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1º “Bate papo” de 2017 discutiu alimentação Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 397 – 12/01/2017 - Fim da Página 01/10 Norminha DESDE 18/AGOSTO/2009 OnSafety: Tecnologia a Serviço do Trabalho Seguro OnSafety tem parceria publicitária com Norminha e disponibiliza acesso aos seus recursos na página 03/10 de nossas edições Saneamento básico e os desafios para os novos prefeitos Colete evidencias das situações de risco xar documentos e recomendações. Com essas funcionalidades é possível tornar mais eficiente e produtiva a: a) gestão do ambiente de trabalho e mem- bros das Equipe de Profissionais ou gestores da Segurança do Trabalho; b) auditoria de ambientes de trabalho, conforme o setor, ciclo de vida do projeto ou local (layout); c) customizar os itens inspecionados e monitorados conforme os requisitos das NR’s; d) registrar evidências sobre o ambiente de trabalho; e e) coletar assinaturas e documentos rela- cionados com o Controle de Entrega de EPI’s, Cadastro de Trabalhadores e Inspeção Vi- sual. Com o OnSafety você garante que todos os profissionais seguem o mesmo procedi- mentode coleta de dados dos ambientes de trabalho, trabalhadores, itens de um checklist e realizem as inspeções de uma forma padro- nizada. No OnSafety você controla o número de auditorias ou inspeções realizadas no am- biente de trabalho por local e membro da e- quipe, garantindo altos índices de produtivi- dade e qualidade. O OnSafety mantém indicadores de de- sempenho atualizados sobre itens conformes ou não-conformes, previsão de multas ou penalidades previstas pelo Ministério do Tra- balho e Previdência Social (MTPS), informa- ções que ajudam a reduzir custos industriais e direcionar investimentos na área. Todos os membros da Equipe de Segu- rança do Trabalho podem visualizar de uma forma fácil e simples o desempenho de cada ambiente de trabalho, conhecer as necessi- Controle os riscos no ambiente de trabalho dades de melhoria, comparar o antes e o de- pois, mantendo sempre a documentação em dia e assegurando o registro de evidências para possíveis ações de fiscalização. O OnSafety permite a análise estatística do ambiente trabalho, garante a tomada de decisão mais ágil e possibilita a elaboração de planos de ações mais adequados. Além disso, os resultados permitem reduzir os custos do fator acidentário de prevenção (FAP), que penaliza a empresa caso sejam re- gistradas ocorrências pela falta de segurança no INSS. A tecnologia permite registrar e customi- zar diferentes locais e ambiente de trabalho (projetos), emitir relatórios de auditorias e prever as penalidades e multas. Ajuda a ana- lisar a produtividade e gerenciar os usuários ou profissionais da área de Segurança do Trabalho (Engenheiros, Técnicos de Segu- rança do Trabalho e outros gestores), arma- zenar certificados de máquinas e equipamen- to, treinamento e/ou Procedimentos Operaci- onais Padrão (POP) ou Instruções de Traba- lho (IT) aos diferentes setores da empresa e estratificar as situações de maior risco no local de trabalho. Todos os processos envolvidos na Gestão da Segurança do Trabalho são automatizados e garantimos o acesso atualizados dos re- quisitos das diferentes NR’s, informações que são reunidas e analisadas no ambiente web da plataforma OnSafety. Acesse www.onsafety.com.br e experi- mente os benefícios de realizar as inspeções de forma mais rápida e padronizada. Além disso, após a coleta de dados em campo os seus relatórios estão prontos em apenas um clique. Luiz Roberto Gravina Pladevall (*) No dia 1º de janeiro, as cidades brasileiras passaram a contar com novos prefeitos elei- tos ou aqueles reeleitos nas Eleições de 2016. Os desafios são muitos e o cobertor curto demais para atender todas as deman- das dos municípios. Mas o saneamento bá- sico é questão essencial para qualquer man- datário do poder executivo municipal. Os re- cursos aplicados no setor contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população e ajudam a atrair investimentos. Um dos primeiros passos dos novos pre- feitos nessa área é elaborar um Plano Muni- cipal de Saneamento Básico, caso o municí- pio ainda não tenha o seu. A partir dessa eta- pa, a próxima fase é buscar executar o que está determinado no documento. Para os dois estágios, é importante contar com espe- cialistas e isso é uma das grandes dificulda- des das mais de cinco mil cidades brasilei- ras. Ainda hoje, mais de 80% delas sequer contam com um profissional de engenharia para qualquer tipo de orientação. Essa lacuna vai afetar tanto a elaboração quanto a execu- ção do plano. Uma das saídas é contratar empresas de consultoria especializadas no assunto, que podem oferecer a orientação e os serviços necessários. Os novos prefeitos vão enfrentar indica- dores aquém das reais necessidades da po- pulação. Para se ter uma ideia, apenas 40% dos esgotos do país são tratados e a média das 100 maiores cidades brasileiras em tra- tamento dos esgotos foi de apenas 50,26%, conforme dados do Sistema Nacional de In- formações Sobre Saneamento (SNIS 2014). Isso tem reflexos diretos na qualidade de vi- da da população. Vale lembrar ainda que pa- ra cada R$ 1 investido em saneamento eco- nomiza-se R$ 4 em saúde, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Outra importante “lição de casa” para os novos prefeitos é investir na redução de per- das de água. Hoje, desperdiçamos 37% da água tratada pelas companhias de sanea- mento. O problema se concentra principal- mente em vazamentos por tubulações anti- gas, ligações clandestinas, falta de medição ou medições incorretas. Temos possibilida- de de avançar, principalmente nos municí- pios brasileiros. O governo federal pode in- centivar as cidades com programas de troca de tubulações. Em muitas localidades, elas já ultrapassam 70 anos de uso e contribuem para jogar fora um grande volume de água que passou por um processo de tratamento de alto custo. É dinheiro literalmente jogado pelo ralo. Hoje, as empresas brasileiras do setor já contam inclusive com tecnologia que permi- te a troca desses encanamentos sem a neces- Ganhe produtividade no ambiente de trabalho Para garantir um trabalho seguro nas empre- sas é necessário agilizar e automatizar o pro- cesso de Gestão de Segurança do Trabalho. A tecnologia ajuda o profissional da área de Segurança do Trabalho a realizar as avalia- ções sistemáticas do ambiente de trabalho (inspeção) de uma forma mais ágil e segura, visto que as principais dificuldades encon- tradas para a realização das inspeções são: i) elevado tempo para coleta de dados; ii) de- mora para consolidação dos dados e elabo- ração dos relatórios; iii) falta de rastreabilida- de das informações coletadas em campo. COMPRE PRODUTOS NATURA E AJUDE NA SUSTENTABILIDADE DE NORMINHA http://rede.natura.net/espaco/norminhanet Uma das principais tecnologias disponí- vel no mercado é o OnSafety. O OnSafety é uma solução desenvolvida para apoiar o dia a dia do profissional da área de Segurança do Trabalho, conferindo mobilidade, agilidade e produtividade para o processo de monitora- mento da Segurança do Trabalho. As princi- pais funcionalidades do OnSafety são: AUDITORIA: agiliza a inspeção do local de trabalho a partir dos próprios checklist cus- tomizados para o ambiente de trabalho. A funcionalidade garante que o profissional monitore itens das 36 Normas Regulamenta- doras (NR's) do Ministério do Trabalho; CONTROLE DE EPI’s: permite controlar a entrega, troca e devolução dos EPI's com co- leta de evidência de entrega e devolução por trabalhador, gerando a Ficha de Controle de EPI’s; INSPEÇÃO VISUAL: registra as situações inseguras do ambiente de trabalho. Com es- sa funcionalidade é possível analisar e evi- denciar os riscos com a técnica FMEA e ane- O Técnico de Segurança do Trabalho, Presidente do SINTEST-PB e apresentador do programa Nivaldo Barbosa recebeu nos estúdios da www.afmlider.com.br Wallace Dias, Nutricionista que fez uma excelente a- presentação sobre a melhor alimentação a- pós as festa de fim de ano. Dias também respondeu às perguntas dos ouvintes que participaram via telefone ou pe- lo WhatsApp +558399979-8769. O programa também recebeu a visita do TST Ronildo Lopes que doou um DVD de curso online sobre brigada de incêndio, que foi sorteado no final do programa. Sábado tem mais, das 7 à 9 hs e nos esta- dos com horário de verão das 8 às 10hs. www.afmlider.com.br sidade de abrir valas nas vias das cidades. São chamados de métodos não-destrutivos de substituição de tubulações antigas em á- reas densamente urbanizadas. Além das tu- bulações antigas, os operadores precisam melhorar a gestão de operação dos seus sis- temas de abastecimento, atualizando os seus cadastros e implantando Distritos de Medição e Controle (DMCs). Mas precisamos ainda enfrentar a realida- de dos custos de tratamento de água e esgoto no país. As tarifas cobradas pelas compa- nhias de saneamento no país estão longe da realidade e não refletem os reais custos ope- racionais, como o aumento da energia elétri- ca, gastos com produtos químicos, entre ou- tros. Isso afeta diretamente os próprios inves- timentos, adiando obras essenciais e melho- ria dos serviços prestados. Os novos prefeitos têm o compromisso de melhorar a qualidade de vida da população. E isso passa, invariavelmente, pelas condições de saneamento básico. Sem investimentos no setor, os municípios brasileiros continuarão deixando um legado de subdesenvolvimento capaz de afetar seriamente a vida das pes- soas. É preciso mudar isso! (*) Luiz Roberto Gravina Pladevall é presi- dente da Apecs (Associação Paulista de Em- presas de Consultoria e Serviços em Sanea- mento e Meio Ambiente) e membro da Direto- ria da ABES-SP (Associação Brasileira de En- genharia Sanitária e Ambiental). N Revista Digital Semanal - Diretor responsável: WC Maioli Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 12 de Janeiro de 2017 - Nº 397 COMPARTILHAMOS Segurança e Saúde Ocupacional Meio Ambiente Gestões Integradas Bem estar aos trabalhadores [email protected] [email protected] [email protected] O primeiro programa de 2017 “Bate papo so- bre saúde e segurança do trabalhador” voltou em grande estilo no último sábado, 07 de ja- neiro.

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Page 1: Norminha · Luiz Roberto Gravina Pladevall (*) No dia 1º de janeiro, as cidades brasileiras passaram a contar com novos prefeitos elei-tos ou aqueles reeleitos nas Eleições de

1º “Bate papo” de 2017 discutiu alimentação

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 397 – 12/01/2017 - Fim da Página 01/10

Norminha

DESDE 18/AGOSTO/2009

OnSafety: Tecnologia a Serviço do Trabalho Seguro OnSafety tem parceria publicitária com Norminha e disponibiliza acesso aos seus recursos na página 03/10 de nossas edições

Saneamento básico e os

desafios para os novos prefeitos Colete evidencias das situações de risco

xar documentos e recomendações.

Com essas funcionalidades é possível

tornar mais eficiente e produtiva a:

a) gestão do ambiente de trabalho e mem-

bros das Equipe de Profissionais ou gestores

da Segurança do Trabalho;

b) auditoria de ambientes de trabalho,

conforme o setor, ciclo de vida do projeto ou

local (layout);

c) customizar os itens inspecionados e

monitorados conforme os requisitos das

NR’s;

d) registrar evidências sobre o ambiente

de trabalho; e

e) coletar assinaturas e documentos rela-

cionados com o Controle de Entrega de EPI’s,

Cadastro de Trabalhadores e Inspeção Vi-

sual.

Com o OnSafety você garante que todos

os profissionais seguem o mesmo procedi-

mentode coleta de dados dos ambientes de

trabalho, trabalhadores, itens de um checklist

e realizem as inspeções de uma forma padro-

nizada. No OnSafety você controla o número

de auditorias ou inspeções realizadas no am-

biente de trabalho por local e membro da e-

quipe, garantindo altos índices de produtivi-

dade e qualidade.

O OnSafety mantém indicadores de de-

sempenho atualizados sobre itens conformes

ou não-conformes, previsão de multas ou

penalidades previstas pelo Ministério do Tra-

balho e Previdência Social (MTPS), informa-

ções que ajudam a reduzir custos industriais

e direcionar investimentos na área.

Todos os membros da Equipe de Segu-

rança do Trabalho podem visualizar de uma

forma fácil e simples o desempenho de cada

ambiente de trabalho, conhecer as necessi-

Controle os riscos no ambiente de trabalho

dades de melhoria, comparar o antes e o de-

pois, mantendo sempre a documentação em

dia e assegurando o registro de evidências

para possíveis ações de fiscalização.

O OnSafety permite a análise estatística

do ambiente trabalho, garante a tomada de

decisão mais ágil e possibilita a elaboração

de planos de ações mais adequados. Além

disso, os resultados permitem reduzir os

custos do fator acidentário de prevenção

(FAP), que penaliza a empresa caso sejam re-

gistradas ocorrências pela falta de segurança

no INSS.

A tecnologia permite registrar e customi-

zar diferentes locais e ambiente de trabalho

(projetos), emitir relatórios de auditorias e

prever as penalidades e multas. Ajuda a ana-

lisar a produtividade e gerenciar os usuários

ou profissionais da área de Segurança do

Trabalho (Engenheiros, Técnicos de Segu-

rança do Trabalho e outros gestores), arma-

zenar certificados de máquinas e equipamen-

to, treinamento e/ou Procedimentos Operaci-

onais Padrão (POP) ou Instruções de Traba-

lho (IT) aos diferentes setores da empresa e

estratificar as situações de maior risco no

local de trabalho.

Todos os processos envolvidos na Gestão

da Segurança do Trabalho são automatizados

e garantimos o acesso atualizados dos re-

quisitos das diferentes NR’s, informações

que são reunidas e analisadas no ambiente

web da plataforma OnSafety.

Acesse www.onsafety.com.br e experi-

mente os benefícios de realizar as inspeções

de forma mais rápida e padronizada. Além

disso, após a coleta de dados em campo os

seus relatórios estão prontos em apenas um

clique.

Luiz Roberto Gravina Pladevall (*)

No dia 1º de janeiro, as cidades brasileiras

passaram a contar com novos prefeitos elei-

tos ou aqueles reeleitos nas Eleições de

2016. Os desafios são muitos e o cobertor

curto demais para atender todas as deman-

das dos municípios. Mas o saneamento bá-

sico é questão essencial para qualquer man-

datário do poder executivo municipal. Os re-

cursos aplicados no setor contribuem para a

melhoria da qualidade de vida da população

e ajudam a atrair investimentos.

Um dos primeiros passos dos novos pre-

feitos nessa área é elaborar um Plano Muni-

cipal de Saneamento Básico, caso o municí-

pio ainda não tenha o seu. A partir dessa eta-

pa, a próxima fase é buscar executar o que

está determinado no documento. Para os

dois estágios, é importante contar com espe-

cialistas e isso é uma das grandes dificulda-

des das mais de cinco mil cidades brasilei-

ras. Ainda hoje, mais de 80% delas sequer

contam com um profissional de engenharia

para qualquer tipo de orientação. Essa lacuna

vai afetar tanto a elaboração quanto a execu-

ção do plano. Uma das saídas é contratar

empresas de consultoria especializadas no

assunto, que podem oferecer a orientação e

os serviços necessários.

Os novos prefeitos vão enfrentar indica-

dores aquém das reais necessidades da po-

pulação. Para se ter uma ideia, apenas 40%

dos esgotos do país são tratados e a média

das 100 maiores cidades brasileiras em tra-

tamento dos esgotos foi de apenas 50,26%,

conforme dados do Sistema Nacional de In-

formações Sobre Saneamento (SNIS 2014).

Isso tem reflexos diretos na qualidade de vi-

da da população. Vale lembrar ainda que pa-

ra cada R$ 1 investido em saneamento eco-

nomiza-se R$ 4 em saúde, de acordo com a

Organização Mundial da Saúde (OMS).

Outra importante “lição de casa” para os

novos prefeitos é investir na redução de per-

das de água. Hoje, desperdiçamos 37% da

água tratada pelas companhias de sanea-

mento. O problema se concentra principal-

mente em vazamentos por tubulações anti-

gas, ligações clandestinas, falta de medição

ou medições incorretas. Temos possibilida-

de de avançar, principalmente nos municí-

pios brasileiros. O governo federal pode in-

centivar as cidades com programas de troca

de tubulações. Em muitas localidades, elas já

ultrapassam 70 anos de uso e contribuem

para jogar fora um grande volume de água

que passou por um processo de tratamento

de alto custo. É dinheiro literalmente jogado

pelo ralo.

