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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: A IMPORTÂNCIA DO CONTO DE FADAS NA FORMAÇÃO DO LEITOR A
PARTIR DAS QUINTAS SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL
Autora ZILÊ ROSOLEM MADUENHO
Escola de Atuação Colégio Estadual Professor Aídes Nunes da Silva-
Ensino Fundamental e Médio.
Município da escola Congonhinhas.
Núcleo Regional de Educação
Cornélio Procópio.
Orientadora Profª Ms. Maria Aparecida de Fátima Miguel.
Instituição de Ensino Superior
Universidade Estadual do Norte do Paraná.
Disciplina/Área Língua Portuguesa.
Produção Didático-pedagógica
Unidade Didática
Relação Interdisciplinar
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Público Alvo
Alunos da quinta série E do Ensino Fundamental.
Localização
Colégio Estadual Professor Aídes Nunes da Silva-
Ensino Fundamental e Médio.
Rua Dr. Xavier da Silva, 40.
Apresentação:
Vivemos num mundo onde os problemas fazem
parte da vida de cada ser humano. Entretanto, nem
sempre sabemos enfrentá-los com sabedoria; buscando
muitas vezes, soluções externas quando deveríamos
buscar internamente. Como a leitura dos contos de
fadas, por meio da imaginação criativa consciente, vai
ajudar os alunos a enfrentar os seus medos;
possibilitando, assim um melhor convívio com os
conflitos do dia a dia? A proposta é criar o hábito de ler
por prazer, estimulando a observação, a reflexão, e a
criatividade dos adolescentes; que no cotidiano a prática
de leitura seja uma prioridade; e que, finalmente, possam
criar seus próprios contos de fadas. Pretendo por meio
das atividades aqui propostas incentivar e despertar o
valor e a capacidade existentes em cada um,
necessários para realizar os sonhos; se descobrindo
uma pessoa de infinito valor. Ensiná-los a sonhar e a
lutar por uma sociedade mais justa, e que se sintam
capazes de realizar atividades por mais complexas que
sejam. O método utilizado será o Recepcional, criado
nos anos 60; baseado na teoria da Estética da
Recepção, do alemão Hans Robert Jauss. Representado
no Brasil por Vera Teixeira de Aguiar e Maria da Glória
Bordini.
Palavras-chave Leitura; Contos de fadas; Imaginação.
EPÍGRAFE “Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.”
Rubem Alves
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UNIDADE DIDÁTICA – PDE
Tema: Leitura. O Poder da Imaginação
Todos sabem que a leitura é o caminho para a melhoria da educação. E a
proposta é criar o hábito de ler por prazer, estimulando a observação, a reflexão, e a
criatividade dos adolescentes; reconhecendo no processo de leitura dos contos de
fadas uma técnica de construção de identidade e o diálogo existente entre os textos.
Que no seu cotidiano a prática de leitura seja uma prioridade, e que, finalmente,
possam criar seus próprios contos de fadas.
A temática estudada é o poder da imaginação. Já dizia Albert Einstein: “A
imaginação é mais importante que o conhecimento”. É através da imaginação que
conquistamos as coisas da vida. Para o psicanalista Bruno Bettelheim, a fantasia é
irreal, mas as boas sensações que ela nos dá, são reais e necessárias para nos
sustentar. A imaginação é a maior potência que uma pessoa tem na vida. Saber
imaginar é saber criar as oportunidades que se desejam.
Os contos de fadas relatam questões que são comuns a todo ser humano
como: rejeição, medo, amor, morte, abandono e valores morais. Logo no início do
conto de fadas, o protagonista já se depara com esses conflitos e tenta sozinho
resolvê-los; enfrentando e lutando até chegar ao final feliz. Muitas vezes nem
percebemos que estamos vencendo adversários conhecidos como a inércia e a
adversidade a todo instante.
Assim o aluno tem consciência que os problemas que enfrenta em sua vida
são universais e que dentro de si está a solução para todos os seus conflitos, pois
no seu interior existem magos, reis, fadas e rainhas que estão ao seu alcance e que
com ousadia pode vencer todos os monstros gigantes e bruxas maldosas que
possam, porventura, aparecer em seu caminho, não se deixando intimidar com as
lutas do destino e adquirindo enfim, sua verdadeira identidade. Pois a imaginação é
tão real quanto um objeto. É uma região perigosa onde os fantasmas se abrigam, e
também, ao mesmo tempo, é um jardim secreto com uma incalculável fonte de
energia que possuímos.
