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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ Edição: 52 Ano: Maio/2018

Destaques Pág. 3

História Pág. 4

Religião Pág. 5

Filosofia Pág. 6

Cultura Pág. 7

Folclore Pág. 8

Literatura Pág. 9

Musica Pág. 10

Arte Pág. 11

Esporte Pág. 12

Geografia Pág. 13

Ponto Turístico Pág. 14

Pensamento do Mês Pág. 15

Culinária Pag. 15

Dica Domestica Pag. 15

Saúde Pag. 16

Dica de Beleza Pag. 17

Curiosidades Pág. 18

Aniversariante

Famoso Pág.19

Nesta edição:

DIA DO TRABALHO

Eu sou pequeno, quero estudar, quando crescer, vou trabalhar.

Eu quero ser doutor, doentes vou curar, Eu quero ser professor, para as crianças ensinar.

Eu serei aviador, pelos ares voarei, Eu serei um motorista, passageiros levarei.

Eu pedreiro, eu engenheiro, eletricista, encanador. Eu pintor, eu carpinteiro, a casa está um primor.

Olhe aqui o lavrador, o dono da plantação. Eu aqui o criador, cuidarei da criação.

É útil o funcionário: O bombeiro, o carcereiro; Na cidade é necessário, seja o lixeiro ou o carteiro.

E vamos brindar o trabalhador,

que sabe trabalhar com fé e com amor!

(Diretoria FRAFEM-RJ)

Aniversariantes do

mês de Janeiro:

NÃO TEM

Pág ina 3 Ed ição: 52

Ano: Ma io/2018

Destaques

01/05 - Dia Mundial do Traba-

lho

03/05 - Dia Mundial da Liberdade

de Expressão

04/05 - Dia do Calculista Estrutu-

ral

06/05 - Dia do Cartógrafo

07/05 - Dia do Silêncio

08/05 - Dia Internacional da Cruz

Vermelha

09/05 - Dia da Europa

10/05 - Dia da Cavalaria

12/05 - Dia Mundial do Enfermo

13/05 - Dia das Mães

13/05 - Dia da Abolição da Es-

cravatura

16/05 - Dia do Gari

18/05 - Dia Internacional dos

Museus

19/05 - Dia dos Acadêmicos do

Direito

21/05 - Dia da Língua Nacional

22/05 - Dia Internacional da Bio-

diversidade

23/05 - Dia da Juventude Consti-

tucionalista

24/05 - Dia do Datilógrafo

24/05 - Dia do Vestibulando

25/05 - Dia do Trabalhador Rural

26/05 - Dia Nacional do Bombei-

ro

27/05 - Dia do Profissional Libe-

ral

28/05 - Dia Mundial do Hambur-

guer

30/05 - Dia das Bandeiras

31/05 - Corpus Christi

Dia do Trabalho

No calendário do nosso país, nós podemos ver várias datas comemorativas,

sendo que algumas delas são feriados nacionais. O Dia do Trabalho ou Dia do

Trabalhador é uma destas datas, sendo comemorado no dia 1º de maio, no Bra-

sil e em vários outros países ao redor do mundo.

A data comemorativa é um feriado usado para celebrar as conquistas dos traba-

lhadores ao longo da história, e é um dia muito importante para se refletir sobre

a luta das classes trabalhadoras por melhores condições de trabalho e de vida,

em cada uma de todas as profissões existentes, buscando melhorias em cada

uma delas, todas muito importantes para as nossas vidas e para o bom funcio-

namento da comunidade em geral.

Como e por que surgiu a data? A história do Dia do Trabalho tem início no ano de 1886, na cidade de Chica-go, nos Estados Unidos. No dia 1º de maio desse ano, milhares de trabalhado-res foram às ruas protestar contra as más condições de trabalho, como a enor-me carga horária (13 horas ao dia) que tinham que cumprir. Entre as reivindica-ções, os trabalhadores pediam a redução dessa jornada de trabalho. Nesse mes-mo dia, ocorreu uma enorme greve geral dos trabalhadores em todos os Esta-dos Unidos.

Dois dias após essa greve geral, houve um conflito entre policiais e trabalhado-

res, com a morte de alguns manifestantes e tantos outros feridos.

Os protestos realizados pelos trabalhadores no dia 4 de maio de 1886 ficaram conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a central sindical chama-da “Segunda Internacional Socialista”, ocorrida em Paris em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado no dia 1º de maio de cada ano.

Em 23 de abril de 1919, o governo francês oficializou a carga horária de 8 horas diárias e proclamou o dia 1º de maio como feriado nacional.

No Brasil, a data tornou-se oficial a partir de setembro de 1925, quando o então

presidente Artur Bernardes criou um decreto específico para o dia.

Outras importantes realizações – 1º de maio de 1940: Nesta data, o então presidente Getúlio Vargas estabele-ceu o salário mínimo, que deveria fornecer as necessidades básicas de uma fa-mília, como moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer;

– 1º de maio de 1941: A Justiça do Trabalho foi criada nessa data, com o objeti-

vo de resolver questões judiciais relacionadas ao trabalho e aos direitos dos tra-

balhadores.

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História

Pág ina 4 Ed ição: 52

Ano: Ma io/2018

Sociedade Açucareira no Brasil Colonial

Denominamos de sociedade açucareira, aquela referente ao Ciclo do Açúcar na História do Brasil. Esta socie-dade se desenvolveu, principalmente, na área litorânea do Nordeste brasileiro (regiões produtoras de açúcar) entre os séculos XVI e XVII.

Principais características da sociedade açucareira:

- Sociedade composta basicamente por três grupos sociais: senhores de engenho (aristocracia), homens livres e escravos.

