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ANO XVII - Nº293 SISTEMA SET/OUT . 2017 Pág. 7 Págs. 12 e 13 Araguaia: despontando no cenário do turismo rural capixaba Sindicatos rurais fortalecem o agrone- gócio capixaba Pág. 5 Produtor rural ganha mais tempo para requerer o CAR Crédito: Arnaldo Alves / ANPr Cenário de alerta para consumo de água Págs. 8 a 9 Crédito: Brunella França

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ANO XVII - Nº293

SISTEMA

SET/OUT . 2017

Pág. 7

Págs. 12 e 13

Araguaia: despontando no cenário do turismo rural capixaba

Sindicatos rurais fortalecem o agrone-gócio capixaba

Pág. 5

Produtor rural ganha mais tempo para requerer o CAR

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Cenário de alerta para consumo de água

Págs. 8 a 9

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FAES

SENAR-ES

ENDEREÇO

REVISTA ESTA TERRA

DIRETORES: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice--Presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (2º Vice-Presidente), Neuzedino Alves Victor de Assis (3º Vice-Presidente), Wesley Mendes (4º Vice-Presidente), Francisco Antonio Martins dos Santos (5º Vice-Presidente), Luciano de Campos Ferraz (1º Secretário), Antonio Roberte Bourguig-non (2º Secretário), Abdo Gomes (1º Tesoureiro), Arízio Varejão Passos Costa (2º Tesoureiro)

SUPLENTES DA DIRETORIA: José Pedro da Silva, Judas Tadeu Colombi, Valdeir Borges da Hora, Eristeu Giuberti Junior, Rodrigo Melo Mota, Marcos Corteletti, Antonio José Baratela, Ervino Lauer, Eliomar Maretto, Gilberto Carlos Coelho e Renilto Quimquim Correia.

CONSELHO FISCAL: Efetivos: Francisco Valani da Cruz, Luiz Carlos da Silva e José Manoel M. de Castro.Suplentes: Acacio Franco, Gastão Torres de Castro e Sinval Rosa da Silva.

CONSELHO ADMINISTRATIVO – Efetivos: Jú-lio da Silva R. Júnior, Eliana Almeida Lima, Daniel Kluppel Carrara, Argeo João Uliana e Julio Cezar Mendel. Suplentes: Kleilson Martins Rezende, José Umbelino L. M. de Castro, Eliette Maria de Oliveira Daher e Ediane Barbosa.

CONSELHO FISCAL – Efetivos: Regina Celi Bessa S. Kessler, Cleiton Gomes Moreira e Carlos Roberto Abouramd. Suplentes: Leomar Bartels, Leomar Waiandt e José Lívio Carrari.

Superintendente: Letícia Toniato Simões.

Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 – torre A – 10º e 11º andares – Bairro Santa Lúcia – Vitória/ES – CEP: 29056-243 – Tel: (27) 3185-9200 – Fax: (27) 3185-9201 – E-mail: [email protected] / [email protected].

Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909 [email protected] responsável: Eustáquio Palhares Edição: Priscila [email protected]: Lorena Zanon, Gabriela Valdetaro, Luisa Lang e Gabriel XibliColaboradores: Sindicatos Rurais, Murilo Pedroni e Tereza ZaggoFotos: Comunicação Faes e Senar/ESEditoração: Karina Martins - Iá! Comunicação

2 EDITORIAL

Crise HídriCa

Humores da natureza, falta de atitudes que favoreçam ao equilí-brio sócio ambiental, agressões impunes ao meio ambiente, omis-são do bicho homem em realizar práticas conservacionistas, buro-cracia e fragilidade das leis que permitem tantas irregularidades, contribuem decisivamente para o império da insegurança jurídica e da instalação do caos.

A água, como bem público, não pode ser exclusividade de alguns privilegiados ainda que tenham feito investimentos e obtido outor-ga na ocasião das vazões regulares; não há efeito cartorial.

Por outro lado, os órgãos de controle não têm pernas para acom-panhar as inconformidades existentes, sequer as maiores, ainda, que denunciadas.

É o caso de construções em áreas de APP, em que as notificações exi-gem a demolição das obras, que se perpetuam ao longo dos tempos.

Tanto a iniciativa privada como órgãos públicos contribuem para o assoreamento dos cursos d’água, córregos e rios, sem que medi-das corretivas sejam exercidas.

A prioridade maior de abastecimento humano já se encontra em colapso em várias localidades e municípios.

O poder público tem investido na construção de muitas barra-gens, que não se sabe quando poderão cumprir com o seu objetivo, pela falta da sagrada matéria prima.

A natureza estabeleceu seu preço que precisa da integração de todos para se resgatar tamanha e angustiante lacuna, que enquanto perdura, exigirá compreensão, competência e acerto em ações que possam atenuar o dramático quadro que vivenciamos.

Nossa energia tem na matriz água, sua maior sustentação e caso não se alcance êxito mínimo na captação e reservação de água, a crise alcançará proporções inimagináveis.

