exemplo 3 x

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2008/2009 Memória Descritiva e Justificativa Instalações Eléctricas CET- Automação e Energia Diogo Fernandes

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Page 1: Exemplo 3 x

2008/2009

Memória Descritiva e

Justificativa Instalações Eléctricas

CET- Automação e Energia

Diogo Fernandes

Paulo Marques
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Memória Descritiva e JustificativaMemória Descritiva e JustificativaMemória Descritiva e JustificativaMemória Descritiva e Justificativa Instalações Eléctricas

CET – Automação e Energia 08/09

Diogo Fernandes Página 2 Nº7070639

Identificação

• Bilhete de Identidade

• Cartão de Projectista

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CET – Automação e Energia 08/09

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CET – Automação e Energia 08/09

Diogo Fernandes Página 4 Nº7070639

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO DA INSTALAÇÃO ELÉCTRICA Ref. ª Data de entrada

Câmara Municipal de Leiria___________________________

Distribuidor: EDP - Leiria_______________________________________

Serviços externos da DGE:---------------------------------------------------------------

Direcção-Geral dos Espectáculos: ---------------------------------------------------------------

1 – Requerente:

1.1 - Nome: ESTG Leiria_________________________________________________

_____________________________________________________________________

1.2 – Morada: Morro do Lena - Alto do Vieiro 2411-901 Leiria ____________________

_____________________________________________________________________

2 – Instalação:

2.1 – Local: Rua da bela Vista LOT. 1_______________________________________

__________________________________________________________________

2.2 – Freguesia: Leiria___________________________________________________

2.3 – Concelho: Leiria____________________________________________________

2.4 – Categoria da instalação: 5º categoria

2.5 – Descrição Sumária: Edifício residencial, dotado de uma cave (garagem) dividida em 8 parcelas,

rés-do-chão, 1º e 2º andar habitacional, 3º andar em duplex e sótão para arrumos dividido em 6

parcelas. _____________________________

3 – Técnico responsável pela elaboração do projecto:

3.1 – Nome: Diogo Fernandes_____________________________________________

3.2 – Morada: Rua das Arroteias Nº23 Nadadouro_____________________________

____________________________________ Tel. 912854876____________________

3.3 – Número de inscrição na DGGE: 7070639

4 – Tramitação do processo:

4.1 – Distribuidor de energia eléctrica: EDP - Leiria_____________________________

4.2 – Serviços externos da Direcção-Geral de Energia: ------------------------------------------

4.3 – Direcção-Geral dos Espectáculos: --------------------------------------------------------------

4.4 – Câmara Municipal de Leiria___________________________________________

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CET – Automação e Energia 08/09

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Termo de Responsabilidade

Eu, abaixo assinado, Diogo Filipe dos Santos Fernandes, Técnico de Electricidade de Manutenção, inscrito na D.G.G.E. com o Nº 7070639 portador do Bilhete de Identidade Nº13253499, passado pelo serviço do Arquivo de Identificação de Lisboa em 10/01/2003, domiciliado em Rua das Arroteias Nº23 Nadadouro 2500-568 Caldas da Rainha, autor do projecto de instalações eléctricas pertencente à ESTG Leiria, declaro que tomo toda a responsabilidade pelo projecto situado em Rua da bela Vista LOT.1 2400-710 Leiria, de acordo com o R.T.I.E.B.T – Regras Técnicas de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (Portaria Nº949-A/2006 de 11 de Setembro). Declaro também, que esta minha responsabilidade terminará com aprovação do projecto ou dois anos após a sua entrega ao proprietário da instalação, caso o mesmo não seja submetido a aprovação. 27 de Janeiro de 2009, Leiria

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CET – Automação e Energia 08/09

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ÍNDICE FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO DA INSTALAÇÃO ELÉCTRICA ............................... 4

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 8

2. OBJECTIVO ............................................................................................. 8

3. PRINCÍPIOS ORIENTADORES ............................................................ 8

4. CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................. 9

5. DESCRIÇÃO DO EDIFÍCIO .................................................................. 9

6. CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS .......................................................... 9

6.1. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À UTILIZAÇÃO ................................................... 9

6.2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS FACTORES DE INFLUÊNCIA EXTERNA.. 10

7. CONTADORES DE ENERGIA ELÉCTRICA .................................... 11

8. CANALIZAÇÕES................................................................................... 12

9. CONDUTORES E TUBOS .................................................................... 12

10. QUADRO DE COLUNAS .................................................................. 12

11. COLUNA MONTANTE..................................................................... 13

12. DUCTOS .............................................................................................. 13

13. CAIXAS DE COLUNA ...................................................................... 14

14. QUADROS DE ENTRADA ............................................................... 14

15. TOMADAS .......................................................................................... 14

15.1. TOMADAS DE USO GERAL ...................................................................... 15

15.2. TOMADAS E CIRCUITOS DE USO ESPECÍFICO ........................................... 15

16. APARELHAGEM ELÉCTRICA ...................................................... 16

17. ILUMINAÇÃO ................................................................................... 16

17.1. CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO .............................................................. 16

