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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Aniversariantes do

mês de Janeiro:

NÃO TEM

Edição: 36 Ano: Janeiro/2017

Aconteceu Pag. 3

Confraternização Universal

Pag. 4

Dia de Reis Pag. 5

Dia de São Sebastião Pág. 6

Destaques Pág. 7

História Pág. 9

Religião Pág. 10

Filosofia Pág. 11

Cultura Pág. 12

Folclore Pág. 14

Festas Populares Pág. 15

Literatura Pág. 16

Musica Pág. 17

Arte Pág. 19

Esporte Pág. 20

Geografia Pág. 22

Ponto Turístico Pág. 23

Pensamento do Mês Pág. 24

Culinária Pag. 24

Dica Domestica Pag. 24

Saúde Pag. 25

Dica de Beleza Pag. 26

Curiosidades Pág. 27

Reflexão Pág. 28

Aniversariantes

Famosos Pág. 28

Nesta edição:

Receita de Casa

Uma casa deve ter varandas para sonhar,

cantos confortáveis para chorar,

salas bonitas para os amigos bem receber,

cantos para os segredos desabafar,

para as confidências, e para o bem amar.

Uma casa precisa um ninho ser,

pois o amor precisa de espaço pra crescer,

de alguns empurrões pra saltar e voar,

muita liberdade para querer ficar,

alguns espaços para conceber e procriar,

jardins para a alegria plantar.

Uma casa precisa de muito amor,

cuidados para não ter medo de alguém partir,

um pouco de ciúmes pra proteger,

amizade para o companheirismo perdurar,

o dom de sempre surpreender,

e enfeitiçar sempre para durar.

Uma casa precisa ser um bom e doce lar,

com muita cumplicidade a esbanjar,

união e somatório pra ter sempre o que dar,

família grande pra ter a vida sempre a se doar,

um grande amor - lógico - pra nos realizar."

(Lia Luft)

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Ano: Jane iro/2017

28/01 - Aniversário de 40 anos da Loja Luz do Universo n° 1953

Aconteceu

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Ano: Jane iro/2017

O primeiro dia do ano pelo calendário da Era Comum foi escolhido pela Organização das Nações Unidas para promover a fraternidade universal. Para todos os povos, é tempo de recomeçar. A chegada de um ano sempre desperta a expectativa pela abertura de um novo ciclo, cheio de transformações. Essa época, verbos como recomeçar, reconstruir, repensar e tantos outros “re” parecem fazer mais sentido do que no restante do tempo. Simpatias e tradições reforçam ainda mais esses significados em torno da festa: comer lentilha, pular ondas, vestir branco. Ao brindar o recomeço, além de sorte, também são bem-vindos os desejos de paz e fraternidade. Em 1968, o papa Paulo VI escreveu uma mensagem lançando a ideia da comemoração do Dia Mundial da Paz. No texto, sugeria que esta não fosse uma comemoração exclusivamente católica, mas que ganhasse adesão ao redor do mundo com “caráter sincero e forte de uma humanidade consciente e liberta dos seus tristes e fatais conflitos bélicos, que quer dar à história do mundo um devir mais feliz, ordenado e civil”. Ainda que desde 1981 o Dia Internacional da Paz seja comemorado em 21 de setembro, a data de 1º de janeiro é reconhecida pela ONU como o Dia da Confraternização Universal, ou seja, do diálogo e da paz entre os povos.

Novo ciclo

A palavra francesa Reveillon significa “acordar” e era usada no século 17 para designar jantares longos e chiques realizados durante o ano. Com o tempo, acabou popularizando-se como sinônimo da festa de passagem de ano. A comemoração do Ano-Novo tem sua origem intimamente ligada à natureza. Dois mil anos antes da era cristã, os antigos babilônios festejavam a entrada de um novo ciclo anual no início da primavera no hemisfério norte, que equivaleria ao dia 23 de março do calendário cristão. Nessa época, era feita a plantação de novas safras, daí a noção de reinício, preservada até hoje. Já os gregos celebravam o início de um novo ciclo entre 21 e 22 de dezembro, mas o ritual também representava o espírito da fertilidade. A festa era pelo renascimento anual do deus Dionísius, a quem homenageava-se desfilando com um bebê em um cesto. Os egípcios comemoravam o Ano-Novo quando a estrela Sírius surgia no horizonte de Mênfis, a cidade dos primeiros faraós. A data (16 de julho no calendário cristão) marcava o começo da enchente anual do rio Nilo.

Datas diferentes, sentidos iguais

Na China, a passagem do ano cai no fim de janeiro ou início de fevereiro, porque segue-se o calendário lunar.

Os judeus têm sua celebração de Ano-Novo no primeiro dia do mês de Tishrei, primeiro mês do calendário judaico (meados de setembro ou começo de outubro): é o Rosh Hashaná, a “festa das trombetas".

Para os islâmicos, o ano novo cai em maio, pois a contagem islâmica corresponde ao aniversário da Hégira (que em árabe significa emigração), cujo ano zero corresponde ao 622 da era cristã, ocasião em que o profeta Maomé deixou a Cidade de Meca e se estabeleceu em Medina.

Independentemente de crença ou data, o começo de um novo ciclo é um convite para que se repense e se qualifique a relação com o próximo e com o mundo.

Confraternização Universal

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Ano: Jane iro/2017

Dia de Reis

O “Dia de Reis” é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia se comemora a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1 -12), vindos do Oriente, para adorar a “Epifania do Senhor”. Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade.

O termo “mago” vem do antigo idioma persa e serviu para indicar o país de suas origens: a Pérsia. Eram reis, porque é um dos sinônimos daquela palavra, também usada para nomear os sábios discípulos de uma seita que cultuava um só Deus. Portanto, não eram astrólogos nem bruxos, ao contrário, eram inimigos destas enganosas artes mágicas e misteriosas.

Esses soberanos corretos, esperavam pelo Salvador, expectativa já presente mesmo entre os pagãos. Deus os recompensou pela retidão com a maravilhosa estrela, reconhecida pela sabedoria de suas mentes como o sinal a ser seguido, para orientação dos seus passos até onde se achava o Menino Deus.

Foram eles que mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando no palácio do rei Herodes, de surpresa e perguntando “pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus”. Nesta época aquele tirano reprimia a população pelo medo, com ira sanguinária. Mas os magos não o temeram, prosseguiram sua busca e encontraram o Menino Deus.

A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a gruta de Belém onde Jesus nascera. Alí, os reis magos, depois de adorar o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.

A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os reis magos: Melquior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 seus restos estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, na Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje.

No século XII, com muita inspiração, São Beda, venerável doutor da Igreja, guiado por uma inspiração, descreveu o rosto dos três reis magos, assim: “O primeiro, diz, foi Melquior, velho, circunspecto, de barba e cabelos longos e grisalhos… O segundo tinha por nome Gaspar e era jovem, imberbe e louro… O terceiro, preto e totalmente barbado chamava-se Baltazar (cfr. “A Palavra de Cristo”, IX, p. 195)”.

Deus revelou seu Filho ao mundo e ordenou que o acatassem e seguissem. Os reis magos fizeram isto com toda humildade, gesto que simboliza o reconhecimento do mundo pagão desta Verdade. Isso é o mais importante a ser festejado nesta data. A revelação, isto é, a Epifania, que confirma a divindade do Santo Filho de Deus feito homem, que no futuro sacrificaria a própria vida em nome da salvação de todos nós.

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Ano: Jane iro/2017

São Sebastião A reprodução do martírio de São Sebastião, amarrado a uma árvore e atravessado por flechas é uma imagem milhares de vezes retratada em quadros, pinturas e esculturas, por artistas de todos os tempos. Entretanto, nem todos sabem que o destemido Santo não morreu daquela maneira. O suplício das flechas não lhe tirou a vida, resguardada pela fé em Cristo. Vejamos como tudo aconteceu.

Sebastião nasceu em Narbônia, na Gália, atual França, mas foi criado por sua mãe em Milão, na Itália, de acordo com os registros de Santo Ambrósio. Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda pequenino. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e protetor ativo dos cristãos.

Ele fazia tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho Tibúrcio foram convertidos por ele. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve então, que comparecer ante ao imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento.

O imperador da época era ninguém menos que o sanguinário Diocleciano, que lhe dispensara admiração e confiara nele, esperando vê-lo em destacada posição no seu exército, numa brilhante carreira e por isso considerou-se traído. Levado à sua presença, Sebastião não negou sua fé. O imperador lhe deu ainda uma chance para que escolhesse entre sua fé em Cristo e o seu posto no exército romano. Ele não titubeou, ficou mesmo com Cristo. A sentença foi imediata: deveria ser amarrado a uma árvore e executado a flechadas.

Após a ordem ser executada, Sebastião foi dado como morto e ali mesmo abandonado, pela mesma guarda pretoriana que antes chefiara. Entretanto, quando uma senhora cristã foi até o local à noite, pretendendo dar-lhe um túmulo digno encontrou-o vivo! Levou-o para casa e tratou de suas feridas até vê-lo curado.

Depois, cumprindo o que lhe vinha da alma, ele mesmo se apresentou àquele imperador anunciando o poder de Nosso Senhor Jesus Cristo e censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo e irado com tamanha ousadia, o sanguinário Diocleciano o entregou à guarda pretoriana após condena-lo, desta vez, ao martírio no Circo. Sebastião foi executado então com pauladas e boladas de chumbo, sendo açoitado até a morte, no dia 20 de janeiro de 288.

Os algozes cumpriram a ordem e, para evitar a sua veneração, foi jogado numa fossa, de onde a piedosa cristã Santa Luciana o tirou, para sepulta-lo junto de São Pedro e São Paulo. Posteriormente, em 680, as relíquias foram transportadas solenemente para a Basílica de São Paulo Fora dos Muros, construída pelo imperador Constantino. Naquela ocasião em Roma a peste vitimava muita gente, mas a terrível epidemia desapareceu na hora daquela transladação. Em outras ocasiões foi constatado o mesmo fato; em 1575 em Milão, e em 1599 em Lisboa, ambas ficando livres da peste pela intercessão do glorioso mártir São Sebastião

No Brasil, diz a tradição, que no dia da festa do padroeiro, em 1565, ocorreu a batalha final que expulsou os franceses que ocupavam a cidade do Rio de Janeiro, quando São Sebastião foi visto de espada na mão entre os portugueses, mamelucos e índios, lutando contra os invasores franceses calvinistas.

