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1 ESTA TERRA INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XIV - Nº 259 - DEZEMBRO 2013 CNA Página 3 Página 8 Página 9 Página 12 Banco renegocia dívidas dos produtores de café conilon Receitas criativas no treinamento de produção de Pães e Biscoitos Trabalho a todo vapor no Sindicato Rural de Pancas Programa Sindicato Forte capacita sindicatos rurais Páginas 04 a 07 Agrinho premia alunos e professores de escolas municipais

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ESTA TERRAINFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO E SERVIÇO

NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XIV - Nº 259 - DEZEMBRO 2013

CN

A

Página 3 Página 8 Página 9 Página 12

Banco renegocia dívidas dos produtores de café

conilon

Receitas criativas no treinamento de produção

de Pães e Biscoitos

Trabalho a todo vapor no Sindicato Rural

de Pancas

Programa Sindicato Forte capacita

sindicatos rurais

Páginas 04 a 07

Agrinho premia alunos e professores de escolas municipais

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Acorda BrasilPrecisamos entender as causas de

nossas crises comerciais, que impe-dem que tenhamos competitividade, por provocarem preços achatados aos nossos produtos.

No caso da soja, para exemplificar, o modelo tarifário vigente tributa o óleo exportado em 18% de IPI, isentando apenas a soja em grão, exportada; por esta razão em 12 vezes mais que o óleo.

Para o Espírito Santo, importa a reali-dade do café que padece de infortúnio ainda mais grave, já que o grão verde é taxado em 8%, o torrado em 15% e o solúvel em 34%, em flagrante e sui-cida desestímulo à agregação de valor, que tem que ser revisto, na oportuni-dade em que a China nos acena, para aumentarmos nossas exportações.

Assusta-nos conferir, que excetu-ando à ampliação do MERCOSUL, de utilidade para os outros signatários, principalmente para a Argentina, é péssimo para o Brasil, nenhum acordo foi assinado, desde 2011.

É bom lembrar que o MERCOSUL re-

FAES – DIRETORES: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice-Presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (2º Vice-Presidente), Abdo Gomes (3º Vice-Presidente), José Garcia (4º Vice-Presidente), Wilson Tótola (5º Vice-Presidente), Tolentino Ferreira de Freitas (6º Vice-Presidente), Altanôr Lôbo Diniz (1º Secretário), José Manoel Monteiro de Castro (2º Secretário), Neuzedino Alves Victor de Assis (1º Tesoureiro), Arízio Varejão Passos Costa (2º Tesoureiro). SUPLENTES DA DIRETORIA: José Pedro da Silva, Antonio Roberte Bourguignon, Nilton Falcão, Judas Tadeu Colombi, Valdeir Borges da Hora, Luiz Malavasi, Edivaldo Permanhane, Renilton Scardua Junior, Elder Sossai de Lima, Rodrigo Melo Mota, Marcos Corteletti. CONSELHO FISCAL – Efetivos: Leomar

presenta 2,4% do Comércio Mundial.Enquanto isto, o acordo Transatlânti-

co de Investimentos e Comércio (TTIP), entre Estados Unidos e Europa, detém 30% do Comércio Mundial e o Acordo de Parceria Transpacífica (TPP), entre EUA, Austrália, Brunei Darussalam, Ca-nadá, Chile, Malásia, México, Nova Ze-lândia, Peru, Cingapura, Vietnã e Japão, alcança 33% do Comércio Mundial; por isso, o Brasil comercializa apenas 1,3% do Comércio Mundial.

Fazemos coro com a nossa convin-cente e competente CNA, quando instiga ao Ministério das Relações Exteriores e em particular o chance-ler Luiz Alberto Figueiredo Machado, para que abrace a chance concedida pela China e nos liberte do humilhan-te ranking do acordo zero.

Em recente artigo da presidente da CNA, Senadora Kátia Abreu, “O FIM DO ACORDO ZERO”, em que cita que a Chi-na, conforme a Economist, consumia 25% de suas exportações para a impor-tação de grãos, que hoje consome ape-

nas 2% de suas vendas externas.Sem a devida correção de rumos,

continuaremos sem competitividade, por mais que sejamos competentes na produção.