- Sociedade patriarcal: poder concentrado nas mãos dos homens, principalmente, dos senhores de engenho que controlavam e determinavam a vida dos filhos, esposa e funcionários.

- Uso, nos trabalhos pesados do engenho de açúcar, de mão de obra escrava de origem africana. Os escravos eram comercializados como mercadorias e sofriam com as péssimas condições de vida oferecidas por seus proprietários.

- Posição social determinada pela posse de terras, escravos e poder político.

Divisão social (grupos sociais)

- Senhores de engenho: possuíam poder social, familiar, político e econô-mico. A casa-grande, habitação dos senhores de engenho e sua família, era o centro deste poder. Este grupo social tinha forte influência nas Câmaras Municipais, principal polo de poder político das cidades na época colonial.

- Homens livres: eram em sua maioria funcionários assalariados do enge-nho (capatazes, por exemplo), proprietários de terras sem engenho, arte-sãos, agregados e funcionários públicos.

- Escravos: formavam a base dos trabalhadores nos engenhos de açúcar. Tinham como origem o continente africano, sendo comercializados no Brasil. Era o grupo mais numeroso da sociedade açucareira. Em função das péssimas condições em que viviam, dos castigos físicos e da ausência de liberdade, possuíam baixa expec-tativa de vida (no máximo até 35, 40 anos). Resistiram à escravidão através de revoltas e fugas para a formação dos quilombos.

Crise da sociedade açucareira

A desestruturação deste modelo social começou com a crise da economia açucareira, ou seja, com a concor-rência holandesa no comércio de açúcar mundial (final do século XVII).

No século XVIII, com o início do Ciclo do Ouro, a região das minas transformou-se no principal centro de desenvolvimento econômico do Brasil. Um novo modelo social mais dinâmico passou a vigorar, porém, várias características da sociedade açucareira permaneceram ainda por muito tempo no Nordeste.

Religião

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Ano: Ma io/2018

Cânon Bíblico

Cânone bíblico ou cânone das Escrituras é a lista de textos (ou "livros") religiosos que uma determinada comu-nidade aceita como sendo inspirados por Deus e autoritativos. A palavra "cânone" vem do termo grego κανών ("régua" ou "vara de medir"). Os cristãos foram os primeiros a utilizar o termo para fazer referência às suas Escrituras, mas Eugene Ulrich considera que a ideia é derivada do judaísmo.

A maioria dos cânones tratados neste artigo são considerados como "fechados" (ou seja, livros não podem mais ser acrescentados ou removidos), o que reflete a crença de que a revelação divina está encerrada e, por-tanto, uma pessoa ou grupo de pessoas foi capaz de juntar os textos inspirados aprovados num cânone com-pleto e autoritativo. Por outro lado, um cânone "aberto" é aquele que permite a adição de novos livros através da revelação contínua.

Estes cânones se desenvolveram através do debate[6] e consenso entre as autoridades religiosas de cada uma

das respectivas denominações. Os fieis consideram os livros canônicos como sendo inspirados por Deus ou

como expressando a história autoritativa da relação entre Deus e seu povo. Alguns livros, como os evangelhos

judaico-cristãos, foram excluídos do cânone completamente, mas muitos livros disputados, considerados não

canônicos ou apócrifos por alguns, são considerados como sendo apócrifos bíblicos, deuterocanônicos ou ple-

namente canônicos por outros. Diferenças existem entre a Tanakh judaica e os cânones bíblicos cristãos e en-

tre os cânones das diferentes denominações cristãs. Critérios e processos de canonização diferentes ditam o

que as diversas comunidades consideram como Escrituras inspiradas. Em alguns casos, nos quais diferentes

graus de inspiração se acumularam, é prudente discutir textos que só foram elevados ao status de canônico nu-

ma única tradição religiosa. Este tema é ainda mais complexo quando se considera os cânones abertos das vá-

rias seitas dos Santos dos Últimos Dias ("mórmons") — que alguns consideram como descendentes do cristia-

nismo e, portanto, do judaísmo — e as revelações recebidas pelos seus diversos líderes ao longo dos anos den-

tro do próprio movimento.

Filosofia

Pág ina 6 Ed ição: 52

Ano: Ma io/2018

Anaximandro de Mileto

Nascido na cidade de Mileto (atual Turquia) em 610 a.C., Anaximandro desenvolveu seus estudos na Escola de Mileto (ou Escola Jônica), fundada por seu mestre Tales de Mileto.

Essa fase da filosofia grega é chamada de pré-socrática, posto que engloba os filósofos que viveram antes de Sócrates.

A Escola de Mileto desenvolveu temas centrados na natureza e seus principais filósofos foram Tales de Mileto, Anaximandro e Anaxímenes.

A grande questão filosófica levantada por eles girava em torno da origem e formação do universo.

Além de filósofo, Anaximandro foi político e professor. Faleceu em sua cidade natal por volta de 547 a. C.

Principais Ideias: Pensamentos Seguindo os passos de Tales de Mileto, Anaximandro tentou desvendar o mistério sobre o princípio único e primordial da vida, que para seu mestre, era a água.

Foi assim que ele criou o conceito de “ápeiron”, que difere da “arché” desenvolvida por Tales. Assim, a “arché” inclui um dos quatro elementos como gerador de tudo (água).

Já o “ápeiron” define que o mundo teve origem de uma substância indefinida, que representava o infinito e o indeterminado.

Nas palavras do filósofo: “O que vem antes e depois do finito, tende a ser infinito”.

Segundo ele, o “ápeiron” era indestrutível e representava a massa geradora do cosmo e dos seres. Era criado pela luta entre os elementos contrários, como o frio o calor, o úmido, o seco, etc.

