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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Aniversariantes do

mês de Janeiro:

NÃO TEM

Edição: 24 Ano: Janeiro/2016

Aconteceu Pag. 3

Confraternização Universal

Pag. 4

Dia de Reis Pag. 5

Dia de São Sebastião Pág. 6

Destaques Pág. 7

História Pág. 11

Religião Pág. 14

Filosofia Pág. 15

Cultura Pág. 16

Folclore Pág. 17

Festas Populares Pág. 18

Literatura Pág. 19

Musica Pág. 20

Arte Pág. 21

Esporte Pág. 22

Geografia Pág. 23

Ponto Turístico Pág. 24

Pensamento do Mês Pág. 25

Culinária Pag. 25

Dica Domestica Pag. 25

Saúde Pag. 26

Dica de Beleza Pag. 27

Curiosidades Pág. 28

Reflexão Pág. 34

Aniversariantes

Famosos Pág. 34

Nesta edição:

Momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos

é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.

Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida

e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.

Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana.

E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor

das oportunidades que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.

Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre.

E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante

é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida

quando perdoar os erros e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar

duram uma eternidade. A vida não é de se brincar

porque um belo dia se morre.

Pág ina 3 Ed ição: 24

Ano: Jane iro/2016

Homenagem à Sheila Molina Pinho

Aconteceu

Pág ina 4 Ed ição: 24

Ano: Jane iro/2016

O dia da confraternização universal é festejado em 1º de janeiro. Nesta data é comemorada a chegada de um novo ano em quase todos os países do mundo.

A comemoração se inicia no dia 31 de dezembro, onde as famílias se reúnem com amigos numa festa bem alegre, permanecendo em vigília até meia noite, para assim fazerem seus cumprimentos desejando um ano novo de muita paz, felicitações, alegrias, saúde e esperança de uma vida e um mundo melhor.

Existem algumas simbologias que marcam a comemoração dessa data. É comum as pessoas se vestirem com roupas brancas, simbolizando a paz. Explodem um champanhe e fazem um brinde comemorando o ano novo que chega. Nas cidades litorâneas podemos ver a queima de fogos de artifício, uma bela forma de comunicar a virada de um ano para outro. Pessoas de religiões afro fazem oferendas de flores, alimentos e bebidas à Iemanjá, que na umbanda é a rainha do mar.

Algumas famílias preparam ceias em suas casas, contendo alimentos como lentilha ou outros grãos, que tem o significado de prosperidade; a romã, fruta com grãos vermelhos, é símbolo de fartura e também de prosperidade. Existe uma tradição de se comer sete sementes de romã e guardá-las na carteira, para que no decorrer do ano que se inicia não falte dinheiro.

O ano novo significa vida nova, um tempo para se avaliar tudo o que passou, esquecer os problemas, procurar a felicidade através de atitudes melhores e buscando se tornar uma pessoa melhor.

Confraternização Universal

Pág ina 5 Ed ição: 24

Ano: Jane iro/2016

Dia de Reis

No dia 06 de janeiro comemora-se o dia de Reis, que na tradição cristã foi o dia em que os três reis magos levaram presentes a Jesus Cristo.

Cada um dos reis magos saiu de sua localidade de origem, ao contrário do que pensamos - que viajaram juntos.

Baltazar saiu da África, levando para o menino mirra, um presente ofertado aos profetas. A mirra é um arbusto originário desse país, onde é extraída uma resina para preparação de medicamentos; Gaspar, que partiu da Índia, foi o incenso, como alusão à sua divindade. Os incensos são queimados há milhões de anos para aromatizar os ambientes, espantando insetos e energias negativas, além de representar a fé, a espiritualidade; Melchior ou Belchior partiu da Europa, levando ouro ao Messias, rei dos reis. O ouro simbolizava a nobreza e era oferecido apenas aos deuses.

Em homenagem aos reis magos, os católicos realizam a folia de reis, que se inicia em 24 de dezembro, véspera do nascimento de Jesus, indo até o dia 06 de janeiro, dia em que encontraram o menino.

A folia de reis é de origem portuguesa e foi trazida para o Brasil por esses povos na época da colonização. Durante os festejos, os grupos saem caminhando pelas ruas das cidades, levando as bênçãos do menino para as pessoas que os recebem. É tradição que as famílias ofereçam comidas aos integrantes do grupo, para que possam levar as bênçãos por todo o trajeto.

Os integrantes do grupo da folia de reis são: mestre, contramestre, donos de conhecimentos sobre a festa, músicos e tocadores, além dos três reis magos e do palhaço, que dá o ar de animação à festa, fazendo a proteção do menino Jesus contra os soldados de Herodes, que queriam matá-lo. Além desses personagens, os foliões dão o toque especial, seguindo o cortejo.

Uma tradição bem diferente da nossa acontece na Espanha, onde as crianças deixam sapatos nas janelas, cheios de capim ou ervas, a fim de alimentar os camelos dos Reis Magos. Contam as lendas que em troca, os reis magos deixam doces e guloseimas para as crianças.

Em alguns países fazem a comemoração repartindo o Bolo Rei, que tem uma fava no meio da massa. A pessoa que for contemplada com a fava deve oferecer o bolo no ano seguinte.

Na Itália a comemoração recebe o nome de Befana, uma bruxa boa que oferece presentes às crianças. No país não existe a tradição de se presentear no dia 25 de dezembro, mas no dia 06 de janeiro, dia de reis.

O dia de reis é tão importante na Europa que se tornou feriado em todo o continente.

Pág ina 6 Ed ição: 24

Ano: Jane iro/2016

São Sebastião

Existem algumas divergências sobre o local de nascimento de São Sebastião, no entanto a teoria mais aceita diz ter sido em Milão, na Itália.

São Sebastião defendeu os cristãos e a sua fé do imperador romano Diocleciano, sendo condenado a morte por desobedecer os comandos do imperador. Sebastião foi amarrado em uma árvore e alvejado com muitas flechas. Porém, não morreu, pois foi salvo por uma viúva chamada Irene que ajudou a curar todos os seus ferimentos.

Depois de recuperado, Sebastião voltou a enfrentar o imperador Diocleciano. Desta vez, foi condenado a ser açoitado até a morte.

São Sebastião morreu em 20 de janeiro de 288 d.C, sendo a data de sua morte escolhida pela igreja católica para homenagear o mártir pelas suas ações de coragem e fidelidade ao cristianismo.

O Dia de São Sebastião é comemorado anualmente em 20 de janeiro.

A data é celebrada como uma festa litúrgica para a igreja católica, sendo uma homenagem à figura de um dos santos mais venerados e icônicos do cristianismo. São Sebastião é considerado o padroeiro dos atletas e militares.

O santo também é padroeiro da cidade brasileira do Rio de Janeiro, sendo a data um feriado municipal para os cariocas.

Para a igreja ortodoxa, o Dia de São Sebastião é celebrado em 18 de dezembro.

Normalmente, as comemorações do Dia de São Sebastião reúnem diversos devotos em procissões e romarias pelas ruas das cidades.

Pág ina 7 Ed ição: 24

Ano: Jane iro/2016

01/01 - Confraternização

Universal

01/01 - Dia Mundial da Paz

03/01 - Dia do Juiz de

Menores

04/01 - Dia Mundial do

Braille

06/01 - Dia da Gratidão

06/01 - Dia de Reis

07/01 - Dia da Liberdade de

Cultos

11/01 - Dia Internacional

do Obrigado

14/01 - Dia do Enfermo

15/01 - Dia dos Adultos

15/01 - Dia Mundial do

Compositor

17/01 - Dia dos Tribunais

de Contas do Brasil

2 0 / 0 1 - D i a d o

Farmacêutico

20/01 - São Sebastião

21/01 - Dia Mundial da

Religião

24/01 - Dia Nacional dos

Aposentados

25/01 - Dia do Carteiro

30/01 - Dia da Saudade

30/01 - Dia do Portuário

Destaques Dia Mundial da Paz - Inicialmente chamado simplesmente de Dia da Paz, foi

criado pelo Papa Paulo VI, com uma mensagem datada do dia 8 de dezembro de 1967, para que o primeiro fosse celebrado sempre no primeiro dia do ano civil (1 de janeiro), a partir de 1968, coisa que acontece até hoje.

Dizia o Papa Paulo VI em sua primeira mensagem para este dia: "Dirigimo-nos a todos os homens de boa vontade, para os exortar a celebrar o Dia da Paz, em todo o mundo, no primeiro dia do ano civil, 1 de Janeiro de 1968. Desejaríamos que depois, cada ano, esta celebração se viesse a repetir, como augúrio e promessa, no início do calendário que mede e traça o caminho da vida humana no tempo que seja a Paz, com o seu justo e benéfico equilíbrio, a dominar o processar-se da história no futuro".

A proposta de dedicar à Paz o primeiro dia do novo ano não tem a pretensão de ser qualificada como exclusivamente religiosa ou católica. Antes, seria para desejar que ela encontrasse a adesão de todos os verdadeiros amigos da Paz, como se se tratasse de uma iniciativa sua própria; que ela se exprimisse livremente, por todos aqueles modos que mais estivessem a caráter e mais de acordo com a índole particular de quantos avaliam bem, como é bela e importante ao mesmo tempo, a consonância de todas as vozes do mundo, consonância na harmonia, feita da variedade da humanidade moderna, no exaltar este bem primário que é a Paz.

Completava ainda o Papa Paulo VI: "A Igreja católica, com intenção de servir e de dar exemplo, pretende simplesmente lançar a ideia, com a esperança de que ela venha não só a receber o mais amplo consenso no mundo civil, mas que também encontre por toda a parte muitos promotores, a um tempo avisados e audazes, para poderem imprimir ao Dia da Paz, a celebrar-se nas calendas de cada novo ano, caráter sincero e forte, de uma humanidade consciente e liberta dos seus tristes e fatais conflitos bélicos, que quer dar à história do mundo um devir mais feliz, ordenado e civil".

Dia do Juiz de Menores - Foi instituído após a morte de Mello

Mattos, em 3 de janeiro de 1934, ficando a data também para lembrar seu trabalho em prol dos menores.

