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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ Edição: 26 Ano: Março/2016

Aconteceu Pag. 3

Dia Internacional da Mulher

Pag. 5

Semana Santa Pag. 6

Páscoa Pag. 7

Destaques Pag. 8

História Pag. 10

Religião Pag. 11

Filosofia Pag. 12

Cultura Pag. 13

Folclore Pag. 15

Festas Populares Pag. 16

Literatura Pag. 17

Musica Pag. 19

Arte Pag. 20

Esporte Pag. 21

Geografia Pag. 22

Ponto Turístico Pag. 24

Pensamento do Mês Pag. 25

Culinária Pag. 25

Dica Domestica Pag. 25

Saúde Pag. 26

Dica de Beleza Pag. 28

Curiosidades Pag. 29

Reflexão Pag. 30

Aniversariantes

Famosos Pag. 30

Nesta edição:

Dia Internacional da Mulher

Para você,

Bem aventurada a mulher que cuida do próprio perfil interior

e exterior, porque a harmonia da pessoa faz mais bela a convivência

humana.

Bem aventurada a mulher que, ao lado do homem, exercita a

própria insubstituível responsabilidade na família, na sociedade, na

história e no universo inteiro.

Bem aventurada a mulher chamada a transmitir e a guardar a

vida de maneira humilde e grande.

Bem aventurada quando nela e ao redor dela acolhe, faz

crescer e protege a vida.

Bem aventurada a mulher que põe a inteligência, a

sensibilidade e a cultura a serviço dela, onde ela venha a ser

diminuída ou deturpada.

Bem aventurada a mulher que se empenha em promover um

mundo mais justo e mais humano.

Bem aventurada a mulher que, em seu caminho, encontra

Cristo: escuta-O, acolhe-O, como tantas mulheres do evangelho, e se

deixa iluminar por Ele na opção de vida.

Bem aventurada a mulher que, dia após dia, com pequenos

gestos, com palavras e atenções que nascem do coração, traça sendas

de esperança para a humanidade.

(Texto distribuído pela FRAFEM Monte Ararat)

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Ano: Março/2016

Dia das Mulheres

FRAFEM Das Romãs

FRAFEM Fênix Gonçalense

FRAFEM Nova Estrela do Oriente

Aconteceu

Aniversariantes do mês de Março:

03/03 - Elizabeth Munford Antunes

05/03 - Jandira Silva Marconi

06/03 - Sueli Naira Julião dos Santos

14/03 - AlessandraDelfim Borges

27/03 - Delbia de Azevedo

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Ano: Março/2016

Dia das Mulheres

FRAFEM Amor ao Próximo

FRAFEM Monte Ararat

FRAFEM GOB-RJ

Aconteceu

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Ano: Março/2016

O dia 8 de março é o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres (principalmente nos EUA e Europa) por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos, que tiveram início na segunda metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do XX.

No dia 8 de março de 1857, trabalhadores de uma indústria têxtil de Nova Iorque fizerem greve por melhores condições de trabalho e igualdades de direitos trabalhistas para as mulheres. O movimento foi reprimido com violência pela polícia. Em 8 de março de 1908, trabalhadoras do comércio de agulhas de Nova Iorque, fizeram uma manifestação para lembrar o movimento de 1857 e exigir o voto feminino e fim do trabalho infantil. Este movimento também foi reprimido pela polícia.

No dia 25 de março de 1911, cerca de 145 trabalhadores (maioria mulheres) morreram queimados num incêndio numa fábrica de tecidos em Nova Iorque. As mortes ocorreram em função das precárias condições de segurança no local. Como reação, o fato trágico provocou várias mudanças nas leis trabalhistas e de segurança de trabalho, gerando melhores condições para os trabalhadores norte-americanos.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem ao movimento pelos direitos das mulheres e como forma de obter apoio internacional para luta em favor do direito de voto para as mulheres (sufrágio universal). Mas somente no ano de 1975, durante o Ano Internacional da Mulher, que a ONU (Organização das Nações Unidas) passou a celebrar o Dia Internacional da Mulher em 8 de março.

Objetivo da Data

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Curiosidades

No Brasil, comemoramos em 30 de abril o Dia Nacional da Mulher.

Hattie Mcdaniel foi a primeira atriz negra a ganhar uma estatueta do Oscar. O prêmio, recebido em 1940, foi pelo reconhecimento de sua ótima atuação como atriz coadjuvante no filme " E o vento levou ...".

Dia Internacional da Mulher

Hattie Mcdaniel

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Ano: Março/2016

Semana Santa

A Semana da Paixão (também conhecida como Semana Santa) é o tempo desde o Domingo de Ramos até o Domingo de Páscoa (domingo da Ressurreição). Semana Santa é assim chamada por causa da paixão com que Jesus voluntariamente foi à cruz para pagar pelos pecados de Seu povo. Semana Santa é descrita em Mateus capítulos 21-27; Marcos capítulos 11-15; Lucas capítulos 19-23 e João capítulos 12-19. A Semana Santa começa com a entrada triunfal de Jesus no Domingo de Ramos, montado em um jumento, assim como profetizado em Zacarias 9:9. A Semana da Paixão continha vários eventos memoráveis. Jesus purificou o Templo pela segunda vez (Lucas 19:45-46), então disputou com os fariseus a respeito de Sua autoridade. Depois disso, Ele fez o Seu Discurso das Oliveiras sobre o fim dos tempos e ensinou muitas coisas, incluindo os sinais de Sua segunda vinda. Jesus comeu a sua Última Ceia com os discípulos no Cenáculo (Lucas 22:7-38), depois foi para o jardim de Getsêmani para orar enquanto esperava que a Sua hora chegasse. Foi aqui que Jesus, depois de ter sido traído por Judas, foi preso e levado para os julgamentos diante de vários sacerdotes, Pôncio Pilatos e Herodes (Lucas 22:54-23:25). Após os julgamentos, Jesus foi açoitado nas mãos dos soldados romanos. Em seguida, foi forçado a carregar o Seu próprio instrumento de execução (Cruz) pelas ruas de Jerusalém, ao longo do que é conhecido como a Via Dolorosa (caminho das Dores). Jesus foi então crucificado no Gólgota no dia antes do sábado, foi sepultado e permaneceu no sepulcro até domingo, um dia depois do sábado, e, em seguida, gloriosamente ressuscitou. Esse tempo é conhecido como Semana Santa porque foi quando Jesus Cristo realmente revelou a Sua paixão por nós através do sofrimento pelo qual voluntariamente passou a nosso favor. Qual deve ser a nossa atitude durante a Semana Santa? Devemos ser fervorosos em nossa adoração a Jesus e em nossa proclamação de Seu Evangelho! Assim como Ele sofreu por nós, igualmente devemos estar dispostos a sofrer para poder segui-Lo e proclamar a mensagem de Sua morte e ressurreição.

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Ano: Março/2016

Páscoa

A palavra Páscoa vem do hebraico pesah que traduzida para o grego será (páscoa), que significa passagem.

A Páscoa no Primeiro ou Antigo Testamento tem a finalidade de celebrar a passagem do Senhor Deus, que libertou o povo de Israel da escravidão do Egito. No seu aspecto histórico a Páscoa no AT é a festa que faz a memória da passagem de Deus no Egito para a libertação do povo. (Ex 12)

No aspecto agrícola anteriormente era a celebração do início da primavera, no primeiro mês da colheita da cevada, e que Israel adaptou, para a celebração da Páscoa, onde faziam pães sem fermento, conforme está em DT 16,3.

No aspecto pastoril era o sacrifício de um cordeiro cujo sangue era colocado na entrada das tendas dos pastores nômades para a proteção dos rebanhos. Israel também usou este rito para lembrar o dia em que no Egito, Israel precisou passar o sangue do cordeiro em suas portas para protegê-los da passagem do Senhor, como se encontra em Ex 12.

Quando o povo de Israel entra na terra de Canaã celebra a Páscoa em Guigal, conforme está no livro de Josué cap.5,10-11. A Páscoa que os nossos irmãos judeus realizam ainda hoje tem o sentido de fazer a memória da libertação do Povo do Egito, conforme se encontra em Dt 16,1-4 .

A Páscoa no Segundo ou Novo Testamento é a passagem da morte para a vida – é a Ressurreição de Jesus de Nazaré, que havia sido morto na cruz. É a vitória de Deus sobre tudo o que fere e mata a vida. Jesus faz a sua passagem da morte para a vida plena. A partir da Ressurreição de Jesus temos o convite de Deus para participar da vida eterna. Como a prisão de Jesus e sua posterior morte, ocorreram na época da celebração da Páscoa dos Judeus (cf. Mt 26,17-56; Mc 14,12-50; Lc 22,14-62 e Jo 13), a sua Ressurreição toma agora o significado de libertação da morte para a vida eterna. Está descrita nos evangelhos: Mt 28,1-8; Mc 16,1-8; Lc 24 e Jo 20.

Para nós cristãos, a Páscoa tem este significado, a Ressurreição de Jesus, a ressurreição para a vida plena, para a vida eterna, para uma nova vida de amor com Deus.

Muitas pessoas mesmo que ainda estejam vivas, enquanto não vivem no amor, na paz, na justiça e na alegria que Deus nos oferece, mas que preferem viver dominadas pelo ódio, pela mentira, pela vingança, pela injustiça e pelo desamor, estão mortas para Vida. E quando uma dessas pessoas percebe que Jesus lhes oferece uma nova vida de amor e a Ele aderem, e mudam totalmente de vida, fazem assim digamos uma ressurreição, como em Lc15,32.

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Ano: Março/2016

01/03 - Dia Internacional

da Proteção Civil

02/03 - Dia da Oração

05/03 - Dia do Filatelista

Brasileiro

07/03 - Dia dos Fuzileiros

Navais

08/03 - Dia Internacional

da Mulher

12/03 -Dia do Bibliotecário

14/03 - Dia dos Carecas

16/03 - Dia Nacional do

Ouvidor

19/03 - Dia do Carpinteiro

20/03 - Dia do Contador de

Histórias

20/03 - Inicio do Outono

21/03 - Dia Internacional

da Sindrome de Down

26/03 - Dia do Cacau

27/03 - Dia do Circo

27/03 - Páscoa

28/03 - Dia das Comunic.

