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Obesidade e Cirurgia Bariátrica Prof. Dra. Carla B. Nonino Borges Divisão de Nutrologia do Departamento de Clínica Médica – FMRP - USP

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Obesidade e Cirurgia Bariátrica Obesidade e Cirurgia Bariátrica

Prof. Dra. Carla B. Nonino BorgesDivisão de Nutrologia do Departamento de Clínica

Médica – FMRP - USP

Prof. Dra. Carla B. Nonino BorgesDivisão de Nutrologia do Departamento de Clínica

Médica – FMRP - USP

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Fisiopatogenia da obesidadeFisiopatogenia da obesidade

• Herança genética,

• Gasto energético,

• Regulação da ingestão alimentar.

• Herança genética,

• Gasto energético,

• Regulação da ingestão alimentar.G

en

étic

aG

en

étic

a

Meio ambienteMeio ambiente

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Fatores externos

Controle da ingestãoControle da ingestão

Estímulos sensoriais

Visuais

Olfativos

Auditivos

Hábitos culturais Hábitos culturais

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Controle da ingestãoControle da ingestão

• Tamanho das porções:• Tamanho das porções:

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Controle da ingestãoControle da ingestão

• Tamanho das porções:• Tamanho das porções:

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Controle da ingestãoControle da ingestão

• Tamanho das porções:• Tamanho das porções:

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Mídia e alimentaçãoMídia e alimentação

• Publicidade: Criança americana típica:

10 000 anúncios de comida ou bebida.ano-1

(televisão). Sugestionamentos que levam ao aumento da

ingestão alimentar:

• Publicidade: Criança americana típica:

10 000 anúncios de comida ou bebida.ano-1

(televisão). Sugestionamentos que levam ao aumento da

ingestão alimentar:

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Mídia e alimentaçãoMídia e alimentação

• Cromatografia: Vermelho e amarelo (cores quentes) estimulam o

apetite:

• Cromatografia: Vermelho e amarelo (cores quentes) estimulam o

apetite:

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Fatores associadosFatores associados

• Diminuição da atividade física informal:• Diminuição da atividade física informal:

Kcal Kcal

Mandar e-mail 2 Caminhar até a sala do colega (1´) 4

Subir de elevador (2´) 3 Subir de escada (2´) 19

Encomendar refeição (1´) 1 Preparar refeição (30´) 70

Preparar lava louça (10´) 23 Lavar louça (30 min) 80

Assistir TV (30´) 35 Fazer sexo (30 min) 150

Ir até o lava carros (30´) 35 Lavar o carro (30 min) 104

Jogar video game (30´) 53 Jogar futebol (30 min) 330

Tomar sol na praia (30´) 36 Correr na areia (30´) 372

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ResultadoResultado

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Tratamentos disponíveisTratamentos disponíveis

• Tratamento clínico, Reeducação alimentar, Mudanças de comportamento, Psicoterapia.

• Tratamento clínico + medicamentoso,

• Tratamento cirúrgico.

• Tratamento clínico, Reeducação alimentar, Mudanças de comportamento, Psicoterapia.

• Tratamento clínico + medicamentoso,

• Tratamento cirúrgico.

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Tratamentos disponíveisTratamentos disponíveis

• Tratamento hospitalar – HCFMRP-USP Indicações

Obesidade grau III + complicaçõesInsucesso no tratamento ambulatorial

Principais complicaçõesHipertensão arterial Síndrome apnéia obstrutiva do sonoDiabete melito Insuficiência respiratóriaOsteoartrosesDislipidemias Hérnias abdominais

• Tratamento hospitalar – HCFMRP-USP Indicações

Obesidade grau III + complicaçõesInsucesso no tratamento ambulatorial

Principais complicaçõesHipertensão arterial Síndrome apnéia obstrutiva do sonoDiabete melito Insuficiência respiratóriaOsteoartrosesDislipidemias Hérnias abdominais

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Tratamento hospitalar – HCFMRPTratamento hospitalar – HCFMRP

• Esquema de internações: Internação de 8 semanas, Duplas de obesos, Dietoterapia restritiva progressiva, Monitorização clinica-nutricional, Reeducação alimentar, Terapia ocupacional, Avaliação e acompanhamento psiquiátrico, Mudança global na vida dos pacientes.

• Esquema de internações: Internação de 8 semanas, Duplas de obesos, Dietoterapia restritiva progressiva, Monitorização clinica-nutricional, Reeducação alimentar, Terapia ocupacional, Avaliação e acompanhamento psiquiátrico, Mudança global na vida dos pacientes.

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Tratamento hospitalar – HCFMRPTratamento hospitalar – HCFMRP

• Condutas iniciais: Avaliação do hábito alimentar:

Recordatório alimentar habitual;Freqüência alimentar;Intolerância, alergias, preferências e aversões alimentares

Habito Intestinal Avaliação antropométrica e composição corporal

Peso,Altura,Circunferências, Bioimpedância.

• Condutas iniciais: Avaliação do hábito alimentar:

Recordatório alimentar habitual;Freqüência alimentar;Intolerância, alergias, preferências e aversões alimentares

Habito Intestinal Avaliação antropométrica e composição corporal

Peso,Altura,Circunferências, Bioimpedância.

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Tratamento hospitalar – HCFMRPTratamento hospitalar – HCFMRP

• Evolução da dieta hospitalar: Dieta 1800 kcal, fracionada 6 refeições/dia, Diminuição progressiva até ± 600 kcal/dia, Última semana dieta livre.

• Evolução da dieta hospitalar: Dieta 1800 kcal, fracionada 6 refeições/dia, Diminuição progressiva até ± 600 kcal/dia, Última semana dieta livre.

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Tratamento hospitalar – HCFMRPTratamento hospitalar – HCFMRP

• Reeducação Alimentar: Alimentação balanceada, Grupos alimentares, e nutrientes, fracionamento

e horário das refeições), Balanço energético, Conteúdo calórico dos alimentos (rótulos) Equivalência de calorias, Substituição de alimentos.

• Reeducação Alimentar: Alimentação balanceada, Grupos alimentares, e nutrientes, fracionamento

e horário das refeições), Balanço energético, Conteúdo calórico dos alimentos (rótulos) Equivalência de calorias, Substituição de alimentos.

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Tratamento hospitalar – HCFMRPTratamento hospitalar – HCFMRP

• Mudanças no comportamento alimentar: Local adequado para a realização das refeições, Observar o estado emocional ao realizar as refeições, Duração do tempo de cada refeição, Inversão da ordem de ingestão dos alimentos, Evitar atividades paralelas durante as refeições, Romper rotinas habituais ou automáticas de

alimentação, Condutas específicas nas compras alimentares, Conduta alimentar em festas e eventos sociais.

• Mudanças no comportamento alimentar: Local adequado para a realização das refeições, Observar o estado emocional ao realizar as refeições, Duração do tempo de cada refeição, Inversão da ordem de ingestão dos alimentos, Evitar atividades paralelas durante as refeições, Romper rotinas habituais ou automáticas de

alimentação, Condutas específicas nas compras alimentares, Conduta alimentar em festas e eventos sociais.

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Tratamento hospitalar – HCFMRPTratamento hospitalar – HCFMRP

• Resultados: 31 Pacientes 22 mulheres e 09 homens 1993 - 2002

• Resultados: 31 Pacientes 22 mulheres e 09 homens 1993 - 2002

INICIAL FINAL0

20

40

60

80

IMC

(K

g/m

2)

*

INICIAL FINAL

120

170

220

(kg

)

*

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Tratamento hospitalar – HCFMRPTratamento hospitalar – HCFMRP

• Tratamento hospitalar: Procura estabelecer novos hábitos alimentares, Proporciona significativa perda ponderal, A redução ponderal proporciona o controle e

estabilização de comorbidades associadas, Os resultados positivos deste programa se deve

ao trabalho em conjunto da equipe multidisciplinar.

• Tratamento hospitalar: Procura estabelecer novos hábitos alimentares, Proporciona significativa perda ponderal, A redução ponderal proporciona o controle e

estabilização de comorbidades associadas, Os resultados positivos deste programa se deve

ao trabalho em conjunto da equipe multidisciplinar.