Quanto ao método utilizado nesta Unidade Didática para desenvolver as
habilidades de leitura, será o Método Recepcional de Vera Teixeira de Aguiar e
Maria da Glória Bordini, baseado na teoria de Hans Robert Jauss (Estética da
Recepção); que considera a leitura uma interação entre narrador-texto-leitor, a partir
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de um horizonte de expectativas. Optou-se por esse encaminhamento devido ao
importante papel atribuído ao leitor, que tem voz em seu contexto, pois é visto como
um sujeito ativo no processo de leitura. Além disso, o método propicia momentos de
debates e reflexões sobre o texto, possibilitando ao aluno a ampliação de seus
horizontes. Propõe de modo gradativo, motivacional e receptivo levar os alunos a
apreciar diferentes leituras, tornando-os futuros leitores críticos. Esse trabalho
divide-se em cinco etapas; cabendo ao professor delimitar o tempo de aplicação de
cada uma delas.
1- Determinação do horizonte de expectativas;
2- Atendimento do horizonte de expectativas;
3- Ruptura do horizonte de expectativas;
4- Questionamento do horizonte de expectativas;
5- Ampliação do horizonte de expectativas.
Após observação das preferências dos alunos, o professor sugere o assunto
que deseja abordar, cumprindo assim a primeira etapa do método que é:
1- Determinação do horizonte de expectativas: CONTOS DE FADAS
Na etapa seguinte:
2- Atendimento do horizonte de expectativas
(textos ficcionais de satisfação dos alunos)
Vamos assistir ao filme trabalho os irmãos Grimm, que será apresentado na TV
multimídia.
Com esse vídeo estarei atendendo às expectativas dos alunos,
aguçando-lhes a fantasia e preparando-os para trabalhar a imaginação.
Trabalhando a oralidade.
a) Quais os contos de fadas apresentados no vídeo assistido?
b) Como geralmente se inicia um Conto de Fadas? E como ele termina?
c) Alguém gostaria de contar para a classe algum conto de fadas que tenha visto
no filme ou algum outro que se lembra ou conhece?
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d) Você acredita em final feliz? Por quê?
e) Você já parou para imaginar como foi a vida dos personagens de contos de
fadas como “Branca de Neve, Rapunzel, João e Maria, Cinderela e outros, após
o “viveram felizes para sempre”?
Vamos ler a crônica: O bom uso da imaginação. (autor desconhecido)
Um cachorrinho, perdido na selva, vê um tigre
correndo em sua direção. Pensa rápido, vê uns
ossos no chão e se põe a mordê-los. Então,
quando o tigre está a ponto de atacá-lo, o
cachorrinho diz:
- Ah, que delícia este tigre que acabo de comer!
O tigre pára bruscamente e sai apavorado
correndo do cachorrinho, e no caminho vai
pensando: "Que cachorro bravo! Por pouco não
come a mim também!" Um macaco, que havia
visto a cena, sai correndo atrás do tigre e conta
como ele havia sido enganado. O tigre, furioso,
diz:
- Este Cachorro Vai me pagar! [...]
"EM MOMENTOS DE CRISE, SÓ A IMAGINAÇÃO É MAIS IMPORTANTE QUE O
CONHECIMENTO." Albert Einstein.
Através dessa crônica, levar o aluno a perceber que sua imaginação só
será ativada diante de um problema, de um questionamento que o aflige. O
aluno será convidado a repensar em algum momento difícil que tenha passado
em sua vida e como conseguiu superá-lo. Dividir com a classe a sua
experiência de vida.
Discussão Oral e escrita.
a) O que acontece com o cãozinho perdido na selva?
b) Você já se sentiu perdido alguma vez? Se já se sentiu assim, conte como foi
que conseguiu resolver a situação.
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c) Será que havia outra maneira de resolver a mesma situação pela qual você
passou?
d) Localize a fala do cão nas duas vezes em que o mesmo se encontra em
apuros.
e) Observe a frase abaixo e troque as palavras em negrito pelos seus sinônimos:
“O tigre pára bruscamente e sai apavorado correndo do cachorrinho,...”
f) Comente a moral.
Leia a história de Sherazade (Ruth Rocha)
Há muito tempo, muito tempo mesmo, havia um rei
muito rico e muito poderoso: chamava-se Sharyar.
Um dia este rei descobriu que a mulher dele,
quando ele viajava, ficava namorando todo mundo.
É claro que o rei ficou furioso! Estes reis antigos
eram terríveis. Sharyar ficou com ódio de tudo
quanto foi mulher.
Então resolveu fazer assim: casava todo dia com
uma mulher nova, e no dia seguinte mandava matar
a coitada. Assim não tinha perigo que ele fosse
enganado. [...]
Com esse conto, mostrarei aos alunos que, com o imenso poder
existente em nós, por meio da imaginação, podemos destruir o mal ou
conquistá-lo, tornando nosso grande aliado.
