fisiologia cardíaca

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Sistema Circulatório Sistema Circulatório Fisiologia e Patologias Fisiologia e Patologias

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Anatomia.

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Page 1: Fisiologia Cardíaca

Sistema CirculatórioSistema Circulatório

Fisiologia e PatologiasFisiologia e Patologias

Page 4: Fisiologia Cardíaca
Page 5: Fisiologia Cardíaca
Page 6: Fisiologia Cardíaca

Ramificação do arco aórticoRamificação do arco aórtico

Page 7: Fisiologia Cardíaca

Artérias coronáriasArtérias coronárias

Page 8: Fisiologia Cardíaca

Artérias coronáriasArtérias coronárias

Page 9: Fisiologia Cardíaca

Valva atrioventricular

Anatomia do coraçãoAnatomia do coração

Page 10: Fisiologia Cardíaca

Anatomia do Coração

Page 11: Fisiologia Cardíaca

Sangue arterial – rico em O2Sangue arterial – rico em O2 pulmãopulmão

Sangue venoso – rico em CO2Sangue venoso – rico em CO2

TecidosTecidos

Page 12: Fisiologia Cardíaca

Fisiologia CardíacaFisiologia Cardíaca

Grande CirculaçãoGrande CirculaçãoPequena CirculaçãoPequena Circulação

Coração como uma bombaCoração como uma bombaExcitação rítmica do coraçãoExcitação rítmica do coração

Page 13: Fisiologia Cardíaca

Pequena circulaçãoPequena circulação

Page 14: Fisiologia Cardíaca

Pequena circulação – coração e pulmãoPequena circulação – coração e pulmão

Objetivo: oxigenar o sangueObjetivo: oxigenar o sangue

sangue venoso – lado dir.sangue venoso – lado dir.

PulmãoPulmão recebe O2recebe O2

Sangue arterial – vai para o lado esq.Sangue arterial – vai para o lado esq.

Page 15: Fisiologia Cardíaca

Pequena circulaçãoPequena circulação

Page 16: Fisiologia Cardíaca

Pequena circulaçãoPequena circulação

O sangue sai do ventrículo direito (VD) como O sangue sai do ventrículo direito (VD) como sangue venoso (rico em COsangue venoso (rico em CO22) e vai para o tronco ) e vai para o tronco pulmonar que bifurca-se em artérias pulmonares pulmonar que bifurca-se em artérias pulmonares dir. e esq. dir. e esq.

As artérias pulmonares (artérias de grande As artérias pulmonares (artérias de grande calibre) conduzem o sangue para as artérias de calibre) conduzem o sangue para as artérias de médio e pequeno calibre até chegar às arteríolas médio e pequeno calibre até chegar às arteríolas pulmonares pulmonares

As arteríolas pulmonares continuam como As arteríolas pulmonares continuam como capilares alveolares (local onde ocorre a troca capilares alveolares (local onde ocorre a troca gasosa). gasosa).

Page 17: Fisiologia Cardíaca

Nos capilares, o sangue arterial irá Nos capilares, o sangue arterial irá passar para sangue venosopassar para sangue venoso

Nos capilares alveolares irá ocorrer a Nos capilares alveolares irá ocorrer a hematose (troca gasosa nos pulmões)hematose (troca gasosa nos pulmões)

Page 18: Fisiologia Cardíaca

HematoseHematose

CO2

Expiracão

Tecidos

CO2

CO2

CO2

CO2CO2

CO2

CO2CO2

CO2

Sangue venoso

CO2

CO2

Page 19: Fisiologia Cardíaca

HematoseHematose

O2

O2

O2O2

O2

O2 O2

O2O2O2

O2

O2

O2

Inspiracão

Sangue arterial

Page 20: Fisiologia Cardíaca

HematoseHematose

O2

O2

O2O2

O2

CO2

CO2

CO2CO2

CO2

CO2

Sangue venoso

Sangue arterial

Page 21: Fisiologia Cardíaca

HematoseHematose O sangue venoso presente no capilar O sangue venoso presente no capilar

alveolar doa o COalveolar doa o CO22 para os alvéolos - para os alvéolos - irá eliminar este pelo processo da irá eliminar este pelo processo da expiração expiração