Dia Mundial do Braille - A data de 4 de janeiro assinala o

nascimento de Loius Braille, o criador do sistema de leitura e de escrita Braille, que permite através do toque facilitar a vida das pessoas invisuais e a sua integração na sociedade. Louis Braille ficou cegou aos 3 anos de idade e aos 20 anos conseguiu formar um alfabeto com diferentes combinações

de 1 a 6 pontos que se alastrou pelo mundo e que ainda hoje é usado como forma oficial de escrita e de leitura das pessoas cegas.

O Braille é composto por 64 sinais, gravados em papel em relevo. Estes sinais são combinados em duas filas verticais e justapostas, à semelhança de um dominó ao alto.

Em Portugal, destaque-se o papel do Núcleo para o Braille e Meios Complementares de Leitura, no âmbito do Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P, que no Dia Mundial do Braille organiza vários eventos para celebrar a efeméride.

Dia da Gratidão - É um momento para celebrar a sua existência, as paixões,

parentes, amigos e todas as pequenas coisas que trazem alegria à sua vida.

Destaques

Pág ina 8 Ed ição: 24

Ano: Jane iro/2016

Dia da Liberdade de Cultos - Esta data foi escolhida em

homenagem a primeira lei criada no Brasil sobre a liberdade de cultos, em 7 de janeiro de 1890, por iniciativa do gaúcho Demétrio Ribeiro, Ministro da Agricultura naquela época.

Anos mais tarde, em 1946, o celebre escritor baiano e deputado federal de São Paulo, Jorge Amado, propôs uma Carta Magna que reafirmava a importância da liberdade de cultos no país.

“Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa, convicção filosófica ou política”. (Carta Magna 1946, Jorge Amado).

Dia do Fotógrafo - É oficialmente registrado em muitos calendários

como 8 de Janeiro, considerada a data que a primeira câmera fotográfica chegou no Brasil, em 1840. No entanto, há algumas controvérsias sobre o dia exato, sendo que alguns consideram o dia 7 ou mesmo 16 de Janeiro.

A primeira câmera fotográfica se chamava Daguerreótipo, inventada por Louis Jacques Mandé Daguérre e apresentada ao mundo em 19 de Agosto de 1839, na Academia de Ciências da França, em Paris. O Dia Mundial da Fotografia é celebrado em 19 de Agosto em homenagem à este acontecimento.

De acordo com a história, foi o abade Louis Compte que trouxe a invenção de Daguérre para o Brasil e apresentou ao Imperador D. Pedro II, que aliás, ficou com o título de primeiro fotógrafo brasileiro.

Dia Internacional do Obrigado - O objetivo deste dia é simplesmente agradecer a

todos aqueles que fazem parte da vida das pessoas e que as ajudam e alegram, só por existirem. Neste dia o mote é dizer “obrigado” às pessoas das quais se gosta, ou demonstrar o mesmo obrigado por gestos.

Apesar de não ser um dia mediático (de ser desconhecido por muita gente), o Dia Internacional do Obrigado foi criado através das redes sociais na Internet e foi-se enraizando aos poucos no seio da comunidade, tendo um fim nobre e sempre necessário.

Dia do Enfermo - Foi instituído em 14 de janeiro, para servir sempre de alerta aos

profissionais de saúde e aos familiares das necessidades que um doente tem em seu tratamento, dos cuidados com remédios e assistência não só física, como emocional, dispensando o carinho e o afeto que todo enfermo precisa, esteja ou não hospitalizado, já que hoje todos têm consciência de que o estado mental é fundamental para a cura.

Todos os anos, em 14 de janeiro, são dirigidas mensagens por autoridades eclesiásticas e governamentais através da mídia, procurando conscientizar os cuidadores e amenizar a dor dos doentes.

Dia dos Adultos - Não é muito popular entre os brasileiros, mas sua essência é de

celebrar esta importante fase da vida, que separa a infância da velhice.

Nesta data, os adultos também devem pensar e repensar nas responsabilidades que implica a “vida adulta”, além de refletir sobre como está sendo a sua colaboração para a construção da vida em sociedade e se está satisfeito com o rumo que está trilhando.

30/01 - Dia Nacional das

Histórias em Quadrinhos

31/01 - Dia Mundial do

Mágico

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Destaques

Pág ina 9 Ed ição: 24

Ano: Jane iro/2016

Dia Mundial do Compositor - Surgiu pela primeira vez no México, como uma

comemoração da fundação da Sociedade de Autores e Compositores do México (SACM), em 15 de janeiro de 1945. No entanto, esta data só é oficialmente celebrada no mundo desde 1983.

A data homenageia todos os compositores do mundo, especialmente ao seu trabalho e esforço para compor, escrever e criar músicas.

Dia dos Tribunais de Contas do Brasil - A data marca a instalação do Tribunal no Brasil neste mesmo dia do ano

de 1893.

Dia do Farmacêutico - A ideia para criar uma data que celebrasse os profissionais de

Farmácia começou com o farmacêutico Oto Serpa Grandado, que em 7 de janeiro de 1941, durante uma Reunião da Associação Brasileira de Farmacêuticos, questionou aos colegas porque não existia um dia especial para comemorar a profissão, já que todas as outras profissões tinham um data para celebrar. Os farmacêuticos presentes começaram a pensar no assunto e a escolher um "Dia" oficial.

Porém, apenas em 23 de janeiro de 2007, o Conselho Federal de Farmácia decretou na Resolução nº 460 que o dia 20 de Janeiro passaria a ser oficialmente o Dia do Farmacêutico.

Foi no dia 20 de Janeiro de 1916 que surgiu a Associação Brasileira de Farmácia, por isso a escolha específica desta data para comemorar a profissão.

Dia Mundial da Religião - Esta data tem o objetivo de promover o respeito, a tolerância e o

diálogo entre todas as diversas religiões existentes no mundo, que pregam como princípio a bondade.

A ideia da criação desta data teria ocorrido em dezembro de 1949, através de uma Assembleia Religiosa Nacional dos Baha’is, uma religião monoteísta fundada pelo líder Bahá’u’lláh.

A ideia é incentivar a convivência pacífica entre todas as diferentes ideologias religiosas e doutrinais, evitando a intolerância religiosa.As questões religiosas sempre foram motivo para as piores guerras e conflitos que a humanidade já presenciou.

Nesta mesma data, o Brasil comemora o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, como um reforço ao objetivo proposto pelo Dia Mundial da Religião.

De acordo com o preceito do Dia Mundial da Religião, não importa se a religião é monoteísta (acredita em um deus) ou politeísta (acredita em vários deuses e entidades), quase todas buscam em essência o mesmo objetivo: a paz e o respeito entre os seres humanos e a natureza.

Dia Nacional dos Aposentados - Esta data foi criada em homenagem a instituição da primeira lei brasileira

destinada à previdência social, em 24 de janeiro de 1923, pelo então presidente Artur Bernardes: a Lei Eloy Chaves.

O Decreto de Lei nº 6.926/81 determinou o dia 24 de janeiro como o Dia Nacional dos Aposentados no Brasil.

Dia do Carteiro - O dia 25 de janeiro foi escolhido como Dia do Carteiro porque foi nessa data que o

Correio-Mor foi criado, no ano de 1663. Luiz Gomes da Matta Neto foi o nome do primeiro "carteiro" do Brasil. Ele já atuava como Correio-Mor em Portugal, passando depois a ser o responsável no Brasil pela troca de correspondências da Corte portuguesa.

A profissão de carteiro tal como a conhecemos hoje, só apareceu em 1835, quando começaram a entregar correspondência nos domicílios. Até essa data as pessoas usavam mensageiros, bandeirantes ou escravos para levarem suas mensagens de um lugar para o outro.

Destaques

Pág ina 10 Ed ição: 24

Ano: Jane iro/2016

Dia da Saudade - Neste dia são recordadas as pessoas que já partiram, os tempos que já passaram e as memórias de

infância. No Dia da Saudade é comum ouvir música sobre a saudade e disseminar poemas e frases sobre esse sentimento.

Dia do Portuário - A data é festejada em alusão à abertura dos portos brasileiros ao comércio exterior,

em 28 de janeiro de 1808, por conta da assinatura da Carta Régia - nesta mesma data - e oito dias após a chegada da Corte Portuguesa à Bahia.

Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos - A explicação para a

escolha desta data está no fato de ter sido em 30 de janeiro de 1869 que foi publicada a primeira história de quadrinho brasileira: “As Aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de uma Viagem à Corte”, autoria do cartunista Angelo Agostini.

A partir de 1984, ficou instituído, através da “Associação dos Quadrinhistas e Cartunistas do Estado de São Paulo”, que todo o dia 30 de janeiro se comemoraria o Dia do Quadrinho Nacional, em homenagem ao trabalho de Agostini.

No Brasil, as histórias em quadrinho surgiram em meados do século XIX, mas apenas se popularizou com o lançamento de clássicos como “A Turma da Mônica”, “O Menino Maluquinho”, “A Turma do Pererê” e o “Tico-Tico”, que é considerada a primeira revista em quadrinho lançada no Brasil, em 11 de outubro de 1905.

Dia Mundial do Mágico - Esta data homenageia o santo João Bosco, o padroeiro dos mágicos,

falecido a 31 de janeiro de 1888 e canonizado em 1934 pelo papa Pio XI, na Itália.

Neste dia internacional de celebração do mágico realizam-se várias atividades pelo mundo, com destaque para os espetáculos de magia e para o ensinamento de alguns truques de magia às crianças nas escolas.

PARA MANDAR SUGESTÕES PARA NOSSO JORNAL ENVIE E-MAIL PARA:

[email protected]

História

Pág ina 11 Ed ição: 24

Ano: Jane iro/2016

Dia da Elevação do Brasil Vice-Reinado

Elevação do Brasil a Vice-Reino e término do Governo-Geral, com a mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro (1763). A 27 de janeiro de 1763 foi à cidade do Rio de Janeiro elevada a categoria de capital do Brasil e a 19 de outubro desse ano nela tomava posse o Vice-Rei Conde da Cunha. Findava-se assim o período dos Governos-Gerais.

A instalação do Vice-Reino do Brasil no Rio de Janeiro, não necessitou de grandes modificações e adaptações, porque a cidade gradativamente já vinha crescendo em importância e se adaptando para desempenhar o papel que lhe estava destinado.

