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1º “Bate papo” de 2017 discutiu alimentação
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Norminha
DESDE 18/AGOSTO/2009
OnSafety: Tecnologia a Serviço do Trabalho Seguro OnSafety tem parceria publicitária com Norminha e disponibiliza acesso aos seus recursos na página 03/10 de nossas edições
Saneamento básico e os
desafios para os novos prefeitos Colete evidencias das situações de risco
xar documentos e recomendações.
Com essas funcionalidades é possível
tornar mais eficiente e produtiva a:
a) gestão do ambiente de trabalho e mem-
bros das Equipe de Profissionais ou gestores
da Segurança do Trabalho;
b) auditoria de ambientes de trabalho,
conforme o setor, ciclo de vida do projeto ou
local (layout);
c) customizar os itens inspecionados e
monitorados conforme os requisitos das
NR’s;
d) registrar evidências sobre o ambiente
de trabalho; e
e) coletar assinaturas e documentos rela-
cionados com o Controle de Entrega de EPI’s,
Cadastro de Trabalhadores e Inspeção Vi-
sual.
Com o OnSafety você garante que todos
os profissionais seguem o mesmo procedi-
mentode coleta de dados dos ambientes de
trabalho, trabalhadores, itens de um checklist
e realizem as inspeções de uma forma padro-
nizada. No OnSafety você controla o número
de auditorias ou inspeções realizadas no am-
biente de trabalho por local e membro da e-
quipe, garantindo altos índices de produtivi-
dade e qualidade.
O OnSafety mantém indicadores de de-
sempenho atualizados sobre itens conformes
ou não-conformes, previsão de multas ou
penalidades previstas pelo Ministério do Tra-
balho e Previdência Social (MTPS), informa-
ções que ajudam a reduzir custos industriais
e direcionar investimentos na área.
Todos os membros da Equipe de Segu-
rança do Trabalho podem visualizar de uma
forma fácil e simples o desempenho de cada
ambiente de trabalho, conhecer as necessi-
Controle os riscos no ambiente de trabalho
dades de melhoria, comparar o antes e o de-
pois, mantendo sempre a documentação em
dia e assegurando o registro de evidências
para possíveis ações de fiscalização.
O OnSafety permite a análise estatística
do ambiente trabalho, garante a tomada de
decisão mais ágil e possibilita a elaboração
de planos de ações mais adequados. Além
disso, os resultados permitem reduzir os
custos do fator acidentário de prevenção
(FAP), que penaliza a empresa caso sejam re-
gistradas ocorrências pela falta de segurança
no INSS.
A tecnologia permite registrar e customi-
zar diferentes locais e ambiente de trabalho
(projetos), emitir relatórios de auditorias e
prever as penalidades e multas. Ajuda a ana-
lisar a produtividade e gerenciar os usuários
ou profissionais da área de Segurança do
Trabalho (Engenheiros, Técnicos de Segu-
rança do Trabalho e outros gestores), arma-
zenar certificados de máquinas e equipamen-
to, treinamento e/ou Procedimentos Operaci-
onais Padrão (POP) ou Instruções de Traba-
lho (IT) aos diferentes setores da empresa e
estratificar as situações de maior risco no
local de trabalho.
Todos os processos envolvidos na Gestão
da Segurança do Trabalho são automatizados
e garantimos o acesso atualizados dos re-
quisitos das diferentes NR’s, informações
que são reunidas e analisadas no ambiente
web da plataforma OnSafety.
Acesse www.onsafety.com.br e experi-
mente os benefícios de realizar as inspeções
de forma mais rápida e padronizada. Além
disso, após a coleta de dados em campo os
seus relatórios estão prontos em apenas um
clique.
Luiz Roberto Gravina Pladevall (*)
No dia 1º de janeiro, as cidades brasileiras
passaram a contar com novos prefeitos elei-
tos ou aqueles reeleitos nas Eleições de
2016. Os desafios são muitos e o cobertor
curto demais para atender todas as deman-
das dos municípios. Mas o saneamento bá-
sico é questão essencial para qualquer man-
datário do poder executivo municipal. Os re-
cursos aplicados no setor contribuem para a
melhoria da qualidade de vida da população
e ajudam a atrair investimentos.
Um dos primeiros passos dos novos pre-
feitos nessa área é elaborar um Plano Muni-
cipal de Saneamento Básico, caso o municí-
pio ainda não tenha o seu. A partir dessa eta-
pa, a próxima fase é buscar executar o que
está determinado no documento. Para os
dois estágios, é importante contar com espe-
cialistas e isso é uma das grandes dificulda-
des das mais de cinco mil cidades brasilei-
ras. Ainda hoje, mais de 80% delas sequer
contam com um profissional de engenharia
para qualquer tipo de orientação. Essa lacuna
vai afetar tanto a elaboração quanto a execu-
ção do plano. Uma das saídas é contratar
empresas de consultoria especializadas no
assunto, que podem oferecer a orientação e
os serviços necessários.
Os novos prefeitos vão enfrentar indica-
dores aquém das reais necessidades da po-
pulação. Para se ter uma ideia, apenas 40%
dos esgotos do país são tratados e a média
das 100 maiores cidades brasileiras em tra-
tamento dos esgotos foi de apenas 50,26%,
conforme dados do Sistema Nacional de In-
formações Sobre Saneamento (SNIS 2014).
Isso tem reflexos diretos na qualidade de vi-
da da população. Vale lembrar ainda que pa-
ra cada R$ 1 investido em saneamento eco-
nomiza-se R$ 4 em saúde, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Outra importante “lição de casa” para os
novos prefeitos é investir na redução de per-
das de água. Hoje, desperdiçamos 37% da
água tratada pelas companhias de sanea-
mento. O problema se concentra principal-
mente em vazamentos por tubulações anti-
gas, ligações clandestinas, falta de medição
ou medições incorretas. Temos possibilida-
de de avançar, principalmente nos municí-
pios brasileiros. O governo federal pode in-
centivar as cidades com programas de troca
de tubulações. Em muitas localidades, elas já
ultrapassam 70 anos de uso e contribuem
para jogar fora um grande volume de água
que passou por um processo de tratamento
de alto custo. É dinheiro literalmente jogado
pelo ralo.
Hoje, as empresas brasileiras do setor já
contam inclusive com tecnologia que permi-
te a troca desses encanamentos sem a neces-
Ganhe produtividade no ambiente de trabalho
Para garantir um trabalho seguro nas empre-
sas é necessário agilizar e automatizar o pro-
cesso de Gestão de Segurança do Trabalho.
A tecnologia ajuda o profissional da área de
Segurança do Trabalho a realizar as avalia-
ções sistemáticas do ambiente de trabalho
(inspeção) de uma forma mais ágil e segura,
visto que as principais dificuldades encon-
tradas para a realização das inspeções são: i)
elevado tempo para coleta de dados; ii) de-
mora para consolidação dos dados e elabo-
ração dos relatórios; iii) falta de rastreabilida-
de das informações coletadas em campo.
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Uma das principais tecnologias disponí-
vel no mercado é o OnSafety. O OnSafety é
uma solução desenvolvida para apoiar o dia
a dia do profissional da área de Segurança do
Trabalho, conferindo mobilidade, agilidade e
produtividade para o processo de monitora-
mento da Segurança do Trabalho. As princi-
pais funcionalidades do OnSafety são:
AUDITORIA: agiliza a inspeção do local de
trabalho a partir dos próprios checklist cus-
tomizados para o ambiente de trabalho. A
funcionalidade garante que o profissional
monitore itens das 36 Normas Regulamenta-
doras (NR's) do Ministério do Trabalho;
CONTROLE DE EPI’s: permite controlar a
entrega, troca e devolução dos EPI's com co-
leta de evidência de entrega e devolução por
trabalhador, gerando a Ficha de Controle de
EPI’s;
INSPEÇÃO VISUAL: registra as situações
inseguras do ambiente de trabalho. Com es-
sa funcionalidade é possível analisar e evi-
denciar os riscos com a técnica FMEA e ane-
O Técnico de Segurança do Trabalho,
Presidente do SINTEST-PB e apresentador
do programa Nivaldo Barbosa recebeu nos
estúdios da www.afmlider.com.br Wallace
Dias, Nutricionista que fez uma excelente a-
presentação sobre a melhor alimentação a-
pós as festa de fim de ano.
Dias também respondeu às perguntas dos
ouvintes que participaram via telefone ou pe-
lo WhatsApp +558399979-8769.
O programa também recebeu a visita do
TST Ronildo Lopes que doou um DVD de
curso online sobre brigada de incêndio, que
foi sorteado no final do programa.
Sábado tem mais, das 7 à 9 hs e nos esta-
dos com horário de verão das 8 às 10hs.
www.afmlider.com.br
sidade de abrir valas nas vias das cidades.
São chamados de métodos não-destrutivos
de substituição de tubulações antigas em á-
reas densamente urbanizadas. Além das tu-
bulações antigas, os operadores precisam
melhorar a gestão de operação dos seus sis-
temas de abastecimento, atualizando os seus
cadastros e implantando Distritos de Medição
e Controle (DMCs).
Mas precisamos ainda enfrentar a realida-
de dos custos de tratamento de água e esgoto
no país. As tarifas cobradas pelas compa-
nhias de saneamento no país estão longe da
realidade e não refletem os reais custos ope-
racionais, como o aumento da energia elétri-
ca, gastos com produtos químicos, entre ou-
tros. Isso afeta diretamente os próprios inves-
timentos, adiando obras essenciais e melho-
ria dos serviços prestados.
Os novos prefeitos têm o compromisso de
melhorar a qualidade de vida da população. E
isso passa, invariavelmente, pelas condições
de saneamento básico. Sem investimentos no
setor, os municípios brasileiros continuarão
deixando um legado de subdesenvolvimento
capaz de afetar seriamente a vida das pes-
soas. É preciso mudar isso!
(*) Luiz Roberto Gravina Pladevall é presi-
dente da Apecs (Associação Paulista de Em-
presas de Consultoria e Serviços em Sanea-
mento e Meio Ambiente) e membro da Direto-
ria da ABES-SP (Associação Brasileira de En-
genharia Sanitária e Ambiental).
N
Revista Digital Semanal - Diretor responsável: WC Maioli Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 12 de Janeiro de 2017 - Nº 397
COMPARTILHAMOS
Segurança e Saúde Ocupacional
Meio Ambiente
Gestões Integradas
Bem estar aos trabalhadores
O primeiro programa de 2017 “Bate papo so-
bre saúde e segurança do trabalhador” voltou
em grande estilo no último sábado, 07 de ja-
neiro.
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XVIII Seminário Sul Brasileiro da ANAMT
Evento será realizado em Gramado (RS) no Wish Serrano Resort & Convention
A Associação Nacional de Medicina do Tra-
balho (ANAMT) promove, entre os dias 4 a 6
de maio de 2017, o XVIII Seminário Sul Bra-
sileiro da ANAMT.
A cidade escolhida para sediar o evento é
Gramado (RS) e ele acontecerá no Wish Ser-
Para tirar sua renda do lixo, catadores de re-
cicláveis precisam revirar sacos contendo
plásticos, papelões, latas de alumínio e vi-
dros e separar esses materiais por tipo, para
depois vender a empresas especializadas.
Durante esta manipulação, porém, eles po-
dem acabar expostos a substâncias e orga-
nismos prejudiciais à saúde humana. Entre
as ameaças estão altas concentrações de fun-
gos que causam doenças respiratórias e de
pele.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilân-
cia Sanitária (Anvisa) determina como limite
para a presença de fungos em ambiente fe-
chado a medida de 750 Unidades Formado-
ras de Colônia por Metros Cúbicos (UFC/
m3). Ao analisar o ar circulante em cinco am-
bientes de três cooperativas de reciclagem da
cidade de São Paulo, a farmacêutica Gisele
Os dados foram obtidos durante a tese de doutorado Avaliação ambiental nas cooperativas
de materiais recicláveis, defendida por Gisele em 2015 na Faculdade de Medicina da USP
(FMUSP), sob a orientação do professor Nelson da Cruz Gouveia.
Estão abertas inscrições para profissionais
interessados no tema.
O curso será realizado no dia 23 de já-
neiro de 2017, das 8 às 17 horas no CTN -
Centro Técnico Nacional - Fundacentro que
fica na Rua Capote Valente, 710 - Bairro:
Pinheiros, São Paulo (Capital).
O objetivo do evento é apresentar e dis-
cutir os impactos das novas tecnologias, en-
tre as quais se insere as nanotecnologias, na
precarização do trabalho.
Coordenação Técnica:
Paulo Martins; Luis Renato Balbão Andra-
de; Arline Sydneia Abel Arcuri
Parceiro: RENANOSOMA - Rede de pes-
quisa em nanotecnologia, sociedade e meio
ambiente.
rano Resort & Convention.
Mais informações sobre a programação
de palestras, cursos e mesas redondas serão
divulgadas em breve. Pela ANAMT e estare-
mos divulgando aqui também. Aguardem
Excesso de fungos em lixo reciclável
coloca em risco saúde de catadores
Conteúdo Programático:
08:00 Abertura;
09:00 Apresentação Dra Noela Invernizzi;
10:00 Apresentação Jorge Marques Pon-
tes;
11:00 Debates;
12:00 Almoço;
13:00 Debates (Thomaz Ferreira Jensen,
Wilson Engelmann, Arline Arcuri) –
Coordenação Dr. Paulo Martins
Homem de 69 anos
se recupera após
ser atingido por raio
em Martinópolis (SP) (Foto: Reprodução/TV Fronteira)
Odorílio usava botas de borracha, que
amenizaram o impacto. Caso foi registrado
no dia 27 de dezembro de 2016.
Em casa, com a família, Odorílio Jonas de
Farias, de 69 anos, se recupera. Ele ficou in-
ternado após ser atingido por um raio em sua
propriedade, na zona rural de Martinópolis
(SP). Em algumas partes de seu corpo, ainda
é possível ver as queimaduras. Ele também
caminha com um pouco de dificuldade. Para
o serviços gerais, sobreviver à queda de um
raio é mais do que “sorte”, foi um "milagre".
O fato ocorreu no dia 27 de dezembro e
Odorílio não se recorda de muita coisa.
“Lembro que peguei uma enxada, dei uma
enxadada de terra e joguei do lado para a
água poder passar. Naquele momento houve
a descarga [elétrica] e não vi mais nada”,
contou. Segundo os médicos, as botas que o
homem usava, foram fundamentais para a di-
minuir o impacto do raio.
Quedas de raio são comuns no Oeste
Paulista. Somente no primeiro dia de 2017,
conforme o Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe), caíram 26 raios em Presi-
dente Prudente (SP). Em dezembro de 2016,
foram 430 raios na cidade. O verão é o perío-
do com maior incidência e, na região, a cida-
de que mais registra o fato, é Rosana (SP).
Compartilhamos com G1 Presidente Prudente
Quando se fala sobre as prescrições le-
gais da Segurança e Medicina do Trabalho,
muito se ouve acerca das Normas Regula-
mentadoras (NR), que definem apontamen-
tos bem detalhados e específicos sobre al-
guns casos. Existem aquelas que tratam dire-
tamente da inspeção prévia em estabeleci-
mentos novos (NR-2), a utilização de equipa-
mentos de proteção individual (NR-6) e os
procedimentos obrigatórios para se trabalhar
em locais ou operações insalubres (NR-15),
por exemplo.