O OO O2 2 que foi obtido pelo ato da que foi obtido pelo ato da inspiração, é difundido para os inspiração, é difundido para os alvéolos, portanto o sangue agora alvéolos, portanto o sangue agora está rico em Oestá rico em O22, sendo classificado , sendo classificado como sangue arterial.como sangue arterial.

Page 22: Fisiologia Cardíaca

O sangue arterial sai dos capilares O sangue arterial sai dos capilares alveolares e vai pelas vênulas alveolares e vai pelas vênulas (menores veias que existem), depois (menores veias que existem), depois pelas veias de menores calibres até pelas veias de menores calibres até chegar nas veias pulmonares (veias de chegar nas veias pulmonares (veias de grande calibre; número de 4, ou seja grande calibre; número de 4, ou seja saem 2 de cada pulmão)saem 2 de cada pulmão)

Na hematose o sangue venoso foi Na hematose o sangue venoso foi convertido para sangue arterialconvertido para sangue arterial

Page 23: Fisiologia Cardíaca

O sangue arterial irá chegar ao átrio O sangue arterial irá chegar ao átrio esquerdo (AE) pelas 4 veias esquerdo (AE) pelas 4 veias pulmonares.pulmonares.

Page 24: Fisiologia Cardíaca

Pequena circulaçãoPequena circulação

Page 25: Fisiologia Cardíaca

Pequena

Circulação

Page 26: Fisiologia Cardíaca
Page 27: Fisiologia Cardíaca

Grande CirculaçãoGrande CirculaçãoO sangue arterial do ventrículo O sangue arterial do ventrículo

esquerdo (VE) é ejetado para o tronco esquerdo (VE) é ejetado para o tronco aórtico, que continua como arco aórtico, que continua como arco aórtico (artéria de grande calibre) e aórtico (artéria de grande calibre) e distribuído para as artérias de médio distribuído para as artérias de médio calibre que ramificam-se à partir da calibre que ramificam-se à partir da aorta. aorta.

Page 28: Fisiologia Cardíaca

O sangue arterial chega às artérias de O sangue arterial chega às artérias de menores calibres e, posteriormente às menores calibres e, posteriormente às arteríolas e, conseqüentemente aos arteríolas e, conseqüentemente aos capilares sistêmicos (local onde irá capilares sistêmicos (local onde irá ocorrer a troca gasosa).ocorrer a troca gasosa).

Page 29: Fisiologia Cardíaca

Grande circulaçãoGrande circulação

Page 30: Fisiologia Cardíaca
Page 31: Fisiologia Cardíaca

Grande

Circulação

Page 32: Fisiologia Cardíaca
Page 33: Fisiologia Cardíaca

Troca gasosa a nível sistêmicoTroca gasosa a nível sistêmicoO sangue arterial (rico em OO sangue arterial (rico em O22) )

presente nos capilares presente nos capilares sistêmicos doa Osistêmicos doa O2 2 para os tecido para os tecido e remove o COe remove o CO22 dos tecido, dos tecido, portanto o sangue agora irá ficar portanto o sangue agora irá ficar rico em COrico em CO22, tornando-se um , tornando-se um sangue venoso.sangue venoso.

Page 34: Fisiologia Cardíaca

O sangue venoso, presente nos O sangue venoso, presente nos capilares irá para as vênulas (presentes capilares irá para as vênulas (presentes em todos os órgãos), que irá para veias em todos os órgãos), que irá para veias de pequeno, médio e grande calibre, de pequeno, médio e grande calibre, respectivamente.respectivamente.

