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INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XII - Nº 189 - DEZEMBRO/2007 Agrinho premia pequenos cidadãos Faes e Polícia Civil incentivam denúncias PÁGINA 3 Criação de cabras e ovelhas é opção de mais renda PÁGINA 7 Impasse entre Escelsa e Santa Maria prejudica produtores PÁGINA 8 PÁGINAS 4 E 5

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Page 1: Faes e Polícia Civil incentivam denúncias · não haja autorização expressa por parte do trabalhador para o referido desconto. Segundo o Assessor Especial da Presidência da CNA,

InformatIvo da federação da agrIcultura e PecuárIa do estado do esPírIto santo e servIço nacIonal de aPrendIzagem rural - ano XII - nº 189 - dezembro/2007

Agrinho premia pequenos

cidadãos

Faes e Polícia Civil incentivam denúncias

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Criação de cabras e ovelhas é opção de mais renda

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Impasse entreEscelsa e Santa Maria prejudica produtores

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Page 2: Faes e Polícia Civil incentivam denúncias · não haja autorização expressa por parte do trabalhador para o referido desconto. Segundo o Assessor Especial da Presidência da CNA,

EDITORIAL

Há um ano estávamos esperançosos em dias melhores, pela proximidade de �007, que vamos concluindo com esforço, dedicação, muita determinação e coragem. Com as bênçãos de Deus, pudemos manter as coisas boas, como as freqüências e as valiosas participações dos Sindicatos Rurais capixabas às nos-sas reuniões mensais.

Avançamos, graças à determinação dos nossos diretores, presidentes de sindicatos, funcionários e parceiros. Para citar algumas conquistas, destacamos a realização das reuniões mensais com as valorosas e brilhantes mulheres, inclusas as esposas dos nossos presidentes de Sindicatos Rurais e dos nossos dire-tores.

Citamos, com muito júbilo, a criação do Comarh (Conselho de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) da Faes, que, apesar de sua recente criação, já vem prestando relevantes serviços aos produtores ru-rais.

A administração compartilhada e profissional permitiu desenvolver o Plano Estratégico da Faes �006-�009, com imediatos reflexos positivos, em que se destaca o controle da arrecadação.

De grande importância também, foi o crescimento da integração interinstitu-cional, que avançou com os parceiros tradicionais, tendo registrado a adesão de outros novos e destacados. O programa “Agrinho” consolidou-se definitivamente, tendo alcançado 3� municípios do Estado, capacitado �,5 mil professores e 50 mil crianças.

Apresentados alguns dados de de-sempenho interno, queremos agradecer ao Poder Executivo pelo apoio concedido ao nosso segmento, destacando os pro-

gramas de eletrificação rural, caminhos do campo, distribuição dos royalties do petróleo, contratação de técnicos e apli-cação do Plano Estratégico de Desen-volvimento da Agropecuária, já em sua �ª versão. Digno de registro é também a sensibilidade e o incentivo à renúncia do ICMS do leite pelo Governo Estadual.

Como nem tudo são flores, temos grande preocupação com as ações de responsabilidade do Poder Público Federal, com destaque para o Decreto 4887, e a sua equivocada forma de trata-mento à questão dos quilombolas.

Preocupa-nos muito o fato de não registrarmos as reformas necessárias, que possam trazer estabilidade, quando não mais pudermos contar com a onda de crescimento da economia mundial que nos últimos cinco anos registrou o ciclo mais longo de crescimento desde 1960.

Também não podemos nos iludir com as taxas de inflação divulgadas, que certamente não resistirão à readequação da taxa de câmbio.

Não poderíamos omitir a confiança e esperança que depositamos em nossos representantes políticos, que têm dado demonstrações que nos encorajam e reanimam, pela busca de melhores dias para a agropecuária capixaba.

Resta-nos agradecer a todos que nos ajudaram, pedindo a Deus que nos aben-çoe, iluminando-nos e encorajando-nos para que possamos produzir o melhor de nossas potencialidades, para o beneficio do bem comum.

Boas Festas e um Próspero Ano Novo!

Júlio da silva rocha JúniorPresidente da Faes

2007 - 2008

faes: dIretores: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice-presidente), Waldir Magewiski (�º Vice-presidente), Jonas Sossai (3º Vice-presidente), Tolentino Ferreira de Freitas (4º Vice-presidente), Francisco Loss Milagres (5º Vice-Presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (6º Vice-presidente), Francisco Vervloet Sampaio Silva (1º Secretário), José Manoel Monteiro de Castro (�º Secre-tário), Neuzedino Alves Victor de Assis (1º Tesoureiro), Carlos Roberto Aboumrad (�º Tesoureiro). suPlentes da dIretorIa: Luiz Carlos da Silva, Leomar Bartels, Luiz Malavasi, Erci Calvi, José Silvano Bisi, Jacinto Pereira das Posses, João Malanquini, Nilson Izoton de Almeida, Acácio Franco Lopes, Marlene Busato, Valdeir Borges da Hora. conselho fIscal: efetivos: Acyr Annies, José de Assis Alves, Abdo Gomes - suplentes: Luciano Henriques, Gilda Domingues, Jairo Bastianello.Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - Torre A - 10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ES - Tel: (�7) 3185-9�00 - Fax: (�7) 3185-9�01 - e-mail: [email protected] | [email protected]