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

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• Desequilíbrio alimentar• Desequilíbrio alimentar• Equilíbrio alimentar• Equilíbrio alimentar

ObesidadeObesidade

Tratamento: Cirurgia bariátrica

Resultado: Obesidade

Consumo Gasto

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• A evolução do tratamento cirúrgico da obesidade vem ocorrendo desde a década de 50,

• Técnicas operatórias foram propostas e testadas, utilizando-se diferentes princípios fisiológicos, sendo alteradas em resposta às complicações e dificuldades surgidas no seguimento longitudinal desses pacientes.

• A evolução do tratamento cirúrgico da obesidade vem ocorrendo desde a década de 50,

• Técnicas operatórias foram propostas e testadas, utilizando-se diferentes princípios fisiológicos, sendo alteradas em resposta às complicações e dificuldades surgidas no seguimento longitudinal desses pacientes.

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• As técnicas podem ser divididas em: Restritivas, Malabsortivas ou disabsortivas, Mistas.

• As técnicas podem ser divididas em: Restritivas, Malabsortivas ou disabsortivas, Mistas.

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Tipos de cirurgiaTipos de cirurgia

• Trato gastrointestetinal:• Trato gastrointestetinal:

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Técnicas cirúrgicasTécnicas cirúrgicas

• Restritivas:• Restritivas: Características

Balão Intragástrico

-Procedimento temporário,-Realizado via endoscópica,-Utilizado como preparo para uma intervenção cirúrgica.

Banda Gástrica Ajustável

-Realizado via endoscópica,-Sensação precoce de saciedade,-Induz a perda de 25 a 30% do peso inicial.

Gastroplastia vertical a Mason

-Sensação precoce de saciedade,-Induz a perda de 25 a 30% do peso inicial.

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Tipos de cirurgiaTipos de cirurgia

• Balão intragástrico:• Balão intragástrico:

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Tipos de cirurgiaTipos de cirurgia

• Banda gástrica ajustável:• Banda gástrica ajustável:

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Técnicas cirúrgicasTécnicas cirúrgicas

• Malabsortivas ou disabsortivas:• Malabsortivas ou disabsortivas:

Características

DerivaçãoJejuno-ileal

- Exclusão de quase todo intestino delgado,- Resulta em graves alterações metabólicas e nutricionais.

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Tipos de cirurgiaTipos de cirurgia

• Derivação jejuno-ileal• Derivação jejuno-ileal

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Técnicas cirúrgicasTécnicas cirúrgicas

• Mista:• Mista:

Características

Bílio-pancreática (técnica de Scopinaro)

- Técnica predominantemente disabsortiva,- Pequena redução do reservatório gástrico para cerca de 200 a 500 mL,- Exclusão de cerca de 250 cm do intestino delgado (equivalente a aproximadamente 60% deste),- Redução de cerca de 50% do peso inicial.- Associada a graves problemas nutricionais a médio e longo prazo.

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Tipos de cirurgiaTipos de cirurgia

• Bílio-pancreática (técnica de Scopinaro)• Bílio-pancreática (técnica de Scopinaro)

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Técnicas cirúrgicasTécnicas cirúrgicas

• Mista:• Mista:

Características

Gastroplastiavertical em Y-de-Roux

(técnica de Fobi-Capella)

-Técnica predominantemente restritiva,- Grande redução do reservatório gástrico para cerca de 20 a 30 mL,- Exclusão de cerca de 100 cm do intestino delgado,- Redução de cerca de 40% do peso inicial.

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Tipos de cirurgiaTipos de cirurgia

• Gastroplastia vertical em Y-de-Roux (técnica de Fobi-Capella)

• Gastroplastia vertical em Y-de-Roux (técnica de Fobi-Capella)

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Número de cirurgias realizadas USA: • Número de cirurgias realizadas USA:

Steinbrook, NEJM 350(11): 1075-9; 2004

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Número de cirurgias realizadas Brasil: 2007 - Portarias 1569 e 1570 –MS - ampliam o

atendimento a portadores de obesidade mórbida. Meta do governo:

6 mil cirurgias por ano, Aumentar o repasse anual para a realização do

procedimento Até 2007:

53 unidades credenciadas. 2002 - 2007, foram realizadas 9.945 cirurgias pelo

SUS, com investimento de R$ 31,5 milhões.

• Número de cirurgias realizadas Brasil: 2007 - Portarias 1569 e 1570 –MS - ampliam o

atendimento a portadores de obesidade mórbida. Meta do governo:

6 mil cirurgias por ano, Aumentar o repasse anual para a realização do

procedimento Até 2007:

53 unidades credenciadas. 2002 - 2007, foram realizadas 9.945 cirurgias pelo

SUS, com investimento de R$ 31,5 milhões.

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Legislação: Portaria nº 390 de 06 de julho de 2005, Resolução CFM nº 1766/05, 11 de maio de 2006, Portarias Ministério da Saúde nº 1569 e 1570, de

02 de julho de 2007, Potaria nº 492 de 31 de agosto de 2007.

• Legislação: Portaria nº 390 de 06 de julho de 2005, Resolução CFM nº 1766/05, 11 de maio de 2006, Portarias Ministério da Saúde nº 1569 e 1570, de

02 de julho de 2007, Potaria nº 492 de 31 de agosto de 2007.

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Indicações: Portadores de obesidade grau III

IMC igual ou maior do que 40 Kg/m2, Sem comorbidades associadas,Que não responderam ao tratamento conservador

(dieta, psicoterapia, atividade física, etc.).

• Indicações: Portadores de obesidade grau III

IMC igual ou maior do que 40 Kg/m2, Sem comorbidades associadas,Que não responderam ao tratamento conservador

(dieta, psicoterapia, atividade física, etc.).

Portaria nº 492, 2007

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Indicações: Portadores de obesidade grau III

IMC igual ou maior do que 40 Kg/m2 com co-morbidades que ameaçam a vida.

Portadores de obesidade grau II IMC entre 35 e 39,9 Kg/m2 portadores de doenças

crônicas desencadeadas ou agravadas pela obesidade.

• Indicações: Portadores de obesidade grau III

IMC igual ou maior do que 40 Kg/m2 com co-morbidades que ameaçam a vida.

Portadores de obesidade grau II IMC entre 35 e 39,9 Kg/m2 portadores de doenças

crônicas desencadeadas ou agravadas pela obesidade.

Portaria nº 492, 2007

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Indicações: Faixa etária de 18 a 65 anos, O tratamento cirúrgico não deve ser realizado

antes das epífises de crescimento estarem consolidadas nos jovens;

Excluir os casos de obesidade decorrente de doença endócrina, Por exemplo: Síndrome de Cushing devido a

hiperplasia supra-renal.

• Indicações: Faixa etária de 18 a 65 anos, O tratamento cirúrgico não deve ser realizado

antes das epífises de crescimento estarem consolidadas nos jovens;

Excluir os casos de obesidade decorrente de doença endócrina, Por exemplo: Síndrome de Cushing devido a

hiperplasia supra-renal.

Portaria nº 492, 2007

Page 40: Obesidade e Cirurgia Bariátrica Prof. Dra. Carla B. Nonino Borges Divisão de Nutrologia do Departamento de Clínica Médica – FMRP - USP

Preparo do paciente:Preparo do paciente:

• Fase inicial: Levantamento de dados como:

Tempo de obesidade,Tratamentos clínicos realizados previamente e

resultados obtidos, Preferência e hábitos alimentares, Prática de atividades físicas ou sedentarismo, Etilismo, tabagismo ou outras dependências

químicas, Existência de co-morbidades orgânicas e

psicológicas.

• Fase inicial: Levantamento de dados como:

Tempo de obesidade,Tratamentos clínicos realizados previamente e

resultados obtidos, Preferência e hábitos alimentares, Prática de atividades físicas ou sedentarismo, Etilismo, tabagismo ou outras dependências

químicas, Existência de co-morbidades orgânicas e

psicológicas.

Portaria nº 492, 2007

Page 41: Obesidade e Cirurgia Bariátrica Prof. Dra. Carla B. Nonino Borges Divisão de Nutrologia do Departamento de Clínica Médica – FMRP - USP

Preparo do paciente:Preparo do paciente:

• Fase inicial: Exame físico para quantificar o grau de obesidade e

suas conseqüências orgânicas, Explicação sobre o tratamento cirúrgico e suas bases

lógicas, potenciais complicações operatórias e pós-operatórias e as medidas que devem ser adotadas para evitá-las. É importante que o paciente tenha consciência e

aceitação das medidas dietéticas pós-operatórias que serão necessárias para o êxito do tratamento.