A expansão comercial e militar da cidade, já estava acontecendo durante toda a primeira metade do Século,

com o crescimento de seu papel administrativo.

Deve ser considerado também que o Vice-Rei do Mar e Terra do Brasil, era um cargo mais honorífico do que

efetivo, pois ele não tinha total autoridade sobre a América Portuguesa, Lisboa sempre foi o verdadeiro centro

de poder.

História

Pág ina 12 Ed ição: 24

Ano: Jane iro/2016

Dia da Abertura dos Portos

A abertura dos Portos brasileiros às nações amigas (principalmente à Grã Bretanha) foi promulgada por meio de uma Carta Régia, pelo príncipe regente, D. João, em 28 de janeiro de 1808. O decreto foi assinado quatro dias após a chegada da Família Real e da Corte portuguesa a cidade de Salvador, na Capitania da Baía de Todos os Santos. A antiga sede da Colônia foi a primeira escala da esquadra, que tinha como destino a cidade do Rio de Janeiro (sede da Colônia).

A transferência da família Real e da Corte portuguesa para o Brasil foi motivada pelo avanço das tropas de Napoleão em direção a Lisboa, em meio a Guerra Peninsular.

Antes da abertura dos Portos, os produtos que saiam do Brasil passavam, obrigatoriamente, pela alfândega em Portugal, assim como os produtos importados a serem enviados para a Colônia. O Pacto Colonial garantia a Portugal o monopólio do comércio exterior da Colônia. Nada se comprava ou vendia na Colônia sem passar antes por Portugal.

A decisão de D. João foi festejada pela população por anos, apesar de tal decisão, na verdade, ter sido tomada por necessidade e conveniência. Com a transferência da Família Real para o Brasil, e com Portugal nas mãos de Napoleão, o comércio com os demais países precisou ser feito sem intermediários. Mesmo porque, a família Real estava falida, e sua sobrevivência dependia da venda das riquezas extraídas e produzidas em solo brasileiro.

Nesse mesmo ano, outra medida foi festejada pela população, sobretudo pelos comerciantes locais. Em 1º de abril, D. João assinou um alvará que revogava um antigo, de 1785, que proibia a instalação de manufaturas na Colônia.

Por dois anos, os Estados Unidos foram os maiores beneficiados pela abertura dos portos. No entanto, em 1810, Portugal e Grã Bretanha assinaram o Tratado de Cooperação e Amizade (oficialmente “Treaty of Cooperation and Friendship”), que continha regras de aliança e amizade, e de comércio e navegação. Com esse tratado, a Grã Bretanha passou a ser o país mais beneficiado pela abertura dos portos brasileiros, inclusive no que diz respeito às tarifas alfandegárias.

A abertura dos Portos no Brasil, assim como o Tratado de 1810, com a Grã Bretanha são um marco na história do liberalismo econômico.

Esse foi o primeiro passo para que o Brasil deixasse de ser Colônia de Portugal, o que foi oficializado em 1815,

quando o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves.

História

Pág ina 13 Ed ição: 24

Ano: Jane iro/2016

Dia do Fico

O Dia do Fico deu-se em 9 de janeiro de 1822 quando o então príncipe regente D. Pedro de Alcântara foi contra as ordens das Cortes Portuguesas que exigiam sua volta a Lisboa, ficando no Brasil.

Por volta de 1821, quando as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa mostraram a ideia de transformar o Brasil de novo numa colônia, os liberais radicais se uniram ao Partido Brasileiro tentando manter a autoridade do Brasil. As Cortes mandaram uma nova decisão enviada para o príncipe regente D. Pedro de Alcântara. Uma das exigências era seu retorno imediato a Portugal.

Os liberais radicais, em resposta, organizaram uma movimentação para reunir assinaturas a favor da permanência do príncipe. Assim, pressionariam D. Pedro a ficar, juntando 8 mil assinaturas. Foi então que, contrariando as ordens emanadas por Portugal para seu retorno à Europa, declarou para o público: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico".

A partir daí, D. Pedro entrou em conflito direto com os interesses portugueses, para romper o vínculo que existia entre Portugal e o Brasil.

Este episódio culminou com a declaração de independência do Brasil, que viria a ser proclamada em 7 de

setembro de 1822.

Religião

Pág ina 14 Ed ição: 24

Ano: Jane iro/2016

Santo Irmão Jaime Hilário

Manuel Barbal Cosan (2 de Janeiro de 1889, Enviny, Diocese de Urgel, Província de Lérida, Espanha - 18 de Janeiro de 1937, Bosque do Monte de La Oliva, perto do Cemitério de Tarragona, Espanha). Foi beatificado e canonizado pelo Papa João Paulo II, juntamente com os Santos Irmãos Mártires de Turón, respectivamente em 29 de Abril de 1990 e 21 de Novembro de 1999. Morreu em nome da fé e figura na lista dos mártires da Igreja Católica. É festejado em 28 de Julho.

Sua infância foi vivida num ambiente muito cristão. Trabalhou na lavoura e nas montanhas. Antes dos treze anos, ingressou no Seminário Menor de Urgel. Porém, em virtude de uma grave doença auditiva, teve de abandonar a carreira eclesiástica.

No começo de 1917, ingressou no Noviciado dos Irmãos das Escolas Cristãs, iniciando seus estudos e adotando o nome de Irmão Jaime Hilário. dedicou-se à vida de educador e catequista, percorrendo várias cidades da Espanha. Mesmo com todas as limitações, persistiu na sua missão.

Visitou, em uma das raras vezes que pôde, a família em meados de 1936. A 18 de Julho estourou a Guerra Civil Espanhola. Teve de se refugiar na casa de uma família conhecida em Mollerussa para que não fosse morto. Mesmo assim, foi preso e recolhido ao Cárcere Público de Lérida, sendo posteriormente enviado a Tarragona, onde ficou recluso em um "barco-prisão", com muitos outros religiosos, entre os quais seus antigos irmãos de Mollerussa.

Em 15 de Janeiro de 1937 foi citado perante o tribunal. Este lhe falou que constituísse um advogado, a que o Irmão Jaime respondeu: "Não cometi nenhum delito; não tenho necessidade de defesa". Os colegas de prisão insistiam com ele para afirmar que era simplesmente jardineiro do Colégio. Mas ele respondeu: "prefiro dizer toda a verdade; eu sou religioso lassalista". O mesmo ele fez dizer ao advogado que, aliás, foi indicado pelo júri. Apesar de o mesmo requerer o indulto, este lhe foi negado ; 24 outras pessoas conseguiram a liberdade. Somente ele foi condenado, pelo único fato de ser religioso.

Em 18 de Janeiro de 1937, às 15h30min, fuzilaram-no no Cemitério "La Oliva", em Tarragona. Mesmo após vários disparos, ele permaneceu de pé. O chefe, furioso, aproximou-se e acabou de matá-lo, atirando à queima-roupa na cabeça do santo, que ainda teve força para gritar: "Morrer por Cristo é viver, meu rapazes!"

O Irmão Jaime Hilário, como religioso, era exemplar: piedoso e fiel. Esta fidelidade, sua principal

característica, lhe inculcava uma grande estima pela Congregação. Fidelidade àlealdade, à constância e ao apego

à vocação. Suas cartas aos familiares estão repletas destas idéias e procurava comunicar esta fidelidade aos seus.

Os escritos transpiram uma vivência de profundo amor a Deus.

Filosofia

Pág ina 15 Ed ição: 24

Ano: Jane iro/2016

Agostinho de Hipona

Agostinho cria e tenta resolver problemas filosóficos pensando em si e nos seus dilemas e inquietudes morais e intelectuais. O que ele expôs como filosofia e teologia foram geralmente respostas para questionamentos seus. As suas investigações têm como centro a próprias características morais e intelectuais.

O objetivo de Agostinho é conhecer a alma, ou seja, a sua própria interioridade e para isso ele tem que passar pelo conhecimento de Deus. Ele busca desvendar os mistérios da fé e esta é o fim das suas inquisições, mas a fé é também uma exigência e guia para que as investigações sejam feitas. A fé é um antecedente necessário da filosofia de Agostinho e para ele a fé é a percepção de ter sido tocado de alguma forma por Deus. Essa percepção além de mudar a forma de pensar muda também a forma de viver. A filosofia é um meio para melhor pensar, para melhor compreender a fé. Mas a fé não se coloca no lugar da inteligência, a fé incentiva a inteligência, o pensamento é também condição para que exista a fé. O conhecimento também não elimina a fé, esta se torna mais forte através da inteligência. A fé procura e a inteligência localiza e descobre. Agostinho busca conhecer Deus e a alma, mas para ele essa busca é uma só, pois Deus se faz conhecer no interior da alma. Para conhecer Deus devemos conhecer a nossa alma. É em nossa interioridade que devemos tentar encontrar Deus. Se não buscarmos a nós mesmos, ao mais profundo de nós mesmos, não encontraremos Deus e não vamos conhecê-lo. Além de Deus ser amor, Deus é a condição para que exista o amor. Para que possamos conhecer o amor de Deus temos que estar amando as outras pessoas. A esse amor aos homens Agostinho chama de amor fraterno ou caridade cristã. Amar a Deus é algo natural e intrínseco à natureza humana, pois somos imagens de Deus nosso criador que é a verdade eterna e a verdadeira eternidade. Deus é o criador de tudo que existe no tempo, mas ele é criador também do tempo. O tempo começou com a criação, antes dela não existia tempo e Deus está fora do tempo, pois é eterno. Em Deus não existe passado ou futuro, ele é imutável e um ser imutável como Deus vive um eterno presente. Para Agostinho o tempo do homem é medido pela alma e para nós existe um passado e um futuro porque somos seres mutáveis e não podemos viver em um eterno presente. O passado é uma memória guardada na alma e o futuro é a alma que espera os acontecimentos. O presente é um constante deixar de ser tanto do futuro como do passado, é uma intuição. Existem, portanto três tempos presentes, o presente do passado, o presente do presente e o presente do futuro. Esses três tempos encontram-se em nossa alma. O mal em Agostinho é o amor por si mesmo e o bem é o amor por Deus. Os homens que vivem para amar Deus formam a Cidade de Deus e os homens que vivem para amar a si mesmo formam a Cidade dos Homens. Na cidade de Deus vive-se segundo as regras do espírito e na cidade dos homens vive-se segundo as regras da carne. As duas cidades vivem mescladas uma com a outra desde que iniciou a história da humanidade e assim ficarão até o fim dos tempos. Cada ser humano tem que se questionar para saber a qual das duas ele faz parte. Deus não criou o mal. Agostinho acreditava que um ser em que só pode residir o bem não pode ser o

criador do mal. Tudo que existe é bom e o mal é a ausência desse bem, é a ausência de Deus. Deus nos

concedeu o Livre-arbítrio, que é a nossa capacidade de decidir conforme nosso entendimento, e é dele que

vem o mal. Deus nos criou independentes para que pudéssemos decidir por nossa vontade e através de nossa

liberdade escolher o bem e não o mal. Quando o homem escolhe o mal ele se afasta de Deus.