As veias de grande calibre que As veias de grande calibre que correspondem as veias cavas superior correspondem as veias cavas superior e inferior desembocam no AD, trazendo e inferior desembocam no AD, trazendo este sangue venoso para o AD.este sangue venoso para o AD.

Page 35: Fisiologia Cardíaca

Artérias

Page 36: Fisiologia Cardíaca

Veias

Page 37: Fisiologia Cardíaca
Page 38: Fisiologia Cardíaca

Artéria e Veias

Page 39: Fisiologia Cardíaca

Coração como uma bombaCoração como uma bomba

Page 40: Fisiologia Cardíaca

Propriedades do músculo Propriedades do músculo cardíacocardíaco

As fibras musculares se dividem, se As fibras musculares se dividem, se recombinam e, então, separam-se recombinam e, então, separam-se novamente.novamente.

O músculo cardíaco é um O músculo cardíaco é um sincíciosincício de de muitas células, onde as células muitas células, onde as células individuais conectam-se em série individuais conectam-se em série entre si. entre si.

Page 41: Fisiologia Cardíaca
Page 42: Fisiologia Cardíaca
Page 43: Fisiologia Cardíaca

As membranas celulares se As membranas celulares se fundem formando junções fundem formando junções comunicantescomunicantes

O coração, é formado por dois O coração, é formado por dois sincícios atriais, que formam as sincícios atriais, que formam as paredes dos dois átrios, e o sincício paredes dos dois átrios, e o sincício ventricular, que forma as paredes ventricular, que forma as paredes dos dois ventrículos.dos dois ventrículos.

Page 44: Fisiologia Cardíaca

Os átrios estão separados dos Os átrios estão separados dos ventrículos por um tecido fibroso que ventrículos por um tecido fibroso que circunda as aberturas das válvulas circunda as aberturas das válvulas atrioventriculares (A-V).atrioventriculares (A-V).

Normalmente, os potenciais de ação Normalmente, os potenciais de ação são conduzidos do sincício atrial para são conduzidos do sincício atrial para o sincício ventricular. o sincício ventricular.

Page 45: Fisiologia Cardíaca

POTENCIAL DE AÇÃO NO POTENCIAL DE AÇÃO NO MÚSCULO CARDÍACOMÚSCULO CARDÍACO

Page 46: Fisiologia Cardíaca

Potencial em PlatôPotencial em PlatôPotencial de repouso da membrana –85 Potencial de repouso da membrana –85

a –95 mVa –95 mVApós o potencial em ponta (que ocorre Após o potencial em ponta (que ocorre

pela entrada do sódio por canais pela entrada do sódio por canais voltagem dependentes), o cálcio entra voltagem dependentes), o cálcio entra na célula perdurando o potencial por na célula perdurando o potencial por um maior período de tempo (0,2 seg no um maior período de tempo (0,2 seg no m. atrial, e 0,3 seg no m. ventricular). m. atrial, e 0,3 seg no m. ventricular).

Page 47: Fisiologia Cardíaca
Page 48: Fisiologia Cardíaca

0 – entrada de Na por canais voltagem dependentes

1- saída de K

2 – Entrada de cálcio

3- Saída de K por canais voltagem dependente

4- potencial em repouso

Page 49: Fisiologia Cardíaca

Após este intervalo, o potássio começa Após este intervalo, o potássio começa a sair, dando início a repolarização, a sair, dando início a repolarização, devido a perda de cargas positivas de devido a perda de cargas positivas de dentro da célula, porém a célula ainda dentro da célula, porém a célula ainda se encontra em potencial de ação – se encontra em potencial de ação – potencial em platô potencial em platô

Page 50: Fisiologia Cardíaca

RepolarizaçãoRepolarização

Para a célula retornar ao seu Para a célula retornar ao seu repouso, precisa retirar o Narepouso, precisa retirar o Na++ de de dentro dela (que está em excesso) dentro dela (que está em excesso) e repor o Ke repor o K++ que saiu durante o que saiu durante o potencial de ação). potencial de ação).

