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17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 2ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA VERDE ANO LXI FLORIANÓPOLIS, 13 DE JUNHO DE 2012 NÚMERO 6.425 COMISSÕES PERMANENTES MESA Gelson Merisio PRESIDENTE Moacir Sopelsa 1º VICE-PRESIDENTE Nilson Gonçalves 2º VICE-PRESIDENTE Jailson Lima 1º SECRETÁRIO Reno Caramori 2º SECRETÁRIO Antonio Aguiar 3º SECRETÁRIO Ana Paula Lima 4ª SECRETÁRIA LIDERANÇA DO GOVERNO Edison Andrino PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Silvio Dreveck PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Manoel Mota PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO Líder: Darci de Matos PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Dirceu Dresch PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Dado Cherem PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO COMUNSTA DO BRASIL Líder: Ângela Albino PARTIDO POPULAR SOCIALISTA Líder: Altair Guidi PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA Líder: Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Romildo Titon - Presidente Adilor Guglielmi - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Serafim Venzon José Nei Alberton Ascari Dirceu Dresch Volnei Morastoni Plínio de Castro Edison Andrino COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Valmir Comin - Presidente Manoel Mota - Vice-Presidente Angela Albino Jean Kuhlmann Mauro de Nadal Pe. Pedro Baldissera Marcos Vieira COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Pe. Pedro Baldissera – Presidente Adilor Guglielmi Altair Guidi José Milton Scheffer Darci de Matos Aldo Scnheider Manoel Mota COMISSÃO DE AGRICULTURA, E POLÍTICA RURAL Manoel Mota - Presidente José Milton Scheffer – Vice-Presidente Narcizo Parisotto Mauro de Nadal Dirceu Dresch Adilor Guglielmi José Nei Alberton Ascari COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Elizeu Mattos - Presidente Plínio de Castro — Vice-Presidente Altair Guidi Jorge Teixeira Angela Albino Manoel Mota Marcos Vieira COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei Alberton Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Dado Cherem Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Carlos Chiodini Angela Albino COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Gilmar Knaesel Sargento Amauri Soares Valmir Comin Manoel Mota Luciane Carminatti Neodi Saretta Aldo Schneider COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Gilmar Knaesel - Presidente Sargento Amauri Soares – Vice-Presidente Kennedy Nunes Marcos Vieira Mauricio Eskudlark Dirce Heiderscheidt Volnei Morastoni COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA , MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Jorge Teixeira Carlos Chiodini Edison Andrino Dirceu Dresch Adilor Guglielmi COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Neodi Saretta - Presidente Altair Guidi – Vice-Presidente Gilmar Knaesel Valmir Comin Jorge Teixeira Edison Andrino Dirce Heiderscheidt COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Jean Kuhlmann - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Pe. Pedro Baldissera Narcizo Parisotto Joares Ponticelli Elizeu Mattos Carlos Chiodini Gilmar Knaesel Ismael dos Santos COMISSÃO DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, DE AMPARO À FAMILIA E À MULHER Luciane Carminatti – Presidente Ismael dos Santos – Vice-Presidente Dirce Heiderscheidt Dado Cherem Angela Albino Plínio de Castro Romildo Titon COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Carlos Chiodini – Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Ismael dos Santos Mauro de Nadal Gilmar Knaesel COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Adilor Guglielmi - Presidente Narcizo Parisotto - Vice-Presidente Kennedy Nunes Jorge Teixeira Elizeu Mattos Edison Andrino Neodi Saretta COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Manoel Mota - Vice-Presidente Plínio de Castro José Nei Alberton Ascari Romildo Titon Pe. Pedro Baldissera Gilmar Knaesel COMISSÃO DE SAÚDE Volnei Morastoni – Presidente Carlos Chiodini – Vice-Presidente Serafim Venzon Valmir Comin Sargento Amauri Soares Mauro de Nadal COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Kennedy Nunes - Presidente Aldo Schneider – Vice-Presidente Manoel Mota Dirceu Dresch Angela Albino Mauricio Eskudlark Marcos Vieira

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17ªLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA

2ª SessãoLegislativa

PALÁCIO BARRIGA VERDE

ANO LXI FLORIANÓPOLIS, 13 DE JUNHO DE 2012 NÚMERO 6.425

COMISSÕES PERMANENTESMESA

Gelson MerisioPRESIDENTE

Moacir Sopelsa1º VICE-PRESIDENTE

Nilson Gonçalves2º VICE-PRESIDENTE

Jailson Lima1º SECRETÁRIO

Reno Caramori2º SECRETÁRIO

Antonio Aguiar3º SECRETÁRIO

Ana Paula Lima4ª SECRETÁRIA

LIDERANÇA DO GOVERNOEdison Andrino

PARTIDOS POLÍTICOS(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTALíder: Silvio Dreveck

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO

Líder: Manoel Mota

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICOLíder: Darci de Matos

PARTIDO DOS TRABALHADORESLíder: Dirceu Dresch

PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Dado Cherem

PARTIDO TRABALHISTABRASILEIRO

Líder: Narcizo Parisotto

PARTIDO COMUNSTA DO BRASILLíder: Ângela Albino

PARTIDO POPULAR SOCIALISTALíder: Altair Guidi

PARTIDO DEMOCRÁTICOTRABALHISTA

Líder: Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃOE JUSTIÇARomildo Titon - PresidenteAdilor Guglielmi - Vice-PresidenteSargento Amauri SoaresSerafim VenzonJosé Nei Alberton AscariDirceu DreschVolnei MorastoniPlínio de CastroEdison Andrino

COMISSÃO DE TRANSPORTES EDESENVOLVIMENTO URBANOValmir Comin - PresidenteManoel Mota - Vice-PresidenteAngela AlbinoJean KuhlmannMauro de NadalPe. Pedro BaldisseraMarcos Vieira

COMISSÃO DE PESCA EAQUICULTURAPe. Pedro Baldissera – PresidenteAdilor GuglielmiAltair GuidiJosé Milton SchefferDarci de MatosAldo ScnheiderManoel Mota

COMISSÃO DE AGRICULTURA, EPOLÍTICA RURALManoel Mota - PresidenteJosé Milton Scheffer – Vice-PresidenteNarcizo ParisottoMauro de NadalDirceu DreschAdilor GuglielmiJosé Nei Alberton Ascari

COMISSÃO DE TRABALHO,ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOPÚBLICOElizeu Mattos - PresidentePlínio de Castro — Vice-PresidenteAltair GuidiJorge TeixeiraAngela AlbinoManoel MotaMarcos Vieira

COMISSÃO DE DEFESA DOSDIREITOS DA PESSOA COMDEFICIÊNCIAJosé Nei Alberton Ascari - PresidenteJosé Milton Scheffer - Vice-PresidenteDado CheremLuciane CarminattiDirce HeiderscheidtCarlos ChiodiniAngela Albino

COMISSÃO DE FINANÇAS ETRIBUTAÇÃO

Marcos Vieira - PresidenteDarci de Matos - Vice-PresidenteGilmar KnaeselSargento Amauri SoaresValmir CominManoel MotaLuciane CarminattiNeodi SarettaAldo Schneider

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA

Gilmar Knaesel - PresidenteSargento Amauri Soares – Vice-PresidenteKennedy NunesMarcos VieiraMauricio EskudlarkDirce HeiderscheidtVolnei Morastoni

COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA,TECNOLOGIA , MINAS E ENERGIA

José Milton Scheffer - PresidenteAngela Albino - Vice-PresidenteJorge TeixeiraCarlos ChiodiniEdison AndrinoDirceu DreschAdilor Guglielmi

COMISSÃO DE TURISMO E MEIOAMBIENTE

Neodi Saretta - PresidenteAltair Guidi – Vice-PresidenteGilmar KnaeselValmir CominJorge TeixeiraEdison AndrinoDirce Heiderscheidt

COMISSÃO DE ÉTICA E DECOROPARLAMENTAR

Jean Kuhlmann - PresidenteLuciane Carminatti - Vice-PresidentePe. Pedro BaldisseraNarcizo ParisottoJoares PonticelliElizeu MattosCarlos ChiodiniGilmar KnaeselIsmael dos Santos

COMISSÃO DE DIREITOS EGARANTIAS FUNDAMENTAIS, DEAMPARO À FAMILIA E À MULHERLuciane Carminatti – PresidenteIsmael dos Santos – Vice-PresidenteDirce HeiderscheidtDado CheremAngela AlbinoPlínio de CastroRomildo Titon

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURAE DESPORTOCarlos Chiodini – PresidenteLuciane Carminatti - Vice-PresidenteSargento Amauri SoaresIsmael dos SantosMauro de NadalGilmar Knaesel

COMISSÃO DE RELACIONAMENTOINSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DOMERCOSULAdilor Guglielmi - PresidenteNarcizo Parisotto - Vice-PresidenteKennedy NunesJorge TeixeiraElizeu MattosEdison AndrinoNeodi Saretta

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃOPARTICIPATIVAAngela Albino - PresidenteManoel Mota - Vice-PresidentePlínio de CastroJosé Nei Alberton AscariRomildo TitonPe. Pedro BaldisseraGilmar Knaesel

COMISSÃO DE SAÚDEVolnei Morastoni – PresidenteCarlos Chiodini – Vice-PresidenteSerafim VenzonValmir CominSargento Amauri SoaresMauro de Nadal

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVILKennedy Nunes - PresidenteAldo Schneider – Vice-PresidenteManoel MotaDirceu DreschAngela AlbinoMauricio EskudlarkMarcos Vieira

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2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 13/06/2012

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela digitação e revisãodos atos da Mesa e publicaçõesdiversas, bem como editoração,diagramação e distribuição.Coordenador: Roberto Katumi Oda

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição e revisãodas atas das sessões ordinárias,especiais, solenes e extraordinárias.Coordenadora: Lenita WendhausenCavallazi

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Claudir José Martins

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neve s

Rua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXINESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

TIRAGEM: 5 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 009ª Sessão Solenerealizada em 06/06/2012...........2Ata da 062ª Sessão Ordináriarealizada em 12/06/2012...........7

Atos da MesaAtos da Presidência DL ............8

Publicações DiversasAudiência Pública .....................9Aviso de Licitação ...................18Portarias..................................18Projetos de Lei ........................22Projetos de Lei Complementar ....................................................24Redações Finais .....................28

P L E N Á R I O

ATA DA 009ª SESSÃO SOLENEDA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 06 DE JUNHO DE 2012PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

EM HOMENAGEM A PORTO UNIÃO NA PASSAGEM DOS SEUS 95ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

SUMÁRIO neste ato a Câmara de Vereadores destemunicípio;

parlamentares, em homenagem a PortoUnião, na passagem dos seus 95 anos deemancipação político-administrativa.DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR - Discorre

sobre a história do município desde suacolonização.

Excelentíssimo senhor RicardoSouza de Oliveira, gerente de Administração,Finanças e Contabilidade, neste ato repre-sentando o secretário de Estado eDesenvolvimento Regional de Canoinhas,senhor Argos José Burguedt;

Neste momento, teremos ainterpretação do Hino Nacional por BolinhaShow.ARI PASSOS - Aborda a origem do município

de Porto União.(Procede-se à interpretação do

hino.)PEDRO BOM - Agradece, em nome doshomenageados, as homenagens recebidas. Excelentíssimo senhor professor

Marcelo Boldori, neste ato representando opró-reitor da Universidade do ContestadoCampus Canoinhas/Porto União, professorArgos Gumboviski;

(Pausa)RENATO STASIAK - Parabeniza oshomenageados.

Também registro a presença dasseguintes autoridades:

O SR. PRESIDENTE (DeputadoAntônio Aguiar) - Invocando a proteção deDeus, declaro aberta a presente sessãosolene.

Senhor tenente Dias, neste atorepresentando o capitão Tony Palo Witi,comandante da 1ª Companhia da PolíciaMilitar do município de Porto União;

Excelentíssimo senhor coronelEdilson Silva de Oliveira, comandante do 5ºBatalhão de Engenharia de CombateBlindado deste município;

Convido as excelentíssimas auto-ridades que serão nominadas para compor amesa:

Senhor Marcos Antônio Vieira,neste ato representando o Partido dosTrabalhadores deste município;Excelentíssimo senhor capitão

Sass, comandante da 3ª Companhia deBombeiro Militar de Porto União.

Excelentíssimo senhor RenatoStasiak, prefeito do município de Porto União;

Senhor Ricardo Dragoni, secretáriode Finanças de Porto União;

Excelentíssimas autoridades,senhoras e senhores, a presente sessão foiconvocada por solicitação deste deputado eaprovada por unanimidade pelos demais

Excelentíssimo senhor Anízio deSouza, vice-prefeito de Porto União;

Senhor Bento Trindade, secretáriode Educação deste município;

Excelentíssimo senhor vereadorSandro Luciano Calikoski, representando

Senhor Júlio Chaicoski, secretáriode Desenvolvimento Social de Porto União;

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

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13/06/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 3

Senhor Cláudio Tilgner de Souza,secretário de Planejamento de Porto União;

emancipação política do município de PortoUnião.

A Ferrovia do Contestado tem tudoa ver com a vida da comunidade e muitosaqui fizeram sua história, como o meu paiMário Aguiar, ferroviário que se estabeleceujunto à estação de Marcílio Dias, onde nasci,em Canoinhas.

Nosso Parlamento estadualdeslocou sua estrutura de cerimonialistas,técnicos, pessoal de imprensa, e sua repre-sentação parlamentar para prestar justahomenagem a essa comunidade, que fazhistória no planalto norte e tem importantespassagens registradas nas quadras dahistória de Santa Catarina.

Senhor Alcemir Teixeira, secretárioda Agricultura e Meio Ambiente de PortoUnião;

Senhor Rui Breyer de Carvalho,secretário de Obras, Transporte e ServiçosPúblicos deste município;

A ferrovia, junto com o Iguaçu,traça limites tênues entre Porto União eUnião da Vitória, divide e irmana essascomunidades, mostrando, de certa forma,como Santa Catarina e Paraná estão unidospor um sentimento maior de brasilidade,dessa grande nação que todos formamos.

Senhor Luiz Alberto Pasqualin,vereador deste município, neste ato repre-sentando o senhor deputado estadual SilvioDreveck;

Quando falamos de Porto União,implicitamente reverenciamos umacomunidade maior que a do própriomunicípio, pois aqui estão irmanadas aschamadas cidades gêmeas do Iguaçu, PortoUnião e União da Vitória, que formavam PortoUnião da Vitória, até o final da Guerra doContestado, até o acordo dos limites entreSanta Catarina e Paraná.

Senhor Almir Olímpio Borini,vereador de Porto União; senhor PauloKovalski, vereador de Porto União;

Aqui ainda há um grande esforço paramanter a memória do trem, inclusive compasseios turísticos das velhas Marias-Fumaça,um trabalho que contou com a dedicação daadministração do município, em área deatuação do secretário municipal da Indústria,Comércio e Turismo Aloísio Salvatti.

Senhor dr. Vinícius Burato Iunes,delegado de polícia, neste ato representandoa Polícia Militar de Porto União;

Senhor Ivo Dolinski, coordenadorRegional da Fundação de Amparo ao MeioAmbiente, Fatma;

Temos aqui uma comunidadepujante, progressista e aguerrida, que aolongo de sua história ultrapassou muitasdificuldades, a mais recente nas cheias de1983, da qual se reergueu com grandegalhardia, para hoje festejar suasconquistas, a força de sua economia e desua gente.

Entendo que a ferrovia devecontinuar sendo bandeira do município, porter tudo a ver com sua história, mas tambémporque sua recuperação poderá serfundamental para o desenvolvimentoeconômico, para o transporte de safrasagrícolas, da produção industrial, como deportas, janelas e esquadrias da indústriamadeireira e outros segmentos.

Senhor João Sérgio Rucinski,presidente da Loja Maçônica União III Luz eTrabalho, número 664 de Porto União;

Senhor Airton Maltauro Filho, nesteato representando o excelentíssimo senhorprefeito de União da Vitória do estado doParaná, Carlos Alberto Jung;

Senhoras e Senhores, Porto Uniãoteve sua ocupação desenvolvida a partir doséculo IXX, emancipou-se em 1917 e, desdeentão, trilhou a história da construção de umimportante município catarinense, queexperimentou forte crescimento nas décadasrecentes, das quais as últimas duascontaram com administrações municipaisconsecutivas do meu partido, o PMDB, sendoos últimos oito anos sob a coordenação doprefeito Stasiak e seu vice Anísio de Souza.

Ela é uma de minhas bandeiras,assim como tenho me empenhado naAssembleia pela recuperação da SC-280,que recentemente o estado devolveu àunião, com a expectativa de, a partir dafederalização do trecho entre Porto União eCanoinhas, conseguirmos viabilizar amelhoria da estrada que é importante elo deligação regional.

Senhor Elias Vieira Martins,presidente do PSC do município de PortoUnião;

Senhor Leocir Aluísio Weber,presidente do PMDB de Porto União;

Senhor Salvador Padilia Vaz,presidente da Associação de Moradores dobairro Santa Rosa de Porto União;

Senhora Tecla Levandoski,presidente da Associação de MoradoresJardim Bela Vista;

Esta simpática cidade, com a qualmuito me identifico, mostra seu calorhumano nesta noite fria, com a presença detodos vocês, a gema da comunidade, arepresentação de suas mais importantes esignificativas entidades, clubes de serviço,associações comunitárias, órgãos decomunicação e instituições religiosas. Estãoaqui representantes de etnias quecolonizaram Porto União, bem comodescendentes dos habitantes originais, osindígenas. A todos prestamos o reconheci-mento por suas participações na vida destacomunidade.

A oportunidade de me reportar atodos vocês que prestigiam esta sessão,também me oferece a possibilidade dereforçar meus compromissos com PortoUnião, que tenho sempre reafirmadoapoiando ações da administração municipalpara formar convênios com o estado emáreas como as da infraestrutura e saúde,com o apoio ao Hospital São Brás, aentidades e com minha presença constanteem festas comunitárias, como a Festa doSteinhaeger e do Xixo, ou a Festa de SãoPedro e São Paulo, evento que já comemoramais de 70 edições.

Senhora Lourdes da Silva,presidente da Associação de Moradores dobairro São Bernardo do Campo;

Senhora vice-presidente daAssociação de Moradores do Conjunto SãoJoão Maria;

Dom Valter, bispo emérito domunicípio de União da Vitória do estado doParaná.

Neste momento teremos aapresentação do vídeo institucional.

Quero dizer que a cidade que seformou a partir do vau, a travessia mais fácildo Iguaçu, em função de sua menorprofundidade, pois era o caminho detropeiros, e mais adiante também fez históriacom episódios da Guerra do Contestado,cujo centenário do início do grande conflitoora comemoramos, é uma cidade que tempara este deputado uma marca indelével.

Para finalizar, agradecendo apresença de todos que prestigiam estasessão, gostaria de também prestarhomenagem aos representantes dosmunicípios de Irineópolis e Matos Costa aquipresentes, na pessoa dos prefeitosWanderlei Lezan e Darcy Bendlin, pois eramparte de Porto União até as emancipaçõesdos distritos de Valões e São João dosPobres, e têm ligação permanente com essacomunidade.

(Procede-se à exibição do vídeo.)(Palmas)Neste momento faço uso da palavra,

na qualidade de autor do requerimento queensejou a presente sessão.

Senhor prefeito municipal de PortoUnião, Renato Stasiak, em nome de quemcumprimento a todos os demais prefeitos erepresentantes de Poderes Executivos aquipresentes.

Porto União é cortada pela Ferroviado Contestado, marco da colonização doplanalto, que se estendeu adiante pelo valedo Peixe em direção ao Rio Grande, que foielo da colonização para o oeste catarinense,e fundamental para a demarcação doslimites de Santa Catarina.

Senhor vereador Joaquim Boeno deOliveira, presidente da Câmara Municipal dePorto União, neste ato sendo representadopelo vereador Sandro Calikoski, em nome dequem cumprimento a todos os demaisvereadores aqui presentes.

Faço assim o reconhecimento atoda gente da região, que fez e faz a históriade Porto União, desejando vida longa e muitaprosperidade a esse valoroso município e asua comunidade.

A ferrovia está aí quaseabandonada, mas em Porto União resiste osentimento ferroviário dos Amigos do Trem,ao qual se irmana este parlamentar que naAssembleia Legislativa nunca deixa deexaltar a importância de um modal que oBrasil em grande parte esqueceu.

Muito obrigado!Demais autoridades, senhoras e

senhores, é com grande satisfação que hojerealizamos, aqui no Clube Aliança, estasessão solene da Assembleia Legislativa doEstado de Santa Catarina, para dar início aosfestejos comemorativos dos 95 anos de

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)Convido para fazer uso da palavra o

supervisor da Fundação de Cultura de PortoUnião, professor Ari Passos.

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 13/06/2012

O PROFESSOR ARI PASSOS - Boa-noite, autoridades locais e autoridades quenos visitam, homenageados, senhoras esenhoras!

Vitória (Porto União,) a designação dasprimeiras ruas: Coronel Amazonas, Prudentede Morais, 7 de Setembro, XV de Novembro.

Senhores, Renato Stasiak e Aníziode Souza, povo de Porto União, de agora emdiante é conosco!

Transformações rápidas ocorreriamcom a chegada da ferrovia São Paulo - RioGrande, mais uma vez com impulso daenergia a vapor, com a construção da pontedefinitiva, até hoje Machado da Costa, em1907. O trem facilitou o transporte da erva-mate, ciclo que sucedeu à navegação etrouxe as empresas estrangeiras com aextração de madeiras nobres, pinheiro eimbuia, cuja influência na economia daregião permaneceria pelo menos 50 anos.

Muito obrigado!Vimos o excelente vídeo que

mostra a atual ou, pelo menos, parte daatual realidade do município. Mas parachegar a essa realidade, há um contextohistórico que vou rapidamente analisar comvocês, sintetizando esses 95 anos.

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Antônio Aguiar) - Convido a mestre decerimônias, Soraia Boabaid, para proceder ànominata dos homenageados.

A origem do município, Porto União,como instituição administrativa, surge em 5de setembro de 1917 como acordo delimites. O início da colonização, juntamentecom a região de União da Vitória, no séculoXVIII, a partir de 1769 com a expedição dosertanista Antônio Peixoto, explorando oIguaçu, sendo detido com as corredeiras dePorto União (hoje), onde criou o entrepostoNossa Senhora da Vitória, para depoisprosseguir sua viagem até Foz do Iguaçu.

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS (SoraiaBoabaid) - Neste momento, o Poder Legislativocatarinense presta homenagem ao município dePorto União pela passagem dos seus 95 anos deemancipação político-administrativa e ao seu povovaloroso e trabalhador, que não apenas construiuuma bela e próspera cidade, mas fez dela motivode orgulho para Santa Catarina.

Ao contrário do que a história oficialregistra, a invasão da floresta pelasmadeireiras internacionais foi o verdadeiromotivo da Guerra do Contestado, o maislongo, sangrento e desigual conflito dahistória do Brasil, que ocorreu paralelamenteà questão de limites, mas sem nada ter a vercom ela. Esta foi uma discussão degabinetes que acabou com um belíssimojantar no Palácio do Catete.

Convido o sr. deputado AntônioAguiar para fazer a entrega da homenagem,em nome do Poder Legislativo, aoexcelentíssimo sr. Renato Stasiak, prefeitomunicipal de Porto União, neste ato repre-sentando o Poder Executivo.

Porém, 73 anos depois, em 1842,com a procura de um caminho mais curtopelas tropas que rumavam em direção aonorte, foi descoberto o vau do Iguaçu, umapassagem perto da ponte, no começo deNova Vitória. O vau é uma passagem que nasépocas de pouca água no rio, permitiapassagem das tropas que procuravam pelocaminho mais curto para ir ao norte, rumo aPalmeira levar o gado para ser consumido evendido em São Paulo e ao sul de MinasGerais. Esse vau deu origem a um pequenopovoado junto ao porto do rio chamado dePorto União, onde se encontravam ascomitivas que vinham de Palmas e Palmeira.Originou-se, assim, Porto União da Vitória,designação que persistiu até 1890 quandofoi criada a Intendência de União da Vitória,ressaltando-se que a população fixou-se naregião que mais tarde passaria ao ladocatarinense.

A verdadeira história desta regiãode Paraná e Santa Catarina que o Brasilesqueceu. Esqueceu de propósito dosacrifício vergonhoso de milhares denacionalistas que foram mortos comobandidos, mas que a história fez ressurgircomo heróis. Esse pensamento é doprofessor Joaquim Ribas que se encontraaqui, hoje.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Convido para receber a homenagem

o excelentíssimo sr. vereador Joaquim Boenode Oliveira Filho, presidente da Câmara deVereadores deste município, neste ato repre-sentado pelo vereador Sandro Calicoski.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

A exploração de madeira semanteve como atividade econômica principal,porém, puramente extrativista até seremquase exauridas nossas florestas, na décadade 60.

(Palmas)Dando continuidade, o Poder Legislativo

presta homenagem às entidades e personalidadesque muito contribuíram para o crescimento dePorto União nestes 95 anos de história.

Entretanto, de 1910 aos anos 50 acidade (refiro-me à cidade) destacou-seregionalmente pelo crescimento populacionale desenvolvimento urbano em todos ossentidos: foi destaque regional pelo parqueferroviário, entroncamento aéro-rodo-ferroviário, colégios, hotéis, restaurantes,agricultura e pecuária, principalmente pelotrabalho das diferentes etnias quecomeçaram a chegar depois de 1917, aotodo sete, portugueses, alemães, italianos,ucranianos, poloneses, libaneses e suíços.Isso resultou nas nossas características nagastronomia, na arquitetura, na nossamaneira de pensar e vontade de trabalhar,com toda essa herança cultural.

Convido para fazer a entrega dashomenagens o sr. deputado Antônio Aguiar.

Por isso, União da Vitóriacomemorou 122 anos e Porto União 95,agora.

Convido para receber a homenagemo sr. Luiz Alberto Stebel, representando aAssociação de Pais e Amigos dosExcepcionais - Apae.Dez anos depois chega, vindo de

Palmas, o coronel Amazonas de AraújoMarcondes, fixando-se na vila e mandandoconstruir canoas e lanchas. Amazonas viu noIguaçu um excelente meio de transporte, ahidrovia, e teve início o ciclo da navegaçãoque daria muita importância ao Porto Uniãoda Vitória, que seria assim chamado.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Convido para receber a homenagem

o sr. Eufrásio Xavier de Barros, repre-sentando a Associação de Pais e Amigos dosDeficientes Auditivos e de Fala - Apadaf.

A utilização da energia a vaporchegava por aqui ao interior do sul do Brasil,transportando, pelo rio, pessoas e produtos.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

A partir de 1980 teve início, porém,um importante crescente processo deindustrialização da madeira - deixa de vendermatéria prima para produzir, principalmente,esquadrias, as famosas esquadrias demadeira, fornecendo 20% das portas usadasno Brasil. Uma recente pesquisa do Senaiaponta como 1% das portas fabricadas nomundo. É coisa grande minha gente!

(Palmas)O vapor Cruzeiro I trouxe osprimeiros colonos estrangeiros, na maioriaalemães.

Convido para receber a homenagemo sr. sub-tenente Albertino Mafra, repre-sentando a Associação de BombeirosComunitários de Porto União.