Parentes, responsáveis ou amigos devem estar presentes e ser estimulados a participar desse diálogo.

• Fase inicial: Exame físico para quantificar o grau de obesidade e

suas conseqüências orgânicas, Explicação sobre o tratamento cirúrgico e suas bases

lógicas, potenciais complicações operatórias e pós-operatórias e as medidas que devem ser adotadas para evitá-las. É importante que o paciente tenha consciência e

aceitação das medidas dietéticas pós-operatórias que serão necessárias para o êxito do tratamento.

Parentes, responsáveis ou amigos devem estar presentes e ser estimulados a participar desse diálogo.

Portaria nº 492, 2007

Page 42: Obesidade e Cirurgia Bariátrica Prof. Dra. Carla B. Nonino Borges Divisão de Nutrologia do Departamento de Clínica Médica – FMRP - USP

Preparo do pacientePreparo do paciente

• Fase inicial: Avaliação por clínico ou endocrinologista:

Avaliação especializada deverá ser realizada quanto à situação do doente complicado do ponto de vista endocrinológico, a fim de ter o tratamento e o acompanhamento adequados.

Avaliação e preparo psicológico: Nessa fase, transtornos do humor, do

comportamento alimentar e outros relevantes para o tratamento cirúrgico da obesidade devem ser abordados, orientados e tratados, se presentes.

• Fase inicial: Avaliação por clínico ou endocrinologista:

Avaliação especializada deverá ser realizada quanto à situação do doente complicado do ponto de vista endocrinológico, a fim de ter o tratamento e o acompanhamento adequados.

Avaliação e preparo psicológico: Nessa fase, transtornos do humor, do

comportamento alimentar e outros relevantes para o tratamento cirúrgico da obesidade devem ser abordados, orientados e tratados, se presentes.

Portaria nº 492, 2007

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Preparo do pacientePreparo do paciente

• Fase Secundária Avaliação cardiológica, Avaliação respiratória, Avaliação endoscópica, Avaliação ultra-sonográfica abdominal, Avaliação odontológica, Avaliação de risco cirúrgico,

• Fase Secundária Avaliação cardiológica, Avaliação respiratória, Avaliação endoscópica, Avaliação ultra-sonográfica abdominal, Avaliação odontológica, Avaliação de risco cirúrgico,

Portaria nº 492, 2007

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Preparo do pacientePreparo do paciente

• Fase Secundária Monitoramento nutricional

É importante já que hábitos alimentares incorretos são cada vez mais freqüentes.

Caberá ao nutricionista ou nutrólogo desenvolver um programa de reeducação alimentar que possibilitará perda de peso no pré-operatório.

Os candidatos ao tratamento cirúrgico são obrigados a freqüentar as reuniões de grupo multidisciplinar, realizadas mensalmente.

• Fase Secundária Monitoramento nutricional

É importante já que hábitos alimentares incorretos são cada vez mais freqüentes.

Caberá ao nutricionista ou nutrólogo desenvolver um programa de reeducação alimentar que possibilitará perda de peso no pré-operatório.

Os candidatos ao tratamento cirúrgico são obrigados a freqüentar as reuniões de grupo multidisciplinar, realizadas mensalmente.

Portaria nº 492, 2007

Page 45: Obesidade e Cirurgia Bariátrica Prof. Dra. Carla B. Nonino Borges Divisão de Nutrologia do Departamento de Clínica Médica – FMRP - USP

Preparo do pacientePreparo do paciente

• Fase Secundária Em algumas situações especiais,

Pacientes com comorbidades orgânicas graves, incluindo dificuldade séria de locomoção,  merecem ser internados para facilitar a realização de todos os exames do preparo pré-operatório e medidas hospitalares para diminuição de peso pré-cirúrgicas.

• Fase Secundária Em algumas situações especiais,

Pacientes com comorbidades orgânicas graves, incluindo dificuldade séria de locomoção,  merecem ser internados para facilitar a realização de todos os exames do preparo pré-operatório e medidas hospitalares para diminuição de peso pré-cirúrgicas.

Portaria nº 492, 2007

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Preparo do pacientePreparo do paciente

• Fase Secundária Avaliação laboratorial

hemograma, coagulograma, eletrólitos, lipidograma, glicose, hemoglobina glicosilada, uréia, creatinina, proteínas totais e frações, transferases (transaminases), fosfatase alcalina, gama-GT, ácido úrico, T3, T4 e TSH, além de exame de urina e fezes,

Teste para gravidez, nos casos de mulheres em período fértil,

Outros exames Se necessário.

• Fase Secundária Avaliação laboratorial

hemograma, coagulograma, eletrólitos, lipidograma, glicose, hemoglobina glicosilada, uréia, creatinina, proteínas totais e frações, transferases (transaminases), fosfatase alcalina, gama-GT, ácido úrico, T3, T4 e TSH, além de exame de urina e fezes,

Teste para gravidez, nos casos de mulheres em período fértil,

Outros exames Se necessário.

Portaria nº 492, 2007

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Preparo do pacientePreparo do paciente

• Fase Terciária: Quando o paciente é liberado para a cirurgia:

Assinar um "Termo de Consentimento Livre e Esclarecido",

Informa os aspectos éticos e legais do procedimento e as possíveis complicações da cirurgia,

Estabelece o compromisso do paciente em fazer o acompanhamento pós-operatório adequado.

• Fase Terciária: Quando o paciente é liberado para a cirurgia:

Assinar um "Termo de Consentimento Livre e Esclarecido",

Informa os aspectos éticos e legais do procedimento e as possíveis complicações da cirurgia,

Estabelece o compromisso do paciente em fazer o acompanhamento pós-operatório adequado.

Portaria nº 492, 2007

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LegislaçãoLegislação

• Unidades de assistência - Estrutura Assistencial: Oferecer atendimento especializado e integral em:

Diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico,Atendimento de urgência referida nos casos de co-

morbidades da obesidade grave, que funcione 24 h,Atendimento ambulatorial dos obesos graves,Internação hospitalar em leitos apropriados,Cirurgia bariátrica em salas equipadas para obesos

graves e disponibilidade de salas para absorver as intercorrências cirúrgicas do pós-operatório,

• Unidades de assistência - Estrutura Assistencial: Oferecer atendimento especializado e integral em:

Diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico,Atendimento de urgência referida nos casos de co-

morbidades da obesidade grave, que funcione 24 h,Atendimento ambulatorial dos obesos graves,Internação hospitalar em leitos apropriados,Cirurgia bariátrica em salas equipadas para obesos

graves e disponibilidade de salas para absorver as intercorrências cirúrgicas do pós-operatório,

Portaria nº 492, 2007

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LegislaçãoLegislação

• Unidades de assistência - Estrutura Assistencial: O hospital deverá dispor de acessos especiais

para pacientes obesos graves, Rampas de acesso e portas adequadas; Vasos sanitários que suportem pelo menos 300 kg,

reforçados com plataforma de aço inoxidável e armações metálicas,

Suportes e pegadores de parede instalados na parede adjacente às banheiras e aos chuveiros.

• Unidades de assistência - Estrutura Assistencial: O hospital deverá dispor de acessos especiais

para pacientes obesos graves, Rampas de acesso e portas adequadas; Vasos sanitários que suportem pelo menos 300 kg,

reforçados com plataforma de aço inoxidável e armações metálicas,

Suportes e pegadores de parede instalados na parede adjacente às banheiras e aos chuveiros.

Portaria nº 492, 2007

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LegislaçãoLegislação

• Unidades de assistência - Estrutura Assistencial: Recursos Humanos

Equipe Mínima de Saúde: Cardiologia Clínica Anestesiologia Enfermagem

Equipe Complementar (apoio multidisciplinar): Equipe médica (clínico geral, pneumo, endocrino, cirurgião

vascular e cirurgião plástico; Nutricionista, Psiquiatra/Psicólogo, Assistente Social, Fisioterapeuta.