Navais

Destaques Dia Internacional da Proteção Civil - É uma data global instituída pela Organização Internacional de Proteção Civil (OIPC). Foi escolhido o dia 1 de março já que foi neste dia que entrou em vigor a Constituição desta organização. O objetivo do dia é chamar a atenção dos vários países do mundo para a importância da proteção civil, nomeadamente para a prevenção e para a coordenação de esforços em caso de emergência e calamidade.

Dia da Oração - É um dia dedicado à prece com uma finalidade específica, realizado por líderes religiosos ou por pessoas comuns. Algumas destas datas são geralmente celebradas em cultos ecumênicos.

Dia do Filatelista Brasileiro - Em 1969, em São Paulo, durante um Congresso organizado pela Comissão Estadual de Filatelia, ficou definido que o dia do Filatelista seria 05 de março, dia do aniversário da assinatura do Decreto de 1829, baixado por D.Pedro I, que organizou os Correios do Brasil, definindo tarifas e outras medidas de importância para os serviços postais.

Dia dos Fuzileiros Navais - A criação desta data é uma homenagem a chegada da Brigada Real da Marinha Portuguesa (que deu origem ao Corpo dos Fuzileiros Navais do Brasil) em terras brasileiras, precisamente no Rio de Janeiro, em 7 de março de 1808. A Brigada Real da Marinha acompanhou a Família Real Portuguesa quando esta migrava para o Brasil para se proteger das ameaças de invasão de Napoleão Bonaparte.

Dia do Bibliotecário - Foi instituído pelo Decreto nº 84.631, de 9 de abril de 1980, a ser comemorado em todo o território nacional a 12 de março, data do nascimento do bibliotecário, escritor e poeta, Manuel Bastos Tigre.

Dia dos Carecas - A data celebra aqueles que possuem calvície, uma forma gradual e progressiva onde as pessoas perdem os cabelos, e é mais comum nos homens. Mas existem também aqueles que são carecas por escolha própria. Muitas pessoas raspam a cabeça para manter o estilo e um visual próprio, se livrando do trabalho que os cabelos podem dar.

Dia Nacional do Ouvidor - Criado após a promulgação da Lei nº 12.632/2012 instituindo oficialmente o dia e fortalecendo o papel desse profissional, cujo objetivo é dar voz, tanto interna quanto externamente, ao cidadão, ao consumidor e ao funcionário, contribuindo para o exercício da cidadania. A data foi escolhida em referência ao aniversário da criação da Associação Brasileira de Ouvidores/ Ombudsman (ABO), em 1995.

Dia do Carpinteiro - Referência ao Dia de São José, que se celebra também nesta data. Para a Igreja Cristã (a Católica, principalmente), São José é considerado o padroeiro dos carpinteiros, sendo esta a sua profissão enquanto viveu. São José é o ―pai adotivo‖ de Jesus Cristo, esposo da Virgem Maria.

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Destaques

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Ano: Março/2016

Dia do Contador de Histórias - A data foi criada em 1991, na Suécia, e tem como principal objetivo reunir os contadores e promover a prática em todo mundo.

Dia Internacional da Sindrome de Down - A data foi escolhida pela Down Syndrome International, através da ideia do geneticista Stylianos E. Antonarakis, da Universidade de Genebra. O Dia Internacional da Síndrome de Down está no calendário oficial da Organização das Nações Unidas, sendo comemorado pelos 193 países-membros da ONU.

Dia do Cacau - Se iniciou entre os astecas, sendo que o fruto possuía estreita ligação com a religiosidade e até mesmo lenda. Segundo as crenças dos sacerdotes da civilização, a bebida preparada com o cacau tinha efeitos especiais, principalmente quando tomada em taças de ouro. Por volta de 1519, um conquistador espanhol chamado Fernando Cortés chegou México e teve o primeiro contato com o cacau.

Dia do Circo - A escolha da data foi em homenagem ao palhaço Abelardo Silva, que ficou conhecido como Piolim, essa é a data de seu nascimento. Piolim era filho de circenses e cresceu no meio dessas artes, iniciando sua carreira com contorcionismos e acrobacias.

Abelardo Silva participou de vários espetáculos, mas o que lhe deu o apelido de Piolim foi o contato com artistas espanhóis, que o chamavam de barbante (piolin na língua espanhola), por ser muito magro e ter pernas compridas.

O palhaço ficou conhecido mundialmente, recebendo homenagens como exemplo de artista popular pelos criadores da Semana de Arte Moderna, realizada em 1922.

Dia das Comunicações Navais - Nesta data, em 1907, pelo Aviso Ministerial nº 685, era criado o Serviço Radiotelegráfico da Marinha (SRM) e estabelecidas as instruções para o Serviço de Telegrafia sem fio da Armada Nacional, passando o Posto Rádio da Marinha a denominar-se Estação Central da Ilha das Cobras, sendo hoje comemorada como o Dia das Comunicações Navais pela importância significativa que foi para a Marinha na ocasião. Seu Patrono, o Vice-Almirante Tácito Reis de Moraes Rego, teve atuação significativa nos primórdios das comunicações navais, às quais dedicou praticamente toda a sua carreira. Dentre as atividades por ele exercidas, destaca-se a participação na instalação de diversas estações rádio nos navios e nas Organizações Militares (OM) de terra.

Palhaço Piolim – grande nome da arte circense

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História

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Ano: Março/2016

Dia dos Intendentes da Marinha (03/03)

A Intendência da Marinha remonta ao Brasil Colônia. Em 3 de março de 1770, José I de Portugal e o seu Primeiro Ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, marquês de Pombal, assinam no Palácio da Ajuda, o alvará de criação do Intendente da Marinha no Arsenal da Bahia, dando procedimentos para a Administração Fazendária da Colônia, e definindo as atribuições da junta da administração da Fazenda na mesma Capitania.

Em 1796 foi instituída a Real Junta da Fazenda cujo presidente foi, sempre, o Ministro e Secretario de Estado da Marinha e Domínios Ultramarinos.

Dando continuidade à estruturação do Serviço de Intendência na Marinha, foi criada, em 7 de janeiro de 1797, também, por Alvará Régio, a função de comissário em cada um dos navios de Guerra, quando armados. Desse modo, cada esquadra portuguesa passou a ter uma Junta Especial de Fazenda, composta do Comandante-em-Chefe e seu Major-General, três Comandantes de navios e do Comissário-Geral. Assim, o Intendente era um administrador especifico, subordinado apenas à Real Junta de Fazenda da Marinha órgão destinado a planejar e fornecer o necessário à construção Naval. Abaixo de si, vinham as juntas especiais das Esquadras com seu comissário-geral e as naus com seus comissários. Com o sucesso destas medidas, foi estendido, em 12 de agosto do mesmo ano, o cargo de Intendente da Marinha e seus Armazéns Reais a todos os Arsenais de Marinha das capitanias da América.

Pelo alvará de 13 de maio de 1808 foi criada a Contadoria da Marinha no Arsenal Real da Marinha1 – primeira organização militar de intendência -, e os cargos de Contador, Escriturário, Comissário, Escrivão, Almoxarife, Fiel, Pagador e Tesoureiro Geral das Tropas.

Pela sua atuação e a projeção que conferiu à Intendência da Marinha, a Portaria nº 43/EMA, de 13 de março de 2003, instituiu a figura do Almirante Gastão Motta como Patrono do Corpo de Intendentes da Marinha.

A Marinha do Brasil desenvolve e atualiza programas para formação e aperfeiçoamento de seus Oficiais, para contribuir para melhorar a relação custo / eficácia das Forças Navais, isoladamente, ou em operações conjuntas com as demais Forças Nacionais ou estrangeiras. Para realizar aquela tarefa, as instituições educacionais da MB se esforçam para manter a qualidade de seus currículos, através da constante assimilação de mudanças ambientais e inovações tecnológicas, que afetem o desempenho da MB, a fim de preparar seus Oficiais para introduzi-las e utilizá-las no atendimento de suas tarefas futuras.

Atualmente, os oficiais do Corpo de Intendentes são formados pela Escola Naval ou admitidos com graduação em Economia, Administração ou Contabilidade no Quadro Complementar de Oficiais Intendentes da Marinha (QC-IM), podendo ascender até o posto de Vice-Almirante.

Nos postos de Segundo-Tenente, Primeiro-Tenente e Capitão-Tenente, exercem funções nos navios da Esquadra, Distritos Navais, Diretoria de Hidrografia e Navegação, Organizações Militares (OM) do Corpo de Fuzileiros Navais, Bases Navais e Hospitais Navais, dentre outras. Como Oficial Superior, exercem funções técnicas ou de direção de OM, típicas das áreas de Administração, Abastecimento, Finanças, Auditoria e Assessoria da alta administração da Marinha do Brasil.

Atualmente as suas maiores responsabilidades compreendem a logística de suprimentos e de transporte, a coordenação do orçamento da Marinha, a execução orçamentária e financeira, a gestão do patrimônio imobiliário, o controle interno, a administração e o pagamento dos servidores civis e militares – ativos, inativos e as pensionistas.

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Religião

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Ano: Março/2016

São Casimiro

Mesmo sendo patrono da juventude da Lituânia, o santo de hoje é modelo para todas as idades. Seu nome significa ‗comandar‘. De fato, com a graça de Deus e muito esforço, foi comandando ao longo de sua vida, todo o pensar, todo falar, todo o querer para Deus.

Filho do rei da Polônia e de família católica, Casemiro nasceu no ano de 1454. Com a ajuda da oração, da penitência, da direção espiritual e até do Papa do seu tempo, ele pôde discernir que seu chamado não era suceder ao seu pai. Renunciou ao trono, mas não deixou de ser solidário à realidade paterna, às necessidades do reino, sendo braço direito no governo de seu pai.

Teve toda uma vida de ascese e sacrifício, sendo modelo para a juventude.

Faleceu com apenas 26 anos.

São Teófilo

Foi Teófilo, bispo da Cesaréia, na Palestina, que organizou a data padrão da Ressureição do Senhor para que não se confundisse com outras religiões, foi preciso de muito estudo.

O santo foi um dos mais importantes representantes da diocese de Cesaréia.

Nessa época, muitas igrejas da Ásia comemoravam a páscoa com os judeus, mas para os cristãos a páscoa é para marcar o mistério da Ressurreição.

Com muito afinco, Teófilo interferiu e organizou um sínodo na Palestina, com os Bispos e Cléricos para tratarem dessa data. Todos ouviram e sua opinião foi aceita, foi oficializada no documento chamado Carta Sinodal.

