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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Aniversariantes do mês de Setembro:

01/09 - Adalgeisa C. de Almeida Figueira

23/09 - Francisca Mariano de Jesus (Joana)

Edição: 32 Ano: Setembro/2016

Nesta edição:

Aconteceu Pag. 3

Independência do Brasil

Pag. 4

Primavera Pag. 5

São Cosme e Damião Pag. 6

Destaques Pag. 7

História Pag. 9

Religião Pag. 11

Filosofia Pag. 12

Cultura Pag. 13

Folclore Pag. 14

Festas Populares Pag. 15

Literatura Pag. 16

Musica Pag. 17

Arte Pag. 18

Esporte Pag. 19

Geografia Pag. 20

Ponto Turístico Pag. 22

Pensamento do Mês Pag. 23

Culinária Pag. 23

Dica Domestica Pag. 23

Saúde Pag. 24

Dica de Beleza Pag. 25

Curiosidades Pag. 26

Reflexão Pag. 27

Aniversariantes

Famosos Pag. 27

Primavera

Um rouxinol acorda os outros passarinhos

Como um maestro, ele conduz o seu coral

Pintor de todas as manhãs, o sol morninho

Seduz as flores com seu beijo matinal

Olho que vê tamanho encanto da janela

Não sei se meu ou se o de Deus está em mim

Estou setembro, vinte e um, é primavera!

Meu coração amanheceu feito jardim

Num alegreto inusitado, as borboletas

Vão espalhando grãos de pólen a granel

A terra fértil, mãe feliz, e tudo aceita

Há comunhão nesta estação, entre ela e o céu

Fascínio assim, de flores, já não há quem pinte

Só mesmo o traço inconfundível de Monet

Ou o delírio extasiado de Stravinsky

Para com sons a primavera conceber

Mas que mulher exuberante, a primavera

Ela é a prima mais querida do verão

E embora o outono morra de paixões por ela

É o inverno que ela traz no coração

(Walmir Rocha Palma)

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Ano: Se tembro/2016

Aconteceu 24/09 - Encontro das Presidentes das Fraternidades Femininas do Rio de Janeiro.

30/09 - Aniversariantes do mês no GOB-RJ

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Ano: Se tembro/2016

A Independência do Brasil é celebrada em todo dia 07 de setembro. Essa comemoração acontece desde a época do Primeiro Império, que, a cada ano, rememorava a ocasião em que o país se tornou independente de Portugal no ano de 1822. O processo de independência do Brasil teve como principais atores históricos, além do príncipe regente D. Pedro (que se tornou o imperador D. Pedro I), alguns representantes da elite interessada na ruptura entre Brasil e Portugal. Entre esses representantes, encontrava-se

aquele que também se tornou um dos maiores articuladores do Império, José Bonifácio de Andrada e Silva.

De certa forma, a possibilidade de um “Brasil independente” remonta à época da vinda da família real para o Brasil em 1808, acontecimento que inaugurou em nosso país o chamado Período Joanino. D. João VI veio com sua corte para o Brasil por ter se recusado a ser conivente com a política do Bloqueio Continental, imposta por Napoleão Bonaparte contra o Reino Unido. Como Portugal possuía importantes acordos econômicos com os ingleses, D. João VI achou por bem desobedecer às ordens do imperador francês e abandonar a Península Ibérica, sendo escoltado por navios ingleses até a costa brasileira.

Nessa época, o Brasil foi alçado à condição de Reino Unido, junto a Portugal e Algarves, deixando assim a condição de ser colônia. Muitas das ações empreendidas por D. João VI no Brasil durante o período em que aqui esteve (1808-1821) colaboraram para que o país ganhasse uma relevância que ainda não possuía. Essa relevância tinha dimensões econômicas, políticas e culturais. Entretanto, nos anos que seguiram após o fim da Era Napoleônica (1799-1815), Portugal passou por intensas turbulências políticas. Essa situação exigiu a volta do rei D. João VI com sua corte em 1821.

O rei português deixou no Brasil como seu representante D. Pedro, seu filho, que recebeu o título de príncipe regente. Durante o ano de 1821 e até os primeiros dias do mês de setembro de 1822, as turbulências políticas de Portugal fizeram-se refletir também no Brasil. As assembleias que ocorriam em Lisboa (que contavam também com representantes brasileiros) ganhavam pautas que defendiam o retorno de Portugal como o centro político do referido Reino Unido e, por consequência, a submissão do Brasil à sua posição.

Ao mesmo tempo, em terras brasileiras, o príncipe regente, orientado por representantes das elites políticas locais, promovia uma série de reformas que desagradavam as elites lusitanas. As ações de de D. Pedro mobilizaram a corte portuguesa a pedir a sua volta imediata para Portugal no início de 1822. D. Pedro recusou-se a abandonar o Brasil e, em 09 de janeiro, optou pela sua permanência no país. Esse dia ficou conhecido como Dia do Fico.

As indisposições entre Portugal e Brasil continuaram ao longo do primeiro semestre de 1822. Esse período de intensas discussões e propostas direcionadas à efetivação da independência foi exaustivamente estudado por muitos historiadores, tanto portugueses quanto brasileiros. No Brasil, destacam-se os nomes de Oliveira Lima e Nelson Werneck Sodré. No mês de setembro, as cortes portuguesas deram um ultimato para D. Pedro voltar para Portugal, sob ameaça de ataque militar. O príncipe que estava em viagem ao estado de São Paulo recebeu a notícia e, antecipando uma decisão que já estava quase nas “vias de fato”, declarou o país independente às marges do rio Ipiranga, no dia 07. Esse gesto implicaria a futura organização do país enquanto nação e enquanto império, um projeto que não era fácil de ser conduzido, como acentua o historiador Boris Fausto:

“Alcançado em 7 de setembro de 1822, às margens do riacho Ipiranga, dom Pedro proferiu o chamado Grito do Ipiranga, formalizando a Independência do Brasil. Em 1° de dezembro, como apenas 24 anos, o príncipe, regente era coroado Imperador, recebendo o título de dom Pedro I. O Brasil se tornava independente, com a manutenção da forma monárquica de governo. Mais ainda, o novo país teria no trono um rei português. Este último fato criava uma situação estranha, porque uma figura originária da Metrópole assumia o comando do país. Em todo de dom Pedro I e da questão de sua permanência no trono muitas disputas iriam ocorrer, nos anos seguintes.”

Independência do Brasil

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Ano: Se tembro/2016

Primavera

Nesta época do ano a Natureza se torna mais bela que nunca, vestindo-se de flores das mais variadas cores, dos mais ricos matizes, de intensos e diversos perfumes. Este clima propicia o começo do período reprodutivo de muitas árvores e plantas. É o nascimento da primavera, que reinstala a alegria e o colorido, depois de uma era cinzenta e fria. Ela prepara a vinda do Verão, com seu intenso calor.

Os animais e os vegetais reanimam-se ao longo do espaço onde a Primavera retorna. Seu início no Hemisfério Norte, onde é conhecida como Primavera Boreal, coincide com o equinócio do mês de março, o qual ocorre no dia 20, e encerra-se em 21 de junho, com o início do Solstício. Já no Hemisfério

Sul tem lugar a Primavera Austral, com seu ponto inicial no dia 23 de setembro, durante o equinócio, e sua conclusão no solstício de Dezembro, no dia 21.

No dia em que se concretiza o equinócio, dia e noite são portadoras do mesmo tempo de duração. À medida que o tempo passa, os dias tornam-se mais longos e as noites mais curtas.

Em nosso país a Primavera provoca alterações nos regimes pluviométricos e nas temperaturas. Períodos de chuvas começam a chegar em grande parte do Brasil, mais ou menos no fim das tardes, devido à intensificação do calor e da umidade, típicos desta estação. No Sul as mudanças são quase imperceptíveis, enquanto no Nordeste persiste a seca. A região mais atingida pelo forte calor é a Centro-Sul, mas as massas de ar frio não são incomuns neste local.

As temperaturas aumentam gradualmente, da mesma forma que as águas do mar também se aquecem cada vez mais. Mas o clima é geralmente mais ameno que o do Verão. A poesia desta estação é inegável, pois ela é inspirada pela presença de flores como a Margarida, o Pingo de Leite, a Rosa, o Girassol, bem como por jasmins, hortênsias, hibiscos, lágrimas-de-Cristo, crisântemos, narcisos, violetas, damas-da-noite, entre outras.

Neste período as pessoas vão despertando, saindo de seus casulos, dão mais atenção aos seus jardins, cultivam flores, plantas e árvores. A alegria toma conta não só dos corações humanos, mas também dos animais, que também saem de seus refúgios e passam a circular com mais intensidade no alto e na terra.

As cores sofrem profundas transformações, contagiando todos os recantos atingidos pela chegada da Primavera, que inspira poetas e artistas de todas as esferas. Os raios de sol começam a se aproximar cada vez mais destes espaços coloridos, intensificando os diversos matizes com sua luz dourada. A Natureza finalmente se espreguiça e renasce. Neste período percebe-se mais claramente o caráter cíclico das estações do ano, pois se no Outono há o declínio, no Inverno a velhice e a esterilidade, na Primavera há o renascimento, a infância e a juventude, preparando a Natureza para o auge de seu esplendor, no Verão.

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Ano: Se tembro/2016

São Cosme e São Damião São Cosme e São Damião nasceram na cidade de Egéia, na Arábia, por volta do ano 260. Eram gêmeos, filhos de família nobre. Sua mãe, Teodata, ensinou-lhes a fé cristã. E ensinou-lhes de tal forma, que Jesus Cristo passou a ser o centro de suas vidas.

Vida de São Cosme e Damião Cosme e Damião foram estudar na Síria, na época, um grande centro de estudos e formação. Lá, os gêmeos se especializaram nas ciências e na medicina. Tornaram-se médicos famosos pela competência, obtendo grandes sucessos nos tratamentos, como também na caridade para com os doentes.

São Cosme e São Damião, a medicina que leva para Deus Por causa da profunda formação cristã que tiveram, os irmãos, vivendo num mundo paganizado, decidiram atrair as pessoas para Jesus Cristo através do exercício da medicina. E faziam isso não de maneira impositiva ou constrangedora, mas, principalmente, através da caridade, do amor e da competência.