Ele é o protetor da Humanidade, contra a fome, a peste e a guerra e é claro do cartão postal do Brasil, a cidade maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro.

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Ano: Jane iro/2017

01/01 - Confraternização

Universal

04/01 - Dia Nacional da

Abreugrafia

06/01 - Dia de Reis

07/01 - Dia do Leitor

08/01 - Dia do Fotógrafo

09/01 - Dia do Astronauta

15/01 - Dia Mundial do

Compositor

19/01 - Dia do Passista

20/01 - São Sebastião

2 0 / 0 1 - D i a d o

Farmacêutico

24/01 - Dia da Previdência

Social

24/01 - Dia Nacional dos

Aposentados

28/01 - Dia do Comércio

Exterior

Destaques Dia da Abreugrafia - Esta data é uma homenagem a criação da técnica médica que permite a impressão de imagens de radiografias em papéis fotográficos, ajudando na identificação de algumas doenças, como a tuberculose, por exemplo. A abreugrafia tem este nome devido ao seu criador, o médico brasileiro radiologista Manoel Dias de Abreu (1891 – 1962), que

inventou esta técnica em 1936. Numa época onde o mundo era assolado por uma epidemia de tuberculose, a invenção do médico brasileiro possibilitou a identificação atempada da doença e, consequentemente, o aumento da probabilidade de cura dos pacientes. Aliás, devido a importância da sua invenção, Manoel Dias de Abreu chegou a ser indicado ao prêmio Nobel. Manoel Dias de Abreu nasceu em 4 de janeiro de 1861, sendo este o motivo da escolha desta data como o da celebração do Dia Nacional da Abreugrafia, que foi oficializada através do Decreto nº 42.984, de 3 de janeiro de 1958.

Dia do Leitor - O Dia do Leitor foi criado em homenagem a fundação do jornal cearense “O Povo”, criado em 7 de janeiro de 1928, pelo poeta e jornalista Demócrito Rocha. Neste jornal, que ficou conhecido por combater a corrupção e divulgar fatos políticos, existia um suplemento chamado “Maracajá” que se tornou um espaço de divulgação do movimento modernista literário cearense na época. As obras de Demócrito Rocha são de grande importância para a cultural regional. O autor pertenceu à Academia Cearense de Letras, enquanto era vivo.

Dia do Fotógrafo - O Dia do Fotógrafo está oficialmente registrado em muitos calendários como 8 de janeiro, considerada a data que a primeira câmera fotográfica chegou no Brasil, em 1840. No entanto, há algumas controvérsias sobre o dia exato, sendo que alguns consideram o dia 7 ou mesmo 16 de janeiro. A primeira câmera fotográfica se chamava Daguerreótipo, inventada por Louis Jacques Mandé Daguérre e apresentada ao mundo em 19 de agosto de 1839, na Academia de Ciências da França, em Paris. O Dia Mundial da Fotografia é celebrado em 19 de agosto em homenagem à este

acontecimento. De acordo com a história, foi o abade Louis Compte que trouxe a invenção de Daguérre para o Brasil e apresentou ao Imperador D. Pedro II, que aliás, ficou com o título de primeiro fotógrafo brasileiro.

Dia do Astronauta - No Brasil, é celebrado em 9 de janeiro em homenagem à Missão Centenário, realizada pela Agência Espacial Brasileira (AEB) no ano de 2006, responsável pela viagem de Marcos Pontes para a Estação Espacial Internacional (ISS), consagrando-se como o primeiro astronauta brasileiro a ir ao espaço.

Dia Mundial do Compositor - Surgiu pela primeira vez no México, como uma comemoração da fundação da Sociedade de Autores e Compositores do México (SACM), em 15 de janeiro de 1945. No entanto, esta data só é oficialmente celebrada no mundo desde 1983.

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Destaques

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Ano: Jane iro/2017

Dia dos Tribunais de Contas do Brasil - A instalação do Tribunal de Contas da União, ocorrida no dia 17 de janeiro de 1893, marca o Dia dos Tribunais de Contas. Órgão de controle externo da execução financeiro-orçamentária da administração pública, em auxílio ao Poder Legislativo, o Tribunal de Contas, inicialmente concebido principalmente para o controle da legalidade dos atos de natureza financeira da administração e boa gestão dos recursos públicos, desde a Constituição de 1988 passou a exercer, também, a fiscalização operacional e patrimonial das entidades públicas,

abrangendo, ao lado da questão da legitimidade, os aspectos de eficiência, eficácia e economicidade.

Dia do Passista - A Lei nº 4462 foi promulgada em 10 de janeiro de 2007 pelo então vereador José Carlos Rego, um jornalista devotado a pesquisar e estudar a arte dos dancarinos e dançarinas do samba no pé. Desde então, o dia 19 de janeiro passou a ser oficialmente o Dia do Passista. O vereador prestou homenagem ao grande passista da Portela Valci Pelé, razão pela qual a lei ficou popularmente conhecida como “Lei Valci Pelé”.

Dia do Farmacêutico - A ideia para criar uma data que celebrasse os profissionais de Farmácia começou com o farmacêutico Oto Serpa Grandado, que em 7 de janeiro de 1941, durante uma Reunião da Associação Brasileira de Farmacêuticos, questionou aos colegas porque não existia um dia especial para comemorar a profissão, já que todas as outras profissões tinham uma data para celebrar. Os farmacêuticos presentes começaram a pensar no assunto e a escolher um "Dia" oficial. Porém, apenas em 23 de janeiro de 2007, o Conselho Federal de Farmácia decretou na Resolução nº 460 que o dia 20 de

janeiro passaria a ser oficialmente o Dia do Farmacêutico. Aliás, foi no dia 20 de janeiro de 1916 que surgiu a Associação Brasileira de Farmácia, e por isso a escolha específica desta data para comemorar o Dia do Farmacêutico.

Dia da Previdência Social - A criação desta data homenageia a Lei Elói Chaves, criada em 24 de janeiro de 1923, e que é considerada a primeira lei destinada a previdência social no Brasil. Com esta lei, surgiu a Caixa de Aposentadoria e Pensões que, inicialmente, servia para beneficiar os empregados (e seus familiares) das empresas de estradas de ferro do país. Nesta data também costuma ser celebrado o Dia Nacional dos Aposentados, que foi instituído oficialmente através do decreto de lei nº 6.926/81.

Dia Nacional dos Aposentados - Esta data foi criada em homenagem a instituição da primeira lei brasileira destinada à previdência social, em 24 de janeiro de 1923, pelo então presidente Artur Bernardes: a Lei Eloy Chaves. O Decreto de Lei nº 6.926/81 determinou o dia 24 de janeiro como o Dia Nacional dos Aposentados no Brasil.

Dia do Comércio Exterior - Há 202 anos, precisamente no dia 28 de janeiro de 1808, D. João VI assina uma carta declarando abertos os portos brasileiros as nações amigas. Com isso, o Brasil pôde fechar seus primeiros negócios e acordos comerciais sem a interferência de Portugal, tornando-se comercialmente independente.

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História

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Ano: Jane iro/2017

Tratado de Madrid

A partilha das colônias pertencentes à Espanha e Portugal na América do sul gerou polêmicas que acabaram em altercações e motins durante boa parte da história colonial.

O Tratado de Tordesilhas – oficialmente demarcador das fronteiras entre Espanha e Portugal – nunca

conseguiu ser totalmente respeitado, sendo portanto substituído pelo Tratado de Madrid, assinado na capital

espanhola a 13 de janeiro de 1750, entre os reis de Portugal e da Espanha.

Este tratado tornou-se responsável por determinar os limites entre as duas colônias sul-americanas, acabando definitivamente com as contendas.

O Tratado de Madrid foi preparado cuidadosamente a partir do Mapa das Cortes, favorecendo as colônias portuguesas em prejuízo aos direitos dos espanhóis. Os diplomatas portugueses eram muito espertos e basearam-se no princípio do Uti Possidetis – direito de posse – para definir como se daria a divisão territorial, trabalhando também para a vitória portuguesa. Pelo Uti Possidetis a terra deveria ser ocupada por aqueles já se encontravam estabelecidos nela, com residência fixa e trabalho nas redondezas. Desta forma os portugueses se firmaram no grande território que hoje forma o Brasil.

O Tratado de Madrid estabeleceu que o limite da fronteira entre os domínios espanhóis e portugueses se daria a partir do ponto mediano entre a embocadura do Rio Madeira e a foz do Rio Mamoré, sempre seguindo em linha reta até visualizar a margem do Rio Javari. Surgia uma linha imaginária que futuramente geraria muitas discórdias.

Por este tratado Portugal foi obrigado a ceder a Colônia do Sacramento ao estuário da Prata, mas em compensação recebeu os atuais estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o atual Mato Grosso do Sul, a gigantesca área que ficava no alto Paraguai e mais algumas extensões de terras abandonadas, também adquiridas através de negociações.

O tratado estabeleceu que a paz sempre reinaria entre as colônias, até quando as capitais das províncias se encontrassem em guerra; a Capital brasileira foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro; a posse da Amazônia foi cedida para Portugal e o Rio Uruguai foi escolhido como fronteira entre o Brasil e a Argentina.

O Tratado de Madrid foi importante para o Brasil porque definiu aproximadamente o contorno geográfico do

Brasil hoje.

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Religião

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Ano: Jane iro/2017

São Paulo - O Ermitão

São Jerônimo escreveu em 400, um livro rico em detalhes sobre a vida de Paulo, a quem chamou de “príncipe da vida eremita”. Ele a conheceu narrada pelo amigo são Atanásio, discípulo de santo Antonio do Deserto.

Paulo nasceu no ano 228, em Tebaia, uma região próxima do rio Nilo, no Egito, cuja capital era Tebas. Foi educado pelos pais que eram da nobreza e cristãos. Porém aos catorze anos ficou órfão. Era bondoso, piedoso e amava a sua fé. Em 250 começou a perseguição do imperador Décio. Foi uma perseguição curta, mas dura e contundente, porque ordenava aos cristãos que renegassem a fé e participassem dos ritos pagãos, como sinal de lealdade ao Estado. Quem aceitasse podia viver

tranqüilo. Muitos aceitavam, para salvar a vida. Paulo não rendeu homenagens aos deuses, preferiu se esconder, mostrando prudência.