A carta foi enviada a todas as dioceses, o que unificou a festa da páscoa em todo o mundo cristão.

Até hoje, cristãos comemoram na mesma data e nada foi alterado.

A comunidade de sua diocese o amava mais como um pai, amigo e conselheiro, do que uma autoridade eclesiástica.

Por sua sabedoria, integridade de vida e contribuição à Igreja sua festa litúrgica foi introduzida no Martirológio

Romano no dia de sua morte, em 05 de março.

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Filosofia

Pág ina 12 Ed ição: 26

Ano: Março/2016

Antístenes

Antístenes, nascido em 445 a.C., era filho de Antístenes, um ateniense, e de uma trácia.

Em sua juventude lutou na Tânagra (426 a.C.), e foi discípulo de Górgias e,

posteriormente, de Sócrates, do lado quem acabou permanecendo até sua condenação e

morte. Nunca perdoou os responsáveis pela perseguição de seu mestre, e diz-se que teria

até mesmo tido um papel instrumental na punição deles. Sobreviveu à Batalha de

Leuctra (371 a.C.), e teria comparado a vitória dos tebanos a um grupo de alunos

escolares espancando seu professor. Embora uma fonte nos diga que teria morrido com

70 anos de idade, aparentemente ainda estava vivo em 366 a.C., e teria aproximadamente

80 anos quando morreu em Atenas, por volta de 365 a.C.. Teria lecionado no Cinosargo,

um ginásio destinado a atenienses filhos de mães estrangeiras, situado próximo ao

templo de Héracles. Diógenes Laércio afirma que suas obras ocupavam dez volumes,

porém hoje em dia só restam poucos fragmentos. Seu estilo favorito parece ter sido os diálogos, alguns deles

ataques contundentes a contemporâneos, como Alcibíades, na segunda de suas duas obras chamadas Ciro,

Górgias em seu Arquelau, e Platão em seu Satão. Seu estilo era puro e elegante, e Teopompo chegou a dizer

que Platão teria roubado diversas de suas ideias. Cícero, no entanto, o chama de "um homem maias inteligente

do que culto" (em latim: homo acutus magis quam eruditus). Tinha uma força considerável de sarcasmo e

ironia, e tinha o hábito de fazer trocadilhos, como dizer, por exemplo, que preferia ficar entre corvos (korakes)

do que bajuladores (kolakes), pois os primeiros devoram os mortos, e os segundos os vivos. Duas de suas

declamações sobreviveram, Ajax e Odisseu, ambas puramente retóricas.

Ética Antístenes foi um pupilo de Sócrates, de quem ele aprendeu o preceito ético fundamental de que a virtude, e não o prazer, é a meta da existência. Tudo o que um sábio faz, disse Antístenes, está em conformidade com a virtude perfeita, e o prazer não apenas é desnecessário, como é mesmo um mal positivo. Relatou-se que teria acreditado que a dor e até mesmo a má reputação (em grego: ἀδοξία) seriam bençãos, e que teria afirmado: "prefiro enlouquecer a sentir prazer.". Parece, provável, no entanto, que ele não considerasse todo tipo de prazer desprezível, mas apenas aquele que resulta da gratificação dos desejos sensuais ou artificiais, pois é possível encontrar palavras suas louvando os prazeres que brotam "de dentro da alma de alguém", e o gozo de uma amizade escolhida com sabedoria. Antístenes colocava o bem supremo numa vida vivida de acordo com a virtude - virtude esta que consistia da ação, que quando obtida nunca é perdida, e exime o sábio do erro. Está fortemente ligada à razão, porém para que ela possa se desenvolver na ação, e para ser suficiente para a felicidade, precisa do auxílio da força socrática (em grego: Σωκρατικὴ ἱσχύς).

Física Sua obra sobre a filosofia natural (Physicus) continha uma teoria sobre a natureza dos deuses, onde Antístenes argumentava que existiam diversos deuses nos quais as pessoas acreditavam, porém apenas um Deus natural. Também afirmou que Deus não lembrava em nada qualquer coisa existente na Terra, e que portanto não poderia ser compreendido a partir de qualquer representação sua.

Lógica Na lógica, Antístenes foi atormentado pelo Problema dos universais. Como um nominalista de fato, acreditava que a definição e o predicado são ou falsos ou tautológicos, já que só se pode afirmar que cada indivíduo é o que ele é, e não pode fornecer mais do que uma mera descrição de suas qualidades. Desacreditava, assim, o sistema platônico das Ideias. "Um cavalo", segundo Antístenes, "eu vejo um cavalo, porém a qualidade inerente a todos os cavalos, eu não vejo." A definição seria um mero método circular de declarar uma identidade: "uma árvore é um vegetal que cresceu" não faria mais sentido, portanto, em termos de lógica, do que "uma árvore é uma árvore".

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Cultura

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Ano: Março/2016

Criação da Casa da Moeda do Brasil

A Casa da Moeda foi instalada no Brasil pela carta de lei de 8 de março de 1694, com a finalidade de cunhar moedas para circular na colônia. Inicialmente estabelecido em Salvador, o órgão foi transferido para outras localidades em diversas ocasiões, atendendo à necessidade de suprir o meio circulante em regiões de maior desenvolvimento econômico e também como forma de evitar ataques de corsários.(GONÇALVES, 1989, p. 138).

A descoberta das primeiras minas de ouro no século XVI foi seguida por uma ampla legislação que buscava regular sua administração. O primeiro regimento das terras minerais, de 15 de agosto de 1603, determinava o recolhimento do direito real do quinto e previa a construção de casas de fundição. A necessidade de moedas levou algumas dessas casas, como as de São Paulo, Cuiabá e Goiás, a exercerem a atividade de oficina monetária, com o objetivo de recunhar moedas (ibidem, p. 77).

No entanto, a ausência de moedas suficientes resultou em uma série de petições reclamando a construção de uma casa da moeda na colônia. Exemplo disso encontra-se na representação do governador da Bahia, Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho, datada de 4 de julho de 1692, que indicava os aspectos negativos dessa situação, enumerando as três razões principais para a instalação de uma casa da moeda: o prejuízo do comércio, o consequente decréscimo na produção do açúcar e a necessidade de remunerar os ofícios, postos e dignidades, além de enfatizar as perdas da arrecadação das alfândegas e a dificuldade para arrematação dos contratos reais (ibidem, p. 96-97).

A Bahia foi a primeira sede da Casa da Moeda, entre 1694 e 1698, quando foi transferida para o Rio de Janeiro, onde inciou suas atividades em 1699. Em 1700, o órgão foi para Pernambuco, retornando, em 1702, para a capitania do Rio de Janeiro, em razão do desenvolvimento das atividades mineradoras. A partir de 1714, outra casa da moeda foi instituída na Bahia, existindo até 1834. Em 1725, outra seria estabelecida em Minas Gerais, atendendo à determinação da carta régia de 19 de março de 1720, mas suas atividades se encerrariam em 1734. O alvará de 13 de maio de 1803, que propôs uma ampla reforma da administração do ouro e diamantes, determinou a abolição das casas da moeda do Rio de Janeiro e da Bahia e a criação de outras em Minas Gerais e Goiás. Essa determinação, no entanto, não chegou a ser cumprida.

O sistema de cunhagem também passou por significativas transformações. Em Portugal, até 1678, o processo era realizado a partir de discos marcados a martelo. Depois, a cunhagem começou a ser feita por meio de uma prensa, o ―Balancier‖, de origem francesa, que forçava o cunho sobre o disco por meio de um parafuso central movido por uma rosca. No Brasil, essa máquina, denominada ―balance‖ ou ―balancim‖, foi utilizada até o século XIX, quando se iniciou a cunhagem em máquinas de vapor (ibidem, p. 139-143).

Não foi encontrada regulamentação dispondo sobre o funcionamento das casas da moeda existentes no Brasil. Em Portugal, o primeiro regimento dado à Casa da Moeda data de 23 de março de 1498, apesar do órgão lá existir desde 1140. Em 1686, outro regimento deu instruções específicas sobre sua organização, regulando a competência de cada ofício e subordinando-a ao Conselho da Fazenda.

A partir de princípios do século XVIII, o ouro brasileiro começou a entrar na Casa da Moeda de Lisboa, que por sua vez passou a funcionar também como uma espécia de órgão de apoio às várias casas da moeda e de fundição que foram criadas no Brasil. Cabia a ela indicar os procedimentos e informar sobre a arrecadação do metal, a amoedação de ouro e prata e a arrecadação do imposto de 1% cobrado sobre todo o ouro que saía do Brasil, imposto este instituído para o pagamento de seu transporte para Lisboa e para ajudar no pagamento das dívidas da Junta da Companhia Geral do Brasil, extinta em 1720 (LEME, 1997).

Os primeiros funcionários da Casa da Moeda, nomeados ainda em 1694, foram o juiz e provedor, que era o

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Cultura

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chanceler da Relação do Brasil, ensaiador, fundidor, afinador, serralheiro, ‗sentador‘ de cunhos, tesoureiro e escrivão da receita e despesa do tesoureiro. Contudo, essa estrutura foi modificada ao longo dos séculos, como indica a ―Relação dos ordenados que hão de vencer os oficiais que vão deste reino para a Casa da Moeda que Sua Majestade que deus grande manda abrir na cidade da Bahia os quais ordenados lhes são pagos a respeito da moeda do estado do Brasil e não de Portugal‖ e o ―Edital de instalação da Casa da Moeda do Rio de Janeiro‖, que menciona, além dos cargos citados, o de superintendente, abridor de cunhos dos ferros, ajudante de abridor de cunhos, ajudante de ensaiador, branqueador da prata, comprador, escrivão de conferência, guarda da casa do cunho, guarda da fundição, guarda-livros, juiz da balança, larvar os cunhos, lavor do ouro, meirinho, moldadores, porteiro, provedor do ouro, serralheiro e tesoureiro (GONÇALVES, 1989, p. 110-111, 171). O Almanaque da cidade do Rio de Janeiro para o ano de 1792, por sua vez, indica que a Casa da Moeda era dividida, internamente, em tribunal, fundição, abrição, ferrarias e fieiras.

