gazeta são mateus - edição 337

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA G S 2ª Quinzena de Fevereiro de 2012 ANO XIX - Nº 337 M azeta ão ateus ditorial E Página 2 Página 2 Opinião DE OLHO NOS FATOS 19 Porque faz tanto calor? A cada começo de verão se repete o noticiário. É sempre o começo de verão mais abrasador dos últimos anos. Se procura associar o calor ao aquecimento global. Nós temos certeza que exis- tem fenômenos ocorrendo, no aquecimento do planeta. É preciso evitar a reciclagem mal feita B em que eu gostaria que tudo fosse às mil ma- ravilhas. Que para além de ouvir e concordar que a reciclagem é importante para a preser- vação do planeta em que vivemos, nos entendêsse- mos a importância de nossa ação e colocássemos mãos a obra da forma correta e responsável Fórum em Sapopemba luta por subprefeitura própria S apopemba é um dos bairros paulistanos mais adensados. Mora, trabalha, circula e se relacionam socialmente por lá tanta gen- te que diversas lideranças retomaram anti- ga luta que ficou parcialmente no ostracismo atrás de conseguir a instalação e funcionamento de uma subprefeitura própria desmembrada da atual que compartilha com a Vila Prudente. Por conta dessa articulação os membros do Fó- rum Social de Desenvolvimento de Sapopemba, nome fantasia que agrega esses esforços fizeram reunião no dia 27 de fevereiro na Escola Mundo da Música, na Avenida Sapopemba, gentilmente cedi- da pelos seus proprietários também entusiastas da reivindicação. Página 8 Sub São Mateus homenageou São Paulo plantando árvores C omo parte das comemorações do aniversário da cidade de São Paulo, onde está inserida, a Subprefeitura de São Mateus, através da sua Unidade de Áreas Verdes realizou no dia 24/01, o plantio de quase 500 unidades de mudas de diversas espécies de árvores nativas da Mata Atlântica às margens do Córrego Aricanduva, na altura do número 9291. Página 6 Voluntários budistas fazem plantio na Aricanduva P or entender que a solução dos problemas ambientais, da prática da coexis- tência pacífica e a construção de uma nova sociedade passa também pela adoção de pequenas ações feitas individual ou coletivamente alguns mem- bros da Associação Brasil-SGI (BSGI), pertencentes ao núcleo Sudeste da cidade de São Paulo, participaram juntamente com o apoio da Subprefeitura de São Ma- teus do plantio de árvores no canteiro central da Avenida Aricanduva. Página 7 Vereadores aprovam Ficha Limpa paulistana C om 44 votos favoráveis dos 55 vereadores, a Câmara de São Paulo aprovou nesta terça-feira, 28, um projeto de lei que cria o Ficha Limpa no fun- cionalismo municipal. A votação decidida a reboque da decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) não tem previsão para ser votada em segunda discussão e, em seguida, ser sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD). A regra também só vale para as futuras nomeações em car- gos comissionados. Projeto que propõe barrar nomeações de fichas-sujas para servidores ou agentes públicos ainda vai passar por audiência pública antes de nova votação na Câmara. Página 3 Assembléia de SP aprova Ficha Limpa E feitos não são retroativos e funcionários nomeados em cargos em comissão que estão inelegíveis não precisam ser demitidos; presidente da Casa tem 15 dias para promulgar a proposta. A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou na quarta-feira, 29, por unanimidade, uma proposta de emenda constitucional (PEC) que institui os critérios da Lei da Ficha Limpa para nomeações nos cargos de confiança nos três poderes do Estado. Página 3 80% das mulheres agredidas sofrem violência U m balanço divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República aponta que 80,31% das mulheres agredidas que ligaram para o 180 --Central de Atendimento-- em 2011 sofrem violência com uma frequência muito alta. Página 5

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Edição 337 do Jornal Gazeta São Mateus

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Page 1: Gazeta São Mateus - Edição 337

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

G S2ª Quinzena de Fevereiro de 2012ANO XIX - Nº 337

Mazeta ão ateus

ditorialE

Página 2 Página 2

Opinião

DE OLHO NOS FATOS19

Porque faz tanto calor?

A cada começo de verão se repete o noticiário. É sempre o começo de verão mais abrasador dos últimos anos. Se procura associar o calor ao aquecimento global. Nós temos certeza que exis-tem fenômenos ocorrendo, no aquecimento do planeta.

É preciso evitar a reciclagem mal feita

Bem que eu gostaria que tudo fosse às mil ma-ravilhas. Que para além de ouvir e concordar que a reciclagem é importante para a preser-

vação do planeta em que vivemos, nos entendêsse-mos a importância de nossa ação e colocássemos mãos a obra da forma correta e responsável

Fórum em Sapopemba luta por subprefeitura própria

Sapopemba é um dos bairros paulistanos mais adensados. Mora, trabalha, circula e se relacionam socialmente por lá tanta gen-te que diversas lideranças retomaram anti-

ga luta que ficou parcialmente no ostracismo atrás de conseguir a instalação e funcionamento de uma subprefeitura própria desmembrada da atual que compartilha com a Vila Prudente.

Por conta dessa articulação os membros do Fó-rum Social de Desenvolvimento de Sapopemba, nome fantasia que agrega esses esforços fizeram reunião no dia 27 de fevereiro na Escola Mundo da Música, na Avenida Sapopemba, gentilmente cedi-da pelos seus proprietários também entusiastas da reivindicação.

Página 8

Sub São Mateus homenageou São Paulo plantando árvores

Como parte das comemorações do aniversário da cidade de São Paulo, onde está inserida, a Subprefeitura de São Mateus, através da sua Unidade de Áreas Verdes realizou no dia 24/01, o plantio de quase 500 unidades de

mudas de diversas espécies de árvores nativas da Mata Atlântica às margens do Córrego Aricanduva, na altura do número 9291. Página 6

Voluntários budistas fazem plantio na Aricanduva

Por entender que a solução dos problemas ambientais, da prática da coexis-tência pacífica e a construção de uma nova sociedade passa também pela adoção de pequenas ações feitas individual ou coletivamente alguns mem-

bros da Associação Brasil-SGI (BSGI), pertencentes ao núcleo Sudeste da cidade de São Paulo, participaram juntamente com o apoio da Subprefeitura de São Ma-teus do plantio de árvores no canteiro central da Avenida Aricanduva.

Página 7

Vereadores aprovam Ficha Limpa paulistana

Com 44 votos favoráveis dos 55 vereadores, a Câmara de São Paulo aprovou nesta terça-feira, 28, um projeto de lei que cria o Ficha Limpa no fun-cionalismo municipal. A votação decidida a reboque da decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) não tem previsão para ser votada em segunda discussão e, em seguida, ser sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD). A regra também só vale para as futuras nomeações em car-

gos comissionados. Projeto que propõe barrar nomeações de fichas-sujas para servidores ou agentes públicos ainda vai passar por audiência pública antes de nova votação na Câmara. Página 3

Assembléia de SP aprova Ficha Limpa

Efeitos não são retroativos e funcionários nomeados em cargos em comissão que estão inelegíveis não precisam ser demitidos; presidente da Casa tem 15 dias para promulgar a proposta. A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou na quarta-feira, 29, por unanimidade, uma proposta de emenda constitucional (PEC) que institui os critérios da Lei da Ficha Limpa para nomeações nos cargos de confiança nos três poderes do Estado.

Página 3

80% das mulheres agredidas sofrem violência Um balanço divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República aponta que 80,31% das mulheres

agredidas que ligaram para o 180 --Central de Atendimento-- em 2011 sofrem violência com uma frequência muito alta. Página 5

Page 2: Gazeta São Mateus - Edição 337

Página 2 2ª Quinzena de Fevereiro de 2012Gazeta São Mateus

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ditorialE

Gazeta São Mateus

Luci MendonçaDiretora do Jornal

Opinião

É preciso evitar a reciclagem mal feita

As eleições estão ai...

Clóvis Chaves Ex. Subprefeito de São Mateus

Como se sabe, em ou-tubro teremos as elei-ções municipais, as

cadeiras de Prefeitos, Vice, Vereadores, estarão sendo disputadas em todo o terri-tório nacional, hoje já obser-vamos a movimentação dos pré-candidatos assim como os atuais ocupantes dos car-gos que pleiteiam a reeleição.

Daqui até o dia 7 de ou-

tubro teremos grande movi-mentação, muitas reuniões, os ocupantes dos mandatos alardeando as conquistas que obtiveram, o trabalho e o sacrifício realizado em prol da comunidade que tanto amam, as promessas eventu-almente não cumpridas não foram por falta de empenho seus, lutaram até o limite de suas forças mais foi a inefi-ciência de outros que atrapa-lharam os seus propósitos, tornando impossível cum-prir as promessas da última eleição mais que agora mais experientes com certeza irão cumpri-las integralmente, pedem novamente um voto de confiança.

Os novos postulantes mostrarão as suas propostas inovadoras, a criatividade que falta naqueles que ocupam os cargos do legislativo e execu-tivo, tentarão emplacar que são melhores, mais preocu-pados, enfim que se eleitos trarão benefícios nunca antes

recebidos pela comunidade que irão representar.

De todo o exposto, con-vido o eleitor a refletir sobre o seu voto, saber da impor-tância que tem para o futuro dos seus filhos, o voto é uma das poucas coisas que valo-rizam com igualdade as pes-soas, o voto do pobre tem o mesmo valor que o voto do milionário, o voto do Doutor é igual ao do seu funcioná-rio mais humilde, votar em alguém porque é engraçado, bonitinho, canta bem, apare-ce na televisão, deu um par de meias, uma camiseta, um churrasco, enfim te compra o voto por uma insignificância qualquer, no mínimo, mostra a falta de amor a si próprio, aos seus filhos, vizinhos, ao bairro e a cidade que vive.

Entendo que os candi-datos devam ser analisados com alguns critérios, se já eleito, quais as promessas foram cumpridas? Quais as razões que o levaram a não

cumpri-las? Efetivamente participou dos movimentos sociais em prol da comunida-de? Continuou frequentando os locais onde ia antes de ser eleito? Manteve as mesmas amizades? Mesmo aquilo que era difícil para atender ouviu o eleitor, esgotou todas as possibilidades de solução ou simplesmente o encaminhou para assessores “empurrarem com a barriga”?.

Se nunca foi eleito, o que já fez em prol da comunidade como cidadão? Que entida-des já ajudou com recursos ou trabalho? Qual tem sido o seu comportamento diante das lutas e solicitações das causas coletivas locais? Quais são os seus projetos e compromissos após eleito? Feitas as análises, o eleitor poderá votar cons-ciente e diminuir a possibilida-de de arrependimento, não terá vergonha de dizer que votou naquele cidadão e certamente não esquecerá em quem votou e terá orgulho da sua atuação.

Bem que eu gostaria que tudo fosse às mil maravilhas. Que para

além de ouvir e concordar que a reciclagem é impor-tante para a preservação do planeta em que vivemos, nos entendêssemos a importân-cia de nossa ação e colocás-semos mãos a obra da forma correta e responsável. En-tretanto, desejos são desejos e como se sabe, o caminho entre a terra e o inferno está cheio de boas intenções que não deram certo.

A reciclagem feita nos bairros é uma delas. Pode ser bem intencionada, mas nem sempre realizada da for-ma adequada. O problema é grave e os números do que se gera e do que se recicla são assustadores. O volume médio de resíduos coletados diariamente na cidade de São Paulo cresceu 12,5% entre 2009 e 2011. Isso significa que passou das 16 mil tone-ladas diárias para 18 mil. A quantidade de itens enviados para a reciclagem, porém, continuou representando 1% desse total, quando o ideal, segundo a arquiteta e urbanis-ta Nina Orlow, da Rede Nossa São Paulo “era que a cidade estivesse reciclando pelo me-nos 25% do total de lixo pro-duzido”. Como se percebe estamos muito , mas muito distante do ideal.