Além disso, Anaximandro desenvolveu teorias astronômicas. Ele conseguiu medir a distância entre as estrelas e afirmou que a Terra era cilíndrica e estava no centro do universo (obliquidade da eclíptica e o quadrante so-lar).

Na área da geografia e astronomia foi o primeiro da história a desenhar um mapa celeste e um terrestre.

Há ainda uma teoria de que ele tenha sido o inventor do relógio solar (Gnômon). Outras versões dizem que esse conceito já existia e que foi o filósofo que o introduziu na Grécia Antiga.

Em resumo, Anaximandro foi um visionário e suas ideias são atualmente utilizadas na ciência, tendo relação com a Física Moderna.

Cultura

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Ano: Ma io/2018

Festa Nacional do Chope Escuro

A Festa Nacional do Chope Escuro, mais conhecida como Münchenfest, é uma festa popular do município de Ponta Grossa, do estado do Paraná, Brasil. A festa é promovida pela prefeitura de Ponta Grossa, com apoio da iniciativa privada. O evento tem duração de dez dias, geralmente entre novembro e dezembro.

Já é tradicional a abertura da festa com desfile da rainha, carros enfeirados e blocos organizados na Avenida Vicente Machado, no centro de Ponta Grossa. Logo após, os foliões seguem para o centro de eventos do mu-nicípio, local onde a festa acontece desde 1990.

Infraestrutura

Dois palcos, o principal para artistas de renome nacional e internacional, e outro para bandas regionais que, geralmente, fazem a abertura da noite e o encerramento. O pavilhão principal é uma área de com apresenta-ções de bandas alemãs e populares para animar os foliões. A área é cercada por camarotes no segundo andar, com vista para o palco e para o público. A praça de alimentação é composta por duas áreas, cada uma com mais de vinte barraquinhas que servem de lanches à comida chinesa. Um restaurante alemão também é monta-do. O parque de diversões serve para a diversão de crianças, adolescentes e adultos com os vários brinquedos.

História

A iniciativa para a criação da festa foi do mestre cervejeiro Jan Strassburger para um evento que celebrasse a Cerveja Original, que era produzida na fábrica da Cervejaria Adriática de Ponta Grossa. A cerveja acabou sen-do trocada pelo chope escuro do tipo Munique, que também era fabricada na cidade, mas em escala suficiente para atender a demanda da festa.

Em 1990, a primeira Münchenfest foi realizada no então pátio de manobras da Rede Ferroviária Federal, o atual Parque Ambiental Governador Manoel Ribas, no centro da cidade. Na segunda edição, no ano seguinte, a festa foi transferida para o Centro de Eventos Cidade de Ponta Grossa, planejado para a realização da festa.

A partir da décima edição (1999), a Festa Nacional do Chope Escuro começou a contar também com chope claro.

Folclore

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Ano: Ma io/2018

O Mito do Chibamba

Fantasma que faz parte do ciclo das assombrações criadas para assustar crianças, para fazer parte dos seus pe-sadelos noturnos. Seu provável local de origem é o sul de Minas Gerais. Amedronta as crianças que choram, as teimosas e as malcriadas, e também aquelas que insistem em não querer ir dormir cedo. É uma espécie de Bi-cho Papão mineiro, cujo papel é adormecer as crianças pelo medo. E sua aparência é sem dúvida singular. An-da envolto em longa esteira de folhas de bananeira, ronca como se fosse um porco e dança de forma compas-sada enquanto caminha. Às vezes, em meio à sua peculiar caminhada, dá uma paradinha seguida de giro.

O nome é um vocábulo africano, na verdade de origem Bantu, e teria como significado uma espécie de canto ou dança africana à exemplo do Lundu.

O Chibamba vestido de folhas de bananeira e dançando, lembra a África de onde o nome é originário. Em

Angola e Congo, ainda hoje, os negros em suas tradições festivas e folclóricas, dançam vestindo elaboradas

roupas feitas de folhas, ramos e galhinhos de plantas locais.

Na Ásia, entre os antepassados do Laos, da indochina francesa, chamados de Pu Nhiê, há uma dança. Os Pu Nhiê, em certa época, vestindo folhas e peles, surgem com máscaras de monstros excêntricos. E Dançam len-tos, compassados, dando giros misteriosos, ao som de tambores.

O Chibamba é um remanescente dos rituais negros da África, que se transformou em Cuca, ou Negro Velho, e se tornou encarregado de fazer dormir à força as crianças. O fato de "roncar como um porco" é uma adapta-ção brasileira.

Chibamba, em Minas Gerais, pelo nome e maior influência negra do que indígena, é africano. Ali ele vive fa-

zendo as crianças dormirem, mesmo quando não estão com vontade.

Nomes comuns: Chibamba

Origem: É africana

De fato, os nativos africanos se vestiam com folhas e usavam máscaras assustadoras nos seus rituais de pesca, caça e mesmo religiosos. Sua chegada ao Brasil mineiro, em seus terreiros festivos, onde as amas pretas de leite cuidavam dos seus bebês e também das crianças brancas, explica o surgimento do Chibamba como criatura assustadora. Era uma oportunidade e tanto mostrar às crianças, aqueles figurantes caracterizados como mons-tros cobertos de folhas e mascarados, como sendo uma entidade que viria atormentar crianças que não queri-am dormir.

Na tradição africana, os figurantes cobertos de folhas e mascarados, simbolizavam a reencarnação dos seus antepassados, que ora os visitavam para abençoar suas festas, caçadas, colheitas, guerras e rituais de casamento.