• Unidades de assistência - Estrutura Assistencial: Recursos Humanos

Equipe Mínima de Saúde: Cardiologia Clínica Anestesiologia Enfermagem

Equipe Complementar (apoio multidisciplinar): Equipe médica (clínico geral, pneumo, endocrino, cirurgião

vascular e cirurgião plástico; Nutricionista, Psiquiatra/Psicólogo, Assistente Social, Fisioterapeuta.

Portaria nº 492, 2007

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LegislaçãoLegislação

• Unidades de assistência - Estrutura Assistencial: Materiais e Equipamentos

O hospital deve dispor de todos os materiais e equipamentos necessários, em perfeito estado de conservação e funcionamento,

Assegurar a qualidade da assistência, Possibilitar o diagnóstico, tratamento e acompanhamento

médico, de enfermagem, fisioterápico, nutricional e dietético.

O hospital deverá destinar quantitativo de leitos específicos preparados para pacientes obesos graves, tanto para internações clínicas como cirúrgicas.

• Unidades de assistência - Estrutura Assistencial: Materiais e Equipamentos

O hospital deve dispor de todos os materiais e equipamentos necessários, em perfeito estado de conservação e funcionamento,

Assegurar a qualidade da assistência, Possibilitar o diagnóstico, tratamento e acompanhamento

médico, de enfermagem, fisioterápico, nutricional e dietético.

O hospital deverá destinar quantitativo de leitos específicos preparados para pacientes obesos graves, tanto para internações clínicas como cirúrgicas.

Portaria nº 492, 2007

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LegislaçãoLegislação

• Unidades de assistência - Estrutura Assistencial: Materiais e Equipamentos

Ambulatório: Consultório equipado com cadeira, mesa de exame,

cadeiras de rodas adequadas aos pacientes obesos graves e balança antropométrica com capacidade mínima para 300 Kg.

Sala de espera com cadeiras ou bancos adequados aos pacientes obesos graves.

Enfermaria: Balança antropométrica com capacidade mínima para 300

kg, Aparelhos de pressão com manguito especial,

• Unidades de assistência - Estrutura Assistencial: Materiais e Equipamentos

Ambulatório: Consultório equipado com cadeira, mesa de exame,

cadeiras de rodas adequadas aos pacientes obesos graves e balança antropométrica com capacidade mínima para 300 Kg.

Sala de espera com cadeiras ou bancos adequados aos pacientes obesos graves.

Enfermaria: Balança antropométrica com capacidade mínima para 300

kg, Aparelhos de pressão com manguito especial,

Portaria nº 492, 2007

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LegislaçãoLegislação

• Unidades de assistência - Estrutura Assistencial: Registro das informações sobre os pacientes:

O hospital deve possuir um prontuário único para cada paciente, que inclua todos os tipos de atendimento a ele referentes (ambulatorial, de internação e de pronto-atendimento) e contenha as informações completas do quadro clínico e sua evolução, todas devidamente escritas de forma clara e precisa, datadas e assinadas pelo profissional responsável pelo respectivo atendimento.

• Unidades de assistência - Estrutura Assistencial: Registro das informações sobre os pacientes:

O hospital deve possuir um prontuário único para cada paciente, que inclua todos os tipos de atendimento a ele referentes (ambulatorial, de internação e de pronto-atendimento) e contenha as informações completas do quadro clínico e sua evolução, todas devidamente escritas de forma clara e precisa, datadas e assinadas pelo profissional responsável pelo respectivo atendimento.

Portaria nº 492, 2007

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LegislaçãoLegislação

• Unidades de assistência - Estrutura Assistencial: Registro das informações sobre os pacientes:

Os prontuários devidamente ordenados e disponíveis, com as seguintes informações:

Identificação do paciente, Anamnese e exame físico, Resultado de exames complementares, Risco cirúrgico, Descrição do ato operatório, em ficha específica, contendo

a identificação da equipe e a descrição do ato cirúrgico, Condições ou sumário da alta hospitalar, Ficha de registro de infecção hospitalar.

• Unidades de assistência - Estrutura Assistencial: Registro das informações sobre os pacientes:

Os prontuários devidamente ordenados e disponíveis, com as seguintes informações:

Identificação do paciente, Anamnese e exame físico, Resultado de exames complementares, Risco cirúrgico, Descrição do ato operatório, em ficha específica, contendo

a identificação da equipe e a descrição do ato cirúrgico, Condições ou sumário da alta hospitalar, Ficha de registro de infecção hospitalar.

Portaria nº 492, 2007

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

Pacientes obesos

Indicação clínica

Avaliação psicológica

Cirurgia

Pacientes obesos

Indicação clínica

Avaliação psicológica

Cirurgia

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

• Terapia nutricional: Pré operatório Pós operatório imediato Pós operatório tardio

• Terapia nutricional: Pré operatório Pós operatório imediato Pós operatório tardio

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Terapia nutricional: Pré operatório,

Perda de 10% do peso,Conscientização do paciente.

Pós operatório imediato,Reintrodução alimentar progressiva, conforme

protocolos e aceitação,Dieta líquida fracionada durante o primeiro mês,

Pós operatório tardio.Reeducação alimentar,Mudanças de estilo de vida.

• Terapia nutricional: Pré operatório,

Perda de 10% do peso,Conscientização do paciente.

Pós operatório imediato,Reintrodução alimentar progressiva, conforme

protocolos e aceitação,Dieta líquida fracionada durante o primeiro mês,

Pós operatório tardio.Reeducação alimentar,Mudanças de estilo de vida.

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

• Terapia nutricional pré operatório: Perda de peso (pelo menos 10%)

Facilitar o ato cirúrgico,Diminuir riscos pós-operatório imediato,Conscientizar o paciente que a perda de peso é

decorrente do balanço energético negativo,Identificar erros e transtornos alimentares,Promover expectativa real de perda de peso,Preparar o paciente para dieta do pós-operatório.

• Terapia nutricional pré operatório: Perda de peso (pelo menos 10%)

Facilitar o ato cirúrgico,Diminuir riscos pós-operatório imediato,Conscientizar o paciente que a perda de peso é

decorrente do balanço energético negativo,Identificar erros e transtornos alimentares,Promover expectativa real de perda de peso,Preparar o paciente para dieta do pós-operatório.

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Protocolo HCFMRP-USPProtocolo HCFMRP-USP

Internação

Nutrologia

Cirurgia

Gastrocirurgia

Alta

hospitalar

Pós-operatório

imediato

Pós-operatório

tardio

Introdução dieta

líquida até 1000 Kcal

Dieta

líquida fracionada

Seguimento ambulatorial

CCB

Pré-operatório

imediato

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

• Terapia nutricional pré-operatório: Explicação quanto ao esquema

alimentar no pós operatório imediato,

Orientações quanto a dieta após a cirurgia:Fracionamento,Número de refeições,Tipo de alimentos.

Esclarecimento dos riscos nutricionais após o procedimento.

• Terapia nutricional pré-operatório: Explicação quanto ao esquema

alimentar no pós operatório imediato,

Orientações quanto a dieta após a cirurgia:Fracionamento,Número de refeições,Tipo de alimentos.

Esclarecimento dos riscos nutricionais após o procedimento.

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

• Terapia nutricional pós-operatório imediato: Reintrodução alimentar

progressiva, conformeprotocolos e aceitação,Acompanhamento com paciente

em regime de internação hospitalar até via oral atingir 1000 kcal.d-1,

Alta hospitalar comsuplementação vitamínica,

Esclarecimento dos riscos nutricionais.

• Terapia nutricional pós-operatório imediato: Reintrodução alimentar

progressiva, conformeprotocolos e aceitação,Acompanhamento com paciente

em regime de internação hospitalar até via oral atingir 1000 kcal.d-1,

Alta hospitalar comsuplementação vitamínica,

Esclarecimento dos riscos nutricionais.

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Esquema alimentar Esquema alimentar

• Reintrodução da dieta no pós-operatório(1o mês)

• Reintrodução da dieta no pós-operatório(1o mês)

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1o dia de dieta 1o dia de dieta

Água e chá: Tomar de gole em gole, bem devagar, conforme

tolerância.Total do dia: 1 litro de água e 500ml de chá.

Água e chá: Tomar de gole em gole, bem devagar, conforme

tolerância.Total do dia: 1 litro de água e 500ml de chá.

