diÁrio il1ustrado - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1895-02-10/j-1244-g_1895-02-10_item2/j... não...

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24.° anno im em LUbot 1 mes. .. 300 réii Annuncios: linha, 20 rs.; I. 1 3 mezei. 900 » pag., 100 r«.; corpo do jor- Avulso.. 10 » nal COM travessão, 60 réu. Communioados a outros artigos, contracta»-so na administração. FUNDADOR: PEDRO CORRÊA DA SILVA Domingo 10 de fevereiro de 1895 Editor responsável J. M. Baptista do Carvalho 8 meies, pagw*ento adiantado...3» 1*150 A correspondência sobre a administração, a ) Rodrigo de Mello Carneiro Zagallo. Numero 7:861 Congresso vitícola Henrique de Mendia Não 50 biographa, conveniente- mente, a sympathia, e o illuitre profesior do Instituto e digno par do reino é a ina personalisação. Deide o tempo das escolas sem- pre assim foi: qaerído de todoi, como espirito intelligente, coração boniisimo, flor de sorriso á flor dos lábios, distinctissimo de maneirai, um verdadeiro gentleman, em sum- ma. Estudou como am homem. Mis não se contentou, na sciencia que professa, com a theoris; vein á pratica, e é um dcs viticultores que pelo exemplo auctorisado mais está concorrendo para a iniciati- va, a que bem se pode chamar patriótica, da replantação das vi- nhas. No actual congresso a sua indi- vidualidade tem-se evidenciado superiormente. Como vice-presi- dente da direcção da Real Asso- ciação de Agricultura, foi seu or- ganisador; a sua alma, a sua vida, pode bem diser-ie. O discurso que proferiu, em no- me d'esta utilíssima sociedade, na assembléa inaugural do congresso, foi um modelo dos discursos d'esta naturesa. Entrando-se em trabalhos, em tudo e por tudo se tem manifesta- do a sua acção intelligente: rela tando, discutindo, elucidando, o seu concurso tem sido dos mais úteis, principalmente pelo cara- cter pratico que revestem as suas palavras. Como, afinal, se ha mis- ter em questões d'esta natureza. Ainda hontem nos disia um con- gressista, dos mais intelligentes e dedicados:—«O Henrique de Men- dia é um fanatico da agricultu- ra!» Está feito o seu elogio. O fana- tismo, n'este campo, não é um vi- cio: é uma virtude, que avulte tanto mais, quando é quasi exce- pcional n'um pais em que a criti- ca abunda e os trabalhadores in- defessoB e dedicados são raros. As notas mundanas crime da rua de Q 1 Banhara I Ri Clar0 ha de P ermittir - n0 * Odíllu Daruara que não publiquemos s suas ob- EatSi concluídas as inveatiga- »ervaj0M «obre o flirt.Bem feita., çõbb referente, a e.te celebre cri- *•» de mn grande realumo. v - ' E Ri Baixo não se resolve a di- ser da sua justiça ? me, onde o assassino é uma crcan- ça de 21 annoi. Está-se lezantondo o auto que acompanha os quatro presos na próxima segunda teira ao tribu- nal. Foram hontem ouvidas as tes- temunhas Francisco Hilário Pe- reira, Manuel de Freitas Paiva, Francisco de Oliveira e Theophilo de Sousa Lobato. Os três Dr. Mello Sr p r p " taes homceepathicos. Consultorio especial de medicioa horrcepatbi- ca; da 1 ás 3 h. R. das Chagas, 22. Vão ser destacados da corveta «Duque da Terceira» três aspiran primeiros afirmaram I de 1.* classe de marinha para ter visto os quatro presos em de- sordem, a que accudiram, receben- do o Hilário vários goip a no ca- saco. Theophilo, dono de uma taber- na onde os presos estiveram be- bendo, reconheceu como sua, uma faca de cosinh8, que lhe foi sub trahida n'aquella noite e achada mais tarde pela polieia. Ouro, pràta, ferro ou brt nze Folha, madeira ou latão, Tudo vai morrer em breve Pois têm substituição. Em louça tem o Ca'dense Tudo quanto precisamos Palmatórias, alfinetes Coisas de todos os ramos. D. PengreneUas. Arco do Bandeira» IO* No Club Recreativo da Lapa rea- lise-se hoje uma recita promovida por um grupo de amadores em ho- menagem á memoria de Ernesto da Silva Porto. A companhia do theatro de D. Maria II, não vae este anno ao Brasi 1 . SANTARÉM, 8 a 1 h. da t.— Ao Diário Ulustrado. A cheia no Tejo eitacionou. Mar- ca 6,23. M. corveta «Duque de Palmella» e cinco para o transporte «índia». Homenagem a Eduardo Coelho Subscripção aberta no Diário Ulustrado: Transporte... 16£000 (Continua). SIQH-LIFE Sua Magestade El-Rei, acompa- nhado do seu ajudante de Campo, o sr. general Antonio de Campos, passeou hontem na sua victoria pe- la Avenida. # El-Rei assistiu ao espectáculo de hontem em S. Carlos. O ir. ministro da Marinha de- terminou que os srs. officiaes-ge- neraes, commandantes dos navios de guerra e chefes de todos os ser-1 Entrar3ra honte â de serviço a Sua viços dependentes do almirantado Magestade a Rainha D. Maria Pia a compareçam na próxima segunda sr> . q Eugenia Niza e o sr. Viscon- feira, 11 do corrente, ás 11 horas de de Asseca. da manhã, na sala do conselho do almirantado, afim de ser lido na sua presença o decreto que promo- veu a almirante o sr. Conselheiro José Baptista d'Andrade. Far-se-ha uso do grande uni- forme para serviço interno. FallerimenCo Falleceu hontem a sr." D. Ma- ria José de Bacellar Huet da Sil- va Pereira, esposa do sr. dr. Fran- cisco de Castro Mattoso. Esta noticia causou a mais pro- funda impressão em todas as pes- soas que conheciam os superiores dotes que fasiam da illustre senho- ra uma das damas mais estima- das da nossa primeira} sociedade. Enviamos os nossos mais senti- dos pesames a toda a familia da finada. Fas hoje 628 annos que forsm cedidos a Portugal todos os fortes do jAlgarve. Hoje, na egrcja de 8. Louren ço, celebra-se a festa da Concei- ção, por musics, orando o reveren- do Curado. Trovoada A noite de hontem de bem chamar-se noite de rei Lear. Os relamgados seguiam-se, alu- miando a cidade com a sua lui azulada. Estalaram trovões, so- turnamente, e a chuva cabia sem piedade, ensopando os descuida- dos que se deixaram agarrar por ella. Entretanto não nos consta que a trovoada e a chuva causassem prejuizos na cidade. Antes ssoim. ME»*— 1 ' ~~~ * - - Tentativa de «aftcftdio Maria Antónia Marcella foi ca- pturada por querer suicidar-se, abandonando para isso cinco filhos menores. A oocorrencia deu se em Alcan- tara. Alfaiate gatuno A policia da 1." secção judicia- ria capturou o alfaiate Victor Adão, morador na rua do Terrei rinho, por haver contra elle uma queixa de Manuel Joaquim Este cavalheiro queixou-se de que tendo confiado uma porção de fazenda, um casaco e um collate ao mesmo artista, elle se negára a restituir-lhe aquellea objectos. Capturado o tailleur, confessou que empenhára tudo em diversas cases de prego, pela quantia de 4£150 réis. < / •'asem amanbi annos as sr. M : Condessa de Tarouca. Condessa de Castro Marim. Baroneza de Mesquita. D. Elisa Adelaide Nobre de Carva- lho. D Thereza Maria Ferreira do Re- go Freitas. D. Simy Mathilde Busaglo. D. Gertrudes Guilhermina de Fa- ria Cordeiro da Silva. D. Emilia Roma Barbosa. D. Maria Clementina Pequito Cal- deira. D. Eduarda de Nogueira. D. Julia de Castilho Aboim. D. Candida Pinto d'Almeida. D. Maria da Conceição Lemos Pe- reira de Lacerda Sant'Iago. D. Anna Infante de Sequeira Soa- res. D. Maria Luiza de Castro. D. Victoria Barbosa de Oliveira Martins. D. Maria Georgina de Moraes Car- valho. E os srs.: Visconde de S. Bento. Conselheiro Lazaro dos Santos. D. Luiz Carlos da Costa (Villa Franca). Augusto Bon de Sousa (Pernes). José Homem da Silveira Sampaio e Mello. Dr. Carlos Mayer. Antonio de Azevedo e Vasconcel- los. Augusto Roquette de Mendonça. Germano e Victorino Xavier de Magalhães. Raul Rodrigues de Azevedo. Sabino Luiz José de Puga. do Lavradio, D. Margarida de Arau- jo Couto e Chaves, D. Margarida Chaves dos Santos Silva. Marqueza Frederico Espinola e irmã, D. Ama- lia Martins Ferrão Thedim, Condes- sa de Proença a Velha, D. Lydia Franco Castello Branco, Condessa de Nova Gôa e íllha, D. Emma d'Olivei- ra Júdice e sobrinha, Andrades Bas- tos, D. Maria de Lacerda Aguiar, D. Andrelina dos Santos Moreira e fi- lhas, Viscondessa de Ferreira Lima e filha, Condessa de Monsaraz, Con- dessa de Porto Covo, Condessa de Thomar e filhas, Condessa de Tho- msr (D. Emilia), D. Josepha Sando- val de Vasconcellos e Sousa, Vis- condessa da Falcarreira, D. Alice Franco Ribeiro, D. Leocadia Pereira, D. Laura Peters, D. Catharina Cham- palimaud Soares d'Albergaria, D. Alice Munró dos Anjos, D. Adelaide Cassar dos Anjos e filhas, Condessa de Valenças e filhas, Condessa d'Al- medina e filha. D. Maria Luiza Fi- calho, Mad. Schroeter e filha, D. Perpetua Mendes Monteiro e filha, D. Piedade Ayres Yaldez, Viscondes- sa do Rio Sado, Baronezas de Sa- mora Correia, etc. * Está felizmente melhor dos seus incommodos a sr. 4 D. Augusta Fer- reira d'Azevedo Castello Branco. —Está enfermo o sr. Conse- lheiro Venâncio Augusto Deslandes, administrador geral da Imprensa. Nacional. —Acha-se ha dias doente com um ataque de influenza o sr. D. Tho- maz de Almeida e Vilhena. —Tem experimentado melhoras o sr. Visconde da Nazareth. —Acha-se melhor a sr.» D. Maria da Conceição Manique de Carvalho Pereira. Baltreaquft do Cbflado Os Meringues à la Crbme de Çhantilly da casa Baltresqui do Chiado não precisam reclames; ape- nas lembramos aos seus numerosos fregueses que os ha todos os do- mingos, terças e quintas feiras. Pensão Jastissima O sr. ministro da Marinha vai conceder a pensão de sangue á viuva e filhos do 1.° tenente da JoãcTKplphanio de Mattos e Gou- I armada, Filippe dos Santos Nu- veia. nes, ultimamente morto em com- # bate, com o gentio, no rio Inco- Partiu para o Porto o sr. Cesar mat i. Barradas Guerreiro. E* um acto de inteira justiça, —Partiu para Madrid o sr. | vivamente applaudimos. HENRIQUE DE MENDIA Auguí: da Silva. —E' esperado ámanhã em Lisboa o sr. Bispo de Beja. Vem de Coim- bra. —Parte hoje para o Porto o sr. Luciano Cibrão. —Partiu para o Porto o sr. Ale- xandre Cabral. —Partiu para o Norte o da Costa Lima. Passadores de moeda falsa Apresentaram-se hontem em um estabelecimento de Bemfica, Ma- ria Cecilia, moradora na quinta da Granja, na companhia de um sr. Jose h om em, afim de passarem uma " -Foi para a quinta da Otta o sr. I ***** de 500 réis. , Ruy Vaz de Siqueira (S. Martinho). ? dono da casa chamou um po- Devem ser mandadas apresen- —Partiram-para S. Thomé o sr. licia, entregou-lhe a mulher, e tar na auditoria de marinha, no | Antonio Maria de Carvalho e sua | esta foi conduzida á esquadra. O homem que a acompanhava Os estudantes da Escola Poly techniea conservaram hontem os I tar na moradores da rua da E.cola em | dia 11 do corrente, á. 11 horas da | esposa. HT^moso alfaiate tem p,r ^^1^.1 rua apre- manhã, afim. de ~ ^ _ nrtr * nnnantuHnr. I dft«. ftfl S0P-UlQteS DraC88 dO COrDO I 01(10. uso e costume desfazer-Be, por gentava um aspecto encantador, das, as seguintes prayae do corpo re j ra aquella fórma, de tudo quanto lhe £s peisoas que passavam riam a de marinheiros: - u - j —Regressam a Celorico da Beira confiam os seus clientes. bom rir. Que se divirtam, mas que Manuel Pedro, 1.» marinheiro aa os srs C ommendador Antonio A. da » asn. I nSn voltam a nrocessoB condem- I 2.» companhia; Antonio Joaquim | silva Cardoso e Augusto de Oso- Carlos Goliseo dos Recreios nSo voltem s processos condem- 2." companhia; Antonio Joaquim silva Cardoso e Augusto de - Soares, 1.° grumete da 3 compa- rio e dr. Francisco Goes. ' °hi 8 ; Ambrosio, 1.- jçrumete^da | ^-Partiu ^para, a^sua çasa^Oh- Atropellamento José Ramos, morador na rua do Prior Coutinho, foi hontem á tar de atropellado na rua do Arsenal por um carro da visção Realisa-se hoje o 2.° espectácu- lo da magnifica companhia de zar- zuela do distincto maestro Cerece- da, que hontem agradou muitís- simo. - - _ .. , , , Estrea-se a esplendida zarzue- de 2.» classe da companhia de ser- _p art iram para o Porto o sr dr. la LaB Amapo i a8 que é completa- viçaes, actualmente 2.° grumete j os é Joaquim Rodrigues de Freitss, Lisboa, e eom- da 3.» companhia^ epara Coimbra o sr. dr. Fernandes ^ 0 n ^ e X ul o Jaz Alai e El O grande actor Fregoli % dizem —Regressa hoje ao Porto o sr. | Chaleco Blanco, em que toma par- Apresentou-se, por ter termina- companhia; Luiz Ferreira Le- i !^,51®, 1 Í2fRlfSf ° , a entrega da direcção da es-1 mo s, 2.» grumete da 3.-companhia & usboa 0 sr . Fran cis e João Manuel Aíionoo, ex-creaao ^ L 0 p es Calheiros de Menezes. Teve hontem uma excellente do execução a formosa opera de Do- chola naval e commando do corpo nizetti, por parte de todos os ar- d'alumnos, o capitão de mar e tista8, bem como da orchestra, que guerra Antonio Fernandes da Lu- dirigida pelo maestro Goula, ca- nha, que ficou adido ao almiran- da dia confirma superiormente os tado ..p.cí,li- B definitiviaien.e 17poi. d. I .. JjS.»".U"M.d.id í». «.à f.-1 d., lo.í »-e. di KmU. sar no desempenho a prtma-dona ámanha, 12 do corrente, no thea i cen o um gr Antonio Ribeiro Seabra, pa- Regina Pacini, o tenor De Mar- tro do Gymnasio, a festa artística tro Apollo. ' chi, e o barytono Camera, que se de Jesuina Syraiva,uma mignonne ^ Cardeal Patriarcha vae houveram tão brilhantemente, que intelligente que o publico applau- nomear fleu Becreta rio o reveren- a sua voz foi coberta de applau- de com justiça, nos varioa papeis ^ ^ Pereira, novo prior da fre- ,0, ó d.,«o com . b„ yBn «, . «.!. «, S .~d». li. I ««»'• d. S. dição por De Marchi, e a sccna da ção cruel, original do di.tincto es- loucura pela nosaa gentilissima criptor, ar. Pinheiro Chagas, e Pacini, foram trechos que des- Ciúme com ciúme se paga, expres- pertaram o maior enthusiasmo. | sãmente escripta j>ara a festa de te a brilhante banda de cornetas. Os preços são baratíssimos, cus- tando a geral apenas 100 réis. Por este preço quem não passa- uma bella noite ? 1 edrouços. I BEJA, 9, ás 2 b. e 10 m. da t. Assistiram a esta festa alguns dos _ Aq Diario Ilhulrado _ seus amigos. | (joníinú» a invernia. Os prejui- Deu hontem á luz uma menina, I «o» aqui e immediaçõo. aSo im ra obsequiar o distincto tenor Masi- ni, offereceu-lhe hontem um almo- o na sua quinta aa Princeza, em Hoje temos em prémxkre diosa opera de Verdi, a Aida N'ella se apresenta ao publico lisbonense o tenor Mariacher, que O commando do corpo de mari- ... . m « I 1 - 2 J ..A. mama n lnn/lhA «La femme incroyatole» A mulher incrível, que os carta- I CO m""mui r ta felicidade, a sr. a Con-1 portantes. zes do Coliseu dos Recreios an- dessa do Alto Mearim. P . t j t i nunciam brevemente estrear-se, » Jesuina, pelo sr. Rangel de Lima Q tra b a ih 0 de andar no ar so- Realisou-se na egreja de S. Ma- Junior. - Ibre uma grande esphera, sem o | mede^de Évora, fe^o do # fl- _ rua do Prior Coutinho, Francisco Augusto Rosa, Gaspar da Cruz Foi auctorisado o commandTdo I I ° kj UUWÍ . oro uai ti kirauuc w m^uv. «v ^ —i ~ - i a gran- E' inútil recommendar a fe.ts elpectador p0rO eber por onde esta lho do sr. Antomo Nunes Barata e da lympattuca actnz. ee ^h era gira. fun^ Fo" madnn^favô materna'! M. Desordem Envolveram-se em desordem, na v | u . , - . . . auccorisaao o e drinho 0 tío paterno, sr. Joa- j 0Bé Augusto do Carmo vem precedido de grande fama. nheiros vai destacar para a lancha corpo de marinheiros a mandar jm Nunes Barata. I Entram ai sr." Fabbri e Gini, o «Rio Minho» um conductor de ma- recolher do couraçado «Vasco tta 0 ne0 phito recebeu que é mais uma garantia de boa chinas de 1/ classe, afim de sub- execução. tituir o aspirante de 1.» classe a A Aida é das operas de mais machinista naval Antonio Janua- or um u»rru «» V 8 8 rad ° d ° 1108,0 P abIÍC0 > e ' COm " 0 . 8 f Í1V8 ' O cocheiro, Manuel Bernardo tão bons executantes, tem assegu- machinista naval de 3 cl8«se por foi preio. um desempenho primoroso. 1 decreto de < do corrente. Gama» o conductor de machinas | Estevão, de l. a classe João Nunes Seixas. « « A policia capturou todos os de- nome de | |Otde f r0B . Proseguem as obras com bas- tante actividade na praça de Al gés. A cerimonia assistiram pe^- Seguiram hontem no comboio soas de família. das 7 horas e meia da manhã, pa- Ao espectáculo de hontem em S. » Elvas, des cavallosi eiumjan- Carlos assistiram as sr. â " Condessa ' deau, pertencentes á Ca-a lvsal.

