atualidades leonardo alves 3o enc

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    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    1 Bloco

    I. Aspectos Sociais do Brasil Contemporneo: IDH; Sade; Educao; Renda.

    2 Bloco

    I. Indicadores Complementares de Desenvolvimento Humano: IDG; IDHAD; ndice de Pobreza Multidimensional.

    3 Bloco

    I. Censo Demogrfico de 2010: Crescimento Populacional;

    Migraes; Densidade Demogrfica; Urbanizao; Dficit Habitacional.

    4 Bloco

    I. Continuao de Censo Demogrfico de 2010: Pirmide Populacional; Violncia; UPP.

    5 Bloco I. Exerccios Relativos ao Encontro .

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    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    I. ASPECTOS SOCIAIS DO BRASIL CONTEMPORNEO

    IDH

    O conceito de Desenvolvimento Humano a base doRelatrio de Desenvolvimento Humano (RDH),publicadoanualmente, e tambm do ndice de Desenvolvimento Humano (IDH). Ele parte do pressuposto de que para aferir oavano de uma populao no se deve considerar apenas a dimenso econmica, mas tambm outrascaractersticas sociais, culturais e polticas que influenciam a qualidade da vida humana.

    O objetivo da elaborao do ndice de Desenvolvimento Humano oferecer um contraponto a outro indicadormuito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimenso econmica dodesenvolvimento. No abrange todos os aspectos de desenvolvimento e no uma representao da "felicidade"das pessoas, nem indica "o melhor lugar no mundo para se viver".

    Alm de computar o PIB per capita, depois de corrigi-lo pelo poder de compra da moeda de cada pas, o IDHtambm leva em conta dois outros componentes: a longevidade e a educao. Para aferir a longevidade, o indicadorutiliza nmeros de expectativa de vida ao nascer. O item educao avaliado pelo ndice de analfabetismo e pelataxa de matrcula em todos os nveis de ensino. A renda mensurada pelo PIB per capita, em dlar PPC (paridade

    do poder de compra, que elimina as diferenas de custo de vida entre os pases). Essas trs dimenses tm amesma importncia no ndice, que varia de zero a um.

    Apesar de ter sido publicado pela primeira vez em 1990, o ndice foi recalculado para os anos anteriores, a partirde 1975. Aos poucos, o IDH tornou-se referncia mundial. um ndice-chave dos Objetivos de Desenvolvimento doMilnio das Naes Unidas e, no Brasil, tem sido utilizado pelo governo federal e por administrao ndice deDesenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), que pode ser consultado no Atlas do Desenvolvimento Humano noBrasil, um banco de dados eletrnico com informaes socioeconmicas sobre os 5.507 municpios do pas, os 26Estados e o Distrito Federal.

    Entenda o IDH:

    O IDH varia de 0 a 1 (quanto mais prximo de 1, maior o desenvolvimento humano), e mede as realizaes em

    trs dimenses bsicas do desenvolvimento humano - uma vida longa e saudvel, o conhecimento e um padro devida digno. As trs variveis analisadas, dessa forma, so relacionadas sade, educao e renda. Desde o anopassado o Relatrio de Desenvolvimento Humano deixou de classificar o nvel de desenvolvimento de acordo comvalores fixos e passou a utilizar uma classificao relativa. A lista de pases dividida em quatro partes semelhantes.Os 25% com maior IDH so os de desenvolvimento humano muito alto, o quartil seguinte representa os de altodesenvolvimento (do qual o Brasil faz parte), o terceiro grupo o de mdio e os 25% piores, os de baixodesenvolvimento humano. O Brasil em 2011 situa-se entre os pases com alto IDH ocupando a 84 posio dentre 187pases.

    IDH Brasileiro:

    O ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil avanou de 0,715 em 2010 para 0,718 em 2011, e fez o

    pas subir uma posio no ranking global do Relatrio de Desenvolvimento Humano (RDH) deste ano. Com isso, oBrasil saiu da 85 para a 84 posio, permanecendo no grupo dos pases de alto desenvolvimento humano. ORelatrio de Desenvolvimento Humano 2011 apresenta valores e classificaes do ndice de DesenvolvimentoHumano (IDH) para um nmero recorde de 187 pases e territrios reconhecidos pela ONU. Um aumento significativoem relao aos 169 pases includos no ndice de 2010, quando os indicadores-chaves de muitos dos novos pasesanalisados este ano ainda estavam indisponveis.

    No ranking global do IDH 2010, o Brasil obteve a classificao 73, entre os 169 pases. No entanto, enganosocomparar valores e classificaes do RDH 2011 com os de relatrios publicados anteriormente . Isto porque, alm daincluso de 18 novos pases e territrios (veja a lista no quadro ao lado), os dados e mtodos sofreram ajustes ealgumas mudanas.

