rgf gob atualizado

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REGULAMENTO GERAL D A FEDERAÇÃO  – 2009 – Grande Oriente do Brasil (Revisto e atualizado pelas Leis ns. 104 e 1 0 5 , de 26 de março de 2009, 1 0 7 , de 30 de setembro de 2009, 118 , 11 9  e 12 0 , de 23 de março de 2011, 1 2 2  (republicada nos Boletins Oficiais ns.  4 e 8, de 15/3/2012 e 5/5/2012, respectivamente, conforme Pranchas da SAFL, por haver incorreções), 1 2 3 , de 14 de dezembro de 201 1, 1 2 6  e 127 , de 21 de março de 2012, 128 , 1 2 9 , 1 3 0  e 131 , de 25 de junho de 2012, 13 3 , de 1 o  de dezembro de 2012 e 1 3 5 , de 16 de março de 2013, da E V) – Ú LTIMA  A TUALIZAÇÃO : 1 9 /4 / 2 01 3

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  • REGULAMENTOGERAL

    DA FEDERAO

    2009

    Grande Oriente do Brasil

    (Revisto e atualizado pelas Leis ns. 104 e 105, de 26 de maro de 2009,107, de 30 de setembro de 2009, 118, 119 e 120, de 23 de maro de 2011,

    122 (republicada nos Boletins Oficiais ns. 4 e 8, de 15/3/2012 e 5/5/2012, respectivamente,conforme Pranchas da SAFL, por haver incorrees), 123, de 14 de dezembro de 2011,126 e 127, de 21 de maro de 2012, 128, 129, 130 e 131, de 25 de junho de 2012,

    133, de 1o de dezembro de 2012 e 135, de 16 de maro de 2013, da E V)

    LTIMA ATUALIZAO: 19/4/2013

  • NDICEBOLETIM ESPECIAL - REGULAMENTO GERAL DA FEDERAO

    ESCLARECIMENTO .......................................................................................................... 5

    LEI N. 0099, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2008, da EV ................................................... 9TTULO I - DOS MAONS ................................................................................................ 9

    CAPTULO I - DA ADMISSO ..................................................................................... 9

    Seo I - Do Processamento da Admisso ........................................................... 9

    Seo II - Das Sindicncias .................................................................................. 11

    Seo III - Das Oposies ..................................................................................... 12

    Seo IV - Do Escrutnio Secreto ........................................................................ 13

    Seo V - Da Iniciao ......................................................................................... 14

    Seo VI - Das Colaes de Graus ....................................................................... 14

    CAPTULO II - DOS DEVERES E DOS DIREITOS INDIVIDUAIS ................................. 15

    CAPTULO III - DO MESTRE INSTALADO .................................................................. 15

    CAPTULO IV - DAS CLASSES DE MAONS ............................................................ 16

    CAPTULO V - DA FILIAO ..................................................................................... 16

    Seo I - Da Filiao de Membros do GOB .......................................................... 16

    Seo II - Do Ingresso de Maons de Potncias Estrangeiras ............................. 17

    Seo III - Do Ingresso de Maons de Potncias Regulares ................................ 18

    Seo IV - Do Ingresso de Maons de Origem Irregular ..................................... 18

    CAPTULO VI - DA LICENA ...................................................................................... 18

    CAPTULO VII - DA SUSPENSO DOS DIREITOS DO MAOM ................................ 18

    Seo I - Do Quitte Placet .................................................................................... 18

    Seo II - Do Placet Ex Officio .............................................................................. 19

    Seo III - Da Inadimplncia ................................................................................. 19

    Seo IV - Da Falta de Frequncia ..................................................................... 20

    CAPTULO VIII - DA ELIMINAO POR ATIVIDADE ANTIMANICA .......................... 20

    CAPTULO IX - RESTABELECIMENTO DOS DIREITOS MANICOS ....................... 21

    Seo I - Do Processo de Regularizao .............................................................. 21

    TTULO II - DAS LOJAS ................................................................................................... 21

    CAPTULO I - DA FUNDAO ................................................................................... 21

  • CAPTULO II - DA REGULARIZAO ........................................................................ 22

    CAPTULO III - DO ESTATUTO SOCIAL ..................................................................... 22

    CAPTULO IV - DOS DEVERES E DIREITOS ............................................................ 23

    CAPTULO V - DA SUSPENSO DOS DIREITOS ....................................................... 24

    CAPTULO VI - DA FUSO E DA INCORPORAO .................................................. 25

    CAPTULO VII - DA MUDANA DE RITO .................................................................... 25

    CAPTULO VIII - DA MUDANA DE ORIENTE ............................................................ 25

    CAPTULO IX - DA MUDANA DE TTULO DISTINTIVO ............................................. 26

    CAPTULO X - DAS SESSES E DA ORDEM DOS TRABALHOS ............................... 26

    CAPTULO XI - DA PALAVRA SEMESTRAL ............................................................... 27

    CAPTULO XII - DA ADMINISTRAO ........................................................................ 27

    Seo I - Do Venervel Mestre ............................................................................. 27

    Seo II - Dos Vigilantes ....................................................................................... 28

    Seo III - Do Membro do Ministrio Pblico ...................................................... 29

    Seo IV - Do Secretrio ..................................................................................... 29

    Seo V - Do Tesoureiro ....................................................................................... 29

    Seo VI - Do Chanceler ...................................................................................... 30

    Seo VII - Dos Oficiais ......................................................................................... 30

    Seo VIII - Das Comisses .................................................................................. 30

    - Comisso de Finanas ....................................................................................... 31

    - Comisso de Admisso e Graus ......................................................................... 31

    - Comisso de Beneficncia ................................................................................ 31

    Seo IX - Dos Deputados .................................................................................... 31

    CAPTULO XIII - DAS ELEIES .................................................................................. 31

    TTULO III - DOS TRINGULOS ..................................................................................... 31

    TTULO IV - DO PODER LEGISLATIVO .......................................................................... 32

    TTULO V - DO TRIBUNAL DE CONTAS E DA FISCALIZAO FINANCEIRA ................... 32

    TTULO VI - DO PODER EXECUTIVO ............................................................................. 32

    CAPTULO I - DO GRO-MESTRADO ...................................................................... 32

    Seo I - Da Comisso de Mrito Manico ........................................................ 32

    CAPTULO II - DO CONSELHO FEDERAL ................................................................. 32

  • CAPTULO III - DAS SECRETARIAS-GERAIS ............................................................ 33

    Seo I - Da Secretaria-Geral de Administrao e Patrimnio ........................... 33

    Seo II - Da Secretaria-Geral da Guarda dos Selos ........................................... 34

    Seo III - Da Secretaria-Geral de Relaes Manicas Exteriores ................... 35

    Seo IV - Da Secretaria-Geral do Interior, Relaes Pblicas,

    Transporte e Hospedagem .................................................................................... 36

    Seo V - Da Secretaria Geral de Educao e Cultura ...................................... 36

    Seo VI - Da Secretaria-Geral de Finanas ....................................................... 37

    Seo VII - Da Secretaria-Geral de Previdncia e Assistncia ........................... 38

    Seo VIII - Da Secretaria-Geral de Orientao Ritualstica .............................. 38

    Seo IX - Da Secretaria-Geral de Planejamento ............................................... 39

    Seo X - Da Secretaria-Geral de Entidades Paramanicas ............................ 39

    Seo XI - Da Secretaria-Geral de Comunicao e Informtica ......................... 40

    Seo XII - Da Secretaria-Geral de Gabinete ...................................................... 40

    Do Secretrio Geral ............................................................................................ 40

    Da Assessoria Tcnica ....................................................................................... 40

    Da Assessoria Jurdica ....................................................................................... 41

    Da Assessoria de Relaes Pblicas ................................................................ 41

    Da Assessoria para Assuntos Especficos ........................................................ 41

    CAPTULO IV - DA SUPREMA CONGREGAO ....................................................... 41

    TTULO VII - DO MINISTRIO PBLICO MANICO ...................................................... 42

    TTULO VIII - DO PODER JUDICIRIO ............................................................................ 42

    TTULO IX - DOS GRANDES ORIENTES ESTADUAIS ..................................................... 42

    TTULO X - DAS DELEGACIAS REGIONAIS .................................................................... 43

    TTULO XI - DOS RECURSOS ......................................................................................... 44

    TTULO XII - DOS VISITANTES, DO PROTOCOLO DE RECEPO E DO TRATAMENTO .. 44

    TTULO XIII - DO LUTO MANICO ................................................................................ 45

    TTULO XIV - DO CONSELHO DE FAMLIA ..................................................................... 46

    TTULO XV - DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS ........................................... 46

  • Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao Pg. 5

    Esclarecemos que as discrepancias havidas entre o texto publicado na ediodo Boletim Especial de 9 de dezembro de 2008 e o texto original aprovado pelaAssembleia em sesso de 6 de dezembro de 2008, so as retificadas nesta edio,a saber:

    ESCLARECIMENTO

    Edio Especialde 9/12/2008

    Aprovado pela Assembleiaem sesso de 6/12/2008

    Art. 1o - A admisso depende da comprovaodos seguintes requisitos:

    ......IX - aceitar a existncia de Princpio Criador;

    Art. 4o - A entrega da proposta de admissoaos interessados depender de deliberao prviade uma Loja da Federao, observando-se osseguintes procedimentos:

    ......III - no prazo mximo de trinta dias da

    apresentao do candidato o Venervel Mestre fara leitura do formulrio e do expediente a ele relativoe colocar a matria em discusso e votao, naOrdem do Dia, pela entrega ou no da proposta;

    Art. 5o - O pretendente ao ingresso naMaonaria receber a proposta de admisso,conforme modelo oficial do Grande Oriente do Brasil,preenchendo-a de prprio punho e juntando todas asinformaes, fotos e documentos exigidos.

    ...... 9o - O Grande Oriente do Brasil publicar o

    resumo do edital de iniciao no Boletim Oficial, noprazo mximo de quinze dias.

    Art. 13 - A oposio formal ao candidato serfeita no prazo de trinta dias a contar da data dapublicao do Edital no Boletim do Grande Orientedo Brasil e dela constaro:

    ...... 6o - A falta da comunicao ao opositor

    implicar anulao do processo ou da iniciao,se ocorrida, e responsabilizao do Venervel Mestrenos termos da legislao manica.

    Art. 97 - So direitos da Loja:......VI- adotar Lowtons, com o consentimento dos

    pais, tutores ou responsveis, com a idade de sete adezessete anos;

    Art. 219 - O visitante, que seja autoridademanica, ou portador de ttulo de recompensa serrecebido de conformidade com o Ritual adotado peloGrande Oriente do Brasil para o Rito que a Lojavisitada praticar e ser conduzido ao Oriente:

    Art. 1o - A admisso depende da comprovaodos seguintes requisitos:

    ......IX aceitar a existncia de um Princpio

    Criador;

    Art. 4o A entrega da proposta de admissoaos interessados depender de deliberao prviade uma Loja da Federao, observando-se osseguintes procedimentos:

    ......III no prazo mximo de trinta dias da

    apresentao do candidato o Venervel Mestre fara leitura do formulrio e do expediente a ele relativo.Colocar a matria em discusso e votao,na Ordem do Dia, pela entrega ou no da proposta;

    Art. 5o - O pretendente ao ingresso naMaonaria receber a proposta de admisso,conforme modelo oficial do Grande Oriente do Brasil,preenchendo-a de prprio punho e juntando todas asinformaes, fotos e documentos exigidos.