Cultura

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Criação dos Correios e Telégrafos no Brasil

Os Correios Brasileiros completam 353 anos. O marco da institucionalização dos serviços postais regulares no País deu-se em 25 de janeiro de 1663, quando a Coroa portuguesa estendeu a jurisdição do Correio-Mor de Portugal para a América, nomeando o Alferes João Cavaleiro Cardoso para o cargo de Assistente de Correio-Mor na capitania do Rio de Janeiro. Desde então, os Correios passaram por inúmeras transformações, com a finalidade de promover a comunicação rápida e eficiente entre as regiões brasileiras e destas com o mundo.

Ainda no período colonial, em 1798, é abolido o ofício de Correio-Mor e os Correios são reintegrados à alçada da Coroa. A partir da Independência, em 1822, as transformações nos serviços de correios acontecem no sentido de integrar as regiões de um País tão vasto, e,

também, garantir a comunicação com o resto do mundo. Assim, em 1829, acontece a Reforma Postal, com o intuito de regular os correios nas províncias do País. Outras inovações importantes foram adotadas nesse período, como o selo postal (1843) e o telégrafo elétrico (1852).

No período Republicano, destaca-se, em 1931, a criação do Departamento de Correios e Telégrafos, que marca a união dos serviços postais e telegráficos, para acelerar as comunicações brasileiras.

É nesse cenário desafiador que o desenvolvimento dos Correios passou a contar cada vez mais com transformações tecnológicas, que tinham como objetivo atender um País em vias de modernização. Em 1940, iniciou-se a triagem automática das correspondências, com a utilização, no Rio de Janeiro, de duas máquinas Transorma, importadas da Holanda. Operada por 5 pessoas, esta máquina tinha a capacidade de separar 3.000 cartas/hora (PERON, 2013).

Entretanto, é a partir de 1969, data da criação da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, que se passa a praticar uma nova tônica relativa aos serviços postais. A ECT voltou-se à satisfação do cliente, visando celeridade, segurança e regularidade nas entregas de correspondências e objetos a ela confiados.

Surgiu, nessa época, o plano nacional de encaminhamento postal, com foco em quatro atividades básicas dos Correios: a coleta, a triagem, o transporte e a distribuição de objetos postados. Inovações tecnológicas foram adotadas para atender os propósitos da Empresa. Em 1972, foi inaugurado o Centro de Triagem da Alameda Nothman, em São Paulo, e, em 1976, a instalação de diversos centros de triagem automática, com término no início da década de 1980.

Na área comercial, a partir de 1971, houve o aumento do número de agências e postos de Correios. Posteriormente, em 1982, a gama de serviços postais aumentou a partir da criação do SEDEX, que rapidamente expandiu-se para atender as demandas de entrega em todas as localidades do País. No ano 2000, a ECT lançou o e-SEDEX, voltado especificamente para atender as demandas do comércio eletrônico. Já em 2001, surgiu o SEDEX 10, que oferece a possibilidade de entrega até às 10 horas da manhã do dia útil seguinte. Nesse mesmo ano, foi inaugurada a Agência dos Correios de Rio do Fogo - RN, concretizando-se o ideal de cobertura de 100% dos municípios brasileiros.

Os Correios contam, hoje, com mais de 117.000 colaboradores atuando nas áreas postal, comercial e administrativa da Administração Central e Diretorias Regionais. A fim de oportunizar a essas pessoas, seu maior patrimônio, o desenvolvimento pessoal e profissional, a Empresa investe, maciçamente, em capacitação e realiza diversos programas relacionados ao bem-estar no trabalho, procurando integrar produtividade e qualidade de vida aos seus empregados.

Folclore

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Qual a diferença entre Mito, Lenda e Fábula?

Mito: é a mais antiga forma de conhecimento, de consciência existencial e ao mesmo tempo, de representação

religiosa sobre a origem do mundo, sobre os fenômenos naturais e a vida humana. Deriva do grego mythos,

palavra, narração ou mesmo discurso, e dos verbos mytheyo (contar, narrar) e mytheo (anunciar e

conversar). Sua função, por tanto é a de descrever, lembrar e interpretar todas as origens, seja ela a do cosmo

(cosmogonia), dos Deuses (teogonia) , das forças e fenômenos naturais (vento, chuva, relâmpago, acidente

geográfico, seja ela a da causas primordiais que impuseram ao homem as suas condições de vida e seus

comportamentos. Em síntese, é a primeira manifestação de um sentido para o mundo”.

Lenda: provém do baixo latim legenda, que significa “o que deve ser lido”. No princípio, as lendas

constituíam uma compilação da vida dos santos, dos mártires (Voragine); eram lidas nos refeitórios dos

conventos. Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos. De caráter

fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente

produto da imaginação aventuresca humana. Com exemplos bem definidos em todos os países do mundo, as

lendas geralmente fornecem explicações plausíveis e até certo ponto aceitáveis para coisas que não têm

explicações científicas comprovadas, como acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.

Fábula: é uma narração breve, de natureza simbólica, cujos personagens por via de regra são animais que

pensam, agem e sentem como os seres humanos. Esta narrativa tem por objetivo transmitir uma lição de

moral.

Origem da Lenda do Romãozinho

A lenda é conhecida no leste Bahia, em toda Goiás, parte do Mato Grosso e também na fronteira do

Maranhão com Goiás.

Os primeiros relatos do mito são do distrito de Boa Sorte, município de Pedro Afonso, em Goiás, fronteira do

Maranhão, e data do século XX.

Outras versões do conto, dizem que a mãe do menino, fiava algodão no alpendre da casa, quando o marido

chegou por trás dela e a matou.

O menino, também vira uma tocha de fogo, que fica indo e vindo pelos caminhos desertos. Alguns dizem que

ele é o próprio Corpo-Seco, isto é, alma de gente tão ruim que nem o céu nem o inferno o deixaram entrar,

por isso vaga pelo mundo assustando as pessoas.

Festas Populares

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Lavagem da Escadaria do Bonfim

Essa é uma das festas mais tradicionais da Bahia e acontece desde 1974. A ideia era lavar o chão da Igreja do Bonfim, como sinônimo de purificação. Hoje, o ritual se resume a molhar a escadaria, do lado de fora. A procissão começa na Igreja da Conceição da Praia e percorre 8 km até o Bonfim.

As mulheres, vestidas de trajes típicos, carregam vasos com água de cheiro para lavar a escadaria. Em seguida,

seguem os Filhos de Gandhi. A ideia é acompanhar a passeata de branco, que é a cor de Oxalá, o maior dos

orixás e representante do Senhor do Bonfim no Candomblé. A lavagem acontece sempre na segunda quinta-

feira de janeiro.

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Literatura

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Quinhentismo

O Quinhentismo corresponde ao período literário que abrange todas as manifestações literárias produzidas no Brasil à época de seu descobrimento pelos portugueses, durante o século XVI. É um movimento paralelo, ou seja, parecido ao classicismo português e possui ideias relacionadas ao renascimento, que vivia o seu auge na Europa. Ao encontrar riquezas, daí o fato de ser uma literatura meramente descritiva e de pouco valor literário.

A exaltação da terra exótica e exuberante seria sua principal característica, marcada pelos adjetivos, quase

sempre empregados nosuperlativo. Esse ufanismo e exaltação do Brasil seria a principal semente do

sentimento nativista, que ganharia força no século XVII, durante as primeiras manifestações contra a

Metrópole. O Quinhentismo tem, como tema central, os próprios objetivos da expansão marítima: a conquista

material, relacionada com as Grandes Navegações, e a conquista espiritual, resultante da política portuguesa da

contra reforma e representada pela literatura jesuítica da Companhia de Jesus.

Literatura de Informação

A Literatura de informação é um segmento do Quinhentismo, que é a denominação das manifestações

literárias ocorridas em território brasileiro durante o século XVI. Além da Literatura de Informação, foi de

destaque ao Quinhentismo a chamada Literatura dos Jesuítas. Iniciou-se no Brasil e durou de 1500 à 1601.

Características básicas:

Baseava-se nos padrões estéticos medievais, entretanto, nas crônicas de viagem, como também eram

chamados os textos produzidos neste momento histórico, os valores do classicismo são evidentes: as

obras eram lidas principalmente na Espanha e em Portugal, para satisfazer a curiosidade dos europeus

sobre a Nova Terra e, como não poderia deixar de ser, escritas por comerciantes, militares e viajantes

também europeus que, em sua maioria, desejavam enriquecer facilmente.

Nas obras era evidente a opinião do autor; sempre achando que a nova colônia representava uma grande

fonte de lucro para os cofres portugueses.

Registra o impacto da nova terra sobre o europeu descobridor ou observador.

Foi dividida em três classes:

Prosa

Poesia

Teatro

O valor literário não é tão salientado quanto o valor histórico, uma vez que fornece aos leitores o retrato da

ideologia da época, tal como a impressão dos colonizadores quanto à natureza e clima tropical brasileiro. Além

destes, há também o primeiro contato do europeu com os nativos indígenas locais, retratando-os.

