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Istimo anno
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10 » fornil por liahâ 40 m. ATUIío. Domingo de dezembro êa fi#®8
A»»Í«!«A*U*A RA r»OTINCIA
1 meies p»g*msnto adiantado.... lflSO réi».
k correspoadenaia «obre tdminiitriçio i A
n.# Él.
Numero
0 cardeal Lorenzo Nina
O cardeal Lorenzo Nina, cujo re
irate damos hoje, foi escolhido pe-
lo papa para succeder ao cardeal
Franchi. E' natural de Ancona e
nasceu em 12 de maio de 1812.
Seu pae, como o de Franshi, era
tabellião. Era muitas circumstan-
Estrangeiro
Novo ministério italiano.—Sua fei-
ção politica.—Noticias de Ilespa
nha por via de França,—Novas
epistolas de Leão XI1L— Coisas e
loisas.
cias, Pio XIX recorreu ao seucon - í .Està fielmente resolvida a crise
selho prudente e esclarecido e á ?,DI?ler|al italiana. O telegrapho,
sua habilidade. <J?P°,S dô estar mudo por alguns
Como testemunho do seu apre- d,a9' deu n?s bontem os nomes dos
ço, deu lhe um logar importante D?vos ministros. Não metteu ne-
no Santo Officio, e em 2 de março nnuma la™P. c™ Africa e até mos-
do 1877 elevou-o á dignidade do lra quo conl,nna achacado, porque j. . i I ACaâa nnmíic onAAnfu.vmAl ^ esses nomes encontramol os nos
jornaes que recebemos hontem de
dignidade
cardeal. ■
Os srs. Antoni" Elyseu de La- Madrid,
cerda de Macedo, Carlos Marcolino I O novo ministério ficou assim
do Meara Cabral, Cezar Augusto constituído:—presidencia, interior
Pereira de Sa Nogueira, José Ma- o interino dos negocios estrangei*
ria M nteiro Ferraz, Pedro Rodri- ros, Depretis; fazenda, Macliani,
gues e Victonno Goncalves de senador; obras publicas, Mezzanot-
Aguiar, apresentaram até as 4 ho- ti; agricultura e commercio, Maio-
ras da tarde de hontem, todos os rana; justiça, Taiani:marinha, Fer-
docuraentos que lhes foram exigi- raci, deputado e advogado: ins-
dos para serem classificados CDmo trucção publica, Coppino; e guer-
concorrentes habilitados ao exame ra, o general La Rocca. Esta ulti-
a iue no dia 23 do corrente se ma pasta foi recusada pelo gene-
ha de proceder para o provimento ral Bertoli-Viale, que faz parte da
de seis logares de amanuense do direita da camara dos deputadas,
mraisteno da justiça. e pelo general Mezzacapo, que per
Compoem o jury que ha de cias- tence á esquerda,
sificar as provas escriptas pelos Todos ou quasi todos os mem
concorrentes os srs. conselheiros bro3 do gabinete pertençam ao
Freitas Branco o Silveira da Mot-1 centro esquerdo e isto mostra que
ta, commendadores Joaquim Miria o rei nào podendo conseguir quo
Correia, Agostinho da Silva e Ma- o sr. Cairoli organisasse ninista
nael de Assumpção, sub director no, e confiando esta missão ao sr.
da direcção geral dos negocios de Depretis, este, interpretando os de
justiça. | sejos de sua megeatade, foi pro
curar os seus companheiros do çra Atna-fo aberto o novo estaueie binete ao grupo cujas idéas politi
«uRS nSZfÂTZu cas mais afflnidade teem com as
Polytechnic! d *22 l05 h?mens '«•«aram o pider. oiuecnmca n. zz. a crise teve por consequência a
E* hoje o quarto bailo de mas- solução mais ibera! que podia ter:
caras no salão da Trindade. Deve mas, pelo que temos nas folhas
ser optimo a julgar pelos antece- estrangeiras recebidas hontem, ó
dentes. natural que -e reproduza dentro
dciíiv AuiiiTrn" Càn A» de curl° e9PaÇ° de tempo. O gabi-
I rn a .ar.u dezem- nete Depretis ó considerado como
p\rtiM SUL — I ;aKn, * do lrâQsição, o encarado como um Partiu heje f ara Lisboa e pa- expediente para evitar a dissolu-
quete frapcez da companhia ^ camara dos deputados, que,
Messagenes Maritime*. No dia 14 L realisar-se provocaria accentua-
partiu^para a Europa o vapor ra-1 agitação por parte dos partida
suido da mania epistolar. Em pou
co tempo, e estando as rei. ções
interrompidas entre a Santa Sé e
a Allemauha, sua santidade diri-
giu duas cartasao imperador Gui-
lherme. A ultima foi-lho inspirada
pelo discurso proferido pelo sobe-
rano allomão ao receber os cum-
primentos do burgomestre de Ber-
im, e em que sua magestade pu-
nha em relevo a necessidade de
so cuidar sobre tudo da educação
religiosa da mocidade.
Este discurso causou profunda
impressão no papa, e fomeceu-lhe
pretexto para recommendar ao im-
perador da Allemanha que resti-
tua a paz á egreja, porque d'ella
resultará o beneficio que sua ma-
gestade deseja que so produza.
Leão XIII escreveu também ao
Bispo, e propriedade do sr. Fran-
cisco dos Heis. O fopo foi extincto
peias bombas particulares. A nu
mero 14 chegou ainda ás portas
onde retroc.aeu por não ser ne-
cessário.
Está gravemente doente o sr.
commentíador João do Athouguia
da França Netto, director da com-
panhia cas ostreiras do Tejo.
Iloje e amanhã Duquesinho no
theatro da Trindade.
Engana-fe o Diário Popular. Não
estamos «aftlicios porque no con-
curso da eyreja de Barcarena se
apresentaram oito candidatos»,
lamentamos apenas quo se tente
privar essa freguezia d'um pastor
exemplar, e ao qual ella deve as-
glez Potosit da companhia do Pa
cifico.
ARGEL, 19 de dezembro á tarde.
Saiu hoje para Lisboa o paque-
te Patria com as malas da India e
Afriea.
S. VICENTE, 20 de dezembro, á
tarde.
Chegou hoje o paquete Mondego
e segue para Lisboa. O Tagus saiu
hontem para o Biazil.
(liavas).
rios do sr. Cairoli e dos outros ele-
mentos avançados.
O sr. Depretis saiu ha pouco
tempo do poder. Foi elle que rece-
beu o poder dos consorvadorev,
depois (Testes terem permanecido
por bastantes annos nos conselhos
da coroa. Talvez lhe esteja reser-
vada a sorte de o passar a quem
lh'o entregou.
Entretanto, a feição do cover no
é liberal, facto que, segundo uma
correspondência de Madrid p .ra o
Temps nào agrada aos mimsteriaes
hespanhoes, que desejaria a for
mação de um ministério conserva Snbscrinçào
■ ***** Y"" uv UU1 ullu,J^i 'V WUOCI Vil*
O desastre acontecido em Be- J dor, com que melhor se entende-
lem, que gcnsibilisou toda a cida-.riam paia o attrahir á politica de
de lera despertado nos sentimen- rrpressão contra cs perturbadores
N'esta acreditada casa de mo
das também se fazem magnificas
toilettes. O3 preços são b.iratcs, a
pontualidade na satisfação das en
commendas muito para encarecer,
e a probidade dos proprietários
do estabelecimento inexcedivel.