No Brasil existia também, como fruto de uma tradição portuguesa originada no reinado de d. Dinis, em 1324, a Corporação de Moedeiros. Aos moedeiros eram concedidos privilégios especiais, como o direito de participar de procissões e ter um padroeiro, nesse caso, Sant‘Ana, sendo admitidos em uma cerimônia denominada Sagração do Moedeiro. Para a resolução de pleitos relacionados à manutenção de privilégios e para o julgamento de casos de crimes, existia a Conservatória dos Moedeiros, formada por juiz conservador, escrivão e meirinho. O decreto de 27 de março de 1811, considerando os muitos pleitos existentes e a urgência dos casos, determinava que o juiz conservador deveria ser substituído quando ausente da Corte, em diligência, dado que servia também como ouvidor de comarca (GONÇALVES, 1989, p. 43; BIBLIOTECA NACIONAL, 1937, p. 327).

Com a transferência da corte para o Brasil, em 1808, não houve transformações significativas na estrutura ou na competência das casas da moeda do Rio de Janeiro e da Bahia. Após a instalação do Erário Régio, que concentrou a administração fazendária do Brasil e domínios portugueses, ficou a cargo da Terceira Contadoria a escrituração e liquidação das contas da Casa da Moeda, de acordo com a decisão n. 25, de 27 de julho de 1808.

Casa da Moeda, aproximadamente 1893/1894. Fachada principal do edifício situado na praça da

República, cuja construção data de 1863

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Folclore

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A Lenda da Atlântida ou Atlantis

Atlântida teria sido um paraíso, uma lendária ilha cuja primeira menção conhecida remonta a Platão em suas obras "Timeu ou a Natureza" e "Crítias ou a Atlântida". Era composta de exóticas paisagens, com clima agradável e belas florestas, ao lado de extensas e férteis planícies. Os animais eram dóceis, porém fortes. E havia as cidades, grandes e pequenas. Os atlantes eram senhores de uma civilização muito avançada. Palácios e templos cobertos de ouro e outros metais preciosos destacavam-se numa paisagem onde o campo e a cidade conviviam em harmonia. Jardins, fontes, ginásios, estádios, estradas, aquedutos, pontes. Estavam por todo o lado e a disposição de todos. Desta abundância nasceram e prosperaram as artes e as ciências. Eram muitos os artistas, músicos e grandes sábios.

Mas não viviam completamente tranquilos, pois não estavam sozinhos no mundo. Em razão disso, apesar de cultivarem a paz e a harmonia nunca deixaram de praticar as artes da guerra, já que vários povos, movidos pela inveja, cobiçando a sua riqueza, tentavam conquistar o continente. As vitórias obtidas contra os invasores foram tão grandiosas que logo despertaram o orgulho e a ambição de passar ao contra ataque. Já não pensavam em apenas defenderem-se, mas em aumentar o território de Atlântida. Assim o poderoso exército Atlante preparou-se para a guerra e aos poucos foi conquistando grande parte do mundo conhecido, dominando vários povos e várias ilhas em seu redor, uma grande parte da Europa Atlântica e parte do Norte de África. Os seus corações até então puros foram endurecendo como as suas armas. Enquanto se perdia a inocência nascia o orgulho, a vaidade, o luxo desnecessário, a corrupção e o desrespeito para com os deuses. Poseidon convocou então os outros deuses para julgar os atlantes e decidiu aplicar-lhes um castigo exemplar. E como consequência vieram terríveis desastres naturais.

As terras da Atlântida estremeceram violentamente, o dia fez-se noite, e logo em seguida surgiu o fogo queimando as florestas e campos de cultivo. O mar inundou a terra de Atlântida com ondas gigantes, engolindo as aldeias e cidades. Em pouco tempo Atlântida desaparecia para sempre.

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Festas Populares

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Procissão do Fogaréu

A Procissão do Fogaréu é uma tradicional procissão católica realizada anualmente na cidade de Goiás, na quarta-feira santa.

A procissão encena a prisão de Jesus Cristo e tem início às 0:00 da quarta-feira santa, com a iluminação pública apagada e ao som de tambores, à porta da Igreja da Boa Morte, na praça principal da cidade. Os penitentes, vestidos em indumentária especial e representando soldados romanos, seguem então para a escadaria da Igreja de N. S. do Rosário, onde encontram a mesa da última ceia já dispersa. Em seguida, avançam na direção da Igreja de São Francisco de

Paula, que simboliza o Jardim das Oliveiras, onde se dará a prisão de Cristo. Este é representado por um estandarte de linho pintado em duas faces, obra do artista plástico oitocentista Veiga Valle.

A Procissão do Fogaréu foi introduzida em Goiás pelo padre espanhol Perestelo de Vasconcelos, em meados

do século XVIII. A indumentária utilizada pelos penitentes caracteriza-se por uma túnica comprida e e por um

longo capuz cônico e pontiagudo, guardando fortes semelhanças com as vestimentas que ainda hoje são

comuns nas celebrações da semana santa na Espanha. Trata-se, com efeito, de um traje de origem medieval, o

qual era costumeiramente utilizado por penitentes que assim podiam expiar seus pecados sem ter que revelar

publicamente sua identidade.

Outras Procissões do Fogaréu

Em Caxias é realizada na quarta-feira santa, saindo na Catedral de Nossa Senhora dos Remédios. Em Lorena também se realiza na sexta-feira santa.

Em Petrópolis, a procissão foi introduzida no calendário da Igreja Católica na Paróquia de São João Batista, localizada no distrito da Posse, a 40 km do centro da cidade.

Em Braga, também chamada de Ecce Homo.

Em Santa Luzia, na Paraíba, a procissão é realizada na quinta para a sexta feira santa, saindo da igreja de São José Operário até a capela de São Sebastião.

Em Bacabal-MA é realizada na quarta-feira santa com saida da Igreja de São Francisco pelas principais ruas da cidade geralmente as 19:00h.

Em Guarulhos - SP também é realizada a Procissão do Fogaréu, partindo da Casa dos Cordéis no Bairro de

Torres Tibagy até a Igreja do antigo Padre Bento.

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Literatura

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Arcadismo

O Arcadismo desenvolveu-se no Brasil na segunda metade do século XVIII e se prendeu ao estado de Minas Gerais, onde se havia descoberto ouro, fato que marcou o local como centro econômico e, portanto, cultural da colônia portuguesa.

No apogeu da produção aurífera, entre as 1740 e 1760, Vila Rica (hoje Ouro Preto) e o Rio de Janeiro substituíram a cidade de Salvador como os dois polos da produção e divulgação de ideias.

Os ideais do Iluminismo francês eram trazidos da Europa pelos poucos membros da burguesia letrada brasileira - juristas formados em Coimbra, padres, comerciantes, militares.

Alguns autores destacados desse momento são Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama e José de Santa Rita Durão.

O Arcadismo, também chamado Neoclassicismo, terminou em 1836 no Brasil, e abriu as portas para o Romantismo.

Características do Arcadismo

1 - Delimita-se o Arcadismo no Brasil entre os anos de 1768 (publicação das Obras poéticas, de Cláudio Manuel da Costa) e 1836 (início do Romantismo).

2 - Apesar dos traços do cultismo barroco em alguns poetas, a maioria deles procurou seguir as convenções dos neoclassicistas europeus. São elas:

3 - Utilização de personagens mitológicas; 4 - Idealização da vida campestre (bucolismo);

5 - Eu lírico caracterizado como um pastor e a mulher amada como uma pastora (pastoralismo ou fingimento poético);

6 - Ambiente tranquilo, idealização da natureza, cenário perfeito e aprazível (locus amoenus);

7 - Visão da cidade como local de sofrimento e corrupção (fugere urbem, fugir da cidade em latim);

8 - Elogio ao equilíbrio e desprezo às extremidades (aurea mediocritas - expressão de Horácio);

9 - Desprezo aos prazeres do luxo e da riqueza (estoicismo);

10 - Cortar o inútil ("inutilia truncat")

11 - Aproveitamento do momento presente, aproveitar a vida, devido à incerteza do amanhã. Vivência plena do amor durante a juventude, porque a velhice é incerta (carpe diem).

12 - Além das características trazidas da Europa, o arcadismo no Brasil adquiriu algumas particularidades temáticas abaixo apontadas:

13 - Inserção de temas e motivos não existentes no modelo europeu, como a paisagem tropical, elementos da flora e da fauna do Brasil e alguns aspectos peculiares da colônia, como a mineração, por exemplo;

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Literatura

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14 - Episódios da história do país, nas poesias heroicas;

15 - O índio como tema literário.

16 - Esses novos temas já prenunciam o que seria o Romantismo no Brasil: a representação do indígena e da cor local.

Marília de Dirceu (Obra que se descatacou no Arcadísmo)

As Liras de Tomás Antônio Gonzaga, popularmente conhecidas como Marília de Dirceu, constituem a obra poética de maior relevância do século XVIII do Brasil e do Neoclassicismo em língua portuguesa.

Duas tendências são perceptíveis nas liras de Gonzaga, assim como é possível observar na obra do português Bocage, da mesma época:

O equilíbrio e o contentamento do Arcadismo, além da utilização das paisagens neoclássicas: o pastor, a pastora, o campo, a serenidade do local etc.;

O pré-Romantismo representado no emocionalismo, na manifestação pungente da crise amorosa e, logo após, na prisão, que reproduzem a crise existencial do poeta.

A todo momento, a emoção rompe a estilização arcádica, surgindo, assim, uma poesia de alta qualidade e competência,

Dividida em duas partes mais uma terceira, cuja autenticidade é contestada por alguns críticos, Stefani Joanne narra o drama amoroso vivido por Gonzaga e Maria Dorotéia.

1ª parte: reúne os poemas anteriores à prisão de Gonzaga. Nela é mais evidente as composições convencionais: Dirceu contempla a beleza da pastora Marília em pequenas odes anacreônticas. Em algumas liras, o poeta não consegue disfarçar suas confissões amorosas. Mostra-se ansioso por amar uma moça muito mais jovem, por querer demonstrar que merece o coração da amada. Também faz projetos para o futuro ao lado da moça. 2ª parte: escrita na prisão da ilha das Cobras. Traduzem a solidão de Dirceu, saudoso de Marília. Esta é considerada a parte de maior qualidade, pois, apesar das convenções ainda presentes, já não consegue sustentar o equilíbrio neoclássico. Há certo pessimismo confessional que já prenunciam o emocionalismo romântico, utilizando Marília como pretexto para falar de seu sofrimento, de si mesmo. Ações que são consideradas pré-romântica para alguns. 3ª parte: possivelmente escrita depois da prisão, a terceira parte fala de traições, desenganos, amores, que inclusive não são mais dedicados somente a Marília, que já não aparece com tanta frequência. Essa parte parece evidenciar uma tentativa (ou não) de superação por parte de Dirceu. Alguns críticos contestam a autenticidade dessa última parte.