O principal representante desta escola literária foi Pero Vaz de Caminha a carta pode ser considerada, dessa forma,um único documentário de literatura informativa, com sua Carta a El-Rei Dom Manuel sobre o descobrimento do Brasil. Houve outros escritores do estilo, porém com temáticas quase idênticas entre si, no qual relatavam a fauna e flora locais, assim como o clima e solo, com objetivos principais ligados ao mercantilismo. Caminha destacou-se por ser considerado a visão primordial da Europa sobre o Brasil, relatando, inclusive, os primeiros contatos dos lusitanos com os indígenas brasileiros.

Música

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A Música na Pré-História

As primeiras imitações sonoras do homem da pré-história, foram unicamente

através do som dos movimentos corporais acompanhados de sons vocais, eles

pretendiam completar a possessão do animal na sua essência, a sua alma.

Quando o ser humano tomou consciência de si, procurou as respostas do que não

entendia: as primeiras respostas foram mágicas, com as crenças espirituais

apareceram as religiões. Para algumas culturas a música teve uma origem divina,

porque acreditavam que os sons foram-lhes dados por uma divindade. No entanto,

a música tinha uma correspondência direta com o cosmos e com o movimento dos

planetas. Assim apareceram as primeiras lendas sobre a sua origem.

Somente através do estudo de sítios arqueológicos podemos ter uma ideia do desenvolvimento da música nos primeiros grupos humanos. A arte rupestre encontrada em cavernas dá uma vaga ideia desse desenvolvimento ao apresentar figuras que parecem cantar, dançar ou tocar instrumentos. Fragmentos do que parecem ser instrumentos musicais oferecem novas pistas para completar esse cenário. No entanto, toda a cronologia do desenvolvimento musical não pode ser definida com precisão. É impossível, por exemplo, precisar se a música vocal surgiu antes ou depois das batidas com bastões ou percussões corporais. Mas podemos especular, a partir dos desenvolvimentos cognitivos ou da habilidade de manipular materiais, sobre algumas das possíveis evoluções na música.

Na sua "História Universal da música", Roland de Candé nos propõe a seguinte seqüência aproximada de eventos:

1. Antropóides do terciário - Batidas com bastões, percussão corporal e objetos entrechocados.

2. Hominídeos do paleolítico inferior - Gritos e imitação de sons da natureza.

3. Paleolítico Médio - Desenvolvimento do controle da altura, intensidade e timbre da voz à medida que as demais funções cognitivas se desenvolviam, culminando com o surgimento do Homo sapiens por volta de 70.000 a 50.000 anos atrás.

4. Cerca de 40.000 anos atrás - Criação dos primeiros instrumentos musicais para imitar os sons da natureza. Desenvolvimento da linguagem falada e do canto.

5. Entre 40.000 anos a aproximadamente 9.000 a.C - Criação de instrumentos mais controláveis, feitos de pedra, madeira e ossos: xilofones, litofones, tambores de tronco e flautas. Um dos primeiros testemunhos da arte musical foi encontrado na gruta de Trois Frères, em Ariège, França. Ela mostra um tocador de flauta ou arco musical. A pintura foi datada como tendo sido produzida em cerca de 10.000 a.C.

6. Neolítico (a partir de cerca de 9.000 a.C) - Criação de membranofones e cordofones, após o desenvolvimento de ferramentas. Primeiros instrumentos afináveis.

7. Cerca de 5.000 a.C - Desenvolvimento da metalurgia. Criação de instrumentos de cobre e bronze permitem

a execução mais sofisticada. O estabelecimento de aldeias e o desenvolvimento de técnicas agrícolas mais

produtivas e de uma economia baseada na divisão do trabalho permitem que uma parcela da população possa

se desligar da atividade de produzir alimentos. Isso leva ao surgimento das primeiras civilizações musicais com

sistemas próprios (escalas e harmonia).

Arte

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A Arte na Pré-História

A chamada arte pré-histórica é o que podemos assemelhar com produção dita artística do homem ocidental dos dias de hoje, feita pelos humanos pré-históricos, como gravuras rupestres, estatuetas, pinturas, desenhos. A arte pré-histórica não está necessariamente ligada à ideia de "arte" e sim de comunicação que surgiu a partir do renascimento.

A relação que o homem pré-histórico tinha com esses objetos é impossível definir. Pode-se, no entanto,

formular hipóteses e efetuar um percurso para as apoiar cientificamente.

Ainda hoje, povos caçadores-recolectores produzem a dita "arte" e em algumas tribos de índios percebe-se a

relação do homem contemporâneo com o conceito atual de obras de arte e também de comércio. Até hoje

podemos se dizer que o homem pré-histórico foi um ser que teve influência nas vidas dos homens atuais.

Achados arqueológicos

Apesar de convencionar-se a consolidação da religião no período Neolítico, a arqueologia

registra que, no período Paleolítico houve uma religião primitiva baseada no culto a

uma Deusa mãe, ao feminino e a associação desta ao poder de dar a vida. Foram

descobertas, no abrigo de rochas Cro-Magnon em Les Eyzies, conchas cauris, descritas

como "O portal por onde uma criança vem ao mundo." E cobertas por um pigmento de cor

ocre vermelho, que simbolizava o sangue, e que estavam intimamente ligados ao ritual de

adoração às estatuetas femininas; escavações apresentaram que estas estatuetas, as

chamadas vênus neolíticas eram encontradas muitas vezes numa posição central, em

oposição aos símbolos masculinos localizados em posições periféricas ou ladeando

as estatuetas femininas.

Diferença entre a Arte Pré—Histórica e a Atual

A arte neste período pode ser inferida a partir dos povos que vivem atualmente ou viveram até recentemente na pré-história (por exemplo, os aborígenes, os índios). Na pré-história, a arte não era algo que pudesse ser separado das outras esferas da vida, da religião, economia, política, e essas esferas também não eram separadas entre si, formavam um todo em que tudo tinha que ser arte, ter uma estética, porque nada era puramente utilitário, como são hoje um abridor de latas ou uma urna eleitoral. Tudo era ao mesmo tempo mítico, político, econômico e estético.

A arte como uma palavra que designa uma esfera separada de todo o resto só surgiu quando surgiram as castas, classes e Estados, isto é, quando todas aquelas esferas da vida se tornaram especializações de determinadas pessoas: o governante com a política, os camponeses com a economia, os sacerdotes com a religião e os artesãos com a arte. Só aí é que surge a arte "pura", separada do resto da vida, e palavra que a designa.

Mas antes do renascimento, os artesãos eram muito ligados à economia, muitos eram mercadores e é daí que

vem a palavra "artesanato". Então a arte ainda era raramente separada da economia (embora na Grécia Antiga,

a arte tenha chegado a ter uma relativa autonomia), por isso, a palavra "arte" era sinônimo de "técnica", ou

seja,"produzir alguma coisa" num contexto urbano. No renascimento, alguns artesãos foram sustentados

Venus de Laussel

Esporte

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Olimpíadas

Introdução A cada quatro anos, atletas de centenas de países se reúnem num país sede para disputarem um conjunto de modalidades esportivas. A própria bandeira olímpica representa essa união de povos e raças, pois é formada por cinco anéis entrelaçados, representando os cinco continentes e suas cores. A paz, a amizade e o bom relacionamento entre os povos e o espírito olímpico são os princípios dos jogos olímpicos. Origem dos Jogos Olímpicos Foram os gregos que criaram os Jogos Olímpicos. Por volta de 2500 a.C., os gregos já faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus, com realização de competições. Porém, foi somente em 776 a.C. que ocorreram pela primeira vez os Jogos Olímpicos, de forma organizada e com participação de atletas de várias cidades-estado.

Atletas das cidades-estados gregas se reuniam na cidade de Olímpia para disputarem diversas competições esportivas: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco). Os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma coroa de louros.

Além da religiosidade, os gregos buscavam através dos Jogos Olímpicos a paz e a harmonia entre as cidades que compunham a civilização grega. Mostra também a importância que os gregos davam aos esportes e a manutenção de um corpo saudável. Quando os romanos invadiram e dominaram a Grécia no século II, muitas tradições gregas, entre elas as Olimpíadas, foram deixadas de lado. No ano de 392 d.C., os Jogos Olímpicos e quaisquer manifestações religiosas do politeísmo grego foram proibidos pelo imperador romano Teodósio I, após converter-se para o cristianismo. Jogos Olímpicos da Era Moderna No ano 1896, os Jogos Olímpicos são retomados em Atenas, por iniciativa do francês Pierre de Fredy, conhecido com o barão de Coubertin. Nesta primeira Olimpíada da Era Moderna, participam 285 atletas de 13 países, disputando provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e tênis. Os vencedores das provas foram premiados com medalhas de ouro e um ramo de oliveira. Jogos Olímpicos e Política As Olimpíadas, em função de sua visibilidade na mídia, serviram de palco de manifestações políticas,

desvirtuando seu principal objetivo de promover a paz e a amizade entre os povos. Nas Olimpíadas de Berlim

(1936), o chanceler alemão Adolf Hitler, movido pela ideia de superioridade da raça ariana, não ficou para a

premiação do atleta norte-americano negro Jesse Owens, que ganhou quatro medalhas de ouro. Nas

Olimpíadas da Alemanha em Munique (1972), um atentado do grupo terrorista palestino Setembro Negro

matou 11 atletas da delegação de Israel. A partir deste fato, todos os Jogos Olímpicos ganharam uma

preocupação com a segurança dos atletas e dos envolvidos nos jogos.

Em plena Guerra Fria, os EUA boicotaram os Jogos Olímpicos de Moscou (1980) em protesto contra a invasão do Afeganistão pelas tropas soviéticas. Em 1984, foi a vez da URSS não participar das Olimpíadas de Los Angeles, alegando falta de segurança para a delegação de atletas soviéticos.

Geografia

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Fundação da cidade de São Paulo A fundação de São Paulo insere-se no processo de ocupação e exploração das terras americanas pelos portugueses, a partir do século XVI. Inicialmente, foi fundada a Vila de Santo André da Borda do Campo (1553), constantemente ameaçada pelos povos indígenas da região. Nessa época, um grupo de padres da Companhia de Jesus, da qual faziam parte José de Anchieta e Manoel da Nóbrega, escalaram a Serra do Mar e chegaram ao planalto de Piratininga onde encontraram "ares frios e temperados como os de Espanha" e "uma terra mui sadia, fresca e de boas águas". Do ponto de vista da segurança, a localização topográfica de São Paulo era perfeita: situava-se numa colina alta e plana, cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú.