Hoje, as empresas brasileiras do setor já

contam inclusive com tecnologia que permi-

te a troca desses encanamentos sem a neces-

Ganhe produtividade no ambiente de trabalho

Para garantir um trabalho seguro nas empre-

sas é necessário agilizar e automatizar o pro-

cesso de Gestão de Segurança do Trabalho.

A tecnologia ajuda o profissional da área de

Segurança do Trabalho a realizar as avalia-

ções sistemáticas do ambiente de trabalho

(inspeção) de uma forma mais ágil e segura,

visto que as principais dificuldades encon-

tradas para a realização das inspeções são: i)

elevado tempo para coleta de dados; ii) de-

mora para consolidação dos dados e elabo-

ração dos relatórios; iii) falta de rastreabilida-

de das informações coletadas em campo.

COMPRE PRODUTOS NATURA E AJUDE

NA SUSTENTABILIDADE DE NORMINHA

http://rede.natura.net/espaco/norminhanet

Uma das principais tecnologias disponí-

vel no mercado é o OnSafety. O OnSafety é

uma solução desenvolvida para apoiar o dia

a dia do profissional da área de Segurança do

Trabalho, conferindo mobilidade, agilidade e

produtividade para o processo de monitora-

mento da Segurança do Trabalho. As princi-

pais funcionalidades do OnSafety são:

AUDITORIA: agiliza a inspeção do local de

trabalho a partir dos próprios checklist cus-

tomizados para o ambiente de trabalho. A

funcionalidade garante que o profissional

monitore itens das 36 Normas Regulamenta-

doras (NR's) do Ministério do Trabalho;

CONTROLE DE EPI’s: permite controlar a

entrega, troca e devolução dos EPI's com co-

leta de evidência de entrega e devolução por

trabalhador, gerando a Ficha de Controle de

EPI’s;

INSPEÇÃO VISUAL: registra as situações

inseguras do ambiente de trabalho. Com es-

sa funcionalidade é possível analisar e evi-

denciar os riscos com a técnica FMEA e ane-

O Técnico de Segurança do Trabalho,

Presidente do SINTEST-PB e apresentador

do programa Nivaldo Barbosa recebeu nos

estúdios da www.afmlider.com.br Wallace

Dias, Nutricionista que fez uma excelente a-

presentação sobre a melhor alimentação a-

pós as festa de fim de ano.

Dias também respondeu às perguntas dos

ouvintes que participaram via telefone ou pe-

lo WhatsApp +558399979-8769.

O programa também recebeu a visita do

TST Ronildo Lopes que doou um DVD de

curso online sobre brigada de incêndio, que

foi sorteado no final do programa.

Sábado tem mais, das 7 à 9 hs e nos esta-

dos com horário de verão das 8 às 10hs.

www.afmlider.com.br

sidade de abrir valas nas vias das cidades.

São chamados de métodos não-destrutivos

de substituição de tubulações antigas em á-

reas densamente urbanizadas. Além das tu-

bulações antigas, os operadores precisam

melhorar a gestão de operação dos seus sis-

temas de abastecimento, atualizando os seus

cadastros e implantando Distritos de Medição

e Controle (DMCs).

Mas precisamos ainda enfrentar a realida-

de dos custos de tratamento de água e esgoto

no país. As tarifas cobradas pelas compa-

nhias de saneamento no país estão longe da

realidade e não refletem os reais custos ope-

racionais, como o aumento da energia elétri-

ca, gastos com produtos químicos, entre ou-

tros. Isso afeta diretamente os próprios inves-

timentos, adiando obras essenciais e melho-

ria dos serviços prestados.

Os novos prefeitos têm o compromisso de

melhorar a qualidade de vida da população. E

isso passa, invariavelmente, pelas condições

de saneamento básico. Sem investimentos no

setor, os municípios brasileiros continuarão

deixando um legado de subdesenvolvimento

capaz de afetar seriamente a vida das pes-

soas. É preciso mudar isso!

(*) Luiz Roberto Gravina Pladevall é presi-

dente da Apecs (Associação Paulista de Em-

presas de Consultoria e Serviços em Sanea-

mento e Meio Ambiente) e membro da Direto-

ria da ABES-SP (Associação Brasileira de En-

genharia Sanitária e Ambiental).

N

Revista Digital Semanal - Diretor responsável: WC Maioli Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 12 de Janeiro de 2017 - Nº 397

COMPARTILHAMOS

Segurança e Saúde Ocupacional

Meio Ambiente

Gestões Integradas

Bem estar aos trabalhadores

[email protected]

[email protected]

[email protected]

O primeiro programa de 2017 “Bate papo so-

bre saúde e segurança do trabalhador” voltou

em grande estilo no último sábado, 07 de ja-

neiro.

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Página 02/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 397 - 12/01/2017

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 397 - 12/01/2017 - Fim da Página 02/10

XVIII Seminário Sul Brasileiro da ANAMT

Evento será realizado em Gramado (RS) no Wish Serrano Resort & Convention

A Associação Nacional de Medicina do Tra-

balho (ANAMT) promove, entre os dias 4 a 6

de maio de 2017, o XVIII Seminário Sul Bra-

sileiro da ANAMT.

A cidade escolhida para sediar o evento é

Gramado (RS) e ele acontecerá no Wish Ser-

Para tirar sua renda do lixo, catadores de re-

cicláveis precisam revirar sacos contendo

plásticos, papelões, latas de alumínio e vi-

dros e separar esses materiais por tipo, para

depois vender a empresas especializadas.

Durante esta manipulação, porém, eles po-

dem acabar expostos a substâncias e orga-

nismos prejudiciais à saúde humana. Entre

as ameaças estão altas concentrações de fun-

gos que causam doenças respiratórias e de

pele.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilân-

cia Sanitária (Anvisa) determina como limite

para a presença de fungos em ambiente fe-

chado a medida de 750 Unidades Formado-

ras de Colônia por Metros Cúbicos (UFC/

m3). Ao analisar o ar circulante em cinco am-

bientes de três cooperativas de reciclagem da

cidade de São Paulo, a farmacêutica Gisele

Os dados foram obtidos durante a tese de doutorado Avaliação ambiental nas cooperativas

de materiais recicláveis, defendida por Gisele em 2015 na Faculdade de Medicina da USP

(FMUSP), sob a orientação do professor Nelson da Cruz Gouveia.

Estão abertas inscrições para profissionais

interessados no tema.

O curso será realizado no dia 23 de já-

neiro de 2017, das 8 às 17 horas no CTN -

Centro Técnico Nacional - Fundacentro que

fica na Rua Capote Valente, 710 - Bairro:

Pinheiros, São Paulo (Capital).

O objetivo do evento é apresentar e dis-

cutir os impactos das novas tecnologias, en-

tre as quais se insere as nanotecnologias, na

precarização do trabalho.

Coordenação Técnica:

Paulo Martins; Luis Renato Balbão Andra-

de; Arline Sydneia Abel Arcuri

Parceiro: RENANOSOMA - Rede de pes-

quisa em nanotecnologia, sociedade e meio

ambiente.

rano Resort & Convention.

Mais informações sobre a programação

de palestras, cursos e mesas redondas serão

divulgadas em breve. Pela ANAMT e estare-

mos divulgando aqui também. Aguardem

Excesso de fungos em lixo reciclável

coloca em risco saúde de catadores

Conteúdo Programático:

08:00 Abertura;

09:00 Apresentação Dra Noela Invernizzi;

10:00 Apresentação Jorge Marques Pon-

tes;

11:00 Debates;

12:00 Almoço;

13:00 Debates (Thomaz Ferreira Jensen,

Wilson Engelmann, Arline Arcuri) –

Coordenação Dr. Paulo Martins

Homem de 69 anos

se recupera após

ser atingido por raio

em Martinópolis (SP) (Foto: Reprodução/TV Fronteira)

Odorílio usava botas de borracha, que

amenizaram o impacto. Caso foi registrado

no dia 27 de dezembro de 2016.

Em casa, com a família, Odorílio Jonas de

Farias, de 69 anos, se recupera. Ele ficou in-

ternado após ser atingido por um raio em sua

propriedade, na zona rural de Martinópolis

(SP). Em algumas partes de seu corpo, ainda

é possível ver as queimaduras. Ele também

caminha com um pouco de dificuldade. Para

o serviços gerais, sobreviver à queda de um

raio é mais do que “sorte”, foi um "milagre".

O fato ocorreu no dia 27 de dezembro e

Odorílio não se recorda de muita coisa.

“Lembro que peguei uma enxada, dei uma

enxadada de terra e joguei do lado para a

água poder passar. Naquele momento houve

a descarga [elétrica] e não vi mais nada”,

contou. Segundo os médicos, as botas que o

homem usava, foram fundamentais para a di-

minuir o impacto do raio.

Quedas de raio são comuns no Oeste

Paulista. Somente no primeiro dia de 2017,

conforme o Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais (Inpe), caíram 26 raios em Presi-

dente Prudente (SP). Em dezembro de 2016,

foram 430 raios na cidade. O verão é o perío-

do com maior incidência e, na região, a cida-

de que mais registra o fato, é Rosana (SP).

Compartilhamos com G1 Presidente Prudente

Quando se fala sobre as prescrições le-

gais da Segurança e Medicina do Trabalho,

muito se ouve acerca das Normas Regula-

mentadoras (NR), que definem apontamen-

tos bem detalhados e específicos sobre al-

guns casos. Existem aquelas que tratam dire-

tamente da inspeção prévia em estabeleci-

mentos novos (NR-2), a utilização de equipa-

mentos de proteção individual (NR-6) e os

procedimentos obrigatórios para se trabalhar

em locais ou operações insalubres (NR-15),

por exemplo.

A principal legislação trabalhista do país,

a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)

dedica um capítulo inteiro ao assunto. Você

saberia dizer o que as normas da CLT pre-

veem sobre a segurança no trabalho? Acom-

panhe e descubra:

A CLT oferece normas mais gerais do que

as NRs

Na CLT, os dispositivos característicos

sobre a Segurança e Medicina do Trabalho

se encontram no Capítulo V do Título II – Das

Normas Gerais de Tutela do Trabalho, per-

fazendo 70 artigos (do 154 ao 223). De modo

geral, vê-se claramente que o propósito é a

melhor proteção da saúde e da integridade

física e psicológica dos empregados, crian-

do-se normas mais gerais para que as ini-

ciativas de resguardo e amparo tomem forma

e sejam concretizadas. Nesse contexto, tais

normas da CLT acabam servindo de base pa-

ra a elaboração das NRs.

As disposições gerais, a inspeção prévia

e a interdição

Para se ter uma ideia, os artigos iniciais

do dito capítulo abordam:

• As obrigações diretas das empresas e

dos empregados;

• a incumbência pertencente à Secretaria

de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST);

• a realização de convênios com outros

órgãos fiscalizadores;

• a inspeção prévia;

• e a interdição ou embargo.

Ou seja, temas que dizem respeito às NRs

de números 1 a 3, por exemplo. Dessa forma,

a CLT dispõe normas mais gerais, enquanto

as NRs esmiúçam cada assunto legal, fixan-

do as regras, condutas e procedimentos es-

perados nos ambientes laborais.

Os órgãos de segurança, os equipamen-

tos de proteção e as medidas preventivas

Dando sequência, os artigos 163 a 165

tratam da Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes (CIPA), suas atribuições, imple-

mentação e composição. A obrigatoriedade

de uso e os demais temas relacionados aos

equipamentos de proteção individual (EPIs)

vêm situados nos artigos 166 e 167 da CLT,

para depois serem mais bem especificados

na NR-6.

Já as medidas preventivas da medicina do

trabalho, no que se refere ao exame médico

admissional, demissional e periódico, bem

como à notificação das doenças profissio-

nais e ocupacionais, percorrem os artigos

168 e 169, para depois serem tratados amiú-

de na NR-7.

Normas CLT e a segurança do trabalho

Das edificações até a aplicação de penali-

dades

A obrigatoriedade de obedecer a requisi-

tos técnicos que garantam perfeita segurança

dentro das edificações é fixada no artigo 170

da CLT, e a matéria continua a ser arrazoada

nos artigos seguintes, bem como na NR-8.

A CLT dá guarida a determinações tam-

bém para as prescrições básicas acerca:

• Do conforto térmico;

• das instalações elétricas;

• da movimentação, armazenagem e ma-

nuseio de materiais;

• entre outros motes para a elaboração de

mais e mais NRs, até chegar à derradeira se-

ção, com o artigo 201.

Seu texto literal dispõe, em resumo, que

as infrações do que fora disposto até ali em

relação à medicina do trabalho serão punidas

com multa de três a trinta vezes o valor de

referência previsto no artigo 2º, parágrafo

único, da Lei nº 6.205, de 29 de abril de 1975,

e as concernentes à segurança do trabalho,

com multa de cinco a cinquenta vezes o mes-

mo valor.

O parágrafo único do artigo diz que: “Em

caso de reincidência, embaraço ou resistên-

cia à fiscalização, emprego de artifício ou si-

mulação com o objetivo de fraudar a lei, a

multa será aplicada em seu valor máximo.”

As obrigações de empregadores e empre-

gados

Com tamanha abrangência, o que as nor-

mas trabalhistas amparam é o bom cum-

primento pelo empregador daquelas prescri-

ções voltadas à segurança e medicina do tra-

balho, a fim de que os acidentes ou doenças

ocupacionais sejam evitados ou, pelo menos,

minimizados, de modo a adotar as medidas

mais apropriadas para isso. Por outro lado,

cabe aos funcionários ficar bem atentos às

normas de segurança e medicina do trabalho,

colaborando com a empresa nas suas ações

protetivas e observando as instruções e o

bom uso de equipamentos.

O empregador deve prestar o bom acom-

panhamento e fiscalização das medidas to-

madas para promover a saúde e o bem-estar

dos trabalhadores que atuam nos ambientes

laborais de sua empresa, bem como fiscalizar

o mais adequado cumprimento das normas

constantes na CLT e os mandamentos das

NRs. Assim, a prevenção e a manutenção da

segurança e da saúde de sua mão de obra

estarão em alto nível.

Fonte: http://blog.sst.com.br/normas-clt-e-seguranca-

trabalho/

Uma ótima semana a todos e até a próxima!

Patrícia Milla Gouvêa Dantas

Ferreira de Souza chegou a encontrar 751

UFC/m3 em uma das esteiras (local onde os

materiais passam durante a triagem de mate-

riais).

Parece pouco, mas a pesquisadora adver-

te: é preciso rever os índices da legislação

nacional. “As legislações internacionais são

atualizadas regularmente e apresentam limi-

tes bem inferiores aos da Anvisa. A Orga-

nização Mundial de Saúde determina 500

UFC/m3. E a American Conference of Go-

vernmental Industrial Hygienists determina

250 UFC/m³. Ou seja, a quantidade de fun-

gos encontrada na esteira de uma das coo-

perativas de São Paulo foi três vezes maior

que o permitido”, alerta Gisele. Das 15 amos-

tras analisadas, 14 apresentaram resultados

superiores a 250 UFC/m3.

Leia mais no Jornal da USP

São Paulo terá curso sobre

Impactos das Novas Tecnologias na

Precarização do Trabalho Evento será dia 23 de janeiro de 2017 na Fundacentro

Page 3: Norminha · Luiz Roberto Gravina Pladevall (*) No dia 1º de janeiro, as cidades brasileiras passaram a contar com novos prefeitos elei-tos ou aqueles reeleitos nas Eleições de

Página 03/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 397 – 12/01/2017

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Cidades Inteligentes são oportunidades

para avanços de soluções tecnológicas

em prol da sustentabilidade

Cidades inteligentes são mais sustentáveis

Viver em uma cidade inteligente seria o

melhor dos mundos para todos, uma vez que

este conceito, segundo a União Europeia, in-

dica que são sistemas de pessoas interagin-

do e usando energia, materiais, serviços e fi-

nanciamento para catalisar o desenvolvimen-

to econômico e a melhoria da qualidade de

vida. Esses fluxos de interação são conside-

rados inteligentes por fazer uso estratégico

de infraestrutura e serviços e de informação

e comunicação com planejamento e gestão

urbana para dar resposta às necessidades

sociais e econômicas da sociedade. De acor-

do com o Cities in Motion Index, do IESE Bu-

siness School, na Espanha, 10 dimensões

indicam o nível de inteligência de uma cida-

de: governança, administração pública, pla-

nejamento urbano, tecnologia, o meio-ambi-

ente, conexões internacionais, coesão social,

capital humano e a economia.