    Intitulado Sustentabilidade e equidade: Um futuro melhor para todos, o Relatrio de Desenvolvimento Humano2011 mostra que o Brasil faz parte do seleto grupo de apenas 36 dos 187 pases que subiram no ranking entre 2010e 2011, seguindo os dados recalculados para a nova base deste ano. Os outros 151 permaneceram na mesmaposio ou caram.

    http://www.pnud.org.br/rdh/http://www.pnud.org.br/rdh/
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    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    No caso brasileiro, esta evoluo do IDH do ano passado para este ano contou com um impulso maior dadimenso sade medida pela expectativa de vida , responsvel por 40% da alta. As outras duas dimenses quecompem o IDH, educao e renda, responderam cada uma, por cerca de 30% desta evoluo.

    A representao feminina foi outro tema bastante discutido nas ultimas eleies versava sobre a participaofeminina na vida poltica brasileira, sobretudo na ocupao de cargos eletivos.

    Historicamente, a participao das mulheres em nossa vida poltica sempre foi reduzida. O modelo de sociedadepatriarcal e hierarquizada, herana do perodo colonial, sobreviveu ao incio do regime republicano alcanando opresente. H muito pouca representatividade feminina, o que se reflete na disparidade existente entre os gneros noBrasil. Em pases como a Sucia, cerca de 40% dos cargos do legislativo so ocupados por mulheres. No Brasilapenas 12%, aproximadamente. A disparidade se repete a nvel federal, estadual e municipal.

    Esse tema de suma importncia e ser cobrado nos prximos certames que voc fizer. No mundo, diversosfruns discutem aes para a diminuio da desigualdade entre gneros como uma das questes mais urgentesdevido quantidade de mulheres que vivem privadas de direitos fundamentais. O assunto ganhou destaque naassembleia anual da ONU, nas Revoltas rabes, no Prmio Nobel da Paz, dividido por trs mulheres, pela presenafeminina na liderana de pases importantes, como o caso do Brasil e da Argentina e por relacionar-se a outrosimportantes temas presentes em concursos como diviso do trabalho, sociedade e poltica.

    Dica: A eleio de Dilma Rousseff, primeira mulher a presidir o Brasil no significou um aumento darepresentatividade feminina na vida poltica brasileira, sobretudo na ocupao de cadeiras nas casas legislativas.

    SADE

    A dimenso sade representada pela basicamente pela Esperana de vida ao nascer que no Brasil vemapresentando um aumento significativo nas ltimas dcadas em virtude principalmente de fatores com o avano damedicina, com a descoberta da cura ou controle sobre de algumas doenas como a paralisia infantil, responsvelpela elevada taxa de mortalidade infantil em um passado recente. A difuso do saneamento bsico em reasanteriormente no cobertas tambm se constitui em fator de diminuio de mortes, sobretudo na infncia.

    Em 2011 a esperana de vida ao nascer no Brasil foi registrada em 73,5 anos. Esse indicador torna a dimensosade responsvel pelos melhores resultados dentre todas as dimenses avaliadas pelo IDH. A populao brasileira

    est vivendo mais. So os indicadores de esperana de vida ao nascer e de taxa de mortalidade infantil queconfirmam esse progresso. De um modo geral, esses ndices permitem avaliar as condies de vida e o estado desade de um pas. O aumento da expectativa de vida do brasileiro resultado da melhoria das condies de vida -saneamento bsico, assistncia mdica, por exemplo - e da reduo da taxa de mortalidade infantil.

    Fazendo uma retrospectiva observa-se que na dcada de 40 a esperana de vida ao nascer no Brasil era de 42anos e saltamos em 2011 para 73,5 anos que comprova o ganho qualitativo dessa dimenso. Fazendo um parmetrocom as obras do programa de acelerao do crescimento (PAC) que esto na parte de infraestrutura e incluem emseus objetivos investimentos em saneamento bsico, que est diretamente relacionado diminuio da mortalidadeinfantil e, por conseguinte, o aumento da esperana de vida ao nascer. A esperana de vida brasileira se comparadaaos pases com alto IDH como o caso da Sucia e Noruega ainda tem muito a aumentar, uma vez que l se viveem mdia at os 80 anos.

    Em suma os fatores que influenciam o aumento da esperana de vida ao nascer so:

    Saneamento Bsico -Consiste nos sistemas de tratamento de guas e esgoto e que so um dos principaisproblemas urbanos enfrentados pelo pas atualmente.

    Avanos Medicinais -Cura ou controle de doenas que anteriormente no tinha tratamento, como o casodo programa brasileiro de preveno e combate a AIDS brasileiro, que serve de referencia para o mundo;

    Reduo da Mortalidade Infantil -A taxa de mortalidade infantil (TMI) o nmero de mortes de crianasmenores de um ano de idade em um determinado ano por 1.000 nascidos vivos no mesmo ano. Atualmentea mdia nacional est na casa de 19 por mil.

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    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    EDUCAO

    A educao o maior entrave para a melhora do IDH brasileiro.