A data oficial reconhecida para a fundação da cidade de São Paulo é a da conversão de São Paulo, 25 de Janeiro de 1554, quando foi rezada a primeira missa no local do colégio fundado pelos jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, que se chamou "Colégio São Paulo de Piratininga", dando origem ao povoado que se formou ao seu redor. O lugar escolhido foi estratégico, numa elevação entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú, garantindo protecção contra ataques e ampla visibilidade dos caminhos que levavam até lá. Actualmente, o local é conhecido como Pátio do Colégio e mantém parte da colina histórica preservada.

Em 1560, o povoado ganhou foros de Vila e pelourinho mas a distância do litoral, o isolamento comercial e o solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenou a Vila a ocupar uma posição insignificante durante séculos na América Portuguesa.

Em 1681, São Paulo foi considerada cabeça da Capitania de São Paulo e, em 1711, a Vila foi elevada à categoria de Cidade. Apesar disso, até o século XVIII, São Paulo continuava como um quartel-general de onde partiam as "bandeiras", expedições organizadas para apresar índios e procurar minerais preciosos nos sertões distantes. Ainda que não tenha contribuído para o crescimento económico de São Paulo, a actividade bandeirante foi a responsável pelo devassamento e ampliação do território brasileiro a sul e a sudoeste, na proporção directa do extermínio das nações indígenas que opunham resistência a esse empreendimento.

O crescimento vertiginoso da urbe iniciou-se com a instalação da ferrovia Santos-Jundiaí, na segunda metade do século XIX. A posição estratégica da cidade, como passagem obrigatória entre o porto e as rotas de escoamento do café (então plantado em quase todo o interior paulista), levou à modernização radical da sua estrutura económica e urbana.

Na passagem do século XIX para o XX, a cidade já estava totalmente transformada. O comércio diversificou-se, atraindo todo tipo de actividade, como casas de câmbio e hotéis. E a área urbanizada espraiou-se para atender ao rápido aumento de população, principalmente com a vinda de imigrantes estrangeiros, na sua maioria italianos, portugueses, espanhóis, sírio-libaneses, japoneses e judeus.

Fundação de São Paulo

Ponto Turístico

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Catedral da Sé (São Paulo)

Primeira igreja

A história da catedral de São Paulo começa em 1589, quando se decidiu que uma igreja principal (Matriz) seria construída na pequena vila de São Paulo de Piratininga. Esta igreja, situada onde está hoje o Monumento a Anchieta, escultura de Heitor Usai na Praça da Sé, foi terminada em torno de 1616. São Paulo transformou-se em sede de diocese em 1745, e a partir dessa data, a antiga igreja foi demolida e substituída por uma nova, construída em estilo barroco, terminada em torno de 1764. Esta modesta igreja seria a catedral de São Paulo até 1911, quando foi demolida. Catedral neogótica A catedral atual foi construída por iniciativa de Dom Duarte Leopoldo e Silva, primeiro arcebispo de São Paulo.Os trabalhos começaram em 1913 no local da catedral colonial demolida. O arquiteto responsável foi o alemão Maximilian Emil Hehl, que projetou uma enorme igreja em estilo eclético, por possuir vários elementos de estilos distintos, como a cúpula e o arco ogival, mas que predomina claramente o neogótico, inspirada nas grandes catedrais medievais europeias.

Todos os mosaicos, esculturas e mobiliário que compõem a igreja foram trazidos por navio da Itália. Entretanto, devido às guerras mundiais, houve grande dificuldade para se concluir a obra. Assim, a inauguração da nova catedral ocorreu somente em 1954, com as torres ainda inacabadas, mas a tempo para a celebração do quarto centenário de São Paulo, no dia 25 de janeiro. As torres foram terminadas somente em 1967. As obras foram tocadas inicialmente por Alexandre Albuquerque, e, a partir de 1940, por Luís Inácio de Anhaia Melo. Arquitetura

A catedral é a maior igreja de São Paulo, com 111 metros de comprimento, 46 de largura, duas torres com 92 metros de altura e uma enorme cúpula. Tem capacidade para abrigar 8.000 pessoas. No acabamento foram usadas 800 toneladas de mármore. Suas medidas a tornam uma das maiores igrejas do Brasil e do mundo.

Em termos arquitetônicos, a igreja tem forma de cruz latina, com cinco naves e transepto com cúpula sobre o cruzeiro. A fachada, dotada de um portal principal e uma grande rosácea, é flanqueada por duas altas torres. O estilo elegido foi o neogótico, então em voga no Brasil, mas a cúpula é inspirada por estruturas renascentistas como o célebre domo da Catedral de Florença.

Órgão O órgão da catedral foi construído em Milão pela firma italiana Balbiani & Rossi em 1954. Sua inauguração ocorreu em 25 de novembro de 1954, no "Dia de Ação de Graças", doado pela companhia Antárctica (hoje AmBev). Foi restaurado em (1996-1997) sob o patrocínio do Banco Real. O instrumento tem dois corpos e uma "console" (mesa de teclados), colocada atrás das colunas que rodeiam o altar-mór, com cinco teclados (cada um com 61 teclas) e uma pedaleira. Possui cerca de 12 mil tubos sonoros e 124 registros, sendo 112 os registros reais. Cada teclado possui, prontas, cinco combinações sonoras fixas e seis combinações manualmente ajustáveis. Quanto à fônica, o organista dispõe de um complexo sonoro de timbres peculiares. É o maior órgão de tubos do Brasil e da América Latina. Cripta A cripta localiza-se debaixo do altar principal e é um vasto salão suportado por várias colunas e arcos de perfil gótico. Nela estão sepultados bispos e arcebispos de São Paulo e vários personagens importantes da história do Brasil. Entre estes, encontram-se: o índioTibiriçá e o cacique Guaianás, que tiveram papel importante na fundação de São Paulo. Outro personagem ilustre sepultado na cripta é oRegente Feijó, governante do Brasil durante o Período regencial. Encontra-se, ainda, parte dos restos mortais do sacerdote Bartolomeu Lourenço de Gusmão, brasileiro a quem foi dada a primeira patente de invenção em 1707.

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“Não transforme coisas comuns em maravilhas, mas faça das maravilhas coisas comuns.” (Francis Bacon) “A paciência é a companheira da sabedoria.” (Agostinho de Hipona)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:

Descasque, retire o bagaço e as sementes das laranjas. Reserve a polpa; em uma panela média, coloque o açúcar, a água e leve ao fogo, mexendo até dissolver bem. Junte a polpa reservada, a canela e os cravos. Cozinhe, em fogo médio por 30 minutos. Deixe esfriar e coloque em recipiente fechado. Conserve na geladeira.

Culinária

Ingredientes:

10 laranjas tipo pêra (cerca de 2 quilos)

3 xícaras (chá) de açúcar

1 xícara (chá) de água

2 pedaços de canela em pó

6 cravos da índia

Dificuldade: Fácil

Categoria: Doce

Tempo: 45 min

Porção: 10 porções

Dica Doméstica Dica de Limpeza Doméstica com VINAGRE

A opinião dos especialistas: de todos os limpadores naturais, o vinagre branco é o campeão da limpeza – graças

a sua acidez, combate de mofo a gordura e odores fortes.

Produtos de limpeza que substitui: detergentes, amaciantes e limpadores multiuso.

Químicas eliminadas na substituição: cloro, amoníaco, formaldeído e soda cáustica.

Dicas de como usá-lo:

• Para limpar tapetes e carpetes – a cada litro de água, acrescente duas colheres de sopa de vinagre.

• Para eliminar cheiro de mofo em armários – coloque uma bacia ou assadeira com vinagre branco puro dentro

do móvel vazio. Deixe pernoitar.

• Para retirar o cheiro de urina e fezes deixado pelos bichos de estimação – aplique uma solução de dois terços

de água morna e um terço de vinagre branco. Depois passe um pouco de vinagre puro sobre o local e deixe

secar naturalmente.

• Para limpar o fogão depois de uma fritura – deixe um pouco de vinagre sobre a gordura quinze minutos

antes de começar a limpeza.

• Para remover o mofo dos azulejos – Aplique uma boa quantidade de vinagre branco puro com uma escova

de dentes velha. Deixe-o agir por duas horas e, depois, lave a superfície com água e sabão.

• Para a limpeza do vaso – Despeje o vinagre e deixe-o agir por trinta minutos, depois borrife bicarbonato de

sódio em uma escova apropriada e esfregue as áreas manchadas.

• Para limpar janelas e espelhos – Dilua três colheres de vinagre em 10 litros de água quente. Se o vidro estiver

muito sujo, limpe-o primeiro com água e sabão.

Economia em dinheiro com a troca de produtos: 32%.

Doce de Laranja

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Ano: Jane iro/2016

Diferenças entre a Dengue, Chikungunya e Zika

O Brasil é um país que apresenta vários tipos de clima, com predominância dos quentes e úmidos. Essa característica faz com que uma grande quantidade de insetos estabeleça-se em nosso território, como é o caso dos mosquitos do gêneroAedes, que se desenvolvem, principalmente, em zonas tropicais e subtropicais.

Os mosquitos do gênero Aedes são importantes vetores de doenças. No Brasil, o Aedes aegypti é a espécie que merece maior atenção. Como exemplo de doenças provocadas por esse mosquito, podemos destacar a dengue, a chikungunya e a zika.

Além de serem transmitidas pelo mesmo mosquito, a dengue, a chikungunya e a zika são doenças que apresentam alguns sintomas semelhantes, o que pode dificultar o diagnóstico. Entretanto, pequenas diferenças existem e podem ser usadas como critério para a diferenciação.

A dengue é, sem dúvidas, a doença mais grave quando comparada à chikungunya e à zika. Ela causa febre, dores no corpo, dores de cabeça e nos olhos, falta de ar, manchas na pele e indisposição. Em casos mais graves, a dengue pode provocar hemorragias, que, por sua vez, podem ocasionar óbito.

