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GOS 2017 FMRP Negócios sociais Profa. Dra. Perla Calil Pongeluppe Wadhy Rebehy FEARP/USP [email protected]

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GOS 2017

FMRP

Negócios sociais

Profa. Dra. Perla Calil Pongeluppe Wadhy Rebehy

FEARP/USP

[email protected]

1. Ecossistema das empresas

2. O que são negócios de impacto

3. Origens

Hart e Prahalad

Terceiro Setor

Responsabilidade Social Corporativa (RSC)

4. Diferentes terminologias e correntes

5. Finanças Sociais

6. Convite a outras atividades

AGENDA 02.MAIO.2017

Características principais: 1. Foco na baixa renda: são desenhados de acordo com as necessidades e

características da população de baixa renda;

2. Intencionalidade: possuem missão explícita de causar impacto social e são geridos por empreendedores éticos e responsáveis;

3. Potencial de escala: podem ampliar seu alcance por meio da expansão do próprio negócio; de sua replicação em outras regiões por outros atores; ou pela disseminação de elementos inerentes ao negócio por outros empreendedores, organizações e políticas públicas;

4. Rentabilidade: possuem um modelo robusto que garante a rentabilidade e não depende de doações ou subsídios. Têm uma lógica econômica que permite gerar receita própria;

5. Impacto social relacionado à atividade principal : o produto ou serviço oferecido diretamente gera impacto social, ou seja, não se trata de um projeto ou iniciativa separada do negócio, e sim de sua atividade principal;

6. Distribuição ou não de dividendos: um negócio pode ou não distribuir dividendos a acionistas, não sendo, porém, esse, um critério para definir negócios de impacto social.

2. O QUE SÃO NEGÓCIOS DE IMPACTO?

"Pobreza é a privação das

capacidades básicas de um

indivíduo, e não apenas o fato de

possuir renda inferior a um patamar

preestabelecido.“ SEN, Amartya (2000). Desenvolvimento como liberdade.

2. O QUE SÃO NEGÓCIOS DE IMPACTO?

1) Diminuem custos de transação

2) Reduzem condições de vulnerabilidade

3) Ampliam possibilidades de aumento de renda

4) Promovem oportunidades de desenvolvimento

5) Fortalecem a cidadania e os direitos individuais

5 DIMENSÕES DO IMPACTO SOCIAL

1) Diminuem custos de transação O custo em dinheiro e tempo gastos por um comprador no mercado, pagam mais caro

pelos mesmos produtos: dificuldade de acesso devido à distância dos grandes centros

assimetrias de informação impostas por sua baixa escolaridade ou pela burocracia

custo do risco embutidos nos negócios direcionados a essa população. Mesmo o acesso a serviços públicos gratuitos impõe elevados custos à população de baixa renda .

N.I. oferecer produtos que diminuam ou eliminem barreiras de acesso a bens e serviços essenciais.

2) Reduzem condições de vulnerabil idade fragilidade em situações de risco.

Mais sujeitas à vulnerabilidade em situações de crise (perda de bens, doenças, falecimentos e gravidez não planejada).

N.I. que facilitem a proteção de bens conquistados e a antecipação ou prevenção de riscos futuros.

3) Ampliam possibi l idades de aumento de renda Aumento quantitativo de dinheiro

mas como a ampliação das possibilidades de escolha de um indivíduo de baixa renda,

que contribui também para a redução de sua condição de vulnerabilidade .

N.I. aumento das oportunidades de emprego estável ou na melhoria das condições de trabalho do microempreendedor.

5 DIMENSÕES DO IMPACTO SOCIAL

4) Promovem oportunidades de desenvolvimento

Pessoas pobres são privadas de oportunidades que promovam o

desenvolvimento de suas capacidades,

o que as impede de utilizar seu pleno potencial.

N.I. promover oportunidades para que pessoas de baixa renda

fortaleçam seu capital humano e social .

5) Fortalecem a cidadania e os direitos individuais

Pessoas de baixa renda podem estar privadas de direitos individuais

básicos de vida

liberdade e segurança,

como o acesso à moradia digna e regularizada.

5 DIMENSÕES DO IMPACTO SOCIAL

2. O QUE SÃO NEGÓCIOS DE IMPACTO?

Doutorado. Iraci João, 2014.

Setor 2,5 Segundo Setor Terceiro Setor

2. O QUE SÃO NEGÓCIOS DE IMPACTO?

Áreas comuns

Analfabetismo e analfabetismo funcional

Saúde pública

Habitação

Desigualdade social

Saneamento básico

Desemprego

Violência

Meio ambiente

PRIMEIRA GERAÇÃO

SEGUNDA GERAÇÃO

O princípio do valor compartilhado envolve a geração de valor

econômico de forma a criar também valor para a sociedade.

(Porter, 2011)

2. O QUE SÃO NEGÓCIOS DE IMPACTO?

Exemplos:

A. Vivenda

B. Kiteiras

C. Hand Talk

D. Favela Holding

Onde está a BoP?

Qual problema social pretendem solucionar?