A mesma energia, vapor, poucosanos depois, impulsionaria o trem trazendo ocapitalismo internacional para nossa região. (Procede-se à entrega da

homenagem.)Por esse tempo, passava por aquio então falado profeta João Maria, São JoãoMaria no dizer do sertanejo, primeiro dos trêsmonges que marcariam a história da nossaregião. Ele era pacífico, bom conselheiro,pedia que o povo acreditasse em Deus etrabalhasse para desviar as tentações.

Recentemente Porto União tirousegundo lugar no Brasil em saúde dental.Primeiro lugar em Santa Catarina. Como jáfomos primeiro lugar em educação no Brasil.

(Palmas)Convido para receber a homenagem

a sra. Maristela Salvatti, representando oAbrigo da Criança e do Adolescente - SAN.

Com essa virada, veio também umanova fase no comércio e prestação deserviços, universidades, lojas fortes,indústrias, etc. Ao completar 95 anos deemancipação política e 122 em vida comosociedade, voltamos a assumir posição dedestaque no estado, na região e em todo opaís.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Ele desaparece sem deixar vestígio,aumentando a crença em sua santidade epermanecendo vivo na memória do povo.

(Palmas)Convido para receber a homenagem

o sr. Roberto Bonna, representando aAmadeu Bonna - Associação dos ArtistasPlásticos.

Vem, dessa época também, adenominação, agora na pequena União da

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13/06/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 5

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas) (Palmas) (Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Raulino Bortolini, presidente da Academia deLetras do Vale do Iguaçu - Alvi.

Convido para receber a homenagem osr. Paulo Faerber.

Convido para receber a homenagem osr. Marcelo Storke, representando o jornal ASegunda.(Procede-se à entrega da

homenagem.)(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Procede-se à entrega dahomenagem.)(Palmas)

(Palmas) (Palmas)Convido para receber a homenagem osr. Relindo Krug.Convido também o sr. Renato

Stasiak, prefeito de Porto União, para procederà entrega das homenagens, juntamente com odeputado Antônio Aguiar.

Convido para receber a homenagem osr. Juliano Crespi, representando o jornal OIguassu.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Convido para receber a homenagem a

sra. Terezinha Leoni Wolf, representando aAcademia de Cultura Precursora da Expressão -Acupre.

Convido para receber a homenagem osr. Sérgio Roberto Millis, representando asociedade Lar Espírita União.

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Luiz Ernani da Silva, representando o jornalO Bocudo.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)(Procede-se à entrega da

homenagem.) (Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)(Palmas)

Convido para receber a homenagem osr. Valter Alves da Silva, representando a UniãoComunitária das Associações dos Moradores dePorto União - Unicom.

Convido para receber a homenagem asra. Sibila Elaine Kreuzberg Silva, repre-sentando o Colégio Cosmos.

(Palmas)Convido para receber a homenagem a

sra. Hilda Roveda, representando a TVMilenium.(Procede-se à entrega da

homenagem.)(Procede-se à entrega da

homenagem.) (Procede-se à entrega dahomenagem.)(Palmas) (Palmas)

Convido para receber a homenagem ocapitão Sass, representando a 3ª Companhiado 9º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militarde Porto União.

(Palmas)Convido para receber a homenagem asra. Terezinha Leoni Wolf. Convido para receber a homenagem o

sr. João Ângelo da Costa Masnic, repre-sentando o site All Night.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Gerson Coas, representando o GrupoColméia.

(Palmas) (Palmas)Convido para receber a homenagem o

tenente Jorge Padilha Dias, representando a 1ªCompanhia do 3º Batalhão da Polícia Militar dePorto União.

Convido para receber a homenagem osr. Mário Raimundo Horth, representando oSindicato dos Trabalhadores Rurais de PortoUnião.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Convido para receber a homenagem osr. Herbert Bauer.(Palmas) (Palmas)(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Convido para receber a homenagem asra. Shirley Maria Faerber, representando oConselho de Segurança Mirim de São Miguel daSerra.

Convido para receber a homenagem opastor Nilson Carlos Souza, representando a 2ªIgreja do Evangelho Quadrangular.

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Caique Agostini, representando o GrupoVerde Vale de Comunicação.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)(Procede-se à entrega da

homenagem.)(Palmas)(Procede-se à entrega da

homenagem.)(Palmas)

Convido para receber a homenagem opastor João de Lima, representando a 3ª Igrejado Evangelho Quadrangular.

Convido para receber a homenagem osr. Ditmar Wolfran Rulf, representando adestilaria Doble W Ltda.

(Palmas)Convido para receber a homenagem a

sra. Katiuscia Silvestri, representando a RádioEducadora.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)(Procede-se à entrega da

homenagem.)(Palmas)(Procede-se à entrega da

homenagem.)(Palmas)

Convido para receber a homenagem opastor Luiz Amarildo Gradaschi, representandoa Igreja Assembleia de Deus.

Convido para receber a homenagem osr. delegado Vinícius Burato Yunes, repre-sentando a Delegacia de Proteção à Criança,Adolescente, Mulher e Idoso de Porto União, aDelegacia Regional de Polícia de Porto União ea Delegacia da Comarca de Porto União.

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Marcos Antônio Vieira, representando aRádio Comunitária.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)(Procede-se à entrega dahomenagem.) Convido para receber a homenagem o

pastor Gilberto Lima, representando da IgrejaEvangélica do Avivamento Bíblico.

(Procede-se à entrega dahomenagem.) (Palmas)

(Palmas) Convido para receber a homenagem osr. Marco Aurélio Net, representante da RádioCidade Net.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Convido para receber a homenagem osr. Fernando Olinkievis, representando o grupoDissenha. (Palmas)(Procede-se à entrega da

homenagem.) Convido para receber a homenagem asra. Rosecler Roberg Serafini, representando aComunidade Evangélica Luterana de ConfissãoPentecostes de Porto união e União da Vitória.

(Procede-se à entrega dahomenagem.) (Palmas)

(Palmas) Convido para receber a homenagem asra. Noeli Krug, representando o jornal O Jornal.Convido para receber a homenagem o

sr. Eloir Márcio Andrukiu. (Procede-se à entrega dahomenagem.)(Procede-se à entrega da

homenagem.)(Procede-se à entrega dahomenagem.) (Palmas)

(Palmas)Convido para receber a homenagem a

cacique de Rio dos Pardos, sra. Maria LindacirCarvalho, representando a comunidade indígenaXokleng.

(Palmas) Convido para receber a homenagem osr. Ivo Dolinski, representando o jornal ACidade.

Convido para receber a homenagem osr. Elio Miguel Weber, representando o LionsClube de Porto União.

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6 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 13/06/2012

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Convido para receber a homenagem osr. Edilson de Oliveira, representando o 5ºBatalhão de Engenharia de Combate Blindado.

Ao sermos homenageados, temoscerteza de que todas as instituições que repre-sentamos neste momento participam dessetestemunho e reconhecem a confiança a elasdepositada, com o compromisso decontinuarem merecendo todo esse apreço dasociedade de Porto União.

(Palmas)(Procede-se à entrega da

homenagem.)Convido para receber a homenagem o

sr. Aloisio Salvatti, representando a AssociaçãoEmpresarial de Porto União - Acipu. (Palmas)

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Convido o vice-prefeito de Porto Uniãoe o deputado Antônio Aguiar para tomaremassento à mesa.

Quero enfatizar que recebemos estahomenagem com muita humildade, absoluta-mente conscientes de que a conquista dessahonraria não é apenas fruto de esforçosindividuais, mas a conjugação de esforços detodos aqueles que têm acompanhado ocaminhar dessa gama de atividadesprofissionais ao longo do tempo.

(Palmas)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Antônio Aguiar) - Convido para fazer uso dapalavra, em nome dos homenageados, o sr.Pedro Bom, diretor presidente da FundaçãoHermon.

Convido também para receber ahomenagem o sr. Aloisio Salvatti, agora repre-sentando o Posto Mimi.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

O SR. PEDRO BOM - Sr. deputadoAntônio Aguiar e demais autoridades jánominadas, neste momento, queremosagradecer a homenagem do PoderLegislativo e enaltecer os laços entre todosos segmentos, visando uma sociedade maisjusta e soberana.

Ao encerrar, quero renovar osagradecimentos a todos os presentes por essahomenagem tão carinhosa e gratificante queestamos recebendo por iniciativa daadministração municipal.

(Palmas)Convido para receber a homenagem a

sra. Marly Puzina, esposa do ex-deputadofederal Alexandre Passos Puzina.

(Procede-se à entrega dahomenagem.) Que seja muito feliz o povo de Porto

União, o seu prefeito, a sua administração, quetodos possam festejar com muita emoção maisum aniversário de uma cidade que nos orgulha.E que possamos presenciar, por longo tempo,tantos e tantos aniversários de tão bemsucedida empresa dos homens e das mulheresdo norte catarinense.

(Palmas) Para alcançar o reconhecimento dev.exas. e merecer tão valioso momento, coube-nos a tarefa de desenvolver atividades bastanteárduas para que fortalecêssemos o cresci-mento deste município com uma conquistadiária, já que não existem fronteiras ou limitespara alcançarmos os nossos objetivosenquanto tivermos vontade de crescer.

Convido para receber a homenagem osr. Roberto Pedro Bohmn, representando afundação Hermon.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas) Parabéns, Porto União! Parabéns anós todos, que construímos tanto e vamosconstruir ainda mais. Nossa meta é vestir aterra onde Ivonichi Furlan depositou seucoração com o manto da vitória nas artes, naeconomia, na educação e na qualidade de vida.

Convido para receber a homenagem asra. Georgia Schwegler, representando a RedeFeminina de Combate ao Câncer.

Existem, sim, barreiras e desafios aserem enfrentados e vencidos, mas estamoscaminhando a passos largos paraconseguirmos o desenvolvimento ideal para anossa cidade. Trago uma energia muito forte epositiva para comemorar com todas asentidades que aqui estão instaladas e quefazem parte desta terra, com muita alegria, os95 anos da emancipação político-administrativade Porto União.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Que as sementes da paz e do bemsejam lançadas nos terrenos de nossoscorações e os muros do atraso e da discórdiasejam destruídos pela solidariedade.

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Paulo Camilo Crippa, representando oCentro Assistencial Allan Kardec.

Muito obrigado!(Procede-se à entrega da

homenagem.) (Palmas)Digo com a mais firme convicção queo nosso município vem se destacando em umambicioso programa de desenvolvimentoabrangendo obras de infraestrutura, açõessociais, saúde, educação, cultura, segurança,justiça, entre outras, que mudam cada vez maisa imagem da cidade. Inovando com osexemplos de transparência, administraçãopública e valorização do ser humano. Todasessas ações são fruto de muito esforço etrabalho dos administradores.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)(Palmas)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Antônio Aguiar) - Neste momento fará uso dapalavra o sr. Renato Stasiak, prefeito municipalde Porto União.

Convido para receber a homenagem osr. Celso Moreira de Castilho, representando oGrupo Escoteiro Iguaçu.

(Procede-se à entrega dahomenagem.) O SR. RENATO STASIAK - Prezado sr.

presidente da mesa, deputado estadual AntônioAguiar, ao qual saúdo pela proposição destasessão, bem como ao presidente da Assembleia,deputado Gelson Merisio. Agradeço a aprovação detodos os deputados estaduais de Santa Catarinapara que esta sessão de homenagem ao nossomunicípio fosse hoje aqui realizada.

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. João Sérgio Rucinski, representando a LojaMaçônica União 3ª - Luz e Trabalho. Assim sendo, encontramos aqui, em

nossa terra, uma entidade de referêncianacional, na busca pelo objetivo central, que éo desenvolvimento e o bem-estar do povo destacomunidade, como, por exemplo, no que dizrespeito ao atendimento do Centro de AtençãoPsicossocial - Caps. O prefeito está deparabéns, porque consegue aliar o desenvol-vimento econômico expresso na geração deempregos com o cuidado com as pessoas ecom o meio ambiente.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Cumprimento também o repre-sentante do presidente da Câmara deVereadores, o vereador Sandro LucianoCalikoski; o vice-prefeito Anízio de Souza; oRicardo que representa a secretaria Regional; ocoronel Edilson Silva, do nosso 5º Batalhão deEngenharia e Combate Blindado; o comandanteSass, da 3ª Companhia de Bombeiros de PortoUnião; o Marcelo Boldori, pró-Reitor daUniversidade do Contestado.

(Palmas)Agradeço ao prefeito Renato Stasiak

e convido o sr. Anízio de Souza, vice-prefeito dePorto União, para proceder à entrega dashomenagens, juntamente com o deputadoAntônio Aguiar.

Convido para receber a homenagem airmã Devanir, representando o Colégio SantosAnjos.

Porto União é a pioneira em criar umacompleta rede de ação social em favor dapopulação de baixa renda. Aos 95 anos deemancipação política a Capital do Steinhaegerse prepara para mais uma festa quecertamente será marcada pela intensa alegria,característica de uma gente nascida e criada notrabalho duro, mas cheio de vibração em suasfestas e comemorações.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Assim, gostaria de cumprimentartodos em nome do sr. Relindo de Santa Cruz doTimbó, pessoa com mais de 90 anos que aindadirige seu trator e trabalha na sua propriedade.Então, em nome dele, em nome da CaciqueMaria e em nome de um dos primeirosvereadores de Porto União, Herbet Bauer,gostaria de cumprimentar todos oshomenageados, a comunidade, os amigos efamiliares presentes neste evento.

(Palmas)Convido para receber a homenagem a

representante da Paróquia São Pedro e SãoPaulo.

(Procede-se à entrega dahomenagem.) As dificuldades existem, mas quem

disse que problemas atrapalham o progressode Porto União? Claro que não! O nossootimismo é feito de fibra e do trabalho do povo.Crescemos na luta e estamos superando asdificuldades sempre de olho no futuro. E nesseolhar para frente, vemos Porto União maisforte. Para isso batalhamos sem descanso comas nossas dedicadas equipes, quer seja dosetor público, social ou privado.

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Marcelo Boldori, representando neste ato opró-reitor da Universidade do Contestado,núcleo de Porto União.

É histórica esta sessão, deputadoAntônio Aguiar, grande parceiro do município dePorto União, pois pela primeira vez na nossahistória, em 95 anos, temos uma sessãosolene da Assembleia Legislativa acontecendoem nossa cidade em homenagem aoaniversário desse tão importante município.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)

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13/06/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 7

Nós lutamos para sermos catari-nenses, nós trazemos, como bem aqui falou oAri Passos, o sangue de várias etnias, nóstrazemos o espírito de luta de todos aquelesque aqui vieram para fazer dessa terra umaterra abençoada, mas trazemos também osangue, a perseverança, o espírito com grandesobjetivos de defesa dessa terra do nossocaboclo do contestado. Esse caboclo que foiespoliado, que foi expulso de suas terras eque, através da sua luta, através das liderançasreligiosas e lideranças do campo, souberammuito bem perseverar e fazer dessa terra umaterra pronta e disponível para todos nós queaqui estamos.

deputados, tendo a força do governo federal,haveremos de fazer com que a nossa região,que já foi antigamente conhecida como a regiãoda pobreza, da fome, se transforme no grandeeldorado do sul do Paraná e do norte catari-nense.

Praça Hercílio Luz; hoje temos váriosmonumentos que ressaltam bem esse episódiona nossa história. Temos muitas parcerias coma Academia de Letras do vale do Iguaçu,fazendo monumentos como o episódio deRicardo Kirk, primeiro acidente aéreo militaracontecido em nosso município; a história deSinhá Inhabita no bairro São Pedro, doMovimento Tropeirista; Prudente de Brito,primeiro homem navegador que chegou asnossas cidades, hoje com um monumento emfrente a nossa igreja matriz de Porto União.

A proposição que o deputado AntônioAguiar está fazendo na Assembleia Legislativade Santa Catarina para que incentivos fiscaisdiferenciados sejam adotados para empreendi-mentos no interior do estado, fazendo com queo desenvolvimento que hoje existe no litoral deSanta Catarina seja deslocado para o interior,vai fazer com que tenhamos uma geração maiorde empregos, que é a grande dificuldade aindade todos nós. Não só geração de emprego, mastambém desenvolvimento econômico, o que nostrará, então, retorno maior de impostos para ageração de ações e de obras para o nossomunicípio.

Se pensamos em futuro, temos queter um presente de luta, de trabalho, mas nãoesquecendo do nosso passado.

A cacique Maria, que aqui representaa tribo Xokleng, do nosso Quati, lá no interiorde Porto União, na divisa com Calmon, tenhocerteza de que ela e seus familiares são unsdos primeiros moradores desta terra, pessoasque lutaram para defender esse chão.

Parabéns a todos vocês, parabéns aodeputado Antônio Aguiar, parabéns àAssembleia legislativa por estar reconhecendoe fazendo essa homenagem justa a essemunicípio que lutou para ser catarinense e queestá hoje de braços dados, irmanado com opovo do nosso estado de Santa Catarina.

As entidades homenageadas estãoaqui hoje representando 33 mil habitantes devários segmentos como filosóficos, religiosos,econômicos, produtivos, de serviços. Enfim,vocês demonstram efetivamente a força donosso povo.

A nossa história, é indissociável doMovimento Tropeirista, do Movimento deNavegação do Rio Iguaçu, da indústriaextrativista da madeira, da erva-mate, ela temna mescla de seu povo, de várias etnias suamarca principal, de solidariedade, de harmonia,de luta. Nós já passamos por tantos fatos, mastodos eles de braços dados, de mãos dadas, econseguimos e soubemos superá-los com fé.Com muita religião, com muita amizade,sabemos muito bem contornar todas essassituações.

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃOD O ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Antônio Aguiar) - Neste momento teremos aexecução do Hino de Porto União, por BolinhaShow.

Parabéns a vocês, a cada um doshomenageados e homenageadas. Vocêsfizeram jus através de suas entidades, de seustrabalhos, como por exemplo, de Ivo Andrukiul,representado pelo Eloir, que hoje não podeestar aqui, na sua luta simples e humilde pelamelhoria do seu bairro, São Pedro, que hoje éum grande bairro que tem 30% da população donosso município de Porto União.

(Procede-se à execução do Hino dePorto União.)

(Palmas)Santa Catarina tem Porto União, e

deve ter sempre, o município como a porta deentrada do estado, não a porta de saída. E porisso, nós, como catarinenses, demoramosmuito tempo para sermos abraçados, aliás,como paranaenses que éramos e hoje somoscatarinenses, pelo estado de Santa Catarina.

A Presidência agradece a presençadas autoridades com assento à mesa em nomedo presidente Gelson Merisio, e agradeceespecialmente o presidente do Clube Aliança,Alberto Pasqualini, por ceder as instalações doclube, e a todos que nos honraram com seucomparecimento e convoca outra sessão,ordinária, para dia 12, conforme calendárioespecial.

Assim, com cada um fazendo o seutrabalho para termos dias melhores é quenosso município está crescendo e sedesenvolvendo. Porto União, 95 anos, é omarco inicial de todas as comemorações queestão aí. Os 100 anos do Contestado, logoestaremos inaugurando a nossa Praça doContestado, com monge João Maria emtamanho natural, de bronze, que expressa a fédo nosso povo; teremos a remodelação da

Hoje a realidade é diferente, temosdificuldades, temos muita coisa ainda para sersuperada, mas sei que tendo a força dogoverno do estado, tendo a força dos nossos

Está encerrada a sessão.

ATA DA 062ª SESSÃO ORDINÁRIADA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 12 DE JUNHO DE 2012PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

Às 10h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Ana PaulaLima - Angela Albino - Antônio Aguiar - CarlosChiodini - Ciro Roza - Dado Cherem - DanielTozzo - Darci de Matos - Dieter Janssen - DirceHeiderscheidt - Dirceu Dresch - Dóia Guglielmi -Edison Andrino - Elizeu Mattos - Gelson Merisio -Gilmar Knaesel - Ismael dos Santos - JailsonLima - José Nei Ascari - Kennedy Nunes -Manoel Mota - Marcos Vieira - MaurícioEskudlark - Mauro de Nadal - Moacir Sopelsa -Neodi Saretta - Padre Pedro Baldissera - Plíniode Castro - Reno Caramori - Romildo Titon -Sargento Amauri Soares - Serafim Venzon -Volnei Morastoni.

(É lida e aprovada a ata.) 0057/2012; 0061/2012; 0064/2012;0079/2012 e 0098/2012.Solicito à assessoria que distribua o

expediente aos srs. deputados. Informamos também que a comissãode Constituição e Justiça está concluindo seustrabalhos e que os projetos aprovados serãoencaminhados para a Ordem do Dia da sessãodas 14h de hoje.

Sr. presidente e srs. deputados, deacordo com as lideranças, suspenderemos apresente sessão até as 11h, no horário daOrdem do Dia, para que a comissão deConstituição e Justiça tenha condições dedeliberar os projetos que por lá tramitam.

Passaremos ao horário de ExplicaçãoPessoal.

Não há oradores inscritos.Está, portanto, suspensa a sessão. Livre a palavra a todos os srs. depu-

tados.O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio)(Faz soar a campainha.) - Está reabertaa sessão.

(Pausa)Não havendo quem queira fazer uso

da palavra, esta Presidência, encerra apresente sessão, convocando outra, ordináriapara hoje às 14h, com a seguinte ordem do dia:matérias em condições de serem apreciadaspelo Plenário.

Passaremos à Ordem do Dia.O SR. PRESIDENTE (Deputado Reno

Caramori) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão.

Esta Presidência comunica que acomissão de Defesa dos Direitos da Pessoacom Deficiência apresentou parecer favorávelaos Ofícios n.s: 0007/2012; 0027/2012;0029/2012; 0031/2012; 0036/2012;0039/2012; 0041/2012; 0053/2012;

Solicito ao sr. secretário que procedaà leitura da ata da sessão anterior.

Está encerrada a sessão.

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8 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 13/06/2012

A T O S D A M E S A

ATOS DA PRESIDÊNCIA DLDeputado Elizeu MattosDeputado Manoel MotaDeputado Marcos VieiraCOMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA

ATO DA PRESIDÊNCIA Nº 0024-DL, de 2012 Deputado José Milton SchefferO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no usode suas atribuições ALTERA o Ato da Presidência nº 001-DL, de 8 de fevereiro de 2012.

Deputada Angela AlbinoDeputado Jorge Teixeira

Substitui o Deputado Dado Cherem, na Comissão de Proteção Civil, peloDeputado Marcos Vieira.

Deputado Carlos ChiodiniDeputado Edison Andrino de Oliveira

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Deputado Dirceu DreschDeputado Romildo Titon Deputado Adilor GuglielmiDeputado Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL,Deputado Plínio de Castro COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSULDeputado José Nei Alberton Ascari Deputado Narcizo ParisottoDeputado Dirceu Dresch Deputado Kennedy NunesDeputado VoInei Morastoni Deputado Jorge TeixeiraDeputado Adilor Guglielmi Deputado Elizeu MattosDeputado Serafim Venzon Deputado Edison Andrino de OliveiraDeputado Edison Andrino Deputado Neodi SarettaCOMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Deputado Adilor GuglielmiDeputado Marcos Vieira COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTEDeputado Gilmar Knaesel Deputado Gilmar KnaeselDeputado Sargento Amauri Soares Deputado Altair GuidiDeputado Valmir Comin Deputado Valmir CominDeputado Manoel Mota Deputado Jorge TeixeiraDeputada Luciane Carminatti Deputado Edison Andrino de OliveiraDeputado Neodi Saretta Deputada Dirce HeiderscheidtDeputado Darci de Matos Deputado Neodi SarettaDeputado Aldo Schneider COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURACOMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Deputado Adilor GuglielmiDeputado Gilmar Knaesel Deputado Altair GuidiDeputado Sargento Amauri Soares Deputado José Milton SchefferDeputado Kennedy Nunes Deputado Darci de MatosDeputado Marcos Vieira Deputado Manoel MotaDeputado Mauricio Eskudlark Deputado Aldo SchneiderDeputada Dirce Heiderscheidt Deputado Pe. Pedro BaldisseraDeputado VoInei Morastoni COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVACOMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Deputada Angela AlbinoDeputado Manoel Mota Deputado Plínio de CastroDeputado Narcizo Parisotto Deputado José Nei Alberton AscariDeputado José Milton Scheffer Deputado Manoel MotaDeputado Mauro de Nadal Deputado Romildo TitonDeputado Dirceu Dresch Deputado Pe. Pedro BaldisseraDeputado Adilor Guglielmi Deputado Gilmar KnaeselDeputado José Nei Alberton Ascari COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVILCOMISSÃO DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, Deputado Kennedy NunesDE AMPARO À FAMÍLIA E À MULHER Deputado Manoel MotaDeputada Dirce Heiderscheidt Deputado Aldo SchneiderDeputado Dado Cherem Deputado Dirceu DreschDeputada Angela Albino Deputada Angela AlbinoDeputado Plínio de Castro Deputado Mauricio EskudlarkDeputado Ismael dos Santos Deputado Marcos VieiraDeputado Romildo Titon COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIADeputada Luciane Carminatti Deputado Dado CheremCOMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Deputado José Milton SchefferDeputado Valmir Comin Deputada Luciane CarminattiDeputada Angela Albino Deputado José Nei Alberton AscariDeputado Jean Kuhlmann Deputada Dirce HeiderscheidtDeputado Manoel Mota Deputado Carlos ChiodiniDeputado Mauro de Nadal Deputada Angela AlbinoDeputado Pe. Pedro Baldissera PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em Florianópolis, 13 de junho de 2012Deputado Marcos Vieira Deputado Gelson MerisioCOMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO PresidenteDeputado Carlos Chiodini

*** X X X ***Deputado Sargento Amauri Soares ATO DA PRESIDÊNCIA Nº 0025-DL, de 2012Deputado Joares Ponticelli

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTACATARINA, no uso de suas atribuições ALTERA o Ato da Presidência nº002, de 8 de fevereiro de 2012.