Além disso, eles não cobravam por seus serviços médicos. Por esta razão espalhou-se a ideia de que os dois gêmeos médicos não gostavam de dinheiro. Não era bem isso. Na verdade, os dois eram grandes almas que sabiam dar ao dinheiro o seu devido lugar. Eles queriam curar as pessoas no corpo e na alma, levando a elas também os ensinamentos e a salvação de Jesus Cristo. Por este motivo, São Cosme e São Damião são os padroeiros dos médicos, das faculdades de medicina e dos farmacêuticos

A perseguição contra Cosme e Damião Na mesma época em que eles trabalhavam e ensinavam em nome de Jesus, o imperador Diocleciano lançou uma grande perseguição contra os cristãos. E o local onde eles viviam era dominado pelos romanos. Por isso, eles foram presos sob a acusação de feitiçaria e de espalharem uma seita proibida pelo imperador. O imperador odiava os cristãos porque eles desprezavam os deuses romanos e adoravam somente Jesus Cristo.

Cosme e Damião foram tirados violentamente do local onde atendiam os doentes e levados ao tribunal. Lá, foram acusados de feitiçaria, por curarem os doentes e de pregarem uma seita proibida. Ao serem questionados sobre isso, responderam: Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo, e pelo seu poder. Ele é o Filho de Deus que veio a este mundo para salvar e para curar. No tribunal, foi exigido deles que renunciassem à fé em Jesus Cristo e começassem a falar aos pacientes sobre os deuses romanos. Eles se recusaram, não renunciaram aos princípios do Evangelho e por isso foram duramente torturados.

Martírio de São Cosme e São Damião Cosme e Damião foram condenados à morte por apedrejamento e flechadas. Tudo foi preparado, então, para a execução da pena. A pena foi executada por carrascos experientes. Os santos irmãos gêmeos, porém, não morreram. Então, o magistrado ordenou que fossem queimados em praça pública. Executaram a sentença, mas o fogo não os atingiu. Cosme e Damião não paravam de louvar a Deus por estarem sendo dignos de sofrerem por Jesus Cristo. Os pacientes que eram atendidos por eles, que ainda não tinham se convertido, se converteram ao verem essas coisas. Os soldados decidiram afogar os dois, mas eles foram salvos por anjos. Por fim, a mando do magistrado, os torturadores lhes cortaram as cabeças.

Devoção a São Cosme e São Damião Cosme e Damião foram sepultados pelos pacientes que tinham sido curados por eles. Mais tarde, seus restos mortais foram transladados para uma Igreja dedicada a eles, construída pelo Papa Felix IV, em Roma, na Basílica do Fórum. Lá e em toda a Igreja, eles são venerados como santos mártires, ou seja, morreram por testemunharem sua fé em Jesus Cristo e não renegarem esta fé. A festa de Cosme e Damião é celebrada no dia 26 de setembro.

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Ano: Se tembro/2016

03/09 - Dia do Biólogo

03/09 - Dia do Cabeleireiro

05/09 - Dia da Amazônia

05/09 - Dia do Irmão

07/09 - Independência do

Brasil

14/09 - Dia da Cruz

16/09 - Dia do

Caminhoneiro

20/09 - Dia do Gaucho

21/09 - Dia do Radialista

21/09 - Dia Internacional

da Paz

21/09 -Início da Primavera

28/09 - Dia do Hidrógrafo

30/09 - Dia da Secretária

Destaques Dia do Biólogo - Esta data é celebrada em homenagem ao decreto de lei nº 6.684, de 3 de setembro de 1979, que regulamenta a profissão de biólogo no Brasil e cria os Concelhos Federais e Regionais de Biologia no território federal.

Dia do Cabeleireiro - O Decreto de Lei nº 12.592, de 18 de Janeiro de 2012, declara oficialmente 19 de Janeiro o Dia Nacional do Cabeleireiro, englobando os Barbeiros, Esteticistas, Manicures, Pedicures, Depiladores e Maquiadores. No entanto, antes da oficialização da data, muitos profissionais comemoravam o dia 3 de Setembro, sob sugestão da Federação Nacional de Cabeleireiros. O dia 11 Novembro também ficou conhecido em alguns cantos do país como Dia do Cabeleireiro, por ser dia do padroeiro dos cabeleireiros - São Martinho de Porre.

Dia da Amazônia - Esta data foi criada com o intuito de conscientizar as pessoas sobre a importância da maior floresta tropical do mundo e da sua biodiversidade para o planeta. A data escolhida faz referência ao dia 5 de setembro de 1850, quando o Príncipe D. Pedro II decretou a criação da Província do Amazonas (atual Estado do Amazonas). Não há muitos motivos para comemoração e sim para preocupação. A floresta amazônica atualmente está ameaçada pelos constantes desmatamentos ilegais, afetando diretamente a fauna e a flora da região, causando desequilíbrios e crises ambientais a nível global.

Dia do Irmão - celebrado neste dia em homenagem ao aniversário de falecimento da missionária Madre Teresa de Calcutá, morta neste dia em 1997. A indicação da data é uma iniciativa da Igreja católica, lançada em 1999, pelo Padre Miguel Elias Alderete Garrido, com apoio especificamente da irmã Nirmala, que sucedeu Madre Teresa.

Dia da Cruz - Esta é considerada uma celebração cristã, onde o símbolo da cruz é homenageado e lembrado como um instrumento de salvação, com o objetivo de reforçar o episódio da crucificação de Jesus. A cruz é tida como um dos elementos centrais da fé cristã, principalmente entre os católicos. Este dia pode ter nomes diferentes, dependendo da denominação ou crença religiosa. Para anglicanos e luteranos, o dia da Cruz é conhecido como Santo Dia da Cruz, mas também pode ser conhecida como Festa da Exaltação da Santa Cruz ou Festa da Cruz Gloriosa. Neste dia, os fiéis celebram a vitória de Jesus sobre a morte, o pecado e o Diabo, conquistada na cruz.

Dia Nacional do Caminhoneiro - No Brasil, existem três datas comemorativas que homenageiam os caminhoneiros: 30 de junho, 25 de julho e 19 de setembro. O 30 de junho é considerado uma data regional, pois celebra a profissão de caminhoneiro na região do estado de São Paulo. Esta data foi oficializada através da lei nº 5.487, de 30 de dezembro de 1986. Já a nível nacional, o ex-vice-presidente do Brasil, José Alencar Gomes da Silva, decretou através da lei nº 11.927, de 17 de abril de 2009, o Dia Nacional do Caminhoneiro para ser comemorado em 19 de setembro. Mas, a nível popular, o Dia do Caminhoneiro continua a ser celebrado em 25 de julho, data que também se comemora o Dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas.

Dia do Gaucho - Esta data é uma homenagem a um dos episódios históricos mais importantes para a comunidade gaúcha: a Revolução Farroupilha, em 20

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Destaques

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de setembro de 1835. A Revolução Farroupilha foi uma revolta regional contra o governo imperial do Brasil, que durou aproximadamente 10 anos. A revolução chegou ao fim após ser feito um acordo de paz entre as partes envolvidas. O Dia do Gaúcho esta incluído na Semana da Farroupilha, uma celebração da cultura e das tradições gaúchas, que ocorre anualmente entre 14 e 20 de setembro, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Tradicionalmente, durante o Dia do Gaúcho, são organizadas festas nos CTG’s (Centros de Tradição Gaúcha) que ressaltam os costumes típicos deste povo, desde pratos típicos, vestimentas e apresentações culturais.

Dia do Radialista - A data oficial para a comemoração do Dia do Radialista é uma homenagem ao compositor, músico e radialista Ary Barroso, que nasceu em 7 de novembro de 1903. No entanto, popularmente os radialistas ainda celebram o dia 21 de setembro, que se refere a data da criação da lei que fixava o salário base para estes profissionais, em 1943, durante o governo de Getúlio Vargas. Os radialistas ainda comemoram o Dia Mundial do Rádio, celebrado internacionalmente em 13 de fevereiro.

Dia Internacional da Paz - Em 1981 a Organização das Nações Unidas (ONU), definiu como sendo o Dia Internacional da Paz a data em que ocorre a abertura das sessões da Assembleia Geral da instituição, onde todas as nações participantes são lembradas da importância da paz. Nesta data existe um ato de cessar-fogo e pacto pela não violência sugerido aos países membros. Em 2001 foi oficializada a data de 21 de Setembro, como o Dia Internacional da Paz, sendo valida a partir do ano de 2002, definindo a partir da resolução 55/282, que todas as nações deverão comemorar a paz e garantir que a mesma seja mantida, seja internamente ou entre as relações entre os outros países.

Dia Mundial Sem Carro - É uma data internacional celebrada dia 22 de setembro, em cidades do mundo todo, que tem como objetivo estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, além de propor às pessoas que dirigem todos os dias que revejam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto. Criado pelo movimento "Sem Carro" (em inglês: Car Free), tem como fundamento que as pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover pela cidade sem usar o automóvel e que há vida além do para-brisa. Neste dia são realizadas atividades em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida nas cidades, no que passou a ser conhecido como Dia Mundial Sem Carro. Na Europa, a semana toda é recheada de atividades, no que chamam de Semana Europeia da Mobilidade (16 a 22 de setembro). A data foi criada na França, em 1997, sendo adotada por vários países europeus já no ano 2000.

Dia do Hidrógrafo - A origem do Dia do Hidrógrafo é uma homenagem a Manuel Antônio Vital de Oliveira, considerado o patrono da hidrografia. Esse homem fez o primeiro levantamento hidrográfico entre a foz do Rio Mossoró e a do Rio São Francisco, entre os anos de 1857 e 1862. Nascido em 28 de setembro de 1829 em Recife, ele ingressou na Marinha em 1843. Manuel também foi responsável pela Carta Geral da Costa brasileira, um pedido feito pelo governo imperial. O patrono da hidrografia também atuou nos combates da Guerra do Paraguai. Manuel morreu, com um ferimento grave, em 2 de fevereiro de 1867. A profissão de hidrógrafo, no Brasil, remete ao ano de 1876, data que foi criada a Repartição Hidrográfica, também pedido pelo governo imperial.