Principais Autores Arcadistas:

Tomás Antônio

Gonzaga

Claudio Manuel da

Costa

José Basílio da Gama Frei José de Santa Rita

Durão

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Música

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Música Renascentista

O período da Renascença se caracterizou, na História da Europa Ocidental, sobretudo pelo enorme interesse ao saber e à cultura, particularmente a muitas idéias dos antigos gregos e romanos.

Foi também uma época de grandes descobertas e explorações, em que Vasco da Gama, Colombo, Cabral e outros exploradores estavam fazendo suas viagens, enquanto notáveis avanços se processavam na Ciência e Astronomia.

Os compositores passaram a ter um interesse muito mais vivo pela música profana (música não religiosa), inclusive em escrever peças para instrumentos, já não usados somente para acompanhar vozes. No entanto, os maiores tesouros musicais renascentistas foram compostos para a igreja, num estilo descrito como polifonia coral ou policoral e cantados sem acompanhamento de instrumentos.

A música renascentista é de estilo polifônico, ou seja, possui várias melodias tocadas ou cantadas ao mesmo tempo.

Música

Na Basílica de São Marcos, em Veneza, havia dois grandes órgãos e duas galerias para coro, situadas em ambos os lados do edifício. Isso deu aos compositores a idéia de compor peças para mais de um coro, chamadas policorais. Assim, uma voz vinda da esquerda é respondida pelo coro da direita e vice versa. Algumas das peças mais impressionantes são as de Giovani Gabrielli (1555 – 1612), que escreveu corais para dois, três ou até mais grupos.

Os Motetos eram peças escritas para no mínimo quatro vozes, cantados geralmente nas igrejas. Os Madrigais eram canções populares escritas para várias vozes e que se caracterizam-se por não ter refrão. De grande sucesso nas Inglaterra do século XVI, passaram a ser cantados nos lares de todas as famílias apaixonadas por música.

Música Instrumental

Até o começo do século XVI, os compositores usavam os instrumentos apenas para acompanhar o canto. Contudo, durante o século XVI, os compositores passaram a ter cada vez mais interesse em escrever música somente para instrumentos.

Em muitos lares, além de flautas, alaúdes e violas, havia também um instrumento de teclado, que podia ser um pequeno órgão, virginal ou clavicórdio. A maioria dos compositores ingleses escreveu peças para o virginal. No Renascimento surgiram os primeiros álbuns de música, só para instrumentos de teclados.

Muitos instrumentos, como as charamelas, as flautas e alguns tipos de cornetos medievais e cromornes continuavam populares. Outros, como o alaúde, passaram por aperfeiçoamentos.

Principais Compositores Renascentistas:

William Byrd (1542 – 1623)

Josquin des Préz (1440 – 1521)

G. P. Palestrina (1525 – 1594)

Giovanni Gabrieli (1555 – 1612)

Cláudio Monteverdi (1567 – 1643)

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Arte

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Arte Medieval

A arte medieval, sendo uma derivação direta da arte romana, inicia com a arte paleocristã, após a oficialização

do cristianismo como religião do Império Romano. Trabalharam as formas clássicas para interpretar a nova

doutrina religiosa. Porém, logo o estilo clássico se pulverizou em uma multiplicidade de escolas regionais, com

o aparecimento de formas mais esquemáticas e simplificadas. Na arquitetura destacou-se como o tipo basílica,

enquanto que na escultura os sarcófagos assumiram papel destacado, bem como os mosaicos e as pinturas das

catacumbas. A etapa seguinte constituiu a chamada arte bizantina, incorporando influências orientais e gregas,

e tendo no ícone e nos mosaicos seus gêneros principais. A arte românica seguiu-lhe paralelamente, recebendo

a influência de povos bárbaros como os germânicos, celtas e godos. Foi o primeiro estilo de arte internacional

depois da queda do Império Romano. Eminentemente religiosa, a maioria da arte românica visa a exaltação e

difusão do cristianismo. A arquitetura enfatiza o uso de abóbadas e arcos, começando a construção de grandes

catedrais, que continuará durante o gótico. A escultura se desenvolveu principalmente no âmbito

arquitetônico, com formas esquematizadas. A arte gótica se desenvolveu entre os séculos XII e XVI, sendo

um momento de florescimento econômico e cultural. A arquitetura foi profundamente alterada a partir da

introdução do arco ogival e do arcobotante, nascendo formas mais leves e mais dinâmicas, que possibilitaram a

construção de edifícios mais altos e com aberturas maiores, tipificados na catedral gótica. A escultura continua

principalmente enquadrada na obra arquitetônica, mas começou a desenvolver-se de forma autônoma, com

formas mais realistas e elegantes inspirados pela natureza e, em parte, numa recuperação de influências

clássicas. Aparecem grandes retábulos escultóricos e a pintura desenvolve técnicas inovadoras como o óleo e a

têmpera, criando-se obras de grande detalhamento.

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Esporte

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Olimpíadas (Parte III)

A Bandeira Olímpica

A bandeira olímpica foi criada por Pierre de Coubertin no ano de 1913. Ela foi apresentada pela primeira vez no Congresso Olímpico de 1914, realizado em Paris.

Ela é formada por cinco anéis de cores diferentes (azul, vermelho, preto, amarelo e verde) entrelaçados e localizados no centro da bandeira. Esta bandeira representa a universalidade do olimpísmo (espírito olímpico, ética no esporte, união através do esporte).

A bandeira possui fundo branco e os anéis representam os cinco continentes habitados no mundo. As seis cores, contando com o branco, aparecem em todas as bandeiras dos países em 1896 (Primeira Olimpíada da Era Moderna realizada em Atenas).

Cerimônia de hasteamento

A bandeira olímpica é hasteada na cerimônia de abertura das Olimpíadas. Ela é levada, na posição horizontal, ao estádio olímpico por atletas e hasteada em um mastro. Enquanto a chama olímpica queima no estádio ela permanece hasteada. Na cerimônia de encerramento a bandeira é recolhida e entregue ao prefeito da cidade sede das Olimpíadas para os jogos seguintes.

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Geografia

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Fundação do Rio de Janeiro

A data de 1° de março marca o Dia da Fundação da Cidade do Rio de Janeiro, fato ocorrido em 1565, por Estácio de Sá. Nesse dia, o sobrinho do governador-geral do Brasil, Mem de Sá, desembarcou num istmo que havia entre o Morro Cara de Cão e o Pão de Açúcar, onde ergueu uma paliçada e declarou fundada a cidade do Rio de Janeiro.

Mas a história da cidade do Rio de Janeiro começou muito antes e, por estranho que pareça, ainda carrega algumas características de sua história anterior à colonização. A região onde hoje está a cidade era habitada por índios temiminós desde milhares de anos atrás. Por volta do ano 1000, os índios tamoios, também chamados de tupinambás, invadiram o local e expulsaram seus antigos habitantes, permanecendo apenas uma tribo, que ocupava a ilha de Paranapuã, atual Ilha do Governador.

Rio de Janeiro: a história registrada

A história conhecida registra o dia 1° de janeiro de 1502 como o descobrimento da região pelos portugueses, liderados por André Gonçalves Coelho, que denominaram a baía Rio de Janeiro, imaginando tratar-se de um grande rio, e que ali era sua foz. Aliás, Guanabara, em sua origem tupi, significa "rio-mar", que era como os índios designavam o local.

Os anos seguintes trouxeram outras expedições, como colonizadores que se instalavam pelo local e erguiam casas com as pedras encontradas. Essas casas eram chamadas pelos índios de "cari-oca", ou seja, "casa de branco". Assim, o termo carioca passou a designar os nativos da cidade até os dias atuais.

Rio de Janeiro: os franceses

As riquezas do novo mundo, no entanto, atraíam a atenção de outros povos europeus, interessados em fundar novas colônias. Assim, em 1555, Nicolas Durand de Villegagnon, que queria criar uma colônia calvinista, chegou ao local para fundar a França Antártica, que teria como capital Henriville. O local escolhido foi uma ilha, que denominaram Ilha de Villegaignon, local onde hoje está o aeroporto Santos Dumont.

Aliando-se aos tupinambás, os franceses conseguiram expulsar os temiminós da ilha de Paranapuã, e estes fugiram para o atual Espírito Santo, então sob domínio português. Alertados, os portugueses se prepararam e, entre 1560 e 1567 retornaram ao local, derrotaram os franceses e tamoios e reocuparam a Baía de Guanabara. Outra data que marca a história do Rio de Janeiro é o dia 15 de março de 1560, quando ocorreu o primeiro ataque aos franceses, comandado por Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil, que expulsou os franceses da Fortaleza de Coligny, retornando em seguida a Salvador, então a capital da colônia do Brasil.

Os franceses se refugiaram no interior, junto com os índios, e retornaram para ocupar a fortaleza. Quando a notícia chegou à Coroa Portuguesa, o rei enviou Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, para ocupar definitivamente o local e fazer a paz com os índios.

Rio de Janeiro: novamente sob domínio português

No dia 20 de janeiro de 1565, Estácio de Sá fez a sua primeira reunião de guerra aos franceses. Em homenagem à data, Estácio de Sá a denominou São Sebastião do Rio de Janeiro, homenageando o então rei-menino de Portugal, Dom Sebastião, também lembrando o dia do santo católico, que era o padroeiro da missão de ocupação.

Em 28 de fevereiro de 1565, Estácio de Sá conseguiu aportar sua esquadra na Baía da Guanabara e, após forte

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Geografia

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batalha, conseguiu expulsar os franceses. No dia seguinte, 1° de março, ele fundou oficialmente a cidade, celebrando a primeira missa aos pés do morro Pão de Açúcar, agradecendo a São Sebastião pela vitória.

Os franceses, resistentes, só foram definitivamente expulsos em 1567, numa batalha com o apoio de Mem de Sá. Estácio de Sá, seu sobrinho, morreu atingido por uma flecha, em 20 de fevereiro de 1567.

Os portugueses, finalmente livres do invasor, transferiram a cidade para a região hoje chamada de Morro do Castelo, de onde se podia observar toda a baía e defender a cidade. Ali foi criado o primeiro Colégio Jesuíta, a igreja dedicada ao padroeiro São Sebastião, a fortaleza militar, prédios públicos e residências.

