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FGV ONLINE
MARY KIMIKO GUIMARÃES MURASHIMA
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO:Projetos de pesquisa e trabalhos monográficos
Rio de Janeiro – RJ 2003
MARY KIMIKO GUIMARÃES MURASHIMA
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO:Projetos de pesquisa e trabalhos monográficos
Rio de Janeiro – RJ2003
Monografia apresentada ao FGV Online como pré-requisito para a obtenção do Bacharelado em Educação, orientado pela Professora Elisabeth Silveira.
Murashima, Mary Kimiko Guimarães.
Elaboração de trabalhos de conclusão de curso. Projetos de pesquisa e trabalhos monográficos. Elisabeth Silveira. – Rio de Janeiro, FGV Online, 2003, 140 p.
Monografia de Graduação em Educação.
1. Metodologia da Pesquisa. 2. Projetos de pesquisa. 3. Trabalhos monográficos.4. Produção Textual.
CDD ou CDU:
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MARY KIMIKO GUIMARÃES MURASHIMA
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO:Projetos de pesquisa e trabalhos monográficos
Monografia apresentada ao FGV Online como pré-requisito para a obtenção do Bacharelado em Educação.
_____ de ______________ de _________
BANCA EXAMINADORA
Profa. Dra. Elisabeth SilveiraFGV OnlineAssinatura: __________________________________________________________
Prof. Dr. Carlos Roberto Juliano LongoFGV OnlineAssinatura: __________________________________________________________
Prof. Dr. Severo HryniewiczUniversidade Gama FilhoAssinatura: __________________________________________________________
A Junito, que soube mostrar que aprender é profundamente competência de desenhar o destino próprio, de inventar um sujeito crítico e criativo dentro das circunstâncias dadas e sempre com sentido solidário.
AGRADECIMENTOS
A Deus, que nos faz acreditar que ainda vale a pena.
A Elisabeth, orientadora e amiga, que indicou os rumos do processo de pesquisa como formação da competência humana para viver em ambientes abertos, desenhando futuros que não se completam.
A Severo e Frederico, interlocuções atentas a todo instante, que sabem caminhar com leveza pelo lado de dentro do pensamento.
A meus alunos, de todos os tempos e salas, por dividirem a vontade de saber e irem além das palavras e das coisas.
A Carmen, que sabe lidar, com paciência e disposição de espírito, com o difícil embate dos diagramas de força que atualizam as formas de saber.
“Nossos planos fracassaram porque não tinham objetivo. Quando um homem não sabe a que porto deseja chegar, nenhum vento é o vento certo.”
(Sêneca)
RESUMO
O método é o instrumento básico para a produção de conhecimentos. Por meio dele, traçamos, de forma racional e ordenada, nosso modo de proceder, para atingirmos um objetivo preestabelecido, sendo, portanto, essencial ao processo de investigação, imprescindível à produção de conhecimentos.
Assim, o valor do método constitui o tema deste trabalho, que objetiva proporcionar o suporte básico à elaboração de projetos de pesquisa e trabalhos monográficos na área de Filosofia. Para tal, reflete-se sobre a especificidade dos trabalhos monográficos: sua constituição, seus objetivos e suas contribuições para a produção de conhecimento.
Tendo em vista esses objetivos e trabalhando especificamente com a produção de conhecimento, analisam-se as diferentes possibilidades de condução de uma pesquisa, os principais métodos e os instrumentos mais comuns para a coleta de dados. Em seguida, apresentam-se subsídios para a formatação e edição tanto de um projeto de pesquisa quanto de um trabalho monográfico, de modo que eles se enquadrem formalmente nos parâmetros de normalização observados em território nacional.
Em vista da diversidade de normas técnicas atualmente em vigor na ABNT que regulamentam a produção de trabalhos acadêmicos no país, bem como a grande gama de variações existente nas instituições nacionais para o mesmo tema, torna-se cada vez mais necessário um estudo elucidativo e uniforme sobre a produção de conhecimento. O presente trabalho não pretende esgotar o tema, mas servir como um facilitador na área de metodologia científica, referenciando consultas e despertando o interesse de alunos de graduação para a pesquisa, a reflexão crítica e a produção textual.
Palavras-chave: Metodologia – Pesquisa – Monografia.
ABSTRACT
The method is the basic instrument for knowledge production. By means of it we plan, in a rational ordered way, how to behave to reach the pre-established target, being in a way, essential for the process of investigation, which is indispensable to knowledge production.
If so, the great importance of the method is the theme of this work, which aims at giving basic support to elaborate the research projects and monographic works: its constitution, its aim and contributions to knowledge production.
Having in mind these objectives and, on working specifically with knowledge production, one analyses the different possibilities as to how to conduct a research, the main methods required and the most appropriate instruments to get data. Next, subsidies are presented to format and edit both a research project and a monographic work, according to the rules observed in the national territory.
In view of the diversity of the technical norms currently in force at the ABNT at the moment, which regulate the production of academic works in the country, as well as a great variety of rules for the same theme adopted by the national institution, it has become more and more necessary to make a clear and uniform explanatory study about knowledge production.
The present work does not intend to exhaust the theme, but hopes it to be served as a facilitator in the area of scientific methodology, referring to researches and, rousing the undergraduate students’ interest to research, to reflection on criticism and to textual production.
Keywords: Methodology – Research – Monograph.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1 Fluxograma do projeto de pesquisa – etapa 1 ......................... 48Figura 1.2 Fluxograma do projeto de pesquisa – etapa 2 ......................... 48Figura 1.3 Fluxograma do projeto de pesquisa – etapa 3 ......................... 49Figura 1.4 Fluxograma do projeto de pesquisa – etapa 4 ......................... 49Figura 1.5 Fluxograma do projeto de pesquisa – etapa 5 ......................... 50Figura 1.6 Fluxograma do projeto de pesquisa – etapa 6 ......................... 50Figura 2.1 Lombada vertical ...................................................................... 55Figura 2.2 Lombada horizontal .................................................................. 55Figura 3 Modelo simplificado de ficha catalográfica ............................... 58Figura 4 Errata ........................................................................................ 59
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Diferentes níveis acadêmicos .................................................. 19Tabela 2 Disposição de elementos ......................................................... 51Tabela 3 Seqüência da numeração das seções ..................................... 106Tabela 4 Normas da ABNT para produção de trabalhos acadêmicos .... 124
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT Associação Brasileira de Normas TécnicasTCC Trabalho de Conclusão de CursoTGI Trabalho de Graduação interdisciplinarCDD Decimal de DeweyCDU Decimal universalMEC Ministério da Educação e CulturaFEFJPII Faculdade Eclesiástica de Filosofia João Paulo IIPUC Pontifícia Universidade Católica
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO: VALOR DO MÉTODO 14
2 OBJETIVOS 16
3 TRABALHOS MONOGRÁFICOS 173.1 Apresentação 173.2 O que é monografia 17
3.2.1 Definição de monografia 173.2.2 Níveis de trabalho monográfico 18
3.3 Tipologia de trabalhos monográficos 193.3.1 Tipos de análise 203.3.2 Tipos de discurso 21
3.4 Características dos trabalhos monográficos 213.4.1 Características gerais 213.4.2 Orientações gerais 223.4.3 Aspectos científicos dos trabalhos monográficos 23
3.5 Normatização dos trabalhos monográficos 233.5.1 Norma geral 24
4 PESQUISA 254.1 Apresentação 254.2 Tipos de pesquisa 26
4.2.1 Pesquisa documental ou bibliográfica 264.3 Métodos de abordagem 27
4.3.1 Método indutivo 274.3.2 Método dedutivo 284.3.3 Indução versus dedução 284.3.4 Método hipotético-dedutivo 294.3.5 Método dialético 30
4.4 Métodos de procedimentos 324.4.1 Método racional 324.4.2 Método histórico 334.4.3 Método comparativo 33
4.5 Construção de um projeto de pesquisa 344.5.1 Planejamento 344.5.2 Etapas 354.5.3 Seleção da temática 374.5.4 Problema 394.5.5 Justificativa e objetivos 404.5.6 Hipóteses 414.5.7 Suporte teórico 424.5.8 Leitura 434.5.9 Tipos de anotações 444.5.10 Interpretação de textos 454.5.11 Metodologia 46
5 FORMATAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA E TRABALHOS MONOGRÁFICOS
47
5.1 Apresentação 475.2 Fluxograma do projeto de pesquisa 475.3 Estrutura do texto 51
5.3.1 Organização geral 515.3.2 Capa 525.3.3 Lombada 545.3.4 Folha de rosto 555.3.5 Errata 585.3.6 Folha de aprovação 595.3.7 Dedicatória, agradecimentos e epígrafe 605.3.8 Resumo 605.3.9 Lista de ilustrações 635.3.10 Lista de abreviaturas e siglas – Lista de símbolos 645.3.11 Sumário 655.3.12 Introdução 665.3.13 Desenvolvimento 67
5.3.13.1 Estrutura do desenvolvimento 695.3.13.2 Cronograma 70
5.3.14 Conclusão 715.3.15 Referências bibliográficas 735.3.16 Glossário 945.3.17 Apêndice(s) 945.3.18 Anexo(s) 955.3.19 Índice(s) 96
5.4 Características do texto 975.4.1 Estilo e objetividade 975.4.2 Modéstia e informatividade 985.4.3 Tipos de texto 995.4.4 Vocabulário 100
5.5 Formato do texto 1015.5.1 Reprodução e impressão 1015.5.2 Paginação 1025.5.3 Margem e espacejamento 1035.5.4 Títulos 1045.5.5 Numeração das seções 1055.5.6 Citações 1065.5.7 Notas 112
6 CONCLUSÃO 115REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 116GLOSSÁRIO 117APÊNDICE A – Notas da ABNT pertinentes à realização de trabalhos monográficos
124
ANEXOS 126Anexo A.1 – Anverso de folha de rosto – projeto de pesquisa 126Anexo A.2 – Anverso de folha de rosto – monografia 127Anexo B.1 – Verso da folha de rosto – projeto de pesquisa 128Anexo B.2 – Verso da folha de rosto – monografia 129Anexo C – Errata 130Anexo D.1 – Folha de aprovação – projeto de pesquisa 131
Anexo D.2 – Folha de aprovação – monografia 132Anexo E – Cronograma 133Anexo F – Referências bibliográficas 134Anexo G – Citações 140Anexo H – Notas 144
ÍNDICE 145
1 Introdução: valor do método na pesquisa científica
Embora nem sempre tenhamos consciência, todos nós, de alguma forma,
conhecemos e utilizamos alguns tipos de métodos em diferentes situações de nosso
dia-a-dia.
Simples e corriqueiros, muitos desses métodos nos definem uma seqüência
de operações necessárias à obtenção de um determinado objetivo. Com freqüência,
realizamos tais operações tão automaticamente que não temos consciência delas
nem da seqüência em que elas foram executadas. Sabemos, entretanto, que, se
algumas dessas operações não forem realizadas, ou se essa seqüência não for
respeitada, não chegaremos aonde desejamos.
Podemos, então, conceituar método como um conjunto de ações, deliberadas
ou não, que nos permite atingir um determinado objetivo, que nos permite alcançar
um determinado resultado.
O método é o instrumento básico para a produção de conhecimentos. Por
meio dele, traçamos, de forma racional e ordenada, nosso modo de proceder, para
atingirmos um objetivo preestabelecido. No campo, tanto da ciência pura quanto da
ciência aplicada, o método – método científico – implica utilizar, adequadamente, a
reflexão e a experimentação, evidenciadas em um conjunto ordenado de seqüências
operacionais, essencial ao processo de investigação, imprescindível à produção de
conhecimentos.
Se a meta da atividade científica é, por meio da comprovação de hipóteses,
explicar a realidade, é o método científico que irá nos permitir, com segurança e
economia, alcançar nossos objetivos – conhecimentos válidos e verdadeiros –,
apontando-nos o caminho a ser seguido, detectando nossos erros, auxiliando-nos na
tomada de decisões.
15
2 Objetivos
O objetivo deste trabalho é proporcionar o suporte básico à elaboração de
projetos de pesquisa e trabalhos monográficos na área de Filosofia. Para tal,
refletiremos sobre a especificidade dos trabalhos monográficos: sua constituição,
seus objetivos e suas contribuições para a produção de conhecimento.
Trabalhando especificamente com a produção de conhecimento,
analisaremos as diferentes possibilidades de conduzirmos uma pesquisa, bem como
seus principais métodos. A partir daí, teremos condições de elaborar um projeto de
pesquisa a partir do qual você deverá desenvolver seu trabalho monográfico de final
de curso para a obtenção da habilitação de Bacharel em Filosofia.
Finalmente, objetivamos apresentar subsídios para a formatação e edição
tanto de seu projeto de pesquisa quanto de seu trabalho monográfico, de modo que
eles se enquadrem formalmente nos parâmetros de normatização observados em
território nacional.
3 TRABALHOS MONOGRÁFICOS
3.1 Apresentação
Neste capítulo, apresentaremos a definição e as principais características dos
trabalhos monográficos destinados ao cumprimento de uma obrigação acadêmica de
caráter pessoal e/ou iniciação à pesquisa. Para tanto, trataremos da natureza
acadêmica do trabalho monográfico enquanto texto científico, bem como das
diferentes tipologias utilizadas para sua elaboração.
3.2 O que é monografia?
3.2.1 Definição de monografia
A palavra monografia vem do grego e, etimologicamente, é constituída de
monos (único) + graphein (descrever), significando, pois, fazer a descrição de um só
assunto. Uma monografia, portanto, é um estudo minucioso que pretende esgotar
determinado tema relativamente restrito.
No meio universitário, o termo tem uso corrente para designar trabalhos que
envolvam alguma forma de investigação, geralmente nos finais de curso de
graduação e pós-graduação, constituindo os chamados TCC – Trabalhos de
Conclusão de Curso.
Assim, o trabalho científico de final da graduação ou pós-graduação lato
sensu (especialização) só poderá atender pelo nome de “monografia” se verter
sobre um único tema. O mesmo se aplica às dissertações e teses.
3.2.2 Níveis de trabalho monográfico
O grau de qualidade exigido nos trabalhos monográficos acabou por criar
classificações diferenciadas no meio acadêmico, em se tratando de monografias em
nível de graduação ou pós-graduação – especialização, mestrado, doutorado e livre-
docência.
Para a pós-graduação stricto sensu, o trabalho de final de curso denomina-se
“dissertação”, que constitui uma das exigências para a obtenção do título de mestre.
No doutorado e nos exames de livre-docência, o documento a ser entregue é a
“tese”, para a obtenção das titulações de “doutor” e “livre-docente”, respectivamente.
Os diferentes níveis de trabalhos monográficos, conforme mostra a tabela 1,
são:
Nível acadêmico Subnível Título Trabalho monográfico
Escrito Apresentação
Oral
Graduação Não há Bacharel
Licenciado
Obrigatório Obrigatória
Pós-graduação Lato sensu Especialista Obrigatório Facultativa
Pós-graduação Stricto sensu
Mestrado
Doutorado
Livre-docência
Mestre
Doutor
Livre-docente
Obrigatório Obrigatória
Tabela 1 - Diferentes níveis acadêmicos.
Os seguintes itens diferenciam os trabalhos monográficos executados por
alunos de curso de graduação e de pós-graduação:
finalidade;
profundidade;
extensão;
originalidade do tema e das conclusões.
O que diferencia o trabalho monográfico em cada um dos diferentes níveis
acadêmicos, portanto, é o avançar gradativamente no mundo da pesquisa e do
conhecimento tanto particular, ou seja, do indivíduo que realiza a pesquisa, como no
campo científico, específico e geral.
3.3Tipologias dos trabalhos monográficos
3.3.1 Tipos de análise
Quanto à tipologia de monografias, encontramos duas vertentes distintas
entre si, não apenas conceituais, mas também estruturais. Enquanto a primeira
explora a forma de apresentação de conteúdos, a outra trata da essência do
conteúdo. Forma e essência diferem, pois, no tratamento tipológico da monografia.
São tipos de trabalhos monográficos:
monografia de análise teórica, representada por um trabalho teórico-
conceitual sobre um assunto pesquisado bibliograficamente;
monografia de análise teórico-empírica, que representa uma pesquisa
empírica (trabalho científico);
monografia de estudo de caso, que mostra uma análise específica da
relação entre um caso real e hipóteses, modelos e teorias.
Na área de estudos de Filosofia, os trabalhos monográficos geralmente optam
pela análise teórica.
3.3.2 Tipos de discurso
Com respeito ao tipo de discurso utilizado nos trabalhos monográficos, uma
monografia pode ser:
expositiva: quando reúne e relaciona material obtido de diferentes fontes,
expõe o assunto com fidedignidade e demonstra habilidade não só no
levantamento, mas também na organização de material;
argumentativa: quando requer interpretação das idéias apresentadas e o
condicionamento científico do pesquisador.
Em geral, o discurso monográfico é expositivo-argumentativo, ou seja, ao
mesmo tempo em que trabalha com a exposição do assunto, o texto traz ainda
interpretações do pesquisador. Nesse sentido, o que variará nos ensaios
monográficos, dependendo do nível em que o trabalho é desenvolvido (graduação
ou pós-graduação), é a qualidade, a profundidade e a extensão das exposições e
das interpretações.
3.4 Características dos trabalhos monográficos
3.4.1 Características gerais
A partir das tipologias apresentadas, podemos dizer que os trabalhos
monográficos possuem as seguintes características:
sua abordagem restringe-se a um só tema, problema ou assunto;
são trabalhos escritos com rigor, lógicos, sistêmicos e completos;
possuem tratamento exaustivo e em profundidade, de acordo com o grau
acadêmico a que se destinam;
necessitam de investigação científica de suporte, na forma de pesquisa
bibliográfica, referencial e teórica;
são trabalhos que observam, acumulam e organizam informações,
procurando as relações e regularidades que pode haver entre elas, bem
como interpretando-as;
possuem tratamento metodológico apropriado, normatizado e científico.
3.4.2 Orientações gerais
Podemos dizer ainda que uma monografia não é:
repetir o que já foi dito por outro, sem apresentar nada de novo em
relação ao enfoque, ao desenvolvimento ou às conclusões;
responder a uma espécie de questionário, ou seja, não é executar um
trabalho semelhante ao que se faz em um exame ou deveres escolares;
manifestar meras opiniões pessoais, sem fundamentá-las com dados
comprobatórios logicamente correlacionados e embasados em raciocínio;
expor idéias demasiado abstratas, alheias tanto a nossos pensamentos,
nossas preocupações, nossos conhecimentos ou desejos pessoais,
quanto à particular maturidade psicológica e intelectual que nos são
próprias;
manifestar uma erudição livresca, citando frases irrelevantes, não
pertinentes – mal-assimiladas ou mal-contextualizadas –, ou desenvolver
perífrases sem conteúdo ou distanciadas da particular experiência de
cada caso.