    ...... 9o O Grande Oriente do Brasil publicar

    a proposta no Boletim Oficial, no prazo mximo dequinze dias.

    Art. 13 - A oposio formal ao candidato serfeita no prazo de trinta dias a contar da data dapublicao do Edital no Boletim do Grande Orientedo Brasil e dela constaro:

    ...... 6o A falta da comunicao ao opositor

    implicar na anulao do processo ou da iniciao,se ocorrida, e na responsabilizao do VenervelMestre nos termos da legislao manica.

    Art. 97 - So direitos da Loja:......VI iniciar Lowtons, com o consentimento dos

    pais, tutores ou responsveis, com a idade de sete adezessete anos;

    Art. 219 - O visitante, que seja autoridademanica, ou portador de ttulo de recompensa serrecebido de conformidade com o Ritual adotado peloGrande Oriente do Brasil para o Rito que a Lojavisitada praticar e ser conduzido ao Oriente:

  • Pg. 6 Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao

    ...... 2o - O Ritual ......I - 1a Faixa Venerveis; Mestres Instalados;

    Benemritos; Deputados Honorrios dasAssemblias Federal, Estaduais e do DF;

    II - 2a Faixa Deputados Estaduais e do DistritoFederal; Juzes dos Tribunais de Justia Estaduaise do Distrito Federal; Juzes Eleitorais Estaduais edo Distrito Federal; Conselheiros dos Tribunais deContas Estaduais e do Distrito Federal; Membrosdos Conselhos Estaduais e do Distrito Federal;Subprocuradores Estaduais e do Distrito Federal;Grandes Benemritos da Ordem.

    III - 3a Faixa - Deputados Federais, Gro-Mestres Adjuntos Estaduais e do Distrito Federal;Secretrios Estaduais e do Distrito Federal; Ministrosdo Superior Tribunal de Justia; Ministros do SuperiorTribunal Eleitoral; Ministros do Tribunal de Contas;Delegados do Gro-Mestre Geral; Presidentes dosTribunais Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal;Presidentes dos Tribunais de Contas Estaduais edo Distrito Federal; Membros do Conselho Federal;Subprocuradores Gerais; Procuradores Estaduais edo Distrito Federal; Portadores de Condecorao daEstrela de Distino Manica.

    IV - 4a Faixa Gro-Mestres Estaduais e doDistrito Federal; Secretrios-Gerais; Presidente doSuperior Tribunal de Justia; Presidente do SuperiorTribunal Eleitoral; Ministros do Supremo Tribunal deJustia; Presidente do Tribunal de Contas; ProcuradorGeral; Presidentes dos Tribunais de JustiaEstaduais e do Distrito Federal; Presidentes dasAssemblias Legislativas Estaduais e do DistritoFederal; Garantes de Amizade do GOB perante outrasinstituies manicas; Portadores da Cruz dePerfeio Manica.

    ........VI - ...... 3o - Nos Grandes Orientes Estaduais e do

    Distrito Federal o Venervel apenas passa o Malheteao Gro-Mestre Geral, ou ao Gro-Mestre Estadualou do Distrito Federal, na forma prevista neste artigo.

    Art. 220 - O tratamento das autoridades deque trata o artigo anterior o seguinte:

    ......V - 5a Faixa Sapientssimo Irmo;VI - 6a Faixa Soberano Irmo.Pargrafo nico - O Mestre Maom tem o

    tratamento de Respeitvel Irmo.

    ...... 2o - O Ritual ......I 1a Faixa Venerveis; Mestres Instalados;

    Conselheiros dos Conselhos de Contas; DeputadosHonorrios da Assembleia Federal; DeputadosHonorrios das Assembleias Estaduais e do DistritoFederal; Juzes dos Tribunais de Justia Estaduaise do Distrito Federal; Juzes Eleitorais Estaduais edo Distrito Federal; Benemritos.

    II 2a Faixa Membros dos ConselhosEstaduais e do Distrito Federal; SubprocuradoresEstaduais; Deputados Estaduais e do DistritoFederal; Presidentes dos Tribunais EleitoraisEstaduais e do Distrito Federal; Ministros do SuperiorTribunal de Justia Manico; Presidentes dosConselhos de Contas Estaduais e do Distrito Federal;Presidentes dos Tribunais de Justia Estaduais e doDistrito Federal; Grandes Benemritos da Ordem.

    III 3a Faixa Deputados Federais, Gro-Mestres Adjuntos Estaduais e do Distrito Federal;Grandes Secretrios Estaduais e do Distrito Federal;Membros do Conselho Federal; Delegados do Gro-Mestre Geral; Presidente do Superior Tribunal deJustia Manico; Ministros do Superior TribunalEleitoral; Ministros do Tribunal de Contas;Procuradores Estaduais e do Distrito Federal;Subprocuradores Gerais; Grandes DignidadesEstaduais e do Distrito Federal Honorrias; Portadoresde Condecorao da Estrela de Distino Manica.

    IV 4a Faixa Gro-Mestres Estaduais e doDistrito Federal; Grandes Secretrios-Gerais; Chefede Gabinete do Gro-Mestre Geral; Presidente doTribunal de Contas; Presidente do Superior TribunalEleitoral; Ministros do Supremo Tribunal FederalManico; Grande Procurador Geral; Portadores daCruz de Perfeio Manica; Dignidades FederaisHonorrias; Garantes de Amizade; Presidentes dasAssembleias Legislativas Estaduais e do DistritoFederal; o Primeiro Vigilante do Conselho Federal.

    V .....VI .....VII Os demais sero tratados indistintamente

    como irmos e recebidos no momento previsto noRitual.

    3o Nos Grandes Orientes Estaduais e doDistrito Federal o Venervel apenas passa o Malheteao Gro-Mestre Geral, ao Gro-Mestre Estadual oudo Distrito Federal na forma prevista neste artigo.

    Art. 220 - O tratamento das autoridades deque trata o artigo anterior o seguinte:

    ......V 5a Faixa Sapientssimo;VI 6a Faixa Soberano.

  • Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao Pg. 7

    Art. 221 - Nas Sesses Magnas, Litrgicasou no, o Cerimonial Bandeira Nacional o previstoem Lei.

    Art. 222 - Pelo falecimento das Autoridadese Titulados abaixo designados o seguinte o LutoManico a ser observado, a partir da data dofalecimento, inclusive:

    I - Gro-Mestre Geral, em todo o territrionacional: luto por sete dias e suspenso dos trabalhosno dia do sepultamento, doao ou incinerao dosrestos mortais, at o trmino da cerimnia;

    II - Gro-Mestre Geral Adjunto, Gro-MestreGeral Honorrio, Presidentes da Assemblia FederalLegislativa e do Supremo Tribunal de Justia em todoterritrio nacional: luto por seis dias e suspensodos trabalhos no dia do sepultamento, doao ouincinerao dos restos mortais, at o trmino dacerimnia;

    III - Presidentes do Superior Tribunal de Justiae Superior Tribunal Eleitoral, Procurador-Geral,em todo territrio nacional: luto por cinco dias esuspenso dos trabalhos no dia do sepultamento,doao ou incinerao dos restos mortais, at otrmino da cerimnia;

    IV - Gro-Mestre Estadual e do DistritoFederal, em sua jurisdio: luto por cinco dias esuspenso dos trabalhos no dia do sepultamento,doao ou incinerao dos restos mortais, at otrmino da cerimnia;

    V - Presidente do Tribunal de Contas, em todoterritrio nacional: luto por quatro dias e suspensodos trabalhos no dia do sepultamento, doao ouincinerao dos restos mortais, at o trmino dacerimnia;

    VI - Gro-Mestre Estadual e do Distrito FederalAdjunto, Delegados do Gro-Mestre Geral, Presidenteda Assemblia Legislativa Estadual e do DistritoFederal, do Tribunal de Justia Estadual e do DistritoFederal e Gro-Mestre Estadual e do Distrito FederalHonorrio, em sua jurisdio: luto por quatro dias esuspenso dos trabalhos no dia do sepultamento,doao ou incinerao dos restos mortais, at otrmino da cerimnia;

    VII - Presidentes do Tribunal de ContasEstadual e do Distrito Federal e Tribunal EleitoralEstadual e do Distrito Federal, Procurador Estadual,em sua jurisdio: luto por trs dias e suspensodos trabalhos no dia do sepultamento, doao ouincinerao dos restos mortais, at o trmino dacerimnia;

    VIII - Venervel da Loja: luto por trs dias naLoja que presidia e suspenso dos trabalhos no diado sepultamento, doao ou incinerao dos restosmortais, at o trmino da cerimnia;

    Art. 221 Nas Sesses Magnas, Litrgicasou no, o Cerimonial Bandeira Nacional o previstoem Lei Federal.

    Art. 222 Pelo falecimento das Autoridades eTitulados abaixo designados o seguinte o LutoManico a ser observado, a partir da data dofalecimento, inclusive:

    I Gro-Mestre Geral, em todo o territrionacional: luto por sete dias e suspenso dos trabalhosno dia, at o momento do sepultamento, doao ouincinerao dos restos mortais;

    II Gro-Mestre Geral Adjunto, Gro-MestreGeral Honorrio, Presidentes da Assembleia FederalLegislativa e do Supremo Tribunal de Justia em todoterritrio nacional: luto por seis dias e suspensodos trabalhos no dia, at o momento do sepultamento,doao ou incinerao dos restos mortais;

    III Presidentes do Superior Tribunal de Justiae Superior Tribunal Eleitoral, Procurador-Geral,em todo territrio nacional: luto por cinco dias esuspenso dos trabalhos no dia, at o momento dosepultamento, doao ou incinerao dos restosmortais;

    IV Gro-Mestre Estadual e do DistritoFederal, em sua jurisdio: luto por cinco dias esuspenso dos trabalhos no dia, at o momento dosepultamento, doao ou incinerao dos restosmortais;

    V Presidente do Tribunal de Contas, em todoterritrio nacional: luto por quatro dias e suspensodos trabalhos no dia, at o momento do sepultamento,doao ou incinerao dos restos mortais;

    VI Gro-Mestre Estadual e do DistritoFederal Adjunto, Delegados do Gro-Mestre Geral,Presidente da Assembleia Legislativa Estadual e doDistrito Federal, do Tribunal de Justia Estadual edo Distrito Federal e Gro-Mestre Estadual e doDistrito Federal Honorrio, em sua jurisdio: lutopor quatro dias e suspenso dos trabalhos no dia,at momento do sepultamento, doao ou incineraodos restos mortais;

    VII Presidentes do Tribunal de ContasEstadual e do Distrito Federal e Tribunal EleitoralEstadual e do Distrito Federal, Procurador Estadual,em sua jurisdio: luto por trs dias e suspensodos trabalhos no dia, at o momento do sepultamento,doao ou incinerao dos restos mortais;

    VIII Venervel da Loja: luto por trs dias naLoja que presidia e suspenso dos trabalhos no diado sepultamento, doao ou incinerao dos restosmortais;

    MARCOS JOS DA SILVA Gro-Mestre Geral

  • Pg. 8 Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao

  • Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao Pg. 9

    SUBSEO AGRO-MESTRADO GERAL

    SEO I - PODER EXECUTIVO

    REGULAMENTO GERAL DA FEDERAOLEI N. 0099,

    DE 9 DE DEZEMBRO DE 2008, da EV

    INSTITUI O REGULAMENTO GERAL DA FEDERAO.

