di a bio rialiwrata»» -...

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Page 1: Di A BIO RiaLiwratA»» - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1888-06-14/j-1244-g_1888-06-14_item2/j...balha uma companhia cómica ita- liana. —Mr. Lecerf inventou um novo pão para

AMKICSNATtRA NAN PROVÍNCIAS

3 mezes pagamento adiantado 1*150 réis

A correspondência sobre administração a Ro-

drigo de Melio Carneiro Zagalio, travesssa da

AMSlfiNATUBA EM LISBOA

1 mei... 300 réia. Ânnuncioa, linha 20 réis.

3 meies. 900 » Ditos na 1.* pagina 100 re.

Avulso .. 10 » Corpo do jornal 40 réis.

Commtmicados e oatros artigos contraUm-se

na administração.

tabernas, e outros estabelecimen-

tos trazerem as soas coisas em

ordem, sempre prevenidos contra

a visita que esperavam a cada

momento.

Nos restaurants, casas de pasto

e tabernas vende-se ao fregu*z o

que é bom e o que é pôdre sem a

mais leve semceremonia.

Se o fregaez regeita am prato

de carne nào ba nada perdido pa-

ra a casa. Là estão os «croquet-

tes» em que se mette toda a mi

xordia, desde a carne pôdre até

aos restos doa pratos dos fregue

zes. Se uma peça de carne apo-

dreceu, em vez de servir para bi-

fes passa a ser assada, bem «pu-

chadinha, e o freguez engole-a

sem dar pelo veneno que mette

no estorna go.

Com o peixe succede coisa qua-

si parecida. Quando a sna podri-

dão não permitte que o frijam,

passa para o assado, e nas casas

de segunda ou terceira ordem,

para as «canôas».

Estamos na época calmosa. Não

nos fará a aucturidade o favor de

ser um pouco conscienciosa n'este

serviço?

17.* anno

O numero telepho-

nico d'este jornal é

162.

I

Pelas melhoras d'EI-Rei

Reaiisou-se bontem na egreja

dos Martyres o Te-Deum, a gran-

de instrumental, mandado celebrar

ela irmandade do santíssimo pe-

as melhoras d'EI-Rei, seu juiz

perpetuo.

A concorrência foi enorme.

Terminou a cerimonia tocando

a orchestra o bymno de Sua Ma-

gestade.

Errata importante

Hontem chamamos intelligente

industrial ao sr. João Burnay. Pois

o intelligente foi transformado pe-

los nossos compositores, com in-

differença do revisor, em interes-

sante.

Pr oh pudorí

Muitos erros* tínhamos a recti-

ficar, mas ficamos pelo mais es

candaloso.

Andara por ahi uns bilhetes pa-

ra um concerto no salão da Trin-

dade hoje, 14 do corrente. A' di-

recção do theatro da Trindade na-

da consta a respeito de semelhan-

te concerto, que por esse motivo

não se realisa.

Pequenas noticias

Faz hoje 128 annos que foi man-

dado sair o Nuncio Acciaiolli, por

não festejar com luminarias o casa-

mento da que foi D. Maria I. «O'

têmpora! ô mores!»

—Não reuniu por falta de numero

a Associação Liberal do Porto. Dor-

mem os gansos do Capitolio!

—Na «Comedia.» em Madrid, tra-

balha uma companhia cómica ita-

liana.

—Mr. Lecerf inventou um novo

pão para diabéticos. E' composto

de «soja,» leguminosa da Asia.

—Sr. «Diário Popular,» olhe que

o sr. correspondente para o «Pri-

meiro oe Janeiro» também escreve

«alcooes,»

—Está promDta a espada de hon-

ra que Tão cfferecer ao duque de

Aumale. Tem a seguinte divisa:—

«Gallia memor.»

—Trabalha n'um circo de Paris o

nosso conhecido clown Tony Grice.

Os parisienses gostam d'elle.

—A questão das aguas também se

ventila em Paris. E Fuschini de lá

mr. Dreyfus.

—Estatística de Paris na semana

linda: 378 casamentos; 1:201 nasci-

mentos; 952 mortos.

—«Lutéce» é o titulo de um ro-

mance de sensação que acaba de

ser publicado por Larglaize.

—Já recomeçou a t- abalhar o as-

censor da calçada do Lavra.

—Os quarenta maiores contribuin-

tes da Azambuja vão representar

contra as novas matrizes.

—Por causa rfo discurso de Tisza,

Gustavo de Hotschild demittiu-se de

consul geral da Austria em Paris.

—0 «grand prix,» que é de cem

mil francos, foi ganho pelo cavallo

«Stuart,» do creador Donon.

Abuso de confiança

O sr. João Gagliardi, director do

picadeiro do Escola Polytecbnica,

queixouse em março ultimo de

que um seu creado, Luiz Maria

Gil, fôra pedir em seu nome a al-

guns estabelecimentos d- rua da

Escola Polytechnica, diversos ge-

neros, no valor de cerca de qua-

renta mil réis.

O Gil foi hontem preso e vae

ser entregue ã justiça.

S. João da Talha

Agostinho Ferreira dos Santos

e sua família gratos a todas as

pessoas que acudiramaoincendio

^ llw

Remetflos, incêndio que, felizmen-

te, não tomou[grandes proporções,

significa-lhes por este meio o seu

sincero agradecimento, e mui es-

pecialmente aos habitantes da Bo-

bedella e S. João da falha que fo-

ram incansaveis em prestar rele-

vantes serviços.

A* t»iosa corporação dos bom-

beiros dos Olivaes e Marvilla,

com a brevidade compatível

correram ao toeal de sinistro, en-

viam também a expwssão de

reconhecimento.

ww ma ma m m ^ V

Sue teve logar na madifcgada de

ez d* corrente, na quinta dos

Uns formosos versos encontra-

dos dentro d'um rebuçado d'ovos;

ttenaltlve

Cne plante, ó prodigel á 1'éclat de ses charmes

C nit de la pudeur les timides alar mes;

Si d un doigt indicret vous osez la toucher,

Tout s'agite: la feuille est prorapte à se cacher.

Et la branche mobile, aux mêmes lois fldéle,

S'incline vers la tige et se range au prés d elle

(livre du desUn).

Muito melhores que o rebuçado.

Escola do exercito

Realisa-se hoje a visita de Sua

Alteza o duque de Bragança à Es-

cola do Exercito. Os alumnus d'es-

Belem

A associação de

soccorros mntnos

17 de junho de

1874 solemnisa o

anniversario da

sua instituição pe-

la maneira seguin-

le:r A* 8 horas da

manhã de 16 do

corrente missa na

egreja de Nossa

Senhora das Dores-

sufragando as al-

mas dos socios fal-

hcid»s; ás 8 da

manhã de 17 em-

bandeiramentonas

janellas da casa da

associação, calça-

da da Ajuda n.c

203, 1 • esquerdo,,

annnnciado por

uma glrandcla de

foguetes e por uma

banda de musica

que para esse fim

ali se achará; ao

meio dia uma sal-

va de 2i tiros e

em seguida uma

outra girandola;as

9 da noite sesrèo

solemne annnncia-

da por uma outra

girandoladefogae-

tes e pelo bymno

da associaçao to-

cado por uma ou-

tra banda que ali

se achará, proce-

dendo-se d'egual

forma ao encerrar

a sessão, termi-

nando toda a 80-

lemnidade á meia

noite com uma ou-

tra girandola. A

séde da associação

será illuminada a

gaz.

N'esta sessão se-

rá inaugurado um

quadro com o no-

me gravado a le-

tras de oiro do

fallecido secio e

i.° instituidor da

queimada, n.* 35.

ta escola farão na presença de

sua Alteza exercícios dasdifferen-

tes armas.

A bateria de art*lheria n.° 1,

composto de quatro boccas de fo-

go, 6 commandada pelo 2 • tenen-

te o sr. Juão de Sande Salema

(Benalcanfrr).

O exercício dos alumnos deve-

rá realisar-se das 3 ás 7 horas da

tarde.

Antonio Ignacio da Fonseca

Convida para a loteria Portu-

gufza.qne se verifica amanhã, 15

com o premio de

0:000$000

O pedido dos ha-

bitantes das fre-

guezias de Aven-

ca, Pardilho e Bu-

nheiro foi tomado

na devida consi-

deração pela com-

panhia dos cami-

nhos de ferro por-

tuguezes, e atten-

dido, porque já es

taannunciado que,

desde 17 do cor-

rente, os comboios

n.°" 1 e 2, entre

Lisboa e Porto, e

n.0' 19 e 20, entre

Aveiro e Porto, te-

rão paragem ao

kilometro 294,500,

isto é, entre as es-

tações de Ovar e

Estarreja, para po

derem receber ou

deixar passagei-

ros.

