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ffi;? - Lk» ÀV»"V ;cw% Afy»l4à*JLTU)tlA EM LMHOA 20.° anno I m-ih... I mexe». Avutao.. 300 reis ànnuncios: linha, 20 réis; na i.« i WQ . pagina, 100 réis; do corpo do for ' Sexta leira (i de fevereiro de 189J 10 0 numero telephonico d'es- le jornal é i(>2. Ayres Augusto Pereira Dias c Ayres Guimarães Ne- grão (Capitães da guarda municipal do Porto) Pertencem ambos á infanteria mu- nicipal do l'orto, e ambos eJles se distinguiram, pe!o sangue frio e pela coragem, durante os tristes acontecimentos que acabam de dar- se n'aqueila cidade. Ayres Augusto Pereira Dias per- tence a uma familia de militares. Militar era seu pae, e dos mais dis- tinctos; militar é seu irmão, um ra paz bastante illustrado, major de engenharia, que obteve distineção e prémios em quasi todos os annos do seu curso. Jasr» nsssst ^j?BKía«s sasu: .»iuu.Bir«v«u. sa0í travessa da Queimada, 3ó—Lisboa. em evidencia se collocou pela sua propria firmeza e pela que soube incutir aos seus soldados, foi aquel- le que, declarada a revolta, primei- ro compareceu. com uma compa- nhia. conservando a principio os revoltosos em duvidas ácerca da bandeir.i que essa força seguia c ^:ombotendo-os daiii apouco valen- temente quando chegou o momen- to opportuno. Kra impossível ao valente sargen- to, apenas com alguns soldados, combater e levar de vencida os re- voltosos; soube porém haver-se como a difllculdade o exigia, e mos- trou durante a defeza que podia servir de modelo de lealdade e de bravura. I mezes, pagamento adianí&do 14150 A correspondência sobre administração, a Rodri- go de Mello Carneiro Zagallo, travessa da Queima- da Sò, !.• andar. Numero 8.412 m v v «a 0 capitão Pè-eira Dias é natural do Porto. Assvntou praça em 3 de maio de 186j, com 1'» annos de ida- de. Foi promovido a alferes em 4 de janeiro de 1871, a tenente em 25 d abril de 1870, e a capitão em 31 Por espancarem barbaramente com o cabo do chicote os «nimaes de que eram conductores, foram presos maia os seguintes carro- ceiros: José Manuel, Alfredo dos Santos e Augusto Fernandes. Foíto n'estes carrascos. Paquetes Loanda. 2, m. Chegou do norte o paquete «Capengo», da Empresa Nacio- nal. S. Thomé, >, *7i. Acaba de chuçar do norte o paquete «Cabo Verde», da Em- preza Nacional. (liavas). Da caridosa anonyma E. J. re- cebemos íiOO réis "para a cega Emili», rua do Soccorro, 44; e uma trouxa com roupa para Ma- ria Emilia, rua da Barroca, 95. Agradecemos. A seguuda via ferrea Yae brevemente ser aberta á circulação dos comboios a segun- da via ferrea de Lisboa á Azam- buja. Gabriel Peres, natural de Ou- ren* e morador no vão da escada n.° 216 da rua de S. Paulo, ha tres dias que nào era visto pela visinhança. Participado na esquada da Boa Vista, foi o chefe Almeida. Depois de ter batido muitas vezes na porta, o Peres respondeu então que apesar de estar bastan- te doente, ia abrir, e assim fez. Era tal o mau cheiro que havia no tal cubículo, que não se poude A policia fez conduzir ao hos- pital de S. José os seguintes in- dividuos que se achavam doen- tes: Antonio Francisco, Francisco do Nascimento, José Agostinho e José Grobu. 0 carnaval de Lisboa Foram publicados oditaes do sr. governador civil determinan- do o seguinte: 1.° E' prohibido atirar nas ruas ou das janellas quaesquer coisas que possam incommodar ou mo- lestar as pessoas, ou deteriorar a propriedade dos cidadãos. 2.° São probibidas nas ruas e Ioga res públicos as mascaras e trajos ofíensivos da moral, da re- ligião e dos bons costumes; as danças, musicas e procissões car- navalescas, cujos directores não tenham obtido licença; bem as- sim quaesquer agrupamentos com mascara, ou sem elia, que de al- guma maneira possam perturbar a ordem publica. § único. Fóra dos logares e praças designadas nas licenças, são prohibido8 os ajuntamentos, os quaes em todo o caso não po- dem impedir o transito. 3.° Os que contravierem as dis- posições dos artigos anteriores serão presos, autoados c remetti- Francisco Gomes, morador nas Escadinhas de 8. Christovão n. u 16, deu umas bofetadas na sua amante Felicidade Maria Nunes, a qual caiu em resultado da ag- gressão, ferindo se gravemente na cabeça. Foi pensada no hospital de S. José e o valentão preso. Na rua de D. Carlos foi preso João Gonçalves Verde, por estar aggredindo com soccos e ponta- pés Maria José, moradora na rua de S. Vicente Borga. Valente Verde! AYRES AUGUSTO PEREIRA DIAS (Capitão da guarda municipal do Porto) AYRES GUIMARÃES NEGRÃO (Capitão da guarda municipal do Porto) <l'outubro de 1884, sendo collocado no regimento dinfanteria 18. D ali passou para a municipal. K' condecorado com o habito d Aviz e tem a medalha de prata de comportamento exemplar. * 0 capitão Ayres Guimarães Ne- grão alistou se no exercito em 22 de setembro de J875, tendo 18 an- nos de edade. E' alíeres de 28 de dezembro de 1877, tenente de 31 d outubro de 1884 e capitão de re- cente data. Faz parte da guarda municipal do l'orto desde a sua promoção a te- nente, E" official exemplarissimo e intel- ligente. 0 sargento Domingues, da I . a companhia municipal Lm bello typo militar, sobresaindo da sua perspectiva um não sei qué que traduz singeleza e lealdade. Foi um dos bravos que se distin- guiram na defeza das instituições, demonstrando 11 aquelle momento Jilllcil a sua comprehensão dos deveres de militar que sabe honrar a disciplina e manter firme o jura- mento prestado. Jurou ser íiel ao Hei e a patrta, e foi-o valente e de- nodadamente, conquistando mereci- dos louvores de toda agente c o elogio dos seus superiores. 0 sargento Domingues, um dos encedores dos revoltosos que mais Antonio Rodrigues Alves esta- va fazendo algazarra dentro d'u- ma taberna na rua do Capellào, e promovia desordem com outros indivíduos que também esta- vam. Um policia admoestou-o e como o homem não fizesse caso foi pre- so. Na conducçao para a esquadra empregou resistência e aggrediu o soldado 121 da 2." companhia da municipal, que prestava auxi- lio, e ficou contuso na cara. Joaquim Augusto da Gosta FABRICANTE Vorneceiorexclaalvo do ilinln&eHo doo Xefco- ciow ISfttrmigelx-oft, Sa- cie d a de de £eogr a- p til At In*tfittcato da &«• Cm Cira, efe. (Icm officios na rua de 8 iultão. HO, 3.°. onde tem completo sortimento no sec Senera e deva ser dirigid* toda s corrcspoDdencia. Pequenas noticias Foram concedidas licenças aos srs. dr. Mei relies Leite, juiz em Car- razeda; Maximiano Barradas, conta- dor em Meda, e dr. Miguel Alvares, juiz administrativo em Leiria. —No 4.® trimestre de 1890, e no tribunal do contencioso fiscal da 1* instancia de Lisboa, realisaram- se 400 julgamentos —No Maranhão falleceu o sr. José Joaquim pereira Ramos, súbdito portuguez, natural de Modivas. —Vão despachar-se, com destino ã guarda fiscal, 350 estojos de lim- peza para carabinas Kropatscheck. —Approvaram-se dois projectos da estrada real n.° 1, litoral da ilha Terceira. —Não houve hontem assignatura real. —Dos Açores, é hoje esperado o paquete da navegação «Funchal». —No mez de janeiro findo os ca- minhos de ferro do norte, leste, oeste e seus ramaes renderam réis 227:7205310. entrar senáo usando de desin- fectantes. O enfermo foi conduzido <m trem ao hospital de S. José. A casa foi beneficiada. Louca Deu hontem entrada no hospi- tal de Rilhafolles Maria do Nas- cimento, moradora no largo de Santa Cruz do Castello n.° 7, por estar atacada de alienação meu tal. Suicídio Mais um suicidio. O negociante João Rodrigues Pinto Bellas não apparecia ha dias. Isto levou á desconfiança de qualquer desgraça, e fez com que a policia fosse hontem bater-lhe á porta. Como ninguém respon- desse, foi arrombada. Apresentou-se-lhe então um es- pectáculo triste. Rodrigues Bellas enforcara se. Por um bilhete que o desgraça- do deixou, soube se que o atten- tado fura realisado na noite de 1 para 2 do corrente. Foi chamado o respectivo juiz de paz, que tomou conta da oc- correncia. DOMINGUES < L ° * ar 9**to da companhia da guarda municipal do Porto) Augusto Correia, o «Padeiro», foi preso por ter furtado li 100 réis a Agostinho dos Santos, cabo do corpo de marinheiros, quando este estava dormindo na hospeda- ria onde ambos tinham pernoitado na rua de Santo Antão n.° 12. OURIVESARIA RIA AIMA GRANDE BARATEZA SEMPRE NOVIDADES Completo ttorf amento em lodo o seuero de ouri%esaria preço» «em conipelencia dos ao poder judicial para serem punidos eomo desobedientes, e uâo podendo ser presos em fla- grante delicto, formar-se-ha o auto competente, que será envia- do ao respectivo agente do minis- tério publico. Ainda ha oito dias parecia que o carnaval correria desanimado. No commissariado geral de poli- cia poucas mascaradas tinham 8ollicitado a necessaria licença. Mae agora se eleva a 35 o nu mero das licenças pedidas. * * * Os bombeiros municipaes reali- sarão tres grandes bailes de mas- caras, domingo, segunda e terça, na casa da sua associação, rua da Atalava. Telegrammas do l'orto PORTO, 6, t. - Ao Diário R- lustrado. Reuniu a assembléa do Banco Industrial do Porto, approvando por grande maioria, e depois de grande discussão, o relatorio da direcção e o parecer do conselho fiscal. —O vapor «Lince», quando hoje de manhã rebocava uma bar- ca com carvão para Leixões, teve de fundear em frente de Carreiros em consequência de avaria na machina. R. Reuniu hontem a assembléa ge- ral da Academia Real das Scien- ces. V. 3 SOARES & FILHO Joaquina de Jesus, moradora na rua do Sol, queixou-se de que João Gomes, meço de padeiro, aggredira com um pezo uma sua filha, menor de 5 annos, fazendo- Ihe um ferimento na cabeça, de que foi pensada no hospital de S. José. KALENDARIO ALEGRE O boticário do Porto, Mal na rua a bernarda, As armas reaes derruba E em esconde!-as não tarda. Mas a bernarda agonisa, E' sufFocada, está morta E o bom do boticário Toma a prantal-as á porta. Ladino de boticário, Que uâo vae nunca ás do cabo! Não quer nunca malquistar-se Nem com Deus nem co'o diabo.

