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Brasília, 05 de novembro de 2013 às 10h43 Seleção de Notícias Projeto Centro-Oeste Competitivo CNI e CNA Lançamento: 29/10/2013 - Brasília/DF Pesquisa: 15/10 a 5/11/2013

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Brasília, 05 de novembro de 2013 às 10h43Seleção de Notícias

Projeto Centro-Oeste CompetitivoCNI e CNA

Lançamento: 29/10/2013 - Brasília/DFPesquisa: 15/10 a 5/11/2013

cni.empauta.com

26 de outubro de 2013Diário de Cuiabá - Últimas Notícias | MT

Jaime dialoga com setor produtivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

27 de outubro de 2013ClicNews | MS

Puccinelli participa em Brasília do lançamento do Projeto Centro-Oeste Competitivo . . . . . . . . . 7POLÍTICA

28 de outubro de 2013Jornal Agora MS | MS

CNI e CNA apresentam Projeto Centro-Oeste Competitivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8EVENTOS

29 de outubro de 2013R7 | BR

Logística do Centro-Oeste precisa de R$ 36,4 bilhões em investimentos até 2020 . . . . . . . . . . . . . . 10

Exame.com | BR

Centro-Oeste precisa de R$ 36,4 bi para escoar produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13ECONOMIA

28 de outubro de 2013O Documento | MT

Projeto apresenta em Brasília saídas logísticas para a região Centro-Oeste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9CHARGES

29 de outubro de 2013A Crítica Online | MS

Logística é o maior desafio para o desenvolvimento do Centro Oeste, diz Delcidio . . . . . . . . . . . . . 15

ClicNews | MS

Puccinelli defende incentivos fiscais e ressarcimento da Lei Kandir para viabilidade do ProjetoCentro-Oeste Competitivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16ECONOMIA

Correio do Estado - Últimas Notícias | MS

Mato Grosso do Sul precisa ampliar duas ferrovias e seis rodovias para evitar colapso . . . . . . . . . 19CIDADE

Agência Brasil | BR

CNI defende investimento em infra-estrutura para melhorar escoamento da produção noCentro-Oeste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20ECONOMIA

Campo Grande News | MS

Governador participa hoje de evento da CNI em Brasília . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

Campo Grande News | MS

Ferrovia entre Capital e Corumbá é ponto crítico no Estado, segundo estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

ClicNews | MS

Governador diz que é necessário revogar portaria prejudicial a empreendimentos que evitamcolapso no setor de transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25POLÍTICA

30 de outubro de 2013R7 | BR

Governo de MS defende incentivos fiscais da Lei Kandir para Centro-Oeste Competitivo . . . . . . . 39

29 de outubro de 2013Diário da Manhã | GO

Produção regional movimentou R$ 81,6 bilhões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27ECONOMIA

30 de outubro de 2013Folha de Londrina - FolhaWeb | PR

Centro-Oeste gasta R$ 60,9 bi com logística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41ECONOMIA

29 de outubro de 2013Valor Econômico | BR

Estudo aponta projetos prioritários para o Centro-Oeste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28BRASIL

Jornal Agora MS | MS

Bate-papo virtual Rumos da Indústria discute logística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30EVENTOS

MidiaNews | MT

Só 16% de obras de infraestrutura saem do papel, diz estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31ECONOMIA

30 de outubro de 2013MidiaNews | MT

Centro-Oeste precisa de R$ 36,4 bi de investimentos para garantir escoamento . . . . . . . . . . . . . . . 43POLÍTICA

29 de outubro de 2013O Popular - Últimas Notícias | GO

Eliminar gargalos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

O Popular - Últimas Notícias | GO

Centro-Oeste precisa investir R$ 36,4 bilhões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

O Popular - Últimas Notícias | GO

Estudo mapeia os eixos de integração de interesse da região . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

30 de outubro de 2013ClicNews | MS

André elenca cinco setores para melhoria da logística de MS e investimentos poderiam chegar aR$ 36 mi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45POLÍTICA

Campo Grande News | MS

André lista 12 prioridades logísticas de MS e diz que seria preciso R$ 36 bi . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

Jornal do Commercio RJ | RJ

Modernizar o sonho de JK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47OPINIÃO

Correio Braziliense | BR

Investimento com retorno acelerado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49ECONOMIA

correiobraziliense.com.br | BR

Projetos para melhorar logística do Centro-Oeste se pagam em cinco anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51BRASIL / ECONOMIA / POLÍTICA

DCI Online | SP

Centro-Oeste pode economizar R$ 7,2 bi anuais com transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52POLÍTICA

Época online | BR

Felipe Patury . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54FELIPE PATURY

G1 - Globo | BR

Transporte pela MS-306 atinge 98,4% da capacidade, aponta estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55MATO GROSSO DO SUL

O Documento | MT

Júlio Campos endossa projeto que gerará 7,2 bilhões de economia ao ano para MT . . . . . . . . . . . . 56CHARGES

Olhar Direto | MT

Centro-Oeste Competitivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57PICANTE

TV Band News | BR

Estudo Centro-Oeste Competitivo, patrocinado por CNI e CNA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58EDIÇÃO DAS 9 HORAS - HORÁRIO: 09:00

31 de outubro de 2013A Crítica Online | MS

Prioridade é recuperar prejuízos da infraestrutura, diz CNA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

Campo Grande News | MS

MS tem capacidade para ser estado mais competitivo do CO, diz governador . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

ClicNews | MS

Saída para o Pacífico tornará MS o Estado mais competitivo do Centro-Oeste, aponta Puccinelli 61POLÍTICA

01 de novembro de 2013R7 | BR

Para melhorar escoamento de grãos, Centro-Oeste precisa de quase R$ 37 milhões até o ano de2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63

02 de novembro de 2013A Tribuna | MT

Estudo reafirma urgência de investimento na região . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

03 de novembro de 2013Diário da Manhã | GO

Congresso de Agrobusiness no Rio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66ECONOMIA

04 de novembro de 2013Campo Grande News | MS

Descompasso entre o querer e o ser . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

MidiaNews | MT

Riva critica logística com base em interesses privados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71POLÍTICA

26 de outubro de 2013CNI

Diário de Cuiabá - Últimas Notícias

cni.empauta.com pg.6

Jaime dialoga com setor produtivoDa AssessoriaO senador Jayme Campos (DEM) estáreforçando o diálogo com os setores produtivos ma-to-grossenses para elaborar para o próximo ano umplano de ação no Senado. O objetivo é contemplar opensamento dos principais empresários da região.

Nosso desenvolvimento nãotem parâmetros,se com-parado com outros territórios. Crescemos em razãoda força empreendedora de nosso empresariado.Aqui, o governo anda atrás da iniciativa privada. So-mos destaque hoje porque o setor produtivo acre-ditou que era possível transformar Mato Grossonuma potência econômica , defende.

O senador já esteve reunido, nesta quinta-feira (24),com o presidente da Federação das Indústrias de Ma-to Grosso (Fiemt), Jandir Milan. Trataram de temasreferentes à logística.

O dirigente classista se interessou sobre o an-damentodeprojetos importantes para o Estado comoa duplicação da BR-364, no trecho entre Cuiabá eRondonópolis, a federalização da Rodovia dos Imi-grantes e o ritmo da construção de ferrovias na re-gião.

Mesmo criticando a falta de investimentos em áreasestruturais como o escoamento e o armazenamentoda produção, Milan reconhece que não existe mais

riscos para a aceleração do crescimento da economiaregional . Para ele, estes avanços já estão con-solidados.

Milan ainda convidou Jayme para assistir a apre-sentação do Projeto Centro-Oeste Competitivo, ela-borado pela Confederação Nacional da Indústria,em parceria das federações do setor secundário da re-gião central brasileira. O evento ocorre em Brasília,nesta terça-feira.

Depois de uma conversa de aproximadamente umahora, o senador participou de uma confraternizaçãocom membros da diretoria da Fiemt. É sempre bomconversar com uma das categorias que sustentam odesenvolvimento do país, com muito sacrifício, pou-co apoio do governo, mas com uma vontade enormede contribuir com o pleno crescimento da economiabrasileira , concluiu o democrata.

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25 de outubro de 2013- O Documento | MT | Charges

26 de outubro de 2013- Diário de Cuiabá - Últimas Notícias | MT

27 de outubro de 2013CNI

ClicNews

cni.empauta.com pg.7

Puccinelli participa em Brasília do lançamento do Projeto Centro-Oeste Competitivo

POLÍTICA

Campo Grande (MS) -- O governador André Puc-cinelli participa em Brasília (DF) nesta terça-feira(29), da solenidade de apresentação do "Projeto Cen-tro-Oeste Competitivo". O evento será realizado às10h30, na sede da Confederação Nacional da In-dústria (CNI ).

A Confederação Nacional das Indústrias e as Fe-derações das Indústrias dos estados da região Cen-tro-Oeste convidaram os governadores e membrosdas bancadas federal e estadual de Mato Grosso doSul, Mato Grosso, Goiás e do Distrito Federal para oevento.

Deverá ser apresentado um inédito e importante ma-peamento logístico da região Centro-Oeste, trazendoem detalhes rotas, custos, cenários e soluções. O pro-jeto é fruto de um ano de pesquisas e estudos, en-comendado em conjunto pelos setores de agricultura,indústria e comércio dos estados que compõem a re-gião.

Na oportunidade, o governador André Puccinelli vaifalar, em nome de todos os governadores da região,sobre a importância da infraestrutura logística para odesenvolvimento do Centro-Oeste, da necessidade

de sensibilizar a União quanto ao aumento dos in-vestimentosfederais, alémdeagilizar as parceriaspú-blico-privadas para atrair investidores no setor.

Fonte: Noticias.MS O CLICNEWS não se res-ponsabiliza pelo conteúdo acima publicado. A res-ponsabilidade é única e exclusivamente da fonte nelemencionada.

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28 de outubro de 2013- Jornal Agora MS | MS | Eventos- Capital News | MS | Economia

29 de outubro de 2013- R7 | BR- Capital News | MS | Geral- A Crítica Online | MS

28 de outubro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

Jornal Agora MS

cni.empauta.com pg.8

CNI e CNA apresentam Projeto Centro-OesteCompetitivo

EVENTOS

Entidades divulgam amanhã, 29 de outubro, às10h30, estudo que traça diagnóstico detalhado dalogística e aponta obras necessárias para melhorarinfraestrutura da região

O presidente da Confederação Nacional da In-dústria (CNI ),Robson Braga de Andrade, a pre-sidente da Confederação da Agricultura ePecuária do Brasil (CNA ),senadora Kátia Abreu,e presidentes das federações da indústria e agri-cultura dos três estados da região e do Distrito Fe-deral lançam amanhã, 29 de outubro, o ProjetoCentro-Oeste Competitivo. A apresentação será às10h30, na sede da CNI.

Quarto capítulo da série de estudos regionais sobre ainfraestrutura brasileira, o trabalho traça um diag-nóstico detalhado do sistema logístico da região eaponta os projetos estruturantes que contribuiriam,de forma mais eficiente, para reduzir os custos detransporte nos próximos anos.

Ao identificar que investimentos dariam maior re-torno e eficiência para a infraestrutura do país, oProjeto Centro-Oeste Competitivo é importante ins-trumento para auxiliar o poder público no pla-nejamento da logística brasileira nos próximos anos.

A apresentação do Projeto Centro-Oeste Com-petitivo será transmitida em tempo real pelo Portal daIndústria (www.portaldaindustria.com.br).

Email .

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28 de outubro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

O Documento

cni.empauta.com pg.9

Projeto apresenta em Brasília saídas logísticas para aregião Centro-Oeste

CHARGES

Da Redação

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Ma-to Grosso (Aprosoja) participa nesta terça (29) daapresentação do projeto Centro-Oeste Competitivo,em Brasília. O estudo lista as obras necessárias e pro-jeta uma matriz com eixos de integração que per-mitirão reduzir os custos logísticos e aumentar acompetitividade sistêmica da região Centro-Oeste.

É importante desenvolver estudos neste sentido paraque possamos ter em mãos soluções para nossos gar-galos e, assim, ganhar competitividade para a nossaprodução agrícola , afirmou o presidente da Apro-soja, Carlos Fávaro.

A apresentação contarácom apresença do presidenteda Confederação Nacional das Indústrias (CNI ),Robson Braga de Andrade, a presidente da Con-federação Nacional da Agricultura (CNA ),senadoraKátia Abreu, e presidentes das Federações das In-dústrias dos estados do Centro Oeste.

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28 de outubro de 2013- O Documento | MT | Charges

29 de outubro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

R7

cni.empauta.com pg.10

Logística do Centro-Oeste precisa de R$ 36,4 bilhõesem investimentos até 2020

De toda produção industrial, 75% estão con-centrados em 12 produtos MS Record

A região Centro-Oeste precisa deR$ 36,4 bilhões eminvestimentos até 2020 para garantir o escoamentoágil e eficiente da produção. Esse é o valor necessárioàexecução de106 projetos prioritáriospara ampliar emodernizar a infraestrutura de transportes deDistritoFederal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A conclusão é do Projeto Centro-Oeste Competitivo,divulgado nesta terça-feira (29), pela ConfederaçãoNacional da Indústria (CNI )e pela Confederaçãoda Agricultura ePecuário do Brasil (CNA ),em par-ceria com as federações da indústria e da agricultura epecuária da região.

Conforme o estudo, o setor produtivo da região (in-dústria, agricultura e atividades extrativas) gasta R$31,6 bilhões por ano com o transporte de cargas, oequivalente a 8,7% do Produto Interno Bruto (PIB)do Centro-Oeste.

A execução dos projetos prioritários para a cons-trução de uma malha logística eficiente trará umaeconomia anual de R$ 7,2 bilhões no escoamento daprodução, considerando-se o volume de cargas pro-jetado para 2020.

Ao identificaros investimentos quemais ajudariam areduzir o custo logístico do país, a CNI e a CNA dãouma contribuição ao governo no planejamento da in-fraestrutura logística no médio e no longo prazos.

"A indústria podeequerparticipar do esforçopara re-cuperar e modernizar a infraestrutura do país", diz opresidente da CNI, Robson Braga de Andrade. "U-ma rede de transporte integrada e eficiente facilita adistribuição dos produtos, reduz os custos e aumentaa competividade brasileira."

