estrategias de ensino

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ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM NO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Paulo Zuccolotto [email protected]

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Page 1: Estrategias de ensino

ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM NO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Paulo [email protected]

Page 2: Estrategias de ensino

AGENDA

Reflexões iniciais Ensinar X Aprender Uma Aula Ruim... Aprendizagem Significativa Propostas de Estratégias de Ensinagem Aprendizagem Baseada em Problemas Problema Reflexões finais

Page 3: Estrategias de ensino

A escola hoje e os alunos que não aprendemRoberto Leal Lobo e Silva Filho

“É preciso rever modas como o valor universal do trabalho em grupo, a 'postura crítica' em vez do conteúdo, a profusão de tudo que é 'social' ou extracurricular”

Folha de São Paulo - 23 de outubro de 2012

PARA REFLETIR

Page 4: Estrategias de ensino

PARA REFLETIR

Page 5: Estrategias de ensino

AlunosVestibular pouco

competitivoNovas profissões

Na forma de aprenderAtenção.Natividade digital.A alfabetização, a

frustração, a convivência.Aprender a ser – aprender /

apreender – aprender a aprender.

PARA REFLETIR

Page 6: Estrategias de ensino

Como verbo de ação ensinar caracteriza duas dimensões:

Uma utilização intencional – (a de ensinar)

Uma de resultado – (a efetivação do objetivo almejado). Se ministrei os conteúdos, mesmo que tendo a sincera

intenção de ensinar mas não atingi o objetivo não terei comprido as duas dimensões pretendidas.

ENSINAR

Prof. Paulo Zuccolotto

Page 7: Estrategias de ensino

Aprendiz+ agemAprender – Apreender ( do lat. apprehendere)

Assimilar mentalmente

Entender

compreender

1- “reter na memória, mediante o estudo, a observação ou a experiência”

(aprendizagem mecânica)

2- “tornar-se apto ou capaz de alguma coisa, em conseqüência de estudo, observação ou experiência”

(aprendizagem significativa)

APRENDIZAGEM

7

Pádua - 2010

Page 8: Estrategias de ensino

SUGESTÕES

Para uma aula ruim..(LOWMAN, 2004)

Page 9: Estrategias de ensino

Comece sem introduzir a matéria ou de acordo com seus próprios interesses. Simplesmente, comece com o primeiro tópico que deseja expor

Não faça referências ao contexto mais amplo do tópico específico em consideração.

Não reconheça os interesses ou os conhecimentos e experiências prévias dos estudantes.

Preocupe-se com o contexto histórico de um tópico, negligenciando o tema central do curso/disciplina.

Page 10: Estrategias de ensino

A APRENDIZAGEM PRECISA SER SIGNIFICATIVA PARA O APRENDIZ

Exige-se:

a) partir do universo do aprendiz.b) uso de estratégias adequadas, motivação e

despertar interesse. c) incentivo à pergunta. d) contato com situações práticas, concretas.e) que o aprendiz tome este processo como seu

Page 11: Estrategias de ensino

PROPOSTAS

1. Aula expositiva dialogada2. Estudo de Texto3. Portfólio4. Tempestade cerebral5. Mapa conceitual6. Estudo dirigido7. Lista de discussão por meios informatizados8. Solução de problemas (Aprendizagem Baseada em

Problemas – PBL)

Anastasiou (2004)

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEM

Page 12: Estrategias de ensino

PROPOSTAS

9. Phillips 66

10. Grupo de verbalização e

grupo de observação

(GV/GO)

11. Fórum

12. Oficina

(laboratório/workshop)

13. Estudo do meio

14. Dramatização

15. Ensino com pesquisa

16. Seminário

17. Estudo de caso

18. Júri simulado

19. Simpósio

20. Painel

Anastasiou (2004)

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEM

Page 13: Estrategias de ensino

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMAULA EXPOSITIVA DIALOGADADESCRIÇÃO É uma exposição do conteúdo, com

as participações ativas dos estudantes, cujos conhecimentos prévios devem ser considerados e podem ser tomados como ponto de partida. O professor leva os estudantes a questionarem, interpretarem e discutirem o objeto de estudo, a partir do reconhecimento e do confronto com a realidade. Deve favorecer análise crítica, resultando na produção de novos conhecimentos. Propõe a superação da passividade e imobilidade intelectual dos estudantes.