Nossos principais concorrentes internacionais de café não estão su-jeitos à política tributária que nos é imposta e que somente nos permi-te exportar para a China, 2,34% de suas importações.

A alta verificada no preço do Conilon da época do anúncio das negociações das dívidas para o arábica até a pre-sente data é de R$ 48,00/saca; de R$ 172,00 para R$ 220,00 e está ocorren-do, porque o produtor não tem café em seu poder; como pagar suas dívidas?

... “deitado em berço esplêndido” não pode ser interpretado de forma tão equivocada.

UM FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO!

Júlio da Silva Rocha JúniorPresidente da Faes

Bartels, Luciano de Campos Ferraz, Francisco Valani da Cruz. Suplentes: Gilda Domingues, Eliomar Maretto, Acacio Franco. SENAR/ES – CONSELHO ADMINISTRATIVO – Efetivos: Júlio da Silva Rocha Júnior, Eliana Almeida Lima, Andrea Barbosa Alves, Argeo João Uliana, Paulo de Tarso Caralo. Suplentes: Wesley Mendes, Kleilson Martins Rezende, José Umbelino L Monteiro De Castro, Antonio Sérgio Mareto, Jeane Albani Tres Trevizani. CONSELHO FISCAL – Efetivos: Paulo Renato Miranda Bezerra, Creuzimar Ribeiro Da Silva, Carlos Roberto Abouramd. Suplentes: Antônio José Baratela, Maria Augusta Buffólo, José Lívio Carrari. CONSELHO REPRESENTATIVO DA CNA: Júlio da Silva Rocha Júnior e João Calmon Soeiro. Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 – torre A – 10º e 11º

andares – Bairro Santa Lúcia – Vitória/ES – CEP: 29056-243 – Tel: (27) 3185-9200 – Fax: (27) 3185-9201 – E-mail: [email protected] / [email protected]. Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909 – ([email protected]) - Jornalista responsável: Eustáquio Palhares – Edição: Caroline Csaszar ([email protected]) – Textos: Caroline Csaszar e Camilla Caldeira – Colaboradores: CNA, Ivanete Freitas, Tereza Zaggo, Mayra Camilo. Fotos: Comunicação Faes e Senar/ES – Editoração: Iá! Comunicação (27) 3314-5909.

Expediente

Editorial

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No início deste mês, o presidente da Faes, Júlio da Silva Rocha Júnior, se reuniu com a superintendên-

cia do Banco do Brasil no Espírito Santo, juntamente com o Secretário de Estado da Agricultura, Aquicultura e Pesca, Ênio Bergoli, e o presidente do Incaper, Evair Vieira de Mello, para buscar alternativas viáveis para renegociação de dívidas dos produtores de café conilon.

Na ocasião, o Banco do Brasil afirmou que admitirá, em casos de excepcionali-dade, a análise individual de pedido de prorrogação de operação de crédito rural, com parcela vencida e vincenda, inclusive daquelas anteriormente prorrogadas ou compostas, desde que fique comprovada a incapacidade de pagamento do produ-tor, em consequência de dificuldade de comercialização do café.

A decisão foi amparada pelo momento atual vivenciado pelo setor cafeeiro e o não enquadramento do café conilon na Resolu-ção do Banco Central nº 4.289, anunciado pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento) em novembro, que prevê um pacote de medidas para ameni-zar os problemas financeiros enfrentados pelos cafeicultores, abrangendo, porém,

somente as lavouras de arábica, excluindo os produtores de conilon.

Condições

O prazo da prorrogação será fixado em função da capacidade de pagamento do produtor, limitado a cinco anos e será efe-tivado na fonte de recursos original, man-tidos os encargos financeiros pactuados no instrumento de crédito. Para isso, de-verá ser apresentado pedido de prorro-gação assinado e acompanhado de laudo técnico individual que comprove o fato gerador da incapacidade de pagamento.

Realidade

Para os produtores do município de Jaguaré, maior parque cafeeiro de coni-lon do país, a exclusão da qualidade no pacote do Governo Federal é quase um decreto de total falência para o produtor. Em julho deste ano, um estudo feito pelo Sindicato Rural do município e parceiros com os 70 produtores rurais de maior expressividade na região revelou queda de 33% na safra, causada, principalmen-te, por problemas climáticos. Além disso, o custo total de produção é de R$ 230 por saca/60kg, o que sugere um preço

ideal pago ao produtor de R$ 250 por saca/60kg. Mas a realidade é que o pro-dutor, atualmente, recebe em torno de R$ 220 pela mesma saca.