Dia da Secretária - Essa data está ligada a Lilian Sholes, que foi a primeira mulher a datilografar em uma máquina de escrever em público. Lilian estava testando o invento de seu pai Christopher Sholes, que havia criado um novo tipo de máquina de escrever. Assim para comemorar o centenário de seu nascimento, que foi em 30 de setembro de 1850, várias empresas fabricantes de máquinas de escrever fizeram concursos de datilografia, que buscava a melhor datilógrafa, além de outras comemorações. Com o passar dos anos essa data ficou conhecida como o Dia das Secretárias, pois era um tipo de equipamento muito utilizado pelas secretárias na época. Apesar de não ser oficial em todo o Brasil a data de 30 de setembro é reconhecida em todo o Brasil como o dia da secretária e em alguns estados como São Paulo criaram-se leis para oficializar a data, como por exemplo a lei n° 1.421, de 26/10/1977 do Estado de São Paulo.

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História

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Lei Eusébio de Queirós

A Lei Eusébio de Queirós foi a legislação que proibiu definitivamente o tráfico de escravos para o Brasil, consagrando para a história o nome de seu autor, Eusébio de Queirós Coutinho Matoso Câmara, na época ministro. Aprovada em 4 de setembro de 1850, apesar de não ter sido a primeira a proibir o tráfico de africanos para o país, foi a primeira a surtir impacto relevante sobre a escravidão.

Anteriormente à Lei Eusébio de Queirós, outras legislações tentaram, com pouca eficácia, atingir a escravidão, principalmente devido à pressão inglesa em acabar com o tráfico negreiro. O Brasil, porém, foi o país que por mais tempo resistiu mantendo esse tipo de comércio.

A primeira legislação que visava proibir o tráfico de africanos foi a Lei de 7 de novembro de 1831, que determinava que todos os escravos que entrassem no país seriam livres e que quem participasse do contrabando seria severamente punido. A eficácia dessa lei não ultrapassou 1837, quando o tráfico já atingia proporções ainda maiores.

No ano de 1845, a Inglaterra concedeu a si mesma, através da lei Bill Aberdeen, poderes de jurisdição sobre navios suspeitos de contrabando de africanos para o Brasil, mas que não afetou os números de negros desembarcando no país. O tráfico negreiro continuava forte no Brasil nos anos que seguiram, a partir de então de forma ilegal.

Somente cinco anos mais tarde foi possível que o gabinete imperial conseguisse promulgar a Lei nº 581 de 4 de setembro de 1850, vencendo pouco a pouco as resistências a favor do tráfico tanto na sociedade quanto dentro do próprio parlamento. Eusébio de Queirós argumentava que muitos fazendeiros estavam endividados com traficantes, e que um número muito grande de escravos poderia abalar a segurança da sociedade. A partir da segunda metade do século XIX, vários intelectuais, escritores, jornalistas e políticos discutiam a relação existente entre a utilização da mão de obra escrava e a questão do desenvolvimento nacional. Enquanto as nações europeias se industrializavam e buscavam formas de ampliar a exploração da mão de obra assalariada, o Brasil se afastava desses modelos de civilidade ao preservar a escravidão como prática rotineira. De fato, mais do que uma questão moral, a escravidão já apresentava vários sinais de decadência nessa época. A proibição do tráfico encareceu o valor de obtenção de uma peça e a utilização da força de trabalho dos imigrantes europeus já começava a ganhar espaço. Com isso, podemos ver que a necessidade de se abandonar o escravismo representava uma ação indispensável para que o Brasil viesse a se integrar ao processo de expansão do capitalismo.

A Inglaterra, mais importante nação industrial dessa época, realizava enormes pressões para que o governo imperial acabasse com a escravidão. Por de trás de um discurso humanista, os britânicos tinham interesse real em promover a expansão do mercado consumidor brasileiro por meio da formação de uma massa de trabalhadores assalariados. Paralelamente, os centros urbanos brasileiros já percebiam que o custo do trabalhador livre era inferior ao do escravo.

Respondendo a esse conjunto de fatores, o governo brasileiro aprova a Lei Eusébio de Queiroz, que, em 1850, estipulou a proibição do tráfico negreiro. Décadas mais tarde, a Lei do Ventre Livre (1871) previa a liberdade para todos os filhos de escravos. Esses primeiros passos rumo à abolição incitaram a criação da Sociedade Brasileira contra a Escravidão e, três anos mais tarde, no estabelecimento da Confederação Abolicionista, em 1883.

Apesar de toda essa efervescência abolicionista manifestada em artigos de jornal, conferências e na organização

Eusébio de Queirós

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História

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de fugas, vários membros da elite rural se opunham a tal projeto. Buscando conter a agitação dos abolicionistas, o Império Brasileiro aprovou a Lei Saraiva-Cotegipe ou Lei dos Sexagenários, que previu, no ano de 1885, a libertação de todos os escravos com mais de 65 anos de idade. Na prática, a lei atingia uma ínfima parcela de escravos que detinham um baixo potencial produtivo.

Dando continuidade à agitação abolicionista, vemos que o ano de 1887 foi marcado pela recusa do Exército brasileiro em perseguir escravos e a clara manifestação da Igreja Católica contra tal prática. No ano seguinte, assumindo o trono provisoriamente no lugar do pai, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, no dia 13 de maio. Possuindo apenas dois artigos, a lei previu a libertação dos escravos em território brasileiro e a revogação de qualquer lei que fosse contrária a essa medida.

Apesar de estabelecer um marco no fim da escravidão, a Lei Áurea não promoveu transformações radicais nos cerca de 750 mil escravos libertos em território brasileiro. Sem nenhum amparo governamental, os alforriados se dirigiram para as grandes cidades ou se mantiveram empregados nas suas propriedades de origem. De fato, ao invés de promover a integração do negro à sociedade, a libertação foi seguida pelo aprofundamento da marginalização das camadas populares no Brasil.

Uma diferença na Lei Eusébio de Queirós era que, além da legislação, outros mecanismos de poder pudessem gradualmente ser utilizados contra os contrabandistas, como o apoio dos chefes de polícia e o fortalecimento das instituições responsáveis pela fiscalização.

Além de agir tanto sobre navios brasileiros quanto navios estrangeiros que atracassem no solo do Brasil, a Lei Eusébio de Queirós era fortemente apoiada na Lei de 7 de novembro de 1831, que já previa o contrabando como crime. A lei ainda previa que os navios encontrados em território brasileiro que fossem considerados importadores de escravos deveriam ser vendidos, podendo haver uma quantia destinada ao denunciante e que os escravos seriam devolvidos as suas terras natais.

A eficácia da legislação se provou quando o número de africanos desembarcando no Brasil, após atingir o patamar de mais de 380 mil indivíduos na década anterior, foi para pouco mais de 6 mil entre os anos 1851 e 1855.

A importância da Lei Eusébio de Queirós se deve ao fato de que, após promulgada, dificultou e encareceu a escravidão, tornando-a cada vez mais inviável e forçando os escravagistas a procurar outras formas de mão-de-obra. Essa legislação abriu caminho para as posteriores que acabaram por minguar a escravidão no Brasil antes do final do século 19, dando início às imigrações de Europeus para o país.

PARA MANDAR SUGESTÕES PARA NOSSO JORNAL ENVIE E-MAIL PARA:

[email protected]

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Religião

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São Lino

Lino foi o primeiro sucessor de Pedro na sede de Roma, o segundo papa da Igreja e o primeiro papa italiano. Ele era filho de Herculano, originário da Toscana. Os dados anteriores de sua vida são ignorados. Lino ainda não era cristão quando foi para Roma, que, então, era o centro da administração do Império e também dos estudos. Foi quando conheceu os apóstolos Pedro e Paulo, que o converteram ao cristianismo, tornando-se um dos primeiros discípulos.

O próprio Paulo citou-o na segunda carta que enviou de Roma a Timóteo: "Saúdam-te Eubulo, Prudente, Lino, Cláudia e todos os irmãos..." Lino, sem dúvida, desfrutava de grande confiança e respeitabilidade, tanto por parte de Pedro como de Paulo. Os tempos em que Lino viveu, juntamente com os apóstolos, foram terríveis para toda a comunidade cristã. O imperador era Nero, que incendiou Roma no ano 64 e declarou que todos os cristãos eram inimigos do Império. As perseguições tiveram início e duraram séculos, com sangrentas matanças e martírios. A mando do imperador, o apóstolo Pedro foi preso, martirizado e morto.

Lino foi papa da Igreja em Roma por nove anos, governou entre 67 e 76. E fez parte do clero romano, porque o próprio apóstolo Pedro o indicou para a sua sucessão, por causa da sua santidade de vida e pela capacidade de administrador. A história da Igreja diz que o papa Lino sagrou quinze bispos e os enviou, como pregadores do Evangelho, para diversas cidades da Itália. Ordenou dezoito sacerdotes para os serviços de novas comunidades de cristãos que surgiam em Roma. E governou a Igreja num período de sucessivos sobressaltos e tragédias políticas que marcaram os imperadores Nero, Galba, Vitélio e Vespasiano.

O papa Lino também sentiu a dolorosa repercussão da destruição completa de Jerusalém no ano 70, durante a chamada "guerra judaica". Ele, durante os anos de governo, foi muito requisitado a reanimar e a orientar os cristãos na verdadeira fé para manter a Igreja unida. Foi o papa que elaborou as primeiras normas de disciplina eclesiástica e litúrgica, e planejou a divisão de Roma em setores, ou paróquias.

O papa Lino também foi martirizado em Roma, no ano 77, e sepultado ao lado do túmulo de são Pedro, no Vaticano. Sua memória é comemorada no dia 23 de setembro.

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Filosofia

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Ano: Se tembro/2016

Estrabão

Foi um historiador, geógrafo e filósofo grego. Foi o autor da monumental Geografia, um tratado de 17 livros contendo a história e descrições de povos e locais de todo o mundo que lhe era conhecido à época.

Estrabão era um termo dado pelos romanos àquele cujos olhos eram distorcidos ou deformados, como os portadores de estrabismo (o pai do general Pompeu, por exemplo, era chamado de Cneu Pompeu Estrabão).

