goiÁs na frente obras avançam nas cidades que já...

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GOIÁS NA FRENTE R$ 2,00 GO I Â NIA, 16 A 22 DE JULHO DE 2017 Página 5 Com a missão de proteger os direitos do consumidor na capital, José Alício de Mesquita assumiu em janeiro, pela segunda vez, a Superintendência do Procon Goiânia e já realizou várias operações em su- permercados, panificadoras, pizarrias, operadoras de telefonia, bancos. Ele afirma que a o objetivo do órgão não é multar, mas fazer valer os direitos do consumidor e cumprir a lei. “O Procon Goiânia resolve em torno de 95% dos casos” Gestores de escolas estaduais recebão prêmio Para estimular as experiências bem-sucedidas, o Governo estadual, por meio da Secretaria de Educação (Seduce), anunciou a distribuição de prêmio para gestores das escolas da rede estadual, no valor total de R$ 60 mil, sendo R$ 30 mil para o primeiro lugar, R$ 20 mil para o segundo e R$ 10 mil para o terceiro colocado. Pág. 8 ANO 30 - Nº 1.589 Redação: [email protected] - Departamento Comercial: [email protected]Telefone: (62) 3226-4600 Com recursos do programa Goiás na Frente em suas contas, 11 prefeituras já conseguiram viabilizar obras em suas cidades, iniciá-las ou retomá-las. Até o momento, 34 municípios acessaram os recursos por terem apresentado a documentação exigida por lei para efetivação dos convênios com o governo estadual. Página 6 Obras avançam nas cidades que já receberam recursos Senado aprova projeto que convalida incentivos fiscais Com votação expressiva, o plenário do Senado aprovou, quarta-feira, projeto o de lei de autoria da senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) que legaliza isenção fiscal de estados a empresas e indústrias para que elas se instalem em seus territórios. Segundo a senadora goiana, o substitutivo trará segurança jurídica aos benefícios fiscais concedidos. A matéria segue agora para a sanção presidencial. Pág. 3 Ao comentar a condenação do ex-presidente Lula (PT), pela Justiça Federal, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), considerou que colocando na balança o que o Lula fez de positivo e o que ele fez de mal “a balança pesa mais positivamente”. Página 4 Condenação de Lula: Iris prega bom senso ao país ENTREVISTA/JOSÉ ALÍCIO DE MESQUITA tribunadoplanalto.com.br FUNDADOR E DIRETOR-PRESIDENTE: SEBASTIÃO BARBOSA DA SILVA A maior parte das obras impulsionadas pelo programa Goiás na Frente é de pavimentação asfáltica, como em Trindade Raquel Teixeira, da Seduce: estímulo e reconhecimento

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Page 1: GOIÁS NA FRENTE Obras avançam nas cidades que já …tribunadoplanalto.com.br/wp-content/uploads/2017/07/16-07-2017... · Luiz Roberto Gravina Pladevall Alerta no ar A evolução

GOIÁS NA FRENTE

R$ 2,00GO I Â NIA, 16 A 22 DE JULHO DE 2017

Página 5

Com a missão de proteger os direitos do consumidor na capital, José Alício de Mesquita assumiu emjaneiro, pela segunda vez, a Superintendência do Procon Goiânia e já realizou várias operações em su-permercados, panificadoras, pizarrias, operadoras de telefonia, bancos. Ele afirma que a o objetivo doórgão não é multar, mas fazer valer os direitos do consumidor e cumprir a lei.

“O Procon Goiânia resolveem torno de 95% dos casos”

Gestores de escolasestaduais recebão prêmio

Para estimular as experiências bem-sucedidas, o Governo estadual, pormeio da Secretaria de Educação (Seduce), anunciou a distribuição deprêmio para gestores das escolas da rede estadual, no valor total de R$60 mil, sendo R$ 30 mil para o primeiro lugar, R$ 20 mil para osegundo e R$ 10 mil para o terceiro colocado. Pág. 8

ANO 30 - Nº 1.589

Redação: [email protected] - Departamento Comercial: [email protected] – Telefone: (62) 3226-4600

Com recursos doprograma Goiás naFrente em suas contas,11 prefeituras jáconseguiram viabilizarobras em suas cidades,iniciá-las ou retomá-las.Até o momento, 34municípios acessaram osrecursos por teremapresentado adocumentação exigidapor lei para efetivaçãodos convênios com ogoverno estadual.Página 6

Obras avançam nas cidadesque já receberam recursos

Senado aprova projeto queconvalida incentivos fiscaisCom votação expressiva, o plenário do Senado aprovou, quarta-feira,projeto o de lei de autoria da senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) quelegaliza isenção fiscal de estados a empresas e indústrias para que elas seinstalem em seus territórios. Segundo a senadora goiana, o substitutivotrará segurança jurídica aos benefícios fiscais concedidos. A matériasegue agora para a sanção presidencial. Pág. 3

Ao comentar a condenação do ex-presidente Lula (PT), pela Justiça Federal, o prefeito de Goiânia, IrisRezende (PMDB), considerou que colocando na balança o que o Lula fez de positivo e o que ele fez demal “a balança pesa mais positivamente”. Página 4

Condenação de Lula: Irisprega bom senso ao país

ENTREVISTA/JOSÉ ALÍCIO DE MESQUITA

tri bu na do pla nal to.com.brFUNDADOR E DIRETOR-PRESIDENTE: SEBASTIÃO BARBOSA DA SILVA

A maior parte das obras impulsionadas pelo programa Goiás na Frente é de pavimentação asfáltica, como em Trindade

Raquel Teixeira, da Seduce: estímulo e reconhecimento

Page 2: GOIÁS NA FRENTE Obras avançam nas cidades que já …tribunadoplanalto.com.br/wp-content/uploads/2017/07/16-07-2017... · Luiz Roberto Gravina Pladevall Alerta no ar A evolução

2 GO I Â NIA, 16 A 22 DE JULHO DE 2017

X

Rua An tô nio de Mo ra is Ne to, 330, Setor Castelo Branco, Go i â nia - Go i ás CEP: 74.403-070 Fo ne: (62) 3226-4600

Edi ta do e im pres so porRede de Notícia Planalto Ltda-ME

Fun da do em 7 de ju lho de 1986

Di re tor de Pro du ção Cleyton Ataí des Bar bo sacleyton@tri bu na do pla nal to.com.br

Fun da dor e Di re tor-Pre si den teSe bas ti ão Bar bo sa da Sil vase bas ti ao@tri bu na do pla nal to.com.br

De par ta men to Co mer cialco mer cial@tri bu na do pla nal to.com.br

62 99977-6161

Redaçãoredacao@tri bu na do pla nal to.com.br

tri bu na do pla nal to.com.br

Edi to ra

Edi to r-Executivo

Daniela [email protected]

Manoel Messias [email protected]

Paulo José (Fotografia)[email protected]

Marcione Barreira

Fabiola Rodrigues [email protected]

Yago [email protected]

[email protected]é Deusmar Rodrigues

[email protected]

RepórteresFotografia

Diagramação

Opinião CENA URBANAFLAGRANTE DO DIA A DIA DA CAPITAL, ESTADO, BRASIL E MUNDO

CARTA AO LEITORMARCO SOUZA

YAGO SALES – JORNALISTA

Amor próprio

Resistência: 31 anos de Tribuna do PlanaltoCom a incumbência de promover a verdade, edições de jornais normal-

mente descartadas no dia seguinte à publicação, tornam-se relíquias à me-mória de um povo. Revisitar os arquivos da Tribuna do Planalto éreencontrar-se com a história do Estado de Goiás nos últimos 31 anos,quando o semanário se transformou em um veículo voltado à análise dosacontecimentos mais importantes da política, do esporte, da economia e,sobretudo, da educação.Em cadernos especiais, descreveu cenários otimistas do agronegócio, da

Santíssima Trindade, de governos municipais e estadual, unicamente coma ambição de registrar o legado de um Estado que se transformou em umdos mais importantes do país com sua economia latente. Goiás é um exem-plo de superação e agarramo-nos neste legado para fortalecer nosso papelenquanto imprensa.Pelo jornal, passaram-se grandes nomes do jornalismo goiano. Com

isso, dando-lhe imponência. A qualidade de seu conteúdo conferiu prêmios,credibilidade e, acima de tudo, vontade de contribuir para a transformaçãosocial por meio da educação, quando tem resistido as intempéries institu-cionais para manter os projetos “Goiânia Na Ponta do Lápis” e “Goiás naPonta do Lápis”. Em julho, mais especificamente no dia 7, esta Tribuna do Planalto al-

cançou seu 31° aniversário de batalha contra as hostes que tentam abater aimprensa nos últimos anos: a crise. No entanto, seu corpo de jornalistas,diagramadores, fotografia não medirá esforços para que o jornalismo dequalidade vença as barreiras impostas pela instabilidade.É tão verdade que repórteres têm se dedicado à investigação, mesmo sob

risco de morte, de denunciar. Este mês dois de nossos jornalistas foram con-vidados a apresentar os bastidores de uma reportagem no Congresso Inter-nacional de Jornalismo Investigativo (Abraji), o mais importante do gênero.É o resquício da seriedade com que tratamos a informação.Sem dúvidas, Tribuna do Planalto ancora-se, neste cenário inóspito, na

missão de dar continuidade ao papel que lhe foi deliberada pelo seu funda-dor, Sebastião Barbosa, de trazer aos leitores um jornalismo feito com garra,contra os desmandos – com autonomia editorial, perseverança e valorizaçãoda verdade. Reafirmamos, portanto, o compromisso de darmos continuidade ao re-

gistro histórico dos mais significativos e contundentes acontecimentos deGoiás.

Interditada desde o dia 3 de junho, no sentido centro/bairro, a Marginal Botafogo passa por obras dereestruturação em dois trechos da via. Na semana passada, a Prefeitura de Goiânia anunciou que40% da obra já estava pronta e mantém a previsão de finalizar o trabalho até o final do mês.

Luiz Roberto Gravina Pladevall

Alerta no arA evolução tecnológica não tem poupado a popula-

ção de problemas há muito tempo presentes no nossocotidiano. A revolução industrial foi prodigiosa emnovos métodos de manufatura, mas também contribuiupara aumentar a poluição atmosférica. Infelizmente,ainda convivemos com resquícios desse tempo, que tra-zem perdas para a saúde das pessoas. Um relato recenteda Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que92% da população global vivem em regiões com níveisde qualidade do ar acima dos limites mínimos estabele-cidos pela entidade.Infelizmente, a poluição atmosférica persiste no país

e está nos mesmos patamares de 2010, ano que o Brasilcomeçou a implementar as metas com as quais se com-prometeu em 2009, em Copenhague (COP 15). A pro-posta era cortar as emissões desses gases entre 36,1% a38,9%. Dados recentes do Sistema de Estimativa deEmissão de Gases de Efeito Estufa (SEEG), do Obser-vatório do Clima, mostram crescimento de 3,5% na emis-são de gases do efeito estufa em 2015 em relação a 2014.

O resultado dessa exposição frequente causa apro-ximadamente 3 milhões de mortes anuais, sendo 90%desses óbitos registrados em países de baixa e médiarenda. O documento da OMS afirma ainda que 92% dasmortes são provocadas por doenças não comunicáveiscomo cardiovasculares, derrame, doença obstrutiva pul-monar crônica e câncer do pulmão. O ar poluído afetaprincipalmente populações mais vulneráveis comocrianças e idosos e também aumenta os riscos de infec-ções respiratórias graves.

Os sistemas de transporte ineficientes, combustíveldoméstico e queima de resíduos, usinas de energias mo-

vidas a carvão e atividades indus-triais em geral são as principais fon-tes de poluição apontadas pelo estudo da OMS.No Brasil, os efeitos da poluição têm como referên-

cia pesquisas realizadas com a orientação do professorPaulo Saldiva, do Departamento de Patologia da Uni-versidade de São Paulo (USP). Segundo estudos reali-zados na cidade de São Paulo, se tivéssemos umaredução de 10% da poluição na capital paulista, pode-ríamos ter evitado 114 mil mortes por doenças respira-tórias e cardiovasculares entre os anos 2000 e 2020.O município, por exemplo, tem instrumentos que

podem reverter esse panorama nos próximos anos. A Leide Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo, porexemplo, que entrou em vigor em julho de 2009, estabe-leceu medidas para reduzir em 30% as emissões de po-luentes atmosféricos para os quatro anos consecutivosdo início da lei. Infelizmente, muito pouco foi adotadoaté o momento. Uma das regras da nova legislação pre-via a troca dos veículos do transporte público movidosa diesel por ônibus com fontes energéticas sustentáveis.Precisamos enfrentar a poluição do ar como um pro-

blema grave, principalmente nas regiões metropolitanasdo país. As condições atmosféricas são causadoras degraves problemas de saúde. Melhorar a qualidade do ar,é investir em prevenção e redução do gasto com trata-mento de milhares de brasileiros.Luiz Roberto Gravina Pladevall é presidente da As-

sociação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviçosem Saneamento e Meio Ambiente (Apecs) e membro daDiretoria da Associação Brasileira de Engenharia Sani-tária e Ambiental (ABES-SP).