A principal legislação trabalhista do país,
a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
dedica um capítulo inteiro ao assunto. Você
saberia dizer o que as normas da CLT pre-
veem sobre a segurança no trabalho? Acom-
panhe e descubra:
A CLT oferece normas mais gerais do que
as NRs
Na CLT, os dispositivos característicos
sobre a Segurança e Medicina do Trabalho
se encontram no Capítulo V do Título II – Das
Normas Gerais de Tutela do Trabalho, per-
fazendo 70 artigos (do 154 ao 223). De modo
geral, vê-se claramente que o propósito é a
melhor proteção da saúde e da integridade
física e psicológica dos empregados, crian-
do-se normas mais gerais para que as ini-
ciativas de resguardo e amparo tomem forma
e sejam concretizadas. Nesse contexto, tais
normas da CLT acabam servindo de base pa-
ra a elaboração das NRs.
As disposições gerais, a inspeção prévia
e a interdição
Para se ter uma ideia, os artigos iniciais
do dito capítulo abordam:
• As obrigações diretas das empresas e
dos empregados;
• a incumbência pertencente à Secretaria
de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST);
• a realização de convênios com outros
órgãos fiscalizadores;
• a inspeção prévia;
• e a interdição ou embargo.
Ou seja, temas que dizem respeito às NRs
de números 1 a 3, por exemplo. Dessa forma,
a CLT dispõe normas mais gerais, enquanto
as NRs esmiúçam cada assunto legal, fixan-
do as regras, condutas e procedimentos es-
perados nos ambientes laborais.
Os órgãos de segurança, os equipamen-
tos de proteção e as medidas preventivas
Dando sequência, os artigos 163 a 165
tratam da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA), suas atribuições, imple-
mentação e composição. A obrigatoriedade
de uso e os demais temas relacionados aos
equipamentos de proteção individual (EPIs)
vêm situados nos artigos 166 e 167 da CLT,
para depois serem mais bem especificados
na NR-6.
Já as medidas preventivas da medicina do
trabalho, no que se refere ao exame médico
admissional, demissional e periódico, bem
como à notificação das doenças profissio-
nais e ocupacionais, percorrem os artigos
168 e 169, para depois serem tratados amiú-
de na NR-7.
Normas CLT e a segurança do trabalho
Das edificações até a aplicação de penali-
dades
A obrigatoriedade de obedecer a requisi-
tos técnicos que garantam perfeita segurança
dentro das edificações é fixada no artigo 170
da CLT, e a matéria continua a ser arrazoada
nos artigos seguintes, bem como na NR-8.
A CLT dá guarida a determinações tam-
bém para as prescrições básicas acerca:
• Do conforto térmico;
• das instalações elétricas;
• da movimentação, armazenagem e ma-
nuseio de materiais;
• entre outros motes para a elaboração de
mais e mais NRs, até chegar à derradeira se-
ção, com o artigo 201.
Seu texto literal dispõe, em resumo, que
as infrações do que fora disposto até ali em
relação à medicina do trabalho serão punidas
com multa de três a trinta vezes o valor de
referência previsto no artigo 2º, parágrafo
único, da Lei nº 6.205, de 29 de abril de 1975,
e as concernentes à segurança do trabalho,
com multa de cinco a cinquenta vezes o mes-
mo valor.
O parágrafo único do artigo diz que: “Em
caso de reincidência, embaraço ou resistên-
cia à fiscalização, emprego de artifício ou si-
mulação com o objetivo de fraudar a lei, a
multa será aplicada em seu valor máximo.”
As obrigações de empregadores e empre-
gados
Com tamanha abrangência, o que as nor-
mas trabalhistas amparam é o bom cum-
primento pelo empregador daquelas prescri-
ções voltadas à segurança e medicina do tra-
balho, a fim de que os acidentes ou doenças
ocupacionais sejam evitados ou, pelo menos,
minimizados, de modo a adotar as medidas
mais apropriadas para isso. Por outro lado,
cabe aos funcionários ficar bem atentos às
normas de segurança e medicina do trabalho,
colaborando com a empresa nas suas ações
protetivas e observando as instruções e o
bom uso de equipamentos.
O empregador deve prestar o bom acom-
panhamento e fiscalização das medidas to-
madas para promover a saúde e o bem-estar
dos trabalhadores que atuam nos ambientes
laborais de sua empresa, bem como fiscalizar
o mais adequado cumprimento das normas
constantes na CLT e os mandamentos das
NRs. Assim, a prevenção e a manutenção da
segurança e da saúde de sua mão de obra
estarão em alto nível.
Fonte: http://blog.sst.com.br/normas-clt-e-seguranca-
trabalho/
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa Dantas
Ferreira de Souza chegou a encontrar 751
UFC/m3 em uma das esteiras (local onde os
materiais passam durante a triagem de mate-
riais).
Parece pouco, mas a pesquisadora adver-
te: é preciso rever os índices da legislação
nacional. “As legislações internacionais são
atualizadas regularmente e apresentam limi-
tes bem inferiores aos da Anvisa. A Orga-
nização Mundial de Saúde determina 500
UFC/m3. E a American Conference of Go-
vernmental Industrial Hygienists determina
250 UFC/m³. Ou seja, a quantidade de fun-
gos encontrada na esteira de uma das coo-
perativas de São Paulo foi três vezes maior
que o permitido”, alerta Gisele. Das 15 amos-
tras analisadas, 14 apresentaram resultados
superiores a 250 UFC/m3.
Leia mais no Jornal da USP
São Paulo terá curso sobre
Impactos das Novas Tecnologias na
Precarização do Trabalho Evento será dia 23 de janeiro de 2017 na Fundacentro
Página 03/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 397 – 12/01/2017
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Cidades Inteligentes são oportunidades
para avanços de soluções tecnológicas
em prol da sustentabilidade
Cidades inteligentes são mais sustentáveis
Viver em uma cidade inteligente seria o
melhor dos mundos para todos, uma vez que
este conceito, segundo a União Europeia, in-
dica que são sistemas de pessoas interagin-
do e usando energia, materiais, serviços e fi-
nanciamento para catalisar o desenvolvimen-
to econômico e a melhoria da qualidade de
vida. Esses fluxos de interação são conside-
rados inteligentes por fazer uso estratégico
de infraestrutura e serviços e de informação
e comunicação com planejamento e gestão
urbana para dar resposta às necessidades
sociais e econômicas da sociedade. De acor-
do com o Cities in Motion Index, do IESE Bu-
siness School, na Espanha, 10 dimensões
indicam o nível de inteligência de uma cida-
de: governança, administração pública, pla-
nejamento urbano, tecnologia, o meio-ambi-
ente, conexões internacionais, coesão social,
capital humano e a economia.
No Brasil, diante de tantos problemas so-
ciais, ambientais e econômicos que enfrenta-
mos há décadas, parece ser inconcebível a-
tingirmos o estágio de desenvolver e viver
efetivamente em cidades inteligentes. No en-
tanto, um movimento otimista e coordenado
por pessoas e empresas engajadas que acre-
ditam e fazem com que isso seja possível já
vem mostrando resultados positivos. O que
fica claro é que, para eles, apesar de ser um
tema relativamente novo, o conceito de cida-
des inteligentes - ou as conhecidas Smart Ci-
ties - já se consolidou como assunto funda-
mental na discussão global sobre sustenta-
bilidade e prevê o desenvolvimento de um
mercado de soluções tecnológicas, que é es-
timado a chegar em US$ 408 bilhões até
2020. Esta expectativa representa muitas o-
portunidades para o setor ambiental, pois ci-
dades que já incorporaram esse conceito no
país, como Curitiba, PR, Recife, PE, Águas de
São Pedro, SP, e Santa Rita do Sapucaí, MG,
mostram que a tecnologia, através de siste-
mas inteligentes de gestão e monitoramento,
tem sido uma grande aliada em setores como
a mobilidade urbana, energia, resíduos, água
e ar, com a participação de iniciativas do go-
verno e empresas.
As várias oportunidades para o Brasil de-
senvolver suas cidades a partir do uso da tec-
nologia e da inovação carecem, antes, de a-
ções que transformem essas oportunidades
em negócios palpáveis por meio de um ecos-
sistema inovador orientado aos desafios ur-
banos. A especialista Maria Alexandra Cu-
nha, professora da Fundação Getúlio Vargas
e autora do livro “Smart Cities: Transfor-
mação Digital de Cidades”, aborda o concei-
to de Smart Cities e de suas aplicações práti-
cas no desenvolvimento das cidades, orien-
tado à lógica de empreendedorismo e da ino-
vação. Seu estudo global “Caminhos para
Implantar as Smart Cities no Brasil”, condu-
zido pelo grupo Telefónica na Espanha e no
Brasil, realizado ao longo do ano de 2015,
entrevistou 83 profissionais imersos na reali- dade das cidades brasileiras (prefeitos, se-
cretários, subsecretários, presidentes e dire-
tores de empresas públicas e privadas, coor-
denadores e técnicos municipais, professo-
res universitários) em 15 cidades, além de 1.
664 cidadãos em 14 cidades. Internacional-
mente, foram ouvidos 37 especialistas no te-
ma.
Para Alexandra, o conceito de Smart City
exige um novo modelo de relações, no qual
a tecnologia se enquadra como fator de mu-
dança. “Em face à isso, no Brasil, temos que
superar antigos e novos desafios, pois uma
cidade inteligente é mais eficiente, mais fun-
cional e inovadora e afeta o morador direta-
mente ao contar com sistemas mais integra-
dos que visam mais melhorias e qualidade de
vida dos cidadãos”, explica.
Em termos ambientais, a professora res-
salta itens fundamentais, como a gestão do
lixo, exigindo mais preocupação e conscien-
tização do cidadão; bem como a gestão da á-
gua, principalmente, para evitar perdas e di-
minuir a contaminação. “Cidades como Bar-
celona, na Espanha, e Amsterdã, na Holanda,
já apresentam modelos de negócios mais
sustentáveis e que comprovam a eficiência
de ações voltadas para as questões ambien-
tais”, informa.
Os conceitos das smart cities envolvem
diversos setores da sociedade
Além disso, Alexandra chama a atenção
de que, no Brasil, a área ambiental foi a que
mais se apropriou da inteligência geográfica,
por meio dos grandes sistemas de monito-
ramento ambiental que começaram a usar as
informações georreferenciadas para as áreas
de clima, agricultura, assim como em situa-
ções que exigiam análises em áreas de ris-
cos, para prevenção de acidentes junto aos
moradores e, no caso deles acontecerem,
usar a tecnologia para conectar os pontos fo-
cais e os diversos órgãos envolvidos no a-
tendimento. “Por diversos fatores, como dé-
ficit de mão de obra especializada, temos um
longo processo pela frente para implantar um
maior número de smart cities no Brasil, mas
já entramos nesse caminho e temos gover-
nos sendo proativos em prol desse modelo”,
conclui.
Esta semana recebi a informação de que a
cidade de São Paulo ficou em primeiro lugar
na edição 2016 do Ranking Connected Smart
Cities, que mapeia as cidades brasileiras
com maiores condições de se tornarem cida-
des inteligentes. São Paulo é conhecida pelo
desenvolvimento da mobilidade urbana foca-
do no transporte coletivo e sustentável, com
grande investimento para aumentar as faixas
exclusivas de ônibus e criação de mais de
380 km de ciclovias na cidade. Pioneira na
América Latina, a cidade é a primeira a contar
com centrais mecanizadas de triagem de re-
síduos sólidos, sendo uma prioridade a des-
tinação correta dos resíduos para evitar a cri-
ação de novos aterros e a multiplicação de li-
xões. Saiba mais no site:
http://www.connectedsmartcities.com.br/
Confira os 7 hábitos
do advogado bem-
sucedido
"Não existe atalho algum para o desenvolvi-
mento. A lei da colheita nos governa. Sempre
colhemos o que semeamos - nem mais, nem
menos".
É isso que afirma o autor Stephen Covey do
livro Os Sete Hábitos das Pessoas Muito Efica-
zes. Ele defende que os modelos mentais são
as lentes através das quais vemos o mundo, o
que determina o nosso modo de pensar e de
agir. Isso quer dizer que enxergamos o mundo
não exatamente como ele é, mas como nós es-
tamos condicionados a vê-lo.
A experiência do referido autor com treina-
mento de executivos em cem das quinhentas
maiores empresas listadas pela revista Fortune,
permitiu-lhe demonstrar que sete hábitos dis-
tinguem as pessoas bem sucedidas: a conduta
pró-ativa, o estabelecimento de objetivos, a ca-
pacidade de priorização, a postura ganha-ga-
nha, a atitude de primeiro compreender e de-
pois buscar ser compreendido, a sinergia e a
renovação.
No caso da Advocacia, da mesma forma, são
os nossos hábitos como profissionais do Di-
reito que irão definir o futuro de nossas carrei-
ras. E pensando em quais hábitos teriam o con-
dão de fazer um advogado ser bem sucedido ou
não, sugerimos os seguintes:
1. Leia pelo menos uma hora por dia
Leia de tudo, não apenas textos jurídicos.
Amplie o seu conhecimento sobre o mundo,
amplie sua cultura geral, conheça mais sobre
os negócios dos seus clientes. Leia no trânsito
(se não estiver dirigindo, claro), no avião, na
sala de espera do médico. Leia sobre assuntos
que sejam inspiradores.
2. Seu sucesso depende de suas escolhas
Isso não tem nada a ver com as circuns-
tâncias em que você se encontra, mas com re-
lação aos "nãos" que você diz ao longo da vida.
Escolha bem o seu sócio, os seus advogados
associados, os seus estagiários, a sua secreta-
ria, a área do Direito em que você vai atuar, os
seus investimentos, o perfil dos seus clientes.
E lembre-se: existem escolhas que nos acom-
panham pelo resto de nossas vidas. É preciso
ter coragem para tomar os melhores caminhos.
3. Fale com as pessoas
Separe um tempo, todos os dias, para ligar
para 4 pessoas (clientes, colegas, parceiros, a-
migos, etc.). Isso significa 20 pessoas por se-
mana, 1.000 pessoas no ano. Não importa a ra-
zão do seu contato, ligue apenas para perguntar
se estão bem, se os negócios vão bem, se a
família vai bem. Sabiamente, já diziam os mais
antigos: "quem não é visto, não é lembrado".
4. Seja organizado
Mantenha sua mesa de trabalho limpa. To-
dos os dias. Não saia do escritório sem deixá-
la organizada para o dia seguinte. Hábitue-se a
só conseguir trabalhar se tudo estiver impe-
cavelmente no lugar. Nada de montanhas de
papel na sua frente!
5. Construa sua reputação
Se alguém perguntar sobre você para algum
de seus clientes, o que ele falaria? Será que na
sua frente ele diria uma coisa, e na sua ausência
outra? Ser ético é um hábito; ser honesto é um
hábito; ser sincero é um hábito; ser justo é um
hábito. Se nos acostumamos a agir sabendo
que qualquer deslize pode por fim a uma repu-
tação ilibada, seguramente trataremos de cons-
truir a nossa com muito cuidado e zelo.
