gazeta são mateus - edição 406

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA G S 2ª Quinzena de Novembro de 2015 ANO XXII - Nº 406 M azeta ão ateus DE OLHO NOS FATOS 22 Parque São Rafael Iguatemi Página 2 Página 4 Mariana vira um mar de lama OPINIÃO Terror lá e violência aqui A morte de 127 pessoas vítimas dos ataques terroristas em solo francês no início de novembro é algo a ser lamentado, como vem ocorrendo por aqui e por grande parte do mundo civilizado. Atos de terror, tais como os impetrados pelos radicais muçulmanos do Estado Islâmico ou por qualquer outra designação ou motivação tem que ter o repúdio veemente da sociedade. EDITORIAL Micro reflexão sobre a crise política E m nosso artigo passado argumentávamos que o Brasil passa por mais uma crise, nem a primeira nem a última e, em linhas gerais resultante do encontro de sub-crises: econômica, ética e política. No artigo anterior abordamos a questão pelo olhar da economia. Agora vamos tentar alinhavar, sucintamente, argumentos para indicar a existência também de uma crise política. Página 3 Página 5 Nem sabemos o que tem na lama M uitos se perguntam do que é composta a lama que continua se movimentando como um tsunami matando o Rio Doce, invadindo cidades e agora praias. As mineradoras não tem permitido que os institutos, universidades ou qualquer outro tipo de entidade competente façam um monitoramento à parte ao que ela própria estará sendo obrigada a apresentar as SEMAs. Mas, do pouco que se pode aferir elementos tóxicos, como cádmio, chumbo, mercúrio e outros tem sido detectados em quantidades elevadas. Jilmar Tatto recebe comissão de comerciantes de São Mateus J ilmar Tatto e seus quase quinze assessores mantiveram – se irredutíveis em relação ao assunto, o secretario afirmou, que existe pressão sobre o prefeito Fernando Haddad por parte de deputados, vereadores, padres e usuários do transporte público, para que a decisão seja mantida e que o caso não é tão simples. Planeta terá déficit de 40% em abastecimento de água até 2030 Estudo da Unesco chama atenção para volume de água usado na geração de energia e destaca importância de fontes renováveis Desperdício de alimentos é o maior fator de geração de resíduos orgânicos E m todo o mundo o desperdício de alimentos atinge 1,3 milhão de toneladas ao ano, o que corresponde a cerca de 30% da produção mundial. Além das perdas causadas por este desperdício, o descarte de alimentos traz um grande impacto sobre a geração de resíduos. Em inúmeros países, inclusive no Brasil, o material orgânico chega a representar mais de 50% da geração total de resíduos, sendo que os alimentos são parte expressiva deste montante. Página 4 Página 2

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Edição 406 do Jornal Gazeta São Mateus

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Page 1: Gazeta São Mateus - Edição 406

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

G S2ª Quinzena de Novembro de 2015ANO XXII - Nº 406

Mazeta ão ateusDE OLHO NOS FATOS22

Parque São Rafael Iguatemi

Página 2

Página 4

Mariana vira um mar de lamaOPINIÃO

Terror lá e violência aqui

A morte de 127 pessoas vítimas dos ataques terroristas em solo francês no início de novembro é algo a ser lamentado, como vem ocorrendo por

aqui e por grande parte do mundo civilizado. Atos de terror, tais como os impetrados pelos radicais muçulmanos do Estado Islâmico ou por qualquer outra designação ou motivação tem que ter o

repúdio veemente da sociedade.

EDITORIAL

Micro reflexão sobre a crise política

Em nosso artigo passado argumentávamos que o Brasil passa por mais uma crise, nem a primeira nem a última e, em linhas gerais resultante do encontro de sub-crises:

econômica, ética e política. No artigo anterior abordamos a questão pelo olhar da economia. Agora vamos tentar alinhavar, sucintamente, argumentos para indicar a existência também de uma crise

política.

Página 3

Página 5

Nem sabemos o que tem na lama

Muitos se perguntam do que é composta a lama que continua se movimentando como um tsunami matando o Rio Doce, invadindo cidades e agora praias. As mineradoras não tem permitido que os institutos, universidades ou qualquer outro tipo de entidade competente façam um monitoramento à parte ao que ela própria estará sendo obrigada

a apresentar as SEMAs. Mas, do pouco que se pode aferir elementos tóxicos, como cádmio, chumbo, mercúrio e outros tem sido detectados em quantidades elevadas.

Jilmar Tatto recebe comissão de comerciantes de São Mateus

Jilmar Tatto e seus quase quinze assessores mantiveram – se irredutíveis em relação ao assunto, o secretario afirmou, que existe pressão sobre o prefeito Fernando Haddad por parte de deputados, vereadores, padres e usuários do transporte público, para que a decisão seja mantida e que o

caso não é tão simples.