    MARCOS JOS DA SILVA, Gro-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, FAZ SABER a todos osMaons, Tringulos, Lojas, Delegacias, Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, para que cumpram efaam cumprir, que a Assembleia Federal Legislativa aprovou e ele sanciona a seguinte LEI:

    TTULO IDOS MAONS

    CAPTULO IDA ADMISSO

    Seo IDo Processamento da Admisso

    Art. 1o - A admisso depende da comprovao dos seguintes requisitos:I ser maior de dezoito anos e do sexo masculino;II estar em pleno gozo da capacidade civil;III ser de bons costumes e ter reputao ilibada;IV possuir, no mnimo, instruo de ensino fundamental completo ou equivalente e ser capaz de

    compreender, aplicar e difundir os ideais da instituio;V ter profisso ou meio de vida lcito, devendo auferir renda que permita uma condio econmico-

    financeira que lhe assegure subsistncia prpria e de sua famlia, sem prejuzo dos encargos manicos;VI no professar ideologia que se oponha aos princpios manicos;VII no apresentar limitao ou molstia que o impea de cumprir os deveres manicos;VIII residir, pelo menos h um ano, no municpio onde funciona a Loja em que for proposto, ou dois anos

    em localidades prximas;IX aceitar a existncia de um Princpio Criador;X contar com a concordncia da esposa ou companheira. Se solteiro, obter a concordncia dos pais ou

    responsveis, se deles depender;XI comprometer-se, por escrito, a observar os princpios da Ordem.Pargrafo nico Os Lowtons, os De Molays, os Apejotistas e os estudantes de curso superior de

    graduao sero admitidos como maons na forma da Constituio.Art. 2o A falta de qualquer dos requisitos do artigo anterior, ou sua insuficincia, impede a admisso.Art. 3o A admisso ao quadro de uma Loja se dar por:I iniciao;II filiao: quando se tratar de Obreiro ativo pertencente ao quadro de Loja federada ao Grande Oriente

    do Brasil, e que seja portador de placet vlido de Loja desta Federao ou de potncia regularmente reconhecida;(Novo texto pela Lei n. 120, de 23 de maro de 2011, publicado no Boletim Oficial n. 06, de 14/4/2011)

  • Pg. 10 Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao

    III regularizao: quando se tratar de Obreiros oriundos de instituies no reconhecidas pelo GrandeOriente do Brasil, ou que tenham seu placet vencido.

    Art. 4o A entrega da proposta de admisso aos interessados depender de deliberao prvia deuma Loja da Federao, observando-se os seguintes procedimentos:

    I o maom interessado em apresentar um candidato dever preencher o formulrio de prvia eentreg-lo ao Venervel Mestre, que manter em sigilo o nome do proponente. O formulrio dever conter osdados bsicos para a identificao do candidato (nome, endereo, profisso, local de trabalho) e ser lido nasesso ordinria subsequente do grau de aprendiz;

    II lida em Loja, o Venervel Mestre far fixar uma via do formulrio de prvia no local apropriado, omitindoo nome do proponente;

    III no prazo mximo de trinta dias da apresentao do candidato o Venervel Mestre far a leitura doformulrio e do expediente a ele relativo. Colocar a matria em discusso e votao, na Ordem do Dia, pelaentrega ou no da proposta;

    IV negada a entrega da proposta ao candidato o pedido ser arquivado; (Novo texto pela Lei n. 128,de 25 de junho de 2012, publicado no Boletim Oficial n. 14, de 10/8/2012)

    V o proponente dever ser Mestre Maom do Quadro da Loja, que possua, no mnimo, cinquenta porcento de frequncia nos ltimos doze meses, salvo os dispensados.

    Art. 5o O pretendente ao ingresso na Maonaria receber a proposta de admisso, conforme modelooficial do Grande Oriente do Brasil, preenchendo-a de prprio punho e juntando todas as informaes, fotos edocumentos exigidos.

    1o A proposta de admisso ser assinada por dois Mestres Maons, sendo que um, obrigatoriamente,ser o apresentador do formulrio de prvia.

    2o Alm da proposta de admisso, o pretendente dever encaminhar os seguintes documentos:I autorizao formal para que os membros da Loja Manica faam sindicncias sobre sua vida;II declarao formal de que tomou conhecimento dos princpios e postulados da Maonaria e dos seus

    direitos e deveres, se admitido for;III declarao formal de que no exerce qualquer prtica ou pertence a qualquer instituio contrria aos

    princpios e postulados da Maonaria;IV certides negativas de feitos cveis e criminais dos cartrios de distribuio da Justia Estadual e

    Federal e dos cartrios de protestos da Comarca em que o candidato residir ou exercer sua principal atividadeeconmica;

    V certido negativa de interdio;VI declarao de que no responde a inqurito administrativo, se funcionrio pblico;VII certido do estado civil, se casado, separado judicialmente ou divorciado;VIII prova de regularidade da situao militar, exceto os maiores de 45 anos;IX cpia do ttulo eleitoral;X cpia de documento de identidade;XI cpia do CPF;XII seis fotos 3x4, de palet e gravata, recente;XIII comprovante de escolaridade. 3o Nenhum candidato poder ser proposto simultaneamente para admisso em mais de uma Loja. 4o A proposta ser encaminhada ao Venervel Mestre, em invlucro fechado, com a declarao:

    Proposta de Admisso. O Venervel Mestre far a leitura, omitindo os nomes dos proponentes. 5o Lida a proposta o Venervel Mestre, se a julgar incompleta, de imediato informar Loja e ao

    proponente quais as falhas a serem sanadas. 6o Se a proposta estiver completa o Venervel Mestre encaminhar consulta Secretaria-Geral da

    Guarda dos Selos, no prazo de uma semana, para verificao nos Livros Negro e Amarelo do Grande Oriente doBrasil se h impedimento ao ingresso do candidato. Havendo impedimento no Livro Amarelo o Venervel Mestreverificar se deixou de existir. Se permanecer o impedimento, encaminhar o processo com essa observao Secretaria-Geral da Guarda dos Selos.

    7o Se o nome do candidato constar do Livro Negro, o Venervel Mestre comunicar Loja e aosproponentes e encaminhar o processo Secretaria-Geral da Guarda dos Selos.

  • Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao Pg. 11

    8 No havendo registros que impeam o ingresso do candidato, o Venervel Mestre expedir assindicncias, concedendo aos sindicantes o prazo mximo de 30 dias, afixar no Quadro de Avisos da Loja oEdital de iniciao e encaminhar cpias ao Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal e ao Grande Orientedo Brasil, no prazo mximo de trs dias teis. (Novo texto pela Lei n. 126, de 21 de maro de 2012, publicado noBoletim Oficial n. 8, de 15/5/2012)

    9o O Grande Oriente do Brasil publicar a proposta no Boletim Oficial, no prazo mximo de quinzedias.

    Art. 6 As Lojas, os Grandes Orientes estaduais e do Distrito Federal e o Grande Oriente do Brasilmantero os Livros Negro e Amarelo que devero conter a qualificao completa do candidato e os motivos darecusa.

    1o O Livro Negro destina-se a registrar as recusas de candidatos e eliminao de Maons por motivode ordem moral.

    2 O Livro Amarelo destina-se a registrar os candidatos recusados por quaisquer motivos que nosejam de ordem moral.

    Art. 7o Lida a proposta de iniciao, o Venervel Mestre a encaminhar ao Secretrio que, no prazomximo de sete dias, expedir o competente Edital de Pedido de Iniciao, com a fotografia do candidato,afixando uma cpia no Quadro de Aviso da Loja. A primeira via ser enviada Secretaria da Guarda dos Selosdo Grande Oriente a que a Loja estiver jurisdicionada, juntamente com a segunda via, para ser remetida Secretaria-Geral da Guarda dos Selos. Recebida a documentao as Secretarias referidas publicaro os resumosdos editais em seus respectivos Boletins Informativos.

    Pargrafo nico A remessa do edital poder ser feita por cpia eletrnica e por intermdio do sistema deprocessamento de dados e comunicaes do Grande Oriente a que a Loja estiver jurisdicionada, e deste para oGrande Oriente do Brasil, incumbindo-se a Loja de manter arquivado o Edital e proceder anotao das publicaesnos respectivos Boletins Informativos.

    Seo IIDas Sindicncias

    Art. 8o As sindicncias sero feitas exclusivamente por Mestres Maons, em modelo oficial distribudopelo Grande Oriente do Brasil.

    1o O Grande Oriente do Brasil disponibilizar os formulrios de sindicncia com perguntas sobre ocandidato, abordando os seguintes tpicos:

    I aptides;II ambiente familiar;III associaes a que pertence e cargos ocupados;IV carter;V conceito profissional;VI costumes;VII dependentes;VIII estado civil;IX estado social;X esprito associativo;XI grau de cultura;XII meios de subsistncia;XIII motivos que o levaram a querer entrar para a Maonaria;XIV reputao;XV se cumpre os compromissos que assume;XVI se discreto, tolerante, compassivo, extrovertido ou introvertido, impulsivo, irascvel, perseverante,

    idealista;XVII se est ciente dos compromissos financeiros que ir assumir;XVIII se no sofre oposio ou objeo dos familiares ao ingresso na Maonaria;XIX se tem autocrtica;XX se tem capacidade de direo, comando e liderana;XXI se tem parentes Maons, citando-os;

  • Pg. 12 Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao

    XXII se tem vcios e,XXIII se tem tempo disponvel para os trabalhos manicos e pode frequentar com assiduidade. 2o As sindicncias, no mnimo trs, sero distribudas em sigilo pelo Venervel Mestre e os nomes

    dos sindicantes no sero divulgados se o candidato for recusado. 3o Os sindicantes devolvero as sindicncias devidamente preenchidas e assinadas. 4o Se o sindicante no apresentar suas informaes no prazo mximo de duas sesses subsequentes

    ou o fizer de forma insuficiente, o Venervel Mestre prorrogar o prazo por mais uma sesso. Se ainda assimno o fizer adequadamente, o Venervel Mestre nomear outro sindicante.

    Art. 9o No permitido ao Maom escusar-se de sindicar candidatos admisso, salvo declarandosuspeio. A recusa, sem motivo justificado, dever ser enviada ao representante do Ministrio Pblico para queeste tome as devidas providncias.

    Pargrafo nico So casos de suspeio:I parentesco;II amizade;III inimizade.Art. 10 As sindicncias sero conclusivas pelo acolhimento ou no do pedido de admisso e tm por

    finalidade evitar que candidatos com ideais, conduta e valores morais incompatveis com a doutrina manicavenham a ingressar na Maonaria.

    1o Os proponentes e os sindicantes so responsveis, perante a Loja e a Ordem, pelas informaesprestadas, sendo permitida aos proponentes a retirada do processo antes da leitura das sindicncias.

    2o Caso sejam comprovadas desdias ou falsas declaraes em abono de candidato indigno, caberao representante do Ministrio Pblico representar contra os que assim procederem. O mesmo ser aplicado aosindicante ou a quem deliberadamente prejudicar o candidato.

    Art. 11 Tm acesso sigiloso ao processo de admisso na Ordem:I o Venervel Mestre;II o Secretrio;III a Comisso de Admisso e Graus.Art. 12 Conclusas as sindicncias, o processo ser encaminhado Comisso de Admisso e Graus

    para emitir parecer escrito sobre o aspecto formal, dentro do prazo de uma sesso.