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Afy»l4à*JLTU)tlA EM LMHOA

20.° anno

I m-ih...

I mexe».

Avutao..

300 reis ànnuncios: linha, 20 réis; na i.« i

WQ . pagina, 100 réis; do corpo do

for '

Sexta leira (i de fevereiro de 189J

10

0 numero telephonico d'es-

le jornal é i(>2.

Ayres Augusto Pereira Dias

c Ayres Guimarães Ne-

grão

(Capitães da guarda municipal

do Porto)

Pertencem ambos á infanteria mu-

nicipal do l'orto, e ambos eJles se

distinguiram, pe!o sangue frio e pela coragem, durante os tristes

acontecimentos que acabam de dar- se n'aqueila cidade.

Ayres Augusto Pereira Dias per-

tence a uma familia de militares.

Militar era seu pae, e dos mais dis-

tinctos; militar é seu irmão, um ra

paz bastante illustrado, major de

engenharia, que obteve distineção

e prémios em quasi todos os annos

do seu curso.

Jasr» • nsssst ^j?BKía«s sasu: s» .»iuu.Bir«v«u. sa0í travessa da Queimada, 3ó—Lisboa.

em evidencia se collocou pela sua

propria firmeza e pela que soube

incutir aos seus soldados, foi aquel- le que, declarada a revolta, primei-

ro compareceu. com uma compa- nhia. conservando a principio os

revoltosos em duvidas ácerca da

bandeir.i que essa força seguia c

^:ombotendo-os daiii apouco valen-

temente quando chegou o momen- to opportuno.

Kra impossível ao valente sargen- to, apenas com alguns soldados,

combater e levar de vencida os re-

voltosos; soube porém haver-se

como a difllculdade o exigia, e mos-

trou durante a defeza que podia

servir de modelo de lealdade e de

bravura.

I mezes, pagamento adianí&do 14150

A correspondência sobre administração, a Rodri-

go de Mello Carneiro Zagallo, travessa da Queima-

da Sò, !.• andar.

Numero 8.412

m v *» v «a •

0 capitão Pè-eira Dias é natural

do Porto. Assvntou praça em 3 de

maio de 186j, com 1'» annos de ida-

de.

Foi promovido a alferes em 4 de

janeiro de 1871, a tenente em 25

d abril de 1870, e a capitão em 31

Por espancarem barbaramente

com o cabo do chicote os «nimaes

de que eram conductores, foram

presos maia os seguintes carro-

ceiros: José Manuel, Alfredo dos

Santos e Augusto Fernandes.

Foíto n'estes carrascos.

Paquetes

Loanda. 2, m.