O serviço será

provisoriamente

feito n'uma barra-

ca de madeira ex-

pressamente cons-

truída para tal fim,

e este apeadeiro

denomina-se de

Avenca.

Os passageiros

procedentes das

estações de Lis-

boa a Estarreja,

ás mesmas desti-

nados, pagarão os

seus logares como

se se destinassem

a Ovar, e os de

Ovar e Porto os

bilhetes de Estar-

reja.

Este novo apea-

deiro vae, pois,

prestar um bom

sferviço aos habi-

tantes das fregue-

zias já citadas.

AS DAMNADAS DF. PARIS—Alfredo Cliartoit estava morto:

tinha, expiado os «seus crimes

Verefica-seãma-

nbã a extracção

da loteria portu-

gueza, cujo pre-

mio maior é de

9:000*000 réis.

associação Antonio José Bran-

co

Vae adiante inserto o convite

da mesa.

Saúde publica

Umnosso ccllega narrava ante-

hontem o caso de um nosso amigo

ter entrado n'um café restaurant

e pedido um assado o qual lhe foi

servido, mas quasi pôdre; e pede

4 vigilancia da authoridade.

O serviço sanitario nunca em

Lisboa foi feito como devia ser, e

isto pela simples rasão de que

senda aquelle que mais importa

ao bem estar geral, é comtudo o

que menos tem prendido a atten-

ção dos poderes públicos.

Importa a todos.

Os relaxados soffrem como

aquelles que n'elles confiam.

No entanto diwmos que, no tem-

po em que as visitas sanitarias

eram attribuição exclusiva da po-

licia, esse serviço era tree teres

mais bem feito do que actualmen-

te.

A policia é a poliiia; seringado-

ra por effleio, e sempre recejosa

de que lhe ponham aefeitos. O re

sultado era as casas

t&urants, mercearias

COROAS FÚNEBRES

todos os generos e preços

RETROZEIRO

Esquina da rua de S. Francisco

OURIVESARIA

RIA AUREA

GRANDE BARATEZA

SEMPRE NOVIDADES

Objecto* par* brindei

premiado* na exponlção

cfo Porto

ItOOO réft* para cima

V SOARES

& FILHO

Cara brincadeira!

Foram auetyados por terem in-

çado bombas:

Manuel Reis, que além de in-

correr na pena marcada para quem

não faz caso da lei, praticou o cri-

me de esbofetear o policia que o

i tfeíeitos. U re-.uiuctoou.

is de pasto, res-T Um individuo appellidado Cor-

ias, armazéns, I tez e ou;ro chamado Barata, tam-

bém por atirarem bondas, e ain-

da em cima desobedecerem ao po-

licia que oi admoestou.

Na rua do Poço áos Negros uns

snjeitos que queimavam fogo d'ar-

tificio, pretenderam livrar-se da

respo^abilidade da infracção êo

codigo, comprando o policia que

os auctoou.

Este facto aggravcu-lhes a si-

tuação.

Numero 5:452

Assistiram ao espectáculo d hon-

tem no Coiyseu os Senhores Du-

nes de Bragança e os Senhores to-

rnes D. Augusto e D. Alfonso.

A' roda do Figaro

Morreu um usurário, que sem-

pre se inculcara republicano. Um

dos seus correligionários políticos

quiz fazer á beira da sepultura a

apologia do morto, e começou o

seu discurso nos seguintes ter-

mos:

—Cidadãos: o homem, a quem

n'este momento prestamos as der-

rtdeiras homenagens, tinha um

caracter firme e incorruptível. Foi

sempre fiel aos puros princípios

de 89...

—Por cento... respondeu uma

voz no grupo dos ouvintes.

Um pobre diabo já entrado em

annos morria de amores pela sua

cosmheira, que era uma bonita

rapariga de olhos negros, lábios

vermelhos e faces rosadas.

—Como vão esses amores ? lhe

perguntava um amigo sorrindo.

—Ma'... respondeu o bom do

velhote; ha um anno que dura es-

pude conseguir e só ta paixao,

d'ella uma

cabello8...

m'#s deu!...

—Como foi?

—Um a um...

* «

Fazem amanhã annos as ex.*â>

D. Aurrra C. dos Santos.

D. Anna Margarida d'Espergceira.

D. Guilhermina d'Almeida Crua.

E os srs.:

Conde da Azenha.

Visconde do Desterro.

Caetano Beirão.

Sebastião Perestrello de Vascoíi- cellos.

João Gomps da Silva.

Vicente AíTonso.

Antonio Affonso Yellado (Freixo).

Anselmo de Sousa Mattos.

Joào Lobo da Silveira Guedes Pa-

checo.

Ignacio Augusto do Vadre de Mes-

quita e Mello.

Faz hoje annos o sr. Julio Cesar

da Kocha e Mello.

* *

Fez hontem annos o sr. Antonio

Alvares de Guedes Vaz.

Chegou de Paris o príncipe de

Wreda, hospedando-se nohotal Uni-

versal.

—Está pm Lisboa, chegado de

Traz os Montes^ o sr. dr. Antonio

Ferreira Margarido.

—E' esperado brevemente na sua

casa de Parada d<* Genta o sr. con-

selheiro Thomaz Ribeiro.

—Esteve em Vizeu, acompanhado

de suas filhas D. Fernanda e D. Lau-

ra, o digno par o sr. Visconde de

Almeidinha.

—Partiu no comboyo da noite

para oJPorto, em direcção ao Minho,

o tio do nosso illustre amigo o sr.

conde de Cabral, o sr. conselheiro

José d'Azevedo Pereira da Silva e

sua ex.»* família.

Aclia-se hospedado no «Hotel

Francfort» do Porto o sr. duque de

Speidt, e família.

Continua sendo gravíssimo o es-

tado do sr. generai de divisão Cae-

tano Alberto Maia.

0 illustre enfermo soffre d'ucu

larjngite.

Sacavém. IO dejunbo ( )

Hoje, pelas 5 e meia horas da

manhã, manifestou se incêndio na

fuligem da chaminé da Quinta dos

Remedios, propriedade do sr. Eu-

Senio de Mendia, da qual é reu-

eiro o sr. Agostinho Ferreira dos

Santos.

Compareceram no local do si-

nistro em primeiro logar, a bom-

ba dos Olivaes n.° 43 seguida dos

bombeiros 299 e 303, e mais Urde

a de Marvilla n.* 42 e os bombei-

ros 301, 308, 309, 149, 306 e 312

e uma força da guarda municipal

commandada por um sargento.

Qnando os soccorros apparece-

ram já o fogo estava extincto, de-

vido á muita dedicação da Yisi-

nhança e immediações.

O rendeiro tinha pouco antes

do sinistro seguido para Lisboa,

d'onde regressou logo que teve

conhecimento do sinistro.

Compareceram os agentes das

companhias «Fénix», «Probidade*

«União» e «Portugal».

O prédio não estava no seguro.

(Do nosso correspondente,).

Defina madeixa d"

Ma* de que manei ra

na sopa!

• Esta noticia do nosso estimado

correspondente, datada de 10, s6

deu entrada na redacção hontem

13!

kileIíITegbe

Na exposição punaria

Morreram d'in(|jJ^stão

Dois carneiros roebunebudos,

Cheios por dentro de grão.

Da me&ma morte asseguro

Não morrerá Zé Povinho,

Imquanto o actual governo

Lhe for sangrando o bolsinha.

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Di A BIO RiaLiwratA»»

Encerramento

das camaras

Vac encerrar so o parla-

mento em breves dias; até ao

S. João devem eatar fechadas

as cortes. Apenas se discu-

tame votam as chamadas leis

constitucionaes e mais dois ou

três projectos, que sendo por

nós combatidos, os nào julga-

mos ne entanto ruinosos para

o estado.

As camaras fecham-se e

apenas se discutem taes pro-

jectos por accordo do gover-

no com o partido regenera-

dor.

Ha quem censure directa-

mente este accordo; com pa-

lavras do discursos e com in-

sinuações de gazetas; mas o

observador attento — e hoje

quasi toda a gente 6 obser-

vadora—desconfia muito d'es-

tes puritanismos porque no

fundo da analyse de mil fa-

ctos encontra que os que se

revoltam contra accordos são

exactamente os que vivem

plenamente accordados. Ora

pois!

De resto, o que significa o

accordo que o governo projioz

aos regeneradores e que es-

tes acceitaram? Significa nem

mais nem menos, na realida-

de ,das cousas, que a sub-

missão do mesmo governo á

moçào apresentada pelo sr.

Franco Castello Branco, quan-

do foi do incidente das ses-

piles nocturnas. O er. Presi-

dente do Conselho propoz

agora, reBignade, o que a sua

maioiia não admittiu com to-

das as suas proBapias e fan-

farronadas.