Segundo o representante da Faes no CDPC/CNA (Conselho Deliberativo da Po-lítica do Café da Confederação da Agricul-tura e Pecuária do Brasil), José Silvano Bizi, cinco anos ainda é pouco para quitar as dívidas do produtor. “O conilon vem pas-sando por momentos críticos há anos e o alto custo de produção, que se contrapõe com o baixo preço pago pela saca, ajuda a somar dívidas exorbitantes. O ideal para realmente aliviar a situação do produtor seria abranger dívidas que se somam há dez anos e oferecer oito anos para a qui-tação”, defende.

Bizi afirma ainda que a medida do Go-verno Federal deveria abranger os produ-tores que conseguiram de alguma forma quitar as dívidas, pois estes se encontram descapitalizados. “Alguns produtores con-seguiram uma forma de quitar seus débi-tos. Porém, o cumprimento do dever os deixou quase que totalmente descapitali-zados para conseguir continuar a manter a lavoura. É como saldar um débito para passar fome depois. Não adianta se for assim”, diz o representante.

Banco do Brasil poderá renegociar dívidas dos produtores de conilon

Div

ulga

ção

Decisão foi amparada pelo momento atual vivenciado pelo setor cafeeiro e o não enquadramento do café conilon na Resolução do Banco Central nº 4.289 e será analisada caso a caso

Produtores de café conilon tiveram perdas de mais de 30% e

ficaram descapitalizados

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Cerca de 100 mil alunos e 4.361 professores participaram da edição deste ano

No dia 4 de dezembro, a Faes e o Senar/ES, com o apoio dos Sindicatos Rurais e das

Prefeituras Municipais, e patrocínio do Sebrae e do Ministério do De-senvolvimento Agrário, realizaram o encerramento de mais uma edição do Programa Agrinho. A cerimonia aconteceu no Sesc de Praia Formo-sa, em Aracruz, reunindo crianças e educadores de escolas municipais de todo o Estado. Além das premia-ções para os melhores trabalhos deste ano, quem foi ao evento con-feriu uma programação cultural com teatro e espetáculo circense.

Com o tema “Saber e atuar para melhorar o mundo”, cerca de 100 mil alunos e 4.361 professores de 52 de municípios produziram trabalhos para a edição deste ano. O Agrinho é um projeto social e pedagógico que abrange escolas municipais de todo o estado. O objetivo principal é desenvolver nos alunos o senso éti-co e cidadão para que possam atuar nas comunidades onde vivem.

Diferente das edições anteriores, o Agrinho deste ano trouxe um tema mais abrangente para que os alunos se sentissem mais livres na hora de definir os assuntos dos trabalhos. “A essência do programa sempre será o desenvolvimento ético e cidadão dos alunos. Mas, percebemos que delimitar os temas consequente-mente limitava o desenvolvimento da produção deles. Então decidimos deixar o tema mais abrangente para dar espaço à diversidade nos traba-lhos e o resultado foi muito bom”, aponta a coordenadora do Agrinho no Espírito Santo, Meire Viana.

O Agrinho é um Programa Educa-cional criado em 1995 pelo Senar/PR para escolas rurais do Paraná. Depois disso, estendeu-se também por outros estados do Brasil, che-gando ao Espírito Sano em 2005. Os trabalhos pedagógicos ajudam a estimular os alunos a mudar hábi-tos e atitudes, bem como mobilizar

ações que mudem a realidade das comunidades onde vivem.

2013

As comemorações do encerra-mento do Programa Agrinho 2013 aconteceram no auditório do Sesc de Praia Formosa, onde participa-ram da mesa de autoridades o pre-sidente da Faes, Júlio da Silva Rocha Júnior; o superintendente do Senar/ES, Neuzedino Alves de Assis; a ge-rente da Unidade de Atendimen-to ao Agronegócio do Sebrae/ES, Letícia Toniato; o superintendente do CETCAF/ES, Frederico Daher; a secretária municipal de educação de Montanha, Maria Luiza Rigoni; o gerente executivo do Banco do Nordeste, Marcos Aurélio Coelho; o delegado federal do Ministério de Desenvolvimento Agrário do Espíri-

Agrinho premia alunos e professores de escolas municipais

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to Santo, Josean de Castro Vieira; e o presidente do Sindicato Rural de Linhares, Antonio Roberte Bourguig-non.