    Seo IIIDas Oposies

    Art. 13 A oposio formal ao candidato ser feita no prazo de trinta dias a contar da data da publicaodo Edital no Boletim do Grande Oriente do Brasil e dela constaro:

    I a identificao manica do opositor;II a narrativa detalhada dos fatos que fundamentam a oposio. 1o Na Loja em que o candidato foi proposto, em Loja aberta, a oposio poder tambm ser verbal. 2o vedado ao Maom deixar de comunicar fundamentadamente qualquer ato ou fato que desabone

    o candidato. 3o Sero previamente comunicados pelo Venervel Mestre, atravs de prancha ao opositor, com aviso

    de recepo, o local, data e horrio da sesso em que a matria ser apreciada. 4o O Maom opositor poder comparecer pessoalmente sesso em que a matria for apreciada. 5o Se o opositor for uma Loja, esta ser representada pelo Venervel Mestre ou por um membro de seu

    Quadro devidamente credenciado. 6o A falta da comunicao ao opositor implicar na anulao do processo ou da iniciao, se ocorrida,

    e na responsabilizao do Venervel Mestre nos termos da legislao manica. 7o As oposies oferecidas por escrito sero anexadas proposta de admisso. (Novo texto pela Lei

    n. 129, de 25 de junho de 2012, publicado no Boletim Oficial n. 14, de 10/8/2012)Art. 14 Na data e hora marcadas para a apreciao da oposio na Ordem do Dia, o Venervel Mestre

    ler na ntegra a oposio escrita; ou conceder a palavra ao opositor ou ao representante da Loja opositora paraque apresentem suas razes.

  • Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao Pg. 13

    Art. 15 Terminada a exposio o Venervel Mestre solicitar a todos os visitantes, inclusive o opositor,se for o caso, que cubra o Templo, temporariamente, para que a Loja delibere sobre a procedncia ou no dosmotivos da oposio.

    1o Estando presentes somente os membros do Quadro da Loja a palavra ser franqueada para que osIrmos se manifestem sobre a oposio ou busquem esclarecimentos necessrios para formao de juzosobre a matria. Em seguida, reinando silncio, ocorrer o processo de votao nominal sobre a procedncia ouno da oposio. A critrio da Loja poder ser utilizado o escrutnio secreto como forma de votao.

    2o Apurada a votao, ser franqueado o retorno dos Irmos ao Templo; o Venervel Mestre proclamara deciso da Loja e marcar a data para a apreciao do processo de iniciao.

    Seo IVDo Escrutnio Secreto

    Art. 16 Transcorridos trinta dias da publicao do edital de pedido de iniciao no Boletim do GrandeOriente do Brasil, no havendo oposio, o escrutnio secreto poder ser realizado.

    Art. 17 Concludo o processo de admisso do candidato, o Venervel Mestre providenciar a realizaodo escrutnio secreto.

    Pargrafo nico Na votao tomaro parte exclusivamente os membros do Quadro, inclusive Aprendizese Companheiros.

    Art. 18 Lido o expediente na ntegra pelo Venervel Mestre, sem mencionar os nomes dos apoiadorese dos sindicantes, ser aberta discusso sobre a admisso do candidato.

    Pargrafo nico Uma vez iniciada a leitura do expediente, o escrutnio no poder ser interrompido,suspenso ou adiado, devendo ser concludo na mesma sesso.

    Art. 19 Terminada a discusso, o escrutnio secreto ser executado de conformidade com a orientaodo ritual adotado pela Loja.

    1o Distribudas as esferas, o Venervel Mestre determinar que os oficiais faam o giro em Loja,colhendo, em sigilo, o voto e a sobra de cada obreiro.

    2o Ser conferido o nmero de obreiros com o nmero de esferas recolhidas. Havendo divergnciarepete-se a votao.

    Art. 20 Caso o escrutnio no produza nenhuma esfera preta, o candidato est aprovado, sendo declaradolimpo e puro pelo Venervel Mestre que revelar os nomes dos proponentes e sindicantes.

    Art. 21 Caso o escrutnio produza at duas esferas pretas a votao ser repetida para verificar se houveengano. Confirmado o resultado ser solicitado que os opositores esclaream, por escrito, at a prxima sessoordinria, as suas razes.

    1o Nesta sesso ordinria, os Irmos que expressaram seus votos pela esfera preta devero encaminhar,em pranchas, os motivos da oposio. O Venervel Mestre as ler em Loja, omitindo os nomes dos opositores.Em seguida, abrir a discusso sobre o assunto e o far decidir por votao secreta, somente entre os Irmosdo Quadro, sendo necessria a deciso favorvel de dois teros dos Irmos presentes, para que o pedido deiniciao seja aceito.

    2o Caso o candidato seja aprovado, as oposies sero devolvidas aos seus autores.Art. 22 Caso o opositor no apresente o motivo da oposio, considerar-se- aprovado o candidato.Art. 23 Caso o escrutnio produza trs esferas pretas, o Venervel Mestre, na mesma sesso, colher

    nova votao, para verificar possvel engano. Mantido o resultado, o candidato estar reprovado.Art. 24 Caso o escrutnio produza quatro ou mais esferas pretas, o candidato estar reprovado.Art. 25 O nome do candidato reprovado ser lanado no Livro Negro, quando as restries forem de

    ordem moral, ou no Livro Amarelo, quando por outro motivo, ou no explicitadas.Art. 26 A reprovao ser comunicada ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente respectivo,

    por certido firmada pelo Venervel Mestre e Secretrio, para que o nome do candidato seja lanado no Livroprprio.

    Pargrafo nico O processo ser remetido ao Grande Oriente do Brasil para arquivo.Art. 27 Aprovado o candidato, o processo ser arquivado na Secretaria da Loja, e os nomes dos

    proponentes e sindicantes sero transcritos em ata.Art. 28 O candidato rejeitado s poder ser proposto na mesma Loja, ou em outra, depois de decorridos

    doze meses da deciso, desde que a rejeio no tenha sido inscrita no Livro Negro.

  • Pg. 14 Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao

    1o A Loja somente poder iniciar o processo de admisso de um candidato rejeitado em outra aps opronunciamento dessa, a qual ter o prazo de sessenta dias para declarar as razes da recusa.

    2o No caso da Loja notificada no cumprir o prazo estabelecido no pargrafo anterior o processo terprosseguimento.

    Art. 29 Ser nula a iniciao de candidato rejeitado em qualquer Loja da federao, desde que notenha sido notificada a Loja que originalmente o recusou, ou que esteja inscrito em Livro Negro.

    Seo VDa Iniciao

    Art. 30 Aprovado o candidato, a Loja solicitar, imediatamente, o placet de iniciao Secretaria daGuarda dos Selos a que estiver subordinada, em pedido instrudo com os seguintes documentos:

    I proposta de admisso;II cpia dos documentos de identidade e CPF;III cpia da ata de aprovao;IV declarao da Loja, firmada pelo Venervel e pelo Secretrio, certificando que todos os documentos

    exigidos instruram o processo de iniciao. 1o Os documentos que instruram o processo ficaro arquivados na Loja disposio para consulta. 2o Em nenhuma hiptese poder ser feita iniciao sem que a Loja tenha recebido o placet.Art. 31 O placet de iniciao ser emitido pela Secretaria da Guarda dos Selos a que a Loja estiver

    subordinada e ter a validade de seis meses. 1o Poder a Loja solicitar prorrogao da validade do placet uma nica vez e por prazo no superior a

    trs meses. 2o A caducidade do placet ser comunicada pela Loja ao respectivo Grande Oriente ou Delegacia

    Regional.Art. 32 Iniciado o candidato a Secretaria-Geral da Guarda dos Selos providenciar seu cadastro e

    emitir sua Cdula de Identificao Manica CIM, a qual ser encaminhada Loja.Art. 33 O candidato proposto iniciao em uma Loja poder ser iniciado em outra, se mudar para outro

    Oriente, independentemente da fase em que se encontre o processo de admisso, desde que no tenha havidooposio.

    1o A Loja indicar, de acordo com o candidato, a Loja que se incumbir do processo de admisso,remetendo-lhe o respectivo expediente, na fase em que estiver.

    2o A Loja de origem far realizar as sindicncias, remetendo-as, devidamente autenticadas peloVenervel Mestre e Secretrio, Loja que processar a admisso.

    3o A Loja indicada poder realizar outras sindicncias.Art. 34 Nenhum candidato poder ser iniciado com dispensa das exigncias legais.

    Seo VIDas Colaes de Graus

    Art. 35 O Aprendiz para atingir o Grau de Companheiro frequentar durante doze meses Lojas doGrande Oriente do Brasil com assiduidade, pontualidade e verdadeiro esprito manico. O responsvel por suainstruo manica pedir que o Aprendiz seja submetido ao exame relativo doutrina do Grau.

    1o Ser exigido, no mnimo, que o Aprendiz elabore um trabalho escrito, a ser devidamente analisadopela Comisso de Admisso e Graus. A Loja far tambm um questionrio sobre os conhecimentos adquiridospelo Aprendiz e permitir que se faam arguies orais. Concludo o exame, o Aprendiz cobrir o Templo e a Lojapassar ao Grau de Companheiro. O Venervel Mestre abrir a discusso sobre o exame prestado. Em seguidacolocar em votao o pedido de colao ao Grau de Companheiro o qual ser decidido pela manifestao damaioria dos Irmos do Quadro presentes sesso.

    2o Se aprovado, o Aprendiz ter acesso ao Grau de Companheiro em Sesso Magna. 3o Reprovado o Aprendiz, o pedido s poder ser renovado depois de dois meses e que o mesmo tenha

    assistido, no mnimo, mais de trs sesses de instruo. 4o A cerimnia de acesso ao Grau de Companheiro no poder ser realizada na mesma sesso em

    que se aprovou o pedido.

  • Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao Pg. 15

    5o Realizada a cerimnia, a Loja comunicar o fato ao Grande Oriente ou Delegacia, conforme suasubordinao.

    6o O Aprendiz alcanar o Grau de Companheiro se tiver frequentado, no mnimo, cinquenta por centodas sesses ordinrias de sua Loja. (Novo texto pela Lei n. 123, de 14 de dezembro de 2011, publicado no BoletimOficial n. 1, de 31/1/2012)

    Art. 36 O Companheiro que tenha frequentado, em sesses ordinrias, Lojas do Grande Oriente doBrasil com assiduidade, pontualidade e verdadeiro esprito manico, durante seis meses, pelo menos, e assistidoa no mnimo quatro sesses de instruo do grau poder, a pedido do responsvel pela sua instruo manica,ser submetido a exame relativo doutrina do grau para atingir o Grau de Mestre.

    1o Ser exigido, no mnimo, como instruo que o Companheiro elabore um trabalho escrito, que serdevidamente analisado pela Comisso de Admisso e Graus e que a Loja faa um questionrio sobre osconhecimentos adquiridos, sendo permitido tambm arguies orais. Aps anlise e findo o exame, o Companheiroser convidado a cobrir o Templo, passando a Loja a funcionar em Sesso de Mestre. O Venervel Mestre abrira discusso sobre o exame prestado e, encerrada esta, colocar em votao o pedido de colao ao Grau deMestre, o qual ser decidido pela manifestao da maioria dos Irmos do Quadro presentes sesso.