OPERAÇÃO DE PENSAMENTO

Obtenção e organização de dados, interpretação, crítica, decisão, comparação e resumo.

Page 14: Estrategias de ensino

DINÃMICA DA ATIVIDADE

- Professor contextualiza o tema de modo a mobilizar as estruturas mentais do estudante para operar com as informações que este traz, articulando-as às que serão apresentadas; faz a apresentação dos objetivos de estudo da unidade e sua relação com a disciplina ou curso.- Faz a exposição, que deve ser bem preparada, podendo solicitar exemplos aos estudantes, e busca o estabelecimento de conexões entre a experiência vivencial dos participantes, o objeto estudado e o todo da disciplina.- É importante ouvir o estudante, buscando identificar sua realidade e seus conhecimentos prévios, que podem mediar a compreensão crítica do assunto e problematizar essa participação.- O forte dessa estratégia é o diálogo, com espaço para questionamentos, críticas e solução de dúvidas: é imprescindível que o grupo discuta e reflita sobre o que está sendo tratado, a fim de que uma síntese integradora seja elaborada por todos.

AVALIAÇÃO - Participação dos estudantes contribuindo na exposição, perguntando, respondendo, questionando...- Pela participação do estudante acompanham-se a compreensão e a análise dos conceitos apresentados e construídos.- Podem-se usar diferentes formas de obtenção da síntese pretendida na aula: de forma escrita, oral, pela entrega de perguntas, esquemas, portfólio, sínteses variadas, complementação de dados no mapa conceitual e outras atividades complementares a serem efetivadas em continuidade pelos estudantes.

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMAULA EXPOSITIVA DIALOGADA

Page 15: Estrategias de ensino

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMMAPA CONCEITUAL

DESCRIÇÃO Consiste na construção de

um diagrama que indica a

relação de conceitos em

uma perspectiva

bidimensional, procurando

mostrar as relações

hierárquicas entre os

conceitos pertinentes à

estrutura do conteúdo.

OPERAÇÕES

DE

PENSAMENTO

Interpretação e

classificação, crítica,

organização de dados e

resumo.

Prof. Paulo Zuccolotto

Page 16: Estrategias de ensino

DINÂMICA DA ATIVIDADE

O professor poderá selecionar um conjunto de textos, ou de dados, objetos, informações sobre um tema ou objeto de estudo de uma unidade de ensino e aplicar a estratégia do mapa conceitual propondo ao estudante a ação de:- identificar os conceitos-chave do objeto ou texto estudado;- selecionar os conceitos por ordem de importância;- incluir conceitos e idéias mais específicas;- estabelecer relação entre os conceitos por meio de linhas e identificá-las com uma ou mais palavras que explicitem essa relação;- identificar conceitos e palavras que devem ter um significado ou expressam uma proposição;- buscar estabelecer relações horizontais e cruzadas, traçá-las;- perceber que há várias formas de traçar o mapa conceitual;- compartilhar os mapas coletivamente, comparando-os e complementando-os;- justificar a localização de certos conceitos, verbalizando seu entendimento.

Prof. Paulo Zuccolotto

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMMAPA CONCEITUAL

Page 17: Estrategias de ensino

AVALIAÇÃO Acompanhamento da construção do

mapa conceitual a partir da definição

coletiva dos critérios de avaliação:

- conceitos claros;

- relação justifica da;

- riqueza de idéias;

- criatividade na organização;

- representatividade do conteúdo

trabalhado.

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMMAPA CONCEITUAL

Page 18: Estrategias de ensino

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMTEMPESTADE CEREBRAL

DESCRIÇÃO É uma possibilidade de estimular a geração de novas idéias de forma

espontânea e natural, deixando funcionar a imaginação. Não há certo

ou errado. Tudo o que for levantado será considerado, solicitando-se,

se necessário, uma explicação posterior do estudante.