O Centro-Oeste é responsável por quase a metadedos grãos produzidosno Brasil. Nestecontexto,apre-sidente da Confederação da Agricultura e Pe-cuária do Brasil, senadora Kátia Abreu, destacaque, embora 56% da produção nacional situem-se nochamado Arco Norte, apenas 14% são escoados pe-los portos do Norte e Nordeste.

"Só com investimentos maciços em infraestrutura,aproveitando os mississippis brasileiros, será pos-sível inverter esta lógica que sobrecarrega os portosdo Sul e do Sudeste, baixando os custos do transportee preservando o meio ambiente", diz Kátia Abreu.

Um caminhão que sai do Centro-Oeste e roda até 2mil quilômetros para chegar aos portos do Sul e Su-deste consome, em média, oito litros de combustívelpor quilômetro e emite 129 gramas de monóxido decarbono.

Se a mesma carga seguir por ferrovia até o porto, oconsumo de combustível cairá para seis litros e aemissão de gases poluentes para 104 gramas.

As vantagens do transporte hidroviário são aindamaiores. Uma chata gasta a metade do combustívelusado por um caminhão e emite apenas um terço dosgases poluentes. "Competitividade com sus-tentabilidade é o grande desafio do agronegócio dopaís", afirma a presidente da CNA.

De acordo com o Centro-Oeste Competitivo, apenas19 das 106 obras prioritárias estão em andamento, oque equivale a 16,4% dos investimentos necessáriosna região.

Outras 70 estão em fase de projeto ou apenas nos pla-nos do poder público. Essas 106 obras, quando con-cluídas, formarão 10 eixos logísticos integrados.Cada eixo é composto por dois ou mais modais de

29 de outubro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

R7

cni.empauta.com pg.11

Continuação: Logística do Centro-Oeste precisa de R$ 36,4 bilhões em investimentos até 2020

transporte complementares que garantirão o es-coamento eficiente da produção, da porta da fábricaao embarque no porto.

Os principais investimentos deverão ser destinados aferrovias e portos, recomenda o Centro-Oeste Com-petitivo. O transporte ferroviário demandará R$ 17,5bilhões -- 24,5% dos investimentos prioritários -- pa-ra execução de 26 projetos.

A estrutura portuária exigirá R$ 8,4 bilhões para tirar24 projetos do papel nos próximos anos. O maior nú-mero de projetos considerados urgentes, porém, estáno modal hidroviário. O transporte fluvial ne-cessitará de R$ 6,7 bilhões em investimentos em 34obras essenciais para melhorar o sistema logístico daregião.

O Centro-Oeste Competitivo destaca que o adia-mento das obras prioritárias agravará os problemasque as empresas enfrentam para escoar a produçãoem rodovias, ferrovias eportos já saturadospelo cres-cimento da demanda.

Entre os gargalos considerados críticos nas rodoviashá três trechos da BR-163, em Mato Grosso. EntreLucas do Rio Verde e Posto Gil, o mais con-gestionado, a movimentação chega a 83 mil to-neladas por dia, 113,5% acima da capacidade da via.Na BR-364, entre Rondonópolis e Alto Araguaia,passam 78,7 mil toneladas por dia, volume 202,5%superior à capacidade da rodovia.

As ferrovias também devem receber investimentospara eliminar pontos de saturação e evitar piora dosgargalos. O caso mais crítico, caso nada seja feito até2020, é o da ALL Malha Oeste, no trecho entre Co-rumbá e Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

De acordo com as projeções de aumento no fluxo decargas, a demanda prevista para 2020 terá superadoem 722,3% a capacidade diária de carga da ferrovia.

A produção industrial do Centro-Oeste movimentouR$ 81,6 bilhões em 2010. Desse total,75% estão con-centrados em 15 cadeias produtivas instaladas na re-gião: adubos e fertilizantes, algodão, avicultura,bebidas, bovinos, calcário, cana deaçúcar,cobre, fer-ro e aço, madeira, milho, petróleo e derivados,químicos industriais, soja, veículos e autopeças.

De toda produção industrial, 75% estão con-centrados em 12 produtos das 15 grandescadeiaspro-dutivas priorizadas: carne bovina, óleo de soja,farelos de soja, álcool, carne de aves, açúcar, raçãoanimal, adubos e fertilizantes, biodiesel, leite, re-frigerantes, cervejas e cimentos. Na agropecuária, ascadeias de cana-de-açúcar, bovinos, soja, milho e al-godão representam 95% da produção no Cen-tro-Oeste.

De acordo com Centro-Oeste Competitivo, para so-lucionar todos os problemas logísticos da região, se-ria necessário investir R$ 159 bilhões em 308projetos de ferrovias, rodovias, hidrovias, portos, ae-roportos e dutos.

Com base no estudo, porém, a CNI e a CNA propõema execução urgente dos 106 projetos prioritários queoferecem a maior economia com custos logísticos.Isso porque, executando-se 34,4% das obras ne-cessárias pode-sealcançar 64,9% daredução nos gas-tos com o transporte de carga.

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29 de outubro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

R7

cni.empauta.com pg.12

Continuação: Logística do Centro-Oeste precisa de R$ 36,4 bilhões em investimentos até 2020

28 de outubro de 2013- Diário da Manhã - Últimas Notícias | GO

29 de outubro de 2013- R7 | BR- A Tribuna News | MS

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29 de outubro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

Exame.com

cni.empauta.com pg.13

Centro-Oeste precisa de R$ 36,4 bi para escoarprodução

ECONOMIA

Paulo Fridman/Bloomberg Colheitas de soja são transferidas para carretas de caminhões: oCentro-Oeste é responsável por quase metade dos grãos produzidos no

Brasil

Paulo Fridman/Bloomberg

Colheitas de soja são transferidas para carretas de caminhões: oCentro-Oeste é responsável por quase metade dos grãos produzidos no

Brasil

Segundo pesquisa,o valor énecessário àexecução de106 projetos até 2020 para ampliar e modernizar a in-fraestrutura de transportes na região Stênio Ribeiro,da

Brasília -- A Região Centro-Oeste precisa de in-vestimentosdeR$ 36,4 bilhões até 2020 para garantiro escoamento ágil e eficiente da produçãoagropecuária. Valor necessário à execução de 106projetos prioritários para ampliar e modernizar a in-fraestrutura de transportes no Distrito Federal (DF),em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, deacordo com levantamento feito por entidades re-presentativas da indústria e da agropecuária na re-gião.

A pesquisa, coordenada pela Confederação Na-cional da Indústria (CNI )e pela Confederação daAgricultura e Pecuária do Brasil (CNA ),deu ori-gem ao Projeto Centro-Oeste Competitivo, a ser di-vulgado hoje (29), como parte do esquadrinhamentodas necessidades prioritárias do país, já executado

nas regiões Norte, Nordeste e Sul. O mapeamento daRegião Sudeste deve ficar pronto em meados de2014.

O Projeto Centro-Oeste Competitivo assegura que osetor produtivo da região gasta R$ 60,9 bilhões aoano com o transporte de cargas, equivalentes a 8,7%do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezasproduzidas no DF e nos três estados.

Gastos quepodem ser abatidos em R$ 7,2 bilhões porano com a execução dos projetos prioritários para aconstrução de uma malha logística adequada.

O Centro-Oeste é responsável por quase metade dosgrãos produzidos no Brasil, de acordo com a pre-sidenta da CNA, senadora Kátia Abreu (P-MDB-TO), e embora 56% da produção sejam acimado Paralelo 16, apenas 14% são escoados pelos por-tos do Norte e do Nordeste.

Segundo pesquisa,o valor énecessário àexecução de106 projetos até 2020 para ampliar e modernizar a in-fraestrutura de transportes na região Stênio Ribeiro,da

Só com investimentos maciços em infraestrutura,diz a senadora, aproveitando os rios, "será possívelinverter essa lógicaquesobrecarrega os portos do Sule do Sudeste, baixar os custos do transporte e pre-servar o meio ambiente".

De acordo com Robson Andrade, presidente daCNI, ao identificar os investimentos que mais aju-dariam a diminuir o custo logístico do país, os em-presários contribuem para o planejamentogovernamental de médio e longo prazo.

29 de outubro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

Exame.com

cni.empauta.com pg.14

Continuação: Centro-Oeste precisa de R$ 36,4 bi para escoar produção

Segundo ele, "a indústria podeequerparticipar do es-forço para recuperar e modernizar a infraestrutura dopaís", pois uma rede de transporte integrada e efi-ciente "facilita a distribuição dos produtos, reduz oscustos e aumenta a competitividade brasileira".

O Centro-Oeste Competitivo ressalta que das 106obras prioritárias para a região, 19 (16,4%) estão emandamento. As demais estão em fase de projeto ouapenas nos planos governamentais.

O levantamento daCNI edaCNAidentificou 26 pro-jetos no transporte ferroviário,com custos deR$ 17,5bilhões; 24 projetos na estrutura portuária, que vãoexigir R$ 8,4 bilhões; e 34 obras essenciais para me-lhorar o transporte fluvial, com investimentos de R$6,7 bilhões.

O projeto divulgado hoje é a quarta publicação da sé-rie Estudos Regionais de Competitividade, pa-trocinados pela CNI e federações estaduais daindústria. Nos quatro estudos foram identificadas205 obras prioritárias, que envolvem investimentosde R$ 55 bilhões nos próximos sete anos.

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30 de outubro de 2013- Diário de Cuiabá - Últimas Notícias | MT- Avicultura Industrial Online | BR | Notícias

29 de outubro de 2013CNI

A Crítica Online

cni.empauta.com pg.15

Logística é o maior desafio para o desenvolvimentodo Centro Oeste, diz Delcidio

O senador Delcídio do Amaral (PT/MS) disse hoje,que não tem dúvida de que o investimento na cons-trução e recuperação de estradas, ferrovias, hi-drovias, portos e aeroportos é o maior desafio a servencido para promover o contínuo crescimento deMato Grosso do Sul e de toda a Região Centro-Oeste.A fala aconteceu nesta terça-feira (29), durante o lan-çamento doProjeto Centro-Oeste Competitivo,quar-to capítulo da série de estudos regionais sobre ainfraestrutura brasileira, elaborado pelaConfederação Nacional da Indústria (CNI ).O tra-balho traça um diagnóstico detalhado do sistema lo-gístico da região e aponta os projetos estruturantesque podem contribuir, de forma mais eficiente, parareduzir os custos de transporte nos próximos anos."Mato Grosso do Sul e os demais estados do Cen-tro-Oeste representam aquele Brasil que todos nóssonhamos, de progresso, desenvolvimento eco-nômico e social. O agronegócio cumpre um papel ab-solutamente fundamental no país e o nosso desafio égarantir a logística para fazer frente ao crescimentodanossa produção dealimentos. O poderpúblico temque cumprir seu papel e garantir infraestrutura por-que eu não tenho a menor dúvida de que a iniciativaprivada responde com novos investimentos, tec-nologia, empregos e a circulação de riquezas, que ga-rantirão uma qualidade de vida melhor para a

população", assegurou o senador . O evento acon-teceu na sede da CNI em Brasília e contou com aparticipação do presidente da Federação das In-dústrias de Mato Grosso do Sul(FIEMS), SérgioLongen, do governador André Puccinelli, em-presários e parlamentares que representam o estadono Congresso Nacional. De acordo com a FIEMS, aoidentificar quais investimentos dariam maior retornoe eficiência para a infraestrutura do país, o ProjetoCentro-Oeste Competitivo é importante instrumentopara auxiliar o poder público no planejamento da lo-gística brasileira nos próximos anos. Delcídio de-fendeu a adoção de novas alternativas para escoar aprodução da região. " Nesse estudo foram definidosvários eixos importantes para o escoamento da nossaprodução através dos portos de outros estados bra-sileiros, mas também discutimos a saída pelo Ocea-no Pacífico , através das estradas do Paraguai, daBolívia e do Chile, em função da necessidade de seencurtar a distância com o mercado asiático. É umprojeto competente, que vai servir de referência paratodos nós, no sentido de assumir com a população umcompromisso de vida, um compromisso de futuro",avaliou o senador.

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29 de outubro de 2013- A Crítica Online | MS

29 de outubro de 2013CNI

ClicNews

cni.empauta.com pg.16

Puccinelli defende incentivos fiscais e ressarcimentoda Lei Kandir para viabilidade do Projeto

Centro-Oeste CompetitivoECONOMIA

Campo Grande (MS) -- O governador André Puc-cinelli defendeu durante encontro com o setor pro-dutivo para discussão de projetos de logística que épreciso convalidar e manter os benefícios e in-centivos fiscais de ICMS para os estados da regiãoCentro-Oeste, bem como o ressarcimento das perdascom a desoneração tributária nas exportações es-tipuladas na Lei Kandir. Para ele, estes são requisitosimportantes para que seja colocado em prática o Pro-jeto Centro-Oeste Competitivo, apresentado pelaConfederação Nacional da Indústria (CNI )e Con-federação Nacional da Agricultura (CNA ),nesta ter-ça-feira (29), em Brasília.

Falando em nome dos demais governadores, Andrédestacou as potencialidades da região. Lembrou queos Estados que compõem o Centro-Oeste formam asegundamaior região do Brasil - quecom poucomaisde 15 milhões de pessoas é responsável pela pro-dução de 41% de toda produção de grãos do país. São78 milhões de toneladas na última safra, de acordocom os dados da Companhia Nacional de Abas-tecimento (Conab), de um total brasileiro de 185 mi-lhões de toneladas. "Temos ainda o maior rebanhobovino de todas as outras regiões. Em Mato Grossotemos um quantitativo de bois de 28 milhões, MatoGrosso do Sul com 22 milhões e Goiás tem em tornode 21 milhões de cabeças de gado. O Centro-Oesteainda possui a maior capacidade de abate, é o se-gundo maior produtor de carne, possui a segundamaior mina de minério, mas a produção é incipientejustamente por falta de logística", disse o go-vernador, elencando algumas potencialidades da re-gião.

Em meio à discussão sobre os investimentos em lo-gística, André lembrou que é preciso também res-

paldar a política de atração de investimentospraticada pelos estados da região. Os governos da re-gião Centro-Oeste têm proporcionado atrativostributários para as empresas que se instalarem nosquatro Estados."Por isso quenós, aolongodeste tem-po, procuramos defender e fizemos os incentivos fis-cais e tributários. Venham à nossa região. Venhampara Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e terãoos maiores incentivos fiscais e tributários de todos osestados brasileiros", declarou o governador.