Planeta terá déficit de 40% em abastecimento de água até 2030

Estudo da Unesco chama atenção para volume de água usado na geração de energia e destaca importância de fontes renováveis

D e s p e r d í c i o d e alimentos é o maior fator de geração de

resíduos orgânicos

Em todo o mundo o desperdício de alimentos atinge 1,3 milhão de toneladas ao ano, o que corresponde a cerca de 30% da produção mundial. Além das

perdas causadas por este desperdício, o descarte de alimentos traz um grande impacto sobre a geração de resíduos. Em inúmeros países, inclusive no Brasil, o material orgânico chega a representar mais de 50% da geração total de resíduos, sendo que os alimentos são parte

expressiva deste montante.

Página 4

Página 2

Page 2: Gazeta São Mateus - Edição 406

Lucy Mendonça jornalista responsável

pelo Jornal Gazeta São Mateus

MTB 43029-SP

Terror láe violencia aqui

Reflexão sobre a crise políticaA morte de 127 pessoas

vítimas dos ataques terroristas em solo francês no início de novembro é algo a ser lamentado, como vem ocorrendo por aqui e por grande parte do mundo civilizado. Atos de terror, tais como os impetrados pelos radicais muçulmanos do Estado Islâmico ou por qualquer outra designação ou motivação tem que ter o repúdio veemente da sociedade.

Entretanto a lembrança e a divulgação recente dos números f echados de oco r r ênc i a s criminosas com vítimas, em 2014, no Brasil, é algo para se preocupar e se indignar com a mesma intensidade.

Segundo noticiou o Portal G1, foram 52.336 pessoas assassinadas em homicídios caracterizados como dolosos onde há a intenção de matar no ano de 2014. Os dados são oficiais e disponíveis pelas Secretarias de Seguranças dos estados.

Some-se, então, 2.061 pessoas vítimas de latrocínios (roubos seguidos de mortes) e, 2.368 pessoas mortas em confronto com a policia que totalizaremos 56.765 mortos. E isso dá uma média de 155,52 pessoas mortas diariamente como resultado das violências todas.

Vale observar que os números ainda podem ser maiores, visto que apenas se considerou nesses totais os números oficiais entre as mortes que foram registradas como tal.

É nesse d iapasão que voltamos aos fatos do início do mês em Paris, França. Os atentados naquele país que comoveu toda a sociedade francesa, européia e outras partes do mundo são estarrecedores, mas quando comparado aos números da violência brasileira podemos ver que ainda estamos com 28,52 mortos a mais. Não se trata de uma disputa e se fosse todos queriam mais era perder de lavada.

Se o mundo fica impactado com o atentado ele tente a não se sensibilizar tanto quanto ao nosso caso ou casos de outros países que estejam no mesmo preocupante patamar. Essa não comoção tão forte com o nosso caso se dá até mesmo porque essa violência é menos intensa, embora mais freqüente. Nós, entretanto, não podemos fazer o mesmo e achar que a nossa situação é menos grave, porque não é.

Diferente do que se viu na França a violência e o terror que vivenciamos e experimentamos no Brasil é de varejo, diário, menos impactante, mas mais constante. Pela média são 155,2 pessoas vitimas de violência diariamente no pais. Se em Paris foram 127 num determinado dia, aqui são mais de 150 todos os dias.

A v i o l ê n c i a q u e experimentamos aqui é difusa, pega distintas classes sociais e etnias, embora seja mais próspera e intensa entre a classe

média baixa e os pobres, e entre os negros.

Acentua-se ainda mais, como destaque, o número de mulheres pobres vítimas de violências; na maioria das vezes violências domésticas causadas pelos próprios companheiros.

I n d i c a d o r e s s e g u r o s apontam uma média de 13 mulheres agredidas, espancadas e até mortas diariamente no Brasil. Em 2014 foram mais de 4500 mulheres assassinadas, número expressivamente grande e preocupante mesmo para nossas dimensões continentais.

O u t r o i n d i c a d o r q u e testemunha na direção de explicar a violência sendo cometida também por conta da exclusão e das desigualdades sociais e de oportunidades é o fato de os casos de autoria presumida resolvidos pelas investigações apontarem que entre os 607.731 presos no país, 407.178, ou 67% destes serem negros e de baixa renda.