Chegou do norte o paquete

«Capengo», da Empresa Nacio-

nal.

S. Thomé, • >, *7i.

Acaba de chuçar do norte o

paquete «Cabo Verde», da Em-

preza Nacional.

(liavas).

Da caridosa anonyma E. J. re-

cebemos íiOO réis "para a cega

Emili», rua do Soccorro, 44; e

uma trouxa com roupa para Ma-

ria Emilia, rua da Barroca, 95.

Agradecemos.

A seguuda via ferrea

Yae brevemente ser aberta á

circulação dos comboios a segun-

da via ferrea de Lisboa á Azam-

buja.

Gabriel Peres, natural de Ou-

ren* e morador no vão da escada

n.° 216 da rua de S. Paulo, ha

tres dias que nào era visto pela

visinhança.

Participado na esquada da Boa

Vista, foi lá o chefe Almeida.

Depois de ter batido muitas

vezes na porta, o Peres respondeu

então que apesar de estar bastan-

te doente, ia abrir, e assim fez.

Era tal o mau cheiro que havia

no tal cubículo, que não se poude

A policia fez conduzir ao hos-

pital de S. José os seguintes in-

dividuos que se achavam doen-

tes: Antonio Francisco, Francisco

do Nascimento, José Agostinho e

José Grobu.

0 carnaval de Lisboa

Foram publicados oditaes do

sr. governador civil determinan-

do o seguinte:

1.° E' prohibido atirar nas ruas

ou das janellas quaesquer coisas

que possam incommodar ou mo-

lestar as pessoas, ou deteriorar a

propriedade dos cidadãos.

2.° São probibidas nas ruas e

Ioga res públicos as mascaras e

trajos ofíensivos da moral, da re-

ligião e dos bons costumes; as

danças, musicas e procissões car-

navalescas, cujos directores não

tenham obtido licença; bem as-

sim quaesquer agrupamentos com

mascara, ou sem elia, que de al-

guma maneira possam perturbar

a ordem publica.

§ único. Fóra dos logares e

praças designadas nas licenças,

são prohibido8 os ajuntamentos,

os quaes em todo o caso não po-

dem impedir o transito.

3.° Os que contravierem as dis-

posições dos artigos anteriores

serão presos, autoados c remetti-

Francisco Gomes, morador nas

Escadinhas de 8. Christovão n.u

16, deu umas bofetadas na sua

amante Felicidade Maria Nunes,

a qual caiu em resultado da ag-

gressão, ferindo se gravemente

na cabeça.

Foi pensada no hospital de S.

José e o valentão preso.

Na rua de D. Carlos foi preso

João Gonçalves Verde, por estar

aggredindo com soccos e ponta-

pés Maria José, moradora na rua

de S. Vicente Borga.

Valente Verde!

AYRES AUGUSTO PEREIRA DIAS

(Capitão da guarda municipal do Porto)

AYRES GUIMARÃES NEGRÃO

(Capitão da guarda municipal do Porto)

<l'outubro de 1884, sendo collocado no regimento dinfanteria 18. D ali

passou para a municipal.

K' condecorado com o habito d Aviz e tem a medalha de prata de

comportamento exemplar.

*

0 capitão Ayres Guimarães Ne-

grão alistou se no exercito em 22

de setembro de J875, tendo 18 an-

nos de edade. E' alíeres de 28 de

dezembro de 1877, tenente de 31 d outubro de 1884 e capitão de re-

cente data.

Faz parte da guarda municipal do

l'orto desde a sua promoção a te-

nente,

E" official exemplarissimo e intel-

ligente.

0 sargento Domingues, da I .a

companhia municipal

Lm bello typo militar, sobresaindo

da sua perspectiva um não sei qué

que traduz singeleza e lealdade.

Foi um dos bravos que se distin-

guiram na defeza das instituições,

demonstrando 11 aquelle momento

Jilllcil a sua comprehensão dos

deveres de militar que sabe honrar

a disciplina e manter firme o jura-

mento prestado. Jurou ser íiel ao

Hei e a patrta, e foi-o valente e de-

nodadamente, conquistando mereci-

dos louvores de toda agente c o

elogio dos seus superiores.

0 sargento Domingues, um dos

encedores dos revoltosos que mais

Antonio Rodrigues Alves esta-

va fazendo algazarra dentro d'u-

ma taberna na rua do Capellào,

e promovia desordem com outros

indivíduos que também lá esta-

vam.

Um policia admoestou-o e como

o homem não fizesse caso foi pre-

so.

Na conducçao para a esquadra

empregou resistência e aggrediu

o soldado 121 da 2." companhia

da municipal, que prestava auxi-

lio, e ficou contuso na cara.

Joaquim Augusto da Gosta

FABRICANTE

Vorneceiorexclaalvo do

ilinln&eHo doo Xefco-

ciow ISfttrmigelx-oft, Sa-

cie d a de de £eogr a-

p til At In*tfittcato da &«•

Cm Cira, efe.

(Icm officios na rua de 8

iultão. HO, 3.°. onde tem o®

completo sortimento no sec

Senera e deva ser dirigid*

toda s corrcspoDdencia.

Pequenas noticias

Foram concedidas licenças aos

srs. dr. Mei relies Leite, juiz em Car-

razeda; Maximiano Barradas, conta-

dor em Meda, e dr. Miguel Alvares,

juiz administrativo em Leiria.

—No 4.® trimestre de 1890, e no

tribunal do contencioso fiscal da

1* instancia de Lisboa, realisaram-

se 400 julgamentos

—No Maranhão falleceu o sr. José

Joaquim pereira Ramos, súbdito

portuguez, natural de Modivas.

—Vão despachar-se, com destino

ã guarda fiscal, 350 estojos de lim-

peza para carabinas Kropatscheck.

—Approvaram-se dois projectos da estrada real n.° 1, litoral da ilha

Terceira.

—Não houve hontem assignatura real.

—Dos Açores, é hoje esperado o

paquete da navegação «Funchal».

—No mez de janeiro findo os ca-

minhos de ferro do norte, leste, oeste e seus ramaes renderam réis

227:7205310.

lá entrar senáo usando de desin-

fectantes.

O enfermo foi conduzido <m

trem ao hospital de S. José.

A casa foi beneficiada.

Louca

Deu hontem entrada no hospi-

tal de Rilhafolles Maria do Nas-

cimento, moradora no largo de

Santa Cruz do Castello n.° 7, por

estar atacada de alienação meu

tal.

Suicídio

Mais um suicidio.

O negociante João Rodrigues

Pinto Bellas não apparecia ha

dias. Isto levou á desconfiança de

qualquer desgraça, e fez com que

a policia fosse hontem bater-lhe

á porta. Como ninguém respon-

desse, foi arrombada.

Apresentou-se-lhe então um es-

pectáculo triste. Rodrigues Bellas

enforcara se.

Por um bilhete que o desgraça-

do deixou, soube se que o atten-

tado fura realisado na noite de 1

para 2 do corrente.