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24.° anno

im em LUbot

1 mes. .. 300 réii Annuncios: linha, 20 rs.; I.1

3 mezei. 900 » pag., 100 r«.; corpo do jor-

Avulso.. 10 » nal COM travessão, 60 réu.

Communioados a outros artigos, contracta»-so

na administração.

FUNDADOR: PEDRO CORRÊA DA SILVA

Domingo 10 de fevereiro de 1895

Editor responsável J. M. Baptista do Carvalho

8 meies, pagw*ento adiantado...3» • • • • 1*150

A correspondência sobre a administração, a

) Rodrigo de Mello Carneiro Zagallo.

Numero 7:861

Congresso vitícola

Henrique de Mendia

Não 50 biographa, conveniente-

mente, a sympathia, e o illuitre

profesior do Instituto e digno par

do reino é a ina personalisação.

Deide o tempo das escolas sem-

pre assim foi: qaerído de todoi,

como espirito intelligente, coração

boniisimo, flor de sorriso á flor dos

lábios, distinctissimo de maneirai,

um verdadeiro gentleman, em sum-

ma.

Estudou como am homem. Mis

não se contentou, na sciencia que

professa, com a theoris; vein á

pratica, e é um dcs viticultores

que pelo exemplo auctorisado mais

está concorrendo para a iniciati-

va, a que bem se pode chamar

patriótica, da replantação das vi-

nhas.

No actual congresso a sua indi-

vidualidade tem-se evidenciado

superiormente. Como vice-presi-

dente da direcção da Real Asso-

ciação de Agricultura, foi seu or-

ganisador; a sua alma, a sua vida,

pode bem diser-ie.

O discurso que proferiu, em no-

me d'esta utilíssima sociedade, na

assembléa inaugural do congresso,

foi um modelo dos discursos d'esta

naturesa.

Entrando-se em trabalhos, em

tudo e por tudo se tem manifesta-

do a sua acção intelligente: rela

tando, discutindo, elucidando, o

seu concurso tem sido dos mais

úteis, principalmente pelo cara-

cter pratico que revestem as suas

palavras. Como, afinal, se ha mis-

ter em questões d'esta natureza.

Ainda hontem nos disia um con-

gressista, dos mais intelligentes e

dedicados:—«O Henrique de Men-

dia é um fanatico da agricultu-

ra!»

Está feito o seu elogio. O fana-

tismo, n'este campo, não é um vi-

cio: é uma virtude, que avulte

tanto mais, quando é quasi exce-

pcional n'um pais em que a criti-

ca abunda e os trabalhadores in-

defessoB e dedicados são raros.

As notas mundanas crime da rua de

Q 1 Banhara I Ri Clar0 ha de Permittir-n0*

Odíllu Daruara que não publiquemos s suas ob-

EatSi concluídas as inveatiga- »ervaj0M «obre o flirt.Bem feita.,

çõbb referente, a e.te celebre cri- *•» de mn grande realumo. v - • ' E Ri Baixo não se resolve a di-

ser da sua justiça ? me, onde o assassino é uma crcan-

ça de 21 annoi.

Está-se lezantondo o auto que

acompanha os quatro presos na

próxima segunda teira ao tribu-

nal.

Foram hontem ouvidas as tes-

temunhas Francisco Hilário Pe-

reira, Manuel de Freitas Paiva,

Francisco de Oliveira e Theophilo

de Sousa Lobato.

Os três

Dr. Mello Sr prp"

taes homceepathicos. Consultorio

especial de medicioa horrcepatbi-

ca; da 1 ás 3 h. R. das Chagas,

22.

Vão ser destacados da corveta

«Duque da Terceira» três aspiran primeiros afirmaram I de 1.* classe de marinha para

ter visto os quatro presos em de-

sordem, a que accudiram, receben-

do o Hilário vários goip a no ca-

saco.

Theophilo, dono de uma taber-

na onde os presos estiveram be-

bendo, reconheceu como sua, uma

faca de cosinh8, que lhe foi sub

trahida n'aquella noite e achada

mais tarde pela polieia.

Ouro, pràta, ferro ou brt nze

Folha, madeira ou latão,

Tudo vai morrer em breve

Pois têm substituição.

Em louça tem o Ca'dense

Tudo quanto precisamos

Palmatórias, alfinetes

Coisas de todos os ramos.

D. PengreneUas.

Arco do Bandeira» IO*

No Club Recreativo da Lapa rea-

lise-se hoje uma recita promovida

por um grupo de amadores em ho-

menagem á memoria de Ernesto

da Silva Porto.

A companhia do theatro de D.

Maria II, não vae este anno ao

Brasi1.

SANTARÉM, 8 a 1 h. da t.—

Ao Diário Ulustrado.

A cheia no Tejo eitacionou. Mar-

ca 6,23. M.

corveta «Duque de Palmella» e

cinco para o transporte «índia».

Homenagem a Eduardo Coelho

Subscripção aberta no Diário

Ulustrado:

Transporte... 16£000

(Continua).

SIQH-LIFE

Sua Magestade El-Rei, acompa-

nhado do seu ajudante de Campo, o

sr. general Antonio de Campos,

passeou hontem na sua victoria pe-

la Avenida.

#

El-Rei assistiu ao espectáculo de

hontem em S. Carlos.

O ir. ministro da Marinha de-

terminou que os srs. officiaes-ge-

neraes, commandantes dos navios

de guerra e chefes de todos os ser-1 Entrar3ra honteâ de serviço a Sua

viços dependentes do almirantado Magestade a Rainha D. Maria Pia a

compareçam na próxima segunda sr>. q Eugenia Niza e o sr. Viscon-

feira, 11 do corrente, ás 11 horas de de Asseca.

da manhã, na sala do conselho do

almirantado, afim de ser lido na

sua presença o decreto que promo-

veu a almirante o sr. Conselheiro

José Baptista d'Andrade.

Far-se-ha uso do grande uni-

forme para serviço interno.

FallerimenCo

Falleceu hontem a sr." D. Ma-

ria José de Bacellar Huet da Sil-

va Pereira, esposa do sr. dr. Fran-

cisco de Castro Mattoso.

Esta noticia causou a mais pro-

funda impressão em todas as pes-

soas que conheciam os superiores

dotes que fasiam da illustre senho-

ra uma das damas mais estima-

das da nossa primeira} sociedade.

Enviamos os nossos mais senti-

dos pesames a toda a familia da

finada. •

Fas hoje 628 annos que forsm

cedidos a Portugal todos os fortes

do jAlgarve.

Hoje, na egrcja de 8. Louren

ço, celebra-se a festa da Concei-

ção, por musics, orando o reveren-

do Curado.

Trovoada

A noite de hontem pó de bem

chamar-se noite de rei Lear.

Os relamgados seguiam-se, alu-

miando a cidade com a sua lui

azulada. Estalaram trovões, so-

turnamente, e a chuva cabia sem

piedade, ensopando os descuida-

dos que se deixaram agarrar por

ella.

Entretanto não nos consta que

a trovoada e a chuva causassem

prejuizos na cidade.

Antes ssoim. ME»*—1 ' ~~~ * - -

Tentativa de «aftcftdio

Maria Antónia Marcella foi ca-

pturada por querer suicidar-se,

abandonando para isso cinco filhos

menores.

A oocorrencia deu se em Alcan-

tara.

Alfaiate gatuno

A policia da 1." secção judicia-

ria capturou o alfaiate Victor

Adão, morador na rua do Terrei

rinho, por haver contra elle uma

queixa de Manuel Joaquim

Este cavalheiro queixou-se de

que tendo confiado uma porção de

fazenda, um casaco e um collate

ao mesmo artista, elle se negára a

restituir-lhe aquellea objectos.

Capturado o tailleur, confessou

que empenhára tudo em diversas

cases de prego, pela quantia de

4£150 réis.

< /

•'asem amanbi annos as sr.M:

Condessa de Tarouca.

Condessa de Castro Marim.

Baroneza de Mesquita.

D. Elisa Adelaide Nobre de Carva-

lho.

D Thereza Maria Ferreira do Re-

go Freitas.

D. Simy Mathilde Busaglo.

D. Gertrudes Guilhermina de Fa-

ria Cordeiro da Silva.

D. Emilia Roma Barbosa.

D. Maria Clementina Pequito Cal-

deira.

D. Eduarda de Sá Nogueira.

D. Julia de Castilho Aboim.

D. Candida Pinto d'Almeida.

D. Maria da Conceição Lemos Pe-

reira de Lacerda Sant'Iago.

D. Anna Infante de Sequeira Soa-

res.

D. Maria Luiza de Castro.

D. Victoria Barbosa de Oliveira

Martins.

D. Maria Georgina de Moraes Car-

valho.

E os srs.:

Visconde de S. Bento.

Conselheiro Lazaro dos Santos.

D. Luiz Carlos da Costa (Villa

Franca).

Augusto Bon de Sousa (Pernes).

José Homem da Silveira Sampaio

e Mello. Dr. Carlos Mayer.

Antonio de Azevedo e Vasconcel-

los.

Augusto Roquette de Mendonça.

Germano e Victorino Xavier de

Magalhães.

Raul Rodrigues de Azevedo.

Sabino Luiz José de Puga.

do Lavradio, D. Margarida de Arau-

jo Couto e Chaves, D. Margarida Chaves dos Santos Silva. Marqueza

Frederico Espinola e irmã, D. Ama-

lia Martins Ferrão Thedim, Condes- sa de Proença a Velha, D. Lydia

Franco Castello Branco, Condessa de

Nova Gôa e íllha, D. Emma d'Olivei-

ra Júdice e sobrinha, Andrades Bas-

tos, D. Maria de Lacerda Aguiar, D.

Andrelina dos Santos Moreira e fi-

lhas, Viscondessa de Ferreira Lima

e filha, Condessa de Monsaraz, Con- dessa de Porto Covo, Condessa de

Thomar e filhas, Condessa de Tho-

msr (D. Emilia), D. Josepha Sando-

val de Vasconcellos e Sousa, Vis-

condessa da Falcarreira, D. Alice

Franco Ribeiro, D. Leocadia Pereira,

D. Laura Peters, D. Catharina Cham- palimaud Soares d'Albergaria, D.

Alice Munró dos Anjos, D. Adelaide Cassar dos Anjos e filhas, Condessa

de Valenças e filhas, Condessa d'Al-

medina e filha. D. Maria Luiza Fi-

calho, Mad. Schroeter e filha, D.

Perpetua Mendes Monteiro e filha,

D. Piedade Ayres Yaldez, Viscondes-

sa do Rio Sado, Baronezas de Sa-

mora Correia, etc.

*

Está felizmente melhor dos seus

incommodos a sr.4 D. Augusta Fer-

reira d'Azevedo Castello Branco.

—Está enfermo o sr. Conse-

lheiro Venâncio Augusto Deslandes,

administrador geral da Imprensa.

Nacional.

—Acha-se ha dias doente com um

ataque de influenza o sr. D. Tho-

maz de Almeida e Vilhena.

—Tem experimentado melhoras o

sr. Visconde da Nazareth.

—Acha-se melhor a sr.» D. Maria

da Conceição Manique de Carvalho

Pereira.

Baltreaquft do Cbflado

Os Meringues à la Crbme de

Çhantilly da casa Baltresqui do

Chiado não precisam reclames; ape-

nas lembramos aos seus numerosos

fregueses que os ha todos os do-

mingos, terças e quintas feiras.