Com tão bons predicados, não
admira que o atelier dos srs. For
nandes seja concorridissimo.
As santas de Caparica
Foram julgadas na terça feira
ultima em policia correccional no
tribunal de Almada, as santas da
Charneca de Caparica, o o seuad-
juncto Manuel Secretario. Provou
se da discussão da causa, que es-
te era tolo, e as mulheres velha-
cas, de que resultou o mandar o
digno juiz em paz o velho pateta,
e para a cádeia por 15 dias, as
duas milagrosas santas, sendo a
mais pequena, denominada «anjo»,
também absolvida.
Foi defensor o sr. conselheiro
Holbeche, que por mais uma vez
mostrou a sua proficiência.
O tribunal conservou se senpre
na melhor ordem, e não foi preci
so empregar a força para ali man
dada para a manter.
brutamontes barbudos! Amigo, eu
I estou doido pelo Duquesinho, pela
duqueza, por toda a côrtezinha de
Parthenayl Só tenho uma duvida
com referencia ao terceiro acto.
Diga-me vocô se a senha dos dra-
gões ó sem mulheres ou cem mu-
lheres. Se ó sem mulheres, ha uma
de mais na tenda do coronel; se ó
cem mulheres faltam noventa e
nove no mesmo sitio. Ora no caso
d'esta ultima hypothese, eu não o
dispenso, meu saro Palha, de pôr
a.i mais 99 pessoas do sexo femi-
nino. Do que ó bom, quanto mais
melhor. Sirva se você despachar
este requerimento como for ser-
vido, na certeza de que o meu pe-
dido exprime os sentimentos de
mais doze socios do meu club
(que não ó socialista). Eu sou pa-
catão, amigo, mas gosto, gosto da
reinação da Trindade, e você ó
um homem único para escolher
espectáculos. O' gentes de Lisboa,
ó indígenas, ide ver o Duquesinho,
que tu bem sei que depois vireis
reforçar o meu requerimento com
a vossa assignatura.
O 42 do balcão.
Por noticias recebidas de Ma-
O CARDEAL LORENZO NINA
tos caridosos de todos os nossos
leitores o desejo de accudir com
da ordem social, politica que, co
mo na Allemanha o na Russia. IMIVIVO V VIvwjvj lio (HV/UUII \sVUJ ^âiiyuiwuu» \J ua nu.via,
o 60Q obulo ás familias das vicii-. também está cm moda era Hespa-
mas d aquella catast-ophe, e por 1 uba, com quanto o mesmo corres- ínn A «ilkiiUv Ali «vmnl WAn^Atlf A nffírvviA A All A Aft* A isso hoje abrir» os, excepcional-
mente uma ?ubscripção para este
piedoso fim.
Transporte (o.° 2046) 33SOOO
João Maouel Fernandes
Feitosa 4#o00
Somma 37£500
fContinua)
Teve hontem os melhores pré-
mios o sr. Antonio Ignacio da
Fonseca. Na socção competente
▼ae convite para a loteria grande
que se effectua no dia 23.
Telegramma
(Serviço pirticular do Diário
Musi raao).
PORTO, 21 ás 7 horas 13 m. da
noite.
A alfandega rendeu hoje réis
11:171*748.
A cheia invadiu a rua de Mira-
gaia tendo os moradores de se
servirem pelas traseiras das ca-
sas.
C.
pendente affiance que este paiz
nada tem a receiar da Internado
nal ou d'eatros elementos demoli-
dores, qae ali não existem desde
que terminou o c«ntonalismo.
Em Ilespanha o quo ha, segun-
do o raesu o testemunho que te-
mos invocado, é a vontade de uma
parte da nação, de derrubar as
instituições vigentes. Os trabalhos
que para esse fira se teem mani
festado pelas ultimas conspirações
abortadas, são dirigidos por ho
mens refugiados no estrangeiro. O
governo do sr. Canovas, associan-
do-se á politica do repressão vio-
lenta, seguida por outros governos
o que oretende é que esses ho
mens que teem uma bandeira 1 0-
litica definida, sejam tratados pe-
las nações onle se refugiarem co-
mo os mais infames anarchistas e
demolidores de todo o existente.
E' o que se deduz do que escre-
ve o correspondente do Temps.
Leão XIII está, ao que parece,
como o seu inimigo Garibaldi, pos-
imperador do Brazil agradecendo-
lhe as boas disposições em que se
mostrou para com o Vaticano, e o
bom acolhimento que fez ao nun
cio, monsenhor Rosetti.
D. Pedro II respondeu expre-
rcindo a sua gratidão pelas paia
vras de sua santidade.
Calino, ouvindo ler sua esposa
na Gazeta das Mulheres, que uma
dama formosa, de vime e quatro
annos, tinha recebido a carta de
licenciada em sciencias, ponde
rou:
—Também é a única licença
que se pode perraittir a uma se-
nhora que se prese. •
A esposa de Calino, fallaudo de
sua filha, que ó excessivamente
magra, dizia com ar malicioso:
-—Bem sei que ella é, para as-
sim dizer, um nada, mas... creiam
que tem tudo o que é preciso!
Entre actrizes ladinas:
—Não sabes? estive hontem
com o rico banqueiro F. Fallou-
me muito de ti. Depois de muita
conversa, disse com ar sentimen-
tal:— Como c interessante!
—Sim! replicou a outra com
certo desvan ícimento:
—Que dúvida! As suas ultimas
palavras foram dirigidas a mim e
não a ti.
—Crei o firmemente. Seellefal-
lasse de mim, teria dito: — Como
ella é bella!
Hontem, pelas 9 horas da ma-
nhã, ardeu uma porção de lenha,
no collegio do Telhai ao Poço do
signalados serviços, enganando-es
ao mesmo tempo os demais con-
correntes,dizendo se- lhe que aquel
laegrejaóumi das mais rendo-
sas do patriarchado, quando ape-
nas pode dar ao parocho 250*000
réis; lamentamos que se deixe
mais uma freguezia sem pastor,
que tanto importa apresentar se
n'ella outro padre, qus não seja o
que lá está, porque qualquer ou-
tro em conhecendo as míseras ir-
curostancias d'a-juelle povo. habi
luado a ser relevado de todas as
propinas devidas pelos actos da
egreja, ha do proceder como pro
cedeu o que para ali foi despa-
chado á dois ou tres annos, nãa
tomou posse e nem sequer quiz to-
mar posse.
A rasão porque o padre que es-
tá euccmmendado em Barcarena
pôde sustentar familia, dar esmo-
las aos pobres, e prescindir ainda
de uma parte dos 250^000 róis
rendimento da egreja, é muito sim
pies: o padre é modesto, e o que
tem de sua casa edega-lhe para
viver.
ça feira por alma de Joaquim Ma
nuel Martins, um dos fundadores
d'aquolle estabelecimento de cari-
dade.
Foram hontem julgados no se-
gundo conselho de guerra José
Fernandes do Campos, cabo de in
fauteria 5; Marciano d'Oliveira
Matta,soldado de artilheria 3;e Ber-
nardo Bento, soldado de infanteria
Era o i.# reu accusado do crime
de abandono de posto, porque es
lando de dia á companhia se au-
seDtára do seu quartel: pesava
sobre os outros a accusação de
haverem desertado.
