eurocidade tui valenÇa -...

45
EUROCIDADE TUI VALENÇA | VALENÇA TUI Dúas cidades, tres linguas e dous pobos, unidos por un río, unha emoción e unha vontade Duas cidades, três línguas e dois povos, unidos por um rio, uma emoção e uma vontade

Upload: vanphuc

Post on 09-Dec-2018

225 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

EUROCIDADE TUI VALENÇA | VALENÇA TUIDúas cidades, tres linguas e dous pobos, unidos por un río, unha emoción e unha vontade

Duas cidades, três línguas e dois povos, unidos por um rio, uma emoção e uma vontade

Page 2: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

*Marco xeográfi co

Marco Geográfi co

*Marco xeográfi coMarco Geográfi co

ÍNDICE | ÍNDICE

(03) Marco xeográfi co | Marco Geográfi co

(09) Marco histórico | Marco Histórico

(22) Rutas de arte e patrimonio | Rotas de Arte e Património

(42) Camiño de Santiago | Caminhos de Santiago

(47) Cultura popular | Cultura Popular

(54) Natureza da Eurocidade | Natureza da Eurocidade

(64) A Eurocidade | A Eurocidade

(69) Axenda da Eurocidade | Agenda da Eurocidade

(72) Mensaxe institucional | Mensagem Institucional

(75) Textos en castelán e inglés | Textos en Castelhano e Inglês

(85) Índice fotográfi co | Índice Fotográfi co

Page 3: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

Entre o Norte de Portugal e a Galiza a Eurocidade marca o

centro neurálgico do Noroeste Peninsular. Boas acessibilidades

rodoviárias e ferroviárias, fazem a ligação a Portugal, à Galiza

e à Meseta Espanhola. A menos de 30 minutos dos portos de

Viana e Vigo e a menos de uma hora dos aeroportos do Porto,

Vigo e Santiago, a Eurocidade é uma placa, cada vez mais

fi xadora e potenciadora dos fl uxos industriais, turísticos,

sociais e humanos desta euro-região.

Com 31 359 habitantes, distribuídos por 28 freguesias ou

parroquias, com 169,14 habitantes por km2, distribuídos por

uma área de 185,4 km2, Valença e Tui são cidades históricas,

cheias de vida. Unidas por duas pontes internacionais que

permitem uma continuidade física e interligação das malhas

urbanas das duas cidades.

(05)

Entre o norte de Portugal e Galicia a Eurocidade marca o

centro neurálxico do noroeste peninsular. Boa accesibilidade

por estrada e ferrocarril, facilitan a conexión con Portugal,

Galicia e a Meseta Española. A menos de 30 minutos dos

portos de Viana e Vigo e a menos de unha hora dos aeroportos

do Porto, Vigo e Santiago, a Eurocidade é unha praza, cada vez

máis fi xadora e potenciadora dos fl uxos industriais, turísticos,

sociais e humanos desta euro-rexión.

Con 31 359 habitantes, distribuídos en 28 parroquias ou

freguesías, con 169,14 habitantes por km2, distribuídos por

unha área de 185,4 km2, Valença e Tui son cidades históricas,

cheas de vida. Unidas por dúas pontes internacionais que

permiten unha continuidade física e a interrelación das redes

urbanas das dúas cidades.

RANDUFE

GUILLAREIPARAMOS BALDRÁNS

CALDELAS

REBORDÁNS

RIBADELOURO

PAZOSDE

REIS

TUI

MALVAS

PEXEGUEIRO

AREASVALENÇA

ARÃO

CRISTELO

COVO

GANDRA

GANFEI

VERDOEJOFRIESTAS

GONDOMIL

BOIVÃO

TAIÃO

CERDAL

SANFINS

S. P.

TORRE

FONTOURA

S. JULIÃO

SILVA

N101

A3

A55

PO340

PO350

PO552

E1

PO404

PO411

E1

P1

Río

Miño

Rio

Minho

N201

N303

N13

Gondomar

Porriño

Salceda

de Caselas

Salvaterra

de Miño

Monção

Paredes

de CouraVilanova

de Cerveira

Tomiño

Page 4: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(07)(06)

INDICADORES VALENÇA TUI EUROCIDADE

Área total (km2) 117,1 68,3 185,4Área Total (km2)

Parroquias 16 12 28Freguesias

Altitude máxima (m) 783 (S. Lorenço) 629 (Aloia) 783Altitude Máxima (m)

Altitude mínima (m) 6 6 6Altitude Mínima (m)

Densidade de poboación 121 (2011) 252,27 (2012) 169,14Densidade Populacional

Poboación residente 14 129 (2011) 17 230 (2102) 31 359População Residente

Taxa de natalidade (%) 7,3 (2007) 8,4 (2010) Taxa de Natalidade (%)

Aloxamentos 8365 (2011) 7344 (2011)Alojamentos

Empresas 1537 (2010) 1438 (2011)Empresas

Salario medio mensual (euros) 824,8 (2009) 932,1 (2011)Ganho médio mensal (euros)

Colectivos deportivos 25 31 56Colectivos desportivos

Page 5: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

*Marco xeográfi co

Marco Geográfi co

*Marco históricoMarco Histórico

Page 6: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(10) (11)

O território da Eurocidade, pela localização junto

ao rio Minho e seus vales férteis proporcionou uma

ocupação humana desde os primórdios. O paleo-

lítico, a cultura megalítica, a Idade do Bronze e do

Ferro apresentam de testemunhos em Valença e Tui.

A romanização, com a chegada do Cônsul

Décimo Júnio Bruto, em 137 a. C. marca o apare-

cimento do castellum Tyde e de uma villa em Valença.

Com os suevos, no séc. iv Tui afi rma-se como uma

das capitais da Galiza, no reinado de Rekiamundo e

começa a cristianização do território. São Epitacio,

discípulo de Santiago surge como o primeiro bispo

de Tui. Entre 697 e 701 Tui reafi rma o seu poder de

capital, com o rei Witiza.

Em 844 os normandos arrasaram Tui e voltam

várias vezes, a última comandada em 1014 por

Olaf Haraldsson. Além de saquearem, deixaram as

marcas nas embarcações típicas do rio Minho.

A invasão árabe de Almansor-Ao Allah em 997,

destroi o mosteiro de Ganfei e Tui.

As invasões fragilizaram o território e só em fi ns

do séc. xi é restaurada a sede episcopal de Tui e o seu

poder sobre territórios que incluíam Valença e Tui.

O nascimento de Portugal estabelece nova

dinâmica. Os dois monarcas tentam controlar este

território e durante séculos este será o palco de

sucessivos episódios bélicos.

O rio Minho consolida-se, como fronteira entre

os reinos ibéricos, a mais antiga da Europa, que

não impede a vida entre as suas populações e que

a diocese Tudense, até o séc. xv, estende-se os seus

domínios até ao rio Lima.

O territorio da Eurocidade, pola localización xunto

ao río Miño e os seus vales fértiles proporcionou

asento á ocupación humana desde os primeiros

tempos. O paleolítico, a cultura megalítica, a Idade

do Bronce, cos seus petroglifos, e do Ferro ou cultura

castreña presentan de testemuños en Valença e Tui.

A romanización, coa chegada do Cónsul Décimo

Junio Bruto, en 137 a. C. marca a aparición dunha

villa en Valença e do castellum Tyde e da mansio da

vía xix en Tui, confi gurado como un dos principais

centros do Noroeste.

Cos suevos, no século iv Tui afírmase como unha

das capitais da Galicia, no reinado de Rekiamundo, e

comeza a cristianización do territorio. San Epitacio,

discípulo de Santiago xorde como o primeiro bispo

de Tui e a sede está documentada dende o ano 562.

Entre 697 e 701 Tui reafi rma o seu poder sendo

capital do reino con Witiza.

En 844 os normandos arrasaron Tui e volven

varias veces, a última comandada en 1014 por Olaf

Haraldsson. Alén de saquearen, deixaron a súa

pegada nas embarcacións típicas do río Miño.

A invasión árabe de Almansor-Ao Allah en 997,

destrui o mosteiro de Ganfei e Tui. As invasións

desestructuran o territorio e só a fi nais do século xi é

restaurada a sede episcopal de Tui e o seu couto que

afi rma o seu poder sobre territorios que incluían

Valença e Tui.

O nacemento de Portugal establece nova diná-

mica. Os dous monarcas tentan controlar este terri-

torio e durante séculos será o escenario de sucesivos

episodios bélicos. O río Miño consolídase como

fronteira entre os reinos ibéricos, a máis antiga

da Europa, o que non impide a vida entre as súas

poboacións e que a diócese tudense, até o século xv,

estendese os seus dominios ata o río Limia.

Page 7: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(12) (13)

Desde 1121 Dona Teresa de Portugal e seu fi lho

Afonso I tentaram ocupar Tui. Este monarca e o

castelhano Alfonso VII assinam o 4 de julho de 1137

a Paz de Tui, um dos precedentes da independência

de Portugal. Inicia-se a construção da Catedral

Tudense e da torre defensiva.

Seguiram-se tentativas de invasão portuguesas.

As hostilidades levaram à criação da primeira

fortaleza de Tui em 1170 e em 1200 da de Valença.

Construções que não impediram sucessivas

ocupações.

O poder eclesiástico de Tui fraqueja com o

«Cisma do Ocidente» e a fundação da Colegiada

de Santo Estevão de Valença, perdendo em 1444 o

domínio defi nitivo sobre terras portuguesas.

Valença e Tui consolidam-se como urbes e

centros económicos, com portos fl uviais. As barcas

de passagem, no Minho, começam a dinamizar a

vida comercial, cultural e social.

A Eurocidade reafi rma-se como uma importante

via de ligação do Noroeste, fi cando associada como o

epicentro do Caminho Português para Santiago.

A monarquia portuguesa fortifi ca Valença e em

1512 o rei D. Manuel concede-lhe novo foral.

Tui no séc. xvi reafi rma-se como uma das capitais

do Reino da Galíza.

Com Filipe II rei de Portugal em 1580, Valença

e Tui fi cam sobre uma união que perdura até

1640, data do início da «Guerra da Restauração»

portuguesa que termina em 1668. Tui e Valença

serão palco episódios bélicos e reforçam as defesas

militares. É nesta data que Valença ganha a a fortifi -

cação que perdura até aos nossos dias, um expoente

mundial do modelo Vauban, candidato a Património

de Interesse Cultural para a Humanidade junto da

unesco.

Dende 1121 Dona Teresa de Portugal e seu fi llo

Afonso I tentaron ocupar Tui. Este monarca e o

castelán Alfonso VII asinan o 4 de xullo de 1137 a

Paz de Tui, un dos precedentes da independencia de

Portugal. Iníciase agora a construción da Catedral

tudense, que conta co primeiro exemplo de gótico

peninsular na súa portada.

Seguiron novas tentativas de invasión portu-

guesas. As hostilidades levaron a dotar a Tui de

muralla en 1170 cando Fernando II concédelle

un foro á cidade e en 1200 érguese a fortaleza de

Valença. Construcións que non impediron sucesivas

ocupacións.

O poder eclesiástico de Tui fraquea co «Cisma

do Occidente» e a fundación da Colexiata de Santo

Estevo de Valença, perdendo en 1444 o dominio

defi nitivo sobre terras portuguesas.

Valença e Tui consolídanse como urbes e centros

económicos, cos seus portos fl uviais. As barcas de

paso, no Miño, dinamizan a vida comercial, cultural

e social.

A Eurocidade reafírmase como unha importante

vía de conexión do Noroeste, fi cando asociada como

o epicentro do Camiño Portugués para Santiago.

Namentres a muralla tudense refórzase cunha

falsa braga, a monarquía portuguesa fortifi ca

Valença e en 1512 o rei D. Manuel concédelle novo

foral. Tui no século xvi reafírmase como unha das

capitais do Reino da Galicia.

Con Filipe II rei de Portugal en 1580, Valença

e Tui fi can sobre unha unión que perdura até

1640, data do inicio da «Guerra da Restauración»

portuguesa que termina en 1668. Tui e Valença

serán escenario de episodios bélicos e reforzan as

defensas militares. É nesta data que Valença ergue a

fortifi cación que perdura ata os nosos días, un expo-

ñente mundial do modelo Vauban, demandante a

Patrimonio de Interese Cultural para a Humanidade

diante da unesco.

Page 8: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(14) (15)

A ocupação francesa em 1809, atingiu as duas

cidades. As reformas liberais do séc. xix representam

para Tui a supressão do senhorio episcopal na

cidade, o desaparecimento de estabelecimentos

religiosos e a perda da capitalidade provincial.

O séc. xix, com a chegada da via férrea e a cons-

trução da ponte internacional (o principal símbolo

da união entre Valença e Tui e entre a Galíza e

Portugal) as cidades ganham novas dinâmicas. As

urbes expandem-se para fora das muralhas, surge

a industria, os hoteis e vários comércios, associada

a uma intensa vida cultural e social, aos teatros, às

alamedas, aos jardins públicos e Tui é sede dos Jogos

Florais da Galíza, primeiro ato público integral-

mente em galego.

Tui é a última cidade galega a cair nas mãos de

Franco na Guerra Civil espanhola. As ditaduras

ibéricas marcaram décadas de intenso controle

na fronteira e proporcionaram o aparecimento do

contrabando, sobretudo do Trapiche. Valença perde

a sua condição de Fortaleza militar e reinventa-se

como praça comercial.

A democracia, o reforço dos poderes autárquicos,

a integração na Europa em 1986, a abertura das

fronteiras 1995 abriram portas a uma maior aproxi-

mação institucional entre as cidades e à criação da

Eurocidade.

A ocupación francesa en 1809, atinxiu as dúas

cidades. As reformas liberais do século xix represen-

tan para Tui a supresión do señorío episcopal na

cidade, a desaparición de establecementos relixiosos

e a perda da capitalidade provincial.

O século xix, coa chegada da vía férrea e a

construción da ponte internacional (o principal

símbolo da unión entre Valença e Tui e entre Galicia

e Portugal) as cidades gañan novas dinámicas. As

urbes expándense para fóra das murallas, xorde a

industria, os hoteis e novos comercios, asociada a

unha intensa vida cultural e social, aos teatros, ás

alamedas, aos xardíns públicos. Tui é sede, en 1891,

dos Xogos Florais da Galicia, primeiro acto público

integramente en galego.

Tui é a última cidade galega a caer nas mans

de Franco na Guerra Civil española. As ditaduras

ibéricas marcaron décadas de intenso control na

fronteira e propiciaron a aparición do contrabando,

sobre todo do Trapiche. Valença perde a súa condi-

ción de fortaleza militar e se reinventa como praza

comercial e Tui conserva a súa dinámica comercial

e de servizos.

A democracia, o reforzo dos poderes municipais,

a integración na Europa en 1986, a supresión das

fronteiras en 1995 abriron portas a unha maior

aproximación institucional entre as cidades e á

creación da Eurocidade.

Page 9: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(16) (17)

Page 10: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(19)

Page 11: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(20) (21)

Page 12: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(22) (23)

*Rutas de arte e patrimonioRotas de Arte

e PatrimónioPONTE METÁLICA

A ponte internacional ou ponte metálica é o

símbolo que expresa de xeito mais patente a unión

da Eurocidade, unha unión non tanto simbólica

senón que a propia ponte está integrada na trama

urbana de Tui e Valença.

A necesidade da súa construcción é patente cando

se abren as liñas férreas Guillarei-Tui con Vigo e

de Porto a Valença, urxendo a conexión de ambas

liñas. O 31 de xullo de 1879 asínase en Madrid o

acordo que encarga o proxecto de construcción da

ponte ao enxeñeiro español Pelayo Mancebo Agreda

(Calahorra, 1845–1912), autor de numerosas obras

públicas ao longo da Península, e que opta pola

estética do ferro para o deseño desta ponte.

No mes de xuño de 1880 acórdase a construcción

dun forte cerca da ponte, para acoller unha guar-

nición de 200 soldados, que tería como principal

misión actuar rapidamente e volar a ponte, no caso

de guerra con Portugal.

En outubro de 1880 é realizada a puxa da obra,

na que participan oito empresas, entre as que se

atopaba a dirixida polo afamado enxeñeiro francés

PONTE METÁLICA

A ponte internacional ou ponte metálica é o

símbolo que expresa de xeito máis patente a unión

da Eurocidade, unha unión non tanto simbólica

senón que a propia ponte está integrada na trama

urbana de Tui e Valença.

A necesidade da súa construcción é patente cando

se abren as liñas férreas Guillarei-Tui con Vigo e

de Porto a Valença, urxendo a conexión de ambas

liñas. O 31 de xullo de 1879 asínase en Madrid o

acordo que encarga o proxecto de construcción da

ponte ao enxeñeiro español Pelayo Mancebo Agreda

(Calahorra, 1845–1912), autor de numerosas obras

públicas ao longo da península, e que opta pola

estética do ferro para o deseño desta ponte.

No mes de xuño de 1880 acórdase a construcción

dun forte cerca da ponte, para acoller unha guar-

nición de 200 soldados, que tería como principal

misión actuar rapidamente e volar a ponte, no caso

de guerra con Portugal.

En outubro de 1880 é realizada a puxa da obra,

na que participan oito empresas, entre as que se

atopaba a dirixida polo afamado enxeñeiro francés

Cidades históricas marcadas pola Fortaleza de Valença e a súa rede urbana,

pola Catedral Fortaleza de Tui e o seu Conxunto Histórico a Eurocidade é

un manancial vivo de riquezas patrimoniais. Os mosteiros, as igrexas, os

castros, os dolmens, os gravados rupestres, complementan a oferta e son un

convite irresistible para coñecer e sentir a evolución dos pobos e da cultura

da rexión.

Cidades históricas marcadas pela Fortaleza de Valença e a sua malha urbana,

pela Catedral Fortaleza de Tui e o seu Conjunto Histórico a Eurocidade é

um manancial vivo de riquezas patrimoniais. Os mosteiros, as igrejas, os

castros, os dolmenes, as gravuras rupestres, complementam a oferta e são

um convite irressistivel para conhecer e sentir a evolução dos povos e da

cultura da região.

Gustave Eiffel, «Eiffel y Cía.», fi nalmente resultou

gañadora a empresa belga «Braine-Le-Compte» cun

proxecto reformado e asinado en Lisboa por Eugene

Rolin e cuxo orzamento de adxudicación foi de 205

766 000 reais. Deste total correspondíanlle a España

o pago de 104 168 010 reais e a Portugal o resto, 101

591 000 reais. O proceso de construcción da ponte

suscitou un enorme interese social como fi ca refl ec-

tido no seguimento realizado pola prensa daquel

tempo, onde se acollen as expectativas dunha

obra que estaba chamada a mudar a economía do

Noroeste peninsular. La Voz de Galicia daba a noticia

que a ponte quedaría defi nitivamente rematada a

fi nais de 1884 e a descrebe deste xeito:

«Consta de cinco tramos de celosía. Os dous tramos

laterais miden unha luz de 61 metros, e os centrais 66

metros entre os paramentos dos apoios. E se asenta sobre

catro pilas, dous estribos de 10 metros e dous viaductos

laterais de 15 metros cada un sobre as avenidas de acceso

ó tablero interior destinado a estrada. A súa altura desde

o taboleiro superior sobre o leito do río é de 23 metros en

crecidas ordinarias, e a altura media das cimentacións é

de 14 a 22 metros.

Gustave Eiffel, «Eiffel y Cía», fi nalmente resultou

gañadora a empresa belga «Braine-Le-Compte»

cun proxecto reformado e asinado en Lisboa por

Eugene Rolin e cuxo orzamento de adxudicación foi

de 205 766 000 reais. Deste total correspondíanlle

a España o pago de 104 168 010 reais e a Portugal o

resto, 101 591 000 reais. O proceso de construcción

da ponte suscitou un enorme interese social

como fi ca refl ectido no seguimento realizado pola

prensa daquel tempo, onde se acollen as expecta-

tivas dunha obra que estaba chamada a mudar a

economía do Noroeste peninsular. La Voz de Galicia

daba a noticia que a ponte quedaría defi nitivamente

rematada a fi nais de 1884 e a descrebe deste xeito:

«Consta de cinco tramos de celosía. Os dous tramos

laterais miden unha luz de 61 metros, e os centrais 66

metros entre os paramentos dos apoios. E se asenta sobre

catro pilas, dous estribos de 10 metros e dous viaductos

laterais de 15 metros cada un sobre as avenidas de acceso

ó tablero interior destinado a estrada. A súa altura desde

o taboleiro superior sobre o leito do río é de 23 metros en

crecidas ordinarias, e a altura media das cimentacións é

de 14 a 22 metros.

Page 13: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(24) (25)

A parte metálica foi construída nos talleres belgas

da sociedade Braine-le-Compte. E en todas as pilas

construíronse forniños, como medida preventiva en casos

de guerra.

Os estribos principais están formados na parte

inferior por dúas pilastras e un arco de 4 metros, e na

superior por arcos elegantísimos. Rematan os estribos

en cornisa de cantería modelada. A vía, pola súa parte,

está asentada sobre travesas de carballo, elevadas con

tirafondos».

Nas obras de construcción da Ponte «invertíronse

700 kg de chumbo e 1 540 365 kg de ferro. A sillería

transportouse dende Lanhelas (Caminha-Portugal) e

procedía de 24 km de distancia, a mampostería é das

canteiras de Guillarei-Tui, o cal de fábricas de Portugal

e o cemento de Zumaya-Vizcaya. Todos estes materiais

eran transportados en barcazas remolcadas por lanchas

de vapor. Unha destas foi construída en Oporto e o 10 de

abril de 1882 era esperada en Caminha para transpor-

tar ferro».

O acto de inauguración ofi cial tivo lugar o 25

de marzo de 1886. Amañeceu un día de chuvia e as

locomotoras «Alfonso XII» e «Valença» trasladaron

ás autoridade de ambos países ao centro da ponte,

onde tiveron lugar os actos protocolarios. Asistiron,

segundo os cronistas da época, ata vinte mil persoas.

Dende aquel momento esta ponte converteuse en

símbolo da unión entre Valença e Tui pero tamén

entre Galicia e o Norte de Portugal. A ponte metálica

foi incorporada á vida dos cidadáns tudenses e

valencianos e se integra de tal xeito na vida de

ambas cidades, que andando os anos, non haberá

unha discontinuidade no trazado urbano entre

ambos extremos da ponte que fi ca así integrada

como un elemento máis da vida comun de ambas

cidades.

A parte metálica foi construída nos talleres belgas

da sociedade Braine-le-Compte. E en todas as pilas

construíronse fornelos, como medida preventiva en casos

de guerra.

Os estribos principais están formados na parte

inferior por dúas pilastras e un arco de 4 metros, e na

superior por arcos elegantísimos. Rematan os estribos

en cornisa de cantería modelada. A vía, pola súa parte,

está asentada sobre travesas de carballo, elevadas con

tirafondos».

Nas obras de construcción da Ponte «invertíronse

700 kg de chumbo e 1 540 365 kg de ferro. A sillería

transportouse dende Lanhelas (Caminha-Portugal) e

procedía de 24 km de distancia, a mampostería é das

canteiras de Guillarei-Tui, o cal de fábricas de Portugal

e o cemento de Zumaya-Vizcaya. Todos estes materiais

eran transportados en barcazas remolcadas por lanchas

de vapor. Unha destas foi construída en Oporto e o 10 de

abril de 1882 era esperada en Caminha para transpor-

tar ferro».

O acto de inauguración ofi cial tivo lugar o 25

de marzo de 1886. Amañeceu un día de chuvia e

as locomotoras Alfonso XII e Valença trasladaron ás

autoridades de ambos países ao centro da ponte,

onde tiveron lugar os actos protocolarios. Asistiron,

segundo os cronistas da época, ata vinte mil persoas.

Dende aquel momento esta ponte converteuse en

símbolo da unión entre Valença e Tui pero tamén

entre Galicia e o norte de Portugal. A ponte metálica

foi incorporada á vida dos cidadáns tudenses e

valencianos e se integra de tal xeito na vida de

ambas cidades, que andando os anos, non haberá

unha discontinuidade no trazado urbano entre

ambos extremos da ponte que fi ca así integrada

como un elemento máis da vida común de ambas

cidades.

As estatísticas que recollen que é cruzado

diariamente por máis de cinco mil vehículos que

corresponden maioritariamete ao tráfi co local pois

a apertura da nova ponte, da autoestrada, asume

o gran volume do tráfi co desta fronteira (máis de

vinte mil vehículos/día).

Moitos episodios da vida de Valença e Tui

teñen xirado arredor desta vella ponte metálica,

converténdose nun referente omnipresente na vida

local: o contrabando, coas trapicheiras e raianas

coas amplas saias ou «madranas», os axentes de

aduanas, as largas «colas» ou a «bicha» de vehículos

esperando en control aduanero, etc.

As estatísticas que recollen que é cruzado

diariamente por mais de cinco mil vehículos que

corresponden maioritariamete ao tráfi co local pois

a apertura da nova ponte, da autoestrada, asume

o gran volume do trafi co desta fronteira (mais de

vinte mil vehículos/día).

Moitos episodios da vida de Valença e Tui

teñen xirado arredor desta vella ponte metálica,

converténdose nun referente omnipresente na vida

local: o contrabando, coas traipcheiras e raianas

coas amplas saias ou «madranas», os axentes de

aduanas, as largas «colas» ou «a bicha» de vehículos

esperando en control aduanero, etc.

Page 14: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(27)

Page 15: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(28)

FORTALEZA DE VALENÇA

A Fortaleza de Valença abraça a medieval catedral

de Tui, tendo o Rio Minho por testemunha das

aventuras destas terras de fronteira. A fortaleza,

com 5 km de perímetro amuralhado, viu nascer os

primeiros muros no século xiii, implantados num

promontório ocupado anteriormente por um castro

e uma villa romana.

A fortifi cação concluída nos séculos xvii–xviii, é

hoje um dos expoentes mundiais do modelo Vauban

e aguarda a classifi cação de Património de Interesse

Cultural para a Humanidade.

Monumento Nacional, oferece um dos maiores e

mais bem conservados cascos históricos da Europa,

do género, de onde se destacam doze baluartes e

quatro revelins.

No seu interior destacam-se:

· Igreja de Santa Maria dos Anjos: templo

românico, do século xiii;

· Igreja da Colegiada de Santo Estêvão: do século

xiii, templo românico, com reconstrução neoclássica

e que foi sede da antiga Colegiada de Valença e

Bispado de Ceuta. No interior destaca-se a cadeira

episcopal gótico-mudéjar, do século xv;

· Capela Militar do Bom Jesus: do século xvii, de

arquitetura barroca e neoclássica;

· Capela do Senhor do Encontro: do século xviii,

de arquitetura barroca;

· Capela da Misericórdia: do século xvi, de

arquitetura barroca e neoclássica. No interior, a

escultura do «Senhor Morto», da autoria do Mestre

Teixeira Lopes;

· Paiol do Açougue: do século xviii, armazém

militar retangular, envolvido por muro alto com

portal entre pilastra;

· Paiol de Marte: do século xviii, armazém militar

de duas salas retangulares;

FORTALEZA DE VALENÇA

A Fortaleza de Valença abraza a medieval catedral de

Tui, tendo o río Miño por testemuña das aventuras

destas terras de fronteira. A fortaleza, con 5 km

de perímetro amurallado, viu nacer os primeiros

muros no século xii, implantados nun promontorio

ocupado anteriormente por un castro e unha villa

romana.

A fortifi cación concluída nos séculos xvii–xviii,

é hoxe un dos expoñentes mundiais do modelo

Vauban e agarda a súa declaración como Patrimonio

de Interese Cultural para a Humanidade.

Monumento Nacional, ofrece un dos maiores e

máis ben conservados cascos históricos da Europa,

do seu xénero, onde destacan doce baluartes e catro

revelins.

No seu interior salientan:

· Igrexa de Santa María dos Anxos: templo

románico, do século xiii;

· Igrexa da Colexiada de San Estevo: do século

xiii, templo románico, con reconstrución neoclásica

e que foi sede da antiga Colexiada de Valença e

Bispado de Ceuta. No interior destaca a cadeira

episcopal gótico-mudéxar do século xv;

· Capela Militar do Bo Xesús: do século xvii, de

arquitectura barroca e neoclásica;

· Capela do Señor do Encontro: do século xvii, de

arquitectura barroca;

· Capela da Misericordia: do século xvi, de

arquitectura barroca e neoclásica. No interior, a

escultura do «Señor Morto», da autoría do Mestre

Teixeira Lopes;

· Polvoreira do Açougue: do século xviii, almacén

militar rectangular, rodeado por un alto muro con

portal entre pilastras;

· Polvoreira de Marte: do século xviii, almacén

militar de dúas salas rectangulares;

Page 16: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(30) (31)

· Portas da Coroada: do século xvii, mandadas construir

pelo rei D. Pedro II, são a principal entrada na fortifi cação:

· Marco Miliário Romano: iip, do século i d. C.; marca

as 42 milhas de distância de Braga a Tui e foi mandado

construir pelo Imperador Cláudio; serviu também de

pelourinho;

· Cortinas de S. Francisco: sala de armas da fortaleza, a

nascente, junto aos baluartes de S. Francisco e do Faro;

· Palácio do Governador Militar: albergou, também, a

aula real de artilharia de Valença;

· Antiga Domus Municipalis: do século xiv, destacam-se

as abóbadas, em tijolo burro, e as suas arcadas;

· Fonte da Vila: fonte Roqueira, do século xv, medieval,

no lado poente da fortaleza;

· Estátua de S. Teotónio: na coroada, em frente à

Capela Militar do Bom Jesus, homenageia o primeiro

santo português natural de Valença.

