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88 mil alunos e 5 mil professores de escolas públicas participaram do Programa Agrinho 2011 e desenvolveram o tema ‘Trabalho e Consumo’. Os melhores foram premiados em uma grande festa de encerramento PÁGINA 3 Entenda as principais alterações no Código Florestal PÁGINA 4 PÁGINA 09 Eficiência e estratégia nas atividades do campo PÁGINA 12 Arroba do boi em alta PEQUENAS PESSOAS, GRANDES CIDADÃOS Sindicato Rural: apoio total às causas do campo INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XIV - Nº 236 - DEZEMBRO/2011

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88 mil alunos e 5 mil professores de escolas públicas participaram do Programa Agrinho 2011 e desenvolveram o tema ‘Trabalho e Consumo’. Os melhores foram premiados em uma grande festa de encerramento

Página 3

Entenda as principais alterações no Código

Florestal

Página 4

Página 09

Eficiência e estratégianas atividades do campo

Página 12

Arroba do boi em alta

PEquEnAs PEssoAs, grAndEs CidAdãos

Sindicato Rural: apoio total às causas do campo

InformatIvo da federação da agrIcultura e PecuárIa do estado do esPírIto santo e servIço nacIonal de aPrendIzagem rural - ano XIv - nº 236 - dezemBro/2011

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EdiToriAL

rEFLEXão

faes : dIretores : Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice-presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (2º Vice-presidente), Abdo Gomes (3º Vice-presidente), José Garcia (4º Vice-presidente), Wilson Tótola (5º Vice-presidente), Acácio Franco (6º Vice-presidente), Luiz Carlos da Silva (1º Secretário), Altanôr Lôbo Diniz (2º Secretário), Neuzedino Alves Victor de Assis (1º Tesoureiro), Carlos Roberto Aboumrad (2º Tesoureiro). suPlentes da dIretorIa: Armando Luiz Fernandes, Antônio Roberte Bourguignon, Nilton Falcão, Fábio Gomes e Goma, Luiz Malavasi, Valdeir Borges da Hora, Antônio José Baratela, José Pedro da Silva, Francisco Tristão Neto. conselHo fIscal: efetivos: Leomar Bartels, Jacintho Pereira das Posses, José Manoel Monteiro de Castro – Suplentes: Gilda Domingues, Luciano Henriques, Nelson Broetto. conselHo rePresentatIvo da cna: Júlio da Silva Rocha Júnior e João Calmon Soeiro. Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 – Torre A – 10º e 11º andares – Bairro santa Lúcia – Vitória/ES – CEP: 29056-243 – Tel: (27) 3185-9200 – Fax: (27) 3185-9201 – e-mail: [email protected] / [email protected] Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909 – ([email protected]) - Jornalista

responsável: Eustáquio Palhares ([email protected]) – edição: Caroline Csaszar e Priscila Norbim – textos: Elaine Maximiniano e Luã Quintão – colaboradores: Andreia Cristina, Mariana Guedes, Kelly Martins, Tereza Zaggo, Ivanete Freitas. fotos: Comunicação Faes e Senar/ES – edi-toração: Interativa Marketing e Comunicação (27) 3222-2908.

O Jornal Esta Terra é uma publicação mensal da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do Estado do Espírito Santo (SENAR-AR/ES).

eXPe

dIen

te

Mensagem de natal

É tempo de regar a árvore da vida. É tempo de forta-lecer suas raízes. Que a magia do Natal lhe fortaleça com saúde, paz, prosperidade e alegria e que no próximo ano você semeie todos esses bons frutos para permitir que eles se tornem o alicerce de um mundo melhor.

São os votos da Faes o do Senar/ES para um Natal e um Ano Novo cheio de realizações.

Celebrar a paz promovendo maior aproximação com DEUS, renovar--se para recomeçar, perdoar e agradecer por tudo o que conquistamos no ano que se finda, buscando a proteção Divina para alcançarmos outras conquistas no Ano Novo.

O sucesso alcançado não nos garante o futuro e sim o aumento de nossas responsabilidades. O maior inimigo do sucesso é ele próprio, porque enquanto é relatado, o tempo passa.

