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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ Edição: 44 Ano: Setembro/2017

Aconteceu Pag. 3

Destaques Pág. 6

História Pág. 7

Religião Pág. 8

Filosofia Pág. 9

Cultura Pág. 10

Folclore Pág. 11

Literatura Pág. 12

Musica Pág. 13

Arte Pág. 14

Esporte Pág. 15

Geografia Pág. 16

Ponto Turístico Pág. 17

Pensamento do Mês Pág. 18

Culinária Pag. 18

Dica Domestica Pag. 18

Saúde Pag. 19

Dica de Beleza Pag. 20

Curiosidades Pág. 21

Aniversariante

Famoso Pág. 22

Nesta edição:

CAMINHOS

Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura. Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças,

mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte!

Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente.

Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a.

Se perder um amor, não se perca! Se o achar, segure-o!

(Silvana Duboc)

Aniversariantes do

mês de Setembro:

01/09 - Adalgeisa Costa de A. Figueira

23/09 - Francisca M. de Jesus (Joana)

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Pág ina 3 Ed ição: 44

Ano: Se tembro/2017

30/09 - Encontro das Presidentes de Frafens do Rio de Janeiro

Aconteceu

PARA MANDAR SUGESTÕES PARA NOSSO JORNAL ENVIE E-MAIL PARA:

[email protected]

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Ano: Se tembro/2017

30/09 - Encontro das Presidentes de Frafens do Rio de Janeiro

Aconteceu

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Ano: Se tembro/2017

30/09 - Encontro das Presidentes de Frafens do Rio de Janeiro

Aconteceu

PARA MANDAR SUGESTÕES PARA NOSSO JORNAL ENVIE E-MAIL PARA:

[email protected]

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Ano: Se tembro/2017

01/09 - Dia do Profissional de

Educação Física

02/09 - Dia do Repórter Fotográfico

03/09 - Dia do Guarda Civil

04/09 - Dia da Lei Eusébio de

Queiroz

05/09 - Dia da Raça Brasileira

06/09 - Dia do Alfaiate

07/09 - Independência do Brasil

08/09 - Dia Internacional da

Alfabetização

10/09 - Fundação do 1° Jornal do

Brasil

11/09 - Sancionada Lei da Defesa do

Direito do Consumidor

12/09 - Dia do Operador de

Rastreamento

13/09 - Dia do Agrônomo

14/09 - Dia do Frevo

15/09 - Dia do Cliente

18/09 - Dia dos Símbolos Nacionais

19/09 - Dia do Teatro

21/09 - Dia da Árvore

22/09 - Dia da Juventude do Brasil

23/09 - Início da Primavera

25/09 - Dia Nacional do Trânsito

26/09 - Dia Nacional do Surdo

27/09 - Dia de Cosme e Damião

30/09 - Dia da Secretária

Destaques Independência do Brasil

A Independência do Brasil, ocorrida em 7 de setembro de 1822, é um dos acon-tecimentos mais importantes da história do Brasil, haja vista que foi nesse mo-mento que houve uma clara ruptura com as Cortes Portuguesas. Para entender-mos bem como se desenrolou o processo de Independência, é necessário que saibamos um pouco do contexto em que tanto Portugal quanto o Brasil estavam inseridos nas primeiras décadas do século XIX.

Sabemos que, em 1808, o Brasil havia sido alçado à condição de Reino Unido, junto a Portugal e Algarves – em decorrência da fuga da Família Real Portuguesa de sua terra, que ocorreu em razão da ofensiva das tropas de Napoleão Bona-parte. Como o Brasil tornou-se a sede desse Reino Unido, muitas transforma-ções de toda ordem (política, cultural, econômica e social) ocorreram por aqui nesse período.

A atuação política de brasileiros, desde os mais radicais até os mais moderados, passou a ter amplo destaque durante a presença do príncipe regente D. João VI e de sua família aqui. Os problemas tiveram início quando, após a queda do Im-pério Napoleônico, em 1815, uma onda de reconfiguração política deslanchou-se por toda a Europa, atingido também Portugal. Em 1820, houve a Revolução Liberal do Porto e, antes disso, a Conspiração de Lisboa, em 1817. A Revolução do Porto teve grande apoio de todas as camadas da população portuguesa, que passaram a exigir a convocação das Cortes para a elaboração de uma nova cons-tituição para o Reino de Portugal.

Os membros da revolução também exigiram a volta da Família Real Portuguesa, que teve de sair do Brasil, deixando Dom Pedro, filho de Dom João VI, como príncipe regente no país. O ano de 1821 foi permeado por intensas discussões nas Cortes de Lisboa. O Brasil, na condição de membro do Reino Unido, tam-bém enviou para as Cortes os seus representantes, entre eles, o famoso Antônio Carlos de Andrada, irmão de José Bonifácio de Andrada e Silva, um dos “arquitetos” do Império do Brasil.

Nas discussões das Cortes Gerais Portuguesas, os embates entre brasileiros e lusitanos tornaram-se inevitáveis, sobretudo pelo fato de alguns portugueses de-sejarem a volta do Brasil à condição de colônia de Portugal. Com a resistência dos brasileiros a essa perspectiva, restava aos portugueses exercer maior pressão. Uma das manobras foram as tentativas de obrigar o príncipe Dom Pedro a re-gressar a Portugal, deixando então os brasileiros sem representante legítimo em seu solo. O episódio mais emblemático que ilustra essa situação e que se tornou uma espécie de “prólogo da Independência” foi a decisão de Dom Pedro, no dia 9 de janeiro de 1822, em optar por ficar no Brasil. Esse dia ficou conhecido co-mo Dia do Fico.