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2o dia de dieta 2o dia de dieta

Horário Alimento Quantidade8, 10, 14, 16, 20, 22 Chá 100ml

9, 11, 13, 15, 17, 19 Suco 100ml

12, 18 Sopa 100ml

21h Leite 50ml

Horário Alimento Quantidade8, 10, 14, 16, 20, 22 Chá 100ml

9, 11, 13, 15, 17, 19 Suco 100ml

12, 18 Sopa 100ml

21h Leite 50ml

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3o dia de dieta 3o dia de dieta

Horário Alimento Quantidade8h Leite 50ml

9, 11, 15,17, Suco 100ml

10, 14, 16, 20, 22 Chá 100ml

12, 13, 18, 19, Sopa 100ml

21h Leite 100ml

Horário Alimento Quantidade8h Leite 50ml

9, 11, 15,17, Suco 100ml

10, 14, 16, 20, 22 Chá 100ml

12, 13, 18, 19, Sopa 100ml

21h Leite 100ml

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4o dia de dieta 4o dia de dieta

Horário Alimento Quantidade8 Leite 50ml

9, 11, 15, 17, Suco 100ml

10, 14, 20, 22 Chá 100ml

12, 13, 18, 19 Sopa 100ml

16, 21 h Leite 100ml

Horário Alimento Quantidade8 Leite 50ml

9, 11, 15, 17, Suco 100ml

10, 14, 20, 22 Chá 100ml

12, 13, 18, 19 Sopa 100ml

16, 21 h Leite 100ml

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Alta hospitalarAlta hospitalar

Horário Alimento Quantidade8, 21 Leite desnatado (de caixinha) 150ml

+ Leite desnatado em pó 1colher(sopa)

Café com adoçante 50ml

9, 20 Suco de laranja 120ml

+ Mamão 1colher(sopa)

10, 16, 21 Leite desnatado (de caixinha) 150ml

+ Leite desnatado em pó 1colher(sopa)

+ fruta 1colher(sopa)

12, 13, 18, 19 Sopa 150ml

15h Suco de laranja 120ml

+ Cenoura 2colher (sopa)

Horário Alimento Quantidade8, 21 Leite desnatado (de caixinha) 150ml

+ Leite desnatado em pó 1colher(sopa)

Café com adoçante 50ml

9, 20 Suco de laranja 120ml

+ Mamão 1colher(sopa)

10, 16, 21 Leite desnatado (de caixinha) 150ml

+ Leite desnatado em pó 1colher(sopa)

+ fruta 1colher(sopa)

12, 13, 18, 19 Sopa 150ml

15h Suco de laranja 120ml

+ Cenoura 2colher (sopa)

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Orientações de alta hospitalarOrientações de alta hospitalar

• Fracionar a dieta,

• Consumir leite pelo menos 3 vezes.d-1,

• Consumir pelo menos 1 L.d-1 de água ou chá

• Não consumir açúcar, pimenta, alimentos concentrados, industrializados ou gordurosos

• Evolução da dieta será gradual, conforme aceitação do paciente. As quantidades indicadas devem ser respeitadas até a evolução nos retornos

• Fracionar a dieta,

• Consumir leite pelo menos 3 vezes.d-1,

• Consumir pelo menos 1 L.d-1 de água ou chá

• Não consumir açúcar, pimenta, alimentos concentrados, industrializados ou gordurosos

• Evolução da dieta será gradual, conforme aceitação do paciente. As quantidades indicadas devem ser respeitadas até a evolução nos retornos

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Esquema alimentar Esquema alimentar

• Re-introdução da dieta após o 1o mês:• Re-introdução da dieta após o 1o mês:

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

• Terapia nutricional após o primeiro mês: Os alimentos devem estar na consistência mole, de

papa, ou seja, de fácil mastigação; Mastigar muito bem os alimentos, sempre em

pequenas quantidades; Reservar pelo menos 30 minutos para as principais

refeições; Fracionar as refeições em 8 vezes ao dia (a cada 2

ou 3 horas); Colocar pequenas quantidades no prato e avaliar sua

aceitação;

• Terapia nutricional após o primeiro mês: Os alimentos devem estar na consistência mole, de

papa, ou seja, de fácil mastigação; Mastigar muito bem os alimentos, sempre em

pequenas quantidades; Reservar pelo menos 30 minutos para as principais

refeições; Fracionar as refeições em 8 vezes ao dia (a cada 2

ou 3 horas); Colocar pequenas quantidades no prato e avaliar sua

aceitação;

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

• Terapia nutricional após o primeiro mês: Beber líquidos (água e chás) nos intervalos das

refeições, sempre em pequenos goles. Evitar ingerir líquidos com as refeições; Utilizar apenas adoçante. Não usar açúcar branco,

açúcar mascavo, mel ou similares; Utilizar pequenas quantidades de óleo e sal no

preparo dos alimentos; Dar preferência para temperos caseiros como

cebola, alho, cheiro verde. Evitar temperos industrializados;

• Terapia nutricional após o primeiro mês: Beber líquidos (água e chás) nos intervalos das

refeições, sempre em pequenos goles. Evitar ingerir líquidos com as refeições; Utilizar apenas adoçante. Não usar açúcar branco,

açúcar mascavo, mel ou similares; Utilizar pequenas quantidades de óleo e sal no

preparo dos alimentos; Dar preferência para temperos caseiros como

cebola, alho, cheiro verde. Evitar temperos industrializados;

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

• Terapia nutricional após o primeiro mês: Não ingerir bebida alcoólica, refrigerante e outras

bebidas com gás; As refeições principais (almoço, jantar) devem conter

ao menos um alimento de cada grupo: Arroz bem cozido (papa), polenta, macarrão, purês

(batata, mandioca, mandioquinha); Caldos de feijão, lentilha, ervilha, soja, grão de bico.

Todos liquidificados e coados; Carnes magras, frango sem pele, peixe, ovo cozido

(máximo 2 x/sem). Utilizar carne moída ou desfiada;

• Terapia nutricional após o primeiro mês: Não ingerir bebida alcoólica, refrigerante e outras

bebidas com gás; As refeições principais (almoço, jantar) devem conter

ao menos um alimento de cada grupo: Arroz bem cozido (papa), polenta, macarrão, purês

(batata, mandioca, mandioquinha); Caldos de feijão, lentilha, ervilha, soja, grão de bico.

Todos liquidificados e coados; Carnes magras, frango sem pele, peixe, ovo cozido

(máximo 2 x/sem). Utilizar carne moída ou desfiada;

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

• Terapia nutricional após o primeiro mês: Legumes sem casca e sem sementes, bem

cozidos e amassados. Leite desnatado, iogurte desnatado, queijo branco,

ricota. Comer pelo menos 3 x/dia; Pães macios (sem casca, bisnaguinha) ou

bolacha água e sal umedecidas no leite;

• Terapia nutricional após o primeiro mês: Legumes sem casca e sem sementes, bem

cozidos e amassados. Leite desnatado, iogurte desnatado, queijo branco,

ricota. Comer pelo menos 3 x/dia; Pães macios (sem casca, bisnaguinha) ou

bolacha água e sal umedecidas no leite;

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

• Terapia nutricional após o primeiro mês: Frutas sem casca, sem bagaço e sem sementes. Dar preferência às frutas mais moles, como

mamão e banana. Frutas mais duras como pêra e maçã podem ser

consumidas raspadas.Comer pelo menos 3x/dia;

Qualquer dúvida consulte a nutricionista.Contato

• Terapia nutricional após o primeiro mês: Frutas sem casca, sem bagaço e sem sementes. Dar preferência às frutas mais moles, como

mamão e banana. Frutas mais duras como pêra e maçã podem ser

consumidas raspadas.Comer pelo menos 3x/dia;

Qualquer dúvida consulte a nutricionista.Contato

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

• Terapia nutricional após o segundo mês: Liberada dieta sólida,

Mastigar muito bem os alimentos e cortar em pedaços pequenos,

Priorizar as proteínas na alimentação: carne, leite, queijos, ovos, iogurte,

Evitar líquidos no almoço e no jantar nos primeiros meses,

30 a 40 minutos por refeição, evitando assim, o desconforto, a sensação de "estufamento", náuseas e vômitos.