Não acredite que “devagar e sempre a gente chega lá”, porque devagar não se chega a lugar algum e quem espera não alcança, ou se chega tarde demais. Permitindo que outrem chegue na sua frente.

Seja protagonista de sua história. Planeje onde deseja chegar daqui a 1,2 ou 3 anos.

Sonhe de olhos abertos, focado onde deseja chegar.Invente o futuro com os pés no chão, mantendo sempre o foco, agra-

decendo sempre a Deus por tudo. Ele sempre faz a sua parte; cuide-se, seja proativo e faça a parte que lhe compete.

Agradeça ao Pai, por tudo que conquistou, tenha um Natal repleto de amor e de paz, com toda a felicidade e confie em si para o alcance de um ANO NOVO venturoso e de plenas realizações.

Júlio da Silva Rocha Jr. Presidente da Faes

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Entenda as mudanças no Código Florestal

Com nova lei, 90% dos proprietários rurais sairiam da ilegalidade. Texto foi aprovado no Senado e pas-sará por nova votação na Câmara

Ao longo dos anos, o Código Florestal Brasileiro, editado em 1965, sofreu uma série de mudanças. Atual-mente, o debate é sobre a aprovação de alterações no código para um formato mais atual, de modo que atenda às transformações por que passou a produção rural.

O setor agropecuário, que tornou o Brasil o segundo maior exportador de alimentos, está preocupado com a legalidade da atividade rural, que com as normativas atuais sofre restrições que inviabilizam processos no campo e podem impactar a produção.

Com o novo código, 90% dos proprietários rurais do país sairiam da ilegalidade, de acordo com Julio da Silva Rocha Jr., presidente da Faes. O texto foi aprovado pela Câmara em maio deste ano e pelo Senado no início de dezembro, mas passará por nova votação na Câmara por ter sofrido modificações no Senado. Se aprovado, passará para sanção ou veto da presidente Dilma Roussef.

Entre os destaques apresentados no novo código está a autorização

para que o Poder Executivo institua, no prazo de seis meses, um progra-ma com regras para a implantação da conversão das multas em ações de preservação e recuperação ambiental para proprietários.

áreas de preservação per-manente (aPP)

A emenda no novo Código F lo res ta l assegura a todas as propriedades rurais a ma-nu tenção de a t i v idades em margens de rios consolidadas até 2008, sendo obrigatória, para r ios de até dez metros de largura, a recomposição de faixas de vegetação de no mínimo 15 metros, a contar do leito regular.

recomposição

Em rios com até 10 metros de largura deverão ser recu-

Entenda as Mudanças

A normativa atual sofre restrições que inviabilizam processos no campo e podem impactar a produção

O novo Código propõe a possibilidade de proprietários rurais com dificul-dades financeiras contarem com juros menores em financiamentos e linhas especiais de crédito, em troca da recuperação da área em que atua. A ideia é trocar a punição e converter as multas em um compromisso com os donos das terras, assegurando que a vegetação desmatada seja recomposta.

perados 15 metros de mata. Para aqueles com mais de 10 metros, a recomposição terá de ser no mínimo a metade da largura do rio.

Para propriedades maiores que quatro módulos f iscais, com áreas consolidadas nas margens de r ios, a emenda estabelece que os conselhos estaduais de meio ambiente es tabe leçam as d imensões mínimas obrigatórias de matas ci l iares, também respeitando o limite correspondente à me-tade da largura do rio, obser-vando o mínimo de 30 metros e máximo de 100 metros.

multas

O Execu t i vo i rá i ns t i t u i r no p razo de se is meses , a partir da publicação da lei do novo cód igo , um p rog rama com regras para a implanta-ção da conversão das multas em ações de preservação e recuperação ambiental para proprietário.

reserva legal

Outra mudança é a redução do percentual obrigatório de reserva legal exigido nas proprie-dades privadas dos atuais 80% para 50% nos Estados amazôni-cos que tenham acima de 65%

de seu território protegidos por unidades de conservações (como parques e florestas nacionais) e terras indígenas.