    A dimenso educao avaliada pela anlise de dois fatores:

    Quantidade de anos na escola -Que se refere ao tempo mdio de permanncia na escola da populaoadulta (acima de 24 anos), que no Brasil atualmente gira em torno de 7,2 anos, muito abaixo dos parmetros

    internacionais dos pases desenvolvidos. A mdia dos pases desenvolvidos quase o dobro da nacional.Estamos avanando lentamente nesse indicador.

    Anos esperados -Que se refere expectativa de anos de estudo para aquelas crianas que ingressam hojena educao bsica, que compreende a educao infantil, ensino fundamental e ensino mdio. Hoje est namdia dos 13,8 anos, tambm ficando bem abaixo dos padres internacionais entre os pases desenvolvidos.

    Aumento das matrculas Um dos avanos mais significativos na rea da educao alcanado pelo Brasilfoi quase erradicao da falta de vagas na educao infantil, garantido o acesso das crianas brasileiras asprimeiras etapas da educao. Hoje a discusso passa pelo aspecto qualitativo da educao.

    Evaso escolar Refere-se s perdas ocorridas ao longo do processo educacional. Se a erradicao dafalta de vagas um avano, por outro lado o pas envergonha-se das altas taxas de evaso escolar que

    comeam no ensino fundamental e se agravam no ensino mdio e tem como fator preponderante ainadequao entre o que o aluno espera encontrar e a realidade encontrada em nossas escolas, comprofissionais mal preparados e remunerados, pssimas condies fsicas relativas as instalaes,equipamentos obsoletos, sobretudo nas pblicas estaduais e municipais. Outros fatores secundrios sotambm responsveis pela evaso como o trabalho infantil, a gravidez indesejada e a m formao doprofessor. A mdia nacional est em torno de 15% e alguns estados chegam atingir os 20%.

    Papel da educao Os analistas da educao so unanimes em dizer que no modelo de sociedadetecnolgica em que vivemos, a educao desempenha no mnimo um duplo papel: formar cidados epreparar os jovens para o mercado de trabalho cada vez mais competitivo e exigente. Educar promover odesenvolvimento fsico, intelectual e moral. Em sntese: educar significa transmisso de valores.

    Taxa de analfabetismo Uma das faces mais dramticas do fracasso educacional brasileiro e expressopela elevadssima taxa de analfabetismo presente entre nossa populao. A proporo de pessoas que nosabem ler ou escrever no Brasil maior que a mdia registrada na Amrica Latina e no Caribe. Ao todo,9,7% dos brasileiros com mais de 15 anos so analfabetos contra 8,3% dos moradores da regio, revela oAnurio Estatstico de 2010 da Comisso Econmica para Amrica Latina e Caribe (Cepal), agncia dasNaes Unidas (ONU). O Brasil ainda est muito atrs de pases como Uruguai (1,7%), Argentina (2,4%),Chile (2,95%), Paraguai (4,7%) e Colmbia (5,9%). A proporo de analfabetos maior entre os brasileiros(10%) do que entre as brasileiras (7,6%). A taxa vem diminuindo, mas ainda elevadssima, o que reflete nomercado de trabalho a falta de qualificao profissional que um dos entraves ao desenvolvimentoeconmico nacional.

    RENDA

    A Renda Nacional Bruta (RNB) per capita e baseada na paridade de poder de compra dos habitantes. Esse itemtinha por base o PIB (Produto Interno Bruto) per capita, no entanto, a partir de 2010, ele foi substitudo pela RendaNacional Bruta (RNB) per capita, que avalia praticamente os mesmos aspectos que o PIB, no entanto, a RNBtambm considera os recursos financeiros oriundos do exterior.

    PPC A paridade do poder de compra corresponde taxa de cmbio entre duas moedas, calculada de acordo coma quantidade de cada moeda que necessria para adquirir um determinado conjunto de produtos e serviosidntico no pas a que pertence cada moeda. Pelas suas caractersticas, a paridade do poder de compra muitoutilizada para efetuar comparaes internacionais ao nvel do poder de compra e bem estar social existente emdiferentes pases.

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    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    Evoluo da renda no Brasil em relao participao da populao:

    Para a Alm da Renda so necessrios investimentos pblicos nas seguintes reas:

    Creches;

    Hospitais;

    Educao;

    Saneamento;

    Habitao.

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    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    I. INDICADORES COMPLEMENTARES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

    Alm do IDH calculado para 187 pases, o Relatrio 2011 traz tambm trs outros indicadores complementaresintroduzidos em 2010. So eles o IDH Ajustado Desigualdade (IDHAD) para 134 pases, o ndice de Desigualdadede Gnero (IDG) para 146 pases e o ndice de Pobreza Multidimensional (IPM) para 109 pases.

    IDG

    O ndice de Desigualdade de Gnero (IDG) reflete desigualdades com base no gnero em trs dimenses sade reprodutiva, autonomia e atividade econmica. A sade reprodutiva medida pelas taxas de mortalidadematerna e de fertilidade entre as adolescentes; a autonomia medida pela proporo de assentos parlamentaresocupados por cada gnero e a obteno de educao secundria ou superior por cada gnero; e a atividadeeconmica medida pela taxa de participao no mercado de trabalho para cada gnero.