Vale lembrar que a ge-ração e destino dos Resídu-os Sólidos Urbanos – RSU, que resumidamente é aquele lixo não orgânico das nossas

comidas, são um problema constante de natureza esté-tica, sanitária, econômica e legal e, na maioria das vezes, tem alta prioridade. Para as grandes cidades trata-se de um grande problema, se não o maior deles e, às vezes, falta de espaço, recursos, equipa-mentos somam-se a falta de colaboração dos munícipes.

Se os problemas do lixo que são de ordem toda ordem, desde estética até contami-nação e geração de vetores a sua incorreta disposição serve também para entupir bueiros, canais e córregos quando das enxurradas.

É nesse aspecto que, prin-cipalmente das ações dos mo-radores, poderia resultar im-pactos positivos para minorar um pouco mais os efeitos de tanto lixo que se produz. O problema é que, o que mais se tem visto, em diversos momentos e locais, é a reci-clagem feita de forma ataba-lhoada, confusa e até mesmo irresponsável.

Tal procedimento já tem gerado conflitos diversos en-tre pessoas que tentam fazer a reciclagem montando de maneira precária e inadequa-da postos de recebimento e vizinhança. Até registros de queixas vem sendo feita nos departamentos de vigilância a saúde, nas áreas sanitárias e de zoonoses espalhados pela cidade. Via de regra, a proli-feração de vetores de doen-ças, ratos e baratas em sido a motivação das queixas. Virou até mesmo caso de polícia o

armazenamento do lixo a ser reciclado tomando conta de calçadas e ruas que depois de manipulados deixam muita sujeira pelas calçadas e ruas.

O mais grave, entretanto é o efeito invertido da mensa-gem que poderia estar sendo passado sobre a importância da reciclagem. Se a idéia é convocar toda a sociedade nos esforços de reaproveitamento e reciclagem esse comporta-mento irresponsável e “por-co” começa a produzir efeito contrário. Por mais de uma vez foi possível ouvir pessoas reclamando contra a presença de catadores e principalmen-te da instalação nas proximi-dades de suas residências de espaços onde começam a ser armazenados o chamado lixo reciclável.

Claro que o assunto preci-sa ser tratado, com todo o cui-dado e percebido até mesmo em sua origem. Todo mundo sabe o quão difícil é se livrar corretamente de algum mate-rial que possa ser aproveitado, mas não por você.

Espero que a existência da dificuldade não passe a ser motivo para que desistamos de lembrar e praticar sempre, tanto quanto estiver ao nosso alcance, a parcimônia no con-sumo, a reutilização, a reci-clagem responsável de forma que consigamos fazê-la de forma correta.

Porque faz tanto calor?

A cada começo de ve-rão se repete o no-ticiário. É sempre o

começo de verão mais abra-sador dos últimos anos. Se procura associar o calor ao aquecimento global.

Nós temos certeza que existem fenômenos ocorren-do, no aquecimento do pla-neta. E que estes fenômenos tem ligação certa com fatores antrópicos e fatores geológi-cos naturais. Não temos da-dos para afirmar o quanto é influência de cada um destes fatores, mas é possível afir-mar sem medo de errar que ambos os fatores influem nesta ocorrência.

Mas a previsão é que ocorram elevações de 1 ou 2, dependendo dos níveis de CO2, até mesmo 3 ou 5 graus nas temperaturas médias em intervalos de tempo muito grande, de forma que a inci-dência fenomenológica será sentida mais pelas suas con-seqüências sobre disponibi-lidade hídrica e movimentos de população e outras mu-danças, do que propriamente pela temperatura.

O aquecimento global e as conseqüentes mudanças climáticas e suas conseqüên-cias sobre a vida das popula-ções, principalmente as po-pulações de baixa renda que tem menos recursos de auto--proteção é um fato pouco contestável.

Mas é honesto dizer tam-bém que está sensação de calor que nos acompanha a cada chegada de verão, mui-to provavelmente não tenha relação direta com o aqueci-mento global. Embora possa ser até mesmo um pouco pe-dagógico ressaltar este pâni-co diluído que ocorre. Mas não é honesto.

A média das temperatu-ras acima de 35 ou próxima a 40 é sempre desconfortável e incomoda para as populações humanas. Mas é e sempre foi comum em grandes porções do país. Talvez influenciada por oscilações sobre a umi-dade relativa do ar, devido a outros fenômenos climáti-cos, esta sensação seja mais desagradável ainda.

Gases como metano, dióxido de carbono e óxido nitroso, os chamados Gases de Efeito Estufa (GEE) for-mam uma espécie de telhado invisível ao redor do globo, como se fossem o teto de uma estufa de produção de flores ou hortifrutigranjeiros.

A radiação eletromag-nética proveniente do sol, que entra em baixos compri-mentos de onda e altas fre-qüências e deveria sair em altos comprimentos de onda e baixas freqüências tem di-ficuldades de retornar ao es-paço em volume adequado e causa um sobre aquecimento da terra, pois retorna para a atmosfera na forma de raios infra-vermelhos.

Ao encontrarem os gases de efeito estufa que funcio-nam como uma espécie de teto não visível, faz com que uma parte importante dos raios infra-vermelhos que deveria retornar para o es-paço acabe sendo absorvida pelas moléculas dos gases, sendo enviada novamente em direção à superfície da terra, que é então novamen-te aquecida e podemos dizer sobre-aquecida.

Este fenômeno é impor-tante na manutenção da tem-peratura da terra e na exis-tência de vida, mas não pode ser potencializado acima do limite natural, como ocorre com os gases de efeito estufa.

Os gases de efeito estufa ajudam a aumentar a tempe-ratura da terra e em alguma medida devem ter alguma influência na sensação de abafamento que aumenta a cada estação quente. A gen-te pode ter dúvidas sobre o quanto as alterações climáti-cas são efeito da natureza e quanto é devido à poluição antrópica. Mas que a polui-ção devida à ação humana existe, isto é indubitável. Os gases de efeito estufa estão se acumulando fazem 30 anos ou mais, de alguma forma este fenômeno acom-panha a revolução industrial.

Que este fenômeno de concentração de gases gera um sobreaquecimento na terra, não se observam opi-

niões discordantes notórias. As estimativas indicam que conforme aumentar ou não a concentração de CO2, as temperaturas até o ano de 2.100 pode aumentar em uma dimensão que varia de 1 a 4 graus, conforme o traba-lho que serve de fonte, seja o IPCC o outra fonte.

O aquecimento acima das necessidades da terra e acima das expectativas provoca uma grande varia-bilidade climática no globo terrestre. Correm descon-gelamento de geleiras, ele-vação dos níveis dos ma-res, alterações nos regimes atmosféricos por causa das mudanças nos gradientes térmicos, formação de tem-pestades, ciclones e tufões em áreas antes livres destes fenômenos.

A ocorrência do fenô-meno conhecido como “El Niño” também auxilia a pro-duzir um aquecimento nas condições climáticas, em-bora o fenômeno tenha uma ocorrência moderada. Todo este conjunto de situações gera uma inconsistência cli-mática que foge dos padrões regulares para os quais as previsões funcionam, pois os modelos em que estas previsões operam também funcionam. Mas dentro da inconsistência climática ins-talada as previsões perdem sentido e as irregularidades passam a ser o padrão, tama-nha a quantidade de fatores intervenientes que estão fora de controle ou de projeções lógicas.

O que ocorre mesmo é o aumento da variabilidade climática, que é interpretado pela maior parte dos pesqui-sadores como sendo um sin-toma de aquecimento global. Mas mesmo que fosse esfria-mento global, como pensa a outra parte dos cientistas, o fato é que estamos vivendo uma fase de intensa incon-sistência climática, marcada pela notável visão da impre-visibilidade do clima.

Dr. Roberto Naime, colunis-ta do EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Am-biental da Universidade Feevale

DE OLHO NOS FATOS19

Page 3: Gazeta São Mateus - Edição 337

Página 32ª Quinzena de Fevereiro de 2012 Gazeta São Mateus

T IT IT I em São MateusCampanha pelo fim das sacolas plásticas foi suspensa por conselho regulamentador

Vereador Francisco Chagas afirma que a distribuição gratuita das sacolinhas é um direito do consumidor e que vai lutar para garantir a manutenção dessa embalagem no comércio de São Paulo

Na última quinta-feira (01/03) o CONAR – Conselho Nacional

de Autoregulamentação Pu-blicitária suspendeu toda e qualquer propaganda que in-dique em seu conteúdo o fim das sacolas plásticas.

Na semana do carnaval, o presidente da Apas - As-sociação dos Supermerca-dos Paulistas - João Galassi declarou em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, que a campanha para por fim as sacolinhas nas redes de supermercados foi um gran-de fracasso.Com toda essa movimentação, o vereador Francisco Chagas, que é um grande defensor da manu-tenção das sacolas plásticas e de sua distribuição gratui-ta no comércio paulista, co-memorou, reafirmando seu compromisso com o cidadão. “O mês de março é o mês do consumidor e não vamos deixar passar em branco essa questão das sacolinhas que é

um direito. Agora, mais do que nunca, vamos lutar por essa causa”, ressaltou.

O vereador lembrou que o banimento das sacolas plás-ticas não é lei e a Lei Muni-cipal nº 15.374 sancionada no início de 2011, que previa o banimento das sacolas plás-ticas está suspensa por uma ação do Tribunal de Justiça de São Paulo. “O fim previsto

para as sacolas plásticas foi um acordo feito entre o go-verno do Estado, a prefeitura de São Paulo e as redes de su-permercados”, apontou.

No início de fevereiro, entretanto, a Apas foi noti-ficada a assinar um Termo de Compromisso de Ajus-tamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Estado de São Paulo e o

Procon. Esse termo garante a distribuição das sacolinhas no comércio.

Para o vereador Fran-cisco Chagas a distribuição gratuita é mais do que justa, pois “o valor das sacolinhas já está incorporado ao preço das mercadorias”. Ele lem-brou ainda que pesquisas Datafolha apontaram que essas embalagens são reutili-zadas por 87% dos usuários para diversos fins, em espe-cial para acondicionar o lixo.

“É importante que o cidadão fique atento à ques-tões que dizem respeito à sua saúde e que não aceitar cai-xas de papelão como alter-nativas para transportar suas compras”. Chagas destaca que essas embalagens são verdadeiros focos de conta-minação por bactérias, com-provada por pesquisas de órgãos de saúde. “É preciso, sim, exigir as sacolas plás-ticas nos supermercados”, finalizou o parlamentar.

Assembleia de SP aprova Ficha LimpaEfeitos não são retroativos e funcionários nomeados em cargos em comissão que estão inelegíveis não

precisam ser demitidos; presidente da Casa tem 15 dias para promulgar a proposta

A Assembleia Legis-lativa de São Paulo aprovou na quarta-

-feira, 29, por unanimidade, uma proposta de emenda constitucional (PEC) que institui os critérios da Lei da Ficha Limpa para nomeações nos cargos de confiança nos três poderes do Estado.

De autoria do deputado Orlando Morando (PSDB), líder do partido na Casa, a proposta foi votada em dois turnos e tem 15 dias para ser

promulgada pelo presidente da Assembleia, Barros Mu-nhoz (PSDB) - por se tratar de uma emenda constitucio-nal, não precisa ser sanciona-da pelo governador.

Os efeitos da PEC não são retroativos, ou seja, os funcio-nários nomeados em cargos em comissão que estão inelegíveis pela Lei da Ficha Limpa não precisam ser exonerados. Se-gundo Morando, sua assessoria entendeu ser inconstitucional a exoneração de funcionários que

foram indicados quando o regi-me de contratação era outro.

Na semana passada, na esteira da aprovação da Fi-cha Limpa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o governador Geraldo Alck-min anunciou que pretendia publicar até o fim do mês de março um decreto impedin-do a nomeação de servidores con condenação em órgão colegiado para cargos de con-fiança no Executivo paulista.

Na ocasião, o governa-

dor afirmou que o decreto se-ria retroativo e valeria para os atuais servidores, que pode-riam ser exonerados de seus cargos caso se encaixassem nas condições de inelegibili-dade da Ficha Limpa.

“Vamos formatar o de-creto que, pronto, vai ser di-vulgado e publicado”, disse Alckmin na ocasião. “Ele não é só para os novos fun-cionários, mas para todos, independentemente do tem-po que tiverem de serviço”.