Estrabão nasceu numa família rica de Amaseia (actual Amásia, na Turquia), no Ponto que, tornando-se parte do Império Romano à época de seu nascimento, permitiu-lhe prosseguir os estudos dos vários geógrafos e filósofos em Roma. A avó materna de Estrabão era filha de Dorilau, um general e amigo de Mitrídates V do Ponto, com uma mulher de Cnossos, de nome Estérope.

Apesar de filosoficamente um estoicista, politicamente era um proponente do imperialismo romano. Posteriormente fez várias viagens, entre elas ao Antigo Egito e à Etiópia.

Não se sabe ao certo quando ele escreveu a Geografia (Geographia; Γεωγραφικά): alguns historiógrafos localizam os primeiros esboços da obra durante o ano 7 d.C., outros no ano 18 d.C., mas a versão final data do reinado do imperador Tibério, uma vez que a morte de Juba II, rei da Mauritânia (23 d.C.) nela é mencionada. Apesar de numerosos erros (especialmente sobre a direção dos Pirenéus), sua Geografia foi, juntamente com a de Ptolomeu a primeira obra desse gênero herdada da Antiguidade. História, religião, costumes locais e as instituições de diferentes povos estão misturados às descrições geográficas. Nesse sentido, Estrabão é considerado o fundador da perspectiva idiográfica (do grego idios, que significa "o que é próprio", "especial") de estudo geográfico, a qual consiste em revelar as particularidades regionais.

Outra obra de sua autoria, a Historia (Ἱστορικὰ Ὑπομνήματα), que continuava a de Políbio, está perdida para nós. Referida pelo própria Estrabão que afirma tê-la escrito, versão que é ratificada por outros autores clássicos, tudo o que chegou até nós é o fragmento de um papiro que se encontra, atualmente, na Universidade de Milão (renumerado como Papiro 46).

Várias datas diferentes são propostas para a morte de Estrabão, a maioria localizadas pouco depois de 23 d.C.

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Cultura

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Primeiro Jornal Publicado no Brasil

O primeiro jornal publicado em terras brasileiras, a Gazeta, começou a circular em 10 de setembro de 1808, no Rio de Janeiro. Embora a imprensa já tivesse nascido oficialmente no Brasil em 13 de maio, com a criação da Imprensa Régia, seu início foi marcado pela primeira edição do periódico.

Antes da chegada da família real, toda atividade de imprensa era proibida no país. Não era permitido publicar livros, panfletos e, muito menos, jornais. Esta restrição era uma particularidade da colônia portuguesa. Muitas outras colônias européias no continente americano já tinham imprensa desde o século XVI.

Mesmo sendo um órgão oficial do governo português, a Gazeta era editada sob censura prévia, que só foi extinta em dois de março de 1821. A imprensa no século XIX não era concebida com o caráter noticiário de hoje e, sim, doutrinário. As notícias que o jornal veiculava eram de interesse direto da corte, pretendendo moldar a opinião pública a favor da realeza.

Alguns meses antes de o governo português publicar seu jornal, Hipólito José da Costa lançou o Correio Braziliense, em primeiro de julho de 1808, impresso em Londres e trazido clandestinamente para o Brasil. Este jornal tinha caráter ideológico, sua função era “evidenciar os defeitos administrativos do Brasil”, como dizia Hipólito. A Gazeta deixou de circular em 1822, com a Independência.

Apesar de a publicação do Correio Braziliense ser anterior à da Gazeta, o Dia Nacional da Imprensa foi comemorado até 1999 em dez de setembro. No ano 2000, a comemoração passou a ser em primeiro de julho, por uma lei criada pelo deputado Nelson Marchezan e sancionada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.

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Folclore

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Lobisomem

O Lobisomem ou o Licantropo (lobo e homem) é uma criatura folclórica, conhecida mundialmente, que se

transforma em lobo nas noites de lua cheia, enquanto durante o dia possui as características de um homem

comum.

Origem da Lenda

A origem da lenda é europeia, provavelmente se disseminou a partir do século XVI, porém aparece em alguns mitos gregos, como em Licaão e Damarco.

Reza a lenda que inicialmente um homem foi mordido por um lobo e ficou enfeitiçado; uma vez que nas noites de lua cheia, seu corpo transforma-se adquirindo garras de lobos com o corpo coberto de pelos e sai uivando em busca de seu alimento predileto: sangue.

Por isso, até os dias de hoje, essa criatura feroz e imbatível, gera muito medo nos moradores, principalmente

de áreas rurais e distantes da cidade, onde mais provavelmente são encontradas o Lobisomem.

Lobisomem no Folclore Brasileiro

Sem espanto, o lobisomem está muito presente no folclore brasileiro e latino-americano. Trata-se de uma aberração, a criatura feroz, homem de dia e lobo nas noites de lua cheia, que por castigo divino, está condenada à transformação até o final de suas vidas.

Dependendo da região do país, a lenda pode sofrer alterações. Em algumas culturas acredita-se que o lobisomem (metade homem, metade lobo) somente se transforma numa encruzilhada nas noites de sexta feira, e, ao amanhecer, retorna à encruzilhada a fim de transformar-se em homem novamente.

Em outras regiões acredita-se que o oitavo filho, com aparência pálida, orelhas grandes e nariz avantajado, provavelmente se tornará lobisomem.

Por sua vez, há relatos os quais o lobisomem corresponde ao sétimo filho de um casal em que os anteriores sejam somente mulheres.

Acredita-se que quando isso acontece, a criatura se tornará um lobisomem, a partir da puberdade, ou seja, o aniversário de 13 anos marcará o primeiro momento de transformação até o final de sua vida em todas as noites de lua cheia.

Ao amanhecer, a criatura torna às suas características de homem. Para combater o lobisomem, consoante a lenda, o indivíduo deve atingi-lo com objetos e balas feitos de prata ou o fogo.

Há versões da lenda em que o Lobisomem prefere raptar bebês não batizados e, por isso, muitas famílias

batizem suas crianças rapidamente. Não obstante, acreditam que se a criança não for batizada, está propensa a

virar um lobisomem.

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Festas Populares

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Natividade de Nossa Senhora

O nascimento de Nossa Senhora ou a Natividade de Maria é uma festa litúrgica das Igrejas Católica e Anglicana, celebrada no dia 8 de setembro, nove meses após a sua Imaculada Conceição, celebrada em 8 de dezembro. Também é celebrada pelos cristãos sírios em 8 de Setembro e pelos cristãos coptas em 1 Bashans (equivale a 9 de Maio). Na Igreja Ortodoxa, a Festa de Theotokos, é uma das doze grandes festas do ano litúrgico. Para aquelas igrejas que seguem o calendário juliano, acontece em 21 de Setembro; para as do calendário gregoriano, em 8 de Setembro.

Esta festa tem sua origem em Jerusalém. Começou a ser celebrada no século V como festa da Basílica Sanctae Mariae ubi nata est, atualmente cohecida como Basílica de Santa Ana. No século VII, já era celebrada pelas igrejas bizantinas e em Roma, como festa do nascimento da Bem-Aventurada Virgem Maria. A festa foi incluída no calendário tridentino em 8 de Setembro e permanece, até hoje, nesta data.

De acordo com a tradição, Maria nasceu de pais já velhos e estéreis, chamados Joaquim e Ana, como resposta às suas preces. A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus. Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santa Ana; e aí, num sábado, 8 de setembro do ano 20 a.C., nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam, que em hebraico significa "Senhora da Luz", passado para o latim como Maria. Maria foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permanecido até os doze anos.

Visivelmente, nenhum acontecimento extraordinário acompanhou o nascimento de Maria e os Evangelhos nada dizem sobre sua natividade. Nenhum relato de profecia, nem aparições de anjos, nem sinais extraordinários são narrados pelos evangelistas. No entanto, São João Damasceno afirma que o nascimento a partir de uma mãe estéril já era um sinal das bençãos especiais que recaem sobre Maria. Ainda, em sua Homilia sobre a Natividade de Maria diz: "Hoje é o começo da salvação do mundo, porque na Santa Probática foi-nos gerada a Mãe de Deus através de quem o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, nos foi gerado."

No século IV, e posteriormente, no século XV, surgiu a crença que Maria também teria sido concebida por uma virgem, pelo poder do Espírito Santo. Esta crença foi condenada como um erro pela Igreja Católica em 1677. A Igreja ensina que Maria foi concebida de maneira natural, mas foi miraculosamente preservada do pecado original para ser a mãe de Cristo. Esta concepção livre do pecado original é chamada de Imaculada Conceição.

Assim se exprimiu o Padre Antônio Vieira sobre essa celebração:

"Quereis saber quão feliz, quão alto é e quão digno de ser festejado o Nascimento de Maria? Vede o para que nasceu. Nasceu

para que dEla nascesse Deus. (...) Perguntai aos enfermos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para

Senhora da Saúde; perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios; perguntai aos desamparados, dirão que

nasce para Senhora do Amparo; perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação; perguntai aos tristes,

dirão que nasce para Senhora dos Prazeres; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança. Os cegos

dirão que nasce para Senhora da Luz; os discordes, para Senhora da Paz; os desencaminhados, para Senhora da Guia; os

cativos, para Senhora do Livramento; os cercados, para Senhora da Vitória. Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom

Despacho; os navegantes, para Senhora da Boa Viagem; os temerosos da sua fortuna, para Senhora do Bom Sucesso; os

desconfiados da vida, para Senhora da Boa Morte; os pecadores todos, para Senhora da Graça; e todos os seus devotos, para

Senhora da Glória. E se todas estas vozes se unirem em uma só voz, dirão que nasce para ser Maria e Mãe de Jesus" (Sermão do

Nascimento da Mãe de Deus)."

Maria entre seus pais, Joaquim e Ana

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Literatura

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Pré - Modernismo

O pré-modernismo (ou ainda estética impressionista) foi um período literário brasileiro, que marca a transição entre o simbolismo e o movimento modernista. Em Portugal, o pré-modernismo configura o momento denominado saudosismo.