17.2. SUPORTE DAS LÂMPADAS E LUMINÁRIAS .......................................... 17

18. ILUMINAÇÃO DOS ESPAÇOS COLECTIVOS ........................... 17

19. SISTEMAS DE PROTECÇÃO E CIRCUITOS DE TERRA ......... 17

19.1. PROTECÇÃO CONTRA CONTACTOS DIRECTOS E INDIRECTOS .............. 18

19.3. DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO DIFERENCIAL ..................................... 18

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19.4. TERRA DE PROTECÇÃO ...................................................................... 18

19.5. ELÉCTRODO DE TERRA ...................................................................... 19

19.6. CONDUTORES DE TERRA/ PROTECÇÃO ............................................... 20

20. DIMENSIONAMENTOS ................................................................... 20

20.1.1. POTÊNCIA PREVISÍVEL PARA AS HABITAÇÕES ..................................... 20

20.1.2. CORRENTE DE SERVIÇO DAS HABITAÇÕES .......................................... 21

20.1.3. FUSÍVEIS E CANALIZAÇÕES DE ENTRADA DAS HABITAÇÕES ................ 21

20.1.4. CORTE GERAL DO QUADRO ELÉCTRICO DAS HABITAÇÕES .................. 22

20.1.5. PROTECÇÃO DOS CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS ................. 22

20.1.6. CORTE GERAL DO QUADRO ELÉCTRICO DAS GARAGENS E SÓTÃO ....... 23

20.2. COLUNA MONTANTE .............................................................................. 23

20.2.1 POTÊNCIA PREVISÍVEL ......................................................................... 23

20.2.2. CÁLCULO DO FUSÍVEL E CANALIZAÇÃO DA COLUNA MONTANTE ........ 23

20.3. CAIXAS DE COLUNA ............................................................................... 23

20.4. QUADRO DE COLUNA ............................................................................. 24

20.4.1. INTERRUPTOR DE CORTE GERAL ......................................................... 24

20.4.2. CAIXA DE CORTE GERAL ..................................................................... 24

20.4.3. CAIXA DE BARRAMENTO .................................................................... 24

20.4.5. FUSÍVEIS DE PROTECÇÃO DE SAÍDAS ................................................... 24

20.4.6. CAIXAS DE PROTECÇÃO DE SAÍDAS ..................................................... 24

21. CÁLCULO LUMINOTÉCNICO ESCRITÓRIOS ................. ........ 24

22. CIRCUITOS EXTRA CONSIDERADOS ........................................ 26

22.1. ESTORES ELÉCTRICOS NAS HABITAÇÕES ........................................... 26

23. INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES .............................. 26

24. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................. 26

25. ANEXOS .............................................................................................. 27

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1. INTRODUÇÃO

A presente memória descritiva e justificativa diz respeito ao projecto de às instalações eléctricas de um

edifício de habitação a construir em Leiria – Rua da bela Vista LOT. 1, sendo o requerente a ESTG sito em

Leiria.

Para além do que vem expresso na presente memória descritiva e do que é indicado nas fichas e peças

desenhadas, a instalação deverá respeitar o disposto nas Normas, Regras Técnicas a seguir citados, assim

como normas genéricas de segurança e de boa prática corrente, ou ainda instruções complementares

que venham a ser transmitidas pela fiscalização do dono da obra.

2. OBJECTIVO

A presente memória descritiva e justificativa tem como objectivo definir e especificar, de forma clara e

sucinta, os pressupostos aos quais deve obedecer a execução das instalações eléctricas do referido

edifício de habitação.

Pretende assim descrever a natureza da obra e fixar as condições técnicas a que deve obedecer o

estabelecimento e exploração das referidas instalações, especificando tecnicamente os materiais,

equipamentos (no âmbito da constituição e funcionamento) e a forma mais adequada da sua instalação.

3. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

O projecto eléctrico foi realizado de acordo com as Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa

Tensão (R.T.I.E.B.T.), tendo em conta as respectivas alterações ocorridas ao longo dos anos e aprovados

por novos decretos-lei, Normas Portuguesas (NP) e Normas da Comunidade Europeia (NCE) em vigor.

Foram também levadas em consideração recomendações da entidade distribuidora de energia eléctrica

(EDP - Leiria) e da Associação Certificadora de Instalações Eléctricas (CERTIEL).