3.4.3 Aspectos científicos dos trabalhos monográficos
A elaboração de monografias propicia:
melhor desempenho do aluno, tendo em vista um conhecimento mais
aprofundado sobre o assunto pesquisado;
enriquecimento do currículo do aluno, que inclui o trabalho monográfico
em sua produção acadêmica;
oportunidade para as bibliotecas ampliarem seu trabalho científico;
mais do que um conjunto de conhecimentos, um modo particular de
pensar.
Para a Ciência, as monografias são importantes, tendo em vista que:
apresentam novidades em cada campo de saber;
divulgam informações mais conhecimento.
3.5 Normatização dos trabalhos monográficos
3.5.1 Norma geral
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da NBR
14724, de julho de 2001, normalizou e estabeleceu os princípios gerais para
elaboração de trabalhos acadêmicos, na forma de monografia – para a graduação, a
especialização, o mestrado e o doutorado –, visando a sua apresentação à
instituição de ensino – banca ou comissão examinadora composta de professores ou
especialistas designados. Nesta apostila, portanto, todos os modelos de composição
apresentados obedecem a essas prescrições.
4 PESQUISA
4.1 Apresentação
Antes de escrever seu trabalho monográfico, você deverá elaborar um projeto
de pesquisa, que inclui os mesmos elementos estruturais da monografia, mas ainda
de forma preliminar.
O objetivo do projeto monográfico, na graduação, é apresentar a proposta de
pesquisa ao professor-orientador da monografia final do curso, para que você possa
receber orientação adequada acerca da metodologia a ser utilizada na pesquisa e
das fontes de consulta bibliográfica.
Durante o projeto de pesquisa, devemos observar em que estado se encontra
a questão que vai ser pesquisada. Existem outros estudos que tratam do assunto?
Está sendo utilizada bibliografia atualizada?
Ocasionalmente – dependendo principalmente do cronograma definido no
projeto para a realização do trabalho monográfico –, costumam-se produzir, ao longo
das atividades de pesquisa e escritura do texto, relatórios técnicos, que são
encaminhados ao professor-orientador do trabalho ou à entidade fomentadora da
pesquisa. A função do relatório é prestar contas das atividades desenvolvidas pelo
pesquisador durante determinado período. No relatório, o pesquisador apresenta os
resultados, as conclusões e as recomendações a respeito do trabalho desenvolvido,
evidenciando o cumprimento das atividades que foram planejadas no cronograma do
projeto de pesquisa.
Neste capítulo, nossa preocupação se centra no ato de produzir o
conhecimento e na elaboração de seu trabalho de final de curso: sua monografia.
Iremos, assim, falar sobre possíveis tipos de pesquisas... diferentes métodos de
pesquisa... enfim, projetos de pesquisa.
Dessa forma, tentaremos traçar os primeiros passos em direção a uma
investigação: identificaremos problemas e formularemos hipóteses sobre eles;
4.2 Tipos de pesquisa
4.2.1 Pesquisa documental ou bibliográfica
Podemos distinguir a pesquisa documental ou bibliográfica da pesquisa
exploratória ou descritiva e da pesquisa experimental. Na área de estudos
filosóficos, geralmente utilizamos a pesquisa documental ou bibliográfica.
Pesquisa documental:
Por meio da pesquisa documental ou bibliográfica, procuramos explicar
um determinado fenômeno / evento a partir de referências teóricas já
documentadas, ou seja, da análise de documentos escritos, visando ao
levantamento dos conhecimentos produzidos sobre uma determinada
questão, alvo de um estudo, de um projeto de pesquisa. Esses documentos
podem ser de dois tipos: fonte ou bibliografia.
4.3 Métodos de abordagem
4.3.1 Método indutivo
O conteúdo das conclusões, obtidas via indução, é muito mais abrangente do
que o das premissas que lhes deram origem, já que, por meio da indução,
generalizamos as propriedades comuns dos fenômenos / eventos observados a
todos os fenômenos / eventos similares.
A partir do método indutivo, é suficiente uma única experiência, para que
possamos, em função de uma conclusão, formular uma lei ou propor uma
generalização. Nesse contexto, a repetição de uma experiência só se faz necessária
para verificação do teste realizado e não como uma condição para a indução.
Também não é do número restrito dos fenômenos / eventos que inferimos as
generalizações, mas sim dos princípios formulados nas premissas, o que, de alguma
forma, garante-nos que, sendo todas as relações de causa / efeito constantes,
também o serão as que forem, a partir daí, descobertas. Nesse sentido, para a
indução:
a conclusão está para as premissas, como o todo está para as partes;
das verdades particulares se chega às verdades gerais.
4.3.2 Método dedutivo
A possível fragilidade da indução – volume de fenômenos / eventos
investigados – pode ser amenizada pela dedução, já que, por meio dela,
explicitamos proposições particulares contidas em verdades universais. O ponto de
partida da investigação é o fenômeno / evento antecedente, o qual manifesta uma
verdade universal; o ponto de chegada da investigação é o fenômeno / evento
conseqüente que afirma uma verdade menos geral, mais particular, contida
implicitamente no fenômeno / evento antecedente.
Se, por um lado, o processo dedutivo nos conduz do conhecido para o
desconhecido com ínfima margem de erro, por outro, as suas conclusões se limitam
às premissas que lhes deram origem. Nesse sentido, para a dedução:
a conclusão está para as premissas, como a parte está para o todo;
da verdade do antecedente chegamos à verdade do conseqüente;
da falsidade do antecedente podemos determinar tanto a falsidade
quanto a veracidade do conseqüente.
4.3.3 Indução versus Dedução
Apesar de a indução e a dedução não serem caracterizadas estritamente
como métodos, elas correspondem a processos de abordagem, equivalentes a
formas de raciocínio ou de argumentação – processo ordenado, coerente e lógico. A
partir delas, podemos obter conclusões verdadeiras em função de premissas
também verdadeiras.
Embora com objetivos idênticos, a indução e a dedução se diferenciam pela
forma como chegam a suas conclusões:
para a indução, em primeiro lugar, deve ocorrer a observação dos fatos
e, só depois, a confirmação das hipóteses;
para a dedução, em primeiro lugar, deve ser identificado o problema e, só
depois, sua observação e testagem, por meio da experimentação.
Logo:
na indução, se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é
provavelmente verdadeira, mas não necessariamente verdadeira;
na dedução, se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão deve
ser verdadeira;
na indução, a conclusão encerra informação que não estava, nem
implicitamente, nas premissas;
na dedução, toda a informação factual da conclusão já estava, pelo
menos implicitamente, nas premissas.
4.3.4 Método hipotético-dedutivo
Considerando que toda pesquisa tem origem em um problema para o qual
procuramos uma solução, por meio de tentativas e da eliminação de erros, o método
hipotético-dedutivo procura viabilizar a construção de conjecturas. Devemos
submeter tais conjecturas aos mais diversos testes, à crítica e ao confronto com
diferentes fatos, para verificarmos até que ponto as hipóteses formuladas na
pesquisa serão refutadas.
As etapas de uma pesquisa, segundo o método hipotético-dedutivo, são:
identificação do problema: a partir de conflitos, frente às expectativas e
às teorias existentes;
proposição de conjecturas: solução proposta teoricamente e/ou dedução
de conseqüências na forma de proposições passíveis de teste;
testes de falseamento: tentativas de refutação das hipóteses, entre
outros meios, pela observação e pela experimentação.
Caso a hipótese não resista aos testes, estará falseada, refutada. Isso exigirá
que reformulemos tanto o problema quanto as hipóteses que formulamos. Se a
hipótese superar esses testes, estará corroborada, confirmada provisoriamente.
Nesse processo, o conhecimento caminha de velhos para novos problemas por meio
de conjecturas e refutações.
4.3.5 Método dialético
Considerando que a contradição está presente em toda a realidade, o método
dialético, ao nela se fundamentar, busca as relações das partes constituintes de um
todo orgânico, um todo que encerra em si contradições. Nesse sentido, os contrários
são o verso e o anverso de uma mesma realidade: ao mesmo tempo se
antagonizam e se identificam. As quatro leis fundamentais da dialética são...
Ação recíproca:
O universo é considerado não como um complexo de coisas acabadas,
mas como um complexo de processos, em que as coisas, aparentemente
estáveis, não são analisadas na qualidade de objetos fixos, mas em
movimento. O fim de um processo é sempre o começo de outro.
Mudança dialética:
Todas as coisas implicam um processo, transformam-se, e essa
transformação opera-se por meio de contradições ou mediante a negação de
alguma coisa. Negação entendida, aqui, como o ponto de transformação das
coisas em seu contrário.
Passagem da quantidade à qualidade:
A mudança das coisas não pode ser indefinidamente quantitativa –
aumento ou diminuição da quantidade –, pois, transformando-se, em
determinado momento, sofrem mudanças qualitativas – passagem de uma
qualidade ou de um estado para outro. A quantidade transforma-se em
qualidade.
Interpenetração dos contrários:
Os objetos e os fenômenos da natureza supõem contradições internas
porque todos têm um lado negativo e um lado positivo, um passado e um
futuro, elementos que desaparecem e elementos que se desenvolvem. A
luta entre esses contrários, entre o velho e o novo, entre o que perece e o
que evolui, entre o que nasce e o que morre é o conteúdo interno do
processo de desenvolvimento, da conversão das mudanças quantitativas em
mudanças qualitativas.
4.4 Métodos de procedimentos
4.4.1 Método racional
A escolha de um método depende diretamente do objetivo da investigação,
assim como do tipo de eventos / fenômenos a serem estudados.
Em algumas áreas de conhecimento – Filosofia, por exemplo –, os fenômenos
/ eventos não são suscetíveis de comprovação. Isso não quer dizer que, nessas
áreas de conhecimento, os estudiosos se dediquem à compreensão de eventos /
fenômenos irreais ou fantasiosos. Ao contrário, seus estudos, sabemos, constroem-
se a partir da observação da realidade, da aceitação de proposições, de princípios e
de axiomas. Com base na indução ou na dedução, procuram definir seus
postulados, pautando-se em exigências lógicas e racionais.
Por meio do método racional, podemos procurar interpretar a origem, a
natureza e o significado tanto da realidade quanto do homem. Obtemos, com isso,
uma compreensão e uma visão mais ampla sobre o mundo, sobre a vida, sobre os
seres. Os resultados dessa compreensão não podem ser replicados e validados em
laboratórios. É exatamente esse ponto que diferencia o método racional do método
experimental.
4.4.2 Método histórico
Partindo-se do princípio de que as atuais formas de vida social, as instituições
e os costumes têm origem no passado, é necessário pesquisarmos suas raízes,
para que possamos compreender sua natureza e função.
O método histórico consiste, então, em investigar acontecimentos, esses
processos e essas instituições do passado, para verificar sua influência na realidade
atual, considerando-se que as instituições alcançaram sua forma vigente
influenciadas pelo contexto cultural particular de cada época.
Para uma melhor compreensão do papel que esses acontecimentos,
processos e instituições desempenham na realidade, devemos remontar aos
períodos de sua formação e àqueles em que eles sofreram algum tipo de alteração.
O método histórico preenche os vazios dos fatos e acontecimentos, apoiando-
se em um tempo, mesmo que artificialmente reconstruído, o que assegura a
percepção da continuidade e dos entrelaçamentos dos fenômenos ao longo dos
tempos.
4.4.3 Método comparativo
Considerando que o estudo das semelhanças e diferenças entre diversos
tipos de grupos, sociedades e povos contribui para uma melhor compreensão do
comportamento humano, este método trabalha com comparações, visando verificar
similitudes e explicar divergências entre os fenômenos / eventos investigados.
Ao tentarmos explicar esses fenômenos / eventos com o método comparativo,
podemos analisar o dado concreto, deduzindo do mesmo os elementos constantes,
abstratos e gerais. Sua utilização é recomendada:
em estudos de longo alcance;
em estudos quantitativos e qualitativos;
em estudos descritivos, para checarmos a analogia entre determinados
elementos;
em classificações, na construção de tipologias.
4.5 Construção de um projeto de pesquisa
4.5.1 Planejamento
Não definimos nosso objeto de estudo ao sabor do acaso. A partir de idéias,
sinais e metas, determinamos o ponto a que pretendemos chegar. Contudo, para
chegar a tal ponto, precisamos planejar o que desejamos / precisamos fazer. O
planejamento é indispensável para todo e qualquer trabalho científico. A eficiência
desse trabalho está condicionada tanto à existência quanto à qualidade desse
planejamento.
Grande parte da originalidade de um trabalho científico resulta da forma com
que ele foi planejado. Embora, nesse planejamento, tenha de ser considerada a
natureza do estudo a ser feito, tal planejamento resulta de nosso esforço pessoal de
reflexão em busca dos melhores caminhos e de formas para obter as respostas
necessárias às questões por nós formuladas.
Nesse sentido, planejar é prever aquilo que vamos fazer para dar conta de um
determinado objeto de investigação. Trata-se de definir tanto o suporte teórico
quanto as atividades necessárias à compreensão do fenômeno / evento a ser por
nós estudado.
Ao elaborarmos um projeto de pesquisa, trabalhamos com dois tipos de
planejamento...
o planejamento das atividades referentes ao levantamento e ao
aprofundamento do suporte teórico necessário à compreensão da
temática-alvo da investigação;
o planejamento das atividades relativas à utilização dos métodos, das
técnicas e dos procedimentos necessários à análise do material
levantado durante a pesquisa.
4.5.2 Etapas
Uma pesquisa, seja de que tipo for, tem de ser planejada em todas as suas
fases. Esse planejamento é determinante tanto dos resultados a serem obtidos com
a investigação quanto de sua relevância face ao conhecimento já estabelecido.
Nesse sentido, um projeto de pesquisa deve garantir a viabilidade do que vai ser por
nós investigado.
As etapas que definem um planejamento são básicas, apresentando pouca
variação em função do tipo de pesquisa a ser desenvolvida. São elas:
delimitação do tema: seleção daquilo que deveremos, efetivamente e em
profundidade, estudar. Tal definição deve estar adequada a nossa
formação e as nossas condições de trabalho;
definição do problema: elucidação dos questionamentos para os quais
pretendemos encontrar uma solução, ou seja, a apresentação precisa da
questão que nos inquieta a partir do tópico selecionado;
apresentação da justificativa: explicitação das razões que nos levaram a
dar preferência a este e não a outros tópicos de um determinado tema;
proposição dos objetivos: indicação do ponto que pretendemos alcançar
com a pesquisa;
formulação de hipóteses: explicitação de uma resposta provisória ao
problema por nós formulado;
revisão da literatura: levantamento bibliográfico sobre o estado da arte,
isto é, sobre estudos e trabalhos existentes relacionados à questão a ser
investigada;
identificação do método: definição da forma como conduziremos a
pesquisa, de modo a obtermos resultados confiáveis;
discriminação dos materiais: especificação do insumo necessário à
compreensão do fenômeno / evento a ser investigado;
seleção dos procedimentos: detalhamento do que faremos, de modo que
obtenhamos resultados significativos e confiáveis;
análise dos dados: definição dos procedimentos necessários à análise
das informações coletadas, visando à elucidação da questão formulada;
elaboração do cronograma: definição do tempo necessário à execução
de todas as tarefas planejadas na pesquisa;
referências bibliográficas: discriminação do material bibliográfico utilizado
como suporte teórico-metodológico de nosso estudo.
Finalmente, tudo o que vai ser feito em uma pesquisa deve ser planejado, de
modo que todas as suas fases se processem sem riscos, sem surpresas. Desse
planejamento, resulta o projeto de pesquisa, o qual, em grande parte, garante o
sucesso de nossa investigação.
Apesar dessas prévias definições, um projeto de pesquisa deve ser,
evidentemente, flexível, isto é, poderemos modificá-lo, adaptando-o às contingências
que emergem durante uma investigação. Dessa decisão, muitas vezes, depende o
êxito de nosso trabalho.
4.5.3 Seleção da temática
A seleção da temática deve ser a nossa primeira decisão em relação à
realização de uma pesquisa. Contudo, não é a mais fácil, já que, em qualquer área
de conhecimento, não faltam fenômenos / eventos a serem melhor compreendidos.
Difícil, neste momento, é definir qual deles deverá ser por nós estudado.
Nesse sentido, delimitar o tema de uma pesquisa corresponde à eliminação
daqueles que, por qualquer razão, podemos deixar de lado e, conseqüentemente, a
eleição daquele que devemos priorizar. Trata-se, assim, de prever a complexidade e
a extensão da investigação, preservando-se a profundidade com que um fenômeno /
evento deverá ser estudado. Nessa delimitação, devemos considerar ainda que
poderemos abordar um mesmo tema de diferentes formas, isto é, focalizando-o em
seus aspectos sociológicos, históricos, filosóficos...
Além de tentar atender a nossas expectativas – nem sempre é fácil conciliar o
desejo às condições necessárias a um estudo –, ao definir o tema de uma
investigação, devemos considerar as condições de que dispomos para desenvolver
nosso trabalho da forma mais eficiente que pudermos. Assim, devemos priorizar:
os objetivos do estudo, avaliados em relação a nossa compreensão dos
fenômenos / eventos a serem estudados;
os conhecimentos que nos são disponibilizados sobre o fenômeno /
evento a ser investigado;
a relevância do estudo, isto é, sua efetiva contribuição ao
desenvolvimento da ciência, face ao esforço nele despendido por nós;
nossa capacidade pessoal para lidar com os fenômenos / eventos
selecionados;
nosso tempo disponível e o tempo necessário ao desenvolvimento da
investigação;
a infra-estrutura, não só física, como também aquela relativa à
constituição de nossa equipe de pesquisa;
os recursos econômicos necessários ao financiamento de nossas
atividades de pesquisa.
Após avaliar todas essas condições, cabe apenas a nós definir como e em
que medida trataremos da temática-alvo de nossa investigação.
4.5.4 Problema
A clara formulação dos problemas em um projeto de pesquisa é tão
importante para a ciência quanto a descoberta de soluções. Nesse sentido,
selecionado e delimitado um tema, torna-se necessário explicitar as questões que
dele emergem. Contudo, em verdade, tais problemas resultam essencialmente de
nosso esforço de reflexão, de nossas inquietações, de nossa criatividade.
A formulação clara dos problemas...
delimita com exatidão que tipo de resposta esperamos ao final da
investigação;
sinaliza-nos o suporte teórico, base de nossa investigação;
determina a forma como devemos coletar e tratar os dados.
Embora nem sempre encontremos as soluções esperadas para os problemas
por nós formulados, esses mesmos problemas podem nos apontar novas questões,
novos objetos de investigação. Mesmo sem respostas imediatas, cada problema
formulado e devidamente estudado, de alguma forma, terá definido seu valor, à
medida que contribuir para o desenvolvimento da ciência.
4.5.5 Justificativa e objetivos
Justificar significa apontar as razões que nos levam / levaram a assumir
determinada postura, a realizar uma ação específica. Conseqüentemente, convencer
o outro da relevância e da coerência dessa postura / ação.