Setor 2,5

Trabalha nas fronteiras do segundo e terceiro setor

Terceiro Setor: porque pode ser iniciado por ONGs, sem fins

lucrativos que financiam seus projetos por meio de venda de

produtos (lucro reinvestido na organização)

Segundo Setor:

empreendimentos pequenos e médios focados para melhorar as condições de

vida das classes menos favorecidas por meio da venda de produtos (lucro

reinvestido ou dividido entre os sócios)

Empresas robustas com foco nos segmentos BoP, com proposta de incluí-los na

cadeia de consumo e produção

Mercado

Operam pela lei da oferta e demanda e

Utilizam mecanismos de mercado para atingir propósitos sociais

de forma independente dos financiados filantrópicos

2. O QUE SÃO NEGÓCIOS DE IMPACTO?

ONG

econômico

Social-ambiental

Negócios inclusivos

Negócios sociais

Empresas tradicionais com RSC

ou práticas de sustentabilidade

Empreendedorismo

Social

Fonte: Comini, Barki, Aguiar, RAUSP, 2012.

3. ORIGENS

3. ORIGENS: A) TERCEIRO SETOR

Atuação da

igreja católica

Dependência

econômica do

Estado

Sindicatos e

associações

ONGs

Entrada do setor

empresarial no

campo social

Negócio com

impacto

social

Sec XVI Final sec XIX Dec 20-30 Dec 60-70 Dec 1990 Anos 2000

Negócio social,

negócio

inclusivo,

negócio na

base da

pirâmide

Terceiro

Setor

(Bresser

Pereira

1998)

.”

Cadernos MARE da

Reforma do Estado

3. ORIGENS: A) TERCEIRO SETOR

Movimentos no Brasil:

1. RSE: impactos provocados pelo negócio

2. ISP (investimento social privado):

“Dinheiro privado com fim social, para projetos sociais, ambientais e

culturais de interesse público” (Pimentel, 2013)

ressignificação da filantropia empresarial clássica. Institutos e Fundações

de grandes empresas para gerir o ISP.

3. ORIGENS: B) RSC

Ponto de partida:

ações filantrópicas e

caritativas ligadas à

igreja (creches e

hospitais)

Filantropia com

profissionalização:

•Ações sociais gerenciadas

com indicadores e

cobrança de resultados;

•Distância do negócio para

se prevenir de um eventual

contágio pela lógica

empresarial (dec 90, GIFE)

Hoje:

ISP – ações sociais

alinhadas ao negócio

Anos 2000

Sustentabilidade: necessária nas cadeias produtivas

Interesse privado se alinha com interesse público

Nestlé: projetos sociais ligados à educação alimentar

Microsoft: trabalhar com inclusão digital

PSA Peugeot-Citroen: financiar projetos de mobilidade urbana

Danone: projetos de melhoria dos produtores rurais

Fundo Vale: R$ 20 milhões entre 2009 e 2012 para fortalecer

cadeias de valor sustentáveis na Amazônia (Projetos: Imaflora,

Idesam, Peabiru)

3. ORIGENS: B) RSC

SUSTENTABILIDADE EM ESCALA - WBCSD

h t t p : / / c h e n n a i 2 0 1 6 . w b c s d . o r g / i m p l e m e n t i n g - s u s t a i n a b i l i t y - a t - s c a l e /

Responsabilidade Social

Reduzido à responsabilidade social corporativa

Ampla gama de atividades

Confusão:

instrumentos de marketing institucional

política de benefícios da empresa

Por mais bem sucedidas que fossem as ações, não conseguem

“isentar o Estado e as empresas das responsabilidades éticas e

históricas perante a sociedade civil”

Desafios

Unir solidariedade ao compromisso de atuar nas causas da produção da

pobreza, da discriminação

3. ORIGENS: B) RSC

Movimento RSC

Trouxe mais próximos o mundo das empresas e filantropia

Intervenção social

Administração de riscos

E não criação de valor

Compreensão da alta corporação

Comunidades locais

Sociedade civil

Meio ambiente

Gerações futuras

3. ORIGENS: B) RSC

Governos populistas

Sindicatos politizados

Pressão sobre opinião pública

Mídia sensacionalista

Saída para voluntarismo autodestruidor

Empreendedorismo social

Armadilha

Contribuir para sociedade => perdas financeiras

Redistribuição da riqueza => é legítima

Dilema

Fácil: compartilhar dinheiro extra

Redistribuição de renda

Importante: compartilhar o mais escasso – oportunidades

Aumentar a torta (produtiva). Como?

Inovação

Desafio: empreendedorismo social corporativo

3. ORIGENS: C) RSC => ESC / NI 2,5

4. CORRENTES TEÓRICAS

MAINSTREAM:

- empresa social

- negócio social

- negócio inclusivo

EMPRESA SOCIAL - SOCIAL ENTERPRISE

Emergence of Social Enterprise in Europe (EMES)

Inclusão de pessoas desfavorecidas

Estado é provedor

Três categorias

WISE (working integrating social enterprise) ou complementar a serviços públicos (semelhante às OS)

Produzir bens e serviços com utilidade social ou movidas por interesse coletivo

Promovem desenvolvimento econômico, incentivando participação dos cidadãos e governo local nas atividades de gestão

Abordagem próxima a economia popular solidária

Propriedade coletiva dos meios de produção

Processo participativo e transparente

cooperativismo

4 PERSPECTIVAS - EUROPÉIA

Engajamento de várias formas de empresas sem fins lucrativos

Organizações sem fins lucrativos e cooperativas => em atividade de serviço público direcionada às questões de emprego e outros grupos marginalizados (Kerlin, 2006)

Alguns países criaram legislação para novas organizações com propósito social (Kerlin, 2006)

Bélgica

Itália

Reino unido

“redução de comportamentos oportunistas isolados, gerando uma estrutura de governança” (Borgaza e Galera, 2009, p.213).