A chikungunya também causa febre e dores no corpo, mas as dores concentram-se principalmente nas articulações. Na dengue, as dores são predominantemente musculares. Alguns sintomas da chikungunya duram em torno de duas semanas; todavia, as dores articulares podem permanecer por vários meses. Casos de morte são muito raros, mas a doença, em virtude da persistência da dor, afeta bastante a qualidade de vida do paciente.

Por fim, temos a febre zika, que é a doença que causa os sintomas mais leves. Pacientes com essa enfermidade apresentam febre mais baixa que a da dengue e chikungunya, olhos avermelhados e coceira característica. Em virtude desses sintomas, muitas vezes a doença é confundida com alergia. Normalmente a zika não causa morte, e os sintomas não duram mais que sete dias. Vale frisar, no entanto, que a febre zika relaciona-se com uma síndrome neurológica que causa paralisia, a Síndrome de Guillain-Barré, e também com casos de microcefalia.

O tratamento da dengue, chikungunya e zika é praticamente o mesmo, uma vez que não existem medicamentos específicos para nenhuma dessas enfermidades. Recomenda-se que o paciente, nos três casos, permaneça em repouso e beba bastante líquido. Alguns medicamentos são indicados para dor, mas não se deve fazer uso de remédios que contenham ácido acetilsalicílico, pois eles podem desencadear hemorragias.

Não existem vacinas contra as doenças citadas no texto. Assim sendo, a melhor forma de prevenir-se é pela destruição dos locais propícios à multiplicação do mosquito Aedes, garantindo sempre que não haja acúmulo de água parada.

Saúde

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Dicas de Beleza

Cabelo caindo? Veja como desintoxicar couro cabeludo com procedimento em casa

Muitos fios de cabelo no chão, na mão e na escova são indícios de que algo não vai bem com sua saúde capilar. A calvície feminina é um dos problemas mais indesejados e se torna aparente com a redução do volume dos fios, que também ficam mais fininhos. O tratamento para esta queixa pode ser feito no salão de beleza, com medicamentos e até em casa, com receitas caseiras. A queda excessiva de cabelo pode ser causada por fatores como estresse, desequilíbrio hormonal, genética ou inflamação no couro cabeludo. Seja qual for a motivação, fato é que a situação pode colocar a autoestima da mulher lá embaixo. Por isso, é importante identificar se você realmente tem este problema e, a partir daí, investir em um detox capilar. Com este procedimento simples, que pode ser feito no banho, os fios ficarão mais nutridos e fortalecidos. Como saber se tenho queda de cabelo Normalmente, uma mulher perde até 100 fios de cabelo por dia. Eles caem no momento em que escovamos e penteamos ou na lavagem. Estes fios são naturalmente substituídos, então, não há com que se preocupar. Já a pessoa que passa a perder mais de 100 fios por dia tem, sim, problema com queda de cabelo. Normalmente, a própria mulher passa a notar maior quantidade de fios na escova ou mesmo no chão do banheiro. Um teste rápido para detectar queda de cabelo é segurar uma mecha e puxá-la: se mais de 15 fios se soltarem de uma só vez, é sinal de problema. Tratamento Caseiro Em casa, é indicado que o tratamento de detox capilar seja feito com um intervalo de 10 a 15 dias. Ele pode ser realizado até mesmo em cabelos com escova progressiva. Outra dica importante é usar uma máscara nos cabelos rica em vitaminas. “A máscara traz diversos benefícios. Além de hidratar, fortalece os fios, dá brilho e maciez”, explica a profissional.

Detox capilar contra queda (Passo a Passo) 1. Proteja o fio - Nos cabelos secos, passe algum produto de proteção que tenha proteína em sua fórmula. Aplique no comprimento dos cabelos em quantidade suficiente para umedecer as mechas. Há cremes específicos para esta etapa, que evita danos ao cabelo. 2. Desintoxique o couro cabeludo - Escolha um tônico a base de nutrientes e vegetais e aplique no couro cabeludo com um pincel. Importante: com as pontas dos dedos, sem usar as unhas, faça uma massagem vigorosa de 3 minutos por toda a cabeça, começando da parte posterior. Isso vai promover a limpeza e ativar a circulação. Deixe agir por 20 minutos. 3. Passe um shampoo adstringente - Lave os cabelos com o shampoo adstringente. O segredo é diluir o shampoo na água em uma cumbuca, para espalhar melhor e não deixar resíduos. 4. Condicione por 2 minutos - Finalize o tratamento aplicando seu condicionador usual, do comprimento às pontas e evitando o contato com o couro cabeludo. Massageie mecha a mecha e deixe agir por 2 minutos. Em seguida, enxágue bem. 5. Seque com toalha e secador - Retire o excesso de água com uma toalha. Você pode utilizar secador ou fazer uma escova, opcionalmente. Não passe produtos finalizadores.

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Curiosidades

As Pinturas Mais Caras do Mundo

Pablo Picasso - Femme Aux Bras Croisés (Mulher com os Braços Cruzados) - de 1902 - Vendido por US$ 55.000.000,00 em 2000

Vincent Van Gogh - Trigal com Ciprestes - de 1889 - Vendido por

US$ 57.000.000,00 em 1993

Kazimir Malevich - Composição

Suprematista - de 1916 - Vendido por

US$ 60.000.000,00 em 2008

Paul Cézzane - Rideau, Cruchon et Compotier (Cortina, Jarra e

Fruteira) - de 1894 - Vendido por US$ 60.500.000,00 em 1999

PARA MANDAR SUGESTÕES PARA NOSSO JORNAL ENVIE E-MAIL PARA:

[email protected]

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Curiosidades

As Pinturas Mais Caras do Mundo

Willem de Kooning - Police Gazette (Gazeta Policial) - de

1955 - Vendido por 63.500.000,00 em 2006

Vincent Van Gogh - Portrait de l’artiste

sans barbe (Auto-Retrato do artista sem

barba - de 1889 - Vendido por US$

71.500.000,00 em 1998

Andy Warhol - Acidente Automobilistico Verde - de 1963 -

Vendido por US$ 71.700.000,00 em 2007

Mark Rothko - Centro Branco (Amarelo,

Pink e Lavanda sobre Rosa) - de 1950 -

Vendido por US$ 72.800.000,00 em 2007

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Curiosidades

As Pinturas Mais Caras do Mundo

Peter Paul Rubens - Massacre dos Inocentes - de 1611 -

Vendido por US$ 76.700.000,00 em 2002

Pierre Auguste Renoir - Bal du Moulin de la Galette (Baile no

Moulin de la Galette) - em 1876 - Vendido por US$

78.100.000,00 em 1990

Jasper Johns - Falso Inicio - em 1959 - Vendido

por US$ 80.000.000,00 em 2006

Claude Monet - Le Bassin Aux Nymphéas (O Lago das Ninféias) - em 1919

- Vendido por US$ 80.500.000,00 em 2008

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Curiosidades

As Pinturas Mais Caras do Mundo

Vincent Van Gogh - Retrato do Doutor Gachet - em

1890 - Vendido por US$ 82.500.000,00 em 1990

Francis Bacon - Trípticos - em 1976 - Vendido por US$ 86.300.000,00

em 2008

Gustav Klimt - Retrato de Adèle Bloch-Bauer II - em 1912 -

Vendido por US$ 87.900.000,00 em 2006

Pablo Picasso - Dora Maar au Chat (Dora Maar com

Gato) - em 1941 - Vendido por 95.200.000,00 em

2006

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Curiosidades As Pinturas Mais Caras do Mundo

Pablo Picasso - Garçon à la Pipe (Rapaz com Cachimbo) -

em 1905 - Vendido por 104.200.000,00 em 2004

Pablo Picasso - Nú, Folhas Verdes e Busto - em 1932 -

Vendido por 106.000.000,00 em 2012

Edvard Munch - O Grito - em 1893 - Vendido por

119.900.000,00 em 2012

Gustav Klimt - Retrato de Adèle Bloch-Bauer I - em 1907 -

Vendido por 135.000.000,00 em 2006

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Curiosidades As Pinturas Mais Caras do Mundo

Willem de Kooning - Mulher III - em 1953 - Vendido por

137.500.000,00 em 2006

Jackson Pollock - No. 5 - em 1948 - Vendido por

140.000.000,00 em 2006

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Aniversariantes Famosos Isaac Newton (04/01) - nasceu em Londres, no ano de 1643, e viveu até o ano de

1727. Cientista, químico, físico, mecânico e matemático, trabalhou junto com Leibniz

na elaboração do cálculo infinitesimal. Durante sua trajetória, ele descobriu várias leis

da física, entre elas, a lei da gravidade.

Este cientista inglês, que foi um dos principais precursores do Iluminismo, criou o binômio de Newton, e, fez ainda, outras descobertas importantes para a ciência. Quatro de suas principais descobertas foram realizadas em sua casa, isto ocorreu no ano de 1665, período em que a Universidade de Cambridge foi obrigada a fechar suas portas por causa da peste que se alastrava por toda a Europa. Na fazenda onde morava, o jovem e brilhante estudante realizou descobertas que mudaram o rumo da ciência: o teorema binomial, o cálculo, a lei da gravitação e a natureza das cores.

Dentre muitas de suas realizações escreveu e publicou obras que contribuíram significativamente com a matemática e com a física. Além disso, escreveu também sobre química, alquimia, cronologia e teologia.

Newton sempre esteve envolvido com questões filosóficas, religiosas e teológicas e também com a alquimia e suas obras mostravam claramente seu conhecimento a respeito destes assuntos. Devido a sua modéstia, não foi fácil convencê-lo a escrever o livro Principia, considerado uma das obras científicas mais importantes do mundo.

Newton tinha um temperamento tranqüilo e era uma pessoa bastante modesta. Ele se dedicava muito ao seu trabalho e muitas vezes deixava até de se alimentar e também de dormir por causa disso. Além de todas as descobertas que ele fez, acredita-se que ocorreram muitas outras que não foram anotadas.

Diante de todas as suas descobertas, que, sem sombra de dúvida, contribuíram e também ampliaram os horizontes da ciência, este cientista brilhante acreditava que ainda havia muito a se descobrir. E, em 1727, morreu após uma vida de grandes descobertas e realizações.

Joana D’Arc (06/01) - Joana D’arc nasceu na França no ano de 1412 e morreu em 1431 (época medieval). Foi uma importante personagem da história francesa, durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), quando seu país enfrentou a rival Inglaterra. Joana D’arc foi canonizada (transformada em santa) no ano de 1920.