OPERAÇÕES DE PENSAMENTO

Imaginação e criatividade, busca de suposições e classificação.

Page 19: Estrategias de ensino

DINÂMICA DA ATIVIDADE

Ao serem perguntados sobre uma problemática, os estudantes devem:1. expressar em palavras ou frases curtas as idéias sugeridas pela questão proposta.2. evitar atitude crítica que levaria a emitir juízo e/ou excluir idéias.3. registrar e organizar a relação de idéias espontâneas.4. fazer a seleção delas conforme critério seguinte ou a ser combinado:- ter possibilidade de ser posta em prática logo;- ser compatíveis com outras idéias relacionadas ou enquadradas numa lista de idéias;- ser apreciadas operacionalmente quanto à eficácia a curto, médio e longo prazo.

AVALIAÇÃO Observação das habilidades dos estudantes na apresentação de

idéias quanto a: capacidade criativa, concisão, logicidade,

aplicabilidade e pertinência, bem como seu desempenho na

descoberta de soluções apropriadas ao problema apresentado.

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMTEMPESTADE CEREBRAL

Page 20: Estrategias de ensino

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMLISTA DE DISCUSSÃO POR MEIOS INFORMATIZADOS

DESCRIÇÃO É a oportunidade de um grupo de pessoas poder debater, à distância, um tema sobre o qual sejam especialistas ou tenham realizado um estudo prévio, ou queiram aprofundá-lo por meio eletrônico.

OPERAÇÕES DE PENSAMENTO

Comparação, observação, interpretação, busca de suposições, construção de hipóteses, obtenção e organização de dados.

Page 21: Estrategias de ensino

DINÂMICA DA ATIVIDADE

Organizar um grupo de pessoas para discutir um tema, ou vários subgrupos com tópicos da temática para realizar uma reflexão contínua, debate fundamentado, com intervenções do professor, que, como membro do grupo, traz suas contribuições. Não é um momento de perguntas e respostas apenas entre estudantes e professor, mas entre todos os integrantes, como parceiros do processo.É importante o estabelecimento do tempo-limite para o desenvolvimento da temática. Esgotando-se o tema, o processo poderá ser reativado a partir de novos problemas.

AVALIAÇÃO Essa é uma estratégia em que ocorre uma avaliação grupal, ao longo do processo, cabendo a todos esse acompanhamento.No entanto, como o professor é o responsável pelo processo de ensinagem, o acompanhamento das participações, da qualidade das inclusões, das elaborações apresentadas toma-se elemento fundamental para as retomadas necessárias na lista e, oportunamente, em classe.

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMLISTA DE DISCUSSÃO POR MEIOS INFORMATIZADOS

Page 22: Estrategias de ensino

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMGRUPO DE VERBALIZAÇÃO E DE OBSERVAÇÃODESCRIÇÃO É a análise de temas/problemas sob a

coordenação do professor, que divide os

estudantes em dois grupos: um de

verbalização (GV) e outro de observação

(GO).

É uma estratégia aplicada com sucesso

ao longo do processo de construção do

conhecimento e, nesse caso, requer

leituras, estudos preliminares, enfim, um

contato inicial com o tema.

OPERAÇÕES DE

PENSAMENTO

Análise, interpretação, crítica,

levantamento de hipóteses, obtenção e

organização de dados, comparação,

resumo, observação e interpretação.

Page 23: Estrategias de ensino

DINÂMICA DA ATIVIDADE

1. Dividir os estudantes em dois grupos, um para verbalização de um tema/problema

e outro de observação.

2. Organizá-los em dois círculos, um interno e outro externo, dividindo o número de

membros conforme o número de estudantes da turma. Em classes muito numerosas

o grupo de observação será numericamente maior que o de verbalização.

3. Num primeiro momento, o grupo interno verbaliza, expõe, discute o tema;

enquanto isso, o GO observa, registra conforme a tarefa que lhe tenha sido

atribuída. Em classes muito numerosas, as tarefas podem ser diferenciadas para

grupos destacados na observação.