Porém, foi denunciado e fugiu para o deserto. Lá, encontrou umas cavernas onde, séculos atrás, os escravos da rainha Cleópatra fabricavam moedas. Escolheu uma, perto de uma fonte de água e de umas palmeiras, para ser sua moradia. Com as folhas da palmeira fazia a roupa. Os frutos eram seu alimento. E a água da fonte sua bebida.

Em 251 o imperador Décio morreu num combate e a perseguição cessou. Mas, Paulo nunca mais voltou. O deserto, a solidão e a proximidade com Deus o haviam conquistado. Sentiu que sua missão era ajudar o mundo não com negócios e palavras, mas com penitências e orações, para a conversão dos pecadores. Disse são Jerônimo que quando a palmeira não tinha frutos, vinha um corvo trazendo meio pão no bico e com isso vivia o santo monge.

Depois de muitos anos, foi descoberto por Antonio do Deserto, ou Antão, o qual foi avisado em sonho, que no deserto existia um monge mais velho do que ele. Paulo estava na caverna, quando se encontraram. Conversavam sobre assuntos espirituais, quando um corvo pousou carregando no bico a ração dobrada: um pão inteiro. Paulo, então, contou a ele sua vida e a experiência dos noventa anos de solidão no deserto. Depois rezaram a noite toda. Pela manhã, Paulo pediu que Antonio fosse buscar o manto que recebera de Atanásio, pois pressentiu que seu fim estava próximo. Antonio ficou emocionado, porque nada havia contado sobre o manto, que ganhara do discípulo. Partiu e quando voltou, não o encontrou mais.

Envolto em mistério e encantamento, ao que tudo indica, Paulo morreu com cento e doze anos em 340, sozinho e em lugar ignorado. Foi um santo singular: não deixou escritos ou palavras memoráveis. Segundo a tradição, no século VI, foi erguido no Egito um mosteiro, em frente ao Monte Sinai, que conserva a sua antiga morada na caverna. Nada mais temos que se ligue, materialmente, a este monge do silêncio, também conhecido como: Paulo de Tebas.

Cerca de oito séculos depois de sua morte, nasceu uma comunidade religiosa com o nome de “Ordem de São

Paulo Primeiro Eremita” ou “Eremitas de São Paulo”. Uma comunidade que, no início do terceiro milênio,

ainda permanece viva e conhecida, tendo sua Casa Mãe, perto do Santuário Mariano de Czestochowa, na

Polônia. A Igreja o celebra em 15 de janeiro, data indicada no livro de são Jerônimo.

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Filosofia

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Ano: Jane iro/2017

Aristóteles

O Filósofo grego Aristóteles nasceu em 384 a.C., na cidade antiga de Estágira, e morreu em 322 a.C. (aos 62 anos) Seus pensamentos filosóficos e ideias sobre a humanidade tem influências significativas na educação e no pensamento ocidental contemporâneo. Aristóteles é considerado o criador do pensamento lógico. Suas obras influenciaram também na teologia medieval da cristandade. Aristóteles foi viver em Atenas aos 17 anos, onde conheceu Platão, tornando seu discípulo. Passou o ano de 343 a.C. como preceptor do imperador Alexandre, o Grande, da Macedônia. Fundou em Atenas, no ano de 335 a.C., a escola Liceu (depois se transformou na Escola Peripatética), voltada para o estudo das ciências naturais. Seus estudos filosóficos baseavam-se em experimentações para comprovar fenômenos da natureza. O filósofo valorizava a inteligência humana, única forma de alcançar a verdade. Fez escola e seus pensamentos foram seguidos e propagados pelos

discípulos. Pensou e escreveu sobre diversas áreas do conhecimento: política, lógica, moral, ética, teologia, pedagogia, metafísica, didática, poética, retórica, física, antropologia, psicologia e biologia. Publicou muitas obras de cunho didático, principalmente para o público geral. Valorizava a educação e a considerava uma das formas crescimento intelectual e humano. Sua grande obra é o livro Organon, que reúne grande parte de seus pensamentos.

As Quatro Causas

Segundo Aristóteles, há quatro causas implicadas na existência de algo:

- Causa material: daquilo que a coisa é feita como, por exemplo, o ferro.

- Causa formal: é a coisa em si como, por exemplo, uma faca de ferro.

- Causa eficiente: aquilo que dá origem a coisa feita como, por exemplo, as mãos de um ferreiro.

- Causa final: seria a função para a qual a coisa foi feita como, por exemplo, cortar carne.

Principais obras de Aristóteles:

Ética a Nicômano (compilação de aulas de Aristóteles); Política; Organon; Retórica das Paixões; A poética clássica; Metafísica; De anima (Da alma); O homem de gênio e a melancolia; Magna Moralia (Grande Moral); Ética a Eudemo; Física; Sobre o Céu

Você sabia?

O pensamento de Aristóteles influenciou os seguintes filósofos e pensadores da Antiguidade: Aristóxenes, Eudemo de Rodes, Heféstion, Nicômaco (filho de Aristóteles) e Teofrasto.

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Cultura

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Ano: Jane iro/2017

Criação da 1ª Tipografia no Brasil

Aprendemos com a nossa História que o ano de 1808 trouxe para o Brasil novos hábitos. Com a vinda de D. João VI e a família Real Portuguesa, houve grande mobilização na colônia para abrigar a corte portuguesa. O Rio de Janeiro, àquela época com um pouco mais de 50 mil habitantes, precisava abrigar os 15 mil que se transferiam e acabou sofrendo uma espécie de “europeização” para tornar-se a capital do império. Uma espécie de revolução cultural aconteceu.

É de 1808 o alvará que pôs em funcionamento o Banco do Brasil – é que a monarquia ia precisar movimentar recursos para a manter. Os portos brasileiros foram abertos, surgiu a Biblioteca Real (futura Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro), foram criadas a Escola de Ciências Artes e Ofícios (futura Escola Nacional de Belas Artes) e a Academia Militar, entre outras novidades.

Até 1808, fábricas eram proibidas na colônia. D. João assinou o alvará permitindo que fábricas pudessem funcionar. Foi então fundada, no Rio de Janeiro, a “Imprensa Régia”.

Nesse momento a informação começaria a circular, a princípio nas mãos da corte. Logo viria o primeiro jornal, “A Gazeta do Rio de Janeiro”, divulgando toda a informação oficial.

Oficialmente, essa é a data da instalação da primeira tipografia no Brasil: 05 de Janeiro de 1808.

O que é tipografia?

Duas novidades de origem chinesa revolucionaram a história da impressão: o papel e a xilogravura (e também xilografia), a fase de impressão anterior à tipografia que consiste em imprimir imagens e textos por meio de pranchas de madeira gravadas em relevo. Seu emprego na Europa começou no século XV, com a ilustração de cartas de trabalho e manuscritos de origem religiosa.

A tipografia veio logo a seguir, também usando o mesmo método de impressão em relevo. Enquanto na xilotipia, os caracteres ficam presos ao bloco de madeira (como num carimbo fixo), na tilopografia as letras são soltas, podem ser trocadas e reutilizados à vontade.

A tipografia foi rapidamente difundida, pois trouxe mais velocidade na reprodução. Ao acabarem com a fase de impressão de manuscritos, esses primeiros tipógrafos foram também os primeiros editores, pois encontraram elementos e soluções para facilitar a leitura como tamanhos de linhas, letras, paginação, que vieram a ser personalizados posteriormente.

No início: a clandestinidade

O registro do aparecimento da tipolografia no Brasil é pouco preciso, talvez por causa da proibição que vigorava. A proibição dessa atividade estava ligada à própria repressão da manifestação livre do pensamento, reinante naquela época.

Imprimir qualquer texto constituía-se num delito grave.

O primeiro produto gráfico a circular no Brasil, o Correio Braziliense, era impresso em Londres e entrava clandest inamente no Brasil. Ele circularia até 1822, completando 175 edições. Registros históricos falam de um opúsculo (uma pequena obra, quase um folheto), intitulado Brasilche Gelt-Sack, que teria sido impresso em Recife , em 1634. E também de alguém de nome Antonio Isidoro da Fonseca, que, em 1746, teria inaugurado uma tipografia no Rio de Janeiro, depois fechada pela Carta Régia

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Cultura

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que proibiu a impressão de livros ou de papéis avulsos na colônia. Ele teria voltado para Portugal juntamente com todo o seu material apreendido, e, posteriormente, em 1750, tentou voltar a abrir a sua tipografia, no Rio de Janeiro.

A primeira gráfica oficial era estatal

Vários autores registram que, mesmo existindo os equipamentos, depois da criação da Imprensa Régia, em 1808, somente o governo tinha autorização para imprimir.

A Imprensa Régia começou a funcionar utilizando dois prelos (as prensas, a parte que pressão para imprimir) e 28 caixotes de tipos, apenas para imprimir as publicações reais.

A primeira publicação oficial imprenssa, a Gazeta do Rio de Janeiro, falava sobre a vida administrativa e sobre a movimentação do Reino. Era submetida à censura do palácio e dirigida por um funcionário do Ministério das Relações Exteriores, Freio Tibúrcio da Rocha.

Somente bem mais tarde, particulares obtiveram licença para que suas oficinas gráficas começassem a funcionar, com a criação da Régia Oficina Tipográfica, em 1821.

A primeira publicação produzida pela iniciativa de circulação no país de que se tem notícia foi A Idade d‟Ouro do Brasil, publicada em 1821 pela tipografia de Miguel Antonio da Silva Serva, na Bahia. Quando D. João VI deixou o Brasil, em 1821, começou a ser elaborado o documento que traria a liberdade de imprensa, quando um decreto seu acabava com a censura sobre textos originais, mas ela ainda continuava a existir sobre as provas imprenssas.