Page 51: Fisiologia Cardíaca

Para tanto, a bomba de NaPara tanto, a bomba de Na++/K/K++- ATP-ase - ATP-ase irá retirar 3Nairá retirar 3Na++ e colocar 2K e colocar 2K++ para dentro para dentro da célula, sendo que cada vez que esta da célula, sendo que cada vez que esta trabalha retira 3 cargas positivas (3Natrabalha retira 3 cargas positivas (3Na++) e ) e só coloca para dentro da célula 2 cargas só coloca para dentro da célula 2 cargas positivas (2Kpositivas (2K++), gerando um déficit de 1 ), gerando um déficit de 1 carga positiva no interior da célula a cada carga positiva no interior da célula a cada vez que esta trabalha. vez que esta trabalha.

Assim, a célula ficará novamente com Assim, a célula ficará novamente com aumento de Kaumento de K++ e redução de Na e redução de Na+ + no seu no seu interior interior

Page 52: Fisiologia Cardíaca

Ciclo CardíacoCiclo Cardíaco Sístole e diástoleSístole e diástole Nodo sinusal ou sinoatrialNodo sinusal ou sinoatrial função e localizaçãofunção e localização Relação do eletrocardiograma Relação do eletrocardiograma Função dos átrios como bomba de reforçoFunção dos átrios como bomba de reforço Função dos ventrículos como bombasFunção dos ventrículos como bombas enchimento dos ventrículosenchimento dos ventrículos esvaziamento dos ventrículos durante a sístole:esvaziamento dos ventrículos durante a sístole: Período de contração isovolúmica Período de contração isovolúmica Período de ejeçãoPeríodo de ejeção Período de relaxamento isovolúmicoPeríodo de relaxamento isovolúmico

Page 53: Fisiologia Cardíaca

Sístole e DiastoleSístole e DiastoleSístole representa a contração da Sístole representa a contração da

musculatura cardíaca - sístole atrial e musculatura cardíaca - sístole atrial e ventricular.ventricular.

Diástole representa o relaxamento da Diástole representa o relaxamento da musculatura cardíaca – diástole atrial e musculatura cardíaca – diástole atrial e ventricular. ventricular.

Page 54: Fisiologia Cardíaca

Excitação Rítmica do CoraçãoExcitação Rítmica do CoraçãoNodo sinusalNodo sinusalVias internodaisVias internodaisNodo atrioventricularNodo atrioventricularFeixe de His ou atrioventricularFeixe de His ou atrioventricularFibras de PurkinjeFibras de Purkinje

Page 55: Fisiologia Cardíaca

Nodo Sinusal ou SinuatrialNodo Sinusal ou SinuatrialNodo sinusalNodo sinusal - pequeno músculo - pequeno músculo

especializado em gerar potencial de ação, especializado em gerar potencial de ação, com cerca de 3mm de largura, 15 mm de com cerca de 3mm de largura, 15 mm de comprimento e 1 mm de espessura.comprimento e 1 mm de espessura.

Situado na parede superior póstero-lateral Situado na parede superior póstero-lateral do átrio direito abaixo e lateralmente à do átrio direito abaixo e lateralmente à veia cava superior veia cava superior

Page 56: Fisiologia Cardíaca
Page 57: Fisiologia Cardíaca

As fibras sinusais conectam-se As fibras sinusais conectam-se diretamente com as fibras musculares diretamente com as fibras musculares atriais, de modo que qualquer potencial atriais, de modo que qualquer potencial de ação originado no nodo sinusal se de ação originado no nodo sinusal se propaga, imediatamente, para a parede propaga, imediatamente, para a parede muscular atrial.muscular atrial.

