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16ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 23 DE OUTUBRO DE 2009 NÚMERO 6.101 16ª Legislatura 3ª Sessão Legislativa COMISSÕES PERMANENTES MESA Jorginho Mello PRESIDENTE Gelson Merísio 1º VICE-PRESIDENTE Jailson Lima 2º VICE-PRESIDENTE Moacir Sopelsa 1º SECRETÁRIO Dagomar Carneiro 2º SECRETÁRIO Valmir Comin 3º SECRETÁRIO Ada Faraco de Luca 4º SECRETÁRIO LIDERANÇA DO GOVERNO Elizeu Mattos PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Sílvio Dreveck PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Antônio Aguiar DEMOCRATAS Líder: Cesar Souza Júnior PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Dirceu Dresch PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Serafim Venzon PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO Líder:Professora Odete de Jesus PARTIDO POPULAR SOCIALISTA Líder: Professor Grando PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA Líder: Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Romildo Titon - Presidente Marcos Vieira - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Cesar Souza Júnior Dirceu Dresch Pedro Uczai Sargento Amauri Soares Joares Ponticelli Elizeu Mattos Terças-feiras, às 9:00 horas COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori - Presidente Décio Góes - Vice-Presidente Narcizo Parisotto José Natal Pereira Manoel Mota Adherbal Deba Cabral Jean Kuhlmann Terças-feiras às 18:00 horas COMISSÃO DE PESCA E AQÜICULTURA Pe. Pedro Baldissera - Presidente Darci de Matos – Vice-Presidente Giancarlo Tomelin Edison Andrino Adherbal Deba Cabral Reno Caramori Professor Grando Quartas-feiras, às 11:00 horas COMISSÃO DE AGRICULTURA, E POLÍTICA RURAL Rogério Mendonça - Presidente Reno Caramori - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Dirceu Dresch Serafim Venzon Romildo Titon Ismael dos Santos Quartas-feiras, às 18:00 horas COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Manoel Mota - Presidente Joares Ponticelli - Vice -Presidente Elizeu Mattos Dirceu Dresch Jean Kuhlmann Giancarlo Tomelin Professor Grando Terças-feiras, às 11:00 horas COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice -Presidente Décio Góes Kennedy Nunes José Natal Pereira Manoel Mota Renato Hinnig Professora Odete de Jesus Silvio Dreveck Quartas-feiras, às 09:00 horas COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Darci de Matos - Presidente Sarg. Amauri Soares - Vice-Presidente Adherbal Deba Cabral Pedro Uczai Elizeu Mattos Kennedy Nunes Nilson Gonçalves Quartas-feiras às 11:00 horas COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA , MINAS E ENERGIA Silvio Dreveck - Presidente Renato Hinnig - Vice-Presidente Elizeu Mattos Serafim Venzon Pedro Uczai Professor Grando Carlos Chiodini Quartas-feiras às 18:00 horas COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Décio Góes - Presidente Renato Hinnig - Vice-Presidente Marcos Vieira Edison Andrino Ismael dos Santos Reno Caramori Professor Grando Quartas-feiras, às 13:00 horas COMISSÃO DE SAÚDE Genésio Goulart - Presidente Prof. Odete de Jesus - Vice- Presidente Darci de Matos Giancarlo Tomelin Ana Paula Lima Kennedy Nunes Antônio Aguiar Terças-feiras, às 11:00 horas COMISSÃO DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, DE AMPARO À FAMILIA E À MULHER Ana Paula Lima - Presidente Kennedy Nunes - Vice-Presidente Genésio Goulart José Natal Pereira Rogério Mendonça ( Peninha) Professora Odete de Jesus Ismael dos Santos Quartas-feiras às 10:00 horas COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Pedro Uczai - Presidente Antônio Aguiar - Vice-Presidente Cesar Souza Júnior Serafim Venzon Genésio Goulart Professor Grando Lício Mauro da Silveira Quartas-feiras às 08:00 horas COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Renato Hinnig - Presidente Nilson Gonçalves - Vice-Presidente Ana Paula Lima Lício Mauro da Silveira Elizeu Mattos Edison Andrino Narcizo Parisotto Terças-Feiras, às 18:00 horas COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Prof. Odete de Jesus - Presidente Nilson Gonçalves - Vice-Presidente Pe. Pedro Baldissera Kennedy Nunes Genésio Goulart Ismael dos Santos Carlos Chiodini Quartas-feiras às 18:00 horas

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16ªLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão

Legislativa

PALÁCIO BARRIGA-VERDE

ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 23 DE OUTUBRO DE 2009 NÚMERO 6.101

16ª Legislatura3ª Sessão Legislativa

COMISSÕES PERMANENTES

MESA

Jorginho MelloPRESIDENTE

Gelson Merísio1º VICE-PRESIDENTE

Jailson Lima2º VICE-PRESIDENTE

Moacir Sopelsa1º SECRETÁRIO

Dagomar Carneiro2º SECRETÁRIO

Valmir Comin3º SECRETÁRIO

Ada Faraco de Luca4º SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNOElizeu Mattos

PARTIDOS POLÍTICOS(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTALíder: Sílvio Dreveck

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO

Líder: Antônio Aguiar

DEMOCRATASLíder: Cesar Souza Júnior

PARTIDO DOS TRABALHADORESLíder: Dirceu Dresch

PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Serafim Venzon

PARTIDO TRABALHISTABRASILEIRO

Líder: Narcizo Parisotto

PARTIDO REPUBLICANOBRASILEIRO

Líder:Professora Odete de Jesus

PARTIDO POPULAR SOCIALISTALíder: Professor Grando

PARTIDO DEMOCRÁTICOTRABALHISTA

Líder: Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇARomildo Titon - PresidenteMarcos Vieira - Vice-PresidenteJean KuhlmannCesar Souza JúniorDirceu DreschPedro UczaiSargento Amauri SoaresJoares PonticelliElizeu MattosTerças-feiras, às 9:00 horas

COMISSÃO DE TRANSPORTESE DESENVOLVIMENTOURBANOReno Caramori - PresidenteDécio Góes - Vice-PresidenteNarcizo ParisottoJosé Natal PereiraManoel MotaAdherbal Deba CabralJean KuhlmannTerças-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE PESCA EAQÜICULTURAPe. Pedro Baldissera - PresidenteDarci de Matos – Vice-PresidenteGiancarlo TomelinEdison AndrinoAdherbal Deba CabralReno CaramoriProfessor GrandoQuartas-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE AGRICULTURA, EPOLÍTICA RURALRogério Mendonça - PresidenteReno Caramori - Vice-PresidenteSargento Amauri SoaresDirceu DreschSerafim VenzonRomildo TitonIsmael dos SantosQuartas-feiras, às 18:00 horas

COMISSÃO DE TRABALHO,ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOPÚBLICOManoel Mota - PresidenteJoares Ponticelli - Vice -PresidenteElizeu MattosDirceu DreschJean KuhlmannGiancarlo TomelinProfessor GrandoTerças-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE FINANÇAS ETRIBUTAÇÃOMarcos Vieira - PresidenteDarci de Matos - Vice -PresidenteDécio GóesKennedy NunesJosé Natal PereiraManoel MotaRenato HinnigProfessora Odete de JesusSilvio DreveckQuartas-feiras, às 09:00 horas

COMISSÃO DE SEGURANÇAPÚBLICADarci de Matos - PresidenteSarg. Amauri Soares - Vice-PresidenteAdherbal Deba CabralPedro UczaiElizeu MattosKennedy NunesNilson GonçalvesQuartas-feiras às 11:00 horas

COMISSÃO DE ECONOMIA,CIÊNCIA, TECNOLOGIA , MINAS EENERGIASilvio Dreveck - PresidenteRenato Hinnig - Vice-PresidenteElizeu MattosSerafim VenzonPedro UczaiProfessor GrandoCarlos ChiodiniQuartas-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE TURISMO E MEIOAMBIENTEDécio Góes - PresidenteRenato Hinnig - Vice-PresidenteMarcos VieiraEdison AndrinoIsmael dos SantosReno CaramoriProfessor GrandoQuartas-feiras, às 13:00 horas

COMISSÃO DE SAÚDEGenésio Goulart - PresidenteProf. Odete de Jesus - Vice-PresidenteDarci de MatosGiancarlo TomelinAna Paula LimaKennedy NunesAntônio AguiarTerças-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE DIREITOS EGARANTIAS FUNDAMENTAIS, DEAMPARO À FAMILIA E À MULHERAna Paula Lima - PresidenteKennedy Nunes - Vice-PresidenteGenésio GoulartJosé Natal PereiraRogério Mendonça ( Peninha)Professora Odete de JesusIsmael dos SantosQuartas-feiras às 10:00 horas

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTOPedro Uczai - PresidenteAntônio Aguiar - Vice-PresidenteCesar Souza JúniorSerafim VenzonGenésio GoulartProfessor GrandoLício Mauro da SilveiraQuartas-feiras às 08:00 horas

COMISSÃO DERELACIONAMENTOINSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,RELAÇÕES INTERNACIONAIS EDO MERCOSULRenato Hinnig - PresidenteNilson Gonçalves - Vice-PresidenteAna Paula LimaLício Mauro da SilveiraElizeu MattosEdison AndrinoNarcizo ParisottoTerças-Feiras, às 18:00 horas

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃOPARTICIPATIVAProf. Odete de Jesus - PresidenteNilson Gonçalves - Vice-PresidentePe. Pedro BaldisseraKennedy NunesGenésio GoulartIsmael dos SantosCarlos ChiodiniQuartas-feiras às 18:00 horas

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2 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

DIRETORIALEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:responsável pela digitação e/ourevisão dos Atos da Mesa Diretora ePublicações Diversas, diagramação,editoração, montagem e distribuição.Coordenador: Walter da Luz Filho

Coordenadoria de Taquigrafia:responsável pela digitação e revisãodas Atas das Sessões.Coordenadora: Maria Aparecida Orsi

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

responsável pela impressão.Coordenador: Claudir José Martins

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIAEXPEDIENTE

Assembléia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga-Verde - Centro Cívico Tancredo NevesRua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIAANO XV - NÚMERO 2101

1ª EDIÇÃO - 6 EXEMPLARESEDIÇÃO DE HOJE: 44 PÁGINAS

ÍNDICE

PlenárioAta da 093ª Sessão Ordinária da16ª realizada em 15/10/2009.....2Ata da 020ª Sessão Especial da16ª realizada em 19/10/2009...15Ata da 094ª Sessão Ordinária da16ª realizada em 20/10/2009...20

Publicações DiversasEdital .......................................35Extratos ...................................35Portarias..................................42Projetos de Lei ........................43

P L E N Á R I O

ATA DA 093ª SESSÃO ORDINÁRIA DA3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 15 DE OUTUBRO DE 2009PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERÍSIOÀs 9h, achavam-se presentes os

seguintes srs. deputados: Adherbal DebaCabral - Carlos Chiodini - Círio Vandresen -Dagomar Carneiro - Edison Andrino - ElizeuMattos - Gelson Merísio -Giancarlo Tomelin -Ismael dos Santos - Joares Ponticelli - LícioMauro da Silveira - Marcos Vieira - PedroUczai - Renato Hinnig - Reno Caramori -Rogério Mendonça - Sargento Amauri Soares- Valmir Comin - Vânio dos Santos.

Jaguaruna; manifesta-se sobre o projeto quedestinou recursos do Fundo Social parabolsas de estudo.

do projeto de lei que destinou recursos doFundo Social para bolsas de estudo.DEPUTADO PROFESSOR GRANDO -Comenta o projeto de lei que destinourecursos do Fundo Social para bolsas deestudo; elogia emenda do deputadoFernando Coruja que estendeu o vale-culturaaos aposentados e pensionistas.

Partidos PolíticosDEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Lamentaa chuva de granizo que se abateu sobre omeio-oeste do estado; faz a suahomenagem ao Dia do Professor.DEPUTADO PEDRO UCZAI - Fala daConferência Estadual da Educação e mani-festa-se contra o projeto do governo quemunicipaliza o ensino fundamental.

DEPUTADO VALMIR COMIN - Externapreocupação referente à construção dabarragem do rio do Salto.SUMÁRIO

Breves Comunicações DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES(pela ordem) - Pede informações sobre arealização da Conae.

DEPUTADO PROFESSOR GRANDO - Discorresobre a luta dos professores nos últimos 30 anos.

DEPUTADO VÂNIO DOS SANTOS (aparte) -Elogia a luta do deputado Pedro Uczai emfavor da educação.DEPUTADO LÍCIO MAURO DA SILVEIRA -

Homenageia os professores pelo seu dia.DEPUTADO RENATO HINNIG - Comenta areunião do diretório estadual do PMDB;convida para o lançamento do FirenzeBusiness Park, em Palhoça; aborda a pro-posição de recriar as regiões metropolita-nas.

DEPUTADO ADHERBAL DEBA CABRAL (pelaordem) - Registra a presença do vereadorSérgio Mello, de Penha.

DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES -Tece comentários elogiosos aos professo-res; aborda pesquisa sobre o valor dotransporte coletivo da capital.

DEPUTADO GIANCARLO TOMELIN -Cumprimenta os professores; rejubila-secom a aprovação do projeto de lei quedestinou recursos do Fundo Social parabolsas de estudo; comemora sanção da leique proíbe o fumo em lugares fechados.

DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS (pelaordem) - Registra a presença do empresárioMarco Antônio da Silva Nunes e do secre-tário municipal de Saúde, Clauber Luiz deSouza, de Ascurra.

DEPUTADO PROFESSOR GRANDO (aparte) -Coloca-se a favor da recriação das regiõesmetropolitanas.DEPUTADO CARLOS CHIODINI - Manifesta-se sobre a 8ª Bananenfest e sobre oCongresso Sulbrasileiro de Bananicultura,em Corupá; informa pleito de miniusina de

DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS (aparte) -Concorda com o ponto de vista do deputadoGiancarlo Tomelin sobre a regulamentação

DEPUTADO VALMIR COMIN - Discorre sobrea biografia de Claudino Botega, de

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

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23/10/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 3

Jaraguá do Sul e o trabalho da Associaçãodos Piscicultores do vale do Itapocu.

acumula conhecimentos da humanidade.Portanto, os nossos alunos irão saber maisdo que nós, assim também como os nossosfilhos irão saber mais do que nós. E issosignifica que a humanidade passa a teraquilo que sempre chamamos de res-ponsabilidade de saber que na vida temosprioridades: a luta pela paz e a transmissãoda cultura, do conhecimento, de uma melhorqualidade de vida.

Emenda Dante de Oliveira para termoseleição direta à Presidência da República.Muitos professores foram punidos, deixaramde dar aula e não trabalharam mais noestado, mas a luta, realmente, fez-se pre-sente. Aqueles, sim, eram tempos difíceis.

DEPUTADO VÂNIO DOS SANTOS (pelaordem) - Convida para a 1ª Feira do Livro eMostra de Teatro da Comarca de Biguaçu.

Explicação PessoalHoje, as reivindicações e a luta

salarial continuam, mas temos aí umaconquista que Santa Catarina e esta Casaaprovaram, com muita honra, porque é oinício de uma nova caminhada, com aexperiência antiga, que é o piso básico.Então, já estamos partindo do princípio deque todos os professores vão ter um saláriobásico em todo o estado, não importando oseu nível de atuação. Com isso fica fácil. Eaí nós, na Assembleia - e como é bom terum professor como deputado -, vamos lutarpara que venha o novo quadro de carreirapara que possamos flexibilizar e melhorar oatual.

DEPUTADO ROGÉRIO MENDONÇA - Abordaas prévias do PMDB; estranha a ação doMPF contra a lei que criou as SDRs; posici-ona-se contra a criação de instituto de me-teorologia; declina seu roteiro do final desemana.

Portanto, é uma alegria saber queesses alunos, desde pequeninos até a suafase adulta, quando estiverem na pós-graduação, irão saber mais do que nós queestamos ensinando. E isso nos orgulha.

DEPUTADO PROFESSOR GRANDO (aparte) -Posiciona-se sobre a criação de instituto demeteorologia.

Muitos poderão dizer que nãotemos sequer boas condições de vida, por-que os nossos salários não são justos. Éverdade. E quero aqui dizer que somos me-recedores em todos os níveis. Nós somosmerecedores. Mas os salários não são jus-tos, seja no primário, no ensino básico, sejano 2º ou 3º grau.

DEPUTADO VÂNIO DOS SANTOS - Expõe aplataforma do PT para a eleição ao governodo estado em 2010.DEPUTADO RENO CARAMORI - Enfatiza aimportância do 8º Encontro Estadual daMulher Cooperativista.

No passado essas foram con-quistas, no seu avanço diagonal, na questãodas promoções internas. Mas precisamosmelhorá-las ainda mais para que o teto nãoseja pressionado e para que o professortenha o que chamamos de paridade deaumento salarial e das conquistas dosabonos. E agora, com o piso básico, todosvão ganhar acima desse piso básico.

DEPUTADO ELIZEU MATTOS (pela ordem) -Registra a presença de vereadores da serracatarinense. Realmente, essa vocação de ser

professor é mais apaixonante do que qual-quer outra profissão. São 38 anos dandoaula, sempre lutando, sempre ao lado daslutas dos professores, muitas vezes tendoque recuar, sofrendo punições, mas cons-truindo uma história. Uma história quetemos que lembrar, porque a história fazparte das pessoas, das entidades, de ummunicípio, de um estado, de um país eprincipalmente de um povo. A história é aforça motriz de um povo.

DEPUTADO JOARES PONTICELLI - Critica apolítica salarial do governo do estado para oMagistério.DEPUTADO RENO CARAMORI (aparte) -Relata caso de professora de Caçador.DEPUTADO ELIZEU MATTOS - Critica aproposta de Adin contra a lei estadual quecriou as SDRs.

Sabemos que são 20 mil profes-sores aposentados, mas aqueles que aindaestão na ativa, que têm graduação, têm queter um salário maior do que aqueles que seformaram no Curso Normal, vamos supor,ou até no antigo Ginásio e que tambémpodiam dar aula nas escolas básicas nointerior do estado. Que tenham esse pisobásico e depois, com o curso de graduação,um salário maior; com o curso de pós-graduação, um salário percentualmentemaior ainda. E tudo isso sendo negociadocom a categoria, com o estado criando umapolítica de promoções, chegando aodoutorado.

DEPUTADO JOARES PONTICELLI (aparte) -Estranha a demora do MPF em se posicionarpela Adin.

Quando comecei a dar aulas, nosidos de 1971, deputado Sargento AmauriSoares, o professor sequer ganhava no mêsde janeiro ou fevereiro. Era o famosoprofessor designado. Não havia concursos,porque vínhamos de uma dita revolução, quepara nós foi um golpe de estado contra asliberdades e o avanço da população emsuas reivindicações. Não havia concursosestaduais, era um suspense, porque osprofessores eram escolhidos.

DEPUTADO PEDRO UCZAI (aparte) - Afirmaque é preciso recolocar a posição doParlamento.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Havendo quórum regimen-tal e invocando a proteção de Deus, declaroaberta a presente sessão.

Solicito ao sr. secretário queproceda à leitura das atas das sessõesanteriores.

Gostaria de dizer que, neste dia 15de outubro, devemos lembrar de todos osnossos professores, desde o mais humildeprofessor e professora lá do interior, lá daescola isolada, como chamávamos aquelaescola na qual eu estudei, em que oprofessor ficava na frente dos seus alunos edava aula para todas as classes: para a 1ª,2ª, 3ª, 4ª e 5ª séries, tudo de uma vez, noantigo primário da escola lá do interior. Nósestudamos assim. Muitos poderão dizer,hoje: “Mas como era possível dar aula paratodas as séries ao mesmo tempo”? Erapossível, sim, os professores faziam esseesforço!

(São lidas e aprovadas as atas.)Naquela época sequer podíamos

ter sindicato. Aliás, os servidores públicos,em função do AI-5, não podiam ter sindica-tos. Mas tínhamos, para termos a nossaluta, a Associação dos ProfessoresLicenciados de Santa Catarina, a Alisc.Inclusive, éramos professores licenciados, eera sofrido, sim.

Solicito à assessoria que distribuao expediente aos srs. deputados.

Passaremos às BrevesComunicações.

Com a palavra o sr. deputadoProfessor Grando, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - Sr. presidente, sras. deputadas,companheiros deputados, hoje não poderiadeixar de homenagear, de forma humilde,mas com muita firmeza, uma história queajudamos a construir. Refiro-me aos pro-fessores de todo o nosso estado, porquehoje é o seu dia.

Então, observem que tínhamosque lutar mesmo sem ter representação,sem ter disponibilidade. Lutávamos aossábados, domingos e feriados. Era de ôni-bus, sim, era reunindo, dormindo na casados professores no interior pedindo o quê?Pedindo aumento salarial, pedindo quehouvesse concurso, que houvesse cargahorária, pedindo que pudéssemos ter umquadro de carreira.

Quero dizer àqueles professoresdo ginásio, do 2º grau e da universidade quemerecem muito mais do que o carinho e oreconhecimento. A história da humanidadeos coloca em destaque, e eles sãoresponsáveis por uma vida, por um mundomelhor. A nossa homenagem a todos osprofessores!

É claro que precisamos continuar anossa luta, mas de cabeça erguida, comprincípios, com metas, com a responsabi-lidade de formar as gerações futuras, com aresponsabilidade da transmissão doconhecimento, o que muito nos enaltece eque torna essa profissão uma das profis-sões mais nobres.

Tudo isso foi conquistado ao longode muitos e muitos anos. Aconteceusomente em 1980. Olhem quantos anospassamos organizando a luta por todo oestado. Inclusive, fizemos, na história deSanta Catarina, a primeira greve estadual.Parou o estado. Foi a única categoria queconseguiu paralisar o estado. E estávamosem uma fase ainda de muito tumultopolítico, a abertura não havia acontecido, opluripartidarismo estava começando. Não tí-nhamos eleições diretas para o governo deestado e sequer havia sido apresentada a

Muito obrigado!Já na antiga Grécia dizia-se que obom professor é aquele que faz com queseus alunos saibam mais do que ele. E eusempre digo que só dou aula para quemsabe mais do que eu. Por quê? Porquetransmitimos conhecimentos de geraçãopara geração. Portanto, cada geração quevem sabe mais do que a anterior, pois

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - O próximo orador inscrito éo sr. deputado Lício Mauro da Silveira, aquem concedemos a palavra por até dezminutos.

O SR. DEPUTADO LÍCIO MAURO DASILVEIRA - Sr. presidente e srs. deputados,

Processo Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

na esteira do que falou o deputadoProfessor Grando, irei falar, mais uma vez,sobre o Dia do Professor. Ontem já deixeiuma mensagem pelo Dia do Professor, mas,como estou tendo a possibilidade de estarna tribuna, neste momento, no Dia doProfessor, volto a falar do assunto.

Como disse, hoje temos um pro-fessor desmotivado, mas, emcompensação, quando ele adentra na salade aula, esquece os seus problemas ededica-se ferreamente, independen-tementedo problema de disciplina,independentementede problema salarial,independentementedos problemasemocionais, independentementeda situaçãointerna da escola, à causa mais nobre: daraula.

falou certo aqui. Gerações após gerações,séculos, milênios de conhecimento sãotransmitidos para gerações futuras atravésdo professor. Assim, essa categoria éfundamental para o futuro de qualquersociedade.

É evidente que se tem que valo-rizar muito mais os professores de todos osníveis, como muito bem falou o colegaProfessor Grando, desde o pré-escolar,passando pelo ensino fundamental, peloensino médio, pelo 3º grau, pela pós-gra-duação, doutorado e pós-doutorado. É pre-ciso que as professoras sejam mais valori-zadas porque, apesar de terem falado aquidos professores, a maioria da categoria éformada por mulheres. Então, hoje seria oDia das Professoras e dos Professores donosso país.

Quando o deputado ProfessorGrando estava falando das memórias deonde ele estudou, eu também me lembreimuito bem de onde estudei em Joinville, naEscola Rui Barbosa, apelidada, porqueantigamente havia os apelidos, RoubaBanana. E havia outra escola na cidadechamada Conselheiro Mafra e que foi ape-lida de Cachorro Magro. Às vezes os alunosda Rouba Banana brigavam com os alunosda Cachorro Magro e vice-versa. E a briga,deputado Sargento Amauri Soares, era feiapara disputar o espaço de melhor escola.

Por isso eu peço, por gentileza,que seja feita a projeção de alguns slidesfeitos por uma jovem que trabalha no meugabinete, a Luciana, que é apaixonada pelacausa.

(Procede-se à projeção de slides.)Eu quero parabenizar a Luciana

pela sua capacidade, pela sua inteligência,haja vista que ela fez tudo isso em duashoras. E realmente expressa o sentimentoque temos por essa categoria.

Particularmente, tenho três irmãsprofessoras - eu tinha quatro, mas umafaleceu de leucemia no dia 22 de agosto de2007. A última vez que vi aquela professora,ainda antes de ela ter conhecimento dadoença, ela estava no exercício da sua pro-fissão, numa escola isolada no interior deImbuia, na localidade de Samambaia. Fiz umdesvio, saí da rodovia para passar pelo seulocal de trabalho naquele começo de 2006.

Na minha família alguns estudaramna Cachorro Magro, na Conselheiro Mafra, eeu, como as minhas duas irmãs eramprofessoras na Escola Rui Barbosa, estudeina Rouba Banana.

O deputado Professor Grando,assim como eu e vários deputados aqui, foie é professor. E é bom ser professor,adentrar numa sala de aula, expressar osconhecimentos, trocar experiências, porquehoje em dia o professor é diferente. Hoje, oprofessor tem que se impor pelo seuconhecimento; antigamente ele se impunhamais para manter a sua disciplina, mas hojeo diálogo tem que existir entre professor ealuno dentro de uma sala de aula, porquesenão o professor não terá condições de seaproximar do aluno. E essa simbiose fazcom que professor e aluno fiquem juntospara um processo de educação que venhaao encontro do aprendizado do professor e,logicamente, do aluno.

Mas eu me lembrei também dediversas professoras e daquela figura queera o professor, mas o emérito professorque tinha o nome de inspetor, que visitavaas escolas mensalmente e verificava a qua-lidade do ensino que estava sendo minis-trado. E aquele inspetor, como professor,tinha responsabilidade não só por aquelaescola, mas por toda a rede escolar deJoinville.

Era uma escola improvisada numacasa de madeira, que tinha sido, inclusive,residência e também um galpão paraarmazenamento de fumo e que há três anosservia ao pré-escolar da rede municipal deensino de Imbuia.

Lembrei-me também de diversosprofessores: a dona Adir, a dona Maria, asminhas irmãs Leda e Liz. Eu sempre procu-rei espelhar-me na vida de professor, porqueé uma vida com muita responsabilidade. Etanto é assim que eu comecei a dar asminhas primeiras aulas aos 15 anos deidade. Nessa idade eu já entendia bem deMatemática e como alguns amigos meus,aos 18 anos, queriam fazer o concurso doBanco do Brasil, eu me esmerei e ajudeidois deles a passar no concurso e a galgargrandes postos naquela instituição finan-ceira.

E lá estava ela lidando com ascriancinhas. Perguntei se queria sair de lá, erespondeu que não. Quando foi internada,por conta da leucemia, no HospitalUniversitário e, mais tarde, no HospitalGovernador Celso Ramos, falava que queriaescrever para os seus alunos ou comunicar-se por telefone com as famílias, para sabercomo estava a aprendizagem daquelascrianças.

Mas a verdade é a seguinte: namedida em que, hoje, as aulas são dadaspara essa juventude diferente que aí está,que é muito mais inteirada dos assuntos docotidiano, os professores tambémaprendem.

Por isso, neste dia, que eu con-sidero um dos dias mais importantes dosprofissionais de carreira, o Dia do Professor,gostaria de parabenizar todos osprofessores, e não só em meu nome, masem nome de todos os srs. deputados queaqui estão.

Então, a vocação de professor oude professora - e não quero discordar deninguém, até porque quem tem uma pro-fissão diz que a sua é a melhor do mundo -é algo extraordinário, mas não tem a valo-rização devida.

Ser professor no passado eradiferente do que é hoje. No passado, querqueiram ou não, o professor era mais valo-rizado, mais respeitado e havia uma disci-plina férrea que era comandada pela própriaescola.

Se o conhecimento produzido pelahumanidade ao longo de toda a suatrajetória não for transmitido, retransmitido,transformado, aprofundado através doprocesso de ensino/aprendizagem, poiscomo o deputado Professor Grando disseaqui, aprende-se também com os alunos,fica difícil acreditar na possibilidade de umasociedade melhor do que a que nósvivemos.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Valmir Comin) - Com a palavra o próximoorador inscrito, deputado Sargento AmauriSoares, por até dez minutos.

E assim nós andamos. Passamosos quatro anos do primário e depois fomospara Blumenau. Mais tarde voltamos paraJoinville e lá terminamos o curso técniconuma outra escola com exímios professores,e o meu sogro era um deles, comoprofessor de Química, de Matemática e deFísica. E lá os professores Sílvio, Jordão eRezende davam aulas de extrema qualidade.

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Sr. presidente, srs.deputados, público que nos acompanha pelaTV Assembleia e que está aqui presente,especialmente os servidores deste Poder,ouvintes da Rádio Alesc Digital, eu queriaparabenizar os professores desta Casa quese pronunciaram anteriormente - deputadosProfessor Grande e Lício Mauro da Silveira -,inclusive pela bonita e emocionantehomenagem preparada pela assessoria dodeputado Lício Mauro da Silveira, e pelareflexão do deputado Professor Grando arespeito da importância deste dia.

Por isso, a nossa homenagem àsprofessoras e aos professores do estado deSanta Catarina, de todos os níveis deconhecimento, de todas as esferas, que têmcomo métier principal, como vocação, comdedicação exclusiva na maioria das vezes,como ganha-pão, a profissão de mestre.Talvez seja por isso, por ser uma vocaçãotão envolvente, que as pessoas sãoabsorvidas por ela e não pensam em sair;também talvez seja por isso que asautoridades, os governantes, sem fazer crí-tica específica a nenhum, tratam-na comesse descaso.

Existia um respeito muito grandepelos professores. Hoje isso se inverteu.Atualmente praticamente não há uma dis-ciplina adequada dentro das escolas.Hoje há um professor totalmentedesmotivado, apesar, por incrível quepareça, de o Brasil ser o segundo paísque mais gasta com educação. O nossopaís está abaixo do México, ocupando o52º lugar em péssima qualidade deensino com relação ao sistema Pisa -Programa de Internacional de Avaliaçãode Alunos.

E também quero dizer algumaspalavras a esse respeito. O professor é oresponsável pela transmissão do conheci-mento acumulado pela humanidade ao longoda história. O deputado Professor Grando

Fazendo aqui um paralelo, tambémo policial militar gosta da sua profissão.

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Quase todos entram para ficar alguns anose depois de dois anos não conseguem maissair. Aliás, depois de dez ou 20 anos nãosaberiam o que fazer se tivessem que sair.Talvez por isso, também, as autoridadestratem com um “deixa para depois”. Deixapara depois o policial, o professor, atéporque eles vão continuar fazendo o serviçoporque gostam do que fazem. Mas elesprecisam ser valorizados também do pontode vista objetivo, do ponto de vista concreto,do ponto de vista da possibilidade dedignidade pessoal e de dignidade familiar.

Tive a oportunidade e o privilégiode dar entrada nesta Casa ao Projeto de Lein. 0233/2009, concedendo o nome do sr.Claudino Abel Botega àquela rodovia. Passoa discorrer sobre a sua biografia.

Transcorrido o processo eleitoralde 1981, foi eleito o vereador mais votado,alcançando 370 votos; teve participaçãofundamental na administração do entãoprefeito Inocêncio Tobias Ricardo, ocupandodiversos cargos importantes naquelaadministração, bem como sendo por maisde dois anos líder do governo na Câmara deVereadores. Naquela legislatura encaminhounove requerimentos à prefeitura municipal eao governo do estado para a pavimentaçãoasfáltica do acesso ao balneário Camacho.

(Passa a ler.)“Claudino Abel Botega, nascido

em Tubarão em 2 de junho de 1933, filhode Abel Botega e Faustina BrunatoBotega, popularmente conhecido comoTato Botega, casou-se com ÁureaSandrini Botega com quem teve trêsfilhos: Alice, Aglaie e Anderson. Findada a Legislatura 81/88, em

1989 foi reconduzido à Câmara Municipalcom expressivos 374 votos e eleito por seuspares para a Presidência da CâmaraMunicipal para o biênio 89/90.

Mudou-se para Jaguaruna aindana década de 50, onde iniciou o desbra-vamento das terras da região norte domunicípio, tornando-se, na década de 60e 70, um dos maiores produtores decebola em terras arenosas no estado deSanta Catarina, empregando, já naquelaépoca, centenas de pessoas. No início dadécada de 70 foi o pioneiro no plantio dearroz no município de Jaguaruna, hojemaior produtor de arroz da região daAmurel.

Nossa homenagem a todas asprofessoras e professores do país!

Mas gostaria de tratar de trêsassuntos que já estão na minha pasta hátrês semanas, deputado Ismael dos Santos:tragédias climáticas, preocupação com omeio ambiente e transporte coletivo.

Como presidente da Câmara deVereadores modernizou os trabalhos legis-lativos, sendo que nesse período foramelaborados, discutidos, aprovados e pro-mulgados o Regimento Interno e a LeiOrgânica do município de Jaguaruna.

Foi publicada uma pesquisa no sitede notícias G1 dizendo que Florianópolis é acapital com o transporte coletivo mais carodo país, custando R$ 2,80 uma passagem,sendo que o mais barato seria o de SãoLuís do Maranhão, a R$ 1,60. Acho quetodos são caros, tanto R$ 1,60, em SãoLuís do Maranhão quanto, naturalmente, R$2,80 em Florianópolis.

Vereador de Oposição na segundalegislatura, Claudino Abel Botega teve papelfundamental na reivindicação de importantesobras para o município de Jaguarunadurante o período em que atuou na políticamunicipal, sendo que a pavimentaçãoasfáltica entre o centro de Jaguaruna e acomunidade do Camacho sempre foi suaprincipal reivindicação, tendo dessa formaconquistado o carinho dos companheiros departido e o respeito de todos os seusadversários.

Residente na comunidade deGaropaba do Sul, logo se tornou porta vozdaquela comunidade e de toda região nortedo município junto à administração munici-pal ou no contato com entidades e autori-dades estaduais e federais.

Naquelas semanas acompanhei omeu amigo João Batista Nunes, vice-prefeitoe secretário de Transportes da capital -tenho uma boa relação com ele, pois já foido PDT -, e parece que está com a síndromeda autoridade que está ocupando um cargo“x” em qualquer área do setor público. Valepara os gestores do sistema prisional doestado, vale para todos os setores. Quemestá lá vê o mundo a partir do imediatismodaquele momento e busca justificar queestá fazendo revoluções naquele período enão faz uma reflexão mais profunda.

Na década de 70 foi o grandearticulador junto ao governo municipal eestadual para que as comunidades deGaropaba do Sul, Camacho, Laranjal, MorroBonito e Riacho fossem atendidas com asredes de distribuição de energia elétrica eágua tratada, pois sabia que o desenvol-vimento daquela região dependeria da che-gada da energia, da água e de um acessoasfaltado.

Para a Legislatura de 93/96, suaesposa Áurea Sandrini Botega foi a primeiramulher a assumir uma cadeira no Legislativode Jaguaruna.

Atuando como secretário doPlanejamento Urbano na administraçãomunicipal entre 1993 e 1994, solicitou aoentão governador do estado de saudosamemória, dr. Vilson Kleinübing, o asfalta-mento do acesso entre o centro deJaguaruna e o balneário do Camacho.

Esse incessante trabalho junto àadministração municipal resultou na insta-lação, em 1977, da rede de distribuição deágua tratada nas localidades de Camacho eGaropaba do Sul, sendo que a captação daságuas até hoje é feita em terras de suafamília.

Ficam discutindo que a tarifa, naverdade, não é R$ 2,80, mas de R$ 2,30para quem compra adiantado com cartão.Todavia, qualquer um dos valores é alto.Assim como em São Luís do Maranhão, R$1,60 é caro. Precisamos baratear o trans-porte coletivo, de preferência torná-lo gra-tuito. Aí, sim, estaremos pensando empreservar o meio ambiente e garantir odesenvolvimento efetivo da sociedade.

Internado na Santa Casa deMisericórdia de Porto Alegre, no dia 30 deoutubro de 1995, para a realização de umaintervenção cirúrgica para tratamento dediverticulite aguda, acabou não resistindoaos procedimentos e falecendo em 19 denovembro daquele mesmo ano, vítima deuma infecção generalizada, aos 62 anos deidade.

Da mesma forma, atuando junto àErusc (Eletrificação Rural de Santa CatarinaS.A.) e à Cergal (Cooperativa de EletrificaçãoRural Anita Garibaldi) conseguiu viabilizar arede de distribuição de energia elétrica paraas localidades de Camacho, Garopaba doSul, Laranjal, Morro Bonito, Riacho eJabuticabeira.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Ismael dos Santos

- Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente. Em 1996 seu filho mais novo,Anderson Sandrini Botega, foi eleito overeador mais votado do município deJaguaruna e em 1997 foi eleito presidenteda Câmara Municipal daquele município.

Além de um vasto trabalho na áreasocial, teve na abertura do canal da barra doCamacho e na pavimentação da estrada queliga o centro de Jaguaruna ao balneário doCamacho sua maior bandeira de lutadurante sua vida pública.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Ismael dos Santos.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Sr. presidente, gostaria de regis-trar a presença na Casa, nesta manhã, doempresário Marco Antônio da Silva Nunes,da cidade de Ascurra, e do secretário mu-nicipal de Saúde daquele município, ClauberLuiz de Souza.

No ano de 1997, a CâmaraMunicipal de Jaguaruna aprovou o Projetode Lei n. 0007/1997 e o prefeito munici-pal sancionou a Lei Municipal n. 780/97,de 12 de agosto de 1997, que denominaClaudino Abel Botega a rodovia municipalque liga o centro da cidade de Jaguarunaao balneário do Camacho, hoje rodoviaestadual, a SC-487, que está sendoasfaltada pelo governo do estado deSanta Catarina.”

Sua vocação política foi emdecorrência do envolvimento nosmovimentos de natureza comunitária,participando com entusiasmo das atividadesde cunho reivindicatório, assistencialista,social e religioso, transformando-se emdestacado líder entre os moradores da terraque adotou.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - O próximo orador inscrito éo sr. deputado Valmir Comin, a quemconcedo a palavra por até dez minutos.

Integrante de uma família tradi-cionalmente ligada aos acontecimentospolíticos e sociais da região, foi sondadopelos convencionais de seu partido parafigurar na nominata do antigo PDS comopostulante a uma cadeira no LegislativoMunicipal de Jaguaruna.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Sr. presidente, srs. deputados, no próximodia 30, provavelmente, teremos a inau-guração de uma obra feita pelo governo doestado através do Deinfra, que é a ligaçãoasfáltica de Jaguaruna à comunidade doCamacho.

Ontem ainda conversávamos como secretário da Infraestrutura, MauroMariani, que confirmou a participação da-quele órgão do estado na inauguraçãodessa obra, que teremos o privilégio deacompanhar no próximo dia 30.

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Por isso, a nossa justa homen-agem ao sr. Claudino Botega, vereador elíder de saudosa memória, que muito con-tribuiu para o município e para a região.

primeiras escolas de letras e, com adescentralização do ensino, com umaespécie de salário para os professores, coma possibilidade de um currículo básico emnível nacional.

dos Trabalhadores, parabenizar os profes-sores, parabenizar os educadores, parabe-nizar esta profissão que é fundamental eestratégica para qualquer país, para qual-quer perspectiva de construção de umagrande nação, de um grande país. E, coin-cidentemente, na semana em que acontecea Conferência Estadual de Educação, estãosendo discutidos os grandes eixosnorteadores do futuro da educação.Norteadores no sentido do acesso, dapermanência e do próprio sucesso escolar.A democratização da educação, o financia-mento da educação, a qualidade da edu-cação, a perspectiva da diversidade cultural,social e, ao mesmo tempo, o respeito àdiversidade são os grandes eixos que estãopermeando a Conferência Estadual. E umdeles, especificamente, é a formação equalificação dos nossos profissionais daeducação.

Sr. presidente, no dia de ontemaprovamos o projeto de origem governa-mental do nosso governador em exercício,deputado Jorginho Mello, que destina 0,3%dos recursos do Fundo Social para bolsasde estudo, a exemplo do que determina oart. 170 da Constituição de Santa Catarina.Acho plenamente meritório esse projeto, atéporque defendo que a educação deve sergratuita, privada ou pública, mas gratuita, depreferência pública.

Cento e vinte anos depois houveuma espécie de protesto dos professores doestado de São Paulo, que promoveram umdia de paralisação exatamente no dia 15 deoutubro. E aí essa data se espalhou portodo o Brasil. Em 1963, graças ao Decreton. 52.682, foi oficializada e consagrada emnosso país essa data como o Dia doProfessor. Portanto, no dia de hoje.

É claro que não deve ser apenasmais um dia no calendário oficial, mas umdia para reflexão. O trabalho de educar éduro, é difícil, mas extremamente necessá-rio. E apesar da remuneração insuficiente,até mesmo do questionamento do prestígiosocial que o professor tem hoje, a maioriacontinua resistindo, continua apaixonada porsua vocação.

Ocorre que hoje 90% das bolsasde estudo decorrentes do referido art. 170vão para as universidades vinculadas aoSistema Acafe e 10%, para as demais. Maseu pergunto: em que difere o aluno carentede uma escola pública de um aluno carentede escola privada? O carente está em todasas partes buscando a oportunidade deingressar na universidade, de acordo com oseu curso preferido.

Ontem, aprovamos aqui o pisosalarial estadual adequando-o à lei federal,incorporando emendas que a bancada doPartido dos Trabalhadores já havia defendidoneste Parlamento, quando da discussão daLei Complementar n. 455; incorporamos,além do piso, parte das gratificações equeremos ainda que a regência de classeseja excetuada do piso.

Portanto, a data de hoje, o Dia doProfessor, é um convite a todos nós, pais,alunos, políticos, governantes, enfim, a todaa sociedade para repensar o nosso papel, anossa atitude, pois com ela podemosdemonstrar o nosso compromisso com aeducação que queremos, que desejamos.

Por isso, penso que essa distri-buição precisa ser equânime, mesmo por-que as universidades privadas detêm, hoje,40% dos acadêmicos do estado de SantaCatarina.

Então, através do acordo feito aquicom as lideranças e com a regulamentaçãodessa lei, nós poderemos proporcionar essacondição às escolas particulares, a fim deque a distribuição seja mais justa com oensino superior de Santa Catarina.

Quero, nesta data, fazer umahomenagem especial àquela que foi minhaprofessora durante quatro anos no mestradoe mais quatro anos como orientadora nodoutorado, a dra. Odília Carreirão Ortiga, deFlorianópolis, minha amiga, que hoje estácom 78 anos, mas que ainda continuatrabalhando na pós-graduação, na área demestrado e doutorado.

Em segundo lugar, quando davotação do piso, nós nos manifestamos emrelação à importância de se pensar no Brasilnão só no piso para quem tem habilitaçãode 40 horas de ensino médio, comotambém no piso para quem tem graduação,para quem tem pós-graduação lato sensu,para quem tem mestrado e para quem temdoutorado. Não é só o final da carreira quevai motivar o professor, o início da carreira éimportante para motivar os professores apensar no próprio processo de formação equalificação.

Era isso sr. presidente e srs.deputados.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR) A ela faço esta homenagem

especial, no Dia do Professor, por sualabuta, por seu entusiasmo e por sua buscana formação de novos professores. E deixoa ela e a todos os professores do estado deSanta Catarina, em especial aos professo-res da rede pública, uma pequena mensa-gem:

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Passaremos ao horárioreservado aos Partidos Políticos. Hoje,quinta-feira, os primeiros minutos sãodestinados ao Democratas.

Em terceiro lugar, o deputadoVânio dos Santos propôs, ontem, que fosserealizada mais uma audiência pública nacomissão de Finanças e Tributação, paraque sejam discutidos um tema e dois pro-jetos extremamente polêmicos nesta CasaLegislativa, que são o PLC n. 0003 e o PLCn. 0014. Nos vários seminários que já rea-lizamos, onde mais de 100 prefeitos falaramsobre a municipalização, principalmente, doensino fundamental, a posição é unânime:são contra a municipalização! Por quê?Porque o governo do estado quer lavar asmãos com relação ao ensino fundamental.

Com a palavra o sr. deputadoIsmael dos Santos.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Sr. presidente, srs. deputados esras. deputadas, mais uma vez SantaCatarina acaba sofrendo com as intempéri-es. Desta vez a chuva de granizo atingiu, nanoite de ontem, cerca de 30 municípios, boaparte deles ficando sem energia elétrica emdecorrência de danos em uma linha detransmissão da Celesc, principalmente acidade de Curitibanos, onde mais de 1.200residências foram atingidas, provocandotambém o destelhamento de váriasresidências. Isso nos chama a atenção paraa necessidade de um sistema avançado deprevisão climática em Santa Catarina.

(Passa a ler.)“Não existe alguém que nunca

teve um professor na vida, assim como nãohá ninguém que nunca tenha tido um aluno.Se existem analfabetos, provavelmente nãoé por vontade dos professores. Se existemletrados, é porque um dia eles tiveramprofessores. Se existem prêmios Nobel éporque alunos conseguiram superar seusprofessores. Se existem sábios é porquetranscenderam as suas funções deprofessor. Quanto mais se aprende, mais sequer ensinar e quanto mais se ensina, maisse quer aprender.”

Os municípios ainda não univer-salizaram a educação infantil, que é de suaresponsabilidade, embora não seja proibidoo governo do estado oferecer educaçãoinfantil. A maior parte dos municípios deSanta Catarina não deu ainda a condição eo direito às crianças de 0 a 3 anos de teremcreche, de 3 a 6 anos de terem educaçãoinfantil, como preceitua a LDB.

