jornal orion junho 2011

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Junho/2011 - Ano VI - Nº 70 - www.jornalorion.com - Edição Mensal - Distribuição Gratuita PASTOR FALA DO DESAFIO DE LIDERAR 58 IGREJAS NA BOLÍVIA Pág.6 Página 2 Página 7 Voltar a estudar na Terceira Idade Administradores da Associação Mineira Leste A Dr. Ella Simmons apresen- tou uma mensagem devocional para mais de quatro mil pastores reunidos no Concílio Ministerial Unidos na Esperança. Em 2005, Ella foi eleita como a primeira mu- Entrevista com Ella Simmons, vice-presidente mundial da Igreja Adventista do sétimo dia lher para ocupar uma das posições entre os nove vice-presidentes da Igreja Adventista mundial. Em sua vida acadêmica, desenvolveu várias pesquisas sobre grupos minoritá- rios, enfocando relações étnicas, socioeconômicas e de gênero. Na entrevista para a Agência Adven- tista Sul-Americana de Notícias (ASN), ela fala sobre importância da contribuição feminina para os desafios atuais da igreja. AMIGO DA ESPERANÇA A homenagem dos administradores da Associação Leste de Minas Gerais ao empresário Dr. Milton Afonso Página 12 EXERCÍCIO FÍSICO & ESPIRITUALIDADE Prática de exercícios físicos habituais mostra-se um fator favorável na vida do cristão, pois possibilita uma melhor saúde física e equilíbrio mental. Um grave problema que tem afetado a humanidade é o sedentarismo, que é fruto do comodismo e da tecnologia. Página 4 Milionário constrói réplica exata da Arca de Noé Página 5 Página 5 Concilio 2011 reuniu todos os pastores da Divisão Sul Americana NOVENTA PRESIDENTES REAFIRMAM COMPROMISSO COM DEUS Pastor Derek Morris Página 6 Pastor que criou programa cristão para celular entra na lista dos mais criativos do mundo Página 7 Projeto Vida por Vidas será homenageado pelo Ministério da Saúde Página 11 Junta Administrativa da União Boliviana se reúne para fortalecer o crescimento da Igreja Adventista Página 10

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Page 1: Jornal Orion Junho 2011

Junho/2011 Primeiro Caderno - 1

IDEIA PARA ADOLESCENTE

Junho/2011 - Ano VI - Nº 70 - www.jornalorion.com - Edição Mensal - Distribuição Gratuita

PASTOR FALA DO DESAFIO DE LIDERAR 58 IGREJAS NA BOLÍVIA Pág.6

Página 2

Página 7

Voltar a estudar na Terceira Idade

Administradores da Associação Mineira Leste

■ A Dr. Ella Simmons apresen-tou uma mensagem devocional para mais de quatro mil pastores reunidos no Concílio Ministerial Unidos na Esperança. Em 2005, Ella foi eleita como a primeira mu-

Entrevista com Ella Simmons, vice-presidente mundial da

Igreja Adventista do sétimo dialher para ocupar uma das posições entre os nove vice-presidentes da Igreja Adventista mundial. Em sua vida acadêmica, desenvolveu várias pesquisas sobre grupos minoritá-rios, enfocando relações étnicas,

socioeconômicas e de gênero. Na entrevista para a Agência Adven-tista Sul-Americana de Notícias (ASN), ela fala sobre importância da contribuição feminina para os desafios atuais da igreja.

AMIGO DA ESPERANÇAA homenagem dos administradores da Associação Leste

de Minas Gerais ao empresário Dr. Milton Afonso

Página 12

EXERCÍCIO FÍSICO & ESPIRITUALIDADE

■ Prática de exercícios físicos habituais mostra-se um fator favorável na vida do cristão, pois possibilita uma melhor saúde física e equilíbrio mental. Um grave problema que tem afetado a humanidade é o sedentarismo, que é fruto do comodismo e da tecnologia.

Página 4

Milionário constrói réplica exata da Arca de Noé

Página 5Página 5

Concilio 2011 reuniu todos os pastores da Divisão Sul Americana

NOVENTA PRESIDENTES REAFIRMAM

COMPROMISSO COM DEUS

Pastor Derek Morris

Página 6

Pastor que criou programa cristão para celular entra na lista dos mais criativos do mundo

Página 7

Projeto Vida por Vidas será

homenageado pelo Ministério

da SaúdePágina 11

Junta Administrativa da União Boliviana se reúne para

fortalecer o crescimento da Igreja Adventista

Página 10

Page 2: Jornal Orion Junho 2011

2 - Primeiro Caderno Junho/2011

Gilson Medeiros

“Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha neces-sidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contan-do com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (Atos 2:44-47).

Estes dias estive lendo um livro que sempre me chamou muito a aten-ção, aliás, foi um dos primeiros que adquiri quando me tornei Adventista do 7º Dia. Na época, o título usual era “Conselhos sobre Mordomia”. Hoje ele é mais conhecido como “Admi-nistração Eficaz”. Se ainda não o tem, você pode conseguir um exemplar com o pastor do seu distrito.

Este livro me fez ver o quanto eu sou privilegiado em poder cooperar com o Rei do Universo na salvação dos meus semelhantes. Não se trata de “dar dinheiro” para a Igreja, mas de compre-ender o quanto o plano de Deus é sá-bio, pois coloca nas mãos do PECADOR o “poder” de espalhar o Evangelho para outros PECADORES, e assim “reduzir a população do Inferno”, como um amigo meu costuma dizer (rsrs).

Veja alguns dos textos que mais me impressionaram (lembrando que, como cremos, eles foram escritos sob a orientação do próprio Deus)...

“O povo de Deus é chamado para uma obra que requer dinheiro e consagração. As obrigações que sobre nós repousam trazem-nos a responsabilidade de trabalhar para

Deus até o máximo de nossa capaci-dade” (pág. 35).

“Há apenas dois lugares no Uni-verso onde poderemos colocar nos-sos tesouros - no celeiro de Deus ou no de Satanás; e tudo o que não é dedicado ao serviço de Deus é conta-do do lado de Satanás, e vai fortalecer sua causa” (idem).

“Estivesse o amor de Cristo arden-do no coração dos que professam ser Seu povo, e veríamos hoje a mani-festação do mesmo espírito. Se tão-somente reconhecessem quão perto está o fim de todo o trabalho em prol da salvação de almas, sacrificariam suas posses com a mesma prontidão com que o fizeram os membros da igreja primitiva” (pág. 41).

“Há outros que fazem o menos que podem. Esses, se não acumulam seus bens, os dissipam, só contribuindo relutantemente com uma pequena parte para a obra de Deus. Quando fazem uma promessa ou voto a Deus, arrependem-se mais tarde, e esquivam tanto quanto o podem do pagamento, se não totalmente. Calculam o dízimo o mais escassamente possível, como se considerassem perdido o que resti-tuem a Deus. Podem as nossas várias instituições sentir-se embaraçadas à míngua de meios, mas continuam por-tando-se como se não lhes importasse a sua subsistência. E, contudo, são ins-trumentos pelos quais Deus Se propõe iluminar o mundo!” (pág. 43).

Que Deus maravilhoso!Louvada seja Sua incompreensível

misericórdia!“Negar a Deus sempre traz mal-

dição. A prosperidade espiritual está intimamente ligada à liberalidade cristã” (pág. 49).

Esta última declaração ficou mar-telando por muito tempo em minha mente. Por que o meu crescimento espiritual, ou seja, minha fé e con-sagração, tem que ver com minha disposição em contribuir financei-ramente com a Obra de Deus? Não seria isso uma inclinação à salvação pelas obras? Não seria um reflexo da moderna Teologia da Prosperidade?

Com o tempo, e o consequente amadurecimento espiritual, passei a entender melhor a questão. Assim como mencionei acima, não se trata apenas de “dar dinheiro”, mas a liberalidade cristã tem que ver com meu interesse pela salvação de almas e pelo avanço do Evangelho neste mundo. É por isso que, quanto mais consagrado eu me tornar, mais dis-posto serei em colaborar com meus talentos, bens, dons, influência, habi-lidades, etc., para ver outras pessoas, pecadores como eu, participando da alegria da esperança em Cristo.

RETORNO ÀS ORIGENSEu costumo pensar que devemos,

de alguma forma, retornar ao modelo da Igreja Primitiva, conforme descrito no livro de Atos, se quisermos real-mente estar firmes para transpor as últimas situações pelas quais devere-mos passar antes de nos encontrar-mos com Jesus. Infelizmente, a cada dia que passa, vemos que o espírito da UNIDADE, do COMPANHEIRISMO, da LIBERALIDADE, do AMOR MÚTUO, etc., está cada vez em menor evidên-cia em nossa vida.

Quantas igrejas não gastam fortu-nas para colocarem um sistema de ar condicionado, bancos acolchoados e luxuosos, forros caríssimos, etc., en-

quanto que muito próximo, às vezes dentro do mesmo Distrito, existem “irmãos” que não têm nem um teto humilde para se reunirem e adorarem a Deus?!

Quantos membros de igreja não ficam incomodados e relutantes em colaborarem com a manutenção da Obra de Deus, através de seus dízi-mos e ofertas, mas gastam milhares de reais em carros luxuosos que, sozinhos, dariam para construir mais de um templo em localidades ainda sem presença Adventista?!

Quantos não mantêm casas de praia ou de campo, apenas para even-tuais e esporádicos fins-de-semana, enquanto que seus “irmãos” estão sendo despejados por não consegui-rem pagar o aluguel?!

Quantos não deixam de colaborar com a manutenção da Obra de Deus, apenas por não concordarem com a maneira como os recursos são admi-nistrados pela liderança?!

Quantos líderes (pastores, admi-nistradores, etc.), porém, não come-tem a incoerência de utilizarem estes recursos dissolutamente, em caros aluguéis e automóveis dispendio-sos, fazendo com que a imagem do ministério fique denegrida na mente de alguns irmãos mais sensíveis em sua fé?!

Devemos, urgentemente, retornar às origens deste Evangelho, ou seja, retornar à maneira como nossos pri-meiros irmãos viviam, considerando tudo como “refugo” (cf. Filip. 3:8 - “fe-zes” no original grego), para alcançar a glória de abraçar a Jesus!

Não permita que os desejos consumistas modernos, ou o mau exemplo de algum líder eclesiástico,

Cooperando com o Senhortire de você o privilégio de participar ativamente do avanço do Evangelho neste mundo condenado ao fracasso. Com seus dízimos e ofertas fiéis, Deus espera fazer maravilhas para levar a todo o mundo a graça sal-vadora do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Chegou a hora, e já passou, de fazermos o nosso MÁXIMO!

Jesus merece!“Da multidão dos que creram era

um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemu-nho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado ha-via entre eles, porquanto os que pos-suíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessida-de” (Atos 4:32-35).

“ Amigo da esperança”, uma placa recebida pelo o empresário Dr. Milton Afonso, retrata fielmente a vida e obra deste servo de Deus, homem que não tem medido es-forços para ajudar na pregação do evangelho ao redor do mundo.

No dia 09 de junho, os admi-nistradores da Associação Leste de Minas Gerais, Os pastores: Presiden-te Kleber Reis, Tesoureiro Jander Oliveira, e secretario Claudiney Santos, estiveram no escritório do empresário para agradecer o apoio dado a esta Associação.

A homenagem foi o agradecimen-to pela radio novo tempo 680 AM de Governador Valadares, que foi doa-da pelo empresário Milton Afonso

no ano de 1990 e nesta ocasião o pastor que recebeu a emissora foi o pastor Kleber Reis, que era o pastor da cidade e confessa que; “A radio tem sido uma bênção para a nossa região. É uma grande ferramenta para evangelização e eu a considero como a menina dos meus olhos.” Atualmente a emissora tem passado por grandes problemas, esteva há meses sem os rádios da torre devido a roubos no seu parque de trans-missão, e com dificuldade nos seus estúdios. Ao tomar conhecimento disso Milton Afonso prontamente doou todos os radias, uma mesa nova de áudio e processador de áudio para web e mandou fazer manutenção total no transmissor.

Com esta ajuda a radio passou a ter regularidade na transmissão e qualidade na programação, passando a transmitir também pela internet na página, www.novotempogv.com. Por ser uma radio regional alcançando mais de 50 cidades a audiência foi grande-mente aumentada, voltando a ser uma referencia para igreja.

O amigo da esperança não para por aí, foi fundamental , a sua participação na mudança do canal da TV novo tempo, da sky de 141 para o canal 17 aumentan-do em mais de 100 % a audiência com esta mudança.

Zé Maria

Amigo da Esperança

Era sábado. Eu havia acabado de pregar em uma grande igreja e fui almoçar na casa de um dos irmãos. Enquanto conversáva-mos, ele foi direto: “Estou pre-ocupado com os rumos que as coisas estão tomando na igreja.” Logo comecei a imaginar aquilo de que ele iria reclamar.

Para minha surpresa, ele falou: “O mundo está se mo-dernizando, todos estão mais tolerantes, mas a igreja parece que ainda não entendeu isso.” Eu estava ainda mais admirado enquanto ele continuava: “O sábado, por exemplo, é um as-sunto em relação ao qual a igreja precisa se contextualizar. Essa história de levar os membros a guardá-lo a qualquer preço está fora de lugar. Se a igreja continu-ar assim, vai se isolar e diminuir cada vez mais.”

Gastei tempo pensando nas palavras dele.

A princípio, elas me parece-ram fora de propósito e apenas produto da cabeça dele. Mas acabei entendendo que existem

outras pessoas que pensam dessa forma, talvez até inconsciente-mente.

Alguns refletem esse pensa-mento querendo “modernizar” nossa mensagem ou estilo de vida, para tornar atrativa a igreja. Que-rem parecer menos diferentes e mais iguais. Para Ellen White, essa estratégia está errada. Ela é clara quando diz que “a conformidade aos costumes mundanos converte a igreja ao mundo; jamais conver-te o mundo a Cristo” (O Grande Conflito, p. 509).

Outros tentam esconder sua identidade, pensando em não criar preconceito e, com isso, abrir portas no futuro. Sei que devemos ser prudentes, mas essa também é uma estratégia errada. Precisamos apresentar a mensagem bíblica com amor, de forma positiva, mas tam-bém com profundidade, clareza e refletida em nossa forma de viver.

Existem também aqueles que procuram viver como os que ainda não se entregaram a Jesus, querendo ser aceitos por eles. Acham que esse é um ponto de

aproximação, que elimina barrei-ras. Outra estratégia errada! Pode até eliminar barreiras humanas, mas cria barreiras espirituais. É o principio da água e do óleo. Um pode influenciar o outro, mas não se misturam. Quanto mais perto estivermos da volta de Cristo, mais diferentes vamos ficar, até que esse convívio se torne impos-sível e Ele venha nos buscar.

Com dor no coração, tenho vis-to algumas pessoas que deixam de lado nossa identidade de formas tão simples e práticas, do tipo:

1. Aparência pessoal fora dos princípios bíblicos. Modéstia e decência não combinam com roupas que apelam para o sen-sualismo, uso de unhas coloridas ou joias, por mais discretas que possam parecer (1Pe 3:3, 4). Ellen White afirma: “A abnegação no vestir faz parte de nosso dever cristão. [...] abster-se de ostenta-ção de joias e ornamentos de toda espécie, está em harmonia com nossa fé” (Evangelismo, p. 269). “Joias e vestuário dispendioso não

nos darão influência” (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 249).

2. Frequência a lugares im-próprios para um cristão. Bares, boates, cinemas ou shows são am-bientes que não combinam com o estilo de vida adventista nem com os valores cristãos. Eles enfraque-cem nosso testemunho.

3. Gosto musical comprometi-do. Não podemos esquecer que, nos últimos dias, “Satanás fará da música um laço” (Ellen White, Eventos Finais, p. 159). Não é ten-tando tornar nossa música mais gospel ou mais popular que vamos fazê-la poderosa. Ela poderá ficar mais interessante, mas acabará sendo menos eficaz.

4. Enfraquecimento dos prin-cípios de saúde. Continuamos sendo o povo que cuida do corpo como o templo do Espírito Santo (1Co 6:19); que busca uma alimen-tação saudável e natural; que não usa bebidas alcoólicas ou café por recomendação inspirada: “O úni-

co caminho seguro é não tocar, não provar, não manusear o chá, o café, vinhos, o fumo [...] e as bebidas alcoólicas” (Ellen White, Conselhos Sobre Saúde, p. 125). O mundo está apresentando essa mensagem sem timidez. Não podemos enfraquecê-la.