Precisamos juntar nossas expertises, chamando o professor José Augusto Costa Gonçalves, da Universidade Federal de Itajubá, para ampliar o estudo das potencialidades das águas subterrâneas, res-trito à área de influência da Petrobrás, que patrocinou este estudo, para que seja estendido a outras áreas, também em outros estados, já que, o seu custo benefício é sabidamente compensador.

Boa Leitura! Júlio da Silva Rocha Jr.

Presidente da Faes

DESEMPREGO 3

DaDos Do CageD inDiCam último trimestre DifíCil para proDutores Capixabas

Estiagem afeta empregos no campo

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o Falta de chuva no campo provoca êxodo rural

PRODUÇÃO

O Produto Interno Bruto (PIB) do ES cresceu 1,4% e obteve o terceiro avanço consecutivo no 2° trimestre de 2017, em com-paração ao trimestre anterior. No confronto com o mesmo período de 2016, a produção econômica capixaba aumen-tou 3,1%. Nessa base de com-paração, é o melhor resultado dos últimos nove trimestres. O PIB nominal totalizou R$ 137,6 bilhões no acumulado dos últi-mos quatro trimestres.

A produção agrícola tem con-tribuído positivamente para o resultado de todas as medidas de desempenho, uma vez que existe previsão de aumento da produção em importantes lavouras da economia capi-xaba em 2017. Os destaques devem ser: a pimenta do rei-no (190,9%), o coco-da-bahia (31,2%), a banana (23,3%), o café conilon (18,3%), o mamão (15,2%) e o tomate (5,6%).

Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves

ta o resultado negativo no quesito contrata-ções. “A colheita do café conilon é sazonal e histórica. A colheita do café arábica ainda está acontecendo em algumas regiões mais altas. De outro lado, há um desestimulo muito grande por conta do preço do leite. A falta de competitividade com outros países também é um ponto preocupante”, diz.

ÊXODO RURAL: PROBLEMA E SOLUÇÃO

Rocha alerta para o resultado do desempre-go no campo, que gera o êxodo rural e pode trazer uma série de complicações às áreas ur-banas. “Ainda temos 17% ou 18% da popula-ção brasileira morando no campo. Os países desenvolvidos concentram entre 2% e 4% de sua população nesta área. Se a população ru-ral vem para a cidade sem planejamento ou perspectivas, isto pode representar queda na qualidade de vida, tanto deles como da popu-lação que já está nos grandes centros”.

Para evitar a migração, a solução está na volta das chuvas e nos incentivos por parte do poder público. “É preciso muito investi-mento em captação e retenção de água, bem como financiamentos para substituição dos equipamentos de irrigação por outros mais modernos e econômicos. Mas os produtores estão descapitalizados. Por isso vamos traba-lhar junto ao poder público para equacionar esta situação nos próximos meses”.

Os tempos não estão fáceis para boa parte dos setores que compõem a economia capi-xaba, incluindo a agropecuária. Se a produção recua, também decresce a necessidade de mão-de-obra. É o que comprovam os últimos levantamentos do Cadastro Geral de Empre-gados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) do Governo Federal. Eles apontam declínio no número de contratações na agropecuária capixaba no trimestre junho (-1.354), julho (-1.228) e agosto (-1.719) de 2017.

O presidente da Cooperativa dos Produ-tores Agropecuários da Bacia do Cricaré (COOPBAC), Erasmo Carlos Negris, diz que a escassez hídrica ajuda a explicar os baixos números de contratações.

“Desde 2015 a produção do café está re-duzida e houve necessidade de diminuir a mão-de-obra. A falta de água é um agen-te inibidor, porque a lavoura de café, que é nosso carro-chefe, exige muita água e isto fez com que os viveristas apostassem na pimenta do reino, que exige menos e es-tava num bom preço. Também por conta da falta d’água, lavouras de mamão foram dizimadas e não houve colheita de maca-dâmia este ano. O ES produzia entre oito e dez milhões de mudas de café por ano. Atualmente, os produtores trabalham com 50% ou menos de produção anual de mu-das de café”, lamenta.

O presidente da Faes, Júlio Rocha, comple-

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Convênio entre Sebrae/eS e Senar-eS poSSibilitará aSSiStênCia téCniCa a 600 produtoreS loCalizadoS na baCia do rio doCe

Programa ATeG será expandido ao norte do ES

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Técnicos treinados pelo Senar-ES para atuar no Projeto Terras Sustentáveis

ATeG NO PROJETO TERRAS SUSTENTÁVEIS

O convênio irá beneficiar 24 municípios: Afonso Cláudio, Águia Branca, Alto Rio Novo, Bre-jetuba, Baixo Guandu, Colatina, Itaguaçu, Itarana, Jaguaré, João Neiva, Laranja da Terra, Linhares, Mantenópolis, Marilândia, Nova Venécia, Pancas, Rio Bananal, Santa Tereza, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, São Mateus, São Roque de Canaã, Sooretama e Vila Valério.

