gazeta são mateus - edição 324

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA G S 1ª Quinzena de Abril de 2011 ANO XVII - Nº 324 M azeta ão ateus DE OLHO NOS FATOS Vergonha: KM 28 está abandonado Presidente da entidade do bairro diz que estão abandonados. “Ninguém olha pela gente.” Parque São Rafael precisa de atenção em todas as instâncias P ara se ter uma ideia, o bairro é carente de in- úmeras coisas e, segundo Frica, a priori- dade é o transporte escolar. “Nossas crianças não têm como ir para a escola, pois não podem ir a pé, já que é um perigo ele andarem pelo meio da rua sozinhas (não tem calçadas o camin- ho para a escola)”. Além disso, segundo o presi- dente da entidade, esse caminho também é muito escuro, sendo um ambi- ente propício para estupra- dores e pedófilos. “Isso é uma tragédia anunciada, ninguém dá atenção para o nosso pedido, mas, quando acontecer uma desgraça, não adianta chorar”. Página 7 Subprefeitura participa de reunião sobre Riacho dos Machados O chefe de gabinete da Subprefeitura São Mateus, Val- deir Rodrigues Vasconce- los, participou de uma re- união na manhã do dia 09 de abril na Comunidade Católica São Marcos. O principal motivo do encontro foi feste- jar a finalização das obras, uma extensão de aproximadamente 2.100 metros. Guias, sarjetas, asfalto, esgoto, canali- zação do córrego através por gabião do Riacho dos Machados foram as melhorias efetuadas na região. Há mais de 30 anos a comunidade es- perava e reivindicava por essa obra. Após mui- tas tentativas, em 2008 finalmente saíram do pa- pel e tiveram seu início. Mas ainda existe um tre- cho que gera desconten- tamento e desconforto, cerca de 400 metros que ainda não saiu do papel. Página 6 ditorial E N a semana passada presenciamos o horror do atira- dor do Rio de Janeiro que matou 12 crianças e feriu mais seis. Se não fosse a ação de um policial, ele teria feito mais vítimas e a tragédia teria sido ainda pior. Página 2 Onde está o louco? Opinião Triste realidade H á muito tempo venho batendo em uma tecla aqui no Gazeta: nossos idosos estão cada vez mais mau tratados. Estou mentindo? Tenho certeza que nem equivocada estou. Página 2 Lider comunitário Miguel Arcanjo, morador do Parque São Rafael há 42 anos, fala dos problemas da comunidade e de suas necessidades. Necessidades básicas N inguém olha por nós no Parque São Rafael. Desde que moro lá ninguém fez nada por nós. Só temos um Posto de Saúde, deteriorado. Temos um banco apenas porque pedimos e fizemos mani- festações para isso. Precisamos de outro banco, pois nossa comunidade é bem grande. Pelo que sabemos os bancos dizem que não é seguro, mas, precisava se ver isso, pois estamos necessitados. Precisamos também de um Correio. Já fizemos uma abaixo assinado e nada. Só temos uma lotérica que fica cheia o dia todo e não atende todos os moradores. Por isso, precisamos de mais uma casa lotérica. Página 7 Poluição na Avenida Jacu-Pêssego aumenta após obra F luxo de caminhões colabora para a má qualidade do ar. O tráfego de caminhões que seguem para o Ro- doanel aumentou na região da Avenida Jacu-Pêssego, na Zona Leste da capital, depois da reformulação de parte da via. No local, trafegam caminhões pesados, carretas e cegonheiras. Por causa desse fluxo, o ar ficou mais carregado. Página 3 Medições do respirômetro indicam índices muito acima do tolerável. CEU Alto Alegre está repleto de atrações na Virada Cultural Evento que acontece entre os dia 16 e 17 de abril promete trazer entretenimento para toda cidade. O CEU Alto Alegre, nos próximos dias 16 e 17, onde acontece a Virada Cultura de São Paulo, receberá várias atrações, totalmente de graça, para os moradores da região. Página 3 São Mateus: sem psiquiatras pacientes perambulam na rede A Comissão de Saúde da Câmara Municipal, pre- sidida pela vereadora Juli- ana Cardoso (PT), realizou na última quarta-feira, dia 6, vistoria no CAPS (Cen- tro de Atendimento Psico Social) adulto de São Mateus. Instalado há 20 anos num casarão do Jar- dim Tietê como Hospital Dia, desde 2003 o equipa- mento se transformou em CAPS e hoje atende 350 pacientes. A inspeção foi motivada por denúncias de conselheiros gestores da região sobre as precárias instalações que não comportam adequadamente as ativ- idades, além da falta de psiquiatra. Outra questão que mereceu atenção são os pacientes que recebem alta do CAPS. Eles não têm acompanhamento dos seus casos na rede pública também por falta de psiquiatras. Página 6

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Edição 324 do Jornal Gazeta São Mateus

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Page 1: Gazeta São Mateus - Edição 324

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

G S1ª Quinzena de Abril de 2011ANO XVII - Nº 324

Mazeta ão ateusDE OLHO NOS FATOS

Vergonha: KM 28 está abandonado

Presidente da entidade do bairro diz que estão abandonados. “Ninguém olha pela gente.”

Parque São Rafael precisa de atenção em todas as instâncias

Para se ter uma ideia, o bairro é carente de in-úmeras coisas e,

segundo Frica, a priori-dade é o transporte escolar. “Nossas crianças não têm como ir para a escola, pois não podem ir a pé, já que é um perigo ele andarem pelo meio da rua sozinhas (não tem calçadas o camin-ho para a escola)”. Além disso, segundo o presi-dente da entidade, esse caminho também é muito escuro, sendo um ambi-ente propício para estupra-dores e pedófilos. “Isso é uma tragédia anunciada, ninguém dá atenção para o nosso pedido, mas, quando acontecer uma desgraça, não adianta chorar”.

Página 7

Subprefeitura participa de reunião sobre Riacho

dos Machados

O chefe de gabinete da Subprefeitura São Mateus, Val-

deir Rodrigues Vasconce-los, participou de uma re-união na manhã do dia 09 de abril na Comunidade Católica São Marcos.

O principal motivo do encontro foi feste-jar a finalização das obras, uma extensão de aproximadamente 2.100 metros. Guias, sarjetas, asfalto, esgoto, canali-zação do córrego através

por gabião do Riacho dos Machados foram as melhorias efetuadas na

região. Há mais de 30 anos a comunidade es-perava e reivindicava por essa obra. Após mui-tas tentativas, em 2008 finalmente saíram do pa-pel e tiveram seu início. Mas ainda existe um tre-cho que gera desconten-tamento e desconforto, cerca de 400 metros que ainda não saiu do papel.

Página 6

ditorialENa semana passada presenciamos o horror do atira-

dor do Rio de Janeiro que matou 12 crianças e feriu mais seis. Se não fosse a ação de um policial, ele teria feito mais vítimas e a tragédia teria sido ainda pior.

Página 2

Onde está o louco? Opinião Triste realidade

Há muito tempo venho batendo em uma tecla aqui no Gazeta: nossos idosos estão cada vez mais

mau tratados. Estou mentindo? Tenho certeza que nem equivocada estou.

Página 2

Lider comunitário Miguel Arcanjo, morador do Parque São Rafael há 42 anos, fala dos problemas da comunidade e de suas necessidades.

Necessidades básicas

Ninguém olha por nós no Parque São Rafael. Desde que moro lá ninguém

fez nada por nós. Só temos um Posto de Saúde, deteriorado. Temos um banco apenas porque pedimos e fizemos mani-festações para isso. Precisamos de outro banco, pois nossa comunidade é bem grande. Pelo que sabemos os bancos dizem que não é seguro, mas, precisava se ver isso, pois estamos necessitados.Precisamos também de um Correio. Já fizemos uma abaixo assinado e nada. Só temos uma lotérica que fica cheia o dia todo e não atende todos os moradores. Por isso, precisamos de mais uma casa lotérica.

Página 7

Poluição na Avenida Jacu-Pêssego aumenta após obra

Fluxo de caminhões colabora para a má qualidade do ar. O tráfego

de caminhões que seguem para o Ro-doanel aumentou na região da Avenida Jacu-Pêssego, na Zona Leste da capital, depois da reformulação de parte da via. No local, trafegam caminhões pesados, carretas e cegonheiras. Por causa desse fluxo, o ar ficou mais carregado.

Página 3

Medições do respirômetro indicam índices muito acima do tolerável.

CEU Alto Alegre está repleto de atrações na Virada Cultural

Evento que acontece entre os dia 16 e 17 de abril promete trazer entretenimento para toda cidade.

O CEU Alto Alegre, nos próximos dias 16 e 17, onde acontece a Virada Cultura de São Paulo, receberá várias atrações, totalmente de graça, para os moradores da região.

Página 3

São Mateus: sem psiquiatras pacientes perambulam na rede

A Comissão de Saúde da Câmara Municipal, pre-

sidida pela vereadora Juli-ana Cardoso (PT), realizou na última quarta-feira, dia 6, vistoria no CAPS (Cen-tro de Atendimento Psico Social) adulto de São Mateus. Instalado há 20 anos num casarão do Jar-dim Tietê como Hospital Dia, desde 2003 o equipa-mento se transformou em CAPS e hoje atende 350 pacientes. A inspeção foi motivada por denúncias de conselheiros gestores da região sobre as precárias

instalações que não comportam adequadamente as ativ-idades, além da falta de psiquiatra. Outra questão que mereceu atenção são os pacientes que recebem alta do CAPS. Eles não têm acompanhamento dos seus casos na rede pública também por falta de psiquiatras.

Página 6

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Página 2 1ª Quinzena de Abril de 2011Gazeta São Mateus

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contribuído

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Onde está o louco? Triste realidade

Luci MendonçaDiretora do Jornal

Há muito tempo ve-nho batendo em uma tecla aqui no Gaze-

ta: nossos idosos estão cada vez mais mau tratados. Estou mentindo? Tenho certeza que nem equivocada estou.

É só sair nas ruas que vemos os descasos, tanto das autoridades, quanto da popu-lação em geral, que esquece que um dia ficará velho, se assim Deus permitir.

Falo isso por conta de vá-rios problemas que as cida-des têm. Em São Paulo, por exemplo, a maior cidade do país onde se é modelo para tudo, temos um problema bá-sico que afeta os velhinhos: as calçadas, por exemplo.

Elas são irregulares, cheia de buracos, onde nin-guém, nem os mais jovens, passam com segurança. Você acha que um idoso, que às vezes até usa bengala, conse-gue exercer o seu direito de ir e vir? Impossível.

Outro descaso, agora da população, é quando al-gumas pessoas fingem que

estão dormindo ou que não estão vendo um idoso em pé no ônibus, trem, metrô ou em qualquer lugar que tenha acentos ou espaços reserva-dos para eles. Estou falando alguma bobagem? Tenho certeza que não.

Outro descaso é as tais filas para os idosos. Quem sabe do que estou falando atestará, às vezes, essas filas demoram mais do que as nor-mais, pois só tem um caixa reservado para o idoso, junto com gestantes e pessoas com deficiência física, ou seja, muita gente.

O Estatuto do Idoso foi lançado para ajustar esses problemas, entretanto, o que temos visto é que a cada dia que passa o idoso é jogado para escanteio, visto como um problema da sociedade moderna. E não é para ser assim.

Os nossos governantes têm de ficar alerta porque os índices mostram que, cada vez mais, o Brasil se encherá de idosos, já que a medicina

está bem avançada e o esti-lo da vida moderna propicia uma melhor qualidade de vida, aumentando o tempo de vida do cidadão.

Mas, se as coisas não melhorarem, o país será co-nhecido por um lado ruim, que não cuida e nem dá va-lor aos seus idosos, que tanto trabalharam para alavancar o país.

E a realidade é cada vez mais essa mesmo. Dá para contar nos dedos as casas de famílias que não têm um idoso. Às vezes, eles são o arrimo daquela família, sen-do a renda mais alta e mais considerada dentro do orça-mento familiar. Hoje, o idoso deixou de ser aquele aposen-tado, que curtia a aposenta-doria, para ser, de novo, um “pai” de família. É claro que muitos não conseguem parar de trabalhar e nem querem parar de produzir, mas, são verdadeiros homens e mu-lheres da casa onde deveriam ser, apenas, um viajante, que curte a vida.