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4. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Na elaboração do projecto das referidas instalações, foram adoptadas soluções que visam assegurar não

só as boas condições de funcionamento e segurança das instalações de utilização, mas também o seu

enquadramento arquitectónico. Todos os equipamentos apresentados e referenciados com a respectiva

marca ou modelo, têm apenas o intuito de orientar o instalador, podendo esses ser substituídos por

outros equivalentes e de qualidade não inferior.

5. DESCRIÇÃO DO EDIFÍCIO

Este edifício que possui uma altura superior a 16m é constituído por 8 fracções autónomas,

sendo duas delas, duplex, distribuídas através de 4 pisos, do seguinte modo:

Pisos -1, (garagem), destinado a estacionamento de viaturas;

Piso 0, destinado aos acessos ao edifício possui também 2 fracções autónomas

destinadas a habitação;

Piso 1 e 2, cada piso é constituído por 2 fracções autónomas, destinadas a

habitações;

Piso 3 e sótão, constituído por 2 fracções autónomas, do tipo duplex, destinadas

a habitação, o restante espaço do sótão estará dividido pelas restantes fracções,

para arrumos;

6. Classificação dos locais

6.1. Classificação quanto à utilização

Pelo disposto nas secções 801 das RTIEBT este edifício será considerado como local de habitação.

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6.2. Classificação quanto aos factores de influência externa

Segundo a secção 32 das RTIEBT, classificação dos locais, pela norma NP EN 60529, grau de

protecção contra penetração de corpos sólidos e líquidos, e pela norma EN 50102, protecção contra as

acções mecânicas, obtemos as seguintes classificações:

Local Classificação IP IK

QUARTOS AA4+AB4 IP20 IK04

COZINHAS AD1 IP20 IK04

DESPENSA AD1 IP20 IK04

Casa de banho

Volume 0 AD7+BB3 IP27 IK04

Casa de banho

Volume 1 AD5+BB2 IP25 IK04

Casa de banho

Volume 2 AD2+BB2+BC2 IP27 IK04

Casa de banho

Volume 3 AD2+BB2+BC2 IP21 IK04

SALAS AA4+AB4 IP20 IK04

CORREDORES AA4+AB4 IP20 IK04

GARAGEM BE2+AA4+AB4 IP40 IK04

Sótão BE2+AA4+AB4 IP40 IK04

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NOTA: Os IP (Índice de protecção) mencionados são os mínimos admissíveis. Caso seja necessário

a alteração deste, deverá optar-se por um IP superior ao definido mas nunca inferior.

Todos os locais onde não tenha sido mencionado a classificação do local serão classificados como

AA4+AB4.

AAX – Classificação do local quanto à temperatura ambiente, segundo o quadro referente da

secção 321.1 das RTIEBT.

ABX – Classificação do local quanto às condições climáticas (temperatura e humidade), segundo o

quadro da secção 321.2 das RTIEBT.

ADX – Classificação do local quanto à presença de água, segundo o quadro da secção 321.4 das

RTIEBT.

BEX – Classificação do local quanto à natureza dos produtos tratados ou armazenados, segundo a

secção 322.5 das RTIEBT.

BBX – Classificação quanto à resistência eléctrica do corpo humano, segundo a secção 322.2 das

RTIEBT.

A primeira letra caracteriza a categoria geral das influências externas que pode ser quanto ao

ambiente (A), quanto à utilização (B) ou quanto à construção dos edifícios.

A segunda letra caracteriza a natureza da influência.

A sigla X deverá ser substituída por um número que caracterize a classe de cada uma das

influências externas.

7. Contadores de energia eléctrica

Segundo o disposto da secção 803.5.8 das RTIEBT todos os equipamentos de contagem de energia

devem ser instalados próximo da origem das instalações eléctricas ou da origem da entrada e em local

adequado.

Os equipamentos de contagem de energia das fracções ficarão no patamar de cada andar, tendo

em conta a secção 803.5.8.2 das referidas regras técnicas.

Segundo a secção 803.5.8.3 todos os equipamentos de contagem devem ser instalados de modo a

que o visor não fique a menos de 1,0 m nem a mais de 1,7 m acima do pavimento.

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8. Canalizações

Segundo a secção 521.3 das RTIEBT e tendo em conta o quadro 52H, o método de referência para

efeitos de correntes admissíveis usado é o B, ou seja, canalizações efectuadas em calhas embebidas nos

pavimentos e nas paredes.

No estabelecimento recebendo público as canalizações fixas ou ocultas deverão respeitar o

disposto nas secções 801.2.1.1.2 até à secção 801.2.1.1.7 das referidas regras técnicas.