6. Aprenda
Todos os dias, antes de dormir, pergunte a
si mesmo: "o que eu aprendi hoje?". Experi-
mente aprender algo novo todos os dias. Quan-
to mais você sabe, mais você será capaz de
aplicar seus conhecimentos no seu diaadia. A-
prenda uma nova função do seu editor de texto,
aprenda uma nova língua, aprenda a tocar um
instrumento, aprenda uma forma nova de ge-
renciar seu escritório.
7. Ensine: Use todo o seu conhecimento, ar-
mazenado e construído por anos a fio para
transformar as vidas dos profissionais que o
cercam. Compartilhe com a sua equipe a sua
visão sobre a advocacia, sobre aquela tese de
Direito Tributário que você tanto estudou, sobre
como se preparar para uma sustentação oral,
sobre como tratar o cliente.
Fonte: CATHO EDUCAÇÃO EXECUTIVA
A restrição alimentar leva ao descontrole e
faz o indivíduo exagerar nas refeições
Com a chegada do verão, revistas e sites pu-
blicam inúmeras dietas com o objetivo de
ensinar como emagrecer. Sem o acompa-
nhamento de profissionais, as pessoas fazem
mudanças na alimentação que podem causar
danos para a saúde e até levar ao ganho de
peso posteriormente.
A nutricionista Sophie Deram, doutoran-
da da Faculdade de Medicina da USP (FM-
USP), percebeu esse problema e escreveu o
livro O Peso das Dietas em que retrata os e-
feitos causados pela restrição alimentar. Ao
longo das pesquisas, Sophie percebeu que
fazer dieta não era necessariamente o melhor
jeito de emagrecer e que, na verdade, pode
até engordar. “Comecei a estudar e ver que
não funciona. É preciso tomar muito cuida-
do. Não somente se tem o risco de engordar
como também a pessoa se torna obcecada
por comida”, afirma Sophie. “Isso é uma a-
daptação natural do nosso cérebro que odeia
restrição.”
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O tipo de dieta em que se cortam grupos
alimentares e diminuem as calorias faz as
pessoas terem um descontrole nas refeições.
“Nós não conseguimos manter o controle o
tempo todo. Nosso ato de comer é muito in-
consciente e quando entra o momento de
cansaço ou desequilíbrio, as pessoas que
estão de dieta vão descontar na comida”, a-
firma Sophie.
Outro problema causado pela restrição é
a falta de nutrientes no corpo. “O nosso or-
ganismo necessita de todos os nutrientes,
alguns em maior quantidade e outros em me-
nor. Na falta deles, podemos ter carências
nutricionais”, diz Sonia Trecco, nutricionista
do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP.
Ao longo das dietas, o cérebro fica tão ob-
cecado por comida que as pessoas passam a
“comer emocionalmente”. Elas comem por-
que estão tristes, felizes, cansadas, ansiosas
e acabam exagerando, então é necessário en-
sinar a se alimentar de forma mais conscien-
te. Isso é chamado de mindful eating, que
consiste na reorganização das sensações pa-
ra distinguir entre fome e emoção. Isso signi-
fica que o alimento não será mais usado para
suprir algum sentimento e sim para alimentar
se estiver com fome. Sophie diz que, apesar
disso, é importante que a pessoa não perca
o prazer em se alimentar. “Se a comida está
muito boa é normal se servir de novo. O pra-
zer de comer é importante na reorganização
da relação com a comida.”
Antes de tentar emagrecer, é preciso pro-
curar um profissional para ver qual a forma
mais saudável de fazer isso. O nutricionista
irá calcular uma dieta individualizada de acor
Dietas restritivas podem causar
problemas de saúde e ganho de peso
do com as características do indivíduo como
peso, altura, idade, sexo entre outros. Segun-
do Sonia, um dos erros cometidos é seguir
uma “dieta da moda” que leu em uma revista
ou ainda imitar a alimentação de algum co-
nhecido que foi calculada de acordo com as
próprias características.
De acordo com Sonia, o ganho de peso
acontece porque as pessoas acreditam que
depois que emagrecem, serão magras para
sempre e voltam a comer errado como faziam
antes. “Se a pessoa não tiver se conscienti-
zado da necessidade da mudança de estilo de
vida, se não tiver aprendido a comer correta-
mente e se não manter uma rotina de ativida-
de física, a pessoa vai engordar tudo de novo
e, às vezes, mais um pouco”, diz Sonia.
A fórmula para emagrecer do “jeito certo”
ainda não existe e é preciso analisar o que a
ciência atual está dizendo. É uma busca pela
saúde e bem-estar respeitando a fome e saci-
edade sem tentar obrigar o corpo a ter um cer-
to peso e sim nutri-lo. “É ensinar o indivíduo
a se alimentar corretamente, pois deve ficar
bem claro que a mudança alimentar é para to-
da vida. Se voltar a comer errado, vai engor-
dar tudo novamente”, explica Sonia.
O peso das dietas
Sophie Deram é francesa e fez doutorado
na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
Estuda há mais de 20 anos sobre nutrição,
perda de peso, genética, psiquiatria, compor-
tamento alimentar, obesidade e transtorno
alimentar. Em 2014, publicou a edição brasi-
leira do livro O Peso das Dietas em que ensi-
na como ter uma alimentação equilibrada sem
fazer restrições. O livro também traz receitas
que não seguem os padrões para quem está
acostumado a fazer dieta e é utilizado na
bibliografia de faculdades de Nutrição.
Ficha técnica
Autora: Sophie Deram
Editora: Sensus
320 páginas
Compartilhamos com Carina Brito
Jornal da USP
Página 04/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 397 - 12/01/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 397 - 12/01/2017 - Fim da Página 04/10
Como surgiu a CIPA? Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Compartilhamos com TUDO SOBRE A CIPA
Surgiu em 1921, através de recomendação
da Organização Internacional do Trabalho
(OIT). Naquela época, a OIT recomendou
que, empresas que tinham acima de 100 em-
pregados, providenciassem a organização da
CIPA, com a finalidade de realizar algumas a-
ções Segurança e Saúde do Trabalho - SST.
Hoje, empresas da maioria dos países filia-
dos à OIT, possui algum tipo de comissão
com essa finalidade.
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No Brasil, a CIPA surgiu a partir da de-
tecção, por parte de alguns empresários e da
sociedade trabalhadora, da necessidade de
fazer alguma coisa para a prevenção de aci-
dentes em nosso país. Em 1941, foi fundada,
na cidade do Rio de Janeiro, a Associação
Brasileira para Prevenção de Acidentes (AB-
PA), também já existiam outras experiências,
como na Light and Power, empresa inglesa
de geração e distribuição de energia, situada
em São Paulo e no Rio de Janeiro, que pos-
suíam há anos Comissões de Prevenção de
Acidentes (ZOCCHIO, 1980 e 1994).
Para ZOCCHIO (1980), a Comissão Inter-
na de Prevenção de Acidentes - CIPA, foi a
primeira grande manifestação e conquista de
atividades preventivas de acidentes do traba-
lho no Brasil.
Apesar da recomendação da OIT ter ocor-
rido em 1921, o Brasil só passou a adotá-la
a partir de 10 de novembro de 1944, promul-
gada pelo Decreto-lei n.º 7.036, que passou
a ser conhecido como Nova Lei de Prevenção
de Acidentes (BOBBIO, 1944, SAAD, 1973;
ZOCCHIO, 1980 e 1993). Dentro deste De-
creto-lei, o artigo 82, era o que tratava sobre
a criação da COMISSÃO INTERNA DE PRE-
VENÇÃO, que mais tarde viria a ser identifica da pelo nome de COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA. O arti-
go 82. Atualmente existem 4 tipos de comis-
são: CIPA, CIPAMIN, CIPATR e CPATP
NEVISAT do Espírito Santo apresenta
o 6º clipping de acidente do trabalho
O Núcleo Especial de Vigilância em Saúde do
Trabalhador (NEVISAT) da Secretaria de Saú-
de do Espírito Santo (SESA) iniciou em já-
neiro de 2016 a busca continuada de notícias
relacionadas à Acidentes de Trabalho em mí-
dias online com o objetivo de subsidiar a
busca por dados de interesse em saúde do
trabalhador, promover a vigilância e análises
de acidente de trabalho e, a partir da confir-
mação dos acidentes de trabalho, alimentar
os sistemas de notificações.
Diante de um cenário de subnotificações
de acidentes e da dificuldade de acesso às in-
formações em curto espaço de tempo, acre-
ditamos que esta iniciativa possibilitará dar
maior visibilidade à ocorrência de acidentes
de trabalho, produzir informações e análises
que auxiliem a tomada de decisão pela ges-
tão pública, além de disponibilizar conteúdos
para implementação de ações ou pesquisas a
serem desenvolvidas por profissionais da
SESA, pesquisadores de outras instituições e
profissionais da área de Saúde do Trabalha-
dor e afins.
As notícias sobre acidentes de trabalho
estão sendo monitoradas diariamente através
de mídias online, em jornais locais, blogs,
portais e sites de sindicatos e serão divulga-
das, a cada 02 meses, por meio do site insti-
tucional da Secretaria Estadual e emails envi-
ados às instituições que possuem interesse
no tema.
Coordenadora do NEVISAT: Liliane Graça
Santana e a Técnica Responsável: Mariela Pi-
tanga Ramos.
Veja a seguir as notícias:
Enfermeira morre em acidente com micro-
Existe CIPA em outros países?
Na Inglaterra, empresas com cinco funci-
onários já devem ter programas internos de
saúde e segurança, apresentando um dos
menores índices de acidentes de trabalho do
mundo (PROTEÇÃO/ESPECIAL, 1993).
Nos Estados Unidos, a existência de uma
comissão interna de segurança é obrigatória,
essa comissão tem representação paritária
entre empregados e empregadores.
Na Itália, existem dois grupos de comis-
sões nas empresas: a Comissão Interna de
Segurança, que está ligada aos problemas
diários de segurança e prevenção de aciden-
tes, e outra comissão que tem o direito de es-
tar presente nas fiscalizações das condições
de trabalho nas empresas.
No Japão, existem três tipos de comitês
de segurança: um chamado de Comitê de Se-
gurança do Trabalho, outro de Comitê de Hi-
giene do Trabalho e um terceiro chamado de
Comitê de Segurança para Contratadas (liga-
do aos setores de construção civil e naval).
Na França, a prevenção de acidentes do
trabalho e das doenças profissionais é feita
através do Institut National de Recherche et
de Sécurité - INRS que está ligado direta-
mente com os ministérios do trabalho e ne-
cessidades sociais e da solidariedade (RA-
MILLIARD, 1985).
Coisas legais que a CIPA pode fazer?
Além das ações previstas na NR 5, a CIPA
pode desenvolver diversas atividades interes
ônibus da prefeitura de Linhares; Carreta
com combustíveis tomba e pista da BR-101
é interditada no ES; Vigilante é baleado no
pescoço durante assalto em Vila Velha; Car-
reta fica destruída após pegar fogo em Con-
ceição do Castelo; Colisão entre motos e car-
ro deixa motoboy ferido em Marataízes; Car-
ro e carreta batem na BR-259 em João Neiva,
no Norte do ES; Pescador morre afogado a-
pós bote virar em lagoa de Linhares, ES;
Motorista fica ferido após caminhão cair em
ribanceira na Rodovia do Frade, em Itape-
mirim; Acidente entre caminhões, carro e
carreta deixa feridos na BR-101, ES; Cami-
nhoneiro sobrevive a capotamento na BR
482, em Guaçuí; Carreta capota, motorista fi-
ca ferido e bloco de granito destrói rodovia
em Cachoeiro; Acidente entre caminhão e
ônibus deixa trânsito lento em Vila Velha, ES;
Acidente em Vila Velha, ES, deixa motorista
gravemente ferido; Moto e carro batem em
rotatória de Bento Ferreira, em Vitória; Moto-
rista morre após carreta tombar na BR-262
em Ibatiba, ES; Trabalhador morre esmagado
em máquina de corte de granito, no ES; Car-
reta com ureia tomba na BR 262; Uma pessoa
morre em grave acidente na BR 259; Jovem
de Venda Nova morre em acidente na BR 259
em Colatina; Carreta tomba com material e
interdita entrada de bairro em Cachoeiro;
Motorista fica preso às ferragens após cami-
nhão tombar em Castelo; Carreta tomba e
motorista fica preso às ferragens na BR 101,
em Rio Novo do Sul.
Leia essas e outras notícias clicando
AQUI. Ou acesse www.norminha.net.br e veja
em “Arquivos”.
santes dentro da empresa como, por exem-
plo:
A SIPAT – Semana Interna de Acidentes
do Trabalho, onde se dedica uma semana pa-
ra realiza de atividades ligadas ao tema (pa-
lestras, cursos, campanhas, dinâmicas de
grupo, etc);
Jornalzinho informativo contendo dicas
de SST, bem estar, clima organizacional,
bons hábitos alimentares, etc.
Campanhas temáticas como: campanha
sobre equidade no ambiente de trabalho;
campanha sobre alcoolismo; campanha so-
bre tabagismo; campanha sobre DST´s/
HAIV-AIDS; campanha sobre assédio moral/
sexual; campanha sobre violência doméstica
e outras que podem ser abordadas de forma
sutil e educativa.
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megazinenorminha/
A CIPA também pode atuar na resolução
de problemas que podem provocar acidentes
do trabalho como: falta de sinalização nos
postos de trabalho; falta de treinamentos; fal-
ta de utilização de EPI; locais com iluminação
inadequada; condições precárias de trabalho;
excesso de trabalho, etc.
Promover confraternizações entre os tra-
balhadores;
Fazer estudos sobre as condições ambien-
tais de trabalho ou sobre o perfil de saúde
dos trabalhadores;
Fazer mapas de riscos da empresa – quan-
do realizado em grupo, geralmente melhora a
comunicação entres os colaboradores;
Outras ações que podem ser realizadas.
A CIPA pode melhorar a vida dentro da
em-presa?
Sim, pode. Acredite, às vezes a empresa não
consegue achar o caminho para um ambiente
de trabalho mais saudável, a CIPA pode ser a
solução.
Funcionário de terceirizada da Vale morre após
acidente de trabalho no Terminal Marítimo de
Ponta da Madeira, em São Luís
Outro trabalhador ficou ferido no acidente, mas não corre risco de morte. Causas do acidente ainda
estão sendo investigadas pela polícia
Foto: Reprodução
Pátio de estocagem de minério de ferro do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira
Uma pessoa morreu e outra ficou ferida em
um acidente no píer do Terminal Marítimo de
Ponta da Madeira, em São Luís (MA), na ter-
ça-feira, dia 10 de janeiro de 2017. As víti-
mas fazem parte do quadro de funcionários
de uma empresa contratada e realizavam
montagem de andaimes.
Os empregados receberam os primeiros
atendimentos ainda no local pela equipe de
socorro da Vale. Um deles não resistiu aos
ferimentos e faleceu no hospital. O segundo
empregado recebeu cuidados médicos fora
de perigo.
As causas do acidente ainda estão sendo
investigadas, mas os trabalhadores teriam si-
do atingidos por uma bola de minério, segun
A notícia que é uma Bomba! Bomba
Dia 22/12/2016 foi publicada a Medida
Provisória 763/2016 com duas importantes
mudanças na Lei 8.036/90 (Lei do FGTS).