E não é que eles vão mo-rar na casa dos filhos não, os filhos é que vão morar na casa deles, trazendo mais problemas e despesas, claro.

Onde será que isso vai parar? Não sabemos e acho que se, um dia parar, vai de-morar.

Mesmo assim, deixo aqui o meu apelo para que todos nós tenhamos uma terceira idade digna e com respeito. Afinal, fizemos por merecer e temos total direito de sermos respeitados e ouvidos. E, para isso, precisamos escolher melhor nossos governantes, principalmente, aqueles que têm alguma afinidade com a causa dos idosos.

Vamos esperar sentado? Só se ninguém estiver o ocu-pando o nosso banco.

Na semana passa-da presenciamos o horror do atirador

do Rio de Janeiro que ma-tou 12 crianças e feriu mais seis. Se não fosse a ação de um policial, ele teria feito mais vítimas e a tragédia teria sido ainda pior.

Casos como este fazem (pelo menos deveriam) as autoridades pensarem so-bre como é que está, de fato, a violência no país. O Rio de Janeiro, famoso por seus morros e brigas entre traficantes, agora também virou palco para uma das chacinas mais terríveis que o país carrega.

Todos se perguntam o porquê de tudo isso. Será que tem resposta? Toma-ra que sim, os pais querem uma justificativa. Pouco se sabe sobre o assassino, ape-nas que era um rapaz estra-nho, muito fechado, com poucos amigos.

Mas, será que isso são sinal de assassino ou, pelo menos, um perturbado men-tal? Especialistas dizem que sim. Então, porque será que ninguém se atentou a isso? Até agora, pergunta sem resposta.

De fato, o país está su-per mal preparado para este tipo de situação (e vem Copa do Mundo e Olim-píadas por aí). Para se ter uma ideia, nem porteiro ti-nha na escola, o que, pelo menos, inibiria um pouco o destemido rapaz. Mas, se não inibisse, um porteiro treinado veria que o garoto estava estranho, talvez com semblante transtornado, e que não poderia ali entrar.

Mesmo assim, é uma incógnita. O Wellington, do jeito que chegou atirando, provavelmente atiraria no porteiro também e nada te-ria mudado. Então, de quem é a culpa?

Parece simples a res-posta, mas, nem tanto as-sim. Os governantes, es-colhido pelos pais dessas crianças mortas, não têm a real preocupação com o que acontece dentro das escolas públicas brasileiras. Afinal, seus filhos estudam em co-légios particulares, muito bem de segurança, e andam com guarda-costas que lhe dão segurança. Mas, os pais desses alunos no Realengo não tiveram a mesma sorte que os políticos. Seus filhos vão à escola pública, muitas vezes sozinhos, sem prote-ção alguma.

E o medo não se dá só por causa da violência. E

o trânsito? Que cada dia mata mais e mais em aci-dentes e atropelamentos. Ou seja, não tem para onde correr. É como disse a mãe de uma criança que estuda no colégio do Rio: “temos que colocar nossos filhos nas mãos de Deus, pois não temos confiança em nada mais. A escola era o lugar que dava segurança, agora, para mim, é o último”.

O que falar para uma mãe dessas? Que ela está generalizando, que nem to-das escolas são assim? É, mas, foi ela que quase teve a vida do filho perdida por causa de um provável lou-co, com mente doentia e muito perigosa, que passou despercebido por todos e, também, não tem culpa por isso.

E isso é fato. O rapaz era um doente, sem condi-ções de responder pela pró-pria vida e sempre deixou isso claro em seu compor-tamento. A população que fechou os olhos para isso e não deu, a ele, a atenção que merecia.

Cadê os manicômios do país? Não existem mais por-que são proibidos, mas, em alguns casos, não tem o que se fazer. Famílias não con-seguem domar uma pessoa com problemas mentais sé-rios, precisam de tratamen-to e o governo dá as costas, achando que são as famílias que têm a responsabilidade sobre uma pessoa dessas. O que não é verdade, porque muitos não têm condições de dar o tratamento corre-to, deixando solto uma pes-soa que não responde pelos seus atos pelo simples fato de não ter consciência dis-so.

E não é só no Rio de Janeiro. Em São Paulo, na véspera de Natal de 2009, um outro louco entrou na Livraria Cultura do Con-junto Nacional, na avenida Paulista, em São Paulo, e deu uma paulada com taco de beisebol na cabeça de um jovem que estava lendo um livro. Resultado: de-pois de meses na UTI, esse jovem morreu. E o louco? Até pouco tempo o que se disse foi que iria ser solto, pois apresentava distúrbios mentais e não teriam como tratá-lo. Essa semana, tam-bém na Paulista, um ho-mem e uma mulher levaram facadas de um mendigo.

Quem está louco? As pessoas ou as autoridades que não enxergam isso. Vale a discussão.

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CEU Alto Alegre está repleto de atrações na Virada Cultural

Evento que acontece entre os dia 16 e 17 de abril promete trazer entretenimento para toda cidade

O CEU Alto Alegre, nos próximos dias 16 e

17, onde acontece a Virada

Cultura de São Paulo, re-ceberá várias atrações, to-talmente de graça, para os

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moradores da região.Para se ter uma ideia,

só no dia 16, terá show de rock, com a banda Pu-byz (13h30) 08, show de MPB, com a banda Etnia (14h30), show de chorin-ho, com Alê Ferreiras (16h) e, claro, um show sertanejo, com a presença de Refael Prado e a banda Som da Hora (17h30).

Se música não for o forte, também no CEU Alto Alegre, às 18h30, o espetáculo teatral Estil-haços da Sociedade fará a festa.

Agora, se preferir aproveitar as atrações do domingo, tem também

para todos os gostos. Às 13h, a peça teatral Caixa de Pandora fará uma en-cenação. Às 14h30, mais um show de rock com a banda BarraBaz, às 15h30 é a vez da banda Djourus e, para finalizar, Eriq & Sagat, com seu show de rap.

Para quem não sabe, a Virada Cultural é uma ini-ciativa da prefeitura de São Paulo e tem dado certo e, de acordo com o Prefeito Gilberto Kassab, a ideia é que todo ano aconteça esse evento cultural que traz en-tretenimento e alegria para os paulistanos, conhecidos por só trabalharem.

Page 3: Gazeta São Mateus - Edição 324

Página 31ª Quinzena de Abril de 2011 Gazeta São Mateus

Kassab propõe Virada Cultural sem lixo no chão

CURTÍSSIMAS

4.900 lixeiras serão instaladas para o cidadão poder jogar o lixo no local certo.Mensagens sonoras e cartazes pedirão a participação dos cidadãos

O prefeito de São Pau-lo, Gilberto Kassab, convidou a popu-

lação da Cidade que irá par-ticipar da Virada Cultural a não jogar lixo no chão. O

megaevento, que acontecerá no sábado (16) e domingo (17), deve receber mais de 3 milhões de pessoas nos cerca de 15 quilômetros de vias onde as atrações culturais serão realizadas. Diante da magnitude do espetáculo, o chefe do Executivo Munici-pal propôs uma parceria com os espectadores da Virada.

“Em 2011, a limpeza será um dos focos da Virada Cultural. Queremos que a população ajude para que o evento tenha mais conforto. Tão importante quanto as ações da Prefeitura é a colab-oração das pessoas. Essa é a razão de estarmos fazendo um apelo aos cidadãos. Com a colaboração deles, teremos uma Virada mais limpa”,

afirmou Kassab na manhã desta segunda-feira (11), em evento realizado no Paço Municipal.

Para ajudar os paulistanos a não jogar o lixo no chão, o

Poder Público oferecerá a in-fraestrutura. Serão colocadas 4.900 lixeiras adicionais nos locais que receberão os eventos. Nada menos do que 3.300 homens tra-balharão no recolhimento do lixo, utilizando 40 contêineres e 299 camin-hões e equipamentos.

As lixeiras, contêi-neres e equipamentos serão identificados com adesivos que remetem à campanha. A iniciativa prevê, ainda, que men-sagens sonoras serão veiculadas nos intervalos dos shows e apresentações pedindo a colaboração das pessoas. “Além disso, os artistas serão convidados a solicitar a todos os partici-

pantes que depositem o lixo nos locais disponibilizados pela Prefeitura, para que elas não descartem no chão”, res-saltou o secretário municipal de Serviços, Dráusio Bar-reto.

Cartazes com as men-sagens da campanha serão fixados nas 155 barracas de alimentos que funcionarão durante a Virada. “Isso tam-bém ocorrerá nos banhei-ros químicos. Eles estarão maiores nessa edição e serão limpos com mais velocidade. Esses banheiros serão adap-tados, inclusive, para pessoas com limitação física”, expli-cou o secretário municipal de Coordenação das Subpre-feituras, Ronaldo Camargo.

Logística reforçadaA Virada Cultural terá

uma logística reforçada para

a coleta e tratamento do lixo. Neste ano, 3.300 ho-mens trabalharão na coleta e manuseio do lixo produzido durante o evento. Haverá também, pela primeira vez

durante a Virada, a atuação de dez equipes de coleta se-letiva que processarão parte do material descartado ain-da durante a realização do evento, o que envolverá o trabalho de 120 membros de cooperativas de reciclagem.

A Prefeitura reforçou os pontos para o descarte do lixo com 4.900 novas lix-eiras, além das que já estão instaladas nas vias em que serão realizadas as atrações, divididas pelos seguintes ti-pos:- 1.300 novas lixeiras fixa-

das nos postes- 2.500 lixeiras de papelão

para uso apenas durante a Virada- 800 lixeiras de arame

colocadas especialmente para a Virada- 300 carrinhos usados pe-

los garis, que serão am-arrados nos postes e irão armazenar grandes vol-umes de lixo

O lixo coletado será tratado por 299 equipa-mentos assim distribuí-dos:

- 40 contêineres de 1.200 litros- 76 caminhões carroce-ria- 30 caminhões compac-

tadores- 66 caminhões antares- 60 caminhões pipa- 6 caminhões gaiola- 11 coletores Iveco- 10 mini coletores

Metrô de SP é o mais lotado do mundoNo ano passado, foram transportados 11,5 milhões de passageiros a cada quilômetro

de linha, um aumento de 15% em relação a 2008

O Metrô de São Paulo atingiu no ano pas-sado a marca de 11,5

milhões de passageiros trans-portados a cada quilômetro de linha. O número é 15% maior do que em 2008, quan-do 10 milhões de usuários

foram levados por quilômet-ro. É a maior concentração de pessoas em um único sistema de transporte no mundo, se-gundo a própria companhia.

Também em 2008, o metrô de Moscou, na Rússia, transportou 8,6 milhões de pessoas para cada quilômet-ro de trilhos. O de Xangai, na China, levou 7 milhões, segundo dados da Comuni-dade de Metrôs (Comet, sigla em inglês), organização que reúne representantes dos 12 maiores sistemas de metrô do mundo. Os dados do ano

passado ainda não foram di-vulgados pela Comet.

A cada dia útil do ano passado, 2,56 milhões de pessoas passaram pelas cat-racas de metrô da capital, em média. Se forem levadas em conta as baldeações, es-

ses passageiros fizeram cerca de 3,5 milhões de viagens por dia, segundo balanço que consta no “Relatório da Ad-ministração de 2010”, divul-gado ontem com o balanço patrimonial da empresa. O número de entradas nas es-tações foi 6,8% maior do que o registrado em 2009.

Enquanto o total de pas-sageiros aumentou, a satis-fação de quem usa o sistema diminuiu. A pesquisa “O Metrô segundo seu usuário: uma avaliação do serviço” do ano passado mostrou que

60% dos entrevistados classi-ficaram o meio de transporte como “muito bom” e “bom”. Em 2009, as notas positivas eram 67%. A pesquisa é feita desde 1974.

