jornal o catarino junho 2016

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Voz ao diretor pág. 2 Notícias pág. 5 Atividades…. pág. 12 Opinião pág. 46 Ed. Física pág. 42 Editorial pág. 3 Passatempos pág. 58 JUNHO 2016 D. Pedro V pág. 27 Gonç. Zarco pág. 29 Consultório da Mariana pág. 56 Crónicas pág. 50 Shutterstock JI Roberto Ivens pág. 26 APEARC pág. 20

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Page 1: Jornal o catarino junho 2016

Voz ao diretor pág. 2

Notícias pág. 5

Atividades…. pág. 12 Opinião pág. 46

Ed. Física pág. 42

Editorial pág. 3

Passatempos pág. 58

JUNHO 2016

D. Pedro V pág. 27

Gonç. Zarco pág. 29

Consultório da Mariana pág. 56

Crónicas pág. 50

Shutterstock

JI Roberto Ivens pág. 26

APEARC pág. 20

Page 2: Jornal o catarino junho 2016

Alguma vez na sua carreira pensou que poderia chegar a um cargo tão alto e importante como como este? Primeiro quero dizer que não é assim um cargo tão importante; é, de facto, um cargo de grande responsabilidade, isso sem dúvida. A questão da importância é sempre muito relativa. O que é mais importante para mim, em termos pessoais, é perceber que o trabalho que eu e as pessoas que colaboram comigo fazemos não é indiferente a todas as pessoas que nos rodeiam, e é tão mais importante quanto menos indiferente for, ou seja, quanto mais diferença fizer mais importante é. Se já me tinha passado pela cabeça, já, e inclusivamente numa outra situação candidatei-me por motivação intrínseca, portanto, por vontade própria, planeei e candidatei-me, sendo que nessa altura perdi a eleição, mas não aqui neste agrupamento, e a partir do momento em que isso aconteceu eu pensei para mim “o destino assim o quis, eu gosto daquilo que faço, eu gosto de dar as aulas, as coisas não se proporcionaram e estou feliz como estou”. A minha aparição neste agrupamento não se tratou de uma motivação intrínseca, mas de um convite que me foi feito, e feito com insistência. E eu, após pensar muito e ponderar os prós e os contras, uma vez que tinha “arrumado” esta questão, decidi com toda a motivação e toda a força aceitar, e acabei por ganhar, e isto é como tudo na vida, umas vezes ganha-se, outras perde-se, e aqui estou.

Visto que entrou como elemento externo ao agrupamento, sentiu alguma dificuldade na adaptação ao mesmo ou à comunidade deste? Não tanto na questão da adaptação, mas senti dificuldades, senti e sinto, porque eu chego e tomo posse no dia 25 de julho de 2015, sem conhecer ninguém praticamente. Conhecia duas ou três pessoas no meio de 100 professores, 2000 alunos, bastantes pais, assistentes operacionais, pessoal administrativo, etc. Portanto, chego numa altura em que toda a gente vai de férias, ou seja, eu só comecei a comunicar com as pessoas assim verdadeiramente em setembro, com o ano letivo já ai e isto tem muitas desvantagens. Agora também tem vantagens, o facto de eu ser uma pessoa de fora, uma pessoa sem um histórico, ou seja, eu não devia nada a ninguém nem ninguém devia nada a mim, portanto, eu estava liberto a todos os níveis, nomeadamente a nível afetivo, que nestas coisas mexe sempre, estava liberto para tomar decisões, para fazer os convites às pessoas que eu achava que devia fazer e para nomear as pessoas para os cargos, portanto, estava completamente de mãos limpas e livres. Eu aqui fiquei muito à vontade porque tinha toda a liberdade para atuar, mas fui também muito bem recebido por toda a gente. Eu penso que estava também instalada a ideia, em toda a comunidade escolar, de que no decurso daquilo que foi acontecendo estes anos, o agrupamento ganhava com a vinda de uma pessoa de fora e eu penso que isso foi reconhecido por toda a gente e, então, a minha presença acabou por ser também um sinal positivo para todos, e a maneira como eu também tentei comunicar com as pessoas e fazer essa primeira abordagem também penso que foi do agrado e acabou por ser, não diria o “casamento perfeito”, mas um momento em que as vontades se conciliaram. Depois, o meu contacto com a Associação de Estudantes foi logo muito positivo, percebi logo que eram pessoas com ideias e que tinham vontade de que as coisas avançassem. Com o pessoal administrativo ,a mesma coisa. Com as assistentes operacionais, a mesma coisa, pese embora elas estivessem numa fase de desmotivação, mas eu gosto de fazer isso, de reunir as tropas e depois galvanizar as pessoas e isso conseguiu-se. No meio das vantagens e desvantagens de ser uma pessoa desconhecida, de vir de fora, eu acabo por, pese embora as dificuldades, achar que foi vantajoso, quer para o agrupamento quer para mim.

Entrevista realizada pelos alunos do 11.º ano

Tiago Ribeiro, Beatriz Conzaga e Maria Peyroteo

Page 3: Jornal o catarino junho 2016

Como considera a situação da escola? Um potencial enorme para ser melhor! Um potencial que nunca mais acaba; e com isto não quer dizer que seja má, portanto, não tem nada a ver com isso, as coisas vão-se construindo. As pessoas que ca estiveram antes de mim fizeram coisas importantes também, deram o seu contributo, fizeram o melhor que sabiam e podiam, de certeza absoluta, e um dos contributos mais importantes, nomeadamente para o funcionamento daqui da escola (sede), foi a passagem dos 5º e 6º anos para a João Gonçalves Zarco, porque isso foi muito facilitador e fez com que segurásse-mos muitos dos nossos alunos do secundário, porque, de facto, ter alunos do 11º e 12º anos a “esbarrar” nos corredores com “garotos” do 5º ano é contra tudo. Penso que isso foi um mérito da direç ão da professora Rosa. Ela deu esse passo insistentemente e em boa hora o fez porque isso foi um passo em frente e um passo que acabou por beneficiar a atual equipa . E isto funciona sempre como: desde que cada pessoa que venha acrescente um “tijolo” isso faz com que quem vem já parta um pouco mais alto, portanto, tudo o que fez é importante para esta direção, tudo o que foi feito no passado é muito importante e serviu como ponto de partida para nós fazermos mais qualquer coisa. O grande objetivo é que quem vier a seguir possa partir de um ponto mais alto do que aquilo que esta equipa partiu, esse é o grande objetivo. Agora quantos mais tijolos é que nós vamos conseguir acrescentar, não faço a mínima ideia porque isto é um trabalho infinito, isto nunca acaba porque é sempre possível melhorar e a educação é isso mesmo. Voltando à situação atual da escola, eu penso que é boa, tem aspetos muito bons, gosto muito dos alunos aqui da escola, embora não tenha um contacto muito direto, todos me respeitam à passagem e isso em muitas escolas não é assim. Relativamente aos professores, acho que esta escola está muito bem servida, assistentes operacionais a mesma coisa, há pessoas muito boas. E, depois, a nível das coordenações, quer nos serviços administrativos, quer nos departamentos, quer nas coordenações de direções de turma, eu penso que o agrupamento está muito bem servido. Agora as pessoas podem ainda melhorar mais, lá isso podem, sem dúvida.

O que é que ambiciona enquanto diretor deste agrupamento? Ambiciono acrescentar mais uns “tijolos”, mas assim sem ser em sentido figurado não ia tanto pelos resultados porque ou isso acontece naturalmente, ou se não acontecer naturalmente não é consistente porque,não acontecendo naturalmente, no dia em que a equipa saísse, aquilo vinha abaixo a seguir. O que importa quando há uma liderança, seja ela mais ou menos forte, é que no momento em que o lider sai, a estrutura não caia porque se isso acontecer é porque não ficou bem construída, ficou demasiado dependente de uma pessoa ou equipa e o grande objetivo é que aquilo que se consiga construir fique tão consistente que seja difícil à pessoa que venha, derrubar. Agora é claro que se quer construir uma coisa boa, uma coisa positiva, não se quer construir aqui uma coisa perversa que depois quem queira desmontar nem sequer o consiga fazer. Não é tanto os resultados, mas sim a satisfação dos alunos. Já melhorámos qualquer coisa na questão dos acompanhamentos. Quando os alunos não tinham aulas, eram “enfiados” na biblioteca e agora isto já não acontece, mas ainda não estamos satisfeitos. Os alunos deram aí uma “pista” de sala multiusos, trocar ali com o refeitório, já estamos aí a “magicar” sobre isso. Quando o barco anda para a frente, andará mais depressa tanto mais quanto mais pessoas se envolverem nesse desígnio. E, na questão dos professores, a motivação dos professores, a sensibilização dos professores para a importância da sua ação… Um bom professor faz toda a diferença, um bom professor faz milagres numa escola; e depois contribuir para, dentro da minha visão, acabar com esta “história” de que o aluno é que é o elemento central, não é, o professor tem que ser o elemento central. O aluno é, isto agora numa linguagem mais empresarial, o nosso “cliente” que nós queremos servir da melhor maneira, mas nós não podemos centralizar a ação no aluno, nós temos é de lhe proporcionar um bom serviço, dar-lhe bons professores, bons assistentes operacionais, empenhados e competentes, dar-lhes um serviço administrativo que lhes dê resposta nas alturas de inscrição de exames, quando for preciso passar certificados, etc. Se nós cuidarmos de quem presta o serviço, quem beneficia do serviço sairá naturalmente a ganhar; entra na escola mais motivado, sai da escola mais feliz e de certeza absoluta que terá melhores resultados; e aí a consequência é natural, não é artificial, não é entrar no facilitismo, baixar o grau de dificuldade para melhorar as notas só para trabalhar para a estatística, portanto será algo consistente.

Page 4: Jornal o catarino junho 2016

EDITORIAL

Na reta final… Estava eu a entrar numa livraria nas Amoreiras e vejo cartazes do marketing de uma

editora sobre livros de preparação para exames. Diziam mais ou menos o seguinte: Não és tu quem vai a exame, são os teus sonhos. Fixei de imediato a ideia. No mínimo tenho de considerar o criativo, que a lançou, como muito inspirado. De facto, a médio e a longo prazo, assim é. Com os exames o que está em jogo, talvez não diretamente, talvez não visivelmente, é o futuro e os sonhos que lhe estão acoplados. Parafraseando a sabedoria do tempo, o que se semeia colhe-se, e o fruto será reflexo inexorável da qualidade e oportunidade desse semear. Os exames são naturalmente uma etapa nessa preparação. Não sei se o referido slogan irá , no inconsciente do aluno, desdramatizar ou dramatizar ainda mais a situação. Porque colocar em cima dos ombros de jovens a consciência da responsabilidade direta e clara do próprio futuro que para todos os efeitos por eles deve ser sentido como relativamente distante …não sei se será facilitar as coisas e indiciar a melhor pedagogia. Mas para todos os efeitos a responsabilidade não pode ser sonegada. Assim como o empenho. Por isso sou a favor dos exames. Puros e duros. Quem sabe … não tem medo de o mostrar. Quem não sabe… trate de saber. Afinal estão em causa …os sonhos próprios. E com isso não se brinca. Só se vive uma vez. © 2016, Amandio FONTOURA

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Notícias 05

AVALIAÇÃO EXTERNA da IGEC* - Conclusões na página seguinte

O projecto Serve the City integra voluntários e organiza atividades e jantares a pessoas sem abrigo mas também a outros carenciados, em Alcântara, no refeitório da CML ( cedido para este efeito), dividido em 3 equipas - equipa de confecção do jantar, equipa que acolhe e janta com os convidados, equipa que serve o jantar. Integra elementos da EBSARC, como a professora Isabel Reinaldo bem como alguns amigos.

Realizou-se uma visita de estudo ao Museu da Etnologia, no âmbito da disciplina de Sociologia, com os alunos do 12.º ano. A visita guiada foi reconhecidamente interessante e etnicamente relevante, despertando a curiosidade e o desejo de aprofundar nos alunos.