O que isso pode significar não é a finalidade desse artigo. Apenas reflito com os dados que temos e estes apontam que se devemos nos chocar com o terrorismo, também o façamos com nossa violência no dia-a-dia. (LM)

5 d i c a s p a r a t e r s u c e s s o n a comunicação empresarial

Um p r o f i s s i o n a l d e s e j a d o p e l o mercado de trabalho,

independente de trabalhar em áreas que são genuinamente responsáveis por processos formais de Comunicação, tem como imperativo se comunicar bem. É como se, ao investir nesse quesito da empregabilidade, nos atentássemos em fazer o “deve de casa”: se expressar b e m e c o m s e g u r a n ç a independente do público, redigir um bom e-mail, um relatório adequado, ser gentil e educado, gerar empatia, etc. Poderíamos enumerar uma sé r i e hab i l i dades desejáveis em relação à boa Comunicação, mas vamos elencar as cinco principais para se destacar em qualquer carreira.

1) Conheça o seu público-alvo: Sempre que for falar em público, em reuniões, sejam elas mais operacionais ou estratégicas, palestras, escrever relatórios, e-mails, e até mensagens de WhatsApp, tenha em mente quem é o seu interlocutor. A mensagem só fará sentido se você usar recursos para que haja a compreensão do conteúdo. E isso, com certeza, impactará no sucesso de sua comunicação. Antes de começar a falar ou redigir,

uma dica é pensar quem é o seu público e o de que forma você poderia impactá-lo para alcançar o resultado deseja.

2) Seja conciso sem ser simplista: A organização das suas ideias em textos, d i s c u r s o s , r e u n i õ e s , apresentações é determinante para o sucesso na forma como você se comunica. O conteúdo precisa ser objetivo e direto. A concisão está ligada à capacidade de sintetizar as informações, ou seja, dizer o máximo com o mínimo de palavras. Para isso, é preciso ter muita atenção e treino. Se for o caso, reescreva, repense, reformule

3) Es te ja a tento à Língua Portuguesa: Um profissional que zela pela sua imagem sabe usar bem o Português. Isso não quer dizer que utiliza palavras rebuscadas, frases complexas e períodos longos. Mas entende de concordância verbal, nominal, tem um vocabulário diversificado e relativo ao meio em que atua. Uma dica sempre válida é a leitura, principalmente a respeito de temas ligados à sua atuação profissional. Além de adquirir vocabulário, você acumula conhecimentos.

4) Peça feedback: A assertividade na sua maneira

d e s e c o m u n i c a r e s t á relacionada à capacidade de perceber as reações do interlocutor, inclusive no momento da interação. Então, não hesite em perguntar se você foi compreendido ou não. Nesse caso, o feedback - que quer dizer “retorno” - permite redirecionar o conteúdo da mensagem instantaneamente. Você pode perguntar ao interlocutor: “me fiz entender? Você compreendeu o que eu disse?”

5 ) S u r p r e e n d a o interlocutor: Além de se preocupar com públ ico e com o conteúdo, você deve usar recursos para surpreender o interlocutor no momento de transmitir a m e n s a g e m , s e j a e l a v e r b a l o u n ã o v e r b a l . Pense na melhor técnica (audiovisual, tecnológica, c r i a t i v a , ) p a r a a t i n g i r seu objet ivo. Um texto bem escrito, a vestimenta adequada, apresentações visuais bem elaboradas, o tom de voz apropriado, e x p r e s s õ e s f a c i a i s moderadas, uma linguagem proativa e a capacidade de ouvir as pessoas são mane i ras in t e res san tes d e s u r p r e e n d e r s e u interlocutor. Sucesso!

Maraísa Lim

O homem comum fala, o sábio

escuta, o tolo

discute.

Em nosso artigo passado argumentávamos que o Brasil passa por mais

uma crise, nem a primeira nem a última e, em linhas gerais resultante do encontro de sub-crises: econômica, ética e política. No artigo anterior abordamos a questão pelo olhar da economia. Agora vamos tentar alinhavar, sucintamente, argumentos para indicar a existência também de uma crise política.

O Congresso eleito em 2014 é majoritariamente conservador do ponto de vista social; liberal do ponto de vista da economia, conforme pudemos demons t ra r e atrasado do ponto de vista dos direitos humanos e do meio ambiente.

Essa composição do congresso tem a ver com os protestos e manifestações de 2013 e o desalento com os políticos uma vez que, salvo honrosas exceções n e n h u m r e p r e s e n t a n t e estava correspondendo as expectativas. E quais seriam elas: honestidade, boa gestão administrativa, prestação de contas, governança afiada com base em um programa apresentado e aprovado durante as eleições. E isso, em geral não se dá.

Mas os protestos do período também se deveu a cobrança de tributos que é injusta e progressiva incidindo basicamente sobre o salário e consumo quando, se justos, deveriam recair sobre renda, lucros e dividendos, patrimônio, grandes fortunas e herança, assim como doações e remessas de lucros ao exterior.