4 PERSPECTIVAS - EUROPÉIA

Travaglini et al (2008)

(i) orientação para negócios – elas estão diretamente envolvidas na

fabricação de produtos e na prestação de serviços para o mercado;

(ii) orientação para causa social – elas têm causas sociais ou

ambientais explícitas, tais como a criação de emprego, treinamento,

etc., e seus lucros são reinvestidos para atingir seus objetivos sociais

(iii) propriedade social (social ownership) – elas são organizações

autônomas, sua governança e estrutura de propriedade são baseadas

na participação direta de grupos de stakeholders (isto é,

empregados, usuários, clientes, grupo de comunidade local e

investidores sociais),

4 PERSPECTIVAS - EUROPÉIA

Negócio social, SOCIAL BUSINESS

Prahalad e Hart (2002)

papel das multinacionais na mitigação de problemas

socioambientais.

“ações de responsabilidade social corporativa RSC seriam limitadas,

e em alguns casos ineficazes, para contribuir com a melhoria das

condições de vida das pessoas marginalizadas.

A principal contribuição das empresas multinacionais seria:

oferecer serviços e produtos inovadores, que atendessem uma demanda

bem diferente daquela que tradicionalmente as grandes corporações

focavam.

Prahalad (2005) “Riqueza na base da pirâmide: como

erradicar a pobreza com lucro”

Potencialidade do mercado consumidor formado pelas classes de

baixa renda

4 PERSPECTIVAS - AMERICANA

Voltado particularmente às estratégias de BoP

Vendas fracionadas

Voltada para consumo

Empresa: foco social ou unidade de negócio de empresa

comercial

Ênfase na eficiência econômica e no potencial de scale-up

Incentivos

Inglaterra, Portugal e França: incentivo fiscal

Nos EUA é forte doação de PF

4 PERSPECTIVAS - AMERICANA

Forma jurídica:

L3C (low-profit, limited liability company, 2008)

empresa híbrida entre sem fins lucrativos e uma empresa por

lucro. Classificada como empresa limitada designada para

atrair investimentos e capital filantrópicos para prover

benefício social.

9 Estados (L3C, 2008)

2 Estados (BC Benefit corporation)

outra forma estatutária adotada nos EUA: Maryland e Vermont

Corporação criada para prover um benefício público geral, que

é definido como um impacto positivo e material na sociedade

e no meio ambiente

4 PERSPECTIVAS - AMERICANA

BC Benefit corporation

Deve incluir um dos seguintes serviços públicos específicos (i) fornecer produtos/serviços benéficos a indivíduos ou comunidades;

(ii) promover oportunidades econômicas para os indivíduos ou comunidades que devem ir além da criação de postos de trabalho no curso normal da criação de um negócio;

(iii) preservar o meio ambiente;

(iv) melhorar a saúde humana;

(v) promover as artes, as ciências, ou avanço do conhecimento ;

(vi) aumentar o fluxo de capital para entidades com fins de utilidade pública; ou

(vii) a realização de qualquer outro benefício especial para a sociedade ou para o meio ambiente

Fonte: Law for Change.

4 PERSPECTIVAS - AMERICANA

NEGÓCIOS INCLUSIVOS, INCLUSIVE BUSINESS

SEKN (Social Enterprise Knowledge Network)

Minorias marginalizadas

“Organizações que geram a mudança social por meio de atividades de mercado. Isso inclui ONGs, organizações sem fins lucrativos ou privadas que exerçam atividades no setor público”

Preocupação: redução da pobreza e inclusão social

Características (Reficco et al, 2010)

Autossustentável

Rentável

Transformação dos padrões de vida da população de baixa renda

“Acesso a bens de consumo que impactam diretamente nas condições de saúde e na construção das capacidades em setores marginalizados”

4 PERSPECTIVAS - DESENVOLVIMENTO

NEGÓCIOS INCLUSIVOS, INCLUSIVE BUSINESS

Além da ampliação do consumo, essas pessoas vivem em

situações de pobreza e desempenham outros papéis (sekn)

Membros de cooperativas e associações que geram renda

Integrantes da cadeia de valor como fornecedores

Empreendedores que criam negócios a partir de microcrédito, que

serve como semente para fluxo econômico local

4 PERSPECTIVAS - DESENVOLVIMENTO

NEGÓCIOS INCLUSIVOS, INCLUSIVE BUSINESS

Atributos (Fischer)

Formas organizadas de propiciar participação de grupos baixa renda

nas relações econômicas, como produtores, fornecedores ou

consumidores;

Buscam inserção formal na economia, ainda que com exigências de

mudanças nos parâmetros;