• Terapia nutricional após o segundo mês: Liberada dieta sólida,

Mastigar muito bem os alimentos e cortar em pedaços pequenos,

Priorizar as proteínas na alimentação: carne, leite, queijos, ovos, iogurte,

Evitar líquidos no almoço e no jantar nos primeiros meses,

30 a 40 minutos por refeição, evitando assim, o desconforto, a sensação de "estufamento", náuseas e vômitos.

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

• Terapia nutricional após o segundo mês: Grandes concentrações de açúcar podem causar

Sd. Dumping:Diarréia, tontura, fraqueza, sudorese, palpitações,

taquicardia, rubor, dispnéia, sonolência, desmaios, náuseas, vômitos e dores abdominais.

O uso de complexos vitamínicos e sais minerais são essenciais para o resto da vida, assim como o acompanhamento médico e exames.

• Terapia nutricional após o segundo mês: Grandes concentrações de açúcar podem causar

Sd. Dumping:Diarréia, tontura, fraqueza, sudorese, palpitações,

taquicardia, rubor, dispnéia, sonolência, desmaios, náuseas, vômitos e dores abdominais.

O uso de complexos vitamínicos e sais minerais são essenciais para o resto da vida, assim como o acompanhamento médico e exames.

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

• Terapia nutricional no pós-operatório tardio: Avaliação Antropométrica Avaliação bioquímica História (anamnese):

História alimentar:Intolerâncias,Preferências:

Positivas, Negativas.

Recordatório alimentar (habitual),Freqüência alimentar.

• Terapia nutricional no pós-operatório tardio: Avaliação Antropométrica Avaliação bioquímica História (anamnese):

História alimentar:Intolerâncias,Preferências:

Positivas, Negativas.

Recordatório alimentar (habitual),Freqüência alimentar.

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

• Terapia nutricional no pós-operatório tardio: Reeducação alimentar

• Terapia nutricional no pós-operatório tardio: Reeducação alimentar

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

• Terapia nutricional no pós-operatório tardio: Reeducação alimentar:

Mudanças de hábito alimentar visando adequação do peso corporal:

Porcionamento das refeições: Maior número de refeições durante o dia, Menor quantidade de alimentos

nas refeições.

• Terapia nutricional no pós-operatório tardio: Reeducação alimentar:

Mudanças de hábito alimentar visando adequação do peso corporal:

Porcionamento das refeições: Maior número de refeições durante o dia, Menor quantidade de alimentos

nas refeições.

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

• Terapia nutricional no pós-operatório tardio: Mudanças de comportamento (alimentação):

Não se alimentar assistindo televisão,

Não se alimentar quando ansioso ousob stress,

Não esperar sentir fome para se alimentar,

Não ir às compras com fome.

• Terapia nutricional no pós-operatório tardio: Mudanças de comportamento (alimentação):

Não se alimentar assistindo televisão,

Não se alimentar quando ansioso ousob stress,

Não esperar sentir fome para se alimentar,

Não ir às compras com fome.

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Cirurgia Bariátrica - HCFMRPCirurgia Bariátrica - HCFMRP

• Terapia nutricional no pós-operatório tardio: Mudanças de comportamento (outros):

Realizar atividade física formal,Diminuir o tempo

assistindo televisão,Utilizar mais as

escadas,Cinema não é

sinônimo de pipoca,...

• Terapia nutricional no pós-operatório tardio: Mudanças de comportamento (outros):

Realizar atividade física formal,Diminuir o tempo

assistindo televisão,Utilizar mais as

escadas,Cinema não é

sinônimo de pipoca,...

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Cirurgia BariátricaCirurgia Bariátrica

• Terapia nutricional no pós-operatório tardio: Intolerâncias

Prevalência da intolerância alimentar de acordo com o tempo de pós-operatório

• Terapia nutricional no pós-operatório tardio: Intolerâncias

Prevalência da intolerância alimentar de acordo com o tempo de pós-operatório

Quadros et al, 2007

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Cirurgia BariátricaCirurgia BariátricaPrevalência da intolerância alimentar de acordo com o POPrevalência da intolerância alimentar de acordo com o PO

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ResultadosResultados

Evolução dos pacientes do HC da FMRPEvolução dos pacientes do HC da FMRP

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ObesosObesos

• Deficiências nutricionais:• Deficiências nutricionais:

Obesity Surgery, 2008.

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ObesosObesos

• Deficiências nutricionais:• Deficiências nutricionais:

Obesity Surgery, 2008, in press.

N= 48 Pacientes com deficiência

(%)Albumina 16Cálcio 2Ferro 12Hemoglobina 4Vitamina A 9Vitamina C 5

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ObesosObesos

• Ingestão alimentar pré-cirurgia:• Ingestão alimentar pré-cirurgia:

Calorias (kcal) 2404 ± 1066 RDA

Proteina(g) 116 ± 52

(%) 21 ± 7

Lipidio(g) 81 ± 32

(%) 33 ± 6

CH(g) 268 ± 139

(%) 46 ± 9

Ferro (mg) 18 ± 8 18

Fibras (g) 16 ± 11 25

Calcio(mg) 667 ± 443 1000

Obesity Surgery, 2008, in press.

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Pós cirurgia bariátrica – 1º anoPós cirurgia bariátrica – 1º ano

• Ingestão alimentar:• Ingestão alimentar:

N = 48 Pré 3 meses 6 meses 12 meses RDA

Cal (kcal)2347 ±

1016796 ± 306 * 910 ± 245 * 1034 ± 345 *

Prtna (g) 118 ± 55 37 ± 20 * 44 ± 18 * 47 ± 20 *

Lipid (g) 86 ± 9 25± 14 * 29.7 ± 11 * 36 ± 14 *

CH (g) 275 ± 119 109 ± 38 * 120 ± 40 * 137 ± 55 *

Iron (mg) 18 ± 8 5 ± 3 * 6 ± 2 * 7 ± 3 * 18

Fiber (g) 16 ± 11 8 ± 5 * 9 ± 5 * 10 ± 7 * 25Obesity Surgery, 2008, in press.

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Pós cirurgia bariátrica – 1º anoPós cirurgia bariátrica – 1º ano

• Ingestão alimentar:• Ingestão alimentar:

pré 3 m 6 m 12m0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

kcal

/dia

pré 3 m 6 m 12m0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

pro

tein

a/kg

/dia

(g

)

Obesity Surgery, 2008, in press.

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Pós cirurgia bariátrica – 1º anoPós cirurgia bariátrica – 1º ano

• Ingestão alimentar:• Ingestão alimentar:

pré 3 m 6 m 12m0

9

18

27

36

45

54

Fer

ro/d

ia (

mg

)

Obesity Surgery, 2008, in press.

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Pós cirurgia bariátricaPós cirurgia bariátrica

• Suplementação oral diária:• Suplementação oral diária:

Retinol (Vit. A) 5000 UI Ac pantotenico (pantotenato Ca) 10 mg

Colecalciferol (Vit. D3) 400 UI Cromo (cloreto Cr) 25 mcg

Acido ascorbico (vit. C) 100 mg Calcio (carbonato Ca) 250 mg

Acido folico 1 mg Ferro (fumarato ferroso) 60 mg

Acetato de tocoferol (Vit. E) 30 UI Molibdenio (molibdato Na) 25 mcg

Biotina 30 mcg Magnesio (oxido de Mg) 25 mg

Cloridrato de piridoxina (B6) 10 mg Manganes (sulfato de mganes) 5 mg

Cianocobalamina (B12) 12 mcg Zinco (oxido Zn) 25 mg

Niacinamida 20 mg Iodo (iodeto K) 150 mcg

Riboflavina (B2) 3,4 mg Cobre (oxido de Co) 2 mg

Mononitrato de tiamina (B1) 3,0 mg

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Pós cirurgia bariátricaPós cirurgia bariátrica

• Suplemento parenteral periódico:• Suplemento parenteral periódico:

Tiamina (B1): 100 mg

Piridoxina (B6) 100 mg

Cobalamina (B12) 5000 µg

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Resultados – 1º anoResultados – 1º ano

Pré 3 meses 6 meses 12 meses

Peso (kg) 140 ± 24 115 ± 21 * 103 ± 20 * 91 ± 18 *

IMC (kg/m2) 52 ± 8 43 ± 7 * 38 ± 6.4 * 34 ± 5.9 *

CT (mg/dL) 204 ± 50 166 ± 35 * 178 ± 34 * 171 ± 34 *

LDL(mg/dL) 129 ± 41 104 ± 32 109 ± 34 101 ± 27

HDL(mg/dL) 40 ± 9 41 ± 10 46 ± 13 51 ± 12 *

Triglicerides (mg/dL) 167 ± 87 112 ± 45 * 98 ± 35 * 88 ± 35 *

Glicemia (mg/dL) 110 ± 36 94 ± 16 87 ± 13 * 85 ± 10 *

Obesity Surgery, 2008, in press.