· Portas da Coroada: do século xvii, mandadas construír

polo rei D. Pedro II, son a principal entrada na fortifi ca-

ción;

· Marco miliario romano: iip, do século i d. C.; marca

as 42 millas de distancia de Braga a Tui e foi mandado

construír polo emperador Claudio; serviu tamén de

pelourinho ou rollo;

· Cortinas de S. Francisco: sala de armas da fortaleza,

ao nacente, xunto aos baluartes de S. Francisco e do Faro;

· Palacio do Gobernador Militar: albergou, tamén, a

aula real de artillería de Valença;

· Antiga Domus Municipalis: do século xiv, destacan os

abovedamentos, en tixolo burro, e as súas arcadas;

· Fonte da Vila: fonte Roqueira, do século xv, medieval,

no lado poñente da fortaleza;

· Estatua de S. Teotónio: na Coroada, fronte á Capela

Militar do Bo Xesús, homenaxea ao primeiro santo

portugués natural de Valença.

Page 17: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(32) (33)

CATEDRAL DE SANTA MARÍA DE TUI

Situada no centro do conxunto histórico resalta

polo seu carácter fortifi cado. Máximo expoñente

da riqueza artística de Tui foi iniciada no século xii,

posiblemente sobre as ruínas dun templo anterior.

Se edifi ca en estilo románico a súa planta, a súa

ábsida (transformada logo no século xv), os muros

exteriores, a portada norte e a magnífi ca icono-

gráfi ca dos seus capiteis con temas zoomórfi cos e

fl orais. Característica peculiar, que só atopamos na

catedral de Santiago, é o amplo transepto, con tres

naves. O estilo do traballo na sede tudense espállase

por toda a diocese, con exemplos sobranceiros a

ambos lados do Minho, por exemplo na igrexa de

Sanfi ns ou Ganfei en Valença.

As obras se reanudan arredor de 1170. A un

gótico nacente corresponde a culminación da nave

central — cunha maior altura — , a transformación

da tribuna en triforio coa súa galería, a cubrición

das naves laterais con bóveda de crucería e, salienta

especialmente, a fachada principal, primeira deste

estilo realizada na Península Ibérica, posiblemente

por un grupo procedente de Francia; no seu tímpano

están representadas diversas escenas relacionadas co

Nacemento de Cristo en dous rexistros. Flanquean

esta portada un grupo de columnas cos persoeiros

de tradición bíblica; de esquerda a dereita: Moisés,

Isaías, San Pedro e San Xoán Bautista, no outro lado,

Daniel, Xeremías, e Salomón coa raíña de Saba, que

a tradición tudense identifi ca con Fernando II e a

súa muller dona Urraca.

Esta superposición de estilos e estructuras

provoca problemas de estabilidade da Catedral, que

obriga á colocación de codais ou tirantes dende o

século XV na nave central, que altera na perspectiva

e visión do templo.

CATEDRAL DE SANTA MARÍA DE TUI

Situada no centro do conxunto histórico resalta

polo seu carácter fortifi cado. Máximo expoñente

da riqueza artística de Tui foi iniciada no século xii,

posiblemente sobre as ruínas dun templo anterior.

Se edifi ca en estilo románico a súa planta, a súa

ábsida (transformada logo no século xv), os muros

exteriores, a portada norte e a magnífi ca icono-

gráfi ca dos seus capiteis con temas zoomórfi cos e

fl orais. Característica peculiar, que só atopamos na

catedral de Santiago, é o amplo transepto, con tres

naves. O estilo do traballo na sede tudense espállase

por toda a diocese, con exemplos sobranceiros a

ambos lados do Miño, por exemplo na igrexa de

Sanfi ns ou Ganfei en Valença.

As obras se reanudan arredor de 1170. A un

gótico nacente corresponde a culminación da nave

central —cunha maior altura—, a transformación

da tribuna en triforio coa súa galería, a cubrición

das naves laterais con bóveda de crucería e, salienta

especialmente, a fachada principal, primeira deste

estilo realizada na Península Ibérica, posiblemente

por un grupo procedente de Francia; no seu tímpano

están representadas diversas escenas relacionadas co

Nacemento de Cristo en dous rexistros. Flanquean

esta portada un grupo de columnas cos persoeiros

de tradición bíblica; de esquerda a dereita: Moisés,

Isaías, San Pedro e San Xoán Bautista, no outro lado,

Daniel, Xeremías, e Salomón coa raíña de Saba, que

a tradición tudense identifi ca con Fernando II e a

súa muller dona Urraca.

Esta superposición de estilos e estructuras

provoca problemas de estabilidade da Catedral, que

obriga á colocación de codais ou tirantes dende o

século xv na nave central, que altera na perspectiva

e visión do templo.

Page 18: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(35)

No seu interior podemos contemplar numerosos

elementos decorativos de diversas épocas e estilos

artísticos. Destaca o retablo da Expectación, unha

obra do escultor de Redondela Antonio del Villar

no ano 1722 namentres que o estofado é obra dos

irmáns Fagundes de Braga realizada en 1728.

A capela das reliquias ou de San Telmo, posúe

dos tramos; o primeiro realizado polo bispo Diego

de Torquemada no século xvi e onde se sitúa o seu

sartego, e o segundo, obra do xviii, cunha cúpula

sobre pechinas. Preside a Capela o singular altar

relicario realizado en 1735 por Francisco Castro,

con moitas das reliquias depositadas en artísticos

relicarios obra de ourives tudenses, nalgúns casos de

ascendencia xudía..

Na capela maior, reformada no xvi alterando

o seu aspecto románico orixinal, está situado,

actualmente, o coro realizado en 1699 por Francisco

Castro Canseco, con escenas da vida de San Telmo

e de Nosa Señora asi como diversos santos de devo-

ción na diocese. A cadeira episcopal corresponde ao

cadeirado da Sala Capitular realizada por Domingo

Rodríguez de Pazos en 1712.

Unha peza singular do mobiliario litúrxico

barroco é o Monumento de Xoves Santo, desmon-

table e hoxe na nave do Evanxeo. Na sancristía,

unha magnífi ca caxoneria obra tamén do mestre

Domingo Rodríguez de Pazos no ano 1712, onde

fi gura tallada a representación, curiosa, dun «indio

gaiteiro».

No Museo Catedralicio destacan o copón de coco

del xv e a talla da Virxe, coñecida como «A patrona»,

datada no século xiv, a custodia procesional e un

fragmento do primitivo retablo maior de pedra

caliza de 1520.

O claustro é o único gótico conservado nas cate-

drais galegas. Destacar a paisaxe que se contempla

dende o torreón dos Soutomaior e a primitiva Sala

Capitular románica do século xii.

No seu interior podemos contemplar numerosos

elementos decorativos de diversas épocas e estilos

artísticos. Destaca o retablo da Expectación, unha

obra do escultor de Redondela Antonio del Villar

no ano 1722 namentres que o estofado é obra dos

irmáns Fagundes de Braga realizada en 1728.

A capela das reliquias ou de San Telmo, posúe

dous tramos; o primeiro realizado polo bispo Diego

de Torquemada no século xvi e onde se sitúa o seu

sartego, e o segundo, obra do xviii, cunha cúpula

sobre pechinas. Preside a capela o singular altar

relicario realizado en 1735 por Francisco Castro,

con moitas das reliquias depositadas en artísticos

relicarios obra de ourives tudenses, nalgúns casos de

ascendencia xudía.

Na capela maior, reformada no xvi alterando

o seu aspecto románico orixinal, está situado,

actualmente, o coro realizado en 1699 por Francisco

Castro Canseco, con escenas da vida de San Telmo

e de Nosa Señora así como diversos santos de devo-

ción na diócese. A cadeira episcopal corresponde ao

cadeirado da Sala Capitular realizada por Domingo

Rodríguez de Pazos en 1712.

Unha peza singular do mobiliario litúrxico

barroco é o Monumento de Xoves Santo, desmon-

table e hoxe na nave do Evanxeo. Na sancristía,

unha magnífi ca caxonería obra tamén do mestre

Domingo Rodríguez de Pazos no ano 1712, onde

fi gura tallada a representación, curiosa, dun «indio

gaiteiro».

No Museo Catedralicio destacan o copón de coco

do xv e a talla da Virxe, coñecida como «A patrona»,

datada no século xiv, a custodia procesional e un

fragmento do primitivo retablo maior de pedra

caliza de 1520.

O claustro é o único gótico conservado nas cate-

drais galegas. Destacar a paisaxe que se contempla

dende o torreón dos Soutomaior e a primitiva Sala

Capitular románica do século xii.

Page 19: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(36)

PATRIMÓNIO EDIFICADO DA EUROCIDADE

Conxunto histórico de Tui

Declarado conxunto histórico, é un singular

exemplo de urbe medieval, con numerosas vivendas

blasonadas ou con arcos conopiales dos séculos xv e

xvi. É o segundo conxunto monumental de Galicia

en extensión.

Murallas tudenses

Conserva a cidade restos dos dous recintos amura-

llados. Do medieval (séculos xii e xiii) consérvase

«A Porta da Pía» e diversos lenzos cos seus torreóns.

Cando as guerras con Portugal, edifícase un novo

sistema amurallado, máis amplo con varios baluar-

tes aínda en pé.

Igrexa de San Francisco

Propia do convento franciscano, cun destacado reta-

blo barroco de inicios do xviii. O antigo convento é,

na actualidade, o Seminario Diocesano desde 1850.

Igrexa de San Domingos

Exemplo do gótico con dous magnífi cos retablos

barrocos: o maior de Antonio del Villar e, no

cruceiro sur, o retablo da Virxe do Rosario cunha

curiosa representación da batalla de Lepanto. Foi o

panteón da nobreza tudense.

Capela de San Telmo

Exemplar único do barroco portugués en Galicia,

edifi cada sobre a casa onde morreu este santo domi-

nico no século xiii. Destaca a súa planta circular, a

súa cúpula gallonada ou os frescos de principios do

xix.

PATRIMONIO CULTURAL DA EUROCIDADE

Conxunto histórico de Tui

Declarado conxunto histórico, é un singular

exemplo de urbe medieval, con numerosas vivendas

blasonadas ou con arcos conopiales dos séculos xv e

xvi. É o segundo conxunto monumental de Galicia

en extensión.

Murallas tudenses

Conserva a cidade restos dos dous recintos amura-

llados. Do medieval (séculos xii e xiii) consérvase

«A Porta da Pía» e diversos lenzos cos seus torreóns.

Cando as guerras con Portugal, edifícase un novo

sistema amurallado, máis amplo con varios baluar-

tes aínda en pé.

Igrexa de San Francisco

Propia do convento franciscano, cun destacado reta-

blo barroco de inicios do xviii. O antigo convento é,

na actualidade, o Seminario Diocesano desde 1850.

Igrexa de San Domingos

Exemplo do gótico con dous magnífi cos retablos

barrocos: o maior de Antonio del Villar e, no

cruceiro sur, o retablo da Virxe do Rosario cunha

curiosa representación da batalla de Lepanto. Foi o

panteón da nobreza tudense.

Capela de San Telmo

Exemplar único do barroco portugués en Galicia,

edifi cada sobre a casa onde morreu este santo domi-

nico no século xiii. Destaca a súa planta circular, a

súa cúpula gallonada ou os frescos de principios do

xix.

Page 20: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(39)

Convento das Clarisas

Sobre os antigos pazos episcopais da Oliveira

érguese entre o xvii e xviii o actual convento.

A igrexa, de fi nais do xvii, deseñada polo arqui-

tecto Domingo de Andrade, autor da fachada do

Obradoiro compostelán. Estas monxas clarisas ou

«encerradas» elaboran uns deliciosos peixiños de

améndoa.

Igrexa de San Bartolomeu de Rebordáns

Levantada sobre precedentes romanos e suevos data

do século xi, coa súa planta basilical, os seus capiteis

de rudo primitivismo en capela maior magnífi cas

pinturas murais do século xvi. Foi sede episcopal

nos primeiros tempos medievais.

Presenza xudía

Tui contou cunha dinámica poboación xudía que

dispuña de sinagoga, cemiterio, a única carnicería

xudía documentada en Galicia. Tras a súa expulsión

mantense a presenza de conservos como o testemu-

ñan os «sambenitos» únicos en España conservados

no Museo Diocesano e a fi gura singular do médico

e fi lósofo do século xvi, Francisco Sánchez «o

Escéptico».

San Miguel de Pexegueiro

Igrexa románica.

Mosteiro de Mosteiró

Templo românico, em Cerdal.

Mosteiro de Ganfei

Imóvel de Interesse Público, com origem românica,

sofreu alterações no séc. xviii, em Ganfei.

Convento das Clarisas

Sobre os antigos pazos episcopais da Oliveira

érguese entre o xvii e xviii o actual convento.

A igrexa, de fi nais do xvii, deseñada polo arqui-

tecto Domingo de Andrade, autor da fachada do

Obradoiro compostelán. Estas monxas clarisas ou

«encerradas» elaboran uns deliciosos peixiños de

améndoa.

Igrexa de San Bartolomeu de Rebordáns

Levantada sobre precedentes romanos e suevos data

do século xi, coa súa planta basilical, os seus capiteis

de rudo primitivismo en capela maior magnífi cas

pinturas murais do século xvi. Foi sede episcopal

nos primeiros tempos medievais.

Presenza xudía

Tui contou cunha dinámica poboación xudía que

dispuña de sinagoga, cemiterio, a única carnicería

xudía documentada en Galicia. Tras a súa expulsión

mantense a presenza de conservos como o testemu-

ñan os «sambenitos» únicos en España conservados

no Museo Diocesano e a fi gura singular do médico

e fi lósofo do século xvi, Francisco Sánchez «o

Escéptico».

San Miguel de Pexegueiro

Igrexa románica.

Mosteiro de Mosteiró

Templo románico, en Cerdal.

Mosteiro de Ganfei

Inmoble de Interese Público, con orixe románica,

sufriu alteraciones no século xviii, en Ganfei.

Page 21: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

Mosteiro de Sanfi ns

Monumento Nacional, templo românico, em

Sanfi ns.

Portal da Quinta do Crasto

Imóvel de Interesse Público, portão de grandes

dimensões, do séc. xviii, na freguesia de Friestas.

Ponte da Pedreira

Imóvel de Interesse Público, ponte de origem

romana, na freguesia de Cerdal.

Pelourinho de Telheira

Imóvel de Interesse Público, na freguesia de Ver-

doejo.

Capela de São Teotónio

En Tardinhade, Ganfei. Culto do primeiro santo

portugués.

Mosteiro de Sanfi ns

Monumento Nacional, templo románico, en

Sanfi ns.

Portal da Quinta do Crasto

Inmoble de Interese Público, portón monumental,

do século xviii, na freguesía de Friestas.

Ponte da Pedreira

Inmoble de Interese Público, ponte de orixe romana,

na freguesía de Cerdal.

Pelourinho de Telheira

Inmoble de Interese Público, na freguesía de Ver-

doejo.

Capela de San Teotónio

En Tardinhade, Ganfei. Lugar de culto do primeiro

santo portugués.

Page 22: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(42) (43)

*Camiño de Santiago

Caminhos de Santiago

O Camiño de Santiago é unha das marcas da iden-

tidade da Eurociade. As rutas de peregrinación do

Norte de Portugal confl uían sempre en Valença. Nas

terras de Valença numerosos testemuños documen-

tan a tradición xacobea: en Fontoura o Senhor dos

Caminhos e o Cruceiro Setecentista co caxado e a

vieira, en Cerdal a ponte romano/medieval, en Arão

o lugar de Albergaria e e en Valença a Fortaleza, a

Pedra Xacobea do Cais e a Ponte Metálica Internacio-

nal, son marcas da historia e da simboloxía xacobea,

asociadas a moitas lendas como a da Rainha Santa

Isabel e da Fonte Santa.

Os peregrinos cruzaban o río Miño por medio

das barcas de pasaxe existentes para encamiñarse á

Catedral de Tui. A vía de peregrinación era o camiño

ou verea real que, herdeiro da vía xix de época

romana, encaraba cara o Val da Louriña, pasando

pola Capela de Nosa Señora do Camiño, en Rebor-

dáns e logo en Ribadelouro cruzaban o regato San

Simón na «Ponte das Febres» e de seguido a Ponte da

Madalena entrando xa nas Gándaras de Budiño.

A Catedral conserva un culto inmemorial ao

Apóstolo Santiago como testemuña o retablo

existente, mesmo a tradición sinala que o primeiro

bispo tudense, San Epitacio, foi o seu discípulo

morrendo tamén martirizado. A Catedral acollía

aos peregrinos no seu triforio e estaba dotada dun

«Maior Turibulus» ou botafumeiro, do que conserva-

mos no cruceiro as ménsulas decoradas con atlantes

policromados.

En Tui se contaba con ata tres hospitais que aco-

llían aos peregrinos. O primitivo Hospital tudense

foi fundado en 1181 xunto á Catedral, modifi cado

no século xvi e fi nalmente reedifi cado polo bispo

Juan Manuel Rodríguez Castañón, en 1756. Na

actualidade acolle o Museo da diócese de Tui-Vigo.

O Camiño de Santiago é unha das marcas da iden-

tidade da Eurocidade. As rutas de peregrinación do

Norte de Portugal confl uían sempre en Valença. Nas

terras de Valença numerosos testemuños documen-

tan a tradición xacobea: en Fontoura o Senhor dos

Caminhos e o Cruceiro Setecentista co caxado e a

vieira, en Cerdal a ponte romano-medieval, en Arão

o lugar de Albergaria e en Valença a Fortaleza, a

Pedra Xacobea do Cais e a Ponte Metálica Internacio-

nal, son marcas da historia e da simboloxía xacobea,

asociadas a moitas lendas como a da Rainha Santa

Isabel e da Fonte Santa.

Os peregrinos cruzaban o río Miño por medio

das barcas de pasaxe existentes para encamiñarse á

Catedral de Tui. A vía de peregrinación era o camiño

ou verea real que, herdeiro da vía xix de época

romana, encaraba cara o Val da Louriña, pasando

pola Capela de Nosa Señora do Camiño, en Rebor-

dáns e logo en Ribadelouro cruzaban o regato San

Simón na «Ponte das Febres» e de seguido a Ponte da

Madalena entrando xa nas Gándaras de Budiño.

A catedral conserva un culto inmemorial ao

Apóstolo Santiago como testemuña o retablo

existente, mesmo a tradición sinala que o primeiro

bispo tudense, San Epitacio, foi o seu discípulo

morrendo tamén martirizado. A catedral acollía

aos peregrinos no seu triforio e estaba dotada dun

«Maior Turibulus» ou botafumeiro, do que conserva-

mos no cruceiro as ménsulas decoradas con atlantes

policromados.

En Tui se contaba con ata tres hospitais que aco-

llían aos peregrinos. O primitivo hospital tudense

foi fundado en 1181 xunto á catedral, modifi cado no

século xvi e fi nalmente reedifi cado polo bispo Juan

Manuel Rodríguez Castañón, en 1756. Na actuali-

dade acolle o Museo da diócese de Tui-Vigo.

Page 23: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(45)

Ademais estaba o hospital de San Xián dos Gafos,

situado no arrabalde do Rollo, e o de Santa Maria de

Bongoi ubicado na parroquia de Rebordáns.

Neste camiño portugués hai documentados

peregrinos dende época moi temperá. Posiblemente

o «primeiro» peregrino con nome propio foi D.

Hugo, bispo de Porto, morto en 1156. Seguen Afonso

II (1220), tal vez Sancho II (1244) e Santa Isabel, a

«rainha santa» que trás enviuvar de Don Dinís o

fi xo en dúas ocasións. En 1502 percorre este roteiro

o rei D. Manuel, o Venturoso.

Pero tamén moitos peregrinos europeos toman

este camiño, ben na ida ou na volta a Compostela: o

barón bohemio León de Rosmithal (1466), Nicolás

de Pielovo, de Silesia (1484), o médico de Nurem-

berg, Jerônimo Münzer (1494), Giovani Battista Con-

falonieri (1594), nuncio en Lisboa, que deixou un

minucioso relato do seu percorrido, ou Cosme III de

Médicis (1699) e tantos outros peregrinos anónimos

de múltiples procedencias

Na actualidade os albergues de peregrinos «São

Teotónio» de Valença e do Xacobeo en Tui acollen,

xunto a unha ampla oferta de establecementos pri-

vados, aos cada vez mais numerosos peregrinos que

percorren este camiño portugués de peregrinación

a Compostela.

Ademais estaba o hospital de San Xián dos Gafos,

situado no arrabalde do Rollo, e o de Santa María de

Bongoi ubicado na parroquia de Rebordáns.

Neste camiño portugués hai documentados

peregrinos dende época moi temperá. Posiblemente

o «primeiro» peregrino con nome propio foi D.

Hugo, bispo de Porto, morto en 1156. Seguen Afonso

II (1220), tal vez Sancho II (1244) e Santa Isabel, a

«Rainha Santa» que tras enviuvar de D. Dinís o fi xo

en dúas ocasións. En 1502 percorre este roteiro o rei

D. Manuel, o Venturoso.

Pero tamén moitos peregrinos europeos toman

este camiño, ben na ida ou na volta a Compostela: o

barón bohemio León de Rosmithal (1466), Nicolás

de Pielovo, de Silesia (1484), o médico de Nurem-

berg, Jerônimo Münzer (1494), Giovani Battista Con-

falonieri (1594), nuncio en Lisboa, que deixou un

minucioso relato do seu percorrido, ou Cosme III de

Médicis (1699) e tantos outros peregrinos anónimos

de múltiples procedencias.

Na actualidade os albergues de peregrinos «São

Teotónio» de Valença e do Xacobeo en Tui acollen,

xunto a unha ampla oferta de establecementos

privados, aos cada vez máis numerosos peregrinos

que percorren este camiño portugués de peregrina-

ción a Compostela.

Page 24: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(46)

*Cultura popular

Cultura Popular

Page 25: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(48) (49)

MUSEUS

A Eurocidade apresenta uma rica e diversifi cada rede de espaços museológicos

que tem por objetivo transmitir conhecimento integrado, preservar e divulgar o

património, proporcionando a cultura em todas as suas vertentes.

O Museu Diocesano de Tui, o Museu do Bombeiro, o Núcleo Museológico

Municipal, o Núcleo Museológico Ferroviário, nas instalações da Estação de

Caminho de Ferro, a colecção Visitável de Pesos e Medidas no Mercado Municipal,

bem como na freguesia de Taião, o Núcleo Museológico Rural de Taião.

MUSEOS

A Eurocidade presenta unha rica e diversifi cada rede de espazos museolóxicos

que teñen por obxectivo transmitir coñecemento integrado, preservar e divulgar

o patrimonio, proporcionando a cultura en todas as súas vertentes.

O Museo Diocesano de Tui, o Museo do Bombeiro, o Núcleo Museolóxico

Municipal, o Núcleo Museolóxico Ferroviario, nas instalacións da Estación de

Ferrocarril, a colección Visitable de Pesos e Medidas no Mercado Municipal, ou

ben na freguesía de Taião, o Núcleo Museolóxico Rural de Taião.

Duas cidades, dois países, três línguas, um

rio e um manancial de histórias, estórias

e relações proporcionadas por séculos de

fraternal e profi cua convivência. As memórias

da fronteira, do contrabando, do trapiche....

A Eurocidade, é sobretudo uma e histórica

e símbolo das relações transfronteiriças

entre Portugal e Espanha. É, hoje, um espaço

multicultural de portas abertas à modernidade

e à diferença de uma sociedade global, sem

fronteiras para o intercâmbio das tradições e

dos valores patrimoniais da Humanidade.

VALENÇA E TUI, MARAVILHAS GASTRONÓMICAS

Séculos a apurar o gosto e as receitas, fazem de

Valença destino gastronómico privilegiado. Terra

onde o Bacalhau é Rei! Venha provar o bacalhau à

São Teotónio, saborear a tradição com o caldo verde,

uma das 7 maravilhas gastronómicas de Portugal

e experimente os borrachinhos de Valença, uma

doçaria única.

Pola súa banda en Tui existe unha alongada

tradición da gastronomía baseada nos produtos do

rio Minho: as angulas (coñecidas como «o meixón»

polas xentes miñotas), a lamprea, o sábalo, etc. Unha

tradición secular son os doces elaborados polas

Monxas Clarisas ou «Encerradas» no seu mosteiro:

os peixiños de améndoa.

O concello de Tui forma parte do territorio da

«Denominación de orixe Rías Baixas» do afamado

viño albariño. Existen en Tui diversas adegas que

producen excelentes viños albariños que acompa-

ñan calquera xantar.

Dúas cidades, dous países, tres linguas, un

río e un manancial de historias e relacións

proporcionadas por séculos de fraternal e pro-

funda convivencia. As memorias da fronteira,

do contrabando, do trapiche....

A Eurocidade, é sobre todo unha, é historia

e símbolo das relacións transfronteirizas entre

Portugal e España. É, hoxe, un espazo mul-

ticultural de portas abertas á modernidade

e á diferenza nunha sociedade global, sen

fronteiras para o intercambio das tradicións e

dos valores patrimoniais da Humanidade.

VALENÇA E TUI, MARAVILLAS GASTRONÓMICAS

Séculos a afondar no gusto e nas receitas, fan de

Valença destino gastronómico privilexiado. «Terra

onde o Bacallau é Rei!». Veña probar o bacallau á

San Teotonio, saborear a tradición co caldo verde,

unha das 7 marabillas gastronómicas de Portugal e

probe os borrachinhos de Valença, un doce único.

Pola súa banda en Tui existe uña alongada

tradición da gastronomía baseada nos produtos do

río Miño: as angulas (coñecidas como «o meixón»

polas xentes miñotas), a lamprea, o sábalo, etc.

xunto ás «tapas» que enriquecen o panorama das

mesas tudenses. Recoñecidos tamén son os doces

elaborados polas monxas clarisas ou «encerradas»

no seu mosteiro: os peixiños de améndoa.

O concello de Tui forma parte do territorio da

«Denominación de orixe Rías Baixas» do afamado

viño albariño. Existen en Tui diversas adegas que

producen excelentes viños albariños que acompa-

ñan calquera xantar.

Page 26: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(51)

Xullo | Julho

Primeiro domingo: Romería das Angustias no Monte Aloia.

Tui

Semana do Rio no Parque da Senhora da Cabeça em Cristelo

Côvo. Valença

Sanfi ns Medieval. Valença

Agosto | Agosto

24: San Bartolomeu. Feira dos cabalos. Tui

Festas da Cidade de Valença

Descenso do Miño en piragua. Tui

Último luns: Romería da Rocha en Caldelas. Tui (Cea con

empanadas na beira do Miño)

Setembro | Setembro

Último domingo: Xornadas de Cultura Xudía en Tui

Novembro | Novembro

Feira Anual dos Santos em Cerdal. Valença

Decembro | Dezembro

Fortaleza Presépio. Fortaleza de Valença

Festas do Nadal en Tui

EVENTOS ANUAIS DE INTERESE TURÍSTICOEVENTOS ANUAIS DE INTERESSE TURÍSTICO

Xaneiro | Janeiro

5: Cabalgata de Reis da Eurocidade. Valença-Tui

27: Festa de San Xián no Monte Aloia. Tui

Fortaleza de Chocolate. Fortaleza de Valença

Febreiro | Fevereiro

18: Festas de S. Teotónio. Feriado Municipal de Valença e

evocação do primeiro santo português

Fortaleza dos Namorados. Fortaleza de Valença

Martes de Entroido. Festivo en Tui e desfi le de comparsas

Marzo | Março

Festa da Lampreia em São Pedro da Torre. Valença

Marzo-Abril | Março-Abril

Segunda-feira de Páscoa. Lanço da Cruz em Cristelo Côvo.

Valença

Luns da infraoitava de Pascua: Festa de San Telmo, patrón

de Tui (feira dos cabalos e procesión). Festas de interese

turístico galego

Abril | Abril

Sabores da Aldeia. Valença

Maio | Maio

17: Día das letras galegas. Feira do libro en Tui

Primeira fi n de semana de maio. Feira de artesanía en Tui

Fortaleza com Maias. Fortaleza de Valença

Sabores Serranos em São Julião. Valença

BTT Eurocidade. Tui-Valença

Festa da Savelha em Ganfei. Valença

Xuño | Junho

23: Fogueiras de San Xoán en Tui

24: San Xoán e aniversario do Xogos Florais de Galicia.

Tui

Eurocidade 10. Valença-Tui

Feira das Tradições em Verdoejo. Valença

Page 27: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(52) (53)

SAN TEOTONIO E SAN TELMO

Os santos patróns de Valença e Tui reúnen unha

tradición de máis de oito séculos de devoción

compartida.

San Teotonio, nado en Ganfei en 1082 cursou

parte da súa formación en San Bartolomeu de Tui,

sendo logo fundador dos Coengos Regulares da

Santa Cruz de Coimbra. Incansable misioneiro e

evanxelizador, renunciando a diversas prebendas.

Peregrinou á Terra Santa, conselleiro de Afonso I

de Portugal. Morreu en 1162. Foi o primeiro santo

portugués canonizado.