Para dar início à aplicação do Projeto Terras Sustentáveis, fo-ram realizados dois treinamen-tos com os técnicos que atuarão nas propriedades rurais benefi-ciadas. Ambos aconteceram em Jaguaré e contaram com aulas teóricas e visitas técnicas em pro-priedades da região. Os técnicos conheceram a metodologia do Programa ATeG, que envolve a assistência técnica e também gerencial, em especial o levan-tamento de custos de produção, além da ferramenta ISA, que é uma planilha usada também na realização do diagnóstico da pro-priedade.

Quem foi atendido pela metodologia ATeG sempre tem histórias de sucesso para contar. Como é o caso do presidente do Sindicato Rural de Guaçuí, Luciano Ferraz, que é produtor de café. Ele acredita que a assistência continuada poderia ser expan-dida, possibilitando que mais produtores sejam beneficiados.

“A assistência do ATeG no sul do estado foi muito importante, porque alterou a forma com que os produtores vislumbravam a pro-dução de café. No meu caso, por exemplo, melhorou muito a eficiência da minha pro-priedade, aumentou minha rentabilidade e diminuiu meus custos de produção”, conta.

PROJETO TERRAS SUSTENTÁVEIS

Surgiu da parceria entre o Sistema Faes/Senar-ES e o Sebrae/ES e conta com o apoio da Seama, Seag, IDAF, Incaper e Ministério Público. O projeto é voltado para lideranças políticas e produtores rurais.

O objetivo principal é contribuir para a sustentabilidade das propriedades rurais e atividades agropecuárias e para o equilíbrio ambiental do planeta.

Levando em consideração o sucesso da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), do Senar-ES, aplicada em 353 propriedades ru-rais de 18 municípios do sul do Espírito San-to, a metodologia agora seguirá para o nor-te capixaba. A intenção é, até 2018, alcançar 600 produtores rurais de propriedades situa-das na bacia hidrográfica do Rio Doce.

A ação integra o Projeto Terras Susten-táveis, do Sebrae/ES, e foi consolidada por meio de um convênio com o Senar-ES. O ob-jetivo da união entre as entidades é melho-rar a produtividade e a sustentabilidade das propriedades, além de alavancar a formação profissional dos produtores atendidos.

A coordenadora do Programa ATeG, Cris-tiane Veronesi, destaca que a ação irá con-tribuir para reverter a situação em que os produtores ficaram após o desastre ecoló-gico com o rompimento da barragem de Mariana-MG. “Muitos que vivem a margem do Rio Doce foram tristemente afetados. Então enxergamos o Projeto Terras Susten-táveis como uma ação conjunta para me-lhorar a sustentabilidade das propriedades rurais, as questões ambientais, econômicas e sociais”, diz.

ProPrietários de imóveis rurais têm até 31 de dezembro de 2017 Para realizar o Cadastro ambiental rural

Produtor rural ganha mais tempo para requerer o CAR

ESGOTOU O PRAZO (31/12/2017) E NÃO FIZ O CAR.O QUE ACONTECERÁ?

Você não terá acesso ao crédito agrícola. Além disso, não poderá se inscrever no Programa de Regularização Ambiental – PRA que traz como benefícios:

• Consolidação de parte das APP’s de acordo com o tamanho da proprie-dade (recuperação de parte das APP’s);

• Inclusão da vegetação existente na APP para o cálculo do percentual da Reserva Legal;

• Manutenção da infraestrutura associada à produção nas APP’s;

• Estabelecimento de cotas de reserva ambiental.

Encerra-se no dia 31 de dezembro o pra-zo para os proprietários rurais realizarem a sua inscrição no Cadastro Ambiental Rural – CAR. Instrumento de regularização ambiental previsto no Novo Código Flo-restal (Lei Federal nº. 12.651/2012), o CAR tem por objetivo promover a identificação de remanescentes florestais bem como a ocupação do solo das propriedades rurais.

O registro deve ser realizado pelo sis-tema SIMLAM no site do Idaf (órgão res-ponsável pela gestão do CAR no Espírito Santo). Os produtores que tenham a de-claração de apditdão ao Pronaf – DAP, e propriedades com até 25 hectares, deve-rão procurar o Idaf de seu município para solicitar o CAR, que nestes casos, é reliza-do pelo poder público.

HÁ PUNIÇÃO PARA QUEM NÃO FIZER O CAR?

• Sim! O CAR é obrigatório para todas as propriedades, portanto, há sanções penais e administrativas para informa-ções totais ou parcialmente falsas, enga-nosas ou omissas; sem o documento não é possível obter as licenças ambientais e autorização para queima controlada (solicitação do CAR), não poderão fazer unificação, desmembramento ou aliena-ção de imóveis (efetiva inscrição); nem conseguir autorização para exploração florestal (efetiva inscrição).

PRORROGAÇÃO 5

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Sem o CAR o produtor não tem acessoa crédito agrícola

• 133.299 é o total de propriedades;

• 59.654 propriedades inscritas no CAR (44%);

• 47.932 cadastros já analisados e aprovados (36%).