A primeira mudança trata da distribuição
do resultado positivo auferido com o FGTS,
que é muito utilizado para financiamento do
Programa Minha Casa Minha Vida. Melhor
assim, pois realmente o FGTS não é corri-
gido nem pela inflação.
Noticia Bomba! A segunda mudança – sa-
que das contas inativas do FGTS. Que gerou
uma correria a Caixa Econômica que admi-
nistra o FGTS
Texto que trata do fato, incluindo o texto
do artigo 22 da Lei 8.036/90:
Art. 20. A conta vinculada do trabalhador
no FGTS poderá ser movimentada nas se-
guintes situações: (…)
VIII – quando o trabalhador permanecer
três anos ininterruptos, a partir de 1º de ju-
nho de 1990, fora do regime do FGTS, pod-
endo o saque, neste caso, ser efetuado a par-
tir do mês de aniversário do titular da conta.
O texto acima já existia. A mudança pro-
posta pela MP 763/2016 está a seguir:
do informou o delegado Maurício Barros da
Superintendência de Homicídios e Proteção
a Pessoa (SHPP).
Em nota, a mineradora Valei informou so-
bre o ocorrido e disse que as causas do aci-
dente estão sendo investigadas.
A Vale lamenta profundamente o ocorrido
e informa que está acompanhando a assis-
tência às vítimas e seus familiares, junta-
mente com a empresa contratada.
Compartilhamos com Portal Canaa
Já vem chegando o Professor com essa notícia que é uma Bomba
Agora vamos começar
Entenda como Sacar o FGTS de
Contas Inativas
Aqui é Bomba
§ 22. Na movimentação das contas vin-
culadas a contrato de trabalho extinto até 31
de dezembro de 2015, ficam isentas as exi-
gências de que trata o inciso VIII do caput,
podendo o saque, nesta hipótese, ser efetua-
do segundo cronograma de atendimento es-
tabelecido pelo agente operador do FGTS.”
(NR) (este é o texto da MP 763/16).
PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE O
SAQUE DO FGTS DE CONTAS INATIVAS
Só vai poder sacar quem está com a con-
ta do FGTS inativa por 3 anos ou mais?
Resposta: NÃO. Esta é justamente a maior
mudança na REGRA. Basta que conta esti-
vesse INATIVA em 31/12/2015 para poder
sacar o FGTS. Ou seja, se você pediu demis-
são até 2015 de algum emprego – mesmo
que esteja trabalhando agora – e não sacou o
FGTS – que é um direito seu – basta aguar
dar a Caixa Econômica publicar o cronogra-
ma e ir retirar.
Meu contrato de trabalho foi extinto agora
em 2016. Posso sacar?
Resposta: Não. Somente os contratos ex-
tintos até 31/12/2015.
Eu sempre fui dispensado sem justa causa
nos contratos anteriores. Posso sacar alguma
coisa?
Resposta: Não. Pois na dispensa sem jus-
ta causa não fica saldo de FGTS a receber.
Pedi demissão de uma empresa em 2012
e não saquei o FGTS. Posso sacar esse FGTS
agora?
Resposta: Você tem direito sim. A Caixa
Econômica Federal publicará uma Circular
com o cronograma. Aguarde a publicação.
Aqui é a BOMBA, não precisa mais esperar 3
anos agora calma ai!
Estou trabalhando atualmente, mas pedi
demissão de uma empresa em 2015. Mesmo
trabalhando agora em outra empresa, tam-
bém tenho direito?
Resposta: Sim, tem direito. Mas deve a-
guardar a CEF publicar o cronograma.
Como eu posso saber se tenho saldo de
FGTS a sacar?
Resposta: Para obter o seu extrato do FG-
TS, você tem várias opções:
a) Se você tem conta na Caixa Econômica
Federal, pode acessar pelo internet banking
os “Serviços ao Cidadão” para obter o extrato.
b) Indo em qualquer agência da Caixa
Econômica Federal e solicitando o extrato do
FGTS.
c) Consultando seu Extrato Completo de
FGTS pela INTERNET: CLIQUE AQUI para ir
direto no site do FGTS. Se você não tem se-
nha, na mesma página é possível cadastrar
uma senha e obter o extrato. Mas será neces-
sário lembrar a senha do Cartão Cidadão.
https://servicossociais.caixa.gov.br/internet.
do?segmento=CIDADAO01&produto=FGTS
Estamos aguardando a Caixa Econômica
publicar o cronograma.
Na próxima semana respondo sua dúvida
aqui na Norminha!
Perguntas no meu WhatsApp 11- 9-7327-
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N
Página 05/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 397 - 12/01/2017
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O e-Social exige nova postura dos profissionais de Segurança do Trabalho
Com a chegada do e-Social começa a ser
contada uma nova história da Segurança do
Trabalho. Podemos dizer que as posturas e
os relacionamentos de diversas áreas e seg-
mentos da empresa terão que encarar seus
trabalhadores como sendo a parte mais im-
portante do seu processo produtivo.
Nesta nova era, será inevitável a observa-
ção dos trabalhadores de acordo com suas
qualificações e necessidades. As melhorias
contínuas dos processos terão o intuito de
diminuir os acidentes e também as doenças
provenientes dos postos de trabalho. Para is-
to será necessário aprender a trabalhar de
forma multidisciplinar. Podemos perceber,
ao longo dos anos, que a redução de aciden-
tes de trabalho nas empresas é bem signifi-
cativa, porém, se utilizarmos do mesmo cri-
tério de avaliação para verificarmos a redu-
ção das doenças do trabalho, iremos notar
que a redução é bem menor. Sendo assim, fi-
ca o questionamento: por que o número de
doenças não reduziu?
A resposta é evidente: o profissional de
segurança se preocupou em fazer planos de
ação para atenuar os riscos que estavam
mais visíveis, os qualitativos, deixando em
segundo plano aqueles que demandam uma
avaliação mais profunda, complexa e técnica,
os quantitativos.
Ajuste
Essa realidade terá que mudar, pois o e-
Gestão eficiente de segurança do trabalho gera
ganhos para as empresas
Com a atual precarização dos cursos de for-
mação na área de segurança e saúde no tra-
balho, um tema fundamental para os profis-
sionais de SST tem recebido pouca atenção:
a gestão de segurança, que envolve um con-
junto de ferramentas estratégicas para identi-
ficar e minimizar os riscos em todas as ativi-
dades de uma organização.
De acordo com o professor e engenheiro
de segurança Mário Sobral, o trabalho de um
profissional de segurança vai muito além do
que simplesmente resolver problemas pon-
tuais que surgem no dia a dia das empresas,
por isso é preciso buscar formação comple-
mentar para obter maior qualificação. “A
nossa área é muito complexa, daí a impor-
tância de saber implementar as ferramentas
de gestão, como planejamento de longo pra-
zo, plano de ação, projeto, cronograma, aná-
lise de incidentes, inspeções, entre outros
instrumentos, para a efetiva prevenção de a-
Social fará as amarrações de tal maneira que
os estudos, medições e riscos estejam coe-
sos, eliminando as informações duplicadas e
desencontradas.
Quando informados os riscos previstos
no e-Social, na Tabela 23, versão 2.2, estes
deverão estar “amarrados” às documenta-
ções do PPRA, Laudo de Insalubridade, Peri-
culosidade, Análise Preliminar de Riscos, a-
nálise ergonômica, laudo de NR 12, dentre
outros.
Os profissionais do SESMT, obrigatoria-
mente, devem saber interpretar os resultados
existentes em cada documento e como traba-
lhar para conseguir a redução dos agentes
agressivos.
Os prevencionistas também devem se
atualizar em relação à maneira de prestar in-
formações aos órgãos competentes. Outro
procedimento altamente recomendável é a
integração multidisciplinar dentro da empre-
sa envolvendo os profissionais do SESMT
ou, no caso das empresas menores, as par- ceiras de SST e Recursos Humanos, para a-
nálise de indicadores. É imprescindível que
esses profissionais compartilhem e conhe-
çam profundamente os itens listados no
Quadro Acompanhamento da Saúde Ocupa- cional, pois essas informações são o passo a
passo para a fundamentação da tomada de
decisão sobre o que a empresa enviará ao
eSocial.
cidentes”, explica o professor.
Ele lembra que, de modo geral, um aspec-
to que não é considerado pelas empresas é o
custo do acidente de trabalho, que precisa
ser demostrado pelo profissional de segu-
rança, “mas falta pessoal qualificado no mer-
cado para essa tarefa”, ressalta o espe-
cialista. Sobral enfatiza que a gestão de segu-
rança do trabalho gera economia com pro-
cessos judiciais, pagamento de FGTS duran-
te o afastamento do trabalhador, absenteís-
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mo, presenteísmo, aumento do FAP (Fator
Acidentário Previdenciário), multas pela falta
de segurança, entre outros itens, que pode
ser revertida para ampliar o negócio da em-
presa.
Esses indicadores mostrarão o ‘adoeci-
mento’ da empresa. As informações dos afas-
tamentos a partir do 16º dia e os publicados
no FAP estão de posse do Governo. Portanto,
não adianta negar algo que já é público, res-
tando apenas reconhecer, e através da ges-
tão, estabelecer metas de redução do adoeci-
mento, até que os indicadores mostrem que
o risco está eliminado ou neutralizado.
Esse procedimento é uma réplica da me-
todologia do FAP: não importa o quanto a
empresa investe em SST, em equipe, em es-
trutura, em laudos, em proteção; e sim o re-
sultado do quanto ela adoeceu. Daí sai o bo-
nus ou malus da metodologia FAP. Também
não podemos perder de vista que o Governo
já tem conhecimento, devido à Nota Fiscal
Eletrônica, de todos os produtos adquiridos
pelas empresas.
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Acompanhamento de Saúde Ocupacional
O profissional de SST e o dono ou re-
presentante legal da empresa precisam ter
controle sobre os seguintes indicadores:
- Atestados de até 15 dias:
- Afastamentos a partir do 16º dia (dispo-
níveis no site da Previdência Social, os for-
mulários podem ser exportados para com-
plementação do CID e análises);
- Afastamentos publicados anualmente
no FAP (há nove anos de informações dispo- níveis no site da Previdência Social que po-
dem ser exportados para complementação
do CID e análises;
- Relatório anual do PCMSO.
Avanço
Os impactos na elaboração de documen-
tações tais como o LTCAT, Insalubridade,
Periculosidade e outros devem ter uma co- notação muito mais técnica, além de estarem
“amarrados” entre si.
Nesta primeira edição de 2017 do Pod-
prevenir, o professor Mário Sobral aprofunda
o assunto e fala sobre o seu novo livro que
traz dicas para mapear os custos dos aciden-
tes. O podcast está disponível no endereço
www.podprevenir.com.br, também na versão
mobile.
No canal de vídeos do Podprevenir, o te-
ma é economia e ganhos com ações de pre-
venção. Produzido pelo Sesi do Paraná, o
audiovisual mostra, de forma simples e obje-
tiva, como os gastos com acidentes de tra-
balho podem ser evitados e revertidos para
ampliar os lucros das empresas.
Os profissionais de SST estão preparados para o E-Social?
A inconsistência entre eles poderá deman-
dar questionamentos e até dúbias interpreta-
ções.
É comum identificarmos documentos sem
consistência técnica, o que demonstra que
muitas empresas que prestam assessoria não
estão preparadas para a execução de docu-
mentos específicos – os quais poderão levar
as empresas contratantes a se expor perante
os órgãos públicos. Esta situação é agravada
caso a empresa lance estas informações, que,
mediante o cruzamento de dados, mostrará
divergências, dificultando processos de apo-
sentadorias e recolhimentos errôneos de tri-
butos.
Precisamos nos preparar, definir e fazer
com que aquilo que se escreva se execute, e
o que se execute esteja escrito. Nós, da área
de SST, teremos que nos aprofundar nas exi-
gências das NRs, NBRs e,principalmente nas
leis previdenciárias.
Apesar de uma mudança significativa na
forma de prestar contas aos órgãos governa-
mentais, nada de diferente foi inserido no e-
Social, as leis são as mesmas vigentes. Pode-
mos afirmar que chegou a hora e a vez da Se-
gurança do Trabalho para os profissionais
que estiverem preparados. Vamos em frente!
Fonte: Toplus.
Título Original: O e-Social e a nova postura
exigida dos profissionais de Segurança do
Trabalho
Cartilha do
Motoboy é
lançada em
versão impressa
Por ACS/ A. R.
Lançada em 2015 na versão impressa, a cartilha
Motoboy: Segurança e Saúde no Trabalho: pre-
venção de acidentes no trânsito visa contribuir
com aspectos de segurança e conforto para os
profissionais que exercem a atividade de moto-
taxista e motoboy.
Aspectos como inspeção da moto, capacete
e vestimenta, atenção nos cruzamentos e às re-
gras de segurança estabelecidas na Lei nº 12.
009/09, juntamente com a resolução nº 356 do
Contran, são pontos abordados na cartilha de
forma didática e pedagógica.
Coordenada por Cleiton Faria Lima, tendo
como autores o próprio coordenador, Sonia
Maria José Bombardi e Maria Inês Franco Motti,
pesquisadores da Coordenação de Educação da
Fundacentro, a cartilha está disponível também
para download. Para efetuar o download, aces-
se. A cartilha impressa encontra-se disponível
na Biblioteca da Fundacentro
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Desenvolvimento Profissional
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Página 06/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 397 - 12/01/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 397 - 12/01/2017 - Fim da Página 06/10
O novo ano inicia com fôlego para planejar e
conquistar objetivos. No mercado profissio-
nal, novatos e veteranos buscam alternativas
para obter destaque frente à concorrência ou
arriscar em carreiras diferentes. Para alcan-
çar essas metas, o Senac Ribeirão Preto acre-
dita que o melhor caminho é a educação e,
por isso, abriu mais de 10 mil vagas para
cursos técnicos e livres. São 41 títulos novos
no portfólio, em diversas áreas do conhe-
cimento.
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É na modalidade de cursos livres que a
unidade apresenta mais novidades: Planta
Humanizada - Técnicas de Apresentação de
Projetos; Técnicas Avançadas de Peelings;
Em 2017, Senac Ribeirão Preto (SP) tem 10 mil vagas abertas Unidade apresenta ainda 41 cursos inéditos no portfólio; inscrições já estão abertas
Fotografia Mobile; Locução Comercial; Mês-
tre de Cerimônias - Técnicas de Apresenta-
ção de Eventos; Oficina de Dramaturgia; Ofi-
cina de Roteiro; Cake Design; Agente de Via-
gens: aprimoramento de estratégias de aten-
dimento e vendas; Criação de Moda; Geren-
ciamento de Projetos com Microsoft Project
2016 – Avançado; Tecnologias de Segurança
de Redes e Web Designer são algumas das
qualificações inéditas para 2017.
O portfólio ainda oferece diversos títulos
técnicos, entre eles o curso Técnico em Pai-
sagismo, ofertado pela primeira vez na uni-
dade. Reconhecida por ofertar produtos edu-
cacionais em diversas áreas do conheci-
mento, o Senac Ribeirão Preto tem oportuni-
dades nas áreas de saúde e bem-estar, moda,
comunicação, gastronomia, meio ambiente,
segurança e saúde no trabalho, tecnologia da
informação, design, gestão e negócios, idio-
mas, entre outras.