O nodo sinusal controla a frequência O nodo sinusal controla a frequência dos batimentos de todo o coração. dos batimentos de todo o coração. Portanto, o nodo é considerado como Portanto, o nodo é considerado como um marcapasso natural do coração.um marcapasso natural do coração.

Page 58: Fisiologia Cardíaca
Page 59: Fisiologia Cardíaca
Page 60: Fisiologia Cardíaca

Condução Elétrica do Coração Condução Elétrica do Coração

O O nodo sinusalnodo sinusal gera potencial de gera potencial de ação, que percorre toda a ação, que percorre toda a musculatura atrial (gerando a musculatura atrial (gerando a despolarização atrial e, despolarização atrial e, posteriormente a sístole atrial) e, ao posteriormente a sístole atrial) e, ao mesmo tempo o potencial de ação é mesmo tempo o potencial de ação é direcionado para o nodo direcionado para o nodo atrioventricular. atrioventricular.

Page 61: Fisiologia Cardíaca

Do Do nodo atrioventricularnodo atrioventricular, o potencial , o potencial de ação é direcionado para o feixe de de ação é direcionado para o feixe de His, porém encontra dificuldades para His, porém encontra dificuldades para atravessar este feixe devido a sua atravessar este feixe devido a sua composição.composição.

Page 62: Fisiologia Cardíaca
Page 63: Fisiologia Cardíaca

O O feixe de Hisfeixe de His, composto por , composto por tecido fibroso, dificulta a tecido fibroso, dificulta a passagem do potencial de ação passagem do potencial de ação para as fibras de purkinje, isto é para as fibras de purkinje, isto é necessário para que a sístole atrial necessário para que a sístole atrial não ocorra ao mesmo tempo que a não ocorra ao mesmo tempo que a sístole ventricularsístole ventricular

Função do feixe de His – retardar o Função do feixe de His – retardar o potencial de açãopotencial de ação

Page 64: Fisiologia Cardíaca

Tecido fibroso do feixe de His

Page 65: Fisiologia Cardíaca

Ao chegar nas Ao chegar nas fibras de Purkinjefibras de Purkinje, , o potencial de ação é distribuído o potencial de ação é distribuído para toda a musculatura para toda a musculatura ventricular gerando a ventricular gerando a despolarização ventricular e, despolarização ventricular e, posteriormente a sístole posteriormente a sístole ventricularventricular

Page 66: Fisiologia Cardíaca
Page 67: Fisiologia Cardíaca
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Page 70: Fisiologia Cardíaca

Controle do Coração pelo Controle do Coração pelo SNASNA

Fibra simpáticaFibra simpáticaFibra ParassimpáticaFibra Parassimpática

Page 71: Fisiologia Cardíaca

Impulso CardíacoImpulso CardíacoO coração é suprido por nervos O coração é suprido por nervos

símpaticos e parassimpáticos.símpaticos e parassimpáticos.Os Os nervos parassimpáticosnervos parassimpáticos, dirigidos ao , dirigidos ao

coração, estão localizados em cima dos coração, estão localizados em cima dos nodos sinuatrial e atrioventricular, e em nodos sinuatrial e atrioventricular, e em menor grau, um pequeno número de menor grau, um pequeno número de fibras, para os músculos dos dois átrios, e fibras, para os músculos dos dois átrios, e muito pouco para o músculo ventricular.muito pouco para o músculo ventricular.

Page 72: Fisiologia Cardíaca

Os nervos simpáticos, ao contrário, se Os nervos simpáticos, ao contrário, se distribuem para todas as partes do distribuem para todas as partes do coração, principalmente para os coração, principalmente para os ventrículos.ventrículos.

