gazeta são mateus - edição 286

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 2ª Quinzena de Março/2009 ANO XV - Nº 286 M G S 16 anos de olho nos fatos 16 anos de olho nos fatos 16 anos de olho nos fatos 16 anos de olho nos fatos 16 anos de olho nos fatos G Para anunciar ligue: 2962-3172 S [email protected] visite nosso site www.gazetasaomateus.com.br M EDITORIAL A crise do capital parasita Saindo do lusco fusco da analise pontual vamos buscar a origem dos problemas que enfrentamos n„o nas suas nuances e pontualidades. Pág. 2 O movimento em defesa das famÌlias que residem em reas situadas no traÁado pre- visto para a extens„o da Jac˙ PÍssego em direÁ„o ao ABC conta com a participaÁ„o de algumas lideranÁas de S„o Mateus. Entre elas est Hamilton Clemente que È dirigente do Masce ñ Movimento Ambiental, Cultura e Eco- logia. Em entrevista ele informa que a finali- dade do movimento È manter atentas as famÌli- as quanto ‡s condiÁıes e os valores oferecidos pela desapropriaÁ„o, processo capitaneado pela Dersa.† CritÈrios e valores tÍm gerado preocu- paÁıes ......................................................Pág. 8 Movimento acompanha desapropriações para a Jacu Pêssego OPINIÃO Criança deve ou não trabalhar? Afinal crianÁa pode ou n„o trabalhar? Sequer tenho tem- po para pesquisar o que dizem as leis a respeito, mas tenho a impress„o que o trabalho infantil È proibido e sÛ permiti- do em alguns casos. Pág. 2 N a 2™ quinzena de fevereiro, a Gazeta publicou em sua p gina 7, matÈria assinada pela assessoria de imprensa da subprefeitura de S„o Mateus que em seu terceiro par grafo registrou que ìDezenas de pessoas entre homens, mulheres e muitas crianÁas, incitadas por um lÌder, estavam motivadas a terem sua moradia atravÈs desse atoî. N„o concordando com essa afirmaÁ„o, J. Fagundes se apresentou na redaÁ„o como o lÌder a quem a matÈria se referia. ìN„o estava l incitando ninguÈm, mesmo porque com a necessidade extrema porque passam aquelas mais de 65 famÌlias, eles prÛprios poderiam e podem tomar qualquer tipo de atitudeî, esclarece. Pág. 6 Liderança contesta insinuações em matéria da subprefeitura M oradores se quei- xam para o sub- prefeito de S„o Mateus, ClÛvis Luis Cha- ves sobre a demora nas obras no cÛrrego Riacho dos Machados cujo contra- to reza que dever„o ser en- tregues em abril prÛximo. Recentemente uma grande enchente invadiu casas e causou prejuÌzos aos mora- dores. Restam bueiros e ga- lerias entupidos e o receio dos moradores de que t„o logo n„o estar„o livres de problemas................ Pág. 6 Durante este mÍs a comunidade do Jardim Santo AndrÈ e Jardim S„o Francis- co em S„o Mateus est sendo convidada a se mobi- lizar para as comemoraÁıes do 43anivers rio das vilas. Um culto ecumÍnico j ocorreu, mas ainda est„o previstos plantio de rvores, ato cÌvico e show. Pág. 3 Jardim Santo André completa 43 anos Jardim Tietê e o drama do Córrego dos Machados A ntonio Carlos Palhares, delegado titular da 8™ Seccional da Capital disse em entrevista ao jornal Gazeta S„o Mateus, que a Delegacia do Idoso j est em funcionamento no Parque do Carmo e explica os casos mais corriqueiros que ela pode atender. ................................... Acompanhe a entrevista na página 05 Seccional informa: Delegacia do Idoso está em pleno funcionamento E duardo Yelo È o novo delegado titular no 41DP da Vila Rica na 8™ Seccional de PolÌcia Civil e em r pida entrevista disse que os problemas com o uso indevido de cartıes de crÈdito est„o entre as ocorrÍncias. O delegado n„o descarta que algumas das ocorrÍncias podem ter origem na ma fÈ dos prÛprios propriet rios dos cartıes que simulam um eventual saque indevido e depois pedem o ressarcimento dos bancos. ìClaro que essa hipÛtese È plausÌ- vel e na investigaÁ„o desse tipo de crime consideramos essa possibilidadeî. Pág. 5 Delegado da 41º DP pede apoio da comunidade A Prefeitura de Mau esta pedindo ao Dersa (respons vel pelas obras do Rodoanel e pelas reformas da av. Papa Jo„o XXIII e da estrada Jacu-pÍssego) que realize a revitalizaÁ„o de um trecho com 700 metros que liga a saÌda do Rodoanel M rio Covas ‡ estrada do Guaraciaba. A intenÁ„o È de que as vias recebam novo asfalto, guia, sarjeta e calÁada. Pág. 7 Mauá pedirá revitalização de trecho não incluso no Rodoanel

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Edição 286 do Jornal Gazeta São Mateus

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Page 1: Gazeta São Mateus - Edição 286

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA2ª Quinzena de Março/2009ANO XV - Nº 286

MG S16 anos de olho nos fatos16 anos de olho nos fatos16 anos de olho nos fatos16 anos de olho nos fatos16 anos de olho nos fatos

GPara anunciar ligue: 2962-3172

[email protected] visite nosso site www.gazetasaomateus.com.br

M

EDITORIAL

A crise do capital parasita

Saindo do lusco fusco da analise pontual vamos buscar aorigem dos problemas que enfrentamos n„o nas suas nuancese pontualidades. Pág. 2

O movimento em defesa das famÌlias queresidem em �reas situadas no traÁado pre-visto para a extens„o da Jac˙ PÍssego em

direÁ„o ao ABC conta com a participaÁ„o dealgumas lideranÁas de S„o Mateus. Entre elasest� Hamilton Clemente que È dirigente doMasce ñ Movimento Ambiental, Cultura e Eco-logia. Em entrevista ele informa que a finali-dade do movimento È manter atentas as famÌli-as quanto ‡s condiÁıes e os valores oferecidospela desapropriaÁ„o, processo capitaneado pelaDersa.† CritÈrios e valores tÍm gerado preocu-paÁıes ......................................................Pág. 8

Movimento acompanhadesapropriações para a Jacu Pêssego

OPINIÃO

Criança deve ou não trabalhar?Afinal crianÁa pode ou n„o trabalhar? Sequer tenho tem-

po para pesquisar o que dizem as leis a respeito, mas tenhoa impress„o que o trabalho infantil È proibido e sÛ permiti-do em alguns casos. Pág. 2

Na 2™ quinzena de fevereiro, a Gazeta publicou em sua p�gina 7, matÈria assinada pela assessoria de imprensa da subprefeiturade S„o Mateus que em seu terceiro par�grafo registrou que ìDezenas de pessoas entre homens, mulheres e muitascrianÁas, incitadas por um lÌder, estavam motivadas a terem sua moradia atravÈs desse atoî. N„o concordando com essa

afirmaÁ„o, J. Fagundes se apresentou na redaÁ„o como o lÌder a quem a matÈria se referia. ìN„o estava l� incitando ninguÈm,mesmo porque com a necessidade extrema porque passam aquelas mais de 65 famÌlias, eles prÛprios poderiam e podem tomarqualquer tipo de atitudeî, esclarece. Pág. 6

Liderança contesta insinuações em matéria da subprefeitura

Moradores se quei-xam para o sub-prefeito de S„o

Mateus, ClÛvis Luis Cha-ves sobre a demora nasobras no cÛrrego Riachodos Machados cujo contra-to reza que dever„o ser en-tregues em abril prÛximo.Recentemente uma grandeenchente invadiu casas ecausou prejuÌzos aos mora-dores. Restam bueiros e ga-lerias entupidos e o receiodos moradores de que t„ologo n„o estar„o livres deproblemas................ Pág. 6

Durante este mÍs acomunidade do Jardim SantoAndrÈ e Jardim S„o Francis-

co em S„o Mateus est�sendo convidada a se mobi-lizar para as comemoraÁıesdo 43∫ anivers�rio das vilas.

Um culto ecumÍnico j�ocorreu, mas ainda est„o

previstos plantio de �rvores,ato cÌvico e show.

Pág. 3

Jardim Santo André completa 43 anos Jardim Tietê e o dramado Córrego dos Machados

Antonio Carlos Palhares, delegado titular da 8™ Seccionalda Capital disse em entrevista ao jornal Gazeta S„o

Mateus, que a Delegacia do Idoso j� est� em funcionamentono Parque do Carmo e explica os casos mais corriqueiros queela pode atender.................................... Acompanhe a entrevista na página 05

Seccional informa: Delegacia doIdoso está em pleno funcionamento

Eduardo Yelo È o novo delegado titular no 41∫ DP da Vila Rica na 8™ Seccional de PolÌciaCivil e em r�pida entrevista disse que os problemas com o uso indevido de cartıes decrÈdito est„o entre as ocorrÍncias. O delegado n„o descarta que algumas das ocorrÍncias

podem ter origem na ma fÈ dos prÛprios propriet�rios dos cartıes que simulam um eventualsaque indevido e depois pedem o ressarcimento dos bancos. ìClaro que essa hipÛtese È plausÌ-vel e na investigaÁ„o desse tipo de crime consideramos essa possibilidadeî. Pág. 5

Delegado da 41º DPpede apoio da comunidade

A Prefeitura de Mau� esta pedindo ao Dersa (respons�vel pelas obras do Rodoanel epelas reformas da av. Papa Jo„o XXIII e da estrada Jacu-pÍssego) que realize arevitalizaÁ„o de um trecho com 700 metros que liga a saÌda do Rodoanel M�rio Covas

‡ estrada do Guaraciaba. A intenÁ„o È de que as vias recebam novo asfalto, guia, sarjeta ecalÁada. Pág. 7

Mauá pedirá revitalização de trechonão incluso no Rodoanel

Page 2: Gazeta São Mateus - Edição 286

Página 2 2ª Quinzena de Março/2009Gazeta São Mateus

ditoriaisEOpinião

Luci Mendonça

Diretora do Jornal

Prof∫ Janilson das Neves PinheiroCRA/SP 45.080

OAB/SP 102.159-ECRC/SP 1SP156862/0-9

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Previdência Social

N„o era apenas umamarolinha, chegou eest� batendo em

cheio na economia brasileira.Com alarde e observaÁıespontuais setores da socieda-de brasileira d„o um ritmo etemperaturas diferentes paraa situaÁ„o a depender do seu,nem sempre confesso inte-resse: minar ou ninar o go-verno Lula. Vale lembrar quea sucess„o presidencial est�batendo as nossas portas e osinteressados j� est„o emmarcha.

Saindo do lusco fusco daanalise pontual, estas que s„ofeitas diariamente por econo-mistas, n„o economistas, pal-piteiros, videntes, represen-tantes do grande capital, dosempres�rios ou dos trabalha-dores vou me esforÁar nessetexto para buscar a origem dosproblemas que enfrentamosn„o nas suas nuances e pon-tualidades.

Pois bem, essa È uma crisedo sistema capitalista, conso-lidado h� pouco mais de 200anos na Inglaterra. Nele, tan-to o trabalho como o produtodo trabalho se transformamem mercadorias, em valoresde troca, em dinheiro comoforma final. … a destruiÁ„omaciÁa do dinheiro a convul-s„o desse sistema.

O capitalismo sofreu gran-des transformaÁıes e semprevieram apÛs graves crises econvulsıes. A primeira na de-press„o dos anos 1873-1895com a quebradeira de peque-nas e mÈdias empresas numadisputa frenÈtica de mercadoem ambiente de grande con-corrÍncia. O que veio a seguirfoi um novo sistema domina-do principalmente pelo capi-tal financeiro, uma associaÁ„ointensa entre a grande ind˙s-tria e os grandes bancos. Es-tavam envolvidos na Època osgrandes cartÈis dos setoreselÈtricos e quÌmicos surgidosna Època, especialmente naEuropa.

A disputa por novos mer-cados ou colÙnias por essesEstados desembocou na Pri-meira Guerra Mundial, de1914 a 1919, que colateral-mente permitiu o surgimentode um novo tipo de Estado, osocialista onde a idÈia era seconstruir uma democracianova: n„o a dos grandes em-pres�rios que se conhecia ecriticava, mas a dos trabalha-dores.

A segunda grande mudan-Áa veio com a depress„o nosano 1929-1939 que desembo-cou na Segunda Guerra Mun-dial (1939-1945). Depois deladefiniu-se dois campos: o so-cialista, com base na URSS,seguido pela China, e o capi-talista, sob a hegemonia dosEUA.

A crise em curso pareceindicar uma nova convuls„o.Os EUA viveram trÍs dÈcadasde expans„o econÙmica de-pois da Segunda Guerra e ten-taram enfrentar a estagnaÁ„oeconÙmica e a alta de preÁoscom medidas radicais. Rom-peram os acordos que regula-vam estritamente os fluxos fi-nanceiros e as variaÁıes dasmoedas nacionais; elevousuas taxas de juros atÈ as nu-vens, enquanto mantinha aguerra fria. Do ponto de vistaeconÙmico-financeiro o resul-tado foi a financeirizaÁ„o daeconomia centrada nos EUA.Resumidamente o valor agre-gado ao produto nacional pelosetor financeiro foi entre 10 e15% entre 1980 e o ano pas-sado, entretanto a participaÁ„onos lucros do mesmo setor nomesmo perÌodo foi de 10%para mais de 40%. Algumacoisa n„o combinava.

Como agora atÈ os capita-listas est„o lembrando, voucitar aqui o que diz Marx so-bre o capital: O ìcapital di-

A crise do capitalparasita

nheiroî assalaria trabalhado-res, compra m�quinas, equi-pamentos e matÈrias-primas e,pela exploraÁ„o da forÁa hu-mana de trabalho, torna-seìcapital produtivoî. Produz,ent„o, o ìcapital-mercadoriaî.As mercadorias s„o levadas aomercado e vendidas, transfor-mando-se novamente em ìca-pital-dinheiroî. E, com esseìcapital-dinheiroî, compram-se m�quinas, forÁa de traba-lho, etc. O ciclo, ent„o, reco-meÁa.

Diante do desprezo com aequaÁ„o acima, o problemafoi que com a idÈia da finan-ceirizaÁ„o se acreditou que osistema seria capaz de gerarriquezas sem que o dinheirodesse ìessa voltinha no mun-do de produÁ„o de bens e ser-viÁosî, como muito bemequacionado pela economis-ta Leda Paulani, da Faculda-de de Economia e Administra-Á„o da Universidade de S„oPaulo.

Depois do fracasso ébom lembrar da ChinaA China mostra um cami-

nho diferente ‡ financeiri-zaÁ„o. Diferente do Brasil,n„o achou que precisaria de-sarmar e desregulamentar oscaminhos das finanÁas globaiscomo trilha para o desenvol-vimento. Ao contr�rio, estabe-leceu um controle cambial ri-goroso e forÁou o dinheiroaplicado de fora no paÌs a dara ìvoltinhaî pelo processoprodutivo. Com isso, †umenorme crescimento prÛximoaos 10% nas trÍs ˙ltimas dÈ-cadas.

Uma segunda diferenÁacom relaÁ„o ao Brasil foi ado-tar a estratÈgia de crescimen-to do paÌs, que era pobre, so-bre o sistema produtivo esta-tal. Apesar de reduzirem on˙mero de suas empresas es-tatais para algo prÛximo de150 mil, introduziram no sis-tema p˙blico a concorrÍnciae o aproveitamento do merca-do, ao lado, n„o acima dasempresas de Estado. Mais ain-da, manteve o controle p˙bli-co nas �reas de desenvolvi-mento tÈcnico e cientÌfico queelevou o paÌs ao primeiro pla-no. Hoje, enquanto o Brasil Èbasicamente e cada vez maisexportador de commoditiesindustriais e agrÌcolas, a Chi-na exporta chips, equipamen-tos de telecomunicaÁ„o, infor-m�tica e outros.