No relatório, o Metrô diz que “podem creditar-se tais resultados à crescente demanda de usuários, que aumenta a complexidade de operação do serviço e uso do sistema, principalmente nos horários de pico”.

“Não imaginava que fosse o mais cheio do mun-do, mas o metrô de São Paulo está cada vez mais insupor-tável”, diz a analista de sis-temas Vanessa Brito, de 32 anos, que reclama da lotação nas Linhas 1-Azul e 3-Ver-melha, que usa diariamente para ir da Barra Funda, onde mora, para a Consolação, onde trabalha.

“É uma falta de respeito com o usuário”, afirma o metalúrgico Jailton Zeferi-no, de 24, que diz não con-seguir mais encontrar assen-tos livres quando entra no metrô, na Estação Bresser, no horário de pico da manhã, como acontecia há dois anos.

Presidente da Associação dos Engenheiros e Arquite-tos de Metrô do Estado de São Paulo (Aeamesp), José Geraldo Baião acredita que serão necessários alguns anos para que o passageiro note melhorias. “O governo está investindo em sistemas de sinalização mais moder-

Recorde. Enquanto o número de passageiros aumentou em 2010, a satisfação de quem usa o sistema diminuiu.

Tiago Dantas - O Estado de S. Paulo

nos, que vão permitir um in-tervalo menor entre os trens. Também é preciso pensar na expansão da rede”, acredita Baião.

Já o presidente do sindi-cato dos metroviários, Altino de Melo, acredita que a ex-pansão do Metrô está “déca-das atrasada”. “O desconfor-to é inevitável. Não só pela lotação, mas também pelo calor nos trens.” Para Melo, o Estado deve investir em mais conexões entre as lin-has. / COLABOROU CRIS-TIANE BOMFIM

PARA LEMBRAR

De mais cheio para 11º mais movimentado

Quando a comparação com outros metrôs no mun-do diz respeito à movimen-tação, São Paulo ocupa a 11.ª posição, com 975 milhões de viagens de passageiros por ano.

São Paulo é o único rep-resentante sul-americano da lista de 15 metrôs, que tem o de Tóquio (Japão) em primei-ro lugar, com 3,16 bilhões de viagens de passageiros/ano, o de Moscou (Rússia) em segundo (com 2,4 bilhões) e o de Seoul (Coreia do Sul) em terceiro (2,04 bilhões). O metrô da Cidade do México também aparece na relação, em 7.º lugar (1,4 bilhões).

Os dados são da Comu-nidade de Metrôs (CoMET, na sigla em inglês).

Tumulto

O encontro na Câmara teve bate-boca e troca de acusações entre vereadores e manifestantes contrários ao projeto. A proposta da Prefeitura de renovar a cra-colândia não seduziu os comerciantes e moradores da região, que manifestaram insatisfação com a falta de um documento oficial que dê garantias de que eles per-manecerão no local após as obras.

Durante a audiência, um manifestante chamou os vereadores de “vendidos” e foi repreendido duramente por Cláudio Fonseca (PPS) e Roberto Tripoli (PV). Houve tumulto e a audiência foi in-terrompida por cerca de dez minutos, para ser retomada depois.

Pais paulistas têm o direito de assistir a parto sem pagar

Decreto publicado ontem no “Diário Oficial” sanciona projeto de lei, de autoria do ex-deputado Conte Lopes (PTB), que proíbe os hos-pitais de pedirem qualquer quantia para higienização, esterilização ou outro tipo de procedimento necessário para que uma pessoa possa entrar no centro obstétrico. Ao apresentar o texto, o ex-deputado relatou que mater-nidades do Estado cobravam taxas entre R$ 113 e R$ 340 para autorizar o acompanha-mento do parto.

Multa de trânsito vai deixar “nome sujo”

em São Paulo

A Prefeitura de São Pau-lo ampliou o cerco a 690 mil pessoas e empresas que não pagaram 2 milhões de multas de trânsito de 2006 a 2009.

A partir de agora, a gestão Gilberto Kassab irá protestar os débitos em cartório, lev-ando o nome do devedor ao cadastro de inadimplentes

Maternidades privadas de São Paulo não podem mais cobrar nenhuma taxa para permitir a presença de pais ou acompanhantes nas salas de parto.

A Secretaria Estadual da Saúde informa que a lei será regulamentada nos próxi-mos dias. O órgão também definirá a multa para quem desrespeitar a lei e quem será responsável por fiscalizá-la.

Edson Aparecido discute na Assembléia

Legislativa projeto que cria a Região

Metropolitana de São Paulo

Casa vai realizar mais cinco audiências públicas para debater o Projeto de Lei Complementar nº 6 de 2005

O secretário de Estado de Desenvolvimento Metro-politano, Edson Aparecido, participou nesta terça-feira, 12 de abril, na Assembléia Legislativa de São Paulo, da primeira audiência pública para a discussão do Projeto de Lei Complementar nº 6 de 2005, que trata da criação da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).

Edson Aparecido, que fez uma longa explanação sobre as principais linhas do projeto que se encontra na Assembléia Legislativa, res-saltou que, pela sua dimen-são, marca uma política de estado definitiva para o en-caminhamento de soluções para os problemas metropol-itanos. “Com a lei, a Região Metropolitana de São Paulo terá um instrumento moder-no e contemporâneo de inte-gração e planejamento para a solução dos problemas met-ropolitanos”, disse.

O secretário destacou ainda a dificuldade de cada município resolver isolada-mente problemas de grande dimensão como, por exem-plo, combate a enchentes, transportes e resíduos só-lidos. “Se não houver um planejamento integrado e uma definição de prioridade de ações entre o Governo do Estado e municípios não se alcançarão resultados para questões dessa importância”.

Durante a audiência, o secretário e os deputados de-bateram a necessidade do es-treitamento nas relações en-tre os municípios da RMSP e Estado para o planejamento de investimento e ações para a região.

Poluição na Avenida Jacu-Pêssego aumenta após obra

Medições do respirômetro indicam índices muito acima do tolerável.

O tráfego de caminhões que seguem para o Ro-

doanel aumentou na região da Avenida Jacu-Pêssego, na Zona Leste da capital, depois da reformulação de parte da via. No local, trafegam caminhões pesados, carre-tas e cegonheiras. Por causa desse fluxo, o ar ficou mais

carregado.Acima da avenida há

também a estação Dom Bosco da CPTM, onde di-versas pessoas circulam dia-riamente. O grande problema é que elas respiram todos os dias essa poluição.

Na manhã desta terça-feira (12), foi feita uma medição com o respirômetro na saída da estação de trem, que oferece acesso à Aveni-da Jacu-Pêssego. A concen-tração de material particu-lado chegou a 195 mg/m³. A recomendação da Organi-zação Mundial de Saúde é de

25 mg/m³.Na Avenida Jacu-Pêsse-

go, a concentração de ma-terial particulado foi de 170 mg/m³. Se uma pessoa ficar exposta a essa quantidade de poluição durante 24 horas, ela pode ter vários proble-mas de saúde.

Kassab apresenta a infraestrutura que será montada na Virada Foto de Fábio Arantes/Secom

Page 4: Gazeta São Mateus - Edição 324

Página 4 1ª Quinzena de Abril de 2011Gazeta São Mateus

JURÍDICOPor: Dra. Cibelle Mendes

A adoção é um ato jurídico, através do qual se estabelece

um vínculo com terceiro, recebendo-o na condição d e f i l h o , d e s d e q u e atendidos os requisi tos legais, independentemente d a e x i s t ê n c i a d e l a ç o consangüíneo.

No Brasi l a matéria está disciplinada em Nossa Constituição Federal em seu artigo 227, no Código Civil, e em especial no Estatuto da Criança e do Adolescente Lei nº 8.069/90 e na Lei nº 12.010/2009, conhecida como a Nova Lei da Adoção, que reformulou em vários aspectos o processo de adoção. A criação do Cadastro Nacional da Adoção, teve por objetivo organizar de forma mais eficaz o processo de adoção, já que reúne uma lista daqueles que desejam adotar, e das crianças e adolescentes aptos a serem adotados, com acompanhamento através da preparação psicológica das partes, esclarecendo o significado da adoção, suas implicações sociais e jurídicas e por fim promovendo o incentivo à adoção daquelas crianças que não estão entre o “padrão mais desejado” pelos casais, como as crianças mais velhas, portadores de deficiência física, ou que padeçam de algum problema de saúde. O conceito de família ampliada trazido no artigo 25 da referida Lei, dispõe: “Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada

“Adoção”

por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade”, a conseqüência prá t ica desta reformulação é que devem ser esgotadas todas as tentativas de a criança ou adolescente ser adotado por parentes próximos com os quais o mesmo convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade, privilegiando tios, primos e cunhados.

A lei determina ainda que seja oferecida atenção espec ia l à s c r i anças e adolescentes que vivem em abrigos, prevendo a realização semestral de reavaliação do caso, no intuito de que o prazo máximo de permanência na instituição seja de 02 anos, salvo exceções.

Caros leitores, o singelo artigo é composto de breves comentários sobre o tema, que é complexo e de maneira geral, envolve uma série de peculiaridades, portanto se existe o desejo de adotar, vá em frente, informe-se, e busque sempre a orientação de um profissional de sua confiança para acompanhá-lo em todo o processo de adoção.

Cibelle Mendes de Oliveira Lopes, OAB/ SP 284.402, é Advogada com escr i tór io constituído na Avenida Mateo Bei, 1670.

Dúvidas ou comentários sobre o artigo acesse www.cibellemendes.adv.br

ou envie um e-mail para: [email protected]

“Em vigor a pouco mais de 01 ano a Nova Lei refor-mulou o instituto da Adoção com a criação do Cadas-tro nacional da adoção e inovando com o conceito de

família extensa ou ampliada”.

Por: Cristiane Ortega Lopes (Pedagoga)

ducaçãoEO bullying

nas escolasOs últimos acontecimentos retrata-

dos em Realengo – RJ remetem sempre ao tema bullying, mas

afinal, o que é bullying?

O nome vem de bully = valentão e foi dado para

representar o ato de violên-cia física e/ou emocional causada a alguém por pura maldade. Um ato de cruel-dade e repetitivo que tolhe o desejo de viver, de estar em sociedade, de ter amigos da vítima.

A vida toda, na escola, houve episódios de bully-ing. Todos nós conhecemos alguém que quando criança era vítima de gozação, maus tratos causados por colegas de classe e escola simples-mente por ser diferente: ou mais atraente, ou menos atraente, ou mais inteligente, ou menos inteligente, ou por usar óculos, ou pelo tamanho do corpo (magro, gordo, alto demais, baixo demais, ter a orelha mais aberta, ou maior, um nariz mais saliente ou diferente em algo, possuir uma pinta, ou uma mancha, por mancar, etc). Eu mesma fui vítima de bullying por ser muito magricela. Diziam que se batesse um vento eu voar-ia, que quando eu estava de frente parecia estar de lado e quando estava de lado eu desaparecia. Me chamavam de “Etéia” (por causa dos dedos finos e longos – em alusão ao filme ET), de ca-nudinho de refrigerante, de quatro olhos, pois uso óculos permanentemente desde os 7 anos de idade, enfim, nenhu-ma menina queria ser minha amiga, pois elas queriam conquistar meninos e eu não era nada interessante, em trabalhos em grupo eu nunca era a escolhida, a professora que acabava me colocando em algum grupo, que igno-rava minhas idéias.

Por esse motivo, consid-ero o bullying um problema

grave que deve ser corrigido o quanto antes. Cada pes-soa reage a isso de maneira diferente. Eu enfrentei uma menina bem maior que eu quando estava na 8ª série, e foi quando consegui dar um basta no meu sofrimento. Outros preferem sofrer ca-lados, não contam para os pais porque têm vergonha de serem fracos. Não procuram a direção da escola porque têm medo dos agressores revidarem com mais força, e acabam sofrendo por toda idade escolar. Isso reflete nas notas, na autoestima, na sua performance profis-sional quando adulto, na sua chance de sucesso.