Esta é a questão, que nem

insinuações de gazetas nem

espertezas de discursos con-

seguem desvirtuar.

E' uma victoria do partido

regenerador, obtida sem rui-

do, sem espectáculo; mas va-

le como as melhores e mais

aasignaladas. Se contraria al-

guém, se desaponta os que

lhe rezaram responsos, can-

tochando que elle tinha mor-

rido, tanto melhor para nós.

Já agora ob que assim se con-

trariam com estes factos irão

entretendo a exietencia com

a commoção das desillusões.

O partido regenerador op-

punha-se tenazmente e ener-

gicamente a projectos impor-

tantes, principalmente pelos

ministérios do Reino, da Jus-

tiya, da Fazenda e das Obras

Publicas. O governo foi di-

zer-lhe que taes projectos fi-

cariam no limbo, fazendo-se

aesim a sua vontade. Ora se

tiau 08 regeneradores satisfizeram 1 tadas eram inúteis quando

-i • „ i eram prejudiciaesjosr. ministroda os seus desejos, é claro que | J

exhautorou o seu correli-

so lhes reconheceu a sua tor-1 gj0llrtrio eleito pelo Cartaxo; o sr.

ça. Se elles se discutissem o Vicente Monteiro por escrupulos...

se se votasse, ob votos é que de consciência assignou vencido

lhes não ckegivam p„a »

regeitar. Mas ha torças bem srs oliveira Martins e ministro

mais importantes do que aquel- das Obras Publicas; jogaram se

las que provêem dos números biscas os srs. Eduardo d Abreu e

•» « r An 0 A* I Pereira Carrilho: etc, etc. —s?.o as forças da azao e da fim de tndQ islQ reina a paz

auctoridade, e essas mostra- m santa egreja, e quem vive em

mos nós possuil-as, e tanto guerra são os regeneradores, que

que as outras ee abstiveram »té se scindem pjrque alguns \ga$ * i . dos seus correligionários consti. O opusculo diz respeito ao jul de travar o comoaie. ^ tuem... uma empreza jornalisti- gamento e pede clemencia para

A intriga pode, pois, ex-1 câ! • | os réQS#

pandir-se á vontade, soltando Victor Hugo fazia iguaes pedi

a lingua. E' voz que clama Forte do Bom SUCC6SS0 dos, mas em cartas menos exten-

no deserto, sem um ecco e j Como comp|emenlo dos erros | E' o Droprio sr. Maia

sem

Processa

Pinheiro Chagas

E' hoje que se deve realisar no

tribunal da Boa Hora o julgamen-

to dos rens Manuel Joaqaim Pin-

to, Albino Gomes de Moraes e Ma-

noel José Martins Vagneiro.

Ante-hontem à noite recebemos

um opusculo do sr. Eduardo Maia

—Auctoridade e anarchia, carta

ao ex.mo sr. Manuel Pinheiro Cha-

circum8tancias eguaes, que as

cousas seio o que são.

Pela politica

200

FOLHETIM

AS D&MNADAS DE PARIS

. . E' o propno sr. Maia que re-

um applauso. Costuma- qU6í para ã defeza da capital, se conhece a extensão da sua carta,

va dizer o grande FonteB, em notam no traçado do caminho de De resto não ba differença.

ferro de Cascaes, vae agora esta Diz o sr. Maia.

belecer-se uma fabrica de gaz nos

terrenos coniiguos ao forte do «o que eu desejo, sr. Manuel

Bom Successo, distante da mura* Pinheiro Chagas, e que aquelle

lha vinte e tantos metros, o qui pobre diabo venha para o meu lo

vale o mesmo que dizer dentro gar, sem eu ir para o logar d'elle,

Se ainda restassem duvidas de I do proprio forte! I que venha para a rua, gosar no-

que a actual maioria è a mais in i*to chega a s?r inacreditável! vãmente o ar puro da liberdade,

significante que tem vindo ao par- Gastar centenas de contos n um que gosava antes do crime que

lamento, essas duvidas desappa- dos principaes fortes que defea- praticou na pessoa de V. Ex.". Pe-

reciam com a discussão do orça- dem a capital e nos seus canhões ço a V. Ex.% exoro, snpplico, que

mento rectificado. Em 18 ou 19 de grosso calibre, para no fim de intervenha com a sua influencia

sessões, apenas o sr. capitão Ma- contas pôr os seus paioes em erai- para que o tribunal o solte.»

chado defendeu o ministro da nente risco d'incendio, pela vesi-

Guerra de algumas censuras que nhança, a poucos metros, de enor- o sr. Pinheiro Chagas deu-se

lhe tinham dirigido. Todo o mais mes fornalhas que tem de estar pressa em responder hontem mes-

trabalho foi dividido entre os mi- em constante laboração de dia e mo no Correio da Manha, à carta

nistros e o relator do parecer. de noite, isto só ao diabo podia do sr. Maia.

Nota, mas não lhe exigam dis- lembrar. Da resposta do sr. Pinheiro

cursos, que para isso não chegam Se ahi ainda ha alguém que te- Chagas extraímos os períodos se-

as suas forças. nha olhos para ver, a quem os guintes, que mais directamente se

De modo que não sabemos com mais importantes assumptos mili- referem ao pedido do sr. Maia, e

que elementos constitucionaes se tares estão confiados, que mande que põem em evidencia a gen«ro-

ha de fazer a recomposição em embargar... immediatamente as sa clemencia do sr. Pinheiro Cba-

que se falia! Diz-se que sa- obras que se estão começando gas Dara com o seu aggressor:

bem tres ministros, o da Guerra, para a tal fabrica. «V. ex.», depois de me visitar

o da6 Obras Publicas e o da Ma- Alem do perigo permanente de no mais angustioso da minha vi-

rinba, e para nenhuma d'estas incêndio haveria o grave ioconve- da, foi visitar o homem que me

pastas ha affirmadas, da parte da mente das chaminés da fabrica aggrediu e lamentou que se le

maioria, aptidões evidentes, que ficaram sendo uma balisa, por on- vantasse contra elle uma verda-

se imponham ã consagração. cie qualquer navio inimigo, que se deira tempestade de maldições e

Só se os forem buscar fóra, di- propozesse bombardear o forte, re- de invectivas. V. ex.* sabe que a

zendo os aptos por convenciona- galaria as pontarias dos seus ca esse concerto de indignação nun-

lismo; mas com isso contrariam nhões, principalmente de noite, em ca se uniu a minha voz. N'esse

as boas praticas constitucionses. que as gigantescas chaminés vc- tempo nem sabia que o meu esta-

0 que se conclue é que, sendo mitam línguas de fogo a grande do perigoso resultava de uma ag-

impossivel em termos regulares e altura. gressão; depois, quando tive co-

correctos a recomposição, os prin- Ha ainda a notar que o forte fi- nhecimento do que se passara, o

cipios ordenam a queda de todo caria encurralado com uma servi sentimento que me invadiu foi de

o ministério. dão acanhadíssima, e sem espaço uma melancholia profunda, em que

• para poder manobrar um força de não entrava nem sombra de ran-

• • certa importancia que, em occa- cor contra essa pessoa, qae ou

O sr. O. M. está persuadido de aião de perigo, seja chamada á obedecera ao desvairameuto da

que foram os seus artigos que fi- Sua defeza e reforço. sua consciência, se o motivo que

zeram cora que não se discuta o e, finalmente, a torre de Belem o levara a aggredir-me fôra o que

projecto das linhas ferreas ao nor- tão elegante e admirada dos es- se allegou, ou não fora de todos o

te do Mondego. trangeiros que passam pelo nosso mais criminoso, se a outro motivo

Está persuadido e canta victo- porto, perderia muito da sua bele- se devesse attribuir o acto prati

ria. za austera, confundmdo-se no bo- ;ado.

Ora o projecto não se discute, rizonte com as contíguas e fuma Sempre que fallei em publico

porque não se devia discutir, por- rentas chaminés, que vistas do rio depois do meu restabelecimento,

que a opposição, que falia e es- pareceriam,em algumas direcções, | sempre que escrevi algumas pala-

creve, assumindo toda a ordem saídas da propria torrei

por momentos pude suppôr que

não tornaria a sentar-me á meza

da familia n'esses abençoados dias.

A imagem d'alguem que por nos-

sa causa padece, embora culpado,

póie v. ex.* crôr que não vem se-

não lançar uma sombra triste n'es-

sas doces alegrias.

A accusação por parte do minis-

tério publico produz as seguintes

testemunhas:

Jay me Victor, José Carlos de

Lara Everard, D. Maria Leonor

Barreiro» Cardoso Garcia. Antonio

Joaquim d'Oliveira, Carlos Rufião

dos Anjos, João Pedro Nunes, Al-

fredo José Correia, Herculano

Francisco Pereira, João M. Coelho

Vasconcelms Porto, Joaquim de

Carvalho Velloso, J )aquim Leite

de Sousa Guimarães, João Julio

da Costa, Antonio Elias Lobato,

Nicolau Domingues Antão, A. Ur

bano Monteiro de Castro, dr. An

nio Manoel da Cunha Belem, dr.