Por Fernando Gallo

Vereadores aprovam Ficha Limpa paulistanaProjeto que propõe barrar nomeações de fichas-sujas para servidores ou agentes públicos ainda

vai passar por audiência pública antes de nova votação na Câmara

Com 44 votos favo-ráveis dos 55 vere-adores, a Câmara

de São Paulo aprovou nesta terça-feira, 28, um projeto de lei que cria o Ficha Lim-pa no funcionalismo muni-cipal. A votação decidida a reboque da decisão recente do Supremo Tribunal Fede-ral (STF) não tem previsão para ser votada em segunda discussão e, em seguida, ser sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD). A regra também só vale para as futuras nomeações em cargos comissionados.

Na avaliação dos líderes de bancada, porém, a vota-ção do projeto serve para reduzir, em ano eleitoral, o desgaste do Legislativo, a instituição pior mal avalia-da pela população segundo recente pesquisa feita em parceria entre Ibope e a Rede Nossa São Paulo. Neste ano 52 dos 55 vereadores dispu-tam a reeleição – só não par-ticipam do pleito em outubro Carlos Apolinário (DEM) e Carlos Neder (PT), que não querem mais ser vereadores, e Domingos Dissei (PSD), prestes a ser indicado para o Tribunal de Contas do Muni-cípio (TCM).

Assim como a lei que concedeu anistia de até qua-tro anos para 987 mil comer-ciantes irregulares, aprovada pelos vereadores no final do ano passado, o Ficha Limpa

municipal deve se transfor-mar em “bandeira eleitoral” para alguns parlamentares. Na fila para os discursos em favor do projeto formada on-tem no plenário, o vereador Dalton Silvano (PV) gritava, ao chamar os colegas: “Ficha Limpa já!”.

Onze vereadores paulis-tanos não participaram da votação. Além de Aurélio Miguel (PR) e David Soa-res (PSD), ambos de licen-ça, não estavam no plenário os vereadores Zelão (PT), Souza Santos (PSD), Jusce-lino Gadelha (PSD), Juliana Cardoso (PT), Donato (PT), Cláudio Fonseca (PPS), Ar-selino Tatto (PT), Antonio Carlos Rodrigues (PR) e Adilson Amadeu (PTB).

Vigor Caso a Lei Ficha Lim-

pa de São Paulo entrasse em vigor, Kassab teria de demi-tir, por exemplo, o titular da Secretaria de Participação e Parceria, Uebe Rezeck, ex--prefeito de Barretos que tem contra si seis condenações judiciais, uma delas confir-mada em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Réu em 93 ações nos últimos 14 anos, ele é primeiro suplente a deputado estadual pelo PMDB e afir-ma que recorreu de todas as decisões. Também alega ser vítima de perseguição políti-ca na cidade que comandou por três mandatos.

Com 44 votos favoráveis dos 55 vereadores, a Câmara de São Paulo aprovou nesta terça-feira, 28, um projeto de lei que cria o Ficha Lim-pa no funcionalismo muni-cipal. A votação decidida a reboque da decisão recente do Supremo Tribunal Fede-ral (STF) não tem previsão para ser votada em segun-da discussão e, em seguida, ser sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD). A regra também só vale para as futuras nomeações em car-gos comissionados.

Na avaliação dos líderes de bancada, porém, a vo-tação do projeto serve para reduzir, em ano eleitoral, o desgaste do Legislativo, a instituição pior mal avaliada pela população segundo re-cente pesquisa feita em par-ceria entre Ibope e a Rede Nossa São Paulo. Neste ano 52 dos 55 vereadores dispu-tam a reeleição – só não par-ticipam do pleito em outubro Carlos Apolinário (DEM) e Carlos Neder (PT), que não querem mais ser vereadores, e Domingos Dissei (PSD), prestes a ser indicado para o Tribunal de Contas do Muni-cípio (TCM).

Assim como a lei que concedeu anistia de até qua-tro anos para 987 mil comer-ciantes irregulares, aprovada pelos vereadores no final do ano passado, o Ficha Limpa municipal deve se transfor-

mar em “bandeira eleitoral” para alguns parlamentares. Na fila para os discursos em favor do projeto formada on-tem no plenário, o vereador Dalton Silvano (PV) gritava, ao chamar os colegas: “Fi-cha Limpa já!”.

Onze vereadores paulis-tanos não participaram da votação.

Além de Aurélio Miguel (PR) e David Soares (PSD), ambos de licença, não es-tavam no plenário os vere-adores Zelão (PT), Souza Santos (PSD), Juscelino Ga-delha (PSD), Juliana Cardo-so (PT), Donato (PT), Cláu-dio Fonseca (PPS), Arselino Tatto (PT), Antonio Carlos Rodrigues (PR) e Adilson Amadeu (PTB).

Vigor. Caso a Lei Ficha Limpa de São Paulo entras-se em vigor, Kassab teria de demitir, por exemplo, o titular da Secretaria de Par-ticipação e Parceria, Uebe Rezeck, ex-prefeito de Bar-retos que tem contra si seis condenações judiciais, uma delas confirmada em se-gunda instância pelo Tribu-nal de Justiça de São Paulo. Réu em 93 ações nos últi-mos 14 anos, ele é primeiro suplente a deputado estadu-al pelo PMDB e afirma que recorreu de todas as deci-sões. Também alega ser ví-tima de perseguição políti-ca na cidade que comandou por três mandatos.

Diego Zanchetta, de O Estado de S.Paulo

Mais um coronel

As lideranças do bairro Sapobemba, cansa-

dos de ficar de chapéu na mão,decidiram lutar para que o bairro seja contempla-do com uma subprefeitura. O movimento está dando o que falar e várias reuniões vêm sendo feitas. O pessoal está cansado de ir à Vila Pru-dente, cerca de 10 quilôme-tros, muito longe para fazer suas reivindicações Para-béns para a iniciativa.

Escorpiões a vista

Segundo um funcionário da sub Vila Prudente, o

distrito Teotônio Vilela está cheio de escorpiões. Isso mesmo; aquele bichinho que pica e pode até matar. Segun-do o funcionário, a Sub da Vila Prudente não faz nada, porque não tem carro pra ir atender a população. Que feio! “O” sub da Vila Pru-dente, sei que é longe, mas vai ver isso de perto, senão na próxima edição vamos lá fotografar os bichinhos.

Mais cadê o carro

Gente do céu isso e muito grave! Ele disse que tem

milhares dos bichinhos pas-seando lá no Teotônio e que falta transporte para ir fazer o serviço. O povo que se dane? Bom, minha gente, esse ano temos eleições. Vejam bem em quem votar para não se arrepender e ficar reclaman-do mais quatro anos.

Boca fechada não entra mosquito

Lá no movimento pela subprefeitura do Sapopem-ba não vi a participação dos moradores. Vi gente que-rendo ser o pai ou mãe da criança, porque anos atrás se tentou a mesma coisa, mas acabou em nada. A Laura do

jornal do Sapobemba soltou os cachorros e foi embora, porque será? O pessoal não concordou com ela e foi uma pena ela não ter ficado pra ouvir a resposta do pessoal que está na luta.

Novas revelaçõesPor falar em eleições, este ano vamos ter revelações por aqui no pedaço. O japonês Pedro Kaká, vem com tudo; o Paulo Monteiro, do Sapo-bemba, esta montando um esquema da hora e ainda tem o Edinaldo Costa.

Saidinha de bancoOs moradores do Parque São Rafael estão apreensivos e assustados com as tais ‘saidi-nhas de banco’ nas agências e nas casas lotéricas. É uma vergonha uma região tão próspera estar caída de ron-da e/ou posto policial. Cadê base? Cadê a polícia?

Cadê o patrulhamentoNo Jardim Santa Bárbara a situação também está pericli-tante. Até mulheres com seus filhos no colo são assaltadas quando estão se dirigindo as UBS. É o Jardim Santa Bár-bara à mercê dos malacos.

Vexame na apuraçãoVinte e três milhões e meio foi à verba destinada ao carnaval Paulistano, essa grana toda se fosse utilizada para moradia, saúde, educação, etc., sem fa-lar nos córregos todos abando-nados a Deus dará seria bem mais aproveitado, Isso ocorre porque o povo brasileiro ainda não acordou para a realidade, passam três dias na farra e pade-cem o resto do ano nas filas dos hospitais com seus filhos nos braços reclamando atendimento de terceiro mundo. E na apu-ração uma baderna tremenda. Você tem dúvida disso, eu não!

Terceiro livro da série Novos Bairros conta

a história do Jd. São Francisco

Nesta sexta-feira (2/3) o prefeito de São Paulo esteve

no Conjunto Promorar Rio Claro, na Zona Leste da ci-dade, para participar do lan-çamento do livro Jardim São Francisco – Projeto Global de Urbanização. Trata-se de um registro completo que reúne dados importantes do programa de urbanização de favela, que é realizado desde 2009 na área em que residem aproximadamente 30 mil pessoas (Censo de 2010). A cerimônia foi realizada em um espaço de convivência da comunidade e contou com a presença de secretários mu-nicipais, de moradores e de líderes comunitários.

“Este livro simboliza a finalização de mais uma eta-pa de trabalhos importantes que aconteceram nos últimos anos e as transformações. A comunidade, parceira do Poder Público, ajudou a identificar as soluções e está muito feliz pelas conquistas. Conseguimos cumprir nosso compromisso de melhorar a qualidade de vida dos que aqui vivem com a construção de novas habitações, novos parques e a melhoria da in-fraestrutura”, disse o prefeito.

Nas 160 páginas do li-vro é possível encontrar o histórico da região que co-meçou a ser ocupada no início do século 19 e que é considerada o maior assen-

tamento irregular da Zona Leste. Também é possível encontrar detalhes das inter-venções realizadas pelo Po-der Público desde 1980 com o Promorar até a elaboração do Plano Municipal de Habi-tação (PMH), em 2005.

“Este é um dos livros mais bonitos que a Prefei-tura já produziu até agora por meio da Secretaria Mu-nicipal de Habitação. Con-ta toda a história do São Francisco e mostra também o atual projeto global de ur-banização. O mais bacana é a união, a força dos morado-res que sentimos ao folhear esse livro”, destacou a su-perintendente de habitação popular da Sehab.

O exemplar traz, ainda, muitas fotos e depoimentos de arquitetos e moradores so-bre as principais mudanças e conquistas dos últimos anos. “Esse conhecimento foi ad-quirido, não só pelos estudos específicos que realizamos, mas a partir da participação da comunidade. Isso contri-buiu para as nossas decisões e para a implantação e, por isso, decidimos reunir tudo num livro, de modo a perpe-tuar esse conhecimento. Des-sa maneira, outros assenta-mentos precários poderão se basear no que foi feito aqui e transformar sua realidade”, disse o secretário municipal da Habitação e presidente da Cohab.

Page 4: Gazeta São Mateus - Edição 337

Página 4 2ª Quinzena de Fevereiro de 2012Gazeta São Mateus

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DE OLHO NOS FATOS19

Mantenha a dengue longe do jardimDeixar os vasos secos é principal medida no combate ao mosquito

Para evitar o mosqui-to da dengue é pre-ciso remover a água

dos pratos dos vasos e das plantas

O verão é a mais espe-rada estação do ano, mas devido à alta quantidade de chuvas, pode ser um grande vilão. Quem tem vasos ou jardim em casa deve tomar cuidado com o acúmulo de água limpa, que propicia a proliferação do mosquito causador da dengue, o Ae-des aegypti.

Aline Fini, engenheira agrônoma do Instituto Brasi-leiro de Paisagismo (Ibrap), explica que é preciso remo-ver a água dos pratos dos vasos e evitar que o excesso de água fique exposto. Para que isso não ocorra, o mais indicado é colocar areia nos recipientes.

Outras medidas impor-tantes são escovar e lavar com cloro as bordas de piscinas e espelhos d´água, não deixar acumular entu-lho, tampar caixas d’água, virar a boca de latas e gar-rafas para baixo, e trocar a água das fontes toda se-mana, com a ajuda de uma bomba.Borra de café contra as larvas

A aplicação da borra de café nas plantas também é eficaz. Pesquisas realiza-das pelo Departamento de Biologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de São José do Rio Preto (SP), apontam que o pó de café, depois da passagem da água fervente, contém subs-tâncias que bloqueiam o desenvolvimento das larvas de Aedes aegypti, causando sua morte nessa fase.