ALGUNS NÚMEROS DO CAR NO ESTADO:

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BGE

Participe do Censo Agropecuário 2017

Os pecuaristas de todo o Espírito Santo já podem se preparar para a se-gunda etapa da campanha de vacina-ção contra a Febre Aftosa, que aconte-cerá durante todo o mês de novembro. Nessa fase, serão vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades. A ausên-cia da doença garante mais qualida-de ao produto ofertado, motivando a competitividade no mercado.

A realização da primeira etapa da campanha aconteceu em maio e abran-geu animais com até 24 meses. Nesta fase, foi registrado um índice de 97,22% de comprovação de imunização contra a doença, mantendo o índice registrado na mesma etapa do ano anterior.

O pecuarista que não vacinar o reba-nho estará sujeito a multa e a proprie-dade ficará impedida de movimentar

O Censo Agropecuário 2017 acontece-rá entre os meses de outubro de 2017 e fevereiro de 2018, e a expectativa é que os mais de 18 mil recenseadores do Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) visitem todos os estabelecimentos agropecuários do Brasil, estimados em 5,3 milhões. A última edição da pesquisa foi há 11 anos.

É importante que durante os cinco me-ses de levantamento de dados os produ-tores rurais recebam os recenseadores e forneçam informações corretas e com-pletas, para que as estatísticas fornecidas para a população sejam reais.

A finalidade do Censo é mostrar a re-alidade da produção agropecuária brasi-leira, recolhendo dados de todos os esta-belecimentos produtores, além de servir como subsídio as demais pesquisas.

seus bovinos e bubalinos até que a situação seja regularizada.

Desde 2014 a declaração de vacina-ção pode ser feita pela internet, o que

facilita e agiliza o processo. Durante a campanha, será disponibilizado pelo Idaf um tutorial com o passo a passo da comprovação on-line.

Calendário do Censo Agropecuário 2017

Coleta de dados: outubro de 2017 a fevereiro de 2018Apuração e análise dos dados: a partir de março de 2018Divulgação dos resultados: a partir de maio de 2018

Campanha de vacinação contra a Febre Aftosa começa em novembro

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A região cAminhA pArA fAzer pArte do circuito turístico “trilhos de ArAguAiA”

Araguaia: despontando no cenário do turismo rural capixaba

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COMO PARTICIPAR

As vagas estão abertas para quem quiser participar dos próximos treinamentos ofer-tados pelo Senar-ES sobre Turismo Rural. Se você tem interesse, procure o Sindicato Rural de Domingos Martins e Marechal Floriano, ou entre em contato pelo número: (27) 3268-1396.

Se você reside em outro município, procure o sindi-cato rural mais próximo ou acesse o site www.senar-es.org.br, onde encontrará a relação completa de treina-mentos ofertados.

tico chamado “Trilhos de Araguaia”, que tem base na importância que a ferrovia teve no desenvolvimento da região. Se-gundo o coordenador de Turismo Rural, Sebastião Carias, pretende-se estender o projeto a outros municípios.

TREINAMENTOS DO SENAR-ES

O instrutor do Senar-ES, João Márcio da Rocha, explica que o interesse das pessoas na região pelas capacitações do Senar-ES tem crescido e os estabele-cimentos se desenvolvido. “Temos tido muitos participantes nas turmas. No ano passado foi ofertado curso de associa-tivismo e este ano já ministramos dois módulos do treinamento de produção rural associado ao turismo”.

O turismo rural no município de Ma-rechal Floriano está crescendo e já colhe bons frutos. O Sistema Faes/Senar-ES faz parte dessa evolução e tem contribuído com o turismo rural na região, ofertando treinamentos como associativismo, ges-tão empresarial e marketing.

A atuação da instituição é intensa para capacitar os artesãos, técnicos em agroin-dústria, produtores culturais, donos de floriculturas e pequenos empresários que atuam nos diferentes empreendimentos rurais, turísticos, gastronômicos, hotéis e pousadas, para que assim a região se tor-ne competitiva e agregue mais valor aos produtos e serviços ofertados.

Com foco na produção rural associada ao turismo, os treinamentos visam contri-buir para a formação de um circuito turís-

Estação de trem de Araguaia, em Marechal Floriano

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Cenário de alerta para consumo de águaRESERVAÇÃO É A SAÍDA EM TEMPOS DE SECA

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Situação do Rio Santa Maria

CRISE HÍDRICA

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RESERVAÇÃO

O setor agropecuário sempre lutou pela reservação hídrica exatamente pelo grande po-tencial de irrigação que o Espí-rito Santo apresenta, ocupando lugar de destaque em percen-tual de lavouras irrigadas com-parados ao restante, e será de grande importância, desde que essa irrigação seja realizada com elevada eficiência.

