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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ Edição: 46 Ano: Novembro/2017

Aconteceu Pag. 3

Destaques Pág. 5

História Pág. 6

Religião Pág. 7

Filosofia Pág. 8

Cultura Pág. 9

Folclore Pág. 10

Literatura Pág. 11

Musica Pág. 12

Arte Pág. 13

Esporte Pág. 14

Geografia Pág. 15

Ponto Turístico Pág. 16

Pensamento do Mês Pág. 17

Culinária Pag. 17

Dica Domestica Pag. 17

Saúde Pag. 18

Dica de Beleza Pag. 19

Curiosidades Pág. 20

Aniversariante

Famoso Pág. 21

Nesta edição:

Canção do Dia de Sempre

Tão bom viver dia a dia... A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos

Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida, Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:

Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua, Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança Das outras vezes perdidas,

Atiro a rosa do sonho Nas tuas mãos distraídas...

(Mario Quintana)

Aniversariantes do

mês de Novembro:

15/11 - Izabel Cristi-na C. de Oliveira

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Pág ina 3 Ed ição: 46

Ano: Novembro/2017

03/11 - Entrega da Carta Constitutiva da Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul Justiça e Equidade

Aconteceu

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Pág ina 4 Ed ição: 46

Ano: Novembro/2017

17/11 - Posse de novos Acadêmicos Efetivos e Acadêmicos Honorários no Palácio

Aconteceu

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Pág ina 5 Ed ição: 46

Ano: Novembro/2017

Destaques

01/11 - Dia de Todos os Santos

02/11 - Dia de Finados

03/11 - Instituição do Direito e Voto

da Mulher

05/11 - Dia do Cinema Brasileiro

08/11 - Dia Mundial do Urbanismo

09/11 - Dia do Hoteleiro

10/11 - Dia do Trigo

13/11 - Dia Mundial da Gentileza

14/11-Dia Nacional da Alfabetização

15/11 - Proclamação da República

16/11 - Semana da Música

17/11 - Dia da Criatividade

19/11 - Dia da Bandeira

20/11 - Dia Nacional da

Consciência Negra

21/11 - Dia das Saudações

22/11 - Dia do Músico

23/11 - Dia Mundial de Ação de

Graças

25/11 - Dia Nacional do Doador de

Sangue

26/11 - Dia Interamericano do

Ministério Público

27/11 - Dia do Técnico da Segurança

do Trabalho

28/11-Dia do Soldado Desconhecido

30/11 - Dia da Amizade Brasil-

Argentina

Proclamação da República

A Proclamação da República, ocorrida em 15 de novembro de 1889, é um dos acontecimentos mais emblemáticos da história brasileira, e não apenas por ter mudado o sistema político do país, mas por ter provocado uma transformação na esfera psicológica da população, que estava adaptada à figura do imperador e a uma estrutura de poder que independia da participação direta do povo (ainda que fosse de modo arbitrário, pelos coronéis, como ocorreria na fase da Repú-blica Velha).

Historiadores como José Murilo de Carvalho têm analisado como a população recebeu o fato da mudança do sistema de governo: geralmente, com espanto e sem saber direito o que, de fato, estava ocorrendo.

Já nas duas últimas décadas do Segundo Império (1870-1880), havia uma pres-são muito grande dos movimentos republicanos contra o governo de Pedro II. A república foi instituída por meio de um golpe articulado entre o Exército, que durante muito tempo foi fiel ao império, mas depois abraçou os pressupostos políticos dos republicanos e duas alas principais da sociedade civil: uma de ori-entação liberal e outra de caráter federativo e positivista. Esses três setores ti-nham um ponto em comum, que é apontado pelo historiador Boris Fausto em sua obra “História do Brasil”:

“a República deveria ser dotada de um Poder Executivo forte, ou passar por uma fase mais ou menos prolongada de ditadura. A autonomia das províncias tinha um sentido suspeito, não só por servir aos interesses dos grandes proprie-tários rurais como por incorrer no risco de fragmentar o país. Lembremos que, durante a Primeira República, só muito excepcionalmente os chefes militares provinham das duas regiões de maior importância política: São Paulo e Minas Gerais.”

A ideia de um poder executivo forte deriva diretamente do positivismo, e foi assim que se seguiu nos seis primeiros anos da República, com os governos di-tatoriais de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, ambos militares. Diz ainda Boris Fausto que:

“Recebida com restrições na Inglaterra, a proclamação da República brasileira foi saudada com entusiasmo na Argentina e aproximou o Brasil dos Estados Unidos. A mudança de regime se deu quando estava em curso, em Washington, a Conferência Internacional Americana, convocada por iniciativa dos Estados Unidos. O representante brasileiro à conferência foi substituído por Salvador de Mendonça, republicano histórico, que se aproximou dos pontos de vista norte-americanos.”

Essas diferentes recepções estavam relacionadas com a perspectiva da tradição

política de cada nação naquele contexto. A Inglaterra, por exemplo, repudiava

um regime presidencialista autoritário, pois possuía uma tradição parlamentaris-

ta e monárquica, por isso, a sua relutância quanto à proclamação da República

no Brasil.

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História

Pág ina 6 Ed ição: 46

Ano: Novembro/2017

Guerra Guaranítica

A Guerra Guaranítica foi um conjunto de conflitos militares entre índios guaranis e as tropas portuguesas e espanholas. Ocorreu na região sudoeste do Brasil entre os anos de 1754 e 1756. É considerado o principal le-vante indígena brasileiro contra o domínio dos colonizadores europeus.