Le Roy Froom dizia que “en-quanto a igreja evangeliza o mundo, o mundo seculariza a igreja”. Essa é a estratégia errada. As pessoas não estão procurando um evangelho de segunda linha, que seja uma coisa, mas tenta parecer outra. Nossa sociedade não quer mais desse evangelho. Por isso, como igreja, somos desafiados a refor-mar e não nos conformar com os hábitos da sociedade em que vivemos (Rm 12:2).

Afinal, “ninguém, depois de acender uma candeia, a cobre com um vaso ou a põe debaixo de uma cama; pelo contrário, coloca-a sobre um velador, a fim de que os que entram vejam a luz” (Lc 8:16). Vamos usar a es-tratégia certa!

A ESTRATÉGIA ERRADAAlguns querem modernizar nossa mensagem e nosso estilo de vida

Page 3: Jornal Orion Junho 2011

Junho/2011 Primeiro Caderno - 3

Tiragem Mensal: 100.000 exemplares com distribuição em Território Nacional.

Rua Sacramento Black - Campo Grande Rio de Janeiro

Tel. (21) 3356-5553

E-mail: [email protected]

DIRETOR PRESIDENTEJosé M. M. Filho

[email protected]

● Diretora Administrativa: Maria Elenice - [email protected]

● Design e diagramação: Ligia Maria Moreira ([email protected] / Tel.: 9664-1612)

● Coordenação Geral e Redação: Gisele S. Ferreira - [email protected]

● Reportagem: Peterson Andrews; Elderson Macedo e Jeferson Parnaíba.

● Pesquisador: João Straub - [email protected]

● Conselheiros: Hermes Démarche, Paulo Bergman, Graciliano Martins, Marcos Schultz, Jaél Enéas e Elias Jermanowicz

● Colaboradores: Pastores, Educadores e profissionais adventistas e interdenominacionais.

● Jornalista Responsável: JC Salvador/2300TM

As matérias Publicadas neste Jornal são de inteira responsabilidade de seus autores; não correspondem necessariamente a opinião deste Jornal.

Grandes Desafi os

No fim do mês de maio fui a um evento em Foz do Iguaçu. O encontro

dos pastores da América do sul. Estavam presentes mais de 4.000 pastores. Eu fiquei encantado pela organização e pela estrutura do evento, e cheguei a pensar que um dia o Brasil poderia sediar um dos encontros da conferência ge-ral. É bem verdade que não temos a estrutura da América do Norte, contudo estamos avançando, e por que não sonhar em eventos grandiosos? Vi que a Divisão

trabalhou muito para que este evento ocorresse sem problemas. Todos os convidados precisavam estar cadastrados para ter acesso ao evento. Se não apresentasse o crachá não teria a entrada liberada. Interessante que não vi parcia-lidade com ninguém presenciei de perto, tudo ocorreu de forma muito organizada. O horário de cada programa com pontualidade britânica e os níveis de palestras muito oportunas para ocasião.

Pude conversar com muitos amigos e todos estavam felizes

pela programação, enriquecimen-to espiritual e pelos oradores. Para ter uma ideia a programação tinha um requinte de transmissão fantástica, foram instalados dois transmissores com frequências diferentes, uma em espanhol e outra em português. Quando o presidente, Pastor Ted Wilson, estava pregando em inglês o ra-dio transmitia simultaneamente a tradução sem interromper a pregação.

Um pastor amigo me falou que em 1973 havia apenas 300 pasto-

res no Brasil e agora já chegamos perto de 3.000. Ele falou por alto sem dados precisos. É verdade que a igreja cresceu mais, mas ainda falta muito e o desafio é muito grande e precisamos de mais pas-tores de mais anciãos, diáconos e de mais pessoas dando estudos bíblicos. Foi falado que estava presente mais de 4.000 pastores e convidados, mas já pensou em do-brar este numero. Para se ter uma ideia em alguns distritos o pastor percorre mais de 200 km para pastorear cada igreja e o distrito

pode ter mais de 15 igrejas. Eu acredito que logo e muito

em breve acontecerá algo fantás-tico na pregação do evangelho, com a crescente onda de emis-soras de rádios e repetidoras de TV, a mensagem do fim ganhará forças em tempo recordes, pois o poder do Espírito Santo será derramado pela chuva serôdia. E muito em breve o numero de pastores dobrará. Que o Senhor nosso Deus nos dê forças para fazemos o seu trabalho e que Ele venha logo.

Conflitos fazem parte da na-tureza humana. Sempre que interesses são contrariados,

surgem pontos de atrito que acabam levando a eles. Há conflitos entre pessoas, entre grupos, entre nações – mas poucos espaços são tão propí-cios à eclosão de conflitos quanto o matrimônio. Afinal, é no casamento que as individualidades são postas à prova quase que diariamente. E os conflitos resultam justamente de nossa individualidade. Mas, para alguns casais, o conflito gera discus-sões que, com frequência, fogem ao controle. Aí, ao invés de se encontrar soluções, criam-se novos problemas de relacionamento.

O que há de tão ruim nas discus-sões entre casais? É que, geralmente, elas não levam a soluções – quando um dos cônjuges vence a discussão, o outro sai derrotado. Discussões podem ter como resultado grandes parcerias. Mas, também, podem ser bastante destrutivas. Discussões são quase sempre carregadas de emoção. O pior é que as discussões acabam levando a um destes três resultados: o marido ganha, a mulher perde; a mulher ganha, seu marido perde; ou, então, ocorre um empate, onde ambos perdem. Nenhum dos dois aceita a posição do outro e ambos saem decepcionados, frustrados, magoados, irados.

A boa notícia é que os conflitos podem ser resolvidos sem discussão. Encontrar a solução certa começa quando decidimos acreditar que ela existe e que as duas pessoas envolvi-das são inteligentes o suficiente para encontrá-la. Isso envolve respeito às ideias do outro, ainda que sem concordância tácita. E amor, é claro. Afinal, o objetivo é encontrar uma solução, e não vencer uma discussão. O alvo na solução dos conflitos não é acabar com as diferenças, mas apren-der a trabalhar com elas, usando-as para tornar a convivência melhor. No caso da vida a dois, resolver conflitos é o passaporte para se construir um relacionamento melhor.

Não há como solucionar um con-flito sem ouvir com empatia. Infeliz-mente, a maioria dos casais pensa que está ouvindo um ao outro; mas,

na verdade, quando deveriam ouvir, estão apenas recarregando a metra-lhadora verbal. Ouvir com empatia significa tentar entender o que o parceiro está pensando e sentindo. É colocar-se no lugar do outro e tentar ver o mundo pelos seus olhos. Isso implica em baixar a arma verbal em prol de entendimento verdadeiro do ponto de vista do cônjuge. Em vez de pensar em como vamos responder ao que o outro está falando, deveríamos dedicar toda a atenção em ouvir o que ele está dizendo. Só obteremos uma resposta de amor depois que entendermos o significado e o sen-timento que se encontram por trás das palavras.

O erro mais comum que os casais cometem na tentativa de solucionar conflitos é responder antes de enxer-

❘❙ ❘❙ FamíliaFamília

gar o cenário completo. É inevitável que isso leve a discussões. Quando as pessoas retrucam rápido demais, cos-tumam responder à questão errada. Mas ouvir ajuda a focalizar o ponto central do conflito. Quando você de-clara ter entendido a perspectiva de seu cônjuge, pode compartilhar a sua e, juntos, negociarem uma solução que atenda às ideias e os sentimentos dos dois. Sim, é possível encontrar uma solução em que os dois saiam vencedores. Quando ouvimos, en-tendemos e respeitamos as ideias um do outro. Quando o marido e a esposa buscam soluções em amor para os conflitos, acabam chegando à harmonia e à união que desejam construir acima de tudo.

Gary D. Chapman

Discussão não é a soluçãoDiscussões podem ter como resultado grandes parcerias.

Mas também podem ser bastante destrutivas.

Um homem caiu numa cova fria e escura, e começou a gritar por socor-ro. Diz a estória que Buda aproximou-se dele, e fitando-o de cima, disse-lhe: “A razão pela qual você está neste buraco é porque você tratou os outros injustamente na vida passada. Se você aprender as lições que o poço está lhe ensinando e seguir a luz interior, você será livrado.” Então, Buda se afastou. Mais tarde, Maomé se aproximou. Ele disse: “Jovem, você precisa se ajoelhar na direção do templo três vezes ao dia, praticar dias de jejum, e prometer fazer uma peregrinação a Meca. Se fizer isso, você será livrado.”

Então, o Carpinteiro da Galileia chegou à cena, com marcas de pregos em Suas mãos. Ele deslizou abaixo na escuridão, e, depois de muita luta e dor, finalmente ergueu o homem mise-rável daquele buraco, dando para isso a Sua própria vida. O Evangelho de Jesus Cristo torna o cristianismo único em meio a tantas religiões no mundo. A maior parte das religiões lida com o como e o porquê o homem deve buscar a Deus. Mas, o cristianismo apresenta Deus buscando o homem.

A coisa mais importante que pode-mos comunicar em nosso testemunho por Deus é o que Ele tem feito para reconciliar o ser humano Consigo. O coração do evangelismo é Jesus Cristo, a solução de Deus para o problema do pecado. Partilhar a sua fé, significa dizer o que Jesus tem feito por você. Há poder em apontar a solução em Jesus. Ele prometeu: “E Eu, quando for levantado da Terra, atrairei todos a mim mesmo” (S. João 12:32). Jesus é o poder de atração; Ele é o ganhador de almas. Como alcançar o povo? Como manter contatos que criem oportuni-dades para testemunhar? Uma técnica é memorizar a palavra FORT: Família; Ocupação; Religião e Testemunho

Ao nos aproximarmos de alguém, geralmente fazemos perguntas sobre os outros membros da família. Demonstre interesse em sua família (as pessoas sempre se tornam abertas a essa abor-dagem). Então, mova-se para a sua ocupação ou trabalho. Os homens, às vezes, falam a respeito do seu trabalho. Pergunte-lhe o que faz e o que mais gosta em seu trabalho. Fale algo sobre você mesmo. Nessa oportunidade, você deve perguntar sobre a sua formação religiosa: “Você frequenta alguma igreja neste bairro? Você nasceu em lar cristão?” Quando a pessoa fala sobre a sua experiência religiosa, logo surge a oportunidade de você falar sobre a sua. Conduza a conversa gradualmente:

a) Fale sobre a sua experiência cristã. Faça poucas perguntas sobre o que ele gosta em sua religião e se tem sido desencorajado em sua própria fé. Então, relate algumas experiências que poderiam ajudá-lo a ter fé e a se com-

prometer com Cristo. Lembre-se de que o seu testemunho não é acerca de doutrinas da Igreja Adventista do 7º Dia. O primeiro e mais importante as-sunto é o que Jesus significa para você. Tente expressar o seu testemunho em 2 ou 3 minutos. Dê prioridade a uma experiência particular que melhor expresse o que a sua fé significa para você, ou de como Deus respondeu a sua oração num momento de crise.

b) Ao darmos o nosso testemunho pessoal devemos considerar três ele-mentos essenciais:

Minha vida antes de ser cristão.Como cheguei a ser cristão.O que significa Jesus em minha

vida.Ex.: O testemunho de Paulo peran-

te o Sinédrio (Atos 22).c) Dê ênfase aos benefícios que

você recebeu depois de tornar-se cristão.

d) Não seja prolixo nem enfado-nho.

e) Enalteça as vantagens da vida cristã: harmonia no lar; vida saudável; e a certeza do perdão dos pecados (Salmos 32:1,2).

Um homem esfarrapado, alquebra-do de corpo e espírito, vagueava em Worcester, no Estado de Massachuset-ts, a caminho do rio, por uma noite de domingo. Arruinara por tal forma a sua vida que, coração pesaroso e em desespero, não podia ver outra saída senão o suicídio. De repente, alguém lhe pôs a mão no ombro, dirigindo-lhe algumas palavras bondosas. Foi convi-dado a ir à igreja e, posteriormente, a assinar o compromisso de temperança. E ele o fez, seguindo-se terrível batalha com o próprio apetite. Por seis dias e noites, ficou numa miserável água-furtada. Ao voltar ao seu trabalho, fraco mas vitorioso, um aperto de mão amigo e uma expressão de confiança o guardaram do desespero. Alguém testemunhou de Cristo a esse rapaz vencido pelos vícios e ele se conver-teu. Tal foi o início da admirável vida de serviço que ele havia de prestar a Deus em dois continentes, pois esse homem foi João B. Gough, o grande conferencista de temperança, cuja vida e obra beneficiaram a milhares.

MARK FINLEY

COMO TESTEMUNHAR

Page 4: Jornal Orion Junho 2011

4 - Primeiro Caderno Junho/2011

❘❙ ❘❙ MinisterialMinisterial

❘❙ ❘❙ Ministério da MulherMinistério da Mulher

“Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saú-de, assim como é próspera a tua

alma.” III João verso 2

Prática de exercícios físicos habituais mostra-se um fator favorável na vida do cristão,

pois possibilita uma melhor saúde física e equilíbrio mental. Um grave problema que tem afetado a huma-nidade é o sedentarismo, que é fruto do comodismo e da tecnologia. Nosso dia a dia revela esta realidade, pois se precisamos ir a esquina comprar pão, usamos algum meio de transporte, como carro, por exemplo. Preferimos utilizar o elevador às escadas, e muitas vezes, trabalhamos assentados por até 12 horas no dia. O resultado desta atitude redunda em grande ruína para a saúde, tanto física como mental.

Nossos músculos precisam de es-forço físico, principalmente quando a mente trabalha.

Falando sobre este assunto Ellen G. White diz: “Nós ganhamos ou perdemos força física justamente em proporção com o modo em que tratamos o corpo. ... Tanto quanto possível, deve-se preservar a harmo-nia entre as faculdades físicas e men-tais. Isto é necessário, para a saúde do organismo todo” (Mente, Caráter e Personalidade, V. 2, p. 509).

Nosso organismo está em cons-tante processo de transformação e dependendo da situação que enfren-tamos na vida essas mudanças são ainda mais bruscas. Quando uma pessoa perde um querido, ou seu emprego, quando enfrenta um pro-cesso de divórcio ou desafios profis-sionais, quando está apaixonado ou vivenciando momentos de euforia, enfim quando se depara com situa-ções que mexem com as emoções, o

cérebro recebe substâncias que levam a sensação de bem ou mal-estar. Uma pessoa que passa por um processo de ansiedade, produz um aumento de secreção de hormônios e substâncias como a adrenalina. Essa substância, quando em excesso, provoca sérios prejuízos à saúde como, por exemplo: tensão muscular, alterações circulató-rias, sensação de falta de ar, falta de concentração, tonturas, aumento dos batimentos cardíacos e pode levar a depressão e doenças coronarianas.

O excesso, ou a falta, desta quí-mica compromete a saúde física e mental e consequentemente a vida espiritual. Uma pessoa com a mente esgotada, com pensamentos negativos, tende a perder a fé e a esperança e, assim, nos momentos de dificuldades e provações torna-se difícil superá-los.

Sem boa saúde não se consegue enfrentar um campo de batalha. Afinal de contas, “os nervos do cérebro, que se comunicam com todo o organismo, são os únicos instrumentos pelos quais o Céu se pode comunicar com o

homem e afetar sua vida mais íntima” (Ellen G. White, MCP, V. 1, p. 73).

Ellen White ainda acrescenta: “o cérebro e os músculos devem ser proporcionalmente exercitados, se se quer manter a saúde e o vigor. A juventude pode, então, pôr no estudo da palavra de Deus saudável per-cepção e nervos bem equilibrados.” (Idem, p. 333).

No campo da ciência há muitos estudos que confirmam os efeitos fisiológicos que a atividade física pro-duz. Esta também produz hormônios como endorfina e dopamina, que são hormônios neuromediadores ligados à gênese do bem-estar e do prazer. Os mesmos sob o efeito dos exercícios são liberados para todo organismo.

As práticas habituais de exercícios melhoram a saúde e podem produzir efeitos benéficos no combate aos sentimentos de frustração, muitas vezes reprimidos, diminuindo as sensações negativas como hostilida-de, raiva e melhorando o estado de humor (Mcardle, 2008).

Um dos grandes benefícios do

exercício físico é a sensação de paz e tranquilidade que a pessoa expe-rimenta no momento da atividade e mesmo depois de praticá-la. A libe-ração de beta-endorfina propiciada pela atividade física funciona como uma terapia psicológica a qual elimi-na o sentimento de culpa e aumenta a autoestima, elemento importante para pessoas deprimidas.