E para concluirFalei aqui sobre crises e

suas saÌdas belicosas. N„o È ocaso da China que neste mo-mento de crise n„o se colocade forma agressiva, visto quedisputa com os EUA a hege-monia mundial. Isso È algu-ma garantia para evitar saÌdas,que conforme vimos, nemsempre s„o resolvidas em con-versas e negociaÁıes. Claroque as saÌdas n„o dependemsomente da China, outras po-der„o vir e atÈ mesmo algu-mas n„o muito boas comouma eventual fus„o financei-ra cada vez maior entre Chi-na, se relaxar em suas estratÈ-gias e os EUA.

Agora quanto aos neoli-berais que pregavam o Esta-do mÌnimo por conta da cren-Áa de que o mercado se auto-regularia estes passaram a de-fender que o Estado interve-nha com quanto for preciso enecess�rio para a vaca n„o irpara o brejo.

Tradicionalmente diantedas crises do sistema capita-lista a soluÁ„o È cada vez maisconcentrar capital socializan-do os prejuÌzos nas costas dostrabalhadores. Em curso, acrise, entretanto, n„o tem des-fecho aparente. … possÌvel enecess�rio atÈ que os trabalha-dores busquem outra saÌda. ¿esquerda. (JMN)

Afinal crianÁa pode oun„o trabalhar? Sequer tenho tempo

para pesquisar o que dizemas leis a respeito, mas tenhoa impress„o que o trabalhoinfantil È proibido e sÛ per-mitido em alguns casos nacondiÁ„o de aprendiz super-visionado por escolas, comoÈ o caso dos ofÌcios tÈcnicosem que os jovens est„oaprendendo, mas, mesmo ai,trata-se de jovens n„o crian-Áas de atÈ 12 anos. A explo-raÁ„o do trabalho infantilent„o, nem se fala, È comba-tida em todo mundo dito ci-vilizado.

Diante da d˙vida se cri-anÁa trabalha vou aguardaras respostas e quem souberpode, por favor, me esclare-cer. Por enquanto fico com aimpress„o que tenho de quen„o trabalha e nem pode tra-balhar.

Mas È ai que a porca tor-ce o rabo. Se n„o podem tra-balhar, como fica a situaÁ„o

Criança deve ou não trabalhar?das crianÁas que trabalhamcom o entretenimento? As cri-anÁas que atuam como atorese atrizes em novelas e crian-Áas como a tal de Maisa doprograma Silvio Santos? S„ocrianÁas com certeza, masser� que, sÛ porque est„o namÌdia de entretenimento, di-vertindo È claro, podem serconsideradas artistas antes deserem crianÁas?

Ser� que nesses casosonde as crianÁas est„o traba-lhando, pois ensaiam, lÍemroteiros, gravam cenas demo-radas elas sÛ o fazem porquetem alguma autorizaÁ„o espe-cial dada pela JustiÁa? Ima-gino que sim, afinal a quebradas regras escritas nos Esta-tutos da CrianÁa e do Adoles-cente por uma empresa de te-lecomunicaÁ„o seria um pra-to cheio para os paladinos dosdireitos. Imagino atÈ quedeve ser isso mesmo, traba-lham com autorizaÁ„o dasrespectivas Varas da Inf‚nciae do Adolescente que liberacaso a caso.

A quest„o se crianÁa devetrabalhar, ou n„o nunca sai daboca do povo. O que escutode argumentos de que o tra-balho n„o mata ninguÈm; dedepoimentos de pessoas que,com o orgulho, dizem ter co-meÁado sua lida pela sobrevi-vÍncia na mais tenra idade s„oaos quilos. Ainda escuto ou-tros tantos com sÈrias crÌticasa existÍncia do ECA. Em ge-ral s„o argumentos do senso

comum, nem certo nem erra-do, apenas senso comum quen„o aprofunda a reflex„o so-bre o assunto.

Em tese e na pr�tica, osEstatutos da CrianÁa e doAdolescente È uma legislaÁ„oque visa proteger crianÁas eadolescentes. Uma faixaet�ria que comparada ‡s ou-tras da populaÁ„o È a maisfr�gil. Sempre È valido lem-brar que no comeÁo da indus-trializaÁ„o, eram exatamenteas crianÁas os trabalhadorespreferidos dos donos das in-d˙strias, pois exigiam poucoe trabalhavam muito chegan-do a mais de 12 horas di�riase, na maioria dos casos dor-miam no prÛprio ch„o da f�-brica sem ocupar muito espa-Áo. Muito lucrativo, n„o Èmesmo?

Proteger crianÁa e adoles-cente È obrigaÁ„o mesmo dasociedade que os gera e cria.Se eles est„o sendo bem cui-dados e se merecem esses cui-dados È tambÈm outra ques-t„o que est� na boca do povoe n„o È agora que vamos dis-cutir isso aqui.

A reflex„o que tento fazerneste texto tambÈm n„o dizrespeito exatamente ‡ quest„ose o trabalho pode ou n„o atra-palhar o crescimento desse serhumano. OuÁo opiniıes delado a lado. Do senso comumdizendo que o trabalho n„omata ninguÈm e do outro ladoque crianÁa precisa crescer eestudar e n„o trabalhar. De

ambos os lados os argumen-tos tem l� suas lÛgicas e ex-plicaÁıes. O que se trata aquiÈ de saber qual È e o que diza lei e em que caso ocorre ‡sexceÁıes.

E se elas existem ser�que s„o adequadas? E mais,ser� que È pertinente a proi-biÁ„o do trabalho infantil?Ou ser� que estamos con-fundindo a correta proibiÁ„oda exploraÁ„o do trabalhoinfantil com a proibiÁ„o aqualquer tipo de trabalho?Mais ainda: se È proibido,porque alguns trabalham, osartistas, digamos assim? SeÈ proibido, porque tantagente faz forÁa para quesuas tenras crianÁas se tor-nem modelos de comerciais,pequenos cantores, peque-nos atores e atrizes em bus-ca de reforÁar o rendimentofamiliar?

Por fim, colocada emcompetiÁ„o com outras cri-anÁas por um lugar ao sol aoatÈ mesmo numa foto de re-vista, como fica o psicolÛgi-co dessa crianÁa com as frus-traÁıes que vai passar ao lon-go dessa busca por espaÁo?Ali�s, quem È o respons�vele quem cuida dos desequilÌ-brios a que s„o cometidosesses pequenos astros e es-trelas quando a vida avanÁae a gracinha vai embora?

S„o apenas inquietaÁıesque esta escriba resolveucompartilhar †nesta ediÁ„ocom vocÍs. (LM)

Na justiÁa do trabalhos„o muito comuns ospedidos de reconheci-

mento de vÌnculos emprega-tÌcios, pagamento de horasextras ou atÈ mesmo de sal�-rios pagos por fora. No en-tanto, ocorre constantemen-te o chamado acordo traba-lhista, ocasi„o em que, parareceber algum dinheiro parasanar necessidades financei-ras, o trabalhador acaba ab-dicando de alguns direitosque podem refletir no valorde sua aposentadoria, seja elaatual ou futura. Isso ocorreporque o INSS, ao calcular ovalor de uma aposentadoria,leva em conta alÈm da idadedo trabalhador, o valor de suaremuneraÁ„o que È ‡ base dec�lculo da contribuiÁ„o pre-videnci�ria. Vale lembrar queremuneraÁ„o engloba o sal�-rio, as horas extras, comis-

Alguns direitos trabalhistas que refletemna aposentadoria do trabalhador

Roberto dos Santos Flório: Advogado emSão Paulo, pós-graduando em Direito

Previdenciário pela EscolaSuperior de Advocacia

sıes, inclusive os chamadospagamentos por fora, que s„oos valores que o empregadorpaga ao empregado alÈm doque consta no registro de suaCarteira de Trabalho. Assim,quando a real remuneraÁ„odo trabalhador n„o È forma-lizada, o INSS desconsideratais valores e o benefÌcio, sejade aposentadoria ou auxÌliodoenÁa, È fatalmente calcula-do a menor, trazendo prejuÌ-zos ao obreiro. Portanto, nocaso do trabalhador ainda n„oaposentado, deve tomar mui-to cuidado ao ingressar comalguma reclamaÁ„o trabalhis-ta, devendo requerer ao Juizque declare por sentenÁa, suareal remuneraÁ„o na empre-sa. J� o trabalhador aposen-tado, apÛs declarar sua realremuneraÁ„o perante a Justi-Áa do Trabalho, deve reque-rer a revis„o de sua aposen-

tadoria perante oINSS, que dever�providenciar o re-ajuste do benefÌ-cio. Em caso de re-cusa do Ûrg„o fe-deral, cabe ao tra-balhador recorrerao Poder Judici�-rio, com reaischances de corrigiro valor de sua apo-sentadoria ou ou-tro benefÌcio con-cedido pelo INSS. …sempre importante otrabalhador lutar pelosseus direitos, pois na maio-ria dos casos, È a aposenta-doria quem vai determinar

qual ser� o padr„o de vidadaquele que trabalhou prati-camente uma vida inteira.

Gazeta São Mateus

ExpedienteEmpresa Jornalística Gazeta São Mateus

AdministraÁ„o, Publicidade e RedaÁ„o:Rua Libra, 85 - Jd. Santa Bárbara

S„o Mateus - S„o Paulo - Cep: 08330-370Fone:/Fax: 2962-3172 - Cel: 9431-7658

e-mail: [email protected]: Luci MendonÁaDiretora Comercial: Cristina MendonÁa da SilvaJornalista Responsável: Luci MendonÁa ñ Mtb 43029-SPRedação: J. de MendonÁa NetoRepórter Fotográfico: Giuseppe CelestinoDiagramação: Alessandra Castro ñ Cel.: 9584-4586

(Obs: MatÈrias assinadas n„o representam,necessariamente, a opini„o do jornal)

Fotolito e Impressão: Gr�fica Pana - Fone: 3208-2487 CNPJ - 02.740.573/0001-87

Proibida a reproduÁ„o total ou parcial dos textosTiragem: 20 mil exemplares

Circulação: S„o Mateus, Itaquera, Guaianazes, VilaFormosa, Mooca, Vila Prudente, S„o Miguel, TatuapÈ e Mau�

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GAZETA

SÃO MATEUS

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LIGUE: 2962-3172

Page 3: Gazeta São Mateus - Edição 286

Página 32ª Quinzena de Março/2009 Gazeta São Mateus

POLÍTICA

*Tirando

o Pijama*

Petebista nega ataque ‡sub - A respeito da notapublicada ontem, AdilsonAmadeu (PTB) negou terchamado o subprefeito daMooca, o oficial da reser-va da PM Rubens Casado,de ìcoronel de pijamaî. ìOque eu disse com clareza Èque h� pessoas ocupandoos cargos (nas subs) quen„o conhecem a regi„o emque est„o, e poderiam sermais ˙teis em outras fun-Áıesî. Colegas de plen�rio,porÈm, dizem que a ìcutu-cadaî teve dose a mais deironia.

*PSC pescando

gente*

A mais de um ano e meiodas eleiÁıes de 2010, parti-dos ìnanicosî j� comeÁamcampanha para atrair filiado- e candidatos. O PSC fazpropaganda no r�dio alegan-do ser ìo partido que elegeudeputados com a menor vo-taÁ„oî.

*Parabéns

pra vocês*

O ex-ministro da CasaCivil, JosÈ Dirceu (PT) com-pletou 63 anos ontem, comfesta na capital. Amanh„, aex-prefeita Marta Suplicy(PT) faz 64. E o governadorJosÈ Serra completa 67 anosna quinta-feira.

*Eliminações

no BBB dos

políticos ***

Credo o bicho est� pe-gando em S„o Mateus. AdanÁa das cadeiras j� come-Áou entre os assessores depolÌticos. Aqueles que derama cara a tapa na campanhapara vereadores.

Agora È hora do pared„o.

*Um ano atrás:

dentro,

agora: fora!***

Muitos est„o violenta-mente decepcionados comseus polÌticos. Pessoas quedefenderam as cadeiras decertos candidatos agora es-t„o no olho da rua.

Na campanha centenasde bicos e indicaÁıes de tra-balho foram criadas para es-ses assessores. Bom a elei-Á„o passou, junto est„o indotambÈm os empregos doscaras.

*Matam-se

nas campanhas,

depois...***

Por isso que eu sempredefendi que os polÌticos tÍmque pagar muito mais muitobem seus cabos eleitorais.Em mÌseros carguinhos p˙-blicos n„o resolvem. T� aÌ,vocÍs se matam, deram suascaras a tapa ganhando umamixaria e agora? ¡rea comvocÍs, pode uma coisa des-sas!

*Uns vão,

outros vem. *

As promessas, agora comeles eleitos tem que ser cum-pridas. Quanto aos cargosp˙blicos, quero deixar bemclaro que s„o pagos comnossos impostos para os ca-bos eleitorais fazerem polÌ-tica para seus chefes.

Agora s„o trocados, v„ouns vem outros, com o povopagando o sal�rio deles e ospolÌticos sÛ lucrando comisso. … uma vergonha.

*Nessa venda de

fidelidade para

os políticos***

Mas infelizmente essa È

a pr�tica deles. O cidad„otem que ter vergonha nacara, parar de se vender parapolÌticos. Estamos cansadosde ver essa pratica vergonho-sa. Os coitados se iludemconfiam no tal polÌtico e derepente, quando menos espe-ram, l� vem sua exoneraÁ„o.Um cala boca bem grande.ì VocÍ n„o serve pra maisnadaî.

*Mas, têm alguns

que não merecem

mesmo.*

Pessoas sem o mÌnimo dequalificaÁ„o entram de pei-to estufado nos Ûrg„os p˙bli-cos. Sem fazer concurso.Mas pra que se foi o polÌticoquem o colocou l�? A quedatambÈm vem r�pida porqueo lugar deve ser ocupado poroutra pessoa em outros acor-dos. Chorar o leite derrama-do n„o adianta.

*Mas quem tem

valor tem que se

fazer respeitar***

Meus amigos daqui prafrente, se respeitem, se va-lorizem. J� que È para pagarque seja um valor adequado,n„o uma merreca. Que tal osdeixar sozinhos fazer suascampanhas? Vamos ver seeles conseguem. Est� ai meurecado, pra quem deu o san-gue na campanha para cer-tos vereadores. Meus pÍsa-mes.

*A dança

das cadeiras ***

F�bio Belucci, coordena-dor da sa˙de em S„o Mateus,tambÈm esta nos deixando.N„o sei bem porque, pareceque ele n„o concordou comalgumas mudanÁas na secre-taria de sa˙de. De qualquerforma Dr. F�bio, fica aqui re-gistrado nossos agradeci-mentos pelos bons serviÁosprestado na nossa regi„o.Muito sucesso na sua novaempreitada.

*Ferro nos

malfeitores

de idosos***

Vai um recado pra aque-les que maltratam os idosos.No 53o DP, Parque doCarmo, j� est� em pleno fun-cionamento a Delegacia doIdoso. E vocÍ que se senteprejudicado da um pulinhol�, os delegados v„o te aten-der com maior carinho. Epara aqueles que est„o te pre-judicando: ferro.

*Com o lixo

fora de lugar...***

O Riacho dos Machados,trinta anos, continua espe-rando um tratamento digno.A Construtora Araguaia est�devagar quase parando. Por-que ser�?

