gazeta são mateus - edição 322

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA G S 1ª Quinzena de Março de 2011 ANO XVII - Nº 322 Opinião A volta dos coronéis O Prefeito Gilberto Kassab está com um modelo no mínimo estranho de gestão. Isso porque, desde o ano passado, vem colocando, a frente das subprefeituras, coronéis aposentados. Segundo algumas matérias publicadas, esses coronéis são chamados de zeladores. M azeta ão ateus DE OLHO NOS FATOS Moradores do Jardim São Francisco estão morrendo por causa de esgoto a céu aberto Caminhões da Dersa destruíram o asfalto da rua que agora virou um rio de fezes trazendo doenças e mortes para a região Esta água escorrendo é esgoto e os carros, quando passam, jogam esse esgoto nos moradores. As famílias do Jardim São Francisco vêm vivendo dias de cão há mais de seis meses. Isso porque, o que era um paraíso virou um inferno. A rua do bairro era asfaltada e todos faziam questão de cuidar, varrendo as calçadas, cuidando da manutenção. Agora, de- pois da obra do Dersa, vivem no esgoto, correndo todo o risco do mundo. Página 6 Saúde de qualidade e acessível para todos os moradores da região Cuidar da saúde é fundamental e foi por conta disso que a Máster Clin veio para São Mateus, em 1996. Segundo o seu fundador, Dr. Edson Sanches, “a ideia era atender uma demanda carente de saúde de qualidade na região”. Essa parceria entre Máster Clin e povo de São Mateus tem dado certo há 15 anos. Na época em que foi inaugurada, lembra seu fundador, São Mateus era diferente. Hoje, está evoluído e com novo perfil de moradores. “Vejo uma São Mateus mais potente, com grande desenvolvimento e com um novo perfil de pessoas”, conta Dr. Edson. Página 7 A vergonha nacional T odo começo de governo é assim. Discussão e mais discussão sobre o salário mínimo. Desta vez, subiram para R$ 545,00. Mas, a discussão foi sobre o valor. A oposição queria um valor maior, mas, o governo não. Por fim, ficou o valor do governo mesmo. ditorial E Página 8 Muitos problemas, ainda, atrasam a vida de quem mora ao redor da Jacu Pêssego Moradores relatam seus problemas; ato de manifestação acaba com repressão da polícia Defensoria visita obras inacabadas da DERSA na Avenida Jacú Pêssego Entregue para o tráfego de veículos em outubro do ano passado, às vésperas da eleição, o prolongamento da Avenida Jacu Pêssego, entre o Jardim Iguatemi, São Ma- teus, e Mauá, cidade do ABC, apresenta uma série de problemas que afligem os moradores da região. Página 3 Moradores do Jardim São Benedito não aguentam mais conviver com as enchentes Os moradores do Jardim São Benedito pedem socorro. Isso porque, com as chuvas que não cessam em São Paulo eles precisam conviver com as enchentes quase que diariamente. Para se ter uma ideia da contradição, um piscinão foi feito para reverter a situação, mas, é o piscinão mesmo que está causando toda a enchente. Página 6 Eles dizem que a sub não faz nada para ajudar; sub mostra solução parcial para o problema Máster Clin está há 15 anos em São Mateus ajudando a população nascer e envelhecer E os problemas continuam com a construção da Jacu Pêssego, importante via de acesso que promete trazer desenvolvimento para a região de São Mateus. Entretanto, paralelo a isso, muitos problemas também estão sendo registrados pelos moradores que, por sua vez, fazem manifestações para serem ouvidos. Página 4 Página 2 Página 2 Parque inaugurado por Prefeitura está abandonado colocando em risco a saúde e a vida dos moradores

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Edição 322 do Jornal Gazeta São Mateus

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

G S1ª Quinzena de Março de 2011ANO XVII - Nº 322

OpiniãoA volta dos coronéis

O Prefeito Gilberto Kassab está com um modelo no mínimo estranho de gestão. Isso porque, desde o ano passado, vem colocando, a frente

das subprefeituras, coronéis aposentados. Segundo algumas matérias publicadas, esses coronéis são chamados de zeladores.

Mazeta ão ateusDE OLHO NOS FATOS

Moradores do Jardim São Francisco estão morrendo por causa de esgoto a céu aberto

Caminhões da Dersa destruíram o asfalto da rua que agora virou um rio de fezes trazendo

doenças e mortes para a região

Esta água escorrendo é esgoto e os carros, quando passam, jogam esse esgoto nos moradores. As famílias do Jardim São Francisco vêm vivendo dias de cão há mais de seis meses. Isso porque, o que era um paraíso virou um inferno. A rua do bairro era asfaltada e todos faziam questão de cuidar, varrendo as calçadas, cuidando da manutenção. Agora, de-pois da obra do Dersa, vivem no esgoto, correndo todo o risco do mundo.

Página 6

Saúde de qualidade e acessível para todos os moradores da região

Cuidar da saúde é fundamental e foi por conta disso que a Máster Clin veio para São Mateus, em 1996. Segundo o seu fundador, Dr. Edson Sanches, “a ideia era atender uma demanda carente de saúde de qualidade na região”. Essa parceria entre Máster Clin e povo de São Mateus tem dado certo há 15 anos.Na época em que foi inaugurada, lembra seu fundador, São Mateus era diferente. Hoje, está evoluído e com novo perfil de moradores. “Vejo uma São Mateus mais potente, com grande desenvolvimento e com um novo perfil de pessoas”, conta Dr. Edson.

Página 7

A vergonha nacionalTodo começo de governo é assim. Discussão e mais discussão sobre o

salário mínimo. Desta vez, subiram para R$ 545,00. Mas, a discussão foi sobre o valor. A oposição queria um valor maior, mas, o governo não. Por fim, ficou o valor do governo mesmo.

ditorialE

Página 8

Muitos problemas, ainda, atrasam a vida de quem mora

ao redor da Jacu PêssegoMoradores relatam seus problemas; ato de

manifestação acaba com repressão da polícia

Defensoria visita obras inacabadas da DERSA na

Avenida Jacú Pêssego Entregue para o tráfego de veículos em

outubro do ano passado, às vésperas da eleição, o prolongamento da Avenida Jacu Pêssego, entre o Jardim Iguatemi, São Ma-

teus, e Mauá, cidade do ABC, apresenta uma série de problemas que afligem os

moradores da região. Página 3

Moradores do Jardim São Benedito não aguentam mais

conviver com as enchentes

Os moradores do Jardim São Benedito pedem socorro. Isso porque, com as chuvas que não cessam em São Paulo eles precisam conviver com as enchentes quase que diariamente. Para se ter uma ideia da contradição, um piscinão foi feito para reverter a situação, mas, é o piscinão mesmo que está causando toda a enchente.

Página 6

Eles dizem que a sub não faz nada para ajudar; sub mostra solução

parcial para o problema

Máster Clin está

há 15 anos em São Mateus

ajudando a população

nascer e envelhecer

E os problemas continuam com a construção da Jacu Pêssego, importante via de acesso

que promete trazer desenvolvimento para a região de São Mateus. Entretanto, paralelo a

isso, muitos problemas também estão sendo registrados pelos moradores que, por sua vez,

fazem manifestações para serem ouvidos.Página 4

Página 2 Página 2

Parque inaugurado por Prefeitura está abandonado colocando em risco a saúde

e a vida dos moradores

Página 2 1ª Quinzena de Março de 2011Gazeta São Mateus

A Importância do Jornal do Bairro

As aulas na rede particu-lar de ensino já começaram e na rede pública inicia-se dia 10 de fevereiro, quinta--feira.

Nesse período, é co-mum as crianças irem para a porta da escola e entra-rem chorando enquanto a mãe fica, na porta, com o coração partido e depois de muito tempo resolve voltar pra casa chorando também.

Essa relação de depen-dência extrema não é muito boa para a criança, pois ela pode se tornar um estudan-te muito inseguro.

As mães devem enten-der que criamos nossos filhos para que eles apren-

dam a viver num mundo onde não somos eternos e nem sempre poderemos es-tar juntos.

Os pais são importantís-simos nessa fase de adap-tação escolar. São eles que podem passar segurança aos filhos para que eles ve-jam a escola como um lugar prazeroso de se estar, e não como um lugar que separa pais e filhos.

Para que seu filho não seja uma dessas crianças frágeis e dependentes, se-ria interessante que os pais, principalmente as mães ou avós que estão sempre jun-tos, seguirem algumas re-grinhas básicas:

1º Fale na escola demonstrando animação, como se fosse o melhor lugar do mundo. Mostre o quanto

está orgulhosa de vê-lo em idade escolar.

2º Leve-o junto para comprar uniforme, lancheira, mochila, e sempre reforce a idéia de ser muito

bom ir a escola com frases do tipo “Ah, você vai ficar lindo com esse uniforme! Vou fazer lanchinho pra você comer lá e você vai adorar fazer piquenique com os amiguinhos! As professoras são tão legais, elas brincam, ensinam mu-siquinhas, dançam com as crianças! Você terá tantos ami-guinhos novos!”

3º No dia de ir à escola não prometa presentes para que ele fique na escola sem chorar, senão você vai

à falência, pois ele vai te chantagear sem perceber.

4º Leve-o na escola, segurando em sua mão e afir-me que estará na hora da saída esperando por ele

lá na porta da escola. (Por favor, não atrase, senão ele não acreditará mais em você.)

5º Quando o portão abrir, diga o quanto está orgu-lhosa, festeje e deixe-o entrar.

6º Saia do ângulo de visão de seu filho, pois as pro-fessoras estão preparadas para lidar com chori-

nhos de alunos, mas você deve colaborar.

7º Não deixe seu filho como se a escola fosse um matadouro, vá fazer seus afazeres e lembre-se “As

horas voam!”

8º Quando ele voltar da escola, pergunte como foi, como é a escola, como são seus amiguinhos, se

ele comeu o lanche, se gostou, se gostou da professora, o que fez, do que brincou... demonstre interesse e ELOGIE! Elogie tudo o que ele disser que fez: “Que legal que você comeu o lanchinho!”, “Que lindo o seu desenho! Vamos mostrar para todo mundo como você desenha bem!”