Contexto histórico

Em 1750, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madri. Este tratado redefinia a divisão das terras da América do Sul entre portugueses e espanhóis. De acordo com ele, a região dos Sete Povos das Missões (atual região oeste do RS), que era da Espanha, deveria ser entregue aos portugueses. Em troca, a Espanha ficaria com a Colônia do sacramento. Os jesuítas espanhóis, que atuavam na área, não aceitaram o acordo e armaram os indígenas da região.

Quando os portugueses foram tomar posse da região, em 1754, houve conflito militar entre estes e os índios, que não aceiraram deixar suas terras. Teve início então a Guerra Guaranítica.

Tropas espanholas também entraram na batalha, ao lado dos portugueses, e combateram os indígenas na ten-tativa de expulsá-los das terras, fazendo assim cumprir o Tratado de Madri.

Causas:

- Tratado de Madri (1750) que estabelecia a entrega da região dos Sete Povos das Missões, controlada por jesu-ítas espanhóis, a Portugal.

- Armamento dos indígenas da região pelos jesuítas espanhóis, para que estes resistissem aos portugueses e defendessem a posse da terra na região.

- Disputas territoriais entre Portugal e Espanha em meados do século XVIII.

- Poder dos jesuítas nas regiões que faziam a catequização dos índios, assim como a forte influência sobre estes nativos.

- Forte desejo dos índios guaranis em permanecer em suas terras, não obedecendo aos acordos feitos pelos governantes europeus. Ou seja, o sentimento de resistência ao domínio dos colonizadores europeus estava presente entre os guaranis.

Consequências:

- Morte de mais de vinte mil índios guaranis da região dos Sete Povos das Missões.

- Destruição dos Sete Povos das Missões em 1756.

- Diminuição da influência dos jesuítas na região sul do Brasil.

Curiosidade:

O principal líder indígena guarani, durante a Guerra Guaranítica, foi Sepé Tiaraju. É considerado até hoje uma espécie de herói e símbolo da resistência indígena contra a opressão dos colonizadores europeus.

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Religião

Pág ina 7 Ed ição: 46

Ano: Novembro/2017

Catolicismo na Alemanha

O estágio inicial da cristianização dos vários povos celtas e germânicos ocorreu apenas na parte ocidental da Alemanha, a parte controlada pelo Império Romano. A cristianização foi facilitada pelo prestígio do Império Romano cristão entre seus súditos pagãos e foi atingida gradualmente por vários meios. O surgimento da cris-tandade germânica foi algumas vezes voluntária, particularmente entre grupos associados ao Império Romano. Após o Cristianismo ter se tornado uma força dominante e em grande parte unificada na Germânia, os bolsões de paganismo germânico indígenos restantes foram convertidos pela força. Mas alguns aspectos da religião pagã original persistiram até os dias de hoje, como por exemplo nos nomes dos dias da semana.

Com o fim do poder romano na Germânia no século V acabou-se esta fase do Catolicismo na Alemanha. Ini-cialmente, as populações Galo-Romanas ou Germano-Romanas mantiveram controle sobre cidades grandes como Colônia e Trier, mas em 459, também estas foram engolfadas pelos ataques das tribos francas. A maioria dos Galo-Romanos ou Germano-Romanos foram mortos ou exilados. Os novos habitantes destas cidades re-estabeleceram a observação dos ritos pagãos. A pequena população católica que restou não possuía força sufi-cientes para proteger sua fé contra os novos lordes francos agora reinantes.

Mas tão logo quanto 496, o rei franco Clóvis I foi batizado junto com vários membros de sua casa. Em con-traste com as tribos germânicas orientais, que tornaram-se cristãos arianos, ele tornou-se Católico. Seguinto o exemplo de seu rei, muitos francos também foram batizados, mas seu Catolicismo estava misturado a ritos pa-gãos.

No decorrer dos próximos oito séculos, missionários irlandeses, escoceses e ingleses reintroduziram o Cristia-nismo nos territórios alemães. Durante o período do Império Franco, os dois mais importantes destes missio-nários foram São Columbano, que esteve ativo no Império Franco a partir de 590 e São Bonifácio, que esteve ativo a partir de 716. Os missionários, particularmente os Beneditinos escoceses, fundaram monastérios (Schottenklöster Monastérios escoceses) na Alemanha, que posteriormente foram combinados numa congre-gação única governada pelo abade do mosteiro Scots em Ratisbona. A conversão dos povos germânicos teve início com a conversão da nobreza germânica, de quem se esperava impusessem sua nova fé à população em geral. Esta expectativa era consistente com a posição sacra do rei no paganismo germânico: o rei tem o dever de interagir com o divino em favor se se povo. Assim a população em geral não via nada de errado com o fato de que seus reis escolhessem seu modo de louvor. O método favorito de mostrar a supremacia da crença cristã era a destruição das árvores sagradas dos germânicos. Estas eram árvores, geralmente velhos carvalhos ou el-mos, dedicadas aos deuses. Como o missionário era capaz de cortar a árvore sem ser morto pelo deus, seu deus cristão tinha que ser mais poderoso.

Os sacrifícios pagãs conhecidos como blót eram celebrações anuais onde ofereciam-se presentes aos deuses apropriados e tentava-se prever o que a estação vindoura traria. Eventos similares eram algumas vezes realiza-dos em tempos de crise, pelas mesmas razões. Os sacrifícios, que consistiam em ouro, armas, animais e mesmo seres humanos, eram dependurados nos ramos de uma árvore sagrada.

A missão hiberno-escocesa terminou no século XIII. Com o apoio dos cristãos nativos ela teve sucesso na

cristianização de toda a Alemanha.