Vamos minha gente! Opovo n„o ag¸enta mais tan-tas enchentes. Agora conve-nhamos, como o povo e por-co. Demais! Eu vi umaquantidade enorme de lixono leito do cÛrrego. Quemser� que joga? Por causa detanto lixo n„o tem prefeitoque v� dar jeito nas enchen-tes. O povo joga lixo demaisnas ruas. Gente! Vamos co-laborar lugar de lixo È nolixo, n„o na esquina do vi-zinho. Confesso que estouassustada com a quantidadede sof� que tenho visto pas-seando pelas ruas de S„oMateus. Esse lixo que vocÍjoga em qualquer lugar aca-ba voltando pra dentro dasua casa. Por isso È hora†dagente se conscientizar n„ojogando lixo em qualquer lu-gar.

Durante este mÍs a co-munidade do JardimSanto AndrÈ e Jardim

S„o Francisco em S„o Mateusest� sendo convidada a se mo-bilizar para as comemoraÁıesdo 43∫ anivers�rio das vilas.Um culto ecumÍnico j� ocor-reu na manh„ do dia 11, masest„o previstas ainda plantiode �rvores, ato cÌvico e show.

No s�bado, dia 28, em fren-te ‡ Obra Social Agostiniana,na Rua Dom Matheus deAbreu Pereira, a partir das 9horas uma concentraÁ„o mar-ca o inÌcio do plantio de 43 �r-vores no Morro do Cruzeiro.

J� no dia 29, domingo,tambÈm ‡s 9 horas um ato cÌ-vico e show de encerramentotÍm palco no campo de fute-bol Cruzeirinho, na Rua Jor-ge Carlos de Almeida.

A iniciativa È do ConselhoComunit�rio de SeguranÁa ñConseg do 55∫ DP do ParqueS„o Rafael e da 1™ Cia do 38∫Batalh„o da PolÌcia Militar doEstado de S„o Paulo juntocom a comiss„o de festejos.

†Uma breve história doJardim Santo André†No comeÁo eram todas fa-

zendas e o Jardim Santo An-drÈ pertencia a Juta da famÌ-lia de Carlos Ferreira de Bas-tos, com ela o Jardim SoniaMaria, Silvia Maria e AnaMaria em lembranÁa das fi-lhas de Rua Ferreira de Bar-ros. Dividida em quinhıes,cada um dos filhos da famÌliaFerreira de Barros ficou comum pedaÁo e Carlos vendeuposteriormente para Dr.Fausto GonÁalves Gaspar, daPrincal, a parte onde hoje est�o Jardim Santo AndrÈ que oloteou inicialmente em ch�ca-ra do Morro do Cruzeiro.

Fundados em 11/03/1966o Jardim Santo AndrÈ e o Jar-dim S„o Francisco somavam1549 lotes com 38 ruas ofici-ais. O nome S„o Francisco foiem referÍncia ‡ faculdadeonde estudou e Santo AndrÈem homenagem aos amigosque moravam na cidade vizi-nha no ABC.

Enquanto o loteamento doJardim Santo AndrÈ caminha-va o S„o Francisco, por contade sua localizaÁ„o n„o vingou.

No comeÁo n„o havia maisque sete casas quando um aci-dente com a queda de um avi„o

Jardim Santo André completa 43 anosaconteceu no Morro do Cru-zeiro. Dizem que era um pa-dre que dirigia a aeronave. Apartir daÌ o povo comeÁou afazer romarias ao local ondedepositavam cruzes, daÌ onome do morro. Como curio-sidade, dizem os mais antigos,que as cruzes n„o permaneci-am no local. Fantasia. Achamque o padre depois de mortoas recolhia.

Com o inÌcio da industria-lizaÁ„o no ABC e a instalaÁ„odas montadoras de automÛveisna dÈcada de 60 osmoradores buscan-do ficar prÛximodas empresas fo-ram ocupandolentamente o

Jardim Santo AndrÈ, apenas eent„o, uma vila dormitÛrio.Com o n˙mero crescente detrabalhadores morando no lo-cal as ind˙strias ofereceramconduÁ„o para levar e trazer ostrabalhadores. Com o transpor-te mais famÌlias se interessa-ram em ocupar a regi„o.

AlÈm do transporte haviaoutras atraÁıes, os loteadoresofereciam a quem comprasseos terrenos na incipiente vilatelhas e tijolos para estimulara construÁ„o e a fixaÁ„o no lo-cal. Realizavam-se, ent„o, osprimeiros sonhos da casa prÛ-pria. Numa estratÈgia de ven-das, os loteadores tambÈm pro-moviam aos finais de semanaa ida de novos eventuais com-pradores interessados atravÈsde um caminh„o que os deixa-va na parte baixa do lotea-mento. Alguns aproveitavamessas ocasiıes e passavam odia construindo suas casas.

A comunidade ia crescen-do e para dar conta de sua fȇs missas eram celebradas porconta do esforÁo da comuni-dade que ia buscar o padre emS„o Mateus, o mesmo ocor-ria com as outras religiıes.

Sem energia elÈtrica, velas

e lamparinas iluminavam ascasas dos moradores. N„o ha-via �gua encanada eram po-Áos perfurados por especialis-tas que tambÈm construÌamfossas para o esgoto.

Com gente no local, peque-nos comÈrcios foram abertos.A primeira padaria e a primei-ra farm�cia iniciadas nos anos70 atÈ hoje est„o nos mesmoslugares. Olarias era outra dasatividades que tinha muita de-manda na Època. Foram comtijolos delas que o Jardim San-

to AndrÈ se levantou.†SÛ mesmo a par-

tir de 1968 come-Áou a ser coloni-

zado mais in-tensamente,

entretanto, foi a partir dosanos 80 que as melhorias co-meÁaram a surgir para atendero n˙mero crescente de mora-dores.

Enquanto a �gua n„o eraligada por domicÌlio era co-mum as mulheres buscarem�gua nas minas prÛximas elavarem suas roupas nasbarrancas dos cÛrregos. Ain-da limpos e razoavelmentepreservados, os cÛrregos e ri-achos serviam tambÈm como�rea de lazer.

Dentro do Jardim SantoAndrÈ tambÈm existiu duran-te um perÌodo um aterro delixo domiciliar. Na Època aprefeitura mandou colocar tu-bos fincados ao solo para darvaz„o aos gases que entravamem combust„o quando emcontato com atmosfera na sa-Ìda dos canos. Com a invas„odaquele espaÁo anos depois oaterro foi desativado.

Desmatamentodo Morro do Sabão

Com muitas �rvores e ani-mais silvestres o Morro do Sa-b„o foi dando lugar a uma ocu-paÁ„o desordenada e em me-nos de cinco anos o desmata-

mento estava quase completo.Com o desmatamento as ruase os acessos morro acima fica-vam escorregadios e intransi-t�veis durante as chuvas. DaÌo nome morro do Sab„o.

Primeirostransportes públicosA primeira empresa de

transporte p˙blico a servir a re-gi„o foi o Expresso Santa Ritaque ia da vila em direÁ„o ‡ ci-dade de Santo AndrÈ. Eramtempos sem asfalto e com mui-ta dificuldade para trafegar. Emseguida a CMTC ñ CompanhiaMetropolitana do TransporteColetivo apÛs demanda da po-pulaÁ„o conseguiu viabilizaruma linha em direÁ„o ao Ter-minal de S„o Mateus.

Mas foi só nadécada de 90

Que o Jardim Santo AndrÈexperimentou uma grande ex-plos„o demogr�fica. Houvena ocasi„o muitas ocupaÁıese em acordo com o governomunicipal da Època v�riosmutirıes de construÁ„o foramrealizados, por exemplo, o S„oFrancisco, Sete, Oito, Parquedas Flores. Onde antes havian„o mais que 1500 lotes pas-saram para quase 20 mil.

Um posto de sa˙de foi fun-dado na Època depois vieramescolas na �rea infantil, crechesmunicipais e escolas num bair-ro que ainda tem muitas carÍn-cias e muito que conquistar.

Mas aindaé preciso preservar

Uma parte da Mata Atl‚n-tica secund�ria pode ser en-contrada entre S„o Mateus,Cidade Tiradentes e a cidadevizinha Mau�. S„o diversospontos de vegetaÁ„o nativaincluÌdas num projeto de APA¡rea de PreservaÁ„o Ambien-tal, nela incluÌ-se o Morro doCruzeiro, um dos mais altosda cidade e que abriga as nas-centes do Rio Aricanduva,Limoeiro e Palanque.

A prefeitura de S„o PauloatravÈs da Secretaria do Ver-de tenta preservar a �rea quealÈm de abranger as cabecei-ras dos rios ainda conserva umpouco da biodiversidade ini-cial. A grande tarefa de todosÈ proteger a regi„o toda dadevastaÁ„o e do crescimentodesordenado.

Silvio Manoug Kalous-tian pela Unicef,Cl�udio Grineberg pelo

FÛrum para o Desenvolvi-mento da Zona Leste, QuÈsiaGama Cruz, pela Vara da In-f‚ncia e Juventude de Ita-quera, M�rcia Teixeira RoqueVieira pela Escola EstadualJardim Beatriz, de Vila Pro-gresso e JosÈ MaurÌcio Mon-teiro dos Santos pelo movi-mento cultural de um grupo dejovens da mesma regi„o com-puseram a mesa proposta pelodiretor de EducaÁ„o doFDZL, professor Valter deAlmeida para a cerimÙnia deassinatura do convÍnio entrea Unicef e entidades. Na pla-tÈia, representantes da univer-sidade, diretores de outras es-colas locais, de entidades

Unicef faz convênio com entidades locais pela infância

como as Obras Sociais DomBosco, membros do Conseg erepresentantes da OAB.

Segundo Valter de Almei-da, a comunidade se organi-zou para dar sustentaÁ„o ‡proposta de Plataformas dosCentros Urbanos da Unicefque È, nada mais nada menos,que a articulaÁ„o e a forma-Á„o de pÛlos atravÈs dos quaisentidades da sociedade civil edo poder p˙blico possam ser-vir de base de apoio para ageraÁ„o e divulgaÁ„o de aÁıesque visem ‡ construÁ„o da ci-dadania e a busca de direitosde crianÁas e adolescentes.Conforme lembrou na abertu-ra, dezenas de iniciativas s„otomadas no mesmo sentidopor entidades ou movimentos,entretanto com pouca articu-

laÁ„o entre si. O que se espe-ra, obviamente, È que com atroca de experiÍncias e apoi-os recÌprocos entre as inicia-tivas os resultados sejam me-lhorem.

Para Silvio Manoug, queexplicou parte dos trabalhosdesenvolvidos pela Unicef emdiversos paÌses, a instalaÁ„o dasplataformas dos centros urba-nos È complementar as boasiniciativas j� existentes. Cabe-r� a Unicef prestigiar e, even-tualmente, capacitar e dar visi-bilidade maior as iniciativas.

O fato de celebrar no dia oacordo n„o significa que a ade-s„o de outras entidades n„o pos-sa ocorrer. Tanto È assim que,durante a semana seguinte, en-tidades, movimentos e escolasda Cidade A E Carvalho e daVila RÈ, localidades entre assubprefeituras de Itaquera ePenha tambÈm aderiram ao pro-jeto no sentido de aumentar aquantidade de plataformas.Durante reuni„o na segunda-feira, dia 9, na Escola EstadualMilton Cruzeiro que j� faz par-te dessa segunda plataforma, di-rigentes de outras entidadesdecidiram participar. AtÈ o fe-chamento desta ediÁ„o o SesiCAT M�rio Amaro e a Fatec da¡guia de Haia j� haviam aderi-do ‡ iniciativa.

†Oradores destacam

importância da iniciativaPara o Padre Rosalvino

Moran, da Obras Sociais Dom

Bosco ficou o alerta para quea iniciativa n„o seja letra mor-ta com a necessidade deoperacionalizar de fato asaÁıes. Rosalvino lembrou,com tristeza, outras iniciativasque n„o saÌram do palco dasidÈias.

Ressalvada as considera-Áıes do padre, os outros mem-bros saudaram a possibilida-de de, a partir da participaÁ„oda Unicef, as aÁıes ganharcorpo e eficiÍncia, mesmo fi-cando claro para todos que oresultado depender� sempredo grau de empenho na feiturados diagnÛsticos das situaÁıeslocais e na adoÁ„o de medi-das eficazes.

Antes, porÈm, alguns re-presentantes de escolas pre-sentes aproveitaram a oportu-nidade para narrar parte dasdificuldades atuais com suasclientelas, com destaque paraa desestruturaÁ„o familiar e douso intensivo de drogas. Al-guns desses relatos deram umpanorama aproximado das di-ficuldades por que passam di-rigentes e educadores diantedo problema. No detalhamen-to, por exemplo, a falta devagas foi lembrada como fal-ta de garantia de direitos, nacontrapartida, entretanto, foilembrado de que as salas deaulas n„o podem a pretexto documprimento da lei, tornar-seum depÛsito de crianÁas eadolescentes sob responsabi-lidade de professores.

A Unicef celebrou no dia 7 pela manh„ nas dependÍncias daUnicastelo, em Itaquera, convÍnio com entidades da regi„o queenglobam escolas, associaÁıes, entidades e movimentos paraa construÁ„o de pÛlos articuladores de polÌticas voltadas aoapoio a crianÁas e adolescentes.

Page 4: Gazeta São Mateus - Edição 286

Página 4 2ª Quinzena de Março/2009Gazeta São Mateus

Divirta-se

Muito antes dos fÌsi-cos e biÛlogos fa-larem de ìteia da

vidaî e descobrirem que ouniverso È mesmo uma gigan-tesca teia na qual tudo est�sempre interagindo com tudo,os chineses j� criavam teoriase explicaÁıes para o mundo aoseu redor baseadas nesta com-preens„o. A an�lise dos ele-mentos da natureza e sua in-fluÍncia no nosso jeito de ser,por exemplo, est� relaciona-da com a astrologia chinesa.O calend�rio chinÍs apresen-ta n„o sÛ ciclos animais comduraÁ„o de 12 anos, comotambÈm ciclos de elementoscom duraÁ„o de cinco anos:fogo, �gua, metal, terra e ma-deira.

O seu elemento È determi-nado pela data de seu nasci-mento e influencia sua perso-nalidade de acordo com o tipoespecÌfico de energia.

Veja qual elementoessencial você é:

Água5/2/62 atÈ 12/2/6415/2/72 atÈ 22/1/7425/1/82 atÈ 1/2/84

Madeira, metal, água, fogo, terra.Que tipo de mulher é você?

VocÍ È uma pessoa sensa-ta e calma, conhecida por seusvastos conhecimentos e suasidÈias profundas e filosÛficas.Sua natureza sensÌvel e capa-cidade de persuas„o permitemque vocÍ enfrente com calmasituaÁıes tensas. As pessoascontam com vocÍ para acal-mar seus nervos abalados.Mas, em sua tentativa de man-ter a paz, vocÍ pode ser con-ciliadora demais e ceder aosdesejos dos outros ‡ custa desuas prÛprias necessidades.

Madeira3/2/54 atÈ 11/2/5613/2/64 atÈ 20/1/6623/1/74 atÈ 30/1/762/2/84 atÈ 8/2/86Os nascidos nos anos de

madeira s„o tipicamente no-bres e refinados amantes dabeleza e das artes. Sua auto-confianÁa n„o provÈm de seuegotismo, mas de seu espÌritogeneroso e seu amor ‡ vida.VocÍ È respeitada por sua na-tureza compassiva e compre-ensiva. Contudo, tende a acei-tar mais do que pode suportare, ‡s vezes, isso gera raiva oufrustraÁ„o. Sua autoconfianÁasignifica que sabe o que quer

Encenada pelo N˙cleoN3, formado pelasprestigiadas Cias. Tea-

tro de la Plaza, Teatro Por UmTriz e Cia. PatÈtica, a peÁa foicriada a partir da pesquisa daslinguagens da CommediaDellíArte e do Teatro de Ani-maÁ„o. A montagem e volta-da para toda a famÌlia e temdireÁ„o de HÈctor LÛpezGirondo.