O Programa Estadual de Construção de Barragens tem investimento de R$ 60 milhões até 2018 para a construção de 60 reservatórios de água em todo o Espírito Santo. A barra-gem Liberdade, localizada em Marilândia já foi entregue, com capacidade para armazenar 100 mil metros cúbicos de água.

bre a elaboração/revisão do Decreto Esta-dual de poços escavados, Instrução Nor-mativa Agehr 002 - que trata da outorga de uso das águas subterrâneas, processo de validação das novas Resoluções de uso de água considerados insignificantes nas bacias hidrográficas por meio de par-ticipação no plenário do Conselho Esta-dual de Recursos Hídricos – CERH, política florestal capixaba, e mais recentemente em cursos ligados ao Projeto Biomas que, apesar de ter como objetivo o incremen-to do elemento árvore na propriedade rural, apresenta várias técnicas para recu-peração de Áreas de Preservação Perma-nente e de conservação do solo.

REALIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS

O Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH|ES) começou a ser elaborado pelo Governo do Estado em janeiro deste ano e a expectativa é que o documento seja concluído em julho do ano que vem. O Plano irá estabelecer as diretrizes e os critérios para a gestão da água nos pró-ximos 20 anos, além de orientar ações, políticas e programas voltados para o de-senvolvimento econômico, social e am-biental, tendo em vista a disponibilidade de água no Estado como um todo.

Para discutir os principais desafios rela-cionados à qualidade e à quantidade de água nas Bacias e apresentar detalhes téc-nicos da elaboração do Plano, a Agerh, em parceria com os Comitês de Bacias Hidro-gráficas (CBHs), está realizando Ciclo de Debates. Serão reuniões nas 14 bacias hi-drográficas capixabas, com o objetivo de estimular o envolvimento e a mobilização da sociedade na elaboração do PERH|ES.

Murilo Pedroni completa que hoje os Comitês discutem, principalmente, as regras para o uso da água para a convi-vência com a estiagem. “Alguns destes Comitês já possuem valores de vazão de uso insignificantes distintos do restante do estado, para se adequarem a sua reali-dade. Porém, a maior discussão em pau-ta está na implementação da cobrança pelo uso da água naqueles Comitês que já possuem os seus Planos de Bacia”.

Desde setembro o Espírito Santo está em condição de alerta quan-to ao consumo de água. Segundo a Agência Estadual de Recursos

Hídricos (Agerh), está proibida a captação de água nos rios do estado durante o dia, a não ser que seja para consumo huma-no, exceto em áreas onde existem acor-dos de cooperação comunitários. Em re-sumo, as restrições acertam em cheio as propriedades rurais que irrigam lavouras.

As surpreendentes chuvas em quanti-dade superior à média histórica no mês de julho animaram o produtor rural, que teve a esperança que o restante do ano seria melhor. “No entanto a falta de pre-cipitação voltou nos meses seguintes e a restrição para o uso da água também. O produtor precisa buscar a sobrevivência de suas lavouras por meio dos Acordos de Cooperação Comunitária (ACC’s) em suas respectivas regiões ou micro regi-ões hidrográficas”, ressalta o engenheiro Agrônomo da Faes, Murilo Pedroni.

O Sistema Faes/Senar-ES tem se esfor-çado para levar informação sobre a falta d’água ao produtor rural com o objetivo de minimizar os impactos da estiagem severa que o estado atravessa há mais de três anos. Atualmente, o principal parcei-ro da entidade tem sido o Governo do Es-tado, principalmente por meio da Seag, Incaper e do Idaf.

“Ainda é preciso reforçar a parceria com outras instituições, especialmente os Co-mitês de Bacias Hidrográficas, mas esta-mos caminhando. O Senar-ES já oferece cursos relacionados ao manejo adequa-do de irrigação, e a Faes auxília na cons-trução de políticas públicas, tais como: desburocratização do licenciamento de barragens, revisão da legislação de ou-torga para uso de água subterrâneas, divulgação das regiões onde ocorre o cadastramento de usuários de água para a sua devida regularização, entre outras coisas”, destaca Murilo.

MAIS AÇÕES

A Faes, como representante dos agricul-tores e produtores, segue se articulando. A Federação participa de discussões so-

Da cidade para o campo: busca pela qualidade de vida e novos investimentos

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Curso TéCniCo em AgronegóCio do senAr CApACiTA TéCniCos pArA levAr gesTão e inovAção pArA o CAmpo

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Da cidade para o campo: busca pela qualidade de vida e novos investimentosCurso TéCniCo em AgronegóCio do senAr CApACiTA TéCniCos pArA levAr gesTão e inovAção pArA o CAmpo

“Meus pais vieram do campo e, ape-sar de eu não ter contato direto com esse universo, sempre tive afinidade. Sem contar que o campo oferece uma melhor qualidade de vida, com menos agitação. Mas o meu interesse pelo agro aumentou quando fiquei sabendo que a agricultura segura o PIB”, comentou.