1-Vamos analisar a atitude do rei no conto.
a) No início da história, após a traição, o rei:
a. ( ) era feliz ( ) era infeliz ( ) era amoroso ( ) era rancoroso ( ) era perturbado
b. ( ) agia de forma impensada ( ) agia de forma controlada.
b) No final da história, o rei se sentia:
a. ( ) depressivo ( ) problemático ( ) feliz ( ) liberto ( ) curado da depressão ( )
perturbado mentalmente ( ) livre de perturbação mental e emocional.
2- Responda às questões abaixo:
a) Qual foi o grande problema que o rei enfrentou em sua vida?
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b) Você concorda com a maneira como ele havia decidido resolver a situação? Por
quê?
c) Em sua opinião, havia outra maneira para resolver o conflito entre o rei e sua
esposa?
d) O que foi necessário acontecer para que o rei tivesse sua personalidade
reintegrada completamente?
e) Para que o rei vencesse seus problemas psicológicos foi necessário ele agir
externamente, ou, voltar-se interiormente através de meditação profunda nas
histórias que a Sherazade lhe contava?
Ouvir na TV Multimídia a música: Aquarela (Toquinho – Vinícius de Moraes – M.
Fabrizio – G. Morra).
“Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo.
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo.
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva,
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-
chuva... [...]
Essa música é muito carismática. Com ela, o aluno perceberá que, com a
sua imaginação consciente, presente no agora, tudo o que está ao seu redor
pode ser modificado ou simplesmente transformado no que ele quiser e
desejar; pois ela tem um forte apelo ao imaginário das pessoas, já que a
temática é justamente o poder da imaginação. Embora o texto explore a
imaginação, o autor, com o verso da última estrofe (que descolorirá), nos dá
uma pista, por meio de metáfora, para nos falar do ciclo da vida.
Exploração do texto
1. Sintam a música, fechem os olhos e imaginem...
2. Vamos cantar juntos, imaginando a letra...
3. Agora, mãos à obra! Desenhe o que a sua imaginação quiser.
4. Qual é o título da música?
5. Quem a escreveu?
6. Que elementos o cantor imagina desenhar numa folha em branco?
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7. Retire as rimas do texto:
Amarelo____________
Luva_______________
Papel______________
Sul________________
Lindo______________
Segundo___________
Frente_____________
Pilotar_____________
Chegar____________
8. Escreva o seu nome e crie uma rima para ele:
____________________ _____________________
9. Leia o verso: “Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo.”
Assinale a alternativa que melhor explica o uso da expressão
“qualquer”
a) ( ) Uma folha sem importância.
b) ( ) A imaginação não requer nada muito sofisticado.
c) ( ) A folha não está sendo valorizada pelo autor do texto.
10. Ter liberdade é ser livre para fazer o que quisermos. Quais versos da segunda
estrofe do texto referem-se ao tema liberdade?
R:__________________________________________________________________
11. Segundo o texto, o futuro é uma astronave que tentamos pilotar.
Assinale a alternativa correta quanto ao sentido presente nesse verso.
a) ( ) A condução do futuro depende de cada um.
b) ( ) Para conduzir bem o futuro é preciso ser piloto.
c) ( ) Nem sempre conseguimos ter domínio do nosso futuro.
12. Leia o verso: “Um menino caminha e caminhando chega no muro.”
O uso do conectivo “no” está na língua coloquial, coloque-o na língua padrão.
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Leitura do poema: A Imaginação e a Curiosidade (Débora Benvenuti)
A imaginação andava muito preocupada.
Sentia-se cansada e não sabia a quem recorrer,
nem mais o que escrever.
Então lembrou-se de sua amiga, a Curiosidade, que
era quem sempre sabia os problemas resolver.
- Amiga, estou aos seus cuidados, o que tens para
me oferecer?
Perguntou a Imaginação, sem se conter.
Já pensei em consultar um médico, mas não sei se
ele vai me entender.
Preciso renovar meu repertório e não sei por onde
começar, falou a Imaginação, pondo-se a pensar[...]
Com a “personificação” da imaginação e da curiosidade neste poema, o aluno
entenderá que todos os seus desejos (quer sejam bons ou não) são forças internas
existentes dentro de si, e, se tiver consciência delas, despertando-as, sem deixá-las
adormecer; pode descobrir o imenso valor e o grande potencial que possui e são
necessários para a realização de seus sonhos; desde que aceitas e trabalhadas
adequadamente.
Questões orais e escritas.
a) Quem estava preocupada e por quê?
b) Você se considera uma pessoa curiosa?
c) Sobre o quê, especificamente, você tem mais vontade de conhecer e saber?
d) Quem era o gênio que estava adormecido no poema?
e) Por estar adormecido, o gênio não percebeu a visita da curiosidade e da
imaginação. O que devemos fazer para não ficarmos em estado de sonolência
enquanto a nossa vida passa?