Nos meses que se seguiram, os conflitos com os portugueses tornaram-se ainda mais intensos. Em 07 de setembro daquele mesmo ano (1822), a Independência foi consumada. Acesse nossa

página do

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História

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Ano: Se tembro/2017

As Capitanias Hereditárias e a Administração Colonial

As Capitanias hereditárias foi um sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal, D. João III, em 1534. Este sistema consistia em dividir o território brasileiro em grandes faixas e entregar a administração para particulares (principalmente nobres com relações com a Coroa Portuguesa).

Este sistema foi criado pelo rei de Portugal com o objetivo de colonizar o Brasil, evitando assim invasões es-trangeiras. Ganharam o nome de Capitanias Hereditárias, pois eram transmitidas de pai para filho (de forma hereditária).

Estas pessoas que recebiam a concessão de uma capitania eram conhecidas como donatários. Tinham como missão colonizar, proteger e administrar o território. Por outro lado, tinham o direito de explorar os recursos naturais (madeira, animais, minérios).

O sistema não funcionou muito bem. Apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco deram certo. Pode-mos citar como motivos do fracasso: a grande extensão territorial para administrar (e suas obrigações), falta de recursos econômicos e os constantes ataques indígenas.

O sistema de Capitanias Hereditárias vigorou até o ano de 1759, quando foi extinto pelo Marquês de Pombal.

Capitanias Hereditárias criadas no século XVI:

Capitania do Maranhão

Capitania do Ceará

Capitania do Rio Grande

Capitania de Itamaracá

Capitania de Pernambuco

Capitania da Baía de Todos os Santos

Capitania de Ilhéus

Capitania de Porto Seguro

Capitania do Espírito Santo

Capitania de São Tomé

Capitania de São Vicente

Capitania de Santo Amaro

Capitania de Santana

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Religião

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Ano: Se tembro/2017

Religiões Abraâmicas

São as religiões monoteístas cuja origem comum é reconhecida em Abraão ou o reconhecimento de uma tradi-ção espiritual identificada com ele. Essa é uma das três divisões principais em religião comparada, junto com as religiões indianas (Darma) e as religiões da Ásia Oriental.

As três principais religiões abraâmicas são, em ordem cronológica de fundação, o judaísmo, o cristianismo e o

islamismo. O judaísmo considera-se como a religião dos descendentes de Jacó, um neto de Abraão. Ele tem

uma visão estritamente unitária de Deus e o seu livro sagrado central para quase todos os ramos é a Bíblia He-

braica, como elucidado na lei oral. O cristianismo começou como uma seita do judaísmo no século I d.C. e

evoluiu para uma religião separada, a Igreja Cristã, com crenças e práticas distintas. Jesus é a figura central do

cristianismo, considerado por quase todas as denominações como de origem divina, tipicamente como a per-

sonificação de um Deus Trino. A Bíblia Cristã é geralmente considerada a autoridade máxima, juntamente com

a Sagrada Tradição em algumas denominações apostólicas, tais como o protestantismo, o catolicismo romano

e a ortodoxia oriental. O islã surgiu na Arábia no século VII d.C., com uma visão estritamente unitária de

Deus. Os muçulmanos (seguidores do islã) tipicamente apontam o Alcorão como a autoridade máxima de sua

religião, como revelado e esclarecido através dos ensinamentos e práticas de um central, mas não divino, pro-

feta, Maomé. A fé muçulmana abarcou elementos tanto do Judaísmo quanto do Cristianismo, mas nunca foi

considerado uma ramificação de nenhum deles. Fora destas três religiões bem conhecidas, há uma série de en-

tes relativamente menores, como a Fé Bahá'í e os drusos, ambos originalmente ramificações do islamismo xii-

ta.

As três principais religiões abraâmicas têm certas semelhanças. Todas são monoteístas e concebem Deus como uma figura de um criador transcendente e a fonte da lei moral, e as características de suas narrativas sagradas partilham muitos dos mesmos valores, histórias e lugares, embora muitas vezes apresente-os com diferentes funções, perspectivas e significados. Elas também têm muitas diferenças internas com base em detalhes de doutrina e prática. O cristianismo é dividido em três ramos principais (católico, ortodoxo e protestante), além de dezenas de denominações significativas e pequenas. O islã tem dois ramos principais (sunitas e xiitas), cada uma tendo várias denominações. O judaísmo também tem um pequeno número de denominações, das quais as mais significativas são os ortodoxos, conservadores e reformistas. Às vezes e em vários locais as diferentes religiões, e alguns dos ramos dentro da mesma religião básica, têm estado em um conflito amargo com o outro na medida de guerra e derramamento de sangue.

No início do século XXI havia 3,8 bilhões de seguidores das três principais religiões abraâmicas e estima-se

que 54% da população mundial se considere adepta de uma dessas religiões, cerca de 30% de outras religiões e

16% é não-religiosa.

Porcentagem de membros de religiões abraâmicas por país.

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Filosofia

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Ano: Se tembro/2017

Franz Brentano

Nasceu em 6 de janeiro de 1838 em Marienberg, então no império austro-húngaro. Em 1864 ordenou-se clérigo e foi professor, Privatdozent em filosofia (1866) e pro-fessor nomeado (1872) na universidade de Würzburg. O dogma da infalibilidade pa-pal, proclamado em 1870, acentuou suas dúvidas religiosas e em 1873 ele decidiu abandonar o sacerdócio. Um ano depois publicou o livro Psychologie von empiris-chen Standpunkte (Psicologia do ponto de vista empírico), em que desenvolveu seu conceito de intencionalidade.