Larvicidas também são úteis, mas Francisco Hideo Aoki, professor de Infec-tologia do Departamento de Clínica Médica da Uni-camp, lembra que, mais im-portante que usar qualquer

produto é evitar o acumulo de água nos recipientes.

Quando regarPara a paisagista Helena

Justo, a frequência de rega deve ser seguida conforme a necessidade de cada vegeta-ção. “É melhor molhar um pouco, de duas a três vezes por semana, do que molhar muito de uma só vez.”

Uma maneira fácil de saber se a planta está ou não necessitando de água é co-locar o dedo na terra. “Se a terra estiver úmida, signifi-ca que não há necessidade de água. Porém, se a pessoa sentir que a terra está seca, é melhor irrigar”, diz.

Bromélias e helicôniasEspécies muito usadas

em jardins, as bromélias têm suas folhas dispostas em formato de roseta, o que favorece o acúmulo de água, que é absorvida lenta-mente pela planta. Portan-to, sempre que for regá-las, lembre-se de derramar a água represada em seu cen-tro.

De acordo com Helena Justo, algumas espécies de helicônias também acumu-lam água. Se for criar um jardim, evite-as ou redobre a atenção na época de chuvas.

ArranjosEm vasos com flores na-

turais cortadas, Aline indica trocar semanalmente a água e esfregar as laterais. “Pode-se também adicionar uma solu-ção de água com hipoclorito de sódio (água sanitária) a 2%, na proporção de 40 go-tas para 500 ml de água, que funciona como larvicida e não prejudica a planta.”

SintomasÉ preciso estar atento

aos principais sintomas da dengue: febre, dores mus-culares, cefaleia, dores oculares e nas articulações, mal-estar geral, vômitos e, no caso de dengue hemorrá-gica, sangramento gengival e nasal.

Saia plissada: como usar

Ela voltou com força total e promete deixar seu verão ultrafeminino.

Veja como usar e com o que acessórios combinar.

Ela foi onipresente nos desfiles das marcas mais re-nomadas e, apesar de con-troversa, caiu no gosto da mulherada. A saia plissada, que fez sucesso em décadas passadas e andava sumida do cenário fashion voltou com força total. Famosas como Sarah Jessica Parker, Keira Knightley, a primeira dama americana Michele Obama e mais são fãs do modelo. Seguindo algumas regri-nhas, você acerta no visual e fica com ares de mulher antenada.A saia plissada apa-rece em diversos tecidos, da seda ao algodão e também

nos mais variados compri-mentos. Por ser uma peça ro-mântica e delicada, ela deve fazer parte de composições mais leves. Evite acessórios pesados e fuja de combina-ções caricatas para não ficar com aquele ar de vovó. Lem-bre-se: o plissado é o charme do visual. Uma dica é utilizar cintos para marcar a cintura e deixar a silhueta bem fe-minina. Nos pés, invista em sapatos com salto alto. Eles são ótimos para alongar a si-lhueta e deixam o conjunto mais bonito para que você saia arrasando nesta “nova” moda por aí.

Foto: Getty Image

Recente divulgação do Procon SP, aponta os 02 maiores Bancos

brasileiros – Itaú e Bradesco - liderando entre as 4 empre-sas com mais reclamações, sendo uma das principais de-las, as cobranças indevidas de tarifas bancárias. Sabe-mos que hoje muitas são as facilidades de crédito para adquirirmos cartões de crédi-to, carros e até mesmo imó-veis. O que, infelizmente, muitas vezes não sabemos, é o quanto nos custa tantas facilidades que nos são colo-cadas como ótimas oportuni-dades. Com certeza, muitos de nós já tivemos a oportuni-dade de adquirir bens e pro-dutos à prazo e repudiar os altos juros cobrados nos car-tões de crédito e contratos de financiamento. O fato é que muitas vezes não nos é infor-mado que, além dos absurdos juros financeiros, também es-tão embutidos nos contratos as tarifas bancárias. A mais conhecida delas é a tarifa de boleto bancário que, normal-mente, é cobrado entre R$ 3,00 até R$ 6,00 por cada boleto, sendo que em um contrato de financiamento de veículo para pagamento em

60 parcelas, chegaríamos ao valor final de R$ 360,00 co-brados indevidamente pelos Bancos. Além disso, existem diversas outras tarifas com valores muito superiores a esta, como por exemplo, a “ta-rifa máxima”, no valor de R$ 5.000,00, cobrada em alguns contratos de financiamento de veículos. Existem ainda as ta-rifas de cadastro, do registro do contrato, da promotora de vendas, da avaliação de bens, serviços de terceiros, etc. O Código de Defesa do Con-sumidor proibiu a cobrança de muitas tarifas e apesar de várias multas aplicadas pelo Procon aos Bancos, as Insti-tuições ainda persistem nas cobranças, já que na realida-de, “ainda” são poucas as pes-soas que reclamam no Procon e até mesmo se socorrem do Poder Judiciário para requere-rem os seus direitos e, nestes casos, os Bancos são devida-mente condenados a restituir em dobro os valores ilegal-mente cobrados.

Obvialmente, a cobrança de tais tarifas aumentam ain-da mais os juros pagos aos Bancos e não seria diferente que eles tenham os maiores lucros do país.

Por: Roberto Flório: Advogado em São Paulo, Atuante no ramo do Direito Civil e especialista em Direito Previdenciário

Direito doConsumidor

Bancos Lideram os rankins de reclamações no PROCON e uma das principais insatisfações

dos clientes são as cobranças indevidas

Você sabe economizar na pintura?

Escolha a tinta mais adequada às suas necessidades

Escolha a tinta certaTer planejamento e alguns cuidados ao

iniciar um processo de pin-tura podem evitar gastos ex-tras, além de garantir a quali-dade do acabamento final da sua casa. O consumidor tem à disposição diversos produ-tos específicos para necessi-dades diferenciadas, a exem-plo das tintas sem cheiro ou perfumadas, de secagem rá-pida, para ambientes internos e externos, à base de água ou solvente, que oferecem os mais diversos acabamentos. Por isso, é importante que o consumidor pesquise as op-ções, suas diferenças e carac-terísticas para que a escolha seja a mais adequada.

Fazer a compra do produto certo é outra forma de economi-zar. “Hoje é possível saber qual o tipo de tinta que está sendo adquirida, pois existe uma clas-sificação regulamentada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que de-termina rendimento, resistência e cobertura e as tintas são clas-sificadas pelos tipos Econômi-ca, Standard e Premium”, des-taca Douver Gomes Martinho, diretor do Sitivesp (Sindicato da Indústria de Tintas e Verni-zes do Estado de São Paulo). Confira algumas dicas na hora

de escolher sua tinta com Dou-ver Gomes Martinho, diretor do Sitivesp (Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo):

Analise cada superfície a ser pintada. Em um mesmo ambiente podem ser encon-tradas patologias diferentes, necessidade de soluções es-pecíficas para paredes novas e repintura, troque ideias com pintores e vendedores de tinta.

Economize na compra do material, verifique as me-didas da área a ser pintada e comparando-as com os ren-dimentos de cada produto (indicados na própria emba-lagem). Evite comprar itens em excesso e o desperdício.

Respeite as etapas de pinturas e repinturas para reduzir os custo. Para isso siga as seguintes etapas: preparação correta da su-perfície (que deve estar limpa, corrigida e selada), diluição correta da tinta, ferramenta adequada para aplicação e demãos neces-sárias para cobertura

Não utilize produtos de qualidade duvidosa, anali-sando somente o preço. Por isso, soluções de qualidade com melhor rendimento e performance.

As franjas vão invadir as ruas no outono/ inverno 2012. Elas vão estar presentes em botas, sapatos, bolsas e acessó-

rios. Confira as cores e estampas da moda.

Franjas mil

Seja dia ou noite, as franjas vêm com tudo na próxima tempora-

da. Elas aparecem cheias de charme e feminilidade em tons de marrom, cara-melo, vinho e em estampas animais, como as de cobra e de onça (que resiste brava-mente às estações). O toque diferente fica por conta das cores que dá nova roupa-gem ao animal: piton rosa, verde, azul marrom, vinho, vermelho e bege. Um luxo!

Sapatos e botas com franja casam com assessórios mil: bolsas, colares, pulseiras e braceletes ganham o de-talhe, seguindo o mesmo estilo dos calçados. A onda será usar peças integradas, como em uma composição.

Para os especialistas em moda os acessórios com franjas são itens im-portantes, invista em sapa-tos ou bolsas, mas atenção aos detalhes:Dica mulheres baixinhas: Optar por vesti-dos mais curtos e as fran-jas são ótimas para alongar a silhueta.Dica mulheres cheinhas: Escolher mode-los com pequenos detalhes ou detalhes nas mangas.Para os especialistas em moda os acessórios com franjas são itens impor-tantes, invista em sapatos ou bolsas, mas atenção aos detalhes: Optar por vesti-dos mais curtos e as franjas são ótimas para alongar a silhueta. Escolher modelos com pequenos detalhes ou detalhes nas mangas.Para os especialistas em moda os acessórios com franjas são itens importantes, in-vista em sapatos ou bolsas, mas atenção aos detalhes: Optar por vestidos mais curtos e as franjas são óti-mas para alongar a silhue-ta. Escolher modelos com pequenos detalhes ou deta-lhes nas mangas.

G a z e t a S ã o M a t e u s

Page 5: Gazeta São Mateus - Edição 337

Página 52ª Quinzena de Fevereiro de 2012 Gazeta São Mateus

Ocorrência Policial

Restaurante e Casa do Norte

Recordações NordestinasDe terça a domingo pizza e esfihas (à partir das 18)

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Falso policial é preso extorquindo cantor sertanejo

Bandido passava-se por investigador da Divecar e chegou a exigir R$ 1 milhão da vítima

O estelionatário Gui-lherme Mozer de Souza, de 36 anos,

foi preso, na noite de quar-ta-feira, 29, num posto de combustível, na Marginal do Tietê, próximo à Ponte da Freguesia do Ó, zona norte da capital paulista, no mo-mento em que encontrava a vítima, um dos integrantes de uma dupla sertaneja de São José do Rio Preto, inte-rior paulista.

Utilizando um distintivo da Polícia Civil, identifican-do-se como Denis e afirman-do ser um investigador da Divisão de Investigações so-bre Furtos e Roubos de Veí-culos e Cargas (Divecar), do Deic, Souza e um comparsa, que utilizou o prenome “Ju-lião”, supostamente também investigador da Divecar, fo-ram, na última sexta-feira, 24, em um Fiat Pálio We-ekend vermelho, até a chá-

cara do cantor, em Rio Preto.“Eles buzinaram e se

identificaram como policiais, mostrando o distintivo. Eu deixei eles entrarem. Um de-les tinha uma arma na cinta e ficava mexendo nela a todo momento”, contou o cantor, que não quis se identificar. Os estelionatários mostra-ram fotos de caminhões e da fachada da ex-empresa da vítima, de reforma de cami-nhões, alegando que haviam descoberto funcionar no lo-cal um desmanche. “Eles pe-diram R$ 1 milhão para não me prenderem. Depois de negociar, baixaram para R$ 60 mil. Desconfiei, primeiro porque o esquema não exis-tia, e depois porque eles di-minuíram muito o valor pe-dido”, afirmou a vítima. Eles então deram um número de telefone para marcar o ponto de encontro. Na quarta-feira, ao vir para a capital, o cantor

procurou seu advogado, que conhecia os policiais Julião e Denis. Entraram em contato com o Deic e descobriram que eles haviam sido trans-feridos para o 69º Distrito Policial, de Teotônio Vilela, zona leste. O delegado titu-lar do 69º DP, Antonio José Pereira, suspeitou da auten-ticidade dos policiais. “Não poderia ser o Julião e Denis pois eles estavam trabalhan-do no dia do encontro relata-do”, contou Pereira.