Antonio Rodrigues Pinto, dr. An-

tonio Maria de Senna, João Anto

nio Cardoso, Alexandre, José Al

ves, Antonio Adriano de Freitas,

Veríssimo Gomes Ferreira Lobo,

José de Sousa, Victor José de

Sonsa, Caetano Baptista, Antonic

da Silva, Francisco Gomes da Sil-

va, José Maria da Silva e Costa,

Daniel José Nunes, Domingos dos

Santos, Manuel Rodrigues, Domin-

gos Nunes da Silva. Antonio Au-

gusto Pereira, José M. Smith Bar-

runcho, Antonio Maria d'Almeida,

João Martins Paiva, Joaquim Ro

drigues, Manuel Joaquim Dias,

J?sé Antonio da Veiga. Manuel da

Fonseca, Francisco José Lourenço,

Antonio Bernardo.

Ao todo 42, das quaes 39 depo

seram no processo.

O reu Pinto offerece as segain

tes testemunhas:

SBAUNDA PARTE

SEGUNDO EPISODIO

A ultrajada

XI

(Continuado do n.# 5:45t)

—Sua mãe eitava ali, com um

punhal na mão... fôra ella o as-

sassino! Não podia haver a maior

duvida a esse respeito, e no mo-

mento em que a surprehendemos,

a grandeza do crime, desappare-

cia para ella ante o terror de nao

o poder occnltar. O «Marquez*

contou-nos todos estes detalhes:

Viu sua mãe tentando levantar o

corpo e fazel-o sair pela j&nella,

porque conservai e ali até pela

manhã equivaleria a ir ter com

sea pai e aizer-lhe: «Matei!»

—Adiantei adiantei disse Hen-

riqueta.

—Fômos nó6, como necessaria-

de responsabilidades, se lhe op-

poz.

*

• *

Estão por dias as côrtes, e bom

é lembrar os deputados da maio-

ria que não concorreram nos ul -

timos tempos aos trabalhos parla-

mentares:

Francisco de Castro Mattoso.

Antonio Ennes.

Antonio Candido Ribeiro da Cos-

ta.

Joaquim Pedro d'Oliveira Mar-

tins.

Alem d'isto o sr. José Luciano

declarou-se scntinella vigilante; o

sr. Lobo d'Avila disse no Reporter

S.

Ex.™ Sr.

Tenho como dever de gratidão

o dar-lhe parte que as suas boas

pastilhas me suspenderam imme-

diatamente os enjoos e vomitos.

Porto.

Emi1 ia Adelaide.

Fallecimento

Falleceu no Perto o sr. José

Joaquim Pimentel Lobo, pae do

nosso amigo pessoal e politico o

sr. Abilio Lobe.

Era cirurgião-aor reformado, e

havia tempo que padecia.

A seu filho, o nosso pesame,

que muitas das medidas apresen-1 muito cordeal e muito sentido.

mente adivinha, o «Marquez*,

Courpierree eu, que nos encarre-

gamos de fazer desapparecer o

corpo, e foi o «Marquez», sem nos

dizer cousa alguma, quem aggre

diu e roubou o sr. Ravene, para

collocar junto do cadaver os obje-

ctos que foram encontrados, e que

no dia seguinte deviam illudir a

justiça. Como vé, o calculo do

«Marquez* era bom.

Henriqueta teve a nda forças

para erguntar:

—Mas porque rasão assassinou

minha mãe o sr. de Sauveterre?

—Ignoro.

Henriqueta interrogou-o com o

olhar, suspeitando que elle lhe

não dizia toda a verdade.

—Se o soubesse, juro que lh'o

diria.

Ella não insistiu. Fez-lhe fsi-

gnal que saísse e elle obedeceu.

Agora que dissera já tudo ã Co-

tovia e a Henriqueta de Nobéde,

a sua missão estava cumprida.

Queria morrer... achava a vida

demasiado pesada.

Voltou pois á rua d'Assumpção

e entrou erg casa.

Estava ali tudo em ordem como

se na vespera a sr.1 Chartoit e a

«Cotovia a habitassem ainda e a

tivessem deixado apenas por al-

gumas horas.

Joli-Coeur entrou no quarto de

Maria.

Sobre o fogão, de cada um dos

lados de um vaso de flores secas,

duas photo graph ias, uma de sua

mãe, a outra de Maria.

Reunind«í-as ambas na mão,

contemplou-as durante muito tem-

po.

Em seguida beijou-as e tornou

a collocal-as sobre o fogão.

—Pobres mulheres! murmurou

elle, quanto soffreram!

E seatando-se, pensou nos dias

felizes que passava junto d'ellas.

Aquella felicidade tranquilla e

suave, duraria ainda, duraria sem-

pre! Fôra elle quem a acabara,

quem a desprezara.

Pobre «Cotovia,» não mais a

ouviriam cantar, com a sua voz

cheia de caricias, suave e sonora

como o crystal.

E a pobre velha também, com a

sua canção em que imitava, o ac-

cento allemão!

E elle preprio que tanto as fazia

rir com a canção de seu pae!

Assaltaram n'o mil recordações

das mais pequenas cousas que lhe

punham na alma um remorso agu-

do e pungente.

—Vamos, é preciso acabar com

isto! murmurou elle.

E dirigindo se a uma gaveta,

tirou d'ella algumas cordas, pre

gou um grande prego na parede,

junto do leito de Maria, passon

n'eUa a corda, experimentou se o

vras com relação ao que me acon-

tecera, arredei constantemente das

minhas palavras ou da minha pen-

na qualquer idéa de vingança ou

mesmo de resentimento. Nas mi-

nhas conversações particulares,

sabem todos osquecommigo teem

tratado que nem uma só palavra

profiro, em que transpareça se-

quer um vago pensamento de ran-

cor, e afianço a v. ex." que a

idéa d'este julgamento tem sido

para mim perfeitamente uma tor-

tura, tanto mais que vein a reali-

sar-se n'este mez de junho, em

que reuniu o acaso os anniversa-

rios de tres dos meus filhos, e que

é por conseguinte para mim um

mez de alegria, e do dôces senti-

mentos, mais suaves agora visto

prego resistiria, e disse com sor-

riso triste:

—Podiam b:m enforcar-se dois

homens!

Trepou a uma cadeira, fez ura

nó corredio e passou o ao pesco -j

ço. Depois de tudo prompto;quan-

do não faltava nada àquelles pre-

parativos sinistros, impelliu com

o pé a cadeira e caiu no vacuo,

estrangulado.

Teve algumas convulsões e de-

pois ficou imraovel.

Alfredo Cartoit estava morto:

tinha expiado os seus crimes.

Hivia apenas um qaarto de

hora que estava morto, quando

um homem, penetrando no quar-

to, corria para elle, cortava a cor-

da, alargava o nó e panha-ihe a

mão sobre o coração.

Esse homem era Rotret que,

depois de ter seguido Joli-Coeur

ao palacio de Nobéde, o seguira a

rua d'Assumpção, mas adivinhara

muito tarde a funesta intenção do

mancebo.

Rotret fez uma careta e murmu-

rou:

—Está prompto!

Foi a oração fúnebre do desgra-

çado.

XII *

Henriqueta voltou para o seu

qnarto, com a caieça perdida,ten-

do medo de enlouquecei, e per-

Mealliacâa

Como estava annunnado, reali-

sou-se n'esta villa, e no editicio da

escola «Conde de Ferreira», uma

imponentíssima reunião de vini-

cultores dos concelhos de Anadia,

Cantanhede, Mealhada e Oliveira

do Bairro, a fim de se discutir o

projecto dos estatutos da Associa-

ção Agrícola da Bairrada, apre-

sentados na reunião de 27 do mez

passado. Imponentíssima a reunião

pela qualidade dos assistentes. Tu-

do o que a região da Bairrada tem

de mais illustre paio talento e pe-

la fortuna ali se achava represen-

tada.

Por proposta do sr. Albano Cou-

tinho, foram por unanimidade elei-

tos o sr. dr. João Ferreiro Netto,

presidente, e os srs. drs. José Le-

bre e Manuel Pega, secretários.

Lida a acta da sessão anterior,

que foi approvada, entrou-se na

discussão do projecto dos estatu-

tos. A associação tkou-se deno-

minando Associação Agrícola da

Bairrada, e a sede na Mealhada.

No debate sobre o projecto dos

estatutos usaram largamente da

palavra os srs. Albano Coutinho,

drs. Joaquim Baptista Freitas, Jo-

sé Lebre e Manuel Pega e os srs.