Mediante a recuperação do significado grego do termo "empírico" como relativo à experiência, Brentano defendeu uma psicologia que fosse ciência da alma, não limita-da ao estudo experimental, mas baseada na análise das reações suscitadas pela expe-riência humana. Sustentou que a mente se refere aos objetos mediante diferentes formas de intencionalidade:

a) por percepção e idealização, incluindo sensação e imagem.

b) por julgamento, incluindo atos de reconhecimento, rejeição, e recordação; e

c) por amor ou ódio, o que leva em conta desejos, intenções, vontade e sentimentos a percepção e ideação, que incluem a sensação e a imaginação; o julgamento, que abarca atos de conhecimento, rejeição e aceitação; e o amor ou o ódio, que se estende aos desejos, intenções e sentimentos.

Sua decisão de se casar em 1880 foi impedida pelas autoridades austríacas, que não aceitaram sua renúncia às ordens sacras e, considerando-o ainda um padre, recusaram-lhe a permissão para o matrimônio. Sendo forçado a deixar sua cátedra na universidade e mudar-se com a esposa para Leipzig. No ano seguinte obteve permissão para voltar à universidade, porém somente para a antiga posição de professor, cujo salário dependia de quanti-dade de alunos que esco lhessem sua d isc ipl ina . Lá permaneceu até 1895. Gozava de grande popularidade entre os estudantes, entre os quais estavam Sigmund Freud, o psicólogo Carl Stumpf, e o filósofo Edmund Husserl.

Após 1895 Brentano abandonou a cátedra para entregar-se inteiramente à pesquisa, e em 1911 completou suas teorias com Von der Klassifikation der psychischen Phänomene (Sobre a classificação dos fenômenos psíqui-cos). Sua obra exerceu grande influência e foi uma das bases do método fenomenológico desenvolvido por seu discípulo Edmund Husserl, bem como influenciou a Freud, "É impressionante o quanto provavelmente Bren-tano influenciou a Freud. Este assistiu suas aulas por pelo menos dois anos, e exatamente na época que Bren-tano publicou seu famoso livro de 1874, no qual seu equacionamento entre o físico e o psíquico, o psicosso-mático, é mais salientado. O quanto Freud retirou de Schopenhauer foi provavelmente através de Brentano, citado inúmeras vezes no referido livro, no qual Brentano também discute amplamente Nicolau von Hartman, precisamente na questão dos estados mentais inconscientes." (COBRA, Rubem Queiroz)

Brentano morreu em 17 de março de 1917, em Zurique, Suíça.

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Cultura

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Ano: Se tembro/2017

Auto da Liberdade

O Auto da Liberdade é o maior espetáculo brasileiro em palco ao ar livre, realizado anualmente no mês de Se-tembro na cidade de Mossoró no interior do Rio Grande do Norte.

O evento celebra os quatro atos libertários do município de Mossoró:

Abolição dos Escravos em 1883 (5 anos antes da Lei Áurea);

O Motim das Mulheres em 1875;

O Primeiro Voto Feminino, de Celina Guimarães Viana, em 1928;

A resistência ao bando do mais famoso cangaceiro do Nordeste, o Lampião, em 1927.

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Folclore

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Ano: Se tembro/2017

Missa dos Mortos

Esta é uma das lendas mais tradicionais do Brasil.

Existe um registro muito popular de fatos dessa natureza que aconteceram na Cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, no co-meço do século XX, por volta de 1900. O caso todo ocorreu nu-ma pequena Igreja que ficava ao lado de um cemitério, e esta era a Igreja de Nossa Senhora das Mercês de Cima.

Quem presenciou uma dessas missas foi o zelador e sacristão da Igreja. Ele chamava-se João Leite e era muito popular e querido em toda aquela região.

Conta-se que numa noite, já deitado, ele viu luzes na Igreja e pensando que fossem ladrões foi investigar. Para

sua surpresa, viu que o templo estava cheio de fiéis, lustres acesos e o padre se preparando para celebrar uma

missa. Ao entrar, já percebeu que o ambiente estava mais frio que o relento do lado de fora.

A princípio só estranhou o fato de que todo mundo estava vestindo roupas escuras e permaneciam de cabeças baixas. No mais, tudo parecia caminhar para uma cerimônia religiosa tradicional. Cheiro de incenso no ar, altar arrumado, e um silêncio sepulcral. Achou também estranho uma missa naquela hora, e sem que ele nada sou-besse. Era de fato uma coisa atípica. E os cabelos dos seus braços já ficaram arrepiados e um frio esquisito percorreu seu corpo inteiro.

Quando o padre se voltou para dizer o "Dominus Vobiscum", ele viu que seu rosto era uma caveira. Viu que também os coroinhas eram esqueletos vestidos com aquelas roupas que mais pareciam mortalhas. Não espe-rou para ver o resultado, saiu apressado dali e viu a porta que dava para o cemitério escancarada.

Voltou para casa sem saber o que pensar, completamente desorientado. Do seu quarto, ficou ouvindo aquela

missa do outro mundo até o fim.

Nomes comuns: Missa das Almas, Missa das Almas Penadas. Origem Provável: É sem dúvida originária da Europa. Em Portugal e Espanha, por volta da idade média, já se conheciam lendas com estas. Os romanos antigos acreditavam que os fantasmas dos parentes mortos se reuniam de tempos em tempos. Assim, eles, como também os Mouros espanhóis, celebravam a Festa dos Mortos. O objetivo era espantar os fantasmas errantes dos antepassados. Em Portugal é conhecida como "A Missa das Almas", e na Espanha como "La Misa de las Animas".

No caso brasileiro, é uma lenda muito comum em todo interior do país, embora seja citada como primeira-

mente relatada em Ouro Preto, Minas Gerais, na Igreja de Nossa Senhora das Mercês de Cima.