Produzido por: Iá! Comunicação (�7) 3314-5909 - ([email protected]) - Jornalista responsável: Eustáquio Palhares ([email protected]) - edição: Priscila Norbim - textos: Priscila Norbim e Danielle

Ewald - colaboradores:Tereza Zaggo, Ivanete Freitas e Liliane Fundão.

O Jornal Esta Terra é uma publicação mensal da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do Estado do Espírito Santo SENAR-AR/ES).

eXPe

dIen

teCAMPO LEgAL

Contribuição Sindical Rural continua obrigatóriaO plenário da Câmara dos

Deputados aprovou, no dia 17 de outubro, em primeiro turno, o Projeto de Lei Nº. 1990/�007, do Poder Executivo Federal, que dispõe sobre o reconhecimento formal das centrais sindicais para os fins que especifica, modificando a Consolidação das Leis do Tra-balho - CLT. O projeto aprovado sofreu alterações, por meio de cinco emendas. Merece destaque a emenda que modifica o art. 58� da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), determinando que somente com autorizações individuais dos trabalhadores, os empregadores poderão realizar no mês de março o desconto em folha de pagamento da contribuição sindical, devida ao sindicato dos trabalhadores.

Ressaltamos que essa modi-ficação em nada altera o caráter tributário da Contribuição Sindical, prevista no art. 149 c/c parte final do inciso IV do art. 8º ambos da Constituição Federal, art. �17 do Código Tributário Nacional e os arts. 578 e 579 da CLT, sendo portanto compulsório o seu pagamento, independentemente do contribuinte (trabalhador ou empregador) ser ou não filiado a sindicato.

Chamamos a atenção no sentido de que a modificação legal restringe-se apenas à deso-brigação do empregador fazer o recolhimento da contribuição sindical dos trabalhadores em prol do sindicato profissional, caso não haja autorização expressa por parte do trabalhador para o referido desconto.

Segundo o Assessor Especial da Presidência da CNA, Clóvis Veloso de Queiroz Neto o PL Nº. 1990/�007 prevê a destina-ção, para as centrais sindicais, de 50% (cinqüenta por cento) – metade dos �0% (vinte por cento) da contribuição paga pelos trabalhadores – da contribuição sindical compulsória, descontada anualmente do trabalhador e que corresponde à remuneração de 1

(um) dia de serviço, que é des-tinada ao Ministério do Trabalho e Emprego, para a chamada “conta especial emprego salário”, rubrica responsável pela ma-nutenção e aparelhamento das Delegacias Regionais do Trabalho e seus postos descentralizados de todo o País. Segundo dados apresentados pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, a transferência de receita às centrais sindicais prevista para �008 seria de R$ 80 milhões, aumentando para R$ 94 milhões, em �009, e R$ 103 milhões, em �010.

Ainda segundo Clóvis, foi corrigida, por meio de emenda de plenário, uma imperfeição do texto original do PL Nº 1990/�007. Ao incluir o parágrafo primeiro no art. 589 da CLT, o projeto criava regra geral dirigida a todas as entidades sindicais, sejam de trabalhadores ou de empregadores, para uma situação específica da represen-tação das entidades laborais: a obrigação dos sindicatos de indicar ao Ministério do Trabalho e Emprego a Federação e a Con-federação a que estiver vinculado e a Central Sindical a que estiver filiado, como beneficiários da respectiva contribuição sindical, para fins de destinação dos per-centuais legais.

A emenda aprovada espe-cificou que essa obrigação se dá apenas para as entidades de trabalhadores, contudo, a redação do texto ainda precisa de melhorias, uma vez que o sistema sindical é confederativo (sindicato, federação e con-federação). A melhor redação seria a indicação apenas da central sindical à qual o Sindi-cato de Trabalhadores estiver filiado, para destinação do re-curso da contribuição sindical. O Projeto de Lei encontra-se na Câmara dos Deputados para votação em segundo turno.

valdirene ornela da silva barrosAssessora Jurídica Coordenadora

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Faes e Polícia Civil incentivama denúncia de receptadores

Em reunião com os sindicatos rurais capixabas, a Polícia Civil explicou que o aumento no número de furtos e roubos no interior é decorrente do mercado paralelo

denúncia. Esta é a melhor forma de contribuir para o combate à violência

que assola o interior do Espírito Santo. Por isso, Federação da Agricultura e Pecuária do ES (Faes) e Sesp (Secretaria Es-tadual de Segurança Pública) se uniram para divulgar e incentivar a utilização do disque-denúncia - 181.