Provados os crimes, o conselho
condemnou o l.# reu era 4 mezus
de prisão militar; o 2.* o 3.° em
3 annos de deportação.
Epistola entliusiaslica
ao sr. Francisco Palha
Não posso deixar de lhe agra
decer, meu caro Francisco Palha,
o gáudio que me deu com a re
icão di suireição do Duquesinhof ante-
hontem, e eu lhe conto
meu espirito, que não
hontem, e eu lhe conto porque. O
, que não e lá muito
forte, estava obumbrado pela ne
Recomroendamos a pomada do
dr Queiroz, a quem tiver impin
gens ou outras doenças de pelle,
por ser o melhor remedio entre
nós usado para taes padeciraen
tos.
A collecção de chapéus em ex-
posição no atelier da sr.* D. Maria
da Conceição de Almeida Fernan-
des, é txplendida e de todo o pon-
to digna de ser vista.
Recommendando o ás nossas
elegantes, julgçmos fazer lhes fa-
vor.
grura do ceu, pelas desgraças de
Belem, e pela m^rte do Campeão,
a quem eu devia a fineza de me
ter dado 240 réis, por uma sò vez,
era premio de uma cautella de seis
vinténs. Além de tudo isto, o meu
rheumatisrao começava a picar.
Estava eu já com idéas de procu
rar allivio aos meus males n'uma
viagem de recreio até Villa Fran-
ca de Xira, atravez da chuva, que
é a maior delicia que pôde haver,
quando sexta feira de manhã vejo
novamente annunciado o Duque
sinho na Trindade. Não lhe digo
nada. Compro bilhete, acerto o
meu relogio pelo do camaroteiro
para ser pontual, e ás 8 horas da
noite menos cinco minutes eis me
imtallado no balcão.
Oh! meu caro Palha, grande re-
medio aquelle! O Barral nunca
me serviu tão bem! Você é ho-
mem dos diabos para estas coisas.
Eu melhorei, eu aqueci como por
encantamento. Estou bom para
uma temporada, e deve o ao Du-
quesinho. O diabo da Josepha met-
te saúde á gente no corpo. Eu que
estou costumado aos corooeis de
Lisboa, e quo só gosto de os ver
uma vez por anno, no dia 24 de
julho, confesso francamente que
até se me não dava de servir de dia
e de noite aqnelle coronel »> ignon.
Pois os pagens! O' amigo, não
ha maluqninho que possa resistir
áquillol Tão loires, tão rosados,
tão maneirinhos! E as vivandei-
ras, que até teem o condão de
amenisar um acampamento de
lião capitaneada ror Lv IaDg-Tsoi.
0 governador de Macau, sendo-
Ihe a noticia communicada pelo
vice-rei dos dois Kuangs, com o
pedido de que pelo porto d'aquella
cidade se nào fornecesse material
de guerra ao chefe rebelde, prohi-
biu a exportação de polvora, ar-
mas e material de guerra para os
I pontos em estado de revolta, e a
I venda d'esses artigos ao rebelde e
seus agentes.
Querem mantas e cobertores
para nào terem frio? Ha-os ma-
gníficos e baratíssimos na Casa
Africana, travessa da Victona
n>" 33 aJJ7.
FaBeceu em Castello Branco a
exsr.* D. Maria Dorothea Pe-
nova de Amorim Navarro Mourão,
i filha da sr.a viscondessa da Covi-
lhã, ha pouco fallecida.
Foi avaliada em 1:000/000 réis
| a propriedade litteraria do Jornal
da Noite.
01 avaliadores foram os nossos
collegas Alfredo Ribeiro, do Diário
Popular; Gervásio Lobato, do Diá-
rio da Manhã; e Fernandes Costa,
do Diário Illustrado.
A temueruura, hontem ás 9 ho-
ras da manhã, era em Lisboa 9,8:
em Montalegre 1,1; e no Funchal
16,9.
Foi nemeado capellào do palacio
do governo de Macau o antigo co-
nego da Só d'aquella cidade, o sr.
dr Antonio Maria Augusto de Vas-
concello?.
Reunem-se na segunda feira,
pelas oito horas da noite, em as-
semDléa geral extraordinaria, os
socios da Associação Typographi-
ca Lisbonense para resolverem se
convirá representar á Academia
das Sciencias de Lisboa pedindo
que dote a lingua portugueza com
uma ortographia normal, tomando
ou não por base o parecer da com-
missão portuense de que a im-
prensa se cccupou.
Para esta sessão são também
convidados os jornalistas, homens
de letras, professores de portu-
guez, etc, que queiram emittir a
sua opinião com respeito ao as-
sumpto.
Poslo de soccorros medicas
Itoclo ZG «.•
rams e mi fmi
T(J O posto ha sempre medicos pa
** ra qualquer serviço.
Consulta de Ferrer Farol das 10
ao meio dia.
Consulta de Mattos Chaves da
1 ás 3 da tarde.
BOLETIM DO DIA
Ao «Progresso*
0 Progresso fez-nos a honra de
se dirigir pessoalmente a nós. Va
mos responder-lhe com a franque-
za e firmeza de que nos prezamos.
O escriptcr honesto e indepen
dente, o partidario leal e dedica-
do, que obedece á sua consciência
e que regeita a camaradagem de
todos os sacripantas e de todos o?
alquiladores ciganos, não foi ain
da reprehendido por nenhum dos
seus confra es que, como elle,
preza:» mais i honra do partido a
guem lealmente servem, do qua o
interesse das entidades que a esse
partido pretendam explorar.
Se alguém se julga magoado
com as nos?as palavras, se ha fe-
ridos pela nossa critica, não é de
certo o partido regenerador, a cu
tos relevantes serviços fciios ã li
herdade e á civilisação, nós temos
constantemente prestado homena
gem.
Nem agora nem nunca lecebe
mos santo nem senha para escre-
vermos o que pensamos, e das nos-
sas palavras temos,até hoje,toma
do a exclusiva responsabilidade.
Viemos voluntariamente ã im
prensa,alistando nos como soldado
n'este partido, porque d'e?te lado
é que se combatem as vossas dou
triuas que nós julgamos prejudi
ciaes a liberdade e á independes
cia da Da'ria.
Nào fizemos nenhum juramento
nem tomamos nenhum compro
misso que nos obrigasse á retra
ctação dos qossos princípios ou ao
sacrifício da nossa consciência. Não
fazem esses juramentos, nem lo
mam esses compromissos homens
que nada mais teem que offerecer
ao partido onde se alistaram,senão
a sua dedicação honesta nem os
partidos honrados as exigem dos
seus voluntários.
Os vossos chefes já declararam
mais de uma vez, que dos seus ar
tigos na imprensa e dos seus dis
cursos nos comícios nenhuma res
ponsabilidade cabia ao vosso par
tido Com que direito pois pedis
ao partido regenerador a respon
sabilidade das palavras do seu
mais humilde soldado?
Nós, pedindo o rigoroso cumpri
mento de todas as leis e a mais
egual applicação d'ellas a todas as
classes e cathegorias de cidadãos,
não censuramos, o governo nem
offendemos o partido regenerador.