O governador elencou também os incentivos fiscaise tributários para os empreendimentos já con-quistados para essas regiões. Citou a fábrica de fer-tilizantes da Petrobras, duas fábricas de celulose(Fibria e Eldorado Brasil), empresas instaladas nomunicípio de Três Lagoas, bem como uma fábrica demedicamentos e sua primeira montadora de au-tomóveis no estado de Goiás e uma fábrica da Searaem Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso. "Longedos centros consumidores precisamos ter com-petitividade para vender nossos produtos, por isso osincentivos são maiores para compensar os fretes",afirmou André.

Crescimento acima da média

O governador levantou a discussão sobre o que é pre-ciso para que o Centro-Oeste cresça ainda mais, jáque tem se desenvolvido num ritmo superior ao doBrasil. Segundo André, o Produto Interno Bruto(PIB) dos últimos seis anos cresceu seis vezes, seequiparando ao número do crescimento do PIB daChina. "Este crescimento se deu às expensas e às cus-tasprincipalmente do esforçodos governos estaduaise tivemos, sim, apoio do governo federal", comentouPuccinelli.

29 de outubro de 2013CNI

ClicNews

cni.empauta.com pg.17

Continuação: Puccinelli defende incentivos fiscais e ressarcimento da Lei Kandir para viabilidade do Projeto Centro-Oeste Competitivo

O apoio do governo federal na pavimentação de ro-dovias inclui obras do Programa de Aceleração doCrescimento (PAC). Serão feitas a pavimentação daBR-419, (são 279 quilômetros do entroncamento darodovia com a BR-163, em Rio Verde e a BR-262, nomunicípio de Aquidauana) e a conclusão da rodoviaSul Fronteria Integração, a MS-165. "Em 2007 elen-camos estes projetos que hoje estão inclusos nasobras do PAC", lembrou o governador.

Na defesa de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso,Goiás e o Distrito Federal, que estão no centro geo-désico da América do Sul, o governador André Puc-cinelli ressaltou que em breve estes estados terão aoportunidade - pela logística que ainda não existe,mas que começa a ser construída, com o corredor in-teroceânico - de exportar toda a produção do Cen-tro-Oeste pelo Oceano Pacífico. "Veremos que acompetitividade para os países asiáticos se fará mui-to maior para o nosso Centro-Oeste, por isso épreciso estudar a logística de saída pelos portos doPacífico", explicou Puccinelli, ao citar que dados daOrganização para a Cooperação e DesenvolvimentoEconômico (OCDE) apontam que dentro de um in-tervalo pequeno, de cinco anos, o centro econômicomundial será mudado para os países asiáticos.

Para exemplificar, Puccinelli ressaltou que 22 % dominério produzido por Mato Grosso do Sul é con-sumido pela China, além de outros produtos. "A sojae o milho vêm do Centro- Oeste. A maioria dos pro-dutos que a China consome, in natura e se-mielaborados, são do Centro-Oeste", completou ogovernador.

Lei Kandir e incentivos

O ressarcimento dos estados que produzem e não lu-cram com os impostos da Lei Kandir também foi mo-tivo de questionamento pelo governador AndréPuccinelli. "Nós produzimos nosso ICMS e não nos édado o retorno de todos aqueles produtos que são ex-portados. O Governo federal fez essa lei para viger

em quatro anos e depois postergou. [e hoje] Tem 382bilhões de dólares no Tesouro Nacional, às custas de,nesse período, 58 bilhões de dólares de produtos ex-portados que não nos são ressarcidos", contabilizou ogovernador. "O Centro-Oeste é o celeiro do Brasil. Éo futuro celeiro do mundo e hoje não temos res-sarcimento dos produtos semielaborados e vendidosde forma primária", comentou André.

Uma das normas da Lei Kandir é a isenção do pa-gamento de ICMS sobre as exportações de produtosprimários esemielaborados ou serviços.Por esse mo-tivo, a lei sempre provocou polêmica entre os go-vernadores de estados exportadores, que alegamperda de arrecadação devido à isenção do impostonos produtos. Mais uma vez, o governador de MatoGrosso do Sul cobrou que a União faça a com-pensação das perdas.

Puccinelli falou que o grande desafio da região Cen-tro-Oeste é produzir mais. "Precisamos produzir ca-da vez mais, com melhor competitividade, com oknow how [conhecimento prático] que os nossos go-vernos têm feito em parceria com a iniciativaprivada. Só assim poderemos dizer: o Brasil é nosso.É do Nordeste competitivo, do Norte competitivo, doCentro-Oeste competitivo".

Atrativos

A solução para que os estados sem mantenham com-petitivos, segundo defendeu André Puccinelli, é a lo-gística. "O frete rodoviário é quatro vezes maiscustoso que o frete hidroviário, duas vezes mais cus-toso que o ferroviário. Portanto, as ferroviaselencadas para a região Centro-Oeste como a Nor-te-Sul, chamada de EF-Pantanal e as hidrovias quechegariam até os Portos no médio Chile edo NortedoChile são alternativas para a nossa região", com-pletou André. "Hidrovias e Portos hidroviários sãotambém uma solução muito importante para o nossoEstado, já que mais de 90% do minério de Corumbásai pelo Rio Paraguai".

29 de outubro de 2013CNI

ClicNews

cni.empauta.com pg.18

Continuação: Puccinelli defende incentivos fiscais e ressarcimento da Lei Kandir para viabilidade do Projeto Centro-Oeste Competitivo

É preciso União, de acordo com o governador AndréPuccinelli. "Atentem para o Centro-Oeste, que já é ofuturo do Brasil. Essa região já progrediu mais que odobro da média brasileira e será o futuro celeiro domundo. Esta intermodalidade e estes 308 projetoselencados no Centro-Oeste Competitivo podem ser asolução do Brasil e da nossa região", finalizou o go-vernador de Mato Grosso do Sul.

Fonte: Noticias.MS O CLICNEWS não se res-ponsabiliza pelo conteúdo acima publicado. A res-ponsabilidade é única e exclusivamente da fonte nelemencionada.

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29 de outubro de 2013CNI

Correio do Estado - Últimas Notícias

cni.empauta.com pg.19

Mato Grosso do Sul precisa ampliar duas ferrovias eseis rodovias para evitar colapso

CIDADE

DA REDAÇÃO

Reportagem na edição desta terça-feira (29) do jor-nal Correio do Estado mostra que a região Cen-tro-Oeste precisa de R$ 36,4 bilhões eminvestimentos até 2020 em 106 projetos para garantiro escoamento ágil e eficiente da produção. Em MatoGrosso do Sul, o Projeto Centro-Oeste Com-petitivo, que será apresentado hoje, aponta quedois pontos ferroviários e seis rodoviários precisamser ampliados e modernizados para atender à de-manda em 2020, já que vão registrar gargalos crí-ticos. Entre os projetos de integração prioritáriospara o Estado está o aumento da capacidade da Fer-rovia ALL Centro-Oeste -- Corumbá-Santos, e adragagem do Rio Paraguai, além da duplicação de ro-dovias

saiba mais FCO Mato Grosso do Sul terá R$ 3,3 bi deverbas para investimentos estado Senador, secretáriae banco pedem mais verbas do FCO

O estudo da Confederação Nacional da Indústria(CNI )e da Confederação da Agricultura e Pe-cuária do Brasil (CNA ) ,em parceria com as fe-derações da indústria e da agricultura e pecuária dosestados da região e do Distrito Federal, destaca que o

adiamento das obras consideradas prioritárias agra-vará os problemas que as empresas enfrentam paraescoar a produção em rodovias, ferrovias e portos jásaturados pelo crescimento da demanda nos últimosanos.

O estudo aponta que a pior situação no modal de car-gas de toda a Região Centro-Oeste em 2020 será naFerrovia administrada pela ALL, no trecho entre Co-rumbá e Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

De acordo com as projeções de aumento no fluxo decargas, a demanda prevista terá superado em 822,3%a capacidade diária de movimentação de carga da fer-rovia. No trecho entre Campo Grande e Três Lagoas,opercentual éde575,6%. Nestalinha férrea são trans-portados ferro, celulose, aço e ferro-gusa.. A re-portagem é de Clodoaldo Silva, correspondente doCorreio do Estado em Brasília

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29 de outubro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

Agência Brasil

cni.empauta.com pg.20

CNI defende investimento em infra-estrutura paramelhorar escoamento da produção no Centro-Oeste

ECONOMIA

Jorge Wamburg Repórter da Agência Brasil

Brasília -- O presidente da Confederação Nacionalda Indústria (CNI ),Robson Andrade, destacouhoje (29), ao detalhar o Projeto Centro-Oeste Com-petitivo, que prevê obras infraestruturais até 2020, anecessidade de uma rede de transportes integrada eeficiente para facilitar a distribuição dos produtos eaumentar a competitividade brasileira. Segundo An-drade, existem carências e oportunidades de in-vestimento nos diversos modos de transporte,especialmente no setor ferroviário.

O estudo divulgado pela CNI e pela Confederaçãoda Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA )indicaobras para o Centro-Oeste cuja execução poderá ge-rar economia de R$ 7,2 bilhões anuais no es-coamento da produção para os mercados interno eexterno. De acordo com o projeto, que analisou a si-tuação das regiões produtoras do Distrito Federal, deGoiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a exe-cução das obras indicadas poderá gerar economiaequivalente a R$ 7,2 bilhões no escoamento da pro-dução para os mercados interno e externo.

Conforme dados da CNI, a malha ferroviária bra-sileira tem apenas 3,5 quilômetros de infraestruturainstalada por mil quilômetros quadrados de área. NoMéxico e na China, ela chega a 9 quilômetos e, nosEstadosUnidos, a22,9. Segundo aCNI, acarência doBrasil nesse segmento dificulta a adequação do setorprodutivo aos padrões de competição no mercado in-ternacional.

Além dos problemas da infraestrutura física, o es-tudo diz que a falta de vias adequadas nos cru-zamentos em cidades, rodovias e pontes é um dosfatores que impedem maior velocidade média dostrens. O projeto destaca ainda a necessidade de con-

clusão da Ferrovia Norte-Sul e da BR-163 e de mo-dernização das hidrovias dos rios Paraguai eMadeirae atenção a rodovias da região que estão sendo uti-lizadas acima de sua capacidade. Segundo o estudo, amodernização das hidrovias poderá gerar economiaanual de R$ 2,3 bilhões.

Robson Andrade enfatizou que a implantação deum sistema de infraestrutura logística integrando to-dos os modos de transporte exige planejamento cui-dadoso edisse que"a indústria podeequerparticipar"desse esforço. "Investimentos em transportes exi-gem longos períodos de tramitação nos órgãos dogoverno e de construção. Por isso, os projetos pre-cisam ser bem estruturados com antecedência de20 a30 anos."

O estudo diz que o setor produtivo da região (in-dústria, agricultura e atividades extrativas) gasta R$31,6 bilhões por ano com o transporte de cargas, oequivalente a 8,7% do Produto Interno Bruto (PIB)do Centro-Oeste. A execução dos projetos prio-ritários para a construção de uma malha logística efi-ciente trará uma economia anual deR$ 7,2 bilhões noescoamento da produção, considerando-se o volumede cargas projetado para 2020.

Com previsão de investimentos de R$ 36,4 bilhõesem 106 projetos prioritários até 2020, o projeto temcomo objetivo desenvolver a infraestrutura de trans-portes do Centro-Oeste (estradas, ferrovias e hi-drovias) para escoamento dos produtos da região. Oprojeto envolve o mapeamento da atual in-fraestrutura e a implantação de uma nova rede. Oestudo identificou 15 cadeias produtivas e a ne-cessidade de 308 obras de modernização eampliação, a um custo aproximado de R$ 159 bilhõesaté 2020, entre elas as 106 consideradas prioritárias.

29 de outubro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

Agência Brasil

cni.empauta.com pg.21

Continuação: CNI defende investimento em infra-estrutura para melhorar escoamento da produção no Centro-Oeste

Entre os projetos prioritários, 48% dos recursos pre-vistos são destinados a ferrovias; 23% a portos; 18%ahidrovias e10% arodovias.De acordo com aCNI, aexecução das obras prioritárias poderá reduzir em11,8% nas perdas totais causadas pela precariedadeda infraestrutura de transportes, com economia equi-valente a R$ 7,2 bilhões no escoamento para os mer-cados interno e externo, considerando-se o volumede cargas projetado para 2020. Atualmente, segundodados dapesquisa,o setorprodutivo do Centro-Oestegasta R$ 60,9 bilhões por ano com o transporte decargas, o equivalente a 8,7% do Produto Interno Bru-to (PIB) da região.

Edição: Nádia Franco

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30 de outubro de 2013- GP1 | PI

29 de outubro de 2013CNI

Campo Grande News

cni.empauta.com pg.22

Governador participa hoje de evento da CNI emBrasília

O governador André Puccinelli (PMDB) participahoje, a partir das 10h30, de evento na sede da CNI(Confederação Nacional da Indústria) em Bra-sília, ondeseráapresentadoumestudo logísticosobrea região Centro-Oeste. André irá discursar sobre a lo-gística e competitividade da região, representando osestadosdo MatoGrosso do Sul, MatoGrosso, Goiás eDistrito Federal.

No evento será apresentado um estudo logístico so-bre a região Centro-Oeste com a exposição de dados,rotas e mapeamento da produção e economia da re-gião, em uma material produzido e elaborado du-rante um ano.

O "Projeto Centro-Oeste Competitivo" tem a par-ticipação de setores da agricultura, comércio e in-dústria dos três estados. Puccinelli vai aproveitar aoportunidade para requisitar junto a União um au-mento de investimentos e recursos federais, com ointuito de criar novas oportunidades para região e as-sim aumentar as parcerias público - privadas.

A Fiems (Federação das Indústrias do Estado do Ma-to Grosso do Sul) destacou que este estudo será apre-sentado pela primeira vez no evento, inclusivenenhum dado ou informação sobre o levantamentofoi adiantado antes da apresentação na CNI.

29 de outubro de 2013CNI

Campo Grande News

cni.empauta.com pg.23

Ferrovia entre Capital e Corumbá é ponto crítico noEstado, segundo estudo

O estudo Centro-Oeste Competitivo divulgado hoje(29) pela CNI (Confederação Nacional da In-dústria) epela CNA (Confederaçãoda Agriculturae Pecuária do Brasil), que oferece subsídios aos go-vernos Estaduais para planejar e modernizar a in-fraestrutura do transporte, aponta a malha viária notrecho entre Corumbá e Campo Grande, como o casomais crítico entre as ferrovias do Centro-Oeste.