Também em Minas Gerais, na cidade de São João Del Rei, na Matriz de N. S. do Pilar, existe um relato seme-lhante. Nesse caso, aconteceu com uma viúva, moradora do lugar. Ela teria assistido a uma dessas missas e perdeu a noção do tempo. Quando o sino bateu doze vezes, à meia-noite, tudo desapareceu ficando ela sozi-nha completamente desorientada, e imaginando se tudo aquilo não passara de um sonho, daqueles que pare-cem a mais pura realidade.

De acordo com a crença de alguns, a pessoa que presencia uma dessas missas, ou está perto de morrer, ou se-

ria um aviso de que vai morrer alguém conhecido dela. Já outros afirmam que é um sinal de longevidade e

prosperidade.

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Literatura

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Ano: Se tembro/2017

Conto de Fadas

Um conto de fadas é um tipo de história que tipicamente apresenta personagens fantásticos do folclore, como anões, dragões, elfos, fadas, gigantes, gnomos, goblins, grifos, sereias, animais falantes, trolls, unicórnios ou bruxas. A história também, via de regra, apresenta magia ou encantamentos. Contos de fadas se distinguem de outras narrativas folclóricas como as lendas (que, em geral, envolvem a crença na veracidade dos eventos des-critos) e as histórias explicitamente morais, incluindo as fábulas. O termo é, sobretudo, utilizado para histórias com origens na tradição europeia e, pelo menos nos séculos recentes, se relaciona em maior parte à literatura infantil.

Em contextos menos técnicos, o termo é também usado para descrever algo abençoado com uma felicidade incomum, como na expressão "final de conto de fadas" (um final feliz) ou um "romance de conto de fadas" (embora nem todos os contos de fadas tenham finais felizes). Popularmente, um "conto de fadas" ou "história de fadas" também pode significar qualquer história improvável. Neste caso, o termo é usado para qualquer his-tória que não só não é verdadeira, mas não poderia ser verdadeira. Lenda são tidas como reais. Contos de fadas podem se transformar em lendas, nos casos em que a narrativa é tida como embasada em verdades históricas tanto pelo narrador quanto pelos ouvintes. Contudo, diferente de lendas e dos épicos, os contos de fadas, via de regra, contém apenas referências superficiais à religião e lugares, pessoas e eventos reais. Eles podem ocor-rer num tempo indeterminado (geralmente marcado pela expressão era uma vez) ao invés de num tempo real.

Contos de fadas são encontrados tanto em tradições orais quanto em literárias. O nome "conto de fada" foi concebido pela primeira vez por Marie-Catherine d'Aulnoy no final do século XVII. Muitos dos contos de fa-das atuais evoluíram de histórias seculares, que apareceram, com variações, em diversas culturais ao redor do mundo. A história do conto de fada é especialmente difícil de traçar, porque apenas formas literárias sobrevi-veram. Contudo, de acordo com pesquisadores das universidade de Durham e Lisboa, tais histórias podem ter se originado há milhares de anos, algumas até na Idade do Bronze, há mais de 6 000 anos atrás. Contos de fa-das, e obras derivadas deles, ainda são escritas hoje em dia.

Folcloristas classificaram contos de fadas de diferentes maneiras. O sistema de classificação de Aarne-Thompson e a análise morfológica de Vladimir Propp estão entre os sistemas mais notáveis. Outros folcloris-tas interpretaram os significados das histórias, mas nenhuma escola de pensamento foi definitivamente estabe-lecida para o sentido dos contos de fadas.

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Música

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Ano: Se tembro/2017

Música Clássica

O termo „Clássico‟, em música, é empregado em dois sentidos diferentes. As pessoas, as vezes, usam a expres-são „música clássica‟ considerando toda a música dividida em duas grandes partes: „clássica‟ e „popular‟.

Para o musicólogo, entretanto, „Música Clássica‟ tem sentido especial e preciso: é a música composta entre 1750 e 1810, que inclui a música de Haydn e Mozart, bem como as composições iniciais de Beethoven.

A serviço da alta nobreza, o músico não passava de um criado que, depois de fornecer música para fundo de jantares e conversas, ia jantar na cozinha com os demais empregados da casa. Para agradar seus patrões, preci-sava seguir as tradições musicais. Em sua obra respeitava e refletia as emoções da corte. A imaginação criadora não seria bem vinda se representasse a quebra das estruturas tradicionais. Haydn aceitou esse trato e cumpriu suas obrigações. Mozart não aceitou estes limites e pagou um preço alto pela obstinação em se manter fiel à seus princípios. As cortes o relegaram ao esquecimento e o deixaram morrer como um mendigo. Beethoven foi o primeiro a decidir que não devia obrigações a ninguém e exigiu ser respeitado como artista. Nascia, com Beethoven, o pensamento romântico.

Música Instrumental

A Música Clássica mostra-se refinada e elegante e tende a ser mais leve, menos complicada que a barroca. Os compositores procuram realçar a beleza e a graça das melodias. A Orquestra está em desenvolvimento. Os compositores deixaram de usar o cravo e acrescentaram mais instrumentos de sopro.

Durante o Período Clássico, a música instrumental passou a ter maior importância que a vocal. Nesta época criou-se a Sonata. É uma obra com vários movimentos para um ou mais instrumentos.

A Sinfonia é, na realidade, uma sonata para orquestra. Seu número de movimentos passam a ser quatro: rápido – lento – Minueto – muito rápido. Haydn, Mozart e Beethoven foram os maiores compositores de sinfonias do Classicismo.

O Concerto consiste em uma composição para um instrumento solista contra a massa orquestral. Tem três movimentos: rápido – lento – rápido.

Muitas obras foram escritas para o pianoforte, em geral chamado piano para abreviar. Bartolomeu Cristfori, construtor de cravos italiano, por volta de 1700 já havia concluído a fabricação de pelo menos um destes ins-trumentos. Enquanto as cordas do cravo são tangidas por bicos de penas, o piano tem suas cordas percutidas por martelos, cuja dinâmica pode ser variada de acordo com a pressão dos dedos do executante. Isso daria ao piano grande poder de expressão e abriria uma série de possibilidades novas.