Jorge Antônio Monteiro de Lima

ESFERA PÚBLICAESPAÇO PARA FOMENTAR O DEBATE, OS ARTIGOS PUBLICADOS NESTA SEÇÃO NÃO TRADUZEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO JORNAL

Hoje deixo no ar uma indagação pertinente aosdias atuais: você tem ou sabe o que é ter amor próprio?Existe compreensão e entendimento sobre o que é oauto-cuidado e seus desdobramentos? Carlos Drum-mond ou Augusto dos Anjos?Em nossa pós-modernidade tornou-se hábito ob-

servarmos que houve uma ampla mudança de para-digma acerca dos processos de estética, saúde, beleza.Há milhares de pessoas que até ficam sem comer paracomprar roupa, suplementos alimentares para malhar,e ou que cuidam bem da alimentação. Fora as milharesde pessoas que vivem a idéia do culto a estética, cui-dando muito da aparência. Tudo isto será que pode servisto como amor próprio?O cuidado com a saúde e a estética são apenas a

ponta mais superficial do que deveria ser compreen-dido por amor próprio. Em minha experiência profis-sional, atuando como analista e psicólogo clínico,percebi claramente que há uma imensa diferença entrecuidar da casca e ter amor próprio. E nos dias atuaisisto é crucial, especialmente por que a maior parte daspessoas não compreende o real significado do que é secuidar.O auto-cuidado real deve iniciar pelo auto-conhe-

cimento. Pela decantação de nossa identidade, gostopessoal, das diferenças entre o que somos e o que osmodismos impõem. Hoje vivenciamos tantos desejospré-fabricados e quantos ecoam em sua essência, emsua alma no que realmente você acredita?Ter consciência corporal é outro ponto importante

do amor próprio, sabendo respeitaros limites do corpo, suas necessidades de alimentação,repouso, higiene, o que em uma cultura hedônica cujoslimites são paradoxais, é complicado. Sempre deparocom situações de pessoas extremamente ansiosas, es-tressadas e boa parte disto se dá pelo fato de não existirum reconhecimento dos limites do próprio corpo.Outro fator que acredito ser crucial no amor pró-

prio é a cultura. O investimento feito pelo próprio in-divíduo em educação, em arte, na lapidação dasensibilidade e da intelectualidade. Convido a você afazer contas: quanto no último ano você gastou emmoda, roupas acessórios e quanto foi investido em li-vros, em arte, em cultura?Nos dias atuais é fácil perceber que o investimento

na formação e elaboração cultural é bem menor che-gando a casa de 10%, quando muito, do que é inves-tido no campo da formação intelectual. Por fim, o campo dos afetos... hoje a imersão ins-

tintiva que vivenciamos evidencia um desconhecimentoamplo da própria afetividade. Para chegar ao amor, aoauto-cuidado, é necessário reconhecer ter percepçãodo que e de como se vive. Olhar para dentro e se per-ceber para vivenciar sua própria essencia... o caminhode evolução de nossa alma.

Jorge Antônio Monteiro de Lima, analista, pesqui-sador em saúde mental, psicólogo clínico, músico emestre em Antropologia Social pela UFG.

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2 GO I Â NIA, 16 A 22 DE JULHO DE 2017

X

Rua An tô nio de Mo ra is Ne to, 330, Setor Castelo Branco, Go i â nia - Go i ás CEP: 74.403-070 Fo ne: (62) 3226-4600

Edi ta do e im pres so porRede de Notícia Planalto Ltda-ME

Fun da do em 7 de ju lho de 1986

Di re tor de Pro du ção Cleyton Ataí des Bar bo sacleyton@tri bu na do pla nal to.com.br

Fun da dor e Di re tor-Pre si den teSe bas ti ão Bar bo sa da Sil vase bas ti ao@tri bu na do pla nal to.com.br

De par ta men to Co mer cialco mer cial@tri bu na do pla nal to.com.br

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Redaçãoredacao@tri bu na do pla nal to.com.br

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Edi to r-Executivo

Daniela [email protected]

Manoel Messias [email protected]

Paulo José (Fotografia)[email protected]

Marcione Barreira

Fabiola Rodrigues [email protected]

Yago [email protected]

[email protected]é Deusmar Rodrigues

[email protected]

RepórteresFotografia

Diagramação

Opinião CENA URBANAFLAGRANTE DO DIA A DIA DA CAPITAL, ESTADO, BRASIL E MUNDO

CARTA AO LEITORMARCO SOUZA

YAGO SALES – JORNALISTA

Amor próprio

Resistência: 31 anos de Tribuna do PlanaltoCom a incumbência de promover a verdade, edições de jornais normal-

mente descartadas no dia seguinte à publicação, tornam-se relíquias à me-mória de um povo. Revisitar os arquivos da Tribuna do Planalto éreencontrar-se com a história do Estado de Goiás nos últimos 31 anos,quando o semanário se transformou em um veículo voltado à análise dosacontecimentos mais importantes da política, do esporte, da economia e,sobretudo, da educação.Em cadernos especiais, descreveu cenários otimistas do agronegócio, da

Santíssima Trindade, de governos municipais e estadual, unicamente coma ambição de registrar o legado de um Estado que se transformou em umdos mais importantes do país com sua economia latente. Goiás é um exem-plo de superação e agarramo-nos neste legado para fortalecer nosso papelenquanto imprensa.Pelo jornal, passaram-se grandes nomes do jornalismo goiano. Com

isso, dando-lhe imponência. A qualidade de seu conteúdo conferiu prêmios,credibilidade e, acima de tudo, vontade de contribuir para a transformaçãosocial por meio da educação, quando tem resistido as intempéries institu-cionais para manter os projetos “Goiânia Na Ponta do Lápis” e “Goiás naPonta do Lápis”. Em julho, mais especificamente no dia 7, esta Tribuna do Planalto al-

cançou seu 31° aniversário de batalha contra as hostes que tentam abater aimprensa nos últimos anos: a crise. No entanto, seu corpo de jornalistas,diagramadores, fotografia não medirá esforços para que o jornalismo dequalidade vença as barreiras impostas pela instabilidade.É tão verdade que repórteres têm se dedicado à investigação, mesmo sob

risco de morte, de denunciar. Este mês dois de nossos jornalistas foram con-vidados a apresentar os bastidores de uma reportagem no Congresso Inter-nacional de Jornalismo Investigativo (Abraji), o mais importante do gênero.É o resquício da seriedade com que tratamos a informação.Sem dúvidas, Tribuna do Planalto ancora-se, neste cenário inóspito, na

missão de dar continuidade ao papel que lhe foi deliberada pelo seu funda-dor, Sebastião Barbosa, de trazer aos leitores um jornalismo feito com garra,contra os desmandos – com autonomia editorial, perseverança e valorizaçãoda verdade. Reafirmamos, portanto, o compromisso de darmos continuidade ao re-

gistro histórico dos mais significativos e contundentes acontecimentos deGoiás.

Interditada desde o dia 3 de junho, no sentido centro/bairro, a Marginal Botafogo passa por obras dereestruturação em dois trechos da via. Na semana passada, a Prefeitura de Goiânia anunciou que40% da obra já estava pronta e mantém a previsão de finalizar o trabalho até o final do mês.

Luiz Roberto Gravina Pladevall

Alerta no arA evolução tecnológica não tem poupado a popula-

ção de problemas há muito tempo presentes no nossocotidiano. A revolução industrial foi prodigiosa emnovos métodos de manufatura, mas também contribuiupara aumentar a poluição atmosférica. Infelizmente,ainda convivemos com resquícios desse tempo, que tra-zem perdas para a saúde das pessoas. Um relato recenteda Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que92% da população global vivem em regiões com níveisde qualidade do ar acima dos limites mínimos estabele-cidos pela entidade.Infelizmente, a poluição atmosférica persiste no país

e está nos mesmos patamares de 2010, ano que o Brasilcomeçou a implementar as metas com as quais se com-prometeu em 2009, em Copenhague (COP 15). A pro-posta era cortar as emissões desses gases entre 36,1% a38,9%. Dados recentes do Sistema de Estimativa deEmissão de Gases de Efeito Estufa (SEEG), do Obser-vatório do Clima, mostram crescimento de 3,5% na emis-são de gases do efeito estufa em 2015 em relação a 2014.

O resultado dessa exposição frequente causa apro-ximadamente 3 milhões de mortes anuais, sendo 90%desses óbitos registrados em países de baixa e médiarenda. O documento da OMS afirma ainda que 92% dasmortes são provocadas por doenças não comunicáveiscomo cardiovasculares, derrame, doença obstrutiva pul-monar crônica e câncer do pulmão. O ar poluído afetaprincipalmente populações mais vulneráveis comocrianças e idosos e também aumenta os riscos de infec-ções respiratórias graves.

Os sistemas de transporte ineficientes, combustíveldoméstico e queima de resíduos, usinas de energias mo-

vidas a carvão e atividades indus-triais em geral são as principais fon-tes de poluição apontadas pelo estudo da OMS.No Brasil, os efeitos da poluição têm como referên-

cia pesquisas realizadas com a orientação do professorPaulo Saldiva, do Departamento de Patologia da Uni-versidade de São Paulo (USP). Segundo estudos reali-zados na cidade de São Paulo, se tivéssemos umaredução de 10% da poluição na capital paulista, pode-ríamos ter evitado 114 mil mortes por doenças respira-tórias e cardiovasculares entre os anos 2000 e 2020.O município, por exemplo, tem instrumentos que

podem reverter esse panorama nos próximos anos. A Leide Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo, porexemplo, que entrou em vigor em julho de 2009, estabe-leceu medidas para reduzir em 30% as emissões de po-luentes atmosféricos para os quatro anos consecutivosdo início da lei. Infelizmente, muito pouco foi adotadoaté o momento. Uma das regras da nova legislação pre-via a troca dos veículos do transporte público movidosa diesel por ônibus com fontes energéticas sustentáveis.Precisamos enfrentar a poluição do ar como um pro-

blema grave, principalmente nas regiões metropolitanasdo país. As condições atmosféricas são causadoras degraves problemas de saúde. Melhorar a qualidade do ar,é investir em prevenção e redução do gasto com trata-mento de milhares de brasileiros.Luiz Roberto Gravina Pladevall é presidente da As-

sociação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviçosem Saneamento e Meio Ambiente (Apecs) e membro daDiretoria da Associação Brasileira de Engenharia Sani-tária e Ambiental (ABES-SP).

Jorge Antônio Monteiro de Lima

ESFERA PÚBLICAESPAÇO PARA FOMENTAR O DEBATE, OS ARTIGOS PUBLICADOS NESTA SEÇÃO NÃO TRADUZEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO JORNAL

Hoje deixo no ar uma indagação pertinente aosdias atuais: você tem ou sabe o que é ter amor próprio?Existe compreensão e entendimento sobre o que é oauto-cuidado e seus desdobramentos? Carlos Drum-mond ou Augusto dos Anjos?Em nossa pós-modernidade tornou-se hábito ob-

servarmos que houve uma ampla mudança de para-digma acerca dos processos de estética, saúde, beleza.Há milhares de pessoas que até ficam sem comer paracomprar roupa, suplementos alimentares para malhar,e ou que cuidam bem da alimentação. Fora as milharesde pessoas que vivem a idéia do culto a estética, cui-dando muito da aparência. Tudo isto será que pode servisto como amor próprio?O cuidado com a saúde e a estética são apenas a

ponta mais superficial do que deveria ser compreen-dido por amor próprio. Em minha experiência profis-sional, atuando como analista e psicólogo clínico,percebi claramente que há uma imensa diferença entrecuidar da casca e ter amor próprio. E nos dias atuaisisto é crucial, especialmente por que a maior parte daspessoas não compreende o real significado do que é secuidar.O auto-cuidado real deve iniciar pelo auto-conhe-

cimento. Pela decantação de nossa identidade, gostopessoal, das diferenças entre o que somos e o que osmodismos impõem. Hoje vivenciamos tantos desejospré-fabricados e quantos ecoam em sua essência, emsua alma no que realmente você acredita?Ter consciência corporal é outro ponto importante

do amor próprio, sabendo respeitaros limites do corpo, suas necessidades de alimentação,repouso, higiene, o que em uma cultura hedônica cujoslimites são paradoxais, é complicado. Sempre deparocom situações de pessoas extremamente ansiosas, es-tressadas e boa parte disto se dá pelo fato de não existirum reconhecimento dos limites do próprio corpo.Outro fator que acredito ser crucial no amor pró-

prio é a cultura. O investimento feito pelo próprio in-divíduo em educação, em arte, na lapidação dasensibilidade e da intelectualidade. Convido a você afazer contas: quanto no último ano você gastou emmoda, roupas acessórios e quanto foi investido em li-vros, em arte, em cultura?Nos dias atuais é fácil perceber que o investimento

na formação e elaboração cultural é bem menor che-gando a casa de 10%, quando muito, do que é inves-tido no campo da formação intelectual. Por fim, o campo dos afetos... hoje a imersão ins-

tintiva que vivenciamos evidencia um desconhecimentoamplo da própria afetividade. Para chegar ao amor, aoauto-cuidado, é necessário reconhecer ter percepçãodo que e de como se vive. Olhar para dentro e se per-ceber para vivenciar sua própria essencia... o caminhode evolução de nossa alma.