Pensão Jastissima

O sr. ministro da Marinha vai

conceder a pensão de sangue á

viuva e filhos do 1.° tenente da

JoãcTKplphanio de Mattos e Gou- I armada, Filippe dos Santos Nu-

veia. nes, ultimamente morto em com-

# bate, com o gentio, no rio Inco-

Partiu para o Porto o sr. Cesar mati.

Barradas Guerreiro. E* um acto de inteira justiça,

—Partiu para Madrid o sr. | vivamente applaudimos.

HENRIQUE DE MENDIA

Auguí: • da Silva.

—E' esperado ámanhã em Lisboa

o sr. Bispo de Beja. Vem de Coim-

bra. —Parte hoje para o Porto o sr.

Luciano Cibrão.

—Partiu para o Porto o sr. Ale-

xandre Cabral.

—Partiu para o Norte o

da Costa Lima.

Passadores de moeda

falsa

Apresentaram-se hontem em um

estabelecimento de Bemfica, Ma-

ria Cecilia, moradora na quinta

■ da Granja, na companhia de um sr. Jose homem, afim de passarem uma

" -Foi para a quinta da Otta o sr. I ***** de 500 réis.

, Ruy Vaz de Siqueira (S. Martinho). ? dono da casa chamou um po-

Devem ser mandadas apresen- —Partiram-para S. Thomé o sr. licia, entregou-lhe a mulher, e

tar na auditoria de marinha, no | Antonio Maria de Carvalho e sua | esta foi conduzida á esquadra. O homem que a acompanhava

Os estudantes da Escola Poly

techniea conservaram hontem os I tar na

moradores da rua da E.cola em | dia 11 do corrente, á. 11 horas da | esposa.

HT^moso alfaiate tem p,r ^^1^.1 rua apre- manhã, afim. de ~ ^ _ nrtr * nnnantuHnr. I dft«. ftfl S0P-UlQteS DraC88 dO COrDO I 01(10.

uso e costume desfazer-Be, por gentava um aspecto encantador, das, as seguintes prayae do corpo rejra

aquella fórma, de tudo quanto lhe £s peisoas que passavam riam a de marinheiros: - u - j —Regressam a Celorico da Beira

confiam os seus clientes. bom rir. Que se divirtam, mas que Manuel Pedro, 1.» marinheiro aa os srs Commendador Antonio A. da » asn. I nSn voltam a nrocessoB condem- I 2.» companhia; Antonio Joaquim | silva Cardoso e Augusto de Sá Oso-

Carlos

Goliseo dos Recreios

nSo voltem s processos condem- 2." companhia; Antonio Joaquim silva Cardoso e Augusto de - Soares, 1.° grumete da 3 • compa- rio e dr. Francisco Goes.

' °hi8; Ambrosio, 1.- jçrumete^da | ^-Partiu ^para, a^sua çasa^Oh-

Atropellamento

José Ramos, morador na rua do

Prior Coutinho, foi hontem á tar

de atropellado na rua do Arsenal

por um carro da visção

Realisa-se hoje o 2.° espectácu-

lo da magnifica companhia de zar-

zuela do distincto maestro Cerece-

da, que hontem agradou muitís-

simo.

- - _ .. , , , Estrea-se a esplendida zarzue- de 2.» classe da companhia de ser- _partiram para o Porto o sr dr. la LaB Amapoia8 que é completa-

viçaes, actualmente 2.° grumete josé Joaquim Rodrigues de Freitss, Lisboa, e eom-

da 3.» companhia^ epara Coimbra o sr. dr. Fernandes ^ 0n^eXulo Jaz Alai e El

O grande actor Fregoli% dizem —Regressa hoje ao Porto o sr. | Chaleco Blanco, em que toma par-

Apresentou-se, por ter termina- companhia; Luiz Ferreira Le- i!^,51®,1 Í2fRlfSf °

, a entrega da direcção da es-1 mos, 2.» grumete da 3.-companhia &usboa 0 sr. Francis

e João Manuel Aíionoo, ex-creaao ^ L0pes Calheiros de Menezes. Teve hontem uma excellente do

execução a formosa opera de Do- chola naval e commando do corpo

nizetti, por parte de todos os ar- d'alumnos, o capitão de mar e

tista8, bem como da orchestra, que guerra Antonio Fernandes da Lu-

dirigida pelo maestro Goula, ca- nha, que ficou adido ao almiran-

da dia confirma superiormente os tado

..p.cí,li- B definitiviaien.e 17poi. d. I .. JjS.»".U"M.d.id í». «.à f.-1 d., lo.í »-e. di KmU.

sar no desempenho a prtma-dona ámanha, 12 do corrente, no thea i cen o um gr Antonio Ribeiro Seabra, pa-

Regina Pacini, o tenor De Mar- tro do Gymnasio, a festa artística tro Apollo. '

chi, e o barytono Camera, que se de Jesuina Syraiva,uma mignonne ^ Cardeal Patriarcha vae

houveram tão brilhantemente, que intelligente que o publico applau- nomear fleu Becretario o reveren-

a sua voz foi coberta de applau- de com justiça, nos varioa papeis ^ ^ Pereira, novo prior da fre-

,0,ó d.,«o com . b„yBn«, . «.!. «, S.~d». li. I ««»'• d. S.

dição por De Marchi, e a sccna da ção cruel, original do di.tincto es-

loucura pela nosaa gentilissima criptor, ar. Pinheiro Chagas, e

Pacini, foram trechos que des- Ciúme com ciúme se paga, expres-

pertaram o maior enthusiasmo. | sãmente escripta j>ara a festa de

te a brilhante banda de cornetas.

Os preços são baratíssimos, cus-

tando a geral apenas 100 réis.

Por este preço quem não passa-

rá uma bella noite ? 1

edrouços. I BEJA, 9, ás 2 b. e 10 m. da t.

Assistiram a esta festa alguns dos _Aq Diario Ilhulrado_

seus amigos. | (joníinú» a invernia. Os prejui-

Deu hontem á luz uma menina, I «o» aqui e immediaçõo. já aSo im

ra obsequiar o distincto tenor Masi-

ni, offereceu-lhe hontem um almo-

o na sua quinta aa Princeza, em

• •

Hoje temos em prémxkre

diosa opera de Verdi, a Aida

N'ella se apresenta ao publico

lisbonense o tenor Mariacher, que O commando do corpo de mari- ... . m « I 1 • - 2 J ..A. mama n lnn/lhA

«La femme incroyatole»

A mulher incrível, que os carta- I COm""muirta felicidade, a sr.a Con-1 portantes.

zes do Coliseu dos Recreios an- dessa do Alto Mearim.

P . t j t • i nunciam brevemente estrear-se, » Jesuina, pelo sr. Rangel de Lima Q trabaih0 de andar no ar so- Realisou-se na egreja de S. Ma-

Junior. - Ibre uma grande esphera, sem o | mede^de Évora, fe^o do#fl- _

rua do Prior Coutinho, Francisco

Augusto Rosa, Gaspar da Cruz

Foi auctorisado o commandTdo I I °

kj UUWÍ . oro uai ti kirauuc w m^uv. «v ^ —i ~ -

i a gran- E' inútil recommendar a fe.ts elpectador p0rOeber por onde esta lho do sr. Antomo Nunes Barata e

da lympattuca actnz. ee^hera gira. fun^ Fo" madnn^favô materna'!

M.

Desordem

Envolveram-se em desordem, na

v | u . , - . . . auccorisaao o e drinho 0 tío paterno, sr. Joa- j0Bé Augusto do Carmo

vem precedido de grande fama. nheiros vai destacar para a lancha corpo de marinheiros a mandar jm Nunes Barata. I • —

Entram ai sr." Fabbri e Gini, o «Rio Minho» um conductor de ma- recolher do couraçado «Vasco tta 0 ne0phito recebeu

que é mais uma garantia de boa chinas de 1/ classe, afim de sub-

execução. tituir o aspirante de 1.» classe a

A Aida é das operas de mais machinista naval Antonio Janua-

or um u»rru «» v»V— 88rad° d° 1108,0 PabIÍC0> e' COm "0 .8fÍ1V8'

O cocheiro, Manuel Bernardo tão bons executantes, tem assegu- machinista naval de 3 cl8«se por

foi preio. um desempenho primoroso.1 decreto de < do corrente.

Gama» o conductor de machinas | Estevão,

de l.a classe João Nunes Seixas.

« « A policia capturou todos os de- nome de | |Otdefr0B.

Proseguem as obras com bas-

tante actividade na praça de Al

gés.

A cerimonia só assistiram pe^- Seguiram hontem no comboio

soas de família. das 7 horas e meia da manhã, pa-

Ao espectáculo de hontem em S. » Elvas, des cavallosi eiumjan-

Carlos assistiram as sr.â" Condessa ' deau, pertencentes á Ca-a lvsal.

Page 2: DIÁRIO IL1USTRADO - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1895-02-10/j-1244-g_1895-02-10_item2/j... Não 50 biographa, conveniente- mente, a sympathia, e o illuitre profesior do Instituto

DIÁRIO IL1USTRADO

Quando estiver completamente

desacreditado, é que o illostre

partido progressista ha de reco-

nhecer que nao é impunemente

que se abusa da paciência de um

povo, amontoando politiquices

sobre politiquices, como se toda

a sua vida social, politica, econo-

mica e financeira, se contentasse

com este entretenimento, que

nem chega a ser divertido.

Chore então na cama que è lo •

gar quente, como diz um prolo-

quio.

A dissolução vai-se alastrando

e accentuando cada vez mais. A's

dissenções de Braga seguiram-se

as de Coimbra, a estas as da Fi-

gueira da Foz, coaforme um te-

legramma que hcntem publicá-

mos.

E continuar-se-ha...

Tudo isto é resultante dos es-

tapafúrdios processos de fazer op-

posição do illustre partido pro-

gressista, que já vai na quarta

campanha contra a Corôa. Isto é,

estas campanhas contam-se pelo

numero de vezes que tem sido

opposição, desde que se reorga-

ni80U pelo pacto da Granja. As-

sim que se celebrou o consorcio

de coito damnado, encetou a pri-

meira; em 77 a segunda, quaado

não herdou o govarno do Duque

d'Avila, a quem pretendia suc-

ceder, depois de o ter ap; oiado

incondicionalmente; a terceira foi

em 81, quando se formou o mi-

nistério Sampaio. Esta agora é a

quarta...