Segundo o investigador da assessoria de inteligência da Pol íc ia Civ i l (PC), Jurandyr Far ias , só ex is tem fur tos e roubos nas zonas rurais porque existem receptadores, pessoas que compram mercadorias sem procedência.

“No in te r io r todo mundo conhece ou já ouviu falar de alguém que compra produtos oriundos do crime. O pior é que a comunidade não denuncia. O trabalho de inteligência da polícia só funciona com a troca de informações. Ou seja, pre-cisamos saber dos suspeitos para traçarmos uma estratégia de ação e prendermos todos os envolvidos”, disse.

rede de InformaçõesDurante a reunião mensal

dos sindicatos rurais, que foi realizada no dia �6 de novem-bro, uma equ ipe da Pol íc ia Civil (PC), formada pelos in-vestigadores da assessoria de inteligência, Jurandyr Farias, Maurí l io Carvalho e Marcos Vinícius Araújo, evidenciou a

Comunicação/Faes

importância do repasse de infor-mações em forma de denúncia, principalmente dos receptadores de produtos roubados.

De acordo com Far ias, a meta da PC é tecer uma grande rede de informações no interior do Estado e por isso, é muito importante que cada um da comunidade seja um agente da assessoria de inteligência. Ele explicou ainda que a pessoa não precisa se identificar em nenhum momento da denúncia.

Os pol ic iais aproveitaram para disponibilizar aos sindica-

tos rurais todas as ferramentas tecnológicas da Polícia Civil. O órgão possui uma equipe espec ia l i zada que m in i s t ra palestras antidrogas para pais e adolescentes. O sindicato que quiser levar as palestras para seu município, basta entrar em contato com a PC por meio do telefone (�7) 3137-9108.

vIolêncIa no InterIorA equipe da Pol íc ia Civ i l

escutou atenta as questões levantadas pelos sindicatos ru-rais. Para exemplificar a grande

cr iminal idade no in ter ior do Estado, o presidente do SR de Linhares, Leomar Bartels, contou a experiência de sua região. Segundo ele, os crimes são cada vez mais comuns e violentos - especialmente os furtos e roubos de equipamentos de irrigação.

“Antes, o bandido via o equipa-mento desligado, retirava e levava embora, sem ninguém tomar conheci-mento. Só descobria-se o furto quando se sentia falta do material. Hoje, eles intimidam ou rendem os caseiros e famílias e levam os equipamentos à força. Tudo, com um grau muito elevado de violência, inclusive com agressão”, disse.

Bartels contou ainda que algu-mas áreas rurais de Linhares rece-beram uma equipe de policiamento itinerante, obtendo retorno bastante positivo. Para ele, a experiência deveria ser expandida para todo o interior do Estado.

como denuncIar Qualquer ato criminoso deve

ser imediatamente comunicado à polícia através do disque-denúncia, que funciona nos telefones 181 ou 190. Os números servem para todo o Estado e a ligação é de graça, podendo ser realizada, inclusive, de celular ou orelhão.

A Assessoria de Inteligência da PC também deixou disponível seu telefone para que os produtores rurais façam suas denúncias diretamente aos investigadores. O número é (�7) 3137-9708.

Segundo o investigador da Polícia Civil, a principal ferramenta para solucionar um crime é a denúncia

deputado federal na faes - A última reunião de sindicatos rurais, que aconteceu no dia �6 de novembro, contou também com a presença do deputado federal Lelo Coimbra. Na ocasião, ele parabenizou os orga-nizadores e participantes da carreata realizada no dia 09 de novembro e se posicionou contra o Decreto nº 4887/03.

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Agrinho premia pequenos cidadãosAtravés do tema “Trabalho e Consumo” o programa levou cidadania a 50 mil crianças de 32 municípios do Estado. O evento de premiação do Agrinho aconteceu no dia 21 de novembro, em Guarapari.

categoria - desenho educação especial1º lugar - José Augusto Benfica - EEF Idolina da F. Lamas (Afonso Cláudio)�º lugar - Michely Alves dos San-tos - EEE Novo Amanhecer Apae (Rio Bananal)3º lugar – Willian Gruger da Cruz – EMEF Victor Hugo (Marechal Floriano)4º lugar – Daylane Leal Ventura – Associação Pestalozzi (Jerôni-mo Monteiro)5º lugar – Vanessa Velten – EE Renascer (Marechal Floriano)

categoria - desenho educação Infantil1º lugar – Raquel do Sacramento de Sá – UMEI Sarah Vi ta l ino Gueiros (Vila Velha)�º lugar – Carlos Henrique R. Bar ros - UMEI Brás Lacerda Amigo (Conceição do Castelo)3º lugar – Luan Dável de Oliveira - UMEI B rás Lacerda Amigo (Conceição do Castelo)4º lugar – Cristiane Aparecida