O termo pré-modernismo parece ter sido criado por Tristão de Athayde, para designar os "escritores contemporâneos do neoparnasianismo, entre 1910 e 1920", no dizer de Joaquim Francisco Coelho

Contexto histórico

Para os autores, o momento histórico brasileiro interferiu na produção literária, marcando a transição dos valores éticos do século XIX para uma nova realidade que se desenhava, essencialmente pautado por uma série de conflitos como o fanatismo religioso do Padre Cícero e de Antônio Conselheiro e o cangaço, no Nordeste, as revoltas da Vacina e da Chibata, no Rio de Janeiro, as greves operárias em São Paulo e a Guerra do Contestado (na fronteira entre Paraná e Santa Catarina); além disso a política seguia marcadamente dirigida pela oligarquia rural, o nascimento da burguesia urbana, a industrialização, segregação dos negros pós-abolição, o surgimento do proletariado e: finalmente, a imigração europeia.

Além desses fatos somam-se as lutas políticas constantes pelo coronelismo, e disputas provincianas como as existentes no Rio Grande do Sul entre maragatos e republicanos.

Caracterização

Embora vários autores sejam classificados como pré-modernistas, este não se constituiu num estilo ou escola literária, dado a forte individualidade de suas obras, mas essencialmente eram marcados por duas características comuns:

1. conservadorismo - traziam na sua estética os valores naturalistas; 2. renovação - demonstravam toda íntima relação com a realidade brasileira permanecendo que as tensões

vividas pela sociedade do período Embora tenham rompido com a temática dos mais recentes dos períodos anteriores,todos esses autores não avançaram o bastante para ser considerados os mais modernos - notando-se, até na maioria dos grandes casos, resistência às novas estéticas.

Autores

Euclides da Cunha Monteiro Lobato Lima Barreto Augusto dos Anjos Graça Aranha

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Música

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Música Indigena

A música indígena brasileira é parte do vasto universo cultural dos vários povos indígenas que habitaram e habitam o Brasil. Sendo uma das atividades culturais mais importantes na socialização das tribos.

A música dos índios brasileiros é polimorfa e de enorme variedade, tornando impossível um detalhamento extenso no escopo de um único artigo. A seguir se descrevem algumas características genéricas, lembrando que os casos individuais podem apresentar mesmo discrepâncias significativas em relação a este resumo.

Os povos indígenas do Brasil perfaziam juntos na época de Cabral cerca de 5 milhões de almas. Desde lá a população total declinou violentamente em função do patético choque contra a cultura portuguesa, que resultou em massacre, escravização e aculturação em larga escala dos índios. E com essa devastação muitas tradições se perderam de forma irreversível. Apesar disso, no que tange à sua música ainda há um enorme campo a ser estudado e compreendido pelo branco, que começa a demonstrar respeito real pelos seus irmãos autóctones apenas há pouco tempo, apesar de bulas papais, conclusões filosóficas e debates morais de longa memória que denunciavam e condenavam os abusos desde os primeiros tempos da Descoberta.

A música indígena tem recebido alguma atenção do ocidental desde o início da colonização do território, com os relatos de Jean de Léry sobre alguns cantos tupinambá, em 1558, e de Antonio Ruíz de Montoya, cujo extenso léxico inclui um universo de categorias musicais do guarani antigo. Estudos recentes têm-se multiplicado a partir do trabalho de pesquisa de Villa Lobos e Mário de Andrade no século XX, e hoje a música indígena é objeto de estudo e interesse de muitos pesquisadores de todo o mundo, que têm trazido à consciência do homem branco uma pletora de belezas naturais da terra.

Alguns grupos foram contactados de imediato pelos Jesuítas desde o século XVI, foram fixados na terra pela criação das Missões ouReduções, e ali contribuíram ativamente, como instrumentistas, cantores e construtores de instrumentos, para criar uma fascinante e original cultura musical, embora toda nos moldes europeus e infelizmente conhecida apenas através de relatos literários. Este porém foi um fenômeno isolado, e não é central a este artigo, e tampouco as manifestações híbridas folclóricas nascidas nas regiões de contato entre índio, branco e negro.

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Arte

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Ano: Se tembro/2016

Greco-Romana

Chamamos de arte greco-romana as manifestações artísticas, que tiveram início na Grécia Antiga e sua

absorção e desenvolvimento na civilização romana. Portanto, podemos dizer que é a arte que representou o

período da Antiguidade Clássica.

A arte greco-romana se desenvolveu, aproximadamente, entre os séculos VIII a.C e V. Tem sua origem na civilização creto-micênica, que se desenvolveu na Ilha de Creta.

Porém, foi no século V a.C, que esta arte teve grande desenvolvimento na Grécia, principalmente na cidade-estado de Atenas. Foi um período de grande criatividade e desenvolvimento artístico e cultural.

Na primeira metade do século IV a.C, Alexandre, o Grande (rei da Macedônia) dominou a Grécia. Grande apreciador da cultura grega, Alexandre difundiu a cultura dos gregos para as regiões por ele conquistadas. Este processo, que foi continuado por seus sucessores, ganhou o nome de Período Helenístico e durou até 146 a.C (conquista da Península Grega pelos romanos).

Os romanos, após conquistarem a Grécia, absorveram vários aspectos da cultura grega. Portanto, a arte romana, foi marcada pela forte influência grega.

A arte greco-romana entrou em decadência junto com o Império Romano. Após as invasões bárbaras do século V, surgiu na Europa um novo momento histórico, conhecido como Idade Média. Na época Medieval, os principais elementos da arte greco-romana foram esquecidos na Europa. A arte clássica foi resgatada com força somente na época do florescimento do Renascimento Cultural, ou seja, no século XV.

Características

- Valorização do realismo nas formas. Os artistas greco-romanos, principalmente os escultures, buscaram representar os seres humanos e a natureza com grande riqueza de detalhes.

- Nas artes plásticas, podemos destacar a representação de temas mitológicos (religiosos), humanos e também os ligados à natureza.

- Estilo artístico caracterizado pela busca da perfeição. Este estilo não tinha origem apenas nas habilidades e criatividade do artista, mas também nas técnicas conhecidas e empregadas.

- As pinturas foram muito usadas na decoração de palácios e templos religiosos. Também marcadas pelo aspecto realista, eram realizadas com cores vivas de grande beleza estética.

- Na arquitetura, podemos destacar a grandiosidade e beleza dos templos religiosos, palácios e construções públicas. A leveza do estilo jônico, marcado pelo uso de colunas, foi o mais absorvido e replicado pelos arquitetos romanos.

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Esporte

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Ano: Se tembro/2016

Arremesso de Peso

É uma modalidade olímpica de atletismo, onde os atletas competem para arremessar uma bola de metal o mais longe possível. As qualidades principais do atleta campeão são a força e a aceleração. Ao contrário do lançamento de dardo, lançamento de martelo e lançamento de disco, este esporte é chamado oficialmente de arremesso devido ao fato do peso ser empurrado e os demais serem projetados com características diferentes.

Desde a Grécia Antiga existem menções a arremessos de pesos. Homero fala de competições de arremessos de pedras entre soldados gregos durante o cerco de Troia mas não existe registro de arremessos praticados durante os Jogos Olímpicos da Antiguidade. O primeiro registro de competições com arremessos vem das Highlands na Escócia e datam aproximadamente do século I da Era Cristã. No século XVI, o rei Henrique VIII da Inglaterra já participava de competições na corte praticando o lançamento de martelo.

Os primeiros eventos que tem semelhança com o moderno arremesso de peso ocorreram na Idade Média, quando soldados competiam arremessando balas de canhão o mais longe possível. No início do século XIX, escoceses promoviam torneios onde atiravam cubos, pedras ou metais arredondados à distância por trás de uma linha. Os primeiros registros da competição como é conhecida hoje vem da Escócia do início do século XIX e depois se tornaram parte do Campeonato Britânico Amador de Atletismo iniciado em 1866.

Integrando os Jogo Olímpicos desde Atenas 1896, só em Londres 1948 passou a ser disputado pelas mulheres. Robert Garrett, dos Estados Unidos, e Micheline Ostermeyer, da França, foram os primeiros campeões olímpicos. O recorde mundial pertence ao norte-americano Randy Barnes – 23,12 m – e entre as mulheres a melhor marca é da soviética Natalya Lisovskaya – 22,63 m.

Alguns dos grandes nomes na história da modalidade são Ralph Rose, Parry O'Brien, Ulf Timmermann, Tomasz Majewski, Tamara Press e Valerie Adams.

Regras A bola oficial masculina tem uma massa de 7,26 kg e é geralmente feita de bronze ou ferro fundido e chumbo, possuindo cerca de 12 cm de diâmetro. Na categoria feminina ela pesa 4 kg e seu diâmetro é de 9 cm aproximadamente.

O arremessador tem uma área restrita circular de diâmetro 2,135 m (7 pés) para se locomover, com um anteparo semicircular de concreto ou madeira de 10 cm de altura no limite frontal dela; no início do lançamento, o peso deve estar colocado entre o ombro e o pescoço do atleta e arremessado com as pontas dos dedos, e não com a palma da mão. Durante o lançamento, o atleta deve rodar sobre si mesmo e arremessar (técnica com giro). A marca obtida em cada arremesso é medida a partir do primeiro lugar onde o peso bate no chão, dentro de um setor pré-determinado com 35° de abertura; o atleta não pode tocar no anteparo do chão, nem ultrapassá-lo com o pé e o arremesso deve ser sempre feito numa linha acima do ombro. Caso ele deixe o círculo antes do peso tocar o solo ou se retirar dele pela frente ou pelo lado, o arremesso é invalidado.

Em competições oficiais, se houver até oito competidores participando, cada atleta tem direito a seis lançamentos. Quando há mais de oito, cada um tem direito a três lançamentos e somente os oito primeiros fazem mais três lançamentos. A posição na classificação é determinada pela distância obtida no maior arremesso válido; em, caso de empate, vale a segunda maior marca do atleta.

A técnica do giro, a mais usada atualmente, em que o atleta faz o movimento giratório com o corpo semelhante ao lançamento de disco conseguindo maior impulsão, foi primeiramente usada pelo soviético Aleksandr Baryshnikov no começo da década de 1970, depois de criada por seu técnico Viktor Alexeyev; com ela, Baryshnikov conquistou o recorde mundial da modalidade em 1976, fazendo a marca de 22,00 metros.