Sempre os mesmos processos

banaes, ordinários e rele3, que

não dão auctoridaie, que excluem

a fé e a confiança.

E' um partido... como na vi-

da se conhecem certos indiví-

duos, que são exemplares, typi-

cos: que beijulam, servilmente,

ignobilmente, quando os fartam;

que calumniam, que mordem,

indignamente, quanto os não en-

chem. Pvepugnantes sempre, em

qualquer dos extremos.

0 partido regenerador tem fei-

to campanhas de opposição, as

mais energicas e severas. A de

86 a 90, foi de primeira ordem.

Mas leia-se o que então se escre-

veu e o que então se fallou no

parlamento: a Corôa foi sempre

posta de parte, respeitada na at-

mo3phera superior em que a lei

a trouxe do3 princípios da scien-

cia do direito publico para a le-

tra dos codigos! Atiraram-lhe com

dictaduras, a que sempre chamá-

mos de amor da arte, porque ne-

nhuma circumstancia as justifica-

vam; atiraram-lhe com uma per-

seguição eleitoral, como não ha

memoria de outra assim, a ponto

de se pretender oppôr a criação

de um novo partido, sahido das

forças do proprio governo; atira-

ram-lhe com milescandalos, mas

dos verdadeiros, mas dos genuí-

nos. No entanto, em 90, quando

ha quatro annos consecutivos,

sem a menor participação no go-

verno, esteve lançado ás féras,

nem ainda no meio do conflicto

do ultimatum se lembrou, no

vislumbre de um expediente po-

litico, de se referir ao Rei. O tão

fallado supplemento da Gazeta de

Portugal é um documento do seu

respeito pelos alt03 poderes do

Estado.

E d'ahi vem a sua força, a sua

fé, a confiança que merece.

E' que .tem princípios, é que

tem traiicções, é que tem histo-

ria. Emquanto que o partido pro-

gressista não tem nada d'isso. E'

um aventureiro, e por isso se de-

sorganisa, e por isao cahe no des-

preso, e por isso vai em caminho

de uma dissolução inevitável.

Pela politica

e pela administração

Foi demittido o sr. Antonio Au-

gusto Cerqueira Coimbra, do car-

go de secretario da Universidade,

e o governo fez expedir uma cir-

cular ao Reitor d'aquelle esta-

belecimento e aos directores da

Academia Polytechnics e Eschola

Medica do Porto, advertindo-os de

que os professores não podem en-

trar em manifestações ostensivas

contra as instituições.

Este procedimento do governo

está dentro dos princípios que hon-

tem advogámos, e com a energia

do nobre ministro do Reino nos

congratulamos.

Cumpriu o seu dever, e honra

lhe seja feita.

O secretario do lyceu, o sr. dr.

Manso Preto, declarou que era ve-

lho republicano, mas que não en-

trava em manifestações ostensivas

contra as instituições. Fora no-

meado para uma commissSo do

partido, mas não assistira á re-

união, e em reuniões podem fazer-

sã nomeações que náo sejam ac-

coites.

O governo, também como lhe

cumpris, respeitou as opiniões do

secretario do lyceu, náo tomando

resolução alguma a seu respeito.

#

• #

O Diário do Governo publicou

hontem os seguintes decretos di-

ctatoriaes, referentes ao ministério

da Marinha:

N.# 1—Regulando o abono de ra-

ção a todo o pessoal de serviço na-

val.

N.° 2—Dando nova organisação ás

estações navaes.

N.» 3—Dissolvendo o corpo de en- genheiros bydrographos.

N.° 4—Regulando as gratificações

dos professores e lentes militares da

eschola naval.

N.° 5—Reduzindo a dois o numero

de capellães da armada.

N.® 6—Regulando as gratificações

do pessoal do estado maior, perten-

cente aos quadros da armada, em

commissão na escola de torpedos.

N.° 7—Fixando em 30£000 réis

mensaes a gratificação dos capitães

de fragata.

N.° 8—Supprimindo o abono de

subsidio dé embarque aos officiaes

de marinha militar em serviço nas

capitanias dos portos.

N.® 9—Supprimindo o abono de luz

aos officiaes e praças da armada a

bordo dos navios de guerra.

• •

O Jornal do Commercia vem

hoje de voz em grita contra um

vereador da camara de Portale-

gre, que fez convites para o mee-

ting dos colligados, e veio depois

a Lisboa no desempenho d uma

commiBsão official, e de consciência,

applaudir o governo pelo honrado

e patriotico caminho que tom tri-

lhado.

Frsncamente, náo vê mos incobe-

rencia no procedimento do digno

versador.

De boa fé, acreditando nos col-

ligados, foi ao meeting, ouvi os...

certificou-se então que estava dian-

te d'uns allucinadcs, e resolveu

vir patrioticamente a Lisboa lou-

var o governo. Creia o Jornal do

Commercio que é assim exacta-

mente que ficam pensando os que

vão aos meetings arrostados pelas

cantigas pseudo-republicanas.

• #

O sr. ministro da Justiça man-

dou para a Imprensa Nacional o

projecto da revisão dos processos

criminaes, para emendar os erros

judiciários.

—O sr. ministro das Obras Pu-

blicas recebeu um telegramma da

camara municipal de Vallongo,

pedindo a readmissão dos indus-

triaes d'aquella cidade no rateio

do trigo.

—Foi hontem, effectivamente,

asaignado no gabinete do sr. Con-

selheiro Hintze Ribeiro, o contra-

cto entre o governo e o Banco de

Portugal. Por parte do banco as

signou o sr. Conselheiro Julio de

Vilhena, e por parte do governo

assignaram os srs. ministro da

Fazenda, Luiz Perestrello, dire-

ctor geral da thesouraria, e Colla-

ço e Rosado, chefes da primeira e

segunda repartições da mesma di-

recção geral.

—Reducções provenientes dos

decretos publicados hontem no

Diário do Governo, referentes a

assumptos de marinha:

Abono de rações, 20:0003000

réis; subsidio de embarque, réis

5:952£000; hydrographos, réis

3:276^000; eachola naval, réis

2:520£000; capellães da armada,

1:279^000; eschola de torpedos,

480S000; gratificações a capitães,

2:3á0£000; suppressão de subBidso

de embarque, 2:252$000; abono

de loz, 2:200£000. Total, réis

41:295^000.

O sr. Conselhoiro Ferreira d'Al-

meida está, com as suss medidas

d'economia, concitando contra si

os odios da colligação liberal, que

só produz palavrorio.

E', por isso, duplamente digno

d'elogio.

—O sr. ministro do Reino con-

ferenciou hontem com os srs. Con-

selheiro Frederico Arouca e ge-

neral Qaeiroz.

—O sr. ministro dos Negocios

Estrangeiros conferenciou também

com os srs. mioistro da França e

Conselheiros Barjona de Freitas e

Frederico Arouca.

—As annulUçõss por sinistros,

que foram approvadas paraoscon-

.celhcs de Aljezur e Castro Marim,

têm por fundamento as perdes cau-

sadas pelo oidium tvkeri e não pelo

phylloxera, como se disie.

—O Diário publicou hcntem o

seguinte:

Aviso de que por espaço de trin-

ta dias se recebem, na secretaria

do conselho superior do serviço

tecbnico aduaneiro, quaesquer re-

clamaçÕ2« que o commercio, a in-

dustria e a agricultura tenham a

fazer soure a proposta da pauta,

apresentada na camara dos depu-

tados aem 29 de outubro do anno

findo.

Decretos de 31 de janeiro, de-

terminando que seja aberto um

credito especial de 27:000^000

réis, para pagamento de deapezas

liquidadas e não pagas no exercí-

cio de 1893-1894, e outro de réis

19:186$741, para pagamento á cai-

xa geral dos depositos de concor-

rente, quantia que tem desembol-

sado em conta da extincta junta

do deposito publico da cidade de

Lisboa.

Decreto de 7 de fevereiro, de-

terminando que a distribuição das

despezas ordinarias extraordina

riao, no exercício de 1894-1895 se

regule pelas tabellas que do mes-

mo decreto fazem parte.

Decreto da mesma data, deter-

minando que a distribuição da des-

pesa a cargo da administração das

caixas geral de depositos e econo-

mica pirtugueza, no exercício de

1894-1895, se regule pela tabella

que do mesmo decreto faz parte.

Decreto de 24 de janeiro, pro-

rogando por um anno o praso que

foi concedido á camara municipal

do concelho de Caminha, para a

installação de um asylo de infan-

cia desvalida no edifício do sup-

primido convento de Santa Clara,

d'aquella villa.

—Reuniu hontem o conselho su-

perior do commercio para dar p i-

recer sobre tarifas. Presidiu o sr.

Conselheiro Guilhermino de Bar-

ros.

—O sr. Visconde da Torre, di-

rigiu á redacção das Novidadest

a Beguinte carta :

Meus caros amigos—Diz o Se-

culo, aqui chegado hontem, quo a

minha nomeação para governador

civil de Braga tem sido muito

desagradavelmente commentada

peloB amigos do governo e pelos

progressistas, em cujo partido eu

e meu pae sempre militamos.

Náo sei se o informe é verda-

deiro, mas não me repugna acre-

ditar que o seja : os amigos do

governo teem rasão para não gos-

tar que um cargo difficil s?ja exer-

cido por quem eó tem a recom-

mendal-o a vontade de bem o des

empenhar e ê natural que muitos

progressistas, não conhecendo on

não querendo conhecer todas as

circumstancias que me levaram a

romper com o seu partido, me não

poupem doestos e censuras.

Tudo previ e tudo acceito de

bom gtado, visto que a consciên-

cia me Dão accusa.

Militei, é verdade, no partido

progressista durante dez annos, e,

honro-me em dizel-o, servi-o com

lealdade e até certa epooa com en-

thusiasmo.

Com elle dispendi trabalho,

energias, dinheiro, saúde e até

uma vez por causa da politica que

defendia, puz em risco imminente

a propria vida. Em compensação

nunca recebi do meu antigo par-

tido mercê honorifica ou lucra-

tiva.

Não aduso o facto como queixa.