    O IDG substitui os anteriores ndice de Desenvolvimento relacionado ao Gnero e ndice de Autonomia deGnero. Ele mostra a perda no desenvolvimento humano devido desigualdade entre as conquistas femininas emasculinas nas trs dimenses do IDG.

    O Brasil tem um valor de IDG de 0,449, que o coloca na posio 80 dentre 146 pases no ndice de 2011. NoBrasil, 9,6% dos assentos parlamentares so ocupados por mulheres e 48,8% das mulheres adultas tm alcanadoum nvel de educao secundrio ou superior, em comparao com 46,3% de suas contrapartes masculinas. Paracada 100.000 nascidos vivos, 58 mulheres morrem de causas relacionadas gravidez; e a taxa de fertilidade entre asadolescentes de 75,6 nascimentos por 1000 nascidos vivos. A participao feminina no mercado de trabalho de60,1%, em comparao com 81,9% para os homens. Em suma no Brasil:

    As Mulheres so a maioria da populao;

    Estudam em mdia mais tempo que os homens;

    Vivem mais, ou seja, sua esperana de vida ao nascer superior dos homens;

    Ganham menos que os homens. Isto quer dizer que para exercerem as mesmas funes que os homens asmulheres continuam recebendo uma remunerao inferior;

    Aumentaram sua participao no mercado de trabalho.

    IDHAD

    O IDH uma medida mdia das conquistas de desenvolvimento humano bsico em um pas. Como todas asmdias, o IDH mascara a desigualdade na distribuio do desenvolvimento humano entre a populao no nvel depas. O IDH 2010 introduziu o IDH Ajustado Desigualdade (IDHAD), que leva em considerao a desigualdade emtodas as trs dimenses do IDH descontando o valor mdio de cada dimenso de acordo com seu nvel dedesigualdade.

    Com a introduo do IDHAD, o IDH tradicional pode ser visto como um ndice de desenvolvimento humano

    potencial e o IDHAD como um ndice do desenvolvimento humano real. A perda no desenvolvimento humanopotencial devido desigualdade dada pela diferena entre o IDH e o IDHAD e pode ser expressa por umpercentual.

    2011 0,718. No entanto, quando descontada a desigualdade do valor, o IDH cai para 0,519, uma perda de27,7% devido desigualdade na distribuio dos ndices de dimenso. O IDHAD, que vem complementar a leiturafeita pelo IDH, mostra que o cidado brasileiro mdio teria quase 30% de risco de no conseguir alcanar odesenvolvimento humano potencial que o pas tem para lhe oferecer em funo dos obstculos que as desigualdadespodem lhe impor.

    Nesta rea, o Brasil se insere em um contexto semelhante ao da Amrica Latina, onde a desigualdade emespecial de renda faz parte de um passivo histrico que ainda representa um grande obstculo para o

    desenvolvimento humano. Mas o relatrio elogia os esforos e avanos da regio na tentativa de reduzir estesnmeros, e faz meno s conquistas de Argentina, Brasil, Honduras, Mxico e Peru. O Relatrio atribui os avanos,em parte, melhor cobertura na educao bsica e aos programas de transferncia de renda.

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    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    NDICE DE POBREZA MULTIDIMENSIONAL

    A renda isoladamente considerada no suficiente para avaliar a real situao econmica e social das pessoasde determinado pas ou regio.

    O ndice de Pobreza Multidimensional tem como objetivo fornecer um retrato mais amplo sobre as pessoas quevivem com dificuldades. O IPM aponta privaes em educao, sade e padro de vida as mesmas dimenses dondice de Desenvolvimento Humano (IDH) e pode ajudar a canalizar os recursos para o desenvolvimento de formamais eficaz. Reunidos, esses itens proporcionam um retrato mais completo de pobreza do que simples indicadoresde renda. Lanado pelo PNUD em conjunto com o centro de pesquisas The Oxford Poverty and Human DevelopmentInitiative (OPHI), o IPM integra a 20 edio do Relatrio de Desenvolvimento Humano (RDH), divulgado nestaquinta-feira em Nova York.

    O novo indicador, que compreende o perodo 2000-2008, substitui o ndice de Pobreza Humana (IPH), includoanualmente nas edies do RDH desde 1997.As trs dimenses do IPM se subdividem em dez indicadores: nutrioe mortalidade infantil (sade); anos de escolaridade e crianas matriculadas (educao); gs de cozinha, sanitrios,gua, eletricidade, pavimento e bens domsticos (padres de vida). Uma famlia multidimensionalmente pobre sesofre privaes em, pelo menos, 30% dos indicadores (cada diviso vale um tero; estes pesos so divididosproporcionalmente pelo nmero de indicadores analisados em cada uma delas).