4. Fechamento: o GO passa a oferecer sua contribuição, conforme a tarefa que lhe

foi atribuída, ficando o GV na escuta.

5. Em classes com menor número de estudantes, o grupo externo pode trocar de

lugar e mudar de função - de observador para verbalizador.

6. Divide-se o tempo conforme a capacidade do tema em manter os estudantes

mobilizados.

7. O fechamento, papel fundamental do docente, deve contemplar os objetivos,

portanto, incluir elementos do processo e dos produtos obtidos.

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMGRUPO DE VERBALIZAÇÃO E DE OBSERVAÇÃO

Page 24: Estrategias de ensino

AVALIAÇÃO O grupo de verbalização será avaliado

pelo professor e pelos colegas da

observação.

Os critérios de avaliação são

decorrentes dos objetivos, tais como:

- clareza e coerência na apresentação;

- domínio da problemática na

apresentação;

- participação do grupo observador

durante a exposição;

- relação crítica da realidade.

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMGRUPO DE VERBALIZAÇÃO E DE OBSERVAÇÃO

Page 25: Estrategias de ensino

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMSEMINÁRIO

DESCRIÇÃO É um espaço em que as idéias

devem germinar ou ser semeadas.

Portanto, espaço onde um grupo

discuta ou debata temas ou

problemas que são colocados em

discussão.OPERAÇÕES DE PENSAMENTO

Análise, interpretação, crítica,

levantamento de hipóteses, busca

de suposições, obtenção de

organização de dados,

comparação, aplicação de fatos a

novas situações.

Page 26: Estrategias de ensino

DINÂMICA DA ATIVIDADE

Três momentos:1. Preparação (papel do professor é fundamental):- apresentar o tema e/ou selecioná-lo conjuntamente com os estudantes, justificar sua importância;- desafiar os estudantes, apresentar os caminhos para realizarem as pesquisas e suas diversas modalidades (bibliográfica, de campo ou de laboratório);- organizar o calendário para as apresentações dos trabalhos dos estudantes;- orientar os estudantes na pesquisa (apontar fontes de consulta bibliográfica e/ou pessoas ou instituições) e na elaboração de seus registros para a apresentação ao grupo;- organizar o espaço físico para favorecer o diálogo entre os participantes.2. Desenvolvimento:- discussão do tema, em que o secretário anota os problemas formulados, bem como soluções encontradas e as conclusões apresentadas. Cabe ao professor dirigir a sessão de crítica ao final de cada apresentação, fazendo comentários sobre cada trabalho e sua exposição, organizando uma síntese integradora do que foi apresentado.3. Relatório: trabalho escrito em forma de resumo, pode ser produzido individualmente ou em grupo.

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMSEMINÁRIO

Page 27: Estrategias de ensino

AVALIAÇÃO Os grupos são avaliados e exercem também a

função de avaliadores. Os critérios de avaliação

devem ser adequados aos objetivos da atividade

em termos de conhecimento, habilidades e

competências. Sugestão de critérios de

avaliação:

- clareza e coerência na apresentação;

- domínio do conteúdo apresentado;

- participação do grupo durante a exposição;

- utilização de dinâmicas e/ou recursos

audiovisuais na apresentação.

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMSEMINÁRIO

Page 28: Estrategias de ensino

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMESTUDO DE CASO

DESCRIÇÃO É a análise minuciosa

e objetiva de uma

situação real que

necessita ser

investigada e é

desafiadora para os

envolvidos.

OPERAÇÕES DE PENSAMENTO

Análise, interpretação,

crítica, levantamento

de hipóteses, busca

de suposições,

decisão e resumo.

Page 29: Estrategias de ensino

DINÂMICA DA ATIVIDADE

1. O professor expõe o caso a ser estudado (distribui ou lê o problema aos participantes), que pode ser um caso para cada grupo ou o mesmo caso para diversos grupos.2. O grupo analisa o caso, expondo seus pontos de vista e os aspectos sob os quais o problema pode ser enfocado.3. O professor retoma os pontos principais, analisando coletivamente as soluções propostas.4. O grupo debate as soluções, discernindo as melhores conclusões.Papel do professor: selecionar o material de estudo, apresentar um roteiro para trabalho, orientar os grupos no decorrer do trabalho, elaborar instrumento de avaliação.Análise de um caso:- Descrição do caso: aspectos e categorias que compõem a situação. Professor deverá indicar categorias mais importantes a serem analisadas.- Prescrição do caso: estudante faz proposições para mudança da situação apresentada;- Argumentação: estudante justifica suas proposições mediante aplicação dos elementos teóricos de que dispõe.