Foi chamado o respectivo juiz

de paz, que tomou conta da oc-

correncia.

DOMINGUES

<L° *ar9**to da companhia da guarda municipal do Porto)

Augusto Correia, o «Padeiro»,

foi preso por ter furtado li 100

réis a Agostinho dos Santos, cabo

do corpo de marinheiros, quando

este estava dormindo na hospeda-

ria onde ambos tinham pernoitado

na rua de Santo Antão n.° 12.

OURIVESARIA

RIA AIMA

GRANDE BARATEZA

SEMPRE NOVIDADES

Completo ttorf amento

em lodo o seuero

de ouri%esaria

preço» «em conipelencia

dos ao poder judicial para serem

punidos eomo desobedientes, e

uâo podendo ser presos em fla-

grante delicto, formar-se-ha o

auto competente, que será envia-

do ao respectivo agente do minis-

tério publico.

Ainda ha oito dias parecia que

o carnaval correria desanimado.

No commissariado geral de poli-

cia poucas mascaradas tinham

8ollicitado a necessaria licença.

Mae agora já se eleva a 35 o nu

mero das licenças pedidas.

*

* *

Os bombeiros municipaes reali-

sarão tres grandes bailes de mas-

caras, domingo, segunda e terça,

na casa da sua associação, rua da

Atalava.

Telegrammas do l'orto

PORTO, 6, t. - Ao Diário R-

lustrado.

Reuniu a assembléa do Banco

Industrial do Porto, approvando

por grande maioria, e depois de

grande discussão, o relatorio da

direcção e o parecer do conselho

fiscal.

—O vapor «Lince», quando

hoje de manhã rebocava uma bar-

ca com carvão para Leixões, teve

de fundear em frente de Carreiros

em consequência de avaria na

machina.

R.

Reuniu hontem a assembléa ge-

ral da Academia Real das Scien-

ces.

V.3 SOARES

& FILHO

Joaquina de Jesus, moradora

na rua do Sol, queixou-se de que

João Gomes, meço de padeiro,

aggredira com um pezo uma sua

filha, menor de 5 annos, fazendo-

Ihe um ferimento na cabeça, de

que foi pensada no hospital de S.

José.

KALENDARIO ALEGRE

O boticário do Porto,

Mal vé na rua a bernarda,

As armas reaes derruba

E em esconde!-as não tarda.

Mas a bernarda agonisa,

E' sufFocada, está morta

E o bom do boticário

Toma a prantal-as á porta.

Ladino de boticário,

Que uâo vae nunca ás do cabo!

Não quer nunca malquistar-se

Nem com Deus nem co'o diabo.

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A

5

Completando as idéas que hon-

tem expendemos, applaudindo o

ullimo decreto dictatorial, com

respeito ã fórma do processo dos

revoltosos, devemos dizer que

de fórma alguma nos repugna

qualquer modificação que ainda

se faça no sentido de ainda se

abreviar mais a punição dos cri-

minosos. Mesmo que o seu des-

tino fosse dado por um acto des-

cri pcionario do governo, o não

censuraríamos, e de bom grado

lhe daríamos absolvição pelo pec-

cado constitucional. A questão

estava em que esse destino fosse

justo, apropriado á natureza e {mais,

grandeza dos crimes commetti-

dos.

Applaudimos a nova fórma de

julgamento relativamente ã anti-

ga, mas ainda applaudiremos ou-

tra ou outras que ainda mais

abreviem esse expediente, mes-

mo sem querermos que sejam se-

guidos os exemplos que nos for-

nece a historia das republicas,

quando ellas entravam de noite

nas masmorras e matavam a cu-

tello de magarefe.

Já bontem dissemos que não

desejavamos sangue; mas o que

queremos é que o castigo se in-

frinja rigoriso e immediato.

N'esia exigência, somos ecco

da opinião publica.

E uma cousa deseja lambem

essa opinião: é que não haja con-

templações com ninguém, porque

na malfadada jornada revolucio-

naria do dia 31 não ha só a ver

os que se armaram, lia também

a castigar os que armaram dei-

xaram armar.

Não basta que os primeiros

digam que não applaudiram o

movimento, que aliaz estava na

lógica da sua propaganda e era a

oonclusão fatal das perraissas

propostas nos seus artigos Não

é sulliciente que elles destribuam

circulares, que elles façam pro-

testos e assignein declarações,

que, diga-se de passagem, che-

gam em parte a ser vergonhosas,

porque a f3, a crença, a paixão

e as convicções arreigadas nun-

ca se expressaram assim.

Não basta que os segundos

digam que foram forçados, que

estiveram coactos, que os pren-

deram ou que não tiveram força

para manter a desciplina. Não é

sufficiente que se absolvam...

com a Capua d'uma reforma.

Estas reclamações são nossas

no sentido... de serem de toda

i gente. Recolhemol-as doseccos

da opinião publica, com este ca-

racter os apresentamos singela-

mente aos governantes.

A politica da revolta

O Secido censura um padre de

Albergaria, que segundo diz, foi

quein denunciou ao administra-

dor d'aquelle concelho o chefe dos

revoltosos, capitão Leitão, de in-

fanteria 10.

Não syinpathisamos com de-

nuncias, repugnam nos até, mas

achamos mau que ellas ee censu-

rem n'esto momento, porque o fa-

cto pode representar uma propa-

ganda contra as pesquizas da au-

ctoridade, que chega a lembrar

os preceitos da lei applicaveis aos

que esconderem criminosos ou fa-

cilitarem a sua impuuidade.

de fraternidade, de liberdade e de ordem, não tem impedido que as re-

publicas americano-hespanliolas vi-

vam lia setenta annos em constante

guerra civil, que ainda hontem a

sanguinolenta revolta da Bolivia, mil-

lesima talvez na ordem chronologica

das revoluções bolivianas, inundas-

se de sangue aquelles ferteis depar-

tamentos, tão dignos de melhor sor-

te, que hontem também se derra-

masse sangue á farta nas republi-

cas da America Central, o que nao

impede, segundo nos dizem os tele-

i grammas, que se estejam preparan-

do para o derramar outra vez, por- 1 que não fazem senão comprar ar

mamento, que o mesmo tenha acon-

tecido no Mexico, e no Peru, e no

Equador, e em Venezuela e na Co-

lômbia, e no Uruguay e no Para-

guay, e que hoje mesmo no unli

lá esteja a guerra civil a demons-

trar as vantagens do regimen, por-

que se não pode dizer que são as

agruras do noviciado. Um noviciado

de setenta annos já é noviciado de

A camara municipal da Villa

da Feira enviou a Sua Magestade

um telegramma de congratula-

çao. #

• *

O santo e a senha dos revolto-

sos era:— Independência e Ordem,

Henrique, líollanda, Hastas.

Vae abrir se uma subsoripçào

publica para ser olierecidn á guar-

da municipal, em nome da cidade

do Porto, uma bandeira de hon-

ra.