Essa é a vocação do verdadeiromestre!Queremos registrar a nossa soli-

dariedade aos catarinenses que passam poressas intempéries, mais uma vez, em nossoestado. Deixamos o nosso apelo por açõeságeis, rápidas e imprescindíveis por parte daDefesa Civil catarinense.

Parabéns a todos os professores!Obrigado, sr. presidente.(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próxi-mos minutos são destinados ao PT.

Então, como os municípios vãoatender o ensino fundamental? Quem vaipagar a conta se na municipalização o go-verno do estado paga o salário dos profes-sores num ano e desconta das prefeiturasmunicipais o FPM no ano seguinte?

Da mesma forma que os demaisdeputados que utilizaram esta tribuna, queroregistrar minha homenagem ao Dia doProfessor. Essa data tem sua origem no dia15 de outubro de 1827, quando o imperadordom Pedro I baixou um decreto imperialcriando o ensino elementar no Brasil. Issofez com que cidades, vilas e pequenoslocais do país pudessem ter as suas

Com a palavra o deputado PedroUczai, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Sr. presidente, srs. deputados, telespecta-dores da TVAL, ouvintes da Rádio AlescDigital, no Dia do Professor não poderiadeixar de, em nome da bancada do Partido

Esse processo tem que ser abor-tado aqui; têm que ser retirados esses pro-jetos, principalmente o PLC n. 0014. É umairresponsabilidade do governo do estadotransferir, de forma paralela e com-

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plementar, aos municípios o ensino fun-damental. É mais interessante dois entes dafederação oferecerem ensino fundamental!A rede municipal, com a sua política pública,a rede estadual, com a sua política públicade fortalecimento da educação, nãodeixando de se responsabilizar.

certamente é o mais polêmico - que eu nãopoderia deixar de fazer este registro da sualuta em defesa dos professores, em defesados trabalhadores. Talvez possamos cons-truir uma nova educação, um novo para-digma em nosso estado e certamente a suacontribuição é fundamental para cami-nharmos nesse sentido.

Eu, particularmente, deputadoProfessor Grando, tenho orgulho de ter sidoprofessor. A minha mãe é professora, osmeus dois irmãos ainda são professores noestado de São Paulo e a minha avó éprofessora de corte e costura do Senai emGaspar. Então, somos uma família ligada àeducação.Esse resquício neoliberal só pre-

judica. E amanhã será realizado também,em Itapema, às 19h, um seminário ondeserá debatida essa questão da municipali-zação, construindo-se o inverso dessemovimento, mesmo porque a ConferênciaEstadual de Educação, que desembocará naConferência Nacional de Educação - Conae -,do próximo ano, está discutindo a ampliaçãodas responsabilidades dos governosestaduais e do governo federal.

Eu desejo a v.exa., do ponto devista físico, um pronto restabelecimento, enão tenho mais nada a desejar do ponto devista da sua luta, porque acho que a suaatuação já fala por si só.

Assim sendo, quero, em nome daminha avó que ainda vive, que tem 93 anos,parabenizar todos os professores dos quatrocantos de Santa Catarina, dizendo-lhes queexercem uma função magnífica, especial, éverdade, mas que precisa ser maisvalorizada. Este Parlamento tem feitoesforços, ao lado do governo estadual,municipal e federal, para valorizar essaclasse, pois sem ela certamente o Brasilnão se desenvolveria, mas ainda é precisoque seja reconhecida nacional, estadual emunicipalmente.

Muito obrigado.O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -

Muito obrigado, deputado Vânio dos Santos.Mas foi o futebol de confraternização queacabou produzindo um desligamento,quebrando uma parte do braço, mas dentrode alguns dias já estarei recuperado.

É assim que se vai construir umagrande nação, é assim que se vai construirum grande país, ou seja, ampliando asresponsabilidades na educação, como ogoverno federal está fazendo ao ampliar onúmero de escolas técnicas federais, queforam proibidas pelo governo neoliberal doPSDB e do PFL até pouco tempo; ao ampliaras universidades federais, como os campida UFSC em Araranguá, em Joinville e emCuritibanos; ao implantar uma novauniversidade no oeste de Santa Catarina,com sede em Chapecó, a UFFS, que vaicomeçar a funcionar em março de 2010.

O Sr. Deputado Vânio dos Santos -Nobre colega, futebol podemos jogar atéuma certa idade, depois são recomendadasoutras atividades lúdicas, como o jogo debotão e outros.

Por isso, como ex-professor, hojenão dou mais aulas, ministrei durante umperíodo, quero parabenizar você, professora,você, professor, você, diretor de escola, evocê, estudante, que nesta semana ganhouum presente, assim se pode dizer, deputadoProfessor Grando, deste Parlamento: ogovernador interino Jorginho Mello destinou0,3% do Fundo Social de Santa Catarina aosestudantes carentes universitários em nossoestado.

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Pois é. Estão-me sugerindo também isso,mas não há jeito, pois eu gosto mesmo é defutebol.

Parabéns ao professor pelo seudia. Eu atuo há 20 anos como professor eeducador universitário e desejo um bomfuturo a todos os professores, boas lutas,boas jornadas. Mas será de forma unida eorganizada que iremos conquistar novosdireitos.

É nessa direção do financiamento,na ampliação de recursos através doFundeb, antes Fundef, na educação básicade 0 a 17 anos, pois não havia financia-mento do governo federal nem para a edu-cação infantil nem para o ensino funda-mental; é nesse movimento de ampliaçãodos recursos do financiamento dos entes dafederação, num chamado regime decolaboração, que vamos pensar no futuro dopaís.

É uma verdadeira conquista desteParlamento, uma conquista do governador etambém uma conquista dos tucanos. E euqueria parabenizar, então, todos osprofessores por essa conquista. Tenho cer-teza de que este Parlamento fez a suamissão, aprovou a lei em tempo recorde, atécomo uma forma de prestigiar o próprioParlamento, o próprio presidente. Mas elaprecisa, deputado Adherbal Deba Cabral, serregulamentada. Essa lei, que foi aprovada eque está para ser sancionada a qualquermomento pelo governador em exercício,deputado Jorginho Mello, precisa ser bemregulamentada.

Parabéns, professor, pelo seu dia!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Adherbal Deba

Cabral - Pela ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Valmir Comin) - Com a palavra, pela ordem,o sr. deputado Adherbal Deba Cabral.

Então, essa irresponsabilidade dogoverno do estado está beirando a um crimecontra as prefeituras, contra os prefeitos,contra os municípios de Santa Catarina!

O SR. DEPUTADO ADHERBAL DEBACABRAL - Sr. presidente, eu gostaria deregistrar a presença, nesta Casa, dovereador Sérgio Mello, do município dePenha, juntamente com Rosilete FranciscoSoares e seu esposo Vilmar Soares.

O Sr. Deputado Vânio dos Santos -V.Exa. me concede um aparte?

Eu conversava, no início destamanhã, com o deputado Professor Grando econcluí que tenho uma opinião muitoparecida com a dele. A lei é importante parao estudante carente, independentementedauniversidade, da escola que ele curse, sejaela privada ou fundação. Então, se ela éimportante para o estudante, todas asuniversidades têm que estar aptas a receberessas bolsas de estudo destinadas aosestudantes carentes.

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Pois não!

Sejam bem-vindos a esta Casa.Eu quero aproveitar também para

mandar um abraço, no Dia do Professor, àprofessora Lenir, que hoje faz aniversário eé do município de Penha.

O Sr. Deputado Vânio dos Santos -Deputado Pedro Uczai, agradeço peloaparte.

Quero dizer a v.exa. que eu passeitambém, agora de manhã, na ConferênciaEstadual de Educação, que estáacontecendo na Universidade Federal deSanta Catarina. Sei que o nobre deputadoparticipou da abertura representando anossa bancada e também a liderança,juntamente com a senadora Ideli Salvatti.Então, também quero homenagear o pro-fessor pelo seu dia, esse profissional im-portante, talvez um dos mais importantes donosso país.

Enfim, quero parabenizar essagrande classe dos professores de todo oestado de Santa Catarina.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado

Valmir Comin) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, ospróximos minutos são destinados ao PSDB.

Então, se acho que a distribuiçãodeveria ser feita de forma proporcional,deputado Professor Grando, diretamente aoestudante. E eu tenho convicção de quepodemos fazer! Será preciso repensar aquestão dos 90%/10%. Mas se for, comoalguns aqui defendem, 50% para cada sis-tema, aí não. Acho que realmente seriadeixar de considerar que as fundaçõesexercem um papel público, investem empesquisa, em desenvolvimento, coisas emque talvez as privadas precisem melhorar.

Com a palavra o sr. deputadoGiancarlo Tomelin, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Sr. presidente, srs. deputados,sras. deputadas, senhoras e senhores quenos assistem pela TVAL e escutam-nos pelaRádio Alesc Digital, minhas senhoras emeus senhores, realmente hoje é um diaespecial, é o Dia do Professor, em queprecisamos referenciar essa classe quecontribui profundamente para o desenvol-vimento econômico do Brasil, de SantaCatarina, dos nossos municípios, porque abase da educação é o alicerce para umasociedade saudável desenvolver-se.

Mas eu fiquei surpreso quanto aofato de v.exa., mesmo debilitado, tendo queusar uma tipóia, estar falando nestemomento. Mas o que não está debilitada éa sua luta, o seu empenho, a sua dedicaçãocomo professor, como parlamentar. É porcausa dessa sua luta, dessa sua inter-venção, dessa sua participação naAssembléia Legislativa e nos debates quetem feito, tanto do PLC n. 0013 quanto doPLC n. 0014, especialmente o último, que

Então, temos que pensar numaregra, deputado Professor Grando, do tipo70%/30%, 75%/25%, privilegiando ainda oSistema Acafe, que realmente é fundamen-tal para o estado de Santa Catarina, mascom os recursos indo diretamente para oestudante.

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Deputado Ismael dos Santos,v.exa. também tem essa opinião, acho quese assim agirmos, estaremos distribuindo osrecursos de uma forma igualitária,isonômica, com justiça.

matéria na Casa. Mas o importante é que alei está sancionada e o ambiente livre defumo agora está consagrado por esteParlamento para você, catarinense.

Trabalhador e poderá ser usado para com-prar serviços ou produtos culturais. Seráentregue como cartão, nos mesmos moldesdo vale-alimentação ou vale-transporte.

Não posso encerrar o meu pro-nunciamento sem antes dizer que o governofederal reviu sua posição e vai devolver oImposto de Renda retido na fonte a maior.Essa é uma conquista dos brasileiros, quebrigaram! É uma conquista do senadorArthur Virgílio, que colocou para o governofederal o descalabro que seria ficar com onosso Imposto de Renda por mais um ano.

A emenda, de autoria do líderFernando Coruja, contou com o apoio detodos os partidos presentes em plenário.

Agora, a verdade é que só temos acomemorar pelas várias coisas que acon-teceram no Parlamento, no encerramentodesta semana em que tive a honra de ser olíder da bancada do PSDB, em virtude daviagem do deputado Serafim Venzon.

“É uma justiça que se faz com osaposentados. É por isso que apresentamosessa emenda. É preciso que esta Casa dêsempre atenção aos aposentados”, come-morou o líder do PPS.Quero parabenizar os deputados e

parabenizar o governo de Santa Catarina,que destinou recursos à educação dos maiscarentes. Não é um recurso novo, isso éimportante dizer, o governo tem desafioscom a Polícia Civil, com a Polícia Militar,com o próprio setor da Educação, da Saúde;foi apenas uma destinação do governadorinterino Jorginho Mello, em harmonia comtodos os líderes tucanos, de cima atéembaixo, aos bolsistas carentes, através de0,3% do Fundo Social.

Durante encaminhamento davotação, o deputado Fernando Corujaargumentou que os parlamentaresprecisavam ser sensíveis à questão dosaposentados, que estão mais próximos dealcançar uma qualidade de vida maior, casoa matéria passe também pelo Senado.

Que bom que o governo Lula, quetem feito avanços, é verdade, escuta ostucanos, escuta a Oposição, assim como fazna economia, porque dá continuidade aoprojeto tucano da social democracia.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR) “O aposentado é aquele que mais

tem tempo para assistir às peças decinema, para ir ao cinema. É claro que ele játem direito ao meio ingresso, aprovado noEstatuto do Idoso - fui um dos propositoresdo Estatuto nesta Casa -, mas não é sóisso, há muitos outros projetos - livros eoutros - em que ele não recebe esse bene-fício”, explicou.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoValmir Comin - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, ospróximos minutos são destinados ao PPS.O Sr. Deputado Ismael dos Santos

- V.Exa. nos concede um aparte? Com a palavra o Professor Grando,por seis minutos, em homenagem ao Dia doProfessor.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Pois não!

O Sr. Deputado Ismael dos Santos- Meu conterrâneo, deputado GiancarloTomelin, o governador interino JorginhoMello fez história e este Parlamento tambéma faz quando trabalha na perspectiva deampliar as bolsas de estudo para o ensinosuperior.

O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - Sr. presidente, às vezes disse-mos que somos “sofressores”, uma misturade professor com sofredor, porque essa lutaé árdua e contínua.

O aposentado é um grandetransmissor de conhecimento, é a melhoridade. Então, nada melhor do que essaemenda. Os nossos parabéns ao deputadoFernando Coruja, que é catarinense; para-béns ao trabalho do PPS, que ajudou aaperfeiçoar esse projeto de lei de origem dogoverno federal. Com isso temos maisjustiça, mais cultura, neste dia da educação,neste Dia do Professor.

Temos um posicionamento bas-tante claro sobre a questão que o deputadoGiancarlo Tomelin explicava, até porquefomos autor de uma emenda, que trans-formamos em coletiva. Nesse sentido, aajuda que virá de 0,3% do Fundo Social épara o aluno carente que necessita estudar.

É claro que temos uma preocu-pação, vamos talvez pular de 20 mil para 25mil o número de alunos carentes no estadode Santa Catarina atendidos por bolsa deestudo do governo do estado. A minhapreocupação vai exatamente nesse viés quev.exa. colocava de que vamos ter, talvez, R$10 milhões de um Orçamento anual a maispara bolsa de estudo. A minha preocupaçãoé essa. Mas se esse recurso for para oaluno carente e não para a instituição, aíestarei de acordo, aí eu fecharei com essaproposta de ampliarmos os percentuais.Agora, não podemos trabalhar cominstituições particulares que vão, quemsabe, fomentar apenas o seu patrimônio,deixando de atingir o que de fato o projetoprevê, que é o auxílio ao aluno carente.

Muito obrigado!No sistema fundacional é cobrada

mensalidade dos alunos, como também nasescolas privadas. Não estamos aquitratando de universidades públicas, onde oensino é gratuito. Estamos tratando de ins-tituições que cobram e que estão inseridasem regiões onde o aluno carente tambémprecisa estudar. Como falou o deputadoValmir Comin, o aluno carente precisa desserecurso. E um ditado popular diz claramente:“Não me importa a cor do gato, quero saberse o gato mata o rato”. Então, quero saberse a instituição vai atender o aluno carente,porque é isso que queremos.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próxi-mos minutos pertencem ao PP.

Com a palavra o sr. deputadoValmir Comin, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Sr. presidente, srs. deputados, amigos quenos acompanham através da TVAL e danossa Rádio Alesc Digital, na semanapassada abordei um assunto com relaçãoàs barragens do rio do Salto e do rio SãoBento, no sul de Santa Catarina.Obrigado, deputado.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - É isso mesmo, deputado Ismaeldos Santos! Concordo com v.exa., poistenho convicção de que este Parlamento vairegulamentar a lei e colocá-la em prática.

Está bem claro, vamos fazer jus-tiça através de lei que, sem sombra de dú-vida, ajuda a avançar. Ela é positiva, masprecisamos melhorá-la e vamos fazer issoatravés de uma emenda coletiva, com dis-cussão, com profundidade, porque é paraisso que estamos aqui.

Deputado Professor Grando, v.exa.é um profundo conhecedor dessesassuntos, principalmente das questões desaneamento, das questões ambientais, atéporque já exerceu a direção da Fatma.Então, quero registrar que a barragem do rioSão Bento, na estrutura do seu projeto e nasua concepção, foi feita para atender 1,3milhão de habitantes. Hoje supre umademanda de, aproximadamente, 350 milhabitantes. Há uma projeção para atender,além do abastecimento humano e do abas-tecimento à indústria, 2.500ha de arroz ir-rigado.

Não poderia também deixar deagradecer ao nosso governador em exer-cício, que sancionou, deputado ProfessorGrando, para sua alegria, para que v.exa.nunca mais me cobre um pronunciamentonesta Casa, a lei que proíbe fumar em am-biente fechado.

Não poderia deixar de registrar queo vale-cultura foi estendido para apo-sentados e pensionistas. O Plenário daCâmara dos Deputados acatou as emendasda bancada do PPS, que beneficiamaposentados e pensionistas com a con-cessão de R$ 30,00 por mês para gastosem cinema, teatro, show e livros.

Santa Catarina, deputado ValmirComin, está entrando em uma nova era, deambiente livre de fumo. Quem fuma tem odireito de fumar ao ar livre e quem não fumaagora tem o seu direito constitucionalpreservado, ou seja, fumar em ambientefechado está expressamente proibido.

Realmente, o problema das cheiasnão aconteceu mais, pois existe a regu-larização dos níveis de água em época deestiagem. A região está realmente contem-plada e abastecida, graças à atuação dogoverno do estado, na época, o governoAmin, e do governo federal, na época opresidente Fernando Henrique; graçastambém, na conclusão da obra, ao governoLuiz Henrique e ao governo Lula.

O projeto original do governo ex-cluía aqueles que tanto já contribuíram parao desenvolvimento do país. Para ostrabalhadores da ativa, o chamado vale-cul-tura será concedido no valor de R$ 50,00. Obenefício valerá para aqueles que recebematé cinco salários mínimos. O vale de R$50,00 será distribuído pelas empresas queaderirem ao Programa Cultura do

A lei, é verdade, sofreu algumasmodificações com o substitutivo global dosdeputados Antônio Aguiar, Jean Kuhlmann eCesar Souza Júnior. É verdade que o colegaAntônio Aguiar foi o primeiro a propor essa

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23/10/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 9

Srs. deputados, senti um grau depreocupação a partir da assinatura de umcontrato com a empresa Prosul, quandoestive no município de Forquilhinha junta-mente com o presidente da Casan, WalmorDe Luca.

A maior dificuldade é alocar esserecurso que está garantido no Programa deAceleração de Crescimento do governofederal. Já perdemos o recurso no ano pas-sado e vamos perder, novamente, osrecursos deste ano. E sabe-se lá quando va-mos ter outra oportunidade dessa natureza.

Temos ouvido falar que estáacontecendo ou começou a acontecer aConferência Nacional de Educação. E hoje,Dia do Professor, muitos educadores eeducadoras estão perguntando sobre isso.Então, gostaríamos de perguntar quemneste estado de Santa Catarina está orga-nizando ou começando a organizar essaconferência, para que este Poder Legislativopossa divulgar também a realização, a formade participação, quem participa, de queforma pode-se participar, para todasociedade catarinense e especificamentepara os setores ligados à Educação.

A Casan vem desenvolvendo umtrabalho não só na parte de abastecimentode água, mas também na vertente dosaneamento e até nas vias de acesso, comasfaltamento, com medidascompensatórias, principalmente quando setrata da renovação dos contratos que temcom os municípios.

Por isso, trazemos essa preocu-pação, mesmo porque além dessa obraproporcionar o abastecimento para a nossaagricultura, para a população, vai regularizara vazão do rio, que vai evitar as cheias queocorrem anualmente na região do vale deAraranguá, mais especificamente nomunicípio de Araranguá, onde todo ano, coma precipitação de chuvas, acontecemalagamentos e centenas de famílias acabamficando desabrigadas, inclusive comalgumas vítimas fatais.

Foi colocado pelo presidente queestão projetando uma adutora para levarágua da barragem do rio São Bento até omunicípio de Turvo. E a preocupação dopresidente da Casan, tecnicamente falando,é que está na concepção do projeto dabarragem do rio do Salto contemplar osmunicípios do vale: Turvo, Jacinto Machado,Meleiro, Ermo e também o próprio municípiode Timbé do Sul. Essa obra se situará nacomunidade de Areia Branca.

Muito obrigado, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Deputado Sargento AmauriSoares, não tenho a informação nestemomento, mas já solicitei à assessoria queconsulte a secretaria da Educação, bemcomo os órgãos da Casa sobre isso. E asinformações que forem colhidas serãorepassadas a v.exa. de imediato.

Essa é uma preocupação queestamos trazendo a esta Casa, até porquepenso que após qualquer obra desencade-ada e construída no estado de SantaCatarina existe a necessidade, na obraseguinte, de um aprimoramento, um aperfei-çoamento, para sempre ser melhor do que aúltima construída. E penso que o tratamentodado à barragem do rio São Bento, nabarragem do rio do Salto tem que ser maisaperfeiçoado.

Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Renato Hinnig, do PMDB,por até 17 minutos.Então, preocupados com a

situação, estamos encaminhando, atravésde um requerimento, um pedido dapresença da Casan e também da Fatma,porque há muita contradição nesseprocesso. E não podemos perder o recursofederal que já está garantido no PAC, graçasà ação suprapartidária da bancada federalcatarinense, que a exemplo do que fez coma barragem do rio São Bento também o fazna barragem do rio do Salto.

O SR. DEPUTADO RENATO HINNIG -Sr. presidente, srs. deputados,telespectadores da TVAL, ouvintes da RádioAlesc Digital, hoje, dia 15 de outubro, Dia doProfessor, quero registrar as minhashomenagens a essa categoria tão impor-tante para a nossa formação como pessoa,assim como na própria atividade do estado.

Na barragem do rio São Bento,além de terem sido feitos todos os proce-dimentos com a indenização, com aavaliação das propriedades, foi pago 5%pelas cercas e 15% pelo valor sentimentalda propriedade, mesmo porque haviafamílias que lá estavam há mais de 70anos, 80 anos. Mas assim mesmo houvefalhas. Temos relatos de famílias queestão até hoje totalmente deslocadas,porque foram tiradas do seu meio, do seuconvívio de décadas e arremetidas para aárea urbana, a qual não estavampreparadas psicologicamente paraenfrentar.

Quero, então, deixar os meusparabéns a essa valorosa classe de profissi-onais de Santa Catarina e do Brasil inteiro.Então, a nossa preocupação é se

essa adutora realmente for abastecer até omunicípio de Turvo, isso descaracteriza aação política que está sendo implementadapara a construção da barragem do rio doSalto.

Mas também quero comentar, nestehorário, a reunião do diretório estadual do meupartido, o PMDB, ocorrida na última segunda-feira, dia 12, com as bancadas federal eestadual, os 36 coordenadores regionais emais a diretoria da Associação dos Prefeitos doPMDB de Santa Catarina.

Eu penso que aquela comunidadee aquela região precisam urgentemente deum desfecho, mesmo porque até omomento foram desapropriados três proprie-tários que estão instalados no eixo daconstrução da barragem. A um já foi feito opagamento, mas os outros dois nãoaceitaram. Então, foi depositado em juízo.Mas eu pergunto: como ficam os demais, asdezenas de outros moradores, deproprietários daquela comunidade?

Nessa reunião diversos assuntosforam tratados, muitos de caráter adminis-trativo e de organização partidária. Fizemosum apelo, e até uma convocação, para opartido se mobilizar no sentido de atualizaros dados cadastrais dos filiados do estadointeiro. Também foi feita uma demonstraçãodo site do nosso partido, que teminformações atualizadas de tudo o que dizrespeito ao partido e notícias políticasrelacionadas com ele e com os ocupantesde cargos eletivos da agremiação partidária.E tudo isso está à disposição no endereçowww.pmdb-sc.org.br, com uma gama deinformações que interessa não só aos inte-grantes do partido, mas à sociedade cata-rinense.

Penso que o trabalho que estásendo feito na barragem do rio do Saltoprecisa ser aprimorado, precisa ser aper-feiçoado; precisa também ser dado umatendimento digno àqueles moradores quetanto carecem, necessitam, e que estão sobuma pressão sem precedentes.

Por isso, chamamos a atenção dogoverno do estado, através da Casan, paraque efetivamente possamos garantir osrecursos no Orçamento ainda este ano, paraque se efetivem as desapropriaçõesnecessárias e garantam-se os recursos queestão consignados no PAC - Programa deAceleração do Crescimento.

Penso que o governo do estadoprecisa urgentemente tomar uma posição eelencar os recursos necessários paraefetivamente fazer a desapropriaçãodaqueles moradores. Muitos já estãoentrando, inclusive, em processo dedepressão. O efeito psicológico causadopela enxurrada de informaçõesdesencontradas é impressionante!

Era isso, sr. presidente e srs.deputados. Nessa reunião, houve a delegação

para que a executiva estadual do nossopartido marcasse e definisse as regras derealização de prévias para que, efetiva-mente, o nosso partido defina, urgente-mente, e oficialize o pré-candidato do partidoàs eleições do ano que vem. É um procedi-mento normal, partidário. E muitos estãodeixando entender que o partido vai buscarcoligar-se, vai buscar apoio e composiçãocom outras siglas partidárias. Há apenasuma definição de um único nome do partidocomo pré-candidato ao governo, que aindavai passar, obviamente, pela homologaçãonas convenções que acontecerão até o mêsde junho do ano que vem.

Ouvindo o presidente, pareceque o problema está na Fatma. Por isso éque estamos pedindo a presença de umrepresentante da Fatma e outro daCasan, através das comissões de Turismoe Meio Ambiente e de Agricultura ePolítica Rural, para que possamos,efetivamente, trazer aqui um esclareci-mento, colocar as cartas na mesa e,realmente, mostrar à sociedade o queestá acontecendo e o que poderemosfazer na condição de parlamentares, derepresentantes da sociedade, para unirforças no sentido de desencadear esseprocesso.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Sargento Amauri

Soares - Peço a palavra, pela ordem, sr.presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Sargento AmauriSoares.

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Muito obrigado, sr. pre-sidente. E com a devida autorização dev.exa. quero fazer uma colocação não emtom de crítica, mas em tom de questiona-mento.

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10 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

Aproveito também este espaçopara formular um convite à sociedade cata-rinense, principalmente aos cidadãos daGrande Florianópolis e aos meus paresparlamentares, para que venham participar,hoje, a partir das 20h, na Mansão Luchi, emPalhoça, do lançamento de mais umempreendimento empresarial chamadoFirenze Business Park, que será um espaçodestinado a empresas, num condomínioindustrial, a exemplo do que é feito no PeriniBusiness Park, de Joinville.

O Sr. Deputado Professor Grando -Fui presidente da Associação dos Municípiosda Grande Florianópolis, quando prefeito dacapital de todos catarinenses e durante aminha gestão foi criada a regiãometropolitana. O projeto veio para esta Casana época do governo Paulo Afonso e atravésdo deputado Adelor Vieira as RM foramestendidas às demais regiões: Joinville,Blumenau, Chapecó e Criciúma.

no norte catarinense, realizou essa belafesta no Seminário Sagrado Coração deJesus, que está sendo todo revitalizado. Efaço um destaque especial ao padre Cícero,que é o curador daquele seminário, aoprefeito Luiz Carlos Tamanini e ao RotaryClube do município pela realização da 8ªBananenfest, que foi um sucesso, tendo oseu auge no sábado, com um show da duplaVitor e Léo, com dez mil pessoasprestigiando esse belo evento.Não há nada a opor, mas, con-

forme estabelece a Lei Federal n. 109, paracriar uma região metropolitana existemcertas condições para poder buscar essesrecursos, porque há recursos específicosque só podem ser utilizados num pedido deregião metropolitana. Por exemplo:transporte, habitação, saneamento, que éaquilo que mais necessitamos.

Mas, paralelamente à festa,deputado Vânio dos Santos, ocorreu - e naquinta-feira passada, mais ou menos nestehorário, estive presente, juntamente com ogovernador Luiz Henrique da Silveira e opresidente da Epagri, dr. Luiz Hessmann,que fizeram a abertura - o CongressoSulbrasileiro de Bananicultura.

Agora também está sendo lançadoum empreendimento dessa natureza emPalhoça, um município que vem, já nos úl-timos anos, destacando-se pela instalaçãode várias empresas, gerando muitos em-pregos e alternativas de trabalho e renda,principalmente para os seus moradores edos municípios vizinhos. É urgente e fundamental que volte

a região metropolitana! Poderiam ter criadoas secretarias de Desenvolvimento Regional,sem problema nenhum, mas quemantivessem as regiões metropolitanas. Eocorreu algo inédito: hoje temos uma regiãometropolitana, a de Chapecó.

A bananicultura, na região norte enordeste catarinense, tem um aspecto muitoimportante, representa grande parte daagricultura, a agricultura familiar, naquelaregião, e vem somando no desenvolvimento.

Essa é mais uma oportunidadeque Palhoça apresenta ao segmento em-presarial do nosso estado, para que asempresas que tenham interesse em lá seestabelecer possam, usando toda umaestrutura de condomínio, compartilhar cus-tos, reduzindo, assim, o valor dos investi-mentos iniciais. E certamente será maisuma oportunidade de geração de trabalho erenda para muitas pessoas e de viabilizaçãode novos negócios na Grande Florianópolis.É um empreendimento que veio com umacomposição muito moderna e quecertamente vai atender às necessidades doempresariado que pretende fazerinvestimentos no nosso município.

E por que foi importante isso?Como eu coloquei, a festa ocorria e, aomesmo tempo, vinha ocorrendo o trabalhode formação, o trabalho continuado nabusca de conhecimento para os agricultoresque, muitas vezes, são carentes dessetrabalho de formação.

Então, v.exa. vai ter muito traba-lho, e eu me coloco à sua disposição paraque possamos fazer isso o mais breve, deforma urgente, porque Santa Catarinaganhará com isso, e sei que v.exa. é criterio-so no seu trabalho. O congresso contou com a pre-

sença, dentre outras autoridades, do dr.Raul Moreira, que é considerado um dospapas do estudo da bananicultura no Brasil,e também de autoridades da AméricaLatina, com destaque especial ao Equador,à Bolívia, países que também sãoprodutores e têm o foco na bananicultura.

O SR. DEPUTADO RENATO HINNIG -Muito obrigado pela contribuição, deputadoProfessor Grando.

Cedo agora o restante do tempoao deputado Carlos Chiodini.Também trato aqui de outro assunto

de relevante importância, que é a questão dasregiões metropolitanas. Fui incumbido pelo líderdo governo de promover um estudo no sentidoda elaboração de uma proposta de legislaçãopara criar as regiões metropolitanas em SantaCatarina. E pelos estudos que fiz, apenas aregião da Grande Florianópolis reúne, tecnica-mente, as condições estabelecidas para setornar uma região metropolitana.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra o deputadoCarlos Chiodini, ainda dentro do horário doPMDB.

Gostaria também de ressaltar,aproveitando esse tema, a importância daagricultura para o vale do Itapocu, no nortecatarinense, que tem sua característicamais voltada à área industrial. Ontem aindaestivemos reunidos com o secretário daAgricultura, Antônio Ceron, que muito bemnos atendeu, juntamente com o vereadorAmauri Sarti, de Jaraguá do Sul, na buscade um convênio para a uma miniusina deleite lá no município de Jaraguá do Sul.

O SR. DEPUTADO CARLOSCHIODINI - Sr. presidente e srs. deputados,aproveitando ainda o tempo do meu partido,o PMDB, também gostaria de reafirmar ascolocações do deputado Renato Hinnig, queé o secretário-geral do PMDB em SantaCatarina, quanto à articulação que o partidovem realizando com vistas às eleições de2010 e quanto ao trabalho de organização ede fortalecimento de encontros partidários, aexemplo do encontro que ocorreu estasemana, na segunda-feira, quando o partido,em Santa Catarina, reuniu o seu diretório nabusca de alternativas, de novas ideias e daconstrução partidária, que é uma marcaregistrada. O nosso lema sempre foi este: arepresentação popular do PMDB, o maiorpartido do estado de Santa Catarina.

Mas, evidentemente, temos queconsiderar outras questões. O componentepolítico é também importante, só que aíentramos num dilema, porque todas asregiões de Santa Catarina, a rigor, podemreivindicar a sua organização sob a forma deregião metropolitana, por terem uma popu-lação bem distribuída, por não contaremcom grandes conglomerados urbanos. Masqual é o dilema? Quantas regiões metropo-litanas vamos propor criar, já que no paísexistem apenas 22 regiões metropolitanas?Ora, se no Brasil existem apenas 22 RM,não é possível que em Santa Catarinaqueira-se estabelecer um número muitosignificativo, acima de seis, dez, 12, comose fala. Como vamos justificar isso tecnica-mente? Esse é um assunto que merece serdebatido. Portanto, estou trazendo oassunto para que os deputados reflitamsobre isso e também tragam as suas con-tribuições nesse sentido.

Jaraguá do Sul já foi a maior bacialeiteira de Santa Catarina num passadorecente, mas por “n” fatores acabou per-dendo essa característica. Contudo, essaminiusina, que é uma cooperativa dos pro-dutores, busca mantê-los na atividade lei-teira, distribuindo um produto de qualidadeno mercado regional. E tenho certeza de queo secretário Antônio Ceron e o governo deSanta Catarina vão ser parceiros narevitalização dessa usina.

E quero dar os parabéns aodeputado Renato Hinnig que, como secretá-rio-geral do partido, conduz da melhor formapossível esse trabalho e tem dado todo oseu esforço para a questão institucional.

Nos mesmos moldes, gostariaainda de destacar o trabalho da Associaçãodos Piscicultores do vale do Itapocu,especialmente de Jaraguá do Sul, que vemdesenvolvendo um grande trabalho. Já sãomais de 200 produtores só em Jaraguá doSul, que também estão-se organizando nabusca de uma fábrica de ração, na busca deum abatedouro para a produção organizadae sustentável dessa grande riqueza, que é acriação de peixes e que, com certeza, serátambém um sucesso no norte catarinense.

Mas também gostaria de usar estemomento para fazer um registro muitoespecial a Corupá, deputado Peninha, umavez que o município, na semana passada,realizou dois eventos muito importantes, umdeles de lazer e diversão, ou seja, a 8ªBananenfest, uma festa nova no circuito dasfestas de outubro de Santa Catarina.

O Sr. Deputado Professor Grando -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO RENATO HINNIG -Deputado Professor Grando, tenho quedividir ainda o espaço com o deputadoCarlos Chiodini, mas, rapidamente, concedoum aparte a v.exa., sem prejudicar emdemasiado o tempo do colega peeme-debista.

Muito obrigado!Corupá, que é um município que

conta com, aproximadamente, 13 ou 14 milhabitantes, que fica lá no vale do Itapocu,

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Vânio dos Santos -

Pela ordem, sr. presidente.

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23/10/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 11

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Vânio dos Santos.

Mas, evidentemente, temos que irpreparados para a mesa de negociação esujeitos a tudo. Precisamos ter também onosso líder maior, Luiz Henrique da Silveira,sempre junto nessas negociações, até pelaaceitação que ele tem nas pesquisas comocandidato ao Senado e por ter sidogovernador duas vezes. Com certeza aeleição do PMDB vai depender de EduardoPinho Moreira, nosso líder, a quem respeitoe que será o nosso candidato e também ode Luiz Henrique da Silveira ao governo doestado.

Conheço bem o Marcão, que é umprofissional competente, um homem sério,honesto. Sinceramente, não vou podervotar, mas tenho na minha casa duas filhasque darão o seu voto: a Rosina e a Rafaela.Estou torcendo pelo Marcão, pela suaintegridade como pessoa e porque sei quefará um grande trabalho à frente da OAB deSanta Catarina.

O SR. DEPUTADO VÂNIO DOSSANTOS - Sr. presidente, quero apenasregistrar que está acontecendo, nestemomento, no município de Biguaçu, a 1ª Feirado Livro e Mostra de Teatro da Comarca deBiguaçu, que conta com o apoio da CâmaraCatarinense do Livro e está sendo organizadapor uma liderança comunitária conhecida comoMarquinho do Doca.

O Sr. Deputado Professor Grando -V.Exa. nos concede um aparte?

O SR. DEPUTADO ROGÉRIOMENDONÇA - Com muito prazer, concedo umaparte ao ex-prefeito da nossa capital,deputado Professor Grando, que é o pro-fessor da política, do conhecimento; umpolítico pelo qual tenho uma admiraçãomuito grande, além de uma amizade pes-soal. Estou torcendo, deputado ProfessorGrando que o amigo retorne a esta Casa,porque sei que a sociedade catarinense vaipermitir que v.exa. se reeleja para continuaro bom trabalho que faz no Poder Legislativo.

A solenidade de abertura da feiraocorreu no dia 14 de outubro e ela vai fun-cionar até o dia de hoje, por volta das 21h.Há toda uma programação, com exposição,capoeira, teatro, música e palestras sobre aimportância do livro e da arte.

Então, o nosso partido, o PMDB,tem que sentar e pensar não com amado-rismo, mas pensar por Santa Catarina e nomelhor caminho a tomar.

Quero também aproveitar esteespaço para fazer uma referência à decisãodo Ministério Público Federal de representarcontra a lei que criou as secretarias deDesenvolvimento Regional.

Portanto, fica aqui o convite atodos para que participem da 1ª Feira doLivro e Mostra de Teatro da Comarca deBiguaçu, que acontece na praça NereuRamos, no centro daquela cidade. Tudo isso nos causa muita

estranheza porque a lei complementar foiaprovada por 39 dos 40 deputados daépoca, em março de 2003; nenhum depu-tado foi contra, só um absteve-se. Por que,então, a ação não foi impetrada em marçode 2003 ou em dezembro de 2003, 2004,2005, 2006, 2007 ou 2008? Não! Foi ago-ra, em 2009, faltando apenas dois mesespara Luiz Henrique da Silveira sair do go-verno e entregar a administração paraLeonel Pavan.

Muito obrigado! O Sr. Deputado Professor Grando -Obrigado, nobre deputado.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Não há matéria na pautada Ordem do Dia.

Entendo que o Ciram está cum-prindo suas funções. A meteorologia hoje éuma ciência de prevenção e ajuda a agri-cultura e o planejamento do dia-a-dia, o queé necessário.

Passaremos à Explicação Pessoal.Inscrito para falar o sr. deputado

Rogério Mendonça, a quem concedemos apalavra por até dez minutos. Quando viajamos pelo mundo,

vemos que as televisões dos outros paísesestão sempre ligadas à meteorologia, por-que as pessoas saem pela manhã e voltamà noite e planejam-se para os eventospúblicos.

O SR. DEPUTADO ROGÉRIOMENDONÇA - Sr. presidente, deputadoGelson Merísio, e srs. deputados, vou usareste espaço para fazer algumas colocaçõessobre alguns assuntos que estão na mídia eque se relacionam com o meu partido, oPMDB.

Isso me causa estranheza, atéporque não acredito que nenhum candidatocolocará como plataforma de governo acabarcom as SDRs. Evidentemente que há muitacoisa para ser aprimorada, mas hoje, dentroda sociedade catarinense, é praticamenteunanimidade o acerto, o bom trabalho queas secretarias de Desenvolvimento Regionalvêm realizando por Santa Catarina.

Em Santa Catarina têm ocorridoquestões climáticas extremas e sabemosque o Brasil precisa de um grande centro depesquisa. Se a Câmara Federal quiser criarum centro de pesquisa meteorológica teráque lutar muito, terá que fazer uma boajustificativa. Mas pode ser feito em nossoestado, com a participação do Ciram, dauniversidade e de cientistas. Aí poderemosanalisar, pois realmente precisamos de umcentro de pesquisa especializado emcondições climáticas extremas.

Em primeiro lugar, quero referir-meàs prévias. O nosso partido, em reunião naúltima segunda-feira, decidiu que seria feitauma consulta às bases para definir qualnome do PMDB será candidato a go-vernador. É uma decisão do Ministério

Público e evidentemente que ainda depen-derá do Judiciário. Mas não acredito que váacontecer alguma mudança, mas me causaestranheza realmente essa situação.

Eu acho justo. Penso que as pré-vias são a maneira mais democrática de opartido expressar a sua opinião para quetodos os filiados se manifestem. Agora, aprévia é justa, é válida e deve ser feitaquando existe um conflito, quando há maisde um candidato. Só o que me estranha éque, na verdade, o PMDB, hoje, só tem umcandidato, que se chama Eduardo PinhoMoreira. O outro candidato que tem sidocolocado para disputar as prévias comEduardo Pinho Moreira tem dito sempre quenão é candidato a governador e que apoiaEduardo Moreira como candidato do PMDB.

Quero também aproveitar parafazer referência a algumas notícias quetenho lido nos jornais falando da criação,em Santa Catarina, deputado Vânio dosSantos, de um instituto de meteorologia.

O SR. DEPUTADO ROGÉRIOMENDONÇA - Agradeço o aparte de v.exa.,nobre deputado.

Com certeza todos sabem que soudefensor da Epagri. Sei do seu valor, da suaimportância para Santa Catarina e tenhoconfiança que o Ciram, dentro da Epagri,poderá continuar fazendo um grande serviçopara a sociedade catarinense.

Eu ainda não recebi nada ofici-almente, há muito comentário, mas se forenviado um projeto dessa natureza paraesta Casa terá que haver uma justificativamuito forte, até porque o Ciram, deputadoProfessor Grando, que foi criado por mimquando presidente da Epagri, tem feito umexcelente trabalho. Será que não seria ocaso de investir mais, de dar maior apoio àEpagri, para que ela possa fazer o seu tra-balho cada vez melhor? O ditado já diz: emtime que está ganhando não se mexe.

Catarinenses, todas as quintas-feiras costumo falar sobre minha progra-mação do final de semana. E hoje não serádiferente.

Portanto, nós temos um nome sóe vamos fazer a prévia para se decidir se onosso nome é o de Eduardo Pinho Moreiraou não? Essa é a minha dúvida! Amanhã, sexta-feira, estarei em

Vidal Ramos pela manhã. Ao meio-dia esta-rei em Imbuia participando do projetoAcolhida na Fazenda, com franceses que láestão. À tarde estarei em Ituporanga, quereceberá a visita do governador em exer-cício, deputado Jorginho Mello. À noite esta-remos em Petrolândia, na abertura de umamostra cultural. Sábado pela manhã esta-remos em Ituporanga e à tarde, em LeobertoLeal, na festa do meu amigo Laudir Camero,o Alemão. Já no domingo participarei demuitas festas em comunidades do alto valedo Itajaí e na segunda-feira estarei emGaspar, Luis Alves e Ilhota, no encontro dajuventude do PMDB.

Eu falei com o deputado ProfessorGrando há pouco e ele, que tem umasabedoria, um conhecimento e uma vivênciapolítica muito grandes, disse-me que ascoligações não ocorrem entre pessoas - eisso é verdade -, mas entre partidos. E oque nós queremos exatamente é que acoligação ocorra entre partidos. E achamosque o PMDB, pelo fato de ser o maiorpartido de Santa Catarina, com o maiornúmero de deputados estaduais e federais,de prefeitos e de vereadores, tem direito deter o candidato a governador na próximaeleição dentro da tríplice aliança, que nósqueremos que permaneça.

Srs. deputados, tenho dúvidas emrelação a esse projeto que, dizem, deverá virpara a Assembleia Legislativa, com oobjetivo de criar o Instituto de Meteorologiade Santa Catarina. Será que não será maisdespesa, mais estrutura a ser criada?Vamos valorizar o que está sendo bem feitodentro da Epagri pelo Ciram!

Gostaria de saudar o meu amigode Brusque, Marco Antônio Luiz da Silva,que ontem lançou o seu nome paraconcorrer à presidência da OAB/SC.

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12 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

Faço questão de relatar essaprogramação, sr. presidente, até porquemuitas pessoas têm a impressão errônea deque o nosso trabalho é só aqui dentro.Nesta semana marquei algumas audiênciase perguntaram-me quando eu estaria naCasa. Disse que estaria na terça-feira pelamanhã e que quinta-feira à tarde já nãoestaria mais aqui. A pessoa ficou admiradae disse que nós trabalhamos só dois dias emeio. Justifiquei que trabalhamos dois diase meio, mas temos uma atividade muitointensa fora da Casa.

médico, que acho uma profissãofundamental, e do enfermeiro, os profissi-onais que cuidam da educação, cuidam nãoapenas do presente, mas são aqueles queajudam, efetivamente, a construir oscidadãos e cidadãs do futuro.

política energética para o estado de SantaCatarina, articulada, naturalmente, com ogoverno federal, na qual a Celesc tem umpapel fundamental, mas como empresapública na qual se pensa, inclusive, numapolítica de oportunidades para a juventude.São milhares de jovens, deputado RenoCaramori, que merecem e têm a expectativade um futuro melhor, de uma oportunidade enão apenas de se qualificar e estudar.

Sr. presidente, sei que esseassunto não é, naturalmente, um assuntoque diz respeito ao meu partido, masacompanhando os pronunciamentos, espe-cialmente dos deputados do PMDB, e asmatérias dos jornais, quero dizer que sousolidário aos meus colegas parlamentaresdo PMDB, na medida em que o partido tomauma decisão e ela me parece inerente àhistória do PMDB, que é um partido que teveum papel fundamental, ainda como MDB, naluta contra a ditadura militar, pordemocracia, pelo direito da população deescolher o presidente da República, osgovernadores. E não acho que se trata dequalquer arroubo partidário, como tentacolocar o governador Luiz Henrique, criandouma celeuma na própria mídia de algo que éuma discussão interna e legítima do PMDB.

O governo federal fez a sua partequando propôs a interiorização da UFSC,abrindo campi em outras regiões de SantaCatarina; quando multiplicou as escolastécnicas federais, cuja ampliação estava,inclusive, proibida por lei aprovada no go-verno anterior.

O deputado, efetivamente, trabalhao tempo todo; a maioria percorre os diversosmunicípios catarinenses participando deeventos, acompanhando o que acontece nointerior do estado para vir aqui desempenharmelhor seu trabalho.

Temos que pensar em políticaspara a criança e o adolescente. A discussãonão está calcada na ideia da redução daidade penal, mas numa proposta quepermita ao jovem ter acesso à cultura, aoesporte, à educação, à saúde e ao lazer.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - A Presidência desejaregistrar a presença do presidente daCâmara de Vereadores de Jacinto Machado,Laudir Possamai, bem como do secretáriomunicipal Wanderlei Tomas, de AntônioNardi Pereira e de Adilson Piva.