Jorge Antônio Monteiro de Lima, analista, pesqui-sador em saúde mental, psicólogo clínico, músico emestre em Antropologia Social pela UFG.

POLÍTICA 3GOIÂNIA, 16 A 22 DE JULHO DE 2017

XDa Redação

[email protected] DIRETAAssembleia convocadaA Assembleia Legislativa foi convocada

extraordinariamente pelo governador MarconiPerillo para votação de três projetos relativosà repactuação de dívidas do Estado com aUnião, BNDES e Caixa Econômica Federal.

Convocação (2)As matérias foram protocoladas no início

da noite de quarta-feira. Após a chegada doofício do Governador, o presidente da Assem-bleia Legislativa, deputado José Vitti (PSDB),convocou os parlamentares para o período ex-traordinário.

Até terça-feiraSegundo Vitti, o período durará até a con-

clusão da apreciação da pauta. Após mantercontato com os 40 parlamentares, ele estáconfiante no comparecimento e espera reali-zar as votações até a próxima terça-feira, 18.”.

Pelo julgamento de TemerMembro da Comissão de Constituição e

Justiça da Câmara, o deputado Fábio Sousa(PSDB) votou a favor da continuidade do pro-cesso que autorizava o STF a julgar o presidenteTemer. O relatório na CCJ era pela admissibili-dade, mas foi rejeitado pelo colegiado.

CoerênciaFábio Sousa reforçou que seu voto foi uma

questão de coerência: “Há um ano e meio euparticipei da Comissão do Impeachment nessaCasa e entendi que o processo deveria ser conti-nuado, como agora vou fechar os olhos?”.

HabitaçãoO governador Marconi Perillo lança na

quinta-feira, 20, o Goiás na Frente Habitação,uma vertente voltada para moradias populares.Agora será assinado convênio com 58 municí-pios, mas o objetivo é atender às 246 cidadesgoianas.

R$ 1 bilhãoNesta primeira fase serão construídas 10.253

unidades habitacionais, com investimento de R$1 bilhão. O critério de seleção das primeiras ci-dades foi a apresentação de áreas pelas prefei-turas para a construção das casas.

Reforma sacionadaO presidente Michel Temer sancionou na se-

mana passada a Lei de Modernização Traba-lhista, ao que chamou de “avanço para o país”.

RÁPIDASO Governo de Goiás pretende substituir par-

te da frota locada por serviços prestados poraplicativos de transportes (como o Uber).

...A Segplan prepara o processo licitatório,

com base no modelo que já vem sendo utilizadogoverno Federal e pela Prefeitura de São Paulo.

Estimativa é gerar uma economia de aproxi-madamente 30% com os gastos com desloca-mento de funcionários do Poder Executivo.

...O uso seria para o deslocamente dos funcio-

nários durante o trabalho na Região Metropoli-tana de Goiânia.

“Estou torcendo para que o mundo político nacionaltenha juízo, tenha equilíbrio e não venha fazerpolitiquice no momento mais crítico da nação”

Prefeito Iris Rezende, ao comentar o atual cenário político do país e a situação do presidente Michel Temer edo ex-presidente Lula, este condenado pelo Justiça Federal

Tornozeleira da discórdiaSecretário de Segurança Pública de Goiás,

Ricardo Balestreri enviou ofício ao diretor-geraldo Departamento Penitenciário Nacional, Mar-co Antônio Severo Silva, e ao diretor-geral daPolícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, soli-citando responsabilização sobre a questão deempréstimo de tornozeleira eletrônica.

ProtagonismoBalestreri pede que os órgãos federais assu-

mam o justo protagonismo da ação e façam areapreciação do mérito do caso e manifestaçãosobre se permanece como emergencial e conve-niente o uso do equipamento cedido.

AtaqueSemana passada, o deputado José Nelto

(PMDB) ocupou a tribuna da Alego para afir-mar que o programa Goiás na Frente foi criadopelo governo apenas com finalidade midiática,pois não existe de fato. Ele também cobrou doExecutivo estadual transparência na utilizaçãodo dinheiro arrecadado com a venda da Celg.

RetratoEm meio à solenidade de assinatura de

convênio do Goiás na Frente com a prefeiturade Aragarças, na Região Oeste do estado, se-mana passada, o vice-governador José Elitonfoi surpreendido com um retrato feito a lápispelo artista plástico Domingos Ferreira da Sil-va, o Dupé.

Ao vivoDupé, que tem limitação física nas mãos e

por isso utiliza os pés e a boca para produzirsuas obras de arte, concluiu o retrato durante acerimônia, na Câmara Municipal de Aragarças,entregando-o ao vice-governador (foto). Dupéé reconhecido em várias partes do mundo pelosseus traços e, mais recentemente, vem conquis-tando países da Europa e também do OrienteMédio, com apoio da Associação dos PintoresCom a Boca e os Pés.

GUERRA FISCAL VALPARAÍSO DE GOIÁS

Senado aprova projeto queconvalida incentivos fiscais

A reformulação do Passe Livre EstudantilA partir desta segunda-feira, 17 de julho, estará aberto o período de cadastramento dos estudan-

tes para que possam ter acesso ao Passe Livre Estudantil, na região metropolitana de Goiânia. “Oprograma, cujo custeio foi integralmente assumido pelo governo do Estado em toda a grande Goiâ-nia, substituirá o antigo Passe Estudantil em toda essa região”,explica o secretário de Governo, Tayrone Di Martino(foto). Segundo o auxiliar do governador MarconiPerillo, para os estudantes já cadastrados no PasseLivre Estudantil a troca de cartões será automáticae terá início no dia 7 de agosto. O estudante recebe-rá um e-mail, informando em qual unidade do VaptVupt ele terá que ir para retirar seu novo cartão, quejá virá carregado. Caso o estudante não veja o e-mail,ele poderá consultar nos sites www.segov.go.gov.br ewww.juventude.go.gov.br em qual Vapt Vupt ele po-derá retirar o cartão, de acordo com a institui-ção de ensino na qual ele estuda. O governode Goiás assumiu a integralidade do PasseLivre Estudantil para evitar que as empre-sas de transporte coletivo aumentassemo valor da tarifa do serviço na grandeGoiânia, mantendo o preço da passa-gem em R$ 3,70. Para novos cadas-tramentos, o prazo é de 17 dejulho a 11 de agosto, nas unida-des Vapt Vupt. Quemjá é cadastrado, de 7 a31 de agosto.

TCM suspendecontratação deprofissionais da saúde

Manoel Messias Rodrigues

Com votação expressiva, oplenário do Senado Federal apro-vou, na quarta-feira, dia 12, oprojeto de lei de autoria da sena-dora Lúcia Vânia (PSB-GO) quelegaliza isenção fiscal de estadosa empresas e indústrias para queelas se instalem em seus territó-rios. Foram 50 votos a favor, ne-nhum contra e duas abstenções.Segundo a senadora goiana, osubstitutivo trará segurança jurí-dica aos benefícios fiscais que fo-ram concedidos sem autorizaçãodo Conselho Nacional de PolíticaFazendária (Confaz). O senadorRicardo Ferraço (PMDB-ES) foio relator do projeto. A matéria,que tramitava há mais de trêsanos, segue agora para a sançãopresidencial.“Foi um dia de vitória para

Goiás. O projeto vai dar seguran-ça jurídica às nossas empresaspossibilitando a geração de em-prego e renda para nossa gente.Este talvez tenha sido o projetomais importante que eu tenhacriado no Senado Federal”, dissea senadora Lúcia Vânia.Atualmente, os estados

abrem mão de receber impostospara atrair empresas, mas esse ti-po de decisão tem que ser autori-zada por todos os membros doConfaz, que reúne os secretáriosde Fazenda de todas as unidadesda federação. O projeto trata daregularização desses incentivos,isenções e benefícios fiscais ofere-cidos ao longo dos anos em desa-cordo com a legislação vigente.A proposta da senadora Lúcia

Vânia tem o objetivo de dar fim àguerra fiscal e garantir que os es-tados continuem crescendo eco-nomicamente. Outro ponto doprojeto prevê a remissão dos be-nefícios que já foram concedidos.Além disso, ele estabelece um pe-ríodo de transição para que os be-nefícios não sejam cortados de

forma abrupta.“É um projeto muito impor-

tante para o fortalecimento dopacto federativo em nosso país”,disse a senadora goiana. Aindasegundo a parlamentar, os incen-tivos foram os únicos instrumen-tos que os governos estaduais dis-puseram para diminuir as desi-gualdades regionais, já que a ins-talação de empresas tem impactopositivo na economia regional. Asenadora avalia que o projeto éum primeiro passo para a refor-ma tributária, quando teremos aoportunidade de estabelecer umpacto federativo mais justo.O presidente do Senado, Eu-

nício Oliveira, parabenizou o em-prenho da senadora Lúcia Vâniae disse que a liberação dos incen-

tivos será positiva para as popula-ções dos estados beneficiados,que terão mais oportunidades pa-ra o desenvolvimento econômico.“Parabéns pela dedicação e

por ter apresentado um projetotão importante para regularizaressa questão pendente nos esta-dos brasileiros”, disse o presiden-te do Senado. O trabalho da se-nadora Lúcia Vânia também foicelebrado por vários senadoresque comemoraram a aprovaçãodo projeto, ressaltando que elebeneficiará todas as unidades dafederação, sobretudo as regiõesCentro-Oeste, Norte e Nordeste.Contrário à proposta, o sena-

dor José Serra (PSDB-SP) che-gou a apresentar requerimentopara adiar a análise da matéria.Contudo, senadores das regiõesNordeste, Norte e Centro-Oestemobilizaram-se para derrubar orequerimento e votar o textoaprovado pela Câmara.A guerra fiscal foi praticada

por estados que concederam be-nefícios fiscais, em especial bai-xando as alíquotas do Impostosobre Circulação de Mercadoriase Serviços (ICMS) para atrairempresas e indústrias. A prática,que está em análise pelo Supre-mo Tribunal Federal (STF), foicondenada pelo Conselho Na-cional de Política Fazendária(Confaz). A partir de então, par-lamentares dos estados que usa-ram do artifício fiscal reivindica-vam a convalidação dos benefí-cios já concedidos sob o argu-mento de que a retirada total dosincentivos prejudicaria a econo-mia dos estados.

Por unanimidade, o Tribu-nal de Contas dos Municípiosdo Estado de Goiás (TCM-GO) concedeu medida cautelarpara suspender a contrataçãode veterinários, farmacêuticos,médicos, fonoaudiólogos, bio-químicos, odontólogos, psicó-logos, nutricionistas e técnicosem laboratório (técnico emanálises clinicas), pela prefeitu-ra de Valparaíso de Goiás. Casofossem contratados, por meiodo edital de Chamada Públicanº 005/17- lançado em abril, osprofissionais estariam substi-tuindo servidores concursados.Em razão dessa ilegalidade,

os conselheiros, seguindo o vo-to do relator, conselheiro Se-bastião Monteiro, aprovaram acautelar, na sessão do pleno daúltima quarta-feira, dia 12, edeterminaram ao prefeito e aosecretário municipal de Saúdede Valparaíso que não contra-tem nenhum servidor seleciona-do pela Chamada Pública, atéque sejam nomeados todos osaprovados no concurso públicode 2014, incluindo o cadastrode reservas.

A cautelar, que é fruto dedenúncia apresentada pelo Mi-nistério Público de Contas(MPC), estabelece ainda que osgestores estão impedidos tam-bém de contratar por qualqueroutro meio precário (credencia-mento/contratação, temporá-ria/comissionadas) servidorespara as atividades relacionadasaos cargos de veterinário, far-macêutico, médico, fonoaudió-logo, bioquímico, odontólogo,psicólogo, nutricionista e técni-co em laboratório (técnico emanálises clinicas).O prefeito e o secretário têm

o prazo de 15 dias para apre-sentarem defesa das ilegalida-des apontadas no processo. OTribunal quer receber ainda in-formações sobre a convocaçãodos candidatos aprovados noconcurso, com a apresentaçãodo documento de nomeação.A Tribuna do Planalto en-

trou em contato com a assesso-ria de Comunicação da Prefei-tura de Valparaíso, mas não ob-teve, até o fechamento destaedição, resposta sobre a deci-são do TCM.