Por enquanto, apenas Amapá dos nove Estados amazônicos se enquadraria nesta regra.

agricultura familiar

A agricultura familiar, composta em sua maioria por pequenos propr ietár ios – com propr ie-dades de até quatro módulos fiscais (entre 20 e 400 hectares) – ganhou um capítulo exclusivo para tornar menos burocrático o processo de regularização de suas terras.

Pagando com árvores

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Pequenas pessoas, grandes cidadãos88 mil alunos e 5 mil professores de escolas públicas participaram do Programa Agrinho 2011 e desenvolveram o

tema ‘Trabalho e Consumo’. Os melhores foram premiados em uma grande festa de encerramento

Saúde, meio ambiente, ética e cidadania já foram temas do Programa Agrinho. Este ano,

os alunos das escolas municipais puderam aprender mais sobre “Trabalho e Consumo”, e, através de ações desenvolvidas e executa-das por eles, puderam melhorar a qualidade de vida de suas famílias.

Com o tema “Trabalho e Consu-mo”, o Agrinho levou conhecimento para 88 mil alunos de escolas públi-cas e privadas de 35 municípios do Estado. As crianças exploraram as-suntos relacionados à ética, empre-endedorismo, consumo consciente, trabalho infantil e discriminação no trabalho.

Depois de debater os assuntos e executar as ações propostas pelos alunos, chegou a hora de soltar a criatividade. Através de desenhos e redações, as crianças passaram para o papel tudo que aprenderam sobre as relações do homem com o trabalho. Como resultado, 738 trabalhos participaram dos concur-sos para escolha dos melhores do estado.

O Agrinho é realizado pela Fe-deração da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo e Serviço Nacio-nal de Aprendizagem Rural, com parceira dos Sindicatos Rurais Ca-pixabas e Prefeituras Municipais. O objetivo do programa é proporcionar mudanças de hábitos e de atitudes quanto à preservação ambiental, à saúde, à educação e à cidadania, despertando o interesse das crian-

ças em assumir atitudes cidadãs.

Professores

Cinco mil educadores estiveram envolvidos no Programa Agrinho deste ano. Eles receberam capaci-tação metodológica, para apresen-tar a seus alunos o tema proposto. Além disso, foi entregue um material de apoio, distribuído a todos os alunos, contando as histórias do personagem, o menino Agrinho.

“É uma grande oportunidade para nós da zona rural participar de programas que se preocupem com o meio em que as crianças vivem e, além disso, permitam que elas am-

pliem o conhe-cimento e a possibilidade de melhorar a sociedade, com ações do dia a dia”, Sil-via Azevedo – Professora da ‘E.M.U.E.F C a c h o e i r a Roberta’ do município de Alegre.

Premiação

No dia 07 de dezembro, uma grande festa foi realizada no Sesc de Guarapari para comemorar o encerramento da edição 2011 e premiar os melhores trabalhos. Cerca de 1,2 mil pessoas, entre alunos, professores e convidados participaram do evento.

Foram distribuídos prêmios em três categorias: Educação Especial, Educação Infantil, Educação Funda-mental (1° ano, 2° ano, 3° ano, 4° ano, 5° ano, 6° ano, 7° ano, 8º ano e 9° ano) e Relato de Experiência Pedagógica.

Os primeiros colocados nas categorias foram premiados com um Notebook, os segundos colocados receberam um Netbook. Já os ter-ceiros colocados levaram para casa

uma bicicleta. “Com o Agrinho,

aprendi a valorizar o que temos e a ter mais responsabilidade com o planeta. A partir de agora pretendo fazer minha parte para ga-rantir a continuidade e a qualidade de vida do local onde vivemos”, revela Nayara Bianchi Gonçalo, de Alfredo Chaves, primeiro lugar na categoria 9° ano.