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Filosofia

Pág ina 8 Ed ição: 46

Ano: Novembro/2017

Voltaire

É um dos grandes nomes do Iluminismo e seus escritos se caracterizam pela ironia, vivacidade e polêmica, es-pecialmente contra as injustiças e a superstição. É um filósofo deísta, ou seja, admite a existência de Deus, mas nega a qualquer igreja o direito de ser o seu representante. Defende o que ele chama de religião natural e vê Deus como um ser distante do mundo, responsável somente pela sua criação e que não interfere na história dos homens. Além disso, é considerado como cético, laico e anticlerical. Em seu pensamento político Voltaire não acreditava que as nações de sua época estivessem prontas para se tornarem democráticas e também não defendia a república, pois pensava que o povo não estava pronto para assumir esses dois modos de governo. Não via com bons olhos a oligarquia e defendia uma monarquia absoluta esclarecida

Em algumas de suas obras defende a liberdade política e critica a intolerância religiosa, tendo por mote a igualdade, justiça e tolerância.

Foi contra a tortura, a pena de morte, a vivisseção e a crueldade imposta aos animais de criação, tinha ainda simpatia pelo vegetarianismo.

Os homens selvagens são livres e os civilizados tem que ser tratados com igualdade pela lei, pois muitas vezes são escravos da guerra e da injustiça.

Economicamente defende os primórdios do pensamento liberal.

Em suas viagens pela Holanda e Inglaterra ficou admirado com a tolerância religiosa, a liberdade de expressão de novas ideias políticas, científicas e filosóficas difundida nesses países. Se impressiona também com as novas descobertas científicas de Newton e o empirismo de Locke. Desses dois autores ele tira sua defesa da pesquisa científica baseada na experimentação e na busca de leis comuns que explicassem os mais diversos fenômenos naturais. Seguidor do empirismo, Voltaire defende a pesquisa científica sem a obediência e a dependência das verdades religiosas.

Voltaire acredita na existência de Deus e diz que se existe um relógio é porque existe também um relojoeiro, ou seja, a prova da existência de Deus está na organização e na disposição do universo, se existe uma obra é porque existe o artesão, o idealizador e construtor dessa obra, esse artesão é Deus, criador desse universo. Se-gundo ele, se Deus não existisse teríamos que inventá-lo, pois toda natureza grita que ele existe. O Deus de Voltaire é o grande arquiteto dessa máquina de funcionamento perfeito que é o universo. O Deus de Voltaire não divide as pessoas nem é a causa da intolerância, é um Deus universal, da mesma forma que a razão é co-mum a todos os homens. Crer em Deus é acreditar em algo evidente, mas a evidência da existência de Deus é possibilitada pela razão e não pela fé. Deus fez o universo, mas não intervêm mais nele, e, portanto o homem é um ser livre.

O filósofo critica os textos bíblicos e coloca em dúvida a sua fundamentação histórica e a legitimidade moral de boa parte deles.

Foram grandes as críticas de Voltaire à Igreja Católica que ele considera infame, supersticiosa, ridícula, absur-da, suja de sangue e responsável pelo fanatismo e pela intolerância religiosa. Em substituição à Igreja Católica ele defende uma religião natural baseada em uma moral natural, tolerante e que busca unir os homens espiritu-almente respeitando as diferenças culturais. Por outro lado Voltaire é também contrário ao materialismo, ao espiritualismo e ao ateísmo. Considera esse último destruidor das virtudes humanas, diz que para uma socieda-de é melhor ter uma religião falsa do que não ter nenhuma. Critica ainda o Islã, também pelo seu fanatismo. Para ele a filosofia é o espírito crítico que vai contrapor a tradição para poder diferenciar o que verdadeiro do que é falso.

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Cultura

Pág ina 9 Ed ição: 46

Ano: Novembro/2017

Boi no Rolete

Ariovaldo Luiz Bier Em 1978, enquanto ocupava o cargo de vereador, teve a ideia de assar um boi inteiro na comunidade rural de Novo Horizonte, em Marechal Cândido Rondon-PR. O prato originou a Festa Nacional do Boi no Rolete, comemorada sempre no dia 25 de julho, em razão do aniversário do município. A Festa Na-cional do Boi no Rolete foi instituída oficialmente pela Câmara Municipal de Vereadores de Marechal Cândido Rondon, Paraná, no dia 27 de novembro de 1978. Todo ano na ocasião das festividades do aniversário do mu-nicípio, 25 de Julho, é realizada a Festa, sendo assados o número de bois conforme a idade do município, em 2016 foram assados 56 bois.

O Boi no Rolete é assado inteiro, é utilizado geralmente um boi de aproximadamente 250 a 350 quilos já lim-po, sem a cabeça e partes internas. É injetado o tempero utilizando uma bomba de pressão. É construída uma churrasqueira grande com 4 ou 6 locais para colocar o carvão e sobre essa churrasqueira, é colocado uma cú-pula de metal, simulando um forno. O tempo necessário para assar o boi no rolete, é de em torno de 16 horas. O animal é servido acompanhado de saladas verdes, maioneses e cucas.

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Folclore

Pág ina 10 Ed ição: 46

Ano: Novembro/2017

A Mulher da Meia Noite

A Mulher da Meia Noite, também Dama de Vermelho ou Dama de Branco, é um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa.

É uma aparição, na forma de uma bela mulher, normalmente vestida de verme-lho, mas pode ser também de branco. Alguns dizem que é uma alma penada vagando sem rumo, pois, ainda não sabe que já morreu; outros afirmam que é o fantasma de uma jovem assassinada que desde então perambula sem rumo.

Na verdade, esse fantasma não aparece à meia-noite, e sim, desaparece nessa hora. Muito bela, parece uma jo-vem normal. Gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bares noturnos. Senta com eles, e logo os convida para que a levem para casa.