No âmbito de um projeto de pesquisa, justificar equivale a demonstrar a
nossos pares a coerência, a relevância de um determinado estudo, no mínimo face:
ao contexto em que ocorre o fenômeno / evento a ser estudado;
ao estado da arte dos conhecimentos disponibilizados sobre o
fenômeno / evento a ser investigado;
aos possíveis avanços científicos, resultantes da compreensão das
questões a serem pesquisadas;
à geração de novas possibilidades de estudo, no contexto do fenômeno /
evento que será estudado;
aos possíveis benefícios da utilização dos resultados da pesquisa, tanto
no plano científico quanto no social.
Já os objetivos nos sinalizam o ponto a que pretendemos chegar com um
estudo. Eles determinam ainda a amplitude de nossa pesquisa, a natureza e a forma
com que teremos de trabalhar e os procedimentos que teremos de utilizar para o
tratamento do fenômeno / evento a ser por nós investigado.
4.5.6 Hipóteses
No âmbito de um projeto de pesquisa, hipótese é todo e qualquer enunciado
que expresse uma potencial solução para um problema predeterminado. Uma
hipótese corresponde a nossa previsão sobre o comportamento de determinado
fenômeno / evento, circunscrito ao contexto da investigação.
Vista dessa forma, a hipótese desempenha uma função relevante em nosso
projeto de pesquisa: é em torno dela que estruturamos o trabalho a ser feito, já que
dela emerge a finalidade de nossa investigação, ou seja, caminhamos em nossas
pesquisas guiados pelas hipóteses que formulamos. Dessa forma, não devemos
formular hipóteses ao acaso.
Poucas vezes, uma hipótese é conclusiva. Até sua devida comprovação, ela
nada mais é do que nossa especulação sobre as possíveis soluções para os
problemas por nós levantados no âmbito do fenômeno / evento investigado.
Contudo, não raras são as vezes em que, no curso de uma investigação, as
hipóteses inicialmente formuladas são modificadas ou por outras substituídas em
função da descoberta de novos dados, a partir dos quais são alterados os rumos de
uma pesquisa.
Tal fato pode ser minimizado, se, ao refletirmos sobre as questões que
emergem do fenômeno / evento a ser investigado, buscarmos explicações
plausíveis, formulando conseqüentemente hipóteses capazes de prever respostas /
soluções coerentes.
4.5.7 Suporte teórico
Documentos escritos são a principal fonte de informação, necessária à
revisão teórica de uma determinada temática, de uma determinada questão. A
leitura é, sem dúvida, um dos fatores mais relevantes de qualquer atividade
intelectual. Nesse sentido, a leitura é uma das atividades básicas para o
desenvolvimento de qualquer projeto de pesquisa.
Por meio de levantamentos bibliográficos, podemos explorar as principais
contribuições teóricas existentes sobre um determinado tema. É justamente esse
levantamento que nos possibilitará determinar, a partir de um tema, o que
deveremos pesquisar. Dito de outra forma: tanto a identificação quanto a delimitação
de um objeto de pesquisa dependem diretamente dos trabalhos de pesquisa
realizados e documentados ao longo dos tempos.
Da mesma forma, a definição dos objetivos de uma investigação e a
formulação dos problemas e das hipóteses que a sustentarão dependem do que já
foi feito, até o momento, para a compreensão de um determinado fenômeno /
evento. Informações atualizadas sobre esses assuntos tanto estão disponíveis em
livros e em artigos publicados em periódicos ou revistas científicas, como podem
também ser acessadas em buscas na Internet.
4.5.8 Leitura
Leitura inicial:
Como seu objetivo é definir a amplitude do conteúdo tratado no texto,
nesta primeira leitura, além da apreensão global do conteúdo disponibilizado
no texto, devemos buscar esclarecimentos sobre...
o sentido dos termos desconhecidos;
a citação de fatos, obras, doutrinas, autores, os quais, embora nos sejam
desconhecidos, sejam significativos para o conteúdo tratado no texto.
Leitura analítica:
Mediada pela seleção de informações, tem como objetivo a melhor
compreensão dos pontos que, de alguma forma, poderão contribuir para o
trabalho a ser realizado. O nosso primeiro foco de atenção nesta leitura deve
ser o tratamento dado pelo autor à temática tratada no texto, isto é, à idéia
central – condutora do trabalho do autor –, de modo a clarificá-la no interior
do texto. Nem sempre tal tarefa é fácil de ser realizada como pode nos
parecer à primeira vista, já que um único texto pode abordar várias temáticas
diferentes, ao invés de se estruturar em torno de um único eixo temático.
Cabe a nós o esforço de identificar os conteúdos que podem efetivamente
contribuir para o trabalho que estamos elaborando.
É também nesta segunda leitura que devemos mapear a argumentação
utilizada pelo autor para chegar a uma determinada conclusão. Para tal,
devemos reconstituir gradativamente o raciocínio do autor a partir do
levantamento das idéias principais e das idéias secundárias que o
constituem, tarefa que conduz necessariamente ao eixo temático em torno
do qual o texto se constrói. Só devemos considerar esta leitura concluída no
momento em que conseguirmos reproduzir, com alguma segurança, as
posições e os argumentos do autor no transcorrer do texto.
4.5.9 Tipos de anotações
Anotações:
À medida que evoluímos na leitura de um texto, devemos anotar as
principais informações nele registradas sobre a temática por nós estudada.
Tais anotações certamente irão contribuir sobremaneira para a compreensão
do que estamos estudando.
Resumo:
Resumimos algo que já fizemos. Nesse sentido, um resumo é o
produto de nosso estudo, de nossas leituras, do trabalho por nós realizado,
devendo, assim, ser elaborado apenas após essas atividades. Considerada
sua função, devemos resumir um texto de forma concisa, selecionando suas
idéias mais relevantes.
Observações pessoais:
Estas observações devem ser bastante funcionais, registrando
concisamente outras informações, além daquelas que integram o texto lido.
Nestas observações, devemos anotar, por exemplo, referências
bibliográficas, citações de outros autores sobre questões de nosso interesse
abordadas no texto.
4.5.10 Interpretação de textos
Como interpretar é assumir um ponto de vista próprio sobre uma determinada
temática, para que essa interpretação seja abrangente, não devemos nos pautar
apenas nas informações superficiais do texto, mas buscar, em suas entrelinhas,
sentidos que muitas vezes não nos são perceptíveis em uma primeira leitura.
Enquanto portador de sentido, devemos encarar o texto como um objeto de estudo,
cientes de que nele estão contidas informações que não deverão ser aceitas
incondicionalmente, mas que podem ser por nós questionadas, a partir de uma linha
coerente de argumentos.
Cabe a nós articular as idéias significativas dos textos lidos ao nosso trabalho,
o que nos possibilitará uma compreensão mais ampla das questões estudadas.
Entretanto, embora um texto seja a expressão de diferentes pontos de vista, ao
interpretá-lo, devemos tentar isolar tanto nossa subjetividade quanto nossos
preconceitos. Esta é a hora de assumirmos objetivamente nossas próprias posições.
4.5.11 Metodologia
No âmbito de um projeto de pesquisa, hipóteses equivalem a idéias e, como
tal, têm de ser provadas por meio dos dados, por meio dos fatos. É justamente a
metodologia que, a partir de um conjunto de procedimentos, possibilitará a validação
ou não de uma hipótese.
No âmbito de um trabalho científico, na metodologia, devemos considerar...
o universo: os elementos / indivíduos aos quais se relacionam as
questões a serem investigadas;
o tratamento dos dados: forma como as informações coletadas serão
tratadas, visando à comprovação das hipóteses formuladas.
5 FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
5.1 Apresentação
No capítulo anterior, procuramos orientá-lo na elaboração de um projeto de
pesquisa. Neste último capítulo, trataremos dos procedimentos relativos à forma
como os projetos e os trabalhos monográficos devem ser formatados e editados.
Nesse sentido, a principal atividade deste capítulo será a formatação e a edição do
projeto de pesquisa elaborado no capítulo 2, a partir dos procedimentos, então,
vistos, bem como de sua própria monografia.
Para auxiliá-lo nessa tarefa, disponibilizamos na área de anexos desta
apostila um conjunto de documentos que servirá de modelo para o que você deverá
realizar.
5.2 Fluxograma do projeto de pesquisa
Figura 1.1 - Fluxograma do projeto de pesquisa: etapa 1.
Figura 1.2 - Fluxograma do projeto de pesquisa: etapa 2.
Figura 1.3 - Fluxograma do projeto de pesquisa: etapa 3.
Figura 1.4 - Fluxograma do projeto de pesquisa: etapa 4.
Figura 1.5 - Fluxograma do projeto de pesquisa: etapa 5.
Figura 1.6 - Fluxograma do projeto de pesquisa: etapa 6.
5.3 Estrutura do texto
5.3.1 Organização geral
A NBR 14724, de agosto de 2002, é a norma rege a produção de trabalhos
acadêmicos. Segundo a norma, compreendemos por trabalhos acadêmicos ou
similares (trabalho de conclusão de curso – TCC, trabalho de graduação
interdisciplinar – TGI, trabalho de conclusão de curso de especialização ou
aperfeiçoamento e outros) o “documento que representa o resultado de estudo,
devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser
obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso,
programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador”.
A estrutura de um trabalho acadêmico compreende: elementos pré-textuais,
elementos textuais e elementos pós-textuais, dispostos na seqüência apresentada
pela tabela 2, a seguir:
Estrutura Elemento Projeto de pesquisa Monografia de graduação
Capa Obrigatória Obrigatória
Lombada Opcional Opcional
Anverso da folha de rosto Obrigatório Obrigatório
Verso da folha de rosto Opcional Obrigatório
Errata Opcional Opcional
Folha de aprovação Obrigatória Obrigatória
Tabela 2 – Disposição de elementos – Continua.
Dedicatória(s) Opcional Opcional
Pré-textuais Agradecimento(s) Opcional Opcional
Epígrafe Opcional Opcional
Resumo na língua vernácula Obrigatório Obrigatório
Resumo em língua estrangeira Opcional Obrigatório
Lista de ilustrações Opcional Opcional
Lista de abreviaturas e siglas Opcional Opcional
Lista de símbolos Opcional Opcional
Sumário Obrigatório Obrigatório
Introdução Obrigatória Obrigatória
Textuais Desenvolvimento Obrigatório Obrigatório
Cronograma Obrigatório Não existe
Conclusão Obrigatória Obrigatória
Referências Obrigatórias Obrigatórias
Glossário Opcional Opcional
Pós-textuais Apêndice(s) Opcional Opcional
Anexo(s) Opcional Opcional
Índice(s) Opcional Opcional
Tabela 2 – Disposição de elementos.
5.3.2 Capa
A capa é obrigatória em projetos de pesquisa e trabalhos monográficos.
Impressa em papel mais encorpado que o restante do trabalho, nela devemos
registrar as seguintes informações, centralizadas na página1:
1Para visualizar um modelo, confira a capa deste trabalho.
o nome da instituição (opcional) – na primeira linha da página, todo em
maiúsculas, sem utilização de outros caracteres;
o nome do autor – na primeira linha da página (ou na segunda, caso na
primeira exista o nome da instituição), todo em maiúsculas, sem
utilização de outros caracteres;
o título do trabalho – no meio da página, todo em maiúsculas, podendo
utilizar caracteres em negrito ou itálico, e ainda em corpo de letra maior
que o utilizado em todo o trabalho. O título deve ser curto, porém
escolhido com o máximo de cuidado, e ser atrativo para chamar a
atenção do público-alvo. Deve-se buscar precisão nos títulos: ir direto ao
ponto é tão difícil quanto proveitoso. Assim, torna-se desnecessário o uso
de artigos definidos ou indefinidos;
o subtítulo do trabalho (caso ele exista) – deve ser colocado
imediatamente abaixo do título, separado deste por dois pontos, em
caracteres normais;
o número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada
capa a especificação do respectivo volume) – abaixo do subtítulo,
mantendo um espaçamento entre eles, deve ser indicado pela expressão
escrita volume, seguida do respectivo número do volume em algarismo
arábico;
o local (cidade da instituição em que deve ser apresentado) – ao final da
página, antes do ano, em letras escritas com a primeira letra maiúscula e
as demais minúsculas, tendo em vista tratar-se de substantivo próprio;
o ano de depósito (entrega) – colocado na última linha da capa, com
indicativo de algarismo arábico com quatro dígitos.
5.3.3 Lombada
A lombada é um elemento opcional – tanto em projetos de pesquisa quanto
em trabalhos monográficos – onde as informações devem ser impressas, conforme
a NBR 1222, de abril de 1992. Lombada ou dorso é a parte da capa que reúne as
margens internas ou dobras das folhas, sejam elas costuradas, grampeadas,
coladas ou mantidas juntas de outra maneira.
Ela deve conter o nome do autor, o título, o subtítulo (se houver) e outros
elementos alfanuméricos de identificação, como, por exemplo: o número do volume
(caso haja mais de um). Com exceção do título e do subtítulo, sempre que possível,
todos os outros elementos devem ser grafados horizontalmente ou, no caso de
lombadas finas, de cima para baixo. Devemos deixar um espaço reservado, na parte
inferior da lombada, para a identificação da publicação na biblioteca, conforme
indicam as figuras 2.1 e 2.2, abaixo:
Figura 2.1 – Lombada vertical
Figura 2.2 – Lombada horizontal
5.3.4 Folha de rosto
O anverso da folha de rosto é essencial a qualquer documento e deve ser a
fonte principal de identificação; por conseqüência, deve figurar logo após a primeira
capa.
No anverso da folha de rosto, devemos registrar as seguintes informações2:
o nome do autor – apresentado de forma idêntica à da capa;
o título e o subtítulo do trabalho – apresentado de forma idêntica à da
capa;
o número de volumes – se houver mais de um, deve constar em cada
folha de rosto a indicação do respectivo volume. Deve ser redigido em
caracteres normais, sem utilização de outros recursos;
o natureza (projeto de pesquisa, relatório etc.) e objetivo (aprovação em
disciplina, grau pretendido etc.); nome da instituição a que é submetido;
área de concentração; o nome do professor-orientador do trabalho – o
texto deve ser ajustado rente à margem direita, com recuo da margem
esquerda;
o local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado – apresentado
de forma idêntica à da capa;
o ano de depósito (entrega) – apresentado de forma idêntica à da capa.
O verso da folha de rosto é opcional nos projetos de pesquisa e obrigatório
nos trabalhos monográficos. Ele deve conter a ficha catalográfica, conforme a NBR
12899, de 19933.2Para acessar um modelo de anverso de folha de rosto, confira os anexos A.1 – Anverso da folha de rosto – Projeto de pesquisa e A.2 – Anverso da folha de rosto – Monografia, ao final da apostila.
3Para acessar um modelo preenchido de verso de folha de rosto, confira os anexos B.1 – Verso da folha de rosto – projeto de pesquisa e B.2 – Verso da folha de rosto – Monografia, ao final da apostila.
Apresentamos, na figura 3, um modelo simplificado de ficha de catalogação a
ser preenchido pelo autor do trabalho, visto que o preenchimento completo de tais
fichas só pode ser feito corretamente por profissionais da área de biblioteconomia.
O bibliotecário, portanto, acrescentará novas informações à ficha
catalográfica, como: numeração de CDC e/ou CDU. A decimal de Dewey (CDD) é
um dos principais sistemas de classificação. A CDU é baseada na CDD,
aperfeiçoando-a em alguns pontos. Ambas dividem o campo do saber em áreas de
conhecimento, subdivididas por sua vez, em dez subáreas que se subdividem
sucessivamente. As divisões são indicadas por números arábicos. A divisão da área
de Filosofia é representada pelo número 100.
O tamanho da fonte deverá ter corpo 10. As informações deverão vir dentro
de uma caixa de texto com linha e espaçamento simples.
Os termos da ficha deverão vir enunciados, de preferência, do geral para o
particular. Por exemplo: uma monografia cujo título fosse “Elaboração de trabalhos
de conclusão de curso” poderia ter os seguintes termos: 1. Metodologia da
Pesquisa. 2. Projetos de Pesquisa. 3. Trabalhos Monográficos. 4.Produção Textual.
Os termos poderão vir seguidos na mesma linha ou grafados um debaixo do outro,
da seguinte forma:
1. Metodologia da Pesquisa.
2. Projetos de Pesquisa.
3. Trabalhos Monográficos.
4. Produção Textual.Sobrenome, Nome.
Título do trabalho. Subtítulo (se houver). Responsabilidade (autor ou orientador).– Lugar de publicação: Instituição de ensino, ano, páginas.
Espécie do trabalho (projeto de pesquisa, monografia para graduação ou especialização, dissertação para mestrado ou tese para doutorado / livre-docência).
(Termos) 1. ________________. 2. ________________. 3. ________________. 4. ________________.
CDD ou CDU:
Figura 3 – Modelo simplificado de ficha catalográfica.
5.3.5 Errata
A errata é um elemento opcional do projeto de pesquisa e do trabalho
monográfico. Ela consiste em uma lista das folhas e linhas em que ocorrem erros,
seguidos das devidas correções. A errata apresenta-se quase sempre em papel
avulso ou encartado, acrescido ao trabalho depois de impresso.
O texto da errata deve estar disposto da seguinte maneira, conforme indica a
figura 44:
Figura 4 - Errata
4Para acessar um modelo preenchido de errata, confira o Anexo C – Errata, ao final da apostila.
Folha Linha Onde se lê Leia-seno. da página no. da linha erro detectado erro corrigidono. da página no. da página erro detectado erro corrigidono. da página no. da página erro detectado erro corrigidono. da página 1 no. da página erro detectado erro corrigido
5.3.6 Folha de aprovação
A folha de aprovação é elemento obrigatório do projeto de pesquisa e do
trabalho monográfico. Ela deve conter:
o nome do autor;
o título do trabalho;
o subtítulo do trabalho (se houver);
a natureza e o objetivo;
o nome da instituição a que é submetido;
a data de aprovação;
o nome, a titulação, a instituição a que pertencem e a assinatura dos
componentes da banca examinadora.
A data e as assinaturas dos componentes da banca examinadora deverão ser
colocadas após a aprovação do trabalho5.
5.3.7 Dedicatória, agradecimentos e epígrafe
Dedicatória e agradecimentos:5
?Para acessar um modelo preenchido de folha de aprovação, confira os anexos D.1 – Folha de aprovação – Projeto de pesquisa e D.2 – Folha de aprovação – Monografia, ao final da apostila.
Concluir uma tarefa nos faz querer dividi-la com outros, com quem, de
alguma forma, esteve conosco durante sua construção. Entretanto, estas
seções são optativas. Para a elaboração da dedicatória, a imaginação e a
criatividade devem ser elementos a serem levados em consideração. Os
agradecimentos devem permitir ao autor sua manifestação de apreço a
pessoas e instituições que realmente cooperaram ou tornaram possível seu
trabalho.
Epígrafe:
Nesta seção, podemos apresentar uma citação relacionada à temática
do trabalho. Podemos também utilizar epígrafes nas folhas de abertura das
seções primárias, isto é, uma epígrafe para cada capítulo ou seção. Não
devemos, porém, esquecer-nos de referenciar a autoria de cada epígrafe6.