    Quanto maior o IPM, maior o nvel de pobreza multidimensional entre os 104 pases avaliados. O Brasil aparececom 0,039, mesmo nmero apresentado pela Turquia. Imediatamente abaixo esto Colmbia (0,041), Suriname(0,044) e Repblica Dominicana (0,048). Logo acima encontram-se Estnia (0,026), Egito (0,026) e Belize (0,024).

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    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    I. CENSO DEMOGRFICO DE 2010

    O Censo demogrfico principal ferramenta utilizada para avaliarmos as mudanas estruturais ocorridas emnossa populao em determinado recorte temporal. realizado periodicamente a cada 10 anos e coordenado peloIBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica Mediante os resultados colhidos podem-se traar estratgiasem termos de polticas pblicas para melhor empregar os recursos pblicos em reas de maior carncia para apopulao, como educao, sade, moradia, etc.

    CRESCIMENTO POPULACIONAL

    Segundo os resultados do Censo Demogrfico 2010, a populao do Brasil alcanou a marca de 190 755 799habitantes na data de referncia. A srie de censos brasileiros mostrou que a populao experimentou sucessivosaumentos em seu contingente, tendo crescido quase 20 vezes desde o primeiro Recenseamento realizado no Brasil,em 1872. At a dcada de 1940, predominavam altos nveis de fecundidade e mortalidade no Pas. Com adiminuio desta ltima componente da dinmica demogrfica em meados dos anos de 1940 e a manuteno dosaltos nveis de fecundidade vigentes poca, o ritmo do crescimento populacional brasileiro evoluiu para quase 3,0%ao ano na dcada de 1950. No comeo dos anos de 1960, inicia-se lentamente o declnio dos nveis de fecundidade,

    acentuando-se na dcada seguinte. Esse fato fez com que as taxas de crescimento subsequentes tambm cassem.Em comparao com o Censo 2000, a populao do Brasil cresceu 12,3%, o que resulta em um crescimento mdioanual de 1,17%, a menor taxa observada na srie em anlise.

    A primeira constatao que podemos fazer que a populao brasileira vem crescendo em um ritmo cada vezmenor. Atingimos o numero de 190 milhes de brasileiros, mas as projees para o ano de 2010 indicavam umnumero superior. O fator que mais influenciou essa desacelerao foi a diminuio do nvel de fecundidade. Asmulheres atualmente tm em mdia 1,9 filhos enquanto na dcada de sessenta tinham em mdia era 6 filhos. Aemancipao feminina vai ter papel preponderante nessa mudana, ajudada pelo advento de mtodos contraceptivose a elevao do nvel educacional da populao. Esse crescimento no o mesmo em todas as regies. As regiesNorte e Centro-Oeste vo apresentar nveis de fecundidade superiores a mdia nacional, o que vai refletir umaumento populacional percentual maior nessas regies. A regio Sudeste concentra a mais de 40% da populao

    brasileira. Em termos absolutos o0 Sudeste apresenta o maior crescimento entre as regies no perodo entre osCensos de 2000 e 2010, enquanto o Norte e o Centro-Oeste apresentam no mesmo perodo, o maior crescimentopercentual.

    MIGRAES

    A pesquisa "Deslocamentos Populacionais no Brasil", do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE),revela que o fluxo migratrio no pas vem diminuindo nos ltimos 15 anos. O volume da migrao inter-regionalenvolveu 2,8 milhes de pessoas de 1999 a 2004 contra dois milhes entre 2004 e 2009. Esse volume havia sido de3,3 milhes de pessoas no quinqunio 1995-2000.

    Outra concluso do estudo a perda de capacidade de atrao populacional da regio Sudeste, que apresentousaldo negativo de migrantes tanto em 2004 quanto em 2009. J o Nordeste continua perdendo populao, ainda que

    numa escala bem menor que no passado. Bahia e Maranho continuam como regies expulsoras de populao.

    Em 2004, quase 845 mil pessoas migraram para o Sudeste. Cinco anos depois, esse total diminui para poucomais de 656 mil. J com relao ao Nordeste, mais de 934 mil deixaram a regio em 2004. Em 2009, o nmero caiupara 729 mil. Dentro desse contexto as regies que mais tm atrado imigrantes, so as regies Norte e Centro-Oeste, principalmente pela expanso da fronteira agrcola.

    O nvel de fecundidade no o nico fator a influenciar o crescimento populacional. A questo migratria tambmvai influenciar no aumento da populao. O antigo paradigma nos dizia que em dcadas passadas o fluxo migratriointerno flua da regio Nordeste paras as regies Sul e Sudeste. Devido ao processo de crescimento e estabilizaoeconmica que o Brasil apresenta a partir da chegada do plano real essa dinmica comea a se inverter. Aprosperidade econmica vivenciada pela regio Nordeste tende a fixar o homem na terra, e pouco a pouco seobserva a inverso desse fluxo migratrio, que agora parte da regio Sul, Sudeste e ainda Nordeste em busca da

    chamada nova fronteira agrcola, que se situa nas regies Norte e Centro-Oeste. Essa expanso da fronteiraagrcola pode ser cobrada em seu certame em contraposio as questes ambientais, como o caso da polmicaque envolve o Novo Cdigo Florestal.