Não tinha ella razão de ser, visto

que nunca fiz solicitações de tal

ordem; simplesmente o apresento

como demonstrsção de que não

sou um ingrato.

O circulo que até hontem re-

presentei em cortes, não me foi

dado pelo partido,conquistei o sa-

bendo merecer a confiança dos

meus eleitores.

Tenho razões para crêr que es-

tes não desapprovam o meu pro-

cedimento.

As causae do meu rompimento

com o partido progressista são em

parte conhecidas.

Consta essa parte das cartas lar-

gamente publicadas, trocadas en-

tre o ex.mo conselheiro José Lu-

ciano de Castro e a extincta com

missão executiva progressista de

Braga. Ha outras raiões desco-

nhecidas para a maioria do publi-

co e que mais directamente me fe-

riram, que me abstenho de citar.

Direi eó que nada ha que mais

magoe, quem se presa de ser leal

e honrado, que a intriga desleal

ou as suspeições infamantes que

muitas vezes tão levianamente se

lançam sobre um homem de bem,

ió por elle manter relações de

ami8ade pessoal com adversarios.

Dado o rompimento a que allu-

do, que não discuto e que ninguém

discutiu além d'aquelles entre

quem se deu, eu tinha um de dois

caminhos a seguir—ou abandonar

a politica ou filiar-me em outro

partido.

Preferi o segundo, não só por o

facto não ser novo na politica por-

tugueza, mas principalmente por

que isso me foi aollicitado por ami-

gos e eleitores meus que julga-

vam cauaar-lhes prejuízo o meu

afíastamento da politica.

Náo sei sa tinha direito de le-

var uma supposta lealdade para

com os que me feriram até ao pon-

to de ser deiagradavel e porven-

tura prejudicial aos que constan-

temente me teem acompanhado

com a sua confiança.

Foi por isso que honrosamente

instado pelo nobre ministro do

reino para acceitar o cargo de go

vernaaor civil de Braga, eu lhe

pedi que antes de fozer a nomei-

ção me désse licença de consultar

amigos meus, provados e dedica-

dos.

A resposta d'estes e mais que

tudo a lenda que me chegou aos

ouvidos, fabricada ahi, de que ha

muito eu andava sollicitando do

governo tal cargo (!!) tirou me to-

das as hesitações.

Acceitei. Até para não parecer

um pretendente infelii eu tinha de

o fazer. Sabido isto, ficará ainda

no espirito do leitor a impressão

de que eu, embora levado a um

rompimento por uma série de ra-

zões attendiveis, abjurei de prin-

cípios ou atraiçoei convicções?

Poderia responder triumphante-

mente a esta objecção. Não que-

ro, porém, que se tome á conta de

servilismo ou opportunism o que

a tal respeito poderia dizer.

No partido progressista ha pea

soas que sabem o que de ha mui

to eu pensava a respeito dos prin

cipios que ella ultimamente tem

adoptado como seus. Em reuniõos

partidarias eu expuz o meu modo

de pensar sobre o assumpto.

Haverá talvez ainda quem me

accuse de precipitado e attenda

que eu deveria deixar correr um

maior lapso de tempo entre a mi

nha saí ia do partido progressista

e a entrada no regenerador.

A esses direi eu que tendo a

consciência de praticar um acto

digno, me não parece que elle o

fosse mais ou menos por ser effe-

ctuado hoje on d'aqui a um anno.

E' da meu fjitio preferir ae si

tuações claras e definidas ás am

biguas o dúbias.

Não costumo responder na im-

prensa a aceusaçÕes mais ou me-

nos directas que me sejam feitas,

mas abro d'esta vez uma exce-

pção, visto tratar se d'aquillo que

considero o acto mais importante

da minha vida publica.

Não accuso; defendo-me e faço

essa defeza, apresentando chã e

claramente, sem rodeios nem diva-

gações, e também sem acrimonia,

os motivos determinantes da mi

ah» attitude politica.

Conhecidos elles, julguem-me

como quizerem.

De v...

Amieo e dedicado amigo

Bragj, 8—2—95.

Visconde da Torre.

0 poder judicial

e e politica

Sentença contra o sr. José

Luciano

Visto estes autos, etc.

Mostra-se que o ex.mo Conselheiro

José Luciano de Castro, tendo sido

citado para pagar a importancia de

276£687 réis de contribuição indus-

trial do anno de 1893, como gover-

nador da Companhia Geral do Credi-

to Predial Portuguez, offereceu os

seus embargos de fl. 2, nos quaes

allega:

1.°—Que segundo o desposto no

art. 12.* do 1.° acto addicional, os

impostos são votados annualmente e

as leis que os estabelecem obrigam

sómente por um anno.

2.°—Que esta disposição é cons-

titucional, porque diz respeito aos

limites e attribuições do poder le-

gislativo e aos direitos individuaes

dos cidadãos (art. 144.° da Carta

Constitucional), e como tal foi con-

siderada na revisão constitucional

realisada pelo referido acto addicio-

nal.

3.°-Que a ultima lei pela qual se

fez a votação annual dos impostos

foi a de 30 de Junho de 1893, que

auctorisou a sua cobrança com rela-

ção ao exercício de 1893 a 1894.

4.°—Que no art 2.° d'essa lei ex-

pressamente se auctorisa a cobran-

ça no mesmo exercício dos rendi-

mentos do Estado que não foram

arrecadados até 30 de junho de 1893,

o que prova que sem essa auctori-

sação não poderiam ser cobrados os

que o não tivessem sido até áquella

data e que também o não podem ser

os que não foram «cobrados até 30

de junho de 1894.

5.°—Que só são considerados per-

tencentes a cada exercício os direi-

tos adquiridos e as obrigações con-

trahidas no anno economico que der

o nome a esse exercício, como é ex-

presso no art. 9.° do regulamento

da contabilidade publica de 31 de

agosto de 1891.

6.°—Qae é prohibido o lançamen-

to e cobrança de contribuições pu-

blicas além das auctorisadas por lei,

incorrendo nas penas de concussio-

narios as auctoridades que as exi-

girem.

7.°—Que em face dofexposto, é in-

dispensável, para que os impostos

sejam legitimamente cobrados, que

tenham sido annualmente votados

pelas còrtes, art. 2.® do acto addi-

cional, que não pode ser alterado

por uma lei ordinaria ou decreto

dictatorial.

8.»—Que tal votação não teve Jo-

gar e foi substituída illegalmente

pelo decreto de 23 de junho de 1894.

9.°—Que, finalmente, segundo o

art. 13.°, n.° 1, do decreto de 21

d'abril de 1886 e art. 33 °, n.° 1, do

decreto de 30 de dezembro de 1892 as execuções flscaes pódem ser em-

bargadas com o fundamento de ille-

galidade da contribuição, ou não es-

tar devidamente auctorisada, pelo

que devem estes embargos ser re-

cebidos e julgados procedentes e

provados.

Mostra-se que, prestada pelo em-

bargante fiança idónea, foram os em-

bargos recebidos e contestados por

negação pelo digno agente do Mi-

nistério Publico.

Mostra-se que o embargante re-

ílexinou de direito, sustentando a

materia dos embargos, e que o Mi-

nistério Publico offereceu o mereci-

mento dos actos.

0 que tudo visto e ponderado: e

considerando que são ligitimas as

partes, e os embargos foram apre- sentados em tempo opportuno, ha-

vendo portanto que conhecerd'elles;

Considerando que o único funda-

mento dos mesmos embargos è o de

illegalidade da contribuição por não

estar devidamente auctorisada (art.

33 n.° 1° do decreto de 30 de de-

zembro de 1892);

Considerando, porém, que seme-

lhante fundamento não pôde proce- der, pois que a contribuição pedida

ao embargante é contribuição indus-

trial do anno de 1893, como gover- nador da Companhia de Credito Pre-

dial, contribuição regulada e devi-

damente auctorisada pela lei então

em vigor, de 9 de maio de 1888 e re-

gulamento de 27 de dezembro d'esse

anno;

Considerando que assim é menos

verdadeira a afíirmativa de que tal

contribuição não está legalmente

auctorisada, cahindo por terra por-

tanto o único fundamento dos em-

bargos;

Cousiderando que nos termos da

Lei e Regulamento citado, que, co-

mo todas as leis do paiz, tem que

ser cumprida e acatado, em quando

não fòr competentemente revogada,

foi o embargante muito legal e ju-

ridicamente collectado, e è muito

juridicamente e legalmente que se

instaurou o competente processo de

execução, visto a falta do pagamen-

to na epocha da cobrança volunta-

Considerando que não pôde agual-

mente procader a allegação de não

ter sido cumprido o deposto do art.

12 de 1.® acto addicicional, e de ha-

ver o decreto de 28 de junho de*

1894 «mandado proceder dictorial-

mente a cobrança das contribuições

do Estado», pois que é completa-

mente ' extranho á competencia do

poder judicial o discutir, apreciar e

julgar actos do poder executivo, ou

tratar de investigar se uma lei foi

votada em còrtes ou decretada em

dictadura, desde o momento em que

uma e outra são egualmente leis do

paiz, e obrigam da mesma forma

emquanto não revogadas pelas còr-

tes, o que aliás é materia corrente;

Considerando que o cantrario tra-

ria a confusão e desharmonia dos

poderes do Estado e desvirtuaria

por inteiro a missão do poder judi-

cial, independente e distmeto de to-

dos os outros poderes, missão que

consiste em fazer cumprir e respei-

tar as leis do paiz, ou estas sejam

votadas em còrtes ou decretadas di-

otorialmente;

Considerando que, tendo o poder

executivo sido forçado não poucas

vezes e por certo por cirCumstan-

cias extraordinarias a prescindir da

cooperação das còrtes para a pro-

mulgação de leis e até para a crea-

ção de novos impostos (por exem-

plo o creado para pagamento aos

tribunaes administrativos, art 284

do ccdigo respectivo), apesar do

preceito expresso do art. 15 ° § 1.°

da Carta Constitucional, que incum-

be essa missão ao poder legislativo,

nunca ellas deixaram de ser tidas

como leis do paiz e como taes de

ser respeitadas e cumpridas, o que

prova que a Carta Constitucional le-

gisla para as circumstancias nor-

maes e ordinarias;

Considerando que esta tem sido a

pratica e doutrina seguida nos tri-

bunaes superiores do paiz, como se

vé entre outros dos Accordãos do Supremo Tribunal de Justiça de 30

de maio, 7 e 18 de julho de 1893, da

Relação de Lisboa de 20 de feverei-

ro e 1 de março de 1893, 9 e 20 de

junho de 1894 e do Sunremo Tribu-

nal Administrativo de 9 de março e

28 de abril de 1893;

Por todas estas considerações e

mais direito applicavel, julgo impro-

cedentes os presentes embargos,

mando que a execução siga seus

termos, e condemno o embargante

nas custas e sellos do processo.