No Brasil, diante de tantos problemas so-

ciais, ambientais e econômicos que enfrenta-

mos há décadas, parece ser inconcebível a-

tingirmos o estágio de desenvolver e viver

efetivamente em cidades inteligentes. No en-

tanto, um movimento otimista e coordenado

por pessoas e empresas engajadas que acre-

ditam e fazem com que isso seja possível já

vem mostrando resultados positivos. O que

fica claro é que, para eles, apesar de ser um

tema relativamente novo, o conceito de cida-

des inteligentes - ou as conhecidas Smart Ci-

ties - já se consolidou como assunto funda-

mental na discussão global sobre sustenta-

bilidade e prevê o desenvolvimento de um

mercado de soluções tecnológicas, que é es-

timado a chegar em US$ 408 bilhões até

2020. Esta expectativa representa muitas o-

portunidades para o setor ambiental, pois ci-

dades que já incorporaram esse conceito no

país, como Curitiba, PR, Recife, PE, Águas de

São Pedro, SP, e Santa Rita do Sapucaí, MG,

mostram que a tecnologia, através de siste-

mas inteligentes de gestão e monitoramento,

tem sido uma grande aliada em setores como

a mobilidade urbana, energia, resíduos, água

e ar, com a participação de iniciativas do go-

verno e empresas.

As várias oportunidades para o Brasil de-

senvolver suas cidades a partir do uso da tec-

nologia e da inovação carecem, antes, de a-

ções que transformem essas oportunidades

em negócios palpáveis por meio de um ecos-

sistema inovador orientado aos desafios ur-

banos. A especialista Maria Alexandra Cu-

nha, professora da Fundação Getúlio Vargas

e autora do livro “Smart Cities: Transfor-

mação Digital de Cidades”, aborda o concei-

to de Smart Cities e de suas aplicações práti-

cas no desenvolvimento das cidades, orien-

tado à lógica de empreendedorismo e da ino-

vação. Seu estudo global “Caminhos para

Implantar as Smart Cities no Brasil”, condu-

zido pelo grupo Telefónica na Espanha e no

Brasil, realizado ao longo do ano de 2015,

entrevistou 83 profissionais imersos na reali- dade das cidades brasileiras (prefeitos, se-

cretários, subsecretários, presidentes e dire-

tores de empresas públicas e privadas, coor-

denadores e técnicos municipais, professo-

res universitários) em 15 cidades, além de 1.

664 cidadãos em 14 cidades. Internacional-

mente, foram ouvidos 37 especialistas no te-

ma.

Para Alexandra, o conceito de Smart City

exige um novo modelo de relações, no qual

a tecnologia se enquadra como fator de mu-

dança. “Em face à isso, no Brasil, temos que

superar antigos e novos desafios, pois uma

cidade inteligente é mais eficiente, mais fun-

cional e inovadora e afeta o morador direta-

mente ao contar com sistemas mais integra-

dos que visam mais melhorias e qualidade de

vida dos cidadãos”, explica.

Em termos ambientais, a professora res-

salta itens fundamentais, como a gestão do

lixo, exigindo mais preocupação e conscien-

tização do cidadão; bem como a gestão da á-

gua, principalmente, para evitar perdas e di-

minuir a contaminação. “Cidades como Bar-

celona, na Espanha, e Amsterdã, na Holanda,

já apresentam modelos de negócios mais

sustentáveis e que comprovam a eficiência

de ações voltadas para as questões ambien-

tais”, informa.

Os conceitos das smart cities envolvem

diversos setores da sociedade

Além disso, Alexandra chama a atenção

de que, no Brasil, a área ambiental foi a que

mais se apropriou da inteligência geográfica,

por meio dos grandes sistemas de monito-

ramento ambiental que começaram a usar as

informações georreferenciadas para as áreas

de clima, agricultura, assim como em situa-

ções que exigiam análises em áreas de ris-

cos, para prevenção de acidentes junto aos

moradores e, no caso deles acontecerem,

usar a tecnologia para conectar os pontos fo-

cais e os diversos órgãos envolvidos no a-

tendimento. “Por diversos fatores, como dé-

ficit de mão de obra especializada, temos um

longo processo pela frente para implantar um

maior número de smart cities no Brasil, mas

já entramos nesse caminho e temos gover-

nos sendo proativos em prol desse modelo”,

conclui.

Esta semana recebi a informação de que a

cidade de São Paulo ficou em primeiro lugar

na edição 2016 do Ranking Connected Smart

Cities, que mapeia as cidades brasileiras

com maiores condições de se tornarem cida-

des inteligentes. São Paulo é conhecida pelo

desenvolvimento da mobilidade urbana foca-

do no transporte coletivo e sustentável, com

grande investimento para aumentar as faixas

exclusivas de ônibus e criação de mais de

380 km de ciclovias na cidade. Pioneira na

América Latina, a cidade é a primeira a contar

com centrais mecanizadas de triagem de re-

síduos sólidos, sendo uma prioridade a des-

tinação correta dos resíduos para evitar a cri-

ação de novos aterros e a multiplicação de li-

xões. Saiba mais no site:

http://www.connectedsmartcities.com.br/

Confira os 7 hábitos

do advogado bem-

sucedido

"Não existe atalho algum para o desenvolvi-

mento. A lei da colheita nos governa. Sempre

colhemos o que semeamos - nem mais, nem

menos".

É isso que afirma o autor Stephen Covey do

livro Os Sete Hábitos das Pessoas Muito Efica-

zes. Ele defende que os modelos mentais são

as lentes através das quais vemos o mundo, o

que determina o nosso modo de pensar e de

agir. Isso quer dizer que enxergamos o mundo

não exatamente como ele é, mas como nós es-

tamos condicionados a vê-lo.

A experiência do referido autor com treina-

mento de executivos em cem das quinhentas

maiores empresas listadas pela revista Fortune,

permitiu-lhe demonstrar que sete hábitos dis-

tinguem as pessoas bem sucedidas: a conduta

pró-ativa, o estabelecimento de objetivos, a ca-

pacidade de priorização, a postura ganha-ga-

nha, a atitude de primeiro compreender e de-

pois buscar ser compreendido, a sinergia e a

renovação.

No caso da Advocacia, da mesma forma, são

os nossos hábitos como profissionais do Di-

reito que irão definir o futuro de nossas carrei-

ras. E pensando em quais hábitos teriam o con-

dão de fazer um advogado ser bem sucedido ou

não, sugerimos os seguintes:

1. Leia pelo menos uma hora por dia

Leia de tudo, não apenas textos jurídicos.

Amplie o seu conhecimento sobre o mundo,

amplie sua cultura geral, conheça mais sobre

os negócios dos seus clientes. Leia no trânsito

(se não estiver dirigindo, claro), no avião, na

sala de espera do médico. Leia sobre assuntos

que sejam inspiradores.

2. Seu sucesso depende de suas escolhas

Isso não tem nada a ver com as circuns-

tâncias em que você se encontra, mas com re-

lação aos "nãos" que você diz ao longo da vida.

Escolha bem o seu sócio, os seus advogados

associados, os seus estagiários, a sua secreta-

ria, a área do Direito em que você vai atuar, os

seus investimentos, o perfil dos seus clientes.

E lembre-se: existem escolhas que nos acom-

panham pelo resto de nossas vidas. É preciso

ter coragem para tomar os melhores caminhos.

3. Fale com as pessoas

Separe um tempo, todos os dias, para ligar

para 4 pessoas (clientes, colegas, parceiros, a-

migos, etc.). Isso significa 20 pessoas por se-

mana, 1.000 pessoas no ano. Não importa a ra-

zão do seu contato, ligue apenas para perguntar

se estão bem, se os negócios vão bem, se a

família vai bem. Sabiamente, já diziam os mais

antigos: "quem não é visto, não é lembrado".

4. Seja organizado

Mantenha sua mesa de trabalho limpa. To-

dos os dias. Não saia do escritório sem deixá-

la organizada para o dia seguinte. Hábitue-se a

só conseguir trabalhar se tudo estiver impe-

cavelmente no lugar. Nada de montanhas de

papel na sua frente!

5. Construa sua reputação

Se alguém perguntar sobre você para algum

de seus clientes, o que ele falaria? Será que na

sua frente ele diria uma coisa, e na sua ausência

outra? Ser ético é um hábito; ser honesto é um

hábito; ser sincero é um hábito; ser justo é um

hábito. Se nos acostumamos a agir sabendo

que qualquer deslize pode por fim a uma repu-

tação ilibada, seguramente trataremos de cons-

truir a nossa com muito cuidado e zelo.

6. Aprenda

Todos os dias, antes de dormir, pergunte a

si mesmo: "o que eu aprendi hoje?". Experi-

mente aprender algo novo todos os dias. Quan-

to mais você sabe, mais você será capaz de

aplicar seus conhecimentos no seu diaadia. A-

prenda uma nova função do seu editor de texto,

aprenda uma nova língua, aprenda a tocar um

instrumento, aprenda uma forma nova de ge-

renciar seu escritório.

7. Ensine: Use todo o seu conhecimento, ar-

mazenado e construído por anos a fio para

transformar as vidas dos profissionais que o

cercam. Compartilhe com a sua equipe a sua

visão sobre a advocacia, sobre aquela tese de

Direito Tributário que você tanto estudou, sobre

como se preparar para uma sustentação oral,

sobre como tratar o cliente.

Fonte: CATHO EDUCAÇÃO EXECUTIVA

A restrição alimentar leva ao descontrole e

faz o indivíduo exagerar nas refeições

Com a chegada do verão, revistas e sites pu-

blicam inúmeras dietas com o objetivo de

ensinar como emagrecer. Sem o acompa-

nhamento de profissionais, as pessoas fazem

mudanças na alimentação que podem causar

danos para a saúde e até levar ao ganho de

peso posteriormente.

A nutricionista Sophie Deram, doutoran-

da da Faculdade de Medicina da USP (FM-

USP), percebeu esse problema e escreveu o

livro O Peso das Dietas em que retrata os e-

feitos causados pela restrição alimentar. Ao

longo das pesquisas, Sophie percebeu que

fazer dieta não era necessariamente o melhor

jeito de emagrecer e que, na verdade, pode

até engordar. “Comecei a estudar e ver que

não funciona. É preciso tomar muito cuida-

do. Não somente se tem o risco de engordar

como também a pessoa se torna obcecada

por comida”, afirma Sophie. “Isso é uma a-

daptação natural do nosso cérebro que odeia

restrição.”

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O tipo de dieta em que se cortam grupos

alimentares e diminuem as calorias faz as

pessoas terem um descontrole nas refeições.

“Nós não conseguimos manter o controle o

tempo todo. Nosso ato de comer é muito in-

consciente e quando entra o momento de

cansaço ou desequilíbrio, as pessoas que

estão de dieta vão descontar na comida”, a-

firma Sophie.

Outro problema causado pela restrição é

a falta de nutrientes no corpo. “O nosso or-

ganismo necessita de todos os nutrientes,

alguns em maior quantidade e outros em me-

nor. Na falta deles, podemos ter carências

nutricionais”, diz Sonia Trecco, nutricionista

do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP.

Ao longo das dietas, o cérebro fica tão ob-

cecado por comida que as pessoas passam a

“comer emocionalmente”. Elas comem por-

que estão tristes, felizes, cansadas, ansiosas

e acabam exagerando, então é necessário en-

sinar a se alimentar de forma mais conscien-

te. Isso é chamado de mindful eating, que

consiste na reorganização das sensações pa-

ra distinguir entre fome e emoção. Isso signi-

fica que o alimento não será mais usado para

suprir algum sentimento e sim para alimentar

se estiver com fome. Sophie diz que, apesar

disso, é importante que a pessoa não perca

o prazer em se alimentar. “Se a comida está

muito boa é normal se servir de novo. O pra-

zer de comer é importante na reorganização

da relação com a comida.”

Antes de tentar emagrecer, é preciso pro-

curar um profissional para ver qual a forma

mais saudável de fazer isso. O nutricionista

irá calcular uma dieta individualizada de acor

Dietas restritivas podem causar

problemas de saúde e ganho de peso

do com as características do indivíduo como

peso, altura, idade, sexo entre outros. Segun-

do Sonia, um dos erros cometidos é seguir

uma “dieta da moda” que leu em uma revista

ou ainda imitar a alimentação de algum co-

nhecido que foi calculada de acordo com as

próprias características.

De acordo com Sonia, o ganho de peso

acontece porque as pessoas acreditam que

depois que emagrecem, serão magras para

sempre e voltam a comer errado como faziam

antes. “Se a pessoa não tiver se conscienti-

zado da necessidade da mudança de estilo de

vida, se não tiver aprendido a comer correta-

mente e se não manter uma rotina de ativida-

de física, a pessoa vai engordar tudo de novo

e, às vezes, mais um pouco”, diz Sonia.

A fórmula para emagrecer do “jeito certo”

ainda não existe e é preciso analisar o que a

ciência atual está dizendo. É uma busca pela

saúde e bem-estar respeitando a fome e saci-

edade sem tentar obrigar o corpo a ter um cer-

to peso e sim nutri-lo. “É ensinar o indivíduo

a se alimentar corretamente, pois deve ficar

bem claro que a mudança alimentar é para to-

da vida. Se voltar a comer errado, vai engor-

dar tudo novamente”, explica Sonia.

O peso das dietas

Sophie Deram é francesa e fez doutorado

na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

Estuda há mais de 20 anos sobre nutrição,

perda de peso, genética, psiquiatria, compor-

tamento alimentar, obesidade e transtorno

alimentar. Em 2014, publicou a edição brasi-

leira do livro O Peso das Dietas em que ensi-

na como ter uma alimentação equilibrada sem

fazer restrições. O livro também traz receitas

que não seguem os padrões para quem está

acostumado a fazer dieta e é utilizado na

bibliografia de faculdades de Nutrição.

Ficha técnica

Autora: Sophie Deram

Editora: Sensus

320 páginas

Compartilhamos com Carina Brito

Jornal da USP

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Como surgiu a CIPA? Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Compartilhamos com TUDO SOBRE A CIPA

Surgiu em 1921, através de recomendação

da Organização Internacional do Trabalho

(OIT). Naquela época, a OIT recomendou

que, empresas que tinham acima de 100 em-

pregados, providenciassem a organização da

CIPA, com a finalidade de realizar algumas a-

ções Segurança e Saúde do Trabalho - SST.

Hoje, empresas da maioria dos países filia-

dos à OIT, possui algum tipo de comissão

com essa finalidade.

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No Brasil, a CIPA surgiu a partir da de-

tecção, por parte de alguns empresários e da

sociedade trabalhadora, da necessidade de

fazer alguma coisa para a prevenção de aci-

dentes em nosso país. Em 1941, foi fundada,

na cidade do Rio de Janeiro, a Associação

Brasileira para Prevenção de Acidentes (AB-

PA), também já existiam outras experiências,

como na Light and Power, empresa inglesa

de geração e distribuição de energia, situada

em São Paulo e no Rio de Janeiro, que pos-

suíam há anos Comissões de Prevenção de

Acidentes (ZOCCHIO, 1980 e 1994).

Para ZOCCHIO (1980), a Comissão Inter-

na de Prevenção de Acidentes - CIPA, foi a

primeira grande manifestação e conquista de

atividades preventivas de acidentes do traba-

lho no Brasil.

Apesar da recomendação da OIT ter ocor-

rido em 1921, o Brasil só passou a adotá-la

a partir de 10 de novembro de 1944, promul-

gada pelo Decreto-lei n.º 7.036, que passou

a ser conhecido como Nova Lei de Prevenção

de Acidentes (BOBBIO, 1944, SAAD, 1973;

ZOCCHIO, 1980 e 1993). Dentro deste De-

creto-lei, o artigo 82, era o que tratava sobre

a criação da COMISSÃO INTERNA DE PRE-

VENÇÃO, que mais tarde viria a ser identifica da pelo nome de COMISSÃO INTERNA DE

PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA. O arti-

go 82. Atualmente existem 4 tipos de comis-

são: CIPA, CIPAMIN, CIPATR e CPATP

NEVISAT do Espírito Santo apresenta

o 6º clipping de acidente do trabalho

O Núcleo Especial de Vigilância em Saúde do

Trabalhador (NEVISAT) da Secretaria de Saú-

de do Espírito Santo (SESA) iniciou em já-

neiro de 2016 a busca continuada de notícias

relacionadas à Acidentes de Trabalho em mí-

dias online com o objetivo de subsidiar a

busca por dados de interesse em saúde do

trabalhador, promover a vigilância e análises

de acidente de trabalho e, a partir da confir-

mação dos acidentes de trabalho, alimentar

os sistemas de notificações.

Diante de um cenário de subnotificações

de acidentes e da dificuldade de acesso às in-

formações em curto espaço de tempo, acre-

ditamos que esta iniciativa possibilitará dar

maior visibilidade à ocorrência de acidentes

de trabalho, produzir informações e análises

que auxiliem a tomada de decisão pela ges-

tão pública, além de disponibilizar conteúdos

para implementação de ações ou pesquisas a

serem desenvolvidas por profissionais da

SESA, pesquisadores de outras instituições e

profissionais da área de Saúde do Trabalha-

dor e afins.