Encantado com tamanha beleza, todos topam na hora. Entretidos, logo chegam ao destino. Parando ao lado

de um muro alto, ela então diz ao acompanhante: "É aqui que eu moro...". É nesse momento que a pessoa se

dá conta que está ao lado de um cemitério, e antes que diga alguma coisa, ela já desapareceu. Nessa hora, o

sino da igreja anuncia que é meia noite.

Outras vezes, ela surge nas estradas desertas, pedindo carona. Então pede ao motorista que a acompanhe até sua casa. E, mais uma vez, a pessoa só percebe que está diante do cemitério quando ela, com sua voz suave, meiga e encantadora, se volta para o acompanhante e diz: "É aqui que eu moro... não quer entrar comigo e conversar um pouco?"

Tomado de repente por um alento Gelado e tremendo da cabeça aos pés, a única coisa que a pessoa vê, é que

ela, contrariando todas suas crenças, acabou de sumir diante dos seus olhos, e ao longe escuta o sino da igreja

anunciar que é meia-noite em ponto.

Nomes comuns: Moça de Branco, Noiva de Branco, Mulher de Branco, Fantasma da Estrada, Sapatos Ver-melhos, Mulher de Duas Cores (Minas e São Paulo), Alamoa (Fernando de Noronha), La Llorona (México), Paquita Munhoz (Região dos Andes), La Sayona (Venezuela), etc.

Origem Provável: É um Mito universal. Na América Hispânica, no tempo da colonização Espanhola já era conhecido. Existem versões semelhantes na América do Norte e Europa.

Em São Paulo e Minas, há relatos que mencionam uma aparição que surge vestindo sempre roupas de duas

cores. Branco com Preto, Vermelho com Azul, Azul com Amarelo, etc. Em Fernando de Noronha é uma

Loura que, depois de atrair suas vítimas, diante delas, se transforma em um horrível esqueleto.

No México há uma versão local, La Llorona, que é uma mulher que afogou seus dois filhos e depois se suici-dou. Então perambula chorando, ora pelas margens dos rios em busca deles, ora pelas estradas, carregando nos braços um bebê, e pedindo carona. Quando entra no carro, dá para ver que é uma assombração pelo seu rosto de caveira.

Para muitos, trata-se de uma noiva, que na noite do seu casamento, quando se dirigia à igreja, foi atropelada.

Por coincidência era uma noite de sexta-feira. Então, nas noites de sexta, ela volta à estrada vestida de noiva e

pedindo carona. E, nesse caso, Já dentro da cabine do carro, diante do seu benfeitor, ela se dissolve; às vezes

como se fora um espectro de cera derretida, outras vezes tomando a forma de uma fumaça tão fria quanto ge-

lo.

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Literatura

Pág ina 11 Ed ição: 46

Ano: Novembro/2017

Literatura Infantil

É destinada especialmente às crianças entre dois a dez anos de idade. O conteúdo de uma obra infantil precisa ser de fácil entendimento pela criança que a lê, seja por si mesma, ou com a ajuda de uma pessoa mais velha. Além disso, precisa ser interessante e, acima de tudo, estimular a criança. Os primeiros livros direcionados as crianças foram feitos por professores e pedagogos no final do século XVII, com o objetivo de passar valores e criar hábitos. Atualmente a literatura infantil não tem só este objetivo, hoje também é usada para propiciar uma nova visão da realidade, diversão e lazer. Obras literárias destinadas às crianças com dois a quatro anos de idade possuem apenas grupos de palavras e/ou poucas e simples frases. Aqui, livros são coloridos e/ou possu-em muitas imagens e/ou fotos, tanto porque criança está apenas começando a aprender a ler, bem como esti-mula a criança por mais livros/histórias. Livros dedicados a leitores entre quatro a seis anos apresentam maio-res grupos de palavras organizados em um texto, sem abrir mão de estímulos visuais mencionados acima. Aqui podem ser incluídos algumas histórias em quadrinhos, como a Turma da Mônica, por exemplo. Já obras literá-rias feitas para crianças entre sete a dez anos começam a possuir cada vez menos cores e imagens, e apresen-tando textos cada vez maiores e fatos cada vez mais complicados e explicativos, uma vez que o jovem leitor, agora já em fase escolar, é estimulado a encontrar respostas por ele mesmo - o começo da racionalização.

Quase toda obra literária infantil possui algumas características em comum, embora exceções existam:

ausência de temas adultos e/ou não apropriados a crianças. Isto inclui guerras, crimes hediondos e drogas, por exemplo;

são relativamente curtos - não possuem mais do que 80 a 100 páginas;

presença de estímulos visuais (cores, imagens, fotos, etc);

escrito em uma linguagem simples, apresentando um fato ou uma história de maneira clara;

são de caráter didático, ensinando ao jovem leitor regras da sociedade e/ou comportamentos sociais;

possuem mais diálogos e diferentes acontecimentos, com poucas descrições;

crianças são os principais personagens da história;

em geral, possuem um final feliz.

No Brasil, o mais importante escritor infantil foi Monteiro Lobato. Escritor e editor brasileiro pré-modernista, considerado um dos maiores autores de histórias infantis, destacando-se nos gêneros conto e fábula. Dentre suas obras, destacam-se o Sítio do Pica pau Amarelo , obra composta por uma série de livros (23 volumes), escrita entre os anos de 1920 e 1947, Reinações de Narizinho, Ideias do Jeca Tatu, onde Lobato critica a face de um Brasil agrário, atrasado, cheio de vícios e vermes.

Com tamanha relevância em suas obras literárias, Monteiro Lobato deixou registrado reflexões que ecoam nos dias atuais:

“Um país se faz com homens e livros.”

“Tudo tem origem nos sonhos. Primeiro sonhamos, depois fazemos.”

“Quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê.”

“Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar.”