Dependem de alianças estratégicas e parcerias intersetoriais

(gestores empresariais, lideranças comunitárias e servidores da adm

pública);

Moldura mais ampla que permita o desenvolvimento sustentável

multidimensional que

Erradique os obstáculos cotidianos desses grupos que

Não gozam dos direitos e da “liberdade” para se desenvolverem

4 PERSPECTIVAS - DESENVOLVIMENTO

NEGÓCIOS INCLUSIVOS: INCLUSIVE BUSINESS

Yunus (2007) não defende a distribuição de resultados nos

negócios sociais. Para ele há dois tipos de negócios sociais:

(i) os que buscam benefícios sociais como redução da pobreza,

tratamento de saúde para pobres, justiça social, sustentabilidade

global, buscando satisfação psicológica, emocional e espiritual da

população marginalizada ao invés de maximização do lucro do

proprietário;

(ii) os que são propriedade dos pobres ou marginalizados. Nesse

caso, o benefício social deriva do fato de que os dividendos e o

crescimento financeiro produzidos vão beneficiar os pobres e reduzir

sua pobreza.

4 PERSPECTIVAS - DESENVOLVIMENTO

Doutorado. Iraci João, 2014.

Social business Social enterprise Inclusive business

Doutorado. Iraci João, 2014.

Fonte: Portocarrero e Delgado

(2010), apud Comini (2009)

ECOSSISTEMA DE

NEGÓCIOS SOCIAIS

ECOSSISTEMA DE NEGÓCIOS DE IMPACTO

Inspiradores Aceleradoras e

Incubadoras

Fundos de

investimento de

impacto social

Empresas de

avaliação de

impacto social • Ashoka

• Fundación

Avina

• ICE

• Aspen Institute

• JP Morgan

LGT Venture

Philanthropy

• Artemisia

• NeSsT

• Pipa

• Quintessa

• Yunus

ECOSSISTEMA DE NEGÓCIOS DE IMPACTO

Empresa

certificadora Negócios sociais

5. FINANÇAS SOCIAIS

Recursos financeiros insuficientes:

Governo

organismos internacionais

investimento social privado

e a filantropia

Finanças Sociais

despontam como uma oportunidade para ampliar o capital disponível

para financiar os Negócios de Impacto em saúde, educação,

habitação, entre outras.

5. FINANÇAS SOCIAIS

1.

Ecossistema

das

empresas

R$ 13 bilhões

5. FINANÇAS SOCIAIS E OS NEGÓCIOS DE

IMPACTO

2011

US$ 4,4 bilhões investimentos de impacto

2.200 projetos

Estados Unidos e Canadá, Índia, Rússia, China e países da América Latina e África

Há US$ 100 trilhões disponíveis para investimentos com vistas ao retorno financeiro.

Nem todos investidores têm o perfil de serem sociais, mas se 1% a 2% direcionar para esses negócios, terão mais recursos que a filantropia tem hoje

Setores preferidos

Educação

Saúde

Crédito

Serviços básicos não supridos pelo governo: água potável, habitação

5. FINANÇAS SOCIAIS

SETORES PRIORITÁRIOS

MAPA DO INVESTIMENTO DE IMPACTO

Pessoa que cria e reconhece oportunidades para realizar a

missão social;

Processo contínuo de inovação, adaptação e aprendizagem;

Age com ousadia, sem deixar -se limitar pela escassez de

recursos;

Presta contas com transparência acerca dos resultados

obtidos aos stakeholders.

Alvord et al (2004) e Mair e Marti (2004) é um catalisador para

transformação social

“Não é fácil encontrar pés que sirvam nestes enormes sapatos...”

Novos arquitetos de uma realidade social idealizada

EMPREENDEDOR SOCIAL (DEES, 2001)

NEGÓCIOS DE IMPACTO

NA SAÚDE

KIDOPI

E-HEALT

Reinvenção da Saúde

A exploração da convergência de tecnologias exponenciais e seu potencial na medicina e na saúde é tema de pesquisa de grandes centros de estudo como Harvard, Stanford e Singularity.

Surgem constantemente plataformas inteligentes que permitem prevenção de doenças, monitoramento contínuo da saúde, autodiagnostico e exames com indicação de tratamentos e mudanças e comportamento dos pacientes.

Além disso, a Inteligência artificial aplicada no cruzamento de um grande volume de dados também indica a facilitação nos processos de diagnóstico e a cura de doenças.

O futuro da saúde tem sido destaque frequente em publicações como Fortune, Wired, MIT Tech Review e a transição do modelo de foco na doença para o foco na saúde foi apontada como megatendência por consultorias internacionais como Ernst & Young, em relatório lançado no início de 2016.

PESQUISA “VISÕES DO FUTURO

TELEFÔNICA +15”

“Segurança de dados

Perda do toque humano na medicina

Controle dos hábitos (alimentares, físicos, sociais)

por algumas instituições (médicos, governos, planos

de saúde)

Custo crescente do sistema da saúde beirando o

colapso”

Visões +15 Fundação Telefônica

POSSÍVEIS CONTROVÉRSIAS

30 casos

SINAIS DE EVIDÊNCIAS

QUAIS ORGANIZAÇÕES NA SAÚDE SÃO

NEGÓCIOS DE IMPACTO?