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Pós cirurgia bariátrica – 1º anoPós cirurgia bariátrica – 1º ano

• Avaliação antropométrica:• Avaliação antropométrica:

pré 3m 6m 12m10

20

30

40

50

60

70

80

90

IMC

(kg

/m2)

Obesity Surgery, 2008, in press.

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Pós cirurgia bariátrica – 1º anoPós cirurgia bariátrica – 1º ano

• Avaliação bioquímica:• Avaliação bioquímica:

Pré 3 m 6m 1a0

100

200

300

400

500

Tri

glic

érid

es (

mg

/dL

)

Pré 3 m 6m 1a50

100

150

200

250

Glic

emia

(m

g/d

L)

Obesity Surgery, 2008, in press.

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Resultados – 1º anoResultados – 1º ano

N = 48 Pré 3 meses 6 meses 12 meses

Albumina (g/dL) 4 ± 0,6 4 ± 0,3 4 ± 0,3 4 ± 0,4

Cálcio (mg/dL) 9 ± 0,6 11 ± 13 9 ± 0,3 9 ± 0,6

Ferro (ug/dL) 80 ± 33 63 ± 28 * 74 ± 30 80 ± 34

HB (mg/dL) 14 ± 2,0 13 ± 1,2 13 ± 1,4 13 ± 1,3

Vitamina A (ug/dL) 42 ± 16 36 ± 20 34 ± 29 * 34 ± 14 *

Vitamina C (mg/dL) 0,36 ± 0,04 0,35 ± 0,10 0,32 ± 0,07 * 0,34 ± 0,05

Beta Caroteno (ug/dL) 142 ± 44 86 ± 30 * 92 ± 34 * 103 ± 43 *

Obesity Surgery, 2008, in press.

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Pós cirurgia bariátrica – 1º anoPós cirurgia bariátrica – 1º ano

• Avaliação bioquímica:• Avaliação bioquímica:

Pré 3 m 6m 1a6

8

10

12

14

16

18

20

Hem

og

lob

ina

(mg

/dL

)

Pré 3m 6m 1a0

40

80

120

160

200

Fer

ro s

éric

o (

ug

/dL

)

Obesity Surgery, 2008, in press.

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Pós cirurgia bariátrica – 1º anoPós cirurgia bariátrica – 1º ano

• Avaliação bioquímica:• Avaliação bioquímica:

Pré 3 m 6m 1a0.0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

Vit

amin

a C

(m

g/d

L)

Pré 3 m 6m 1a0

40

80

120

Vit

amin

a A

(u

g/d

L)

Obesity Surgery, 2008, in press.

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Pós cirurgia bariátrica – 4 anosPós cirurgia bariátrica – 4 anos

• Ingestão alimentar:• Ingestão alimentar:

N = 40 pré 1a 2a 3a 4a

Cal (kcal) 2404 ± 10651047 ±

357*

1179 ± 458

*

1132±351

*

1157 ± 338

*

Proteina(g) 116 ± 52 46 ± 20 * 49 ± 22 * 47 ± 21 * 53 ± 22 *

Lipidio (g) 81 ± 32 35 ± 15 * 50 ± 29 * 44 ± 15 * 43 ± 15 *

CH (g) 268 ± 139 * 138 ± 58 * 137 ± 54 * 139 ± 57 * 144 ± 50 *

Ferro (mg) 18 ± 8 6 ± 31 * 7 ± 3 * 6, ± 2 * 8 ± 3 *

Fibra (g) 16 ± 11 10 ± 7 10 ± 7 10±7 10 ± 5

Cálcio (mg) 666 ± 443 482 ± 262 467 ± 272 525±363 486 ± 183Nonino-Borges et al, in press.

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Pós cirurgia bariátrica – 4 anosPós cirurgia bariátrica – 4 anos

• Ingestão alimentar:• Ingestão alimentar:

Pré 1ano 2 anos 3 anos 4 anos0

1500

3000

4500

6000

Cal

ori

as/d

ia

Nonino-Borges et al, in press.

pré 1a 2a 3a 4a0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

pro

tein

a g

/kg

/dia

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Pós cirurgia bariátrica – 4 anosPós cirurgia bariátrica – 4 anos

• Ingestão alimentar:• Ingestão alimentar:

Nonino-Borges et al, in press.

pré 1a 2a 3a 4a0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Fib

ras/

dia

(g

)

pré 1a 2a 3a 4a0

9

18

27

36

45

54

Fer

ro/d

ia (

mg

)

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Resultados – 4 anosResultados – 4 anos

N = 40 pré 1a 2a 3a 4a

Peso (kg) 139 ± 23 90 ± 18* 84 ± 14* 83 ± 11* 84 ± 12*

IMC (kg/m2) 52 ± 8 34 ± 6* 32 ± 5* 31 ± 4* 32 ± 4*

CT (mg/dL) 197 ± 50 169 ± 36 * 172 ± 37 * 179 ± 37 * 183 ± 41 *

LDL (mg/dL) 125 ± 40 99 ± 28 * 98 ± 29 * 109 ± 30 111 ± 30

HDL (mg/dL) 41 ± 10 52 ± 14 * 57 ± 15 * 53 ± 12 * 56 ± 14 *

Trigl (mg/dL) 153 ± 81 85 ± 34 * 80 ± 38 * 81 ± 28 * 84,6 ± 40 *

Glicemia (mg/dL) 107 ±34 84 ± 10 * 84 ± 8 * 85 ± 14 * 83,2 ± 8 *

Nonino-Borges et al, in press.

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Pós cirurgia bariátrica – 4 anosPós cirurgia bariátrica – 4 anos

• Avaliação antropométrica:• Avaliação antropométrica:

pré 4 a

IMC % pacientes

>40 95 3

35-40 5 20

30-35 0 49

25 -30 0 20

< 25 0 9Pré 1ano 2 anos 3 anos 4 anos

20

30

40

50

60

70

80

IMC

(kg

/m2)

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Pós cirurgia bariátrica – 4 anosPós cirurgia bariátrica – 4 anos

• Avaliação bioquímica:• Avaliação bioquímica:

pré 4 aglicemia % pacientes

>100 39 3

Nonino-Borges et al, in press.

pré 4 aTriglicérides % pacientes

>150 42 15

Pré 1ano 2 anos 3 anos 4 anos0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Tri

glic

érid

es (

mg

/dL

)

Pré 1ano 2 anos 3 anos 4 anos50

100

150

200

250

Glic

emia

(m

g/d

L)

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Resultados – 4 anosResultados – 4 anos

N = 40 pré 1a 2a 3a 4a

Albumina (g/dL) 4,0 ± 0,6 3,9 ± 0,4 4,0 ± 0,3 4,1 ± 0,3 4,1 ± 0,3

Cálcio (mg/dL) 9 ± 0,5 9 ± 0,5 9 ± 0,7 9 ± 0,6 9 ± 0,7

Ferro (ug/dL) 76 ± 29 76 ± 33* 79 ± 32 78 ± 39 * 87 ± 38 *

Ferritina (mg/dL) 154 ± 102 99 ± 81 85 ± 87 * 68 ± 79 * 53 ± 64 *

Hb (mg/dL) 13 ± 1,2 12 ± 1,1* 12 ± 1,2* 12 ± 2,4* 13 ± 1,0 *

Vit.B12 (ng/dL) 452 ± 243 41 ± 245 382 ± 229 322 ± 199 * 285 ± 172 *

Ac.Fol (ng/dL) 8 ± 4 13 ± 7 15 ± 7 * 14 ± 7 * 15 ± 7 *

Nonino-Borges et al, in press.