Ailton destaca que o curso Técnico em Agronegócio é uma grande oportunida-de de aprender sobre a vida no campo,

A busca por melhor qualidade de vida e novas fontes de renda tem levado muitas pessoas a fazerem o caminho in-verso do êxodo rural: deixam as cidades e vão para o campo. Seguindo essa ló-gica, é possível perceber que o universo rural tem se tornado atrativo, principal-mente para os jovens, e deixado de ser visto como um lugar sem expectativas.

O curso Técnico em Agronegócio do Senar-ES, tem como objetivo for-mar técnicos capacitados para atuar no campo, levando gestão e inovação para o ambiente rural, e é uma opor-tunidade para quem busca tirar desse meio sua subsistência, renda e qualida-de de vida. Os profissionais formados são habilitados na aplicação dos pro-cedimentos de gestão e de comerciali-zação do agronegócio, visando os dife-rentes segmentos e cadeias produtivas da agropecuária.

Luciana Souza, estuda Ciências Contá-beis, e junto com o marido está fazendo o curso técnico do Senar-ES, em Rio Ba-nanal. Eles residem em Córrego do Sete, em Vila Velha, e já enxergam que a nova capacitação vai agregar muito, pois bem próximo de onde moram há área rural.

“O curso abre muitas oportunidades e com ele posso escolher atuar direta-mente nas propriedades rurais, desen-volvendo e colocando em prática os conhecimentos adquiridos”, contou ela.

Assim como Luciana, Ailton Codec-co, que é técnico em segurança do trabalho e mora na Serra, demonstrou interesse pelo meio rural e não perdeu tempo, já está fazendo o curso Técnico em Agronegócio.

se especializar e dar continuidade aos conhecimentos técnicos para a gestão e desenvolvimento da propriedade rural que ele tanto almeja. “Desde que desco-bri o Senar-ES, comecei a fazer os cur-sos online. Foi assim que fiquei sabendo do curso. Inscrevi-me imediatamente, porque ele oferecia justamente o que eu procurava”, afirmou Codecco, que já pensa em ter um sítio para produzir café, pimenta ou até mesmo hortaliças.

SOBRE O CURSO

O Curso Técnico em Agronegócio do SENAR é o primeiro de nível médio na mo-dalidade a distância e gratuito. Tem dura-ção de dois anos e carga horária de 1.230 horas. A maior parte do curso é feita a dis-tância, com 80% das aulas ministradas no portal da rede e 20% de aulas presenciais, com um professor, nos polos presenciais e em visitas técnicas em propriedades rurais e agroindústrias. Desde 2015, a Rede e-Tec Brasil do Senar já conta com mais de 8 mil alunos formados e capacitados.

O aluno tem a possibilidade de participar de um estágio supervisionado optativo, oferecido pelo curso. O objetivo é proporcionar ao aluno a vivência e a prática profissional em ambiente real de trabalho.

Ao concluir o curso com aprovação em todos os módulos e disciplinas, o SENAR entrega ao aluno um diploma Técnico em Agronegócio com validade nacional, reconhecido pelo MEC.

Ailton Codecco, aluno do Curso Técnico do Senar

12 SINDICATOS RURAIS

Sindicatos rurais fortalecem o agronegócio capixabaOs sindicatOs RuRais PatROnais sãO essenciais PaRa que as ações dO sistema Faes/senaR-es acOnteçam nO camPO. O sindicatO FunciOna cOmO bRaçO OPeRaciOnal da FedeRaçãO e dO senaR, sendO a RePResentaçãO dO sistema nOs municíPiOs. atRavés de cada sindicatO, Os PROdutORes RuRais têm acessO às assessORias e PRO-gRamas de caPacitaçãO PROFissiOnal RuRal e sOcial. um sistema sindical FORte e ORganizadO RePResenta uma agROPecuáRia ResPeitada, cOmPetitiva e PROdutiva.

acOmPanhe cOmO FOi a aRticulaçãO de alguns destes sindicatOs cOm eventOs de sucessO. PaRticiPe ativamente de seu sindicatO!

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A 6ª Feira Café com Leite, que acon-teceu no Parque de Exposição e Even-tos “Frei Estevão Corteletti”, em Santa Teresa, foi um sucesso. Apesar das dificuldades atuais enfrentadas pela pecuária leiteira, Marcos Corteletti, ex-presidente do Sindicato Rural de Santa Teresa, afirmou que o evento atingiu os objetivos. “Conseguimos valorizar e mostrar o trabalho que é realizado atrás das porteiras de nos-sas fazendas”.

Em quatro dias de feira, os produto-res rurais e os visitantes puderam par-ticipar de palestras técnicas com te-

A ExpoNorte Rural 2017 aconteceu duran-te a Festa da Cidade, que comemorou os 473 anos de São Mateus, no Parque de Eventos do município. A feira, que reuniu mais de 200 mil pessoas em cinco dias, explorou os negócios voltados para o meio rural, sem deixar de lado a valorização da cultura. O tema abordado foi “Água e os desafios para o desenvolvimento”, em referência à crise hídrica que causa prejuí-zos para muitos produtores do campo.