Durante a cerimônia, as autorida-des parabenizaram os educadores e alunos pelos trabalhos realizados e pelo sucesso no programa. “Só temos a agradecer e homenagear a todos que participaram do Agri-nho. A produção destes trabalhos maravilhosos só reafirma a ideia de formação de cidadãos do amanhã. Estamos muito satisfeitos”, parabe-niza o superintendente do Senar/ES, Neuzedino Alves de Assis.

Espetáculos culturais

Quem marcou presença no Agri-nho pode conferir uma apresen-tação cultural feita pelo grupo cir-cense Mundo Mágico Espacial. Os jovens trouxeram um espetáculo com malabarismo, show de humor, apresentação de contorcionismo e acrobacias. Além disso, as crianças conheceram a mascote Jamanta, uma cobra píton com mais de 20kg trazida pelo grupo para exposição e muitos aproveitaram para tirar fotos com ela.

Premiações

Ao final do evento foram revela-dos os vencedores do Agrinho. Fo-ram premiados os três melhores trabalhos nas categorias de alunos de Educação Especial e de 1º a 9º ano, as dez melhores experiências pedagógicas desenvolvidas pelos professores e, pela primeira vez, houve a premiação dos três coorde-nadores municipais mais atuantes.

A coordenadora municipal de Ma-rechal Floriano, Vanuza Graciette Mees, foi a vencedora de sua cate-goria, sendo premiada com um no-tebook. “Nós somos responsáveis por mobilizar os serviços necessá-rios para as escolas durante o Agri-nho como lanches para as crianças e transporte para as turmas. A ta-refa é trabalhosa, mas muito grati-ficante. Esta premiação é uma vitó-

ria”, diz Mees.Premiado na terceira colocação

pelo trabalho na categoria Educação Especial, o jovem Elvis Garcia da Sil-va foi premiado com uma bicicleta. “Gostei muito de fazer o trabalho, foi divertido e aprendi muito. Sem falar que sempre quis ter uma bici-cleta”, conta o jovem.

Vencedora da categoria Relato de Experiência Pedagógica, a edu-cadora Celi Maria Stein de Medei-ros, de Marechal Floriano, acredita que o Agrinho representa mais que uma premiação. “O relatório é um registro de todo o nosso trabalho enquanto professores. Reafirma o nosso compromisso com a educação de nossas crianças. Além disso, nós ficamos muito felizes quando vemos o fruto do nosso trabalho que é pre-senciar nossos alunos conquistando prêmios”, afirma a educadora.

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Conheça os premiados do Agrinho 2013

CATEGORIA

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1º ANO

Educação Especial

6º ANO

2º ANO

3º ANO

4º ANO

5º ANO

1º Jovana de Oliveira Lucio(Alfredo Chaves)

1º Vitor Henrique Ferrarini Petri (Alfredo Chaves)

1º Tailane da Rocha de Sousa (Governador Lindenberg)

1º Romário Moreira da Silva (Afonso Cláudio)

1º Pedro Vilela Fiorin (Alfredo Chaves)

1º João Vitor da Silva klippel (Domingos Martins)

1º Clara Rodrigues Zambom (Afonso Claudio)

2º Tiago dos Santos Xavier(Marechal Floriano)

2º Rafael Faria Azevedo (Marechal Floriano)

2º Luciano Ribeiro Marques (São Domingos do Norte)

2º Keren Hapuque Cora Soares (Afonso Cláudio)

2º Luhan Henryque Guedes Santos (Ecoporanga)

2º Alanis Mattes Seefeld (Cachoeiro de Itapemirim)

2º Andrei Giliardi Rubim (São Domingos do Norte)

3º Weverson Klnite Florindo(Alfredo Chaves)

3º Elvis Garcia da Silva (Alfredo Chaves)

3º Michelly de Andrade Eugênio (Governador Lindemberg)

3º Maressa Alexandrina dos Santos (Ecoporanga)