Joaquim Affonso Coutinho e Julio

Stretch de Vasconcellos. O sr. Al-

bauo Coutinho, em nome do sr.

dr. José Caetano Rebello, que por

motivos justificados não poude

comparecer, apresentou varias

emendas, que foram approvadas,

entre ellas uma da creação de um

laboratorio cbimico-agricola.

Depois de larga e serena dis-

cussão e votados os diversss arti-

gos e emendas, resolveu-se que

immediatamente se procedesse a

promover pelas vias competentes

Antonio Jacinto Pinto, alfaiate. I a saacçào do governo aos estatu-

Affonse de Sousa, idem. I tos.

Antonio Bento Marques, sapa-1 ISarcello»

teiro.

João Alves Leal. sapateiro. Uma mulher de Prado, de appel-

Bernardo Bazilío Fernandes, lido a «Carrapata», que costuma

servente. vir ã feira semanal, deixou em

Canuto Viterbo da R?sa e Sou- casa os filhinhos menores entro-

sa. engenheiro mechanico. gues aos cuidados do marido;

Francisco Ramos Chaves, enca- quando voltou ouviu dois dos pe-

dernador. quenitos em altos berros. Faltava

Guedes Quinhonhes, carpintei- um, que havia sido compietamen

ro. I te devorado por um porco!

Manuel Pedro Abreu, pintor.

Agostinho Gouçalves R imos, | ranCaflarid.

commerciante. na nojte aa festança dapra-

Eudoxio Cesar Azedo Gueco, figueira,

empregado da moeda. | k Alberto Maria Duarte, prova-

velmente excitado por algumas li-

0 reu Albino Gomes de Moraes baçÕ9s, zangou-se com Antonio

prodnz as seguintes testemunhas: Ribeiro Garcia.

José Augusto Gonçalves, mestre Da zanga passou a vias de fa-

d'obras cto, desancando ã bengalada ao seu

Vicente Gonçalves, no arsenal adversário, que teve de caminhar

da marinha. para o hospital ao mesmo tempo

João Oscar Charé, estudante. qQe 0 seu aggressor ia para a es-

Alfredo J. Martins, typographo. | qnadra.

O reu Vagueiro dá as seguintes

testemunhas:

Bento Durão Fernandes, com*

m arei ante.

José de Carvalho, negociante.

João dos Santos, mestre d'obras.

Zophimo Consiglieri Pedroso.

JoaqaifD ÀagQSlo da (tasti

FABRICANTE

7(«rorretlor exelmlv» da

«ESnltterlo ci on Nego-

ciou GdtrMfelroBt flfa-

ctedade defieoyrafftlflftr

Inalltslo tie Coimbra*

ete.

Com oflieina na rna de S.

, ... , . Jnlião, HO, 3.', onde tea famosa Thereza Aziveiro, que n es-1 ^ *\i a

ta villa matou dois filhos e tentou CODiplfitO SOrllJUCOtO Di

envenenar uma outra mulher. A gCIierO t dftYC Ser dirífi-

es'.a heroina são imputadas além | Àr% t°Aa ^

d'estas, mais tres mortes!

Pelas çmmeias

Macedo de CavalleftroM

Partiu hoje (i2) para o Porto,

e deve ali chegar no comboio da

tarde, nma criminosa celebre, a

da toda a correspondência.

guntando a si mesma o que seria

d'ella.

Felizmente sua mãe não estava

alli. Não teria podido supportar a

sua presença. Procurou readqui-

rir alguma serenidade, mas tinha

as ideias perturbadas; agitava-a

um tremor convulso, tinha febre.

Emquanto durara a narrativa

de Joh-Coeur, não avaliará devi-

damente o que acabava de lhe ser

revellado; não sondava todas as

horríveis profundezas d'aquella

revelação que ouvia; aniquillava-a,

abysmava-a o horror d'aquella

historia.

Agora que se achava só, senffa

que não poderia resistir a uma

tao grande desgraça.

Como apparecer, d'ora em dian-

te, na presença de Diana, sem que

soltasse bem alto esta phrase:

—Sei tudo! E' uma infame, uma

criminosa!

Olhar d'ali em diante para sua

mãe parecia-lhe impossível.

E o duque de Nobéde? Ah! se

elle viesse a saber! Hia pois des-

moronar-se a honra immaculada

da familia de Nobéde sob uma

vergonha indelével; uma nodoa de

sangue ia macular o velho brasão

e a sua orgulhosa divisa: «Non

morimur».

Houve um momento em que o

pezo d'aquelle segrede lhe pare-

ceu tão difícil de supportar, que

julgou succumbir a elle.

A sua pobre cabeça despedaça-

va-se.

Que mysterio occultava pois

aquelle assassinato? Era o que

perguntava a si mesmo. Se bem

não encontrasse resposta, adivi-

nhava que açjuelle crime fôra com-

mettido unicamente para lançar

um veu sobre um outro mais odioso

ainda!

Em que dédalo de ignominias,

em que labyrinto de lama cami-

nhava ella?

Agora que aquelle segredo lhe

era conhecido, recordava-se de

mil detalhes singulares aos quaes

não prestara a menor attenção

quando se produziam.

Sua mãe estava inquieta e doen-

te, como que atacada de uma af-

fecção nervosa; o m^nor raido,

fazia-a estremecer e causava-lhe

um terror extraordinário; os seus

olhos desvairados olhavam em

roda de si, procurando certamen-

te se a ameaçava um qualquer

inimigo invisível.

Continua.

Jul»s Mart.

Page 3: Di A BIO RiaLiwratA»» - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1888-06-14/j-1244-g_1888-06-14_item2/j...balha uma companhia cómica ita- liana. —Mr. Lecerf inventou um novo pão para

RI4IR>» lt<Iit!«T84lt9

Publicacões

As qi-i.rs.-j ^ temos a registar

são pr du çõ *•* de talentosos man-

cebos »j í auspiciosamente fazem

a sui csstreia ai carreira das le-

tras

C ji <'iimn («ris nm sympatbi-

co bouifutàn esperanças, attraen-

*es e r«.-«jaJi*< D iraos-ihe as boas

vindas »* ox^ia possamos saudar

em > meio-dia de gloria os

jovens -uei- r * qae boje felicita-

mos na n aurora litteraria.

Jon.»r im-íe dois poetas moços,

os sr* i: '.uard»Pacheco e Camillo

Qaeir..* (Caldas Cordeiro) para

redigi' Tsmi publicação periódica,

Pyrilautpo*, chronica saudavel de

costumas dm tios,—de que rece-

bamos h i dias, o fascículo I.

Ja tá aos publicado no nosso

jornal algumas maviosas pro-

ducçõjí postiças d estes dois mo-

ços

E co n > poetas os quiséramos

vér hpo.recer agora e sempre.

A ui #;» ude é a quadra da vida

era qu • a poe?i i lyrica fl irej \ sem

cousumoçi oento> antes com es

pontana dade.

D-sejariamos quecs srs. Camil-

lo de Queiroz e Eduardo Pacheco

nos d«5á>em as flares da sua pri-

mav ■rd. o da sua poesia subjecti-

va, fresca e perfumada de todas

as crenç vs -3 sonhos proprios da

sua idada.

Mas o< Pylirampos, comquanto

não excluam de ver em quando

uma pagina de versos, são uma

chronica calcada sobre o clich't

das Farpas, com menos firmeza

de pulso, macia a verdade qae se

diga, seniò certo que as Farpas,

que causam sensação pela no-

vidade, tiveram que tertwomper-

^e, porque a primeira impressão

havia passado, dibuipa até certo

ponto pelo abuso dos imitadores

fanaticos.

Compreendemos que aos qua-

Tentaanuos se principie a fazer

critica. Seria decerto essa a idade

em que osr.iUcnalho,depois de ter

escnpto versos lyricos na Grinalda

e depois do ter sido romântico nas

Historias côr de rosa e no Myste-

rio da estrada de Cintra, princi-

piou a publicar as Farpas.

Aos vinte annos, porém, ou an-

tes d'elles é justo e bom dar lar-

gas a florescência de illusões e

alegrias que engrinaldam a alma

e a vida. Sobretudo quando se tem

realmente talento poético, como

os dois jovens escriptores a que

nos vimos referindo, não ha razão

plausível para d zer a ApoHo:

•«Adeus até aos quarenta annos» e

para dizer ao servente do theatro

anatomico: «Rapaz, dá cá o es

calpeilo».

Desculpem nos os redactores

dos PyiHampx este conselho de

«migo e de admirador.