Frei Pedro González, San Telmo, naceu en

Frómista (circa 1190) chegou moi novo a Deán da

Catedral de Palencia cargo ao que renuncia para

ingresar na orde dos dominicos, conselleiro do

rei Fernando III, msioneiro e evanxelizador nas

terras de Portugal e Galicia. Morre en Tui en 1246

extendéndose o seu culto co nome, primeiro, de

«Corpo Santo» e logo San Telmo como patrono dos

mariñeiros.

Os seus paralelismos, a devoción de valencianos

e tudenses acesa durante tantos séculos fan de San

Telmo e San Teotonio outro exemplo da simbiose

desta Eurocidade Tui Valença | Valença Tui.

SAN TEOTONIO E SAN TELMO

Os santos patróns de Valença e Tui reúnen unha

tradición de máis de oito séculos de devoción

compartida.

San Teotonio, nado en Ganfei en 1082 cursou

parte da súa formación en San Bartolomeu de Tui,

sendo logo fundador dos Coengos Regulares da

Santa Cruz de Coimbra. Incansable misioneiro e

evanxelizador, renunciando a diversas prebendas.

Peregrinou á Terra Santa, conselleiro de Afonso I

de Portugal. Morreu en 1162. Foi o primeiro santo

portugués canonizado.

Frei Pedro González, San Telmo, naceu en

Frómista (ca. 1190). Chegou moi novo a deán da

Catedral de Palencia cargo ao que renuncia para

ingresar na orde dos dominicos, conselleiro do

rei Fernando III, msioneiro e evanxelizador nas

terras de Portugal e Galicia. Morre en Tui en 1246

extendéndose o seu culto co nome, primeiro, de

«Corpo Santo» e logo San Telmo como patrono dos

mariñeiros.

Os seus paralelismos e a devoción de valencia-

nos e tudenses acesa durante tantos séculos fan

de San Telmo e San Teotonio outro exemplo da

simbiose desta Eurocidade Tui Valença | Valença

Tui.

Page 28: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(54)

O río Miño, no seu camiño para a súa desemboca-

dura e ao cruzar entre as dúas sentinelas que son o

Monte Aloia e o Monte do Faro proporciona unha

natureza prodigiosa, protexida polas directivas

comunitarias da Rede Natura 2000.

A conservación, interpretación e valorização

da riqueza do patrimonio ambiental fai que a

Eurocidade teña o Parque Natural do Monte Aloia,

o Biotipo da Veiga da Mira, o castelo natural da

Furna e as marxes do río Miño como espazos de gran

interese ambiental. Espazos que poden ser visitados

a través da Ecopista do río Miño e polos dezaoito

trilhos da Eurocidade

O río Miño é tamén un espazo privilexiado para

a practica deportiva, destacando a grande afección

existente na Eurocidade aos deportes naúticos,

especialmente o piragüismo e o remo.

MONTE ALOIA

O Monte Aloia forma parte da Serra do Galiñeiro

e posúe unha singular paisaxe dertivada do seu

emprazamento e da exótica repoboación realizada a

principios do século xx con cipreses, abetos, cedros

do Líbano, etc. promovida polo enxeñiero tudense

Rafael Areses. É o primeiro lugar declarado Parque

Natural de Galicia pola riqueza forestal e faunística

de ampla diversidade. Desde o seu cume contem-

plamos un amplo panorama coas terras irmás de

Portugal con cinco extraordinarios miradoiros sobre

o val do Miño e o oceáno Atlántico.

No Aloia hai importantes restos arqueolóxicos

salientando a excepcional muralla petrea que

percorre o cume con máis de quilómetro e medio

de extensión. A súa historia está rodeada de lenda e

conserva singulares elementos etnográfi cos («Cama

de San Xián») ou monumentais como a ermida de

San Xiao do século xviii.

O Parque Natural do Monte Aloia posue seis rutas

de senderismo cun total de 19,5 km de percorrido.

O río Miño, no seu camiño para a súa desemboca-

dura e ao cruzar entre as dúas sentinelas que son o

Monte Aloia e o Monte do Faro proporciona unha

natureza prodigiosa, protexida polas directivas

comunitarias da Rede Natura 2000.

A conservación, interpretación e valorização

da riqueza do patrimonio ambiental fai que a

Eurocidade teña o Parque Natural do Monte Aloia,

o Biotipo da Veiga da Mira, o castelo natural da

Furna e as marxes do río Miño como espazos de gran

interese ambiental. Espazos que poden ser visitados

a través da Ecopista do río Miño e polos dezaoito

sendeiros da Eurocidade.

O río Miño é tamén un espazo privilexiado para

a práctica deportiva, destacando a grande afección

existente na Eurocidade aos deportes naúticos,

especialmente o piragüismo e o remo.

MONTE ALOIA

O Monte Aloia forma parte da Serra do Galiñeiro

e posúe unha singular paisaxe dertivada do seu

emprazamento e da exótica repoboación realizada a

principios do século xx con cipreses, abetos, cedros

do Líbano, etc. promovida polo enxeñiero tudense

Rafael Areses. É o primeiro lugar declarado Parque

Natural de Galicia pola riqueza forestal e faunística

de ampla diversidade. Desde o seu cume contem-

plamos un amplo panorama coas terras irmás de

Portugal con cinco extraordinarios miradoiros sobre

o val do Miño e o oceáno Atlántico.

No Aloia hai importantes restos arqueolóxicos

salientando a excepcional muralla pétrea que

percorre o cume con máis de quilómetro e medio

de extensión. A súa historia está rodeada de lenda e

conserva singulares elementos etnográfi cos («Cama

de San Xián») ou monumentais como a ermida de

San Xiao do século xviii.

O Parque Natural do Monte Aloia posue seis rutas

de senderismo cun total de 19,5 km de percorrido.

*Natureza da EurocidadeNatureza da Eurocidade

Page 29: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(56) (57)

· Ruta do regato da Pedra: Cunha lonxitude de

3000 m, discorre paralela a un antigo surco de pedra.

Antes de chegar ao seu término, recorre a Senda

Botánica, dotada con paneis explicativos da riqueza

vexetal e faunística do parque. Ten unha duración

aproximada de dúas a tres horas.

· Ruta de Cabaciñas-Poza de Cabanas: Esta ruta

é de 1800 m. Comeza coa subida ao miradoiro de

Cabaciñas, para retornar polo regato chamado

Cabanas ata a poza do mesmo nome. Dura aproxi-

madamente entre unha hora e medía e dúas.

· Ruta do Castro Alto dos Cubos: Con 2500 m

de lonxitude que, saíndo dende Frinxo chega ata

o enclave arqueolóxico do Castro Alto dos Cubos

ou Cabeza de Francos. A duración aproximada é de

dúas a tres horas.

· Ruta dos Muíños do Tripes: Posúe 2800 m de

lonxitude e vai paralelo ao río Tripes, pasando polos

muíños restaurados da zona alta, para de seguido

descender polo bosque ata o lugar de inicio.

· Ruta dos Muíños de Paredes: Con 9000 m de

lonxitude, se inicia no Centro de Interpretación e

fi naliza en Paredes, nunha zona de lecer con varios

muiños, para retornar ao punto de partida.

· Senda Botánica: Ruta que se desenvolve en 400

m de lonxitudu polo arboreto ilustrado do parque

natural, identifi cando as especies que rodean este

espazo próximo ao Centro de Interpretación.

SENDEIRO PRG19

O sendeiro prg19, de 19 quilómetros de lonxitude

ten un caracter circular tendo o seu lugar de inicio

e fi n na cidade de Tui. Comeza na antiga ponte

internacional, continua polo Paseo Fluvial tudense e

a Veiga do Louro e zonas das parroquias de Caldelas,

Baldráns, Paramos e Guillarei. No seu percorrido

circula pola ribeira do río Miño nun entorno de

gran beleza e altos valores naturais, aca chegar ao

Balneario de Caldelas.

· Ruta do regato da Pedra: Cunha lonxitude de

3000 m, discorre paralela a un antigo surco de pedra.

Antes de chegar ao seu término, recorre a Senda

Botánica, dotada con paneis explicativos da riqueza

vexetal e faunística do parque. Ten unha duración

aproximada de dúas a tres horas.

· Ruta de Cabaciñas-Poza de Cabanas: Esta ruta

é de 1800 m. Comeza coa subida ao miradoiro de

Cabaciñas, para retornar polo regato chamado

Cabanas ata a poza do mesmo nome. Dura aproxi-

madamente entre unha hora e media e dúas.

· Ruta do Castro Alto dos Cubos: Con 2500 m

de lonxitude que, saíndo dende Frinxo chega ata

o enclave arqueolóxico do Castro Alto dos Cubos

ou Cabeza de Francos. A duración aproximada é de

dúas a tres horas.

· Ruta dos Muíños do Tripes: Posúe 2800 m de

lonxitude e vai paralela ao río Tripes, pasando polos

muíños restaurados da zona alta, para de seguido

descender polo bosque ata o lugar de inicio.

· Ruta dos Muíños de Paredes: Con 9000 m de

lonxitude, se inicia no Centro de Interpretación e

fi naliza en Paredes, nunha zona de lecer con varios

muiños, para retornar ao punto de partida.

· Senda Botánica: Ruta que se desenvolve en 400

m de lonxitude polo arboreto ilustrado do parque

natural, identifi cando as especies que rodean este

espazo próximo ao Centro de Interpretación.

SENDEIRO PRG19

O sendeiro prg19, de 19 quilómetros de lonxitude

ten un caracter circular tendo o seu lugar de inicio

e fi n na cidade de Tui. Comeza na antiga ponte

internacional, continua polo Paseo Fluvial tudense e

a Veiga do Louro e zonas das parroquias de Caldelas,

Baldráns, Paramos e Guillarei. No seu percorrido

circula pola ribeira do río Miño nun entorno de

gran beleza e altos valores naturais, ata chegar ao

Balneario de Caldelas.

Page 30: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(59)

ECOPISTA DO RIO MINHO

Classifi cada como a quarta melhor via verde da

Europa, este é um percurso paralelo ao rio Minho.

Os primeiros troços fi zeram o aproveitameto da

antiga linha ferroviária, entre Valença e Monção,

hoje, a via, com 20 km percorre toda a margem de

Valença do rio Minho de norte a sul.

Um percurso de grande beleza e riqueza natural e

paisagística. O Centro de Interpretação da Ecopista,

permite conhecer as memórias ferroviárias de

Valença e a riqueza da fauna e fl ora do rio Minho

e o Observatório de Avifauna em Friestas permite

observar a riqueza ambiental da Insua do Crasto.

ECOPISTA DO RÍO MIÑO

Clasifi cada como a cuarta mellor vía verde da

Europa, este é un percorrido paralelo ao río Miño.

Os primeiros treitos fi xeron o aproveitameto da

antiga liña ferroviaria, entre Valença e Monção.

Hoxe, a vía, con 20 km percorre toda a marxe de

Valença do río Miño de norte a sur.

Un percorrido de gran beleza e riqueza natu-

ral e paisaxística. O Centro de Interpretación da

Ecopista, permite coñecer as memorias ferroviarias

de Valença e a riqueza da fauna e fl ora do río Miño

e o Observatorio de Avifauna en Friestas permite

observar a riqueza ambiental da Ínsua do Crasto.

LAGOA DE CALDELAS

Asociada ao río Miño, atópase na ribeira de Caldelas. Cunhas dimensións entre 90 x 50 m é o lugar

onde habita un dos tesouros botánicos máis importantes de Galicia: a Nymphoides Peltata, unha das

prantas máis raras e ameazadas da Península Ibérica

MONTE DO FARO

No cume do Monte do Faro, encontramos un dos miradoiros máis privilexiados do Alto Miño,

cunha vista que abrangue todo o val do Miño (Portugal e Galicia), desde a movida cidade comercial

de Valença, coa ponte que a une a Tui, ata a foz do río en Camiña. Aquí están, aínda, erguidas as

capelas de Nosa Señora do Faro e de Santa Ana que teñen, como escenario de fondo, toda a exten-

sión dun parque natural de amplos espazos de lecer, pintados de verde.

LAGOA DE CALDELAS

Asociada ao río Miño, atópase na ribeira de Caldelas. Cunhas dimensións entre 90 x 50 m é lugar

onde habita un dos tesouros botánicos máis importantes de Galicia: a Nymphoides Peltata, unha das

prantas máis raras e amezadas da Península Ibérica.

MONTE DO FARO

No cume do Monte do Faro, encontramos um dos miradouros mais privilegiados do Alto Minho,

com uma vista que abrange todo o Vale do Minho (Portugal e Galiza), desde a movimentada cidade

comercial de Valença, com a ponte que a une Tui, até à foz do rio em Caminha. Aqui estão, ainda,

erguidas as capelas da Sra. do Faro e de Santa Ana que têm, como cenário de fundo, toda a extensão

de um parque natural de amplos espaços de lazer, pintados de verde.

Page 31: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(60)

PARQUE NATURAL DA SENHORA DA CABEÇA

Localizado na freguesia de Cristelo Côvo, onde se

realiza a tradicional romaria da Senhora da Cabeça,

o parque com o mesmo nome é um lugar reser-

vado ao bem-estar e ao recreio. Ponto de encontro

para dois dedos de conversa ou para a realização

de piqueniques. A proximidade com o rio, onde

existem duas marinas — uma para embarcações de

recreio, outra para barcos tradicionais — potencia

ainda a realização de desportos náuticos, com desta-

que para a pesca desportiva, o remo e a canoagem.

A natureza é uma companhia constante, graças à

existência de várias espécies de vegetação como o

chorão, choupo negro, carvalho, castanheiro, jun-

cos, silvas, tamujos, aveleira, loureiro, madressilva,

roseira brava e os jarros bravos, entre muitas outras.

PARQUE NATURAL DA SEÑORA DA CABEZA

Localizado na freguesía de Cristelo Côvo, onde se

realiza a tradicional romaría da Señora da Cabeza,

o parque co mesmo nome é un lugar reservado

ao benestar e ao recreo. Punto de encontro para

a conversa ou para a realización de picnic. A

proximidade co río, onde existen dous peiraos —un

para embarcacións de recreo, outro para barcos tra-

dicionais— potencia aínda a realización de deportes

náuticos, con destaque para a pesca deportiva, o

remo e as canoas. A natureza é unha compañía

constante, grazas á existencia de varias especies de

vexetación como o salgueiro chorón, lamigueiro,

carballo, castiñeiro, xuncos, silvas, tamuxos,

abeleira, loureiro, madreselva, roseira brava e as

calas bravas, entre moitas outras.

Page 32: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(62) (63)

BIOTIPO DA VEIGA DA MIRA

A Veiga da Mira é uma importante zona natural

envolvente à margem esquerda do rio Minho.

É caracterizada por uma extensa área de veiga,

inundável, onde predomina a vegetação ribeirinha

de bosque dos tipo Louriçal, Palustres e de Carvalho,

sendo por isso, um habitat privilegiado para várias

espécies de aves migratórias e para a lontra.

A dinâmica de «alimentação» desta zona faz-se,

essencialmente, pelo Rio Minho e, também, por três

dos principais cursos de água, a saber: a Ribeira de

Favais, a Ribeira da Pedreira, a Ribeira da Formigosa

e seus afl uentes que formam a mais extensa bacia

hidrográfi ca do concelho, estando povoadas as suas

margens por algumas das vegetações mais ricas,

luxuriantes e características deste tipo de terrenos.

Esta é uma zona bem demarcada no território,

encaixada entre as principais zonas de habitação do

concelho, S. Pedro da Torre, Valença, Arão, Cristelo

Côvo, bem como, pelo rio Minho.

Os seus cerca de 300 hectares são assim, muito

ricos a nível natural, bem como, a nível de patri-

mónio histórico. Encontram-se nesta zona um dos

percursos da geira romana e, um fortim do tempo da

Guerra da Restauração.

A geografi a da Veiga da Mira faz com que esta seja

uma área especial em termos de habitats, o que a

levou a sua classifi cação como parte integrante da

Rede Natura 2000.

AS PESQUEIRAS

As pesqueiras do rio Minho (pequena parede de

pedra construída perpendicularmente à corrente do

rio) são hoje importantes pontos de apoio à pesca à

cana ou ao ancoradouro de pequenas embarcações.

As de São Pedro da Torre, Cristelo Côvo, Frades,

Tadim, Lagartão, Paiola e Gingleta são as mais

emblemáticas, junto às conservadas em Caldelas,

Baldráns e Paramos.

Constituem ainda motivos de grande atracão

especialmente nas terras piscícolas de Cristelo Côvo

e S. Pedro da Torre, onde as velhas artes da pesca se

mantêm bem vivas.

BIOTIPO DA VEIGA DA MIRA

A Veiga da Mira é unha importante zona natural

envolvente á marxe esquerda do río Miño. É carac-

terizada por unha extensa área de veiga, inundável,

onde predomina a vexetación ribeireña de bosque

dos tipo loureiral, palustres e de carballo, sendo por

iso, un hábitat privilexiado para varias especies de

aves migratórias e para a lontra.

A dinámica da «alimentación» desta zona faise,

esencialmente, polo río Miño e, tamén, por tres

dos principais cursos de auga, a saber: a Ribeira de

Favais, a Ribeira da Pedreira, a Ribeira da Formigosa

e os seus afl uentes que forman a máis extensa conca

hidrográfi ca do concello, estando poboadas as súas

marxes por algunhas das vexetacións máis ricas,

luxuriantes e características deste tipo de terreos.

Esta é unha zona ben demarcada no territorio,

encaixada entre as principais zonas de vivenda do

concello, S. Pedro da Torre, Valença, Arão, Cristelo

Côvo, como, polo río Miño.

As súas cerca de 300 hectáreas son así, moi ricas

a nivel natural, ben como, a nivel de patrimonio

histórico. Encóntranse nesta zona un dos percorri-

dos da vía romana e, un fortín do tempo da Guerra

da Restauración.

A xeografía da Veiga da Mira fai que esta sexa

unha área especial en termos de hábitats, o que a

levou a súa clasifi cación como parte integrante da

Rede Natura 2000.

AS PESQUEIRAS

As pesqueiras do río Miño (pequena parede de pedra

construída perpendicularmente á corrente do río)

son hoxe importantes puntos de apoio á pesca á

cana ou ao ancoradouro de pequenas embarcacións.

As de São Pedro da Torre, Cristelo Côvo, Frades,

Tadim, Lagartão, Paiola e Gingleta son as máis

emblemáticas, xunto ás conservadas en Caldelas,

Baldráns ou Paramos.

Constitúen aínda motivos de grande atración

especialmente nas terras piscícolas de Cristelo Côvo

e S. Pedro da Torre, onde as vellas artes da pesca se

manteñen ben vivas.

Page 33: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(65)

Valença e Tui, coa creación da Eurocidade no

ano 2012 teñen potenciado as sinerxías entre

as dúas cidades, ao nivel da xestión compartida

dos equipamentos públicos e na organización de

eventos, nas máis diversas áreas. Estamos a gañar

escala, capacidade, impacto e visibilidade crecente

para o noso territorio, as institucións e os eventos

que proxectamos.

Compartir equipamentos e servizos é outra das

grandes realidades que as dúas cidades queren

institucionalizar. A Piscina Municipal de Valença, o

Teatro Municipal de Tui, os Bombeiros Voluntarios

de Valença e os Servizos de Saúde son algúns dos

servizos e equipamentos con utilización conxunto

cuxos modelos de xestión compartida poden traer

grandes benefi cios para as comunidades locais e

mesmo rexionais.

A xestión armonizada do territorio é a gran

meta de Valença e Tui coa institucionalização da

eurocidade, nun modelo de cooperación que sexa

un exemplo para a Europa e o mundo

A Eurocidade Valença Tui é un encontro de

vontade de 31 365 habitantes, das dúas cidades,

nun novo concepto, de cooperación de segunda

xeración, no ámbito europeo.

A crecente interligación local e rexional, entre o

Norte de Portugal e Galicia, en que a Eurocidade, é o

exemplo máis brillante, ten aberto moitas xanelas

de oportunidade á relación entre as persoas, a

cooperación entre as institucións, suscitando novas

expectativas de negocio á expansión económica

natural, entre as dúas marxes do río Miño.

O traballo conxunto é dirixido ao cidadán e ás

institucións, promovendo a converxencia institu-

cional, económica, social, cultural e ambiental entre

as dúas cidades, que encontran, na fronteira, unha

oportunidade para o desenvolvemento do territorio.

Valença e Tui, coa creación da Eurocidade no

ano 2012 teñen potenciado as sinerxías entre

as dúas cidades, ao nivel da xestión compartida

dos equipamentos públicos e na organización de

eventos, nas máis diversas áreas. Estamos a gañar

escala, capacidade, impacto e visibilidade crecente

para o noso territorio, as institucións e os eventos

que proxectamos.

Compartir equipamentos e servizos é outra das

grandes realidades que as dúas cidades queren

institucionalizar. A Piscina Municipal de Valença, o

Teatro Municipal de Tui, os Bombeiros Voluntarios

de Valença e os Servizos de Saúde son algúns dos

servizos e equipamentos con utilización conxunto

cuxos modelos de xestión compartida poden traer

grandes benefi cios para as comunidades locais e

mesmo rexionais.

A xestión harmonizada do territorio é a gran

meta de Valença e Tui coa institucionalización da

Eurocidade, nun modelo de cooperación que sexa

un exemplo para a Europa e o mundo.

A Eurocidade Tui Valença | Valença Tui é un

encontro de vontade de 31 365 habitantes, das dúas

cidades, nun novo concepto, de cooperación de

segunda xeración, no ámbito europeo.

A crecente interligación local e rexional, entre o

norte de Portugal e Galicia, en que a Eurocidade é o

exemplo máis brillante, ten aberto moitas xanelas

de oportunidade á relación entre as persoas, a

cooperación entre as institucións, suscitando novas

expectativas de negocio á expansión económica

natural, entre as dúas marxes do río Miño.

O traballo conxunto é dirixido ao cidadán e ás

institucións, promovendo a converxencia institu-

cional, económica, social, cultural e ambiental entre

as dúas cidades, que encontran, na fronteira, unha

oportunidade para o desenvolvemento do territorio.

*AEurocidade

AEurocidade

Page 34: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(66) (67)

Cidades históricas e turísticas, con monumentos

de gran valor, como a Fortaleza de Valença e a

Catedral de Tui, un rico e diversifi cado tecido

comercial, a oferta de actividades deportivas e de

lecer e unha boa oferta hoteleira e de restauración

colocan o turismo como unha das grandes apostas

da Eurocidade. As presenzas da Eurocidade na

btl, fitur e Vigoferia, son exemplos da promoción

conxunta dos dous territorios no exterior, cada vez

máis efectiva e que resaltaron pola novidade.

Valença foi considerada un dos dez grandes des-

tinos turísticos de Portugal, polo prestixioso xornal

español El País e continúa a reforzar a aposta pola

promoción turística da Eurocidade en mercados

estratéxicos que pretenden incrementar os fl uxo de

visitantes.

Cidades históricas e turísticas, con monumen-

tos de gran valor, como a Fortaleza de Valença e

a Catedral de Tui, un rico e diversifi cado tecido

comercial, a oferta de actividades deportivas e de

lecer e unha boa oferta hoteleira e de restauración

colocan o turismo como unha das grandes apostas

da Eurocidade. As presenzas da Eurocidade na

btl, fitur e Vigoferia, son exemplos da promoción

conxunta dos dous territorios no exterior, cada vez

máis efectiva e que resaltaron pola novidade.

Valença foi considerada un dos dez grandes des-

tinos turísticos de Portugal, polo prestixioso xornal

español El País e continúa a reforzar a aposta pola

promoción turística da Eurocidade en mercados

estratéxicos que pretenden incrementar os fl uxo de

visitantes.

Page 35: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(68)

*Axenda da Eurocidade

Agenda da Eurocidade

Page 36: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(70) (71)

Centro Sociocomunitario

Colón, 1036700 Tui

Tl. +34 986 601 644E-mail:

Residencia San Telmo

Antero Rubín36700 Tui

Tl. +34 986 600 222

Residencia «Paz y Bien»

Sarabia, s/n36700 Tui

Tl. +34 986 600 711

EDUCACIÓN | EDUCAÇÃO |

EDUCACIÓN | EDUCATION

Escola Superior de Ciências Empresariais

Avenida Miguel Dantas4930-678 Valença

Agrupamento de Escolas de Muralhas do Minho

Avenida da Juventude4930-000 Valença

Polo de Valença da ETAP

Edifício Europa - Cidade Nova4930-000 Valença

Aula Universitaria da UNED

Antigo convento de San Domingos Antero Rubín, s/n36700 Tui

Tl. +34 986 605 [email protected]

Conservatorio de Música

Avenida Concordia, s/n36700 Tui

Tl. +34 986 604 [email protected]

Seminario Menor «San Paio»

Paseo Calvo Sotelo, 436700 Tui

Tl. +34 986 600 [email protected]

Museo da S. I. Catedral

Praza de San Fernando36700 Tui

Tl. +34 986 600 511

Museo Diocesano

Praza do Concello36700 Tui

Tl. +34 986 603 107

Sala Municipal de Exposicións

Edifi cio Área PanorámicaRúa Colón, 236700 Tui

[email protected]

Museu do Bombeiro

Valença

Núcleo Museológico Ferroviário

Valença

Colecção Visitável de Pesos e Medidas

Mercado MunicipalValença

Núcleo Museológico Rural de Taião

Valença

Loja de Turismo de Valença

Paiol do Campo de MarteCoroada4930-000 Valença

Ofi cina Municipal de Turismo

Praza de San Fernando36700 Tui

[email protected]

Centro de Iniciativas e Turismo do Baixo Miño

Rúa Augusto Glez. Besada, 15 - 1.º dta36700 Tui

Tl. +34 986 600 216Fax +34 986 601 [email protected]

ESPAZOS NATURAIS |

ESPAÇOS NATURAIS |

ESPACIOS NATURALES |

NATURAL AREAS

Centro de Interpretação da Ecopista

Ecopista do Rio MinhoPonte Seca Valença

Tl. +351 251 821 084

Centro de Interpretación do Parque Natural do Monte Aloia

Frinxo, 37Pazos de ReisTui

Tl. +34 986 685 095

Aula Forestal de Areas

Viveiro Forestal de AreasTui

Tl. +34 986 80 54 10E-mail:

ESPAÇOS DESPORTIVOS |

ESPAÇOS DESPORTIVOS |

ESPACIOS DEPORTIVOS |

SPORTS AREAS

Pavilhões Desportivos Municipais

Avenida da JuventudeValença

Tl. +351 251 809 [email protected]

Piscina Municipal

Avenida da JuventudeValença

Tl. +351 251 818 [email protected]

Estádio O Valenciano

Valença

Pavillóns Polideportivos

Rúa Coengo Valiño36700 Tui

Tl. +34 986 602 [email protected]

Piscina Municipal (descoberta)

Travesía Coengo Valiño36700 Tui

Centro Interfederado (instalacións de remo e piragüismo)

Rúa Olímpicos Tudenses36700 Tui

[email protected]

Complexo deportivo «Álvarez Durán»

O Carrasco - RandufeTui

Tl.E-mail:

Campo de Fútbol de Santa Columba de Ribadelouro

Mallón, s/n - Ribadelouro36710 Tui

Campo de Fútbol de Guillarei

A Gándara, s/n - Guillarei36648 Tui

Campo de Fútbol de Caldelas

Souto de Engarde, s/n - CaldelasTui

Instalaciones Deportivas A Macoca

CR-Monte Aloia - Pazos de Reis36715 Tui

SERVIZOS EMPRESARIAIS |

SERVIÇOS EMPRESARIAIS |

SERVICIOS EMPRESARIALES |

BUSINESS SERVICES

Parque Empresarial de Valença

Gandra4930 Valença

União Empresarial do Vale do Minho

Edifício Ex-AlfândegaAvenida de Espanha4930-677 Valença

Asociación de Comerciantes «Acitui»

Calvo Sotelo 21, 1.º36700 Tui

Tl. +34 986 607 [email protected]

Federación de Empresarios do Baixo Miño

Rúa Martínez Padín, 1136700 Tui

Tl. +34 986 605 [email protected]

Asociación Empresarial de Areas

Parque Empresarial de Areas, 5 - 6Anta - Areas36711 Tui

Tl. +34 986 601 [email protected]

Valença FINICIA

Valença

INSTITUCIÓNS | INSTITUIÇÕES | INSTITUCIONES | INSTITUTIONS

Associação Hum. dos Bombeiros Voluntários de Valença

Avenida José Maria Gonçalves4930-000 Valença

Centro Humanitário de Valença - Cruz Vermelha Portuguesa

Estrada Nossa Senhora da Cabeça 4930-683 Valença

Tl.E-mail:

CIM Alto Minho

Edifício do GATAvenida Miguel Dantas4930-678 Valença

Tl. +351 251 800 550Fax +351 251 800 553e-mailwww.cim-altominho.pt

ADRIMINHO

Edifício do GATAvenida Miguel Dantas4930-678 Valença

Unimiño | Uniminho

Edifício do GATAvenida Miguel Dantas4930-678 Valença

Tl. +351 251 800 550Fax +351 251 800 [email protected]

Comando Territorial da GNR

Avenida José Maria Gonçalves4930-000 Valença

Serviço da Segurança Social de Valença

Edifício Rotunda, r/cAvenida Doutor Sá Carneiro4930-000 Valença

ADMINISTRACIÓN E SERVIZOS PÚBLICOS |

ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS PÚBLICOS |

ADMINISTRACIÓN Y SERVICIOS PÚBLICOS |

ADMINISTRATION AND PUBLIC SERVICES

Câmara Municipal de Valença

Praça da República4930-702 Valença

Tl. +351 251 809 500Fax +351 251 809 [email protected]