Foi D. Pedro I quem introduziu no Brasil a liberdade de imprensa, a partir da primeira lei de imprensa portuguesa. Em 28 de agosto de 1821 expressou num aviso: “que não embarace por pretexto algum a impressão que se quiser fazer de qualquer texto escrito”.

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Folclore

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Folclore Carioca

O folclore do Rio de Janeiro tem muita influência indígena, religiosa e africana. As tradições da cultura carioca

contam com mitos, lendas, danças e manifestações populares.

Os costumes folclóricos do Rio são muito fortes em todas as regiões do Estado. Entre as danças tradicionais,

podemos citar o caxambu, a ciranda, a dança de São Gonçalo e o Mineiro-pau, manifestações que se espalham,

principalmente, pelo interior do Rio de Janeiro, mas que também podem ser encontradas na capital.

Outra manifestação folclórica muito famosa e de extrema beleza no Rio de Janeiro é o carnaval, com seus

desfiles super criativos e luxuosos e suas escolas de samba de grande tradição. No Rio, o povo do interior

também preserva o hábito das quadrilhas e das festividades religiosas que acontecem na semana santa e no

natal.

O folclore carioca também tem lendas próprias muito conhecidas. Entre as lendas típicas do Rio de Janeiro, a

mais popular é a da Esfinge Carioca, um mito indígena que afirma que a famosa Pedra da Guanabara foi um

índio que matou uma jovem índia e, como castigo, foi transformado em pedra pelo deus Nhanderú e obrigado

a viajar a baía.

O folclore carioca também é muito preservado na cidade histórica de Paraty. Por lá, as cirandas populares

acontecem nas vilas de pescadores e contam com as danças Flor do Mar, Chiba Cateretê e Caranguejo.

Outra manifestação folclórica do Rio de Janeiro é a dança do Jongo Caxambú, uma tradição de origem negra,

praticada nos terreiros.

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Festas Populares

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Réveillon de Copacabana

É a maior festa de passagem do ano do Brasil, que acontece do dia 31 de dezembro para o dia 1 de janeiro na praia de Copacabana, localizada no Rio de Janeiro. A festa conta com uma queima de fogos de quinze minutos, shows de diversos artistas, atraindo atualmente cerca de duas milhões de pessoas.

A palavra réveillon se origina do verbo francês réveiller que tem o significado de acordar, assim o réveillon é o

despertar do ano novo.

Quem começou a passar a virada do ano na praia de Copacabana foram os praticantes do Candomblé nos anos 70. A festa tinha proporções menores, e todos usavam branco para saudar Iemanjá com oferendas levadas ao mar antes da meia-noite.

O uso das roupas brancas e a entrega de flores ao mar foi incorporado à tradição do ano novo e não é repetida somente no Rio de Janeiro, mas em todas as partes do Brasil. Segundo o Candomblé, a cor branca é utilizada para representar o luto pela morte que permite o renascimento e continuação da vida.

Quem começou com a tradição dos fogos de artifício foram os donos do antigo hotel Meridien que ficava em Copacabana. O prédio de 39 andares recebia uma cascata de fogos que saia de seu topo e ia descendo pelos andares do arranha-céu.

Assim, outros hotéis também começaram a financiar a festa dos fogos atraindo turistas e moradores. Com o crescimento da festa a cidade do Rio de Janeiro teve de se preocupar com a segurança dos frequentadores do Réveillon de Copacabana. A fim de evitar tumultos após o show de pirotecnia, em 1993 a prefeitura programou shows na praia para que as pessoas não saíssem todas no mesmo momento. Jorge Ben e Tim Maia se apresentaram e conseguiram aliviar o fluxo.

A partir dessa experiência de grande sucesso dos concertos na virada, a prefeitura registrou o evento como

oficial, levando diversas atrações todos os anos aos palcos de Copacabana.

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Literatura

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Concretismo

O concretismo corresponde a um movimento artístico iniciado nos anos 50 e que alcançou seu auge nos anos 60. Seus princípios, de certa forma, dialogam com proposições do Cubismo aplicado tanto à literatura quanto às artes plásticas. Foram precursores mundiais das tendências do movimento o suíço Max Bill, nestas e o russo Vladimir Maiakovski, naquela.

O concretismo caracteriza-se como movimento de cunho marcadamente racionalista, buscando na arte a expressão de um geometrismo extremo. Assim, o poema viu destituído o verso em seu interior, em favor do aproveitamento pleno da folha de papel e da exploração máxima de seus possíveis preenchimentos, bem como de seus vazios. Segundo tais preceitos, forma e conteúdo não mais deveriam corresponder a diferentes planos de apreensão da literatura, mas sim a um contínuo a ser explorado pelo artista.

Os maiores expoentes concretistas no Brasil são os irmãos Campos, Augusto e Haroldo, Décio Pignatari, o chamado grupo paulista, e José Lino Grünewald. Mais tarde, dando prosseguimento a essas tendências, ainda surgirá uma poesia neoconcreta, com maior incorporação de temática social, representada principalmente por Ferreira Gullar, com repercussões ainda na produção tardia de nomes como Cassiano Ricardo e Murilo Mendes. É a partir daí que encontramos, por exemplo, a Poesia-Práxis e o Poema-Processo.

O grande marco que separa concretistas de neoconcretistas é a presença assumida ou não de elementos do plano da subjetividade evidente em suas composições, defendendo os últimos a presença explícita do subjetivismo, enquanto os primeiros consideravam-se geômetras da poesia, arquitetos do poema, proponentes de equações artísticas. Trata-se de um embate entre a autonomia da forma versus a expressão sensível.

Note-se que as estratégias de composição de concretistas e neoconcretistas afastam-se no que tange justamente ao reconhecimento do estatuto da subjetividade no fazer artístico de cada um desses movimentos. Contudo, em ambos segue preservada a ideia de uma literatura que extrapola a versificação e se torna arte verbo-visual.

A máxima do Concretismo está na abolição da linearidade temporal do poema. Em seu lugar, se institui a dimensão amplamente verbo-visual.

Características do Movimento:

- a atomização vocabular na qual as palavras se desmancham, se refazem, em favor da expressividade de sua nova forma;

- a polissemia, uma vez que os vocábulos assumem uma valência de significados múltipla, ditada pela disposição no interior da poesia;

- uma linguagem de intenso apelo persuasivo, aproximando-se, assim, da linguagem publicitária;

- o intercruzamento permanente das linguagem visual e verbal;

- comunicação icônica, ou seja, a forma da letra, sua posição, sua cor, tudo a esse respeito é elemento para interpretação.

O concretismo, como tendência contemporânea, permanece bastante vivo, inclusive, pela proximidade mantida com a linguagem publicitária, bastante cotidiana em nossas vidas e pela possibilidade amplamente

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Música

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Ópera

A ópera é um gênero de teatro, onde todo o texto é cantado com acompanhamento de instrumentos musicais, coro de cantores, atores, bailarinos e figurantes.

A palavra ópera surgiu do termo “opus”, que vem do latim e significa "obra". A primeira obra lítero-musical criada pelo Camerata em 1598, cuja partitura fora extraviada, chama-se “Dafne”, sob autoria de Jacopo Peri.

No século XVI, na renascença italiana, a "Camerata de Florença", um grupo cultural de músicos, decidiram estudar a antiga música grega, tentando unir música e drama para adapta-los aos moldes das estruturas trágicas propostas por Aristóteles, desta forma, surgindo a composição cênica denominada “ópera”. Neste período também vinha se desenvolvendo o “Madrigal” italiano, conjunção perfeita entre música e texto, este contribuindo diretamente para a construção da linguagem da ópera. O Madrigal costumava abordar assuntos heróicos, pastoris, e até libertinos, e herdeiro direto das canções francesas, privilegiava também os temas de batalhas e o caráter descritivo, inserindo em suas melodias cantos de pássaros e gritos dos pregões próprios daquela época. Enfim, uma amálgama de elementos estéticos.

Na época surgiram códigos próprios da arte do madrigal, denominados "madrigalismos", onde os sentidos das palavras eram representados por notas ou frases musicais. Por exemplo: se o cantor/ator pretendia expressar risos, a música acompanhava sua ação com notas rápidas, referindo-se a uma gargalhada, ou se a intenção era passar êxtase com suspiros de prazer, buscava-se o recurso de recair de uma nota para outra inferior construindo efeitos de eco e contraponto. Assim criavam-se diferentes possibilidades sonoras para exprimir os mais diversos sentimentos humanos. Os sons e a música descrevem a narrativa textual do madrigal e congregam os estilos das músicas modal medieval e renascentista e a música tonal do barroco, classicismo e romantismo. A grande „problemática‟ deste gênero lítero-musical era unir, harmonicamente, as linguagens artísticas. Porém grandes mestres da música e do teatro trouxeram, e ainda trazem, a harmonia entre música e drama no Madrigal, onde o pioneiro em fundir estas duas linguagens foi Cláudio Monteverdi (1567-1643) com a obra La Favola d'Orfeo.

Em 1653, o compositor, coreógrafo e mestre de balé, o italiano Jean-Baptiste Lully, torna-se diretor da Academie Royale de Musique e passa a ditar regras na corte de Luis XIV, o Rei Sol. Até o momento de inauguração da Ópera Nacional de Paris em 1669. A “Ópera Francesa” ainda não havia sido motivo de frisson entre os parisienses, pois eram os italianos que dominavam esta arte, até que Lully, no ano seguinte cria a Ópera Francesa e gera uma rivalidade entre as produções de Paris e as de seus compatriotas italianos.

Deste momento ao século XIX, temos a presença notória de cinco grandes compositores e uma(s) de suas grandes óperas, como: Christoph Willibald Gluck (1714-1787) com Orfeo ed Euridice, Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) com As Bodas de Fígaro e A Flauta Mágica, Richard Wagner (1813-1883) com O Navio Fantasma e Tristão e Isolda, e Richard Strauss (1864-1949) com Salomé e Electra. Hoje a ópera apresenta-se em diferentes tipos ou formas específicos como, a Ópera-balada, Ópera Cômica ou Buffa, Ópera de Pequim, e a Opereta.