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    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    Quando falamos na migrao internacional podemos tambm observar a mudana de direo no fluxo migratrio.O Brasil que era um pas que fornecia imigrantes para a Europa e o EUA hoje presencia o retorno desses brasileirose a diminuio da sada de novos emigrantes, em virtude do atual momento de prosperidade apresentado por nossaeconomia. Atualmente o Brasil passou a ser alvo de emigrantes vindos principalmente dos vizinhos Paraguai eBolvia e tambm do Haiti. A caracterstica mais comum desse imigrante a procura melhores condies de vida e apouca qualificao profissional desses estrangeiros.

    DENSIDADE DEMOGRFICA

    O Brasil apresentou no censo de 2010 uma densidade demogrfica de 22 pessoas por Km2. Entretanto essadensidade no a mesma para todas as regies. Do total de 190 milhes de pessoas registradas pelo censo de2010, 80 milhes vive na regio Sudeste, o que corresponde a 40% da nossa populao, enquanto a regio Norte amenos densamente povoada. So Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, estados da regio Sudeste tmrespectivamente as maiores populao do Brasil, enquanto os estados de Roraima e do Amap apresentam asmenores populaes.

    Densidade brasileira por regies em 2010:

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 2010.

    URBANIZAO

    O processo de industrializao que ocorre no Brasil a partir da dcada de 50 e 60 impulsiona profundasmodificaes no perfil da populao brasileira. O trabalho um elemento estrutural em nossas vidas. A anlise doseguinte axioma nos ajuda a entender essa relao: ns moramos perto de onde trabalhamos e no trabalhamosperto de onde moramos. Isto significa dizer que a industrializao inicia o processo de deslocamento da massa dapopulao para as cidades. O Brasil que era at ento um pas predominantemente rural vai se tornado cada vezmais urbano, porque os empregos vo se concentrar nas reas urbanas. O processo de mecanizao da produorural tambm um elemento significativo para entendermos essa dinmica, pois ao otimizar o processo produtivo nocampo acaba por diminuir a demanda por mo de obra e consequentemente obriga esse trabalhador rural a procurar

    emprego em outro seguimento da economia.Atualmente a taxa de urbanizao brasileira de 84%. Em 2000 era de 82%. Nota-se um crescimento da

    urbanizao, contudo esse processo de no ocorre de forma homognea em todas as regies. A regio com maiortaxa de urbanizao o Sudeste com mais 92% da populao concentrada em reas urbanas. Sul e Centro-Oesteapresentam taxas prximas a mdia nacional e o Norte e o Nordeste surgem como as regies menos urbanizadas,com um percentual de 1/4 da populao vivendo em reas rurais.

    DFICIT HABITACIONAL

    Mais de 5,5 milhes de moradias precisam ser construdas em todo o Pas para acabar com o dficit habitacional,segundo dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domiclios (Pnad) 2008, utilizados pelo Ministrio das Cidades.Lanado em 2009 e ampliado em maro do ano passado, o programa Minha Casa, Minha Vida pretende construir ou

    reformar trs milhes de moradias at 2014 para famlias com renda mensal de at dez salrios mnimo. Outraquesto que podemos destacar a quantidade de domiclio vazios imveis em construo, para alugar ouabandonados que se aproxima do nmero do dficit, o que refora a teoria da m distribuio dos imveis emnosso pas.

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    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    I. CONTINUAO DE CENSO DEMOGRFICO DE 2010

    PIRMIDE POPULACIONAL

    o diagrama onde est disposta a populao brasileira em determinado perodo, dividida por gnero e distribuda

    por faixas-etrias. A transformao em termos de participao percentual das diversas idades na estrutura dapirmide etria nos mostra as transies pelas quais passaram a nossa populao ao longo dos anos. Na pirmideos jovens encontram-se na idade de 0-24 anos; os adultos so as pessoas de 25-64 anos e os idosos so aspessoas a partir dos 65 anos. Avaliando a questo pelo processo produtivo, o Brasil no incio do sc. XX apresentavaaltos nveis de fecundidade, populao concentrada em reas rurais.

    A representatividade dos grupos etrios no total da populao em 2010 menor que a observada em 2000 paratodas as faixas com idade at 25 anos, ao passo que os demais grupos etrios aumentaram suas participaes naltima dcada. O grupo de crianas de zero a quatro anos do sexo masculino, por exemplo, representava 5,7% dapopulao total em 1991, enquanto o feminino representava 5,5%. Em 2000, estes percentuais caram para 4,9% e4,7%, chegando a 3,7% e 3,6% em 2010. Simultaneamente, o alargamento do topo da pirmide etria pode serobservado pelo crescimento da participao relativa da populao com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991,

    passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010.