Não podemos deixar de pensarnuma política para as pessoas da terceiraidade, para que os mais idosos, aquelesque já prestaram os seus serviços para anossa sociedade, possam ter acesso atodas as políticas públicas e ao lazer.

Nós também nos preparamos paraa eleição de 2010. O Partido dosTrabalhadores de Santa Catarina já tem umadecisão em relação a seus pré-candidatos;todos são pré-candidatos porque na-turalmente ainda passarão pelasconvenções do ano que vem, mas é aprimeira vez na nossa história que o partidomarchará unido com o nome da senadoraIdeli Salvatti como pré-candidata ao governodo estado e com o nome do deputadoCláudio Vignatti como pré-candidato aoSenado.

Sejam todos bem-vindos a estaCasa. É preciso pensar uma política séria

de turismo, que é uma das principais fontesde renda do estado de Santa Catarina;porém para isso uma política séria desaneamento é essencial, principalmentenum estado que possui um dos pioresíndices de saneamento do Brasil. Estamosempatados com o Maranhão e só na frentedo Piauí, para citar apenas alguns exemplos.

O próximo orador inscrito é o sr.deputado Vânio dos Santos, a quem con-cedo a palavra por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO VÂNIO DOSSANTOS - Sr. presidente e srs. deputados,telespectadores da TVAL e ouvintes daRádio Alesc Digital, não tenho a leveza dodeputado Peninha, como o próprio nome diz,mas neste final de semana também vouprocurar fazer meu roteiro na região sul deSanta Catarina. Agora, no início, estarei indoa Laguna e à noite, a Tubarão.

Estamos conversando com osdemais partidos, com aqueles que estão nabase de sustentação do governo Lula, masao mesmo tempo estamos construindo anossa estratégia de programa, de projeto,porque entendemos, sr. presidente, queuma aliança política precisa ser construídaem cima de um projeto político, em cima deum programa, baseada e consubstanciadaem compromissos efetivos com a nossapopulação.

Então, sr. presidente, nósmarcharemos para 2010 com esseprograma e discutindo com a sociedadecatarinense que é possível, sim, ter um novogoverno, um governo diferente, um governoparticipativo, com um orçamento discutidocom a sociedade. É isso que vamos propore é isso que estamos construindo em cadadia da nossa atuação neste estado.

Quero aproveitar para registrar queamanhã, pela manhã, estarei participandoda solenidade de homenagem pelapassagem dos 54 anos de Braço do Norte,que hoje é um polo regional com suas fá-bricas de molduras, de doces, sua produçãoagrícola. Enfim, Braço do Norte é umacidade pujante, um município importante dosul do estado.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Estamos fazendo um diagnóstico,sr. presidente, da precária situação daSegurança Pública em Santa Catarina, danecessidade de melhorar e qualificar anossa política educacional, de melhorar eincluir as pessoas e implementar, de fato, oSistema Único de Saúde, dando atenção deforma muito especial ao agente público, aoservidor, àquele que vai fazer a prestação doserviço.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - O próximo orador inscrito éo sr. deputado Reno Caramori, a quemconcedo a palavra por até dez minutos.

Tenho uma agenda para cumprirem Tubarão, na região da Amurel,retornando para participar de atividades emBrusque, Itajaí e Blumenau e, de novo, nofinal de semana, irei à cidade de Criciúma,onde estarei cumprindo agenda no domingo.

O SR. DEPUTADO RENO CARAMORI- Sr. presidente, srs. deputados, nós temosa honra de registrar que está acontecendo,neste momento, no Centrosul, o 8º EncontroEstadual da Mulher Cooperativista.Gostaria, sr. presidente, de

registrar a passagem do Dia do Professor.Muitos parlamentares já o fizeram, mas écom muita satisfação, com muita honra quetambém o faço. Sou bancário, deputadoProfessor Grando, e o nosso dia é 28 deagosto, Dia do Bancário. Como no dia 28 deagosto eu não estava na condição deparlamentar, faço a minha homenagem aesses profissionais, aos professores eprofessoras, educadores de todos os seg-mentos, pela importância da profissão, peloserviço que prestam à sociedade brasileira,em especial à sociedade catarinense e quepermanentemente discutem, com razão ecom legitimidade, melhores condições detrabalho, de salário, de segurança e dequalificação profissional.

Estará presente neste evento opresidente da Ocesc/Sescoop, o grandecooperativista Marcos Zordon e sua esposaDalva; a vice-presidente, sra. Lizete; a sra.Andréia, que representa o Sescoop nacional;o deputado Odacir Zonta; a sra. Margarete,representante das mulheres cooperativistas;o grande coordenador do evento, nossoamigo Jaci.

Estamos pensando, sr. presidente,num projeto de desenvolvimento para oestado de Santa Catarina que seja baseadono desenvolvimento sustentado, queconsidere a necessidade de preservação domeio ambiente, que se preocupe com umapolítica habitacional bastante articulada comas ações que o governo federal jáimplementa em nível do Brasil, como é oPrograma Minha Casa, Minha Vida e demaisobras e ações do PAC, que vêm, sim, nosentido de ajudar a melhorar a qualidade devida do povo, os nossos índices econômicossociais, enfim, que a população possa sesentir melhor atendida pelo estado que temum papel importante e estratégico.

Estarão presentes também opresidente da Coperio, Décio Sonaglio; daCooperalfa, Romeo Bet; o diretor comercialMartini, da Copérdia; Arno Pandolfo, daCooperitaipu; Luiz Suzin, da Coopervil deVideira; Zanata, de Jacinto Machado, daCooperja; Elio Cazarim, da Cooper A1. Alémdelas, também a Cooper Ceraçá, deSaudade; a Coopersulca, de Turvo; aCoopervil, de Rio do Sul, e este deputado,

Enfim, quero fazer esse registro edizer que é muito importante porque além do

Sr. presidente, sras. deputadas esrs. deputados, estamos pensando numa

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como vice-presidente da Frente Parlamentardo Cooperativismo de Santa Catarina.

Por isso nós nos orgulhamos deser catarinense, de pertencer a esteParlamento e de defender aqui o setorcooperativista.

Caramori e Elizeu Mattos, funcionários daAssembleia Legislativa, catarinenses quenos assistem pela TVAL e ouvem-nos pelaRádio Alesc Digital, quero abordar doisassuntos na manhã de hoje.

Essas cooperativas trouxeram aFlorianópolis 700 mulheres cooperativistas,além das coordenadoras. É um evento queorgulha Santa Catarina pelo trabalho queelas exercem nas suas comunidades.Mulheres agricultoras, mulheres granjeiras,mulheres administradoras, mulheres pro-dutoras, mulheres que representam, com amaior dignidade, o setor produtivo de SantaCatarina, através de um trabalho fenomenal,em que elas têm a responsabilidade deconduzir os seus filhos, mostrando aimportância do cooperativismo, do asso-ciativismo, juntamente com o chefe defamília, que é o grande cooperativado.

O deputado Odacir Zonta, presi-dente da Frente Parlamentar doCooperativismo na Câmara Federal, que temuma atuação intensa no setor produtivo,expôs muito bem o assunto, a fim de quetenha um bom conceito perante as au-toridades federais, para que entendamrealmente que o associativismo é a soluçãopara o Brasil, é a solução para SantaCatarina, é a solução para todos osestados. Até porque, se olharmos hoje osetor produtivo, o maior produtor chama-secooperativado, mesmo aquele que é da agri-cultura familiar, aquele em que somente suafamília opera na propriedade produzindoleite, carne, ovos, grãos, hortaliças, frutas,enfim, produzindo os alimentos para osnossos grandes conglomerados urbanos.

Primeiramente, quero dizer queontem abordamos, desta tribuna, a situaçãocrítica, preocupante do crescimento daviolência também na região sul do estado.Relatamos, deputado Gelson Merísio, o casoocorrido na comunidade de São Luiz doLajeado, no interior de Treze de Maio. Osbandidos estão começando a agir agora naagricultura, na roça. Na segunda-feira e naterça-feira, em dois dias, uma mesma casafoi invadida por bandidos e a falta de ação,a falta de resposta por parte da SegurançaPública é um negócio incompreensível.Por isso sentimo-nos honrado de

participar do evento representando o PoderLegislativo.

Isso está ocorrendo, e não voucansar de repetir, graças à descentralizaçãoda violência, deputado Reno Caramori; é aviolência chegando às pequenas cidades, àroça, onde não tínhamos registros ou,quando tínhamos, eram casos raros. Agora,devido a essa atuação trágica eincompetente de desmonte da máquina daSegurança Pública em favor de um projetopolítico, em favor de uma campanha,estamos vendo crescer, cada vez mais, emíndices assustadores, a violência não só nosgrandes e nos médios centros, comotambém no interior, na pequena cidade, nacasa do agricultor.

Serão realizadas várias palestrascom os seguintes palestrantes:

Ø Marcos Antônio Zordan,presidente da Ocesc/Sescoop/SC, com otema Cooperativismo Catarinense;

Se não fosse, sr. presidente edeputado Joares Ponticelli, o nosso agricul-tor, o nosso homem do campo, o nossoprodutor primário, o que seria das pessoasnas cidades?

Ø Sérgio Luiz Zampieri, como tema Mudanças Climáticas Globais e asConsequências em SC; Este evento tão importante deverá

estender-se até amanhã, sob o comando donosso grande cooperativista Marcos AntonioZordan, que preside a Ocesc/Sescoop,juntamente com sua equipe de trabalho,com sua vice-presidente, que desempenhaum papel muito importante nesse contexto.

Ø Eunice Velloso, daUnimed de Florianópolis/SC, com o temaViolência contra a Mulher;

Ø Nelma Penteado, com otema Motivação e Qualidade de Vida;

Ø Ney de AlmeidaGuimarães, que é consultor e palestrantemotivacional, com o tema O Papel da MulherCooperativista na Família e na Cooperativa.

Mas esses números da violência,deputado Gelson Merísio, são maquiados.Não tenho a menor dúvida de que os nú-meros da violência divulgados pelasecretaria da Segurança Pública não sãoreais. Não são reais!

Tenho certeza de que este eventolevará ao interior de Santa Catarina maisexperiência, mais motivação, maiscondições para que essas cooperativaspossam ser operadas por mulherescooperativistas que representam, hoje, todoo estado de Santa Catarina.

Durante o dia teremos também aparte recreativa e hoje à noite, um jantarfestivo e outras atividades. Conversei há poucos dias, depu-

tado Reno Caramori, com uma delegada queatua em uma das delegacias da capital e elame afirmava que menos de 20% dos casosaparecem nas estatísticas. A maquiagem nadivulgação dos números é grande, porque seos números verdadeiros dos sequestrosrelâmpagos, dos assaltos à mão armadanas ruas da capital, como também nointerior, forem divulgados, a populaçãoficará mais apavorada do que está.

Então, foi um prazer poder parti-cipar, mais uma vez, desse evento tão im-portante. Todas essas cooperativas que nóscitamos encaminharam um grupo desenhoras para que acompanhassem essaconferência tão importante. São mais de700 mulheres cooperativadas que têm agrande incumbência do desenvolvimento dasociedade catarinense, do setor produtivo,que fazem parte na recreação, no processoprodutivo e na condução da família. Elasexercem uma atividade extraordinária, demuita responsabilidade, junto com os coo-perativados e têm, acima de tudo, lado alado com os seus maridos, com os seusfilhos, com toda a família, a tarefa de cola-borar com o desenvolvimento do setor pro-dutivo em Santa Catarina.

Parabéns à Ocesc, parabéns aoSescoop/SC, parabéns às cooperativas deSanta Catarina de todos os setores: saúde,transporte, eletrificação rural, produçãoagrícola, enfim, todos os setores das coo-perativas de Santa Catarina que repre-sentam a grande produção e o grandeproduto primário que têm origem, principal-mente, no setor cooperativo.

Muito obrigado! Mas não há nenhuma ação parafrear isso! Os mais de 300 concursados daPolícia Civil chegaram a receber e-mail, nodia 29 de junho, informando que poderiampreparar-se para assumir a academia. Amaior parte deles, os que estavam empre-gados, deixou o emprego e outros alugaramapartamento, casa ou pousada emFlorianópolis para fazer academia, mas nãoforam chamados. Já estamos no dia 15 deoutubro e até agora eles não foram cha-mados.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Elizeu Mattos -

Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o deputado Elizeu Mattos.

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS- Sr. presidente, eu gostaria de registrar apresença, nesta Casa, de parlamentares daserra catarinense que estão visitando onosso Parlamento: vereadores José IvanirBranco, o Zezo, presidente da CâmaraMunicipal; Nelson de Lima Souza e Cláudiode Souza Correia, de Capão Alto; vereadoresCláudio José Nervo, José Luiz de Andrade, oBolinha, além do vice-prefeito AntônioCarlos, o Carlito, e várias lideranças domunicípio de Urubici.

Nós fazemos este registro porquetemos orgulho de pertencer ao setor, comovice-presidente da Frente Parlamentar doCooperativismo nesta Casa. Há muitos anosmilitamos junto com as cooperativas, juntoao setor produtivo, mostrando a SantaCatarina a importância de incentivarmos, decolaborarmos, de intensificarmos todo equalquer pleito, para que o setor produtivose desenvolva, mostrando o seu empenhoàs cooperativas ou aos independentes.

Então, é uma falta de responsabi-lidade, é uma enganação o tempo todo! Foio que o governo fez com os praças, comtodo o quadro da Polícia Militar e da PolíciaCivil.

Ontem, estavam aqui os agentespenitenciários, as demais carreiras e osdelegados, que recebem o pior salário dedelegado de polícia do Brasil. E, para piorarainda mais, uma delegada que adoeceu,como relatei esta semana, que tem mais dedez anos de carreira, além de ter queenfrentar uma doença grave, viu seu salárioser reduzido a menos de R$ 3 mil! Como éque isso pode dar certo? O delegado, repito,

Algumas cooperativas não vierampor motivo de força maior, mas elas tambémrepresentam o setor cooperativo em SantaCatarina. Aliás, quero abrir aqui umparêntese para dizer que o modelo catari-nense do cooperativismo serve de exemploa outros países, juntamente com o grandemovimento cooperativista nacional.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Está feito o registro,deputado Elizeu Mattos.

Com a palavra o deputado JoaresPonticelli, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Sr. presidente, sr. deputadoProfessor Grando, srs. deputados Reno

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é o primeiro garantidor do direito. Se eleestá com esse salário miserável, as demaisfunções como é que estão?!

riais dos professores e dos demais inte-grantes do Magistério, bem como dos outrossegmentos do funcionalismo.

Ontem, acompanhamos pelosjornais a ação direta de inconstitucionali-dade contra um projeto de lei que aprova-mos nesta Casa. E não vamos discutir aqui,deputado Joares Ponticelli, a questãopolítica das secretarias de DesenvolvimentoRegional. Não é isso. Mas discutiremos umaação direta de inconstitucionalidade contraum projeto de lei que virou lei dentro destaCasa. E isso é muito grave! É muito grave oque está acontecendo no Ministério PúblicoFederal, deputado Pedro Uczai. É uma atrásda outra. O pacto federativo está indo porágua abaixo. Os arts. 1º, 18 e 25 daConstituição Federal estão sendo rasgados.Daqui a pouco, desculpe-me, sr. presidente,vamos fechar o Parlamento, pois nãoteremos mais o que fazer aqui, uma vez quetudo o que aprovamos e fazemos nestaCasa não tem validade. Os procuradores daRepública, que não foram eleitos e quedever ter muito mais coisa para fazer, dizemque o que votamos e deliberamos nestaCasa não tem validade.

Eu queria, inicialmente, fazer esseregistro em homenagem ao prefeito AriltonFrancisconi Cândido, ao vereador ClésioBardini de Biasi, presidente da CâmaraMunicipal, e à administração de Treze deMaio, que está tão preocupada com ocrescimento da violência.

O Sr. Deputado Reno Caramori -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Pois não!

O Sr. Deputado Reno Caramori -Deputado Joares Ponticelli, hoje pela ma-nhã, às 7h, recebi um telefonema de umaprofessora de Caçador que estava indo parao colégio onde ministra as suas aulas. Elame disse o seguinte: “Deputado, eu gostariaque o senhor fizesse um apelo ao governodo estado. Eu estou saindo de casa às 7hpara chegar às 7h45min no estabelecimentode ensino. Eu não ganho o suficiente parapoder colocar gasolina no meu carro para irtrabalhar. Tenho um carrinho velho, mastenho que ir a pé porque não tenhocondições de colocar gasolina no carro parair trabalhar, mesmo sendo bem distante.Tenho que sair de casa antes da 7h ou nomáximo às 7h”.

O ex-prefeito de Treze de Maio,que é do PMDB, é um dos braços fortes dosecretário sempre candidato, sempre emcampanha Ronaldo Benedet, que seesqueceu de cuidar da segurança para cui-dar, em excesso, da sua campanha. O ex-prefeito, que é seu assessor, está vendo aviolência crescer e nada faz.

Então, fica aqui, mais uma vez, onosso registro em homenagem ao MarcoTúlio Chella, ao presidente Keka e a todo onosso time de Treze de Maio, que estãopreocupados com o crescimento assustadorda violência naquele município.

O segundo registro, e não poderiaser outro, que eu gostaria de fazer dizrespeito à passagem do Dia do Professor.Se não temos o que comemorar, que estedia 15 de outubro, Dia do Professor, sejaum dia de reflexão para todos nós que aquiestamos, até para fazermos uma avaliação,srs. deputados.

Rose Becker é professora estadualem Caçador, tem curso superior, é pós-graduada e fez-me esse apelo comveemência: “Está chovendo muito aqui e eunão tenho como ir de carro para o trabalhoporque não tenho condições de manter afamília e pagar gasolina para colocar no meucarrinho”.

Preocupa-me muito esse assunto epor isso ocupo a tribuna, sr. presidente,porque vamos chegar a um estado totalitárioem que somente a União mandará e nósobedeceremos. Vamos chegar aonde? O queo Ministério Público tem feito de positivopelo crescimento de Santa Catarina? E voucomeçar a questionar também. O MinistérioPúblico Federal tem feito de positivo o quê?Porque está havendo um enfrentamento,sem entrar na questão política, sem igualcom este Parlamento.

Nós vimos, há sete anos, o entãoprefeito de Joinville e candidato ao governoLuiz Henrique da Silveira fazer o seu maisforte discurso, a sua principal promessa, oseu principal compromisso, deputado PedroUczai, de que se fosse eleito governador doscatarinenses equipararia o salário doprofessor do estado ao salário do professorde Joinville.

Isso é triste! Quantos professores,deputado Joares Ponticelli, estão nessasituação! Quantas professoras, quantosprofessores, deputado Pedro Uczai, estãonessa situação, deixando o seu carrinho, emuitas vezes não têm nem como pagar apassagem do ônibus urbano para ir até ocolégio para trabalhar.

Lembram que na votação doCódigo Ambiental havia uma procuradora daRepública aqui ameaçando os deputados?Tanto que o presidente, deputado JorginhoMello, falou que ela estava aqui dentroameaçando uma lei que é dos catarinenses,o Código Ambiental.

Isso é deprimente! Não é possívelque isso ainda ocorra! Eu lembro queantigamente o professor era consideradouma pessoa muito importante. Hoje, coita-dinho do professor! É triste, mas é a reali-dade.

Deputado Reno Caramori, um pr-ofessor daquele município, com 23 anos decarreira - digo isso porque comparei o saláriode uma professora amiga minha, que tem23 anos de efetivo exercício no magistériode Joinville e 22 no estado -, que trabalha40 horas por semana, ganha em torno deR$ 3,6 mil. Por dez horas no estado ganhaem torno de R$ 400,00. Portanto, setrabalhasse 40 horas por semana no estadoganharia em torno de R$ 1,6 mil, contra R$3,6 mil, no município de Joinville.

Para eles o Código Ambiental nãovale! Não vale nada do que fazemos aqui,porque alguns procuradores, não são todos,dizem que não tem validade o que fazemosaqui.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Sr. presidente, vou concluir,porque tenho certeza de que no ano quevem, no dia 15 de outubro, haveremos decomemorar, deputado Reno Caramori, achegada de novos tempos para SantaCatarina, praticando uma política salarialmais justa, mais correta, colocando umponto final nessa política maléfica de abo-nos. Começaremos um processo de resgateda dignidade do servidor público, infe-lizmente abandonado por este governo.

Eu faço esse alerta, sr. presidentee sr. deputado Professor Grando, combastante preocupação. Aonde vamos che-gar? Num estado totalitário, onde o princípiofederativo não valerá mais? Os arts. 1º, 18e 25 da Constituição Federal, repito, foramrasgados. Aonde vamos chegar?

Ou seja, o professor do estadoganha menos da metade do que ganha oprofessor de Joinville. E os professores da-quele município reclamam que o plano delesnão avançou porque o próprio governadorLuiz Henrique segurou para não permitir quea diferença fosse ainda maior.

Assim, ocupo a tribuna nestamanhã, rapidamente, porque estranho muitoque só depois de sete anos da implantaçãoda descentralização - faz sete anos, não foiontem - é que se entra com uma ação diretade inconstitucionalidade contra a lei quecriou as secretarias de DesenvolvimentoRegional. Só depois de sete anos!

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Então, além de não beneficiar enão honrar o compromisso com o professordo estado, ele ainda deu uma segurada pelainfluência que tinha, e ainda tem, naadministração, para que o plano não pu-desse continuar beneficiando os professoresde Joinville.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Antes de encerrar a pre-sente sessão, concedo dez minutos aodeputado Elizeu Mattos, por trazer um temade extrema importância.

Então, as subprefeituras queexistem na cidade de São Paulo não pode-riam existir. E qualquer governador quevenha aqui, pode ser Esperidião Amin ouLuiz Henrique, com um plano de governo,que submeta à nossa apreciação um projetode lei e que esta Casa aprove, depois nãotem validade? Então, se for para fazer feijãocom arroz, não precisa mudar ninguém,podem ficar sempre os mesmos.

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS- Sr. presidente, o que vou falar é muitoimportante para mim e para os catarinensestambém.

Assim sendo, queremos, neste dia15 de dezembro, deixar a todos os pro-fessores a nossa palavra de solidariedade,de luta, de compromisso. Nós continuamosaqui na defesa cobrando, lembrando, eespero que a nossa Adin, no SupremoTribunal Federal, já que é a única coisa quepodemos fazer, deputado Reno Caramori,possa ser julgada logo, para obrigar, nomínimo, o governo a repor as perdas sala-

Ontem acompanhamos, e vamosfalar aqui sem paixão política, sr. presidentee srs. deputados, a posição do MinistérioPúblico Federal sobre projetos de lei apro-vados por esta Casa. Tenho um amigo que éprocurador da República em Lages, inclusiveum dos meus melhores amigos, por quemtenho muito apreço.

Eu não sei qual o caminho. Nãosei aonde vamos chegar. Mas precisamosde gente para ajudar. Chega de gente paraatrapalhar. É muita gente para atrapalhar e

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pouca gente para ajudar. Pode-se fazeroposição, deputado Joares Ponticelli, masexistem coisas que ultrapassam todos oslimites da paciência do cidadão catarinense.

Foram duas eleições! E o público julgou! Naeleição passada já havia as SDRs e elasforam aprovadas nas urnas, porque foi emcima da descentralização que Luiz Henriquese reelegeu governador. Mas o que maispreocupa, e isso nós temos debatido muitonas comissões, é que daqui a poucoseremos uma Casa que apenas farárequerimentos, moções e concessão detítulos de cidadão. Nada mas poderemosvotar, porque existem os iluminados quedizem que o que fazemos aqui não vale.Olhem, é preocupante! É preocupante o queestá acontecendo. Certos iluminados dizemque o que votamos aqui não vale. O CódigoAmbiental não vale; a lei dadescentralização não vale; a lei não sei doquê não vale. Nada dá para fazer nadaporque eles acham que não vale, e eles têmum poder superior ao nosso.

vence a maioria. A maioria vence! Se fôs-semos aqui todos iguais, não haveria neces-sidade dos 40 deputados, apenas um fariatodo o serviço. Nós somos diferentes porquea sociedade é diferente, e aqui está asociedade, aqui está o espelho do nossopovo do interior, do povo de Santa Catarina.Nós representamos os catarinenses e aquiexpressamos as nossas opiniões em nomedaqueles que representamos.

O Sr. Deputado Joares Ponticelli -V.Exa. nos concede um aparte?

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS- Pois não!

O Sr. Deputado Joares Ponticelli -Deputado Elizeu Mattos, v.exa. sabe daminha posição pessoal e da nossa posiçãopartidária com relação a esse assunto, enão vamos discutir isso. Temos umaposição, somos a favor da descentralização,mas contra o modelo que foi adotado. Masesse não é o tema da discussão.

O Sr. Deputado Pedro Uczai -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS- Pois não!

O Sr. Deputado Pedro Uczai -Nobre colega, quero trazer um tema centraldo ponto de vista de concepção deParlamento.

Com relação ao assunto que v.exa.aborda, que ganhou ampla repercussão naimprensa catarinense há dois dias, o que maisme chamou a atenção é o tempo que se levoupara questionar. Porque veja: essa estrutura foicriada em 2003, deputado Círio Vandresen, epassaram 2004, 2005, 2006, 2007, 2008 e2009! Seis anos! Seis anos para questionar?!Eu não consigo compreender o porquê de tantotempo. Compreenderia uma ação logo no iníciodo questionamento.

Hoje há uma “governamentalização”dos Parlamentos no mundo inteiro. OCongresso é subordinado ao Executivo federal;os Parlamentos estaduais ao Executivoestadual; e nos municípios os prefeitossubordinam as Câmaras de Vereadores.

Eu acho que se isso continuar, nãohá por que haver eleição para deputadoestadual. Não precisa mais haver eleição. Serádesnecessário! Vamos fazer o quê? Concedertítulo de cidadão? Dar nome a ruas? Fazerrequerimento e moção? Por quê? O que há? Oque vamos fazer aqui? Se tudo o que fazemos,se tudo o que aprovamos, e aprovamos porunanimidade, não vale?!

Efetivamente precisamos recolocaro papel do Parlamento na sua importânciaestratégica de produzir leis. Mas isso, navisão dos procuradores, é vício de origem.Repito, temos que recolocar e “ressignificar”o papel do Parlamento. Quanto a isso sousolidário com v.exa., ou seja, de colocar efazer esse grande debate.

Agora, não consigo entender asrazões, repito, sem querer discutir o mérito,porque v.exa., o seu partido e o governo quev.exa. tão bem defende nesta Casa têm umponto de vista com relação ao mérito,cumprindo o seu papel, e eu tenho outro.Mas não é essa a discussão.

Sou deputado de primeira viagem,sim, sr. presidente, mas preocupa-me muito.Quando me candidatei, e não achava quechegaria, pois já havia tentado duas vezes,vim para cá pensando uma coisa diferente;vim para cá pensando em fazer projetos,discutir projetos de lei, pensando que asnossas leis teriam validade. Jamais penseique seria dessa maneira. Estamos fazendode conta dentro desta Casa. Ou seja,aprovamos, mas certos iluminados dizemque não tem validade.

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS- Agradeço seu aparte, nobre deputado.

O que efetivamente me chamou aatenção é o tempo que se levou paraapresentar essa ação. Aliás, não é a apre-sentação da Adin ainda, é uma manifestação,pelo que eu li, dos procuradores ao procurador-geral da República, pedindo que apresente aação. Então, eu não consegui compreender oporquê de tanto tempo.

Antes de encerrar, desejo registrar apresença do prefeito de Correia Pinto, VânioFoster, que acompanha a sessão nesta manhãde quinta-feira na Assembléia Legislativa.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - A Presidência, antes deencerrar a presente sessão, convoca outra,especial, para a próxima segunda-feira, às19h, em homenagem ao Dia do Médico.

Com relação ao Código Ambiental,nós nos dividimos. Havia prós e contras,mas venceu a maioria dentro dademocracia. E assim é a democracia, édesta maneira: discute-se, debate-se e

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS- O que me preocupa, deputado JoaresPonticelli, na verdade, é que já passaramduas eleições com uma proposta única. Está encerrada a sessão.

ATA DA 020ª SESSÃO ESPECIAL DA3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 19 DE OUTUBRO DE 2009PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JORGINHO MELLO

HOMENAGEM AO DIA DO MÉDICOPROPOSIÇÃO DO DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR

SUMÁRIODEPUTADO JAILSON LIMA - Fala sobre aprofissão do médico, seus desafios e suaresponsabilidade.

regulamentação prejudica a classe média eseus avanços.

Neste momento, convido paracompor a mesa, as autoridades que serãonominadas.RODRIGO JORGE DA LUZ BERTONCINI -

Menciona os avanços tecnológicos ao longodos anos e o progresso da Medicina em todasas especialidades.

Excelentíssima senhora CarmemZanotto, secretária de estado da Saúde emexercício, neste ato representando o go-vernador do estado de Santa Catarina emexercício, deputado Jorginho Mello;

DEPUTADO SERAFIM VENZON - Ressalta avisão que a sociedade tem do médico comouma pessoa boa, capaz de aliviar osofrimento de pacientes e familiares. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR - Enfatiza que a

singela homenagem busca incentivar o trabalhodo médico, que enfrenta desafios para oferecer oque há de melhor para a saúde da população.

CYRO VEIGA SONCINI - Comenta que oSindicato dos Médicos é um forte meca-nismo que viabiliza as conquistas do ama-nhã.

(Palmas)Excelentíssimo senhor vereador

Ricardo Camargo Vieira, neste ato repre-sentando a Câmara Municipal de Florianópolis;

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Invocando a proteção de Deus, declaro abertaa presente sessão especial.

GENOIR SIMONI - Reivindica que a profissãoseja regulamentada, pois a falta de (Palmas)

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16 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

Excelentíssimo senhor deputadoJailson Lima, segundo vice-presidente daAssembleia Legislativa;

O dr. Waldomiro Colautti foi duasvezes deputado estadual, duas vezes pre-sidente desta Assembleia Legislativa. Nasceuem 1929 e formou-se em 1957. Eu não eranascido ainda. Desde a formatura foi trabalharna região do alto vale, na cidade de Ibirama,onde permanece até hoje, clinicando,trabalhando.

sabemos se somos bons, mas se somosassim, todos devemos aos nossosprofessores. Por isso, orgulhamo-nos muito dosenhor e de todos os nossos professores,tanto quanto dos nossos pais.

(Palmas)Senhor Rodrigo Jorge da Luz

Bertoncini; presidente do Conselho Regional deMedicina;

Por isso, é um prazer muito grandetê-los aqui no dia de hoje. Gostaria decumprimentar um a um, mas para não cometeralgum equívoco, quero, em nome do dr. JúlioDoin Vieira, saudar todos os homenageados edizer da minha satisfação de participar destasessão especial e em nome do PoderLegislativo prestar esta homenagem aosmédicos de Santa Catarina.

(Palmas)Senhor Genoir Simoni, presidente da

Associação Catarinense de Medicina;Se formos levantar números nos

anais da secretaria da Saúde, veremos que foio médico que mais fez cirurgias de varizes nãosó em Santa Catarina, mas no Brasil. Continuaatendendo pelo SUS no Hospital Miguel Couto,hospital que ele, como secretário da Saúde,apoiou e construiu uma nova unidade comaproximadamente 6.000m².

(Palmas)Senhor Cyro Veiga Soncini, pre-

sidente do Sindicato dos Médicos do Estadode Santa Catarina;

(Palmas) O médico, na hora mais difícil decada pessoa, é quem mais se relaciona com opaciente, é o que demonstra sensibilidade,amor, carinho, que a sociedade como um tododeve ter no momento de maior necessidade deuma família ou de uma pessoa. Esse ladocarinhoso, que é expresso pelo afeto com queo médico atende e aplica tudo que conhece,tudo que a ciência dispõe, é investido pelosmédicos no atendimento ao cidadão, para queele possa recuperar-se da doença, para sentir-se melhor naquilo que o perturba ou, na piordas hipóteses, para que tenha conforto nahora difícil.

Senhor Murilo Ronald Capella, vice-presidente da região sul da Associação MédicaBrasileira;

No período em que ocupou a pastada Saúde foi responsável pelo desenvolvimentoe instalação de alguns hospitais no estado deSanta Catarina. Confesso que não tinhaconhecimento disso, mas à medida que fuiconhecer um pouco a sua bibliografia, fiqueisabendo que os hospitais de Joinville, deChapecó, de São José, de Curitibanos e Joanade Gusmão, em Florianópolis, foram de umaforma ou de outra beneficiados por ele.

(Palmas)Autoridades, sras. e srs. deputados

presentes, esta sessão foi convocada porsolicitação deste deputado, e contou com aaprovação dos demais parlamentares, emhomenagem ao Dia do Médico.

Neste momento teremos a inter-pretação do Hino Nacional pelo coral daAssembleia Legislativa, sob a regência domaestro Reginaldo da Silva.

Quero pessoalmente agradecer atodos os colegas que foram meus professorese que me permitiram, através da UniversidadeFederal de Santa Catarina, não apenas obteros meus conhecimentos, mas também inserir-me na vida pública, na vida política.

(Procede-se à execução do hino.) Ontem estava assistindo a algunsprogramas de televisão, vendo pessoas queparecem ter dificuldade em reconhecer aimportância do profissional médico, comoalguns apresentadores, por fim reconhecereme saudarem os médicos do Brasil, dizendo quea grande maioria, a suprema maioria - apalavra me marcou porque até achei-a malcolocada -, era formada por pessoas boas, dasquais a sociedade sente orgulho e que cadacidadão conhece pelo menos dois ou trêsmédicos a quem respeita.

(Palmas)Gostaríamos de registrar a presença

das seguintes autoridades:Senhor José Carlos Xavier Roberge,

tenente-coronel médico da Polícia Militar, chefeda Divisão de Saúde e Promoção Social, nesteato representando o comandante-geral daPolícia Militar;

Então, em meu nome, em nome daminha esposa, Deise, que também foi aluna detodos vocês, o nosso abraço fraterno, a nossasaudação, o nosso muito obrigado.

Agradeço também, em nome do povode Santa Catarina, à brilhante atuação dosmédicos do nosso estado, bem como às açõesdesenvolvidas pelas entidades de classe, quemelhoram, certamente, a qualidade de vida donosso povo.

Senhor João Marcus, major médicodo Exército Brasileiro, neste ato representandoo comandante do 63º Batalhão de Infantaria;

Senhor Altino Lemos de Farias, ex-governador do Rotary Club.

Por isso, eu vim aqui, deputadoAntônio Aguiar, fazer coro à proposição dev.exa. e também prestar homenagem a todosos médicos de Santa Catarina, dizendo quenós, do governo estadual, nós, do PoderLegislativo, orgulhamo-nos dos médicos quetemos. Santa Catarina orgulha-se dosprofissionais médicos que têm.

Convido o sr. deputado Jailson Limapara fazer uso da palavra.

Parabéns a v.exa., deputado AntônioAguiar, que tão bem soube sintetizar tudo issoatravés desta solenidade de agradecimento ede homenagem a todos os companheiros quetêm ajudado a construir a história médica doestado de Santa Catarina.

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA -Excelentíssimo companheiro de Parlamento,deputado Antônio Aguiar, autor dorequerimento que ensejou esta sessãoespecial; Muito obrigado! Tenho certeza de que, assim como

eu, os deputados Antônio Aguiar e Jailson Limase sentem orgulhosos da nossa profissão.Muitas vezes ouvi, desta tribuna, os deputadosJailson Lima e Antônio Aguiar se referirem aosmédicos com orgulho. Orgulho não porque sãomédicos, mas pelos colegas que têm, poraquilo que fazem, por serem do jeito que são!

Excelentíssima senhora CarmemZanotto, secretária de estado da Saúde emexercício, neste ato representando o go-vernador do estado em exercício;

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -

Convido o deputado Serafim Venzon para fazeruso da palavra.Quero saudar os nossos grandes

dirigentes das entidades médicas de SantaCatarina: a Associação Catarinense deMedicina, o Sindicato dos Médicos e oConselho Regional de Medicina;

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Excelentíssimo deputado Antônio Aguiar, quefez a proposição desta cerimônia emhomenagem ao Dia do Médico e que tambémaproveita para destacar todos os médicos deSanta Catarina;

Por isso queremos dizer aos médicosde Santa Catarina que a nossa profissão temautoridade. Uma profissão que pelo fato de termaior autoridade, também tem maiorresponsabilidade e está impregnada em todosnós. Nós fazemos isso, nossos médicos fazemisso, e sentimos muito orgulho por termostodos vocês como nossos companheiros.

Cumprimento os meus professoresda Faculdade de Medicina - e talvez nem todossaibam que eu sou médico -, drs. MuriloRonald Capella, Nelson Grisard, Paulo Sá,Ernesto Francisco Damerau e Antônio SilveiraSbissa.

Excelentíssima senhora CarmemZanotto, secretária de estado da Saúde, emexercício, neste ato representando ogovernador do em exercício, deputado JorginhoMello;Hoje estou neste Parlamento, de

uma forma ou de outra, também atuando nasações públicas concernentes às questões dasaúde. E esta homenagem, esta solenidadefestiva ressaltando, enaltecendo o papel quetodos nós temos do ponto de vistaprofissional, como médico, dr. Antônio Aguiar,é de fundamental importância, porque cada umdos homenageados aglomerou um contingentede vitórias, de respostas técnicas e de muitasvidas salvas. Às vezes, porém, com certeza,sentiram-se incapazes, dr. Rodrigo Bertoncini,em determinadas circunstâncias, de amenizaro sofrimento do paciente, do próximo.

Por isso, repito aqui, estou fazendocoro à indicação do deputado Antônio Aguiar,que fez a proposição desta sessão, com aaprovação do deputado Jailson Lima e com aminha aprovação.

Excelentíssimo senhor vereadorRicardo Camargo Vieira, representando aCâmara Municipal de Florianópolis;

Excelentíssimo senhor deputadoJailson Lima, nobre parlamentar, representantetambém da categoria dos médicos;

Eu cumprimento todos os médicoscatarinenses, em nome de alguns que serãohomenageados hoje, nesta Casa.Senhor Rodrigo Bertoncini, presi-

dente do Conselho Regional de Medicina deSanta Catarina, meu colega turma;

Muito obrigado!(Palmas)

Senhor Genoir Simoni, presidente daAssociação Catarinense de Medicina;

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -

Em nome do deputado Gelson Merísio, presidentedo Poder Legislativo em exercício, convido ojornalista Valter Souza para proceder à nominatados homenageados do Poder Legislativo.

Senhor Cyro Veiga Soncini, pre-sidente do Sindicato dos Médicos de SantaCatarina;Eu, como médico, gostaria de

ressaltar uma das figuras homenageadas nanoite de hoje, aqui representada pelos seusnetos Eduardo e Paula. Refiro-me ao deputadoe médico Waldomiro Colautti.

Senhor Murilo Ronald Capella, nossoquerido professor, certamente todos os quehoje ocupam cargos tão destacados nasentidades médicas foram seus alunos. Não

O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS(Valter Souza) - Senhoras e senhores, muitoboa-noite.

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23/10/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 17

Neste momento, o Parlamentocatarinense presta homenagem aos médicospela sua dedicação ao exercício da Medicinacom humanismo, responsabilidade e éticaprofissional, para o bem de toda a sociedadecatarinense.

Os dois não estão presentes, masreceberão uma homenagem, posteriormente,por parte do Sindicato dos Médicos e tambémda Assembléia Legislativa.

Senhor doutor Genoir Simoni,presidente da Associação Catarinense deMedicina;

Senhor doutor Cyro Soncini, pre-sidente do Sindicato dos Médicos do Estadode Santa Catarina;

Eu agradeço ao deputado SerafimVenzon. Dando continuidade à solenidade,serão homenageados os médicos indicadospelo Conselho Regional de Medicina de SantaCatarina.

A seguir serão homenageados osmédicos indicados pela AssociaçãoCatarinense de Medicina.

Senhor doutor Murilo Ronald Capella,vice-presidente da região sul da AssociaçãoMédica Brasileira;

Convido o sr. deputado AntônioAguiar, acompanhado do dr. Genoir Simoni,para fazer a entrega das homenagens a partirdeste momento.

Convido o deputado Jailson Lima daSilva e o dr. Rodrigo Bertoncini para fazerem aentrega das homenagens.

Demais autoridades que compõem amesa.

Quero pedir licença a todos oshomenageados e em meu nome, comosecretária de estado da Saúde em exercício,cumprimentar um profissional, o dr. Américo,que é médico radiologista do meu município, edizer-lhe que me lembro dele ainda quando erasupervisora, quando estava iniciando minhacarreira no Hospital Nossa Senhora dosPrazeres, ocasião em que, como supervisoranoturna, tínhamos que cuidar da casa toda.Mas quando via uma luz acesa, já tarde danoite, no setor de radiologia, batíamos à portae víamos que era o dr. Américo que estava láverificando e fazendo o laudo dos exames deRaios-X.

Convido para receber a homenagemo dr. Antônio Silveira Sbissa.Convido para receber a homenagem

a dra. Leonice Tobias, médica de Florianópolis,especialista em Pediatria e Nutrição Parenterale Enteral, que atua no Hospital Infantil Joanade Gusmão.

(Procede-se à entrega da home-nagem.)

(Palmas)Convido para receber a homenagem

o dr. Aurélio Pinho Rotolo, representado aquipelo dr. Aurélio Rotolo da Costa Araújo,também médico.

(Procede-se à entrega da home-nagem.)

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

dr. Hamilton Rogério Sandford de Vasconcelos,médico de Florianópolis, especialista emGinecologia e Mastologia, fundador e primeirodiretor do Hospital Florianópolis.

(Procede-se à entrega da home-nagem.)

(Palmas)Convido para receber a homenagem

a dra. Miriam Krieger Tavares da Cunha Melo.(Procede-se à entrega da home-

nagem.)(Procede-se à entrega da home-

nagem.)Então, em nome do dr. Américo,

quero cumprimentar todos os homenageados ehomenageadas desta noite. E aqui repre-sentando o nosso governador em exercícioquero agradecer a todos eles, a todos osmédicos e médicas do estado de SantaCatarina, aos seus familiares, por permitirem aausência de muitos e muitos anos de convíviofamiliar em função da dedicação ao trabalho.

(Palmas) (Palmas)Convido para receber a homenagem

o dr. Luiz Fernando Granzotto, médico deChapecó, a capital do oeste catarinense,especialista em Otorrinolaringologia.

Convido para receber a homenagemo dr. Nelson Grisard.

(Procede-se à entrega da home-nagem.)

(Procede-se à entrega da home-nagem.)

(Palmas)Convido para receber a homenagem

o dr. Paulo Norberto Discher de Sá.(Palmas) Então, em nome do nosso gover-nador, em nome de toda a secretaria deestado da Saúde, quero cumprimentar todosos médicos e médicas que atuam em territóriocatarinense.

Convido para receber a homenagemo dr. Sérgio José Ferreira, médico de Joinville.

(Procede-se à entrega da home-nagem.)

(Procede-se à entrega da home-nagem.)

(Palmas)Agradeço ao dr. Rodrigo Bertoncini e

solicito ao deputado Jailson Lima quepermaneça aqui à frente.

(Palmas) Agradeço a todos pelo trabalhorealizado, independentementeda unidade emque trabalham, Hospital Universitário de SantaCatarina, hospitais públicos do estado, redefilantrópica, rede básica de saúde, redeprivada. Quero dizer que é muito importante efundamental o trabalho dos senhores e dassenhoras para a saúde da nossa população.

Convido para receber a homenagemo dr. Américo José d’Oliveira, médico de Lages,especialista em Radiologia.

Convido os srs. deputados AntônioAguiar e Serafim Venzon para fazerem aentrega da homenagem.(Procede-se à entrega da home-

nagem.) Convido para receber a homenagem odr. Júlio Doin Vieira, médico mais antigo deFlorianópolis, membro da Associação Catarinensede Medicina e do Conselho Regional de Medicinade Santa Catarina, médico emérito da AcademiaCatarinense de Medicina.

(Palmas)Agradeço ao dr. Genoir Simoni ao

deputado Antônio Aguiar e convido para vir àfrente o deputado Serafim Venzon,acompanhado do dr. Cyro Veiga Soncini, parafazer a entrega das homenagens aos médicosindicados pelo Sindicato dos Médicos doEstado de Santa Catarina.

Então, o nosso muito obrigado commuito carinho, com muito respeito e parabénsaos homenageados. Eu tenho certeza de quetemos muito mais profissionais parahomenagear em Santa Catarina, muito maismédicos para abraçar, então, em nome detodos o meu muito obrigado pelo trabalho ededicação para com a saúde em SantaCatarina.

(Procede-se à entrega da home-nagem.)

(Palmas)Convido para receber a homenagem

o dr. Altino Lemos de Farias, médico deCuritibanos.

A homenagem agora será prestadaao dr. Roberto Luiz D’Avila, aqui representadonesta oportunidade pela dra. Marta RinaldiMüller.(Procede-se à entrega da home-

nagem.)Parabéns!

(Procede-se à entrega da home-nagem.)

(Palmas)(Palmas) (SEM REVISÃO DA ORADORA)Convido para receber a homenagem

o dr. Aylson Confucio Lima.(Palmas) O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -

Convido para fazer uso da palavra o dr. CyroVeiga Soncini, em nome do Sindicato dosMédicos de Santa Catarina.

Agradeço à dra. Marta e também aosdeputados Jailson Lima, Antônio Aguiar eSerafim Venzon.

(Procede-se à entrega da home-nagem.)

(Palmas) O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Convido para fazer uso da palavra a repre-sentante do governador em exercício, deputadoJorginho Mello, a secretária de estado daSaúde em exercício, Carmen Zanotto.