D u r a n t e a q u e l e p e r í o d o , o s p r o t e s t o s teve como protagonista o usuário de serviço público, principalmente do transporte. Nada mudou e os serviços públicos de saúde, educação, saúde, mobilidade urbana, segurança continuam sendo de má qualidade além de

insuficientes.O cidadão ainda estava

insatisfeito por outro motivo; quando o governo perdeu o braço de ferro com o mercado financeiro e o Banco Central voltou a elevar a taxa de juros, a inflação veio revigorada e o custo de vida ficou mais caro. O aumento das tarifas públicas da energia elétrica e combustíveis, também impactou o orçamento das famílias, contribuindo para o aumento da indignação do consumidor.

O protesto só não foi mais dirigido a esse aspecto porque, ainda assim, o emprego e renda cresciam. Até por isso os protestos não tiveram na articulação s e t o r e s o r g a n i z a d o s , principalmente sindical. Se essa junção tivesse ocorrido a capacidade de articulação e melhor direcionamento político poderia ocorrer.

C o m a a u s ê n c i a de setores organizados a movimentação e os protestos não revelaram lideranças claras e interlocução com capacidade e experiência para organizar as reivindicações e, principalmente, capacidade na negociação com os poderes responsáveis por implementar as políticas reivindicadas.

A conseqüência veio a s egu i r, f rus t r ados os cidadãos/eleitores ficaram indignados e passaram a achar seus representantes entre os populistas, os fundamentalistas ou qualquer profeta messiânico que se apresentasse "contra tudo que es tá a i" , mas sem indicar a favor do quê. Foi com essa movimentação coletiva que os eleitores, inadvertidamente, deram seus votos a parlamentares conservadores e neoliberais que se somavam as queixas da população, mas que tinham propostas completamente diferentes e opostas ao que desejavam os eleitores. Esses pediam mais governo,

mais políticas sociais e mais Estado; os eleitos exatamente o contrário.

Nesse caldo político o resultado foi o congresso sendo formado por bancada evangélica, de ruralistas, da segurança/da bala e da bola que juntas formam a maioria dos eleitos.

A crise política entretanto não se expressa apenas no Congresso, mas também numa série de erros do governo em relação aos parlamentares e partidos. Em 2014, o governo, o PT e a Dilma optaram por se aliarem com partidos de centro-direita ao invés dos partidos de esquerda e centro-esquerda. Até o PMDB estranhou a entendeu que estava sendo tratado como aliado secundário. A relação azedou de vez quando um indicado pelo PT disputou a presidência da Câmara, e perdeu, com o PMDB que revelou o Eduardo Cunha.

A relação com o PMDB só melhorou um pouco mais recentemente com este conquistando enorme parte do poder. Mesmo assim nada boas em virtude do que acham os presidentes do Senado, Renan Calheiros e do EC que creditam a inclusão de seus nomes nas investigações da Lava Jato à pressão do governo.

Com Eduardo Cunha a coisa ainda está mais beligerante. O governo depende dele para evitar as pautas-bombas e priorizar as votações que interessam ao governo, enquanto tentam mantê-lo distante da vontade de iniciar um eventual processo de impeachment contra a presidente. Cercado de denúncias consistentes de corrupção, Eduardo Cunha, pressionado, pode aprontar para qualquer lado. Ai está parte da crise política. Um congresso de qualidade duvidosa e um governo enfraquecido. (JMN)

Página 2 2ª Quinzena de Novembro de 2015Gazeta São Mateus

Page 3: Gazeta São Mateus - Edição 406

Mariana virou um mar de lama

Po d e m o s e s t a r passando pelo maior desastre ambiental

da história do Brasil. Os danos só serão possíveis d e s e r e m r e m e d i a d o s em um século ou mais. O ecossistema condenado pode ter sido vítima de muitas negligências.

Os indícios de que o desastre podia acontecer eram evidentes e a empresa Samarco não tomou as providências necessárias fazendo o monitoramento das bacias dos rejei tos da exploração da mesma forma que não dava o t r a t a m e n t o a d e q u a d o aos dejetos não inertes e tóxicos. Some-se a isso a ausência de monitoramentos autônomos em relação aos procedimentos da empresa que tem como pano de fundo, veremos mais a frente, a histórica relação de promiscuidade entre poder público e poder econômico no País.

Permitir ao mercado privado a exploração na mineração, como foi o caso da privatização da Vale, pode até aumentar a produção, mas trás como contrapartida desastrosa o descuido ambiental. É o lucro que é perseguido e para o capital a questão ambiental é secundária dai faltar monitoramento e fiscalização faz muito sentido para essa lógica. “Se houvesse abertura para o monitoramento dos rejeitos

Avenida Mateo Bei, registra o maior número de furto de carros em São Paulo

Co m 9 6 c a s o s d e f u r t o d e v e í c u l o r eg i s t r ados en t r e

j a n e i r o e s e t e m b r o , a avenida Mateo Bei, em São Mateus (zona leste), foi a via que contabilizou a maior quantidade de crimes dessa natureza em toda a cidade de São Paulo ao longo dos três primeiros trimestres de 2015. Esse número representa média de uma ocorrência a cada três dias.