    2o Se aprovado, o Companheiro ter acesso ao Grau de Mestre em Sesso Magna. 3o Reprovado o Companheiro, o pedido s poder ser renovado depois de, no mnimo, dois meses e

    que tenha o mesmo assistido a mais de trs sesses de instruo. 4o A cerimnia de acesso ao Grau de Mestre no poder ser realizada na mesma sesso em que se

    aprovou o pedido. 5o O Companheiro s ser colado no Grau de Mestre Maom se tiver frequentado, no mnimo, 50%

    (cinquenta por cento) das sesses ordinrias de sua Loja. (Novo texto pela Lei n. 130, de 25 de junho de 2012,publicado no Boletim Oficial n. 14, de 10/8/2012)

    6o Realizada a cerimnia a Loja comunicar o fato ao Grande Oriente ou Delegacia conforme suasubordinao.

    Art. 37 As cerimnias de acesso aos Graus de Companheiro e Mestre obedecero estritamente aoestabelecido nos respectivos Rituais adotados pelo Grande Oriente do Brasil, inclusive quanto nomenclaturainstituda, sob pena de responsabilidade.

    Art. 38 As Lojas realizaro, obrigatoriamente, no mnimo, duas sesses de instruo do Grau de Mestrepor ano.

    Art. 39 As Lojas podero conferir graus a Maons pertencentes a outras Lojas do mesmo Rito, desdeque estas o solicitem.

    CAPTULO IIDOS DEVERES E DOS DIREITOS INDIVIDUAIS

    Art. 40 Os deveres e direitos individuais dos Maons esto expressos na Constituio do GrandeOriente do Brasil.

    Pargrafo nico Os Mestres Maons gozam de todos os direitos manicos e os Aprendizes eCompanheiros, na medida dos respectivos graus.

    Art. 41 Os Maons, de acordo com o grau que possuam, tm direito de tomar parte nas deliberaesdas sesses extraordinrias, se tiverem, no mnimo, cinquenta por cento de frequncia nas reunies ordinriasda Loja nos ltimos doze meses, excetuando-se os dispensados, e que at o ms anterior estejam quites comsuas obrigaes pecunirias. (Novo texto pela Lei n. 135, de 16 de maro de 2013, publicado no Boletim Oficial n.6, de 15/4/2013)

    CAPTULO IIIDO MESTRE INSTALADO

    Art. 42 O Mestre Maom que passar pelo Cerimonial de Instalao integrar a categoria especialhonorfica dos Mestres Instalados. (Novo texto pela Lei n. 118, de 23 de maro de 2011, publicado no BoletimOficial n. 6, de 14/4/2011)

    Pargrafo nico Para ser consagrado Mestre Instalado necessrio que o Mestre Maom tenha sido,a qualquer tempo, eleito Gro-Mestre ou Gro-Mestre Adjunto ou Venervel da Loja. (Texto inserido pela Lein. 118, de 23 de maro de 2011, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 14/4/2011)

    Art. 43 So prerrogativas do Mestre Instalado:I dirigir Sesses de Iniciao e de Colao de Graus de Companheiro e Mestre;II ter assento na parte oriental do Templo nas sesses das Lojas;

  • Pg. 16 Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao

    III constituir o Conselho de Mestres Instalados, quando reunidos em mais de trs numa mesma Lojapara a instalao do Venervel Mestre eleito;

    IV presidir a qualquer sesso da Loja a que pertence, na falta ou impedimento do Venervel ou seusucessor estabelecido no Rito.

    1o No caso em que o Quadro da Loja no tiver Mestres Instalados em nmero mnimo para compor oConselho de Mestres Instalados, o Gro-Mestre da Jurisdio nomear membros de outras Lojas que foremnecessrios ao funcionamento do Conselho.

    2o vedada a criao de Conselhos de Mestres Instalados que tenham como membros obreiros deLojas diversas, como instituio coordenadora ou supervisora das atividades das Lojas, vedao que no atingea organizao das Congregaes Estaduais e Distrital de Venerveis Mestres, cujo funcionamento serdisciplinado pelos Gro-Mestres Estaduais e do Distrito Federal, respectivamente.

    Art. 44 Trs ou mais Mestres Instalados, nomeados conforme a jurisdio da Loja, pelo Gro-MestreGeral ou Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal, constituem-se em Conselho de Mestres Instalados e nelese processa a cerimnia de instalao.

    Pargrafo nico O Presidente Instalador comunicar Secretaria-Geral da Guarda dos Selos, atravsdo Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal, a realizao da cerimnia. A ata da sesso conter o nomedo Mestre Instalado, para efeito de registro e expedio de Diploma, Medalha e Ritual por parte do GrandeOriente do Brasil.

    Art. 45 O descumprimento de qualquer formalidade do Ritual implicar responsabilidade da ComissoInstaladora.

    CAPTULO IVDAS CLASSES DE MAONS

    Art. 46 Os Maons so classificados conforme disposto na Constituio do Grande Oriente do Brasil.Art. 47 Tambm so regulares os Maons assim reconhecidos por tratados entre o Grande Oriente do

    Brasil e outra Potncia manica.Art. 48 Os ttulos de Emritos e Remidos sero concedidos pelo Grande Oriente do Brasil, mediante

    requerimento da Loja, de ofcio, ou a pedido do interessado, atendidos os requisitos constitucionais. 1o A concesso de iseno do pagamento de emolumentos pelo Remido gerar efeitos a partir da

    publicao do ato no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil, reconhecido o direito iseno aos atuaistitulares dessa condio.

    2o O Maom Emrito ou Remido s poder votar ou ser votado caso atinja dez por cento de frequnciaem Loja do Grande Oriente do Brasil, nos ltimos 24 meses.

    Art. 49 Entende-se por efetiva atividade manica o tempo de servios prestados Maonaria.Pargrafo nico Para contagem do tempo, no sero considerados os afastamentos por licena de

    qualquer natureza, suspenso e os interstcios entre a concesso do placet e a filiao em outra Loja.

    CAPTULO VDA FILIAO

    Seo IDa Filiao de Membros do GOB

    Art. 50 O Mestre Maom ativo pode pertencer, como efetivo, a mais de uma Loja da Federao, desdeque recolha exclusivamente por uma delas os compromissos pecunirios devidos ao Grande Oriente do Brasil eao Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal. Ser declarado irregular se faltar com os compromissos defrequncia e contribuies pecunirias em qualquer delas.

    Pargrafo nico O Maom subordinado a mais de um Grande Oriente recolher os compromissospecunirios a eles devidos.

    Art. 51 - O candidato encaminhar requerimento solicitando a sua filiao, juntando ao processo:(Novo texto pela Lei n. 107, de 30 de setembro de 2009, publicado no Boletim Oficial no 19, de 9/10/2009)

    I - o quitte placet desde que dentro do prazo de validade; (Novo texto pela Lei n. 107, de 30 de setembro de2009, publicado no Boletim Oficial n. 19, de 9/10/2009)

  • Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao Pg. 17

    II - cpia de seu cadastro junto ao Grande Oriente do Brasil e declarao da(s) Loja(s) a que pertence deque no responde a processo disciplinar e que est quite com suas obrigaes pecunirias. (Novo texto pelaLei n. 107, de 30 de setembro de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 19, de 16/10/2009)

    1o Concedida pela Loja, a filiao poder realizar-se em Sesso ordinria. 2o Recebido o Compromisso e tornado o Irmo membro ativo do Quadro, ser o fato imediatamente

    comunicado ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente ou Delegacia, conforme sua subordinao.Art. 52 O Maom que pertencer a mais de uma Loja da Federao poder mediante requerimento

    solicitar seu desligamento do Quadro de Obreiros de quaisquer delas. 1o Na Loja em que recolhe suas obrigaes pecunirias ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande

    Oriente a que est jurisdicionado s poder ser desligado mediante emisso de quitte placet. 2o Nas demais Lojas ser desligado do Quadro de Obreiros, comunicando-se s Secretarias da

    Guarda dos Selos, para publicao, o desligamento a pedido. 3o Quando pertencer a mais de uma Loja e no existam dbitos poder desligar-se da Loja em que

    recolhe as obrigaes pecunirias ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente a que est jurisdicionado;no requerimento, dever informar por qual Loja passar a recolher essas obrigaes. A Loja de onde se afastouem definitivo comunicar s Secretarias da Guarda dos Selos o pedido de desligamento, para fins de publicao.

    Art. 53 O Maom deve compromisso de frequncia em todas as Lojas a que pertencer, no fazendo jusa atestado de presena, ou documento equivalente, da Loja em que for filiado.

    Art. 54 Os Aprendizes e Companheiros podero filiar-se em outra Loja se:I sua Loja suspender os trabalhos definitivamente;II forem portadores de quitte placet vlido. 1o A Loja que receber o pedido de filiao de Aprendiz ou Companheiro certificar-se- das razes

    alegadas pelo interessado. 2o Os Aprendizes e Companheiros no podem pertencer a mais de uma Loja.Art. 55 O Maom de Loja adormecida poder filiar-se em outra Loja, juntando ao requerimento o certificado

    do fato, fornecido pela Secretaria da Guarda dos Selos qual esteve vinculada.Art. 56 Os Maons pertencentes Loja declarada irregular no podem se filiar a outra Loja sem expressa

    autorizao do Gro-Mestre Geral.Pargrafo nico O processo ser formado na Loja que recebeu o requerimento de filiao e remetido

    Secretaria-Geral da Guarda dos Selos, para ser instrudo, com vistas apreciao do Gro-Mestre Geral.Art. 57 O Maom excludo de uma Loja, por falta de pagamento, s poder pleitear regularizao em

    outra Loja ou retornar atividade depois de saldar seu dbito com a Loja que o excluiu.Art. 58 A Loja, ao filiar Maom que no estiver quite com a Loja a que pertencer ou a que tenha

    pertencido, ser responsabilizada pelo dbito do filiado.Art. 59 A recusa de filiao, por parte de uma Loja, no prejudicar os direitos manicos do candidato

    que poder, a qualquer tempo, pleitear filiao mesma ou a outra Loja da Federao.Pargrafo nico A recusa a um pedido de filiao no dever ser objeto de divulgao.Art. 60 A filiao s gera efeitos aps o registro na Secretaria-Geral da Guarda dos Selos.Art. 61 O Grande Oriente do Brasil no admite filiao de seus membros outra Potncia Manica

    Simblica, mesmo as que tenham tratados devidamente reconhecidos. 1o Sero expulsos do Grande Oriente do Brasil, mediante processo regular, os Maons que descumprirem

    o disposto no caput. 2o Excetuam-se os Garantes de Amizades, que por fora de tratados devero ser tambm membros

    das Potncias em que exercerem seus mandatos, devendo se desvincular quando no mais exercerem taisfunes.

    Seo IIDo Ingresso de Maons de Potncias Estrangeiras

    Art. 62 A filiao de Maom subordinado a Potncia Manica estrangeira s poder ser feita medianteautorizao do Gro-Mestre Geral.

    Pargrafo nico A Loja interessada formar processo e o encaminhar Secretaria-Geral de RelaesManicas Exteriores, que elaborar parecer a ser submetido considerao do Gro-Mestre Geral.

  • Pg. 18 Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao

    Seo IIIDo Ingresso de Maons de Potncias Regulares

    Art. 63 O Maom oriundo de Potncia reconhecida pelo Grande Oriente do Brasil, portador de quitteplacet vlido, poder se filiar em Loja da Federao mediante petio a ela dirigida.

    Art. 64 O Maom inativo poder, mediante prova de sua qualidade, requerer sua regularizao, cujosprocedimentos sero os mesmos adotados no processo de iniciao.