Portanto, torna-se importante le-varmos em consideração a realização de atividades físicas. Deus deseja que tenhamos um corpo saudável, pois o mesmo refletirá em uma mente sã e consequentemente uma vida espi-ritual refrigerada. O exercício físico está entre um dos antídotos contra as enfermidades que afetam essas esferas e Deus nos criou para nos movimentarmos, afinal de contas até mesmo Adão devia cuidar e cultivar no Jardim do Éden (Gn 2:15).

TIPOS DE EXERCÍCIO E CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMA-

DOS AO PRATICÁ-LOS.Na escolha do exercício físico

Exercício Físico & Espiritualidadedevem se priorizar atividades que sejam prazerosas para cada pessoa, pois os mesmos, feitos com prazer deixam de ser um sacrifício e tor-nam-se um benefício para o corpo e a mente.

Deve-se praticar pelo menos 3 horas semanais de exercícios.

Antes de iniciar a prática de ativi-dades físicas é necessário fazer uma avaliação médica, incluindo exames como eletrocardiograma e hemogra-ma. Atenção especial para diabéticos e hipertensos, que devem tomar uma série de cuidados.

O exercício físico é importante, mas lembre-se que tudo feito em excesso é prejudicial à saúde. Tem-perança é a palavra chave.

Alongamento: Antes e após o exercício devem ser feitos, pois os mesmos evitam lesões, câimbras e dores no corpo.

De preferência em locais arejados, se possível em contato com a nature-za, aliando o prazer em contemplar a mesma, com os benefícios do exercí-cio. Lembre-se de que ao ar livre, os horários mais adequados são início da manhã, até às 10 horas, e após as 16 horas.

A ingestão de água deve ser prioridade antes, durante e depois da prática de atividades físicas. Com a alta temperatura, o corpo perde mais água e sais minerais, inclusive sódio, elevando o risco de tonturas e mal-estar.

Cuide-se ao escolher a roupa. Dê preferência aos tecidos que facilitam a secagem do suor e que não apertem a circulação, esses são os mais ade-quados. Quanto ao calçado, os mais indicados são os tênis.

Profa. Marziani M. M. Guimarães IAENE - Ed. Física

Twitter é uma rede social cujos participantes enviam e recebem atu-alizações pessoais de outros conta-tos em textos de até 140 caracteres, conhecidos como tweets. Essa rede teve início nos Estados Unidos, em 2006. No início deste ano, contava com 175 milhões de usuários em todo o mundo, sendo que a língua portuguesa é a mais usada.

No twitter, o usuário tem segui-dores dos quais recebe e aos quais transmite mensagens. Caso esteja utilizando esse recurso tecnológico, responda: Está você usando sabia-mente, transmitindo mensagens de ânimo, motivação, que instruam no caminho da salvação, do serviço e da esperança? A quantos usuários está seguindo? Quantos o seguem? É Jesus seu principal contato?

Orlando Costas citou sete dife-renças básicas desenvolvidas por Juan Stam entre seguir Jesus e um rabino. Seguir Jesus era resultado de um convite do Senhor, ao passo que seguir um rabino era iniciativa pessoal. Fazer-se seguidor de Jesus implicava formação prática que abrangia toda a vida, enquanto o discipulado dos rabinos se limitava ao intelectual. O convite de Jesus era fundamentado no relacionamento pessoal; seguir um rabino era uma questão doutrinal. Seguir Jesus era dom da graça; seguir um rabino implicava pagamento em troca de instrução. O discipulado de Jesus requeria compromisso absoluto.

Rabinos não exigiam nem po-diam pedir isso. A vida de Jesus e de Seus discípulos era uma realidade comunitária. Com os rabinos, havia apenas companheirismo ocasional. O discipulado de Jesus era permanen-te, a relação e a aprendizagem não cessavam; Seus discípulos queriam depender, aprender e a Ele servir. Com os rabinos, a aprendizagem era um programa temporário e pontual que incluía graduação; o discípulo aspirava a ser rabino.

Você não está no pastorado por acaso, mas em atendimento ao gra-cioso convite do Senhor. Está você seguindo-O em tudo, com todo o ser? Relaciona-se pessoalmente com Ele? Está absoluta e perma-nentemente comprometido com

Ele? Segue-O como seu Pastor? Os frutos dessa intimidade podem ser vistos nesta reflexão adaptada por Jaime Braun:

O pastor procura o bem das ove-lhas, não os bens delas.

O pastor gosta de convívio, não apenas de reuniões.

O pastor chora por suas ovelhas, não as faz chorar.

O pastor tem autoridade espiri-tual, não é autoritário.

O pastor olha nos olhos, não conta cabeças.

O pastor apazigua as ovelhas, não as separa.

O pastor é aprendiz, não é dono da verdade.

O pastor tem seguidores, não admiradores.

O pastor vive o que prega, não prega o que não vive.

O pastor ensina com a vida, não apenas com discursos.

O pastor ora em secreto, não apenas em público.

O pastor ocupa o púlpito, não um palco.

O pastor é apascentador, não marqueteiro.

O pastor é um servo humil-de, não chefe orgulhoso.

O pastor aponta para Cristo e não para si mesmo.

O pastor é usado por Deus, não usa as ovelhas em nome de Deus.

O pastor fala da vida cotidiana, não discute o sexo dos anjos.

O pastor se deixa conhecer, não se distancia de ninguém.

O pastor alimenta as ovelhas, não se alimenta delas.

O pastor ajuda as ovelhas a ser se-guidoras de Cristo, não dependentes e seguidoras do ser humano.

Como escreveu Ellen G. White, “a verdadeira religião é a imitação de Cristo. Os que são seguidores de Cristo a si mesmos se negarão, tomarão a cruz de Cristo e cami-nharão em Suas pegadas. Seguir Jesus significa obediência a todos os Seus mandamentos. De nenhum soldado se pode dizer que obedece a seu comandante se não obedecer às ordens dele. Cristo é nosso mo-delo. Imitar Jesus, cheio de amor, ternura e compaixão, exige que nos aproximemos diariamente dEle” (Carta 31a, 1894).

Oro a Deus no sentido de que a prioridade máxima de sua vida seja seguir permanentemente Jesus, para que as congregações que você lidera vejam Cristo em seus atos, em sua pregação, em sua vida particular, familiar e pastoral.

Bruno RasoSecretário ministerial da Divisão

Sul-Americana da IASD

@jesuscristoTodos nós precisamos de pro-

dutos e bens para nossa sub-sistência: alimentos, vestuário,

educação, transporte, etc. Para a satis-fação das necessidades básicas do ser humano foram criados os mais diversos produtos de consumo. O objetivo deve-ria ser a garantia do desenvolvimento do homem em todos os sentidos. No entanto, surge em nossa sociedade uma doença que ultrapassa os limites da satisfação das necessidades humanas. Ela se chama “consumismo”.

Em uma sociedade industrial ampla-mente desenvolvida como a dos nossos dias ocorre uma multiplicação e acumu-lação de bens. Estes são, em sua grande maioria, desnecessários e supérfluos. Só alimentam a ostentação e o desejo por status, prejudicando o desenvolvimento físico e mental do ser humano, além de não corresponderem aos princípios de Deus para os seus filhos.

Os maiores símbolos do consumis-mo contemporâneo são os free shops dos grandes aeroportos e os shopping centers. Estes se tornaram o centro do desejo da sociedade capitalista.

Para alimentar o espírito consu-mista, o poder da mídia apresenta as pseudonecessidades criadas pelo marketing, através de centenas de pro-pagandas, que são verdadeiros shows de ostentação e adoração ao deus da matéria e ao próprio homem.

As empresas – os verdadeiros de hoje – usam mais do que nunca a “es-tratégia da serpente” para seduzir seus “clientes”; ou melhor, consumidores em potencial. Tratam bem sorriem, dão ta-pinha nas costas, apresentam seus pro-dutos destrutíveis como sendo “bons para se comer e agradáveis aos olhos”. No capitalismo avançado a oferta corre atrás da demanda. O vencedor lisonjeia o comprador, trata-o bem, estende a sua frente o tapete vermelho. A sociedade de consumo tem como objetivo trans-formar todos em consumidores. Quanto mais, melhor. Mas no fundo, o consumi-dor nada mais é do que um derrotado, um dominado ou escravo. Um exemplo disso é que, em algumas circunstâncias, se você quiser depreciar uma pessoa, basta chamá-la de freguês.

Não bastasse isso, a ganância para produzir bens de consumo tem destruído até mesmo a natureza; está arruinando o patrimônio natural. Das montanhas de lixo estão espalhadas em todo lugar, aguardando centenas de anos que serão necessários para sua desintegração. O meio ambiente está sendo destruído. A camada de ozônio, o ar, os rios, florestas estão sendo des-truídos por fábricas e em fábricas.

A cada dia os empresários procuram inculcar na mente das pessoas a ideia de que consumir é um bom negócio. Um artigo publicado pela revista exa-me, no dia 3 de dezembro de 1997, com o título “consumir não é pecado”, apresentava algumas frases de efeito:

“O consumidor se revela como um método extremamente eficaz para inte-grar os excluídos e estender a cidadania a todos os brasileiros.”

“O brasileiro consumindo mais leite, mais carne, mais frutas, e também mais teatro, mais filmes, mais livros; ele será, sem dúvida, um sujeito mais feliz.”

“Uma das premissas básicas será a competição aberta entre os produtores – que trará em seu bojo, para indiví-duos, a banalização do acesso a bens materiais. Nenhum terá garantias em relação á sua fatia de mercado. As com-panhias disputarão os clientes e preci-sarão inverter outros, constantemente será do seu interesse transformar todos em consumidores.”

“Um consumidor com maiores opções é, por tabela, um cidadão mais seletivo e mais rigoroso. O miserável, por não consumir, não desenvolve ne-nhum senso crítico. Recebe o que lhe dão e está bem assim. Seja um produto defeituoso, seja um candidato vil. O cidadão afeito ao consumo exerce seu direito de escolha, com parcimônia e rigor, não apenas na hora de desem-bolsar seu dinheiro, para adquirir um produto ou contratar um serviço, mas também na hora de exigir direitos, votar, cobrar, desempenhos.”

A frase de destaque do artigo di-zia: “A definição de uma sociedade de consumo trará muitos benefícios aos brasileiros.”

Em outras palavras, só tem vez quem consome. Quanto mais o indiví-duo consome, mais cresce seu concei-to, seu status, seus direitos. A prova de que essa estratégia de marketing tem dado certo é o alto índice de inadimplência em nosso país. Fala-se muito em desemprego e em má distri-buição de renda. Mas a causa de tanta inadimplência é a falta de razão ao se gasta, a falta de critérios, de bom sen-so; a ganância pelo status, para não se ficar para trás; e, principalmente, uma grande invasão de valores. Boa parte dos inadimplentes são pessoas empre-gadas, com salário razoável, mas que não possuem critérios de consumo.

HOJE EXISTEM MILHÕES DE PESSOAS ESCRAVAS DO “CONSUMIS-

MO”, DOMINADAS POR ELE. NADA É SUFICIENTE, PARECEM SEMPRE IN-SACIÁVEIS. TORNAM-SE VAIDOSAS E MATERIALISTAS. O DESEJO DE OBTER

COISAS ACABA POR TORNÁ-LAS O SEU PRÓPRIO “SER”.

Muitos pensam que consumistas são somente os ricos, os emergentes. Mas o consumista não é identificado pela quantidade de contas bancárias, de cartões e preferenciais que possui, ou pelo volume de compras que faz. O consumista é identificado por aquilo que compra, pelas suas prioridades materiais, pelo seu “espirito” mate-rial. Até os pobres podem ser mais consumistas que os ricos. O conceito de consumir, como diz o dicionário, é “gastar ou corroer até a destruição , devorar, destruir, extinguir, aniquilar, enfraquecer, abater, desgostar, afligir mortificar, fazer esquecer, apagar, gastar, esgotar.” Assim se alguém se identifica com alguns desse sintomas,

pode se considerar um consumista.Portanto, todas as pessoas, indepen-

dentemente de etnia, cultura e posição social, podem ser contaminadas pela doença do consumo. E então vêm as consequências, Querem sempre levar vantagens em tudo. Quando podem, procuram receber um pouquinho mais do que têm direito. Afinal de contas, para elas, um pouquinho só não faz muita diferença; não faz falta a ninguém. Quando esse “pouquinho mais” é de uma empresa, uma instituição ou uma loja, pensam que aí é que não faz nenhum mal mesmo. Passam a ser dinheiristas. E se opõem ferrenhamente a tudo o que venha a afetar suas rendas – o mínimo que seja, mesmo por uma causa nobre.

O consumista tem uma inversão de valores em sua vida. Algumas pessoa po-dem até professar ser verdadeiros cris-tãos, mas se elas se contaminaram pelo consumismo , os seus projetos pessoais e o seu “eu” passam a ter primazia. A infidelidade a Deus e a determinados princípios é considerada por elas como um pecado inofensivo. E é importante lembrar que nenhum de nós está isento de passar por essa tentação.

Ellen White, no livro O lar adven-tista, pag. 15, diz que “o coração da sociedade, da igreja e da nação, é o lar. A felicidade da sociedade, o êxito da igreja, a prosperidade da nação, dependem das influências domésticas”. É exatamente por esse motivo que sa-tanás tem trabalhado arduamente para destruir as famílias, e uma das princi-pais estratégias que ele tem utilizado é a derrocada na vida financeira.

Da forma que em nossa vida espi-ritual o primeiro passo para se obter o perdão é o reconhecimento de que somos pecadores, assim também o primeiro passo para se começar uma reforma financeira é a consciência de que ela precisa ser realizada. Ninguém vai ao médico se não sente necessidade de ajuda médica. Muitas pessoas vivem em constantes problemas financeiros porque não admitem que estão em difi-culdade e que carecem de ajuda. Nesta questão, a humildade é fundamental.

O consumismo tem sido conside-rado por muitos como uma das mais novas doenças do mundo contempo-râneo. Portanto, eis o momento para avaliarmos se já não somos portadores dessa “bactéria”. Precisamos destruí-la, antes que ela contamine todas as esferas da nossa vida.

Antônio Oliveira Tostes

O PERIGO DO CONSUMISMO

Page 5: Jornal Orion Junho 2011

Junho/2011 Primeiro Caderno - 5

❘❙ ❘❙ Mundo GospelMundo Gospel

Um juiz na Argélia condenou um cristão por ter insulta-do o profeta do Islã. A notí-

cia surpreendeu a comunidade cristã. Siaghi Krimo foi condenado a cinco anos de prisão por entregar um CD sobre o cristianismo a uma vizinha, que alegou que ele insultou Maomé. Krimo também foi multado em 200 mil dinares argelinos (US$ 2.760), segundo a imprensa argelina.

“Ele deu um CD ao vizinho e por isso ele tem que passar cinco anos na prisão!”, disse o presidente da Igreja Protestante da Argélia (EPA), Mustapha Krim, tentando conter sua descrença. “A audiência foi bem e o advogado defendia bem, mas no final o juiz decidiu dar o castigo má-ximo.” O promotor solicitou a pena de dois anos, na ausência do vizinho que o acusou – a única testemunha – e todas as outras provas.

A punição que o promotor pe-diu é o mínimo que se requer para argelinos considerados culpados de

Programa de TV é retirado do ar ao vivo por criticar a homossexualidadeO programa de tevê Word TV,

do pastor evangélico Char-les McVety, presidente da

Faculdade Cristã do Canada e da ong Coalizão pela Família, foi cancelado no Canadá pela emissora cristã que o exibia, depois que o religioso pregou contra os homossexuais. Depois de contatada e advertida pelo conselho regulador do conteúdo das tevês canadenses (Canadian Broadcast

Standards Council), o canal evangé-lico Crossroads Television System (CTS TV) retirou o programa do ar. O cancelamento surpreendeu os espec-tadores, pois foi avisado por meio de anúncio na hora que o show deveria ir ao ar, na semana passada.

O apresentador se disse traído pela emissora e vítima de censura. Mas ele já havia sido avisado em dezembro, por decisão do Canadian

Broadcast Standards Council que seu conteúdo não era aceitável, ale-gou a emissora em nota, afirmando que não irá comentar a decisão. Mc Vety já havia sido avisado que estava pegando pesado e a gota d´água foi quando afirmou que o movimento homossexual é uma conspiração e que homossexuais são predadores de crianças, chegando a chamar as paradas gays de “paradas do

sexo”. Ele criticou ainda os progra-mas contra a homofobia, em que afirmou que as aulas de educação sexual tinha o objetivo de “ensinar” a homossexualidade aos alunos. A revolta dos pais com o sensaciona-lismo do pastor levou o governo de Ontario a suspender o programa, como o ocorrido no Brasil.