Page 73: Fisiologia Cardíaca
Page 74: Fisiologia Cardíaca
Page 75: Fisiologia Cardíaca

EletrocardiogramaEletrocardiogramaOnda POnda P – despolarização dos átrios – despolarização dos átriosComplexo QRSComplexo QRS – despolarização dos – despolarização dos

ventrículosventrículosOnda TOnda T – repolarização dos ventrículos – repolarização dos ventrículosA repolarização dos átrios ocorre, porém A repolarização dos átrios ocorre, porém

não há uma onda representativa, pois esta não há uma onda representativa, pois esta onda é sobreposta pelo complexo QRSonda é sobreposta pelo complexo QRS

Page 76: Fisiologia Cardíaca
Page 78: Fisiologia Cardíaca

Função dos átrios Função dos átrios O sangue chega aos átrios e não O sangue chega aos átrios e não

passam para os ventrículos logo em passam para os ventrículos logo em seguida, pois as valvas seguida, pois as valvas atrioventriculares estão fechadas. atrioventriculares estão fechadas.

Somente quando 75% dos átrios estão Somente quando 75% dos átrios estão preenchidos de sangue, ocorre abertura preenchidos de sangue, ocorre abertura das valvas atrioventriculares direita e das valvas atrioventriculares direita e esquerda, permitindo a passagem do esquerda, permitindo a passagem do sangue para os ventrículos.sangue para os ventrículos.

Page 80: Fisiologia Cardíaca

Os 75% de sangue passam para os Os 75% de sangue passam para os ventrículos devido a pressão exercida pela ventrículos devido a pressão exercida pela grande quantidade de sangue, forçando a grande quantidade de sangue, forçando a abertura das valvas atrioventriculares - abertura das valvas atrioventriculares - este processo ocorre s/ a sístole atrial, este processo ocorre s/ a sístole atrial, pois o sangue escorre dos átrios para os pois o sangue escorre dos átrios para os ventrículos por diferença de pressão.ventrículos por diferença de pressão.

Page 81: Fisiologia Cardíaca

O conteúdo de sangue dos átrios que O conteúdo de sangue dos átrios que passou para os ventrículos tenta voltar passou para os ventrículos tenta voltar para os átrios forçando o fechamento das para os átrios forçando o fechamento das valvas atrioventriculares (som=1valvas atrioventriculares (som=1 bulha) bulha)

O átrio continua recebendo sangue, porém O átrio continua recebendo sangue, porém as valvas atrioventriculares estarão as valvas atrioventriculares estarão fechadas. Este sangue, irá escoar das fechadas. Este sangue, irá escoar das veias para os átrios até completar os 25%, veias para os átrios até completar os 25%, que restavam para completar 100%.que restavam para completar 100%.

Page 82: Fisiologia Cardíaca

Para os 25% dos sangue presente nos átrios Para os 25% dos sangue presente nos átrios chegarem aos ventrículos precisa da sístole chegarem aos ventrículos precisa da sístole atrial, que se dar pelo potencial de ação que atrial, que se dar pelo potencial de ação que surgiu no nodo sinusal e foi distribuído por surgiu no nodo sinusal e foi distribuído por toda a musculatura atrial gerando a toda a musculatura atrial gerando a expulsão destes 25% de sangue para os expulsão destes 25% de sangue para os ventrículos – o átrio atuou como bomba de ventrículos – o átrio atuou como bomba de reforço porque 25% de sangue não produz reforço porque 25% de sangue não produz pressão suficiente para permitir a abertura pressão suficiente para permitir a abertura das valvas atrioventricularesdas valvas atrioventriculares

Page 84: Fisiologia Cardíaca

Ventrículos como uma Ventrículos como uma BombaBomba

Page 85: Fisiologia Cardíaca

Enchimento dos VentrículosEnchimento dos VentrículosOcorre quando o sangue passa dos átrios Ocorre quando o sangue passa dos átrios

para os ventrículos, incialmente os 75% para os ventrículos, incialmente os 75% por diferença de pressão e, por diferença de pressão e, posteriormente os 25% por sístole atrial.posteriormente os 25% por sístole atrial.