O DR. CYRO VEIGA SONCINI - Boa-noite, deputado Antônio Aguiar, presidentedesta sessão, colegas, na cerimônia de posseda nova diretoria do Sindicato dos Médicos,ocorrida recentemente no dia 28 de agosto,pude dizer que o sindicato é um instrumentode transformação, que com as açõesdesenvolvidas podemos assegurar direitos eampliar as possibilidades do amanhã. Dissetambém, usando as belas palavras do poetaPaulo Leminski, que não podemos apenas nosacostumar com aquilo que é usual, corriqueiro,com as tarefas de sempre e de todos os diasde um sindicato. Temos que ousar construiraquilo que ainda não existe.

Convido para receber a homenagemo dr. Ernesto Francisco Damerau, médico deFlorianópolis e de Santa Catarina.

(Procede-se à entrega da home-nagem.) A SRA. SECRETÁRIA CARMEN

ZANOTTO - Boa-noite. Em nome do governadordo estado de Santa Catarina em exercício,deputado Jorginho Mello, quero cumprimentaro presidente desta sessão e parabenizar odeputado Antônio Aguiar.

(Palmas)Convido para receber a homenagem

o dr. Francisco Karam, médico de Videira, quecompletou 90 anos e está atuando ainda naprofissão. Que sirva de exemplo para cada umde nós, nas mais variadas áreas. Quero cumprimentar também as

seguintes autoridades:(Procede-se à entrega da home-nagem.) Senhor vereador Ricardo Camargo,

neste ato representando a Câmara deVereadores do município de Florianópolis;

(Palmas)Convido para receber a homenagem

o dr. Gabriel Dequech Filho, médico de Mafra.Disse o poeta em seu manifesto:

Senhor deputado e médico JailsonLima, ex-prefeito, com quem tive aoportunidade de trabalhar como secretária;

(Passa a ler.)Convido para receber a homenagem

o dr. Hélio Mendes, médico de Concórdia.“A literatura de um país pobre não

pode ser pobre de ideias.

Processo Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

Page 18: FLORIANÓPOLIS, 23 DE OUTUBRO DE 2009 NÚMERO · PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO Líder:Professora Odete de Jesus PARTIDO POPULAR

18 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

Pobre da arte de um país pobre deideias; pobre da ciência de um país pobre deideias. Num país pobre não se pode desprezarnenhum repertório, muito menos os repertóriosmais sofisticados, os mais difíceis de aceitar àprimeira vista.

A passagem do Dia do Médico é umvalioso instrumento para parabenizar todos osque aceitaram a Medicina como missão,enfrentando os inúmeros desafios que aprofissão vive na atualidade, numa nação queconvive com a mais alta tecnologia junto acondições inadequadas de trabalho, onde omais caro exame pode ser realizado, masainda se morre de dengue e de doençasgeradas pela falta de saneamento básico emtodo o Brasil.

vencimentos da Saúde que, graças àmobilização da categoria, garantiu algunsavanços, mas ainda precisa consolidar asvitórias, sob pena de ameaçar negociaçõeshistóricas entre a classe e o governo estadual;já na saúde suplementar que abriga os planosde saúde, a ação é no sentido de adoção daclassificação brasileira hierarquizada deprocedimentos médicos, a CBHPM, que foiconstruída pela união das entidades médicasnacionais e constitui-se no referencial ético daremuneração dos médicos no Brasil.

Lembrem-se de Santos Dumont.Sempre haverá quem diga que num

país pobre não se pode ter energia nuclearantes de resolver o problema da merendaescolar. Errado. Num país pobre, movido acarro de boi, é preciso por o carro na frentedos bois.”

Essa é a realidade do médico doséculo XXI. Ele se esforça cada vez mais paraacompanhar a evolução da Medicina, masainda trava verdadeiras batalhas para vivercom dignidade e para poder prestar seu atendi-mento com qualidade, que o pacientenecessita e merece.

Todas essas lutas, senhores, têm àfrente a Associação Catarinense de Medicina,a mais antiga entidade médica do estado deSanta Catarina, em conjunto com o Simesc ecom o Conselho Federal de Medicina, em seusmais de 70 anos de atividades em prol daMedicina catarinense, dos médicos e principal-mente da assistência à população.

Existem momentos em que osindicato tem que colocar o carro na frente dosbois para assim proceder, seja no corriqueiro,seja no extraordinário. Precisamos delocalização, espaço físico, telefone,computador. Mas o que o sindicato precisamesmo é de pessoas. Elas é que fazem adiferença.

Talvez poucos aqui, nesta Casa,saibam, mas a regulamentação da profissãodo médico, a mais antiga da história dahumanidade, encontra-se ainda hoje na pautade votação da Câmara dos Deputados e doSenado. Sim, senhores, a Medicina nunca foiregulamentada em nosso país, e aindalutamos para deferir os atos exclusivos daprofissão; ainda buscamos a garantia de que odiagnóstico e a terapêutica sejam definidospelo médico.

A ACM, que é a casa do médico, tema missão de congregar a categoria nas suaslutas, além de buscar o contínuoaprimoramento profissional do médico nassuas mais diversas especialidades e de ser adisseminadora da atualização do conheci-mento, através dos congressos e dos cursosde educação médica continuada, que têmlevado conhecimentos aos profissionais detodo o estado e também aos que pretendemchegar às prefeituras e secretarias municipaisde Saúde nos quatro cantos de SantaCatarina.

Nós, hoje, ocupamos cargos nadiretoria, tendo a responsabilidade de darmaterialidade aos sonhos e aos pensamentosdos médicos. Existem inúmeras outraspessoas - mesmo não estando presentes noseu dia a dia - que dão o suporte necessáriopara que o sindicato tenha peso. E os colegasindicados pelo sindicato para merecidamenteserem homenageados são essas pessoas. Evamos citá-los: doutores Francisco Karam, domunicípio de Videira; Gabriel Dequech Filho, deMafra; Altino Lemos de Farias, de Curitibanos;Hélio Mendes, Ernesto Francisco Damerau eAylson Confucio Lima, de Florianópolis.

Conquistamos, sim, nesse últimomês, alguns avanços nesse sentido, com aaprovação do Ato Médico pela comissão deTrabalho, Administração e Serviço Público epela comissão de Seguridade Social e Famíliada Câmara dos Deputados, mas aindaaguardamos a votação final no Senado e asanção do presidente da República.”

Também é a ACM uma aliada doscatarinenses, através de diversas ações emdefesa da Saúde, seja na busca de melhoresrecursos ou de parcerias, como a firmada como Ministério Público na defesa demedicamentos adequados e corretamenteindicados para o tratamento de problemas desaúde que merecem uma atençãodiferenciada.

Em nome do Sindicato dos Médicosmanifesto o nosso reconhecimento a essescidadãos pelos relevantes serviços prestados etambém pela longevidade sindical, brilhandocomo exemplo para os jovens médicos.

Quero deixar registrado, nestemomento, um trabalho importante que o dr.Luiz Roberto D’Ávila, atual presidente doConselho Federal de Medicina, vemdesenvolvendo à frente desse conselho, nointuito de regulamentarmos a profissão domédico. Deixo também o registro de que odeputado Edinho Bez lutou bastante para quea regulamentação chegasse até onde nosencontramos.

Recebam, juntamente com osdemais homenageados, o caloroso abraço detodos os médicos catarinenses. Por tudo isso, esta homenagem é

tão especial, na medida em que nos ofereceum espaço de destaque para falar de nossascausas e ampliar os importantes debates quese fazem necessários para a conquista dasmelhorias indispensáveis à saúde dacomunidade.

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -

Neste momento fará uso da palavra o dr.Genoir Simoni, em nome da AssociaçãoCatarinense de Medicina.

(Continua lendo.)“Também é antiga a busca do

financiamento adequado à assistência à saúdeem nosso país, pois a Emenda Constitucionaln. 29, que define os percentuais a sereminvestidos no setor pela união, estados emunicípios foi elaborada no ano de 2000, masainda hoje percorre os corredores doCongresso Nacional à espera do voto.

Esta homenagem é especial namedida em que demonstra a preocupação daAssembleia Legislativa, deputado AntônioAguiar, em trazer à tona temas de tamanharelevância que precisam de urgente atenção eque fazem parte da vida de todos aquipresentes.

O DR. GENOIR SIMONI -Excelentíssimo deputado Antônio Aguiar,propositor desta sessão;

Excelentíssimo deputado JailsonLima, colega médico;

Excelentíssimo deputado SerafimVenzon; Enquanto isso, senhores, os

hospitais ficam abarrotados de pacientes àespera de atendimento, em busca daassistência prometida na Constituição Federalde 1988, a Constituição Cidadã, que ainda nãoconseguiu garantir o mais cidadão de todos osdireitos que é a saúde do povo.

É por isso que, ao agradecermos esteverdadeiro presente à classe médica,aproveitamos a oportunidade ímpar para tambémconclamarmos os homens públicos aquipresentes, eleitos pelo voto do povo, para que seunam às mobilizações em prol da saúde.

Excelentíssima senhora CarmenZanotto, secretária de estado da Saúde emexercício;

Excelentíssimo vereador RicardoCamargo Vieira representando a CâmaraMunicipal da capital; A participação dos srs. deputados é

fundamental! Daqui nascem decisões; daquiobtemos respostas a anseios e clamoressociais; daqui surgem soluções. A luta é detodos, assim como os frutos a seremcolhidos.”

Prezado doutor Murilo RonaldCapella, presidente da região sul e repre-sentando o dr. Luiz Gomes do Amaral;

Os médicos também têm outraslutas que os deputados do estado de SantaCatarina precisam ser sabedores: aqualificação permanente das escolas médicas,que já oferecem vagas suficientes para aformação de novos médicos a cada ano, masque em alguns casos deixam a desejar naformação étnica e humanitária da Medicina.Hoje, em Santa Catarina estamos com dezescolas médicas, e temos um médico para650 habitantes, enquanto a OrganizaçãoMundial de Saúde preconiza um médico paracada mil habitantes; a justa remuneração paraos atos médicos, em especial pela consultaque no Sistema Único de Saúde registra hojeuma das mais aviltantes tabelas depagamentos da história da Medicina em nossopaís; na rede pública estadual, a mobilização épela implantação de mecanismos quedefendam os médicos, no plano de cargos e

Caro doutor Cyro Soncini, do Simesc;Prezado doutor Rodrigo Bertoncini,

do Cremesc; Muito obrigado a todos!Caros colegas homenageados. (Palmas)(Passa a ler.) (SEM REVISÃO DO ORADOR)“É com muito orgulho e satisfação

que os médicos catarinenses de toda SantaCatarina recebem esta homenagem daAssembleia Legislativa de Santa Catarina,numa demonstração efetiva da valorizaçãodesta Casa àqueles que diariamente trabalhamem prol da saúde e da vida dos catarinenses,em especial os homenageados que aAssociação Catarinense de Medicina indicou.Nós gostaríamos de estender essahomenagem a todos os médicos do estado deSanta Catarina.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -A seguir, fará uso da palavra o dr. RodrigoJorge da Luz Bertoncini, em nome do ConselhoRegional de Medicina do Estado de SantaCatarina.

O DR. RODRIGO JORGE DA LUZBERTONCINI - Srs. membros da mesa, napessoa do deputado Antônio Aguiar cum-primento todos os componentes já nomeados,as senhoras e os senhores.

Às colegas e aos colegas home-nageados, o meu boa-noite!

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23/10/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 19

(Passa a ler.) outubro, Dia do Médico, dá os parabéns atodos aqueles colegas que dedicam a sua vidaa cuidar dos pacientes, ciente de que apopulação catarinense reconhece a im-portância deste profissional e dá apoio na lutapor melhores condições de saúde.

pela efetiva capacidade de oferecer ajuda aospacientes. Para ser médico, todos passamospor grandes provações.

“Nós estamos hoje aqui reunidos,como há um ano, para comemorar o Dia doMédico, 18 de outubro, dia dedicado a SãoLucas, médico, pintor e escritor, discípulo deSão Paulo. E não por acaso temos comopatrono um artista, filósofo, educador ededicado a ajudar seu semelhante. Desde osurgimento da raça humana, compartilhar osofrimento com o próximo e zelar pela suasaúde constitui a essência da Medicina.Passados milhares de anos, muita coisamudou. A evolução científica e tecnológicatrouxe imenso progresso e novas conquistassurgem diariamente. Não obstante os avançostecnológicos e as distorções existentes, aprioridade do médico é sempre o benefício doseu paciente. Por tratar do ser humano, aatividade médica é ética por natureza e todoseu trabalho está orientado para acoletividade. O médico tem um compromissocom a profissão, com o seu paciente e com asociedade, que o coloca como praticante deuma atividade única, assemelhada apenas coma prática clerical. É antigo e verdadeiro oaforismo, conhecido em várias línguas, quesintetiza a prática da Medicina: ‘Curar àsvezes, aliviar quase sempre, consolar sempre’.

Há quem hoje questione algunsaspectos do juramento de Hipócrates que osmédicos fazem ao colar grau, mas permaneceintocada a máxima que diz: em todas as casaseles adentrarão para fazer o bem aos doentes.O objetivo fundamental de nossa profissão éaliviar o sofrimento humano. Aqueles queprocuram a formação médica são movidospelos mais variados motivos, pelo desejoaltruístico de salvar vidas e defrontam-sediariamente com grandes desafios, pois a listade doenças para as quais não existe cura éinterminável. Curar pode ser considerada umafinalidade secundária da Medicina.

Senhoras e senhores, dignos repre-sentantes da classe médica catarinense, osnossos parabéns por este dia e por uma vidadedicada à Medicina.”

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -

Solicito ao deputado Serafim Venzon queconduza esta sessão especial para que eupossa fazer uso da palavra.

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Concedo a palavra ao proponente destasessão especial, deputado Antônio Aguiar.

Nesse sentido, temos muito aaprender com os velhos mestres, e Hipócratesjá acreditava que a arte da Medicina está emobservar e perceber. Dizia que a fama de ummédico depende mais da capacidade de fazerprognósticos do que os diagnósticos. Queriaensinar-nos que ao paciente interessa maissaber o que lhe acontecerá nos dias seguintesdo que o nome de sua doença. Explicar clara-mente a natureza da enfermidade e como agirpara enfrentá-la alivia a angústia de estardoente e aumenta a probabilidade de adesãoao tratamento. Mas, é claro, para fazerprognósticos os médicos precisam dominar acondição de estabelecer diagnósticos seguros.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Excelentíssima senhora Carmen Zanotto,secretária de estado da Saúde em exercício,neste ato representando o sr. governador doestado em exercício, deputado Jorginho Mello;

Excelentíssimo vereador RicardoCamargo Vieira, neste ato representando aCâmara Municipal de Florianópolis;

Porém, não basta dar ao pacientecompaixão, carinho, benevolência e dedicação.São indispensáveis a boa-fé, a integridade, acompetência e o conhecimento. O médico temo dever de aperfeiçoar suas habilidades eatualizar-se continuamente frente aos avançosde sua ciência.

Excelentíssimo senhor deputadoJailson Lima, segundo-vice-presidente daAssembleia Legislativa;

Excelentíssimo senhor deputadoSerafim Venzon; Para cumprirmos o que a sociedade

espera de nós, precisamos assinar revistasespecializadas, fazer uso da internet,frequentar congressos e dominar o inglês, queé a língua oficial das publicações científicas.Os novos conhecimentos são produzidos emvelocidade vertiginosa e os esforços paraacompanhá-los devem fazer parte de umprojeto permanente. Medicina não é profissãopara aqueles que têm preguiça de estudar.

Senhor doutor Rodrigo Jorge da LuzBertoncini, presidente do Conselho Regional deMedicina;Mas apesar da relevância da

questão da saúde para todos nós, como já foibem acentuado, um momento como este éraro. Vivemos, hoje, uma época de muitasdificuldades para a atividade médica e este éum momento de nós não só comemorarmos,mas de refletirmos.

Senhor doutor Genoir Simoni,presidente da Associação Catarinense deMedicina;

Senhor doutor Cyro Veiga Soncini,presidente do Sindicato dos Médicos doEstado de Santa Catarina;

São frequentes na mídia as notíciasdenegrindo a nossa profissão. A própria lei queregulamenta o exercício da Medicina é alvo deimensas barreiras e de protestos injustificáveisque transformam a passagem por cadacomissão na Câmara e no Senado em árduasbatalhas, e que felizmente estamos vencendo.Daí a importância desta homenagem apersonagens escolhidos por seus pares comodignos representantes da classe médicacatarinense, por sua atuação técnica, ética,associativa, sindical e política. Essas pessoassão exemplos de civismo, de luta em defesade sua profissão e da saúde dos seussemelhantes. Significam para o ser humanoaquilo que se leva para toda a vida e transmite-se às gerações futuras: o conhecimento, aética, os valores e os princípios que regem enorteiam o comportamento do homem racionale civilizado. Não é por acaso que as pesquisasmostram o médico continuamente como oprofissional apontado em primeiro lugar naconfiança da população.

Senhor doutor Murilo Ronald Capella,vice-presidente da região sul da AssociaçãoMédica Brasileira.

Por isso, em nosso país os médicosestão, com justiça, buscando uma legislaçãoque defina a atividade médica para que anossa categoria tenha uma lei específica. Nãoabrimos mão da prerrogativa do diagnóstico,do tratamento e do comando da equipemultidisciplinar no acompanhamento de umpaciente. Não queremos prejudicar nenhumprofissional, mas é privativo dos médicos odiagnóstico e a indicação do tratamento dasdoenças.

Quero saudar, especialmente, a dra.Marta Rinaldi Muller e peço que leve o nossoabraço ao Conselho Federal de Medicina.

Senhores e senhoras que estãopresentes nesta sessão especial, carosmédicos e médicas aqui presentes, teles-pectadores que nos assistem pela TVAL eouvintes da Rádio Alesc Digital.

(Passa a ler.) Como falou o dr. Genoir, para nossasatisfação a comissão de Seguridade Social daCâmara dos Deputados aprovou, semanapassada, em Brasília, por unanimidade, umrelatório sobre o projeto de lei que regulamenta oexercício da Medicina. O projeto também já foiaprovado nas comissões de Educação e deTrabalho e Serviço Público. Após aprovação naCâmara Federal, a regulamentação da profissãoainda dependerá de apreciação do Senado e dasanção presidencial, o que espero que ocorra embreve.

“Tenho, novamente, o prazer de serproponente de uma sessão especial do PoderLegislativo catarinense, com o objetivo derender uma homenagem pelo transcurso, nadata de ontem, do Dia do Médico.

Estou deputado, mas sou médico porformação, um médico que optou atuar na vidapública com a convicção de que neste espaçotambém há meio de lutar pela melhoria daqualidade de vida das pessoas e pela melhoriada saúde.

Esta Casa, que representa, deputadoAntônio Aguiar, o povo de Santa Catarina, é o localmais apropriado para esta homenagem. Estesmédicos estão aqui porque, mesmo com umtrabalho muitas vezes anônimo, fazem parte dahistória da Medicina no nosso estado. Merecemeste ato público de reconhecimento e de respeitonão por suas palavras, mas por sua obra e olegado à sociedade catarinense. Prestaramassistência em hospitais, emergências e postosde saúde; fundaram escolas de Medicina,departamentos, residências médicas; publicaramtrabalhos científicos. Ajudaram crianças a nascere a crescer, protegeram e recuperaram a saúdedos adultos e consolaram os idosos nas suasvicissitudes.

Em nosso Parlamento tenho a honrade contar com outros dois colegas deprofissão: o vice-presidente da Casa, deputadoJailson Lima, e o líder da bancada do PSDB,deputado Serafim Venzon. Também sou líderda bancada do meu partido, o PMDB, que é amaior bancada nesta Assembleia, com 12 dos40 parlamentares. Aqui, portanto, os médicosocupam lugar de destaque.

Aqui nesta Assembleia tambémestamos sempre dispostos a desfraldar asjustas bandeiras da categoria, até mesmo pormelhores condições de trabalho eremuneração, pois sabemos que um médicoprecisa de boas condições para exercer a suaprofissão com dignidade.

Da mesma forma que temosconsciência de que a falta de tempo não édesculpa para deixarmos de escutar a históriaque os doentes nos contam durante asconsultas, e tendo a delicadeza e acompetência para assumir o comando dasentrevistas para torná-las objetivas, numtempo razoável, precisamos saber levaradiante as nossas reivindicações.

Não é diferente em nossa socie-dade. E é questão de justiça, pois nós,médicos, formamos um grupo diferenciado.Somos pessoas com enormes responsabi-lidades. Precisamos ser resolutos e ter imensoautocontrole para, muitas vezes, tratarsituações extremas. Precisamos ter umaapurada formação e estar sempre reciclando-nos. Somos desafiados todos os dias na busca

O Conselho Regional de Medicina doEstado de Santa Catarina, no dia 18 de

Para finalizar, devo dizer que nasemana passada tive o prazer de ler nas

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20 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

páginas amarelas da revista Veja a entrevistado cirurgião Bem-Hur Ferraz Neto, que fezconsiderações sobre a nossa profissão,algumas bastante polêmicas. Extraí daquelaentrevista uma frase emblemática: ‘Submeter-se a uma cirurgia é a maior demonstração deconfiança que um ser humano pode dar’.

sessão especial em que festejamos o Dia doMédico.

que nos honraram com o seu comparecimento,convidando-os para um coquetel no hall destePoder.Nesse sentido, que os 14 mil médicos

do estado de Santa Catarina sintam-sehomenageados em nome de todos vocês que aquiestão presentes e, especialmente, os nossoshomenageados desta noite que muito fizeram pelavalorização da categoria, para o bem doscatarinenses, para salvar vidas e fazer o bem.

Convidamos todos para, de pé,ouvirmos o Hino de Santa Catarina, inter-pretado pelo coral da Assembleia Legislativa,sob a regência do maestro Reginaldo da Silva.

Médicos, de fato, são merecedoresde extrema confiança por parte de seuspacientes e por isso têm uma nobre missão,que é a de oferecer ajuda efetiva. Somosmédicos para ajudar as pessoas e, porconsequência, trabalhamos por uma sociedademelhor. É por isso que os médicos merecem ojusto reconhecimento da sociedadecatarinense e do Poder Legislativo nesta

(Procede-se à interpretação do hino.)(Palmas)

Todos nos honram e distinguem-noscom sua presença.”

Encerramos a presente sessão,convocando outra, ordinária, para amanhã, àhora regimental, com a seguinte Ordem do Dia:matérias em condições regimentais de seremapreciadas pelo Plenário.

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)Agradecemos a presença das au-

toridades com assento à mesa e de todos osEstá encerrada a sessão.

ATA DA 094ª SESSÃO ORDINÁRIA DA3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 20 DE OUTUBRO DE 2009PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JORGINHO MELLOÀs 14h, achavam-se presentes os

seguintes srs. deputados: Ada De Luca -Adherbal Deba Cabral - Ana Paula Lima -Antônio Aguiar - Carlos Chiodini - CírioVandresen - Dagomar Carneiro - Darci deMatos - Edison Andrino - Elizeu Mattos -Gelson Merísio - Genésio Goulart - GiancarloTomelin - Ismael dos Santos - Jailson Lima -Jean Kuhlmann - Joares Ponticelli - JorginhoMello - José Natal - Kennedy Nunes - LícioMauro da Silveira - Manoel Mota - MarcosVieira - Moacir Sopelsa - Narcizo Parisotto -Padre Pedro Baldissera - Pedro Uczai -Professor Grando - Professora Odete deJesus - Renato Hinnig -Rogério Mendonça -Romildo Titon - Sargento Amauri Soares -Serafim Venzon - Silvio Dreveck - Vânio dosSantos.

cobra do governo do estado o asfaltamentoda rodovia que liga São José a São Pedro deAlcântara.

DEPUTADO SERAFIM VENZON (pela ordem)- Encaminha a votação da MV 1.074/2009,que dispõe sobre veto total ao PL0358/2007, de autoria do deputadoNarcizo Parisotto.

Partidos PolíticosDEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Aborda aúltima intempérie que atingiu Curitibanos eCampos Novos.

DEPUTADO SERAFIM VENZON (pela ordem)- Pede esclarecimentos sobre a MV1.141/2009, que dispõe sobre veto total aoPL 0290/2008, de autoria do deputadoEdison Andrino.

DEPUTADO EDISON ANDRINO - Elogia a vidajurídica da desembargadora Thereza Tangrecentemente falecida; critica a decisãojudicial que condenou o ex-governador PauloAfonso.

DEPUTADO EDISON ANDRINO - Discute aMV 1.141/2009, que dispõe sobre vetototal ao PL 0290/2008, de sua autoria.DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR (aparte) -

Manifesta solidariedade ao ex-governadorPaulo Afonso.

DEPUTADO PEDRO UCZAI (pela ordem) -Encaminha a votação da MV 1.141/2009,que dispõe sobre veto total ao PL0290/2008, de autoria do deputado EdisonAndrino.

DEPUTADO ELIZEU MATTOS (aparte) -Afirma não ter havido crime na ação ape-nada pela Justiça.

SUMÁRIO DEPUTADO RENATO HINNIG (aparte) -Ressalta acreditar na revisão da sentençacontra o ex-governador Paulo Afonso.

DEPUTADO PROFESSOR GRANDO (pelaordem) - Encaminha a votação da MV1.141/2009, que dispõe sobre veto total aoPL 0290/2008, de autoria do deputadoEdison Andrino.

Breves ComunicaçõesDEPUTADO PROFESSOR GRANDO - Comentaa posse do presidente da Câmara Municipalcomo prefeito em exercício de Biguaçu;manifesta-se contrário à privatização daZona Azul.

DEPUTADA ANA PAULA LIMA (aparte) -Expressa solidariedade ao ex-governador.

DEPUTADA PROFESSORA ODETE DE JESUS(pela ordem) - Encaminha a votação da MV1.141/2009, que dispõe sobre veto total aoPL 0290/2008, de autoria do deputadoEdison Andrino.

DEPUTADO MOACIR SOPELSA - Abordamoção de sua autoria que requer o reco-nhecimento pelo ato heróico de bombeiros.DEPUTADO JAILSON LIMA - Ressalta o tra-

balho que está sendo feito pelo prefeitoCarlito Merss, de Joinville.

DEPUTADO PROFESSOR GRANDO (pelaordem) - Registra a presença do presidenteda Câmara Municipal de Governador CelsoRamos, vereador César Passos.

DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR (pela ordem) -Agradece a presença de dois vereadores deSanta Terezinha e a outorga do título deCidadão Honorário daquele município.

DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES(pela ordem) - Encaminha a votação da MV1.141/2009, que dispõe sobre veto total aoPL 0290/2008, de autoria do deputadoEdison Andrino.

DEPUTADO EDISON ANDRINO (pela ordem) -Registra a presença do vereador Anderson,de Governador Celso Ramos.DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA -

Relata reunião no oeste acerca de reivindi-cações de avicultores às empresas dosetor; convida para palestra com oagrônomo cubano Manoel de Jesus CarbóCaleada.

DEPUTADO GIANCARLO TOMELIN (pelaordem) - Registra a presença de várias au-toridades.

DEPUTADO JOSÉ NATAL - Faz um relato desua viagem aos Estados Unidos.DEPUTADA ANA PAULA LIMA - Narra suaviagem a Portugal, para o 1º CongressoLuso-Brasileiro.

DEPUTADO GIANCARLO TOMELIN (pelaordem) - Solicita subscrever o Requerimenton. 1.542/2009, de autoria do deputadoAntônio Aguiar.

DEPUTADA PROFESSORA ODETE DE JESUS- Lamenta o fechamento de agências doBesc pelo BB; pede a colocação deseguranças nos caixas eletrônicos.

DEPUTADO GIANCARLO TOMELIN (aparte) -Elogia os auditores fiscais.

DEPUTADO JOSÉ NATAL (pela ordem) -Registra a presença do suplente de verea-dor Pedro Penteado, de Canoinhas.

DEPUTADO KENNEDY NUNES - Presta con-tas de sua viagem aos Estados Unidos.

DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS (pelaordem) - Registra a presença do reverendoRealmar e do vereador Delmar de Borba, deNavegantes.

Ordem do DiaDEPUTADO GIANCARLO TOMELIN (pelaordem) - Encaminha a votação da Moção n.0221/2009, de autoria do deputado CírioVandresen.

DEPUTADO PEDRO UCZAI (pela ordem) -Encaminha a votação da MV n. 1074/2009,que dispõe sobre veto total ao PL n.0358/2007, de autoria do deputadoNarcizo Parisotto.

DEPUTADO SILVIO DREVECK - Apresentaprojeto de sua autoria que visa desburocra-tizar o estado; aborda o PLC que fixa crité-rios para a municipalização do ensino fun-damental.

DEPUTADO CÍRIO VANDRESEN (pela ordem)- Encaminha a votação da Moção n.0221/2009, de autoria do deputado CírioVandresen.

DEPUTADO SILVIO DREVECK (pela ordem) -Encaminha a votação da MV n. 1074/2009,que dispõe sobre veto total ao PL n.0358/2007, de autoria do deputadoNarcizo Parisotto.

DEPUTADO CÍRIO VANDRESEN (pela ordem)- Registra a presença da comissão que

DEPUTADO PEDRO UCZAI (pela ordem) -Encaminha a votação da Moção n.

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23/10/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 21

0221/2009, de autoria do deputado CírioVandresen.

Roberto Feuback, que durante esses dezdias dará continuidade ao trabalho doprefeito João Castelo Deschamps e do vice-prefeito Ramon Wollinger, que administramum município que mostra a sua maturidade.

florianopolitanos. E por isso faço um apeloao sr. prefeito, à administração da capital,para que melhore, sim, se for o caso, oprograma, mas reveja esse projeto de pri-vatização que encaminhou ao Legislativo. AZona Azul foi um projeto de sucesso im-plantado na nossa época, adotado por mui-tos municípios em Santa Catarina e quegera, sim, recursos que devem serinvestidos nas questões sociais da capitalpela prefeitura municipal, pelo poderpúblico.

DEPUTADO KENNEDY NUNES (pela ordem) -Encaminha a votação da Moção n.0221/2009, de autoria do deputado CírioVandresen. Há muitos e muitos anos que o

presidente da Câmara Municipal de Biguaçunão assumia a administração do município.Isso é bom porque fortalece o processodemocrático, estimula as lideranças evaloriza os partidos políticos.

DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR (pela ordem) -Manifesta apoio à indicação do deputadoRogério Mendonça referente à pavimentaçãoda rodovia que liga o município de SantaTerezinha à BR-116.

Portanto, os nossos parabéns aoLuizão, presidente da Câmara Municipal eprefeito em exercício de Biguaçu.

DEPUTADO SERAFIM VENZON (pela ordem)- Chama a atenção para a falta de quorumpara votação.

Então, esse é o nosso apelo. Comcerteza, seremos ouvidos porque essesjovens da Zona Azul trabalham com alegriae competência. São pessoas que terão bomfuturo, estão encaminhadas e atendem àdemanda social. E esse foi o objetivo para oqual foi criada a Zona Azul. Vejo que apopulação confia nesse serviço, mas elenão pode ser desvirtuado e ter uma atuaçãopolicialesca, que é outra discordância,porque não foi com esse objetivo que aZona Azul surgiu, ela surgiu para proteger edisciplinar, já que a nossa população écivilizada, é educada. Ainda maisFlorianópolis, pela sua qualidade de vida - efomos nós que a transformamos na cidadecom a melhor qualidade de vida do país -,saberá o quanto é importante o trabalhodessas pessoas.

Outra questão preocupa-me muito.Quando prefeito da capital de todos oscatarinenses inovamos e introduzimos aprimeira Zona Azul de Santa Catarina, quehoje possui mais de 290 funcionários equatro mil vagas. Inclusive, ela foi estabe-lecida em parceria com o CDL, tendo emvista uma reivindicação daquela entidade, ecom o Ipuf. Implantamos - e já lá se vãomais de 13 anos - a Zona Azul com funcio-nários uniformizados oriundos de camadasda população em risco social: eram alunoscarentes que estavam estudando e cum-prindo uma função social.

Explicação PessoalDEPUTADO PEDRO UCZAI - Aborda asquestões da educação no estado, notada-mente o PLC 0014.DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR (pela ordem) -Cumprimenta os médicos pelo seu dia.DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES -Comenta viagem do vice-governador ecomitiva aos Estados Unidos.DEPUTADO CÍRIO VANDRESEN - Divulgaaudiência pública que tratará darecuperação do complexo lagunar e dadragagem da bacia hidrográfica do rioTubarão.

A Zona Azul é um programapúblico exitoso, que depois foi implantadoem Blumenau, em Joinville e em tantosoutros municípios, como fonte dearrecadação para ajudar aquelas pessoasmarginalizadas da nossa sociedade. É umtrabalho exemplar feito em parceria.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Havendo quórum regimen-tal e invocando a proteção de Deus, declaroaberta a presente sessão. E a Zona Azul surgiu por quê? Por

causa do comércio, porque as pessoasdeixavam os carros estacionados o dia todonaquela região em que era permitidoestacionar. Então, aqueles que trabalhavamno centro não conseguiam um local paraestacionar e o comércio, que precisava queas pessoas fossem visitá-lo, também sofriacom isso. Enfim, a Zona Azul surgiu paradisciplinar o trânsito, para não criarengarrafamentos. Assim, há funçõeslogísticas importantes que podemos discutire aperfeiçoar.

Solicito ao sr. secretário queproceda à leitura das atas das sessõesanteriores.

À época enviamos um projeto delei à Câmara Municipal institucionalizando aZona Azul. E estranhamos, hoje, que oprefeito tenha mandado um projeto decessão da Zona Azul. Em síntese, queremprivatizar o uso da Zona Azul, que passará aser simplesmente uma fonte de arreca-dação. O que está nos jornais preocupa-meporque atualmente a arrecadação é de maisde R$ 300 mil por mês, e os jornais dizem,claramente, que o município poderá ganhar,concedendo esse serviço, R$ 500 mil pormês.

(São lidas e aprovadas as atas.)Solicito à assessoria que distribua

o expediente aos srs. deputados.Passaremos às Breves

Comunicações.Com a palavra o primeiro orador

inscrito, deputado Professor Grando, poraté dez minutos.

O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - Sr. presidente, sras. deputadas,srs. deputados, não poderia deixar demencionar, nesta Casa, que na última sexta-feira estivemos na transmissão de cargo doprefeito de Biguaçu, um dos maisimportantes municípios da GrandeFlorianópolis, região que é representadanesta Casa pelos deputados EdisonAndrino, Cesar Souza Júnior, Lício Mauro daSilveira e Renato Hinnig, além destedeputado.

Portanto, fica aqui o nosso apelo àadministração municipal para reconsiderar,aprofundar, melhorar, se for o caso, algoque vem funcionando há 13 anos nomunicípio.Ora, as coisas públicas, depois do

pioneirismo, do início da implantação, como passar do tempo - 13 anos - precisamnaturalmente de aperfeiçoamento. Mas se ainiciativa privada afirma que a Zona Azulpode render muito mais para o município, aadministração municipal tem que dar oexemplo de que pode administrar, e deve,tão bem quanto uma empresa privada.

Muito obrigado, sr. presidente!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Moacir Sopelsa) - Muito obrigado, deputadoProfessor Grando.

Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Jailson Lima, por até dezminutos.

Biguaçu compõe a GrandeFlorianópolis e terá um grande crescimentopelo espírito inovador da sua administraçãoe pelos investimentos e potencialidades quepossui.

Eu não sou um xenófobo, não achoque tudo deva ser feito somente peloserviço público. Acho que o serviço públicotem que ser bom, de qualidade e igual, oumelhor, que o da iniciativa privada. Mas umprograma como esse da Zona Azul temtodas as características de um projetosocial. E a justificativa do projeto e a lei queimplantou a Zona Azul serviram de modelopara muitas e muitas cidades, onde essemodelo está funcionando bem. E deveriaestar funcionando bem aqui também.

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA -Gostaria de saudar o companheiro MoacirSopelsa, os demais deputados desta Casa,o sr. deputado Genésio Goulart, da grandeTubarão, o prefeito Evaldo João Junckes, oPupo, da cidade de Guaramirim, que estávisitando este plenário, deputado PadrePedro Baldissera, os telespectadores daTVAL, os ouvintes da Rádio Alesc Digital eos funcionários da Casa.

Tendo o prefeito de Biguaçu, JoãoCastelo Deschamps, e o seu vice-prefeitoRamon Wollinger, viajado para a Áustria, afim de se encontrar com o governador ecelebrar convênios culturais com aquelepaís, tomou posse o prefeito interino opresidente da Câmara Municipal, vereadorLuiz Roberto Feuback, o Luizão, que é donosso partido, o PPS. Assim, para nós éuma grande honra saber que durante dezdias estará comandando aquele municípiomais um prefeito do PPS, já que temoscinco prefeitos eleitos.

Eu aqui me pronuncio, hoje, paraparabenizar e ressaltar o trabalho que estásendo feito pelo prefeito Carlito Merss, dacidade de Joinville. Há dias, neste plenárioe nesta tribuna, houve críticas contunden-tes ao prefeito Carlito Merss, principal-mente em relação ao problema dasambulâncias do Samu, que do dia paranoite parece que houve lá uma pandemia,pois cinco ambulâncias quebraram aomesmo tempo.

Portanto, como deputado deFlorianópolis e como ex-prefeito que muitotem feito por esta cidade, espero que omunicípio avalie esse projeto que foi envia-do à Câmara Municipal, discuta com osvereadores da base do governo, reveja-o,para que as comunidades carentes, cujosjovens estão em situação de risco pessoal -e esse foi o objetivo da Zona Azul -, conti-nuem sendo beneficiadas.

Repito: para nós é uma grandehonra porque a personalidade e a repre-sentação do Luizão enaltecem aquele mu-nicípio. O Luizão foi um dos grandes orga-nizadores da Exponáutica e como presi-dente da Câmara Municipal - e nós somosparlamentaristas - deu sequência.

Agora soubemos que as justifica-tivas são muito compreensíveis. Na reali-dade, não apenas o preço da manutenção,como também a qualidade do serviço queestava sendo feito até então eram extre-

Esse é o apelo que faço. Nãoestou aqui fazendo uma crítica; estou aquicomo um parlamentar que tem as suaspropostas direcionadas ao bem-estar dos

Portanto, queremos parabenizar oLuizão - e gostaria de deixar isso registradonos anais desta Casa -, o nosso amigo Luiz

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22 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

mamente críticos. Esse problema já foisolucionado definitivamente e todas elasestão funcionando.

Joinville. Isso nós temos que ressaltar,desta tribuna, com muito orgulho, porquesabemos que o companheiro Carlito Mersspegou uma prefeitura com muitas dificul-dades financeiras, com muitas dívidas - eaté hoje não conseguiu levantar todas -, esó agora está começando a ter fôlego.

Carlitão, nota 13 para o seu go-verno, companheiro!

Muito obrigado!Mas temos que olhar não apenas

as questões críticas. Eu, que sou um depu-tado do PT, sei da dedicação e da vontadeque o prefeito de Joinville tem de acertar. Etenho que ressaltar aqui uma brilhante no-tícia, deputado Ismael dos Santos: que embreve, deputado Padre Pedro Baldissera,teremos em Joinville a tão falada casamatado acelerador linear para o tratamento decâncer.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Antônio Aguiar -

Pela ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Moacir Sopelsa) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Antônio Aguiar.

Mas, além da questão da saúde,deputado Círio Vandresen, toda chuvinhaque havia em Joinville, era propaganda dealagamento: avenida alagada, bairroalagado. E o interessante é que, com todasessas chuvas que ocorreram agora nacidade de Joinville e região, não se viunenhuma notícia na televisão e nos jornaissobre alagamentos naquela cidade,deputado Padre Pedro Baldissera. Por quê?Porque foi feito o desassoreamento geral detodas as valas, de todos os córregos e alimpeza das bocas de lobo. Ou seja, houveuma ação prioritária para resolver umproblema que, em tese, seria simples. E porque não se resolvia? Por falta de açãopreventiva, coisa que a secretaria de Obrasde Joinville tem feito.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR- Gostaria de agradecer a presença dos doisvereadores de Santa Terezinha e também aoutorga do título de Cidadão Honorário deSanta Terezinha.Hoje os pacientes de Joinville vão

a Jaraguá do Sul para fazer radioterapia. Oequipamento foi adquirido há mais de cincoanos e estava nos Estados Unidos. Por faltade estrutura adequada em Joinville esseequipamento não havia sido importado, nãohaviam sido quitados os seus valores, e opovo de Joinville estava sem ser atendido. Epelo projeto que havia sido executado, nacasamata não cabia o equipamento, porincrível que pareça! Ou seja, sequer haviammantido contato com a empresa que estavafornecendo o equipamento.

Muito obrigado, vereadores!Sintam-se à vontade nesta Casa. Quero quefique registrada nos anais desta Casa apresença de v.exas.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado

Moacir Sopelsa) - Deputado Padre PedroBalsissera, quero pedir permissão a v.exa.,para antes de conceder seus dez minutosna tribuna, anunciar aqui a presença dosnossos amigos: de Concórdia, MarcosDarlor, de Lindóia do Sul, Edison Sarturi, ede Ipumirim, Roberto Martins.

Muitos podem dizer: “O deputadoJailson Lima é lá do alto vale e está falandode Joinville”. É que recentemente o nossocompanheiro sofreu, desta tribuna, críticascontundentes em cima da questão dasaúde. Eu fui verificar pessoalmente e vique as críticas em relação às ambulânciasdo Samu eram justas naquele momento,mas que as ambulâncias estavam sendoconsertadas, agora de verdade, vamosassim dizer, porque antes o custo de manu-tenção dessas ambulâncias, pela formacomo era feita, era extremamente absurdo.

Mas trago não apenas essa bri-lhante notícia do acelerador linear e de queem breve teremos o serviço de tratamentode câncer em Joinville implantado na suaplenitude. Informo a todos também que onosso prefeito já colocou quase R$ 12milhões no Hospital São José, que tinhauma dívida de mais de R$ 18 milhões. Comisso, aquele hospital teve resgatada a suacredibilidade e, consequentemente, o seupoder de compra.

É uma alegria, é um prazer tê-losaqui conosco. Sintam-se em casa!

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - O próximo orador inscrito é o sr.deputado Padre Pedro Baldissera, a quemconcedemos a palavra por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO PADRE PEDROBALDISSERA - Sr. presidente, srs.deputados, sras. deputadas, acompanhandoa reflexão que o companheiro Jailson Limatrouxe à tribuna, não resta dúvida nenhumade que um prefeito tem que ter uma grandee importante preocupação com à saúde. Esabemos que uma administração pública édiferente, é melhor quando ouve a popu-lação. E essa tem sido a prática adotadapor inúmeras administrações populares poreste Brasil afora. Falo isso porque passeipela experiência de governar o meu muni-cípio e sei que quando a população discutee planeja suas prioridades com os adminis-tradores, o resultado é sempre e cada vezmelhor.

Há coisas que na vida públicamuitas vezes não se entende, deputadoPadre Pedro Baldissera! Deputado MoacirSopelsa, pelo metro cúbico do oxigênio emJoinville eram pagos R$ 4,00; hoje paga-seapenas R$ 0,87 por metro cúbico de oxi-gênio. Como é que se podia pagar R$ 4,00por metro cúbico de oxigênio e hoje se pagaR$ 0,87? Porque hoje o governo de Joinvilletem poder de compra, tem crédito; ocomércio quando vende sabe que vaireceber do governo municipal.

Por isso, companheiro CarlitoMerss, quero parabenizá-lo, assim como odr. Adonis, o dr. Tarcísio e toda a equipe daSaúde de Joinville. Nós, com certeza,sabemos que em breve Joinville terá outronível de percepção da Saúde.

No próximo mês será realizado emJoinville, deputada Ana Paula Lima, umconcurso público para a Saúde. Só paramédicos haverá 192 vagas. Então, os cole-gas médicos que quiserem participar doconcurso podem fazê-lo, pois haverá vagaspara diversas especialidades, porque oserviço médico de Joinville no período daadministração de Carlito Merss já aumentoua média para seis mil consultas/mês com omesmo corpo técnico, apenas otimizando asações de governo. Então, parabenizo o povode Joinville.

Ao mesmo tempo, temos queressaltar os avanços. O Hospital São Joséestá reformando toda uma ala paraimplantar mais 40 leitos na cidade deJoinville. São negociações conquistadas,como a do bairro Pirabeiraba, para mais 42leitos que, provavelmente, até o final doano já serão implantados.

Mas aproveito a oportunidade paratrazer à tribuna que na tarde de ontem, nomunicípio de Chapecó, estivemos reunidoscom o companheiro Pedro Uczai, comprefeitos de vários partidos políticos daregião oeste de Santa Catarina, juntamentecom vários secretários municipais daAgricultura, com vereadores e, de maneiramuito especial, com vários avicultores.Enfim, estávamos num grande grupolevando uma série de reivindicações àSadia, que deverão estender-se a todas asoutras empresas daquela região.

Para nós, como médico, é sóalegria quando vemos que o nosso governoprioriza a saúde de um modo geral. E aítemos que parabenizar o prefeito CarlitoMerss, o secretário de Saúde de Joinville,dr. Tarcísio Crócomo, e o dr. Adonis, quetrabalhou conosco na cidade de Rio do Sul,foi dirigente da Unimed e é um dos dirigen-tes da área da Saúde de Joinville.

Tenho absoluta convicção de queo prefeito Carlito Merss, com toda a expe-riência parlamentar adquirida como repre-sentante do povo daquela região emBrasília, além da sua inserção com o nossogoverno federal, com o governo Lula, com anossa ministra Dilma Rousseff e com toda aestrutura de governo, está levando paraJoinville e região não apenas a sua experi-ência, mas um volume de recursos inima-gináveis para aquela cidade, a exemplo dasobras do PAC, como a drenagem que seráexecutada e tantas outras ações.

Na oportunidade, os própriosavicultores relataram a situação enfrentadadiariamente por cada uma das diferentesfamílias que mantêm a integração com asdiversas empresas do oeste. Fizemos váriasreflexões e vários apontamentos, entre osquais quero destacar o seguinte: os avi-cultores aguardam um momento junto àdireção das empresas, no sentido dereverem os contratos que foram elaboradoshá vários anos de uma forma unilateral, oca-sião em que suas angústias e sua realidadenão foram levadas em consideração.

