gazeta são mateus - edição 340

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA G S 1ª Quinzena de Maio 2012 ANO XIX - Nº 340 M azeta ão ateus ditorial E Página 2 DE OLHO NOS FATOS 19 Aparentemente, não há, nos autos, provas da existência do mensalão A pressão sobre o Supremo Tri- bunal Federal é imensa por parte da grande mídia conser- vadora. Se depender dos ânimos dela pode desrespeitar os autos e indicar para julgamen- to outros delitos supos- Usuários e trabalhadores da categoria protestam contra a situação de saúde S indicatos ligados a categoria de servi- dores municipais de saúde e da cidade e do Estado de São Paulo, movimen- tos e pastorais sociais e ainda mora- dores promoveram no dia 04/05 um protesto contra as condições de trabalho e atendimen- to em frente à UBS do Jardim Laranjeiras no bairro de São Mateus. A iniciativa faz parte de um esforço desses setores em sensibilizar a sociedade e principalmente a prefeitura, go- verno do estado e os legislativos sobre a di- fícil situação em que se encontram para dar conta da política do sistema único de Saúde – SUS. Página 6 Página 2 Opinião Falta transparência no Brasil? M uita gente é tentada a achar que falta transparência nos contra- tos, negócios e ações públicas que envolvam os governos em seus vários níveis e que, por conta disso, cresce o cal- do de cultura para a corrupção que assola quase todos os países, incluindo, natural- mente o Brasil. Isso, entretanto é falso. Na manhã do dia 04/05 lideranças dos trabalha- dores, representantes de conselhos de saúde e usu- ários realizaram protesto em frente à UBS Jardim Laranjeiras, em São Mateus contra a precária si- tuação das unidades. tamente praticados no chamado mensalão. Claro que não fica bem para essa imprensa, ela própria tendo jul- gado de forma antecipada e a revelia do que consta nos autos, que aconteçam absolvições. Mecanismos existem, estão previs- tos em leis, regulamentações, auditorias e outras formas possíveis de fiscalização e controle. O que não existe é o interesse dos cidadãos para com esses instrumentos, pois não os sentem como seus e de suas responsabilidades, divulgação e facilidade de uso desses possíveis mecanismos. Almoço dos contadores na CDL São Mateus M antendo a tradi- ção dos anos an- teriores aconteceu no dia 10 de maio o almoço com os contabilistas da re- gião para comemorar o Dia do Contabilista, celebrado no dia 25 de abril. A recep- ção foi feita na própria sede da entidade e registrou a pre- sença de muita gente. Convidados especiais como Maria Alice, gerente do escritório regional Capi- tal Leste II do Sebrae São Mateus e de Márcio, geren- te da agência do Largo São Mateus da Caixa Econômica Federal juntaram-se a diver- sos representantes das conta- bilidades de São Mateus. Página 7 Quem é titular do direito nas invasões de terras na região de São Mateus? A convite de alguns munícipes, estive visitan- do, na região de São Mateus, área invadida por centenas de famílias, que solicitaram minha atuação como advogado, para intermediar, junto aos supostos proprietários, uma proposta de compra da área visando instalar um loteamento po- pular. Página 8 Vivo demora dias e não resolve o problema do telefone Página 10

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Edição 340 do jornal Gazeta São Mateus

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Page 1: Gazeta São Mateus - Edição 340

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

G S1ª Quinzena de Maio 2012ANO XIX - Nº 340

Mazeta ão ateus

ditorialE

Página 2

DE OLHO NOS FATOS19

Aparentemente, não há, nos autos, provas da existência

do mensalãoA pressão sobre

o Supremo Tri-bunal Federal

é imensa por parte da grande mídia conser-vadora. Se depender dos ânimos dela pode desrespeitar os autos e indicar para julgamen-to outros delitos supos-

Usuários e trabalhadores da categoria protestam

contra a situação de saúde

Sindicatos ligados a categoria de servi-dores municipais de saúde e da cidade e do Estado de São Paulo, movimen-tos e pastorais sociais e ainda mora-

dores promoveram no dia 04/05 um protesto contra as condições de trabalho e atendimen-to em frente à UBS do Jardim Laranjeiras no bairro de São Mateus. A iniciativa faz parte de um esforço desses setores em sensibilizar a sociedade e principalmente a prefeitura, go-verno do estado e os legislativos sobre a di-fícil situação em que se encontram para dar conta da política do sistema único de Saúde – SUS. Página 6

Página 2

Opinião Falta transparência no Brasil?

Muita gente é tentada a achar que falta transparência nos contra-tos, negócios e ações públicas

que envolvam os governos em seus vários níveis e que, por conta disso, cresce o cal-do de cultura para a corrupção que assola quase todos os países, incluindo, natural-mente o Brasil. Isso, entretanto é falso.

Na manhã do dia 04/05 lideranças dos trabalha-dores, representantes de conselhos de saúde e usu-ários realizaram protesto em frente à UBS Jardim Laranjeiras, em São Mateus contra a precária si-tuação das unidades.

tamente praticados no chamado mensalão. Claro que não fica bem para essa imprensa, ela própria tendo jul-gado de forma antecipada e a revelia do que consta nos autos, que aconteçam absolvições.

Mecanismos existem, estão previs-tos em leis, regulamentações, auditorias e outras formas possíveis de fiscalização e controle. O que não existe é o interesse dos cidadãos para com esses instrumentos, pois não os sentem como seus e de suas responsabilidades, divulgação e facilidade de uso desses possíveis mecanismos.

Almoço dos contadores na CDL São Mateus

Mantendo a tradi-ção dos anos an-teriores aconteceu

no dia 10 de maio o almoço com os contabilistas da re-gião para comemorar o Dia do Contabilista, celebrado no dia 25 de abril. A recep-ção foi feita na própria sede da entidade e registrou a pre-sença de muita gente.

Convidados especiais como Maria Alice, gerente do escritório regional Capi-tal Leste II do Sebrae São Mateus e de Márcio, geren-te da agência do Largo São Mateus da Caixa Econômica Federal juntaram-se a diver-sos representantes das conta-bilidades de São Mateus.

Página 7

Quem é titular do direito nas invasões de terras na região de São Mateus?

A convite de alguns munícipes, estive visitan-do, na região de São Mateus, área invadida por centenas de famílias, que solicitaram

minha atuação como advogado, para intermediar, junto aos supostos proprietários, uma proposta de compra da área visando instalar um loteamento po-pular. Página 8

Vivo demora dias e não resolve o problema do telefone

Página 10

Page 2: Gazeta São Mateus - Edição 340

Página 2 1ª Quinzena de Maio 2012Gazeta São Mateus

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Administração, Publicidade e Redação:Rua Libra, 85 - Jd. Santa Bárbara

São Mateus - São Paulo - Cep: 08330-370Fone:/Fax: 2962-3172 - Cel: 9431-7658

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Diretora: Luci Mendonça Diretora Comercial: Cristina Mendonça da Silva Jornalista Responsável: Luci Mendonça – Mtb 43029-SPRedação: J. de Mendonça NetoColaboradores: Marcelo Doria, Dra. Cibelle Mendes e Cristiane OrtegaWebDesigner: Guilherme Celestino - [email protected]ção: Guilherme Celestino - Cel: 6398.2360

(Obs: Matérias assinadas não representam, necessariamente, a opinião do jornal)

Fotolito e Impressão: Gráfica Pana - Fone: 3208-2487 CNPJ - 02.740.573/0001-87

Proibida a reprodução total ou parcial dos textosTiragem: 20 mil exemplares

Circulação: São Mateus, Itaquera, Guaianazes, Vila Formosa, Mooca, Vila Prudente, São Miguel, Tatuapé e Mauá

Distribuição gratuita

ditorialE

Luci MendonçaDiretora do Jornal

Opinião

Aparentemente, não há,nos autos, provas da

existência do mensalão

A pressão sobre o Su-premo Tribunal Fede-ral é imensa por parte

da grande mídia conservado-ra. Se depender dos ânimos dela pode desrespeitar os au-tos e indicar para julgamento outros delitos supostamente praticados no chamado men-salão. Claro que não fica bem para essa imprensa, ela pró-pria tendo julgado de forma antecipada e a revelia do que consta nos autos, que aconte-çam absolvições.

O diabo, entretanto, está nos detalhes e esses indicam que existiu certa tendência a aceitar como acertadas as denúncias do Procurador Geral da República, Antonio Fernando de Souza, sobre o escândalo do mensalão. Por ampla maioria, os juízes en-dossaram o parecer do relator Joaquim Barbosa e decidi-ram processar os 40 acusados de fazer parte da trama.

Apesar da pressa e pres-são da grande imprensa, fe-lizmente, o Brasil ainda tem regras e o julgamento não será feito pela mídia, mas, prefe-rencialmente, nos termos da lei, numa sessão plenária do STF. Depois de aceita a de-núncia, foi aberta a Ação Pe-nal de número 470. É onde estão as acusações e as defe-sas dos réus e das suas teste-munhas. No final do semestre passado, todos _acusação, de-fesa e o relator – fizeram suas considerações finais.

Como os julgamentos são feitos com base nos au-tos, ou no que está nas peças do processo, ainda existe o processo legal e, não a exe-cração pública e essa preci-pitadamente vem sendo feita. Pelo devido processo legal que obriga a provar as acusa-ções com depoimentos, fatos e laudos periciais a coisa não é tão simples.

Para entender melhorPara entendermos me-

lhor a história toda precisa-mos atentar para o fato de que se trata de dois delitos diferentes. O primeiro entre eles teve sua investigação e foi concluída basicamente pelo Congresso e pela Polí-cia Federal. Neste vários réus confessaram práticas ilegais no esquema de quem deu

dinheiro e os 18 deputados e outras 20 pessoas ligadas a estes que receberam re-cursos via Delúbio Soares/Marcos Valério. Este é um caso pronto, maduro para ir a julgamento e refere-se ao chamado “caixa dois” pra-ticado pelo Partido dos Tra-balhadores a partir da vitória de Lula no primeiro turno das eleições de 2002.

Em 2002, grandes em-presários prestaram a aten-ção e começaram como de seu hábito a irrigar a campa-nha com contribuições clan-destinas com vistas a receber, depois de sua posse, favores pela ajuda na campanha.

Esse primeiro crime é público, notório e assumido. Marcos Valério e Delúbio Soares depuseram sobre a operação e foram confirma-dos por cerca de duas dúzias de políticos e seus auxilia-res. Receberam dinheiro do esquema do caixa dois. Pronto. Assumido, basta sentenciar se for o caso.

Agora o suposto mensalãoDe acordo com o procu-

rador geral o mensalão seria o grande e histórico crime do PT que formou uma organi-zação criminosa com o apoio da mais alta cúpula partidária e do governo federal para violar as mais diversas leis e corromper o processo legis-lativo com o suborno de de-putados e senadores para que votassem com o governo.

Só que essa proposição é uma criação política e não se tem nos autos prova alguma de que no final de 2002 José Dirceu tenha sido ungido a chefe e comando de um bando composto por outras 15 pessoas, entre elas Delúbio, José Genoíno, Sil-vio Pereira e outros. O fato é que existem fortes indícios que os bancos emprestavam dinheiro a Delúbio e as em-presas de Marcos Valério, entretanto não há, nos au-tos, qualquer prova de que esses recursos tenham sido usados para outra finalidade que não a do financiamento de campanhas políticas. Se assim é insere-se no delito confesso e reconhecido, não outra coisa como quer a mí-dia e os apressados.