O Centro de Formação da Associação Portuguesa de Ética e Filosofia Prática, levou a efeito no dia 5 de Maio, no Hotel IBIS José Malhoa o Workshop: O Riso como forma de expressão, destinado a Educadores e Professores e outros profissionais de educação.

MOSTRA À SOLTA- O Município de Oeiras aderiu em 2016 a esta iniciativa e apresentou, no Auditório Municipal Eunice Muñoz, um conjunto de sete sessões que integram filmes participantes no referido Festival e que incluem curtas e longas-metragens. No leque de sessões, algumas destinam-se a permitir a presença de alunos das escolas do Concelho nas diferentes faixas etárias.

O SIPE, Sindicato Independente de Professores e Educadores propôs um

Seminário sob o lema “Escola a tempo inteiro”, a 21 de Maio, no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa. Reuniu um formidável painel de oradores para se poder refletir sobre a Educação e debater um Ensino de qualidade.

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AVALIAÇÃO EXTERNA

Conclusões

063

Tópicos relativos aos principais aspetos passíveis de melhoria, segundo o relatório da

equipa multidisciplinar da IGEC: - não identificação clara dos factores de insucesso - tipificação dos comportamentos desadequados - utilização dos computadores por parte dos alunos do 1º ciclo - qualidade das refeições - gestão e articulação vertical e horizontal do currículo - diferenciação de estratégias, de materiais e de práticas pedagógicas - mais aposta no ensino experimental das ciências pós 1º ciclo - supervisão da atividade lectiva em sala de aula e formação - os testes são privilegiados nos momentos formais de avaliação - articulação entre diferentes órgãos e estruturas de coordenação educativa e supervisão - diagnósticos consequentes em planos de melhoria com identificação de pontos fortes e pontos fracos. Estes aspetos sinalizados serão os pontos de partida para o lançamento das bases de reflexão e elaboração de um plano de melhoria cuja elaboração será participada com envolvimento da generalidade da comunidade escolar. Serão constituídas equipas de resolução por áreas temáticas e produzidos instrumentos de trabalho a partir dos quais serão propostas medidas concretas de melhoria a integrar o plano final a ratificar em sede de conselho pedagógico para posterior envio à equipa da IGEC, nos termos da legislação em vigor.

Tópicos relativos aos pontos fortes, segundo o mesmo relatório:

Nos 3 parâmetros de avaliação, resultados, prestação do serviço educativo e liderança/gestão, o agrupamento foi classificado com BOM, que se traduz em evidências de que o agrupamento tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e respetivos percursos escolares, apresentando uma maioria de pontos fortes em resultado de práticas organizacionais eficazes. - elogio à transição/articulação vertical do pré-escolar para o 1º ciclo - apoio e incentivo relativos à participação da associação de estudantes e relação de proximidade com os alunos por parte da direção - circunscrição da indisciplina e medidas de caráter preventivo e de acompanhamento - concentração do 2º ciclo na EBJGZarco, favorável ao controle da indisciplina - agrado geral manifestado pelos pais, docentes e alunos, com realce para os alunos do 1º ciclo, com a ação desenvolvida no agrupamento - forte participação dos pais na educação pré-escolar e no 1º ciclo - tendência para a estabilização do agrupamento e respetivo órgão de gestão - práticas colaborativas tendentes para maior efetivação e visibilidade - funcionamento das unidades de ensino estruturado - partilha e análise conjunta de situações de aula por parte do grupo de educação física e elaboração conjunta de matrizes, critérios de classificação e procedimentos de aferição por parte de outros grupos disciplinares - procura de construção e consolidação de uma identidade e cultura de agrupamento.

Notícias

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Educação parental –

Formação aberta aos Docentes |Pais

07

A Dr.ª Cristina Valente, psicóloga parental e escritora, autora do livro recentemente editado "O que se passa na cabeça do meu filho“, fez uma sessão sobre questões de educação parental que foi reconhecidamente considerada como tratando-se de uma iniciativa muito pertinente e uma oportunidade enriquecedora para todos os que se dedicam à tarefa de educar.

Notícias

Gestão de Conflitos –

Formação para Assistentes Operacionais

Page 8: Jornal o catarino junho 2016

Notícias 08 VISITA AO MUSEU DE

ETNOLOGIA Alunos de Sociologia 12.º

Page 9: Jornal o catarino junho 2016

Notícias 09 VISITA AO MUSEU BERARDO

Alunos de Sociologia 12.º

Page 10: Jornal o catarino junho 2016

Notícias

No dia 14 de abril de 2016 realizou-se uma visita de estudo no âmbito da disciplina de Biologia do 12º ano aos Laboratórios da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e ao Laboratório Marítimo da Guia. A visita teve objetivos específicos relativamente à disciplina, mas igualmente o reconhecimento da interdependência entre a dimensão conceptual e procedimental das atividades laboratoriais/experimentais e o desenvolvimento de atividades preventivas. O balanço foi extremamente positivo, principalmente no que visa o contacto com entidades relevantes no panorama nacional, tanto a nível de fiscalização como de investigação científica. Que estas parcerias possam ser aproveitadas e estimuladas no futuro!

Laboratório de Microbiologia - ASAE

Laboratório Marítimo da Guia Tubarão Bambu – Laboratório Marítimo da Guia

VISITA DE ESTUDO LABORATÓRIOS da ASAE e

MARÍTIMO DA GUIA

Informação disponibilizada pelo Prof. António Madeira

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Page 11: Jornal o catarino junho 2016

Notícias

Bullying - Uma História de Hoje”- Contra Palco Os alunos das turmas do 8ºano da Escola Básica e Secundária Amélia Rey Colaço, no dia 18 de maio de 2016, dirigiram-se ao auditório Natália Correia, em Carnide para assistir à peça de teatro intitulada “Bullying - Uma História de Hoje”. A peça retrata a história de Pedro, que à semelhança de muitas outras histórias verídicas, passava a vida a ser vítima de bullying. Pedro sofria diariamente várias agressões, tanto físicas como verbais, sem razão aparente, apenas para satisfação de um grupo anónimo que necessitava de se sentir superior, rebaixando os outros e fazendo-os sentir-se inferiores. Perto do desfecho da peça, Rodrigo, o líder do grupo, admite que ele também tinha sofrido de bullying e que ninguém tomou medidas para o ajudar, desenvolvendo um sentimento de inferioridade que encobria com o recurso à violência. Como é que a sociedade chegou a este ponto? A este nível de desrespeito uns pelos outros? Porque é que permitimos que isto aconteça? Estas foram algumas das questões em que os alunos refletiram no final da peça. Sabemos que estas atitudes são incorretas, porém, continuamos a fazê-las. Podemos, assim, concluir que esta peça permitiu que os alunos refletissem sobre as suas ações, para que da próxima vez que presenciarem uma situação semelhante possam intervir da melhor forma, contribuindo para a resolução do problema.

Joana Barrocas, Nº16 8ºD

Informação disponibilizada pelo Prof.ª Ana Cristina Carvalho

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IDA AO TEATRO Alunos do 8.º ano

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Atividades 12 Informação disponibilizada pela Profª. Guilhermina Outeiro

No âmbito do Projeto de Promoção e Educação para a Saúde,

comemorou-se no dia 12 de abril, o Dia da Saúde, na escola sede do Agrupamento. Conforme informação prestada pela coordenadora do PES,

professora Guilhermina Outeiro, já é tradição a comemoração desta data, com a realização de múltiplas atividades feitas com alunos, professores e entidades de saúde que trabalharam as temáticas da saúde, durante o ano letivo. Assim, foram expostos trabalhos, realizados rastreios pela

enfermeira Rosa Franco e a sua equipa de saúde escolar, à comunidade, e feitas ações de

sensibilização para alunos, professores e funcionários. Das ações realizadas são de destacar as que foram feitas pelos alunos de 12º A e B sobre “Sexualidade Responsável”, sob a orientação do

professor António Madeira, para as turmas de secundário, que não as de ciências e tecnologias.

É de destacar também a vinda à escola da atriz Sara Matos, enquanto representante para a juventude da Associação Corações com Coroa, a convite da professora Guilhermina Outeiro, para a realização duma ação de sensibilização sobre violência no namoro/igualdade do género, para a turma do 11ºB e alunas de 9ºano escolhidas, entre as que realizaram os melhores trabalhos nesta temática,

na disciplina de Oficina de escrita, lecionada pela professora Cristina Carvalho. O Dr. João Pedro Marto que desenvolveu em colaboração com a coordenadora do PES, um trabalho de investigação sobre AVC nas turmas de 8ºano, também realizou uma ação de sensibilização sobre AVC,

agora para professores e funcionários. Em colaboração com a professora Cristina Dias foi organizada uma ação de sensibilização sobre Alimentação Saudável e Exercício Físico e um workshop sobre Cozinha Saudável para turmas de 9ºano.

Page 13: Jornal o catarino junho 2016

Atividades 13 Informação disponibilizada pela Prof. Nuno Pereira

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Atividades

SESSÃO SOBRE CHÁ JAPONÊS

'No dia 4 de maio esteve na escola sede a Nina Gruntkowski da Chá

Camélia (chacamelia.com) para uma sessão de explicação da cerimónia japonesa do chá, Chanoyu, e para dar a provar alguns sencha. A sessão foi

organizada pelo professor António Caselas, Rosa Costa e Ana Cristina Gala. Assistiram à sessão os alunos de uma turma da professora Rosa Costa e também algumas professoras tiveram oportunidade de provar o chá japonês.'

14 Informação disponibilizada pela Prof. António Caselas

Page 15: Jornal o catarino junho 2016

Atividades

No dia 9 de MAIO, por iniciativa da Associação de Estudantes, realizou-se uma CONFERÊNCIA com oradores convidados representando diferentes sensibilidades políticas. De destacar igualmente a participação do Prof. Dr. José Maltez, professor universitário de Ciência Política. O tema, como não podia deixar de ser nesse dia, recaiu na abordagem do momento atual da União Europeia. O debate foi seguido com interesse pela assistência presente.

15 Informação disponibilizada pelos alunos da AE

Page 16: Jornal o catarino junho 2016

16 Atividades Trabalhos de imaginação, sob o tema CRIATURAS, realizados pelos alunos das turmas 8.º D,E e F, orientados pela Prof.ª Eleonora Luz .

Arte

Page 17: Jornal o catarino junho 2016

Arte

17 Atividades Exposição de trabalhos de alunos do 9.º ano, do Prof. Rogério Russo

Page 18: Jornal o catarino junho 2016

Atividades

Já não há melros e, com eles a esperança de algo melhor Suave bater de asas, doce saltitar animado, olhar expectante, esperançoso Bicos e patas de ouro, corpo de carvão, reluzir de mar As ervas, verdejantes como pragas, engoliram-nos por inteiro, como a morte que se abateu sobre as minhas expectativas de algo mais Quem és tu, meu amor, para olhares como que de alto sobre mim, por te comparar e personificar ´ em algo que já não é? Perdoa-me o pessimismo, mas já devias saber que já não há melros e, com eles, a esperança de algo melhor

18 Informação disponibilizada pela Profª. Cristina Gala

IDADES NA BE/CRE DA EBSARC

Não te atrevas, meu amor,

a esquecer o sol

Por há muito que tenha sido o tempo

em que te curvavas perante os deuses

E por muito que as tuas palavras

sejam afiadas

Não te atrevas a esquecer

o sol que te cegou

Pois isso significaria, meu amor,

esquecer a escuridão que te acolheu

E apenas existo, amor,

em tua função,

na tua mente,

quando pesas em mim

Por isso, amor, por nós,

não te atrevas a esquecer o sol

2 poemas de Teresa Cunha

Page 19: Jornal o catarino junho 2016

Atividades 19 Informação disponibilizada pela Profª. Rosa Costa

“Felicidade é amor e carinho e é os pais gostarem de nós. ” “Felicidade é os amigos brincarem uns com os outros.”