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Música

Pág ina 12 Ed ição: 46

Ano: Novembro/2017

Música Árabe

O termo música árabe pode ser aplicado a vários estilos e gêneros de música distribuídos por vários países, com culturas diversas, já que a cultura do povo árabe se espalhou por diversas áreas, em especial no Oriente Médio e na África do Norte.

Ela é caracterizada por uma ênfase na melodia e ritmo, em oposição à harmonia. Há alguns gêneros de música

árabe que são polifónicos, mas normalmente, a música árabe é homofônica.

Tal tradição possui raízes na poesia do período pré-islâmico conhecida como "jahiliyyah" (ou "poesia do perío-do de ignorância"). O canto era tarefa confiada às mulheres com belas vozes queaprendiam também a to-car instrumentos (tambor, ud, rebab, etc...) e em seguida, executavam canções respeitando a métrica poéti-ca. As composições eram simples, cantadas em um único"maqam" (sistema modal utilizado na música árabe tradicional). Tanto a composição quanto a improvisação musical são baseados no sistema maqam. Maqams são executados na música vocal ou na instrumental sem incluir o componente rítmico.

Al-Kindi (801-873 d.C.) foi o primeiro grande teórico da música árabe. Propôs a adição de uma quinta cor-da ao ud e teorizava sobre a conotação cosmológica da música. Publicou quinze tratados de teoria musical, sendo que apenas cinco restaram. É em um de seus tratados que a palavra ''muziqa" foi usado pela primei-ra vez em árabe.

Abulfaraj (897-967) escreveu importante livro, o "Kitab al-Aghani", uma coleção de poemas e canções em mais de 20 volumes entre os séculos VIII e IX.

Al-Farabi (872-950) escreveu um livro notável sobre a música islâmica intitulado ''Kitab al-al-Kabir Musiqi'' (O Grande Livro da Música). Seu sistema tonal ainda é usado na música árabe.

Em 1252, Safi al-Din desenvolveu uma forma única de notação musical, onde ritmos foram representados por formas geométricas.

No século 20, a cidade do Cairo torna-se um centro de inovação musical. Ali, a primeira mulher a assumir uma

abordagem musical secular moderna foi Om Kalsoum, rapidamente seguida pela libanesa Fairuz, ambas consi-

deradas lendas da música árabe.

Em 1932, é realizado o Congresso de Música Árabe, um grande simpósio e festival que reuniu no Cairo de 14

de março a 3 de abril estudiosos e artistas de todo o mundo de língua árabe. Delegações de músicos de Argélia,

Egito, Iraque, Marrocos, Síria, Tunísia e Turquia se fizeram presentes. Sugerido ao rei Fuad I pelo barão Ro-

dolphe d'Erlanger, o Congresso pretendeu ser o primeiro fórum em grande escala a apresentar, discutir, docu-

mentar e registrar as inúmeras tradições musicais do mundo árabe, Norte da África e Oriente Médio (incluindo

a Turquia), discutindo-se o futuro, passado e presente da música árabe, pois à época acreditava-se que várias de

suas manifestações estavam em declínio, fazendo recomendações para a sua revitalização e preservação. Foram

registradas 360 performances pelos grupos visitantes, sendo gravados 162 discos pela empresa HMV

(EMI). Além disso, propostas para a modernização e padronização da música árabe foram apresentados, inclu-

indo uma proposta para uniformizar o sistema tonal para 24 compassos por oitava, restaurando o sistema an-

terior não-temperado, inerente aos antigos estilos. O delegado egípcio Muhammad Fathi recomendava que os

instrumentos ocidentais fossem integrados aos conjuntos árabes, devido ao que ele acreditava serem suas supe-

riores qualidades expressivas. Três congressos semelhantes foram realizadas nos anos seguintes, mas nenhum

da dimensão e influência do que ocorreu em 1932.

Durante os anos 1950 e 1960 a música árabe começou a assumir um aspecto mais ocidental com instrumentos

e letras árabes. Melodias são muitas vezes uma mistura entre estilos orientais e ocidentais.

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Arte

Pág ina 13 Ed ição: 46

Ano: Novembro/2017

Arte Babilônica

Para melhor compreender a arte babilônica é preciso remontar à origem dessa antiga civilização. Descobrir um

povo como os sumérios, misterioso e ao mesmo tempo fascinante, através de vestígios deixados pelo tempo,

propiciou aos historiadores da arte investigar os ancestrais da Babilônia, ou melhor, suas raízes. Esta cultura

desenvolveu-se em um antigo reino, o do Oriente Próximo. Sua capital era justamente a Babilônia, localizada

próxima à cidade de Al Hillah, no Iraque.

Não se sabe exatamente quando ela foi fundada, calcula-se que tenha sido por volta do

quarto milênio a.C. No século XVIII a.C. ela já era o núcleo de um amplo império, du-

rante o reinado de Hamurabi. A arte suméria foi fonte de inspiração da sua produção

artística pelo menos sob a primeira dinastia. Posteriormente a Babilônia foi dominada

por outras culturas e no período de 722 a 626 a.C. permaneceu refém dos assírios. Após

a derrota deste povo, a civilização babilônica atingiu seu apogeu, depois da reconstrução

da cidade por Nabucodonosor II, que reinou de 605 a 562 a.C. e transformou a Babilô-

nia em uma das maiores cidades da Antiguidade. Possivelmente ele foi o responsável

pela construção dos conhecidos Jardins Suspensos da Babilônia – terraços elevados, irri-

gados pelas águas do Rio Eufrates.