Deputado Ismael dos SantosDeputado Mauro de NadalDeputada Luciane Carminatti

COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTARDeputado Gilmar KnaeselDeputado Pe. Pedro BaldisseraCOMISSÃO DE SAÚDEDeputado Narcizo ParisottoDeputado Serafim VenzonDeputado Joares PonticelliDeputado Sargento Amauri SoaresDeputado Elizeu MattosDeputado Valmir Comin

Deputado Jorge Teixeira Deputado Carlos ChiodiniDeputado Carlos Chiodini Deputada Luciane CarminattiDeputado Mauro de Nadal Deputado Gilmar KnaeselDeputado VoInei Morastoni Deputado Jean KuhlmannCOMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Deputado Ismael dos SantosDeputada Angela Albino PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em Florianópolis, 13 de junho de 2012Deputado Altair Guidi Deputado Gelson MerisioDeputado Plínio de Castro PresidenteDeputado Jorge Teixeira

*** X X X ***

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13/06/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 9

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

AUDIÊNCIA PÚBLICAque já estava previamente determinado para a audiência, massugeriu que primeiramente fosse apresentada a proposta existentepara a Ponta do Coral. Ato contínuo, a senhora Presidenta passoua palavra, por até dez minutos, ao senhor José Carlos FerreiraRauen, Secretário Municipal de Meio Ambiente eDesenvolvimento Urbano de Florianópolis, representando aadministração municipal de Florianópolis, que agradeceu o convitepara participar da audiência, cumprimentou todos os presentes edisse que representava toda a Prefeitura de Florianópolis a fim deque existisse somente uma opinião a respeito da Ponta do Coral,opinião esta que lhe foi passada pelo Prefeito Dário Berger.Afirmou que a sua função naquela audiência era a de dizer que aPrefeitura iria obedecer às leis e explicou que a consulta de viabi-lidade para o empreendimento havia sido dada com base numa leide 2005 e que sobre a consulta a Prefeitura já havia sido inquiridaalgumas vezes pelo Ministério Público, tanto estadual quantofederal. Disse que dentro da consulta de viabilidade algumasexigências haviam sido feitas à empresa, que se fossem cumpridasnão se teria como evitar a construção do empreendimento, esalientou que a Prefeitura havia firmado um termo de compromissocom a empresa para que o aterro a ser feito fosse usado comoárea pública, ou seja, como um parque para uso das pessoas. Paraque não houvesse equívocos na aprovação do projeto, afirmou quea Prefeitura estava fazendo todas as exigências técnicas possíveis,como Estudo de Polo de Tráfego; Estudo de Impacto de Paisagem;Estudo de Impacto de Vizinhança; EIA/Rima, para que se pudessefazer a solicitação de cessão de uso da área aterrada, informandoque depois de aprovado na GRPU, com todos os elementosdebatidos e aprovados pelos técnicos, a Prefeitura poderiafornecer, se fosse o caso, a licença de construção para oempreendimento. Finalizou dizendo que ainda estavam numa faseinicial de entrega da consulta de viabilidade e que até aquelemomento outros documentos não haviam chegado oficialmente àPrefeitura, e colocou-se à disposição para outros esclarecimentos.Em seguida, fez uso da palavra, por até dez minutos, a senhoraIsolde Espíndola, superintendente do Patrimônio da União noEstado de Santa Catarina (SPU/SC), que cumprimentou ospresentes e disse que era muito importante discutir com acomunidade os assuntos que diziam respeito a sua cidade,salientando que quem organizava, quem dizia como queria a cidadeera a comunidade que nela vivia, sendo necessário então trazer àdiscussão o Plano Diretor, que trabalhava a cidade na suatotalidade, melhorando o seu ordenamento e a vida daqueles quenela viviam. Esclareceu que o Patrimônio da União era o órgãofederal que fazia o gerenciamento de todas as áreas ditas daUnião, dentre elas os chamados terrenos de marinha, que nãoeram da Marinha, mas chamados assim por estarem próximos aomar, e que a Ponta do Coral era uma daquelas áreas. Fazendo umbreve retrospecto da história da Ponta do Coral, disse que desde1931 já se tinha notícias da ocupação daquela área, primeiro pelaStandard Oil, depois pelo Estado, que passou à área da Fucabem emais tarde vendeu parte da área à Nova Próspera, surgindo comoárea foreira, na qual a pessoa possuía uma parte da propriedade ea outra parte continuava da União, e explicou que em qualquerterreno de marinha a pessoa nunca vai ter a propriedade total.Fazendo um relato da situação mais atual, disse que em 2005houve uma mudança de área que fez com que toda a orla da beira-mar, que era área verde de lazer, passasse a ser área turística, eque naquele mesmo ano o Prefeito Dário Berger assinou uma leiautorizando o aterro naquela área, sendo que mais recentemente aempresa Nova Próspera, que atualmente tinha a inscrição daquelaárea no Patrimônio da União, havia solicitado a cessão de espaçoaquático, a autorização para engordamento da praia e um espaçopúblico de lazer. Fez questão de salientar, reforçando o que jáhavia dito, que havia uma área que era da Próspera, que tinha oseu aforamento, mas que a outra parte era área pública. Disse queao examinar o processo verificou-se que o pedido não podia serconcedido, porque a lei que a Prefeitura se baseava para autorizaro engordamento da praia era inconstitucional, já que o único enteque poderia autorizar engordamento de praia em área de marinhaera a União. [Taquígrafa-Revisora: Siomara G. Videira.] Informouque em 22 de agosto de 2011 o Patrimônio da União tinha enviadoum ofício à Prefeitura dizendo a ela que a lei era ilegal, que nãotinha validade. Explicou que poderia até ser feito o engordamentoda praia, mas teria que ser um pedido do ente público para oPatrimônio da União. Prosseguindo, comentou que o Patrimônio daUnião também havia enviado ofício à Nova Próspera Mineração no

ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA PROMOVIDA PELA COMISSÃO DELEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA PARA DEBATER AS QUESTÕESSOCIOAMBIENTAIS RELATIVAS À PONTA DO CORAL, REALIZADA NODIA 22 DE NOVEMBRO DE 2011, ÀS 19H, NA ASSEMBBLEIALEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINA.Aos 22 dias do mês de novembro de 2011, às 19h, no AuditórioDeputada Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa, realizou-se audiência pública da Comissão de Legislação Participativa daAssembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina para discutiras questões socioambientais relativas à Ponta do Coral. Presidindoa audiência pública, a Deputada Estadual Angela Albino,Presidenta da Comissão de Legislação Participativa, abriu ostrabalhos desejando boas-vindas a todos e afirmando que pelonúmero de presentes tinha a convicção da importância daqueleato, sendo necessário estabelecer alguns pactos que mereceriamde todos maturidade e boa-fé. Em virtude das opiniões divergentesque estariam em debate naquela audiência, disse que eraimportante garantir a fala de todos de maneira respeitosa edemocrática, e informou que o debate aconteceria somente aomicrofone, após abertas as inscrições, pedindo silêncio para que aaudiência transcorresse dentro da normalidade. Em seguida,convidou para compor a mesa dos trabalhos o Deputado EstadualGilmar Knaesel, membro da Comissão de Legislação Participativa;o senhor José Carlos Ferreira Rauen, Secretário Municipal de MeioAmbiente e Desenvolvimento Urbano de Florianópolis, repre-sentando a administração municipal de Florianópolis; a senhoraIsolde Espíndola, superintendente do Patrimônio da União noEstado de Santa Catarina; o senhor Pedro Jorge Rocha de Oliveira,auditor fiscal de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estadode Santa Catarina, representando o presidente do Tribunal deContas, Conselheiro Luiz Roberto Herbst; o senhor Loureci Ribeiro,representando a Câmara de Meio Ambiente e Saneamento doFórum da Cidade; o senhor Silvio de Souza Júnior, chefe daEstação Ecológica Carijós, representando o coordenador regionaldo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade(ICMBio) em Florianópolis, senhor Ricardo Castelli Vieira; e osenhor Aliator Silveira, diretor executivo da Hantei Engenharia,representando o Sinduscon. Em seguida, registrou a presença dosenhor Alexandre José Reis, representando o doutor Marcelo daMota, Procurador-Chefe do Ministério Público Federal em SantaCatarina, e comunicou que os integrantes da mesa teriam até dezminutos para se manifestar e a plenária até cinco minutos. Disseque aquela audiência contava com a participação de pessoas quedebatiam o tema na cidade e fez um agradecimento especial aosenhor Lúcio Dias da Silva Filho, que havia solicitado a realizaçãoda audiência; aos profissionais da construção civil, afirmando queseu pai era pedreiro e que com o seu trabalho a havia criado; e àsentidades presentes de planejamento urbano e de meio ambiente.Reportando-se ao fato de Florianópolis estar discutindo a sua mobi-lidade urbana, a necessidade de planejar a cidade do futuro, o quese chamava sinteticamente de Plano Diretor, afirmou que aComissão de Legislação Participativa deseja inserir naquele debatea discussão do uso e da ocupação do solo, especificamente daregião da Ponta do Coral, também conhecida como Ponta doRecife. Repetindo, disse que seriam ouvidos especialistas ligadosà área que vinham tratando do tema e que o desejo era realizaruma audiência propositiva, já que teriam que ser construídosconsensos na cidade, mesmo que a grande maioria deles fossedifícil. Concluiu afirmando ser necessário reconhecerem asdivergências e construírem as convergências possíveis. Deimediato, passou a palavra ao Deputado Estadual Gilmar Knaesel,membro da Comissão de Legislação Participativa, que saudou ospresentes e disse que o grande futuro estava focado na área doturismo sustentável, e que aquele desenvolvimento só existiria seestivesse envolvido com o meio ambiente. Afirmou que ao longo deseis mandatos na Assembleia Legislativa nunca tinha visto umaaudiência tão concorrida, com um número tão grande departicipantes, e que aquilo demonstrava o interesse de todos pelotema. Lembrou que em 1975, quando veio para Florianópoliscursar a faculdade, a Ponta do Coral já era um tema discutido, emanifestou o seu desejo em conhecer o projeto existente paraaquela área, acreditando que esta era uma vontade de todos.Dirigindo-se à Presidenta, concluiu dizendo que não queria mudar o

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dia 22 de agosto dizendo que a iniciativa privada não poderia fazero engordamento de praia; que aquela área que ela estavasolicitando para lazer não poderia ser cedida, visto que era umaárea pública e somente a Prefeitura poderia cedê-la. Cientificouque a Nova Próspera Mineração, em ofício de 10 de outubro, tinhasolicitado o arquivamento do processo, tendo vista que da formaque estava não tinha como seguir adiante. Em seguida, deixouclaro que na área até poderia ser construído o hotel, mas para issotodos os requisitos deveriam ser preenchidos. Explicou que aquestão ambiental teria de ser observada, como pedia o Patrimônioda União, assim como a questão da segurança da navegabilidade,que era vista na Marinha. Prosseguindo, esclareceu que tendo pordireito uma parte da propriedade e preenchendo os requisitosnecessários a empresa até poderia fazer a obra, e não poderiareivindicar a área pública, não poderia aterrar nem a sua parte nema parte pública, visto que o aterro não era permitido a particulares,complementando que ninguém poderia criar solo para si, que solosó poderia ser criado por um grande interesse público. Elucidouque para que saísse o aterro seria necessário que a Prefeiturapedisse a cessão da área pública para a construção do parque,que seria público. Observou que o processo acabaria sendoarquivado, explicando que para a área pública e para o hotel seriapreciso fazer um novo processo. Retomando a palavra, a senhoraPresidenta, Deputada Estadual Angela Albino, informou que oDeputado Estadual Elizeu Mattos havia declinado da sua fala paraque mais pessoas pudessem ser ouvidas e convidou para fazerparte da mesa o senhor Murilo Silva, representando o DeputadoEstadual Padre Pedro Baldissera. Ato contínuo, registrou apresença de Osmar Silveira, diretor da Câmara de DirigentesLojistas de Florianópolis; Milton Mendes de Oliveira, ex-DeputadoFederal; Edmilson Pereira, presidente do Instituto Lagoa Social;Rodrigo Capella, consultor jurídico da Fundação Catarinense deCultura, representando o presidente, senhor Joceli de Souza; HélioCarvalho Filho, representando o Fórum da Bacia do Itacorubi;Denise de Siqueira, representando a Comissão de Defesa dosDireitos das Pessoas com Deficiência da OAB e o Grupo deTrabalho Floripa Acessível; Pedro Jorge Rocha de Oliveira, auditorfiscal de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado deSanta Catarina, representando o presidente Luiz Roberto Herbst;Karla Terezinha Antunes Simm, vice-presidente da Associação dosCiclousuários da Grande Florianópolis (ViaCiclo); Alexandre JoséReis, representando o doutor Marcelo Mota, Procurador-chefe doMinistério Público Federal em Santa Catarina; Fabiano FagaPacheco, secretário da Comissão Municipal de Mobilidade Urbanapor Bicicleta do Município de Florianópolis; Lucas Ferreira, repre-sentando a Associação dos Geógrafos Brasileiros; HumbertoPereira da Silva, diretor da Associação dos Pescadores da Ponta doCoral; Alselmo Döll, da Associação Ecochannel; Lúcio Dias da SilvaFilho, presidente do Movimento Ilha Verde; Alexandre Lemos,presidente da Aliança Nativa, do Município de Florianópolis; MarcosLeandro, presidente da Associação de Moradores das Praias doItaguaçu, Meio e Saudade (Ampims); senhora Albertina Rosso, daONG Anitas Libertas; e senhor Lino Peres, urbanista e professor daUniversidade Federal de Santa Catarina. Feito o registro, passou apalavra ao senhor Murilo Silva, representando o DeputadoEstadual Padre Pedro Baldissera, que iniciou sua falacumprimentando os presentes e explicando que o Deputado nãoestava presente em virtude de compromisso assumidoanteriormente com os pescadores na Barra da Lagoa. Informou quea posição do Deputado era no sentido do desenvolvimento daCapital, desenvolvimento aquele que valorizasse o ser humano,desenvolvimento que não tivesse que perseguir a falsa ideia demais empregos e de mais dinheiro, momento em que foi aplaudidopela plenária. Declarou que estava muito tranquilo com o que haviapontuado, posto que sabia que o cidadão de Florianópolis pensavada mesma forma, ou seja, que aquela área era um quintal dacidade, lembrando que ela já havia perdido outros quintais. Ditoisso, falou que a Ponta do Coral tinha sido vendida após umincêndio criminoso no abrigo de menores, anunciando em seguidaque haveria uma nova batalha, uma batalha jurídica. Continuando,expôs que o gabinete do Deputado, através de estudos jurídicos,tinha descoberto que a Ponta do Coral tinha sido vendida semprojeto de lei autorizativo. Voltando-se aos Deputados GilmarKnaesel e Deputado Elizeu Mattos, registrou que a venda da Pontado Coral tinha sido feita através de um decreto, não de um projeto,o que significava no Direito Administrativo um ato nulo. Terminandosua manifestação, disse que muitos colocavam que a Ponta doCoral era o melhor lugar para se reivindicar atualmente, opinandoque tal colocação era um sonho, uma utopia, visto que não haviadinheiro para a construção de uma área livre, um quintal para ocidadão de Florianópolis, bem como que a indenização sairia muitocara, momento em que lembrou que se o ato era nulo nãoprecisava de indenização, no que foi aplaudido pela plenária.

Destacou que todos desejavam uma Florianópolis melhor, menosengarrafada, avaliando que o discurso de que haveria empregopara muita gente era uma utopia, que seria muito mais difícil paraas pessoas se movimentarem na cidade, momento em que houveforte manifestação da plenária. A senhora Presidenta, DeputadaEstadual Angela Albino, manifestando a sua preocupação de que aaudiência pública descambasse para a polarização e não para aconvergência, apelou à plateia que contivesse o ânimo. Emseguida, pediu ao líder do governo, a quem considerava umapessoa com grande experiência no trato da coisa pública, quefizesse uso da palavra para ajudar no debate, ao que o DeputadoEstadual Elizeu Mattos disse à Deputada que sabia da suaadoração pela Ilha e, pela convivência que tinham na Alesc, da suavontade de encaminhar a questão no sentido de encontrar a melhorsolução para a Ilha. Declarou que era lageano mas tinha umaligação muito grande com Florianópolis, em razão de a sua esposaser da Lagoa da Conceição. Prosseguindo, registrou que estavapresente à reunião mais pela curiosidade de saber o que sepretendia para a Ponta do Coral, mas avaliando que para abrir odebate era preciso saber o que se pretendia fazer, ao que foiaplaudido pela plenária. Para tanto, sugeriu à Presidente, comoencaminhamento, que a discussão fosse feita após a apresentaçãodo projeto, pedido que suscitou manifestação da plenária.Retomando a palavra, a senhora Presidenta, Deputada EstadualAngela Albino, disse que era próprio do princípio democrático ouvirtodas as pessoas, mas pedia a compreensão de todos para tornara reunião mais construtiva, ocasião em que avisou que a tomadade decisão daquela discussão seria feita na Câmara de Vereadoresde Florianópolis. Dito isso, esclareceu ao Deputado Elizeu Mattosque a ideia da audiência pública era conhecer a opinião de todosem relação à ocupação da área e não para debater o projeto. Disseque se conseguissem construir um consenso seria ótimo, o queachava pouco provável que acontecesse, mas se assim não fosse,o debate continuaria. Em seguida, registrou a presença deElizabeth Adorno Araújo Coimbra, secretária de Políticas deComunicação do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço PúblicoFederal de Santa Catarina (Sintrafesc); Rodrigo Bastos, professorde Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de SantaCatarina; Ivanildo Antônio de Souza, representando o ConselhoComunitário da Barra da Lagoa; e Mário Lobo Filho, presidente daAssociação Brasileira de Agentes de Viagem de Santa Catarina.Após o registro, avisou que tinham sido convidados para a reuniãovários órgãos governamentais para o debate, momento em quereiterou se que estivesse presente no recinto algum representanteque se manifestasse. O senhor Loureci Ribeiro, representando aCâmara de Meio Ambiente e Saneamento do Fórum da Cidade,perguntou se os convidados estavam presentes ou se tinhammandado representação, assim como o Promotor Barragan, queestava sendo representado pelo seu assessor, o senhor Alexandre.A senhora Presidenta, Deputada Estadual Angela Albino, informouque as autoridades já tinham sido chamadas, complementando queo representante que ele havia mencionado estava presente nacondição de ouvinte. O senhor Loureci Ribeiro, representando aCâmara de Meio Ambiente e Saneamento do Fórum da Cidade,comentou que havia solicitado que estivesse presente o senhorRicardo Castelli Vieira, coordenador regional do Instituto ChicoMendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) emFlorianópolis, exatamente porque havia questões pertinentes a suaárea no que dizia respeito ao Projeto 180/2005. [Taquígrafa-Revisora: Dulcinéia Maria Goulart.] A senhora Presidente,Deputada Estadual Angela Albino, afirmou que já havia listado apresença das autoridades presentes à mesa, fazendo a correçãode que o senhor Silvio de Souza Júnior, chefe da Estação EcológicaCarijós, representando o coordenador regional do Instituto ChicoMendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) emFlorianópolis, Ricardo Castelli Vieira, já estava na mesa. O senhorLoureci Ribeiro, retomando a palavra, pediu que fosse citada alista das autoridades que haviam sido convidadas para aquelaaudiência pública, pois queria saber quais estavam presentes equais estavam ausentes. A senhora Presidente, DeputadaEstadual Angela Albino, citou que havia sido convidado o senhorJosé Carlos Ferreira Rauen, Secretário Municipal de Meio Ambientee Desenvolvimento Urbano de Florianópolis, representando aadministração municipal de Florianópolis, e que este estavapresente; o senhor Gerson Basso, presidente da Floran, que estavasendo representado pelo senhor José Carlos Ferreira Rauen; asenhora Isolde Espíndola, superintendente do Patrimônio da Uniãono Estado de Santa Catarina, que estava presente; o senhorNorman Oliveira, secretário nacional de Programas Urbanos doMinistério das Cidades; o senhor Pedro Jorge Rocha de Oliveira,auditor fiscal de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estadode Santa Catarina, representando o presidente Luiz RobertoHerbst, que estava presente; o Professor Dalmo Vieira Filho, do

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Iphan; e o senhor Murilo Flores, superintendente da Fatma.Comentou que o Procurador-chefe do Ministério Público em SantaCatarina não estava presente, mas havia enviado seu assessor.Usando a palavra, o senhor Loureci Ribeiro disse que havia umadivergência na mesa dos trabalhos. A senhora Presidente,Deputada Estadual Angela Albino, pediu que o senhor LoureciRibeiro formulasse quais eram autoridades que ele achava quedeveriam estar presentes à audiência, pois precisava darcontinuidade à audiência pública. O senhor Deputado Estadual,Elizeu Mattos, perguntou em que momento o projeto seriaapresentado, caso fosse apresentado, manifestando curiosidadeem conhecê-lo. Como encaminhamento, sugeriu que o projeto fosseapresentado para que depois se fizesse a discussão a seurespeito. Ato contínuo, a senhora Presidente, Deputada EstadualAngela Albino, após rápida explicação sobre a sistemática daaudiência pública, passou a palavra ao senhor Silvio de SouzaJúnior, chefe da Estação Ecológica Carijós, do Instituto ChicoMendes, órgão federal responsável pela gestão das unidades deconservação federais. Disse que a Estação Ecológica Carijóspreservava o manguezal do Rio Ratones e os manguezais do SacoGrande, sendo aquela área a mais próxima do empreendimento emquestão, na Ponta do Coral. Contou que, pela localização domanguezal do Saco Grande, que fica a três quilômetros da EstaçãoEcológica Carijós, naquele processo de licenciamento ambientalque estava sendo conduzido pela Fatma, a Resolução 428 de 2011do Conama determinava que era necessária a autorização doInstituto Chico Mendes, após a devida análise do projeto. Citou quenão havia ainda recebido o projeto da Fatma - que estava numafase inicial de elaboração dos estudos ambientais - explicando queem determinado momento aquele projeto seria enviado pela Fatmapara que uma análise pudesse ser feita. Feito isso, seria emitidoum parecer de autorização, de não autorização ou então a neces-sidade de maiores estudos ou condicionantes ambientais para oprocesso. Citou que, além do convite, havia recebido um ofício desugestão do Fórum da Cidade à Câmara de Meio Ambiente eSaneamento, dizendo que havia feito um documento técnico querespondia àquelas questões. Leu as perguntas e as respostas dasmesmas. Disse que a Ufeco questionava se havia sido solicitadopelo Poder Legislativo e pelo Executivo municipal o parecer doICMBio, que havia avaliado a referida Lei Complementar 180 de2005 antes da aprovação. Explicou que aquela era a lei quetransformava a área verde de lazer em área turística exclusiva -2(ATE-2). Respondeu que nem a Prefeitura e nem a Câmara haviamsolicitado tal parecer, destacando que não era necessária amanifestação do ICMBio para que aqueles órgãos sancionassem oucriassem a lei, pois tinham competência para aquilo. Disse que alei alterava parte da área verde de lazer da Ponta do Recife paraárea turística exclusiva, permitindo um aterro numa faixa de trintae três metros destinado à implantação de acesso viário, de cicloviae de área verde de lazer. Falou que um dos parágrafos da lei diziaque a aprovação final do projeto pelo Executivo municipal ficavacondicionada ao prévio licenciamento dos órgãos ambientaiscompetentes. Outro questionamento era sobre quais seriam osinstrumentos de gestão integrada de salvaguarda do desenvol-vimento sustentável socioambiental e do controle social queestavam previstos na contrapartida municipal para as áreas deabrangência e para as zonas de amortecimento e proteção dasreservas ambientais federais em Florianópolis e região. Respondeuque na lei não existia a contrapartida, e nos trâmites dosprocessos de licenciamento ambiental não era aquela a expressãousada, a contrapartida, mas sim as condicionantes, onde pode serfeita determinada obra ou atividade seguindo certas condições, etambém as compensações, quando há impactos diretos naunidade. Nestes casos a unidade tinha que ser compensada comprojetos ou com recursos financeiros. No que se referia à EstaçãoEcológica de Carijós, afirmou que não existia até aquele momentonenhum empreendimento da Prefeitura de Florianópolis em análiseou em execução que possuíssem condicionantes ou compensaçõesambientais. Contou que o licenciamento da Ponta do Coral estavana fase inicial de estudos ambientais de responsabilidade daFatma, e por isso comentou que não possuía maiores informaçõesa respeito daquele processo de licenciamento. A respeito dosinstrumentos de gestão integrada, informou que a Esec Carijóspossuía como instrumento de gestão integrada, o ConselhoConsultivo da Estação Ecológica de Carijós, Conseca, que tinharepresentação nas associações de bairro em volta da unidade,como a do Saco Grande, a de Ratones e a da Daniela, além depescadores artesanais, da iniciativa privada e de empresasconstrutoras. Outro questionamento foi de quais seriam osperímetros físicos que comporiam as zonas de amortecimento dareserva de Carijós, respondendo que a Estação Ecológica nãopossuía uma zona de amortecimento definida. Explicou que, porentendimento da Casa Civil da Presidência da República, todas as

zonas de amortecimento deveriam ser criadas por decreto, dizendoque a da Estação Ecológica de Carijós ainda não havia sido criada.Contudo, salientou que, conforme a Resolução 428 do Conama, emqualquer atividade que tivesse EIA/Rima no licenciamento serianecessária a autorização do ICMBio antes da primeira licençaambiental. Sobre qual seria o impacto na zona de amortecimentoambiental do Parque Municipal do Manguezal do Itacorubi e daReserva de Carijós com o acréscimo de mais 30 mil metrosquadrados de aterro adjacente à Ponta do Coral, respondeu queaquela era uma das perguntas que embasavam a necessidade deum licenciamento ambiental, e que para respondê-la seria neces-sário elaborar o estudo de impacto ambiental e o relatório deimpacto ambiental - o EIA/Rima - considerando o projeto proposto,o tipo de aterro, o material do aterro, o local do aterro, ascorrentes marinhas influentes na região, os ventos, as marés, asestruturas de contenção, etc. Exemplificando, disse que uma coisaera um aterro com dragagem de lama e outra era um aterro feitocom blocos de granito, demonstrando que haviam métodosvariados de aterramento. Afirmou que a proposta do empreendedorera a de não fazer a dragagem, mas sim o aterro mecânico. Disseque a marina proposta também seria analisada, assim como oesgoto sanitário. Por fim, solicitou o parecer técnico-jurídico sobrea pertinência de ser enquadrada como promontório a Ponta doCoral, dizendo que a análise seria feita na elaboração da manifes-tação técnica do ICMBio no licenciamento do empreendimento emquestão. Concluindo, disse que uma análise detalhada dosimpactos seria realizada no momento em que no processo delicenciamento fosse solicitada a participação do ICMBio. A senhoraPresidente, Deputada Estadual Angela Albino, disse que haviarecebido um ofício do Procurador da República, Eduardo BarraganSeroa da Motta, que havia designado a participação de seuassessor na realização da audiência pública, o qual não poderiaemitir opinião sobre os fatos objetos daquela reunião. Nestesentido, chamou à mesa o senhor Alexandre José Reis, que estavarepresentando o senhor Marcelo da Mota, Procurador-chefe doMinistério Público Federal em Santa Catarina, para que fossedirimida aquela questão de ordem. Logo após rápida conversa como senhor Alexandre Reis, foi confirmada a orientação do Promotorda República, Eduardo Barragan Seroa da Motta. Disse que osoutros ofícios levantados pelo senhor Loureci envolviam outrasautoridades relacionadas ao tema daquela audiência pública.Contudo, explicou que aquela reunião estava inserida no âmbito daComissão de Legislação Participativa da Alesc, que possuíamembros e que deliberava por maioria. Contou que algumaspessoas a procuraram em seu gabinete pedindo que algumas auto-ridades fossem convidadas a participar daquela audiência pública,e que explicou que naquele momento não havia mais tempo hábilpara a convocação da Comissão, que não pôde se reunir com ointuito de aprovar a chamada daquelas pessoas. Comentou que apalavra seria franqueada a todas as pessoas convidadas, mesmoaquelas não estando presentes à mesa. Pediu para que aquelaspessoas que não estavam à mesa fossem as primeiras a semanifestarem. Pediu que se manifestassem à Comissão, casoestivessem presentes, as seguintes autoridades ou seus repre-sentantes: Procurador André Stefani Bertuol; Promotora AnalúciaHartmann; Procurador Valmor Alves Moreira; Vereador JaimeTonello, d senhora Dalvani Luzia Propodoski Rocha Vieira Jank, daAdvocacia-Geral da União e senhor Aor Steffen Miranda, Procuradordo Ministério Público de Santa Catarina. Disse que o direito de falaestaria garantido a eles após os pronunciamentos dos integrantesda mesa. Registrou a presença do senhor José Machado Pacheco,presidente da Liga das Escolas de Samba de Florianópolis, e emseguida passou a palavra ao senhor Pedro Jorge Rocha deOliveira, auditor fiscal de Controle Externo do Tribunal de Contasdo Estado de Santa Catarina, representando o senhor LuizRoberto Herbst, Presidente do Tribunal de Contas do Estado deSanta Catarina, que disse que o Tribunal de Contas do Estadoestava como um observador que acompanhava os fatos e que semanifestaria quanto à legalidade dos atos praticados pelo Estado,pelo Poder Executivo e pelo Município, além das instituições quetivessem alguma participação naquele processo, como aFatma/Floram e o Ipuf. Afirmou que qualquer recurso público doEstado e do Município que fosse aplicado em alguma obra pública,o Tribunal também iria examinar a legalidade daquela obra. Citouque também poderia haver a manifestação do Tribunal sobrequalquer representação que fosse feita por instituições, entidadesou até por cidadãos sobre algum ato praticado por parte daquelasinstituições, desde o Estado ou órgãos municipais, e que ele iriase manifestar recebendo uma representação ou alguma denúnciasobre qualquer fato. [Taquígrafo-Revisor: Eduardo Delvalhas dosSantos] Prosseguindo, informou que qualquer projeto que o PoderPúblico realizasse, ou um aterro hidráulico naquela região, se forde competência do Município ou porventura do Estado, e tendo