É o q u e a p o n t a levantamento inédito feito pelo Fiquem Sabendo com base em dados da Polícia Civil obtidos por meio da Lei

Federal nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à informação). A reportagem elaborou o ranking das dez vias com maior quantidade de furtos de veículos registrados no período em cada uma das cinco regiões da capital paulista, totalizando informações relativas a 50 ruas e avenidas.

Levando-se em conta os furtos de veículos registrados na zona leste, a Mateo Bei contabilizou 43% mais casos do que a segunda colocada do ranking dessa região, a avenida Ragueb Chohfi. Essa via, que começa em São Mateus e vai até o bairro Iguatemi, registrou

67 ocorrências dessa natureza entre janeiro e setembro (um a cada quatro dias, em média).

A terceira colocação do ranking da zona leste ficou com a rua Alvinópolis, na região da Vila Matilde, com 60 casos registrados no período. Paralela à Radial Leste, essa via abriga diariamente dezenas de carros estacionados de usuários do Metrô de São Paulo por ficar perto de duas estações da linha 3-vermelha: Vila Matilde e Penha.

O r a n k i n g d a s d e z ruas e avenidas da zona l e s t e c o m m a i s f u r t o s de veículos regis t rados

n o s t r ê s p r i m e i r o s trimestres do ano inclui v i a s c o m o a a v e n i d a S a p o p e m b a , q u e c o r t a vários bairros da região, com 53 casos registrados no período, e a avenida A f o n s o d e S a m p a i o e S o u z a , q u e c o n t o r n a o p a r q u e d o C a r m o , n a r e g i ã o d e I t a q u e r a , c o m 4 2 o c o r r ê n c i a s c o n t a b i l i z a d a s e n t r e janeiro e setembro

Léo ArcoverdeColaboração para o

UOL, em São Paulo • R i v a l d o G o m e s /

Folhapress

Nas travessas e na Avenida é impossivel estacionar seu carro sem que tenha a visita de um ladrão

Tragédia, tristeza e muita dor na vida dos moradores de Mariana

Os bombeiros trabalhavam incansavelmente salvando a vida de pessoas e animais

tóxicos, além do que a própria empresa faz, e se as secretarias estaduais de meio ambiente (SEMAs) por todo o Brasil fizessem, de fato, a fiscalização que deveriam, nada disso teria acontecido”, d iz a coordenadora do Laboratório de Química Analítica e Ambiental da Universidade Federal do Pará, Simone Pereira.

Com razão, a especialista vai mais longe dizendo que empreendimentos como esse precisam ser discutidos com a sociedade, com os ambientalistas e estudiosos, antes de serem colocados em prática. Diz ainda, que é a comunidade do entorno do empreendimento que deve decidir pela adoção e presença desses.

D a d o o d e s a s t r e , Simone Pereira alerta que a implantação desses tipos de bacias em Volta Grande do rio Xingu, o Belo Sun, onde uma mineradora canadense propõe usar c ianeto na exploração do ouro na região é um forte candidato a se tornar o próximo desastre. É comum a atividade de mineração usar o mesmo método de depositar os res íduos em bac ias . O problema, entretanto, é que ao se utilizar de explosões, tri turação, aplicação de processos físicos e químicos estes acabam liberando no ambiente as substâncias ligadas às rochas que podem conter metais tóxicos e elementos nocivos aos seres

vivo e meio ambiente.Para todos esses riscos,

o q u e s e t e m e x i g i d o das empresas é apenas o automonitoramento por parte da própria empresa, que tem, como sabemos, o objetivo de gerar lucros. Na outra ponta as secretarias estaduais de meio ambiente (SEMAs) não fazem um monitoramento adequado da parte estrutural das bacias e muito menos ainda, ter um controle do que se produz em termos de rejeitos tóxicos.

Nem sabemos o que tem na lama

Muitos se perguntam do que é composta a lama que continua se movimentando c o m o u m t s u n a m i chegando ao Rio Doce, invadindo cidades e agora praias . As mineradoras não tem permitido que os institutos, universidades ou qualquer outro t ipo de entidade competente façam um monitoramento à parte ao que ela própria estará sendo obrigada a ap re sen ta r a s SEMAs . Mas, do pouco que se pode aferir elementos tóxicos, como cádmio, chumbo, mercúrio e outros tem sido detectados em quantidades elevadas.