Renato Cavallera

Milionário constrói réplica exata da Arca de Noé e quer

levá-la para os Jogos Olímpicos

Em 1992, uma tempesta-de na região costeira ao norte de Amsterdã, onde

vive, fez Johan Huibers alimentar um sonho. Apesar de a esposa não ter apoiado a ideia, o milionário construtor seguiu em frente. Em 2004, fez uma pequena, de 225m de comprimento, para navegar nos canais holandeses.

Mas ainda não estava satisfei-to. Precisava de uma nas mesmas dimensões da de Noé. E ela ficará pronta em julho. Huibers, de 60 anos, enviou uma carta ao prefei-to de Londres, Boris Johnson, para pedir permissão para atracá-la na capital inglesa durante os Jogos Olímpicos de 2012.

O objetivo, segundo matéria publicada no “The New York Times”, é que seja aberta à visi-tação do público. A arca contará com dois auditórios para receber 1.500 pessoas, terá três andares e navegará pelo Tâmisa com ani-mais de verdade.

O holandês quer fazer um convite à reflexão e inspirar es-tudantes com a história bíblica, mostrando que existe um Deus. Ele iniciou a construção da em-barcação em 2008 e fez uso até mesmo de pinho sueco, já que teria sido essa a madeira que Deus ordenou Noé a usar.

Globo Esporte

Centenário: Novo perfi l do jovem da Assembleia de Deus inclui internet

e baladas gospel com forró e funk

Aos homens a pressão por um comportamento virtuoso também parece ser uma

constante. “É difícil dizer não ao as-sédio, mas eu prefiro ficar aguardan-do”, diz Pedro Paulo Freire, 18 anos, estudante universitário. Pedro Paulo quer ser empreendedor e estuda Administração. Por enquanto, vive o que a idade lhe oferece. Joga fute-bol, frequenta academia. “É preciso gastar energia”, diz. Vez em quando frequenta uma balada gospel, com direito a funks, forrós, pagodes e ou-tros ritmos, todos louvando a Deus. “O problema não são as baladas e sim o que a pessoa faz. Eu me valorizo e me sinto preenchido”, diz ele.

Como outros da idade dele, Pedro Paulo utiliza todas as redes sociais possíveis. Mas critica a exposição de vulgaridades que assola a internet. Compartilha, com isso, o mesmo pensamento de Andreza Burção, que também gasta de uma a duas horas por dia nas redes sociais.

Na igreja que frequenta, no bairro do Marco, Marcelo Sousa, 25 anos, é chamado, na brincadeira, de ‘modelo’. Isso por conta da vaidade adotada por ele no modo de vestir. Ex-integrante de um grupo de pagode, ainda carrega

um pouco do antigo modo de vida no estilo de roupa. Estão ali os cordões, as pulseiras, os anéis, vez em quando um chapéu e um gel no cabelo. Mas tudo isso, para Marcelo, tem um sinônimo que lhe foi proporcionado pela igreja: liberdade. “O evangelho é liberdade. E liberdade não prende as pessoas naqui-lo que elas não querem ser”, diz ele.

Comportamentos como os desses jovens integrantes da Assembleia de Deus acabam por ser criticados por parcelas das igrejas evangélicas. Mas foram jovens como eles que renovaram

a forma de evangelizar, segundo admite o próprio presidente da Assembleia de Deus, o pastor Samuel Câmara. “O limite de tudo é a decência”, resume. Marcelo Sousa complementa. “Têm pessoas que vivem sob o jugo do pe-cado, mas viver sob o jugo da religião, quando se julga a tudo e a todos, acaba sendo uma forma de prisão também. Eu prego o Evangelho da maneira como Jesus me mandou pregar, com a minha linguagem e o meu tempo”.

Renato Cavallera

insultar Maomé ou “os mensageiros de Deus”, ou de “denegrir dogmas ou preceitos do Islã, seja através de escritos, desenhos, mapas ou qual-quer outro meio”, segundo o artigo 144 do Código Penal argelino.

“Se começarem a aplicar a lei des-sa forma, significa que não há res-peito pelo cristianismo”, disse Krim.

“E em breve todos os cristãos da Argélia vão se encontrar na prisão. Se o simples fato de entregar um CD ao seu vizinho custa cinco anos de prisão, isso será catastrófico.”

O advogado disse que planeja apelar para o tribunal a respeito do caso. Krimo não é obrigado a cum-prir sua pena de prisão até que o tribunal ouça seu apelo e mantenha a condenação.

“Meu cliente negou ter ofendido o profeta e não há nenhum material que suporte essa acusação”, disse Ben Belkacen antes da audição, “mas esses tipos de casos são cheios de imprevistos, até instantes antes do seu encerramento, por isso é difícil imaginar o resultado.”

Krimo tinha “um bom relaciona-mento” com seus vizinhos e, por vezes, respondeu às perguntas so-bre o cristianismo, segundo fontes. Krimo é casado e tem uma filha.

Portas Abertas

Cristão é condenado a cinco anos de prisão por dar um CD ao vizinho

Um homem foi resgatado nadando nas águas ge-ladas do porto de Nova

York quando tentava chegar até a Liberty Island, ilha onde fica a estátua da Liberdade.

Segundo a polícia, o sujeito de 29 anos que não teve o nome divulgado dizia estar em uma “missão dada por Deus”. Ele saiu do Liberty State Park, na tarde de domingo (5).

Cerca de 45 minutos depois, uma testemunha notou que o na-dador se debatia na água e chamou

HOMEM QUASE MORRE AFOGADO APÓS DEUS “MANDAR” NADAR ATÉ

A ESTÁTUA DA LIBERDADEo resgate. Quando o barco da polícia chegou, o homem tremia de frio e lutava para se manter boiando.

“Ele nos disse que Deus havia mandado a ordem para nadar até a Liberty Island e que ele preferia se afogar a entrar no barco”, contou o oficial Kurt Ziel, ao jornal “New York Post”. Após uma breve negociação, o nadador, já exausto, concordou em subir no barco de resgate. O homem foi levado até um hospital para avaliação psiquiátrica.

UOL

Page 6: Jornal Orion Junho 2011

6 - Primeiro Caderno Junho/2011

Pr. Marlon Lopes e Rogério Ferraz, coordenador técnico do projeto.

❘❙ ❘❙ Concílio Ministerial 2011Concílio Ministerial 2011

Não é todo o dia que mais de quatro mil pastores adventis-

tas arregaçam as mangas e saem para entregar livros gratuitamente à popu-lação em uma cidade. Foram mais de 48 mil livros precisamente. Mas a tarde deste sábado, dia 28, foi diferente para os moradores de Foz do Iguaçu e Santa Terezinha do Itaipu que receberam a visita, simpatia, oração e um exem-plar do livro Ainda Existe Esperança, de autoria do pastor Enrique Chaij. Gente como a professora Teógenes Gonçalves, que recebeu um exemplar das mãos dos pastores Robert Lemon, diretor financeiro da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia e doutor Ángel Rodríguez, diretor do Instituto de Pesquisa Bíblica. Em vá-rias partes da cidade, pastores de oito países sul-americanos mantiveram um contato com a população e demonstra-ram, de maneira prática, a importância do relacionamento para salvação. A emissora de TV afiliada da Globo, a RPC TV, acompanhou a movimentação em um dos bairros, próximo a BR 277.

O pastor Erton Köhler, líder sul-americano dos adventistas do sétimo dia, explicou que, depois de vários dias recebendo motivação e fortalecimento espiritual, havia chegado a hora de os pastores fazerem a diferença na co-munidade. A experiência de distribuir livros, embora não seja novidade para os ministros adventistas, foi tocante na prática. O pastor Izaías Rodrigues da Silva, distrital de Jardim América, em Maringá, relata que ouviu um rapaz

Fusca da Esperança inspira pastores durante relatóriosAté um simpático “Fusquinha”

apareceu durante os relatórios apresentados no Concílio Ministerial Unidos na Esperança na quinta-feira à noite, dia 26, em Foz do Iguaçu. Dentro do carro, estava o casal Nivaldo Aparecida Silva e Neidiane de Moura e Silva, ambos de Mozarlândia, estado de Goiás. A história dos dois emocionou aos presentes no relatório da União Centro-Oeste . Nivaldo, um alcoólatra que não sentia mais prazer na vida, deparou-se com o DVD de estudos bíblicos O Grande Conflito, de autoria do pastor Luís Gonçalves. Através deste material, por influência direta do Espí-rito Santo, ele e sua família chegaram ao conhecimento da Bíblia Sagrada e tomaram a decisão pelo batismo. Para tornar mais clara a ilustração, o Fusca foi levado até o Concílio e ficou aberto à visitação. O casal utiliza esse veículo para levar mensagens de esperança e músicas aos moradores da cidade.

A noite foi marcada por outros relatórios. O Paraguai apresentou seu grupo de pastores que agora fazem parte de uma união específica e um dos destaques foi a participação de pessoas de vários países que, nas pa-lavras do presidente, pastor Ignácio Kalbermatter, “fazem crescer a obra adventista neste país”. Na sequência, o relatório da chamada União Este Brasileira (UEB), composta pelos esta-dos do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, apresentou uma rápida radiografia do adventismo em um território com 161 mil membros e 834 congregações. Destaque para a histó-ria da família Dantas que, ao abrir as portas de sua casa para levar amigos ao

conhecimento da Bíblia, contribuiu para que 14 pessoas fossem batizadas.

Equador – A apresentação do relatório da Igreja Adventista no Equador chamou a atenção pela criatividade e qualidade. Sob a coordenação do presidente, pastor Leonel Lozano, presidente da Igreja no país, outros ministros entraram no palco vestidos com típico chapéu panamenho e uma música que caracteriza o chamado “país da metade do mundo”. Foi apresen-tada a história de um colportor que, por seu trabalho associado ao poder divino, ajudou a influenciar dezenas de pessoas para uma decisão espiritual com Cristo. O missionário já ajudou a plantar 21 igre-jas. No norte do Brasil, o relatório relem-brou a história de pioneirismo deixada pelo missionário norte-americano Leo Halliwel, idealizador do projeto evan-gelístico e assistencial conhecida como Luzeiro e que foi reativado há pouco tempo na região amazônica. Segundo o pastor Leonino Santiago, que preside da Igreja Adventista para os estados do

Pará, Amapá e Maranhão, a proporção neste território é de 1 adventista para cada 82 habitantes.

Projeto Igrejas em Missão – Antes do sermão de entrega e reconsagração apresentado pelo evangelista Mark Fin-ley, a professora Marly Timm, coordena-dora do Serviço Voluntário Adventista (SVA), demonstrou que há oportunida-des de os pastores motivarem os jovens a serem missionários em suas regiões. Ela falou do projeto Igrejas em Missão, cujo objetivo é que cada distrito mis-sionário envie ao menos uma pessoa a algum lugar como voluntário para fazer a diferença em termos sociais, educacionais e evangelísticos. Outro projeto destacado foi da escola de mis-sões, que está sendo instalada dentro das universidades adventistas em oito países sul-americanos. “Temos um de-safio de preparar uma nova geração de missionários”, ressaltou Marly.

Felipe Lemos

A transformação da era da informação chegou até

os pastores adventistas. Com a disseminação dos relaciona-mentos através das redes na web, a Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia (DSA) criou um mecanismo online que vai ajudar os pasto-res adventistas de oito países em seu trabalho.

O lançamento ocorreu na manhã desta quinta-feira, dia 26, durante o Concílio. O cha-mado Portal do Pastor permitirá basicamente que três tipos de ações sejam feitas: compartilhar, encontrar e alcançar. A ideia é que os pastores adventistas com-partilhem materiais e ideias sobre o ministério com os colegas, encontrem recursos como vídeos, fotos, artigos e apresentações e alcancem mais pessoas

LANÇADO PORTAL DO PASTOR

A quinta-feira, 26, abriu com poderoso sermão de Derek Morris, secretário-asso-ciado mundial da Associação Ministerial no Centro de Convenções, em Foz de Iguaçu, PR. Após considerar que a “seara é realmen-te grande, mas, poucos são os obreiros, por isso, é preciso rogar, implorar, clamar por união no Espírito”, o presidente mundial da Igreja Adventista, pastor Ted Wilson e o pre-sidente sul-americano, pastor Erton Köhler, com sua esposa Adriene, levantaram-se. Em seguida, foi a vez dos 88 presidentes de sedes administrativas da Igreja Adventista em oito países sul-americanos reafirmarem o compromisso com Deus.

Depois disso, cerca de quatro mil pas-tores também se colocaram em pé como

A realidade de alguns pas-tores é mais desafiadora

do que se imagina. Que o digam os pastores Ruben Chura, de 29 anos, e Mario Pinto, de 34 anos. Chura foi pastor distrital na região de Rosário, Charaña e Santiago de Machaca (altiplano boliviano) durante dois anos, em uma área com 58 congregações adventistas onde as temperaturas chegam até 15 graus abaixo de zero. Só para ser ter uma ideia das dificuldades, o pastor que lá trabalha passa por seis casas pastorais diferentes para atender de maneira adequada aos membros com visitas. Em suma, o distrital viaja o tempo inteiro. “Mi-nha esposa ia junto, por isso teve de deixar seu emprego”, lembra.

A região onde Chura trabalhou está agora sob coordenação do pastor Ma-rio Pinto, um verdadeiro “guerreiro” que chegou a fazer seus deslocamen-tos de bicicleta. Não é tanto esforço, se comparado aos membros adven-tistas que andam até quatro horas a pé para assistir aos cultos. Detalhe:

Para Graz, secretário da Associa-ção Internacional de Liberdade

Religiosa (IRLA), ações históricas possi-bilitaram que hoje houvesse liberdade religiosa em vários países do mundo. O panorama, no entanto, está mudando conforme o diretor, já que, segundo as estatísticas apresentadas, 64% dos países possuem restrições quanto aos direitos de expressão religiosa. “Mas temos de lutar, pois a liberdade reli-giosa faz parte do caráter de Deus e é uma conquista obtida há muito tempo”, comentou Graz.

Na avaliação do diretor mundial da área, gradativamente a liberdade religiosa está deixando de ter força em muitas nações. Ele comprova o que está dizendo ao demonstrar que, por parte dos países ocidentais, oficialmente não há defesa do cristianismo ou dos prin-cípios cristãos. Em consequência disso, conforme Graz, perseguições religiosas ocorrem em vários lugares sem qual-quer tipo de punição. Pelo contrário, em algumas situações a lei até enfatiza a intolerância entre as religiões.

Ele exemplifica dizendo que no Pa-quistão, por exemplo, foi aprovada uma lei de blasfêmia. Na prática, se alguém for flagrado ofendendo o Corão (livro divino dos islâmicos) pode ser punido até com morte.

Após a entrega de 48 mil exempla-res missionários do livro Ainda Existe Esperança, em diversos bairros de Foz do Iguaçu, teve início o encerramento do Concílio Ministerial 2011. Após os hinos apresentados, o Pr. Erton Köhler exaltou a importância do lou-vor e então comentou a respeito das frentes missionárias do evangelismo integrado da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Disse que elas serão destaques para que nos próximos anos a grande es-perança se torne realidade.

As frentes destacadas foram: pe-quenos grupos, classes bíblicas, plantio de igrejas, ministério da mulher com ênfase na recepção, discipulado, duplas missionárias e evangelismo público.

Segundo o pastor Luís Gonçalves, evangelista adventista sul-americano que apresentou o último item das frentes missionárias, todas elas de-vem estar integradas para que haja possibilidades de semear a mensagem divina e também de colher os frutos, para honra e glória de Deus. Exemplo do resultado dessa interação foi o batismo de Victor Siqueira, ex-pastor de uma denominação evangélica, realizado durante a programação. Siqueira foi alcançado por influência do evangelismo via satélite e pela web realizado no ano passado em Maringá, Paraná, por Gonçalves hoje, sábado

Os destaques do primeiro concilio, que reuniu todos os pastores da Divisão Sul Americana

pedir um exemplar do livro O Grande Conflito no bairro Vila Carimã. Fruto do interesse despertado pela entrega da obra hoje. Já o pastor Allan Moura, capelão do Colégio Adventista de Itajaí, em Santa Catarina, distribuiu os livros em uma rua repleta de bares. Não teve dúvidas, pois entrou em cada um dos estabelecimentos e interrompeu por um momento o lazer dos clientes. “Falamos rapidamente sobre a proposta do livro e deixamos um exemplar com folheto para cada uma das pessoas”, comentou.

Acessos ao site – Além dessa expo-sição positiva à comunidade, por meio da distribuição de livros, o Concílio Ministerial contou com transmissão ao vivo de várias palestras pela web. No site www.concilio2011.org, textos, vídeos e fotos foram disponibilizados aos internautas. Os registros mostram que o site teve mais de 17 mil visitan-tes únicos e 133 mil acessos.