Pedindo flscalisação e inquéritos
legaes, nào fazemos injuria ao par
tido regenerador, antes fazemos a
critica acs governos que manJam
os espiões disfarçados falsificar a
escripturação das administrações
da sua confiança.
iNão vos acampanhando nos
apedrejes, que tendes dirigido a<
ex-director da penitenciaria, e a
alguns dos fornecedores dos ma
teriaes para aquella prisão, não
fizemos mais do que respeitar a
palavra do vosso correligionário e
a sua consciência, porque elle ju
rou, em pleno parlamento, que era
tão honrado como o eugenheiro
Ferraz, e fez contractos com os
fornecedores,perfeitamente eguae
aos que vós cnamaes asquerosas
negociatas.
Ficae pois sabendo que não fo
mos advertidos, nem que o fosse
mos nos torcíamos, porque nos era
bem mais fácil quebrar a mais for
te cadeia com que pretendessem
prender a liberdade da nossa cons
ciência. ______
Ao nosso presado collega do
Diário da Manhã não convém dar
nos as explicações que da sua be
nevolenci* sol licitámos. Paciência,
nào insistiremos. Mas permittir-
nos-ha que lhe asseveremos, que
• nosso desejo, não nasceu de uma
pueril curiosidade.
Parecendo-nos que as violentas
e rudes aggressões, dirigidas pelo
nosso collega ao governo e ao par
tido regenerador, destoavam da
politica, até ha pouco tempo se
guida pelo partido constituinte, de
que o Diário da Manhã parece ser
actualmente o orgào na imprensa,
perguntámos, se depois da fusão
dos dois grupos, o constituinte e o
do digno par Vaz Preto, ficara pre-
dominando a politica e as allian
^as do primeiro, ou as do segun
Esta pergunta, repotimos, não
foi inspirada por uma curiosidade
fútil, nem foi feita cem o intuito
de collocarmos o nosso collega em
dificuldades,mas foi simplesmente
formulada para podermos apre-
.po
de homens tão illustrados e de
Pa - ciar, sem injustiça, o procedimen-
to do boto grupo politico, formadu
tanta auctoridade na imprensa e
na tribuna.
Permitta nos ainda o nosso col
lega, que lhe digamos, que nunca
nos lembrou tomal-o solidário com
os seus companheiros da opp j8í-
ção, exactamente pelos actos em
que diverges. Essa lembrança
iWn'a o Diorio * Mamkã tido
para comnosco, com relação aos
actos do partido regenerador, sa-
bendo perfeitamente, que ha pou
cos mezes temos a honra de mili-
tar n'este partido.
E nós não o censuramos porque
a«sim o faça, porque ó esse o seu
direito, mas estranhamos que nos
não permitta, na ausência de quaes
quer explicações, que nós o jul-
guemos solidário com o partido
progressista, quando o vimos de
fender tâo gratuita e ardentemen-
te o manifesto do c ntro eleitoral
progressista do Porto, e louvar
com tanto tnthu*iasmo os discur-
sos anti monarchicos dos oradores
d'aquelle partido.
Agora, que o nosso presado col-
lega cathegoricamente declara,que
se separa com grande pecar aos
progressistas, no que respeita ás
aggressões, que elles dirigem ao
poder moderador, a que o collega
por equivoco chama partido, nós,
registando o reu pesar, folgames
com a sua declaração.
O Jornal de Vizeu apanh ndo ao
pé da porta a penna qne vale um
txercitOy no dizer d'An-ur e do co
nego Aires Mitbeus, quiz honrar
as puas columnas com a prosa se
ca de Robespierre le p*tit.
O assumpto escolfodo pelo emi-
nente publicista, para obsequiar a
fjlha visiense, foi uma explicação
dos motivos porque o povo de Vi-
zeu não deu vivas, nem locou o
hymno da Maria da Fonte, no dia
da entrada dos tres annabaptistas,
na capital da diocese reformista.
Por aquelle primoroso artigo fi
cánr-s sabendo, que o povo de Vi
zeu,iguoraudo que o general da di
visão, tiuha mandado postar, em
determinado silio, quarenta solda
dos de cavaliaria, no dia da entrada
da graduada trempe na cidade, re-
cebeu-a com a viola no saco e não
deu vivas, nem tocou o hymno.
Mas, acrescenta o primoroso arti-
go, se o povo de Vizeu tivesse ad
vmhado, que o general tivera a
ousadia de mandar para aquelle
local os quarenta cavallos, então
elle teria atroado os ares com os
seus gritos e com os seus applan
sos, e teria aid rebemado a ber-
rar—viva frei Anselmo! viva frei
Marianncl
Vô-se pois que se tivesse havido
vivas e enthusiasmo,não seria elle
a expressão do amor e da sympa-
thia do povo de Vizeu pelos seus
hospedes, mas sómente uma pro
vocação feita aos soldados, com o
intu to de mais uma vez provar o
seu denodo e valentia.
Diz mais o famoso artigo, qu?o
sr. Anselmo Braamcamp, nunca
renegou a sua fé politica, nem
quando apoiou o sr. duque d'Avi
la; que ninguém se le nbrou de
ihe chamar revol.oso, nem mes-
mo depois da convenção de Gra
mido; e queé amigo do rei, ape-
sar de ser também amigo de Pe-
niche.
Confessa ainda a sublime peça
de architecture, que o governador
o civil,o administrador do coacelho,
o commissario de policia e os ca
valheiros regeneradores de Viz°u,
nào convidaram, não induziram,
nem incitaram o general a man
dar os soldaaos para o tal sitio, e
portanto—ó logical ó senso com
muml ó mioleira progressistaí
Conclue o artigo:
«Isto seria apenas ridículo, seria
«penas clara demonstração de fra-
queza, se nào houvesse perigo de
«taes loucuras darem origem aal-
«gum crnflicto sangrento, cuja
«respons abilidade será toda d'el rei
«como é sua a responsabilidbidLe de
«todos os actos do governo seu
«protegido.»
Decididamente a estes farçantes
espera-os o pantheon de RilDafol-
lcs.
Da passagem da trempe pela lu
sa Alhenas dá noticia o nosso pre
sado collega da Correspondência de
Portugal nos seguintes termos:
«Chegaram e já partiram os srs.
progressistas:
Anselmo Braamcamp, ura homem
velho. respeiJnvel na sua figura e
no seu passado, estatua do parti-
do, reclamo da facção, letreiro do
Alecrim;
Marianno de Carvatho, individuo
com as finanças caseiras em mau
estado, segundo confessa em tetra
redonda, mas com pretenções a
endireitar as do estado;
Antonio Ennes, dramaturgo do
partido, bom talento, excellente
trabalhador, vivendo no meio de
uma politica desacreditada, como
Emilio Zola penetra nas tascas de
Paris immundas, para estudar ty-
pos baixos, saltimbancos.
Estes senhores vinham de Vi-
zeu::
De comer um jantar gordo no
hotel Viriato;
De ouvir uma philarmonica;
E de constituir um partido.
Na vespera da sua chagada, co-
mo annuncio ás maoifestações en
thusiasticis, ás apotheoses oivini-
sadoras—seis mil e quinhentos de
zabumba e quatro gritos de rapa-
zio á porta do sr. Fernandes Vaz.
Os illustres vieitan'es—esty.o
tribunicio—enraram á vontade na
ci'tade, como em paiz conquista
do.
E foram logo direitos á gloria—
as camas do Hotel Mondego, á ra-
zão de d-íz tostões por politico.
E jantaram em companhia de
alguns amigos a cinco tostões por
cabeça.
A mesma philarmonica tocou: a
aclamação e-pontanea do povoco
nimbricense representada pelob.»c
ca escancarada. .. de um figle,
«ju- prégou em fusas e semifusas
os artigos do Otário Popular o os
direitos do homem.