5.3.8 Resumo
Segundo a NBR 14724, devemos apresentar no resumo, de forma clara e
simples, uma sintese de cada uma das seções de nosso trabalho. Possibilitamos,
assim, que o leitor verifique, em função de seus interesses pessoais, a relevância do
conteúdo tratado em nosso trabalho.
6Cf. modelos de dedicatória, agradecimentos e epígrafe no início deste trabalho.
A norma técnica recomenda que, para monografias e trabalhos acadêmicos,
os resumos tenham até 250 palavras. Nas teses, admite-se ainda que os resumos
tenham até 500 palavras.
Nos projetos de pesquisa, o resumo deve conter:
o tema e os principais objetivos de nosso trabalho;
os métodos e os procedimentos que serão por nós empregados;
nossas conclusões provisórias sobre a proposta a ser desenvolvida.
Nos trabalhos monográficos, o resumo deve conter:
o tema e os principais objetivos de nosso trabalho;
os métodos, os procedimentos por nós empregados;
a síntese dos resultados alcançados com nosso trabalho;
nossas principais conclusões;
se necessário, nossas sugestões de novos estudos.
Ao final dos resumos, deverão constar as palavras representativas do
conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores.
Em relação ao estilo dos aspectos redacionais de um resumo, podemos
destacar:
deve constituir-se de uma seqüência de frases concisas e não de uma
enumeração de tópicos;
sua primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do
documento;
deve-se preferir o uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz
ativa.
Nos resumos, não devemos utilizar ilustrações. Ele deverá ainda aparecer em
página de frente (anverso). Por motivo de economia, o resumo pode ser colocado na
página de rosto do projeto / relatório quando não for muito extenso. No caso de um
relatório ser dividido em volumes, o resumo deve figurar somente no primeiro
volume. Quando em partes, cada uma tem seu próprio resumo.
Em trabalhos de grande vulto (monografias, dissertações e teses), o resumo
deve vir na língua original do texto, acompanhado de uma tradução em uma (no
caso das monografias e dissertações) ou mais línguas estrangeiras (no caso das
teses) – inglês, francês ou espanhol, conforme o trabalho assim o exigir e na ordem
apresentada.
Na composição dos trabalhos monográficos, o resumo corresponde, em
língua internacional, ao inglês Abstract, ao francês Resumé e ao espanhol
Resumen.
As palavras-chave em língua estrangeira correspondem, no inglês, a
Keyword, no francês, Parole Chef, e no espanhol, Palabra-clavei7.
5.3.9 Lista de ilustrações
A lista de ilustrações também é um elemento opcional. Em geral, ela não é
utilizada quando o trabalho apresenta número de ilustrações inferior a 10.
7Cf. modelos de resumo – na língua vernacula e na língua estrangeira – no início deste trabalho.
Quando utilizada, ela deve ser elaborada de acordo com a ordem das
ilustrações apresentadas no texto, com cada item acompanhado de seu respectivo
número de página. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de
ilustração, ou seja, tabelas, fórmulas e figuras (mapas, fotografias, desenhos,
esquemas, diagramas etc.). Cada lista deve ser iniciada em folha própria.
Entretanto, quando o número de ilustrações não for muito grande, podemos inserir
todos em uma lista única.
Todas as ilustrações devem ser numeradas e intituladas, sendo ainda
especificadas por tipo.
Com tabelas, fórmulas e figuras, complementamos, organizamos e ilustramos
as informações de nosso trabalho. Devemos inserir as ilustrações no local do texto
em que as mencionamos pela primeira vez. A reprodução de ilustrações retiradas de
outros documentos deve ser feita com autorização do autor ou indicação do referido
documento, quando de publicação pública. Devemos sempre referenciá-las
concisamente com títulos ou legendas.
Podemos formatar tabelas e figuras das mais variadas formas: colunas,
barras, círculos, figuras ou curvas. Contudo, a forma pela qual a informação é
expressa na imagem visual não dispensa nosso comentário sobre ela, ou seja,
nossa interpretação sobre os dados nela dispostos.
Tabelas de altura excessiva, que não couberem em uma página, devem
continuar na página seguinte. Neste caso, a tabela interrompida não é delimitada por
traço horizontal na parte inferior e, após a expressão “continua” ou “continuação”, o
cabeçalho da tabela é repetido no princípio da página seguinte. Tabelas de largura
excessiva devem ser dispostas em páginas de espelho (verso e frente
confrontantes).
Não devemos incluir no trabalho ilustrações que não sejam citadas no texto.
Neste caso, elas podem constar em material anexo8.
5.3.10 Lista de abreviaturas e siglas – Lista de símbolos
A lista abreviaturas e siglas e a lista de símbolos são elementos opcionais.
Elas consistem na apresentação preliminar de convenções utilizadas no decorrer do
texto com suas respectivas significações para dar ao leitor condições de melhor
entendimento do trabalho.
Caso elas existam, deverão vir no início da página, em letras maiúsculas
centralizadas na folha. A relação deverá vir abaixo, sem caracteres diferenciados do
texto do trabalho, alinhada à margem esquerda.
Quando muito numerosos, devemos listar as abreviaturas, as siglas e os
símbolos por ordem alfabética, definindo ao lado de cada um seu respectivo
significado. Se forem poucos, sua tradução pode ser inserida, após os mesmos, no
corpo do texto.
Devemos utilizar apenas abreviaturas, siglas e símbolos que estejam
devidamente convencionalizados, isto é, não devemos inventá-los em respeito aos
futuros leitores de nosso trabalho. Seu uso abusivo no corpo do texto ainda quebra o
ritmo de leitura9.
8Cf. um modelo de lista de ilustrações no início deste trabalho.
9Cf. um modelo de lista de abreviaturas e siglas no início deste trabalho.
5.3.11 Sumário
Segundo a NBR 6027, o sumário deve preceder a parte textual do
projeto/relatório, sendo o último elemento pré-textual. É elemento obrigatório, que
consiste na enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho
– na mesma ordem e grafia das matérias enumeradas por ele no texto –,
acompanhadas de seus respectivos números de página.
Recomenda-se que a palavra “sumário” seja apresentada em maiúsculas, no
início da página e centralizada no meio da folha. Os indicativos, numerados ou não,
devem vir alinhados à margem esquerda, e o número da página correspondente
alinhado à margem direita.
O sumário deve ser produzido depois do texto pronto, para que haja total
coincidência de títulos e acertos na indicação das páginas onde se encontram as
seções e suas subdivisões.
Segundo ainda as normas da ABNT que regulamentam a numeração das
diferentes seções nos trabalhos científicos – NBR 6024 –, não se devem utilizar no
sumário algarismos romanos para indicação de partes, capítulos e seções. Os
algarismos utilizados devem ser sempre os arábicos10.
5.3.12 Introdução
10Cf. um modelo de sumário no início deste trabalho.
A introdução – juntamente com o desenvolvimento e as conclusões –
constitui a parte principal do projeto de pesquisa e do trabalho monográfico. Nela,
devemos apresentar o assunto tratado, os objetivos da pesquisa e outros elementos
necessários para situar o tema de nosso trabalho. A partir dela, o leitor poderá
compreender e avaliar os resultados de nossa pesquisa.
Da introdução do projeto de pesquisa devem constar:
um breve histórico das origens do trabalho;
a apresentação do tema;
as características e os objetivos de nosso estudo;
a delimitação do assunto, considerando, se necessário, recortes
temporais / espaciais;
as questões que nos instigaram no âmbito de um determinado
fenômeno / evento;
a importância de nossa pesquisa para a área de conhecimento em que
ela se insere;
o que pretendemos fazer para investigar o fenômeno / evento estudado;
os resultados esperados com nosso trabalho.
Da introdução da monografia devem constar11:
um breve histórico das origens do trabalho;
a apresentação do tema;
as características e os objetivos de nosso estudo;
11Cf. um modelo de introdução no início deste trabalho.
a delimitação do assunto, considerando, se necessário, recortes
temporais / espaciais;
as questões que nos instigaram no âmbito de um determinado
fenômeno / evento;
o que, até o momento, foi investigado por outros estudiosos sobre as
questões propostas em nossa investigação;
a importância de nossa pesquisa para a área de conhecimento em que
ela se insere;
o que fizemos para investigar o fenômeno / evento estudado;
os resultados esperados com nosso trabalho;
as principais dificuldades ou limitações nas diferentes fases de
elaboração da pesquisa.
5.3.13 Desenvolvimento
O desenvolvimento corresponde à seção mais extensa de um projeto de
pesquisa ou de uma monografia. Não existem formas para determinar o seu
tamanho ideal. Ela tem de ter informações o suficiente para fazer com que nosso
leitor chegue à mais completa compreensão do conteúdo nela tratado.
No desenvolvimento, devemos dar conta:
da temática estudada;
dos objetivos;
das hipóteses por nós formuladas;
da fundamentação teórica do trabalho;
da descrição de tudo o que faremos (no caso do projeto) / fizemos (no
caso da monografia) para analisar as questões propostas;
do alcance, das implicações e das dificuldades encontradas no decorrer
da pesquisa (no caso da monografia).
Face à extensão do desenvolvimento, devemos dividi-lo em várias partes. A
coerente distribuição das partes que constituem o desenvolvimento é condição
indispensável à compreensão do trabalho que foi realizado. Dessa forma, essa
organização não pode ser arbitrária e sem nexo. Trata-se, muito ao contrário, de
submeter os assuntos a uma ordem lógica, articulando as partes entre si e,
conseqüentemente, constituindo um texto coeso.
Todas as subdivisões internas do trabalho deverão ser destacadas (negrito,
itálico ou sublinhado) e distribuídas de modo que se obtenha o devido destaque de
espaço e de marcação de subtítulos. Tais divisões devem ser indicadas por
numeração progressiva.
5.3.13.1 Estrutura do desenvolvimento
Ao estruturarmos o desenvolvimento, devemos distinguir o fundamental do
acessório... a idéia principal da secundária... o mais do menos importante. Todas as
partes do texto devem ser distribuídas igualmente, de modo que o todo resulte
equilibrado, salientando o fundamental e o essencial. A falta de divisão sinaliza que
todas as informações têm o mesmo valor, sendo as idéias principais tão importantes
e significativas quanto as secundárias. Contudo, o excesso de subdivisões é tão
prejudicial à clareza do texto quanto a sua ausência.
Podemos organizar as informações, por exemplo, por meio do
estabelecimento de oposições, ou seja, da articulação de posições fundamentais,
mas opostas, no enfoque de uma determinada temática. Ao serem articuladas, da
oposição de pontos de vista, emergem novas questões, que tanto podem afirmar,
complementar, quanto negar posições anteriores.
Podemos também estruturar essas informações por progressão, isto é, por
meio da construção de uma seqüência lógica de argumentos, a partir dos quais
relacionamos os diferentes elementos que constituem o foco do nosso trabalho.
Apesar do volume e da variedade de informações a serem registradas no
desenvolvimento, devemos estruturar o seu conteúdo da forma mais objetiva e
concisa que pudermos.
Algumas dicas para o desenvolvimento textual do seu trabalho:
abra parágrafos com freqüência, para “arejar” o texto;
escreva o que lhe vier à cabeça, mas apenas em rascunho; logo você
perceberá que o ímpeto afastou-o do núcleo do tema. Elimine então as
divagações;
use o orientador como cobaia; faça-o ler a introdução de seu projeto,
bem como de sua monografia (e depois, aos poucos, o restante) com boa
antecedência antes da entrega final do trabalho: não se faça de gênio
solitário;
não use reticências, pontos de exclamação, nem faça ironias. Nos
trabalhos acadêmicos devemos utilizar a linguagem referencial, ainda
que às vezes (mas sem exageros) seja útil o emprego de uma metáfora
ou uma ironia;
defina sempre um termo ao usá-lo pela primeira vez; não sabendo defini-
lo ou sem segurança para utilizá-lo, evite-o;
nunca use artigo antes de nome próprio. Há uma exceção: quando o
nome próprio indica um manual célebre, uma obra de consulta ou um
dicionário (“segundo o Aurélio”);
só se devem aportuguesar nomes estrangeiros em tradução consagrada,
como, por exemplo, Platão, Tomás de Aquino, etc.
4.3.13.2 Cronograma
Um cronograma aparece apenas nos projetos de pesquisa e corresponde à
tentativa de especificar e distribuir as atividades necessárias à realização de uma
pesquisa em uma faixa determinada de tempo. Nesse sentido, dependendo da
amplitude de nossa investigação, essa faixa de tempo deverá ser devidamente
ajustada.
Quando consideramos a variável tempo na elaboração de nosso projeto de
pesquisa, devemos trabalhar com o bom senso. Se o tempo de que dispomos para
realizar um determinado estudo é limitado, essa variável irá definir até que ponto e
em que medida as questões por nós formuladas deverão ser investigadas. Teremos,
aqui, de fazer opções, face à limitação do tempo. O que é melhor? Estudos amplos,
porém superficiais?... Estudos restritos, mas que nos levarão à compreensão do
fenômeno / evento investigado?...
A resposta a essas indagações parece-nos bastante óbvia. Ao desenharmos nosso
projeto de pesquisa em função do tempo de que dispomos, é mais coerente
limitarmos nosso objeto de estudo, de forma a obtermos, ao final da pesquisa, a
maior compreensão possível sobre o que estamos investigando12.
5.3.14 Conclusão
Na conclusão, não expomos informações novas, pormenores, não resumimos
o que fizemos. Como fechamento de um trabalho, a conclusão deve fazer convergir,
de forma sintética, todas as partes que constituíram nosso estudo.
A conclusão é a parte final do trabalho, o arremate do que nele foi feito, é uma
decorrência de tudo o que realizamos. É o ponto para onde convergem as análises
elaboradas no corpo do trabalho. Em verdade, todos os estudos, todas as análises e
investigações só se justificam em função do que é afirmado na conclusão, ou seja,
das repostas às questões que deram origem à nossa pesquisa. Nesse sentido, tanto
o valor da introdução quanto o do desenvolvimento só estão assegurados se estes
contribuírem efetivamente para a elaboração da conclusão.
Ela também é o espaço em que podemos deixar claro nosso ponto de vista
sobre o trabalho que acabamos de realizar. Contudo, esse ponto de vista deve estar
12Para visualizar um modelo de cronograma, acesse o Anexo E – Cronograma, ao final do desenvolvimento deste trabalho.
fundamentado nos dados concretos que coletamos e não apenas em vagas opiniões
e preferências.
Nem sempre, ao final de um trabalho, chegamos a resultados originais. Uma
conclusão pode simplesmente sinalizar para a necessidade de um refinamento da
teoria, dos métodos, dos instrumentos que deram suporte ao trabalho que
realizamos. Pode ser ainda que, na conclusão, reconheçamos que o mérito de
nosso trabalho foi justamente sugerir novos estudos, apontar relações entre o que
concluímos e outras conclusões enunciadas em outros estudos, em outros trabalhos
anteriores. Essa postura costuma ser a regra geral dos projetos de pesquisa que,
em função de sua própria natureza, só podem apresentar conclusões parciais,
projeções a serem confirmadas no desenvolvimento da pesquisa propriamente dita
que levará à produção do trabalho monográfico.
Dependendo da linha adotada em determinadas pesquisas, bem como de
seus objetivos, a partir das conclusões, os relatórios técnico-científicos podem
também apresentar recomendações, ou seja, declarações concisas de ações,
julgadas necessárias, a serem usadas no futuro13.
5.3.15 Referências bibliográficas
Referência bibliográfica é o conjunto de elementos com que se podem
identificar, no todo ou em parte, os documentos impressos apontados em nosso
estudo. Em um trabalho científico, tais referências devem ser formatadas de acordo
13Cf. um modelo de conclusão ao final deste trabalho.
com a Norma NBR 6023, publicada em agosto de 2002, pela Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT.
A referência bibliográfica pode aparecer no rodapé, no fim do capítulo ou da
seção, em uma lista de referências ou antes de resumos e resenhas.
A referência é constituída por elementos essenciais. Caso seja necessário,
podemos introduzir também elementos complementares, ambos retirados do próprio
documento. Caso os elementos essenciais e complementares não estejam
disponíveis, devemos nos servir de outras fontes de informação. Estes dados devem
se apresentar entre colchetes.
Elementos essenciais:
Os elementos essenciais são as informações indispensáveis à
identificação do documento. Dessa forma, variam de acordo com o seu
tipo.
Elementos complementares:
Os elementos complementares, na companhia dos essenciais, facilitam
a identificação do documento em questão.
A seguir, enumeraremos, definiremos e exemplificaremos alguns elementos
essenciais e complementares14:
14Para acessar modelos de construção de referências, confira o Anexo F – Referências bibliográficas, ao final da apostila.
Autor:
pessoa responsável pela criação do texto, do documento15;
indicado pelo último sobrenome em letras maiúsculas, seguido do(s)
prenome(s) e do(s) outro(s) sobrenome(s), abreviado(s) ou não16;
caso haja mais de um autor para a mesma obra, devemos separá-los
por ponto-e-vírgula e um espaço17;
na presença de mais de três autores, devemos indicar apenas o
primeiro, seguido pela expressão et al.18 Caso um desses autores
apresente grande responsabilidade pela obra, isto é, seja organizador,
coordenador, compilador..., é seu nome que aparece na referência,
seguido da abreviação do tipo de participação entre parênteses19;
na referência bibliográfica de uma obra cujo autor se sirva de um
pseudônimo, devemos utilizar o nome por ele adotado20;
no caso de autor desconhecido, a entrada se dá pelo título do
documento, com a primeira palavra em letras maiúsculas. Se essa
palavra vier acompanhada de um artigo ou de um monossílabo, ambos
também devem aparecer em letras maiúsculas21.
Autor-entidade:
15Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (01).
16Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (01).
17Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (02).
18Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (03).
19Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (04).
20Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (05). 21
?Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (06).
instituição responsável pela publicação de um documento que não
tenha autoria pessoal22;
normalmente, as obras cuja responsabilidade recaem sobre uma
entidade, instituição ou organização, são referenciadas pelo seu
próprio nome, seu próprio título, por extenso23;
se a entidade tiver um nome genérico, devemos incluir, antes do nome
propriamente dito, o nome do órgão superior ou o nome da jurisdição
geográfica à qual a entidade pertence24;
se a entidade vinculada a um órgão maior tiver um nome específico
suficiente para identificá-la, fazemos a entrada por esse nome25;
no caso de um nome só para duas entidades diferentes,
acrescentamos, após o nome e entre parênteses, a unidade geográfica
que identifica a jurisdição26.
Título:
pode ser uma palavra, uma expressão ou até mesmo uma frase;
define o assunto ou o conteúdo de um texto;
na referência, o título aparece da mesma forma que aparece no
documento, apresentando uma forma de destaque – negrito ou itálico27;
22Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (07).
23Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (06).
24Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (08). 25Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (09).
26Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (09). 27
?Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (02).
somente a primeira palavra do título deve ter sua inicial em letra
maiúscula, a não ser que o título contenha nomes próprios28;
quando um título for muito longo, podemos suprimir seu final e colocar
reticências no lugar. O mesmo vale para os subtítulos29;
quando o título se apresentar em mais de uma língua, fazemos a
referência do primeiro e, de forma facultativa, fazemos a referência do
segundo com um sinal de igual entre os dois30;
se não soubermos o título de determinado documento, podemos criar
um que o identifique, colocando-o entre colchetes31.
Subtítulo:
informação apresentada após o título;
pode esclarecer o título ou pode complementá-lo, mas sempre com
base no assunto do texto;
na referência, o subtitulo aparece como no documento, sempre
separado por dois-pontos do título32.
Edição:
composta pelos exemplares produzidos sem alterações a partir de um
original;
28Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (10).
29Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (11).
30Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (12).
31Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (13).32
?Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (03).
devemos apresentá-la a partir de um numeral ordinal seguido da
abreviatura ed., ambas no idioma do documento33;
assim como a edição, seus complementos, como revisada, ampliada...,
por exemplo, também devem figurar de forma abreviada, como rev. e
amp., respectivamente34.
Editora:
instituição – ou pessoa(s) – publicadora e responsável pela produção
editorial do documento35;
devemos inserir o nome da editora conforme ele se apresenta na obra,
abreviando os prenomes36 e omitindo palavras que definam a natureza
jurídica ou comercial da editora. Entretanto, se esses termos forem
indispensáveis à correta identificação da editora, não devemos suprimi-
los37;
na existência de duas editoras, indicamos as duas, com suas
respectivas cidades38;
na existência de três ou mais editoras, indicamos a primeira ou a que
figurar em maior destaque;
33Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (02).
34Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (14). 35Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (02).
36Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (15).
37Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (16). 38
?Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (17).
no caso de não conseguirmos identificar a editora, incluímos o símbolo
[s.n.], isto é, sine nomine39;
não precisamos repetir a editora quando seu nome já tiver sido
referenciado como instituição ou pessoa responsável pela autoria40.
Local:
cidade em que o documento foi editado41;
caso haja duas cidades com o mesmo nome, podemos acrescentar,
separada por vírgula do nome da cidade, a sigla do estado ao qual
pertence42;
há editoras que indicam mais de uma cidade. Neste caso, podemos
referenciar a primeira ou a que apresentar maior destaque e ignorar as
outras43;
há casos em que a editora não indica a cidade, mas, mesmo assim,
somos capazes de identificá-la. Neste caso, indicamos a cidade entre
colchetes44;
quando a cidade não puder ser identificada, incluímos o símbolo [S.l.],
que significa sine loco45;
39 Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (18).
40Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (09).
41Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (02).
42Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (08).
43Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (19).
44Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (20).
45Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (21).
caso não consigamos identificar nem a cidade, nem a editora,
devemos incluir as duas informações da seguinte forma: [S.l.: s.n.]46.
Data:
normalmente, a data é representada pelo ano de publicação de um
documento47;
caso não seja possível identificar o ano de publicação, podemos
referenciar a data de impressão, apresentação, distribuição...48
se nem essas datas puderem ser identificadas, podemos supor uma
data aproximada da seguinte forma:49
um ano ou outro: [1980 ou 1981];
data provável: [1970?];
data certa, não indicada no documento: [1960];
intervalos com menos de 20 anos: [entre 1975 e 1989];
data aproximada: [ca. 1999];
década certa: [199-];
década provável: [199-?];
século certo: [19--];
século provável: [19--?];
o ano sempre deve ser informado em algarismos arábicos;
46Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (22).
47Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (02).
48Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (23).49
?Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (24).
algumas edições apresentam não só o ano, como também o mês50, o
bimestre, o trimestre...51 ou a estação do ano em que foram
publicadas52. Os dois primeiros devem ser abreviados, mas as
estações do ano devem ser escritas por extenso, sempre na língua do
documento;
caso o documento a ser referenciado possua vários volumes, deve ser
indicada a primeira e a última data de publicação, separadas por
hífen53.
Descrição física:
pode incluir o número de volumes – caso o documento possua mais de
um – seguido por v.54, ou o número de páginas ou folhas – caso o
documento possua somente um volume – seguido por p. ou f.55;
quando nosso objetivo for fazer referência a uma parte de um texto,
indicamos a página – ou folha – inicial, precedida de p. ou f., separada
por hífen da página em que termina a parte selecionada. Neste caso,
podemos indicar também o volume, precedido por v.56;
50
?Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (06).
51Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (25).
52Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (26).
53Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (27).
54Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (19).
55Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (07). 56
?Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (28).
caso não haja paginação, incluímos, ao final da referência, a
expressão Não paginado57;
a expressão Paginação irregular pode ser utilizada no mesmo lugar
para documentos cujas páginas não sigam uma seqüência numérica58.
Dimensões:
normalmente, indicamos somente a altura do documento, em
centímetros59;
em casos especiais, podemos indicar também a largura60;
as medidas em centímetros não devem ser fracionadas, isto é, devem
ser arredondadas para cima. Contudo, as medidas dos documentos
tridimensionais devem ser exatas61.
Nota:
pode ser incluída em uma referência no caso de as informações já
indicadas ainda não serem suficientes para a identificação do
documento;
pode ser uma informação a mais sobre o documento62, o tradutor, caso
seja uma tradução – Tradução de: fonte ou nome da tradução –63, ou a
57Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (29).
58Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (30).
59Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (18).
60Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (31).
61Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (32).
62Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (06).
63Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (15).
indicação de que se trata de uma tese, uma dissertação ou um outro
trabalho...
Dessa forma, para cada tipo de documento, isto é, suporte que contém
informações registradas que possam servir para consulta, estudo..., temos uma
referência bibliográfica diferente, embora tenhamos de manter sempre um mesmo
padrão para todas as indicações de um mesmo trabalho:
Monografia:
item completo constituído de uma parte ou de um número
preestabelecido de partes separadas;
podem ser livros, folhetos, manuais, guias, catálogos, enciclopédias,
dicionários, teses, dissertações...
elementos essenciais: o(s) autor(es), o título da obra, a edição, o local,
a editora e a data da publicação64.
Capítulo, seção ou parte:
divisões do texto, do documento, com autor(es) e/ou títulos individuais;
podem ser numeradas ou não;
elementos essenciais: autor(es), título da parte, a expressão In:, a
referência completa da obra no todo e a(s) página(s) da parte ou outra
informação capaz de localizar a parte referenciada65.
64Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (01).
65Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (28).
Periódico:
editado em unidades que sucedem umas às outras, numeradas ou
cronologicamente organizadas;
podem ser coleções, fascículos, números de jornais, de revistas,
cadernos, matérias de um determinado número, volumes,
reportagens...
as bibliotecas, as editoras e os livreiros fazem as listas de referências e
os catálogos de obras de toda a coleção de um título de periódico;
elementos essenciais: título, local da publicação, editora, data de início
da publicação e data de término, separadas por um hífen66;
caso não haja data de término, a data de início deve vir seguida de um
hífen e um espaço67;
o título deve se apresentar em letras maiúsculas68;
no caso de periódicos com títulos genéricos, acrescentamos o nome
da entidade responsável pela publicação, vinculando-o ao título com
uma preposição entre colchetes69;
o título de um periódico pode ser abreviado segundo as normas da
NBR 603270.
Série e coleção:
66Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (33).
67Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (12).
68Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (12).
69Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (34).
70Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (35).
podemos incluir o título da série ou coleção entre parênteses e
separado por vírgula do volume representado em algarismos arábicos,
caso haja71.
Artigo e matéria de revista, boletim etc:
volume, fascículo, números especiais, suplementos, comunicações,
editoriais, entrevistas, reportagens, resenhas..., todos com título
próprio;
elementos essenciais: autor(es), título da parte, artigo ou matéria, título
da publicação, local da publicação, número do volume e/ou ano,
fascículo ou número, página inicial e página final – no caso de artigo ou
matéria –, data ou intervalo da publicação e informações que
identifiquem a parte, caso haja72.
Artigo e matéria de jornal:
comunicações, editoriais, entrevistas, reportagens, resenhas...
elementos essenciais: autor(es), caso haja, título, título do jornal, local
da publicação, data da publicação, seção, caderno ou parte do jornal e
página73;
se não houver o nome do caderno ou da parte do jornal onde
encontramos o artigo ou a matéria, a página precederá a data da
publicação74.
71Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (36).
72Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (37).
73Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (38).
74Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (39).
Evento:
atas, anais, resultados...
elementos essenciais para a referência de um evento: nome do evento,
numeração, caso haja, ano e cidade da realização do evento, título do
documento – anais, atas, tópico temático... –, dados do local da
publicação, editora e data da publicação75;
um trabalho apresentado em um evento representa uma parte do
evento;
elementos essenciais para a referência de um trabalho apresentado
em um evento: autor(es), título do trabalho apresentado, a expressão
In:, nome do evento, numeração do evento, caso haja, ano e cidade da
realização do evento, título do documento – anais, atas, tópico
temático... –, local da publicação, editora, data da publicação, página
inicial da parte referenciada e página final76.
Separata:
publicação de uma parte de um determinado trabalho sem qualquer
alteração tipográfica ou de formatação;
deve ter uma capa com informações que a vinculam ao trabalho
original, além da expressão Separata de: - em destaque -, acrescida do
75Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (40).
76Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (41).
nome do trabalho. Embora deva ser referenciada conforme aparece no
documento, a referência também ganha tal expressão77;
é utilizada pelo próprio autor ou pelo editor, no intuito de divulgar parte
de uma obra.
Suplemento:
documento que adicionamos a outro com o intuito de complementá-lo;
pode ser editado com periodicidade e/ou numeração própria.
Ilustração:
podemos referenciar uma ilustração pela abreviatura il.78;
no caso de ilustrações coloridas, devemos incluir il. color79.
Patente:
elementos essenciais: instituição responsável e/ou autor, título, número
da patente e datas do período do registro80.
Documento jurídico:
legislação, jurisprudência e doutrina, isto é, interpretação dos textos
legais;
legislação:
77Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (42).
78Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (43).
79Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (44).
80Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (45).
inclui a Constituição, as emendas constitucionais, as leis
complementares e ordinárias, as medidas provisórias, os decretos,
as resoluções do Senado Federal e as normas emanadas das
entidades públicas e privadas, como os atos normativos, os avisos,
os comunicados, as ordens de serviços...
elementos essenciais: nome da jurisdição ou cabeçalho da
entidade, no caso das normas, título, numeração, data e dados da
publicação81. No caso das Constituições e das suas emendas,
devemos acrescentar, entre a jurisdição e o título, a palavra
Constituição, seguida pelo ano de promulgação entre parênteses82;
jurisprudência:
inclui súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e outras decisões
judiciais;
elementos essenciais: jurisdição, órgão judiciário competente, título
– natureza da decisão ou da ementa –, número, partes envolvidas,
caso haja, relator, local da publicação, data e dados da
publicação83;
doutrina:
inclui as discussões técnicas sobre questões legais;
a referência é feita de acordo com o tipo de documento –
monografia, artigo...84
81Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (46).
82Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (47).
83Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (48).
84Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (49).
Imagem em movimento:
filmes, vídeos, DVDs...
elementos essenciais: título, diretor, produtor, local, produtora, data e
especificação do suporte85.
Documento iconográfico:
pinturas, gravuras, ilustrações, fotografias, desenhos técnicos,
diapositivos, transparências, cartazes...
elementos essenciais: autor, título – se não houver, devemos atribuir
uma denominação ou colocar a expressão Sem título entre colchetes
–86, data e especificação do suporte87.
Documento cartográfico:
atlas, mapas, globos, fotos aéreas...
elementos essenciais: autor(es), título, local, editora, data da
publicação, designação específica e escala88.
Documento sonoro:
discos, CDs, cassetes, rolos...
85Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (50).
86Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (51).
87Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (52).
88Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (53).
elementos essenciais para a referência de um documento sonoro:
compositor(es) ou intérprete(s), título, local, gravadora, data e
especificação do suporte89;
as partes e faixas do documento sonoro representam uma parte de tal
documento;
elementos essenciais para a referência de uma parte ou uma faixa de
um documento sonoro: compositor(es), intérprete(s) da parte ou faixa,
título, a expressão In: e a referência do documento sonoro no todo e a
parte ou a faixa referenciada90.
Partitura:
partituras impressas, em suporte ou em meio eletrônico;
elementos essenciais: autor(es), título, local, editora, data, designação
específica e instrumento91.
Documento tridimensional:
esculturas, maquetes, objetos, fósseis, esqueletos, objetos de museus,
animais empalhados, monumentos...
89
?Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (54).
90Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (55).
91Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (56).
elementos essenciais: autor(es), título – caso não haja, devemos
atribuir uma denominação ou colocar a expressão Sem título entre
colchetes –92, data e especificação do objeto93.
Documento em meio eletrônico:
tem as mesmas características do respectivo item em formato
tradicional, com a particularidade de ter sido obtido em meio eletrônico,
como disquete, CD-ROM...
os elementos essenciais são os mesmos;
devemos acrescentar somente a descrição do meio físico em questão
e, caso o documento disponibilize, a versão, precedida pela palavra
Versão94;
caso a obra tenha sido consultada on-line, devemos acrescentar
Disponível em: <endereço eletrônico onde a obra está disponível>.
Acesso em: data de acesso ao documento e, opcionalmente, hora,
minutos e segundos95;
no caso de documentos de acesso exclusivo em meio eletrônico, isto
é, bases de dados, listas de discussões, sites, arquivos em disco
rígido, programas, mensagens eletrônicas..., os elementos essenciais
para referência são: autor(es), título do serviço ou produto, versão,
caso haja, e descrição física do meio eletrônico96;
92Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (57).
93Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (32).
94Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (58).
95Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (59).
96Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (60).
no caso de arquivos, devemos acrescentar a extensão do arquivo97.
Ordem das referências:
pode se dar pelo sistema numérico ou pelo sistema alfabético;
sistema numérico98:
as referências devem aparecer na mesma ordem das citações do
texto, numeradas de forma crescente;
sistema alfabético99:
as referências podem ser listadas ao final do capítulo, ou da parte,
ou ao final do trabalho;
as entradas devem coincidir com as entradas das citações do texto.
As referências são alinhadas à esquerda, com espaço simples para a mesma
referência, mas com espacejamento duplo entre uma e outra. Se as referências
aparecem em notas de rodapé, a segunda linha começa na mesma margem da
primeira, com a numeração sobrescrita e sem espaço entre o número e a referência
em si100. A pontuação deve seguir padrões internacionais e as abreviaturas, as
normas da NBR 10522.
Portanto, devemos apresentar os elementos essenciais e complementares da
referência em uma seqüência padronizada, isto é, devemos utilizar o mesmo padrão
para todas as referências de um mesmo trabalho, inclusive o recurso tipográfico –
97
?Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (61).
98Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (62).
99Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (63).
100Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (64).
negrito, itálico –, utilizado para destacar o elemento título da fonte. O mesmo
acontece para a inclusão de elementos complementares: se estes estão presentes
em uma referência, devem constar de todas as outras também.
A primeira vez que uma determinada obra é referenciada no trabalho, a fonte
bibliográfica deve vir completa. A partir da segunda, podemos utilizar alguns
elementos, como:
Idem, isto é, mesmo autor, simbolizado por Id.: só pode ser usado na
mesma página da citação a que se refere101;
traço sublinear equivalente a seis espaços e um ponto, isto é, mesmo
autor: para utilizarmos este elemento, a referência deve figurar
imediatamente abaixo da que apresenta o autor da obra102;
Ibidem, isto é, mesma obra, simbolizado por Ibid.: só pode ser usado
na mesma página da citação a que se refere103;
traço sublinear equivalente a seis espaços e um ponto, isto é, mesma
obra: para utilizarmos este elemento, a referência deve figurar
imediatamente abaixo da que apresenta o autor e o título da obra104;
Opus citatum, opere citato, isto é, obra citada, simbolizado por op. cit.:
só pode ser usado na mesma página da citação a que se refere105;
Passim, isto é, aqui e ali ou em diversas passagens, simbolizado por
passim106;101Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (65).
102Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (66).
103Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (67).
104Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (68).
105Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (69).
106Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (70).
Loco citato, isto é, no lugar citado, simbolizado por loc. cit.107;
confira, confronte, simbolizado por Cf.: só pode ser usado na mesma
página da citação a que se refere108;
Sequentia, isto é, seguinte ou que se segue, simbolizado por et seq.109;
Apud, isto é, citado por ou conforme ou segundo, simbolizado por
apud: pode ser usado no texto ou no rodapé da página110.
5.3.16 Glossário
O glossário é um elemento pós-textual opcional. É um vocabulário em que se
dá o significado de palavras ou expressões referentes a determinada especialidade
técnica, científica etc. Localiza-se depois das referências bibliográficas, iniciando em
página de frente (anverso)111.
5.3.17 Apêndice(s)
107Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (71).
108Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (72).
109Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (73).
110Cf. Anexo F – Referências bibliográficas; exemplo (74).
111Cf. um modelo de glossário no final deste trabalho.
O apêndice é um elemento opcional do projeto de pesquisa e do trabalho
monográfico. Elaborado pelo autor a fim de complementar a argumentação, sem
prejuízo da unidade nuclear do trabalho, ele deve ser identificado por letras
maiúsculas, consecutivas, seguidas de travessão e dos respectivos títulos, como
mostram os exemplos a seguir:
APÊNDICE A – Projeto monográfico de conclusão de curso de graduação
APÊNDICE B – Monografia de conclusão de curso de graduação
Podemos apresentar na forma de apêndices112:
questionários impressos;
modelos de formulários;
detalhes de análises estatísticas;
descrição adicional de metodologia;
ilustração que apenas ateste a qualidade ou a quantidade do material
utilizado;
5.3.18 Anexo(s)
Os anexos são partes extensivas que introduzem os elementos pós-liminares
ou pós-texto, juntamente com o material de referência (referências bibliográficas,
índices etc.).
112Cf. um modelo de apêndice no final deste trabalho.
Devem ser colocados nos anexos trechos de outras obras ou contribuições
que servem para documentar, esclarecer, provar ou confirmar as idéias
apresentadas no texto e que são importantes para sua perfeita compreensão.
Normalmente o conteúdo dos anexos refere-se a:
ilustrações que não são diretamente citadas nos textos;
descrições de equipamentos, técnicas e processos, se for necessário
ressaltar, em pormenores, seus aspectos, e/ou discriminar
procedimentos de uma técnica específica ou programa utilizado;
material de acompanhamento que não pode ser incluído livremente no
corpo do projeto/relatório, quer pela forma de apresentação, quer por sua
extensão;
modelos de formulários ou impressos citados no texto.
Os anexos devem ser identificados por meio de letras maiúsculas
consecutivas e seus respectivos títulos.
As seções do anexo devem ser numeradas progressivamente por algarismos
arábicos precedidos da letra maiúscula que identifica o Anexo (Anexo A – Modelo de
formulário; A.1 – Introdução; A.2 – Desenvolvimento etc.).
As ilustrações próprias do anexo devem ser numeradas independentemente
das numerações ilustrações textuais, sendo estes números precedidos da letra
maiúscula correspondente ao anexo (Tabela A.5 – Opções de resposta; Figura B.4 –
Gabaritos etc.)113.