“Felicidade é uma coisa que se se sente no coração e nos deixa bem.” “Felicidade é dar beijinhos e miminhos à mãe e ao pai e eles darem a mim.”

“Felicidade é ajudar os amigos.” “Felicidade é partilha.

“Felicidade é amor e alegria.” “Felicidade é descobrir coisas novas.”

“Felicidade é quando a minha mãe me ajuda.” “Felicidade é ter amigos, é amizade e é amor.”

“Felicidade é os amigos brincarem uns com os outros.”

FILOSOFIA PARA CRIANÇAS

Nos meses de março e maio, a título experimental, dinamizaram-se duas atividades, com o objetivo

fundamental de instigar o pensamento infantil para a atitude filosófica. O diálogo procurou responder à

pergunta: “O que é a felicidade?”

Uma das atividades desenrolou-se no exterior do JARDIM DE INFÂNCIA ROBERTO

IVENS e a outra teve lugar na biblioteca da EBSARC com os alunos do JARDIM DE

INFÂNCIA JOSÉ MARTINS. As atividades tiveram início com um momento de descontração, aproveitado para se estabelecerem algumas

normas ao nível da participação dos pequenos pensadores. Fez-se de seguida uma leitura ativa e integral da

história do livro “O Ponto” de Peter H. Reynolds. A breve exploração da história, efetuada através de um

questionamento centrado nos instantes de infelicidade e felicidade dos protagonistas do livro, teve como

objetivo provocar um diálogo e uma singela reflexão sobre o tema da felicidade. Procurámos essencialmente

colocar em confronto as vivências das crianças com o teor da história, no sentido de atribuírem significado

pessoal à mensagem da mesma, incentivando o questionamento e o pensar.

Com a simplicidade e a ingenuidade próprias de um pensar centrado no quotidiano, as crianças (quatro e cinco

anos), foram-se dando conta da importância do “outro” na construção da felicidade de cada uma delas, como

se constata pelas respostas a seguir expressas. A mais surpreendente, porém, surgiu da parte de uma menina

que, convictamente, insistiu: “A felicidade, para mim, é trabalho.”

As atividades foram avaliadas pelos alunos, através de smiles, e foi-lhes proposto fazerem um desenho sobre

o tema abordado, em homenagem à figura central do livro.

Os desenhos ficarão expostos na biblioteca. Deixamos aqui o nosso convite a toda a comunidade para lhes

lançarem um olhar…

Page 20: Jornal o catarino junho 2016

Atividades 20 Informação disponibilizada pela Profª. Cristina Gala

Concurso Literacia 3D Entrega dos Certificados de Literacia 3D Ciências (8º ano) e Matemática (7º ano)

Campeonato SuperT A 18 de março e a 8 de abril foram apurados

os campeões do SuperT da EBSARC Campeão Mariana Vieira Gomes dos Santos Clemente (8º A) Vice-Campeão Pedro Daniel Guarda da Cruz Reinaldo (8º A)

Campeão Bruno Filipe Conduto Atalaia (7º ) Vice-Campeão João Afonso da Silva Puime Benitez(7º )

No dia 5 de maio teve lugar a grande final internacional e os quatro alunos apurados realizaram as provas na Biblioteca da EBSARC. Relativamente ao 8º ano, a aluna Mariana

Clemente classificou-se na 165ª posição e o aluno Pedro Reinaldo, na 221ª. Quanto ao 7º ano, o aluno Bruno Atalaia ficou na 37ª posição e o aluno João Benites, na 248ª.

FORMAÇÃO DE UTILIZADORES Entrega dos prémios aos alunos que participaram

“16 de março de 2016 – Biblioteca da EBSARC 1º lugar (7º E) Daniel Cabeleira, nº 7,

Francisco Caeiro, nº 9 e Guilherme Lourenço, nº 13; 2º lugar (7º G) Américo Alves, nº 1,

Ana Carolina Cardoso, nº 2, Inês Silva, nº 10 e Inês Ferreira, nº 11;

3º lugar (7º B) André Pinto, nº 1, Catarina Moreira, nº 7, Diogo Ramos, nº 9 e Rita Quaresma, nº 24.

Page 21: Jornal o catarino junho 2016

Atividades 21 Informação disponibilizada pela Profª. Cristina Gala

Concurso do PNL Lourinhã, 5 de abril

3º Ciclo Teresa Cunha (9º B) Secundário Mariana Mateus (10º D); Marta Dzubak (10º D); Mariana Santos (10º E)

Concurso de Leitura O Concurso de Leitura destinado a alunos do 8º ano realizou-se no passado dia 11 de maio na Biblioteca da

EBSARC. Estiveram presentes dois representantes de cada turma, doze no total. Todos os candidatos leram o poema “Boas Noites” de João de Deus.

Em primeiro lugar ficou o aluno Tomé Nave do 8º B, em segundo lugar, a aluna Sara Napoleão do 8º C e em terceiro lugar, o aluno Gonçalo Esteves do 8º B.

Foram também entregues os prémios a alunos do 7º ano que ganharam o Concurso de Ortografia

Concurso Rosa dos Ventos Atribuição de Prémios

Page 22: Jornal o catarino junho 2016

Atividades

CARTA de RAUL SOLNADO aos jovens do século XXI

autorA:

Maria Palma Aguiar –– 9º E

Olá jovens deste século que só viu nove dos meus 79 anos,

Não sei se já ouviram falar de mim. É possível que não, a vida não nos deixou conviver, mas sei que temos uma coisa em comum: a liberdade! Vocês têm-na, eu sempre lutei para a ter. Na minha profissão nunca deixei que a roubassem. E aqui se levanta uma grande questão… Qual foi a minha profissão? Gosto de dizer que fui um artista, já que sempre foi a arte que coloriu a minha vida! O teatro sempre foi a minha casa, a minha energia! Não é possível sequer descrever a quantidade de emoções que alguém sente em cima de um palco. O cinema e a televisão também me enchem a alma, mas acreditem que não há nada que dê mais prazer a um ator do que sentir-vos ali, sentir o calor, as palmas, os cochichos, ver os sorrisos, as lágrimas, as mãos entrelaçadas… No teatro existe uma harmonia perfeita e sempre foi ela que me manteve vivo. Gosto de dizer que fui um artista. Talvez por dizerem que todos são loucos, o que vos posso garantir que é completamente verdade. Só um louco faria vida de viver a vida dos outros, só um louco amaria e defenderia alguém que finge ser, só um louco trataria uma personagem como o seu bem mais precioso. Mas também vos digo que não trabalhei um único dia na minha vida, nesta minha loucura o prazer sempre se sobrepôs à obrigação. Nós temos esta mania de homenagear as pessoas quando elas já cá não estão para ouvir. No dia da minha morte ouvi palavras que nunca em vida souberam ser ditas, vi olhos de amigos e amores encherem-se de lágrimas e aqui do meu cantinho pedi para que fossem de alegria. Alegria por ter vivido, por ter amado, por ter deixado uma marca cá, mas sobretudo por ter feito sempre aquilo que queria. Naquele dia 8 de agosto, o meu coração resolveu parar de bombear sangue, mas vocês não permitiram que ele parasse de ser feliz. Pois sei que não serei esquecido, sei que a minha loucura está infimamente presente em todos vós. Meus jovens, futuro deste planeta , por favor façam por não trabalhar um único dia das vossas vidas, por favor “façam o favor de ser felizes!”

22 Informação disponibilizada pela Prof.ª Fernanda Anta

Page 23: Jornal o catarino junho 2016

Atividades

CARTA de NICOLAU BREYNER Nunca escrita aos jovens do século XXI

autora :

Maria Palma Aguiar –– 9 º E

Olá meus amigos, É bom poder falar-vos, meus jovens, sabem porquê? Porque apesar de já serem milhares as rugas que me cobrem a face sinto que tenho exatamente a vossa idade. Sei que parece estranho, mas a proximidade que vos tenho faz-me sentir vivo, mesmo depois desta estranha forma de fim que é a morte. Mas chegou! Quem diria… Tenho pena, viver era bom! A vida é o jardim mais bonito que podemos visitar e eu estava longe de pensar em deixá-lo. “Nico, tem calma, já vais nos 70’s” ouvi várias vezes dizer, mas a verdade é que sempre me senti um jovem e os jovens não pensam na morte, não é verdade!? Estava a gravar uma novela, ia começar um filme em abril, mantinha a minha escola, muitos almoços e jantares estavam combinados, havia crianças que queria ver nascer, amigos para ver atuar, jovens atores para ver crescer e milhares de outros projetos para erguer. Mas a morte chegou! E com ela a calma que sempre me impuseram em vida. Que dia chato este 14 de março, hã!? Mas a vida é assim. Uns nascem, outros morrem, mas todos vivem. Eu vivi bem, vivi feliz, vivi alegre como sempre quis. Tentei sempre que todos à minha volta vivessem assim. Sempre pedi para que não se levassem muito a sério. Penso que esta seja a chave de ouro para a minha profissão. Aos jovens atores digo-lhes que não stressem, não dramatizem, não compliquem. Ter tudo programado tira muita beleza à vida, deixemo-nos antes levar por ela. Fiz tudo por realizar os meus sonhos, consegui muitos, mas ficou um muito importante por realizar: criar uma escola inserida no sistema educativos para jovens atores. Os novos atores sempre me motivaram, sempre me deram pica. Quando pensei pela primeira vez em criar ficção para televisão nunca pensei que se tornasse no que é hoje, mas se aconteceu foi em grande parte graças aos jovens atores que renovam a imagem da nossa caixinha mágica que mudou o mundo. Mas se queremos que esta magia continue a acontecer precisamos de descobrir novos talentos, novo sangue, nova vida! Assim, peço-vos que lutem pelo futuro da televisão, mas também do cinema e do teatro. Estas maravilhosas formas de arte que tão indiferentemente estamos a deixar morrer. Lutemos pela arte! Apesar de toda esta sede de vida que tenho, quero que saibam que morri feliz e com um sorriso na cara, como sempre. Não deixem que nada vos roube o sorriso, ele dá-vos a força que muitas armas não dão. Nunca se esqueçam: “Mais vale ser alegre do que ser triste”. Do vosso amigo e eterno admirador.

23 Informação disponibilizada pela Prof.ª Fernanda Anta

Page 24: Jornal o catarino junho 2016

Portugal regista actualmente um dos mais baixos níveis de fecundidade da

Europa e do Mundo, resultado da redução dos nascimentos e do adiamento da

parentalidade. Hans Rosling, fundador do Gapminder, elegeu mesmo o número

de filhos por mulher como o dado mais saliente sobre o Portugal de hoje.

A população... somos nós! É, por isso, um tema que interessa todos. Inspirados

neste conceito e na necessidade de sensibilizar e promover um debate tão

alargado quanto possível, a Fundação dedica o mês de Maio à População.

Na edição de 2016, o Mês da População irá focar-se nos nascimentos e

fecundidade em Portugal.

Neste âmbito, irão realizar-se quatro grandes debates, com uma periodicidade

semanal, com oradores que vão desde deputados à Assembleia da República,

jornalistas, especialistas e muitas outras pessoas com ou sem filhos. O

objectivo é ter um olhar sobre as várias dimensões do tema:

Os filhos são boa política? Mais vale tarde do que nunca? Filho único: menos é

mais? Quem manda ter filhos?

Atividades Informação disponibilizada pela APEARC

24

Page 25: Jornal o catarino junho 2016

Atividades Informação disponibilizada pela APEARC

25

Page 26: Jornal o catarino junho 2016

Atividades Informação disponibilizada pela APEARC

26

Page 27: Jornal o catarino junho 2016

O nosso Jardim de Infância foi sendo alvo de melhoramentos ao

longo deste ano letivo . Esta estrutura lúdica foi a última aquisição.

Aqui fica o registo.