As notícias sobre acidentes de trabalho

estão sendo monitoradas diariamente através

de mídias online, em jornais locais, blogs,

portais e sites de sindicatos e serão divulga-

das, a cada 02 meses, por meio do site insti-

tucional da Secretaria Estadual e emails envi-

ados às instituições que possuem interesse

no tema.

Coordenadora do NEVISAT: Liliane Graça

Santana e a Técnica Responsável: Mariela Pi-

tanga Ramos.

Veja a seguir as notícias:

Enfermeira morre em acidente com micro-

Existe CIPA em outros países?

Na Inglaterra, empresas com cinco funci-

onários já devem ter programas internos de

saúde e segurança, apresentando um dos

menores índices de acidentes de trabalho do

mundo (PROTEÇÃO/ESPECIAL, 1993).

Nos Estados Unidos, a existência de uma

comissão interna de segurança é obrigatória,

essa comissão tem representação paritária

entre empregados e empregadores.

Na Itália, existem dois grupos de comis-

sões nas empresas: a Comissão Interna de

Segurança, que está ligada aos problemas

diários de segurança e prevenção de aciden-

tes, e outra comissão que tem o direito de es-

tar presente nas fiscalizações das condições

de trabalho nas empresas.

No Japão, existem três tipos de comitês

de segurança: um chamado de Comitê de Se-

gurança do Trabalho, outro de Comitê de Hi-

giene do Trabalho e um terceiro chamado de

Comitê de Segurança para Contratadas (liga-

do aos setores de construção civil e naval).

Na França, a prevenção de acidentes do

trabalho e das doenças profissionais é feita

através do Institut National de Recherche et

de Sécurité - INRS que está ligado direta-

mente com os ministérios do trabalho e ne-

cessidades sociais e da solidariedade (RA-

MILLIARD, 1985).

Coisas legais que a CIPA pode fazer?

Além das ações previstas na NR 5, a CIPA

pode desenvolver diversas atividades interes

ônibus da prefeitura de Linhares; Carreta

com combustíveis tomba e pista da BR-101

é interditada no ES; Vigilante é baleado no

pescoço durante assalto em Vila Velha; Car-

reta fica destruída após pegar fogo em Con-

ceição do Castelo; Colisão entre motos e car-

ro deixa motoboy ferido em Marataízes; Car-

ro e carreta batem na BR-259 em João Neiva,

no Norte do ES; Pescador morre afogado a-

pós bote virar em lagoa de Linhares, ES;

Motorista fica ferido após caminhão cair em

ribanceira na Rodovia do Frade, em Itape-

mirim; Acidente entre caminhões, carro e

carreta deixa feridos na BR-101, ES; Cami-

nhoneiro sobrevive a capotamento na BR

482, em Guaçuí; Carreta capota, motorista fi-

ca ferido e bloco de granito destrói rodovia

em Cachoeiro; Acidente entre caminhão e

ônibus deixa trânsito lento em Vila Velha, ES;

Acidente em Vila Velha, ES, deixa motorista

gravemente ferido; Moto e carro batem em

rotatória de Bento Ferreira, em Vitória; Moto-

rista morre após carreta tombar na BR-262

em Ibatiba, ES; Trabalhador morre esmagado

em máquina de corte de granito, no ES; Car-

reta com ureia tomba na BR 262; Uma pessoa

morre em grave acidente na BR 259; Jovem

de Venda Nova morre em acidente na BR 259

em Colatina; Carreta tomba com material e

interdita entrada de bairro em Cachoeiro;

Motorista fica preso às ferragens após cami-

nhão tombar em Castelo; Carreta tomba e

motorista fica preso às ferragens na BR 101,

em Rio Novo do Sul.

Leia essas e outras notícias clicando

AQUI. Ou acesse www.norminha.net.br e veja

em “Arquivos”.

santes dentro da empresa como, por exem-

plo:

A SIPAT – Semana Interna de Acidentes

do Trabalho, onde se dedica uma semana pa-

ra realiza de atividades ligadas ao tema (pa-

lestras, cursos, campanhas, dinâmicas de

grupo, etc);

Jornalzinho informativo contendo dicas

de SST, bem estar, clima organizacional,

bons hábitos alimentares, etc.

Campanhas temáticas como: campanha

sobre equidade no ambiente de trabalho;

campanha sobre alcoolismo; campanha so-

bre tabagismo; campanha sobre DST´s/

HAIV-AIDS; campanha sobre assédio moral/

sexual; campanha sobre violência doméstica

e outras que podem ser abordadas de forma

sutil e educativa.

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https://www.magazinevoce.com.br/magazine

megazinenorminha/

A CIPA também pode atuar na resolução

de problemas que podem provocar acidentes

do trabalho como: falta de sinalização nos

postos de trabalho; falta de treinamentos; fal-

ta de utilização de EPI; locais com iluminação

inadequada; condições precárias de trabalho;

excesso de trabalho, etc.

Promover confraternizações entre os tra-

balhadores;

Fazer estudos sobre as condições ambien-

tais de trabalho ou sobre o perfil de saúde

dos trabalhadores;

Fazer mapas de riscos da empresa – quan-

do realizado em grupo, geralmente melhora a

comunicação entres os colaboradores;

Outras ações que podem ser realizadas.

A CIPA pode melhorar a vida dentro da

em-presa?

Sim, pode. Acredite, às vezes a empresa não

consegue achar o caminho para um ambiente

de trabalho mais saudável, a CIPA pode ser a

solução.

Funcionário de terceirizada da Vale morre após

acidente de trabalho no Terminal Marítimo de

Ponta da Madeira, em São Luís

Outro trabalhador ficou ferido no acidente, mas não corre risco de morte. Causas do acidente ainda

estão sendo investigadas pela polícia

Foto: Reprodução

Pátio de estocagem de minério de ferro do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira

Uma pessoa morreu e outra ficou ferida em

um acidente no píer do Terminal Marítimo de

Ponta da Madeira, em São Luís (MA), na ter-

ça-feira, dia 10 de janeiro de 2017. As víti-

mas fazem parte do quadro de funcionários

de uma empresa contratada e realizavam

montagem de andaimes.

Os empregados receberam os primeiros

atendimentos ainda no local pela equipe de

socorro da Vale. Um deles não resistiu aos

ferimentos e faleceu no hospital. O segundo

empregado recebeu cuidados médicos fora

de perigo.

As causas do acidente ainda estão sendo

investigadas, mas os trabalhadores teriam si-

do atingidos por uma bola de minério, segun

A notícia que é uma Bomba! Bomba

Dia 22/12/2016 foi publicada a Medida

Provisória 763/2016 com duas importantes

mudanças na Lei 8.036/90 (Lei do FGTS).

A primeira mudança trata da distribuição

do resultado positivo auferido com o FGTS,

que é muito utilizado para financiamento do

Programa Minha Casa Minha Vida. Melhor

assim, pois realmente o FGTS não é corri-

gido nem pela inflação.

Noticia Bomba! A segunda mudança – sa-

que das contas inativas do FGTS. Que gerou

uma correria a Caixa Econômica que admi-

nistra o FGTS

Texto que trata do fato, incluindo o texto

do artigo 22 da Lei 8.036/90:

Art. 20. A conta vinculada do trabalhador

no FGTS poderá ser movimentada nas se-

guintes situações: (…)

VIII – quando o trabalhador permanecer

três anos ininterruptos, a partir de 1º de ju-

nho de 1990, fora do regime do FGTS, pod-

endo o saque, neste caso, ser efetuado a par-

tir do mês de aniversário do titular da conta.

O texto acima já existia. A mudança pro-

posta pela MP 763/2016 está a seguir:

do informou o delegado Maurício Barros da

Superintendência de Homicídios e Proteção

a Pessoa (SHPP).

Em nota, a mineradora Valei informou so-

bre o ocorrido e disse que as causas do aci-

dente estão sendo investigadas.

A Vale lamenta profundamente o ocorrido

e informa que está acompanhando a assis-

tência às vítimas e seus familiares, junta-

mente com a empresa contratada.

Compartilhamos com Portal Canaa

Já vem chegando o Professor com essa notícia que é uma Bomba

Agora vamos começar

Entenda como Sacar o FGTS de

Contas Inativas

Aqui é Bomba

§ 22. Na movimentação das contas vin-

culadas a contrato de trabalho extinto até 31

de dezembro de 2015, ficam isentas as exi-

gências de que trata o inciso VIII do caput,

podendo o saque, nesta hipótese, ser efetua-

do segundo cronograma de atendimento es-

tabelecido pelo agente operador do FGTS.”

(NR) (este é o texto da MP 763/16).

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE O

SAQUE DO FGTS DE CONTAS INATIVAS

Só vai poder sacar quem está com a con-

ta do FGTS inativa por 3 anos ou mais?

Resposta: NÃO. Esta é justamente a maior

mudança na REGRA. Basta que conta esti-

vesse INATIVA em 31/12/2015 para poder

sacar o FGTS. Ou seja, se você pediu demis-

são até 2015 de algum emprego – mesmo

que esteja trabalhando agora – e não sacou o

FGTS – que é um direito seu – basta aguar

dar a Caixa Econômica publicar o cronogra-

ma e ir retirar.

Meu contrato de trabalho foi extinto agora

em 2016. Posso sacar?

Resposta: Não. Somente os contratos ex-

tintos até 31/12/2015.

Eu sempre fui dispensado sem justa causa

nos contratos anteriores. Posso sacar alguma

coisa?

Resposta: Não. Pois na dispensa sem jus-

ta causa não fica saldo de FGTS a receber.

Pedi demissão de uma empresa em 2012

e não saquei o FGTS. Posso sacar esse FGTS

agora?

Resposta: Você tem direito sim. A Caixa

Econômica Federal publicará uma Circular

com o cronograma. Aguarde a publicação.

Aqui é a BOMBA, não precisa mais esperar 3

anos agora calma ai!

Estou trabalhando atualmente, mas pedi

demissão de uma empresa em 2015. Mesmo

trabalhando agora em outra empresa, tam-

bém tenho direito?

Resposta: Sim, tem direito. Mas deve a-

guardar a CEF publicar o cronograma.

Como eu posso saber se tenho saldo de

FGTS a sacar?

Resposta: Para obter o seu extrato do FG-

TS, você tem várias opções:

a) Se você tem conta na Caixa Econômica

Federal, pode acessar pelo internet banking

os “Serviços ao Cidadão” para obter o extrato.

b) Indo em qualquer agência da Caixa

Econômica Federal e solicitando o extrato do

FGTS.

c) Consultando seu Extrato Completo de

FGTS pela INTERNET: CLIQUE AQUI para ir

direto no site do FGTS. Se você não tem se-

nha, na mesma página é possível cadastrar

uma senha e obter o extrato. Mas será neces-

sário lembrar a senha do Cartão Cidadão.

https://servicossociais.caixa.gov.br/internet.

do?segmento=CIDADAO01&produto=FGTS

Estamos aguardando a Caixa Econômica

publicar o cronograma.

Na próxima semana respondo sua dúvida

aqui na Norminha!

Perguntas no meu WhatsApp 11- 9-7327-

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O e-Social exige nova postura dos profissionais de Segurança do Trabalho

Com a chegada do e-Social começa a ser

contada uma nova história da Segurança do

Trabalho. Podemos dizer que as posturas e

os relacionamentos de diversas áreas e seg-

mentos da empresa terão que encarar seus

trabalhadores como sendo a parte mais im-

portante do seu processo produtivo.

Nesta nova era, será inevitável a observa-

ção dos trabalhadores de acordo com suas

qualificações e necessidades. As melhorias

contínuas dos processos terão o intuito de

diminuir os acidentes e também as doenças

provenientes dos postos de trabalho. Para is-

to será necessário aprender a trabalhar de

forma multidisciplinar. Podemos perceber,

ao longo dos anos, que a redução de aciden-

tes de trabalho nas empresas é bem signifi-

cativa, porém, se utilizarmos do mesmo cri-

tério de avaliação para verificarmos a redu-

ção das doenças do trabalho, iremos notar

que a redução é bem menor. Sendo assim, fi-

ca o questionamento: por que o número de

doenças não reduziu?

A resposta é evidente: o profissional de

segurança se preocupou em fazer planos de

ação para atenuar os riscos que estavam

mais visíveis, os qualitativos, deixando em

segundo plano aqueles que demandam uma

avaliação mais profunda, complexa e técnica,

os quantitativos.

Ajuste

Essa realidade terá que mudar, pois o e-

Gestão eficiente de segurança do trabalho gera

ganhos para as empresas

Com a atual precarização dos cursos de for-

mação na área de segurança e saúde no tra-

balho, um tema fundamental para os profis-

sionais de SST tem recebido pouca atenção:

a gestão de segurança, que envolve um con-

junto de ferramentas estratégicas para identi-

ficar e minimizar os riscos em todas as ativi-

dades de uma organização.

De acordo com o professor e engenheiro

de segurança Mário Sobral, o trabalho de um

profissional de segurança vai muito além do

que simplesmente resolver problemas pon-

tuais que surgem no dia a dia das empresas,

por isso é preciso buscar formação comple-

mentar para obter maior qualificação. “A

nossa área é muito complexa, daí a impor-

tância de saber implementar as ferramentas

de gestão, como planejamento de longo pra-

zo, plano de ação, projeto, cronograma, aná-

lise de incidentes, inspeções, entre outros

instrumentos, para a efetiva prevenção de a-

Social fará as amarrações de tal maneira que

os estudos, medições e riscos estejam coe-

sos, eliminando as informações duplicadas e

desencontradas.

Quando informados os riscos previstos

no e-Social, na Tabela 23, versão 2.2, estes

deverão estar “amarrados” às documenta-

ções do PPRA, Laudo de Insalubridade, Peri-

culosidade, Análise Preliminar de Riscos, a-

nálise ergonômica, laudo de NR 12, dentre

outros.

Os profissionais do SESMT, obrigatoria-

mente, devem saber interpretar os resultados

existentes em cada documento e como traba-

lhar para conseguir a redução dos agentes

agressivos.

Os prevencionistas também devem se

atualizar em relação à maneira de prestar in-

formações aos órgãos competentes. Outro

procedimento altamente recomendável é a

integração multidisciplinar dentro da empre-

sa envolvendo os profissionais do SESMT

ou, no caso das empresas menores, as par- ceiras de SST e Recursos Humanos, para a-

nálise de indicadores. É imprescindível que

esses profissionais compartilhem e conhe-

çam profundamente os itens listados no

Quadro Acompanhamento da Saúde Ocupa- cional, pois essas informações são o passo a

passo para a fundamentação da tomada de

decisão sobre o que a empresa enviará ao

eSocial.

cidentes”, explica o professor.

Ele lembra que, de modo geral, um aspec-

to que não é considerado pelas empresas é o

custo do acidente de trabalho, que precisa

ser demostrado pelo profissional de segu-

rança, “mas falta pessoal qualificado no mer-

cado para essa tarefa”, ressalta o espe-

cialista. Sobral enfatiza que a gestão de segu-

rança do trabalho gera economia com pro-

cessos judiciais, pagamento de FGTS duran-

te o afastamento do trabalhador, absenteís-

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mo, presenteísmo, aumento do FAP (Fator

Acidentário Previdenciário), multas pela falta

de segurança, entre outros itens, que pode

ser revertida para ampliar o negócio da em-

presa.

Esses indicadores mostrarão o ‘adoeci-

mento’ da empresa. As informações dos afas-

tamentos a partir do 16º dia e os publicados

no FAP estão de posse do Governo. Portanto,

não adianta negar algo que já é público, res-

tando apenas reconhecer, e através da ges-

tão, estabelecer metas de redução do adoeci-

mento, até que os indicadores mostrem que

o risco está eliminado ou neutralizado.

Esse procedimento é uma réplica da me-

todologia do FAP: não importa o quanto a

empresa investe em SST, em equipe, em es-

trutura, em laudos, em proteção; e sim o re-

sultado do quanto ela adoeceu. Daí sai o bo-

nus ou malus da metodologia FAP. Também

não podemos perder de vista que o Governo

já tem conhecimento, devido à Nota Fiscal

Eletrônica, de todos os produtos adquiridos

pelas empresas.

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Acompanhamento de Saúde Ocupacional

O profissional de SST e o dono ou re-

presentante legal da empresa precisam ter

controle sobre os seguintes indicadores:

- Atestados de até 15 dias:

- Afastamentos a partir do 16º dia (dispo-

níveis no site da Previdência Social, os for-

mulários podem ser exportados para com-

plementação do CID e análises);

- Afastamentos publicados anualmente

no FAP (há nove anos de informações dispo- níveis no site da Previdência Social que po-

dem ser exportados para complementação

do CID e análises;

- Relatório anual do PCMSO.