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“A instituição acredita no poder transfor-
mador da educação, por isso estimula o de-
senvolvimento de seus alunos e da comuni-
dade, renovando constantemente o portfólio
de cursos. É uma oportunidade única para os
profissionais que querem iniciar o ano com
prospecções positivas para a carreira”, des-
taca Juliano Calderero, gerente do Senac
Ribeirão Preto.
Terapias que incentivam mudanças compor-
tamentais têm sido o carro-chefe de trata-
mentos antitabagismo. Grosso modo, a ideia
é substituir hábitos nocivos por outros, mais
saudáveis. Se você fuma sempre que acorda,
por exemplo, pode beber dois copos de água
no lugar. O approach está longe de ser sim-
ples e requer observação sobre os impulsos
para que o autocontrole chegue antes do ci-
garro.
De olho nisso, o aplicativo CigBreak (faça
o download gratuito para Android ou iPhone)
tentou juntar as técnicas de mudanças de
comportamento com um empurrãozinho para
o autocontrole. Um incentivo para o uso, a-
lém de ser gratuito, é que o app tem base ci-
entífica: foi desenvolvido por pesquisadores
da Universidade de Queen Mary University of
London (QMUL) e Kingston University, no
Reino Unido. Ainda, a aplicativo é usado no
sistema de saúde pública de cinco bairros de
Londres como parte de terapias para o com-
bate ao tabagismo.
Divulgação
Captura de tela do aplicativo gratuito CigBreak,
desenvolvido por cientistas do Reino Unido.
O app possui 37 técnicas que incentivam
o fumante a perceber os hábitos e circuns-
tâncias que o levam a fumar. Ainda, para lidar
com o autocontrole e a persistência exigida
para a transição pesquisadores gamificaram
o app.
No jogo, os jogadores devem roubar um
O portfólio completo de cursos está dis-
ponível no Portal Senac:
www.sp.senac.br/ribeiraopreto, no qual as
inscrições também podem ser realizadas e os
pré-requisitos conferidos. Outras informa-
ções pelo telefone (16) 2111-1200 ou pes-
soalmente na unidade.
30% de desconto
O Senac São Paulo oferece 30% de des-
conto em todos os seus cursos livres, de idi-
omas e técnicos presenciais que iniciam as
aulas em janeiro de 2017. Para cursos ofere-
cidos nos períodos da manhã e da tarde, no
interior, o desconto pode chegar a 40%.
São diversas opções nas áreas de arquite-
tura e urbanismo; beleza e estética; certifica-
ções em tecnologia; comunicação e artes;
design; educação; eventos e lazer; gastrono-
mia; gestão e negócios;gestão executiva; ho-
Um aplicativo para ajudar a parar
de fumar. Por que não?
App desenvolvido por universidades do Reino Unido gamifica técnicas de terapia
comportamental. Jogo usado no sistema de saúde britânico é gratuito e está
disponível para download
certo número de cigarros para quebrá-los
dentro de um limite de tempo. Com isso, a-
vançam de nível. O app inclui também um di-
ário em que usuários podem calcular quanto
dinheiro eles estão economizando.
Estratégias de games em saúde têm por
objetivo criar um feedback positivo imediato
com a mudança de hábito. A ideia é que o pa-
ciente tenha uma recompensa mais palpável
que consiga amenizar o alto custo inicial da
mudança. Segundo pesquisadores, fica mais
difícil persistir quando a recompensa, por e-
xemplo, só vai ver daqui a dez anos quando o
ex-fumante diminuirá o risco de ter câncer de
pulmão.
“Quando você está tentando parar de fu-
mar você não tem um feedback instantâneo.
Sua saúde melhora, mas de alguma forma vo-
cê não recebe o mesmo efeito positivo que al-
guém te dizer que você está ganhando ou re-
cebendo uma estrela de ouro”, diz Hope Cal-
ton, professora da Kingston University.
Em nota sobre o app, o professor Robert
Walton (QMUL) diz que o objetivo da gamifi-
cação é fazer com que a ideia de parar de fu-
mar seja integrada à mente do fumante. O a-
plicativo também pode ser usado como uma
maneira de lidar com a ânsia de fumar. O pes-
quisador explica que o forte desejo que ante-
cede o cigarro dura alguns minutos e, nesse
momento, o usuário pode pegar o jogo para
lidar com o impulso.
A ideia do app vem de um estudo prévio
da equipe. Eles estão por trás de pesquisa re-
cente publicada no British Medical Journal,
que analisou apps de saúde que usam técni-
cas de mudança de comportamento. Eles des-
cobriram que poucos deles utilizavam estra-
tégias de jogo e decidiram desenvolver o app
para analisar a eficácia da técnica.
Agora em janeiro os pesquisadores vão
iniciar um estudo piloto de três meses com u-
suários do app para avaliar se o game funcio-
na. Mas, mesmo sem os resultados da pes-
quisa ainda, por que não tentar? Aí vai um in-
centivo: segundo a Organização Mundial de
Saúde, doenças associadas ao cigarro matam
uma pessoa a cada 5 segundos no mundo.
Compartilhamos com Brasileiros
telaria e turismo; idiomas; limpeza, conser-
vação e zeladoria; moda; saúde e bem-estar;
e tecnologia da informação.
Serviço: Senac Ribeirão Preto
Endereço: Avenida Capitão Salomão, 2.133 -
Jardim Mosteiro
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A responsabilidade penal
dos profissionais de SST
O descumprimento das normas de segurança, higiene e medicina do trabalho
pode levar a acidentes de trabalho e caracterizar, ainda, os crimes de homicídio,
lesões corporais ou de perigo comum, previstos respectivamente nos artigos
121, 129 e 132 do Código Penal brasileiro, por conduta dolosa ou culposa do
empregador ou dos responsáveis pela segurança dos trabalhadores.
A responsabilidade penal, que é pessoal (do empregador, do tomador de ser-
viços, do preposto, do membro da CIPA, do engenheiro de segurança, do médi-
co do trabalho, etc.), será caracterizada não só pelo acidente do trabalho, quando
a ação ou omissão decorrer de dolo ou culpa, mas também pelo descum-
primento das normas de segurança, higiene e medicina do trabalho, expondo-
se a risco e perigo a vida dos trabalhadores, como preceitua o Código Penal.
A Lei 8.213/1991, no artigo 19, parágrafo 2º, considera como contravenção
penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança
e higiene do trabalho. Há outros dispositivos legais que podem ser aplicados na
esfera trabalhista, pelo desprezo às normas que tratam de segurança, medicina
e higiene do trabalho. É o caso do artigo 15 da Lei 6.938/1981 (Lei de Política
Nacional do Meio Ambiente), que dispõe:
“O poluidor que expuser a perigo a incolumidade humana, animal ou vegetal,
ou estiver tornando mais grave situação de perigo existente, fica sujeito à pena
de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa de 100 (cem) a 1.000 (mil) MVR”.
A Lei 9.605/1998 (artigo 3º), que estabelece sanções penais e administrativas
pelos crimes causados ao meio ambiente, inovou no nosso sistema jurídico
(atendendo ao mandamento do § 3º do artigo 225 da CF), incriminando também
as pessoas jurídicas, sem excluir a responsabilidade das pessoas físicas, nos
seguintes termos: as pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa,
civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração
seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu
órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. Acrescenta o pará-
grafo único desse artigo que “a responsabilidade das pessoas jurídicas não ex-
clui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato”.
A Lei 7.802/1989, no tocante ao controle de agrotóxicos, trata especifi-
camente da tutela da saúde do trabalhador no artigo 14 e letra f, dizendo:
“As responsabilidades administrativa, civil e penal pelos danos causados à
saúde das pessoas e ao meio ambiente, quando a produção, comercialização,
utilização, transporte e destinação de embalagens vazias de agrotóxicos, seus
componentes e afins, não cumprirem o disposto na legislação pertinente, ca-
bem: … ao empregador, quando não fornecer e não fizer manutenção dos equi-
pamentos adequados à proteção da saúde dos trabalhadores ou dos equipa-
mentos na produção, distribuição e aplicação dos produtos”.
No artigo 16 diz que “o empregador, profissional responsável ou o prestador
de serviço, que deixar de promover as medidas necessárias de proteção à saúde
e ao meio ambiente, estará sujeito à pena de reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro)
anos, além de multa de 100 (cem) a 1.000 (mil) MVR. Em caso de culpa, será
punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, além de multa de 50
(cinquenta) a 500 (quinhentos) MVR”.
São poucos ainda os casos em que se aplica a responsabilidade penal nos
acidentes de trabalho, mas lei existe e é para ser cumprida. Basta que os casos
cheguem às autoridades competentes que os responsáveis poderão ser conde-
nados não somente civil e administrativamente, mas também penalmente e, até
com privação de liberdade. O objetivo da lei penal também é preservar a saúde
física e mental dos trabalhadores.
(*) Raimundo Simão de Melo é consultor jurídico e advogado. Procurador Re-
gional do Trabalho aposentado. Doutor e Mestre em Direito das Relações
Sociais pela PUC-SP. Professor titular do Centro Universitário UDF. Membro
da Academia Nacional de Direito do Trabalho. Autor de livros jurídicos, entre
outros Direito ambiental do trabalho e a saúde do trabalhador.
Fonte: Granadeiro Guimarães.
Título Original: Acidentes de trabalho podem levar a responsabilização na
esfera penal.
ENTRE EM CONTATO:
Página 07/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 397 - 12/01/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 397 - 12/01/2017 - Fim da Página 07/10
ANO NOVO EMPREGO NOVO?
Para muitos brasileiros a expectativa é a-
dentrar 2017 com a possibilidade de um no-
vo desafio profissional. São muitos em busca
de uma recolocação e pensando nisso a
coluna de hoje aborda dicas para acertar o
tom no processo seletivo. Como agir e o que
evitar em uma entrevista? Acompanhe e já se
prepare para quando o momento ocorrer.
Para começar, pense que a entrevista tra-
ta-se de um compromisso. Portanto não se
atrase e se vista de modo discreto. E ao che-
gar à entrevista mantenha um comportamen-
to respeitoso, porém autêntico. Não caia na
ilusão de que representar um tipo longe do
que você é o fará bem sucedido.
Sentir certo “nervosismo” faz parte e tam-
bém sinaliza que se preocupa em dar o me-
lhor no processo. Procure, no entanto, cuidar
para que a ansiedade não venha atrapalhar
sua atuação. Uma dica é controlar a respi-
ração. Aproveite os instantes que antecedem
a entrevista para tomar água, respirar lenta-
mente, arejar a mente e organizar os pensa-
mentos.
Uma armadilha comum é aceitar partici-
par de processos de seleção pensando so-
mente no salário. Se for em frente com essa
ideia saiba que não muito tempo depois será
mais um indivíduo que fará tarefas com des- dém por não se identificar com o ofício. Pen-
Você conhece a “justa causa reversa”?
Entenda como é possível pedir demissão
e receber a rescisão indireta A justa causa do empregador, conhecida como “rescisão indireta” está prevista na CLT.
Saiba em que casos ela pode ser aplicada.
O empregado que vivenciar o descumpri-
mento de seu contrato de trabalho e que, de-
vido a isso, sofra prejuízos de qualquer or-
dem, tem o direito de entrar com o pedido de
“rescisão indireta”. Nestes casos, o funcio-
nário pede a demissão, porém recebe todos
os benefícios que receberia caso tivesse sido
demitido, uma espécie de justa causa do em-
pregador.
Situações decorrentes em que a rescisão
indireta é aplicada
Três são as situações em que a rescisão
indireta é comumente aplicada:
Quando o empregador não recolhe o Fun-
do de Garantia por Tempo de Serviço do em-
pregado;
Nos casos em que o empregado não re-
cebe a remuneração devida pelo trabalho
prestado, e
Nas situações em que o empregado é víti-
ma de assédio moral por parte do emprega-
dor.
No entanto, segundo a CLT, o empregado
tem o direito de postular a rescisão indireta
também nos seguintes casos:
Quando o empregador não cumpre os ter-
mos do contrato de trabalho;
Em que o próprio empregador ou seus
prepostos atuar de forma lesiva contra o em-
pregado ou sua família;
Em que o próprio empregador ou seus
prepostos ofenderem fisicamente um empre-
gado, exceto nos casos de legítima defesa;
Quando o empregador e seus prepostos
tratam o empregado com extrema e excessiva
se na sua saúde emocional diante de um tra-
balho diário e que não há a menor identifica-
ção pessoal. Pense no dinheiro sim, mas
também na afinidade que possui com a fun-
ção. Busque trabalhar com o que gosta.
Quanto falar em uma entrevista? O neces-
sário. Vá para a entrevista de posse das prin-
cipais informações do seu currículo e de sua
trajetória profissional e responda o que for
perguntado. Não fale demais e nem de menos
e deixe para tocar em assuntos delicados co-
mo o salário, os benefícios no momento o-
portuno. Geralmente há um momento na en-
trevista para o empregador citar esses as-
suntos. Deixe-se conduzir sem perder o foco.
No mais desejo que em breve nos dê o fe-
edback dizendo que seguiu as dicas da co-
luna e foi contratado! Torço por você!
Até a próxima edição!
Carla Santos Lima
Psicóloga Espec. em Análise Junguiana, TST,
Analista de TD & E no meio corporativo,
Consultora organizacional,
Palestrante de Educação em Saúde,
Sexualidade e Segurança do trabalho.
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inflexibilidade;
Em que o empregado corre perigo mani-
festo de mal considerável;
Em que o empregador exige do empre-
gado funções que vão além de sua força físi-
ca, contrários os bons costumes, ou alheios
ao contrato de trabalho firmado;
Em que o empregado sofre a redução de
seu trabalho de modo a prejudicar expressi-
vamente sua remuneração, entre outros.
O que o empregado pode fazer para plei-
tear a rescisão indireta
De acordo com advogados especialistas
nas leis de trabalho, ao identificar uma das
situações que lhe garante o direito à justa
causa do empregador, o empregado possui
algumas opções:
O empregado pode continuar trabalhando
e pleitear a rescisão indireta por meio de uma
ação trabalhista;
Ele pode, ainda, pedir demissão e solicitar
ao sindicato de sua classe que entre com a
ação para que seus direitos sejam preserva-
dos, e
Informar, na carta que deve escrever ao
empregador, que não está pedindo demis-
são, e sim, rescisão indireta.
Vale ressaltar que corroborar os prejuízos
com provas irrefutáveis é fundamental para
garantir o benefício.
Quando o pedido é feito por falta de remu-
neração, a comprovação da violação fica
mais fácil, porém, nos casos mais subjetivos,
o caso é levado à julgamento e será exigida a
presença de testemunhas.
Os casos de rescisão indireta são, comu-
mente, levados e resolvidos na justiça, pois
dificilmente um empregador aceita o pleito
de forma consensual.
Fonte: BlogExamedaOAB
Jornada de trabalho flexível e
precarização das condições sociais
Por Gustavo Filipe Barbosa Garcia
A tendência de precarização das condi-
ções de trabalho parece alcançar os níveis
mais acentuados dos últimos tempos.