Principais Compositores Clássicos

Carl Phillip E. Bach (1714 – 1788)

Christoph W. R. Gluck (1714 – 1787)

Franz Joseph Haydn (1732 – 1809)

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)

Ludwig Van Beethoven (1770 – 1827)

Joaquim A. de Mesquita (1746 – 1805)

Padre José Maurício Nunes Garcia (1767 – 1830)

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Arte

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Ano: Se tembro/2017

Abstracionismo

Atribui-se a toda forma de representação bidimensional ou tridimensional, não subordinado pela figuração ou imitação da natureza. No âmbito da Artes Visuais, o termo Arte Abstrata está relacionado as vanguardas da primeira metade do século XX. Em vista disso, provocou muita indignação entre os apreciadores de arte mais tradicionais. A Arte Abstrata, assim como muitas outras vanguardas da Arte Moderna, era considerada de ex-tremo mau gosto pela elite que ainda preferia ver nas pinturas e nas esculturas algo que representasse a realida-de e de preferência que promovessem ideais clássicos e perfeição artística.

A Arte Abstrata tinha o objetivo de encontrar uma nova forma de expressão plástica, distanciada das formas

figurativas ou representação da natureza. Caracteriza-se pela decomposição da figura, simplificação da forma,

novo uso das cores e descarte da perspectiva ou técnicas de modelagem. É possível dizer que a origem do

Abstracionismo remonta alguns movimentos como o Suprematismo, o Construtivismo, o Neoplasticismo e o

Expressionismo Abstrato, muito embora os artistas desses movimentos fizessem abstrações, eles evitavam fa-

lar em abstracionismo, tendo percebido que soaria impróprio para a época.

Wassili Kandinsky é considerado o pioneiro na criação de pinturas nesse formato. Suas pinceladas vigorosas de

cores fortes eram orientadas pelo misticismo, apoiado na Teosofia. Outro artista que ganhou grande destaque

nesse panorama foi Piet Mondrian. Suas pinturas, também, tiveram grande influência mística da Teosofia e

eram marcadas pelo rigor geométrico, linhas retas e cores vibrantes. Além de Mondrian, destacou-se nesse pe-

ríodo Kasimir Malevich como um dos maiores expoentes do abstracionismo geométrico. Malevich foi o fun-

dador do Suprematismo e levou o abstracionismo a sua forma mais simples, buscando a pureza plástica, como

é possível ver em “Quadrado Branco sobre Fundo Branco” de 1918.

Além dessa vertente mais geométrica da Arte Abstrata, outra vertente também foi significativa nesse cenário, foi o Expressionismo Abstrato, também conhecido como Action Painting, caracterizado pela busca no incons-ciente de símbolos de valor universal. Este foi o primeiro movimento que se originou nos Estados Unidos e ganhou reconhecimento internacional. Jackson Pollock tornou-se conhecido pela sua forma de pintura singu-lar, lançando ou gotejando de forma dramática a tinta que escoria sobre a tela, métodos revolucionários e inco-muns para a época.

No Brasil a Arte Abstrata ganhou visibilidade na I Bienal de São Paulo em 1951 e teve como alguns expoentes:

Iberê Camargo, Lígia Clarck e Hélio Oiticica.

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Esporte

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Ano: Se tembro/2017

História dos Esportes

A história do esporte divide-se em três períodos:

Esporte Antigo: até a primeira metade do século XIX. Esporte Moderno: de 1820 a 1980. Esporte Contemporâneo: de 1980 em diante.

Na Antiguidade, as práticas esportivas não se pareciam com as que conhecemos hoje. Em razão disso, eram conceituadas como práticas pré-esportivas. Algumas eram úteis para a sobrevivência do homem, como a corri-da e a caça. Outras eram mais uma preparação para guerras, como a esgrima e as lutas. Muitas dessas práticas pré-esportivas do Esporte Antigo desapareceram com o tempo. Outras se transforma-ram em Esportes Autótonos, que podem ser considerados “esportes puros”, isto é, esportes que continuaram a ser praticados ao longo do tempo sem receber influências de outras culturas. Quando os Esportes Autótonos permanecem como prática, mas com modificações de outras culturas, geralmente de nações colonizadoras, passam a ser chamados Esportes ou Jogos Tradicionais. Os jogos gregos são considerados como as primeiras manifestações esportivas. Eram “festas populares, religi-osas, verdadeiras cerimônias pan-helênicas, cujos participantes eram as cidades gregas”. Os Jogos Olímpicos da Antiguidade, principal manifestação esportiva de toda a Antiguidade, eram celebrados em Olímpia, Élida, num bosque sagrado chamado “Altis”, em homenagem a Zeus Horquios, a cada quatro anos. Esses Jogos eram anunciados pelos arautos e desenvolvidos pelos helenoices. As principais provas eram: corrida de estádio, corrida do duplo estádio, corrida de fundo, luta, pentatlo, corrida das quadrigas, pancrácio, corrida de cavalos montados, corrida com armas, corrida de bigas, pugilato e outras. As práticas esportivas passaram a ser relacionadas a lutas violentas e até mortais. Apostas referentes aos resul-tados de lutas, corridas curtas, etc. motivaram o público nos séculos XVIII e XIX.

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Geografia

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Cartografia

A produção de mapas ocorre desde a pré-história, antes mesmo do surgimento da escrita. Sua confecção se

dava em placas de argila suméria e papiros egípcios. Ao longo da história a cartografia foi evoluindo e desen-

volvendo novas técnicas e, atualmente, é uma ferramenta de fundamental importância nas representações de

áreas terrestres.