A “Ópera-balada” (francesa) é um tipo de ópera que utiliza diálogos falados, intercalando com músicas inspiradas, geralmente, em temas populares. A sua maior característica é de ser formada por um grande número de interpretes que dominam a linguagem da música/canto e do teatro/interpretação, são na maioria das vezes atores-cantores. Ela influenciou o surgimento da Opereta e do Musical, estilo muito conhecido hoje no mundo do show business. John Gay (1685-1732) foi quem criou a ópera-balada “ópera do Mendigo” (1728), cuja obra foi alicerce para a criação da tão famosa obra “Ópera dos Três Vinténs”, de Kurt Weill e Bertolt Brecht, inclusive, as duas óperas foram referência para o músico e escritor Chico Buarque de Hollanda produzir a sua obra “Ópera do Malandro”.

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Música

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Ópera Cômica ou Ópera-Buffa (Itália) possui maior quantidade de diálogos falados e seu conteúdo e o resumo da encenação (libreto) é repleto de comicidade. Com o seu auge nos séculos XVIII e XIX, juntamente com o sucesso da ópera-balada, muitas casas de espetáculo, próprias para abrigar esses trabalhos, foram construídas nos centros culturais da época, principalmente em Paris. A arquitetura do teatro Municipal do Rio de Janeiro é um exemplo de como eram essas casas de espetáculos. A Órera-balada para se diferenciar da Ópera Cômica, começa a ser chamada de “Grand Opéras”. Apesar dos diálogos das Óperas Cômicas serem de cunho irônico, nem todas elas eram necessariamente engraçadas, a exemplo disto temos a ópera “Carmen” de Georges Bizet.

O espetáculo conhecido como “Ching Hsi” é a “Ópera de Pequim”, que mescla as diferentes linguagens cênicas, como por exemplo, dança, música, teatro, acrobacia e os demais artifícios cênicos que venha enfatizar a interpretação e o uso da voz, utilizando a técnica do falsete para cantar e falar. A Ópera de Pequim utiliza movimentos corporais esculturais e elegantes, incluindo em seu figurino o uso da máscara. Seu repertório mistura lenda e história, e sempre com o objetivo de valorizar a moral e a tradição, punindo o mal e premiando a bondade. Esta ópera é parte da cultura tradicional chinesa, que se remonta desde a dinastia Ming (1368-1644).

Opereta quer dizer ópera pequena. Uma apresentação de “Opereta” contém mais diálogos narrados que

músicas e é vista por muitos como uma obra de menor seriedade, por sua característica de tratar de temas

frívolos e comuns do dia-a-dia das pessoas. Porém seus cantores treinam a ópera de forma clássica. A Opereta

é remanescente da Ópera-balada e da Ópera Cômica do século XIX. Quem melhor traduziu este gênero das

artes cênicas foi Jacques Offenbach (1819-1880), colocando a alma da vida parisiense em suas canções. A

opereta “A Viúva Alegre”, de Franz Lehár (1870-1948), talvez seja a obra mais conhecida deste gênero, que no

século XIX foi caindo em desuso e cedendo lugar às “Comédias Musicais”.

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Arte

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A Pré História no Brasil

Os arqueólogos brasileiros chamam a Pré História no Brasil de período Palco-índio. Eles estão trabalhando

arduamente para tentar definir as datas das pinturas rupestres e gravações em pedras encontradas em várias

partes do Brasil. As datas mais aceitas são de 11.000 anos atrás, mas alguns arqueólogos estão convencidos que

as pinturas rupestres brasileiras podem ter o dobro desta idade.

Estas pinturas representam animais como capivaras, macacos e preguiças gigantes, calendários solares e

lunares, e ainda representações de figuras humanas. Foram encontradas, também, várias inscrições cujo

significado é desconhecido para os pesquisadores.

No Brasil, os sítios arqueológicos mais importantes da Pré História são o do Parque Nacional da Capivara, em

São Raimundo Nonato, no Piaui, Toca da Esperança e a Toca do Cosmos na região central, na Bahia, e Lagoa

Santa, em Minas Gerais. Existem também várias pinturas rupestres e inscrições e desenhos gravados na pedra

em outras regiões do Brasil como por exemplo em Santa Catarina, e em alguns lugares da Amazônia. Muitas

pesquisas estão sendo ainda realizadas e novos sítios arqueológicos vêm sendo descobertos nos dias de hoje.

Mesmo tendo sido feita há milhares de anos, até os dias de hoje, a arte da Pré História continua exercendo seu

fascinio, não só pelo seu testemunho de presença na humanidade no nosso planeta em épocas tão remotas,

como pela beleza e encanto de suas linhas e formas.

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Esporte

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7 Esportes da Antiguidade que não existem mais

Luta de Gladiadores - Arena lotada, embate acirrado, não há garganta que não pare de berrar. Podia ser o clássico bolão de domingo, não fosse uma pequena diferença: na fase “mata-mata” os competidores realmente lutam até a morte. A luta de gladiadores, entretenimento favorito das massas na Roma Antiga, não era passatempo para os fracos. Como poucos topariam apostar a vida na competição sangrenta, no “ringue” geralmente estavam escravos, forçados a brigar pela liberdade – ou, mais comumente, apenas para manter o próprio pescoço. Extremamente

popular durante séculos, por influência do cristianismo a atividade sofreu declínio a partir do século 5.

Venatio - Os anfiteatros romanos também eram palco para outro esporte cheio de sangue. Similares aos combates entre gladiadores, nas partidas de venatio a lógica de “brigar com alguém do seu tamanho” não era levada muito a sério. Na arena, homens eram colocados frente a frente com oponentes peso-pesado: deveriam derrotar animais ferozes como leões, tigres, ursos e elefantes. Apesar da batalha desigual, eram os animais que costumavam levar a pior contra os humanos munidos de armas e

armaduras. A revanche vinha depois: uma variação do “esporte” também era aplicada como punição e execução de criminosos, que deveriam enfrentar desarmados os animais selvagens. Fim de jogo.

Pólo - Hoje considerada uma atividade de cavalheiros, o pólo tem origem bem menos engomadinha do que se imagina. Os primeiros registros que se tem jogo datam do ano 5 a.C, na Pérsia. Então, o pólo era um esporte praticado pelos soldados a guarda do rei e das tropas de elite do exército. E, como jogo-treino para a batalha armada, tendia a ser bem violento. Na versão do jogo praticada em Manipur, na Índia, por exemplo, valia segurar a bola de madeira com as mãos – algo proibido nos jogos de hoje, em que a bolinha rola no gramado e deve ser movida apenas com os tacos

empunhados pelos distintos jogadores montados em cavalos. A regalia das regras de outrora dava outra liberdade aos jogadores: acertar o oponente com o taco para roubar a redonda. Ai. A manobra perigosa (para o alvo do ataque) também não é mais permitida pelas regras atuais. Ufa.

Justa - Também vinda dos campos de batalha, a justa se tornou um esporte durante a Idade Média e estava longe de ser uma atividade segura. Dois cavaleiros, pesadamente revestidos por armaduras, montavam em seus cavalos em lados opostos da arena. Dado o sinal, partiam rumo ao oponente empunhando uma grande lança. O objetivo era apenas atingir e derrubar o oponente ao passar por ele, mas um dos possíveis (e não tão

incomuns) danos colaterais do joguinho era a morte. Para não sair ferido tinha que ter habilidade – e um pouquinho de sorte. Não foi o caso do Rei Henrique II da França. Atingido por uma lança durante um torneio de justa, o rei faleceu em 1559 – o que pôs fim à tradição do esporte no país. Atualmente, além de encenações de torneios de justa em feiras e eventos, o esporte medieval virou um reality show. No Full Metal Jousting, transmitido pelo History Channel, os competidores empunham lanças e lutam pela sobrevivência (no programa): o vencedor leva para casa um prêmio de 100 mil dólares.

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Esporte

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Pancrácio - Caso você considere as lutas de MMA violentas demais, com certeza não teria estômago para acompanhar uma partida de pancrácio. Extremamente agressiva, ao ser praticada na antiguidade só possuía duas regras gerais: nada de mordidas e nada de arrancar os olhos do oponente. Misturando técnicas do boxe e da luta grega, o embate corpo-a-corpo era um vale tudo que costumava terminar quando um dos oponentes estava bem próximo da morte. A violenta prática fez parte dos Jogos Olímpicos entre os anos de 648 a.C e 383 d.C. e hoje, uma

versão mais light do embate integra Federação Internacional de Lutas Associadas.

Corridas de Bigas - Muito antes das corridas de Fórmula 1 encherem de adrenalina os aficionados por velocidade, um outro tipo de competição deixava a coração dos torcedores a mil por hora – as corridas de bigas. Um dos jogos mais populares na Grécia e em Roma, e principal prova equestre dos antigos Jogos Olímpicos, o esporte era perigoso tanto para o “motorista” quanto para os quatro cavalos que puxavam o carro. O passeio pelo hipódromo podia ser bem turbulento: uma curva mais acentuada poderia colocar tudo – inclusive algumas

vidas – a perder. Isso, é claro, se a carruagem já não tivesse sido derrubada por um oponente ao longo do caminho (o que era tecnicamente proibido, mas não impedia a competição desleal) – como imortalizado no clássico de 1959, Ben Hur. E o público delirava.

Batalha Naval - Você com certeza conhece o clássico jogo de tabuleiro conhecido como “batalha naval”. Nele, os jogadores devem adivinhar em que quadrados estão os navios do oponente. É considerado vencedor quem conseguir primeiro afundar todas as navegações do adversário. Na antiguidade, este jogo também era muito popular, com apenas uma diferença: ele não era um jogo de tabuleiro. Pã. Navios de verdade (com canhões igualmente verdadeiros) eram colocados em batalha em lagos ou lagoas artificiais construídas para o embate,

conhecidos como naumaquias. O objetivo do jogo bélico era encenar batalhas épicas, afundando o navio dos coleguinhas do outro “time” – e muitos deles acabavam morrendo no meio da brincadeira, claro. A primeira “partida” de naumaquia foi organizada em Roma, por Júlio César, no ano46 a.C. Na ocasião, 2 mil combatentes e 4 mil remadores foram recrutados entre os prisioneiros de guerra para fazer parte da encenação sangrenta.