Do ponto de vista da fiscalização não há uma cobrança mais efetiva do cumprimento da lei que deveriam garantir que as substâncias tóxicas não chegassem aos r ios em

valores acima do permitido e sim represadas nas bacias. Quando o volume de chuvas aumenta ta is produtos , por transbordamento ou d e s v i o , a c a b a m s e n d o descartados no rio mais próximo, em geral sem tratamento desses resíduos que são devolvidos ao meio ambiente.

E x i s t e m c e r t o s protocolos e procedimentos para tratar e cuidar para que os dejetos principalmente em meio líquido fiquem dentro das normas. No l i m i t e , e x p l i c a m o s especialistas, as empresas e as fiscalizações ficam n a s u p e r f í c i a l i d a d e . T r a t a m e n t o s m a i s completos quase nenhuma empresa desse segmento consegue provar fazer.

Mesmo as empresas de porte não tem departamento p r ó p r i o s p a r a i s s o e contratam empresas para fazer o controle que em b u s c a d e m a n t e r b o a relação com seu cliente evitam criar dificuldades.

As barragens como a que se rompeu são nada mais que uma grande vala cavada no solo, mas não m u i t o f u n d a p a r a n ã o ter conta to com lençol freático. Em geral de 2 a 3 metros de profundidade. Algumas empresas a té revestem essa vala para que os efluentes perigosos não tenham contato com a água do lençol freático e isso em acordo com a lei, mas não é a regra e nem foi na barragem que provocou todo esse desastre.

Quando a barragem vai esgotando sua capacidade d e a r m a z e n a m e n t o s e aumentam as paredes _os taludes. De emenda

em emenda a barragem saturada seria como um copo cheio embaixo de uma torneira, transbordaria.

E a r e s p o n s a b i l i d a d e política

Essa correnteza de lama com rejeitos tóxicos que destruiu a comunidade d e B e n t o R o d r i g u e s , em Minas vem fazendo estrago por onde passa e mudou a vida ambiental da mais importante bacia h idrográf ica da reg ião sudeste não é apenas um acidente.

O s p a r l a m e n t a r e s da nova leg is la tura da Assembleia Legislat iva de Minas Gerais, novos e velhos parlamentares fo ram ag rac i ados com d o a ç õ e s d e c a m p a n h a

das mineradoras que usa desse poder e influência também para decidir quem in t eg ra r i a a Comis são de Minas e Energia da casa. Essa comissão desde tempos imemoriais é a casa das empresas mineradoras que atuam no Estado. É nes ta comissão que se a n a l i s a m o s p r o j e t o s , requerimentos e pedidos que envolvem a área da mine ração . E na a tua l legislatura não há sequer um nome na comissão que não seja aliado das e m p r e s a s . A m a i o r i a dos deputados mineiros tiveram contribuições do setor e não sairia de graça, como nunca saiu.

Além disso o maior lobbista das mineradoras o empresário José Guilherme Ramos foi nomeado como subsecretário de Política Mineral do Estado pelo g o v e r n a d o r F e r n a n d o Pimentel (PT). O próprio

governador t eve como a j u d a p a r a c a m p a n h a quase R$ 2 milhões doados pela Vale, proprietária da Samarco, a (i)rresponsável pela barragem.

O que ainda vale saber sobre a Vale

A Vale, companhia que controla a Samarco foi leiloada no governo FHC em 1997. Avaliada em R$ 92 bilhões foi entregue pelo governo pelo valor vergonhoso de R$ 3 bilhões. A Vale privatizada é uma das maiores devedoras do Estado brasileiro, hoje em R$ 42 bilhões. Se as coisas ainda não mudarem a Vale ou Samarco pagará pelo rompimento da barragem em Mariana apenas R$ 1 bilhão. A conclusão, caro leitor, é livre. (JMN)

Página 32ª quinzena de Novembro de 2015 Gazeta São Mateus

Page 4: Gazeta São Mateus - Edição 406

O Jornal Gazeta São Mateus trará todas as quinzenas este espaço para debates e informações sobre preservação e consciência ambiental em meio urba-no, com ênfase especial a questão da destinação final de resíduos. Esta pagina conta com o apoio da EcoUrbis Ambiental S/A,concessionária publica

responsável pela coleta,transporte e destinação final de resíduos domiciliares e de saúde na Área Sudeste da capital paulista,que abrange 18 das 31 subprefeituras,e o objetivo e contribuir para ampliar cada vez mais a conscientização e educação ambiental da população.

Envie suas sugestões de pauta para [email protected] .

Esta pagina é toda sua. Participe, discuta e reflita!

Desperdício de alimentos é fator de geração de resíduos

orgânicos

Em todo o mundo o d e s p e r d í c i o d e alimentos atinge 1,3

milhão de toneladas ao ano, o que corresponde a cerca de 30% da produção mundial. Além das perdas causadas por este desperdício, o descarte de alimentos traz um grande impacto sobre a geração de resíduos. Em inúmeros países, inclusive no Brasil, o material orgânico chega a representar mais de 50% da geração total de resíduos, sendo que os alimentos são parte expressiva deste montante.