9º Antes de matricular seu filho em uma escola, você a visitou, conheceu suas dependências, seus

funcionários, agora dê um voto de confiança para aque-les que estarão te auxiliando na educação dele!

10 º Tenha paciência!

Gazeta São MateusEmpresa Jornalística Gazeta São Mateus

Administração, Publicidade e Redação:Rua Libra, 85 - Jd. Santa Bárbara

São Mateus - São Paulo - Cep: 08330-370Fone:/Fax: 2962-3172 - Cel: 9431-7658

e-mail: [email protected]: Luci Mendonça Diretora Comercial: Cristina Mendonça da Silva Jornalista Responsável: Luci Mendonça – Mtb 43029-SPRedação: Daya LimaColaboradores: Marcelo Doria, Dra. Cibelle Mendes e Cristiane OrtegaRepórter Fotográfico: Giuseppe CelestinoDiagramação: Daniela Lima - Cel: 9276-2619

(Obs: Matérias assinadas não representam, necessariamente, a opinião do jornal)

Fotolito e Impressão: Gráfica Pana - Fone: 3208-2487 CNPJ - 02.740.573/0001-87Proibida a reprodução total ou parcial dos textos

Tiragem: 20 mil exemplaresCirculação: São Mateus, Itaquera, Guaianazes, Vila

Formosa, Mooca, Vila Prudente, São Miguel, Tatuapé e Mauá

Por Marcelo Dória - [email protected]

A vergonha nacional A volta dos coronéis

Luci MendonçaDiretora do Jornal

O Prefeito Gilberto Kassab está com um modelo no

mínimo estranho de gestão. Isso porque, desde o ano passado, vem colocando, a frente das subprefeituras, coronéis aposentados. Se-gundo algumas matérias publicadas, esses coronéis são chamados de zeladores.

Tal como aqui em São Mateus, outras subprefei-turas são governadas por esses policiais aposentados que não têm expediente como subprefeitos. Não vie-ram da política e não sabem lidar com a população que está acostumada a falar, di-retamente, com seus gover-nantes.

Também pudera. Eles vieram da polícia, são mili-tares, e toda sua experiên-cia não foi em lidar com a população neste grau. Seus afazeres sempre foram em relação a segurança, não a moradia, educação, trans-porte, meio ambiente, ou seja, tudo o que uma sub-prefeitura tem de cuidar.

Resultado: população desgostosa com o novo mo-delo de gestão. Com isso, se sente abandonada e não tem a quem recorrer. Será que o coronelismo voltou? Ninguém sabe, o que se sabe é que o povo não está contente com isso.

Se sentem barrados ao tentar falar com os subs das suas regiões. Não têm acesso ao que está sen-do planejados, não são atendidos como eram an-tigamente, ou seja, muita mudança, para pior, está acontecendo.

E não é só privilégio de São Mateus não. Para se ter uma ideia, Aricanduva/Vila Formosa/Carrão, Butantã, Cidade Ademar, Casa Ver-de, Freguesia/Brasilândia, Guaianazes, Itaquera, Itam Paulista, Ipiranga, Jabaqua-ra, Jaçanã/Tremembé, Moo-ca, Parelheiros, Pirituba, Perus, Santana/Tucuruvi, Santo Amaro, Sé, Vila Ma-riana e Vila Prudente/Sapo-pemba.

Segundo o site R7, ao

todo, 57 oficiais aposen-tados trabalham nas sub-prefeituras. Contando as vagas em outras secretarias da administração munici-pal, os policiais já chegam a 78. Já há mais oficiais da reserva trabalhando na ad-ministração municipal que coronéis na ativa - são 61 atualmente na Polícia Mili-tar em todo o Estado. O em-prego dos coronéis ocorre paralelamente à mudança de papel das subprefeituras realizada pela atual Gestão. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) voltou a centralizar a administração, diminuindo o orçamento e tarefas das regionais. Cabe às subpre-feituras atualmente cumprir tarefas de zeladoria, servi-ços de tapa-buraco e cortes de vegetação.

Já segundo o Estado de S. Paulo, a estratégia de usar a mão de obra da PM na Prefeitura, que teve iní-cio em julho de 2008 com a indicação do coronel Ru-bens Casado para a Sub-prefeitura da Mooca, se dis-

seminou rapidamente. Em um ano, o total de oficiais da reserva exercendo car-go de subprefeito se mul-tiplicou por cinco e dobrou o número de policiais na máquina municipal. “São pessoas com excelente for-mação e com ampla vivên-cia na gestão de grandes estruturas, que acabam se aposentando no auge da capacidade profissional”, defende o comandante--geral da PM, coronel Álva-ro Batista Camilo. “A parce-ria entre a Polícia Militar e a Prefeitura nunca esteve tão estreita.”

Com tudo isso, uma pergunta fica no ar: o que o Kassab quer com isso? Até agora ninguém, nem mes-mo ele, soube responder.

nossos governantes.

ditorialEOpinião

Por Cristiane Ortega Lopes (Pedagoga)

Para anunciar 2962-3172

www.gazetasaomateus.com.br

Gazeta São MateusAqui o seu anúncio

é LEGAL!

Todo começo de governo é assim. Discussão e mais dis-cussão sobre o salário míni-mo. Desta vez, subiram para R$ 545,00. Mas, a discussão foi sobre o valor. A oposição queria um valor maior, mas, o governo não. Por fim, ficou o valor do governo mesmo.

Entretanto, a reflexão e a reivindicação ficam por conta dos salários dos parla-mentares. O mais engraçado é que eles não colocam em discussão o valor do reajuste que vão para eles mesmos.

Para se ter uma ideia, o salário deles aumentou quase 62%, ou seja, foi de R$ 16.512,00 para R$ 26.723,13. Qual brasileiro, trabalhador, tem um aumento real neste valor? Não conhecemos.

O mais revoltante em tudo isso é que vivem dizendo que não têm dinheiro para isso, falta verba para aquilo, mas, para aumentarem o próprio salário, nessas cifras, sempre tem dinheiro.

Querem até voltar a CPMF com a desculpa que falta verba para a saúde. Será que ninguém vê a safadeza? Será que todo mundo aprova isso? Claro que não, só eles mesmos, que podem mexer nos seus salários dessa forma e o povo não faz nada.

Os professores fazem greve e mais greve para rea-juste de salários. Quando conseguem, não passa de 5% de aumento. Os policiais tam-bém, sempre estão brigando por mais reconhecimento, e de nada adianta.

Este país só mostra, cada vez mais, a que veio mesmo. Mas, por incrível que pareça, alguns parlamentares discor-dam da mordomia. Verdade seja dita, poucos deles desap-

rovam o nosso salário.De acordo com o jornal

O Estado de S. Paulo, o PSol foi o único partido que tentou impedir a aprovação. “Essa decisão aprofunda o abismo entre a sociedade e o parlamento. É uma demasia”, afirmou o deputado Chico Alencar (PSol-RJ). Do PSB, a deputada Luiza Erundina (SP) fez um discurso con-tra a aprovação do projeto. Ela questionou o fato de a proposta de reajuste não ter sido discutida e de não haver a transparência necessária para a sua aprovação. O projeto foi apresentado pela Mesa Diretora da Casa no momento da sessão.

Para entrar na pauta e ser aprovado logo, o projeto do novo salário para os par-lamentares teve de entrar em caráter de urgência em vo-tação. E não é que deu certo? Vários outros projetos, de in-teresse da população, é claro, precisam deste caráter de urgência para serem discuti-dos logo e nunca conseguem, já que muitos parlamentares discordam e tal. Mas, para aprovarem um aumento ex-orbitante do próprio salário, isso tem urgência, né? Muita cara de pau mesmo.

É, pena que o povo bra-sileiro não tem, em sua veia, sangue revoltado. A verdade é que todo mundo deveria sair às ruas, tal como fez o Egito e faz o povo da Líbia, para pedir vergonha na cara desses caras que nós mesmos elegemos.

Eles querem é moleza, vida boa, viagem paga, con-tas pagas, carro com mo-torista, enfim, tudo o que os brasileiros “normais” não têm e nem terão um dia.

“São as águas de março fechando o verãoÉ a promessa de vida no teu coração

pau, pedra, fim, caminhoresto, toco, pouco, sozinho

caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol...”( Aguas de Março – Tom Jobim )

As recentes tragédias provocadas pelas chuvas tornaram-se uma triste rotina. O mito de que o Brasil é um país imune aos desastres naturais foi abaixo com as chuvas que colheram a vida de mais de uma centena de brasileiros e causaram prejuízos de mais de R$ 1 bilhão desde o inicio de dezembro.

Atribuir e relacionar os desastres naturais, as incontroláveis forças da natureza é uma forma da sociedade de eximir-se da sua responsabilidade em relação ao zelo e ao cuidado que deve ter com a natureza. O clima mudou, e a tendência é de que será cada vez mais freqüente, ouvirmos tragédias relacionadas com as chuvas e desequilíbrios climáticos.

A região de São Mateus possui uma área de 46 km2 , que são cortados por aproximadamente 72 km de extensão de córregos e afluentes. Durante muitos anos a ocupação de áreas irregulares era encarada como um benefício para a população, ocorre que, com o tempo, foi constatado que estas ocupações traziam mais malefícios do que benefícios a população carente.

Outra questão relevante é a conscientização da sociedade em recon-hecer sua responsabilidade, pois: as mortes, os milhares de refugiados das chuvas e os prejuízos deste verão precisam ser entendidos como apenas o começo de uma nova era, em que o clima mudou e precisa, mais do que nunca ser respeitado.

A sociedade ao atribuir a culpa das enchentes ao Poder Público, e este, por sua vez, transferir aos céus a culpa pelas fatalidades da natureza, nada contribuem para a solução do problema. Apenas mascaram a questão: Enchentes e Desastres Naturais - De quem é a culpa?

PS.: encontro Você na próxima edição, e agradeço aos leitores que enviaram emails comentando o artigo da edição anterior.