Nenhum dos 79 parla-mentares da base de apoio do governo citados e ouvidos formalmente no processo, inclusive os 18 que assumi-ram ter recebido dinheiro no primeiro caso, admitiram a prática de compra de votos. E a essência da acusação do mensalão é a compra de vo-tos dos parlamentares para votar com o governo. Portan-to, sem provas.

Existe uma contradição insolvível entre o que se acusa e o que faz sentido. Primeiro: porque se pagaria para deputados governistas e da base de apoio para votar a favor do governo? Segundo: um levantamento feito por comissão de sindicância da Câmara dos Deputados com base nos registros do Con-gresso mostra uma desvin-culação entre os períodos de saques dos valores e o com-portamento dos membros da base aliada nas votações. O levantamento indicou que cerca de 80% de cada partido votava com o governo, inde-pendentemente da ocorrên-cia de saques.

Entre fevereiro de 2003 e dezembro de 2004 o apoio do PL ao governo, por exem-plo, oscilou entre 85 e 95% e, em que pese o expressivo repasse entre janeiro e ju-nho de 2004, por exemplo, a percentagem de votos ali-nhados com o governo regis-trou níveis inferiores a 10%. Compare-se, então com os baixíssimos repasses em par-te do ano de 2003, mas que indicaram o apoio entre 90 e 100% às propostas do gover-no. Como seria isso, então? Seriam pagos pelos votos que não vinham? Não faz sentido.

Para finalizar, diz um adágio popular de que de bunda de nenê e cabeça de juiz ninguém sabe por an-tecipação o que pode sair. Que o STF então julgue com o que se encontra compro-vado nos autos e não com a navalha na carótida patroci-nada pela grande imprensa conservadora que já fez seu julgamento faz tempo e que quer, agora, a concordância de quem sim, em tese, tem a prerrogativa e a competência para julgar. (JMN)

Falta transparência no Brasil?

Muita gente é tentada a achar que falta transparência nos

contratos, negócios e ações públicas que envolvam os governos em seus vários ní-veis e que, por conta disso, cresce o caldo de cultura para a corrupção que assola quase todos os países, incluindo, naturalmente o Brasil. Isso, entretanto é falso.

Mecanismos existem, estão previstos em leis, re-gulamentações, auditorias e outras formas possíveis de fiscalização e controle. O que não existe é o interesse dos cidadãos para com esses instrumentos, pois não os sentem como seus e de suas responsabilidades, divulga-ção e facilidade de uso des-ses possíveis mecanismos.

Por força da influência das sociedades modernas, da atualização da Constituição em 1988 e de tantas leis que visam limpar os vidros das salas onde se dão as coisas e os negócios é possível aos interessados saber das coisas. Não que esse seja uma tare-fa fácil de uso instantâneo e acessível a todos os entendi-mentos. Naturalmente é pre-ciso até mesmo preparo para que o cidadão possa exercitar a sua cidadania em plenitude e esse exercício tem como pressuposto básico conhecer, interferir apoiando ou criti-cando medidas e ações que dizem respeito à vida pública e, portanto, de todos.

É claro que o senso geral é de que, se for às escondi-das, melhor para aqueles que querem levar vantagem em tudo. São inúmeros casos com que nos deparamos to-dos os dias através de denún-

cias na imprensa que sempre causa a mim e a todos nós uma sensação de impotência diante dos descalabros. Vira e mexe dá vontade de virar as costas e mudar de assun-to de tão chato que é. Tam-bém, pudera! Não é nenhuma novidade a roubalheira. Ela remonta ao tempo do desco-brimento e a pilhagem que nações da Europa faziam em terras brasileiras.

A situação, entretanto, não nos deve fazer ouvidos moucos e olhos fechados para os descalabros. Sei que é difícil acompanhar e fisca-lizar, mas, como disse acima é possível fazê-lo. Se não só de forma individual e isolada é possível participar e acom-panhar algumas ações de en-tidades e usar mecanismos disponíveis como em alguns sites para em grupo, com dis-tribuição de tarefas, ajudar a fiscalizar.

Não precisa dizer que acompanhar a imprensa séria também é imprescindível. A partir dela, ajudar a envolver os demais cidadãos com a in-dignação que pessoas honestas devem ter diante de roubos. Isso é importante no básico do exercício da cidadania.

Um bom começo é conhecer a constituição

Uma das formas de co-meçar a se preparar para essa ação cidadã é, todos nós, ter-mos conhecimento básico da lei maior do país. Trata-se da Constituição Federal que em seu artigo 64 do Ato das Disposições Transitórias da Constituição Federal que a Imprensa Nacional e demais gráficas da União, do Distri-to Federal, dos estados e dos

municípios “promovam edi-ção popular do texto integral da Constituição, que será pos-ta à disposição das escolas e dos cartórios, dos sindicatos, dos quartéis, das igrejas e de outras instituições representa-tivas da comunidade, gratui-tamente, de modo que cada cidadão brasileiro possa rece-ber do Estado um exemplar da Constituição do Brasil”.

Fiz questão de revelar essa preocupação dos cons-tituintes em oferecer aos brasileiros instrumentos que facilita a participação nas atividades políticas. Como se vê os constituintes tinham clareza que só pode haver de-mocracia e, portanto controle com a efetiva participação popular que não é divulgada e estimulada, mas também não é proibida.

O problema é que pouco mais de vinte e quatro anos da aprovação da nova Consti-tuição, não se tem notícia de qualquer município ou estado tenha cumprido essa recomen-dação que nem é tão dispen-diosa. Se ficam quietos e não divulgam, não me surpreende a nossa apatia quanto a tudo que diz respeito às atividades políticas e a corrupção que graça o país, como se não fos-se da nossa conta. Diante do atual estado, ficamos omissos e fracos e como resultado os corruptos à vontade.

Pode ser básico, mas co-nhecer ou ter às mãos para consulta a Constituição Fede-ral pode fazer de nós menos cordeirinhos.

DE OLHO NOS FATOS19 G S M

Clóvis Chaves Ex. Subprefeito de São Mateus

O menor sequestrou, estrupou e matou

Atualmente o menor responde como ato infracional com pe-

quena punição, se alega que o objetivo é a sua reeducação e reinserção social, os menores de 18 anos só podem ser jul-

gados com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê como pena máxi-ma três anos de internação em instituições de reeduca-ção, como a Fundação Casa, antiga FEBEM, independen-temente da gravidade do cri-me cometido, se for menor de 12 anos são inimputável, não podem ser julgados ou punidos pelo estado, inde-pendentemente da gravidade do crime que cometem.

A manutenção de preva-lecer como está é defendida por entidades de defesa dos direitos humanos, entendem que os menores ainda não possuem capacidade plena para todos os atos da vida ci-vil, assim não seria justo se-rem tratados como se adultos

fossem, de outro lado, parte da sociedade e especialmen-te familiares das vítimas re-clamam por punição, para outros,fica uma sensação de impunidade.

Por conta da legislação favorável, muitos menores assumem autoria de crimes praticados por adultos, é ine-gável que os menores devem ter a proteção do Estatuto da Criança e Adolescente mais também é inquestionável que além dos direitos também se deve levar em considera-ção os deveres e a respon-sabilidade, é difícil entender os riscos que corre um pai ao colocar o seu filho para trabalhar em sua oficina ou comércio, não sendo menor aprendiz o pai ou dono da

empresa pode ser punido, parece que seqüestrar , estu-prar e matar é menos grave que trabalhar. Assunto muito polemico, hoje está tramitan-do no Senado Federal uma proposta do Senador paulista Aloysio Nunes Ferreira que propõe, em caso de crimes hediondos, a redução da ida-de penal, acho que todos que entendem um pouco do as-sunto devem participar desse debate, estamos falando dos nossos filhos, não podemos ignorar que o problema exis-te e deve ser tratado dentro da nossa realidade sem influ-ência de idéias pré-estabe-lecidas ou por influência de outros fatores que não sejam do interesse restrito dos bra-sileiros e do futuro do país.

Page 3: Gazeta São Mateus - Edição 340

Página 31ª Quinzena de Maio 2012 Gazeta São Mateus

Fila para creches aumenta 322% em São Mateus

Nos últimos quatro anos, o tamanho da fila de crianças à

procura de vagas em creches nos distritos de São Mateus, Iguatemi e São Rafael, que formam a subprefeitura da região, cresceu 322%. Dados divulgados pela Secretaria Municipal de Educação com data de abril mostram que na soma os bairros da Subpre-feitura de São Mateus, com 7.207 alunos fora das creches,

lidera o ranking na Zona Les-te. Em dezembro de 2008, a espera era de 2.237 crianças. Em segundo lugar na Zona Leste, que tem quase 40 mil crianças sem creches, está o Itaim Paulista com 5.079 crianças aguardando vagas.

Na Zona Leste, o Sapo-pemba continua o primeiro da fila dentre os 33 distritos da região com 3.912 crian-ças. No geral, o distrito do Sapopemba é o sétimo co-locado. Puxado pela grande demanda no Sapopemba, na sequência aparece a Subpre-feitura de Vila Prudente. Os três distritos – Vila Pruden-te, São Lucas e Sapopemba – somam 4.771 crianças sem vagas. Bem na cola, logo em seguida, estão os quatro dis-tritos da Subprefeitura Penha (Arthur Alvim, Cangaíba,

Vila Matilde e a própria Pe-nha) que juntas têm 4.681 crianças na espera.

Em toda cidade de São Paulo nos últimos três meses a fila engrossou 26%, com acréscimo de 25.800 crianças esperando ser atendidas. São 123.560 alunos até 3 anos fora das creches. Em dezem-bro do ano passado a fila era de 97.751 crianças.

A falta de vagas atinge em diferentes todas as regiões da

Capital. Mas é no extremo da Zona Sul que se concentram as localidades com os índices mais alarmantes. O Grajaú é o líder geral da demanda. Lá, há 8.013 crianças matri-culadas e 6.533 cadastradas esperando abertura de vaga. Dos 10 primeiros distritos da cidade, os seis primeiros são da Zona Sul.

Desde 2006, a Prefeitura é obrigada a disponibilizar em seu portal eletrônico in-formações sobre matrículas e demandas, discriminando a cada trimestre os dados nos 96 distritos da cidade. O tamanho da fila tem aumen-tado significativamente nos últimos quatro anos, osci-lando conforme a época do ano. Nesse período, o ritmo de criação de vagas em cre-ches da Prefeitura, seja nas

Fila por subprefeituras na Zona Leste

Vereadora Juliana Cardoso (PT): “Bairros da periferia sofrem mais com falta de vagas”

unidades com administração direta ou nas conveniadas, não está acompanhando a demanda na cidade.

PERIFERIA SOFRE Em 2008, após o prefeito Gilberto Kassab prometer durante a campanha eleito-ral zerar a fila, havia 57.607 alunos buscando vagas em equipamentos de educação. Hoje, para cumprir a pro-messa eleitoral, a atual ges-tão teria de criar 1.025 novas unidades. Em setembro de 2011 a cidade bateu recorde

na fila, quando 174 mil crian-ças aguardavam vagas.