Os policiais então ins-truíram o cantor a marcar um local para a entrega do dinheiro. De perto, mas à paisana, os policiais acom-panharam o encontro entre Souza, o “Denis”, e o cantor no posto Texaco localizado na pista local da Marginal do Tietê, sentido Castello, pró-ximo à Ponte da Freguesia do Ó, onde o estelionatário foi preso após descer do Fiat

Pálio, mesmo carro utilizado pela dupla em São José do Rio Preto. Ao volante do Fiat estava o comparsa de Souza, que se passava pelo policial “Julião”. O criminoso che-gou a trocar tiros com os po-liciais civis, mas conseguiu fugir. O estelionatário preso foi autuado em flagrante no 69ºDP por extorsão e uso ilegítimo de distintivo. Ele já tem passagem por estelio-nato em Minas Gerais. Como o distintivo usado pelo cri-minoso não possuía nome, a Polícia Civil não sabia se era falso ou não.

Pedro da Rocha, do estadão.com.br

80% das mulheres agredidas sofrem violência

Um balanço divulga-do nesta quarta-feira pela Secretaria de

Políticas para as Mulheres da Presidência da Repúbli-ca aponta que 80,31% das mulheres agredidas que li-garam para o 180 --Central de Atendimento-- em 2011 sofrem violência com uma frequência muito alta.

Os dados apontam que 58,64% delas dizem que são agredidas diariamente e, em 21,67% dos casos, a violên-cia é semanal. A ocorrência é mensal para 5,29% ou aconte-ce raramente para 9,19% delas.

No total, a Central de Atendimento à Mulher to-talizou 667.116 ligações em 2011--uma média de 1.828

por dia. As denúncias de agressão física contra mu-lheres corresponderam a 61,28% das 74.984 ligações relacionadas à violência.

“Isso não significa, ne-cessariamente, que a violên-cia aumentou, mas sim que as mulheres estão procuran-do mais os seus direitos”, afirma Aparecida Gonçal-ves, secretária Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres da SPM.

No período, houve 343 chamadas referentes a mu-lheres em situações de cár-cere privado, um dos dados que mais chamou a atenção da secretaria.

No fim do ano passado, o serviço foi expandido para o exterior. Desde então, foram 12 ligações em dezembro e 35 ligações em janeiro de 2012.

Em CasaEm 72,23% dos casos,

a violência é cometida por companheiros e cônjuges das vítimas e 2,23% são namo-rados. Há ainda um elevado número de casos de violência cometidos por ex-maridos (11,82%) e ex-namorados (4,47%). Isso demonstra que quase 91% das agressões são

cometidas por pessoas com quem a vítimas tem ou teve algum vínculo afetivo.

O estudo ainda aponta que 83,34% das mulheres agredidas têm filhos e que 66,12% deles presenciam a violência. Outros 19,35%, são violentados junto com a mãe. “Isso mostra que a vio-lência doméstica é um pro-blema da sociedade. Essas crianças vão crescer e, no futuro, podem virar agres-sores de suas mulheres ou se comunicar com a sociedade de forma violenta”, diz Cida Gonçalves.

Quanto ao tempo de re-lação da vítima com o agres-sor, 40,59% mantém rela-ções há 10 anos ou mais. Em 58,27% dos casos, o agressor não está sob o efeito de álco-ol ou droga.

Em 2011, 94 ligações tratavam de registros contra parceiras lésbicas. O núme-ro corresponde a 0,17% das ocorrências --uma chamada a cada quatro dias.

PerfilDas ligações recebidas

pelo 180, 98,97% foram de mulheres --houve 3.402 li-gações feitas por homens. A maioria das denunciantes

possui ensino fundamen-tal (45,49%) ou tem ensino médio (41,29% ). Há 11,3% com ensino superior e apenas 1,93% é analfabeta.

O serviço também é mais procurado por mulhe-res adultas: de 20 a 29 anos (31,19%); de 30 a 39 anos (32,08%) e de 40 a 49 anos (17,88%). “Elas estão na ida-de economicamente ativa, o que, de uma forma geral, afeta a economia do país. Isso porque as mulheres que sofrem violência faltam para ir ao médico, têm vergonha e autoestima baixa --o que di-ficulta a ascensão profissio-nal”, diz a secretária.

De acordo com o da-dos, a maior parte das vítimas (59,51) não é de-pendente financeiramen-te do agressor.

Além da central 180, as vítimas podem pro-curar 924 centros que fazem parte da rede de atendimento à mulher. São centros de referên-cia, casas abrigos, de-fensorias, delegacias es-pecializadas, juizados, varas e promotorias.

Por MARCELLE SOUZA

Policiais do 55º D.P. Parque São Rafael, investigando casos

de roubos a residência Corridos na circunscrição da unidade policial, chegaramá autoria de um roubo ocor-rido em data de 13/09/2011 na residência da Sra. CLAU-DIA ROBERTA CURTOLO GUILHEN , onde dois Indi-viduos armados, aproveita-ram-se do momento em que esta aguardava a abertura do portão automático para adentrar em sua casa , quan-do então renderam a vítima,seu marido e uma inquilina de pré-nome MARIA, man-tendo-os de joelhos, junta-mente com duas crianças que estavam na casa, passando aengatilhar a arma na cabeça das vitimas, obrigando-as a entregar dinheiro e objetos de valor que tinham em casa , evadindo-se em seguida.

Presentes nesta Delega-cia de Polícia em data de 08/02/2012 a Vitima reco-nheceu fotograficamente e

sem sombra de duvidas os Individuos EDIVAN NAS-CIMENTO DA SILVA e BRUNO HENRIQUE FER-RAZ DELPHORNO como sendo os autores do delito , e, em razão disso ambos ti-veram suas prisões decreta-das pelo MM. Juiz de Direito do DIPO. Ambos possuem vasta folha de antecedentes criminais, principalmente pela prática de roubos .

EDIVAN foi prẽso por inves-tigadores do 55º D.P. Pq. São Rafael e BRUNO encontra--se foragido. Demais vitimas dessa modalidade de roubo estão sendo convocadas a comparecer na Delegacia de Polícia com a finalidade de proceder reconhecimento .

DR. ROBERTO BUENO ME-NEZESDelpol Titular 55º D.P. Pq. São RafaelTel. p/ contato 2919.5582

Trio de traficantes é preso com 36kg de drogas em Mauá

Em três endereços da cidade de Mauá, três traficantes de

uma mesma quadrilha fo-ram presos no início da manhã dessa quarta-feira (22), por três investiga-dores da Delegacia de In-vestigações Sobre Entor-pecentes (Dise) de Santo André. Com as prisões foram apreendidos mais de 36 kg de drogas, entre cocaína e maconha.

Por meio de intercep-tação telefônica autoriza-da pela Justiça, os poli-ciais da Dise monitoraram os desempregados O.V.F., 32 anos, A.D.C., 25 anos, vulgo “Maca”, e A.N.M., 22 anos, vulgo “Magrão”, todos residentes em Mauá e integrantes de uma qua-drilha especializada em tráfico de drogas.

Na quarta-feira, os in-vestigadores souberam que “Magrão” pegaria drogas na casa de O. à Rua Leocádio Pereira, em Itapark (Mauá), e então montaram campana pró-xima ao local. “Magrão” chegou dirigindo um Gol preto, 2009, e ao celular falava com O., que lhe daria sinal verde para a aproximação, nesse mo-mento foi que os policiais os abordaram.

Na garagem da casa de O. foram encontrados, divididos em dois sacos plásticos de lixo, 8 mil micro tubos com cocaína, e dentro do imóvel, outros 400 eppendorfs (cápsu-las) com a mesma droga, além de 13 munições ca-libre 38 intactas, extratos bancários, folhas de che-que e um caderno com a

contabilidade do tráfico. Interrogado, o desempre-gado indicou aos policiais o local onde também tinha drogas guardadas, uma casa vazia na Rua Luiz Gonzaga, também em Itapark, Mauá. Lá os po-liciais localizaram 12 ti-jolos de maconha, em um total de 8,333 kg do entor-pecente.

Com O. e A.N. presos, os policiais foram à pro-cura de A.D.C., cujo ende-reço já conheciam e tam-bém foi confirmado por O. Nessa casa de fundo, na Rua América Central, “Maca” foi encontrado e preso, e no seu quarto, em sacos plásticos escondidos sob a cama e o guarda--roupa, foram apreendi-dos 24 mil micro tubos com cocaína. A intenção dele nessa quarta-feira era abastecer uma “biqueira” da Vila Assis, em Mauá.

O trio foi preso em flagrante por formação de quadrilha ou bando, trá-fico de drogas e posse ir-regular de arma de fogo, encaminhado à cadeia pública local, e deles fo-ram apreendidos mais de 32 mil micro tubos com cocaína, pesando no total 27,903 kg, 4 celulares, um Corsa Wind cinza, 1995, que tinha um fundo falso no painel para ocultação e transporte de entorpe-centes, e uma moto Honda NX-4 Falcon vermelha, 2000, usada pelos trafi-cantes para a entrega de drogas, conforme apurado nas interceptações telefô-nicas – ambos os veículos adquiridos por O. com di-nheiro do tráfico.

Gazeta São Mateus

GCM flagra homem furtando fios de cobre em Parque Municipal na Cidade Tiradentes

Desde janeiro deste ano a Guarda Civil metropolitana flagrou 22 ocorrências contra o patrimônio público

Nesta segunda-feira (27/02), por volta das 18h20, a Guar-

da Civil Metropolitana fla-grou um homem furtando cerca de 120 metros de fios de cobre do Parque Vila do Rodeio, localizado na Rua Nova Guaianases, s/n – Ci-dade Tiradentes.

O infrator foi enca-minhado ao 49º DP, onde o delegado de plantão elaborou o boletim de ocorrência e o manteve preso. O material furta-do permanece apreendi-do na delegacia.

A GCM, com vistas ao Programa de Prote-

ção ao Patrimônio Públi-co, realiza policiamen-to fixo no Parque Vila do Rodeio. A população pode ajudar a coibir cri-mes contra o patrimônio público ligando para o telefone 153 da GCM.

De janeiro deste ano até o momento, a Guarda

Civil Metropolitana atuou em 22 ocorrências con-tra o patrimônio público, como furtos e depreda-ções. A Proteção é reali-zada em todo o município por meio de rondas perió-dicas e policiamento fixo, de acordo com os índices de vulnerabilidade.

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Página 6 2ª Quinzena de Fevereiro de 2012Gazeta São Mateus

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Novos tempos para o Parque Zilda Arns? Cerca de dois anos de-

pois de sua inaugura-ção com a presença

do então governador de São Paulo, José Serra e do Prefei-to da Cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, o Parque de Integração Zilda Arns, um investimento de R$ 22 mi-lhões de uma parceria entra a Sabesp e a Prefeitura, foi objeto de reportagem da TV Globo que mostrou o aban-dono em que o complexo se encontrava.

Construído junto à tubu-lação da Sabesp, a interven-ção para construção do par-que foi em 7,5 quilômetros de extensão em uma área de 224 mil metros quadrados. Deveria oferecer esporte, lazer e cultura simultanea-mente a proteção da aduto-ra gerando maior conforto e segurança para as comu-nidades envolvidas da Vila Prudente, Sapopemba e São Mateus.

A previsão era de que mais de 300 mil pessoas fos-sem beneficiadas com pistas de caminhada, ciclovias, bi-cicletários, quadras polies-portivas, de bocha e malha, mesas de dama e xadrez, par-quinhos, campos de futebol, pista para skate, postos para

Polícia Militar, praças e es-paço para eventos.

De antiga reivindicação da comunidade que, com a duplicação da adutora, pedia a urbanização da área; dois anos depois, pode a repor-tagem mostrar o descaso e abandono que o local se en-contra. Se nos primeiros dias as coisas funcionaram con-forme previsto nos planos, com o tempo e o descaso da Sabesp e colateralmente do poder público com a ma-nutenção do espaço, a sua utilização foi sendo desvir-tuada ou abandonada. Como exemplos a reportagem da TV pode flagrar: motoci-clistas usando as pistas de caminhada como forma de encurtar distâncias e guaritas e banheiros públicos aban-donados e depredados.