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMESTUDO DE CASO

Page 30: Estrategias de ensino

AVALIAÇÃOO registro da avaliação pode ser realizado por meio

de ficha com critérios a serem considerados, tais

como:

- aplicação dos conhecimentos (a argumentação

explicita os conhecimentos produzidos a partir dos

conteúdos?);

- coerência na prescrição (os vários aspectos

prescritos apresentam uma adequada relação entre

si?);

- riqueza na argumentação (profundidade e

variedade de pontos de vista);

- síntese.

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMESTUDO DE CASO

Page 31: Estrategias de ensino

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMJÚRI SIMULADODESCRIÇÃO É a simulação de um júri em que, a partir de um problema, são

apresentados argumentos de defesa e de acusação.

Pode levar o grupo à análise e avaliação de um fato proposto com

objetividade e realismo, à crítica construtiva de uma situação e à

dinamização do grupo para estudar profundamente um tema real.OPERAÇÕES DE PENSAMENTO

Imaginação, interpretação, crítica, comparação, análise, levantamento

de hipóteses, busca de suposições e decisão.

Page 32: Estrategias de ensino

DINÂMICA DA ATIVIDADE

1. Partir de um problema concreto e objetivo, estudado e conhecido pelos participantes.2. Um estudante fará o papel de juiz e outro o papel de escrivão.Os demais componentes da classe serão divididos em quatro grupos: promotoria, de um a quatro estudantes; defesa, com igual número; conselho de sentença, com sete estudantes; e o plenário com os demais.3. A promotoria e a defesa devem ter alguns dias para a preparação dos trabalhos, sob orientação do professor - cada parte terá 15 min para apresentar seus argumentos.O juiz manterá a ordem dos trabalhos e formulará os quesitos ao conselho de sentença. O escrivão tem a responsabilidade de fazer o relatório dos trabalhos.O conselho de sentença, após ouvir os argumentos de ambas as partes, apresenta sua decisão final.O plenário será encarregado de observar o desempenho da promotoria e da defesa e fazer uma apreciação final sobre sua desenvoltura.

AVALIAÇÃO Considerar se a apresentação das idéias foi concisa, clara e lógica, se a profundidade dos conhecimentos foi adequada e se a argumentação foi fundamentada nos diversos papéis.

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEM JÚRI SIMULADO

Page 33: Estrategias de ensino

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMPAINEL

DESCRIÇÃO É a discussão informal de um

grupo de estudantes, indicados

pelo professor (que já estudaram a

matéria em análise, interessados

ou afetados pelo problema em

questão), em que apresentam

pontos de vista antagônicos na

presença de outros.

Podem ser convidados estudantes

de outras fases, cursos ou mesmo

especialistas na área.

OPERAÇÕES

DE

PENSAMENTO

Obtenção e organização de dados,

observação, interpretação, busca

de suposições, crítica e análise.

Page 34: Estrategias de ensino

DINÂMICA DA

ATIVIDADE

1. O professor coordena o processo de painel.

2. Cinco a oito pessoas se colocam, sem formalidade, em

semicírculo diante dos ouvintes, ou ao redor de uma mesa, para

falar de um determinado assunto.

3. Cada pessoa deverá falar pelo tempo de 2 a 10 minutos.

4. O professor anuncia o tema da discussão e o tempo

destinado a cada participante.

5. No final, o professor faz as conexões da discussão para, em

seguida, convidar os demais participantes a formularem

perguntas aos painelistas.

AVALIAÇÃOParticipação dos estudantes painelistas e da platéia analisando:- a habilidade de atenção e concentração;- a síntese das idéias apresentadas;- os argumentos consistentes tanto na colocação das idéias como nas respostas aos participantes;- consistência das perguntas elaboradas.