Segundo as projeções, até 2020 o aumento no fluxode cargas terá superado em mais de700% a ca-pacidade diária de carga da ferrovia ALL (AméricaLatina Logística) Malha Oeste, caso nada seja feito.

Além daferrovia, o estudoapontou também rodoviase portos, em outras regiões do Centro-Oeste, comogargalos críticos. Esses pontos agravarão ainda maisos problemas de escoação da produção se não houverinvestimentos para agilizar o escoamento ágil.

Identificando os recursos necessários que ajudariamareduzir o custo logísticodo país,aCNI eaCNAcon-tribuem com o Governo no planejamento da in-fraestrutura logística a médio e longo prazo.

Essa é a quarta edição dos estudos regionais que ofe-recem subsídios para otimizar os recursos e reduziros custos de transporte do Brasil. Nos quatro estudos- Norte (julho 2011), Sul (agosto 2012) e Nordeste(outubro 2012) e agora Centro-Oeste - foram iden-tificadas 205 obras prioritárias,que envolvem in-vestimentos de R$ 55 bilhões até 2020.

Segundo o estudo, a região Centro-Oeste precisa deR$36,4 bilhões em investimentos até 2020 para ga-

rantir escoamento ágil eeficientedaprodução. Esse éo valor necessário para executar 106 projetos prio-ritários para ampliar a modernizar a infraestrutura detransportes do Distrito Federal, Goiás, Mato Grossoe Mato Grosso do Sul.

Conforme o estudo, o setor produtivo da região (in-dústria, agricultura e atividades extrativas) gasta R$31,6 bilhões por ano com o transporte de cargas, oequivalente a 8,7% do Produto Interno Bruto (PIB)do Centro-Oeste.

Comaexecução dos projetos prioritáriospara acons-trução de uma malha logística eficiente, haveria umaeconomia anual de R$ 7,2 bilhões no escoamento daprodução, considerando-se o volume de cargas pro-jetado para 2020.

Quase metade dos grãos produzidosno Brasil vem daregião Centro-Oeste.

Ainda conforme o estudo, apenas 19 das 106 obrasprioritárias estão em andamento. O valor equivale a16,4% dos investimentos necessários na região. Ou-tras 70 obras já estão em fase de projeto ou apenasnos planos do poder público.

"Essas 106obras, quandoconcluídas,formarão 10ei-xos logísticos integrados. Cada eixo é composto pordois ou mais modais de transporte complementaresque garantirão o escoamento eficiente da produção,da porta da fábrica ao embarque no porto", descreve otexto da CNI.

Apesar de agregar rodovias, os principais in-

29 de outubro de 2013CNI

Campo Grande News

cni.empauta.com pg.24

Continuação: Ferrovia entre Capital e Corumbá é ponto crítico no Estado, segundo estudo

vestimentos deverão ser destinados a ferrovias e por-tos, segundo recomendação do estudo.

O transporte ferroviáriodemandará R$ 17,5 bilhões -24,5% dos investimentos prioritários - para exe-cução de26 projetos. A estrutura portuáriaexigiráR$8,4 bilhões para tirar 24 projetos do papel nos pró-ximos anos. O maior número de projetos con-siderados urgentes, porém, está no modalhidroviário. O transporte fluvial necessitará de R$

6,7 bilhões em investimentos em 34 obras essenciaispara melhorar o sistema logístico da região.

MS: O governador André Pucinelli (PMDB) par-ticipa dasolenidadedeapresentação do"Projeto Cen-tro-Oeste Competitivo", em Brasília. O evento foirealizado às 10h30, na sede da Confederação Na-cional da Indústria (CNI ).

29 de outubro de 2013CNI

ClicNews

cni.empauta.com pg.25

Governador diz que é necessário revogar portariaprejudicial a empreendimentos que evitam colapso

no setor de transportePOLÍTICA

Brasília (DF) - O governador André Puccinelli afir-mou também hoje (29) que para evitar o colapso nainfraestrutura e logística de cargas em Mato Grossodo Sul enaRegião Centro-Oeste énecessário revogara Portaria Interministerial 419/2011, que regula aconcessão de licença ambiental.

A afirmação foi feita durante palestra do governador,na sede da Confederação Nacional da Indústria(CNI ),em Brasília, durante a divulgação do ProjetoCentro-Oeste Competitivo, que aponta os gargalosdo setor de transporte de cargas, a necessidade de in-vestimentos de R$ 36,4 bilhões em 106 projetos con-siderados prioritários para reduzir o custo dotransporte de mercadorias do Centro-Oeste para ou-tras regiões e exportação.

De acordo com dados do Projeto Centro-Oeste Com-petitivo -- apresentado pela CNI e pela Con-federação Nacional da Agricultura e Pecuária doBrasil (CNA )este valor engloba a remodelagem daFerrovia Corumbá-Santos, administrada pela ALL;a construção da Ferroeste, entre Maracaju até o Portode Paranaguá; dragagem da Hidrovia do Rio Pa-raguai.

Também será necessário duplicar vários trechos dasrodovias BR-163, BR-158, MS-306, que vão estarcom a capacidade de transporte saturada em 2020.No caso da BR-163, a capacidade atual de transportediáriaéde38,6 mil toneladas,daqui a seis anos vai terque atender o transporte de 128,9 mil toneladas/dia,331,7% acima de sua capacidade atual.

Este colapso somente poderá ser evitado com a ob-tenção de licenciamento ambiental, que, após a pu-blicação da Portaria Interministerial 419/2011,

estipulou ser obrigatório além do parecer do Ibama(Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis); é obrigatória a au-torização da Funai (Fundação Nacional do Índio); daFundação Cultural Palmares (que é responsável pe-las terras quilombolas); do Iphan (Instituto doPatrimônio Histórico e Artístico Nacional); e do Mi-nistério da Saúde para execução de obras.

"A portaria 419 é uma excrescência. Se tivemos depedir ao Iphan, ao INCRA e a outros, se tivermos depedir a todo mundo, para que eleger governador", de-sabafou Puccinelli, enfatizando que é necessária amobilização de toda as bancadas federais dos estadosdo Centro-Oeste como forma de alterar esta le-gislação sob o risco de os empreendimentos ne-cessário para evitar o colapso no setor de transportesnão saia do papel.

"O Centro-Oeste será o futuro celeiro do mundo. OBrasil para ser competitivo, precisa ter visão es-tratégica de iniciativa privada, não pode ter in-segurança jurídica", destacou o governador.

O estudo apontou que dos 106 projetos prioritários,apenas 19 estão em andamento; 28 projetados; 42planejados e 17 idealizados. Estes 19 em-preendimentos em execução representam apenas17,9% do total. Os 82,1% ainda dependem de licençaambiental.

De acordo com a senadora Kátia Abreu, presidenteda CNA, "se não derrubarmos a Portaria 419, os pro-jetos não andam. O Dnit (Departamento Nacional deInfraestrutura de Transportes) se transformou em ór-gão de assistência social. O governo federal tem boasrazões, mas no fórum inadequado".

29 de outubro de 2013CNI

ClicNews

cni.empauta.com pg.26

Continuação: Governador diz que é necessário revogar portaria prejudicial a empreendimentos que evitam colapso no setor de transporte

Mobilização

O deputado federal Akira Otsubo, que participou dadivulgação do levantamento afirmou que as ban-cadas federais vão estar unidas para alterar a le-gislação e garantir a liberação de recursos federaispara as obras. "A bancada do Centro-Oeste vai estarunida para viabilizar estes projetos, uma vez que32,1% dependem de recursos federais. Vamos ao Pa-lácio do Planalto buscar estes R$ 12 bilhões ne-cessários aos investimentos, que foram citados noProjeto Centro-Oeste Competitivo como prio-

ridade", destacou Otsubo.

Também participaram do evento outros par-lamentares de Mato Grosso do Sul e representantesdas federações da Agricultura e da Indústria.

Fonte: Noticias.MS O CLICNEWS não se res-ponsabiliza pelo conteúdo acima publicado. A res-ponsabilidade é única e exclusivamente da fonte nelemencionada.

29 de outubro de 2013CNI

Diário da Manhã

cni.empauta.com pg.27

Produção regional movimentou R$ 81,6 bilhõesECONOMIA

A produção industrial do Centro-Oeste mo-vimentou RS 81,6 bilhões em 2010. Desse total,75% estão concentrados em15 cadeiasprodutivasinstaladas na região: adubos e fertilizantes: al-godão; avicultura: bebidas; bovinos; calcário; ca-na de açúcar; cobre; ferro e aço; madeira; milho;petróleo e derivados; químicos industriais; soja;veículos e autopeças.

De toda produção industrial 75% estão con-centrados em 12 produtos das 15 grandes cadeiasprodutivas priorizadas: carne bovina; óleo de so-ja; farelos de soja; álcool; carne de aves; açúcar;ração animal; adubos e fertilizantes; blodiesel;leite; refrigerantes; cervejas e cimentos. Na agro-pecuária, as cadeias de cana-de-açúcar, bovinos,soja, milho e algodão representam 95% da pro-dução no Centro-Oeste.

De acordo com Centro-Oeste Competitivo, parasolucionar todos os problemas logísticos da re-gião, seria necessário investir RS 159 bilhões em308 projetos de ferrovias, rodovias, hidrovias,portos, aeroportos e dutos. Com base no estudo,porém, a CNI e a CNA propõem a execução ur-gentedos106 projetos prioritáriosque oferecem amaior economia com custos logísticos. Isso por-que, executando-se 34,4% das obras necessáriaspode-se alcançar 64,9% da redução nos gastoscom o transporte de carga.

29 de outubro de 2013CNI

Valor Econômico

cni.empauta.com pg.28

Estudo aponta projetos prioritários para oCentro-Oeste

BRASIL

Por Lucas Marchesini | De Brasília

O Centro-Oeste precisa com urgência de R$ 36,4 bi-lhões em investimentos para 106 projetos de in-fraestrutura logística até 2020. A conclusão é doestudo "Centro-Oeste Competitivo", que será di-vulgado hoje pela Confederação Nacional daIndústria (CNI )e pela Confederação Nacional daAgricultura (CNA ). No total, a demanda de in-vestimentoschega aR$ 159 bilhões em 308 projetos.

A aplicação desse total permitiria uma economiaanual de R$ 11,1 bilhões, considerando o volume decarga projetado para 2020, que será de R$ 60,9 bi-lhões, caso as obras não sejam realizadas. Somente aconclusão dos 106 projetos prioritários permitiriam,por sua vez, a economia de R$ 7,2 bilhões anuais, ou

64,9% do total. Esses recursos seriam pagos em 5,1anos, graças à redução de custos logísticos que po-dem proporcionar.

"Dar prioridade aos 106 projetos permitirá que comum quarto do investimento necessário seja possívelalcançar quase dois terços da economia potencialconsolidada", avaliou o estudo, antes de acrescentarque "todos os 308 projetos listados são importantespara a região Centro-Oeste, mas os 106 projetos se-lecionadosdevem ser priorizados erealizados no cur-to e médio prazos".

O problema é que apenas 19 dos 106 projetos prio-ritários estão em andamento, o equivalente a R$ 5,9bilhões em investimentos, ou 16,4% do total. Outros28 projetos que necessitam de R$ 4,8 bilhões(13,3%) já foram projetados e, de acordo com o es-tudo, pedem pressão "para a liberação do edital".

O grosso dos investimentos, R$ 23,6 bilhões (65%),já foi planejados e precisa da realização "dos estudosfaltantes e garantia do orçamento". Completando alista, 17 projetos estão apenas na fase de idealização,o que corresponde a R$ 1,9 bilhão em investimentos.

Na separaçãopor modal, o eixo ferroviárioéo quepe-de o maior volume de investimentos. São R$ 17,5 bi-lhões (48,2% do total) em 26 projetos. Em seguidavêm os investimentos em portos, com 23,3% do to-tal, o equivalente a R$ 8,4 bilhões em 25 projetos. Omodal hidroviário,por sua vez, precisa receber18,4% dos investimentos prioritários, ou R$ 6,6 bi-lhõesem 34 projetos. Por fim, a lista dos 106 projetosinclui 21 obras no modal rodoviário, que pedem R$3,670 bilhões em investimentos (10,1% do total).

A maior parte dos projetos é de responsabilidade dogoverno federal e está incluída em ações como o Pro-

29 de outubro de 2013CNI

Valor Econômico

cni.empauta.com pg.29

Continuação: Estudo aponta projetos prioritários para o Centro-Oeste

grama de Aceleração do Crescimento (PAC). São 34projetos de responsabilidade da União que ne-cessitam de R$ 12,1 bilhões, ou 33,3% do total. Nes-ses casos, a recomendação do estudo é "garantir osrecursos financeiros".

Já a iniciativa privada é responsável por 30 projetoscom R$ 11,227 bilhões (30,8%) em investimentos.Os governos estaduais são os operadores de três pro-jetos, com R$ 107 milhões (0,3% do total) previstosem investimentos. Uma parceria público/privada,por sua vez, deve tocar dois dos projetos, com R$1,239 bilhão em investimentos (3,4% do total). É amesma quantidade de obras de responsabilidade de

governos estrangeiros, mas nesse caso, os in-vestimentos necessários somam R$ 154 milhões ou0,4% do total.

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29 de outubro de 2013CNI

Jornal Agora MS

cni.empauta.com pg.30

Bate-papo virtual Rumos da Indústria discutelogística

EVENTOS

A quarta edição do encontro reunirá especialistasdo governo, da indústria e da agricultura para de-bater os desafios para o planejamento da in-fraestrutura brasileira nos próximos anos

A Confederação Nacional da Indústria (CNI )pro-move, nesta quarta-feira (30), a partir das 11h, maisum debate virtual Rumos da Indústria. A quarta edi-ção do bate-papo temático terá como tema a logísticae os desafios de planejar e melhorar a infraestruturade transportes brasileira nos próximos anos. Essa émais uma iniciativa da CNI para debater temas im-portantes para o crescimento da economia e para me-lhorar a competitividade do setor produtivobrasileiro.

Participam do debate Bernardo Figueiredo, pre-sidente da Empresa de Planejamento e Logística (E-PL), José Ramos Torres de Melo, vice-presidente daConfederação da Agricultura e Pecuária do Bra-sil (CNA ),Wagner Cardoso, gerente-executivo deInfraestrutura da Confederação Nacional da In-dústria (CNI), e Olivier Girard, diretor daMacrologística, empresa responsável pela série deestudos regionais de competitividade, patrocinadospela CNI e federações estaduais da indústria. O ba-te-papo virtual será moderado pelo jornalista Gui-lherme Queiroz.