Telegrammas

No Globo vimos que «o directó-

rio do partido republicano de Lis

boa em circular aos seus corrfli-

gionarios d'aqui e das provinces,

ordenou lhes união e disciplina

p»ra conter os díscolos e realisar

os ideacs do partido.»

Ao lermos esta noticia, lem

brou-nos aquella regra latina, que

diz assim: — Quia nimis proba,

nihil })robat.

Os republicanos a recommonda-

rem ordem... prova de mais.

Principalmente da parte dos que

se denominaram radicaes, de acção

ou revolucionários.

O Século, admittindo que os re-

voltosos tivessem uma lista de fu-

zilamentos, pergunta ingenuamen-

te:—mas o que tem com isso o

partido republicano?

Nada, é claro; quem fez a tal

lista... foram os partidos monar-

chicos!

Claríssimo.

Conselho de ministros

Reuniu hontem de tarde, e du-

rou até depois das 6 horas. Cone-

ta-nos que n'elle se tomaram re-

soluções importantes, com respei-

to ao abreviaminto dos proces-

sos.

A este conselho assistiram os

srs. Pimentel Pinto e Moraes Sar-

mento, que tem grande pratica

dos tribunae8 militares. Também

se diz que foi presente ao conse-

lho a opinião do sr. conselheiro

José Luciano.

Consta nos que em 1844 se pu-

blicou um decreto que bem podia

servir para a actualidade.

Declaração

Mais outra declaração:

PORTO, 5, á 1 b. e 10 m.

da t. .

A commieeSo da Associação

Commercial do Porto irá ás 2 ho-

ras da tarde felicitar o governa-

dor civil pelo restabelecimento da

ordem publica.

Foram detidos mais dois indi-

víduos. R.

PORTO, 5, ás 4 h. e 25 m.

da n. ...

Os doia indivíduos detidos hoje

foram postos em liberdade. R.

Suas Magestades passeiaram hon-

tem, em carruagem descoberta, na

Avenida. 0 Senhor Infante D. Alfon-

so. a cavallo.

*

Sua Eminência o Cardeal Patriar-

clia partiu para Santarém.

*

Fazem amanhã annos as ex.®"

sr.".:

D. Antónia Augusta da Silva Leão

(Alinofala.)

1). Anna Augusta Botelho Moniz

Teixeira.

D. 11 u li na Amelia de Araujo Pinto

Madureira.

D. Maria Amalia Nunes.

I). Carlota Allonseca de Castilho.

1). Eulaiia Abreu.

I). Gertrudes da Piedade Crespo.

D. Maria Eugenia da Costa.

D. Laura de Magalhães Bessone.

I). Aniceta da Cunha Uebello.

E os srs:

A «soirée» terminou pelas 4 e

meia da manhã com um lindo cotil-

lon muito bem conduzido pela ex.®»

sr.» D. Mary Anahorye pelo sr. Jose

VaUejos.

Conde da Cunha.

Conde da Aurora.

Alfredo do Amaral Sarmento e

Vasconcellos (Almeidinha.)

Carlos Yianna Machado.

Ignacio Eugénio Guedes Coutinho.

Domingos Barreto.

Carlos Ricardo de Moraes Sar-

mento.

• Sabendo que o meu nome anda

envolvido nos tristes aconteci-

mentos que se deram na cidade

do Porto no dia 31 do inez pas-

sado, cumpre-me declarar cathe-

goricamente, que não auctorisei

absolutamente ninguém a incluir

o meu nome na lista do governo

provisorio, que foi lida nos paços

do concelho: que fui completa-

mento estranho a quaesquer pre

parativoa ou combinações que

precederam as occorrencias d'a-

quolle dia.

Mattosinhos, 3 de fevereiro de

1891.

José Ventura dos Santos Heis.»

Alves ia Veiga

PORTO, r>, áa 11 h. e 30 m.

da n.

O governador civil foi hoje ao

quartel do Carmo felicitar aguar-

da municipal pelos serviços pres-

tados. .

Falleceu hoje no hospital da

Misericórdia a costureira Maria

Custodia Alves, que na occasião

do combate na rua de Santo An-

tonio chegou á varanda, sendo

attingida por ura projéctil que

lhe entrou pela boca sahindo pela

nuca. . .

Uma força de infantena foi a

noite passada a Avellãs dar uma

busca a casa de parentes d* Al-

I ves da Veig»; não foi encontra-

1 d0-

MADRID, 5, t.

O governo hespanhol resolveu

eoccorrer oa emigrados portugue-

zes em resultado da rebellião do

Porto. (Havas).

Nilo é excepcional esta resolu-

ção. O governo hespanhol faz o

que sempre se tem feito em casos

idênticos: o mesmo qae o governo

portuguez já tem feito a emigra-

dos hespanhoes.

» • •

Notas pittorescas da revolução

do Porto, colhidas em conversa-

ções particulares:

I —Esta revolução demonstra

mais uma vez quanto é poderosa

a influencia do meio.

—Porque?

—Porque como estamos no re-

gimen do extra-partidarismo, o

Alves da Veiga tratou de nomear

um directorio extra-partidario.

*

—Que tolice a do capitão Lei-

tão se fazer acompanhar por um

cão que tinha na colleira o nome

do dono!

—Eu não acho tolice. Teve de

certo uma razão para isso.

—Qual razão?

—Era para que no caso de a

Solicia ter que prender algum dos

ois, prendesse primeiro o cão,—

por se tornar mais suspeito.

Chegou hontem a Lisboa, no «Sud

Express», o sr. Antonio Saens de Zu-

maran, consul de Uruguay em Bar-

celona.

—No mesmo comboio também

chegou hontem o sr. Alfredo Mayer.

—Está em Lisboa o sr. governa-

dor civil de Portalegre.

—Parte hoje para Cantanhede com

sua fllha D. Margarida, a ex.®» sr.*

D. Amelia da Costa e Silva Moraes.

—Partiu pará o Porto o sr. gene-

ral Cordeiro Pinheiro. —Chegaram a Lisboa, onde se

demoram alguns mezes, a ex.®* sr.*

I). Maria Augusta da Palma Fernan-

des e sen marido o sr. Pedro Fer-

nandes.

Damos as boas vindas a suas

ex.".

Só hoje podemos dar o «compte-

rendu» do baile dos srs. viscondes

de Monsanto. . 0 palacio, cujas portas se abri-

ram n essa noite pela primeira vez,

é uma das habitações mais elegan-

tes de Lisboa. . . Subindo, encontram-se no primei-

ro pavimento a casa do bilhar, sala

de jogo e salas para visitas

A escada bifurca em dois lanços

que vão dar a uma vasta e lindíssi-

ma galeria. Fica esta galeria nocen

tro ao palacio, * é toda rodeada de

espelhos de alto a baixo, sendo as

columnas de magnifico mármore.

A profusão de llores que alii se accumulavam, bem como na escada,

conjunctamente com a enorme quan-

tidade de lustres e candelabros pro-

duziam um eíTeito deslumbrante.