Enchentes e Desastres Naturais.De quem é a culpa?

Marcelo Dória, Empresário, pós graduado em administração de empresas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Aluno de Especiali-zação em Varejo da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas.

Página 31ª Quinzena de março de 2011 Gazeta São Mateus

CURTÍSSIMASfiscalização da lei cidade limpa

O prefeito Gilberto Kas-sab anunciou a implantação de um grupo de trabalho que dará apoio às subprefeituras na fiscalização da Lei Cidade Limpa, iniciativa visa inten-sificar as ações no combate a irregularidades na publicida-de de estabelecimentos co-merciais em locais públicos.

“Voltamos nosso foco à fiscalização do Programa Ci-dade Limpa, pois identifica-mos que alguns comerciantes começaram a pensar que a lei não era para sempre e volta-ram a fazer publicidade ilegal.

atençao comerciantes

Fica aqui um alerta a to-dos os comerciantes: só no primeiro dia de trabalho des-se novo grupo de fiscaliza-ção as multas aplicadas che-garam a 340 mil reais. Além das blitz do novo grupo de fiscalização, policiais mili-tares poderão aplicar multas e a fiscalização pelas subpre-feituras será intensificada, diariamente.. Caso o cidadão queira denunciar qualquer arbitrariedade na Lei Cidade Limpa, como faixas, carta-zes, banners e panfletagem, ligar para 156 ou dirigir-se à praça de atendimento da sub-prefeitura de seu bairro.

salÁrioPor causa da discussão

em torno do salário mínimo, fiquei pensando como seria se mudássemos o salário dos congressistas para R$ 545 e tirássemos todos os seus be-nefícios. Tenho a certeza de que, pelo tanto que esses po-líticos produzem, esse valor estaria bom demais...

mais uma

O nobre deputado Ro-mário nem bem assumiu sua cadeira e já começou fazendo lambança. Já dá para imaginar o que Sua Excelência haverá de fa-zer tão logo aprenda os macetes da boa convivên-cia no “castiço” parlamen-to federal. Lá não faltam profissionais do ramo da malandragem para ensiná--lo como usufruir do seu mandato em proveito pró-prio e, evidentemente, em detrimento da nação. É só uma questão de algumas semanas.

Dr. David Neto - Médico e Jornalista

perGuntar ofende?Pergunto para todas os

municipes e ninguém me dá uma resposta concreta. Será que você, leitor deste perió-dico, saberia dizer-me porque tantos coronéis nos cargos de subprefeitos da capital?

Tenho a infornaçao que já são vinte subprefeituras que já esta virando quartel .

Em São Mateus e uma

o povo não enxerGaÉ sabido por todos que

temos em São Paulo uma in-fra-estrutura muito antiga, a qual não suporta mais nada, causando enchentes, inunda-ções e apagões. Mesmo as-sim continua-se adensando, verticalizando, suprimindo a vegetação, impermeabi-lizando o solo e cobrindo e asfaltando os córregos. Até quando quando iremos so-frer atrocidades daqueles que detém o poder, seja ele eco-

nômico, político, bélico ou cultural, subestimando nossa inteligência com a manipula-ção política, tentando trazer meios e modos de se manter a ignorância e a alienação, e empregando paliativos?

Elda Tavolaro

xaxSão situações cuja ten-

dência é piorar em vez de me-lhorar, isto porque: o traçado de ruas avenidas e as formas dos loteamentos de formas desordenados e mal traçados; A falta de uma fiscalização e aprovação de Habts em are-as impróprias como margens de rios, bases meio e alto de morros; a impermeabilização quase total dos terrenos o que ocasiona a não infiltração das aguas; A má educação do ci-dadão que deixa lixos e todos os tipos de entulhos em ruas e margens de rios e corregos etc etc etc Sem contar com mudanças climaticas que tem aumentado em muito as chuvas pesadas e por um período maior. Levando tudo isso em conta, tudo o que se tentar fazer será envão, pois São Paulo foi desenvolvido erradamente.

veja os arquivosde 1920

Esse negócio de chuvas e enchentes na cidade de São Paulo são mais antigas que a própria cidade. Vejam ar-quivos fotográficos dos idos 1920, 30, 40 que veremos que a cidade, apesar de não ser tão impermeável, sofria com o problema. Contudo, concordo com o fato de que a impermeabilização da cidade é muito grande e o paulista-no vai sofrer com isso. Não vejo uma solução para o pro-blema. Os piscinões ajudam, más não resolvem.

Salvador Lima

condor’a flyPrestem atenção!!! Ao

dirigir em São Paulo veri-ficamos que num PISCAR DE OLHOS surge um novo prédio de apartamentos e ou centros comerciais. Por exemplo na zona oeste é im-pressionante como surgem novos prédios e é quase im-possível estacionar nas ruas ou até mesmo parar seu veí-culo. Dito isso, pergunto: Há algum limite para constru-ção de prédios por zona na cidade de São Paulo? Antes da construção de prédios, há estudos prévios de Infra Es-trutura e quem os aprove? Há algum estudo do solo e sub solo, dos arredores ,no que se refere a vazão de águas e es-gotos? Será que a Engenha-ria limitou-se a somente DE-SENHAR E CONSTRUIR e não PROJETAR nada? O que faz a engenharia urbana e ou construçao civil?

tatto3840é engraçado ver essas

enchentes... As pessoas cul-pam sempre as autoridades, mais a maior parte de culpa tem a população que ento-pem os bueiros com lixo! Brasileiro não sabe como não jogar o lixo não chão, e só sair andando por a e que você sempre vai encontra pa-peis latinhas e etc, Ai quando chove claro é mais fácil cul-par prefeito, presidente e go-vernador, mais a maior culpa mesmo é a falta de educação da população.

Entregue para o tráfego de veícu-los em outubro

do ano passado, às véspe-ras da eleição, o prolon-gamento da Avenida Jacu Pêssego, entre o Jardim Iguatemi, São Mateus, e Mauá, cidade do ABC, apresenta uma série de problemas que afligem os moradores da região.

Pela avenida, na ver-dade um eixo rodoviário, o trânsito flui velozmente, mas nos bairros situados ao longo dos 6,7 quilôme-tros de São Paulo o cenário é de abandono. Iniciada em agosto de 2009, a obra tocada pela DERSA (estatal do governo do Estado), em convênio com a Prefeitu-ra, exibe trechos não con-cluídos e benfeitorias que faziam parte do projeto de construção.

Na última sexta-feira, dia 11, o defensor público Carlos Weis, da Coordena-doria do Núcleo de Cida-dania e Direitos Humanos, esteve vistoriando o local. A Defensoria foi acionada

pela Comissão de Obras e de Transportes da Assem-bléia Legislativa. Os depu-tados estaduais Simão Pe-dro e José Zico Prado, além da vereadora Juliana Cardo-so, acompanharam a visita a três locais, que ainda con-tou com a ouvidora da De-fensoria, Paula Ballestero.

A primeira parada da comitiva foi na Escola Es-tadual do Jardim Iguatemi. Ela ficou isolada no meio da alça de acesso à Aveni-da Jacu Pêssego pela Ave-nida Ragueb Choffi e vice--versa. Todos os imóveis ao redor da escola foram desapropriados para a rea-lização da obra.

Lá, a diretora da escola Suzy Rocha Ribeiro relatou os transtornos e preocu-pações. “Durante as obras passamos por momentos muito complicados, mas resistimos. Duas colunas da escola ficaram com-prometidas, mas foram reparadas numa interven-ção de engenharia difícil”, disse. “Hoje precisamos de lombada eletrônica na rua

Defensoria visita obras inacabadas da DERSA na Av. Jacú-Pêssego

da alça em frente a entra-da da secretaria, a urba-nização da área em frente ao portão de saída dos alunos e a incorporação de terreno municipal ao lado da nova avenida para ser construído um anfiteatro”.

Em relação à improvisa-da passarela de estrutura tubular e com piso de ma-deira usada pelos alunos para atravessar a nova ave-nida, a diretora informou que a Dersa vai começar a construção de uma nova na próxima semana. A es-cola possui 2.400 alunos

Na entrada prin-cipal do bairro do Jardim da

Conquista, a passagem e a área embaixo das duas pis-tas elevadas, os problemas parecem não ter fim. “O pro-jeto original concebia uma avenida marginal ao lado Córrego Mombaça, mas nem mexeram. Além disso, as ruas usadas pelos caminhões na obra danificaram o asfalto e até hoje não arrumaram”, comentou o presidente da Associação dos Moradores do bairro, Laércio José de Souza. “Não urbanizaram as áreas remanescentes como foi prometido e montanhas de entulhos tomaram conta

BURACOS, ENCHENTES, ENTULHOS...desses locais. O córrego está cheio de sujeira e a erosão é grande. Na nova avenida a iluminação às vezes não funciona por falta de óleo diesel usado nos geradores”.

Moradores locais e mo-toristas das quatro linhas que circulam pelas ruas do bairro estão revoltados como o cenário de abandono e de devastação. “Em frente ao meu comércio [Rua Vereda Tropical] o asfalto afundou por causa dos caminhões, a tubulação de esgoto se rompeu e os ônibus passam com muito cuidado”, recla-ma Laércio dos Santos Silva. “Na Rua Salassiê começaram as enchentes após as obras”.

EMPURRA-EMPURRA

No terceiro ponto visitado, na con-fluência da Ave-

nida Sapopemba, no Jardim Santo André, o impacto da obra deixou rastros numa grande área que está sofrendo erosão e a ocorrência de en-chentes próxima do antigo At-erro Sanitário. “Não realizar-am as obras de canalização do córrego, a erosão tomou conta das margens e agora surgiram as enchentes, prejudicando os moradores de Vila Bela,

pois as águas ficam repre-sadas desde a Avenida dos Sertanistas”, explicou o líder comunitário Hamilton Clem-ente. “Durante as audiências públicas a DERSA se com-prometeu a cumprir com as determinações ambientais, mas deixou tudo largado. E o pior, até lixo hospitalar já foi encontrado no córrego”.

