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UNAC/CNA Seminário internacional organizado pela CNA – Portugal Sábado, 20 de Março de 2010 Cidade de Espinho Apresentação: José Catarino Xerinda

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Page 1: UNAC/CNA Seminário internacional organizado pela CNA – Portugal Sábado, 20 de Março de 2010 Cidade de Espinho Apresentação: José Catarino Xerinda

UNAC/CNASeminário internacional organizado

pela CNA – Portugal

Sábado, 20 de Março de 2010Cidade de Espinho

Apresentação: José Catarino Xerinda

Page 2: UNAC/CNA Seminário internacional organizado pela CNA – Portugal Sábado, 20 de Março de 2010 Cidade de Espinho Apresentação: José Catarino Xerinda

O princípio: Soberania Alimentar, um direito dos Povos

O que é Soberania?Significa: • Qualidade de ser soberanoSoberano: • Aquele que exerce ou detém uma autoridade suprema e

independente.

Especificamente• Autonomia• Independência• Liberdade e autodeterminação

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CONCEITO

Soberania alimentar:• É a autonomia, a liberdade de escolher o sistema alimentar e as políticas

alimentares e agrícolas que uma Nação quer para si própria. Diferença entre: Sobernia Alimentar e Segurança Alimentar

Segurança Alimentar: • Existência de comida suficiente para alimentar uma pessoa, uma família, uma

comunidade, três veses ao dia,para um desenvolvimento normal do ser humano.

Neste conceito não se olha para:

• Donde é que vem esta comida,• Como foi produzida,Dai a justificação do surgimento das ajudas alimentares vindas de países doadores. Isto tem facilitado a entrada nos nossos países: • Alimentos geneticamente modificados (OGMs)

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Fundamentação da Sobernia Alimentar

• Os produtores e consumidores se encontram no centro dos sistemas e políticas alimentares, por cima das exigências dos mercados e das empresas;

• Deve ser dada atenção e prioridade às economias e mercados locais e nacionais;

• Devemos olhar para a sustentabilidade e protecção do meio ambiente;

• O comércio deve ser transparente, e garantir uma renda digna aos produtores de alimentos;

• Deve se respeitar o direito dos consumidores a controlarem a qualidade da sua alimentação e da nutrição;

• Deve se garantir o controlo pelos povos do acesso à terra e de todos os recursos naturais, nossos bens comuns.

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Soberania alimentar, um direito dos povos?

Os governos devem:

•Assegurar que os povos tenham alimentos de boa qualidade da mesma forma que deve assugurar a defesa dos nossos países garantindo um exercito de boa qualidade mesmo em tempo de paz

• Não podemos deixar empresas transnacionais dominar a cadeia alimentar desde a semente até ao consumidor final.

• A Organização Mundial de Comércio deve sair da agricultura, (a agricultura e alimentação não são mercadorias quaisquer).

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Em prol de quê lutamos

• Por um mundo em que todos os povos, nações, e estados possam decidir seus próprios sistemas e políticas alimentares, com alimentos de qualidade, adequados às nossas;

• Um mundo em que se reconhecem os direitos e o papel das mulheres na produção de alimentos;

• Um mundo em que os povos possam viver dignamente do seu trabalho sem ter que sair dos seus países;

• Um mundo em que seja a Soberania Alimentar seja considerada como um direito humano básico;

• Um mundo em que seja respeitada a biodiversidade, e a gestão sustentável dos solos, da água, das sementes, dos animais;

• Um mundo onde respeitamos a diversidade cultural, linguística, alimentar etc.;

• Um mundo onde o controle sobre os territórios seja exercido pelas comunidades;

• Um mundo onde haja um futuro para jovens no campo;• Um mundo onde todos vivamos em paz e harmonia com a natureza entre

os povos.

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E, contra quem lutamos?

•O imperialismo, o neoliberalismo, o neocolonialismo, e todo o sistema que empobreça a vida e os recursos naturais, assim como as instituições internacionais, os acordos de livre comércio, as empresas transnacionais e os governos que prejudicam os povos;•O damping de alimentos a preços a baixo dos custos de produção na economia global;•O controle por empresas transnacionais dos nossos alimentos e nossos sistemas agrícolas, que previlegiam os lucros às pessoas, à saúde e ao meio ambiente;•Tecnologias e prática que prejudicam nossa capacidade de produção alimentar, o meio ambiente e nossa saúde (OGMs, monocultivos, agrocombustiveis industriais, práticas pesqueiras destrutivas, etc;•Privatização de e mercantilização dos alimentos, dos serviços públicos básicos, dos conhecimentos, da terra, da água, das sementes e de todo património natural; etc., etc.

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Concluindo…..Lutar pela Soberania Alimentar • Na óptica de muitos e para os poderes, É UM ACTO REVOLUCIONÁRIO E

REBELDIA, mas para nós, é um Direito básico que os povos devem abraçar sem vacilar.

MUITO OBRIGADO!

GLOBALIZEMOS A LUTA!

GLOBALIZEMOS A ESPERANÇA!!