Informação disponibilizada pelo Professora Elsa Capela

Jardim de Infância Roberto Ivens

Atividades 27

Page 28: Jornal o catarino junho 2016

Escola D. Pedro V Informação disponibilizada pelas Professoras Adília Alagoa,

Ana Cunha e Antónia Vaz

Os alunos da Escola EB 1 D. Pedro

V participaram em várias atividades

dinamizadas no âmbito do projeto

“O CAMB vai à escola”.

Aqui ficam alguns exemplos das

obras de arte produzidas!

Atividades 28

Page 29: Jornal o catarino junho 2016

Escola D. Pedro V Informação disponibilizada pelas Professoras Ana Lopes e Carla Coelho

Atividades 29

Page 30: Jornal o catarino junho 2016

No âmbito do PAA e no enquadramento da transversalidade curricular,

os professores do Departamento de Ciências Sociais e Humanas

(disciplinas de História e Geografia de Portugal, História e Geografia),

desenvolveram uma exposição interciclos, alusiva ao tema »Rosa dos

Ventos» No segundo ciclo, esta teve exposta na biblioteca da Escola

Básica João Gonçalves Zarco, tendo sido premiado o trabalho

elaborado pela aluna Mónica Caetano, do 5.º ano, turma C.

30

Informação disponibilizada pela Professora Lisete Oliveira

Escola Gonçalves Zarco

Atividades

Page 31: Jornal o catarino junho 2016

Informação disponibilizada pelas Professoras Isabel Leal e Ana Custódio

No dia 22 de abril, na escola João Gonçalves Zarco, realizaram-se várias atividades comemorativas do 25 de Abril que contaram com a participação dos alunos do 1º e 2º Ciclos, professores e funcionários: mural da liberdade; trabalhos dos alunos; presença na escola de um militar de "abril" ( avô de

uma aluna) - o general Adelino Sousa, que em 1974 era

alferes e participou na revolução - que veio falar à turma do 5º A sobre esse acontecimento histórico e ainda comemoração na sala de professores com a entrega de cravos aos professores, atividade promovida pelo grupo de História e Geografia de Portugal.

31

Escola Gonçalves Zarco

Atividades

Page 32: Jornal o catarino junho 2016

Informação disponibilizada pela Professora Isabel Leal

Na Escola João Gonçalves Zarco comemorou-se o 25 de abril. As fotos são de uma atividade na

sala de professores,

com música e produtos regionais portugueses.

32

Escola Gonçalves Zarco

Atividades

Page 33: Jornal o catarino junho 2016

Informação disponibilizada pela Professora Isabel Leal

33

Na Escola João Gonçalves Zarco comemorou-se o Dia Mundial da DANÇA. As fotos são da respetiva atividade na

sala de professores,

com música e respetivos passes dinâmicos e contagiantes de dança. (n.r.: Podiam ter convidado os homens professores da Amélia Rey Colaço, onde consta haver excelentes bailarinos……)

Escola Gonçalves Zarco

Atividades

Page 34: Jornal o catarino junho 2016

Informação disponibilizada pela Professora Helena Carreiro

No âmbito da disciplina de Ciências Naturais, os alunos das turmas A e B do quinto ano comemoraram o dia Mundial da floresta, celebrado no dia 21 de Março, através da criação e exposição de maquetes alusivas ao tema. Esta atividade pretendeu sensibilizar os alunos e as suas famílias para a importância da floresta para o planeta terra, estimulando o seu lado mais criativo. Os alunos aderiram com entusiasmo! Os referidos trabalham encontram-se expostos na biblioteca da Zarco.

34 Escola Gonçalves Zarco

Atividades

Page 35: Jornal o catarino junho 2016

Projeto “O CAMB vai às escolas”

Este ano letivo, o nosso Agrupamento aderiu a uma proposta do Centro de Arte Manuel de Brito (CAMB), que tem como objetivo levar a arte moderna representada na coleção deste museu aos

alunos das escolas do agrupamento e promover, por parte destes, a realização de trabalhos de expressão plástica que utilizem as técnicas e temas dos artistas para tratar, se possível, temas curriculares. O projeto, intitulado “O CAMB vai às escolas”, tem como suporte pedagógico- didático uma maleta com informações sobre os artistas e as suas técnicas e diversas sugestões de trabalho, e também os catálogos das exposições do museu e livros sobre alguns dos artistas, material este que foi oferecido ao Agrupamento. Este projeto, que se destina preferencialmente aos alunos do 1º e do 2º ciclo, teve a participação de

As turmas realizaram trabalhos nos quais, à semelhança dos artistas modernos, se esbatem as fronteiras entre as áreas do saber e se utilizam materiais e técnicas muito diversificados. Assim, foram produzidas pinturas a partir de manchas de tinta, reproduziram-se personagens e objetos de histórias de acordo com um padrão que incluía também signos (números e palavras), desenharam-se e pintaram-se aspetos de outras histórias em quadrados que, justapostos, formaram painéis coletivos, fizeram-se esculturas em cartão com figuras de animais, reproduziu-se a chuva e o vento sob a forma de uma escultura, elaboraram-se “livros de artista” a partir de uma das obras de leitura obrigatória e “misturaram-se” metades de animais, criando um bestiário insólito.

Obras de Paula Rego, Fátima Mendonça, Graça Morais, José Escada, José de Guimarães, entre outros, foram apresentadas aos alunos, de acordo com as idades, como

possibilidades de trabalhar os temas. A Biblioteca Escolar da Escola Básica João Gonçalves Zarco apoiou o desenvolvimento deste projeto. Este projeto não substitui as visitas ao CAMB, que é um espaço maravilhoso que temos ao nosso dispor, com as suas exposições permanentes e as temporárias. No entanto, é uma forma muito interessante de aproximar os alunos à arte moderna, mostrando-lhes outras possibilidades de pensar e de representar a realidade.

35 Escola Gonçalves Zarco

Atividades Informação disponibilizada pela Prof.ª Isabel Raposo.

Page 36: Jornal o catarino junho 2016

Trabalhos de Ed. Tecnológica das turmas de 5.º F e 6.º E, F e H , da responsabilidade da Prof.ª Paula Brásio.

36 Escola Gonçalves Zarco 5.º F

Atividades

Page 37: Jornal o catarino junho 2016

37 Escola Gonçalves Zarco

Atividades

Trabalhos de Ed. Tecnológica das turmas de 5.º F e 6.º E, F e H , da responsabilidade da Prof.ª Paula Brásio.

Page 38: Jornal o catarino junho 2016

38 Escola Gonçalves Zarco

Atividades

Trabalhos de Ed. Tecnológica das turmas de 5.º F e 6.º E, F e H , da responsabilidade da Prof.ª Paula Brásio. E trabalhos de origami (borboletas) das turmas 6.º B, C, D e F de alunos da Prof.ª Isabel Martins.

Page 39: Jornal o catarino junho 2016

39 Escola Gonçalves Zarco

Atividades

Trabalhos dos alunos das turmas de 5.º ano da Prof.ª Ana Custódio.

Page 40: Jornal o catarino junho 2016

Informação disponibilizada pela Prof.ª Cristina Monteiro

Promover a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro. Tentar compreender como se sente. Só

assim poderemos ajudar melhor – esta foi a ideia primordial da iniciativa da Plataforma de Apoio aos

Refugiados que pretendia saber como se sentiriam os alunos das escolas portugueses se estivessem na

"pele de um refugiado".

Com o apoio da Direção-Geral de Educação, do Alto Comissariado para as Migrações e

do Conselho Nacional de Juventude, a atividade que foi levada às escolas portuguesas

foi inspirada num projeto chamado What's in my bag?, e que decorreu na ilha grega de Lesbos.

E se tivesse de partir para fugir da guerra? Se fosse refugiado? O que levaria na

mochila?

A pergunta foi dirigida também à nossa comunidade escolar e no dia 6 e 7 de abril, pais, alunos e

professores refletiram sobre a vida daqueles que chegam à Europa em busca de um futuro melhor.

Aqui ficam algumas imagens relativas à reflexão realizada (nas aulas de Português e Inglês)

com as turmas H, C e D do sexto ano e mochilas de alguns alunos.

40

Gostavo Pais Gabriela Tomás Brito Diogo Pedro Carolina

Fazendeiro

Escola Gonçalves Zarco

Atividades

Page 41: Jornal o catarino junho 2016

Informação disponibilizada pela Prof.ª Lina Pelica

41

1. Aquisição dos bilhete e paragem do autocarro; 2. O Vasco, a mascote do Oceanário; 3. Os pinguins-de-Magalhães; 4. Descoberta de que a lontra Micas é da mesma idade; 5. Observação das espécies aquáticas; 6. Diferenças entre raia e manta.

4

1 2

4

3

5 6

UEEA-2º ciclo JGZARCO

Visita de Estudo ao OCEANÁRIO

Escola Gonçalves Zarco

Atividades

Page 42: Jornal o catarino junho 2016

Informação disponibilizada pela Professora Vera Vieira

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4

1 2

4

3

5 6

“ A AVENTURA DO GASPAR”

O Projeto de Empreendedorismo em que a

turma do 4ºB da Zarco esteve envolvida, realizou

neste sábado, dia 14 de maio, na AERLIS em

Oeiras, o evento final:

A Feira de Negócio - apresentação dos negócios

das várias escolas do concelho envolvidas no

Projeto.

A nossa turma apresentou o Negócio “Caixas para

Quase Tudo”, e marcadores de livros, conseguimos

vender grande parte dos nossos produtos. Existiam

ainda outras bancas com produtos igualmente

inovadores e criativos. Também participamos em

jogos muito divertidos, com direito a prémios. As

famílias estiveram presentes felicitando-nos pela

imaginação, empenho e pelas capacidades e

ferramentas adquiridas pelos alunos ao longo deste

projeto. No final da feira subimos ao palco,

recebemos diplomas e um livro.

Foi uma grande aventura!

Escola Gonçalves Zarco

Atividades

Page 43: Jornal o catarino junho 2016

Informação disponibilizada pela Prof. Ana Torres

Os atletas do Agrupamento estão de Parabéns!

Mas que ano fantástico a nível desportivo. Os nossos alunos

alcançaram resultados espetaculares nas várias modalidades

dos Grupos Equipa e nos Projetos Especiais em que o

Agrupamento participa.

Rugby : Iniciados e Infantis B Equipa de Golfe

Aqui vai a lista, felizmente longa: a nível Concelhio, no Golfe,

da professora Anabela Santos, conquistámos um 1.º e um 5.º

lugar, no escalão Principiantes; no Ténis, da professora

Raquel Reis, tivemos um 2.º lugar; no Rugby, da professora

Ana Torres, ganhámos o 2.º lugar com a equipa de Iniciados e

o 3.º lugar, com a equipa de Infantis B; na Canoagem, da

professora Cristina Dias, conquistámos um 1.º e um 2.º

lugares a nível Concelhio e também, o 1.º e o 2.º lugares a

nível InterConcelhio; no Basquetebol Juvenis Femininos,

também da professora Cristina Dias, as nossas meninas

conquistaram o 1.º lugar no Concelho e o 2.º a nível

Interconcelhio; no Voleibol, da professora Fernanda Santinha,

os Iniciados, ficaram em 3.º lugar a nível Concelhio; no

Atletismo, da professora Ana Viegas, ganhámos quatro

medalhas.

Ed. Física/DE no Agrupamento

Atividades 43

Page 44: Jornal o catarino junho 2016

Informação disponibilizada pela Prof. Ana Torres

Relativamente aos Projetos Especiais, o Agrupamento levou

seis equipas à Taça CNID, participando nas modalidades de

Ténis de Mesa, Atletismo, Basquetebol 3x3 e Andebol. A

classificação resultante do somatório dos pontos obtidos por

todas as equipas, deu-nos um brilhante 3.º lugar; no

Basquetebol 3x3, a equipa dos Iniciados, alcançou um

brilhante 4.º lugar no Regional, disputado em Setúbal.