Ardson Inoch – CEI Violanda Fracalossi Galetti (São Gabriel da Palha)5º lugar – Sara da Cruz Pereira - UMEI Sarah Vitalino Gueiros (Vila Velha)

categoria - desenho 1ª a 4ª série1º lugar – Lar i ssa Mar t ine l l i – EMEF Lu isa Gr ima ld i ( I ta -rana)�º lugar – Evaldo Ferreira Fa-gundes – EM Hilda Correa Lemos (Afonso Cláudio)3º lugar – Maucon Izidoro de Souza – EM Augus ta Lemos

D´Ávila (Afonso Cláudio)4º lugar – Wel inton Medeiros Ferre i ra – EMEF Mar ia Paul i Sperandio (Itaguaçu)5º lugar – Pedro Henrique Fer-nandes – EMEF Vic tor Hugo (Marechal Floriano)

categoria - redação 5ª a 8ª série1º lugar – Mar iana Marcar in i Manzoni – EMEF Novo Saber (Rio Bananal)�º lugar – Leonardo Sch l iwe – E M E F A n t o n i o G o n ç a l v e s (Santa Maria de Jetibá)3º lugar – Carla Aparecida Grassi

– EMEF Cel i ta Bastos Garcia (Alfredo Chaves)4º lugar – Wagner Vie i ra da Silva – Professora Adelina Lirio (Mantenópolis)5º lugar – Angélica Maria Pereira – Irmã Adelaide Bertocchi (São Gabriel da Palha)

categoria – experiência Ped-agógica1º lugar – Ângela Marícia Faria Verdan – EMEF Gustavo Ambrust (Alto Rio Novo)�º lugar – Beatriz Driusso – UMEI Brás Lacerda Amigo (Conceição do Castelo)3º lugar – Ana Maria Rosa Alva-renga – Escola Especial Bem Me Quer (Linhares)4º lugar – Clemildes da Si lva Bernardes – UMEI Brás Lacerda Amigo (Conceição do Castelo)5º lugar – Kátia Elaine Gualandi – EM André A l toé (Jerôn imo Monteiro)5º lugar – Fernanda Delorence– EMEFA Roque Teles Guimarães (Atílio Vivacqua)

“De tudo o que aprendi, o que mais me chamou aten-ção é que nós devemos fazer e c o n o m i a e paga r t odos os impostos, p o r q u e c o m esse dinheiro muitas coisas boas podem ser trazidas para nossa cidade, como asfalto, calçadas, escolas e tratamento de água. Fiquei muito feliz em participar do Agrinho e ganhar a 1ª colocação. Não tinha computador e meu sonho era ter um, agora vou usá-lo para fazer trabalhos e me divertir” José Augusto Benfica, 1º lugar na categoria educação especial.

“Depois do treinamento, que foi muito en-riquecedor, levei para sala de aula todos os assuntos abordados e os próprios alunos es-colheram o tema Consciêntia Tributária, porque queriam saber quais recursos o município rece-bia, de onde vinham e como eram investidos. A partir daí, fomos trabalhar em campo, fizemos passeata, participamos de um programa na rádio local, e visitamos as Secretaria de Ação Social, a Câmara de Vereadores e a Prefeitura, onde as crianças puderam tirar suas dúvidas em entrevista com o prefeito. Ganhar o Agrinho foi muito marcante na minha vida como educadora. A sensação de ter desenvolvido um trabalho tão significativo e que envolveu alunos, pais e toda a comunidade é recompensadora” Ângela Marícia Faria Verdan, 1º lugar na categoria experiência Pedagógica

“ A p r e n d i com o Agrinho que algumas cr ianças são o b r i g a d a s a v e n d e r c o i -sas no s ina l d e t r â n s i t o pa ra ganhar d i n h e i r o , e ainda ajudam no serviço de casa, sem terem tempo de ir à escola. Meu desenho era uma mão dando ajuda a uma criança, tirando-a do trabalho infantil. As pessoas têm que se unir e ajudar mais essas crianças” Larissa Martinelli, 1º lugar na categoria desenho 1ª a 4ª série.

Eles se deram bem!

Conheça a opinião de alguns ganhadores

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A 3ª edição do Programa Agrinho foi marcada por grande sucesso e mostrou que é pos-sível levar à criançada capixaba cidadania e empreendedorismo, de forma a transformar o meio em que elas estão inseridas, melhorando a qualidade de vida de suas famílias e comunidades. Tudo isso, através de ações simples e educativas.