3º Érick Viera Tomas (Afonso Cláudio)

3º Rayh Rogerio Dias Pimenta (Marechal Floriano)

3º Raniely Gabrecht Blanak (Afonso Claudio)

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CATEGORIA

CATEGORIA

CATEGORIA

CATEGORIA

CATEGORIA

7º ANO

8º ANO

9º ANO

Coordenador Municipal

Relato de Experiência Pedagógica

1º Mario Gottardo Morello (Governador Lindenberg)

1º Julia Castelan Uliana (Alfredo Chaves)

1º Izabela Toscano Bassetti (Nova Venécia)

1º Vanuza Graciette Mees (Marechal Floriano)

1º Celi Maria Stein de Medeiros (Marechal Floriano)

4º Gilliane Silva Moreira (Castelo)

8º Ediomar Fagundes Tosta (Brejetuba)

2º João Augusto Jastroll Boecker (Afonso Claudio)

2º Nitieli Sardinha Pani (Nova Venécia)

2º Amanda Severo Ferreira (Linhares)

2º Urbênia Silva de Oliveira (Montanha)

2º Enir Mangueira Silva Miranda (Jaguaré)

5º Gisele Rassele Nascimento (Santa Teresa)

9º Mariusa da Penha Paganini (Vila Velha)

3º Thales Cremaschi Costa (Jeronimo Monteiro)

3º Paula Morello Nascimento (Governador Lindenberg)

3º Maiara Adriana Pereira de Aguiar (Domingos Martins)

3º Ângela Maria Costa (Ecoporanga)

3º Holandina Teixeira Viana (Ecoporanga)

6º Selma Maria Palacio (Mimoso do Sul)

10º Monica Camuzzi Charpinel (Brejetuba)

7º Daniela Bromerschenkel (Santa Leopoldina)

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O Sindicato Rural de Pancas, com o apoio do Senar/ES e a Faes, tem buscado aperfeiçoar as atividades no campo, investindo em capaci-tações para a profissionalização do homem rural. As atividades foram iniciadas oficialmente em janei-ro deste ano e a entidade já conta com um vasto quadro de associa-dos. A equipe trabalha arduamente para preparar os serviços que serão prestados ao produtor rural a partir do ano que vem.

Atento às demandas do município de Pancas, o sindicato busca a mão de obra qualificada investindo em treinamentos. Só neste ano foram realizadas mais de 100 capacita-ções em diversas áreas do agrone-gócio, principalmente nas áreas de manejo de equídeos e Promoção Social, como Corte e Costura, Pro-dução de Pães e Biscoitos, Artesa-nato, e outros.

O objetivo dos treinamentos é qualificar o profissional, gerando novas oportunidades de melhoria de renda e qualidade de vida.

Atualmente, o sindicato oferece auxílio em serviços de contratos de arrendamento, serviço jurídico prestado com o apoio do Sindicato Rural de Jaguaré e mantém convê-nios com laboratórios. A partir de janeiro, a sede contará com servi-ços de contabilidade e já articula uma parceria para oferecer apoio jurídico próprio.

Para o presidente do sindicato, Welington Carlos Treichel, entre to-dos os objetivos, o principal é for-mar a união entre os associados. “Buscamos sempre melhorar os serviços para mostrar a competên-cia e provar a seriedade do nosso trabalho. Mas nada disso é possível sem a parceria dos nossos associa-dos. Nossa meta principal é fazer

com o que o produtor rural de Pan-cas se mantenha mais próximo do sindicato na luta pelos interesses do campo”, afirma Treichel.

As atividades foram iniciadas em janeiro deste ano e já foram traçadas metas para 2014

Sindicato Rural de Pancas chega com trabalho a todo vapor

SINDICATO RURAL DE PANCAS

Endereço: Avenida 13 de maio, S/N, Cx. Postal 19Centro - Pancas - ES - CEP: 29.750-000Telefone: (27) 988630720E-mail: [email protected]

Welington Carlos Treichel, presidente do Sindicato

Rural de Pancas

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Nov

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Pan

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Visto como mais uma opor-tunidade para o campo, o treinamento de Produção

de Pães e Biscoitos agrega conheci-mento de novas receitas e de como manipular os produtos de forma hi-giênica e segura. A capacitação faz parte da grade de treinamentos da área de Promoção Social oferecidos pelo Senar/ES e podem participar familiares de produtores e trabalha-dores rurais de 16 anos.