Concello de Tui

Praza do Concello, 136700 Tui

Tl. +34 986 603 625Fax +34 986 604 [email protected]

Assembleia Municipal de Valença

Rua da Trindade4930-000 Valença

Tl.E-mail

Serviço de Finanças de Valença

Largo do Governo Militar4930-694 Valença

Tribunal Judicial de Valença

Largo de São Teotónio4930-698 Valença

Centro de Emprego de Valença

Edifício Tróias - Bl. Nascente, r/cAvenida Miguel Dantas4930-678 Valença

Eures Transfronteiriço Norte de Portugal Galicia

Edifício Ex-AlfândegaAvenida de Espanha4930-677 Valença

Tl. +351 251 826 105Fax +351 251 826 [email protected]

Valorminho

Lugar do Arraial4930-521 São Pedro da TorreValença

Consulado de Espanha em Valença

Avenida de Espanha4930-677 Valença

Tl. +351 251 822 122Fax +351 251 824 560

Cámara de Comercio, Industria e Navegación

Rúa Augusto Glez. Besada, 15 - 1.º36700 Tui

Tl. +34 986 600 216Fax +34 986 601 [email protected]

Casa da Xuventude

Rúa Sanz, 2836700 Tui

Tl. +34 986 600 [email protected]

Centro de Cooperación Policial y Aduanera (CCPA)

Antiga AduanaAvenida de Portugal36700 Tui

Tl. +34 986 600 020

Comisaría de Policía

Rúa Párroco Rodríguez Vázquez, 336700 Tui

Tl. +34 986 600 316

Comandancia da Guarda Civil

Paseo Calvo Sotelo, 4136700 Tui

Tl. +34 986 607 531

Policía Municipal de Tui

Praza da Inmaculada36700 Tui

Tl. +34 986 603 677

Centro de Saude

Praza de Galicia36700 Tui

Tl. +34 986 601 936

Xulgado de 1.ª Instancia e Instrucción n.º 1

Praza da Inmaculada36700 Tui

Tl. +34 986 600 054

Xulgado de 1.ª Instancia e Instrucción n.º 2

Praza da Inmaculada36700 Tui

Tl. +34 986 603 624

Xulgado de 1.ª Instancia e Instrucción n.º 3

Paseo Calvo Sotelo, 3 - baixo36700 Tui

Tl. +34 986 218 254

Comandancia Naval do Miño

Baixada ao Embarcadoiro, s/n36700 Tui

Tl. +34 986 600 016

Axencia Tributaria

Praza de San Fernando36700 Tui

Tl. +34 986 600 400Fax +34 986 601 011

Servizo Galego de Colocación

Rúa Alcalde Casal Aboy, 1936700 Tui

Tl. +34 986 601 332

Instituto Nacional da Seguridade Social

Rúa Párroco Rodríguez Vázquez, 336700 Tui

Tl. +34 986 603 027

Ofi cina de Correos

Rúa Martínez Padín, 1236700 Tui

Tl. +34 986 600 220

ORAL

Rúa A Coruña, 2636700 Tui

Tl. +34 986 600 972

Radio Municipal

Edifi cio Área Panorámica Rúa Colón, 236700 Tui

Tl. +34 986 603 [email protected]

S. I. Catedral de Tui

Praza de San Fernando36700 Tui

Tl. +34 986 600 511

ESPAZOS CULTURAIS |

ESPAÇOS CULTURAIS |

ESPACIOS CULTURALES |

CULTURAL SPACES

Teatro Municipal

Edifi cio Área PanorámicaRúa Colón, 236700 Tui

Tl. +34 986 603 [email protected]

Núcleo Museológico Municipal

Rua Mouzinho de AlbuquerqueValença

Tl. +351 251 806 [email protected]

Arquivo Municipal

Rua Mouzinho de AlbuquerqueValença

Tl. +351 251 809 [email protected]

Arquivo Municipal

Casa do Concello de TuiPraza do Concello, 136700 Tui

Tl. +34 986 603 [email protected]

Arquivo da S. I. Catedral e da Diócese de Tui-Vigo

Praza de San Fernando36700 Tui

Tl. +34 986 600 879

Biblioteca Municipal

Avenida da JuventudeValença

Tl. +351 251 800 330 / 4 / [email protected]

Biblioteca Pública Municipal

Edifi cio Área PanorámicaRúa Colón, 236700 Tui

Tl. +34 986 607 [email protected]/tui

Page 37: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(73)

A Eurocidade Valença Tui | Tui Valença é um encontro

de vontades de 35 000 habitantes, num novo conceito

de cooperação, de segunda geração, no âmbito euro-

peu. Duas cidades, que vivem frente a frente, «unidas»

fi sicamente pelo rio Minho e pela fronteira, estão a

institucionalizar uma cooperação que já é efetiva e

real na vida diária das duas comunidades.

Valença e Tui são o centro geo-estratégico do

Noroeste Peninsular, com uma esfera de infl uência, a

1h30, de 6 milhões de habitantes e a fronteira terrestre

mais movimentada, entre Portugal e Espanha, com a

passagem, diária, de 25 000 veículos dia.

A crescente interligação local e regional, entre o

Norte de Portugal e a Galiza, em que a Eurocidade, é o

exemplo mais brilhante, tem aberto muitas janelas de

oportunidade à relação entre as pessoas, à cooperação

entre as instituições e aberto novas oportunidades de

negócio à expansão económica natural, entre as duas

margens.

O trabalho conjunto é dirigido ao cidadão e às ins-

tituições, promovendo a convergência institucional,

económica, social, cultural e ambiental entre as duas

cidades, que encontram, na fronteira, uma oportuni-

dade para o desenvolvimento do território.

Conscientes destas dinâmicas, Valença e Tui, tem

potenciado as sinergias entre as duas cidades, ao

nível da promoção turística, da gestão partilhada dos

equipamentos públicos e na organização dos eventos,

nas mais diversas áreas. Está-se a ganhar escala,

abrangência, impacto e visibilidade crescente para o

nosso território, as instituições e para os eventos que

projetamos.

Cidades históricas e turísticas, com monumentos

de grande valor, como a Fortaleza de Valença e a Cate-

dral de Tui, um rico e diversifi cado tecido comercial, a

oferta de atividades desportivas e de lazer e boa oferta

hoteleira e de restauração colocam o turismo como

uma das grandes apostas da Eurocidade. As presenças

da Eurocidade na btl, fitur e Vigoferia, são exemplos

da promoção conjunta dos dois territórios no exterior,

cada vez mais efetiva e que marcaram pela novidade.

A partilha de equipamentos e serviços é outra

das grandes realidades que as duas cidades querem

institucionalizar. A Piscina Municipal de Valença, o

Teatro Municipal de Tui, os Bombeiros Voluntários de

Valença e os Serviços de Saúde são alguns dos serviços

e equipamentos com utilização conjunto cujos

modelos de gestão partilhada podem trazer grandes

benefícios para as comunidades locais e mesmo

regionais.

A gestão partilhada do território é a grande

meta de Valença e Tui com a institucionalização de

uma Eurocidade, num modelo de cooperação que

seja um exemplo para a Europa e o mundo. Com

a cobertura da União Europeia, dos governos de

Portugal e Espanha e o resguardo da Xunta de Galicia,

da Comissão de Coordenação da Região Norte e da

aect — Associação Europeia de Cooperação Territorial

Norte de Portugal-Galicia — a Eurocidade será, num

futuro que se quer próximo, um espaço singular. Um

exemplo de cooperação na Península Ibérica e na

Europa, avançando para novos modelos de relaciona-

mento, de segunda geração, que pretendem, também,

demonstrar e afi rmar um novo modelo de cidadania

europeia.

É esta nova janela de oportunidades que se abre

e está a criar algo de novo, com novas dinâmicas

que gostaríamos de ver aproveitadas e potenciadas,

também, pelos tecidos empresariais da Galiza e do

Norte de Portugal.

Valença já não é o baluarte tampão da defesa

inexpugnável de Portugal, nem Tui o de Espanha.

Aqui correm as memórias seculares de duas cidades,

dois países, um rio que nos une e uma vontade de

caminhar conjunta que merece todo o estimulo de

Portugal e Espanha e da União Europeia.

Jorge Salgueiro MendesPresidente da Câmara Municipal de Valença

Moisés Rodríguez PérezAlcalde-Presidente do Excmo. Concello de Tui

A Eurocidade Tui Valença | Valença Tui é un encontro

de vontades de 35 000 habitantes, nun novo concepto

de cooperación, de segunda xeración, no ámbito

europeo. Dúas cidades, que viven fronte a fronte,

«unidas» fi sicamente polo río Miño e pola fronteira,

están institucionalizando unha cooperación que xa é

efectiva e real na vida diaria das dúas comunidades.

Tui e Valença son o centro xeo-estratéxico do

noroeste peninsular, cunha esfera de infl uencia, a

1h30, de 6 millóns de habitantes, e a fronteira terrestre

máis transitada, entre Portugal e España, co paso

diario de 25 000 vehículos.

A crecente interligación local e rexional, entre o

norte de Portugal e Galicia, na que a Eurocidade é o

exemplo máis brillante, ten aberto moitas fi estras de

oportunidade á relación entre as persoas, á colabora-

ción entre as institucións e aberto novas oportunida-

des de negocio á expansión económica natural, entre

as dúas marxes.

O traballo conxunto é dirixido ao cidadán e ás

administracións locais, promovendo a converxencia

institucional, económica, social, cultural e ambiental

entre as dúas cidades, que encontran, na fronteira,

unha oportunidade para o desenvolvemento do

territorio.

Conscientes destas dinámicas, Valença e Tui, teñen

potenciado as sinerxías entre as dúas cidades, ao

nível da promoción turística, da xestión compartida

dos equipamentos públicos e na organización de

eventos, nas máis diversas áreas. Estase a gañar escala,

amplitude, impacto e visibilidade crecente para o

noso territorio, as institucións e para os eventos que

proxectamos.

Cidades históricas e turísticas, con monumentos de

grande valor, como a Fortaleza de Valença e a Catedral

de Tui, un rico e diversifi cado tecido comercial, a

oferta de actividades deportivas e de lecer e boa oferta

hoteleira e de restauración colocan ao turismo como

unha das grandes apostas da Eurocidade. A presenza

da Eurocidade na btl, fitur e Vigoferia, son exemplos

da promoción conxunta dos dous territorios no

exterior, cada vez máis efectiva e que destacan pola

súa novidade.

Compartir equipamentos e servizos é outra das

grandes realidades que as dúas cidades queren

institucionalizar. A Piscina Municipal de Valença, o

Teatro Municipal de Tui, os Bombeiros Voluntários

de Valença e os Servizos de Saúde son algúns dos

servizos e equipamentos con utilización conxunta

cuxos modelos de xestión compartida poden aportar

grandes benefi cios para as comunidades locais e

mesmo rexionais.

Esta xestión compartida do territorio é a grande

meta de Tui e Valença coa institucionalización dunha

Eurocidade, nun modelo de cooperación que sexa un

exemplo para a Europa e o mundo. Coa cobertura da

Unión Europea, dos gobernos de Portugal e España

e o resgardo da Xunta de Galicia, da Comissão de

Coordenação da Região Norte e da aect —Agrupación

Europea de Cooperación Territorial Norte de Portugal-

Galicia— a Eurocidade será, nun futuro que se quer

próximo, un espazo singular. Un exemplo de coope-

ración na Península Ibérica e na Europa, avanzando

para novos modelos de relación, de segunda xeración,

que pretenden, tamén, demostrar e afi rmar un novo

modelo de cidadanía europea.

É esta nova fi estra de oportunidades que se abre

e está a crear algo novo, con novas dinámicas que

gustariamos de ver aproveitadas e potenciadas, tamén,

polos tecidos empresariais de Galicia e do norte de

Portugal.

Valença xa non é o baluarte tapón da defensa

inexpugnable de Portugal, nin Tui o de España. Aquí

corren as memorias seculares de dúas cidades, dous

países, un río que nos une e unha vontade de camiñar

conxuntamente que merece todo o estímulo de

Portugal e España e da Unión Europea.

Jorge Salgueiro Mendes,Presidente da Câmara Municipal de Valença.

Moisés Rodríguez Pérez,Alcalde-Presidente do Excmo. Concello de Tui.

*Mensaxe institucional

Mensagem institucional

Page 38: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(74)

*Textos en castelán

e inglésTextos

em Castelhanoe Inglês

Faccum andigent eos et optas nus nost, autem

aligentiunt atempor endae. Ut re mo volupta nonet,

quatur arundam sapit ab is etus dolo molore, odit

exeria quidempel est, ut maximen debitaspiet,

omnimillor reces undis essequunti te doloribus qui

temo et ium inulpa voloreius molutem sin pre ne

dolorup taquis dolore quis nus, omnimus dolores

equae. Nemoluptaque soluptas di dolorest, ullab

iminciis eosae consequam voluptus si dolum qui

dustiore sectoriti seque vellanis dentus re repu-

ditem sit dolorupiendi ditatempor aut ad quat

faccabor millestiur?

Udio occusto berro beatemost perum re, serem

reribus as est aut eos sin rem essunt odi odignam

qui rest, cus nisquis plici nus quisciet dolorerunt

pro magnis comnis di a non nihilib ustium volo

bero berae poremol orendit, offi c tem volorat offi cti

beatiati de verspient voluptatur?

Enihitibus. Tem ne reped maiorem. Nam sit

premque nullacc uptaepudis moluptis is des modi

odit et eum qui restio. Itatem escidun tessinc

ipitatur sendi solupta nisti rem fugitaerro quunt,

evelitas nesenda corro ea vendunt modionese cus

adi cust elenis doloruptias qui atest ut facerio cupta

dolesedist, tescitasitem asitiscium fuga. Piet audam

iditae ipid ut enda aut ut qui optiam quodita que

offi cae con non etur, si quate re cum sus etusda sim

quos magnimus qui consequodis eatusci pidest

occupta tatiam etur accum qui ulluptaernam quae

pro quiaercia nosant que exerchi cipsapit aut debis

utatur? Quiassi moditat rehenimped quam faces

dolorerovid utatisquisti is re sequos et odigeni

hillest ad etum aut as nonseri culluptaerum et

alignam rehenimus quo volupta ssitia quaest

anienditatem aut quam sum, id undi ipidebis dolori-

bus estem que aliquibust volupiducit ad mollaut

abore pre, vendam ilissit iunture peritis eturemque

vollam natum sintiis ea nam ium consedi orerunto

esectet et esto voluptati ullab ipicat veria cullam,

occulparum hitae sum res mos eum dolupta id eatio

quam, sanihilique quist aboreperum voluptati te

imodipsam restiae num, conserit abo. Ut porenda

peribus andent dolupit estiossus vendis aut quis

maio. Iqui nam num re volentis reiciis pore nulpa

estionserum explaces praepta quia duciatecus nus

aped quatus et quiae. Nem ut eiciet voloreium aut et

everio. Cus velecul luptate mquidel ipsunt ma volo-

rro estorestem. Cae ommodi nullacepe autest hil il

id mi, enestib eatur? Qui di ius aut optae commo et

ipsae nosaepel ipsapernat.

Imet mod ut omnia parumqui berae essecest,

experion eatureium dolore, ut voluptisquid quatas

ad quiate lab inciend aectem sande venist, esequi

offi ci temque earunt pedit fugiat.

Vendend itiunde sendae dolutatem unt, que

voloreh enisquas nist, senitatiunt volesero consequi

as es arum eatempo reperro vidusci lluptame

molectur autem verupta temolup tiosantur, volore,

vita audae. Nam inum et ius porerum nimenis

earuntiori bersper ibusapi tatiisquidus etur mod

estrum quas molorest, oditae comnimilit verna-

musa doluptas dolorehendi aci res diciatur accum

a volorem que omnistr unturibus dolupta sperunt

uribus everum volorpor sed mos entis accum quas

pro venissequid quatum es conecum invel mos

magnima volest el ipsum con pos nitaspe rferferis

earchic iducientem quibus in pa volorum imagnat

reratur, nam que net ulparch ilibus molor sum qui

doles re nulla cus et alit adis estemporias ipsanim

endio. Pudae quidiscipsam doluptatus repelib

usanduc iandit aut expernatas evelit at hillab imaxi-

modipit aliquunt re, volupta debitatibus eatibus

nonseque nos autem hit re acero conectem. Ut

expellis eiciis serspella qui cuption sequia debis eos

adicill anditas perrum quate omnis debitat.

Tatem nulparis simin niendi nihille cturepta

cuptae senis pa net venda ipit velenihit, volorro in

expernam, vollorestia post, nobis et fugia suntis

aspera sam faccae dolore velit, cus est, adi to ipsum

explacesed mincto corerum quam velecep rorios

asimo odias dolupta sectat elit ea velecul parumen-

tio to vereperest, offi cillorem quaest, qui dolorepe-

rio modisqu aeruptatiis qui dolliquatus etur rectis

ant, nonsequod quatia dolor acea nos

Bore volorepta sam, nonsenim eos magnist

ruptae nem ipite simin re, cuptatet mi, quia nietus

sima nobis sus eribust eumquam rerescipsum nem

et ped mos dolum et, odicia dolorro videst lam que

porrore puditas dignimus dollaborest assim quid

quo vereperrore auda cum quost ullauda vendaep-

tio bea poritium sum et et evendae veriost, nim quo

doluptatur?

Fugia simus dolent quam etur?

Odipsant offi cia sequi imus aspid quo doluptiunt

faccus num quae voluptu rempor aut pliquunt

explisita quis simus.

Tat quuntur, sit ut que molore, ut il in nimusam

numenim init, aut isincid magnihil maximinum

es ex eos sinus aboriae volupta tiorporumque

commodi tatectus corro quam quides quodips andi-

pit unt dignimp oribusam quas ut que nim inullat.

Uga. At ut quaest lit, omnimus dandit a volores

debit labo. Volorec uptatas solupta estibus, volore

de comnis solo omnimin veliquidi quissincias

essimi, iusci cor aliquodis aut quunt quistrum rest

maior sit quodit, ium non nos sit, sit pre lignat.

Es eum, od etur si ipsae dunt libus, voluptiam

fuga. Fugit ipsam ipictem pedipic idusam veriatec-

tem eum, sin nossect ionectis sunt, imus aut quia

comniendi volore, atqui odiat doluptas experit atec-

tem perspic teste non pore nam etur? Quistio stias-

pel ium aut veles diti culpa disit ma volupta tiatur

restemquod enisitaquodi doluptaspis dipsame ndu-

cium quibusam qui dolente mporumenitae reste

cus nient faccum fuga. Otatem audaeca tiatem dolo-

rem poreici ut asitatatas que sedipic imoluptatus

estrunt ellecaecae voluptatem et et laut invendam

volesciis invenissus ea eatiunt doluptatem reptam

quam inistem et et disquae offi c tem nossitio etus

abore nonsequatque cupta nonsequibus ducimus

doloriam cumquat usdaes nobis volorem facestio

velenit libus commole ndaectur?

Parunde nonserestrum is simus dis moluptatur

aut everest lateniatur millacc aborae corempor repe-

risquae voluptatem siti con exces aut eat.

Musdamus, offi cia doluptae mosamus voluptassi

coresti blanis mo con parum dunt hitatem fuga. Ita-

turia saperaepudae nimi, excerferum quodigentota

veliquibus none verum il et quam vent hitestorem

ent, sumet offi c tempore pudandis reperru meniet

optatqui niendi te occullatus.

Sum rem. Cid untotatem inullum, sit venecto

exeri ute volorib usciisci con nisciis am ut porum

qui sum re, cus magniat offi c tempor magnimi,

volore, offi cia cum faccaborrum quam, ulpa quia

qui aspiducit la iunt quisintur, ium fugitas audist

optasim iliquostis est anis de im sitas que volectibus

que volores tiuntur sit ut liquaspello quis aut fuga.

Nem alitemquis a corpor arit repro minctor aut

quatiis dolorro delest, ommolo quoditae. Ut quo

incienim audande ipsunt.

Ciendae volupta conse peribusam excepudae

sapidelit voluptur?

Pitium quat offi cia nonserum quia nobit, accus

ut rem rerunt aut et hicab ilis que dolor re debitior

alitatus exceped eicitat modit hit paribus aut occus

derores molessectent et hicto omnit videlec temped

quam facea namenim laccabo. Untist evelitiusam

doleneces eium, sument pedis atiatur, comnissit

offi cte stibusdae et arum ipsa sequo offi cidus accatia

quo ma debitiorest, corat.

Duciaec tionsendi il ea prorpos eaquiatio quod

eat faccust, aut quia consequat que voloris audiam

aut que et, quas volupti con nos volorestio ipicabore

repererest aliquis aut ut que conse vollore culpa-

rumquam facculpa et laccae earunt.

Doluptium evellectatem isinvel loreratem nihici

quunt eicienihilis ipietur, tem fugitest, sequi venda

dolora volupta tionsed ulpariatem accupta qui

volupta tinctem alibere se voloreperro testisi nescil

et et delicim expedignim sume ex eat volupti con-

sequ atiorumque sita quias si aliqui saepuda erferiti

veruntus es rerum es sam ea sant, sit quam, nis

moluptati cus ipsae ped ut quias ad mod molorio

consedit, nem necturibus, odit, simpor si test et et

eatum nimus et maximintia dit ipsam, comnimus et

Page 39: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(76)

Sin rescimo lorpore rfernatur?At volorerio. Explita quam sequi volorit atquam eatatem quas-sus estrum sum aliqui debisquam ent.Pel ma issequis ven-daes molleni necestia cus, omnis vellatur sum recuptatem earibus que essunt alis re voluptatur seque conse pro cus ullore ven-diatem quiatis con non-seritium nes que pos etur, quis comnis quas verum exceatiumque apelliq uatur? Quis mos pe voluptae nestem qui dolesequis asitiorit eum adis siminis quis si aut pe non repers-perita simus eum que sant velecuptasse sumqui quam, consedis endellorem. Ibusapera anistiis modita volupta-te sime porrovit resed et eliquod quas aut alia ditem se sundae magnim idempeditem. Nament plabo. Pisit aut ad quo volupicium essi to eat aut maio berspel ipis ipsam apernam doluptat essita volora suntem ernatem fuga. Nem faccaessit pelitat endam, to dolorepudae voluptur?Facepel loresci enimus dolores est vende vo-luptatisi tores enimus vollatinimus ped utem volorem re idiossin everum dolorum in parunt lat quas sus.Otatati nisit, il magnitia-sit everum facea exe-rio. Itatend errumquia nonsendant fugitae estio dolore optat

quias as num qui dit, is ulluptae liquaerunt dus, quident.Ugiae nobitaqui accaborum ut rerum la etur?Nis estiatis utatis eatur, ame nos que parchilit mi, quod et inciam et hitatios essi autecae dio. Voluptae et quis nus nobitae exerovid et preiurion eatibero moluptas ipsam apero-re nonsequatiam fugia et aut quidus, conse sant, torest, sequias-ped etum se volese nis aliquatem am quat quam dic tet, volor aut as qui dolupis resequi qui quia volectur? Qui ut excerunt lantotatur am quas imus, odis ditatur?Harchilitas duntori bus-ciliquam velent quiam simod mo iditaqui ratum rero doles ide nimagni hilignat quo dolores ratem nimus di odic tem eum sa doluptin ped eicidel molectur aut labo-rumquo id et alissimi, ut eum, eos et, aut prepudi tatiatiam que seditatem sunt quo et quias modit, iliquam usamus mo beaqui dolore, quat alit facese-nimet od que nam aut laut doluptatem quis sus rerro et et et et ut faccusamusam eius duci toriand andites tionsed estiae voluptae ventia corehen dellut hillam eatque pro et labora volupta ssequo-dis mos volor asperum atem illiqui dolorem fuga. Dolorrum ace

Anim eosapiciis nam, cum, nosaperunt est ullisci psaest, odi ducidem ant rem eatiundae. Ceptaquam si optati nonseque nul-parum utem. Ut quatis volupta spiendelecto beaquam, ut aut fugit offi cipsam rector as sit aut quatisti adita cum facepudae ommos in re qui omni blandanis eum fugit ea sum aperovitia voluptus, sinis dolorpor sequaec tendigenis etur adi dempos aut facesti nctorro repedi occae rati as explaut voluptat modis ipis mincima iorisqu issunt, inihilit laborib uscimagnim nobis voluptati rem quid et voluptae labo. Luptibus sum quia simpere preius repel in nobisciet et qui occus.Occae paruntiossit ant, niene et hit at autecto rectiantur alique vero idenisc illiquost, sunditati sed es sintion seditat iosandis que dolupta spello totae nobit esciae pelliam imaio. Itatur? Dae. Namus dolorer estrum quam volori dus quas repudis eiume corehen denist ipsapiene que quam, saeptatur apic-tetur adit presequos aut que excere suntiae et voloresciati beaquid uscilitibea pratisin et ipis escil eaqui dolupti-bus, si coreperum sinc-tur, qui amus porumqui cumquos magnatu repratem essus que quo tem lant.Is desto volupitium que

voluptae. Itate et quo comni offi c teturiant quis unt eum quiam que et lam exerfer feri-bust eatur? Od quis et eos sequi sa conecae rnatemporem quae pos etur sed maximus, sectendiat.Ximporem quideni magnat voloressi cust que coriand aerati tem volorrum endae eos vitiundit ped que conecep eribus, core volorro mil int et rest, esto offi cab ime aut ipsae doluptis volorum ullante nimi-llorit, omnimus molore verrum, consed que perit ad mod endempor sapeditate nonsed ut quis restisque vent ut maxim ventota nis dolorro cullorp oresci-demqui optatisque nus, odia quia vero occum facepudit, estorrum este volo ex et plis ad moloratus aborest, quiassum quibuscius esequam asita quat laut elitium aceatem aut dolupta parum consed evelent.Us dolende num fuga. Dolupta quiassi maio-samusam hillique nulla-cculpa pro mo berspid usantur? Epe estiorem quia platium cor maio bearciust ipsapicipsam ditintem fugias est hiliqui debiscia veratiis venecatur ad molore-hent, offi ctam vent.Tinctum quia vendit aut dolori cum excesto tatibus dandis molup-tiur sed minveratur? Quibus autempelit faccumeniet aut ut dit

(77)(77)

xiv, la custodia procesional y un fragmento del primitivo retablo

mayor de piedra caliza de 1520.

El claustro es el único gótico conservado en las catedrales

gallegas. Destacar el paisaje que se contempla desde el torreón de los

Soutomaior y la primitiva Sala Capitular románica del siglo xii.

PATRIMONIO CULTURAL DE LA EUROCIDADE

Conjunto histórico de Tui

Declarado conjunto histórico, es un singular ejemplo de urbe

medieval, con numerosas viviendas blasonadas o con arcos cono-

piales de los siglos xv y xvi. Es el segundo conjunto monumental de

Galicia en extensión.

Murallas tudenses

Conserva la ciudad restos de dos recintos amurallados. Del medieval

(siglos xii y xiii) se conserva «A Porta da Pía» y diversos lienzos con

sus torreones. Cuando las guerras con Portugal, se edifi ca un nuevo

sistema amurallado, más amplio con varios baluartes aún en pie.

Iglesia de San Francisco

Propia del convento franciscano, con un destacado retablo barroco

de inicios del xviii. El antiguo convento es, en la actualidad,

Seminario Diocesano desde 1850.

Iglesia de Santo Domingo

Ejemplo del gótico con dos magnífi cos retablos barrocos: el mayor

de Antonio del Villar y, en el crucero sur, el retablo de la Virgen del

Rosario con una curiosa representación de la batalla de Lepanto. Fue

el panteón de la nobleza tudense.

Capilla de San Telmo

Ejemplar único del barroco portugués en Galicia, edifi cada sobre

la casa donde murió este santo dominico en el siglo xiii. Destaca

su planta circular, su cúpula gallonada o los frescos de principios

del xix.

Convento de las Clarisas

Sobre los antiguos palacios episcopales de la Oliveira se levanta,

entre el xvii y xviii, el actual convento. La iglesia, de fi nales del xvii,

diseñada por el arquitecto Domingo de Andrade, autor de la fachada

del Obradoiro compostelano. Estas monjas clarisas o «encerradas»

elaboran unos deliciosos pececitos de almendra.

Iglesia de San Bartolomé de Rebordáns

Levantada sobre precedentes romanos y suevos data del siglo xi, con

su planta basilical, sus capiteles de rudo primitivismo y en la capilla

mayor unas magnífi cas pinturas murales del siglo xvi. Fue sede

episcopal en los primeros tiempos medievales.

Presencia judía

Tui contó con una dinámica población judía que disponía de sina-

goga, cementerio, la única carnicería judía documentada en Galicia,

etc. Tras su expulsión se mantiene la presencia de conservos como

lo testimonian los «sambenitos» únicos en España conservados en

el Museo Diocesano y la fi gura singular del médico y fi lósofo del

siglo xvi, Francisco Sánchez «El Escéptico».

San Miguel de Pexegueiro

Iglesia románica.

Monasterio de Mosteiró

Templo románico, en Cerdal.

Monasterio de Ganfei

Inmueble de Interés Público, con origen románico, sufrió alteracio-

nes en el siglo xvii, en Ganfei.