Para a vereadora Juliana Cardoso o que está acon-tecendo nestes bairros é

famoso jogo do empurra-empurra. “Recebemos rec-lamações dos buracos, en-tulhos e do abandono outras que pela competência são da Prefeitura. Entulhos e do abandono e as levamos à Subprefeitura de São Ma-teus. Para ela o problema é da DERSA”, conta. “Da Dersa recebemos resposta que os casos são da Pre-feitura. Enquanto isso, a população está sofrendo na pele o descaso da gestão

Vereadora Juliana Cardoso, defensor públicoCarlos Wels e Suzy Rocha diretora da escola Iguatemi

do ensino fundamental e médio divididos em três turnos. Essas passarelas precárias estão espalhadas em alguns pontos da ave-nida.

De acordo com um pro-fessor, que pediu para não ter seu nome divulgado, o maior problema é o baru-lho causado pelo constan-te vai-e-vem dos veículos e das carretas pesadas na nova via. “Os alunos não estão conseguindo ouvir direito as explicações dos professores nas salas de aulas”, revelou.

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Gazeta São MateuS

Serra/Kassab”.Ao final da visita, o defen-

sor público declarou que será elaborado relatório com os problemas. “Vamos encamin-há-lo aos órgãos envolvidos na obra como a DERSA, a Secretaria Estadual de Trans-portes e de Segurança Pública além da Prefeitura para cobrar providências dentro de deter-minado cronograma”, disse. Se caso não houver soluções, o órgão pode tomar as medi-das judiciais cabíveis.

Página 4 1ª Quinzena de Março de 2011Gazeta São Mateus

JURÍDICOPor: Dra. Cibelle Mendes

PM reprime manifestação contra obrasinacabadas da Dersa em São Mateus

Cerca de 300 pessoas par-ticiparam, na

última quarta-feira, dia 2, da manifestação con-tra as obras inacabadas na Avenida Jacu Pêsse-go, em São Mateus. Elas foram reprimidas pela Polícia Militar que não economizou grosseria para acabar com o ato.

Duas pessoas foram detidas e levadas ao 49º Distrito Policial de São Ma-teus. Lá, segundo o líder comunitário Hamilton Al-ves Clemente, foram dis-pensadas pelo delegado plantonista. “O delegado Fernando foi atencioso e cumpriu a Constituição Fe-deral Brasileira que asse-gura o direito democrá-tico de manifestação das pessoas. O ato era pacífi-co”, disse. “A PM danificou os chips dos celulares dos detidos e apagou as ima-

gens fotográficas. O mais incrível que um coronel de nome Meira informou que as obras vão ser reto-madas em 15 dias. Como pode? O coronel negocia e fala em nome da Dersa”, acrescentou.

PROBLEMAS SEM FIM

O Jardim da Con-quista é um dos sete bairros que

margeiam a Avenida Jacu Pêssego. Ela foi prolongada a partir da Avenida Ragueb Choffi até Mauá. Os mora-dores locais sofrem com as obras incompletas da Ave-nida, entregue ao tráfego de veículos em outubro do ano passado. Fechada e sem acessos, a nova via tem características de ro-dovia. Em seus quase sete quilômetros, o cenário é de abandono.

Há três semanas, o de-fensor público Carlos Weis, da Coordenadoria do Nú-cleo de Cidadania e Direitos Humanos, esteve vistorian-do o local. Ele foi acionado pela Comissão de Obras e de Transportes da Assem-bléia Legislativa. Nos locais vistoriados, os problemas parecem não ter fim.

Faltam alças de acesso,

as ruas dos bairros estão bastante esburacadas após receber o trânsito dos pe-sados caminhões das obras, montanhas de entulhos fo-ram largados, córregos es-tão sofrendo erosões em suas margens, a iluminação pública é precária e em vá-rios pontos como no Jar-dim da Conquista ocorrem enchentes em locais antes livres desse problema.

Durante a vistoria, a vereadora Juliana Cardoso declarou que está aconte-cendo o famoso jogo do empurra-empurra. “Rece-bemos reclamações dos buracos, entulhos e do abandono e outras que e as levamos à Subprefeitura de São Mateus. Para ela o pro-blema é da DERSA”, conta. “Da Dersa recebemos como resposta que os casos são da Prefeitura. Enquanto isso, a população está so-frendo na pele o descaso da gestão do governo do Esta-do e do Kassab”.

“O ATRASO NO PAGAMENTO DA TAXA

CONDOMINIAL PODE RESULTAR NA PENHORA DO IMÓVEL”.

“A popular máxima acerca da impenhorabilidade daresidência da família, não é aplicável as hipóteses de

débitos e taxas de condomínio em atraso, relativas ao imóvel,conforme prevê a Lei nº 8.009/90, no seu artigo 3º, inciso IV”.

A Lei 8.009, que instituiu o bem de família, nos idos de 1990, teve

como principal finalidade resguardar o lar e a paz familiar, assegurando aos membros da entidade familiar uma existência digna, pondo seu imóvel de uso residencial a salvo de ser o alvo de penhora no caso de execução por dívidas. Contudo esta proteção não é absoluta, já que a própria legislação enumera situações excepcionais em seu artigo 3º, onde a penhora pode ser aplicada sobre o imóvel, ainda que seja o único “bem de família”.

Um das exceções, é a penhora face aos débitos condominiais do próprio imóvel ou mesmo IPTU, situações em que pode haver através de ação judicial cabível a penhora do imóvel para garantir o pagamento destes débitos, e apesar de tema polêmico, trata-se de possibilidade prevista em Lei, portanto, no caso de enfrentar dificuldades para quitação do condomínio atrasado a melhor solução é buscar um acordo junto à administradora, e tentar quitar a dívida, ainda que seja necessário buscar recursos através de um empréstimo, onde em caso de inadimplência não haverá risco de penhora sobre o imóvel.

Mas esta não é a única hipótese em que o único imóvel da família pode ser objeto de penhora, são ainda excepcionadas pela Lei, entre outras, os casos de penhora em razão de créditos e contribuições previdenciárias dos trabalhadores da própria residência (inciso I), como as domésticas por exemplo, pelo credor de pensão alimentícia (inciso III), é penhorável ainda por ter sido adquirido com produto de crime ou para execução de sentença penal (inciso VI), bem como por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação (inciso VII), situação incluída Lei 8.245/91 e que merece ser tratada num próximo artigo.

Cibelle Mendes de Oliveira Lopes, OAB/ SP 284.402, é Advogada com escritório constituído na Avenida Mateo Bei, 1670.

Surpreendo-me quando ouvimos ou lemos no-

ticiários referentes a inau-gurações de Tele centros aqui e acolá. Faz-se muita propaganda de que a Pre-feitura preocupa-se em atender bem os usuários e está trabalhando incansáv-el mente em inaugurações de novas instalações.

CORRETO?Gostaria que o Sr. Gil-

berto Kassab e a sua as-sessoria viesse desfrutar do Tele centro Ceteac (Rua Dr. Almeida Lima, 462 - Brás) acompanhar a falta de manutenção técnica dos equipamentos (corren-do risco de se alagar me-diante as infinitas goteiras em dia de chuva). Um im-enso descaso à população do Brás e adjacências!

Dúvidas ou comentários sobre o artigo acesse www.cibellemendes.adv.br ou envie um e-mail para: [email protected]

Meu nome é Loide d e O l i v e i r a Pinto da Silva.

Quero Opinar, sobre Os caps e UBS, do bairro pela falta do atendimento Psiquiátrico.

“ISSO É UMA VERGONHA”!Carta do LeitorB oca no trombone

R e c l a m e ! ! !

Porque não dar melhor respaldo aos T ele centros já existentes, em vez de criar mais unidades sem infra-estrutura viável?

NÃO IMPORTA A QUANTIDADE, MASSIM A QUALIDADE!

Será que os elei-tores não merecem mais respeito?

Que venha auditoria, ouvidoria geral, direitos humanos, a coordenação de várias siglas partidárias e toda a mobilização divul-gativa da IMPRENSA para voces colocarem em práti-ca o uso das atribuições conferidas...

Sem mais p/ o momen-to, agradeço a atenção dis-pensada e aguardo respos-tas em caráter de urgência.

Marco Antonio G. Loyo

Os moradores do Jardim Santo Andre já estão de saco cheio. Vejam estes são somente algumas das dezenas de solici-tações.

1º CIA 38º Batalhão Tel.: (11 2734-9555) (11 2010-9090)

Através deste os moradores da região vem denunciar ao Ministério público o total des-caso das autoridades compe-tentes ao atendimento de várias denuncias feita a subprefeitura de São Mateus e ao Copom da Policia Militar, os endereços mencionados Rua Miguel Fer-reira de Mello, frente ao nº 250 do Pet Shop Universo Animal. CEP 08390000 (Bar venda de drogas) s/ nº. R. Conde e Eri-ceira, entre os numero 70 frente à padaria nova Daf. CEP 08390 390. (Bar Catolé venda de drogas e caça níqueis).

Todos no ponto Final do Ônibus Jardim Santo André.

Vem servindo para tráfico de drogas, venda de bebidas alcoólicas para menores, pros-tituição de menores, trânsito de veículos roubados, motos roubadas sem placa, som num volume muito alto durante toda madrugada, consumo de drogas em via pública obstrução de pas-sagem de veículos e reduto de criminosos fugitivos da justiça do Rio de janeiro e de SP.

Entre outros vários crimes contra os comerciantes furtos durante a madrugada, roubos, ar-rombamentos de estabelecimen-tos, estamos à mercê dos ban-didos de dia e a noite, ninguém dorme no final de semana, pois continuamos sendo incomoda-

Sua RECLAMAÇÃO agora tem seu destino CERTO!

O Vereador Attila Russomanno está de volta à Câmara Mu-

nicipal de São Paulo. É de sua autoria o Programa Melhore sua Cidade, criado na legislatura anterior, através do qual foram at-endidos cerca de 15 mil munícipes. O Melhore sua Cidade visa a fiscalização e melhoria das condições urbanas de São Paulo.