Lúcia Vânia: projeto fortalece o pacto federativo no país

TCM concedeu prazo de 15 dias para apresentação da defesa

Medida garantesegurança jurídicaaos benefícios queforam concedidossem autorização doConfaz e põe fim àgerra fiscal entre osestados

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POLÍTICA4 GO I Â NIA, 16 A 22 DE JULHO DE 2017

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CONDENAÇÃO DE LULA

Manoel Messias Rodrigues

Parecia apenas mais umaagenda administrativa do pre-feito de Goiânia, Iris Rezende(PMDB), mas a defesa feitapelo prefeito ao ex-presidenteLula (PT) e ao presidente Mi-chel Temer (PMDB) surpreen-deu muitos ao declarar que“Lula estava a merecer da na-ção um perdão pelos possíveiserros que ele cometeu... colo-cando na balança o que o Lulafez de positivo e o que ele fezde mal, a balança pesa maispositivamente”, respondeu IrisRezende em um ambiente po-larizado, um dia após a conde-nação do líder petista, em

primeira instância, na JustiçaFederal.

O peemedebista enfatizou,na mesma coletiva, que pede anação que “tenha juízo”. As de-clarações foram feitas durantecoletiva de vistoria às obras doParque Cascavel na últimaquinta-feira, 13.

Nas entrelinhas, a leitura daspalavras do peemedebista sobreo assunto (que 99% dos políti-cos hoje evitariam comentar) éde um apelo ao bom senso.

Iris, de fato, acredita que atroca de Michel Temer aprofun-daria ainda mais a crise que jáparalisa o país e consequente-mente atrapalharia sua gestão.O prefeito age republicanamen-

te, mas também pensando emsua gestão, na responsabilidadeadministrativa com a popula-ção de Goiânia. Afinal, no mo-mento Iris realiza um difícilajuste financeiro do déficit deR$ 700 milhões da Prefeitura deGoiânia, ao mesmo tempo emque obras de grande porte, co-mo o BRT, são retomadas. Agestão precisa tirar do papel de-zenas de Cmei’s e asfaltar 30bairros, em resgate aos compro-missos de campanha. A equa-ção, na visão de Iris, dispensanovos sismos em um ambienteseriamente trepidado.

Apesar de a turva memóriade alguns correligionários àfranqueza típica de Iris dificul-tar uma percepção menos ma-niqueísta do cenário nacional,Iris foi assertivo em se colocar

como autêntico. A “lealdade es-tá em seu DNA político”, con-firma um auxiliar que preferiunão se identificar. Mergulhadono objetivo de atingir as expec-tativas dos eleitores que deposi-taram a esperança no projetovitorioso das urnas em 2016,Iris flerta com a memória recen-te política de Goiás. Goste ounão de Lula, mas Iris lembraaos adversários do governadorMarconi Perillo, inclusive Caia-do, que foi o petista quem maisse empenhou em uma derrotado tucano, na eleição perdidapor Iris por apenas 170 mil vo-tos no segundo turno de 2010.

Ao puxar à memória sobreLula, Iris corrobora a posiçãodo ex-sindicalista como um per-sonagem central de nossa histó-ria recente. Desde a década de

1960, a história do retirante deGaranhuns (PE) e do Brasil semistura, quando o assunto épolítica e/ou eleições presiden-ciais, principalmente pós-Cons-tituinte de 1988. Iris ponderaque a nação erra ao flertar coma possibilidade de condenar umlíder popular importante, compossibilidade de traumas imi-nentes ao país, acrescentandoum cenário de escândalos expo-nencialmente maiores onde, se-gundo Iris, “bilhões sãoretirados do povo através dasempresas públicas”, enquanto oex-presidente é condenado semuma prova cabal. Apesar de nãofazer juízo sobre Sérgio Moro.

O dramaturgo Nelson Ro-

drigues, que cunhou a máxima“toda unanimidade é burra”,também sintetiza que o Brasilestá fadado ao fracasso pelo re-velador fato da “vocação dematar seus ídolos”. Lula, comopondera Iris, errou e acertou.Os erros não precisam de esca-lação para jogar, mas os lega-dos de uma economia quecrescia pujante, com inclusãosocial, com a construção demais de um milhão de casas e18 universidades federais, e queretirou o país do mapa da fome,não podem ser destruídos. En-fim, Iris não disse que quer Lulade volta no comando do país,ele apenas mostrou que temmemória.

Iris Rezende: nas entrelinhas, declaração indica preocupaçãodo gestor com os rumos da administração da Capital

Ex-presidente Lula: na análise de Iris, o líder petista errou,mas não se deve esquecer do saldo positivo de seu governo

PAULO JOSÉ

Pragmático, prefeito de Goiânia defendecontinuação de Temer, por um cenário melhorpara o país, e defende Lula por seu legado àfrente da Presidência da República

Iris pregabom sensoà políticanacional

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Manoel Messias Rodrigues

Tribuna do Planalto – Quebalanço o sr. faz desse início detrabalho à frente do ProconGoiânia?

José Alício de Mesquita – Es-te ano, já realizamos várias açõesem defesa dos interesses do con-sumidor, sendo que mais recente-mente fizemos uma operaçãonuma panificadora, localizada noSetor Universitário, onde apreen-demos mais de 300 quilos de pro-dutos alimentícios imprópriospara o consumo. Lamentavel-mente, uma panificadora semcondições adequadas para fun-cionar, com insetos, roedores, etivemos de interditá-la. Temosum atendimento muito variado,atendendo às orientações do pre-feito Iris Rezende, que nos convi-dou deixando bem claro que épreciso ter tempo disponível paraa administração, inclusive sábadoe domingo. E nesse sentido te-mos trabalhado muito, dedicadoo tempo integral ao Procon, que

conta com um ótimo quadro deservidores, equipe de fiscais, aten-dimento, corpo jurídico, cálculo epesquisa, enfim, estamos traba-lhando atentos para defender osinteresses da população de Goiâ-nia, essa é a função do Procon. Evamos continuar trabalhando,realizando um trabalho sério, deresultados para a população. Atémesmo porque o Procon é umdos órgãos mais bem avaliadospela sociedade, pela população, oque nos deixa muito contente pe-lo reconhecimento do nosso tra-balho, mas também nos incentivaa trabalhar cada vez mais. É oque pretendemos, nos aperfei-çoar cada vez mais.

Bancos continuam sendouma fonte de problema para oconsumidor?

Recebemos mais de 300 de-núncias de consumidores, que es-tão cada vez mais atentos aosseus direitos e tem reclamadomuito. E, devido a essas reclama-ções, temos feito fiscalizações

fortes nos bancos, que insistemem descumprir a lei que estipulatempo máximo para atendimen-to: 20 minutos em dias normais e30 minutos em véspera e após fe-riado. Há muito descumprimentodessa lei. Mas, por outro lado,conseguimos grandes avançosnessa relação, como a colocaçãode divisórias em todas as agên-cias, delimitando a área de saquenos caixas, para dar segurança aocliente. Esse foi um trabalho doProcon Goiânia, que fez váriasoperações para que os bancoscumprissem a lei, visando espe-cialmente evitar casos de assaltosconhecidos como “saidinha debanco”, em que assaltantes abor-dam clientes após saques nos cai-xas das agências. Essamodalidade de crime pratica-mente zerou, por causa das divi-sórias. Também conseguimosassentos nas agências, água, ba-nheiro, tudo para que a espera se-ja mais confortável. Isso foiconquistado por meio de açõesdo Procon junto aos bancos.

As operadoras de telefoniatêm melhorado a relação com osclientes?

Na área da prestação de ser-viço de telefonia, ainda são muitocomuns os abusos das operado-ras, principalmente cobrança devalores indevidos nas contas dosclientes. Por isso, devido a essascobranças indevidas, multamosas operadoras em mais de R$ 3milhões recentemente.

Essas empresas então conti-nuam descumprindo o Códigode Defesa do Consumidor?

É um absurdo o que as em-presas de telefonia ainda fazemcom o consumidor. É muito ele-vado o índice de irregularidadesnas contas dos consumidores queprocuram o Procon. Aí você cal-cula uma cobrança indevida nascontas de três milhões de clien-tes… Ao final, o prejuízo para oconsumidor é incalculável e asempresas acabam lucrando inde-vidamente, cometendo crime. Secada cliente paga R$ 20,00 inde-

vidamente por mês, quando nototal isso somará? Então é muitosério. Muitas vezes uma multa deR$ 1 milhão, R$ 500 mil parauma operadora de telefonia nãosignifica nada. Então é um absur-do o que muitas operadoras detelefonia fazem com o consumi-dor: descumprimento de contra-to, valores cobrados a mais nascontas. E o Procon tem feito umaatuação firme nessas operadoras,

fazendo nossa parte, multandoem milhões, levando os casos aoMinistério Público para apuraros danos coletivos para que seabra uma ação civil pública, en-caminhamos para a Anatel, que éa fiscalizadora dessas operado-ras, para que as empresas respei-tem os direitos do consumidor.Mas infelizmente, há muita abu-sividade por parte das operado-ras.

“Nossa intenção não é multar, mas que oconsumidor seja respeitado e a lei cumprida”

“As reclamações direcionamnosso trabalho de fiscalização”

“A maioria dosmagistrados temreconhecido os direitosdo consumidor”

As operações em determinadossegmentos, como salões debeleza e pizzaria, continuarão?

Sim, isso é determinação doprefeito Iris Rezende. Nos salõesde beleza, fizemos uma grandeoperação em que apreendemosmais de mil produtos, xampus,cremes e outros produtos quími-cos já vencidos, em alguns casoshá mais de dois anos, e mesmoassim estavam sendo utilizados,expondo a saúde dos clientes asérios riscos. As pizzarias esta-vam cobrando preço de forma ir-regular, sempre utilizando omaior preço quando da venda dedois sabores, quando o correto écobrar a média do preço. Entãofizemos uma grande fiscalizaçãoe as pizzarias tiveram de se ade-quar. Fiscalizamos ainda as pei-xarias, onde apreendemos frutosdo mar vencidos, mais de 150quilos de pescados imprópriospara o consumo. O prefeito Iris

Rezende sempre nos orienta queo consumidor deve respeitado.Além disso, temos trabalhadomuito em datas especiais degrande movimentação do comér-cio, como na Páscoa, quando fi-zemos uma pesquisa de preçosdos produtos mais vendidos nes-sa época, para orientar a popula-ção a fazer uma compra segura ecom o melhor preço.

O Procon age por iniciativaprópria ou após denúncia?

A maioria das nossas açõesocorre a partir de denúncias doconsumidor, principalmente pormeio dos telefones 3524-2936 e3524-2942. E também aqui naAvenida Tocantins, nº 191, noCentro. Todas essas ações nossassão fundamentadas nas reclama-ções do consumidor.

O atendimento é rápido?Na maioria dos casos, resol-

vemos o problema do consumi-dor no primeiro contato entre oProcon e a empresa. Quando nãose resolve, abrimos processo ad-ministrativo, que gera audiênciade conciliação, onde as partes,empresa, consumidor e um con-ciliador do Procon, ficam frente afrente. Resolvendo, o processo éarquivado; caso contrário, o pro-cesso segue e a partir daí calcula-mos valores de multas, de acordocom os critérios do Código deDefesa do Consumidor.

Ao final, qual é o percentual deresolutividade das demandasque chegam ao Procon?

De cada 100 casos, em tornode 95 são resolvidos, o que é umíndice muito satisfatório tantopara o consumidor quanto para oProcon, porque nossa intençãonão é multar, mas que o consu-midor seja respeitado e a lei cum-prida.

Além de fiscalização deprestação de serviços, qualidadee validade de produtos, oProcon faz outros serviços?

Sim, temos aqui o Departa-mento de Cálculo e Pesquisas,que atende casos em que o con-sumidor sente que a empresa es-tá cobrando valores de formaabusiva. Nesses casos, calcula-mos os juros, refazemos os cál-culos e corrigimos junto àsempresas que estejam realizandocobrança abusiva, seja em finan-ceiras, bancos, cartões de crédito,cheque especial, revisional decompra de carro, empréstimos. Agente analisa caso a caso, porquecada contrato tem suas cláusu-las, mas na maioria das vezes oconsumidor tem seu direito e ascláusulas abusivas são revistas.Por isso é importante o consumi-dor procurar o Procon e se orien-tar corretamente sobre seusdireitos.

Os supermercados continuamdescumprindo o Código deDefesa do Consumidor?

Os supermercados têm me-lhorado muito a qualidade dosalimentos expostos à venda, emfunção das fiscalizações que te-mos feito junto a esses estabele-cimentos. A gente já tem umagrande experiência e isso tem fa-cilitado muito nosso trabalho. Efazer parte da equipe do prefeitoIris exige muito de nós, seus au-xiliares, que precisamos trabalharmuito, inclusive nos finais de se-mana e feriados.

O Procon tem focado asgrandes redes ou também fazações nos pequenos comérciosda periferia?