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sido cedido pela União aquele espaço, o Tribunal também iriaexaminar. Diante do exposto, declarou estarem ali acompanhandoos fatos e, no momento oportuno o Tribunal, em sendo o Estadochamado, iria se manifestar quanto à legalidade de qualquer atopraticado pelo Poder Público, quer fosse estadual ou municipal,inclusive daquele mencionado decreto, de muitos anos atrás,quanto à venda do próprio espaço. Concluindo, agradeceu oconvite, se colocou à disposição para qualquer intervenção neces-sária e desejou que a audiência pública tivesse sucesso e quetodos chegassem a um consenso. Por sua vez, fazendo uso dapalavra, o senhor Aliator Silveira, diretor executivo da HanteiEngenharia e representando o Sinduscon, manifestou seu prazer eprivilégio de estar ali após o segundo convite, o qual ambostiveram como foco a apresentação da Ponta do Coral. Declarou queestava ali com os seus trinta técnicos, entre advogadosambientalistas, arquitetos, engenheiros, oceanógrafos e biólogos,que buscavam diuturnamente constituir e trazer para Florianópolis,Santa Catarina, e para aquele local a melhor concepção de projetodo Sul do Brasil, e que tinham uma responsabilidade muito forte eum prazer muito grande em apresentar o projeto. Percebeu peloque vinha sendo exposto nas apresentações televisivas, nosjornais de circulação e nas revistas anunciando o projeto Ponta doCoral, que não seria outro o desiderato do que ali discutir oprojeto, uma vez que ele era o foco e a razão de todos estarem ali.Disse que havia toda uma contextualização jurídica e observou queali não representavam um tribunal, já que não estavam julgandoninguém, mas sim apresentando um projeto, e que numa instânciafutura, se fosse o caso, que julgassem os juízes. Em seguida,fazendo uso de PowerPoint, mostrou fotos atuais da Ponta doCoral, observando que existia uma ausência de segurançaextremamente forte, o que levou o local a ser usado para consumode drogas. Salientou que quem caminhava na Beira Mar Norte viatodos os esgotos lançados ao mar sem qualquer tipo detratamento, numa total degradação, o que acabava por estancar arevitalização da Avenida Beira-Mar Norte; também via abandonadaa comunidade pesqueira que não tinha nenhum tipo desaneamento, que não era atendida de nenhuma forma. A seguir,apresentou um breve histórico do local, informando que em 1980 oterreno foi adquirido pelo governo do Estado e que na época asempresas Kobrasol, Iate Clube Florianópolis, CarboníferaMetropolitana e Sociedade Nacional de Construção apresentarampropostas, tendo a Sociedade Nacional de Construção sidovencedora porque ofereceu o maior valor e porque ofereceu opagamento a vista à empresa Carbonífera Metropolitana. Informouque desde então a empresa vinha pagando os seus IPTUs, queatualmente representavam mais de R$ 117 milhões desde a épocada aquisição e mais de R$ 10 milhões de impostos à Secretaria doPatrimônio da União. Continuando, disse que em 2004 houve umaaudiência pública, a qual foi validada, realizada na Câmara deVereadores, para saber se evoluiria ou não o projeto de construçãohotel; que em 2005 foi promulgada a Lei 180 que mudava ozoneamento e trazia ao empreendedor uma série de exigências,como ciclovias e parques. Contou que fizeram uma consulta deviabilidade à Prefeitura e um protocolo de intenções com ela, e quese comprometeram a desenvolver absolutamente todas asexigências para a área pública, para a sociedade, para acomunidade, que manteriam os custos da sua manutenção, e aPrefeitura, após os licenciamentos devidos, faria a solicitação douso daquela área do aterro para área pública, que era a formalegal de assim ser constituída. Prosseguindo, contou que iniciaramos estudos para saber a quem competia fazer o licenciamento,uma vez que existia um conflito de competência muito forte dequem licenciava o quê. Disse que fizeram um ofício para oMinistério do Meio Ambiente em Brasília. Naquele momento houvemanifestação da plenária, no que a senhora Presidenta interveiodizendo que a audiência pública tinha uma presidência e que elairia usar das prerrogativas dela para manter o bom andamento dostrabalhos, e lembrou a todos que eles poderiam se manifestar noseu devido tempo e, depois de recompor o tempo do expositor,pediu a todos que evitassem se manifestar, caso contrário iriadeferir mais tempo a quem se achasse prejudicado. Continuando, osenhor Aliator Silveira informou que no ano em curso acompetência era da Fatma, e que era lá que eles estavamevoluindo o EIA/Rima do empreendimento. Apresentou que asociedade buscava um belíssimo parque público, com passeios,ciclovias, áreas destinadas à cultura e a eventos, ao lazer e aoesporte, todos devidamente equipados, bem como a integraçãodaquela área com a revitalização da Avenida Beira-Mar, jardins commuita arborização, segurança pessoal, despoluição da área doentorno, estancamento do lançamento de efluentes, realocação evalorização dos pescadores, criação de emprego e renda, menorimpacto na mobilidade urbana, devolução da vitalidade comqualidade diuturna do local e a transparência na condução do

licenciamento. Em seguida, apresentou que a ideia era devolveruma nova Ponta do Coral à cidade com parque integrado. Diante doexposto, lembrou que naquela semana veiculou em revistas arevitalização que estava ocorrendo em várias cidades e em várioslugares do mundo, citando como exemplo Angra dos Reis, o Aterrodo Flamengo, no Rio de Janeiro; a revitalização do San Diego Hotele marina e do Parque Villa-Lobos, em São Paulo. Em seguida,apresentou as propostas do empreendedor: construirequipamentos de qualidade e que qualificassem o turismo; darênfase ao turismo de negócio e de eventos não sazonal; criação deum novo ícone para a arquitetura moderna; integração daconstrução do equipamento público e privado e promoção deequipamento com conceito de eco sustentabilidade, amplo parque,espaços musicais, valorização das rendeiras, pescadores, espaçosculturais, eventos, teatro, área à disposição para o lazer, pistas decorrida, integração do hotel ao ambiente, áreas de contemplação,bosques, marina molhada, área para esporte, espaço pra criança,idoso, portadores de necessidades especiais, espaçogastronômicos, bares, restaurantes, cafés, lojas, amplo estaciona-mento. Continuando, discorreu sobre espaços e atrações,mostrando a foto de um anfiteatro; uma praça dos eventos; ummonumento às rendeiras, ressaltando que seria construído comrecursos do empreendedor repassado ao Município; equipamentosesportivos; uma marina molhada; praça de eventos, praça pôr dosol e praça do ócio. Após, mostrou o projeto que será constituídode oito praças, além de ciclovias, o parque público, o hotel, amarina molhada, o local para grandes eventos, os eixos dospescadores realocados com toda a infraestrutura. Mostrou aimagem do hotel e todo o seu entorno. Novamente houve manifes-tação da plenária e a senhora Presidente interveio informando queas interrupções de apoio não iriam descontar no tempo do orador.Prosseguindo, o senhor Aliator Silveira mostrou a marina da beira-mar e apresentou um píer que contemplaria vagas para uso daGuarda Marítima da Capitania dos Portos, Corpo de Bombeiros,Polícia Ambiental e Polícia Federal; a construção de uma novaestação de tratamento de esgoto capaz de atender a todo ocontexto; a criação do Instituto Hantei, que vai gerir 1.500empregos diretos e 4.800 empregos indiretos durante a operação,gerando renda. A seguir, projetou slide com o nome das empresas,dos Deputados Estaduais, das Associações, do governo do Estado,do Ministério Público Federal, que elogiaram, criticaram eapresentaram sugestões. Continuando, ressaltou os ganhos para ocidadão, para a cidade e para o Estado com a doação ao Municípiode um parque e de uma infraestrutura completa de equipamentosurbanos para uso público. Após, projetou os números que serãocriados com a construção do empreendimento privado, sendo 46lojas, 1.100 vagas de carros, quatro mil metros quadrados deespaço para eventos, com uma contribuição de aproximadamenteR$ 25 milhões ao ano de arrecadação de impostos, o quepermitiria a construção de creches, escolas, e assim por diante. Aseguir, projetou slide mostrando os estudos que estavam sendorealizados, baseados em critérios técnicos e legais, destacandoque não haveria dragagem, não haveria engorda para a criação deuma nova praia no local, que a marina seria flutuante de modo aminimizar o impacto da instalação, acrescido de marinaintegralmente destinada à área pública, com parques, anfiteatro,ciclovias, espaços culturais, espaços para eventos, academia,entre outros. Por fim, informou que a execução e a manutençãoseriam financiadas e executadas pelo empreendedor e apresentouas empresas envolvidas no projeto. Retomando a palavra, asenhora Presidenta estabeleceu que quando o orador fosseinterrompido na sua fala por manifestações da plenária, o tempodele seria recomposto, e quando o orador fosse interrompido porpalmas, o tempo dele não seria descontado. [Taquígrafa-Revisora:Ana Rita M. de Souza.] A seguir, concedeu a palavra ao senhorLoureci Ribeiro, representando a Câmara de Meio Ambiente eSaneamento do Fórum da Cidade, que cumprimentou todos e disseque também representava várias entidades comunitárias quediscutiam a Ponta do Coral como área pública. Em seguida,informou que faria a apresentação, em PowerPoint, do processo deuso e ocupação da área na década de 1980 até os dias atuais.Iniciando, relatou que em 1980 o uso de ocupação daquela áreaera de área verde e de equipamentos comunitários e institucionaise que quando o governo a vendeu era permitido à construção deaté quatro pavimentos, o que transformara seu valor em moedapodre devido à pequena possibilidade de uso da área; que a partirde 1984 foi permitida a construção de dezoito pavimentos eocorrera a supervalorização daquela área para o investidor privado.Dito isso, reiterou que não estava discutindo a legalidade davenda, mas relatando como havia sido feito o processo de uso eocupação da área. Continuando, relatou que o zoneamento de1984 havia colocado no Plano Diretor que aquela área passaria aser área turística, exclusiva à hotelaria, possibilitando até dezoito

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pavimentos; no entanto, a área do empreendedor para construçãose resumiria a 3,3 mil metros quadrados de área alodial; e a árearemanescente não chegaria a dois mil metros quadrados. Pontuouque a lei permitiria ao comprador construir até quinze mil metrosquadrados sobre aqueles dois mil metros quadrados, sinalizandoque aquele era o regramento social que havia sido colocado para oproprietário cumprir a função social da área. Contou que para oproprietário aquilo não bastava e que por isso não fizera nenhuminvestimento na área, explicando que o empreendedor queriaocupar doze mil metros quadrados no entorno, que era área deMarinha, área pública. Acrescentou que até os dias atuais oproprietário não cumprira a função social da área e que se lá haviauso indevido a responsabilidade cabia ao proprietário e não aoEstado. Disse que fora com base em tal discussão que em 1997buscou-se no debate do planejamento da cidade o resgate de umafaixa de AVL, Área Verde de Lazer, para recompor a orla, porque aPonta do Coral era a única parte natural que havia restado após aconstrução da Beira Mar em 1978. Esmiuçou que naquele mesmoano o Ipuf, Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis, diziaque era de seu interesse que aquela área viesse a compor areintegração da orla para a sociedade, uma vez que a Beira-Mar aafastara, e criticou que mesmo assim aquela área havia sidovendida e não fora levado em consideração o anseio do Ipuf.Afirmou que ter posse da área não dava a ninguém o direito deconstruir o que quisesse, porque quem regrava era o bem comumdefendido pelo Plano Diretor. Contou que em 1937 aquela áreapertencia à empresa Esso e que foi impedida pelo Estado deoperar seu depósito de combustível naquele local porque o governodefendera o bem comum, o bem da sociedade, destacando quenaquela época o regramento era cumprido e que a Esso assim ofez. Lembrou do projeto do Vereador Mauro Passos, do ano 2000,de tornar a única área natural remanescente do local em áreaverde e de lazer para assim recuperar aquela intenção do Ipuf, doano de 1978, e da sociedade de usar aquela área para o bempúblico, contando que tal projeto passara em todas as comissõesda Câmara de Vereadores, que fora aprovado em primeira votação,e que o Ipuf, a Floran, a Fatma, os órgãos de salvaguarda dapolítica urbana no Município, foram favoráveis àquele projeto.Após, mostrou um mapa com as alterações propostas pelo Ipuf edeixou claro que as entidades, às quais representava, eramcontrárias àquilo que destruía a perspectiva da sociedade. Disseque o Ipuf propunha deixar somente um pedaço em ATE, ÁreaTurística Exclusiva, baixar para seis pavimentos e todo o restantemanter em AVL; a Fatma propunha apoio ao projeto do VereadorMauro Passos; e a Floran defendia que a área deveria ser pública.Então, consultou a plenária sobre o que havia mudado e alertouque os cidadãos não moravam nos salários, mas na cidade,salientando que educação, o transporte, o lazer e a saúde eramtarefas do Poder Público. Havendo manifestação da plenária, asenhora Presidenta, em razão da intervenção da plenária,concedeu mais três minutos ao orador. O senhor Loureci Ribeiro,retomando a palavra, disse que, após a aprovação por unanimidadedo projeto do Vereador Mauro Passos na Câmara de Vereadores,havia sido começada a busca por outras possibilidades e parecerese contou que no dia 11 de abril de 2004 havia sido realizada umaaudiência pública na qual fora defendido que deveriam fazer umplebiscito porque o assunto era muito polêmico. Acrescentou quetodos saíram daquela audiência do ano de 2004 sabendo que fazeraterro em área de Marinha era inconstitucional e que órgãos comoIbama, ICMBio e Fatma, obrigatoriamente teriam que ser consul-tados. Comentou sobre as ponderações judiciais feitas aoExecutivo municipal e ao Legislativo municipal e sobre o descasoàquelas ponderações. Havendo manifestação da plenárianovamente, a senhora Presidenta, mais uma vez, intervierapedindo silêncio à plenária para que o orador pudesse concluir asua manifestação. Retomando a palavra o senhor Loureci Ribeirocriticou a proposta da Hantei de abocanhar aqueles doze milmetros quadrados e colocar aquilo que era público num aterro,destruindo a natureza. Frisou que aquela era função do Estado enão da Hantei. Criticou o senhor Rauen que dizia que faltavaprojeto, documento e estudo, e reclamou que tinham concedido aconsulta de viabilidade na intenção da imoralidade da coisa públicapara a coisa privada, num conluio entre a Prefeitura e o setorprivado. Em seguida defendeu a intenção de fazer um debate válidoa todos, afirmando que não poderiam construir leis casuísticas quelevassem a certas coisas, como o caso da moeda verde, e à faltade credibilidade do público sobre o privado. Novamente ocorreumanifestação da plenária e a senhora Presidenta pediu que semantivesse a urbanidade e repetiu que ali era um espaço dedebate e avisou que quem não quisesse discutir o assunto que sedirigisse a outro espaço porque ali debatiam de forma séria eadulta. [Taquígrafa-Revisora: Sabrina R. Schmitz.] Em seguida,passou à palavra ao senhor Amilton Alexandre, que cumprimentou

todos os presentes e disse que as decisões que seriam tomadasnaquela audiência seriam refletidas no futuro. Relatando que havianascido no Saco da Lama, em Coqueiros, informou queantigamente aquele local era apenas um lixão e às vezes circos seapresentavam lá. Dito isto, contou que foi construído naquele localo parque de Coqueiros, mas simplesmente alguém havia resolvidoque o pessoal da favela não poderia freqüentar o parque e nãocuidaram mais daquele local, acrescentando que um vereador deFlorianópolis por entender que aquela área era pública, retomou erevitalizou o parque de Coqueiros. Afirmou que não era contraempreendimentos turísticos, mas era preciso pensar no impactoque aquele tipo de empreendimento iria causar no futuro,acrescentando que até queriam construir uma ponte e observouque a construção da ponte colocaria mais trinta mil veículos naBeira-Mar Norte e após cinco anos a qualidade de vida ao entornodo hotel seria péssima. Concluiu, dizendo que era preciso cumprira lei e destacou que o Município de Florianópolis estava um caosporque a lei não era cumprida. Em seguida fez uso da palavra asenhora Ana Paula Poburko, arquiteta do projeto Ponta do Coral,que cumprimentou e desejou boa-noite a todos. Esclareceu queestava na audiência para apresentar o projeto que tinhadesenvolvido para a Ponta do Coral de um aquário marinho.Esclareceu que o aquário serviria de exposição para todas aspessoas que desejassem ver os animais, assim como osestudantes de biologia. Ressaltou ainda que no aquário marinhoiria ter sala de aula, laboratório e hospital para os animaisdoentes. Afirmou que era a favor que fosse construído algumacoisa na Ponta do Coral e sugeriu que houvesse um concurso paraque outras pessoas pudessem mostrar suas idéias, e não somentea empresa privada. O senhor Lúcio Dias da Silva, do MovimentoIlha Verde, parabenizou a Deputada Angela Albino pela realizaçãoda audiência e cumprimentou todos. Destacou que o MovimentoIlha Verde não via com bons olhos a construção do hotel na Pontado Coral, esclarecendo que na exposição da Hantei tinha ficadoclaro que o volume era pesado demais para aquela área. Citou umdecreto de venda de 1980 que tornou aquela área privada, quepoderia ser vendida, e sugeriu ao representante do Tribunal deContas que verificasse a questão e os valores dos patrimôniospúblicos do Estado. Disse ainda que também deveria ser verificadoo abandono e a falta de cobrança da limpeza da área peloproprietário por parte da Floram e pela Secretaria do MeioAmbiente. Afirmou que a Ponta do Coral fazia parte do ecossistemado manguezal de Itacorubi e que o correto seria abrir concursopara que aquela área fosse anexada ao manguezal de Itacorubinovamente, na sua proteção ambiental, e que fosse destinada aprojeto socioambiental a toda comunidade. Finalizou, informandoque a posição do Movimento Ilha Verde era contrária ao projeto daHantei. O senhor Deputado Estadual Gilmar Knaesel, fazendo usoda palavra, parabenizou a iniciativa da Deputada Angela Albino porproporcionar a democracia participativa. Disse que a AssembleiaLegislativa pudesse interferir muito pouco na decisão, mas caberiaàquele órgão participar. Parabenizou a senhora Ana Paula Poburko,arquiteta, por ter apresentado o seu projeto. Disse que a Hanteiera uma empresa catarinense e que não queria fazer nada deilegal, pois queria se manter, crescer e gerar empregos no Estadocatarinense. Informou que a empresa já tinha investido muitodinheiro e que aquilo iria desenvolver mais o turismo do Estado ede Florianópolis. Cientificou que a discussão caberia aos órgãosmunicipal e estadual e que a decisão final sobre a legalidadecaberia à União. Disse que se deveria ousar se a construção fosselegal. Em seguida, fez uso da palavra o senhor Eduardo PaulinoFarias, presidente da Sociedade Recreativa, Esportiva e CulturalNovo Horizonte, do bairro Agronômica, que cumprimentou todos.Informou que morava na Agronômica há 35 anos e desde criançaouvia falar que a Ponta do Coral era um motel ecológico. Disse queera preciso defender a construção de um empreendimento,independente da empresa, mas também era importante solicitaruma compensação para o bairro como um centro comunitário e aconstrução de via pública mais rápida para a comunidade,acrescentando que tinha o problema de tráfico de drogas. Lembrouque quando ia à praia de Canavieira e via os transatlânticosperguntava-se por que não construir uma marina. Finalizou, dizendoque era necessário ouvir a população dos bairros para ver o queachavam melhor e afirmou que no seu bairro sabiam o que eramelhor. O senhor Jairo Backer, morador da Agronômica, desejouboa-noite a todos. Afirmou que não era político, que não tinha odom da palavra, que morava a sessenta anos na Agronômica e queestava vendo pelo menos 160 pessoas desempregas e questionouse alguém tinha se preocupado em arrumar empregos para elas.Comunicou que foi construído um presídio na Agronômica; quecolocaram fogo no abrigo de menores; que construíram umaestação da Celesc e expôs que quando uma empresa querconstruir um empreendimento que geraria emprego, algumas

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pessoas eram contra. Disse que os moradores da Agronômicaquerem que a Hantei comprometa-se em conseguir um percentualdos empregos para o pessoal que moram lá. Lembrou que quandofizeram o aterro do Rio Tavares mataram milhões de caranguejos equando aterraram mais de cinquenta mil metros quadrados naBeira-Mar Norte ninguém falou nada e agora não podiam aterrartrinta mil, que seria um parque para eles. O senhor Roger Berriel,da Impacto MultiEventos, disse que estava admirado por ver queos moradores da Agronômica não eram contra o empreendimento.Afirmou que ficava chateado porque quando alguém queriaconstruir um empreendimento na cidade de Florianópolis, que iriagerar emprego, o assunto gerava polemica. Deixou claro que antesde criarem o campo de golfe no Costão do Santinho, que eraconhecido internacionalmente, aquela área era um lixão. Sugeriuque a população cobrasse do Poder Público para que verificasse seos empreendimentos privados estariam executando o que foiapresentado para a população. O Senhor Anselmo Döll, daAssociação Ecochannel, após os cumprimentos de praxe disse queele e seus filhos tinham comido muitas ostras na Ponta do Coral.[Taquígrafa-revisora: Jacqueline de O. V. Bitencourt] Destacou queFlorianópolis era conhecida como a cidade com a melhor qualidadevida do Brasil, e que na época em que a imprensa comentava sobreaquilo, os argumentos mais fortes eram as belezas naturais daIlha, os costumes do seu povo, a tranquilidade e a qualidade devida que se tinha. Disse que atualmente Florianópolis tinha a piormobilidade urbana do Brasil, que crescia em violência e estavacada vez mais poluída; que o trânsito estava parado, que a Lagoada Conceição e diversas praias estavam poluídas, que a violênciahavia tomado conta da cidade e que perderam em muito aqualidade de vida. Afirmou que ninguém imaginava que um diaviveriam de forma tão estressada e que até o manezinho maisilustre da Ilha, o Guga, anunciaria o desejo de abandonar a cidade.Questionou se estavam no caminho certo e se concretar ospatrimônios naturais era melhor que preservar. Anunciou queobservava que o crescimento era inevitável, porém em algunslugares, como no Hawai, local que recebia o maior número deturistas do mundo, os projetos estavam sempre associados àpreservação ambiental e não na destruição que poderia poluir ouafugentar turistas e completou dizendo que a beleza natural doarquipélago hawaiano era e sempre seria para eles o maior atrativopara fomentar o turismo porque sabiam que nenhuma obra, pormais bonita e moderna que pudesse ser, poderia substituir abeleza natural, motivo de grande atração turística. Deu ciência queNorth Shore, em Honolulu, estava intacto desde a primeira vez queo visitou, em 1984, e que a cada ano recebia mais turistas,justamente pela política de preservação ambiental; que era abeleza natural que continuava atraindo os turistas. Anunciou queobservando atentamente o projeto da Hantei apresentado natelevisão, disse que era muito bonito em termos de projeto, masque jamais poderia dizer que estava de acordo com a construçãona Ponta do Coral. Afirmou que nenhum projeto poderia ser maisbonito e apreciável que o projeto natural de Deus, o desenhomaravilhoso que Ele criou para aquele lugar que atualmentechamam de Ponta do Coral e completou dizendo que nenhuma obrado homem poderia ser mais contemplativa do que a obra doCriador e que só por aquele aspecto deveriam pensar em não errar.Ressaltou que por outro lado havia sido falado sobre a vendairregular daquela área, bem como a sua situação de abandono e demau uso. Sobre a questão da venda, desejou que os órgãoscompetentes pudessem apurar aquilo, e caso houvesse fraude noprocesso que aquele fato já fosse um dos motivos que pudesseimpedir qualquer tipo de construção por parte daquele que se diziadono, mas não o era. Lembrou que o fato de o local estarabandonado não era culpa da Prefeitura e nem do governo, mas dequem se dizia dono do terreno. Avaliou que Florianópolis deverialutar para voltar a ter o título de ser o melhor lugar para se viver.Encerrando suas palavras, foi aplaudido e vaiado pela plenária. Asenhora Presidenta, passou a palavra ao senhor Alexandre Lemos,presidente da Aliança Nativa, que cumprimentou todos e disseque a realização daquela audiência pública era o instrumento maiscorreto para discutirem as coisas que tinha impacto na vida detodos. Contou que atualmente a Aliança Nativa representava asentidades ligadas à área ambiental dentro do núcleo gestor doPlano Diretor Participativo, que era outro projeto, sendo, em suaopinião, o projeto mais importante que estava em curso na cidade,porque previa a compactuação dos interesses do uso e ocupaçãodo solo. Expôs que não se via nenhuma conexão entre a propostaapresentada sobre a ocupação do solo dentro do trabalho que jáestava sendo elaborado do Plano Diretor. Lembrou que aconteceuuma série de audiências públicas, de consultas populares, parabuscar diretrizes a fim de orientar a ocupação daquele espaço eque em nenhum momento foi apresentada uma indicação paraaquele tipo de ocupação. Afirmou que, apesar de tudo o que havia

sido dito pelo representante do gabinete do Deputado Padre Pedro,existia uma questão de ilegalidade perante a titulação da terra.Afirmou ainda que era necessário entender o tipo de conexão queexiste com o planejamento. Associado àquilo disse que poucohavia sido falado sobre o Parque Municipal do Manguezal doItacorubi, que era outra área protegida por lei, que exige, pordeterminação legal, uma forma de ocupação restrita, o que haviasido totalmente descaracterizado. Defendeu que era necessáriovalorizar as áreas públicas, valorizar os parques naturais queexistiam, afirmando que aqueles eram o maior patrimônio que setinha. Disse que não podiam, devido à ingerência do Estado,abandonar as áreas que eram do interesse do povo. Encerrando,lançou uma reflexão sobre a maneira que poderiam acomodar ointeresse coletivo da sociedade de Florianópolis: se era priorizandoo interesse de alguns ou priorizando a vontade do coletivo.Comunicando que e as inscrições estavam encerradas devido aotempo, a senhora Presidenta, passou à palavra ao senhor LinoFernando Bragança Peres, professor do Departamento deArquitetura e Urbanismo da UFSC, que após os cumprimentos depraxe comunicou que vivia há mais de 37 anos em Florianópolis eque fazia trabalhos para as comunidades empobrecidas e invisíveisda cidade, afirmando que não era contra o emprego, mas que iriase reportar sobre aquele assunto também. Comunicou que oDepartamento de Arquitetura e Urbanismo aprovou porunanimidade a moção em defesa da Ponta do Coral, que desde1981 era o primeiro departamento da Universidade Federal quehavia se manifestado em defender áreas públicas na cidade.Revelou que naquele ano, sobre as ruínas de uma obra destruída,que era patrimônio histórico, realizaram atividades teatraisjuntamente com os alunos, a fim de mostrar a importânciapedagógica sobre a cultura da preservação. Informou que aqueledepartamento se posicionou, em 10 de outubro do ano corrente,em defender aquela comunidade e que inclusive vários Trabalhosde Conclusão de Curso - TCCs - tiveram como tema a defesa daárea pública, com uma arquitetura do mais alto nível, preservandoa área cultural e de lazer. Falou que uma arquitetura que está emcima da paisagem, com o peso da Hantei, era uma arquiteturaautocentrada e que ignorava a visualidade e o entorno, como oShopping Iguatemi cujo polo de tráfego foi feito dentro de umaregião de bairro. Contou que em Marbella, na costa espanhola, osseus edifícios foram destruídos porque feriram leis ambientais eque mais de quarenta prefeitos haviam sido presos; que Marbellaera referência para os empreendedores da Ilha, assim como Dubai,que também estava crise no momento atual, era tambémreferência para os mesmos empreendedores. Afirmou que não valiaa pena gerar emprego em detrimento da natureza. Declarou quenão eram contra empreendimentos, mas que não concordavam queeles fossem em localizações que poderiam gerar perigo. Frisou quetinham que estudar o planejamento geral para ver onde ficariam asmarinas, os empreendimentos para depois estudar os impactos.Afirmou que o empreendimento em si não era bom nem ruim, masque dependia da localização, e que na cidade nem as elites locaise nem os governos haviam feito um planejamento sério. Declarouque não era por causa daquilo que na correria, em detrimento dalei, iriam passar por cima dos promontórios, que eram poucos.Disse que atualmente estavam com dois metros quadrados de áreade lazer por habitante quando a Unesco recomendava doze metrosquadrado por habitante e defendeu a criação de mais áreaspúblicas. Pediu a todos os presentes que estudassem outralocalização para a Hantei construir porque aquela área já erapouca. No final da sua fala recebeu palmas e vaias. Em seguida fezuso da palavra o senhor Gilberto Del Pozzo, jornalista, que disseque não estavam ali para discutir o projeto da Hantei e que apopulação da cidade de Florianópolis tinha o direito de discutir oespaço público naquela área privilegiada. Disse que entendiaperfeitamente a população do bairro Agronômica em se colocar afavor daquele projeto porque o que estava lá há décadas na Beira-Mar era um bode que estava fedendo e que a Hantei estavaoferecendo tirar de lá. Afirmou que havia a necessidade deaprofundar o debate porque a população tinha o direito de discutirse lá estaria um lixão, um hotel, uma praça ou um parque a beira-mar; que o Poder Público de Santa Catarina tinha o dever de fazertodos os movimentos possíveis para fazer daquele espaço umespaço público. Lembrou que aquele local estava a décadas namão de um ente privado que não construiu nada até aquelemomento porque a legalidade era dúbia, porque não existiasegurança jurídica para lá construir; que volta e meia tentam pegara sociedade desprevinida e depois vinham com promessas. Frisouque as pessoas tinham que estar atentas naquele momento parater uma reação a altura do que o projeto representa. Reafirmouque não iria julgar o pessoal do bairro Agronômica que defendia oprojeto, e que quanto à Hantei disse que não era ingênuo e queconhecia como funcionava a cidade e que cada vez mais o espaço