O munícipe aciona o programa em seu favor, através da Inter-net( www.attilarussomanno.com.br) ou diretamente no Gabi-nete (11) 3396-4469 e, as reclamações e sugestões são encamin-hadas aos mais diversos setores da administração pública para o devido atendimento.

Esta administração ou é muito corrupta ou inEficiEntE ou incapaz?dos a noite inteira por marginais com som muito alto.

A prefeitura não atende as solicitações efetuadas no Site.

A Policia Militar que atende o nosso bairro é a 1º CIA 38º Batalhão e alegam não ter via-turas para atender os chamados, pois tem mais de 15 delas paradas sem manutenção no seu pátio e permanece sem contingente o telefone do batalhão são 11 27349555 e 11 20109090.

A Delegacia mais próxima esta a 8 km daqui sendo assim o local mais adequado ao crime se desenvolver.

E chega levar até 2 horas para atender uma solicitação no Co-pom oque eles classificam como prioridades por falta de estrutura.

Pedimos que o Ministério Publico salve a nós e a nossos filhos destes bandidos através desta denuncia que preferimos que seja anônima, pois tememos represarias.

Certos de um novo Batalhão de policia no nosso bairro iremos aguardar as providencias a serem tomadas do Nosso tão respeitado Ministério Público do estado de São Paulo.

Assinado Moradores da região aguardo fazer valer nos-

sos direitos.Local dos fatos: Rua Miguel

Ferreira de Mello, frente ao nu-mero 250 do Pet Shop Universo Animal. CEP 08390000 Bar venda de drogas. / R. Conde e Ericeira, entre os numero 70 e 50 frente à padaria nova Daf. CEP 08390 390. (Bar Catolé) / R: Miguel Ferreira de Mello, (Esquina do Vinho) Ponto final

do Ônibus Metro Carrão (Linha 10 3765) CEP 08390000. / Todos no ponto Final do Ônibus Jardim Santo André.

Número de algumas da denúncia na prefeitura de SP

9708305: Os moradores das imediações estão horroriza-dos com tamanho desazo da subprefeitura de são Mateus este barraco vende drogas para crianças som muito alto durante toda a madrugada com musicas que falam sobre sexo apologias a drogas a prostituição e tráfico de drogas. Estamos solicitando a extinção deste barracão, pois o mesmo não recolhe nenhum tipo de imposto e não paga água nem luz. Que administração ridícula é esta que não ajuda os moradores.

9708327: Utilizam maqui-nas portátil que ao ir embora levam os equipamentos fun-ciona durante toda madrugada com algazarra venda de drogas e bebidas para menor ponto de encontro de bandidos procurados do rio de Janeiro.

9708358: E absurdo o des-caso das autoridades compe-tentes com relação a mais este caso de locais onde marginais se encontram para planejar assalto com som alto em carros e no bar usando drogas a noite toda e o cidadão de bem não pode nem reclamar porque corre risco de vida. Por favor, façam alguma coisa para ajudar estes moradores.

9708376: A subprefeitura de são Mateus tem o prazer de solicitar um trabalho de remoção de um barracão no endereço mencionado.

Este local sem vendo usado

para trafico de drogas e reuniões de organizações criminosas e até fugitivos do rio de janeiro o caso é muito sério, um som ligado com musicas ridícula onde se faz apologias as drogas prostituição e crime.

Ficamos no aguardo da de-molição desde antro, pois somos cidadãos recolhemos os nossos impostos enquanto bandidos fica a noite toda incomodando nossas residências.

9708391: Nesta esquina foi montado um barracão que tem feito muitas coisas desagradáveis acontecerem venda de bebidas para menores de idade caça níqueis trafico de entorpecente som alto durante toda madru-gada e o mais absurdo pratica-mente dentro da rua dom Mateus de Abreu pereira esquina com Miguel Ferreira de melo não que-remos conviver com esse tipo de situação solicitamos a remoção deste barracão e assim acabar com esta barbaridade que vem ocorrendo ficamos no aguardo desta solução e sempre acred-itando no trabalho da prefeitura.

9708404: Este local deve ser demolido o mais breve possível totalmente irregular venda de bebida alcoólica para menores, uso de drogas não pagam nen-hum imposto e roubam luz e água. Os moradores pedem que a prefeitura faça a remoção deste local o mais breve possível.

9801228/867269/9829848/9829878/9829913/9829941/9829957/9829987: Psiu – Barulho e algazarra.

João Moura - [email protected].

Precisamos de uma solução pois no CAPS infantil não tem psiquiatra mais ou menos um ano.Crianças e adolescentes sem este importante atendi-mento e agora?Na UBS de São

Mateus, também faz um ano que pessoas que procuram ajuda, não estão sendo aten-didas pela falta desta espe-cialidade.Agora no CAPS adulto o médico que temos

irá sair e agora?São Mais ou menos 400 pacientes que ficarão sem o atendimento do médico psiquiatra.Precisamos de ajuda. São Paulo,09 de Março de 2011. - Loide de .

Página 51ª Quinzena de março de 2011 Gazeta São Mateus

Recapeamento de ruas em São Mateus

De acordo com o inves-timento, a capital supera a meta inicial de reformas de ruas definida para o ano de 2010 de R$ 120 milhões ao longo do ano, por meio de repasses de R$ 10 milhões mensais.

O anúncio permite que a cidade receba cerca de 42 km de asfalto novo. Serão contempladas 44 vias de 21 subprefeituras.

A Rua Phobus possui placas de proibição de ve-ículos pesados, apesar dis-so, sofre com a passagem de ônibus e caminhões to-dos os dias o que degrada o asfalto. O local específico da reforma é da Rua Forte Triunfo até a Rua Titânia. No total, serão 849 metros.

O trecho reformado da André de Almeida é um lo-cal de tráfego intenso e des-

gastante para a rua. Passa por reforma a parte da Ave-nida Mateo Bei até a Rua Paulino Cursi. Um total de 1.529,00 metros.

“Estamos realizando in-vestimentos permanentes e representativos na cidade.

Um investimento com pla-nejamento para recuperar o tempo em que o asfalto de nossas ruas ficou depen-dendo quase que exclusiva-mente do serviço emergen-cial de tapa-buraco”, ressalta o secretário de Coordena-ção das Subprefeituras, Ro-naldo Camargo.

De 2005 a 2008 a Se-cretaria recapeou 905,7 km de vias, 287% a mais que no período de 1989 a 2004, quando houve 316 km reca-peados.

O recapeamento de vias é publicado no Diário Ofi-cial, que estabelece os pro-cedimentos para definição das vias que receberão pa-vimentação, capeamento e recapeamento.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, partici-

pou na manhã do dia 17 de fevereiro de uma ação de destruição de mais de 500 mil CDs e DVDs piratas apreendidos na região da subprefeitura São Mateus. O evento foi realizado no prédio da subprefeitura e contou com a presença do Secretário de Coordenação das Subprefeituras, Ronaldo Camargo; do Secretário de Segurança Urbana, Edson Ortega; do subprefeito de São Mateus, Ademir Ramos; do chefe de gabinete da subprefeitura Valdeir Vas-concelos; dos subprefeitos de Itaquera, Paulo César Máximo e de Vila Prudente, Roberto Alves dos Santos; além dos vereadores Paulo Frange e Gilson Barreto; ofi-ciais da Polícia Militar (PM) e da Guarda Civil Metropo-litana (GCM); funcionários; munícipes e imprensa.

Esse material foi recolhi-do pela fiscalização da sub-prefeitura São Mateus em ações desde o mês de ou-tubro de 2010, uma parceria com a GCM e que se intensi-ficou com o início da Opera-ção Delegada, um convênio entre a Prefeitura e a PM que já está em 14 das 31 subpre-feituras da Capital, que visa combater a comercialização de produtos ilegais.

De acordo com o pre-feito “A Operação Delegada

tem sido bastante rigorosa e vem obtendo resultados expressivos por toda a cida-de de São Paulo. Ela enfren-ta com rigor a comerciali-zação de produtos piratas e de material roubado. E essas ações de destruição do material têm visibilidade e passam a ser exemplo de referência para aqueles que não entendem que isso é criminoso”, afirmou.

O secretário das sub-prefeituras, Ronaldo Camar-go, informou que todas as subprefeituras da Capital contarão com a Operação Delegada até o fim do ano. “O prefeito determinou à Secretaria Municipal de Co-ordenação das Subprefeitu-

Kassab participa de destruição de produtos piratas em São Mateus

Subprefeitura São Mateus conta com novos funcionários

O ano novo chegou e com ele novos rostos aparece-ram pela Subprefeitura São Mateus.

A Supervisão de Cultura e o Gabinete já contam com novos funcionários para complementar e auxiliar o Grupo da Subprefeitura. Trata-se de Valdeir Rodrigues Vasconce-los, Chefe de Gabinete e Sandra Regina Perfetto Satriano, Supervisora de Cultura.

Valdeir nasceu em Araraquara onde começou

sua vida trabalhando de lixeiro. Aos 18 anos, en-trou na Polícia Militar e cresceu profissional-mente se tornando Segundo Tenente do Corpo de Bombeiros em Santo André, atingindo 38 anos de Academia Militar.

Foi responsável pela alteração do Projeto Ro-doanel que trouxe melhorias para a população de Santo André.

Sua experiência com Subprefeituras vem desde seu cargo como Coordenador de CPDU (Coordenadoria de Planejamen-

to e Desenvolvimento Urbano) em Pirituba e Gerente de Defesa das Águas cuidando da preservação do Meio Ambiente e trouxe sua experiência para a Subprefeitura São Mateus exercendo o cargo de Chefe de Gabinete em parceria com o Subprefeito Ademir Aparecido Ramos.

Sandra Regina Perfetto Satriano é paulistana, ingressou na Polícia Militar em 1979 exercendo fun-ções como Comandante de Pelotão, Companhia de Força Tática, Coordenadora Operacional, Subco-mandante de Batalhão e Comandante Interina do 48º Batalhão de Policiamento da Capital e passou para a reserva no posto de Major da Polícia Militar.