    Seo IVDo Ingresso de Maons de Origem Irregular

    Art. 65 Os Maons que pretenderem ingressar em grupo nos Quadros do Grande Oriente do Brasildevero demonstrar este desejo por escrito ao Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal ou ao Gro-MestreGeral conforme sua subordinao, requerendo individualmente sua regularizao.

    1o O Gro-Mestre requerido abrir o prazo de quarenta e cinco dias para a impugnao aos pedidos deingresso, que ser contado a partir da publicao em boletim.

    2o Ao trmino do prazo estipulado, a autoridade requerida decidir sobre o pedido. 3o O interessado ser regularizado no seu grau de origem comprovado pela Loja, por documentos e

    pelo exame de conhecimento do grau. 4o Em caso de rejeio da regularizao pelo Gro-Mestre Estadual ou Distrital, o processo ser

    encaminhado ao Gro-Mestre Geral para deliberao. 5o A deciso do Gro-Mestre Geral irrecorrvel.Art. 66 O Maom que estiver respondendo a processo disciplinar na Potncia de origem no poder ser

    regularizado no Grande Oriente do Brasil enquanto permanecer a pendncia.

    CAPTULO VIDA LICENA

    Art. 67 lcito a qualquer Maom, em pleno gozo de seus direitos, solicitar licena da Loja por at seismeses.

    1o Ao deferir o pedido de licena, a Loja poder eximir o Maom das contribuies de sua competncia. 2o O tempo de licena no ser contado para efeito de irregularidade; entretanto o ser, para fins de

    votar e ser votado ou receber ttulos e condecoraes.Art. 68 A licena ser interrompida se o Maom licenciado retornar s suas atividades antes do decurso

    dos seis meses. 1o A critrio mdico a licena poder ser prorrogada por qualquer perodo. 2o A licena para tratar de interesse pessoal s poder ser prorrogada, por igual perodo, ou novamente

    concedida, aps o Maom frequentar a sua Loja em pelo menos um tero do perodo gozado anteriormente. 3o A licena por motivo de estudo, viagens de estudo, estgio ou trabalho poder ser concedida pelo

    perodo necessrio. 4o A licena s alcana o Obreiro na Loja em que a requerer.

    CAPTULO VIIDA SUSPENSO DOS DIREITOS DO MAOM

    Seo IDo Quitte Placet

    Art. 69 O quitte placet o documento que a Loja fornece ao Maom que deseja ser desligado doQuadro.

    1o O quitte placet tem a validade de seis meses a contar da data de publicao no boletim do GrandeOriente do Brasil, devidamente atestada no documento, e somente fornecido a Maom que esteja quite comsuas obrigaes pecunirias e no ser prorrogado.

  • Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao Pg. 19

    2o O pedido de quitte placet, feito por escrito ou verbalmente, poder ser apreciado e votado na mesmasesso em que for apresentado.

    3o O pedido de quitte placet feito em carter irrevogvel ser atendido pela administrao da Loja namesma sesso em que for apresentado.

    4o vedada a concesso de quitte placet ao Maom que estiver em processo de excluso ou deplacet ex officio.

    Seo IIDo Placet Ex Officio

    Art. 70 O placet ex officio o documento de carter restritivo expedido pela Loja ao Maom que nostermos da Constituio seja considerado incompatvel com os princpios da Ordem, inadimplente ou infrequente.

    1o O placet ex officio tem a validade de seis meses a contar da data de sua publicao no boletim doGrande Oriente do Brasil, devidamente atestada no documento.

    2o Recebida a proposta escrita de excluso de Maom do Quadro de Obreiros o Venervel Mestrecomunicar o seu recebimento Loja imediatamente.

    3o A proposta, assinada pela maioria das Dignidades ou um tero dos Mestres Maons da Loja, deverconter, detalhada e fundamentadamente, os motivos.

    4o A Loja decidir na sesso seguinte, mediante manifestao da maioria dos Mestres Maons doQuadro presentes, pela aceitao ou indeferimento da proposta.

    5o O denunciado ser notificado do inteiro teor da proposta e da data da Sesso Extraordinriaespecialmente convocada para julgamento, onde poder se defender.

    6o Na Sesso Extraordinria, estando presentes apenas os Mestres Maons regulares do Quadro e odenunciado ou seu defensor, o Venervel Mestre far a leitura de todo o expediente. Em seguida oferecer apalavra ao denunciado ou seu defensor, para sua defesa. No sendo apresentada a defesa, o denunciado serconsiderado revel.

    7o O defensor do denunciado dever ser Mestre Maom regular do Grande Oriente do Brasil e s terdireito a voto se for membro do Quadro da Loja.

    8o Terminada a apresentao da defesa, o Venervel Mestre ouvir o representante do MinistrioPblico sobre a legalidade da sesso. Em seguida colocar o assunto em votao secreta e proclamar oresultado.

    9o Ausente o denunciado a deciso ser-lhe- comunicada com aviso de recebimento. 10 Aprovada a expedio do placet ex officio, ser lavrada a ata e assinada pelos presentes. 11 Dentro do prazo de sete dias a Secretaria da Loja comunicar Secretaria-Geral da Guarda dos

    Selos o que foi deliberado, para publicao no Boletim Oficial, e ao mesmo tempo emitir o placet ex officio. 12 Da deciso da Loja poder haver recurso, sem efeito suspensivo, ao rgo competente no prazo de

    quinze dias da data da sesso.Art. 71 Formalizada a denncia pela Loja, o Maom ficar impedido de frequentar as sesses,

    at deciso de seu caso.Art. 72 A Sesso Extraordinria para deliberar sobre placet ex officio s poder apreciar caso de mais

    de um Maom se houver correlao entre eles quanto ao fato gerador.

    Seo IIIDa Inadimplncia

    Art. 73 O Maom que nos termos da Constituio do Grande Oriente do Brasil esteja inadimplente terseus direitos suspensos.

    Art. 74 O Maom em atraso de trs meses ser notificado para saldar seu dbito dentro do prazo detrinta dias, a contar da data do recebimento da notificao.

    1o Esta notificao no o torna irregular. 2o A negociao da dvida aprovada pela Loja em sesso ordinria lcita e interrompe o processo de

    suspenso dos direitos. 3o Tendo o inadimplente deixado de atender a notificao, o tesoureiro informar Loja para que se

    designe a data da sesso extraordinria em que ser deliberada a suspenso de seus direitos.

  • Pg. 20 Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao

    4o A data da sesso extraordinria ser notificada ao inadimplente, com antecedncia mnima de15 dias, com aviso de recebimento.

    5o Na data aprazada a Loja reunir-se- em sesso extraordinria especialmente convocada. O Tesoureiroapresentar o relatrio de dbito; em seguida, o Venervel Mestre conceder a palavra ao inadimplente,se presente sesso, para expor suas razes e pleitos.

    6o Se o inadimplente no comparecer sesso o Venervel Mestre anunciar ser o caso desuspenso dos direitos manicos, franqueando aos presentes efetuarem o pagamento das obrigaes pecuniriasdevidas.

    7o Reinando silncio, o Venervel Mestre declarar a suspenso dos direitos manicos do inadimplente,comunicando, em setenta e duas horas, a deciso ao interessado, Secretaria da Guarda dos Selos ou Secretaria-Geral da Guarda dos Selos conforme sua subordinao.

    8o A Secretaria da Guarda dos Selos comunicar, de imediato, Secretaria-Geral da Guarda dosSelos a suspenso dos direitos manicos para registro e publicao.

    Art. 75 O Maom suspenso de seus direitos manicos, pretendendo regularizar-se, dever dirigir-se Loja que o tornou irregular e solicitar sua regularizao, pagando seu dbito.

    1o A Loja deliberar pela regularizao no seu Quadro ou pela expedio de certido de quitao deseus dbitos.

    2o De posse da certido o Maom poder solicitar sua regularizao em outra Loja.

    Seo IVDa Falta de Frequncia

    Art. 76 - O Maom ativo ter seus direitos suspensos, quando deixar de frequentar, sem justa causa,50% (cinquenta por cento) das sesses da Loja no perodo de doze meses. (Novo texto pela Lei n. 104, de 26 demaro de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)

    Art. 77 O Maom infrequente, conforme o artigo anterior, ser notificado a justificar suas faltas no prazode trinta dias, a contar da data do recebimento da notificao.

    1o A notificao de que trata este artigo no o torna irregular. 2o Esgotado o prazo da notificao sem o cumprimento da obrigao, o Venervel Mestre, aps a

    leitura do relatrio de faltas do infrequente, designar sesso extraordinria para deliberar sobre a suspensodos direitos do infrequente, notificando-o da sesso, com antecedncia mnima de 15 dias, com aviso derecebimento.

    3o Na data aprazada, reunir-se- a Loja. O Oficial responsvel apresentar o relatrio de faltas;em seguida, o Venervel Mestre conceder a palavra ao infrequente, se presente sesso, para expor suasrazes e pleitos.

    4o Caso as justificativas de faltas no sejam apresentadas, ou se recusadas, o Venervel Mestredeclarar a suspenso dos direitos manicos do infrequente e comunicar, em setenta e duas horas, a decisoao interessado, Secretaria da Guarda dos Selos ou Secretaria-Geral da Guarda dos Selos, conforme suasubordinao.

    5o A Secretaria da Guarda dos Selos comunicar, de imediato, Secretaria-Geral da Guarda dosSelos a suspenso dos direitos manicos para registro e publicao.

    6o O Maom com os direitos suspensos por falta de frequncia poder regularizar-se na Loja quesuspendeu seus direitos ou em outra de sua escolha.

    Art. 78 O Maom com seus direitos suspensos no poder frequentar qualquer Loja, nem ser eleito ounomeado para qualquer cargo ou funo manica, nem receber aumento de salrio ou qualquer ttulo honorfico,em todo o Grande Oriente do Brasil.

    Pargrafo nico Da deciso de irregularidade caber recurso, sem efeito suspensivo, ao rgo competente.

    CAPTULO VIIIDA ELIMINAO POR ATIVIDADE ANTIMANICA

    Art. 79 O Maom perder os direitos em virtude de sentena condenatria transitada em julgado,no meio manico, mediante ato do Gro-Mestre Geral.

  • Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao Pg. 21

    1o No caso de condenao por crime infamante em processo no manico, a Loja suspender osdireitos manicos do condenado, encaminhando o processo ao Supremo Tribunal de Justia para homologao.

    2o Confirmada a condenao pelo Supremo Tribunal de Justia, o Gro-Mestre Geral excluir ocondenado do Grande Oriente do Brasil.

    Art. 80 O Cdigo Disciplinar Manico determinar as infraes e as sanes cabveis.

    CAPTULO IXRESTABELECIMENTO DOS DIREITOS MANICOS

    Art. 81 O Maom poder ter seus direitos manicos restabelecidos mediante a reincluso de seunome no Quadro da Loja, por deliberao de seu plenrio, ou por ato fundamentado do Gro-Mestre Geral.

    Seo IDo Processo de Regularizao

    Art. 82 O Maom portador de placet ex officio poder regularizar-se em qualquer Loja da Federao.Art. 83 Caso o quitte placet, ou o placet ex officio estiver vencido o requerente dever apresentar os

    documentos referidos no procedimento de Admisso.