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público estava indo para entes privados sem consultar apopulação, sendo aquela simplesmente atropelada. Falou que aproposta da nova ponte vinha com várias promessas, como cicloviae passarela, e perguntou por que não havia passarela e ciclovia naatual ponte e quanto seria o investimento público para transformaraquela passarela numa área segura. Lembrou que havia políciamilitar nas duas pontas da ponte, assegurando que algumascâmeras de segurança resolveriam o problema. Afirmou estarfaltando boa vontade do Poder Público porque ele aparecia muitona hora de atender o interesse privado, mas que não estavapresente às vezes para atender o interesse público. A senhoraPresidente passou a palavra para o senhor Carlos RobertoAdriano, tesoureiro da Associação dos Pescadores da Ponta doCoral, que cumprimentou todos e disse que os pescadoresconheciam muito bem aquela área; que ninguém melhor do queele, que nasceu no bairro João Paulo e foi criado no abrigo demenores, conhecia o local e lamentou que atualmente estavajogado às moscas, degradado, e se transformou num lugar de usode drogas e de prostituição. Contou que roubaram o seu carro queestava naquele local por falta de policiamento e perguntou quemiria pagar as praças que queriam fazer, se o governo tem tantascoisas prioritárias para realizar. Contou ainda que o pessoal daPonta do Coral foi chamado pela Hantei e comunicou que estava deacordo desde que a empresa cumprisse com as normas, conformea doutora Izolde havia falado. Lembrou que aquela doutora estavado lado deles e que não estavam contra o projeto porque o localestava jogado às moscas, repetiu. Um dos participantesmanifestou-se da plenária dizendo que a culpa era da Hantei, e osenhor Carlos Roberto respondeu que a culpa não era dela eperguntou por que as ONGs não haviam tomado uma providênciaantes de a Hantei fazer o projeto e por que não se manifestaramanos atrás quando o local estava abandonado e esquecido, o quefoi aplaudido efusivamente. Perguntou para a pessoa que semanifestou se ela tinha coragem de entrar na Ponta do Coral nosdias de hoje e garantiu que quando tiver um empreendimento, compraças públicas, aquela pessoa entraria lá, iria até os seusranchos. Informou que faz reuniões com os pescadores a cadatrinta dias e que eles estavam de acordo desde que as normasfossem cumpridas. Dando seguimento, a palavra foi concedida aosenhor Gert Schinke, presidente do Instituto para oDesenvolvimento de Mentalidade Marítima (InMar), que disseacreditar que tudo o que for de bom para o conforto e que fosse afavor da natureza era bem-vindo. [Taquígrafa-revisora: Iwana L.Lentz] Enquanto professor, disse que gostaria de falar sobre aquestão da especulação imobiliária que estava no fundo de todadiscussão. Explicou que as pessoas compravam um terreno baratoe esperavam um bom tempo para que o poder público e todos osempreendedores do entorno construíssem para elevar o valorimobiliário do terreno. Disse que no sistema capitalista qualquerempresa visa, em primeiro lugar, o lucro, deixando em segundolugar a oferta de algum benefício como uma ciclovia, uma reformade um rancho, uma escola. Adiante, falou da necessidade de haverlegalidade sobre poder ou não fazer um empreendimento,afirmando que, enquanto cidadão brasileiro, gostaria que a leifederal fosse preservada para o benefício público, e não apenaspara o interesse de algum grupo. Encerrando, disse que parabenefício das comunidades do entorno, falou que gostaria de umacontinuação da revitalização da beira-mar em torno de toda orlaenglobando a Ponta do Coral, o que seria, segundo ele, o parquepara a comunidade. Em seguida, manifestou-se o senhor Keller DalBó que fez a leitura de um manifesto intitulado A Ponta do Coral éde Todos. De acordo com tal documento, há 31 anos se discutia ouso do local. Disse que à época, ele tinha 5 anos e até hoje nãousufruiu de nada da Ponta do Coral. Falou que as forças públicasnão tinham projeto para o local ou não tinham dinheiro para quealgo fosse feito. Parabenizou a arquiteta que apresentou umprojeto e disse respeitar as entidades que se manifestaram contra,mas, no entanto, questionou quantos anos mais seriam neces-sários esperar para que se pudesse usar algo que estava emprogressivo processo de degradação. Contou que tinha três filhos eindagou se eles iriam poder desfrutar da maravilha desenhada porDeus. Mencionou que não era possível ficar ouvindo aqueles queaté o momento não exigiram que o local fosse mantido e quesomente se levantavam quando uma empresa local desejavarealizar um projeto. Falou que não havia como comparar o projetomaravilhoso que foi apresentado com um ancoradouro de naviosque somente levavam as riquezas deixando óleo na água. Encerrouquestionando se todos iriam ficar esperando que algum gringoviesse até a Ponta e se enriquecesse às custas do que era dopovo. Depois, fez uso da palavra a senhora Albertina Rosso, repre-sentando a ONG Anitas Libertas que, depois de cumprimentar atodos falou que não seria nem um empreendedor nem um políticoomisso que iria colocar a população uma contra a outra. Disse que

o povo deu uma procuração pública para os políticos resolverem aquestão fazendo o plano diretor, mas que, por ela, seria declaradaa moratória para aquela área por cinquenta anos, para que asfuturas gerações decidissem o que queriam fazer. Solicitou quefossem passadas no telão algumas imagens. Disse que do lado daPonta do Coral havia um recife questionando como seria construídauma obra com tamanha magnitude a qual iria impactar todo omanguezal que era um patrimônio tombado. Por isso, julgouimportante a população decidir a questão sobre aquele paraísoambiental considerado o maior parque manguezal da baciahidrográfica de Florianópolis, podendo ser um pólo turístico ecultural da humanidade. Falou que aquele projeto magnânimopoderia ser construído no aterro do outro lado da cidade ou emqualquer outro espaço. Afirmou que a Anitas não iria entrarnaquele jogo e que os políticos tinham que ter competência pararesolver aquela questão. Por último, disse que a Hantei deveriaperder a esperança porque não havia lei que amparasse o projeto.Na sequência, falou a senhora Míriam Santini de Abreu, jornalista.Iniciou falando que tem acompanhado a discussão pela mídia,principalmente por meio da RBS. Lembrou uma fala do geógrafoMilton Santos segundo a qual a classe média brasileira nuncareivindicava direitos e sempre quis privilégios. Disse que não iriadebater sobre o projeto da Hantei porque achava que o debate erasobre privilégios, sobre direito da cidade, sobre projetos emdisputa. Dirigindo-se a um orador anterior, questionou o porquê deele se contentar em apenas olhar um transatlântico sabendo quehá dois projetos e posições contrárias na audiência e também porque seria importante para ele ver um transatlântico. Falou sobre oCostão Golf, o Costão do Santinho e o Shopping Iguatemiafirmando que tais projetos se concretizaram por causa deprivilégios que o empresário Fernando Marcondes de Mattosconseguiu para que a lei municipal fosse alterada para permitir aconstrução do Costão Golf. Questionou se a compensaçãoambiental bastava para os moradores da Agronômica e se isso nãoera política para pobre, em vez de uma política pública para todocidadão. Em seguida, fez uso da palavra o senhor Manoel Doria,arquiteto. Disse ser um dos arquitetos do empreendimento e sobreo projeto, disse que ele era todo embasado na lei e que aarquitetura e o urbanismo eram fundamentais para as diretrizes edesenvolvimento de uma cidade. Falou que foi aluno do professorLino e que a universidade tinha um papel importantíssimo nacriação e na orientação dos alunos, e não no direcionamento deuma postura política. Por isso, considerou fundamental que osalunos de arquitetura desenvolvessem a criatividade, porque aprática iria fazer com que ela fosse utilizada. Também sobre oprojeto, disse que a prioridade era a beleza natural, os pescadorese os equipamentos modernos para a malha urbana e que aarquitetura tinha que ser moderna, representativa e transfor-madora. Segundo ele, todo o complexo envolvia marina, parque,vias de acesso, vila dos pescadores, praças, e hotel, e o projetoera permeável e iria fazer com que a comunidade tivesse acesso àPonta do Coral com qualidade e segurança. Ao final, deu maisdetalhes sobre a arquitetura diferenciada do projeto revelando queele ira ser um ícone para a cidade. O senhor Carlos Roberto Guzzoda Cruz falou que se o projeto fosse tão bom como afirmou oorador anterior, não estaria causando tanta polêmica. Disse que omomento não era de competição, mas sim de pensar melhor acidade. Considerou óbvio que a cidade necessitava de mais áreaspúblicas de lazer do que empreendimentos de concreto. Por fim,falou que se a Hantei gostasse tanto da cidade deveria fazer umparque público, uma marina pública em outro local de menorimpacto socioambiental. O senhor Almir Gentil parabenizou aDeputada Angela pela audiência. Falou que entre o tudo e o nadaexistia um caminho extenso e que quem optasse por um delescomo a única coisa possível, abria caminho para o radicalismo.[Taquígrafa-Revisora: Sibelli D’Agostini] Disse que observou naaudiência algo que julgou muito ruim que foi a tentativa de sedefender o inimigo em comum. Falou que Florianópolis precisavaser entendida como um todo e que em nenhum lugar do mundo oPoder Público conseguia dar conta de todas as demandas dasociedade. Comentou não ter escutado em nenhum momento daaudiência que se pretendia fazer algo ilegal, mas que a Hanteicolocaria técnicos e tentaria aprovar cada etapa do projeto. Arespeito do parque que um grupo de pessoas almeja para o local,disse que era aquilo que a Hantei estava oferecendo, ou seja, umparque construído com dinheiro privado, e foi aplaudido por todos.Citou o triple bottom line (tripé de sustentabilidade) e afirmou quesó era possível a sociedade crescer quando houvesse resultadoeconômico, ambiental e social, e foi novamente aplaudido.Observou que a Hantei queria fazer um projeto com a fiscalizaçãoda população com relação à questão ambiental, acrescentando queo Poder Público não tinha dinheiro para custear um parque naPonta do Coral ou em qualquer outro lugar e que a Hantei estava

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dando aquilo de presente para a cidade. Fazendo uso da palavra osenhor Paulo Douglas, diretor do Instituto Mangue Vivo, falou queo Instituto Mangue Vivo estava havia quatro meses fazendoestudos e monitoramentos para identificar a real situação domanguezal do Itacorubi, adiantando que ficariam no local por maisseis meses, apoiados pelo Ministério Público e com recursos doFundo de Recuperação de Bens Lesados. Contou que após osprimeiros imageamentos feitos nos últimos dois meses, fazendo ogeoprocessamento com imagens de satélite atualizadas de 1938até os dias de hoje, identificaram que o manguezal do Itacorubihavia crescido cerca de 100 metros mar adentro. Explicou que omanguezal era agressivo e sobrevivia da falta de saneamento,avaliando que talvez nem fosse necessário o pretendido aterro daregião da Ponta do Coral porque a própria falta de saneamento daregião da bacia do Itacorubi iria cuidar daquilo. Falou que a falta deconsciência com a questão do saneamento era a causa de asituação estar daquela forma, acrescentando que a Ponta do Coraljá estava aterrada havia muito tempo e que não seria umempreendimento como o da Hantei ou qualquer outro que iriaresolver o problema se não fizessem o saneamento da região.Frisou que o manguezal do Itacorubi estava morrendo drastica-mente e que um empreendimento com aterro de 30 mil metros iriatransformar toda a região em um Piscinão de Ramos, em um aterrocomo já estava se transformando o manguezal da Daniela, quetambém estava crescendo drasticamente. Advertiu que quando sepensava em fazer um aterro de 30 mil metros era também neces-sário pensar no que se tinha em termos de saneamento na baciado manguezal do Itacorubi. Em seguida, parabenizou a Hantei porter conseguido reunir tantas pessoas em uma audiência públicacomo aquela para discutirem aquele ecossistema em um projetotão polêmico. Afirmou gostar da ideia de um concurso de projetosdepois que a viabilidade do empreendimento fosse discutida,ponderando que precisavam ter a consciência de fazer algumacoisa na Ponta do Coral e acrescentando que não concordava emdeixar toda a área para quinze ou vinte pescadores que moravamno local havia 50 anos ou mais. Observou que se era para o localser público deviam transformá-lo em público e que não podiamsimplesmente defender a ideia de não fazer coisa alguma, semdeixar que um empreendedor tomasse a providência de fazer algopela região. Na sequência, a palavra foi passada ao senhor HelioCesar Bairros, presidente do Sinduscon, que saudou todos e dissenão ver nenhum esgarçamento da discussão porque o que todosdebatiam ali era uma coisa apenas: queriam praça, transportecoletivo, segurança, creche e saúde, salientando que era aquiloque estava em discussão por trás daquele maravilhoso projeto eponderando que Florianópolis precisava de um diferencial paraenfrentar aquele momento em que o mundo estava pegando fogo eos países quebrando. Afirmou que, enquanto aquilo ocorria,Florianópolis possuía alguém investindo e apostando na cidade,gerando emprego, renda e recursos para o Poder Público. Disseque não havia como a iniciativa privada fazer praças se o PoderPúblico não concedesse, complementando que as praças estavamsendo terceirizadas porque o Poder Público não tinha maisdinheiro. Observou que o projeto estava sendo conduzido pelaHantei com todo o cuidado e com todas as licenças porque aquelaárea era um ícone da cidade e merecia um projeto que a honrassee tornasse a cidade mais bonita e mais atrativa para os turistas.Avaliou que todos falavam que Florianópolis era uma cidadeturística, e que não havia empreendimentos turísticos para trazer oturista com poder de compra, de investimento e de gasto paragerar empregos. Disse acreditar que as lideranças comunitáriasiriam poder acompanhar o projeto por uma questão detransparência, complementando que não fariam um projeto comuma visibilidade extraordinária, um elefante branco, um monstroque poderia comprometer a sustentabilidade, os negócios e osempregos que tanto queriam. Parabenizou todos os quecompareceram à audiência e a forma como participaram, comurbanidade e respeito, e foi aplaudido. Prosseguindo, a senhoraDenise de Siqueira, da Comissão de Defesa dos Direitos daPessoa com Deficiência da OAB e do Floripa Acessível,cumprimentou os presentes e parabenizou a Deputada AngelaAlbino pela iniciativa. Disse ter ficado impressionada com algumascolocações que ouviu e afirmou preocupar-se com o discurso dacomiseração e pobreza do ente público, de um lado, e da riquezadas entidades privadas, de outro, e foi aplaudida. Lembrou que,segundo a lógica do mundo capitalista em que se vivia, o órgãoprivado tinha o fim do lucro enquanto o órgão público tinha o fimsocial com a prerrogativa de cuidar da vida dos cidadãos. Falou terficado chocada com o discurso do morador da comunidade quedisse satisfazer-se em ver um transatlântico, e observou que seprecisava pensar em uma política para todos, que permitisse aproximidade e igualdade de condições sociais entre as pessoas, enão uma política para ricos e outra para pobres, como estava

percebendo nos discursos daquela audiência. Analisou que se iriacriar um lugar maravilhoso na beira do mar, onde o rico pagariapara viver e para onde o pobre poderia ir um pouquinho paratrabalhar como empregado do rico, e foi aplaudida. Dirigindo-se àplenária, disse que as pessoas deveriam pensar com mais carinhono futuro dos seus filhos e que deveriam desejar para eles mais doque trabalhar como empregados dos ricos, limpando a privada dassuas casas, justificando que aquele seria o tipo de empregooferecido, momento em que foi aplaudida por uns e vaiada poroutros. Fazendo uso da palavra, o senhor Wenceslau JerônimoDiotallévy, engenheiro do Deinfra à disposição da SC Par,mencionou sempre ter tido a oportunidade de participar dasmaiores obras de Florianópolis e de Santa Catarina, mas quenunca havia visto em nenhuma delas tamanho cuidado comoestava percebendo no empreendimento da Ponta do Coral. Avaliouque se tivesse recursos para fazer um empreendimento emFlorianópolis convidaria o senhor Aragão para cuidar da parte desanitarismo do projeto, pois ele era a maior autoridade do Brasil etalvez até da América do Sul naquelas questões, explicando quetudo o que existia a respeito de sanitarismo e águas partia de suaequipe. Acrescentou que também convidaria o geólogo Cícero e osenhor Aliator, que brilhou a frente da Caixa Econômica Federal emvários projetos, inclusive no da Via Expressa Sul. Deixou claro quea equipe técnica que estava cuidando do projeto era admirável econfiável e que não acreditava que aquelas pessoas sesubjugassem ao poder do dinheiro. Comentou ter participado dealguns projetos em que houve a melhoria das áreas, como o deBaIneário Camboriú, avaliando que a região do Marambaia eraabandonada, com muita prostituição e drogas e que a participaçãopública e privada fez com que toda a região fosse revitalizada erestaurada. Despediu-se tranquilizando todos com relação aoempreendimento e à competência daqueles que o encabeçavam, efoi aplaudido. Em seguida, o senhor Moises Liz, arquiteto, contouter escrito havia vinte dias um depoimento e enviado ao jornalistaCacau Menezes para publicar na sua coluna, mas que ele não opublicou. Falou que naquele depoimento mencionava um professorseu de Teoria de Arquitetura que dizia que a melhor arquitetura eraa não arquitetura, e foi aplaudido. Explicou que aquilo significavaque a natureza era o principal e tinha mais valor que a arquiteturamais maravilhosa do mundo. Afirmou trabalhar desde 1960 e serum arquiteto com bastante experiência, acrescentando que a Pontado Coral representava o último patrimônio urbano com desenhonatural e que merecia ser preservada como um bem natural.Observou que a paisagem era um bem de todos, não erapropriedade privada, e que faltava boa vontade tanto dos empreen-dedores como dos políticos para transformarem aquela área numparque público, sem grandes custos, citando o parque deCoqueiros como exemplo. Reiterou que se houvesse boa vontadeentre o Poder Público e os empreendedores, o Poder Público usariaa lei de transferência do índice e avaliaria quantos metrosquadrados a Hantei teria direito de construir, acrescentando quedaquela forma qualquer pessoa poderia apresentar o terreno aoPoder Público e construir na área, sem ônus para o Estado e parao Município. [Taquígrafa-Revisora: Carla Greco Granato.] Atocontinuo a palavra foi concedida ao senhor Murilo Silva, disse quedisse que em seu pronunciamento anterior estava falando comoassessor do Deputado e que naquele momento iria falar comomorador da Agronômica, nascido naquele bairro há 47 anos emembro da primeira associação dos moradores após a ditaduramilitar. Contou que mais para frente havia uma área três vezesmaior que a Ponta do Coral, na qual havia feira pública, campo defutebol e a sede da associação dos moradores, e que era uma áreacondenada à iniciativa privada e que quando houve o aterramentoda Beira-Mar aqueles acrescidos ficaram à disposição daespeculação imobiliária, mas que os moradores da Agronômica,inclusive ele, tinham colocado toras de eucalipto ao longo daquelaárea para que nenhum caminhão ou automóvel de passeio por lápassassem. Lembrou que a cidade de Florianópolis tinha muitashistórias de ocupações tanto de pessoas carentes quanto depessoas com posses. Afirmou que quando derrubaram as árvores;quando levantaram o muro; quando impediram o acesso dapopulação e quando aquela área foi abandona, a Ponta do Coral setransformou num local em que ele próprio não levaria o filho.Relatou que a Hantei estava cumprindo o seu papel de construtora,e destacou que a venda da Ponta do Coral era um ato nulo e quenão havia passado pela Assembleia Legislativa, que foi por via dedecreto; que a Hantei tinha direito de ação, de regresso, contra aempresa que lhe vendeu. Em seguida foi concedida a palavra aosenhor Renato Miranda, que desejou boa-noite a todos eparabenizou a Deputada Angela Albino pela iniciativa. Comunicouque era freqüentador assíduo de audiências públicas, principal-mente daquelas que envolviam decisões e que tinham relaçõesfortes com as questões ambientais e afirmou que aquela audiência

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13/06/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 1 7

pública era uma das mais ricas e uma das mais válidas. Perguntouaos moradores da Agronômica o que conheciam sobre o projeto, edisse que ninguém o conhecia até aquele momento e que tinhamapenas promessas e que não havia nenhuma expectativa de comoiria ser realizado o processo. Perguntou para o arquiteto quantotempo levaria para levantar o espigão que ele queria fazer.Acrescentou que achava estranho as pessoas se sensibilizaremcom promessas. Disse ainda que era necessário as pessoas nãoengolirem o discurso que o Poder Público e a Prefeitura estavamfazendo dizendo que não tinham dinheiro, porque aquilo davamargem para a Prefeitura conceder privilégio, como aqueles queestavam sendo concedidos ao Sinduscon e a empresa Hantei.Disse que era bem provável que se passasse por cima dasilegalidades que foram supostamente trazidas à tona naquelaaudiência, e que o histórico do terreno era muito confuso; queninguém sabia como havia sido realizada a venda; que havia muitacoisa obscura. Disse ainda que apenas sabiam de promessas eque a Prefeitura queria dar privilégios a uma empresa privada.Anunciou que respeitava a empresa, que era de Florianópolis, masnão que gostava do seu estilo arquitetônico, que eram espigões.Afirmou que arquiteto tinha mania de colocar suas obras bem avista para mostrar, sobrepondo a beleza natural. Finalizando, pediuque os moradores da Agronômica refletissem em relação aoprojeto, além das promessas. Em seguida, foi concedida a palavraao senhor Luciano de Souza, que inicialmente disse que morava noMorro da Mariquinha e que Deus estava atrás de pessoas de boavontade e com conhecimento, mas que aquele conhecimento sedava através da exploração do planeta. Isto posto, comentou quese alguém quisesse adquirir conhecimento era obrigado a explorarcom consciência o Planeta, complementando que aterrar eracomplicado porque agredia o mar. Afirmou que era a favor doprojeto. Ato continuo, a palavra foi concedida ao senhor MarcosSaes, advogado e da equipe do empreendimento, que apóscumprimentar os presentes parabenizou a Deputada Angela Albinopela iniciativa da audiência pública. Disse que a venda do imóvelera legal e estava à disposição do gabinete para discutirem eaprofundarem os estudos. Disse que o que era exigido naquelaépoca era um decreto autorizativo; que a Lei nº 5.704 vigente era ade 1980, e que em seu artigo terceiro, parágrafo terceiro previaexatamente aquilo. Com relação ao licenciamento ambiental e àsdemais questões de legalidade, informou que todo o empreendi-mento devidamente licenciado seguia um tramite legal, e que emum estudo sobre o impacto ambiental havia um capítulo jurídicoque estava sendo seguido; que há uma farta legislação no Brasilque regulamentava tudo aquilo, mas que ainda não tinha sidosequer protocolado o EIA-Rima e a primeira fase de licença préviaque dava a viabilidade ambiental do empreendimento. Afirmou queas contribuições levantadas seriam levadas em consideração pelaequipe técnica e pelo empreendedor e agradeceu por elas.Destacou que foram aos órgãos ambientais, tais como o Ibama, oICMBio, a Fatma e a Floram; que solicitaram uma reunião com oMinistério Público Federal; que apresentaram o projeto e estavampresentes os órgãos citados; que foram ao SPU e que sabiam asistemática para requerer o aterro. Finalizou, colocando-se àdisposição para conversar e realizar um debate construtivo. Emseguida, foi concedida a palavra à senhora Isolde Espíndola,superintendente do Patrimônio da União no Estado de SantaCatarina, que afirmou que a discussão era importante e quegostaria de esclarecer e de fazer uma reflexão. Comentou que opatrimônio público cuidava do imóvel e que como público teria trêsfunções principais, tais como cuidar da questão ambiental, que erao responsável pela entrega das futuras gerações daquelepatrimônio público; que a terra tivesse função social; que ajudasseno desenvolvimento sustentável. Dito isto, cientificou que comoimóvel público teria que atender o interesse público e citou comoexemplo a Ponta do Leal, no Estreito, que havia interesseparticular e público daquelas pessoas que precisavam das suasresidências. Contou que o patrimônio tinha que seguir o que alegislação lhe permitia, informando que a Hantei estava inscritacorretamente e poderia fazer aquilo lá, mas que só iriam autorizara empresa a construir a marina se houvesse óbice ambientalporque não poderiam autorizar a construção de uma obra quefosse degradar o meio ambiente. Informou que não estariamdiscutindo o uso do solo se não mudado o zoneamento porquequem determinava o que iria ser usado ali era a administraçãomunicipal. Afirmou que o que estava em jogo era saber se aquelaera a melhor área e concordou que Florianópolis precisava dehotéis, mas que tinha que se ver em qual área construir aqueletipo de empreendimento. Disse aos moradores do bairro daAgronômica que ainda havia área pública, que não era tudo daHantei, e que há anos estava prometido fazer uma praça e que atéo momento não haviam feito. Acrescentou a isso que a culpa erada própria comunidade que não cobrava aquilo; que era a