Resultado da uni„o de trÍsrenomadas companhias deTeatro de AnimaÁ„o, o espe-t�culo SONHO DE UMANOITE DE VER√O, deWilliam Shakespeare, realizatemporada nos CEUS (Cen-tros Educacionais Unificados)de fevereiro a abril, com en-trada franca. Encenada pelosGrupos Teatro de la Plaza,Cia. PatÈtica e Teatro Por UmTriz, que compıem o n˙cleoN3, a peÁa foi criada a partirda pesquisa das linguagens daCommedia DellíArte e do Te-atro de AnimaÁ„o.

Trata-se de uma ousada en-cenaÁ„o com 10 artistas sobreo palco e uma enorme estrutu-

Comédia Sonho de Uma Noite de Verão,de William Shakespeare, tem

apresentações gratuitas nos CEUS

ra cenogr�fica, com mais de 30figurinos, m�scaras e bonecosde distintas tÈcnicas. A monta-gem tem a possibilidade de cir-cular pelos teatros da periferiade S„o Paulo graÁas ao PrÍmiode Fomento ao Teatro para aCidade de S„o Paulo que o N3ganhou no ano passado.

A escolha de circular pelaperiferia, segundo nos contao prÛprio diretor HÈctor Lo-pez Girondo, se origina nanecessidade de brindar a ump˙blico que n„o tem acesso ‡sgrandes produÁıes, ‡ possibi-lidade de assistir a um cl�ssi-

co de grande porte (14 pesso-as entre artistas, tÈcnicos epessoal de apoio), porÈmnuma releitura atualizada quepermite a compreens„o dotexto e situaÁıes, as quais fo-ram transladadas da Atenascl�ssica a um desmanche dosÈculo XXI.

A peÁa conta as vicissitu-des de dois casais de namora-dos perdidos numa devastadafloresta, transformada em des-manche de uma sociedade pÛs-industrial. Assim, o ̇ ltimo ves-tÌgio de vida vegetal possuim�gicos poderes amorosos, e

o Rei dos Elfos ir� utiliz�-lopara consertar os amores dosmortais. ImpossÌvel alguÈmimaginar no sÈculo XVI o es-tado crÌtico em que se encon-traria o meio-ambiente cincosÈculos mais tarde. PorÈmShakespeare localiza a origemdessa crise na briga entre osseres m�gicos da floresta.

A montagem apresentauma arrojada estÈtica visualbaseada na inquietante reali-dade ambiental, na qual oselementos da universalidaden„o se perderam. O espet�cu-lo tem preparaÁ„o para Com-media Dell¥Arte de DÈborahSerretiello e coordenaÁ„o mu-sical de Loop B. Miguel Nigroassina os bonecos, cenografiae figurinos. O trabalho foiduplamente contemplado em2008 pelos projetos Produ-Áıes InÈditas SESI e Lei deFomento ao Teatro para a Ci-dade de S„o Paulo.

Dia 27 de março, sexta-feira, às 10h e 15:30h

CEU SÃO RAFAELR. Cinira Polonio, 100.

Telefone: 6752-1023

Espaço Feminino

e que pode agir seja com as-t˙cia ou atÈ com forÁa parachegar l�.

Metal28/1/60 atÈ 4/2/626/2/70 atÈ 14/2/7216/2/80 atÈ 24/1/82VocÍ È ambiciosa, ener-

gÈtica e trabalha incansavel-mente para atingir os objeti-vos que estabeleceu para siprÛpria. As pessoas gostam desua companhia porque Èconfi�vel e perspicaz. Mas apersistÍncia, sua marca regis-trada, tambÈm pode se trans-formar em teimosia. VocÍ ten-de a ser um pouco inflexÌvel,ter uma mentalidade tacanhae atÈ mesmo austera demais.N„o relaxa com facilidade eentre seus colegas provavel-mente sua fama È de ser umaviciada em trabalho.

Fogo12/2/56 atÈ 17/2/5821/1/66 atÈ 29/1/6831/1/76 atÈ 6/2/78Se vocÍ nasceu sob o ele-

mento de fogo, a paix„o È suaforÁa propulsora. VocÍ È aven-tureira, alegre, inovadora e de-cidida. Seu enorme carisma

tem ajudado a conquistar mui-tos amigos e admiradores.Mas o efeito que exerce so-bre as pessoas È em duas di-reÁıes: a forÁa de sua vonta-de poder� afast�-las t„o facil-mente quanto atraÌ-las. Quan-do vocÍ est� magoada ou zan-gada, sua lÌngua È ferina e, sen„o encontrar um escape me-lhor para sua raiva, sua natu-reza apaixonada poder� diri-gir estas emoÁıes para dentro,fazendo-a ter comportamen-tos autodestrutivos, comoabusar de comida e �lcool.

Terra18/2/58 atÈ 27/1/6030/1/68 atÈ 5/2/707/2/78 atÈ 15/2/80A express„o ìsal da terraî

È perfeita para quem nasce nosanos de terra. VocÍ È honestademais, trabalhadora e extre-mante respons�vel. Tem umacabeÁa boa e um forte sensoequilÌbrio e estabilidade. Massua grande autodisciplina podepriv�-la de imaginaÁ„o ouaventuras. VocÍ desiste pron-tamente de passar uma noitecom seus amigos na cidadepara ficar em casa, pondo emdia seu tal„o de cheques.

As violetas s„o hoje asflores mais produzi-das, comercializadas e

colecionadas no mundo. Es-sas belas flores, de cor viva ebrilhante È uma das preferidasnos jardins e nas varandas.Sua floraÁ„o vai desde a pri-mavera atÈ o fim do ver„o, ese mantÈm com suas floresdurante duas ou trÍs semanas.

Sua fragr‚ncia doce È agra-d�vel e fortemente exalada noambiente, em especial quan-do se trata da flores branca.Sua essÍncia È muito utiliza-da no setor de perfumaria.AlÈm disso, as pÈtalas daspodem ser comidas. A sua cul-tura È relativamente simples eÈ muito ˙til para cobrir osmais difÌceis do jardim, ondeÈ possÌvel formar pequenostapetes com suas flores, que

Flores Violeta - Destino, Paz e Belezacobrem os solos demaneira muito alegre eelegante.A melhor lo-calizaÁ„o da violeta nojardim È onde n„o h� aincidÍncia de raios so-lares diretos, visto queessa plante prefere asombra. A violeta pre-cisa ser irrigada regu-larmente, pelo menosduas a trÍs vezes porsemana, evitando queo terreno chegue depermanecer seco. N„opossui exigÍncias ex-cessivas com relaÁ„oao solo, embora sejamelhor um terreno fresco ecalc�rio. Cresce tambÈm emcondiÁıes selvagens, em pra-dos e lugares ̇ midos, de ondepodem ser colhidas. Essas flo-res comeÁam a florir na pri-

mavera.Na GrÈcia Antiga as flores

violetas eram usadas em ho-menagem aos noivos recÈm-casados.

H� uma lenda, tambÈm

grega, que afirma que,ao transformar suaamante em vitela, Zeusfez com que os cam-pos se cobrissem de vi-oletas de modo ahonr�-la, aliment�-la eperfum�-la.

As Violetas foramtambÈm, as flores es-colhidas por Josefinapara homenagear Na-pole„o, fato este quetornou essas floresbastante popular.

Essas flores repre-sentam lealdade, mo-dÈstia e simplicidade,

sugerindo paz, sorte e beleza.… indicada para presentear osamigos.

Se vocÍ percebe que seuamigo est� triste, dÍ-lhe flo-res de presente...

Moradores de rua emS„o Paulo: do totalde 13 mil, estima-se

que 20% s„o mulheres.Dados da Secretaria Mu-

nicipal de AssistÍncia e De-senvolvimento Social indicamque a populaÁ„o de rua da ca-pital paulista aproxima-se de13 mil moradores. Desse to-tal, cerca de 20% s„o mulhe-res, o que corresponde a 2,6mil que tiveram de optar pelarealidade de viver sob pontese marquises.

†ìS„o mulheres vÌtimas deviolÍncia domÈstica (fÌsica epsicolÛgica), viciadas em en-torpecentes ou desemprega-das, cuja vida n„o faz maissentido. A maioria perde porcompleto a identidade e aautoestimaî, informa a psicÛ-loga do Centro de AcolhidaComeÁar de Novo, M�rciaAparecida Rodrigues, um doslocais da capital que acolhemmoradores de rua.

†Nem por isso algumasmoradoras de rua de S„o Pau-lo tÍm menos coragem e in-dependÍncia do que a chama-da mulher moderna. ìSusten-to os meus filhos sozinha, es-tudo computaÁ„o e tenho umcorte novo de cabelo que fi-cou o m�ximoî, conta, aos ri-sos, Joana (nome fictÌcio), 21anos, que vive desde o come-Áo deste ano no centro de aco-lhida Reencontro, em SantoAmaro, onde vai passar estedomingo (9), Dia Internacio-nal da Mulher.

†ìLuto por um futuro se-guro para mim e para os meusfilhos. Agora que sei da im-port‚ncia do planejamentofamiliar, n„o vai ter homemque me engane de novoî,emenda.

Joana pernoita com mais80 mulheres no albergue Re-encontro, um dos poucos nacidade que atendem exclusi-vamente mulheres e seus fi-lhos. As moradoras tempor�-rias tÍm direito a duas refei-

Dura Realidade

São Paulo tem 2,6 milmulheres vivendo nas

ruas, diz secretariaElas representam 20% do toral de moradores

de rua na capital. Violência doméstica,vício e desemprego as levam a abandonar seus lares.

Áıes por dia, podem se inscre-ver em cursos profissionali-zantes e recebem o suporte deuma equipe mÈdica formadapor psicÛlogos e ginecologis-tas. Pelo menos quatro vezespor ano, clÌnicas de estÈticaoferecem serviÁos gratuitos ‡smoradoras do albergue.

ìElas fazem as unhas epintam os cabelos. Adoram seembonecarî, conta a coorde-nadora da instituiÁ„o, Cl�udiaForoni Fender. ìS„o mulheresque, apesar de todos os pre-conceitos que vivenciam dia-riamente, resolveram lutar eviver.î Segundo Cl�udia, cer-ca de 20% das mulheres quepassam pelo albergue Reen-contro saem de l� empregadase com moradia fixa.

Diferentemente do sexomasculino, majorit�rio emruas e albergues, as mulherescostumam ser mais dependen-tes de seus parceiros e maisligadas ‡ vida domÈstica.M�rcia explica que, quando amulher deixa o lar e parte parauma vida andarilha, È porquenada mais vale a pena.

ìMuitas mulheres podemsofrer violÍncia domÈstica e,mesmo assim, apanham cala-das para n„o pÙr a perder avida matrimonial. No entan-to, quando chegam ao pontode deixar os filhos para tr�s edecidem morar nas ruas, Èporque nada faz mais senti-doî, argumenta.

De acordo com dados daSecretaria Municipal de As-sistÍncia e DesenvolvimentoSocial, um terÁo das pessoasque vivem na rua optam pordormir ao relento, debaixo depontes ou sob papelıes nascalÁadas. Entre os motivosque fazem com que as mulhe-res de rua n„o aceitem a aju-da de albergues est„o, segun-do dados oficiais, a burocra-cia para conseguir uma vaga,a desconfianÁa em relaÁ„o aosvizinhos nas camas e ainda aproibiÁ„o de consumir �lcool.

ParabÈns ‡ mulherbrasileira que, adespeito de seguir

sendo agredida fisica-mente, discriminada eassediada moralmente noseu trabalho e na suaisonomia salarial,†queenfrenta o preconceito†eo machismo absoluta-mente medieval, negli-genciada que È pelos Ûr-g„os p˙blicos, respons�-veis que s„o pela sua sa˙-de - dezenas de milhares demulheres ter„o as suas vidasceifadas ainda neste ano†emraz„o do c‚ncer de mama e doc‚ncer de†colo uterino, apenascomo exemplo -, continuasendo guerreira e heroÌna e,paulatinamente, rompendoparadigmas, vai com sua sa-

Homenagem àHomenagem àHomenagem àHomenagem àHomenagem àMulher BrasileiraMulher BrasileiraMulher BrasileiraMulher BrasileiraMulher Brasileira

bedoria, inteligÍncia, car�ter,Ètica e profissionalismo ocu-pando espaÁos que, sem du-vida nenhuma lhe È de direitoe, de†inquestion�vel mereci-mento.

†Dr. David Neto -Médico e Jornalista

www.davidneto.com.br/blog

Page 5: Gazeta São Mateus - Edição 286

Página 52ª Quinzena de Março/2009 Gazeta São Mateus

SEGURANÇA I

Mais uma vez a 55™Delegacia de PolÌ-cia do Parque S„o

Rafael, em S„o Mateus temnovo delegado titular. Destavez trata-se de Luiz AntonioRibeiro Lobo (foto), 18 anoscomo delegado e que em qua-se toda sua trajetÛria comopolicial que somado a outrostantos anos atuou em distritosde v�rias regiıes de S„o Pau-lo, que entende estar na apro-ximaÁ„o com a populaÁ„o, achave do sucesso do trabalhopolicial.

A vasta experiÍncia queadquiriu em distritos o faz re-conhecer que sem informa-Áıes das comunidades o tra-balho de uma delegacia podese tornar apenas um mero Ûr-g„o de registro de ocorrÍnci-as e atendimentos dispersos aspessoas que a procuram.

Mudou pouca coisa desdeque chegou. Em termos derecursos humanos, apenas elee trÍs outros policiais em de-partamentos especÌficos vie-ram se somar aos funcion�ri-os que j� trabalhavam no dis-trito. Algumas modificaÁıesvÍm sendo feitas, tanto emtermos de procedimentos,quanto na estrutura do prÈdio,

Linha dura no 55º DP Parque São Rafaelvisando dar melhor condiÁ„opara que os trabalhos sejamexecutados. Criou tambÈmum serviÁo de inteligÍncia es-pecÌfico da delegacia que con-sulta, cruza e ajuda a construire entender as informaÁıes es-tatÌsticas centralizadas na po-lÌcia para toda a capital e o Es-tado.

Esse mapeamento e com-preens„o da regi„o onde atuaajudar� a tornar mais eficien-te o trabalho policial, entendeo delegado. Furto de autos,onde eles normalmente s„oabandonados, locais de mai-or incidÍncia e tipos de veÌ-culos envolvidos, por exem-plo, ajudam o delegado a en-tender como e onde agem osbandidos e assim poder inter-vir melhor. Nos ˙ltimos doismeses algumas prisıes foramfeitas com base nessas obser-vaÁıes.

Sobre o trabalho em con-junto com a PM, frisa que ìsea gente n„o tiver empatia coma PM praticamente nada fun-ciona e, por vezes, essa aten-Á„o pode ser dada nos peque-nos detalhesî. Como exem-plo diz que disponibilizou nodistrito uma mesa e cadeirasonde os policiais militares

podem fazer suas anotaÁıesdurante as ocorrÍncias ques„o registradas no distrito.ìPode parecer uma coisa sim-ples, mas precisamos lembrarque os policiais militares quan-do na delegacia, ‡s vezes fi-cam por longos perÌodos depÈ fazendo anotaÁıes empranchetasî.