Sandra atualmente exerce o cargo de Supervisora de Cultura da Subprefeitura São Mateus.

ras a expansão do programa por todo o Município. Que-remos alcançar essa meta até o fim de 2011”.

Segundo a PM, nos 13 locais em que Operação Delegada aconteceu, hou-ve uma redução de até 70% da criminalidade. Os locais mais beneficiados foram a Avenida Mateo Bei e o Ter-minal de Ônibus de São Ma-teus, onde o comércio irre-gular era recorrente.

A Operação Delegada está presente nas subprefei-turas Sé, Mooca, Santo Ama-ro, Vila Mariana, Santana, Pinheiros, Lapa, Casa Verde, São Mateus, São Miguel, Itaim Paulista, Jabaquara, Vila Prudente e Ipiranga.

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Mais duas ruas em São Mateus são recapeadas.Trata-se das ruas Rua Phobus e André de Almeida. O processo ocorre graças à verba de R$ 19,4 milhões liberada pela Prefeitura

de São Paulo para recapeamento de vias na cidade.

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Página 6 1ª Quinzena de Março de 2011Gazeta São Mateus

Muitos problemas, ainda, atrasam a vida de quem mora ao redor da Jacu Pêssego

Moradores relatam seus problemas; ato de manifestação acaba com repressão da polícia

E os problemas continuam com a construção da

Jacu Pêssego, importante via de acesso que prome-te trazer desenvolvimento para a região de São Ma-teus. Entretanto, paralelo a isso, muitos problemas também estão sendo re-gistrados pelos moradores que, por sua vez, fazem manifestações para serem ouvidos.

Segundo Augusto Cesar Rodrigues, da as-sociação dos moradores do Parque São Rafael, por mais que a obra venha para trazer prosperidade para a região, no momen-to está trazendo muitos problemas, já que degra-dou muito o em torno e as obras de melhorias ainda não foram feitas. Com isso, quem sofre, diariamente, é a população, que não tem um alça de acesso e tem de esperar a boa vontade

vir não deixam a gente seguir em frente. Preci-samos de soluções ime-diatas”.

A revolta dos morado-res é tanta que no último dia 2, mais de 300 pessoas fez uma manifestação con-tra as obras inacabadas da Jacu Pêssego. Essas pesso-as foram reprimidas pela Polícia Militar.

Alguns moradores, porém, vem fazendo vandalismo, o que não ajuda na reivindicação. Para se ter uma ideia, garis estão tendo suas mochilas, com marmi-tas e roupas, roubadas. Trabalhadores que estão na obra também vêm so-frendo com esse tipo de problema. O crime não compensa e, neste caso, é também um ato de co-vardia, já que essas pes-soas estão trabalhando e em nada tem a ver com o problema de todos.

da Dersa para resolver o problema.

Ramires, do Parque Boa Esperança, também

reclama do descaso das a u t o r i d a d e s . “Sabemos que

eles têm dois anos para con-cluir as o b r a s , mas, até lá, es-t a m o s a b a n -d o n a -d o s . E n -

c h e n -tes e problemas de ir e

Moradores do Jardim São Francisco estão morrendo por causa de esgoto a céu aberto

As famílias do Jar-dim São Francisco vêm vivendo dias

de cão há mais de seis meses. Isso porque, o que era um par-aíso virou um inferno. A rua do bairro era asfaltada e todos faziam questão de cuidar, var-rendo as calçadas, cuidando da manutenção. Agora, depois da obra do Dersa, vivem no esgoto, correndo todo o risco do mundo.

Segundo os moradores, o esgoto a céu aberto se deu por conta dos pesadíssimos caminhões da Dersa. “Nossa rua era linda, mas, com as obras, os buracos foram cre-scendo e virou isso, nossas crianças não podem brincar, temos muito desgosto com tudo isso. Duas pessoas já morreram por conta deste des-caso”, afirmam os moradores.

Para se ter uma ideia, os moradores já procuraram os órgãos competentes e nada. Segundo eles, já foram na subprefeitura, mas, nada fiz-eram. “Eles vêm aqui, olham, vão embora e não dão nen-huma satisfação para nós.

Caminhões da Dersa destruíram o asfalto da rua que agora virou um rio de fezes trazendo doenças e mortes para a regiãoEssa denúncia e nossa única esperança.”

Apesar de serem uma comunidade irregular, eles querem pagar seus impostos, pois, se a subprefeitura, na hora que eles começaram a construir, tivessem im-pedido, nada disso estaria acontecendo. Agora, depois de várias famílias alojadas em suas casas, precisam dar apoio e condições de vida com dignidade.

E a situação é um horror mesmo. A água do esgoto não para de descer, causando uma situação muito descon-fortável, já que o mau cheiro e os dejetos estão por toda parte, trazendo doenças. De acordo com os moradores, uma pessoa já morreu com leptospirose.

Além disso, toda essa água também está servindo de morada para as larvas dos mosquitos da dengue. A reportagem do Gazeta foi conferir e viu que a situação é bem crítica mesmo. Mais mortes estão para acontecer.

“Não conseguimos tra-

balhar, não podemos deixar nossas crianças brincarem na rua, não podemos fazer

nada. Estamos ilhados em meio a um rio de fezes. Não merecemos isso”.

O Jornal Gazeta São Mateus está de olho no fato e cobrará uma resposta, urgente, da subprefeitura.

Os moradores do Jardim São Benedito pedem socorro. Isso porque, com as chuvas que não cessam em São Paulo eles precisam conviver com as enchentes quase que diariamente. Para se ter uma ideia da contradição, um piscinão foi feito para reverter a situação, mas, é o piscinão mesmo que está causando toda a enchente.

Segundo os moradores, a subprefeitura de São Mateus nada faz para resolver a situação caótica. Para quem não sabe, a rua Ilha Caviana é a mais prejudicada. “O nosso esgoto está submerso e rio está com passagem obstruída. Será que vamos ter que viver com a enchente toda semana?”, pergunta os moradores.

O piscinão, que foi feito na rua Ragueb Chohfi, na altura do 7231, tem uma barreira com quase 1,5 metro de altura, o que está elevando o nível do rio em mais de um metro também, causando a enchente que assola a popu-lação do bairro.

“Pedimos que tirem essa barreira, o quanto antes, para que possamos viver com tranquilidade novamente. Com a retirada dela, o rio volta com seu nível normal e se regulariza. Com certeza, não teve planejamento para ser feito este piscinão, já que está causando mais transtornos do que soluções”, dizem os moradores.

Entretanto, a subprefeitura diz que esse problema se deu por conta da invasão dos dois lados das margens do Aricanduva, mas, de acordo com os moradores, isso não é verdade, pois na Rua Ângelo Sampaio já foi feito obras e de nada resolveu.

Para tentar amenizar, a Subprefeitura ofereceu uma retroescavadeira para ajudar na manutenção, mas, os moradores afirmam que só serviria para arrumar a ponte que está submersa, e não solucionaria todo o caso.

Enfim, um impasse entre moradores e poder público que, como sempre, quem perde é a população, que não agüenta mais as enchentes e pede uma solução definitiva urgente.

Moradores do Jardim São Benedito não aguentam mais conviver com as enchentes Problema das enchentes no J. São Benedito se deve a invasões dos dois lados da margem do Aricanduva (lados de São

Mateus e Itaquera) ? Resposta da BubprefeituraResposta morador: Conforme segue fotos o fator principal não seria este , pois na rua R. Ângelo Sampaio – JD Roseli, São

Paulo, 08370-260 que e depois das contruçoes o problema perciste.(enchentes e asoliamento do rio)Uma retro escavadeira não solucionaria o problema ? Resposta da BubprefeituraResposta morador: A Retro escavadeira seria somente para fazer uma nova ponte Ponte de ligação entre a Estrada do

Iguatemi (nº 484) com estrada aricanduva – José Bonifácio Cep 08485-580

Resposta SubprefeituraEles dizem que a sub não faz nada para ajudar; sub

mostra solução parcial para o problema

Página 71ª Quinzena de março de 2011 Gazeta São Mateus

O verão já acabou e a situação dos moradores da

Rua Henrique Pais ainda é crítica. Ainda antes da estação mais quente do ano chegar, já alertáva-mos para o problema do barranco que ainda pode lhes custar a casa e, pior, a vida.

Para quem não sabe, o terreno que fica atrás das suas casas está tendo uma movimentação de terra ilegal, segundo a subpre-feitura, e isso vem aba-lando a estrutura de suas casas, trazendo risco de desabamento a qualquer hora.

Mesmo assim, com toda reivindicação feita por parte dos moradores,

ninguém deu um parecer definitivo. Já multaram o proprietário do imóvel que causou toda a movimen-tação de terra, mas, ne-nhuma obra foi feita. Com isso, ele ainda corre risco de cair sobre as casas que estão embaixo.

“Não conseguimos dormir direito com

medo de acordarmos em meio a escombros e terras, já que qual-quer garoa que der,

pode trazer tudo isso para baixo”, diz um

dos moradores.

Pelas fotos dá para no-tar que a situação é crítica e isso tem que ser visto com

Subprefeitura quer ver mortes na Adélia ChohfiSituação dos moradores da Adélia Chohfi é crítica e suas vidas estão em jogo

Cuidar da saúde é fundamental e foi por conta disso

que a Máster Clin veio para São Mateus, em 1996. Se-gundo o seu fundador, Dr. Edson Sanches, “a ideia era atender uma demanda carente de saúde de qualidade na região”. Essa parceria entre Máster Clin e povo de São Mateus tem dado certo há 15 anos.

a maior urgência, já que estamos no mês de março e, como todos podem ver, as chuvas não param de cair, o que assombra ain-da mais os moradores do local.

O que será que as autoridades es-tão esperando?

Virar estatística novamen-te com mortes por causa de desabamentos? O descaso é muito e o que está em jogo são as vidas das famí-lias que moram no local e não tem nada a ver com a irregularidade do terreno.