O presidente do Sindicato Rural de São Mateus, Renilto Correia, ressaltou que “a re-gião precisava desse evento para resgatar a cultura e valorizar os produtores. Foi um sucesso e um grande encontro entre o meio rural e o urbano”.

Minicursos foram sucessoem Santa Teresa

Cultura e negócios: a combinação da ExpoNorte

mas voltados para a pecuária leiteira e para a produção de café, apresentação do “Projeto Terras Sustentáveis”, expo-sição da raça Holandesa e Concurso Estadual de Queijo.

Além disso, o evento contou com minicursos do Senar-ES de culinária do café, do queijo, de pães e pizzas e do cordeiro. “Os minicursos tiveram quase 80 participantes e foram desta-que! Foi muito bonito ver e sentir o en-tusiasmo das pessoas que realizavam o curso e saiam falando maravilhas e da vontade de participar nos próximos anos”, acrescentou Corteletti.

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Sindicatos rurais fortalecem o agronegócio capixabaOs sindicatOs RuRais PatROnais sãO essenciais PaRa que as ações dO sistema Faes/senaR-es acOnteçam nO camPO. O sindicatO FunciOna cOmO bRaçO OPeRaciOnal da FedeRaçãO e dO senaR, sendO a RePResentaçãO dO sistema nOs municíPiOs. atRavés de cada sindicatO, Os PROdutORes RuRais têm acessO às assessORias e PRO-gRamas de caPacitaçãO PROFissiOnal RuRal e sOcial. um sistema sindical FORte e ORganizadO RePResenta uma agROPecuáRia ResPeitada, cOmPetitiva e PROdutiva.

acOmPanhe cOmO FOi a aRticulaçãO de alguns destes sindicatOs cOm eventOs de sucessO. PaRticiPe ativamente de seu sindicatO!

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A 9ª edição da Feira Castelo Rural, que aconteceu no Centro de Esportes e Eventos Cícero Correia de Lima Filho (Castelão), em setembro, foi um sucesso e superou as expectativas dos realizado-res. A feira reuniu, aproximadamente, 30 mil pessoas, buscou valorizar a área rural capixaba e oferecer aos produtores mais oportunidades e troca de conheci-mentos, estimulando a qualificação e a competitividade no mercado.

A programação do evento foi vol-tada para pequenos produtores e empresários rurais ligados ao agro-turismo e agronegócio, e contou com

minicursos ministrados pelo Senar--ES, apresentação de artesanatos, produtos do agroturismo, torneio lei-teiro, concurso de marcha, exposição de gado de corte, feira de pequenos animais, vitrine tecnológica e exposi-ção de flores.

O presidente do Sindicato Rural de Castelo, Francisco Valani, comentou sobre os minicursos do Senar-ES. “Os minicursos foram muito bem recebi-dos pelos participantes e mostraram que, apesar do momento de crise, existem alternativas e oportunidades na agricultura”.

Os visitantes puderam participar dos minicursos de culinária de cordeiro, ti-lápia, café e pães e pizzas do Senar-ES, além de palestras técnicas, seminários, reunião de dirigentes e produtores ru-rais da Faes, pavilhão de agronegócio, exposição de máquinas e equipamen-tos, mostra de gado bovino e de corte, e apresentações culturais.

“Pela primeira vez recebemos a reu-nião de produtores e isso fortaleceu o evento. De forma geral foi possível per-ceber um aumento de 20% no comér-cio, o que foi muito bom para o muni-cípio. Já estamos no aquecimento para 2018”, disse o presidente.

Cultura e negócios: a combinação da ExpoNorte

Feira Castelo Rural: troca de conhecimento e capacitação

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Campanha “Uma Janela para o fUtUro do Brasil” mostroU a importânCia do traBalho desenvolvido pela entidade no Campo

Fazenda virtual do SENAR Brasil foi sucesso no ES

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FAZENDA DO SENARA fazenda virtual do SENAR

já foi montada em Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Manaus (AM), Fortaleza (CE), Salvador (BA) e agora Vitória (ES). O telão de re-alidade aumentada ficou mon-tado durante a Feira Sabores da Terra, na Praça do Papa, Enseada do Suá, de 18 a 20 de agosto.

A coordenadora de Promoção Social do Senar-ES, Tereza Za-ggo, acompanhou o evento em Vitória e explica que “a impor-tância de participar nestes even-tos é mostrar que a sociedade urbana e a rural são interdepen-dentes. Além disso, a presença de pessoas que participaram de treinamentos do Senar-ES co-mercializarem seus produtos é a melhor forma de apresentar o nosso trabalho”.

Uma fazenda virtual que, de forma lúdi-ca e educativa, esteve ao alcance dos visi-tantes da Feira Sabores da Terra, em Vitó-ria. Foi assim que o SENAR Brasil chamou atenção para a importância do agronegó-cio e das famílias que trabalham na produ-ção de alimentos. Além da fazenda 4D, a feira contou com atrativos e exposições de produtos da agricultura familiar.