Prefeitura que deveria construir a praça e não a Hantei.[Taquigrafa:Revisora: Dulce Maria da Costa] Enfatizou que aquelaárea era importante para Hantei, mas a comunidade tambémconsiderava a área importante para ela, porque não iria frequentaro hotel e nem a marina e sim praças e parques que eram públicas.Explicou que o devido as duas coisas terem se misturado, oprocesso de patrimônio parou, e sugeriu que separassem bem asduas coisas. Disse que era possível discutir uma compensação eafirmou que a Hantei tinha outras construções em outras áreas, esugeriu que discutisse com a Prefeitura e levasse o seu índice paraoutras áreas, momento em que foi aplaudida pela plenária.Reiterou que era cheia de construção em outras áreas e queaquela era a discussão que tinha que ser feita. Disse que seestava tudo dentro da legalidade ela não podia dizer que não podiafazer e que cabia à comunidade ir à Câmara discutir e ver adestinação, observando que era importante ouvir as duas partesporque era um bem público. Explicou que quando uma pessoa tinhauma ocupação, precária ou não, se tinha interesse público de láfazer uma creche, de lá construir uma escola porque o Municípioprecisava, muitas vezes encerram uma inscrição enfatizando que oprivado não tinha prioridade em cima do interesse público nasáreas da União, no que foi aplaudida pela plenária. Disse que nadacustava política e socialmente discutir a área. Questionou comoque todo o resto da Beira-Mar a Prefeitura fez e arrumou comdinheiro próprio. Afirmou que não podia haver o mau entendimentodo que era público e o que era privado nas áreas da União queeram públicas. Lembrou que trazendo tudo correto iria ter o seudireito na sua parte privada e que não poderia se misturar com aparte pública. Disse que a comunidade tinha que dizer para aPrefeitura que queria fazer uma praça e que a Prefeitura tinha umjeito de fazer por concessão, se não tivesse dinheiro, e afirmouque não era essencial que a Hantei estivesse lá para fazer a praça.Enfatizou que para fazer a praça dever-se-ia evitar aterro, porqueninguém conseguiria avaliar o tanto de aterro que já houve naquelaIlha e quais as consequências daquilo. Lembrou que a praia daArmação e tantas outras estavam sendo perdidas. Retomando apalavra, a senhora Presidenta, Deputada Estadual Ângela Albino,comentou que vivenciava na Cidade uma crescente demanda pordiálogo e que teriam que se acostumar a ele já que o reivindicavamtão correta e incisivamente. Isso posto, disse que o diálogo exigiaque se ouvisse as divergências para se construir um consensos enão achar que se digladiando iriam construir alguma coisa. Assimsendo, observou que era a única Deputada presente e não tinhamquórum da Comissão para deliberações, para que a audiênciapública e seus encaminhamentos não fossem perdidos. Sendoassim, propôs que a ata da audiência fosse remetidas a todos osórgãos e a todas as entidades que se fizeram presentes para quetodos conheçam mutuamente as opiniões debatidas ali; que dariauma semana de prazo para que fossem remetidos àquela Comissãoos encaminhamentos decorrentes daquela audiência. Reiterou quenão poderiam deliberar no dia em curso em função do quórum,explicitando que a audiência tinha exatamente a função de ouvir ecriar um espaço de discussão comum. A seguir, desculpou-se pelasinúmeras vezes que pediu silêncio, e que provavelmente foiantipática com muitos ali, justificando que era pela necessidade deouvir o maior número possível de pessoas para chegar a algumlugar. Observou que tinha convicção que não era na AssembleiaLegislativa que iriam finalizar o debate. Disse a grande ausêncianaquela audiência foi o da Câmara de Vereadores de Florianópolis,tendo em vista que a discussão, já em 2005, perpassou a Câmarade Vereadores. Reiterou os encaminhamentos anteriormente ci-tados e disse que a Comissão comunicaria previamente a data queiria se reunir para deliberar sobre os encaminhamentos queoriundos daquela audiência. Na sequência, o senhor LoureciRibeiro, colocou que, como representante na mesa denominadordaquela audiência pública, queria fazer algumas consideraçõesacerca daquilo. Observou que estavam fazendo exercício de uminstrumento chamado audiência pública, vinculado a construção daCidade, o qual, em princípio, não exigia maioria dos Deputados daComissão de Legislação Participativa e tinha autonomia em relaçãoàs discussões feitas, complementando que aquilo não era umareunião da Comissão e que não precisava de anuência para tanto.Ressaltou que aquele era o princípio básico do Estatuto da Cidadee que a autonomia daquele ente ali poderia ser convalidada ounão, que a Comissão poderia dar ou não o aval entre os seusPares, mas nunca a Comissão poderia vir a fazer uma síntesedaquilo ali e afirmou que era um equívoco, no que diz respeito aoprocesso participativo legislativo. Assim sendo, disse que nãoestavam se submetendo ao aval da Comissão e sim àquele aval,porque entendiam que audiência pública era um instrumentolegislativo de articulação política, que ela não era positiva na lei eque ela buscava na realidade orientar os Pares políticos e asociedade civil na busca de um rearranjo. Afirmou que ninguém

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podia sair daquele contato dizendo que estava homologada a suaposição. Momento em que foi interrompido pela senhoraPresidenta, Deputada Estadual Ângela Albino, que solicitou queele fizesse o encaminhamento sob pena de lhe cortar a palavra, aoque o senhor Loureci Ribeiro, retrucou dizendo que não estavaentendendo a intolerância da Deputada quanto à sua fala. A seguir,sugeriu como encaminhamento que na ata da audiência constasseo que estava ali, naquele dia, que nenhum documento a mais seacrescentaria à ata da audiência que se encerrava ali, quandoterminados os trabalhos. Disse que encaminhavam para que defato tivesse uma audiência pública em Florianópolis. Comunicouaos presentes que o movimento vinculado à Defesa da Ponta doCoral iria construir um projeto de lei de iniciativa popular para quenão somente a Ponta do Coral, mas também a Ponta do Lessa e aPonta do Goulart se constituíssem num território de um parquemunicipal cultural vinculado ao lazer, ao turismo, à promoção dapesca e da maricultura, do artesanato, da cultura local; queestariam deflagrando aquele processo a partir do mês de dezembrocom uma perspectiva de conceito de uso daquela área.Continuando disse que também fariam uma ação de incons-titucionalidade, que era competência dele fazer, contra os atorespolíticos que aprovarem aquela lei e, mais do que isso, contraaqueles que forem coniventes com a improbidade administrativa,também seriam processados. Prosseguindo, disse que fariam outraressalva com relação aos recursos públicos da Prefeitura nosentido de que não existiam e que havia de se fazer uma devassa,dos principais devedores municipais de recursos públicos, entre osquais o Costão do Santinho, que tinha uma citação de R$ 5milhões que eles não pagavam; era proposta de encaminhamento.A senhora Presidenta, o interrompeu pedindo que se ativesse aoencaminhamento, caso contrário mandaria cortar a fala dele,porque não era uma nova intervenção. O senhor Loureci Ribeiro,novamente retruca dizendo que a senhora Isolde usou o tempo deencaminhamento, sendo que a senhora Presidenta, DeputadaEstadual Ângela Albino, respondeu que se ele quisesse poderiafazer qualquer moção contra a mesa, inclusive como encaminha-mento. A seguir, o senhor Loureci Ribeiro, propôs comoencaminhamento, conforme já tinha conversado, buscar costurar, apartir dos encaminhamentos, que o Município se manifestasse,tanto a Prefeitura quanto a Câmara de Vereadores, a respeito doassunto, assim como os órgãos demandados para virem àaudiência pública. Finalizou dizendo que era aquele o encaminha-mento que tinha a fazer. Retomando a palavra, a senhoraPresidenta, Deputada Estadual Ângela Albino, disse que noencaminhamento que a mesa havia dado não tinha contradiçãonenhuma. Reiterou que a Comissão iria mandar cópia da ata atodas as entidades que se registraram para que todos tivessempleno domínio do que foi falado ali. Disse que a mesa iria abrir oprazo de uma semana para receber encaminhamentos referentesàquela audiência, já que muitos não foram ouvidos. Clareou que amesa estava fazendo um esforço para democratizar ainda mais odebate, desde que ele se concentrasse no âmbito da discussãoque foi feita ali, e que, embora quisessem que a audiência fossedeliberativa, não o era, nas regras da Assembleia Legislativa deSanta Catarina, e estava seguindo estritamente o Regimento daAlesc. Continuando, frisou que estavam ampliando a possibilidadede apresentarem propostas que estiveram ali, mas que no curso danoite, em função do tempo, não foram debatidas. Reiterou que aComissão avisaria a data da reunião previamente para queninguém pensasse que haviam dado outra forma de encaminha-mento que não a que foi tratada ali e garantiu que encaminhariacópia da ata. A seguir, rememorou que a grande ausência naquelanoite era a Câmara de Vereadores de Florianópolis, que precisavadar um trato àquele debate, e que achava que era no âmbito daComissão de Legislação Participativa que precisavam reunir oscontrários. Observou que não buscava ter a maior torcida, e comoavaiana que era sabia das dificuldades das torcidas ultimamente.Registrou que não estavam ali para defender uma posição, e simpara ouvir todas as posições, advertindo que a Cidade precisavaaprender a dialogar e a aprender a construir consenso comtranquilidade. Afirmou ainda que o esforço que a Comissão estavafazendo não era o de agradar a cada um que estava ali, masviabilizar o debate que era o que todos precisavam, explicando quequando abriu prazo para os encaminhamentos era nos limitesestritos daquela discussão. Isto posto, agradeceu a presença detodos que estavam ali até àquela hora para discutir sobre umpedaço importante da Cidade, para discutir onde ela iria, e quepara aquilo era preciso encontrar e ter algum espaço deinterlocução, porque não adiantava mais continuar medido forçaindefinidamente. Enfatizou que aquele tinha sido o esforço daaudiência, e pediu ao senhor Aliator Silveira que observasse o quea mesa colocou, ou seja, que no prazo de uma semana receberiamos encaminhamentos que seriam analisados e submetidos à

votação no âmbito da Comissão, perguntando se poderia serassim, ao que o senhor Aliator Silveira respondeu que absoluta-mente não, e, por isso, pediu dois minutos para fazer as suasconsiderações, no que foi atendido pela Presidenta. O senhorAliator Silveira, agradeceu a oportunidade e parabenizou a Deputadapela audiência e comentou que de forma alguma tomariam comoameaça e nem ameaçariam qualquer fase do processo, qualquer poderinstituído ou que fosse criado para acompanhar os licenciamentos,observando que nenhum deles era multifacetado que respondia isolada-mente por todas as áreas. Relembrou que, como disse no início, eram32 técnicos e profissionais que estavam humildemente à disposição detodos para, em qualquer momento e em qualquer lugar queprecisassem, debater sobre a Ponta do Coral e analisar todas as fasesde validação do licenciamento ambiental. Enfatizou que acreditavam emtodos e não desacreditavam de ninguém e que inclusive estavamdispostos a conversar, adaptar e adequar o que fosse necessário.Agradeceu a todos pela paciência. Prosseguindo, a senhora Presidenta,Deputada Estadual Ângela Albino, disse que teriam que chegar a umacordo mínimo ali e reiterou os encaminhamentos que a mesa já haviafeito. Agradeceu ao senhor Lino por abrir mão de sua fala e agradeceua presença de todos. Nada mais havendo a tratar, encerrou a presenteaudiência pública. [Taquígrafa-Revisora: Almerinda Lemos Thomé.]

DEPUTADA ESTADUAL ANGELA ALBINOPRESIDENTA DA COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

*** X X X ***

AVISO DE LICITAÇÃO

AVISO DE LICITAÇÃOA Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESC, comsede na rua Dr. Jorge Luz Fontes, nº 310, Centro, Florianópolis/SC, CEP88020-900, comunica aos interessados que realizará licitação naseguinte modalidade:

PREGÃO PRESENCIAL Nº 020/2012OBJETO: AQUISIÇÃO DE MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS NOS

SETORES DE ATENDIMENTO À SAÚDE.DATA: 26/06/2012 - HORA: 09:00 horasENTREGA DOS ENVELOPES: Os envelopes contendo a partedocumental e as propostas comerciais deverão ser entregues naCoordenadoria de Licitações até as 09:00 h do dia 26 de junho de2012. O Edital poderá ser retirado na Coordenadoria de RecursosMateriais, no 6º andar, Edifício João Cascaes na Avenida Hercílio Luz,301, esquina com a Rua João Pinto, Centro - Florianópolis e no siteeletrônico (www.alesc.sc.gov.br).Florianópolis, 13 de junho de 2012.

Lonarte Sperling VelosoCoordenadora de Licitações

*** X X X ***

PORTARIAS

PORTARIA Nº 1019, de 13 de junho de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE:RETIFICAR vínculos de pertinência dos servidores abaixo

relacionados, ocupantes de cargos de Secretário Parlamentar, códigoPL/GAB, que passam do gabinete do Deputado Altair Guidi para o gabinetedo Deputado Sandro Daumiro da Silva, a contar de 12 de junho de 2012.

Matrícula Nome Cargo

3314 SERGIO LUIZ BOAROLI PL/GAB-67

3461 FABRICIO DE SOUZA FARIAS PL/GAB-61

3503 ALBANES BONOTTO TOLEDO DOS SANTOS PL/GAB-61

3721 VALTER JOSE DE ANDRADE PL/GAB-60

4012 BRAZ LOURIVALDO BONY PL/GAB-60

4028 ALACIR CARDOSO PL/GAB-42

4477 TERESINHA BORSATO SERAFIM PL/GAB-64

4835 GUILHERME MONDARDO JUNIOR PL/GAB-34

5715 LUIZ CARLOS MENDES PL/GAB-71

5716 LUISA KOCH VIRGINIO PL/GAB-39

5792 GLADIS ZANETTE BOAROLI PL/GAB-67

5912 JOAO LUIZ GOMES PL/GAB-23

5915 ALEXANDRE REZENDE PEREIRA PL/GAB-33

5950 ANA PAULA LUCYK PL/GAB-33

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13/06/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 1 9

6121 JEFFERSON LUIZ FERNANDES PL/GAB-37 PORTARIA Nº 1023, de 13 de junho de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

6554 ANGELA MARIA VALNIER DA SILVA PL/GAB-22

6553 SILVIA MENDES PL/GAB-36RESOLVE:6557 MARIA JOSEFINA GAVA PL/GAB-61RETIFICAR os vínculos de pertinência relativos à

lotação dos servidores abaixo relacionados, do gabinete do DeputadoJean Kuhlmann para o gabinete do Deputado Valter José Gallina acontar de 12 de junho de 2012.

6555 DILIENE DE SÁ SOUZA PL/GAB-35

6735 JEFFERSON ASSUNÇÃO CARDOSO PL/GAB-45

6744 SERGIO SACHET PL/GAB-59

Matrícula Nome do Servidor6910 PAULO DE SOUZA GUIMARÃES PL/GAB-22

Carlos Alberto de Lima Souza 851 ALTAMIRO OSMAR KOERICHDiretor Geral

9204 UBIRAJARA MARTINS FLORES*** X X X ***

Carlos Alberto de Lima SouzaPORTARIA Nº 1020, de 13 de junho de 2012Diretor GeralO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

*** X X X ***PORTARIA Nº 1024, de 13 de junho de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE:RETIFICAR os vínculos de pertinência relativos à

lotação dos servidores abaixo relacionados, do gabinete do DeputadoAltair Guidi para o gabinete do Deputado Sandro Daumiro da Silva acontar de 12 de junho de 2012.

RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Atoda Mesa nº 396, de 29 de novembro de2011, e do item II, da cláusula quinta doTermo de Compromisso de Ajustamento deConduta entre MPSC e a ALESC, de 25 deoutubro de 2011.

Matrícula Nome do Servidor

1095 NILZETE ALTHOFF BOLAN BORGES

1282 RICHARD SILVA PUBLICAR que o servidor abaixo relacionado exerceAtividade Parlamentar Externa, a contar de 01 de junho de 2012,tornando sem efeito a Portaria Nº 1000 de 11 de junho de 2012.

1386 LIANA VALESCA FURTADO TOURNIER BIANCHI

1585 VANEO NIEHUESGab. Dep. Reno Caramori

1603 ADEMAR BERTANMatrícula Nome do Servidor Cidade

2159 VILSON JOSE FLORIANO7029 WALTER PAULO PEGORARO BALNEÁRIO

CAMBORIÚ9069 LAURO SONCINI JUNIOR

Carlos Alberto de Lima SouzaCarlos Alberto de Lima SouzaDiretor GeralDiretor Geral*** X X X ***

*** X X X ***PORTARIA Nº 1021, de 13 de junho de 2012PORTARIA Nº 1025, de 13 de junho de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,RESOLVE:

RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Atoda Mesa nº 396, de 29 de novembro de2011, e do item II, da cláusula quinta doTermo de Compromisso de Ajustamento deConduta entre MPSC e a ALESC, de 25 deoutubro de 2011.

RETIFICAR o vínculo de pertinência da Função deConfiança, código PL/FC-3, para o qual foi designado o servidorADEMAR BERTAN, matrícula nº 1603, do gabinete do Deputado AltairGuidi para o gabinete do Deputado Sandro Daumiro da Silva, a contarde 12 de junho de 2012.Carlos Alberto de Lima Souza

PUBLICAR que a servidora abaixo relacionada exerceAtividade Parlamentar Externa a contar de 01 de junho de 2012,tornando sem efeito a Portaria Nº 992 de 06 de junho de 2012.

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 1022, de 13 de junho de 2012Gab. Dep. José Nei Alberton AscariO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Matrícula Nome do Servidor Cidade

6809 THATIANE JORGE SCHMITZ SÃO JOSÉRESOLVE:RETIFICAR vínculos de pertinência dos servidores abaixo

relacionados, ocupantes de cargos de Secretário Parlamentar, códigoPL/GAB, que passam do gabinete do Deputado Jean Kuhlmann para ogabinete do Deputado Valter José Gallina, a contar de 12 de junho de 2012.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1026, de 13 de junho de 2012

Matrícula Nome Cargo O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,4541 ATILA ZILLI SEEMANN PL/GAB-33

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

5207 JOSE SELESIO ORLANDI PL/GAB-37

5222 CARLOS EDUARDO BORBA PL/GAB-37 EXONERAR a servidora NADIA DE BONNA PIVA,matrícula nº 6658, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-75, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 1 dejunho de 2012 (Gab Dep Jose Milton Scheffer).

5588 RAULINO SCHUTZE PL/GAB-37

5630 JORGE HENRIQUE BORGES NEVES PL/GAB-95

5632 VALTER DOS SANTOS PL/GAB-37 Carlos Alberto de Lima Souza6020 EDSON DOS SANTOS FAGUNDES PL/GAB-35 Diretor Geral

*** X X X ***6053 EDUARDO RINNERT SCHULZE PL/GAB-37PORTARIA Nº 1027, de 13 de junho de 2012

9144 VILSON EICHSTADT PL/GAB-01 O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

6433 LUIZ CARLOS DE SOUZA PL/GAB-94

6752 SANTIAGO DE FRANÇA KERSCHER PL/GAB-70 RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

6938 MARCOS RAMOS DO NASCIMENTO PL/GAB-53

6965 PAULO RICARDO PEREIRA PL/GAB-40

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

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20 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 13/06/201 2

NOMEAR NADIA DE BONNA PIVA, matrícula nº 6658,para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-15, Atividade Administrativa Interna, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de 1 dejunho de 2012 (Gab Dep Jose Milton Scheffer).

PORTARIA Nº 1033, de 13 de junho de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1028, de 13 de junho de 2012 NOMEAR ELIETE CARVALHO, matrícula nº 5311, para

exercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-22, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro doPessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de 12 de junho de2012 (Gab Dep Antônio Aguiar - Canoinhas).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, Carlos Alberto de Lima Souza

EXONERAR o servidor ARNALDO PEREIRA GARCIA,matrícula nº 6662, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-22, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 1 dejunho de 2012 (Gab Dep Jose Milton Scheffer).

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 1034, de 13 de junho de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X *** RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,PORTARIA Nº 1029, de 13 de junho de 2012

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

EXONERAR a servidora ADRIANA COSTA KOERICH,matrícula nº 4514, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-69, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 13 dejunho de 2012 (Gab Dep Antônio Aguiar).RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***NOMEAR ARNALDO PEREIRA GARCIA, matrícula nº

6662, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-75, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de 1 dejunho de 2012 (Gab Dep Jose Milton Scheffer - Jaguaruna).

PORTARIA Nº 1035, de 13 de junho de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1030, de 13 de junho de 2012 NOMEAR ADRIANA COSTA KOERICH, matrícula nº

4514, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-76, Atividade Administrativa Interna, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de 13de junho de 2012 (Gab Dep Antônio Aguiar).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE:TORNAR SEM EFEITO a Portaria nº 931, de 29 de maio

de 2012, que nomeou ALDO TOMAZ KARVAT, matrícula nº 5968, nocargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar, códigoPL/GAB-58.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1036, de 13 de junho de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985,PORTARIA Nº 1031, de 13 de junho de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

EXONERAR a servidora AMARILDA DE LOURDES LEITEPRADO, matrícula nº 6290, do cargo de Secretário Parlamentar, códigoPL/GAB-69, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contarde 13 de junho de 2012 (Gab Dep Antônio Aguiar).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***NOMEAR ALDO TOMAZ KARVAT, matrícula nº 5968,para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-63, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de 1 dejunho de 2012 (Gab Dep Antônio Aguiar - Campo Alegre).

PORTARIA Nº 1037, de 13 de junho de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1032, de 13 de junho de 2012

NOMEAR AMARILDA DE LOURDES LEITE PRADO,matrícula nº 6290, para exercer o cargo de provimento em comissão deSecretário Parlamentar, código PL/GAB-73, Atividade ParlamentarExterna, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar dadata de 13 de junho de 2012 (Gab Dep Antônio Aguiar - São Franciscodo Sul).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR a servidora ELIETE CARVALHO, matrículanº 5311, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-75, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 12 de junhode 2012 (Gab Dep Antônio Aguiar).

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1038, de 13 de junho de 2012

Carlos Alberto de Lima Souza O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Diretor Geral*** X X X ***

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

Page 21: 17ª ESTADO DE SANTA CATARINA 2ª Sessão Legislatura ... · DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Dado Cherem PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO COMUNSTA DO

13/06/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 2 1

EXONERAR a servidora VITORIA REGINA MULLERSANTOS, matrícula nº 6943, do cargo de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-69, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, acontar de 13 de junho de 2012 (Gab Dep Antônio Aguiar).

PORTARIA Nº 1044, de 13 de junho de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima SouzaRESOLVE:Diretor GeralRETIFICAR o vínculo de pertinência da Função de

Confiança, código PL/FC-3, para o qual foi designado o servidorALTAMIRO OSMAR KOERICH, matrícula nº 851, do gabinete doDeputado Jean Kuhlmann para o gabinete do Deputado Valter JoséGallina, a contar de 12 de junho de 2012.

*** X X X ***PORTARIA Nº 1039, de 13 de junho de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima SouzaRESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Diretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1045, de 13 de junho de 2012NOMEAR VITORIA REGINA MULLER SANTOS, matrícula

nº 6943, para exercer o cargo de provimento em comissão deSecretário Parlamentar, código PL/GAB-75, Atividade ParlamentarExterna, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar dadata de 13 de junho de 2012 (Gab Dep Antônio Aguiar - Florianópolis).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, § 1º, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, nosarts. 17 e 31 da Resolução nº 02, de 11 dejaneiro de 2006 e alterações, c/c o art. 1ºdo Ato da Mesa nº 160, de 15 de agostode 2007,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1040, de 13 de junho de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

DESIGNAR a servidora MARLISE FURTADO ARRUDARAMOS BURGER, MATRÍCULA Nº 1571, DO QUADRO DE PESSOAL DAASSEMBLEIA LEGISLATIVA, para exercer, em substituição, o cargo deCoordenador de Expediente, código PL/DAS-6, enquanto durar o impedi-mento da respectiva titular, MARIA DA GRAÇA MARQUES, que seencontra em licença saúde, por 30 dias, a contar de 31 de maio de2012 (DL - Coordenadoria de Expediente).

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR o servidor ANDRE FERREIRA DE OLIVEIRA,matrícula nº 7002, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-24, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 12 dejunho de 2012 (Gab Dep Carlos Chiodini).

Carlos Alberto de Lima SouzaCarlos Alberto de Lima SouzaDiretor GeralDiretor Geral

*** X X X ****** X X X ***PORTARIA Nº 1041, de 13 de junho de 2012 PORTARIA Nº 1046, de 13 de junho de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38,da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de1985,

DESIGNAR a servidora MARI ANGELA PAULICUSTÓDIO, matrícula nº 1592, do Quadro de Pessoal da AssembleiaLegislativa, para exercer, em substituição, a função de Gerente deRedação, código PL/FC-5, do Grupo de Atividades de Função deConfiança, enquanto durar o impedimento da respectiva titular,MARLISE FURTADO ARRUDA RAMOS BURGER, QUE SE ENCONTRASUBSTITUINDO A COORDENADORA DE EXPEDIENTE, por 30 (trinta) dias,a contar de 31 de maio de 2012 (DL - Coordenadoria de Expediente).

NOMEAR ANDRE FERREIRA DE OLIVEIRA, matrícula nº7002, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-34, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de 12de junho de 2012 (Gab Dep Carlos Chiodini - Jaraguá do Sul).Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1042, de 13 de junho de 2012 Carlos Alberto de Lima SouzaO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Diretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1047, de 13 de junho de 2012RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

EXONERAR o servidor ADILSON HELIO DOS SANTOS,matrícula nº 6621, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-27, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 12 dejunho de 2012 (Gab Dep Carlos Chiodini).

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, IV, da Lei nº10.520, de 17 de julho de 2002, e emconformidade com a Resolução nº 967, de11 de dezembro de 2002,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X *** DESIGNAR os servidores abaixo relacionados pararealizar os procedimentos previstos no Edital de Pregão nº020/2012.

PORTARIA Nº 1043, de 13 de junho de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, Matr Nome do Servidor Função

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

1877 Antonio Henrique Costa Bulcão Vianna Pregoeiro

2016 Carlos Henrique Monguilhott Pregoeiro substituto

0775 Adriana Lauth GualbertoNOMEAR ADILSON HELIO DOS SANTOS, matrícula nº

6621, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-34, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de 12de junho de 2012 (Gab Dep Carlos Chiodini - Jaraguá do Sul).