Page 86: Fisiologia Cardíaca
Page 87: Fisiologia Cardíaca

Esvaziamento dos Esvaziamento dos VentrículosVentrículos

Page 88: Fisiologia Cardíaca

Período de contração Período de contração isovolúmicaisovolúmica

Período em que a musculatura ventricular Período em que a musculatura ventricular entra em despolarização e, portanto em entra em despolarização e, portanto em contração sem ocorrer ejeção do sangue contração sem ocorrer ejeção do sangue para as artérias aórtica e pulmonar. para as artérias aórtica e pulmonar.

Este período é importante para que o Este período é importante para que o ventrículo, contraindo, possa gerar ventrículo, contraindo, possa gerar pressão suficiente para o sangue ser pressão suficiente para o sangue ser ejetado em uma pressão ideal.ejetado em uma pressão ideal.

Page 89: Fisiologia Cardíaca
Page 90: Fisiologia Cardíaca

Período de EjeçãoPeríodo de EjeçãoQuando a pressão ventricular Quando a pressão ventricular

esquerda chegar a pouco mais de esquerda chegar a pouco mais de 80 mmHg (pressão diastólica) e a 80 mmHg (pressão diastólica) e a pressão ventricular direita a pouco pressão ventricular direita a pouco mais de 8 mmHg, o sangue é mais de 8 mmHg, o sangue é ejetado para as grandes artérias ejetado para as grandes artérias (aórtica e pulmonar). (aórtica e pulmonar).

Page 91: Fisiologia Cardíaca
Page 92: Fisiologia Cardíaca

O sangue sai dos ventrículos com uma O sangue sai dos ventrículos com uma pressão máxima (pressão sistólica) e pressão máxima (pressão sistólica) e com um fluxo turbulento, gerando a com um fluxo turbulento, gerando a pressão sistólica (aórtica = 120 mmHg pressão sistólica (aórtica = 120 mmHg e pulmonar=12 mmHg). Conforme o e pulmonar=12 mmHg). Conforme o sangue flui este passa de turbulento sangue flui este passa de turbulento para laminar, retornando à pressão de para laminar, retornando à pressão de repouso (pressão igual a encontrada no repouso (pressão igual a encontrada no ventrículo – pressão diastólica ou ventrículo – pressão diastólica ou mínima).mínima).

Page 93: Fisiologia Cardíaca
Page 94: Fisiologia Cardíaca
Page 96: Fisiologia Cardíaca
Page 97: Fisiologia Cardíaca

Período de Relaxamento Período de Relaxamento isovolúmicoisovolúmico

Ao final da sístole, subitamente Ao final da sístole, subitamente começa o relaxamento dos começa o relaxamento dos ventrículos, devido a ventrículos, devido a repolarização ventricular, repolarização ventricular, permitindo que as pressões permitindo que as pressões ventriculares diminuam ventriculares diminuam rapidamenterapidamente

Page 98: Fisiologia Cardíaca

O aumento de pressão nas grandes artérias O aumento de pressão nas grandes artérias distendidas, empurram o sangue de volta distendidas, empurram o sangue de volta para os ventrículos, forçando o fechamento para os ventrículos, forçando o fechamento das válvas aórtica e pulmonar – gera a 2das válvas aórtica e pulmonar – gera a 2aa bulhabulha

Neste período, o ventrículo permanece Neste período, o ventrículo permanece relaxando sem permitir a entrada de sangue relaxando sem permitir a entrada de sangue até que a pressão caia bruscamente para até que a pressão caia bruscamente para dar início a um novo ciclo.dar início a um novo ciclo.