Com relaÁ„o ‡ delegacia,Luiz Antonio viabilizou acor-dos com supermercados locaisde forma que atualmente osfuncion�rios que tem que es-tar nos plantıes n„o precise se

ausentar da unidade para al-moÁar. AlmoÁam no local e,enquanto uns o fazem, os ou-tros, em forma de rodÌzio,mantÈm o atendimento.

Para o delegado todo oatendimento da delegacia ain-da poderia ser melhor n„o fos-sem alguns procedimentosburocr�ticos que s„o exigidospor lei. D� como exemplo umflagrante de posse de maco-nha: o material recolhido pre-cisa atravessar a cidade atÈ aCidade Universit�ria o queleva em mÈdia duas horas emfunÁ„o do tr‚nsito, para serpericiado. AlÈm disso, acres-centa o delegado, um laudodesses costuma demorar atÈ 5horas. ìEsse È um tempo emque uma viatura e alguns po-liciais ficam fora da regi„o o

que prejudica o trabalho dadelegaciaî. Naturalmente, en-tende que se a lei exige essesprocedimentos n„o cabe a elen„o fazÍ-lo, mas deixa comosugest„o para que em uma ci-dade do porte de S„o Pauloessa perÌcia possa ser feita emoutros locais, descentraliza-dos e distribuÌdos pelas diver-sas regiıes da cidade.

A colaboração dacomunidade é fundamental

A exemplo do que repe-tem quase todos os delegadosentrevistados pela Gazeta, otitular do 55∫ DP coloca nacomunidade grande parte daresponsabilidade com a segu-ranÁa. … dela que deve partiro registro de todas e quais-quer ocorrÍncias para que osÌndices sejam os mais fiÈispossÌveis ao que ocorre. Tam-bÈm d� grande import‚ncia‡s den˙ncias que podem seranÙnimas. ìApesar de a po-lÌcia trabalhar com dados, fa-zer suas investigaÁıes, sÛmesmo com a participaÁ„o dacomunidade denunciando Èque podemos ter um quadromais real da situaÁ„oî. D�como exemplo: ìSe numa de-terminada rua, tem diversosfurtos, tr�fico de drogas e ou-tros crimes e as pessoas n„oinformarem sÛ com muitasorte poderemos tomar co-nhecimento do que est� acon-tecendo ali. Cabe a popula-

Á„o apontar os problemas e anÛs, no que diz respeito ‡ se-guranÁa, resolvÍ-losî.

RecÈm chegado o delega-do fez quest„o de conhecer olocal onde atua, e do que viu,concluiu que existem muitascomunidades carentes onde,segundo ele, falta a presenÁado Estado. ìN„o estou falan-do de agora n„o, da atual ges-t„o. … uma ausÍncia que vemde muitos e muitos anosî. S„omazelas sociais que muitasvezes n„o tendo por onde seexprimir acaba chegando ‡delegacia e a companhia daPolÌcia Militar, ìmuitos casosem que nÛs da PolÌcia Civil e,tenho a impress„o que tam-bÈm a PolÌcia Militar tem quese deparar s„o de natureza so-cial, n„o, necessariamente deseguranÁaî, enfatiza.

No dia-a-dia o delegado sedeparou com Ìndices menoresde criminalidade quandocomparado com Èpocas ante-riores, entretanto destacou oroubo de carros e o tr�fico dedrogas como os mais reinci-dentes. ìEstamos estudandotodos os casos para tentar sermais eficiente em nossas ope-raÁıes, entretanto, quero lem-brar que o combate aos deli-tos est„o sendo feitos o tem-po todo. Se a populaÁ„o debem ajudar, denunciando eindicando onde e quais tiposde problemas est„o ocorren-do podem ter a certeza que apolÌcia ira agirî, conclui.

O Capit„o Mauro Ro-drigues da 1™ Cia. do38∫ BPM/M partici-

pou da entrevista acima como novo delegado titular do 55∫DP e confirmou o bom relaci-onamento entre as polÌciasque espera ser mantido e am-pliado. Informou ainda quepor conta da operaÁ„o Satura,realizada no segundo semes-tre do ano passado em S„oMateus com a presenÁa osten-siva da polÌcia durante meses,alguns bons reflexos foramsentidos em S„o Rafael. ìN„oestamos na pior das situaÁıes,os Ìndices de crimes na regi„obaixaram quando comparadoa outros perÌodosî.

ìDa nossa parte, a PM uti-liza as informaÁıes disponÌ-veis no sistema Infocrim e osdados s„o estudados tambÈmdentro da companhia, a partirdesses estudos sabemos ondeoperar e ajudar na prevenÁ„o,alÈm de manter permanente-mente a abordagem pessoalquando sempre acabamos porencontrar uma ou outra evi-dÍncia de ocorrÍncia de cri-mesî, explica o comandante.… durante esse policiamentopreventivo e de abordagem,que È premissa da PM garan-tida por lei, que algumas im-portantes prisıes s„o feitas.

Para o comandante as li-nhas gerais de atuaÁ„o dospoliciais militares s„o defini-das na companhia, entretantoo policial em exercÌcio de suas

Capitão Mauro Rodrigues faladas ações no Parque São Rafael

funÁıes tem suaspeculariedades e,dentro da legalida-de, pode usar de for-mas diferentes como objetivo de ter su-cesso no combate ‡criminalidade. Damesma forma que odelegado, o coman-dante tambÈm achaque È a partir das in-formaÁıes da co-munidade de bemque o crime podeser combatido commais eficiÍncia,para isso lembraque existe disponÌ-vel para a populaÁ„o, diver-sos canais de comunicaÁ„ocom as polÌcias, inclusive comgarantia de anonimato.

Completando a entrevista,o capit„o Mauro lembrou quealÈm das abordagens, a PolÌ-cia Militar tem para si a res-ponsabilidade com as rondasescolares, com o tr‚nsito e osserviÁos de r�dio patrulha epolÌcia comunit�ria e que asua companhia vem dandoconta dessas obrigaÁıes satis-fatoriamente.

†Capitão promove outra

disputa de xadrezEm continuidade a pr�tica

definida dentro do projeto SeEsse Bairro Fosse Meu, queteve inÌcio com plantio demilhares de �rvores no S„oRafael, uma evidente demons-

traÁ„o de responsabilidade co-munit�ria, o capit„o Maurovai promover no dia 25/04pela manh„ na Escola Muni-cipal Cidade de Osaka outroenfrentamento com diversosjogadores ao mesmo tempoem disputa do xadrez.

ExÌmio jogador, o capit„oMauro durante o ano passado,jogou simultaneamente commais de 20 alunos de escolasp˙blicas da regi„o.

A expectativa È que esteano mais uma dezena de esco-las se somem as outras dez quej� se decidiram pela participa-Á„o para que nesse perÌodo, osalunos das escolas possam emconjunto com o Capit„o Mau-ro, fazer uma atividade espor-tiva e cultura que tambÈm ser-ve para aproximar a PolÌciaMilitar da comunidade.

Delegado por aptid„oe por tradiÁ„o fami-liar, afinal na famÌ-

lia s„o cinco na mesma fun-Á„o, Eduardo Yelo È o novodelegado titular no 41∫ DP daVila Rica na 8™ Seccional dePolÌcia Civil desde o final doano passado.

Em r�pida entrevista aGazeta disse que desde a suachegada, problemas com ouso indevido de cartıes decrÈdito s„o os mais corriquei-ros entre as ocorrÍncias. N„odeixa de ser surpreendente,crimes desse tipo em um de-terminado distrito da cidadede S„o Paulo ser significante.Depois os furtos em residÍn-cias e comÈrcios.

Quanto aos problemascom os cartıes o delegadon„o descarta que algumasdas ocorrÍncias podem terorigem na ma fÈ dos prÛpri-os propriet�rios dos cartıesque simulam um eventualsaque indevido e depois pe-dem o ressarcimento dosbancos. ìClaro que essa hi-pÛtese È plausÌvel e na in-vestigaÁ„o desse tipo de cri-me consideramos essa pos-sibilidadeî.

Novo delegado da 41º DPpede apoio da comunidade

J� para os furtosem residÍncia e co-mÈrcios e as ocor-rÍncias com dro-gas, a inteligÍnciada delegacia est�trabalhando com osdados disponÌveispara tentar encon-trar elementos emcomum e junto como mapeamento das�reas de maior inci-dÍncia possa ajudar

a encontrar os respons�veis.Naturalmente, entende o

delegado, da mesma formaque quase todos os delega-dos entrevistados ao longodos anos nesta Gazeta, queÈ a den˙ncia anÙnima da co-munidade de bem a melhormaneira de se combater oscrimes.

ì… a comunidade que temmais chances de conhecer osproblemas e onde eles ocor-rem. AtÈ sugiro que quando oscasos forem de competÍnciada polÌcia que essas pessoas,se assim o desejarem, enviemuma carta para o nosso ende-reÁo com as informaÁıes. N„oprecisa assinar e se identifi-carî. O delegado prefere atÈmesmo a carta porque, dife-rente dos telefonemas, ela j�serve como registro inicialpara ser analisada e que po-dem sugerir investigaÁıes quelevem os criminosos ‡s gar-ras da justiÁa.

ìGostaria muito que aspessoas entendessem que s„oelas que conhecem melhor asdiversas realidades dos bair-ros, dessa forma podem nosajudar muito. … importantelembrar que, em geral, os po-

liciais de determinada dele-gacia, como È o nosso casoaqui, n„o moramos na regi„o,portanto, quem conhece me-lhor o local È a prÛpria co-munidade. Se ela participar,na �rea da seguranÁa faremosa nossa parteî, apelou.

Mesmo recÈm chegado ‡delegacia, o delegado Yelodisse ter uma boa relaÁ„o como comando da PM e que aconvivÍncia entre as duas po-lÌcias È harmoniosa. ìEstouestreitando relaÁıes com ocomando para alÈm da parce-ria. Queremos que os polici-ais militares sejam mais queisso, que sejamos amigosî.Yelo tambÈm defende a par-ticipaÁ„o ativa da sua delega-cia nas reuniıes do Conseglocal.

Convidado a deixar algu-ma mensagem no encerra-mento da entrevista, o dele-gado Yelo fez uma reflex„oque considera que qualquercrianÁa ou adolescente quetiver uma relaÁ„o mais inten-sa e de convivÍncia com ani-mais domÈsticos, cachorro ougatos, tem menos interesseem se envolver com acriminalidade. Aparentemen-te ele faz essa afirmaÁ„o apartir de observaÁıes que fezao longo do tempo. Para ele,recolher um animal da rua,acolhe-lo em casa, e se rela-cionar com ele ocupa tempoe preenche um lado afetivoimportante.

O endereÁo da delegaciapara quem tiver interesse emenviar carta È: Avenida In-confidÍncia Mineira, 688 ñAricanduva - S„o Paulo ñ SP- 03911-000.

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Página 6 2ª Quinzena de Março/2009Gazeta São Mateus

Realizações da Subprefeitura deSão Mateus, gestão Clóvis Luis Chaves

Em 12/03 a reportagemda Gazeta esteve noJardim TietÍ para escu-

tar dos moradores as queixase reclamaÁıes quanto ‡ lenti-d„o das obras no CÛrrego Ri-acho dos Machados e tambÈmouvir o subprefeito ClÛvisLuis Chaves, que atendendoa todos se rendeu ‡s evidÍn-cias e, tanto quanto possÌvel,se comprometeu com provi-dÍncias.

E n„o eram poucas. O Jar-dim TietÍ tem algumas lide-ranÁas que ao longo do ˙lti-mo ano tem se mostrado pre-ocupadas quanto ao ritmo dasobras empreendidas pelaConstrutora Araguaia que, porcontrato, tem atÈ abril prÛxi-mo para entreg�-las concluÌ-das. Ocorre que diante do quepouco que foi feito, È o ritmolento que os preocupa e est„ocobertos de raz„o.

Mesmo depois de procura-rem com certa insistÍncia asautoridades visando cobraragilidade, a comunidade seviu as voltas com uma enor-me enchente no dia 23 de fe-vereiro com as �guas docÛrrego transbordando comsujeira pelas ruas Padre LuizRossi, Vitotoma Mastroroza,

Edson Mendo Leit„o, AdrianoGonÁalves, Antonio SampaioDÛria e outras invadindo ca-sas, estragando mobÌlias revi-rando lixos e trazendo doen-Áas tÌpicas de �gua servidapara alguns moradores que ti-veram contato com a �gua naocasi„o.

Diante da apreens„o quan-to ‡ conclus„o das obras e odesastre recente a comunida-de, atravÈs de suas lideranÁas,tem promovido encontroscom autoridades, tem denun-ciado os descasos e atÈ regis-trado em �udio e vÌdeo os pro-blemas e os esforÁos para re-solvÍ-los.

Na visita ao local houvedesde queixas a polÌticoscomo Dalton Silvano e Gilson

Jardim Tietê e o drama do Córrego dos Machados

Bueiros entupidos e esgoto ‡ cÈu aberto infernizam a vida e colocam em risco a sa˙de dos moradores do Jardim TietÍ O subprefeito Clovis ouve as reclamaÁıes dos moradores

Barreto, ambos do PSDB quepouco fizeram para ajudar aresolver os problemas, quan-to o reconhecimento de ou-tros, mais empenhados, comoo deputado estadual AdrianoDiogo e o ex-vereador BetoCustÛdio e a atual vereadorapetista Juliana Cardoso. Ape-sar do reconhecimento dosque ajudam e dos que atrapa-lham a prioridade dos mora-dores, conforme informouLourival Delfino, a lideranÁaque registra em blog a traje-tÛria de luta daquela comuni-dade nesta quest„o, È a solu-Á„o do problema n„o a divul-gaÁ„o dos polÌticos. Vai maislonge, a lideranÁa diz n„o tervÌnculos com qualquer parti-do, mas n„o dispensa quempode ajudar.

Subprefeito anda pelaregião e ouve moradores

Durante a sua vistoria osubprefeito, que foi antecedi-do por alguns caminhıes dasubprefeitura que fazia algunsrescaldos por l� conforme re-gistrado por Lourival Delfino,andou pelas ruas, viu o esta-do de calamidade que ficarambueiros, galerias e atÈ algumascasas e ouviu dos moradores

depoimentos sobre o sufocoque estavam passando e ascobranÁas para que se tomemprovidÍncias.

O mesmo ocorreu com areportagem que abriu seu mi-crofone. NinguÈm aliviou.Apesar de reconhecer as res-ponsabilidades distintas entrea construtora, a subprefeiturae a Sabesp a press„o È mesmofeita na Prefeitura. Muitos di-ziam que pagavam impostos equeriam atendimento decente.

O subprefeito se compro-meteu diante dos moradores eda reportagem a encaminharalgumas demandas para aSabesp e lamentava n„o tertido conhecimento um poucoantes do estado em que se en-contrava o Jardim TietÍ e

CÛrrego do Riacho dos Ma-chados lembrando que haviaestado em reuni„o com aSabesp um dia antes dessa suavisita.

Indagado pela reportagem,o subprefeito ClÛvis reconhe-ceu que as reivindicaÁıes s„ojustas. ìEssa comunidade lutaa mais de 30 anos. … um localrelativamente nobre com umaparte j� licitada e onde a pre-feitura est� intervindo, mastem outra parte onde existeuma pendÍncia judicial; uma�rea prevista para a desapro-priaÁ„o que se transformouem precatÛrio e que demoraem resolverî. LideranÁas aolado do prefeito tentavam ex-plicar que, provavelmenteexiste uma legislaÁ„o que d�um perÌodo grande de carÍn-cia para aquele tipo especÌfi-co de caso de desapropriaÁ„o.Ao fundo pode-se ouvir umdos moradores se queixandoìSe tivermos que esperar essetempo todo isso aqui nuncaser� arrumadoî.