Taça CNID Equipa de Iniciados

Basq.3x3

Mas o ano ainda não acabou. Há equipas ainda em

competição e com boas possibilidades de sucesso: as

meninas Infantis B do Voleibol, da professora Fernanda

Santinha, estão a disputar o 4.º/5.º lugar a nível Concelhio; os

Iniciados, no Basquetebol da professora Ana Torres, vão

disputar o Regional, tendo ficado em 2.º na Fase Concelhia.

Nos Projetos Especiais, no TagRugby, os Infantis, estão à

espera de ir ao Nacional, já que tiveram uma ótima prestação

no Regional.

Mais uma vez, parabéns a todos. Vocês são fantásticos!

Ed. Física/DE no Agrupamento

Atividades 44

Page 45: Jornal o catarino junho 2016

ESCOLA ATIVA

Informação disponibilizada pela Professora Fernanda Santinha …

O Agrupamento de Santa Catarina aderiu uma vez mais à iniciativa "SER ESCOLA

ATIVA”, da Câmara Municipal de Oeiras, este ano novamente com o mote “SER ATIVO

PARA SER MAIS SAUDÁVEL”. Tal como nos anos anteriores, foram dinamizadas pelos grupos disciplinares de Educação

Física atividades nos diferentes estabelecimentos de ensino do Agrupamento, para passar a

mensagem de que "ser ativo é uma forma divertida de ser saudável".

Estas atividades decorreram, como é hábito, na semana de 18 a 22 de abril e abrangeram os

alunos do pré-escolar, do primeiro ciclo (4.º ano), dos segundo e terceiro ciclos e do ensino

secundário. Foram ainda desenvolvidas ações a pensar nos mais "crescidos" (professores,

funcionários, pais e encarregados de educação).

O “Dia da Escola Ativa” foi assinalado em cada escola da seguinte forma:

JI José Martins – dia 22 de abril, entre as 10h e as 11h30, com uma aula de 30 minutos de

jogos pré-desportivos por sala, no espaço exterior do jardim;

JI Roberto Ivens – dia 22 de abril, entre as 10h30 e as 11h30, com uma aula de

30 minutos de jogos pré-desportivos por sala, no espaço exterior do jardim;

EB1 D. Pedro V e EB1 Armando Guerreiro – dia 19 de abril, entre as 9h30 e as 12h30,

com um torneio de futebol para os alunos do 4.º ano de escolaridade, no pavilhão de Educação

Física da escola-sede (a deslocação entre as escolas das 4 turmas envolvidas foi realizada a

pé, com o apoio de professores do primeiro ciclo e de Educação Física);

EB João Gonçalves Zarco, 1.º ciclo - dia 20 de abril, entre as 10h30 e as 12h, com um

torneio de futebol para os alunos do 4.º ano de escolaridade, nos campos exteriores de

Educação Física da escola;

EB João Gonçalves Zarco, 2.º ciclo – de 18 a 22 de abril, com a atividade de jogos

tradicionais, dinamizada nas aulas de Educação Física de todas as turmas;

Ed. Física/DE no Agrupamento

Atividades 45

Page 46: Jornal o catarino junho 2016

Informação disponibilizada pela Professora Fernanda Santinha

EBS Amélia Rey Colaço – de 18 a 22 de abril, com a atividade de escalada, dinamizada

nas aulas de Educação Física de todas as turmas, os torneios de kayak indoor (envolvendo as

turmas de 7.º ano e algumas turmas de 8.º e 9.º anos) e patinagem (com cerca de 50 participantes

do 3.º ciclo do ensino básico), bem como o jogo de voleibol professores/alunos (no qual participaram

alunos das turmas de 12.º ano e, como árbitros e mesas, um grupo de alunas do núcleo de

Desporto Escolar da modalidade).

Para os mais crescidos foram realizados:

Dia 20 de abril o jogo de voleibol professores/alunos;

Dia 22 de abril uma aula de fitness aberta a professores, funcionários e pais do agrupamento.

Foi uma semana intensa mas muito gratificante, sem dúvida a repetir no próximo ano!

GOLFE

A professora Anabela Santos acompanhou, no dia 4 de

maio ao torneio de encerramento de Golfe, no Jamor, os

seguintes alunos:

Ricardo Rasquilho, 5.ºA; Duarte Pires, 5.ºB;

Lara Ribeiro, 5.ºE; Bernardo , 9.ºF;

Rodrigo Chagas, 9.ºF; Solange Reis, 2.º/12.ºC;

Catarina Carreteiro, 12.º/12.ºC;

Carlos Laranja,10.ºB.

ESCOLA ATIVA

Ed. Física/DE no Agrupamento

Atividades 46

Page 47: Jornal o catarino junho 2016

A nossa existência está dependente da construção do nosso “eu”. Nós só existimos quando somos defrontados com novos desafios, experiências, vivências. Isso só é possível acontecer quando o nosso consciente está ativo, isto é, quando tem a completa noção daquilo que está a fazer. Nós somos conhecidos pelo que fazemos. A nossa existência é marcada, pelos passos que damos ao longo da vida, e pelos caminhos que escolhemos. Se realizarmos o bem, ajudando os mais carenciados ou até mesmo ajudar quem necessita de encontrar o seu eu, a sua paz interior, a nossa existência será relembrada pelo bem que trouxemos para a sociedade. Sabemos, segundo Descartes “Penso, Logo existo”, então a nossa existência está dependente dos nossos pensamentos. Se os nossos pensamentos estiverem inativos, deixamos de existir. Se não conseguirmos raciocinar, decifrar os dilemas da vida, superar os obstáculos, não faz sentido dizer que existimos, porque a vida do “eu” termina. Nós somos aquilo que pensamos. Muitas vezes as nossas ações não estão de acordo com os nossos pensamentos, isso devesse a influências exteriores, que muitas vezes nos fazem realizar aquilo que não queremos. Estamos a ir contra os nossos princípios, contra a nossa própria existência. Por isso, é que há indivíduos que não sabem quem são, nem sabem distinguir o que é certo e o que é errado. Encontram-se em conflito interior, e com uma carência de personalidade, de caráter. Os seus pensamentos estão confusos, e por essa razão são infelizes. Mas os indivíduos que fazem o que defendem, não são falsos consigo mesmos, têm os seus pensamentos claros e bem definidos, o que os torna pessoas mais felizes e têm paz interior. Quando um indivíduo morre, ele deixa de existir, deixa de pensar, mas para os seus familiares, os seus conhecidos, ele deixa de existir fisicamente, no entanto, esse indivíduo permanece nos seus pensamentos, O que ele fez em vida permitiu que fosse recordado. Mas como disse, ele não existe. Apenas se mantém vivo nos pensamentos e corações de quem o conheceu, a quem se deu a conhecer. As ideias que nós formamos estão dependentes da nossa experiência. Experiência que pode ser definida pelos sentidos, sensações. Ouvimos, tocamos, saboreamos e cheiramos. Cada um dos nossos sentidos leva informação para o nosso cérebro. Quando nascemos nós não sabemos o que é uma maçã. Mas formamos a ideia de maçã através dos nossos sentidos, ao ver, sentir e cheirar o seu aroma. Assim, as nossas ideias são um reflexo do que os nossos sentidos transmitem. Concluindo, se o que sabemos vem da experiência e a experiência só nos informa um pouco de como o mundo é, precisamos ser críticos e estar atentos às falsas ideias que não podem ser verificadas pelos sentidos. Nem tudo o que parece é. Muitas das vezes podem ser fruto da nossa imaginação.

Somos O Que Pensamos

OPINIÃO Sim ?

Não?

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Page 48: Jornal o catarino junho 2016

As tecnologias no mundo do trabalho têm-se mostrado uma grande ajuda no desenvolvimento e no aumento de eficiência. Novas técnicas, instrumentos e maquinaria permitiram à raça humana evoluir. No entanto, nem tudo são rosas, quando as máquinas e as linhas de produção robóticas ameaçavam destruir empregos em massa, os sindicatos opuseram-se e perderam. As pessoas foram despedidas para dar entrada a uma opção mais barata: automatização. A automatização parecia algo perigoso e assustador mas passou a ser algo bastante útil, deixando assim o trabalho pesado para os ‘músculos mecânicos’ e dando uma possibilidade de especialização e de empregos qualificados aos despedidos. Agora no futuro próximo a automatização chega a um novo nível, as ‘mentes mecânicas’. Aqui, deparamo-nos com uma evolução da tecnologia que, muitas vezes, pode causar alta polémica em relação ao que se deve evoluir, quando e como seremos capazes de lidar com isso no futuro. Um mundo dominado pelos robôs, a situação que se espera, para muitos, daqui a um futuro distante. Mas nós não. Esta situação é algo que deve ser altamente controlada, pois ela está presente e prestes a evoluir. As suas desvantagens sobrepõem-se às suas vantagens. A crise democrática sobrepõe-se à automatização. E assim, chegamos à grande escolha: seremos nós seres de prazer, seres estes que apenas se interessam pela evolução a pensar apenas nas suas vantagens, ignorando as numerosas desvantagens; ou seremos seres racionais que pensam na situação e são capazes de gerir e formar as melhores opções. ou seremos seres racionais que pensam na situação e são capazes de gerir e formar as melhores opções. Infelizmente, estamos a seguir o primeiro caminho, um caminho que não terá futuro, e se por acaso tiver, não será feliz e acabará com o nosso planeta e com muitos outros provavelmente. Pensando menos nas desgraças, temos que encarar que esta situação é real e evitável, pois caso aconteça ela pode ser levada por duas: um caminho em que realmente o Homem é completamente substituído pelas máquinas; e outro um que esta automatização evolui com limites controlados.

Sim ? Não?

48

Vitor Cardoso Jorge Cristo João Plácido 11.º A As Tecnologias e

O Trabalho

Para o primeiro, surge-nos as questões: Um ser humano consegue viver sem fazer nada? Não necessita do

sentimento de utilidade? E não se acabavam as “coisas divertidas” num instante?

Atualmente é possível visualizar que quem não faz nada da vida não permanece entre nós durante muito tempo,

pois o cérebro humano perde a sua capacidade de realizar as suas funções por excesso de despreocupação.

Então como é que vamos sobreviver sem fazer nada? Ou se desenvolvem alternativas para evitar este colapso

cerebral ou ficaremos extintos. Parece irónico, mas infelizmente é real.

Para finalizar, expomos a questão: E a individualidade e a curiosidade? Sem artistas e cientistas o que nos

representa como humanos?

Introduzimos com uma grande frase de Fernando Pessoa: “A arte começa quando o simples ato de viver não

chega para expressar a própria existência”. Uma das frases mais marciais de sempre na nossa opinião. Ela diz-

nos que só quando a humanidade não necessitar de se “mostrar”, é que somos capazes de ignorar a “arte”. Para

este contexto, a arte representa uma metáfora para uma melhoria ou avanço tecnológico.

Assim, podemos concluir que a situação excessiva da automatização é evitável, porém a automatização em si é

inevitável: para nós no grupo que decidimos olhar para ambos os lados da moeda, consideramos que se a

revolução for feita com supervisão humana (pelo menos para isso nós servimos) cuidadosa, podemos passar a

viver um céu na terra.