Dou esta por publicada na mão do

escrivão.

Intime-se.

Lisboa, 8 de fevereiro de 1895.

(a) Miguel Maria de Sousa Horta e

e Casta.

As pessoas que renunciam a fa-

zer visitas para não subirem qua

tro e cinco andares, temendo a

8uffocação, podem evital-a fuman-

do os Cigarros índios, de Gri-

mault & C.»

Recebeu guia para a esquadri-

lha fiscal da costa, por ter sido

nomeado commandante da canho-

neira «Faro», o 1 ° tenente Ga-

briel Augusto Portella.

Agradecimento

Maria da Conceição Guedes Qui-

nhonee, José Guedes Vilhegas Qai-

nhones de Mattos Cabral, Anto-

nio iGuedes Vilhegas Quinhones

de Mattos Cabral, Marianna Caro-

lina da Guerra Quaresma Vilha-

Kas Qainhones, Maria Genoveva

da Guerra Quaresma Vilhegas

Quinhones e Francisco Jobó Gue-

des Vilhegas Quinhones de Mat-

toi Cabral, agradecem profanda-

mente reconhecidos a todas as

pessoas que se dignaram acompa-

nhar á sua ultima morada o seu

estremecido marido, pae, sogro e

irmão o general de divisão Anto-

nio Guedes Vilhegas Quinhones

de Mattos Cabral.

Estremamente gratos a todaa

as pessoas que, durante a sua lon-

ga doença, se interessaram por

elle, não podem deixar de especia-

lisar o distincto clinico o sr. dr.

Benjamim Arrobas pela muita de-

dicação e carinho com que sempre

o tratou, conseguindo prolongar-

lhe a vida por tão longo espaço de

tempo comos recursos da sua vas-

ta aoiencia.

Egualmente tributam a sua gra-

tidão ao reverendíssimo prior da

freguezia de S. Sebastião da Pe-

dreira, o ex."° conego Gil Carnei-

ro, por todas ss provas de consi-

deração e estima que soube testo-

munha*, ministrando elle proprio

ao finado todoa os suffragioa espi-

rituaes a que concorreram, por

sua intervenção, o Asylo de Nos-

sa Senhora das Dores e a Escola

Asylo de S. Sebastião da Pedrei-

ra.

A' Academia Philarmonica 1.*

de setembro de 1867 patenteam o

seu indelevel reconhecimento pela

8ua eopontanea manifestação de

sentimento, velando o cadaver do

finado e mandando celebrar uma

missa a grande instrumental.

Agradecem finalmente a toda a

imprensa periodica de Lisboa as

expresso38 de verdadeira sympa-

thia e estima que teve para com o

fallecido.

A tados pedem desculpa de qual •

quer omissão involuntária que

possam ter commettiio por igno-

rância das respectivas moradas.

Affiançou se hontem no tribunal

do 2.° districto, onde se achava

pronunciada pelo crime de feri-

mentos em duas enteadas suas, a

quem maltrata constantemente, a

sr.* D. Maria Augusta Secco, re-

sidente no rez do cbão do prédio

n.° 18 do Becco de S. Luis.

A caução da fiança f„i arbitra-

da em 150£000 réis.

O empresário theatral Juca, par-

tiu hontem do Rio de Janeiro pa-

ra Lisboa, devendo aqui estar no

dia 24 do corrente.

Faz hoje annos o talentoso aca-

démico e nosso excellente amigo

o sr. Casimiro de Sousa Pires, di-

gníssimo official e chefe de secção

da administração da Casa Real.

Receba, pois, tão distincto cava-

lheiro e sua ex ■» familia, as feli-

citações de que são dignos.

S.

TSBliT

Joaquim Augusto da Gosti

FABRICANTE

Fornece dor exdaalvo de

Minlaterlo dois Nego-

cftoti Estrangeiro», So-

ciedade de Geogra-

pfeia, Instituto deCoftm-

bra, etc«

Com ollieina na roa de S.

Julião, 440, 3.°, onde tem

um completo sortimento no

sen genero e para onde, deve

ser dirigida toda a corres-

pondencia.

Notas mundanas

v

Muitos censuram os deco-

tes. E exclamam: immorali-

dade, devassidão, etc., etc!

Dá-nos vontade de fazer

uma dissertação histórica, de- monstrando facilmente que

nunca a toilelle da mulher foi

tão recatada como hoje, por-

que na arte de esconder as

perfeições da natureza o pro-

gresso e a civiltsação tôm sido

uns artistas, dando-se as mãos

industriaes, commerciantes e

modistas... para venderem

mais fazenda.

E a dissertação histórica fica

para outro dia.

Julio Alvo.

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I

"RECEBI 100. Agradeço. Olhei 11 bem e vivo bem. Ksperava-

me o Lyrio pendente. Nem novos

que os não ha, nem velhos, são ca-

pazes de fazer esquecer o primeiro

e único, até muito breve. B.

ÂC0MMISSA0 municipal manda

annunciar que até ao dia 20

do corrente mez, receberá os re- querimentos de feirantes para alu-

guer dos terrenos no Campo Peque-

no, durante a próxima feira que ali

vae eflectuar-se.

Paços do concelho, em 9 de feve-

reiro de 1895.

0 secretario da camara,

João Carlos de Sequeira e Silva.

R. DO AMPARO, 118

LISBOA

Loureiro

&. Paes

Sempre tudo mais

barato

f\S números mais premiados

^ vendidos n'esta casa, na ex

tracção do dia 8, foram:

D. Maria José de

Bacellar Huefr

da Silva Pe-

reira

FALLECEU

Ganhar pouco para I

Tender muito

Muita seriedade nos

preços.

Compras feitas em con-1

dições excepcionaes para

poder vender barato.

um saldo de capas e casacos para senhora que eram de réis

6s5000, 7jS000 a 1£500.

j* Ha feitas e Jazem se capas

para senhora, modernas com

■ trescabeçõe^esd^£000^^

imêiTos e fazenTseTcasacõs

para senhora, modernos, man-

ga larga, desde 2g00Q

Um saldo de cazimiras para

capas e cásacos, fortes e largas

As seguintes loterias sao:

15 de fevereiro

.Francisco de Cas-

tro Mattoso da Silva

Côrte Real e seus fi-

lhos, José Luciano de

Castro e esposa, Au-

gusto Maria de Cas-

tro e esposa (ausen-

tes), D. Anna de Cas-

tro Machado e João

Carlos Machado (au-

sentes), D. Antónia de

Castro Côrte Real e

D. Maria Augusta de

Castro Côrte Real

(ausentes) e D. Ma-

rianna da Silva Pe-

reira, participam aos

parentes e pessoas

de suas relações que

foi Deus servido levar

da vida presente sua

presada esposa, mãe

e cunhada, devendo

eíTectuar-se o funeral

hoje, 10 de fevereiro,

pelas 3 horas da tar-

de, sshindo o préstito

da rua do Duque de

Bragança, n.° 10, 2.°,

para o cemiterio dos

Prazeres.

Pannos paia capas e casacos

com 1,35 de largura a 900

Um saldo de pennas amazo-

nas que valem 950 a 690.

TjS^ãiSTurTãzenaa^elá

para vestidas, tecidos em dia-

gonal miúdo, forte, que não

passa de moda, cores boas que

valem hoje t$000 a 700.

Recommendamos ás nossas

ex.mM freguezas as fazendas

acima annunciadas.

E recommendamos mais que

não somos exaggerados no

nosso systema de annunciar.

A verdade e a seriedade são

dois elementos muito fortes

que rebatem tudo e qualquer

senhora pode certificar-se d'is-

so visitando"a

Sortimento especial em fa- zendaspretas^^^^^^^^

Esta casa acaba ae aespa-

char uma grande remessa de

sedas pretas e de còr, velludos

de seda preta e de còr, que

devemos vender por preços

excessivamente baratos devido

a uma enorme compra, feita a uma das principaes fabricas

de Lyon.

A empresa, não podendo, por justifi :adoa motivos, variar como

deu java cb espectáculos das recitas de assignatura ás quartas feiras,

resolveu dar por finda a mesma assign» tura com a ultima recita da

3.a serie^que deve effectuar-se no dia 13 do corrente.

Aos ars. assignantes, que mantiveram as suas assignaturas até

está data, são lhes garantidos os mesmos logarfs para as primeiras

repretentaçoes de peças de mais de dois actos, unicamente até

fijal da presente epocha.

A

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DIÁRIO ILLLSTRADb

LIQUIDAÇÃO FAZENDAS D'lNVEMO

Si mimai ■ ■ « k«» m

77, CHIADO, 79 (ESQUINA DA RUA SERPA PINTO)

Os proprietários d esta nova casa de modas resolvem liquidar com verdadeiros abatimentos

todos os artigos d'esta estação

ABATIMENTOS 20 30

Para dar lo,ar ao enorme sortimento que em muito breve víio íaser acqnt.içfto em Pari», para a proxlm» re'áo; "

vender durante «-Me mer. todo» ou outro* artigo*, ainda que. de maia alta novidade e que nao «ejam de inverno, com o desconto de IO Oio feito na oc

cantão da compra.

IMP©\\TAWT¥i=Estas vendas só têm logar até ao fim deste mez.