De toda forma, o Jor-nal Gazeta São Mateus continuará de olho neste caso e não vai descansar enquanto uma solução, de-finitiva, não for anunciada.

Saúde de qualidade e acessível para todos os moradores da região

Máster Clin está há 15 anos em São Mateus ajudando a população nascer e envelhecer saudavelmente

Na época em que foi inau-gurada, lembra seu fundador, São Mateus era diferente. Hoje, está evoluído e com novo perfil de moradores. “Vejo uma São Mateus mais potente, com grande desen-volvimento e com um novo perfil de pessoas”, conta Dr. Edson.

Para quem não conhece, a Máster Clin atende 23 es-pecialidades, entre elas, gi-

necologia, endocrinologia, ortopedia, etc. Entretanto, seu carro chefe é a maternidade. “Já fizemos mais de 27 mil partos em todos esses anos. Temos orgulho de sermos a maternidade de São Mateus. Todas as futuras mamães que vêm aqui saem com seus filhos nos braços, felizes e saudáveis”, conta o doutor.

Mas, não é só na obstetrí-cia que a clínica é conhe-

cida. Cirur-gia plástica também está sendo muito procurada ul-t i m a m e n t e . “As próprias mães vêm de-pois procurar uma solução para aquele gordurinha a mais que ficou da gravidez”. Agora, tanto na materni-dade, quanto na c i ru rg ia p l á s t i c a , a Máster Clin atende com

perfeição.Engana-se quem acha que

a clínica só atende público de classe a. Na verdade, seg-undo o seu fundador, a clínica atende a todos da mesma forma. “Atendemos por meio de convênio médico e, caso a pessoa não tenha um seguro saúde, nossas consultas não passam de R$ 70,00, ou seja, medicina de qualidade ao poder de todos.

Para garantir o atendi-mento de qualidade, a Máster Clin, que é um hospital 24 horas, conta com uma equipe médica muito capacitada, com enfermeiros e assistentes preparados para qualquer situação. Além disso, outros familiares do doutor já estão trabalhando na clínica, para dar continuidade no sonho de sucesso do Dr. Edson. “Hoje temos 80 funcionários,

todos muito bem gabaritados e prontos para qualquer situ-ação”, comenta Dr. Edson.

Conheça mais o hospitalHoje, o Hospital e Ma-

ternidade Máster Clin conta com 42 leitos para internações clínicas e obstétricas. A pre-visão é que tenha mais 16 leitos em breve. Além disso, o Centro Cirúrgico conta com cinco salas completas e equipadas para receber uma grande variedade de cirurgias nas mais diversas especiali-dades.

O Berçário, como não po-deria deixar de ser, tem trinta leitos, onde permanecem desde os recém nascidos de baixo risco e os prematuros em crescimento, até os de cui-dados semi-intensivos. Tudo com muito carinho e cuidado.

Os mais de 10 ambulatóri-os de diversas especialidades

estão prontos para atender os pacientes que precisam de observação clínica, obstétrica e infantil. Para que os exames também sejam feitos com rapidez e qualidade, a Máster Clin tem um laboratório próp-rio para análises clínicas, ultrassonografias e raios-X e mamografia.

Novos equipamentos sem-pre estão chegando para mel-hor atender. Novos projetos também estão sendo executa-dos, tudo para tornar a quali-dade de vida da população de São Mateus mais saudável possível. “Até o final do ano, se tudo der certo, estaremos inaugurando nossa UTI (Uni-dade de Terapia Intensiva), ou seja, mais uma comodi-dade para os moradores da região que têm, conosco, uma relação de confiança e respeito”, finaliza o doutor.

Página 8 1ª Quinzena de Março de 2011Gazeta São Mateus

CDL São Mateus faz festa de confraternizaçãopara homenagear lojistas da região

A Câmara de Lojistas de São Mateus,

em fevereiro, fez uma festa de confraterni-zação para entregar os troféus da Campa-nha de Decoração de Natal de 2010. Entre os presentes, muitos comerciantes da re-gião e Clóvis Chaves, ex-subprefeito de São

Com a presença de autoridades como o subprefeito, Coronel Ademir, festa da Câmara de Lojistas de São Mateus foi um sucesso e chama a atenção dos empresários que ainda não fazem parte do clube

Mateus, Pedro Kaká e João Arthur presiden-te da entidade o vere-ador Gilson Barreto.

Durante o evento, a CDL foi entregando os troféus e parabenizan-do os comerciantes da região por participa-rem da campanha por estarem filiados à CDL, pois, todos sabem que fazer parte de uma as-

sociação faz muita di-ferença, principalmen-te, em São Mateus, que está em franco desen-volvimento.

Pedro Kaká, conhe-cido e renomado co-merciante da região, homenageado, fez questão de falar sobre o papel da CDL, que tem feito muito pelos comerciantes da re-

gião. Segundo Kaká, a Câmara tem contri-buído muito para o desenvolvimento do bairro, que não para de crescer.

Clóvis Chaves tam-bém fez questão de falar e disse que a CDL é um orgulho para os lojistas de São Mateus, pois contam com uma entidade séria, com

muita força de traba-lho para a melhoria da vida de todos da re-gião.

O subprefeito Ademir Ramos tam-bém homenageado disse em sua fala, que a homenagem maior era para o CDL que, como já foi dito, tem um papel funda-mental no desenvol-

vimento de São Ma-teus e tem feito um ótimo trabalho junto aos lojistas da região. “É um orgulho saber que existe homens e mulheres que fazem valer o direito do em-presariado, pessoas que empregam pes-soas, sacrificam suas famílias por acreditar em um sonho”.

Parque inaugurado por Prefeitura está abandonado colocando em risco a saúde e a vida dos moradores

Embora a prefeitura tenha inaugurado, o suposto parque,

do Jardim Sapopemba, até toda extensão da rua Sena-dor Nilo Coelho, está em ruínas, são trazendo pro-blemas para a população.

Isso porque, ele está abandonado e serve como refúgio para dro-gados e bandidos que vê nele oportunidade de se esconderem, já que a po-pulação não frequenta e não tem luz.

Segundo moradores da região, já fizeram vários pe-didos para que o parque, que foi feito para o lazer da população, fosse arru-

mado e deixado adequado para todos, entretanto, são ignorados. “Temos vários protocolos que provam a nossa reivindicação com a ILUME (empresa que cuida da iluminação), desde ju-nho de 2010”, comenta os moradores.

O parque (como se pode ver nas fotos) é uma vergonha para todos. Re-duto de bandidos e lixo, e traz muito problemas. A começar pela segurança, pois é muito escuro e ser-ve como point para margi-nais. Tem também a ques-tão do meio ambiente, já que a subprefeitura manda tirar o lixo e varrer e depois

eles vem e queimam tudo, fazendo aquela fumaça horrível que prejudica não só o meio ambiente, mas, todos que moram perto.

Com tanto lixo e des-cuido, já o parque será foco para a dengue e outras do-enças transmitidas por ra-tos e mosquitos, já que não tem manutenção e coloca em risco a saúde de todos.

O Jornal Gazeta São Mateus

ficará de olho neste problema e

cobrará providências dos

responsáveis.

Página 91ª Quinzena de março de 2011 Gazeta São Mateus

Depois de algum tempo de mobi-lização e muito

trabalho, a comunidade do quilômetro 28 da Av. Sa-popemba agora tem uma associação para poderem reivindicar, com mais pro-fissionalismo, os seus direi-tos. Para quem não sabe, esta parte é totalmente es-quecida pelas autoridades.

A ideia de mobilizar uma associação veio dos inúmeros problemas que os moradores vêm tendo e não conseguem solução e, de acordo com Marcos Paulo Gomes, o Frica, “to-dos que estão na associa-ção estão ali para somar e para cobrar solução de in-teresse de todos”.

A Associação do Bairro do Quilômetro 28 conta com fortes aliados na luta

Comunidade do quilômetro 28 da Sapopemba agora pode contar com Associação de moradores

por seus direitos. Um deles é o Jornal Gazeta São Ma-teus, que se prontificou a ajudar e a divulgar todas as lutas e conquistas que a Associação virá a ter. Além do Gazeta, mais dois gran-des parceiros são respon-sáveis por este vitória.

Agradecimento espe-cial para Capitão Mauro

A ideia é que a associação tenha, com essa iniciativa, mais poder e mais profissionalismo para reivindicar, pois, os problemas são muitos

Ato ecumênico marca início das obras do Condomínio Boa Esperança

Cerca de 200 pesso-as participaram na manhã do último

domingo, dia 13, do ato ecu-mênico em agradecimento ao início das obras do Con-domínio Boa Esperança, em São Mateus. A celebração foi realizada na área situada no fim da Rua João Carlos Ferreira, no antigo campo de futebol do time do Boa Esperança. O clube teve sua praça de esportes transfe-rida em dezembro passado para outro local no bairro. No terreno serão erguidos em parceria da CDHU (Com-panhia de Desenvolvimen-to Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) e a COHAB (Companhia Metro-politana de Habitação) oito prédios de quatro andares atendendo a 160 famílias.

As famílias que partici-param da cerimônia são as cadastradas no convênio estabelecido com a Prefei-tura em 2003 para construir o projeto habitacional. “Esse convênio foi registrado em cartório com o Fórum dos Mutirões, que venceu a sele-ção. O projeto de construção era para ser em sistema de mutirãoe nasceu em 1997”, relata Luci Valente. Ela é a coordenadora do projeto Boa Esperança e uma das fundadoras do Movimento de Moradia de São Mateus. “A partir de 2005, com a mu-dança de gestão municipal foi proposta alteração com a contratação de empreitei-ra em licitação para tocar as obras”.