113Cf. modelos de anexos ao final deste trabalho.
5.3.19 Índice(s)
O índice é um elemento pós-textual opcional e, via de regra, é utilizado em
relatórios muito extensos, a fim de facilitar a sua leitura. Constitui-se de entradas
ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para informações ou
assuntos contidos no relatório.
Conforme o critério utilizado, um projeto / relatório pode conter vários índices,
a fim de facilitar ao leitor a localização de pontos de provável interesse. O índice
pode ser de vários tipos, como se segue:
índice geral: relaciona em ordem alfabética seguida do respectivo
número da página (ou indicativo de seção) diversos assuntos, nomes,
lugares etc., contidos no projeto / relatório114;
índice cronológico: agrupa nomes e fatos importantes em relação
cronológica de anos, períodos ou épocas;
índice sistemático: agrupa assuntos, nomes, espécies etc., em relação
preparada de acordo com um sistema de classificação;
índice onomástico: reúne alfabeticamente personagens, autores e
autoridades citados ao longo do projeto / relatório.
5.4 Características do texto
114
?Cf. um modelo de índice geral ao final deste trabalho.
5.4.1 Estilo e objetividade
Estilo:
O autor de um texto científico não precisa demonstrar qualidades
literárias. O que dele se espera é a precisão, a clareza no tratamento da
temática trabalhada, assim como na exposição pontual dos seus
argumentos.
Quanto ao estilo, o texto científico deve ser objetivo, preciso e claro.
Textos confusos, imprecisos ou obscuros não comunicam, apenas
confundem nosso leitor. Portanto, o reler, o reescrever do que escrevemos
são fundamentais. Tais atividades ainda possibilitam a maturação de nossas
idéias e a evolução de nossos pontos de vista. Só ganhamos, com isso, em
qualidade, possibilitando que o leitor refaça os caminhos de nosso
raciocínio. Essa compreensão é fundamental.
Objetividade:
Objetividade e impessoalidade são marcas essenciais dos textos que
veiculam conhecimentos científicos. Pontos de vista pessoais têm espaço
apenas quando fundados sobre fatos concretos. Sendo a linguagem, por
excelência, um instrumento de comunicação, ao expressarmos o
conhecimento, devemos tentar ser o menos subjetivos possível. Nosso
discurso deve ser, em essência, impessoal.
5.4.2 Modéstia e informatividade
Modéstia:
Quando significativos, os resultados de nosso estudo impõem-se por si
mesmos. Não devemos confundir a efemeridade do conhecimento com a
isenção de erros. Nesse sentido, o trabalho científico deve se limitar à
descrição dos procedimentos utilizados e à transmissão de seus resultados.
Sua função é expressar, e não impressionar.
Informatividade:
Embora a linguagem, enquanto instrumento de comunicação, possa
desempenhar distintas funções em um texto científico, ela deve ser
essencialmente informativa. Diferencia-se, neste ponto, da linguagem
literária, impregnada de subjetividade. Por ter como suporte fatos concretos,
devemos nos pautar, precisa e objetivamente, em informações. Cabe-nos
selecionar os termos mais adequados às idéias que queremos exprimir, a
fim de que possamos delimitar com exatidão seu sentido. Na verdade, em
um texto científico, o sentido figurado deve ceder lugar ao sentido literal das
palavras.
5.4.3 Tipos de textos
Podemos optar por redigir nosso relatório de pesquisa tanto como uma
descrição, quanto como uma dissertação.
Descrição:
Descrever é, acima de tudo, relatar, da forma mais objetiva possível, as
características de objetos, fatos, eventos, fenômenos. Evidenciamos os
pormenores que realmente distinguem tais elementos de tantos outros.
Dessa forma, devemos eliminar tudo o que não seja realmente significativo,
sem omitirmos nenhum detalhe ou informação essencial.
Dissertação:
No estilo dissertativo, interpretamos nossas idéias expostas e firmamos
nossa posição sobre um determinado assunto. Contudo, tal exposição
pressupõe a apresentação das razões e das evidências que nos levaram a
chegar a determinadas conclusões. É a hora de argumentar, de fazer valer
nossos pontos de vista.
5.4.4 Vocabulário
À medida que determinadas áreas do conhecimento evoluem, são
aperfeiçoados tanto seus métodos, procedimentos e instrumental de trabalho,
quanto a linguagem que expressa seus resultados. Como cada área de
conhecimento possui uma terminologia técnica própria – que acompanha seu
desenvolvimento –, assistimos ao refinamento da linguagem que comunica sua
produção científica.
Embora devamos usar uma linguagem comum e corrente nos trabalhos
científicos, alguns conceitos só podem ser formulados com termos técnicos
especializados. Esses termos não podem ser traduzidos por sinônimos de uso mais
comum. Essa é uma das dificuldades na compreensão do texto científico que não
podemos ignorar.
5.5 Formato do texto
5.5.1 Reprodução e impressão
Os trabalhos acadêmicos devem ser apresentados no anverso de folha
branca (com exceção apenas da folha de rosto, como já dissemos) no formato A4
(210 mm X 297 mm), conforme a NBR 14724. É recomendável ainda a utilização de
tinta preta sobre o papel branco.
Recomenda-se para a digitação a utilização de fonte corpo 12 para o texto e
corpo 10 para citações longas, notas de rodapé, paginação e legendas – das
ilustrações, do(s) apêndice(s) e anexo(s). Fontes mais comuns como Arial ou Times
New Roman também são recomendadas. Outro aspecto importante: o
desenvolvimento do trabalho deverá apresentar texto justificado.
Todo sistema de encadernação que possibilite uma fixação resistente ou
durável, firmando o lado esquerdo do documento, é aceitável. Não é aceitável a
simples fixação das páginas no alto, à esquerda.
As capas dos projetos de pesquisa e das monografias devem ser resistentes
o suficiente para protegerem o conteúdo por tempo razoável. No caso de capas
coloridas, o contraste entre a capa e a impressão não deve ser sensivelmente
inferior ao contraste da tinta preta sobre o papel branco.
5.5.2 Paginação
Segundo a NBR 14724, todas as folhas do trabalho (desde a página de rosto)
devem ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração começa
a ser colocada na primeira folha da parte textual (Introdução), em algarismo arábico,
no canto superior direito da folha, a 2,0 cm da borda superior, com o último
algarismo do número de página também a 2,0 cm da borda direita da folha. A
numeração seqüencial continua até o final do relatório.
No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser
mantida uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último
volume.
As páginas que iniciam seções primárias (títulos de partes ou capítulos) não
devem ser numeradas.
Assim, não devemos inserir numeração nas seguintes páginas115:
115Observe a paginação deste trabalho.
capa;
folha de rosto;
errata;
folha de aprovação;
dedicatória;
agradecimento(s);
epígrafe;
resumo na língua vernácula;
resumo em língua estrangeira;
lista de ilustrações;
lista de abreviaturas e siglas;
lista de símbolos;
sumário;
páginas capitulares (cf. NBR 6029).
Não há um número definido de páginas para os relatórios técnico-científicos.
O autor do trabalho, contudo, deve estar atento aos objetivos e ao equilíbrio das
várias partes de seu texto. Imagine-se uma introdução de cinco páginas e um
desenvolvimento de três. O que conta na definição do tamanho do projeto de
pesquisa ou da monografia é o bom senso.
5.5.3 Margens e espacejamento
Normalmente, no texto científico, formatamos as margens da seguinte forma...
margens esquerda e superior: 3.0 cm;
margens direita e inferior: 2.0 cm.
Quanto ao espacejamento entre linhas, devemos formatá-lo em espaço duplo.
A exceção fica para as citações longas; as notas; as legendas das ilustrações, dos
apêndices e anexos; as informações da natureza do trabalho na folha de rosto; a
ficha catalográfica; o resumo e as referências bibliográficas, formatados em espaço
simples.
Os títulos das seções devem ser separados do texto que os precede e que os
sucede por dois espaços duplos.
Na folha de rosto e na folha de aprovação, as informações sobre a natureza
do trabalho devem ser alinhadas do meio da mancha para a margem direita.
Nos parágrafos tradicionais – entre os quais não existem linhas vazias –, é
recomendável iniciarmos a digitação a partir do 5º espaço, contado da margem
esquerda da página. Modernamente, contudo, passou-se também a utilizar o
parágrafo americano. Nesse formato, é deixada uma linha em branco entre os
parágrafos, sendo que o início da linha se dá a partir da margem esquerda, sem
espaços em branco116.
5.5.4 Títulos
116Observe as margens e o espacejamento deste trabalho.
Como o primeiro contato do leitor com o texto se dá através do título,
devemos criteriosamente selecionar as palavras que o constituem. É por meio delas
que criamos, no leitor, expectativas sobre o que será apresentado em nosso
trabalho. Nos títulos de capítulos ou de seções, devemos resumir os elementos mais
significativos do conteúdo do texto que encabeçam. Além de não muito longos, estes
devem expressar, objetiva e sinteticamente, aquilo que tratamos naquela parte do
texto117.
5.5.5 Numeração das seções
O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda,
separado por um espaço de caractere.
Os títulos sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, listas, resumo,
sumário, referências bibliográficas, glossário, apêndice(s), anexo(s), índice(s) –
devem ser centralizados, conforme a NBR 6024.
Elementos sem título e sem indicativo numérico são: a capa, a folha de rosto,
a folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe.
O indicativo de cada seção é o número ou grupo numérico, em algarismos
arábicos, anteposto a cada seção, que permite sua localização imediata.
Recomenda-se limitar o número de seções até a quinária. O indicativo de seções
primárias segue a seqüência numérica dos números inteiros, iniciando-se com o 1
(um). A seção secundária é constituída pelo indicativo da seção primária a que
117
?Observe a apresentação dos títulos neste trabalho.
pertence, seguido do número que lhe for atribuído na seqüência do assunto
separado por um ponto, conforme mostra a tabela abaixo:
Seção primária Seção secundária Seção ternária Seção quaternária Seção quinária
1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1
2 1.2 1.1.2 1.1.1.2 1.1.1.1.2
3 1.3 1.1.3 1.1.1.3 1.1.1.1.3
4 1.4 1.1.4 1.1.1.4 1.1.1.1.4
Tabela 3 – Seqüência da numeração das seções.
Devemos iniciar cada seção primária em uma nova página. Todas as seções
devem ser numeradas. Os títulos das seções devem ser destacados
gradativamente, usando-se racionalmente os recursos da caixa alta, negrito, itálico,
redondo etc118.
5.5.6 Citações
Citações são menções de informações que podemos extrair de uma outra
fonte bibliográfica.
Formatadas em itálico ou entre aspas duplas – as aspas simples devem ser
utilizadas para citações dentro de outras citações –, quando curtas (até 3 linhas),
podemos inseri-las no corpo do texto ou como nota de rodapé119. Se extensas,
118Observe a numeração das seções deste trabalho. 119
?Cf. Anexo G – Citações; exemplo (01).
devemos deixá-las fora de nosso texto, iniciando-as no próximo parágrafo. Neste
caso, a margem esquerda para as citações deve ser de 4 cm e a letra deve ser
menor que a do texto. Além disso, não devem figurar entre aspas120. Nas citações,
podemos fazer as seguintes referências:
Citação textual:
Transcrevemos literalmente um segmento de texto, indicando, ao seu
final ou em nota de rodapé, ou ainda em uma lista de referências anexada
ao final do trabalho, a obra, o autor, a data e, separada(s) por vírgula, a(s)
página(s) de onde ela foi retirada, precedida(s) de p.121 Neste segmento,
devemos marcar com reticências entre colchetes as porções de textos
que foram excluídas122, com colchetes as interpolações, os acréscimos ou
comentários123, e em negrito ou itálico as passagem que queremos
destacar. Neste caso, após a chamada da citação, devemos incluir a
expressão grifo nosso, ainda dentro dos parênteses124. Caso a passagem
já apareça destacada na obra, a expressão a ser incluída deve ser grifo
do autor125.
Citação livre:
120Cf. Anexo G – Citações; exemplo (02).
121Cf. Anexo G – Citações; exemplo (03).
122Cf. Anexo G – Citações; exemplo (04).
123Cf. Anexo G – Citações; exemplo (05).
124Cf. Anexo G – Citações; exemplo (06).
125Cf. Anexo F – Citações; exemplo (07).
Transcrevemos um segmento de texto em que preservamos o
conteúdo, mas não a forma, isto é, parafraseamos, incorporamos esse
segmento ao nosso discurso. Devemos mencionar, porém, a fonte de
onde esse segmento foi extraído. Contudo, a especificação da(s)
página(s) da fonte é facultativa126.
Citação mista:
Transcrevemos parte do segmento de texto literalmente – em itálico ou
entre aspas – complementado-o com nossas próprias palavras127.
Citação de citação:
Temos acesso somente a uma citação, textual ou livre, de um texto.
Dessa forma, não temos acesso ao texto original128.
Quando fizermos uma tradução de uma citação, devemos incluir, ainda dentro
dos parênteses, a expressão tradução nossa129.
Nas citações de obras, o sobrenome do autor, a instituição responsável ou o
título incluído na sentença devem figurar em letras maiúsculas e minúsculas130.
Entretanto, quando estiverem entre parênteses, devem aparecer em letras
maiúsculas131.
126Cf. Anexo G – Citações; exemplo (08).
127Cf. Anexo G – Citações; exemplo (09).
128Cf. Anexo G – Citações; exemplo (10).
129Cf. Anexo G – Citações; exemplo (11).
130Cf. Anexo G – Citações; exemplo (08).
131Cf. Anexo G – Citações; exemplo (08).
É importante salientar que o uso do ponto final ao término das citações deve
seguir as regras gramaticais.
Quando a citação faz referência a uma palestra, a um debate..., isto é, a
informações obtidas de forma oral, devemos indicar esse tipo de fonte colocando,
após a citação e entre parênteses, a expressão informação verbal. Na nota de
rodapé correspondente, mencionamos os dados disponíveis132.
Quando a citação faz referência a uma obra ainda inacabada, isto é, ainda em
fase de elaboração, devemos indicar essa informação colocando, após a citação e
entre parênteses, a expressão em fase de elaboração. Devemos mencionar ainda,
em nota de rodapé, não só os dados disponíveis sobre a fonte, como também o fato
de a obra ainda não ter sido editada133.
Com relação às chamadas das citações, há ainda algumas regras a serem
seguidas:
Se a citação incluir o nome do autor da obra ou a instituição por ela
responsável:
Caso a citação seja textual, devemos acrescentar, entre parênteses, a
data e, separada por vírgula, a(s) página(s) da citação, esta(s)
precedida(s) de p.134 Caso a citação seja livre, a indicação da(s) página(s)
é opcional135.
132
?Cf. Anexo G – Citações; exemplo (12).
133Cf. Anexo G – Citações; exemplo (13).
134Cf. Anexo G – Citações; exemplo (14).
135Cf. Anexo G – Citações; exemplo (15).
Se os autores de diferentes obras citadas tiverem o mesmo sobrenome:
Acrescentamos as iniciais de seus prenomes separadas por vírgula do
sobrenome comum136. Caso a coincidência permaneça, isto é, caso os
prenomes se iniciem pela mesma letra, podemos escrevê-los por extenso
na mesma posição das iniciais137.
Se um mesmo autor tiver publicado diferentes obras citadas em um mesmo
ano:
Acrescentamos letras minúsculas, sem espacejamento e em ordem
alfabética, após a data138.
Se um mesmo autor tiver publicado diferentes obras citadas livremente em
anos diferentes:
Separamos as datas por vírgulas e em ordem cronológica de
publicação139.
Se fizermos diferentes citações livres, de diferentes autores, ao mesmo
tempo:
As chamadas das diferentes citações devem ser separadas por ponto-
e-vírgula em ordem alfabética, todas dentro dos mesmos parênteses140.
136Cf. Anexo G – Citações; exemplo (16).
137Cf. Anexo G – Citações; exemplo (17).
138Cf. Anexo G – Citações; exemplo (18).
139Cf. Anexo G – Citações; exemplo (19).
140Cf. Anexo G – Citações; exemplo (20).
Para elaborarmos as chamadas das citações, podemos utilizar dois sistemas:
Sistema numérico:
Neste sistema, utilizamos uma numeração única e crescente que nos
remete à lista de referências anexada ao final do trabalho, do capítulo ou
da seção. Essas referências devem aparecer na mesma ordem em que as
citações correspondentes aparecem ao longo do texto. Esse número pode
aparecer entre parênteses, alinhado com o texto141, ou pode ser
sobrescrito. Neste caso, podemos dispensar o uso dos parênteses142.
Contudo, em ambos os casos, a numeração deve figurar após o final da
citação, incluindo as aspas, caso haja.
É importante frisar que não devemos utilizar este sistema quando nos
servimos de notas de rodapé, já que poderíamos confundir a numeração
das referências bibliográficas com a numeração das notas.
Sistema autor-data:
Neste sistema, sempre entre parênteses, podemos fazer a indicação
da fonte:
caso a citação seja textual, pelo sobrenome do autor ou pelo
nome da instituição responsável pela publicação até o primeiro
sinal de pontuação e, separadas por vírgula, a data e a(s)
141
?Cf. Anexo G – Citações; exemplo (21).
142Cf. Anexo G – Citações; exemplo (22).
página(s) da citação143. Caso a citação seja livre, a especificação
da(s) página(s) é opcional144;
caso a citação seja textual e não conheçamos o autor ou a
instituição responsável pela publicação, pela primeira palavra do
título da obra seguida por reticências e, separadas por vírgula, a
data e a(s) página(s) da citação145. Caso a citação seja livre e não
conheçamos o autor ou a instituição responsável pela publicação,
a especificação da(s) página(s) é opcional;
caso o título da obra se inicie por um artigo – definido ou
indefinido –146 ou por um monossílabo, devemos incluí-lo na
indicação da fonte147.
Seja qual for o sistema de chamada por nós escolhido, devemos segui-lo até
o final do trabalho148.
5.5.7 Notas
143Cf. Anexo G – Citações; exemplo (01).
144Cf. Anexo G – Citações; exemplo (08).
145Cf. Anexo G – Citações; exemplo (23).
146Cf. Anexo G – Citações; exemplo (24).
147Cf. Anexo G – Citações; exemplo (25).148
?Para acessar modelos de citações, confira o Anexo F – Citações, ao final da apostila.
Usadas, sem exagero, para não fragmentar a leitura de nosso trabalho, as
notas, tanto de rodapé quanto as de final de capítulo ou parte, são práticas, já que
nos possibilitam eliminar do corpo do texto informações secundárias.
A nota, seja ela de que tipo for, deve sempre aparecer com uma letra menor
que a utilizada em todo o texto. A referência sempre é feita por meio de uma
numeração única e crescente para cada capítulo ou parte do trabalho, isto é, a cada
capítulo ou parte, a contagem das notas recomeça. Não deve haver espaço entre a
numeração sobrescrita e a nota em si.