    TTULO IIDAS LOJAS

    CAPTULO IDA FUNDAO

    Art. 84 Uma Loja Manica ser fundada em carter provisrio por sete ou mais Mestres Maons empleno gozo de seus direitos, sendo presidida por um deles, denominado Venervel Mestre, ocupando os demaisos cargos necessrios ao seu funcionamento, observando-se o disposto na Constituio do Grande Oriente doBrasil.

    Pargrafo nico Se no Municpio j existir Loja federada ao Grande Oriente do Brasil, ser necessrioum mnimo de vinte e um Mestres Maons para a fundao de outra Loja.

    Art. 85 Fundada uma Loja Manica, esta solicitar imediatamente autorizao para o seu funcionamentoprovisrio Delegacia, Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal, conforme a subordinao, mediantesimples petio, instruda com os seguintes documentos:

    I cpia da ata de fundao, onde constar:a) nome completo, grau manico e nmero da Cdula de Identificao Manica dos fundadores;b) nome escolhido para a Loja;c) rito adotado;d) local, dia e horrio em que funcionar;e) administrao interina;f) compromisso expresso, firmado pelos fundadores, de que frequentaro assiduamente os trabalhos da

    Loja fundada;II dois exemplares do Quadro de Obreiros, sendo um com os nomes grafados de prprio punho e outro

    impresso;III desenho do timbre e do estandarte da Loja, com as respectivas interpretaes;IV prova de quitao de todas as contribuies legalmente exigidas.Art. 86 Protocolizado o expediente, o Grande Oriente ou Delegacia expedir imediatamente a autorizao

    para o funcionamento provisrio da Loja.Art. 87 Aps a autorizao para o funcionamento provisrio, a Loja providenciar imediatamente a

    solicitao de sua Carta Constitutiva ao Grande Oriente do Brasil, atravs do Grande Oriente ou Delegacia a queestiver subordinada, mediante requerimento. Este ser instrudo com cpia do ato que autorizou o funcionamentoprovisrio e, ainda, declarao firmada por sua administrao interina que a Loja se rene regularmente.

  • Pg. 22 Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao

    CAPTULO IIDA REGULARIZAO

    Art. 88 Outorgada a Carta Constitutiva para a Loja, o respectivo Grande Oriente providenciar a suaregularizao, efetivada por uma comisso composta de trs membros, no mnimo.

    1o Os membros da Comisso Regularizadora podero pertencer ao Quadro da Loja que estiver sendoregularizada, com exceo de suas dignidades interinas.

    2o O Presidente da Comisso Regularizadora dever ser Mestre Instalado e nomeado pelo respectivoGro-Mestre.

    Art. 89 Ao Presidente da Comisso Regularizadora sero entregues:I Carta Constitutiva;II Quadro de Obreiros;III trs exemplares dos Rituais de cada um dos Graus Simblicos, do Rito adotado pela Loja;IV trs exemplares das Constituies do Grande Oriente do Brasil e do Grande Oriente a que estiver

    subordinada a Loja;V trs exemplares do Regulamento Geral da Federao, alm de trs exemplares de cada um dos

    cdigos vigentes;VI dois exemplares do compromisso de adeso e obedincia ao Grande Oriente do Brasil;VII a palavra semestral;VIII quatro exemplares do Ritual de Regularizao de Lojas.Art. 90 Compete ao Presidente da Comisso de Regularizao realizar a sesso correspondente dentro

    de trinta dias, contados da data do recebimento do material a que se refere o artigo anterior.Art. 91 Regularizada a Loja, o Presidente da Comisso Regularizadora enviar autoridade que o

    nomeou, at quinze dias aps a regularizao, um exemplar do compromisso de adeso e obedincia aoGrande Oriente do Brasil, assinado por todos os membros da Loja, e uma cpia da ata de regularizao,aprovada na mesma sesso, assinada pelos membros da comisso mencionada.

    Art. 92 Lei Ordinria detalhar as condies de admisso e regularizao de Lojas pertencentes ouegressas de potncias no reconhecidas pelo Grande Oriente do Brasil.

    CAPTULO IIIDO ESTATUTO SOCIAL

    Art. 93 Recebida a Carta Constitutiva, a Loja elaborar e aprovar, em seis meses, seu EstatutoSocial, remetendo duas cpias ao Conselho Federal para anlise e parecer, sendo tais cpias assinadas pelasDignidades.

    Pargrafo nico Idntico procedimento ser adotado nas alteraes supervenientes.Art. 94 No Estatuto das Lojas dever constar, obrigatoriamente:I denominao, objeto, sede e foro;II que federada ao Grande Oriente do Brasil;III que jurisdicionada ao Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal ao qual vai pertencer;IV o rito adotado;V que se sujeita s leis manicas e civis;VI que os seus membros no respondem solidria ou subsidiariamente pelas obrigaes assumidas

    pela Loja, sendo intransfervel a qualidade de Maom;VII os direitos e deveres de seus membros;VIII que no possui fins lucrativos e econmicos;IX o destino dos recursos obtidos de qualquer espcie;X que no haver remunerao e benefcios de qualquer espcie aos seus dirigentes e membros;XI que o exerccio financeiro se encerrar sempre em trinta e um de dezembro;XII que no h entre os membros direitos e obrigaes recprocas;XIII o destino de seus bens em caso de dissoluo;XIV condies para a destituio da administrao, alterao do Estatuto e dissoluo;XV a administrao e as comisses que compe sua diretoria;

  • Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao Pg. 23

    Art. 95 Aprovado o Estatuto da Loja, o mesmo ser levado ao registro no Cartrio do Registro dePessoas Jurdicas da Comarca a que pertencer, tomando-se as demais providncias no sentido de cumprir alegislao no-manica concernente s pessoas jurdicas.

    Pargrafo nico O Estatuto da Loja s entrar em vigor aps o registro a que se refere este artigo.

    CAPTULO IVDOS DEVERES E DIREITOS

    Art. 96 So deveres da Loja:I elaborar seu Estatuto, submetendo-o ao Conselho Federal e proceder ao registro em cartrio competente;II cumprir a Constituio e o Regulamento Geral da Federao, as Leis, os Atos Administrativos e

    Normativos;III empenhar-se no aperfeioamento dos seus Membros nas reas de Filosofia, Simbologia, Histria,

    Legislao Manica, tica e Moral e promover o congraamento familiar manico;IV recolher ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente de sua jurisdio as taxas, emolumentos

    e contribuies legalmente estabelecidas;V enviar anualmente, no ms de maro, Secretaria-Geral da Guarda dos Selos a relao dos Membros

    que compem o seu Quadro e, trimestralmente, toda e qualquer alterao cadastral ocorrida;VI enviar Secretaria da Guarda dos Selos do Grande Oriente a que pertencer ou Delegacia Regional

    a que estiver jurisdicionada, cpia das propostas de admisso, filiao, regularizao e das decises de rejeioou desistncia de candidato admisso, cabendo a estas repassar as informaes no prazo de vinte dias Secretaria-Geral da Guarda dos Selos;

    VII manter perfeita harmonia, paz e concrdia entre os Maons de seu Quadro, promovendo oentrelaamento das famlias, congregando-as no meio manico;

    VIII prestar assistncia material e moral aos membros de seu Quadro, bem como aos dependentes demembros falecidos que pertenceram ao seu Quadro, de acordo com a possibilidade da Loja e as necessidadesdo assistido;

    IX no regularizar Maom, nem iniciar candidato, sem prvia e expressa autorizao do respectivoGrande Oriente;

    X fornecer aos iniciados um exemplar da Constituio do Grande Oriente do Brasil, do RegulamentoGeral da Federao, da Constituio do Grande Oriente a que pertencer, do Estatuto Social da Loja, do RegimentoInterno da Loja e um exemplar do Ritual respectivo;

    XI fornecer Certides aos Poderes da Ordem e a Membros do seu Quadro;XII realizar, no mnimo, uma Sesso Ritualstica mensal;XIII no admitir Maons irregulares em seus trabalhos;XIV garantir o exerccio absoluto dos direitos manicos aos Obreiros e a cobrana pelos excessos

    cometidos na forma da Lei;XV no admitir em Loja trajes diversos dos legalmente definidos;XVI assinar o Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil e do Grande Oriente de sua jurisdio, quando

    houver;XVII fornecer atestado de frequncia aos visitantes;XVIII registrar em livro prprio as frequncias dos Membros de seu Quadro em sesses de outra Loja do

    Grande Oriente do Brasil;XIX observar com rigor os trabalhos litrgicos do Rito;XX identificar os visitantes pelo exame de praxe ou de suas credenciais, salvo se apresentado por

    Maom do Quadro;XXI comunicar ao Grande Oriente do Brasil a adoo de Lowtons.XXII - realizar Sesses com, no mnimo, 7 Mestres Maons. (Texto inserido pela Lei n. 105, de 26 de maro

    de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)

    Art. 97 So direitos da Loja:I elaborar seu Regimento Interno e modific-lo de acordo com suas necessidades;II admitir Maons em seu Quadro por Iniciao, Filiao e Regularizao;

  • Pg. 24 Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao

    III conferir graus de sua competncia aps exame de suficincia e capacidade do candidato, observadoo interstcio legal;

    IV isentar membros de seu Quadro de frequncia, dispensar e alterar contribuies de sua competncia;(Novo texto pela Lei n. 110, de 30 de maro de 2010, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2010)

    V conceder distines honorficas;VI iniciar Lowtons, com o consentimento dos pais, tutores ou responsveis, com a idade de sete a

    dezessete anos;VII realizar sesses, podendo ser em conjunto com outras Lojas;VIII gerir seu patrimnio;IX delegar, sempre que necessrio, poderes a outras Lojas da Federao e do mesmo Rito para, em seu

    nome, conferir instrues e graus simblicos a seus membros;X reunir-se e realizar congressos e palestras com outras Lojas, a fim de tratar de interesses manicos;XI recorrer, sem efeito suspensivo, contra Atos e Decises dos Poderes Manicos em geral;XII comunicar-se diretamente com os seguintes rgos administrativos do Grande Oriente do Brasil:a) Secretaria-Geral de Finanas, nos casos de receitas do Grande Oriente do Brasil;b) Secretaria-Geral da Guarda dos Selos, nos assuntos que envolvam Quadro de Obreiros e atualizao

    cadastral;c) Assembleia Federal Legislativa, nos assuntos de interesse legislativo;d) Supremo Tribunal de Justia, Superior Tribunal de Justia e Superior Tribunal Eleitoral, nos assuntos

    que envolvam matrias de sua jurisdio.XIII declarar incompatvel o seu Deputado Federal, Estadual ou do Distrito Federal, mediante voto da

    maioria dos Maons do seu Quadro, em sesso ordinria convocada para esse fim especfico, enviando cpia daAta, assinada por suas Dignidades, Secretaria da respectiva Assembleia, contendo os motivos da destituio.

    Pargrafo nico O Deputado ser previamente notificado, por escrito, com aviso de recebimento, comantecedncia mnima de trinta dias para apresentar defesa por escrito e sustent-la oralmente, caso queira.

    CAPTULO VDA SUSPENSO DOS DIREITOS

    Art. 98 A suspenso dos direitos de uma Loja poder ocorrer quando:I forem suspensos os direitos de todos os seus membros;II for suspensa a sua Administrao e, no prazo legal, a sucessora no for eleita;III deixar de cumprir atos ou decises irrecorrveis;IV for ameaada ou desviada a sua destinao exclusivamente manica ou descumprir a liturgia do

    Rito que adotou;V descumprir a legislao manica em vigor;VI deixar de funcionar por mais de seis meses consecutivos.Pargrafo nico Compete a qualquer dos Membros da Loja denunciar as infraes a este artigo ao

    Gro-Mestre Geral, Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal ou Delegacia a que estiver subordinado.Art. 99 Comprovada qualquer das irregularidades apontadas no artigo anterior o Gro-Mestre Geral,

    ou o Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal, conforme a subordinao, decretar interveno na Loja,nomear interventor prescrevendo-lhe as medidas necessrias restaurao da normalidade da Loja.