Cabe a cada um de nós, cidadãos, dizermos “não” ao bullying se recusando a apoi-ar esse tipo de atitude tão co-varde, denunciando os agres-sores, entrando em defesa das vítimas antes que tragédias como a de Realengo voltem a acontecer.

As Leis deveriam ser rígidas e punir com firmeza os praticantes de atos tão co-vardes como esse, e os jovens, que são os “criminosos”, os “valentões”, que destroem a vida dos mais fracos deveri-am sentir a força da Lei pesar em sua vida e serem fichados como adulto, afinal, é por causa do bullying que tantas pessoas se tornam amargas, infelizes e passam a odiar a sociedade toda e chegam a se tornar verdadeiros psicopatas em busca de vingança.

Denunciar para quem? Para a direção da escola, para o Conselho Tutelar, para a Polícia, para os pais do aluno vítima, pois eles raramente contam o que pas-sam para seus pais.

ConviteSECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO

PAULOCONSEG - Conselho Comunitário

de Segurança da Cidade São MateusÁrea correspondente ao 49º DP e 2ª e

5ª Cia do 38º BPM/M.

O CONSEG – Conselho Comunitário de Segurança de São Mateus na Região Leste tem a honra de convidar Vossa

Senhoria para a Reunião Ordinária deste conselho, onde es-tarão presentes os representantes da Força de Segurança Pub-lica que atende os bairros que formam o lado Leste de nosso Município para discutir assuntos pertinentes á segurança pública da região.Data: 19 de Abril de 2011.Horário: 19:30 horas.Local: Subprefeitura de São Mateus – Av. Ragueb Choffi, 1400

José Moreno Ramirez - Presidente

Mário de Andrade e as Casas de Cultura

No século passado, em meados da década de 30, Mário de An-

drade, na ocasião Diretor do Departamento de Cultura de São Paulo, idealizou a con-strução de Casas de Cultura na cidade de São Paulo. Em 1935, em seu projeto original, cada Casa de Cultura teria

dois pavimentos com estru-turas apropriadas para a con-strução de um terceiro, salas para conferências, ensaios musicais e teatrais, bibliote-cas para adultos e crianças, jogos e até um clube popular. Foram inovações pensadas por aquele grande idealiza-dor.

“Em vez de esperar em casa pelo seu público, vai em busca do seu público onde ele estiver”Mário de Andrade

Primeiro Onibus Bibli-oteca de São Paulo.

Com estas palavras, há 70 anos, Mário de Andrade, jus-tificou ao então Prefeito Fábio Prado a necessidade de viabi-lizar o projeto de implantação de uma unidade móvel para levar livros à população: a Biblioteca Circulante.

As Casas de Cultura têm as seguintes competências:

I.Promover atividades de inclusão sociocultural da população da região.

II.Promover acesso e fruição às ações e atividades culturais, públicas ou priva-das, na região;

III.Promover alternativas de lazer e convívio;

IV.Promover a integração entre os diferentes grupos de freqüentadores, especial-mente os jovens, idosos, pes-soas com deficiência e em condições de vulnerabilidade social;

V.Promover articulação e intercâmbio com instituições ligadas à cultura e cidadania;

A casa de Cultura São Mateus em seus 03 anos de existência vem

Resgatar e promover em todos os aspectos referentes à diversidade cultural, Pro-movendo a Arte e Cultura, Trazendo para a Comunidade Local o beneficio do “Fazer a Cultura”.

A casa conta nesse inicio de ano com 25 Oficinas e 20 Oficineiros todos eles trabal-hando Voluntariamente.

Prestamos aqui a nossa homenagem e profundo Agradecimentos a esses profissionais que tem o dom de antes de tudo o da “Soli-dariedade”

A casa de Cultura São Mateus vem se destacando Também no Respeito e na Valorização ao Meio Ambi-ente.

Das 25 Oficinas,08 são oficinas que usam materais Reciclavéis e Reaproveita-mentos dos mesmo.

CASA DE CULTURA SÃO MATEUS

Endereço: Rua Tita Ruffo, 1.016

Bairro: São Mateus Cidade: São Paulo

Telefone: (11) 3793.1071 Oficinas Gratuitas

Primeiro Ônibus Biblioteca em São Paulo

O uso das flores na culinária e na prevenção de

doenças

As rosas têm alto teor de vitamina. Suas pétalas

incrementam bolos, saladas e sobremesas. * A alcachofra é rica em fer-

ro e fibras, e muito usada na refeição de pessoas com ane-mia e problemas intestinais.* A capuchinha é uma flor de sabor inconfundível, meio azedinha.* A calêndula pode ser usada como corante nas refeições, como no arroz e em sopas. Suas pétalas, que têm uma cor dourada inconfundível, dão beleza ao prato. * As violetas têm as péta-las comestíveis, usadas em doces frescos ou cristaliza-das.

* A camélia, que é usada no combate a úlceras, infecções e dores musculares, é muito consumida em forma de chá, mas também pode ser encon-

trada nas drogarias em remé-dios comprimidos. * Borragem é uma flor que tem formato de estrela, orig-inária do Mediterrâneo. Us-ada no tratamento de gripes, sarampo, infecções, bron-quite, entre outros.* A Calêndula é uma flor que, além de ser muito us-ada na culinária, é usada na medicina, tem ação anti-in-flamatória e cicatrizante. É bastante usada em forma de pomada e sabonete.

 Evento do Dia das Mães do Mova Convidamos o/a Sr. pra participar do 4º evento em Homenagem ao “ Dia das Mães” com as mães (alunas) do MOVA ( movimento de alfabetização de jovens e adultos) do núcleo do Jardim da Conquista.*Dia: 05/05/2011*Local: CEU- SM*Horário: 19h20m

Contamos com sua presença. Coordenadora e monitores

“O amor de mãe é o combustível que capacita um ser humano comum a

fazer o impossível.”

CONVITE

Para anunciar 2962-3172

www.gazetasaomateus.com.br

Gazeta São Mateus

Aqui o seu anúncioé LEGAL!

Capeamento na Rua João RosaA Subprefeitura São

Mateus com apoio da CPO-Coordenadoria de Projetos e Obras e da Ecourbis efetuou o capeamento da Rua João Rosa, no bairro Terceira Di-visão na região de São Ma-teus.

A rua tem 95 metros de extensão e já conta com guia e bueiros que auxiliam no es-coamento das águas da chuva drenadas pelo meio-fio.

O próximo passo na obra

é a construção de galerias pluviais.Elas recebem água da chuva coletada pelas bo-cas de lobo, e são direciona-das aos rios e córregos.

Caso não estejam em bom funcionamento, causam vazamento e inundações.

A obra é de compensação ambiental. A ação ajuda a compensar e até mesmo re-duzir os impactos ambientais causados pela execução de empreendimentos.

Page 5: Gazeta São Mateus - Edição 324

Página 51ª Quinzena de Abril de 2011 Gazeta São Mateus

Apenas 3% da população da Região Sudeste tem confiança na polícia

Natureza: ReceptaçãoData: 05/04/2011

Local: Rua das Oliveiras, 122 – Cidade Tiradentes’

Dados da PrisãoAutoridade: Arli Anto-

nio ReginaldoIndiciado: Kleber Harry-

son VitielloApreensões: 48 cartões

magnéticos produto de il-ícito, 01 Netbook, 01 CPU,

Telefones celulares, identi-dade em nome de Leonardo Suzuki, como foto de Kle-ber Harryson Vitiello.

B.O. 026//11-SIGPoliciais Civis do 8o.

SIG - São Mateus, nesta data, dando cumprimento ao mandado de busca e apreensão, expedido pelo DIPO, para a Rua das Ol-iveiras, 122, bairro da 3a. Divisão, São Mateus, local onde está instalado uma lin-ha telefônica que, segundo o representante da empresa Brasileira de tecnologia e administração de convênios HOM Ltda - EMBRATEC, desde o mês de dezembro de 2010 até recentemente, partiram 3779 ligações de consultas de números de cartões de créditos perten-centes a empresa GOOD CARD.

As investigações reali-zadas resultaram na iden-

tificação do estudante do 2o. ano do curso de direito, Kleber Harrison Vitiello, com antecedentes crimi-nais por roubo, de 31 anos, casado, que acompanhou as buscas efetuadas na residên-cia, onde foram apreendidos 48 cartões magnéticos do BRADESCO/ IBIS/ GOOD CARD/ CAIXA ECONOM-ICA/ BANCO DO BRASIL/ CREDICAR E VISA, em

nome de terceiros, produto de ilicitos penais, 01 netbook, 01 CPU, telefones celulares e uma cédula de identidade em nome de Leonardo Su-zuki, com a foto de Kleber Harrison Vitiello.

Para o Delegado Titular do 8o. SIG, Kleber Harrison Vitiello disse ser o autor das ligações referentes às consul-tas de números de cartões de crédito da empresa GOOD CARD, isentando sua genit-ora, cujo nome está cadastra-do a linha telefônica utiliza-da, de qualquer participação no evento criminoso.

O golpista foi autuado em flagrante delito por re-ceptação e indiciado pela pratica de crimes de esteli-onato.

DR. ARLI ANTONIO REGINALDO

Delegado de Polícia Titular

8o. SIG – DECAP

No dia 31/03/2011 ás 17h00, policiais civis

desta unidade policial – 70º Dp, investigando jogo ir-regular na área desta del-egacia, foram ao imóvel do tipo sobreloja, rua José Antonio Fontes, 53 – Sa-popemba, sendo atendidos pelo averiguado José Fran-cisco da Silva que negou envolvimento com jogo de azar e franqueou a entrada no local. Sendo Localizadas no recinto 35 máquinas do

Região Nordeste tem o maior índice de confiabili-dade máxima. Mesmo assim, ele não é grande: 5,8 pontos percentuais.

Por Estadão

A polícia brasileira não tem passado uma boa ima-gem aos cidadãos: em nenhu-ma região do País, mais que 6% da população diz confiar muito no trabalho policial. É o que mostra o Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips) sobre segu-rança pública 2010, do Insti-tuto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta quarta-feira, 30.

A pesquisa foi realizada pedindo aos entrevistados que classificassem sua con-fiança no trabalho policial em quatro níveis: não confia, confia pouco, confia e confia muito.

A população da Região Sudeste foi a que apresentou o menor índice de confiança plena nas polícias Civil e Militar: apenas 3% dos en-trevistados atribuíram nota ‘confia muito’ às entidades. Segundo a pesquisa, 30,05% dos moradores da mesma região disseram não confiar na atuação das polícias - tam-

bém o índice mais elevado do Brasil. Os outros 66,95% da população do Sudeste afirmaram que ‘confiam ou confiam pouco’ nas polícias.

A diferença do Sudeste para a região com o maior índice de alta confiabilidade, o Nordeste, também não é grande. No Nordeste, 5,8% expressou confiança plena no trabalho policial.

TrabalhoA pesquisa Sips tam-

bém avaliou os serviços comumente prestados pelas instituições policiais e os dados mostram um fato cu-rioso: apesar de ter os poli-ciais com o maior índice de confiança na polícia, o Nordeste é a região que dá a pior avaliação para o atendimento policial no Brasil. Dos mil cidadãos que precisaram acionar a polícia por algum motivo na região, 29,7% avali-aram o atendimento como péssimo ou ruim. O mel-hor índice no atendimento policial, segundo percep-ção da população, foi na Região Sul, onde foi regis-trado 22,8% de atendimen-tos considerados péssimo ou ruim.

Mauá proíbe venda e con-sumo de bebidas alcoólicas nos postos de combustível

A partir do próximo sábado, 9 de abril, passa a vigorar em

Mauá a lei que proíbe a venda e consumo de bebi-das alcoólicas em postos de abastecimento de com-bustíveis, incluindo lojas de conveniência e trail-lers em suas dependências. O prefeito Oswaldo Dias sancionou a Lei Municipal nº 4.640 em 10 de março. O texto foi elaborado pela Prefeitura e aprovado pela Câmara Municipal da ci-dade no final de fevereiro.