Monasterio de Sanfi ns

Monumento Nacional, templo románico, en Sanfi ns.

Portada de la Quinta del Crasto

Inmueble de Interés Público, portal de grandes dimensiones, del

siglo xviii, en la parroquia de Friestas.

Puente de la Pedreira

Inmueble de Interés Público, puente de origen romano, en la

parroquia de Cerdal.

Pelourinho de Telheira

Inmueble de Interés Público, en la feligresía de Verdoejo.

Capilla de San Teotonio

En Tardinhade, Ganfei. Lugar de culto del primer santo portugués.

(42–46) CAMINO DE SANTIAGO

El Camino de Santiago es una de las marcas de la identidad de

la Eurociade. Las rutas de peregrinación del Norte de Portugal

confl uían siempre en Valença. En las tierras de Valença numerosos

testimonios documentan la tradición jacobea: en Fontoura el

Senhor de los Caminhos y el Crucero Setecentista con el cayado y

la vieira, en Cerdal el puente romano-medieval, en Arão el lugar

de Albergaria y en Valença la Fortaleza, la Piedra Jacobea del Cais

y el Puente Metálico Internacional, son marcas de la historia y de

la simbología jacobea, asociadas a muchas leyendas como la de la

Rainha Santa Isabel y de la Fonte Santa.

Los peregrinos cruzaban el río Miño por medio de las barcas de

pasaje existentes para encaminarse a la Catedral de Tui. La vía de

peregrinación era el camino real que, heredero de la vía xix de la

época romana, encaraba cara el valle de la Louriña, pasando por el

convento de Santo Domingo, San Bartolomé y la Capilla de Nuestra

Señora del Camino, en Rebordáns, y después en Ribadelouro

cruzaban el riachuelo San Simón en la «Ponte das Febres» y

posteriormente el Puente de la Madalena entrando ya en las

Gándaras de Budiño.

La catedral conserva un culto inmemorial al Apóstol Santiago

cómo testimonia el retablo existente, incluso la tradición señala que

el primer obispo tudense, San Epitacio, fue su discípulo muriendo

también martirizado. La catedral acogía a los peregrinos en su

triforio y estaba dotada de un «Maior Turibulus» o botafumeiro, del

que conservamos en el crucero las ménsulas decoradas con atlantes

policromados.

En Tui se contaba con hasta tres hospitales que acogían a los

peregrinos. El primitivo hospital tudense fue fundado en 1181 junto

FORTALEZA DE VALENÇA

La Fortaleza de Valença abraza a la medieval catedral de Tui,

teniendo al río Miño por testigo de las aventuras de estas tierras de

frontera. La fortaleza, con 5 km de perímetro amurallado, vio nacer

los primeros muros en el siglo xiii, implantados en un promontorio

ocupado anteriormente por un castro y una villa romana.

La fortifi cación concluida nos siglos xvii–xviii, es hoy uno de los

exponentes mundiales del modelo Vauban y espera su declaración

como Patrimonio de Interés Cultural para la Humanidad.

Monumento Nacional, ofrece uno de los mayores y mejor con-

servados cascos históricos de Europa del género, en donde destacan

doce baluartes y cuatro revellines.

En su interior destacan:

· Iglesia de Santa María de los Ángeles: templo románico, del

siglo xiii;

· Iglesia de la Colegiata de San Esteban: del siglo xiii, templo

románico, con reconstrucción neoclásica y que fue sede de la

antigua Colegiata de Valença y del Obispado de Ceuta. En su interior

destaca la silla episcopal gótico-mudéjar, del siglo xv;

· Capilla Militar del Buen Jesús: del siglo xvii, de arquitectura

barroca y neoclásica;

· Capilla del Señor del Encuentro: del siglo xviii, de arquitectura

barroca;

· Capilla de la Misericordia: del siglo xvi, de arquitectura barroca

y neoclásica. En el interior, la escultura del «Señor Muerto», de la

autoría del Maestro Teixeira Lopes;

· Polvorín del Azogue: del siglo xviii, almacén militar rectangular,

rodeado por un alto muro con portal entre pilastras;

· Polvorín de Marte: del siglo xviii, almacén militar de dos salas

rectangulares;

· Puertas de la Coroada: del siglo xvii, mandadas construir por el

rey D. Pedro II, son la principal entrada en la fortifi cación;

· Marco miliario romano: iip, del siglo i d. C.; marca las 42

millas de distancia de Braga a Tui y fue mandado construir por el

Emperador Claudio; sirvió también de pelourinho o rollo;

· Cortinas de S. Francisco: sala de armas de la fortaleza, al

naciente, junto a los baluartes de S. Francisco y del Faro;

· Palacio del Gobernador Militar: albergó, también, el aula real de

artillería de Valença;

· Antigua Domus Municipalis: del siglo xiv, destacan los aboveda-

mientos, en ladrillo burro, y sus arcadas;

· Fuente de la Villa: fuente Roquera, del siglo xv, medieval, en el

lado poniente de la fortaleza;

· Estatua de S. Teotónio: en la Coroada, enfrente a la Capilla

Militar del Buen Jesús, homenajea al primer santo portugués

natural de Valença.

CATEDRAL DE SANTA MARÍA DE TUI

Situada en el centro del conjunto histórico resalta por su carácter

fortifi cado. Máximo exponente de la riqueza artística de Tui

fue iniciada en el siglo xii, posiblemente sobre las ruinas de un

templo anterior. Se edifi ca en estilo románico su planta, su ábside

(transformado posteriormente en el siglo xv), los muros exteriores,

la portada norte y la magnífi ca iconográfi ca de sus capiteles con

temas zoomórfi cos y fl orales. Característica peculiar, que solo

encontramos en la catedral de Santiago, es el amplio transepto con

tres naves. El estilo del trabajo en la sede tudense se extiende por

toda la diócesis, con ejemplos singulares a ambos lados del Miño,

por ejemplo en la iglesia de Sanfi ns o Ganfei en Valença.

Las obras se reanudan alrededor de 1170. A un gótico naciente

corresponde la culminación de la nave central —con una mayor

altura—, la transformación de la tribuna en triforio con su galería,

la cubrición de las naves laterales con bóveda de crucería y, destaca

especialmente, la fachada principal, primera de este estilo realizada

en la Península Ibérica, posiblemente por un grupo procedente de

Francia; en su tímpano están representadas diversas escenas relacio-

nadas con el Nacimiento de Cristo en dos registros. Flanquean esta

portada un grupo de columnas con fi guras de tradición bíblica; de

izquierda a derecha: Moisés, Isaías, San Pedro y San Juan Bautista,

en el otro lado, Daniel, Jeremías, y Salomón con la reina de Saba,

que la tradición tudense identifi ca con Fernando II y su mujer doña

Urraca.

Esta superposición de estilos y estructuras provoca problemas

de estabilidad de la Catedral, que obliga a la colocación de codales

o tirantes desde el siglo xv en la nave central, que altera en la

perspectiva y visión del templo.

En su interior podemos contemplar numerosos elementos

decorativos de diversas épocas y estilos artísticos. Destaca el retablo

de la Expectación, una obra del escultor de Redondela Antonio

del Villar en el año 1722 entretanto que el estofado es obra de los

hermanos Fagundes de Braga realizada en 1728.

La capilla de las reliquias o de San Telmo, posee dos tramos; el

primero realizado por el obispo Diego de Torquemada en el siglo

xvi y donde se sitúa su sepulcro, y el segundo, obra del xviii, con una

cúpula sobre pechinas. Preside la capilla el singular altar relicario

realizado en 1735 por Francisco Castro, con muchas de las reliquias

depositadas en artísticos relicarios obra de orfebres tudenses, en

algunos casos de ascendencia judía.

En la capilla mayor, reformada en el xvi alterando su aspecto

románico original, está ubicado, actualmente, el coro realizado en

1699 por Francisco Castro Canseco, con escenas de la vida de San

Telmo y de Nuestra Señora así como diversos santos de devoción

en la diócesis. La sede episcopal corresponde a la sillería de la Sala

Capitular realizada por Domingo Rodríguez de Pazos en 1712.

Una pieza singular del mobiliario litúrgico barroco es el Monu-

mento de Jueves Santo, desmontable y hoy en la nave del Evangelio.

En la sacristía, una magnífi ca cajonería obra también del maestro

Domingo Rodríguez de Pazos en el año 1712, donde fi gura tallada la

representación, curiosa, de un «indio gaitero».

En el Museo Catedralicio destacan el copón de coco del xv y la

talla de la Virgen, conocida como «La Patrona», datada en el siglo

La invasión árabe de Almansor-Al Allah en 997, destruyó el

monasterio de Ganfei y Tui. Las invasiones desestructuran el

territorio y sólo a fi nales del siglo xi es restaurada la sede episcopal

de Tui y su coto que afi rma su poder sobre un territorio que incluía

Valença y Tui.

El nacimiento de Portugal establece una nueva dinámica. Los dos

monarcas intentan controlar este territorio y durante siglos será el

escenario de sucesivos episodios bélicos. El río Miño se consolida

como frontera entre los reinos ibéricos, la más antigua de Europa,

lo que no impide la vida entre sus poblaciones y que la diócesis

tudense, hasta el siglo xv, extiende sus dominios hasta al río Limia.

Desde 1121 Doña Teresa de Portugal y su hijo Afonso I intentaron

ocupar Tui. Este monarca y el castellano Alfonso VII fi rman el 4 de

julio de 1137 la Paz de Tui, uno de los precedentes de la indepen-

dencia de Portugal. Se inicia ahora la construcción de la Catedral

tudense, que cuenta con el primero ejemplo de gótico peninsular

en su portada.

Siguieron nuevas tentativas de invasión portuguesas. Las hostili-

dades llevaron a dotar a Tui de muralla en 1170 cuando Fernando II

le concede un fuero a la ciudad y en 1.200 se levanta la fortaleza de

Valença. Construcciones que no impidieron sucesivas ocupaciones.

El poder eclesiástico de Tui fl aquea con el «Cisma de Occidente»

y la fundación de la Colegiata de San Esteban de Valença, perdiendo

en 1444 el dominio defi nitivo sobre tierras portuguesas.

Valença y Tui se consolidan como urbes y centros económicos,

con sus puertos fl uviales. Las barcas de paso, en el Miño, dinamizan

la vida comercial, cultural y social.

La Eurocidade se reafi rma como una importante vía de conexión

del noroeste, quedando asociada como el epicentro del Camino

Portugués para Santiago.

Mientras la muralla tudense se refuerza con una falsa braga, la

monarquía portuguesa fortifi ca Valença y en 1512 el rey D. Manuel

le concede nuevo foral. Tui en el siglo xvi se reafi rma como una de

las capitales del Reino de Galicia.

Con Felipe II rey de Portugal en 1580, Valença y Tui viven en una

unión que perdura hasta 1640, fecha del inicio de la «Guerra de

la Restauración» portuguesa que termina en 1668. Tui y Valença

serán escenario de episodios bélicos y refuerzan sus defensas

militares. Es en esta fecha que Valença construye la fortifi cación que

perdura hasta a nuestros días, un exponente mundial del modelo

Vauban, demandante como Patrimonio de Interés Cultural para la

Humanidad delante de la unesco.

La ocupación francesa en 1809, alcanzó a las dos ciudades. Las

reformas liberales del siglo xix representan para Tui la supresión del

señorío episcopal en la ciudad, la desaparición de establecimientos

religiosos y la pérdida de la capitalidad provincial.

El siglo xix, con la llegada de la vía férrea y la construcción

del puente internacional (el principal símbolo de la unión entre

Valença y Tui y entre Galicia y Portugal) las ciudades ganan nuevas

dinámicas. Las urbes se expanden para fuera de las murallas, surge

CASTELLANO

EUROCIDADE TUI VALENÇA | VALENÇA TUI

Dos ciudades, tres lenguas y dos pueblos, unidos por un río, una

emoción y una voluntad.

(3–8) MARCO GEOGRÁFICO

Entre el Norte de Portugal y Galicia la Eurocidade marca el centro

neurálgico del Noroeste Peninsular. Buena accesibilidad por

carretera y ferrocarril, facilitan la conexión con Portugal, Galicia

y la Meseta Española. A menos de 30 minutos de los puertos de

Viana y Vigo y a menos de una hora de los aeropuertos de Oporto,

Vigo y Santiago, la Eurocidade es una plaza, cada vez más fi jadora

y potenciadora de los fl ujos industriales, turísticos, sociales y

humanos de esta euro-región.

Con 31 359 habitantes, distribuidos en 28 parroquias o freguesías,

con 169,14 habitantes por km2, distribuidos por un área de 185,4

km2, Valença y Tui son ciudades históricas, llenas de vida. Unidas

por dos puentes internacionales que permiten una continuidad

física y la interrelación de las redes urbanas de las dos ciudades.

INDICADORES VALENÇA – TUI – EUROCIDADE

Área total (km2): 117,1 – 68,3 – 185,4. Parroquias: 16 – 12 – 28. Altitud

máxima (m): (S. Lorenço 783) – (Aloia 629) – 783. Altitud mínima

(m): 6 – 6 – 6. Densidad de población: 121 (2011) – 252,27 (2012) –

169,14. Población residente: 14 129 (2011) – 17 230 (2102) – 31.359.

Tasa de natalidad (%): 7,3 (2007) – 8,4 (2010) – . Alojamientos: 8365

(2011) – 7344 (2011). Empresas: 1537 (2010) – 1438 (2011). Salario

medio mensual (euros): 824,8 (2009) – 932,1 (2011). Colectivos

deportivos: 25 – 31 – 56.

(9–21) MARCO HISTÓRICO

El territorio de la Eurocidade, por la localización junto al río Miño

y sus valles fértiles proporcionó asiento a la ocupación humana

desde los primeros tiempos. El paleolítico, la cultura megalítica, la

Edad del Bronce, con sus petroglifos, y del Hierro o cultura castreña

presentan testimonios en Valença y Tui.

La romanización, con la llegada del Cónsul Décimo Junio Bruto,

en 137 a. C. marca la aparición de una villa en Valença y del castellum

Tyde y de la mansio de la vía xix en Tui, confi gurado éste como uno

de los principales centros del Noroeste.

Con los suevos, en el siglo iv Tui se afi rma como una de las

capitales de Galicia, en el reinado de Rekiamundo, y comienza la

cristianización del territorio. San Epitacio, discípulo de Santiago

surge como el primer obispo de Tui y la sede está documentada

desde el año 562. Entre 697 y 701 Tui reafi rma su poder siendo

capital del reino con Witiza.

En 844 los normandos arrasaron Tui y vuelven varias veces, la

última comandada en 1014 por Olaf Haraldsson. Además de saquear,

dejaron su huella en las embarcaciones típicas del río Miño.

la industria, los hoteles y nuevos comercios, asociado a una intensa

vida cultural y social, a los teatros, a las alamedas, a los jardines

públicos. Tui es sede, en 1891, de los Xogos Florais de Galicia, primer

acto público íntegramente en gallego.

Tui es la última ciudad gallega a caer en las manos de Franco en

la Guerra Civil española. Las dictaduras ibéricas marcaron décadas

de intenso control en la frontera y propiciaron la aparición del

contrabando, sobre todo del Trapiche. Valença pierde su condición

de fortaleza militar y se reinventa como plaza comercial y Tui

conserva su dinámica comercial y de servicios.

La democracia, el refuerzo de los poderes municipales, la

integración en Europa en 1986, la supresión de las fronteras en 1995

abrieron puertas a una mayor aproximación institucional entre las

dos ciudades y a la creación de la Eurocidade.

(22–41) RUTAS DE ARTE Y PATRIMONIO

Ciudades históricas marcadas por la Fortaleza de Valença y su red

urbana, por la Catedral Fortaleza de Tui y su Conjunto Histórico

la Eurocidade es un manantial vivo de riquezas patrimoniales. Los

monasterios, las iglesias, los castros, los dólmenes, los grabados

rupestres, complementan la oferta e son una invitación irresistible

para conocer e sentir la evolución de los pueblos y de la cultura de

la región.

PUENTE METÁLICO

El puente internacional o puente metálico es el símbolo que expresa

de manera mas patente la unión de la Eurocidade, una unión no

tanto simbólica sino que el propo puente está integrado en la trama

urbana de Tui y Valença.

La necesidad de su construcción es patente cuando se abren las

líneas férreas Guillarei-Tui con Vigo y de Porto a Valença, urgiendo

la conexión de ambas líneas. El 31 de julio de 1879 se fi rma en

Madrid el acuerdo que encarga el proyecto de construcción del

puente al ingeniero español Pelayo Mancebo Agreda (Calahorra,

1845–1912), autor de numerosas obras públicas a lo largo de la

península, y que opta por la estética del hierro para el diseño de

este puente.

En el mes de junio de 1880 se acuerda la construcción de un

fuerte cerca del puente, para acoger una guarnición de 200 soldados,

que tendría como principal misión actuar rápidamente y volar el

puente, en el caso de guerra con Portugal.

En octubre 1880 es realizada la subasta de la obra, en la que par-

ticipan ocho empresas, entre las que se encontraba la dirigida por

el afamado ingeniero francés Gustave Eiffel, «Eiffel y Cía.», aunque

fi nalmente resultó ganadora la empresa belga «Braine-Lee-Compte»

con un proyecto reformado y fi rmado en Lisboa por Eugene Rolin

y cuyo presupuesto de adjudicación fue de 205 766 000 reales. De

este total le correspondían a España el pago de 104 168 010 reales y a

Portugal el resto, 101 591 000 reales. El proceso de construcción del

puente suscitó un enorme interés social como queda refl ejado en el

seguimiento realizado por la prensa de aquel tiempo, donde se aco-

gen las expectativas de una obra que estaba llamada a transformar la

economía del noroeste peninsular. La Voz de Galicia daba la noticia

que el puente quedaría defi nitivamente rematado a fi nales de 1884 y

lo describe de este modo:

«Consta de cinco tramos de celosía. Los dos tramos laterales miden

una luz de 61 metros, y los centrales 66 metros entre los paramentos de

los apoyo. Y se asienta sobre cuatro pilas, dos estribos de 10 metros y dos

viaductos laterales de 15 metros cada uno sobre las avenidas de acceso al

tablero interior destinado a carretera. Su altura desde el tablero superior

sobre el lecho del río es de 23 metros en crecidas ordinarias, y la altura

media de las cimentaciones es de 14 a 22 metros.

La parte metálica fue construida en los talleres belgas de la sociedad

Braine-le-Compte. Y en todas las pilas se han construído hornillos, como

medida preventiva en casos de guerra.

Los estribos principales están formados en la parte inferior por dos

pilastras y un arco de 4 metros, y en la superior por arcos elegantísimos.

Terminan los estribos en cornisa de cantería modelada. La vía, por su

parte, está asentada sobre traviesas de roble, elevadas con tirafondos.»

En las obras de construcción del puente «se han invertido 700 kg de

plomo y 1 540 365 kg de hierro. La sillería se transportó desde Lanhelas

(Caminha-Portugal) y procedía de 24 km de distancia, la mampostería

es de las canteras de Guillarei-Tui, la cal de fábricas de Portugal y el

cemento de Zumaya-Vizcaya. Todos estos materiales eran transportados

en barcazas remolcadas por lanchas de vapor. Una de estas fue construida

en Oporto y el 10 de abril de 1882 era esperada en Caminha para

transportar hierro».

El acto de inauguración ofi cial tuvo lugar el 25 de marzo de 1886.

Amaneció un día de lluvia y las locomotoras Alfonso XII y Valença

trasladaron a las autoridades de ambos países al centro del puente,

donde tuvieron lugar los actos protocolarios. Asistieron, según los

cronistas de la época, hasta veinte mil personas.

Desde aquel momento este puente se convirtió en símbolo de

la unión entre Valença y Tui pero también entre Galicia y el norte

de Portugal. El puente metálico fue incorporado a la vida de los

ciudadanos tudenses y valencianos y se integra de tal manera en

la vida de ambas ciudades, que andando los años, no existe una

discontinuidad en el trazado urbano entre ambos extremos del

puente que queda así integrado como un elemento más de la vida

común de ambas ciudades.

Las estadísticas recogen que es cruzado diariamente por más de

cinco mil vehículos que corresponden mayoritariamete al tráfi co

local pues la apertura del nuevo puente, de la autopista, asume

el gran volumen del tráfi co de esta frontera (más de veinte mil

vehículos/día).

Muchos episodios de la vida de Valença y Tui han girado alrededor

de este viejo puente metálico, convirtiéndose en un referente

omnipresente en la vida local: el contrabando, con las trapicheiras y

raianas con las amplias faldas o «madranas», los agentes de aduanas,

las largas «colas» o «bicha» de vehículos esperando en control

aduanero, etc.

Page 40: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(78)

Sin rescimo lorpore rfernatur?At volorerio. Explita quam sequi volorit atquam eatatem quas-sus estrum sum aliqui debisquam ent.Pel ma issequis ven-daes molleni necestia cus, omnis vellatur sum recuptatem earibus que essunt alis re voluptatur seque conse pro cus ullore ven-diatem quiatis con non-seritium nes que pos etur, quis comnis quas verum exceatiumque apelliq uatur? Quis mos pe voluptae nestem qui dolesequis asitiorit eum adis siminis quis si aut pe non repers-perita simus eum que sant velecuptasse sumqui quam, consedis endellorem. Ibusapera anistiis modita volupta-te sime porrovit resed et eliquod quas aut alia ditem se sundae magnim idempeditem. Nament plabo. Pisit aut ad quo volupicium essi to eat aut maio berspel ipis ipsam apernam doluptat essita volora suntem ernatem fuga. Nem faccaessit pelitat endam, to dolorepudae voluptur?Facepel loresci enimus dolores est vende vo-luptatisi tores enimus vollatinimus ped utem volorem re idiossin everum dolorum in parunt lat quas sus.Otatati nisit, il magnitia-sit everum facea exe-rio. Itatend errumquia nonsendant fugitae estio dolore optat

quias as num qui dit, is ulluptae liquaerunt dus, quident.Ugiae nobitaqui accaborum ut rerum la etur?Nis estiatis utatis eatur, ame nos que parchilit mi, quod et inciam et hitatios essi autecae dio. Voluptae et quis nus nobitae exerovid et preiurion eatibero moluptas ipsam apero-re nonsequatiam fugia et aut quidus, conse sant, torest, sequias-ped etum se volese nis aliquatem am quat quam dic tet, volor aut as qui dolupis resequi qui quia volectur? Qui ut excerunt lantotatur am quas imus, odis ditatur?Harchilitas duntori bus-ciliquam velent quiam simod mo iditaqui ratum rero doles ide nimagni hilignat quo dolores ratem nimus di odic tem eum sa doluptin ped eicidel molectur aut labo-rumquo id et alissimi, ut eum, eos et, aut prepudi tatiatiam que seditatem sunt quo et quias modit, iliquam usamus mo beaqui dolore, quat alit facese-nimet od que nam aut laut doluptatem quis sus rerro et et et et ut faccusamusam eius duci toriand andites tionsed estiae voluptae ventia corehen dellut hillam eatque pro et labora volupta ssequo-dis mos volor asperum atem illiqui dolorem fuga. Dolorrum ace

Anim eosapiciis nam, cum, nosaperunt est ullisci psaest, odi ducidem ant rem eatiundae. Ceptaquam si optati nonseque nul-parum utem. Ut quatis volupta spiendelecto beaquam, ut aut fugit offi cipsam rector as sit aut quatisti adita cum facepudae ommos in re qui omni blandanis eum fugit ea sum aperovitia voluptus, sinis dolorpor sequaec tendigenis etur adi dempos aut facesti nctorro repedi occae rati as explaut voluptat modis ipis mincima iorisqu issunt, inihilit laborib uscimagnim nobis voluptati rem quid et voluptae labo. Luptibus sum quia simpere preius repel in nobisciet et qui occus.Occae paruntiossit ant, niene et hit at autecto rectiantur alique vero idenisc illiquost, sunditati sed es sintion seditat iosandis que dolupta spello totae nobit esciae pelliam imaio. Itatur? Dae. Namus dolorer estrum quam volori dus quas repudis eiume corehen denist ipsapiene que quam, saeptatur apic-tetur adit presequos aut que excere suntiae et voloresciati beaquid uscilitibea pratisin et ipis escil eaqui dolupti-bus, si coreperum sinc-tur, qui amus porumqui cumquos magnatu repratem essus que quo tem lant.Is desto volupitium que

voluptae. Itate et quo comni offi c teturiant quis unt eum quiam que et lam exerfer feri-bust eatur? Od quis et eos sequi sa conecae rnatemporem quae pos etur sed maximus, sectendiat.Ximporem quideni magnat voloressi cust que coriand aerati tem volorrum endae eos vitiundit ped que conecep eribus, core volorro mil int et rest, esto offi cab ime aut ipsae doluptis volorum ullante nimi-llorit, omnimus molore verrum, consed que perit ad mod endempor sapeditate nonsed ut quis restisque vent ut maxim ventota nis dolorro cullorp oresci-demqui optatisque nus, odia quia vero occum facepudit, estorrum este volo ex et plis ad moloratus aborest, quiassum quibuscius esequam asita quat laut elitium aceatem aut dolupta parum consed evelent.Us dolende num fuga. Dolupta quiassi maio-samusam hillique nulla-cculpa pro mo berspid usantur? Epe estiorem quia platium cor maio bearciust ipsapicipsam ditintem fugias est hiliqui debiscia veratiis venecatur ad molore-hent, offi ctam vent.Tinctum quia vendit aut dolori cum excesto tatibus dandis molup-tiur sed minveratur? Quibus autempelit faccumeniet aut ut dit

(79)(79)

(72–74) MENSAJE INSTITUCIONAL

A Eurocidade Tui Valença | Valença Tui es un encuentro de volun-

tades de 35 mil habitantes, en un nuevo concepto de cooperación,

de segunda generación, en el ámbito europeo. Dos ciudades, que

viven frente a frente, «unidas» físicamente por el río Miño y por

la frontera, están institucionalizando una cooperación que ya es

efectiva y real en la vida diaria de las dos comunidades.

Tui y Valença son el centro geo-estratégico del noroeste peninsu-

lar, con una esfera de infl uencia, a 1h30, de 6 millones de habitantes

y la frontera terrestre más transitada, entre Portugal y España, con el

paso diario de 25 000 vehículos.

La creciente interligación local y regional, entre el norte de

Portugal y Galicia, en la que la Eurocidade, es el ejemplo más

brillante, ha abierto muchas ventanas de oportunidad a la relación

entre las personas, a la colaboración entre las instituciones y ha

abierto nuevas oportunidades de negocio a la expansión económica

natural, entre los dos márgenes.

El trabajo conjunto se dirige al ciudadano y a las administraciones

locales, promoviendo la convergencia institucional, económica,

social, cultural y ambiental entre las dos ciudades, que encuentran,

en la frontera, una oportunidad para el desarrollo del territorio.

Conscientes de estas dinámicas, Valença y Tui, han potenciado las

sinergias entre las dos ciudades, al nivel de la promoción turística,

de la gestión compartida de los equipamientos públicos y en la

organización de eventos, en las más diversas áreas. Se está ganando

escala, amplitud, impacto y visibilidad creciente para nuestro

territorio, las instituciones y para los eventos que proyectamos.

Ciudades históricas y turísticas, con monumentos de gran

valor, como la Fortaleza de Valença y la Catedral de Tui, un rico y

diversifi cado tejido comercial, la oferta de actividades deportivas y

de ocio y buena oferta hotelera y de restauración colocan al turismo

como una de las grandes apuestas de la Eurocidade. Las presencia

de la Eurocidade en la btl, fitur y Vigoferia, son ejemplos de la

promoción conjunta de los dos territorios en el exterior, cada vez

más efectiva y que destaca por su novedad.

Compartir equipamientos y servicios es otra de las grandes

realidades que las dos ciudades quieren institucionalizar. La Piscina

Municipal de Valença, el Teatro Municipal de Tui, los Bomberos

Voluntarios de Valença y los Servicios de Salud son algunos de los

servicios y equipamientos con utilización conjunta cuyos modelos

de gestión compartida pueden aportar grandes benefi cios para las

comunidades locales e incluso regionales.

Esta gestión compartida del territorio es la gran meta de Tui

y Valença con la institucionalización de una Eurocidade, en un

modelo de cooperación que sea un ejemplo para Europa y el mundo.

Con la cobertura de la Unión Europea, de los gobiernos de Portugal

y España y la cobertura de la Xunta de Galicia, de la Comissão

de Coordenação de la Região Norte y de la aect —Agrupación

Europea de Cooperación Territorial Norte de Portugal-Galicia— la

Eurocidade será, en un futuro que se quiere próximo, un espacio

singular. Un ejemplo de cooperación en la Península Ibérica y en

Europa, avanzando para nuevos modelos de relación, de segunda

generación, que pretenden, también, demostrar y afi rmar un nuevo

modelo de ciudadanía europea.

Es esta nueva ventana de oportunidades que se abre y está

creando algo nuevo, con nuevas dinámicas que querríamos ver

aprovechadas y potenciadas, también, por los tejidos empresariales

de Galicia y del norte de Portugal.

Valença ya no es el baluarte tapón de la defensa inexpugnable

de Portugal, ni Tui de España. Aquí corren las memorias seculares

de dos ciudades, dos países, un río que nos une y una voluntad de

caminar conjuntamente que merece todo el estímulo de Portugal y

España y de la Unión Europea.