Efetivamente, a reporta-gem da Gazeta São Mateus, há tempos, vem sentindo e constatando a sub e má uti-lização do espaço por conta e responsabilidade da pró-pria comunidade que, para variar, não sabe dar valor aos equipamentos públicos. “Como não é meu, nem está no meu quintal é de ninguém e não tenho porque cuidar”, reproduzem criticamente

essa mentalidade para a re-portagem os moradores mais conscientes. “É isso que es-cutamos”.

É uma pena que essa demonstração de falta de cuidado com a coisa pública seja tão fácil de comprovar. Dois anos depois da inau-guração o que a reportagem da TV não disse em todas as suas letras é sobre esse comportamento condenável e irresponsável da própria comunidade.

O que vem por aiDurante a reportagem,

no início deste ano, o super-visor de negócios de produ-ção de água da Sabesp, Mar-co Antônio Lopes Barros disse que os problemas serão resolvidos. “Uma das pri-meiras ações que a Sabesp vai fazer de recuperação é a pista de skate. A gente se compromete a fazer o desen-tupimento dela e a recupera-ção de alguns buracos que tem na pista”.

O mais emblemático, en-tretanto, é a negociação que a Sabesp está empreendendo para passar a responsabilida-de da manutenção do parque para a Secretaria do Verde que, a princípio, aceita essa

transição após a Sabesp assu-mir seus compromissos com a manutenção e a execução das obras mais complexas a ser entregues para ficar pró-xima das condições em que o parque foi entregue na sua inauguração. Isso incluirá a reconstrução de banheiros e guaritas, por exemplo.

Em relação à falta de segurança, a Polícia Mili-tar informou que não usa os quiosques do Parque Zilda Arns porque eles não aten-dem os requisitos técnicos para a instalação de postos policiais. A PM disse que há três postos policiais ao lon-go dos 7 km do parque e que existe uma base comunitária próxima à Avenida Arquiteto Vila Nova Artigas. Espera-se que esse contingente possa ter alguma atenção para com o que venha a ocorrer no par-que.

É ver e acompanhar como será essa próxima fase desse importante equipamen-to. Tomara que a população convença-se da importância de fazer a sua parte na sua manutenção. É um equipa-mento público, usado por to-dos, mas principalmente por eles próprios.

oca no TromboneBNova lei para as calçadas está em vigor

Responsabilizando os responsáveis pelos imóveis, prefeitura tenta, com nova lei, melhorar a qualidade das áre-as de passeio público na capital. Entretanto, precisa cuidar das que estão sobre sua responsabilidade

Se desde o dia 09 de janeiro, 700 fiscais da prefeitura de São

Paulo estariam fiscalizan-do as condições das calça-das da cidade, baseado na nova legislação, sanciona-da dias antes, que prevê multa de R$ 300 por metro linear para os responsáveis

pelas calçadas que não es-tiverem conservadas; como eles estariam vendo as cal-çadas de responsabilidade da própria prefeitura?

Se não estão vendo nada ou ainda ao tiveram tempo pra isso, cabe ao cidadão denunciar, através do telefo-ne 156, a situação daqueles

passeios públicos que, por exemplo estiverem com bu-racos ou criando dificulda-des para a circulação. Se o poder público cuidar do seu, é possível que a regulamen-tação garanta melhores cal-çadas em toda a cidade.

Para dar nossa con-tribuição segue fotos de

calçada na Avenida Ari-canduva, subprefeitura de São Mateus.

A lei 15.542 muda a lar-gura mínima de 0,90 para 1,20 metro para passagem dos pedestres, mas em al-gumas situações permite a analise caso a caso e dá ou-tras providências.

Carta do LeitorOs moradores das pro-

ximidades da Aveni-da Riacho dos Ma-

chados, na altura do número 33, enviaram a redação, re-clamação do que consideram um serviço mal feito pela Siurb ou pela subprefeitura num trecho próximo de uma ponte e muro de contenção.

Para ilustrar o que diziam enviaram também as fotos.

Segundo lideranças já fizeram reclamação na sub-prefeitura onde foram infor-mados que esta obra seria de responsabilidade da Siurb. De

qualquer forma, em uma des-sas reuniões entre moradores e poder público, o Dr. Glaucio informou que a obra tem uma garantia de cinco anos.

Por essa razão mesmo, a comunidade solicita uma nova vistoria o mais rápido possível em função da obra já estar apresentado sinais de rachadura e expansão lateral, em forma de barriga indican-do que com a pressão pode vir a cair com o impacto da passagem intensa de carros e transportes coletivos como ônibus.

Sub São Mateus homenageou São Paulo plantando árvores

Como parte das come-morações do aniver-sário da cidade de

São Paulo, onde está inseri-da, a Subprefeitura de São Mateus, através da sua Uni-dade de Áreas Verdes reali-zou no dia 24/01, o plantio de quase 500 unidades de mudas de diversas espécies de árvores nativas da Mata Atlântica às margens do Cór-rego Aricanduva, na altura do número 9291.

Para a subprefeitura de São Mateus a ação não é ne-nhuma extravagância, pelo contrário, é a subprefeitura de São Paulo que tem sempre estado entre as que mais re-alizam ações de plantio. Em termos de quantidade plan-tada foi a primeira nos anos de 2007 e 2009 com cerca de 9 Mil árvores plantadas e se-gundo lugar em 2006 e 2008 com a mesma média.

No dia 24 a ação contou com a participação do sub-prefeito José Guerra Junior, do secretário Adjunto do Trabalho, Luiz Antonio Me-deiros Neto, dos zeladores de praça do programa Zeladoria de Praças e da comunidade local e as margens do cór-rego ganhou sementes das espécies: Pata de Vaca, Ingá, Grumixama, Murraia, Mirin-diba, Orvalho, Ipê Amarelo, Pitanga, Araçá Vermelho, Cabeludinha, Bracatinga, Manacá da Serra, Quares-meira, Angico Branco e Alecrim, segundo informou a engenheira agrônoma Fer-

nanda Soliga Voltam. Cidades altamente aden-

sadas e com alto índice de impermeabilização como São Paulo estão cada vez mais cinzentas e tornam-se ilhas de calor cada vez mais quentes resultando em impactos nega-tivos diversos, quase todos re-lacionados à saúde e ao bem estar. Prédios altos que impe-dem a dispersão de poluentes, vias ampliadas e imperme-abilizadas para priorizar os transportes individuais tem que encontrar nas ações de replantio algum contrapon-to. Segundo especialistas, as folhas são excelentes indica-dores da qualidade do ar nos quarteirões.

A importância do plantio e manutenção para o cresci-mento de árvores também pode ser medido quando constatamos que um exem-plar adulto de praticamente toda árvore é capaz de ab-sorver do solo até 250 litros de água por dia o que é uma importante contribuição no sentido de evitar enchentes. Em contrapartida, uma ár-vore do mesmo porte libera, em forma gasosa, 60 litros de água por dia, de acordo com o SOS Mata Atlântica. Isso já seria suficiente para ajudar a dissipar a poluição. Mas es-tudos vão além e mostram que uma árvore nova libera, por conta do seu crescimen-to, mais oxigênio no ar que as mais antigas. Enfim, uma árvore por perto é sempre bem vinda.

Zeladores de praças marcaram presença

Equipe de funcionários que contribuíram com a natureza

Page 7: Gazeta São Mateus - Edição 337

Página 72ª Quinzena de Fevereiro de 2012 Gazeta São Mateus

Anhaia Mello terá corte de 360 árvores

A retirada de árvores do canteiro central da Avenida Luiz Ig-

nácio de Anhaia Mello, na zona leste da capital, para as obras do segundo trecho do monotrilho Expresso Tiradentes (Oratório – São Mateus) está deixando os moradores da região indig-nados. No dia 26 de janei-ro, o Metrô iniciou o corte de 360 árvores no trecho de 4,5 Km de extensão da via que fica entre as Ruas Isaac Valadão e Manuel de Arru-da Castanho.

Deverão ser mantidas 486 árvores e outras 35 serão transplantadas para praças e áreas verdes do en-torno. Como compensação, o Metrô informa que serão plantadas 1.640 mudas de árvores sob as estruturas. As obras nesse trecho de-vem ser concluídas no pró-ximo semestre.

“O canteiro é a única área verde que temos na região. E vão acabar com ele. É nele que as pessoas caminham, andam de bici-cleta, jogam bola ou sim-plesmente ficam sentadas conversando”, disse a dona de casa Darci Uccelli, de 50 anos. Ela conta que mora na altura do número 6.000

da avenida há 25 anos e viu crescer boa parte das 881 árvores contabilizadas neste trecho pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.

Faltam praças e parques na Vila Ema e São Lucas, bairros vizinhos ao trecho da avenida que receberá o monotrilho. A única opção é o Parque Ecológico da Vila Prudente, ao lado do cemitério da Vila Alpina, como verificou o Jornal da Tarde na semana passada.

Apesar dos benefícios que o monotrilho levará à região, quem mora e traba-lha na Anhaia Mello diz não acreditar que as medidas de compensação ambien-tal melhorarão a qualidade de vida. “Aqui já passam muitos veículos e agora te-remos uma série de torres de concreto onde só havia árvores e era nossa área de lazer”, diz o funcionário público e morador da Vila Ema Alexandre Soares, de 33 anos.

A possibilidade de au-mento das enchentes na via também preocupa os mora-dores. “A avenida sempre alaga neste trecho quando a chuva é mais forte. Esse canteiro ajuda a amenizar

porque acaba absorvendo mais água. Agora com esse monte de vigas, o solo fica-rá mais impermeabilizado e os efeitos das chuvas serão mais dramáticos”, lamenta a vendedora e psicopeda-goga Silvana Camargo, de 45 anos, que trabalha há 12 anos em uma oficina na ave-nida.

O urbanista o arquiteto Valter Caldana, diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, diz que a preocupação dos moradores é pertinente. “A arborização e a existência de áreas de desconcentra-ção, como o canteiro desta avenida, são questões im-portantes para qualidade de vida, que é um sistema mui-to maior que o transporte de qualidade”, diz.

Segundo o Metrô, o lo-cal também receberá uma ciclovia. Além das mudas a serem plantadas, um valor referente a outras 1.803 mu-das será depositado no Fun-do Especial do Meio Am-biente e Desenvolvimento Sustentável, da Prefeitura. A quantia, segundo a Se-cretaria do Verde e do Meio Ambiente, será utilizada em diversos projetos.

CRISTIANE BOMFIM

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Voluntários budistas fazem plantio na Aricanduva

Por entender que a solu-ção dos problemas am-bientais, da prática da

coexistência pacífica e a cons-trução de uma nova sociedade passa também pela adoção de pequenas ações feitas indivi-dual ou coletivamente alguns membros da Associação Bra-sil-SGI (BSGI), pertencentes ao núcleo Sudeste da cidade de São Paulo, participaram juntamente com o apoio da Subprefeitura de São Mateus do plantio de árvores no can-teiro central da Avenida Ari-canduva.

Ao todo 230 voluntários participaram da ação que compos parte de suas pro-postas de atuação, principal-mente aquela que denomi-

nam “Fazer do meu lugar o melhor lugar do mundo”.

Concomitantemente ao plantio de cerca de 500 mudas de árvores, a BSGI realizou, em parceria com a Secretaria do Verde e do Meio Ambien-te, a exposição Sementes da Mudança: a Carta da Terra e do Potencial Humano.

O que é a BSGIA BSGI é representan-

te no Brasil da SGI Soka Gakkai Internacional que congrega associados com base na filosofia humanís-tica do Budismo do Nitiren Daishonin.

Desde 1960, quando foi fundada pelo filósofo Dai-saku Ikeda, a BSGI tem exer-cido importante papel social

na realização de diversas ati-vidades, como exposições, intercâmbios com universida-des e museus, fóruns; além de promover ações voltadas às questões ambientais, bioéti-cas, educacionais e culturais. A entidade também desenvol-ve reuniões de diálogos e visi-tas familiares a fim de cultivar o autoaprimoramento, com a perspectiva de que a mudança global se inicia com a trans-formação de cada indivíduo.