Avanço

Os impactos na elaboração de documen-

tações tais como o LTCAT, Insalubridade,

Periculosidade e outros devem ter uma co- notação muito mais técnica, além de estarem

“amarrados” entre si.

Nesta primeira edição de 2017 do Pod-

prevenir, o professor Mário Sobral aprofunda

o assunto e fala sobre o seu novo livro que

traz dicas para mapear os custos dos aciden-

tes. O podcast está disponível no endereço

www.podprevenir.com.br, também na versão

mobile.

No canal de vídeos do Podprevenir, o te-

ma é economia e ganhos com ações de pre-

venção. Produzido pelo Sesi do Paraná, o

audiovisual mostra, de forma simples e obje-

tiva, como os gastos com acidentes de tra-

balho podem ser evitados e revertidos para

ampliar os lucros das empresas.

Os profissionais de SST estão preparados para o E-Social?

A inconsistência entre eles poderá deman-

dar questionamentos e até dúbias interpreta-

ções.

É comum identificarmos documentos sem

consistência técnica, o que demonstra que

muitas empresas que prestam assessoria não

estão preparadas para a execução de docu-

mentos específicos – os quais poderão levar

as empresas contratantes a se expor perante

os órgãos públicos. Esta situação é agravada

caso a empresa lance estas informações, que,

mediante o cruzamento de dados, mostrará

divergências, dificultando processos de apo-

sentadorias e recolhimentos errôneos de tri-

butos.

Precisamos nos preparar, definir e fazer

com que aquilo que se escreva se execute, e

o que se execute esteja escrito. Nós, da área

de SST, teremos que nos aprofundar nas exi-

gências das NRs, NBRs e,principalmente nas

leis previdenciárias.

Apesar de uma mudança significativa na

forma de prestar contas aos órgãos governa-

mentais, nada de diferente foi inserido no e-

Social, as leis são as mesmas vigentes. Pode-

mos afirmar que chegou a hora e a vez da Se-

gurança do Trabalho para os profissionais

que estiverem preparados. Vamos em frente!

Fonte: Toplus.

Título Original: O e-Social e a nova postura

exigida dos profissionais de Segurança do

Trabalho

Cartilha do

Motoboy é

lançada em

versão impressa

Por ACS/ A. R.

Lançada em 2015 na versão impressa, a cartilha

Motoboy: Segurança e Saúde no Trabalho: pre-

venção de acidentes no trânsito visa contribuir

com aspectos de segurança e conforto para os

profissionais que exercem a atividade de moto-

taxista e motoboy.

Aspectos como inspeção da moto, capacete

e vestimenta, atenção nos cruzamentos e às re-

gras de segurança estabelecidas na Lei nº 12.

009/09, juntamente com a resolução nº 356 do

Contran, são pontos abordados na cartilha de

forma didática e pedagógica.

Coordenada por Cleiton Faria Lima, tendo

como autores o próprio coordenador, Sonia

Maria José Bombardi e Maria Inês Franco Motti,

pesquisadores da Coordenação de Educação da

Fundacentro, a cartilha está disponível também

para download. Para efetuar o download, aces-

se. A cartilha impressa encontra-se disponível

na Biblioteca da Fundacentro

CURSOS E EVENTOS

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Desenvolvimento Profissional

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Página 06/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 397 - 12/01/2017

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O novo ano inicia com fôlego para planejar e

conquistar objetivos. No mercado profissio-

nal, novatos e veteranos buscam alternativas

para obter destaque frente à concorrência ou

arriscar em carreiras diferentes. Para alcan-

çar essas metas, o Senac Ribeirão Preto acre-

dita que o melhor caminho é a educação e,

por isso, abriu mais de 10 mil vagas para

cursos técnicos e livres. São 41 títulos novos

no portfólio, em diversas áreas do conhe-

cimento.

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É na modalidade de cursos livres que a

unidade apresenta mais novidades: Planta

Humanizada - Técnicas de Apresentação de

Projetos; Técnicas Avançadas de Peelings;

Em 2017, Senac Ribeirão Preto (SP) tem 10 mil vagas abertas Unidade apresenta ainda 41 cursos inéditos no portfólio; inscrições já estão abertas

Fotografia Mobile; Locução Comercial; Mês-

tre de Cerimônias - Técnicas de Apresenta-

ção de Eventos; Oficina de Dramaturgia; Ofi-

cina de Roteiro; Cake Design; Agente de Via-

gens: aprimoramento de estratégias de aten-

dimento e vendas; Criação de Moda; Geren-

ciamento de Projetos com Microsoft Project

2016 – Avançado; Tecnologias de Segurança

de Redes e Web Designer são algumas das

qualificações inéditas para 2017.

O portfólio ainda oferece diversos títulos

técnicos, entre eles o curso Técnico em Pai-

sagismo, ofertado pela primeira vez na uni-

dade. Reconhecida por ofertar produtos edu-

cacionais em diversas áreas do conheci-

mento, o Senac Ribeirão Preto tem oportuni-

dades nas áreas de saúde e bem-estar, moda,

comunicação, gastronomia, meio ambiente,

segurança e saúde no trabalho, tecnologia da

informação, design, gestão e negócios, idio-

mas, entre outras.

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“A instituição acredita no poder transfor-

mador da educação, por isso estimula o de-

senvolvimento de seus alunos e da comuni-

dade, renovando constantemente o portfólio

de cursos. É uma oportunidade única para os

profissionais que querem iniciar o ano com

prospecções positivas para a carreira”, des-

taca Juliano Calderero, gerente do Senac

Ribeirão Preto.

Terapias que incentivam mudanças compor-

tamentais têm sido o carro-chefe de trata-

mentos antitabagismo. Grosso modo, a ideia

é substituir hábitos nocivos por outros, mais

saudáveis. Se você fuma sempre que acorda,

por exemplo, pode beber dois copos de água

no lugar. O approach está longe de ser sim-

ples e requer observação sobre os impulsos

para que o autocontrole chegue antes do ci-

garro.

De olho nisso, o aplicativo CigBreak (faça

o download gratuito para Android ou iPhone)

tentou juntar as técnicas de mudanças de

comportamento com um empurrãozinho para

o autocontrole. Um incentivo para o uso, a-

lém de ser gratuito, é que o app tem base ci-

entífica: foi desenvolvido por pesquisadores

da Universidade de Queen Mary University of

London (QMUL) e Kingston University, no

Reino Unido. Ainda, a aplicativo é usado no

sistema de saúde pública de cinco bairros de

Londres como parte de terapias para o com-

bate ao tabagismo.

Divulgação

Captura de tela do aplicativo gratuito CigBreak,

desenvolvido por cientistas do Reino Unido.

O app possui 37 técnicas que incentivam

o fumante a perceber os hábitos e circuns-

tâncias que o levam a fumar. Ainda, para lidar

com o autocontrole e a persistência exigida

para a transição pesquisadores gamificaram

o app.

No jogo, os jogadores devem roubar um

O portfólio completo de cursos está dis-

ponível no Portal Senac:

www.sp.senac.br/ribeiraopreto, no qual as

inscrições também podem ser realizadas e os

pré-requisitos conferidos. Outras informa-

ções pelo telefone (16) 2111-1200 ou pes-

soalmente na unidade.

30% de desconto

O Senac São Paulo oferece 30% de des-

conto em todos os seus cursos livres, de idi-

omas e técnicos presenciais que iniciam as

aulas em janeiro de 2017. Para cursos ofere-

cidos nos períodos da manhã e da tarde, no

interior, o desconto pode chegar a 40%.

São diversas opções nas áreas de arquite-

tura e urbanismo; beleza e estética; certifica-

ções em tecnologia; comunicação e artes;

design; educação; eventos e lazer; gastrono-

mia; gestão e negócios;gestão executiva; ho-

Um aplicativo para ajudar a parar

de fumar. Por que não?

App desenvolvido por universidades do Reino Unido gamifica técnicas de terapia

comportamental. Jogo usado no sistema de saúde britânico é gratuito e está

disponível para download

certo número de cigarros para quebrá-los

dentro de um limite de tempo. Com isso, a-

vançam de nível. O app inclui também um di-

ário em que usuários podem calcular quanto

dinheiro eles estão economizando.

Estratégias de games em saúde têm por

objetivo criar um feedback positivo imediato

com a mudança de hábito. A ideia é que o pa-

ciente tenha uma recompensa mais palpável

que consiga amenizar o alto custo inicial da

mudança. Segundo pesquisadores, fica mais

difícil persistir quando a recompensa, por e-

xemplo, só vai ver daqui a dez anos quando o

ex-fumante diminuirá o risco de ter câncer de

pulmão.

“Quando você está tentando parar de fu-

mar você não tem um feedback instantâneo.

Sua saúde melhora, mas de alguma forma vo-

cê não recebe o mesmo efeito positivo que al-

guém te dizer que você está ganhando ou re-

cebendo uma estrela de ouro”, diz Hope Cal-

ton, professora da Kingston University.

Em nota sobre o app, o professor Robert

Walton (QMUL) diz que o objetivo da gamifi-

cação é fazer com que a ideia de parar de fu-

mar seja integrada à mente do fumante. O a-

plicativo também pode ser usado como uma

maneira de lidar com a ânsia de fumar. O pes-

quisador explica que o forte desejo que ante-

cede o cigarro dura alguns minutos e, nesse

momento, o usuário pode pegar o jogo para

lidar com o impulso.

A ideia do app vem de um estudo prévio

da equipe. Eles estão por trás de pesquisa re-

cente publicada no British Medical Journal,

que analisou apps de saúde que usam técni-

cas de mudança de comportamento. Eles des-

cobriram que poucos deles utilizavam estra-

tégias de jogo e decidiram desenvolver o app

para analisar a eficácia da técnica.

Agora em janeiro os pesquisadores vão

iniciar um estudo piloto de três meses com u-

suários do app para avaliar se o game funcio-

na. Mas, mesmo sem os resultados da pes-

quisa ainda, por que não tentar? Aí vai um in-

centivo: segundo a Organização Mundial de

Saúde, doenças associadas ao cigarro matam

uma pessoa a cada 5 segundos no mundo.

Compartilhamos com Brasileiros

telaria e turismo; idiomas; limpeza, conser-

vação e zeladoria; moda; saúde e bem-estar;

e tecnologia da informação.

Serviço: Senac Ribeirão Preto

Endereço: Avenida Capitão Salomão, 2.133 -

Jardim Mosteiro

Telefone: (16) 2111-1200

Mais informações:

www.sp.senac.br/ribeiraopreto

Visita virtual a unidade:

https://goo.gl/maps/ES3M9ck4bdo

A responsabilidade penal

dos profissionais de SST

O descumprimento das normas de segurança, higiene e medicina do trabalho

pode levar a acidentes de trabalho e caracterizar, ainda, os crimes de homicídio,

lesões corporais ou de perigo comum, previstos respectivamente nos artigos

121, 129 e 132 do Código Penal brasileiro, por conduta dolosa ou culposa do

empregador ou dos responsáveis pela segurança dos trabalhadores.

A responsabilidade penal, que é pessoal (do empregador, do tomador de ser-

viços, do preposto, do membro da CIPA, do engenheiro de segurança, do médi-

co do trabalho, etc.), será caracterizada não só pelo acidente do trabalho, quando

a ação ou omissão decorrer de dolo ou culpa, mas também pelo descum-

primento das normas de segurança, higiene e medicina do trabalho, expondo-

se a risco e perigo a vida dos trabalhadores, como preceitua o Código Penal.

A Lei 8.213/1991, no artigo 19, parágrafo 2º, considera como contravenção

penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança

e higiene do trabalho. Há outros dispositivos legais que podem ser aplicados na

esfera trabalhista, pelo desprezo às normas que tratam de segurança, medicina

e higiene do trabalho. É o caso do artigo 15 da Lei 6.938/1981 (Lei de Política

Nacional do Meio Ambiente), que dispõe:

“O poluidor que expuser a perigo a incolumidade humana, animal ou vegetal,

ou estiver tornando mais grave situação de perigo existente, fica sujeito à pena

de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa de 100 (cem) a 1.000 (mil) MVR”.

A Lei 9.605/1998 (artigo 3º), que estabelece sanções penais e administrativas

pelos crimes causados ao meio ambiente, inovou no nosso sistema jurídico

(atendendo ao mandamento do § 3º do artigo 225 da CF), incriminando também

as pessoas jurídicas, sem excluir a responsabilidade das pessoas físicas, nos

seguintes termos: as pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa,

civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração

seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu

órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. Acrescenta o pará-

grafo único desse artigo que “a responsabilidade das pessoas jurídicas não ex-

clui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato”.

A Lei 7.802/1989, no tocante ao controle de agrotóxicos, trata especifi-

camente da tutela da saúde do trabalhador no artigo 14 e letra f, dizendo:

“As responsabilidades administrativa, civil e penal pelos danos causados à

saúde das pessoas e ao meio ambiente, quando a produção, comercialização,

utilização, transporte e destinação de embalagens vazias de agrotóxicos, seus

componentes e afins, não cumprirem o disposto na legislação pertinente, ca-

bem: … ao empregador, quando não fornecer e não fizer manutenção dos equi-

pamentos adequados à proteção da saúde dos trabalhadores ou dos equipa-

mentos na produção, distribuição e aplicação dos produtos”.

No artigo 16 diz que “o empregador, profissional responsável ou o prestador

de serviço, que deixar de promover as medidas necessárias de proteção à saúde

e ao meio ambiente, estará sujeito à pena de reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro)

anos, além de multa de 100 (cem) a 1.000 (mil) MVR. Em caso de culpa, será

punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, além de multa de 50

(cinquenta) a 500 (quinhentos) MVR”.

São poucos ainda os casos em que se aplica a responsabilidade penal nos

acidentes de trabalho, mas lei existe e é para ser cumprida. Basta que os casos

cheguem às autoridades competentes que os responsáveis poderão ser conde-

nados não somente civil e administrativamente, mas também penalmente e, até

com privação de liberdade. O objetivo da lei penal também é preservar a saúde

física e mental dos trabalhadores.

(*) Raimundo Simão de Melo é consultor jurídico e advogado. Procurador Re-

gional do Trabalho aposentado. Doutor e Mestre em Direito das Relações

Sociais pela PUC-SP. Professor titular do Centro Universitário UDF. Membro

da Academia Nacional de Direito do Trabalho. Autor de livros jurídicos, entre

outros Direito ambiental do trabalho e a saúde do trabalhador.

Fonte: Granadeiro Guimarães.

Título Original: Acidentes de trabalho podem levar a responsabilização na

esfera penal.

ENTRE EM CONTATO:

[email protected]

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Página 07/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 397 - 12/01/2017

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ANO NOVO EMPREGO NOVO?

Para muitos brasileiros a expectativa é a-

dentrar 2017 com a possibilidade de um no-

vo desafio profissional. São muitos em busca

de uma recolocação e pensando nisso a

coluna de hoje aborda dicas para acertar o

tom no processo seletivo. Como agir e o que

evitar em uma entrevista? Acompanhe e já se

prepare para quando o momento ocorrer.

Para começar, pense que a entrevista tra-

ta-se de um compromisso. Portanto não se

atrase e se vista de modo discreto. E ao che-

gar à entrevista mantenha um comportamen-

to respeitoso, porém autêntico. Não caia na

ilusão de que representar um tipo longe do

que você é o fará bem sucedido.

Sentir certo “nervosismo” faz parte e tam-

bém sinaliza que se preocupa em dar o me-

lhor no processo. Procure, no entanto, cuidar

para que a ansiedade não venha atrapalhar

sua atuação. Uma dica é controlar a respi-

ração. Aproveite os instantes que antecedem

a entrevista para tomar água, respirar lenta-

mente, arejar a mente e organizar os pensa-

mentos.

Uma armadilha comum é aceitar partici-

par de processos de seleção pensando so-

mente no salário. Se for em frente com essa

ideia saiba que não muito tempo depois será

mais um indivíduo que fará tarefas com des- dém por não se identificar com o ofício. Pen-

Você conhece a “justa causa reversa”?

Entenda como é possível pedir demissão

e receber a rescisão indireta A justa causa do empregador, conhecida como “rescisão indireta” está prevista na CLT.

Saiba em que casos ela pode ser aplicada.

O empregado que vivenciar o descumpri-

mento de seu contrato de trabalho e que, de-

vido a isso, sofra prejuízos de qualquer or-

dem, tem o direito de entrar com o pedido de

“rescisão indireta”. Nestes casos, o funcio-

nário pede a demissão, porém recebe todos

os benefícios que receberia caso tivesse sido

demitido, uma espécie de justa causa do em-

pregador.