Lançamento - O debate ocorre um dia após o lan-çamento do Projeto Centro-Oeste Competitivo, umainiciativa conjuntadaCNI edaCNA.Quartocapítulode uma série de estudos regionais sobre a in-fraestrutura brasileira, o trabalho traça um diag-nóstico detalhado do sistema logístico da região eidentifica que projetos estruturantes contribuiriam,

de forma mais eficiente, para reduzir os custos detransporte nos próximos anos e aumentar a com-petitividade dos produtos brasileiros.

O Centro-Oeste é responsável por quase metade dosgrãos produzidos no Brasil. Ao identificar os in-vestimentos que mais ajudariam a reduzir o custo lo-gístico do país, a CNI e a CNA dão uma contribuiçãoao governo no planejamento da infraestrutura lo-gística no médio e longo prazos.

Como participar - Os internautas poderão interagircom os convidados enviando perguntas e co-mentários pelas redes sociais. Basta utilizar a has-htag #RumosdaIndústria ou deixar mensagens nosperfis da CNI no Twitter, Facebook, Google+ ouYouTube.

O bate-papo #RumosdaIndústria será realizado viahangout, ferramenta de videoconferência da rede so-cial Google+ que permite transmissões ao vivo.Além de assistir e interagir, os internautas tambémpoderão transmitir as imagens em seus sites ou blogs(o código do player será publicado minutos antes). Oevento será transmitido ao vivo pelo Portal da In-dústria: www.por-taldaindustria.com.br/imprensa/aov ivo/.

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29 de outubro de 2013CNI

MidiaNews

cni.empauta.com pg.31

Só 16% de obras de infraestrutura saem do papel, dizestudoECONOMIA

Reprodução Internet/DivulgaçãoMáquina faz colheita de soja: falta de infraestrutura para escoar produção

Reprodução Internet/Divulgação

Máquina faz colheita de soja: falta de infraestrutura para escoar produção

Paraexecutar todasas obras, seria necessário investirna região R$ 36,4 bilhões até 2020

De 106 projetos prioritários para modernizar a in-fraestrutura da região Centro-Oeste e escoar a pro-dução agrícola, apenas 19 (16,4%) estão emandamento.

Asdemais estão em fasedeprojeto ou apenas nos pla-nos do governo. Para executar todas as obras, serianecessário investir na região R$ 36,4 bilhões até2020.

Os dados são do Projeto Centro-Oeste Competitivo,que mapeia prioridades de infraestrutura no país e foidivulgado nesta terça-feira (29).

Segundo estudos da CNI (Confederação Nacionalda Indústria) e da CNA (Confederação da Agri-cultura e Pecuária do Brasil), nos quais o ProjetoCentro-Oeste Competitivo se baseia, R$ 60,9 bilhõessão gastos ao ano com o transporte de cargas da re-gião Centro-Oeste.

O valor equivale a 8,7% do Produto Interno Bruto

(PIB) do Distrito Federal enos EstadosdeGoiás, Ma-to Grosso e Mato Grosso do Sul. O PIB representa asoma de todas as riquezas dos estados.

Segundo o projeto, R$ 7,2 bilhões poderiam ser eco-nomizados por ano caso fossem feitos investimentosprioritários.

A safra recorde, linhas de financiamento específicaspara o setor rural e redução de trabalhadores na agri-cultura estimulam as vendas de equipamentos agrí-colas de alta tecnologia.

São supermáquinas como a colheitadeira CR9090, omaior equipamento desse tipo no mundo, de acordocom a New Holland, que a fabrica. Ela tem cabine tãoespaçosa que pode abrigar até um frigobar.

Região necessita de estrutura de transporte fer-roviário e fluvial

O levantamento da CNI e da CNA identificou a ne-cessidade de 26 projetos no transporte ferroviário,com custos de R$ 17,5 bilhões, ou 48% do in-vestimento total; 24 projetos na estrutura portuária,que exigiriam R$ 8,4 bilhões; e 34 obras essenciaispara melhorar o transporte fluvial (por meio de rios),com investimentos de R$ 6,7 bilhões. O in-vestimento em rodovias representaria 10% do total.

Os projetos serviriam para desafogar a infraestruturado Centro-Oeste. De acordo com a CNI, as estradasda região operam acima de sua capacidade, ao mes-mo tempo que as exportações se concentram de-masiadamente nos portos do Sul e do Sudeste.

Segundo a presidente da CNA, a Senadora KátiaAbreu, o Centro-Oeste é responsável por quase me-tade dos grãos produzidos no Brasil, mas, apesar de

29 de outubro de 2013CNI

MidiaNews

cni.empauta.com pg.32

Continuação: Só 16% de obras de infraestrutura saem do papel, diz estudo

56% dessa produção estar mais próxima do litoralNorte ou Nordeste, apenas 14% é escoada pelos por-tos dessas regiões.

Só com investimentos em infraestrutura, diz a se-nadora, e aproveitando os rios, "será possível in-verter essa lógica que sobrecarrega os portos do Sul edo Sudeste,baixar os custos do transporte epreservaro meio ambiente".

Os investimentos em transporte fluvial, como a mo-dernização das hidrovias dos rios Paraguai e Ma-deira, poderiam gerar uma economia anual de R$ 2,3bilhões, estima a CNI.

Rede detrilhos éproporcionalmente menor queame-xicana e a chinesa

A rede de trens brasileira também exige in-vestimentos, destaca a entidade. A malha ferroviária

brasileira tem apenas 3,5 km de infraestrutura ins-talada para cada mil km² deárea. No México enaChi-na, a malha chega à proporção de 9 km e, nos EUA,chega a 22,9. Para a CNI, essa falta torna o produtobrasileiro menos competitivo no mercado in-ternacional.

Além disso, os trens brasileiros sofrem com a falta devias adequadas nos cruzamentos em cidades, ro-dovias e pontes, o que diminui sua velocidade média.

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29 de outubro de 2013CNI

O Popular - Últimas Notícias

cni.empauta.com pg.33

Eliminar gargalosO Projeto Centro-Oeste Competitivo, realizado pelaMacrologística e divulgado ontem pelaConfederação Nacional da Indústria (CNI )e pelaConfederação da Agricultura e Pecuária (CNA ),traz um levantamento das prioridades para tornarmais eficiente, rápido e barato o escoamento de car-gas na região. Do total de R$ 36,4 bilhões dos in-vestimentos necessários estimados até 2020, em trêsEstados e no Distrito Federal, cerca de R$ 8 bilhõessão para sete obras em Goiás.

Entre os gargalos nos eixoslogísticos no Estado, apa-rece a sobrecarga em rodovias cuja capacidade nãoestá adequada à demanda atual. É o caso da BR-040,entre BrasíliaeLuziânia, pela qual o transporte diáriode toneladas já ultrapassa em quase um terço sua ca-pacidade. Se nada for feito, conforme o estudo, em2020 o volume transportado a cada dia será quasequatro vezes superior ao que essa rodovia comporta.

Outro problema é a dificuldade de escoamento daprodução pelos portos do Norte e Nordeste, hoje deapenas 14% da produção do Centro-Oeste. A con-clusão da Ferrovia Norte-Sul, obra com um históricode irregularidades e paralisações, é considerada fun-damental.

Goiás vem registrando crescimento econômico aci-ma da média nacional nos últimos anos. Para con-tinuar avançando, porém, é imprescindível garantirboa infraestrutura, especialmente para escoamentoda produção.

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29 de outubro de 2013CNI

O Popular - Últimas Notícias

cni.empauta.com pg.34

Centro-Oeste precisa investir R$ 36,4 bilhões

Centro- Oeste x alt : /po-lopoly_fs/1.418772.13830098 10!/me-nu/standard/file/291013-gert_mapadasprioridades.p df

Para garantir um escoamento mais rápido e eficienteda produção, a região Centro-Oeste precisará con-cluir 106 obras prioritárias para ampliar e mo-dernizar a infraestrutura de transportes no DistritoFederal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul,num total de R$ 36,4 bilhões em investimentos, até2020. Deste total, sete obras que somam quase R$ 8bilhões em investimentos estão localizadas emGoiás.

Essa é a principal conclusão é do Projeto Cen-tro-Oeste Competitivo, realizado pela Ma-crologística, que a Confederação Nacional daIndústria (CNI )e Confederação da Agricultura ePecuária (CNA )divulgam hoje, em parceria com asfederações dos Estados da região. Com a execuçãodos projetos prioritários,os gastos do setorprodutivoda região com o transporte de cargas para o mercadointerno e externo, estimado hoje em R$ 60,9 bilhõesanuais, poderá cair cerca de R$ 7,2 bilhões por ano.

Essa previsão já considera o volume de cargas de 15cadeiasprodutivas e52 produtos diferentesprojetado

para 2020. Entre as obras prioritárias, nove estão noPorto de Santos e quatro no Porto de Paranaguá, poronde são escoados a maior parte da produção do Cen-tro-Oeste. Os projetos considerados prioritárioscompõem dez grandes eixos logísticos de integraçãoque contribuirão para reduzir o tempo gasto no es-coamento de cargas, deixando-o mais eficiente e ba-rato.

Agravamento

No total, o estudo identificou 308 projetos de in-fraestrutura necessários para aprimorar o sistema lo-gístico da região, que exigiriam R$ 159 bilhões eminvestimentos. O adiamento das 106 obras con-sideradas prioritárias agravará os problemas que asempresas enfrentam para escoar a produção em ro-dovias, ferrovias e portos já saturados pelocrescimento da demanda nos últimos anos.

O estudo identificou os principais gargalos atuaisdos modais da região. Um deles é a BR-040, entreBrasília e Luziânia, que em 2011 já era usada para otransporte de 12,1 mil toneladas por dia, utilizando124,9% de sua capacidade, que era de 9,7 mil to-neladas. Se nada for investido em infraestrutura lo-gística, a previsão é que, em 2020, a rodovia já estejatransportando 379,5% de sua capacidade, com 36,9toneladas diárias por sentido.

TodososOCentro-Oeste éresponsável por quaseme-tade dos grãos produzidos no Brasil. Os in-vestimentos em ferrovias garantiriam a redução doconsumo de combustível, da emissão de poluentes e,principalmente, desses caminhões nas estradas, queseriam mais seguras ecom menosnecessidadedema-nutenção.

portos que atendem a Região Centro-Oeste tambémterão gargalos críticosem 2020. Hoje,apenas 14% daprodução localéescoada pelosportos do NorteeNor-

29 de outubro de 2013CNI

O Popular - Últimas Notícias

cni.empauta.com pg.35

Continuação: Centro-Oeste precisa investir R$ 36,4 bilhões

deste. O problemaéqueapenas 19 das 106 obras prio-ritárias estão em andamento, o que equivale a 16,4%dos investimentos necessários na região. Outras 70estão em fase de projeto ou apenas nos planos do po-derpúblico, informa o diretor daMacrologística, Oli-vier Roger Girard.

Obras ajudam a garantir a credibilidade do País (LM)29 de outubro de 2013 (terça-feira)

O presidente da Federação da Agricultura de Goiás(Faeg), José Mário Schreiner, ressalta a importânciadas obras para a competitividade da produção doCentro-Oeste. Ele lembra que todo avanço tec-nológico alcançado pelo agronegócio da região tor-nou os investimentos uma necessidade urgente.

"Se não buscarmos essa integração, toda mo-dernidade e inovação alcançadas pelo agronegóciocorrerão risco", adverte José Mário. Ele alerta que oscongestionamentos de caminhões nos portos de San-tos e Paranaguá, que duram semanas, certamente serepetirão na colheita da próxima safra agrícola. "Po-demos colher uma super safra e não conseguir es-coa-la", completa.

Para o presidente da Faeg, a divulgação do estudo éum alerta para o poder público e para toda sociedadesobre a importância dessas obras prioritárias. Se-gundo ele, todos os problemas geram receio em re-lação ao aumento da produção e ameaçam acredibilidade do Brasil no mercado internacional emrelação ao cumprimento de contratos, assim comoaconteceu recentemente com os cancelamentos fei-tos por compradores chineses. "O setorprodutivo fezsua parte, mas está sendo penalizado."

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Obras ajudam a garantir a credibilidade do País

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Estudo mapeia os eixos de integração de interesse daregião (LM) 29 de outubro de 2013 (terça-feira)

O estudo analisou 73 eixos de integração de interesseda Região Centro-Oeste, sendo que 42 eram novospotenciais de integração e 12 eixos eram in-ternacionais. Entre os prioritários, estão dois eixosdeintegração ferroviário da Norte-Sul, desde Villa doConde (PA) até Estrela D'Oeste (SP), cortandoGoiás. Daí, a construção da Ferrovia Norte-Sul, entrePalmas e Estrela D'Oeste estar entre os projetos prio-ritários.

Aliás, o estudo recomenda que os principais in-vestimentos deverão ser destinados a ferrovia e por-tos, sendo que só o transporte ferroviário demandaráR$ 17,5 bilhões para a execução de 26 projetos. Já aestrutura portuária exigirá R$ 84 bilhões para tirar 24projetos do papel. Para Olivier Gerard, todos os pro-jetos prioritários são factíveis de serem concluídosaté 2020.

O projeto Centro-Oeste Competitivo é a quarta pu-blicação da série Estudos Regionais de Com-petitividade, patrocinados pela CNI. "OCentro-Oeste é a região que mais requer in-vestimentos. Precisamos começar a nos mexer erápido", alerta Olivier. Ele acredita que as pu-blicações anteriores já provocaram algumasmudanças nos rumos dos investimentos públicos noBrasil, priorizando aqueles que trarão um maior re-torno.

Ele deu o exemplo do projetos menos viáveis, como aHidrovia do Araguaia, que só é viável 4 ou 5 mesespor ano e só pode ser um utilizada num trecho pe-queno, além de ter muitas barreiras ambientais. Já oalcoolduto é considerado um projeto de interesse pri-vado, no caso o setor sucroalcooleiro.