Outra preciosidade babilônica são os “animais-humanos”, principalmente leões com asas de águia. Este leão alado, muito encontrados nos objetos artísticos, é um verdadeiro símbolo deste povo. Eles são vistos com fre-quência, nas pinturas, em combate com o deus protetor da cidade, Marduque. Alguns profetas associam o Rei Nabucodonosor com imagens semelhantes. O leão, rei dos animais, e a águia, que governa os pássaros, simbo-lizam o apogeu do império babilônico, o poder e a glória. Os “animais-humanos” são assim chamados porque, no Antigo Testamento, no qual são muito mencionados, eles são descritos como entes fantásticos com expres-sões humanas e corpos de animais. Muitas passagens abordam estas figuras, também conhecidas como “quatro gênios”. O aventureiro Henry Layard, ao analisar esta região, encontrou a primeira destas estátuas, construídas há milhares de anos. Foi necessário recorrer ao esforço de mais de trezentos homens para erguê-la do veículo no qual havia sido transportada, tamanha a sua grandiosidade.

A relação entre as citações da Bíblia e estas descobertas revelam que estas obras detinham um profundo signi-ficado para esses povos ancestrais, mas não há um consenso sobre ele. Alguns afirmam que estes seres eram deuses dos assírios, portanto protegiam os palácios reais. Outros pesquisadores asseveram que as estátuas são mais antigas e talvez remontem às construções dos sumerianos, assumindo assim um teor espiritual.

A arquitetura babilônica tem sua melhor definição na observação da Porta de Ishtar, edificada provavelmente em 575 a.C., uma imponente estrutura de tijolos recoberta de esmalte, a mais majestosa das oito portas que eram usadas como entrada para a Babilônia. Ela hoje se encontra no Museu Staatliche, na ex-Berlim Oriental. Os Jardins Suspensos também são um exemplo da riqueza arquitetônica característica desta cultura. Alguns dizem que foram construídos para consolar a esposa dileta de Nabucodonosor II, Amitis, saudosa de sua terra natal, a Média. Infelizmente, não resta nenhum sinal concreto dos jardins. Eles são conhecidos através das de-talhadas descrições de historiadores gregos, como Berossus e Diodorus, embora também estes não os tenham visto pessoalmente.

Outra construção característica deste povo são os zigurates, templos edificados no alto de uma torre de tijolos.

O acesso se dá por meio de uma rampa, que aparenta pisos cada vez menores. Eles são igualmente conhecidos

como Torre de Babel, presente no Gênesis e nele utilizada como símbolo para explicar a origem das diversas

línguas e raças existentes. Na Bíblia, ela é definida como uma concepção humana urdida para se atingir o céu,

ou seja, sua construção era uma forma de assumir poderes divinos. Assim, o Homem é punido por sua preten-

são – Deus confunde as linguagens, para que cada um fale uma língua diferente, ninguém mais se entende a

partir desse momento e seus construtores são disseminados pelo mundo.

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Esporte

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Ano: Novembro/2017

Skate

O skate é um esporte realizado em uma prancha, chamada shape, com quatro rodas pequenas e dois eixos cha-mados de “trucks”. As manobras executadas com baixo e alto grau de dificuldade consistem em deslizar sobre o solo e obstáculos.

Devido seu aspecto criativo, o skate é considerado um esporte radical, sendo um dos mais conhecidos atual-mente. Tem crescido nos últimos anos e atraído um grande número de patrocinadores. Os campeonatos são cada vez mais disputados. No início da década de 1960, os surfistas da Califórnia faziam das pranchas um divertimento também nas ruas, em época de marés baixas e seca na região. Os primeiros campeonatos de skate surgiram 1965, porém foi mais reconhecido uma década depois. Um dos acontecimentos que revolucionaram o esporte foi o invento das rodinhas de uretano, pelo norte-americano Frank Naswortly, em 1973. Outro acontecimento marcante para o Skate foi o invento do Ollie-Air, em 1979, manobra que possibilitou uma abordagem inacreditavelmente infinita por parte dos skatistas. Rodney Mullen foi um dos revolucionários do esporte, desenvolvendo várias manobras como flip, heelflip, hardflip, kickflip. O skate é formado por seis partes: tábua ou shape ou deck; trucks ou eixos; rodas; rolamentos; parafusos; lixa ou griptape. A primeira pista de skate da América Latina foi construída na cidade de Nova Iguaçu, estado do Rio de Janei-ro. O esporte se consolidou nos anos 90, ano em que surgiu também o maior skatista de todos os tempos, o nor-te-americano Tony Hawk. No Brasil, os maiores ídolos do esporte são os campeões mundiais Bob Burnquist e Sandro Dias.

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Geografia

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Ano: Novembro/2017

Geoprocessamento

Geoprocessamento é um procedimento integrante dos SIGs (Sistema de Informações Geográficas) e baseia-se em selecionar e trabalhar em torno de imagens de satélite e fotografias aéreas para a produção de mapas e re-presentações cartográficas em geral. É fruto das inovações tecnológicas, que permitiram a manipulação de in-formações, podendo identificar determinadas características da superfície terrestre e ordená-las em cores, for-mas e legendas variadas.

Através do geoprocessamento, a produção de mapas deixou de ser realizada necessariamente a partir de medi-ções técnicas e observações superficiais, o que colaborou para o aumento da precisão das representações gráfi-cas e na melhoria das qualidades das informações obtidas.

As imagens de satélite ou de fotografias aéreas são tratadas a partir de softwares específicos, como o ArcGIS e o Spring, que selecionam e separam informações que, a olho nu, são inseparáveis, como o relevo, hidrografia, altitude, população, vegetação, dentre outras.

Além disso, os programas de geoprocessamento são importantes para o monitoramento de áreas ou a localiza-ção de determinados pontos. Um equipamento bastante popular que utiliza essa tecnologia é o GPS, muito utilizado para determinar ou encontrar uma localização e até descobrir as melhores rotas para chegar a um de-terminado local.