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Geografia

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São Luis (Fundada em 08/09/1612)

A capital maranhense, lembrada hoje pelo enorme casario de arquitetura portuguesa, no início abrigava apenas ocas de madeira e palha e uma paisagem quase intocada. Aqui ficava a aldeia de Upaon-Açu, onde os índios tupinambás - entre 200 e 600, segundo cronistas franceses - viviam da agricultura de subsistência (pequenas plantações de mandioca e batata doce) e das ofertas da natureza, caçando, pescando, coletando frutas. Em 1535, a divisão do país em capitanias hereditárias deu ao tesoureiro João de Barros a primeira oportunidade de colonizar a região. Na década de 1550 foi fundada a cidade de Nazaré, provavelmente onde hoje é São Luís, que acabou sendo abandonada devido à resistência dos índios e a dificuldade de acesso à ilha.

Daniel La Touche, conhecido como Senhor de La Ravardière, acompanhado de cerca de 500 homens, chegou à região em 1612 para fundar a França Equinocial e realizar o sonho francês de se instalar na região dos trópicos. Uma missa rezada por capuchinos e a construção de um forte marcaram a data de fundação da nova cidade: 8 de setembro. Logo se aliaram aos índios, que foram fiéis companheiros na batalha contra portugueses vindos de Pernambuco decididos a reconquistar o território, o que acabou por acontecer alguns anos depois.

Comandada por Alexandre de Moura, a tropa lusitana expulsou os franceses em 1615 e Jerônimo de Albuquerque foi destacado para comandar a cidade. Dos fundadores restou o nome de São Luís, uma homenagem ao rei francês Luís XIII estranhamente mantida pelos portugueses.

Açorianos chegaram à cidade em 1620 e a plantação da cana para produção de açúcar e aguardente tornou-se então a principal atividade econômica na região. Os índios foram usados como mão-de-obra na lavoura. A produção foi pequena durante todo o séc. XVII e, como praticamente não circulava dinheiro na região, os excedentes eram trocados por produtos vindos do Pará, Amazônia e Portugal. Rolos de pano eram um dos objetos valorizados na época, constando inclusive nos testamentos dos senhores mais abastados. Em 1641, foi a vez dos holandeses de Maurício de Nassau, que já comandavam Pernambuco, tomarem a cidade. Chegaram pelo porto do Desterro, saquearam a igreja que nele fica e só foram vencidos três anos depois. Preocupado com o isolamento geográfico e os constantes ataques à região, o governo colonial decidiu então fundar o Estado do Maranhão e Grão Pará, independente do resto do país.

A criação da Companhia de Comércio do Estado do Maranhão, em 1682, integrou a região ao grande sistema comercial mantido por Portugal. As plantações de cana, cacau e tabaco eram agora voltadas para exportação, tornando viável a compra de escravos africanos. A Companhia, de gestão privada, passou a administrar os negócios na região em substituição à Câmara Municipal. O alto preço fixado para produtos importados e discordâncias quanto ao modelo de produção, geraram conflitos nas elites que culminaram na Revolta de Beckman, considerada a primeira insurreição da colônia contra Portugal. O movimento foi prontamente reprimido pelas forças governistas.

Na segunda metade do séc. XVIII, devido a Guerra da Secessão, os Estados Unidos interrompem sua produção de algodão e abrem espaço para que o Maranhão passe a fornecer a matéria-prima demandada pela Inglaterra. Em 1755 é fundada a Companhia Geral do Comércio do Grão Pará e o porto de São Luís ganha enorme movimento de chegada e saída de produtos. Com a proibição do uso de escravos indígenas e o aumento das plantações, sobe muito o número de escravos negros.

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Geografia

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Se desde o final do séc. XVII novos elementos da civilização européia já chegavam a São Luís por vias marítimas (com destaque para os religiosos carmelitas, jesuítas e franciscanos, que também passaram a educar a população), este processo de modernização aumentou no novo ciclo econômico, trazendo benefícios urbanos para a cidade. Durante o período pombalino (1755-77), acontece a canalização da rede de água e esgotos e a construção de fontes pela cidade.

Em 1780 é construída a Praça do Comércio, na Praia Grande, que se torna centro da ebulição econômica e cultural de São Luís. Tecidos, móveis, livros e produtos alimentícios, como o azeite português e a cerveja da Inglaterra, eram algumas das novidades vindas do velho continente.

Os filhos dos senhores eram enviados para estudar no exterior, enquanto na periferia da cidade, longe da repressão da polícia e das elites, os escravos fermentavam uma das culturas negras mais ricas do país. Entre as abastadas famílias de comerciantes estava a senhora Ana Jansen, conhecida por maltratar, torturar e até matar seus escravos.

Além de dar nome a uma lagoa que fica na parte nova da cidade, Ana Jansen é também lembrada através de

uma lenda: sua carruagem, puxada por cavalos brancos sem cabeça, estaria circulando ainda hoje pelas ruas

escuras de São Luís.

O grande fluxo comercial de algodão, que chegou a fazer da capital maranhense a terceira cidade mais

populosa do país (atrás apenas do Rio de Janeiro e Salvador), entrou em decadência no fim do século XIX,

devido à recuperação da produção norte-americana e a abolição da escravatura. A produção agrícola foi aos

poucos sendo suplantada pela indústria têxtil que, além de matéria-prima, encontrou mão-de-obra e mercado

consumidor na região. A nova atividade colaborou para a expansão geográfica da cidade e surgimento de

novos bairros na periferia.

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Ponto Turístico

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Palácio de La Ravardière

É a sede da prefeitura de São Luís do Maranhão, no Brasil. Com origens no século XVII, é um marco importante do centro histórico da cidade, declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Por volta de 1689 foi construído no local a Casa da Câmara e Cadeia de São Luís, mas o atual palácio é resultado de várias reformas posteriores. O edifício tem uma fachada simétrica, decorada na parte central por um pequeno frontão feito de estuque. As janelas do primeiro piso são de verga curva, enquanto que as do segundo andar são de verga reta, com decoração estucada e sacadas. No interior há uma elegante escadaria de acesso ao segundo piso.

O nome do Palácio é uma homenagem a Daniel de la Touche, senhor de La Ravardière, considerado fundador da cidade, em 1612. Em frente ao edifício há um busto de bronze do capitão francês, esculpido por Antão Bibiano Silva.

Localiza-se na Avenida D. Pedro II, ao lado do Palácio dos Leões, sede do governo do estado.

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Ano: Se tembro/2016

“Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro.” (Leonardo Da Vinci) “O fanatismo é a única forma de força de vontade acessível aos fracos” (Friedrich Nietzsche)

Pensamento do Mês

Modo de preparo do Patê: Misture todos os ingredientes amassando bem com um garfo até ficar uma massa homogênea

Montagem: Forre um refratário com uma camada do pão de forma, distribua uma camada do patê, vá colocando camadas alternadas de patê e pão de forma até terminar com a última camada de patê; Leve para geladeira por cerca de 1 hora

Culinária

Ingredientes:

1 pacote de pão de forma sem casca

1 lata grande de sardinha

1 lata de molho de tomate refogado

400 g de maionese

1 caixinha de creme de leite

Azeitona picadinha

Catchup, Mostarda e Sal a gosto

Dificuldade: Fácil

Categoria: Salgado

Tempo: +/- 30 min

Porção: 12 porções

Dica Doméstica

Como usar o sal na limpeza doméstica?

Para deixar um metal brilhando, utilize partes iguais de sal, farinha de trigo e vinagre. Depois, misture os três ingredientes e aplique sobre o metal; Para limpar panelas de ferro fundido, utilize uma pasta feita de óleo e sal quando o recipiente ainda estiver

quente. Outra boa opção é preencher o fundo da panela com óleo de cozinha e aquecê-la por alguns minutos.

Em seguida, adicione algumas colheres de sopa de sal grosso, e remova a sujeira com a pasta que irá se formar.

Depois é só enxaguar com água quente e secar;

Utilize uma pasta de partes iguais de sal e vinagre, para limpar panelas esmaltadas; Nas panelas gordurosas, adicione um pouco de sal e depois use um pedaço de papel para limpar. Após isso, siga com a lavagem normal; Quando quiser eliminar o cheiro de comida do forno, prepare uma mistura com sal e canela. Com o forno

quente, borrife a mistura na parte de cima e de baixo deste. Espere o forno esfriar e tire as manchas com um

pano úmido;

Aplique sal em líquidos recém derramados no tapete. Depois de seco, utilize o aspirador no local, para retirar os resíduos que sobraram;

Bolo Salgado de Pão de Forma

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Saúde Conheça as Principais Doenças Reumáticas

Quando vemos uma pessoa com mais de 60 anos apresentando dor nas mãos as pessoas dizem ser reumatismo ou artrite, agora quando a dor está na articulação do joelho muitos dizem ser artrose. Mas, qual a diferença e quais são as características dessas patologias? Vamos esclarecer tudo isso na coluna de hoje, mas já posso adiantar que não é tudo a mesma coisa.

Como definição ARTRO vem do grego “ARTHROS” que significa articulado como são nossas juntas, as duas palavras (Artrite e Artrose) tem esse prefixo, então são doenças que afetam apenas o tecido articular do corpo, o problema é que só na palma de uma mão temos mais de vinte articulações. Mas, voltando a etimologia da palavra o sufixo “ITE” está relacionado a inflamação e o sufixo “OSE” está ligado a degeneração.

A artrose ou osteoartrose é comum em pessoas com mais de 40 anos, pois ocorre por causa da degeneração da cartilagem articular, ela vai ressecando e desgastando ao longo dos anos, é como se tivéssemos um cartão de crédito, quanto mais gastar sem abastecer o cartão vai chegar um momento em que não haverá mais dinheiro, a cartilagem é igual se gastarmos sem nutri-la também ficaremos sem ela. É uma doença progressiva e sem cura que causa muita dor e dificuldades de movimento, por isso preserva-la é a melhor escolha.

Mas, como preservar a cartilagem?