Neste ano, escolas públicas e privadas de 3� municípios do Estado participaram do programa, que tem por objetivo proporcionar mudanças de hábitos e de atitudes quanto à preser-vação ambiental, à saúde, à educação e à cidadania, através de uma ação conjunta escola/comunidade.

Aproximadamente 50 mil crianças, até mesmo da pré-escola, exploraram em sala de aula o tema “Trabalho e Consumo”, e colocaram no papel, através de desenhos e redações, o que aprenderam sobre as relações do homem com o trabalho, di-reito e obrigações, trabalho infantil, empreendedorismo e educação tributária.

Realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do ES (Faes) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/ES), em parceria com Sebrae/ES, Aracruz Celulose, Vale do Rio Doce, Samarco, Prefeituras e Sindicatos Rurais, o Agrinho motiva e valoriza os participantes do projeto através da premiação dos melhores trabalhos apresentados, tanto pelos alunos quanto pelos professores.

atuaçãoPara sugerir uma nova proposta

didática e apresentar as aventuras do menino Agrinho, �,5 mil profes-sores participaram de treinamento específico. Eles receberam ainda

Agrinho premia pequenos cidadãosAtravés do tema “Trabalho e Consumo” o programa levou cidadania a 50 mil crianças de 32 municípios do Estado. O evento de premiação do Agrinho aconteceu no dia 21 de novembro, em Guarapari.

cartilhas educativas, que também foram distribuídas para os alunos das escolas participantes, com as histórias do personagem.

Cada educador, dentro das pecu-liaridades de seu ambiente e público, trabalhou o tema chave em sala de aula. 641 trabalhos foram inscritos pelas escolas, e destes, �5 foram premiados com computadores, tele-visores �9 polegadas, televisores �1 polegadas, máquinas fotográficas digitais e bicicletas.

Para julgar os trabalhos, uma comissão formada pela coordenadora do Agrinho e técnica do Senar/ES, Tereza Zaggo, representantes da Faes, Sebrae/ES, Incaper e cinco instrutores. Entre os critérios de jul-gamento estavam a autenticidade e representatividade do tema.

obJetIvoForam investidos mais de R$ �00

mil na formação de novos cidadãos e empreendedores. E de acordo com Tereza Zaggo, o programa vai muito além da escola e da premiação.

“A missão do Agrinho é plantar nos corações das crianças de hoje, atitudes, comportamento e caráter que possam tornar nosso mundo melhor, mais agradável para se viver, em um conceito de sustentabilidade que melhora não só a qualidade de vida desta garotada, mas também a de sua família”, conta.

aberturaA solenidade de encerramento e

premiação do Agrinho �007 aconte-ceu no dia �1 de novembro, no Sesc de Guarapari. Arte e descontração marcaram o evento, que reuniu cerca de mil pessoas.

A cor, a alegria e o sorriso da

garotada tomaram conta do local. Para abrir a premiação estavam presentes o presidente da Faes Júlio Rocha, o superintendente do Senar/ES Neuzedino Alves, o diretor superintendente do Sebrae/ES João Felício Scárdua, o presidente do Fecomércio/ES José Lino Sepulcri, o secretário estadual da Agricultura César Colnago, o presidente do In-caper Enio Bergoli, o representante da Aracruz Celulose Jairo Dal´Col, além de prefeitos, secretários mu-nicipais de educação e presidentes de Sindicatos Rurais.

O público ficou encantado com a apresentação do espetáculo “A formiga e a cigarra”, encenada pela Companhia de teatro Campanelli. Em cena, a questão ecológica, a valorização do trabalho e respeito ao próximo. Logo depois, o clima de suspense e expectativa se espalhou. Começou o anúncio dos trabalhos premiados.

PremIaçãoOs primeiros vencedores anuncia-

dos pertenciam à categoria Educação Especial. A inclusão de crianças com

deficiências no Agrinho é mais uma prova que barreiras físicas não limitam a cidadania. Os ganhadores foram muito aplaudidos, em especial o primeiro lugar, José Augusto Benfica, deficiente visual, que levou para casa um computador totalmente adaptado e realizou seu sonho.

Em seguida foram apresentados os finalistas das categorias Desenhos Educação Infantil, Desenho de 1ª a 4ª Série, Redação de 5ª a 8ª Série e Ex-periência Pedagógica. A cada anúncio mais suspense e festa. Destaque para Conceição do Castelo, que apesar de ser o último município a se inscrever, faturou quatro dos �5 prêmios.

Segundo o secretário de edu-cação de Conceição do Castelo, Edinaudo Rabello, em �007 os pro-fessores puderam optar por participar ou não do programa, por isso apenas duas escolas enviaram trabalhos. Já para o próximo ano, as expectativas são as melhores.