Segundo a secção 413.5.1.5 das RTIEBT é recomendado canalizações distintas para circuitos

distintos.

9. Condutores e tubos

Os condutores a utilizar serão do tipo H07V-U para secções inferiores a 10mm2 e H07V-R para as

restantes secções.

Segundo a secção 803.4.5.2 das RTIEBT, como para as colunas foram utilizados condutores do tipo

H07 e tubos do tipo VD, estes devem satisfazer os limites de diâmetros indicados no quadro 803 C.

A secção e o tipo de condutor assim como tipo e diâmetro dos tubos a utilizar nas canalizações

serão indicados nas peças desenhadas.

10. Quadro de colunas

O quadro de colunas é alimentado directamente um dos ramal que abastece o edifício e destina-

se a alimentar a coluna montante e os serviços comuns.

Segundo a secção 803.3.2 das RTIEBT cada edifício deverá ser dotado de um único quadro de

colunas. Este deverá conter um aparelho de corte geral, que corte todos os condutores activos, e

dispositivos de protecção contra sobreintensidades nas saídas, segundo o disposto da secção 803.3.1 das

RTIEBT.

O quadro de colunas deve ser instalado em local adequado e de fácil acesso e para que os

aparelhos nele montados fiquem, em relação ao pavimento, em posição acessível segundo a secção

803.3.5 das RTIEBT.

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11. Coluna montante

Segundo a secção 803.4 das RTIEBT a coluna deverá ser estabelecidas nas zonas comuns do

edifício para utilização colectiva, em locais de fácil acesso sob o ponto de vista de exploração e

conservação.

Segundo a secção 803.4.9.1 das RTIEBT, os condutores da coluna não deverão ser cortados ao

longo do seu percurso, apenas se permitindo o corte do isolamento nas caixas de coluna, para efeito de

efectuar derivações.

Toda a canalização eléctrica (tipo e diâmetro) encontra-se especificada nas peças desenhadas.

12. Ductos

Para edifícios com mais de 9 metros de altura, as colunas deverão ser instaladas em ductos

próprios (conforme o art. 40 do DL 64/90 21/02).

Segundo a secção 803.2.3.2.4 das RTIEBT, nos ductos são proibidas os cabos de

telecomunicações, baixadas de antenas colectivas de televisão e rádio e da distribuição de sinal de

televisão por cabo e as descidas dos pára-raios de protecção do edifício.

Deverão ser tidas em consideração as regras técnicas mencionadas nas secções 803.4.2.1 a

803.4.2.12 das RTIEBT, que fazem referencia à localização, construção e acesso aos ductos.

Segundo o descrito na secção 803.4.2.9 RTIEBT, os ductos e as passagens livres das portas devem

ter uma profundidade útil (por detrás da porta) no mínimo de 30cm.Tendo em conta esta mesma

secção das referidas regras deve ser usado um ducto com as seguintes características:

Coluna L1 (cm) L2 (cm) Largura das portas (cm)

In ≤ 200 (A) 60 73 63

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13. Caixas de coluna

As caixas de coluna devem ser instaladas nos andares correspondentes às instalações eléctricas

servidas pelas entradas que delas derivam e devem ser dotadas de tampa com dispositivo de fecho que

garanta a sua inviolabilidade conforme o descrito na secção 803.4.10.1 das RTIEBT. Deverão ser

colocadas a uma altura compreendida entre 2m e 2,80m acima do pavimento, permitindo ainda o fácil

acesso ao pessoal do distribuidor de energia de acordo com a secção 803.4.11 das RTIEBT.

O tipo e as suas dimensões serão indicados nas peças desenhadas e posteriormente na memória

descritiva, tendo em conta a Norma Portuguesa NP 1272.

Quanto aos índices de protecção, estes nunca deverão ser inferiores a IP41 e IK07.

14. Quadros de entrada

Segundo a secção 801.1.1.4.1 das RTIEBT, cada instalação de utilização deverá ser dotada de um

quadro de entrada. Deve ser dotado de um dispositivo de corte geral, que corte simultaneamente todos

os condutores activos. Estes dispositivos de corte deverão estar de acordo com as secções 801.1.1.6 e

801.1.1.8 das RTIEBT.

O quadro de entrada deve ser estabelecido dentro do recinto, e tanto quanto possível, junto ao

acesso normal do recinto e do local de entrada de energia.

Os IP dos quadros de entrada não deverão ser inferiores ao definido para o local onde serão

instalados.

15. Tomadas

Segundo a secção 525 das RTIEBT a queda de tensão entre a origem da instalação de utilização até

ao ponto de utilização não deverá ser superior a 5% da tensão nominal da instalação para circuitos que

não sejam de iluminação.