No topo da galeria fica a esplen-

dida sala de baile, toda a -parquet»

e rica e artisticamente mobilada;

esta sala mede 13 metros de com-

prida por G de largo.

Aqui ainda o efieito era mais bri •

lhante, não só devido á elegancia

da sala, mas também pelo esplen-

dor das «toilettes.».

Aos lados da galeria ha mais sa-

las e um corredor que dá comn.ii-

nicação para a esplendida casa de

jantar, deitando esta sobre um vas-

to terraço com saida para o jardim.

0 baile esteve animadíssimo.

As walsas e quadrilhas sucee

diain umas apoz outras, dançando-

se com grande «entrain,» ao som

do bello sextetto Quilez.

0 serviço de bufete foi o mais

variado e" abundante, e fornecido

pela casa Ferrari.

Entre os convidados vimos ali re-

presentantes da aPa sociedade, do

commercio, da politica, e da im-

prensa.

0 «cotillon» mandado vir expres-

samente de Paris foi muito variado

e interessante. Compunha-se das seguintes mar

cas :

George Wailhause, Eduardo A. de

Moraes Sarmento, conde de Len-

castre, Ignacio Pedro Quintella

Emauz, dr. Bossa, Carrasco Bossa,

Aivaro Falcarreira, dr. Victor cos

Santos, conselheiro Thomaz Carva-

lho, Achilles Fontana, conselheiro

Avellar Machado, dr. Marcellino

Mesquita, dr. Vaz Monteiro, Noguei-

ra de Freitas, major Zeferino Bran-

dão, Henrique Guimarães, Ricardo

Burnay, Antonio Machado, João de

Sande e Castro, dr. Pinto Coelho,

Duarte Egas Pinto Coelho, Francis-

co Figueira F. da Camara, D. Vasco

Cabral da Camara (BHmoete), Gue-

des Garicho, Soares Cardoso, dr.

Henrique Anachoreta, João Saldanha

F. Pinto. D. Salvador Salema, D.

Luiz Mana da Camara, D. Simão de

Sousa Coutinho, conselheiro José

J. da Silva Amado, José Amado, II-

lydio Amado, Armando Gião, No-

gueira Pinto. Costa Moraes, commen-

dador Manuel Josó da Silva, tenente

coronel Montalvão, visconde de Me-

licio, João Siuuve de Menezes, I).

Thomaz de Noronha, Vicente de

Sousa Brandão, João e Augusto Ro-

sa, Fernando Pinto Coelho, João de

Azevedo Coutinho, Pedro de Aze-

vedo Coutinho, Alvaro d'Abreu, João

Costa, Jayme Victor, Joaquim Lima,

Jose Pedroso de Lima, Vnnibal Mi-

randa, dr. Possolo. visconde do Ro-

sario, coronel Silvano, I). José de

Bragança, dr. Cincinato da Costa,

João Faustino da Costa, Alberto Bra-

mão, João Mello e Carvalho, Alberto

C.antagallo, Henrique Moller, Fran-

cisco e Luiz Sá Nogueira, Fernando

e Joaquim LeiK Augusto e Alvaro Alves, João e Alfredo Ferreira Pinto,-

Arthur Tavares de Mello, João de Lacerda e Joaquim Miranda Castro,

etc., etc.

0 baile terminou pelas 5 horas c

meia da manhãL havendo sempre

uma viva animação.

Foi encarregado da ornamenta-

ção horticula o sr. Evaristo.

Está justo o casamento do sr.

Francisco José Rodrigues de Sousa

com a sr." D. Gertrudes Laura da

Silva Collares.

# *

Com os acontecimentos do Por-

to, os portadores dos títulos do

emprestiino de D. Miguel redo-

braram de esforços contra o nosso

credito.

llontem fomos obsequiados com

a remessa de dois números do

XIX Siécle e do Petit Journal,

que vinham abraçados... por uma

mesma cinta, de onde se vê que

os taes portadores sabem econo-

mÍ8ar as estampilhas.

Isto foi logo ás primeiras noti-

cias telegrapbicas, mas o que não

apparecerá quando Bouberem que

os chefes revoltosos train da laia

de Santos Cardoso e Felizardo

Lima!

De um notável artigo do Cor-

reio da Manhã, sobre a represen-

tação dos operários nss revolu-

vões politicas, arrancamos o se-

guinte período eloquentíssimo:

«0 operariado não faz barricadas

para fundar a republica, pormie já

sabe que esse regimen de egualdade,

Como se sabe, um telegramma

da Agencia Havas dá o 6r. Alves

da Veiga como prestes a chegar

a Madrid.

Hontem constava que o gover-

no fora avisado de que Alves da

Veiga telegraphara de Bruxellas

a sua esposa.

A despeito d'estes telegram-

I mas, e talvez por causa d'elles,

muitas pessoas sao de opinião que

Alves da Veiga está em Portu-

gal.

Capilão Leilão

A evasão do capitão Leitão,

cabeça da revolta, foi assim:

Perdidas as esperanças de se

sustentarem, os revoltosos desani

maram e abandonaram o fogo.

Então o capitão Leitão eaira

pela rua do Laranjal, atravessára

com o maior sangue frio e felici-

dade inaudita a linha do cerco,

entrára em casa, vestira se á pai-

sana e, montando a cavallo, par-

tira para Albergaria.

A viagem tizera-a quasi toda

de noitf, e fatigara o muito. Era

já dia claro, vira-o um padre que

exclamara:

—Ali vae o capitão Leitão!

Foi eP8e mesmo ecclesiaatico

quem o denunciou ao administra-

dor do concelho.

Em poucas linhas

Lindo dia foi o de hontem !

Ceu azul, e sol tão quente !

• «•»••••••••••••#••••••

Esta terra é para amores,

Não é para matar gente !

—Sim, senhores, algnns republi-

canos até pedem ao governo que

seja moderado... para que a re-

publica não venha tão cedo !

—Ainda não se estudou bem a mu-

lher. .. como barometro.

—Um poucochinho opportuno este

dicto de J. J. Rousseau:—II cut faliu , Hrc slupide pour ne pas concernir

' tout cela.

—Velho como o mundo: quem

mais faz, menos merece. Mas ha fa-

naticos, devotados, apaixonados, to-

los.

—De Camões:

Não mais, nusa, não mais, que a

lyra tenho

Destemperada c a voz enrouque-

cida,

E nào do canto: mas de ver que

venho

Cantar a gente surda e endure-

cida :

O favor com que mais se aceende o

engenho

Não no dá a patria, não, que está

met! ida

No gosto da cobiçi e da rudeza

Dyuma austera, apagada e vil tris-

teza.

Cosmopolita.

Realisou-se ante-hontem em casa

do sr. contra-almirante Francisco Teixeira da Silva, uma «soirée.»

Foi pedida em casamento pelo sr.

Guilherme Gaspar Anjos, filho do

sr. Carlos Roquette Ferreira dos An- | jos, a ex.""1 sr.® I). Ermelinda Bor-

ges Mendes, filha do sr. Ignacio

Francisco Mendes.