Era o nascimento da Cidade Maravilhosa.

A cidade do Rio de Janeiro está localizada na região sudeste do Brasil, e é considerada a segunda maior metrópole do país. É o principal destino turístico da América Latina, e costuma atrair milhares de turistas ao longo do ano, devido a sua bela paisagem que mistura pontos urbanos com a natureza. Sua paisagem urbana foi considerada um Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO em 2012.

Possui diversos pontos turísticos, entre eles estão o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, as praias de Copacabana e Ipanema, e muito mais.

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Ponto Turístico

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Vista Chinesa

Famosa por ter um mirante com uma maravilhosa vista da cidade do Rio de Janeiro, que inclui o Cristo Redentor, a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Pão de Açúcar e as praias da Zona Sul, a Vista Chinesa é um dos maiores pontos turísticos do Rio de Janeiro. A construção em estilo oriental fica a 380 metros de altura e está localizada na Floresta da Tijuca, parte integrante do Parque Nacional da Tijuca. É considerado o maior monumento em homenagem a um país oriental de toda a América Latina e ganhou um prêmio na China como melhor portal chinês fora do país.

Sua arquitetura apresenta a estrutura de um templo com características orientais; um pagode chinês, hexagonal, feito com troncos semelhantes aos do bambu e em cujas colunas, dos dois estágios, encontram-se gárgulas com formato de cabeça de dragão nas extremidades superiores.

O monumento é frequentado por um grande número de pessoas, dentre elas turistas e atletas que praticam esportes radicais como mountain bike.

Curiosidade: A Vista Chinesa tem esse nome por ser uma homenagem à presença chinesa no Brasil, que se iniciou em meados do século XIX com a vinda dos primeiros agricultores chineses para a cidade do Rio de Janeiro com o objetivo de cultivar chá. Entretanto, mostrando-se essa uma empresa falida, muitos foram deslocados posteriormente para outras ocupações. Foi o que aconteceu com os trabalhadores que, não demonstrando qualquer habilidade para a agricultura, foram utilizados na construção da estrada, existente desde 1856, que liga o Jardim Botânico ao Alto da Boa Vista. Em 1844, um mapa da área registrava uma edificação denominada "Casa dos Chinas", provavelmente o que viria a ser, anos mais tarde, em 1903, o pavilhão da Vista Chinesa.

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Ano: Março/2016

―Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.‖ (Carlos Drummond de Andrade)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:

Cozinhe o peito em água e 1 caldo de galinha, deixe esfriar e desfie; Reserve; Doure o alho e a cebola; Acrescente o tomate ,o caldo de galinha, o extrato, enquanto isso passe a batata no liquidificador com o caldo que foi cozido o peito; Acrescente à mistura da panela o peito; Depois de pronto acrescente as batatas; Adicione o milho e deixe cozinhar por 15 a 20 minutos; Adicione o molho 3 queijos, ou o creme mais o queijo ralado, e o coentro, desligue o fogo; Sirva com arroz.

Culinária

Ingredientes:

1/2 kg de peito de galinha 1 cebola picada 1 tomate picado 2 dentes de alho Extrato de tomate 2 caldos de galinha Milho 1 caixinha de molho 3 queijos ou o creme de leite mais queijo ralado. 5 batatas cozidas Coentro Dificuldade: Fácil

Categoria: Sopa

Tempo: +/- 30 min

Porção: 6 porções

Dica Doméstica Dicas de Economia Doméstica:

1 – Quando cozinhar verduras, não coloque fora a água do cozimento, esta poderá ser útil na elaboração de

sopas, molhos ou até mesmo par cozinhar o arroz.

2 – Aproveite as cascas e a parte das sementes das maçãs: cozinhe estas partes em água suficiente para que

fiquem cobertas. Junte o suco de um limão e deixe no fogo até ficarem bem macias. Depois de coar, leve

novamente ao fogo, a mesma quantidade de caldo e açúcar. O resultado será uma deliciosa geléia.

3 – Quando for comprar laranjas para fazer suco, escolha as mais pesadas: quanto maior for o peso da laranja,

maior quantidade de suco poderá ser extraído.

4 – Para que aquela metade da cebola que sobrou não resseque, passe um pouco de manteiga na parte que a

cebola foi cortada.

5 – Se fizer um concentrado de tomate e guardar na geladeira para utilizar durante a semana, coloque uma

colher de chá de açúcar depois do sal e da cebola. Isso é fundamental para que o concentrado não fermente.

6 – Para acabar com a acidez que surge no molho de tomate, acrescente algumas gotas de calda de caramelo

(desmanche o açúcar em fogo brando e junte um pouquinho de leite).

7 – Aproveite bem as folhas externas da alface, estas são mais nutritivas do que as novinhas que ficam em seu

interior. Faça uma salada que leve outros ingredientes e acrescente estas folhas cortadas em tiras bem fininhas

misturando bem.

8 – Para verificar se os ovos estão frescos, mergulhe-os na seguinte solução: três colheres de sal para um litro

de água. Os novos vão para o fundo, os que já tiverem alguns dias ficarão boiando e os velhos virão à tona.

Creme de Galinha

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Ano: Março/2016

Saúde Cuidados na casa para prevenção da dengue

A dengue é uma doença infecciosa provocada por um vírus transmitido ao homem pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Esse mosquito é semelhante a um pernilongo comum. As características que o diferenciam são o corpo escuro – cor café ou preto – rajado de listras brancas. É encontrado principalmente dentro das casas, debaixo de mesas, cadeiras e armários. A melhor oportunidade para combater o mosquito é durante sua fase larval, e não a adulta. O mosquito põe seus ovos em recipientes artificiais ou naturais que armazenam água, principalmente da chuva, como latas e

garrafas vazias, pratos sob vasos de plantas, caixas d‘água descobertas, pneus, calhas, bromélias, bambus ou até buracos em árvores.

Os ovos não são desovados na lâmina d‘água. Eles ficam presos em uma superfície próxima e, quando o nível sobe, eclodem. Seco, um ovo pode sobreviver até um ano. Por isso, não adianta apenas esvaziar os recipientes. Os ovos devem ser definitivamente eliminados, o que é feito pelas equipes de combate com produtos químicos. Segundo o biólogo Robson Oliveira Lopes, responsável pelo Controle de Roedores Vetores e Animais Sinantrópicos da Gerência de Controle de Zoonoses de Santo André, a água parada é o grande atrativo para o mosquito. ―A ação mais simples para prevenir a dengue é evitar o nascimento do mosquito, uma vez que não existe vacina. A fêmea coloca seus ovos em locais com água limpa e parada‖, explica o biólogo.

É preciso vistoriar possíveis criadouros de dengue, como vasos, recipientes, caixa de água, calhas, lajes e telhados.

Saiba que medidas você pode tomar na sua casa:

– Não deixar água parada em pneus fora de uso. O ideal é fazer furos nestes pneus para evitar o acúmulo de água;

– Não deixar água acumulada sobre a laje de sua residência;

– Não deixar a água parada nas calhas da residência. Remover folhas, galhos ou qualquer material que impeça a circulação da água.

– A vasilha que fica abaixo dos vasos de plantas não pode ter água parada. Deixar estas vasilhas sempre secas ou cobri-las com areia; – Caixas d‘água devem ser limpas constantemente e mantidas sempre fechadas e bem vedadas. O mesmo vale para poços artesianos ou qualquer outro tipo de reservatório de água;

– Vasilhas que servem para animais como gatos e cachorros beberem água devem ter a água trocada diariamente;

– As piscinas devem ter tratamento de água com cloro sempre na quantidade recomendada. Piscinas não utilizadas devem ser desativadas, com a retirada total da água, e permanecerem sempre secas;

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Ano: Março/2016

Saúde – Garrafas ou outros recipientes semelhantes (latas, vasilhas, copos) devem ser armazenados em locais cobertos e sempre de cabeça para baixo. Se não forem usados devem ser embrulhados em sacos e descartados no lixo;

– Não descartar lixo em terrenos baldios e manter a lata de lixo sempre bem fechada;

– As bromélias costumam acumular água entre suas folhas. Para evitar a reprodução do mosquito, o ideal é regar esta planta com uma mistura de 1 litro de água e uma colher de água sanitária;

– Sempre que observar alguma situação que você não possa resolver, avisar imediatamente um agente público de saúde para que uma medida eficaz seja tomada.

Como agir em caso de suspeita de dengue?

Em casos de suspeita da doença, a pessoa deve procurar, imediatamente, por um serviço de saúde. Os aspectos mais comuns são febre alta, dores articulares e musculares, dor de cabeça, dor na região atrás dos olhos, manchas avermelhadas pelo corpo, cansaço, vômito e diarreia. Vale ressaltar que o quadro febril deve estar associado a dois ou mais sintomas.

PARA MANDAR SUGESTÕES PARA NOSSO JORNAL ENVIE E-MAIL PARA:

[email protected]

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Ano: Março/2016

Dicas de Beleza Como se Proteger Contra Raios Solares 1 - Diariamente, utilize produtos com fator de proteção solar 20. Quando for se expor ao sol, o protetor solar deve ter FPS 20 a 30. 2 - Cuidar com o horário de exposição ao sol; evitá-lo das 10h às 15h. 3 - Para evitar que a pele descasque, proteja-a previamente com protetores solares adequados e muito

hidratante. 4 - Para manter o bronzeamento por mais tempo, utilize fórmulas com substâncias que aumentam a velocidade da formação do pigmento melanina.

5 - Uma boa dica é o uso de autobronzeadores. Estes promovem uma pigmentação artificial sobre a pele, sem causar os danos do sol. O segredo é espalhar muito bem, utilizando um hidratante antes da aplicação.

6 - Alimentos ricos em caroteno — como cenoura, abóbora e mamão — ajudam a manter um tom dourado à pele, graças ao pigmento caroteno, que se deposita na pele e age como filtro-bronzeador, refletindo os raios.

Como Melhorar a Aparência das Estrias 1 - Para amenizar as estrias, a pele deve ser lubrificada constantemente. 2 - Passar cremes nutritivos e hidratantes a base de vitamina A e D. A função dos cremes é evitar o ressecamento e favorecer a elasticidade da pele.

3 - Fazer 10 minutos diários de massagem com os hidratantes para facilitar a penetração e melhorar a circulação sanguínea.