“Em �008 teremos mais tempo e vamos participar do Agrinho com toda a rede pública. Inclusive, já inserimos o programa no calendário escolar. Além disso, o ano que vem o tema trabalhado será cidadania, e nada mais indicado que falar sobre o assunto em período de eleição”, contou.

2008Os temas chaves para os próxi-

mos anos já estão definidos: em 2008 o foco central do programa será “Ética e Cidadania”, já em �009, o assunto em pauta será “Saúde”.

Tereza Zaggo conta que as três edições do Agrinho envolveram 95 mil crianças no Espírito Santo e que em �008 a expectativa é a inscrição de mais municípios e a consolidação do programa.

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NOSSOS PARCEIROS

Mantenópolis é um peque-no município capixaba, localizado à noroeste

do Estado, divisa com Minas Gerais. Pequeno no tamanho e na população, cerca de 11 mil habitantes, mesmo assim o mu-nicípio se destaca pela união de seus moradores.

O Sindicato Rural de Man-tenópolis é exemplo quando o assunto é associativismo. Todas as ações do sindicato têm como principal finalidade melhorar a qualidade de vida dos seus as-sociados.

Seu atual presidente, Geraldo Magela Xavier, foi, por um ano, participante ativo do colegiado que administrava o Sindicato, e há seis meses conquistou a presidência da inst i tuição. Durante todo este período, ele desenvolveu ações, e já colhe os resultados: muitos benefícios

Pequeno no tamanho, grande nas ações

para a comunidade.

açõesO sindicato rural foi respon-

sável pela realização de dois im-portantes eventos no município, o 1º Seminário de Agroecologia e a 1º Feira da Agricultura e Pecuária de Mantenópolis (FEACOM).

Segundo Geraldo, a realiza-ção desses tipos de eventos visa promover o desenvolvimento local, por meio de um trabalho de valoriza-ção e capacitação dos agricultores da região, para colocar em evidência tudo que o município tem para se projetar no cenário regional.

“O nosso objetivo é gerar oportunidades e renda para as famílias do campo, através de ações de apoio, aprendizado, capacitação e incentivo à diver-sificação agrícola”, afirma.

estruturaCom sede própria, o sindicato

rural de Mantenópolis possui 40 as-sociados, que juntos transformam vontade em realidade. Apesar do número pequeno de associados, o importante é que eles são atu-antes e estão sempre em busca de melhorias para o sindicato e para a comunidade local.

A união gera resultados até mes-mo no bolso dos associados, que juntos adquirem insumos através do Sindicato, barateando assim os custos. Somente neste ano foram adquiridas 360 toneladas, e a meta para �008 é de 500 toneladas.

O sindicato em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural também oferece treinamentos para os trabalhadores e propri-etário rurais da região. Assim como outros sindicatos rurais capixabas, o de Mantenópolis oferece os serviços de documen-tação como declarações de ITR, contratos, etc.

SINDICATO RuRAL DE MANTENÓPOLIS

Geraldo Xavier conta que os produ-tores da região adquirem insumos

através do Sindicato, barateando os custos. Na foto, o presidente e a

secretaria do SR, Istela de Souza

Apesar do pequeno número de associados, o sindicato rural de Mantenópolis é exemplo de união e perseverança e se destaca nas grandes ações que beneficiam o produtor rural

Sindicato Rural de MantenópolisAv. Maria Teodoro, 381CentroTel.: (�7) 3758-1376E-mail: [email protected]

Gelcimar Silva de Souza, morador da zona rural de Atílio Vivácqua, é exemplo de que com o tempo tudo se aprende. Mais conhecido como Mazinho, ele passou toda a sua vida vivendo da pecuária e acreditava estar certo quanto aos procedimentos que utilizava. Hoje, Mazinho admite que se enganou e que só a experiência não é suficiente para realizar um bom trabalho.

Após fazer o treinamento de vaqueiro, promovido pelo Serviço Na-cional de Aprendizagem Rural (Senar/ES) ele percebeu que não sabia tirar leite. O que ele fazia de olhos fechados ganhou técnica e atualização. Com os treinamentos, Mazinho mudou sua postura e virou um produtor de leite, e não mais um tirador de leite.

Sentindo a necessidade de aumen-tar seus conhecimentos e aprender a gerir melhor sua propriedade e produção leiteira, Gelcimar também se capacitou em inseminação artifi-cial, administração rural e atualmente participa do Programa Empreendedor Rural (PER).

Segundo Geusimar, o PER será importante para que ele possa planejar melhor sua produção, a fim de produzir leite de forma sustentável e rentável.

“Essas capacitações do Senar/ES estão mudando a minha vida. Se hou-ver algum programa ou treinamento de bovinocultura de leite que ainda não fiz, serei o primeiro a me inscrever. Já aprendi muito com os instrutores e ainda tenho muito a aprender”, completa.