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3- Ruptura do horizonte de expectativas (textos ficcionais, contrário às
convicções)
Ouça agora a canção do Gabriel Pensador (Poderá ser utilizada a TV Multimídia
ou um aparelho de som).
Composição: Gabriel o Pensador / Leandro Neurose
[...] Conheço gente que tem tudo na vida / conheço
gente que não tem quase nada / conheço gente que
tem pouco, mas divide o que tem / conheço gente
que tem muito e divide também / na minha vida eu
vi que a grande verdade / é que toda verdade pode
ser questionada / só duvido de quem chega como
dono da verdade / porque essa é a mentira mais
contada.
Tá tudo na mente! Se é que você me entende
Tá tudo na mente! Quem sabe sabe, quem não
sabe aprende.
Tá tudo na mente! E o que tá nela ninguém tira da
gente.
Tá tudo na mente [...]
Com esse Rap, a mente do aluno ficará aberta e perceberá que os
problemas são inúmeros e universais, e, somente ele, com o uso da mente,
que é um imenso potencial que possui, poderá por meio de suas decisões
diárias, tomar o melhor caminho, plantar a melhor semente, e, que,
futuramente, colherá os frutos daquilo que plantar.
Biografia: Gabriel o Pensador
Um dos maiores nomes do rap brasileiro, Gabriel diferenciou-se de boa parte
de seus pares (e chegou a ser criticado por eles) por ser garoto branco de classe-
média. Mas desde o começo fez das letras de crítica social e moral, como acontece
na música rap.
Filho da jornalista Belisa Ribeiro, ele apareceu no fim de 1992, quando ainda
era estudante de Comunicação Social na Pontifícia Universidade Católica do Rio de
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Janeiro, com a música "Tô Feliz (Matei o Presidente)". O personagem da letra
era Fernando Collor de Mello, que tinha acabado de renunciar ao cargo frente a um
processo de impeachment.
Atividade Oral
a) O que mais te chamou atenção na música? E por quê?
b) Observe os versos seguintes e diga o que você entende com eles:
c) “a gente desde o ventre vem de um beco sem saída / mas saiu de lá com vida”.
d) “a minha fé nunca removeu montanhas / mas me fez passar por cima de
milhões de situações estranhas”.
e) “os frutos que eu desfruto eu que plantei”.
f) “fui pedra, fui vidraça”.
g) Pense e diga o que você poderá fazer hoje para que possa colher bons frutos
no amanhã.
h) O que é para você esse “tudo” de que o Gabriel frisa tanto na sua canção?
Você concorda com ele?
i) Por que o título da música é: Tá tudo na mente?
Leitura do conto: A moça tecelã (Marina Colasanti)
Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol
chegando atrás das beiradas da noite. E logo
sentava-se ao tear.
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor
da luz, que ela ia passando entre os fios
estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã
desenhava o horizonte.
Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo
hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.
Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as
pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios
cinzentos do algodão mais felpudo. [...]
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Biografia: Marina Colasanti
Marina Colasanti (1938) nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e
desde então vive no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e
histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti com Eu sei, mas não devia e também por
Rota de Colisão. Dentre outros escreveu E por falar em amor, Contos de amor
rasgados, Aqui entre nós, Intimidade pública, Eu sozinha, Zooilógico, A morada do
ser, A nova mulher (que vendeu mais de 100.000 exemplares), Mulher daqui pra
frente, O leopardo é um animal delicado, Esse amor de todos nós, Gargantas
abertas e os escritos para crianças Uma idéia toda azul e Doze reis e a moça do
labirinto de vento. Colabora, também, em revistas femininas e constantemente é
convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e
poeta Affonso Romano de Sant'Anna.
Com esse conto o aluno perceberá que somos o dono do nosso destino.
Nascemos para ser livres. Livres para tomar nossas decisões e sermos
responsáveis por elas. Só colhemos aquilo que plantamos, e toda decisão
tomada tem um preço. Devemos sempre estar conscientes disso. Quando
sentirmos que a vida não está nos dando aquilo que queríamos receber, está
em nossas mãos a mudança de rumo e a escrita de uma nova história para
nós.
Agora vamos responder a algumas questões sobre o texto lido.
1) Numa primeira parte, o narrador se estende falando como era o dia-a-dia da
moça tecelã. Até que parágrafo vai essa primeira parte?
2) Responda sobre a primeira parte:
a) O primeiro parágrafo sugere que o trabalho da tecelã começava a que horas do
dia mais ou menos?
b) Qual era a sua primeira atividade no tear? Que tipo de linha usava então?
c) Releia o terceiro parágrafo e dê sua interpretação para as "lãs mais vivas,
quentes" que "iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava".
d) Quando ele usava os "grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo?" Para
quê?