Uma das propostas atuais é de instituir a
chamada jornada de trabalho móvel e flexí-
vel, permitindo que o empregado receba ape-
nas pelo tempo de labor efetivamente presta-
do, deixando ao empregador a definição do
período que será exigido a cada dia.
Trata-se de sistemática que gera completa
insegurança ao trabalhador, não permitindo
saber previamente se será convocado para
prestar serviço, muito menos por quanto
tempo, o que resulta no desconhecimento de
qual será o valor do salário a ser recebido e
no desconhecimento do verdadeiro nível re-
muneratório mensal.
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Na prática, a medida acaba transferindo
ao empregado, que é a parte mais vulnerável
da relação jurídica, os riscos da atividade e-
conômica e do empreendimento desenvolvi-
do, que por natureza devem ser do empre-
gador, por ser o titular dos meios de produ-
ção (art. 2º da Consolidação das Leis do Tra-
balho) [1].
Os empregados, evidentemente, também
têm as suas despesas mensais, e muitas de-
las são fixas, necessitando saber, com maior
segurança e previsibilidade, o patamar de
sua renda, não podendo conviver com tama-
nha incerteza.
Argumenta-se que a medida permitirá ao
trabalhador ter mais de um emprego, o que a
tornaria vantajosa a ambas as partes.
Esquece-se, entretanto, que a exclusivi-
dade, em regra, não é requisito do contrato
de trabalho. Normalmente, nada impede que
o empregado tenha mais de um vínculo de
emprego, mesmo sendo fixo o horário de la-
bor.
Na realidade, esse tipo de jornada de tra-
balho favorece exclusivamente o polo mais
forte da relação de emprego, permitindo ao
empregador a busca pelo lucro sem assumir
o risco inerente à atividade desempenhada.
Além da ausência de demonstração cien-
tífica de que a medida em questão é apta a
reduzir os níveis de desemprego, em termos
práticos, como o empregado irá conseguir
conciliar mais de um emprego, ao não saber,
previamente, o período de trabalho que será
exigido efetivamente, bem como quanto tem-
po ainda terá disponível a cada dia para rea-
lizar outras atividades?
Impressiona o grau de insensibilidade
com a incontestável perda de qualidade de
vida dos trabalhadores resultante de propos-
tas como essa, que geram impactos sociais
profundamente negativos e graves prejuízos
às pessoas que sobrevivem apenas de sua
força de trabalho.
Corrompe-se, com isso, a previsão legal
imperativa de que o período em que o empre-
gado está à disposição do empregador, a-
guardando ou executando ordens, também
se considera como de serviço efetivo (art. 4º
da CLT). Portanto, como é evidente, não ape-
nas o tempo de labor concretamente realiza-
do, mas todo o período referido, por integrar
a jornada de trabalho, também deve ser re-
munerado.
Ao se observar o atual cenário, é estarre-
cedor como a hegemonia do poder econô-
mico tem alcançado a esfera política, que
passa a se pautar exclusivamente pelo aten-
dimento dos seus interesses, não se impor-
tando com o possível sofrimento em massa
dos que não detêm os meios de produção.
O desemprego deve ser combatido com
providências que incrementem a economia e
fomentem a atividade empresarial, mas não
com a precarização completa e sem limites
das condições de trabalho.
Em momentos tenebrosos como este, só
resta ao Direito impor a sua força normativa,
deixando claro que medidas assim, ainda
que almejadas por certos setores políticos e
econômicos, não são válidas nem admitidas
no Estado Democrático de Direito, por ser
fundado na dignidade da pessoa humana.
[1] Cf. GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa.
Curso de direito do trabalho. 10. Ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2016. P. 933-935.
Gustavo Filipe Barbosa Garcia é professor Universitário
e livre-docente pela Faculdade de Direito da USP.
"Lei Seca", como
ficou agora?
Sou mesmo obrigado a soprar o "bafômetro"?
Com o fim de ano, férias e festas por ai, prin-
cipalmente o carnaval, a ingestão de bebidas
alcoólicas aumentam, o que não é diferente
entre os condutores, mas como esta a atual
legislação da chamada “lei seca”.
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Caracterização da infração
O Código de Trânsito Brasileiro traz duas
possibilidades de imposição das sanções.
1. Art. 165 do CTB. “Dirigir sob a influên-
cia de álcool ou de qualquer outra substância
psicoativa que determine dependência:”
2) A do art. 165-A, “Recusar-se a ser sub-
metido a teste, exame clinico, pericia ou outro
procedimento que permita certificar influên-
cia de álcool ou outra substancia psicoativa,
na forma estabelecida pelo art. 277.”
Em ambos os casos: 7 pontos na CNH, R$
2.934,70 de multa, mais a suspensão do di-
reito de dirigir por 12 meses (e em caso de
reincidência do condutor no período de até 12
meses, aplica-se a multa em dobro).
É notório que a segunda determinação é
abusiva, o meio jurídico é praticamente unâ-
nime de que tal medida afronta brutalmente
vários direitos fundamentais do cidadão.
Em primeiro lugar, porque ninguém é o-
brigado a produzir prova contra si mesmo e,
em segundo lugar, porque fere a Presunção
de Inocência.
O condutor tem a faculdade de fazer ou
não o teste. Não se pode presumir que o mes-
mo está embriagado apenas porque não rea-
lizou o exame.
O que fazer no momento da abordagem?
O teste do “bafômetro” pode ser interpre-
tado como um instrumento para o condutor
“livrar-se” da autuação.
Dito isso, se você NÃO BEBEU, deve fazer
o teste e ficar livre de qualquer consequência.
No entanto, se você BEBEU se aconselha
que não faça o teste, pois o resultado seria
uma prova cabal do seu estado etílico, bem
como implicaria ao condutor as consequên-
cias de ainda responder ao processo criminal.
O bafômetro é tolerância zero?
Na verdade NÃO.
Ocorre que a legislação aceita uma peque-
na margem de erro. Essa margem está deter-
minada pela Resolução 432 do Contran, em
seu art. 6ª, II.
“Art. 6º A infração prevista no art. 165 do
CTB será caracterizada por: [...] II – teste de
etilômetro com medição realizada igual ou
superior a 0,05 miligrama de álcool por litro
de ar alveolar expirado (0,05 mg/L), descon-
tado o erro máximo admissível nos termos da
“Tabela de Valores Referenciais para Etilô-
metro” constante no Anexo I; [...]”
Ou seja, até 0,04 mg/L NÃO HÁ INFRA-
ÇÃO.
Portanto, é necessário que o valor consi-
derado seja igual ou superior a 0,05 mg/L.
Caso contrário, NÃO HÁ INFRAÇÃO!
Entretanto, é muito comum o valor medido
ser inferior a 0,05 mg/L e o agente de trânsito,
ainda assim, autuar o condutor.
http://www.seurecursonline.com/
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1. Cartão de visita: tradicional aliado dos ad-
vogados
Pode até funcionar para outras profissões,
mas um advogado sem cartão de visitas não
tem como captar clientes para seu escritório
de advocacia. E existem algumas dicas bási-
cas de como fazer um cartão de advogado:
Seja sóbrio nas cores: normalmente azul
escuro, bordô ou cinza.
Não escreva demais: nome, especialida-
des do advogado e do escritório e, se for o
caso, indicar se é mestre, doutor, ou profes-
sor de alguma faculdade.
Tamanho: o usual é 9 cm X 5 cm.
Criar um logotipo: sim, isso dará muito
mais personalidade ao seu cartão. Vamos fa-
lar sobre isso no tópico seguinte.
Gramatura do papel: deve ser firme, no
mínimo a gramatura de 200g/m².
Tipo de papel: o papel que dá o melhor
efeito é o couchê fosco, transmitindo sofisti-
cação e sobriedade.
Acabamento: um acabamento que pode
dar um toque especial ao seu cartão de visi-
tas é o chamado verniz UV aplicado somente
em alguns detalhes, como no logotipo ou no
nome do advogado.
2. Logotipo do escritório de advocacia
Poderíamos ter começado falando do lo-
gotipo, pois ele deve ser aplicado em todas
as peças de comunicação. Mas achamos im-
portante reforçar primeiro a necessidade de
um bom cartão de visitas.
Um escritório com logotipo terá como
captar clientes de advocacia de uma forma
mais profissional e estruturada, transmitindo
seu posicionamento com este elemento.
Atualmente, sites de concorrência criativa
podem ajudar sua empresa a fazer logos, car-
tões de visita, folders, apresentações e mui-
tos outros materiais de comunicação.
Veja como criar uma apresentação e en-
cantar seus clientes: 21 dicas para criar uma
apresentação comercial matadora
A irregularidade no pagamento do Imposto so-
bre a Propriedade de Veículos Automotores (IP-
VA), cobrado anualmente em todo o país, não
pode ser motivo exclusivo para apreensão de
veículos. E mais: advogados consideram que,
dependendo da situação, a apreensão pode até
gerar direito à indenização para o proprietário
do carro.
O especialista em Direito Público Luiz Fer-
nando Prudente do Amaral explica que “a prá-
tica de confiscação dos veículos em blitz por
causa do atraso do IPVA tem aumentado em to-
do o Brasil”. No entanto, o advogado considera
que a apreensão exclusivamente devido ao
tributo atrasado é inconstitucional.
Para Amaral, é possível recorrer a outras
formas de cobrança do imposto, sem precisar
ofender o direito à propriedade, garantido pela
Constituição Federal. “O Estado não pode exe-
cutar de ofício, isto é, sem o Judiciário, o débito
3. Crie um folder
Um folder para escritório de advocacia
deve ser um material bastante sóbrio e obje-
tivo, que traga o currículo dos principais ad-
vogados da casa, as especialidades do escri-
tório e seus contatos.
Na verdade, é apenas um material que
visa tangibilizar toda excelência de seus ser-
viços de uma forma sutil e elegante, depois
de uma visita de prospecção.
4. Praticando o marketing digital
O marketing digital é um grande aliado
dos escritórios de advocacia.
Depois de falarmos desses 3 materiais
impressos mais tradicionais, e de qualquer
forma imprescindíveis para seu escritório, é
hora de entrarmos no conceito de marketing
digital e como captar clientes de advocacia
com ele.
Você verá que é algo mais simples do que
você imagina. A ideia, principalmente no ca-
so de escritórios de direito, é praticar um
marketing menos invasivo e mais voltado a
oferecer conteúdo, por meio de 4 pontos de
contato principais: site, mídias sócias, blog e
e-mail marketing.
Ao oferecer esses materiais de qualidade
para seus clientes, como artigos em blogs,
dicas de softwares, resenhas de livros, su-
gestões de cursos e até e-books, você poderá
solicitar em troca endereços de e-mail e tele-
fones, com os quais poderá dar prossegui-
mento ao seu trabalho de captação de clien-
tes.
Vamos ver a seguir como trabalhar isso.
5. Site do escritório de advocacia
Um site deve transparecer confiança e so-
lidez para seus clientes.
É determinante que seja feito por um pro-
fissional de alto nível. De forma semelhante
ao folder, deve conter os currículos dos prin-
cipais advogados, as especialidades do es-
critório e também outras informações rele-
vantes, como filiais e parcerias no país e e-
ventualmente no mundo, lista de clientes e
algo muito importante: depoimentos de cli-
entes satisfeitos que atestem a excelência da-
quela banca de advogados.
que o contribuinte tenha”, afirma o advogado.
Ele explica que o Supremo Tribunal (STF) Fe-
deral já tomou decisões no sentido de que o Es-
tado não pode fazer apreensão de bens para co-
brar dívidas tributárias. Contudo, as decisões
se referem a questões comerciais, por isso o
entendimento de que isso se aplicaria ao IPVA
não é pacificado.
Indenização
A possibilidade de indenização ocorreria pe-
lo abuso de autoridade nos casos em que a a-
preensão do veículo ocorrer exclusivamente
por falta de pagamento do IPVA. O artigo 37 da
Constituição, parágrafo 6º, define que “as pes-
soas jurídicas de direito público e as de direito
privado prestadoras de serviços públicos res-
ponderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros”.
Para o advogado Gustavo Perez Tavares,
com base nesse trecho da Constituição, caberia
Como captar clientes na advocacia com ética e eficácia?
Vamos começar falando desses materiais impressos e, em seguida, sobre marketing digital e marketing de conteúdo, e como captar clientes de
advocacia usando essas novas tendências da comunicação em conjunto com as tradicionais.
6. Blog corporativo
Um blog com artigos bem escritos, que
passem dicas para empresas ou pessoas físi-
cas que precisam de serviços jurídicos pode
ser a porta de entrada para novos clientes.
Esses textos, além de conteúdo relevante
e de qualidade, devem ser criados obede-
cendo técnicas de SEO, que fazem os artigos
serem facilmente encontrados em sites de
busca, como o Google.
Ao notarem que o escritório entende do
assunto que buscam, os clientes acabam en-
trando em contato para mais informações.
7. Mídias sociais
No caso de escritórios de advocacia, as
mídias sociais muito informais, como Face-
book e Twitter, talvez não sejam as mais indi-
cadas, a não ser que se dediquem a divulgar
alguma causa social praticada pela banca.
A mídia social que pode trazer mais resul-
tados é o LinkedIn, que é totalmente focada
no público corporativo. Ofereça conteúdos
semelhantes aos do blog.
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8. E-mail marketing
Deve ser usado com muita cautela, mas é
uma maneira de manter contato constante
com aquele público que assinar uma News-
letter depois de ter contato com seu blog ou
site.
Evite, é claro, ofertas de serviços. Foque
em prover um conteúdo interessante que
mostre toda capacidade de seu escritório.
9. Promover palestras e participar de ven-
tos
Promova palestras e mostre a competên-
cia de seu escritório.
Outra forma de como captar clientes de
advocacia é promover palestras que atraiam
possíveis interessados em seus serviços e
estar sempre presente em eventos de classe,
associações, feiras de negócio, simpósios e
outras oportunidades como estas.
Fonte: agendor. Com. Br
Compartilhamos com Dra. Flávia Teixeira Ortega
Advogada
Apreensão do carro por IPVA atrasado é ilegal e pode gerar
dever de indenização
ao Estado indenizar o particular afetado pelos
atos de seus agentes.
Segundo Tavares, seria necessária, ainda, a
comprovação dos prejuízos que o proprietário
do carro teve devido à sua apreensão, com a
apresentação de recibos de táxi. Profissionais
que utilizam o carro para trabalhar, como taxis-
tas ou entregadores têm mais facilidade para
fazer essa comprovação.
O tributarista Carlos Eduardo Pereira Dutra
explica que “existe uma relação de causa e efei-
to entre a falta de pagamento do IPVA e apre-
ensão do veículo”. O Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo (CRLV), conhecido
como licenciamento, é obrigatório para o livre
tráfego ao veículo, e a liberação desse docu-
mento ocorre apenas após a quitação de todas
as dívidas perante o departamento de trânsito,
inclusive o IPVA.
https://www.facebook.com/EduardoOsmariniPrucheAdvocacia
Em ano de aperto fiscal, a tendência seria de
fechamento das contratações no governo fe-
deral. Mas a máquina está com deficit de
pessoal e não pode ser paralisada, assegu-
ram especialistas.