O treinamento tem carga horária de 24 horas, distribuídas em três dias, para 15 participantes. Incial-mente são abordadas as normas técnicas de higiene para a conserva-ção e manipulação de ingredientes para garantir a qualidade do produ-to final. Em seguida são ensinadas receitas elaboradas de acordo com a

demanda de cada comunidade para valorizar as matérias primas predo-minantes em cada região.

Não é preciso ter conhecimentos na área para participar. O treina-mento atende pessoas com ou sem experiência na atividade e que de-seja aprender técnicas novas. Além disso, a capacitação estimula o alu-no a montar o próprio negócio ou até mesmo a mobilizar a formação de uma nova cooperativa.

Segundo a instrutora do Senar/ES, Jocélia Aparecida dos Santos Luce-na, para muitas mulheres o treina-mento chega a ser um meio para a aproximação familiar. “Apesar de hoje já termos uma grande deman-da masculina, as mulheres ainda são a maioria no treinamento. Já tive-mos muitos depoimentos de mulhe-

res acostumadas ao trabalho braçal e que ao final do treinamento con-taram estar mais próximas da famí-lia por poderem participar mais dos trabalhos domésticos, da alimenta-ção do marido e dos filhos. Sem falar das que conseguiram montar o pró-prio negócio e aumentaram a renda da casa”, aponta a instrutora.

Para outros participantes o trei-namento é uma forma de terapia. “Sendo um treinamento de Promo-ção Social, notamos uma interação social entre as alunas e a troca de experiências. Algumas participantes já chegam com conhecimentos na área, mas precisam de motivação. Esta motivação muitas vezes vem de uma amizade formada no treina-mento ”, afirma Lucena.

Capacitação contribui para aumentar renda das famílias rurais

Receitas criativas no treinamento de produção de Pães e Biscoitos

Acesse a lista completa de treinamentos no site www.faes.org.brA agenda de treinamentos pode sofrer alterações durante o mês

TREINAMENTO DATA LOCAL

Operação e Manutenção de Roçado-ra, Derriçadora e Podadora de Café

Mimoso do Sul03/01

Apiacá13/01Equideocultura - Doma Racional

Pancas18/01Eletricista

Iúna21/01Primeiros Socorros

Colatina10/01Informática

Itarana06/01Tratorista Agrícola

Guaçuí09/01Associativismo

Pedro Canário

Baixo Guandu

13/01

14/01

Produção de Conservas Vegetais

Artesanato em Patch work

Relação de treinamentos - Janeiro

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ESPAÇO DOS SINDICATOS

Sindicato de Mimoso do Sul luta abraça a causa dos conterrâneos

Se mantendo firme e forte ao lado do homem do campo, o Sindicato Rural de Mimo-so do Sul realiza ações que reafirmam o compromisso com os interesses de seus asso-ciados. A entidade é a única no Estado a oferecer vacinação contra Brucelose, feita em parceria com a Cooperativa Leiteira Colamisul, sem custo algum para os associados e ainda se encontra entre os primeiros sindicatos líderes em bezerras vacinadas contra a doença. Só este ano foram 2900 bezerras imunizadas.

Em parceria com o Senar/ES, foram realizados 25 treinamentos que capacitaram 375 trabalhadores e produtores rurais em diversas áreas do agronegócio. Além disso, a en-tidade presta serviços de contratos agrícolas, montagem de processos junto ao INSS, declaração de ITR, IRPF e contabilidade rural. Atuando como presidente desde 2000, o produtor Luiz Carlos da Silva abraça a causa dos conterrâneos de Mimoso do Sul sempre lutando pela melhora nas atividades dos associados e a melhora na prestação de serviços do sindicato.

Foto: 03

Presidente do sindicato de Santa Maria de Jetibá toma posse

No dia 22 de novembro, em solenidade realizada na Pousada Cerimonial Clube do Jaja, em Santa Maria de Jetibá, o Sindicato Rural do município em-possou seu novo presidente e a nova diretoria. Manfredo Krüger estará à frente da entidade na luta pelos interesses dos produtores rurais pelo próxi-mo triênio.