Uma coisa importante também éque antes, pela falta de acondicionamentodos produtos comprados pela secretaria deSaúde de Joinville, deputado Padre PedroBaldissera, havia uma perda de 10% a 15%por causa de umidade e infiltração. Locaramuma nova unidade, fizeram a transferênciade todo o almoxarifado e não há mais perdade material, de medicamentos, de vacinas,como havia até o nosso governo municipalde Joinville assumir.

Carlito Merss, agora como admi-nistrador municipal, continuará demons-trando a seriedade do seu governo, da suaequipe e o seu compromisso com o povo deJoinville. E tem dado inúmeras demons-trações em pouco tempo: basicamenteeliminou os alagamentos da cidade; apri-morou a Saúde através da reforma parainstalação da casamata do acelerador line-ar, o que fará com que o tratamento com-pleto do câncer seja feito em Joinville. Essaé uma conquista importantíssima para osjoinvilenses.

Ouvimos vários depoimentos quenos deixaram extremamente preocupados,referentes à relação que se estabeleceentre a empresa e os avicultores. Algunsdepoimentos relataram certa situação dediscriminação, de escravidão, que muitasfamílias estão enfrentando e vivendo.

Outra coisa importante é a cons-trução do posto de Saúde no bairroAventureiro e a reforma de uma unidade desaúde do bairro Floresta. Ou seja, é ummunicípio está em franco desenvolvimentonas questões da saúde para o povo de

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23/10/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23

Claro que por trás de tudo issoestá em jogo a renda dessas nossas famí-lias que, diga-se de passagem, é o grandeproblema enfrentado pelos agricultores emtodos os setores. O nosso agricultor nãoestá mais tendo renda suficiente,independentementedo tipo de atividade queele esteja desempenhando. Portanto, essefoi o eixo do debate que norteou o encontro,a reunião, juntamente com os representan-tes da empresa, que agora no começo domês de novembro estarão juntos novamentepara tentar avançar, porque o que se quer éo bem da empresa, mas, por outro lado,também se quer o bem do avicultor.

fechar 68 agências do Besc em SantaCatarina”. Vai fechar as agências do nossoBesc, do banco da terra da gentecatarinense, através do qual recebi meuprimeiro salário como professora e quesempre me ajudou quando precisei fazerempréstimos bancários!

semana a colocação de seguranças, porquesenão será melhor fechar as portas, poisaquilo ali é um chamariz para abandidagem, para os ladrões!

Nós temos que nos unir e exigirsegurança! É um direito de cada cidadão,de cada cidadã e dos trabalhadores. Oscaixas eletrônicos precisam ter segurança!As pessoas vão sacar os seus salários eestão sendo assaltadas e até mortas.Aconteceu com esta deputada e podeacontecer com qualquer um.

(Passa a ler.)“A medida faz parte de um plano

de reestruturação que começa a ser im-plementado esta semana.

O Banco do Brasil promete divul-gar, hoje, a lista com todos os municípiosatingidos. Em Lauro Müller, Armazém eJacinto Machado, no sul; Erval Velho, nomeio-oeste, e Antônio Carlos, na GrandeFlorianópolis, a integração das agênciasBesc/BB já está certa.

Assim sendo, faço um apelo aosuperintendente do Banco do Brasil, nosentido de colocar seguranças. Os bancosestão riquíssimos, usam o nosso dinheirotodos os dias para fazer movimentação epor isso podem e dever colocar seguranças.

Nós sabemos que o sistemacapitalista neoliberal, que concentra rendae exclui, não está mais dando nada, essemodelo está ultrapassado. Então, precisa-mos construir uma nova relação, fazendocom que as empresas possam andar bem e,ao mesmo tempo, os nossos agricultoresintegrados também possam ter renda econtinuar com a sua atividade, pois ela éextremamente importante para o setoreconômico dos municípios, do estado e donosso país.

O superintendente estadual doBanco do Brasil, José Carlos Reis Silva, dizque a medida se justifica em cidades me-nores, onde há dois contingentes de pes-soal trabalhando nos setores administrati-vos, com deficiência no atendimento dosclientes.”[sic]

E há mais uma coisa, srs. depu-tados: os caixas eletrônicos desta Casa nãofuncionam. Quando chegamos lá não hápapel, não dá para imprimir talão e não hádinheiro. Então, é melhor fechá-los! O Bancodo Brasil está usando o espaço de graça,não paga aluguel, por isso tem que dar todoo respaldo aos deputados e a todos os1.500 funcionários que transitam por aqui.Querem usar o nosso espaço, então quenos dêem o respaldo necessário, porquevamos imprimir um talão e não há papel eos caixas não funcionam.

Vamos, então, aguardar! Mas étriste para nós vermos o banco de todos oscatarinenses fechando as portas!Portanto, estamos agilizando

todos esses encaminhamentos e quero aquidestacar o envolvimento e a participação demuitas lideranças, de prefeitos, devereadores de vários municípios e do procu-rador do Trabalho, Sandro de Sardá, quetem manifestado apoio e integral dedicaçãotentando ajudar a construir alternativas esaídas que sejam boas para os dois lados.

Eu, neste momento, quero fazerum apelo ao sr. presidente, deputadoJailson Lima; aos srs. deputados, à im-prensa que sempre está atenta a tudo, poisela, num piscar de olhos, sabe de tudo oque acontece - e parabenizo-a por isso - eaté mesmo ao governador do estado, dr.Luiz Henrique da Silveira, que nos ajudem!Peço ao superintendente do Banco do Brasilque coloque seguranças nos caixaseletrônicos. Os senhores estão rindo, mas éverdade! Os ladrões esperam as pessoassacarem o dinheiro e de repente surgem donada para assaltar, com uma estratégiatoda preparada, deputada Ana Paula Lima!Quando as pessoas percebem, eles jáfurtaram. Eles estão nos caixas eletrônicosnos finais de semana, à noite, ao nossolado e não há um segurança para nosajudar.

Era isso, sr. presidente.Muito obrigada!(SEM REVISÃO DA ORADORA)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - Parabéns, deputadaProfessora Odete de Jesus, pela indignação.Finalmente, gostaria de aproveitar

este momento e deixar o convite a toda asociedade da capital, para esta noiteparticipar de uma palestra, com a presençado engenheiro agrônomo de Cuba, que jáestá conosco, Manoel de Jesus CarbóCaleada, produtor e estudioso de plantasmedicinais.

O Sr. Deputado Ismael dos Santos- Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Ismael dos Santos.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Queremos apenas registrar apresença, nesta Casa, do reverendoRealmar, da Igreja Novo Viver, deNavegantes, e do vereador Delmar deBorba, da nossa bela cidade deNavegantes.

Nós estaremos, através de umaimportante palestra, trabalhando a questãodas plantas medicinais. O agrônomo Manoelde Jesus Carbó Caleada trará para SantaCatarina, para o nosso estado, todo oconhecimento e a experiência em torno doassunto, ele que é um dos maioresconhecedores do cultivo das plantas medici-nais, suas características, para que servecada tipo e o seu correto e efetivo uso paradiversos tratamentos de doenças.

Mas eu consegui pescar um sem-vergonha desses, senhores! A imprensa meprocurou e eu não quis falar; deixei parafalar hoje, da tribuna. Vejam a que pontonós chegamos! Eu fui ao caixa eletrônico,tirei as folhas de cheque e uma pessoaestava ali ao meu lado olhando-me; quandosaquei o dinheiro - e ainda bem que erauma quantia pequena, até pensei em tirarmais, mas tirei pouco -, o sujeito pulou emcima da minha mão, mas graças a Deus aomeu lado havia um cidadão que correu atrásdele, pegou o sem-vergonha e ele foi preso.Quando eu cheguei para registrar o BO, eleestava preso, bonitinho, com as mãozinhaspara trás, amarradinho e eu recuperei todoo dinheiro.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Sejam bem-vindos a estaCasa.

Com a palavra o sr. deputadoSilvio Dreveck, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK- Sr. presidente, sras. deputadas e srs.deputados, deputado Lício Mauro daSilveira, v.exa. é um homem estudioso daeducação e na sequência, como irei falarsobre a municipalização da educação, querodizer ao caro colega que irei pedir a suaajuda.

Portanto, será uma palestraextremamente importante que estaráacontecendo na noite de hoje, às 19h, noAuditório Antonieta de Barros. E por issofaço o convite para que todos possamparticipar desse momento importante dedebate, de reflexão, de busca de conheci-mento em torno das plantas medicinaispara uso pessoal, familiar e para a socie-dade em que vivemos.

Mas antes disso, srs. deputados,quero informar que o governo federal fez, hápoucos dias, um decreto para desburo-cratizar os órgãos públicos federais. Diantedisso e na mesma linha, dei entrada hoje,nesta Casa, a um projeto de lei paradesburocratizar o estado de Santa Catarina,para facilitar, em outras palavras, a vida docidadão, das pessoas, fazendo com quehaja economia para o bolso.

Sr. presidente, era isso que tí-nhamos para falar na manhã de hoje.

Agora aconteceu comigo, maspode acontecer com uma pessoa idosa,uma pessoa aposentada. Por isso faço esseapelo, deputado Lício Mauro da Silveira,pois outrora em Santa Catarina podíamosdormir até com as portas sem serchaveadas. Mas hoje a sem-vergonhice, apouca vergonha e a bandidagem chegaramao nosso estado. Aqueles que não queremarregaçar as mangas, suar e trabalhar ficamplanejando para tirar, para roubar e atépara matar. Eu soube do caso de umcidadão que matou uma pessoa eesquartejou-a.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDNETE (Deputado

Moacir Sopelsa) - A próxima oradora inscritaé a sra. deputada Professora Odete deJesus, a quem concedo a palavra por atédez minutos.

Atualmente, quando nos dirigimosa qualquer órgão público, precisamos pagaras cópias autenticadas dos documentos, oque tem um custo enorme. Além do custo,há o entrave burocrático enorme que aspessoas encontram nos órgãos públicos,sejam eles federais, estaduais oumunicipais. No âmbito federal, o governo,através de decreto, tomou a iniciativa decriar uma situação prática e facilitadorapara as pessoas.

A SRA. DEPUTADA PROFESSORAODETE DE JESUS - Sr. presidente, deputadoMoacir Sopelsa, que preside esta sessão,srs. integrantes da mesa, sra. deputadaAna Paula Lima, srs. deputados, imprensafalada, escrita e televisada, boa-tarde. Então, faço este apelo daqui da

tribuna, inclusive vou entrar com um reque-rimento solicitando aos bancos que queiramfuncionar à noite, à tarde e aos finais de

Hoje é capa do Diário Catarinenseum assunto de suma importância paratodos os catarinenses: “Banco do Brasil vai

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24 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

(Passa a ler.) quando as matrículas são efetuadas peloestado, os quais recebem, assim, o ônus enão o bônus. Esse é um aspecto.

Com a palavra o sr. deputadoIsmael dos Santos, por até sete minutos.“O Presidente da República pro-

mulgou, no último dia 11 de agosto, oDecreto n. 6.932, onde dispõe sobre asimplificação do atendimento público pres-tado ao cidadão, ratifica a dispensa doreconhecimento de firma em documentosproduzidos no Brasil e institui a ‘Carta deServiços ao Cidadão’.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Sr. presidente, srs. deputados,telespectadores da TVAL, ouvintes da RádioAlesc Digital, em nossa peregrinação peloestado de Santa Catarina procurandoconhecer de perto as demandas de cadaregião, acompanhamos pelos jornais e pelatelevisão as imagens assustadoras de maisuma intempérie que se abateu sobre nossoestado e de uma maneira muito focada eespecífica na região de Curitibanos eCampos Novos, onde duas mil casas foramatingidas pelo granizo, sendo destelhadasmais de 330 casas.

O outro aspecto é com relação apassar séries e não unidades escolares. Namedida em que se faz a municipalização,deputado Ismael dos Santos, e que não sepassa uma unidade escolar, a gestão ficadúbia, ou seja, entre o estado e omunicípio, porque a cada ano, pelo projeto,uma série será passada para o município.

A norma editada é um alento aocidadão brasileiro, que espera um serviçopúblico mais agilizado, com melhoresresultados no sentido de se ter umaburocracia estatal mais eficaz.

Eu acredito que o caminho é amunicipalização, até porque a própria LeiMaior estabelece que o ensino fundamentalé de responsabilidade do município. Masnós não podemos fazer essa transferênciapor séries, porque aí estaremostransferindo parte para o municípioenquanto parte continuará com o estado.Como ficará, então, o planejamento peda-gógico? De quem será a incumbência, doestado ou do município? De quem será aadministração, do estado ou do município?

No art. 14 do referido decreto ficadeterminado que ‘os órgãos e entidades doPoder Executivo Federal que prestamserviços diretamente aos cidadãos deverãoenvidar esforços para manter essesserviços disponíveis às Centrais de Atendi-mento ao Cidadão estaduais, municipais edo Distrito Federal’ deixando claro o intentofuturo de que as boas práticas trazidas peloDecreto n. 6.932/2009 sejam propagadasnos âmbitos estadual e municipal.

Imediatamente fizemos contatocom a Defesa Civil do nosso estado paraacompanhar toda a logística de atendimentoe foram-nos passadas, naquele momento,as informações de que 30 mil telhas defibra de cimento já haviam sido remetidaspara Curitibanos. Contudo, segundo aprefeitura, ainda serão necessárias mais 30mil telhas.

Então, entendemos que a muni-cipalização deva ocorrer, mas por unidadesescolares, passando, assim, a gestão para omunicípio, evidentemente com os recursosoriundos do governo federal. Isso deveria sercalculado por matrículas, pois assim omunicípio ficaria com o ônus e com o bônus.

É justamente para propagar estasboas práticas no âmbito estadual que oraadaptamos o conteúdo do Decreto n.6.932/2009 para o âmbito do estado deSanta Catarina, editando tais normas naqualidade de lei no sentido estrito e nãoregulamento. A mudança visa dotar taisnormas de certa estabilidade diante dossucessivos governos.”[sic]

Há necessidade também de kitscom gêneros de primeira necessidade ecestas básicas. Na verdade, cerca de oitomil pessoas foram atingidas somente nacidade de Curitibanos, o que equivale a 20%da população de 40 mil habitantes; quatroescolas foram intensamente atingidas, mas,felizmente, já voltaram a funcionar nestasegunda-feira; e ainda há um abrigo com150 famílias alojadas.

Eu penso que teremos muito tra-balho, deputado Lício Mauro da Silveira,nessa questão da municipalização, masevidentemente que a comissão de Finançase Tributação realizará uma audiênciapública, para ouvir os prefeitos e ossecretários municipais da Educação comrelação às suas expectativas com esse pro-jeto que é muito importante...

Dei entrada a este projeto nestaCasa exatamente para facilitar o atendi-mento ao cidadão quando se dirige a umórgão público e faz a solicitação de um do-cumento. A pessoa que o atende encami-nha-o a outro órgão para solicitar umanegativa ou outro documento que faça partedo requerimento ou do processo.

Estivemos, na manhã de sábado,naquele local para acompanhar de perto asituação e gostaríamos de expor algumasimagens e também ouvir algumas pessoas,alguns catarinenses daquela região quepassaram por essa calamidade.

(Discurso interrompido por términodo horário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR) (Procede-se à apresentação devídeo.)Ora, a partir da regulamentação ou

a partir dessa lei, quem vai pedir a negativaé o próprio funcionário daquela entidade,daquele órgão, fazendo com que o cidadãotenha um atendimento rápido e ágil. O quesignifica, em outras palavras,desburocratizar o serviço público, agilizar eprestar um serviço de qualidade, além daeconomia que vai trazer ao bolso de cadaum, à medida que a prova maior será a boa-fé da pessoa quando apresentar uma cópiadesse documento e quando assinar. Sefalsificar o documento ou a assinatura,evidentemente que a lei puni-lo-á, tanto noque diz respeito à própria aplicação da lei,quanto à aplicação criminal.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoMoacir Sopelsa) - Muito obrigado, deputadoSilvio Dreveck.

Essas imagens foram captadas nosábado pela manhã, ocasião em quefalamos com algumas famílias do bairromais atingido da cidade de Curitibanos.

Esta Presidência registra, commuito prazer, a presença do secretário mu-nicipal de São Martinho, Wilson NewtonSchmitz, do vereador Genevaldo de Oliveira,do jornalista Edgar Nunes, de Tubarão, dopastor Helmont Pereira Júnior e do vereadorDelmar de Borba Carvalho de Navegantes.

Essas são algumas imagens dessacalamidade que atingiu aquela cidade, paraa qual levamos a nossa solidariedade. Equeremos agradecer à AssociaçãoAssistencial Nova Vida, na pessoa do sr.Ailton Buck, pela parceria que fez conoscopara conseguir a doação de 700 telhas defibra de cimento a algumas famílias daquelacidade.

É um prazer e uma alegria tê-losaqui nesta Casa.

O Sr. Deputado Círio Vandresen -Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoMoacir Sopelsa) - Com a palavra, pelaordem, o deputado Círio Vandresen.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Portanto, srs. parlamentares, eutenho certeza de que quando esse projetotramitar pelas comissões haverá bom sensona sua apreciação e sua consequenteaprovação, bem como neste plenário,porque não haverá nenhuma despesa para ogoverno do estado e, ao mesmo tempo,trará facilidade à vida de cada um de nós.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próxi-mos minutos são destinados ao PMDB.

O SR. DEPUTADO CÍRIOVANDRESEN - Sr. presidente, eu só gostariade registrar, nesta Casa, que uma comissãofoi designada para cobrar, perma-nentemente, da secretaria deDesenvolvimento Regional da GrandeFlorianópolis e do governo do estado aconstrução do asfalto na SC-407. Todas asterças-feiras lembro isso nesta Casa, pois éuma promessa de muitos anos.

Com a palavra, por até 16 minu-tos, o deputado Edison Andrino e logo emseguida o deputado Moacir Sopelsa, queconcluirá o tempo do PMDB.

Por outro lado, deputado LícioMauro da Silveira, nós já conversamos nanossa bancada a respeito do projeto queestá tramitando nesta Casa, que estabelececritérios para a municipalização do ensinofundamental da rede pública do estado, amovimentação dos servidores e estabeleceoutras providências.

O SR. DEPUTADO EDISONANDRINO - Sr. presidente, nobres srs.deputados, sras. deputadas, quero registraro falecimento da desembargadora TherezaTang, uma das figuras mais ilustres deSanta Catarina. Inclusive, fizemos umrequerimento solicitando que esta Casa semanifeste através de um telegrama depesar à família da desembargadora TherezaTang.

Quero, ainda, registrar a presençade Jair Costa, de Ednei Carlos e de Maria doCarmo neste Poder e dar boas-vindas aessa comissão que vem monitorando ecobrando do governo do estado oasfaltamento daquela importante rodoviaque liga São José a São Pedro de Alcântara.

Por isso, deputado Lício Mauro daSilveira, quando fiz uma referência a v.exa.foi porque sei que conhece bem aeducação, mas numa avaliação prévia oprojeto não contempla os municípios, comotambém a expectativa dos prefeitos, dossecretários municipais da Educação e, aomesmo tempo, não repassa recursos aosmunicípios, principalmente no primeiro ano,

Obrigado, sr. presidente. (Passa a ler.)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Moacir Sopelsa) - Está feito o registro dev.exa., deputado Círio Vandresen.

“Thereza Grisólia Tang nasceu em10 de fevereiro de 1922, em São LuizGonzaga, no Rio Grande do Sul. Trabalhoucomo advogada e tornou-se a primeira ma-gistrada brasileira ao tomar posse como ju-íza pretora na comarca de Lagoa Vermelha,

Passaremos ao horário destinadoaos Partidos Políticos. Hoje, terça-feira, osprimeiros minutos são reservados ao DEM.

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23/10/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 25

em 1951. Prestou concurso para aMagistratura catarinense e em 1945 foinomeada juíza substituta da 12ªCircunscrição Judiciária, com sede emCriciúma.

tares processados pelos crimes mais ab-surdos, constava o nome do deputadoEdison Andrino como tendo cometido ocrime de improbidade administrativa. Sóacabei com isso quando deixei de serdeputado federal e voltei para SantaCatarina. Aí o processo foi arquivado, emprimeiro lugar porque não foi caracterizadocrime e, em segundo, porque o processo jáestava prescrito.

crime para uma penalidade tão alta aonosso ex-governador Paulo Afonso Vieira.

O Sr. Deputado Renato Hinnig -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO EDISONANDRINO - Pois não!Ela trabalhou em Araranguá,

Criciúma, Turvo, Timbó, Palhoça, São José,Laguna, Joaçaba e na capital. Foi promovidaa desembargadora em 1975. Em 1985elegeu-se corregedora-geral de Justiça. Em1987 assumiu a vice-presidência doTribunal de Justiça e, em 1989, tornou-sepresidente do Poder Judiciário de SantaCatarina. Antes disso, exerceu para-lelamente as funções de corregedora-geralda Justiça Eleitoral e vice-presidente e pre-sidente do Tribunal Regional Eleitoral deSanta Catarina.

O Sr. Deputado Renato Hinnig -Rapidamente, sem querer tomar o tempo dodeputado Moacir Sopelsa, só quero cor-roborar com tudo aquilo que já foi dito edizer que a penalidade foi exagerada. O quehá é interpretação errônea porque o vale-alimentação continua sendo pago. Portanto,se vale essa penalidade para o ex-governador Paulo Afonso, tem que valerpara todos os que ocuparam a função apartir do seu governo. Da mesma forma,todos aqueles que foram chamados aindacontinuam desempenhando as suasfunções.

Vejam v.exas. que o meu sucessornão demitiu nenhum dos 43 contratados eainda fez um concurso interno etransformou todos os contratados pela CLTem estatutários. Hoje, todos eles trabalhamainda na prefeitura de Florianópolis. E foium “crime”, entre aspas, parecido com o docompanheiro Paulo Afonso.

Aposentou-se por idade limite aos70 anos, em 1992. Em 1993 foi repre-sentante do Instituto dos Magistrados doBrasil em Santa Catarina e presidente doCentro de Estudos Jurídicos do Tribunal deJustiça do nosso estado.

Então, é justo cassar os direitospolíticos de um cidadão, de um homem quetem uma história, que foi governador doestado de Santa Catarina, deputadoestadual, deputado federal, porqueconcedeu gratificação? Cassar porque eledeu auxílio alimentação, que foi incorporadoao salário dos servidores?

Então, acredito que a Justiça vairever a penas e vamos ter um esclareci-mento desse fato que, na verdade, não seconstitui em nenhum crime.

Durante 20 anos foi a única juízaem Santa Catarina e foi também a primeiradesembargadora, cargo para o qual foi no-meada em 15 de outubro de 1975.”

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -V.Exa. me concede um aparte?

Portanto, acho que a pena foimuito severa e quero aqui trazer a minhapalavra, a palavra do meu partido, a palavrada bancada do PMDB de solidariedade aoex-governador Paulo Afonso Vieira, que nãopode ficar com essa pecha. E tenho certezade que a Justiça de Santa Catarina vai fazerjustiça e vai revogar essa decisão.

O SR. DEPUTADO EDISONANDRINO - Ouço a deputada Ana PaulaLima.Sr. presidente, peço a esta Casa

para encaminhar à família enlutada dadesembargadora Thereza Tang uma mensa-gem de pesar pelo falecimento dessa mu-lher que muitos serviços prestou à Justiçacatarinense!

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -Deputado Edison Andrino, neste caso, emminha opinião - e não estou falando pelomeu partido -, foi um exagero da Justiça.Diante de todas as explicações que v.exa.mencionou e de acordo com tudo que liatravés da imprensa, cometeu-se umainjustiça. Não havia motivo para condenaruma pessoa no estágio da vida em queestá.

Sr. presidente e nobres srs.deputados, na semana passada, deputadoProfessor Grando, fomos surpreendidos pornotícias nos jornais de uma decisão judicial,na minha maneira de ver, severa demaiscontra o nosso companheiro, ex-governador,ex-deputado estadual, ex-deputado federalPaulo Afonso, pois praticamente cassaramo seu direito de viver, cassaram a sua vida.

O Sr. Deputado Antônio Aguiar -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO EDISONANDRINO - Ouço o deputado Antônio Aguiar,líder do meu partido.

O Sr. Deputado Antônio Aguiar -Gostaria de parabenizar v.exa., nobre depu-tado Edison Andrino, por essa colocação nadefesa do ex-governador Paulo Afonso. Semdúvida nenhuma, a Justiça exagerou nadose, aplicando uma pena desproporcionalao crime cometido. E nem se pode chamarde crime dar gratificação a funcionáriospúblicos. Quantas gratificações foram dadase ninguém sofreu pena nenhuma?!

Assim, neste momento tem aminha solidariedade o ex-governador PauloAfonso pelos serviços que prestou aoestado de Santa Catarina. Nesta Casatemos que ter sensibilidade, pois daqui apouco pode ser que um de nós esteja nessacondição. Por isso, temos que levar ascoisas de maneira séria, não inibindo osatos do ex-governador.

Durante sua gestão como gover-nador, deputado Moacir Sopelsa, ele resol-veu pagar gratificações a uma parcela defuncionários do estado, como também oauxílio alimentação, que foram incorporadosaos salários daqueles servidores depois queo governador Paulo Afonso deixou ogoverno. Portanto, acredito que foi umadecisão severa para o que foi levantadoaqui como crime praticado pelo ex-gover-nador do estado de Santa Catarina.

Muito obrigada!Temos a certeza de que o gover-

nador Paulo Afonso vai conseguir, sim,através da Justiça, que seja revista essapesada pena que lhe foi imputada.

O SR. DEPUTADO EDISONANDRINO - Agradeço pelo seu aparte, que émuito importante para a nossa solidarie-dade e a solidariedade de todo o nossopartido, o PMDB, ao companheiro PauloAfonso, por essa decisão que consideramosexagerada da Justiça e que num breveespaço de tempo será modificada.

Parabéns pela manifestação dev.exa., deputado Edison Andrino!Quando fui prefeito de

Florianópólis, no meu último ano na prefei-tura, deputado Professor Grando, tive umaatitude semelhante à do companheiro PauloAfonso. Tivemos creches inauguradas epostos de saúde que precisavam de auxiliarde enfermagem, de enfermeiras, decozinheiras, e nós, sr. presidente, apósuma consulta à Procuradoria da Prefeitura,em função da emergência da situação,contratamos 43 funcionários.

O SR. DEPUTADO EDISONANDRINO - Agradeço o aparte de v.exa.!

O Sr. Deputado Elizeu Mattos -V.Exa. me concede um aparte?

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O SR. DEPUTADO EDISONANDRINO - Concedo um aparte ao lageanoque muito nos honra com sua presença,deputado Elizeu Mattos, líder do governonesta Casa.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra o deputadoMoacir Sopelsa, ainda dentro do espaçoreservado ao PMDB.

O SR. DEPUTADO MOACIRSOPELSA - Também gostaria, da mesmaforma, de cumprimentar o deputado EdisonAndrino e dizer que estamos solidários como nosso ex-governador, diante daquilo ques.exa. acaba de mencionar da tribuna.

O Sr. Deputado Elizeu Mattos -Deputado Edison Andrino, quero solidarizar-me com o seu pronunciamento, como tam-bém fazer parte dele, visto que o referidocrime é de interpretação.

Quando deixei a prefeitura, o meusucessor abriu auditoria sobre tudo eacabou me pegando nas 43 contratações. Eo que aconteceu? Durante 15 anos,deputado Moacir Sopelsa, fiquei com essapendência e o meu nome aparecia relacio-nado ao crime de improbidade administra-tiva! Ora, a maioria da população ficouassustada, porque não sabe bem que tipode crime é improbidade administrativa.

Foi uma penalidade muito alta aoex-governador Paulo Afonso Viera, porque ocrime que lhe está sendo imputado, depu-tado Edison Andrino, é uma coisa que estávalendo hoje, ou seja, o vale-alimentaçãoconcedido aos funcionários públicos. Alémdisso, os servidores, que, inclusive, eramconcursados, que foram chamados pelo ex-governador continuam trabalhando noestado até hoje, ninguém foi demitido.

Iria usar esse horário do partidopara falar sobre dois assuntos, mas comonão vou ter tempo, apenas cumprimentareio deputado Padre Pedro Baldissera por ha-ver abordado a preocupação com os produ-tores integrados.

Quando fiquei sem mandato, oMinistério Público de Santa Catarina pediu oarquivamento do processo. Porém logo emseguida elegi-me deputado federal, oprocesso foi enviado para Brasília porque oforo competente era o STF. Então, durantequase 15 anos lá estava eu: quando asrevistas publicavam a relação dos parlamen-

Quero voltar a falar sobre esseassunto, mas quero deixar registrado que éuma preocupação verdadeira e que foi im-portante o pronunciamento do deputadoPadre Pedro Baldissera, porque realmentevemos a agricultura, a suinocultura e a avi-cultura empobrecendo. Ao mesmo tempo,estamos vendo as nossas indústrias a cada

Diante disso, tenho certeza de quea nossa Justiça vai rever essa penalidade,uma vez que na minha interpretação,mesmo sendo leigo na área jurídica, não há

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26 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

dia com mais dificuldades financeirastambém. E tudo isso é uma questão desobrevivência dos nossos municípios, por-que essas atividades têm uma importânciamuito grande no desenvolvimento doestado.

tadas, telespectadores da TVAL, ouvintesda Rádio Alesc Digital, presidente GelsonMerísio, eu não sou nova-iorquino, masassomo à tribuna, em nome do PSDB, parafalar da minha missão em Nova Iorque, jun-tamente com o vice-governador LeonelPavan; o deputado Kennedy Nunes; o dele-gado Maurício Eskudlark; o coronel PMMarlon Jorge Teza. Foi realmente umasemana de trabalho muito produtiva!

Portanto, quero dizer aos srs.deputados o que eu percebi na minha idaaos Estados Unidos. O problema de segu-rança pública é cultural, não tenho dúvidanenhuma. O respeito das pessoas com apolícia já é 90% da solução da questão dasegurança pública, pois o policial lá é res-peitado! Policial nos Estados Unidos estáacima de qualquer cidadão! Primeiro aspessoas, mas a prioridade é o policial quecuida das pessoas. Essa é a grande dife-rença!

Srs. deputados na semana quepassou esta Assembleia aprovou, eu nãoestava presente, uma moção de nossa au-toria reconhecendo um trabalho que osbombeiros militares Adair Flamia, CristianAurélio, Salmo Ramos Filho e o bombeirovoluntário Luiz Carlos Matos fizeram no riodo Peixe, no dia 16 de agosto de 2009.Esses bombeiros praticaram um ato elogi-ável, colocando em risco as próprias vidas,para salvar pessoas que tentavam atraves-sar o rio do Peixe.

A deputada Professora Odete deJesus se pronunciou, na tarde de hoje,sobre a segurança pública. O jornal O Globotraz, hoje, uma matéria do presidente doSTF, ministro Gilmar Mendes, falando que aintegração das polícias públicas nacionaisrealmente é uma questão que deve vir àtona. Ele relata, num trecho da suaentrevista, a seguinte situação:

Num determinado momento,quando saí do hotel, presenciei, na esquina,uma bicicleta parada à noite, com umaluzinha acesa e um policial notificando oveículo numa faixa do semáforo. O trânsitoestava congestionado e nenhuma pessoasequer buzinou, nenhuma pessoa passoupelo policial e disse-lhe qualquer coisa,porque lá existe respeito.

A Assembleia aprovou uma moçãopedindo que o comando-geral do Corpo deBombeiros, através do coronel PM ÁlvaroMaus, reconheça o ato de bravura dessesbombeiros. Entendo que estaremos fazendojustiça não só àqueles três bombeirosmilitares e àquele bombeiro voluntário, mastambém estaremos fazendo justiça a todosos bombeiros do estado de Santa Catarina.

(Passa a ler.)“[...]’Não podemos tratar mais a

questão da segurança pública, que é ques-tão nacional, e eventualmente até interna-cional, como um tema local’, frisou Mendes.‘É preciso que haja articulação entre osórgãos incumbidos da repressão’,acrescentou [...].”[sic]

Na frente do hotel onde estáva-mos havia uma lanchonete que ficavaaberta até as 2h. Pois bem, na frente dalanchonete havia sempre um policial de bici-cleta, fardado, verificando todos os queentravam. Porque os jovens, seaparentarem pela fisionomia que sãomenores de idade, são obrigados aapresentar um documento. Não entraninguém menor de idade num restaurante,num bar ou numa boate, sob hipótesenenhuma! E ninguém reclama! Lá não se saina rua com uma garrafa de bebida na mãoou qualquer coisa semelhante. E alguém dizalguma coisa para o policial? Não! Ninguémdiz nada! Todo mundo respeita!

Inclusive, nos últimos dias, depu-tada Ana Paula Lima, tivemos muitos pro-blemas, pois o estado foi assolado pormuitas intempéries, chuva de granizo, ven-davais, chuva torrencial, ocasião em que osbombeiros sempre estiveram presentessalvando vidas. Por isso, apresentei essamoção e espero que a corporação possa dara esses bombeiros o reconhecimento devidoa um ato de bravura.

Ele fala ainda sobre a possibi-lidade do emprego da Força Nacional naestratégia da segurança pública.

Então, srs. deputados, quando umestado, principalmente o Rio de Janeiro,falava no suporte da Força Nacional naquestão da segurança pública, semprehavia alguns questionamentos. Hoje opróprio presidente do STF defende a neces-sidade da atuação das Forças Armadas nasegurança pública.

Quero encerrar dizendo que gos-taria, e vou empenhar-me pessoalmentenisso, que esses bombeiros sejam reco-nhecidos pelo seu trabalho. Muito obrigado!

O meu tempo está-se acabando,mas quero dizer que vivenciei, junto com ovice-governador Leonel Pavan e os demaisamigos que lá estavam, uma situação dife-rente.

A nossa missão nos EstadosUnidos foi muito proveitosa porque rece-bemos diversas informações e fomos rece-bidos por diversas pessoas da área dasegurança pública.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Professor Grando -

Peço a palavra, pela ordem.O estado está passando por esses

problemas climáticos. Estivemos no centrode observação das questões climáticas dacidade de Orlando, que possui um painelque monitora tudo. E se houver a neces-sidade de deslocamento de famílias, decomunidades, isso é feito daquele centro,sem ninguém sair de lá. Toda a estrutura écolocada à disposição das pessoas emmenos de uma hora, porque eles já sabem,mais ou menos, onde um tufão ou umfuracão vai atingir a cidade e quantaspessoas serão atingidas. Assim, toda umaestrutura é disponibilizada.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Professor Grando.

Primeiramente, estivemos noCentro de Treinamento e Aperfeiçoamentodo Corpo de Bombeiros de Orlando, ondehouve uma apresentação para o ingresso nacorporação e também do treinamento, emtodos os níveis, com possíveis simulaçõesnas questões de incêndio. Saindo daqueleCentro de Treinamento, que fica no centroda cidade de Orlando, a comitivacatarinense foi visitar um presídio. Láconheceu e vivenciou toda a questão desegurança pública, como os presos sãotratados, a que realmente eles têm direito ecomo estão separados pelo grau de pericu-losidade. Quem cumpre pena de prisãoperpétua fica de um lado e quem está con-denado à cadeira elétrica fica de outro;quem tem possibilidade de recuperação eestá fazendo um trabalho externo fica nou-tra ala. Ou seja, os presos são separadospor categoria de periculosidade. Aquelesque querem trabalhar na rua são separadosdaqueles que querem ficar lá dentro, naociosidade. Mas todos são tratadosindistintamente, sem qualquerdiferenciação.

O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - Sr. presidente, eu gostaria deregistrar a presença nesta Casa do presi-dente da Câmara Municipal de GovernadorCelso Ramos, vereador César Passos. Paranós é uma honra a sua presença, uma vezque o PPS possui também um vereadornaquela Casa, o Toninho.

Quanto ao meu amigo e compa-nheiro, deputado Edison Andrino, somos daGrande Florianópolis e estamos trabalhandojuntos pela região. Então, s.exa. iráanunciar a presença do outro vereador.

Também quero dizer a todos oscatarinenses que eu tenho certeza absolutade que o vice-governador Leonel Pavan, apartir do ano que vem, junto com aquelesque o acompanharam, haverá de colocar emprática alguma coisa em favor de SantaCatarina, a fim de amenizar os problemasda segurança pública e das questões cli-máticas, porque percebi, e é real, que osinvestimentos não são estrondosos, casose pense na possibilidade de fazer omesmo aqui. Percebi que são poucosinvestimentos, mas com pessoascomprometidas e com conhecimento.

O Sr. Deputado Edison Andrino -Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o deputado Edison Andrino.

O SR. DEPUTADO EDISONANDRINO - Então, registro a presença dovereador Anderson Ajair Santos, deGovernador Celso Ramos. Dividimos oregistro com o deputado Professor Grandopara não dar confusão. A diferença que eu senti - e não é

uma questão cultural - na polícia dosEstados Unidos é que não existe mais doque cinco presos por cela e o preso nãotem contato nenhum com a rua quando hánecessidade de sair do presídio para ir aofórum. Junto à penitenciária é construídoum fórum, ligado por uma passarela. Assim,o preso não tem contato com ninguém e vaidireto à sala de audiência.

Portanto, o estado de SantaCatarina pode fazer uma segurança públicamelhor para os seus cidadãos. Além disso,também nas questões climáticas podemosantecipar problemas que podem acontecerem determinada região e colocá-la sobalerta muitas horas antes do aconteci-mento.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Um jogral, para resumir.

São todos bem-vindos a estaCasa, convidados pelos deputadosProfessor Grando e Edison Andrino.

Ainda dentro do horário destinadoaos Partidos Políticos, os próximos minutosestão destinados ao PSDB. Sr. presidente, depois farei um

relato por escrito sobre a missão na cidadede Orlando e entregarei a esta Casa.

Com a palavra o sr. deputado JoséNatal, por até nove minutos. O deputado Kennedy Nunes estava

conosco, vivenciou tudo isso e falará sobreesse assunto também.

O SR. DEPUTADO JOSÉ NATAL - Sr.presidente, srs. deputados, sras. depu-

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

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23/10/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 27

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Muito obrigado, deputadoJosé Natal. V.Exa. é muito bem-vindo noretornar a esta Casa, juntamente com odeputado Kennedy Nunes. Sentimos muitassaudades dos nobres srs. deputados nasnossas acaloradas sessões da semanapassada.

juntamente com o deputado Décio Lima, fezuma belíssima palestra sobre como estásendo tratado esse assunto na Câmara dosDeputados.

e também homenageou pelo Dia Estadualdo Auditor Fiscal e com o lançamento dolivro A História do Fisco Catarinense.

Fica aqui o nosso reconhecimentoà categoria dos auditores fiscais, sem aqual não teríamos os recursos imprescindí-veis para o estado cumprir as suasobrigações.

(Continua lendo.)“Destaco, na delegação brasileira,

o presidente da Fenafisco, RogérioMacanhão, que conseguiu liderar, de formacompetente, a representação do nosso paísem Portugal. Não poderia deixar de men-cionar, com muito orgulho, a presença doSindifisco catarinense, sob a liderança deFabiano Dadam Nau e de vários diretoresque se fizeram presentes. E cito especial-mente o auditor fiscal Eduardo Lobo. Otrabalho coletivo liderado, em nível nacio-nal, pelo catarinense Rogério Macanhão eem Santa Catarina por Fabiano Dadam Naué motivo de orgulho para todos os catari-nenses.

Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutossão destinados ao PT.

Mais uma vez, sr. presidente esrs. parlamentares, termino com uma frasedo ministro Patrus Ananias, que diz oseguinte: “Não há políticas sociais sem otrabalho dos auditores fiscais”. O trabalhodos auditores fiscais é de fundamentalimportância para que o estado brasileiro e oestado catarinense possam dar retorno àsociedade.

Com a palavra a sra. deputada AnaPaula Lima, por até nove minutos.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULALIMA - Sr. presidente, srs. parlamentares,público que nos acompanha pela TVAL epela Rádio Alesc Digital, funcionários destaCasa e público que nos dá a honra de estaraqui acompanhando esta sessão ordináriada Assembleia Legislativa.

Muito obrigada!(SEM REVISÃO DA ORADORA)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, ospróximos minutos são destinados ao PP.

Eu pedi licença ao meu partido, sr.presidente, ao Partido dos Trabalhadores,para aqui também fazer o relato da minhaviagem a Portugal, representando aAssembleia Legislativa.

Eu digo isso porque, graças àliderança de Rogério Macanhão, presidenteda Fenafisco, e de Fabiano Dadam Nau,presidente do Sindifisco, foi mudada aestrutura sindical dessa categoria, que temprocurado fazer, a passos largos, umdebate extremamente profícuo nastransformações do estado brasileiro.

Com a palavra o sr. deputadoKennedy Nunes, por até nove minutos.

(Passa a ler.) O SR. DEPUTADO KENNEDYNUNES - Sr. presidente, sras. deputadas,srs. deputados, público que nos acompanhapela TVAL, colegas da imprensa, gostaria deprestar contas da missão na qualacompanhamos o vice-governador LeonelPavan aos Estados Unidos, juntamente como subcomandante-geral da Polícia Militar,coronel Luiz da Silva Maciel; com o chefe doEstado Maior da PM, coronel Marlon JoséTezo; com o delegado chefe dr. MaurícioEskudlark; com o responsável peladelegacia antissequestro, delegado RenatoHendges, que faz um excelente trabalho emSanta Catarina; com integrantes doministério da Justiça e do Tribunal deContas e também com um representante daOAB.

“É com entusiasmo que relatamose prestamos contas de nossa missão eparticipação no 1º Encontro Luso-Brasileirorealizado em Lisboa/Portugal. O evento foirealizado na Universidade de Lisboa, naFaculdade de Direito.

Eles são, hoje, precursores deduas emendas à Constituição Federal e dediversas legislações com vistas a mudar aprecária relação entre o estado e o contri-buinte, além de construir uma visão tribu-tária, deputado Giancarlo Tomelin, com-prometida com o combate à miséria e naconstrução de caminhos mais sólidos dajustiça social e de uma visão tributáriasocial.”

O intercâmbio de conhecimentos eexperiências na área tributária, uma áreaque todos deveriam dominar um pouco, etambém a carreira do Fisco no Brasil e emPortugal possibilitaram uma rica experiênciapara dominar esse tema tão importantepara o estado e também para o nosso país. O Sr. Deputado Giancarlo Tomelin -

V.Exa. me concede um aparte?Entre os temas abordados nesse1º Encontro Luso-Brasileiro, foi destacadapor diversos mestres, diversos doutores etambém por alguns deputados a morosidadedo sistema judiciário, pois é realmente umabsurdo, tanto no Brasil quanto emPortugal, uma execução fiscal tramitardurante mais de dez anos, atormentando ocontribuinte e precarizando o estado.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULALIMA - Pois não!

O Sr. Deputado Giancarlo Tomelin -Nobre deputada, gostaria de dizer queFabiano Dadam Nau, que estudou conoscoem Blumenau, um blumenauense da gema,realmente está fazendo um grande trabalhoao lado de Rogério Macanhão.

Gostaria de apresentar a vocêsalgumas fotos que fiz com o telefone celularde algumas coisas que achei interessantesobre essa missão de Santa Catarina nosEstados Unidos.

O sucesso lá destacado foi a notafiscal eletrônica, documento que substitui asistemática atual de emissão do documentofiscal em papel e simplifica as obrigaçõesdos contribuintes, reduz os custos para oestado e aumenta a segurança, permitindoo acompanhamento em tempo real dasoperações comerciais pelo Fisco.

Por isso, incorporo-me às palavrasde v.exa., pois sei do trabalho e, maisainda, porque o meu avô, seu amigo, queera do Sindifisco, sabe do trabalho daqueleórgão e da sua importância para o estado.

Essa foto mostra um pastor dandoassistência espiritual a um preso, nomomento em que nós estávamos lá, queestá condenado à morte, esperando o diada execução.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULALIMA - Muito obrigada, deputado. Realmenteé um blumenauense que tem orgulhadotodos os catarinenses e todos osbrasileiros.

Nos Estados Unidos, hoje, há 20mil menores condenados à morte ou aprisão perpétua. La mesmo que o menortenha cometido um crime e esteja até con-denado à morte ou à prisão perpétua, oestado é obrigado a dar-lhe educação. Nassalas de aula há até laptop, deputadoAntônio Aguiar.

Destaca-se a evolução do IVA(Imposto sobre Valor Agregado) na Europa,o imposto mais harmonizado da UniãoEuropeia, cerca de 150 países o integram.Impostos com essa característica possibili-tam a adoção de taxas moderadas e a res-pectiva distribuição em várias áreas. Evitamefeitos inflacionários provocados porimpostos cumulativos, que é o que estáacontecendo em nosso país. Outro dadoimportante sobre o IVA é que não estimulaa fraude ou a evasão fiscal.

Mas, falando ainda sobre a mu-dança que o Sindifisco e a Fenafisco têmfeito, quero dizer que eles romperam, porexemplo, com o modelo sindical que antesera corporativista, que era reivindicatório,para se tornar um agente no processo his-tórico de mudanças.

Nós presenciamos o julgamento deum preso que foi condenado, no momentoem que estávamos lá, a 11 meses e 29dias de prisão, por ter apresentado cocaínano exame de sangue durante a condicional.Os presos que estão em condicional fazemexames contínuos para ver se há uso dedrogas ou não.

Sou da área da saúde, deputadoJailson Lima, sou enfermeira, e gostaria quea minha categoria estivesse no patamar dadiscussão política dos auditores fiscais,hoje fazendo um bom debate dentro da suacategoria, dentro do seu sindicato. Por issoa categoria dos auditores fiscais merece onosso reconhecimento, pois sem eles nãoteríamos os recursos imprescindíveis para ocumprimento das responsabilidades doestado na área da educação, na área dasaúde, na área da assistência social.

O 1º Encontro Luso-Brasileiro foipautado por um profundo conteúdo aca-dêmico e pela presença de mestres e dou-tores portugueses”. E cito aqui um tambémmuito conhecido no Brasil, principalmentepelos auditores fiscais brasileiros, o dr.Vasco Guimarães, da Universidade deLisboa, que várias vezes esteve em nossopaís fazendo palestras sobre a carga tribu-tária, sobre as inovações na Europa e,principalmente, auxiliando muito o Fiscobrasileiro.

