formação epf 3o ano - 03 maio 2016suam

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Equipe Escolas em Foco EPF / GEF /GED 4ª CRE ORALIDADE, LEITURA, ESCRITA E ANÁLISE LINGUÍSTICA 201 6 Formação presencial 05/04

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Apresentao do PowerPoint

Equipe Escolas em Foco EPF / GEF /GED 4 CRE ORALIDADE, LEITURA, ESCRITA E ANLISE LINGUSTICA2016

Formao presencial 05/04

Relembrando o ltimo encontro

No ltimo encontro falamos sobre :

Planejamento;Avaliao;Discutimos sobre a adequao das atividades aos nveis dos alunos;

Para o encontro de hoje pedimos:

A leitura prvia do texto da Iza Locatelli e Julia Mendes e Maria Lcia Mello Pontos chaves a serem considerados durante o trabalho de alfabetizao,Desempenho do 1 COC;Produo escrita dos alunos.

Oralidade, leitura, escrita e anlise lingustica

Desenvolver a escrita de modo intimamente relacionado oralidade torna possvel fortalecer a pessoa que a criana j , confirmando o que ela j sabe, os contedos que possui, abrindo portas para o novo.Ceclia GoulartTrabalhando com o texto.

Dinmica

Telefone sem fio com leitura labial

Sugesto de livro

As imagens podem evocar emoes, memrias, histrias, sonhos, entre muitas possibilidades.Traos, cores e formas atraem o nosso olhar desde a infncia e, antes mesmo de falar, podemos interagir com grafismos, fotografias, desenhos e ilustraes.A leitura das imagens antecede a das palavras e pode, inclusive, ser tomada como um primeiro passo futura leitura do escrito.

Em formato grande, o livro retoma a brincadeira tradicional, na qual uma palavra cochichada no ouvido de um participante que a passa a outro at chegar ao ltimo, que a revela em voz alta. A graa est nas transformaes que podem acontecer nessa transmisso j que, na maioria das vezes, o que foi dito no incio chega ao ltimo participante completamente diferente.

Jogo do TortoVamos jogar?Dividam-se em grupos de cinco!

VdeoConversando com o papai

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Oralidade: Qualidadedaquiloquefalado; exposiooral; LINGUSTICA:modalidadederealizaodalngua, concretizadaporfalante,ge que se caracterizaporserefmeraeirrepetvel,pela presenamarcantededilogos eporutilizarum vocabulriomenos cuidadoso quenaescrita.

Definio prtica

O trabalho com a oralidade

O trabalho com a oralidade implica levar o aluno a compreender que o que falamos possvel ser representado na lngua escrita.

A linguagem oral condio fundamental para todo o aprendizado.

1. A conscincia de que a lngua falada pode ser segmentada em unidades distintas, ou seja, a frase pode ser segmentada em palavras; as palavras, em slabas (conscincia fonolgica) e as slabas em fonemas (conscincia fonmica).

2. A conscincia de que essas mesmas unidades repetem-se em diferentes palavras faladas.

(Iza Locatelli).

Definio prticaConscincia fonolgica: Habilidade metalingustica de tomada de conscincia das caractersticas formais da linguagem. Esta habilidade compreende dois nveis:

Nveis da conscincia fonolgicaRimas e AliteraesConscincia de palavrasConscincia silbicaConscincia Fonmica

RimaQuando uma criana rima poo com osso, demonstra conscincia fonolgica, pois a rima independe da forma ortogrfica.

Objetivos:

Levar a criana a perceber que as palavras tm o mesmo som final, mas que podem possuir grafias diferentes

O que fazer?

AliteraoO rato roeu a roupa do rei de Roma. A rainha, raivosa, roeu o rabo do rato!Objetivos:

Levar a criana a perceber que as palavras com mesmo som inicial tm a mesma representao grafmica.O que fazer?

Conscincia da palavra

Filho (pausa) de (pausa) peixe (pausa), peixinho (pausa) .

Objetivos:

Levar a criana a perceber que as frases podem ter diferentes nmeros de palavras, ao falar vocbulo por vocbulo.O que fazer?

Objetivos:

Levar a criana a tomar conscincia da quantidade de slabas na palavra.

Conscincia silbicaO que fazer?