Foi durante esse di�logoque a reportagem quis saberqual gest„o havia feito algopelo local quando a lideranÁaexplicou a relaÁ„o com os par-lamentares acima.

De volta ao subprefeito elerespondeu que enquanto aobra est� em andamento ele sÛpode entrar para fazer limpe-za. Praticamente nenhumaobra È possÌvel. Asfalto, porexemplo, que pode ser que-brado depois por conta deobras maiores. Diante da per-gunta da reportagem sobre oque fazer a partir das queixasque estava ouvindo, o sub-prefeito se comprometeu aanalis�-las e no que foi possÌ-vel vai tentar atender.

Liderança quer a presença do prefeitoPara Lourival Delfino o

que a comunidade quer È apresenÁa do prefeito tambÈm,apesar de reconhecer o esfor-

Áo do subprefeito de S„oMateus. Segundo ele, uma co-miss„o est� em contato comJo„o Francisco Apra, identi-ficado por ele como chefe degabinete do prefeito Kassabpara que ela traga o prefeitoatÈ o local para conhecer o

problema e trazer soluÁıes.TambÈm, ainda segundo a li-deranÁa, que o chefe de gabi-nete havia cobrado agilidadeda Construtora Araguaia.

O microfone aberto ao povo

TarcÌlia de Jesus Paiva,moradora da Rua VitotomaMatroroza informou que acomunidade sempre teve pro-blemas normais, mas, agora,atÈ o tr‚nsito de caminhıesem uma rua vem causandorachaduras nas casas e destoade uma posiÁ„o da SPtrans,tempos atr�s, que indeferiupedido para que circulasseuma linha de transporte p˙bli-co por ali. Segundo a SPtranso local n„o comportaria tran-

sito. ìPor que agora circulaatÈ caminhıes carregados daPrefeitura?î, intriga-se a mo-radora.

Secundada por outras mu-lheres a moradora ainda disseque È comum ‡s enchentescom as chuvas, mas que, efe-

tivamente, essa enxurrada defevereiro surpreendeu a todoscausando mais prejuÌzos queas anteriores. Os v�rios focospossÌveis de criadouro de den-gue tambÈm foi denunciadopelos presentes, inclusive so-bre os telhados de uma escolap˙blica na regi„o. ìQuandoest� muito calor, apÛs as 18horas, convivemos com umainvas„o de mosquitos nos la-resî, reclamam.

Mais grave ainda foi ‡ in-formaÁ„o de que diversos mo-radores mesmo pagando paraa Sabesp pelo fornecimentode �gua e coleta de esgotos, oserviÁo È mal feito. Segundoeles o esgoto coletado nas ca-sas s„o despejados logo ‡frente dentro do cÛrrego.

O subprefeito Clovis se compromete em encaminhar as demandas para a Sabesp

ìQuando transborda o esgotoque pagamos para ser devida-mente canalizado e tratadovolta para as nossas casasî,inconforma-se outro morador.Com relaÁ„o ‡s providÍnciasda Sabesp, Filomena Araujodenuncia que em certa ocasi„o

a empresa, diante dos recla-mos do moradores, despejouum lÌquido azul na rede deforma a identificar o mesmolÌquido com essa coloraÁ„omais para frente nos encana-mentos. ìO resultado È queninguÈm da comunidade nemos tÈcnicos da Sabesp conse-guiram ver para onde foi o lÌ-quidoî, o que pode indicarque deve haver alguns vaza-mentos de esgotos n„o detec-tados pala empresa.

Enfim, os problemas doJardim TietÍ s„o muitos, maso que mais constrange a comu-nidade È a lentid„o com asobras que foram prometidaspara abril prÛximo, mas que auma simples olhada d� para verque est� longe de terminar.

Na 2™ quinzena de feve-reiro, a Gazeta publi-cou em sua p�gina 7,

matÈria assinada pela assesso-ria de imprensa da subprefei-tura de S„o Mateus com o tÌ-tulo ìSubprefeitura S„o Ma-teus coÌbe ocupaÁ„o irregularîe, em seu terceiro par�grafo

Liderança contesta insinuações em matéria da subprefeituraregistrou que ìDezenas depessoas entre homens, mulhe-res e muitas crianÁas, incita-das por um lÌder, estavam mo-tivadas a terem sua moradiaatravÈs desse atoî.

N„o concordando comessa afirmaÁ„o, J. Fagundesse apresentou na redaÁ„ocomo o lÌder a quem a matÈ-ria se referia. ìN„o estava l�incitando ninguÈm, mesmoporque com a necessidadeextrema porque passam aque-las mais de 65 famÌlias, elesprÛprios poderiam e podemtomar qualquer tipo de atitu-deî, esclarece. Pelo contr�-rio, afirma ainda, ìfaÁo partedas pessoas que necessitamde moradia e estou ajudandoa organizar as pressıes legi-timas ao poder p˙blico paratentar conseguir soluÁıespara o grave problema de to-

dos nÛsî.Desde quarta-feira passa-

da, dia 4/3, segundo Fagun-des, j� est� em poder dasubprefeitura de S„o Mateusum cadastro das famÌlias queprecisam de moradia. A prÛ-pria lideranÁa fez o ca-dastro com o maior rigorpossÌvel, lembrando queinicialmente eram maisde 120 famÌlias interessa-das na ocupaÁ„o do ter-reno e que, atravÈs do ca-dastro, caiu pela metade.O cadastro serviria paraque o gabinete da subpre-feitura de S„o Mateus entras-se em contato com a Cohabpara tentar viabilizar saÌdaspara a necessidade dessas pes-soas.

Fagundes reconhece quesÛ tomou conhecimento deque a �rea que tentaram ocu-

par na Avenida Sapopemba,prÛximo ao Conjunto Pro Mo-rar Rio Claro est� reservadapara a Jacu PÍssego durante aprimeira reuni„o apÛs a ocu-paÁ„o com a Prefeitura. An-tes, durante anos, afirma o lÌ-

der, a �rea esteve abandonadae aparentemente sob respon-sabilidade da Limpurb e,eventualmente, sem o recolhi-mento de impostos. ìA neces-sidade extremada daquelasfamÌlias È angustiante e ocu-par uma �rea para pressionaro poder p˙blico por moradia

È uma das formas que elas en-contram. Minha posiÁ„o den-tro do movimento È de abrirum canal negociaÁ„o e n„o deconfrontoî.

Para Fagundes, tal comocolocado na matÈria da sub-

prefeitura fica a impres-s„o que ele estaria ma-nipulando o povo parafazer algo errado. ìN„ose trata disso, conheÁode perto a prec�ria situ-aÁ„o das famÌlias e al-guma coisa precisa serfeita e as famÌlias est„o

fazendo. A ocupaÁ„o, que n„oÈ decidida apenas por mim, Èuma das formas de pressio-nar, tal como continuaremosfazendo agora, mesmo forada �rea cobrando do gabine-te da subprefeitura a abertu-ra de negociaÁıes com quempossa dar alguma esperanÁa

“Identificando-se comoliderança, Jota Fagundes,contesta notícias veiculadas

da Subprefeituraî

‡quela comunidadeî.Apesar de se posicionar

seguramente pela negociaÁ„oinstitucional, Fagundes assu-me que È imprevisÌvel os des-dobramentos dessa reivindi-caÁ„o, caso as autoridadesn„o apresentem alguma pos-sibilidade de soluÁ„o. Ele seassume como lideranÁa a ser-viÁo das necessidades daque-la comunidade que s„o asmesmas que a sua, entretan-to, os encaminhamentos s„odecididos e assumidos portodos.

Logo depois saiu da reda-Á„o em direÁ„o a subprefeiturade S„o Mateus para cobrar doIzaltino Augusto do Nasci-mento, um dos assessores oprometido contato que o ga-binete iria fazer com aCohab depois de ter o cadas-tro em m„os.

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Página 72ª Quinzena de Março/2009 Gazeta São Mateus

O outono È a estaÁ„oque marca a transiÁ„oentre o ver„o e o in-

verno. Ela se inicia entre 22 e23 de setembro no hemisfÈrionorte e entre 20 e 21 de marÁono hemisfÈrio sul. O hor�rio deinÌcio da estaÁ„o È definidopelo instante em que o Sol atin-ge o ZÍnite de um ponto situa-do no Equador, de forma quea �rea iluminada pelo Sol sejaigual nos dois hemisfÈrios.

Por ser uma fase de transi-Á„o entre o ver„o e o inverno,o outono apresenta caracterÌs-ticas de ambas as estaÁıes:reduÁ„o de chuvas, mudanÁasbruscas no tempo, nevoeirosem algumas regiıes, entreoutras. No Brasil, os ÌndicespluviomÈtricos durante o Ou-tono variam geralmente entre

A coloração amareladadas folhas é uma das

características do outono

150 a 400 mm. Em virtude daentrada de frentes frias, astemperaturas no paÌs s„o maisamenas nessa estaÁ„o; as mÌ-nimas variam entre 12∫C a18∫C e as m�ximas oscilamentre 18∫C e 28∫C.

Entre outras caracterÌsticasdo outono, podemos citar adiminuiÁ„o da umidade do ar,alÈm do fato dos dias e dasnoites terem a mesma dura-Á„o. No hemisfÈrio norte, umadas caracterÌsticas principaisda estaÁ„o È a mudanÁa dacoloraÁ„o das folhagens das�rvores, que passam a apre-sentar tons amarelados e aver-melhados. … no outono queocorrem as grandes colheitas,visto que as frutas j� est„obastante maduras e comeÁama cair no ch„o.

Antonio Carlos Pa-lhares, delegado ti-tular da 8™ Seccional

da Capital disse em entrevis-ta ao jornal Gazeta S„o Ma-teus, que a Delegacia do Ido-so j� est� em funcionamen-to no Parque do Carmo eexplica os casos mais corri-queiros que ela pode atender.Acompanhe.

GSM ñ Como foi ‡ inau-guraÁ„o e onde est� locali-zada a Delegacia do Idoso denossa regi„o?

Palhares ñ SÛ recente-mente conseguido inaugurara delegacia que fica na �reado 53∫ DP no parque doCarmo, pois sÛ agora conse-gui reunir os recursos huma-nos para trabalhar l�. Temosum titular, JosÈ Carlos Bueno

trÍ s delegados plantonistas,uma assistente social e de-mais funcion�rios. Agora Èpara valer.

GSM ñ Em que situaÁıesmais corriqueiras os idosospassam a ser casos de polÌcia?

Palhares ñ De v�rias for-mas, sendo os mais comunsestelionatos cometidos pelasprÛprias famÌlias. Temos co-nhecimento da ocorrÍncia demuitos casos onde filhos eparentes querem tomar osbens de pais ou avÛs idosos,incluindo dinheiro de aposen-tadorias sem o consentimen-to e a concord‚ncia deles.Qualquer ameaÁa nesse sen-tido o idoso pode procurar adelegacia especializada ago-ra no Parque do Carmo ou adelegacia mais prÛxima quevai tomar as primeiras provi-dÍncias e enviar para a espe-cializada. Insistimos muitoque em caso de ameaÁas ouprejuÌzos dessa natureza, ou-tras pessoas podem denunci-ar anonimamente para inves-tigarmos.

GSM ñ A violaÁ„o dosdireitos do idoso È analisadapela delegacia tambÈm a par-tir do Estatuto do Idoso?

Palhares ñ Realmente,nos procuramos atender oque est� disposto no Estatu-to. Mesmo situaÁıes fora doestatuto nÛs procuramosatender. Temos diversos ca-sos que se trata de assistÍn-cia social e pequenos aban-donos e n„o de crime. Poressa raz„o temos na delega-cia a assistÍncia social queanalisa esses casos para en-caminhar as providÍncias.Em geral, para os pequenoscasos de abandono, porexemplo, a assistÍncia soci-al tenta fazer uma reaproxi-maÁ„o entre os idosos e suasrespectivas famÌlias ou, na

SEGURANÇA II

Seccional informa:Já está funcionandoa Delegacia do Idoso

impossibilidade tenta daroutros encaminhamentos.

GSM ñ Mudando umpouco de assunto como estaa seccional?

Palhares ñ O trabalhoaqui n„o È f�cil, temos mui-tos funcion�rios que n„o mo-ram nas redondezas, mas es-tou procurando montar umtime mais permanente, eu,por exemplo, n„o quero sairdaqui e gostaria de poder con-tinuar desenvolvendo e pas-sando a minha experiÍncia demais de 47 anos de polÌciapara fazer de nossa seccionale de nossa polÌcia uma polÌ-cia melhor e mais eficiente.Para isso tambÈm estamostentando criar melhores con-diÁıes de trabalho para todos.

TambÈm deve melhorar emmÈdio prazo com a chegadade novos policiais, investiga-dores e escriv„es, enfim, no-vos funcion�rios para nosajudar em todas as delegaci-as da seccional.

GSM ñ E quanto ‡ dele-gacia da mulher?

Palhares ñ Conformeprometi cerca de cinco me-ses atr�s continuo empenha-do tentado viabilizar a insta-laÁ„o de outra delegacia damulher, sÛ que desta vez, sepossÌvel, bem mais prÛximado centro de S„o Mateus. N„odesisti n„o e acho que a dele-gacia da mulher acontecer�.

GSM – E quanto aos cri-mes em S„o Mateus, comoest„o os Ìndices?

Palhares ñ Diminuindo.CaÌram os roubos de carros eos assaltos. Continuamoscom diversos problemas comdrogas, entretanto s„o reali-zados no conjunto de todas asdelegacias da seccional fla-grantes di�rios. O combateaos delitos continua e nessesentido insisto para que a po-pulaÁ„o de bem continue de-nunciando mesmo que ano-nimamente para que tome-mos as providÍncias.

GSM ñ Pra finalizar, pa-rece que foi um sucesso afesta de fim de ano, n„o?

Palhares ñ Sucesso, comcerteza. Milhares de pessoasparticiparam e cerca de 30entidades regularmente cons-tituÌdas levaram brindes paradistribuir entre os seus as-sistidos. Para este ano deve-mos melhorar ainda mais afesta e estamos cadastrandoentidades interessadas des-de que elas estejam regula-res, tenha diretoria honestae esteja dentro de nossa �reade atuaÁ„o.

Seccional homenageia a diretora do jornal Lucy MendonÁa,por bons serviÁos prestados a comunidade

O deputado Fernado Capez sendo homenageado pelaseccional

Realizações da Subprefeiturade São Mateus, gestão

Clóvis Luis Chaves

O Programa CÛrregoLimpo, projeto doGoverno do Estado,

da Prefeitura de S„o Paulo eda Sabesp, tem o objetivo deaprimorar os sistemas de co-leta de esgoto. A Sabesp exe-cuta obras para ampliar as re-des j� existentes, eliminar oslanÁamentos irregulares emcÛrregos e galerias de �guaspluviais, assim como melho-rar as condiÁıes dos sistemasde envio de esgotos para asestaÁıes de tratamento, alÈmdisso, tambÈm favorece ao au-mento de residÍncias conec-tadas ‡ Sabesp, ou seja, maisesgoto coletado e tratado.

Com o apoio da Prefeiturade S„o Paulo, o ProgramaCÛrrego Limpo est� em ple-no desenvolvimento em S„oMateus. Um bom exemplo Èo trabalho realizado no Parquedas Flores, no Parque S„oRafael. A limpeza, manuten-Á„o e desobstruÁ„o das redesde esgoto acontecem apÛs umprocesso de filmagem, queverifica defeitos e ramais quen„o est„o conectados ‡ rede.Esse trabalho È de extremaimport‚ncia pois, evita que oesgoto fique a cÈu aberto, as-sim como regulariza todas asredes irregulares de �gua dechuva e esgoto.