Jorge Salgueiro Mendes

Presidente da Câmara Municipal de Valença

Moisés Rodríguez Pérez

Alcalde-Presidente do Excmo. Concello de Tui

Faccum andigent eos et optas nus nost, autem aligentiunt atem-

por endae. Ut re mo volupta nonet, quatur arundam sapit ab is etus

dolo molore, odit exeria quidempel est, ut maximen debitaspiet,

omnimillor reces undis essequunti te doloribus qui temo et ium

inulpa voloreius molutem sin pre ne dolorup taquis dolore quis

nus, omnimus dolores equae. Nemoluptaque soluptas di dolorest,

ullab iminciis eosae consequam voluptus si dolum qui dustiore

sectoriti seque vellanis dentus re repuditem sit dolorupiendi

ditatempor aut ad quat faccabor millestiur?

Udio occusto berro beatemost perum re, serem reribus as est

aut eos sin rem essunt odi odignam qui rest, cus nisquis plici nus

quisciet dolorerunt pro magnis comnis di a non nihilib ustium

volo bero berae poremol orendit, offi c tem volorat offi cti beatiati de

verspient voluptatur?

Enihitibus. Tem ne reped maiorem. Nam sit premque nullacc

uptaepudis moluptis is des modi odit et eum qui restio. Itatem

escidun tessinc ipitatur sendi solupta nisti rem fugitaerro quunt,

evelitas nesenda corro ea vendunt modionese cus adi cust elenis

doloruptias qui atest ut facerio cupta dolesedist, tescitasitem

asitiscium fuga. Piet audam iditae ipid ut enda aut ut qui optiam

quodita que offi cae con non etur, si quate re cum sus etusda sim

quos magnimus qui consequodis eatusci pidest occupta tatiam

etur accum qui ulluptaernam quae pro quiaercia nosant que

exerchi cipsapit aut debis utatur? Quiassi moditat rehenimped

quam faces dolorerovid utatisquisti is re sequos et odigeni hillest

ad etum aut as nonseri culluptaerum et alignam rehenimus quo

volupta ssitia quaest anienditatem aut quam sum, id undi ipidebis

doloribus estem que aliquibust volupiducit ad mollaut abore pre,

vendam ilissit iunture peritis eturemque vollam natum sintiis ea

nam ium consedi orerunto esectet et esto voluptati ullab ipicat

veria cullam, occulparum hitae sum res mos eum dolupta id eatio

quam, sanihilique quist aboreperum voluptati te imodipsam restiae

num, conserit abo. Ut porenda peribus andent dolupit estiossus

memorias ferroviarias de Valença y la riqueza de la fauna y fl ora del

río Miño y el Observatorio de Avifauna en Friestas permite observar

la riqueza ambiental de la Ínsula del Crasto.

PARQUE NATURAL DE LA SEÑORA DE LA CABEZA

Localizado en la feligresía de Cristelo Côvo, donde se realiza la

tradicional romería de la Señora de la Cabeza, el parque con el

mismo nombre es un lugar reservado al bienestar y al recreo.

Punto de encuentro para la conversación o para la realización de

picnic. La cercanía con el río, donde existen dos muelles —uno para

embarcaciones de recreo, otro para barcos tradicionales— potencia

la realización de deportes náuticos, destacando la pesca deportiva,

el remo y las canoas. La naturaleza es una compañía constante,

gracias a la existencia de varias especies de vegetación como el

sauce llorón, álamo negro, roble, castaño, juncos, zarzas, tamujos,

avellano, laurel, madreselva, rosal bravo y los lirios bravos, entre

muchas otras.

BIOTIPO DE A VEIGA DA MIRA

A Veiga da Mira es una importante zona natural envolvente a la

margen izquierda del río Miño. Está caracterizada por una extensa

área de vega, inundable, donde predomina la vegetación ribereña

de bosque de los tipo laurel, palustre y de roble, siendo por eso, un

hábitat privilegiado para varias especies de aves migratórias y para

la alondra.

La dinámica de la «alimentación» de esta zona se hace,

esencialmente, por el río Miño y, también, por tres de los principales

cursos de agua: a Ribeira de Favais, a Ribeira da Canteira, a Ribeira

da Formigosa y sus afl uentes que, forman de más extensa cuenca

hidrográfi ca del ayuntamiento, estando poblados sus márgenes por

algunas de las vegetaciones más ricas, lujuriosas y características

de este tipo de terrenos. Esta es una zona bien demarcada en el

territorio, encajada entre las principales zonas de vivienda del

ayuntamiento, S. Pedro da Torre, Valença, Arão, Cristelo Côvo,

como, por el río Miño.

Sus cerca de 300 hectáreas son muy ricas a nivel natural, así como

a nivel de patrimonio histórico. Se encuentran en esta zona uno de

los recorridos de la vía romana y, un fortín del tiempo de la Guerra

de la Restauración.

La geografía de A Veiga da Mira hace que esta sea un área especial

en términos de hábitats, lo que la llevó a su clasifi cación como parte

integrante de la Red Natura 2000.

LAS PESQUERAS

Las pesqueras del río Miño (pequeña pared de una piedra construida

perpendicularmente a la corriente del río) son hoy importantes

puntos de apoyo a la pesca con caña o al ancoradouro de pequeñas

embarcaciones. Las de São Pedro da Torre, Cristelo Côvo, Frades,

Tadim, Lagartão, Paiola y Gingleta son las más emblemáticas, junto

a las conservadas en Caldelas, Baldráns o Paramos.

Constituyen aún motivos de gran atracción especialmente en

las tierras piscícolas de Cristelo Côvo y S. Pedro da Torre, donde las

viejas artes de la pesca se mantienen bien vivas.

(64–68) LA EUROCIDADE

Valença y Tui, con la creación de la Eurocidade en el año 2012 han

potenciado las sinergias entre las dos ciudades, al nivel de la gestión

compartida de los equipamientos públicos y en la organización

de eventos, en las más diversas áreas. Estamos ganando escala,

capacidad, impacto y visibilidad creciente para nuestro territorio,

las instituciones y los eventos que proyectamos.

Compartir equipamientos y servicios es otra de las grandes

realidades que las dos ciudades quieren institucionalizar. La Piscina

Municipal de Valença, el Teatro Municipal de Tui, los Bomberos

Voluntarios de Valença y los Servicios de Salud son algunos de los

servicios y equipamientos con utilización conjunta cuyos modelos

de gestión compartida pueden traer grandes benefi cios para las

comunidades locales e incluso regionales.

La gestión armonizada del territorio es la gran meta de Valença y

Tui con la institucionalización de la Eurocidade, en un modelo de

cooperación que sea un ejemplo para Europa y el mundo.

La Eurocidade Tui Valença | Valença Tui es un encuentro de

voluntades de 31 365 habitantes, de las dos ciudades, en un nuevo

concepto de cooperación de segunda generación, en el ámbito

europeo.

La creciente interligación local y regional, entre el norte de Por-

tugal y Galicia, de la cual la Eurocidade, es el ejemplo más brillante,

ha abierto muchas ventanas de oportunidad a la relación entre las

personas, la cooperación entre las instituciones y suscitando nuevas

expectativas de negocio a la expansión económica natural, entre las

dos márgenes del río Miño.

El trabajo conjunto se dirige al ciudadano y a las instituciones,

promoviendo la convergencia institucional, económica, social,

cultural y ambiental entre las dos ciudades, que encuentran, en la

frontera, una oportunidad para el desarrollo del territorio.

Ciudades históricas y turísticas, con monumentos de gran

valor, como la Fortaleza de Valença y la Catedral de Tui, un rico y

diversifi cado tejido comercial, la oferta de actividades deportivas

y de ocio y una buena oferta hostelera y de restauración colocan

al turismo como una de las grandes apuestas de la Eurocidade. La

presencia de la Eurocidade en la btl, fitur y Vigoferia, son ejemplos

de la promoción conjunta de los dos territorios en el exterior, cada

vez más efectiva y que resaltaron por la novedad.

Valença fue considerada uno de los diez grandes destinos

turísticos de Portugal, por el prestigioso periódico español El País

y continúa a reforzar la apuesta por la promoción turística de la

Eurocidade en mercados estratégicos que pretenden incrementar el

fl ujo de visitantes.

(69–71) AGENDA DE LA EUROCIDADE

misionero y evangelizador, renunciando a diversas prebendas.

Peregrinó a Tierra Santa como consejero de Afonso I de Portugal.

Murió en 1162. Fue el primer santo portugués canonizado.

Fray Pedro González, San Telmo, nació en Frómista (ca. 1190).

Llegó muy joven a deán de la Catedral de Palencia cargo al que

renuncia para ingresar en la orden de los dominicos, consejero del

rey Fernando III, misionero y evangelizador en tierras de Portugal

y Galicia. Muere en Tui en 1246 extendiéndose su culto con el

nombre, primero, de «Cuerpo Santo» y después San Telmo como

patrón de los marineros.

Sus paralelismos, la devoción de valencianos y tudenses encen-

dida durante tantos siglos hacen de San Telmo y San Teotonio otro

ejemplo de la simbiosis de esta Eurocidade Tui Valença | Valença Tui.

(54–63) NATURALEZA DE LA EUROCIDADE

El río Miño, en su camino para su desembocadura y al cruzar

entre los dos centinelas que son el Monte Aloia y el Monte do Faro

proporciona una naturaleza prodigiosa, protegida por las directivas

comunitarias de la Red Natura 2000.

La conservación, interpretación y valorización de la riqueza

del patrimonio ambiental hace que la Eurocidade tenga el Parque

Natural del Monte Aloia, el Biotipo de A Veiga da Mira, el castillo

natural de la Furna y las márgenes del río Miño como espacios de

gran interés ambiental. Espacios que pueden ser visitados a través

de la Ecopista del río Miño y por las 18 sendas de la Eurocidade

El río Miño es también un espacio privilegiado para la práctica

deportiva, destacando la gran afi ción existente en la Eurocidade a

los deportes naúticos, especialmente el piragüismo y el remo.

MONTE ALOIA

El Monte Aloia forma parte de la Sierra del Gallinero y posee un

singular paisaje dertivado de su emplazamiento y de la exótica

repoblación realizada a principios del siglo xx con cipreses, abetos,

cedros del Líbano, etc. promovida por el ingeniero tudense Rafael

Areses. Es el primer lugar declarado Parque Natural de Galicia por la

riqueza forestal y faunística de amplia diversidad. Desde su cumbre

contemplamos un amplio panorama con las tierras hermanas de

Portugal, con cinco extraordinarios miradores sobre el valle del

Miño y el oceáno Atlántico.

En el Aloia hay importantes restos arqueológicos destacando

la excepcional muralla pétrea que recorre la cumbre con más de

kilómetro y medio de extensión. Su historia está rodeada de leyenda

y conserva singulares elementos etnográfi cos («Cama de San Xián»)

o monumentales como la ermita de San Xiao del siglo xviii.

El Parque Natural del Monte Aloia posee seis rutas de senderismo

con un total de 19,5 km de recorrido.

· Ruta del arroyo de la Piedra: Con una longitud de 3000 m,

discurre paralela a un antiguo surco de piedra. Antes de llegar a su

término, recorre la Senda Botánica, dotada con paneles explicativos

de la riqueza vegetal y faunística del parque. Tiene una duración

aproximada de dos a tres horas.

· Ruta de Cabaciñas-Poza de Cabanas: Esta ruta es de 1800 m.

Comienza con la subida al mirador de Cabaciñas, para retornar por

el riachuelo llamado Cabanas hasta el poza del mismo nombre.

Dura aproximadamente entre una hora y media y dos.

· Ruta del Castro Alto de los Cubos: Con 2500 m de longitud,

saliendo desde Frinxo llega hasta el enclave arqueológico del Castro

Alto de los Cubos o Cabeza de Francos. La duración aproximada es

de dos a tres horas.

· Ruta de los Molinos del Tripes: Posee 2800 m de longitud y va

paralela al río Tripes, pasando por los molinos restaurados de la

zona alta, para en lo sucesivo descender por el bosque hasta el lugar

de inicio.

· Ruta de los Molinos de Paredes: Con 9000 m de longitud, se

inicia en el Centro de Interpretación y fi naliza en Paredes, en una

zona de ocio con varios molios, para retornar al punto de partida.

· Senda Botánica: Ruta que se desarrolla en 400 m de longitud por

el arboreto ilustrado del parque natural, identifi cando las especies

que rodean esta espacio próximo al Centro de Interpretación.

SENDERO PRG19

El sendero prg19, de 19 kilómetros de longitud tiene un caracter

circular teniendo su lugar de inicio y fi n en la ciudad de Tui.

Comienza en el antiguo puente internacional, continua por el Paseo

Fluvial tudense y la Veiga do Louro y zonas de las parroquias de

Caldelas, Baldráns, Paramos y Guillarei. En su recorrido circula por

la ribera del río Miño en un entorno de gran belleza y altos valores

naturales, hasta llegar al Balneario de Caldelas.

LAGUNA DE CALDELAS

Asociada al río Miño, se encuentra en la ribera de Caldelas, Con

unas dimensiones entre 90 x 50 m es el lugar donde habita uno de

los tesoros botánicos más importantes de Galicia: la Nymphoides

Peltata, una de las prantas más raras y amenazadas de la Península

Ibérica.

MONTE DO FARO

En la cumbre del Monte do Faro, encontramos uno de los miradores

más privilegiados del Alto Miño, con una vista que abarca todo

el valle del Miño (Portugal y Galicia), desde la movida ciudad

comercial de Valença, con el puente que la une a Tui, hasta la hoz

del río en Caminha. Aquí están, aún, erguidas las capillas de Nuestra

Señora del Faro y de Santa Ana que tienen, como escenario de fondo,

toda la extensión de un parque natural de amplios espacios de ocio,

pintados de verde.

ECOPISTA DEL RÍO MIÑO

Clasifi cada como la cuarta mejor vía verde de la Europa, este es un

recorrido paralelo al río Miño. Los primeros trechos hicieron el

aprovechamiento de la antigua línea ferroviaria, entre Valença y

Monção. Hoy, la vía, con 20 km recorre toda la margen de Valença

del río Miño de norte a sur.

Un recorrido de gran belleza y riqueza natural y paisajística.

El Centro de Interpretación de la Ecopista, permite conocer las

a la catedral, modifi cado en el siglo xvi y fi nalmente reedifi cado

por el obispo Juan Manuel Rodríguez Castañón, en 1756. En la

actualidad acoge el Museo de la diócesis de Tui-Vigo.

Además estaba el hospital de San Xián dos Gafos, situado en

el arrabal del Rollo, y el de Santa María de Bongoi ubicado en la

parroquia de Rebordáns.

En este camino portugués hay documentados peregrinos desde

época muy temprana. Posiblemente el «primer» peregrino con nom-

bre propio fue D. Hugo, obispo de Porto, muerto en 1156. Siguen

Afonso II (1220), tal vez Sancho II (1244) y Santa Isabel, la «Rainha

Santa» que tras enviudar de D. Dinís lo hizo en dos ocasiones. En

1502 recorre este ruta el rey D. Manuel, el Venturoso.

Pero también muchos peregrinos europeos toman este camino,

bien en la ida o en la vuelta a Compostela: el barón bohemio León de

Rosmithal (1466), Nicolás de Pielovo, de Silesia (1484), el médico de

Núremberg, Jerónimo Münzer (1494), Giovani Battista Confalonieri

(1594), nuncio en Lisboa, que dejó un minucioso relato de su

recorrido, o Cosme III de Médicis (1699) y tantos otros peregrinos

anónimos de múltiples orígenes.

En la actualidad los albergues de peregrinos «São Teotónio» de

Valença y el del Xacobeo en Tui acogen, junto a una amplia oferta de

establecimientos privados, a los cada vez mas numerosos peregrinos

que recorren este camino portugués de peregrinación a Compostela.

(47–53) CULTURA POPULAR

Dos ciudades, dos países, tres lenguas, un río y un manantial de

historias y relaciones proporcionadas por siglos de fraternal y pro-

funda convivencia. Las memorias de la frontera, del contrabando,

del trapiche...

La Eurocidade, es sobre todo una, es historia y símbolo de las

relaciones transfronterizas entre Portugal y España. Es, hoy, un

espacio multicultural de puertas abiertas a la modernidad y a la

diferencia en una sociedad global, sin fronteras para el intercambio

de las tradiciones y de los valores patrimoniales de la Humanidad.

VALENÇA Y TUI, MARAVILLAS GASTRONÓMICAS

Siglos profundizando en el gusto y en las recetas, hacen de Valença

destino gastronómico privilegiado. «¡Tierra donde el bacalao es

rey!». Venga a probar el bacalao a la San Teotonio, saborear la

tradición con el caldo verde, una de las 7 maravillas gastronómicas

de Portugal y pruebe los borrachinhos de Valença, un dulce único.

Por su parte en Tui existe una extensa tradición de la gastronomía

basada en los productos del río Miño: las angulas (conocidas cómo

«o meixón» por las gentes miñotas), la lamprea, el sábalo, etc. junto

a las «tapas» que enriquecen el panorama de las mesas tudenses.

Reconocidos también son los dulces elaborados por las monjas

clarisas o «encerradas» en su monasterio: los pececitos de almendra.

El municipio de Tui forma parte del territorio de la «Denomina-

ción de origen Rías Baixas» del afamado vino albariño. Existen en

Tui diversas bodegas que producen excelentes vinos albariños que

acompañan cualquier comida.

MUSEOS

La Eurocidade presenta una rica y diversifi cada red de espacios

museológicos que tienen por objetivo transmitir conocimiento

integrado, preservar y divulgar el patrimonio, favoreciendo la

cultura en todas sus vertientes.

El Museo Diocesano de Tui, el Museo del Bombero, el Núcleo

Museológico Municipal, el Núcleo Museológico Ferroviario, en las

instalaciones de la Estación de Ferrocarril, la Colección Visitable de

Pesos y Medidas en el Mercado Municipal, también en la feligresía

de Taião, el Núcleo Museológico Rural de Taião.

EVENTOS ANUALES DE INTERÉS TURÍSTICO

· Enero: 5: Cabalgata de Reyes de la Eurocidade. Valença-Tui | 27:

Fiesta de San Julián en el Monte Aloia. Tui | Fortaleza de Chocolate.

Fortaleza de Valença.

· Febrero: 18: Fiestas de S. Teotonio. Festivo Municipal de Valença y

evocación del primer santo portugués | Fortaleza de los Enamorados.

Fortaleza de Valença | Martes de Carnaval. Festivo en Tui y desfi le

de comparsas.

· Marzo: Fiesta de la lamprea en São Pedro da Torre. Valença.

· Marzo-Abril: Lunes de Pascua. Lanzamiento de la Cruz en Cristelo

Côvo. Valença | Lunes de la infraoctava de Pascua: Fiesta de San

Telmo, patrón de Tui (feria de los caballos y procesión). Fiestas de

interés turístico gallego.

· Abril: Sabores de la Aldea. Valença.

· Mayo: 17: Día das Letras Galegas. Feria del libro en Tui | Primer

fi n de semana: Feria de artesanía en Tui | Fortaleza con Maias.

Fortaleza de Valença | Sabores Serranos en São Julião. Valença | BTT

Eurocidade. Tui-Valença | Fiesta del sábalo en Ganfei. Valença.

· Junio: 23: Hogueras de San Juan en Tui | 24: San Juan y aniversario

de los Xogos Florais de Galicia. Tui | Eurocidade 10. Valença-Tui |

Feria de las Tradiciones en Verdoejo. Valença.

· Julio: Primer domingo: Romería de las Angustias en el Monte

Aloia. Tui | Semana del Río en el Parque de la Senhora da Cabeça en

Cristelo Côvo. Valença | Sanfi ns Medieval. Valença.

· Agosto: 24: San Bartolomé. Feria de los caballos. Tui | Fiestas de

la Ciudad de Valença | Descenso del Miño en piragua. Tui | Último

lunes: Romería de la Rocha en Caldelas. Tui (cena con empanadas en

la ribera del Miño).

· Septiembre: Último domingo: Jornadas de Cultura Judía en Tui.

· Noviembre: Feria Anual de los Santos en Cerdal. Valença.

· Diciembre: Fortaleza Pesebre. Fortaleza de Valença | Fiestas de

Navidad en Tui.

SAN TEOTONIO Y SAN TELMO

Los santos patronos de Valença y Tui reunen una tradición de más

de ocho siglos de devoción compartida.

San Teotonio, nacido en Ganfei en 1082 cursó parte de su

formación en San Bartolomé de Tui, siendo después fundador de

los Canónigos Regulares de la Santa Cruz de Coimbra. Incansable

Page 41: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(80)

Sin rescimo lorpore rfernatur?At volorerio. Explita quam sequi volorit atquam eatatem quas-sus estrum sum aliqui debisquam ent.Pel ma issequis ven-daes molleni necestia cus, omnis vellatur sum recuptatem earibus que essunt alis re voluptatur seque conse pro cus ullore ven-diatem quiatis con non-seritium nes que pos etur, quis comnis quas verum exceatiumque apelliq uatur? Quis mos pe voluptae nestem qui dolesequis asitiorit eum adis siminis quis si aut pe non repers-perita simus eum que sant velecuptasse sumqui quam, consedis endellorem. Ibusapera anistiis modita volupta-te sime porrovit resed et eliquod quas aut alia ditem se sundae magnim idempeditem. Nament plabo. Pisit aut ad quo volupicium essi to eat aut maio berspel ipis ipsam apernam doluptat essita volora suntem ernatem fuga. Nem faccaessit pelitat endam, to dolorepudae voluptur?Facepel loresci enimus dolores est vende vo-luptatisi tores enimus vollatinimus ped utem volorem re idiossin everum dolorum in parunt lat quas sus.Otatati nisit, il magnitia-sit everum facea exe-rio. Itatend errumquia nonsendant fugitae estio dolore optat

quias as num qui dit, is ulluptae liquaerunt dus, quident.Ugiae nobitaqui accaborum ut rerum la etur?Nis estiatis utatis eatur, ame nos que parchilit mi, quod et inciam et hitatios essi autecae dio. Voluptae et quis nus nobitae exerovid et preiurion eatibero moluptas ipsam apero-re nonsequatiam fugia et aut quidus, conse sant, torest, sequias-ped etum se volese nis aliquatem am quat quam dic tet, volor aut as qui dolupis resequi qui quia volectur? Qui ut excerunt lantotatur am quas imus, odis ditatur?Harchilitas duntori bus-ciliquam velent quiam simod mo iditaqui ratum rero doles ide nimagni hilignat quo dolores ratem nimus di odic tem eum sa doluptin ped eicidel molectur aut labo-rumquo id et alissimi, ut eum, eos et, aut prepudi tatiatiam que seditatem sunt quo et quias modit, iliquam usamus mo beaqui dolore, quat alit facese-nimet od que nam aut laut doluptatem quis sus rerro et et et et ut faccusamusam eius duci toriand andites tionsed estiae voluptae ventia corehen dellut hillam eatque pro et labora volupta ssequo-dis mos volor asperum atem illiqui dolorem fuga. Dolorrum ace

Anim eosapiciis nam, cum, nosaperunt est ullisci psaest, odi ducidem ant rem eatiundae. Ceptaquam si optati nonseque nul-parum utem. Ut quatis volupta spiendelecto beaquam, ut aut fugit offi cipsam rector as sit aut quatisti adita cum facepudae ommos in re qui omni blandanis eum fugit ea sum aperovitia voluptus, sinis dolorpor sequaec tendigenis etur adi dempos aut facesti nctorro repedi occae rati as explaut voluptat modis ipis mincima iorisqu issunt, inihilit laborib uscimagnim nobis voluptati rem quid et voluptae labo. Luptibus sum quia simpere preius repel in nobisciet et qui occus.Occae paruntiossit ant, niene et hit at autecto rectiantur alique vero idenisc illiquost, sunditati sed es sintion seditat iosandis que dolupta spello totae nobit esciae pelliam imaio. Itatur? Dae. Namus dolorer estrum quam volori dus quas repudis eiume corehen denist ipsapiene que quam, saeptatur apic-tetur adit presequos aut que excere suntiae et voloresciati beaquid uscilitibea pratisin et ipis escil eaqui dolupti-bus, si coreperum sinc-tur, qui amus porumqui cumquos magnatu repratem essus que quo tem lant.Is desto volupitium que

voluptae. Itate et quo comni offi c teturiant quis unt eum quiam que et lam exerfer feri-bust eatur? Od quis et eos sequi sa conecae rnatemporem quae pos etur sed maximus, sectendiat.Ximporem quideni magnat voloressi cust que coriand aerati tem volorrum endae eos vitiundit ped que conecep eribus, core volorro mil int et rest, esto offi cab ime aut ipsae doluptis volorum ullante nimi-llorit, omnimus molore verrum, consed que perit ad mod endempor sapeditate nonsed ut quis restisque vent ut maxim ventota nis dolorro cullorp oresci-demqui optatisque nus, odia quia vero occum facepudit, estorrum este volo ex et plis ad moloratus aborest, quiassum quibuscius esequam asita quat laut elitium aceatem aut dolupta parum consed evelent.Us dolende num fuga. Dolupta quiassi maio-samusam hillique nulla-cculpa pro mo berspid usantur? Epe estiorem quia platium cor maio bearciust ipsapicipsam ditintem fugias est hiliqui debiscia veratiis venecatur ad molore-hent, offi ctam vent.Tinctum quia vendit aut dolori cum excesto tatibus dandis molup-tiur sed minveratur? Quibus autempelit faccumeniet aut ut dit

(81)(81)

gen las expectativas de una obra que estaba llamada a transformar la

economía del Noroeste peninsular. La Voz de Galicia daba la noticia

que el punte quedaría defi nitivamente rematado a fi nales de 1884 y

lo describe de este modo:

· Consta de cinco tramos de celosía. Los dos tramos laterales

miden una luz de 61 metros, y los centrales 66 metros entre los para-

mentos de los apoyo. Y se asienta sobre cuatro pilas, dos estribos

de 10 metros y dos viaductos laterales de 15 metros cada uno sobre

las avenidas de acceso al tablero interior destinado a carretera. Su

altura desde el tablero superior sobre el lecho del río es de 23 metros

en crecidas ordinarias, y la altura media de las cimentaciones es de

14 a 22 metros.

· La parte metálica fue construida en los talleres belgas de la

sociedad Braine-le-Compte. Y en todas las pilas se han construído

hornillos, como medida preventiva en casos de guerra.

· Los estribos principales están formados en la parte inferior por

dos pilastras y un arco de 4 metros, y en la superior por arcos ele-

gantísimos. Terminan los estribos en cornisa de cantería modelada.

La vía, por su parte, está asentada sobre traviesas de roble, elevadas

con tirafondos.

En las obras de construcción del puente “se han invertido 700 kg

de plomo y 1.540.365 kg de hierro. La silleria se transportó desde

Lanhelas (Caminha - Portugal) y procedía de 24 km de distancia,

la mamposteria es de las canteras de Guillarei - Tui, la cal de

fábricas de Portugal y el cemento de Zumaya - Vizcaya. Todos estos

materiales eran transportados en barcazas remolcadas por lanchas

de vapor. Una de estas fue construida en Oporto y el 10 de abril de

1882 era esperada en Caminha para transportar hierrro”.

El acto de inauguración ofi cial tuvo lugar el 25 de marzo de

1886. Amaneció un día de lluvia y las locomotoras “Alfonso XII” y

“Valença” trasladaron a las autoridad de ambos países al centro del

puente, donde tuvieron lugar los actos protocolarios. Asistieron,

según los cronistas de la época, hasta 20.000 personas.

Desde aquel momento esta puente se convirtió en símbolo de

la unión entre Valença y Tui pero también entre Galicia y el Norte

de Portugal. El puente metálico fue incorporado a la vida de los

ciudadanos tudenses y valencianos y se integra de tal manera en

la vida de ambas ciudades, que andando los años, no existe una

discontinuidad en el trazado urbano entre ambos extremos del

puente que queda así integrado como un elemento más de la vida

comun de ambas ciudades.

Las estadísticas recogen que es cruzado diariamente por más de

cinco mil vehículos que corresponden mayoritariamete al tráfi co

local pues la apertura del nuevo puente, de la autopista, asume el

gran volumen del trafi co de esta frontera (cerca 20.000 vehículos/

día).

Muchos episodios de la vida de Valença y Tui han girado alrededor

de este viejo puente metálico, convirtiéndose en un referente

omnipresente en la vida local: el contrababo, con las traipcheiras y

raianas con las amplias faldas o “madranas”, los agentes de aduanas,

las largas “colas” o “ bicha” de vehículos esperando en control

aduanero, etc.

FORTALEZA DE VALENÇA

La Fortaleza de Valença abraza a la medieval catedral de Tui,

teniendo al Rio Miño por testigo de las aventuras de estas tierras de

frontera. La fortaleza, con 5 km de perímetro amurallado, vio nacer

los primeros muros en el siglo XIII, implantados en un promontorio

ocupado anteriormente por un castro y una villa romana.

La fortifi cación concluida nos siglos XVII/XVIII, es hoy uno de los

exponentes mundiales do modelo Vauban y aguarda su declaración

como Patrimonio de Interés Cultural para la Humanidad.

Monumento Nacional, ofrece uno de los mayores e mejor conser-

vados cascos históricos de Europa, do genero, en donde destacan 12

baluartes e 4 revellines.