Conforme a Associação Cartográfica Internacional, a cartografia é definida como o conjunto de estudos e ope-

rações científicas, artísticas e técnicas baseado nos resultados de observações diretas ou de análise de docu-

mentação, com vistas à elaboração e preparação de cartas, planos e outras formas de expressão, bem como sua

utilização.

A cartografia é a junção de ciência e arte, com o objetivo de representar graficamente, em mapas, as especifici-

dades de uma determinada área geográfica.

É ciência, pois a confecção de um mapa necessita de conhecimentos específicos para a representação de aspec-

tos naturais e artificiais, aplicação de operações de campo e laboratório, metodologia de trabalho e conheci-

mento técnico para a obtenção de um trabalho eficaz.

A arte na cartografia está presente em aspectos estéticos, pois o mapa é um documento que precisa obedecer a

um padrão de organização. Necessita de distribuição organizada de seus elementos, como: traços, símbolos,

cores, letreiros, legendas, título, margens, etc. As cores devem apresentar harmonia e estar de acordo com sua

especificação, exemplo, a cor azul em um mapa representa água.

O mapa é o principal objeto do cartógrafo, ele é uma representação convencional da superfície terrestre, e até

de outros astros, como a Lua, Marte, etc. Apresenta simbologia própria e deve ser sempre objetivo, além de

transmitir o máximo de precisão.

Existem vários modelos de mapas, entre eles podem ser citados: Mapa-múndi; mapas topográficos; mapas ge-

ográficos que representam grandes regiões, países ou contingentes; mapas políticos; mapas urbanos; mapas

econômicos; cartas náuticas e aéreas; entre outros.

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Ponto Turístico

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Elevador Lacerda

O Elevador Lacerda é um símbolo da cidade de dois andares cha-mada de Salvador, um dos mais conhecidos cartões portais da Bahia. Apesar de secular, é um conjunto moderno, que recebeu várias reformas ao longo dos anos.

Foi o primeiro elevador no mundo a servir de transporte público e o mais alto desse tipo, quando foi inaugurado, em 8 de dezem-bro de 1873, dia de N.S. da Conceição da Praia. A receita desse primeiro dia de funcionamento (477$800) foi doada ao Asilo dos Expostos da Santa Casa da Misericórdia.

Liga a Praça Tomé de Sousa, na Cidade Alta, à Praça Cayru, no bairro do Comércio. Possui duas torres, quatro cabines e 73,5 metros de altura. Tem capacidade total para 128 pessoas, nas quatro cabines, e a viagem dura 22 segundos. Transporta, em média, mais de 750 mil pessoas por mês, funcionando 24 horas por dia.

O uso de ascensores em Salvador é uma tradição secular. Já no início do século 17 usava-se uma espécie de guindaste para transportar mercadorias do porto à cidade alta. Outros elevadores e planos inclinados foram construídos na cidade posteriormente.

O Elevador Lacerda foi idealizado pelo empresário Antonio de Lacerda (1834-1885), construído com a ajuda de seu irmão, o engenheiro Augusto Frederico de Lacerda e financiado por seu pai Antônio Francisco de La-cerda. Os dois irmãos, Augusto e Antônio de Lacerda estudaram engenharia no tradicional Rensselaer Polytechnic Institute, em Nova York, mas Antônio retornou ao Brasil antes de completar o curso.

A construção foi iniciada em 1869, sendo um grande desafio de engenharia para a época. Foi necessário a per-furação de dois túneis em rocha, um vertical, para abrigar a primeira torre, e outro horizontal, para dar acesso à rua. Foi inaugurado em 1873, com o nome de Elevador Hydraulico da Conceição da Praia, com apenas uma torre, popularmente chamado de Elevador do Parafuso. Usava equipamentos da companhia inglesa Hoisting Machinery.

O Elevador da Conceição foi um sucesso da engenharia, mas não deu lucro ao seu criador. Em 1896, o Eleva-dor passou a se chamar Elevador Antônio de Lacerda, por indicação do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Em 1906, foi reformado para adotar um sistema elétrico e sua torre tornou-se mais larga, na base.

A segunda torre (a que se projeta para a frente) foi inaugurada em 7 de setembro em 1930, juntamente com uma reforma geral, em que o conjunto arquitetônico ganhou seu estilo em art déco. Era uma condição para a concessão dos serviços a uma empresa estadunidense. As duas torres são ligadas por uma plataforma de 71 m de vão, que passa alto sobre a Ladeira da Montanha, outro grande desafio de engenharia do século 19.

A Otis participou da ampliação de 1930 com a instalação de dois ascensores. Em 1932, a empresa estaduni-dense anunciou seu feito na Fortune Magazine, revelando que no primeiro dia de operação plena foram trans-portadas 24 mil pessoas.

Em 1955, o Elevador foi estatizado pela Prefeitura. Em 1º de julho 1961, novos elevadores da Otis foram inaugurados, mais rápidos e dobrando a capacidade por cabine de 16 para 32 pessoas. Em 2006, foi tombado pelo Iphan.

Elevador Lacerda

em 1875

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“Todas as graças da mente e do coração se escapam quando o propósito não é firme.” (William Shakespe-are)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:

Corte as beringelas ao meio e recheie-as com a carne refoga-da e o queijo ralado; Coloque sal a gosto e orégano; Coloque as beringelas em uma assadeira e leve ao forno médio (180° C) até que o queijo esteja derretido

Culinária

Ingredientes:

3 beringelas 500 g de carne moída 200 g de mussarela ralada sal e orégano a gosto

Dificuldade: Fácil

Categoria: Saudável

Tempo: +/- 5 min

Porção: +/- 6 porções

Dica Doméstica Dicas de limpeza da casa

- Limpar estofados de tecido: para remover odores, mofo, umidade e desinfetar estofados de tecido, comece

escolhendo um dia ensolarado para fazer a limpeza. Polvilhe bicarbonato de sódio pelo estofado e aspire para

remover o excesso. Depois, borrife vinagre branco e deixe secar ao sol.