Esse esgoto que antes iadireto para o cÛrrego, aindasem nome, que faz parte dacabeceira do CaguaÁu, a par-tir dessa intervenÁ„o, a redede esgoto È interligada aocoletor tronco e o esgoto le-vado para tratamento. O ob-jetivo È que 100% dos imÛ-veis do Parque das Flores es-tejam conectados ‡ rede da

Canalização e tratamento de esgotono Parque das Flores

Sabesp, ou seja, totalmenteregularizados. Segundo oSubprefeito de S„o Mateus,ClÛvis Luiz Chaves ìa metan„o È atingir o 100% sÛ noParque das Flores, mas che-gar muito prÛximo a isso emtoda a regi„o de S„o Mateus,atualmente temos apenas 12%de esgoto tratado, isso È mui-to pouco quando falamos emsa˙de p˙blicaî.

AlÈm da tecnologia e dosprocedimentos dos profissio-nais da Sabesp, a colaboraÁ„oda populaÁ„o na conservaÁ„odas instalaÁıes È fundamental.A rede coletora, por exemplo,È imprescindÌvel para afastaros esgotos, evitar doenÁas edespoluir o meio ambiente,principalmente os cÛrregos erios da cidade.

Com a conex„o da redecoletora, alguns cuidados de-vem ser tomados. Nos servi-Áos de desobstruÁ„o das tubu-laÁıes de esgotos s„o encon-trados absorventes, papel hi-giÍnico, fraldas, ponta de ci-garro e restos de alimentos.Isso porque muitos clientesusam a rede de forma inde-vida. Um outro problema È

fazer a ligaÁ„o da rede de es-gotos ‡ saÌda de �gua das chu-vas. Como a instalaÁ„o n„o Èdimensionada para esta fina-lidade, È comum ocorreremrefluxos de esgotos e inunda-Áıes internas.

Por isso È importante quea populaÁ„o contribua com otrabalho do poder p˙blico, n„odepositando lixo e entulho emmargens ou dentro dos cÛr-regos, assim como cuidar dasinstalaÁıes em suas residÍn-cias. A aÁ„o de jogar lixo narua provoca um grandedesequilÌbrio ao meio ambien-te e ‡ sa˙de da populaÁ„o, poisa sujeira acumulada provocamau cheiro, transmite doen-Áas, atrai ratos, baratas alÈmde contribuÌrem com as en-chentes.

Para combater a poluiÁ„o,as aÁıes s„o integradas eabrangem a interligaÁ„o deimÛveis ‡ tubulaÁ„o daSabesp, prolongamento de re-des coletoras e a retirada delixo e entulho dos cÛrregos. Aprimeira ligaÁ„o de esgotos Èsempre gratuita. Os morado-res devem observar se o imÛ-vel est� abaixo do nÌvel da rua

e consultar a Sabesp sobre apossibilidade de ligaÁ„o.

†Tapa buraco e

reconstrução de lombada A Subprefeitura S„o Ma-

teus promoveu nas semanasde 09 a 20 de marÁo diversasoperaÁıes tapa buraco emtoda a regi„o. Entre elas est�a operaÁ„o que aconteceu naavenida Ragueb Chohfi, altu-ra do 5600. ApÛs diversas so-licitaÁıes de munÌcipes, e aestiagem das chuvas, foi possÌ-vel realizar o tapa buraco nolocal. Essa È uma operaÁ„o deemergÍncia, pois para que osproblemas sejam sanados È ne-cess�rio uma obra maior, comconstruÁ„o de galerias de �guaspluviais e recapeamento. AconstruÁ„o de galerias far� comque a �gua das chuvas n„o pas-se por cima da rua. Resolvidoesse problema, o recapeamentoser� possÌvel.†††††††††††

Outra aÁ„o da subprefei-tura, dessa vez com o apoiodos agentes da CET (Compa-nhia de Engenharia e Tr�fe-go), foi a reconstruÁ„o de umalombada na avenida BentoGuelfi, em frente ao CEU AltoAlegre. Essa foi outra reivin-dicaÁ„o da comunidade, quealÈm da lombada aguarda pelasinalizaÁ„o e iluminaÁ„o davia. Assim como essas vias,v�rias outras receberam a ope-raÁ„o tapa buraco. Caso quei-ra solicitar a operaÁ„o tapaburaco na sua rua ou no seubairro, faÁa uma solicitaÁ„o naPraÁa de Atendimento daSubprefeitura S„o Mateus,localizada na avenida RaguebChohfi, 1400. †

As obras de prolonga-mento da avenidaJacu- PÍssego, Tre-

cho Sul, est„o chegando a S„oMateus. O trecho ligar�† a Zo-na Leste a Mau� e dever� tra-zer ainda mais desenvolvi-mento para a regi„o. Ainda

Prolongamento da Jacu- Pêssego - Trecho Suln„o È possÌvel perceber a mo-vimentaÁ„o, mas a Dersa (De-senvolvimento Rodovi�rioS.A.) j� est� se preparandopara o inÌcio dos preparativos.

DesapropriaÁıes e indeni-zaÁıes s„o os assuntos prin-cipais nas rodas de conversa

das pessoas que atualmentemoram prÛximos ao percursopor onde passar� a nova ave-nida. Foi pensando em escla-recer todas as d˙vidas dosmoradores que a Dersa insta-lou um posto de atendimentona Subprefeitura de S„o Ma-

teus. Com o objetivo de escla-recer as d˙vidas dos munÌci-pes, duas funcion�rias daDersa atendem das 8 ‡s 17 ho-ras. Quem quiser pode entrarem contato com o CID - Cen-tro de InformaÁıes da Dersapelo telefone 08007266300.

A Prefeitura de Mau�esta pedindo ao Dersa(respons�vel pelas

obras do rodoanel e pelas re-formas da av. Papa Jo„o XXIIIe da estrada Jacu-pÍssego) querealize a revitalizaÁ„o de umtrecho com700 metrosque liga a sa-Ìda do Ro-doanel M�rioCovas ‡ estra-da do Gua-raciaba. A in-tenÁ„o È deque as viasrecebam no-vo asfalto,guia, sarjeta ecalÁada.

O novo trecho cujo reca-peamento a Prefeitura sugerecompreende 400 metros da es-trada do Guaraciaba e mais300 metros da Papa Jo„oXXIII, n„o inclusos no atualprojeto de intervenÁ„o doDersa.

Segundo o secret�rio deMobilidade Urbana, RenatoMoreira, o tr‚nsito neste tre-cho deve aumentar apÛs o inÌ-cio das operaÁıes do Rodo-anel. ìTeremos demanda de

Mauá pedirá revitalizaçãode trecho não incluso

no RodoanelBuracos e vandalismo em trecho sem acostamentos

na estrada do Guaraciaba

moradores de Mau� e de San-to AndrÈ para o Rodoanel, ede caminhıes com destino ‡sind˙strias daquela �reaî. Naestrada Papa Jo„o XXIII tam-bÈm existem uma Cadeia P˙-blica e uma unidade da Fun-

daÁ„o Casa.De acordo com Moreira, as

vias atÈ est„o no cronogramada operaÁ„o tapa-buracos.ìMas, em vista do tr‚nsitoprevisto para o futuro, È im-portante que as vias passempor toda uma revitalizaÁ„oî.Moreira vai sugerir a obracom o Dersa, e acredita n„ohaver dificuldades, uma vezque, para fazer a revitalizaÁ„o,o Dersa n„o precisar� realizardesapropriaÁıes ou criar no-vas vias.

Page 8: Gazeta São Mateus - Edição 286

Página 8 2ª Quinzena de Março/2009Gazeta São Mateus

Rua Deinos, 165 ñ Cidade SatÈlite ñ S„o Mateus ñ InformaÁıes pelos telefones: (11) 2919-6734 ï 2919-8224 ï 2919-5091www.colegiosantabarbara.com.br [email protected]

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Edital de ConvocaçãoConvocamos a todos osmembros interessados a

participarem da assemblÈiade fundaÁ„o da AssociaÁ„o

Beneficente ProvaÁ„odo Jardim Sapobemba que

ocorrer� no dia 03/04/2009.As 10:00hs, na sede daentidade a rua Ministro

ApolÙnio Sales, n∫ 847 ñJardim TietÍ ñ SP (capital)

O movimento em defe-sa das famÌlias queresidem em �reas si-

tuadas no traÁado previstopara a extens„o da Jac˙ PÍs-sego em direÁ„o ao ABC con-ta com a participaÁ„o de al-gumas lideranÁas de S„o Ma-teus. Entre elas est� HamiltonClemente que È dirigente doMasce ñ Movimento Ambien-tal, Cultura e Ecologia. Ementrevista ele informa que afinalidade do movimento Èmanter atentas as famÌliasquanto ‡s condiÁıes e os va-lores oferecidos pela desapro-priaÁ„o, processo capitaneadopela Dersa.† CritÈrios e valo-res tÍm gerado preocupaÁıes.

Embora, conforme notici-ado por esta Gazeta, em ou-tras ocasiıes, a Dersa ñ De-senvolvimento Rodovi�rio S/A j� tenha explicitado os cri-tÈrios: um para propriet�rioslegais com o reembolso emvalores de mercado; outropara �reas irregulares, mascom benfeitorias e ainda ou-tro para locais de risco e quenunca deveriam ter sido ocu-pado, os moradores nunca sesentem seguros e, agora, s„oos valores que vem sendoquestionados.

ìA minha posiÁ„o pessoale do movimento È que essasdesapropriaÁıes contemplem

Movimento acompanha desapropriações para a Jacu Pêssego

as necessidades dos morado-res e se faÁam em valores jus-tos e vi�veis para que as fa-mÌlias que tiverem que sairpossa fazÍ-lo em condiÁıesmÌnimas de se viabilizarî, ex-plica a lideranÁa que, fazen-do um mea culpa, assumiuque desde algum tempo temgrandes preocupaÁıes comrelaÁ„o ‡ preservaÁ„o do meioambiente. Hamilton admitiuem entrevista gravada que emoutras ocasiıes, por conta daocupaÁ„o no Jardim da Con-quista, por exemplo, suas pre-ocupaÁıes eram outras.

Com relaÁ„o ‡ desapropri-aÁ„o, Hamilton lembra queparece que a Dersa e a prefei-tura, l� tr�s, por ocasi„o daprimeira audiÍncia para discu-tir o projeto e o traÁado daJacu PÍssego n„o contavamcom a capacidade de interven-Á„o e participaÁ„o da comu-nidade. Talvez, por isso, umasÈrie de irregularidades, se-gundo a lideranÁa, foi come-tida como, por exemplo, a n„odivulgaÁ„o ampla do edital deconvocaÁ„o e nem com prazofactÌvel para conhecimento eparticipaÁ„o dos interessados.AlÈm disso, a foto aÈrea a par-tir da qual seriam discutidoso traÁado e as intervenÁıes erade 1997, bastante defasada emrelaÁ„o a realidade mais re-

cente.A mobilizaÁ„o do povo

com mais de 2000 pessoaspresentes inviabilizou a audi-Íncia firmando novo acordopara ocorrer em outro mo-mento. ìEles transferirampara a cidade de Mau�, ondesequer os dados que deveriamser de conhecimento dos mo-radores e interessados esta-vam disponÌveis. Nem o anti-go prefeito de Mau�, sabia oque estava por ocorrerî, ex-clama. FaÁa-se justiÁa. Segun-do Hamilton, em S„o Mateus,pelo menos os documentosficaram a disposiÁ„o nasubprefeitura.

Pessoalmente em diversosencontros, com o apoio dasentidades que lhe deram cre-dibilidade Hamilton inviabili-zou as discussıes superficiaissobre o assunto. … precisoaprofundar os prÛs e contrasdo projeto. ìSe S„o Mateusvai ter um desenvolvimentocomo toda a cidade, tambÈmvai ter problemas com polui-Á„o sonora e do ar em funÁ„odo n˙mero de caminhıes quedever� trafegar pela regi„o.Vamos acompanhar para queas compensaÁıes sejam signi-ficativasî, enfatiza.

Outra preocupaçãodo movimento

… quanto aos n˙meros defamÌlias que ser„o desaloja-dos. Os n˙meros atuais n„obatem com as estimativas.ìPassa de cinco mil famÌliasatualmente. Em audiÍncia p˙-blica falaram que no JardimConquista seriam 42 famÌlias,o cadastro mais atual, entre-tanto, conta com mais de 500.Na Vila Bela, falaram em 166terrenos, mas j� tem mais de300. Em Mau� chegou-se a184 residÍncias cadastradas,ainda lembrando que em ex-pressiva quantidade de resi-dÍncias n„o moram apenasuma famÌliaî, esclarece.

Indagado sobre as ocupa-Áıes que ocorrem mesmoapÛs o conhecimento p˙blicode que determinada �rea n„oser� para moradia, Hamiltondiz n„o concordar com essasocupaÁıes, principalmentequando promovida por pesso-

as que visam tirar algum pro-veito futuro com indeniza-Áıes, entretanto reconheceque mesmo para os casos deocupaÁ„o mais recente o po-der p˙blico ter� que viabilizaralternativas de mudanÁa de

moradia para as famÌlias.Hamilton lembra que exis-

tem ocupaÁıes com mais de15 anos de existÍncia, o casodo Iguatemi e as ocupaÁıesque est„o em litÌgio, como Èo caso da Vila Bela e os casosde processo inicial de regula-rizaÁ„o como È o caso de par-te do Jardim da Conquista,

onde segundo ele, o† proces-so atual com a assinatura deum contrato de uso com op-Á„o de compra junto a Cohab,com os moradores pagandoprestaÁıes ainda est� longe deser regularizaÁ„o. Para daruma dimens„o do problema,

Hamilton ainda lembrou aexistÍncia de 1000 barracosno S„o Francisco, onde atÈrecentemente o poder p˙blicoestava oferecendo valores ir-risÛrios para que os morado-res desocuparem o local.

Que o movimento desejaSegundo o entrevistado se

a Dersa firmar um Termo deAjustamento de Conduta(TAC) com a presenÁa doMinistÈrio P˙blico onde secomprometa a ressarcir emmelhores condiÁıes os ocu-pantes j� ajuda. ìVale lembrarque no Jardim S„o Franciscoa Sehab queria pagar apenasR$ 1,8 para os moradores de-socuparem e foi atravÈs dadefensoria p˙blica que conse-guimos barrar essa injutiÁaî.… nesse sentido que um com-promisso p˙blico com a pre-senÁa do MP seria um avanÁonas negociaÁıes.

Outra reivindicaÁ„o domovimento È que o Ìndice depercentagem sobre o valor to-tal da obra que agora foi rea-

Das: 13 as 22 hs ñ Dia: 21/03/09Local: Rua Felice Buscaglia, 253 ñ S„o Mateus ñ SP ñ Fone: 2962-3010

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Amilton Clemente e Douglas

Escola Estadual Iguatemi, onde vai passar um viaduto por cima

justada para R$ 800 milhıespudesse ser maior. Hoje È algoem torno de menos de 1%. Dequalquer forma os valores ini-ciais faziam alus„o aos R$200 milhıes iniciais previstos,agora os valores tem que sersobre a verba reajustada.