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Geografia

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Cartografia

A Cartografia é a área do conhecimento que se preocupa em produzir, analisar e interpretar as diversas formas de se representar a superfície, como os mapas, as plantas, os croquis e outras composições. Ela é abordada tanto como uma ciência como uma expressão de arte, uma vez que também permite a produção de imagens e construções culturais sobre os espaços por ela representados.

Em algumas definições, a cartografia também é entendida como sendo o conjunto de técnicas resultantes da observação direta ou indireta (através do uso de imagens ou aparelhos) para documentar, retratar e representar os espaços natural e geográfico para a produção de cartas, mapas, plantas, maquetes e outros documentos.

Além disso, existem proposições que não consideram a cartografia nem como arte e muito menos como ciência, mas sim como método acadêmico-científico, uma vez que os mapas seriam apenas os meios ou instrumentos para a compreensão da realidade e não uma finalidade em si mesma.

Diferenças conceituais à parte, a produção de mapas e desenhos para a representação do espaço é muito antiga. O mapa mais antigo que se tem notícia data de 2.500a.C., confeccionado na Babilônia sobre uma placa de argila para representar a localização de um rio que, segundo especialistas, trata-se do Eufrates.

De lá pra cá, muita coisa mudou, a tecnologia transformou as ciências e as sociedades e a Cartografia moderna se constituiu com o aprimoramento na medição e relação entre distâncias e medidas. Ao longo do século XVI, a produção de mapa conheceu um de seus maiores saltos qualitativos, quando a demanda por cartas náuticas se elevou em função das expansões ultramarinas europeias, muito recorrentes em uma época que ficou conhecida como o período das Grandes Navegações.

Tempos depois, os avanços tecnológicos relacionados às três revoluções industriais permitiram um aprimoramento das técnicas cartográficas, sobretudo na produção de imagens a partir de fotografias aéreas, procedimento denominado aerofotogrametria. O desenvolvimento dos satélites e do Geoprocessamento foram (e ainda são) fundamentais para o aperfeiçoamento dos mapas e a função de representar o espaço geográfico.

Na presente seção, abordaremos alguns temas referentes ao tema em tela, sobretudo aqueles que dizem respeito ao entendimento dos mapas, haja vista que a sua correta leitura se faz necessária tanto para a Geografia quanto para outras ciências, como a História. Esperamos, com isso, oportunizar um aprendizado sobre temas como os tipos de mapas, os elementos cartográficos, a noção de escala, as representações cartográficas e muitos outros.

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Ponto Turístico

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Praça Mauá / Zona Portuária

Quem deseja conhecer melhor a Zona Portuária da cidade, que desde 2013 passa por um processo de revitalização, pode planejar um tour que começa a bordo do VLT. A dica é saltar da Parada dos Museus, na remodelada Praça Mauá, onde estão o Museu do Amanhã (inaugurado em 2015) e o Museu de Arte do Rio – MAR (2013). Na estaçao Utopia, a atração é o AquaRio, inaugurado em 2016. Por lá está ainda o belo painel do artista plástico Eduardo Kobra, que entrou para o Guinness Book, o Livro dos Recordes, como o maior mural de grafite do mundo. Sensação nas Olimpíadas Rio 2016, a pintura ocupa uma área a 2.600 metros quadrados e é inspirada nos cinco aros olímpicos. Chamado de Mural Etnias, o imenso painel colorido traz rostos que representam a união dos povos. O painel fica em frente à estação Parada dos Navios, do VLT. No entorno da praça fica o Boulevard Olímpico, ponto de partida para um agradável passeio a pé ou de bike, pela pela Orla Conde, inaugurada em 2016. A nova orla leva à Praça XV e, no caminho de cerca de 3km, surgem atrações e cartões-postais como Jardins do Valongo, Igreja da Candelária, Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Casa França-Brasil, Centro Cultural dos Correios, Ilha Fiscal...

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Ano: Jane iro/2017

“É impossível progredir sem mudança, e aqueles que não mudam suas mentes não podem mudar nada” (George Bernard Shaw)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:

Em uma panela coloque o frango, folhas do alho-poró, cebola, cenoura, alho, Sal e Pimenta Calabresa; Cubra com 1 Litro de Água e deixe cozinhar por cerca de 20 minutos; Retire o Frango do Caldo e deixe esfriar; Desfie o Frango de modo que fique pedaços bem pequenos, pode ser no processador, liquidificador ou etc; Coloque o frango em uma tigela, misture o creme de ricota, salsinha e suco de 1 limão; Misture tudo muito bem e se precisa corrija o sal e a pimenta; Sirva Quente ou Frio.

Culinária

Ingredientes:

1 Litro de Água 300g de Peito de Frango (s/ osso) 1 Cenoura (picada) ¼ Cebola Folhas de 1 Alho Poró 1 Dente de Alho 1 Colher (chá) de Sal ¼ Colher (chá) de Pimenta Calabresa 300g de Creme de Ricota Salsinha Suco de 1 Limão

Dificuldade: Fácil

Categoria: Doce

Tempo: 45 min

Porção: 10 porções

Dica Doméstica Como Evitar Baratas e Pernilongos em casa

Baratas No Brasil, as espécies de baratas Blattella germanica e Periplaneta americana são as mais comuns. A primeira, tipicamente doméstica, possui 15 milímetros de comprimento e pode ser encontrada nas cores marrom ou amarela. Sua presença é comum em locais como depósitos de alimentos, bancadas de pia e frestas na alvenaria.

Já a barata americana é maior, voadora, escura e busca comida geralmente durante a noite. Gosta de criadouros úmidos e quentes, além de caixas d‟água, canos de esgotos, jardins e cisternas. O combate a estas criaturas , de maneira geral, é feito com a retirada de caixas de papelão (pois costumam servir de abrigo) e o fechamento de portas e janelas no final da tarde.

“Outra saída é o uso de „iscas‟, como as de gel, para colocar no caminho das baratas, fazendo o veneno chegar até o ninho”, diz Osmar Malaspina, professor do Instituto de Biociências da Unesp. Caso os insetos entrem na casa pelo ralo é sinal de que esgotos, fossas e caixas de gordura precisam ser limpos. Aplicar um bom inseticida também ajuda no combate, entretanto, a medida é eficaz somente para a espécie doméstica.

Mosquitos e pernilongos Afastar os mosquitos e pernilongos de dentro de casa é outra tarefa complicada, pois um extermínio realmente eficaz é aquele que destrói o criadouro. A tática para afastá-los, ainda que temporariamente, é usar repelentes (elétricos, aerossóis ou de citronela) e renovar a aplicação do produto a cada duas horas. O efeito será paliativo porque a substância interferirá somente no odor exalado pela pele, mas não matará os insetos voadores. Recorrer ao uso de telas em portas e janelas, na perspectiva de criar uma barreira física, e ligar o ar-condicionado são outras possibilidades de repeli-los.

Patê Saudável de Frango

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Calos e Calosidades

Calos e calosidades são áreas mais grossas na pele. Quando são mais localizados, nas pontas dos ossos, chamamos de calos. Quando em áreas maiores de pressão, chamamos de calosidades. Os calos são mais dolorosos que as calosidades e as vezes dificultam o ato de caminhar ou de ficar de pé Acontecem quando a pele está sofrendo pressão, seja pelo peso do corpo, por sapatos apertados ou com saltos ,por órteses ou secundários a doenças ortopédicas e genéticas.

O engrossamento da pele é um mecanismo de defesa do corpo para suportar um excesso de pressão ou de fricção na pele. Do contrário, ocorreriam feridas de difícil cicatrização.

Devemos lixar as calosidades? Muitas pessoas usam lixas na tentativa de afinar a pele e reduzir os calos e as calosidades. Mas lixar pode afinar demais a pele até o ponto de causa feridas. Além disso, podem causar o efeito rebote, ou seja, a pele se regenera ainda mais espessa em poucos dias, piorando o quadro.

Pior ainda é cortar os calos, porque pelo corte podem entrar bactérias que causam a erisipela.

Espessamento de calcanhar com rachaduras. Não se aconselha lixar

O que fazer, então? O medico especialista indicará um tipo de creme específico, adequado para diminuir a espessura da pele na medida certa.

Às vezes o espessamento é muito intenso, chegando a causar fissuras, ou rachaduras.

É comum observarmos calos e calosidades junto com deformidades ortopédicas, como os “joanetes”( hálux valgo) e os “pés chatos”(pés planos).

Hálux valgo conhecido como joanete

E qual o problema de se conviver com calos e calosidades? Quando e como tratar? Se são pequenos e não causam dor, devemos encontrar uma maneira de evitar que eles cresçam, pois junto com o crescimento vêm as dores e problemas na coluna. Se eles já são dolorosos, ressecados e com fissuras, devemos usar cremes esfoliativos para que eles diminuam de tamanho e depois, usamos artifícios para que eles não aumentem novamente.

Dentre estes mecanismos estão as palmilhas e os protetores de silicone para calos e de joanete.

Existem profissionais especializados em produzir palmilhas personalizadas após uso de um aparelho para medir a pressão nas plantas dos pés: o baropodômetro. Também pode ser indicada a correção da postura ou realização de exercícios para fortalecimento de alguns grupos musculares.

As cirurgias são muito pouco indicadas devido ao grande risco de recidivas. Mas, às vezes, temos que lançar mão de vários métodos, realizados por vários especialistas(podólogos, ortopedistas, fisioterapeutas) por se tratar de doença de múltiplas causas e difícil controle.

Medidas de prevenção: Palmilhas e protetores de calo

Saúde

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Dicas de Beleza

Como Manter o Bronzeado

Para manter a pele bonita e bronzeada por mais tempo, não basta só ficar no sol: há alguns cuidados que devemos tomar para evitar que o bronzeado desbote logo. E foi pensando nisso que selecionamos algumas dicas infalíveis para você ficar bronzeada por muito mais tempo, com aspecto mais saudável e com uma pele invejável.

Faça uma esfoliação no corpo um dia antes da exposição ao sol.

Tome sol aos poucos e constantemente. No início use um protetor solar com fator de proteção maior e depois vá diminuindo. Evite o sol muito forte para não agredir a pele e descascar com facilidade.

Prefira o sol da manhã, até as 11:00 horas e após as 16:00 horas.

Use e abuse dos cremes hidratantes e óleos de banho.

Tome bastante líquido.

Evite banho muito quente e prolongado.