Comunicação/Faes

Fiz e deu certo!Divulgação

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NOSSOS PARCEIROS

A criação de cabras e ovelhas – conhec ida como ca-p r i nov inocu l t u ra , vem

se des tacando na pecuár ia capixaba como uma importante a l ternat iva para melhorar a renda das famílias do campo.

Foi-se o tempo em que se criava ovelhas apenas para a produção de lã, e cabras para a produção de leite. Hoje, o mercado mais rentável da ovinocultura é o da carne. Tanto, que em açougues, grandes restau-rantes e churrascarias, o produto é considerado nobre.

Já o leite de cabra, além de pos-suir grande apelo comercial devido a suas características antialérgicas, quando comparado ao leite de vaca, também é um alimento muito rico em nutrientes, o que o torna ideal para elaboração de queijos finos de grande valor agregado.

Com a elevada demanda, pecuaristas passaram a investir em suas criações, principalmente por meio de melhoramento gené-tico, e tornaram seu negócio mais lucrativo.

vantagensAs cabras e ovelhas são ex-

tremamente resistentes à seca,

Criação de cabras e ovelhas é opção de renda e produtividadeOs caprinos e ovinos têm grande resistência, alimentação flexível e necessitam de pouca água.

Dezembro chegou e junto com ele as festividades de natal. Por isso, nada melhor do que encher a casa de alegria e beleza por meio de arranjos natalinos. Foi nesse clima que aconteceu a última reunião das mulheres.

A professora, Lygia Falcão, ensinou que é pos-sível gastar pouco dinheiro e produzir enfeites de natais incrementados, utilizando apenas muita criatividade. As participantes acompanharam o passo a passo da produção de uma guirlanda de macarrão e de caixinhas para presentes.

Lygia também deu dicas de como vender mais e melhor, ressaltando que os exemplos dados em sala de aula são de fácil comercialização.

“Eu já sabia fazer algumas coisas artesanais, mas não com motivos natalinos. Por isso, o que a Lygia ensinou foi um aprendizado a mais, princi-palmente por ser um trabalho bonito e que utiliza materiais baratos e de fácil acesso” renilmara tristão, nora do presidente do sindicato rural de Afonso Cláudio.

bastante flexíveis na sua alimen-tação - podendo consumir quase todos os tipos de matéria vegetal -, além de exigirem pouca água. Por estes motivos, a sua criação é muito vantajosa frente à de bovinos e suínos.

Para se ter uma idéia das van-tagens dessas criações, basta compará-los a bovinocultura. A mesma quantidade de alimentos consumida por um bovino de 450 kg, é suficiente para alimentar de cinco a seis ovinos adultos.

mercadoA caprinovinocultura no Estado

ainda é pouco desenvolvida. Esse fato se deve à falta de um plano destinado a toda cadeia produtiva da atividade - produtor, indústria e co-mércio. Mas ainda assim, o número de produtores vem aumentando.

A agricultura familiar se destaca na criação. Isso acontece porque a maioria dos produtores possui pouca área territorial para investir em atividades como a bovinocultura – que requer espaços maiores - e também pouca disponibilidade de mão-de-obra.

IncentIvoPara incentivar a caprinocul-

tura e a ovinocultura no Estado e gerar alternativas de renda para o homem do campo, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/ES) já oferece treinamen-tos na área.

Segundo o zootecnista e instru-tor do Senar/ES, Edízio Santos, após a capacitação, o produtor sai munido de todas as técnicas e in-formações necessárias para iniciar sua produção.

“Durante o treinamento os alu-nos aprendem sobre as principais raças e sistemas explorados no Brasil, perspectivas de mercado para os produtos, manejos: re-produtivo, nutricional, sanitário, controle zootécnico do rebanho, práticas de obtenção higiênicas de produtos de origem animal, entre outros”, afirma.

A capacitação ainda é composta por aulas práticas, apresentação das principais raças de corte, palestras sobre instalações e equipamentos necessários para a criação.

Os produtores interessados em fazer o treinamento devem procurar o sindicato rural de seu município ou entrar em contato com o Senar/ES no telefone (�7) 3185-9�0�.

Os produtos originários da criação de cabras e ovelhassão muito valorizados e possuem mercado em expansão.

Mulheres aprendem a fazer enfeites criativos e baratos

Page 8: Faes e Polícia Civil incentivam denúncias · não haja autorização expressa por parte do trabalhador para o referido desconto. Segundo o Assessor Especial da Presidência da CNA,

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Quarenta produtores rurais que moram entre os distri-tos de Córrego Gracilândia

e Fazenda Batista, em Marilândia, na divisa com o município de Linhares, estão sofrendo com as constantes quedas de energia elétrica e jogo de empurra da Escelsa. O pior é que a empresa não melhora o serviço prestado

e nem faculta espaço para outra concessionária.