Page 99: Fisiologia Cardíaca
Page 100: Fisiologia Cardíaca

Função das valvasFunção das valvas

Valvas atrioventricularesValvas atrioventriculares – impedir o refluxo – impedir o refluxo de sangue dos ventrículos para os átriosde sangue dos ventrículos para os átrios

Valvas aórtica e pulmonarValvas aórtica e pulmonar - impedir o refluxo - impedir o refluxo de sangue dos troncos (aórtico e pulmonar) de sangue dos troncos (aórtico e pulmonar) para os ventrículospara os ventrículos

Músculo papilarMúsculo papilar – impede a abertura – impede a abertura excessiva das valvas atrioventricularesexcessiva das valvas atrioventriculares

Trabéculas cárneasTrabéculas cárneas – possibilita uma – possibilita uma sobrecarga maior de sangue nos ventrículossobrecarga maior de sangue nos ventrículos

Page 101: Fisiologia Cardíaca

Valva atrioventricular

Page 102: Fisiologia Cardíaca
Page 103: Fisiologia Cardíaca

Bulhas CardíacasBulhas Cardíacas

Quando as válvas se fecham, suas Quando as válvas se fecham, suas cúspides e os líquidos circundantes cúspides e os líquidos circundantes vibram sob a influência das súbitas vibram sob a influência das súbitas diferenças de pressão que se diferenças de pressão que se desenvolvem, produzindo sons que se desenvolvem, produzindo sons que se propagam em todas as direções propagam em todas as direções através do tórax.através do tórax.

Page 104: Fisiologia Cardíaca

11aa bulha cardíaca – bulha cardíaca – som gerado pelo som gerado pelo movimento do sangue que tenta retornar movimento do sangue que tenta retornar aos átrios, coincidindo com o fechamento aos átrios, coincidindo com o fechamento das valvas atrioventricularesdas valvas atrioventriculares

22aa bulha cardíaca – bulha cardíaca – som gerado pelo som gerado pelo movimento do sangue que tenta retornar movimento do sangue que tenta retornar aos ventrículos, coincidindo com o aos ventrículos, coincidindo com o fechamento das valvas aótica e pulmonarfechamento das valvas aótica e pulmonar

Page 105: Fisiologia Cardíaca

Funções Especiais da Funções Especiais da Circulação Sistêmica Circulação Sistêmica

As pulsações da pressão arterialAs pulsações da pressão arterialCapacidade de distensibilidadcCapacidade de distensibilidadcPulsação da Pressão na raiz da aortaPulsação da Pressão na raiz da aorta Adulto normal – Pressão Sistólica 120 mmHgAdulto normal – Pressão Sistólica 120 mmHg Pressão Diastólica 80 mmHgPressão Diastólica 80 mmHg

Page 106: Fisiologia Cardíaca

Anatomia do Coração

Page 107: Fisiologia Cardíaca

Funções Especiais da Funções Especiais da Circulação Sistêmica Circulação Sistêmica

Método de ausculta para medir as Método de ausculta para medir as pressões sistólica e diastólicapressões sistólica e diastólica

Page 108: Fisiologia Cardíaca
Page 109: Fisiologia Cardíaca
Page 110: Fisiologia Cardíaca

Artérias

Page 111: Fisiologia Cardíaca

Funções Especiais da Funções Especiais da Circulação Sistêmica Circulação Sistêmica

As veias e suas funçõesAs veias e suas funçõesCapazes de contrair e dilatar Capazes de contrair e dilatar Presença de folhetos valvaresPresença de folhetos valvares

Page 112: Fisiologia Cardíaca
Page 113: Fisiologia Cardíaca
Page 114: Fisiologia Cardíaca
Page 115: Fisiologia Cardíaca

Dificuldade no retorno venoso por semanas ou dias

Provoca estiramento excessivo das veias

Folhetos valvares não se fecham completamente

Aumenta a pressão nas veias das pernas devido ao acúmulo de sangue no local onde há insuficiência da bomba venosa

Aumenta ainda mais o tamanho das veias, destruindo inteiramente a função das válvulas

veias varicosas

Page 116: Fisiologia Cardíaca
Page 117: Fisiologia Cardíaca

Complicações

Úlcera varicose