De acordo com Luci, o projeto ficou pronto, a obra chegou a ser licitada, o dinheiro reservado, mas as obras não começavam porque a Prefeitura não cumpria ordem judicial de reintegração de posse do terreno. “Existiam áreas na região para onde o campo de futebol poderia migrar, o que acabou acontecendo

Escola Caritas arrecada donativos para vítimas da tragédia no Rio

Alunos, educado-res e amigos da Escola Caritas es-

tão tendo um inicio de ano letivo diferente. Sensibiliza-da com a tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, a direção da Escola incen-tivou a criação do projeto S.O.S. – RIO, uma grande campanha de arrecada-ção de donativos para as milhares de vítimas das enchentes e desmorona-mentos no início deste ano. O resultado não se fez esperar: já no primeiro dia de aula começaram a chegar à instituição gê-neros alimentícios, pro-dutos de limpeza e de hi-giene pessoal em grande quantidade, doados por familiares de alunos, mo-radores de São Mateus e empresas parceiras da Es-cola Caritas.

“Esta é uma demonstra-ção maravilhosa de solida-riedade para com os nos-sos irmãos vitimados pela tragédia no Rio. Iniciamos com uma campanha pela nossa página na internet, dois dias antes do início das aulas, e começou a mo-bilização imediata, contri-buições dos alunos, fami-liares, vizinhança e amigos começaram a chegar. A dor

Rodrigues, 1ª CIA do Bata-lhão 38ª da PM da Avenida Sapopemba, e represen-tantes da EcoUrbis Am-biental, Maysa e Zulmara, pela disposição e respeito com que trataram a co-munidade, sobretudo no difícil período pelo qual to-dos passaram, depois das fortes chuvas do dia 18 de janeiro, ao jornal gazeta sempre presente com a co-munidade.

De acordo com Frica, “a EcoUrbis sempre nos aten-deu com respeito e nunca fugiu de suas responsabili-dades, sempre se dispondo a nos ajudar. Capitão Mau-ro também é outro grande parceiro, que nunca nos deu as costas, pelo contrá-rio, fez até trabalho fora do seu ofício, com roupas e

mantimentos para os mais necessitados. Muito obri-gado para todos”.

Os participantes do evento fizeram questão de parabenizar a iniciativa e, em especial, o Conseg dei-xou claro o apoio. “O Frica é uma liderança e é bom que todos se ajudem, olhar para o próprio umbigo não adianta em nada, as ações são em conjunto”.

A Gazeta de São Mateus parabeniza a comunidade por mais esta vitória e, como sempre, compromete-se a acompanhar a solução dos problemas e o atendimen-to às reivindicações deste grupo, que reside em área muito penalizada, com gra-ves problemas de acesso e condições de moradia e sa-neamento precárias.

Julio Paiva, presidente do Conseg Parque São Rafael, Luci Men-donça, as representantes da ecourbis zumara Salvador e Maisa

No início do mês de Fevereiro Alexandre, e

toda população de São Mateus, acordou com uma triste notícia de que não fazia mais parte da subprefeitura. Seu cargo já tinha outro dono.

Com certeza, quem perde com toda essa briga política é a popu-lação de São Mateus que tinha, em Alexandre, confiança e respeito. Segundo os moradores de São Mateus, fica claro que o novo subprefeito, Ademir, quer gente sua, de confiança, ao seu lado naturalmente .

Alexandre Pires não é mais chefe de gabinete da subprefeitura de São Mateus

Jogo político derruba Alexandre que era querido por todos da regiãoMESMO COMTUDO ISSO

Entretanto, no dia três de fevereiro Alexandre comple-tou mais um ano de vida e fez uma festa em sua casa, com amigos e familiares.

Alexandre discursou e, ao lado de sua esposa Lilian, lembrou da sua trajetória política ao lado de Clóvis Chaves que se emocionou ao lembrar desta passagem na vida que marcou muito . Com muita alegria e descontração todos saborearam as gulo-seimas deliciosas preparadas pela Lilian.

alexandre Pires ao lado da sua esposa Lilian

Izaltino, Clóvis Chaves, alexandre e Russo Amigos da sub fizeram questão de prestigiar o aniversariante

A avenida Sapopemba, a partir da avenida dos Ser-tanistas, passou por um tra-balho de manutenção na via. Um mutirão organizado pela Subprefeitura São Mateus e Ecourbis foi organizado no dia 09 de fevereiro para mini-mizar os problemas no asfalto ocasionados pelo trafego ex-cessivo de veículos pesados e às chuvas que atingem São Paulo desde o mês de dezem-bro.

Mais conhecida como “Quilômetro 28” pelos mora-dores, esse trecho da avenida Sapopemba vai até a avenida

Avenida Sapopemba passa por reparosBento Guelfi. Essa é uma área que pertence ao INCRA (Instituto Nacional de Colo-nização e Reforma Agrária), mas que a Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria de Habitação, pelo Departamento de Regularização do Parcela-mento do Solo (Resolo) já tem processo para a regularização urbanística e fundiária dos loteamentos.

Outra ação pro-gramada, que visa a melhoria das condições da via, faz parte das compensações ambientais que a empresa Ecourbis de-verá promover. Mas enquanto

todos esses benefícios não forem concretizados a sub-prefeitura São Mateus fará o máximo para que as con-

dições do asfalto não preju-dique o trafego de veículos e impeça aos moradores o seu deslocamento.

somente no fim do ano pas-sado”, acrescentou.

DIREITO À TERRA E LAR DIGNO

O sentimento de vitória e de religiosidade dominou o culto. O pastor Paulo da Igreja Adventista do 7º Dia e os pastores Carlos e Wag-ner da Assembléia de Deus, além do teólogo Maurílio da Igreja Católica fizeram cita-ções bíblicas sobre o direito do povo a terra e a um lar digno. Todos não pouparam palavras de incentivo à luta e elogios a conquista.

Em seu pronunciamen-to o deputado Estadual Adriano Diogo (PT) criticou a postura da Prefeitura pela demora em começar a obra. “O campo de futebol era im-portante para o esporte, mas era como se São Mateus não tivesse outras áreas dispo-níveis para essa finalidade”, comentou. “Todo esse mo-vimento ocorre porque os governantes e certos donos de São Mateus não dão con-ta dos apelos populares, não ouvem os justos clamores do povo”.

Visivelmente emocio-nada, a vereadora Juliana Cardoso (PT) citou o mo-vimento popular no Egito como exemplo de luta. “Hoje abrimos os portões para co-nhecer de perto nossa con-quista, fruto de muito sofri-mento”, disse. “Assim como aconteceu no Egito, somente com garra somos capazes de conseguir vitórias como essa”.

Pouco antes do término da celebração, quando to-dos se dirigiram ao centro do campo de futebol para um abraço simbólico, a co-ordenadora do projeto, Luci Valente orientava os partici-pantes. “A nossa fase agora é estabelecer vínculos aqui”, afirmou. “Vamos conhecer os vizinhos. E não esquecer nosso lema. Enquanto tiver um sem casa, eu também es-tou sem casa”.

das vítimas é muito gran-de, mas espero que ações como essa possam ameni-zá-la um pouco. Agradeço de coração à todos os fa-miliares, amigos e empre-sas parceiras que estão nos ajudando nessa ação. Que Deus abençoe a todos por este gesto de amor ao pró-ximo.”, diz a Irmã Matilde Tiemi Makiyama, diretora da Escola Caritas.

Triagem e transporte As doações continuam

chegando à Escola Caritas, e estão sendo triadas e empacotadas em mutirão por alunos e pais voluntá-rios. Trabalho é o que não falta: somente de arroz e feijão a carga já dá para lotar dois caminhões. São 10 toneladas de arroz, 12 toneladas de feijão, 15 mil latas de sardinha, 8 mil pacotes de bolachas, além de água mineral e mate-riais de limpeza e higiene pessoal.

As pessoas interessa-das em colaborar podem entregar suas doações na portaria da Escola Caritas, situada na Rua Pedro Pau-lino dos Santos, 157. Maio-res informações pelo tele-fone 2919-9543.

Página 10 1ª Quinzena de Março de 2011Gazeta São Mateus

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Estudo mostra ainda que 40% dos adolescentes e 16% dos adultos dependentes de álcool deram primeiros goles na infância

O manobrista Johnny, de 22 anos, tomou o primeiro gole de

vinho aos 11 anos, com o irmão mais velho. Aos 7 anos, a doméstica Madalena, de 50, bebeu um copo de pinga em casa, pensando que era água. Hoje, os dois engrossam as es-tatísticas do Centro de Refer-ência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod): 80,7% dos atendidos na unidade para tratar a dependência de álcool deram o primeiro gole antes dos 18 anos de idade. Os dados mostram ainda que 15,8% deles experimentam bebida alcoólica antes dos 11 anos – esses que deram os primeiros goles na infância representam 40% dos adoles-centes e 16% dos adultos que procuram tratamento para se livrar do vício.

Os dados sobre o primeiro contato com a bebida impres-sionaram a psiquiatra Marta Ezierski, diretora do Cratod, vinculado à Secretaria de

Estado da Saúde de São Paulo. “Uma coisa é falar de alcoolismo na população em geral. Outra é falar com base em uma população triada, já dependente. O número é muito alto.” As informações são resultado de duas análises: uma de 684 pacientes adultos e outra de 138 adolescentes

que procuraram o centro nos últimos dois anos.

O ponto que mais chamou a atenção foi o fato de os jo-vens terem começado a beber ainda crianças, geralmente em casa ou na presença de familiares. Segundo o levan-tamento, em 39% dos casos o pai bebia abusivamente;

em 19%, a mãe; e em 11%, o padrasto. O relatório aponta ainda que, após o contato com álcool e tabaco, metade relatou ter experimentado maconha. “Eram crianças que tinham o consentimento da família para beber, porque o pai ou a mãe bebiam. Eles começaram a ingerir bebidas sem culpa e não se deram conta de que estavam se viciando. Um pa-ciente chegou a dizer que havia nascido dentro do álcool”, diz a diretora do Cratod.

Segundo Marta, o levan-tamento também demonstrou que, em geral, os adultos procuram ajuda quando já se envolveram com outras drogas, estão deprimidos, tentaram suicídio ou porque estão com alguma doença ou sequela decorrente do consumo abu-sivo. Já os adolescentes, diz a médica, normalmente vão ao Cratod por causa de conflitos em casa ou na sociedade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

“Na natureza nada se cria, nada se perde,

tudo se transforma.” antoine Lavoisier