Na categoria Ex-periência Pedagógica, o primeiro colocado foi premiado com uma viagem, com acompa-nhante, de 7 dias em um cruzeiro pela costa brasileira. O segundo e o terceiro ganharam, respectiva-mente, um notebook e um Netbook, juntamente com uma impressora. O quarto lugar, uma TV LED de 25 polegadas, o quinto, uma bicicleta e da sexta a décima colocação, um DVD player.

agrinho

Há sete anos, o agrinho tem le-vado para a sala de aula de escolas públicas e privadas estado, refle-xões sobre assuntos relacionados ao desenvolvimento responsável e sustentável. O programa tem o obje-tivo de contribuir com a melhoria da qualidade de vida nas comunidades e auxiliar a formação de cidadãos conscientes de seus direitos e de-veres.

A l f r e d o C h a v e s , onde 99% dos mora-dores são de famílias envolv idas na ativida-de rural, foi o pr imeiro m u n i c í p i o a aderir ao programa e,

desde então, teve adesão de 100% das escolas, contemplando cerca de 2.300 alunos.

“O programa Agrinho dá uma nova roupagem à educação, pois permite a professores e alunos um momento de reflexão sobre o mun-do e faz com que eles se insiram num papel de transformadores da sociedade”, defende a Secretária de Educação de Alfredo Chaves, Vera Lúcia Bona.

O programa é voltado para alunos da educação infantil e do ensino fundamental, com idade entre 04 e 16 anos. Priorizando a criança e o jovem, o Agrinho quer transformá-los pela educação, em agentes de melhoria das condições sociais e econômicas da família e da comunidade onde vivem.

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“O principal objetivo do programa é ampliar a visão das crianças e dos alunos da educação fundamental para os problemas e dificuldades enfrentados no dia a dia, dando-lhes a oportunidade de interferir positiva-mente, modificando a realidade presente e aprimorando o futuro” - Tereza Zaggo, Coordenadora do Agrinho.

“A cada ano o programa Agrinho ganha mais comprometimento dos professores e dos alunos e se firma como projeto que cultiva cidadãos para que no futuro tenham caráter e ética” - Rodrigo Monteiro, 2º vice--presidente da Faes.

“Os trabalhos desenvolvidos no programa Agrinho defendem questões de cidadania que fazem com que os alunos sejam inseridos na sociedade e atuem de forma consciente”, Marileide Caetano, pedagoga da Escola Bairro Brasília, de Montanha.

“Fico a cada edição do programa mais honrado em participar do Agrinho e saber que ele contribui, e muito, para formar cidadãos mais conscientes” - Romário Basílio, prefeito de Itaguaçu.

“O Programa Agrinho se consolida como ação cidadã que permite que alunos e professores reflitam e pro-ponham soluções para o planeta, pensando num futuro cada vez melhor” - Neuzedino Alves Victor de Assis, Superintendente do Senar/ES.

Exemplo de cidadania

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E o prêmio saiu para...

CATEgoriA: 4º Ano

1º Clayton Arantes Silva (Ecoporanga)

2º Taynara Camila Ferreira Ramos (Domingos Martins)

3º Priscila Muniz Fernandes (Ecoporanga)

CATEgoriA: 1º Ano

1º Eysila da Silva Ribeiro (Montanha)

2º Lucas Betini Fabres (Al-fredo Chaves)

4º Poliana Bertossi da Rosa (Alegre)

CATEgoriA: 2º Ano

1º Natalia Tavares Lopes (Montanha)

2º Joyce Barros de Almeida (Montanha)

3º Adrian Lucas Lemke Colo-deti (Marechal Floriano)

1º Alehander Morecchi Almeida (Ecoporanga)

2° Gustavo Santos Assis (Marechal Floriano)

3º Maria Antonia Gomes Ol-iveira (Atílio Vivácqua)

CATEgoriA: 3º Ano

CATEgoriA: EduCAção EsPECiAL

1º Leones Kuster Nascimen-to (Santa Maria de Jetibá)

2º Érica Brioli Fávero (Al-fredo Chaves)

3º Luan Peterle Caciano (São Domingos do Norte)

CATEgoriA: EduCAção inFAnTiL

1º Alexandre Costa Balbino (Vila Velha)

2º Raila dos Santos Ramos (Linhares)

3º Abiank Braylon Barbosa da Silva (Mantenópolis)

Confira os ganhadores e trabalhos do Agrinho

2010!