Coma alimentos ricos em betacaroteno (frutas e legumes de cor vermelha, laranja ou amarelo). Por impregnação do betacaroteno na gordura da pele, este elemento de cor alaranjada colabora com o tom bronzeado.

Antioxidantes ajudam a reduzir a inflamação da pele durante os dias de exposição e protegem dos danos causados pelo sol. Coma mais frutas, legumes, verduras, grãos e alimentos integrais.

Use autobronzeadores em dias alternados para manter o bronzeado.

Após sair do mar ou piscina, tome uma ducha fria para eliminar os resíduos do corpo. Não se esqueça de proteger e cuidar da sua pele. Ela corresponde a 16% do peso corporal, exercendo diversas funções, como regulação térmica, defesa orgânica, controle do fluxo sangüíneo e proteção contra diversos agentes do meio ambiente.

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Curiosidades

7 Curiosidades dobre o Calçadão de Copacabana 1. O original fica na Praça do Rocio em Lisboa O traçado do Calçadão é baseado no da Praça do Rocio em Lisboa, representando o encontro das águas doces do Tejo com o Oceano Atlântico. Na Praça tem uma estátua de D. Pedro IV, digo, D. Pedro I. 2. O calçadão de Copa tem cerca de 4,15 Km e percorre as praias do Leme e de Copacabana. 3. Foi construída pelo Prefeito Pereira Passos em 1906. As ondas eram perpendiculares ao comprimento da calçada. Somente com a reforma da década de 70 é que ganharam o sentido atual, paralelo à calçada. 4. As pedras foram importadas de Portugal. Foram usadas calcita branca e basalto negro importados de Portugal, também de lá veio um grupo de calceteiros (profissional utilizado até hoje para manutenção das calçadas com pedras portuguesas). 5. O estilo curvilíneo atual é de 1970. O estilo curvilíneo do calçadão atual só foi delineado a partir de 1970 com o aumento da faixa de areia e o alargamento das pistas da orla e com o trabalho de Burle Marx. Ele manteve o desenho original mas aumentou as curvas. 6. As Pedras do Calçadão de Copa foram usadas na Rio Branco. Foram tantas pedras que foram utilizadas também para calçar toda a Avenida Rio Branco. Logo depois da importação foram descoberta jazidas destas pedras por todo o Brasil, mas ainda as chamamos de pedras portuguesas. 7. Em Tocantins também há um Calçadão de Copacabana. É um monumento da Cidade de Palmas, capital do Tocantins, em homenagem aos 18 do Forte.

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Aniversariantes Famosos Louis Braille - Nasceu em 4 de Janeiro de 1809 em Coupvray na França, a cerca de 40Km de Paris. O seu pai, Simon-René Braille, era um fabricante de arreios e selas. Aos três anos, provavelmente ao brincar na oficina do pai, Louis feriu-se no olho esquerdo com uma ferramenta pontiaguda. A infecção que se seguiu ao ferimento alastrou-se ao olho direito, provocando a cegueira total. Na tentativa de que Louis tivesse uma vida o mais normal possível, os pais e o padre da paróquia, Jacques Pallury, matricularam-no na escola local. Louis tinha enorme facilidade em aprender o que ouvia e em determinados anos foi selecionado como líder da turma. Com 10 anos de idade, Louis ganhou uma bolsa do Institut Royal des

Jeunes Aveugles de Paris (Instituto Real de Jovens Cegos de Paris). O fundador do instituto, Valentin Haüy, foi um dos primeiros a criar um programa para ensinar os cegos a ler. As primeiras experiências de Haüy envolviam a gravação em alto-relevo de letras grandes, em papel grosso. Embora rudimentares, esses esforços lançaram a base para desenvolvimentos posteriores. Apesar de as crianças aprenderem a ler com este sistema, não podiam escrever porque a impressão era feita com letras costuradas no papel. Louis aprendeu a ler as grandes letras em alto-relevo nos livros da pequena biblioteca de Haüy. Mas também se apercebia que aquele método, além de lento, não era prático. Na ocasião, ele escreveu no seu diário: "Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre ideias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma." Em 1821, quando Louis Braille tinha somente 12 anos, Charles Barbier, capitão reformado da artilharia francesa, visitou o instituto onde apresentou um sistema de comunicação chamado de escrita noturna, também conhecido por Serre e que mais tarde veio a ser chamado de sonografia. Tratava-se de um método de comunicação táctil que usava pontos em relevo dispostos num retângulo com seis pontos de altura por dois de largura e que tinha aplicações práticas no campo de batalha, quando era necessário ler mensagens sem usar a luz que poderia revelar posições. Assim, era possível trocar ordens e informações de forma silenciosa. Usava-se uma sovela para marcar pontinhos em relevo em papelão, que então podiam ser sentidos no escuro pelos soldados. A escrita noturna baseava-se numa tabela de trinta e seis quadrados, cada quadrado representando um som básico da linguagem humana. Duas fileiras com até seis pontos cada uma eram gravadas em relevo no papel. O número de pontos na primeira fileira indicava em que linha horizontal da tabela de sons vocálicos se encontrava o som desejado, e o número de pontos na segunda fileira designava o som correto naquela linha. Esta ideia de usar um código para representar palavras em forma fonética foi introduzido no Instituto. Louis Braille dedicou-se de forma entusiástica ao método e passou a efetuar algumas melhorias. Assim, nos dois anos seguintes, Braille esforçou-se em simplificar o código. Por fim desenvolveu um método eficiente e elegante que se baseava numa célula de apenas três pontos de altura por dois de largura. O sistema apresentado por Barbier, era baseado em 12 pontos, ao passo que o sistema desenvolvido por Braille é mais simples, com apenas 6 pontos. Braille, em seguida, melhorou o seu próprio sistema, incluindo a notação numérica e musical. Em 1824, com apenas 15 anos, Louis Braille terminou o seu sistema de células com seis pontos. Pouco depois, ele mesmo começou a ensinar no instituto e, em 1829, publicou o seu método exclusivo de comunicação que hoje tem o seu nome. Exceto algumas pequenas melhorias, o sistema permanece basicamente o mesmo até hoje. Apesar de tudo, levou tempo até essa inovação ser aceita. As pessoas com visão não entendiam quão útil o sistema inventado por Braille podia ser, e um dos professores principais da escola chegou a proibir seu uso pelas crianças. Felizmente, tal decisão teve efeito contrário ao desejado, encorajando as crianças a usar o método e a aprendê-lo em segredo. Com o tempo, mesmo as pessoas com visão acabaram por perceber os benefícios do novo sistema. No instituto, o novo código só foi adotado oficialmente em 1854, dois anos após a morte de Braille, provocada pela tuberculose em 6 de Janeiro de 1852, com apenas 43 anos. Na França, a invenção de Louis Braille foi finalmente reconhecida pelo Estado. Em 1952, seu corpo foi transferido para Paris, onde repousa no Panthéon.

Reflexão "A educação tem raízes amargas, mas os frutos são doces" (Aristóteles)

"O homem que é prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz." (Aristóteles)

"A principal qualidade do estilo é a clareza." (Aristóteles)

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Aniversariantes Famosos Casimiro de Abreu - Nasceu na Barra de São João, Estado do Rio de Janeiro, no dia 4 de janeiro de 1837. Era filho do rico comerciante português, José Joaquim Marques de Abreu e da brasileira Luíza Joaquina das Neves. Desde cedo despertou interesse pela literatura. Aos nove anos entrou para o Colégio Frese, em Nova Friburgo. No dia 13 de novembro de 1853, com apenas 16 anos, por não se adaptar ao trabalho, no comércio do pai, no Rio de janeiro, foi enviado para Lisboa. O austero pai achava que lá, ele perderia as tendências literárias. Casimiro de Abreu viveu quatro anos em Portugal, onde iniciou sua carreira literária e escreveu a maior parte de seus poemas. No dia 18 de janeiro de 1856, sua peça "Camões e o Jau", foi encenada no Teatro D. Fernando, em Lisboa, sendo recebida com aplausos da imprensa portuguesa. Em 11 de julho de 1857,

volta ao Rio de Janeiro. Com a saúde abalada, parte para Indaiassu, fazenda da família, às margens do rio São João. Depois de um mês, volta constrangido, ao comércio do pai, que pretendia torná-lo comerciante. Casimiro de Abreu escreveu pouco, mas seu lirismo de adolescente retratado em sua poesia, que girava em torno do amor, da tristeza da vida, da saudade da Pátria e da saudade da infância, o tornou o poeta mais popular da literatura brasileira. Seu poema "Meus Oito Anos", escrito em Lisboa em 1857, retrata bem a nostalgia da infância: Oh! que saudades que tenho/Da aurora de minha vida,/Da minha infância querida/Que os anos não trazem mais!/Que amor, que sonhos, que flores,/Naquelas tardes fagueiras/A sombra das bananeiras,/Debaixo dos laranjais!. Em 1859 publica seu único livro de poemas "Primaveras", onde a maior parte das poesias foram escritas em Lisboa, entre elas, "Minha Terra", "Meus Oito Anos", "Segredo" e "Minha Alma é Triste". Em 1860, fica noivo de Joaquina Alvarenga Silva Peixoto. Levando uma vida boêmia, contrai tuberculose e vai para Nova Friburgo tentar a cura da doença. Nesse mesmo ano morre seu pai em sua fazenda em Indaiassu. Em 4 de junho, Cassimiro de Abreu volta para o Rio de Janeiro e assume seu lugar no comércio da família. Com a doença agravada decide ir para Nova Friburgo. Casimiro José Marques de Abreu, não resistiu à doença e morreu com apenas 23 anos de idade, na Fazenda Indaiassu, no atual município de Casimiro de Abreu, Rio de Janeiro, no dia 18 de outubro de 1860.