Também os nossos índios dançavam envoltos em folhas e tecidos vegetais. Não é uma tradição dos Tupis, mas entre os pajés do Brasil colônia. E estes dançavam, nas horas dos rituais religiosos, disfarçados, cobertos de folhas e pintados com corantes vegetais. A dança lenta, rodada, com os figurantes cobertos com vestimen-tas ornamentadas, era tradição entre os Gês, Nu-aruacos e Caraíbas.

Mas a influência para a existência do Chibamba mineiro é mesmo africana.

Literatura

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Ano: Ma io/2018

Literatura Grega

Chama-se literatura grega o conjunto de escritos em língua grega, produzidos na área de influência da cultura grega, cuja história se estende desde o primeiro milênio a.C. até os dias atuais. Desde o início, seus autores eram gregos que viviam não só na Grécia propriamente mas também na Ásia Menor, nas Ilhas do Egeu e na Magna Graecia (Sicília e sul da Itália). Mais tarde, após as conquistas de Alexandre o Grande, o grego tornou-se a língua comum na área do Mediterrâneo Oriental e, depois, no Império Bizantino. A literatura em grego não apenas foi produzida em uma área muito mais extensa como também seus autores nem sempre tinham o grego como língua materna. Mas, bem antes da conquista do Império Bizantino pelos otomanos (1453) essa área já havia começado a encolher e, atualmente, se resume principalmente a Grécia e Chipre.

A Grécia tem uma rica e notável tradição literária com mais de 2.800 anos de existência e com influências em várias épocas e culturas. A época clássica da sua literatura é a mais comumente lembrada. Ela tem início em 800 a.C. e estendeu sua influência até o início de período bizantino; a partir dali, o cristianismo influenciou um novo desenvolvimento dos escritos gregos. Muitos dos elementos da velha tradição estão refletidos na literatu-ra grega moderna, inclusive nas obras de dois ganhadores do Nobel: Odysseus Elytis e Giórgos Seféris.

Período Clássico

As primeiras obras da tradição literária ocidental são os épicos poemas de Homero e Hesíodo. A antiga poesia lírica grega, tal como representada por poetas como Safo e Píndaro, foi responsável pela definição do gênero lírico, tal como entendido hoje na literatura ocidental. Esopo escreveu as Fábulas no século XI a.C.. Essas ino-vações vieram a ter uma profunda influência, não só sobre os poetas romanos, como Virgílio, em seu poema épico Eneida, sobre a fundação de Roma, mas também floresceu por toda a Europa.

Música

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Ano: Ma io/2018

Blues

Ainda em meados do século XVII enquanto milhares de pessoas na África eram arrancadas de suas proprieda-

des e obrigadas a cruzarem o Atlântico e trabalharem como escravas nas Américas, a música se tornou um

canto de fuga afim de faze-las “escapar” daquela realidade. A realidade desses grupos humilhados e oprimidos

eram os vastos campos de algodão do Sul dos Estados Unidos e as constantes chibatadas. Por meio dos Spiri-

tuals (cantos de lamentos) eles extravasavam seus sentimentos em raros momentos de prazer. As letras geral-

mente passavam uma mensagem de protesto contra aquela situação, além de entoar a saudade e as raízes de

sua terra natal. Enquanto um vocal lançava um verso, um coro de outras vozes o seguiam repetindo aquele

verso. Não raro, esses cantos eram acompanhados por instrumentos musicais de precursão rudimentares fabri-

cados pelos próprios escravos. Episódios como estes podem ser observados em cenas do filme “Doze anos de

escravidão” lançado em 2014 pelo diretor Steve McQueen.

Esses cantos abriram caminho para um estilo musical denominado Blues que pode ser definido como um esti-

lo baseado no uso de notas baixas que mantem uma estrutura musical repetitiva, em geral com letras expressi-

vas. W.C.Handly, considerado o pai do Blues, ao esperar um trem na cidade de Tutwiler, Mississipi ouviu o

dedilhar de um homem negro num velho violão. Inspirado por aquelas notas, W.C.Handly compôs a canção

“Memphis Blues”, o primeiro Blues registrado da história, datado de 1912. Anos mais tarde W.C.Handly regis-

trou outro Blues “St. Louis Blues” que os dias atuais se desdobra em várias releituras.

Com o passar dos anos este estilo musical foi ganhando força e adentrando na cultura da elite norte americana. Um dos primeiros artistas a fazer sucesso foi Charley Patton na década de 1920. Outros nomes surgiram nas décadas seguintes como Son House, Willie Brown, Leroy Carr, Bo Carter, Muddy Waters e B.B. King. Os ins-trumentos musicais também acompanharam essa caminhada. À medida que iam se modernizando, permitiam que os artistas explorassem esse gênero musical de diferentes formas criando novas possibilidades.

Bandas como The Beatles, Rolling Stone e Led Zeppelin surgem manifestando forte influência do Blues. Artis-

tas como Elvis Presley, também, tem sua origem enraizada neste estilo.

No final do século XX, o Blues tem uma recaída na cena musical, mas com o auxílio do guitarrista americano Stevie Ray Vaughan, o Blues ressurge com suas forças renovadas. Stevie começou a regravar grandes clássicos combinando elementos e criando sua própria marca.

No Brasil o Blues, também, possui certa popularidade influenciando artistas como Raul Seixas, Barão Verme-lho e Velhas Virgens.

Juntamente com o Jazz, o Blues é considerado o pai do Rock, do Hip-Hop, da música latina entre outras. En-

tre a vasta lista de canções e artistas é possível citar: “Crossroad Blues” de Robert Johnson; “Manish Boy” de

Muddy Waters; “Spoonful” de Howlin Wolf; “Baby please don’t go” de John Lee Hooker; “Keep it to your-

self” de Sonny Boy Williamson; “Pearline” de Son House; “They Thrill is gone” de B.B.King; entre outros

grandes clássicos de peso que fazem sucesso até os dias atuais.