Segundo o disposto na secção 801.5.8 do mesmo regulamento nos circuitos de tomadas todos os

condutores utilizados serão de secção não inferior a 2.5mm2.

Pela secção 801.5.6.4, todas as tomadas de uso doméstico a instalar serão do tipo Schuko,

bipolares, de 16 A, para 250 V devendo ser do tipo “tomadas com obturador”. Exceptua-se o caso das

tomadas das casas de banho que devem respeitar as regras indicadas na secção 701.53.06 das RTIEBT.

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A localização das tomadas encontra-se especificada nas peças desenhadas. Contudo, caso seja

necessário, o instalador poderá fazer uma nova distribuição das mesmas sem que as condições de

segurança descritas ao longo desta memória descritiva não sejam afectadas.

15.1. Tomadas de uso geral

A presente instalação prevê circuitos de tomadas de uso geral para alimentação de equipamentos

de baixa potência, não devendo possuir mais de oito pontos cada um, segundo a secção 801.5.3 das

RTIEBT.

Estão previstas tomadas de bancada para as cozinhas que deverão ser instaladas a 1,10 m acima

do pavimento ou eventualmente a 0,30m acima das bancadas, exceptuando tomadas que possam ser

instaladas no interior dos móveis.

Serão utilizadas tomadas de alvéolos protegidos em todos os locais é de salientar que também

terão de cumprir com os IP e IK do local.

15.2. Tomadas e circuitos de uso específico As tomadas de uso específico destinam-se a alimentar equipamentos que exijam uma maior

potência, de modo a ser garantido o seu funcionamento normal. A canalização eléctrica destes circuitos

segue as mesmas recomendações das tomadas de uso geral, seguindo também todas as recomendações

das RTIEBT.

Foram assim previstas nos apartamentos, tomadas ligadas a circuitos independentes que ligam

directamente ao quadro eléctrico, circuitos esses que são destinados às máquinas de lavar roupa e louça,

forno eléctrico, exaustor e placa vitrocerâmica. Para os estores eléctricos nos apartamentos está

igualmente previsto um circuito específico sendo este ligado directamente ao respectivo quadro do

apartamento.

Na garagem foi instalado um quadro parcial, alimentado a partir do quadro do quadro geral da

habitação correspondente. Este quadro da garagem vai alimentar o portão eléctrico, o sistema a

iluminação da garagem.

Ficou ainda previsto um circuito em cada quadro eléctrico das habitações para o A.T.I.

Paulo Marques
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16. Aparelhagem eléctrica

Segundo a norma NP – 999, essa mesma aparelhagem será do tipo embebido e deverá ser fixada

através de parafusos e não unicamente através das garras em si existentes. Esta norma estabelece ainda

que o invólucro deverá ter um IP de acordo com o local onde será instalada a aparelhagem.

A aparelhagem de manobra a utilizar será de calibre 10A - 250V para iluminação ou de 16A – 250V

para as tomadas de acordo com o estabelecido na norma CEI 884 -1.

A aparelhagem de comando (interruptores, entre outros) deverá ter um poder de corte de 10A -

250V constituída em material isolante, sendo que os seus invólucros serão embutidos nas paredes, e a

sua ligação mecânica realizada através de tubo cujo tipo e diâmetro será indicado nas peças desenhadas.

17. Iluminação

De modo a ser obtido um bom índice luminoso foram projectados todos os circuitos de iluminação

obedecendo à legislação actual.

Foi efectuada uma instalação “tradicional” comandada por interruptores.

Tendo em conta a racionalização de energia foram tidos em conta os rendimentos de várias

luminárias, bem como os consumos para que se pudesse obter o mínimo consumo de energia eléctrica.

Todas as luminárias fluorescentes serão instaladas com balastro electrónico e serão utilizadas lâmpadas

economizadoras.

17.1. Circuitos de iluminação

A queda de tensão admissível desde a origem da instalação de utilização até ao aparelho de

utilização electricamente mais afastado não deverá ser superior a 3%, segundo a secção 525 das RTIEBT.

Segundo o disposto da secção 801.5.8 das RTIEBT., todos os circuitos de iluminação deverão ser

realizados em condutor de secção não inferior a 1.5mm2.

Paulo Marques
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17.2. Suporte das lâmpadas e luminárias

Neste projecto está previsto condutor de protecção em todos os circuitos de iluminação.

Todas as luminárias quando necessário, deverão ser dotadas de ligadores para que estas possam

ser ligadas entre si. Quando é apenas mencionado a existência de um ponto de luz deverá ser instalado

um suporte de porcelana ou plástico do tipo E27 sendo que neste não estarão partes metálicas

acessíveis.