Muito original e gracioso o jantar

que olíerece ámaníiã mr. Bihoud,

ministro de França.

Cada um dos convidados é obri-

gado a apresentar-se com uma ca- racterisação carnavalesca.

*

0 sr. D. João de Lencastre offe-

receu ante-hontem urna ceia de ca-

racter muito intimo. •

Esteve muito animada a «soirée»

realisada Jante-hontem em casa da

ex.®" sr.a D. Alegria Anahory-

Sua ex.â e suas gentis filhas re-

ceberam amabilissimamente os seus

convidados.

Entre os «costumées» que vimos,

os qne mais se distinguiram pela

sua elgeancia e bom gosto, eram

os seguintes:

D. Margarida da Costa Moraes, «oriental.»

D. Mary Anahory, «cigana.»

D. Elisa Baptista de Sousa, «bai-

ladeira cigana.»

D. Bertha Marques da Costa, de

contrabandista.

I). Ermelinda e D. Leopoldina Cor-

deiro, de «sevilhenas.

t.°—Au clair de la lune.

2.°—Les bonmets.

3.*—Les aigrettes.

4.°—La pèche.

5.°—Las decorations.

G.°—Les bonbons.

7.°—Les péchés mignons.

8.°—Les bouquets.

9.°—Les bracelets.

10.°—Les surprises.

11.*—Les militaires tambours. 12.°—Les petits souvenirs.

13.°—Les curres dents.

14.°—Le moyen ãge.

15.°—La moison.

Lembra-nos ter visto as ex.®"

sr.":

Condes»a do Calhariz de Bemflca

e sna neta, D. Ermelinda e D. Leo- EDldina Cordeiro, D. Clarisse, D.

ertha e I). Leonor Marques da Cos-

ta, D. Lucrécia Arriaga e sua filha,

D. Amelia da Costa e Silva Moraes e

sua filha, D. Candida, D. Rosa e D.

C. Santos e Silva, D. Alice de Car-

valho, D. Mary Amzalack, D. Elisa

Baptista de Sousa, D. Candida de

Azevedo e suas filhas, D. Dores Sco-

la, D. Maria Paredes, D. Luiza Viei-

ra, madame Saraga, D. Maria Luiza Gama Lobo, D. Alda Godfroy, mada-

me Perfeito de Magalhães e sua fi-

lha, D. Rachel e D. Felicidade Ana

hory, madame Aragão Moraes e sua

filha, D. Luci Cagi, D. Palmira Go-

mes Anahory, D. Maria Amalia de

I Carvalho, D. Violante Telles e sua

neta, D. Maria Luiza Simão, D. Eli-

sa Feij»o, D. Clotilde Owon, etc,

etc.

K os srs:

Abralião Anahory, José Vallejos,

José Eunes de Carvalho, dr. Jacin-

tho Simão, Manuel Feijão, Victor

8epulveda, Moysés!Anahory, Lucia-

no Cordeiro, João Vargas, Perfeito

de Magalhães, Francisco e Luiz Sá Nogueira. Antonio de Faria, Jayme

Thompson, Amândio Baptista de Sou-

sa, Pedro Ignacio Lopes Junior,João

de Lacerda (Minas), Leonel e Arthur

de Mello, Telles Machado, João Brée,

drs. João e Levy Marques da Costji,

Mendes de Almeida, Joaquim Mi-

randa de Castro, etc, etc.

Foi dirigido pelas ex."" sr." D.

Eugenia Carvalho e Silva e D. Ma-

ria Amalia de Lencastre (Louza) e

pelos srs. Ignacio Quintella Emauz

e Joaquim Miranda de Castro. Abrilhantaram as salas dos srs.

viscondes de Monsanto as ex.®"

ar." condessa de Sistello, viscon-

dessa de Massamã, D. Rosaria Pinto

Coelho e sua fllha, D. Maria Henri-

queta Rebello da Silva e seus filhos,

D. Eliza, D. Gabrilla e D. Eugenia,

D. Rosa Doroomguelee sua filha, D. Clementina, D. Maria Domingas Re-

dondo, D. Thereza Cautagallo, D.

Amelia Cardoso Bossa, D. Joaquina e

D. Emilia Cardoso, D, Josepha Tel-

les de Vasconcellos e sua filha, D.

Maria José e D. Maria Ritta; D. Ma-

I riá Canongia Macieira, madame Bra-

I vo e suas filhas, D. Guiomar Torre-

zão, D. Maria Amelia de Lencastre

(Louzã), mademoiselle Macieira, ma-

demoiselles Palmeirins, D. Maria

Sagrado Coração, D. Mana Luz, D.

Maria de Assumpção de Almeida, D.

Rosinia DrougraDe Machado, D. Ju-

lia de Lencastre Shwalback, D. An-

tonio Soares, D. Maria Nogueira

Pessoa, D. Aniceta da Cunha Rebel-

lo, D, Demethilia da Cunha Rebello. viscondessa do Rosario, D. Izabel

Guimarães, D. Rita Cau da Costa, D.

Carolina Soares Jardim, D, irmenia

Macieira, D. Guilhermina Vidal da

Silveira, D. Adelina Mello. D. Bea-

triz de Lencastre (Louzã), D. Evge-

nia Burnay, D. Hortência Zenha, 1). Clementina Saraiva e sobrinhas, D.

Flora Moraes, viscondessa de Saca-

vém, (D. Mathilde), D. Emilia Rio

Vez, D. Rachel lladelokfobo, D. Ma-

ria lluflna Teixeira Marques de Mes-

Juita, D. Anna Bossa. D. Arcelina

oreira Santos, D. Adeliua Moraes

Carvalho, D. Amelia Fontana e suas

filhas, madame Quertin, D Patrocí-

nio Emauz e sua filha e sobrinha,

D. Anna Nogueira de Freitas. D. Ma-

ria da Conceição da Silva Emauz, madame Guimarães, D. Sebastiana

e Stampa e filha, D. Carolina Morei-

ra de Sá, D. Emilia Nogueira Pinto,

D. Elisa Costa Moraes, etc., etc.

E os srs.:

Conáe de Valenças. marquez da

Praia e do Monforte (Duarte), com-

mendador Soares, D. José de Len-

castre, Diogo Botelho Rebello, con-

selheiro Cau da Costa, Joaquim Jar-

dim, D. José Luiz de S^isa Couti-

nho (Redondo), conselheiro Telles

de Vasconcellos, conselheiro Matto-

so Corte Real, dr. Francisco Matto-

so, dr. Fernando Maltoso, Alfredo Ribeiro da Silva, visconde de Saca-

vém (José). D. Fernando de Noro-

nha, D. Pedro de Castro (Lindoso),

Joaquim Pessoa, João Antonio dos

Santos, João Macieira e lilhos, Anto-

nio Lourenco da Silveira, Antonio

Pedro de Mello, EduardoSchwalbach,

comniendador Salgado Zanha, con-

selheiro Rangel de Lima. dr. José

Augusto Saraiva, Antonio Peres-

trello de Vasconcellos, dr. Balthasar

Cabral d

reira

Na Avenida passeiaram hontem as

ex.®" sr.":

Condessa d'Alte e filha D. Victo-

ria, D. Clara Vianna e filha, D. Eu- genia de Castro, dumieza de Pal-

mella. condéssa de Villa Real e fi-

lhas, D. Augusta Ferreira d'Azevedo

Castello Branco e irmã, D. Cons-

tança e D Assumpção da Cunha

Menezes (Lumiares), condessa de

Magalhães e filha D. Maria, viscon-

dessa de Taveiro, condessa do Ca-

lhariz de Bemílca (D. Izabel), D. Al-

da Ferreira Pinto, condessa de S.