Arte

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Ano: Ma io/2018

Arte islâmica

A Arte islâmica é a denominação dada a arte criada nas regiões onde o Islã predomina como religião. Embora muito ligada a religião, a Arte Islâmica está vinculada a todo tipo de arte produzida no mundo islâmico. Dessa forma, Arte Islâmica não está ligada apenas a peças criadas por artistas muçulmanos para a religião muçulma-na, mas compreende obras produzidas para qualquer religião.

Com a constituição do islamismo, religião monoteísta, pelo profeta Maomé no século VII, unificaram-se vários

povos de regiões diferentes como povos da Península Arábica, Pérsia, Ásia Menor e Norte da África, adotando

o árabe como idioma. Essa união de povos também deu origem a uma arte que em função do cotidiano nôma-

de do princípio, demorou um pouco para estabelecer uma estética singular. Nessa cultura nômade as tendas e

cabanas eram com frequência decoradas com tecidos e tapetes que eram ricamente decorados com desenhos

de formas geométricas e abstratos – já que o islamismo condena a representação de homens e animais - e cores

vivas. A medida que a nomadismo foi se desfazendo, os tapetes ganharam função decorativa nos palácios e

mesquitas. Os tapetes ainda têm grande importância na cultura islâmica; os mais valiosos são os tapetes persas.

Na arquitetura a arte islâmica se destacou especialmente na construção de mesquitas que são locais sagrados de oração, além de túmulos e escolas religiosas ou casas de estudos e retiros denominadas madrasas. As mesquitas são as peças da arquitetura islâmica mais conhecidas, as primeiras foram construídas entre os séculos VII e VIII, de acordo com o modelo da casa de Maomé em Medina que consistia numa planta quadrangular, com pátio voltado para o sul e duas galerias com teto de palha e colunas de tronco de palmeira.

Nos séculos seguintes a arquitetura sagrada foi deixando de ter a austeridade e os materiais e elementos rústi-cos da casa de Maomé, embora tenha se mantido a preservação de algumas formas geométricas. A Cúpula da Roca em Jerusalém e a Grande Mesquita de Damasco são exemplos desse tipo de arquitetura.

Outra construção bastante representativa que exemplifica esse tipo de arquitetura é o Taj Mahal, na Índia. O Taj Mahal é um suntuoso mausoléu construído em meados do século XVII e feito em mármore branco e pe-dras preciosas como jade, ametista, turquesa, lápis-lazúli, cristais e outros. A construção serviu para abrigar o corpo da princesa Aryumand Banu Begam, esposa do imperador Shah Jahan.

Nas artes plásticas a arte islâmica se destacou, sobretudo, na pintura de afrescos e miniaturas que eram, geral-

mente, usadas na decoração de paredes e palácios ou de edifícios públicos. A pintura sofreu forte influência da

arte helênica, indiana, bizantina e também, chinesa. Infelizmente poucas obras dessas categorias chegaram aos

dias atuais em bom estado de conservação. Ainda é possível encontrar elementos pictóricos na decoração de

cerâmica, além da arquitetura.

Esporte

Pág ina 12 Ed ição: 52

Ano: Ma io/2018

Capoeira A capoeira talvez seja a expressão do que há de mais brasileiro em termos de atividade física, já que se trata de uma luta criada no Brasil por escravos de origem africana. Isso é tão significativo que no exterior a capoeira é conhecida como “brazilian martial art”, ou arte marcial brasileira. Por ser praticada em grupo e acompanhada de música constante que impõe ritmo aos movimentos, muitas pessoas a confundem com um jogo ou algum tipo de dança, mas como já disse Mestre Pastinha: “Capoeira Angola é, antes de tudo, luta, e luta violenta”.

O termo capoeira significa “o mato que nasce depois do desmatamento”, provavelmente porque era praticada entre esses matos, com os lutadores próximos ao chão, para não serem descobertos pelos seus senhores. É preciso dizer que nessa época a capoeira era uma prática proibida, pois com os escravos treinando sua forma de defesa pessoal, poderiam trazer problemas para aqueles que se consideravam seus “donos”. No entanto, ainda que proibida, a capoeira nunca deixou de ser praticada e ensinada.

Em sua forma original, como já mencionado, a capoeira era uma luta lenta jogada muito próxima ao chão, muito diferente daquela capoeira que é ensinada em academias ou jogada nas praias do Rio de Janeiro: a capo-eira regional. Foi em meados do século XX que houve essa ruptura, resultando na prática da capoeira angola praticamente restrita aos guetos baianos. A capoeira regional apresenta movimentos mais acrobáticos, é jogada em pé e tem regras específicas, elemento característico de um esporte. Outra diferença importante entre esses dois tipos de capoeira é o modo como um membro se torna mestre: na capoeira regional, conforme os prati-cantes vão desenvolvendo melhor suas habilidades, aprendendo golpes diferentes e pensando sobre esses gol-pes, eles vão sendo graduados por meio de um cordão, em que cada cor representa um estágio em que o prati-cante está classificado, assim ele vai adquirindo novos cordões até se tornar um mestre. Na capoeira angola o processo é bastante diferente: após muitos anos de prática e de dedicação ao mestre e à capoeira, o praticante recebe do mestre um lenço, que representa que esse discípulo está pronto para ser mestre. Assim, na capoeira angola, a formação do mestre depende exclusivamente da vontade do mestre que ensina. Outra característica importante da capoeira é a música. A música é sempre tocada por membros da roda que se revezam, e é acompanhada de uma regra fundamental: os membros da roda sempre precisam responder ao canto, também chamado de ladainha. As ladainhas são acompanhadas pelo toque de alguns instrumentos: pan-deiro, atabaque, caxixi, agogô e reco-reco.