A história da vida desta heroína francesa é marcada por fatos trágicos. Quando era criança, presenciou o assassinato de membros de sua família por soldados ingleses que invadiram a vila em que morava. Com 13 anos de idade, começou a ter visões e receber mensagens, que ela dizia ser dos santos Miguel, Catarina e Margarida. Nestas mensagens, ela era orientada a entrar para o exército francês e ajudar seu reino na guerra contra a Inglaterra.

Motivada pelas mensagens, cortou o cabelo bem curto, vestiu-se de homem e começou a fazer treinamentos militares. Foi aceita no exército francês,

Reflexão “Pessimismo leva à fraqueza, otimismo ao poder. ” (William James)

“A esperança é um alimento da nossa alma, ao qual se mistura sempre o veneno do medo.” (Voltaire)

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Aniversariantes Famosos chegando a comandar tropas. Suas vitórias importantes e o reconhecimento que ganhou do rei Carlos VII despertaram a inveja em outros líderes militares da França. Estes começaram a conspirar e diminuíram o apoio de Joana D’arc.

Em 1430, durante uma batalha em Paris, foi ferida e capturada pelos borgonheses que a venderam para os ingleses. Foi acusada de praticar feitiçaria, em função de suas visões, e condenada a morte na fogueira. Foi queimada viva na cidade de Rouen, no ano de 1431.

Francis Bacon (22/01) - Nasceu em 22 de janeiro de 1561, em Londres, Inglaterra. Filho de uma família de posses (sua mãe foi Lady Anne Cooke, lingüista e teóloga versada em grego e mais quatro línguas considerada uma das mulheres mais cultas de sua época e que ainda era cunhada do tesoureiro-mor da rainha Elizabeth e filha do foi tutor-chefe do rei Eduardo VI, e seu pai foi sir Nicholas Bacon, que havia sido o Guardião do Sinete no reinado de Elizabeth), Francis Bacon teve uma educação rara para a época. Sua mãe foi quem primeiro se ocupou de sua educação e, mais tarde, Bacon cursaria o Trinity College e, logo depois a Universidade de Cambridge indo depois para Paris.

Em 1577, em Paris, Bacon iniciou sua vida política incitado pelo pai que o mandara trabalhar com um amigo, o embaixador inglês na França. Sem os recursos de sua família (o pai morreu pouco depois quando ele fez dezoito anos), Bacon procura formas de se suster e ingressa de vez na carreira política coroada de grandes êxitos: em 1584 foi eleito para a Casa dos

Comuns como procurador-geral, em seguida foi fiscal-geral, guarda do selo e, depois, grande chanceler ou Chanceler do Reino em 1618. Jaime I lhe concedeu os títulos de Barão de Verulamo e Visconde de St. Albans em 1621.

Em 1595 ele havia recebido de presente de seu amigo, conde D’Essex, uma casa à beira do rio Tâmisa na qual escreveu “Os Ensaios” (1597-1623). Entretanto, sua amizade com o conde acaba quando este invade a Inglaterra e tenta incitar o povo contra a rainha, tomando Bacon o lado de vossa majestade e tendo papel importante na prisão de seu ex-amigo. Episódio este que lhe rendeu alguns inimigos.

Bacon entretanto, nunca abadonara a filosofia. Dizia ele que “sem filosofia, não quero viver”.

Na mesma época, foi acusado de concussão (extorsão ou peculato cometido por empregado público no exercício de suas funções) pelo Parlamento e obrigado a pagar uma multa altíssima e a se afastar da vida política. Porém, Bacon foi perdoado pelo rei e apenas se recolheu às suas terras passando a dedicar-se inteiramente aos estudos.

A obra mais importante de Bacon, no entanto, permaneceu inacabada. Sua “Instauratio Magna Scientiarum” que deveria ter sido composta de seis capítulos teve apenas dois terminados: I – De dignitate et argumentis scientiarum e II – Novum organum scientiarum; tendo Bacon deixado apenas rascunhos e manuscritos inacabados de todos os outros. Porém, mesmo inacabada, a obra de Bacon é considerada o primeiro esboço racional da metodologia científica na qual Bacon pretendia classificar as ciências, fazer uma crítica ao método de Aristóteles e descrever o seu novo método de interpretação e desmistificação da natureza.

Bacon morreu em 9 de abril de 1626, em Londres.

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Aniversariantes Famosos Imperatriz Leopoldina (22/01) - Maria Leopoldina Josefa Carolina (22/1/1797-11/12/1826), filha de Francisco I da Áustria e de dona Maria Isabel de Bourbon, nasce e cresce em Viena, uma das mais poderosas cortes européias da época. Cunhada de Napoleão Bonaparte, bem-educada e com bons conhecimentos em biologia, é prometida pelo pai em casamento ao herdeiro do trono do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, dom Pedro I. Casa-se por procuração e chega ao Brasil em 1817 para conhecer o marido. Adapta-se rapidamente à nova terra, afeiçoa-se aos costumes locais e passa a ser simpatizante do projeto de libertar a colônia de Portugal. Em 1821 conhece José Bonifácio, grande defensor da independência e crítico do absolutismo, de quem se torna muito próxima. Em agosto de 1822 exerce a regência na ausência do príncipe, que se encontrava em São Paulo. Nessa ocasião, envia-lhe papéis e comentários vindos da metrópole, que fazem crítica a sua atuação e à de dom João VI. Junta a isso uma carta de José Bonifácio e outra de sua própria autoria, ambas exigindo uma atitude imediata do príncipe herdeiro: proclamar a independência. Em sua correspondência escreve: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece". Em dezembro de 1822 torna-se imperatriz, na cerimônia de coroação e sagração de dom Pedro. No ano seguinte começa a perder a popularidade e o prestígio para a amante do marido, a marquesa de Santos. Morre no Rio de Janeiro, durante o parto de seu sétimo filho.

Eduard Manet (23/01) - Pintor impressionista francês, Manet nasceu a 23 de janeiro de 1832, em Paris, e morreu a 30 de abril de 1883. Contrariando o desejo paterno, enveredou pela pintura, entusiasmando-se por Ticiano, Velásquez e Delacroix. Foi no museu do Louvre que conheceu Degas. Frequentou depois Baudelaire, Offenbach, Théophile Gautier. Em 1863, no Salão dos Independentes, realizado à margem do Salão da Academia, o quadro de Manet Le Déjeneur sur l'Herbe (Almoço na Relva), embora tratando de um tema clássico, causou escândalo. E Olímpia, no Salão de 1865, foi ainda mais contestado.

Os gostos de Manet não se ajustavam aos tons fortes utilizados na nova estética impressionista. Preferia os jogos de luz e de sombra, restituindo ao nu a sua crueza e a sua verdade, muito diferente dos nus adocicados da época. O trabalhado das texturas era apenas sugerido, as formas, simplificadas. Os temas deixaram de ser impessoais ou alegóricos, passando a traduzir a vida da época, e, em certos quadros, seguiam a estética naturalista de Zola e Maupassant. Nos retratos, procurava o traço psicológico significativo como em Mallarmé, de 1875.

Recusado na Exposição Universal de 1878, recebeu contudo, em 1881, a Legião de Honra e foi homenageado no Salão.

Nos últimos anos da sua vida, utilizou o pastel. O Bar do Folies Bergère (1882) foi a última obra-prima, testemunha do interesse de Manet pelos fenômenos óticos, mas sobretudo da mestria do pintor, que sabia quando devia sacrificar a realidade às exigências da arte.

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Ligia Gomes de Souza

Presidente

E-mail: [email protected]

Tel: (21) 2262 - 4311 Ramal 39

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GOB-RJ

Av. Marechal Floriano, 199 / 13º and. - Centro -

Rio de Janeiro - RJ

Tel: (21) 2262 - 4311

Aniversariantes Famosos Mozart (27/01) - Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em 27 de janeiro de 1756 na cidade austríaca de Salzburgo. Desde criança apresentou grande talento musical. Seu pai, Leopold Mozart, era compositor e estimulou os dons musicais do filho. Com este apoio paterno, começou a escrever duetos e pequenas composições para piano, ainda na infância.

No ano de 1763, seu pai o levou, para uma viagem pela França e Inglaterra. Na cidade de Londres, Mozart conheceu Johann Christian Bach, filho de Johann Sebastian Bach, cujas obras faziam grande sucesso em toda Europa.

Nos primeiros anos da década de 1770, visitou a Itália por três vezes. Neste país, compôs a ópera "Mitridate" que fez um grande sucesso. Logo em seguida, voltou a morar em Salzburgo, onde ele trabalhou como mestre de concerto, compondo missas, sonatas de igreja e serenatas.

A partir do começo da década de 1780 começa a viver da renda de seus concertos, da publicação de suas obras e de aulas particulares de música. A primeira metade desta década é a época de maior sucesso de sua vida. Compõe óperas importantes e de grande sucesso como Idomeneo (1781), O Rapto do Serralho (1782), s o n a t a s p a r a p i a n o , m ú s i c a d e c â m a r a e c o n c e r t o s p a r a p i a n o . No ano 1782, mesmo contra a vontade de seu pai, casa com Constanze Weber.

Compôs sua primeira ópera, “As bodas de Fígaro” no ano de 1786 com a ajuda do poeta italiano Lorenzo da Ponte (1749-1838). Embora sem muito sucesso na cidade de Viena, a obra atraiu a atenção de muitas pessoas na cidade de Praga. Recebeu uma encomenda para elaborar uma nova ópera. O resultado foi “Don Giovanni”, considerada por muitos especialistas sua grande ópera. No ano de 1789, escreve “Così fan tutte”.

Mesmo com o sucesso de suas obras, começa a enfrentar problemas financeiros no final da década de 1780. Para complicar ainda mais a situação, sua saúde e a de sua esposa começam a apresentar problemas. No ano de 1791, compõe as duas últimas obras de sua vida, as óperas “A Clemência de Tito” e “A flauta mágica”.

Com a saúde debilitada, morreu com apenas 35 anos de idade. A causa de sua morte foi, proavelmente, uma forte infecção intestinal.