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Estudo mapeia os eixos de integração de interesse da

29 de outubro de 2013CNI

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cni.empauta.com pg.36

Continuação: Centro-Oeste precisa investir R$ 36,4 bilhões

região

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Gargalos levam empresas a rever seus investimentos(LM) 29 de outubro de 2013 (terça-feira)

Asempresas instaladasno Centro-Oeste já estão con-siderando os gargalos logísticos existentesnahoradefazerem seus planejamentos anuais de investimento.Para o diretor da Macrologística, Olivier Girard, a re-visão desses planos de investimento pode significaruma limitação no crescimento da produção.

O estudo mostra que, se os investimentos ne-cessários não forem feitos, o custo anual com lo-gística na região pode dobrar, chegando a R$ 60,9bilhões em 2020, de acordo com o crescimento es-timado da produção. Só a economia com a Norte-Sulvia Uruaçu e Vila do Conde deve ser de R$ 2,080 bi-lhões em 2020. A priorização dos 106 projetospermitirá que, com um quarto do investimento ne-cessário, seja possível ter dois terços da economiapotencial.

Olivier lembra que a grande maioria das obras in-cluídas nos 10 eixos prioritários de integração se pa-ga rapidamente (num tempo médio de cinco anos),somente com aeconomia anual potencial. "É a regiãocom maior potencial de crescimento de cargas e maiscarentes em infraestrutura, principalmente o MatoGrosso", destaca.

A maior parte das obras está no Mato Grosso e MatoGrosso do Sul. O diretor da Macrologística explicaque Goiás ainda é um Estado com melhor in-fraestrutura e custos logísticos menores que essesdois vizinhos do Centro-Oeste. Os dois Estados tam-bém têm uma projeção maior de aumento da pro-dução.

Contribuição

Para o presidente da Federação das Indústrias deGoiás (Fieg), Pedro Alves de Oliveira, o estudo, quecustou R$ 1,8 milhão às entidades e produtores, éuma contribuição do setor produtivo para os go-vernos, mostrando a necessidade urgente de se me-lhorar a logística no Centro-Oeste. "São Estadosconsiderados o celeiro do Brasil e com grande di-ficuldade na questão logística", destaca.

Pedro lembra que essa fragilidade ficou muito evi-dente no escoamento da safra via portos de Santos eParanaguá, no primeiro semestre, quando se formouum grande congestionamento de caminhões nas ruasdessas cidades e até de navios no mar. Percebendo oproblema, a China cancelou 2 milhões de toneladasde soja que já haviam sido compradas do Cen-tro-Oeste, o que causou uma queda de 15% a 20% nopreço do grão. "Foi um prejuízo para o produtor, masque repercutiu em toda economia do Centro-Oeste",avisa.

O presidente da Fieg lembra que a região tem umenorme potencial de incremento da produção, queprecisa urgentemente de uma melhor dinâmica de es-coamento. Segundo ele, as melhores opções para de-safogar os portos do Sul do País ainda são a FerroviaNorte-Sul e a Ferrovia de Integração do Cen-tro-Oeste. Assim, será possível escoar a produçãopelos portos do Norte do País, como o de Itaqui, noMaranhão, reduzindo o custo do frete em 20% oumais.

Com esse caminho, o trajeto até a Europa e Ásia podeser reduzido em 5 mil quilômetros pelo Canal do Pa-namá. "Chegaremos mais rápido e com menos cus-tos, ganhando competitividade", destaca. Pedroacredita que as conclusão das obras fará de Goiás umgrande centro de distribuição, uma plataforma lo-gística fundamental. Ele ressalta a necessidade deuma total interação entre os Estadosem proldesse de-senvolvimento logístico. "A presidente Dilma já nosgarantiu que irá terminar a Norte-Sul".

29 de outubro de 2013CNI

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Continuação: Centro-Oeste precisa investir R$ 36,4 bilhões

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Gargalos levamempresas a rever seus investimentos

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29 de outubro de 2013CNI

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Estudo mapeia os eixos de integração de interesse daregião

O estudo analisou 73 eixos de integração de interesseda Região Centro-Oeste, sendo que 42 eram novospotenciais de integração e 12 eixos eram in-ternacionais. Entre os prioritários, estão dois eixosdeintegração ferroviário da Norte-Sul, desde Villa doConde (PA) até Estrela D'Oeste (SP), cortandoGoiás. Daí, a construção da Ferrovia Norte-Sul, entrePalmas e Estrela D'Oeste estar entre os projetos prio-ritários.

Aliás, o estudo recomenda que os principais in-vestimentos deverão ser destinados a ferrovia e por-tos, sendo que só o transporte ferroviário demandaráR$ 17,5 bilhões para a execução de 26 projetos. Já aestrutura portuária exigirá R$ 84 bilhões para tirar 24projetos do papel. Para Olivier Gerard, todos os pro-jetos prioritários são factíveis de serem concluídosaté 2020.

O projeto Centro-Oeste Competitivo é a quarta pu-blicação da série Estudos Regionais de Com-petitividade, patrocinados pela CNI. "OCentro-Oeste é a região que mais requer in-vestimentos. Precisamos começar a nos mexer erápido", alerta Olivier. Ele acredita que as pu-blicações anteriores já provocaram algumasmudanças nos rumos dos investimentos públicos noBrasil, priorizando aqueles que trarão um maior re-torno.

Ele deu o exemplo do projetos menos viáveis, como aHidrovia do Araguaia, que só é viável 4 ou 5 mesespor ano e só pode ser um utilizada num trecho pe-queno, além de ter muitas barreiras ambientais. Já oalcoolduto é considerado um projeto de interesse pri-vado, no caso o setor sucroalcooleiro.

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30 de outubro de 2013CNIR7

cni.empauta.com pg.39

Governo de MS defende incentivos fiscais da LeiKandir para Centro-Oeste Competitivo

Foto: Divulgação/José Paulo LacerdaCentro-Oeste ainda possui a maiorcapacidade de abate

Foto: Divulgação/José Paulo LacerdaCentro-Oeste ainda possui a maiorcapacidade de abate

São 78 milhões de toneladas na última safra ConabMS Record

O governador André Puccinelli defendeu durante en-contro com o setor produtivo para discussão de pro-jetos de logística queépreciso convalidar emanterosbenefícios e incentivos fiscais de ICMS para os es-tados da região Centro-Oeste, bem como oressarcimento das perdas com a desoneração tri-butária nas exportações estipuladas na Lei Kandir.

Paraele, estes são requisitos importantes para quese-ja colocado em prática o Projeto Centro-Oeste Com-petitivo, apresentado pela Confederação Nacionalda Indústria (CNI )e Confederação Nacional daAgricultura (CNA ),nesta terça-feira (29), em Bra-sília.

Falando em nome dos demais governadores, Andrédestacou as potencialidades da região. Lembrou queos Estados que compõem o Centro-Oeste formam asegundamaior região do Brasil - quecom poucomaisde 15 milhões de pessoas é responsável pela pro-dução de 41% de toda produção de grãos do país.

São 78 milhões de toneladas na última safra, de acor-

do com os dados da Companhia Nacional de Abas-tecimento (Conab), de um total brasileiro de 185milhões de toneladas.

"Temos ainda o maior rebanho bovinode todasas ou-tras regiões. Em Mato Grosso temos um quantitativode bois de 28 milhões, Mato Grosso do Sul com 22milhões e Goiás tem em torno de 21 milhões de ca-beças de gado.

O Centro-Oeste ainda possui a maior capacidade deabate, é o segundo maior produtor de carne, possui asegunda maior mina de minério, mas a produção é in-cipiente justamente por faltade logística", disse o go-vernador, elencando algumas potencialidades daregião.

Em meio à discussão sobre os investimentos em lo-gística, André lembrou que é preciso também res-paldar a política de atração de investimentospraticada pelos estados da região. Os governos da re-gião Centro-Oeste têm proporcionado atrativostributários para as empresas que se instalarem nosquatro Estados.

"Por isso que nós, ao longo deste tempo, procuramosdefender e fizemos os incentivos fiscais e tributários.Venham à nossa região. Venham para Mato Grossodo Sul, Mato Grosso, Goiás e terão os maiores in-centivos fiscais e tributários de todos os estados bra-sileiros", declarou o governador.

O governador elencou também os incentivos fiscaise tributários para os empreendimentos já con-quistados para essas regiões. Citou a fábrica de fer-tilizantes da Petrobras, duas fábricas de celulose(Fibria e Eldorado Brasil), empresas instaladas nomunicípio de Três Lagoas, bem como uma fábrica demedicamentos e sua primeira montadora de au-tomóveis no estado de Goiás e uma fábrica da Seara

30 de outubro de 2013CNIR7

cni.empauta.com pg.40

Continuação: Governo de MS defende incentivos fiscais da Lei Kandir para Centro-Oeste Competitivo

em Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso.

"Longe dos centros consumidores precisamos tercompetitividade para vender nossos produtos, por is-so os incentivos são maiores para compensar os fre-tes", afirmou André.

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29 de outubro de 2013- Correio do Estado - Últimas Notícias | MS | Eco-nomia

30 de outubro de 2013- R7 | BR

30 de outubro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

Folha de Londrina - FolhaWeb

cni.empauta.com pg.41

Centro-Oeste gasta R$ 60,9 bi com logísticaECONOMIA

Brasília - A remoção dos gargalos logísticos para oescoamento ágil e eficiente da produção de grãos daregião Centro-Oeste requer investimentos da ordemde R$ 36,4 bilhões na execução de 106 projetos prio-ritários para ampliar e modernizar a infraestrutura detransportes no Distrito Federal, Goiás, Mato Grossoe Mato Grosso do Sul. Os cálculos constam do Pro-jeto Centro-Oeste Competitivo, divulgado ontem pe-la Confederação Nacional da Indústria (CNI )epela Confederação da Agricultura e Pecuária doBrasil (CNA ).

Segundo o estudo, o setor produtivo do Centro-Oestegasta R$ 60,9 bilhões por ano com o transporte decargas, valor correspondente a 8,7% do Produto In-terno Bruto (PIB) da região. Pelos cálculos das duasentidades, a melhoria das condições logísticas pro-porcionaria uma economia anual de R$ 7,2 bilhõesno escoamento da produção para os mercados in-terno eexterno, levando em conta o volume decargasprojetado para 2020.

O estudo identificou 308 projetos de infraestruturanecessários para aprimorar o sistema logístico da re-gião e foram selecionados 106 como prioritários, de-vido ao maior impacto na redução dos custoslogísticos. Ao identificar os investimentos que maisajudariam a reduzir o custo logístico,o estudo dá umacontribuição ao governo no planejamento da in-fraestrutura de transportes no médio e longo prazos,dizem as entidades.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade,afirmou que "a indústria pode e quer participar do es-forço para recuperar e modernizar a infraestrutura doPaís. Uma rede de transporte integrada e eficiente fa-

cilita a distribuição dos produtos, reduz os custos eaumenta a competitividade brasileira".

A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (P-MDB-TO),observaqueembora 56% daprodução na-cional de grãos situem-se no chamado Arco Norte,acima do paralelo 16, apenas 14% do volume pro-duzido é escoado pelos portos das regiões Norte eNordeste. Somente com investimentos maciços eminfraestrutura, aproveitando os "mississippis bra-sileiros", será possível inverter esta lógica que so-brecarrega os portos do Sul edo Sudeste,baixando oscustos e preservando o meio ambiente, comenta a se-nadora.

O estudo Centro-Oeste Competitivo constatou queapenas 19 das 106 obras listadas como prioritárias es-tão em andamento, o que equivale a 16,4% dos in-vestimentos apontados como necessários para aregião. Mais de 70% dos projetos ainda estão em pla-nos e não têm sequer o projeto básico.

O trabalho recomenda a execução de 26 projetos emtransporte ferroviários, com investimentos de R$17,562 bilhões. Para melhorar a estrutura portuária, oestudo aponta 25 projetos prioritários, com in-vestimentos de R$ 8,475 bilhões. No modal hi-droviário são recomendadas 34 obras consideradasessenciais, com investimentos de R$ 6,691 bilhões.O estudo aponta 21 projetos rodoviários, que re-querem investimentos de R$ 3,670 milhões. A pre-visão é que estes investimentos poderiam ser pagosem pouco mais de cinco anos.

Venilson Ferreira

30 de outubro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

Folha de Londrina - FolhaWeb

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Continuação: Centro-Oeste gasta R$ 60,9 bi com logística

Agência Estado

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30 de outubro de 2013CNI

MidiaNews

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Centro-Oeste precisa de R$ 36,4 bi de investimentospara garantir escoamento

POLÍTICA

DivulgaçãoO senador Pedro Taques defende investimentos em logística e educação

Divulgação

O senador Pedro Taques defende investimentos em logística e educação

Valor seria para executar 106 projetos primários

A Confederação Nacional da Indústria (CNI )apresentou, nesta terça-feira (29), estudo que apontaque a região Centro-Oeste precisa de R$ 36,4 bilhõesem investimentos até 2020 para garantir o es-coamento ágil e eficiente da produção.

Esse seria o valor necessário para a execução de 106projetos prioritários para ampliar e modernizar a in-fraestrutura de transportes de Mato Grosso, MatoGrosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.

O senador Pedro Taques (PDT) participou do lan-çamento do Projeto Centro-Oeste Competitivo, naCNI, em Brasília, e afirmou que o diagnóstico apre-sentado no encontro será importante para a for-mulação de um sistema logístico mais eficiente quepoderá resultar na redução dos custos de transportenos próximos anos.

"Ao identificar que investimentos podem promovermaior retorno e eficiência, o Projeto Centro-OesteCompetitivo se torna importante instrumento paraauxiliar o poderpúblico no planejamento da logística

brasileira nos próximos anos", afirmou Pedro Ta-ques.

O diagnóstico apresentado no evento aponta aindaqueo setorprodutivo da região (indústria, agriculturaeatividades extrativas) gasta R$ 31,6 bilhões por anocom o transporte de cargas, o equivalente a 8,7% doProduto Interno Bruto (PIB) do Centro-Oeste.

A estimativa é que a execução dos projetos prio-ritários para a construção de uma malha logística efi-ciente trará uma economia anual deR$ 7,2 bilhões noescoamento daprodução - considerando-se o volumede cargas projetado para 2020.

Na avaliação do senador Pedro Taques, a busca poruma nova agenda do desenvolvimento deve ser pau-tada não só por investimentos em infraestrutura, mastambém na política fiscal e de educação.

"O nossosetorprodutivo muito nos orgulha. Mas, pa-ra pensar numa economia forte, é preciso focar na in-dustrialização da nossa produção. Além de atrairnovos segmentos, estaremos gerando mais em-pregos e dividendos para o estado investir emmelhorias da qualidade de vida da população. Lem-brando também que os investimentos em educaçãoserão fundamentais para formarmos mão de obraqualificada para os próximos anos", afirmou.