Se vocês observarem essa foto,aí é a entrada de uma loja da Nike, numshopping lá nos Estados Unidos. Aquelecidadão que está sentado numabanqueta, junto à parede, é um policial.Ele está fazendo bico, porque lá épermitido fazer bico desde que o policialesteja uniformizado e não cobre menosque US$ 35,00 a hora. A polícia dosEstados Unidos entende, deputadoRomildo Titon, que a presença ostensivado policial uniformizado, mesmo fazendoserviço para terceiros, traz segurança.

Por isso quero registrar o meuaplauso e faço-o em nome da Fenafisco,através do presidente Rogério Macanhão,do Sindifisco, em nome do presidenteFabiano Dadam Nau, e também dos seusdiretores, os quais esta Casa cumprimentou

Relato também a presença dopalestrante brasileiro, deputado SandroMabel, relator da reforma tributária, que,

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28 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

Nessa outra foto dá para percebera refeição que a nossa equipe fez nopresídio da Flórida, que constava de ham-búrguer, batata frita, salada, pão, milho esuco. Essa comida que comemos lá, écomida que servem aos presos.

Há no presídio uma central octo-gonal; do lado esquerdo ficam os presoscondenados à prisão perpétua e do ladodireito, os presos condenados à morte. E aínos perguntamos: qual a diferença do presocondenado à morte do condenado à prisãoperpétua? O condenado à morte está alipara morrer, acabou, vai ser executado. NaFlórida são executados, em média, seispresos por ano, com injeção letal ou comchoque elétrico. Quem é condenado àprisão perpétua depois 50 anos decumprimento da pena poderá ganhar umacondicional, essa é a diferença.

de uma forma também simbólica reassumaoficialmente a Presidência desta Casa, oque documentalmente já ocorreu às 14h, nogabinete.

A todos os deputados o meu muitoobrigado pela compreensão!

Agora podemos ver as algemas depé e de mão que os presos usam quandosaem do presídio para trabalhar, porquedepois de um determinado tempo elesconseguem o direito de trabalhar, mas ofazem com os pés e mãos algemados eusam aquele macacão dos irmãos Metralhae camisa branca e preta.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - Srs. deputados e sras.deputadas, muito boa-tarde! Dizem que averdade pode demorar, mas sempre apa-rece. Minha mãe e meu pai diziam: “Meufilho, nem que seja para te prejudicar, masfale a verdade porque um dia ou outro elaaparece”. Então, não economizei isso eacabei de descobrir exatamente o queaconteceu no palco onde eu estava, depu-tado Gelson Merísio. Quem cerrou foi odeputado Pedro Uczai, mas como ele émuito comprido, não conseguiu escapar epegou o braço.

Observamos nessa foto que existeuma cadeira com uma cabine onde o presoconversa com a família através do MSN. Nooutro lado há um telefone público, porque ouso do telefone pelo preso lá é possível. Eisso nós estamos trazendo para cá. Jámarquei esta semana uma reunião com oMinistério Público, com a Justiça, paraimplantarmos esse sistema de telefonia nosnossos presídios, ou seja, o preso podetelefonar a cobrar e a ligação é monitorada;a família que recebe o telefonema do presopaga um plus que é dividido a cada mêsentre os carcerários, com a finalidade deestimular o carcerário a fiscalizar para quenão entre celular na prisão, porque antes ocarcerário ganhava seu extra no final domês com contrabando de celular.

Agora estamos vendo nessa foto ocão farejador que alguns veículos possuem.Abaixo temos a identificação, que é ocrachá de cada preso. Usa o crachá azul opreso que tem bom comportamento; overmelho é para o preso considerado peri-goso. Eles são identificados lá, deputadoAntônio Aguiar, pelo comportamento decada um.

Srs. deputados, quero de formamuito honrosa reassumir o comando destaCasa em nome de todos os senhores e deagradecer ao deputado Gelson Merísio,companheiro que é, parceiro que é, pelaforma como conduziu a AssembleiaLegislativa, juntamente com v.exas., deforma democrática, de forma segura, queorgulhou todos nós.

Nessa foto seguinte, temos ocomandante da Academia de Polícia, queestá com o capacete derretido na mão,porque nos treinamentos de combate aofogo a temperatura chega a 200 graus.

Depois temos o bunker secretoque o FBI usa na Flórida. Abaixo vemos odiretor desse bunker secreto, que é umacentral de defesa civil muito bem montada.

Quero agradecer ao companheiro esei da sua competência e da sua lealdade.Quero também agradecer a todos os srs.deputados de todas as bancadas e dividir,em primeiro lugar, com v.exas. a alegria deter sido governador de Santa Catarina.

Se fizermos isso, vamos acabar,deputado José Natal, de uma vez por todascom essa palhaçada de celular. Eu fiz, nasemana retrasada, uma vistoria junto com acomissão de Segurança desta Casa nopresídio de Joinville, no qual a cada dezdias há uma fuga e de dentro do presídioenviei fotos, inclusive, da cela.

Vemos mais abaixo os monitoresda central de controle de trânsito, queopera apenas com um funcionário. Nós vi-sitamos também o sistema de monotrilho,um trem que passa por cima de uma sócoluna de concreto.

Disse em todos os lugares,deputado Silvio Dreveck, em que estive queo governador Luiz Henrique da Silveira e ovice-governador Leonel Pavan estavamfazendo uma homenagem não ao deputadoJorginho Mello, mas à AssembleiaLegislativa de Santa Catarina, aos 40deputados, pela independência, pela quali-dade de cada parlamentar e pelo que repre-senta o Poder Legislativo para o estado.Disse isso em todos os cantos onde pudeque essa homenagem eu queria dividir,deputado Ismael dos Santos, com todos ossrs. deputados. E fiz isso com muita ale-gria. Quero, portanto, reafirmar isso, nestemomento.

Vejam que interessante a fotodessa lojinha que fica na porta de entradada delegacia principal da cidade de Orlando.A polícia é tão respeitada lá, deputadoAntônio Aguiar, que virou grife, as pessoaspodem comprar os produtos da polícia,como camisetas, bonés, etc.

Essa foto eu acho muito interes-sante: na parte de cima vocês podem verque o bacio da cela fica na frente do beli-che. Engraçado que aqui, no Brasil, ficaatrás, escondido. É por onde começam ostúneis, é ali no WC; lá o bacio fica nafrente. Essa foto eu fiz porque o cidadãoestá lá como um rei, sentado no vasosanitário na hora em que nós passávamos;estava lendo. Eu parei e perguntei aodiretor: “Sim, onde está a dignidade dopreso? Ele está aí fazendo suas neces-sidades e todos estão vendo”. O diretor merespondeu que a dignidade ele perderaquando cometera um crime. Perguntei,então, se não havia Comissão de DireitosHumanos e se ela não reclamava daquelasituação. Ele respondeu que a Comissão deDireitos Humanos nos Estados Unidos dásuporte à vítima ou à família da vítima e nãoao preso, e que quando um policial vai a jul-gamento por algum ato, a Comissão deDireitos Humanos vai defendê-lo. Esses sãoos conceitos americanos, é bom colocarmosaqui.

Essa é a foto da prefeitura dacidade de Orlando, onde estivemos também.

As pessoas que estão-nos assis-tindo podem encontrar mais informaçõesem nosso site.

Era esse o relato que gostaria defazer da viagem que eu e o deputado JoséNatal, representando esta Casa, fizemosaos Estados Unidos acompanhando amissão do vice-governador do estado deSanta Catarina àquele país.

Ter sido governador de SantaCatarina, mesmo que por poucos dias, foimuito honroso. Ser governador deste estadoé apaixonante. Qualquer catarinense queama Santa Catarina gostaria de sê-lo, nãotenham dúvidas disso, pela credibilidadeque o estado tem, pela sua economia, pelapossibilidade de ajudar o povo catarinensee de conhecê-lo melhor. Então, estou muitofeliz, muito contente, pois fiz um esforçogrande para manter o ritmo do governo.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado José Natal - Peço a

palavra, pela ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado José Natal. Quero, portanto, agradecer a

todos os senhores e dizer que retorno àCasa com a determinação de continuarhonrando os compromissos, de continuarsendo parceiro de todos os colegas, paraque consigamos tornar exitoso o mandatoque o povo nos outorgou.

O SR. DEPUTADO JOSÉ NATAL - Atítulo de informação, até para que a nossajuventude se cuide, a lei é tão rigorosa nosEstados Unidos que existem 30 mil meno-res condenados à morte. Já estão com assuas vidas decididas, não há como voltaratrás. Então, é para os senhores verem quea rigidez da lei é tão grande que essesjovens não possuem mais chance alguma.

Vocês podem ver nessa foto opresídio e do outro lado da rua o fórum; entreum e outro, como o deputado José Natal jáfalou, há uma passarela por onde os presossão transportados para os julgamentos.Resultado: zero de fuga, zero de gasto públicopara levar o preso para ser julgado. Na partedebaixo existe uma maca, onde os presos quenão têm autocontrole, que estão muitoagressivos, são colocados amarrados pelasmãos e pelas pernas até ficarem mais calmos.

Quero também agradecer aossenhores pela aprovação da Lei n. 14.876,que foi sancionada no dia 15 de outubro,Dia do Professor. Professor e aluno cami-nham juntos, deputado Pedro Uczai, poisum não existe sem o outro. Então, até nissoa Assembleia foi feliz, deputado Lício Mauroda Silveira, tendo aprovado o projeto porunanimidade, sem emendas, sem ter queregulamentar, enfim, uma lei perfeita.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Gostaríamos, antes deiniciar a Ordem do Dia, e na presença dopresidente desta Casa, deputado JorginhoMello, de agradecer ao presidente pelaoportunidade de, nesses pouco mais de dezdias, exercer a Presidência desta Casa.

Agora, vemos um chinelo que éutilizado pelos presos nos Estados Unidos.Aqui no Brasil quem usa esse chinelo échique, pois é o tal chinelo Crok. Eu sei quemuitas pessoas usam esse chinelo aqui noBrasil, mas lá nos Estados Unidos é omaterial usado pelos presos.

Quando falei com o governadorLuiz Henrique e com o vice-governador antesde eles viajarem, tratamos de percentuais.O governador achava que 0,6% era muito,

Então, de uma forma simbólica,passo a Presidência ao deputado JorginhoMello, para que conduza a Ordem do Dia e

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23/10/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 29

enfim, houve um entendimento para que alei pudesse sair.

A comissão de Educação, Culturae Desporto apresentou parecer favorável àsseguintes matérias: Ofícios n.s:0185/2009; 0234/2009; 0267/2009 e0408/2008, de entidades sociais encami-nhando relatório.

n. 0290/2008, de autoria do deputadoEdison Andrino, que trata daobrigatoriedade da instalação de sistema devigilância, por meio de câmeras de vídeo,nas arenas multiuso, ginásios desportivos eestádios de futebol credenciados para arealização de jogos oficiais.

Quis Deus que fosse este modestodeputado que, junto com v.exa., deputadoPedro Uczai, e com toda a Casa tivesse umcomprometimento e uma história comrelação aos arts. 170 e 171, dos quaisv.exa. foi relator e eu presidente dacomissão que regulamentou o art. 170. Nóspercorremos as 11 universidades fazendoaudiências públicas, normatizando, dizendocomo é que tinha que ser o questionário,porque não havia critérios. E hoje funcionatudo muito bem.

A comissão de Turismo e MeioAmbiente apresentou parecer favorável àsseguintes matérias: Ofícios n.s 0240 e0279/2009, de entidades sociais encami-nhando relatório.

Conta com parecer favorável dacomissão de Constituição e Justiça peladeliberação do veto em plenário.

Em discussão.A comissão de Finanças e

Tributação apresentou parecer favorável aoOfício n. 0300/2009, de entidade socialencaminhando relatório.

O Sr. Deputado Serafim Venzon -Pela ordem, sr. presidente, para uma ques-tão de ordem.

Precisa haver mais dinheiro e porisso a minha preocupação de colocar maisrecursos para o aluno carente. Porque eusei, deputado Pedro Uczai, como é difícilchegar ao final do semestre e estar com ummonte de cheques frios, de cheques pré-datados, ter que conversar com o tesoureiropara ele repactuar e conseguir fazer amatrícula nova, porque a universidade nãoaceita fazer matrícula se não pagar pelomenos um pouco do que está atrasado.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - Com a palavra, pela ordem,para uma questão de ordem, o deputadoSerafim Venzon.

Discussão e votação em turnoúnico de Mensagem de Veto n. 1074/2009,de origem governamental, que dispõe sobreveto total ao Projeto de Lei n. 0358/2007,de autoria do deputado Narcizo Parisotto,que autoriza o governador do estado ainstituir o Serviço Social Escolar na redeestadual de ensino.

O SR. DEPUTADO SERAFIMVENZON - Sr. presidente, eu pergunto aodeputado Edison Andrino qual o tempo queele prevê para a instalação desses equi-pamentos.

Conta com parecer da comissãode Constituição e Justiça pela deliberaçãodo veto em plenário.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - Deputado Edison Andrino,por favor.Os deputados, sem exceção, não

fazem uma viagem para o interior do estadosem que recebam um pai, uma mãe, um tioou o próprio aluno, pedindo, por favor, umabolsa de estudo, porque se não conseguirterá que trancar a faculdade. Todos nóssabemos disso. E foi por isso que a lei foiaprovada por unanimidade.

Em discussão. O SR. DEPUTADO EDISONANDRINO - Seis meses.(Pausa)

Não havendo quem a queira dis-cutir, encerramos sua discussão.

O Sr. Deputado Serafim Venzon -Seis meses?! Se v.exa. aumentasse umpouco o tempo seria bom, até porque existeuma exigência por parte dos usuários deque se tenha nesses locais públicos umpouco mais de segurança e a câmera seráuma forma de intimidar um pouco os lará-pios.

Em votação.O Sr. Deputado Pedro Uczai - Peço

a palavra, pela ordem, para encaminha-mento de votação, sr. presidente.Quero agradecer a compreensão

de todos os senhores e senhoras por terempercebido a grandeza, a importância damatéria que foi aprovada por unanimidade;a tramitação foi veloz, em 24 horas estavapronta! E eu agradeço muito a todos ossenhores, fiquei muito honrado. Podem tercerteza de que Santa Catarina ficou honradapelo Parlamento que tem, com homens emulheres de maior qualidade.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - Com a palavra, pela ordem,para encaminhamneto de votação, o sr.deputado Pedro Uczai.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - Deputado Serafim Venzon,perdoe-me v.exa., mas isso não vai acres-centar absolutamente nada neste momento,pois estamos discutindo a mensagem deveto e não há como alterar o projeto agora.Neste momento só há duas opções: oumanter ou derrubar o veto!

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Sr. presidente, a nossa bancada vai votarpela derrubada do veto, porque considera oprojeto, deputado Narcizo Parisotto, impor-tante, já que a instituição do Serviço SocialEscolar na rede escolar é meritória, é fun-damental, é estratégica no processo edu-cacional e pedagógico.

Isso nos orgulha muito! Muitoobrigado! E que Deus nos abençoe! Então, v.exa. encaminha pela

derrubada ou pela manutenção do veto?(Palmas)Passaremos à Ordem do Dia. Portanto, a posição da bancada é

pela derrubada do veto.O SR. DEPUTADO SERAFIM

VENZON - Eu encaminho pela derrubada doveto, considerando que se trata de sistemaimportante para melhorar a segurançadesses locais públicos.

A Presidência comunica que acomissão de Constituição e Justiça apre-sentou parecer contrário ao Projeto de Lein. 0344/2009, de autoria do deputadoIsmael dos Santos.

O Sr. Deputado Silvio Dreveck -Peço a palavra, pela ordem, para encami-nhamento de votação, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - Com a palavra, pela ordem,para encaminhamento de votação, o sr.deputado Silvio Dreveck.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - Continua em discussão.O Sr. Deputado Ismael dos Santos

- Pela ordem, sr. presidente. O Sr. Deputado Edison Andrino -Peço a palavra, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jorginho Mello) - Com a palavra, pela ordem,o sr. deputado Ismael dos Santos.

O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK- Sr. presidente, a bancada do PP entendeque o projeto é meritório. Portanto,posiciona-se pela derrubada do veto.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - Com a palavra, para discu-tir, o deputado Edison Andrino, autor doprojeto.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Gostaria apenas de esclareceraos nossos telespectadores e ouvintes queo projeto foi rejeitado porque era uma ma-téria já aprovada nesta Casa, de autoria dodeputado Joares Ponticelli.

O Sr. Deputado Serafim Venzon -Peço a palavra, pela ordem, para encami-nhamento de votação, sr. presidente.

O SR. DEPUTADO EDISONANDRINO - Sr. presidente e nobres srs.deputados, eu pensei que o governo fosseentrar no mérito da questão. Eu até enten-deria que fosse vetada a proposta pelaquestão do mérito, alegando que os clubesde futebol não teriam recursos, em seismeses, para colocar o sistema de vigilânciaeletrônica nos estádios de futebol, que é aexigência do projeto. Mas o deputadoSerafim Venzon tem razão ao dizer quemuitas famílias deixam de ir ao estádio defutebol pela falta de segurança. Quem nãose lembra do episódio de Criciúma, em queuma televisão flagrou o cidadão jogando abomba?!

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - Com a palavra, pela ordem,para encaminhamento de votação, o sr.deputado Serafim Venzon, líder do PSDB.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jorginho Mello) - Feito os esclarecimentospelo eminente deputado autor, continuamoscom a Ordem do Dia.

O SR. DEPUTADO SERAFIMVENZON - Sr. presidente, a bancada doPSDB mantém o veto.A comissão de Trabalho,

Administração e Serviço Público apresentouparecer favorável às seguintes matérias:Ofícios n.s: 0085/2009; 0308/2009;0314/2009 e 0318/2009, todos de enti-dades sociais encaminhando relatório.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - Em votação.

Os srs. deputados que votarem“sim” aprovam o veto e os que votarem“não” rejeitam-no.

A comissão de Direitos eGarantias Fundamentais, de Amparo àFamília e à Mulher apresentou parecerfavorável às seguintes matérias: Ofícios n.s:0095/2009; 0289/2009; 0293/2009;0302/2009; 0303/2009; 0307/2009;0310/2009; 0311/2009; 0312/2009 e0315/2009, todos de entidades sociaisencaminhando relatório.

(Procede-se à votação secreta porprocesso eletrônico.) Então, creio que o governo poderia

até ter vetado, deputado Antônio Aguiar,sob a alegação de que os times teriam quese preparar melhor. Agora, dizer que a ma-téria é inconstitucional, que me perdoe ogovernador, mas ele está muito malassessorado juridicamente. Não há nada deinconstitucional nessa matéria! Nada de

Está encerrada a votação.Temos 14 votos “sim” e 11 votos

“não”.Está mantido o veto.Discussão e votação em turno

único da Mensagem n. 1.141/2009, quedispõe sobre o veto total ao Projeto de Lei

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inconstitucional! Ela é legal e cons-titucional. A assessoria jurídica dogovernador alega que estou criandodespesa, criando estrutura para o governodo estado. Eu não estou criando estruturapara o governo do estado! Nenhuma!

(SEM REVISÃO DO ORADOR) perto de Barra Velha. Quando cheguei aobanheiro, li numa plaquinha: “Sorria, vocêestá sendo filmado”. Eu olhei e percebi queestava sendo filmado lá dentro do banheiromesmo! Então, se estão filmando dentro dobanheiro, por que não filmar dentro dosnossos estádios? Qual é o problema disso?

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - Continua em discussão.

(Pausa)Não havendo mais quem o queira

discutir, encerramos sua discussão.Deputado Elizeu Matos, líder do

governo, a assessoria tem que ter umpouco mais de cuidado para não fazer ogovernador opor um veto com uma justifi-cativa que não cabe. Eu creio que o gover-nador não vetou pela questão da incons-titucionalidade, mas pela questão domérito, que é uma coisa que eu acho atéque poderia ter sido melhor discutido.

Em votação.O Sr. Deputado Kennedy Nunes -

Sr. presidente, peço a palavra, pela ordem,para encaminhamento de votação.

Por isso o nosso voto é pela der-rubada desse veto irresponsável, deputadoEdison Andrino!

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - Com a palavra, pela ordem,para encaminhamento de votação, o sr.deputado Kennedy Nunes.

Para encerrar, volto a falar como osenador Mão Santa: atentai, o fogo hoje nosecretário da Segurança Pública não é daOposição! Atentai para isso, é do próprioPMDB!O SR. DEPUTADO KENNEDY

NUNES - Deputado Edison Andrino, eu e odeputado José Natal tivemos a oportunidadede verificar a situação da segurança públicanos Estados Unidos, como aquele país usao sistema de segurança pública. Em todosos lugares a que fomos o monitoramentoeletrônico é indispensável, seja nospresídios, no trânsito, nos estádios e emoutros locais.

Quem sabe, em vez de seis me-ses, os times tivessem um ano para sepreparar. Nesse caso, o próprio PoderExecutivo poderia ter conversado conosco eele mesmo encaminhar uma proposta a estaCasa. Agora, dizer que a matéria é incons-titucional eu não concordo. Nós temos queter mais cuidado com os vetos que alegaminconstitucionalidade porque essa matérianão é inconstitucional!

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jorginho Mello) - Em votação.O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -

Pela ordem, para encaminhamento devotação, sr. presidente!

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - Com a palavra, pela ordem,para encaminhamento de votação, o sr.deputado Pedro Uczai.Foi-me informado que houve algum

episódio na festa em Chapecó e que foidetectado o autor através do monitora-mento móvel da Polícia Militar. Pelo menosfoi a informação que me chegou nosEstados Unidos. Então, está comprovadoque o monitoramento eletrônico, hoje, é amaior arma de investigação!

Eu já assisti a um debate natelevisão, deputado presidente JorginhoMello, em que o Ministério Público se faziapresente para discutir esta questão. OMinistério Público e um representante doJudiciário opinavam que a matéria era legale constitucional.

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI - Anossa bancada também vai votar peladerrubada do veto porque entende que oespaço esportivo tem importância nessarelação de controle. Tivemos um episódiode um torcedor da Chapecoense, no estádiodo Avaí, que foi agredido pela Polícia Militare as imagens da imprensa é que nosajudaram a denunciar a truculência e aviolência da referida polícia.

Por isso eu não posso concordarcom esse veto. Até concordaria, e disseisso para a assessoria do governador, que ogoverno vetasse o projeto em função deuma série de questões, como o tempo, ocusto, desde que houvesse também ocompromisso do Executivo de encaminharuma matéria a esta Casa aumentando asegurança nos estádios de futebol, poisentendo que devemos priorizar a segurançaneste país.

Eu não entendo o motivo pelo qualnão querem isso nos nossos estádios! Nãoentendo, sinceramente! Concordo ple-namente com v.exa. quando fala que essaquestão da inconstitucionalidade nada tema ver, mas eu já falei desta tribuna que háalguém fazendo control C, control V nosvetos opostos pelo governador. Pegam ajustificativa de um veto a um projeto e colo-cam-na em outro, trocando somente osnúmeros dos projetos e algumas palavras.

Por outro lado, ao ouvirmos essediscurso ufanista sobre a segurança nosEstados Unidos, temos que cuidar porquenão sabemos se aquele país é o melhorexemplo para nós, brasileiros. Além disso,devemos cuidar de onde se dá o controle dasociedade, porque daqui a pouco a vigi-lância eletrônica vai controlar a vida privadadas pessoas e vai destruir a sua indivi-dualidade, a individualidade dos cidadãosna sociedade como um todo.

Srs. deputados, tenho o maiorrespeito pelo presidente Lula, pela admi-nistração do PT, pois houve avanços sociaisem muitas áreas, houve conquistas im-portantes para os brasileiros, mas gastarR$ 30 bilhões em equipamentos bélicos enão termos segurança interna neste país éum absurdo!

Sinceramente, srs. deputados,com o custo baixíssimo da implantaçãodessas câmaras - já conversei com o líderda nossa bancada e ele vai votar pela der-rubada desse veto - e sabendo da impor-tância de termos esse equipamento emnossos estádios, eu acho absurdo não asinstalar.

Portanto, temos que ter o devidocuidado com o disciplinamento e a regula-mentação do uso de câmeras de vigilânciapara diferentes finalidades, porque as pes-soas estão sendo cada vez maiscontroladas, e o controle social, adomesticação social está-se dando pelosmecanismos eletrônicos. Temos que pensarsobre isso, porque ao invés de cuidarmosdos bandidos, estamos cuidando depessoas comuns, com diferentesfinalidades. Inclusive as empresas privadasde segurança têm que agir com maisclareza, regulamentação e controle dasinformações. Quem vai controlar asinformações desses instrumentostecnológicos?

O secretário da Segurança pro-meteu a esta Casa, em resposta a umrequerimento que aqui aprovamos, que colo-caria câmeras de vigilância num dos lugaresmais movimentados de Santa Catarina,senão o mais movimentado, que é o cen-trinho da Lagoa da Conceição. Circulamnaquele bairro por noite, nos fins desemana, deputado Elizeu Mattos, mais de20, 30 mil pessoas; há uso de drogasconstantemente, mas o secretário daSegurança não colocou as câmeras lá atéhoje. E se formos pensar em prioridades,veremos que ele colocou em alguns lugaresde Santa Catarina que não eram tãoprioritários. Será que era para buscar voto,em vez de cuidar prioritariamente da segu-rança?!

Hoje mesmo lemos nos jornaisacerca do episódio envolvendo duastorcidas que se encontraram lá no Sinuelo,indo ou vindo de jogos, e que fecharam opau, quebraram tudo! Então, v.exas. nãoacham que é importante termos em SantaCatarina o monitoramento nos nossosestádios? Dizem que são estádios tão bons,arenas tão boas que podem abrigar shows.Queriam até que parte da Copa do Mundofosse feita aqui, mas não querem colocarcâmeras de monitoramento nos estádiosporque dizem que é inconstitucional?! Dálicença, vamos tratar esse assunto commais respeito!

A invasão de privacidade éextremamente séria, srs. deputados.Alegam que a invasão da individualidadedas pessoas está sendo feita para controlara violência, controlar os bandidos, masacabam controlando todo mundo,domesticando a sociedade inteira paratodos os tipos de atividade.

Portanto, peço aos deputados aquique analisem a importância desseequipamento nos nossos shows, nos even-tos esportivos de Santa Catarina, ou seja,analisem a importância dessa arma deinvestigação.

Então, sr. presidente e srs.deputados, eu creio que o governador,deputado Elizeu Matos, com todo respeitoao companheiro Luiz Henrique, opôs o vetoachando que o assessor jurídico estava coma razão, e o assessor jurídico, que deveriater buscado um argumento sobre o méritoda questão, o que eu até aceitaria, nãopoderia ter utilizado um argumento friocomo o da inconstitucionalidade numa ma-téria que é constitucional e legal!

Assim sendo, vamos votar peladerrubada do veto, mas com cuidado, por-que senão haverá um abuso por partedessas empresas privadas de segurança. Equando vejo um deputado do PMDB atacar aação do secretário da Segurança Pública,daqui a pouco ele poderá até usar as ima-gens do deputado Edison Andrino paraoutras finalidades.

Mas não precisamos ir muitolonge! Estou indo esta semana a Chapecó,onde houve um problema e os autoresforam identificadas através da câmeramóvel da Polícia Militar. Se não houvesse afiscalização eletrônica não teria sido exitosaa investigação policial.

E isso já está sendo consideradonormal, deputado Jorginho Mello, nossopresidente. Esses dias eu estava indo aJoinville e parei num posto de gasolina,

Por isso, peço a derrubada doveto.

O Sr. Deputado Professor Grando -Pela ordem, para encaminhamento devotação, sr. presidente.Muito obrigado!

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23/10/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 31

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - Com a palavra, pela ordem,para encaminhamento de votação, o sr.deputado Professor Grando.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - Em votação.

Não havendo quem o queira dis-cutir, encerramos sua discussão.

Os srs. deputados que votarem“sim” aprovam a matéria e os que votarem“não” rejeitam-na.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - Sr. presidente, o PPS é pela der-rubada do veto.

(Procede-se à votação secreta porprocesso eletrônico.)

Aprovado.Requerimento n. 1.542/2009, de

autoria do deputado Antônio Aguiar, quesolicita o envio de mensagem telegráfica aopresidente da República, ao coordenador doFórum Parlamentar Catarinense e aoslíderes dos partidos no Congresso Nacional,pedindo a elaboração de projeto de leivisando à profissionalização da função desíndico.

Agora, estranho que uma reivin-dicação relacionada ao centro da Lagoa daConceição não tenha sido atendida ainda,pois realmente, no final de semana, por seruma cidade turística e aquela localidade seruma das mais belas da capital, por lápassam mais de 20 mil pessoas. Já houveaté casos de morte! Assim, não se justificaque ainda não tenham sido tomadas asdevidas providências.

Temos seis votos “sim” e 21 votos“não”.

Está derrubado o veto.Encerrada a votação dos vetos,

esta Presidência solicita ao deputadoGelson Merísio que assuma a Presidênciada sessão neste momento.

O Sr. Deputado Giancarlo Tomelin -Pela ordem, sr. presidente. Em discussão.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Giancarlo Tomelin.

(Pausa)A Sra. Deputada Professora Odete

de Jesus - Pela ordem, para encaminha-mento de votação, sr. presidente.

Não havendo quem o queira dis-cutir, encerramos sua discussão.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Quero registrar a presença noplenário da Assembleia Legislativa do pre-feito de Tigrinhos, sr. Rudimar FranciscoGuth, do vice-prefeito Ivo Ari Wachholz, doex-prefeito Neli Antônio de Oliveira, do pre-sidente do PSDB de Maravilha e também dosecretário municipal de Tigrinhos, meuamigo Genoir Bassani.

Em votação.O SR. PRESIDENTE (Deputado Jorginho

Mello) - Com a palavra, pela ordem, paraencaminhamento de votação, a sra. deputadaprofessora Odete de Jesus, líder do PRB.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado por unanimidade.Requerimento n. 1.545/2009, de

autoria do deputado Silvio Dreveck, quesolicita o envio de mensagem telegráfica aodiretor presidente da empresa de telefoniaOI, pedindo a extensão e instalação de umposto telefônico da rede de telefonia fixa nalocalidade de Avenquinha, no município deCampo Alegre.

A SRA. DEPUTADA PROFESSORAODETE DE JESUS - Muita obrigada, sr. pre-sidente.

Eu acabei de usar a tribuna e faleisobre a segurança do cidadão, segurançano banco e eu não poderia deixar deconcordar com o parlamentar EdisonAndrino pela brilhante iniciativa.

É uma alegria muito granderecebê-los aqui, na Casa do Povo catari-nense. Tenho certeza de que pediram coi-sas importantes para os seus municípios evamos lutar por isso.

Em discussão.Eu quero dizer que vou votar com

v.exa. para derrubarmos o veto porque, afi-nal de contas, a nossa Constituição diz quetodo o cidadão tem direito à segurança.

(Pausa)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Esta Presidência comunicaque encaminhará aos destinatários asIndicações n.s: 0689/2009, 0690/2009 e0691/2009, de autoria do deputado CarlosChiodini; 0692/2009, de autoria dodeputado Rogério Mendonça; 0693/2009,0694/2009 e 0697/2009, de autoria dodeputado Círio Vandresen; 0695/2009, deautoria do deputado Moacir Sopelsa;0696/2009, de autoria do deputado JoaresPonticelli; 0698/2009, de autoria dodeputado Renato Hinnig; 0699/2009 e0700/2009, de autoria do deputado JailsonLima; 0701/2009 e 0702/2009, de autoriado deputado Reno Caramori; 0704/2009 e0705/2009, de autoria do deputadoAdherbal Deba Cabral; e 0706/2009, deautoria do deputado Edison Andrino,conforme determina o art. 206 doRegimento Interno.

Não havendo quem o queira dis-cutir, encerramos sua discussão.

Em votação.Portanto, voto com v.exa. pela

derrubada do veto.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Muito obrigada! Aprovado.O Sr. Deputado Sargento Amauri

Soares - Pela ordem, para encaminhamentode votação, sr. presidente.

Requerimento n. 1.549/2009, deautoria do deputado Giancarlo Tomelin, quesolicita o envio de mensagem telegráfica àdiretora da empresa de telecomunicaçõesOI, pedindo a expansão da rede de telefoniafixa na rua Franz Müller, no bairro da VelhaGrande, no município de Blumenau.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - Com a palavra, pela ordem,para encaminhamento de votação, o sr.deputado Sargento Amauri Soares, líder doglorioso PDT. Em discussão.

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Muito obrigado, sr. pre-sidente.

(Pausa)Não havendo quem o queira dis-

cutir, encerramos sua discussão.Eu estava sentado na minha

cadeira esperando o momento paracontribuir com o importante projeto dodeputado Edison Andrino, ajudando aderrubar o veto ao digitar a tecla dois. Masme senti tentado a usar um termo lá deImbuia, no alto vale, porque eu percebo queneste estado ninguém mais tem sido tãoachincalhado quanto os policiais militaresou os trabalhadores em geral da SegurançaPública.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.

Esta Presidência defere de planoos seguintes Requerimentos: 1.536/2009,de autoria do deputado Darci de Matos;1.537/2009 e 1.538/2009, de autoria dodeputado Moacir Sopelsa; 1.539/2009, deautoria do deputado Joares Ponticelli;1.540/2009, 1.550/2009, 1.552/2009 e1.553/2009, de autoria do deputadoGiancarlo Tomelin; 1.541/2009, de autoriado deputado Renato Hinnig; 1.543/2009,de autoria do deputado Edison Andrino;1.544/2009, de autoria do deputadoAntônio Aguiar; 1.546/2009 e 1.547/2009,de autoria do deputado Jailson Lima;1.548/2009, de autoria do deputadoSerafim Venzon; 1.551/2009, de autoria dodeputado Elizeu Mattos; e 1.554/2009, deautoria do deputado Pedro Uczai.

Requerimento n. 1.555/2009, deautoria do deputado Edison Andrino, quesolicita o envio de mensagem telegráfica aopresidente da República, ao ministro daFazenda e ao coordenador do FórumParlamentar Catarinense no CongressoNacional, pedindo a reconsideração dadecisão de prorrogar a restituição do IRretido na fonte referente ao exercício de2008.

Eu acho também que é precisoque sejam colocadas câmeras filmadorasdentro das viaturas, nas guaritas dos poli-ciais militares que trabalham nos presídios,talvez em cada poste da cidade, para queeste Parlamento e a sociedade catarinenseinteira, incluindo os meios de comunicaçãoe o pessoal dos direitos humanos, inclusiveos 40 parlamentares, possam perceber asagruras do que é ser um policial militar.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira dis-

cutir, encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.E atentai, deputado Kennedy

Nunes, que um dia ainda teremos um go-vernador neste estado que sentará com ospoliciais militares em torno de uma mesa eperguntará quais são os problemas daSegurança Pública em nosso estado.Atentai que um dia teremos um governadorque ouvirá aqueles que efetivamente traba-lham, dão o couro e a vida para defender asociedade catarinense. Ou, quem sabe,uma governadora, como bem lembrou adeputada professora Odete de Jesus.

Aprovado.Requerimento n. 1.535/2009, de

autoria do deputado Rogério Mendonça, quesolicita o envio de mensagem telegráfica aopresidente da Caixa Econômica Federal,pedindo a liberação do FGTS aos moradoresdo município de Anchieta para a reforma ereconstrução das residências danificadasem razão do tornado ocorrido no últimomês.

Requerimento n. 1.556/2009, deautoria do deputado Edison Andrino, quesolicita o envio de mensagem telegráfica aopresidente da República e ao coordenadordo Fórum Parlamentar Catarinense noCongresso Nacional, pedindo a reconsi-deração das medidas administrativas deinvestimento em equipamentos bélicos, emdetrimento de outras necessidades dasociedade brasileira.Em discussão.

(Pausa) Em discussão.

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32 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

(Pausa) vemos o motivo dessa moção, qual a razãode transformar um movimento tão impor-tante, tão inteligente, que conscientiza apopulação, que leva ao conhecimento docidadão o quanto existe de tributo estáembutido em cada produto, numa açãopolítica.

Portanto, é preciso cuidado paranão insinuar traição, dissimulação. Na pos-tura do deputado Círio Vandresen não hánada a não ser tentar situar os tributos nahistória.

Não havendo quem o queria dis-cutir, encerramos sua discussão.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. O Sr. Deputado Kennedy Nunes -Pela ordem, sr. presidente, para encaminha-mento de votação.

Aprovado.O Sr. Deputado Giancarlo Tomelin -

Pela ordem, sr. presidente.A moção solicita que seja divul-

gado o ano de criação dos tributos. Srs.deputados, talvez dom João VI tenha queser consultado sobre a criação de cada tri-buto, porque talvez esteja ali o nascedourodos tributos no Brasil.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação, osr. deputado Kennedy Nunes.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Giancarlo Tomelin.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Sr. presidente, gostaria desubscrever o Requerimento n. 1.542/2009,de autoria do deputado Antônio Aguiar, quesolicita a elaboração de projeto de lei paraa profissionalização da função de síndico.

O SR. DEPUTADO KENNEDYNUNES - Ouvi o deputado Círio Vandresendizer que sempre é bom lembrar a data denascimento da cidade e que neste casos.exa. gostaria que estivesse lá expostoquando o imposto foi criado, como numalápide de cemitério, em que está o dia emque a pessoa nasceu e o dia em que mor-reu.

Eu não entendo por quê. E esperoque não tenha motivação política, porque apopulação não suporta mais as pessoasfazerem uma coisa vislumbrando outra. Eisso me lembra Capitu, no livro DomCasmurro, de Machado de Assis, quandotrata da dissimulação.

Também quero dizer que estaCasa, recentemente, pediu informações aoTribunal de Justiça acerca da Lei dosCondomínios, que trata da inadimplênciados condôminos, porque hoje ela beira os15% em Santa Catarina, fazendo com que oinadimplente jogue nos braços do adim-plente a sua conta. E o síndico, deputadoAntônio Aguiar, precisa de um instrumentoforte para colocar o inadimplente como bompagador, para melhorar a relaçãocondominial.

Espero que essa moção não sejamais uma atitude dissimulada para buscaralgo que não entendo o que é - como noencerramento do livro Dom Casmurro,quando Bentinho morre sem saber se foratraído ou não.

Então, acredito que merece sercolocado nesse feirão de impostos feitopelos empresários de Joinville apenasquando um governo institui neste país umimposto único. Ou seja, colocar quem ocriou e quem acabou com o imposto. Porquenão adianta estarmos mais preocupadoscom o pecado do que com o pecador. Nãoadianta!

Espero que não tenha essa moti-vação, mas, sim, uma vontade do deputadoCírio Vandresen, se é que ele conhece omovimento dos jovens empreendedores, deentrar no movimento, de trabalhar pelomovimento, de auxiliar o Movimento dosJovens Empreendedores de Santa Catarina.

Esta Casa pediu diligência aoTribunal de Justiça, que deverá manifestar-se em breve. E eu espero que possamosfazer uma discussão em Santa Catarinapara diminuir a inadimplência dos con-dôminos transformando o mau pagador embom pagador.

Por isso, voto contra essa moção,sr. presidente.

O Sr. Deputado Giancarlo Tomelin -Pela ordem, sr. presidente, para encaminha-mento de votação.

O Sr. Deputado Círio Vandresen -Pela ordem, sr. presidente, para encaminha-mento de votação. O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação, osr. deputado Giancarlo Tomelin.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação, osr. deputado Círio Vandresen.

O Sr. Deputado José Natal - Pelaordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado José Natal.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Quero dizer exatamente isso queo deputado Kennedy Nunes disse.

O SR. DEPUTADO CÍRIOVANDRESEN - Sr. presidente, quero agra-decer o encaminhamento do deputadoGiancarlo Tomelin pela aprovação e escla-recer que o objetivo da moção é enaltecer ainiciativa, uma vez que todos nós sabemosque a carga tributária é altíssima. Mas, doponto de vista pedagógico, como tenho dito,não é mau lembrar o dia do nascimento decada um de nós; não é mau lembrar o diada fundação do nosso município; não é maulembrar e celebrar o dia do casamento, daordenação, da sagração.

O SR. DEPUTADO JOSÉ NATAL -Gostaria de registrar a presença dosuplente de vereador de Canoinhas, PedroPenteado, que está aqui resolvendo pro-blemas inerentes à educação daquele mu-nicípio, especificamente do ColégioAlmirante Barroso.

Esse movimento tem como obje-tivo reduzir a carga tributária. Mostrar paraa população que é possível reduzir, desdeque ela se engaje e cobre da classe políti-ca, porque quanto menos tributo mais aeconomia pode ser viva, pujante e forte. E odeputado Círio Vandresen, quando quer adata do nascimento para ver quem é real-mente o pecador, está preocupado com opecador e não com o pecado. Mas devemosestar preocupados com o pecado, que é aalta a carga tributária.

Desejamos sucesso na resoluçãodos problemas na educação daquele muni-cípio.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Moção n. 0221/2009, deautoria do deputado Círio Vandresen, a serenviada aos presidentes da ConfederaçãoNacional dos Jovens Empresários e doConselho Estadual do Jovem Empreendedorde Santa Catarina, solicitando que nospróximos feirões de imposto seja divulgadode forma pedagógica o ano da criação decada tributo e cumprimentando-os pelainiciativa.

Então, o nosso pedido é apenaspedagógico, para que as pessoas se situemno tempo e na história.

O Sr. Antônio Aguiar - Pela ordem,sr. presidente.

O Sr. Deputado Pedro Uczai - Pelaordem, sr. presidente, para encaminha-mento de votação.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Antônio Aguiar.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação, osr. deputado Pedro Uczai.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Gostaria de me associar à indicação dodeputado Rogério Mendonça, que se refere àpavimentação asfáltica da estrada que liga omunicípio de Santa Terezinha à BR-116.Em discussão. O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -

Sr. presidente, acho que a utilização daliteratura como exemplo para esse caso nãocabe. Quanto à insinuação do deputadoGiancarlo Tomelin de haver alguma coisadissimulada, quero dizer que cada um podevotar a favor ou contra. O que está sendosolicitado está claro, é a data da criação doimposto. Se isso vai ser elogio ou crítica,não é o problema.

(Pausa) Muito obrigado, sr. presidente.Não havendo quem a queira dis-

cutir, encerramos sua discussão.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Em votação.Em votação. Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.O Sr. Deputado Giancarlo Tomelin -Peço a palavra, pela ordem, paraencaminhamento de votação, sr. presidente.

Aprovada, com o voto contrário dodeputado Kennedy Nunes.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação, osr. deputado Giancarlo Tomelin.

Moção n. 0223/2009, de autoriado deputado Antônio Aguiar, a ser enviadaao superintendente regional do DNIT, ape-lando pela reconstrução e reativação doramal ferroviário com início no município deSão Francisco do Sul, passando por Mafra ePiratuba, seguindo até o estado do RioGrande do Sul.

Acho que podemos votar comtranquilidade porque não existe nada sub-jacente nisso. É uma coisa transparente eclara. É uma luta para situar historica-mente a criação de cada um dosimpostos. E cada um vai fazer uso dissoda forma democrática e ética que lheaprouver, como em todas as moções dosdemais deputados.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Sr. presidente, já discutimosmuito essa moção e solicitamos ao depu-tado Círio Vandresen que fizesse essa alte-ração. E ele a fez. Em discussão.

Assim, vamos votar favoravel-mente, mas também queremos ver s.exa.integrado ao movimento, porque ainda não

(Pausa)Não havendo quem a queira dis-

cutir, encerramos sua discussão.

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23/10/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 33

Em votação. Participei também neste final desemana da continuidade dos debates sobrea municipalização da educação. Estivemosem Itapema reunido com secretários esecretárias da região, vereadores, prefeitos,lideranças daquela microrregião, paradiscutir a municipalização da educaçãoinfantil e do ensino fundamental. E no-vamente o que ouvimos dos municípios, porunanimidade, foi a rejeição do projeto quemunicipaliza o ensino fundamental, poissignifica mais responsabilidade para osmunicípios, mais responsabilidade para asprefeituras, mais um ônus.

de Santa Catarina, majoritariamente dasuniversidades comunitárias, mas tambémparticulares, possamos buscar vincular oFundo Social, deputado Antônio Aguiar,também à expansão da Udesc, à expansãoda universidade pública e gratuita.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovada.Moção n. 0224/2009 de autoria

do deputado Reno Caramori, a ser enviadaao presidente da República, ao ministro daFazenda e ao coordenador do FórumParlamentar Catarinense no CongressoNacional, apelando por medidas urgentesque visem determinar à Caixa EconômicaFederal a liberação do FGTS para os traba-lhadores com carteira assinada atingidospela catástrofe climática, com chuvas degranizo, no município de Curitibanos.

O planalto norte é uma região queprecisa estrategicamente desenvolver-se. Epor que não haver um campus da Udesc noplanalto norte? Por que não haver umcampus lá, pelo novo arranjo produtivo? Tivea oportunidade de trabalhar num curso depós-graduação da UnC, campus deCanoinhas, sobre Planejamento Estratégiconas Gestões Municipais, e percebi a grandenecessidade de o planalto norte montar umprojeto de desenvolvimento.