Situações decorrentes em que a rescisão

indireta é aplicada

Três são as situações em que a rescisão

indireta é comumente aplicada:

Quando o empregador não recolhe o Fun-

do de Garantia por Tempo de Serviço do em-

pregado;

Nos casos em que o empregado não re-

cebe a remuneração devida pelo trabalho

prestado, e

Nas situações em que o empregado é víti-

ma de assédio moral por parte do emprega-

dor.

No entanto, segundo a CLT, o empregado

tem o direito de postular a rescisão indireta

também nos seguintes casos:

Quando o empregador não cumpre os ter-

mos do contrato de trabalho;

Em que o próprio empregador ou seus

prepostos atuar de forma lesiva contra o em-

pregado ou sua família;

Em que o próprio empregador ou seus

prepostos ofenderem fisicamente um empre-

gado, exceto nos casos de legítima defesa;

Quando o empregador e seus prepostos

tratam o empregado com extrema e excessiva

se na sua saúde emocional diante de um tra-

balho diário e que não há a menor identifica-

ção pessoal. Pense no dinheiro sim, mas

também na afinidade que possui com a fun-

ção. Busque trabalhar com o que gosta.

Quanto falar em uma entrevista? O neces-

sário. Vá para a entrevista de posse das prin-

cipais informações do seu currículo e de sua

trajetória profissional e responda o que for

perguntado. Não fale demais e nem de menos

e deixe para tocar em assuntos delicados co-

mo o salário, os benefícios no momento o-

portuno. Geralmente há um momento na en-

trevista para o empregador citar esses as-

suntos. Deixe-se conduzir sem perder o foco.

No mais desejo que em breve nos dê o fe-

edback dizendo que seguiu as dicas da co-

luna e foi contratado! Torço por você!

Até a próxima edição!

Carla Santos Lima

Psicóloga Espec. em Análise Junguiana, TST,

Analista de TD & E no meio corporativo,

Consultora organizacional,

Palestrante de Educação em Saúde,

Sexualidade e Segurança do trabalho.

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inflexibilidade;

Em que o empregado corre perigo mani-

festo de mal considerável;

Em que o empregador exige do empre-

gado funções que vão além de sua força físi-

ca, contrários os bons costumes, ou alheios

ao contrato de trabalho firmado;

Em que o empregado sofre a redução de

seu trabalho de modo a prejudicar expressi-

vamente sua remuneração, entre outros.

O que o empregado pode fazer para plei-

tear a rescisão indireta

De acordo com advogados especialistas

nas leis de trabalho, ao identificar uma das

situações que lhe garante o direito à justa

causa do empregador, o empregado possui

algumas opções:

O empregado pode continuar trabalhando

e pleitear a rescisão indireta por meio de uma

ação trabalhista;

Ele pode, ainda, pedir demissão e solicitar

ao sindicato de sua classe que entre com a

ação para que seus direitos sejam preserva-

dos, e

Informar, na carta que deve escrever ao

empregador, que não está pedindo demis-

são, e sim, rescisão indireta.

Vale ressaltar que corroborar os prejuízos

com provas irrefutáveis é fundamental para

garantir o benefício.

Quando o pedido é feito por falta de remu-

neração, a comprovação da violação fica

mais fácil, porém, nos casos mais subjetivos,

o caso é levado à julgamento e será exigida a

presença de testemunhas.

Os casos de rescisão indireta são, comu-

mente, levados e resolvidos na justiça, pois

dificilmente um empregador aceita o pleito

de forma consensual.

Fonte: BlogExamedaOAB

Jornada de trabalho flexível e

precarização das condições sociais

Por Gustavo Filipe Barbosa Garcia

A tendência de precarização das condi-

ções de trabalho parece alcançar os níveis

mais acentuados dos últimos tempos.

Uma das propostas atuais é de instituir a

chamada jornada de trabalho móvel e flexí-

vel, permitindo que o empregado receba ape-

nas pelo tempo de labor efetivamente presta-

do, deixando ao empregador a definição do

período que será exigido a cada dia.

Trata-se de sistemática que gera completa

insegurança ao trabalhador, não permitindo

saber previamente se será convocado para

prestar serviço, muito menos por quanto

tempo, o que resulta no desconhecimento de

qual será o valor do salário a ser recebido e

no desconhecimento do verdadeiro nível re-

muneratório mensal.

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Na prática, a medida acaba transferindo

ao empregado, que é a parte mais vulnerável

da relação jurídica, os riscos da atividade e-

conômica e do empreendimento desenvolvi-

do, que por natureza devem ser do empre-

gador, por ser o titular dos meios de produ-

ção (art. 2º da Consolidação das Leis do Tra-

balho) [1].

Os empregados, evidentemente, também

têm as suas despesas mensais, e muitas de-

las são fixas, necessitando saber, com maior

segurança e previsibilidade, o patamar de

sua renda, não podendo conviver com tama-

nha incerteza.

Argumenta-se que a medida permitirá ao

trabalhador ter mais de um emprego, o que a

tornaria vantajosa a ambas as partes.

Esquece-se, entretanto, que a exclusivi-

dade, em regra, não é requisito do contrato

de trabalho. Normalmente, nada impede que

o empregado tenha mais de um vínculo de

emprego, mesmo sendo fixo o horário de la-

bor.

Na realidade, esse tipo de jornada de tra-

balho favorece exclusivamente o polo mais

forte da relação de emprego, permitindo ao

empregador a busca pelo lucro sem assumir

o risco inerente à atividade desempenhada.

Além da ausência de demonstração cien-

tífica de que a medida em questão é apta a

reduzir os níveis de desemprego, em termos

práticos, como o empregado irá conseguir

conciliar mais de um emprego, ao não saber,

previamente, o período de trabalho que será

exigido efetivamente, bem como quanto tem-

po ainda terá disponível a cada dia para rea-

lizar outras atividades?

Impressiona o grau de insensibilidade

com a incontestável perda de qualidade de

vida dos trabalhadores resultante de propos-

tas como essa, que geram impactos sociais

profundamente negativos e graves prejuízos

às pessoas que sobrevivem apenas de sua

força de trabalho.

Corrompe-se, com isso, a previsão legal

imperativa de que o período em que o empre-

gado está à disposição do empregador, a-

guardando ou executando ordens, também

se considera como de serviço efetivo (art. 4º

da CLT). Portanto, como é evidente, não ape-

nas o tempo de labor concretamente realiza-

do, mas todo o período referido, por integrar

a jornada de trabalho, também deve ser re-

munerado.

Ao se observar o atual cenário, é estarre-

cedor como a hegemonia do poder econô-

mico tem alcançado a esfera política, que

passa a se pautar exclusivamente pelo aten-

dimento dos seus interesses, não se impor-

tando com o possível sofrimento em massa

dos que não detêm os meios de produção.

O desemprego deve ser combatido com

providências que incrementem a economia e

fomentem a atividade empresarial, mas não

com a precarização completa e sem limites

das condições de trabalho.

Em momentos tenebrosos como este, só

resta ao Direito impor a sua força normativa,

deixando claro que medidas assim, ainda

que almejadas por certos setores políticos e

econômicos, não são válidas nem admitidas

no Estado Democrático de Direito, por ser

fundado na dignidade da pessoa humana.

[1] Cf. GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa.

Curso de direito do trabalho. 10. Ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2016. P. 933-935.

Gustavo Filipe Barbosa Garcia é professor Universitário

e livre-docente pela Faculdade de Direito da USP.

"Lei Seca", como

ficou agora?

Sou mesmo obrigado a soprar o "bafômetro"?

Com o fim de ano, férias e festas por ai, prin-

cipalmente o carnaval, a ingestão de bebidas

alcoólicas aumentam, o que não é diferente

entre os condutores, mas como esta a atual

legislação da chamada “lei seca”.

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Caracterização da infração

O Código de Trânsito Brasileiro traz duas

possibilidades de imposição das sanções.

1. Art. 165 do CTB. “Dirigir sob a influên-

cia de álcool ou de qualquer outra substância

psicoativa que determine dependência:”

2) A do art. 165-A, “Recusar-se a ser sub-

metido a teste, exame clinico, pericia ou outro

procedimento que permita certificar influên-

cia de álcool ou outra substancia psicoativa,

na forma estabelecida pelo art. 277.”

Em ambos os casos: 7 pontos na CNH, R$

2.934,70 de multa, mais a suspensão do di-

reito de dirigir por 12 meses (e em caso de

reincidência do condutor no período de até 12

meses, aplica-se a multa em dobro).

É notório que a segunda determinação é

abusiva, o meio jurídico é praticamente unâ-

nime de que tal medida afronta brutalmente

vários direitos fundamentais do cidadão.

Em primeiro lugar, porque ninguém é o-

brigado a produzir prova contra si mesmo e,

em segundo lugar, porque fere a Presunção

de Inocência.

O condutor tem a faculdade de fazer ou

não o teste. Não se pode presumir que o mes-

mo está embriagado apenas porque não rea-

lizou o exame.

O que fazer no momento da abordagem?

O teste do “bafômetro” pode ser interpre-

tado como um instrumento para o condutor

“livrar-se” da autuação.

Dito isso, se você NÃO BEBEU, deve fazer

o teste e ficar livre de qualquer consequência.

No entanto, se você BEBEU se aconselha

que não faça o teste, pois o resultado seria

uma prova cabal do seu estado etílico, bem

como implicaria ao condutor as consequên-

cias de ainda responder ao processo criminal.

O bafômetro é tolerância zero?

Na verdade NÃO.

Ocorre que a legislação aceita uma peque-

na margem de erro. Essa margem está deter-

minada pela Resolução 432 do Contran, em

seu art. 6ª, II.

“Art. 6º A infração prevista no art. 165 do

CTB será caracterizada por: [...] II – teste de

etilômetro com medição realizada igual ou

superior a 0,05 miligrama de álcool por litro

de ar alveolar expirado (0,05 mg/L), descon-

tado o erro máximo admissível nos termos da

“Tabela de Valores Referenciais para Etilô-

metro” constante no Anexo I; [...]”

Ou seja, até 0,04 mg/L NÃO HÁ INFRA-

ÇÃO.

Portanto, é necessário que o valor consi-

derado seja igual ou superior a 0,05 mg/L.

Caso contrário, NÃO HÁ INFRAÇÃO!

Entretanto, é muito comum o valor medido

ser inferior a 0,05 mg/L e o agente de trânsito,

ainda assim, autuar o condutor.

http://www.seurecursonline.com/

Page 8: Norminha · Luiz Roberto Gravina Pladevall (*) No dia 1º de janeiro, as cidades brasileiras passaram a contar com novos prefeitos elei-tos ou aqueles reeleitos nas Eleições de

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1. Cartão de visita: tradicional aliado dos ad-

vogados

Pode até funcionar para outras profissões,

mas um advogado sem cartão de visitas não

tem como captar clientes para seu escritório

de advocacia. E existem algumas dicas bási-

cas de como fazer um cartão de advogado:

Seja sóbrio nas cores: normalmente azul

escuro, bordô ou cinza.

Não escreva demais: nome, especialida-

des do advogado e do escritório e, se for o

caso, indicar se é mestre, doutor, ou profes-

sor de alguma faculdade.

Tamanho: o usual é 9 cm X 5 cm.

Criar um logotipo: sim, isso dará muito

mais personalidade ao seu cartão. Vamos fa-

lar sobre isso no tópico seguinte.

Gramatura do papel: deve ser firme, no

mínimo a gramatura de 200g/m².

Tipo de papel: o papel que dá o melhor

efeito é o couchê fosco, transmitindo sofisti-

cação e sobriedade.

Acabamento: um acabamento que pode

dar um toque especial ao seu cartão de visi-

tas é o chamado verniz UV aplicado somente

em alguns detalhes, como no logotipo ou no

nome do advogado.

2. Logotipo do escritório de advocacia

Poderíamos ter começado falando do lo-

gotipo, pois ele deve ser aplicado em todas

as peças de comunicação. Mas achamos im-

portante reforçar primeiro a necessidade de

um bom cartão de visitas.

Um escritório com logotipo terá como

captar clientes de advocacia de uma forma

mais profissional e estruturada, transmitindo

seu posicionamento com este elemento.

Atualmente, sites de concorrência criativa

podem ajudar sua empresa a fazer logos, car-

tões de visita, folders, apresentações e mui-

tos outros materiais de comunicação.

Veja como criar uma apresentação e en-

cantar seus clientes: 21 dicas para criar uma

apresentação comercial matadora

A irregularidade no pagamento do Imposto so-

bre a Propriedade de Veículos Automotores (IP-

VA), cobrado anualmente em todo o país, não

pode ser motivo exclusivo para apreensão de

veículos. E mais: advogados consideram que,

dependendo da situação, a apreensão pode até

gerar direito à indenização para o proprietário

do carro.

O especialista em Direito Público Luiz Fer-

nando Prudente do Amaral explica que “a prá-

tica de confiscação dos veículos em blitz por

causa do atraso do IPVA tem aumentado em to-

do o Brasil”. No entanto, o advogado considera

que a apreensão exclusivamente devido ao

tributo atrasado é inconstitucional.

Para Amaral, é possível recorrer a outras

formas de cobrança do imposto, sem precisar

ofender o direito à propriedade, garantido pela

Constituição Federal. “O Estado não pode exe-

cutar de ofício, isto é, sem o Judiciário, o débito

3. Crie um folder

Um folder para escritório de advocacia

deve ser um material bastante sóbrio e obje-

tivo, que traga o currículo dos principais ad-

vogados da casa, as especialidades do escri-

tório e seus contatos.

Na verdade, é apenas um material que

visa tangibilizar toda excelência de seus ser-

viços de uma forma sutil e elegante, depois

de uma visita de prospecção.

4. Praticando o marketing digital

O marketing digital é um grande aliado

dos escritórios de advocacia.

Depois de falarmos desses 3 materiais

impressos mais tradicionais, e de qualquer

forma imprescindíveis para seu escritório, é

hora de entrarmos no conceito de marketing

digital e como captar clientes de advocacia

com ele.

Você verá que é algo mais simples do que

você imagina. A ideia, principalmente no ca-

so de escritórios de direito, é praticar um

marketing menos invasivo e mais voltado a

oferecer conteúdo, por meio de 4 pontos de

contato principais: site, mídias sócias, blog e

e-mail marketing.

Ao oferecer esses materiais de qualidade

para seus clientes, como artigos em blogs,

dicas de softwares, resenhas de livros, su-

gestões de cursos e até e-books, você poderá

solicitar em troca endereços de e-mail e tele-

fones, com os quais poderá dar prossegui-

mento ao seu trabalho de captação de clien-

tes.

Vamos ver a seguir como trabalhar isso.

5. Site do escritório de advocacia

Um site deve transparecer confiança e so-

lidez para seus clientes.

É determinante que seja feito por um pro-

fissional de alto nível. De forma semelhante

ao folder, deve conter os currículos dos prin-

cipais advogados, as especialidades do es-

critório e também outras informações rele-

vantes, como filiais e parcerias no país e e-

ventualmente no mundo, lista de clientes e

algo muito importante: depoimentos de cli-

entes satisfeitos que atestem a excelência da-

quela banca de advogados.

que o contribuinte tenha”, afirma o advogado.

Ele explica que o Supremo Tribunal (STF) Fe-

deral já tomou decisões no sentido de que o Es-

tado não pode fazer apreensão de bens para co-

brar dívidas tributárias. Contudo, as decisões

se referem a questões comerciais, por isso o

entendimento de que isso se aplicaria ao IPVA

não é pacificado.

Indenização

A possibilidade de indenização ocorreria pe-

lo abuso de autoridade nos casos em que a a-

preensão do veículo ocorrer exclusivamente

por falta de pagamento do IPVA. O artigo 37 da

Constituição, parágrafo 6º, define que “as pes-

soas jurídicas de direito público e as de direito

privado prestadoras de serviços públicos res-

ponderão pelos danos que seus agentes, nessa

qualidade, causarem a terceiros”.

Para o advogado Gustavo Perez Tavares,

com base nesse trecho da Constituição, caberia

Como captar clientes na advocacia com ética e eficácia?

Vamos começar falando desses materiais impressos e, em seguida, sobre marketing digital e marketing de conteúdo, e como captar clientes de

advocacia usando essas novas tendências da comunicação em conjunto com as tradicionais.

6. Blog corporativo

Um blog com artigos bem escritos, que

passem dicas para empresas ou pessoas físi-

cas que precisam de serviços jurídicos pode

ser a porta de entrada para novos clientes.

Esses textos, além de conteúdo relevante

e de qualidade, devem ser criados obede-

cendo técnicas de SEO, que fazem os artigos

serem facilmente encontrados em sites de

busca, como o Google.