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29 de outubro de 2013

30 de outubro de 2013CNI

MidiaNews

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Continuação: Centro-Oeste precisa de R$ 36,4 bi de investimentos para garantir escoamento

- O Documento | MT | Charges

30 de outubro de 2013- MidiaNews | MT | Política

30 de outubro de 2013CNI

ClicNews

cni.empauta.com pg.45

André elenca cinco setores para melhoria da logísticade MS e investimentos poderiam chegar a R$ 36 mi

POLÍTICA

Campo Grande (MS) -- Os projetos nas áreas de in-fraestrutura logística, ferroviária, rodoviária, hi-droviária (portos) e aeroportuários foram elencadoscomo prioritários pelo governador André Puccinellipara melhoria da logística de distribuição e ex-portação dos produtos de Mato Grosso do Sul. "Estescinco setores são os mais importantes para que, atra-vés de uma logística melhorada, nossos produtospossam ser mais competitivos, onde são consumidosou na exportação através dos portos", detalhou o go-vernador.

Ossetoresforam citados pelo governador durante en-trevista à imprensa após a entrega de geladeiras doPrograma Eficiência Energética nesta quarta-feira(30). Puccinelli comentou o Projeto Centro-OesteCompetitivo que foi lançado ontem, 29 de outubro,em Brasília, pela Confederação Nacional da In-dústria (CNI ) e Confederação Nacional da Agri-cultura (CNA ).

Dos 308 projetos de modernização e ampliação da in-fraestrutura logística apresentados no Projeto Cen-tro-Oeste Competitivo, 106 são consideradosprioritários para o governador André Puccinelli. "Seem Mato Grosso do Sul fossem feitos os 12 prin-cipais projetos teríamos o dispêndio de R$ 36 bi-lhões", contabilizou.

Puccinelli lembrou que alguns desses projetos já es-tão sendo feitos com recursos do governo do Estado,outros foram incluídos no Programa de Aceleraçãodo Crescimento (PAC) como as obras de pa-vimentação da BR-419, (são 279 quilômetros do en-troncamento da rodovia com a BR-163, em Rio

Verde e a BR-262, no município de Aquidauana) e aconclusão da rodovia Sul Fronteria Integração, aMS-165.

Defendeu ainda que governos estadual e federalatuem em conjunto na defesa da modernização dopaís. "Seria importante e já enviamos projeto de leipara aAssembleia para implementaçãodePPPs [Par-cerias Público-Privadas], com isso faremos com queo nosso Brasil se modernize mais rápido", enfatizouAndré.

Aprovando a iniciativa da Confederação Nacionalda Indústria e Confederação Nacional da Agri-cultura em conclamar os parlamentares federais paraexecutar ações que beneficiem a evolução da lo-gística brasileira nos próximos anos, André foi en-fático. "Louvo essa atitude da CNI e da CNA paraque se tenha uma evolução nos próximos anos e nãose tenha gargalos logísticos, que já existem hoje, au-mentados para o futuro", finalizou Puccinelli.

Fonte: Noticias.MS O CLICNEWS não se res-ponsabiliza pelo conteúdo acima publicado. A res-ponsabilidade é única e exclusivamente da fonte nelemencionada.

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30 de outubro de 2013CNI

Campo Grande News

cni.empauta.com pg.46

André lista 12 prioridades logísticas de MS e diz queseria preciso R$ 36 bi

O governador André Puccinelli afirmou, esta tarde,que se Mato Grosso do Sul tivesse obtido in-vestimento nos seus 12 principais projetos logísticosprioritários o investimento chegaria a R$ 36 bilhões.As12 mais importantes obras para o Estado, segundoele, integram o rol de 308 projetos do "Centro-OesteCompetitivo", apresentado ontem, em Brasília, pelaConfederação Nacional da Indústria (CNI )e Con-federação Nacional da Agricultura (CNA ).

"Eu louvo a iniciativa da CNI e CNA para diminuirou acabar com os gargalos. Teve uma evolução nes-ses anos para não se ter gargalos na logística, que jáexistem hoje. A iniciativa da CNI e CNA é para quetenhamos evolução, não tenhamos gargalos nem au-mente no futuro", aplaudiu o governador, duranteevento entregasimbólica degeladeeiras do programaeficiência energética, no Centro Comunitário doBairro Vida Nova II.

Dentre os 12 projetos prioritários para Mato Grossodo Sul, conforme André, alguns já foram realizadoscom recursos próprios. São projetos de infraestruturaferroviária, rodoviária, hidroviária, portuária e ae-roportuária, cinco setores mais importantes para fa-zer com que os produtos sejam mais competitivos

para o Estado, tanto para consumo quanto ex-portação, na avaliação do governador. "Algunsforam pelo PACII, como as duas ferrovias", apontouPuccinelli.

Defendeu, porém, que seria importante a im-plementação das Parcerias Público Privadas no Es-tado, as PPPs. "Já enviei projeto para a Assembleia afim de que governo do Estado, governo federal e ini-ciativa privada atuem em conjunto para quepossamos fazer com queBrasil se modernize mais rá-pido", disse.

Ontem, em Brasília, durante encontro com o setorprodutivo sobre logística, que a viabilização do Pro-jeto Centro-Oeste Competitivo, André dependeu amanutenção dos incentivos fiscais de ICMS para osestados da região e do efetivo ressarcimento das per-das com adesoneraçãotributária nas exportaçõespre-vistas na Lei Kandir.

Saiba MaisAndré quer incentivos e Lei Kandir via-bilizando Centro-Oeste CompetitivoAndré irá apre-sentar estudo logístico da região Centro-Oeste emBrasília

30 de outubro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

Jornal do Commercio RJ

cni.empauta.com pg.47

Modernizar o sonho de JK OPINIÃO

ROBSON BRAGA DE ANDRADE

EMPRESÁRIO E PRESIDENTE DACONFEDERAÇÃO NACIONAL DA IN-DÚSTRIA (CNI )

Ao mudar a capital do país para Brasília, 53 anosatrás, Juscelino Kubitschek quis interiorizar o de-senvolvimento, trazendo prosperidade para o pro-missor Centro-Oeste. Em grande medida, o seusonho se tornou realidade. Antes de olhos ex-cessivamente postos no Oceano Atlântico, o Brasilse voltou para dentro. Hoje, a região tem uma daseconomias mais dinâmicas do país e proporciona aosseus habitantes ótima qualidade de vida. Mas, paracontinuar avançando, precisa ter a infraestrutura am-pliadaemodernizada. Só assimcumpriráplenamenteo desejo desse visionário que foi JK.

O Projeto Centro-Oeste Competitivo, lançado ontempela Confederação Nacional da Indústria (CNI ),

com o apoio das federações do Distrito Federal, deGoiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e daConfederação da Agricultura e Pecuária do Bra-sil (CNA ),mapeou a infraestrutura logística da re-gião e concebeu um sistema integrado.

O estudo identificou a necessidade de 308 obras, acusto aproximado de R$ 159 bilhões até 2020. Alémdisso, delineou a melhor forma de financiamento emcada caso, pelo poder público, pela iniciativa privadaou a partir de Parcerias Público-Privadas (PPP). _

A implantação de sistema de logística incorporandotodos os modos de transporte éuma das principaisde-mandas do setor produtivo brasileiro. Ela exige pla-nejamento cuidadoso. Investimentos nessa áreapassampor longos períodosde tramitação nos órgãosdo governo e por demora na construção. Por isso, osprojetos precisam ser bem estruturados, com an-tecedência de 20 a 30 anos.

Ao pensarmos agora nas rodovias, aeroportos, por-tos, ferrovias, hidrovias e portos secos que que-remos, estamos projetando o que teremos daqui aduas ou três décadas. Não se pode perder tempo.

Assim como os que já foram feitos para Norte, Nor-deste e Sul, o Projeto Centro-Oeste Competitivo temcomo objetivo, entre outros, integrar física e eco-nomicamente a malha de transportes da região comos estados limítrofes; e identificar e selecionar os sis-temas de logística de menor custo, voltados tanto pa-ra o mercado interno quanto para o comércioexterior, tornando-os mais competitivos. Além dis-so, pretende liderar o processo de reconstrução emelhoria da malha regional, com a participação efe-tiva da iniciativa privada.

Uma rede de transportes integrada e eficiente facilitaa distribuição dos produtos, reduz os custos de mo-vimentaçãodecargas esignificaumenorme estímulo

30 de outubro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

Jornal do Commercio RJ

cni.empauta.com pg.48

Continuação: Modernizar o sonho de JK

à competitividade da economia. Dos 308 projetosprevistos no Centro-Oeste, 106 foram consideradosprioritários, demandando R$ 36,4 bilhões em in-vestimentos, o que eqüivale a 23% do total.

Ainda no âmbito das obras com prioridade, 48% dosrecursos previstos são destinados a ferrovias, 23% aobras em portos, 18% a empreendimentos hi-droviários e 10% a rodovias.

Se forem executados, os empreendimentos mais ur-gentes propiciarão uma queda de 11,8% nas perdastotais causadas pela precariedadeda infraestrutura detransportes na região.

A economia será equivalente a R$ 7,2 bilhões no es-coamento de produtos para os mercados interno e ex-terno, considerando-se o volume de cargas projetadopara 2020.

Hoje, o setor produtivo do Centro-Oeste gasta R$60,9 bilhões por ano com a movimentação de mer-cadorias, o equivalente a 8,7% do Produto InternoBruto (PIB) da área.

Responsável por quase metade dos grãos produzidosno Brasil, a região precisa de obras inadiáveis, sob orisco de saturação das vias de transporte de produtos.Algumas rodovias, como trechos da BR-163 em Ma-to

Grosso, têm uma utilização até 113% acima da ca-pacidade limite, o que mostra o esgotamento do mo-delo atual. No Distrito Federal, o trecho Brasília

Luziânia daBR-040 já tem movimentação 24,9% su-perior às possibilidades físicas. Em outras vias, épreciso agir agora para evitaro estrangulamento.Umexemplo é a BR-060, entre Brasília e Anápolis, comuso de 81,7% do teto.

O Programa de Investimentos em Logística do go-verno federal prevê concessões ao setor privado deferrovias, rodovias, portos e aeroportos, com apli-cação total em torno de R$ 200 bilhões em duas dé-cadas. A modernização e a ampliação dainfraestrutura são cruciais para o crescimento eco-nômico vigoroso e sustentado, assim como paraaumentar a competitividade da indústria nacional.

Osestudos Norte,Sul, NordesteeCentro-Oeste com-petitivos priorizam 311 projetos, cujo volume de in-vestimentos, de R$ 91 bilhões, se pagaria em apenas4,4 anos. Para o bem do Brasil, é preciso executá-loso quanto antes.

A modernização e a ampliação da infraestrutura sãocruciais para o crescimento econômico vigoroso esustentado, assim como para aumentar a com-petitividade da indústria nacional

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30 de outubro de 2013- Correio Braziliense | BR | Opinião- Jornal do Commercio RJ | RJ | Opinião

30 de outubro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

Correio Braziliense

cni.empauta.com pg.49

Investimento com retorno aceleradoECONOMIA

BR-080, em Goiás: custo do frete no Brasil subiu 240% em uma década,contra 80% nos EUA e 56% na Argentina

BR-080, em Goiás: custo do frete no Brasil subiu 240% em uma década,contra 80% nos EUA e 56% na Argentina

Projetospara melhorara logística do Centro-Oeste sepagam em cinco anos, diz CNI

Simone Kafruni

O investimento necessário para aumentar acompetitividade do Centro-Oeste, de R$ 36,4 bi-lhões, segundo apurou estudo encomendado pelaConfederação Nacional da Indústria (CNI ),se pa-garia em apenas cinco anos, proporcionando umaeconomia anual de R$ 7,2 bilhões em gastos comtransporte. A afirmação foi feita ontem pelo pre-sidente da entidade, Robson Andrade, ao divulgar oProjeto Centro-Oeste Competitivo para empresáriose representantes do poder público.

O estudo, antecipado na edição de ontem do Correio,mostra ainda que, para resolver os principais gar-galos das regiões Norte, Nordeste, Sul e Cen-tro-Oeste, cujos investimentos necessários somammais de R$ 91 bilhões, o período de recuperação cai-ria para quatro anos e três meses.

Andrade destacou que a produção local, prin-cipalmente agropecuária, tem potencial para con-tinuar se expandindo acima das médias mundiais.Mas todo o ganho com a alta produtividade se perdenos gastos com frete para escoar a produção. "A im-plantação de uma logística multimodal na região éfundamental. Mas investimentos em transportes pre-cisam ser pensados com prazo de 20 anos", alertou.

Parcerias

Para tornar a região competitiva, o aporte ideal seriade R$ 159 bilhões até 2020. O projeto encomendadopela CNI, no entanto, elencou apenas as obras prio-ritárias, que demandam R$ 36,4 bilhões no período,ou 23% do total. "Não é uma quantia tão elevadaquando pensamos nos benefícios que as obras trarão.Trechos da BR-163 já operam com 113% da ca-

30 de outubro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

Correio Braziliense

cni.empauta.com pg.50

Continuação: Investimento com retorno acelerado

pacidade. Se esse gargalo for resolvido, será umaquebra de paradigma no transporte para as ex-portações da região", disse Andrade.

Segundo o coordenador do projeto, Olivier Girard,sócio da Macrologística, mais de 90% dos eixosapontados como fundamentais para escoar a pro-dução da região estarão operando 150% acima da ca-pacidade em 2020, caso os investimentosnecessários não sejam realizados até lá. Para o pre-sidente da Federação das Indústrias do Estado doMato Grosso do Sul (Fiems ),Sérgio Longen, a saí-da é os setores público e privado agirem em conjunto."A iniciativa privada tem interesse em investir em in-fraestrutura, pois será beneficiada com a redução decustos. Temos que desburocratizar as PPPs (Par-cerias Público-Privadas) para dar a velocidade aoprocesso. Para isso, precisamos de segurança ju-rídica", ressaltou.

A presidente da Confederação Nacional da Agri-cultura e Pecuária (CNA ),senadora Kátia Abreu,lembrou que o preço do frete no Brasil subiu 204%em 10 anos, enquanto nos Estados Unidos a elevaçãofoi de 80%, e, na Argentina, de apenas 56%. "Pre-cisamos resolver os gargalos para reduzir custos. Afalta de planejamento está nos matando, enquanto osasiáticos estão ansiosos pela nossa competitividadepara atendê-los", lamentou.