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMPAINEL

Page 35: Estrategias de ensino

ESTRATÉGIAS DE ENSINAGEMAPRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS (PBL) – RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS.

Page 36: Estrategias de ensino

Origem Princípios fundamentais

APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS (PBL)

INTERAÇÃO

SOCIAL

META-COGNIÇ

ÃO

CONSTRUÇÃO

DO CONHECIMENTO

INTERAÇÃO

COM A VIDA REAL

Prof. Paulo Zuccolotto

Page 37: Estrategias de ensino

ELEMENTOS PRINCIPAIS DO PBL

PROBLEMA PRECEDE A TEORIA

TRABALHO EM GRUPO

APRENDIZAGEM AUTÔNOMA

INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTOSPROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMA

Page 38: Estrategias de ensino

FORMATOCURRICULAR

FORMATOS DO PBL

PROBLEMA N - 1

PROBLEMA

N

PROBLEMA N +1

Page 39: Estrategias de ensino

FORMATO HÍBRIDO

Disciplina A(palestras)

Disciplina B(seminários)

Disciplina C(estudo de casos de ensino)

Disciplina D(aulas expositivas)

NÚCLEO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

FORMATOS DO PBL

Page 40: Estrategias de ensino

FORMATO PARCIAL

Disciplina A (aulas expositivas)

Disciplina B (seminários de alunos)

Disciplina D (palestras)

DISCIPLINA E

(PBL)

Disciplina C (estudo de casos de ensino)

Estágio

FORMATOS DO PBL

Page 41: Estrategias de ensino

ABORDAGENS DO PROCESSO PBL

APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA

IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES

TENTATIVA DE RESOLUÇÃO COM CONHECIMENTOS DISPONÍVEIS

LEVANTAMENTO DE PONTOS DE APRENDIZAGEM

PLANEJAMENTO DO TRABALHO DO GRUPO

ESTUDO INDEPENDENTE

COMPARTILHAMENTO E APLICAÇÃO DE INFORMAÇÕES NA SOLUÇÃO DO PROBLEMA

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

AVALIAÇÃO DO PROCESSO, AUTO-AVALIAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PARES

CICLO PBL SIMPLES

Page 42: Estrategias de ensino

APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA

IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES

TENTATIVA DE RESOLUÇÃO COM CONHECIMENTOS DISPONÍVEIS

LEVANTAMENTO DE (NOVOS) PONTOS DE APRENDIZAGEM

PLANEJAMENTO DO TRABALHO DO GRUPO

ESTUDO INDEPENDENTE

COMPARTILHAMENTO E APLICAÇÃO DE INFORMAÇÕES NA SOLUÇÃO DO PROBLEMA

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS PROVISÓRIOS

AVALIAÇÃO DO PROCESSO, AUTO-AVALIAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PARES

CICLO PBL REITERATIVO

APRESENTAÇÃO FINAL DOS RESULTADOS

ABORDAGENS DO PROCESSO PBL

Page 43: Estrategias de ensino

APRESENTAÇÃO DE NOVOS DADOS SOBRE O PROBLEMA

LEVANTAMENTOS DE NOVAS HIPÓTESES

LEVANTAMENTO DE PONTOS DE APRENDIZAGEM

PLANEJAMENTO DO TRABALHO DO GRUPO

ESTUDO INDEPENDENTE

COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES

APLICAÇÃO DOS NOVOS CONHECIMENTOS NO PROBLEMA

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS PARCIAIS OU FINAIS

FINALIZAÇÃO DO PROBLEMA

AVALIAÇÃO DO PROCESSO, AUTO-AVALIAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PARES

APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA

IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES

TENTATIVA DE RESOLUÇÃO COM CONHECIMENTOS DISPONÍVEIS

LEVANTAMENTO DE PONTOS DE APRENDIZAGEM

PLANEJAMENTO DO TRABALHO DO GRUPO

ESTUDO INDEPENDENTE

COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES

APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS NA SOLUÇÃO DO PROBLEMA

DISCUSSÃO DE RESULTADOS PARCIAIS

CICLO PBL COM DETALHAMENTO PROGRESSIVO

ABORDAGENS DO PROCESSO PBL

Page 44: Estrategias de ensino

O QUE É UM PROBLEMA ?