Talvez, o mais interessante das ladainhas sejam as suas letras que remetem ao cotidiano dos escravos, ao mo-mento da roda de capoeira, aos deuses do candomblé (religião de origem africana) e do catolicismo, e à relação entre homem e mulher. Seguem alguns exemplos:

•“Eu vou dizer ao meu senhor que a manteiga derramou/A manteiga não é minha/A manteiga é de ioiô” (ladainha de cotidiano, lembrando dos escravos que trabalhavam na cozinha);

•“Oi sim sim sim/ Oi não não não” (ladainha de roda, cantada para quando a luta está empatada);

•“Salomé, Salomé/ Eu já vi homem barbado apanhar de mulher” (ladainha de roda, cantada para quando tem algum homem perdendo de uma mulher);

•“Sai sai Catarina/ Saia do mar venha ver Idalina” (ladainha religiosa em homenagem a Iemanjá);

Percebe-se, então, que a capoeira é muito mais do que uma simples atividade física: ela é um elemento defini-dor de identidade brasileira. Ela agrega religiosidade, movimento corporal, música e história, tudo isso em uma única prática. Por isso, quando seu professor for ensinar capoeira à sua turma, cobre que ele não ensine apenas os movimentos, mas que ele também aborde o contexto cultural em que esses movimentos estão envoltos, assim sua aula será muito mais completa.

Geografia

Pág ina 13 Ed ição: 52

Ano: Ma io/2018

População da Oceania

Com cerca de 37,1 milhões de habitantes, a população da Oceania é a segunda menor entre os continentes (a Antártida) possui o menor contingente populacional), correspondendo a apenas 0,5% da população mundial. O crescimento demográfico é de 1,3% ao ano e a maioria dos habitantes reside em áreas urbanas: 70%.

Em países como Austrália e Nova Zelândia predo-minam os habitantes descendentes de europeus, so-bretudo de britânicos. A população nativa, represen-tada pelos aborígenes australianos e os maoris neo-zelandeses, foi praticamente dizimada. Nos outros países, ainda existe um grande número de nativos.

A Oceania é formada por 14 países, que ocupam uma área de 8.526.462 quilômetros quadrados. A densidade demográfica, obtida por meio da divisão da população total pela área, é de aproximadamente 4,3 habitantes por quilômetro quadrado, portanto, o continente é pouco povoado.

Além de ser pouco populosa e pouco povoada, outra característica da Oceania é a diferença no número de ha-bitantes entre os países. A Austrália, por exemplo, abriga mais de 60% da população continental, com 25.511.888 habitantes. Por outro lado, Nauru, nação menos populosa da Oceania, possui apenas 9.976 habi-tantes.

Papua Nova Guiné e Nova Zelândia são outros países populosos do continente, com 6,8 milhões e 4,3 mi-lhões de habitantes, respectivamente. Se somarmos a população dos outros 11 países, teremos um número in-ferior a 2,3 milhões de habitantes.

Outro contraste detectado na população da Oceania é com relação ao nível de desenvolvimento socioeconô-mico. Austrália e Nova Zelândia desfrutam de elevado padrão, fato constatado nos altos Índices de Desenvol-vimento Humano (IDH) dessas nações, sendo que a Austrália ocupa o segundo lugar no ranking mundial; e a Nova Zelândia, a terceira posição. Já os outros países, com exceção de Tonga, detêm médio ou baixo IDH.

Ponto Turístico

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Ano: Ma io/2018

Lençóis Maranhenses O parque nacional dos Lençóis Maranhenses é uma unidade de conservação brasi-leira de proteção integral à natureza localizada na região nordeste do estado do Ma-ranhão. O território do parque, com uma área de 156 584 ha, está distribuído pelos municípios de Barreirinhas, Primeira Cruz e Santo Amaro do Maranhão. O parque foi criado com a finalidade precípua de "proteger a flora, a fauna e as belezas natu-rais, existentes no local."

Inserido no bioma costeiro marinho, o parque é um exponente dos ecossistemas de mangue, restinga e dunas, associando ventos fortes e chuvas regulares. Sua grande beleza cênica, aliada aos passeios pelos campos de dunas e à possibilidade de ba-nhar-se nas lagoas, atraem turistas de todo o mundo, que visitam o parque durante o ano inteiro.

Histórico O parque nacional dos Lençóis Maranhenses foi criado em terras devolutas pertencentes à União através do Decreto Nº 86.060, emitido em 2 de junho de 1981 pela Presidência da República. A área do parque, confor-me o decreto de criação, era de 155 000 ha. O filme Casa de Areia foi gravado dentro do parque. Caracterização da Área O parque localiza-se na Microrregião dos Lençóis Maranhenses, ao norte do Brasil, no litoral nordeste do esta-do do Maranhão. Com um perímetro de 270 km e 156 584 ha de área, o parque está inserido no bioma costei-ro marinho, com ecossistemas de mangue, restinga e dunas. Lençóis Maranhenses abriga em seu interior apro-ximadamente 90 000 ha de dunas livres e lagoas interdunares de água doce, além de grandes áreas de restinga e de costa oceânica. A faixa de dunas avança, a partir da costa, de 5 a 25 km em direção ao interior. Na região encontra-se a nascente do rio Preguiças, que corta o parque até a sua foz no oceano Atlântico. Clima O clima é sub-úmido seco, com temperatura média anual de 26 °C. Apesar da aparência desértica da área do parque, o clima da região tem duas estações bem definidas: uma chuvosa, que vai de janeiro a julho, e outra seca, de agosto a dezembro. As chuvas contribuem para o controle da umidade da região e formação de lagos. Entre dezembro e janeiro, e às vezes até o final de fevereiro, no período de transição entre as estações chuvosa e seca, os lençóis maranhenses ocasionalmente secam, fazendo com que as lagoas azuladas ou esverdeadas de-sapareçam. A precipitação média anual gira em torno de 1600 mm.