Januario, viscondessa de Monsanto

e sobrinhas, D. Maria Luiza Rebello

da Silva, 1). Maria Van-Zeller e fi- lha D. Patrocínio, marqueza de

Fronteira e Alorna, marqueza da

Praia e de Monforte, condesaa de

Ficalho e filha, D. Leopoldina To-

var, D. Josenha de Sandoval Vas-

concellos e Sousa, baroneza da R#»

galeira e filha, etc.

de \ asconceuos, ar. nannasar I d Albuquerque, Alfredo Fer-

f into, dr. Luciano Monteiro,

Assistiram ao espectacuto de hon-

tém em S. Carlos as ex.®" sr.":

Marqueza da Praia e de Monforte,

SDndessa do Paço do Lumiar e filha

. Elisa, madame Leger e filha. D.

Josepha Sandoval de Vasconcello*

e Sousa, condessa d'Azevedo e Sil-

va, condessa de Burnay, D. Laura •

D. Ernestina Iglezias, condessa de

Ottolini 0). Eugenia), D. Josephina

Castello Branco Ribeiro da Cunha,

D. Julia Ribeiro da Cunha, madame Mayer, D. Victoria Paim de Bruges,

D. Paulina Benevides, condessas de

Calhariz de Bemflca, condessa de

Condeixa, viscondessa de Valmor,

D. Maria Emilia Seabra de Castro e

suas filhas D. Julia e B. Henriqueta,

condessa de Boinfim e Cunha, con-

dessa da Feitosa e nora, viscondes-

sa de Castro Guedes eíTlha D. Leo-

nor. D. Constança e D. Assumpçãt»

da Cunha Menezes (Lumiares), ele.

#

Àcha-se restabelecido de uraa

bronchite que o reteve alguns dian

de cama, o sr. Emilio Rosa.

—Aggravaram-se os padecimentos

do sr. v?sconde da Azarujinha.

Sentimos.

0 sr. dr. José de Almeida, de

Oeiras, não está ainda completa-

mente restabelecido.

E' seu medico assistente o sr. dr.

J. Santos Junior.

—Está gravemente enferma a es-

posa do sr. deputado José Alpoim.

—Eão é felizmente exacto terem-

se aggravado os padecimentos da

ex.®# sr.' D. Maria Barbara Cabral

Gordilho de Oliveira Miranda.

Desejamos o prompto e completo

restabelecimento de sua ex.®.

Marquez de Rio Maior

Finou-se ante-hontem de tarde,

uo seu palácio da Annunciada, o

sr. marquez de Rio Maior, ao ca-

bo de prolongado aoffrimento.

Era um homem amavel, obse-

quiador, lhano, um verdadeiro fi-

dalgo, sem pose e sem artifícios

de convencionalismo aristocrático.

A sua morte é profundamente

sentida por todas as pessoas que

o conheciam de perto.

O sr. marquez de Rio Maior,

1.° marquez do titulo, Antonio de

Saldanha de Oliveira Juzarte Fi-

gueira e Sousa, foi o 4.° conde de

Rio Maior. Nascera a 7 de julho

de 183G.

Succeòeu a seu pae, o con-

de de Rio Maior, como par do rei-

no, ern 17 de janeiro de 1873.

Em 19 de maio de 1886, por

occa8ião do casamento do Prínci-

pe Real 1). Carlos, hoje Rei, foi

elevado a n arques.

Em 1881, Antonio Rodrigues

Sampaio, encarregado de org ini-

Page 3: ffi;? -í - Lk» ÀV»V - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1891-02-06/j-1244-g_1891-02-06_item2/j...nicipal do l'orto, e ambos eJles se ... de que eram conductores, foram presos maia

IH/tltlO ILLUSTBADO

DAO-SE a quem entrosar a Joa-

quim de Lemos na lieparligão

de Contabilidade da Companhia Ileal

dos Caminhos de Ferro Portuguezes,

um alfinete de manta com 1 i erola

e 8 brilhantes em volta, perdido na

baixa.

Prémios grandes, vendidos n'es-

ta casa, m.s ultimas loteriab:

17 janeiro 9:<><i08000

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Bilhetes 22$000 réis.

Meios lljOOD réis.

Décimos 2f§200 réis.

Cautellrts de todos os p-eços

Extracção em 11 de fevereiro

PREMIO MAIOR

Todos os pedidos ao cambista.

AlHarcguezn ile Hio

Maior, li. Theresa

tic SaltBr.iil&a Oliveira e

Koufta e t9o<«é de Salda-

■ilia Oliveira e síouna,

ciimiiicní o dolorofto «le-

ver de pfti'8irtis>ar a todo»

on aeviM parezstew. ami-

Sow e peMNoaft de sua*

relacôom. que foi Deuw

servido chamar á Nua

Divina Presença, *eu

pregado marido e Irmão

o Slarquex de Mio Maíori

e fi«ie o «eu funeral lerá

logar na C.a f< ira, « tio

correutí*. f»aÍEid«« o pri'*-

síto fwnebre dai etíiu ja

parociltial de ?>. «UiímS ne-

la um» íiora da tarde

para o tesitítí-río (Pccí-

dental.

. 5 dias nada á hora! Valeu

hontem á tarde. 28

rPENH0 nas minhas mattas de

-1 Aldeia d'Eiras, concelho do

Mação, dez a doze mil pinheiros a

escolher para taboado e cholipas;

quem pretender dirija as suas pro-

postas para a minha residencia Al-

ter do Chão, QmtUa da Nataria.

Maria de Vasc )ncel!os.

Page 4: ffi;? -í - Lk» ÀV»V - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1891-02-06/j-1244-g_1891-02-06_item2/j...nicipal do l'orto, e ambos eJles se ... de que eram conductores, foram presos maia

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naus t

Recebendo carga pa-

ra Iquitos e Santo

Antonio (Rio Ma-

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Kspera-se a 0 do corrente. I ara carga e passagens trata-se no

aes do bodré. G4. 1. •

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Para carga e passagens trata

no Caes do òodré 04, !.•

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E. Pinto Basto & C.'

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DE AYER.

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Bahia, e Rio de Janeiro!

Recebendo carga \

para os portos do Sul

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