Para que os propri-etários dos 39 postos reg-istrados no município tomem conhecimento sobre a proibição, servidores das secretarias de Segurança Pública e Planejamento Ur-bano estão realizando um processo de notificação, visitando os pontos, con-versando com os propri-etários e distribuindo cópia da Lei.

Para o secretário de Governo de Mauá, José Luiz Cassimiro, a iniciativa

é uma forma de valorização da vida. “Nossa intenção é prevenir o alcoolismo en-tre os jovens e evitar aci-dentes de trânsito após o consumo de bebidas.”

O secretário de Se-gurança Pública, Carlos Tomaz, destaca o pio-neirismo da ação. “É a primeira cidade da região metropolitana de São Pau-lo a ter uma lei assim.” O projeto foi elaborado a partir da observação do comportamento de jovens e adultos que frequentam esses estabelecimentos.

Um de seus nove ar-tigos prevê que os es-tabelecimentos fixem aviso informativo sobre a proibição em locais vi-síveis ao público. Em caso de desobediência, será aplicada multa no valor de mil Fatores Monetários Padrão (FMPs), que cor-respondem, em 2011, a R$ 2.673,40. Em caso de reincidência, o município poderá cassar o alvará de funcionamento.

Ao afastar identificação entre álcool e direção, lei elaborada pela Prefeitura busca a valorização

à vida, proteção à juventude e organização da cidade

tipo “caça-nível” desligadas e sem apostadores. No local estava apenas o averiguado citado, que foi conduzido até o plantão policial para o registro do B.O. 1794/11. O local foi periciado e as máquinas apreendidas. Os fatos narrados estão sendo apurados através do Inqué-rito policial 255/11.

Cristina de MenezesEscrivã de Polícia Chefe

70º D.P.

Óculos ajudam PM a achar bandidosEquipamento especial

será testado em shows e partidas de futebol,

permitindo a identificação imediata de pessoas com reg-istro na polícia

Não estranhe se encon-trar policiais militares usando óculos futuristas com alto poder tecnológico nos próxi-mos shows, encontros religi-osos, festas abertas ou parti-das de futebol em São Paulo. É com esse equipamento que o efetivo vai “filmar” o públi-co presente e detectar se, no meio da multidão, estão crim-inosos, pessoas desapareci-das, procuradas ou torcedores envolvidos em brigas.

Marcio Fernandes/AEBiometria facial. Aparel-

ho reconhece detalhes de ros-tos de criminosos

Na sexta-feira, a reporta-gem acompanhou uma visita de 30 oficiais da PM para uma aula de demonstração do uso desses óculos. O encontro ocorreu na zona norte, du-rante uma das fases do Curso de Policiamento em Eventos, desenvolvido todos os anos pela corporação com o obje-tivo de ampliar as ferramentas

de prevenção ao crime.Segundo o major Lean-

dro Pavani Agostini, do 2.º Batalhão de Choque, trata-se de um sistema chamado bi-ometria facial, em que uma câmera especial é instalada nos óculos, capta a imagem das pessoas e depois as en-caminha em tempo real para um banco de dados da polícia. Em seguida, é possível saber se quem aparece na imagem tem algum tipo de problema com a Justiça. Caso isso ocorra, um pequeno quad-rado vermelho aparecerá na lente da câmera e o PM poderá tomar as providên-cias necessárias naquele mo-mento.

“É algo discreto, porque você não interpela a pes-soa, não pede documentos. O computador faz isso”, explica. Segundo o major Agostini, atualmente o equi-pamento é oferecido por um representante de uma empre-sa de Israel. Lá, já funciona como um controlador de fron-teiras. “E para nós será muito útil e ajudará a cidade como um todo, desde a entrada e saída em terminais (ônibus e aeroportos) até em um show”, diz.

Gêmeos. Para o oficial, erros não estão previstos no sistema de biometria facial - mesmo que a pessoa seja gêmea. “A olho nu são duas pessoas iguais, mas para os 46 mil pontos de semelhan-ças que aparecem, os dados não vão bater.” Normal-mente, a capacidade de visão da câmera é de até 50 metros de distância. Dependendo do

caso, no entanto, o sistema pode ser adaptado e chegar a até 20 quilômetros de distân-cia.

O major Marcel Lac-erda Soffner, porta-voz da corporação, lembra que tam-bém participaram da demon-stração oficiais de outros três

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Vereador apresenta representação no MP para apurar irregularidade na inspeção veicular

Usuários de automóveis estão sendo obrigados

a fazer e a pagar por mais de duas vezes o processo de inspeção veicular devido ir-regularidades e ilegalidades do procedimento. O propri-etário paga o valor de R$ 61,98 para passar pelo pro-cesso por até duas vezes, no período de 30 dias, com a segunda reprovação o dono do automóvel é obrigado a pagar novamente a taxa.

O vereador Chico Mace-na entrou com uma represen-tação no Ministério Público sob o protocolo 0030080/11, para apurar as supostas ir-regularidades e ilegalidades no procedimento de inspeção veicular adotados pela Pre-feitura, secretaria municipal do Verde e Meio Ambiente e a Controlar. Um dos obje-

tivos da representação é exi-gir que um relatório comple-to, com todos os problemas apresentados no veículo, seja entregue ao proprietário do automóvel antes do encerra-mento da inspeção. Este pro-cedimento está previsto no §3° do artigo 11 da portaria

n° 129 de 2010, que regula-menta da lei.

A regulamentação da lei prevê que o processo de in-speção veicular compreenda a pré-inspeção visual, in-speção visual e mecânica e medição de ruídos, nesta or-dem. Porém, o que vem ocor-

rendo é que a inspeção está sendo encerrada no momento que é encontrado o primeiro problema no automóvel, com isso, o proprietário só faz a correção do que foi notifica-do, ou seja, como não foi re-alizado o procedimento com-pleto, na segunda inspeção pode ser encontrado novos problemas.

“O único beneficiado por este procedimento, re-alizado de forma indevida, é a prefeitura e a empresa re-sponsável, que recebem no-vamente o valor da taxa de inspeção veicular. Já o pro-prietário é prejudicado tanto pelo fato de ter que pagar novamente, quanto por per-der tempo de serviço, pois as inspeções são realizadas em dias e horários úteis”, explica o vereador Chico Macena.

Estados: Amazonas, Acre e Rio.

Pelas previsões dos policiais, o novo aparelho será utilizado na Copa do Mundo de 2014 e também em dias de jogos normais em São Paulo, principal-mente em grandes clássicos. “Eu posso inserir no banco de dados um torcedor que se envolveu numa briga

em campo e, mesmo com as imagens antigas, ele poderá ser localizado fu-turamente”, afirma o ma-jor.

Teste. Esse não foi o primeiro contato com o aparelho. No ano passado, PMs da Tropa de Choque já testaram o sistema de biometria facial em jogos no Pacaembu. “Só não testamos no show do U2 porque não deu tempo, mas vamos testar em breve”, afirma Agostini.

O especialista em se-gurança Felipe Gonçalves elogia a iniciativa. “Acho que, principalmente para jogos, vai funcionar muito bem, desde que os policiais fiquem bem posicionados, em locais de passagem das pessoas.”

Ocorrência Policial

70º D.P. Coíbe jogo irregular

ESTUDANTE DO 2º ANO DE DIREITO PRESO NA POSSE DE 48 CARTÕES MAGNETICOS

PRODUTO DE CRIMES.

PMs que atuaram durante massa-cre em escola de Realengo

são promovidosOs policiais militares

do Batalhão de Polícia Rodoviária que atuaram no massacre da Escola Mu-nicipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, foram pro-movidos nesta terça-feira, 12. Os três agentes foram reconhecidos pelo apoio que deram aos alunos que estavam sendo atacados pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira. Ao todo, 12 crianças morreram e outras 12 ficaram feridas no atentado.

Na solenidade de assi-natura das Promoções por Ato de Bravura dos Poli-ciais, nesta manhã, o cabo

Denilson Francisco de Paula será promovido a ter-ceiro-sargento, o cabo Ed-nei Feliciano da Silva será promovido a terceiro-sar-gento e o terceiro-sargento Márcio Alexandre Alves será promovido a segundo-sargento.

O evento contou com a presença do presidente da República em exercício, Michel Temer, o governa-dor do Estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, o secretário de Estado de Se-gurança José Mariano Belt-rame e o Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Mário Sergio de Brito Du-arte.

Page 6: Gazeta São Mateus - Edição 324

Página 6 1ª Quinzena de Abril de 2011Gazeta São Mateus

Subprefeitura participa de reunião sobre Riacho

dos MachadosO chefe de gabinete

da Subprefeitura São Mateus, Val-

deir Rodrigues Vascon-celos, participou de uma

reunião na manhã do dia 09 de abril na Comuni-dade Católica São Mar-cos - CEBs (Comuni-dade Eclesiais de Base) localizada à rua Acácio de Paula Leite Sampaio. Organizada por Edson Xavier, a reunião contou com a presença da vere-adora Juliana Cardoso, do deputado Adriano Diogo, Paulo Fiorillo, assessores do vereador Gilson Barreto, que o representaram, imprensa local e comunidade.

O principal motivo do encontro foi feste-jar a finalização das obras, uma extensão de aproximadamente 2.100 metros. Guias, sarjetas, asfalto, esgoto, canali-

São Mateus: sem psiquiatras pacientes perambulam na

redeA Comissão de Saúde

da Câmara Munici-pal, presidida pela

vereadora Juliana Cardoso (PT), realizou na última quarta-feira, dia 6, vistoria no CAPS (Centro de Atendi-mento Psico Social) adulto de São Mateus. Instalado há 20 anos num casarão do Jardim Tietê como Hospital Dia, desde 2003 o equipa-mento se transformou em CAPS e hoje atende 350 pa-cientes. A inspeção foi moti-

vada por denúncias de con-selheiros gestores da região sobre as precárias instalações que não comportam adequ-adamente as atividades, além da falta de psiquiatra. Outra questão que mereceu atenção são os pacientes que recebem alta do CAPS. Eles não têm acompanhamento dos seus casos na rede pública tam-bém por falta de psiquiatras.

Anunciada há uma sema-na, a comissão pode verificar durante a visita que algumas salas como o da terapia havia recebido recentemente mão de reboco. Outros proble-mas de estrutura também são visíveis como espaço da farmácia sem sistema de ventilação e sala de enferma-gem inadequada.

Para o conselheiro Se-bastião Antônio Conceição, as salas são pequenas para

comportar os atendimentos. “A precariedade é notada logo na entrada, pois não há rampa de acesso para defi-cientes”, questiona. “Há ne-cessidade de espaços mais amplos. Ou reformam ur-gente esse imóvel ou conseg-uem outro local”.

Os dirigentes da saúde re-gional reconhecem os prob-lemas de estrutura. “Nossa filosofia com o CAPS é que funcionem em casas como espaços acolhedores”, disse

a supervisora de Saúde de São Mateus, Zuleica Tour-inho. “Desde o ano passado visitamos 13 imóveis na região para locação. Apenas um atendia as condições de acessibilidade externa e in-terna. No entanto, a situação desse imóvel estava irregular e foi descartado”.

De acordo com a dire-tora da unidade, Joelma de Melo Souza, o CAPS tem um psiquiatra que assumiu a carga horária do médico que deixou a unidade. “O atendi-mento não foi prejudicado, pois o psiquiatra cumpre as 40 horas semanais”, infor-mou. “Nossa equipe com outros profissionais para tratamento dos usuários está completa. Há dificuldades em conseguir psiquiatra para a rede”.

SEM CONTINUIDADE

Subprefeito participa de encontro com ACS da UBS Conquista I

O subprefeito de São Mateus, Ademir Aparecido Ramos,

participou de um encontro promovido pelo gerente da

Unidade Básica de Saúde Conquista I Thiago Ferreira. Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) tiveram a oportunidade de levar dire-tamente ao conhecimento alguns problemas que afetam diretamente a vida dos mora-dores do Jd. da Conquista e Vila Bela.

Entulho, mato, regulari-zação fundiária e extensão do Parque Linear Adutora do Rio Claro até o Parque Natural do Conquista foram

as principais questões dis-cutidas. Para o problema do entulho, os agentes pergunta-ram se existe a possibilidade de um Ecoponto na região.