O geoprocessamento, através do uso e estudo de imagens de satélites, permite também acompanhar e analisar eventos passados sobre a superfície ou a evolução de determinados fenômenos geográficos. Isso porque os satélites armazenam todas as imagens obtidas ao longo do tempo em que esteve em órbita. É possível, por exemplo, observar o grau de crescimento horizontal de uma cidade ou as transformações no relevo durante um determinado período de tempo.

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Ponto Turístico

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Ano: Novembro/2017

Baía do Sancho

Baía do Sancho é uma baía de águas claras localizada a oeste do Morro Dois Irmãos e a leste da Baía dos Gol-finhos, no arquipélago de Fernando de Noronha, no estado de Pernambuco, Brasil. O local abriga uma praia de mesmo nome.

Na porção central da baía são encontradas lajes rochosas que abrigam uma diversificada fauna e flora marinha.

Pela 2° vez consecutiva, a Baía do Sancho foi eleita a melhor praia do mundo pelos usuários do TripAdvisor.

A praia é isolada, coberta por vegetação nativa e limitada por uma alta falésia, onde pássaros constroem seus ninhos. Tem areia branca e mar verde-esmeralda. A baía permite a parada de embarcações para banho, sem causar danos aos corais: uma das poucas na Ilha em que isso é possível. De fevereiro a junho, duas cachoeiras se formam a partir da água da chuva e jorram de cima de um precipício. Na época da desova das tartarugas marinhas (janeiro a junho), a visita é proibida no horário entre as 18h e as 6h.

Na foto é possível observar uma das cachoeiras que se formam a partir da água da chuva entre fevereiro e junho.

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Ano: Novembro/2017

“Nós não podemos nos concentrar somente na negatividade da guerra, mas também na positividade da paz.” (Martin Luther King)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:.

Bata todos os ingredientes no liquidificador até obter uma mistura homogênea; Despeje a massa em uma forma untada e enfarinhada, ou em uma forma de silicone sem untar e asse em banho-maria (água já fervente) por 50 minutos a 160º C.

Culinária

Ingredientes:

1 lata de milho 3 ovos 1 xícara de leite de coco 1 xícara de coco ralado 1 caixinha de creme de leite 1 colher (sopa) de fermento em pó quí-mico 3 colheres (sopa) bem cheias de stevia

culinário

Dificuldade: Fácil

Categoria: Doce

Tempo: +/- 60 min

Porção: +/- 10 porções

Dica Doméstica Dicas de limpeza de roupas

- Hidratar o couro: começou a fazer frio e você vai tirar a jaqueta de couro do armário? Depois de muito

tempo guardada, você pode hidratar o couro para que a peça fique renovada. Em um pano úmido, pingue go-

tas de vaselina líquida ou óleo de amêndoas doces e esfregue na peça toda. Após dez minutos, termine o pro-

cesso passando um pano branco seco.

- Acelerar a secagem da roupa: essa é uma boa dica para quem deseja ainda mais rapidez na hora de centri-

fugar as roupas. Coloque na centrífuga, junto com as peças molhadas, uma toalha seca. A toalha absorverá um

pouco da água e as roupas sairão da máquina bem mais secas.

- Remover manchas de desodorante: ah, a pressa! Nada mais comum que vestir a blusa antes do desodoran-

te secar e ganhar de brinde uma mancha esbranquiçada na peça. Para se livrar dela rapidamente, basta esfregar

uma esponja seca na mancha.

- Passar roupas de couro: embora tenha um visual mais pesado, as peças de couro são bastante delicadas na

hora de passar. É importante não usar ferro a vapor e ajustar a temperatura para menos de 80°. Para proteger a

peça, coloque um pano claro sobre o couro e só passe o ferro com o pano servindo como intermediário.

Bolo de Milho sem Farinha (sem glúten/light)

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Ano: Novembro/2017

A Hidroginástica Traz Muitos Benefícios

A hidroginástica nada mais é do que uma ginástica, só que praticada dentro da água de forma adequada. As pessoas que mais procuram esse tipo de exercícios são os idosos, que vão em busca de benefícios para a saúde, porém pode ser praticada por qualquer pessoa independentemente da idade.

A hidroginástica é bem eficaz e pode ser mais estimulante em relação á outras atividades físicas. É indicado principalmente para quem tem muita dor no corpo, problema na coluna e pouca resistência física.

Tem como beneficio a eliminação do cansaço e stress do dia-a-dia, sendo um bom relaxamento, para o corpo e mente. Você pode perceber alguns benefícios em pouco tempo, veja abaixo alguns deles:

– Melhora da postura

– Maior flexibilidade do corpo

– Melhora na coordenação motora e no sistema cardiorrespiratório

– Fortalecimento da massa muscular

– Eliminação de gorduras maléficas

– Mais rendimento do exercício, em relação á outros na terra

– Aumento da resistência física.

Então, faça pelo menos duas vezes por semana a hidroginástica, você vai se sentir muito bem, sem contar que não é preciso saber nadar para praticar a ginástica dentro da água. A saúde é muito importante.

Saúde

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Ano: Novembro/2017

Dicas de Beleza

Cuidado Com as Mãos As mãos são, freqüentemente, vítimas das mudanças bruscas de temperatura e de agentes agressores que po-dem afetar a sua maciez.

É verdade que o uso habitual de hidratantes pode amenizar o ressecamento da pele, mas, no entanto, não im-pede a ação de alguns agentes externos que favorecem o surgimento de alergias e rachaduras dolorosas. Portan-to, a forma mais eficaz de evitar esse problema continua sendo a utilização regular de luvas especiais para servi-ços domésticos (como lavar louças ou cuidar das plantas).