Para as notas, utilizamos a seguinte classificação149:
Notas de referência:
Nestas notas, podemos fazer referência aos autores e às obras das
citações feitas no texto – essas obras devem constar também da
bibliografia do trabalho –150 ou podemos remeter o leitor a outras partes do
trabalho em que o assunto seja abordado também151.
Notas de rodapé:
Aqui, podemos fazer indicações, observações ou aditamentos152, assim
como incluir as traduções das citações. Estas notas podem aparecer na
149Para acessar modelos de notas, confira o Anexo G – Notas, ao final da apostila.
150Cf. Anexo H – Notas; exemplo (01).
151Cf. Anexo H – Notas; exemplo (02).
152Cf. Anexo H – Notas; exemplo (03).
margem esquerda ou na margem direita da mancha gráfica, mas devem
ser alinhadas à esquerda.
Notas explicativas:
Nestas notas, esclarecemos ou explicamos algo que esteja sinalizado no
texto pelo sistema numérico. Normalmente, essas explicações não podem
ou não devem fazer parte do texto153.
153Cf. Anexo H – Notas; exemplo (04).
6 CONCLUSÃO
Costuma-se dizer que o Brasil é um país pobre em pesquisa ou que nossos
alunos de graduação e pós-graduação são incapazes de realizarem pesquisa
científica de qualidade. Temos hoje, portanto, de lidar não só com a falta de verbas e
de incentivo, mas também com a falácia e o preconceito.
A deficiência metodológica que ainda cerca nossos pesquisadores – alunos de
graduação e pós-graduação – é decorrente, em grande parte, da experiência
escolar, pouco afeita à orientação na área de leitura, produção textual e aplicação de
metodologia científica.
Com a orientação e a motivação adequadas, contudo, nossos alunos sempre
estarão aptos a investigar, refletir, criar e contribuir para a produção de
conhecimento nos meios acadêmicos. Foi apostando nessa hipótese que
concluímos este trabalho: sabendo que acreditar no potencial de cada um deles é o
primeiro passo em direção ao desenvolvimento da autoconfiança e da auto-estima
tão necessárias à pesquisa científica em todos os níveis e em todas as áreas do
saber.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NEGRA, C. A. S; NEGRA, E. M. S. Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. São Paulo: Atlas, 2003.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, fev. 2003.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.
SILVEIRA, Elisabeth. Metodologia da pesquisa. Rio de Janeiro: FGV Online, 1999. Disponível em: <http://www.fgv.br/fgvonline>. Acesso em: 20 mar. 2003. Curso on-line.
GLOSSÁRIO
Agradecimento – Manifestação de apreço a pessoas e instituições que cooperaram ou tornaram possível seu trabalho.
Anexo – Parte extensiva que introduz os elementos pós-liminares ou pós-texto, juntamente com o material de referência.
Apêndice – Complemento da argumentação.
Artigo, matéria de jornal – Comunicações, editoriais, entrevistas, reportagens, resenhas...
Artigo, matéria de revista e boletim – Volume, fascículo, números especiais, suplementos, comunicações, editoriais, entrevistas, reportagens, resenhas..., todos com título próprio.
Autor – Pessoa responsável pela criação do texto, do documento.
Autor-entidade – Instituição responsável pela publicação de um documento que não tenha autoria pessoal.
Capa – Primeira apresentação do trabalho, onde se registra a instituição, o autor, o título, o subtítulo, o número de volumes, o local e o ano de depósito.
Capítulo, seção ou parte – Divisões do texto, do documento, com autor(es) e/ou títulos individuais.
Citação de citação – Citação textual ou livre de um texto já referenciado por uma outra fonte.
Citação livre – Transcrição de um segmento de texto em que preservamos o conteúdo, mas não a forma.
Citação mista – Transcrição de parte de um segmento de texto literalmente, complementado-o com nossas próprias palavras.
Citação textual – Transcrição literal de um segmento de texto.
Citações – Menções de informações que podemos extrair de uma outra fonte bibliográfica.
Conclusão – Fechamento de um trabalho.
Cronograma – Tentativa de especificar e distribuir as atividades necessárias à realização de uma pesquisa no tempo.
Data – Ano de publicação de um documento.
Dedução – Explicitação das proposições particulares contidas em verdades universais.
Descrição – Relato das características de objetos, fatos, eventos, fenômenos.
Descrição física – Número de volumes ou número de páginas ou folhas de dum documento.
Desenvolvimento – Informações para que o leitor chegue à mais completa compreensão do conteúdo.
Dimensões – Medidas físicas de um documento.
Dissertação – Interpretação de nossas idéias expostas e afirmação de nossa posição sobre um determinado assunto.
Documento cartográfico – Atlas, mapas, globos, fotos aéreas...
Documento em meio eletrônico – Obtido em meio eletrônico.
Documento iconográfico – Pinturas, gravuras, ilustrações, fotografias, desenhos técnicos, diapositivos, transparências, cartazes...
Documento jurídico – Legislação, jurisprudência e doutrina, isto é, interpretação dos textos legais.
Documento sonoro – Discos, CDs, cassetes, rolos...
Documento tridimensional – Esculturas, maquetes, objetos, fósseis, esqueletos, objetos de museus, animais empalhados, monumentos...
Edição – Composta pelos exemplares produzidos sem alterações a partir de um original.
Editora – Instituição ou pessoa(s) publicadora e responsável pela produção editorial do documento.
Elementos complementares – Elementos que não são obrigatórios, mas facilitam a identificação do documento em questão.
Elementos essenciais – Informações indispensáveis à identificação do documento.
Epígrafe – Citação relacionada à temática do trabalho.
Errata – Lista das folhas e linhas em que ocorrem erros, seguidos das devidas correções.
Etapas do planejamento da pesquisa – Delimitação do tema, definição do problema, apresentação da justificativa, proposição dos objetivos, formulação de hipóteses, revisão da literatura, identificação do método, discriminação dos materiais, seleção dos procedimentos, análise dos dados, elaboração do cronograma, referências bibliográficas.
Eventos – Atas, anais, resultados...
Folha de aprovação – Folha em que se registra o autor, o título, o subtítulo, a natureza e o objetivo, a instituição, a data de aprovação, o nome, a titulação e a instituição a que pertencem os componentes da banca e suas respectivas assinaturas.
Folha de rosto – Principal fonte de identificação.
Glossário – Vocabulário em que se dá o significado de palavras ou expressões referentes a determinada especialidade técnica, científica...
Hipótese – Todo e qualquer enunciado que expresse uma potencial solução para um problema predeterminado.
Imagem em movimento – Filmes, vídeos, DVDs...
Índice – Entrada que localiza e remete para informações ou assuntos contidos no relatório.
Índice cronológico – Lista de nomes e fatos importantes constantes no trabalho.
Índice geral – Relação dos assuntos, nomes, lugares etc., contidos no projeto / relatório.
Índice onomástico – Lista de personagens, autores e autoridades citados ao longo do projeto / relatório.
Índice sistemático – Lista de assuntos, nomes, espécies etc. constantes no trabalho.
Indução – Generalização das propriedades comuns dos fenômenos / eventos observados a todos os fenômenos / eventos similares.
Interpretação de textos – Admissão de um ponto de vista próprio sobre uma temática.
Introdução – Apresentação do assunto tratado, dos objetivos da pesquisa e de outros elementos necessários para situar o tema de nosso trabalho.
Justificativa – Apontamento das razões que nos levaram a assumir uma postura, a realizar uma ação específica e convencimento do outro da relevância e da coerência dessa postura / ação.
Leitura analítica – Melhor compreensão dos pontos que poderão contribuir para o trabalho.
Leitura inicial – Definição da amplitude do conteúdo tratado no texto.
Lista de abreviaturas, siglas e símbolos – Apresentação preliminar de convenções utilizadas no decorrer do texto com suas respectivas significações.
Lista de ilustrações – Relação de todas as ilustrações do trabalho.
Local – Cidade em que o documento foi editado.
Lombada – Parte da capa que reúne as margens internas ou dobras das folhas.
Método – Ações que nos permitem atingir um objetivo, alcançar um resultado.
Método comparativo – Comparações, visando verificar similitudes e explicar divergências entre os fenômenos / eventos investigados.
Método dialético – Relação entre as partes constituintes de um todo orgânico.
Método hipotético-dedutivo – Viabilização da construção de conjecturas.
Método histórico – Investigação dos acontecimentos, dos processos e das instituições do passado.
Método racional – Interpretação da origem, da natureza e do significado da realidade e do homem.
Metodologia – Possibilidade de validação ou não de uma hipótese.
Monografia – Estudo minucioso que pretende esgotar um tema relativamente restrito.
Monografia de análise teórica – Trabalho teórico-conceitual sobre um assunto pesquisado bibliograficamente.
Monografia de análise teórico-empírica – Pesquisa empírica (trabalho científico).
Monografia de estudo de caso – Análise específica da relação entre um caso real e hipóteses, modelos e teorias.
Nota – Observação incluída para adicionar informações relevantes.
Notas de referência – Referências aos autores e às obras das citações feitas no texto ou a outras partes do trabalho em que determinado assunto seja abordado também.
Notas de rodapé – Indicações, observações, aditamentos e traduções das citações.
Notas explicativas – Esclarecimento ou explicação de algo sinalizado no texto pelo sistema numérico.
Objetivo – Ponto a que pretendemos chegar com um estudo.
Observações pessoais – Registro conciso de outras informações, além daquelas que integram o texto lido.
Partitura – Disposição gráfica das partes vocais e instrumentais de uma composição.
Patente – Documento que atesta a propriedade legal de uma invenção.
Periódico – Editado em unidades que sucedem umas às outras, numeradas ou cronologicamente organizadas.
Pesquisa documental – Explicação de um fenômeno / evento a partir de referências teóricas já documentadas.
Planejamento – Previsão daquilo que vamos fazer para dar conta de um determinado objeto de investigação.
Referência bibliográfica – Conjunto de elementos para a identificação dos documentos impressos apontados em nosso estudo.
Resumo – Produto de nosso estudo, de nossas leituras, do trabalho por nós realizado.
Seleção da temática – Eliminação dos temas que podemos deixar de lado e eleição daquele que devemos priorizar.
Separata – Publicação de uma parte de um trabalho sem qualquer alteração tipográfica ou de formatação.
Subtítulo – Informação apresentada após o título.
Sumário – Enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, acompanhadas de seus respectivos números de página.
Suplemento – Documento adicionado a outro com o intuito de complementá-lo.
Tratamento dos dados – Forma como as informações coletadas serão tratadas, visando à comprovação das hipóteses formuladas.
Universo – Elementos / indivíduos aos quais se relacionam as questões a serem investigadas.
APÊNDICE A – Normas da ABNT pertinentes à produção de trabalhos monográficos
No. da Norma Data Título ObjetivoNBR 6023 AGO 2002 Informação e
Documentação – Referências – Elaboração
Fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de informação.
NBR 6024 AGO 1989 Numeração progressiva das seções de um documento
Fixa as condições exigíveis para um sistema de numeração progressiva das divisões e subdivisões do texto, para expor com clareza a seqüência, a importância e o inter-relacionamento da matéria.
NBR 6027 AGO 1989 Sumário Fixa as condições exigíveis para a estrutura, a localização e o aspecto tipográfico do sumário.
NBR 6028 MAIO 1990
Resumos Fixa as condições exigíveis para a redação e apresentação de resumos.
NBR 6029 MAIO 1998
Apresentação de livros Fixa as condições quanto à apresentação de elementos que constituem livros. Destina-se a editores e autores.
NBR 6031 DEZ 1981 Correções datilográficas Fixa as condições exigíveis para a correção de trabalhos datilografados.
NBR 6032 AGO 1989 Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas
Fixa as condições exigíveis para uniformizar abreviaturas de títulos de periódicos e publicações seriadas, com o fim de simplificar as referências constantes de bibliografias, citações e legendas bibliográficas.
NBR 6033 AGO 1989 Ordem alfabética Fixa os critérios de aplicação da ordem alfabética em listas, índices, catálogos, bibliografias e trabalhos de natureza semelhante.
NBR 10520 ABR 2001 Apresentação de citação em documentos
Fixa as condições exigíveis para apresentação de citação em documentos e destina-se a orientar autores e editores.
NBR 10522 OUT 1988 Abreviação da descrição bibliográfica
Fixa as condições exigíveis para uniformizar as abreviaturas mais comumente usadas, em português, na descrição bibliográfica de documentos em geral, em especial nas monografias.
NBR 10719 AGO 1989 Apresentação de relatórios técnico-científicos
Fixa as condições exigíveis para elaboração e apresentação de relatórios técnico-científicos. Trata exclusivamente de aspectos técnicos de apresentação.
NBR 12225 ABR 1992 Título de lombada Fixa as condições exigíveis para a apresentação de título de lombada em publicações. Aplica-se com exclusividade a textos em caracteres latinos, gregos ou científicos.
Tabela 4 – Normas da ABNT para produção de trabalhos acadêmicos (continua).
APÊNDICE A – Normas da ABNT pertinentes à produção de trabalhos monográficos
NBR 12899 AGO 1993 Catalogação na publicação de monografias
Fixa as condições exigíveis à forma de apresentação de dados de catalogação na publicação (CIP) em monografias impressas, bem como os elementos a serem incluídos a fim de facilitar aos bibliotecários, editores e usuários em geral a interpretação e o uso desses dados.
NBR 14724 JUL 2001 Trabalhos acadêmicos –Apresentação
Estabelece os princípios gerais de elaboração de trabalhos acadêmicos para apresentação a uma instituição (banca, comissão examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros).
Tabela 4 - Normas da ABNT para produção de trabalhos acadêmicos.
MARY KIMIKO GUIMARÃES MURASHIMA
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO:Projetos de pesquisa e trabalhos monográficos
Rio de Janeiro – RJ2003
Projeto de pesquisa apresentado a (nome da instituição) __________________________ como pré-requisito para a obtenção do (título e curso) _______________________, orientado pelo Professor (nome e título) _____________________________.
Anexo A.1 – Anverso da folha de rosto – Projeto de pesquisa.
MARY KIMIKO GUIMARÃES MURASHIMA
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO:Projetos de pesquisa e trabalhos monográficos
Rio de Janeiro – RJ2003
Monografia apresentada a (nome da instituição) ___________________________________como pré-requisito para a obtenção do (título e curso) ______________________, orientado pelo Professor (nome e título) _____________________________.
Anexo A.2 – Anverso da folha de rosto – Monografia.
Anexo B.1 – Verso da folha de rosto – Projeto de pesquisa.
Murashima, Mary Kimiko Guimarães.
Elaboração de trabalhos de conclusão de curso. Projetos de pesquisa e trabalhos monográficos. Elisabeth Silveira. – Rio de Janeiro, FGV Online, 2003, 25 p.
Projeto de pesquisa para realização de trabalho monográfico de conclusão de Graduação em Educação.
1. Metodologia da Pesquisa. 2. Projetos de pesquisa. 3. Trabalhos monográficos.4. Produção Textual.
CDD ou CDU:
Anexo B.2 – Verso da folha de rosto – Monografia.
Murashima, Mary Kimiko Guimarães.
Elaboração de trabalhos de conclusão de curso. Projetos de pesquisa e trabalhos monográficos. Elisabeth Silveira. – Rio de Janeiro, FGV Online, 2003, 146 p.
Monografia de Graduação em Educação.
1. Metodologia da Pesquisa. 2. Projetos de pesquisa. 3. Trabalhos monográficos.4. Produção Textual.
CDD ou CDU:
ERRATA
Folha Linha Onde se lê Leia-se8 4 romano arábico10 16 relatorio relatório21 nota de rodapé p. 132 p. 12228 9 opcional obrigatório
Anexo C – Errata.
MARY KIMIKO GUIMARÃES MURASHIMA
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO:Projetos de pesquisa e trabalhos monográficos
Projeto de pesquisa apresentado a (nome da instituição) ___________________ como pré-requisito para a obtenção do (título e curso) _______________________.
_____ de ______________ de _________
BANCA EXAMINADORA
Nome e título (orientador da área de Filosofia): ______________________________Instituição: __________________________________________________________Assinatura: __________________________________________________________
Nome e título (orientador da cadeira de Produção Textual): ____________________Instituição: __________________________________________________________Assinatura: __________________________________________________________
Anexo D.1 – Folha de aprovação: projeto de pesquisa.
MARY KIMIKO GUIMARÃES MURASHIMA
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO:Projetos de pesquisa e trabalhos monográficos
Monografia apresentada a (nome da instituição) ________________________ como pré-requisito para a obtenção do (título e curso) ____________________________.
_____ de ______________ de _________
BANCA EXAMINADORA
Nome e título (orientador da área de Filosofia): ______________________________Instituição: __________________________________________________________Assinatura: __________________________________________________________
Nome e título (componente da banca): ____________________________________Instituição: __________________________________________________________Assinatura: __________________________________________________________
Nome e título (componentes da banca): ___________________________________Instituição: __________________________________________________________Assinatura: __________________________________________________________
Anexo D.2 – Folha de aprovação: monografia.
CRONOGRAMA
Atividades JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZRevisão bibliográficaFichamento das obrasOrganização da informaçãoRevisão da estrutura EscrituraFormataçãoApresentação do esboço ao orientadorRevisão final do textoEntrega do trabalho final ao orientador
Anexo E – Cronograma
Anexo F – Referências bibliográficas
(01) SPINA, Legismundo. Normas gerais para os trabalhos de grau: um breviário para o estudante de pós-graduação. 3a ed. São Paulo: Ática, 1994.
(02) CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4a ed. São Paulo: Makron Books, 1996.
(03) MACIEL, C. et al. Português: treinamento e criatividade, 7a série. Belo Horizonte: Vigília, 1978.
(04) MOREIRA, L. P. (Coord.) et al. Normas para trabalhos de conclusão de curso e de iniciação científica. Rio de Janeiro: UCAM, 1999.
(05) DINIZ, Julio. As pupilas do senhor reitor. 15a ed. São Paulo: Ática, 1994. (Bom livro).
(06) LINGUAGEM & ensino. Pelotas: UCPel, jul. 1999. Revista do Curso de mestrado em Letras. 2 v.
(07) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo: 1992. São Paulo: 1993. 467 p.
(08) BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF: 1993.
(09) BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria-Geral: 1982. Rio de Janeiro: 1985.
(10) VERÍSSIMO, Érico. A vida de Joana d'Arc. 10a ed. Porto Alegre: Globo, 1978. (Paradidática).
(11) MOREIRA, L. P. (Coord.) et al. Normas para trabalhos de... Rio de Janeiro: UCAM, 1999.
(12) SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL = REVISTA PAULISTA DE MEDICINA. São Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941- .
(13) SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AGRICULTURA, 1., 1978, Recife. [Trabalhos apresentados]. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980.
(14) TERRA, Ernani. Curso prático de gramática. Ed. rev. e atual. São Paulo: Scipione, 1991.
(15) ROTH, Michael S. (Org.). Freud: conflito e cultura. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000. Tradução de: Vera Ribeiro.
(16) CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa: para os
estudantes do nível... São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2000.
(17) ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.) História da ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995. (América 500 anos, 2).