    Os grupos etrios de menores de 20 anos j apresentam uma diminuio absoluta no seu contingente. Ocrescimento absoluto da populao do Brasil nestes ltimos dez anos se deu principalmente em funo docrescimento da populao adulta, com destaque tambm para o aumento da participao da populao idosa.

    A regio Norte, apesar do contnuo envelhecimento observado nas duas ltimas dcadas, ainda apresenta umaestrutura bastante jovem, devido aos altos nveis de fecundidade no passado. Nessa regio, a populao de crianasmenores de 5 anos, que era de 14,3% em 1991, caiu para 12,7% em 2000, chegando a 9,8% em 2010. J aproporo de idosos de 65 anos ou mais passou de 3,0% em 1991 e 3,6% em 2000 para 4,6% em 2010. A regioNordeste ainda tem, igualmente, caractersticas de uma populao jovem. As crianas menores de 5 anos em 1991correspondiam a 12,8% da populao; em 2000 esse valor caiu para 10,6%, chegando a 8,0% em 2010. J a

    proporo de idosos passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000 e 7,2% em 2010.Sudeste e Sul apresentam evoluo semelhante da estrutura etria, mantendo-se como as duas regies mais

    envelhecidas do Pas. As duas tinham em 2010 8,1% da populao formada por idosos com 65 anos ou mais,enquanto a proporo de crianas menores de 5 anos era, respectivamente, de 6,5% e 6,4%.

    A regio Centro-Oeste apresenta uma estrutura etria e uma evoluo semelhantes s do conjunto da populaodo Brasil. O percentual de crianas menores de 5 anos em 2010 chegou a 7,6%, valor que era de 11,5% em 1991 e9,8% em 2000. A populao de idosos teve um crescimento, passando de 3,3% em 1991, para 4,3% em 2000 e 5,8%em 2010.

    So caractersticas de nossa pirmide populacional:

    Queda do nvel de fecundidade que na pirmide vai representar um estreitamento da base;

    Maior longevidade da populao o que representar um alargamento do topo da pirmide populacional;

    A Transio demogrfica ocorre pela deformidade apresentada pela estrutura da pirmide populacional o quedenota um processo de envelhecimento de nossa populao;

    ndice de envelhecimento - Nmero de pessoas de 65 anos ou mais de idade, para cada 100 pessoasmenores de 15 anos de idade, na populao residente em determinado espao geogrfico, no anoconsiderado. Valores elevados desse ndice indicam que a transio demogrfica encontra-se em estgioavanado. Contribui para a avaliao de tendncias da dinmica demogrfica e para subsidiar a formulao,gesto e avaliao de polticas pblicas nas reas de sade e de previdncia social.

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    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    VIOLNCIA

    A violncia um dos aspectos da sociedade contempornea que pode ser analisada pelos nmeros do censo. Aproporo de mulheres no conjunto total de nossa populao maior que a de homens. Apesar da grandeprecariedade nas informaes disponveis, as fontes so coincidentes em afirmar que:

    As polticas desenvolvidas a partir de 2003 conseguiram estancar o ngreme crescimento da violncia homicidaque se vinha alastrando, desde 1980, sem soluo de continuidade.

    Nossos ndices permanecem ainda extremamente elevados, tanto quando comparamos nossos indicadores comos de outros pases do mundo quanto na percepo e temores da populao sobre sua prpria insegurana.

    Nossa preocupao cresce quando verificamos que essa violncia continua a ter como principal ator e vtima anossa juventude. nessa faixa etria, a dos jovens, que duas em cada trs mortes se originam numa violncia, sejaela homicdio, suicdio ou acidente de transporte. Essa uma das razes que explica a maioria feminina em nossapopulao, pois os jovens do sexo masculino so mais atingidos pela violncia.

    Nas mortes no trnsito, depois das quedas ocasionadas pelo novo Cdigo de Trnsito de 1997, em 2004, osnmeros retornam ao patamar anterior e seguem crescendo a partir dessa data.

    Taxa de homicdios A taxa brasileira est em 25 homicdios por 100 mil habitantes. Os dados so do

    Ministrio da Justia brasileiro.

    Mortes no trnsito O mapa da violncia do ministrio da Justia nos mostra que o nmero mortes entre osjovens cresce em ritmo mais acelerado que a mdia da populao.

    Deslocamento da violncia Outra constatao das pesquisas que h um deslocamento da violncia nombito interno do nosso pas. So Paulo e Rio de janeiro, tradicionalmente as cidades mais violentas do pasconseguiram reduzir substancialmente suas taxas de homicdios a partir dos anos 2000 com aimplementao de eficientes polticas pblicas na rea de segurana pblica em conjunto com aes na reasocial.