Para a vereadora Juliana Cardoso (PT) a periferia é a que mais sofre com a falta de vagas. “Em distritos de áre-as nobres, o problema é bem menor”, comenta. “São Paulo tem direito a construir 172 creches com recursos fede-rais, mas não se interessa em ceder terrenos para esses con-vênios com o Ministério da Educação. Alguém acredita que não há áreas municipais para tal finalidade?”

SP investe R$ 30 milhões em hospitais de retaguarda e centros de

referência para idososUSP Leste terá centro-dia de cuidados integrados para a terceira idade; ações integram

programa “São Paulo Amigo do Idoso”

A Secretaria de Esta-do da Saúde de São Paulo irá investir R$

29,6 milhões na implantação de hospitais de retaguarda, quatro polos regionais de referência e um centro-dia de cuidados intensivos vol-tados à terceira idade.

A iniciativa integra o programa “São Paulo Ami-go do Idoso”, que o governo paulista anuncia nesta se-gunda-feira, 14 de maio. O objetivo é implantar no Es-tado serviços que sejam mo-delos de atenção ao idoso, além de incentivar os muni-cípios a promoverem a me-lhoria da qualidade de vida das pessoas com 60 anos ou mais, adaptando seus ser-viços para que sejam aces-síveis aos idosos com dife-rentes necessidades.

Um dos principais ei-xos do programa é a área da saúde. O Laboratório Cen-tro-Dia Idoso (LCDI) será construído no campus da USP Leste. O investimento será de R$ 5 milhões. A uni-dade deverá prestar assistên-cia para cerca de 300 idosos semidependentes, morado-

res da zona leste de São Pau-lo, com limitações físicas e/ou cognitivas, e também dar apoio às famílias.

Além disso, haverá um centro de ensino e pesquisa para formação de recursos humanos especializados. O LCDI contará também com serviços de retaguarda como o Centro Dia Social e Aten-dimento domiciliar. A pre-visão é que a unidade seja inaugurada no segundo se-mestre de 2013. A Secretaria deverá fazer repasses para o custeio do centro, no valor de R$ 2,4 milhões por ano.

Na capital existem duas unidades estaduais com este perfil em funcionamento: os Centros de Referência do Idoso (CRI) da Zona Norte e o da Zona Leste.

Até o segundo semestre de 2014 as quatro unidades devem ser inauguradas, com um investimento total de R$ 20 milhões para as constru-ções e custeio anual de R$ 57,6 milhões.

A pasta também vai in-vestir R$ 4,6 milhões para a revitalização de seis hospi-tais localizados no interior

do Estado que serão trans-formados em unidades hos-pitalares de retaguarda para cuidados integrados a ido-sos, denominados hospitais de cuidados continuados. As unidades ainda vão rece-ber, no total, R$ 7,2 milhões para apoio do custeio anual.

As unidades a serem adaptadas são hospitais de pequeno porte, com menos de 50 leitos, para esse ser-viço de apoio. Terão prio-ridade os contratos admi-nistrativos e convênios de cooperação com Santas Ca-sas e hospitais filantrópicos do interior do Estado.

A proposta dos hospi-

tais de retaguarda também é oferecer programas de reabilitação para o autocui-dado e cuidados paliativos, em apoio aos quadros de fragilidade, síndromes de demências, estados pós--derrames e quedas de ido-sos, entre outros.

“O idoso precisa ser respeitado e incluído no contexto social de manei-ra geral. A expectativa de vida subiu e as pessoas com mais de 60 anos estão ativas, precisam de atenção especial e saúde garanti-da”, diz Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde.

Urbanização descontrolada é maior

responsável por tragédias no País

São bem terrenas as cau-sas dos desastres natu-rais que se multiplicam

no Brasil, revelam novas pesquisas. Após um 2011 de devastação na Serra na Flu-minense, enchentes avassala-doras no Sul e no Sudeste e um início de 2012 com a pior seca em três décadas no Nor-deste, não resta lugar para o mito de que este é um país imune aos desastres naturais. Na verdade, somos muito vulneráveis. Mas as mudan-ças climáticas que alteram padrões temperatura e chuva pelo planeta afora, não são as maiores culpadas pelo au-mento de tragédias naturais no Brasil. A principal causa de perdas de vidas e bens é humana; é a urbanização galopante e mal planejada, como mostram dados apre-sentados dia 8 na Reunião Magna da Academia Bra-sileira de Ciências (ABC), cujo tema é Ciência para o Desenvolvimento Sustentá-vel, num evento preparatório para a Rio+20.

Os dados fazem parte de estudo da resseguradora Swiss Re, que analisa o nú-mero e o impacto de desas-tres naturais em todo o mun-do. Na conta dos desastres, os céus entram com a chuva que alimenta as enchentes relâmpagos, mas o que pesa e torna as pessoas realmente vulneráveis são as constru-ções em áreas de risco evi-dente, como estradas, ferro-vias, estádios e outras obras de vulto levadas a cabo sem considerar cursos de rios, áreas de baixada – por defi-nição, alagadiças – e pontos sujeitos a desmoronamentos.

Alagamentos e enchentesA representante da Swiss Re no evento da ABC, Claudia Garcia de Melo, destacou que, no Brasil, alagamentos e enchentes representam a maior parte dos 34 grandes desastres naturais registrados em dez anos. Esses desastres provocaram US$ 2,8 bilhões em perdas.

“O grande problema é que o Brasil ainda não tem uma cultura de prevenção. As pessoas acham que uma tragédia dessas nunca acon-tecerá com elas, se conside-ram imunes. Então, quando a chuva vem e leva tudo, ficam desorientadas. Mas não é o caso de culpar os céus, mas, sim, a falta de planejamen-to”, afirmou Claudia, que fez a apresentação durante a ses-são Desastres Naturais.

De acordo com o relató-rio, de 2004 a 2010, o Brasil investiu US$ 280 milhões em prevenção, ou seja, em obras e em tecnologia de previsão e remoção de áreas de risco, por exemplo. No mesmo pe-ríodo, o governo brasileiro gastou US$ 2,6 bilhões em

ajuda emergencial a cidades afetadas por cheias e desmo-ronamentos. “Hoje só agimos depois das tragédias. Seria bem mais barato evitá-las. O gerenciamento do risco é o caminho mais econômico e eficiente. Ações emergenciais não resolvem o problema, mantém a vulnerabilidade”, explica a analista.

Hoje, 30 milhões de pes-soas vivem expostas a algum tipo de risco de desastres na-turais no País, a maioria no Sudeste. Em 2030 serão 42 milhões de brasileiros nessa situação. O problema maior está nas cidades, onde vive a maioria da população e exis-te a maior parte das situações de perigo. Só as cidades do Rio de Janeiro e de São Pau-lo sofreram 20% das perdas nacionais com enchentes. Quase todas, evitáveis.

“Urbanização e cresci-mento econômico que leva à construção de mais rodo-vias, hidrovias, ferrovias, es-tádios etc. estão associados à vulnerabilidade. A questão não é crescer, mas crescer de forma sustentável. Prin-cipalmente, nas cidades”, diz Claudia. “É preciso ter códigos de construção ade-quados, dragagens de rios, contenção de encostas.”

A análise apresentada mostrou que as mudanças climáticas representam uma ameaça maior à população dos estados do Sul e do Nor-deste, devido ao aumento dos episódios de chuva intensa. O Nordeste nos últimos anos tem vivido uma situação pa-radoxal. Enchentes devasta-doras na Zona da Mata e seca intensa na Caatinga. “No Su-deste, as mudanças climáti-cas não têm tanto peso. Aqui é a urbanização sem planeja-mento que deixa a população vulnerável.”

A associação das mudan-ças climáticas com a urbani-zação pode ter efeitos graves inclusive em áreas com baixo índice de urbanização, como a Amazônia. Os modelos de previsão climática conse-guem prever com precisão as cheias dos grandes rios. Mas isso não será suficiente se padrões climáticos extre-mos continuarem a ser regis-trados na Amazônia, alerta o climatologista Carlos Nobre, secretário de Políticas e Pro-gramas de Pesquisa e Desen-volvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inova-ção. Nos últimos cinco anos, a Amazônia passou por três eventos extremos: uma en-chente (2009) e duas grandes estiagens (2005 e 2010).

“A Amazônia deve estar em alerta. Se este padrão de extremos continuar, os igara-pés não poderão continuar a ser ocupados e teremos que mudar o planejamento da re-gião”, afirma Nobre.

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Página 4 1ª Quinzena de Maio 2012Gazeta São Mateus

Cravos no limão

Anote essa RECEI-TA... e também di-vulgue para tantos

quantos quiser.Esta dica é ótima para

quem fará as refeições ao ar livre, com uma Churrasquei-ra, por exemplo.

Cravos espetados em li-mão, afastam as moscas e os mosquitos.

É um repelente eficiente e barato. Posso garantir que funciona mesmo.

O limão, quem diria, tão apreciado nas famosas Cai-pirinhas, não tem o mesmo prestígio entre as moscas e os mosquitos. Aliado ao cravo, ajuda-nos a combater o mos-quito da Dengue, o Aedes Aegypt. É um repelente de mosquitos. O cravo-da-índia, espalhado por superfícies, é

muito utilizado para afastar formigas.

Contra moscas e mos-quitos era novidade, até que experimentei e fiquei admi-rada com os resultados.

Faça como na foto.Enterre alguns Cravos

em meio Limão.Faça isso com 3 ou 4 li-

mões e espalhe pela casa.Mais uma arma para

afastar os mosquitos e se prevenir contra a dengue, malária e outras doenças transmitidas por mosquitos.

Use também na geladeira para afastar maus odores.

Margarete CamargoDepartamento

de FitossanidadeFCAV-UNESP

Árvores frutíferas embelezam

o paisagismoA ideia de pegar a fruta no próprio pé e mostrar para

o filho é realmente fascinante para muitas pessoas

Algumas pessoas ain-da trazem na memó-ria as casas do inte-

rior de quando eram criança ou a casa dos avôs, onde as plantas frutíferas tinham seu lugar garantido. Era a alegria das crianças, que além de sa-boreá-las aproveitava a som-bra para brincar e, dependen-do da espécie, até arriscava uma escalada em seus galhos. Atualmente é contemporâneo resgatar a qualidade de vida e, por isso, é tendência o uso de plantas frutíferas em pai-sagismos.

A ideia de pegar a fru-ta no próprio pé e mostrar para o filho é realmente fas-cinante para muitas pessoas e isso, com certeza, provoca uma aproximação do homem com a natureza. “Este tipo de planta atrai passarinhos, contribui para todo o ecos-sistema, além de ser educa-tiva para casas que possuem crianças, pois percebem o desenvolvimento da árvore desde seu crescimento até chegar ao ponto de ser con-sumido.”, explica a paisagis-ta e arquiteta, Daniela Sedo.

Estação outono-inverno:

O que vem por aí!

Já estamos em pleno ou-tono! As temperaturas continuam elevadas,

e as peças escolhidas para montar o look nosso de cada dia continuam sendo as de verão. Mas logo mais as tem-peraturas começam a cair e o clima gostoso de outono-in-verno entra em ação.

As lojas já começam a receber as peças da estação fria e você verá aqui 10 ten-dências que prometem fazer sucesso nesse inverno!