Conscincia FonmicaObjetivos:

Discriminar os sons da nossa lnguaReconhecer que eles podem ser pronunciados de formas diferentes

Caranguejo no peixe!

Caranguejo no peixe,Caranguejo peixe ;Caranguejo s peixeNa enchente da marOra palma, palma, palmaOra p, p, pora roda, roda, rodaCaranguejo peixe !O que fazer?

Samba do ArnestoAdoniran Barbosa

O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no BrsNs fumos, no encontremos ningumNs voltermos com uma baita de uma reivaDa outra vez, ns num vai maisNs no semos tatu!O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no BrsNs fumos, no encontremos ningumNs voltermos com uma baita de uma reivaDa outra vez, ns num vai maisNo outro dia encontremo com o ArnestoQue pediu desculpas, mas ns no aceitemosIIsso no se faz, Arnesto, ns no se importaMas voc devia ter ponhado um recado na portaUm recado assim i: "i, turma, num deu pra esperAh, duvido que isso num faz mar, num tem importncia

O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no BrsNs fumos, no encontremos ningumNs voltermos com uma baita de uma reivaDa outra vez, ns num vai maisNo outro dia encontremo com o ArnestoQue pediu desculpas, mas ns no aceitemosIsso no se faz, Arnesto, ns no se importaMas voc devia ter ponhado um recado na porta

O desenvolvimento da linguagem oral algo que precisa ser objeto de trabalho intencional e sistemtico no processo de alfabetizao.

A criana necessita:Ampliar seu vocabulrioAprender a redizer/recontarAprender a argumentarFalar de modo claro o que pensa

As prticas orais envolvem: O conhecimento prvio dos alunos. O oferecimento de modelos de referncia. Os parmetros da situao de comunicao (A lngua como prtica social)A progresso coerente dos contedos.Planejamento da rotina de trabalho.A reintroduo dos componentes em novas atividades. (introduzir, sistematizar e consolidar)

Os gneros pblicos, como o debate, aulas expositivas, entrevistas, fbulas, contos, lendas, poemas...Ento, que gneros orais ensinar?

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Estimular os alunos a:

Responderem s questes propostas; participar dos debates; apresentar trabalhos; defender suas ideias; respeitar a fala de colegas e professores; participar da organizao de rotinas em sala de aula; elaborar textos orais individuais e coletivos; falar de si mesmo e de suas famlias; a se expressar de diferentes maneiras.

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Estimular os alunos a:

Reforar o respeito aos turnos de fala incluindo o turno silencioso, que compreendem as intervenes dos interlocutores. preciso saber falar, ouvir e prestar ateno ao que se fala/ ouve.

Sugestes de atividades no link:http://www.slideshare.net/dyoneandrade5/sugestes-atividades-oralidade

DESAFIO

Vamos fazer uma leitura compartilhada em voz alta? Vamos l?Todos juntos em 3, 2, 1, j!

Escrita: representao da linguagem falada por meio de signos grficos, conjunto de signos num sistema de escrita.

Leitura: A leitura um processo de apreenso/compreenso de algum tipo de informao armazenada num suporte e transmitida mediante determinados cdigos, como a linguagem.Definio prtica

Escrita

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O trabalho com a escritaO trabalho com a escrita implica levar o aluno a refletir sobre ela se utilizando da sua prpria escrita para conhecer e aprender os seus contedos, logo precisamos ser sensveis ao esforo do aluno para significar a linguagem oral em linguagem escrita.

complexa a fronteira entre a lngua oral e a lngua escrita. Apesar da aparente equivalncia, guardam estruturas, normas, sintaxes e gramticas distintas que precisam ser ensinadas.

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O trabalho com a leituraLer no s decifrar o som das letras e das palavras, mas conseguir pensar uma mensagem elaborada por outras pessoas e representada na escrita.

A leitura est sempre associada a um conjunto de informaes explcitas no suporte no qual o texto est apresentado, informaes que esto em seus conhecimentos prvios, os lugares de circulao e os assuntos tratados.

E, por fim...

A leitura de textos escritos pelo professor em voz alta, em situaes que permitam a ateno e a escuta das crianas fornece a elas um repertrio rico em oralidade e em sua relao com a escrita.