O Núcleo Sudeste da BSGI é composto pelos bairros cobertos pelas Sub-prefeituras da Vila Pru-dente, Sapopemba e São Mateus e seus associados tentam contribuir no desen-volvimento da educação e

da cultura como base para edificar um mundo de paz.

Para tanto oferecem a oficina pedagógica “Ação Educativa Makiguti” entre

escola, família e comuni-dade. Promovem palestras de saúde preventiva; man-tém um coral de adultos e crianças e as bandas,

feminina: Nova Era Ko-tekai e masculina: Tiyo Ongakutai com as quais que marcam presença em eventos da região.

Edital de Convocação de Assembléia GeralEu Admir Linares Pretel, Brasileiro, viúvo, portador do RG: 4145250-SSP/SP, CPF: 345.724.658-00, nomeado administrador da SACISMAT - Sociedade Ami-gos da Cidade de São Matheus, convoco os moradores de São Mateus e adjacên-cias para a Assembléia Geral extraordinária à ser realizada no dia 18/03 às 10:00 e às 11:30 em segunda convocação cuja a pauta segue embaixo:

- 1º Eleição da nova Diretoria- 2º Reformulação do Estatuto

São Paulo, 29 de fevereiro de 2012Ass. Admir Linares Pretel

AdministradorCDL São Mateus

Endereço: Rua Livio Zambecari, 58 - São Mateus - São Paulo Telefones: (11) 2018-2752 / (11) 2018-2748

Vista parcial da Avenida Aricanduva Alexandre Pires ex-chefe de gabinete da sub, Lucy Mendonça, Admir Linares e Marcelo Doria todos

contribuindo com a natureza.

O grupo reunido para guardar a recordação do evento.

Page 8: Gazeta São Mateus - Edição 337

Página 8 2ª Quinzena de Fevereiro de 2012Gazeta São Mateus

por Marcelo Dó[email protected]

O 2012 de São Mateus

O Brasil terminou 2011 na posição de sexta maior econo-

mia do mundo, ultrapassan-do o Reino Unido. Porém, as indefinições sobre como o País será afetado neste novo ano pela crise internacional que se arrasta desde 2008 são um grande desafio para economistas e técnicos dos setores público e privado.

Segundo previsões do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, o crescimento do PIB - Produto Interno Bru-to – do Brasil, em 2012, será de 5%, e o combate à infla-ção terá prioridade máxima. Manteve-se a meta de infla-ção anual máxima de 4,5%, com tolerância de 2 pontos percentuais para cima, a qual por muito pouco não foi superada no ano passado, quando batemos nos exatos 6,5%. Inflação alta é ruim para todos, principalmente para as faixas de menor ren-da da população.

Apesar desse horizonte toldado de nuvens, no extre-mo Leste da Cidade de São Paulo, mais especificamente em São Mateus e bairros vi-zinhos, as perspectivas são otimistas, diante das desafia-doras necessidades da região e de seu grande potencial econômico, que ainda mal foi explorado. Este artigo tem por objetivo mostrar al-gumas tendências regionais que justificam o otimismo sobre o 2012 de São Mateus.

EconomiaA economia de São Ma-

teus tem como destaque a força de seus pólos comer-ciais, que estão em proces-so de desenvolvimento em decorrência do aumento do poder de consumo das clas-ses C e D.

Vale ressaltar a crescente profissionalização das Mi-cro e Pequenas Empresas da região, que buscam aprimo-rar seus processos através de ferramentas de gestão apresentadas pelo Ponto de Atendimento do SEBRAE--São Mateus e da Câmara de Dirigentes Lojistas de São Mateus. Em 2012 a região receberá diversos investi-mentos públicos e privados, o que irá alavancar a econo-mia local.

SocialSem desvalorizar o que

já foi conquistado, a Cida-de e o Estado de São Paulo ainda têm uma divida social com São Mateus. Os mora-dores e as lideranças da re-gião estão atentas em rela-ção às políticas sociais que,

principalmente em anos elei-torais como este, podem ser utilizadas como ferramentas de promoção de políticos e partidos, menosprezando a inteligência dos munícipes da região.

Como teremos eleições, com certeza muito será “in-vestido” em promessas para a área social, porém a região continua necessitando de políticas sociais efetivas, de longo prazo, e não paliativas e temporárias, que se esgo-tam no dia da votação.

PolíticaO ano que se inicia é um

ano especial para a maior zona eleitoral do mundo: a 375ª Zona de São Paulo, que abrange São Mateus e re-gião, é a maior zona eleitoral do País, e o Brasil é o maior pais democrático do mundo. Teremos a possibilidade de usar esse enorme contingen-te de eleitores para escolher nossos representantes de for-ma responsável e exigir de-les um presente e um futuro melhores.

Acredito que com o au-mento do poder de consu-mo das pessoas, e seu maior acesso a informações, elas possam escolher melhor seus representantes. Devemos pes-quisar a vida pregressa dos candidatos que se apresentam e analisar suas propostas e sua relação com o bairro.

Outro fator decisivo será a participação dos jovens da comunidade no processo de construção política, utili-zando as redes sociais como forma de transmitir informa-ções relevantes sobre os me-lhores projetos para a região.

Minha conclusão, como empresário e analista, é a de que o cenário é de muito oti-mismo, em especial por ser um ano de definições políti-cas que contribuirão para o desenvolvimento econômi-co de São Mateus e região. Na área social, com certeza, teremos maior atenção do Município, do Estado e da Federação. Está em nossas mãos fazer que com nosso bairro, em 2012, seja mais rico, mais justo e mais feliz.

PS.: encontro Você na próxima edição, e agradeço aos leitores que enviaram emails comentando o artigo da edição anterior.

Marcelo Dória, Em-presário, pós graduado em administração de empresas pela Pontifícia Universida-de Católica de São Paulo, Especialista em Varejo pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas. [email protected]

Gazeta São Mateus

Fórum em Sapopemba luta por subprefeitura própria

Sapopemba é um dos bairros paulista-nos mais adensados.

Mora, trabalha, circula e se relacionam socialmente por lá tanta gente que diversas lideranças retomaram antiga luta que ficou parcialmente o ostracismo atrás de conse-guir a instalação e funciona-mento de uma subprefeitura própria desmembrada da atual que compartilha com a Vila Prudente.

Por conta dessa articula-ção os membros do Fórum Social de Desenvolvimento de Sapopemba, nome fanta-sia que agrega esses esforços fizeram reunião no dia 27 de fevereiro na Escola Mundo

da Música, na Avenida Sa-popemba, gentilmente cedi-da pelos seus proprietários também entusiastas da rei-vindicação.

Entre dezenas de lide-ranças também lá estiveram Paulo Monteiro, Professor Matias, Professor Lima, re-presentantes do Rotary Sa-popemba, o ex-prefeito de São Mateus, Clóvis Luis Chaves, Laura Kamikaki e Bete, respectivamente lide-rança e presidente do PSDB de Teotônio Vilela; Márcia Gusmão, liderança comuni-tária, Milton, presidente do PT Sapopemba, Pastor Nan-do, da Assembléia de Deus da Fazenda da Juta, profes-sor Zacarias, Albertino, líder religiosos e de pastorais do bairro. Cleide em nome dos servidores públicos aposen-tados que trabalharam na subprefeitura de Vila Pru-dente, lojistas, comerciantes e a vereadora Juliana Cardo-so e o deputado estadual Zico Prado, ambos do PT. Via de regra, todos se posicionaram favoráveis a criação da sub-prefeitura de Sapopemba. A composição da mesa que co-ordenou a reunião fo i feita a partir da seleção de algumas entre essas lideranças.

Primeiro a se manifestar após convite da coordenação o deputado Zico Prado elo-giou a iniciativa da comuni-dade, não sem antes lembrar que mora em São Mateus, bairro próximo desde 1979 e reconhecer as dificuldades por que passam os morado-res e as lideranças morado-ras em bairros da periferia quando tem que se dirigir ou reivindicar junto ao po-der público, mesmo que par-cialmente descentralizado. O deputado lembrou que essas dificuldades não vêm de hoje. Para isso relatou as dificuldades e a demora para a realização do seu projeto que criava um cartório de

registro civil próprio para a região. Não menos que oito anos. O deputado entre-tanto alertou aos presentes para que entendam que não

basta a chegada de prédio ou estrutura própria para o bairro. “Tem que ser com alguma autonomia, receita e algum poder de deliberação na região. Apenas um prédio bonito e pouco eficiente não deve interessar ao bairro”, indicou.

A vereadora Juliana Car-doso reafirmou a indicação anterior do deputado e lem-brou antes da tradição de lu-tas populares na região leste de São Paulo, na qual Sapo-pemba está inserida. Para ela as dificuldades e as deman-das populares mesmo que diferentes das de anos atrás ainda fazem sentido e são ne-cessárias como exercício da cidadania. A reivindicação, então, de uma subprefeitura própria para descentralizar o atendimento do poder públi-co faz sentido para criar con-dições para desenvolver a re-gião. “O prefeito Kassab, já se manifestou não favorável a criação de novas subprefei-turas, mas o período eleitoral que se aproxima é um bom momento para se pressionar contra isso”, sugere.

A coordenação da mesa aproveitou a deixa para lem-brar que todos os vereadores e, principalmente, parlamen-tares com alguma proximi-dade com a região foram convidados a participar. Segundo este, dias antes da reunião em curso correu um boato de que alguns verea-dores desautorizaram sequer a presença de seus assesso-res no evento.

Ainda no início do en-contro, o ex-subprefeito de São Mateus, Clóvis Luis Chaves também endossou a reivindicação, desde que seja esta a vontade da comunida-de e destacou o trabalho su-prapartidário que pode estar em curso nesse esforço. Para ele, ligado ao PSDB, não há nenhuma dificuldade em

trabalhar em conjunto com os petistas presentes. “É o que indica a relação correta e amistosa que tive com a vereadora e o deputado aqui presente”, lembrou.

Lideranças destacam retomada da luta

O representante do Ro-tary lembrou das dificul-dades em “implorar para a Vila Prudente” determi-nadas coisas necessárias a Sapopemba. “A nossa rei-vindicação é muito justa, porque necessária. O tama-nho da nossa região e nossa representatividade já faz por merecer uma sub própria e faz tempo”, indicou. O co-ordenador de Educação do NAE 8 insistiu na neces-sidade de descentralizar.... O poder da prefeitura para as regiões, com forma de contribuir com o desenvol-vimento destas. “Será uma forma de viabilizar a discus-são e a adoção de projetos inovadores e responsáveis para a nossa comunidade”.

Capoeira inaugurou uma

série de depoimentos que lembrou aos presentes o quanto essa demanda é anti-ga. “A gente levantava essa reivindicação e por diversas vezes o assunto era abafa-do por algumas lideranças, mas principalmente pelos prefeitos de antes. Mesmo contando com o apoio do ve-reador petista João Antonio que apresentou um projeto de ampliação do número de subprefeituras para a cidade de São Paulo, que contem-plaria Sapopemba, a coisa não prosperou na Câmara, fora às vezes em que foi ve-tado pelo executivo.

Entre os organizadores do encontro alguns estão com a incumbência de tentar resgatar, mesmo que parcial-mente os termos do projeto do ex-vereador e atual depu-tado estadual. Certamente a executiva formal ou informal do Fórum deve apresentar al-gum resultado desse assunto.

Entre os presentes, Pau-lo Monteiro esta cuidando da parte mais jurídica. Dis-se que nosso atual prefeito Kassab é contra a abertura de novas subprefeituras. “Uma Lei, de 92, da Erundi-na deu essa divisão de subs atendendo constituição fe-deral. Entretanto com a di-nâmica do crescimento de Sapopemba, temos no bairro Teotonio Vilela um aumento da população muito gran-de”. “Se temos no plenário vereadores Juliana e três prés candidatos presentes, um dos nossos caminho é obter compromisso da nova gestão municipal. Caso elei-tos, tentem junto ao execu-tivo mudar esses critérios e aumentar as subprefeituras.” “Tem vereadores lá na Câ-mara que também querem abrir novas subprefeituras isso pode estar dificultando também. Um desses cami-nhos é o compromisso dos eventuais eleitos”.