O trecho, que compreende sete quilômetros, possui grande aproveitamento agropecuário e a utilização de equipamentos como secadores de café e ordenha mecânica é constante, por isso a necessidade da ampliação da rede de energia para o modelo trifásico

– o vigente é o monofásico. De acordo com o presidente

do Sindicato Rural do Município, Acácio Franco, a solicitação já foi encaminhada à Escelsa há anos, in-clusive incluindo um abaixo assinado, mas a empresa alega só atender ao pedido se as despesas da nova rede forem pagas pelos produtores.

A Empresa Luz e Força Santa

Maria, que também possui distri-buição de energia na região, se propôs a fazer a nova rede e entrou na briga para que a Escelsa abra mão do espaço de concessão. A Santa Maria já fez medições, levantou as necessidades dos moradores e criou um projeto para a área. Agora, é só aguardar o resultado do impasse.

Impasse entre Escelsa e Santa Maria prejudica produtores rurais

O Sindicato Rural de Fundão já nomeou seus novos diretores. A eleição, que aconteceu no último dia �4 de novembro, elegeu como componentes da nova mesa diretora, Erildo Pedrini (presidente), Nelson Broetto (suplente), Mario Alexo Totola (secretário), Artivo Geraldo Bosa (suplente), José Carlos Lorençoni (tesoureiro), Fábio Vescovi Pe-droni (suplente). A posse será em fevereiro, mas ainda não tem data marcada.

O S e n a r / E S o f e r e c e uma grande variedade de treinamentos, mas o sucesso de rea l ização destas ca-p a c i t a ç õ e s d e p e n d e d e uma boa mobi l ização. Já pensando nos resul tados para �008, a entidade não perdeu tempo e promoveu um treinamento exclusivo para os mobil izadores dos sindicatos rurais.

A capacitação, que acon-teceu no Centro de Aper-feiçoamento de Líder Rural (Calir), em Viana, foi minis-trada pelos instrutores, Áurea Maria Guedes de Araújo, do

Senar prepara mobilizadores para 2008

Senar Adm. Central, e Paulo Leal, da Universidade Federal de Viço-sa. Os treinamentos aconteceram entre os dias 3 e 5 de dezembro e 5 e 7 do mesmo mês. O objetivo foi preparar os mobilizadores para que eles incentivem a população de suas regiões a participar ainda

mais dos treinamentos.Segundo Áurea, o mobili-

zador é de suma importância para os sindicatos, pois é ele quem faz o primeiro contato com os participantes e quem sabe as necessidades e de-mandas da população local.

“O Senar/ES já possui um trabalho excelente quanto à mobilização, prova disso é a grande demanda por trein-amentos. Mas, através desta capacitação, os mobilizadores saberão identificar as reais demandas e selecionar cor-retamente os participantes dos cursos”, afirma.

Os mobilizadores receberam treinamento com instrutores de Brasília

Sindicato elegenovos dirigentes No último dia �6 de novembro, a coordenadora do

Agrinho capixaba, Tereza Zaggo, foi conferir de perto todo o trabalho desenvolvido pelo estado pioneiro no Programa Agrinho, o Paraná. Ela foi convidada para participar da cerimônia de premiação do programa, que aconteceu em Curitiba.

No Paraná, o Agrinho já completou 1� anos. A cada ano, 1,6 milhão de jovens e crianças de todo o Estado são, de alguma forma, influenciados pelo conteúdo do programa, que visa à formação de uma geração mais crítica e consciente de seu papel de cidadão, contribuindo para o desenvolvimento do setor agropecuário, por meio de ações educativas.

Gestores do Senar de todo o Brasil se reuniram nos dias �1 e �� de novembro, em Recife/PE, para o Encontro Nacional de Superinten-dentes. Segundo o representante do Senar/ES, Neuzedino Alves, que participou do evento, o encontro foi direcionado a retrospectiva e pro-posta de novas metas de melhorias para a instituição.

“O evento é uma oportunidade para trocarmos experiências e dis-cutirmos novidades na área a fim de alcançarmos melhores resultados”, concluiu.

Entre os dias 9 e 1� de dezembro, o presidente da Faes, Júlio Rocha, esteve em Caldas Novas/GO, para o Encontro Nacional de Lideranças Rurais. O evento reuniu a diretoria da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e os presi-dentes de todas as Federações Es-taduais de Agricultura e Pecuária para comemorar os 40 anos da Federação da Agricultura de Goiás (Faeg), a posse da sua nova diretoria e conselhos do Senar. Além disso, a CNA realizou a reunião do seu conselho de representantes.

EncontroNacional de

Superintendentes

Federações e CNA se reúnem

em GoiásAgrinho Paraná