Uma outra opção é usar um creme para criar uma barreira protetora na pele e, ainda, substituir os sabonetes comuns (muito alcalinos) por produtos a base de glicerina ou com coco (menos agressivos). Não se esqueça também de fazer, regularmente, uma esfoliação nas mãos. Isto a tornará mais macias.

Veja abaixo algumas receitas que poderão ajudá-la:

CREME PROTETOR

Forma uma espécie de barreira protetora nas mãos.

É indicado para ser utilizado antes de se iniciar qualquer serviço doméstico.

Ingredientes

1 gema de ovo

2 colheres (sopa) de óleo de girassol

Pó de caulim

Modo de Fazer

Coloque a gema e o óleo de girassol em um recipiente e bata vigorosamente. Aos poucos, acrescente o pó de caulim até formar uma pasta consistente. Use-o logo a seguir.

ESFOLIAÇÃO PARA AS MÃOS

Ingredientes

4 colheres (sopa) de óleo de amêndoas

1 colher (sopa) de sal marinho

Modo de Fazer

Misture os ingredientes e passe este preparado, massageando com movimentos circulares, nas palmas, nos de-dos e nas costas das mãos. Enxagüe com água morna. Em seguida aplique uma loção ou creme hidratante.

Se desejar, para evitar o aparecimento de manchas, você pode aplicar, nas costas das mãos, um creme facial com proteção solar.

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Ano: Novembro/2017

Curiosidades Big Ben – Origem do Nome

A origem do nome do sino Big Ben, que se situa na Torre do Relógio, na sede do Parlamento inglês, remonta à segunda metade da década de 1850. Não há uma precisão com relação à atribuição do nome a esse sino, mas há duas especulações a respeito.

A primeira delas refere-se ao Ministro de Obras Públicas da Inglaterra do início do século XIX, Benjamin Hall, que coordenou a construção da Torre do Relógio. O nome do sino seria uma homenagem ao nome do minis-tro, “Ben”, abreviatura de “Benjamin”. A segunda hipótese remete à figura muito apreciada do boxeador Ben-jamin Caunt, que, em virtude de sua altura e do seu desempenho no esporte, também era chamado de “Big Ben”.

De toda forma, o fato é que a Torre do Relógio e o famoso sino “Big Ben” foram incluídos no projeto original do prédio do Parlamento depois do incêndio que sua estrutura sofreu em 1834. Na época em que estava sendo reerguido o prédio, a empresa EJ Dent & Co encarregou-se de fabricar o monumental relógio para ser posto na torre. E o sino, que permaneceria a ela associado, foi construído pela Whitechapel Bell Foundry.

O sino “Big Ben” foi badalado pela primeira vez no dia 11 de julho de 1859, exatamente onze dias após a inau-guração da Torre do Relógio e da nova estrutura do prédio do Parlamento. Raramente o relógio parou de fun-cionar, mesmo quando Londres foi atingida por intenso bombardeio durante a Segunda Guerra Mundial.

O famoso sino Big Ben foi construído no século XIX e instalado na Torre do Relógio, em Londres

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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Ligia Gomes de Souza

Presidente

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Tel: (21) 2262 - 4311 Ramal 39

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Rio de Janeiro - RJ

Tel: (21) 2262 - 4311

Aniversariante Famoso Afonso Pena

Afonso Pena (1847-1909) nasceu em Santa Bárbara, Minas Gerais, no dia 30 de novembro de 1847. Filho de Domingos José Teixeira Pena, imigrante português e da brasileira Ana Maria dos Santos. Estudou no Colégio do Caraça, dos Padres Lazaristas. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1870. Foi colega de Rodrigues Alves, Rui Bar-bosa e Castro Alves.

Afonso Pena exerceu extensa carreira política. Foi Deputado da Província de Minas gerais em 1874. Foi eleito quatro vezes para deputado geral entre 1878 e 1889, pelo partido Libe-ral. Neste período acumulou o cargo de Ministro da Guerra em 1882, da Agricultura, Co-mércio e Obras Públicas entre 1883 e 1884 e Ministro da Justiça em 1885.

Afonso Pena participou da Assembleia Constituinte mineira e foi relator da Constituição Estadual. Assim co-meçou sua aproximação com o grupo republicano. Com o afastamento de Cesário Alvim da presidência de Minas Gerais, foi eleito para completar seu mandato. Em 1892 foi um dos fundadores e diretor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Coube a Afonso Pena, a transferência da capital, de Ouro Preto, para Curral del-Rei, onde, em 1894, teve início a construção da nova capital, Belo Horizonte.

Com a morte de Francisco Silviano de Almeida Brandão, eleito mas não empossado, elegeu-se vice-presidente da república no quatriênio 1902-1906. Em 1905, na sucessão de Rodrigues Alves, foi escolhido candidato à presidência da república, concorrendo com Nilo Peçanha, e elegeu-se com a maioria dos votos. Escolheu seu ministério e logo fez uma viagem de quatro meses por todos os estados litorâneos brasileiros, para ouvir dire-tamente os governos locais e a opinião pública.

Afonso Pena acelerou a imigração e em 1908 perto de 100 000 colonos espalhavam-se pelo sul do país, desta-cando-se o italiano. Apoiou um amplo programa ferroviário. Criou o Serviço de Proteção ao Índio cuja dire-ção foi entregue a Rondon. Criou também o Serviço Geológico e Mineralógico, para pesquisa e aproveitamen-to das riquezas minerais do país. Permaneceu no cargo entre 15 de novembro de 1906 e 14 de junho de 1909.

Afonso Pena faleceu em 14 de junho de 1909, antes de terminar o mandato, após rápida enfermidade, no palá-cio do Catete, no Rio de Janeiro.