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CATEgoriA: 5º Ano

1º Gisele Salvador de Araujo (Afonso Cláudio)

2º Jackeline Freire val-cher (Viana)

3º Leandro Bento Fernandes (São Gabriel da Palha)

CATEgoriA: 6º Ano

1º Anderson Souza Pin (Al-fredo Chaves)

2º Poliana da Silva Rocha (Ecoporanga)

3º Samuel Wutke (Domin-gos Martins)

CATEgoriA: 7º Ano

1º Allan Miranda Chaves (Mimoso do Sul)

2º Paula dos Santos Athayde (Alfredo Chaves)

3º Brenda Mirelly Jastrow (Santa Maria de Jetibá)

CATEgoriA: 8º Ano

1º Jeter Kainan Cassiano Rodrigues (Jerônimo Monteiro)

2º Klemyr Fabrício Pianca Silva Moraes (Alfredo Chaves)

3º Flávia Pinheiros Meireles (Montanha)

CATEgoriA: rELATo dE EXPEriênCiA PEdAgógiCA

1º Selma Maria Pala-cio (Mimoso do Sul)

6º Jomara Lorenção (São Gabriel da Palha)

2º Gilvania Heriard Menin (Dores do Rio Preto)

7º Gertrudes R. S. Cabral (Brejetuba)

3º Luciana Ignácio Peisino (São Domingos do Norte)

8º Miriam Cristina Belizário (Brejetuba)

4º Robson Storch (São Gabriel da Palha)

9° - Hedilene Apareci-da Areas (Muniz Freire)

5º Maria Margareth Ven-turini Alexandri (Itaguaçú)

10º - Grinalda Bega-mashi Negrini (Itarana)

1º Nayara Bianchi Gonçalo (Alfredo Chaves)

2º Andressa Carla Firmino Vieira (Iuna)

3º Larissa Ahnert Gobbo (Itaguaçu)

CATEgoriA: 9º Ano

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O s u c e s s o d a l a v o u r a d e p e n d e d a e s c o l h a de boas mudas. Com

a modernização das técnicas de cult ivo, os viveiros legal-mente credenciados preparam as mudas com técnicas que garantem uma plantação mais fértil e produtiva.

O principal diferencial está nos pad rões de qua l i dade . Fatores como est ru turação, textura do solo e disponibi l i-dade para suprimento de água evitam áreas sujeitas a inun-dações ou com lençol freático super f ic ia l e são condições obrigatórias para a produção de boas mudas. Além disso, há a f isca l ização per iód ica, para que não sejam comercia-l izadas com quaisquer t ipos de praga.

“O credenciamento é uma

Viveiros credenciados trazem mais produtividade às lavouras

Os viveiros credenciados garantem mudas de qualidade, que ampliam as chances da plantação dar certo

garantia tanto para o produtor, quanto para os proprietários de viveiro. Os produtores au-mentarão a qualidade de sua plantação e os v iveir is tas a confiança na venda para com-pradores de muda”, explicou o instrutor do Senar -ES, Luiz Alberto Nunes.

Adquirir mudas de café de viveiros não credenciados e nem regularmente fiscalizados pode t razer vár ios danos à plantação. O produtor, além de correr o risco de introduzir em sua lavoura focos de doenças e pragas de difícil controle que afetam na produção, compro-mete a viabilidade econômica do empreendimento.

credenciamento

O procedimento na p lan-taç ã o é o m e s m o , m a s o s

Métodos específicos garantem uma plantação mais fértil e eficiente

viveiros credenciados lucram mais e oferecem aos cl ientes m u d a s d e q u a l i d a d e . P a r a credenciar o v ive i ro, o pro-p r ie tá r io deve p rocura r um a g r ô n o m o c r e d e n c i a d o n o Crea-ES (Conselho Regional de Engenhar ia , A rqu i te tu ra e Agronomia), que fará uma aval iação na área. Depois, o projeto deverá ser aprovado pelo Ministér io da Agr icul tu-ra. Por f im, um f iscal do Idaf ( I n s t i t u t o d e D e f e s a A g r o -pecuár ia e Florestal ) fará a f iscal ização e, se aprovado, o v ive i ro estará lega lmente credenciado.