ADMINISTRAÇÃO

DIRETA

(Posto/UPA) Gestão: OS, OSCIP

AUTARQUIA

(HC) PARTICULARES/

PRIVADAS

*associações (São

Lucas)

* Sociedades

Comerciais (S/A,

Ltda)

* Cooperativa

(Hospital Unimed)

ASSOC/ OSS

(HE/MATER) Certif. Minist Justiça

ASSOCIAÇÃO

FILANTRÓPICA

(SANTA CASA) Certif. Cons Nac Ass

ASSOCIAÇÃO OSCIP

(??)

FUNDAÇÃO

(SANTA LYDIA) Certif. Minist Justiça

MODELOS DE NEGÓCIOS

E MATRIZ SWOT

O que são Modelos de Negócios

Canvas

SWOT

COMO SÃO OS “MODELOS DE NEGÓCIOS”

NA SAÚDE?

IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES Negócios existentes

Vetores de ansoff

Vantagem competitiva

Diferenciação

Inovação

SWOT

Estimativas de geração de caixa BCG

Novos negócios tradicionais

Demanda reprimida

Vivências

Design Thinking

SWOT

Novas economias:

Negócios sociais

Problemas sociais - vivências

SWOT

(STRENGTHS, WEAKNESSES, OPPORTUNITIES

AND THREATS)

Pontos Fortes

(Strengths)

-

-

-

Pontos Fracos

(Weaknesses)

-

-

-

Oportunidades

(Opportunities)

-

-

-

Ameaças

(Threats)

-

-

-

SWOT

(STRENGTHS, WEAKNESSES, OPPORTUNITIES

AND THREATS)

VIABILIDADE DAS IDEIAS

Plano de Negócios

Fluxo de caixa descontado

Business Model Generation (Canvas)

Os nove quadrantes propostos pelo suiço Osterwalder equivalem à

singularidade no mundo da estratégia

“UM MODELO DE NEGÓCIOS DESCREVE A

LÓGICA DE

COMO UMA ORGANIZAÇÃO CRIA, ENTREGA E

CAPTURA VALOR.”

1. Cliente Fatia de mercado

Nicho de clientes

2. Oferta de valor Benefício

3. Canais Caminhos que entrega valor ao

cliente

4. Relacionamentos Retenção de clientes

Evitar que correm para concorrentes

GERAÇÃO DE CAIXA Como os clientes pagarão pelo

valor?

venda de produtos, assinatura, aluguel, licença, leilão, por diária, por tempo de permanência, por prato ou por quilo

1. Recursos-chave Ativos fundamentais

Caldeira, vapor, patentes, recursos humanos, plataforma web

2. Atividades-chave Produção de Bens, Resolução de

Problemas, Gestão de Plataformas, Vendas Consultivas, Desenvolvimento de Produtos

3. Parcerias-chave Empresas que ajudam a entregar

valor

ESTRUTURA DE CUSTO Custos da operacionalização

Incluindo custos de canais

5 PADRÕES

Alexander Osterwalder descreve em seu livro cinco padrões

diferentes. São eles:

1) EMPRESAS DESAGREGADAS (unbundling)

2) CAUDA LONGA (long tail)

3) MULTI-FACES (multi-sided platforms)

4) GRATUITO (free)

5) ABERTO (open)

1) EMPRESAS DESAGREGADAS

(UNBUNDLING)

Uma empresa pode possuir três focos:

relacionamento com clientes,

inovação de produtos

e infraestrutura

Padrão de grandes empresas (Não para startup!)

2) CAUDA LONGA (LONG TAIL)

Internet, com acesso pulverizado

grande quantidade de produtos de nicho

Vendem individualmente pouco,

mas no total, geram alta receita

evitar custos de estoque

modelo financeiramente impossível

vendem produtos digitais.

3) O MODELO MULTI-FACES

Cliente

Usuário não pagante (jornal compacto do metrô)

Anuciante

Quem gera receita, pagante

4) MODELO GRATUITO

Oferece um produto ou serviço gratuito continuamente como

forma de atrair usuários

O modelo busca converter parte destes usuários em pagantes em

troca de benefícios maiores (premium) do que os ofertados

gratuitamente.

Conhecido como Freemium

resultante da junção das palavras Free + Premium

5) MODELO ABERTO

Oferta de valor vem em parte de parceiros / clientes externos

à organização

Indústria saúde

Laboratório e P&D interno OU

Plataforma de desafios

OUTROS

Vendas por assinatura

Assinatura de produtos

Vendas fracionadas

Isca e anzol (BAIT & HOOK)

Compra coletiva

Feira livre (marketplace)

Legislação LEI DA APRENDIZAGEM (Lei N. 10.097/2000)

inclusão de jovens de baixa renda no mercado de trabalho. Exige que todas as empresas médias e grandes devem contratar adolescentes e jovens adultos entre 14 e 24 anos para compor de 5 a 15% do seu quadro de funcionários.

LEI DE COTAS (Lei N. 8213/91) inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Uma empresa

com 100 ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% a 5% de seus cargos com empregados reabilitados ou com deficiência.