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e) Para que serviam os "belos fios dourados" de que fala o quinto parágrafo?
f) O sétimo parágrafo faz, de certa forma, um arremate do dia-a-dia da moça
tecelã, falando da maneira como ela cuidava de três de suas necessidades
básicas como ser humano. Releia o parágrafo e depois diga quais são essas
necessidades básicas e como ela fazia para satisfazê-las.
3) Numa segunda parte, temos a moça tecelã voltada mais para as preocupações
de seu mundo interior.
a) Em que parágrafo começa a segunda parte? De que preocupação ela fala
inicialmente?
b) A preocupação de que fala a pergunta anterior transformou-se num conflito
demorado ou teve uma solução rápida? Explique sua resposta.
c) Ela estava feliz com a solução que deu ao seu anseio interior? Explique sua
resposta.
4) Atente para o parágrafo 13. Você concorda que esse parágrafo mostra que o
homem por ela tecido em vez de ser sua felicidade, veio para ser o pesadelo de
sua vida? Explique sua resposta.
5) Do parágrafo 14 ao 19, temos a moça tecelã tecendo " os caprichos do marido".
a) Qual foi o primeiro capricho? Com que lãs foi tecido?
b) Segundo capricho exigiu dela um esforço bem maior. Fale, resumidamente,
desse novo capricho.
6) Transcreva o parágrafo em que o narrador mostra que o tédio acabou tomando
conta de sua vida e, deste momento em diante veio a resolução da moça
tecelã de dar uma nova virada em sua vida.
7) A preocupação em dar uma virada em sua vida foi um conflito que se estendeu
por algum tempo?
8) Tecer o marido foi o ato que mereceu atenção especial da moça tecelã. E,
agora, ao destecer, podemos dizer que recebeu, igualmente, uma atenção
diferente? Explique sua resposta.
9) O ato de destecer o marido termina quando a madrugada está chegando ao fim
e o dia está para raiar. O que sugere, então, o último parágrafo?
10) Qual o gênero textual que este texto se classifica?
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4- Questionamento do horizonte de expectativas (relação comparativa entre
as leituras realizadas)
Pesquisa (Sugerir que os alunos relembrem ou pesquisem junto a seus
familiares, revistas, jornais, expressões dessa natureza e compartilhem com a
turma.)
No dia a dia é comum o uso de expressões que remetem aos contos de fadas
tradicionais como:
“Aquela garota tem vida de princesa”;
”Você tem cara de cordeirinho, mas é um lobo mau”!
“Minha mãe é uma madrasta”, dentre muitas outras.
Após uma leitura reflexiva sobre os pensamentos abaixo, o aluno produzirá suas
próprias frases.
“A imaginação tem todos os poderes: ela faz a beleza, a justiça, e a felicidade, que
são os maiores poderes do mundo”. Blaise Pascal
“A imaginação é a visão da alma.” Joseph Joubert
“O horror visível tem menos poder sobre a alma do que o horror imaginado”. William
Shakespeare
“É a imaginação que governa os homens.” Napoleão Bonaparte
“Viva da sua imaginação, não da sua história.” Stephen Covey
“A imaginação vale muitas viagens e é mais barata.” Afrismo -George Curtis
“Imaginar é o princípio da criação. Nós imaginamos o que desejamos, queremos o
que imaginamos e, finalmente, criamos aquilo que queremos.” Bernard Shaw
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“A imaginação muitas vezes conduz-nos a mundos a que nunca fomos, mas sem ela
não iremos a nenhum lugar.” Carl Sagan
“Pessoas são interessantes só na minha imaginação. A partir do momento que elas
passam a ter vida própria, sinto vontade de jogá-las pela minha janela.” Tati Bernardi
“A melhor maneira de nos prepararmos para o futuro é concentrar toda a imaginação
e entusiasmo na execução perfeita do trabalho de hoje.” Dale Carnegie
“Abra as portas de sua mente e deixa fluir as luzes da imaginação pela janela de sua
alma.” Robert Sodré - Tempo's Grupo de Teatro
“A felicidade vem da imaginação... invente uma verdade e seja feliz!” Jhonattan
Figueiredo
“Porque se prender a realidade quando pode libertar-se com a imaginação?” Ivinna
de Souza Fernandes
“Já não invejo mais a glória do brilho das estrelas: descobri que a minha imaginação
tem asas e que estas podem me levar para onde eu exatamente quiser...” Wendel
Gomes Ferri
5- Ampliação do horizonte de expectativas (expressa suas experiências na
elaboração de contos)
Leitura do conto: Entre a Espada e a Rosa (Marina Colasanti)
Qual é a hora de casar, senão aquela em que o
coração diz “quero”? A hora que o pai escolhe. Isso
descobriu a princesa na tarde em que o Rei
mandou chamá-la e, sem rodeios, lhe disse que,
tendo decidido fazer aliança com o povo das
fronteiras do Norte, prometera dá-la em casamento
ao seu chefe. Se era velho e feio, que importância
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tinha frente aos soldados que traria para o reino, às
ovelhas que poria nos pastos e às moedas que
despejaria nos cofres? Estivesse pronta, pois breve
o noivo viria buscá-la. [...]