A proposta de reforma previdenciária po-
de ser mais um fator favorável aos concur-
seiros, pois espera-se que vários servidores,
na iminência da aposentadoria, entrem com
o pedido, a fim de não serem prejudicados
pelas regras mais rígidas.
Por isso, mesmo com a contenção de
gastos, a reposição do funcionalismo públi-
co é garantida para este ano e para os pró-
ximos.
Sobre a oferta de vagas da área federal
para 2017, especialistas ponderam que “já
foi bem melhor”. Há cinco anos, o governo
dispunha do dobro dos cerca de 20 mil
cargos que oficializou na Lei Orçamentária
Anual (LOA) deste ano, para preenchimento
urgente na máquina federal. Mas 2014 e
2015 registraram quedas abruptas nas con-
tratações da União.
Mesmo assim, a expectativa dos concur-
seiros foi superada, contrariando discursos
do ministro do Planejamento, Dyogo Olivei-
ra, que seguidamente negava a abertura de
novos concursos neste ano.
A LOA vem com mais 7 mil colocações,
adicionadas no Congresso Nacional e am-
pliando a lista de 13 mil que o próprio Exe-
cutivo planejava. Nas contas de especialis-
tas, o total de vagas que serão abertas pode
subir a 30 mil na esfera federal.
“Uma coisa é a publicidade que o gover-
no, em especial o Planejamento, precisa fa-
zer em uma situação de ajuste fiscal, pois, se
ele dissesse que vai abrir vagas e aumentar
as despesas com pessoal, desacreditaria o a-
juste. Mas a máquina pública não pode pa-
rar”, diz Pablo da Nóbrega, professor.
Para o especialista em contas públicas
Ricardo Rocha, a proposta de reforma da
Previdência, ao mesmo tempo em que pode
aumentar a necessidade de preenchimento
de cargos com a aposentadoria de servidores
que já dispõem de tempo para parar de
trabalhar, deve reduzir a atratividade do ser-
viço público para alguns. O interesse de al-
guns jovens de boas escolas, privadas e
públicas, que “viraram concurseiros olhando
a aposentadoria” pode diminuir.
Segundo ele, jovens com acesso privile-
giado a boas escolas, portanto bem forma-
dos, que escolhiam a carreira de servidor pe-
la garantia da remuneração integral com be-
nefícios na hora de se aposentar, devem
pensar duas vezes, à medida que a reforma
muda isso. “A proposta do governo, embora
muito mal explicada à população, vai fazer
com que o serviço público perca essa atra-
tividade. O jovem terá que refletir e escolher
a carreira pela paixão, não pela aposen-
tadoria”, diz o especialista.
Estabilidade
Sem se preocupar com a questão da apo-
sentadoria, mas pensando na estabilidade
que o serviço público oferece, Queila Maia,
29 anos, Débora Assunção, 25, Manuella
Bandeira, 24, e Priscila Marra, 33, há cerca
de um ano se dedicam totalmente aos estu-
Mudanças na Previdência podem elevar
o número de vagas no serviço público
O número de vagas previsto deve subir para 30 mil no governo federal
dos. Além das aulas no cursinho de manhã,
estudam, pelo menos, mais quatro horas por
dia. Elas têm formação superior e aspirações
diferentes, mas estão unidas no objetivo de
passar em um concurso público.
A advogada Queila Maia, que já conseguiu
a aprovação na OAB, não pretende exercer a
advocacia. “Prefiro trabalhar em algum órgão
de fiscalização ou controle”, conta. A veteri-
nária Priscila Borges Gonçalves também não
exerce a profissão na qual se formou e pro-
cura no serviço público a tão sonhada esta-
bilidade. “Já faz um ano que eu estou apenas
estudando. Fiz algumas provas em 2016, mas
não passei. Meu objetivo mesmo é o legis-
lativo: Câmara ou Senado”, diz.
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Assim como as companheiras de estudo
Queila, Débora, Manuella e Priscila, a estu-
dante Bianca Lima, 22, tem uma rotina pu-
xada. Desde que trancou a faculdade de psi-
cologia há um ano e meio, trabalha como
monitora de crianças com necessidades em
uma escola pública em Ceilândia e estuda pa-
ra concurso.
A redução nos concursos públicos ocorri-
da nos últimos dois anos foi causada pelas
instabilidades político-econômicas, explica o
professor Nóbrega.
Com incertezas na área política, aliadas à
recessão econômica, o deficit de pessoal na
máquina federal está agravado, diz ele. Tanto
por aposentadorias quanto por desligamen-
tos de servidores por licença-saúde e outros
motivos. Mas, na opinião dele, os números já
apontam para um 2017 bem melhor.
“O cenário é favorável, pois, pela lógica,
do rigor fiscal as oportunidades deveriam di-
minuir, mas o próprio cabeça do ajuste, o mi-
nistro da Fazenda, Henrique Meireles, exigiu
a abertura de cerca de 400 vagas na Receita
Federal”, diz.
Nóbrega dá como certa a abertura de con-
curso no Ibama, que desde 2012 não com-
trata. “Existe uma probabilidade bem gran-
de”, afirma o dirigente de cursinho. Destaca
ainda a iminência de edital para 200 vagas de
perito criminal na Polícia Federal. E ainda na
Polícia Rodoviária Federal.
Está prevista a abertura de concursos tam-
bém no Legislativo federal, destaca o profes-
sor Anderson Ferreira, do IMP Concursos. A
LOA tem estimativa de, pelo menos, 129 o-
portunidades na Câmara e outras 60 no Se-
nado. O professor aposta que a oferta será
bem mais generosa. Isso sem contar as mais
de 10 mil vagas na área militar, com recursos
já destacados.
“As grandes promessas estão em 2017”,
diz Ferreira. “Tem a possibilidade de concur-
so na Receita, para auditor interno na Con-
troladoria Geral da União, e outros órgãos do
Judiciário”. Na LOA, as áreas da Justiça Fe-
deral estão com previsão de, pelo menos, 2,2
mil vagas novas.
Segundo ele, também há grandes chances
de concurso em agências reguladoras, como
Anatel (Telecomunicações), Aneel (energia),
Anvisa (vigilância sanitária) e Abin (Inteligên-
cia). Órgãos que, há muito, acusam redução
sensível de pessoal.
Fonte: ConcursosCorreioWeb
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Por que estará em alta: O papel de auxiliar
em tomadas de decisões importantes desse
profissional cresceu, mas somente 5% deles
conseguem manter um diálogo compreensí-
vel em um segundo idioma. Isso faz com que
esse profissional seja raro e muito procura-
do.
3) Analista de desenvolvimento organiza-
cional
Perfil: Responsável por desenvolver as a-
valiações de desempenho, trilha de carreira e
plano de sucessão, além de estudos relacio-
nados a clima e cultura.
Por que estará em alta: Muitas empresas
de pequeno porte, principalmente startups,
que chegaram no Brasil precisarão fortalecer
seus times e desenvolver projetos que man-
tenham seus talentos motivados na estrutura.
4) Analista de planejamento financeiro
Perfil: É necessário ter embasamento téc-
nico nas áreas financeira e contábil atuar em
parceria com outras áreas da empresa. Alta
capacidade analítica e relacionamento inter-
pessoal são importantes.
Por que estará em alta: É o responsável
por dar uma visão financeira dos negócios da
empresa. Seu trabalho é muito importante
para que a empresa tenha bons resultados,
especialmente em anos de crise.
5) Analista de planejamento tributário
Perfil: Responsável por analisar e estudar
todos os impostos que devem ou não ser pa-
gos, com o objetivo de reduzir a carga tribu-
tária devida pela empresa. Pela característica
consultiva, o profissional pode trabalhar em
uma consultoria tributária ou escritório de
advocacia.
Por que estará em alta: Impostos são uma
grande fatia dos custos das empresas, quan-
to menor o curso, maior a margem do lucro
do negócio.
6) Cientista de dados
Perfil: Formação na área de exatas, dedi-
cada a soluções complexas que envolvem a-
nalisar e entender tendências em dados.
Por que estará em alta: Empresas estão
desenvolvendo suas áreas de inteligência de
mercado CRM/ DBM, análise de dados estru-
turados e não estruturados. Isso mostra a
chegada a consolidação da área digital e tec-
nologia atuando diretamente no negócio das
empresas.
7) Consultor comercial
Perfil: Atua na área comercial de forma
mais abrangente e generalista, buscando no-
vas oportunidades e negócios para a empre-
sa. Não há uma formação acadêmica especí-
fica.
Por que estará em alta: Abrem as portas
para novos clientes, expandem o mercado e
garantem continuidade dos negócios.
8) Desenvolvedor mobile
Perfil: Responsável pelo desenvolvimento
de novos aplicativos para celulares (jogos,
sites, aplicativos).
Por que estará em alta: É um mercado no-
vo que possui muita demanda. Atualmente,
grande parte dos profissionais que fazem es-
se trabalho migraram de áreas correlatas ou
aprenderam no dia a dia. Isso faz com que
mais de 2 anos de experiência ou cursos es-
pecializados na área sejam grandes diferen-
ciais.
9) Diretor financeiro (CFO)
Perfil: Líder da área financeira da empre-
sa, com experiência em renegociação de dí-
vidas e amplo conhecimento sobre controla-
doria de negócios.
Por que estará em alta: Empresas em re-
estruturação estarão atrás desse profissional
para organizar sua operação e ir atrás do que
foi perdido durante a crise.
10) Especialista em supply chain
Perfil: Formação em engenharia, logística
ou administração. Função engloba as áreas
de compras, cadeia logística e o planejamen-
to de produção e de demanda.
Por que estará em alta: Empresas buscam
lucro e essas áreas conseguem reduzir cus-
tos (compras) e também melhorar o atendi-
mento aos clientes (planejamento e logísti-
ca). Assim, os profissionais que atuam nesse
sentido estão entre os mais procurados no
mercado de trabalho.
11) Especialista em UI (interface do usuá-
rio)
Perfil: Grande parte da formação nas áreas
de design, arquitetura e comunicação, com
amplo conhecimento de tecnologia como fer-
ramenta gráfica.
Por que estará em alta: É responsável pelo
design virtual e físico da experiência, na am-
bientação, cores e formatos que vão atrair e
melhor representar a experiência do usuário
no ambiente virtual e físico. Tudo isso para
que o cliente tenha uma boa experiência vir-
tual com a empresa.
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12) Especialista em UX (experiência do
usuário)
Perfil: Profissional pode ter formação em
diferentes áreas, mas é importante ter experi-
ência diversificada em pesquisa de mercado,
comunicação, tecnologia, análise de dados,
além de estar atento às tendências e novida-
des. Ele é responsável pelo design thinking,
estudos de tendências da interface virtual e
física do cliente junto a empresa no ambiente
virtual.
Por que estará em alta: O mundo está se
digitalizando e cada vez mais pessoas utili-
zam a internet para se comunicar com as em-
presas. Dessa forma, elas devem estar prepa-
radas e ter um bom canal de diálogo com o
seu cliente.
13) Executivo de desenvolvimento de ne-
gócios/ parcerias para área de meios de pa-
gamento
Perfil: Formação em administração de
empresas e economia com conhecimento so-
bre o funcionamento do mercado financeiro
(crédito/ bancos/ e-commerce), tecnologia e
perfil do consumidor.
Por que estará em alta: Profissional se re-
laciona com outras empresas da mesma área
par ampliar serviços e soluções. A parceria
busca desenvolver campanhas para ampliar
os negócios.
14) Gerente de acesso – indústria farma-
cêutica
Perfil: Geralmente com formação na área
de saúde, mas também há profissionais com
bagagem acadêmica em vendas e adminis-
tração. Ele será responsável por desenvolver
estratégia de acesso e penetração da empre-
sa em mercados públicos e privados, esta-
belecendo forte interação com entidades re-
gulatórias.
Por que estará em alta: Profissional ganha
importância no estabelecimento de novos
produtos no mercado, garantindo a correta
introdução no mercado junto a clientes e ór-
gãos regulatórios.
15) Gerente de educação continuada –
serviços clínicos
Perfil: É responsável pelo desenvolvi-
mento do plano de educação clínica e conti-
nuada em hospitais e laboratório. Com for-
mação em enfermagem ou área correlata, ge-
ralmente possui foco em desenvolvimento de
universidade corporativa.
Por que estará em alta: Com a profissio-
nalização do mercado clínico do Brasil, as
instituições estão buscando padronização e
qualidade de atendimento em toda a sua base
instalada.
16) Gerente de vendas
Perfil: Formação em administração, ciên-
cias contábeis, economia ou engenharia. É
responsável pelas vendas e por aumentar o
faturamento, garantindo lucratividade para a
empresa.
Por que estará em alta: Com um mercado
mais desafiador, a empresa busca garantir a
continuidade dos seus negócios por meio da
área de vendas.
17) Profissional de melhoria contínua
Perfil: Tem a função de mapear e otimizar
os processos visando melhoria da qualidade
e redução de custos na cadeia produtiva e
nas áreas administrativas. Formação em en-
genharia, administração ou economia com
perfil analítico e com facilidade para lidar
com outros departamentos.
Por que estará em alta: É uma área relati-
vamente nova e muito valorizada pois faz
com que a empresa atue de forma mais efi-
ciente.
18) Profissional de trade marketing
Perfil: É o responsável pelo estudo do
produto nos pontos de vedas, pesquisas dos
concorrentes, posicionamento da marca e de
mercado e interface para distribuidores e
vendedor final. Formação em propaganda,
marketing, publicidade e jornalismo.
Por que estará em alta: As estratégias de
trade marketing ajudam a alavancar as ven-
das. No atual momento, aumento das vendas
e consolidação da marca são bem-vindos.
19) Profissional de vendas técnicas
Perfil: É responsável por potencializar as
receitas das empresas e tem formação alta-
mente especializada, normalmente em enge-
nharia. Boa comunicação, habilidade para
relacionamentos com outras áreas e flexibi-
lidade são importantes.
Por que estará em alta: Empresas preci-
sam de profissionais que entendam o pro-
duto e seu processo produtivo, ou o serviço
que está sendo comercializado para entregar
uma solução customizada para o cliente a-
gregando valor.
20) Supervisor de planejamento e contro-
le de produção
Perfil: Profissional é responsável por de-
finir e coordenador todo processo produtivo.
É necessário ter amplo conhecimento de pro-
cessos produtivos e suas diferentes ferra-
mentas de gestão, controle e melhorias.
Por que estará em alta: Empresas buscam
melhorar a produção, com redução de cus-
tos. Com ajustes no processo produtivo, ela
poderá produzir mais, de forma mais eficien-
te e com ganhos em todo processo.
Compartilhamos com Por Pâmela Kometani, G1
O ano de 2016 chegou ao fim com muitos
profissionais ainda em busca de uma vaga de
emprego. Com a crise econômica, as empre-
sas continuam com os orçamentos restritos,
buscando equilibrar as contas ao cortar des-
pesas e limitar os gastos com o quadro de
funcionários.
Com esse cenário desafiador, qual a pers-
pectiva para os trabalhadores em 2017? Se-
gundo especialistas ouvidos pelo G1, as em-
presas continuarão exigentes, buscando pro-
fissionais que consigam entregar mais resul-
tados com menos recursos e tragam solu-
ções para seus problemas.