Como Eliminar a Celulite 1 - Mexa-se! Praticar uma atividade física é um grande auxílio para eliminar celulite. 2 - Beba bastante líquido. Os líquidos ajudam na hidratação e metabolismo celular, além de promover a eliminação de toxinas do corpo.

3 - Controle o peso: a diminuição de gordura corporal é seu maior aliado contra a celulite.

4 - Boa alimentação. Evite muitas frituras e doces.

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Ano: Março/2016

Curiosidades O AZEITE GREGO

Desde os tempos mais remotos, as oliveiras são cultivadas na Grécia. Para os antigos gregos a oliveira

representava, entre outras coisas, paz devido à sua tranquilidade. Era tão valorizada, que aos vencedores dos

antigos Jogos Olímpicos, era dada uma coroa feita de ramos de oliveira brava.

As escavacões arqueológicas, provam que o azeite era intensamente utilizado na Antiguidade e não apenas na

gastronomia. Homero apelidava-o de « líquido de ouro » e, de acordo com escritos antigos, era utilizado na

limpeza, na perfumaria, nos cuidados de beleza, na Medecina e na iluminacão. Hípocrates, o famoso médico da

Antiguidade, utilizava o azeite nos tratamentos dos seus doentes.

Nos dias de hoje, a oliveira é a cultura mais intensiva de toda a Grécia, produzindo-se anualmente 400 000

toneladas de azeite e, constituindo desse modo, o terceiro maior produto em todo o mundo. Ao longo do

tempo, as técnicas de cultivo e de produção de azeite, mantiveram-se quase inalteradas ; 75% da produção de

azeite é de excelente qualidade, podendo ser consumido sem qualquer tratamento. O azeite virgem grego, é por

isso, um produto natural, com um sabor autêntico, um agradável aroma e com muitas propriedades

nutricionais.

Pesquisas actuais demonstram que o azeite é benéfico para a saúde, sendo facilmente absorvido pelo organismo

e o seu consumo contínuo, previne doenças de coração e problemas de estômago.

A mesma pesquisa, revela que a Grécia é o país do mundo com um consumo mais elevado de azeite per capita,

dado que os gregos adoram o seu azeite, tornando-o a base de toda a alimentação.

O azeite é utilizado como tempero em todas as saladas (quatro colheres de sopa) e para um tempero mais

delicioso, combina-se com sumo de limão ou vinagre. Constitui também o elemento ideal para a preparação de

pratos com vegetais, como ervilhas, feijão verde e beringelas.

Para além disso, adequa-se à confecção de doces (bolos e tartes) e é mais saudável do que as margarinas e

manteigas, normalmente utilizadas - uma chávena de azeite é suficiente para fazer um bolo de chocolate.

De acordo com a pesquisa, o azeite:

Previne a caspa;

Previne as rugas;

Amacia a pele e é benéfico para a acne;

Fortaleze as unhas;

É bom para a pele seca;

Reduz o efeito do álcool;

Torna o cabelo mais brilhante;

Alivia os pés cansados.

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Aniversariantes Famosos Michelangelo - Miguel Ângelo di Lodovico Buonarroti Simoni, nasceu na cidade de Capresse, Itália, no dia 6 de março de 1475. Porém, o artista passou parte de sua infância e adolescência na cidade de Florença.

Como grande parte dos pintores e escultores da época, Michelangelo começou a carreira artística sendo aprendiz de um grande mestre das artes. Seu mestre, que lhe ensinou as técnicas artísticas, foi Domenico Girlandaio. Após observar o talento do jovem aprendiz, Girlandaio encaminhou-o para a cidade de Florença, para aprender com Lorenzo de Médici. Na Escola de Lorenzo de Medici, Michelangelo permaneceu por 2 anos (1490 a 1492). Em Florença, recebeu influências artísticas de vários pintores, escultores e intelectuais da época, já que a cidade era um grande centro de produção cultural.

Foi morar em 1492 na cidade italiana de Bolonha, logo após a morte de Lorenzo. Ficou nesta cidade por 4 anos, já que em 1496 recebeu um convite do cardeal San Giorgio para morar em Roma. San Giorgio tinha ficado admirado com a escultura em mármore Cupido, que havia comprado do artista. Nesta época, criou duas importantes obras, com grande influência da cultura greco-romana: Pietá e Baco. Ao retornar para a cidade de Florença, em 1501, cria duas outras obras importantes: Davi (veja imagem acima) e a pintura a Sagrada Família.

No ano de 1503, o artista recebeu um novo convite vindo de Roma, de Júlio II. Foi convocado para fazer o túmulo papal, obra que nunca terminou, pois constantemente era interrompido por outros chamados e tarefas. Entre os anos de 1508 e 1512 pintou o teto da Capela Sistina no Vaticano, sendo por isso comissionado por Leão X. Neste período também trabalhou na reconstrução do interior da Igreja de São Lourenço em Florença.

Entre os anos de 1534 e 1541, trabalhou na pintura O Último Julgamento, na janela do altar da capela Sistina. Em 1547 foi indicado como o arquiteto oficial da Basílica de São Pedro no Vaticano.

Morreu em 18 de fevereiro de 1564, aos 89 anos de idade na cidade de Roma. Até os dias de hoje é considerados um dos mais talentosos artistas plásticos de todos os tempos, junto com outros de sua época como, por exemplo, Leonardo da Vinci, Rafael Sanzio, Donatello e Giotto di Bondone.

Maria Bonita - Maria Gomes de Oliveira (Paulo Afonso, 8 de março de 1911 — 28 de julho de 1938), companheira de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião e a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros.

Maria Bonita nasceu e cresceu no povoado Malhada da Caiçara, que se localiza no município Paulo Afonso, na época município Gloria, na Bahia.

Depois de um casamento fracassado, no qual não gerou filhos, em 1929 tornou-se a namorada de Virgulino Ferreira da Silva, conhecido também como o "Rei do Cangaço".

Morando na chácara dos pais, um ano depois do namoro foi chamada por Lampião para fazer efetivamente parte do bando de cangaceiros, assim se tornando a mulher dele, com

Reflexão ―A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.‖ (Nelson Mandela)

―Vivemos com o que recebemos, mas marcamos a vida com o que damos.‖ (Winston Churchill)

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Aniversariantes Famosos quem viveria por oito anos.

Supõem-se que Maria Bonita engravidou quatro vezes e que em duas gravidezes perdeu os filhos, sendo eles natimortos. Comprovadamente ela teve uma filha com Lampião de nome Expedita Ferreira Nunes, a única reconhecida legalmente, que foi criada por um casal de amigos vaqueiros. Existem porém dúvidas sobre o parentesco dos supostos gêmeos Arlindo e Ananias Gomes de Oliveira. Ambos até então considerados filhos de Maria Bonita e Lampião.

Maria Bonita morreu em 28 de julho de 1938, quando o bando acampado na Grota de Angicos, em Poço Redondo (Sergipe), foi atacado de surpresa pela polícia armada oficial (conhecida como "volante"). Foi degolada ainda viva, assim como Lampião, porém este já morto, e outros nove cangaceiros.

Em 2006, a Prefeitura de Paulo Afonso restaurou a casa de infância de Maria Bonita, instalando o Museu Casa de Maria Bonita no local.

Américo Vespúcio - foi um navegador italiano, nasceu em Florença, em 9 de março de 1454. Faleceu em Sevilla, Espanha, em 22 de fevereiro de 1512. Foi educado em Pisa e na França, dedicando-se desde cedo à geografia, astronomia e cosmografia.

Quando retornou à Itália, trabalhou na casa bancária da família Medici desde os 17 anos. Em 1489, fora enviado a Sevilla, onde conheceu o sócio da casa dos Médici, Giannoto Berardi, que financiava e armava navios.

Através de Giannoto conheceu Colombo. Em 1499, aos 45 anos de idade, decidiu seguir viagem na expedição de Alonso de Hojeda ao redor da América do Sul. A expedição retornou a Espanha em junho de 1500.

Em julho de 1500, Vespúcio de auto-relatou em carta a Lorenzo Médici como comandante da expedição. Em 1496, após a morte do financiador Berardi, Américo Vespúcio assumiu direção da empresa.

Realizou diversas viagens pela América, muitas delas são até hoje questionadas pelos historiadores em virtude de contradições de registros náuticos desencontrados em cartas. Em 13 de maio de 1501, partiu de Lisboa e no fim do mesmo ano chegou no Cabo Santo Agostinho, passou pelo litoral brasileiro, baía de Guanabara, rio da Prata até alcançar a costa meridional da Patagônia.

Nessa altura percebeu que havia navegado pela costa de um novo continente, despreendido da costa asiática. Retornou a Lisboa em 22 de julho de 1502, e divulgou a notícia na Europa. Em 1503, partiu novamente em viagem chefiada por Gonçalo Coelho. Em 1505, passou a servir a coroa espanhola, e não mais viajou.

Passou a trabalhar como piloto-mor da corte, ajudando na preparação de mapas oficiais e rotas marinhas. Casou-se com Maria Cerezo, que o acompanhou até sua morte.

Januária Maria de Bragança - Januária Maria Joana Carlota Leopoldina Cândida Francisca Xavier de Paula Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança, condessa d'Áquila e princesa imperial do Brasil (Rio de Janeiro, 11 de março de 1822 — Nice, 13 de maio de 1901).

Nascida no Rio de Janeiro, no Palácio de São Cristóvão, D. Januária nasceu com a sua mãe, a Imperatriz D. Leopoldina, em pé, pendurada ao pescoço do marido, o Imperador D. Pedro I. A Princesa foi batizada aos 18

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Aniversariantes Famosos de março de 1822 na Capela Imperial e foi cognominada "Princesa da Independência". A Princesa D. Januária cresceu ao lado dos irmãos D.Pedro II, D.Paula Mariana e D. Francisca de Bragança. Seu nome foi escolhido por seu pai como forma de homenagear a província do Rio de Janeiro. D. Januária, nasceu apenas um mês depois do falecimento do Príncipe D. João Carlos de Bragança. Perdeu a mãe com quatro anos de idade e viu o pai partir para Portugal com a madrasta e a irmã mais velha aos nove. Cresceu sob educação extremamente rigorosa.