A campanha “Uma Janela para o Futuro do Brasil”, tem o objetivo de mostrar como o SENAR Brasil contribui para a evolução da agropecuária, por meio de qualifica-ções profissionais e assistência técnica, o que auxilia no aumento de renda, produti-vidade e segurança para o produtor rural. No Espírito Santo, em 2016, mais de 32 mil pessoas foram capacitadas pelos treina-mentos do Senar.

A fazenda em 4D, mostrou plantações e animais como vacas, cavalos, bezerros e galinhas interagindo no ambiente urbano. Com uso da tecnologia conhecida como realidade aumentada, na qual o mundo real e o virtual se misturam na projeção de figuras em um cenário filmado, o que visto de forma simultânea, em uma tela separa-da, desperta a sensação de estar aconte-cendo no momento presente.

Segundo a superintendente do Senar-ES, Letícia Toniato Simões, a interatividade entre os meios rural e urbano é importante para o desenvolvimento do agronegócio.

“Trazer a realidade virtual para uma feira que é tradicional no calendário do estado é muito importante para que os visitantes

Crianças interagindo com a fazenda do SENAR

conheçam e compreendam melhor a im-portância do Senar no campo. É uma for-ma de mostrar para todos o trabalho de-senvolvido pela instituição, ou seja, como é levar informação, tecnologia e inovação para a evolução do campo”, conta.

SUCESSO

A ação do SENAR Brasil foi bem recebida por todos os participantes, principalmente pelas crianças, que se empolgaram duran-te a exibição da tecnologia. Esse impacto é fundamental, pois mostra a importância da atividade rural e desperta no público urbano a consciência da origem dos ali-mentos que consomem no cotidiano.

Outro destaque que chamou atenção de quem passava foi o stand do Sistema Faes/Senar-ES, que disponibilizou foto ao vivo gratuita com fazenda e animais ao fundo, além de reunir exposições de agricultores familiares capixabas que par-ticipam do projeto de fomento ao turismo rural – Encantos do Cricaré.

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Giro pelo Setor

NOVA PRAGA COLOCA EM RISCO PRODUÇÃO DE CACAU DE LINHARES

SENAR TERÁ ACESSO AOS DADOS DO INSS

Uma nova praga tem causado pro-blemas para os produtores de cacau de Linhares. A broca é uma larva de mariposa que invade a parte interna do fruto e se alimenta da placenta, atrapalhando o desenvolvimento das amêndoas. Até 2012 não existia registro da praga no Brasil, ela só foi

O Serviço Nacional de Aprendi-zagem Rural (SENAR) assinou uma parceria com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O convênio per-mite o acesso às informações da base de dados do Sistema de Benefícios (SISBEN). A cerimônia de assinatura aconteceu em outubro, na sede da en-tidade, em Brasília e contou com a pre-sença de autoridades. Para o presiden-te da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Conselho Deliberativo do SENAR, João Martins, a fragilidade do país estimula a busca por parcerias, já que a união facilita a solução de problemas.

EXAME DO MORMO DEIXA DE SER EXIGIDO PARA EMISSÃO DA GTA

CAFé CAPIXABA é ELEITO O MELHOR DO PAÍS

O Mormo é uma doença infectocon-tagiosa e seu exame não é mais exigido como requisito para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), necessária para o transporte de equídeos entre proprie-dades do Espírito Santo. A decisão foi da Seag. No entanto, o exame ainda é obri-gatório em situações em que os animais são deslocados para eventos agropecu-ários do ES, sejam transportados de um estado para outro, ou que entrem em contato com aglomerações de equíde-os. A decisão de manter o exame nesses casos deve-se ao contato com outros animais, o que pode facilitar a dissemi-nação da doença. O exame, acompanha-do pelo atestado veterinário, deve ser realizado em laboratórios credenciados pelo Mapa e os custos ficam por conta do proprietário dos animais. Diante de suspeita da doença, o Idaf deve ser co-municado imediatamente.

O Produtor de café, Henrique Slo-per, da Fazenda Camocim, localizada em Domingos Martins, região serrana

aparecer, em propriedades rurais de Linhares, no ano seguinte. É muito difícil para o produtor identificar o ca-cau infestado, porque a broca invade o fruto enquanto ainda é apenas uma larva. Com o tempo, fungos e bac-térias entram pelo buraco feito pela broca e apodrecem o produto de den-tro para fora. Desde de a primeira in-festação da praga, aproximadamente, 20 propriedades produtoras de cacau já foram infectadas.

do Espírito Santo, venceu o concur-so Cup of Excellence – Brazil 2017 e teve seu produto eleito como o me-lhor do país na categoria “Naturals”, com 93,60 pontos. O próximo passo da competição é o leilão virtual. Para os vencedores da categoria “Natu-rals”, o leilão será realizado no dia 07 de dezembro.

Novembro Azul

Neste mês, estamos juntos na luta contra o câncer de próstata.

Cuide-se.

SISTEMA