E s t e s d a d o s f o r a m apresentados no dia 12 de novembro, durante o ‘Workshop Regional sobre R e s í d u o s O r g â n i c o s ’ , promovido pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), em parceria com o Grupo de Trabalho em Tratamento de Resíduos Orgânicos da ISWA durante a Feira Fimai Ecomondo Brasil 2015.

“Atualmente, em países latino-americanos, os resíduos

orgânicos podem representar até 70% dos resíduos gerados pelos municípios”, afirma Carlos Silva Filho, diretor-presidente da Abrelpe, ao destacar que isto requer mais atenção por parte dos gestores municipais, pois, além de apresentar potencial de aproveitamento, a fração orgânica é responsável pela maior parte das emissões de gases de efeito estufa no setor de resíduos.

Mariana Alvarenga, r e p r e s e n t a n t e d o Minis tér io do Meio Ambiente, afirmou que no Brasil são produzidas 94 mil toneladas/dia e 34 milhões de toneladas/ ano de resíduos orgânicos, s e n d o q u e a p e n a s 4,5% deste total são destinados a unidades de compostagem, que fabricarão produtos como adubos orgânicos.

Maior parte Os alimentos respondem

pela maior parte dos resíduos

orgânicos, que ainda contém material de poda, lodo de esgoto, papel e papelão e plástico biodegradável.

Segundo o especialista argentino Marcelo Rosso, o desperdício de alimentos na América Latina é de 15% do total produzido. Na Argentina, onde o desperdício chega a 51%, são perdidas 1 milhão de toneladas de alimentos ao ano. Por isso, uma das alternativas adotadas, em Buenos Aires, por exemplo, foi um sistema de coleta seletiva junto a áreas gastronômicas como Puerto Madero. Já o Chile, onde essa problemática também foi detectada, optou por desenvolver um modelo de coleta nas feiras livres. Sistemas eficientes

Marco Ricci, coordenador do Grupo de Trabalho da ISWA sobre Tratamento de Resíduos Orgânicos, contou que na Europa, embora o material orgânico também represente cerca de 50% dos resíduos gerados, há sistemas eficientes de coleta seletiva e tratamento deste material, com

vistas ao seu aproveitamento e destinação adequada. “Há inúmeras opções de tratamento d o m a t e r i a l o rg â n i c o , que vão de tecnologias básicas de compostagem à digestão anaeróbica e pós-compostagem”, afirmou.

Consequências do desperdício

Por não contar com um sistema efetivo de coleta seletiva e destinação adequada dos resíduos, o Brasil sofre com as consequências da gestão e destinação inadequada d o m a t e r i a l o rg â n i c o , desperdiçando um importante recurso, seja na forma de fertilizante, seja na forma de energia, além de contribuir para o aumento das emissões de gases de efeito estufa, já que o metano liberado durante a decomposição da matéria orgânica é um dos principais causadores do aquecimento global.

“O Brasil ainda precisa avançar muito na gestão dos resíduos sólidos, tanto no que se refere ao fechamento dos lixões, quanto a políticas de coletiva seletiva e de conscientização da população, não apenas sobre a fração seca, que tem sido foco de grande parte das atenções - e corresponde a cerca de 32% do total de resíduos -, mas também da fração orgânica, que representa mais de 50% e merece uma atenção especial, devido ao seu grande potencial de aproveitamento”, completa Silva Filho.

R e c i c l a g e m d e Plástico

O lixo brasileiro contém d e 5 a 1 0 % d e plásticos, conforme

o local. São materiais que, como o vidro, ocupam um considerável espaço no meio ambiente. O ideal: serem recuperados e reciclados. Plásticos são derivados do petróleo, produto importado (60% do total no Brasil). A

reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário.

Do total de plásticos produzidos no Brasil, só reciclamos 15%. Um dos empec i lhos é a g rande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas seria definir um tipo específico de plástico para ser coletado.

Os plásticos recicláveis são: potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes e artigos domés t icos , tubu lações e garrafas de PET, que convertida em grânulos é usada para a fabricação de cordas, fios de costura, cerdas de vasouras e escovas.

Os não recicláveis são: cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias, espuma, embalagens a vácuo, fraldas descartáveis.

A fabricação de plástico

reciclado economiza 70% de energia, considerando todo o processo desde a exploração da matéria-prima primária até a formação do produto final. Além disso, se o produto descartado permanecesse no meio ambiente, poderia estar causando maior poluição. Isso pode ser entendido como uma alternativa para as oscilações

do mercado abastecedor e também como preservação dos recursos naturais, o que podendo reduzir, inclusive, os custos das matérias primas. O plástico reciclado tem infinitas aplicações, tanto nos mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos mercados.