Aceitação. Essa é a palavra chave para esse conto. Devemos aceitar tudo
aquilo que a vida nos dá que vem de dentro de nós; embora muitas vezes não
entendamos a resposta aos nossos questionamentos. Porém, a vida é sábia e
resolverá tudo por nós. Basta que aceitemos e continuemos a luta. A vitória é
certa!
Após ler o texto, responda às questões com atenção:
1) Quais os três lugares básicos onde a história acontece?
2) Em que lugar a princesa se refugiava para se proteger e solucionar seus
problemas?
3) Qual a passagem do texto que mostra que a princesa se revolta com o pai?
4) Como o pai via o casamento?
5) Simbolicamente o pai da princesa representava para ela um gigante. Para
vencê-lo, precisou ter muita coragem ou medo?
6) Através da coragem da princesa, ela conseguiu a sua independência. O que é
ser uma pessoa independente?
7) Faça uma comparação entre as atitudes das princesas dos contos tradicionais
que são sempre muito lindas e delicadas, que esperam comodamente por seu
príncipe, como é o caso de Branca de Neve e Rapunzel e os contos
contemporâneos, como A moça tecelã e Entre a espada e a rosa.
8) Complete as quadrinhas rimando, de acordo com o conto da Marina Colasanti:
“Entre a espada e a rosa”.
O rei ambicioso
Queria a filha casar
Com um velho feio e rico
Que logo a viria____________
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A princesa trancada no quarto
Aos prantos pôs-se a chorar
Pedia, com força, ao seu corpo
À decisão do pai____________
Ao acordar de manhã
Com espanto percebeu
Uma barba em seu rosto
Mas, enfim,____________
Ninguém iria querer
Moça barbada para casar
E seu pai enfurecido
Ordenou o castelo____________
Pegou os seus pertences
E sem se despedir
Seguiu o seu destino
Sem saber aonde____________
Ao procurar emprego
Nas aldeias da vizinhança
Nada conseguia
Quase perdeu a____________
Sua fama se espalhou
Após se tornar um guerreiro
Vencia todas as batalhas
Era conhecida quase no mundo____________
Enfim, o príncipe
Por ela se apaixonou
E seu rosto quis ver
E assim se____________
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Soltando seus cabelos
Num vestido cujo véu se arrastava
Foi ao encontro do seu amor
Que a tempo a____________
Vamos ler alguns contos de fadas curiosos e logo em seguida escrever o
nosso próprio conto de fadas.
a) O Menor Conto de Fadas do Mundo. (Oswaldo)
Era uma vez um rapaz que pediu a uma linda garota:
- Você quer casar comigo?
Ela respondeu:
- Não!
E o rapaz viveu feliz para sempre, foi pescar, jogou futebol, conheceu muitas outras
garotas, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua
casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava grana, bebia
cerveja com os amigos e ninguém mandava nele.
A moça teve celulite, estrias, varizes, os peitos caíram, a bunda murchou e ficou
sozinha.
b) Anedotas sobre contos de fadas
Certo dia, a professora pediu a toda a turma para inventar um conto de fadas.
Depois de todos os colegas lerem a sua composição, chega a vez do Joãozinho,
que começa assim:
- Vou contar a história das três fadas. Era uma vez uma prinsusa…
Nisto a professora interrompe e diz:
- É princesa que se diz e não prinsusa!
- Não Sra professora, nesta história é mesmo prinsusa.
E continua:
- Era uma vez uma prinsusa, que vivia suzinha na turre do seu castalho e estava
traste, muito traste por estar suzinha. Resolve então enviar um bilhuto a um prinsusu
que também vivia suzinho na turre do seu castalho.
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Escreveu muitos bilhutos até que um dia o prinsusu agarrou no seu cavalo e
cavinhou, cavinhou, cavinhou pela florista até chegar ao castalho da
prinsusa. Quando chegou à purta do castalho da prinsusa dá-lhe um pintapu e a
purta cai. Sobe a correr até à turre da prinsusa, arrebenta com a purta do quarto da
prinsusa, ele olha para ela…, ela olha para ele…, ele olha para ela… e dá-lhe três
fadas!!!
c) Mais um conto de fadas
Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa independente e cheia de
auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o
maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades
ecológicas, se deparou com uma rã. Então, a rã pulou para o seu colo e disse:
- Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas uma bruxa má
lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu,
no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e
constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir
morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas,
criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...