Depende da reclamação doconsumidor, porque são as recla-mações do consumidor que dire-cionam onde vamos fazer nossafiscalização. Pode ser na perife-ria, nas grandes redes, fiscaliza-mos toda a cidade de Goiânia.

No caso dos supermercados,vira e mexe aparecem casos deapreensão de alimentosvencidos, falta de higiene. Afiscalização é rotineira oudepende de reclamações?

As fiscalizações são feitas ge-ralmente a partir das reclama-ções do consumidor, que estátodo dia nos estabelecimentos, vêprodutos com aparência ruim,data de validade vencida. Quan-do fazem denúncias, encaminha-mos nossa equipe de fiscalizaçãopara verificar. No Pão de Açúcarpor exemplo, após denúncia,apreendemos lá mais de 500 qui-los de alimentos impróprios parao consumo. O consumidor recla-ma e o Procon define suas açõespara atender às reclamações.

Como não é obrigatória aafixação do preço em cadaproduto, é comum nossupermercados divergênciasentre o preço anunciado naprateleira e o que é cobrado no

caixa. O consumidor tem queficar atento a isso?

Olha, é bastante comum essetipo de reclamação, a cobrançado valor maior do que o anun-ciado na prateleira. Isso geramulta para o estabelecimento, éum descumprimento do Códigode Defesa do Consumidor. Éuma prática muito comum, porisso o consumidor deve ficaratento, observar os preços quan-do estiver registrando no caixa.Muitas vezes, o gerente já corrigeno momento, outros casos che-gam até o Procon e então faze-mos fiscalização e multamos oestabelecimento.

Ao perceber uma irregularidade,como o consumidor deve agir?

Primeiro, pode procurar a di-reção da empresa para tentar re-solver. Se não resolver, ele devefazer uma reclamação ao Pro-con, que enviaremos nossa equi-pe de fiscais ao estabelecimentopara que a lei seja cumprida.

O brasileiro já aprendeu aexigir seus direitos, após quase30 anos de vigência do Códigode Defesa do Consumidor?

O consumidor já está muitoatento a seus direitos, principal-mente devido à facilidade de in-formações nas redes sociais, nainternet, a comunicação rápidada vida moderna, as ações dosórgãos de defesa do consumi-dor, a mídia divulgando os di-reitos. Então tudo issocontribui, tanto que as reclama-ções têm crescido devido ao co-nhecimento do consumidor, queestá mais atento a seus direitos.

O Código de Defesa doConsumidor é um exemplo delei que pegou no Brasil?

Sim, essa lei funciona muitobem, tanto que é muito gratifi-cante ver um consumidor sairdo Procon chorando de alegriaem ver sua situação resolvidajunto às empresas, porque anteso consumidor não tinha ondereclamar, a empresa não atendiae o consumidor não tinha meiospara reclamar, porque o consu-midor sozinho não tem força,mas quando surgiu o Procon acoisa mudou. Foram criadasmuitas que variam de R$ 400 aR$ 9 milhões, valores que levama empresa para a dívida ativa.Então as empresas passaram arespeitar mais o consumidor. Eo consumidor passou a ter vozfrente às grandes empresas, queantes não tinha.

Quando uma empresa serecusa a pagar uma multa,como tem sido ocomportamento de modo geraldo Judiciário?

A maioria dos magistradostem reconhecido os direitos doconsumidor, tem dado ganho decausa ao consumidor, porqueeles também são consumidorese também sofrem na pele com

operadoras, com bancos, super-mercados. Por tudo isso, temosuma resposta muito positiva doJudiciário.

Além das empresas privadas,os órgãos públicos de modogeral estão submetidos àsnormas do Código de Defesado Consumidor?

O Procon tem tido ações emempresas públicas, como Celg,Saneago, onde ocorrem muitassituações abusivas nesses ór-gãos também, mas a maioria doatendimento do Procon ocorreem empresas privadas, bancos,operadoras de telefonia, super-mercados, lojas de eletrodomés-ticos, planos de saúde.

O Procon está planejandoalguma campanha para melhorconscientização da populaçãosobre seus direitos?

A Secretaria Municipal deComunicação está desenvolven-do campanhas educativas paraa população. Nós já fazemosum trabalho nesse sentido, companfletos pela cidade, nos co-mércios, internet, redes sociais,Facebook.

O Procon participa dosMutirões da Prefeitura?

Sempre estamos lá, juntocom a população, com todos ossecretários, prefeito, trabalhan-do sábado, domingo, levando aestrutura da prefeitura aos bair-ros de Goiânia, os benefíciosaos cidadãos. O Procon estápresente nos Mutirões com suatenda, nossos técnicos, fazendoatendimentos, orientando a po-pulação. Isso é função do Pro-con, que é o porto seguro doconsumidor, que geralmentenão tem voz frente às grandesempresas, mas quando o Pro-con age, temos resolvido grandeparte das reclamações do con-sumidor.

POLÍTICA 5GOIÂNIA, 16 A 22 DE JULHO DE 2017

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Com a missão de proteger os direitos do consumidor nacapital, José Alício de Mesquita assumiu em janeiro, pelasegunda vez, a Superintendência do Procon Goiânia. Ex-assessor do prefeito Iris Rezende, com passagem pelaAssembleia Legislativa do Estado de Goiás, onde foiassessor parlamentar, ele tem larga experiênciaadministrativa e trabalhou no Procon em 2009, quandoassumiu a diretoria financeira do órgão, vindo a se tornarsuperintendente em 2010. Na primeira passagem peloProcon, uma de suas primeiras ações foi alugar uma novasede para o órgão, que funcionava em condiçõesprecárias e insalubres na Avenida Goiás. “Capacitamostodos os servidores, reformamos o prédio, climatizamos,

normatizamos os departamentos do Procon”, conta.Posteriormente, usando multas aplicadas a bancos egrandes empresas, conseguiu comprar a sede própria doProcon, onde funciona hoje, na Avenida Tocantins, noCentro. A grande luta dos órgãos de defesa doconsumidor, que apareceram na vida do brasileiro a partirdo ano de 1990, com a criação do Código de Defesa doConsumidor (Lei 8.078/90), é conscientizar oconsumidor de seus direitos e orientar e punir asempresas e fornecedores de produtos que insistem emagir de forma arbitrária. Para o superintendente doProcon Goiânia, aos poucos o consumidor estáaprendendo a exigir seus direitos.

“É um absurdo o que as operadorasde telefonia fazem com o consumidor”

ENTREVISTA – JOSÉ ALÍCIO DE MESQUITA

José Alício de Mesquita, superintendente do ProconGoiânia: ação firme em defesa dos direitos do consumidor

PAULO JOSÉ

A cobrança dovalor maior do

que o anunciadona prateleira gera

multa

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Manoel Messias Rodrigues

Tribuna do Planalto – Quebalanço o sr. faz desse início detrabalho à frente do ProconGoiânia?

José Alício de Mesquita – Es-te ano, já realizamos várias açõesem defesa dos interesses do con-sumidor, sendo que mais recente-mente fizemos uma operaçãonuma panificadora, localizada noSetor Universitário, onde apreen-demos mais de 300 quilos de pro-dutos alimentícios imprópriospara o consumo. Lamentavel-mente, uma panificadora semcondições adequadas para fun-cionar, com insetos, roedores, etivemos de interditá-la. Temosum atendimento muito variado,atendendo às orientações do pre-feito Iris Rezende, que nos convi-dou deixando bem claro que épreciso ter tempo disponível paraa administração, inclusive sábadoe domingo. E nesse sentido te-mos trabalhado muito, dedicadoo tempo integral ao Procon, que

conta com um ótimo quadro deservidores, equipe de fiscais, aten-dimento, corpo jurídico, cálculo epesquisa, enfim, estamos traba-lhando atentos para defender osinteresses da população de Goiâ-nia, essa é a função do Procon. Evamos continuar trabalhando,realizando um trabalho sério, deresultados para a população. Atémesmo porque o Procon é umdos órgãos mais bem avaliadospela sociedade, pela população, oque nos deixa muito contente pe-lo reconhecimento do nosso tra-balho, mas também nos incentivaa trabalhar cada vez mais. É oque pretendemos, nos aperfei-çoar cada vez mais.

Bancos continuam sendouma fonte de problema para oconsumidor?

Recebemos mais de 300 de-núncias de consumidores, que es-tão cada vez mais atentos aosseus direitos e tem reclamadomuito. E, devido a essas reclama-ções, temos feito fiscalizações

fortes nos bancos, que insistemem descumprir a lei que estipulatempo máximo para atendimen-to: 20 minutos em dias normais e30 minutos em véspera e após fe-riado. Há muito descumprimentodessa lei. Mas, por outro lado,conseguimos grandes avançosnessa relação, como a colocaçãode divisórias em todas as agên-cias, delimitando a área de saquenos caixas, para dar segurança aocliente. Esse foi um trabalho doProcon Goiânia, que fez váriasoperações para que os bancoscumprissem a lei, visando espe-cialmente evitar casos de assaltosconhecidos como “saidinha debanco”, em que assaltantes abor-dam clientes após saques nos cai-xas das agências. Essamodalidade de crime pratica-mente zerou, por causa das divi-sórias. Também conseguimosassentos nas agências, água, ba-nheiro, tudo para que a espera se-ja mais confortável. Isso foiconquistado por meio de açõesdo Procon junto aos bancos.

As operadoras de telefoniatêm melhorado a relação com osclientes?

Na área da prestação de ser-viço de telefonia, ainda são muitocomuns os abusos das operado-ras, principalmente cobrança devalores indevidos nas contas dosclientes. Por isso, devido a essascobranças indevidas, multamosas operadoras em mais de R$ 3milhões recentemente.

Essas empresas então conti-nuam descumprindo o Códigode Defesa do Consumidor?

É um absurdo o que as em-presas de telefonia ainda fazemcom o consumidor. É muito ele-vado o índice de irregularidadesnas contas dos consumidores queprocuram o Procon. Aí você cal-cula uma cobrança indevida nascontas de três milhões de clien-tes… Ao final, o prejuízo para oconsumidor é incalculável e asempresas acabam lucrando inde-vidamente, cometendo crime. Secada cliente paga R$ 20,00 inde-

vidamente por mês, quando nototal isso somará? Então é muitosério. Muitas vezes uma multa deR$ 1 milhão, R$ 500 mil parauma operadora de telefonia nãosignifica nada. Então é um absur-do o que muitas operadoras detelefonia fazem com o consumi-dor: descumprimento de contra-to, valores cobrados a mais nascontas. E o Procon tem feito umaatuação firme nessas operadoras,

fazendo nossa parte, multandoem milhões, levando os casos aoMinistério Público para apuraros danos coletivos para que seabra uma ação civil pública, en-caminhamos para a Anatel, que éa fiscalizadora dessas operado-ras, para que as empresas respei-tem os direitos do consumidor.Mas infelizmente, há muita abu-sividade por parte das operado-ras.

“Nossa intenção não é multar, mas que oconsumidor seja respeitado e a lei cumprida”

“As reclamações direcionamnosso trabalho de fiscalização”

“A maioria dosmagistrados temreconhecido os direitosdo consumidor”

As operações em determinadossegmentos, como salões debeleza e pizzaria, continuarão?

Sim, isso é determinação doprefeito Iris Rezende. Nos salõesde beleza, fizemos uma grandeoperação em que apreendemosmais de mil produtos, xampus,cremes e outros produtos quími-cos já vencidos, em alguns casoshá mais de dois anos, e mesmoassim estavam sendo utilizados,expondo a saúde dos clientes asérios riscos. As pizzarias esta-vam cobrando preço de forma ir-regular, sempre utilizando omaior preço quando da venda dedois sabores, quando o correto écobrar a média do preço. Entãofizemos uma grande fiscalizaçãoe as pizzarias tiveram de se ade-quar. Fiscalizamos ainda as pei-xarias, onde apreendemos frutosdo mar vencidos, mais de 150quilos de pescados imprópriospara o consumo. O prefeito Iris

Rezende sempre nos orienta queo consumidor deve respeitado.Além disso, temos trabalhadomuito em datas especiais degrande movimentação do comér-cio, como na Páscoa, quando fi-zemos uma pesquisa de preçosdos produtos mais vendidos nes-sa época, para orientar a popula-ção a fazer uma compra segura ecom o melhor preço.

O Procon age por iniciativaprópria ou após denúncia?

A maioria das nossas açõesocorre a partir de denúncias doconsumidor, principalmente pormeio dos telefones 3524-2936 e3524-2942. E também aqui naAvenida Tocantins, nº 191, noCentro. Todas essas ações nossassão fundamentadas nas reclama-ções do consumidor.

O atendimento é rápido?Na maioria dos casos, resol-

vemos o problema do consumi-dor no primeiro contato entre oProcon e a empresa. Quando nãose resolve, abrimos processo ad-ministrativo, que gera audiênciade conciliação, onde as partes,empresa, consumidor e um con-ciliador do Procon, ficam frente afrente. Resolvendo, o processo éarquivado; caso contrário, o pro-cesso segue e a partir daí calcula-mos valores de multas, de acordocom os critérios do Código deDefesa do Consumidor.