En su interior destacan:

Iglesia de Santa María de los Ángeles: templo románico, del siglo

XIII;

Iglesia da Colegiata de San Esteban: del siglo XIII, templo romá-

nico, con reconstrucción neoclásica e que fue sede de la antigua

Colegiata de Valença y del Obispado de Ceuta. En su interior destaca

la silla episcopal gótico-mudéjar, del siglo XV;

Capilla Militar del Buen Jesús: del siglo. XVII, de arquitectura

barroca y neoclásica.

Capilla del Señor del Encuentro: del siglo XVIII, de arquitectura

barroca;

Capilla da Misericordia: del siglo XVI, de arquitectura barroca

y neoclásica. En el interior, la escultura del “Señor Muerto”, de la

autoría del Maestro Teixeira Lopes;

Paiol do Azogue: del siglo. XVIII, almacén militar rectangular,

rodeado por un alto muro con portal entre pilastras,

Paiol de Marte: del siglo XVIII, almacén militar de 2 salas

rectangulares

Portas da Coroada: del siglo XVII, mandadas construir por el rey

D. Pedro II, son la principal entrada en la fortifi cación.

Marco Miliario Romano: IIP, del siglo I D.C.; marca las 42

millas de distancia de Braga a Tui y fue mandado construir por el

Emperador Claudio; sirvió también de pelourinho

Cortinas de S. Francisco: sala de armas de la fortaleza, al naciente,

junto a los baluartes de S. Francisco y del Faro;

Palacio do Gobernador Militar: albergó, también, el aula real de

artillería de Valença;

Antigua Domus Municipalis: del siglo XIV, destacan los aboveda-

mientos, en ladrillo burro, y sus arcadas;

Fuente de la Villa: fuente Roquera, del siglo XV, medieval, en el

lado poniente de la fortaleza.

Estatua de S. Teotónio: en la coroada, en frente a la Capilla Militar

del Buen Jesús, homenajea al primer santo portugués natural de

Valença.

Domingo Rodríguez de Pazos en el año 1712, donde fi gura tallada la

representación, curiosa, de un “indio gaitero”.

En el Museo Catedralicio destacan el copón de coco del XV y la

talla de la Virgen, conocida cómo “La Patrona”, datada en el siglo

XIV, la custodia procesional y un fragmento del primitivo retablo

mayor de piedra caliza de 1520.

El claustro es el único gótico conservado en las catedrales

gallegas. Destacar el paisaje que se contempla desde el torreón de los

Soutomaior y la primitiva Sala Capitular románica del siglo XII.

PATRIMONIO CULTURAL DE LA EUROCIDADE

Conjunto histórico de Tui

Declarado conjunto histórico, es un singular ejemplo de urbe

medieval, con numerosas viviendas blasonadas o con arcos conopia-

les de los siglos XV y XVI. Es el segundo conjunto monumental de

Galicia en extensión.

Murallas tudenses

Conserva la ciudad restos de dos recintos amurallados. Del medieval

(s. XII y XIII) se conserva “A Porta da Pía” y diversos lienzos con sus

torreones. Cuando las guerras con Portugal, se edifi ca un nuevo

sistema amurallado, más amplio con varios baluartes aún en pie.

Iglesia de San Francisco

Propia del convento franciscano, con un destacado retablo barroco

de inicios del XVIII. El antiguo convento es, en la actualidad,

Seminario Diocesano desde 1850..

Iglesia de Santo Domingo

Ejemplo del gótico con dos magnífi cos retablos barrocos: el mayor

de Antonio del Villar y, en el crucero sur, el retablo de la Virgen del

Rosario con una curiosa representación de la batalla de Lepanto. Fue

el panteón de la nobleza tudense.

Capilla de San Telmo

Ejemplar único del barroco portugués en Galicia, edifi cada sobre

la casa donde murió este santo dominico en el siglo XIII. Destaca

su planta circular, su cúpula gallonada o los frescos de principios

del XIX.

Convento de las Clarisas

Sobre los antiguos palacios episcopales de la Oliveira se levanta,

entre el XVII y XVIII, el actual convento. La Iglesia, de fi nales del

XVII, diseñada por el arquitecto Domingo de Andrade, autor de

la fachada del Obradoiro compostelano. Estas monjas clarisas, o

“Encerradas”, elaboran unos deliciosos pececitos de almendra.

Iglesia de San Bartolomé de Rebordáns

Levantada sobre precedentes romanos y suevos data del siglo XI,

con su planta basilical, sus capiteles de rudo primitivismo y en la

capilla mayor unas magnífi cas pinturas murales del siglo XVI. Fue

sede episcopal en los primeros tiempos medievales.

Presencia judía

CATEDRAL DE SANTA MARÍA DE TUI

Situada en el centro del conjunto histórico resalta por su carácter

fortifi cado. Máximo exponente de la riqueza artística de Tui

fue iniciada en el siglo XII, posiblemente sobre las ruinas de un

templo anterior. Se edifi ca en estilo románico su planta, su ábside

(transformado posteriormente en el siglo XV), los muros exteriores,

la portada norte y la magnífi ca iconográfi ca de sus capiteles con

temas zoomórfi cos y fl orales. Característica peculiar, que sólo

encontramos en la catedral de Santiago, es el amplio transepto con

tres naves. El estilo del trabajo en la sede tudense se extiende por

toda la diócesis, con ejemplos singulares a ambos lados del Miño,

por ejemplo en la iglesia de Sanfi ns o Ganfei en Valença.

Las obras se reanudan alrededor de 1170. A un gótico naciente

corresponde la culminación de la nave central —con una mayor

altura—, la transformación de la tribuna en triforio con su galería,

la cubrición de las naves laterales con bóveda de crucería y, destaca

especialmente, la fachada principal, primera de este estilo realizada

en la Península Ibérica, posiblemente por un grupo procedente de

Francia; en su tímpano están representadas diversas escenas relacio-

nadas con el Nacimiento de Cristo en dos registros. Flanquean esta

portada un grupo de columnas con fi guras de tradición bíblica; de

izquierda la derecha: Moisés, Isaías, San Pedro y San Juan Bautista,

en el otro lado, Daniel, Jeremías, y Salomón con la reina de Saba,

que la tradición tudense identifi ca con Fernando II y su mujer doña

Urraca.

Esta superposición de estilos y estructuras provoca problemas

de estabilidad de la Catedral, que obliga a la colocación de codales

o tirantes desde el siglo XV en la nave central, que altera en la

perspectiva y visión del templo.

En su interior podemos contemplar numerosos elementos

decorativos de diversas épocas y estilos artísticos. Destaca el retablo

de la Expectación, una obra del escultor de Redondela Antonio

del Villar en el año 1722 entretanto que el estofado es obra de los

hermanos Fagundes de Braga realizada en 1728.

La capilla de las reliquias o de San Telmo, posee dos tramos; el pri-

mero realizado por el obispo Diego de Torquemada en el siglo XVI

y donde se sitúa su sepulcro, y el segundo, obra del XVIII, con una

cúpula sobre pechinas. Preside la Capilla el singular altar relicario

realizado en 1735 por Francisco Castro, con muchas de las reliquias

depositadas en artísticos relicarios obra de orfebres tudenses, en

algunos casos de ascendencia judía..

En la capilla mayor, reformada en el XVI alterando su aspecto

románico original, está ubicado, actualmente, el coro realizado en

1699 por Francisco Castro Canseco, con escenas de la vida de Sano

Telmo y de Nuestra Señora así como diversos santos de devoción

en la diócesis. La sede episcopal corresponde a la sillería de la Sala

Capitular realizada por Domingo Rodríguez de Pazos en 1712.

Una pieza singular del mobiliario litúrgico barroco es el Monu-

mento de Jueves Santo, desmontable y hoy en la nave del Evangelio.

En la sacristía, una magnífi ca cajonería obra también del maestro

vendis aut quis maio. Iqui nam num re volentis reiciis pore nulpa

estionserum explaces praepta quia duciatecus nus aped quatus et

quiae. Nem ut eiciet voloreium aut et everio. Cus velecul luptate

mquidel ipsunt ma volorro estorestem. Cae ommodi nullacepe

autest hil il id mi, enestib eatur? Qui di ius aut optae commo et

ipsae nosaepel ipsapernat.

Imet mod ut omnia parumqui berae essecest, experion eatureium

dolore, ut voluptisquid quatas ad quiate lab inciend aectem sande

venist, esequi offi ci temque earunt pedit fugiat.

Vendend itiunde sendae dolutatem unt, que voloreh enisquas

nist, senitatiunt volesero consequi as es arum eatempo reperro

vidusci lluptame molectur autem verupta temolup tiosantur,

volore, vita audae. Nam inum et ius porerum nimenis earuntiori

bersper ibusapi tatiisquidus etur mod estrum quas molorest, oditae

comnimilit vernamusa doluptas dolorehendi aci res diciatur accum

a volorem que omnistr unturibus dolupta sperunt uribus everum

volorpor sed mos entis accum quas pro venissequid quatum es

conecum invel mos magnima volest el ipsum con pos nitaspe

rferferis earchic iducientem quibus in pa volorum imagnat reratur,

nam que net ulparch ilibus molor sum qui doles re nulla cus et alit

adis estemporias ipsanim endio. Pudae quidiscipsam doluptatus

repelib usanduc iandit aut expernatas evelit at hillab imaximodipit

aliquunt re, volupta debitatibus eatibus nonseque nos autem hit re

acero conectem. Ut expellis eiciis serspella qui cuption sequia debis

eos adicill anditas perrum quate omnis debitat.

Tatem nulparis simin niendi nihille cturepta cuptae senis pa

net venda ipit velenihit, volorro in expernam, vollorestia post,

nobis et fugia suntis aspera sam faccae dolore velit, cus est, adi to

ipsum explacesed mincto corerum quam velecep rorios asimo odias

dolupta sectat elit ea velecul parumentio to vereperest, offi cillorem

quaest, qui doloreperio modisqu aeruptatiis qui dolliquatus etur

rectis ant, nonsequod quatia dolor acea nos

(75–84) TEXTOS EN CASTELLANO E INGLÉS

(85–87) ÍNDICE FOTOGRÁFICO

(88) CRÉDITOS – FICHA TÉCNICA

EDICIÓN | TEXTOS | COORDINACIÓN Y FOTOGRAFÍA | TRADUC-

CIÓN INGLÉS | DISEÑO Y MAQUETACIÓN | IMPRESIÓN

la industria, los hoteles y nuevos comercios, asociado a una intensa

vida cultural y social, a los teatros, a las alamedas, a los jardines

públicos. Tui es sede, en 1.891, de los Xogos Florais de Galicia,

primer acto público íntegramente en gallego.

Tui es la última ciudad gallega a caer en las manos de Franco en

la Guerra Civil española. Las dictaduras ibéricas marcaron décadas

de intenso control en la frontera y propiciaron la aparición del

contrabando, sobre todo del Trapiche. Valença pierde su condición

de fortaleza militar y se reinventa como plaza comercial y Tui

conserva su dinámica comercial y de servicios.

La democracia, el refuerzo de los poderes municipales, la

integración en Europa en 1.986, la supresión de las fronteras 1.995

abrieron puertas a una mayor aproximación institucional entre las

dos ciudades y a la creación de la Eurocidade.

(22–41) RUTAS DE ARTE Y PATRIMONIO

Ciudades históricas marcadas por la Fortaleza de Valença y su red

urbana, por la Catedral Fortaleza de Tui y su Conjunto Histórico

la Eurocidade es un manantial vivo de riquezas patrimoniales. Los

monasterios, las iglesias, los castros, l os dólmenes, los grabados

rupestres, complementan la oferta e son una invitación irresistible

para conocer e sentir la evolución de los pueblos y de la cultura de

la región.

PUENTE METÁLICO

El puente internacional o puente metálico es el símbolo que expresa

de manera mas patente la unión de la Eurocidade, una unión no

tanto simbólica sino que el propo puente está integrado en la trama

urbana de Tui y Valença.

La necesidad de su construcción es patente cuando se abren las

líneas férreas Guillarei-Tui con Vigo y de Porto a Valença, urgiendo

la conexión de ambas líneas. El 31 de julio de 1879 se fi rma en

Madrid el acuerdo que encarga el proyecto de construcción del

puente al ingeniero español Pelayo Mancebo.Agreda (Calahorra

1845/1912), autor de numerosas obras públicas a lo largo de la

Península, y que opta por la estética del hierro para el diseño de este

puente.

En el mes de junio de 1880 se acuerda la construcción de un

fuerte cerca del puente, para acoger una guarnición de 200 soldados,

que tendría como principal misión actuar rápidamente y volar el

puente, en el caso de guerra con Portugal.

En octubre 1880 es realizada la subasta de la obra, en la que par-

ticipan ocho empresas, entre las que se encontraba la dirigida por

el afamado ingeniero francés Gustave Eiffel, “Eiffel y Cía”, aunque

fi nalmente resultó ganadora la empresa belga “Braine-Lee-Compte”

con un proyecto reformado y fi rmado en Lisboa por Eugene Rolin

y cuyo presupuesto de adjudicación fue de 205.766.000 reales. De

este total le correspondían a España el pago de 104.168.010 reales y a

Portugal el resto, 101.591.000 reales. El proceso de construcción del

puente suscitó un enorme interés social como queda refl ejado en el

seguimiento realizado por la prensa de aquel tiempo, donde se aco-

La invasión árabe de Almansor-Al Allah en 997, destruyó el

monasterio de Ganfei y Tui. Las invasiones desestructuran el

territorio y sólo a fi nales del siglo XI es restaurada la sede episcopal

de Tui y su coto que afi rma su poder sobre un territorio que incluía

Valença y Tui.

El nacimiento de Portugal establece una nueva dinámica. Los dos

monarcas intentan controlar este territorio y durante siglos será el

escenario de sucesivos episodios bélicos. El río Miño se consolida

como frontera entre los reinos ibéricos, la más antigua de Europa,

lo que no impide la vida entre sus poblaciones y que la diócesis

tudense, hasta el siglo XV, extiende sus dominios hasta al río Lima.

Desde 1.121 Doña Teresa de Portugal y su hijo Afonso I intentaron

ocupar Tui. Este monarca y el castellano Alfonso VII fi rman el 4 de

julio de 1.137 la Paz de Tui, uno de los precedentes de la indepen-

dencia de Portugal. Se inicia ahora la construcción de la Catedral

tudense, que cuenta con el primero ejemplo de gótico peninsular

en su portada.

Siguieron nuevas tentativas de invasión portuguesas. Las hostili-

dades llevaron a dotar a Tui de muralla en 1.170 cuando Fernando II

le concede un fuero a la ciudad y en 1.200 se levanta la fortaleza de

Valença. Construcciones que no impidieron sucesivas ocupaciones.

El poder eclesiástico de Tui fl aquea con el «Cisma de Occidente»

y la fundación de la Colegiata de San Estebán de Valença, perdiendo

en 1.444 el dominio defi nitivo sobre tierras portuguesas.

Valença y Tui se consolidan como urbes y centros económicos,

con sus puertos fl uviales. Las barcas de paso, en el Miño, dinamizan

la vida comercial, cultural y social.

La Eurocidade se reafi rma como una importante vía de conexión

del noroeste, quedando asociada como el epicentro del Camino

Portugués para Santiago.

Mientras la muralla tudense se refuerza con una falsa braga, la

monarquía portuguesa fortifi ca Valença y en 1.512 el rey D. Manuel

le concede nuevo foral. Tui en el siglo XVI se reafi rma como una de

las capitales del Reino de Galicia.

Con Felipe II rey de Portugal en 1.580, Valença y Tui viven en una

unión que perdura hasta 1.640, fecha del inicio de la «Guerra de

la Restauración» portuguesa que termina en 1.668. Tui y Valença

serán escenario de episodios bélicos y refuerzan sus defensas

militares. Es en esta fecha que Valença construye la fortifi cación que

perdura hasta a nuestros días, un exponente mundial del modelo

Vauban, demandante como Patrimonio de Interés Cultural para la

Humanidad delante de la UNESCO.

La ocupación francesa en 1.809, alcanzó a las dos ciudades. Las

reformas liberales del siglo XIX representan para Tui la supresión

del señorío episcopal en la ciudad, la desaparición de establecimien-

tos religiosos y la pérdida de la capitalidad provincial.

El siglo XIX, con la llegada de la vía férrea y la construcción

del puente internacional (el principal símbolo de la unión entre

Valença y Tui y entre Galicia y Portugal) las ciudades ganan nuevas

dinámicas. Las urbes se expanden para fuera de las murallas, surge

ENGLISH

EUROCIDADE TUI VALENÇA | VALENÇA TUI

Two cities, three languages and two towns, unidos por un rio, una

emoción y una voluntad.

(3–8) GEOGRAPHIC AREA

Entre el Norte de Portugal y Galicia la Eurocidade marca el centro

neurálgico del Noroeste Peninsular. Buena accesibilidad por

carretera y ferrocarril, facilitan la conexión con Portugal, Galicia

y la Meseta Española. A menos de 30 minutos de los puertos de

Viana y Vigo y a menos de una hora de los aeropuertos de Oporto,

Vigo y Santiago, la Eurocidade es una plaza, cada vez más fi jadora

y potenciadora de los fl ujos industriales, turísticos, sociales y

humanos de esta euro-región.

Con 31 359 habitantes, distribuidos en 28 parroquias o freguesías,

con 169,14 habitantes por km2, distribuidos por un área de 185,4

km2, Valença y Tui son ciudades históricas, llenas de vida. Unidas

por dos puentes internacionales que permiten una continuidad

física y la interrelación de las mallas urbanas de las dos ciudades.

INDICADORES VALENÇA – TUI – EUROCIDADE

Área total (km2): 117,1 – 68,3 – 185,4. Parroquias: 16 – 12 – 28. Altitud

máxima (m): (S. Lorenço 783) – (Aloia 629) – 783. Altitud mínima

(m): 6 – 6 – 6. Densidad de población: 121 (2011) – 252,27 (2012) –

169,14. Población residente: 14 129 (2011) – 17 230 (2102) – 31.359.

Tasa de natalidad (%): 7,3 (2007) – 8,4 (2010) – . Alojamientos: 8365

(2011) – 7344 (2011). Empresas: 1537 (2010) – 1438 (2011). Salario

medio mensual (euros): 824,8 (2009) – 932,1 (2011). (INE). Colectivos

deportivos: 25 – 31 – 56.

(9–21) MARCO HISTÓRICO

El territorio de la Eurocidade, por la localización junto al río Miño

y sus valles fértiles proporcionó asiento a la ocupación humana

desde los primeros tiempos. El paleolítico, la cultura megalítica, la

Edad del Bronce, con sus petroglifos, y del Hierro o cultura castreña

presentan testimonios en Valença y Tui.

La romanización, con la llegada del Cónsul Décimo Junio

Bruto, en 137 a.c. marca la aparición de una villa en Valença y del

Castellum Tyde y de la mansio de la vía XIX en Tui, confi gurado éste

como uno de los principales centros del Noroeste.

Con los suevos, en el siglo IV Tui se afi rma cómo una de las

capitales de Galicia, en el reinado de Rekiamundo, y comienza la

cristianización del territorio. San Epitacio, discípulo de Santiago

surge como el primer obispo de Tui y la sede está documentada

desde el año 562. Entre 697 y 701 Tui reafi rma su poder siendo

capital del reino con Witiza.

En 844 los normandos arrasaron Tui y vuelven varias veces,

la última comandada en 1.014 por Olaf Haraldsson. Además de

saquear, dejaron su huella en las embarcaciones típicas del río Miño.

Page 42: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(82)

Sin rescimo lorpore rfernatur?At volorerio. Explita quam sequi volorit atquam eatatem quas-sus estrum sum aliqui debisquam ent.Pel ma issequis ven-daes molleni necestia cus, omnis vellatur sum recuptatem earibus que essunt alis re voluptatur seque conse pro cus ullore ven-diatem quiatis con non-seritium nes que pos etur, quis comnis quas verum exceatiumque apelliq uatur? Quis mos pe voluptae nestem qui dolesequis asitiorit eum adis siminis quis si aut pe non repers-perita simus eum que sant velecuptasse sumqui quam, consedis endellorem. Ibusapera anistiis modita volupta-te sime porrovit resed et eliquod quas aut alia ditem se sundae magnim idempeditem. Nament plabo. Pisit aut ad quo volupicium essi to eat aut maio berspel ipis ipsam apernam doluptat essita volora suntem ernatem fuga. Nem faccaessit pelitat endam, to dolorepudae voluptur?Facepel loresci enimus dolores est vende vo-luptatisi tores enimus vollatinimus ped utem volorem re idiossin everum dolorum in parunt lat quas sus.Otatati nisit, il magnitia-sit everum facea exe-rio. Itatend errumquia nonsendant fugitae estio dolore optat

quias as num qui dit, is ulluptae liquaerunt dus, quident.Ugiae nobitaqui accaborum ut rerum la etur?Nis estiatis utatis eatur, ame nos que parchilit mi, quod et inciam et hitatios essi autecae dio. Voluptae et quis nus nobitae exerovid et preiurion eatibero moluptas ipsam apero-re nonsequatiam fugia et aut quidus, conse sant, torest, sequias-ped etum se volese nis aliquatem am quat quam dic tet, volor aut as qui dolupis resequi qui quia volectur? Qui ut excerunt lantotatur am quas imus, odis ditatur?Harchilitas duntori bus-ciliquam velent quiam simod mo iditaqui ratum rero doles ide nimagni hilignat quo dolores ratem nimus di odic tem eum sa doluptin ped eicidel molectur aut labo-rumquo id et alissimi, ut eum, eos et, aut prepudi tatiatiam que seditatem sunt quo et quias modit, iliquam usamus mo beaqui dolore, quat alit facese-nimet od que nam aut laut doluptatem quis sus rerro et et et et ut faccusamusam eius duci toriand andites tionsed estiae voluptae ventia corehen dellut hillam eatque pro et labora volupta ssequo-dis mos volor asperum atem illiqui dolorem fuga. Dolorrum ace

Anim eosapiciis nam, cum, nosaperunt est ullisci psaest, odi ducidem ant rem eatiundae. Ceptaquam si optati nonseque nul-parum utem. Ut quatis volupta spiendelecto beaquam, ut aut fugit offi cipsam rector as sit aut quatisti adita cum facepudae ommos in re qui omni blandanis eum fugit ea sum aperovitia voluptus, sinis dolorpor sequaec tendigenis etur adi dempos aut facesti nctorro repedi occae rati as explaut voluptat modis ipis mincima iorisqu issunt, inihilit laborib uscimagnim nobis voluptati rem quid et voluptae labo. Luptibus sum quia simpere preius repel in nobisciet et qui occus.Occae paruntiossit ant, niene et hit at autecto rectiantur alique vero idenisc illiquost, sunditati sed es sintion seditat iosandis que dolupta spello totae nobit esciae pelliam imaio. Itatur? Dae. Namus dolorer estrum quam volori dus quas repudis eiume corehen denist ipsapiene que quam, saeptatur apic-tetur adit presequos aut que excere suntiae et voloresciati beaquid uscilitibea pratisin et ipis escil eaqui dolupti-bus, si coreperum sinc-tur, qui amus porumqui cumquos magnatu repratem essus que quo tem lant.Is desto volupitium que

voluptae. Itate et quo comni offi c teturiant quis unt eum quiam que et lam exerfer feri-bust eatur? Od quis et eos sequi sa conecae rnatemporem quae pos etur sed maximus, sectendiat.Ximporem quideni magnat voloressi cust que coriand aerati tem volorrum endae eos vitiundit ped que conecep eribus, core volorro mil int et rest, esto offi cab ime aut ipsae doluptis volorum ullante nimi-llorit, omnimus molore verrum, consed que perit ad mod endempor sapeditate nonsed ut quis restisque vent ut maxim ventota nis dolorro cullorp oresci-demqui optatisque nus, odia quia vero occum facepudit, estorrum este volo ex et plis ad moloratus aborest, quiassum quibuscius esequam asita quat laut elitium aceatem aut dolupta parum consed evelent.Us dolende num fuga. Dolupta quiassi maio-samusam hillique nulla-cculpa pro mo berspid usantur? Epe estiorem quia platium cor maio bearciust ipsapicipsam ditintem fugias est hiliqui debiscia veratiis venecatur ad molore-hent, offi ctam vent.Tinctum quia vendit aut dolori cum excesto tatibus dandis molup-tiur sed minveratur? Quibus autempelit faccumeniet aut ut dit

(83)(83)

hermanas de Portugal, con cinco extraordinarios miradores sobre el

valle del Miño y el oceáno Alántico.

En el Aloia hay importantes restos arqueológicos destacando

la excepcional muralla petrea que recorre la cumbre con más de

kilómetro y medio de extensión. Su historia está rodeada de leyenda

y conserva singulares elementos etnográfi cos (“Cama de San Xián”)

o monumentales como la ermita de Sano Xiao del siglo XVIII.

El Parque Natural del Monte Aloia posee seis rutas de senderismo

con un total de 19,500 km de recorrido.

· Ruta del arroyo de la Piedra: Con una longitud de 3.000 metros,

discurre paralela a un antiguo surco de piedra. Antes de llegar a su

término, recorre la Senda Botánica, dotada con paneles explicativos

de la riqueza vegetal y faunística del parque. Tiene una duración

aproximada de dos a tres horas.

· Ruta de Cabaciñas-Poza de Cabanas: Esta ruta es de 1.800 metros

comienza con la subida al mirador de Cabaciñas, para retornar por

el riachuelo llamado Cabanas hasta el poza del mismo nombre.

Dura aproximadamente entre una hora y medía y dos.

· Ruta del Castro Alto de los Cubos: Con 2.500 metros de longitud,

saliendo desde Frinxo llega hasta el enclave arqueológico del Castro

Alto de los Cubos o Cabeza de Francos. La duración aproximada es

de dos a tres horas.

· Ruta de los Molinos del Tripes: Posee 2.800 metros de longitud

y va paralelo al río Tripes, pasando por los molinos restaurados de

la zona alta, para en lo sucesivo descender por el bosque hasta el

lugar de inicio.

· Ruta de los Molinos de Paredes: Con 9.000 metros de longitud, se

inicia en el Centro de Interpretación y fi naliza en Paredes, en una

zona de ocio con varios molios, para retornar al punto de partida.

· Senda Botánica: Ruta que se desarrolla en 400 metros de longitud

por el arboreto ilustrado del parque natural, identifi cando las espe-

cies que rodean esta espacio próximo al Centro de Interpretación.

SENDERO PRG 19

El sendero P.R. G.19, de 19 kilómetros de longitud tiene un caracter

circular teniendo su lugar de inicio y fi n en la ciudad de Tui.

Comienza en el antiguo ponte internacional, continua por el Paseo

Fluvial tudense y la Veiga del Louro y zonas de las parroquias de

Caldelas, Baldráns, Paramos y Guillarei. En su recorrido circula por

la ribera del río Miño en un entorno de gran belleza y altos valores

naturales, hasta llegar al Balneario de Caldelas.

LAGUNA DE CALDELAS

Asociada al río Miño, se encuentra en la ribera de Caldelas, Con unas

dimensiones entre 90x50 ms es el lugar donde habita uno de los

tesoros botánicos más importantes de Galicia: la Nymphoides Peltata,

una de las prantas más raras y amenazadas de la Península Ibérica.

MONTE DO FARO

En la cumbre del Monte del Faro, encontramos uno de los miradores

más privilegiados del Alto Miño, con una vista que abarca todo

el Bono del Miño (Portugal y Galicia), desde la movida ciudad

como una de las grandes apuestas de la Eurocidade. La presencia

de la Eurocidade en la BTL, FITUR y Vigoferia, son ejemplos de la

promoción conjunta de los dos territorios en el exterior, cada vez

más efectiva y que resaltaron por la novedad.

Valença fue considerada uno de los 10 grandes destinos turísticos

de Portugal, por el prestigioso periódico español Él País y continúa

a reforzar la apuesta por la promoción turística de la Eurocidade

en mercados estratégicos que pretenden incrementar los fl ujo de

visitantes.

(69–71) AGENDA DE LA EUROCIDADE

(72–74) MENSAJE INSTITUCIONAL

A Eurocidade Valença - Tui es un encuentro de voluntades de 35

mil habitantes, en un nuevo concepto de cooperación, de segunda

generación, en el ámbito europeo. Dos ciudades, que viven frente a

frente, “unidas” físicamente por el Río Miño y por la frontera, están

institucionalizando una cooperación que ya es efectiva y real en la

vida diaria de las dos comunidades.

Tui y Valença son el centro geo-estratégico del Noroeste Peninsu-

lar, con una esfera de infl uencia, a 1h30, de 6 millones de habitantes

y la frontera terrestre más transitada, entre Portugal y España, con el

paso diario de 25 mil vehículos.

La creciente interligación local y regional, entre el Norte de

Portugal y Galicia, en la que a Eurocidade, es el ejemplo mas

brillante, ha abierto muchas ventanas de oportunidad a la relación

entre las personas, a la colaboración entre las instituciones y ha

abierto nuevas oportunidades de negocio a la expansión económica

natural, entre las dos márgenes.

El trabajo conjunto es dirigido al ciudadano y las administracio-

nes locales, promoviendo la convergencia institucional, económica,

social, cultural y ambiental entre las dos ciudades, encuentran, en la

frontera, una oportunidad para el desarrollo del territorio.

Conscientes de estas dinámicas, Valença y Tui, han potenciado las

sinergias entre las dos ciudades, al nível de la promoción turística,

de la gestión compartida de las equipamientos públicos y en la

organización de eventos, en las más diversas áreas. Se está ganando

escala, amplitud, impacto y visibilidad creciente para nuestro

territorio, las instituciones y para los eventos que proyectamos.