outro olhar

As mudas antes de serem c o m e r c i a l i z a d a s , p r e c i s a m passar por uma f iscal ização per iódica. O problema é que

os f i s ca i s são con t ra tados pelo própr io dono do v ivei ro, ge rando um cus to a lém do prev is to . “Às vezes , o p ro-p r ie tá r io de um v ive i ro pe-queno, legal izado e cumprin-do todos os p roced imentos ex ig idos , p rec i sa faze r um gasto a mais para contratar um fiscal”, disse o Presidente do Sindicato Rural de Ibiraçu, José Alonso Comett i .

Visando solucionar esse problema, José Alonso, pro-põe uma parcer ia do Gover-no, com os v ivei r is tas, onde o Estado disponibi l izaria para o p r o p r i e t á r i o o s f i s c a i s e em troca, ser iam cul t ivadas no v ivei ro, mudas de plantas nativas para ref lorestamento. “Com essa parceria, o produ-tor e o meio ambiente sair iam ganhando”, d isse.

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Eficiência e estratégia no gerenciamento de propriedades rurais

Em 2012, o Senar/ES vai capacitar gerentes de propriedades rurais para melhorar as ações planejadas no campo

Com a modernização, a eficiência se torna fun-damental em qualquer

atividade econômica, tanto na produção, quanto no gerencia-mento em si. Pensando nisso, o Senar/ES está preparando para janeiro de 2012 um treinamento voltado para a gestão no campo

com o objetivo de capacitar os colaboradores e gestores de pequenas, médias e grandes propriedades rurais.

A intenção é contribuir para que eles auxil iem na implan-tação e desenvolvimento das ações estratégicas da empresa rural. De acordo com o instru-

fluxo de informações”, disse.No total, a capacitação será

composta por 7 módulos (4 na primeira fase, 1 na segunda e 2 na terceira), com carga horária de 76 horas. O t re inamento pi loto será em Linhares, em janeiro de 2012.

Conhecer, desenvolver e aplicar

tor do Senar, Rodrigo Martins de Souza, a capacitação será de grande relevância para os produtores rurais.

“Esse t re inamento é im-portante para disseminar uma cul tura gerencial por toda a empresa rural, padronizando p rocessos e me lho rando o

* A lista completa de treinamentos pode ser acessada em: www.faes.org.br

Treinamento vai contribuir para que desenvolvimento da empresa rural

RELAÇÃO DE TREINAMENTOS DE JANEIRO*

Inseminação Artificial de BovinosInclusão DigitalCultivo de Café ConilonProdução de Conservas VegetaisTratorista AgrícolaTrabalhador na OlericulturaProdução Caseira de Alimentos (Pães e Biscoitos)Uso Correto e Seguro de AgrotóxicosTratorista AgrícolaManejo de PastagemProdução de Derivados do LeiteTrabalhador em Viveiros

02/0103/0109/0111/0116/0117/0117/0123/0123/0124/0129/0130/01

AlegreIúnaBarra de São FranciscoSanta LeopoldinaPedro CanárioVianaSanta LeopoldinaSão MateusPinheirosAfonso CláudioRio Novo do SulColatina

TREINAMENTO DATA LOCALIDADE

O treinamento para gerentes de propriedades será dividido em três etapas. Na primeira, os participantes irão conhecer técnicas de planejamento, organização, direção e controle da propriedade. Na segunda fase, eles irão desenvolver as ferramentas apresentadas na primeira etapa à realidade de cada negócio. Já na terceira, os participantes do treinamento colocarão tudo o que foi aprendido em prática, aplicando um plano para a implantação e consolidação das ferramentas de gestão na propriedade rural.