Eu não sei por que o governoinsiste em manter esse projeto aqui naCasa. A Amesc, no sul do estado, posiciona-se contra o Projeto de Lei Complementar n.0014; a Ameosc quer a retirada do projeto;a Ammoc se pronunciou através do prefeitode Águas de Chapecó, do PMDB, que é vice-presidente da entidade, afirmando que osoutros prefeitos da base do governotambém são pela retirada do projeto.Quanto à Amai, os 14 secretáriosmunicipais também estão contra esseprojeto. Na Ameosc, 19 secretáriosmunicipais são contra, assim como naAmauc e assim por diante.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem a queira dis-

cutir, encerramos sua discussão.Por isso, deputado Antônio Aguiar,

queremos, juntamente com v.exa. e comoutras lideranças, que o planalto nortetambém tenha a reativação da ferrovia, aferrovia da América Latina Logística, essaempresa que desativou trechos ferroviários.Então, ou ALL reativa os trechos ferro-viários, ou entrega-os para o governo fede-ral para que ele coloque em funcionamentoa ferrovia que liga Paraná/SantaCatarina/Rio Grande do Sul. O planaltonorte precisa de uma estratégia dedesenvolvimento; precisa, paralelamente,que sejam complementados os arranjosprodutivos locais atuais, e também precisade novos projetos de desenvolvimento e denovas perspectivas econômicas e sociais.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada.Moção n. 0225/2009, de autoria

do deputado Reno Caramori, a ser enviadaao presidente da República, ao ministro daFazenda e ao coordenador do FórumParlamentar Catarinense no CongressoNacional, visando determinar à CaixaEconômica Federal a liberação do FGTS paraos trabalhadores com carteira assinadaatingidos pela catástrofe climática, comchuvas de granizo, no município de CamposNovos.

Então, acho que deve haver ma-turidade e responsabilidade quanto a essaexperiência de municipalizar, porque trans-ferir a responsabilidade não tem sentido. Eespero que a Fecam, da qual já fui presi-dente quando prefeito de Chapecó, ouça osprefeitos. Aliás, ela precisa ter sensibi-lidade não só para ouvir os prefeitos, mas,mais do que isso, para ouvir as autoridadesmaiores dos municípios, que são ossecretários municipais de Educação, paraque de forma democrática tomem conheci-mento do que dizem as bases. Então, que adireção da Fecam faça as discussões nointerior das associações de municípiosouvindo os prefeitos e os secretários deEducação para ouvir o que pensam.

Em discussão. Por isso é importante a expansãodo ensino técnico que o governo Lula estáfazendo em Santa Catarina. E tivemos agrata alegria, na audiência pública dacomissão de Educação, a qual presidimos,promovida pelo Parlamento catarinense, deouvir a reitora, professora Consuelo, anun-ciar que vai ser implantada uma escolatécnica federal em São Carlos, para con-templar aquela microrregião.

(Pausa)Não havendo quem a queira dis-

cutir, encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada.O Sr. Deputado Serafim Venzon -

Pela ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o deputado Serafim Venzon.

Queremos que, nos próximos dias,já se anuncie, definitivamente, a possibi-lidade de implantar uma escola técnicafederal na cidade de Fraiburgo. Precisamosarticular em Fraiburgo a doação dopatrimônio que hoje é do Ceprof. Aquelecentro educacional precisa ser doado ao go-verno federal para que ele tenha condiçõeslegais de implantar também uma escolatécnica federal em Fraiburgo. Isso é fun-damental e decisivo para o desenvol-vimento, até porque Fraiburgo, nas próximasdécadas, se aumentar a temperatura do pla-neta, vai rediscutir, inclusive, a produção demaçã naquela região.

Segundo o art. 7º do PLC n. 0014que o desconto do FPM, quanto aopagamento dos professores das escolasmunicipalizadas, irá além dos 25% daEducação, uma vez que o governo do estadojá pagou, do seu percentual da Educação,os professores da rede estadual.

O SR. DEPUTADO SERAFIMVENZON - Sr. presidente, é visível a falta dequórum. Portanto, em minha opinião, nãodeveriam ser votadas matérias de tamanhaimportância com um quórum tão baixo.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Então, estão retiradas asmatérias que necessitam de quórum quali-ficado.

Então, é nesse contexto quequeremos avançar no debate da não muni-cipalização do ensino fundamental.

Passaremos à Explicação Pessoal. Quando falamos em educação,quero lembrar que aqui se discutiu umrequerimento para a expansão da Udesc. Equero manifestar a minha posição clara,aberta e pública. Eu sou a favor daexpansão da Udesc no meio-oeste de SantaCatarina, mas sou a favor de montar umaestratégia no sentido de fortalecer osatuais campi daquela universidade, como osde Ibirama, Laguna, Chapecó, Pinhalzinho ePalmitos. Por exemplo: quais cursos devemser criados nesses novos centros uni-versitários? Quais as novas estruturas queserão implantadas nos centros já existen-tes?

Com a palavra o primeiro oradorinscrito, deputado Pedro Uczai, por até dezminutos. Assim, é nesse contexto que,

junto à economia, ao desenvolvimento e àeducação, vamos pensar um futuro melhorpara o nosso meio-oeste, para o planaltonorte e para o oeste de Santa Catarina. Eespero que o governo do estado pense emexpandir a Udesc, assumindo sua respon-sabilidade.

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Sr. presidente, srs. deputados, ouvintes daRádio Alesc Digital, telespectadores daTVAL, todos que visitam o Parlamento cata-rinense, assomo a esta tribuna no dia dehoje, em primeiro lugar, para parabenizar ocolégio da CNEC de Tijucas, que reuniu pro-fessores de São João Batista, Canelinha,Palhoça, São José e demais municípios,num grande congresso que se chamouEducação da Sustentabilidade, com a pre-sença do senador Cristóvam Buarque, deCelso Antunes, de Moacir Gadotti e deoutros palestrantes.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Antônio Aguiar -

Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.Portanto, somos a favor de um

novo centro no meio-oeste, mas queremosmais estrutura, mais cursos nos atuaiscentros universitários da Udesc. Queremosmais condições no curso de AdministraçãoPública de Balneário Camboriú, comotambém em Lages, em Joinville e emFlorianópolis.

O Sr. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Antônio Aguiar.

Eu tive a alegria e a satisfação deser convidado pela professora Noídetambém para uma conferência em que dis-cutimos Educação e Sustentabilidade.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR- Eu gostaria de parabenizar os médicospela passagem do seu dia, que transcorreuno dia 18 próximo passado.

Parabéns à CNEC, parabéns àequipe coordenadora, parabéns à profes-sora Noíde pelo brilhante e extraordináriocongresso realizado em Tijucas, na últimasexta-feira e no último sábado.

Quero falar da sessão especialrealizada ontem, nesta Casa, que contoucom a presença de mais de 180 pessoas.Isso significa que os médicos foram home-nageados na Assembleia Legislativa, jun-

Quem sabe, depois do debatesobre o Fundo Social produzido aqui e queresultou na criação de bolsas de estudopara os estudantes universitários carentes

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34 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

tamente com o deputado Jailson Lima ecom o deputado do PSDB, que é médicotambém, Serafim Venzon, fazendo com quea classe médica fosse valorizada. Aquelahomenagem foi extensiva aos 14 mil médi-cos do estado de Santa Catarina.

problemas. Acho até que em muitos aspec-tos melhora. Melhora, inclusive e principal-mente, no quesito respeito ao trabalhadorda Segurança Pública, que exerce umafunção de natureza civil.

que, na realidade, temos oito excluídos atéagora!

Quando eu falava na tribuna:atentai para que um dia nós tenhamos umgovernador que resolva ouvir a maioria dostrabalhadores de Segurança Pública, eu nãoestava falando para o deputado JorginhoMello, que ocupou o cargo interinamente,mas estava, sim, falando para o governadorem exercício, Leonel Pavan, que vai ter,pelo menos, um ano de governo para trataressa questão de forma diferente.

No entanto, é preciso debater oseu caráter militar; a cópia do RegulamentoDisciplinar do Exército Brasileiro; o uso doCódigo Penal Militar que serve para todosos militares do Brasil desde 1941, que nanossa avaliação estão em desconforme coma natureza e com o caráter civil da atividadede polícia que tem que ser realizada.

Muito obrigado, sr. presidente!O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - Eu, que faço parte dessacategoria profissional, quero aproveitar paraparabenizá-lo, deputado Antônio Aguiar,pela brilhante sessão especial realizada nanoite de ontem, em homenagem ao Dia doMédico. Parabéns!

Muito obrigado!Se nós podemos avaliar como

importante a viagem do governador LeonelPavan para ver a Segurança Pública nosEstados Unidos e voltar para tentar me-lhorá-la aqui, nós até falamos nesta tribuna,e queremos repetir, que muito dos pro-blemas de Segurança Pública no nossoestado podem começar a ser resolvidoscom a boa vontade do chefe do PoderExecutivo de dialogar com a maioria dostrabalhadores, diretamente ou através dassuas entidades representativas.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O próximo orador inscrito é o

deputado Sargento Amauri Soares, do PDT,a quem concedo a palavra por até dez minu-tos.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - O próximo orador inscrito é osr. deputado Círio Vandresen, a quemconcedo a palavra por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Sr. presidente, srs.deputados, público que nos acompanhanesta sessão ou através da TVAL, temosouvido, nesta Casa, parlamentaresdebaterem sobre segurança pública, comnotícias as mais diversas sobre as suasdificuldades. E a última delas foi em virtudeda viagem do vice-governador, agoragovernador em exercício, Leonel Pavan, aosEstados Unidos e, pelo que eu li, tambémao Canadá, para avaliar e analisar desde arealidade daquele país à situação da segu-rança pública.

O SR. DEPUTADO CÍRIOVANDRESEN - Sr. presidente, srs.deputados, sras. deputadas, servidores,ouvintes da Rádio Alesc Digital,telespectadores da TVAL, público que nosacompanha, venho a esta tribuna, na tardede hoje, deputado Jailson Lima, parareforçar a importância da realização daaudiência pública que será realizada emLaguna, no dia 23 de outubro, às 15h, paratratar do complexo lagunar e da dragagemda bacia hidrográfica do rio Tubarão.

Aqui em Santa Catarina temos dezmeses de massacre contra os praças daPolícia Militar e do Corpo de Bombeiros,especialmente da Polícia Militar. Já tivemos,deputado Círio Vandresen, oito exclusõesaté a data de ontem, e talvez hojeapareçam outras; temos 44 praças noConselho de Disciplina, centenas foram, ouserão, punidos e centenas responderão aprocesso criminal e militar na Auditoria daJustiça Militar do nosso estado.

Deputado Professor Grando, nósconhecemos aquela realidade e sabemos daimportância da lagoa Mirim, da lagoa deImaruí e da lagoa de Santo Antônio na ge-ração de empregos, na produção de ali-mentos. Sabemos da importância daquelaslagoas para a economia e para as comuni-dades daquela região onde se localiza ocomplexo lagunar.

E creio que isso é um sinal posi-tivo porque já começa pela avaliação de quea segurança está ruim no estado de SantaCatarina. Se o governador em exercício,Leonel Pavan, vai aos Estados Unidos,acompanhado de autoridades da SegurançaPública e, inclusive, de deputados destePoder Legislativo, tratar de outrosassuntos, mas especialmente de segurançapública, há implícita nessa iniciativa, nessavontade, a afirmação de que a SegurançaPública no estado de Santa Catarina não vaibem. Ou seja, o governador em exercício,Leonel Pavan, está vendo uma SegurançaPública que o governador Luiz Henriquetalvez não enxergue, assim como osecretário da Segurança também não vê,porque as análises estatísticas do governonessa questão são sempre de um otimismoquase inverossímil. A população sente umacoisa, pensa uma coisa, os trabalhadoresda área percebem, convivem e padecemuma realidade, mas os dados, asafirmações e as informações vindas doPoder Executivo, da secretaria e do gover-nador são sempre positivas.

Realizamos, no mês de dezembro,uma mobilização reivindicatória. Apesar deo governador Luiz Henrique ter chamado deguerrilha, tudo o que estava na pautadaquele movimento era um calendário depagamento para a Lei n. 254; talvez, deforma até secundária naquele momento,discutindo a questão do plano de carreira,também necessário de ser mais agilizado.Mas era claramente reivindicatória a nossacampanha.

Portanto, eu gostaria, desde já, deagradecer ao presidente desta Casa,deputado Jorginho Mello; à comissão dePesca e Aquicultura também desta Casa,coordenada pelo deputado Padre PedroBaldissera, por entender a importânciadessa audiência pública para que aAssembleia possa estar presente naquelaregião com as lideranças, com o públicointeressado, seja da sociedade civil organi-zada, seja dos diferentes entes federativos,para fazermos um profundo diagnóstico dosproblemas que envolvem o complexolagunar e, ao mesmo tempo, buscarmosmedidas para que, de uma forma conjunta,órgãos do governo federal - ministério daPesca e Aquicultura, secretaria dos Portos eDNIT - e do governo do estado, em parceriatambém com os municípios situadosnaquela região, possamos buscar medidase ações para que essas lagoas possam serrecuperadas.

Ocorre que lá na caserna, justa-mente por ser militar, aquilo que para nósera uma reivindicação, para a cúpula dainstituição militar, para a maioria dosoficiais - e é evidente que há exceção,talvez várias exceções -, aquilo foi umaquebra da ordem. E quem estuda filosofia eteoria social sabe da imensa diferença dasduas coisas: do movimento reivindicatório edo movimento de quebra da ordem. O quepara nós era movimento reivindicatório, efoi assim que foi tratado pela nossa gentedo começo ao fim do movimento, para acúpula da instituição, e parece que para ogovernador Luiz Henrique, foi uma quebrade ordem. Ou seja, a maioria dos oficiaisentendeu que aquele era um movimentocontra eles, contra a instituição.

O vice-governador foi ao primeiromundo, ao coração do império, à sociedadetida como a mais democrática, embora issoseja bastante controverso, mas que tem,por certo, uma segurança pública commelhores condições do que as instituiçõesde segurança pública no Brasil e em SantaCatarina, para vislumbrar a possibilidade demelhoramento da Segurança Pública emnosso estado.

É importante destacar que aconstrução da BR-101, há cerca de 40anos, certamente teve reflexo com relação àvida daquelas lagoas, obra essa que alteroudois pontos da entrada de água nocomplexo lagunar/sul: uma na lagoa Mirim,na altura de Itapirubá, aterrada para aconstrução da rodovia, e outra na barra dalagoa de Santo Antônio, em que, para aconstrução da ponte, a barra teve a sualargura diminuída de 1.000m para somente80m. Segundo estudos da secretaria deAgricultura do estado de Santa Catarina, em2001, isso provocou uma alteração naentrada e na circulação de água marinhaatravés dos corredores naturais de interli-gação dessas lagoas.

E agora, deputado CírioVandresen, são eles que julgam. E esta é anecessária reflexão: como é que eles,aqueles que se sentiram ofendidos - e nãodeveriam, mas se sentiram ofendidos -, sãoos julgadores daqueles que em tese teriamsido os ofensores?

Mesmo sem nunca ter ido aosEstados Unidos, é possível afirmar, comtoda certeza, deputado Círio Vandresen, quelá os policiais são mais valorizados do queno Brasil e, inclusive, em Santa Catarina.Não se tem dúvida com relação a isso, acomeçar pelo padrão salarial e, por certo,pela filosofia das instituições.

Na Justiça Militar há um promotorde Justiça concursado e um juiz togado,também concursado, mas existem outrosquatro juízes que julgam e que são oficiaisda ativa. Lá dentro do quartel, no processoadministrativo disciplinar no Conselho deDisciplina, são eles próprios que sesentiram ofendidos que vão julgar ossupostos ofensores. Então, a chance dehaver um tratamento adequado nesseprocesso é bastante ínfima. Não é à-toa

Lá nos Estados Unidos, porexemplo, nenhuma das várias polícias exis-tentes é militarizada. Aliás, militarizadamesmo, no mundo inteiro, é praticamentesó a brasileira. E não me parece que o fatode deixar de ser militarizada diminua acapacidade de atuação e de resolução de

O que se propõe nessa audiênciapública, muito mais do que um diagnóstico,porque certamente os problemas quelevaram essas lagoas à morte praticamentesão conhecidos pelas entidades, pelos tra-

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balhadores, pelas autoridades que lámoram, que lá trabalham ou que lá atuam,é buscar medidas de revitalização dessaslagoas para que possamos devolver a vida àlagoa, para garantir a renda dos pescadoresartesanais. Inclusive, já se desenvolvetambém na região, principalmente na barrado Camacho, a maricultura, também nasproximidades da lagoa de Santo Antônio aprodução do camarão. Ressalte-se que naslagoas Mirim e Imaruí há a produção docamarão de melhor qualidade de SantaCatarina.

Norte, Capivari, Cubatão e Tijucas, assimcomo afluentes do rio Itajaí-Açu, nasimediações da serra de Maracujá, na divisacom o município de Alfredo Wagner.

Por isso, conto com a presença decada um e de cada uma de...

(Discurso interrompido pelo tér-mino do horário regimental.)

Portanto, preservar essepatrimônio natural é fundamental parasalvar a pesca artesanal, a carciniculturaque vem desenvolvendo-se na região,apesar da mancha branca ocorrida em 2005e 2006, além da própria maricultura. E issoocorreu a partir do impedimento da possibi-lidade da emissão da licença ambiental àsduas empresas, Bunge e Yara, que queremexplorar o fosfato em Anitápolis. Sem a fos-tateira, certamente a agroecologia, o agro-turismo e a agricultura sustentável terãoprosseguimento rumo à transição da agri-cultura convencional para a agricultura or-gânica, para a agricultura agroecológica.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - De acordo com o art. 110 doRegimento Interno, esta Presidênciacomunica que são as seguintes as matériasdestinadas para a Ordem do Dia da 95ªSessão Ordinária de 21/10/2009:

Discussão e votação em turnoúnico dos Projetos de Lei n.: 0184/2009,de autoria da deputada Ana Paula Lima;0327/2009, de autoria do deputado JeanKuhlmann; 0369/2009, de autoria dodeputado Cesar Souza Júnior; 0388/2009,de autoria do deputado Serafim Venzon;0394/2009, de autoria do deputado PedroUczai; 0395/2009; 0396/2009, de autoriado deputado Jorginho Mello; 0410/2009,de autoria do deputado Darci de Matos; ediscussão e votação em primeiro turno doProjeto de Lei n. 0099/2009, de autoria dodeputado Joares Ponticelli.

Então, essa audiência pública temcomo propósito, como objetivo, mobilizar asdiferentes lideranças da região, os diferentesentes federativos para que num esforçoconjunto possamos fazer um cronograma, umprocesso coerente, um processo consequentepara salvar aquelas lagoas. Quero lembrar ainda que no dia 16

de outubro, na semana passada, cele-bramos o Dia Mundial da Alimentação.

Portanto, as duas audiênciaspúblicas também realizadas por esta Casapara a não instalação da fosfateira no mu-nicípio de Anitápolis tiveram o sentido deajudar a preservar aquelas lagoas porque,como sabemos, os municípios de Anitápolis,São Bonifácio, Rancho Queimado, SantaRosa de Lima e Alfredo Wagner têm maisnascentes de água do que moradores e énesses municípios que nascem osprincipais afluentes dos rios Braço do

A alimentação é produzidaprincipalmente na terra e na água. Então, éimportante preservar o complexo lagunar,adotar medidas de revitalização e, aomesmo tempo, avançar para a produção deprodutos orgânicos, agroecológicos, recu-perando as nossas bacias hidrográficas, asnossas nascentes de águas nesses muni-cípios.

Esta Presidência, antes deencerrar a presente sessão, convoca outra,ordinária, para amanhã, no horário regi-mental.

Está encerrada a sessão.

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

EDITALO doador de sangue que atender aos requisitos da Lei nº 10.567, de07 de novembro de 1997, terá isenção do pagamento do valor dainscrição.Serão reservadas 5% (cinco por cento) das vagas aos candidatos comdeficiência que estiveram amparados pelo inciso VIII do art. 37 daConstituição Federal e pela Lei Estadual nº 12.870 de 12 de janeiro de2004.

PUBLICAÇÃO DE CONCURSO PÚBLICOA Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESC, com sede narua Dr. Jorge da Luz Fontes nº 310, Centro, Florianópolis/SC, CEP 88020-900, através do seu Presidente Deputado Jorginho Mello torna público queestá abrindo inscrições e definindo normas para o Concurso Públicodestinado ao provimento de 56 vagas para o seu Quadro de Pessoalestatutário, sendo 15 (quinze) vagas para atividades de nível superior e 41(quarenta e uma) vagas para atividades de nível médio.

O Edital poderá ser retirado no site da ALESC (www.alesc.sc.gov.br),link “CONCURSO PÚBLICO”.

Florianópolis, 23 de outubro de 2009.Deputado Jorginho Mello

Presidente da ALESCDAS INSCRIÇÕES: As inscrições terão início às 12:00 horas do dia 26de outubro de 2009 e o término às 16:00 horas do dia 26 de novembrode 2009. Deverão ser efetuadas exclusivamente via Internet noendereço eletrônico http:/alesc.fepese.ufsc.br, cujos candida-tos/interessados deverão seguir os seguintes passos:

*** X X X ***

EXTRATOS

EXTRATO Nº 133/2009a) Acessar o endereço eletrônico http:/alesc.fepese.ufsc.brREFERÊNCIA: 2ª Publicação da Ata Registro de Preço CL nº 018/2009oriunda do Pregão Presencial CL nº 022/2009.

b) Ler atentamente o edital, preencher o Requerimento deInscrição e enviá-lo pela Internet, imprimindo uma cópia quedeve ficar em seu poder; OBJETO: aquisição de material de expediente, especificados nos Lotes

01, 03 e 10.c) Imprimir e efetivar o pagamento da inscrição, utilizando unica-mente o boleto bancário disponível no endereço eletrônico doconcurso. O pagamento poderá ser efetuado em qualquer agênciabancária, posto de auto-atendimento ou “home banking”,preferencialmente do Banco do Brasil S.A, até o dia 26 denovembro de 2009, respeitando o horário bancário.

VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata (22 de julhode 2010).FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, da Lei n.º10.520, de17 de julho de 2002, Ato da Mesa n.º 214/2007 e, subsidiariamentepelo Decreto nº. 3.931/2001, alterado pelo Decreto 4.342/2002, alémdas demais disposições legais aplicáveis e do disposto no Edital dePregão Presencial CL nº. 022/2009.

O valor da Taxa de inscrição é de: R$ 100,00 (cem reais) para o cargode Analista Legislativo (exigência de curso de ensino superior) e de R$60,00 (sessenta reais) para o cargo de Técnico Legislativo (exigênciade curso de ensino médio).

LOTE 01Item Unid. Material Marca Valor Unitário

R$1 Un Almofada Para Carimbo Nº 03, Tamanho 12,7x9,9 Cm, Na Cor Preta Carbrink 1,292 Un Almofada Para Carimbo Nº 03, Tamanho 12,7x9,9 Cm, Na Cor Azul Carbrink 1,293 Un Apontador Em Material Plástico Com Um Furo E Lâmina De Aço Temperado Prático Cores Diversas

Para Lápis ConvencionalFulgor 0,14

4 Un Apagador Para Quadro Branco, Corpo Em Plástico De Alta Resistência, Superfície Interna EmEspuma E Base De Feltro

Carbrink 2,50

5 Un Bandeja Para Expediente/Papel (Caixa Para Correspondência), Em Acrílico, Com 2 Compartimentos,Com Separadores De Metal, Na Cor Fumê, Tamanho Ofício

Novacril 12,80

6 Un Bandeja Para Expediente/Papel (Caixa Correspondência), Em Acrílico, Com Um Compartimento, NaCor Fumê, Tamanho Ofício

Novacril 8,50

7 Rolo Barbante De Algodão 4/8, Pesando Aproximadamente 250 G Cada Rolo São João 3,009 Rolo Bobina Em Papel Acetinado Para Calculadora Medindo 57 X 60mm Silfer 0,45

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36 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

10 Rolo Bobina De Papel Para Fax Tamanho 216 Mm X 30 M Faxform 3,7611 Rolo Bobina Para Impressora Térmica Marca Bematech Mp 2100 - Th Datapel 2,9012 Caixa Borracha Branca, Medindo Aproximadamente 30mm X 40mm, Caixa Com 20 Unidades. Zap 0,3113 Un Caixa De Arquivo Morto, Medida Externa 25x36x13cm, Confeccionada Em Papelão Formado Por

Duas Capas Kraft (Uma Externa E Outra Interna) E Miolo RecicladoSampa 0,83

14 Un Caneta Esferográfica, Corpo Em Polietileno Transparente E Incolor, Ponta Média (1mm) DeTungstênio, Na Cor Azul

Like 0,18

15 Un Caneta Esferográfica, Corpo Em Polietileno Transparente E Incolor, Ponta Média (1mm) DeTungstênio, Na Cor Preta

Like 0,21

16 Un Caneta Esferográfica, Corpo Em Polietileno Transparente E Incolor, Ponta Média (1mm) DeTungstênio, Na Cor Vermelha

Like 0,21

17 Un Caneta Marca Texto Fluorescente, Na Cor Amarela Like 0,6018 Un Caneta Marca Texto Fluorescente, Na Cor Verde Like 0,6019 Caixa Caneta Para Cd/Dvd Ponta Média, Aproximadamente 1,0mm, Caixa Com 12 Unidades Cis 1,2520 Caixa Clips Arame De Aço Niquelado Nº 01, Caixa Com 100 Unidades New 0,7821 Un Cola Branca A Base De Água, Lavável, Não Tóxico, Em Tubo De 40g Art 0,3322 Litro Cola Resistente À Umidade, Cor Branca E Média Viscosidade, Que Após Seco Apresenta Uma

Película Transparente, Plastificada, De Alta Resistência Ao Deslocamento, Frasco De 1 Litro.Gr 4,49

23 Peca Corretivo Líquido A Base De Água, Frasco Com 18ml Art 0,6024 Un Disquete 3,5, 1,44mb, 2hd, Alta Densidade, Formatado Para:Dos/Windows Niponic 0,4725 Caixa Elástico Latéx Nº 18, Caixa Com 25g Fulgor 0,5226 Un Extrator De Grampos, Tipo Espátula, Inoxidável, Medindo Aproximadamente 14 A 16 Cm X 10,5mm Japam 0,3527 Rolo Fita Adesiva Larga Transparente, Medindo Aproximadamente 50 Mm X 50 M. Tape 1,5228 Rolo Fita Adesiva Transparente Tamanho 12 Mm X 30 M, Tipo Polipropileno Tape 0,4029 Un Fita Cassete Para Gravador, Tamanho 10 Cm X 7 Cm, 60 Minutos Original Maxel 2,2030 Un Fita Tipo Dvcam Pdvm-32n (Original) Sony 183,0031 Un Fita Tipo Dvcam Pdv-184n (Original) Sony 248,1432 Un Folha De Papel Almaço Com Pauta Datapel 0,0433 Un Folha De Papel Embrulho Kraft 80g/M² Medindo Aproximadamente 90 X 60cm Sampa 0,0434 Caixa Formulario Continuo Branco Com 80 Colunas Medindo 240 X 280 Mm, 1 Via, Caixa Com 3000 Alform 44,9735 Caixa Grampo Trançado Nº 01 Caixa Com 12 Unidades Bachi 1,2036 Un Grampeador Médio Com Estrutura Metálica De Alta Resistência, Para Grampos 26/6, Com

Capacidade Para Grampear 20 Folhas, Com Base AntiderrapanteGoller 5,13

37 Caixa Grampo Para Grampeador, Cobreado 26/6, Caixa Com 5.000 Unidades Frama 1,8038 Caixa Grampo Tipo Trilho Inox Caixa C/50 Un Iara 5,0039 Un Lápis Preto 2b Cis 0,2540 Un Lapis Preto 6b Cis 0,3041 Un Livro Ata Capa Dura Pautado Com 100 Folhas Numeradas, Sem Margem, Tamanho 22 X 32 Cm,

Papel Sulfite Ou Apergaminhado Com No Mínimo 56 Gr/M²Foroni 4,89

42 Un Livro Ata Capa Dura Pautado Com 50 Folhas Numeradas, Sem Margem, Tamanho 22 X 32 Cm,Papel Sulfite Ou Apergaminhado Com No Mínimo 56 Gr/M²

Foroni 3,18

43 Un Livro Protocolo De Entrega De Correspondência, Capa Dura Com 100 Folhas Numeradas, TamanhoAproximado 154 X 216 Mm

Sd 3,75

44 Un Pincel Com Ponta Cônica Para Quadro Branco, Na Cor Azul Like 1,5045 Un Pincel Com Ponta Cônica Para Quadro Branco, Na Cor Vermelha Like 1,5046 Un Pincel Com Ponta Cônica Para Quadro Branco, Na Cor Preta Like 1,5047 Caixa Papel Carbono Tamanho Ofício Caixa C/100 Folhas Cor Azul Grampline 5,5048 Metro Papel Tipo Contact Transparente Auto-Adesivo, Rolo Com 25m Plastifik 1,2049 Un Pasta Classificadora Capa Dura Lisa Plastificada Com Trilho Cromado Icl 0,5050 Un Pasta Az Lombada Estreita Tamanho Ofício Com Ferragem Cromada Frama 3,2051 Un Pasta Cartolina Plastificada, Com Elástico Medindo 25 X 35 Cm Icl 0,5552 Un Pasta Az Lombada Larga, Tamanho Ofício Com Ferragem Cromada Frama 3,2053 Un Pasta Catálago Capa Preta Com 10 Plásticos, Medindo Aproximadamente 33 X 24 Cm DAC 2,1054 Un Pasta Suspensa, Plástificada, Corpo Em Cartão Com Gramatura Aproximada De 330g, Visor E Com

Varão Em AçoGeka 0,46

55 Un Pasta Em L Polipropileno Espessura De 0,18 Por 210x297 Mm C/10 Un Acp 0,4056 Peca Perfurador Metálico Com Capacidade Para 20 Folhas 75g/M² Like 6,8057 Un Pincel Atômico, Medindo Aprox. 12 Cm De Comprimento Com Ponta De Feltro Retângular Com

Escrita Medindo Aprox. 7,5mm X 3,5mm De Espessura, Tinta À Base De Alcool Na Cor Azul.Japam 0,90

58 Un Pincel Atômico, Medindo Aprox. 12cm De Comprimento Com Ponta De Feltro Retângular Com EscritaMedindo Aprox. 7,5mm X 3,5mm De Espessura, Tinta À Base De Álcool Na Cor Vermelho.

Japam 0,90

59 Un Pincel Atômico, Medindo Aprox. 12cm De Comprimento Com Ponta De Feltro Retângular Com EscritaMedindo Aprox. 7,5mm X 3,5mm De Espessura, Tinta À Base De Álcool Na Cor Preta.

Japam 0,90

60 Un Plastico Com 4 Furos Para Pasta Catalogo, Medindo 31 X 23 Cm DAC 0,0861 Peca Conjunto Único De Acrílico Ou Plástico, Com Porta Canetas/Clips/Recados, Na Cor Preta Ou Fumê

Medindo Aprox. 9,5 X 10 X 9,5cmWaleu 5,19

62 Un Régua Plástica Transparente, Espessura Mínima De 3 Mm E 35 Mm De Largura, Graduada Em 30Cm

Ejs 0,17

63 Peca Tesoura Multiuso, Lâmina Em Aço Inoxidável E Cabo Plástico, Três Dedos, Medindo Aproximada-mente 21 Cm, Na Cor Preta Ou Marinha

Goller 2,39

64 Un Envelope Comercial Branco 75 Mg 114 X 162 Mm Foroni 0,0265 Un Envelope Ofício Branco 75 Mg 114 X 229 Mm Foroni 0,0366 Un Envelope Saco Pardo Kraft Ou Ouro 360 X 260 Mm Foroni 0,1067 Un Envelope Saco Pardo Kraft Ou Ouro 250 X 170 Mm Foroni 0,0568 Un Cartucho Descartável, Tipo Lift-Off Para Máquina Ibm 82-C - 196-C Colorprint 12,0069 Un Cartucho Descartável, Tipo Lift-Off Para Máquina Olivetti Et 112-121, Tamanho 7mm X 7m Colorprint 4,0070 Un Cartucho Descartável, Tipo Lift-Off Para Máquina Olivetti Et 2000-2200, Tamanho 8mm X 12,50m,

Capacidade 1.800 CaracteresMasterprint 4,00

71 Un Cartucho Descartável, Tipo Polietileno Corrigível Para Máquina Olivetti Et 112, Tamanho 185m X17mm, Capacidade 200.000 Caracteres

Masterprint 20,00

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

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23/10/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 37

72 Un Cartucho Descartável, Tipo Polietileno Corrigível Para Máquina Olivetti Et 121, Tamanho 250m X8mm, Capacidade 80.000 Caracteres

Masterprint 18,00

73 Un Cartucho Descartável, Tipo Polietileno Corrigível Para Máquina Ibm 82c/196c Preta, Tamanho16,5mm X 155m

Masterprint 13,30

74 Un Cartucho Descartável, Tipo Polietileno Corrigível Para Máquina Olivetti Et 2000-2200 Masterprint 18,0075 Un Cartucho Descartável, Tipo Polietileno Corrigível Para Máquina Brother Ax-10 Masterprint 18,00

1ª REGISTRADA: ELMO PAPELARIA LTDA. E-mail [email protected]ço: Prefeito José Kehrig, nº 5501, Centro, Santo Amaro daImperatriz/SC

CNPJ/MF sob o n.º 03.999.762/0001-312ª REGISTRADA: PROGRESSO ATACADO PAPELARIA LTDA

CEP 88.140-000 3ª REGISTRADA: AQUINPEL SUPRIMENTOS PARA INFORMATICA EESCRITÓRIO REPRESENTAÇÕES LTDAFone/fax (48) 3245-3365

LOTE 03Item Unid. Material Marca Valor Unitário

R$01 Un Bateria 9v Alcalina. Maxell 5,4902 Un Pilha Pequena Alcalina Lr6/1.5v - Aa, Formato Cilíndrico Maxell 0,9003 Un Pilha Palito Alcalina Lr03/1.5v - Aaa, Formato Cilíndrico Maxell 1,0004 Un Pilha Média Alcalina + C, Formato Cilíndrico Maxell 4,00

1ª REGISTRADA: ELMO PAPELARIA LTDA. E-mail [email protected]ço: Prefeito José Kehrig, nº 5501, Centro, Santo Amaro daImperatriz/SC

CNPJ/MF sob o n.º 03.999.762/0001-312ª REGISTRADA: PROGRESSO ATACADO PAPELARIA LTDA

CEP 88.140-000 3ª REGISTRADA: AQUINPEL SUPRIMENTOS PARA INFORMATICA EESCRITÓRIO REPRESENTAÇÕES LTDAFone/fax (48) 3245-3365

LOTE 10Item Unid. Material Marca Valor Unitário

R$01 Un Garrafa Térmica S/ Pressão, Tampa Rosca, Capac. 1 Litro Aladim 11,8302 Un Garrafa Térmica C/ Alça, Tampa Pressão, Serve Jato, Capac. 1 Litro Aladim 21,50

1ª REGISTRADA: ELMO PAPELARIA LTDA. EXTRATO Nº 134/2009Endereço: Prefeito José Kehrig, nº 5501, Centro, Santo Amaro daImperatriz/SC

REFERÊNCIA: 2ª Publicação da Ata Registro de Preço CL nº 019/2009oriunda do Pregão Presencial CL nº 022/2009.

CEP 88.140-000 OBJETO: aquisição de material de expediente, especificados nos Lotes 02 e 04VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata (22 de julhode 2010).

Fone/fax (48) 3245-3365E-mail [email protected]

FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, da Lei n.º10.520, de17 de julho de 2002, Ato da Mesa n.º 214/2007 e, subsidiariamentepelo Decreto nº. 3.931/2001, alterado pelo Decreto 4.342/2002, alémdas demais disposições legais aplicáveis e do disposto no Edital dePregão Presencial CL nº. 022/2009.

CNPJ/MF sob o n.º 03.999.762/0001-312ª REGISTRADA: LIVROS LUNARDELLI LTDAFlorianópolis, 22 de outubro de 2009.Deputado Gelson Merísio - Presidente da ALESC

*** X X X ***LOTE 02

Item Unid. Material Marca Valor Unitário1 Un Adoçante Dietético Líquido,Sacarina, Não Contendo Glúten, Frasco C/ 100 ml Adocil R$ 2,452 Un Chás Diversos, Caixa De 30g Contendo 10 Saquinhos Embalados Individualmente, Com Marca,

Procedência E Validade Impressas.Prenda R$ 2,39

3 Peca Dispencer Em Aço Inox Com Tubo Acílico Redondo Para Copo Plástico De 50 Ml, Capacidade 100Copos

Trilha R$ 17,90

4 Peca Dispencer Em Aço Inox Com Tubo Acrílico Redondo Para Copo Plástico De 180 Ml, Capacidade 100Copos

Trilha R$ 14,89

5 Caixa Filtro De Papel Para Cafe Tamanho Nº 103 Caixa C/40 Unidades Brigita R$ 4,936 Un Base De Plástico Para Copo Descartável De 50 Ml Plasitil R$ 0,59

1ª REGISTRADA: MEPAS DISTRIBUIDORA DE MATERIAL DE ESCRITÓRIOE SUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA LTDA.

CEP 88.101-740Fone/fax (48) 3035-1100

Endereço: Avenida Arnaldo Silveira de Souza, nº 234, Área Industrial,São José/SC

E-mail [email protected]/MF n.º 04.281.477/0001-43

LOTE 04Item Unid. Material Marca Valor Unitário

1 UN Espiral Nº 29 Para Encardenação, Cor Preta Formato A4. Ejr R$ 0,172 UN Capas Plásticas P/Encardenação Espiral Cor Preta Formato A4 Ejr R$ 0,133 UN Capas Plásticas P/Encardenação Espiral Transparente Formato A4 Ejr R$ 0,164 UN Capas Plásticas P/ Encardenação Espiral Verde Transparente, Formato A4. Ejr R$ 0,165 UN Espiral Nº 07 P/Encardenação Cor Preta Fomato A4 Ejr R$ 0,036 UN Espiral Nº 09 P/Encardenação Cor Preta Fomato A4 Ejr R$ 0,037 UN Espiral Nº 12 P/Encardenação Cor Preta Fomato A4 Ejr R$ 0,048 UN Espiral Nº 14 Para Encardenação, Cor Preta Formato A4. Ejr R$ 0,059 UN Espiral Nº 17 Para Encardenação, Cor Preta Formato A4. Ejr R$ 0,06

10 UN Espiral Nº 20 Para Encardenação, Cor Preta Formato A4. Ejr R$ 0,0811 UN Espiral Nº 23 Para Encardenação, Cor Preta Formato A4. Ejr R$ 0,1112 UN Espiral Nº 25 Para Encardenação, Cor Preta Formato A4. Ejr R$ 0,1313 UN Espiral Nº 33 Para Encardenação, Cor Preta Formato A4. Ejr R$ 0,2314 UN Espiral Nº 40 Para Encardenação, Cor Preta Formato A4. Ejr R$ 0,35

1ª REGISTRADA: MEPAS DISTRIBUIDORA DE MATERIAL DE ESCRITÓRIO ESUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA LTDA.

EXTRATO Nº 135/2009REFERÊNCIA: 2ª Publicação da Ata Registro de Preço CL nº 021/2009oriunda do Pregão Presencial CL nº 022/2009.Endereço: Avenida Arnaldo Silveira de Souza, nº 234, Área Industrial, São José/SC

CEP 88.101-740 OBJETO: aquisição de material de expediente, especificados nos Lotes06, 08, 09, 17 e 20.Fone/fax (48) 3035-1100

E-mail [email protected] VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata (22 de julho de 2010).CNPJ/MF n.º 04.281.477/0001-43 FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, da Lei n.º10.520, de

17 de julho de 2002, Ato da Mesa n.º 214/2007 e, subsidiariamentepelo Decreto nº. 3.931/2001, alterado pelo Decreto 4.342/2002, alémdas demais disposições legais aplicáveis e do disposto no Edital dePregão Presencial CL nº. 022/2009.

2ª REGISTRADA: PROGRESSO ATACADO PAPELARIA LTDA3ª REGISTRADA: ELMO PAPELARIA LTDAFlorianópolis, 22 de outubro de 2009.Deputado Gelson Merísio - Presidente da ALESC

*** X X X ***

Processo Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

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38 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

LOTE 06Item Unid. Material Marca Valor Unitário01 Caixa Copo Plástico Descartável, Com Capacidade Para 180 Ml, Transparente Translucido, Massa Mínima

De 1,98g, Caixa Com 2.500 Unidades Conforme Normas AbntCopozan R$ 37,50

02 Caixa Copo Plástico Descartável, Com Capacidade Para 50ml, Cor Branco, Massa Mínima De 0,75g, CaixaCom 5.000, Conforme Normas Abnt

Copozan R$ 29,90

1ª REGISTRADA: AQUINPEL SUPRIMENTOS PARA ESCRITÓRIO,INFORMÁTICA E PAPELARIA LTDA.

E-mail [email protected]/MF n.º 00.147.109/0001-56

Endereço: Rua Farroupilha, nº 35, Barreiros, São José/SC 2ª REGISTRADA: GOTA D’AGUA COMÉRCIOCEP 88.117-902 3ª REGISTRADA: LIVROS LUIZ LUNARDELLI LTDAFone/fax (48) 3722-3306

LOTE 08Item Unid. Material Marca Valor Unitário01 Caixa Etiqueta Branca Formato Carta, Duas Colunas, Medindo 33,9 X 101,6 Mm, Caixa Com 100 Folhas

Cada, 14 Etiquetas Por Folha.Colacril R$ 12,77

1ª REGISTRADA: AQUINPEL SUPRIMENTOS PARA ESCRITÓRIO,INFORMÁTICA E PAPELARIA LTDA.

E-mail [email protected]/MF n.º 00.147.109/0001-56

Endereço: Rua Farroupilha, nº 35, Barreiros, São José/SC 2ª REGISTRADA: PROGRESSO ATACADO DE PAPELARIA LTDACEP 88.117-902 3ª REGISTRADA: LIVROS LUIZ LUNARDELLI LTDAFone/fax (48) 3722-3306

LOTE 09Item Unid. Material Marca Valor Unitário01 Unid. Folhas De Papel Offset Cor Branca 120 Gm² Formato A4 Suzzano R$ 0,0402 Unid. Folhas De Papel Offset Cor Branca 120 Gm² Formato A3 Suzzano R$ 0,0903 Unid. Folhas De Papel Offset Cor Branca 180 Gm² Formato A4 Suzzano R$ 0,0604 Pct Papel Off Set Branco, Gm² 180, Formato 66 X 96. Suzzano R$ 54,3805 Pct Papel Jornal, 50 Gm², Formato 66 X 96 Com 500 Fls. Pizza R$ 60,00

1ª REGISTRADA: AQUINPEL SUPRIMENTOS PARA ESCRITÓRIO,INFORMÁTICA E PAPELARIA LTDA.

E-mail [email protected]/MF n.º 00.147.109/0001-56

Endereço: Rua Farroupilha, nº 35, Barreiros, São José/SC 2ª REGISTRADA: ELMO PAPELARIA LTDACEP 88.117-902 3ª REGISTRADA: LIVROS LUIZ LUNARDELLI LTDAFone/fax (48) 3722-3306

LOTE 17Item Unid. Material Marca Valor Unitário01 Peça Cartucho Toner 3960-A Preto (Original) P/Multifunc. Hp2840-Q HP R$ 289,9902 Peca Cartucho Toner 3961-A Ciano(Original) P/Multifunc. Hp2840-Q HP R$ 329,0003 Peça Cartucho Toner 3962-AAmarelo(Original)P/Multifunc.Hp2840-Q HP R$ 329,7004 Unid. Cartucho Toner 3963-AMagenta(Original)P/Multifunc.Hp2840-Q HP R$ 329,9005 Unid. Cartucho Tinta Preta 51645-Al(Hp45)(Original)P/ Impres. Jato De Tinta Hp 930/1220 HP R$ 60,0006 Unid. Cartucho De Tinta Tricolor C6578-Al (Hp 78) (Original Para Impressora Jato De Tinta HP

930/1220/3820HP R$ 80,00

07 Unid. Cartucho De Tinta Preta C6615-Nl (Hp 15) (Original) P/ Impressora Jato De Tinta Hp 3820 HP R$ 44,6308 Unid. Cartucho De Tinta Tricolor C6657-Al (Hp 57) (Original) P/ Impressora Jato De Tinta Hp 5550/5650 -

17mlHP R$ 99,00

09 Unid. Cartucho De Tinta Preta C6656-Al (Hp 56) (Original) Para Impressora Jato De Tinta Hp 5550/5650 -19 Ml

HP R$ 78,00

10 Unid. Cartucho De Tinta Cor C9363-Wl (Hp 97) (Original) Para Impressora Jato De Tinta Hp 5940/6940 HP R$ 104,9011 Unid. Cartucho De Tinta Preta C8767-Wl (Hp 96) (Original) Para Impressora Jato De Tinta Hp 5940/6940 HP R$ 99,00

1ª REGISTRADA: AQUINPEL SUPRIMENTOS PARA ESCRITÓRIO,INFORMÁTICA E PAPELARIA LTDA.

E-mail [email protected]/MF n.º 00.147.109/0001-56

Endereço: Rua Farroupilha, nº 35, Barreiros, São José/SC 2ª REGISTRADA: ESCRIMATE COMÉRCIO E REPRESENTAÇÃO MATERIALPARA ESCRITORIO E REP. COM. LTDACEP 88.117-902

Fone/fax (48) 3722-3306 3ª REGISTRADA: LIVROS LUIZ LUNARDELLI LTDALOTE 20

Item Unid. Material Marca Valor Unitário01 Rsm Resma De Papel Para Máquina Fotocopiadora/Impressora A Laser E Jato De Tinta Off-Set, Na Cor

Branca, Formato A4, 210 X 297 Mm, Gramatura 75g/M², Com 500 FolhasSuzzano R$ 9,00

02 Rsm Resma De Papel Formato A4 90g/M², 210 X 297 Mm, Na Cor Branca, Com 500 Folhas Suzzano R$ 11,0003 Rsm Resma De Papel Formato A3, 75g/M², 297 X 420 Mm, Na Cor Branca, Com 500 Folhas Suzzano R$ 17,95

1ª REGISTRADA: AQUINPEL SUPRIMENTOS PARA ESCRITÓRIO,INFORMÁTICA E PAPELARIA LTDA.