Oportunidades de negócios nessa área são: formação profissional para deficientes; serviços de preparação (arquitetônica, física, psicológica e social) para que o mercado possa receber essa mão de obra; difusão de dados qualitativos sobre as ocupações indicadas para cada tipo de deficiência

Política Nacional de Residuos Sólidos (Lei N 12.305/2010) atua na prevenção e na redução da geração de resíduos e propõe a prática de

um comportamento sustentável e um conjunto de ferramentas para fornecer o aumento da reciclagem e reutilização de resíduos sólidos. A lei também estabelece a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, cidadãos e gestores de serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos.

NECESSIDADES DE ATUAÇÃO (NESST)

Legislação

PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS – PAA (2003)

O PAA significa novas oportunidades para a agricultura familiar de pequenos produtores (agora considerados categoria social) ter acesso ao mercado, sem ter que se submeter à lógica tradicional do mercado de commodities:

que se concentra em escala e nível tecnológico, e portanto, não incluídos neste produtor perfil.

A garantia oferecida pela comercialização do PAA garante a autonomia dos agricultores em relação a intermediários (um grande problema social no Brasil).

Estudiosos PAA também mostraram que o programa resultou na melhoria da qualidade, quantidade e diversificação da dieta das famílias de agricultores, uma vez que promove a diversificação da produção.

Este programa oferece grande potencial de ser ampliado, por exemplo, apoiando-se os produtores beneficiários, que podem ser considerados gestores de negócios sociais, a fim de melhorar ainda mais a sua produção e a qualidade do seu produto.

NECESSIDADES DE ATUAÇÃO (NESST)

Empreendedorismo, 3 mainstreams

Resultados do empreendedorismo

Schumpeter (1934): empreendedorismo como processo chave de desenvolvimento da economia

Causas do empreendedorismo

Collins & Moore (1964), McClelland (1961): perspectiva psicológica e sociológica

Gestão empreendedora

Burgelman (1983,1984): processo de gerenciamento, inclusão da inovação

Quinn & Cameron (1983): start-ups and venture capital

Cooper & Bruno (1975); Dollinger (1984): preditores de empreendedores de sucesso

Organização empreendedora

Foca na oportunidade e não nos recursos.

EMPREENDEDORISMO COMERCIAL

“Empresas com foco social lucram enquanto beneficiam os

menos favorecidos. Um modelo híbrido que ganha força no

Brasil, disseminando valores e práticas na construção de uma

nova economia” Revista Ideia Sustentável, dez/2012.

“Como investidores, precisamos que os empreendedores

sociais sejam uma combinação de:

excelentes homens/mulheres de negócios e grandes líderes

Eles devem ser capazes de devolver o dinheiro investido

e garantir impacto social.

Investidores de impacto são mais rigorosos que os

tradicionais” Antony Bugg-Levine- Fundação Rockefeller

OUTROS CONCEITOS

Negócio de impacto

Crescimento e lucro

Beneficiar número crescente de pessoas

Tornar-se replicável

Validar o impacto social

A comunidade pagaria um pouco para ter acesso?

Ou o governo pagaria para prover aquele serviço?

DEFINIÇÕES

Atividades inovadoras com objetivo social no setor com fins

lucrativos, como empreendimentos comerciais com propósito

social (Dees & Anderson, 2003; Emerson & Twersky, 1996)

Empreendedorismo social corporativo (Austin, Leonard,

Reficco & Wei-Skillern, 2004)

No setor sem finalidade lucrativa, ou entre outros setores,

como uma estrutura híbrida com mix com-lucro e abordagem

não-lucro. (Dees, 1998)

Refere-se ao fenômeno de aplicar expertise de negócios e

habilidades de mercado em setor “sem fins lucrativos”, assim

organizações sem fins lucrativos desenvolvem abordagens

inovadoras para obter renda (Reis, 1999)

CONCEITOS

Negócios Sociais (ou de impacto) são motivados por uma necessidade de solução para um problema social ou pelo desejo de se criar um novo paradigma econômico.

Negócios Sociais ocupam o caminho do meio entre as organizações sem fins lucrativos (que priorizam o benefício social) e as empresas privadas tradicionais que priorizam o lucro financeiro.

Negócios Sociais equilibram interesses públicos e privados.

Negócios Sociais resolvem de maneira sustentável um problema social crítico.

Negócios Sociais tem, portanto, compromisso com o impacto social, envolvem a cadeia de valor focados nos princípios do comércio justo e podem, ou não, ter escala.