- Desentupir ralos: essa dica é ideal para desentupir ralos da pia da cozinha e do banheiro. Coloque no ralo uma xícara de bicarbonato de sódio e depois acrescente duas xícaras de vinagre branco de álcool. Quando a mistura não estiver mais efervescente, despeje água fervente e evite abrir a torneira por cerca de 30 minutos.

- Limpar mancha de fumaça da parede de tijolo: lareiras e churrasqueiras podem ser as grandes vilãs das

manchas na parede. Para livrar-se delas, é só esfregar uma pedra de sapólio na parede umedecida e depois en-

xaguar com água.

- Prolongar a limpeza do box do banheiro: lavar o banheiro é uma das atividades mais temidas do cotidia-

no. Mas, é possível prolongar um pouco mais o efeito da faxina, impedindo o crescimento de fungos nos re-

juntes e evitando manchas por mais tempo. Para isso, basta borrifar vinagre branco de álcool na área a cada

dois dias.

Beringela à parmegiana

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5 Dicas de saúde e qualidade de vida

Hidrate-se – Uma das dicas de saúde e qualidade de vida mais importantes seria aumentar o consumo de água, pois um corpo desidratado fica mais fraco, confunde sede com fome, pode “travar” o intestino etc. Compre garrafinhas bem bonitas, deixe uma no quarto, uma no trabalho, uma na bolsa, uma no carro. Experi-mente colocar despertadores no celular para lembrar de beber água. Coloque frutas, gengibre ou hortelã na água para deixá-la mais saborosa.

Não acredite em milagres – Pare de seguir blogueiras fitness e leigos que passam “dicas de saúde e qualida-de de vida”. Além dessas pessoas estarem exercendo atividade ilegal da profissão, suas informações são basea-das em pesquisas de Google e modismos, e não levam em consideração a individualidade biológica de cada um. E as blogueiras ainda possuem um agravante, mostrar realidades manipuladas que só geram frustração em quem possui uma vida “normal”. Deixe de seguir esse pessoal, sua saúde mental agradece.

Aumente o consumo de frutas – Assim que chegar da feira já deixe as frutas lavadas e cortadas, compre po-tinhos bem bonitos para transportá-las. Teste novas receitas. Que tal experimentar uma fruta nova por sema-na?

Seja mais ativo – Essa também é uma das dicas de saúde e qualidade de vida mais importantes da atualidade, pois o sedentarismo tem causado mais falecimentos do que outros hábitos de risco. Use mais escadas ao invés de elevadores, use escadas comuns ao invés das rolantes, desça do ônibus um ponto antes do planejado.

Durma mais – Um corpo que não descansa é um corpo que não trabalha direito, que economiza calorias di-minuindo seu metabolismo, e que aumenta o apetite por alimentos calóricos em busca de energia rápida.

Saúde

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Dicas de Beleza

Cirurgia contra flacidez nos braços

Emagrecer 10, 20 ou 30 quilos. Qualquer que seja seu objetivo, ao atingi-lo, o risco da flacidez aparecer é gran-de. Exercícios físicos durante o processo de emagrecimento são uma boa dica para tentar evitar um corpo fláci-do após uma dieta. No entanto, em certas partes do corpo, a flacidez é difícil de ser eliminada mesmo com a prática de exercícios. Exemplo disso são os braços.

A braquioplastica é uma cirurgia que soluciona este tipo de problema estético. Nela, é feita uma incisão que vai desde a axila até o cotovelo, deixando uma cicatriz no local (do lado de dentro do braço, voltada para o tórax). O cirurgião plástico Sérgio Aluani alerta que “as pacientes que fazem a braquioplastia sabem que estão trocan-do a flacidez por uma cicatriz”.

Porém, há mais ou menos seis anos, surgiu uma técnica que evita a cicatriz. Sérgio é um cirurgião que realiza este novo procedimento cirúrgico e explica o processo. “A incisão passa a ser feita dentro da axila, na dobrinha transversal que se forma quando fechamos os braços. Depois, basta puxar a pele para cima, cortar o excesso e suturar a derme em dois pontos (na musculatura peitoral maior e no músculo dorsal)”.

A cirurgia é simples e a paciente pode deixar o hospital no mesmo dia. Sérgio afirma que a anestesia pode até mesmo ser local.

O tempo de recuperação também é curto e são feitas apenas algumas restrições, como, por exemplo, evitar exercícios físicos quem envolvam diretamente os braços, por três meses. Para atividades do dia-a-dia, o cirur-gião diz que em uma semana já podem voltar a serem feitas normalmente.

O procedimento cirúrgico não é indicado apenas para pessoas que tiveram grande perda de peso. Sérgio relata que a maioria das pessoas que procuram a cirurgia são mulheres a partir dos 45 anos. “Muitas vezes, não por causa de emagrecimento, mas sim pelo envelhecimento e a flacidez natural que surge com ele”, diz ele.

O valor da cirurgia varia de R$10 a R$12 mil.

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Curiosidades 7 fatos sobre Roma Antiga que não ensinam na escola

1 - Os livros que previam o futuro eram guardados a sete chaves: Alguns livros eram mantidos longe dos

olhares da grande população romana. Eles eram mantidos no Templo de Júpiter, onde somente um habilidoso

interprete poderia acessá-los. Através destes livros, muitas revelações sobre o futuro de Roma eram suposta-

mente encontradas. Incluindo o inevitável fim da antiga civilização.