Na mesma direÁ„o, o mo-vimento entende que se osimpactos ser„o em S„oMateus È para o distrito quedevem ser direcionados os re-cursos e as compensaÁıes.Hamilton se referia a umapossibilidade de algo prÛximode R$ 1,6 mil de compensa-Á„o sobre os valores iniciaisserem usados no plantio de�rvores no Parque do Carmoe n„o em S„o Mateus. ìNadacontra o plantio de mais �rvo-res na Apa do Carmo, entre-tanto queremos as compensa-Áıes onde os impactos ser„ogeradosî. A esse respeito omovimento est� pedindo au-diÍncia como secret�rio mu-nicipal do meio ambiente,Eduardo Jorge, sem dataagendada para esclarecimen-tos. ìTambÈm n„o vamosaceitar isso. J� chega o Ex-

presso Tiradentes que aindaestamos atr�s das compensa-Áıes. A mitigaÁ„o ou a com-pensaÁ„o dos estragos temque ser usadas aqui em S„oMateus e n„o abrimos m„odissoî, enfatiza.

†Movimento vai atrás

de apoio na AssembléiaNo dia 27 de marÁo, uma

caravana de moradores deve-r� ir atÈ a AssemblÈia Le-gislativa para expor os pro-blemas com a Jacu PÍssegoque est„o ocorrendo na re-gi„o. Todos os deputados fo-ram convidados e o alugueldos Ùnibus, faz quest„o deexplicar ser� atravÈs da cole-ta entre moradores, comerci-antes e demais simpatizantespela causa.

Page 9: Gazeta São Mateus - Edição 286

Página 92ª Quinzena de Março/2009 Gazeta São Mateus

Nada mais contraditÛrio do que ser mulher...Mulher que pensa com o coraÁ„o, age pela emoÁ„oe†vence pelo amor.Que vive milhıes de emoÁıes num sÛ dia e transmite†cadauma delas, num ˙nico olhar.Que cobra de si a perfeiÁ„o e vive arrumando†desculpas para os erros, daqueles a quem ama.Que hospeda no ventre outras almas, d� a luz e†depoisfica cega, diante da beleza dos filhos que gerou.Que d� as asas, ensina a voar mas n„o quer ver partir†osp�ssaros, mesmo sabendo que eles n„o lhe pertencem.Que se enfeita toda e perfuma o leito, ainda que seu†amor nem perceba mais tais detalhes.Que como uma feiticeira transforma em luz e sorriso†as dores que sente na alma, sÛ pra ninguÈm notar.E ainda tem que ser forte, pra dar os ombros para†quemneles precise chorar.Feliz do homem que por um dia souber, entender a†Alma da Mulher!!!

(Autoria: Fátima Ayache)

No Oriente MÈdio,pintar os olhos Èuma tradiÁ„o que

vai alÈm da beleza. Segun-do a aromaterapeuta earomatÛloga S‚mia Malufñ fundadora e propriet�riada By Samia Aromatera-pia ñ, os antigos orientaisusavam o Kajal ñ pÛ oubast„o para pintar os olhosñ como fator de proteÁ„ocontra doenÁas oft�lmicase problemas inflamatÛriosem geral e atÈ contra mausespÌritos: ìAtÈ hoje algunspovos, como os berberes,povo origin�rio do deser-to prÛximo a Marrakesh,ainda aplicam Kajal nosolhos dos bebÍs para forta-lecÍ-los espiritualmenteî,comenta S‚mia.

Mesmo as mulheres doOriente MÈdio, que cobrem ocorpo totalmente, usam Kajalpara pintar os olhos. ìAs mar-roquinas, por exemplo, andamcom o corpo todo coberto,mas s„o muito vaidosas. VÈus,burca e trajes escuros sÛ n„o

Alma de Mulher

ARRUDAPropriedades terapêu-

ticas: Adstringente, analgÈ-sica, antiasm�tica, antiepi-lÈptica, antiespasmÛdica,anti-helmÌntica, anti-hemor-r�gica, anti-histÈrica, antiin-flamatÛria, antinevr�lgica,bactericida, calmante, car-minativa, cicatrizante.

Indicações terapêuti-cas: NormalizaÁ„o do ciclomenstrual, sarna, piolhos,conjuntivite, leximaniose.Acredita-se que a mais im-portante virtude da arruda Èoferecer maior resistÍnciaaos capilares sang¸Ìneos,evitando-se assim possÌveishemorragias.

RECEITASVermífugo ñ Picar duas

folhas e coloc�-las em100ml de �lcool de cereaisdentro de um vidro de cor‚mbar. Depois de 9 dias, to-mar 6 gotas da tintura emuma colher de sopa de �guaa noite antes de dormir, du-rante 10 dias.

Combate a piolhos ñLavar a cabeÁa 2 vezes aodia com o ch� morno (20 gpara cada litro de �gua). En-xaguar com xampu ou sabo-

CuriosidadesCuriosidadesCuriosidadesCuriosidadesCuriosidades

Trevo de Quatro Folhas

Diz a lenda, que a ra-ridade de um trevo-de-quatro-folhas o

transformou em um pode-roso amuleto. Os antigosmagos druidas, que habita-vam a Inglaterra por voltado ano 300 a.C., acredita-vam que quem possuÌsseum desses trevos poderia ab-sorver os poderes da flores-ta e a sorte dos deuses - comisso, tambÈm adquiria o domda Prosperidade. Ainda se-gundo a lenda, para que setenha sorte com o trevo-de-quatro-folhas, È precisoganh�-lo de presente e de-pois presentear trÍs pessoas.

O trevo de 4 Folhas È o

sÌmbolo mais tradicional deboa sorte. Quando se ganhaum trevo de quatro folhas, diza tradiÁ„o, a pessoa recebevotos de prosperidade, sa˙dee fortuna. Ainda segundo astradiÁıes, a cada trevo que secolhe, brotam seis novos, mul-tiplicando a sorte para todos.

Existem muitas curiosida-des a respeito desta planta.Uma delas descreve que cadafolha do trevo tem um signi-ficado: ESPERAN«A - F… -AMOR - SORTE. O n˙merode folhas - quatro - represen-ta um ciclo competo, como as4 estaÁıes, as 4 fases da luaou os 4 elementos da nature-za: Ar, Fogo, Terra e ¡gua.

Podemos fazer um beloamuleto com o trevo-de-quatro-folhas: basta colhera folha, cortar bem rente ‡haste e colocar dentro de umlivro grosso para secar bemretinha. Depois È sÛ plasti-ficar ou colocar num saqui-nho pl�stico e carregar den-tro da carteira ou da bolsa.

Plantas medicinaisnete.

Parasitas,piolhos e lên-deas ñ Socarem um pil„o 4folhas de Ar-ruda. Juntar comum copo de vi-nagre branco,uma colherinhade sal marinho edeixar em ma-ceraÁ„o por trÍs dias. Coar eaplicar o lÌquido no couro ca-beludo com um chumaÁo dealgod„o. Deixar agir porduas horas sem se expor aosol para evitar queimaduras.Lavar os cabelos como de cos-tume e repetir este processotrÍs vezes na semana.

Sarna ñ Ch� das folhas(20g para 1 litro de �gua). To-mar 3 xÌcaras ao dia.

1 copo de folhas frescas pi-cadas em 1 litro de �lcool. Dei-xar por uma semana: passar nolocal afetado pela sarna.

Conjuntivite ñ DecocÁ„ode 2 colheres das de sopa defolhas em 1/2 litro de �guapor 5 minutos. Uso externo.Coar, esperar amornar e apli-car compressas de algod„ov�rias vezes ao dia sobre osolhos.

Macerar as folhas e dei-x�-las de molho durante 4horas. Lavar os olhos com�gua de arruda.

Estresse (esgotamento)ï Ch� das folhas (l5 g

para 1 litro de �gua). Tomar2 xÌcaras ao dia.

ï AmenorrÈia (ausÍnciado fluxo menstrual fora doperÌodo de gravidez)

ï Ch� das folhas (5 g pa-ra 1 litro de �gua). Tomar 1xÌcara ao dia.

Normalizar o ciclomenstrual ñ Socar em umpil„o duas folhas grandes deArruda e adicionar uma xÌ-cara de ch� de �gua. Deixarem maceraÁ„o por uma noi-te e coar no dia seguinte.Tomar em jejum durante osoito dias que antecedem amenstruaÁ„o.

Para conseguir um olharmisterioso e sensual, Sâmia Maluf

ensina a preparar um kajal em casaA aromaterapeuta fala da tradição oriental de pintar os olhos

cobrem os olhos, eis o porquÍdo uso do Kajal ainda hojeî.

Na Õndia, Egito e no Marro-cos, entre outros paÌses orien-tais, usa-se o produto em pÛ ñfeito de carv„o (carbono) e es-peciarias bem moÌdas ñ e apli-ca-se com um palito. As prÛ-

prias orientais fazem seuprÛprio Kajal em pÛ. Todasas receitas incluem carv„o,ora sozinho, ora com cra-vo, canela ou pimenta, j�que o cosmÈtico tem fun-Á„o bactericida. ìA receitamais simplificada utilizaapenas carv„o vegetalî, dizS‚mia. Ela d� a dica:

- Triture um pedaÁo decarv„o vegetal atÈ ficarbem moÌdo. … preciso,depois, filtrar o pÛ em pa-nos finÌssimos ñ cam-braia, por exemplo, seme-lhante ‡ fralda de bebÍ ñ,para que n„o sobre ne-nhum resÌduo que machu-que o olho. … imprescin-dÌvel que o pÛ fique mui-to fino. Coloque o pÛ emum pote pequeno, limpo

e tampado. - Para aplicar, ëmolheí um

palito de unha arredondado elixado no pÛ e aplique-o naparte inferior da p�lpebra,com o olho fechado. Pode serusado tanto na parte inferiorquanto na superior dos olhos.

Os banhos de ervas s„ograndes aliados damagia e todos podem

tirar o m�ximo partido dosseus efeitos benÈficos. Nor-malmente, todas elas podemser encontradas em farm�ciasou em casas de produtos na-turais.

Para os banhos m�gicos,faÁa uma infus„o com 3 co-lheres (sopa) da erva escolhi-da em 2 copos de �gua. Coe eacrescente a infus„o ‡ �gua dobanho.

CAMOMILA - Os resul-tados deste banho s„o umaprofunda sensaÁ„o de repou-so e de limpeza espiritual.Para tirar ainda maior partido,

humedeÁa dois pedaÁos de al-god„o na �gua do banho e co-loque-os sobre os olhos.

HORTELÃ - Serve paratonificar os m˙sculos e reno-var as energias.

ORÉGÃO - … indicadopara aliviar dores muscularese reum�ticas, e alÈm disso es-timula o intelecto e a clarivi-dÍncia.

ALFAZEMA - O banhode alfazema tem uma grandevantagem, pois vocÍ j� saidele suavemente perfumada.Para hidratar o corpo, pinguena �gua do banho 5 ou 6 go-tas de Ûleo de amÍndoa doce.

SÁLVIA - Erva de efeitoantiinflamatÛrio , que ajuda acombater cravos e espinhas. Obanho de s�lvia È recomenda-do especialmente para quemtem pele oleosa.

FLOR DE LARANJEI-RA - O banho com esta ervad� uma gostosa sensaÁ„o defrescura e descanso. A flor delaranjeira È tambÈm adstrin-gente e fecha os poros exces-sivamente dilatados.

MELISSA - TambÈm co-nhecida como erva-cidreira,proporciona um banho repou-sante e perfumado. Tomadoantes de dormir, garante umsono tranquilo.

O Ariano foi a um super-mercado, voltou em cincominutos e serviu lasanha con-gelada, batata frita e refrige-rantes.

O Taurino tirou a porce-lana e a prataria do arm�rio,preparou aquela receita queest� na famÌlia h� anos, abriuaquele vinho que estava espe-rando uma ocasi„o especial eo cafezinho foi preparado emcafeteira italiana. Depois,todo mundo escutou uma boam˙sica ao sabor de um licor-zinho delicioso.

O Geminiano pediu tudopela Internet enquanto per-guntava pelo telefone que pra-tos deveria servir. Foi sÛ ir ‡porta e desembrulhar os cin-co tipos diferentes de pratosque ele encomendou.

O Canceriano foi pra co-zinha, chamou a avÛ e prepa-rou tudo com muito amor eserviu em pratos decoradoscom rosas. Quem n„o comeu

Os signos deram um jantar...

tudo n„o ganhou sobremesa.O Leonino deu um con-

junto de louÁas decorado comrosas de presente para ocanceriano e pediu para elepreparar o jantar dele tambÈm.

Virginiano abriu a gela-deira que estava cheia de so-bras. O jantar acabou sendouns sanduÌches e pastas parapÙr nas torradas. NinguÈm re-clamou. O pessoal ficou mui-to mais ‡ vontade e estavauma delÌcia.

O Libriano contratou umbuffet. Os pratos estavam t„olindos que ninguÈm queriatocar na comida.

O Escorpiano fez um jan-tar ‡ meia-luz, cheio de recei-tas com mais pimenta que des-pensa de baiano. Quem tevecoragem, provou e acaboupassando mal. Quem n„o tevecoragem, perdeu uma comidaporreta, porque deu piriri, masatÈ que estava boa.

O Sagitariano enfeitou a

casa inteira, escolheu umasm˙sicas legais e ficou chate-ado porque ninguÈm trouxe acomida. O jeito foi todo mun-do ir para a churrascaria. Cadaum pagou o seu.

O Capricorniano fez umjantar impec�vel, mas o pes-soal ficou chateado, porquetoda vez que tem jantar nacasa dele È o mesmo prato. Opior È que tem hora para re-colher o prato e servir a so-bremesa. Quem n„o acabou atempo ficou sem sobremesa.

O Aquariano esqueceu dojantar. O pessoal chegou e eleainda estava de pijama. A sor-te È que o virginiano estava l�e fez sanduÌches com as so-bras dele. Todo mundo se di-vertiu.

O Pisciano serviu um cus-cuz maluco que o pessoal de-via comer com a m„o. Nin-guÈm nem sentiu o gosto di-reito por causa do cheiro deincenso.

“O amor não começa e termina do modoque pensamos. O amor é uma batalha,

o amor é uma guerra; o amoré crescimento contínuo.”

(James Baldwin)

Banhos de ervas

* Felicidades ao casal ** Felicidades ao casal ** Felicidades ao casal ** Felicidades ao casal ** Felicidades ao casal *Casamento Priscila e Gilberto – 07/02/2009

O casamento Èum compro-misso eterno

unindo duas pessoasque se amam. Elepossibilita o amadu-recimento de umauni„o que acima dequalquer outro rela-cionamento, È umcompromisso eterno.

Com muito amor,o matrimÙnio È omais nobre de todosos relacionamentos.Marido e mulher s„osempre os melhoresamigos, confidentes, amantes, mestres, ouvin-tes e crÌticos. Nos momentos difÌceis, o amorde um pelo outro sempre ser� superior. O ma-

trimÙnio enriquece to-das as fases da vidacom muitas alegrias,fortalecendo aindamais o relacionamen-to e mantendo a triste-za bem longe. O casa-mento compreende eperdoa os erros que avida nos tr�s, tornan-do possÌvel um reco-meÁo entre os dois,com muito amor, cari-nho e paciÍncia. Quan-do duas pessoas seunem num matrimÙ-nio, um espÌrito ˙nico

os une, fortalecendo ainda mais essa uni„o. Ocasamento È a promessa feita no coraÁ„o deduas pessoas que se amam.

Page 10: Gazeta São Mateus - Edição 286

Página 10 2ª Quinzena de Março/2009Gazeta São Mateus

• Ambiente familiar• Amplo espaço,com dois ambientes para seu conforto• Pratos típicos nordestinos• Baião de dois com carne de sol• Buchada de bode• Carne de sol na tábua• Escondidinho• Galinha com baião de dois• Galinhada• Muqueca de carne seca

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“A vida é o filme quevocê vê através dos seus

próprios olhos. Fazpouca diferença o que

está acontecendo.É como você percebe

que conta.”(Denis Waitley)