Pontos chaves na alfabetizao

Usar fatos contextualizadosCriar ambientes de leituraIncentivar a criana a falarEscrever sobre os desenhosDeixar alfabetrio vistaMostrar a orientao espacial da escritaAflorar conscincia fonolgicaMontar paradigmas diferenciando os fonemasDever de casaOrganizar a turma em pequenos gruposAtividades variadasOrganizar rotinaOrganizar cantinhosDiferenciar escrita de cpiaProdues de texto diriasCorrigir erros ortogrficos gradativamenteAtender os alunos individualmente

O Trabalho de anlise lingustica deve ser intervencional durante todo o processo. Ler sempre mais fcil que escrever, especialmente em uma lngua que oferece tantas dificuldades ortogrficas, como a Lngua Portuguesa. Inicialmente os erros ortogrficos devem ser tolerados, especialmente aqueles que envolvem fonemas com vrias representaes grficas ou grafemas com vrios sons. No h como ensinar a uma criana, por exemplo, que CASA se escreve com S, mas o som o mesmo do fonema /Z/. Certos grupos de palavras precisam ser ensinados, pesquisados, como, por exemplo: Anlise Lingusticarato - marreco - cara, sapato - assado casa mesmo som e representao diferente ou mesma representao e som diferente.

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A Pipa e a Flor

Um menino confeccionou uma pipa. Ele estava to feliz, que desenhou nela um sorriso. Todos os dias, ele empinava a pipa alegremente. A pipa tambm se sentia feliz e, l do alto, observava a paisagem e se divertia com as outras pipas que tambm voavam.

Um dia, durante o seu vo, a pipa viu l embaixo uma flor e ficou encantada, no com a beleza da flor, porque ela j havia visto outras mais belas, mas alguma coisa nos olhos da flor a havia enfeitiado.

Resolveu, ento, romper a linha que a prendia a mo do menino e d-la para a flor segurar. Quanta felicidade ocorreu depois!A flor segurava a linha, a pipa voava; na volta, contava para a flor tudo o que vira.Acontece que a flor comeou a ficar com inveja e cime da pipa.

Invejar ficar infeliz com as coisas que os outros tm e ns no temos; ter cime sofrer por perceber a felicidade do outro quando a gente no est perto.

A flor, por causa desses dois sentimentos, comeou a pensar: se a pipa me amasse mesmo, no ficaria to feliz longe de mim...

Quando a pipa voltava de seu vo, a flor no mais se mostrava feliz, estava sempre amargurada, querendo saber com quem a pipa estivera se divertindo.A partir da, a flor comeou a encurtar a linha, no permitindo pipa voar alto. Foi encurtando a linha, at que a pipa s podia mesmo sobrevoar a flor.

Esta histria, segundo conta o autor, ainda no terminou e est acontecendo em algum lugar neste exato momento.

H trs finais possveis para ela...

1 - A pipa, cansada pela atitude da flor, resolveu romper a linha e procurar uma mo menos egosta.

2 - A pipa, mesmo triste com a atitude da flor, decidiu ficar, mas nunca mais sorriu.

3 - A flor, na verdade, era um ser encantado. O encantamento se quebraria no dia em que ela visse a felicidade da pipa e no sentisse inveja nem cime.

Isso aconteceu num belo dia de sol: a flor se transformou numa linda borboleta e as duas voaram juntas.

Rubem Alves

Livro: A pipa e a flor, 2003, Editora Loyola

Contabilizando os finais

Tarefa para o prximo encontro

Leitura do texto

Os cinco espaos discursivos/ Os novos passos discursivos na escola.

De Ludmila Tomh

OBRIGADA PELA SUA PRESENA!

Equipe Dyone Andrade e Ana Paula Simes.

Samba do ArnestoDemnios da GaroaColeo Folha Razes da Msica Popular Brasileira Vol. 7: Adoniran Barbosa, track 9/142010MPB155880.05eng - 0eng - 00000BD3 00000B26 000061E6 00005BFF 000159D0 000159D0 00007729 000076F0 0000F329 0000F329eng - 00000000 00000210 00000A74 000000000068D6FC 00000000 005F0273 00000000 00000000 00000000 00000000 00000000 00000000eng - iTunes_CDDB_IDs14+44D3EA81D6A5C5EF9B5EDC85C7644BF9+15104063