Ouiro escriptor moço: Rangel

de Lima Junior. Intitula o seu li-

tro— Prosas.—Agrada-nos a sim-

plicidade do titulo, tanto mais que

o livro é uma collecção de contos

escritos con d jsafiectada singe-

lesa

Julio Cesar Machado prefaciou

as Protas e pena temos de não

podtr transcrever na integra, por

falta de espȂ), todo o seu prolo-

go, qu* reprjsenta uma aprecia-

ção segura e conscienciosa.

Este livrt> ac;usa qualidades

iitterarias, mas, como é natural

que aconteça, não passa de uma

primeira tentativa.

O plano dos contos do sr. Ran-

gel de Lima Junior não está, em

muitosd'eHes,snffideiitemente tra-

balhado, nem mental nem plasti-

camente. Assim por exemplo no

Ogo a inverosimilhança resalta-

nos por menores,sendo alias aquel-

\e um b Ho assumpto.

A linguagem é por vezes pre-

cipita ia, a o estylo—o estylo que

não p «do daixar de ser umapreoc-

cupayão moderna—precisava ser

ficado com maior esmero.

Vê se que houve pressavie pu-

blicar, e este fasto não d**ixa de

ser lisoneeiro para e $r. Rangel

de L ina Junior, porque revela ía-

cilid t-le era produzir.

Nós estamos escrevendo com a

cordeal franqueza que devemos

ao filho de um antigo e querido

amigo.

Mas todos os pequenos defeitos

que apontamos ao sr. Rangel de

Lima Junior hão de ir desappare-

«endo com o tempo e com a ap-

plicação.

O seu manifesto talento dá ple-

na garantia de que poderá, com

braudo]esforço, completar-se como

escriptor, e de que virá a occupar

nas lettras patrias um logar dis-

tincto.

Os policias flscaes n.0* 36, J.

Vilhena, e 24, A. G. Exposto, ap-

prehenderam no dia 26 de abril

dois porcos a M. F Tasqueta, mo-

rador no Zambujal; no dia 18 de

maio o n.° 210, 7 carneiros a João

Vicente, do Tojal; no dia 10, os

n.«* 30, i 10 e 30, uma pipa com

350 litros de vmno, em Sacavém

de Baixo, a A Homo Dias. mora-

dor em Camarate; no dia primeiro

de junho, 83 kilos de carne a Ma-

nuel do Almeida, morador no Pi-

nheiro da Venda, sendo esta ap-

prehensão realisada á i hora da

noite,no sitio da Cnambu-sira. Es-

tes policias estão ao serviço do

Real d'Agui, no concelho de Lou-

res.

Pelo estrangeiro

TELEGRimS

Politica franceza'

Paris, 12, /.

0 senado rejeitou o projecto do

ministro da fazenda mudando a data do começo do anno economico

para l de julho.

A crtae mlnlnterlal

ein lleftp&ntia

Madrid, 12, n.

(Recebido á l hora e 50 minutos

da manha)

O gabinete reunido em conselho

acaba de acceitar a demissão do ge-

neral Martines Campos. Está pois,

ao que pareça, aberta a crise mi-

nisterial. Corre que ámanhã serão

suspensas as sessões das côrtes.

até á resolução da crise.

Madrid, 13, m.

(Recebido ás 3 horas e 40 minutos

da manhã)

Os ministros dizem que amanhã á

1 hora da tarde se saberá o resul-

tado do conselho de ministros qae

se realisou esta noite. Julga se que

é a essa hora que será lida nas Ca-

maras a declaração de que o gabi-

nete apresentou a demissão a S. M.

a rainha regente.

Madrid. 13, t

O sr. Sagasta foi ao palaciô parti-

cipar á rainha regente que o mi-

nistério dava a soa demissão colle-

ctiva.

Madrid. 13, t.

Acceitadas as demissões a todos

os ministros, a rainha regente con

fiou ao sr. Sagasta o encargo de

formar o novo gabinete. Ignora se

a tenden ia politica do futuro go-

verno.

Madrid, 13, t.

As côrtes resolveram addiar os

seus trabalhos até á formação do

novo gabinete.

Novoa mlnlfttroft

Constantinopla, 12, n.

Mahmud-pacná, ministro da fazen-

da, foi nomeado ministro das obras

publicas, e Zihni-pachá, que era mi-

nistro das obras publicas, passou a

ser ministro da fazenia.

Politica Inglesa

Londres, 12, n.

A camara dos commons approvou

hoje, por 113 votos contra 94, a mo-

ção do deputado conservador Jen-

nings dizendo que a reorganização

do almirante é prejudicial aos inte-

resses públicos A approvação po-

rém d esta moção, apesar de haver

sido combatida pelo governo, não

importa crise de gabinete.

O Imperador Frederico

Berlim, 12. n.

0 imperador Frederico tomou al-

gum alimento durante o dia. sen-

tindo-se um pouco mais forte para a tarde.

Bei Um, 13, m.

A doença do imperador-rei Fede

rico JII já lhe atacou o miophago,

o que impede eepiglottede funccio-

nar. Os medicos estão muito assus

tados.

Elelçõcn na Bélgica

Bruxellas, 12. n.

As eleições legislativas de Bruxel-

las ficaram empatadas entre todos

os candidatos catholic^s e todos os

liberaes moderados. Em Antuérpia

e em todos os outros pontos foram

reeleitos os candidatos catholicos, gauhando além d isso dois circulos

aos liberaes.

Ainda que o desempate de Bru-

xellas venna a ser favoravel ao par

tido liberal, o ministério cathoiico

conservará maioria d-ns 30 votos

na camara dos representantes e de

cérca de 18 no senado.

Stanley

Liverpool, 13, m.

Noticias de S. Paulo de Loanda,

com a data de 25 de abril, dizem

que o major Bartelott, commandan-

te da estação do rio Aruimi, esta

com muito cuidado sobre a sorte do

explorador Stanley, de que não re

cebe noticias ha mexes; a situação

do proprio Bartelott era muito pre-

caria em consequência das doenças

da sua gente e da escassez de vi-

veres; o major Bartelott enviou um

mensageiro ã costa para pedir no-

vas instrucções a Londres.

O cano ISérloC

Paris, 13, m. I

Os jornaes publicam noticias en

contradas acerca do caso Hériot:

estão comtudo conformes em dizer

que os ferimentos do sr. Ileriotnão

são graves e que a sr.â Héroit não

chegou a ser ferida.

(Bavas).

Exposição pecuaria

ontem

Esta interessante exposição re-

cebeu bontem a visita ae Suas

Mage?tades El-Rei e a Rainha e

do Senbor lofante D. Afbnso.

Suas M^gestades e Alteza, que

eram esperadas á entrada p*lo

presidente da commissão. Sua Al-

t-íza o Principe Real D. Carlos,

conselheiro Elvino de Brito, D.

Jorge de Mello, Francisco Margio-

chi, Estevão d'Oliveira, Gerardo

Pery e Jayme da Costa Pinto, co-

meçaram a sua visita ás 8 horas

da manhã percorrendo quasi todas

as installações, dispensando pala-

vras de elogio aos expositores,

que se achavam presentes.

Suas Magestades e Altezas fo-

ram victoriadas pelos lavradores

e muito povo que a guardavam os

reaes visitantes na »ua passagem.

A exposição pecuaria foi hon-

tem muito concorrida de tarde.

As iastallaçõds do gado bovino

chamavam a attonção do pablico,

que parava exclamativo d-ante

aa belleza de alguns exemplares,

e da rotundidads du outros.

Ha ali boisinho que, feito em

beefs ou antes desfeito em beefs,

chegaria para uma divisão com-

pleta.

Os equidios também tinham

seus admiradores e os poldros

que brincavam no declive relvo-

so, em correrias e saltos, provo-

cavam a hilaridade dos espectado-

res.

O local d* exposição, que é

muito pittoresco, um* deliciosa

miniatura de campo, estava agres-

te, o vento batia o cruelmente.

As cortinas do pavilhão real—

esse pavilhão enorme, do tama-

nho de uma cathedral, como po-

deria dizer o nosso amigo Bara-

cho — fluctuavam violentamente

agitadas.

Emfim, uma tarde muito aspera.

Exposição industrial

Não estivemos lá de dia. Prefe-

rimos lhe a exposição pecuaria,

bem mais interessaute. A' noite,

descendo de Valle de Pereiro, en-

tramos no recinto da exposição

industrial. Como de costume, &ó

o pavilhão central illuminado; os

lateraes, mergulhados em trevas.

Concorrência diminuta, de se-

nhoras, especialmdnte.

Hoje

Hoje, quinta feira, realisa-se pe-

las 5 noras da tarde uma revista

de gado cavallar, bovino e capri-

no tomando parte no cortejo os

lindíssimos cabrestos do sr. José

Palha, que serão couiuzidos pelos

campinos montados.

A concorrência de visitantes

deve ser grande em vista da mo-

dicidade do preço de emrada: 100

róis por pessoa.