Foto: 01

SANTA MARIA DE JETIBÁ

MIMOSO DO SUL

Leilão Balde Cheio coloca 250 animais à venda

No dia 14 de dezembro, no Parque Exposições de Ecoporanga, no mu-nicípio, aconteceu o 2º Leilão Balde Cheio. O evento foi realizado duran-te a 11ª Feira Agropecuária de Eco-poranga, dispondo para venda 100 vacas paridas, 100 novilhas e 50 be-zerras. Os animais vieram de muni-cípios capixabas e de Minas Gerais.

Foto: 02

ECOPORANGA

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ESPAÇO DOS SINDICATOS

Sindicato ganha retroescavadeira

O Sindicato Rural de Venda Nova do Imigrante, com o apoio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Agricultu-ra do município recebeu, em novembro, em contrato de comodato, uma retroescavadeira. A máquina, além de atender aos produtores associados, auxiliando-os no trabalho do campo, vai contribuir para fortalecer o sindicato.

Foto: 05

VENDA NOVA DO IMIGRANTE

Investimento pesado em ações para o homem do campo

DOMINGOS MARTINS

O presidente do Sindicato Rural de Domingos Martins e Marechal Floriano, Nilton Falcão, tem trabalha-do na busca por conquistas que melhorem a prestação de serviços e fortaleçam o agronegócio da região. Atualmente, a entidade dispõe de atendimentos gratuitos com cardiologista, gastroenterologista, oftalmologista, dentista, advogado e contador. Os associados podem contar também com serviços de declaração de Imposto de Renda, emissão de DAP, além de montagem de processos junto ao INSS. O Sindicato Rural mantém convênios que garantem descontos em farmácias, laboratórios e restaurantes.

Em 2013, o Sindicato Rural investiu em cursos e treinamentos em diversas áreas do agronegócio. No total, os dois mu-nicípios foram realizados 120 treinamentos e capacitadas 1.339 pessoas. Os treinamentos são oferecidos nas áreas de Promoção Social e Formação Profissional.

Foto: 04

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De 2 a 6 de dezembro, nove Sindicatos Rurais capixabas, representados por 62 partici-

pantes, foram capacitados na etapa de Planejamento Estratégico do Pro-grama Sindicato Forte. Esta fase do programa capacita o participante a fazer um planejamento estratégico de trabalho para a realização efi-ciente das atividades de um sindi-cato. Os treinamentos aconteceram nos municípios de Cachoeiro de Ita-pemirim, Venda Nova do Imigrante,

10/01 Robert de Castro Machado Presidente SR Muniz Freire11/01 Maria das Dores Oliveira Esposa do Presidente SR de Alto Rio Novo11/01 Maria do Carmo Almeida Diniz Esposa do Presidente SR de São José do Calçado 15/01 Maria Tereza Prates Zaggo Funcionária do SENAR16/01 Dilsa Baptista da Silva Esposa Diretor Nato da FAES (Waldemar Borges)18/01 Luciano Henriques Presidente SR de Itapemirim23/01 Ivanir Barbosa Bonatto Esposa do Presidente SR de Boa Esperança25/01 Otto Herzog Filho Presidente SR de Santa Leopoldina25/01 Isabel Cristina Costalonga Roberte Esposa Presidente do SR Linhares

ANIVERSARIANTES DE JANEIRO

Sindicatos Rurais são capacitados em mais uma etapa do

Programa Sindicato Forte

Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - torre A10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ESCEP: 29056-243

Itaguaçu, Baixo Guandú e Linhares.O Programa Sindicato Forte foi

criado para melhorar e ampliar os serviços prestados pelos sindicatos aos produtores rurais. O programa qualifica dirigentes e colaboradores para que prestem um tratamento personalizado ao produtor e, com isso, contribuam para o desenvolvi-mento do homem do campo.

“O programa qualifica as lideran-ças sindicais rurais para o exercício de atividades econômica e social-

mente sustentáveis, bem como ca-pacita os funcionários dos sindi-catos, ajustando-os às exigências burocráticas e administrativas de um sindicato atuante. Por meio do programa mostramos a importância de implantar ferramentas de pla-nejamento e controle na busca de resultados melhores”, afirma o co-ordenador do programa no Espírito Santo, Altanôr Lôbo Diniz.