18. Iluminação dos espaços colectivos

Neste projecto não foi prevista a iluminação dos espaços colectivos.

19. Sistemas de protecção e circuitos de terra

Segundo a secção 432.1 das RTIEBT podemos seleccionar os dispositivos de protecção que

garantem, simultaneamente, a protecção contra as sobrecargas e contra os curto-circuitos.

Os dispositivos de protecção devem poder interromper qualquer sobreintensidade de valor não

inferior ao da corrente de curto-circuito presumida no ponto onde forem instalados.

Para se efectuarem essas protecções devem ser tidas em conta as seguintes considerações:

Sendo:

IB – Corrente de serviço, em amperes

In – Corrente estipulada do dispositivo de protecção, em amperes

Iz – Corrente admissível na canalização, em amperes

I2 – Corrente convencional de funcionamento, em amperes

IB In Iz I2 1,45×××× Iz

I2 <1.45Iz

IB≤In≤Iz

Paulo Marques
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19.1. Protecção contra contactos directos e indirectos

A protecção das pessoas deverá ser efectuada contra dois tipos de contactos, contactos directos e

contactos indirectos. No que se refere à protecção contra contactos directos, e segundo o disposto da

secção 412 das RTIEBT, esta protecção deve ser realizada através do isolamento das partes activas da

instalação, protecção por meio de barreiras ou de invólucros, protecção por meio de obstáculos, e

protecção por colocação fora do alcance.

Em relação à protecção contra contactos indirectos e segundo o disposto da secção 413 das

RTIEBT, esta deve ser realizada através da protecção por corte automático da alimentação, protecção por

utilização de equipamentos da classe II ou isolamento equivalente, protecção por recurso a locais não

condutores, protecção por ligações equipotenciais locais não ligadas a terra e protecção por separação

eléctrica.

19.3. DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO DIFERENCIAL

Perante o disposto na secção 413.1.4.2 das RTIEBT, a protecção através de dispositivos sensíveis a

corrente diferencial-residual deverá verificar a seguinte condição:

Sendo:

Ia – Corrente diferencial-residual nominal de funcionamento

R – Resistência de terra

19.4. Terra de protecção

O sistema de protecção de pessoas contra contactos indirectos implementado no presente

projecto será do tipo “TT”. Este sistema baseia-se no corte automático de alimentação, por recurso a um

aparelho sensível à corrente diferencial residual associada a um adequado sistema de terras de

protecção.

A terra de protecção que ligará ao barramento do quadro de coluna será constituída por um

eléctrodo de terra, o condutor de terra, condutores de protecção e ligador amovível.

Ia × R ≤50 V

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19.5. Eléctrodo de terra

Segundo a secção 803.7 das RTIEBT, o edifício deve ser dotado de um eléctrodo de terra das

massas, que deve ser interligado com o barramento de terra do quadro de colunas respectivo e com as

restantes ligações à terra das massas.

Segundo o anexo IV da parte 5 das presentes regras técnicas estes eléctrodos terra podem ser de

aço galvanizado a quente, em aço revestido a cobre, em cobre nu ou em cobre revestido a chumbo.

Sempre que possível os eléctrodos devem ser enterrados nas partes mais húmidas dos terrenos.

Pela secção 542.2.2 das RTIEBT, os eléctrodos de terra devem ser enterrados a uma profundidade

tal que a secagem do terreno e o gelo não alterem o valor da resistência de terra.

Para as terras de protecção serão utilizada uma vareta. Para tal, poderá ser adoptado um

eléctrodo de terra do tipo vareta de aço revestido a cobre de 15 mm de diâmetro e 2000 mm de

comprimento com base no quadro III do anexo IV da parte 5 das presentes regras técnicas.

Tendo em conta a sensibilidade dos aparelhos de protecção contra contactos indirectos adoptada

neste projecto, têm uma corrente residual – diferencial nominal é de 30 mA e 300 mA, dimensionou-se o

eléctrodo de terra para o caso mais desfavorável:

Ω≤ 7.166R

Para o cálculo da resistência eléctrica de contacto do eléctrodo de terra, admitiu-se uma

resistividade média do solo de 100 Ω/m e aplicou-se na expressão:

Onde,

- R1 – resistência do eléctrodo de terra [Ω];

- ρ – resistividade do terreno [Ω/m];

- L – comprimento do eléctrodo [m];

- d – diâmetro do eléctrodo [m];

Ω=== 502

1001 L

Ω≤⇔≤⇔≤ 7.1663,0

50RR

I

UR

a

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R1 = 50Ω R ≤ 166,7Ω

Desta forma, fica assim garantido o bom funcionamento dos aparelhos diferenciais, dado o valor obtido

ser claramente inferior a 166.7Ω além de que não haverá necessidade de usar eléctrodos em paralelo.