- Dourado – o dourado vem com tudo e em tudo. Vale usar em acessórios e em peças de roupas: calças, blu-sas, malhas, cintos, bolsas, pulseiras, etc.

- Tecido Metalizado – vale em qualquer peça, blu-sa, calça, ou saia. Aposte no dourado, prata ou bronze.

- Veludo – é o protago-nista da temporada e merece destaque! Pode ser uma cal-ça ou um blazer.

- Tons claros – contra-riando a crença que inverno pede cores escuras, nesse in-verno os tons claros também reinam.

- Preto e branco – o clás-sico PB deixa o inverno mais elegante.

- Saia lápis – superfemi-nina, o modelo aparece em diversas versões. Do jeans à lã.

- Renda – continuam com tudo no inverno. Com-bine uma peça rendada com outr mais simples. Chic as-sim!

- Bolsa estruturada – as bolsas estão menores e as es-truturadas usadas a tiracolo são as preferidas da it-girls.

- Lenços – estão com tudo! Amarre-se nessa idéia. Vale amarrá-lo na bolsa, no pescoço, na cintura...

- Slipper – os preferidos da estação são perfeitos para serem usados com calças justas e vestidos tipo camisa.

Seguindo essas dicas, de acordo com seu tipo físico e gosto pessoal, você poderá curtir um inverno super na moda e cheia de charme!

Fatale DubaiA cidade mais moderna e

futurista, referência no mun-do árabe com seus enormes

arranha-céus inspirou a cria-ção da coleção Fatale Dubai para o Outono/Inverno 2012. Dentre as cores: o clássico Branco, o misterioso Preto e Verde Floresta. Fortíssima tendência internacional da estação!

O bordado remete às grandes torres de Dubai e, aliado ao sex appeal da trans-parência do tule monta pe-ças com ar de malícia digno de uma coleção Fatale da FRUIT DE LA PASSION. O aplique em malha de metal com corrente diamantada e os detalhes em strass são or-namentos de luxo para realçar as insinuantes fendas, decotes e recortes. Luva, kit coleira são acessórios indispensáveis e, é claro, que estão presentes nessa lista de desejos espe-cialmente para serem usados nos momentos mais íntimos e secretos. Destaque para o sofisticado robe com franjas que acompanha os movimen-tos femininos com uma classe tão encantadora. Como numa rica coreografia das mil e uma noites!

Take me AwayLaise com pequenas flo-

res de leves movimentos atri-buídos pelo desenho delicado dos galhos dá aquela lúdica vontade de deixar-se levar pelos devaneios que as belas lingeries nos transmitem. O guipure remete a uma linda cascata de cristais em degra-dée que dá um acabamento extraordinário às peças, seja em decotes, barras ou alças! Na paleta de cores: a cor pá-prica, um novo tom para re-novar a paleta do vermelho , um dos principais da estação, o sofisticado preto – must have de toda mulher – e o branco – sonho das noivas, das mais românticas, e deli-cadas até as mais provocati-vas e ousadas. Destaque para o original mini-doll com top com a mesma modelagem de um bolero todo transparente que faz conjunto com a sai-nha envolvida pelo bordado que enobrece e dá movimento à peça, realçando o bumbum! Esse vai automaticamente para a lista de desejos.

Celso Fernandes eFlávia Quintella

Bolsa na balança Pensando na saúde da mulher, especialistas do Into

alertam para o peso das bolsas do dia a dia

Celular, desodorantes, guarda-chuva, car-teira, agenda, néces-

saire, bolsinha de remédios, livro. Se a bolsa de uma mu-lher tem todos estes objetos e mais algum outro, é hora de mudar o comportamento e racionar este peso. Afinal de contas, não são apenas as dores nos ombros e nas costas os resultados deste mau hábito. Especialistas do Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortope-dia Jamil Haddad) afirmam que o uso da bolsa “entu-pida” pode causar algumas doenças relacionadas à má postura, tendinites, hérnia de disco e desgaste dos dis-cos da coluna.

Os ombros e a coluna são as áreas mais prejudi-cadas, mas o pescoço, os braços e até os quadris e as pernas podem ser afetados por conta da pressão nas ar-ticulações. De acordo com o ortopedista do Into, espe-cialista no tratamento das doenças do ombro e coto-velo, Marcus Vinicius Gal-vão Amaral, o desconforto postural é o primeiro sinal de que há algo errado. “E se há dor, com permanência prolongada por um dia, o

momento é de controlar a ansiedade feminina no que diz respeito àquela velha história de que tudo é ne-cessário”, aconselha.

Segundo o ortopedista, o fator determinante para o peso de uma bolsa é o preparo e a resistência de quem a carrega. “É o mes-mo princípio de treinamen-to de atletas. É preciso de condicionamento para su-portar determinada carga. E para isso, o exercício fí-sico é ideal”, atesta.

Tal como costuma-se exemplificar nos casos das mochilas, em que se recomenda como ideal cerca de 10% do peso do usuário, com a bolsa a situação é diferente. “A capacidade física de cada um define o conteúdo de uma bolsa feminina”, ex-plica o ortopedista.

Uma sugestão impor-tante, de acordo com o médico, é dar preferência às bolsas de alças transpas-sadas, capazes de distribuir melhor o peso pelo corpo. Vale também a opção por bolsas menores, já que menos espaço disponível significa mais controle nos apetrechos.

A traição invade a ficção

O tema traição está em alta. Com as confu-sões armadas pelo

personagem de Alexandre Borges na novela Avenida Brasil, na TV Globo, muitos se perguntam o que leva al-guém a manter duas famílias e ainda uma amante.

Mas para falarmos de traição, precisamos antes fa-zer a seguinte pergunta: o que é trair? A traição não é uma questão meramente sexual. Trair é mais do que arrumar outro parceiro sexual. A trai-ção está ligada à confiança: um acordo que temos e foi quebrado, desrespeitado. É o rompimento de um contra-to cujos termos remetiam à cumplicidade do casal.

Os termos deste contra-to estão estabelecidos, jus-tamente, na cumplicidade do casal. Como passam seus dias, sobre o que conversam, quais os seus gostos, o que um quer, o que outro deseja, como um respeita o outro.

A partir disto, percebe-mos que cada relacionamen-to tem a sua dinâmica, a sua complexidade, e que, por-tanto, um raio-x sobre o ca-sal se faz necessário - como um processo terapêutico, por exemplo - para revelar quais foram realmente os motivos para uma traição, que podem ser inúmeros.

De forma geral, podemos descrever alguns deles, como a insatisfação com o parceiro (sexualmente ou mesmo no tratamento diário, no respeito e acolhimento que recebe), a busca por novidades fora de casa, a incerteza sobre os senti-mentos pelo parceiro (busca-se encontrar alguém para colocar em teste o amor que se sente, saber se aquela é mesmo a pes-soa certa) ou até mesmo a in-segurança que o parceiro sente (alguém que busca provar a si mesmo que ainda é capaz de conquistar e que não está apri-sionado ao outro).

Por estes motivos pode-mos dizer certamente que pessoas satisfeitas com seus relacionamentos, por exem-

plo, também traem, pois a traição não está ligada so-mente à insatisfação, mas a outras razões, como o alívio da mesmice, do dia a dia.

Os motivos da traição têm ligação íntima com a maneira de trair, ou seja, com a diferença da traição de uma noite para o estabelecimento de um amante. Se a traição de uma noite já implica em ter um segredo, ou seja, na so-lidão de um segredo impos-sível de ser compartilhado com o parceiro, manter uma vida paralela é estar constan-temente nesta solidão, carre-gando algo exclusivo e que deve ser sempre escondido do parceiro. Esta solidão, esta vivência exclusiva, pode ser por si só o motivo da trai-ção, por exemplo.

O mito da guerra dos se-xos é sempre levantado quan-do se fala em traição e nos motivos de se trair. Em uma sociedade patriarcal, onde a mulher vivia em casa e sem dinheiro, o homem certamen-te tinha oportunidades mais óbvias e corriqueiras que lhe permitiam a traição. Hoje em dia, no entanto, esta situação mudou. Traição não é questão de gênero, mas de como cada pessoa se relaciona com seu parceiro e consigo.

Logo, a diferença entre o jeito de trair do homem e da mulher está ligada à própria diferença entre o homem e a mulher de forma global. Ge-neralizações levam sempre a preconceitos e formulações erradas. Há homens sensíveis e mulheres secas; há homens que traem, pois buscam o ro-mance que não estão tendo no casamento e há mulheres que traem porque querem apenas uma noite de sexo.

Com uma traição con-sumada e descoberta, surge outra questão, o perdão. Para perdoar é preciso ter de fato a traição, ou seja, duas pes-soas engajadas e entregues naquela confiança que foi quebrada. e julgamentos de terceiros.

Vitor Sampaio é psicólogo.

Page 5: Gazeta São Mateus - Edição 340

Página 51ª Quinzena de Maio 2012 Gazeta São Mateus

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Rastreador no Sedex ajuda prender ladrão dos Correios

Instalar um rastreador numa encomenda via sedex foi o recurso usa-

do por policiais civis para prender um integrante de um bando que roubava ve-ículos de entregas dos Cor-reios em Cidade Tiradentes, zona leste da Capital. Na quarta-feira (9), após um assalto a uma picape dos Correios, os policiais que monitoravam a carga fica-ram de campana, prende-ram um suspeito e recupe-raram 71 pacotes de Sedex. O homem preso já tinha participado de um roubo de carro dos Correios. Os policiais continuam as in-vestigações para solucio-nar outros casos de roubo de encomendas expressas e prender seus autores.

Dois homens arma-dos abordaram um Renault Kgoo, que fazia entregas expressas para os Correios,

às 11h de segunda-feira (7), na rua Peca Pastoral, em Ci-dade Tiradentes, zona leste, e roubaram 53 encomen-das via Sedex. Os pacotes foram repassados para um Corsa Classic preto, que em seguida fugiu. Os dois fun-cionários dos Correios que estavam na picape registra-ram a ocorrência de roubo no 54º Distrito Policial (Ci-dade Tiradentes).

RastreadorOs policiais do 54º DP,

comandados pelo delegado titular, José Adhemar de Sou-za, que investigavam o caso, decidiram usar um estratage-ma para prender os autores. Com a cooperação da super-visão regional de segurança dos Correios, instalaram um rastreador numa das enco-mendas, que seriam entre-gues quarta-feira (9) num Fiat Fiorino dos Correios.

No dia 9, a Fiorino com

a cor amarela dos Correios saiu para fazer as entregas, levando, entre os 71 paco-tes via Sedex, um que estava sendo monitorado. Por vol-ta das 13h, o motorista foi abordado na rua Artur Fran-co, em Cidade Tiradentes, por dois homens armados, que chegaram numa moto escura. Eles obrigaram a vítima a vestir um moletom azul para cobrir a camiseta amarela dos Correios e as-sim não despertar suspeitas.

CampanaEm seguida, levaram a

Fiorino até uma praça, onde repassaram as 71 encomen-das para um Corsa Classic preto e liberaram o funcio-nário dos Correios, que en-tão pegou a Fiorino vazia e foi registrar a ocorrência de roubo no 54º DP. Um dos assaltantes foi embora na moto e outro saiu com o Corsa, mas estacionou logo

depois, na rua Inácio Mon-teiro, perto da praça, em Ci-dade Tiradentes.