Ademir explicou as metas do prefeito Kassab de construir um equipamento por distrito em toda a cidade. “São Ma-teus já possui um no São Ra-fael, na Rodolfo Pirani e em breve iniciaremos as obras no Ecoponto que ficará no distrito de São Mateus”.

Outra ação imediata-mente agendada na reunião foi uma Operação Cata-Bagulho, no dia 30 de abril na área da UBS Conquista I, uma ação que acontecerá em

conjunto com a campanha de vacinação. Assuntos como regularização fundiária do Conquista e do Vila Bela também foram explorados.

Além disso, a infor-mação que animou aos pre-sentes, a proposta da sub-prefeitura São Mateus para a extensão do Parque sobre a Adutora do Rio Claro. A partir da Praça Felisberto Fernandes, mais conhecido como Largo de São Mateus, até o Parque Natural Con-quista, com isso ele auxil-iará na preservação do local, diminuirá os depósitos de entulho e valorizará o en-torno.

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– Um psiquiatra da rede mu-nicipal da Prefeitura recebe salário de R$ 4.500 por 20 horas semanais. No CAPS, ele atende em média três pacientes por hora. Após re-ceber tratamento com ativi-dades terapêuticas e outros procedimentos, o paciente pode receber alta. A partir daí começam outros problemas.

A conselheira Luzinete Freitas Alves informou que todos os usuários da região com alta do CAPS ficam per-didos atrás de psiquiatra e até para renovar as receitas dos remédios. “Faltam também psiquiatras nas unidades am-bulatoriais e os pacientes fi-cam perambulando para cá e para lá com a carta do CAPS e a receita na mão”, revelou.

Para a vereadora Juliana Cardoso a justificativa dos representantes da Secretaria Municipal de Saúde para a falta de psiquiatras na rede municipal não pode servir de desculpa para não implantar novas unidades em perfeitas condições. “Há três anos, por determinação do Ministério Público Federal, a Prefeitura de São Paulo é obrigada a implantar CAPS para cada 70 mil habitantes, além das residências terapêuticas” co-mentou. “Esse é o único eq-uipamento no gênero adulto em São Mateus. O distrito possui 360 mil habitantes e deveria ter pelo menos mais quatro. O tratamento até tem começo, mas não tem con-tinuidade”.

Em nota a Secretaria Municipal de Saúde infor-mou que existem 64 CAPS na cidade de São Paulo, 20 dos quais entregues nesta gestão. A Comissão também vai requerer da direção de saúde mental da Prefeitura informações sobre o trabalho de acompanhamento dos pa-cientes.

zação do córrego através por gabião do Riacho dos Machados foram as melhorias efetuadas na região. Há mais de 30

anos a comunidade es-perava e reivindicava por essa obra. Após muitas tentativas, em 2008 fi-nalmente saíram do pa-pel e tiveram seu início. -A obra ainda não esta terminada

Mesmo após alguns problemas, a obra está praticamente finalizada; as vias já não são mais mão dupla, semáforos foram instalados e a dig-nidade dos moradores es-tabelecida. Mas, apesar de toda a satisfação, ain-da existe um trecho que gera descontentamento e desconforto, os cerca de 400 metros da parte chamada como “não con-templada”.

O projeto está na Sec-retaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) da Prefeitura de São Paulo, os pagamentos dos precatóri-

os devido às desapropri-ações estão em andamento assim como as ações de remoção das moradias devidos às ocupações ir-regulares. Ou seja, em breve este trecho também será contemplado com a seqüência das obras.

Page 7: Gazeta São Mateus - Edição 324

Página 71ª Quinzena de Abril de 2011 Gazeta São Mateus

Vergonha: KM 28 está abandonado

Presidente da entidade do bairro diz que estão abandonados. “Ninguém olha pela gente”

A comunidade do KM 28 em São Ma-teus tem sofrido

com falta de coisas básicas. Quem conta isso é Marcos Paulo Gomes, o Frica, que é presidente da Associação Beneficente Comunitário do KM 28. De acordo com ele, montaram a associação para que alguns problemas do bairro tivessem uma solução mais profissionalizada.

Para se ter uma ideia, o bairro é carente de inúmeras coisas e, segundo Frica, a prioridade é o transporte es-colar. “Nossas crianças não têm como ir para a escola, pois não podem ir a pé, já que é um perigo ele andarem pelo meio da rua sozinhas (não tem calçadas o caminho para a escola)”. Além disso, segundo o presidente da enti-dade, esse caminho também é muito escuro, sendo um ambiente propício para estu-pradores e pedófilos. “Isso é uma tragédia anunciada, ninguém dá atenção para o nosso pedido, mas, quando acontecer uma desgraça, não adianta chorar”.

De acordo com Frica, in-úmeros pedidos de melhoria são feitos para a subprefeitu-ra. Alguns são atendidos, como a solução de um bu-raco que impedia o trânsito e a passagem dos pedestres. Porém, ainda há muito que fazer.

Para quem não sabe, o

KM 28 tem mais de 30 anos e a população lá sofre com falta de saneamento. “Não temos nenhuma rua asfalta-da, só a avenida Sapopemba, que fica perto do bairro”, diz Frica.

Eles, que estão lutando para que algumas obras se-jam realizadas, dizem que es-tão abandonados pelas autor-idades. “O descaso que eles têm com a gente é de chorar, pedimos coisas básicas, tudo o que temos direito”.

E isso é fato. O bairro que tem aproximadamente mais de mil famílias, não tem

Posto de Saúde, não tem es-cola e nada de lazer. “Como podemos viver em paz as-sim? Sem condição”.

Outro problema sério que vem afetando a seguran-ça de todos no bairro é a falta de iluminação pública. De

acordo com o presidente, as ruas são desertas. “Dá medo de andar a noite pelo bairro, tudo escuro. Já falamos com a Ilume, mas, até agora nada. O engraçado é que tem lugar em São Mateus que a iluminação da rua fica acesa o dia todo, sem necessidade, enquanto o nosso bairro é sem luz, colocando em risco a vida e a segurança de todos, principalmente das crianças, que precisam ir e vir da es-cola”.

Frica diz ainda que tem procurado a subprefeitura e ele, na medida no possível,

estão ajudando, mas, ainda falta muito para ficar bom. “Espero poder continuar a ter a ajuda de algumas pessoas da subprefeitura, porém, tudo é muito lento e burocrático. Mas, não vamos desistir”, fi-naliza.

Parque São Rafael precisa de atenção em todas as instâncias Lider comunitário Miguel Arcanjo, morador do Parque São Rafael

há 42 anos, fala dos problemas da comunidade e de suas necessidades. Veja abaixo.

Pista de Caminhada

A necessidade da co-munidade conquistou muita coisa, dentre

elas uma pista de caminhada, mas, ela não está inteira-mente pronta. Não foi feita do jeito que queríamos e o

prazo já venceu.

Campo de BochaTambém queremos

ver a reforma do campo de bocha, temos em torno de 35 a 40 senhores. Já tem verba para isso. Ele está dentro do CDC. Temos documento que mostra que tem 80 mil reais conseguidos via emenda para reforma do campo.

Revitalização do córrego - Rio Cipoaba

É uma coisa estranha, esquisito para nós. Eu acom-panho todas as reuniões des-de 2004 e nada foi resolvido. Já apresentaram vários proje-tos e nada aprovado. Dizem que vão fazer um parque linear, mas, até agora nada. Queremos apoio e força de alguém para que se conclua isso.

Necessidades básicas Ninguém olha por nós

no Parque São Rafael. Des-de que moro lá ninguém fez nada por nós. Só temos um Posto de Saúde, deteriora-do. Temos um banco apenas porque pedimos e fizemos manifestações para isso. Pre-cisamos de outro banco, pois nossa comunidade é bem grande. Pelo que sabemos os bancos dizem que não é se-guro, mas, precisava se ver isso, pois estamos necessita-dos.

Precisamos também de um Correio. Já fizemos uma abaixo assinado e nada. Só temos uma lotérica que fica cheia o dia todo e não atende todos os moradores. Por isso, precisamos de mais uma casa lotérica.

Tem pessoa sem estudar, fora da escola, porque não tem vaga. O mesmo acontece com as duas creches que tem lá. A demanda é maior do que o que se oferece. Precisamos de mais uma creche.

Esporte e LazerQueríamos retomar o

outro CDC, que está nas mãos dos vândalos, e já fo-

mos procurar a Secretaria de Esporte e Lazer e nada foi feito. Acabaram de reformá-lo, mas, não pensaram em um projeto para ele. Nin-guém está cuidando. Um patrimônio público aban-donado. Nos disseram que

uma base policial lá, mas, não aconteceu.

Não temos lazer para nossa comunidade e isso, com certeza, motiva o crime e a violência. É comprovado isso. Lá, a violência está de-mais, se rouba tudo por lá. Caminhão, carro, bicicleta, casa, etc.

Estamos abandonados. Para mim a secretaria de esporte e a pior . Não nos atendem, não fazem nada. A CDN revitalizada iria nos

ajudar com espaço para re-uniões.

Festas no Parque São Rafael

Nunca me convidaram para fazer parte da comissão de festas, sempre fazem por eles e não nos chamam. As festas têm de ser feitas por nós e não por vereadores, como o Gilson Barreto, que adora aparecer. Ele faz a festa do jeito que ele quiser, com todo mundo usando a camiseta dele, apresentador dele, Caminhao de som dele etc. Esperamos que este ano isso não aconteça. Tudo tem que ser feito pela subpre-feitura e não por um vere-ador, somente. Pois, quer voto, né? Ele não manda, mas, acha que sim.

Delegacia55º DP – precisamos

de mais apoio e atenção. Já passei a nota toda para fazer um boletim de ocorrência. Ninguém agüenta ficar a

noite toda para esse tipo de serviço. É até perigoso ficar dentro da delegacia. Quería-mos que eles ficassem mais próximos de nós, e inter-cedesse junto a PM por uma base policial para nós, prin-cipalmente, na unidade da

CDC, para dar segurança aos visitantes. Também outra em frente ao banco, que só tem ele e é bem perigoso.

São MateusVejo que ainda falta mui-

ta coisa aqui. Falta trabalho, falta política pública para as enchentes. A Rodovia Jacu Pessego é bem vinda para to-dos, mas, acabou com o redor do nosso bairro e está tudo um horror. Foi acordado que assim que a Dersa terminasse

as obras iria revitalizar as vias, mas, nada aconteceu. Usaram nossas vias para tudo. Camin-hões para cima e para baixo, inclusive de madrugada, acor-dando o pessoal e destruindo nossas ruas. A empreiteira tem que respeitar nossa comuni-dade. Somos carentes de apoio e nada é feito. Já procuramos a Dersa, mas, nos ignoram.

Elogios ao Parque São Rafael

Nossa Pastoral da Criança está de parabéns. Cuida mais de 300 crianças sem ganhar nada. O que deveria ser um trabalho do governo é feito por esse povo voluntário.

Temos muitas dificul-dades. Principalmente, para falarmos com o nosso sub-prefeito e tenho vejo as portas fechadas. Queremos agendar palestras para melhorias do bairro e não conseguimos fazer nada. Não sei se vem dele isso ou de sua assessoria, que não leva a nossa reivindi-cação.

II Ciranda da Água de São MateusNo último dia 22 de

março de 2011, foi comemorado o Dia Mundial da Água, e São Mateus não ficou de fora dessa festa! Re-alizou a “II Ciranda da Água de São Mateus”, no CEU São Mateus, com a presença de mais de oitenta atores locais da região.

O evento contou com a presença de colaboradores da Coordenação da Aten-ção Primária à Saúde, entre eles: Irmã Monique (Direto-ria), Maria Sebastiana (Par-ticipação Social) e Eduardo Evangelista (Carisma) e mui-tos colaboradores das UBS de São Mateus, que puderam apresentar seus trabalhos relacionados à questão da Água, tema protagonista do evento.