    UPP

    A Unidade de Polcia Pacificadora um novo modelo de Segurana Pblica e de policiamento que promove aaproximao entre a populao e a polcia, aliada ao fortalecimento de polticas sociais nas comunidades. Aorecuperar territrios ocupados h dcadas por traficantes e, recentemente, por milicianos, as UPPs levam a paz diversas comunidades na cidade do Rio de Janeiro As UPPs representam uma importante arma do Governo doEstado do Rio e da Secretaria de Segurana para recuperar territrios perdidos para o trfico e levar a incluso social parcela mais carente da populao. Hoje, cerca de 280 mil pessoas so beneficiadas pelas unidades. Duasocupaes merecem destaque:

    As ocupaes do Complexo do Alemo com a participao das foras armadas e a da Rocinha, maior favela daAmrica Latina.

    Criadas pela atual gesto da secretaria de Estado de Segurana, as UPPs trabalham com os princpios da PolciaComunitria. A Polcia Comunitria um conceito e uma estratgia fundamentada na parceria entre a populao e asinstituies da rea de segurana pblica. O governo do Rio est investindo R$ 15 milhes na qualificao daAcademia de Polcia para que, at 2016, sejam formados cerca de 60 mil policiais no Estado. O projeto iniciado noRio de janeiro j comea a ser copiado por outras reas metropolitanas, como Salvador na Bahia. Outra lembranarelacionada a questo da segurana pblica diz respeito aos grandes eventos internacionais que sero realizados noBrasil: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpadas de 2016. Esses eventos, onde os olhos do mundo estaro noBrasil iro expor os problemas relativos violncia e os avanos obtidos nessa rea.

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    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    I. EXERCCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO

    1. Dados preliminares do Censo 2010, divulgados em novembro do mesmo ano pelo IBGE (Instituto Brasileiro deGeografia e Estatstica), confirmam que:

    a) predominam as crianas e jovens no conjunto da populao.b) o nmero de homens maior do que o de mulheres.c) a populao brasileira atingiu 190 milhes de habitantes.d) dobrou o nmero de habitantes da zona rural.e) Fortaleza a segunda cidade mais populosa do Brasil.

    2. O Censo realizado no Brasil, em 2010, indica que o Estado do Amap:

    I. apresentou o maior ndice de crescimento populacional entre os estados do pas, com 40,18%, entre 2000 e2010.

    II. o segundo estado do pas com menor populao, atrs apenas de Roraima.

    III. concentra mais da metade de sua populao na zona rural.Est correto o que se afirma em:

    a) I e II, apenas.b) I, apenas.c) II e III, apenas.d) I e III, apenas.e) I, II e III.

    O Censo 2010 contabilizou, at 31 de outubro deste ano [2010], 185.712.713 residentes no pas, incluindobrasileiros e estrangeiros. A informao foi publicada nesta quinta-feira (4/11/2010), no Dirio Oficial da Unio. Foramvisitados, segundo a publicao, 67.275.459 domiclios.

    (Adaptado de http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010)

    3. Um dos dados mais importantes do Censo/2010 refere-se:

    a) ao fato da populao jovem (0 a 20 anos) estar aumentando sensivelmente.b) diminuio percentual da populao urbana em todo o pas.c) substituio do sudeste pelo Nordeste como regio mais populosa.d) ao crescimento da populao economicamente ativa no setor primrio.e) ao aumento percentual da populao idosa (60 anos ou mais) no pas.

    Em outubro de 2009 foi divulgado o Relatrio de Desenvolvimento Humano (RDH) elaborado pelo PNUD(Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento). Dele consta a classificao de 182 pases e territrios,

    segundo o ndice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os pases so classificados em valores mdios entre 0 e 1. OBrasil obteve o ndice de 0,813, ficando na 75a colocao.

    4. O IDH o instrumento que mede:

    a) acesso aos recursos de informtica e educao e distribuio de renda.b) expectativa de vida, acesso educao e PIB per capita.c) PIB do pas, expectativa de vida e distribuio de renda.d) coeficiente GINI, volume populacional e acesso educao.e) expectativa de vida, acesso educao e PIB do pas.

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    L i d Di it A t l 9 610 d 19 d F i d 1998 P b d t t l i l d t i l di l fi

    5. Em relao s atuais polticas pblicas de acesso ao ensino superior no Brasil, correto afirmar:

    a) O ProUni (Programa Universidade para Todos) oferece bolsas para permanncia de estudantes nasuniversidades pblicas e o Enem (Exame Nacional do Ensino Mdio) seleciona estudantes para universidadespblicas federais.

    b) O ProUni (Programa Universidade para Todos) e o Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes)selecionam estudantes para as universidades pblicas federais.

    c) O Sisu (Sistema de Seleo Unificada) e o Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) soprocessos de seleo para o ingresso de estudantes em universidades pblicas e privadas.

    d) A nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Mdio) utilizada na seleo de estudantes para vagas deuniversidades pelo Sisu (Sistema de Seleo Unificada) ou pelo ProUni (Programa Universidade para Todos).

    e) O Enem (Exame Nacional do Ensino Mdio) e o ProUni (Programa Universidade para Todos) selecionamestudantes para o ingresso em universidades pblicas estaduais.

    GABARITO

    1 - C

    2 - A

    3 - E4 - B

    5 - D