Becommendamo* a. no*.a* ex.- fregneza* e dama* em geral. e*ta verdadeira liquidação e "

^tB°EM™*1v*nd^^rA»re^enra^pã^^^<verí^deiro*,pre^í«ô*«'ma*1ífcíe^nol a* no homo estabelecimento artigo,

da ultima moda. SOBSa & C>ta

Antiga casa #gg| B a Itr esqui

N.° TELEPHOM1CO 632

50 - Chiado -

"ItTERINGUES á ia creme de chantilly. Prezunlos e Salames de Hamburgo. iU Grande sortimento de pastelaria, confeitaria e conservaria, bon-

bons fructos e marrons, meringues de Chantilly, domingos, terças e quintas

Empreza da nova fabrica

de vidros na Marinha

Grande

(Antiga empreza da real fabrica)

ns depositos da antiga empreza da real fabrica de vidros da «Mari-

^ nha Grande», boje empreza da nova fabrica de vidros na «Ma

rinba Grande», continuam a ser—na rua de S. Paulo. n.M 80 a 84, e na

..Praça de D. Pedro, 22 e 23, onde se toma conta de todas ts encommen-

das de vidro liso, crystal moldado, lapidado e gravado em machina de

guilhcché e á roda do gravador; tomando a empreza conta de encom-

mendas de serviços para meza com brazões ou monogrammas, e outros

generos de trabalhos, que tudo executará pelo preço mais resumido pos-

sível, dando vantagens aos srs. lojistas que os habilite a revender com

um lucro raseavel, conservando assim as boas e amigaveis relações com-

merciaes sempre mantidas desde a sua fundação em 1861.

À nova fabrica, que a empreza mandou construir por não lhe convir

t> ruinoso arrendamento da real fabrica, acha-se dotada com uma ma-

china a vapor que dá movimento aos engenhos dos lapidarios, rolbistas

e gravadores e aos mais machinismos aperfeiçoados, sendo os seus for-

nos de fusão para crystal e vidraça alimentados por meio de gaz, poden-

do affirmar se que fle* sendo a primeira do paiz.

COMPANHIA

FABRIL

t

LIMITADA

Convocação da assembléa geral

POR ordem do ex."0 sr. presidente da assembléa geral, e em con- formidade com o artigo 17 dos estatutos, é convocada|a assem-

bléa geral d*esta companhia para o dia 7 do proximo mez de março, pe-

las 8 e meia horas da noite, na séde da companhia, rua Vinte e Quatro

de Julho, n.° 940, sendo os fins da reunião

Cumprir o artigo 20 dos estatutos discutindo e deliberando sobre o

balanço e relatorio do conselho de administração, parecer do conselho

fiscal e propostas a elles inherentes;

Eleger a mesa da assembléa geral, o conselho fiscal e seus substi-

tutos.

0 relatorio e documentos inherentes serão opportunamente distri

buidos. Lembra-se aos ex.»" accionistas, que o deposito de acções para esta

assembléa termina no dia 20 do corrente, ás 3 horas da tarde, e que

deõde essa data os livros de escripta e mais documentos se encontram

patentes, no escriptorio da companhia, a todos os srs. accionistas que os

queiram examinar.

Lisboa, 4 de fevereiro de 1895.

0 secretario da mesa da assembléa geral,

(a) Ernesto Driesel Schrotcr.

AVISO IMPORTANTE

Falsificações FERRO QUEVENNE

Existem no Portugal numerosas falsificações, IMPURAS ePERIGCSÀS

que sob apparencias exteriores absolutamente semelhantes (mesmo

envolucro, mesmos rotulos, etc.) se vendem em lugar do verdadeiro Ferro

Quevenne; contra as quaes aconselhamos aos consumidores queseacautellem.

Tome-se em consideração o aviso abaixo exarado:

O VERDADEIRO FERRO QUEVENNE É CINZENTO-ARDÓSIA

O ferro das falsificações e F>reto.

Exija-se sempre o SELLOdaUNIÃOdosFABRICANTES

O verdadeiro FERRO QUEVENNE é o único approvado pela Academia de Medicina

de Paris paracurai^^nemia^chlorosls^rraqueza^

14. RUE DES BEAUX-ARTS, PARIS.

Febres, etc.

Theatro da Trindade

"PSTA aberta a assignatura para quatro recitas e tres bailes de car-

-^naval, que se hão de realisar na sala dos espectáculos do dito

theatro nas noites de 23, 24, 25, e 26,de fevereiro de 1895.

ESPECTÁCULOS

Sal e Pimenta, Brazileiro Pancracio c Dragões d'EI-Rei

No escriptorio do theatro todos os dias das 10 horas da manhã ás 4 da tarde, se trata d'esta assignatura e se dão os esclarecimentos precisos.

FILTRO HALLIÉ

Porcelana de amianto

Theories Pasteur. PrixMontViyon

ACADEMIA DAS SCIENCI&S 1893. PARIS

(Não confundir com o antigo Chamberiand systema Pasteur)

C OMENTE o filtro de porcelana de amianto garante uma filtração e este-

^rilisação continua e perfeita.

Deposito dalfandega para reexportação.

TELEPHONO 699

Antiga casa José Alexandre

R. Garrett (Chiado, 8,10, \1

Cartaxo

Vioha do Lopes, QniDta

de Cima e d'Ascensao

T7STAND0 a findar o arrendamen-

to d'estas propriedades, rece-

bem-se propostas para se alugarem

ou venderem, pertencendo a quem

as tomar, as fructas d'este anno sem

Para Gibraltar

o vapor

MALAGA

Espera-se de 7 a 8 do corrente.

Para carga e passagens, trata-se

no Caes do Sodré, 64, l.#.

Os agentes

E. Pinto Baitoêi G.B.

Compagnie

despeza alguma.

Mais informaçõí

tarde. Calçada da Estrella, 18

lais informações, das 11 ás 2 da

Aguas chloretadas

da Amieira

Osuccessivo augmento no con-

sumo d'estas aguas, attestam

bem a sua efflcacia. Usam-se no tra-

tamente da escrophulose reumathis-

mo, moléstias )elle, ainda as

VINHO

87 a 98

quinta das Gaeiras. Recommendamos aos nossos leitores, este

puro e delicioso vinho. Único deposito em Lisboa, rua do AJecri»

ANNUNCIO

Direcção das Obras Publicas

do Districto de Lisboa

Secção d'estradas n.° 4

Estrada real n.° 79, Cacilhas a Cezimbra,

kil. 15,3 a 17

T7AZ-SE publico que no dia 14 de fevereiro, ás 12 horas da manhã, na

secretaria da secção em Lisboa, rua de S. José, sob a presidencia

do engenheiro chefe da respectiva secção, se procederá á arrematação das

tarefas constante do mappa seguinte:

Grande reparação %

1." Tarefa: Fornecimento de pedra britada (bazalto) kil. 15,3 a 15,7.

Quantidades 200.n>30. Base da licitação 400£000. Deposito 20«§000.

2* Tarefa: Fornecimento ae pedra britada (bazaltho) kil. 15,7 a 16.

Quantidades 150,°30. Base da licitação 322#000. Deposito 16£100.

-As condições especiaes das tarefas, estarão patentes na secretaria

da secção em Lisboa, rua de S. José, todos os dias não santificados des-

de as 10 horas da manbã até às 4 da tarde.

opl

s ae pel

mais rebeldeB, syphilis, padecimen-

tos do estomago, figado e baço, in-

carnações de qualquer orgãos, úte-

ro, ovários, entestmos, leucorrhéas,

anemias e chlorose.

Deposito no escriptorio da compa-

nhia, rua de S. Julião, 142—Pharma-

cia Azevedos Filhos—Rocio.

A. E. Guerreiro

, Cirurgião dentista

TIÍCDOU o seu consultorio para a lu-ruaBAurea, 280, 1.°, E.

Consultas das 10 horas da manhã

ás 4 da tarde, por sua filha, Palmy-

ra Guerreiro.

Condecorações

A. C. Bragança 4 Moniz

49, Rua Áurea, 51

ou

MESSAGERIES IAR1TIHS

PAQUBBOT8 POBTB FRAHÇAM

LINHA TKAN8ATLANTIOA

Para Dakar* Pernanafcw-

co, Sabia, Ble de Ja-

neiro, Montevideo *

Bnenoi-Ayrei

Sahirio os se- guintes paque-

tes: EQUATKCR,

c o m m andante

Lartigue, qiie se

espera de Bordeaux em 23 de fe-

vereiro.

LA PLATA, commandante Baule,

que se espera de Bordeaux de 7

a 8 de março.

0 Ipaquete LA PLATA não fará ei-

cala por Pernambuco e Bahia.

Para Pernambuco, Ba*

lila. Bio de Janeira,

Santos, Montevideo ©

Bnenoa-Ayrei

Sahirá o paquete:

AD0UR, commandante Flotte, que

se espera de Bordeaux de 6 a 7 de

março.

Para Bordeaux, an di-

reitura

Sahirão os seguintes paquetes:

0REN0QUE, commandante Gall,

que se espera do Braxil em 13 do

correjite.

BRES1L, commandante Minier que

se espera do Braxil de 24 a 25 de

fevereiro.

Para mais informações trata-se ne

escriptorio de Torlades A C.», onde

se acha estabelecida a agencia, rui

Áurea, 32,1.»

Pela Agencia da Compagnie de Mel•

sageries Maritime!

Twladu ã G.>

Lisboa, 4 de fevereiro de 1895. 0 engenheiro-director,

Antunes Navarro.

Para PernaBbnco, Bahia, Ri* de Jauirc,

Mavidea, Buenos Ajras, Ytlpiriin e

Portos do Pacifico.

SAIRaO OS PAQUETES

••Orellana a 20 de fevereiro. | ••Liguria a 20 de março.

•Oropesa a 6 de março. j «Orcana a 3 de abril.

•Os paquetes Oropesa e Orcana vão directamente a Montevideu e por

isso não recebem passageiros para os portos do Brazil. ••Os paquetes Orellana Ligurianão recebe passageiros de >.* classe.

Faz-se abatimento ás famílias que viajarem para os penes de ffraitl

e Rio da Prata. If a passagem de S." classe por estes magnifleos vaporei, eitft íntliltf

do vinho á hora da comida, cama, roupa, etc.

k bordo ha criados, cosinheiros portugueses e raedlet.

Para La Pallice Plymonth e Liverpool

O PAQUETE GALICIA

Espera-se a 12 do corrente. ..««,«•*

NB. A viagem para Paris nor esta nova via, La Pallice,|é mais

oida mais commoda aue por Bordéus.

Para carga e passagens trata-se com os agentes

NO PORTO

», Kendall d C.»

fite* rio Infante D. Henrique, 89

EM LISBOA

B. rinto Baste dl

Ocíi io Sodré, 64