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Pós cirurgia bariátrica – 4 anosPós cirurgia bariátrica – 4 anos

• Avaliação bioquímica:• Avaliação bioquímica:

pré 4 a

Calcio %

pacientes< 8,7 0 6

Nonino-Borges et al, in press.

pré 4 aHB % pacientes

< 12 g/dL 7 32

Pré 1ano 2 anos 3 anos 4 anos6

8

10

12

14

16

Hem

og

lob

ina

(mg

/dL

)Pré 1ano 2 anos 3 anos 4 anos

6

7

8

9

10

11

12

Cal

cio

(m

g/d

L)

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Pós cirurgia bariátrica – 4 anosPós cirurgia bariátrica – 4 anos

• Avaliação bioquímica:• Avaliação bioquímica:

pré 4 a

Ac Folico % pacientes

< 6 ng/dl 0 6

Nonino-Borges et al, in press.

Pré 1ano 2 anos 3 anos 4 anos0

3

6

9

12

15

18

21

24

Áci

do

lico

(n

g/m

L)

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Complicaçoes neurológicas associadas à cirurgia bariatrica: Encefalopatias, Convulsões, Ataxia, Mielopatias, Neuropatias periféricas, Mononeuropatias, Miopatias, Miotonias.

• Complicaçoes neurológicas associadas à cirurgia bariatrica: Encefalopatias, Convulsões, Ataxia, Mielopatias, Neuropatias periféricas, Mononeuropatias, Miopatias, Miotonias.

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Aspectos positivos da cirurgia bariátrica: Melhora ou cura das co-morbidades, Melhor auto-estima, Melhor qualidade de vida.

• Aspectos negativos da cirurgia bariátrica: Risco cirúrgico, Complicações cirúrgicas precoces, Complicações cirúrgicas tardias, MORTALIDADE, COMPLICAÇÕES NUTRICIONAIS.

• Aspectos positivos da cirurgia bariátrica: Melhora ou cura das co-morbidades, Melhor auto-estima, Melhor qualidade de vida.

• Aspectos negativos da cirurgia bariátrica: Risco cirúrgico, Complicações cirúrgicas precoces, Complicações cirúrgicas tardias, MORTALIDADE, COMPLICAÇÕES NUTRICIONAIS.

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Não é um procedimento estético:• Não é um procedimento estético:

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“Ninguém muda hábitos do dia para a noite”

“Ninguém muda hábitos do dia para a noite”

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Equipe multiprofissionalEquipe multiprofissional

NutricionistaMédico clínico

Psicoterapeuta

Terapeuta ocupacional

Preparador físico Médico

cirurgiãoMédico intensivista

Cirurgião plástico

PACIENTEPACIENTE

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

Caso Clínico

Caso Clínico

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Dados pessoais HEC, 38 anos, gênero feminino, solteira, natural de

São Paulo, procedente de Juruaia.

• História de evolução de peso corporal e tratamentos realizados Paciente relata inicio de ganho aos 4 anos de

idade após uso de suplemento alimentar, Aos 8 anos pesava 50 kg, Aos 18 anos pesava mais de 100 kg,

• Dados pessoais HEC, 38 anos, gênero feminino, solteira, natural de

São Paulo, procedente de Juruaia.

• História de evolução de peso corporal e tratamentos realizados Paciente relata inicio de ganho aos 4 anos de

idade após uso de suplemento alimentar, Aos 8 anos pesava 50 kg, Aos 18 anos pesava mais de 100 kg,

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• História de evolução de peso corporal e tratamentos realizados Fez diversos tratamentos para perda de peso,

Reeducação alimentar e atividade física,Uso de medicamentos: anfetamina e sibutramina,Uso de “shakes”.

Peso máximo atingido: 152 kg (2008) Peso mínimo alcançado: 86 kg (1989) Peso almejado (paciente): 65 a 70 kg.

• História de evolução de peso corporal e tratamentos realizados Fez diversos tratamentos para perda de peso,

Reeducação alimentar e atividade física,Uso de medicamentos: anfetamina e sibutramina,Uso de “shakes”.

Peso máximo atingido: 152 kg (2008) Peso mínimo alcançado: 86 kg (1989) Peso almejado (paciente): 65 a 70 kg.

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Antecedentes pessoais: Hipotireoidismo, Nega tabagismo e etilismo,

• Medicamentos em uso: Puran, contraceptivo oral e passiflora.

• Antecedentes familiares: Mãe e irmão obesos, Pai e mãe hipertensos.

• Antecedentes pessoais: Hipotireoidismo, Nega tabagismo e etilismo,

• Medicamentos em uso: Puran, contraceptivo oral e passiflora.

• Antecedentes familiares: Mãe e irmão obesos, Pai e mãe hipertensos.

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Avaliação nutricional Hábito intestinal: 1 x/dia, sem queixas. Hábito urinário: normal Não apresenta intolerância ou alergia alimentar Influência de fatores sobre a ingestão alimentar:

Come mais quando nervosa e/ou ansiosa. Sentimento de culpa após alimentação,Não tem o habito de comer durante a noite,Habito de beliscar,Realiza 4 refeições/dia, com duração de 10 a 15 min,

assistindo TV.

• Avaliação nutricional Hábito intestinal: 1 x/dia, sem queixas. Hábito urinário: normal Não apresenta intolerância ou alergia alimentar Influência de fatores sobre a ingestão alimentar:

Come mais quando nervosa e/ou ansiosa. Sentimento de culpa após alimentação,Não tem o habito de comer durante a noite,Habito de beliscar,Realiza 4 refeições/dia, com duração de 10 a 15 min,

assistindo TV.

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Anamnese: Disponibilidade mensal de alimentos:

4 pessoas realizam as refeições em casa.Açúcar: 5 kg/mês Sal: 1 kg/mês Óleo: 4 latas/mês

• Anamnese: Disponibilidade mensal de alimentos:

4 pessoas realizam as refeições em casa.Açúcar: 5 kg/mês Sal: 1 kg/mês Óleo: 4 latas/mês

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Avaliação antropométrica: Peso triagem:129,7 Kg (fevereiro 2009) Peso Caso Novo: 123,4 kg Peso atual: 117,6 kg Estatura: 167 cm IMC: 42 kg/m2 CA: 117,6 cm

• Avaliação antropométrica: Peso triagem:129,7 Kg (fevereiro 2009) Peso Caso Novo: 123,4 kg Peso atual: 117,6 kg Estatura: 167 cm IMC: 42 kg/m2 CA: 117,6 cm

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Avaliação bioquimica:• Avaliação bioquimica:

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Cirurgia bariátricaCirurgia bariátrica

• Avaliação bioquimica:Glicemia (mg%): 78

Colesterol total (mg%): 122

Triglicerides (mg%) : 93

LDL (mg%) : 66

HDL (mg%) :37

Albumina (g%) : 4,1

Proteínas totais (g%) : 7,0

Ac. Urico (mg/dl) : 3,5

Calcio (mg/dl) : 8,9

Ferro (ug/dl) : 64

UIBC (ug/dl) : 239

Ferritina: 81,7

Na (meq/l) : 141

• Avaliação bioquimica:Glicemia (mg%): 78

Colesterol total (mg%): 122

Triglicerides (mg%) : 93

LDL (mg%) : 66

HDL (mg%) :37

Albumina (g%) : 4,1

Proteínas totais (g%) : 7,0

Ac. Urico (mg/dl) : 3,5

Calcio (mg/dl) : 8,9

Ferro (ug/dl) : 64

UIBC (ug/dl) : 239

Ferritina: 81,7

Na (meq/l) : 141

K (meq/l) : 4,1

Zn (ug%) : 69

Mg (meq/l) : 1,55

Hb (g/dl) : 12,7

Ht (%) : 38

TGO (u/l) : 23

TGP (u/l) : 24

Uréia (mg/dl) : 18

Creatinina (mg/dl) : 0,8

P inorg (mg/dl) : 3,5

Vitamina B12 (Ng/ml) : 359

Ac.Folico (Pg/ml) : 9,5

Cobre (mg%) : 210

K (meq/l) : 4,1

Zn (ug%) : 69

Mg (meq/l) : 1,55

Hb (g/dl) : 12,7

Ht (%) : 38

TGO (u/l) : 23

TGP (u/l) : 24

Uréia (mg/dl) : 18

Creatinina (mg/dl) : 0,8

P inorg (mg/dl) : 3,5

Vitamina B12 (Ng/ml) : 359

Ac.Folico (Pg/ml) : 9,5

Cobre (mg%) : 210