Felipe Lemos

Impacto Foz leva quase 50 mil livros de graça à comunidade

Vice-presidente mundial adventista, Ella Simmons, participou da entrega

dia 28, demonstrou publicamente a sua entrega através do batismo.

Depois da cerimônia, o evangelis-ta deu a boa notícia que alguns dos funcionários do centro de convenções onde o concílio foi realizado decidi-ram receber estudos bíblicos, devido os testemunhos que foram dados pe-los pastores ao longo dos dias. Além disso, todos os funcionários do centro de convenções terão a oportunidade de ler o livro Ainda Existe Esperança, pois cada um da equipe de apoio rece-beu um exemplar com dedicatória.

Passado o batismo, as luzes foram apagadas e o líder sul-americano co-meçou a falar e comparou a escuridão do salão com as densas dificuldades que esperam os líderes adventistas na América do Sul. Afirmou, também, para o grupo sobre a necessidade de busca intensa do Espírito Santo para ser luz onde quer que esteja. Por fim, cada pastor recebeu uma pequena igreja de acrílico que foram acessas, demons-trando a eficácia da luz vinda do Santo Espírito em meio a escuridão.

A oração final foi proferida pelo presidente mundial dos adventistas, Pr. Ted Wilson, e os mais de 4.000 pastores permaneceram com os braços esticados e mantendo em suas mãos a igreja ilu-minada para esta bênção final.

Eduardo Teixeira

Encerramento do Concílio Ministerial 2011 exalta a busca pelo Espírito Santo

Liberdade religiosa está sob ameaça, diz John Graz

Para John Graz, só não se preocupa com o assunto quem nunca foi vítima de algum tipo de perseguição, incom-preensão ou falta de tolerância em relação às crenças e à religião. “Só que a perseguição tem um rosto, o rosto de quem sofre agressão por causa daquilo que crê”, comentou.

Felipe Lemos

A liberdade religiosa está em alerta no mundo. Quem avisa é o doutor John Graz, diretor da área para a Igreja Adventista no mundo, durante seminário realizado no dia

26, quinta-feira, no Concílio Ministerial.

alguns locais estão a mais de 4 mil e 500 metros de altitude. A maioria é de camponeses que vivem da agricultura, humildes e que somam mais ou menos mil adventistas nessa área do país. O êxodo rural tem contribuído para que muitos deixem a tranquilidade do campo em direção às cidades maiores. O resultado imediato é que muitas congregações perdem grande parte dos líderes e precisam se reorganizar. Trabalho para o incansável pastor.

Já Chura hoje vive em uma região

com outro tipo de situações adver-sas. Trocou o frio do altiplano pelo calor da selva boliviana. Atualmen-te é pastor em San Borja, distrito da região oriental boliviana com quase 700 membros. As metas mudam e o tipo de relacionamen-tos estabelecido é outro. Chura agora se preocupa, também, em alcançar com as mensagens bíbli-cas pessoas que vivem em tribos, algumas delas ainda sem contato com outras pessoas. Uma das características que encontram é a diversidade de idiomas de grupos

como tacanas, chimanes e outros. Os pequenos grupos, em número de 21, estão funcionando como uma boa estratégia, segundo atesta o pastor.

O pastor Pinto, atual distrital da região, acredita que há uma maior consagração espiritual em Rosário e cidades vizinhas. “Nestes lugares, realmente há uma maior dependência do Senhor. Não temos muita influência da TV, Internet”, afirma.

Felipe Lemos

que necessitam de palavras sobre Deus e Seus princípios. “Estamos criando, também, um banco integrado com infor-mações sobre pessoas interessadas em

estudar a Bíblia e que estará aces-sível aos pastores. É uma ferra-menta de evangelização”, afirmou o pastor Marlon Lopes, tesoureiro da DSA durante a apresentação da ferramenta. O banco referido por Lopes já conta, por exemplo, com informações de mais de 170 mil pessoas influenciadas pela pro-gramação da Rede Novo Tempo de Comunicação (TV, rádio e web). A previsão é que posteriormente ou-tras ferramentas sejam agregadas e possibilitem uma interação entre

os pastores em outros aspectos.

Felipe Lemos

Pastor fala do desafi o de liderar 58 igrejas na Bolívia

resposta a um novo reavivamento minis-terial. Ao expor o texto bíblico de João 4, Derek enfatizou que cada pastor olhe para sua cidade, vila, bairro ou metrópole como a seara que Deus lhe deu. Insistiu o secre-tário-associado, que depois do encontro com Cristo, a “mulher samaritana retornou a cidade de Sicar para dar testemunho vivo de sua transformação. A mulher correu para dizer, contar, anunciar o milagre”, pregou.

Durante o sermão, Morris criou várias imagens bíblicas. A partir do original gre-go, ele analisou a expressão “rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros”. Isto significa, disse o pregador, que é “preciso implorar no sentido de lançar para fora. Orar com a profundeza da

alma”. E, indagou: “O que aconteceria se todos clamassem desta forma?”. E, res-pondeu: “Deus iria lançar você no lugar exato para que pessoas sejam abençoa-das e transformadas”, conclamou.

A manhã de dedicação ministerial começou com a música “Em Cristo Somos Um”, pelo Quarteto “Ministry”, e cântico congregacional “Vitória só Vem do Senhor”, “Levanto as Mãos”, e “Prece de Gratidão”, cantado a capella pelos pastores. Derek, concluiu: “Senhor, estamos unidos na espe-rança e na missão. Aceite nosso servir e nos-sa força até que Cristo volte em nossos dias. Esta é nossa prece. Em Jesus, Amém”.

Jael Eneas

Noventa presidentes reafi rmam compromisso com Deus

Page 7: Jornal Orion Junho 2011

Junho/2011 Primeiro Caderno - 7

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A Marcha, que está na 18ª edição na cidade, come-çou às 15h na Praça da

Saudade, Centro, e seguiu em direção ao Sambódromo, zona cen-tro-oeste da capital. Nem mesmo o calor intenso diminuiu o ritmo dos participantes, que começaram a chegar ao Centro de Convenções por volta das 18h30. A celebração continuou com atrações musicais, incluindo a apresentação especial do cantor francês Chris Duran.

O evento é organizado anu-almente por pastores das igrejas evangélicas e reuniu fiéis de dife-rentes congregações, de todas as idades, que andaram cerca de sete quilômetros ao som de trios elétri-cos com estilos musicais distintos, incluindo funk, axé, música eletrô-nica e sertanejo.

A concentração iniciou às 12h, na Praça da Saudade. Três horas depois, os participantes saíram da Rua Ferreira Pena, ao lado da Praça da Saudade, seguindo pelas Rua Japurá, Avenida Joaquim Nabuco, Rua Silva Ramos até chegarem a Djalma Batista, que ficou tempo-rariamente interditada no sentido centro/ bairro.

O Instituto Municipal de Enge-nharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), fez o acompanha-

Um dos criadores da Bíblia YouVersion foi nomeado uma das 100 pessoas

mais criativas em Negócios.O pastor da LifeChurch e líder

de Inovação Bobby Gruenewald entrou na lista deste ano por criar um aplicativo YouVersion, o qual “reproduz a Bíblia para a era digital, permitindo aos usuários gravar re-flexões, escolher planos de leitura, e compartilhar passagens online,” de acordo com a Fast Company.

Também na lista de 2011 da revista estão Conana O’Brien, Aria-na Huffington, Oprah Winfrey, Tina Fey e Ryan Seacrest.

Gruenewald é o

A editora denominacional Review and Herald Pu-blishing Association, de

162 anos, está mostrando sinais de evolução depois de anos de declínio financeiro, disseram dirigentes em 19 de maio.

Na assembleia geral da organiza-ção, foi revisado o seu regimento in-terno, que agora inclui um Conselho de Administração com 30 membros, em vez de 44. Os principais diri-gentes foram reeleitos, incluindo o gerente-geral Mark B. Thomas.

Ted N. C. Wilson, presidente da Igreja Adventista a nível mundial, e ex-presidente da instituição, parti-cipou das reuniões na sede da Ha-gerstown, Maryland, e disse que os presentes “sentiriam uma confiança segura no que Deus tem reservado para a Review and Herald, e para a obra de publicações”.

A organização registrou perdas de 5,7 milhões de dólares em 2010, mas em abril deste ano revelava um superávit modesto de 72.000 dólares, comparados com mais de um milhão de dólares de perdas em abril de 2010. Nas três primeiras semanas de maio de 2011 foram vendidos 800 mil dólares, e se pro-cura chegar a um milhão de dólares em vendas durante o mês.

“A obra de publicações seguirá em frente”, disse Barham, diretor financeiro da organização.

Os últimos anos têm sido difíceis

Marcha para Jesus Manaus 2011 surpreende e reúne mais de meio milhão de pessoas

mento de todo o percurso. No total, 63 agentes de trânsito com auxílio de motocicletas e viaturas orientaram os condu-tores em pontos estratégicos do itinerário da marcha, libe-rando o tráfego conforme o andamento da marcha.

Demonstração de féA principal motivação para a

grande maioria dos participan-tes é celebrar e demonstrar a fé. Muitos fizeram o percurso acompanhados de familiares, e driblaram o calor e o can-saço sem perder o foco. Para o empresário Carlos Moura, 42, fazer esses sacrifícios em família une e fortalece laços e a fé pessoal.

“É muito emocionante estar participando, ainda mais com toda a minha família. Nós nos preparamos com bastante prote-tor solar e um bom estoque de água mineral pra chegar até o fim do per-curso e fazer esse sacrifico em nome da instituição mais importante aos olhos de Jesus, que é a família”, disse o empresário, que participa pela primeira vez do evento.

Quem também desenvolveu uma estratégia para conseguir chegar até o fim sem problemas foi a secre-

tária e universitária Ana Lúcia, 50, que estava acompanhada de oito crianças. Para não perder nenhuma de vista, ela amarrou uma corda no braço de cada um, e os conduzia em fila indiana.

“Apenas dois são meus parentes, os outros são filhos de conhecidos e vizinhos. São meus discípulos. Pra não perder nenhum deles, e conseguir voltar com todo mundo em segurança

a gente sempre dá um jeitinho, esse foi o que eu encontrei hoje, mas o que eu queria mesmo era ter um trio elétrico pra trazer mais de 30 crian-ças comigo”, conta a secretária que sempre participou da marcha.

PolêmicaA atual polêmica a respeito do

Projeto de Lei 122, que pretende declarar a homofobia como crime

no Brasil, marcou presença na edição da marcha deste ano. Cer-ca de 200 voluntários estavam recolhendo assinaturas para um abaixo assinado contra o Projeto. O documento é uma iniciativa da Ordem dos Ministros Evangéli-cos do Amazonas (Omeam), que tem como presidente o pastor Valdiberto Rocha. Cada voluntá-rio tinha a meta de conseguir em média 450 assinaturas.

A Marcha para JesusA primeira Marcha para

Jesus aconteceu em 1987 na cidade de Londres (Inglaterra), e foi fundada pelo pastor Roger Forster, pelo cantor e compo-sitor Graham Kendrick, Gerald Coates e Lynn Green. No início, a intenção era tirar a igreja das quatros paredes e mostrar que ela estava viva e presente na

sociedade. O resultado desse evento foi bastante produtivo.

No Brasil, o Dia Nacional da Mar-cha para Jesus é comemorado há 18 anos. E através da Lei nº 12.025, de 3 de Setembro de 2009, ficou oficialmente instituído no primeiro sábado subseqüente aos sessenta dias após o Domingo de Páscoa.

D24am

n º 97 da lista. Desde o seu lan-çamento em 2008, a aplicação YouVersion acumulou mais de 22 milhões de downloads e se tornou a aplicação de Bíblia n º 1 em do-wnloads hoje.

“Estamos apaixonados pela Bí-blia. A razão pela qual nós criamos a YouVersion foi porque pensamos que poderíamos usar a tecnologia de hoje mesmo a tecnologia de amanhã para ajudar as pessoas a se engajarem na Bíblia,” Guruenewald disse em uma transmissão pela web comemorando o marco na semana passada.

“O que temos visto acontecer é simples-mente incrível.”

Atualmente, a You-Version está disponível em 113 traduções e 41 idiomas. A aplicação pode ser baixada gra-tuitamente.

Gruenewald disse que ele espera au-mentar o número de usuários, ampliando o número de idiomas oferecidos. Mais de 25 por cento dos usuários

de YouVersion tem seus

smartphones configurados em outro idioma que não é o Inglês, e o Coreano é o idioma que mais cresce.

“Nós realmente acreditamos que agora é possível não apenas ver 10 milhões ou 20 milhões instalarem isso em seus celulares. Mas acreditamos que agora é pos-sível ver um bilhão de pessoas se engajarem na palavra de Deus,” disse o pastor de Oklahoma.

Ele continuou: “Acredito que vivemos em uma geração que está realmente buscando a verdade, e querendo saber o que é a verdade. A Bíblia, acreditamos, representa a verdade para as nossas vidas.”

Em uma recente entrevista com o The Christian Post, Gruenewald compartilhou que, mesmo que ele e sua equipe na LifeChurch, fundada por Craig Groeschel, co-meçaram a ler a Bíblia mais através de YouVersion.

Ele acredita que a YouVersion irá ajudar a desencadear uma “re-volução de engajemento da Bíblia,” conduzindo à uma geração mais biblicamente engajada já vista.

The Christian Post

Pastor que criou programa cristão para celular entra na lista dos

mais criativos do mundopara a editora, que experimentou acentuado declínio nas vendas, receitas e lucros. Estes desafios não são exclusivos para a Review and Herald, mas afetam outras editoras que vendem livros em papel.

A editora também teve alguns problemas com sua linha de crédito de um banco local, que queria re-cuperar os empréstimos ou anexar a garantia de algumas de suas pro-priedades. Como relatado anterior-mente, a sede da Igreja Adventista concordou em comprar mais de 19 hectares de terra da Review and Herald por 11,4 milhões de dólares, com um adiantamento de 80 por cento desse montante. Esse dinhei-ro permitiu à RHPA reduzir a linha de crédito para cerca de 7,2 milhões de dólares. O restante será investido num fundo revolvente da União da Columbia, disse Barham.

Na mesma reunião foi destacada a confiança dos associados na equi-pe administrativa designada durante a reorganização em 2010, ao serem eleitos os dirigentes do grupo por um período de cinco anos. Mark B. Thomas foi reeleito por unanimida-de, e o mesmo se deu com os quatro vice-presidentes: Dwain Edmond, vice-presidente editorial, John Gay, vice-presidente da gráfica, Barham e Dwight Hall, vice-presidente de marketing.

Mark A. Kellner, Adventist Review

REVIEW AND HERALD: Diretores reeleitos com

redução da mesa administrativa

Page 8: Jornal Orion Junho 2011

8 - Primeiro Caderno Junho/2011

❘❙ ❘❙ Agente da EsperançaAgente da Esperança LUIS MAURO - Diretor-executivo da Printscom Rádio e Televisão LTDA e ex-presidente da Associação Brasileira de Televisão em UHF (ABTVU)

Em maio ocorreu o maior congresso médico mundial

em Denver- Colorado. De toda a América do Sul foram premiados sete trabalhos na área de reabili-tação pulmonar. Entre eles, cinco do Brasil. Dos brasileiros, um foi feito pelo Coordenador do Cur-so de Fisioterapeuta do UNASP SP, Elias Porto e professores da UNIFESP .

Parte da pesquisa do artigo foi feita durante um ano na Policlínica do UNASP SP. O trabalho foi sobre o gasto energético para realização

Desde as primeiras horas do dia 7 de junho, está no ar a TV Novo Tempo na cidade

de Curitiba, no Paraná. A emissora é transmitida através do canal 35 UHF. A população da capital paranaense, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ultrapassou os 1,8 milhões em 2011. Curitiba é a sétima cidade mais populosa do país.

A cidade conta também com a programação da Esperança através da Rádio Novo Tempo, na frequên-cia 106,5 FM. “É uma grande bênção para a nossa cidade poder receber o canal da Esperança”, afirmou o pastor Herbert Boger Junior, pastor geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia no sul do Paraná.

Francis Matos

Curitiba recebe TV Novo Tempo em canal abertoA transmissão tem capacidade de 5 KW de potência

Artigo de professor do UNASP premiado em congresso mundial

de atividades simples como ativi-dades da vida diária em indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica.

Para o professor Elias Porto essa conquista foi mais um reco-nhecimento do trabalho realizado no UNASP SP. ”O mundo todo hoje conhece nosso trabalho da área de pneumologia, e nossos alunos precisam aproveitar pois estudam em um lugar que tem pesquisa de qualidade e que também possibi-lita a eles realizar trabalhos desta natureza”, conclui.