Episodios comicos:
Em guiza de «spectacuio alguns
estudantes passoiavam a sua ocio
sidade em frente do hotel.
UmDrogrrssi<taqu»lqU' r atacou
os, pediiido-lhes que se constituís-
sem em commissão para cumpri
mentar o chefe.
Oh! suprema decepção!
Os bons rapazes responderam
que andavam uo seu giro hygieni
co, fumando o seu charuto, ol an
do o rio, phantasiando chimeras;
í:ue se illudia o illustre granjola
julgando-os admiradores do artigo
de fundo mariano; que nas suas
adorações plasticas, se entrava
Phryné, estava excluído Anselmo,
e que se a sua presença no local,
por incidente, era traduzida como
manifestação, protestavam: elles
estavam ouvindo o hymno da car-
ta, e iam pedir bis.
E lá se foram na primeira cias
se, ouvindo as bategas d'agua a
estalar nos vidros. Foram se mui-
to aconchegados nas suas idéas e
na sua roupa, ch^ic s de ambições,
de gloria e de frio.»
Bolsa de Lisboa
Venderam-se hontem:
Obrigações prediaes de assen
tamento 931000.
Obrigações prediaes coupons, a
93*000 réis.
Inscripções, 49 62, 49,61
Escudos, fundos hespanhoes, a
14 15.
Idem, 14,17.
Rendimento da
alfandega de Llsbou
Em 20 288:785*622
Até 21:
Geral 11:292*689
Total 300:078*211
hig -im
Entraram hontem de serviço a
suas majestades no paço da Ajuda
os seguintes dignitários:
Camarista de sua magestade el-rei
o sr. D. Luiz, o sr. conde de Fica-
Iho.
Veador de sua magestade a rainha,
o sr. duque de Loulé.
Ajudante de campo de el-rei, o sr.
coronel Teixeira Kebello.
Official ás or den*, o sr. visconde
d Seisal.
—Entraram hontem do serviço ao
paço das Necessidades os seguintes
dignitários:
Ajudante de campo de el-rei o
sr. D. Fernando, o sr. marques ue
Pombal.
Camarista de el-rei o sr. D. Fer-
nando. o sr. conde de S. Thiago.
Oriicial ás erdens do sr. infante
l). Augusto, o sr. João de Mello (Sa-
bugosa1.
—Faiem hoje annos as ex.-" sr.*-
D. Maria da Piedade de Barros e
Vasconcellos.
D Rosalia Driesel.
D. Josefa Street, fllha do sr. José
Street, e neta dos srs. viscondes de
Carnide.
D. Leonor Adelaide d'Almeida Pe-
rera e Sousa.
E os srs.:
Visconde de Villa Nova de Ourem.
Visconde de Taveiro.
Conselheiro Jooqu.m Peito de Car-
valho.
Conselheiro Francisco Maria da
Cunha.
D Francisco Honorato do Carmo
de Noronha ^Paraty).
Francisco Simões Margiochi Ju-
nior.
Joào Bernardo Berquó.
José Maiia da Silva. Antonio Sérvulo da Matta.
Honorato José de Mendonça.
Julio Fernandes d* Silveira.
Kodrigo de Almeida.
—Faz«m amanha annos as ex
sr.".:
I). Julia da Conceição Alves Cres-
po.
0. Adelaide Calheiros.
D Augusta Maria de Sonsa e Sil-
va.
D. Maria de Serpa Leitão Pimentel.
D. Maria N.colma de Sousa Amado.
E os srs.:
Antonio Xavier Rodrigues Cordei-
ro,
Daniel Cordeiro Feio de Araujo.
Carlos José de Almeida Ribeiro.
Francisco José Guedes Vdlegas
Quinhonesde Mattos Cabral.
—Fez hontem annos o sr. Mannel
oaquim de Brito, proprietário no
Seixal.
-Chegou de Traz-os-Montes o sr.
coronel de estado maior, Francisco
Maria de Sousa Brandão.
—Chegou da Madeiia o sr. « epu-
tado eleito Manuel José Viei« a.
—Regressou de Londres o sr. Si-
mão Ara-iha. —Partiu de Coimbra para Madrid,
para passar as ferias do Natal em companhia de seus paes os srs. con-
des de Valbom, o sr. Carlos d'Avila.
ÍELEGR mm
Éifí
FERRER FAROL Aberto todos os dias úteis
Consultas de doenças de crean-
ças às 2 horas.
Consulta geral, às 3 da tarde.
Praça do Principe Real. lOf
Belem e Alcantara
P
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elo methodo João de Deus en-
sinam-se creanças e adultos
«*0 lições
Trata-se: BELEM-Rua de S.
Jeronymo 73 1.• ALCANTARA-
Rua de S. Francisco de Paula 74
3.#, em frente do quartel de infan
taria 2.
melhor dentrifico é a agua
de Philippe, empregada com a
Odontahna. pasta deutaria, ver-
dadeiro carmin da bocca.
O melhor sabão ò ) Salão de
Vegetalina, para a* cutis finas e
delicadas.
Agua, 350 réis.—Odontalina,
400 réis.—Sabão, 150 réis.
Em Lisboa, C. G. Barreto, Rua
do Loreto, 28 e 30, depositário
da Agencia-franco- hispano- portu
gueza de C. A. Saavedra.
El docior A. Alascarò y S n ra
acaban de llegar á Lisboa, y ofre
cen su casa á las personas que
les honran con su amistad: 31,
Calle dei Ferregial de Baixo,
3i, i*.
íCSNOA 7Kh£G*Ài>HKA
AYA8 BEUTEK
Serviço cr, AtintHiul e tubmarina
Paris, 19. t.
Um despacho official de Roma an-
nuncia que está formado o novo ga-
binete italiano pela seguinte fórma:
—Depretis, presidencia, ministro do
interior e interino d^s estrangeiros,
o senador Maclani, finanças; Mezza-
notti, obras publicas; Maojorana. agricultuia: o deoutauo Abocca Per-
raci, mannna, coppino, instr íccão;
íejani, justiça; e o general Morozzo
de la Rocca? gu rra. 0 telegramma
está pouco mtelligivel.
0 ministério prestou Juramento e
deve apresentar-se amanhã no parla-
mento.
Checou a Roma o almirante portu-
guez Baptista de Andrade.
Londres, 20, m.
Lord Beaconstleld, recebendo uma
deputação dos mglezes reside tes
na California, exprimiu grande con-
fiança em que todas as potencias
executem o tratado de Benim, pois
cre que o ti atado dará pacificação a
Europa. Disse que a Inglaterra oc-
cupa .hypre aflm de sustentar o sul-
tão nos seus sinceros projectos de
regenerar o império ottomano.
0 porto de Famagusta poderá re-
ceber todas as enquadras inglezas
uo Mediten aneo.
Parte hoje para ' isboa o sr. Mar
tins Dantas, ministro portuguez em
Londres.
Dizem de Pesth ao Times que a
commissão de Pomelia resolveu sus-
pender os seus trabalhos, em con- seqtenc»a dos a mmissarios não te-
rem poderes suffleientes para com-
bater a opposição russa na Bulgaria.
Corre em Londres o boato de que
o czar offereceu a Inglaterra apoiar a
candidatura do duque d'Edimburgo
para príncipe da Bulgaria, com a
condição de se formar a grande Bul-
garia.