E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée,
acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a
princesa sorria e pensava: Nem fo...den...do! FIM!!!
(Luís Fernando Veríssimo)
TIRINHAS
A tirinha surgiu da idéia de fazer histórias curtas, de forma que a leitura
do texto fosse rápida, eficiente e bem-humorada. É um recurso bastante eficaz, pela
sua característica humorística, por ter um roteiro muitas vezes curioso, por ter
personagens cativantes, por ser construído por diálogos que lembram os diálogos
possíveis no dia-a-dia (possibilitando um olhar entre as relações de oralidade
escritura) e por ter uma história curta, que não solicitará do aluno um tempo maior
para se fazer a leitura. Desse modo, a tirinha promove um maior interesse por parte
dos alunos e ao mesmo tempo, trabalha a linguagem de forma geral.
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Observe as duas tirinhas abaixo da Rapunzel e responda às seguintes
questões:
a) O desejo do príncipe da primeira tira era o mesmo da segunda?
b) Em qual quadrinho da segunda tira o príncipe teve a idéia da venda do cabelo
de Rapunzel?
c) Como a Rapunzel via o comportamento dele?
d) Como você caracterizaria o príncipe na segunda historinha?
e) Você acha que os dois foram felizes para sempre como nos conta a história ou
tiveram problemas na sua relação? Se você achar que tiveram problemas, diga
que tipo de problemas que tiveram.
f) Reconte em detalhes a história da segunda tirinha.
Figura 1: Rapunzel
Fonte: http://www.ivoviuauva.com.br/wp-content/uploads/2009/04
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Figura 2: Rapunzel
Fonte: http://www.ivoviuauva.com.br/wp-content/uploads/2009/04
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O QUE É UMA CHARGE?
Charge é uma manifestação crítica, contestadora e reflexiva da sociedade,
tanto político quanto social, que necessita da boa informação do espectador para ser
bem compreendida. A charge tem uma certa vida útil, isto é, como sempre se refere
a um assunto vigente, quando o fato que a gerou é esquecido ela perde a sua força.
Obviamente há assuntos que podem alimentar uma charge em todas as épocas, tipo
injustiça social, miséria, preconceito e coisas assim. O chargista pode usar
caricatura de algum personagem, político, celebridade, etc. se isso for necessário,
mas pode simplesmente usar bonecos sem feições específicas se isso servir para
expressar a opinião com a finalidade de satirizar. O principal objetivo da sátira é
político, social ou moral - e não cômico. Ficam claros aqui, os recursos utilizados
pela charge como crítica, ironia, deboche, sátira e humor na construção de seus
sentidos.
Figura 3: A Bela Adormecida
Fonte: http://www.pt.wikipedia.org
Responda às questões abaixo:
a) Por que a Bela Adormecida se parece muito chateada?
b) Qual a atitude do príncipe em relação à Bela Adormecida?
c) Como ficou o príncipe depois da resposta da fada?
d) Qual é o título da charge?
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e) Quem são os personagens?
f) Qual é o acontecimento retratado?
g) Qual o tipo de linguagem utilizada: verbal, não verbal ou mista?
h) Como é o layout do texto? Apresenta-se em mais de um quadro? O texto tem
cores?
i) Qual a crítica feita pelo chargista?
j) Faça uma descrição da charge, com o máximo de detalhamento possível.
k) As personagens são pessoas que existem no mundo real ou são fictícias?
l) Há alguma crítica? Se sim, a quem ou a que se refere?
Figura 4: Boa noite Cinderela
Fonte: Portal do Professor
Responda às questões abaixo:
a) Qual a característica que o escrivão de polícia usou para Cinderela?
b) É comum o uso desse vocábulo em nosso meio? Por quê?
c) De acordo com o relato do príncipe, o que fez Cinderela?
d) Quais os elementos que permitiram a interpretação?
e) Qual o tema tratado? Refere-se a um assunto da atualidade ou
não?
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Os três Porquinhos
Figura 5: Os três porquinhos
Fonte: http://ivoviuauva.blogspot.com
Responda às questões de acordo com a charge: “Os três porquinhos”:
a) O que a fada achou da destruição da casinha dos porquinhos?
b) Qual é o órgão que se preocupa com a área florestal
c) Qual a crítica que está sendo feita?