OPINIÃO

Page 49: Jornal o catarino junho 2016

Nos dias correntes este problema não consegue passar despercebido no quotidiano de todos nós, daí a escolha deste tema para o tratarmos e analisarmos. À medida que desenvolvíamos esta análise comprovámos a perspectiva que tínhamos de início: este tema é de uma complexidade e ambiguidade que só a simples palavra que usamos para o denominar não chega para expressar os males que causa à sociedade. Começámos por analisar o grupo mais temido de hoje: o Estado Islâmico do Iraque e da Síria. Estudámos a sua história, o contexto do seu aparecimento e a maneira como tem crescido ao longo destes últimos anos. Achamos a sua metodologia e os seus objetivos uma afronta à humanidade. O medo e o terror que têm trazido ao mundo são verdadeiros atentados à liberdade e ao respeito. Organizações como esta transmitem uma má imagem dos locais onde se concentram, e em particular, quando recorrem a falsos ideais religiosos criam estereótipos errados que ameaçam a tolerância e a compreensão para com o próximo. Mas pior que ler nas linhas dos jornais de certos países as constantes acusações de terrorismo, é percebermos o que nos passa por despercebido: que muitas vezes o acusador é o pior culpado. Referimo-nos, claro, aos Estados Unidos da América que ao longo da nossa era é responsável pelas maiores atrocidades sem ter qualquer consequência nos tribunais internacionais. Tal como às organizações criminosas, repudiamos também os atos deste governo que chacina e destrói para atingir os seus objetivos básicos e primitivos, ignorando o mal que causa à humanidade e ao mundo. Cabe somente a nós, cidadãos, levantarmo-nos contra esta doença, pois a sociedade de hoje a nós pertence e será no futuro aquilo que nós fizermos dela agora.

Sim ? Não?

49

Nós e O Terrorismo

OPINIÃO

Page 50: Jornal o catarino junho 2016

Perguntas da Reviravolta Universal

Sim ? Não?

50

Todos os humanos têm sonhos. Mesmo que não se lembrem do que

sonharam à noite, nós humanos de facto sonhamos. É tão simples e tão real, é uma verdade incontestável. Não é mesmo? Poderá o cão também sonhar? Ou as moscas, ou os cangurus? Será que só nós humanos é que sonhamos? E nós, sonhamos mesmo? Ou vivemos uma realidade fictícia? Ou viajamos para outro mundo? Ou continuamos neste mundo? O que acontece quando eu me deito todos os dias á noite? E o que acontece todos os dias quando eu acordo? Eu cá não faço ideia! Não faço a mínima ideia e não estou interessada em pesquisar sobre o assunto. Ou será que eu quero saber? Eu me pergunto várias vezes ‘porque é que é assim?’, ‘porque é que é assado?’… procuro uma resposta e depois eu nunca as obtenho. Tudo o que me dão são respostas da vida, que são tipo leis e que não servem para nada. Enfiam à força essas respostas para dentro de mim e eu tenho que as aceitar, caso contrário estaria contra as leis da vida e ninguém na sociedade iria achar que eu batia bem da cabecinha! Então o mundo é pré feito? Já tem uma base (as leis da vida) antes de eu cá aparecer e cabe-me a mim desenvolvê-las? Não gosto dessa ideia! Eu tenho o meu próprio raciocínio e não combina de modo algum com o que já me foi ensinado. Se querem que eu desenvolva as próximas leis a partir das já propostas, pois não quero eu! Claro como a água, tão simples como respirar… tão compreensível como nada e tão nada como viajar. Eu tenho um objetivo na minha vida. O meu objetivo não é a compreensão deste lugar nem deste mundo, nem dos meus sentimentos, nem das leis da vida, da gravidade, das ciências e de tudo mais. Eu só quero viver. Mas tem um problema: o que é viver? E porque eu quero viver? E porque eu quero algo que não faço a mínima ideia do que é? Então, será que eu realmente quero viver, ou será que eu quero outra coisa qualquer? Ou será que não sou eu quem quer? Estou farta de perguntas sem respostas e mesmo assim continuo a formá-las! Serei eu assim tão burra? É que nem eu sei nem vocês sabem, porque eu não tenho resposta e vocês também não. Vocês respondem pelas leis, pelo o que vos foi ensinado por sabe-se lá o quê, que já tem mantido estas bases da realidade, desta vida tão manipulada desde uma época qualquer se não sempre. Eu quero respostas únicas! Respostas tão únicas como a individualidade de cada ser. Respostas tão nossas e de não mais alguém! Respostas vindas dum sítio, de alguém, de tudo e mais alguma coisa… desde que seja uma resposta sem leis. Quero uma resposta tão clara como a água, tão simples como respirar, tão compreensível como nada e tão vazia como não ter um propósito nesta viagem conhecida como vida. Eu não sei como me hei-de fazer entender mais ao pormenor. Eu quero algo unicamente meu que não tenha resultado de experiências vividas nem de lógicas nem de influências. Quero ser tal e qual o primeiro pensamento. Novo! Único!

OPINIÃO

Page 51: Jornal o catarino junho 2016

CRÓNICA

Em Portugal, a legislação respeitante ao sistema educativo, revela sensibilidade para com as

questões relacionadas com a educação multicultural e intercultural. Dado que os imigrantes trazem consigo elementos do seu agregado familiar, que se encontram em idade escolar e que deram início à aprendizagem da Língua Materna no seu país de origem, cabe ao Estado Português criar um conjunto de leis que facilitem a adaptação destas crianças e o ensino aprendizagem do Português Língua Não Materna. Neste sentido, é fundamental o domínio da língua e da cultura já que o processo de integração implica sempre o conhecimento e apropriação daquilo que é novo. Por outro lado, estas pessoas precisam também que lhes seja reconhecida a sua identidade. Nesta perspetiva a aprendizagem da língua portuguesa deve ser encarada como língua de abertura ao mundo e ao diálogo entre diferentes culturas, por isso deve ser uma língua que aceita, respeita e apoia as outras culturas e a aprendizagem das outras línguas. Os Serviços Centrais do Ministério da Educação criaram, em julho de 2005, o Documento Orientador – Português Língua Não Materna no Currículo Nacional -, no qual se estabelecem as orientações para integração dos alunos que não têm o Português como língua materna. Numa breve análise deste documento verifica-se que este fornece diretrizes que, do 1º ao 12º anos dos Ensinos Básico e Secundário e do Ensino Recorrente, regulam a atuação da escola junto das minorias linguísticas no que respeita à língua portuguesa. Este documento prevê, ainda, a criação e o funcionamento de grupos de Nível de proficiência em Português, segundo Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR) que foi criado pelo Conselho da Europa através do Projeto Políticas Linguísticas para uma Europa Multilingue e Multicultural.

O Despacho normativo n.º 12/2011 criou a disciplina de Português Língua Não materna (PLMN), pois

o Decreto-Lei n.º 94/2011, de 3 de agosto, reviu a organização curricular dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico. Os alunos passam a ter uma disciplina que se intitula Português Língua Não Materna e são agrupados por nível de proficiência e não por nível de ensino ou ano de escolaridade. Cada nível de proficiência deve ser constituído, no mínimo, por dez alunos e, caso não seja possível esse mínimo, podem agrupar-se alunos de nível intermédio e de iniciação. A disciplina de PLMN funciona ao mesmo tempo que a disciplina de Português e passa a ter a mesma carga horária. O PLMN, enquanto disciplina, deve reservar um período de 45 minutos da carga horária semanal, atribuída, para trabalhar a língua portuguesa enquanto língua veicular das restantes disciplinas. Os alunos de nível B2 devem frequentar a disciplina de Português e não o PLMN. (…)

A pluralidade cultural é presença obrigatória nas aulas de Português Língua Não Materna – PLMN

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(…) Com este Despacho normativo, o Português Língua Não Materna passou a ter estatuto de

disciplina, o que lhe trouxe uma posição de paridade com outros currículos escolares e, portanto, maior visibilidade no contexto escolar, no entanto deixa de se prever uma gestão flexível do currículo. O facto do professor de PLMN dever reservar 45 minutos da carga letiva da disciplina para trabalhar a língua, enquanto língua veicular das outras disciplinas, veio colmatar a necessidade de aprendizagem de um registo académico, uma vez que a língua segunda ou estrangeira passa a ser língua de escolarização. No entanto, este Despacho prevê que a disciplina de PLMN tenha um mínimo de 10 alunos que podem ter origens diferentes, diferentes línguas maternas, diferentes tempos de permanência em Portugal e diferentes níveis de proficiência e faixas etárias diferenciadas. Este conjunto de circunstâncias tem óbvio reflexo na atividade dos professores em sala de aula, pois o mais comum será o professor diferenciar recursos e estratégias consoante as diversas variantes que encontra. Mediante esta heterogeneidade que carece de amplos recursos disponíveis, o professor de PLMN poderá não ter uma resposta tão eficaz para o ensino/aprendizagem de uma língua segunda sustentada numa educação inter e multicultural. A aula de PLMN pode e deve ser um espaço de representação da diversidade onde se cruzam as vozes de diferentes mundos linguísticos e culturais e os modos de diferentes mundos expressivos. A legislação portuguesa, referente ao Português Língua Não Materna, revela sensibilidade para com as questões relacionadas com a pluralidade linguística. O ensino/aprendizagem de PLMN e a respetiva legislação de suporte têm por detrás uma perspetiva de pluralidade cultural, e as orientações do Ministério da Educação têm presentes considerações de cariz intercultural. A pluralidade cultural é presença obrigatória nas aulas de PLMN. No entanto, o ensino/aprendizagem desta disciplina tem implícita uma visão conservadora do multiculturalismo, na medida em que tem como enfoque central a diversidade linguística, com vista à construção do domínio da Língua Portuguesa. A disciplina de PLMN parte da diversidade cultural e linguística dos seus alunos e procura homogeneizar através do domínio da Língua Portuguesa, de forma a garantir uma equidade social onde se mascaram desigualdades sociais e as culturas dos indivíduos. A convivência de culturas deve ter por detrás uma visão crítica da própria cultura e das próprias línguas, para depois poder “ver” as outras culturas e aprender outras línguas. A legislação tem em conta a diversidade linguística e cultural, mas para que se desenvolva uma escola para todos, em que se estimule a interculturalidade, torna-se necessário a gestão flexível do currículo e uma formação de professores adequada a uma efetiva prática da educação intercultural. Legislação Documento Orientador – Português Língua Não Materna no Currículo Nacional - 2005 Despacho normativo n.º 12/2011 Decreto -Lei n.º 94/2011

A pluralidade cultural é presença obrigatória nas aulas de Português Língua Não Materna – PLMN (cont.)

52 CRÓNICA

Page 53: Jornal o catarino junho 2016

A primeira vez que a vi, bom, confesso que me desagradou bastante, não há como lhe fugir, ostentava uma expressão bolorenta, como se o simples facto de respirar constituísse um acto de contrição, olhar os outros, nem se fala, era como aportar noutro continente, estava a meio daquela década em que nos despedimos de algo para compreender uma outra coisa, como se fôssemos corrigidos, por mão oculta, na direcção do olhar, pois, cinquenta e cinco anos somava agora ela, dizia, então, eu, que a primeira vez que a vi, bom, confesso que me desagradou bastante, não há como lhe fugir, sempre considerei as primeiras impressões determinantes, como se aí residisse a essência do outro que encontramos no mundo, quantas vezes nos enganamos? Não sei, apenas sei que não nos cansamos de errar… Certa manhã, atrás de um balcão, num desses muitos locais onde inevitavelmente caímos por mais um qualquer papel, sempre exigido no insaciável labirinto do hoje, revi-lhe a expressão bolorenta, estava particularmente irritado àquela hora, embora desconhecesse o porquê, quantas vezes nos enganamos? Não sei, apenas sei que não nos cansamos de errar… Tirei a senha e fui-me sentar, havia doze números à minha frente, de onde estava vi-a perfeitamente, na sua secretária, analisava os papéis recolhidos ao balcão, pareceu-me, não sei porquê, haver excesso desdém por aquele olhar, talvez pela aparente distância entre ela e a sua circunstância, lembro-me tão bem, quando eu, por uma escritura (foi há quanto?), a tirar a senha, a constatar que não sei quantas à minha frente, talvez doze, não me lembro, sentei-me, quando chamam pelo meu número, após um tempo que indecorosamente me subtraíram do existir, lá me dirigi para o balcão, num indisfarçável esforço, uma das pernas entretanto dormente, pelo desconforto daquele banco de madeira, ou pelas costas que tanto me ameaçavam, ou pela idade, não sei, mas lá fui, aguardava-me aquela expressão bolorenta, anunciei-lhe ao que vinha, um documento para uma escritura, de pronto, ela responde-me que para levantar esse documento devia vir munido de um outro, eu retorqui que não o possuía, ela, secamente, sem alterar qualquer ponta de bolor, Tem de o arranjar! Sem essa certidão, nada feito, levantei a voz, vociferei, quase rocei o insulto, ela, impassível, de saída fiz questão de atirar com a porta, já não me lembro do porquê, nem do contexto específico, no entanto, vi-me transportado para um cenário de província, mas já me recordo, pois, assim foi, chegava a casa, ainda a vociferar, a minha mulher acabara de pousar as compras, para uma sempre oportuna troca de impressões, como correu o dia, o galopante aumento dos preços, a crescente má educação dos miúdos, o iminente divórcio dos vizinhos do primeiro andar, meu Deus, um mundo de coisas obrigavam àquele pousar de sacos e a uma sempre oportuníssima reflexão sobre a existência com a vizinha da frente, eu vencia os degraus ainda com vestígios claros da fúria de há pouco, assim que chego ao meu andar, deparo-me com os sacos no chão, de um deles, duas laranjas ameaçavam a fuga, as duas mulheres interrompem, por instantes, uma sempre oportuníssima reflexão sobre a existência, a minha cumprimenta-me e pergunta a causa de vencer degraus em fúria, relato-lhe a tarde de expressões bolorentas e de para levantar um documento vir munido de um outro, a vizinha intervém, questiona se o tal balcão, num desses muitos locais onde inevitavelmente caímos por mais um qualquer papel, sempre exigido no insaciável labirinto do hoje, é o mais próximo da nossa porta, com o fluir da conversa, percebo-lhe uma certa familiaridade com a expressão bolorenta, (…)