Naufragou a noite passada, em
frente de Gallipoli, o vapor Bysanlin,
de uma companhia de Marselha. 0 naufragio foi motivado por abalroa-
mento. Dos passageiros e guarnição
apenas se salvaram 14 pessoas.
vOTA.—Grande numero do? nossos
desp&chos não tem sido publicados
por checarem, em consequência do
mau estado das linhas telegraphicas,
com mais demora do que o correio
estrangeiro.
Madrid 20, á t.
0 supremo tribunal de justiça
avocará n si o processo de Moncosi.
0 rei tenciona ir a Ciudad Reeal e
a algumas outras cidades da Extre-
madura, e oepois a Sevilha no dia
15 de janeiro.
Os constitucionaes declararam hon-
tem r,a camara dos deput dos que
tinham feito fusão com os membros
do centro parlamentar.
Berne 19, á t.
0 concelho federal .ievã responder
hoje em uma interpellaçào r lativa
ao jornal suppnmido L'avanl-gar-
de.
S. Petersburg o, 20, á t.
0 governo viu-se obrigado a to- rcar medidas de ordem contra novs
motiLS dos estudantes das escoias
superiores.
Londres 20, t.
Saíram de Alumsjid 2:000 homens
das tropas inglezas para irem casti- gar severamente a tribu hostil dos
zukkurquis.
Washington, 20, m.
Foram addiadas para 7 de janeiro
as íessões do congresso da Umão.
Constantinopla, 18, a t.
Se a Turquia e a Grécia não che-
rarem aaccor 'o a respeito dos limi-
tes das fronteiras, a questão sera
submettida á arbitragem da Europa.
A Sublime Porta deseja a concilia-1
ção.
Londres 19, t.
Em resultado de activas commu
nicbções trocadas entre os gabinetes
de S. Peterbrurgo e Londres, a mis-
são russa de Cabul vae ser official-
mente mandadi retirar. Os russos
evacuarão a Turquia na épcca fixa-
da no tratado «*e Berlim.
A camara dos deputados rejeitou
hontem por 235 votos c» ntra 12 a
empnaa do sr. Fawcet sobre as des-
pelas da guerra dos aÍKhans, e ap
provou a proposta do governo.
AHlrma um despacho de Pescha
war que a brigada Macpherson oc-
Ci pou Ytllahabad.
0 Standard annnuncia que a en-
quadra ingle a do Mediterrâneo terá
a reducção de 4 navios.
JU,rvXt 21 d« dezembro, \k 3 h. e
16 minutos da tarie.
Botóa da tarde.
r.ot&ç^ís ofi cia^
lntonwr 15 15.
tte tenor 15,60
Bilhetes hypoth^ca/ic^ 101.50
Bod3 do theaouro 90 65
ilambio sobre Loudre> 47 55
idem eobre Paris 4.S6
Uepoi^ aa boJss \\ li 15' t.i Co
to "-89 * interio-: contado 15.07 1|2;
flm do mez 15,07 1|2
Chronica
Domingo, 22.—Quarto do Adun-
to. S. Honorato M. Dup. c. rox.
Principio da au'ora, 5 h. e 43'
Nascimento do sol, 7 h. e 18*
Occaso do sol, 4 h. e 42*
Primeiro preamar, 1 h. e 42'
Segundo • 2 b. e 6'
Primeiro baixamar, 7 h. e 54'
Segundo » 8 h. 18'
Espectáculos
REAL THEATRO DK S. CMtLOS &s 8
horas. Opera—Mignon.
Tu EA f RO DK D. ARIA II. — As 8
horas.
A vida infernal.
THEaT >0 DA TRINDADE.—Ls 8 ho
r3S.
0 duquesinho.
SUÃO DA TRINDADE —As 8 horas
Baile de Mascaras.
HiEATRO DO GVMNASIO—As 8 ho
ras
A Policia.
THEATRO DA RUA DOS CONDES—As
8 horas.
Os Ladrões do Mar.
THEATRO DE VARIEDADES. As 8
horas.
0 processo do fado.—A inimiga
das mulneres.
THEATRO DO PRÍNCIPE REAL.—A'fi
8 lioias.
0 Guiso.
Narcizo com dois pés.
2.° acto da Princeza Azulina.
THEATRO DOS REUUIOS áa 8 ho
ras
Companhia chineza.
Comp nhia d* zarzuela hespanhola.
—Chouriços e Polacos.
CIRCu PRICE ás 8 horai. Trabalho.-
pela companhia gymnnstica
Parodia ao Procesco do can-can.
THEATRO DE D. FERNANDO.-As 8
horas.
0 collar de Coral.
Coupé
Vende se ura reforu ado de novo.
Caleche
Vende se um u»ado.
Arreios
Vende se 1 par usados, e 1 par
novos a praso ou a p-ompto paga-
mento. R. S. João d a Maria 71 se
diz.
Inducto isolador pa-
ra caldeiras de vapor,
Economia de com-
bustível de 25 p. c.
7S000 cada 100
kilos.
Caldeiras revestidas d'este in
dueto na typographia rio D ario
Popular Illustrado e outras; Infor-
mações e DepGsito em rasa de Ro-
drigues & Rodrigues Lisboa, Pra-
ça de Cíimões n.° 6 Verniz conser-
vador para correias de transmissão
7o0 réis o kiio.
Batalhão d'Engenharia
0 conselho administrativo do refe
rido bat lhào annuncia que no d>a
4 do mez de janeiro proximo, na sala
das suas sessões, vend« rá em hasta
publica, ao m^ic dia, dois ravallose
iima muar, julgados incapazes para
o serviço da secção de sepadores
conductores.
Quartel em Lisboa 20 de dezembro
de 1878.
Emygdio Gomes dos Reis.
tenente, secretario.
A 400 réis
Mantas para camas de criados.
Cobertores grandes 850 e #650
Ditos grandes felpa U'200...e ^950
Ditos de lã fortes 2£000 e 1£200
Lençoes sem costura a J&280
Ditos superiores 450 e £400
Dites brancos 580 e Í400
Baetilha sarja 160, 140 1£I00
Baetilhas 2 pellos 180 e #130
Regalos 1£400, 1£200 e £000
Collarinhos dúzia W00 £500
CamisoIla8 de flanella £900
Camisollas inglezas 380 ... e £300
Geroulas de lã t£800 e 1£200
Jaquetas lã para homem 1£t00
Ditas para senhora 1£000
Bonitos chalés malha £320
Capas lã para senhora a 2£200
Bonitos bordados peça £200
Boni ias colchas relevo a 1£200
Panno famoso peça 1£450
Dito superior eom 36,50 2£900
Dito especial com 36,50 3£700
Dito para roupas de senhora. 2£G00
33, Travessa da Victoria. 37
Machinas de costura
Do« D^elboreg © male*
coubecido» acclor es
e
4?
se> ct,
— &
rT5
Ct-
Typojfrftphia do
Oiarlo Illwstracl
63. Travessa da Boa Hora. 63 ■
Collodio Thomas
COLLODIO Herzog (único depo
sito). Qualidade e preços sem
competencia. Rodrigues «5c Rodri
gues. Lisboa praça do Camões 6.
Leccionação
11/fATHEMATICA e introduccão em LTiclassr e particular por individuo
com habilitações e que é professo»*
em coUeijio—Informações rua Áurea
128 e rua de S. José 48 das 6 ás 8
horas da noite e 1 ás 3 horas da
tarde,
Preço» rotluzIdoM
Prestações semanaes de 300 400
500 e 700 rès.