A questão da longevidade é assunto que ganha espaço e importância

a cada dia na mídia. A terceira idade, hoje, passou a ser cha-

mada de “melhor idade”. O número de idosos cresce

gradativamente no mun-do, fatores como alimen-tação saudável, exercí-cios físicos, auto-estima e avanço da medicina contribuem para que a expectativa de vida do ser humano aumente

cada vez mais.No Brasil, por exem-

plo, a expectativa de vida é superior a 72 anos e o nú-

mero de idosos já ultrapassa 14 milhões, representando 8,6 % da população total do país. Eles são parte importante da população economicamente ativa do país e

A MELHOR IDADEno futuro ocuparão um espaço ainda mais relevante. A estatística da ONU mostra que o número de pessoas com mais de 60 anos su-perará pela primeira vez o índice de crianças.

Atualmente, quem pensa que terceira idade é sinônimo de inatividade está completamente desatualizado. Assim como há um mercado teen, há um mercado sênior. Academias, faculdades e turismo são alguns dos setores em plena expansão nesse merca-do. Com base nesse crescimento acelerado da população idosa no Brasil, profissionais e empresas se especializam e investem em produtos e serviços que ajudam a melhorar a qualidade de vida desta camada da sociedade cada vez mais ativa no país.

Quem está na terceira idade atualmente tem uma postura

bem mais crítica em relação ao mundo que o cerca do que as gerações anteriores. Educação avançada, consciência política, conhecimentos sobre várias áreas do saber e contato direto com tecnologia são algumas das vantagens que contribuem para esta massa crítica pós 60, que sabe muito bem o que quer.

O importante é perceber que na vida tudo é construído, e isso fica muito mais claro depois dos 60 anos de idade, quando, em diversas situações, surge a sensação de “eu já vi esse fil-me”. Pois é, nesta fase da vida, como em outras, há maneiras de mudar, de imprimir novo ritmo ou mesmo dar uma guinada de 180 graus.

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Junho/2011 Primeiro Caderno - 9

1. Confie em si mesmo. Em hipó-tese alguma permita que seus gestos assumam uma expressão de quem pede desculpas por existir. Você tem valor. Mostre que sabe disso.

2. Puxe assunto. Depois de es-colher alguém com quem acha que vai gostar de conversar, procure essa pessoa. Não espere que ela o procure e nem tenha medo de iniciar a conversa.

3. Não antecipe mentalmente o diálogo. Depois de iniciar o bate-papo, procure ser você, bem espon-tâneo, natural. Apenas use frases de efeito, preparadas de antemão, em casos de extrema necessidade. Em casa, não tente ensaiar na frente do espelho. Os ensaios não levam em conta a resposta e reação dos outros. O mundo não vai cair se você decidir dizer o que lhe vem à cabeça.

4. Induza a pessoa a falar. Evite perguntas que provocam respostas do tipo “sim” e “não”. Não mate o assunto com perguntas que não dão margem a comentários. Tente estas: “O que você acha de…?” “Qual a sua opinião sobre…?”

5. Seja convincente. A maneira como se diz algo tem mais efeito do que o assunto em si. Por isso, ao falar, seja claro. Não murmure,

como se estivesse com medo de ser ouvido.

6. Dialogue. Se você ficar o tempo todo falando, falando, sem dar chance de a outra pessoa falar também, logo ela se desinteressará pelo assunto. Esqueça os monólo-gos, dedique-se aos diálogos. Isto significa que você também precisa ouvir. Não desvie o olhar da pessoa, não mude de assunto.

7. Abra uma janela. Quando a conversa estiver no fim, uma boa maneira de conseguir um novo encontro é dizer: “A conversa está ótima, mas eu tenho que ir. Que tal você me ligar um dia desses pra gente poder conversar mais?”

7 COISAS QUE VOCÊ DEVE FAZER ANTES DE SAIR EM BUSCA DE UM(A) NAMORADO(A)

Pode alguém fazer caber numa xíca-ra de café toda a água do mar? Como pode então a pequena mente humana ter a capacidade de compreender a imensidade do amor divino?

! O texto para a mensagem de hoje está no livro de Oséias, capítulo 11, versos 1 a 4: “Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito cha-mei o meu filho. Quanto mais eu os chamava, tanto mais se iam da minha presença; sacrificavam a Baalins e queimavam incenso às imagens de escultura. Todavia, eu ensinei a andar a Efraim; tomei-os nos meus braços, mas não atinaram que eu os curava. Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; e fui para eles como quem alivia o jugo de sobre as suas queixadas, e me inclinei para dar-lhes de comer.” (Oséias 11:1-4). Este é o clamor desesperado de um pai que fez tudo para ajudar seu filho. Mas, evidentemente, o filho não tem muito interesse em ser ajudado. Este é o grito desesperado de um pai que se sente impotente diante da inércia do filho. “Quanto mais eu os chamava - Ele diz - tanto mais se iam da minha presença...”

Oséias, em hebraico, quer dizer salvação e em grego tem a mesma raiz da palavra Jesus. Assim, quando o profeta diz: “Eu sou Oséias”, está dizendo: “Eu sou a salvação, eu sou Jesus.” O livro de Oséias na realidade contém um compêndio do amor ma-ravilhoso do Senhor Jesus pela raça humana. A mensagem que destaca é que Jesus acredita no ser humano. A história que o profeta apresenta é misteriosa e incompreensível. Alguns estudiosos da Bíblia acham que a história que se narra no livro não é literal e se trata de uma alegoria, um

simbolismo, porque pensam que Deus nunca poderia pedir a um profeta que tomasse semelhante atitude.

O que foi que Deus pediu a Oséias? Revisemos a história.

O profeta tinha aproximadamente 30 anos de idade quando Deus lhe or-dena casar-se com uma prostituta. Veja o que está escrito em Oséias, capítulo 1, verso 2: “... Vai, toma uma mulher de prostituições...” (Oséias 1:2)

Em outras palavras, traze-a para a igreja, faze-a desfilar vestida de branco, dá-lhe teu nome e declara publicamente que amas essa mulher com uma história negra e um passado vergonhoso.

O que Jesus está querendo dizer aqui é que Ele não teve vergonha de deixar Seu Reino celeste, descer a este mundo prostituído, colocar-nos o vestido branco da Sua justiça, levar-nos à Sua igreja e declarar diante do Universo que nos ama. Ele não tem vergonha de dar-nos Seu nome apesar de, talvez, um dia descermos às pro-fundezas da miséria e do pecado.

Quero que você imagine comigo quando Oséias chegou em casa para anunciar a seus pais que ia se casar. Que pai não fica feliz quando um filho de 30 anos anuncia seu casamento! Se meu filho de 15 anos me dissesse que quer se casar, essa seria uma notícia preocupante, mas se meu filho de 30 anos diz que está pensando em se casar, essa é uma grande notícia.

Então imagine o profeta dando a notícia para os pais. Imagino que eles ficaram felizes. Seguramente que per-guntaram: E com quem vai se casar? Quem é a escolhida? É filha de outro profeta? Não, não é. “Então, deve ser a filha do irmão fulano; porque aquela

menina nasceu na igreja; cresceu na igreja, toca piano, cozinha bem, está se formando em Enfermagem... É uma grande garota.” E Oséias, enver-gonhado, dizia: Não, não é essa não. Mas então quem, filho, fala? E Oséias levanta os olhos e diz: Pai, a minha noiva é uma garota que trabalha no prostíbulo, que vende seu corpo lá. Imaginem a surpresa familiar! Os pais olhando para Oséias: Filho, você ficou louco? Como pode?

Vocês sabiam que quando Jesus anunciou aos anjos e ao Universo que viria a este mundo para se fazer homem e alcançar o ser humano, os anjos também pensaram que Jesus estava louco? Os anjos se ofereceram para vir a este mundo no lugar de Je-sus. Disseram: Não, tu não podes! Se alguém tem que se sacrificar, a gente se sacrifica, mas Tu não. E Jesus disse para os anjos: “Vocês são criaturas. Não podem salvar outra criatura. A única pessoa que pode salvar o ser humano é aquele que os criou. É por isso que eu preciso ir.” E Jesus não teve vergonha de entrar no prostíbulo desta terra para libertar-nos a digni-dade, o respeito próprio, os valores; para devolver-nos o futuro, para que ninguém mais vivesse angustiado, desesperado; para que as famílias não vivessem mais se mordendo umas às outras; para que pais e filhos vivessem em paz; para que maridos e mulheres vivessem em paz; para que chegasse à noite e pudéssemos dormir sem com-plexo de culpa; para que pudéssemos olhar o futuro sem medo. Jesus deixou tudo e veio a esta terra por isso.

A história bíblica continua relatan-do que Oséias casou-se com a prosti-tuta. O primeiro ano de casamento foi bom. Sempre a lua-de-mel é maravi-lhosa. Lembra quando você conheceu a Jesus? Lembra seu primeiro ano com

Cristo, como era exuberante, cheio de significado. Lembra como você cantava e participava das atividades da igreja? Lembra como você era feliz no seu primeiro ano ao lado de Jesus?

Veio o primeiro filho. E neste pon-to, a história bíblica torna-se trágica, porque esta mulher deixou o profeta cuidando do filho e procurou um amante. E quando ela engravidou, o amante a jogou na rua e ficou aban-donada, sem Ter aonde ir, sem Ter onde pousar, nem o que comer. Mas Deus se apresenta ao profeta e diz: Oséias, levanta-te e toma de volta a tua mulher.”

Eu suponho que toda a vizinhança ria e caçoava do profeta. Vocês ima-ginam as brincadeiras pesadas que faziam com ele? Já pensaram o que as garotas que nasceram e cresceram na igreja sem fazer nada errado fala-vam do profeta? “Está vendo aí? Foi casar com uma prostituta, tendo tanta menina boa pra escolher na igreja! Ele merece isso.”

E quando a mulher dele andava grávida na rua, sem Ter onde dormir, nem o que comer, seguramente que o povo pensava: Vamos ver se o profeta é tão bobo de receber a mulher de volta. E o profeta, por ordem divina, recebeu sua mulher.

Seria até bom se a coisa acabasse por aqui. Mas o texto bíblico diz que nasceu o segundo filho, e a mulher dei-xou as duas crianças aos cuidados do esposo e foi atrás de outro amante. E engravidou pela terceira vez. E também foi chutada depois de grávida. E agora vem Deus ao profeta e diz: “Levanta-te, recebe a tua mulher de volta”.

Eu imagino o profeta caindo de joelhos diante de Deus e dizendo: “Se-

nhor, por favor, não faz isso comigo. Eu já Te obedeci, mas eu não posso Te obedecer mais. Estou passando vergonha. Todo mundo ri de mim”. Seguramente quando o profeta anda-va pela rua havia gente moralista que até cuspia no rosto de Oséias.

O que Deus está nos dizendo é que para nos salvar, alguém teve que ser cuspido no rosto, alguém teve que ser esbofeteado, alguém teve que ser ca-çoado, xingado e finalmente, pregado numa cruz.

Amigos queridos, Deus ordena ao profeta: “Vai e recebe essa mulher de volta”, porque eu sou você, e a mulher é meu povo. E quero que você, como ministro, entenda como eu sofro quando Meus filhos, apesar de tudo o que fiz por eles, voltam uma e outra vez atrás de seus ídolos, para seus caminhos antigos e sua vida passada. Quero que você sinta como dói amar sem ser amado, compreender sem ser compreendido. Quero que você saiba que o caminho da salvação do homem passa pela vergonha, é nutrido na dor e sublimado no sofrimento.

E o profeta recebe sua esposa de volta. E quando nasce o menino colo-ca-lhe um nome em hebraico: Loami, que quer dizer: “este filho não é meu”. Este filho não é meu, mas apesar disso te amo.

Meu amigo, cada vez que Jesus nos recebe de volta, chegamos a Ele trazendo muitas vezes as imagens de miséria que o pecado gravou em nos-so inconsciente. Às vezes, queremos trazer para a igreja de Deus, filosofias estranhas, maneiras de vestir, de comportar-se, de ouvir música, enfim, maneiras pagãs de viver. Mas nem por isso Deus nos rejeita. Ele diz: Este filho não é meu, mas apesar disso Eu o amo. Essa maneira de ser não é minha, mas Eu o amo”.

Aqui há algo profundo e maravi-lhoso. A diferença que Deus faz entre o pecador e o pecado. Deus queria que um dia os cristãos aprendam a separar estas duas coisas. Deus não suporta o pecado, Ele tem nojo do mal, não pode transigir com o pecado, mas Deus ama o pecador. A coisa mais linda que Deus tem neste mundo é o ser humano. Pode vir aos braços de Jesus trazendo toda a miséria desta vida. Deus não aceita a miséria, mas ama o pecador. Os seres humanos não sabem fazer esta separação. Se uma pessoa erra, vamos com tudo; não em cima do pecado; em cima do pecador: o maltratamos, o ferimos, o machucamos. Confundimos pecado com pecador. Mas em Seu maravilhoso amor Deus sabe separar as coisas.

Se um travesti, sendo homem ves-tido de mulher, cheio de silicone em seu corpo se assentasse nos primeiros nos primeiros bancos da igreja, não sei quantos de nós nos sentiríamos incomodados. Mas Deus se sente feliz em Ter aquela pessoa em Seus braços. Não aprova esse tipo de conduta, não está de acordo com o que ele faz, mas o ama. E é isto que precisamos entender e aprender. Mesmo quando o homem cai uma vez, mil, um milhão de vezes, Deus não perde a esperança com o ser humano. Deus ama, acredita e espera.

É justamente por isso, querido, que se você está vivendo um drama, amarrado a sentimentos, a pensamen-tos, a hábitos, a vícios que não con-segue vencer. Quero que compreenda uma coisa: O Senhor Jesus deixou tudo para vir a este mundo de pecado por-que ama você, Ele não está de acordo com o que você faz, mas o ama.

O filho pródigo chegou ao pai

trazendo suas roupas manchadas de esterco de porco, cabelos sujos, grandes, unhas negras e sujas. Foi ao pai desse jeito. E o texto bíblico diz que o pai abraçou e o beijou. É isso que me dá esperança, é isso que me dá a certeza da salvação. Posso ir a Jesus como estou e Ele me recebe e me transforma. Eu não tenho certeza da minha salvação porque sou pastor, porque nasci e cresci na igreja ou porque nunca fumei e nunca bebi. Não é nisso que deposito a certeza da minha salvação. Eu não passo de um pobre ser humano como você. Tenho as mesmas lutas que você tem. Há momentos em que também me sinto só e sinto vontade de chorar, há mo-mentos que me sinto tentado como qualquer ser humano. Mas a certeza de minha salvação está naquele amor maravilhoso de um Jesus que deixou tudo porque acreditou em mim e veio a este mundo; um Jesus a quem eu posso ir sem temor.

Por que então você ficaria aí triste diante da TV? A sua história não im-porta, o seu passado não importa, o seu presente também não importa. Importa que você está aí e quer abrir o coração a Jesus.

“Este filho não é meu, mas Eu o amo. Esta vida que você está vivendo não é minha, a detesto, mas Eu o amo.” Não é maravilhoso?

A história de Oséias narra que de-

pois do nascimento do terceiro filho, a mulher parte outra vez a procura dos amantes. Só que desta vez cai em mãos de um homem perverso que a coloca para trabalhar de novo no prostíbulo. Antes, ela trabalhava para ela, mas agora, o dinheiro que ganha é para o amante. Está muito pior. Sabem o que a Bíblia está dizendo? Que quando você conhece a Jesus e por algum motivo se afasta dEle, você volta a ser sete vezes pior do que era. Sua única garantia está em Cristo. Não se afaste dEle nunca. Não importa o que os homens façam, a despeito das dificuldades do caminho. Nunca solte o braço poderoso de Jesus. Ele é a Sua única garantia.

Agora Deus se apresenta ao pro-feta e diz: “Levanta-te e resgata a tua mulher”. Só que para resgatá-la não basta entrar no prostíbulo e tirá-la, porque agora ela trabalha para outro. Se entregou voluntariamente a outro. Oséias tem que comprá-la, mas tem dinheiro. E suas mãos sangram e o suor cai e se cansa, mas finalmente consegue o dinheiro.

Um dia, as mãos de meu Senhor Jesus sangraram por mim. No Getsê-mani, um dia, o Senhor Jesus suou sangue por você. Perto do poço de Jacó, um dia, o Rei do Universo que não se cansa nem se fatiga, assentou-se cansado da viagem, tudo isso pra salvar você.