Desta coisa absurda chamada viver

53 CRÓNICA

Page 54: Jornal o catarino junho 2016

um grau de parentesco mesmo, primos em segundo grau, fez-se um silêncio necessário quando compreendi que ela nos iria elucidar a génese daquela expressão, em verdade, não foi necessário muito, a minha vizinha da frente nunca perdia uma oportunidade para reflectir sobre a existência, como sempre sempre sucede, no território da narrativa, há que primeiro pedir licença para se levantar o véu do tempo, começou por nos elucidar que, há três décadas, por aquele rosto apenas uma expressão de espontânea alegria, o verbo fluía-lhe com facilidade e as palavras denotavam a leveza da hora solar, concluiu os estudos, casou com o amor da juventude, pouco depois um filho, tão desejado, tudo parecia bem, até as férias conseguiam passar no Algarve, um luxo de que poucos se podiam gabar, foi num certo Agosto, a meio da tarde, ela com o filho, teria já os seus cinco anos, sob o guarda-sol, o marido levanta-se a resmungar com o exagerado calor, encaminha-se para a água, ela sempre em brincadeiras com o filho, tão desejado, tudo parecia bem, não repara que, antes de entrar na água, o marido lhe acena alegremente, não, não reparou, talvez se o fizesse a memória tivesse um pouco mais onde se alimentar, falou-se de congestão, de uma súbita corrente, de tanta coisa, onde há uma voz, há uma teoria, começou aí a alterar-se a expressão do seu rosto, como se a alegria encetasse uma fuga dali, na sua vida, passou a ser só ela e o filho, os natais e as férias em casa dos pais, na província, anos depois, numas férias de Verão, talvez fosse Agosto, o filho teria já os seus nove anos, acompanhava o avô no campo, ajudava na horta e no pomar, ela com um livro, embalada pela melodia do estio campestre, assim sobrevivia à tarde, e ao calor, até que uns gritos, o poço, as canas à volta e lá no fundo, como se esqueceram do poço, quando antes se perdiam a repetir aquele perigo, a ambulância que demorou uma vida, no sentido literal, ela em gritos para o pai, o velho já nem ruína era, a velha correu a amparar o marido, também ouviu os gritos da filha, tudo tão veloz, de facto, a tragédia é filha do instante, mas mãe da amargura de uma vida, depois falou-se de tanta coisa, onde há uma voz, há uma teoria, concluiu-se que não foi a água, porém, com a queda, uma cana que perfurou um pulmão, e a expressão aí tornou-se-lhe bolorenta, nunca mais regressou à casa paterna na província, nem para o funeral do pai, que sobreviveu apenas dezoito meses aos seus gritos daquele dia, houve quem dissesse que a velha, nessa noite, após o silêncio da terra tragar o seu mundo, queimou as fotografias da filha, depois falou-se de tanta coisa, onde há uma voz, há uma teoria, o tempo lá continuou o seu caminho, tão longe e tão próximo do sentir humano, hoje sei que ela tem um companheiro, embora nunca mais entrasse no templo de outrora, uma filha, que já está na faculdade, mas aquela expressão jamais partirá do seu rosto, talvez se ela regressasse à casa paterna na província, se sentasse à lareira com a mãe e… Chamam o meu número, levanto-me, dirijo-me para o balcão, num indisfarçável esforço, uma das pernas entretanto dormente, pelo desconforto daquele banco de madeira, ou pelas costas que tanto me ameaçavam, ou pela idade, talvez por tudo, deparo-me com aquela expressão, apetece-me, não sei porquê, pousar-lhe, com ternura, a mão no braço e dizer-lhe, como se em súplica, Quantas vezes nos enganamos? Não sei, apenas sei que não nos cansamos de errar… Pedro de Sá

(10/02/16)

54 CRÓNICA

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Islamismo e Radicalismo?

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O debate sobre as relações entre o islamismo – integrando o conceito não apenas a crença e prática da religião mas a ‘ideologia’ e a ‘cultura’ que se lhe associam – e o terrorismo prossegue em múltiplos campos de análise, seja no terreno académico ou mais especializado ou no da opinião e da dispersão mediática. Apesar da profusão de pontos de vista e comentários mais ou menos esclarecidos produzidos pela ‘inteligência ocidental’ seria útil dar conta de vozes internas ao islamismo. Aproveitando a recente visita a Portugal de um autor célebre, Tariq Ramadan, seria interessante dar a conhecer um ponto de vista crítico e lúcido sobre a questão. Para além de uma vasta bibliografia reflexiva sobre a problemática contemporânea do Islamismo, Ramadan escreveu um texto síntese que representa uma corajosa tomada de posição crítica e reformista sobre o Islamismo e uma sugestão sobre o modo de o libertar da captura extremista e das perversões jurídico-políticas. O texto A International call for Moratorium on corporal punishment, stoning and the death penalty in the Islamic World, que pode ser consultado no Official Website de Ramadan esclarece também muitos equívocos sobre o mundo islâmico que são perpetuados pelos próprios crentes e por aqueles que os combatem. As linhas de força interpretativas do radicalismo islâmico assentam actualmente em dois pressupostos que, por vezes, se apresentam de modo complementar ou que são, artificialmente separados: a causalidade política/ sócio-política e aquela que radica na própria crença e na religião. O primeiro pressuposto que deve ser, desde logo, assinalado e que Ramadan, infelizmente, nem sempre enfatiza é o seguinte: o radicalismo islâmico exige a obediência estrita à lei islâmica – sharî’a – e à sua imposição à escala planetária tendo em conta uma indiscutível e declarada finalidade proselitista. Outro pressuposto essencial consiste em alargar e radicalizar a dimensão penal da religião islâmica ao ponto de a integrar num projecto marcado pela absoluta intolerância e pela violência. Neste ponto Ramadan afirma-se como um acérrimo crítico da tradição e da sua vertente fundamentalista. Não obstante se poder questionar a eficácia e a debilidade do próprio conceito – Moratória – é, sem dúvida, de extrema utilidade poder associar um contributo interno ao mundo islâmico num debate contemporâneo em que predominam ‘as perspectivas ocidentais’ e as ‘perspectivas islâmicas’ (que, frequentemente, se afastam demasiado das suas raízes). Ramadan assinala, desde logo, o que para muitos é óbvio: um debate suficientemente rigoroso e lúcido, que coloca de lado muitos equívocos, preconceitos e opiniões superficiais não foi ainda realizado. A questão mais sensível, a crítica da predominância e da literalidade da lei islâmica nas sociedades contemporâneas é insuficiente ou constitui um tabu. Essa insuficiência choca com certos valores fundamentais do Islamismo tradicional e com os princípios que o mesmo deveria perpetuar, ou seja, a igualdade e a justiça. A perversão ou deturpação desses valores é desde logo criada e mantida por aqueles que são ou deveriam ser os legítimos representantes da tradição. O referido tabu é também, muitas vezes, disfarçado com sentenças hipócritas que parecem mascarar a realidade: afirma-se que a aplicação estrita e injusta dos castigos ou penas – hudûd - prevista no livro sagrado é rara. A falsidade da afirmação choca com um quotidiano de intolerância, de arbitrariedade e de violência que decorre não apenas da prática dos grupos extremistas e terroristas mas de autoridades que se inserem nas sociedades regidas pela sharî’a. Como se sabe, isso acontece em sociedades e países que são aliados do Ocidente e não apenas nos casos que são objecto de repúdio do ‘mundo civilizado e livre’. A circunstância igualmente perversa de serem sobretudo as mulheres e os desfavorecidos a sofrer as consequências dessa violência e dessa injustiça torna mais inaceitável o silêncio ou a tentativa de as mascarar. A impossibilidade de salvaguarda de direitos fundamentais das vítimas e, antes de mais, do direito de defesa releva bem a gravidade da injustiça. Na versão extremista verifica-se o absoluto desprezo pela vida (seja de ocidentais ou muçulmanos) e não há, aparentemente, lugar a qualquer projecto activo de discriminação. Porém, verifica-se que num contexto de vivência fundamentalista quotidiana continuam a ser as mulheres e os desfavorecidos a serem vitimizados. Ignora-se, muitas vezes, que a crença islâmica é exclusivista e implica a vivência fundamentalista.. (…)

CRÓNICA

Page 56: Jornal o catarino junho 2016

(…) Ramadan apesar de ser académico é um crente, e relega o fenómeno de fanatização para sectores mais extremistas, o que nem sempre corresponde ‘ao que se passa no terreno’. Em todo o caso, o autor assinala e bem que o fortalecimento parcial e cego da crença se deve também à intransigência e oposição, muitas vezes, injusta do Ocidente. O interesse ocidental choca, por isso, com a igualdade e a justiça, os valores que muitos responsáveis islâmicos desprezam. As motivações religiosas mantêm, assim, toda a sua verosimilhança e seria inútil insistir, sobretudo, na causalidade externa às mesmas. E Ramadan refere claramente a ligação dos castigos ao texto religioso e à visão purista e moralista dos mesmos. O repúdio parece fortalecer a pureza da aplicação estrita da dimensão repressora da lei e a total ausência de contextualização caracteriza o ensino e a prática da religião. As oposições à aplicação perversa da lei (que se afasta dos seus princípios originais que não podem estar sujeitos a interpretações deturpadas por via da radicalização) incrementam, paradoxalmente, a posição radical: «The opposition and condemnation by the West supplies, paradoxically, the popular feeling of fidelity to the Islamic teachings». No lugar de uma avaliação lúcida e contextualizada da aplicação da lei ou das prescrições punitivas assistimos a uma moralização intensificada por factores políticos ou estratégicos que acabam por impregnar os próprios ensinamentos e a visão ‘institucional’. Uma situação estranha e curiosamente anti-empírica é também assinalada: numa religião fortemente centralizada e que privilegia a obediência dos seguidores aos guias e representantes da religião, os que ensinam a mensagem islâmica parecem recear os crentes. A prevenção contra a possível perda da sua autoridade parece levar a melhor sobre a cegueira e o fanatismo generalizado. Com efeito, as atitudes e posições irracionais referentes à vivência religiosa configuram essa posição fundamentalista que múltiplos exemplos aproximam do fanatismo. O radicalismo traduz-se, assim, numa postura ‘oficial’ por parte dos clérigos ou dos que que ensinam a religião que nunca poderia ser aceite segundo padrões não radicais; a responsabilidade daqueles que possuem um estatuto de autoridade no mundo islâmico encontra-se comprometida com um radicalismo indiscutível. Os indicadores desse radicalismo, a par dos seus efeitos no incremento da violência que frequentemente vitimiza mais muçulmanos do que ocidentais são claramente revelados por Ramadan: «The ulamâ – os clérigos ou ‘guardiões da religião’ - (…) find themselves having to accept either a formalistic application (an immediate non-contextualized application), or a binary reasoning (less West is more Islam), or hide behind ‘almost never applicable’ pronouncements which protects them but which does not provide real solutions to the daily injustices experienced by women and the poor». A circunstância de Ramadan viver no Ocidente e de, como acontece com outros muçulmanos críticos, ser perseguido e ameaçado não o impede de intervir. O apelo à suspensão da aplicação dos castigos é acompanhado pelos apelos à reflexão e ao debate alargado. Esses apelos são feitos em nome do estrito respeito por princípios do islamismo e não para agradar ao Ocidente. Em suma, a vivência (aparentemente perversa) da crença religiosa e da sua dimensão jurídica acaba por determinar negativamente o agir nas sociedades islâmicas e não é necessário apelar para nenhuma visão ocidental para disso nos darmos conta; e os desequilíbrios geo-estratégicos mundiais, a falsa prossecução de valores e direitos fundamentais por parte de países e culturas que se designam ou são definidas como sociedades abertas, as injustiças que alguns países de inspiração islâmica sofrem, não justifica a tendência para o radicalismo; e é um muçulmano como Ramadan que o resume numa frase: «The crisis cannot legitimize our silence».