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“Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos.” (Confúcio)

Pensamento do Mês

Modo de preparo: Em uma frigideira, frite o alho até dourar e depois adicione o bacon, deixe até ficar bem frito; Depois, acrescente os ovos crus e mexa bem. O ovo e o bacon vão formar uma espécie de “papinha” Junte o feijão, a farinha de milho, os temperos e, por último, a couve.

Culinária

Ingredientes:

1/2 kg de feijão carioca cozido 100g de bacon em cubos 100g de farinha de milho 2 ovos sal a gosto pimento a gosto alho a gosto 100g de couve cortada (bem fininha)

Dificuldade: Fácil

Categoria: Salgado

Tempo: +/- 35 min

Porção: +/- 4 porções

Dica Doméstica Truques Domésticos

- Para evitar que as roupas lavadas com cloro ou água sanitária fiquem com aquele cheiro característico, colo-

que na água de enxaguar algumas pitadas de sal e o cheiro desaparece na hora.

- Para recuperar os biscoitos amanhecidos, leve-os, lado a lado, ao forno quente por alguns minutos ou no mi-

croondas por 30 segundos, na potência alta. Ficarão fresquinhos como novos.

- Para remover manchas em tapetes, use creme de barbear. Faça espuma com o creme, porque a espuma é um

bom removedor e age instantaneamente. Lave em seguida com pano húmido e depois seque.

- Para o detergente ficar mais eficiente, coloque algumas gotas de vinagre na garrafinha. Misture bem. Além de

tudo é uma grande economia, porque pode comprar um detergente mais barato e assim potencializar seus efei-

tos.

- Microondas sem odores, é só colocar uma tigela com água e algumas folhas de louro, ligue na potencia alta e

deixe ferver. Fervido, desligue o microondas e deixe a tigela descansar no interior do microondas por 10 minu-

tos.

Feijão tropeiro

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Ano: Ma io/2018

Cuidados Com a Pele (Micoses)

Como evitar as micoses da pele?

A umidade da pele, provocada pelo suor ou pelo costume de não se enxugar adequadamente após o banho, favorece o surgimento das micoses da pele. Hábitos higiênicos são importantes para se evitá-las.

Previna-se seguindo as dicas abaixo:

seque-se sempre muito bem após o banho, principalmente as dobras de pele como as axilas, as virilhas e entre os dedos dos pés.

evite ficar com roupas molhadas por muito tempo (sungas, maiôs, etc.)

evite o contato prolongado com água e sabão.

não use objetos pessoais (roupas, calçados, pentes, toalhas, bonés) de outras pessoas.

não ande descalço em pisos constantemente úmidos (lava pés, vestiários, saunas).

observe a pele e o pêlo de seus animais de estimação (cães e gatos). Qualquer alteração como descama-ção ou falhas no pêlo procure o veterinário.

evite mexer com a terra sem usar luvas.

use somente o seu material de manicure.

evite usar calçados fechados o máximo possível. Opte pelos mais largos e ventilados. Use sempre meias de algodão.

evite roupas quentes e justas. Evite os tecidos sintéticos, principalmente nas roupas de baixo. Prefira sempre tecidos leves como o algodão.

Saúde

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Ano: Ma io/2018

Dicas de Beleza Evite a Queda de Cabelo

A queda de cabelo é um dos assuntos que mais preocupa homens e mulheres. As entradas e os fios fininhos são os principais sinais de que alguma coisa está errada com o organismo. Mas, não se preocupe, o problema tem solução.

Segundo a dermatologista Carla Albuquerque, a queda de cabelo pode ser causada por diferentes fatores. “Os problemas mais comuns são: distúrbios hormonais, estresse emocional, anemia, baixo nível de ferro baixo no sangue, falta de vitaminas, alterações na tireóide e químicas, como alisamentos e tinturas, por exemplo. Não podemos esquecer a “alopecia androgenética”, uma queda de cabelos determinada geneticamente, que pode ocorrer tanto em homens (com maior frequência) quanto em mulheres”, explica.

É importante procurar um especialista para descobrir o problema e direcionar o tratamento de maneira especí-fica. De nada adianta investir em shampoos e loções anti-queda se a causa é uma anemia, por exemplo. Cada caso é um caso e dever ser e avaliado cuidadosamente pelo dermatologista.

“O ideal é evitar receitas caseiras e conselhos de “curiosos” e procurar um médico dermatologista para uma avaliação detalhada, com exame clínico e exames laboratoriais. Uma vez diagnosticada a causa da queda, pode-mos tratá-la de maneira mais específica e efetiva”, finaliza Carla Albuquerque.

Fique atento:

– Prefira alimentos com:

Beta-caroteno (encontrado nos vegetais alaranjados como a cenoura, e também em folhas de cor verde-intensa como a rúcula e o agrião)

Vitamina A (encontrada no bife de fígado, gema de ovo, leite e derivados)

Vitamina B (carnes magras, cereais integrais, legumes, grãos e nozes)

Zinco (ostras, fígado, leite e farelo de trigo) Aminoácidos e ferro (carnes vermelhas)

Dicas…

– Evite químicas, como escovas progressivas, alisamentos e tinturas

– Evite mega-hair

– Não tracionar demais os cabelos durante a secagem/escova

– Hidrate os fios uma a duas vezes por semana

– Evite banhos quentes e demorados

– Procure manter uma distância de pelo menos 15 cm entre o secador e os fios de cabelos

– Evite temperaturas muito altas quando usar o secador.