Com o dinheiro na mão, o profeta vai e paga o amante, libera a mulher, a leva para casa e lhe devolve o nome. Ao profeta não lhe importa que todo mundo ria dele. Não lhe importa que todo mundo ache que ele é um bobo, um louco, um idiota. Ele ama essa mu-lher. Esse é o clamor do livro de Oséias: “Eu te amo, mesmo que o universo todo ache que eu estou louco, eu te amo. Acredito em você, mesmo que todos digam que não adianta acreditar em você, eu continuo esperando. Por isso me faço sangrar as mãos e pago o preço de seu pecado e o resgato.”

Agora vejam o final feliz. Quando a mulher chega em casa e vê as mãos ensanguentadas do marido, pergun-ta: Por que as suas mãos sangram? E o profeta diz: Tive que trabalhar, tive que fazer sangrar minhas mãos para pagar o preço da sua liberdade. E a mulher que vez após vez o traiu, que vez após vez o deixou, entende a monstruosidade da sua conduta, a perversidade de seu coração e cai de joelhos e diz: Eu não sabia que você me amava tanto. Eu nunca mais o dei-xarei; ficarei a vida toda ao seu lado, serei uma serva, por amor, serei uma escrava, por amor.

E se você vai ao último capítulo de Oséias, verso 8, vai encontrar a seguin-te declaração: “Ó Efraim, que tenho eu com os ídolos?” (Oséias 14:8). Não quero mais saber nada deles. Final-mente, o amor maravilhoso de Jesus conquistou o coração de seu filho.

A expressão do Pai no texto inicial é : “Eu ensinei andar meu filho”. Eu tenho um filho jovem. Ainda lembro o dia quando minha esposa disse que ele tinha aprendido a andar. Eu estava viajando. Quando cheguei de volta ela disse: Nosso filho sabe andar. Colocou meu filho lá na frente. Ele tinha dez meses. E eu aqui com os braços abertos disse: Vem filho, vem. E ele, com suas perninhas bambas, ria. Deu dois, três passos, caiu. O que um Pai faz quando um filho cai? Corre e bate nele? Não. Corre e o beija, o abraça, o anima.

Querido, você ;e o filho de Deus, o Pai. Você acha que alguém aprende a andar sem cair? Ou você acha que porque você caiu uma vez, Deus já deixou de amar você?

Agora me diz, se um pai humano pode amar assim, você não crê que Deus pode amar muito mais? Você achaque porque chegou a 30 anos de vida cristã e ainda não consegue andar direito, ele já deixou de amá-lo?

Entregue a sua vida Jesus, peça que Ele o ajude a chegar vitorioso até o fim.

ORAÇÃOObrigado, Pai querido, pela

paciência com que vez após vez nos dás novas oportunida-des, acreditando em nós. Vem hoje, ajuda-nos a compreender a grandeza de Teu amor e a cair rendidos a Teus pés. Sara nosso coração, cura as nossas feridas e dá-nos um novo dia. Em nome de Jesus, amém.

Pr. Alejandro Bullón

❘❙ ❘❙ SermãoSermão

AMILTON MENEZES (De Bem Com Você, CPB,

págs. 101-102)

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10 - Primeiro Caderno Junho/2011

❘❙ ❘❙ Notícias InternacionaisNotícias Internacionais

Yoselin L. Perez Ramirez, de 20 anos, aluna do segundo ano de comunicações vi-

suais, morreu de ferimentos a bala após uma tentativa de sequestro. Segundo as autoridades, Perez e um amigo estavam andando numa loja, aproximadamente às 8:30 da noite de 29 de maio, quando foram abordados e ameaçados. Ela e seu amigo, cujo nome não foi divulgado por razões de segurança, fugiram. No entanto, Perez foi mais tarde perseguida e ba-leada. Ela estava prestes a voltar para sua casa em Oaxaca para as férias de verão, de acordo com uma declaração feita por Ismael Castillo, diretor da Universidade Montemorelos.

“Esta é uma situação muito triste e lamentável”, disse Castillo num e-mail para funcionários e corpo docente horas depois que a notícia se espalhou. “Nossa comunidade universitária lamenta a perda de nossa estudante. Nós nos apegamos à promessa de Jesus na Bíblia de que ‘Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra viverá’”.

Salvador Sepúlveda Trejo, secre-tário de segurança pública para a cidade de Montemorelos, disse que a investigação do assassinato está em curso. Nos últimos meses, a cidade tem visto um aumento da violência relacionada ao tráfico de drogas,

Os participantes da Confe-rência passaram a tarde de sábado, 7 de maio, distri-

buindo literatura nas ruas de Banepa. A maior parte da infraestrutura da Igreja Adventista no Nepal está em torno do Hospital Memorial Scheer, uma instituição da Igreja que foi fun-dada em 1960 Uma reunião de jovens no fim de semana no Nepal no início deste mês, a primeira para a Igreja Adventista do Sétimo Dia ali, ressalta como a denominação tem crescido na antiga nação hindu.

Cerca de 350 adventistas de idade inferior a 30 anos, do Nepal e norte da Índia, se reuniram de 4 a 8 de maio para a conferência Juventude do Ne-pal para Cristo em Banepa, cerca de 30 km a leste da capital, Katmandu.

Muitos andaram por dias de suas aldeias remotas até pontos de ônibus para assistir à conferência, que incluía pregações e workshops sobre lideran-ça espiritual, estudo bíblico e temas de saúde. À noite, os assistentes dormiam no chão de cimento com um colchão fino e cobertor.

“Esses foram alguns dos jovens adventistas mais zelosos que já co-nheci nos meus 10 anos de pregação para jovens”, disse Jeffrey Rosário,

No Nepal, reunião de reavivamento da juventude é a primeira da denominação

350 ASSISTEM, MUITOS CAMINHARAM POR DIAS ATÉ O LOCAL

Cerca de 350 jovens adventistas participaram da primeira reunião de jovens adventistas no Nepal, realizada em Banepa, perto da capital, Katmandu.

[fotos: Bhaju Ram Shrestha]

um pastor da Igreja Adventista de Cambrian Park em San José, Califór-nia, EUA, que falou na conferência.

A equipe de liderança da confe-rência era composta por oito pessoas, todas com idades entre 16 e 21 anos. Madeline Cardona, de 18 anos, foi a líder na organização da reunião.

Rosario disse que outros jovens adventistas estão ajudando a liderar a Igreja no Nepal. Flora, de 20 anos, ajuda a administrar um orfanato, que resgata crianças, muitas das quais nas-cidas e criadas na prisão, de mães pre-sidiárias. “Por 400 dólares uma crian-ça pode ter comida, roupas e abrigo lá por um ano inteiro”, disse Rosario. “Eu me senti como o cara no final do filme ‘A Lista de Schindler’: “Este carro vale 10 pessoas, este alfinete de ouro vale mais duas pessoas’”. Isso o fez pensar em suas próprias posses, ela disse. “No meu mundo, os jovens de 20 anos na sua maioria estão mais interessados no novo álbum de Lady Gaga ou nas fofocas mais recentes do Facebook”, disse Rosario.

O intérprete de idiomas para a conferência, Philip Dangal, de 19 anos, e seu irmão mais jovem, David, são convertidos recentes e pregadores em desenvolvimento. O pai deles era um

feiticeiro que se converteu ao adven-tismo. “O Evangelho claramente mu-dou toda a família”, disse Rosario.

Os que assistiam à conferência passaram a tarde de sábado nas ruas de Banepa e aldeias vizinhas distri-buindo literatura acerca de Jesus, incluindo o livro da co-fundadora da Igreja, Ellen G. White, ‘Caminho a Cristo’, traduzido para o nepalês.

“É animador ver como os jovens ansiavam pela

literatura adventista na língua nepalesa, sendo que há tão pouco material im-

presso nesse idioma”, disse Bhaju Ram Shrestha, o

primeiro adventista no Nepal.

“Queremos que Jesus venha logo, e Ele é muito bondoso de vir em bre-ve, porque milhões de nepaleses não ouviram da doçura da Sua presença. De que adianta Sua segunda vinda, se as pessoas não experimentaram a Sua primeira vinda?” Shrestha afirmou.

De acordo com o anuário Ad-ventista, existem cerca de 8.000 adventistas no Nepal, acima dos cerca de 5.400 em 2008. Há seis pastores

adventistas ordenados no país. Em 1993, o Nepal tinha apenas 212 adventistas, segundo a Enciclopédia Adventista do Sétimo Dia.

A população do Nepal é superior a 28 milhões de habitantes. Anterior-mente uma nação oficialmente hindu,

o parlamento nepalês declarou que o país é um Estado laico em 2006.

A próxima reunião da Juventude Nepalesa Para Cristo está prevista para junho de 2012.

ANN staff

Na América do Norte, a liderança adventista oferece orientação para os ministérios de mídia da região

A liderança da Igreja Ad-ventista do Sétimo Dia da América do Norte com-

prometeu-se no mês passado a dar prioridade aos ministérios de mídia da Igreja na região.

“Nossa Igreja oferece uma men-sagem de esperança para um mundo em necessidade. Você e eu temos o privilégio de apresentar a mensa-gem”, declarou Dan Jackson, presi-dente da Igreja na América do Norte, na primeira reunião de liderança de mídia na região.

Jackson desafiou os comunicado-res adventistas a avaliarem hones-tamente se a Igreja está reagindo a uma mudança da paisagem da mídia. “Estamos buscando todas as ferramentas que nos estão dispo-níveis?”, perguntou, prometendo

“NÃO SE CONTENTE COM O QUE VOCÊ FEZ ONTEM”, JACKSON DIZ: UM CONVITE PARA ADOTAR NOVAS MÍDIAS mais tarde o pleno apoio e orientação da liderança regional na adoção de novas mídias.

O encontro nos dias 22 e 23 de maio atraiu líderes da Igreja, leigos e profissionais de mídia para Ontario, Califórnia, a fim de discutir maneiras de a Igreja poder se conectar melhor com sua audiência. Entre os palestran-tes estavam o cineasta Phil Cooke e o guru de mídia social, Brian Solis.

A percepção da Igreja na América do Norte não corresponde ao consi-derável montante de dinheiro gasto em ministérios de mídia do passado e exige uma reavaliação, disse Jackson. “Não fique satisfeito com o que você fez ontem”, recomendou, depois de reconhecer que a necessidade de expandir os ministérios de mídia da Igreja não é uma condenação aos es-

forços do passado ou dos atuais. Em vez disso, os líderes da Igreja devem seguir as pistas deixadas pelos pre-cursores que estavam “em cena” des-de “bem cedo no desenvolvimento da tecnologia”, comentou Jackson.

“Eu parabenizo todas as trans-missões”, acrescentou. A Divisão Norte-Americana atualmente opera sete ministérios de Mídia, entre os quais Está Escrito, TV Esperanza, Fé Para hoje, A Voz da Profecia e La Voz de la Esperanza.

“Admiro o pastor Jackson por as-sumir este novo rumo que a Divisão está tomando”, disse Paula Sanders Morris, uma participante da reunião, que veio da Geórgia.

Além de discutir as plataformas tradicionais de mídia, tais como televisão e rádio, os participantes

consideraram o papel dos meios de comunicação sociais no ministério da Igreja. “No passado, nossa Igreja tinha medo [dos meios de comuni-cação sociais], porque quando você coloca suas informações lá fora, elas não estão sendo moderadas”, disse Gordon Harty, um engenheiro de software da Califórnia que atua para a Divisão Norte-Americana. “Mas ... se não estivermos lá, não existiremos. Podemos, ou ficar onde estamos e permanecer irrelevantes, ou avançar para a frente, assumir o risco e tornar-nos relevantes”, opinou Harty.

Delwin Finch, pastor para minis-térios da Web na Igreja Adventista de Lake Forest, em Apopka, na Flórida, disse que participava do encontro para ouvir a tomada de posição da Igreja em mídia social. Finch e sua

equipe alistam ferramentas de mí-dia social para melhorar os cultos, incluindo os textos desde celulares com pedidos de oração durante os cultos, disse ele.

A administração da Igreja na Amé-rica do Norte deve passar em revista sugestões feitas durante as sessões de ‘brainstorming’ na reunião. Uma comissão recém-formada vai estudar qual a melhor forma de implementar uma estratégia de novas mídias para a região, disseram os dirigentes.

“Temos um território bem de-finido e uma tarefa bem definida”, disse Jackson. “Não estamos falando sobre a invenção de algo novo aqui. Estamos indagando, “como é que avançaremos para o futuro?”

George Johnson

Dia 07 junho, foi reunida a administração da União da Boliviana, com a parti-

cipação dos administradores das três regiões do país. Este encontro acon-teceu nas dependências da Central da Rede Novo Tempo de Comunicações, declarou o Pr. Stanley Arco, presiden-te da instituição que representa a Igreja Adventista na Bolívia.

O Pastor Arco disse que a União boliviana, aprovou o projeto para a distribuição de 330 mil unidades em 2012 do livro missionário “La Gran Esperanza”. A distribuição do livro começará no Natal deste ano, mas o pastor ressaltou que o impacto só será realizado em 24 de março do próximo ano.

Outro projeto aprovado foi o convite para os pregadores da Ca-ravana da Esperança. Para cumprir este propósito ficou decidido con-vidar pregadores internacionais. O pastor Bruno Raso, diretor da Asso-ciação Ministerial da DSA, por exem-

No México, estudante é morta em tentativa de sequestro, perto

de universidade adventistaYOSELIN PEREZ RAMIREZ, ESTUDANTE DO CURSO DE

COMUNICAÇÃO, TINHA SIDO BATIZADA EM NOVEMBRO

com líderes de vários “cartéis” ope-rando na área e sendo presos junto com enormes quantidades de armas. “Tudo aponta para o que poderia ser [um caso de] identidade equivocada”, disse Trejo.

Perez, que morava no campus du-rante o ano letivo, foi batizada duran-te uma semana de oração realizada na universidade em novembro passado. Dirigentes da universidade estão fa-zendo arranjos com funcionários mu-nicipais e do governo para transportar o corpo para seus pais, que trabalham numa escola adventista na cidade de Santa Maria del Tule, Oaxaca, cerca de 1.300 quilômetros ao sul.

Um culto memorial para Perez foi

realizado no final da tarde de 30 de maio no campus Montemorelos.

“Vamos sempre lembrar-nos de seu bom humor, sorriso cativante e amizade, entre suas outras boas qualidades”, disse Castillo.

“Em meio à atual onda de vio-lência que ameaça o nosso país, estamos convencidos de que através da educação, nossa instituição con-tribui não só para o desenvolvimento intelectual, mas promove a paz e harmonia para as famílias e a socie-dade”, afirmou um comunicado de imprensa emitido pela Universidade Montemorelos.

Inter-American Division News

A estudante da Universidade Mon-temorelos, Yoselin L. Perez Ramirez, de 20 anos, estudante do segundo ano de comunicações visuais, morreu dia 29 de maio de feri-mentos a bala após uma tentativa de sequestro, a poucos minutos do campus da Universidade Adventista Monte-morelos. [foto de cortesia da Divisão Inter-Americana]

Junta Administrativa da União Boliviana, se reúne para fortalecer o crescimento da Igreja Adventista

plo, pregará na região ocidental do país, o pastor Moisés Rivero será na região central e pastor Robert Costa no leste da Bolívia

A Caravana da Esperança, acon-tecerá nas seguintes datas: Na Bo-lívia Missão Central, será realizado de 31 de agosto a 10 setembro e nas Missões do Oriente e do Ocidente será realizado simultaneamente 10-17 de Novembro.

Outra questão aprovada: a “in-terligação de rádios Novo Tempo, a nível nacional, a fim de estabelecer a Escola Bíblica oferecendo estudo da Bíblia e oração de intercessória por esse meio.” Também foi enfatizado que as igrejas na Bolívia trabalharão no evangelismo público transmitido via satélite realizado na Argentina no segundo semestre, tendo o pastor Luis Gonçalves evangelista da Divisão Sul-Americana como orador oficial.

Emilio Espinoza com tradução de Gisele Ferreira

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Junho/2011 Primeiro Caderno - 11

❘❙ ❘❙ Notícias NacionaisNotícias Nacionais

A Agência Adventista de Desenvolvimento Assis-tenciais no Brasil e es-

pecificamente no Espírito atende crianças, adolescentes e adultos nas quatro principais cidades do Estado. Segundo o pastor Lucas Ribeiro, ad-ministrador da ADRA Brasil regional Espírito Santo, na capital Vitória e nos municípios de Cariacica e Vila Velha, mais de 20 mil pessoas são atendidas por mês pelos sete proje-tos administrados pela Agência.