2 - Algumas brigadas de incêndio romanas eram corruptas: Marco Licínio Crasso, além de ser um político bastante influente, ainda era chefe de uma brigada de incêndio. No entanto, as coisas não funcionavam como podemos imaginar. Quando os serviços da brigada de Crasso eram solicitados, eles iam até o local para recusar salvar a propriedade do morador. Cedendo então quando eles aceitassem vender a propriedade para ele. Os brigadistas aguardavam a decisão do proprietário para começarem a apagar o incêndio. Caso ele se recusasse a vender a propriedade, por um preço bem abaixo do que elas de fato valiam, os homens deixam tudo ser consu-mido pelo fogo.

3 - Existia uma máfia romana, os Publicanos: Os Publicanos eram os homens que coletavam os impostos nas províncias do Império Romano. O trabalho desses homens era condenado pela população pela forma que era executado, e por toda corrupção que girava em torno da coleta de impostos. Os Publicanos tiravam tudo o quanto pudessem das pessoas, especialmente dos mais pobres. Eles se tornaram tão ricos que passaram a con-trolar o comércio, os transportes e até mesmo os "bancários". Devido as suas alianças com o governo romano, suas ações, mesmo as mais violentas, eram toleradas pelos governantes. Nada era visto, nada era dito.

4 - Um homem se infiltrou em um festival só para mulheres: Em dezembro, as mulheres romanas se reu-niam para celebrar as deusas em uma espécie de festival chamado Bona Dea, enquanto os homens se recolhi-am. À eles não era nem mesmo permitido a entrada nas celebrações. Um homem, Públio Clódio Pulcro, então, decidiu que ele participaria do festival. Ele se vestiu como as mulheres que integravam o corpo musical da cele-bração e com uma flauta, se misturou ao grupo. No entanto, Publius foi descoberto, após as mulheres terem estranhado a nova integrante que ninguém conhecia. O festival então foi cancelado e Pulcro foi levado a julga-mento por sacrilégio, uma vez que invadiu o festival para tentar seduzir Pompeia, a esposa de Júlio César.

5 - Calígula teria nomeado seu cavalo como membro do Senado: Segundo os historiadores, Calígula gos-

tava tanto de seu cavalo, Incitatus, que ele o teria nomeado como um membro do Senado. Aparentemente, tal

ato teria sido feito com um objetivo: humilhar os senadores e a elite. Porém, tal atitude parece não ter favoreci-

do o imperador. Calígula, acostumado a extravagâncias, dividia a opinião dos romanos e teria conquistado mui-

tos inimigos. Mais tarde, ele foi assassinado pela guarda pretoriana.

6 - Os romanos tinham um deus do excremento: Picumno era o deus dos romanos do crescimento. À ele

era atribuída a responsabilidade pela fertilização e a ação dos fertilizantes como o estrume e o adubo. Aliado a

seu irmão, Pilumno, eles também faziam a proteção dos recém-nascidos.

7 - Roma foi governada por um imperador transexual: Apesar de pouco se falar sobre o imperador, Helio-gábalo teria dirigido Roma durante os anos 218 a 222. Muitas são as controvérsias que envolvem o jovem im-perador. Alguns historiadores inclusive acreditam que Heliogábalo fosse transexual. Isso, baseado no desejo do jovem imperador em ser castrado, no fato de depilar seu corpo e de usar perucas para emular a aparência de uma mulher. O imperador teria se casado com homens e mulheres, e seu estilo de vida libertino incomodava muitas pessoas. O que acabou resultando no assassinato de Heliogábalo que foi substituído por seu primo Ale-xandre Severo em Março de 222.

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Ligia Gomes de Souza

Presidente

E-mail: [email protected]

Tel: (21) 2262 - 4311 Ramal 39

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Av. Marechal Floriano, 199 / 13º and. - Centro -

Rio de Janeiro - RJ

Tel: (21) 2262 - 4311

Aniversariante Famoso Agatha Christie

Agatha Christie nasceu em Torquay, condado de Devonshiri, Inglaterra, no dia 15 de setembro de 1890. Filha do americano FredericK Miller e da inglesa Clara. De família rica, Agatha estudou em casa, com professores particulares, aprendeu piano e canto. Passava a maior parte do tempo escrevendo poemas e contos. Em 1914, casa-se com o piloto inglês Archibald Christie, de quem adota o so-brenome.

Em 1917, desafiada pela irmã Madge a criar uma trama policial, escreve seu pri-meiro livro, "O Misterioso Caso de Styles", em que o detetive belga, Hercule Poirot, aparece pela primeira vez. O livro só foi publicado em 1920. Escreveu outros livros, mas foi em 1926, com "O Assassinato de Roger Ackroyd", que ficou famosa. Depois que seu marido revelou que queria se separar, Agatha de-saparece e só é encontrada depois de 11 dias. Algumas pessoas afirmavam que o desaparecimento foi uma trama para vender mais livros.

Em 1930, já divorciada, casa-se com o arqueólogo Max Mallowan e com ele viaja pelo Oriente, onde se inspira para escrever vários livros entre eles "Assassinato no Expresso do Oriente" (1934), "Morte na Mesopotâmia" (1936), "Morte no Nilo" (1937) e "Aventura em Bagdá" (1951).

Seu personagem mais constante, o detetive Hercule Poirot, aparece em 33 livros. Outro personagem conheci-do é a curiosa Miss Marple, inspirada em sua avó. A peça "A Ratoeira" (1951) é a mais popular de Agatha Christie, encenada mais de 13 mil vezes na Inglaterra. Alguns de seus livros foram adaptados para o cinema, televisão e teatro.

Agatha Mary Clarissa Miller faleceu em Wallingford, Inglaterra, de pneumonia, no dia 12 de janeiro de 1976.