.

19.6. Condutores de terra/ protecção

Os condutores de protecção a ser estabelecidos no edifício serão constituídos por condutores do

tipo H07V com isolamento de cor verde/amarelo, e serão instalados na mesma canalização dos

condutores activos.

O condutor de terra para a ligação entre o eléctrodo de terra e o ligador amovível será

especificado nas peças desenhadas

Segundo o quadro 54 A da secção 542.3 das RTIEBT, o condutor de terra deverá ter uma secção de

25mm2

No condutor de terra deverá ser previsto um ligador amovível que permita a medição da

resistência do eléctrodo de terra, conforme mencionado na secção 542.4.2 das RTIEBT.

20. Dimensionamentos

20.1.1. Potência previsível para as habitações Segundo a secção 801.5.2.2 das RTIEBT, para locais de habitação até 6 compartimentos principais a

potência a contratar é no mínimo de 6.9 kVA.

Tendo em conta o tipo de utilização das habitações e o deu respectivo número de divisões,

optou-se por usar para os andares rés-do-chão, 1º e 2º a potência contratada de 6,9 kVA. No 3º andar

sendo este um duplex optou-se pela potência contratada de 10,35 kVA.

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20.1.2. Corrente de serviço das habitações

As potências consideradas nas habitações são monofásicas e as potências são iguais habitações

dos andares rés-do-chão, 1º e 2º, logo a corrente de serviço será calculada pelo seguinte método:

Para o 3º andar, (duplex):

Sendo:

S – Potência em VA;

IB – Corrente de serviço;

US – Tensão simples

20.1.3. Fusíveis e canalizações de entrada das habitações

A corrente de serviço para as habitações dos andares rés-do-chão, 1º e 2º será de 30 A, e para o

3ºandar de 45 A (como calculado), efectuando os cálculos de acordo com disposto na secção 433.2 das

RTIEBT resulta um fusível do tipo gG de In=32 A para os andares rés-do-chão, 1º,2º e de 50 A para o 3º

andar (norma EN 60269-2), que será colocado na respectiva coluna a fim de proteger a instalação do

respectivo apartamento.

30A 32A 42A 51A 59,45A

45A 50A 56A 80A 81,2A

IB In Iz I2 1,45× Iz

IB In Iz I2 1,45× Iz

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Segundo o quadro 52-C1 das referidas regras técnicas e usando o método de referência B a secção

dos condutores é de 10 mm2 para as habitações dos andares rés-do-chão, 1º e 2º, o qual tem uma

intensidade de corrente admissível de 42A. No 3ºandar usando o mesmo método os condutores a utilizar

serão de16 mm2.

Assim para os andares rés-do-chão, 1º e 2º, os condutores a instalar serão do tipo

H07V-R 2×10+T10 mm2.

O tubo a colocar será VD de 32 mm.

No 3º andar os condutores a instalar serão do tipo H07V-R 2×16+T10 mm2.

O tubo a colocar será VD de 40 mm.

Nota: Secção do condutor e diâmetro do tubo segundo a secção 803.5.5.3 das RTIEBT.

20.1.4. Corte Geral do quadro eléctrico das habitações

O corte geral dos quadros das habitações dos andares rés-do-chão, 1º e 2º é realizado através de

um interruptor diferencial de corte geral de calibre 40A e com uma sensibilidade de 500 mA para

protecção.

O corte geral dos quadros das habitações do 3º andar é realizado através de um interruptor

diferencial de corte geral de calibre 63A e com uma sensibilidade de 500 mA para protecção.

20.1.5. Protecção dos circuitos de Iluminação e tomadas

O valor máximo da intensidade de corrente para os disjuntores de protecção de circuitos de

iluminação é de 10A, uma vez que se pretende efectuar a protecção dos aparelhos de comando.

O valor máximo da intensidade de corrente para os disjuntores de protecção dos circuitos de

tomadas é de 16A.

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20.1.6. Corte Geral do quadro eléctrico das garagens e sótão

O corte geral dos quadros das garagens e sótãos dos andares rés-do-chão, 1º e 2º é realizado

através de um interruptor diferencial de corte geral de calibre 40A e com uma sensibilidade de 500 mA

para protecção.

20.2. Coluna montante

20.2.1 Potência previsível

De modo a efectuar o cálculo da potência da coluna montante, foram considerados os 4 pisos de

habitação o que perfaz um total de 8 habitações, e um factor de simultaneidade de 0.75 (secção

803.2.4.3.2 a) das RTIEBT obtendo-se os seguintes resultados:

Scoluna = Nº instalações x Potência Individual x Coeficiente de simultaneidade

Scoluna = (2 × 10,35 × 0,75) + (6 × 6,9 × 0,75) + 3,45 = 50,025 kVA

20.2.2. Cálculo do fusível e canalização da coluna montante

A corrente de serviço para coluna montante é de 72,2A, efectuando os cálculos de acordo com

disposto na secção 433.2 das RTIEBT resulta um fusível do tipo gG de In=80A (norma CEI 60269-2).

Segundo o quadro 52-C3 das referidas regras técnicas e usando o método de referência B a secção

dos condutores é de 35 mm2, o qual tem uma intensidade de corrente admissível de 89A.

Assim os condutores a instalar serão do tipo H07V-R 3 × 35+ T16mm2.

Do quadro 303C, referente à secção 803.4.5.2 das RTIEBT, tubo a colocar será VD de 63mm.

20.3. Caixas de coluna

De acordo com a Norma NP1272 as caixas de coluna a utilizar serão do tipo CBD 63A para a coluna

das habitações.

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20.4. Quadro de coluna

20.4.1. Interruptor de corte geral

O interruptor de corte geral será tetrapolar e terá um calibre de 80A, visto ser o valor

imediatamente acima normalizado da corrente de serviço do edifício.

20.4.2. Caixa de corte geral

Perante a norma NP-1271 a caixa de corte geral a utilizar será do tipo GB 100 A, uma vez que esta

caixa suporta intensidades nominais até 100 A.

20.4.3. Caixa de Barramento

Perante a norma NP-1271 a caixa de barramento a utilizar será do tipo BAD 100 A.

20.4.5. Fusíveis de protecção de saídas

De acordo com o calculado anteriormente o fusível de protecção para a coluna montante das

habitações será de 80 A.

20.4.6. Caixas de protecção de saídas

Perante a norma NP-1271 iram ser utilizadas quatro caixas de protecção de saídas do tipo PB 100 A

para a coluna montante das habitações, uma vez que esta comporta uma saída de 100 A.

21. Cálculo luminotécnico escritórios

A iluminância para escritórios está definida para valores máximos de 400 lux. Foram utilizadas

luminárias com lâmpadas fluorescentes de 58W e com fluxo luminoso de 10400 lm. Para o cálculo foram

utilizados valores referenciados pela marca PHILLIPS.

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Dados:

fm (factor de manutenção)= 1.20

l (largura) =4 m

c (comprimento) =5 m

h= 2.60m

hs (altura da luminária ao tecto) = 0m

ht (altura do plano de utilização)=0,6m

lΦ (fluxo luminoso da lâmpada) = 10400 lm

Índices de reflexão considerados:

Tecto: 70%

Paredes: 50%

Solo: 30%

Para os escritórios teremos então:

d = h - h (plano de trabalho)= 2.6-0.6= 2m

K (coeficiente de utilização) = 1.12)45(

45

)(=

×××=

×+×

hulc

lc

Através da tabela e para o valor de K calculado, retiramos o rendimento da luminária que será:

η 604.0=

Ou seja para K=1,1 o η= 60,4%

lmfmlcE

t 15238604.0

2.145400 =×××=×××=Φη

nl (número de lâmpadas)= 210400

15238

lâmpada

total ==φ

φ lâmpadas

NL (número de luminárias) = 12

2

2==nl

luminária

Logo este escritório terá uma luminária PHILLIPS TCS 198 equipada com duas lâmpadas do tipo TL-D de

58W e balastro electrónico.

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22. Circuitos extra considerados

22.1. Estores Eléctricos nas habitações

Os apartamentos estão equipados com estores eléctricos nas janelas dos quartos, da sala e da

cozinha. Cada estore está equipado com um motor que o sobe e desce e um elemento de comando.

Dos comandos locais saem 3 condutores de 1.5mm2 para a ligação ao motor.

O sistema a usar deverá respeitar as normas de segurança utilizadas neste projecto, obedecendo

aos IP (índice de protecção) impostos aos locais da instalação.

23. Instalações de Telecomunicações

Está previsto a alimentação dos ATI de cada habitação com um disjuntor de 10 A de acordo com os

esquemas dos quadros desenhados.

24. Considerações finais Qualquer alteração ao projecto, ou casos omissos em projecto deverá ser comunicada primeiramente

aos autores deste projecto para que sejam aplicados os regulamentos e normas em vigor.

Os sistemas a ser utilizados deverão manter sempre os níveis de qualidade e segurança previstos no

projecto.

O TÉCNICO RESPONSÁVEL:

_________________________________________________________________

Inscrito na D.G.G.E. com o nº 7070639

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25. Anexos

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