Dispensa se a prestação de enlrada
CARROS e agulhas para machi-
na de luvas.
Algodão e linha para as machi-
nas de meia.
Agulhas para raachina de Singer
a 200 réis a dúzia.
Agulhas de todos os systemas a
240 réis a dúzia.
DEPOSITO
71, CALÇADA DOS PAULISTAS, 75
63, CHIADO, 65
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Vendidos por conta
dos fabricantes. Único
deposito pertencente a
6 officinas. Rua Nova
da Palma, 80, 91, 93.
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duzidos Rua Augusta. 132, 134 e 136
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rua cio Cabo, a Huu-
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delos, um booito e variado sortimento de chapéus de vellodo
de sela. feltro e velludoinglez, de 3ÍOOO,-M^OO,5SOOO
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para Senhoras e Creanças, sendo os modelo» dos
mais elegantes e das principaes modistas de Pa ri». As reproduções
esiào a par de perfeitamente imitadas, guarnecidas com legitimas
plumas, flores francezas e fitas de faille, até mesmo as ma's baratas.
Arraujam-se todos os chapéus inclusivô os de
feltro ant'gos a moda. pelos modelos, havendo todos os pre-
paros para confeccionar chapéus de qualquer qualidade.
Atelier de costura
FAZEM-SE vestidos, casacos, capas e enxovaes para NOIVA.», pelos últimos lijfurino*
de Paris. Ha um bonito sortimento de casacos modelos recebidos
também directamente do Paris, do* mas modernos para a pre-
sente estação, desde 95000 réis. RECEBEM-8E encommen-
das de todo o reino e ilhas.
O cambista An-
tonio Ignacio da
Fonseca rua do
Arsenal 56 e 58
Lisboa, com fi-
lial na feira de S.
Bento 33, 34 e
35 Porto
Faz sciente os prémios maiores
sabidos dos «eus estabelecimentos
na extracção de hontem 21 do cor-
rente:
N.#< Prémios
Poema épico em dez cantos
DE
LUIZ DE CAMÕES
21, Rua do Arco do Bandeira, 31
Machinas a vapor fixas, e locomoveis.
Moinhos para cereaes-movidos a vapor, animaes. ou a
braços.
Bombas para repn, esgoto incêndio e trasfega.
Escovadores e escolhedores de trig-o.
Correias inglezas para tranamissuo, etc.,
etc., etc.
DEPOSITO ivvhjvw j- aVAM-SE coin perfeição, Rua
300S000 iiT™/' * 41
lAAttAAA Atelier de costura
S C-110 Carfflo 7- *■ (Segfli-
100S000 (la poria vindo do Rocio).
likllfriUkA fVAZEM-SE vestidos, capas, casacos ItHMMMV ' e fal(,'s decreança? pelos flguri- IWVWVVVjnog francezes. Ha um lindo sorti-
mento de chapéus mod- los em feltro
IvvífUUU e velude, e confeccionam se oelos
lAAfiiAAA i mesmos preços sem competenci •. 28
■-E STE xarGI)e é eficaz para a cura de catharro, tosses de qual
9uer natureza âtaques astlimaticos e todas as doenças de peito. Foi ensaiado com optimos resultados nos hospitaes de
Lisboa, e pelo conselho medico do Porto, bem como pelos
P principaes racultativos da capital, e das províncias, como consta Çji de 39 attestados gue acompanham cada frasco.
W o v?nde"se ?m Lisboa nas pharmacias dos srs. Azevedo, no Rocio—Barral, na rua do Ouro—Rodrigues, na rua Nova da
-'-■G&esr Pa.ma—e na Raspail, travessa da Assumpção, n.* 83.- Fharma cia Pires, rua dos Fanqueiros.
Deposito principal pharmacia Rosa.
31 It ii;i de S. Vicente 31 (R
77, Rua do Alecrim, 79 Roseira e Camellias
ACabaram e chegar á suecursa
do estab eeitr.emo de Horti
cultura de Ji se Marques Loureiro
& O do Port., ria rua do Moinho
de Vento, n* 2 graúdas eollecçõe-
de Roseiras e Comedias das mais
distinotas variedade", que serão
vendidas por preços convidativos
Também so encontram à venda
uma bonita collecção de peceguei-
ros d'Amarante; damasqueiro*, e
muitas outras plantas próprias pa
ra ornamentação de jardins. 39
jUUUh por garrafa réis WOO
** 1H15 » » 15500
1820 • » f^^oo
1824 » » ^300
1830 » » » 4 £200
1834 • , , , 15100
l8*o » » imo *84; . » * 5900
J851 . » » 5800
Branco velho » , jgoo
*854 , „ 5700
Porio secco » » » 5^50
I808 , 0 5600
Branco superior » , 5600
Malvasia velho a B A(j<>o
» • *550 ioo-i u » 5500
Velho superior • » > 5450
Qualidade superior » , 5400
Vinho do Porto. » • B 5350
Aos corapralores de uma ou mais dúzias laz se abatimento.
Recebem se encommendas para exportaçap de todas as qualidade*
acima descriptas, em casco ou en garrafada.
Ha também n't-ste estabelecimento grande sortimento de vinhos
nacionaes o estrangeiros, licores, cognac, *tc.
Tabacaria -g|» Polyiechnica
PAPEL SELLADO I® SELLOS E LETRAS
CAIXAS de 2o charutos propria., para brndes.—Variado sortimento
de tabacos nacionaes e estrangeiros.
Comniigíòes vantajosas aos revendedores.
45, Rua da Escola Polytechnica, 47
O annunciaute tem grande pal-
pite em dividir em cautellas um
do9 três prémios grandes da lote
ria que se verifica no dia 23 que
sã >:
450:0005000 réis
225:000^000 réis
135:0005009 réis
nOBlUDOS e promptos, para azeite, 11 licores, xaropes, vinhos e vina-
gres, »tc. por grosso »• por miúdo.
Prrços reJuz.'dos. Rodrigues Ro
d ti guês. Lisboa, Praça do Camões, 6.
Jornaes italianos
rslá abe. ta a af signa tora p8ra 1879.
" Modas, Jitteratura, politica, scien- c'à etc Livraria Zeferino, 87, rua dos Fanqueiros. 37
Vinho velho secco
yENDE-SE particularmente ás dú- zias e meias auz as de garrafas,
preço por dúzia 4*800 réis; e dife-
rentes qualidades de licor?s france
ses e allemãcs.
Expcuta-se qualquer pedido de fó- ra do Poito.
J. 8. de Carvalho
Porto. Largo de Santo André.
126 _ andar j
NÃO HA NADA MAIS BARATO1
Almaiiacb para 18 90
6 gravuras coro cl.iste
72 poesias soffriveis,
104 a tigos em prota, bons,
60 charadas, difíiceis Tudo por um t stão, Livraria Ze
ferino, 87, rua dos Fanqueiros, 35
YlftllOS 110 1'OKTO
DA acreditada lavra do ex.®» sr.
Arnaldo Alves de Sousa — 600,
800, 15000 réis a garrafa.
Cognaes de magnifica qualidade,
da casa de L. 0. Sicard O, de j
Bordéos—600, 800, 15000 reis a gar
rafa
Ulli OO N depOKitON
Tabacaria Braga—196, rua do Ou-
ro, 198.