• * B>'>

Varias Indlcacõe» •

Extraordinaria a concorrência

hontem ao ann^xo d* Penitencia-

ria Central. Todos sahiram admi-

rados, não to do primor dos arte-

factos, mas da sua disposição,

que é 6xc«-llente, fjzendo-os so-

bresahir em todas as suas miau

cionidades.

Incontestavelmente, pela com-

plexidade dos seu* productos, a

Penitenciaria é hoje uma escola

modelo de artes e officios. H >nra

a intelligente direcção do sr. con-

selheiro Jeronymo Pimentel.

Faliaremos mais do espaço.

Na decoração do pavilhão de

agricultura, torn* se recommen-

davel a perfeição, fl rese cachos de

uvas art.flciaes pelo seu mimo e

semelhança do natural. Ene tra-

balho foi executado pela ex.--

sr.* D. Julia Davila Arias R>ver.*,

rua do Arco do Bandeira 16-2°

única casa em Lisboa, que traba-

lha n'aquelle genero, desempe-

nhando-se sempre de forma a me-

recer elogios.

Dizem-nos que um sujeito che-

gido do Porto anda pedindo por

algumas casas particulares uma

subscripção para a educação d um

seu parente, servindo-se dos no-

mes dos srs. cardeal D. Américo

e Chamiço.

Ignoramos se estes respeitáveis

cavalheiros authorisaram a subs-

cripção, o que sabemos, por nos

ter con>tado por pessoas que ja

foram procuradas pelo tal indivi-

duo, é que este quando não rece-

be a quantia de 4£o00 ré s, pelo

menos, se revolta contra os subs-

criptores, exigindo com maneiras

bruscas e pouco delicadas o resto

a que suppõe ter direito.

ÀCOiiiios *xiraurdtn »rto este

modo de recorrer á caridade pu-

blica, e parece-nos que a policia

deve indagar do facto que narra-

mos.

0 dia de hontem

Um dia ventoso e agreste o de

hontem. Qiera se aventurava a

uma passaiata extra-muros, por

esses camiuho8 fóra, era fortemen-

te acariciado na epiderme por va-

galhões de poeira que a ventania

desapiedada levantava do leito

da« estradas.

Na Avenida, o mesmo.

No entanto, para fóra de portas

foi muita gente, affrontando com

denodo a poeirada, e nos cofres

da Exposição pecuaria cahiu uma

grossa maquia de tostões. Valente,

o nosso povo, como se vé; investe

comra a* intumparies, mesmo que

tenha de p.°gir.

+

A grande attracção do dia foi o

sermão do illustre orador sagrado

Alves Mandis na egreja de Santo

Antonio, sermão de primeira or-

dem, d'aqurlles que impressionam

profundamente os auditorios, co-

mo lodos os discursos pronuncia-

dos do alto da tribuna da Egreja

pelo reverendo sacerdote. A sua

palavra quente e inspirada arre-

batou, deixando a quem o ouviu a

funda pena de lhe não poder en-

viar d'ali mesmo um bravo en-

thusia*tico. •

A* noite, os theatros não se en-

cheram. Como a ventauia amai-

nasse um pouco, cada qual pre-

feriu â;ar commodamente á janel-

U, ou passeiar a fresca por essas

ruas e praças.

Os registos policiaes Miam de

pouquíssimas desordens e de não

muitas bebedeiras. É que Santo

Antonio é um santo ordeiro, e na-

da tem que ver com o seu collega

MartiBbo. Casa, masnão «entorta».

Polilica de Montemór-o-Novo

Imponente a reunião em casa

do sr. visconde da Amoreira, dos

partidos opposicionistas. Delibe-

rou se eleger uma commissão de

vigilancia que dirija, até final, os

trabalhos da eleição da Misericór-

dia, de fórma que não seja prohi-

bida mais uma vez a eleição, para

que assim a confraria seja admi-

nistrada por quem represente a

vontade dos irmãos.

Esta commissão foi reeleita a

do anuo passado, sendo composta

dos srs. visconde da Amoreira, dr.

José J aquim Richozo, commen-

dador Nicolau Henriques Brejo,

D. Francisco de Sousa Barreto,

Augusto Cesar Pinto Rebello, Joa

quim Pedro de Mattos, Frederico

Magno Durão de Sa, Vicente de

Deus Lalas e José Antonio Cal-

deira.

Mario.

High-lire do estrangeiro

Ceremonia de pompa, a do ca:

samento em Roma. no Capitolio,

de mademoiselle Marie Madellei-

ne de Mouy, filha do embaixador

francez, com mr. de Grevenkop

de Castebk^ald, secretario da le-

gação da Dinamarca em S. Pe-

ier*burgo.

Á recepção, no palacio Farnesio,

assistiram madame Crispi, que

effereceu á noiva um rico bracele-

te de rubis e brilhantes, ministros

da guerra e do commercio, e to-

das as notabilidades du mundo di-

plomático e politico de Roma.

A Princesa Laeticia, antes de

casar cora seu tio o duque de

Aos ta, irá a Londres, como já

aqui dissemos, visitar a ex impe-

ratriz Eugenia.

SmtUUne, o famoso artirculista

do Gil bias, escreve, a proposito

d'este casamento, as seguintes li-

nhas que nos dizem respeito:

«En Portugal, il y a deux flancés

disponibles. mais l'un, de due de

Coimbre, frére du roi, envahi par

un embonpoint á la Kalstaf, n a point

de gffftt pour le nuriage, et I autre,

le due d'Oporto, est destiné á une

princesse d'Orleans.»

Casaram em P<»ris o visconde

André de Biimont com mademoi-

selle Charlotte Riboldi. Uaiu os o

cardeal arcebispo de R^iras.

Cuernoã benéficos

Não se assustara os leitores:

não fazemos mais do que trans -re-

ver o titulo de uma secção humo-

rística de t*uromachia, em que o

Imparcial, fuiha muito circuraspe-

cta de Madrid, dá larg*s aos seus

eulhusiasmos de arena.

Queremos que os nossos leitores

vejam em prosa e verso como a

Hespanha delira pelas toiradas.

E, como á tout seigneur, tout

honnrur, primeiro vae a poesia:

«Corcltete»

fae el primero

Que aparesió en la puerta dei chi- quero

Cuando acabó la orauesta

De remedar la marcha I Purilani

Y Ferochi romani,

Y la gente dispruesta

Vido como el seiió Miranda Lillo

sacaba su pafnulo der borsillo.

La plasa estaba yena o criaturas,'

Que mosas ae chipeu! y qué apretu-

ras!

Por ultimo a prosa de dois tele-

grammas, o primeiro du Barcelo-

na e o segnado de Saragoça:

Los toros de Nún^z de Prado han

sido buenos, matando 13 caballos

en la pelea. Gallo ha estado supe-

rior en un toro. bien en otro y me-

diano en otro. Poniendo bandarillas

cortas y quebrando en rodillas, ad-

mirable. Mazzantini en dos toros ha

quebrado superiormente y muy bien

en otro. Pareando con cortas v en

los quites, soberbio. Muchisimas

palmas.—H. C.

Los novillos da Zapata buenos

La cuadrilla de ninos sevilhanos,

muy aplaudida. Faico ha obteQido

la oreja d* tercero y regalos en

metálico. Minuto la dei segundo y

la del cuarte. P»»mas a los chicos y

tabacos.—El cor responsai.

ucõTipãim

Charada» novUilmn

Parae! Que vem ròcho dos pés. 2, 2

De verão no campo, suhea. I, 2 O rei em socôgo é inepto. 2, 1

0 paiz aperta o habitante. 3, 1

Bandeira tf Freitas

Decifração da charada do nume-

ro antecedente:

Catomidiario.

Para o Gil Blas a condessa de

M mtboson ê a mulher mais elegan-

te de Paris.

Ai! se nos atrevessemos a es-

crever quem é, por nós, a mulher

mais elegmte de Ltsboal

Mas, nos nossos costumes, as

expansões só são permiUidas...

nos annuncios.

Alberto Lacerda

CiaORMÀO DENTISTA

MTA 0n»0, N.MOO !.•

C4NGIONE1RO POPIMB

MCCCLXXXUI

vinho é cousa santa.

Que nasce da cepa torta;

A uns faz perder o tino,

A outros errar a porta.

Rup^UAralo*

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da escravatura no Brazil.

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da por meios preços.