56 CRÓNICA

Page 57: Jornal o catarino junho 2016

Querida Rapariga sem esperança, Quanto ao teu caso fiquei sem palavras para descrever o que senti ao ler a tua carta... O que consigo dizer-te é que fizeste muito bem em contar-me, pois, se não fosse a mim, terias de contar a outra pessoa em quem tivesses confiança. Acho que foste bastante corajosa ao contar-me isso, porque a maioria das vítimas de bullying não conta o que sofre a ninguém, tal é o medo que têm das possíveis consequências, mas digo-te que não haverá consequências, mas sim benefícios. Normalmente, os agressores fazem-no porque têm muita falta de autoestima, e como se querem sentir "alguém" importante, optam por ter atitudes desumanas de modo a fazerem as vítimas sentirem-se inferiores. Sei que não é mesmo nada fácil ultrapassar isso, mas acredita que se contares aos teus pais, amigos ou professores eles tratarão do assunto (até bem melhor que eu, pois tudo o que posso é dar-te este conselho que não deves desperdiçar). Segue em frente e não tenhas medo de pedir ajuda a quem quer que seja (embora eu ache que os teus agressores com certeza também precisam da ajuda de um psicólogo)... Boa Sorte! Tens todo o meu apoio! Um grande beijinho, A tua Amiga Conselheira

Querida Amiga Mariana, Estou apaixonada pelo meu ídolo de Hollywood e algumas pessoas acham que sou obcecada. Quem é que não é louca por ele? Ele é só talentoso, muito giro, inteligente, simpático... Resumindo: é PERFEITO! Tenho todos os seus filmes, álbuns, posters, etc. Sou presidente do clube de fãs oficial e, por isso, ninguém o conhece melhor que eu! E ninguém é mais perfeito para ele do que eu! Eu sei que o meu rapaz de sonho e eu fomos feitos um para o outro, mas as minhas amigas também não me compreendem! :-( É assim tão errado estar apaixonada? Sonhadora

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Querida Amiga Mariana,

Nunca tinha dito (neste caso escrito) isto a ninguém

e, para o ter feito, tive que reunir a pouca coragem e

esperança que me resta...

Eu sou vítima de bullying há quase um ano e nem

tenho palavras para descrever o que sinto.

Começou tudo por uma simples brincadeira que me

pareceu normal entre alunos, pois às vezes gozamos

uns com os outros, mas sem más intenções (pelo

menos era o que eu achava na altura), até que

começou a piorar...

Passaram de palavras indiferentes a palavras

"pesadas", e de palavras "pesadas" a atos de

violência que se foram agravando.

Sinto uma enorme dor no coração... Qual a razão

para me fazerem isto, a mim e a várias pessoas pelo

mundo fora?

Com que propósito o fazem? Será que ganham

alguma coisa com isso?

Sinto-me completamente perdida e já não tenho

vontade de viver.

Como não faço ideia de como isto se pode resolver,

decidi escrever-te esta carta, mas com algum

receio...

O que farias no meu lugar que não desejo a

ninguém?

"Rapariga sem esperança"

Querida Sonhadora,

Claro que não é errado estar apaixonada, mas

será que estás a confundir paixão com amor?

Podes pensar que o conheces, porque lês e vês

tudo sobre o teu ídolo, mas tu não conheces a

sério o verdadeiro "eu" dele, pois o que tu vês

não passa da sua imagem de celebridade...

Percebes o que quero dizer?

Claro que qualquer rapariga daria o seu braço

direito para andar com ele!

Apesar de tudo, acho que não devias deixar de

ser fã dele, mas seres obcecada não te levará

a lado nenhum...

Quanto ao verdadeiro amor, não é preciso

preocupares-te, pois ele aparece quando menos

esperamos! A tua Amiga Conselheira

Page 58: Jornal o catarino junho 2016

Querida Desesperada, Já passei por essa desagradável experiência e sei que não é nada fácil, mas não desanimes, pois não é o fim do mundo, apenas o fim de uma relação entre duas pessoas que não correu como esperado. Acho que se pensares bem, verás que é melhor ter os pais separados e bem, do que juntos e sempre a discutir, logo, não vejo nenhuma razão para baixares as notas escolares (apesar do ambiente familiar influenciar o rendimento escolar dos alunos, não deves pensar nisso, pelo menos durante as aulas). Para além disso, também não há razão para teres passado a almoçar e jantar sozinha no quarto, especialmente nesta altura em que os teus pais mais precisam da tua companhia e de sentir que, embora já não estejam juntos, tu os amas incondicionalmente! Como ao início custa sempre, acho que se escreveres num diário sentir-te-ias melhor, e mais liberta dessa tristeza. Se não resultar, já pensaste em combinar uma conversa com os teus pais para lhes explicares o que sentes? Isso iria ajudar-te muito, tanto a ti como aos teus pais. Força "Desesperada", sei que tu consegues ultrapassar esta barreira na tua vida ! :-) A tua Amiga Conselheira

Querida Amiga Mariana, As miúdas gostam mesmo de um rapaz que use água de colónia Buff Body? É que no anúncio diz que as supermodelos se apaixonam por nós se a comprarmos, e isso é muito fixe!! -Miúdo Desesperado

Querido Miúdo Desesperado, Estou a abanar a cabeça. Os anúncios para rapazes são, de longe, a maior treta que já vi. As pesssoas que os fazem só querem enganar. Se tiveres de escolher entre usar água de colónia Buff Body ou repelente de insetos ,POR FAVOR escolhe o repelente! Esses perfumes tresandam! Ponto Final. Não esbanjes o teu dinheiro! As miúdas ficaram contentes só de tomares banho todos os dias . Além disso, nós temos tendência para nos apaixonarmos com o coração, não com o nariz. Não tem nada que saber! A tua Amiga Conselheira

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Querida Amiga Mariana,

Os meus pais separaram-se já quase há um ano,

mas infelizmente isso ainda me perturba um

bocado, pois sou uma pessoa muito sensível!

Esse acontecimento trouxe-me alguns

problemas, como por exemplo os meus

resultados escolares baixarem, eu ter passado a

almoçar e jantar (por opção minha) no quarto

sozinha com os meus pensamentos, entre muitas

outras coisas...

Gostava de poder dizer aos meus pais o que

sinto, mas tenho receio que eles não tenham a

melhor das reações... O que devo fazer?

Desesperada :-(

Page 59: Jornal o catarino junho 2016

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Perturbações no Equilíbrio dos Ecossistemas - CRUCIGRAMAS

Informação disponibilizada pelo Professor António Madeira

Soluções na página 59

Page 60: Jornal o catarino junho 2016

Imagens- Fonte: GOOGLE imagens

SOLUÇÕES – CRUCIGRAMAS Crucigrama 1: (Ângela Almeida – N.º 3 – 8ºD) 1 – Clorofluorcarbonetos; 2 – Chuvas; 3 – Antrópica; 4 – Poluição; 5 – Sismicidade; 6 – Climáticas; 7 – Radiológicas; 8 – Ozono; 9 – Desflorestação; 10 – Secas. Crucigrama 2: (Beatriz Figueiredo – N.º 4 – 8ºD) 1 – Aquecimento Global; 2 – Chuvas; 3 – Onze de Setembro; 4 – Desflorestação 5 – Tsunami; 6 – Óxidos de azoto; 7 – Atmosfera terrestre; 8 – Incêndios; 9 – Conflito armado; 10 – Chernobyl. Crucigrama 3: (Alexandre Corte – N.º 2 – 8ºE) 1 – Furacão; 2 – Chuvas ácidas; 3 – Efeito de estufa; 4 – Vulcanismo; 5 – Degelos; 6 – Tsunami;7 – Espécies invasoras; 8 – Poluição; 9 – Desflorestação; 10 – Deslizamento. Crucigrama 4: (André Custóias – N.º 2 – 8ºF) 1 – Cinco; 2 – Natural; 3 – Antrópica; 4 – Biodegradável; 5 – Sismo; 6 – Estufa; 7 – Derrocada; 8 – Londres; 9 – Fogo; 10 – GEE

A todos os que colaboraram

60

Não deixes de ler..

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não

ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa

iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O

rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem

pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a

plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa.

Fixa seus olhos no texto abaixo e deixa que a tua mente leia

correctamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554

C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3

N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4

SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453

4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3

F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3!

P4R4BÉN5!

Consegues encontrar 2 letras B abaixo? Não

desistas...

RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

RRRRRRRRRRRBRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

RRRRRRRRRRBRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

Encontra o 6

9999999999999999999999999999999999

9999999999999999999999999999999999

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9999699999999999999999999999999999

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Encontra o N (É difícil!)

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Informação disponibilizada pela Professora Soraia Guimarães

Page 61: Jornal o catarino junho 2016

Edição: Amândio FONTOURA

Eleonora LUZ

Lizete OLIVEIRA

Isabel RAPOSO

Vera VIEIRA

Ana TORRES

Pedro de SÁ

António CASELAS

Carla COELHO

Isabel LEAL

Ana CUSTÓDIO

Helena CARREIRA

Isabel RAPOSO

José SANTOS

Cristina MONTEIRO

Lina PELICA

Vera VEIIRA

Ana CUSTÒDIO

Ana TORRES

Fernanda SANTINHA

Susana CARVALHEIRA

Vitor CARDOSO

Jorge CRISTO

João PLÀCIDO

João MORGADO ALVES

Tiago Ribeiro

Nuno PEREIRA

Revisão: Luísa NUNES

Agrupamento Escolas

Santa Catarina

JUNHO 2016

Paginação: Amandio FONTOURA

Design do CBEÇALHO: João VERSTEEG

Colaboração:

Hernâni PINHO

Amandio FONTOURA

António MADEIRA

Cristina GALA

Ana Cristina CARVALHO

Fernando OLIVEIRA (APEARC)

Guilhermina OUTEIRO

Ass. ESTUDANTES (ARC)

Rosa COSTA

Fernanda ANTA

M.ª Paula AGUIAR

Elsa CAPELA

Adília ALAGOA

Ana CUNHA

Antónia VAZ

Ana LOPES

Tiago ROLIM

Guilherme ROLIM

Sara MARTINS

Soraia GUIMARÂES

Mariana MONTEIRO

Beatriz GONZAGA

Maria PEYROTEO

Joana BARROCAS

Paula BRÁSIO

Isabel MARTINS