Ao notarem que o escritório entende do

assunto que buscam, os clientes acabam en-

trando em contato para mais informações.

7. Mídias sociais

No caso de escritórios de advocacia, as

mídias sociais muito informais, como Face-

book e Twitter, talvez não sejam as mais indi-

cadas, a não ser que se dediquem a divulgar

alguma causa social praticada pela banca.

A mídia social que pode trazer mais resul-

tados é o LinkedIn, que é totalmente focada

no público corporativo. Ofereça conteúdos

semelhantes aos do blog.

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8. E-mail marketing

Deve ser usado com muita cautela, mas é

uma maneira de manter contato constante

com aquele público que assinar uma News-

letter depois de ter contato com seu blog ou

site.

Evite, é claro, ofertas de serviços. Foque

em prover um conteúdo interessante que

mostre toda capacidade de seu escritório.

9. Promover palestras e participar de ven-

tos

Promova palestras e mostre a competên-

cia de seu escritório.

Outra forma de como captar clientes de

advocacia é promover palestras que atraiam

possíveis interessados em seus serviços e

estar sempre presente em eventos de classe,

associações, feiras de negócio, simpósios e

outras oportunidades como estas.

Fonte: agendor. Com. Br

Compartilhamos com Dra. Flávia Teixeira Ortega

Advogada

Apreensão do carro por IPVA atrasado é ilegal e pode gerar

dever de indenização

ao Estado indenizar o particular afetado pelos

atos de seus agentes.

Segundo Tavares, seria necessária, ainda, a

comprovação dos prejuízos que o proprietário

do carro teve devido à sua apreensão, com a

apresentação de recibos de táxi. Profissionais

que utilizam o carro para trabalhar, como taxis-

tas ou entregadores têm mais facilidade para

fazer essa comprovação.

O tributarista Carlos Eduardo Pereira Dutra

explica que “existe uma relação de causa e efei-

to entre a falta de pagamento do IPVA e apre-

ensão do veículo”. O Certificado de Registro e

Licenciamento de Veículo (CRLV), conhecido

como licenciamento, é obrigatório para o livre

tráfego ao veículo, e a liberação desse docu-

mento ocorre apenas após a quitação de todas

as dívidas perante o departamento de trânsito,

inclusive o IPVA.

https://www.facebook.com/EduardoOsmariniPrucheAdvocacia

Em ano de aperto fiscal, a tendência seria de

fechamento das contratações no governo fe-

deral. Mas a máquina está com deficit de

pessoal e não pode ser paralisada, assegu-

ram especialistas.

A proposta de reforma previdenciária po-

de ser mais um fator favorável aos concur-

seiros, pois espera-se que vários servidores,

na iminência da aposentadoria, entrem com

o pedido, a fim de não serem prejudicados

pelas regras mais rígidas.

Por isso, mesmo com a contenção de

gastos, a reposição do funcionalismo públi-

co é garantida para este ano e para os pró-

ximos.

Sobre a oferta de vagas da área federal

para 2017, especialistas ponderam que “já

foi bem melhor”. Há cinco anos, o governo

dispunha do dobro dos cerca de 20 mil

cargos que oficializou na Lei Orçamentária

Anual (LOA) deste ano, para preenchimento

urgente na máquina federal. Mas 2014 e

2015 registraram quedas abruptas nas con-

tratações da União.

Mesmo assim, a expectativa dos concur-

seiros foi superada, contrariando discursos

do ministro do Planejamento, Dyogo Olivei-

ra, que seguidamente negava a abertura de

novos concursos neste ano.

A LOA vem com mais 7 mil colocações,

adicionadas no Congresso Nacional e am-

pliando a lista de 13 mil que o próprio Exe-

cutivo planejava. Nas contas de especialis-

tas, o total de vagas que serão abertas pode

subir a 30 mil na esfera federal.

“Uma coisa é a publicidade que o gover-

no, em especial o Planejamento, precisa fa-

zer em uma situação de ajuste fiscal, pois, se

ele dissesse que vai abrir vagas e aumentar

as despesas com pessoal, desacreditaria o a-

juste. Mas a máquina pública não pode pa-

rar”, diz Pablo da Nóbrega, professor.

Para o especialista em contas públicas

Ricardo Rocha, a proposta de reforma da

Previdência, ao mesmo tempo em que pode

aumentar a necessidade de preenchimento

de cargos com a aposentadoria de servidores

que já dispõem de tempo para parar de

trabalhar, deve reduzir a atratividade do ser-

viço público para alguns. O interesse de al-

guns jovens de boas escolas, privadas e

públicas, que “viraram concurseiros olhando

a aposentadoria” pode diminuir.

Segundo ele, jovens com acesso privile-

giado a boas escolas, portanto bem forma-

dos, que escolhiam a carreira de servidor pe-

la garantia da remuneração integral com be-

nefícios na hora de se aposentar, devem

pensar duas vezes, à medida que a reforma

muda isso. “A proposta do governo, embora

muito mal explicada à população, vai fazer

com que o serviço público perca essa atra-

tividade. O jovem terá que refletir e escolher

a carreira pela paixão, não pela aposen-

tadoria”, diz o especialista.

Estabilidade

Sem se preocupar com a questão da apo-

sentadoria, mas pensando na estabilidade

que o serviço público oferece, Queila Maia,

29 anos, Débora Assunção, 25, Manuella

Bandeira, 24, e Priscila Marra, 33, há cerca

de um ano se dedicam totalmente aos estu-

Mudanças na Previdência podem elevar

o número de vagas no serviço público

O número de vagas previsto deve subir para 30 mil no governo federal

dos. Além das aulas no cursinho de manhã,

estudam, pelo menos, mais quatro horas por

dia. Elas têm formação superior e aspirações

diferentes, mas estão unidas no objetivo de

passar em um concurso público.

A advogada Queila Maia, que já conseguiu

a aprovação na OAB, não pretende exercer a

advocacia. “Prefiro trabalhar em algum órgão

de fiscalização ou controle”, conta. A veteri-

nária Priscila Borges Gonçalves também não

exerce a profissão na qual se formou e pro-

cura no serviço público a tão sonhada esta-

bilidade. “Já faz um ano que eu estou apenas

estudando. Fiz algumas provas em 2016, mas

não passei. Meu objetivo mesmo é o legis-

lativo: Câmara ou Senado”, diz.

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Assim como as companheiras de estudo

Queila, Débora, Manuella e Priscila, a estu-

dante Bianca Lima, 22, tem uma rotina pu-

xada. Desde que trancou a faculdade de psi-

cologia há um ano e meio, trabalha como

monitora de crianças com necessidades em

uma escola pública em Ceilândia e estuda pa-

ra concurso.

A redução nos concursos públicos ocorri-

da nos últimos dois anos foi causada pelas

instabilidades político-econômicas, explica o

professor Nóbrega.

Com incertezas na área política, aliadas à

recessão econômica, o deficit de pessoal na

máquina federal está agravado, diz ele. Tanto

por aposentadorias quanto por desligamen-

tos de servidores por licença-saúde e outros

motivos. Mas, na opinião dele, os números já

apontam para um 2017 bem melhor.

“O cenário é favorável, pois, pela lógica,

do rigor fiscal as oportunidades deveriam di-

minuir, mas o próprio cabeça do ajuste, o mi-

nistro da Fazenda, Henrique Meireles, exigiu

a abertura de cerca de 400 vagas na Receita

Federal”, diz.

Nóbrega dá como certa a abertura de con-

curso no Ibama, que desde 2012 não com-

trata. “Existe uma probabilidade bem gran-

de”, afirma o dirigente de cursinho. Destaca

ainda a iminência de edital para 200 vagas de

perito criminal na Polícia Federal. E ainda na

Polícia Rodoviária Federal.

Está prevista a abertura de concursos tam-

bém no Legislativo federal, destaca o profes-

sor Anderson Ferreira, do IMP Concursos. A

LOA tem estimativa de, pelo menos, 129 o-

portunidades na Câmara e outras 60 no Se-

nado. O professor aposta que a oferta será

bem mais generosa. Isso sem contar as mais

de 10 mil vagas na área militar, com recursos

já destacados.

“As grandes promessas estão em 2017”,

diz Ferreira. “Tem a possibilidade de concur-

so na Receita, para auditor interno na Con-

troladoria Geral da União, e outros órgãos do

Judiciário”. Na LOA, as áreas da Justiça Fe-

deral estão com previsão de, pelo menos, 2,2

mil vagas novas.

Segundo ele, também há grandes chances

de concurso em agências reguladoras, como

Anatel (Telecomunicações), Aneel (energia),

Anvisa (vigilância sanitária) e Abin (Inteligên-

cia). Órgãos que, há muito, acusam redução

sensível de pessoal.

Fonte: ConcursosCorreioWeb

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Por que estará em alta: O papel de auxiliar

em tomadas de decisões importantes desse

profissional cresceu, mas somente 5% deles

conseguem manter um diálogo compreensí-

vel em um segundo idioma. Isso faz com que

esse profissional seja raro e muito procura-

do.

3) Analista de desenvolvimento organiza-

cional

Perfil: Responsável por desenvolver as a-

valiações de desempenho, trilha de carreira e

plano de sucessão, além de estudos relacio-

nados a clima e cultura.

Por que estará em alta: Muitas empresas

de pequeno porte, principalmente startups,

que chegaram no Brasil precisarão fortalecer

seus times e desenvolver projetos que man-

tenham seus talentos motivados na estrutura.

4) Analista de planejamento financeiro

Perfil: É necessário ter embasamento téc-

nico nas áreas financeira e contábil atuar em

parceria com outras áreas da empresa. Alta

capacidade analítica e relacionamento inter-

pessoal são importantes.

Por que estará em alta: É o responsável

por dar uma visão financeira dos negócios da

empresa. Seu trabalho é muito importante

para que a empresa tenha bons resultados,

especialmente em anos de crise.

5) Analista de planejamento tributário

Perfil: Responsável por analisar e estudar

todos os impostos que devem ou não ser pa-

gos, com o objetivo de reduzir a carga tribu-

tária devida pela empresa. Pela característica

consultiva, o profissional pode trabalhar em

uma consultoria tributária ou escritório de

advocacia.

Por que estará em alta: Impostos são uma

grande fatia dos custos das empresas, quan-

to menor o curso, maior a margem do lucro

do negócio.

6) Cientista de dados

Perfil: Formação na área de exatas, dedi-

cada a soluções complexas que envolvem a-

nalisar e entender tendências em dados.

Por que estará em alta: Empresas estão

desenvolvendo suas áreas de inteligência de

mercado CRM/ DBM, análise de dados estru-

turados e não estruturados. Isso mostra a

chegada a consolidação da área digital e tec-

nologia atuando diretamente no negócio das

empresas.

7) Consultor comercial

Perfil: Atua na área comercial de forma

mais abrangente e generalista, buscando no-

vas oportunidades e negócios para a empre-

sa. Não há uma formação acadêmica especí-

fica.

Por que estará em alta: Abrem as portas

para novos clientes, expandem o mercado e

garantem continuidade dos negócios.

8) Desenvolvedor mobile

Perfil: Responsável pelo desenvolvimento

de novos aplicativos para celulares (jogos,

sites, aplicativos).

Por que estará em alta: É um mercado no-

vo que possui muita demanda. Atualmente,

grande parte dos profissionais que fazem es-

se trabalho migraram de áreas correlatas ou

aprenderam no dia a dia. Isso faz com que

mais de 2 anos de experiência ou cursos es-

pecializados na área sejam grandes diferen-

ciais.

9) Diretor financeiro (CFO)

Perfil: Líder da área financeira da empre-

sa, com experiência em renegociação de dí-

vidas e amplo conhecimento sobre controla-

doria de negócios.

Por que estará em alta: Empresas em re-

estruturação estarão atrás desse profissional

para organizar sua operação e ir atrás do que

foi perdido durante a crise.

10) Especialista em supply chain

Perfil: Formação em engenharia, logística

ou administração. Função engloba as áreas

de compras, cadeia logística e o planejamen-

to de produção e de demanda.

Por que estará em alta: Empresas buscam

lucro e essas áreas conseguem reduzir cus-

tos (compras) e também melhorar o atendi-

mento aos clientes (planejamento e logísti-

ca). Assim, os profissionais que atuam nesse

sentido estão entre os mais procurados no

mercado de trabalho.

11) Especialista em UI (interface do usuá-

rio)

Perfil: Grande parte da formação nas áreas

de design, arquitetura e comunicação, com

amplo conhecimento de tecnologia como fer-

ramenta gráfica.

Por que estará em alta: É responsável pelo

design virtual e físico da experiência, na am-

bientação, cores e formatos que vão atrair e

melhor representar a experiência do usuário

no ambiente virtual e físico. Tudo isso para

que o cliente tenha uma boa experiência vir-

tual com a empresa.

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12) Especialista em UX (experiência do

usuário)

Perfil: Profissional pode ter formação em

diferentes áreas, mas é importante ter experi-

ência diversificada em pesquisa de mercado,

comunicação, tecnologia, análise de dados,

além de estar atento às tendências e novida-

des. Ele é responsável pelo design thinking,

estudos de tendências da interface virtual e

física do cliente junto a empresa no ambiente

virtual.

Por que estará em alta: O mundo está se

digitalizando e cada vez mais pessoas utili-

zam a internet para se comunicar com as em-

presas. Dessa forma, elas devem estar prepa-

radas e ter um bom canal de diálogo com o

seu cliente.

13) Executivo de desenvolvimento de ne-

gócios/ parcerias para área de meios de pa-

gamento

Perfil: Formação em administração de

empresas e economia com conhecimento so-

bre o funcionamento do mercado financeiro

(crédito/ bancos/ e-commerce), tecnologia e

perfil do consumidor.

Por que estará em alta: Profissional se re-

laciona com outras empresas da mesma área

par ampliar serviços e soluções. A parceria

busca desenvolver campanhas para ampliar

os negócios.

14) Gerente de acesso – indústria farma-

cêutica

Perfil: Geralmente com formação na área

de saúde, mas também há profissionais com

bagagem acadêmica em vendas e adminis-

tração. Ele será responsável por desenvolver

estratégia de acesso e penetração da empre-

sa em mercados públicos e privados, esta-

belecendo forte interação com entidades re-

gulatórias.

Por que estará em alta: Profissional ganha

importância no estabelecimento de novos

produtos no mercado, garantindo a correta

introdução no mercado junto a clientes e ór-

gãos regulatórios.

15) Gerente de educação continuada –

serviços clínicos

Perfil: É responsável pelo desenvolvi-

mento do plano de educação clínica e conti-

nuada em hospitais e laboratório. Com for-

mação em enfermagem ou área correlata, ge-

ralmente possui foco em desenvolvimento de

universidade corporativa.

Por que estará em alta: Com a profissio-

nalização do mercado clínico do Brasil, as

instituições estão buscando padronização e

qualidade de atendimento em toda a sua base

instalada.

16) Gerente de vendas

Perfil: Formação em administração, ciên-

cias contábeis, economia ou engenharia. É

responsável pelas vendas e por aumentar o

faturamento, garantindo lucratividade para a

empresa.

Por que estará em alta: Com um mercado

mais desafiador, a empresa busca garantir a

continuidade dos seus negócios por meio da

área de vendas.

17) Profissional de melhoria contínua

Perfil: Tem a função de mapear e otimizar

os processos visando melhoria da qualidade

e redução de custos na cadeia produtiva e

nas áreas administrativas. Formação em en-

genharia, administração ou economia com

perfil analítico e com facilidade para lidar

com outros departamentos.

Por que estará em alta: É uma área relati-

vamente nova e muito valorizada pois faz

com que a empresa atue de forma mais efi-

ciente.

18) Profissional de trade marketing

Perfil: É o responsável pelo estudo do

produto nos pontos de vedas, pesquisas dos

concorrentes, posicionamento da marca e de

mercado e interface para distribuidores e

vendedor final. Formação em propaganda,

marketing, publicidade e jornalismo.

Por que estará em alta: As estratégias de

trade marketing ajudam a alavancar as ven-

das. No atual momento, aumento das vendas

e consolidação da marca são bem-vindos.

19) Profissional de vendas técnicas

Perfil: É responsável por potencializar as

receitas das empresas e tem formação alta-

mente especializada, normalmente em enge-

nharia. Boa comunicação, habilidade para

relacionamentos com outras áreas e flexibi-

lidade são importantes.

Por que estará em alta: Empresas preci-

sam de profissionais que entendam o pro-

duto e seu processo produtivo, ou o serviço

que está sendo comercializado para entregar

uma solução customizada para o cliente a-

gregando valor.