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Jaguaré

Seminário sobre Comitês de Bacias Hidrográficas

O municíp io de Jaguaré recebeu, no último dia 24 de novembro , um

seminário sobre os Comitês de Bac ias H idrográ f icas . O local, que abriga o Rio Barra Seca, foi palco de um fórum de discussão que possibilitou o desenvolvimento de ideias e sugestões que servirão de embasamento para fortalecer a luta dos produtores locais pela

criação de uma bacia indepen-dente do Rio Doce.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural do municí-pio, Carlos Giovanni Sossai, a reivindicação é antiga. “Nós nunca entendemos porque o rio Barra Seca faz parte da Bacia do Rio Doce. O que nós que-remos é que ele se torne uma bacia independente”, afirma o presidente.

Para Giovanni, o seminário foi um importante passo para a conscientização dos produtores a respeito da importância de participar de discussões como essa. “Nós t ivemos aqui 23 pessoas que compreenderam que é imprescindível estar nas reuniões onde a nossa voz é ouvida. Se não ficarmos aten-tos, decisões que penalizam o produtor são tomadas e nós

só ficamos sabendo quando já é tarde demais”, diz Giovanni.

Segundo o presidente, trei-namentos como o real izado pelo Senar, em parceria com a Faes e o Sindicato Rural de Jaguaré, preparam o homem do campo pa ra en tender e lu tar pe los seus d i re i tos. O engenheiro agrônomo da Faes, Murilo Pedroni, foi o instrutor da capacitação.

Rio Barra Seca

2011 positivo

O Sindicato Rural de I taguaçu co-memora os resul tados posi t ivos alcançados com as capacitações do

Senar/ES. Só neste ano foram 15 treina-mentos e mais de 150 pessoas capacitadas. Para fechar o ciclo, no dia 03 de dezembro, o Sindicato, com o apoio da Associação de Produtores Rurais do Paraju, Secretaria de Agricultura e do Incaper, finalizou a última capacitação do ano, com o treinamento ‘Ar-tesanato em Fibras de Bananeira’, amplian-do as oportunidades de desenvolvimento rural da região.

Comemoração

Produtores rurais credenciados, diretores e funcionários do Sindicato Rural de Colatina se reuniram em uma confraternização para

comemorar os 60 anos da entidade. O evento aconteceu no dia 12 de dezembro, na Chácara Zorzanelli, e contou com a presença de 300 con-vidados.

Itaguaçu

60 anos do sindicato rural de Colatina

“Nós do setor agropecuário temos

que mexer com políti-ca e incentivar nossa classe produtora a ser mais ativa, a partici-

par mais”

Luiz Carlos da Silva, presi-dente do Sindicato Rural de

Mimoso do Sul.

Espaço dos sindicatos

Colatina

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Mimoso do Sul

Homem do campo conectado

O Sindicato Rural de Mi-moso do Su l inaugu-rou, em novembro, a

tele sala de inclusão social. O projeto, que é realizado em parcer ia com o Senar /ES e a CNA, visa levar ao homem do campo conhecimentos de informática e ajudá-lo a agili-zar seus processos. A primeira turma, composta por 10 alunos, já se formou e a expectativa é de que sejam abertas novas turmas em 2012.

Propriedade Ativa

Produtores rurais da Região Metropolitana se reuniram no dia 26 de novembro,

em Ibiraçu, para participar do ‘Propriedade Ativa’. A programa-ção contou com palestras sobre Tratos Culturais, Produção e Comercialização do Café, Fru-ticultura, Direito do Trabalho e a importância do Senar no Espírito

Santo. Além das palestras, a prefeitura de Ibiraçu expediu carteiras de trabalho para a população.

O Sindicato Rural de Domin-gos Martins e Marechal Floriano também promoveu o “Proprie-dade Ativa”. O encontro foi rea-lizado no dia 03 de dezembro e reuniu 143 produtores.

nova presidência

Marcos Corte l le t i as-s u m i u c o m o n o v o presidente do Sindi-

cato Rural de Santa Tereza e cumpre mandato até 2014. Entre suas principais metas estão a construção da própria sede e da unidade de aten-dimento em São Roque do Canaã. Durante sua gestão, Cortelleti pretende melhorar os se rv i ços p res tados ao produtor rural fazendo com que eles voltem a participar ativamente do Sindicato.