Ao final, qual é o percentual deresolutividade das demandasque chegam ao Procon?

De cada 100 casos, em tornode 95 são resolvidos, o que é umíndice muito satisfatório tantopara o consumidor quanto para oProcon, porque nossa intençãonão é multar, mas que o consu-midor seja respeitado e a lei cum-prida.

Além de fiscalização deprestação de serviços, qualidadee validade de produtos, oProcon faz outros serviços?

Sim, temos aqui o Departa-mento de Cálculo e Pesquisas,que atende casos em que o con-sumidor sente que a empresa es-tá cobrando valores de formaabusiva. Nesses casos, calcula-mos os juros, refazemos os cál-culos e corrigimos junto àsempresas que estejam realizandocobrança abusiva, seja em finan-ceiras, bancos, cartões de crédito,cheque especial, revisional decompra de carro, empréstimos. Agente analisa caso a caso, porquecada contrato tem suas cláusu-las, mas na maioria das vezes oconsumidor tem seu direito e ascláusulas abusivas são revistas.Por isso é importante o consumi-dor procurar o Procon e se orien-tar corretamente sobre seusdireitos.

Os supermercados continuamdescumprindo o Código deDefesa do Consumidor?

Os supermercados têm me-lhorado muito a qualidade dosalimentos expostos à venda, emfunção das fiscalizações que te-mos feito junto a esses estabele-cimentos. A gente já tem umagrande experiência e isso tem fa-cilitado muito nosso trabalho. Efazer parte da equipe do prefeitoIris exige muito de nós, seus au-xiliares, que precisamos trabalharmuito, inclusive nos finais de se-mana e feriados.

O Procon tem focado asgrandes redes ou também fazações nos pequenos comérciosda periferia?

Depende da reclamação doconsumidor, porque são as recla-mações do consumidor que dire-cionam onde vamos fazer nossafiscalização. Pode ser na perife-ria, nas grandes redes, fiscaliza-mos toda a cidade de Goiânia.

No caso dos supermercados,vira e mexe aparecem casos deapreensão de alimentosvencidos, falta de higiene. Afiscalização é rotineira oudepende de reclamações?

As fiscalizações são feitas ge-ralmente a partir das reclama-ções do consumidor, que estátodo dia nos estabelecimentos, vêprodutos com aparência ruim,data de validade vencida. Quan-do fazem denúncias, encaminha-mos nossa equipe de fiscalizaçãopara verificar. No Pão de Açúcarpor exemplo, após denúncia,apreendemos lá mais de 500 qui-los de alimentos impróprios parao consumo. O consumidor recla-ma e o Procon define suas açõespara atender às reclamações.

Como não é obrigatória aafixação do preço em cadaproduto, é comum nossupermercados divergênciasentre o preço anunciado naprateleira e o que é cobrado no

caixa. O consumidor tem queficar atento a isso?

Olha, é bastante comum essetipo de reclamação, a cobrançado valor maior do que o anun-ciado na prateleira. Isso geramulta para o estabelecimento, éum descumprimento do Códigode Defesa do Consumidor. Éuma prática muito comum, porisso o consumidor deve ficaratento, observar os preços quan-do estiver registrando no caixa.Muitas vezes, o gerente já corrigeno momento, outros casos che-gam até o Procon e então faze-mos fiscalização e multamos oestabelecimento.

Ao perceber uma irregularidade,como o consumidor deve agir?

Primeiro, pode procurar a di-reção da empresa para tentar re-solver. Se não resolver, ele devefazer uma reclamação ao Pro-con, que enviaremos nossa equi-pe de fiscais ao estabelecimentopara que a lei seja cumprida.

O brasileiro já aprendeu aexigir seus direitos, após quase30 anos de vigência do Códigode Defesa do Consumidor?

O consumidor já está muitoatento a seus direitos, principal-mente devido à facilidade de in-formações nas redes sociais, nainternet, a comunicação rápidada vida moderna, as ações dosórgãos de defesa do consumi-dor, a mídia divulgando os di-reitos. Então tudo issocontribui, tanto que as reclama-ções têm crescido devido ao co-nhecimento do consumidor, queestá mais atento a seus direitos.

O Código de Defesa doConsumidor é um exemplo delei que pegou no Brasil?

Sim, essa lei funciona muitobem, tanto que é muito gratifi-cante ver um consumidor sairdo Procon chorando de alegriaem ver sua situação resolvidajunto às empresas, porque anteso consumidor não tinha ondereclamar, a empresa não atendiae o consumidor não tinha meiospara reclamar, porque o consu-midor sozinho não tem força,mas quando surgiu o Procon acoisa mudou. Foram criadasmuitas que variam de R$ 400 aR$ 9 milhões, valores que levama empresa para a dívida ativa.Então as empresas passaram arespeitar mais o consumidor. Eo consumidor passou a ter vozfrente às grandes empresas, queantes não tinha.

Quando uma empresa serecusa a pagar uma multa,como tem sido ocomportamento de modo geraldo Judiciário?

A maioria dos magistradostem reconhecido os direitos doconsumidor, tem dado ganho decausa ao consumidor, porqueeles também são consumidorese também sofrem na pele com

operadoras, com bancos, super-mercados. Por tudo isso, temosuma resposta muito positiva doJudiciário.

Além das empresas privadas,os órgãos públicos de modogeral estão submetidos àsnormas do Código de Defesado Consumidor?

O Procon tem tido ações emempresas públicas, como Celg,Saneago, onde ocorrem muitassituações abusivas nesses ór-gãos também, mas a maioria doatendimento do Procon ocorreem empresas privadas, bancos,operadoras de telefonia, super-mercados, lojas de eletrodomés-ticos, planos de saúde.

O Procon está planejandoalguma campanha para melhorconscientização da populaçãosobre seus direitos?

A Secretaria Municipal deComunicação está desenvolven-do campanhas educativas paraa população. Nós já fazemosum trabalho nesse sentido, companfletos pela cidade, nos co-mércios, internet, redes sociais,Facebook.

O Procon participa dosMutirões da Prefeitura?

Sempre estamos lá, juntocom a população, com todos ossecretários, prefeito, trabalhan-do sábado, domingo, levando aestrutura da prefeitura aos bair-ros de Goiânia, os benefíciosaos cidadãos. O Procon estápresente nos Mutirões com suatenda, nossos técnicos, fazendoatendimentos, orientando a po-pulação. Isso é função do Pro-con, que é o porto seguro doconsumidor, que geralmentenão tem voz frente às grandesempresas, mas quando o Pro-con age, temos resolvido grandeparte das reclamações do con-sumidor.

POLÍTICA 5GOIÂNIA, 16 A 22 DE JULHO DE 2017

X

Com a missão de proteger os direitos do consumidor nacapital, José Alício de Mesquita assumiu em janeiro, pelasegunda vez, a Superintendência do Procon Goiânia. Ex-assessor do prefeito Iris Rezende, com passagem pelaAssembleia Legislativa do Estado de Goiás, onde foiassessor parlamentar, ele tem larga experiênciaadministrativa e trabalhou no Procon em 2009, quandoassumiu a diretoria financeira do órgão, vindo a se tornarsuperintendente em 2010. Na primeira passagem peloProcon, uma de suas primeiras ações foi alugar uma novasede para o órgão, que funcionava em condiçõesprecárias e insalubres na Avenida Goiás. “Capacitamostodos os servidores, reformamos o prédio, climatizamos,

normatizamos os departamentos do Procon”, conta.Posteriormente, usando multas aplicadas a bancos egrandes empresas, conseguiu comprar a sede própria doProcon, onde funciona hoje, na Avenida Tocantins, noCentro. A grande luta dos órgãos de defesa doconsumidor, que apareceram na vida do brasileiro a partirdo ano de 1990, com a criação do Código de Defesa doConsumidor (Lei 8.078/90), é conscientizar oconsumidor de seus direitos e orientar e punir asempresas e fornecedores de produtos que insistem emagir de forma arbitrária. Para o superintendente doProcon Goiânia, aos poucos o consumidor estáaprendendo a exigir seus direitos.

“É um absurdo o que as operadorasde telefonia fazem com o consumidor”

ENTREVISTA – JOSÉ ALÍCIO DE MESQUITA

José Alício de Mesquita, superintendente do ProconGoiânia: ação firme em defesa dos direitos do consumidor

PAULO JOSÉ

A cobrança dovalor maior do

que o anunciadona prateleira gera

multa

ESTADO6 GOIÂNIA, 16 A 22 DE JULHO DE 2017

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GOIÁS NA FRENTE

BALANÇA COMERCIAL

Com recursos do programaGoiás na Frente em suas contas,11 prefeituras já conseguiramviabilizar obras em suas cidades,iniciá-las ou retomá-las. Até omomento, 34 municípios aces-saram os recursos por teremapresentado a documentaçãoexigida por lei para efetivaçãodos convênios com o governoestadual. A maior parte dasobras é de pavimentação asfál-tica e rodoviária.A definição do aporte de re-

cursos e onde eles seriam aplica-dos foi feita pelos prefeitos emconjunto com as populações desuas cidades. Dos 34 municípios,22 já receberam o valor total acor-dado em convênio. Os outros 12receberam a primeira parcela, ereceberão em breve a segunda. Deacordo com o secretário de Go-verno, Tayrone Di Martino, mais20 cidades estão com processoem andamento, e devem recebersuas primeiras parcelas na pró-xima semana, caso consigam di-rimir os impedimentos legais.Guarani de Goiás é um dos

municípios que já receberam ovalor integral destinado peloGoiás na Frente. O município an-gariou R$ 1 milhão, e segue coma construção de um parque mu-nicipal no valor de R$ 652.391,72,cujas obras estão 58,55% prontas.A Prefeitura de Itapuranga tam-bém já obteve suas duas parcelas,no total de R$ 2 milhões, e aplicaos recursos em pavimentação ur-bana. As obras estão 89,88% con-cluídas, com investimento de R$1.836.329,66.Na lista das cidades que já re-

ceberam o valor total, Itumbiaraestá com obras de uma subesta-

ção de energia e de uma linha detransmissão em andamento. ASubestação Paranaíba está 26%concluída, e a Linha de transmis-são Itumbiara-Paranaíba C2 está46%. Gameleira de Goiás será be-neficiada com a construção dotrecho que liga a cidade ao muni-cípio de Silvânia, na GO-437. Asobras, com investimento de R$5.131.937,44, estão 86,86% con-cluídas.A Prefeitura de Jaraguá in-

veste parte do recurso que recebeudo Goiás na Frente na construçãode uma quadra coberta em umaescola. A obra está no início, 10%pronta. O valor total será de R$450 mil. Nerópolis será atendidacom a duplicação da GO-080 atéa BR-153. A obra está 71,41%pronta. O investimento é de R$68.927.465,26.Mossâmedes, Trindade, Ita-

paci, Luziânia e Nova América re-ceberam a primeira parcela doGoiás na Frente. Mossâmedes vaiser beneficiada com a conclusãoda duplicação da GO-070, quevai de Goiânia até a cidade deGoiás. Ela está 84,51% concluída.

Trindade é uma das cidadesque vão aplicar os recursos empavimentação asfáltica. O muni-cípio vai investir R$ 929.656,07 naprimeira etapa de pavimentaçãoque já começou a fazer. Itapaci eLuziânia estão com obras em su-bestações de energia. Nova Amé-rica será beneficiada com aconstrução de trecho na GO-334,até os entroncamentos da GO-

164 e da GO-156. A obra está35,49%.A seguir, os municípios que já

receberam a segunda parcela doGoiás na Frente: Acreúna (R$200 mil, de R$ 2 milhões);Aloândia (R$ 175 mil, de R$ 1milhão); Cachoeira Alta (R$157.139,00, de R$ 1.571.388,00);Gameleira (R$ 166.667,00, de R$1 milhão); Guapó (R$ 250 mil,

de R$ 2,5 milhões); Guarani deGoiás (R$ 200 mil, de R$ 1 mi-lhão); Indiara (R$ 166.667,00, deR$ 1 milhão); Itapuranga (R$200 mil, de R$ 2 milhões); Itum-biara (R$ 500 mil, de R$ 5 mi-lhões); Jataí (R$ 500 mil, de R$5 milhões); Jesúpolis (R$166.667,00, de R$ 1 milhão);Jussara (R$ 130 mil, de R$ 1,3milhão); Maurilândia (R$ 200

mil, de R$ 2 milhões); MorroAgudo (R$ 166.667,00); Nerópo-lis (R$ 300 mil, de R$ 2 milhões);Padre Bernardo (R$ 300 mil, deR$ 3 milhões); Paraúna (R$ 200mil, de R$ 2 milhões); Porteirão(R$ 175 mil, de R$ 1 milhão);São João D’Aliança (R$ 200 mil,de R$ 2 milhões); Turvelândia(R$ 140 mil, de R$ 700 mil);Uruaçu (R$ 300 mil, de R$ 3 mi-lhões); Vianópolis (R$267.090,00, de R$ 3.205.071,00),e Jaraguá (R$ 279.860).Receberam a primeira par-

cela: Goianira (R$ 412.500,00,de R$ 4.125.000,00); Ipameri (R$300 mil, de R$ 3 milhões); Mos-sâmedes (R$ 166.667,00, de R$ 1milhão); Serranópolis (R$166.667,00, de R$ 1 milhão);Trindade (R$ 484.714,64, de R$4.847.146,00); Ceres (R$ 50 mil,de R$ 500 mil); Edéia (R$197.742,97, de R$ 1.977.429,00);Itapaci (R$ 200 mil, de R$ 2 mi-lhões); Luziânia (R$ 1 milhão, deR$ 10 milhões); Santo Antôniode Goiás (R$ 166.667,00, de R$1 milhão); Nova América (R$ 84mil, de R$ 500 mil).