(18) DURAN, J. J. Iluminação para vídeo e cinema. São Paulo: [s.n.], 1993. 126 p., 21 cm.
(19) SWOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R. L. F.; MORENO, M. Q. Cálculo de geometria analítica. Tradução de: Alfredo Alves de Faria. Revisão técnica de: Antonio Pertence Júnior. 2a ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. 2 v.
(20) LAZZARINI NETO, Sylvio. Cria e recria. [São Paulo]: SDF Editores, 1994. 108 p.
(21) OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981.
(22) GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [S.l.: s.n.], 1993.
(23) CIPOLLA, Sylvia. Eu e a escola, 2a série. São Paulo: Paulinas, c1993.
(24) COOPER, David. Psiquiatria y antipsiquiatria. Buenos Aires: Paidos, [1972?].
(25) FIGUEIREDO, E. Canadá e Antilhas: línguas populares, oralidade e literatura. Gragoatá, Niterói, n. 1, p. 127-136, 2º sem. 1996.
(26) MANSILHA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la filosofía de la cultura. Revista Latinoamericana de Filosofia, Buenos Aires, v. 24, n. 2, primavera 1998.
(27) RUCH, Gastão. História geral da civilização: da antigüidade ao XX século. Rio de Janeiro: F. Briguiet, 1926-1940. 4 v.
(28) SPINA, Legismundo. A técnica bibliográfica. In: ______. Normas gerais para os trabalhos de grau: um breviário para o estudante de pós-graduação. 3a ed. São Paulo: Ática, 1994. p. 47-57.
(29) SISTEMA de ensino Tamandaré: sargentos do Exército e da Aeronáutica. [Rio de Janeiro]: Colégio Curso Tamandaré, 1993. Não paginado.
(30) MARQUES, M. P.; LANZELOTTE, R. G. Banco de dados e hipermídia: construindo um metamodelo para o Projeto Portinari. Rio de Janeiro: PUC, Departamento de Informática, 1993. Paginação irregular.
(31) CHEMELLO, T. Lãs, linhas e retalhos. 3a ed. São Paulo: Global, 1993. 61 p., il., 16 cm x 23 cm.
(32) TAÇA de vidro à maneira de Veneza, com a imagem de Nossa Senhora e o menino Jesus no fuste decorado com detalhes azuis. [17--?]. 1 taça, 10,7 cm de diâmetro x 25 cm de altura.
(33) BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1943-1978.
(34) BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965- .
(35) LEITÃO, D. M. A informação como insumo estratégico. Ci. Inf., Brasília, DF, v. 22, n. 2, p. 118-123, maio/ago. 1989.
(36) CASTRO, P. Camilo: novelas. 2a ed. Rio de Janeiro: Agir, 1961. (Nossos clássicos, v. 10).
(37) As 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, set. 1984. Edição especial.
(38) OSWALD, Vivian. EUA acenam bandeira branca. O Globo, Rio de Janeiro, 23 abr. 2003. Economia, p. 17.
(39) LEAL, L. N. MP Fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999.
(40) IV CONGRESSO DEL PARTIDO COMUNISTA DE CUBA, 1991, Santiago de Cuba. Discursos y documentos. La Habana: Política, 1992.
(41) SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; RESENDE, J. O. Influência da correção e do preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com barreiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. P. 3-4.
(42) LION, M. F.; ANDRADE, J. Drogas cardiovasculares e gravidez. Separata de: Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 37, n. 2, p. 125-127, 1981.
(43) TERRA, Ernani; NICOLA, José. Português, Ensino médio. São Paulo: Scipione, 2000. (Novos tempos, v. 2) 192 p., il.
(44) OSWALD, Vivian. EUA acenam bandeira branca. O Globo, Rio de Janeiro, 23 abr. 2003. Economia, p. 17., il. color.
(45) EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. Pl 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.
(46) BRASIL. Código civil. 46a ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
(47) BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginária, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.
(48) BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. "Habeas-corpus" nº 181.636-1, da 6a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.
(49) BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995.
(50) ESPERANÇA e glória. Produção de John Boorman. Manaus: Peixes, 1987. 1 aparelho de DVD.
(51) MAGALHÃES, J. [Sem título]. 1997. 1 fotografia.
(52) KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia.
(53) BRASIL e parte da América do Sul. São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa. Escala 1:600.000.
(54) PONTES, Dulce. Lágrimas. Manaus: Movieplay, 1993. 1 CD.
(55) RODRIGUES, A.; MARCENEIRO, A. Estranha forma de vida. Intérprete: Dulce Pontes. In: PONTES, Dulce. Lágrimas. Manaus: Movieplay, 1993. 1 CD. Faixa 9.
(56) BARTÓK, Béla. O mandarim maravilhoso. Wien: Universal, 1952. 1 partitura. Orquestra.
(57) TAÇA de vidro. [Sem título]. [17--?]. 1 taça, 10,7 cm de diâmetro x 25 cm de altura.
(58) KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM.
(59) ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm. Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.
(60) MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. [S.l.]: Microsoft Corporation, 1995. 1 CD-ROM.
(61) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc.
Curitiba, 1998. 5 disquetes.
(62) No texto:
A importância da referência bibliográfica de uma citação se apresenta nas palavras de alguns autores está diretamente ligada ao leitor.7
Na lista de referências:
7MOREIRA, L. P. (Coord.) et al. Normas para trabalhos de conclusão de curso e de iniciação científica. Rio de Janeiro: UCAM, 1999. p. 37.
(63) No texto:
Segundo Legismundo Spina, alguns autores classificam os documentos originais como fontes e os documentos desenvolvidos a respeito das fontes, isto é, dos originais, como trabalhos. (SPINA, 1994).
"Ao mencionar, em qualquer trabalho científico, direta ou indiretamente, literal ou livremente, informações colhidas em quaisquer fontes deve-se fornecer ao leitor a oportunidade de localizá-las, razão pela qual deve-se fazer a sua indicação precisa." (MOREIRA (Coord.) et al, 1999, p. 37).
Na lista de referências:
MOREIRA, L. P. (Coord.) et al. Normas para trabalhos de conclusão de curso e de iniciação científica. Rio de Janeiro: UCAM, 1999. p. 37.
SPINA, Legismundo. Normas gerais para os trabalhos de grau: um breviário para o estudante de pós-graduação. 3a ed. São Paulo: Ática, 1994.
(64) ______________________________1SPINA, Legismundo. Normas gerais para os trabalhos de grau: um breviário para o estudante de pós-graduação. 3a ed. São Paulo: Ática, 1994.
2MOREIRA, L. P. (Coord.) et al. Normas para trabalhos de conclusão de curso e de iniciação científica. Rio de Janeiro: UCAM, 1999.
(65) ASSIS, Machado. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: FTD, 1991. (Grandes leituras).
Id. Dom Casmurro. São Paulo: FTD, 1991. (Grandes leituras).
(66) ASSIS, Machado. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: FTD, 1991. (Grandes leituras).
______. Dom Casmurro. São Paulo: FTD, 1991. (Grandes leituras).
(67) ______________________________1SPINA, Legismundo. Normas gerais para os trabalhos de grau: um breviário para o estudante de pós-graduação. 3a ed. São Paulo: Ática, 1994. p. 67.
2Ibid., p. 89.
(68) FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil, São Paulo: Nacional, 1936.
______.______. 2a ed. São Paulo: Nacional, 1938.
(69) ______________________________1SPINA, 1994, p. 17.
2MOREIRA (Coord.) et al., 1999, p. 37.
3SPINA, op. cit., p. 17.
(70) ______________________________1SPINA, 1994, passim.
(71) ______________________________1SPINA, 1994, p. 17.
2SPINA, loc. cit.
(72) ______________________________1Cf. SPINA, 1994.
(73) ______________________________1SPINA, 1994, p. 17 et seq.
(74) No texto:
Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p.3) diz ser [...] "o viéis organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura política de 1937, preservado de modo encapuçado na Carta de 1946."(VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-215).
No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve um processamento serial que começa com uma fixação ocular sobre o texto, prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear.
Na nota de rodapé:______________________________1EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3.
Anexo G – Citações
(01) No texto:
A importância da referência bibliográfica de uma citação se apresenta nas palavras de alguns autores: "Ao mencionar, em qualquer trabalho científico, direta ou indiretamente, literal ou livremente, informações colhidas em quaisquer fontes deve-se fornecer ao leitor a oportunidade de localizá-las, razão pela qual deve-se fazer a sua indicação precisa." (MOREIRA (Coord.) et al, 1999, p. 37).
Na nota de rodapé:
A importância da referência bibliográfica de uma citação se apresenta nas palavras de alguns autores.1
______________________________1"Ao mencionar, em qualquer trabalho científico, direta ou indiretamente, literal ou livremente, informações colhidas em quaisquer fontes deve-se fornecer ao leitor a oportunidade de localizá-las, razão pela qual deve-se fazer a sua indicação precisa." (MOREIRA (Coord.) et al, 1999, p. 37).
(02) A importância da referência bibliográfica de uma citação se apresenta nas palavras de alguns autores.
As citações servem para enriquecer, ilustrar ou confirmar uma idéia ou, ainda, para expor alguma argumentação ou informação a ser analisada. Podem originar-se de fontes escritas ou orais sendo, em qualquer caso, indispensável a sua indicação: em forma de referência bibliográfica, quando resultar de fonte impressa, ou assinalando-se no próprio texto, entre parênteses, quando se tratar de informação verbal." (MOREIRA (Coord.) et al, 1999, p. 37).
(03) No texto:
A importância da referência bibliográfica de uma citação se apresenta nas palavras de alguns autores: "Ao mencionar, em qualquer trabalho científico, direta ou indiretamente, literal ou livremente, informações colhidas em quaisquer fontes deve-se fornecer ao leitor a oportunidade de localizá-las, razão pela qual deve-se fazer a sua indicação precisa." (MOREIRA, L. P. (Coord.) et al. Normas para trabalhos de conclusão de curso e de iniciação científica. 1999, p. 37).
Na nota de rodapé:
A importância da referência bibliográfica de uma citação se apresenta nas palavras de alguns autores: "Ao mencionar, em qualquer trabalho científico, direta ou indiretamente, literal ou livremente, informações colhidas em quaisquer fontes deve-se fornecer ao leitor a oportunidade de localizá-las, razão pela qual deve-se fazer a sua indicação precisa."
______________________________1(MOREIRA, L. P. (Coord.) et al. Normas para trabalhos de conclusão de curso e de iniciação científica. 1999, p. 37).
(04) A importância da referência bibliográfica de uma citação se apresenta nas palavras de alguns autores: "Ao mencionar, em qualquer trabalho científico, [...] informações colhidas em quaisquer fontes deve-se fornecer ao leitor a oportunidade de localizá-las, razão pela qual deve-se fazer a sua indicação precisa."
(05) A importância da referência bibliográfica de uma citação se apresenta nas palavras de alguns autores: "Ao mencionar, em qualquer trabalho científico, direta ou indiretamente, literal ou livremente [citação textual ou citação livre], informações colhidas em quaisquer fontes deve-se fornecer ao leitor a oportunidade de localizá-las, razão pela qual deve-se fazer a sua indicação precisa."
(06) A importância da referência bibliográfica de uma citação se apresenta nas palavras de alguns autores: "Ao mencionar, em qualquer trabalho científico, direta ou indiretamente, literal ou livremente, informações colhidas em quaisquer fontes deve-se fornecer ao leitor a oportunidade de localizá-las, razão pela qual deve-se fazer a sua indicação precisa." (MOREIRA (Coord.) et al, 1999, p. 37, grifo nosso).
(07) Segundo Legismundo Spina, "Alguns autores costumam classificar os documentos em fontes (documentos originais) e trabalhos (documentos a respeito das fontes)." (SPINA, 1994, p. 17, grifo do autor).
(08) Segundo Legismundo Spina, alguns autores classificam os documentos originais como fontes e os documentos desenvolvidos a respeito das fontes, isto é, dos originais, como trabalhos. (SPINA, 1994).
(09) "Ao mencionar, em qualquer trabalho científico, direta ou indiretamente, literal ou livremente, informações colhidas em quaisquer fontes deve-se fornecer ao leitor a oportunidade de localizá-las, razão pela qual deve-se fazer a sua indicação precisa." (MOREIRA (Coord.) et al, 1999, p. 37). Dessa forma, é imprescindível que especifiquemos de onde retiramos uma determinada citação. Sem a fonte, a citação perde todo o seu valor informativo, além de configurar um crime contra os direitos autorais.
(10) De acordo com Adalberto Nunes, Guilherme da Fonseca de Abreu destaca, em sua extensa obra, a importância de uma grande leitura antecedente ao projeto de pesquisa. (NUNES, 1998, p. 34).
(11) "A psiquiatria do último século, segundo a opinião de um crescente número de psiquiatras contemporâneos, está excessivamente a serviço das necessidades alienadas da sociedade." (COOPER, [1972?], p. 8, tradução nossa).
(12) No texto:
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal).1
Na nota de rodapé:______________________________1Informação fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.
(13) No texto:
O campo, para quem nele vive, não representa apenas o lugar onde se vive. Representa também o meio pelo qual se sustenta. (em fase de elaboração).1
Na nota de rodapé:
______________________________1A representatividade do campo, de autoria de Rúbia Fonseca de Elvo Clemente, a ser editado pela USP, 2003.
(14) Segundo Legismundo Spina (1994, p. 17), "Alguns autores costumam classificar os documentos em fontes (documentos originais) e trabalhos (documentos a respeito das fontes)."
(15) Segundo Legismundo Spina (1994), alguns autores classificam os documentos originais como fontes e os documentos desenvolvidos a respeito das fontes, isto é, dos originais, como trabalhos.
(16) (SILVA, H., 1987)(SILVA, F., 1999)
(17) (SOUZA, Joaquim, 2000)(SOUZA, Juraci, 1978)
(18) (GUIMARÃES, 1987a) (GUIMARÃES, 1987b)
(19) (GUIMARÃES, 1987, 1988, 1989)
(20) A indicação de uma referência bibliográfica se inicia pelo último sobrenome do autor da obra em letra maiúscula (CERVO; BERVIAN, 1996; MOREIRA (Coord.) et al, 1999).
(21) A importância da referência bibliográfica de uma citação se apresenta nas palavras de alguns autores: "Ao mencionar, em qualquer trabalho científico, direta ou indiretamente, literal ou livremente, informações colhidas em quaisquer fontes deve-se fornecer ao leitor a oportunidade de localizá-las, razão pela qual deve-se fazer a sua indicação precisa."(06)
(22) A importância da referência bibliográfica de uma citação se apresenta nas palavras de alguns autores: "Ao mencionar, em qualquer trabalho científico, direta ou indiretamente, literal ou livremente, informações colhidas em quaisquer fontes deve-se fornecer ao leitor a oportunidade de localizá-las, razão pela qual deve-se fazer a sua indicação precisa."06
(23) No texto:
"As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos institucionais e seus compromissos para com a sociedade." (ANTEPROJETO..., 1987, p. 55).
Na lista de referências:
ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987.
(24) OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981.
(25) NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16 jul. 1995. O País, p. 12.
Referências bibliográficas dos exemplos:
SPINA, Legismundo. Normas gerais para os trabalhos de grau: um breviário para o estudante de pós-graduação. 3a ed. São Paulo: Ática, 1994.
MOREIRA, L. P. (Coord.) et al. Normas para trabalhos de conclusão de curso e de iniciação científica. Rio de Janeiro: UCAM, 1999.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4a ed. São Paulo: Makron Books, 1996.
COOPER, David. Psiquiatria y antipsiquiatria. Buenos Aires: Paidos, [1972?].
Anexo H – Notas
(01) A importância da referência bibliográfica de uma citação se apresenta nas palavras de alguns autores: "Ao mencionar, em qualquer trabalho científico, direta ou indiretamente, literal ou livremente, informações colhidas em quaisquer fontes deve-se fornecer ao leitor a oportunidade de localizá-las, razão pela qual deve-se fazer a sua indicação precisa."1
______________________________1MOREIRA, L. P. (Coord.) et al. Normas para trabalhos de conclusão de curso e de iniciação científica. Rio de Janeiro: UCAM, 1999.
(02) ______________________________1Releia o capítulo 4 deste trabalho.
(03) "Ao mencionar, em qualquer trabalho científico, direta ou indiretamente, literal ou livremente, informações colhidas em quaisquer fontes deve-se fornecer ao leitor a oportunidade de localizá-las, razão pela qual deve-se fazer a sua indicação precisa." (MOREIRA (Coord.) et al, 1999, p. 37).2
______________________________2Sem a fonte, a citação perde todo o seu valor informativo, além de configurar um crime contra os direitos autorais.
(04) As notas3 servem para fazermos referência a uma parte do texto, a uma fonte por nós consultada para a elaboração do trabalho, para explicarmos determinado conceito, para traduzirmos uma citação em língua estrangeira, para acrescentarmos uma informação etc.
______________________________3As notas podem ser de referência, de rodapé ou explicativas.
Referência bibliográfica das notas:
MOREIRA, L. P. (Coord.) et al. Normas para trabalhos de conclusão de curso e de iniciação científica. Rio de Janeiro: UCAM, 1999.
ÍNDICE GERAL
AABNT, 20, 61, 68, 113, 114, 118
BBibliografia, 21, 22, 107, 113
CCiência, 10, 19, 34, 35, 36
DDocumento, 14, 22, 38, 43, 47, 51, 57, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 88, 96, 111, 112, 113, 115, 116, 117, 135, 137, 140, 141
EEstudo, 13, 16, 21, 22, 28, 30, 31, 32, 33, 34, 36, 40, 41, 47, 56, 61, 62, 66, 67, 68, 77, 93, 115, 116, 142
FFormatação, 12, 43, 81, 117, 132
GGlossário, 48, 88, 99, 111, 113
HHipótese, 10, 16, 22, 25, 26, 32, 37, 38, 42, 63, 109, 113, 114, 115, 117
IInvestigação, 10, 13, 18, 22, 24, 28, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 62, 66, 115, 116
JJustificativa, 10, 32, 36, 113, 114
LLeitura 38, 39, 40, 41, 60, 91, 107, 109, 114, 116, 137, 140
MMetodologia 21, 42, 53, 89, 109, 110, 115, 127, 128, 133, 142,
NNBR, 20, 47, 50, 52, 56, 60, 61, 68, 79, 86, 95, 96, 97, 99, 113, 114, 146
OObjetivo, 10, 12, 21, 25, 29, 32, 34, 36, 38, 39, 52, 54, 56, 61, 62, 63, 67, 75, 92, 97, 113, 114, 115, 116, 142
PPlanejamento, 114, 116
QQuestão, 21, 22, 32, 33, 38, 69, 85, 113
RReflexão, 10, 31, 35
SSumário, 48, 60, 61, 97, 99, 113, 117
TTema, 13, 14, 15, 17, 32, 34, 35, 38, 56, 57, 61, 62, 65, 113, 115, 116
UUniverso, 27, 42, 117
VVocabulário, 88, 94, 113