Convênios com labora-tórios, farmácias, consultas méd icas e odonto lóg icas , onde o produtor sócio ativo seja benef ic iado com des-contos especia is, a lém de assistência jurídica em leis trabalhistas, previdenciárias, aposentadorias e contratos de trabalho, fazem parte das prioridades do novo gestor.

“Em Cachoeiro de Itapemirim estamos mo-bilizando parceiros para conseguir implantar a

Polícia Rural e aumen-tar a segurança de nos-sos produtores. Vamos

realizar uma campanha educativa para consci-entizá-los de que é im-

prescindível denunciar a criminalidade no campo”

Wesley Mendes, presiden-te do Sindicato Rural de

Cachoeiro de Itapemirim.

Santa Tereza

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Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - torre A - 10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ES - CEP: 29056-243

MAIS

A arroba do boi gordo no Espírito Santo fecha 2011 em alta, perma-necendo acima de R$ 100. Em comparação ao mesmo período de 2011, houve incremento de quase 5% sobre o valor comercializado pela arroba no Estado. Segundo o superintendente do Senar/ES (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Neuzedino Alves de Assis,

Faes participa de reunião no MAPA

ANIVERSARIANTES DE JANEIRO

11/0115/0116/0118/0125/0125/0131/01

Maria do Carmo Almeida DinizMaria Tereza Prates ZaggoDilsa Baptista da SilvaLuciano HenriquesOtto Herzog FilhoIsabel Cristina Costalonga RoberteAndréa Batista Cândido Barbosa

Esposa do Presidente SR de São José do Calçado Funcionária do SENAREsposa Diretor Nato da FAES (Waldemar Borges)Presidente SR de ItapemirimPresidente SR de Santa LeopoldinaEsposa Presidente do SR LinharesEsposa do Presidente do SR Baixo Guandú

O vice-presidente da Co-missão de Borracha da Faes, J o s é M a n o e l M o n t e i r o d e Castro, membro da CNA na Câmara Setor ia l da Cade ia P r o d u t i v a d e B o r r a c h a d o Mapa, part ic ipou da sua úl -t ima reun ião , r ea l i zada no dia 03 de novembro, onde foi aprovado, a unanimidade dos

Em alta

os pecuaristas capixabas estão satisfeitos.

“A má fase da carne para os criadores parece ter passado. No Estado, os preços da arroba do boi têm acompanhado os índices na-cionais e, com o mercado de carne aquecido, temos expectativas que em 2012 a margem de crescimento se mantenha em 5%”, comenta.

membros, o pedido de criação d a E M B R A PA S e r i n g u e i r a . Ressalta-se que este pedido foi encaminhado pelo membro da EMBRAPA e da CNA na Câmara. O documento já está sendo formal izado junto ao MAPA e contará com o apoio de diversas outras entidades ligadas ao setor.

idaf realiza mutirão para reflorestamento

de área queimadaTécnicos do Instituto de Defesa

Agropecuária e Florestal (Idaf) e do Instituto Chico Mendes de Conser-vação e Biodiversidade (ICMbio) realizaram mutirão para promover o reflorestamento de uma área atingida por queimadas em meados de agosto, no Distrito de Laginha, em Pancas.

Além de técnicos dos dois insti-tutos, a ação, realizada no dia 29 de novembro, teve a contribuição de produtores da região. Para o chefe do escritório do Idaf em Pancas, Marcelo de Souza, a participação dos produtores rurais foi de gran-de importância. “Foram eles, por exemplo, os principais fornecedo-

res de sementes para produção de mudas”, disse Marcelo.

Cerca de mil mudas nativas da região foram plantadas na área atin-gida, situada no entorno da Unidade de Conservação do Monumento Natural dos Pontões Capixabas.

O reflorestamento foi possível pela implantação de um viveiro para produção das mudas nativas, administrado pelo ICMbio, em parceria com o Idaf. Atualmente, o viveiro possui capacidade para produção anual de 50 mil mudas nativas, mas a expectativa é ampliar esse número, tornando possível a distribuição gratuita de mudas na região.