0947 Valter Euclides Damasco Equipe de apoio

1332 Hélio estefano Becker Filho

1998 Bernadete Albani Leiria

1039 Victor Inácio KistCarlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral Carlos Alberto de Lima Souza

*** X X X *** Diretor Geral*** X X X ***

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22 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 13/06/201 2

PROJETOS DE LEIPROJETO DE LEI Nº 0213.1/2012

Autoriza o Estado de Santa Catarina aprestar garantia em operação de crédito aser celebrada entre a Companhia Catari-nense de Águas e Saneamento (CASAN) e aCaixa Econômica Federal (CEF).

PROJETO DE LEI Nº 213/12ESTADO DE SANTA CATARINAGABINETE DO GOVERNADOR O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,MENSAGEM Nº 600 Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:EXCELENTISSIMO SENHOR PRES1DENTE, SENHORASSENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADO

Art. 1º Fica o Estado de Santa Catarina autorizado aconstituir, em favor da Caixa Econômica Federal (CEF), garantia decessão e/ou vinculação de parcelas ou quotas-partes do Fundo deParticipação dos Estados (FPE), nos termos do art. 159, inciso I, alínea“a”, da Constituição Federal, destinadas ao Estado de Santa Catarina,ou de outros recursos que, de idêntica finalidade, vierem a substituí-las,no valor de até R$ 65.162.673,22 (sessenta e cinco milhões, cento esessenta e dois mil, seiscentos e setenta e três reais e vinte e doiscentavos).

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto aelevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Fazenda, o projeto delei que “Autoriza o Estado de Santa Catarina a prestar garantia emoperação de crédito a ser celebrada entre a Companhia Catarinense deAguas e Saneamento (CASAN) e a Caixa Econômica Federal (CEF)”.

Devido à relevância e premência da matéria, solicito aosnobres senhores Deputados, amparado no art. 53 da Constituição doEstado, regime de urgência na tramitação do presente projeto de leinessa augusta Casa Legislativa.

Art. 2º A constituição da garantia descrita no artigo anteriordestina-se exclusivamente a assegurar o cumprimento das obrigaçõesdecorrentes da implantação de Sistemas de Esgotamento Sanitário nosMunicípios de Araquari, Forquilhinha, Lauro Müller e Siderópolis, aserem executadas por meio de contrato de financiamento a sercelebrado entre a CASAN e a CEF, com a interveniência do Estado deSanta Catarina.

Florianópolis, 12 de junho de 2012JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Governador do EstadoLido no ExpedienteSessão de 13/06/12 Art. 3º Fica a CASAN autorizada a firmar compromisso com o

Estado de Santa Catarina, vinculado exclusivamente à garantia previstanesta Lei, para cessão ou vinculação de parte de suas receitas deliquidez imediata, relacionadas ao faturamento de fornecimento deágua tratada, bem como de coleta e tratamento de esgotos sanitários.

Florianópolis, 11 de maio de 2012.AoSr. Governador do EstadoJOAO RAIMUNDO COLOMBOExposição de Motivos SEF Nº 149/2012 Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, Florianópolis,Com os meus cumprimentos, venho submeter à apreciação

de Vossa Excelência o anexo Projeto de lei “Autoriza o Estado de SantaCatarina a prestar garantia em operação de crédito a ser celebradaentre a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN e aCaixa Econômica Federal - CAIXA”, no valor de R$ 65.162.673,22, cujaedição justifica-se pelos motivos expostos a seguir.

JOÃO RAIMUNDO COLOMBOGovernador do Estado

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 214/12

Institui o Dia da Fitoterapia, no Estado deSanta Catarina.

Art. 1º Fica instituído no Calendário Oficial do Estado deSanta Catarina o “Dia da Fitoterapia”, a ser comemorado, anualmente,no dia 12 de julho.

O referido projeto de lei tem como objetivo figurar oEstado de Santa Catarina como garantidor na operação de créditoa ser realizada entre a CASAN e a CAIXA. Esta por sua vez, temcomo finalidade, exclusivamente, assegurar o cumprimento dasobrigações decorrentes da implantação de Sistemas deEsgotamento Sanitário nos Municípios de Araquari, Forquilhinha,Lauro Muller e Siderópolis, a fim de beneficiar e melhorar aqualidade de vida da população daquelas localidades.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das SessõesDeputado Darci de Matos

Lido no ExpedienteSessão de 13/06/12

JUSTIFICATIVAPor oportuno, ressalta-se que, os empreendimentos foramselecionados pelo Programa de Aceleração ao Crescimento - PAC 2,pertencente ao Grupo 3, que atinge os Municípios com populaçãoinferior a 50 mil habitantes, cujo prazo estabelecido pelo Ministériodas Cidades é até 31/05/2012

Este Projeto de Lei visa instituir o Dia da Fitoterapia noEstado de Santa Catarina, a ser comemorado, anualmente, no dia 12de julho.

Conceitua-se a Fitoterapia como sendo um método detratamento caracterizado pela utilização de plantas medicinais, emsuas diferentes preparações, sem a utilização de substâncias ativasisoladas.

A implantação do sistema de abastecimento de água etratamento de esgoto sanitário nos Municípios acima citados contribuipara o desenvolvimento do Estado de Santa Catarina, uma vez que é defundamental importância para a expansão da infraestrutura sanitária,reduzindo o lançamento dos esgotos sanitários coletados em corpod’agua, das doenças relacionadas com a água contaminada e, conse-quentemente, dos recursos aplicados no tratamento dessas doenças, oque justifica a necessidade do tratamento desses esgotos.

A data escolhida, 12 julho, é uma justa homenagem à IrmãEva Michalak, nascida no dia 12 de julho de 1912, emMassarandubinha, município de Massaranduba, Santa Catarina.

Irmã Eva pertencia à atual Congregação das IrmãsCatequistas Franciscanas, tendo ingressado na então Companhia dasIrmãs Catequistas Franciscanas, em Rodeio, SC, em junho de 1929,com 17 anos de idade, sendo que no dia 14 de janeiro de 1931, foiadmitida à profissão religiosa.

Cumpre-me esclarecer, que em face da impossibilidade de sepoder utilizar a exceção contida no disposto no art. 167, inciso IV e §40 (por nao se tratar de prestação de garantia ou contragarantia àUnião, nem o pagamento de débitos para com esta, ou, ainda, deoperação de crédito por antecipação de receita), a fonte de recursosque está sendo utilizada como garantia são as parcelas ou quota-partes, pertencentes ao Estado de Santa Catarina, do Fundo de Partici-pação dos Estados - FPE, previsto no art. 159, inciso I, aliena “a” daConstituição Federal.

Como irmã dedicou-se inicialmente ao Magistério PúblicoEstadual, como professora, em diversas localidades do Vale do Itajaí.

Em 1957, passou a residir na Casa Mãe, em Rodeio. Faleceuno dia 31 de maio de 2007, aos 94 anos de idade. Durante 50 anos,em Rodeio, dedicou-se ao cultivo de plantas ornamentais, frutíferas e,sobretudo, medicinais. Cuidava diariamente de mais de 200 plantasmedicinais e 74 árvores frutíferas plan tadas próximas ao convento.

Considerando a exiguidade do prazo estabelecido peloMinistério das Cidades no “Calendário de Seleção, Habilitação eContratação de Operações de Crédito de Saneamento inseridas noPAC, para a concretização de toda operação (até 31/05/2012),solicita-se que a tramitação desta matéria ocorra em REGIME DEURGÊNCIA.

Mulher inteligente, desde cedo foi muito aplicada eestudiosa. Na falta de cursos especializados para atender àsqualidades e tendências pessoais, buscou com grande esmero epersistência, em diferentes espaços, fontes diversas de pesquisa:livros, jornais, revistas, informações dadas por rádio e TV, conversascom pessoas competentes, tendo como resultado um grande acervo deinformações populares e científicas que conseguiu acumular ao longodos anos.

São essas, Senhor Governador, as breves razões que melevam a submeter a Vossa Excelência o projeto de lei, em anexo, á luzdos benefícios que seguramente a medida trará à AdministraçãoPública Estadual.

Transformou-se em autodidata e pesquisadora incansável.Acima de tudo, foi defensora da vida, apaixonada pelas plantas,carinhosa com a mãe terra e generosa em passar adiante suasdescobertas a todos que a consultavam, entre eles médicos eestudantes de medicina. Não guardou nada para si, mas ofereceu seuvasto saber em benefício da saúde do povo. Quem conheceu Irmã Eva

Respeitosamente,

NELSON ANTÔNIO SERPASecretário de Estado da Fazenda

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

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13/06/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 2 3

Michalack no seu dia-a-dia, sabe da ternura, do carinho e amor quededicava ao seu trabalho. Viveu em profunda comunhão com a naturezae ali encontrou espaço, ao longo de 50 anos, para concretizar suacomunhão com o Deus Criador.

administração direta e 4 (quatro) por intermédio de OrganizaçõesSociais. Essa rede necessita, urgentemente, de implantação depoliclínicas (centros especializados de atendimentos em serviços deconsultas e exames), de melhorias das instalações e também derecuperação da estrutura existente, que é antiga, deteriorada esobrecarregada.

Seu conhecimento chamou a atenção da Epagri - empresagovernamental catarinense que cuida de pesquisa e extensãoagropecuária, que publicou um livro com um pouco do conhecimentoacumulado pela irmã Eva, com o título: Livro de ApontamentosFitoterápicos de Irmã Eva Michalak, Editora 5 Continentes.

Além disso, a parceria com a rede hospitalar filantrópica éfundamental para que sejam oferecidos serviços com abrangência emtodo o Estado. Esses hospitais permitem que a oferta de serviços einternações se aproxime do usuário, conforme a assistência em saúdede que ele necessita.

Para os nossos dias, em que a depredação e destruição danatureza são feitas sem consideração e sem medida, em que aalimentação humana se torna causa de doenças sérias e de outrosprejuízos para uma vida saudável, irmã Eva nos deixa uma grande lição:a Natureza, criada por Deus pra benefício da pessoa humana, deve serrespeitada e amada e nossa alimentação deve voltar à simplicidade deoutros tempos, se queremos que a VIDA, grande dom de Deus,continue em nosso planeta Terra.

A modenização do parque tecnológico é de fundamentalimportância para que o usuário não necessite de grandesdeslocamentos em busca de atendimento, retirando-os das estradas eda “ambulancioterapia”, que causa desconforto ao paciente com asaúde debilitada.

Portanto, os investimentos na ampliação e modemização sãofundamentais para garantir direito fundamental do cidadão catarinense,a saúde.

Face a importância da FITOTERAPIA para a saúde humana e ajusta e merecida homenagem póstuma àquela maravilhosa religiosaque dedicou a maior parte de sua vida à descoberta dos benefícios decada planta para a cura e a prevenção de doenças, espero contar como apoio dos nobres colegas para a aprovação da presente proposição.

II- COMPLEXOS PENITENCIÁRIOS E SOCIOEDUCATIVOSTrata-se de obras de maior envergadura, consideradas

prioritárias para melhoria do sistema penitenciário e socioeducativo doEstado de Santa Catarina. Em Dez/2005, a população do sistemapenitenciário do Estado era de 9.570, para uma capacidade instaladade 7.148 vagas. Hoje conta com 16.669 presos, nos regimes fechado,semiaberto, aberto, provisórios e em medida de segurança, para umacapacidade instalada de 10.446 vagas. Observa-se que, embora tenhahavido um crescimento na oferta de vagas da ordem de 46,14%, apopulação carcerária cresceu em 74,18%.

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 215/12

ESTADO DE SANTA CATARINAGABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 601

EXCELENTISSIMO SENHOR PRES1DENTE, SENHORASSENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADO Ill - PROGRAMA PACTO SOCIAL - SANTA CATARINA

O Estado possui defasagem histórica em investimentos naárea de assistência social, na qual sobrevieram prioridades eminiciativas na área da habitação popular, de qualidade profissional parao emprego e a renda e da segurança alimentar.

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Fazenda, o projeto delei que “Autoriza o Poder Executivo a contratar operação de crédito como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), nomontante de até R$ 3.000.000.000,00 (três bilhões de reais), paraatender ao Programa Acelera Santa Catarina”.

Dentre as prioridades destacam-se:a) Construção de Centros de Referência de Assistência - CRAS;b) Construções de Centros de Referência Especializado de

Assistência Social - CREAS;Devido à relevância e premência da matéria, solicito aosnobres senhores Deputados, amparado no art. 53 da Constituição doEstado, regime de urgência na tramitação do presente projeto de leinessa augusta Casa Legislativa.

c) Construção de Centros Dia (Prevenção a Internação emInstituições de Longa Permanência - ILPIS);

d) Construções de casas em zonas rurais para doação aosagricultores de baixa renda;Florianópolis, 13 de junho de 2012

e) Construção de módulos sanitários, reformas em imóveisconstruídos, aquisições de máquinas, equipamentos e móveis.

JOÃO RAIMUNDO COLOMBOGovernador do Estado

IV - PROGRAMA LOGÍSTICA E MOBILIDADE REGIONALLido no ExpedienteAs rodovias catarinenses são fundamentais para a promoção

do desenvolvimento econômico e social equilibrado do Estado, combase na diversificação regional das atividades econômicas,caracterizando o que usualmente passou a ser chamado de “modelocatarinense de desenvolvimento” Elas se constituem nas vias querealizam as interligações das povoações e cidades de diferentesregiões à rede de vias troncais, vencendo o isolamento entre essasregiões, suas cidades e povoações, propiciando a efetiva integração daeconomia catarinense no âmbito do País e do Continente Sul-americano.

Sessão de 13/06/12GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDAGABINETE DO SECRETÁRIOFlorianópolis, 04 de junho de 2012.AoSr. Govemador do EstadoJOAO RAIMUNDO COLOMBOExposição de Motivos SEF Nº 179/2012.

Excelentíssimo Senhor Governador do Estado,Esse modelo de desenvolvimento e de qualidade de vida é

extremamente caro aos catarinenses. Mantê-lo e desenvolvê-lo é grandedesafio do Estado, que necessita de parceria para a realização deobras e investimentos em rodovias federais, ferrovias, aeroportos eportos, principais eixos de integração de Santa Catarina com os demaisEstados da Federação, com seus vizinhos do MERCOSUL e com outrosparceiros comerciais no contexto da economia globalizada.

Com os meus cumprimentos, venho submeter à apreciaçãode Vossa Excelência o anexo Projeto de Lei que Autoriza o PoderExecutivo a contratar operação de crédito com o Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social - BNDES, no montante de até R$3.000.000.000,00 (três bilhões de reais) para atender ao ProgramaAcelera Santa Catarina, cuja edição justifica-se pelos motivos expostosa seguir.

Soma-se ainda, que as rodovias são o principal meio deescoamento da produção catarinense, refletindo na ascensão dodesenvolvimento ecônomico e social do Estado.

A referida operação será realizada no âmbito dasnegociações com o Governo Federal decorrentes da aprovação daResolução do Senado Federal nº 13 (compensações às perdas de ICMSdecorrentes da Proposta de Resolução do Senado - PRS nº 72/2010),terá condições diferenciadas dos demais empréstimos obtidos junto aoBNDES, com juros de 0,8% mais TJLP, carência de 4 anos e prazo deamortização de 18 anos, e se destina, prioritariamente, a atenderprojetos para 4 (quatro) finalidades específicas, quais sejam:

Sao essas, Senhor Govemador, as breves razões que melevam a submeter a Vossa Excelência o Projeto de Lei, em anexo, a luzdos benefícios que seguramente a medida trará à AdministraçãoPública Estadual.

Respeitosamente,NELSON ANTÔNIO SERPAI - PROGRAMA SAÚDE MAIS PERTO DE VOCE

Secretário de Estado da FazendaO Estado de Santa Catarina possui 6.248.4361 habitantes oque implica em necessidade de oferta de serviços na área da saúde,cuja responsabilidade é do Poder Público. Assim, faz-se imprescindíveluma organização dos serviços em uma lógica universalista e equitativa.

PROJETO DE LEI Nº 0215/2012Autoriza o Poder Executivo a contrataroperação de crédito com o Banco Nacionalde Desenvolvimento Econômico eSocial (BNDES), no montante de até R$3.000.000.000,00 (três bilhões de reais),para atender ao Programa Acelera SantaCatarina.

Os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUSestabelecem a universalização do direito à saúde com adescentralização, levando assistência integral e maior resolutividade namedida em que for necessário o atendimento. Portanto, podendo seraplicado a Santa Catarina, na qual possui necessidades diferenciadas eparticulares de cada região. O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,

Faço saber a todos os habitantes deste Estado que aAssembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Atualmente, a rede hospitalar do Estado conta com 18(dezoito) unidades administrativas, sendo 14 (quatorze) com

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

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24 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 13/06/201 2

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a contrair operaçãode crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico eSocial (BNDES), no valor de até R$ 3.000.000.000,00 (três bilhões dereais), para atender ao Programa Acelera Santa Catarina.

Assunto: Encaminha projeto de lei complementarSenhor Presidente,Cumprimentando-o cordialmente, encaminho anexo, com

fundamento no art. 98 da Constituição do Estado de Santa Catarina,projeto de lei complementar que visa alterar dispositivos constantes daLei Complementar Estadual n. 197, de 13 de julho de 2000 (LeiOrgânica do Ministério Público do Estado de Santa Catarina), com arespectiva exposição de motivos, estudo sobre o impacto orçamentário-financeiro e declaração sobre a adequação orçamentária e financeira,nos termos do art. 16, I e II, da LC n. 101/2000, solicitando a VossaExcelência que determine sua tramitação para apreciação dos senhoresDeputados Estaduais, colocando-me, desde logo, à disposição dessaAugusta Casa para os eventuais esclarecimentos que se fizerem neces-sários.

Parágrafo único. A operação de empréstimo de que trata esteartigo atenderá a projetos para a melhoria e ampliação do atendimento àsaúde, dos complexos penitenciários, dos programas de assistência social ede obras de infraestrutura estruturante - logística e mobilidade regional.

Art. 2º Em cumprimento ao disposto no art. 115, § 2º, daConstituição do Estado, o Anexo Único desta Lei apresenta a projeçãodos valores a serem considerados nos orçamentos anuais, durante oprazo para liquidação da operação de crédito, os quais estarão sujeitosàs alterações das taxas de juros, a atualizações monetárias e a outrosajustes previstos contratualmente.

Parágrafo único. Além dos valores previstos no caput desteartigo, o Orçamento do Estado consignará anualmente os recursosnecessários ao atendimento da parte não financiada do programa e dasdespesas relativas à amortização do principal, juros e demais encargosdecorrentes da operação de crédito autorizada por esta Lei.

Atenciosamente,LIO MARCOS MARIN

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇALido no ExpedienteSessão de 12/06/12

Art. 3º Para a garantia do principal e dos acessórios fica oPoder Executivo autorizado a oferecer cota das suas receitas próprias,a que se refere o art. 155 da Constituição Federal, e das transferênciasconstitucionais previstas nos arts. 157 e 159, incisos I, alínea “a”, e II,da mesma Carta, e os créditos previstos na Lei Complementar federalnº 87, de 13 de setembro de 1996, devendo o banco centralizador dasreceitas estaduais anuir à sistemática de débito automático dasprestações à conta dos recursos vinculados em garantia.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE E DEMAIS MEMBROS DAASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOSNo exercício de prerrogativa constitucional,nos termos do art. 127, § 2º, daConstituição Federal, tenho a honra desubmeter à elevada apreciação dessaegrégia Assembleia Legislativa, o anexoProjeto de Lei Complementar que promovealterações na Lei Complementar Estadualn. 197, de 13 de julho de 2000 (LeiOrgânica do Ministério Público do Estadode Santa Catarina).

Art. 4º Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a promover ainclusão da programação das dotações orçamentárias no Plano Plurianual ena Lei Orçamentária Anual, contendo o detalhamento das ações necessáriasao atendimento do Programa Acelera Santa Catarina.

Art. 5º Os recursos provenientes da operação de créditoobjeto do financiamento de que trata esta Lei serão consignados comoreceita no orçamento ou em créditos adicionais.

O Projeto de Lei Complementar ora encaminhado cuida daalteração de pontos específicos da Lei Orgânica do MPSC, com oobjetivo de harmonizar o texto da Lei à realidade já existente e deadequar outras situações, que reclamam atualização, para melhor regeras atividades institucionais e a movimentação na carreira dos membrosdo Ministério Público.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Florianópolis,

JOÃO RAIMUNDO COLOMBOGovernador do Estado

ANEXO ÚNICO Dentre as alterações propostas, pode-se destacar aadequação da questão protocolar aplicável ao cargo de Procurador-Geral de Justiça, a previsão de atuação destacada das Coordenadoriasde Recursos que poderão ser subdivididas para atender matériasespecíficas, a incorporação da Ouvidoria no texto da Lei Orgânica, acorreção de inconstitucionalidade em relação à substituição doProcurador-Geral de Justiça e do Corregedor-Geral do Ministério Públicono caso da vacância desses cargos, a identificação da assessoriamilitar como casa militar a exemplo do que ocorre nos demais poderese órgãos do Estado, além da previsão de entrega da carteira funcionalno caso de afastamento cautelar de membro do Ministério Público emface de processo administrativo disciplinar ou processo judicial, estacom repercussão sobre o direito de porte de arma que é comprovadopor meio do mesmo documento de identidade funcional.

CRONOGRAMA FINANCEIRO DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO(art. 115, § 2º, da CE)

EM R$ 1,00EXERCÍCIO RECEBIMENTOS JUROS AMORTIZAÇÕES

20122013 750.000.000,00 38.148.000,00 -2014 750.000.000,00 87.758.250,00 -2015 750.000.000,00 139.039.500,00 -2016 750.000.000,00 189.764.250,00 -2017 196.416.069,00 152.777.778,002018 186.330.694,00 166.666.667,002019 173.677.708,00 166.666.667,002020 163.040.833,00 166.666.667,00 Promove-se também o incremento no número de membros

integrantes do Conselho Superior do Ministério Público, elevando-se desete para onze os conselheiros eleitos, com o que viabiliza acomposição de turmas para julgamento dos procedimentosadministrativos levados à apreciação do Colegiado, cuja vazão temapresentado significativo acréscimo nos últimos tempos. No particular,também é promovida a adequação dos procedimentos de eleição dosconselheiros, tais como legitimidade para votar e ser votado, além daalteração da data para inscrição ao processo eleitoral.

2021 151.888.292,00 166.666.667,002022 140.747.833,00 166.666.667,002023 129.600.000,00 166.666.667,002024 118.770.625,00 166.666.667,002025 107.288.347,00 166.666.667,002026 96.140.847,00 166.666.667,002027 84.993.347,00 166.666.667,002028 74.057.958,00 166.666.667,00

Especial atenção foi dispensada à figura da permuta entremembros do Ministério Público, no objetivo exclusivo de tornar maisrigorosos os critérios para a sua efetivação. Nesse sentido, a propostacria a necessidade de interstício prévio, além de impor restriçãotemporal posterior para novas remoções voluntárias e até mesmo parapromoção de uma entrância para outra.

2029 62.698.347,00 166.666.667,002030 51.550.847,00 166.666.667,002031 40.403.347,00 166.666.667,002032 29.345.292,00 166.666.667,002033 18.108.347,00 166.666.667,002034 6.960.847,00 166.666.667,00 O projeto busca a adequação para menor da gratificação já

existente para o exercício cumulativo de função de execução,especificamente para atuação perante as Turmas de Recursos,porquanto o valor integral, no caso, destoa daquelas atribuídas aosjuízes integrantes destes colegiados. Necessário, pois, mantendo-se aprevisão original, programar a possibilidade de redução, por ato doProcurador-Geral de Justiça, para estabelecer o equilíbrio com aMagistratura, no caso concreto.

2035 78.903,00 13.888.889,00T O T A L 2.286.808.486,00 3.000.000.000,00

*** X X X ***

PROJETOS DE LEI COMPLEMENTAR

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 017/12 Acrescenta previsão expressa para a extensão dagratificação, tradicionalmente atribuída aos integrantes da Comissão deConcurso de ingresso à carreira do MPSC, ao membro designado comosecretário da Comissão, o qual enfrenta pesadas rotinas na execuçãodos trabalhos do concurso, e ao representante da Ordem dosAdvogados do Brasil indicado para compor a Comissão, nos termos doart. 129, § 3º da Constituição da República, com participação equitativaaos demais membros da referida Comissão.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINAPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

Florianópolis, 31 de maio de 2012. Ofício n. 99043.2/PGJEXCELENTÍSSIMO SENHORDEPUTADO GELSON MERISIODIGNÍSSIMO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADODE SANTA CATARINA

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13/06/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 2 5

A proposta busca, ainda, uniformizar o regramento legal paraa atividade de estágio no Ministério Público, hoje com quatro diferentesprogramas em execução (ensino médio, graduação em Direito,graduação em outras áreas do conhecimento e pós-graduação emDireito - MP-Residente), todos com regulamentação própria, distintas ealgumas disposições, por vezes, conflitantes. Assim, unificadas asregras aplicáveis aos programas de estágio, resta fixada umaregulamentação básica que uniformiza o tratamento aos integrantes detão prestimosa contribuição ao Ministério Público, inclusive no que serefere à compatibilização com a Lei Federal de estágio (Lei n. 11.788,de 25 de setembro de 2008).

Art. 23. O Conselho Superior do Ministério Público, órgão daAdministração Superior e de Execução do Ministério Público,é integrado pelo Procurador-Geral de Justiça, seu Presidente,pelo Corregedor-Geral do Ministério Público, ambos membrosnatos, e por mais onze Procuradores de Justiça eleitos, porvoto pessoal, obrigatório, secreto e plurinominal, sendo trêspelo Colégio de Procuradores de Justiça e oito pelosmembros do Ministério Público de primeira instância, paramandato de dois anos.Art. 25. Somente poderão concorrer às eleições referidas noartigo anterior os Procuradores de Justiça que se inscreveremcomo candidatos ao cargo, mediante requerimento dirigido aoPresidente do Colégio de Procuradores de Justiça, durante aprimeira quinzena do mês de julho do ano da eleição.

Por último, o projeto programa a revogação de diversosdispositivos da Lei Complementar Estadual n. 197/2000, que semostravam incompatíveis com o novo regramento, além da revogaçãointegral da Lei Complementar Estadual n. 467, de 9 de dezembro de2009, que trata, com exclusividade, sobre o Programa de Estágio depós-graduação - MP-Residente.

Art. 29. Os suplentes substituem os membros do ConselhoSuperior do Ministério Público em seus impedimentos ouafastamentos, sucedendo-os em caso de vacância.

Cumpre destacar que as alterações propostas trazem mínimarepercussão financeira, conforme demonstram os documentos anexos aoProjeto apresentado e, com isso, os limites da Lei de ResponsabilidadeFiscal (Lei Complementar n. 101/2000) restam inteiramente observados.

Art. 36. O Corregedor-Geral do Ministério Público será eleito,por voto obrigatório e secreto, pelo Colégio de Procuradoresde Justiça, para mandato de dois anos, permitida umarecondução, observado o mesmo procedi mento.

Assim, limitado ao exposto e na expectativa de que a matériahaverá de merecer inteira acolhida por essa Augusta AssembleiaLegislativa, renovo a Vossas Excelências as melhores expressões domeu alto apreço e especial consideração.