1. Controle de peso – quanto mais pesado for o corpo maior o desgaste. 2. Força muscular – os músculos quando fortes tiram a sobrecarga das articulações, por isso pratique

musculação. 3. Postura e alinhamento – quando o corpo não está alinhado o peso não é distribuído uniformemente

sobrecarregando uma das partes, por isso procure um bom fisioterapeuta para ajudá-lo. 4. Coma alimentos que contenha colágeno – nossa superfície articular é constituída de inúmeras substâncias,

as que se destacam são o colágeno e elastina, por isso consuma alimentos que contenha-as entre eles, temos: carne, ovos, peixe, gelatinas, feijão, brócolis e soja.

5. Atividade física – pois ajuda na produção de colágeno pelo nosso corpo, fortalece, melhora o equilíbrio e evita que soframos quedas, cair é péssimo para a articulação.

A artrite ocorre quando há um processo inflamatório articular, o membro apresenta edema, vermelhidão, dor e dificuldades de movimentação, os sintomas são até que parecidos com o da artrose, porém a causa é diferente. Existem de 200 a 250 tipos diferentes de artrites, elas são comuns em idosos, mas também podem ocorrer em pessoas jovens e até em crianças e popularmente as pessoas chamam de reumatismo, então artrite e reumatismo são a mesma doença. Existem diversas pesquisas tentando esclarecer o aparecimento dessas patologias, mas o fator autoimune (seu próprio corpo tentando destruir a cartilagem) é o mais esclarecedor ainda, por que isso acontece, ainda é uma incógnita. Os tipos mais comuns de artrites, são:

1. Artrite reumatoide. 2. Febre reumática. 3. Gota. 4. Lúpus. Em ambos os casos o ideal é procurar um Reumatologista para diagnóstico das alterações, quanto mais rápida

essa avaliação melhor, pois as doenças reumáticas causam deformidades nos membros que são incorrigíveis,

além de muita dor. E se precisar de fisioterapia procure-nos.

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Dicas de Beleza

Mitos e Verdades Sobre Cabelos

O reparador de pontas realmente funciona?

Os reparadores de pontas surgiram como a solução perfeita para as pontas duplas, problema tão comum principalmente em cabelos frágeis. Estes produtos costumam fazer parte dos cuidados capilares de quem sofre com fios frágeis, quebradiços e que se lesam com facilidade. Na verdade eles não tem a função de reparar as pontas. Agem nas áreas de lesão dos fios, que normalmente caracterizam as pontas duplas, e as mantêm seladas durante o período em que estiverem sobre o cabelo. Porém, uma vez que lavamos as madeixas, os efeitos do produto desaparecem, ou seja, resolve o problema momentaneamente.

O mar desidrata a fibra capilar?

A água do mar é rica em cloreto de sódio, substância que abre demais as cutículas do cabelo, deixando o fio mais poroso. O resultado disso é uma perda maior de líquido na fibra capilar, deixando-os mais secos. Em outras palavras, os cabelos perdem a maciez, ficam opacos e profundamente secos.

É essencial enxaguar os fios com água doce após um mergulho no mar?

Tomar uma ducha de água doce é imprescindível para retirar o excesso de sal cabelos. Essa ação é necessária porque o cloreto de sódio presente na água deposita-se nos cabelos durante o período que a pessoa está praia. Este acúmulo resseca ainda mais os fios.

Os cabelos tingidos sofrem mais com as agressões do sal?

Ao deixar o fio mais poroso, a água do mar também faz com que a cor desbote mais rapidamente. Por isso, os cabelos com tintura necessitam de tratamento especial para que a coloração não dure menos tempo.Hidratação intensiva e uso de leave-in são os cuidados essenciais. É necessário também recorrer a shampoos para cabelos tingidos que aumentam a fixação do pigmento ao fio. O estresse estimula a queda capilar?

Sim. Assim como todo o organismo, o cabelo também sofre com o estresse. Cada pessoa sente e expressa os efeitos do estresse em áreas diferentes do organismo. Porém, normalmente, a perda de cabelo por conta disso não é definitiva e ele voltará a crescer.

Cortar o cabelo na lua cheia ou crescente acelera o crescimento?

As fases da lua não estimulam o crescimento capilar. Na verdade, o cabelo é uma pilha de queratina. Tudo o que acontece com ele está na parte interior do couro cabeludo, a três ou quatro milímetros de profundidade. Nossos cabelos nada mais são do que células mortas impregnadas de queratina. Portando, não há uma conexão entre o crescimento dos cabelos com as fases da lua.

A água fria deixa os cabelos mais bonitos e saudáveis?

Na verdade, é a água excessivamente quente que prejudica a saúde dos fios, estimulando a produção das glândulas sebáceas. Com a entrada do inverno, é recomendado optar por temperaturas mornas. Mas a água fria ajuda a fechar as cutículas, evidenciando o brilho dos fios e diminuindo a oleosidade.

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Curiosidades Independência do Brasil

– Você sabia que os primeiros países a reconheceram a Independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México? Já Portugal, cheio de rancor, exigiu o pagamento de uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a Independência de nosso país.

– Pedro Américo pintou o quadro mais famoso sobre a Independência do Brasil, intitulado “Independência ou Morte”. A curiosidade é que a obra foi feita apenas em 1888, mais de 60 anos após a Proclamação da Independência, e o artista ainda nem era nascido em 1822. O quadro, pintado em Florença, na Itália, foi uma encomenda da Corte e é, até hoje, motivo de muitas dúvidas pelos elementos que apresenta.

– No quadro de Pedro Américo, D. Pedro I, assim como todos os seus soldados, aparecem montados em cavalos. Porém, naquela época, as viagens eram feitas utilizando mulas e jumentos como meio de transporte. Além disso, a comissão de D. Pedro I era formada por pouquíssimos soldados, principalmente porque ele estava voltando de uma viagem que fez até a casa da marquesa de Santos, sua amante, então não faria sentido ser acompanhado por toda uma tropa.

– A história oficial e o hino nacional relatam que o grito de Independência foi dado às margens do rio Ipiranga, mas há controvérsias. Segundo historiadores, na verdade, D. Pedro I proclamou a Independência no alto de uma colina, próxima ao riacho, onde se recuperava de um mal-estar intestinal.

– De acordo com alguns pesquisadores, foi a esposa de D. Pedro, a Imperatriz Leopoldina, que alertou o marido sobre a intenção de Portugal de dar um golpe para invadir o Brasil. D. Pedro teria recebido esta carta durante a visita à marquesa de Santos.

– O rei D. João VI tinha comportamentos bem inusitados. Por exemplo, ele tinha muito medo de trovoadas e toda vez que ouvia um trovão, além de se esconder no quarto, acendia uma vela e rezava para Santa Bárbara e São Jerônimo.

– O Brasil se desenvolveu muito com a chegada da família real. Nos mais de 10 anos em que comandou o país, o rei D. João VI contribui para o desenvolvimento das terras tupiniquins, um exemplo foi a criação do Banco do Brasil. Porém, ao fazer as malas para retornar a Portugal em 1821, D. João VI não esqueceu de seu pé de meia e limpou os cofres do Banco, além de levar muito ouro e pedras preciosas.

– Apesar de quase não se falar sobre isso quando é contada a história da Independência do Brasil, a verdade é que esse processo não foi pacífico. Após o Grito de Independência, Brasil e Portugal travaram uma batalha que durou até 1823 e resultou em muitas mortes.

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Aniversariantes Famosos

Tarsila do Amaral - Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista. Nasceu na cidade de Capivari (interior de São Paulo), em 1 de setembro de 1886. Na adolescência, Tarsila estudou no Colégio Sion, localizado na cidade de São Paulo, porém, completou os estudos numa escola de Barcelona (Espanha). Desde jovem, Tarsila demonstrou muito interesse pelas artes plásticas. Aos 16 anos, pintou seu primeiro quadro, intitulado Sagrado Coração de Jesus.Em 1906, casou-se pela primeira vez com André Teixeira Pinto e com ele teve sua única filha, Dulce. Após se separar, começa a estudar escultura.Somente aos 31 anos começou a aprender as técnicas de pintura com Pedro Alexandrino Borges (pintor, professor e decorador). Em 1920, foi estudar na Academia Julian (escola particular de

artes plásticas) na cidade de Paris. Em 1922, participou do Salão Oficial dos Artistas da França, utilizando em suas obras as técnicas do cubismo. Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos Cinco", junto com Anita Malfatti, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna de 1922. Em 1923, retornou para a Europa e teve contatos com vários artistas e escritores ligados ao movimento modernista europeu. Entre as décadas de 1920 e 1930, pintou suas obras de maior importância e que fizeram grande sucesso no mundo das artes. Entre as obras desta fase, podemos citar as mais conhecidas: Abaporu (1928) e Operários (1933). No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas desta fase, Tarsila defendia que os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte europeia, porém deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus. No ano de 1926, Tarsila casou-se com Oswald de Andrade, separando-se em 1930. Entre os anos de 1936 e 1952, Tarsila trabalhou como colunista nos Diários Associados (grupo de mídia que envolvia jornais, rádios, revistas). Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de janeiro de 1973. A grandiosidade e importância de seu conjunto artístico a tornou uma das grandes figuras artísticas brasileiras de todos os tempos. As principais características de suas obras são: Uso de cores vivas; Influência do cubismo (uso de formas geométricas); Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil; Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica)

Di Cavalcanti - Nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de setembro de 1897. Filho de Frederico Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Rosália de Sena. Com 17 anos, já fazia ilustrações para a revista Fon-Fon. Em 1917, mudou-se para São Paulo, onde iniciou o curso de Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Neste mesmo ano, fez sua primeira individual para a revista "A Cigarra". Em 1919, ilustrou o livro "Carnaval" de Manuel Bandeira. Em 1921, casou-se com sua prima Maria. Em 1922, idealizou junto com Mário de Andrade e Oswald de Andrade, a semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, onde elaborou a capa do catálogo e expôs 11 telas. Di Cavalcanti mudou-se para Paris, em 1923, como correspondente do jornal Correio da Manhã. De volta ao Brasil, em 1925, foi morar no