Julio Campos de Oliveira —5, rua
do Outeiro, 5, A (ao Loreto.) 34
Para boas festas
Novidade
[jm bilhete de v»sita, primor- sa-
^ mente impresso, com um proble-
ma geometrico muito bem dtseuvol-
vido e ao alcance de todos onde 1
com 609 letras ,-e felicita por 704 !
vezes a petsoa a quem se dirige.
Preço 50 réÍN.
Deposito exclusivo, Livraria Zefe-,
nno, 87, rua dos Fanqueiros. 33 i
317, ÍALÇ1D1 DO SALITRE, 317
N este estabelecimento, o primeiro d esta
capital, encontrarão os amadores a melhor e
mais variada collecção de roseiras de espi-
nho francezas e belgas, contendo mais de oi-
tocentas variedades: rhododendrons em lindos
e fortes exemplares, a melhor collecção exis-
tente no paiz, camélias de 2 e 3 annos de
estada em Lisboa, azaleas, alecrins do norte,
palmeiras em fortes exemplares, arauca-
rias, magnolias, a acias cedros, thuyas,
lilazes, pimenteiras e diversas qualidades de
arvores para abrigo; pereiras, macieiras, ce-
regeiras, nespereiras e muitas outras arvo-
res de adorno, de sombra e de fructo.
Brevemente receberá de fingers, do es-
tabelecimento de mr. Louis Leroy, premiado
na exposição de Paris com a medalha de
ouro, uma escolhida collecção de roseiras, ro-
zeiras de rhodode drens, e muitas outras
plantas de ornamento, assim como pereiras,
alpercheiros, peceoueiros e macieiras.
PREM'OS que saíram na casa
de caoibio de Pedro José Pe-
reira Campeão & O, rua do Am-
paro, 118 na extracção que teve
logar no dia 21 de dezembro de
1878.
Numeres Prémios
DEPOSITO
A seguinte extracção terá lo
gar no dia 30 de dezembro
sendo o premie maier RANDE sortimento de boics e biscoitos, Minee-pies, Christinas
e Cake?, Guns & &, para todos os dias d« festa
Augusta Pereira
Cabelleireira
PARTICIPA as suas ex,"" fre-
guezas e mais senhoras que se
dignarem honrar o seu gabinete,
que no mesmo se penteia a 300
réis, avulso 500 réis, e por parti-
do preços bera rasouveis. N'esta
casa compra se Cabello e exeenta-
se obra em cabello em todos os
generos.
80-2.• Rua dos Algibebes-80 !•
O deposito de vinhos do Porto, rua do Alecrim, 77 e 79
f
.. ■ ... Jornal da« fkmlllas II _ (Anno...... 4*000 (Anno...... 3^009 A.*sig;iici-ao na run da, aflBlfl Bam
ILLBSTRâDi—ipto em portuguoz 1 6 ^ (Trimwíre..' 1^100 ° ^(Trimestre.'. *850 A.talaya, Empreza HO RÃS BOM]
CONTENDO OS ÚLTIMOS FIGVRINOS DA8 MODAS DE PARIS M0LDEL0S, DE TAMANHO NATURAL, MOLDES DE TRABALHOS DE AGULHA, TAPEÇaRIAS, BORDADOS, CROCHET, ROMANCE, LITTERATURA, ETC
tfSPERA-SK no dia u 23 do corrente
para sair depois di
indispensável de-
mora.
-se no Caes do So- SPERA-SK de*
a 24 do corre»te
ra sair depowd* Pianos, lustres e alcatifas £r: j ■ ::=-= 5
Senadores » i » *
■% . , - . Amadores » » » 3*000
Por intervenção ao agente
M. E. DIAS D'OLIVEIRA IMAGASIN DES DEMOISELLES
39, Travessa da Victoria, 1.° I
I Gravuras de modas e modelos de tapeçaria coloridos; aguarellas,
J. miA A I gravuras em negro; novidades para piano e canto; álbuns dela
esquina 03 rua ftUQUSta I vores; folhasde confecções; chrochets; boi-dados; moldes, etc., etc w B n MAP. ARIN niCR nFVniQPI I PC o <• Ho imnLnn.A, «,immoc
Os agentes,
E. Pinto Basto & C.
Para carga e passagens trata-se ho
Caes do Sodré, 64. Os agentes.
K. Pinlo Rasto it *•
Para Glasgow
0 vapor
ARDANTIEN1
I para os portos
■ acima sairá de-
A S7WH 1 poisdaindispensa-
vel demora n'esto porto o v-norm-
glez Therezina, capitãc , «|ue se
espera de Liverpool no «na 24 ou 25
do corrente. Para carga e passagens, trata-se
no escriptjrio dos agentes:
Pereiras & La Roque
120 rua dos Capellistas 2.° 5
|?8PERA-SK de «
^a 22 co correw*
para sair depois #i
indispensável òq-
DOMINGO 22 do corrente e dias seguintes ás 11 horas, por motivo
de retirada da ex.™' sr.* D. Paulina Ribeiro, viuva do commenda-
dor i eopoldino Ribeiro, se fará leilão da bella mobiiia quo guarnece
a casa toda em pau santo, mogno, pau setimy e nogueira, gosto moder-
no, em perfeito estado de conservação, e da qual o detalhe se acha nos
annuncios antecedentes.
Sodré 64
Os agentes
E. Pinlo
Para o Rio de Janeiro, Montevideu,
iuenos Ayres, Valparaiso, Aríca, !slaf e Calles
SAIRAO OS PA0UETR8
GALICIA. a 31 de dezembro. | POTOS1,21 de janeiro.
• VALPARAIZO, a 7 de janeiro. | ■ ILLIMANI, a í de fevereiro.
•' O» paquetes VALPARAIZO # ILLIMANI farão escala por
oambuco « Bahia. Para Pernambuco so recebem malas o passageiro*.
Fax-se abatimento ás íawilias quo Tiajai9n para os portos do Bi a*
xil c Rio da Prata.
A. ©caapamtala aeafoa d« fazer jraada reáai
fi« mi preços das passage ma de primeira «
Mgsida «Sassas para os portos do Imll «
mio da Praia.
Para carja * pasaaftn« trata m o? agoafct*
HO PO&TO An liSSCA
*f"** Ftrrcira Fi%to Jfwt*, £. Pinto gash A $i
1 Iff . 3tM iú Çftdcf,
Gr. FONTANA & C.a
104,106, Rua do Chiado, 112,114
"KTA segunda feira 23 do corrente pelas 3 horas da tarde, se hade
ii effectuar a venda para liquidação de um resto de caixas de 12
garrafas do vinho do Porto divididas em lotes á vontade dos com
pradores. *•'*
PIANOS das pr cipaes fabricas de Paris e Londres, <de Erard,
Pleyel, ioh. H. Hers, Blondol, Auchor,
Boiwselot, F. Elckéd, Gaveau, © outros.
BOM ncello
NA rua da Prata, 157 e 159, defronte da egreja de S. Nicolau, ha
um grande sortimento de botas de peiiica, cordovào e vitella.pro-
prio para a estação, sobrosaindo n'este sortimento granda numero de
sapatos de feltro para senhoras, homens e creanças.
Preços sem competencia
80 réis a garrafa
A 100 róis a garrafa.
No deposito de vinhos do Porto, rua dd Aflecrim 77 e 79
DIÁRIO ILLU8TRAD *