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Figura 6: Chapeuzinho Vermelho
Fonte: http://ivoviuauva.blogspot.com
Questões Orais.
a) Quem são os personagens?
b) Qual é a cena da história que está sendo representada?
c) O que Chapeuzinho Vermelho percebe quando entra no quarto da vovó?
d) Ela acredita no que o Lobo diz? Por quê?
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Figura 7: A Bela Adormecida
Fonte: http://ivoviuauva.blogspot.com
Responda oralmente:
a) O príncipe que aparece no texto acima tem as mesmas características
psicológicas que os contos clássicos de fadas nos apresentam? Por quê?
b) Do que afinal o príncipe está reclamando?
c) Que tipo de frase ele usa para expressar o seu pensamento? O que isso quer
dizer?
Série de tirinhas em que o Laerte divaga pelo mundo onírico das histórias
fantásticas voltando, de certa maneira, às origens das histórias bonitinhas que
conhecemos hoje, que nasceram, na Idade Média, de episódios bizarros,
sanguinolentos e imorais.
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Figura 8: Estudos para um conto de fadas
Fonte: http://barulhodegrilo.blogspot.com/2010/05/estudos-para-um-conto-de-fadas.html
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ATIVIDADE
Observe com atenção as tirinhas acima. Escolha uma sequência e escreva o
que está havendo. Fique livre para acrescentar ou omitir o que quiser.
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AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá através da observação diária e contínua, e o
acompanhamento dos ritmos e processos de aprendizagem dos alunos, com base
em cinco critérios: Interesse, freqüência, participação nas atividades individuais e em
grupo, esforço e capacidade de resolução dos problemas encontrados; objetivando
assim o progresso em seu aprendizado.
31
REFERÊNCIAS
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leitor: alternativas metodológicas. 2 ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
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Michel Laud e Yara F. Vieira. São Paulo: Hucitec, 1992.
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Summus, 1984.
BETTELHEIM, Bruno. A Psicanálise nos contos de fadas. Tradução de Arlene
Caetano. 21 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece Leis de Diretrizes de
Bases da Educação. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília,
20 dez. 1996.
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educação: um intertexto. São Paulo: Ática, 1994.
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LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. In: ZILBERMAN,
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34
______. Os três porquinhos. Disponível em: <http://ivoviuauva.blogspot.com>.
Acesso em: 30 maio 2011.
______. Chapeuzinho vermelho. Disponível em: <http://ivoviuauva.blogspot.com>.
Acesso em: 30 maio 2011.
______. A Bela Adormecida. Disponível em: <http://ivoviuauva.blogspot.com>.
Acesso em: 30 maio 2011.
______. Estudos para um conto de fadas. Disponível em: <
http://barulhodegrilo.blogspot.com/2010/05/estudos-para-um-conto-de-fadas.html>.
Acesso em: 30 maio 2011.
______. Filme Os Irmãos Grimm. Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=4xVowGzwfUo>. Acesso em 26 abr. 2011.
______. O bom uso da imaginação. Disponível em:
<http://www.imotion.com.br/frases/?tag=o-bom-uso-da-imaginacao>. Acesso em: 26
abr 2011.
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ANEXO
36
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
Av. Água Verde, 2140 – CEP 80240-900 – Curitiba – Paraná
PARECER DO MATERIAL DIDÁTICO PROFESSORES PDE
1. IDENTIFICAÇÃO INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Universidade Estadual do Norte do Paraná.
PROFESSOR ORIENTADOR IES Ms. Maria Aparecida de Fátima Miguel PROFESSOR PDE Zilê Rosolem Maduenho NRE Cornélio Procópio ÁREA/DISCIPLINA Língua Portuguesa
37
TÍTULO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA A IMPORTÂNCIA DO CONTO DE FADAS NA FORMAÇÃO DO LEITOR A PARTIR DAS
QUINTAS SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL
2. CRITÉRIOS DE ANÁLISE O professor orientador deverá emitir parecer com base nos seguintes critérios: * Pertinência do material didático com o projeto do professor PDE. * Relação do material didático com área/disciplina de atuação do Professor PDE. * Fundamentação teórica consistente. * Articulação entre a fundamentação teórica e o objeto de estudo. * Contribuição do material didático para a educação pública paranaense. * Viabilidade de implementação do material didático na escola. * Adequação do material à norma culta da Língua Portuguesa. 3. PARECER CONCLUSIVO ( X ) Sou de parecer favorável quanto ao conteúdo, forma e adequação do texto à norma culta da Língua Portuguesa para fins de publicação. ( ) Sou de parecer desfavorável* _________________________________, ______/______/_______ Local, data
__________________________________________________ Assinatura do Professor Orientador
_________ *Preenchimento obrigatório da justificativa - item 4.
38
4. JUSTIFICATIVA
_______________________________, ______/______/_______ Local, data
______________________________________________
Assinatura do Professor Orientador