Ciudades históricas y turísticas, con monumentos de gran

valor, como la Fortaleza de Valença y la Catedral de Tui, un rico y

diversifi cado tejido comercial, la oferta de actividades deportivas y

de ocio y buena oferta hotelera y de restauración colocan al turismo

como una de las grandes apuestas de la Eurocidade. Las presencia

de la Eurocidade en la BTL, FITUR y Vigoferia, son ejemplos de la

promoción conjunta de los dos territorios en el exterior, cada vez

más efectiva y que destaca por su novedad.

Compartir equipamientos y servicios es otra de las grandes

realidades que las dos ciudades quieren institucionalizar. La Piscina

Municipal de Valença, el Teatro Municipal de Tui, los Bomberos

Voluntários de Valença y los Servicios de Salud son algunos de los

comercial de Valença, con la ponte que la une Tui, hasta ala foz del

río en Camina. Aquí están, aun, erguidas las capillas de Nuestra

Señora. del Faro y de Santa Ana que tienen, como escenario de

fondo, toda la extensión de un parque natural de amplios espacios

de ocio, pintados de verde.

ECOPISTA DEL RÍO MIÑO

Clasifi cada como la cuarta mejor vía verde de la Europa, este es

un recorrido paralelo al río Miño. Los primeros trechos hicieron

el aproveitameto de la antigua línea ferroviaria, entre Valença y

Monção, hoy, la vía, con 20 Km’s recorre toda la margen de Valença

del río Miño de norte a sur.

Un recorrido de gran belleza y riqueza natural y paisajística.

El Centro de Interpretación de la Ecopista, permite conocer las

memorias ferroviarias de Valença y la riqueza de la fauna y fl ora del

Río Miño y el Observatorio de Avifauna en Friestas permite observar

la riqueza ambiental de la Ínsula del Crasto.

PARQUE NATURAL DE LA SEÑORA DE LA CABEZA

Localizado en la feligresía de Cristelo Côvo, donde se realiza la

tradicional romaria de la Señora de la Cabeza, el parque con el

incluso nombre es un lugar reservado al bienestar y al recreo.

Punto de encuentro para la conversación o para la realización de

picnic. La cercanía con el río, donde existen dos muelles, uno para

embarcaciones de recreo, otro para barcos tradicionai; potencia

aun la realización de deportes náuticos, con destaque para la pesca

deportiva, el remo y las canoas. La naturaleza es una compañía

constante, gracias a la existencia de varias especies de vegetación

como el sauce, choupo negro, roble, castaño, xuncos, asubíar,

tamuxos, aveleira, laurel, madressilva, rosal bravo y los jarros

bravos, entre muchas otras.

BIOTIPO DE A VEIGA DA MIRA

A Veiga de la Mira es una importante zona natural envolvente a la

margen izquierda del río Miño. ES caracterizada por una extensa

árela de vega, inundável, donde predomina la vegetación ribeireña

de bosque de los tipo Loureiro, Palustres y de Carvallo, siendo por

eso, un hábitat privilegiado para varias especies de aves migratórias

y para la lontra.

La dinámica de la ?alimentación? de esta zona se hace, esencial-

mente, por el Río Miño y, también, por tres de los principales cursos

de agua, a saber: a Ribeira de Favais, a Ribeira de la Cantera, a Ribeira

de la Formigosa y sus afl uente que, forman de más extensa cuenca

hidrográfi ca del ayuntamiento, estando pobladas sus márgenes por

algunas de las vegetaciones más ricas, luxuriantes y características

de este tipo de terrenos. Esta es una zona bien demarcada en el

territorio, encajada entre las principales zonas de vivienda del

ayuntamiento, S. Pedro da Torre, Valença, Arão, Cristelo Côvo,

como, por el Río Miño.

Las suas cerca de 300 hectáreas son así, muy ricas a nivel natural,

bien como, a nivel de patrimonio histórico. Se encuentran en esta

zona uno de los recorridos de la vía romana y, un fortin del tiempo

de la Guerra de la Restauración.

La geografía de A Veiga de la Mira hace que esta sea un área

especial en tener de hábitats, lo que la llevó su clasifi cación como

parte integrante de la Red Natura 2000.

LAS PESQUERAS

Las pesquerías del río Miño (pequeña pared de una piedra

construida perpendicularmente a la corriente del río) son hoy

importantes puntos de apoyo a la pesca a la caña o al ancoradouro

de pequeñas embarcaciones. Las de São Pedro da Torre, Cristelo

Côvo, Frades, Tadim, Lagartão, Paiola y Gingleta son las más emble-

máticas, junto a las conservadas en Caldelas, Baldráns o Paramos.

Constituyen aún motivos de grande atracións especialmente en

las tierras piscícolas de Cristelo Côvo y S. Pedro da Torre, donde las

viejas artes de la pesca se mantienen bien vivas.

(64–68) LA EUROCIDADE

Valença y Tui, con la creación de la Eurocidade en el año 2012 han

potenciado las sinergias entre las dos ciudades, al nivel de la gestión

compartida de los equipamientos públicos y en la organización

de eventos, en las más diversas áreas. Estamos ganando escala,

capacidad, impacto y visibilidad creciente para nuestro territorio,

las instituciones y los eventos que proyectamos.

Compartir equipamientos y servicios es otra de las grandes

realidades que las dos ciudades quieren institucionalizar. La Piscina

Municipal de Valença, el Teatro Municipal de Tui, los Bomberos

Voluntarios de Valença y los Servicios de Salud son algunos de los

servicios y equipamientos con utilización conjunta cuyos modelos

de gestión compartida pueden traer grandes benefi cios para las

comunidades locales e incluso regionales.

La gestión armonizada del territorio es la gran meta de Valença y

Tui con la institucionalización de la eurocidade, en un modelo de

cooperación que sea un ejemplo para Europa y el mundo

La Eurocidade Valença Tui es un encuentro de voluntades de

31365 habitantes, de las dos ciudades, en un nuevo concepto de

cooperación de segunda generación, en el ámbito europeo.

La creciente interligación local y regional, entre el Norte de Por-

tugal y Galicia, de la cual la Eurocidade, es el ejemplo más brillante,

ha abierto muchas ventanas de oportunidad a la relación entre las

personas, la cooperación entre las instituciones y suscitando nuevas

expectativas de negocio a la expansión económica natural, entre las

dos márgenes del río Miño.

El trabajo conjunto es dirigido al ciudadano y a las instituciones,

promoviendo la convergencia institucional, económica, social,

cultural y ambiental entre las dos ciudades, que encuentran, en la

frontera, una oportunidad para el desarrollo del territorio.

Ciudades históricas y turísticas, con monumentos de gran valor,

como la Fortaleza de Valença y la Catedral de Tui, un rico y diversi-

fi cado tejido comercial, la oferta de actividades deportivas y de ocio

y una buena oferta hostelera y de restauración colocan al turismo

Tui contó con una dinámica población judía que disponía de sina-

goga, cementerio, la única carnicería judía documentada en Galicia,

etc. Tras su expulsión se mantiene la presencia de conservos como

lo testimonian los “sambenitos” únicos en España conservados en el

Museo Diocesano y la fi gura singular de médico y fi lósofo del siglo

XVI, Francisco Sánchez “El escéptico”

San Miguel de Pexegueiro

Iglesia románica.

Monasterio de Mosteiró

Templo románico, en Cerdal.

Monasterio de Ganfei

Inmueble de Interés Público, con origen románico, sufrió alteracio-

nes en el siglo xvii, en Ganfei.

Monasterio de Sanfi ns

Monumento Nacional, templo románico, en Sanfi ns.

Portada de la Quinta del Crasto

Inmueble de Interés Público, portal de grandes dimensiones, del

siglo xviii, en la parroquia de Friestas.

Puente de la Pedreira

Inmueble de Interés Público, puente de origen romano, en la

parroquia de Cerdal.

Pelourinho de Telheira

Inmueble de Interés Público, en la feligresía de Verdoejo.

Capilla de San Teotonio

En Tardinhade, Ganfei. Lugar de culto del primer santo portugués.

(42–46) CAMINO DE SANTIAGO

El Camino de Santiago es una de las marcas de la identidad de

la Eurociade. Las rutas de peregrinación del Norte de Portugal

confl uían siempre en Valença. En las tierras de Valença numerosos

testimonios documentan la tradición jacobea: en Fontoura el

Senhor de los Caminhos y el Crucero Setecentista con el cayado y

la vieira, en Cerdal el puente romano/medieval, en Arão el lugar

de Albergaria y en Valença la Fortaleza, la Piedra Jacobea del Cais

y el Puente Metálico Internacional, son marcas de la historia y de

la simbología jacobea, asociadas a muchas leyendas como la de la

Rainha Santa Isabel y de la Fonte Santa.

Los peregrinos cruzaban el río Miño por medio de las barcas de

pasaje existentes para encaminarse a la Catedral de Tui. La vía de

peregrinación era el camino real que, heredero de la vía XIX de

época romana, encaraba cara el Valle de la Louriña, pasando por el

convento de Santo Domingo, San Bartolomé y la Capilla de Nuestra

Señora del Camino, en Rebordáns, y después en Ribadelouro

cruzaban el riachuelo San Simón en la “Ponte das Febres” y poste-

riormente el Puente de la Madanela entrando ya en las Gándaras

de Budiño.

La Catedral conserva un culto inmemorial al Apóstol Santiago

cómo testimonia el retablo existente, incluso la tradición señala que

· Diciembre: Fortaleza Pesebre. Fortaleza de Valença | Fiestas de

Navidad en Tui.

Puda voluptatur, cor sin commoll eceatis moluptat doloratet,

nest, ullautem quatianditat aut enis et voluptatus vernatque sum,

quatur?

Ipsusda videbit quos ut la plam estiam doluptatur?

Us dolupiente eossit harchicit molo omnimus veliqui denissenist

lamendus enem quam quunt ut porehen tibeaquia si doluptaspe

nusam quia doluptassunt ipsae volupic ipsaper iaerum sumqui

ad quam id qui beatur, suntiatem quo totatur adis dit pa volupta

volorpore sed que ommolorectur as nam nectur, is pero quo etustio

reictiam repta nectorum, unt quis re, od quistiuntur?

Arciis adia cupta sequatem doluptatiur? Ulluptat erum et quias

et as voluptam sus cuptatus et res ent hit qui dolupta que poreptatis

ipsaperum vendict ecessin el mod ex explaturem fugitat laut

volorrum earcide lleste laut ditatia dolorae. Itatur, autas sedi nos

inullaut eic tet atur aut voluptibus, ut quibereium faceruntion re

repelli storempor aut assequi aliquodiamet autempore vit, ipsam

quaerum autate excerae. Ostio venis et labo. Ita si id quaspe sitat

antem rem nones explam di aut in pe netur, non corrum nimus aut

ent la pres everest faccabo ressim a ditatecum in nisciist etur alis

alit alia providistium velitaquis maximus ma videliqui dolorisintur

recate porae quaecusdant et porum eost lautem is adicien tiorat

facepudam quate labo. Num volorepudist pos reicid quiat as reratur

adit a sim quamus, net quid explignit resci optis pro dis alit ex et

poremquam reperuptia ventur?

(54–63) NATURALEZA DE LA EUROCIDADE

El río Miño, en su camino para su desembocadura y al cruzar

entre los dos centinelas que son el Monte Aloia y el Monte del Faro

proporciona una naturaleza prodigiosa, protegida por las directivas

comunitarias de la Red Natura 2000.

La conservación, interpretación y valorización de la riqueza

del patrimonio ambiental hace que la Eurocidade tenga el Parque

Natural del Monte Aloia, el Biotipo de A Veiga de la Mira, el castillo

natural de la Furna y las márgenes del río Miño como espacios de

gran interés ambiental. Espacios que pueden ser visitados a través

de la Ecopista del Río Miño y por las 18 sendas de la Eurocidade

El río Miño es también un espacio privilegiado para la practica

deportiva, destacando la gran afi ción existente en la Eurocidade a

los deportes naúticos, especialmente el piragüismo y el remo.

MONTE ALOIA

El Monte Aloia forma parte de la Sierra del Gallinero y posee un

singular paisaje dertivado de su emplazamiento y de la exótica

repoblación realizada a principios del siglo XX con cipreses, abetos,

cedros del Libano, etc promovida por el ingeniero tudense Rafael

Areses. Es el primero lugar declarado Parque Natural de Galicia

por la riqueza forestal y faunística de amplia diversidad. Desde

su cumbre contemplamos un amplio panorama con las tierras

el primer obispo tudense, S. Epitacio, fue su discípulo muriendo

también martirizado. La Catedral acogía a los peregrinos en su

triforio y estaba dotada de un “Maior Turibulus” o botafumeiro, del

que conservamos en el crucero las ménsulas decoradas con atlantes

policromados.

En Tui se contaba con hasta tres hospitales que acogían a los pere-

grinos. El primitivo Hospital tudense fue fundado en 1181 junto a la

Catedral, modifi cado en el siglo XVI y fi nalmente reedifi cado por el

obispo Juan Manuel Rodríguez Castañón, en 1756. En la actualidad

acoge el Museo de la diócesis de Tui-Vigo.

Además estaba el hospital de San Xián dos Gafos, situado en

el arrabal del Rollo, y el de Santa María de Bongoi ubicado en la

parroquia de Rebordáns.

En este camino portugués hay documentados peregrinos desde

época muy temprana. Posiblemente el “primer” peregrino con nom-

bre propio fue D. Hugo, obispo de Porto, muerto en 1156. Siguen

Afonso II (1220), tal vez Sancho II (1244) y Santa Isabel, la “Rainha

santa” que tras enviudar de Don Dinís lo hizo en dos ocasiones. En

1502 recorre este ruta el rey D. Manuel, el venturoso.

Pero también muchos peregrinos europeos toman este camino,

bien en la ida o en la vuelta a Compostela: el barón bohemio León de

Rosmithal (1466), Nicolás de Pielovo, de Silesia (1484), el médico de

Núremberg, Jerónimo Münzer (1494), Giovani Battista Confalonieri

(1594), nuncio en Lisboa, que dejó un minucioso relato de su

recorrido, o Cosme III de Médicis (1699) y tantos otros peregrinos

anónimos de múltiples orígenes

En la actualidad los albergues de peregrinos “San Teotonio”

de Valença y el del Xacobeo en Tui acogen, junto a una amplia

oferta de establecimientos privados, a los cada vez mas numerosos

peregrinos que recorren este camino portugués de peregrinación a

Compostela..

(47–53) CULTURA POPULAR

Dos ciudades, dos países, tres lenguas, un río y un manantial de

historias y relaciones proporcionadas por siglos de fraternal y pro-

funda convivencia. Las memorias de la frontera, del contrabando,

del trapiche....

La Eurocidade, es sobre todo una, es historia y símbolo de las

relaciones transfronterizas entre Portugal y España. Es, hoy, un

espacio multicultural de puertas abiertas a la modernidad y a la

diferencia en una sociedad global, sin fronteras para el intercambio

de las tradiciones y de los valores patrimoniales de la Humanidad.

VALENÇA Y TUI, MARAVILLAS GASTRONÓMICAS

Siglos profundizando en el gusto y en las recetas, hacen de Valença

destino gastronómico privilegiado. Terra donde el Bacalao es Rey!

Venga probar el Bacalao a la San Teotónio, saborear la tradición con

el Caldo Verde, una de las 7 maravillas gastronómicas de Portugal y

pruebe los Borrachinhos de Valença, un dulce único.

Por su parte en Tui existe una extensa tradición de la gastronomía

basada en los productos del río Miño: las angulas (conocidas cómo

“o meixón” por las gentes miñotas), la lampera, el sábalo, etc. junto a

las “tapas” que enriquecen el panorama de las mesas tudenses. Reco-

nocidos también son los dulces elaborados por las Monjas Clarisas o

“Encerradas” en su monasterio: los pececitos de almendra.

El municipio de Tui forma parte del territorio de la “Denomina-

ción de origen Rías Baixas” del afamado vino albariño. Existen en

Tui diversas bodegas que producen excelentes vinos albariños que

acompañan cualquier comida.

MUSEOS

La Eurocidade presenta una rica y diversifi cada red de espacios

museológicos que tienen por objetivo transmitir conocimiento

integrado, preservar y divulgar el patrimonio, favoreciendo la

cultura en todas sus vertientes.

El Museo Diocesano de Tui, el Museo del Bombero, el Núcleo

Museológico Municipal, el Núcleo Museológico Ferroviario, en las

instalaciones de la Estación de Ferrocarril, la colección Visitable de

Pesos y Medidas en el Mercado Municipal, también en la feligresía

deTaião, el Núcleo Museológico Rural de Taião.

EVENTOS ANUALES DE INTERÉS TURÍSTICO

· Enero: 5: Cabalgata de Reyes de la Eurocidade. Valença-Tui | 27:

Festa de San Xián en el Monte Aloia. Tui | Fortaleza de Chocolate.

Fortaleza de Valença

· Febrero: 18: Fiestas de S. Teotónio. Festivo Municipal de Valença y

evocación del primer santo portugués | Fortaleza de los Enamorados.

Fortaleza de Valença | Martes de Carnaval. Festivo en Tui y desfi le

de comparsas

· Marzo: Fiesta de la lamprea en São Pedro da Torre. Valença

· Marzo-Abril: Lunes de Pascua. Lanzamiento de la Cruz en Cristelo

Côvo. Valença | Lunes de la infraoctava de Pascua: Fiesta de San

Telmo, patrón de Tui (feria de los caballos y procesión). Fiestas de

interés turístico gallego

· Abril: Sabores de la Aldea. Valença

· Mayo: 17: Día de las letras gallegas. Feria del libro en Tui | Primer

fi n de semana: Feria de artesanía en Tui | Fortaleza con Maias.

Fortaleza de Valença | Sabores Serranos en São Julião. Valença | BTT

Eurocidade. Tui-Valença | Fiesta del sábalo en Ganfei. Valença

· Junio: 23: Hogueras de San Juan en Tui | 24: San Juan y aniversario

de los Xogos Florais de Galicia. Tui | Eurocidade 10. Valença-Tui |

Feria de las Tradiciones en Verdoejo. Valença

· Julio: Primer domingo: Romería de las Angustias en el Monte

Aloia. Tui | Semana del Río en el Parque de la Senhora da Cabeça en

Cristelo Côvo. Valença | Sanfi ns Medieval. Valença

· Agosto: 24: San Bartolomé. Feria de los caballos. Tui | Fiestas de

la Ciudad de Valença | Descenso del Miño en piragua. Tui | Último

lunes: Romería de la Rocha en Caldelas. Tui (Cena con empanadas

en la ribera del Miño)

· Septiembre: Último domingo: Jornadas de Cultura Judía en Tui

· Noviembre: Feria Anual de los Santos en Cerdal. Valença

Page 43: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

(84) (85)(85)

ÍNDICE FOTOGRÁFICOÍNDICE FOTOGRÁFICO*

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

(sobrecuberta) | (sobrecuberta)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (22)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (30)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (03)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (24)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (31)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (07)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (26) arriba esda. | p. (26) arriba esda.

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (32) arriba | p. (32) arriba

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (08)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (26) arriba dta. | p. (26) arriba dta.

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (32) abaixo | p. (32) abaixo

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (09)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (26) abaixo esda. | p. (26) abaixo esda.

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (33)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (03)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (26) abaixo dta. | p. (26) abaixo dta.

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (34)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

sobrecuberta | sobrecuberta

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (27) arriba | p. (27) arriba

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (35) arriba | p. (35) arriba

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (03)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (27) abaixo | p. (27) abaixo

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (35) abaixo | p. (35) abaixo

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (18)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (28)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (21)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (29)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

servicios y equipamientos con utilización conjunta cuyos modelos

de gestión compartida pueden aportar grandes benefi cios para las

comunidades locales e incluso regionales.

Esta gestión compartida del territorio es la gran meta de Tui

y Valença con la institucionalización de una eurocidade, en un

modelo de cooperación que sea un ejemplo para Europa y el mundo.

Con la cobertura de la Unión Europea, de los gobiernos de Portugal

y España y la cobertura de la Xunta de Galicia, de la Comissão

de Coordenação de la Região Norte y de la AECT. —Agrupación

Europea de Cooperación Territorial Norte de Portugal / Galicia la

Eurocidade será, en un futuro que se quiere próximo, un espacio

singular. Un ejemplo de cooperación en la Península Ibérica y en la

Europa, avanzando para nuevos modelos de relación, de segunda

generación, que pretenden, también, demostrar y afi rmar un nuevo

modelo de ciudadanía europea.

Es esta nueva ventana de oportunidades que se abre y está

creando algo nuevo, con nuevas dinámicas que querriamos ver

aprovechadas y potenciadas, también, por los tejidos empresariales

de Galicia y del Norte de Portugal.

Valença ya no es el baluarte tapón de la defensa inexpugnable de

Portugal, nin Tui de España. Aquí corren las memorias seculares

de dos ciudades, dos países, un río que nos une y una voluntad de

caminar conjuntamente que merece todo el estimulo de Portugal y

España y de la Unión Europea.

Jorge Salgueiro Mendes

Presidente da Câmara Municipal de Valença

Moisés Rodríguez Pérez

Alcalde-Presidente do Excmo. Concello de Tui

Faccum andigent eos et optas nus nost, autem aligentiunt atem-

por endae. Ut re mo volupta nonet, quatur arundam sapit ab is etus

dolo molore, odit exeria quidempel est, ut maximen debitaspiet,

omnimillor reces undis essequunti te doloribus qui temo et ium

inulpa voloreius molutem sin pre ne dolorup taquis dolore quis

nus, omnimus dolores equae. Nemoluptaque soluptas di dolorest,

ullab iminciis eosae consequam voluptus si dolum qui dustiore

sectoriti seque vellanis dentus re repuditem sit dolorupiendi

ditatempor aut ad quat faccabor millestiur?

Udio occusto berro beatemost perum re, serem reribus as est

aut eos sin rem essunt odi odignam qui rest, cus nisquis plici nus

quisciet dolorerunt pro magnis comnis di a non nihilib ustium

volo bero berae poremol orendit, offi c tem volorat offi cti beatiati de

verspient voluptatur?

Enihitibus. Tem ne reped maiorem. Nam sit premque nullacc

uptaepudis moluptis is des modi odit et eum qui restio. Itatem

escidun tessinc ipitatur sendi solupta nisti rem fugitaerro quunt,

evelitas nesenda corro ea vendunt modionese cus adi cust elenis

doloruptias qui atest ut facerio cupta dolesedist, tescitasitem

asitiscium fuga. Piet audam iditae ipid ut enda aut ut qui optiam

quodita que offi cae con non etur, si quate re cum sus etusda sim

quos magnimus qui consequodis eatusci pidest occupta tatiam

etur accum qui ulluptaernam quae pro quiaercia nosant que

exerchi cipsapit aut debis utatur? Quiassi moditat rehenimped

quam faces dolorerovid utatisquisti is re sequos et odigeni hillest

ad etum aut as nonseri culluptaerum et alignam rehenimus quo

volupta ssitia quaest anienditatem aut quam sum, id undi ipidebis

doloribus estem que aliquibust volupiducit ad mollaut abore pre,

vendam ilissit iunture peritis eturemque vollam natum sintiis ea

nam ium consedi orerunto esectet et esto voluptati ullab ipicat

veria cullam, occulparum hitae sum res mos eum dolupta id eatio

quam, sanihilique quist aboreperum voluptati te imodipsam restiae

num, conserit abo. Ut porenda peribus andent dolupit estiossus

vendis aut quis maio. Iqui nam num re volentis reiciis pore nulpa

estionserum explaces praepta quia duciatecus nus aped quatus et

quiae. Nem ut eiciet voloreium aut et everio. Cus velecul luptate

mquidel ipsunt ma volorro estorestem. Cae ommodi nullacepe

autest hil il id mi, enestib eatur? Qui di ius aut optae commo et

ipsae nosaepel ipsapernat.

Imet mod ut omnia parumqui berae essecest, experion eatureium

dolore, ut voluptisquid quatas ad quiate lab inciend aectem sande

venist, esequi offi ci temque earunt pedit fugiat.

Vendend itiunde sendae dolutatem unt, que voloreh enisquas

nist, senitatiunt volesero consequi as es arum eatempo reperro

vidusci lluptame molectur autem verupta temolup tiosantur,

volore, vita audae. Nam inum et ius porerum nimenis earuntiori

bersper ibusapi tatiisquidus etur mod estrum quas molorest, oditae

comnimilit vernamusa doluptas dolorehendi aci res diciatur accum

a volorem que omnistr unturibus dolupta sperunt uribus everum

volorpor sed mos entis accum quas pro venissequid quatum es

conecum invel mos magnima volest el ipsum con pos nitaspe

rferferis earchic iducientem quibus in pa volorum imagnat reratur,

nam que net ulparch ilibus molor sum qui doles re nulla cus et alit

adis estemporias ipsanim endio. Pudae quidiscipsam doluptatus

repelib usanduc iandit aut expernatas evelit at hillab imaximodipit

aliquunt re, volupta debitatibus eatibus nonseque nos autem hit re

acero conectem. Ut expellis eiciis serspella qui cuption sequia debis

eos adicill anditas perrum quate omnis debitat.

Tatem nulparis simin niendi nihille cturepta cuptae senis pa

net venda ipit velenihit, volorro in expernam, vollorestia post,

nobis et fugia suntis aspera sam faccae dolore velit, cus est, adi to

ipsum explacesed mincto corerum quam velecep rorios asimo odias

dolupta sectat elit ea velecul parumentio to vereperest, offi cillorem

quaest, qui doloreperio modisqu aeruptatiis qui dolliquatus etur

rectis ant, nonsequod quatia dolor acea nos

(75–84) TEXTOS EN CASTELLANO E INGLÉS

(85–87) ÍNDICE FOTOGRÁFICO

(88) CRÉDITOS – FICHA TÉCNICA

EDICIÓN | TEXTOS | COORDINACIÓN Y FOTOGRAFÍA | TRADUC-

CIÓN INGLÉS | DISEÑO Y MAQUETACIÓN | IMPRESIÓN

Page 44: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (53)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

(sobrecuberta) | (sobrecuberta)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (62)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (22)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (30)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (39) arriba | p. (39) arriba

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (54)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (03)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (68)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (24)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (31)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (39) abaixo | p. (39) abaixo

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (55)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (07)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (88)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (26) arriba esda. | p. (26) arriba esda.

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (32) arriba | p. (32) arriba

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (40) esda. | p. (40) esda.

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (56)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (08)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (88)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (26) arriba dta. | p. (26) arriba dta.

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (32) abaixo | p. (32) abaixo

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (40) dta. | p. (40) dta.

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (57)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (09)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (52)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (26) abaixo esda. | p. (26) abaixo esda.

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (33)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (41)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (58)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (03)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (52)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (26) abaixo dta. | p. (26) abaixo dta.

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (34)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (59)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

sobrecuberta | sobrecuberta

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (52)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (27) arriba | p. (27) arriba

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (35) arriba | p. (35) arriba

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (60) arriba | p. (60) arriba

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (03)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (52)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (27) abaixo | p. (27) abaixo

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (35) abaixo | p. (35) abaixo

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (60) medio | p. (60) médio

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (18)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (52)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (28)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (37)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (60) abaixo | p. (60) abaixo

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (21)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (52)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (29)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. 38)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (52)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (46)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (47)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (48)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (49) arriba | p. (49) arriba

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (49) abaixo | p. (49) abaixo

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (50)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (51)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (44)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (45)

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálicaValença do Minho

p. (42) arriba | p. (42) arriba

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (42) medio | p. (42) médio

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (42) abaixo | p. (42) abaixo

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (43) esda. | p. (43) esda.

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica

Valença do Minho

p. (43) dta. | p. (43) dta.

coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S

Page 45: EUROCIDADE TUI VALENÇA - galicia-nortept.xunta.esgalicia-nortept.xunta.es/sites/default/files/documentos/docs/... · a Paz de Tui, um dos precedentes da independência de Portugal

EDICIÓN | EDIÇÃO

Xunta de GaliciaVicepresidencia e Consellería de Presidencia, Administracións Públicas e XustizaDirección Xeral de Relacións Exteriores e coa Unión EuropeaRúa dos Feáns, n.º 5 – baixo. 15706 Santiago de CompostelaTl. +34 981 541 002 – Fax +34 [email protected]://cpapx.xunta.es/exteriores-a-direccion-xeral

Câmara Municipal de ValençaPraça da República. 4930-702 ValençaTl. +351 251 809 500 – Fax +351 251 809 [email protected]

Concello de TuiPraza do Concello, 1. 36700 TuiTl. +34 986 603 625 – Fax +34 986 604 [email protected]

TEXTOS | TEXTOS

Rafael Sánchez Bargiela | Vítor Salvador

COORDINACIÓN E FOTOGRAFÍA | COORDENAÇÃO E FOTOGRAFIA

Gus Abreu

TRADUCIÓN INGLÉS | TRADUÇÃO INGLÊS

Elvira Abreu

DESEÑO E MAQUETACIÓN | DESIGN E MAQUETAÇÃO

María Rodríguez MARRRIA

IMPRESIÓN | IMPRESSÃO

Gráfi cas Juvia

© 2013, Eurocidade TUI VALENÇA | VALENÇA TUIISBN:Depósito Legal: