Eurostudent report 2005 Condições socioeconómicas

dos estudantes do ensino superior na Europa

Duas motivação para a participação portuguesa:

1. A necessidade de conhecer as tendências europeias em matéria de apoio social aos estudantes

2. Procurar perspectivar a acção social em contexto de internacionalização do ensino superior

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As principais conclusões: O estado apoio um contingente muito importante de estudantes, intervindo no segmento mais carenciado (25% dos estudantes recebem apoio directo)O apoio é exclusivamente de fonte pública (não inclui empréstimos)

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As principais conclusões:O quantitativo de apoio directo atribuído a cada estudante é baixo, pelo que a tendência parece ser o reforço dos apoios directos (bolsas de estudo)O financiamento do estado ao estudante é feito 100% a fundo perdido

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As principais conclusões:Em Portugal e para o ensino público, o estado atribui benefícios indirectos universais (através da prática de preços sociais e da prestação de serviços de apoio à saúde, cultura e desporto)

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Distribuição da despesa pública em acção social

52%

88%

48%

12%

Ensino público Ensino particular

Bolsas Outras valências

As principais conclusões:São as famílias, a principal fonte de financiamento dos estudantes no ensino superior, pelo que o grau de autonomização do estudante português é baixo

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As principais conclusões:Os estudantes portugueses são os que menos trabalham, o que reproduz o modelo social de suporte baseado na família e no contexto das estratégias familiares

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As principais conclusões:Ao nível europeu os rendimentos dos estudantes trabalhadores representam um valor significativo na comparticipação das despesas de frequência do ensino superior, apoiando uma maior autonomização dos estudantes

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As principais conclusões:A acção social deverá acompanhar a tendência geral para a autonomização do estudante facilitando e incentivando a integração dos estudantes que tenham práticas de trabalho remunerado

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As principais conclusões:Os estudantes que irão frequentar o ensino superior tendem a apresentar um perfil diversificado (média de idades cada vez mais dilatada) pelo que será necessário que a acção social apoie os novos públicos

As principais conclusões:A possibilidade de elevados contingentes de estudantes em programas de mobilidade interna e externa aponta para a necessidade de aproximar os esquemas de apoio social no espaço europeu

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A criação do espaço europeu de ensino superior tem necessariamente de contemplar a dimensão de apoio social aos estudantes

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A acção social em Portugal tem acompanhado a expansão e

democratização do ensino superior, pelo que a principal preocupação tem sido a de criar condições de acesso e

de frequência

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A acção social no ensino superior é baseada no princípio da igualdade de oportunidades “como o direito de não

exclusão por motivos económicos”

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