Após a abertura reali-zada pelo Coral CANTATA, formado pelas Agentes Co-munitárias de Saúde da UBS Recanto Verde do Sol, re-cebemos técnicos convida-dos da área, que palestraram sobre: “Enchentes: origem e soluções”, ministrada pela

Profª Vivian Fiori, Docente do Curso de Geografia e Coordenadora de Projetos de Extensão Comunitária - UNICSUL; “A percepção da enfermagem na questão ambiental: estudo da quali-dade da água em um poço artesanal utilizada por uma comunidade em São Paulo”, pela Fernanda Cordeiro Sil-va Freitas, Auxiliar de En-fermagem da UBS Recanto Verde do Sol; e “Os desa-fios para a recuperação am-biental em fundo de vale”, pelo Engº Carlos de Jesus Campos, da ONG Ação e Cidadania-Planeta 21.

A surpresa do dia foi a presença de alunos da Es-cola Filantrópica Tabor, trazidos pela educadora Inês Aparecida Martins, uma das organizadoras da primeira edição (pelo “Educar para Mudar”), pois os jovens pretendem construir um in-formativo sobre a ÁGUA e vieram buscar informações para elaboração do material.

Aproveitando o evento, foram apresentados à co-

munidade os novos Agen-tes de Promoção Ambiental de São Mateus e algumas das Comsissões da A3P - Agenda Ambiental na Ad-ministração Pública - das UBS presentes no evento. Também foi apresentado o balanço desde a criação do fórum eletrônico da Agenda 21 de São Mateus, lançado na primeira edição do even-to e que conta atualmente com 148 integrantes.

Para coroar esse grande encontro, foi lançado o blog: www.cirandadaagua-desaomateus.blogspot.com, que contém informações sobre o histórico do evento e materiais diversos sobre o tema ÁGUA, inclusive, as apresentações e fotos do evento para download. Co-pletando o sucesso do dia, uma grande ciranda foi feita no palco onde todos os pre-sentes cirandaram em nome desse bem que precisa ser mais valorizado, cuidado e respeitado: a ÁGUA.

Por: Sandro Nicodemo

Page 8: Gazeta São Mateus - Edição 324

Página 8 1ª Quinzena de Abril de 2011Gazeta São Mateus

Seis respostas sobre a dengue tipo 4

A dengue tipo 4 (DENV- 4) é a menos comum dos três tipos

existentes no Brasil, mas os casos aumentaram nos últi-

mos meses. De acordo com o Ministério da Saúde, o vírus ficou 28 anos sem aparecer no país e foi detectado no-vamente em julho do ano passado. Este ano, já foram comprovadas até o momento 77 ocorrências em oito esta-dos brasileiros - Amazonas, Pará, Bahia, Pernambuco, Pi-auí, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo.

O grande perigo é que, cada vez que uma pessoa tem dengue, aumenta o risco de ter a forma hemorrágica

1. A dengue tipo 4 é a mais grave dos vírus da dengue?

Não. De acordo com Celso Granato, os quatro vírus são parecidos entre si: “Quando uma pessoa con-trai dengue não dá para saber qual é o tipo pelos sintomas, porque são os mesmos para todos”. Por isso, independ-ente do vírus, a pessoa pode apresentar dor de cabeça, dores no corpo e nas ar-ticulações, febre, diarreia e vômito.

2. Então por que há tanta preocupação com a dengue tipo 4?

Com mais um tipo circu-lando no Brasil, as chances das pessoas contraírem den-gue diversas vezes é maior. “Quem teve dengue do tipo 1, cria anticorpos no seu or-ganismo e não irá mais con-trair a doença por esse mes-mo vírus, mas ainda pode

Cada vez que uma pessoa tem dengue, aumenta o risco de ter a forma hemorrágica

ser infectada pelos outros três tipos”, esclarece Marcos Cyrillo, infectologista da So-ciedade Brasileira de Infec-tologia.

O grande perigo é que, cada vez que uma pessoa tem dengue, aumenta o risco de ter a forma hemorrágica, o quadro mais grave da doen-ça. O infectologista Granato explica que isso acontece porque, quando o organismo já tem anticorpos de um tipo, facilita a entrada de outro vírus na célula sanguínea. “Os anticorpos não identifi-cam aquele novo vírus como inimigo e, ao permitirem sua entrada nas células, aumen-tam as chances de evoluir para a dengue hemorrágica”, afirma o especialista.

Dessa forma, Granato faz a seguinte comparação: em cada mil pessoas com dengue, geralmente três apresentam a forma hemor-rágica. Já a cada mil pessoas com dengue pela segunda vez, 30 poderão ter na forma mais grave. Pela terceira vez, esse número vai para aproxi-madamente 60.

3. Como descobrir se estou com dengue tipo 4 e não de outro tipo?

Há um kit distribuído pelo Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) que permite fazer um teste para descobrir o vírus. Aqui no Brasil, é realizado em laboratórios como o In-stituto Evandro Chagas, em Belém (PA). Foi esse exame que permitiu ao Ministério da Saúde indicar a dengue do tipo 1 como a mais comum no Brasil, representando 73% dos casos no primeiro trimestre de 2011.

4. Pode haver uma epi-demia de dengue do tipo 4?

Os especialistas acreditam que sim, provav-elmente no verão, quando o calor for maior. No entanto, é algo simples de ser evitado. “A incidência da dengue do

tipo 4 é maior nos estados que menos fazem a preven-ção corretamente”, explica Granato. Prevenir esse tipo de dengue ou qualquer outro significa impedir a prolifer-ação do mosquito transmis-sor. E isso começa dentro da casa de cada um, com-batendo focos de água para-da. Essas medidas já estão dando certo: o Ministério da Saúde indicou que o número de notificações de dengue no Brasil caiu nos três primei-ros meses de 2011 (254.734 casos), em comparação com o mesmo período de 2010 (448.701 casos).

5. Por que ainda não há uma vacina contra a den-gue?

Exatamente pelo fato de existirem quatro tipos de vírus. “Imagine só: você vacina uma pessoa contra a dengue do tipo 4, ou seja, faz com que ela crie anticor-pos contra esse vírus. No en-tanto, caso ela seja infectada por outro dos três tipos, terá mais chances de ter den-gue hemorrágica”, adverte Granato. Se for criada uma vacina contra os quatro tipos e um novo vírus aparecer, o perigo será o mesmo. É por isso que a prevenção deve ser feita evitando o acúmulo de água.

6. Como posso saber se estou com dengue ou com uma gripe comum?

Como os sintomas são muito parecidos, só dá pra saber fazendo exame de sangue. Caso você suspeite que esteja com dengue, é só ir o quanto antes a um pron-to socorro ou a um médico clínico geral. É importante lembrar que a aspirina deve ser evitada nesses casos, porque ela altera as plaque-tas do sangue - células que ajudam na coagulação san-guínea -, assim como o vírus da dengue também provoca essas alterações, podendo causar mais sangramentos.

Pesquisa mostra que 25% das mulheres sofrem violência no

atendimento ao parto

Projeto Florir inicia 2° fase em São Mateus

A Subprefeitura São Mateus, por inter-médio da Secretaria

de Coordenação das Sub-prefeituras, Secretaria Mu-nicipal do Verde e do Meio Ambiente e Secretaria do Trabalho iniciará a segunda fase do Projeto Florir com 19 áreas verdes para revi-talização. Serão recuperadas, praças e áreas livres regiões da subprefeitura. Zeladores de praças tomarão contas de todas estas áreas.

O Florir visa melhorias para a população nas áreas verdes e de lazer das praças. Entre os benefícios que a re-vitalização poderá oferecer, estão melhores condições de locomoção dentro das praças, novas plantações e serviços de jardinagem com a implantação de projetos paisagísticos.

As áreas verdes serão beneficiadas com o plantio de flores próprias para cada local de acordo com a lumi-nosidade do Sol. São Mateus possui zeladores para cuidar de praças da região e que auxiliarão no projeto. São profissionais capacitados para executar limpeza, jardi-nagem, pequenos reparos e

paisagismo nas praças. Mui-tas sugestões vieram a partir de reuniões com moradores próximos das praças.

A primeira fase do Pro-jeto Florir revitalizou áreas verdes com o investimento de aproximadamente R$1,4 milhão.

“O Florir é um pro-jeto idealizado pelo prefeito que beneficiará as praças de São Mateus para melhorar a qualidade de vida dos mo-radores da região”, afirma o secretário de Coordenação das Subprefeituras, Ronaldo Camargo.

Confira as praças que estão no cronograma de re-vitalização em São Mateus:

- Praça Maria Reis Costa,

Rua Henrique Mazzauti;- Praça sem nome, Rua

Vercínio Pereira de Souza;- Praça sem nome, Rua

Madureira Caleiros com Rua Sol do Meio Dia;

- Praça sem nome, Rua Santana do Riacho com Rua Eugenio Betini;

- Praça sem nome, Ave-nida Tenente Lauro Sodré com Rua Armando Barbosa;

- Praça sem nome, Rua

Escorpião com Rua Gêmeos;- Praça sem nome, Rua

Campo Azul com Rua José Lagrange;

- Praça Francisco Pentea-do, Rua Ponte dos Piques com Rua Francisco Tourinho e Rua Pires Caleiro;

-Praça Sem Nome, Rua Dr. Felice Buscaglia com Rua Maestro João Balan;

-Praça Sem Nome, Rua Aldeia de Santo Inacio com Rua Dr. Paulo Nunes Félix;

-Praça Osvaldo Luis da Silveira, Rua Ponte do Guaré;

-Praça Sem Nome, Rua Peixe;

-Praça Sem Nome, Rua Cipriano Funtam;

-Praça Cataguarino, Avenida Luis Pires de Mi-nas;

-Praça Miguel Ramos de Moura, Avenida Luis Pires de Minas;

-Praça Mater Dei, Ave-nida Luis Pires de Minas;

-Praça Sem Nome, Ave-nida Engenho Novo;

-Praça Sem Nome, Rua Angelo Santesso com Rua Ana Santesso;

-Praça Nildo Gregório, Avenida Mateo Bei com Avenida Rio das Pedras.

Mulheres que tiveram parto natural contam que ouviram ofensas durante o nascimento dos seus filhos

Uma pesquisa feita pela Fundação Perseu

Abramo revelou que 25% das mulheres que tiveram fil-hos de parto natural na rede

pública ou privada de saúde sofreram algum tipo de vi-olência ao serem atendidas durante o trabalho de parto. Dessas, 74% ouviram a ofen-sa na rede pública e 17% em hospitais particulares. Outras 8%, nos dois locais.

Os dados são da pes-quisa Mulheres Brasileiras

e Gênero nos Espaços Públi-cos e Privados, feita em ago-sto do ano passado. No capí-tulo Violência Institucional no Parto, a pesquisa mostra

que, entre as entrevistadas, 68% tiveram o parto na rede pública, 16% na privada e 8% recorreram às duas redes hospitalares em ocasiões dis-tintas.

A pesquisa indicou ainda que 23% das entrevistadas ouviram algum tipo de de-spropósito durante o momen-

to do parto. Entre as frases mais ouvidas, estão “não cho-ra que, no ano que vem, você está aqui de novo” (15%); se-guida de “na de hora de fazer não chorou nem chamou a mamãe, por que está fazendo [isso] agora?” (14%); “se gritar, eu paro agora o que estou fazendo, não vou te at-ender” (6%); e “se gritar vai fazer mal para o seu neném, seu neném vai nascer surdo” (5%).

Também foi constatado que 10% das mulheres senti-ram dor ao fazer o exame de toque durante o trabalho de parto, 10% tiveram negado o pedido de algum tipo de alívio para a dor e 9% re-sponderam que foram ofend-idas com gritos do atendente. E ainda 9% das mulheres não foram informadas sobre qual o procedimento o at-endente estava fazendo, 8% reclamaram que o atendente se negou a atendê-las e 7% foram humilhadas ou xinga-das.

Quadra poliesportiva e pista de caminhada do Jd. Alto Alegre

A Subprefeitura São Mateus finalizou as

obras de cobertura e fecha-mento da quadra polies-portiva do Jd. Alto Alegre, distrito de Iguatemi, e tam-bém concluiu a construção da pista de caminhada, na rua Borzeguim, altura do número 114.