O plástico reciclado pode ser utilizado para fabricação de:

• garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos;

• baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção;

• "madeira - plástica";• cerdas, vassouras,

escovas e outros produtos que sejam produzidos com fibras;

• sacolas e outros tipos de filmes;

• p a i n é i s p a r a a construção civil.

Planeta terá déficit de 40% em abastecimento de água até 2030

Estudo da Unesco chama atenção para volume de água usado na geração de energia e destaca importância de fontes renováveis

A população mundial deve rá en f ren ta r u m d é f i c i t d e

40% no abastecimento de água até 2030, caso não tome medidas drást icas para melhorar a gestão do recurso natural. Essa é a conclusão do Relatório de Desenvolvimento Mundial da Água 2015 das Nações Unidas, "Água para um M u n d o S u s t e n t á v e l " , lançado nesta sexta-feira, 20, em Nova Deli, na Índia, pela Unesco.

O re la tór io , que faz parte das ações atreladas ao Dia Mundial da Água, 22 de março, aponta medidas

para que a comunidade i n t e r n a c i o n a l e l a b o r e u m n o v o p r o g r a m a d e desenvolvimento.

Segundo o re la tór io , 748 milhões de pessoas em todo o mundo ainda não têm acesso a água potável. Por ou t ro l ado , a água nunca foi tão consumida. Até 2050, a agricultura, á rea que consome mais á g u a , d e v e r á p r o d u z i r 60% mais a l imentos do que hoje. O estudo destaca ainda que a demanda por bens manufaturados vai aumentar, p ress ionando a inda mais os recursos hídricos.

A estimativa é de que, até 2050, a demanda mundial de água pela indústria tenha um aumento de 400%. O estudo chama a atenção para o grande volume de água usado para geração de energia (usinas térmicas) e destaca a necessidade d e e s t í m u l o s a f o n t e s renováveis, como subsídios para as fontes eólica e solar.

O objetivo do relatório é estabelecer metas sobre temas como governança e qualidade da água, gestão de águas residuais e prevenção de desastres naturais.

A n d r é B o r g e s - O Estado de S. Paulo

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Jilmar Tatto recebe comissão decomerciantes de São Mateus

Em r e u n i ã o n a S e c r e t a r i a d e Transportes, no último

dia 17/11, o secretário de Transportes da Cidade de São Paulo, Jilmar Tato (PT), manteve sua posição em relação a permanência da faixa exclusiva de ônibus na avenida Mateo Bei. Segundo o secretário a decisão será mantida, pois a mobilidade u rbana é uma po l í t i c a prioritária na cidade de São Paulo.

Es t iveram presentes na reunião Marcelo Dória, p re s iden te da CDLSão

Mateus; Dr. Eudécio Teixeira Ramos, presidente da OAB Itaquera; Marcio Leandro, empresário de São Mateus; José Neto, presidente da ACI Timão, Josimar, diretor do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e a diretora do Jornal Gazeta de São Mateus, Lucy Mendonca.

O presidente da CDLSão Mateus, Marcelo Dória, destacou que a principal po l í t i ca de mobi l idade urbana da cidade, deve ser a geração e manutenção do emprego nas regiões periféricas como a de São

Mateus. Ressaltou, ainda, que o movimento era a favor da faixa de ônibus, porém era necessário a flexibilização no horário “entre picos”.

J i lmar Ta t to e seus quase quinze assessores mantiveram-se irredutíveis em relação ao assunto. O secretário afirmou que existe pressão sobre o prefeito Fernando Haddad por parte de deputados, vereadores, religiosos e usuários do transporte público para que a decisão seja mantida e que o caso não é tão simples.

O empresário Marcio

Leandro destacou a ausência de baias de carga e descarga, que complica o recebimento de mercadorias nas lojas. Nessa questão, o secretário se comprometeu a implantar mais vinte baias na avenida para amenizar os danos causados ao comércio.

Presentes a reunião, o diretor do Sindicato dos Comerciários de São Paulo ressaltou a importância da avenida Mateo Bei e os prejuízos aos trabalhadores do comércio da região, r e f o r ç a n d o a p r o p o s t a d a f l e x i b i l i z a ç ã o d o

estacionamento no horário entre picos. Já o presidente da OAB Itaquera reforçou a importância do diálogo para construir uma cidade melhor

agradecendo a oportunidade de estar presente em uma discussão relevante para o futuro do polo comercial de São Mateus.

Comissão sai decepcionada da reunião com o Secretário de Tranposte

Secretário deixou bem claro que existe pressão política para manter a Avenida Mateo Bei como esta

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