A diversificação da economiagoiana reflete nas exportações eGoiás, diferente de outros esta-dos que amargam a pior crisedos últimos anos, está conse-guindo manter o volume de ex-portações, de investimentos, decriação de empregos e ainda deatração de novas empresas. Asexportações do Estado alcança-ram US$ 3,381 bilhões no 1º se-mestre de 2017, crescimento de0,11% em relação ao mesmo pe-ríodo do ano passado, quandoas exportações foram de US$3,377 bilhões, superávit de US$1,765 bilhão.O governador Marconi Pe-

rillo implementa esse trabalhocom uma política de industriali-zação, incentivos fiscais, realiza-ção de missões comerciais aoexterior e a aproximação com asembaixadas, recebendo váriosembaixadores, para garantirmais aproximação, intercâmbioe melhoria no relacionamento.No entendimento do secretá-

rio de Desenvolvimento, Fran-cisco Pontes, o saldo positivo éfruto das “missões internacio-nais que temos empreendido.Nosso objetivo é criar, cada vezmais, ambientes de negócios lá

fora”. As empresas no Estadoexportaram 294 produtos dife-rentes para 106 países emjunho/2017.A previsão é de que a ba-

lança comercial de Goiás al-cance um total decomercialização de US$ 7 bi-lhões até o final do ano.“Neste primeiro semestre ob-

tivemos nas exportações umacumulado de US$ 3,4 bilhões eo saldo comercial neste semestrejá acumulou um superávit dequase US$ 2 bilhões, baseadonestes dados temos boas expec-tativas para o próximo semes-tre”, analisou superintendenteExecutivo de Comércio Exteriorda Secretaria de Desenvolvi-mento (SED), William O’Dwyer.Para Francisco Pontes, os

números divulgados refletem “adeterminação e arrojo do empre-sariado, da energia e capacidadedo trabalhador goiano. E, tam-bém, graças a um trabalho fortedo governador Marconi Perillona infraestrutura, educação, ca-pacitação profissional, nos ajus-tes fiscal e das contas públicas,além a implementação de pro-gramas como o Inova Goiás eGoiás Mais Competitivo”.

JOTA EURÍPEDES

Até o momento, 34municípios goianos jáconseguiram acessarrecursos doprograma porapresentarem asdocumentações emdia. Destes, 11 têmobras em andamento

Obras avançam nas cidadesque já receberam recursos

Vice-governador coordena “vertente social” do programaCom a missão de reduzir o

déficit habitacional no estado, ovice-governador José Eliton coor-dena a “vertente social” do pro-grama Goiás na Frente eintensifica os preparativos paracelebração de convênios com pre-feituras tendo em vista a constru-ção de 30 mil moradias nospróximos dois anos. Segundo oGoverno estadual, um total de 58municípios já apresentaram asáreas para a construção dos con-juntos habitacionais, que totali-zam 10 mil 253 casas populares.“Temos ações em todas as

áreas da administração pública,que dão amparo aos que maisprecisam”, afirma o vice-governa-dor.José Eliton reuniu na última

quinta-feira, 13, os secretários deGoverno, Tayrone Di Martino, eExtraordinário de Habitação,João Gomes, com o presidente daAgência Goiana de Habitação(Agehab), Luis Stival, para prepa-rar o lançamento do Goiás naFrente Habitação. O programaprevê investimentos da ordem deR$ 1 bilhão na construção de 30mil casas em todos os 246 muni-cípios goianos. Durante a solenidade de lan-

çamento, na próxima quinta-feira(20/07), às 14h, em Goiânia, ogoverno de Goiás celebrará osconvênios com as primeiras pre-feituras. Na sequência, repassaráos recursos por meio do ChequeMais Moradia para a contrataçãodas obras.Também haverá entrega de

1,6 mil escrituras do programaCasa Legal, do governo do es-tado, aos municípios de Senador

Canedo, Goiânia e Aparecida deGoiânia, entre outras ações inclu-sas no Goiás na Frente Habita-ção. As famílias recebemescrituras registradas em cartório,gratuitamente.Para atender aos prefeitos

conveniados, o governo disponi-bilizará uma superestrutura noConjunto Vera Cruz, ao lado doResidencial Nelson Mandela, emfase de conclusão da primeira

etapa de 1.616 apartamentos. Ha-verá balcões de atendimento daAgehab aos municípios e benefi-ciários dosCom o programa Casa Legal,

a Agehab atua desde 2011 pararegularizar mais de 100 bairrosem 52 municípios. Já foram entre-gues 17,5 mil escrituras do CasaLegal até agora. Outras 30.130escrituras estão em andamento naAgehab.

José Eliton em reunião com secretários:•preparação do lançamento do Goiás na Frente Habitação

Em Itumbiara, as obras da subestação de energia e de uma linha de transmissão estão em andamento, com a aplicação de recursos do Goiás na Frente

Em Trindade, mais de R$ 929 mil serão investidos em pavimentação asfáltica

Goiás alcança saldopositivo de US$ 1,7 bi

IRIS ROBERTO

DIVULGAÇÃO

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COMUNIDADES 7X

GO I Â NIA, 16 A 22 DE JULHO DE 2017

BazarDaniela Martins - [email protected]

En tre em con ta to com es ta co lu na tam bém pe lo email: [email protected] ou car ta - Rua An tô nio de Mo ra is Ne to, 330, St. Castelo Branco, Go i â nia-Go i ás - CEP: 74.403-070

HGG passa a realizar cirurgiasesterilizadoras em homens

A partir deste mês de julho, as vasectomiasantes realizadas na Maternidade Nossa Senhorade Lourdes passam a ser feitas no Hospital Al-berto Rassi, o HGG. A transferência do serviçotem como objetivo adequar o perfil da materni-dade, voltado para a obstetrícia.

Interessados em realizar a cirurgia esteriliza-dora devem procurar a rede básica de saúde(Cais, Cias, Estratégia da Saúde da Família),onde serão orientados sobre planejamento fami-liar e encaminhados para a cirurgia. O procedi-mento é irreversível em alguns casos e, por isso,precisa ser uma decisão com muita responsabi-lidade, com envolvimento de toda a família.

Meu passado me condena - A PeçaTudo começou em 2012, com uma

união despretensiosa dos atores FábioPorchat e Miá Mello para fazer umasérie no Multishow. Nascia ali Meupassado me condena, que de série vi-rou marca de sucesso na TV, no cinemae no teatro. Neste mês, Meu passadome condena - A peça será apre-sentada, dia 28, em Anápolis,no Teatro São Francisco; e dia29, em Goiânia, no Teatro Ma-dre Esperança Garrido, sem-pre às 19h.

No espetáculo, Miá e Fá-bio se conhecem na fila do ba-nheiro de uma festa e um mêsdepois se casam. Quando che-gam ao novo apartamento, ocasal tenta entrar no clima para a noite de núpcias, mas o apartamento pequeno, os presentesque não agradam, as duas famílias e – pior! – o fato de não saberem nada sobre o passado umdo outro começam a interferir na lua-de-mel. Será que o amor sobrevive a essa noite?

2º Encontro de Metais Basileu FrançaO Instituto Tecnológico de Educação de

Goiás (Itego) em Artes Basileu França realiza de25 a 30 de julho, o 2º Encontro de Metais BasileuFrança, um festival com masterclasses, palestras,recitais e concertos, com foco nos instrumentosde metais, como: trombone, trompete, tuba, eu-fônio e trompa. A inscrições vão até dia 23, têmvalor de R$ 30. Mais informações: (62) 3201-4045.

Também serão realizados recitais e concertosgratuitos da Banda Sinfônica Jovem de Goiás,Banda Sinfônica Juvenil de Goiânia e da Orques-tra Sinfônica de Goiânia, no Teatro Basileu Fran-ça, em Goiânia, sempre às 20 horas. O Teatro ficana Av. Universitária, 1750, Leste Universitário.

Cuide-se Bem MiniPara facilitar ainda mais o cuidado e a hidra-

tação a qualquer hora, O Boticário apresenta afamília Cuide-se Bem Mini, com Álcool em Gel,Creme de Mãos e capinhas em silicones fofas,colecionáveis e “penduráveis”. Com 30 ml, osprodutos têm o tamanho ideal para carregar nabolsa ou espalhar por lugares estratégicos e es-tar sempre à mão. Os produtos vêm em cincocores e cinco diferentes fragrâncias: Morango &Leite, Caramelito, Rosa & Algodão, Leite & mele Nuvem.

Curso superior em Produção CênicaO Basileu França está com inscrições abertas

para processo seletivo do curso superior de Tec-nologia em Produção Cênica. São 40 vagas epodem participar neste processo candidatos queconcluíram o ensino médio ou equivalente até adata da inscrição.

A seleção será em uma única fase e será rea-lizada no dia 6 de agosto, na sede do Itego, ondeo candidato fará provas objetiva e de redação.Taxa de inscrição: R$ 70. Mais informações pe-los sites: www.cegecon.org.br, www.basileufran-ca.org e www.ifepbr.org.br

17ª Goiânia Mostra Curtas anuncia lista de prêmios

A 17ª edição da Goiânia Mostra Curtas vai contemplardiversas produções que compõem as mostras competiti-vas. Entre os prêmios, estão locação de equipamentos,cursos de formação audiovisual e serviços de pós-produ-ção. A intenção é incentivar a realização de novos curtas-metragens e valorizar a diversidade de produçãoaudiovisual do País.

Além dos prêmios cedidos pelas empresas de audiovi-sual, os curtas escolhidos por júri oficial e por júri po-pular também recebem o Troféu Icumam, criado peloartista goiano Gilvan Cabral.

As inscrições continuam abertas até o dia 27 de julho. Podem serem inscritos filmes de ficção, do-cumentário, animação e experimentais, realizados a partir de janeiro de 2016 e com duração máximade 25 minutos. Regulamento e inscrições: www.goianiamostracurtas.com.br

Igreja bicentenária passa por restauraçãoA pintura externa da Igreja Nosso Senhor do Bonfim, em Pirenópolis, está sendo revitalizada.

O imóvel está inserido no Conjunto Arquitetônico, Urbanístico, Paisagístico e Histórico da Cidadede Pirenópolis e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)desde 1990. O trabalho faz parte das contribuições do Quinta Santa Bárbara Eco Resort à comu-nidade pirenopolina.

A Igreja Nosso Senhor do Bonfim acumula 260 anos de história e foi construída por escravos,entre 1750 e 1754. No passado, ela recebeu da Bahia uma imagem de tamanho natural do NossoSenhor do Bonfim, levada à Pirenópolis por um comboio de mais de 250 escravos a mando doSargento-Mor Antônio José.

Troféu Icuman

Faculdade Senac Goiásinaugura nova sede

ENSINO PROFISSIONALIZANTE

Yago Sales

Em comemoração aos 10anos de fundação da FaculdadeSenac, e cumprindo o compro-misso previsto no Plano de De-senvolvimento Institucional daInstituição de Ensino Superior,o Senac projetou e edificou anova sede da Faculdade SenacGoiás, situada na Avenida Caia-pó, no bairro Santa Genovevaem Goiânia, em que conta comárea construída de 11.942,18 m²e investimento superior a 25 mi-lhões de reais.

Jornalistas da Tribuna doPlanalto estiveram em um co-quetel no último 13, oferecido àimprensa goiana. No dia 18 dejulho, acontece a cerimônia deinauguração do novo prédio. “AFaculdade Senac comemora 10anos da sua fundação trazendoalegria aos servidores, professo-res, alunos e trazendo conheci-mento ao mundo desenvolvidoque só o fez, só conseguiu pelaeducação, Ensino Superior",disse José Evaristo dos Santos,presidente do Conselho Regio-nal do Senac Goiás.

“Nós estamos aqui, agora

buscando uma nova unidade,com capacidade para atendercerca de 5 mil alunos, nós esta-mos contribuindo para queGoiás e o Brasil, com a melhoreducação, com os nossos alunos,com a nossa sociedade, com anossa população para que tenha-mos o crescimento que tanto al-mejamos”, ressaltou ainda opresidente.