NESsT

CONCEITOS

OCDE, 1999

Empresas sociais:

“Organizações que buscam objetivos sociais e econômicos com um

espírito empreendedor e têm propósito primário que não a maximização

do lucro”

Reino Unido, 2001

“Empresas sociais são aquelas que possuem objetivos

essencialmente sociais, cujos excedentes são reinvestidos no próprio

negócio ou na comunidade, em vez de serem conduzidas pela

necessidade de maximizar o lucro para os acionistas e proprietários”

CONCEITOS

Triple win

empresa: continua auferir resultados financeiros

consumidores: acesso a novos produtos e serviços de qualidade

Sociedade: processo de inclusão

CONCEITOS

Necessidade de gerar valor compartilhado (Porter e Kramer)

Progresso econômico e social

1. reconceber produtos e mercados

2. redefinir produtividade na cadeia de valor

3. fomentar o desenvolvimento de cluster local

Década 80

Transição para economia de mercado

Apoiar atividades empreendedoras

Recuo do governo da vida social e econômica

Serviços sociais como, educação e saúde

Têm sido deixados para a sociedade civil

Problemas da China

Práticas trabalhistas abusivas

Poluição meio ambiente

Número crescente de pessoas usuárias de drogas

ONGs

Proliferaram na década de 90

Regulamentações restritivas, baixa confiança dos cidadãos e governo

CHINA (ZHAO, 2012)

Ideia da social enterprise Alternativa para as falhas das ONGs

Conceito Ênfase em aplicar estratégias de negócios para alcançar objetivos

filantrópicos

2004 Primeiro artigo traduzido “The social enterprise”

1994: Harvard lançou iniciativa da social enterprise

2005: Social Enterprise Journal

2006: Zhao

Termos atuais Social enterprise

Social startup

Startup for public goods social: social sector, social economy

public goods: filantropia, caridade

Enterprise: innovation, risk taking, venture

CHINA (ZHAO, 2012)

B A R K I , E . I Z Z O , D . T O R R E S , H . G , e A G U I A R , L . ( O R G . ) N e g ó c i o s c o m i m p a c t o s o c i a l n o B r a s i l . S ã o P a u l o : P e i r ó p o l i s ,

2 0 1 3 .

A K A T U . C o m p ê n d i o p a r a a s u s t e n t a b i l i d a d e . F e r r a m e n t a s d e g e s t ã o d e r e s p o n s a b i l i d a d e s o c i o a m b i e n t a l . A n t a k a r a n a

C u l t u r a A r t e C i ê n c i a L t d a , 2 0 0 7 .

A S H L E Y , P . A . É t i c a e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i a l N o s N e g ó c i o s . 2 . e d . S ã o P a u l o : S a r a i v a , 2 0 0 5 .

A u s t i n , J . ; R e f i c c o , E . ; e t a l . C r e a t i n g s o c i a l a n d e c o n o m i c v a l u e . 2 0 0 6 . I n : S E K N – S o c i a l E n t e r p r i s e K n o w l e d g e

N e t w o r k . E f f e c t i v e m a n a g e m e n t o f s o c i a l e n t e r p r i s e s : l e s s o n s f r o m b u s i n e s s a n d c i v i l s o c i e t y o r g a n i z a t i o n s i n

I b e r o A m e r i c a . C a m b r i d g e , M A : H a r v a r d U n i v e r s i t y .

A u s t i n . 2 0 0 2 . T h e C o l l a b o r a t i o n C h a l l e n g e : H o w N o n p r o f i t s a n d B u s i n e s s e s s u c c e e d T h r o u g h S t r a t e g i c A l l i a n c e s . S a n

F r a n c i s c o , C A : J o s s e y – B a s s

B r u g m a n n , J . , & P r a h a l a d , C . K . 2 0 0 7 . C o - C r e a t i n g B u s i n e s s ’ s : N e w S o c i a l C o m p a c t . H a r v a r d B u s i n e s s R e v i e w . F e b 2 0 0 7 :

8 0 - 9 0 .

C o m i n i , G . 2 0 1 1 . N e g ó c i o s S o c i a i s e I n c l u s i v o s : u m p a n o r a m a d a d i v e r s i d a d e c o n c e i t u a l . I n : A s h o k a , M a p a d e S o l u ç õ e s

I n n o v a d o r e s . S ã o P a u l o .

C o m i n i , G . , B a r k i , E . & A g u i a r , L . A . 2 0 1 1 . T h r e e - P r o n g e d A p p r o a c h t o S o c i a l B u s i n e s s : A B r a z i l i a n M u l t i - C a s e

A n a l y s i s . C . K . P r a h a l a d ’ s L e g a c y : B u s i n e s s f o r P o v e r t y A l l e v i a t i o n C o n f e r e n c e h o s t e d b y t h e U n i v e r s i t y o f S a n D i e g o ’ s

C e n t e r f o r P e a c e a n d C o m m e r c e ( C P C ) a n d t h e A h l e r s C e n t e r f o r I n t e r n a t i o n a l B u s i n e s s . S a n D i e g o .

C o m i n i , G . , T e o d ó s i o , A . , F u r t a d o , A . , & B a r r o s , P . 2 0 1 1 . A s P r o m e s s a s d o s N e g ó c i o s I n c l u s i v o s p a r a a P o b r e z a :

c a m i n h o s e d e s c a m i n h o s d a t e o r i z a ç ã o e p r á x i s n o c o n t e x t o b r a s i l e i r o . W o r k i n g P a p e r , U n i v e r s i t y o f S ã o P a u l o .

C O M I N I , G . ; F I S C H E R , R . E d i ç ã o E s p e c i a l d a R a u s p . V o l u m e : 4 7 - N ú m e r o : 3 - D a t a : j u l h o / a g o s t o / s e t e m b r o 2 0 1 2 .

h t t p : / / w w w . r a u s p . u s p . b r ( d o w n l o a d g r a t u i t o )

D a w a r , N . , & C h a t t o p a d h y a y , A . 2 0 0 2 . R e t h i n k i n g M a r k e t i n g P r o g r a m s f o r E m e r g i n g M a r k e t s . L o n g R a n g e P l a n n i n g , 3 5

( 5 ) : 4 5 7 - 4 7 4 .