...............................§ 4º Ocorrendo vacância ou em caso de afastamento superiora cento e oitenta dias, o Colégio de Procuradores de Justiça,no prazo de cinco dias, elegerá novo Corregedor-Geral, quetomará posse em dez dias da data da eleição.Florianópolis, 31 de maio de 2012.

LIO MARCOS MARIN Art. 40. ..............................................PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇAIV - determinar e superintender a organização dos assenta-mentos relativos às atividades funcionais e à conduta dosmembros do Ministério Público, coligindo todos os elementosnecessários à apreciação de seu mereci mento;

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N. 0017/2012Altera dispositivos constantes da LeiComplementar Estadual n. 197, de 13 dejulho de 2000 (Lei Orgânica do MinistérioPúblico do Estado de Santa Catarina), e dáoutras providências.

............................Art. 43. ...........................O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,§ 2º Antes do provimento de vaga no cargo de Procuradorde Justiça, o Procurador-Geral de Justiça, a requerimentodo interessado, formulado no prazo de três dias úteis daocorrência da vaga, atenderá eventual pedido deremoção, respeitada a antigüidade dos requerentes nograu.

Faço saber a todos os habitantes deste Estado que aAssembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O parágrafo único do art. 5º, o inciso V do art. 7º, os§§ 3º e 5º do art. 9º, o parágrafo único do art. 10, o art. 11, o art. 23,o art. 25, o caput do art. 29, o caput e o § 4º do art. 36, o inciso IV doart. 40, o § 2º do art. 43, o art. 62, o art. 64, o art. 66, o art. 67, o art.72, o art. 73, o art. 75, o caput do art. 77, o art. 78, o art. 97 e seuparágrafo único, o art. 98, o art. 171, e o art. 274 e seu parágrafoúnico, todos da Lei Complementar Estadual n. 197, de 13 de julho de2000, passam a vigorar com a seguinte redação:

Art. 62. Os Estagiários, auxiliares do Ministério Público, apósregular processo de credenciamento, serão admitidos para oexercício de suas funções por período não superior a doisanos, salvo se se tratar de pessoa com deficiência,oportunizando o desempenho de atividades complementaresem sua área de formação, objetivando seu desenvolvimentopara a cidadania, a vida e o trabalho.

Art. 5º...............Parágrafo único. A chefia do Ministério Público cabe aoProcurador-Geral de Justiça, o qual conta com prerrogativas erepresentação protocolar de Chefe de Poder, posicionando-selogo após o Presidente do Tribunal de Justiça.

Art. 64. O número de Estagiários será fixado por ato doProcurador-Geral de Justiça, observados os limites legais, quedeverá submeter a proposta à deliberação prévia do Colégiode Procuradores de Justiça.

Art. 7º.........................................

Art. 66 Os Estagiários serão selecionados pela Procuradoria-Geral de Justiça por meio de processo público de credencia-mento, de caráter eliminatório, a ser definido em ato doProcurador-Geral de Justiça.

V - as Coordenadorias de Recursos;.........................Art. 9º.....................................

Art. 67. O processo público de credenciamento, facultada acobrança de taxa de inscrição, será:

§ 3º A eleição da lista tríplice de que trata este artigo realizar-se-á entre quarenta e cinco a sessenta dias de antecedênciaao término do mandato em curso, cabendo ao Colégio deProcuradores de Justiça expedir o edital convocatório epublicá-lo no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público,dele fazendo constar o dia, horário e local de votação, alémdos nomes dos membros da Comissão Eleitoral por eledesignados.

I - precedido de publicação de edital no Diário OficialEletrônico do Ministério Público, que especificará a forma e oprazo de inscrição e o número de vagas para credenciamento,com o correspondente local de exercício do Estágio;II - composto de, no mínimo, uma prova escrita; eIII - válido por seis meses, contados da data da publicação noDiário Oficial Eletrônico do Ministério Público de suahomologação, e prorrogável por igual período.

..........................§ 5º O edital de convocação deverá ser publicado com omínimo de noventa dias de antecedência ao término domandato em curso e da publicação correrá o prazo de trêsdias úteis para a inscrição de candidatos.

Art. 72. A jornada de atividades do Estagiário deverá observaro horário normal de expediente do Ministério Público ecompatibilizar-se com as atividades escolares do curso emque esteja matriculado, e corresponderá:........................I - para estagiários de cursos de nível médio e de graduação,a vinte horas semanais; e

Art. 10. ............Parágrafo único. No caso de vacância, assumirá o cargo deProcurador-Geral de Justiça o Procurador de Justiça maisantigo no grau, competindo-lhe presidir o Colégio deProcuradores de Justiça para os fins do art. 11 desta LeiComplementar.

II - para estagiários de cursos de pós-graduação, a trintahoras semanais.Art. 73. O Estagiário receberá bolsa mensal, cujo valor seráfixado por ato do Procurador-Geral de Justiça, não podendoexceder:Art. 11. Ocorrendo vacância no cargo de Procurador-Geral de

Justiça, o Colégio de Procuradores de Justiça providenciará arealização de eleição para a formação da lista tríplice, noprazo máximo de sessenta dias, para mandato pleno,aplicando, no que couber, as normas regulamentadoras doprocesso eleitoral previstas no art. 9º desta LeiComplementar.

I - para Estagiário de curso de pós-graduação, a cinquenta porcento do vencimento do cargo de Assistente de Promotoria deJustiça;II - para Estagiário de curso de graduação, a vinte e cinco porcento do vencimento do cargo de Assistente de Promotoria deJustiça; e

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26 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 13/06/201 2

III - para Estagiário de curso de nível médio, a vinte por centodo vencimento do cargo de Assistente de Promotoria deJustiça.

a) quando da conclusão ou do abandono do curso em queestiver matriculado;b) ao completar o período máximo de permanência noEstágio.Art. 75. São deveres do Estagiário:

I - atender à orientação que lhe for dada pela chefia imediata; c) caso deixar de comparecer para o desempenho de suasatividades por oito dias consecutivos ou quinze intercalados,durante o ano civil;

II - cumprir o horário que lhe for fixado, registrando afrequência na forma estabelecida pela Instituição;III - comprovar, no início de cada semestre ou ano letivo, arenovação da matrícula no respectivo curso;

d) caso não haja renovado sua matrícula no curso; ee) ao término do prazo de validade do termo de compromisso;

IV - manter sigilo sobre fatos relevantes de que tiver conheci-mento no exercício das funções;

IV - quando violar os deveres contidos no art. 75 ou incidirnas vedações de que cuida o art. 76 desta LeiComplementar.V - apresentar-se ao serviço convenientemente trajado;

VI - manter a urbanidade no trato com as pessoas noambiente de trabalho;

Parágrafo único. Observado o período máximo depermanência no estágio, o Estagiário de pós-graduaçãoprestes a concluir o curso poderá requerer o prosseguimentono exercício das funções, devendo comprovar, antes dotérmino do prazo constante no termo de compromisso, amatrícula em novo curso compatível com a respectivamodalidade de estágio, sob pena de desligamento.

VII - exercer com retidão e dignidade as suas funções; eVIII - outros que se mostrarem essenciais ao bom e regularexercício das funções auxiliares, fixados em ato doProcurador-Geral de Justiça.Art. 77. Atendida a conveniência do serviço, e com aanuência das respectivas chefias, será possível atransferência de Estagiário, de um para outro órgão doMinistério Público:

Art. 71. São atribuições comuns a todos os Estagiários:a) o auxílio na execução das atividades administrativasdesempenhadas pelo órgão a que estiver vinculado;

I - a pedido, independente da localidade para a qual tenhasido credenciado; e

b) o levantamento e o tratamento de dados necessários ouconvenientes ao exercício de suas atividades;

II - de ofício, desde que respeitada a localidade para a qualtenha sido credenciado.

c) a execução dos serviços de digitação, correspondência,escrituração, registro e arquivo, que lhe forem atribuídos; e

Art. 78. O Estagiário, no exercício de suas funções, sujeitar-se-á a fiscalização e supervisão conforme disposto em ato doProcurador-Geral de Justiça, bem como à inspeçãopermanente e orientação dos órgãos perante os quais exercesuas atividades.

d) o desempenho de quaisquer atividades compatíveis comsua condição acadêmica.Parágrafo único. São atribuições específicas dos estagiáriosdos cursos de graduação em Direito e de pós-graduação,respeitado o grau de complexidade inerente a formaçãoacadêmica de cada qual:Art. 97. As Coordenadorias de Recursos, chefiadas por

Procuradores de Justiça, serão organizadas por ato doProcurador-Geral de Justiça.

a) o levantamento de dados, de conteúdo doutrinário oujurisprudencial, necessários ou convenientes aocorrespondente exercício funcional;Parágrafo único. Poderão ser designados membros do

Ministério Público para prestarem serviços nasCoordenadorias de Recursos, vedada a designação dos quenão tenham vitaliciedade ou de Promotores de JustiçaSubstitutos.

b) a realização ou o acompanhamento das diligências deinvestigação de que for incumbido, exceto as de políciajudiciária;c) o estudo das matérias que lhe sejam confiadas, propondoa adoção dos procedimentos conseqüentes, inclusiveminutando peças para análise do órgão de execuçãorespectivo;

Art. 98. Compete às Coordenadorias de Recursos, respei-tadas as suas áreas específicas:....................Art. 171. O membro do Ministério Público, pelo exercíciocumulativo de cargos ou funções de execução (art. 167, VII),perceberá uma gratificação correspondente a quinze porcento, incidente sobre o subsídio, salvo no caso dedesignação para atuar perante as Turmas de Recursos,hipótese em que o valor será fixado por ato do Procurador-Geral de Justiça, respeitado aquele limite.

d) o atendimento ao público, nos limites da orientação quevenha a receber; ee) o controle da movimentação dos autos de processosadministrativos ou judiciais, acompanhando a realização doscorrespondentes atos e termos.Art. 79. Compete ao órgão incumbido da supervisão ou daorientação do Estágio avaliar o desempenho do Estagiário,nos termos do regulamento que vier a ser estabelecido.Art. 274. Fica criada no âmbito do Ministério Público uma

Casa Militar, vinculada ao Gabinete do Procurador-Geral deJustiça, cuja chefia será exercida por um Coronel da PolíciaMilitar do Estado.

Parágrafo único. Concluído o estágio, será expedidocertificado no qual conste o seu período e a avaliação dedesempenho.

Parágrafo único. Para o desenvolvimento de tarefas que lhedigam respeito e, em especial, para o serviço de segurançadas instalações físicas do edifício-sede do Ministério Público,a Casa Militar contará com efetivo necessário de oficiais epraças, conforme vier a ser definido junto ao Comando-Geralda Corporação.

Art. 175. O membro do Ministério Público, pela participaçãoem Comissão de Concurso de ingresso à carreira, inclusive nacondição de secretário, fará jus a uma gratificação especial aser arbitrada pelo Procurador-Geral de Justiça, a qual terácomo limite máximo o vencimento básico ou o subsídio docargo de Promotor de Justiça Substituto.

Art. 2º Ao art. 8º da Lei Complementar Estadual n. 197, de13 de julho de 2000, é acrescido o inciso VII, com a seguinte redação:

Parágrafo único. A gratificação de que trata o caput estende-se ao representante da Ordem dos Advogados do Brasilindicado para compor a Comissão de Concurso de Ingressona Carreira do Ministério Público, nos termos do art. 129, §3º, da Constituição Federal.

Art. 8º.......................................VII - a Ouvidoria do Ministério Público.

Art. 5º O caput do art. 74 da Lei Complementar nº 197, de13 de julho de 2000, passa a vigorar com nova redação, sendoacrescido, também, os parágrafos 1º, 2º e 3º, nos seguintes termos:

Art. 3º Ao art. 31 da Lei Complementar Estadual n. 197, de13 de julho de 2000, é acrescido o § 5º, com a seguinte redação:

§ 5º Na análise e revisão dos procedimentos extrajudiciaisreferentes à proteção do patrimônio Público e social, do meioambiente e de outros interesses difusos ou coletivos, oConselho Superior do Ministério Público poderá funcionar emturmas, com o mínimo de três membros, hipótese em que asdeliberações serão tomadas por maioria simples de seusintegrantes, cabendo ao mais antigo deles o exercício dapresidência, nos termos em que dispuser o RegimentoInterno.

Art. 74. O Estagiário terá direito:I - a auxílio transporte, em valor fixado por ato do Procurador-Geral de Justiça;II - a período de recesso anual remunerado de trinta dias, quecoincidirá com o recesso das atividades do Ministério Público,devendo eventual saldo ser gozado, preferencialmente,durante o recesso escolar;III - a licença, sem remuneração, por tempo que nãoprejudique o desenvolvimento e as finalidades do Estágio,com a anuência da chefia imediata e nos termosestabelecidos em ato do Procurador-Geral de Justiça;

Art. 4º O caput dos artigos 70, 71, 79 e 175 da LeiComplementar nº 197, de 13 de julho de 2000, passam a vigorar comnova redação, sendo-lhes acrescido, também, o parágrafo único, nosseguintes termos: IV - a ausentar-se do serviço, sem qualquer prejuízo:

a) por oito dias consecutivos em razão de falecimento do cônjuge,companheiro, ou parente até o segundo grau, inclusive;

Art. 70. O Estagiário será dispensado:I - a pedido seu ou de sua chefia imediata;

b) por um dia, para alistamento militar ou seleção para oserviço militar;

II - por interesse e conveniência do Ministério Público;III - automaticamente:

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13/06/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 2 7

c) pelo o dobro de dias de convocação da Justiça Eleitoral; c) atestado médico que comprove aptidão clínica para oexercício da função.d) por um dia, para doação de sangue; e

e) sem limites de dias, por motivo de doença queimpossibilite o exercício das funções ou apresente risco decontágio.

§ 1º O termo de compromisso especificará as datas de inícioe término do estágio, a jornada de atividade e o local em quedeverão ser exercidas as funções, ficando a lavraturacondicionada à prévia concordância da chefia imediataperante a qual o estagiário deverá oficiar.

§ 1º O recesso não usufruído em decorrência da cessação doEstágio fica sujeito à indenização proporcional.§ 2º A licença de que trata o inciso III do caput deste artigonão será computada para quaisquer efeitos, exceto paraapuração do período máximo de permanência no Estágio.

§ 2º É vedada a admissão de estagiário para atuar soborientação ou subordinação direta a membro do MinistérioPúblico ou a servidor ocupante de cargo de direção, chefia ouassessoramento que lhe seja cônjuge, companheiro ouparente até o terceiro grau, inclusive.

§ 3º As causas que ensejarem os afastamentos de quetratam o inciso IV do caput deste artigo deverão serdevidamente comprovadas. Art. 10. Fica revogado o parágrafo único dos artigos 29 e 75,

o § 5º do art. 36, os §§ 1º, 2º e 3º do art. 67, e os artigos 68 e 69 daLei Complementar Estadual n. 197, de 13 de julho de 2000, bem comoa Lei Complementar Estadual n. 467, de 9 de dezembro de 2009.

Art. 6º Ao art. 76 da Lei Complementar Estadual n. 197, de13 de julho de 2000, são acrescidos os incisos VI, VII e VIII, com aseguinte redação:

Art. 76. .............. Art. 11. As despesas decorrentes da execução desta LeiComplementar correrão à conta do orçamento do Ministério Público doEstado de Santa Catarina.

..........................VI - exercer a advocacia ou outra atividade remunerada;VII - exercer outro estágio, remunerado ou não, exceto securricular obrigatório; e

Art. 12. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

VIII - exercer cargo, emprego ou função pública nos PoderesJudiciário e Legislativo ou na Administração Pública direta ouindireta de quaisquer dos entes federativos.

Florianópolis, __ de junho de 2012.GOVERNADOR DO ESTADO

*** X X X ***Art. 7º O caput do art. 124 da Lei Complementar nº 197, de

13 de julho de 2000, passa a vigorar com nova redação, sendoacrescido, também, os incisos IV, V e VI ao seu § 1º, nos seguintestermos:

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 018/12MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇAFlorianópolis, 11 de junho de 2012. Ofício n. 112190.5/PGJ

Art. 124. A remoção por permuta entre membros do MinistérioPúblico dependerá de pedido escrito e conjunto formulado porambos os pretendentes, e importará no impedimento depromoção, por antiguidade ou merecimento, pelo prazo de umano e de remoção voluntária pelo prazo de dois anos.

EXCELENTÍSSIMO SENHORDEPUTADO GELSON MERISIODIGNÍSSIMO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADODE SANTA CATARINAAssunto: Encaminha projeto de lei complementar

§ 1º...................... Senhor Presidente,............................. Cumprimentando-o cordialmente, encaminho anexo, com

fundamento no art. 98 da Constituição do Estado de Santa Catarina,projeto de lei complementar que visa reajustar o piso salarial do quadrode pessoal do Ministério Público, com a respectiva exposição demotivos, estudo sobre o impacto orçamentário-financeiro e declaraçãosobre a adequação orçamentária e financeira, nos termos do art. 16, Ie II, da LC n. 101/2000, solicitando a Vossa Excelência que determinesua tramitação para apreciação dos senhores Deputados Estaduais,colocando-me, desde logo, à disposição dessa Augusta Casa para oseventuais esclarecimentos que se fizerem necessários.

IV - tiver sido removido por permuta, no período de dois anosanteriores à apreciação do pedido;V - não contar, na data do pedido, com o interstício mínimopara remoção, nos termos do art. 139, caput, desta LeiComplementar; eVI - estiver afastado das suas funções no órgão de execuçãode que é titular, em qualquer das hipóteses do artigo 201desta Lei Complementar.Art. 8º Ao art. 206 da Lei Complementar Estadual n. 197, de

13 de julho de 2000, é alterado o parágrafo único para § 1º eacrescido o § 2º, com a seguinte redação:

Atenciosamente,LIO MARCOS MARIN

Art. 206. ........... PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA§ 1º.......................... Lido no Expediente§ 2º O membro do Ministério Público afastado cautelarmentedas suas funções em face de processo administrativodisciplinar ou nos termos do parágrafo único do art. 146desta Lei Complementar, sob pena de incorrer em infraçãodisciplinar, fará a entrega da carteira funcional ao Procurador-Geral de Justiça, só podendo reavê-la ao reassumir as suasatribuições funcionais.

Sessão de 12/06/12EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Nos termos do artigo 98, da Constituição do Estado de SantaCatarina, tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelência, paraapreciação dessa Augusta Assembleia Legislativa do Estado de SantaCatarina, o incluso projeto de lei complementar, que dispõe sobre oreajuste do piso salarial do quadro de servidores do Ministério Público.

Art. 9º À Lei Complementar Estadual n. 197, de 13 de julho de2000, fica acrescida dos artigos 63-A e 67-A, com a seguinte redação:

O projeto de lei complementar que ora se encaminha atendeao disposto no art. 10 da Lei 431, de 23 de dezembro de 2008, quefixou o mês de junho de cada ano como o da "data-base" para reajustedos vencimentos dos servidores do Ministério Público, atendendo arevisão geral prevista no art. 37, X, da Constituição Federal.

Art. 63-A. O Ministério Público poderá oferecer Estágios:I - para estudantes de ensino médio;II - para estudantes dos três últimos anos do curso degraduação em Direito; A matéria foi submetida ao egrégio Colégio de Procuradores

de Justiça, na forma do art. 20, II, da Lei Complementar Estadual n.197, de 13 de julho de 2000.

III - para estudantes de curso de graduação em áreas doconhecimento diversas do Direito; eIV - para Bacharéis em Direito regularmente matriculados emcursos de pós-graduação, em nível de especialização,mestrado, doutorado ou pós-doutorado, em área afeta àsfunções institucionais do Ministério Público estadual, ou comelas afim.

No valor proposto para o piso salarial dos servidores doMinistério Público, de R$ 744,22 (setecentos e quarenta e quatro reaise vinte e dois centavos), está sendo concedido reajuste de 4,22%(quatro inteiros e vinte e dois centésimos por cento), correspondente avariação do INPC no período de junho de 2011 a abril de 2012, e,ainda, o aumento real de 2% (dois por cento).Parágrafo único. As exigências mínimas para os cursos de

pós-graduação, para admissão ao Estágio nessa modalidade,serão definidas em ato do Procurador-Geral de Justiça.

O reajuste proposto, além da necessária correção periódica,objetiva, com o aumento real, resgatar defasagem reclamada em relaçãoaos servidores do Poder Judicial parâmetro em regra utilizado pelosservidores deste Ministério Público. E estendido, também, aos proventos deaposentadoria de servidores inativos, assim como as pensões devidas adependentes de servidores falecidos, em cumprimento ao disposto no artigo40, § 8º, da Constituição da República.

Art. 67-A O ingresso em Estágio no Ministério Público dar-se-ápor meio de termo de compromisso, devendo o candidato,para fins de investidura, no mínimo:I - comprovar, quando for o caso:a) estar em dia com as obrigações militares; eb) estar no gozo dos direitos políticos; As despesas decorrentes desta lei possuem previsão na lei

ornamentária de 2012, e não afetarão o limite prudencial paradespesas com pessoal previsto na Lei Complementar Federal nº 101,de 04 de maio de 2000 - Lei de Responsabilidade fiscal - conformedemonstram as informações anexas, correspondentes ao impactoorcamentário-financeiro e a declaração sobre a adequaçãoornamentária e financeira anexas.

II - apresentar:a) certificado de matrícula em curso compatível com amodalidade de estágio;b) declaração de que pode dispor, dentro do horário normalde expediente, de tempo suficiente para dedicação exclusivaao Estágio; e

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28 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.425 13/06/201 2

Essas, em suma, Senhor Presidente, as razões das matériasconstantes da proposta legislativa que apresento apreciação daAugusta Assembleia Legislativa.

VI - outros profissionais na área de estética, inclusivedepilação;

VII - estúdios de tatuagem.Florianópolis, 11 de junho de 2012. Art. 2º A Campanha terá por finalidade prestar informações

no sentido de orientar os profissionais indicados no art. 1º quanto àprevenção da hepatite dos tipos B e C em seu ambiente de trabalho,inclusive:

LIO MARCOS MARINPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

*** X X X ***

REDAÇÕES FINAIS I - risco de contágio;II - identificação de eventuais sintomas;III - exames periódicos para seu diagnóstico;

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI N. 049/2012 IV - esclarecimento médico;Destina recursos para promoçãoinstitucional ao combate ao uso de crack eoutros elementos toxicológicos que causemdependência.

V - técnicas de esterilização de materiais;VI - procedimentos de higiene pessoal e do ambiente de

trabalho.Art. 3º Fica o Poder Executivo autorizado a firmar convênios

com instituições públicas e privadas, para que seja elaboradacampanha publicitária de divulgação e esclarecimentos à população dosurgimento da doença, bem como seu tratamento.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina decreta:Art. 1º Será destinado, no mínimo, 10% (dez por cento) do

total dos recursos orçamentários previstos para despesas compublicidade nas Leis Orçamentárias Anuais do Estado de SantaCatarina à promoção de campanhas para combater o uso de crack eoutros elementos toxicológicos que causem dependência.

Art. 4º As despesas decorrentes da aplicação desta Leicorrerão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplemen-tadas se necessário.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 30 de maio de 2012SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 30 de maio de 2012Deputado Romildo Titon

Deputado Romildo TitonPresidente da Comissão de Constituição e JustiçaPresidente da Comissão de Constituição e Justiça*** X X X ***

EMENDA À REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 0136/2012 *** X X X ***No Projeto de Lei nº 136/2012 a ementa e o art. 1º passam

a ter a seguinte redação:REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI N. 347/2011

Determina que em todos os brinquedos edemais atrações existentes em parques dediversões, no âmbito do Estado de SantaCatarina, sejam mantidas placasinformativas, com dados referentes àmanutenção, vistoria técnica e eventuaisriscos na utilização, e adota outrasprovidências.

“Reconhece como Capital Catarinense daCuca o Município de Arabutã.

Art. 1º O Município de Arabutã fica reconhecido como aCapital Catarinense da Cuca.

. ........................................................................................"SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 30 de maio de 2012

Deputado Romildo TitonPresidente da Comissão de Constituição e Justiça A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina decreta:

JUSTIFICATIVAArt. 1º A administração dos parques de diversões existentes

no Estado de Santa Catarina manterá, em cada um dos brinquedos eatrações existentes, placas informativas, fixadas na entrada dobrinquedo ou da atração, com letras bem visíveis para o público, comdados referentes à manutenção e vistoria técnica daquela diversão,bem como dos eventuais riscos inerentes à sua utilização.

A alteração proposta adequa a redação final às exigências daLei Complementar nº 208, de 9 de janeiro de 2001, que “Dispõe sobrea elaboração, a redação, a alteração das leis e estabelece normas paraa consolidação dos atos normativos que menciona.”

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI N. 136/2012Reconhece como Capital Catarinense daCuca o Município de Arabutã. Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, entende-se:

I - como dados referentes à manutenção, a data em que amesma foi realizada, bem como quando deverá ser feita a próximamanutenção, e o número do laudo de vistoria emitido pelas autoridadespúblicas competentes; e

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina decreta:Art. 1º O Município de Arabutã fica reconhecido como a

Capital Catarinense da Cuca.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 30 de maio de 2012 II - como informações relativas aos eventuais riscos inerentesà utilização do brinquedo ou da atração, informações que indiquemriscos para as pessoas portadoras de doenças como, por exemplo, aseguinte mensagem: “Este brinquedo não deve ser utilizado porpessoas hipertensas e/ou cardíacas”.

Deputado Romildo TitonPresidente da Comissão de Constituição e Justiça

*** X X X ***REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI N. 165/2012

Institui o Dia Estadual da OrdemInternacional das Filhas de Jó.

Art. 2º A não observância do disposto no artigo anterior e seuparágrafo acarretará aos parques de diversões multa de R$ 5.000,00(cinco mil reais) dobrando na reincidência, e assim sucessivamente.A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina decreta:

Art. 1º Fica instituído o Dia Estadual da Ordem Internacionaldas Filhas de Jó, a ser comemorado, anualmente, no dia 9 de março,no Estado de Santa Catarina.

Art. 3º As eventuais despesas decorrentes da aplicação destaLei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias, consignadasno orçamento vigente, e suplementadas se necessário.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 4º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de

60 (sessenta) dias, contados a partir da data de sua publicação.SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 30 de maio de 2012

Deputado Romildo TitonArt. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Presidente da Comissão de Constituição e Justiça

SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 30 de maio de 2012*** X X X ***REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI N. 255/2011 Deputado Romildo Titon

Institui a Campanha Permanente deEsclarecimento e Prevenção do Contágio deHepatite dos Tipos B e C, voltada aosprofissionais de salão de beleza eestabelecimentos congêneres, no âmbitodo Estado de Santa Catarina.

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça

*** X X X ***REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI N. 554/2011

Institui o Dia Estadual do ExtensionistaRural, a ser comemorado no dia 6 dedezembro no Estado de Santa Catarina.A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina decreta:

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina decreta:Art. 1º Fica instituída a Campanha Permanente de Esclareci-mento e Prevenção do Contágio de Hepatite dos Tipos B e C, voltadaaos profissionais de salão de beleza e estabelecimentos congêneres,em especial:

Art. 1º Fica instituído o Dia Estadual do Extensionista Rural, aser comemorado no dia 6 de dezembro no Estado de Santa Catarina.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.I - cabeleireiros; SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 30 de maio de 2012II - barbeiros; Deputado Romildo TitonIII - maquiadores;

Presidente da Comissão de Constituição e JustiçaIV - podólogos;*** X X X ***V - manicures;

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