20) Supervisor de planejamento e contro-

le de produção

Perfil: Profissional é responsável por de-

finir e coordenador todo processo produtivo.

É necessário ter amplo conhecimento de pro-

cessos produtivos e suas diferentes ferra-

mentas de gestão, controle e melhorias.

Por que estará em alta: Empresas buscam

melhorar a produção, com redução de cus-

tos. Com ajustes no processo produtivo, ela

poderá produzir mais, de forma mais eficien-

te e com ganhos em todo processo.

Compartilhamos com Por Pâmela Kometani, G1

O ano de 2016 chegou ao fim com muitos

profissionais ainda em busca de uma vaga de

emprego. Com a crise econômica, as empre-

sas continuam com os orçamentos restritos,

buscando equilibrar as contas ao cortar des-

pesas e limitar os gastos com o quadro de

funcionários.

Com esse cenário desafiador, qual a pers-

pectiva para os trabalhadores em 2017? Se-

gundo especialistas ouvidos pelo G1, as em-

presas continuarão exigentes, buscando pro-

fissionais que consigam entregar mais resul-

tados com menos recursos e tragam solu-

ções para seus problemas.

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As consultorias ManpowerGroup, Micha-

el Page, Page Personnel e Robert Half tam-

bém listaram as profissões que estarão em

alta em 2017.

Entre os cargos com boas perspectivas

para o ano que vem estão: cientista de dados,

gerente de vendas, consultor comercial e de-

senvolvedor mobile.

“As oportunidades de emprego e a res-

posta do mercado de trabalho estão total-

mente vinculados à reação econômica do

país. Indiscutivelmente com a retomada eco-

nômica novas oportunidades de emprego de-

vem surgir”, afirma Márcia Almströn, diretora

de recursos humanos do ManpowerGroup

Brasil.

Segundo Roberto Picino, diretor executi-

vo da Michael Page, o mercado de trabalho

deve melhorar de acordo com o cenário eco-

nômico brasileiro. "Em 2016, as empresas já

enxugaram e fizeram os cortes em busca de

uma rentabilidade. Portanto, para 2017 há

chances de que elas voltem a contratar já que

os ajustes foram feitos anteriormente". Pro-

fissionais eficientes, que conseguem traba-

lhar com escassez de recursos e que tenham

engajamento estão dentro do perfil procura-

do pelas companhias.

Veja as 20 profissões que estarão em alta

em 2017, segundo especialistas:

1) Analista de compras

Perfil: Especializado em negociações com

fornecedores, prospecção de novos e gestão

de insumos diretos ou indiretos. Perfil com

forte organização, além de forte influência e

relacionamento com outros departamentos

das empresas.

Por que estará em alta: A busca por novos

fornecedores gera novas oportunidades que

podem trazer redução de investimentos em

itens de compras.

2) Analista contábil (com conhecimentos

em inglês)

Perfil: Profissional tem como principais

obrigações a análise, classificação de contas,

fechamento de balanço da empresa, e report

final para diretoria/ investidor.

Veja 20 profissões que estarão em alta em 2017, segundo especialistas Empresas buscam profissionais que resolvam problemas e reduzam custos. Expectativa é que mercado melhore de acordo com a reação econômica do país.

95,93% dos

trabalhadores com

direito ao Abono

Salarial de 2014

sacaram o benefício

Percentual é o segundo maior da história e

atingiu mais de 22,61 milhões de pessoas

Mais de 22,61 milhões de trabalhadores sa-

caram o Abono Salarial do PIS/Pasep ano-

base 2014. Esse número corresponde a 95,

93% do total de pessoas com direito ao bene-

fício no país. É a segunda maior taxa de co-

bertura da história dos pagamentos do abono

– o recorde foi em 2009, quando o percentual

de saques chegou a 96,3%.

O alto percentual de pagamentos foi resul-

tado do esforço do governo federal para fazer

com que o recurso chegasse até os traba-

lhadores. O Ministro do Trabalho, Ronaldo

Nogueira, solicitou, por duas vezes, que o

Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo

ao Trabalhador (Codefat) prorrogasse o prazo

para saque do benefício. “Fizemos o adia-

mento justamente para que os trabalhadores

mais humildes pudessem sacar um dinheiro

que é deles por direito”, disse o ministro.

Além do adiamento, uma série de outras

medidas foi adotada durante a prorrogação. O

Ministério do Trabalho promoveu uma ação

conjunta com a Caixa Econômica e o Banco

do Brasil, enviou correspondência aos traba-

lhadores, e-mails aos órgãos públicos e mala

direta às empresas. Além disso, divulgou am-

plamente a informação na imprensa e nas re-

des sociais e disponibilizou na internet a rela-

ção com os nomes dos trabalhadores que ti-

nham direito ao abono.

Cada trabalhador recebeu o equivalente a

um salário mínimo, no valor de R$880. Os re-

cursos que não foram sacados até 30 de de-

zembro, voltaram para o Fundo de Amparo ao

Trabalhador (FAT).

Ministério do Trabalho

Assessoria de Imprensa

Page 10: Norminha · Luiz Roberto Gravina Pladevall (*) No dia 1º de janeiro, as cidades brasileiras passaram a contar com novos prefeitos elei-tos ou aqueles reeleitos nas Eleições de

Página 10/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 397 - 12/01/2017

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Para a juíza, a conduta da empresa tam-

bém significa ofensa à proteção e à promo-

ção do mercado trabalho da mulher, signifi-

cando retrocesso e discriminação. "A medida

aplicada pelo empregador acaba por punir a

mulher pela gestação, servindo de forma in-

devida como desestímulo às outras colegas

de trabalho, que vendo a conduta empresa-

rial, teriam receio em engravidar, com redu-

ção significativa de sua remuneração", pon-

tuou.

A decisão foi fundamentada no entendi-

mento jurisprudencial do Superior Tribunal

de Justiça consolidado em julgados que têm

garantido a gestantes militares e servidoras

públicas civis a estabilidade provisória ges-

tacional também para o exercício de funções

comissionadas. "A Administração Pública

deve, antes de optar pela exoneração, buscar

soluções alternativas mais aceitáveis, como

se valer de designação de substitutos para e-

xercício interino das funções", acrescentou a

magistrada.

Período de estabilidadeRecentemente, a

licença-maternidade foi ampliada para seis

meses, principalmente em entes da Adminis-

tração Pública. No entanto, a Constituição

Federal ainda confere à gestante estabilidade

provisória de emprego de apenas cinco me-

ses após o parto.

"De forma a conciliar o texto constitucio-

nal com a alteração legal superveniente, e o-

bservando os limites do pedido da autora, a

manutenção da gratificação de função reco-

nhecida nesta sentença estender-se-á a data

seis meses após o parto", decidiu a juíza na

sentença. Com informações da Assessoria de

Imprensa do TRT-10.

Fonte: Conjur

Sonha em se tornar um ótimo advogado?

Aqui estão 12 filmes que precisam constar no

seu repertório. Explorando temas como liber-

dade de expressão e pena de morte, os títulos

a seguir podem provocar reflexões essen-

ciais para a sua carreira. Veja a seleção:

1. “12 homens e uma sentença”

O filme mostra o julgamento de um jovem

acusado de ter matado o próprio pai. Dos doze

jurados que vão decidir a sentença, onze têm

certeza de que ele é culpado. Porém, um jurado

insiste em aprofundar a investigação. Por que

assistir? Segundo Bianca Azzi, sócia da Salo-

mon Azzi, o filme demonstra a importância de

valorizar a hermenêutica jurídica, isto é, a inter-

pretação das leis. “O filme revela por que a boa

argumentação e a capacidade de persuasão são

habilidades inegáveis de um bom advogado”,

diz ela. (“12 angry men”, 1957)

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2.”Minority Report”

No ano de 2054, uma divisão especial da

polícia consegue prender criminosos antes que

eles cometam seus delitos. Os problemas co-

meçam quando um oficial da própria polícia é

acusado de um crime que ainda vai cometer.

Por que assistir? Recomendado por Túlio Vian-

na, professor da Faculdade de Direito da UF-

MG, o filme ajuda a entender por que o Direito

só pode julgar fatos passados e deve se abster

de especular sobre fatos futuros. (“Minority Re-

port”, 2002)

3.”Erin Brockovich”

Arquivista de um grande escritório de advo-

cacia, Erin se interessa pelo caso de uma em-

presa de eletricidade cujos dejetos estavam

contaminando a água de uma pequena cidade.

Por anos, ela reúne provas para abrir uma ação

judicial contra a companhia. Por que assistir?

“Apesar de nunca ter se tornado advogada for-

malmente, Erin mostra que o envolvimento pes-

soal e a convicção na busca pela verdade são

fundamentais para o sucesso na atividade”, diz

Camila Dable, sócia da Salomon Azzi.

4.”Um sonho de liberdade”

Acusado pelo assassinato de sua esposa,

um jovem banqueiro é condenado à prisão per-

pétua. Enquanto tenta se adaptar à vida atrás

das grades, ele acaba criando laços de amizade

com outro homem condenado a passar o resto

da vida na prisão. Por que assistir? Segundo o

professor Vianna, da UF-MG, o mérito do filme

é mostrar claramente a questão prisional para

quem não tem ideia do que é uma prisão. “Co-

nhecer essa realidade é importante para qual-

quer estudante, não só para aquele que quer

fazer carreira em direito penal”, afirma. (“The

Shawshank Re-demption”, 1994)

5.”A firma”

Um jovem advogado recebe diversas vanta-

gens e um alto salário para trabalhar em uma

firma em Memphis, nos Estados Uni- dos. Logo

percebe que o escritório está envolvido com la-

vagem de dinheiro da máfia e que todos os ad-

vogados que saíram ou tentaram sair da firma

morreram misteriosamente. Por que assistir?

Segundo Fábio Salomon, sócio da Salomon

Azzi, o filme retrata o lado sórdido de algumas

firmas de advocacia que se envolvem com ne-

gócios ilícitos. “Traz uma importante discussão

Pescador

sobrevive após

arpão atravessar

sua cabeça

Um homem teve sua cabeça atravessada por

um arpão de caça durante uma viagem para

pesca no mar das Bahamas.

Foto: Reprodução/Twitter

Homem deu entrada em hospital com barra

de metal atravessada na cabeça.

Uma foto impressionante acabou se tor-

nando um viral na internet. Nela, o pescador

está deitado em uma cama de hospital e se vê

claramente como a barra de metal perfurou

sua cabeça. Não se sabe o nome dele nem o

que provocou o incidente.

Por sorte, os médicos conseguiram retirar

o arpão e o pescador sobreviveu. Segundo os

doutores, se a perfuração tivesse acontecido

somente alguns milímetros mais para cima, o

ferimento poderia ter sido fatal.

Twetter

Logo após sair da cirurgia já se pôde ver

o pescador sem a barra de metal, se recupe-

rando e sorrindo com sua família.

*Com informações do Terra Estados Unidos

A estabilidade provisória da gestante visa à

proteção não só do emprego, mas também à

garantia do salário enquanto estiverem pre-

enchidos os requisitos para a sua manuten-

ção. Esse foi o entendimento aplicado pela

juíza Audrey Choucair Vaz, em atuação na

15ª Vara do Trabalho de Brasília, ao garantir

a permanência de uma empregada pública

grávida em função comissionada durante a

gestação e até seis meses após a data do

parto.

"Não é plausível permitir que empregada

deixe de receber a contraprestação pecuniá-

ria relativa à função ocupada desde o ano de

2012, no momento, em que, sabidamente, os

gastos financeiros se tornam mais acentua-

dos", analisou a juíza. Conforme informações

do processo, a trabalhadora ocupa a função

desde de 2012 e foi exonerada em 2015,

quando estava no oitavo mês de gestação.

Em sua defesa, a empresa pública defen-

deu que é lícita a reversão da autora ao cargo

efetivo, de acordo com o previsto nos termos

do artigo 468, parágrafo único, da CLT. Sus-

tentou ainda que a estabilidade conferida à

gestante refere-se ao emprego e não à fun-

ção, por isso, o pedido da autora não teria

amparo legal.

No entendimento da juíza responsável pe-

la sentença, a proteção à maternidade é uma

garantia constitucional derivada do princípio

fundamental da dignidade da pessoa huma-

na, que tem por objetivo proteger o bebê,

conferindo à mãe as condições indispensá-

veis para o seu sustento e suas necessidades

básicas.

"A exoneração da função comissionada

no período próximo à data do parto importa,

sem dúvida nenhuma, em violação à garantia

constitucional de proteção à maternidade e

ofensa ao princípio da dignidade da pessoa

humana. Como conseguiria a autora outro

emprego, ou ainda, como conseguiria dentro

da ré uma outra colocação em função grati-

ficada, uma vez que já se aproximava do par-

to?", ponderou a juíza Audrey Choucair Vaz.

Servidora grávida não pode ser

exonerada de função comissionada

A estabilidade provisória da gestante visa à proteção não só do emprego, mas também à

garantia do salário enquanto estiverem preenchidos os requisitos para a sua manutenção.

02 CURSOS EM 01

O CURSO QUE FAZ A DIFERENÇA!!

VAGAS LIMITADAS!

11 filmes obrigatórios para todo

estudante de Direito

sobre ética no Direito e a prática de manter em

sigilo a relação do advogado com seu cliente”,

comenta ele. (“The firm”, 1993)

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6.”O advogado do diabo”

Um jovem advogado com currículo imacu-

lado é convidado a trabalhar em um caso milio-

nário, em que seu cliente é acusado de matar a

esposa, o enteado e uma criada. Durante o pro-

cesso, porém, ele se dá conta de que o sócio

principal do escritório tem um lado misterioso.

Por que assistir? O filme demonstra um princí-

pio básico do Direito: todos merecem uma de-

fesa técnica, desde que haja ética por parte da

defesa. “A linha entre a lei e a falta de ética sem-

pre vai ser limítrofe e cabe ao bom operador do

Direito jamais ultrapassá-la”, comenta Bernar-

do Leite, sócio da Salomon Azzi. (“Devil’s ad-

vocate”, 1997)

7.”Alexandria”

O drama mostra a vida no Egito durante a

dominação romana. Agitada por ideais religio-

sos conflitantes, a cidade de Alexandria assiste

à ascensão do cristianismo e o seu choque com

o judaísmo e o politeísmo greco-romano. Por

que assistir? “O filme serve para entender a im-

portância do estado laico dentro da República e

como o fanatismo religioso pode representar

uma ameaça a vários direitos”, comenta o pro-

fessor Túlio Vianna, da UFMG. (“Ágora”, 2009)

8.”O mercador de Veneza”

A história se passa em meados do século

XVI, época em que as atividades comerciais e

econômicas se aceleravam na Europa. Uma

disputa se inicia depois que um agiota judeu e

um mercador cristão firmam um contrato. Por

que assistir? Segundo Talita Matta, sócia da

Salomon Azzi, o filme vale pela discussão inter-

pretativa do negócio firmado entre os perso-

nagens. “Além disso, mostra que, quando a se-

de de justiça é exagerada, ela pode se voltar

contra quem a pleiteia”, afirma. (“The merchant

of Venice”, 2004)

9.”O povo contra Larry Flynt”

O editor de uma revista pornográfica é con-

frontado por diversos grupos de ativistas con-

trários ao veículo. Submetido a diversos julga-

mentos ao longo da década de 1970, Larry

Flynt acaba se tornando um defensor da liber-

dade de expressão para todos. Por que assistir?

“É um filme de tribunal, essencial para conhe-

cer a luta pela liberdade de expressão”, diz Tú-

lio Vianna, professor da UFMG. (“The People

vs. Larry Flynt”, 1996)

10.”Carandiru”

O filme relata os anos de atendimento vo-

luntário do doutor Dráuzio Varella na Casa de

Detenção de São Paulo, o Carandiru. O espec-

tador descobre que um código penal paralelo

organizava a vida dos detentos, dizimados em

massa após uma rebelião. Por que assistir? A

história provoca uma reflexão profunda sobre o

sistema penitenciário brasileiro. “É um prato

cheio para estudantes e advogados atuantes na

área de Direito Penal”, afirma Maria Eliza Lam-

bertini, sócia da Salomon Azzi. (“Carandiru”,

2003)

11.”A vida de David Gale”

David Gale trabalha como professor na Uni-

versidade do Texas, nos Estados Unidos, e é

um ativista contra a pena de morte. Após o as-

sassinato de uma colega de trabalho, ele é in-

justamente acusado e condenado à pena contra

a qual sempre lutou. Por que assistir? O filme

serve para refletir sobre a polêmica medida de

punir criminosos com a morte. “O tema é atual,

porque a pena é pleiteada por algumas células

da sociedade”, diz Renato Sapiro, sócio da Sa-

lomon Azzi.

Fonte: Seu Jurídico

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