Com a abdicação de D. Pedro I para a Europa e a reconquista da coroa portuguesa, a sucessão do trono brasileiro precisava ser modificada. Foi expedida uma lei nomeando D. Januária a Princesa Imperial do Brasil pela Assembleia dos Deputados. O Regente, padre Diogo Antônio Feijó, disse apenas que aceitava o documento em nome da Princesa Imperial.

No dia 4 de agosto de 1836, D. Januária entrou no salão do paço do Senado, trazendo um rico vestido de ouro sobre o qual se divisava a insígnia da Grã Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro e, na presença dos deputados com a mão sobre o missal, declarou solenemente com voz comovida:

"Juro manter a Religião Católica, Apostólica, Romana; observar a Constituição Política da Nação Brasileira e ser obediente às leis e ao Imperador".

Desta forma, a princesa D. Januária se tornou Princesa Imperial do Brasil (herdeira do trono), até o nascimento do Príncipe Afonso, filho de seu irmão D. Pedro II.

Em 1836, o Governo Regencial entrou em crise e, nessa época D. Januária entrou em cena, pois era a filha mais velha de D. Pedro I. Alguns deputados liberais moderados passaram a defender que a Regência fosse entregue à Princesa D. Januária, então com quinze anos, para que ela pudesse assumir a Regência, mas a ideia não foi adiante, logo as rédeas do governo foram retomadas.

Na época que se procurava uma esposa para o Imperador D. Pedro II, seu irmão, procurava-se um marido para a Princesa D. Januária, já com 20 anos. Seu casamento foi negociado, assim como o de D. Pedro II, com o Reino das Duas S icí l ias: os dois irmãos casaram -se com dois irmãos. A cerimônia se realizou no Rio de Janeiro em 28 de abril de 1844: casou-se com Luís Carlos Maria de Bourbon e Duas Sicílias, Conde d'Áquila, príncipe do Reino das Duas Sicílias, filho do rei D. Francisco I e irmão da princesa D. Teresa Cristina Maria de Bourbon, que se casaria com D. Pedro II. Tiveram quatro filhos.

Do Conde d‘Áquila, Luís Carlos de Bourbon, príncipe do reino das Duas Sicílias, teve: Luís (18 de julho de 1845 – 27 de novembro de 1909) - casado morganaticamente com Maria Amélia Bellow-Hamel.

Maria Isabel (22 de julho de 1846 – 14 de fevereiro de 1859).

Filipe (12 de agosto de 1847 – 9 de julho de 1922) - casado morganaticamente com Flora Böonen.

Mário (24 de janeiro de 1851 – 26 de janeiro de 1851).

D. Januária, Condessa d'Áquila, faleceu em Nice, França, no dia 13 de maio de 1901, sendo a última filha de D. Pedro I e da Imperatriz Leopoldina a falecer.

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Aniversariantes Famosos Teresa Cristina Maria de Bourbon - Sua Alteza Real a Senhora D. Teresa Cristina Maria Giuseppa Gasparre Baltassare Melchiorre Gennara Rosalia Lucia Francesca d‘Assisi Elisabetta Francesca di Padova Donata Bonosa Andrea d‘Avelino Rita Liutgarda Geltruda Venancia Taddea Spiridione Rocca Matilde di Borbone e Borbón, Princesa das Duas Sicílias e Princesa de Bourbon-Anjou, nasceu aos 14 de março de 1822, no Palácio Real de Nápoles (a Reggia di Caserta), capital do então Reino das Duas Sicílias.

Era a décima filha de S.M. o Senhor D. Francesco I (*1777 †1830), Rei das Duas Sicílias e de S.M. a Senhora D. Maria Isabel (*1789 †1848), Infanta de Espanha, Princesa de Bourbon e Rainha-Consorte das Duas Sicílias. Ao nascer D. Teresa Cristina reinava seu guerreiro Avô, D. Ferdinando I (*1751 †1825), o primeiro a adotar o título de ―Rei das Duas Sicílias‖, em lugar do tradicional ―Rei de Nápoles

e da Sicília‖. Sua Esposa, a Rainha D. Maria Carolina (*1752 †1814) era a irmã predileta da Rainha Maria Antonieta (Marie Antoinette) da França e não foi por outro motivo que a Armada Napolitana uniu-se à espanhola para invadir a França quando do regicídio francês de 1793.

A Princesa D. Teresa Cristina casou-se por procuração em Nápoles, em 30 de maio de 1843, com seu primo-sobrinho — sua mãe era irmã mais nova de D. Carlota Joaquina —, o já Imperador D. Pedro II do Brasil, que foi representado na cerimônia pelo irmão da noiva, o Príncipe D. Leopoldo, Conde de Siracusa. Desembarcou no Rio de Janeiro em 3 de setembro do mesmo ano e no dia seguinte, celebrou-se o enlace, na Capela Imperial. Sabe-se que não possuía atrativos físicos, contudo sua beleza era enorme se considerarmos características de sua personalidade, tais como Fé, pureza, obediência e, principalmente, a caridade. Esta última, unida ao incomensurável amor que dedicava a sua nova Pátria, lhe valeu a carinhosa alcunha popular de Mãe dos Brasileiros.

Teve com D. Pedro II os seguintes Filhos: D. Affonso Pedro (1845-1847), que foi Príncipe Imperial do Brasil; D. Isabel Christina (1846-1921), que foi Princesa Imperial e de jure Imperatriz do Brasil, Condessa d‘Eu por casamento; D. Leopoldina Thereza (1847-1871), que foi Princesa do Brasil e Princesa de Saxe-Coburgo-Gotha por casamento e D. Pedro Affonso (1848-1850), que foi Príncipe Imperial do Brasil. Ambos os Imperiais Meninos faleceram, deixando à Princesa D. Isabel os Direitos ao Trono — suas mortes foram as maiores tristezas da vida de D. Pedro.

Provavelmente a santidade de D. Isabel a Redentora tem suas origens na figura venerável de sua Mãe, a Imperatriz D. Teresa Cristina, que recebeu formação católica extremada na Corte napolitana. Assim dizia-se no Império e assim ainda recebemos tal informação, repleta de admiração e quiçá devoção. Sobre isso é válido salientar que de fato foi, segundo os historiadores, a que mais sentiu com a Proclamação da República, tendo deste modo sofrido uma espécie de martírio.

Sua Majestade Imperial a Senhora D. Teresa Cristina Maria faleceu em 28 de dezembro de 1889, na Cidade do Porto, em Portugal, após a chegada de nossa Família Imperial, banida do Brasil pelos ―homens maus‖ — como Rui Barbosa definiu mais tarde os golpistas de 15 de novembro. No leito de morte, confessou a sua aia que não morria por causa de enfermidades, mas sim de desgostos. É e será sempre um símbolo de abnegação e bondade em nossa gloriosa História pátria. Atualmente, seus restos repousam no Mausoléu da Família Imperial, na Catedral de Petrópolis, ao lado dos de seu Esposo.

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Ligia Gomes de Souza

Presidente

E-mail: [email protected]

Tel: (21) 2262 - 4311 Ramal 39

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Av. Marechal Floriano, 199 / 13º and. - Centro -

Rio de Janeiro - RJ

Tel: (21) 2262 - 4311

Aniversariantes Famosos Padre José de Anchieta - Nasceu na ilha de Tenerife, no arquipélago das Canárias, em 19 de março de 1534. Seu pai, Juan López de Anchieta, de tradicional família basca, foi revoltoso integrante da Revolta dos Comuneros, que se rebelou contra o Imperador Carlos V, da Espanha. De sua mãe ele herdou o sangue dos cristãos-novos, judeus convertidos.

O futuro padre cresceu cultivando grande devoção à Virgem Maria. Além dele, mais dois irmãos seguiriam a vida eclesiástica. Ao alcançar a adolescência ele foi para Coimbra, em Portugal, para aí estudar filosofia no Colégio das Artes. Depois deste período acadêmico, ele entrou na Companhia de Jesus, em 1551.

Ele veio para o Brasil ainda como noviço, integrante da equipe de Duarte da Costa, nomeado segundo governador geral, com a tarefa de catequizar os indígenas brasileiros, a pedido do Padre Manuel da Nóbrega, em 13 de junho de 1553. Neste país ele ajudou a instituir no Planalto de Piratininga o Colégio de São Paulo, núcleo inicial da futura metrópole, no dia 25 de janeiro de 1554. Pouco a pouco, em torno dele se forma um pequeno povoado, mais tarde nomeado como São Paulo pelo Padre Anchieta.

Em São Vicente o padre aprende a língua tupi e se torna um defensor dos índios, protegendo-os contra o excesso de maus tratos exercido pelos portugueses, que ameaçavam torná-lo escravos e deles afastar seus familiares. Junto ao seu mestre, Manuel da Nóbrega, ele participa de várias missões de paz, quando então se entrega como refém aos índios tamoios em Iperoig, ao tentar conciliar os colonizadores e a Confederação dos Tamoios. Enquanto permanecia preso, ao longo de cinco meses, criou o Poema à Virgem. Conta-se que ele o teria composto nas areias da praia e guardado em sua memória, mais tarde vertendo-o para o papel.

O Padre combateu os franceses, que haviam se fixado na França Antártica, então localizada na Baía da Guanabara, e também foi amigo de Estácio de Sá, ao qual acompanhou na própria morte, em 1567. Um ano antes, havia se tornado sacerdote, já com 32 anos. Obtendo êxito na derrota dos franceses, Anchieta, junto com Manuel da Nóbrega, convence o Governador-Geral Mem de Sá a prender e eliminar um huguenote – protestante francês -, Jacques Le Balleur, considerado pela Igreja como herege. Diz-se que o padre o teria matado com suas próprias mãos, diante da hesitação do carrasco, versão negada por alguns estudiosos.

Em 1539 o religioso edificou o povoado de Iritiba, atualmente conhecido como Anchieta, no Espírito Santo. Durante dez anos foi Provincial da Companhia de Jesus no Brasil, e antes de poder descansar definitivamente em Iritiba, a partir de 1595, administrou por algum tempo o Colégio dos Jesuítas em Vitória do Espírito Santo. Morreu então no território capixaba por ele fundado, aos 63 anos. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em 1980, e nomeado “Apóstolo do Brasil”.

Ao longo de sua vida o padre criou muitos autos, cartas e poesias de natureza espiritual. Foi gramático, poeta, teatrólogo e historiador. Sua obra foi composta em quatro idiomas – português, castelhano, latim e tupi -, e seus poemas são considerados literariamente superiores aos seus autos.