D e e s , J . 1 9 9 8 . T h e M e a n i n g o f S o c i a l E n t r e p r e n e u r s h i p . B o s t o n , M A : H a r v a r d B u s i n e s s S c h o o l .

F i s c h e r , R . I n t e r s e c t o r a l a l l i a n c e s a n d t h e r e d u c t i o n o f s o c i a l e x c l u s i o n . 2 0 0 6 . I n : S A N B O R N , C y n t h i a ; P O R T O C A R R E R O ,

F e l i p e ( e d s . ) ; e t a l . P h i l a n t h r o p y a n d s o c i a l c h a n g e i n L a t i n A m e r i c a

P o r t e r , M . K r a m e r , M . 2 0 1 1 . C r e a t i n g S h a r e d V a l u e . H a r v a r d B u s i n e s s R e v i e w . J a n - F e b 2 0 1 1 .

P o r t o c a r r e r o a n d D e l g a d o . 2 0 1 0 . N e g o c i o s I n c l u s i v o s y g e n e r a c i ó n d e v a l o r s o c i a l i n : I n : M Á R Q U E Z , P . ; R E F I C C O , E . ;

B E R G E R , G . N e g o c i o s i n c l u s i v o s - I n i c i a t i v a s d e m e r c a d o c o n l o s p o b r e s d e I b e r o a m é r i c a . B o g o t á , C o l ô m b i a : A m a r a l

E d i t o r e s / B I D .

S E K N – S o c i a l E n t e r p r i s e K n o w l e d g e N e t w o r k . N e g o c i o s i n c l u s i v o s - I n i c i a t i v a s d e m e r c a d o c o n l o s p o b r e s d e

I b e r o a m é r i c a . B o g o t á , C o l ô m b i a : A m a r a l E d i t o r e s . ( w w w . s e k n . o r g ) – d o w n l o a d g r a t u i t o

S e n , A . 2 0 0 0 . D e s e n v o l v i m e n t o c o m o l i b e r d a d e . S ã o P a u l o : C o m p a n h i a d a s L e t r a s .

T r a v a g l i n i , C . , B a n d i n i , F . , & M a n c i n o n e , K . 2 0 0 8 . S o c i a l E n t e r p r i s e A c r o s s E u r o p e : a c o m p a r a t i v e s t u d y o n l e g a l

f r a m e w o r k s a n d g o v e r n a n c e s t r u c t u r e s . R e p o r t , 2 0 0 8 .

Y u n u s , M . 2 0 0 7 . C r e a t i n g a W o r l d w i t h o u t p o v e r t y : S o c i a l B u s i n e s s a n d t h e f u t u r e o f c a p i t a l i s m . N e w Y o r k : P u b l i c

A f f a i r s

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONVITE A OUTRAS

ATIVIDADES

Nossas crenças

♯1: Acreditamos que a BoP vive os problemas sociais;

♯2: Acreditamos que a BoP (classes CDE) precisa ter acesso às

oportunidades para serem inovadores de negócios de impacto;

♯3: A estrutura de governança dos negócios sociais pode ser

híbrida para ter complementaridade de conhecimentos;

♯4: Os três setores precisam dialogar e articular

♯5: O impacto dessa governança precisa ser mensurado e

avaliado;

♯6: Os gêneros se equilibram;

♯7: Somos agentes de ação e transformação social !

QUESTIONAMOS:

ESTADO OU NEGÓCIOS DE IMPACTO?

QUESTIONAMOS:

ESTADO OU NEGÓCIOS DE IMPACTO?

Maneiras para resolver problemas sociais

1) Fortalecendo e apoiando poder público: se é função do

Estado realizar determinados serviços (educação, moradia,

saúde, inclusão financeira, lazer, ...) então nada melhor do

que apoiá-lo para fazer sua obrigação, frente à poucos

recursos (financeiros, pessoais, estrutura....)

2) Apoiando negócios sociais que resolverão: Se o Estado não se

mostrou interessado no apoio para resolver, então fortalecer

os negócios sociais será a saída.

LAB123 (....Núcleo de Pesquisa – Laboratório...)

URBAN LAB

Gov123

Articulação nas Políticas Públicas

Cidade Call to Action (ICES BID)

Territorialização

Incubadora 123

Negócios de Impacto e economia circular

Sensibilização: Optativas e Difusão

(Empreend Simone + Empreend Social Perla)

LAB 2.5 USP (matriz)

Pré-incubação Bota Pra Fazer Endeavor

(Perla e Marta - 50 vagas)

Incubação local (???)

(5 vagas + Labs)

PENSAR EM NOME PARA NOSSA

INCUBADORA/ACELERADORA

BoP

LAB 2.5

Etec

LAB 2.5

Fatec

LAB 2.5

Escolas

municip.

LAB 2.5

Univers.

NSI 1 NSI 4 NSI 2 NSI 3