“Outro caminho é res-gatar o projeto do João An-

tonio – tem gente tentando levantar isso, porém temos alguns caminhos distin-tos. O principal marcar um tempo com o governo mu-nicipal e entrar com man-dato de segurança baseado na constituição federal, tentando manter a discus-são”, explicou.

“Sapopemba merece sua subprefeitura”, bradou uma das lideranças femini-nas presentes Maria Gus-mao PSDB, mas que teste-munhou até uma conversa com o ex-prefeito Paulo Maluf que dá uma idéia aproximada de quantas dé-cadas esse assunto é pauta entre as lideranças. “Sapo-pemba não pode continuar perdendo e isso vem ocor-rendo por conta também da falta de uma subprefeitura própria” indicou a liderança sendo apoiada quase que por unanimidade.

Vereadora Juliana, declara apoio à sub de Sapopemba

Clovis Chaves, ex subprefeito de São Mateus acha me-recida a luta dos moradores

Fotos: Cobra

Composição da mesa

Page 9: Gazeta São Mateus - Edição 337

Página 92ª Quinzena de Fevereiro de 2012 Gazeta São Mateus

Aniversariantes Fevereiro

02/02 - Dr.Fernando Pina

08/02 - Helena Jesse

28/02 - Cecilia Sarto

28/02 - Carlos Eduardo Que os raios da felicidade continuem a todo momento irradiando luz necessária para que todos os seus dias permaneçam aquecidos de muitas chamas e calor. Por estar comple-tando mais um ano de vida, meus parabéns!

São os votos dos funcionários e amigos do AMA Laranjeiras

10/02 - Leticia Andrade

Aniversariantes Janeiro

02/01 - Clóvis Chaves

19/01 - Marcos Roberto Mendonça

22/01 - Admir (Peru) carinhosamente chamado por todos

25/01 - Jornal Gazeta São Mateus

Recomeçar...

Não importa onde você parou... em que momento da vida

você cansou... o que importa é que sempre é possível e ne-cessário “Recomeçar”.

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo... é renovar as esperanças na vida e o mais importante... acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse perí-odo? foi aprendizado...

Chorou muito? foi lim-peza da alma...

Ficou com raiva das pes-soas? foi para perdoá-las um dia...

Sentiu-se só por diversas vezes?

É por que fechaste a por-ta até para os anjos...

Acreditou que tudo esta-va perdido?

Era o início da tua me-lhora...

Pois é...agora é hora de reiniciar...de pensar na luz...

de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal um novo empre-go? Uma nova profissão?

Um corte de cabelo arro-jado... diferente?

Um novo curso... ou aquele velho desejo de aprender a

pintar... desenhar... do-minar o computador...

ou qualquer outra coisa...Olha quanto desafio...quanta coisa nova nesse

mundão de meu Deus te es-perando.

Tá se sentindo sozinho? besteira...

tem tanta gente que você afastou com

o seu “período de iso-lamento”... tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para “chegar” perto de você. Quando nos trancamos na tristeza...

nem nós mesmos nos su-portamos...

ficamos horríveis... o mal humor vai comendo nosso fí-gado...

até a boca fica amarga.

Recomeçar...hoje é um bom dia para

começar novos desafios.Onde você quer chegar?Vá alto... sonhe alto...

queira o melhor do melhor...queira coisas boas para a

vida...pensando assim traze-

mos prá nós aquilo que dese-jamos...

Se pensamos pequeno... coisas pequenas teremos...

já se desejarmos forte-mente o melhor e

principalmente lutarmos pelo melhor...

o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental...

jogar fora tudo que te prende ao passado...

ao mundinho de coisas tristes...

fotos... peças de roupa, papel de bala...

ingressos de cinema... bi-lhetes de viagens...

e toda aquela tranqueira que guardamos

quando nos julgamos apaixonados...

jogue tudo fora... mas principalmente...

esvazie seu coração... fi-que pronto para a vida...

para um novo amor...Lembre-se somos apai-

xonáveis...somos sempre capazes

de amar muitase muitas vezes... afinal de

contas...Nós somos o “Amor”...Carlos Drummond de

Andrade

Sacudindo a terraLição do cavalo

Um dia, o cavalo de um camponês caiu num poço. Não che-

gou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal relinchou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensa-va no que fazer.

Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que o cavalo já es-tava muito velho e não servia mais para nada, e também o poço já estava mesmo seco, precisaria ser tapado de algu-ma forma.

Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o cavalo de dentro do poço. Ao con-trário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o cavalo. Cada um deles pe-gou uma pá e começou a jo-gar terra dentro do poço.

O cavalo não tardou a se dar conta do que estavam fa-zendo com ele, e relinchou desesperadamente.

Porém, para surpresa de todos, quietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou.

O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caía sobre suas costas o ca-valo a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão.

Assim, em pouco tempo, todos viram como o cavalo conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.

A vida vai lhe jogar mui-ta terra, todo o tipo de terra. Principalmente se você já es-tiver dentro de um poço.

O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um pas-so sobre ela.

Cada um de nossos pro-blemas é um degrau que nos conduz para cima, não deve-mos reclamar do que ocorre conosco e sim, buscar forças para vencer. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por venci-dos. Use a terra que te jogam para seguir adiante e vencer seus obstáculos.

Recorde as 5 regras para ser feliz:

1 – Liberte o seu coração do ódio;

2 – Liberte a sua mente das preocupações;

3 – Simplifique a sua vida;

4 – Dê mais e espere me-nos;

5 – Ame mais e… aceite a terra que lhe jogam, pois ela pode ser a solução, não o problema.

Autor desconhecido, in-felizmente.

“Os homens perdem a saú-de para juntar dinheiro, e de-pois perdem o dinheiro para a recuperar. Por pensarem an-siosamente no futuro, esque-cem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vi-vem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido…”

Cozinhando com a Bruxa

Cozinha também é lu-gar de bruxa. O ato de preparar ali-

mentos funciona como uma verdadeira alquimia.

Os ingredientes utiliza-dos são os mesmos encontra-dos em qualquer casa:

arroz, feijão, condimen-tos, ervas aromáticas.

A diferença está nos de-talhes e no objetivo que se deseja alcançar, ou seja, na magia da mente e dos atos.

Cozinhar em panela de barro atrai abundância fi-nanceira e saúde, a de vidro é apropriada para conquistas amorosas e a de ferro favo-rece os pedidos em geral e qualquer tipo de bruxaria.

Nunca use colheres de alumínio, pois pode quebrar o feitiço.

O importante é mentali-zar o que desejamos enquan-to preparamos os alimentos.

E as asas de morcego, rabo de escorpião e patas de urubu? As bruxas não que-riam que os conhecimentos da Arte caíssem em mãos erradas por isso colocaram coisas tenebrosas para que as pessoas tivessem nojo ou medo e não usassem esse co-nhecimento para o mal.

DICIONÁRIO DE COZINHA DA BRUXA:

• Asa de Morcego: Pi-menta do reino• Coração de Boi: Tomate• Barriga de Sapo: Pepino· Sangue de Moça Virgem: Vinho tinto•Rabo de Escorpião: Salsa ou coentro•Moscas Mortas: Uvas pas-sas•Olho de Sapo: Azeitona•Terra de Túmulo: Chocolate•Elfos Negros: Chá preto•Ossos Moídos: Farinha de trigo•Beijo da Sereia: Sal•Pernas de Aranha: Alecrim•Penas de Fênix: Louro•Saliva de Dragão: Vinagre•Pêlos de Unicórnio: Açúcar•Lágrimas de Moça: Cebola

Ser criança é ma-ravilhoso, pois podemos olhar o mundo sem medo e pensar que ele nos pertence. O futuro está nas mãos das crianças, que quando cres-cer será uma gran-de pessoa.

Parabéns no dia de hoje, ele é todinho seu para se alegrar e sorrir muito.

Seus tios Guilherme e Yandra.

04/02 - Larissa D. Mendonça28/02 - Rhogert Will Mendonça

Netos são a luz mais moderna na criação de Deus. Netos são a realização completa de um so-nho de continuidade da geração da humanidade.

É a bênção de premiação, pela segunda vez, por nosso Criador, Deus Pai.

Que Deus os abençõe sempre, meus queri-dos netos!

Parabéns especial da sua vovó Lucy, seus parentes e amigos.

Gazeta São Mateus

Simpatia de Amarração

1 maçã bem vermelha.7 fitas coloridas(exceto cor preta)Um pouco de açúcar cristalUm pouco de melUm pedaço de papel branco sem linhas1 vela vermelha. Modo de fazer:

1ºLave a maçã,e depois faça uma tampa na par-te de cima(com a faca),em seguida, retire o miolo da maçã,fazendo assim,um bu-raco, reseve.

Escreva o nome com-pleto da pessoa que deseja amarrar no papel,se não tiver o nome completo,escreva ex: (fulano pé e cabeça), e

coloque o papel dentro da maçã,ponha também,dentro da maçã o açúcar cristal e o mel.

2º Tampe a maçã,com a sua propria tampa,e em se-guida amarre a maçã com as 7 fitas,uma de cada vez, pen-sando na pessoa amada.

Depois de amarrado a maçã,ascenda uma vela ao lado dela, pedindo a Maria Padilha que lhe dê a pessoa amada.

3º Esse trabalho deve ser deixado no mato ou grama após 7 dias de feito. O mais importante para que o traba-lho dê certo é a FÉ, pois sem ela nada na vida dá algum re-sultado.

Page 10: Gazeta São Mateus - Edição 337

Página 10 2ª Quinzena de Fevereiro de 2012Gazeta São Mateus

Profº Janilson das Neves PinheiroCRA/SP 45.080

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Dr. Jair Hessel Jr.Diretor Jurídico

Ricardo HesselCorretor Imobiliário

Engenheiro CivilCREA 5061362089

Acadêmico de Direito

O Programa de Urbanização de Favelas da Prefeitura de São Paulo vem mudando a vida de muita gente. Mais de 45 favelas estão recebendo novas unidades habitacionais, além de ruas asfaltadas, saneamento básico, iluminação e serviços públicos essenciais para milhares de famílias.

Favela que vira bairro. Antes não tinha, agora tem.

20 mil novas unidades habitacionais (3.870 já entregues).

85 mil famíliasestão sendo beneficiadas.

Investimento de 2,5 bilhões de reais.

11.671 famílias beneficiadas com o Programa de Recuperação de Cortiços.

Paraisópolis

Real Parque

6ª Caminhada pela Igualdade e Paz em Itaquera

A caminhada das mulheres de Itaquera está em sua 6ª edição e comemora o Dia Internacio-nal da Mulher.

O CCMI - Centro de Cidadania da Mulher de Ita-quera e a Subprefeitura de Itaquera convidam para a 6ª Caminhada pela Igualdade e Paz em Itaquera, que acontecerá na quinta-feira, 08/03, a partir da 8 horas. O evento marca as comemorações ao Dia In-ternacional da Mulher.

A concentração e a largada para a caminhada será na Praça da Estação, localizada entre a Rua Gregório Ramalho e Avenida José Pinheiro Borges, no centro de Itaquera. Antes da caminhada, as pes-soas reunidas realizarão alongamentos e exercícios físicos, e em seguida percorrerão algumas ruas do bairro, em busca de Igualdade e Paz. Na edição pas-sada, a Caminhada reuniu cerca de 600 mulheres,

que após receberem kits com materiais informativos, foram às ruas celebrar essa importante data marca-da pela conscientização dos direitos da mulher. As mulheres saem às ruas para buscar seus direitos e conquistarem um espaço maior na sociedade.

Entre os participantes, vão estar reunidas as li-deranças comunitárias, grupos de melhor idade, fe-ministas, servidoras e frequentadoras do CCMI. O Centro de Cidadania da Mulher é vinculado à Secre-taria Municipal de Participação e Parceria.

O Centro de Cidadania da Mulher está localizado à Rua Ibiajara, 495 - Pq. XV de Novembro, oferece diversos programas de atendimento como orientação social e psicológica às mulheres vítimas de violên-cia, maternidade precoce, saúde reprodutiva, forma-ção profissional, cursos e muitas atividades na área de lazer, esporte e cultura.