Um problema no PBL é definido como a melhor forma de se fazer algo (um projeto de

administração, um tratamento médico, uma obra de arte, uma composição musical etc.), cujo

caminho não é conhecido.

Page 45: Estrategias de ensino

EXEMPLO DE PROBLEMA NO ENSINO DE ADMINISTRAÇÃO

Page 46: Estrategias de ensino

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO PBL EM RELAÇÃO AO

ALUNO

DESVANTAGENS

• Imprecisão no conhecimento de teorias mais avançadas.

• Insufi ciência de conhecimento de memória.

• Requer mais tempo de dedicação.• Inicialmente os alunos ressentem a

mudança de metodologia.

VANTAGENS

• Aprendizagem signifi cativa e duradoura de conteúdos específi cos.

• Desenvolvimento de habilidades e atitudes profi ssionais positivas.

• Motivação para o trabalho e para o aprender a aprender.

• Mais comunicação e parcerias entre alunos e alunos e professores.

• Favorece trabalho em grupo, respeito a colegas e prazos.

• Aprendizagem dinâmica e ativa.

Page 47: Estrategias de ensino

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO PBL EM RELAÇÃO À INSTITUIÇÃO E

DOCENTES

DESVANTAGENS

•Impossibilidade de trabalhar todos os conteúdos por meio de problemas/projetos•Difi culdade em motivar os alunos a aprenderem as matérias básicas (suporte).•Complexidade da avaliação individual devido ao trabalho/projeto em grupo.•Testa os docentes, que não conseguem ‘saber tudo’.

VANTAGENS

• Identifi cação precoce dos alunos que não se ‘encaixam’ na administração para posterior redirecionamento.

• A motivação epistêmica faz com que haja menor taxa de desistências.

• Encoraja o diálogo sobre questões educacionais entre corpo docente e discente.

• Favorece o trabalho coletivo e o compartilhamento de experiências entre docentes e departamentos.

• Facilita a atualização dos currículos.

Prof. Paulo Zuccolotto

Page 48: Estrategias de ensino

PESQUISA SOBRE O PBL

Aprendizagem de conceitos

igual ou menor

Maior satisfação dos

alunos e docentes

Maior organização do conhecimento

Hábitos de estudo mais eficientes

Melhor desempenho prático

Menor abrangência de conteúdos

Maior dedicação dos

alunos e docentes

Page 49: Estrategias de ensino

SEQUÊNCIA DAS ATIVIDADES - (PBL)

1º. dia

Feedback do professor

Avaliação do trabalho

Apresentação do problemaDebate

Relatório Parcial

2º. dia

Pesquisa e estudo para a

solução do problema

Idem acimaOrganização do relatório final e apresentação

3º. dia

Fechamento do relatório final e apresentação

Início das apresentações

Debate entre os grupos

Page 50: Estrategias de ensino

“O que nos diz respeito...é o fato de todos nós virmos ao mundo ao nascermos e de ser o mundo constantemente renovado mediante ao nascimento. A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a respon- sabilidade por ele e, com tal gesto, salvá-lo da ruína que seria inevitável não fosse a renovação e a vinda dos novos jovens.”

PARA FINALIZAR...

Page 51: Estrategias de ensino

“A Educação é, também, onde decidimos se amamos nossos jovens o bastante pra não expulsá-los do nosso mundo e abandoná-los a seus próprios recursos, e tampouco arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender alguma coisa nova e imprevista para nós, preparando-os em vez disso com antecedência para a tarefa de renovar um mundo comum.”

PARA FINALIZAR...

Page 52: Estrategias de ensino

MUITO OBRIGADO A TODOS E TODASBOA NOITE...

Prof. Paulo Zuccolotto

Prof. Paulo Zuccolotto [email protected]