Os investigadores do 54º DP, que monitoravam a carga, foram até o local, 30 minutos depois do roubo, e ficaram de campana, até um dos suspeitos voltar, às 20h, para pegar o Corsa e os 71 pacotes dos Cor-reios. Ao abrir a porta do veículo, T. S. A. , 20, foi detido e levado para o 54º DP, onde foi autuado em flagrante por roubo consu-mado. Os policiais cons-tataram que T. também participara do roubo de 53 encomendas de Sedex ocorrido dia 7. O delegado titular e sua equipe espe-ram, a partir desta prisão, desvendar outros casos de roubo aos Correios e iden-tificar seus autores.

Gabriel Rosado

Quais mulheres que atraem um estrupador?

Um grupo de estupra-dores na prisão foi entrevistado para sa-

ber o que eles procuram em uma vítima potencial. Eis al-guns fatos interessantes:

A primeira coisa que eles olham em uma vítima potencial é o penteado. É mais provável que eles ata-quem uma mulher com ra-bo-de-cavalo, coque, trança ou qualquer outro penteado que seja possível puxar mais facilmente. É provável tam-bém que ataquem mulheres com cabelos longos. Mulhe-

res com cabelos curtos não são alvos comuns.

A segunda coisa que eles olham é a roupa. Eles vão olhar para mulheres em que a roupa seja fácil de tirar rapidamente. Eles também procuram mulheres falando no celular ou fazendo outras coisas enquanto anda – isto sinaliza que estão desatentas e desarmadas e podem ser facilmente apanhadas.

A hora do dia em que eles mais atacam e estu-pram mulheres é no come-ço da manhã, entre as 5 ho-ras e 8h30min.

O lugar campeão para apanhar mulheres é o lugar onde ficam os estaciona-mentos de escritórios. Em segundo lugar, estão os ba-nheiros públicos.

Somente 2% dos estu-pradores portam armas. Isto porque a pena para um estu-pro é de 3 a 5 anos de prisão – mas para estupro armado, é de 15 a 20 anos.

Estes homens procuram atacar de forma e em luga-

res que possam carregar a mulher rapidamente para um outro ponto, onde não tenham que se preocuparem ser pegos. Se você esboça qualquer reação de luta, eles costumam desistir em apro-ximadamente dois minutos: acham que não vale à pena, que é perda de tempo.

Disseram que não pe-gam mulheres que carregam guarda-chuvas ou objetos que possam ser usados como arma a uma certa distância (chaves não os intimidam, porque para ser usadas como arma, a vítima tem que dei-xá-los chegar muito perto).

Se alguém estiver se-guindo você em uma rua ou em uma garagem ou se estiver com alguém sus-peito em um elevador ou numa escadaria, olhe-o no rosto e pergunte algu-ma coisa, tipo “Que horas são?” Se ele for um estu-prador, terá medo de ser posteriormente identifi-cado e perderá o interesse em tê-la como vítima. A

idéia é convencê-lo de que não vale a pena chegar em você. Se alguém pular à sua frente, grite! A maioria dos estupradores disse que larga-ria uma mulher que gritasse ou que não tivesse medo de brigar com ele. Novamente: eles procuram por ALVOS FÁCEIS. Se você empunhar um spray de pimenta e gritar, poderá mantê-lo à distância e é provável que ele fuja.

Esteja sempre atenta ao que se passa à sua volta. Caso perceba algum com-portamento estranho, não o ignore. Siga seus instintos. Você pode até descobrir que se enganou ficar meio des-norteada no momento, mas pode ter certeza de que fica-ria muito pior se o rapaz re-almente atacasse.

Em qualquer situação de perigo, caso queira gri-tar, grite sempre “FOGO! FOGO!” e muito mais pes-soas acudirão (curiosos). Caso seu grito seja “socor-ro!” a maioria das pessoas se omite, por medo.

7ª Delegacia Seccional realiza “Operação

Maria da Penha” na zona leste da Capital

Policiais civis da 7ª De-legacia Seccional de Polícia (Itaquera) reali-

zaram na quarta-feira dia 19, uma operação denominada “Operação Maria da Penha” para cumprir mandados de prisões referentes à pensão alimentícia e outras priorida-des de interesse da Delegacia de Defesa da Mulher.

O delegado seccional, José Aparecido Sanches Se-vero lembra que o tema da violência doméstica é uma realidade e a Polícia Judi-ciária não pode esquecer de combatê-la de forma eficaz,

utilizando todos os recursos disponíveis para enfrentá-la.

Por isso, a 7ª seccional mobilizou 60 policiais e 26 viaturas caracterizadas, para cumprir de forma ordenada 147 mandados de prisão, cuja operação foi realizada das 7h as 17h00. Vale destacar que durante a ação policial, foram distribuídas notifica-ções para comparecimento à Delegacia da Mulher. Severo disse ainda que os mandados não cumpridos serão feitos posteriormente.

Wilson EliasFoto: 7ª Seccional - Itaquera

Os mais roubados de 2012

A lista dos veículos mais furtados e rou-bados do Brasil tem

um campeão inquestionável: o Volkswagen Gol. Em nú-meros absolutos — ou seja, que não levam em conta a quantidade de carros em circulação —, há duas ve-zes mais ocorrências envol-vendo o popular da VW do que o segundo colocado, o

Fiat Uno/Mille. No entanto, o que mais chama a atenção na relação elaborada pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNseg), com base em dados do Departamento Nacional do Trânsito (Denatran), é a presença de dois “aposenta-dos” no top 10: o Chevrolet Monza (7º) e o Volkswagen Fusca (8º).

“Central de Flagrantes” é um dos vencedores da 8ª Edição do

Prêmio Mario Covas

Idealizadores do projeto, receberam a premiação do delegado geral, Mar-cos Carneiro e do secre-

tário da Segurança Pública, Ferreira Pinto.

“É o reconhecimento do êxito do sistema de gestão do Decap. Foram 16 meses de trabalho e esse congraça-mento é a coroação e o reco-nhecimento do sistema, uma combinação de atendimento satisfatório à população com a investigação criminal de

qualidade”, afirmou, muito feliz, o diretor do Decap.

O projeto do DecapA iniciativa do Depar-

tamento entende que todos querem segurança pública moderna e de qualidade. Não há como aceitar um mesmo modelo há 40 anos. A ideia prioriza o atendimento rápi-do, eficiente e cortês; inves-tigação de qualidade; respei-to à vida e ao bem estar do policial. Houve nova gestão,

de pessoas e material. Fo-ram criadas nove Centrais de Flagrantes, Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), além da extinção e reformulação de setores. E o resultado foi absolutamen-te positivo com Boletins de Ocorrências mais rápidos, investigações qualificadas e servidores mais atenciosos que despertaram nova cre-dibilidade e procura das de-legacias, ou seja, queda das subnotificações criminais.

O PrêmioÉ destinado a servidores

e empregados públicos dos três poderes, na esfera esta-dual e municipal dentro do Estado, que se destacaram durante o ano de 2011 pela implantação de práticas ino-vadoras e também a usuários de centros gratuitos de inclu-são digital, cidadãos e em-presas, por ideias que resul-taram em parcerias da área pública com a sociedade ci-vil e a iniciativa privada.

Polícia desativa cassino na zona leste

de São PauloNo momento do flagrante, havia 30 máquinas em fun-

cionamento e cerca de 250 pessoas no local

estadão.com.br

A Polícia Militar fe-chou um cassino m Sapopemba, na zona

leste de São Paulo, na noite deste sábado, 12. O estabele-cimento foi localizado após denúncia anônima.

No momento do flagran-

te, havia 30 máquinas em funcionamento e cerca de 250 pessoas no local. O cassino funcionava em um galpão na Avenida Sapopemba, uma das principais vias da região.

A ocorrência foi registra-da na 69ª DP Teotônio Vilela.

Page 6: Gazeta São Mateus - Edição 340

Página 6 1ª Quinzena de Maio 2012Gazeta São Mateus

Usuários e trabalhadores da categoria protestam contra a situação de saúde

Na manhã do dia 04/05 lideranças dos trabalhadores, representantes de conselhos de saúde realizaram protesto em frente à UBS Jardim Laranjeiras, em São Mateus contra a precária situação das unidades

Sindicatos ligados a ca-tegoria de servidores municipais de saúde

da cidade e do Estado de São Paulo, movimentos e pastorais sociais e ainda mo-radores promoveram no dia 04/05 um protesto contra as condições de trabalho e aten-dimento em frente à UBS do Jardim Laranjeiras no bairro de São Mateus. A iniciativa faz parte de um esforço des-ses setores em sensibilizar a sociedade e principalmente a prefeitura, governo do es-tado e os legislativos sobre a difícil situação em que se encontram para dar conta da política do sistema único de Saúde – SUS.

A vereadora Juliana Car-doso (PT/SP) compareceu e apoiou o ato. Lá estiveram

também assessores de par-lamentares e pré-candidatos à Câmara Municipal de São Paulo.

Falando pelo Sindisaú-de, uma médica identificada apenas como Dra. Vânia fez extenso relato sobre a situ-ação em que se encontra a saúde pública indicando que “A consciência nos obriga a fazer algo para ter melhorias no setor. Temos um Produto Interno Bruto – PIB que está em 6ª melhor colocação no mundo, entretanto estamos muito mal de saúde. Estamos a nada, minguando e preci-samos chamar a atenção das autoridades”. Com mais de

20 anos de serviço público, a médica denunciou parte das deficiências do sistema que vão desde a falta de ma-terial de consumo diário até a exploração do trabalhador e baixos salários. “Há mui-ta coisa para ser corrigida e melhorada e não dá para fi-car parado”, concluiu.

A exploração da mão de obra, de médicos, por exemplo, também foi lem-brada por um orador. “Em função dos baixos salários, temos colegas médicos que são obrigados a fazer, dupla, tripla jornada para poder ganhar o suficiente e que justifique tanto esforço de estudo. Em função disso, com pouca gente atendendo a tanta procura a qualidade nem sempre é a melhor”.

Como grande arreca-dador de impostos era es-perado que a cidade de São Paulo pudesse reverter me-lhores serviços na área da saúde, entretanto, segundo os manifestantes não é isso o que ocorre. “Somos contra a terceirização da Saúde e precisamos além de corre-ção salarial que o SUS seja implantado em sua totalida-de”.

Durante o ato, outra di-rigente sindical, a psicóloga Aracy conclamou os servi-dores da UBS a aderirem à manifestação, entretanto, o resultado não foi o es-perado. Possível receio de represálias e um número elevado de usuários naquele momento dentro do posto. A dirigente não desanimou e reforçou os apelos para que as mobilizações na ci-dade continuem no sentido de pressionar o poder públi-co para melhorar o sistema. Lembrou, ainda, de denun-ciar que as atuais adminis-trações; da cidade pelo pre-feito Gilberto Kassab (PSD) e do governo estadual, pelo governador Geraldo Alck-min (PSDB) tem se recusa-do a assumir convênios com o Ministério da Educação, por exemplo. ”Foi por conta dessa omissão que as anun-ciadas 142 novas creches na

cidade de São Paulo é obra de ficção”, sentenciou.

Vereadora diz que SUS ain-da é novo e precisa de apoio

Convidada a se mani-festar a vereadora Juliana Cardoso (PT/SP) explicou que o orçamento da cidade de São Paulo está em R$ 38 bilhões e que destes 6 bi-lhões para a área da Saúde. “É uma arrecadação fantás-tica, portanto, a alegação de falta de recursos é falsa. O que falta é até fácil de ver: número insuficiente de mé-dicos; falta de materiais bá-sicos, como sabonetes nos lavabos dos consultórios para higiene e até mesmo aparelho de Raio-X”.

Os transtornos da uni-dade, a exemplo de outros na região não é novidade. Segundo a vereadora o con-selho gestor da unidade, a comunidade organizada e as pastorais têm levado os pro-blemas ao conhecimento da supervisão de Saúde e “em geral eles respondem que é

falta de dinheiro. Como falta de dinheiro”, indaga-se . O problema dos agendamen-tos para um período distante muito distante também foi lembrado como problema. “A supervisão também ale-ga que as pessoas deixam de comparecer. Pode até ser, mas às vezes tem outros motivos”. Concretamente

as pessoas podem desistir, sarar, esquecer e até mesmo não ter condições de se loco-mover no dia marcado.

No fundo da questão mesmo, conforme a verea-dora retratou, foram os per-calços na implantação do SUS. Para tanto lembrou das administrações Maluf e Pitta e, posteriormente com Serra e Kassab que não se empe-nharam na implantação do programa. Nesse meio tem-po, segundo ela, a ex-prefei-ta Luiza Erundina e Marta Suplicy tentaram retomar o programa que haviam sido interrompidos.

Conselheiro de saúde diz que governo municipal não quer

reconhecer a constituição

Raimundo é um dos conselheiros municipais de saúde eleito em processo aberto, mas que até agora o conselho não foi reconhecido pelo Executivo. “Cumprimos toda a legislação. A consti-tuição federal, outras leis e a essência do Sistema Único de Saúde – SUS é a partici-pação popular e organizada através de conselhos eleitos. Mesmo assim, em São Pau-lo, temos essa dificuldade de não sermos reconhecidos, com o Executivo entrando com recursos e mais recur-

Protesto em frente ao AMA Larnjeiras

Vereadora Juliana Cardoso sempre ligada a saúde.

Médica da UBS Larnjeiras, Dra. Vania explondo as inume-ras situações difíceis na saúde

Várias faixas foram colocadas no ato

sos contra”. O conselheiro disse que estão recorrendo ao Ministério Público para que a participação, defini-da em Lei, seja respeitada, mas considera que isso não se dará sem luta.

“Com maior controle social, os desmandos po-dem ser evitados. Não con-seguimos ainda a indicação dos representantes da so-ciedade na Supervisão Téc-nica da região, conforme determina a lei. A Prefei-tura sempre coloca obstá-culos”. Sem essa participa-ção, considera a liderança, é difícil ter uma informa-ção clara e precisa sobre todos os problemas, sobre toda a demanda e os possí-veis encaminhamentos que pudesse resolver parte dos problemas. Foi em função

disso, da insatisfação dos usuários, trabalhadores das unidades e da própria saúde da política de saúde, que a comunidade e as or-ganizações têm protestado.

O que se deseja são trans-parência e condições

mínimas

Ficou claro durante o ato do dia 04 que: melho-res salários, maior núme-ro de profissionais com equipe mínima de três clínicos gerais, três pe-diatras, três ginecologis-tas e dentistas, transpa-rência e participação são o caminho para retomar o que a saúde poderia ter de melhor que é o siste-ma único de saúde – SUS para todos.

DESCANSE PAZGiuseppe Celestino

Reporter Fotográfico

“O sofrimento não existe mais na vida deste herói, sua missão foi cumprida com muito êxito e por

isso sua hora chegou.”

Dia da Enfermagem - Uma homenagem aos anjos de branco

Um dia dedicado aos profissionais de En-fermagem. Profis-

são que nasceu do desejo de servir ao próximo. Embora ainda há muitas pessoas que pessam se tratar de uma pro-fissão neófita, é bom saber-mos que a profissão é uma das mais antigas.

Do período colonial.No Brasil nasceu de uma

simples prestação de cuida-dos aos doentes, realizada

por um grupo formado, na sua maioria, por escravos, que nesta época trabalha-vam nos domicílios.

São verdadeiros anjos, trabalham para amenizar o sofrimento. Mas quando o paciente conquista sua cura, muitas vezes passam des-percibidos, no entanto, ao ver o convalescimento dos pacientes já recebem seu maior bônus.

Parabéns enfermeiros! Um dia de reconhecimento

merecido, pois são verda-deiros heróis abdicam tantos momentos de lazer, para tra-tar não somente com medi-camentos mas também com amor, carinho e dedicação.

SER ENFERMEIRO

Tem que ser zelosoSer cuidadoso;Também generoso;Um pouco cauteloso;Mas nunca rancoroso.É muito trabalhador;

Lidando direto com a dor;Mesmo não tendo tanto valor;Nunca deixa de demonstrar amor.Seu lema é nunca desanimar,Está sempre pronto para ani-mar;

Fica feliz quando consegue conquistar;E nunca deixa de lutar;Pois mantém firme sem pes-tanejar;O desejo de manter o bem estar.

Page 7: Gazeta São Mateus - Edição 340

Página 71ª Quinzena de Maio 2012 Gazeta São Mateus

45 CEUs, sendo que 21 contam com curso técnico.

CEUs que viram espaços para lazer nos fi ns de semana.

As escolas públicas ganharam mais uma hora de aula e matérias, como educação artística e inglês.

Programa Ler e Escrever: dois professores na sala de aula.

Ensino de qualidade sempre foi prioridade para a Prefeitura de São Paulo. Por isso, nos últimos anos a Prefeitura mais que dobrou o número de CEUs na cidade. Hoje são 45 e muitos deles agora também contam com cursos técnicos. Outra novidade: matérias como educação artística e inglês passaram a fazer parte do currículo escolar da rede pública de ensino municipal. Porque construir escolas é importante, mas para a Prefeitura de São Paulo investir em educação é muito mais do que isso.

Almoço dos contadores na CDL São Mateus

Mantendo a tradição dos anos anteriores aconteceu no dia 10

de maio o almoço com os con-tabilistas da região para come-morar o Dia do Contabilista, celebrado no dia 25 de abril. A recepção foi feita na própria sede da entidade e registrou a presença de muita gente.

Convidados especiais como Maria Alice, gerente do escritório regional Capital Leste II do Sebrae São Ma-teus e de Márcio, gerente da agência do Largo São Mateus da Caixa Econômica Federal

juntaram-se a diversos repre-sentantes das contabilidades de São Mateus.

O evento também contou com a presença de padrinhos, representantes das mídias de São Mateus, como Augus-to da Revista Tem Tudo e Francisco Leales do jornal Tem Notícias. A diretora do jornal Gazeta São Mateus, Lucy Mendonça também madrinha da entidade, não pode comparecer por força de compromissos assumidos anteriormente.

O encontro, descontraí-do, foi conduzido por Mar-celo Dória que permitiu e motivou os presentes a fazer conversas informais sobre a região, diversas delas geran-do novas ideias e propostas de parcerias futuras.

Em meio ao almoço as contabilidades presentes fo-ram honradas com certifi-cado emitido pela CDL em reconhecimento ao serviço de grande importância que desenvolvem para comer-ciantes e empresários locais

PARABÉNS, CONTABILISTA! O seu dia é especial, porque você é especial!Pois você contribui de várias maneiras à vida econômica e social do país:- pelo seu admirável empenho em várias frentes de trabalho;- pela sua participação imprescindível na obtenção de recursos para os Conselhos Tutelares da Criança e ao Adolescente, me-diante dedução do IR;- pela sua força moral, ao apoiar movimentos contra o aumento de tributos, como a MP 232 e a extinção da CPMF;- pela sua capacidade e inteligência, facilitando o caminho das organizações;- pela sua busca contínua de informações vitais ao equilíbrio das empresas e instituições;- pelo seu trabalho na composição de dados para fundamentar as grandes decisões dos dirigentes;- pelo seu papel insubstituível na nova fase de transparência das administrações públicas, como pede a Lei de Responsabilidade Fiscal;- pela sua integridade moral e disposição de lutar contra a fraude e a corrupção;- pelo seu amor ao Brasil;- pela sua capacidade de renovação e adaptação aos novos tempos, assimilando conceitos e técnicas, entendendo a importância da educação e atualização permanentes;- pela sua coragem de mudar e vontade de continuar crescendo!Parabéns pela sua participação na construção de um mundo melhor!

Marcelo Dória, presidente da CDL

Equipe da revista tem tudo fazendo cobertua do evento

com destaque ao comporta-mento transparente e honesto das contabilidades que é par-te fundamental para o bom exercício da profissão e da boa saúde tributária das em-presas atendidas.

Durante o encontro os presentes e associados à en-tidade foram convidados a comparecer a sede no dia 17/05, data do fechamento desta edição, para discutir a legislação sobre a ocupação e uso das calçadas.

Amigos e convidados compareceram para prestigiar mais um evento da CDL

Diretor da revista tem tudo Augusto ao lado do Ge “ só alegria” Janilson das Neves

Contabilistas da região trocando informações

Page 8: Gazeta São Mateus - Edição 340

Página 8 1ª Quinzena de Maio 2012Gazeta São Mateus

Aldo reafirma que bebidas poderão ser vendidas na Copa

A decisão sobre a ven-da de bebidas alco-ólicas nos estádios

durante a Copa das Confe-derações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014, ficará a cargo dos estados que re-ceberão os jogos, confirmou dia 14, o ministro dos Espor-tes, Aldo Rabelo, ao visitar as obras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

“Embora haja interpre-tações diferentes, a minha é que a lei [Geral da Copa] se aplica em todo o territó-rio nacional, mas respeito aqueles que tem uma inter-pretação diferente”, disse o ministro. Como exemplo, ele citou o caso de Londres, que sediará os Jogos Olímpicos deste ano e que permitiu a venda de bebidas alcoólicas nas arenas onde ocorrerão as disputas esportivas.

A Lei Geral da Copa, aprovada pelo Congresso, libera a venda de bebida al-coólica nos estádios durante os jogos promovidos pela Fe-deração Internacional de Fu-tebol (Fifa). Contudo, alguns estados e municípios têm legislações que proíbem o comércio e o consumo de be-bidas alcoólicas nos estádios.

Sobre as relações entre o governo brasileiro e a Fifa, abalada por declarações pou-co educadas do secretário executivo da entidade, Jérô-me Valcke, o ministro disse que não há mais problemas. “Não há arestas, o que há são

preocupações de dois entes diferentes. A Fifa têm seus interesses comerciais, [os interesses] de seus patroci-nadores, enquanto o gover-no brasileiro tem somente dois interesses, o público e o nacional. Quando há dife-renças, nós procuramos ad-ministrar tendo como deno-minador comum o interesse de realizar a melhor e maior Copa do Mundo”.

Por causa da demora na votação da Lei Geral da Copa e do atraso em obras de infraestrutura, Valcke de-clarou que o Brasil parecia estar mais preocupado em ganhar a competição do que em organizá-la e que o país precisava de “um chute no traseiro”, de acordo com in-terpretação do Ministério do Esporte. Para Valcke, a frase, traduzida do francês, signifi-cava apenas que o país preci-sava de um “empurrão”.

Sobre o futuro do está-dio de Brasília, cidade que não tem tradição no futebol, o governador do Distrito Fe-deral, Agnelo Queiroz, que participou da visita com o ministro, disse que já está preparando uma licitação in-ternacional para contratar a empresa que vai administrar a arena depois da Copa.

“Esse é um espaço mul-tiuso que a cidade precisa para seu desenvolvimento econô-mico. As maiores empresas do mundo já manifestaram interesse. Uma delas vem aqui na próxima semana falar sobre seu interesse em administrar o estádio, é justamente a empre-sa que administra a Arena O2 de Londres e outras arenas no mundo”, disse. Ainda não há data para a licitação. As obras do estádio de Brasília atingi-ram 58% do previsto e devem ser concluídas no fim do ano. Roberta Lopes.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, durante visita as obras do Estádio Nacional Mané Garrincha

Denuncia da Advocacia Camaleante

No dia 24/04/2012 por volta das 12h00min com-

pareceu em nossos escri-tórios, tal qual ADVO-CACIA CAMALEANTE, situado na Av. Baronesa de Muritiba, nº 460 sala 03 Parque São Rafael te-lefone 2919-6866 a Dona MARIA de LURDES sen-do atendida de imediato pelo DRº ANDERSON CAMALEANTE, onde a mesma relatou que:

No dia 20/04/2012 ad-quiriu em um comércio lo-cal de seu bairro Fazenda da Juta na região de São Mateus um refrigerante guaraná da KUAT de 200 ml para seu neto de 05 anos ingerir juntamente com o lanche da escola.

Ocorre que no momen-to em que a Dona Maria de Lurdes foi abrir o refrige-rante constatou um objeto estranho dentro da garrafa lacrada, sendo certo que após olhar melhor verifi-cou-se que tratava de um pedaço de caco de vidro.

Após passar o susto a mesma se acalmou e providenciou outro re-frigerante para seu neto levar para escola em en-trou e contato com nos-sos escritórios.

No dia 24/04/2012 após tomarmos conhecimentos deste terrível acontecimen-

to e examinando o produto externamente, entramos em contato com o SAC da em-presa COCA-COLA COM-PANY que é a responsável pelo refrigerante, sendo atendido pela funcionária Suzana Ribeiro que regis-trou a reclamação.

Depois de alguns dias um representante da CO-CA-COLA COMPANY entrou em contato em nos-sos escritórios, e falou que iria mandar um funcioná-rio da empresa até nossas dependências para retirar tal produto, no intuito de fazerem analise no mes-mo, mas lamentavelmente até citado momento a CO-CA-COLA COMPANY não viera buscar tal pro-duto adulterado, e o que é pior não mais entrou em contato conosco para re-solver citada situação.

Tal ato mantido pela COCA-COLA COM-PANY causou uma grande indignação para a Dona Maria de Lurdes, tendo em vista que a empresa esta tratando o incidente com total descaso, uma vez que o referido produto tem um pedaço de caco de vidro que poderia causar uma lesão muito grave ao neto dela ou a qualquer pessoa que ingerisse este produto e a empresa esta se furtan-do em resolver o respec-

tivo problema que poderia causar danos irreversíveis a qualquer consumidor.

Com efeito, a empresa COCA-COLA esta come-tendo um crime disposto no Código de Defesa do Consumidor, crime este intitulado de “Crime Con-tra a Relação de Consu-mo”, prescrito no Artigo 61 e seguintes da Lei nº 8.078/1.990, vez que como já fora comunicado a res-pectiva empresa do pro-duto adulterado, a mesma deveria retirá–lo o mais rápido possível de circula-ção, logo é possível que no mesmo lote de fabricação do produto em tela, pode-rá ter outros com o mesmo problema.

Quem é titular do direito nas invasões de terras na região

de São Mateus?

por Paulo Monteiroadvogado e fundador do Instituto Cartão Cristão e

Associação Cartão Cristão

A convite de alguns munícipes, estive vi-sitando, na região de

São Mateus, área invadida por centenas de famílias, que soli-citaram minha atuação como advogado, para intermediar, junto aos supostos proprietá-rios, uma proposta de compra da área visando instalar um lo-teamento popular.

Como advogado que sou, primo pela defesa da justiça, pelo cumprimento da legis-lação e da ética profissional, independente de remunera-ção ou qualquer outra com-pensação pela atividade re-presentativa.

Confesso que não conhe-cia a região e não fazia ideia da imensidão de áreas sem destinação, contudo, desde a minha primeira reunião com aqueles moradores, procurei alerta-los quanto a ilegalida-de da invasão de propriedade, no entanto, prontifiquei-me a contatar o suposto proprietário para comunicar da intenção de compra dos invasores, o que foi feito imediatamente.

Para minha surpresa e consequente indignação, o suposto proprietário, não apre-sentou os devidos documentos de propriedade da área, sem contar que já é um “ “velho conhecido” da justiça pela prática de “grilagem” na re-gião, restando-me orientar aos invasores que aguardem uma decisão judicial, para que seja protegido o direito de ambas as partes, De forma nenhuma poderia, como advogado, dar prosseguimento as negocia-ções pois estaria induzindo as pessoas a adquirirem uma propriedade irregular, onde não seria possível lavrar uma escritura definitiva.

Sem pretensão de conflitar em relação da prática de inva-

são de áreas para fins sociais, com base na Constituição Fe-deral em seu artigo 5º , XXIII, pela lei 4132/62 e demais legislações concernentes ao aproveitamento social da pro-priedade, diante da necessida-de do povo em relação a mo-radia de famílias com crianças que por não conseguir pagar um aluguel, vivem em aban-dono nas ruas de São Paulo, expondo seus filhos ao relen-to e a humilhação, não pude, como advogado e como ser humano me furtar dessa lide.

É verdade que nosso judi-ciário é lento, no entanto, se os supostos proprietários, tives-sem apresentado documentos válidos de propriedade, não tentando obter a posse através de ameaças e intimidações, com certeza o grupo de inva-sores teriam acolhido a razão e desocupado a área.

Roubando o MunícipioOs supostos proprietários

das áreas invadidas não reco-lhem o IPTU, mantendo as áreas em condições irregula-res como rurais, com o único proposito de locupletar-se em prejuízo ao Município e aos munícipes que cumprem com suas obrigações sociais com sacrifício, ao contrário dos la-tifundiários, grileiros, verda-deiros “coronéis” da atualida-de, que além de apropriar-se do que não é seu ainda roubam o Poder Público, em sua arre-cadação que se destina a pro-ver benefícios a população.

Uma vela pro Santo outra pro Diabo

Não só os políticos como também muitos advogados agem baseados nessa frase in-fame, no entanto, quem esteve no local de invasão e ouviu as histórias daquela gente, não pode simplesmente virar as costas para esse problemas

gravíssimo que nossa gente vem enfrentando. Ninguém quer nada de graça, todos os invasores estão dispostos a comprar seu pedaço de chão, de construir sua moradia.

Se foi invadido alguma área de preservação ambien-tal, com a devida orientação os invasores serão relocados e a área recuperada, quanto a marginalidade que hoje se espalha por toda a cidade, será contida em tempo pela instalação dos equipamentos públicos e implantação dos loteamentos, como em qual-quer bairro em formação. Nada pode ser mais impor-tante que a vida do cidadão, porque somente com a pre-servação da justiça e da dig-nidade humana, poderemos preservar o meio ambiente.

Como Advogado e Como Ser Humano

Permanecerei ao lado dos mais necessitados, que por não poderem pagar um advogado, muitas vezes tem seus direitos negados em benefício daque-les que buscam apenas o en-riquecimento desleal e ilegal, mas que são protegidos pelos meandros da lei usados por as-tutos profissionais de direito.

por Marcelo Dó[email protected]

Uma “Bolsa Micro Empresário”

O Brasil vive um mo-mento único: deixou de ser uma promessa

e passou a ser uma realidade de oportunidades e desen-volvimento, alcançou a posi-ção de sexta maior potencia econômica do mundo. Lite-ralmente é a “bola da vez”.

É oportuno ressaltar que os créditos deste cenário po-sitivo se devem tanto a uma conjuntura internacional fa-vorável, quanto a um con-junto de medidas acertadas nas últimas duas décadas incluindo os governos de PSDB e PT. Entre essas me-didas, destacam-se: a estabi-lização da Economia, com a Implantação bem sucedida do Plano Real; a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal; políticas públicas de combate à pobreza; acesso ao ensino superior através do Proune e Fies; redução das taxas de juros; e combate à corrupção. Todos esses fa-tores têm contribuído para o crescimento e desenvolvi-mento do Brasil.

Reformas esquecidasPorém, algumas provi-

dências estruturais urgentes

e necessárias, como as re-formas tributária, previden-ciária, trabalhista e eleitoral (com adoção do voto distri-tal); mecanismos de controle e eficiência dos serviços pú-blicos; e investimentos pe-sados na Educação, desde o maternal até a formação pro-fissional e cívica do cidadão, são relegadas a um plano se-cundário.

O que assistimos de um modo geral são políticos e partidos olhando apenas para o curto prazo, preocu-pados exclusivamente com as próximas eleições. Exis-te pouca ação no sentido de consertar fundamentos vitais para o longo prazo, como as reformas estruturais acima mencionadas e um incen-tivo maior à iniciativa pri-vada e aos micro empresá-rios geradores de empregos e riquezas. Aliás acreditar que o tempo vai sanar essa omissão e os conseqüentes desequilíbrios, pode ser uma estratégia equivocada.

Outra questão relevante são as políticas assistencia-listas, que merecem todo o nosso respeito, pois devem ser implementadas em esta-

do de necessidade. Convém destacar, entretanto, que quando existem muitas ações neste sentido, muitas pesso-as, “acertadamente”, deixam de procurar trabalho e em-prego e vão em busca da Bol-sa Família, do Viva Leite, do Brasil Carinhoso, da Bolsa Estudante, do Vale Gás etc., juntando, no final do mês, uma renda superior a um sa-lário mínimo.

Diante deste cenário de completa inversão de prio-ridades, o que nos cabe é torcer para que Governo Fe-deral, Estados e Municípios tenham piedade dos micro empresários e instituam o mais breve possível a Bolsa Micro Empresário. Para que investir nosso conhecimento, nosso trabalho, nosso precio-so capital num empreendi-mento de risco, se pudermos ficar em casa de papo para o ar, desfrutando de mais esse “carinho” do governo?

Marcelo Dória - Micro Empresário, Presidente da Camara dos Dirigentes Lo-jistas de São Mateus, www.grupomarcelodoria.com.br / [email protected]

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Page 9: Gazeta São Mateus - Edição 340

Página 91ª Quinzena de Maio 2012 Gazeta São Mateus

A Arte de fazer Magia

Magia é a arte de fa-zer com que mu-danças ocorram

de acordo com seus desejos. É o poder de manipular, ca-nalizar e direcionar energias para fortalecer a mente. A mente cria imagens mentais ou sigilo de seus desejos, que podem ser fortalecidos pelas fontes de energias às quais o praticante tem acesso. As habilidades que podem ser obtidas através da prática da magia não são boas ou más, o seu uso é que pode assumir tais naturezas.

Na tradição dos Mis-térios Wiccanos, a magia é vista como uma ciência metafísica. As leis da física são vistas como reflexos dos princípios divinos que atu-am sobre as forças da Na-tureza. Todos os trabalhos de magia e lançamento de encantamentos são funda-

mentados em fórmulas com-provadas e princípios meta-físicos. A verdadeira magia pouco tem a ver com su-perstições ou simples cren-ças sobre a magia popular. Estas baseiam-se em frag-mentos de antigas tradições, das quais a fórmula mágica foi perdida, restando ape-nas o produto do encanta-mento como resultado. Um exemplo disso é que uma determinada erva, quando colocada dentro do sapato, pode conferir poderes espe-ciais à pessoa (como vencer um processo judicial). Os métodos requeridos para energizar a erva, para não falar em como cultivá-la e colhê-la, foram esquecidos pela magia popular. A única coisa lembrada é que a erva deve ser colocada dentro do sapato, e assim assegura-se o sucesso.

Banho de Hortelã

Este banho nos dá co-ragem e ajuda a ven-cer o medo. Também

é indicado para ganhos fi-nanceiros.ambém é indicado para ganhos financeiros.

Você vai precisar de:- 4 ou 5 litros de água mine-ral- Uma panela grande (ou o seu caldeirão, se você pos-suir)- Folhas de hortelã (se você cultivar a hortelã em casa, peça permissão à planta para

tirar-lhe algumas folhas).

Separe 2 copos da água numa panela e aqueça juntamente com 3 colheres de folhas de hortelã. Quando a infusão es-tiver pronta, coe e misture ao restante da água do banho.Você pode amorná-la para que fique mais agradável, especialmente se você mora num lugar frio. O banho de Hortelã tonifica os músculos e renova as energias, além de amaciar a pele e ter um efeito desodorizante.

O que as velas revelam

Quando você acender a vela, se ela emitir uma fumaça preta é

um sinal de que está come-çando a remover a energia negativa do seu desejo.

Quando a fumaça é bran-ca, então a sua oração será respondida, mas pode haver algumas lutas para obter o seu desejo.

Uma chama forte é uma boa indicação. A vela está trabalhando, enviando um lote de potência e energia para provocar uma manifes-tação de sua oração. Este é um sinal de que a vela está funcionando rapidamente.

Uma chama fraca ou bai-xa indica que a vela está tra-balhando muito lentamente para remover um obstáculo ou para trazer uma vibração positiva à sua oração. Você está enfrentando alguma oposição pesada para ter o pedido concedido. É uma in-dicação de que você vai ter que rezar mais tempo antes de seu desejo seja concedi-do.

Uma chama de salto pode indicar guerra espiri-tual em seu nome. A grande quantidade de energia-pri-mas e de energia está funcio-nando.

Se a fumaça for em di-reção para você, então a sua oração é reconhecida.

Se os golpes de fumaça for em direção para longe de você, é um sinal definitivo de que você ainda precisa de perseverança, a fim de obter o seu desejo.

Se a fumaça se volta para sua direita, então você terá que usar um pouco de paci-ência, o sucesso virá através da utilização de sua cabeça.

Novamente, se a fumaça se volta para você, o sucesso virá rapidamente na conces-são da oração.

Se os golpes de fumaça for em direção a sua esquer-da, então você está se tor-nando muito envolvido emo-cionalmente com a situação que você está orando, e há um perigo do seu subcons-ciente sabotar sua própria

oração de modo que não se-rão respondidas.

Às vezes você vai ouvir sons como estalos as velas são ardentes. Este é tomada para indicar que o espírito está pleiteando seu caso em seu nome. Quanto mais forte o som crepitante, mais forte a oposição está contra você.

Leitura do Vidro da Vela

Se o vidro que esta a vela quebrar, ele pode indi-car, dependendo da situação, que alguém está trabalhando contra você, porque a pres-são está ligada. Por outro lado, se o trabalho que você está fazendo é um banimento ou uma remoção de feitiço, a quebra vai significar que o que estava contra você está quebrado.

Se o vidro contendo a vela permanece clara como queimaduras, sua oração será concedido apesar de qual-quer oposição.

Se o vidro começar a fi-car preto no topo, mas é lim-par no fundo, é um sinal de que você tem alguém traba-lhando contra você. Quanto mais escura parecer, mais forte é a oposição. Isso não significa que sua oração não será respondida. Não una-se com o pensamento negativo; sua oração ainda pode ser respondida com perseveran-ça.

Se o vidro ficar preto por todo o caminho, até o fundo, você tem alguns sérios obstá-culos bloqueando a sua ora-ção de entrar em realidade. Você precisa fazer algumas luzes em si mesmo, (limpar sua aura) e tomar alguns ba-nhos espirituais para remo-ver a negatividade. Você é uma vítima de magia negra. Se você é azarado, consulte um sacerdote ou sacerdotisa adivinho. Você pode precisar de um forte trabalho contra essas forças do mal, pois só as velas e os banhos espiritu-ais não vão remover esse tipo de trabalho negativo.

Fonte: “O Poder Mágico dos Santos”

Magia na intenção do uso de velas

As velas têm tido um papel predominante em rituais religiosos

e místicos ao longo da His-tória.

O ato de acender uma vela é extremamente signi-ficativo.

Em casa, elas podem ser um ótimo instrumento de ajuda para a realização de um desejo ou necessidade.

Se associarmos cores, aromas e o momento cer-to seu poder é ainda maior. Experimente usar as velas juntamente com um incenso que combine com o efeito da vela, do dia e de outras com-binações utilizadas em sua magia.

Conjugue poderes das combinações de todo mate-rial usado e faça a sua parte acrescentando sua energia positiva.

Você vai precisar de:- Vela na cor ou cores de-sejadas,

- Local seguro para deixá-la queimar,- Fósforos,- Um castiçal.

Antes de acender a vela, segure-a entre as mãos e mentalize seus desejos e ne-cessidades.

Se você tiver um óleo com a essência adequada po-derá esfregar as mãos com um pouco do óleo antes de começar a magnetizar a vela.

Se você quiser, ou a re-ceita de magia pedir, pode escrever palavras na vela com a ponta de uma adaga ou faca.

Evite misturar assuntos no mesmo ritual, melhor fa-zer uma coisa de cada vez para não dispersar a inten-ção.

E não se esqueça de após fazer seu pedido, nunca dei-xar se aproximar qualquer dúvida em sua mente de que não irá se realizar. Tudo tem seu tempo!

Para a mulher conquistar o homem

de seus sonhos

Pegue um pedaço de papel branco e colo-que-o sobre um pra-

to. Desenhe um coração do tamanho do fundo do prato. Depois, recorte o desenho e escreva nas três primeiras linhas o nome do homem desejado. Em outras três linhas, escreva seu próprio nome. Coloque o desenho do coração no fundo do prato, derrame um pouco de mel sobre ele, juntamen-

te com algumas pétalas de rosa branca. Depois, acen-da uma vela branca bem no meio do prato, deixando-a queimar totalmente. Quan-do a vela acabar de quei-mar, firme o pensamento no homem desejado. Guarde o prato por sete dias. Depois, lave as pétalas e coloque-as dentro de um livro. O pra-to com o coração deve ser deixado num jardim onde existam espinhos.

Queimando energias negativas

Prepare um banho com:- 2 litros de água do próprio chuveiro.

- 1/2 copo pequeno de vi-nagre branco, de preferên-cia de maçã.

Tome seu banho normal-mente, e depois de desligar o chuveiro, pegue este banho e despeje desde o topo da ca-beça e vá sentindo lentamen-te toda a água escorrer pelo corpo. Imagine toda sua car-

ga negativa ir correndo junto com a água, escorrendo pelo seu corpo, saindo pelos pés e correndo para o ralo.

Para retirar toxinas de um ambiente, recomenda-se colocar copos com água e vi-nagre branco em proporções iguais em pontos estratégi-cos de sua casa.

Troque a mistura a cada 7 dias, jogando em água cor-rente.

Incenso caseiro de maçã

Maçã – favorece os relacionamentos amorosos e ajuda

a desenvolver a afetividade e a sensualidade. Também estimula a inteligência, a criatividade e o poder de co-municação. Para prepará-lo,

descasque duas maçãs bem vermelhas. Deixe as cascas ao sol durante um dia inteiro e recolha-as ao anoitecer.

No dia seguinte, coloque as cascas secas num incen-sório e as cubra com carvões em brasa.

Page 10: Gazeta São Mateus - Edição 340

Página 10 1ª Quinzena de Maio 2012Gazeta São Mateus

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Senhor, tende piedade, pie-dade de nós!

Senhor, tende piedade de nós!Pelo Marcos Valério e o Banco Rural Pela casa de praia do Sérgio Cabral Pelo dia em que Lula usará o plural

Senhor, tende piedade de nós!Pela jogada milionária do Lulinha com a Telemar Pelo dia em que finalmente Dona Marisa vai falar

Senhor, tende piedade de nós!

Pela “queima de arquivo” do Toninho (de Campinas) e Celso Daniel Pela compra do dossiê no quarto de hotel Pelos “hermanos compañe-ros” Evo, Chaves e Fidel

Senhor, tende piedade de nós! Pela volta triunfal do “caça-dor de marajás” Pelo Duda Mendonça e os paraísos fiscais Pelo Galvão Bueno que nin-guém aguenta mais

Senhor, tende piedade de nós!Pela família Maluf e suas

contas secretas Pelo dólar na cueca e pela máfia da Loteca

Senhor, tende piedade de nós!Pela invejável “cultura” da Adriane GalisteuPelo “picolé de chuchu” (Alkmim) que esquentou e derreteuPela infinita bondade do co-mandante Zé Dirceu Senhor, tende piedade de nós!Pela eterna desculpa da “he-rança maldita” Pelo “chefe” Lula abusar da birita

Pelo penteado da compa-nheira Benedita

Senhor, tende piedade de nós!Pelo Ali Babá e sua quadrilha Pelo Zé Sarney e sua filha

Senhor, tende piedade de nós! Para que possamos ter muita paciência Para que o povo perca a ino-cência E proteste contra essa inde-cência

Senhor, dai-nos a paz!(Autor desconhecido)

Vivo demora dias e não resolve o

problema do telefone

Acabou de mudar de nome. De Telefo-nica para a Vivo,

mas morreu. O telefone fixo e internet usados na redação do jornal Gazeta São Mateus ficou nessa primeira quinzena de maio seis dias sem funcionar causando enormes prejuí-zos ao jornal. É nesse perí-odo que muitos negócios e inserções publicitárias são feitas e geralmente nego-ciadas por telefone. Sem telefone sem negócios. E a Vivo não estava muito es-perta. O telefone começou a emudecer no dia 08/05. Ligamos para a Vivo e nada. No dia 09/05 outra ligação, outro protocolo e nada. No dia 11/05 outra queixa, outro protocolo e nada. Recorremos à Ou-vidoria. A mesma também nos deu um protocolo e

alegou que levaria uns 07 dias para analisar o caso e dar uma resposta.

Quem pode esperar pela Vivo que espere. Nós não podíamos. Consegui o te-lefone de um supervisor da Vivo que resolveu de forma correta, o problema, fora dos canais tradicionais.

Conselho. Quando tiver com problemas a Vivo que fique esperto. Nós não va-mos recuperar o prejuízo, mas fica aqui o registro.

Lucy Mendonça