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Ano: Ma io/2018

Curiosidades 6 gênios que fizeram previsões erradas

1 - Napoleão Bonaparte: Napoleão disse a seguinte frase: "Senhor, como você faria um navio navegar contra o vento, acendendo uma fogueira sob seu convés? Eu te peço desculpa, mas eu não tenho tempo para ouvir esse absurdo". A frase diz respeito a navios movidos a vapor. Ele não acreditava que a invenção realmente fosse possível de funcionar na prática. Apesar de na época a tecnologia e a ciência serem outras, sem dar muitos indí-cios do futuro, hoje sabemos que Napoleão errou no seu palpite. A tecnologia já evoluiu tanto, que esta aí já é considerada do passado. 2 - Albert Einstein: Einstein disse a seguinte frase: "Não há a menor indicação de que a energia nuclear possa ser obtida. Isso significa que o átomo teria que ser quebrado totalmente". Porém, Einstein ainda estava vivo quando foram utilizadas bombas nucleares. Eu realmente não sei como ele se sentiu, mas eu sei que ele viveu o suficiente para descobrir o quanto estava errado. 3 - Bill Gates: Bill Gates disse a seguinte frase: "Nós nunca faremos um sistema operacional de 32 bits". Ele errou muito feio, dentro de sua própria empresa. Não só fizeram o Windows de 32 bit, como também o de 64 bit. 4 - Thomas Edison: Thomas Edison, o pai da eletricidade, disse a seguinte frase: "Brincar com corrente alterna-da é apenas uma perda de tempo. Ninguém vai usar isto, nunca". Ele não poderia estar mais errado pois a cor-rente alternada é sim, muito usada. 5 - Charlie Chaplin: Charlie Chaplin é um dos maiores nomes da história do cinema. Ele disse: "O cinema é tão pouca coisa mais do que uma moda. É um drama enlatado. O que o público realmente quer ver é carne e san-gue no palco". Não poderia estar mais errado, diante uma atualidade onde o cinema é uma das maiores indús-trias existentes. 6 - Sir Willian Preece: Willian Preece disse a seguinte frase:"Os americanos precisam do telefone, mas nós não precisamos. Nós temos muitos garotos mensageiros". O engenheiro eletricista estava redondamente enganado, tanto que hoje em dia não existem mais mensageiros naquele modelo e os correios já não trabalham como an-tes.

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-

RJ

Ligia Gomes de Souza

Presidente

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GOB-RJ

Av. Marechal Floriano, 199 / 13º and. - Centro -

Rio de Janeiro - RJ

Tel: (21) 2262 - 4311

Aniversariante Famoso Dante Alighieri

Dante Alighieri nasceu em Florença, Itália, por volta de maio de 1265. Aos nove anos de idade conheceu Beatrice Portinari, por quem se apaixonou. Beatrice passou a ser a musa inspiradora de sua obra, e aos 16 anos Dante voltou a encontrá-la. Nessa época escreveu para ela o primeiro de seus famosos sonetos de amor.

Mesmo apaixonado por Beatrice, no ano de 1277 (aos 12 anos) casou-se, por ordem de sua família, com Gemma Donati. Curiosamente, Gemma e seus quatro filhos ja-mais foram citados em qualquer das obras de Alighieri.

No ano de 1290 Beatrice veio a falecer, e em 1292 Dante escreveu “Vita Nuova”, um canto de louvor à sua amada.

Em 1302, em meio a diversos conflitos entre facções que apoiavam a autoridade da igreja e do papa e as que não apoiavam, Florença envia a Roma uma comissão constituída por três membros, sendo Dante um deles. Quando o papa permitiu seu retorno, Florença já estava sob domínio de Carlos Valois, aliado de Bonifácio VIII (o então papa), e da igreja.

Em 27 de Janeiro de 1302, Dante foi condenado a pagar pesada multa, acusado de corrupção em cargo públi-co. No dia 10 de Março esta sentença foi modificada, e Dante seria queimado vivo se permanecesse em Flo-rença. Desde então foi exilado, e vagou pelas cidades de Verona, Bolonha e Ravena.

Entre 1304 e 1307 escreveu duas obras: a primeira foi “O Convívio”, composta por quatro tratados, sendo o primeiro escrito para defender o uso da língua vulgar (o vernáculo), que seria defendida por Dante veemente-mente, visto que seria mais democrática, e todos conseguiriam ler. A segunda obra foi “De Vulgari Eloquen-tia”, escrita em latim, debatendo o problema dos dialetos e a origem da linguagem.

Alighieri acreditava que conseguiria revogação de seu exílio por seus méritos literários, porém isto não aconte-ceu. Decidiu concentrar-se, então, na elaboração de um tratado político escrito em latim, “De Monarchia”, a utopia de um poeta que sonhou conseguir a justiça em um mundo destruído pela discórdia.

A sua obra mais famosa foi inicialmente intitulada “Comédia”, sendo mais tarde qualificada como “divina” pelo poeta Boccaccio, levando em consideração o assunto que abordado e a forma de arte que apresentava. A partir da edição veneziana de Giolito, o poema, que é dividido em três partes (Inferno, Purgatório e Paraíso), passou a ser denominado “Divina Comédia”. Em 1317, a primeira parte da obra de Dante já era conhecida pelo público, sendo a segunda publicada em 1319, e a terceira após sua morte.

Dante Alighieri morreu em Ravena, Itália, em 13 de Setembro de 1321.