EXTRATO Nº 136/2009REFERÊNCIA: 2ª Publicação da Ata Registro de Preço CL nº020/2009 oriunda do Pregão Presencial CL nº 022/2009.Endereço: Rua Farroupilha, nº 35, Barreiros, São José/SC

CEP 88.117-902 OBJETO: aquisição de material de expediente, especificados nosLotes 05, 12, 13 e 14.Fone/fax (48) 3722-3306

E-mail [email protected] VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata (22 dejulho de 2010).CNPJ/MF n.º 00.147.109/0001-56

2ª REGISTRADA: PROGRESSO ATACADO DE PAPELARIA LTDAFUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, da Lein.º10.520, de 17 de julho de 2002, Ato da Mesa n.º 214/2007 e,subsidiariamente pelo Decreto nº. 3.931/2001, alterado peloDecreto 4.342/2002, além das demais disposições legaisaplicáveis e do disposto no Edital de Pregão Presencial CL nº.022/2009.

3ª REGISTRADA: LIVROS LUIZ LUNARDELLI LTDAFlorianópolis, 22 de outubro de 2009.Deputado Gelson Merísio- Presidente da ALESC

*** X X X ***

LOTE 05Item Unid. Material Marca Valor Unitário01 Un Rolos De Master Risograph Rp - S 3550, Formato A3 Risograph R$ 196,3802 Peca Cartucho Tinta Preta P/ Máquina Risograph Rp-S 3310 Original, Novo de Primeiro Uso Risograph R$ 98,97

1ª REGISTRADA: MILSUL COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA. E-mail [email protected]ço: Rua Santana, nº 646, Santana, Porto Alegre/RS CNPJ/MF n.º 93.531.366/0001-78CEP 90.040-371 2ª REGISTRADA: MILPRINTER SOLUÇÕES DIGITAIS LTDA-MEFone/fax (51) 3230-7205 3ª REGISTRADA: PRINT SERVICE

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

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23/10/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 39

LOTE 12Item Unid. Material Marca Valor Unitário01 Caixa Grampo P/ Maquina Fotocopiadora Konica 7255, Ua9507640. Konica

MinoltaR$ 238,68

1ª REGISTRADA: MILSUL COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃOLTDA.

E-mail [email protected]/MF n.º 93.531.366/0001-78

Endereço: Rua Santana, nº 646, Santana, Porto Alegre/RS 2ª REGISTRADA: PRINT SERVICECEP 90.040-371 3ª REGISTRADA: MILPRINTER SOLUÇÕES DIGITAIS LTDA-MEFone/fax (51) 3230-7205

LOTE 13Item Unid. Material Marca Valor Unitário01 Peca Toner Tn 401k P/ Copiadora Konica 7145, Original, Novo De Primeiro Uso. Konica

MinoltaR$ 333,25

02 Peça Toner Tn 601k-Pc Usa 950-564 Konica 7255, Original, Novo de Primeiro Uso. KonicaMinolta

R$ 320,36

03 Peça Toner Tn 301, Konica 7022, Original, Novo De Primeiro Uso. KonicaMinolta

R$ 367,18

1ª REGISTRADA: MILSUL COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃOLTDA.

E-mail [email protected]/MF n.º 93.531.366/0001-78

Endereço: Rua Santana, nº 646, Santana, Porto Alegre/RS 2ª REGISTRADA: PRINT SERVICECEP 90.040-371 3ª REGISTRADA: MILPRINTER SOLUÇÕES DIGITAIS LTDA-MEFone/fax (51) 3230-7205

LOTE 14Item Unid. Material Marca Valor Unitário01 Peça Cilindro Para Máquina Fotocopiadora Modelo Konica 7022, Original, Novo E De Primeiro Uso. Konica

MinoltaR$ 743,81

02 Peca Cilindro Para Máquina Fotocopiadora Konica Modelo 7255, Original, Novo E De Primeiro Uso. KonicaMinolta

R$1.232,37

03 Peça Cilindro Para Máquina Fotocopiadora Konica, Modelo 7145, Original, Novo E De Primeiro Uso. KonicaMinolta

R$ 744,98

1ª REGISTRADA: MILSUL COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA. EXTRATO Nº 137/2009Endereço: Rua Santana, nº 646, Santana, Porto Alegre/RS REFERÊNCIA: 2ª Publicação da Ata Registro de Preço CL nº 022/2009

oriunda do Pregão Presencial CL nº 022/2009.CEP 90.040-371Fone/fax (51) 3230-7205 OBJETO: aquisição de material de expediente, especificado no Lote 07E-mail [email protected] VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata (22 de julho

de 2010).CNPJ/MF n.º 93.531.366/0001-782ª REGISTRADA: MILPRINTER SOLUÇÕES DIGITAIS LTDA-ME FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, da Lei n.º10.520, de

17 de julho de 2002, Ato da Mesa n.º 214/2007 e, subsidiariamentepelo Decreto nº. 3.931/2001, alterado pelo Decreto 4.342/2002, alémdas demais disposições legais aplicáveis e do disposto no Edital dePregão Presencial CL nº. 022/2009.

3ª REGISTRADA: AQUINPEL SUPRIMENTOS PARA INFORMÁTICA EESCRITÓRIO E REPRESENTAÇÕES COMÉRCIO LTDAFlorianópolis, 22 de outubro de 2009.Deputado Gelson Merísio - Presidente da ALESC

*** X X X ***LOTE 07

Item Unid. Material Marca Valor Unitário01 Peca Cd-R Gravável Com Capacidade De Armazenamento 700 Mb/80 Minutos, Compatível Com Todos Os

Aparelhos De Reprodução E Gravação De Dados Com Capa Individual Em AcrílicoMaxprint R$ 1,00

02 Peca Cd-Rw Regravável Com Capacidade De Armazenamento 700 Mb/80 Minutos, Face Não GravávelFosca, Com Capa Individual Em Acrílico

Maxprint R$ 2,00

03 Peca Dvd-R Gravável Com Capacidade De Armazenamento 8x, 4,7gb, 120 Minutos, Com Capa IndividualEm Acrílico

Elgin R$ 1,15

04 Peca Dvd-Rw Regravável Com Capacidade De Armazenamento 4x, 4,7 Gb, 120 Minutos, Com CapaIndividual Em Acrílico

Trilha R$ 3,30

1ª REGISTRADA: PROGRESSO ATACADO DE PAPELARIA LTDA. EXTRATO Nº 138/2009Endereço: na Rua Fúlvio Aducci, nº 534, Estreito, Florianópolis/SC REFERÊNCIA: 2ª Publicação da Ata Registro de Preço CL nº 023/2009

oriunda do Pregão Presencial CL nº 022/2009.CEP 88.075-000Fone/fax (48) 3209-2780 OBJETO: aquisição de material de expediente, especificados nos Lotes 11 e

15.E-mail [email protected]/MF sob o n.º 10.308.035/0001-46 VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata (22 de julho de

2010).2ª REGISTRADA: AQUINPEL SUPRIMENTOS PARA INFORMATICA EESCRITÓRIO REPRESENTAÇÕES LTDA FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, da Lei n.º10.520, de 17

de julho de 2002, Ato da Mesa n.º 214/2007 e, subsidiariamente peloDecreto nº. 3.931/2001, alterado pelo Decreto 4.342/2002, além dasdemais disposições legais aplicáveis e do disposto no Edital de PregãoPresencial CL nº. 022/2009.

3ª REGISTRADA: LIVROS LUNARDELLI LTDAFlorianópolis, 22 de outubro de 2009.Deputado Gelson Merísio - Presidente da ALESC

*** X X X ***LOTE 11

Item Qde Unid. Material Marca Valor Unitário Valor Total01 160 Caixa Grampo D2 Para Máquina Copiadora Canon 105, 0250ª002 [Ad] Canon R$ 165,00 R$ 26.400,0002 120 Caixa Grampo 502c G1 Para Máquina Copiadora Canon 105, 6788a001 [Ac] Canon R$ 450,00 R$ 54.000,0003 80 Caixa Grampo Para Máquina Copiadora Canon Colorida, 0251a001aa Canon R$ 220,00 R$ 17.600,0004 80 Caixa Grampo Para Máquina Canon Vp 700 1008b001aa Canon R$ 220,00 R$ 17.600,0005 80 Caixa Grampo Para Máquina Canon Vp 700 1007b001aa Canon R$ 650,00 R$ 52.000,00

Valor total do lote R$ 167.600,001ª REGISTRADA: HELIOPRINT LOCADORA DE EQUIPAMENTOSLTDA.

Fone/fax (48) 3343-4444E-mail [email protected]/MF sob o n.º 01.084.671/0001-40Endereço: Rua Getulio Vargas, nº 2.987, São José/SC

CEP 88.103-400LOTE 15

Item Qde Unid. Material Marca Valor Unitário Valor Total01 300 Peça Toner Preto GPR-7 Para Copiadora Canon IR 105, 6748A003AA, Original, Novo e

de Primeiro Uso.Canon R$ 219,00 R$ 65.700,00

Valor total do lote R$65.700,00

Processo Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

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40 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

1ª REGISTRADA: HELIOPRINT LOCADORA DE EQUIPAMENTOSLTDA.

EXTRATO Nº 139/2009REFERÊNCIA: 2ª Publicação da Ata Registro de Preço CL nº024/2009 oriunda do Pregão Presencial CL nº 022/2009.Endereço: Rua Getulio Vargas, nº 2.987, São José/SCOBJETO: aquisição de material de expediente, especificados nosLotes 16 e 18

CEP 88.103-400Fone/fax (48) 3343-4444

VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata (22 dejulho de 2010).

E-mail [email protected]/MF sob o n.º 01.084.671/0001-40

FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, da Lein.º10.520, de 17 de julho de 2002, Ato da Mesa n.º 214/2007 e,subsidiariamente pelo Decreto nº. 3.931/2001, alterado peloDecreto 4.342/2002, além das demais disposições legaisaplicáveis e do disposto no Edital de Pregão Presencial CL nº.022/2009.

2ª REGISTRADA: AQUINPEL SUPRIMENTOS P/ INFORMATICA EESCRITÓRIO REPRESENTAÇÕES LTDA3ª REGISTRADA: ELMO PAPELARIA LTDAFlorianópolis, 22 de outubro de 2009.Deputado Gelson Meríso - Presidente da ALESC

*** X X X ***LOTE 16

Item Unid. Material Marca Valor Unitário01 UN Cartucho de Toner TN-560 (Original ou compatível), novo de primeiro uso p/ multifuncional Brother

MFC8820DBROTHER R$78,86

02 UN Cartucho de Toner TN-570 (Original ou compatível), novo de primeiro uso para multifuncional BrotherMFC 8840D

BROTHER R$80,00

03 UN Cartucho de Toner TN-580 (Original ou compatível), novo de primeiro uso para multifuncional BrotherMFC 8860D

BROTHER R$96,00

04 UN Cartucho de Toner TN-350 (Original ou compatível), novo de primeiro uso para multifuncional BrotherMFC 7420

BROTHER R$72,00

1ª REGISTRADA: REINKJET TINTAS TONER E INFORMÁTICA LTDA. CNPJ/MF n.º 03.504.465/0001-782ª REGISTRADA: INFOR SUPORI INFORMÁTICAEndereço: Rua Uruguai, nº 147, Ponta Aguda, Blumenau/SC3ª REGISTRADA: AQUINPEL SUPRIMENTOS PARA INFORMATICA EESCRITÓRIO REPRESENTAÇÕES LTDA

CEP 89.050-060Fone/fax (47) 3323-8686E-mail [email protected]

LOTE 18Item Unid. Material Marca Valor Unitário01 UN Cartucho de Toner 8405 12 A (original ou compatível) para impressora LEXMARK E-330 REINKJET R$70,0002 UN Cartucho de Toner 7415 12 A (original ou compatível) para impressora LEXMARK T420 REINKJET R$95,0003 UN Cartucho de Toner 64418XL (original ou compatível) para impressora LEXMARK T644 REINKJET R$220,0004 UN Cartucho de Toner 17G0154 (original ou compatível) para impressora LEXMARK Optra M410 - M412 REINKJET R$130,00

1ª REGISTRADA: REINKJET TINTAS TONER E INFORMÁTICALTDA.

EXTRATO Nº 140/2009REFERÊNCIA: 2ª Publicação da Ata Registro de Preço CL nº025/2009 oriunda do Pregão Presencial CL nº 022/2009.Endereço: Rua Uruguai, nº 147, Ponta Aguda, Blumenau/SCOBJETO: aquisição de material de expediente, especificadosnos Lote 19

CEP 89.050-060Fone/fax (47) 3323-8686

VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata (22 dejulho de 2010).

E-mail [email protected]/MF n.º 03.504.465/0001-78

FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, da Lein.º10.520, de 17 de julho de 2002, Ato da Mesa n.º 214/2007e, subsidiariamente pelo Decreto nº. 3.931/2001, alterado peloDecreto 4.342/2002, além das demais disposições legaisaplicáveis e do disposto no Edital de Pregão Presencial CL nº.022/2009.

2ª REGISTRADA: ESCRIMATE COM. REPRE. MAT. ESCR. INF.LTDA3ª REGISTRADA: AQUINPEL SUPRIMENTOS PARA INFORMATICAE ESCRITÓRIO REPRESENTAÇÕES LTDAFlorianópolis, 22 de outubro de 2009.Deputado Gelson Merísio - Presidente da ALESC

*** X X X ***LOTE 19

Item Unid. Material Marca Valor Unitário01 Un Cilindro Dr-500 (Kit Original Completo), P/ mpres. Brother Mfc 8820d Brother R$490,88

1ª REGISTRADA: ESCRIMATE COMÉRCIO DE MATERIAIS DEESCRITÓRIO E INFORMÁTICA LTDA-ME.

provenientes das inscrições for inferior a R$ 173.000,00 (centoe setenta e três mil reais). Neste caso, a ALESC completará adiferença até aquele valor.Endereço: Rua Ataulfo Alves, nº 186, Roçado, São José/SC,

CEP 88.108-220, fone/fax (48) 3034-3060, e-mail [email protected]

FUNDAMENTO LEGAL: Art. 62, caput, da Lei n.º 8.666/93;Dispensa de Licitação nº 005/2009 e; AutorizaçãoAdministrativa.CNPJ/MF n.º 00.748.569/0001-30Florianópolis, 22 de outubro de 2009.2ª REGISTRADA: ELMO PAPELARIA LTDADeputado Jorginho Mello - ALESC3ª REGISTRADA: INFOR SUPRI INFORMATICA LTDAErves Ducati - Diretor Adm/Financeiro FEPESEFlorianópolis, 22 de outubro de 2009.Altair Acelon de Melo - Superintendente FEPESEDeputado Gelson Merísio - Presidente da ALESC

*** X X X ****** X X X ***EXTRATO Nº 142/2009EXTRATO Nº 141/2009

REFERÊNCIA: Ata Registro de Preço CL nº 030/2009 oriunda doPregão Presencial CL nº 030/2009.

REFERENTE: Contrato CL nº 027/2009-00CONTRATANTE: Assembléia Legislativa do Estado de SantaCatarina OBJETO: aquisição de mobiliários diversos com instalação e

montagem no local, devidamente quantificado e especificado noLote 02.

CONTRATADA: Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos (FEPESE)

VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata (06 deoutubro de 2010).

OBJETO: Contratação de empresa para prestação de serviçosrelacionados com o planejamento, elaboração, divulgação,realização das provas, participação da Contratada naelaboração do Edital, acompanhamento, controle e divulgaçãofinal dos resultados do Concurso Público para o provimento de15 cargos integrantes do nível superior e 41 cargos integrantesdo nível médio do Quadro de Pessoal da ALESC.

FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, da Lein.º10.520, de 17 de julho de 2002, Ato da Mesa n.º 214/2007e, subsidiariamente pelo Decreto nº. 3.931/2001, alterado peloDecreto 4.342/2002, além das demais disposições legaisaplicáveis e do disposto no Edital de Pregão Presencial CL nº.030/2009.VALOR: Os valores estão limitados aos gastos de publicações e

de atos oficiais, salvo se o montante da arrecadação das taxas

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

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23/10/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 41

LOTE Nº 2Item Qtd Un Produtos

1 2 UN Balcão medindo 3000 x 1000 x 1000mm confeccionado em MDF 18 mm revestimento melamínico tipo PostForming na cor branca e acabamento nas bordas com ABS 3mm; tampo em granito claro, bordas duplasarredondadas; gavetas confeccionadas em chapas de aço 24 dobrada, tratamento antiferruginoso com sistemade fosfatização, pintura eletrostática epóxi pó texturizada e curada a 180º, frente com MDF 15mm revestimentomelamínico tipo Post Forming, acabamento nas bordas laterais arredondadas a 90º, bordas superior e inferiorcom ABS 3mm, puxadores metálicos; sistema de abertura deslizante sobre trilhos com roldanas de nylon; portasconfeccionadas em MDF 18mm, revestimento melamínico tipo Post Forming, bordas laterais arredondas a 90º ebordas superior e inferior com ABS 3mm; dobradiças metálicas; fechamento individual através de fechadurascromadas tipo yale; base tipo rodapé, em chapa de aço 1,8 mm, pintado com tinta epóxi texturizada, com sapataniveladora de piso;

2 1 UN Balcão medindo 1500 x 1200 x 450mm estruturado em MDF espessura 28mm com revestimento melamínico tipoPost Forming na cor branca, acabamento das bordas em ABS 3mm; prateleiras internas em MDF 15mm comrevestimento melamínico, acabamento das bordas com ABS 3mm; suporte das prateleiras com pinos de aço;portas confeccionadas em MDF 18mm, revestimento melamínico tipo Post Forming, bordas laterais arredondas a90º e bordas superior e inferior com ABS 3mm; dobradiças metálicas; fechamento individual através defechaduras cromadas tipo yale; base tipo rodapé, em MDF 18mm, com sapata niveladora de piso; tampo emgranito preto São Gabriel, conforme projeto anexo;

1ª REGISTRADA: VILA MOBILLE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEISLTDA.

REFERÊNCIA: Ata Registro de Preço CL nº 031/2009 oriunda do PregãoPresencial CL nº 022/2009.

Endereço: Rua Santa Marina, 262 - Galpão nº 03 Vila Nova,Joinville/SC, CEP 89237-255, fone/fax (47) 3422-4630, (48) 3333-7015, (48) 3333-6935, e-mail [email protected]

OBJETO: aquisição de material de expediente, especificado no Lote 22.VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata (08 deoutubro de 2010).

CNPJ/MF n.º 07.137.622/0001-05 FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, da Lei n.º10.520, de17 de julho de 2002, Ato da Mesa n.º 214/2007 e, subsidiariamentepelo Decreto nº. 3.931/2001, alterado pelo Decreto 4.342/2002, alémdas demais disposições legais aplicáveis e do disposto no Edital dePregão Presencial CL nº. 022/2009.

Florianópolis, 22 de outubro de 2009.Deputado Jorginho Mello - Presidente da ALESC

*** X X X ***EXTRATO Nº 143/2009

LOTE N.º 22ITEM QDE UNID. MATERIAL01 10 UN CARTUCHO DE TONER C3903-A (ORIGINAL OU COMPATÍVEL) PARA IMPRESSORA HP LASER JET02 46 UN CARTUCHO DE TONER C4096-A (ORIGINAL OU COMPATÍVEL) PARA IMPRESSORA HP LASER JET 2100N03 20 UN CARTUCHO DE TONER C4127-X (ORIGINAL OU COMPATÍVEL) PARA IMPRESSORA HP LASER JET 4000/405004 20 UN CARTUCHO DE TONER Q2612-A (ORIGINAL OU COMPATÍVEL) PARA IMPRESSORA HP LASER JET M1005

1ª REGISTRADA: ESCRIMARTE COMÉRCIO DE MATERIAIS DEESCRITÓRIO E INFORMÁTICA LTDA-ME.

EXTRATO Nº 145/2009REFERENTE: Contrato CL nº 026/2009-00, celebrado em01/10/2009.Endereço: Rua Ataulfo Alves, nº 186, Roçado, São José/SC, CEP

88108-220, fone/fax (48) 3034-3060, e-mail [email protected].

CONTRATANTE: Assembléia Legislativa do Estado de SantaCatarina.

CNPJ/MF n.º 00.748.569/0001-30 CONTRATADA: POSITIVO INFORMÁTICA S.A.2ª REGISTRADA: REINKJET TINTAS TONERS E INFORMÁTICA LTDA.- EPPOBJETO: Aquisição de equipamentos de informática de acordo comas especificações constantes no Edital, seus anexos, termos daproposta da Contratada da Ata de Registro de Preços e descrição aseguir:

3ª REGISTRADA: ELMO PAPELARIA LTDAFlorianópolis, 22 de outubro de 2009.Deputado Jorginho Mello - Presidente da ALESC

*** X X X ***1 25 (vinte e cinco) microcomputador com monitor LCD marcaPositivo Informática, modelo POS-AT SERIES D (DMF) ao preçounitário de R$ 2.123,00 (dois mil, cento e vinte e três reais),totalizando o valor de R$ 53.075,00 (cinqüenta e três mil e setentae cinco reais);

EXTRATO Nº 144/2009REFERENTE: Dispensa de Licitação CL n.º 005/2009 celebrado em08/10/09.CONTRATANTE: Assembléia Legislativa do Estado de Santa CatarinaCONTRATADA: Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos -FEPESE (CNPJ: 83.566.299/0001-73) 2 30 (trinta) monitores, modelo L1742P marca Positivo Informática,

modelo L1742P com tela de 17”, resolução de 1280 x 1024,padrão não WideScreen, com Pixel Pitch de 0,264mm comcertificação Energy Star e com a marca do fabricante doequipamento ao preço unitário de 505,00 (quinhentos e cincoreais), totalizando o valor de R$ 15.150,00 (quinze mil, cento ecinqüenta reais).

OBJETO: Contratação da FEPESE para a realização de concurso públicopara o provimento de 56 (cinqüenta e seis) cargos assim distribuídos:• 08 (oito) Analistas de Sistemas - nível superior;• 08 (oito) Programadores - nível médio;• 05 (cinco) Técnicos de Hardware - nível médio;• 07 (sete) Jornalistas - nível superior;• 02 (dois) Operadores de Som - nível médio;

VALOR: R$ 68.225,00.• 08 (oito) Operadores de TV - nível médio;FUNDAMENTO LEGAL: Lei n.º 8.666/93; Processo Licitatóriomodalidade Pregão nº 023/2009; Ata de Registro de Preços nº027/2009; Autorização para aquisição por Registro de Preço nº01052/2009-REG.

• 08 (oito) Operadores de Estúdio e Rádio - nível médio e;• 10 (dez) Técnicos Legislativos - nível médio.VALOR: O presente processo (destinado ao concurso público), não trarácustos financeiros para a ALESC, salvo aqueles originados pelapublicação dos atos oficiais. Todas das despesas decorrentes doplanejamento, organização e execução do concurso correrão por contada FEPESE, que por sua vez se utilizará das taxas de inscrições queserão recebidas dos candidatos. Nos serviços que serão prestados pelaFEPESE estão incluídas todas as despesas, honorários, transportes,alimentação, assistência jurídica, estadia, seguros, encargos sociais,taxas, impostos, assistência técnica, benefícios e outras despesasdiretas e indiretas relacionadas com o concurso propriamente dito. Ovalor da inscrição de cada candidato será de R$ 100,00 (cem reais)para os cargos de curso superior e de R$ 60,00 (sessenta reais) paraos cargos de nível médio.

Florianópolis, 22 de outubro de 2009.Deputado Jorginho Mello - ALESCGerson Luiz Appel - Positivo Informática S.A.

*** X X X ***EXTRATO Nº 146/2009

REFERÊNCIA: 1ª Publicação da Ata Registro de Preço CL nº 030/2009,referente Pregão Presencial CL nº 030/2009.OBJETO: Aquisição e instalação de mobiliários destinados ao novorestaurante da ALESC.VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata, até 06 deoutubro de 2010.FUNDAMENTO LEGAL: art. 24, inciso Xlll da Lei nº 8.666/93;FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, Lei n.º10.520/2002,Ato da Mesa n.º 214/2007, subsidiariamente pelo art. 462 do CódigoCivil, pelos Decreto nº.3.931/2001 alterado pelo decreto 4.342/2002,Pregão Presencial nº 030/2009.

Processo Licitatório nº 01485/2009.Florianópolis, 22 de outubro de 2009.Deputado Jorginho Mello - Presidente ALESC

*** X X X ***

Processo Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

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42 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

LOTE 2ITEM QTD DESCRIÇÃO DO OBJETO MARCA VALOR

UNITÁRIO (R$)VALOR TOTAL

(R$) 1 2 Balcão medindo 3000 x 1000 x 1000mm confeccionado em MDF 18 mm

revestimento melamínico tipo Post Forming na cor branca e acabamento nasbordas com ABS 3mm; tampo em granito claro XX, bordas duplas arredondadas;gavetas confeccionadas em chapas de aço 24 dobrada, tratamentoantiferruginoso com sistema de fosfatização, pintura eletrostática epóxi pótexturizada e curada a 180º, frente com MDF 15mm revestimento melamínicotipo Post Forming, acabamento nas bordas laterais arredondadas a 90º, bordassuperior e inferior com ABS 3mm, puxadores metálicos; sistema de aberturadeslizante sobre trilhos com roldanas de nylon; portas confeccionadas em MDF18mm, revestimento melamínico tipo Post Forming, bordas laterais arredondasa 90º e bordas superior e inferior com ABS 3mm; dobradiças metálicas;fechamento individual através de fechaduras cromadas tipo yale; base tiporodapé, em chapa de aço 1,8 mm, pintado com tinta epóxi texturizada, comsapata niveladora de piso;

Vila Mobille 4.700,00 9.400,00

2

1 Balcão medindo 1500 x 1200 x 450mm estruturado em MDF espessura 28mmcom revestimento melamínico tipo Post Forming na cor branca, acabamento dasbordas em ABS 3mm; prateleiras internas em MDF 15mm com revestimentomelamínico, acabamento das bordas com ABS 3mm; suporte das prateleirascom pinos de aço; portas confeccionadas em MDF 18mm, revestimentomelamínico tipo Post Forming, bordas laterais arredondas a 90º e bordassuperior e inferior com ABS 3mm; dobradiças metálicas; fechamento individualatravés de fechaduras cromadas tipo yale; base tipo rodapé, em MDF 18mm,com sapata niveladora de piso; tampo em granito preto São Gabriel, conformeprojeto anexo

Vila Mobille 2.702,00 2.702,00

Valor Total do Lote R$12.102,001ª REGISTRADA: VILA MIBILLE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEISLTDA

EXTRATO Nº 147/2009REFERÊNCIA: 1ª Publicação da Ata Registro de Preço CL nº 031/2009,referente Pregão Presencial CL nº 022/2009.Endereço: Rua Santa Marina,262- Galpão n.º03 Vila Nova, Joinvile/SCOBJETO: Aquisição de materiais de expediente e suprimentos de informática.CEP 89.237-255VIGÊNCIA DA ATA: 01 (um) ano após a assinatura da Ata, até 08 deoutubro de 2010.

CNPJ n. 07.137.622/0001-05Fone/fax (47) 3422-4630, (47)3333-7015

FUNDAMENTO LEGAL: art. 15 da Lei nº 8.666/93, Lei n.º10.520/2002,Ato da Mesa n.º 214/2007, subsidiariamente pelo art. 462 do CódigoCivil, pelos Decreto nº.3.931/2001 alterado pelo decreto 4.342/2002,Pregão Presencial nº 022/2009.

E-mail [email protected]ópolis, 06 de outubro de 2009.Deputado Jorginho Mello - Presidente da ALESC

*** X X X *** LOTE 22

Item Qtde Unid Especificação Marca Valor Unitário(R$)

Valor Total (R$)

1 10 pç CARTUCHO DE TONER C3903-A (ORIGINAL OU COMPATÍVEL) PARAIMPRESSORA HP LASER JET

PS3 R$ 84,00 R$ 840,00

2 46 pç CARTUCHO DE TONER C4096-A (ORIGINAL OU COMPATÍVEL) PARAIMPRESSORA HP LASER JET 2100N

PS3 R$ 91,00 R$ 4.186,00

3 20 pç CARTUCHO DE TONER C4127-X (ORIGINAL OU COMPATÍVEL) PARAIMPRESSORA HP LASER JET 4000/4050

PS3 R$ 89,70 R$ 1.794,00

4 20 pç CARTUCHO DE TONER Q2612-A (ORIGINAL OU COMPATÍVEL) PARAIMPRESSORA HP LASER JET M1005

PS3 R$ 54,00 R$ 1.080,00

Valor Total do Lote R$ 7.900,001ª REGISTRADA: ESCRIMATE COMÉRCIO DE MATERIAS DEESCRITÓRIO E INFORMÁTICA LTDA-ME

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, em conformidadecom as Resoluções nºs 001 e 002/2006, e alterações,Endereço: Rua Ataulfo Alves nº 186, Roçado- São José/SCNOMEAR CARLOS DE PAULA, matrícula nº 5940, para

exercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-64, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, acontar da data de sua posse (Gab Dep Carlos Chiodini).

CEP 88.108-220CNPJ n. 00.748.569/0001-30Fone/fax (48) 3034-3060E-mail [email protected]

Paulo Ricardo GwoszdzFlorianópolis, 06 de outubro de 2009.Diretor GeralDeputado Jorginho Mello - Presidente da ALESC

*** X X X ****** X X X ***PORTARIA Nº 2043, de 23 de outubro de 2009

PORTARIAS O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

PORTARIA Nº 2041, de 23 de outubro de 2009 RESOLVE: com fundamento no art. 3º, IV, da Lei nº10.520, de 17 de julho de 2002, e em con-formidade com a Resolução nº 967, de 11de dezembro de 2002,

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, em conformidadecom as Resoluções nºs 001 e 002/2006, e alterações,

DESIGNAR os servidores abaixo relacionados para rea-lizar os procedimentos previstos no Edital de Pregão nº 039/2009.

Matr Nome do Servidor FUNÇÃONOMEAR LUCAS ZACCARO DO AMARAL LICHY, paraexercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-02, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, acontar da data de sua posse (Gab Dep Sargento Amauri Soares).

1332 Hélio Estefano Becker Filho Pregoeiro2543 Juçara Helena Rebelato Pregoeiro substituto0775 Adriana Lauth Gualberto2169 Sinara Lucia Valar Dal Grande Equipe de apoioPaulo Ricardo Gwoszdz0947 Valter Euclides DamascoDiretor Geral

*** X X X *** TORNAR SEM EFEITO a Portaria nº 2014, de 14 deoutubro de 2009.PORTARIA Nº 2042, de 23 de outubro de 2009

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Paulo Ricardo GwoszdzDiretor Geral

*** X X X ***

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

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23/10/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 43

PORTARIA Nº 2044, de 23 de outubro de 2009 I- impor diferenciação de prazos para vistoria preliminar epara a liberação dos reparos;O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

II- condicionar a liberação dos reparos ao fornecimento depeças pela própria seguradora;

III- remover o veículo para oficinas credencia-das/referenciadas, sem autorização expressa do segurado ou terceiro;

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38,da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de1985, IV- impor ao segurado ou terceiro a responsabilidade de arcar

com a diferença do custo da reparação ou pela garantia dos serviçosprestados;

DESIGNAR a servidora LUCIANE DALLA BARBA CADORZAGUINI, matrícula nº 1387, do Quadro de Pessoal da AssembléiaLegislativa, para exercer, em substituição, a função de Chefia da Seçãode Serviço Social, código PL/FC-3, do Grupo de Atividades de Função deConfiança, enquanto durar o impedimento do respectivo titular, ANAMARIA FADEL NEVES, que se encontra em fruição de licença-prêmio porsessenta dias, a contar de 16 de outubro de 2009 (DRH -Coordenadoria de Saúde e Assistência).

V- criar diferenciação para a utilização de benefícios pelosegurado, tais como, carros reservas, descontos na franquia e outros,quando da ocorrência do sinistro;

VI- exigir termo de responsabilidade para realização devistoria de sinistro e liberação de reparos;

VII- estabelecer diferenciação quanto à forma de faturamentorealizada para oficinas credenciadas e não credenciadas;Paulo Ricardo Gwoszdz

VIII- estabelecer como condição de pagamento, vistorias dequalidade, após a entrega do veículo pela oficina ao segurado outerceiro;

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 2045, de 23 de outubro de 2009IX- estabelecer como condição de pagamento a apresentação

de notas fiscais de compra de peças pela oficina reparadora;O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e tendo em vista o queconsta do Processo nº 1900/2009,

X- estabelecer tempos de reparo máximos para cadareparação.

§ 4º Havendo a prática das condutas mencionadas nesteartigo, a seguradora estará sujeita ao pagamento de multa no valor de100 (cem) a 1.000 (um mil) UFIR, por ocorrência, dobrada em caso dereincidência.

RESOLVE: com fundamento no art. 78 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, naredação dada pela Lei Complementar nº81, de 10 de março de 1993, c/c a LeiComplementar nº 36, de 18 de abril de1991, e a Lei Complementar nº 316, de 28de dezembro de 2005,

§ 5º A pena de multa será aplicada nos termos da Lei Federaln. 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa doConsumidor), após regular processo administrativo em que sejagarantido o contraditório e ampla defesa.CONCEDER à servidora LEONETE HENKEL, matrícula nº

0523, LICENÇA-PRÊMIO referente ao qüinqüênio compreendido entre02/10/04 01/10/09.

Art. 2º As seguradoras e oficinas reparadoras que utilizarempeças não originais ou usadas, sem a expressa autorização dossegurados ou terceiros, terão a inscrição estadual cassada por até 5(cinco) anos, sem prejuízo das sanções próprias previstas em outraslegislações aplicáveis ao contrato de seguro.

Paulo Ricardo GwoszdzDiretor Geral

*** X X X ***§ 1º A autorização a que se refere o caput deverá ser solici-

tada aos segurados e terceiros, antes do início dos reparos, porescrito, de forma clara e objetiva.

PORTARIA Nº 2046, de 23 de outubro de 2009O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006 e pela Resolução nº 100,de 15 de fevereiro de 2002,

§ 2º A cassação se dará após regular processo administrati-vo, no qual seja garantido o contraditório e a ampla defesa.

Art. 3º A comercialização, por pessoas físicas ou jurídicasobrigadas à inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS, de partes,peças e acessórios automotivos usados será regulada por esta lei.

RESOLVE: com fundamento no art. 84, § 1º, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, c/cart. 5º, parágrafo único, da LeiComplementar nº 36, de 18 de abril de1991,

Art. 4º Na hipótese de comercialização de partes, peças eacessórios automotivos usados na fabricação, conserto ou reparaçãode veículo automotor, que tenham sido destacados de outros veículos,as empresas seguradoras:

INCLUIR na folha de pagamento dos servidores a seguirnominados, quotas de ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO, incidentessobre os respectivos vencimentos, com o início de vigência e percentualenumerados na seqüência:

I - providenciarão expressa autorização do segurado paraaquisição do produto, hipótese em que manterão o documento àdisposição da fiscalização pelo prazo de 5 (cinco) anos;Nome servidor Matr Percentual Vigência Processo

nº II - exigirão que a Nota Fiscal emitida pelo estabelecimentorevendedor venha acompanhada de cópia da Nota Fiscal referente àentrada da mercadoria no estabelecimento do fornecedor, a qualtambém será mantida à disposição da fiscalização por idêntico período.

Concedido TotalLuiz Bernardo Mann 4656 3% 3% 0210/09 1895/09Ari Bonatti 4888 3% 3% 02/09/09 1896/09

§ 1º Ficam sujeitas a pena de perdimento do produto o em-presário ou sociedade empresarial descrita no artigo 1º que descumpriro previsto neste artigo.

Roselia Florencio 1999 3% 33% 11/10/09 1953/09Solange B. Radtke BrasilGonçalves

2139 3% 33% 12/10/09 1954/09

§ 2º A penalidade de que trata o § 1º deste artigo será aplicadasem prejuízo de outras sanções administrativas ou de caráter civil ou penal.

Paulo Ricardo GwoszdzDiretor Geral

Art. 5º A aplicação da pena de perdimento será imposta nocurso de procedimento administrativo fiscal, que será iniciado pelaapreensão das mercadorias por autoridade fiscal, garantido o direito aocontraditório e à ampla defesa nos termos da legislação que regula oprocedimento administrativo.

*** X X X ***

PROJETOS DE LEI

PROJETO DE LEI Nº 457/09 Art. 6º Uma vez aplicada a pena de perdimento, a mercadoriaserá incorporada ao patrimônio do Estado e encaminhada paradestruição, transformando-se em sucata.

Impõe sanções às seguradoras quepraticarem condutas lesivas aos seguradosou terceiros e dá outras providências. § 1º O Poder Executivo adotará as providências necessárias à

remoção, trans-porte e processamento das mercadorias, assim comoda comercialização da sucata, podendo para tanto firmar acordos oupromover contratações com órgãos públicos e empresas.

Art. 1º Ficam proibidas às seguradoras, no caso de reparaçãode veículos sinistrados, de impor aos segurados ou a terceiros arelação das oficinas reparadoras ou prestadoras de serviços credencia-das/referenciadas como condição para o conserto. § 2º Os resultados financeiros provenientes da comer-

cialização da sucata serão doados ao Fundo Social ou a outra entidadede fins filantrópicos ou assistenciais designada pelo Poder Executivo.

§ 1º As centrais de atendimento das seguradoras deverãoinformar aos segurados e a terceiros, quando do atendimento dosinistro, o direito de livre escolha da oficina reparadora, sem que issoimplique por si só na negativa da indenização ou reparação.

Art. 7º Para os fins desta lei, são infrações administrativas:I - a realização de desmonte ou venda de autopeça usada ou

recondicionada por pessoa jurídica não credenciada gerará a interdiçãodo estabelecimento.

§ 2º Nos contratos de seguro haverá, necessariamente, umacláusula com letra destacada informando ao segurado do direito de livreescolha da oficina reparadora ou prestadora de serviço de reparação,no caso de sinistro.

II - realização de desmonte ou venda de autopeça usada ourecondicionada sem autorização:

§ 3º Feita a escolha da oficina reparadora pelo segurado outerceiro, a seguradora não poderá praticar as seguintes condutas:

a) multa de 500 (quinhentas) a 1.500 (mil e quinhentas)UFIR, por veículo;

Processo Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

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44 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.101 23/10/2009

b) perda do credenciamento e interdição do estabelecimento; Parágrafo único - O descumprimento do previsto no caputsujeitará o infrator ao pagamento de multa no valor de 100 (cem) a1.000 (um mil) UFIR, dobrada em caso de reincidência.

c) perdimento da mercadoria, incorporando-se a mesma aopatrimônio do Estado.

III - comercialização de autopeças usadas ou recondicionadassem gravação do número do chassi:

Art. 13 As seguradoras, fabricantes, distribuidores, concessi-onárias autorizadas, varejistas e oficinas de reparação, quando dofornecimento de peças pela seguradora, deverão se enquadrar noRegime Especial do ICMS do Estado de Santa Catarina.

a) multa de 200 (duzentas) a 500 (quinhentas) UFIR, por veí-culo;

b) suspensão do credenciamento por até 90 (noventa) dias; Art. 14 O Poder Executivo regulamentará esta Lei, no prazomáximo de 120 (cento e vinte) dias.c) perda do credenciamento e interdição do estabelecimento;

d) perdimento da mercadoria, incorporando-se a mesma aopatrimônio do Estado.

Art. 15 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões em,

IV - manutenção no estabelecimento de peças sem gravaçãodo número do chassi:

Kennedy NunesDeputado - PP

a) multa de 100 (cem) a 200 (duzentas) UFIR por veículo; Lido no Expedienteb) suspensão do credenciamento por até 30 (trinta) dias; Sessão de 22/10/09V - manutenção por mais de 5 (cinco) dias no estabelecimento de

veículo ou autopeça sem a autorização a que se refere o artigo 4º:JUSTIFICATIVA

O presente projeto de lei é fruto dos trabalhosdesenvolvidos pela “CPI das Operadoras de Seguro, no Estado deSão Paulo”.

a) multa de 200 (duzentas) a 500 (quinhentas) UFIR por veí-culo;

b) suspensão do credenciamento por até 60 (sessenta) dias; Através do mesmo procuramos restabelecer o equilíbriodas relações contratuais entre segurados e seguradores no Estadode Santa Catarina, a fim de evitar condutas lesivas aos segurados eterceiros, proporcionando segurança nas relações jurídicas.

c) perda do credenciamento e interdição do estabelecimento;d) perdimento da mercadoria, incorporando-se a mesma ao

patrimônio do Estado.VI - deixar de manter no estabelecimento, ou manter de forma

irregular, cópia dos documentos fiscais da pessoa jurídica: *** X X X ***PROJETO DE LEI N.º 458/09a) multa de 200 (duzentas) a 500 (quinhentas) UFIR por

autuação e suspensão de funcionamento por 15 (quinze) dias; Dá nova redação §2º e seu inciso I doart. 1º da Lei nº 13.334, de 28 defevereiro de 2005 que institui oFUNDOSOSCIAL destinado a financiarprogramas de apoio a inclusão social, naforma do art. 204 da ConstituiçãoFederal e estabelece outras providências.

b) suspensão de credenciamento por até 90 (noventa) dias;c) perda de credenciamento e interdição do estabelecimento.VII - deixar de manter no estabelecimento, ou manter de

forma irregular, livro de entrada e saída de veículos:a) multa de 200 (duzentas) a 500 (quinhentas) UFIR por

autuação e suspensão de funcionamento por 15 dias;b) suspensão de credenciamento por até 90 (noventa) dias; Art. 1º O §2º e seu inciso I do art. 1º da Lei nº 13.334, de

2005, com redação dada pela Lei nº 14.876, de 15 de outubro de2009, passam a ter a seguinte redação:

c) perda de credenciamento e interdição do estabelecimento.VIII - deixar de enviar, ou enviar com irregularidade, relatório

mensal ao órgão executivo de trânsito:“Art. 1º.......................................................................a) multa de 100 (cem) a 200 (duzentas) UFIR por autuação;§ 2º A educação superior de que trata o caput deste artigo

será financiada com bolsas de estudo integral, através da aquisiçãopelo Estado, de vagas remanescentes junto às FundaçõesEducacionais de Ensino Superior, instituídas por lei municipal e àsdemais Instituições de Ensino Superior Privadas, legalmentehabilitadas a funcionar no Estado de Santa Catarina, observados osseguintes critérios e condições:

b) suspensão de credenciamento por até 60 (sessenta) dias;c) perda de credenciamento e interdição do estabelecimento.IX - emitir autorização em desconformidade com o disposto

no artigo 4º: multa de 800 (oitocentas) UFIR por autorização;X - deixar, injustificadamente, de emitir autorização no prazo

previsto no artigo 4º: multa de 300 (trezentas) UFIR.§ 1º A aplicação das sanções a que se refere este artigo será

graduada segundo a gravidade da infração e levará em consideração areincidência.

I - a distribuição dos recursos entre os grupos deInstituições de Ensino Superior referidos no § 2º se daráproporcionalmente ao número de alunos regularmente matriculadosnos cursos de graduação no Estado de Santa Catarina; (NR)

§ 2º A gradação da sanção no caso do inciso V levará emconsideração a quantidade de dias do bem no estabelecimento.

§ 3º O protocolo do requerimento previsto no § 1º do artigo4º supre a falta da autorização no caso do inciso V, observado o prazode validade disposto no § 4º do artigo 4º.

............................................................................... "Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,§ 4º O interessado poderá interpor defesa no prazo de 5

(cinco) dias, contados da ciência da decisão que aplicar a sanção. Deputado Darci de MatosArt. 8º Na hipótese de resistência do proprietário, do admi-

nistrador ou de empregados do estabelecimento, será requisitado oauxílio de força policial.

Deputado Antrônio AguiarDeputado Joares PonticelliDeputado Nilson Gonçalves

Art. 9º As seguradoras deverão emitir e entregar aossegurados e terceiros o Certificado de Garantia por escrito dos serviçosprestados e da relação de peças substituídas, nos termos da Lei.

Deputado Rogério MendonçaDeputada Ada de LucaDeputado Kenndy NunesParágrafo único - Os orçamentos avaliados pelas seguradoras

deverão estar assinados pelos segurados e terceiros, nos termos da lei. Deputado Lício Mauro da SilveiraDeputado Jean KuhlmannArt. 10 Nos locais de atendimento das seguradoras, correto-

ras de seguros, reguladoras de sinistros, oficinas de reparação equaisquer outros de acesso ao segurado ou terceiro serão afixadasplacas indicativas informando aos consumidores quais são seusdireitos no conserto dos veículos sinistrados.

Deputado Ismael dos SantosDeputado Carlos ChodiniDeputado Professor Sergio Grando

Lido no Expediente§ 1º As placas deverão estar em local de fácil visibilidade,

sendo de tamanho não inferior a 30 (trinta) centímetros de largura e 50(cinqüenta) centímetros de comprimento, observando-se a proporciona-lidade das letras em sua área útil.

Sessão de 22/10/09JUSTIFICATIVA

A presente proposta legislativa tem o intuito de dar novaredação ao §2º e seu inciso I do art. 1º da Lei nº 13.334, de 28 defevereiro de 2005, que institui o FUNDOSOSCIAL destinado afinanciar programas de apoio a inclusão social, na forma do art.204 da Constituição Federal e estabelece outras providências,redação dada pela Lei nº 14.876, de 15 de outubro de 2009.

§ 2º O descumprimento ao previsto no caput ensejará opagamento de multa no valor de 75 (setenta e cinco) UFIR, dobrada emcaso de reincidência.

Art. 11 As seguradoras não poderão comissionar ou gratificarempresas ou profissionais na área de investigação de sinistros, sejapara autorizar ou negar o pagamento do seguro. Embasa-se a referida alteração na manifestação contida

no Expediente Ofício Presidência AMPESC 1.254/2009, de 13 deoutubro do corrente ano, da Associação de MantenedorasParticulares de Educação Superior de Santa Catarina, conformedocumento em anexo.

Parágrafo único - O descumprimento do previsto no caputsujeitará as seguradoras ao pagamento de multa no valor de 500(quinhentas) UFIR.

Art. 12 As seguradoras não poderão negar seguro para veícu-los salvados que tenham sido considerados aptos para circulação nasinspeções dos órgãos ou entidades de trânsito.

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