    1o Ocorrendo as irregularidades previstas neste artigo, nas Delegacias, o Delegado enviar, de imediato,relatrio circunstanciado ao Gro-Mestre Geral que poder decretar ou no a interveno.

    2o O prazo de interveno em Loja ser de sessenta dias, prorrogveis por mais trinta, a critrio daautoridade que a determinar.

    3o Durante a interveno a Loja funcionar com o exerccio dos seus direitos e o cumprimento dosseus deveres.

    4o O interventor, aps o encerramento dos seus trabalhos, apresentar, no prazo de dez dias, relatriocircunstanciado das medidas e providncias adotadas.

    Art. 100 Se o interventor entender que a Loja possui condies de retorno normalidade comunicar ofato autoridade competente, que decidir sobre a manuteno ou no da interveno, no prazo de dez dias.

  • Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao Pg. 25

    1o Caso seja impossvel a volta da Loja normalidade e encerrado o prazo de interveno ou consequenteprorrogao, o interventor comunicar igualmente o fato autoridade que o nomeou, para deciso no prazo dedez dias.

    2o Efetuada a comunicao a que se refere o pargrafo anterior, o Gro-Mestre poder, se assimentender, suspender provisoriamente o funcionamento da Loja por prazo no superior a sessenta dias.

    Art. 101 O Gro-Mestre Estadual ou do Distrito Federal comunicar ao Grande Oriente do Brasil otrmino do prazo da suspenso provisria da Loja, por ele decretada, cabendo ao Gro-Mestre Geral optar poruma das seguintes alternativas:

    I restaurar a situao de regularidade de funcionamento da Loja;II restabelecer a interveno da Loja nomeando o interventor com o prazo de sessenta dias, prorrogveis

    por mais trinta dias;III manter a suspenso provisria da Loja;IV suspender definitivamente o funcionamento da Loja.

    CAPTULO VIDA FUSO E DA INCORPORAO

    Art. 102 Duas ou mais Lojas podero fundir-se na forma deste artigo. 1o Cada Loja reunir-se- em duas sesses especialmente convocadas com antecedncia mnima de

    quinze dias. O intervalo entre cada sesso ser de quinze dias. A deciso ser tomada por no mnimo doisteros dos votos dos membros do Quadro.

    2o Aprovada a fuso e anexados os documentos previstos neste Regulamento para a fundaode Loja, o Grande Oriente a que estiver subordinada ser informado para requerer nova Carta Constitutiva aoGrande Oriente do Brasil. As Cartas Constitutivas das Lojas fundidas sero devolvidas ao Grande Oriente doBrasil.

    3o A nova Carta Constitutiva consignar como data de fundao e nmero de ordem da nova Loja o damais antiga, seja qual for o novo nome adotado.

    Art. 103 A incorporao dar-se- quando a Loja absorver uma ou mais Lojas, sucedendo-as nos direitose obrigaes, observados os procedimentos da fuso.

    Pargrafo nico A Loja incorporada devolver a Carta Constitutiva ao Grande Oriente do Brasil, comoseu ltimo ato.

    CAPTULO VIIDA MUDANA DE RITO

    Art. 104 Ser permitida a mudana de Rito de uma Loja mediante deciso tomada por dois teros devotos dos membros da Loja, em duas reunies distintas, especialmente convocadas para tal fim, com intervalomnimo de quinze dias entre elas.

    Art. 105 Decidida a mudana de Rito a Loja enviar, por intermdio da Delegacia ou do Grande Orientea que estiver subordinada, a comunicao com pedido de homologao ao Grande Oriente do Brasil, acompanhadada cpia fiel das atas das reunies que decidiram pela mudana de Rito, assinadas por dois teros dos membrosda Loja.

    CAPTULO VIIIDA MUDANA DE ORIENTE

    Art. 106 Ser permitida a mudana de Oriente de uma Loja mediante deciso tomada por dois teros devotos dos membros da Loja, em duas reunies distintas, especialmente convocadas para tal fim, com intervalomnimo de quinze dias entre elas.

    1o Decidida a mudana de endereo a Loja enviar, por intermdio da Delegacia ou do Grande Orientea que estiver subordinada, a comunicao ao Grande Oriente do Brasil.

    2o Acompanhar a comunicao cpia fiel das atas das reunies, assinadas por todos os presentes,constando nela o novo endereo.

  • Pg. 26 Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao

    CAPTULO IXDA MUDANA DE TTULO DISTINTIVO

    Art. 107 Ser permitida a mudana de Ttulo Distintivo de uma Loja mediante deciso em duas reuniesdistintas, especialmente convocadas para tal fim, com intervalo mnimo de quinze dias entre elas, tomadas pordois teros dos membros do seu Quadro.

    1o Decidida a mudana a Loja enviar, por intermdio da Delegacia ou do Grande Oriente a que estiversubordinada, a comunicao ao Grande Oriente do Brasil.

    2o Acompanhar a comunicao, cpia fiel das atas das reunies, assinadas por todos os presentes,constando nela o novo nome adotado, desenho do novo timbre e do estandarte da Loja com as consequentesinterpretaes, se ocorreram mudanas.

    CAPTULO XDAS SESSES E DA ORDEM DOS TRABALHOS

    Art. 108 As sesses das Lojas sero ordinrias, magnas ou extraordinrias. 1o So sesses ordinrias as:I regulares;II de instrues;III administrativas;IV de finanas;V de filiaes e regularizaes de Maons;VI de eleies da administrao e de membro do Ministrio Pblico;VII de eleies dos deputados federais e estaduais e de seus suplentes;VIII de Banquete Ritualstico. (Texto inserido pela Lei n. 119, de 23 de maro de 2011, publicado no Boletim

    Oficial n. 6, de 14/4/2011)IX De admisso de membros honorrios. (Texto inserido pela Lei n. 131, de 25 de junho de 2012, publicado

    no Boletim Oficial n. 14, de 10/8/2012) 2o So sesses magnas, privativas de Maons as:I de iniciao;II de colao de graus;III de posse;IV de instalao;V de sagrao de estandarte;VI de regularizao de Loja;VII de sagrao de Templo. 3o So sesses magnas, admitida a presena de no-maons, as:I de adoo de Lowtons;II de consagrao e de exaltao matrimonial;III de pompas fnebres;IV de conferncias, palestras ou festivas;V de carter cvico-cultural. 4o So sesses extraordinrias as:I de eleies de Gro-Mestre Geral, de Gro-Mestre Adjunto, de Gro-Mestre Estadual e de Gro-

    Mestre do Distrito Federal e seus adjuntos;II do Conselho de Famlia;III de concesso de placet ex officio;IV de alterao de estatutos;V de mudana de Rito;VI de mudana de Oriente;VII de mudana de Ttulo Distintivo;VIII de fuso ou incorporao de Lojas.Art. 109 As sesses ordinrias de finanas sero realizadas no Grau I, sendo convocadas por edital

    com antecedncia mnima de quinze dias.

  • Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao Pg. 27

    1o Para a realizao da sesso ordinria de finanas indispensvel o parecer prvio da comisso definanas, no se admitindo que seja tratado qualquer outro assunto.

    2o Aos Aprendizes e Companheiros vedada qualquer participao que no seja a apresentao depropostas, discusso e votao dos assuntos constantes da pauta da sesso.

    3o Se durante a sesso ocorrer qualquer questionamento relativo conduta de Companheiros ouMestres Maons, o assunto ser apreciado em outra sesso, no respectivo grau.

    Art. 110 Os Maons presentes s sesses magnas estaro trajados de acordo com o seu Rito,com gravata na cor por ele estabelecida, terno preto ou azul marinho, camisa branca, sapatos e meias pretas,podendo portar somente suas insgnias e condecoraes relativas aos graus simblicos.

    1o Nas demais sesses, se o rito permitir, admite-se o uso do balandrau preto, com gola fechada,comprimento at o tornozelo e mangas compridas, sem qualquer smbolo ou insgnia estampados.

    2o As autoridades civis, militares e eclesisticas somente podero se fazer representar, por pessoacredenciada, nas sesses magnas que admitam a presena de no maons.

    Art. 111 Qualquer matria ser discutida e votada na ordem do dia, sendo as decises tomadas pormaioria simples de votos dos membros do quadro presentes, exceto as que exigirem quorum qualificado.

    1o Nas votaes nominais, qualquer votante poder expor as razes de seu voto e solicitar que asmesmas sejam consignadas em ata.

    2o A votao ocorrer de acordo com o Rito adotado pela Loja. 3o lcito a qualquer Maom votante requerer a verificao ou recontagem dos votos, declarando seu

    protesto na mesma sesso, o qual ser registrado em ata. 4o Aps a proclamao do resultado apurado em votao, no mais ser admitida qualquer discusso

    sobre o assunto; 5o A matria rejeitada em votao numa sesso s poder ser reapresentada decorrido, no mnimo,

    um ms da data da rejeio.

    CAPTULO XIDA PALAVRA SEMESTRAL

    Art. 112 Nos meses de janeiro e julho de cada ano, o Gro-Mestre Geral expedir s Lojas a palavrasemestral, atravs da Secretaria-Geral de Administrao, em invlucro lacrado e reservado aos Venerveis, porintermdio dos Grandes Orientes Estaduais, do Distrito Federal e Delegacias Regionais.

    Pargrafo nico Somente as Lojas que estiverem em dia com todos os seus compromissos, querperante o Grande Oriente do Brasil, quer junto aos Grandes Orientes Estaduais, do Distrito Federal ou DelegaciasRegionais, podero receber a palavra semestral.

    Art. 113 O Venervel Mestre transmitir a palavra semestral aos membros do Quadro na forma prescritapelo Rito.

    CAPTULO XIIDA ADMINISTRAO

    Art. 114 A Administrao de uma Loja Manica composta dos seguintes cargos: Venervel Mestre,Primeiro Vigilante, Segundo Vigilante e dos demais cargos eletivos, que determinarem o estatuto da Loja e oRito por ela adotado.

    1o Para auxiliar no exerccio de suas funes os titulares de cargos na administrao da Loja,com exceo dos constantes no caput deste artigo, podero ter adjuntos nomeados pelo Venervel Mestre.

    2o Nas lojas em que o Rito no preveja o cargo eletivo de Orador, haver um membro do MinistrioPblico eleito junto com a administrao da Loja.

    Seo IDo Venervel Mestre

    Art. 115 O Venervel Mestre da Loja ser eleito atendidos os requisitos da Constituio do GrandeOriente do Brasil e, suplementarmente, a legislao eleitoral manica.

    Art. 116 Compete ao Venervel Mestre:

  • Pg. 28 Grande Oriente do Brasil Boletim Especial - Regulamento Geral da Federao

    I presidir os trabalhos da Loja, encaminhando o expediente, mantendo a ordem e no influindo nasdiscusses;

    II nomear os oficiais da Loja;III nomear os membros das comisses da Loja;IV representar a Loja ativa e passivamente, em Juzo e fora dele, podendo, para tanto, contratar

    procurad