As novas instalações contamcom ambientes administrativos eeducacionais que totalizam 42salas de aula e laboratórios. Naprimeira etapa, foram concluídase entregues nove laboratórios deinformática destinados aos cur-

sos de Tecnologia em DesignGráfico, Segurança da Informa-ção, Tecnologia da Informação,Jogos Digitais, Sistemas para In-ternet, Análise e Desenvolvimen-to de Sistemas, 17 salas de aulaconvencionais, somando 26 am-bientes educacionais, uma amplabiblioteca, uma lanchonete, 16baterias de sanitários (acessibili-dade, masculino e feminino).

Durante o encontro com aimprensa, foi feito um tour pelaunidade para apresentação doambiente.

Os setores administrativoscontam com salas para diretor,secretaria, gerências educacio-

nais, recursos instrucionais, salasdestinadas às coordenações decursos, coordenações adminis-trativa e financeira, salas técnicasde informática, telefonia, serviçode atendimento, arquivo, secreta-ria escolar, espaço destinado aoDiretório Central dos Estudantes(DCE) e grêmio estudantil.

Essa estrutura arrojada estáaliada à equipe de profissionais edocentes altamente capacitadosem que permitirá a oferta deGraduações, Pós-Graduações,Pesquisa e Ações Extensivas. Oscursos oferecidos são avaliadospelo MEC e possuem conceitosmáximos de excelência.

A partir de agora, a Faculda-de Senac passa a ofertar os se-guintes cursos: Análise eDesenvolvimento de Sistemas,Design de Interiores, Design deModa, Estética e Cosmética, Fo-tografia, Gestão de RecursosHumanos, Gestão Pública, Lo-gística, Processos Gerenciais,Sistemas para Internet, Adminis-tração, Ciências Contábeis, Pe-dagogia e Direito.

Além de oferecer os seguin-tes cursos de pós-graduação:Desenvolvimento de Aplicativospara Android e Internet das coi-sas (IOT), E-commerce, Designde Identidade Corporativa, De-

sign Editorial, Auditoria de Ser-viços e Sistemas de Saúde, Esté-tica: Saúde e Negócios, MBA emSaúde Estética, Gestão para Se-gurança de Alimentos, ExecutivoGlobal em Gestão de NegóciosEmpresariais, MBA em Geren-ciamento de Projetos, Negóciosdo Mercado Imobiliário, MBAem Gestão Empresarial e outros.

O projeto de arquitetura danova sede da Faculdade SenacGoiás foi elaborado observandoas normas das ABNTs atinentesaos portadores de necessidadesespeciais e dentro dos conceitosde sustentabilidade, confortoambiental e eficiência.

As novas instalações do Senac, no Setor Santa Genoveva, contam com ambientes administrativos e educacionais com 42 salas de aula e laboratórios

SILVIO SIMÕES

Com investimentosuperior a R$ 25milhões, a nova sededa Faculdade Senac,em Goiânia, passa oofertar novos cursos

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COMUNIDADES8 GO I Â NIA, 16 A 22 DE JULHO DE 2017

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Gestores de escolas estaduaisreceberão prêmio em dinheiro

INCENTIVO ÀS BOAS PRÁTICAS

O Governo estadual e a Se-cretaria de Educação, Cultura eEsporte (Seduce) anunciaramna semana passada a distribui-ção de prêmio para gestores dasescolas da rede estadual de en-sino. A medida, segundo a Se-duce, faz parte da política deestimular o processo de melho-ria contínua da qualidade dagestão escolar e de valorizar asexperiências bem-sucedidas dosgestores educacionais nas maisde 1.100 escolas da rede públicaestadual. A premiação em di-nheiro contemplará os diretoresque se destacarem na Etapa Es-tadual do Prêmio Gestão Esco-lar (PGE).

O valor total do prêmio seráde 60 mil, sendo R$ 30 mil parao primeiro lugar, R$ 20 mil parao segundo e R$ 10 mil para oterceiro. Com isso, caso o ges-tor goiano chegue à fase finaldo certame e alcance a premia-ção máxima como Escola – Re-ferência Nacional, eleconquistará R$ 60 mil ao todo.No próximo dia 1º de agosto, às14 horas, no Teatro Goiânia,durante ato de assinatura daportaria de premiação, a secre-

tária Raquel Teixeira fará o lan-çamento oficial da Etapa Esta-dual do PGE.

Destaque estadual do Prê-mio Gestão Escolar em 2015, adiretora Cirleni Benedita de Oli-veira, da Escola Estadual Pro-fessor Alfredo Nasser, nomunicípio de Fazenda Nova,considera a iniciativa do Gover-no de Goiás excelente. Para ela,é uma forma não apenas de in-centivar a participação das esco-las, mas também dereconhecimento do bom traba-lho realizado pelos gestores.

Além do prêmio em dinhei-ro, Cirlene teve a chance de par-ticipar de um intercâmbio de 10dias que lhe permitiu conhecerde perto como funciona o siste-ma educacional dos EstadosUnidos. Segundo ela, a rotina

pedagógica de uma escola pú-blica norte-americana pouco sediferencia do modelo adotadona rede estadual de Goiás.

Selecionada entre as finalis-tas do PGE em 2012, a diretoraWannessa Cardoso e Silva, doColégio Estadual Professor Josédos Reis Mendes, em Trindade,teve a oportunidade de viven-ciar, em 2013, a mesma expe-riência que Cirlene. Reeleitapara o cargo de gestora, Wan-nessa também elogia a criaçãodo prêmio.

“Será um estímulo muitogrande, pois serve para reconhe-cer os esforços e a dedicação dosgestores”, comentou.

Para a diretora, a iniciativaintegra uma série de ações de va-lorização que vem sendo coloca-das em prática pela Seduce.

InscriçõesA inscrição da escola é feita

exclusivamente pelos siteswww.premiogestaoescolar.com.br ou www.consed.org.br/pge, on-de o gestor terá que responderum questionário de autoavalia-ção. De acordo com o regula-mento só serão consideradasinscritas as escolas que concluí-rem corretamente todas as eta-pas do processo de inscrição.

Ao longo da história doPGE, muitas foram as escolasda rede pública estadual que sedestacaram tanto na Regionalquanto na Final do prêmio.

Entre as vencedoras por Es-tado figuram o C. E. Dona Iayá,de Catalão (1999), C. E. HélioVeloso, de Ceres (2001), C. E.José Monteiro de Lima, de Pa-dre Bernardo (2002), C. E.

Complexo 1, de Planaltina(2004), C. E. Maria Assunção deAzevedo, de Carmo do Rio Ver-de (2005), C. E. Zico Monteiro,de Uruana (2006), C. E. AristonGomes da Silva, Iporá (2009), E.E. Oscar Campos, de Rubiataba(2010), C. E. Professor José dosReis Mendes, de Trindade(2012), Colégio Estadual deGoiatuba (2013).

Já as escolas da rede quechegaram como finalistas estãoo C. E. São Geraldo, de SantaTeresinha de Goiás (2000),Aprendizado Marista PadreLancísio, de Silvânia (2007), C.E. Antenor Padilha, de Ivolândia(2008), E. E. José Pontes de Oli-veira, de Bela Vista de Goiás(2011) e E. E. Professor AlfredoNasser, de Fazenda Nova(2015).

Raquel Teixeira:•iniciativa busca estimular e reconhecer otrabalho dos diretores nas mais de 1.100 escolas da rede

Cirleni Benedita de Oliveira, diretora da Escola EstadualProfessor Alfredo Nasser (Fazenda Nova): destaque estadual

O valor total doprêmio será de 60mil, sendo R$ 30 milpara o primeiro lugar,R$ 20 mil para osegundo e R$ 10 milpara o terceiro maisbem colocado

Categorias e premiação

Criado em 1998 pelo ConselhoNacional de Secretários daEducação (Consed), o PrêmioGestão Escolar tem comoproposta reconhecer a eficiênciae a competência do trabalhorealizados pelos gestoresescolares brasileiros. Este ano, asolenidade de lançamento doPGE foi realizada em São Paulo,no dia 12 de maio, com aparticipação da secretária RaquelTeixeira e do presidente doConsed, Idilvan Alencar.O prêmio, realizado com o apoiodo Ministério da Educação (MEC)e diversas instituições do terceirosetor, está em sua 16ª edição eencerra suas inscrições nopróximo dia 14 de agosto. Nesses19 anos de existência jáparticiparam do PGE mais de 34mil escolas de todas as regiõesbrasileiras. Destas, 90 já forampremiadas com recursosfinanceiros e equipamentos, alémde formação e intercâmbio paraos gestores.O PGE seleciona as escolas emquatro etapas: Local, Estadual,Regional e Nacional. A faseEstadual contará agora com apremiação de três gestores darede pública de Goiás. Na EtapaRegional são indicadas umaescola de cada região (Norte,Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste), que receberão comoprêmio uma viagem deintercâmbio a um país daAmérica Latina. A EscolaReferência Brasil é escolhidaentre essas cinco finalistas. Ainstituição de ensino levará comoprêmio R$ 30 mil em dinheiro e odiretor uma viagem deintercâmbio educacional a umpaís da América Latina.

EDUCAÇÃO 9GOIÂNIA, 9 A 15 DE JULHO DE 2017

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EDUCAÇÃO INFANTIL

500 novasvagas sãoabertasem Cmei

A inauguração do primeiroCentro Municipal de EducaçãoInfantil (Cmei) da gestão deIris Rezende marca o início daampliação da rede de atendi-mento educacional previstapara toda Goiânia. A regiãoSul foi a primeira a ser contem-plada pela administraçãomunicipal, com 500 novasvagas criadas com a aberturado Cmei Jardim América II.Em solenidade realizada no dia27 de junho, o prefeito IrisRezende entregou a nova insti-tuição à comunidade, que pres-tigiou o evento acompanhadade autoridades e servidores daEducação Municipal.

A nova instituição já podereceber matrículas para criançascom idade entre 3 e 5 anos e 11meses, através do site

https://goiania.portal.gier.com.br. Com espaço amplo, possuiárea total de 480 m² e estruturadividida em 19 salas, cozinha,lavanderia, depósito, espaçorecreativo e pátio com espaçocoberto na área de alimentação.As crianças serão atendidas emperíodo parcial, sendo 11 tur-mas de manhã e 11 à tarde. Anova instituição receberá ascrianças para atendimento noinício de agosto, após as fériasescolares que iniciam no próxi-mo dia 3.

Para Iris Rezende, o traba-lho desenvolvido nos centrosmunicipais de educação infantilé referência de educação dequalidade. “Nosso objetivo éfazer com que todas as crian-ças, cujas mães tenham que tra-balhar durante o dia, sejam cui-

dadas pela Prefeitura por meiodos Cmei. O Cmei é especial,não é simplesmente uma cre-che. Neles, até os brinquedossão direcionados a despertar oconhecimento da criança.Então, é uma conjugação deamor, de preocupação com odesenvolvimento da criança”,enalteceu.

O secretário de Educação eEsporte, Marcelo Costa, ressal-tou que a inauguração do novoCmei é resultado do esforçocoletivo da Secretaria Municipalde Educação e Esporte (SME) eresulta da reengenharia admi-nistrativa iniciada em janeiro.“Essa escola representa paranós a primeira de muitas inicia-

tivas que vamos fazer para amelhoria da Educação. É bomlembrar que esta que está sendoinaugurada é entregue em con-junto com 20 instituições queforam reformadas junto com oPrograma Escola Viva”, pon-tuou ao citar a iniciativa demanutenção permanente de pré-dios escolares lançado recente-mente pela SME.

Ampliação Com 29 mil crianças com

idade entre 6 meses e 6 anos(incompletos) atendidas narede municipal, o secretáriodestacou que serão celebradosdois novos convênios, para oinício do segundo semestre, quecriarão 170 vagas de tempointegral, sendo 80 na regiãoNorte e 90 na região Noroeste.

“Cada escola deve ser muitobem pensada e colocada ondeas pessoas realmente necessi-tam, para que nós possamosentregar esse serviço emEducação que as pessoas tantoprecisam em Goiânia”, afirmouCosta.

O secretário ressaltou aindaações planejadas para ampliareste atendimento para umnúmero cada vez maior decrianças. “Estamos implemen-tando outras ações como assalas modulares e as bolsas quevão ajudar a reduzir o númerode déficit que temos na Capital.Nós temos 46 obras que estãoparalisadas, destas, 35 não saí-ram do papel. Estamos refor-mulando toda a parte de projetoe conversando com o Ministérioda Educação”, frisou.A unidade receberá as crianças a partir de agosto

A região Sul de Goiânia é a primeira a ser contemplada com novo Cmei pela administração do prefeito Iris Rezende

A escola localizada no Jardim América, emGoiânia, está recebendo matriculas eatenderá crianças com idade entre 3 e 5 anos

JACKSON RODRIGUES