Rio de Janeiro. Em 1926, ilustrou o livro Losango Cáqui, de Mário de Andrade. Nesse mesmo ano entrou para o Diário da Noite, como ilustrador e jornalista. Em 1932, fundou o Clube dos Artistas Modernos, junto com Flávio de Carvalho, Antônio Gomide e Carlos Prado. Em 1934, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro. Nesse mesmo ano mudou-se para a cidade do Recife. Simpatizante das ideias comunistas, foi perseguido pelo governo de Getúlio Vargas. Voltou para a Europa, onde permaneceu entre 1936 e 1940. O pintor adquiriu experiência expondo seus trabalhos em galerias de Bruxelas, Amsterdã, Paris, Londres, onde conheceu artistas como Picasso, Satie, Léger e Matisse. Di Cavalcanti ilustrou livros de Vinícius de Moraes e Jorge Amado. Em 1951, participou da Bienal de São Paulo e doou seus desenhos ao MAM- Museu de Arte Moderna. Em 1953,

Reflexão “Se quer viver uma vida feliz, amarre-se a uma meta, não às pessoas nem às coisas.” (Albert Einstein)

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Aniversariantes Famosos recebeu o prêmio de melhor pintor nacional, na II Bienal de São Paulo. Em 1954, O MAM do Rio de Janeiro fez uma retrospectiva de sua obra. Em 1955, publicou o livro "Memórias de Minha Vida". Em 1956, recebeu o prêmio da mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste, na Itália. Em 1958, elaborou a tapeçaria para o Palácio da Alvorada e pintou a Via Sacra da catedral de Brasília. Em 1971, expôs uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, morreu no Rio de Janeiro, no dia 26 de outubro de 1976.

Marquês de Sapucai - Nascido em Congonhas de Sabará em 15 de setembro de 1793, foi um desembargador e político brasileiro. Foi ministro da fazenda e ministro da justiça, conselheiro de estado, deputado geral, presidente de província e senador de 1840 a 1875, eleito pela província de Minas Gerais. Ocupou a presidência do senado de 1851 a 1853. Bacharel em direito, foi deputado constituinte em 1823 e deputado geral representando Minas Gerais por três mandatos. Ocupou as presidências das províncias de Alagoas e do Maranhão. Foi ainda procurador da coroa, fiscal do tesouro e ministro do Supremo Tribunal de Justiça, ministro da fazenda e nomeado membro extraordinário do Conselho de Estado a partir da data de sua criação. Em 1839, foi nomeado mestre de literatura e ciências positivas de D. Pedro II (então herdeiro do trono); posteriormente, também cuidou da

educação da Princesa Isabel. Como Ministro do Império no segundo Gabinete conservador (1841-1843), referendou a lei que dava aos senadores o solene tratamento de "Sua Excelência". Condecorado como dignitário da Imperial Ordem de Cristo e da Rosa, além de Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito e da Legião de Honra. Recebeu do imperador o título de visconde em 1854 e de marquês em 1872. Era do Conselho de Sua Majestade, Gentil-Homem da Imperial Câmara e Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Morreu no Rio de Janeiro em 23 de janeiro de 1875.

Agatha Christie - Nasceu em Torquay, condado de Devonshiri, Inglaterra, no dia 15 de setembro de 1890. Filha do americano FredericK Miller e da inglesa Clara. De família rica, Agatha estudou em casa, com professores particulares, aprendeu piano e canto. Passava a maior parte do tempo escrevendo poemas e contos. Em 1914, casa-se com o piloto inglês Archibald Christie, de quem adota o sobrenome. Em 1917, desafiada pela irmã Madge a criar uma trama policial, escreve seu primeiro livro, "O Misterioso Caso de Styles", em que o detetive belga, Hercule Poirot, aparece pela primeira vez. O livro só foi publicado em 1920. Escreveu outros livros, mas foi em 1926, com "O Assassinato de Roger Ackroyd", que ficou famosa. Depois que seu marido revelou que queria se separar, Agatha desaparece

e só é encontrada depois de 11 dias. Algumas pessoas afirmavam que o desaparecimento foi uma trama para vender mais livros. Em 1930, já divorciada, casa-se com o arqueólogo Max Mallowan e com ele viaja pelo Oriente, onde se inspira para escrever vários livros entre eles "Assassinato no Expresso do Oriente" (1934), "Morte na Mesopotâmia" (1936), "Morte no Nilo" (1937) e "Aventura em Bagdá" (1951). Seu personagem mais constante, o detetive Hercule Poirot, aparece em 33 livros. Outro personagem conhecido é a curiosa Miss Marple, inspirada em sua avó. A peça "A Ratoeira" (1951) é a mais popular de Agatha Christie, encenada mais de 13 mil vezes na Inglaterra. Alguns de seus livros foram adaptados para o cinema, televisão e teatro. Agatha Mary Clarissa Miller faleceu em Wallingford, Inglaterra, de pneumonia, no dia 12 de janeiro de 1976.

Maomé - Provavelmente nasceu em Meca, na Arábia Ocidental, no ano de 570. Filho de Aminah e de Abd Allah, do clã Hashim, uma ala pobre da tribo coraixita. Ficou órfão de pai mesmo antes de nascer e com seis anos perde sua mãe. Ficou sob a tutela de seu tio Abu-Talio, que sempre lhe garantiu a proteção do clã Hashim. Em poucos anos Maomé torna-se experiente em realizar caravanas. Acompanhava o tio até a Síria, lutava contra os assaltantes e tomava grandes decisões. Sua honestidade valeu-lhe o apelido de “Al-Amín” (o leal). Aos 25 anos era um dos diversos beduínos que andavam pelo deserto em lombo de camelo. Com essa idade casa-se com sua prima Kadidja, rica e bem mais velha que ele. Dos quatro

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Aniversariantes Famosos filhos que tiveram, três morreram ainda criança. A única sobrevivente foi Fátima. Nessa época, os beduínos do deserto reverenciavam diversos deuses. Já realizavam a peregrinação à Caaba, onde havia uma pedra que se acreditava enviada do céu e símbolo de Alá (deus, em árabe). A Caaba era o panteão dos espíritos tribais dos beduínos. Quando tinha 40 anos, Maomé subiu ao monte Hira para meditar, quando ouviu uma voz que vinha do céu dizendo: “Maomé, tu és o enviado de Deus”. Durante os três anos que se seguiram após a primeira revelação, Maomé só contou a Kadidja o que acontecera. Na segunda revelação Maomé teve a certeza que ele era o profeta de Deus e que teria sido enviado para prevenir seu povo contra a idolatria para que pudessem encontrar o verdadeiro Deus. As revelações místicas foram transcritas e reunidas e delas se fizeram os capítulos (surates), que formaram o Corão ou Alcorão (Al Quran), com um total de 114 surates e 6.226 versículos. Maomé se considerava um continuador de Moisés e Jesus, servidor do mesmo Deus. Em 613 começa a pregar o monoteísmo, mas logo acumula opositores, e migra de Meca para Medina, juntamente com seus seguidores. Essa migração conhecida como Hégira, ocorreu em 16 de julho de 622, marcando o início da era muçulmana. Em 624 Maomé ordena que as orações não sejam mais rezadas em direção a Jerusalém, mas a Meca. Nesse mesmo ano vence seus opositores na batalha de Badr. Em 629 Maomé é oficialmente reconhecido “profeta de Alá” pelos habitantes de Meca e para lá vai, em peregrinação, demostrando que o Islão se tornaria uma religião árabe, ligada às tradições do povo árabe. Islã é uma palavra árabe que significa “submissão” e aqueles que obedecem a Alá, considerado o único e verdadeiro Deus, e aceitam a fé do islamismo, são chamados muçulmanos. Em 630 Maomé marcha sobre Meca e destrói todos os ídolos, faz da Caaba santuário muçulmano e proclama Meca a “Cidade Santa do Islão”. Maomé faleceu em Medina, na Arábia, no dia 8 de junho de 632. Sem deixar filho homem, a chefia do Islão passou a Abu-Bekr – o primeiro califa – que havia sido um dos primeiros muçulmanos e permanecera ao seu lado durante os longos anos de luta.

Almirante Barroso - Nasceu em Lisboa, no dia 23 de setembro de 1804. Veio para o Brasil com 5 anos de idade. Formou-se pela Academia da Marinha do Rio de Janeiro no ano de 1821. Participou das campanhas navais do rio da Prata de 1826 a 1828 e do Pará em 1836. Chefiou a campanha de nossa esquadra na Guerra do Paraguai. Em toda campanha o que mais se ressaltou foi a célebre Batalha do Riachuelo, que decidiria o rumo dessa guerra. Todo o seu gênio estrategista foi revelado nessa ocasião. Utilizando navios a vapor como se fossem aríetes, derrotou fragorosamente os paraguaios, levando-os a desistirem da pretendida invasão de Entre Rios. A sua ação prosseguiu ainda em Passos da Pátria, Mercedes, Cuevas, Curuzu e Curupaití. Herói da Guerra do Paraguai, foi o vencedor da

Batalha Naval do Riachuelo, quando, investindo com a proa de sua Capitania, a fragata "Amazonas", contra os navios inimigos que lhe estavam mais próximos, e pondo-os a pique. Barão do Amazonas é o autor de duas frases que deixaram claro sua fibra e patriotismo, entrando para a nossa História "Atacar e destruir o inimigo o mais perto que puder" e "0 Brasil espera que cada um cumpra o seu dever". A importância de sua atuação na Batalha Naval do Riachuelo foi reconhecida pelo governo imperial, que lhe concedeu a Ordem Imperial do Cruzeiro e o título honorífico de Barão do Amazonas. O feito de Barroso foi celebrado pelos poetas e representado em tela. Coube a Vitor Meireles, o consagrado pintor, imortalizar o acontecimento em sua famosa tela. Em 1866 foi homenageado com o título de Barão do Amazonas (era o nome do navio que comandava). Em 1868 foi nomeado Comandante Chefe da esquadra e neste mesmo ano promovido a Vice-Almirante e finalmente reformado em 1873. Francisco Manuel Barroso da Silva faleceu em Montevidéu, Uruguai, no dia 8 de agosto de 1882. Seus restos mortais foram transladados para o Rio de Janeiro, a bordo do cruzador "Barroso".

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Ligia Gomes de Souza

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