Lamartine Babo - Nasceu na Rua Teófilo Otoni, no centro da cidade do Rio de Janeiro, no dia 10 de janeiro de 1904. A família logo muda-se para o bairro da Tijuca. Filho de Leopoldo Azeredo Babo e Bernarda Preciosa Gonçalves Babo. Iniciou seus estudos em escola pública. Em 1915 ingressou no Colégio São Bento, para cursar o ginasial. Estudou no Colégio Pedro II, onde formou-se em Letras. Foi criado em ambiente musical, sua mãe e suas irmãs tocavam piano, sua casa era frequentada por vários músicos. Seu talento não tardou a se manifestar. Aos 13 anos de idade, compôs sua primeira valsa "Torturas do Amor" e aos 16 anos, compôs a opereta "Cibele". Mesmo tendo sido um leigo em técnica musical, Lamartine tinha facilidade para criar melodias perfeitas, resultantes de seu espírito inventivo e altamente versátil. Lamartine Babo compôs canções de vários gêneros. No entanto, foi através das marchinhas

carnavalescas que o seu nome se tornou mundialmente conhecido. Em suas letras, predominavam o humor refinado e a irreverência. Lamartine Babo era torcedor do América e apaixonado por futebol, compôs a letra e a música de hinos para vários clubes do Rio de Janeiro. Em 1925, depois de ser despedido da Light, onde trabalhava como office-boy, pode se dedicar exclusivamente à música. Passou a compor para blocos carnavalescos. Neste ano, conquistou certo prestígio com a marchinha "Foi Você". Sua primeira marchinha gravada, foi a divertida "Os Calças-Largas", em que Lamartine debochava dos rapazes que usavam calças boca-de-sino. Em 1937, com a censura imposta pelo Estado Novo de Getúlio Vargas, carnavalescos irreverentes como Lamartine Babo ficaram proibidos de utilizar a sátira em suas composições. Sem a irreverência costumeira, as marchinhas não foram mais as mesmas. Lamartine Babo só casou em 1951, com 47 anos. Lamartine de Azevedo Babo morreu vitimado por um enfarte, no dia 16 de Junho de 1963, no Rio de Janeiro, deixando seu nome no rol dos grandes compositores deste país.

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Aniversariantes Famosos Al Capone - Alphonse Gabriel Capone, conhecido como Al Capone, nasceu no Brooklin, Nova Iorque, Estados Unidos, no dia 17 de janeiro de 1899. Filho dos imigrantes italianos Gabriel Capone, barbeiro, e de Teresina Raiola, costureira, ambos nascidos na pequena vila de Angri, na província de Salermo. Com cinco anos, Al (como ele se referia a si mesmo) ingressou na escola. Com 14 anos foi expulso da escola por agredir uma professora quando foi repreendido por ter gaseado aula. Nessa época passou a fazer parte de duas quadrilhas de delinquentes juvenis e trabalhava para o gângster Frank Yale, fazendo pequenos serviços como entrega de recados. Enquanto trabalhava como balconista no Harvard Inn, um bar de Yale, onde também fazia a segurança do local, levou três cortes de faca no rosto, sendo necessário levar trinta pontos para fechar o ferimento. Com uma horrível cicatriz no rosto, passou a ser chamado de “Scarface” (cara de cicatriz). Em 1918 conheceu Mae Joséphine Coughlin,

de ascendência irlandesa. Em dezembro desse mesmo ano foi pai de um menino. No dia 30 de dezembro, Al Capone e Mae se casaram. Em 1919, por haver se envolvido com a polícia por causa de um homicídio, foi enviado por Frank Yale para Chicago, levando sua família para uma casa situada em South Praine Avenue. Passou a trabalhar para John Torrio, o mentor de Yale. Nessa época, Chicago possuía diversas organizações criminosas e Torrio trabalhava para James Colosimo o “Big Jim”, um gângster que possuía diversos empreendimentos ilegais. Torrio construiu e explorava o Four Deuces, um ambiente que era considerado um modelo para as atividades de entretenimento, como cassinos, bordeis e salão de jogos. O local possuía um porão, onde Torrio e Capone torturavam e executavam seus adversários e aliados desleais. No início dos anos 20, o Congresso Americano decretou a Lei Seca, que proibia a fabricação, transporte e venda de bebidas alcoólicas. Nessa época, os diversos grupos criminosos passaram a contrabandear as bebidas. O tráfico de álcool passou a ser lucrativo e entrava por todas as fronteiras dos Estados Unidos. Quando Torrio foi baleado por uma gangue rival, Al Capone passou a liderar os negócios e rapidamente expandiu o sindicato do crime por outras cidades americanas. Com 26 anos, Al Capone se mostrava um homem sem escrúpulos, frio e violento. Em 1929 controlava pontos de apostas, casas de jogo, apostas das corridas de cavalos, clubes noturnos, cervejarias e destilarias. Esteve envolvido em centenas de crimes, o mais famoso deles foi o “Massacre do dia de São Valentim”, em 14 de fevereiro de 1929, quando sete homens envolvidos com a máfia foram brutalmente assassinados. Com sua vida promíscua contraiu sífilis, sendo obrigado a tomar diversos remédios. Em 1931 foi preso por sonegação fiscal e condenado a onze anos de prisão. Levado para uma prisão federal em Atlanta continuou comandando a máfia. Foi então enviado para a prisão de Alcatraz, onde passou um pouco mais de quatro anos até ter sua saúde agravada pela sífilis. Em novembro de 1939 teve sua prisão revogada, após ser diagnosticado mentalmente debilitado. Al Capone faleceu em Palm Island, Flórida, Estados Unidos, no dia 25 de janeiro de 1947.

Euclídes da Cunha - Nasceu no Rio de Janeiro, no dia 20 de janeiro de 1866. Filho de Manuel Rodrigues da Cunha Pimenta e Eudósia Alves Moreira da Cunha. Ficou órfão de mãe aos três anos de idade, foi educado pelos tios e avós. Com 19 anos, ingressou na Escola Politécnica onde cursou um ano de Engenharia Civil. Matricula-se na Escola Militar da Praia Vermelha. Escrevia para a revista da escola, "A Família Acadêmica". Expulso da Academia, por afrontar o Ministro da Guerra do Império, vai para São Paulo e em 1889 publica no jornal O Estado de São Paulo, uma série de artigos onde defendia ideais republicanos. Depois de Proclamada a República, Euclides da Cunha volta para o Rio de Janeiro e retorna ao Exército. Cursa de 1890 a 1892, a Escola Superior de Guerra, formando-se em Engenharia Militar e bacharelando-se em Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Casa-se com Ana Sólon Ribero. Em 1893, vai

para São Paulo trabalhar na Estrada de Ferro Central do Brasil. Foi chamado para servir à Diretoria de Obras Militares, na época da Revolta da Armada, que pretendia derrubar o governo de Floriano Peixoto. Euclides da Cunha afasta-se do Exército, em 1896. Passa a trabalhar em São Paulo como superintendente de obras. Volta a colaborar para o jornal o Estado de São Paulo. Em agosto de 1897, foi convidado pelo jornalista Júlio de

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Ligia Gomes de Souza

Presidente

E-mail: [email protected]

Tel: (21) 2262 - 4311 Ramal 39

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GOB-RJ

Av. Marechal Floriano, 199 / 13º and. - Centro -

Rio de Janeiro - RJ

Tel: (21) 2262 - 4311

Aniversariantes Famosos Mesquita para testemunhar as operações do Exército na Guerra de Canudos, no sertão baiano. Suas mensagens eram transmitidas por telégrafo, para o jornal paulista. Permaneceu no local até outubro do mesmo ano. Ao regressar de Canudos, vai para São José do Rio Pardo, em São Paulo, para administrar a construção uma ponte. Escreve o livro que o consagraria no panorama cultural brasileiro, "Os Sertões". A obra foi publicada em 1902, cinco anos depois do término da Guerra. Euclides relata não só o que presenciou na guerra, mas explica o fenômeno cientificamente. Em 1903 é aclamado membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e é eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Volta a exercer a função de engenheiro civil em São Paulo, Santos e São José do Rio Preto, seguindo depois para o Amazonas, como chefe da Comissão Brasileira do Alto Purus, para o reconhecimento de fronteiras. Vai para o Rio de Janeiro e presta concurso para a cadeira de Lógica do Colégio Pedro II, em 1909. No dia 15 de agosto, por questões de honra, numa troca de tiros, com o amante de Ana Emília Ribeiro, o militar Dilermando de Assis, Euclides é assassinado. Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha morreu no Rio de Janeiro, no dia 15 de agosto de 1909.

Barão de Itararé - Nasceu na cidade de Rio Grande, no interior do Rio Grande do Sul, no dia 29 de janeiro de 1895. Em 1906 ingressou no colégio Nossa Senhora da Conceição, em São Leopoldo. Em 1909, já escrevia para seu jornal manuscrito intitulado “Capim Seco”. Após deixar o colégio, ingressou na Faculdade de Medicina de Porto Alegre. Em 1980, durante as férias, sofreu um derrame que o obrigou a abandonar a faculdade. Começou a escrever artigos e sonetos para jornais e revistas. Em 1925 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como articulista no jornal O Globo e em seguida ingressou no jornal “A Manhã”. Nesse mesmo ano, estreia na primeira página, com seus sonetos de humor, geralmente com temas políticos. Em 1926 começou a escrever a coluna “A Manhã Tem Mais”, sob o pseudônimo de “Apporelly”. Com o sucesso da coluna, no dia 13 de maio de 1926, abandonou e emprego e fundou o próprio jornal “A Manha” (sem o til), um tabloide de circulação nacional. Em 1929 o jornal circulava como encarte do jornal "Diário da Noite" de

Assis Chateaubriand. Em 1930, época da revolução, com sua irreverência, se autoproclamou “Barão de Itararé”. No dia 2 de setembro de 1932 é preso após fazer criticas ao governo instalado pela revolução. O Barão de Itararé participou ativamente da política, foi militante e um dos fundadores da Aliança Renovadora Nacional. Foi preso diversas vezes durante o Estado Novo. Em 1947 candidatou-se e foi eleito vereador do Rio de Janeiro, Pelo Partido Comunista Brasileiro, mas no fim do ano o partido foi cassado e o Barão perdeu seu mandato. No final dos anos 50, deixou o humor e se dedicou ao estudo do esoterismo, da filosofia hermética, do Egito Antigo e de astrologia, criando o “horóscopo biônico”. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 27 de novembro de 1971. Em 1985 foi publicado o livro, “Máximas e Mínimas”, com uma seleção de seus textos de humor extraídos do jornal “A Manha”.