Os projetos da ADRA Espírito Santo são: Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), local onde crianças e adolescentes passam o

período inverso da escola e recebem atendimento psicológico, atendi-mento de assistência social e médica; Abrigos; Residência Terapêutica; Al-bergues Noturnos; Casa Lar; Brincar-tes e os Centros de Assistência Social e Desenvolvimento Adventista, mais conhecido como CADECS onde é promovido reforço escola para alu-nos de diversas classes sociais. “Em parceria com a prefeitura municipal de Viana, a ADRA gerencia um dos projetos que é a menina dos olhos do Governo Federal que é o Projo-vem. Neste projeto são promovidas atividades com ênfase na instrução sobre ecologia, relacionamentos e música para crianças e jovens”, completa Ribeiro.

Reunião defi ne detalhes do impacto missionário brasileiro na Albânia

Em reunião ocorrida no domingo, 12 de junho, na sede da Associação Pau-

lista Central, cerca de 30 jovens voluntários avaliaram os últimos detalhes da viagem missionária para a Albânia, que será no dia 26 de junho.

Com população de cerca de 3 milhões de habitantes – 60% de maioria muçulmana –, a Albânia é uma república parlamentarista fun-cionando recentemente sob regime democrático.

Inspirados pela Missão Calebe, os jovens visitarão o país europeu durante 22 dias e distribuirão 15 mil livros “Sinais de Esperança”. A obra, escrita pelo pastor Alejandro Bul-lón, já foi traduzida para o albanês. Os voluntários também realizarão projetos sociais e comunitários. O objetivo é alcançar todas as residên-cias de Korcea, importante cidade a sudeste de Tirana, capital do país.

Durante a reunião, os coordena-dores da viagem repassaram infor-mações sobre estadia, segurança, detalhes sobre a Igreja Adventista albanesa e curiosidades do país. A coordenação da equipe será feita por líderes adventistas da região central de São Paulo.

O pastor Alceu Filho, diretor do Ministério Jovem da Associação Paulista Central, sede adventista para esta região do Estado, acompa-nhará a missão junto com o pastor Oliveiros Ferreira e Elange Ferreira, respectivamente presidente e líder do Ministério da Mulher para este

território do principal estado bra-sileiro. Jonas Schwertner, guia de viagens da comitiva, também par-ticipou do evento com orientações sobre cuidados de viagem.

“Korce vai ser a primeira cidade europeia evangelizada pelo livro Sinais de Esperança em todas as residências; são cerca de 15 mil casas”, afirmou o pastor Oliveiros Ferreira. Para o pastor Alceu Filho, o encontro servirá para motivação missionária da juventude. “Nosso desafio é motivar jovens e fiéis adventistas da região central de São Paulo para que se tornem missionários, em sua vizinhança e também ao redor do mundo”, disse o pastor Filho.

O primeiro missionário a viajar

para o Brasil foi Albert Stauffer, em 1983. Designado pelo escritó-rio mundial da Igreja Adventista, Stauffer veio acompanhado de uma equipe de evangelistas e espalhou literatura em cidades do interior de São Paulo, como Indaiatuba, Rio Claro e Piracicaba.

Hoje, quase 120 anos depois, a mobilização de jovens em favor de um impacto missionário na Albânia sinaliza algo histórico: é um marco por ser a primeira expedição volun-tária brasileira de evangelismo em outro país, e também transmite uma retribuição ao esforço de evangelis-tas americanos e europeus para o sur-gimento do adventismo no Brasil.

Heron Santana

Projeto Vida por Vidas será homenageado pelo Ministério da Saúde

No Dia Mundial do Doador de Sangue, o projeto Vida por Vidas - uma das

maiores iniciativas sul-americanas de estímulo à doação de sangue e medula óssea - será homenageado pelo governo brasileiro. O minis-tro da Saúde do Brasil, Alexandre Padilha, convidou a coordenação do projeto, que é realizado por jovens adventistas em oito países sul-americanos, para receberem um reconhecimento oficial pelos serviços prestados no próximo dia 14 de junho, na Fundação Hemo-centro de Brasília.

Os números mostram que o incentivo às doações tem surtido efeito. Em 2010, por influência do projeto Vida por Vidas, 33.750 pessoas doaram sangue no Brasil. A ação ultrapassou as fronteiras e, em países como Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai, o número de doadores influenciados pela ação foi de 22.420 no ano passado. O projeto é realizado desde 2006. O desafio, no entanto, é claro se forem analisados os dados gerais de doação.

O coordenador sul-americano do

projeto Vida por Vidas, pastor Areli Bar-bosa, explica que o Vida por Vidas tem objetivos bem claros. Um deles é o de criar uma conscientização da necessida-de de doação de sangue, medula óssea e plaquetas. O outro objetivo é manter uma rede de doadores em todo o país capaz de ser acionada rapidamente em caso de necessidade dos hemocentros e instituições hospitalares. “Este pro-jeto, cuja liderança é dos jovens em todas as regiões e países, tem como motivação o amor que temos pela vida das pessoas com base no amor que en-tendemos que Jesus Cristo manifestou por nós ao morrer”, explica.

“O projeto Vida por Vidas é de ex-trema importância por contribuir no aumento do número de doadores vo-luntários de sangue saudáveis, com baixa transmissão de doenças. Além disso, o Ministério da Saúde apoia e reconhece ações de incentivo de-senvolvidas por organizações, como é o caso do grupo da Igreja Adven-tista do Sétimo Dia, que evidencia a responsabilidade social do ato de doação voluntária de sangue”, afirma Guilherme Genovez, coordenador Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde.

Felipe Lemos

Ricardo Rossi divulga trabalho da ADRA na Casa Cor

Ricardo Rossi é um arquiteto muito conhecido, tem mais de 20 anos de carreira e mui-

tos projetos no currículo. Este ano ele participa da Casa Cor, que completa 25 anos, é o maior evento de arquitetura e decoração das Américas, além de ser o segundo maior do mundo. O espaço de Rossi dentro da Casa Cor chama-se Loft Green Tech e teve como objetivo atingir um alto nível de sustentabili-dade com um mínimo de impacto am-biental. Além de inteligente, o espaço tem fácil manutenção, pouco gasto de água e energia, construção limpa, ma-deira certificada, conseguindo reunir

redução, reciclagem e doação. O arquiteto é adventista e sempre

procura divulgar a instituição por intermédio dos seus projetos. Um exemplo foi na Casa Cor de 2009, onde ele criou uma capela auditório. Na ocasião, ele fez questão de marcar o espaço como uma capela cristã e não ecumênica, por isso pediu para a artista plástica Bia Dória fazer uma cruz. O local fez muito sucesso e teve como objetivo promover paz e tranquilidade aos visitantes.

Neste ano, Rossi está homenage-ando a ADRA pelo trabalho que faz no mundo e também a fundadora da

Green Building Council Brasil (GBC Brasil), Thassanee Wanick. Ela também é consulesa da Tailândia e luta para trazer inovação em Tecnologia Verde, Design Interior/ Exterior, e métodos de construção sustentável e responsá-vel. Thassane também é a criadora do projeto One dregree less (Um grau a menos), que tem como objetivo redu-zir a temperatura do planeta pintando os telhados de branco.

O arquiteto afirma que este ano a ADRA foi homenageada, porque tem tudo a ver com sustentabilidade, com socorro às tragédias e outras ações que beneficiam as pessoas e o plane-ta. Valter Araujo – diretor da ADRA na Associação Paulistana – esteve na Casa Cor, visitou o Loft Green Tech e teve a oportunidade de conhecer Thassanee Wanick. Para ele, foi uma oportunidade de dar visibilidade às ações da ADRA e uma forma de con-seguir parcerias sustentáveis para os projetos que são realizados. “Quando um profissional como o Ricardo Rossi oferece uma oportunidade como esta, nós aproveitamos com a maior rapidez possível, para podermos alcançar no-vos horizontes e ajudar mais pessoas, seja por meio do desenvolvimento, seja pelo atendimento e alívio em emergências”, disse o líder da ADRA.

Isadora Schmitt Caccia

Hospital Adventista Silvestre é destaque em

ações médico-missionárias

Com iniciativas médico-mis-sionárias, o Hospital Adven-tista Silvestre tem alcançado

muitas pessoas e o resultado disso pode ser visto na vida daqueles que são beneficiados com os atendimen-tos, com as palestras e até mesmo com os transplantes realizados. Essas ações são destaques nos meios de comunicação que, cada dia mais, destinam espaço para os serviços do hospital. Alguns dos assuntos recen-temente divulgados foram: o curso como deixar de fumar, a palestra da síndrome da dor abdominal aguda, os transplantes de fígado e a parceria fechada com a Marinha para o aten-dimento médico durante a quinta edição dos jogos mundiais militares que acontece de 16 a 24 de julho deste ano no Rio de Janeiro.

Entre os meios que têm noticia-do constantemente os serviços do Hospital Adventista Silvestre estão os jornais O Dia, Valor Econômico, Jornal do Brasil e O Globo e os portais Fator Brasil e Globo.com. Além desses, a TV Brasil convidou um dos médicos do hospital para o programa Sem Censura do dia 03 de junho, apresentado por Leda Nagle. O tema discutido foi o transplante de fígado e contou com a participação do cirurgião e especialista em transplantes o Dr.

Eduardo Fernandes e o ator Duda Ribeiro. O ator passou recente-mente pela cirurgia de transplante de fígado com o Dr. Fernandes no Hospital Adventista Silvestre.

Transplantes - De acordo com Eduardo Fernandes, coordenador dos programas de transplante hepá-tico e da residência em cirurgia geral do Hospital Adventista Silvestre, hoje existem cerca de 55 centros de transplantes de fígado no Brasil e a taxa de sobrevida no primeiro ano de transplante no país tem sido superior a 73% e em cinco anos próximo de 60%. Quanto ao Hospital Adventista Silvestre, os números chegaram a 22 transplantes em nove meses de funcionamento e ainda é cedo para avaliar profundamente nosso perfil, mas certamente sabe-

mos que o potencial é enorme e a tendência é que seja realizado entre 50 a 60 transplantes por ano.

Realizar transplante, conclui o especialista, é sinônimo de renova-ção da vida do próximo e fazer parte disso não tem preço. Por isso eu e a minha equipe temos nos identificado muito com o Hospital Silvestre pois a obra adventista vê essa questão de forma diferenciada e assim nosso tra-balho é valorizado e reconhecido.

Eduardo Teixeira

Com fortes parcerias, ADRA Brasil consolida

atuação no Espírito SantoJá quase no limite do Espírito

Santo com o Rio de Janeiro, em Marataízes, a Petrobrás em parceria com ADRA promoveram o projeto Educando Crianças Formando Ci-dadãos que atendeu 300 crianças com aulas de informática, música e preservação do meio ambiente.

O projeto de destaque da ADRA Brasil regional Espírito Santo tem previsão para iniciar em agosto deste ano em parceria com a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura Municipal de Cariacica. Trata-se de um projeto específico para as pesso-as que vivem no mangue do Espírito Santo. “Vamos trabalhar com os pes-

cadores e suas famílias instruindo-os a viverem em comunidade e como extrair seu sustendo da natureza sem prejudicá-la” explica Ribeiro.

De acordo com Lucas Ribeiro, atualmente, a administração da agência trabalha dividida em três lo-cais diferentes e o principal desafio da ADRA regional Espírito Santo é a instalação de um escritório central. “A ADRA no Espírito Santo tem 233 funcionários e estamos trabalhando junto ao governo estadual por um local que abrigue o nosso escritório. Acredito que até o final deste ano teremos o centro administrativo da agência”, conclui.

Mani Maria

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12 - Primeiro Caderno Junho/2011

Na manhã do dia 27 de maio, a Dr. Ella Simmons apresentou uma mensa-

gem devocional para mais de quatro mil pastores reunidos no Concílio Ministerial Unidos na Esperança. Ela é doutora em Educação pela Universidade de Louisville, em Ken-tucky, nos Estados Unidos. Atuou na administração da Universidade La Sierra, na Califórnia; e na vice-pre-sidência da Universidade Oakwood, no Alabama. Também trabalhou na direção da Faculdade de Educação da Universidade de Louisville.

Em 2005, Ella foi eleita como a primeira mulher para ocupar uma das posições entre os nove vice-presidentes da Igreja Adventista mundial. Em sua vida acadêmica, desenvolveu várias pesquisas sobre grupos minoritários, enfocando rela-ções étnicas, socioeconômicas e de gênero. Na entrevista a seguir para a Agência Adventista Sul-Americana de Notícias (ASN), ela fala sobre im-portância da contribuição feminina para os desafios atuais da igreja.

ASN – Como você avalia a con-tribuição das mulheres para o cres-cimento e a unidade da igreja?

Dra Ella – Trabalho de forma muito próxima ao Ministério da Mulher. Muitas vezes, vou aos programas de capacitação que elas realizam. Também recebo relatórios maravilhosos. As mulheres estão criando formas únicas e especiais para testemunhar em seus lares, na vizinhança, em suas comunidades e locais de trabalho. Em todo lugar do mundo, as mulheres estão en-volvidas em evangelismo, levando pessoas ao reino dos céus. Muitas levam seus esposos e familiares para Cristo. Na realidade, elas não

ASN entrevista Ella Simmons,vice-presidente mundial da

Igreja Adventista do sétimo dia

apenas estão levando as pessoas ao batismo. As mulheres têm o dom de nutrir espiritualmente. Deus nos fez com características diferentes. E as mulheres têm uma maravi-lhosa diferença. Além de trazer as pessoas para a igreja, elas também fortalecem os novos membros na fé para que permaneçam na igreja. Fazem um excelente trabalho em pequenos grupos, igrejas nos lares, ministérios com jovens e crianças, e todo o tipo de trabalho. As mu-lheres também estão começando a participar da liderança e adminis-

tração, sempre na perspectiva de nutrir a igreja e servir ao Senhor.

ASN – De que maneira você vê a receptividade da igreja quanto à atuação feminina?

Dra. Ella – Pela minha experiên-cia pessoal, sei que a igreja mundial recebe mulheres em diversos tipos de ministérios. De modo diverso, em lugares diferentes, a igreja rece-be as mulheres de braços abertos. Reconhecemos que há diferenças de opinião sobre em alguns tópicos. Mas devemos, sobretudo, estar fo-

cados em fazer um grande trabalho para o nosso Deus. Mudanças de-vem partir da orientação de Deus.

ASN – O que as mulheres espe-ram de seus pastores e líderes?

Dra. Ella – As mulheres esperam que seus pastores e líderes desem-penhem cuidado pastoral. Temos muitos pregadores excelentes, mas precisamos de atenção aos mem-bros. Creio que homens, mulheres e crianças precisam ter seus pastores e líderes junto deles, os ajudando e capacitando a realizar o trabalho de Cristo. As mulheres querem receber pessoas na igreja. Elas também que-rem sair e trabalhar para o Senhor. E desejam que seus pastores as aju-dem a realizar o trabalho. Desejam que seus pastores sejam exemplos na comunidade, porque o pastor representa a igreja. Jesus é o nosso exemplo, mas a comunidade olha pri-meiramente para o pastor. Queremos ver o pastor integrado à comunidade, realizando o trabalho de Deus.

ASN – Deixe, por favor, uma mensagem às mulheres da igreja adventista na América do Sul.

Dra. Ella – Deus ama as mulheres e as chama para fazer um trabalho especial. Ele irá revelar essa missão para cada mulher. Precisamos orar para descobrir o incrível plano de Deus para nossa vida. Creio que os homens e as igrejas desejam ver as mulheres desempenhando a missão que Deus coloca diante delas. Desafio as mulheres a servir juntamente com os homens, de todas as formas apresentadas por Deus, sempre mantendo a unidade da igreja na missão.

Guilherme Silva

NÃO DESPERDICE

A DOR Não podemos mesmo es-

colher o que acontecerá em nossas vidas. Quem pode?

Mas podemos sim escolher como reagir a tantas situações que não contávamos estar en-volvidos. Podemos escolher a nossa re-ação!

Ah… Como temos apren-dido que Deus pode tomar experiências ruins e fazê-las trabalhar para nosso bem. É crendo nessa verdade que dor-mimos e acordamos.

Isso tem nos ajudado a atra-vessar e esquecer qualquer dor.

Não vamos desperdiçar o sofrimento ao permitir que ele nos torne descrentes, agonia-dos e difíceis de lidar.

Ainda que com essa ferida, prefira escolher a paciência e a alegria.

Sorria mesmo com toda saudade daqueles dias quando você era feliz e nem sabia.

Tudo está cooperando para o nosso bem. Tudo de bom e de ruim está colaborando para o bem dos que amam a Deus. Amem!

Deus não tem prazer em dar tristeza e nem sofrimento ao homem. Lamentações 3:33

LUIZ CLAUDIO