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As consultorias ManpowerGroup, Micha-
el Page, Page Personnel e Robert Half tam-
bém listaram as profissões que estarão em
alta em 2017.
Entre os cargos com boas perspectivas
para o ano que vem estão: cientista de dados,
gerente de vendas, consultor comercial e de-
senvolvedor mobile.
“As oportunidades de emprego e a res-
posta do mercado de trabalho estão total-
mente vinculados à reação econômica do
país. Indiscutivelmente com a retomada eco-
nômica novas oportunidades de emprego de-
vem surgir”, afirma Márcia Almströn, diretora
de recursos humanos do ManpowerGroup
Brasil.
Segundo Roberto Picino, diretor executi-
vo da Michael Page, o mercado de trabalho
deve melhorar de acordo com o cenário eco-
nômico brasileiro. "Em 2016, as empresas já
enxugaram e fizeram os cortes em busca de
uma rentabilidade. Portanto, para 2017 há
chances de que elas voltem a contratar já que
os ajustes foram feitos anteriormente". Pro-
fissionais eficientes, que conseguem traba-
lhar com escassez de recursos e que tenham
engajamento estão dentro do perfil procura-
do pelas companhias.
Veja as 20 profissões que estarão em alta
em 2017, segundo especialistas:
1) Analista de compras
Perfil: Especializado em negociações com
fornecedores, prospecção de novos e gestão
de insumos diretos ou indiretos. Perfil com
forte organização, além de forte influência e
relacionamento com outros departamentos
das empresas.
Por que estará em alta: A busca por novos
fornecedores gera novas oportunidades que
podem trazer redução de investimentos em
itens de compras.
2) Analista contábil (com conhecimentos
em inglês)
Perfil: Profissional tem como principais
obrigações a análise, classificação de contas,
fechamento de balanço da empresa, e report
final para diretoria/ investidor.
Veja 20 profissões que estarão em alta em 2017, segundo especialistas Empresas buscam profissionais que resolvam problemas e reduzam custos. Expectativa é que mercado melhore de acordo com a reação econômica do país.
95,93% dos
trabalhadores com
direito ao Abono
Salarial de 2014
sacaram o benefício
Percentual é o segundo maior da história e
atingiu mais de 22,61 milhões de pessoas
Mais de 22,61 milhões de trabalhadores sa-
caram o Abono Salarial do PIS/Pasep ano-
base 2014. Esse número corresponde a 95,
93% do total de pessoas com direito ao bene-
fício no país. É a segunda maior taxa de co-
bertura da história dos pagamentos do abono
– o recorde foi em 2009, quando o percentual
de saques chegou a 96,3%.
O alto percentual de pagamentos foi resul-
tado do esforço do governo federal para fazer
com que o recurso chegasse até os traba-
lhadores. O Ministro do Trabalho, Ronaldo
Nogueira, solicitou, por duas vezes, que o
Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo
ao Trabalhador (Codefat) prorrogasse o prazo
para saque do benefício. “Fizemos o adia-
mento justamente para que os trabalhadores
mais humildes pudessem sacar um dinheiro
que é deles por direito”, disse o ministro.
Além do adiamento, uma série de outras
medidas foi adotada durante a prorrogação. O
Ministério do Trabalho promoveu uma ação
conjunta com a Caixa Econômica e o Banco
do Brasil, enviou correspondência aos traba-
lhadores, e-mails aos órgãos públicos e mala
direta às empresas. Além disso, divulgou am-
plamente a informação na imprensa e nas re-
des sociais e disponibilizou na internet a rela-
ção com os nomes dos trabalhadores que ti-
nham direito ao abono.
Cada trabalhador recebeu o equivalente a
um salário mínimo, no valor de R$880. Os re-
cursos que não foram sacados até 30 de de-
zembro, voltaram para o Fundo de Amparo ao
Trabalhador (FAT).
Ministério do Trabalho
Assessoria de Imprensa
Página 10/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 397 - 12/01/2017
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Para a juíza, a conduta da empresa tam-
bém significa ofensa à proteção e à promo-
ção do mercado trabalho da mulher, signifi-
cando retrocesso e discriminação. "A medida
aplicada pelo empregador acaba por punir a
mulher pela gestação, servindo de forma in-
devida como desestímulo às outras colegas
de trabalho, que vendo a conduta empresa-
rial, teriam receio em engravidar, com redu-
ção significativa de sua remuneração", pon-
tuou.
A decisão foi fundamentada no entendi-
mento jurisprudencial do Superior Tribunal
de Justiça consolidado em julgados que têm
garantido a gestantes militares e servidoras
públicas civis a estabilidade provisória ges-
tacional também para o exercício de funções
comissionadas. "A Administração Pública
deve, antes de optar pela exoneração, buscar
soluções alternativas mais aceitáveis, como
se valer de designação de substitutos para e-
xercício interino das funções", acrescentou a
magistrada.
Período de estabilidadeRecentemente, a
licença-maternidade foi ampliada para seis
meses, principalmente em entes da Adminis-
tração Pública. No entanto, a Constituição
Federal ainda confere à gestante estabilidade
provisória de emprego de apenas cinco me-
ses após o parto.
"De forma a conciliar o texto constitucio-
nal com a alteração legal superveniente, e o-
bservando os limites do pedido da autora, a
manutenção da gratificação de função reco-
nhecida nesta sentença estender-se-á a data
seis meses após o parto", decidiu a juíza na
sentença. Com informações da Assessoria de
Imprensa do TRT-10.
Fonte: Conjur
Sonha em se tornar um ótimo advogado?
Aqui estão 12 filmes que precisam constar no
seu repertório. Explorando temas como liber-
dade de expressão e pena de morte, os títulos
a seguir podem provocar reflexões essen-
ciais para a sua carreira. Veja a seleção:
1. “12 homens e uma sentença”
O filme mostra o julgamento de um jovem
acusado de ter matado o próprio pai. Dos doze
jurados que vão decidir a sentença, onze têm
certeza de que ele é culpado. Porém, um jurado
insiste em aprofundar a investigação. Por que
assistir? Segundo Bianca Azzi, sócia da Salo-
mon Azzi, o filme demonstra a importância de
valorizar a hermenêutica jurídica, isto é, a inter-
pretação das leis. “O filme revela por que a boa
argumentação e a capacidade de persuasão são
habilidades inegáveis de um bom advogado”,
diz ela. (“12 angry men”, 1957)
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2.”Minority Report”
No ano de 2054, uma divisão especial da
polícia consegue prender criminosos antes que
eles cometam seus delitos. Os problemas co-
meçam quando um oficial da própria polícia é
acusado de um crime que ainda vai cometer.
Por que assistir? Recomendado por Túlio Vian-
na, professor da Faculdade de Direito da UF-
MG, o filme ajuda a entender por que o Direito
só pode julgar fatos passados e deve se abster
de especular sobre fatos futuros. (“Minority Re-
port”, 2002)
3.”Erin Brockovich”
Arquivista de um grande escritório de advo-
cacia, Erin se interessa pelo caso de uma em-
presa de eletricidade cujos dejetos estavam
contaminando a água de uma pequena cidade.
Por anos, ela reúne provas para abrir uma ação
judicial contra a companhia. Por que assistir?
“Apesar de nunca ter se tornado advogada for-
malmente, Erin mostra que o envolvimento pes-
soal e a convicção na busca pela verdade são
fundamentais para o sucesso na atividade”, diz
Camila Dable, sócia da Salomon Azzi.
4.”Um sonho de liberdade”
Acusado pelo assassinato de sua esposa,
um jovem banqueiro é condenado à prisão per-
pétua. Enquanto tenta se adaptar à vida atrás
das grades, ele acaba criando laços de amizade
com outro homem condenado a passar o resto
da vida na prisão. Por que assistir? Segundo o
professor Vianna, da UF-MG, o mérito do filme
é mostrar claramente a questão prisional para
quem não tem ideia do que é uma prisão. “Co-
nhecer essa realidade é importante para qual-
quer estudante, não só para aquele que quer
fazer carreira em direito penal”, afirma. (“The
Shawshank Re-demption”, 1994)
5.”A firma”
Um jovem advogado recebe diversas vanta-
gens e um alto salário para trabalhar em uma
firma em Memphis, nos Estados Uni- dos. Logo
percebe que o escritório está envolvido com la-
vagem de dinheiro da máfia e que todos os ad-
vogados que saíram ou tentaram sair da firma
morreram misteriosamente. Por que assistir?
Segundo Fábio Salomon, sócio da Salomon
Azzi, o filme retrata o lado sórdido de algumas
firmas de advocacia que se envolvem com ne-
gócios ilícitos. “Traz uma importante discussão
Pescador
sobrevive após
arpão atravessar
sua cabeça
Um homem teve sua cabeça atravessada por
um arpão de caça durante uma viagem para
pesca no mar das Bahamas.
Foto: Reprodução/Twitter
Homem deu entrada em hospital com barra
de metal atravessada na cabeça.
Uma foto impressionante acabou se tor-
nando um viral na internet. Nela, o pescador
está deitado em uma cama de hospital e se vê
claramente como a barra de metal perfurou
sua cabeça. Não se sabe o nome dele nem o
que provocou o incidente.
Por sorte, os médicos conseguiram retirar
o arpão e o pescador sobreviveu. Segundo os
doutores, se a perfuração tivesse acontecido
somente alguns milímetros mais para cima, o
ferimento poderia ter sido fatal.
Twetter
Logo após sair da cirurgia já se pôde ver
o pescador sem a barra de metal, se recupe-
rando e sorrindo com sua família.
*Com informações do Terra Estados Unidos
A estabilidade provisória da gestante visa à
proteção não só do emprego, mas também à
garantia do salário enquanto estiverem pre-
enchidos os requisitos para a sua manuten-
ção. Esse foi o entendimento aplicado pela
juíza Audrey Choucair Vaz, em atuação na
15ª Vara do Trabalho de Brasília, ao garantir
a permanência de uma empregada pública
grávida em função comissionada durante a
gestação e até seis meses após a data do
parto.
"Não é plausível permitir que empregada
deixe de receber a contraprestação pecuniá-
ria relativa à função ocupada desde o ano de
2012, no momento, em que, sabidamente, os
gastos financeiros se tornam mais acentua-
dos", analisou a juíza. Conforme informações
do processo, a trabalhadora ocupa a função
desde de 2012 e foi exonerada em 2015,
quando estava no oitavo mês de gestação.
Em sua defesa, a empresa pública defen-
deu que é lícita a reversão da autora ao cargo
efetivo, de acordo com o previsto nos termos
do artigo 468, parágrafo único, da CLT. Sus-
tentou ainda que a estabilidade conferida à
gestante refere-se ao emprego e não à fun-
ção, por isso, o pedido da autora não teria
amparo legal.
No entendimento da juíza responsável pe-
la sentença, a proteção à maternidade é uma
garantia constitucional derivada do princípio
fundamental da dignidade da pessoa huma-
na, que tem por objetivo proteger o bebê,
conferindo à mãe as condições indispensá-
veis para o seu sustento e suas necessidades
básicas.
"A exoneração da função comissionada
no período próximo à data do parto importa,
sem dúvida nenhuma, em violação à garantia
constitucional de proteção à maternidade e
ofensa ao princípio da dignidade da pessoa
humana. Como conseguiria a autora outro
emprego, ou ainda, como conseguiria dentro
da ré uma outra colocação em função grati-
ficada, uma vez que já se aproximava do par-
to?", ponderou a juíza Audrey Choucair Vaz.
Servidora grávida não pode ser
exonerada de função comissionada
A estabilidade provisória da gestante visa à proteção não só do emprego, mas também à
garantia do salário enquanto estiverem preenchidos os requisitos para a sua manutenção.
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estudante de Direito
sobre ética no Direito e a prática de manter em
sigilo a relação do advogado com seu cliente”,
comenta ele. (“The firm”, 1993)
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6.”O advogado do diabo”
Um jovem advogado com currículo imacu-
lado é convidado a trabalhar em um caso milio-
nário, em que seu cliente é acusado de matar a
esposa, o enteado e uma criada. Durante o pro-
cesso, porém, ele se dá conta de que o sócio
principal do escritório tem um lado misterioso.
Por que assistir? O filme demonstra um princí-
pio básico do Direito: todos merecem uma de-
fesa técnica, desde que haja ética por parte da
defesa. “A linha entre a lei e a falta de ética sem-
pre vai ser limítrofe e cabe ao bom operador do
Direito jamais ultrapassá-la”, comenta Bernar-
do Leite, sócio da Salomon Azzi. (“Devil’s ad-
vocate”, 1997)
7.”Alexandria”
O drama mostra a vida no Egito durante a
dominação romana. Agitada por ideais religio-
sos conflitantes, a cidade de Alexandria assiste
à ascensão do cristianismo e o seu choque com
o judaísmo e o politeísmo greco-romano. Por
que assistir? “O filme serve para entender a im-
portância do estado laico dentro da República e
como o fanatismo religioso pode representar
uma ameaça a vários direitos”, comenta o pro-
fessor Túlio Vianna, da UFMG. (“Ágora”, 2009)
8.”O mercador de Veneza”
A história se passa em meados do século
XVI, época em que as atividades comerciais e
econômicas se aceleravam na Europa. Uma
disputa se inicia depois que um agiota judeu e
um mercador cristão firmam um contrato. Por
que assistir? Segundo Talita Matta, sócia da
Salomon Azzi, o filme vale pela discussão inter-
pretativa do negócio firmado entre os perso-
nagens. “Além disso, mostra que, quando a se-
de de justiça é exagerada, ela pode se voltar
contra quem a pleiteia”, afirma. (“The merchant
of Venice”, 2004)
9.”O povo contra Larry Flynt”
O editor de uma revista pornográfica é con-
frontado por diversos grupos de ativistas con-
trários ao veículo. Submetido a diversos julga-
mentos ao longo da década de 1970, Larry
Flynt acaba se tornando um defensor da liber-
dade de expressão para todos. Por que assistir?
“É um filme de tribunal, essencial para conhe-
cer a luta pela liberdade de expressão”, diz Tú-
lio Vianna, professor da UFMG. (“The People
vs. Larry Flynt”, 1996)
10.”Carandiru”
O filme relata os anos de atendimento vo-
luntário do doutor Dráuzio Varella na Casa de
Detenção de São Paulo, o Carandiru. O espec-
tador descobre que um código penal paralelo
organizava a vida dos detentos, dizimados em
massa após uma rebelião. Por que assistir? A
história provoca uma reflexão profunda sobre o
sistema penitenciário brasileiro. “É um prato
cheio para estudantes e advogados atuantes na
área de Direito Penal”, afirma Maria Eliza Lam-
bertini, sócia da Salomon Azzi. (“Carandiru”,
2003)
11.”A vida de David Gale”
David Gale trabalha como professor na Uni-
versidade do Texas, nos Estados Unidos, e é
um ativista contra a pena de morte. Após o as-
sassinato de uma colega de trabalho, ele é in-
justamente acusado e condenado à pena contra
a qual sempre lutou. Por que assistir? O filme
serve para refletir sobre a polêmica medida de
punir criminosos com a morte. “O tema é atual,
porque a pena é pleiteada por algumas células
da sociedade”, diz Renato Sapiro, sócio da Sa-
lomon Azzi.
Fonte: Seu Jurídico
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