Os operários estão executaram a fundação necessária para a colo-cação da estrutura de metal que cobre a quadra. A pista de caminhada está inserida em uma área verde já ex-istente no local, permitindo aos praticantes de camin-hada um contato com a na-

tureza, além do benefício de respirar um ar mais puro.

O Subprefeito Ademir Aparecido Ramos, acom-panhou pessoalmente a finalização dos trabalhos na quadra junto à pista de caminhada. A obra é emen-da parlamentar de um vere-ador da região.

Page 9: Gazeta São Mateus - Edição 324

Página 91ª Quinzena de Abril de 2011 Gazeta São Mateus

Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua

esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali.

Ficou aterrorizado quan-do descobriu que era uma ratoeira.

Foi para o pátio da fazenda advertindo a to-dos:

“Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa.”

A galinha, que es-tava cacarejando e cis-cando, levantou a cabeça e disse:

“Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o sen-hor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.”

O rato foi até o porco e disse a ele:

“Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira.”

“Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique

A Ratoeiratranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.”

O rato dirigiu-se então à vaca. Ela disse:

“O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!”

Então o rato voltou para a

casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendei-ro.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoe-ira pegou a cauda de uma cobra venenosa.

A cobra picou a mulher. O fazendeiro a levou

imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimen-tar alguém com febre, nada melhor que uma canja.

O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vier-am visitá-la.

Para alimentá-los o fazendeiro matou o por-co. A mulher não mel-horou e muitas Pessoas vieram visitá-la.

Muita gente veio vê-la o fazendeiro então sacri-ficou a vaca para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

eflexãoR Aprenda como usar o mel para manter a sua pele saudável

O mel puro tem sido utilizado para fins medicinais durante

séculos. Potes de mel foram encontrados em túmulos egípcios antigos - com mel que estava estragado! Antes dos antibióticos serem intro-duzidos na década de 1930, o mel era usado para muitos tipos de males. O mel está agora vivendo um crescimento em uso tópico - tanto por causa de suas propriedades an-ti-sépticas como produto natural para cuidados com a pele . Siga estes passos simples para ter um tratamento de beleza doce e fácil!

1º- Sempre use mel puro. Muitas das propriedades ter-apêuticas encontradas no mel são destruídas pelo calor in-tenso ou pela pasteurização. Você deve dispensar os méis comerciais e comprar mel puro ou não aquecido. Pro-cure em lojas de alimentos saudáveis ou orgânicos.

2º- Use o mel como um anti-séptico suave. Quando o mel puro é misturado com água, produz peróxido de hidrogénio. Isto é devido a uma das enzimas encontra-das no mel puro. O peróxido de hidrogénio é um anti-sép-tico suave e pode ser usado

em cortes e abrasões. 3º- Promova o cresci-

mento de novos tecidos com o mel. Antes da pasteuri-zação, o mel contém pólen, propólis e outros compo-nentes que estimulam o crescimento de pele nova.

4º- Esfolie com mel. O mel contém ácidos alfa

hidróxi leves, como o ácido glucónico. Estes ácidos são muito seguros para uso na pele e podem soltar as células mor-tas da pele, tornando mais fácil livrar-se dessa camada morta. Estes ácidos são também ca-pazes de aumentar a elastici-dade e o equilíbrio da pele ole-

osa, estimular a produção de colagénio, e minimizar linhas e rugas, tornando-o mais jovem.

5º- Ajude a sua pele a manter a hidratação. O mel contém aminoácidos que ajudam a pele a reter a sua hidratação essencial. Além disso, o teor de açúcar no mel faz com que seja uma excelente hidratante. Então,

aplique uma máscara de mel todos os dias para hidratação!

6º- Reduza os radicais livres com mel. Devido aos seus muitos antioxidantes, o mel limpa os radicais livres. O mel pode reverter os danos causados à pele por esses rad-icais livres, e não deixa a sua pele seca, como fazem muitos sabonetes.

13 de abril: dia do beijo

Beijos apaixonados, beijos demorados, beijos molhados,

beijo de língua... Nada mais saboroso do que um beijo. E hoje, Dia do beijo, há mais um motivo para se beijar. Não se sabe, contudo, quem

instituiu a data, mais do que bem-vinda. Há quem iden-tifique a sua origem há 500 anos antes de Cristo na Índia.

Seja como for, o ato de beijar movimenta 29 mús-culos, sendo que 17 são da língua.

A junção de lábios pode resultar na queima de 3 a 12 calorias, pois as pulsações cardíacas variam entre 70 a 140 por minuto. Em alguns casos, chegam a 150. Tudo vai depender de quanto você estiver apaixonado.

Como se não bastasse, o beijo estimula ainda a produção de um hormônio, a serotonina, que melhora o humor e produz uma sen-sação indescritível de bem-estar e contentamento. Mui-tos são os tipos de beijo, mas, para comemorar a data, vale qualquer um. O beijo de amigo, de irmão, o do pai , do filho e o da mãe.

O naturalista Charles Darwin elaborou a teoria de que o beijo da evolução das mordidas que os macacos davam no parceiro nos ri-tos pré-sexuais. Uma outra vertentede pesquisadores acredita que o o homem pré-

histórico tinha da lamber seus companheiros à procu-ra do sal.

O primeiro beijo de um casal pode determinar o suc-esso da relação no futuro, segundo indica uma pesquisa sobre o ato de beijar reali-zada por pesquisadores da Universidade de Nova York.

No estudo, que anali-sou reações e percepções de 1.041 pessoas sobre o beijo, 59% dos homens e 66% das mulheres disseram já ter descoberto, após o primeiro beijo , não estarem mais in-teressados em alguém por quem se sentiam atraídos an-teriormente.

Mais nem sempre tudo é perfeito, o beijo é uma forma “perfeita” para partilhar bac-térias e vírus. Por exemplo, o vírus da hepatite , que pode levar a morte, pode ser pas-sado através do beijo ou es-cova de dente usadas, diz um estudo publicado nos EUA.

Suco de couve: santo remédio para uma série de doenças

A couve contém mais vitamina C do que qualquer fruta cítrica.

Cem gramas do alimento

têm 25 calorias, 1 g de pro-teínas, 4,5 g de hidratos de carbono e 0,10 g de gorduras. Seus efeitos terapêuticos são comprovados desde a anti-guidade. A verdura é eficaz no tratamento de úlceras, ec-zema, gangrena, bronquite, dores reumáticas, nevralgia e enxaqueca. Médicos frances-es também têm obtido ex-

celentes resultados na utili-zação da couve no tratamento de disenterias, enfermidades do fígado, cálculos biliares

e renais, hemorróidas, men-struações irregulares, colite e anemia. O seu suco, além de excelente coadjuvante nos tratamentos já citados, tam-bém é um excelente tônico natural, dissolvendo os cál-culos, desinfetando o intes-tino, combatendo a artrite e livrando as crianças, em fase de crescimento, dos germes.

Viver como as floresMestre, como faço para

não me aborrecer?Algumas pessoas falam

demais,outras são ignorantes.Algumas são indifer-

entes.Sinto ódio das que são

mentirosas.Sofro com as que calu-

niam.Pois viva como as flores!

Advertiu o mestre.Como é viver como as

flores?perguntou o discípulo.Pacientemente, o mestre

explicou:- Aprenda com a Flor de

Lótus, elas nascem no es-terco, entretanto, são puras e perfumadas.

Extraem do adubo mal-cheiroso tudo

que lhes é útil e saudável,

mas nãopermitem que o azedume

da terramanche o frescor de suas

pétalas.É justo angustiar-se com

as próprias culpas,mas não é sábio permitir

que os vícios dos outros o importunem.

Os defeitos deles são de-les e não seus.

Se não são seus, não há razão para aborrecimento.

Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora...

Isso é viver como as flo-res.”

Banho de VioletaColocar um punhado de

violetas, uma só cor preferida ou várias cores em

uma vasilha de vidro com cinco litros de água.

Tape-a, deixando des-cansar por três horas. Antes de colocar a fever, acres-cente um pouco de anis. Antes de deitar no corpo, amorne, e coe a mistura. Este banho é energizante e deve ser tomado à noite, para resgatar as energias perdidas durante o dia.

Programe o seu cristal e recarregue as energias

Você anda se sentindo cansado, com uma vontade constante de

chorar? Não consegue con-cluir seus projetos e acaba achando que o mundo anda conspirando contra você? Tudo isso pode ser uma con-centração de energia nega-tiva, que pode estar sendo absorvida dos ambientes, das pessoas com quem anda convivendo e, até mesmo, derivada de alguns pen-samentos ruins que você mesmo andou tendo.

Contudo, a única coisa que você não deve fazer neste momento é abaixar a cabeça e deixar que esta onda de pessimismo atra-palhe os seus dias. Existem diversas técnicas capazes de espantar a negatividade e atrair bons fluidos para você. Uma delas, bem simples e barata, é a programação de um cristal. Como o próprio nome já diz, você escolhe uma finalidade para a pedra e a programa para te ajudar. Veja como:

Escolha um cristal branco, já que esta é a união de todas as cores;

Escolha um ambiente tranquilo, que não ofereça in-terrupções;

Comece relaxando o seu corpo e entrando em contato com sua mente;

Com as duas mãos, segure o cristal e aponte-o na direção da sua testa, mais exatamente entre as sobrancelhas. Este é o seu sexto chacra, de visão in-terna, espiritual.

Pense em tudo o que você

está precisando e nas razões que o levaram a fazer este ritual;

Peça proteção ao cristal e insista em suas palavras até sentir que a vibração foi trans-mitida;

Estenda as mãos e deixe o cristal pegar a energia solar; repita este procedimento por 7 dias consecutivos;

Carregue-o onde for, sem colocá-lo em contato com a sua pele

Ano quebrado

Este ano, Julho terá 5 sexta-feiras, 5 sábados e 5 domingos.

Isto acontece uma vez a cada 823 anos. Estes anos são conhecidos como ‘Money bag’.

Page 10: Gazeta São Mateus - Edição 324

Página 10 1ª Quinzena de Abril de 2011Gazeta São Mateus

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Doença que provoca diarréia em cão pode transmitir aos humanos

É importante que o ani-mal de estimação seja ver-mifugado para garantir a saúde do animal e do homem

Manter um laço de afeto

com animal de estimação requer mais cuidado, isso porque existem doenças que podem ser transmitidas. Uma delas é a giardíase, doença que causa frequentemente diarréia em animais de com-

panhia e humanos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a Giárdia é considerada um parasita zo-onótico, o que significa que

as infecções podem ser transmitidas dos animais para crianças e adultos.

Só que é difícil um diagnóstico preciso, já que os pro-tozoários são p e q u e n o s , e l iminados pelas fezes e difíceis de

ser encontrados. A médica veterinária Danielle Pereira, tutora do Portal Educação, recomenda, “é adequado que o animal faça exames de fez-es periodicamente e sempre que necessário seja vermifu-

gado”.Estima-se que 32% a

80% dos cães, já teve ou têm Giárdia duodenalis, entre-tanto a incidência é variável de acordo com a região bra-sileira. Aproximadamente 12,2% dos cães de rua e domiciliados em São Paulo (SP) tenham o parasita, que também atinge 16,9% dos animais em Botucatu (SP) e 29% em Uberlândia (MG).

Considerado um proble-ma global, esse não atinge só o Brasil, 80% dos animais da Itália foram diagnosticados com esse protozoário, as-sim como 58,8% dos pets na

Hungria e 51% no México.Doença Responsável por provo-

car deficiência vitamínica e mineral no hospedeiro a Giardia duodenalis, habita o intestino do animal. Tem como principal ameaça a saúde humana já que é trans-mitido pelo contato com objetos, alimentos e água contaminados. Nos animais que apresentam sintomas, são observadas fezes amol-ecidas a diarreicas, fezes de odor fétido, vômitos, perda de peso, flatulência e até de-sidratação, que, quando não tratada, pode levar à morte.