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Nicolau, 24, 26, 28, 30. 30

pKLO juízo de Direito da 1.» A vara da comarca de Lisboa e

cartorio do escrivão Serrão, correm

edictos de trinta dias, a contar da

publicação do ultimo annuncio ci-

tando as pessoas incertas que se

presumam com direito a impugnar

a justiíicação que D. Maria Luiza

Piedade da Cunha Pessoa d'Amorim,

viuva, D. Maria Hedwigas Pessoa

d'Amorim Mousinho d'AIDuquerque,

casada e author sada por seu mari-

do; D. Maria Coltilde Pessoa d'Amo-

rim e Jesuino Pessoa d'Amorim sol-

teiros. promovem aflm de serem julgados únicos e universas her-

deiros de seu marido e nae Grego-

rio Pessoa d'Amorim. fallecido no

quartel de lanceiros na Calçada da

Ajuda e isto para haverem todos os

hens, direitos e acções da herança

e especialmente Dara averbarem em

seus nomes nove inscripções de

assentamento do capital nominal de

1 000^000 réis caua um» com os

n." 22 63>—2V25!) -28.^71-32.430

39 403 — 44.572—41.582 —45 932—3

50 088. Qualquer impugnação dev

ser deduzida na terjeira audiência

que ha de ser marcada na segunda

em que a citação ha de ser accusa-

da, posterior ao praso dos edictos;

pena de revelia.

Visto

O juiz de direito.

E. J. Co'lho.

Inspecção Geral

de Cavallaria

T^M virtude das ordens do minis-

^ terio da guerra se faz publico

que se pretendem adquirir 45 cavai-

los e que para este Hm a commissão

de remonta geral do exercito se reu-

nirá |no dia 16 do corrente ma IVilla

Viçosa para proceder ao exame dos

cavai los qu« forem apresentados,

adauirindo-se hté ao numero indi-

cado.

Os solipedes deverão satisfazer às

seguintes condicções:

l.4—Boa conformação exterior tem- peramento sadio, isenção de acha-

ques ou defeitos que possam inha-

bilital os para o serviço.

2.*—Altura minima de l,"48.

3 •—Edade de 3 a 4 annos, poden-

do ser ou não montados

Os vendedores ficam sujeitos ás

condicções de responsabilidade ácer-

ca de moléstias e vícios redhibito-

rios que se manif-stem dentro do

praso marca lo no § único do arti-

fro 13 do regulamento de remonta.

Estes prasos tão de 30 dias para os

recidivo* de epilepsia e opbtaimia

intermittente e 9 dias para birra

sem deterioração de den'es, pul-

moeira, inormo, phtisica pulmonar,

hernia inginnsl iutermittente, im-

mobilidade, assobio chronico e la-

rapões.

Dentro dos prasos indicados tem

o governo o direito a intentar acção

redhibitoria contra o vendedor, co-

meçando os mesmos prasos a ser

conta-los do dia immediato ao da

compra.

Secretaria da Inspecçáo Geral de

Cavallaria em 2 de junho de 1885.

0 chefe d'Estado .Maior

Uuoo Gwdnir de Lacerda Castell*

Branco-Tenente Coronel 28

Conteuclono fiscal

leilão

"MA quinta feira 14 do corrente,

Delo meio dia, no armaxem

dos leilões d esta casa fiscal se pro-

cederá á venda das fazendas arres-

tadas e demoradas abaixo mencio-

nadas

Tecidos de algodão e seda, cíimi

zolas de malha d'algoí'ão, lenços algodão de seda, meias de maliia d'

etc. 32

Manuel de Miranda

FALLECEU

R. I. P.

1 domingos de Miranda e suas ir-

^'mãs (ausentes), Jnão Eduardo

da Silva, B. Affonso dos Santos e

José Maria Alcobia, sobrinhos c

amigos do sr Manuel de Miranda,

os dois t " ua qualidade também

de testamenteiros, participam a to-

das as pessoas das suas rehções e

aos amigos do fallecido, que este se

| finou hontem pelas 3 horas da ma-

drugada e que o sen funeral t^rá

lugtr hoje 14, pela 1 hora da tarde

e lhes rogam a fineza da sua com-

parência a este acto. acompanhando

o corpo da egreia de S. Paulo onde

se acha depositado para o cemiterio

Arrendamento

Quem pretender arrendar a lier-

da^ie do Ratinho, na freeuezia de S.

Romão do Conselho de Villa Viçosa,

da casa do Ex 110 sr. Conde das Gal-

veas, póie deriçir se ao abaixo as-

signavto, administrador da mesma

casa residente em Estremoz, para

tratar se do arrendamento.

Domingos Joaquim da Silva 2g

Page 4: Di A BIO RiaLiwratA»» - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1888-06-14/j-1244-g_1888-06-14_item2/j...balha uma companhia cómica ita- liana. —Mr. Lecerf inventou um novo pão para

JURIO ILLllSfBi

Inspecção

geral de cavalfaria

Compra de cavallos na expo-

sição pecuaria Da Avenida

da Liberdade.

17.M virtude das ordens do Minis-

-^terio da Guerra seannuncia que

a commis^ão de remonta geral do

exercito procederá ao exame dos

cavallos que lhe forem apresentados

no local acima indicado, nos aias

19 e 20 do corrente, adquirindo até

ao numero de 200, os quarts alem

de deverem satisfazer âs condições

geraes, exaradas nos regulamentos

ae remonta, terão a e<iãae de 4 an-

nos completos e serão já montados.

Secretaria da Inspecção Gerai de

Cavallaria 12 de innno de 1888.

O ht fe d'Estado Maior

Hugo Goodaxr de Lacerda CasleUo

branco—Tenente Coronel.

Morangos

RECEBE-OS todos os dias a ia COMMERCIAL LISBONENSE

49. R. L. de 3 Roque 55 e na sua

succursal a confeitaria d'Estrella de

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digeridos em pequenhas dóses, produzem em pouco tempo a deaappa-

% riçfio das areias e pedra (uratos insolúveis arrastados pelas urinas). Este

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Espera-se de 14 a 15 de junho.

Para carga e passagens trata-se

no Caes do Sodré 64, 1.°.

Os agentes

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CHIADO, 29, 1.°

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Esta Companhia, que lem oblido uma aceeilação exlraor

dinaria por parte do publico, acaba de receber novos ins

trumentos fazendo as

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"derico Gaspar da Costa, Maria Amelia da Cesta Sobral, Theodoro

Ovidio Sobral, Adelaide Amelia de

Sobral Mendes, Mariano Alvaro Men

des, Lponor Emilia da Costa Silva

Porto, Elvira da Silva Porto, Alfredo

da Silva Porto, Anna da Silva Porto

e Ernesto aa Silva Porto agradecem

reconhecidos a todas as pessoas

que se dignaram acompanhar o préstito fúnebre de sua muito cho-

rada mãe, avô e sogra Maria José de

Paiva Costa, assim como os que lhe

teem remettido bilhetes de pezames

Egualmente convidão todas as pes-

soas de suas relações, assestir sex-

ta 15 do corrente pelas 9 horas da

manha a três missas que por seu

eterno descanço se hão de rezar na

Parochial Igreja de S. Julião, espe-

rando l» e honrem tste acto com a sua presença.

Chegou o vapor Cyril » sahirã em

14 do corrente ao meia dia;

Para carga e passagens trata-se

na rua dn Alecrim n.° 10.

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em Lisboa o vapor inglez Amazo-

nense que se espera de .14 a 15 do

corrente.

Para passagens trata-se na R. do

Alecrim, 10

Os agentes

Garland Laidlev tf /7.» 2

TELEPH0N1C0 171

ru-SE de arrendamento o novo Hotel, que está acabando de se cons-

truir na Praia da Nazareth, o qual fica excelentemente situado

proximo dos banhos, e está mobilado convenientemente tendo sala

de baile, piano, s>la de bilhar, etc. o Hotel occupa os dois espaçosos

pavimentos superiores, onde tem quarenta quartos, todos com luz.

e no rez do chão fica iusiallado o Club. Trata-se do arrendamento em

Lisboa na Calçada da Estrella n.* 125. 17

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de qualquer outra côr que se nâo

goste nas côres castanha ou preta, con-

forme ne desejar. K' uma prepara-

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o seu resultado é perfeito e nunca

nocivo á saúde.

Vende-se nas prlncipaes pharmacias

e lojas de perfumarias.

Preço 500 reis.

Agentes geraes JAMES CASSÈLS &

v.-4, ma do Mousinho da Silveira. 127. Io. — Porto.

conformidade do artigo 35 dos estatutos d'esta companhia, terá

logar no dia 19 do corrente ao meio dia na essa da eompanhia, no

Largo de Santo Antonio da Sé, n.# 23, o sorteio das suas obrigações a

amortisar no presente semestre.

RO sorteio será publico far-se-ha na presença da commissão Fiscale do

conselho de administração conforme o citado artigo.

Lisboa 12 de junho de 1888.

0 Vice Governador

Lourenço AnU.nio dc Carvalho.

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cortes para colleges em algodão, linho e em seda, ditos bordados para 'tra-

jo de gala. Tudo do mais fino e apurado gosto e da mais aha novidade.

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