O governador de Mato Grosso do Sul, André Puc-cinelli, salientou que o Centro-Oeste produz 78 mi-lhões de toneladas de grãos por ano, abriga o maiorrebanho bovino do país e ocupa o segundo posto naextração mineral. Segundo ele, 22% do minério deferro comprado pela China é do estado. "Uma saídapelo Oceano Pacífico reduziria o prazo e o custo dotransporte, tornando a região ainda mais pujante",afirmou.

De acordo com o titular da Superintendência do De-senvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), MarceloDourado, a região precisa desenvolver ferrovias sobpena de sofrer um apagão logístico em sete anos. "ASudeco tem R$ 1,4 bilhão disponíveis para in-vestimento. Vamos buscar implantar uma fábrica detrilhos na região." Ferrovias no DF

A autarquia está organizando a formação dos con-sórcios de duas ferrovias que cortarão o Distrito Fe-deral -- uma ligando BrasíliaaGoiânia eoutra unindoa capital a Luziânia (GO). As empresas responsáveispor essa última, segundo Dourado, devem ser anun-ciadas ainda esta semana, possivelmente amanhã. "Opreço do frete no Brasil é sete vezes maior do que odos EUA. Precisamos mudar o modal e os trilhos sãoa melhor alternativa", analisou.

30 de outubro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

correiobraziliense.com.br

cni.empauta.com pg.51

Projetos para melhorar logística do Centro-Oeste sepagam em cinco anos

BRASIL / ECONOMIA / POLÍTICA

Viola Júnior/CB/D.A PressBR-080, em Goiás: custo do frete no Brasil subiu 240% em uma década,contra 80% nos EUA e 56% na Argentina

Viola Júnior/CB/D.A Press

BR-080, em Goiás: custo do frete no Brasil subiu 240% em uma década,contra 80% nos EUA e 56% na Argentina

Simone Kafruni O investimento necessário para au-mentar a competitividade do Centro-Oeste, de R$36,4 bilhões, segundo apurou estudo encomendadopela Confederação Nacional da Indústria (CNI ),se pagaria em apenas cinco anos, proporcionandouma economia anual de R$ 7,2 bilhões em gastoscom transporte. A afirmação foi feitaontem pelo pre-sidente da entidade, Robson Andrade, ao divulgar oProjeto Centro-Oeste Competitivo para empresáriose representantes do poder público.

O estudo, antecipado na edição de terça-feira (29/10)do Correio, mostra ainda que, para resolver os prin-cipais gargalos das regiões Norte, Nordeste, Sul eCentro-Oeste, cujos investimentos necessários so-mam mais de R$ 91 bilhões, o período de re-cuperação cairia para quatro anos e três meses.

Andrade destacou que a produção local, prin-cipalmente agropecuária, tem potencial para con-tinuar se expandindo acima das médias mundiais.Mas todo o ganho com a alta produtividade se perde

nos gastos com frete para escoar a produção. "A im-plantação de uma logística multimodal na região éfundamental. Mas investimentos em transportes pre-cisam ser pensados com prazo de 20 anos", alertou.

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30 de outubro de 2013CNI

DCI Online

cni.empauta.com pg.52

Centro-Oeste pode economizar R$ 7,2 bi anuais comtransporte

POLÍTICA

SÃO PAULO

O investimento até o ano de 2020 de R$ 36,4 bilhõesem logística na Região Centro-Oeste dentro de dezeixos prioritários seria pago em cerca de cinco anos etrariam uma economia anual potencial consolidadade R$ 7,2 bilhões para o escoamento de produtos dosestados. Essa foi uma das principais conclusões doProjeto Centro-Oeste Competitivo, que tambémapontou que em 2020 a região gastaria R$ 60,9 bi-lhões por ano com o transporte de cargas, o equi-valente a 8,7% do Produto Interno Bruto (PIB) daregião.

O projeto foi elaborado e divulgado ontem pelaConfederação Nacional das Indústrias (CNI )e pe-la Confederação Nacional da Agricultura (CNA )emparceria com as federaçõesdecada decada setorepe-la Micrologística Consultoria. A análise revelou queatualmente o setor produtivo da região (indústria,agricultura e atividades extrativas) gasta R$ 31,6 bi-lhões por ano com o transporte de cargas, o equi-valente a 8,7% do PIB da região.

Ilana Ferreira, analista de política e indústria da en-tidade, disse em entrevista ao DCI que o projeto temcomo principais objetivos integrar física e eco-nomicamente a malha de transportes da Região Cen-tro-Oeste, identificar os custos logísticos einfluenciar o planejamento do setor, liderandosua re-construção.

Segundo Ilana, a construção do estudo do Cen-tro-Oeste foi feita a partir de entrevistas com re-presentantes do setor privado e público e a partir daítiraram 308 projetos edesses foram elegidos 106 pro-jetos prioritários dentro de dez eixos logísticos."Esses projetos vão desde novas construções até du-plicação de rodovias, por exemplo", disse.

De acordo com o Centro-Oeste Competitivo, apenas19 das 106 obras prioritárias estão em andamento, oque equivale a 16,4% dos investimentos necessáriosna região. Outras 70 estão em fase de projeto ou ape-nas nos planos do poder público.

A especialista lembrou que o projeto já foi feito paraas regiões Norte, Sul e Nordeste e o que mais chamoua atenção no caso do Centro-Oeste foi a saturação doseixos. "Em comparação aos outros estudos a genteviu que na previsão para 2020 os eixos estão real-mente além da capacidade, e os principais podemchegar até 150% da capacidade", completou a es-pecialista.

No âmbito dos projetos prioritários, 48% dos re-cursos previstos são destinados a ferrovias, 23% aobras em portos, 18% a empreendimentos hi-droviários e 10% a rodovias. A execução dos em-preendimentos prioritários propiciaria uma reduçãode 11,8% das perdas totais, em razão do déficit de in-fraestrutura de transportes nas unidades da região.

A especialista também destacou que o estudo con-siderou não apenas aspectos econômicos dentro dosprojetos, mas também outros impactos como be-nefícios sociais, desenvolvimento regional, impactono meio ambiente, geração de empregos e geração detributos.

O presidente da CNI afirmou, durante a coletiva deimprensa, que o estudo será apresentado para o go-vernofederal,para o Ministério dos Transportes epa-ra o Executivo e Legislativo.

A analista avalia que o governo tem sido bastante re-ceptivo em relação aos estudos apresentados e quetem se esforçado para melhorar a infraestrutura doPaís.

30 de outubro de 2013CNI

DCI Online

cni.empauta.com pg.53

Continuação: Centro-Oeste pode economizar R$ 7,2 bi anuais com transporte

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30 de outubro de 2013CNI

Época online

cni.empauta.com pg.54

Felipe PaturyFELIPE PATURY

Representantes do governo e dos setores industrial eagrícola debatem na manhã desta quarta-feira comomelhorar a atual infra-estrutura de transportes ofe-recida ao setor privado. O foco será como melhorar a>competitividade, tanto da indústria quanto do setoragrícola. O tema será discutido na sede da CNI etransmitido pela internet> Os debates contarão com aparticipação do presidente da Empresa de Pla-nejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo,do vice presidente da CNA, José Ramos Torres deMelo, do gerente-executivo de Infraestrutura daConfederação Nacional da Indústria (CNI ),Wa-

gener Cardoso, e de Olivier Girard, diretor da Ma-crologística, empresa responsável pelo estudoProjeto Centro-Oeste Competitivo, lançado pelaCNI e CNA. O projeto faz uma radiografia da si-tuação atual da infraestrutura de transporte da regiãoCentro Oeste e define as prioridades para sua im-plantação. O estudo aponta a necessidade de in-vestimentos de R$ 36,4 bilhões em 106 projetosprioritários de infraestrutura. O objetivo é garantir oescoamento ágil e eficiente da produção do Cen-tro-Oeste.

30 de outubro de 2013CNI

G1 - Globo

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Transporte pela MS-306 atinge 98,4% da capacidade,aponta estudoMATO GROSSO DO SUL

Índice coloca rodovia como um dos principais gar-galos no Centro-Oeste.

Ferrovia entre Corumbá e Três Lagoas é principalgargalo potencial futuro.

A MS-306, entre Chapadão do Sul (MS) e Cas-silândia (MS), atingiu 98,4% da capacidade de trans-porte diária, conforme estudo Centro-OesteCompetitivo, da Confederação Nacional da In-dústria (CNI )e da Confederação da Agricultura ePecuário do Brasil (CNA ).Isso coloca a rodovia co-mo um dos principais gargalos atuais na regiãoCentro-Oeste.

Conforme projeçãodo estudo,o uso dacapacidadedaMS-306 pode chegar a 229,6% em 2020 se os in-vestimentos necessários em logística não forem fei-tos.

Por conta desse e de outros gargalos, o levantamentoaponta que a região Centro-Oeste precisa de R$ 36,4bilhões em investimentos até 2020 para garantir o es-coamento ágil e eficiente da produção. Esse é o valornecessário àexecução de106 projetos prioritáriospa-ra ampliar e modernizar a infraestrutura de trans-portes de Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso eMato Grosso do Sul.

A malha rodoviária sul-mato-grossense tem outrostrechos problemáticos. O da BR-158 entre Cas-silândia e Aparecida do Taboado, por exemplo, atin-

giu 97,8% do uso da capacidade. Na BR-163 entreNova Alvorada do Sul e Mundo Novo, o uso da ca-pacidade varia de 69,6% a 83,3%.

No modal ferroviário, Mato Grosso do Sul tem comoum dos principais gargalos o trecho entre Chapadãodo Sul e Aparecida do Taboado: 66,3% do uso da ca-pacidade.

Projeção

Segundo o estudo, o principal gargalo potencial fu-turo em Mato Grosso do Sul será a ferrovia entre Co-rumbá e Três Lagoas, que tem uso estimado dacapacidadeentre 575,6% e822,3%. Na BR-163 entreCampo Grande e Mundo Novo, o uso está estimadoentre 191,9% e333,7%. A BR-158, entre Cassilândiae Aparecida do Taboado, terá 228,2% do uso da ca-pacidade.

Clique aqui para conferir o estudo completo.

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30 de outubro de 2013- G1 - Globo | BR | Mato Grosso do Sul- Intelog | RS | Logística

31 de outubro de 2013- A Tribuna News | MS

30 de outubro de 2013CNI

O Documento

cni.empauta.com pg.56

Júlio Campos endossa projeto que gerará 7,2 bilhõesde economia ao ano para MT

CHARGES

Da Assessoria

O deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) en-dossou o Projeto Centro-Oeste Competitivo e de-fendeu que ele seja recebido e implementado pelapresidente da República Dilma Rousseff. O Projetoestima investimentos de R$ 61 bilhões até 2020, naregião Centro-Oeste para resolver os problemas egargalos na infraestrutura logística de transportes. Adecisão veio após seminário que participou naConfederação Nacional da Indústria (CNI ).

Quero que a Presidenta Dilma e a sua equipe de téc-nicos estudem com carinho e aprovem essa co-laboração que o Centro-Oeste está oferecendo para oseu desenvolvimento econômico e social , ressaltouJúlio Campos.

Segundo o parlamentar, o Projeto é estratégico, poissê começar a ser implementado gerará uma eco-nomia anual de 7,2 bilhões de reais a região Cen-tro-Oeste. Pois ao invés de escoar a produção paraParanaguá ou para Santos, que são portos já con-gestionados, sairá pela região Norteusando os portosdo Pará, Amapá e os de Rondônia.

Com este trecho teremos uma economia expressivaem um ano de em média 7,2 bilhões. Existem obras

no projeto que os investimentos entre um a dois anosjá estarão totalmente pagos, com uma economia quegerará grandes benefícios para o Brasil , argumentouJúlio Campos.

O Projeto Centro-Oeste Competitivo foi patrocinadopela Confederação Nacional da Indústria; Con-federação Nacional da Agricultura e as Federaçõesda Indústria e da Agricultura dos Estados de MatoGrosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Dis-trito Federal, bem como entidades como APRO-SOJA, AMPA, Federação da Agricultura do MatoGrosso e do Mato Grosso do Sul.

Portanto, quero, nesta oportunidade, registrar nosAnais desta Casa este grande projeto apresentado econtratado pela CNI e CNA, que visa uma logísticade transporte, em especial, com investimentos no se-tordehidrovias, ferrovias edas nossas rodovias , afir-ma Júlio.

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30 de outubro de 2013- O Documento | MT | Charges

30 de outubro de 2013CNI

Olhar Direto

cni.empauta.com pg.57

Centro-Oeste CompetitivoPICANTE

Da Redação

Bem cotado na baixada cuiabana, PedroTaques (PDT) se esforça para assimilar oargumento usado pelo setor produtivo deque é preciso investir em logística para oescoamento da produção agropecuária. Osenadorparticipou daapresentação do pro-jeto Centro-Oeste Competitivo, da CNI,em Brasília. Quer falar ao público do in-terior do Estado com autoridade de quementende do assunto.

30 de outubro de 2013CNI

TV Band News

cni.empauta.com pg.58

Estudo Centro-Oeste Competitivo, patrocinado porCNI e CNA

EDIÇÃO DAS 9 HORAS - HORÁRIO: 09:00

Estudo Centro-Oeste Competitivo, pa-trocinado por CNI e CNA, aponta 106obras prioritárias para modernizar e am-pliar infraestrutura de transportes de car-gas da região.

31 de outubro de 2013CNI

A Crítica Online

cni.empauta.com pg.59

Prioridade é recuperar prejuízos da infraestrutura, dizCNA

Recuperar os prejuízos dos últimos anos, quando afalta de projetos e de investimentos paralisou a in-fraestruturado país,éaprioridadedo governoedaini-ciativa privada. "Nós temos que unir todas as forçaspara resolver o problemada logística", afirmou apre-sidente da Confederação da Agricultura ePecuária do Brasil (CNA ),senadora Kátia Abreu.Ela participou, nesta terça-feira, em Brasília, do lan-çamento do Projeto Centro-Oeste Competitivo, es-tudo que faz uma radiografia da situação atual dainfraestrutura de transporte da região e define os pro-jetos prioritários e os investimentos necessários parasua implantação. Lembrou queo governo federal temtentado resolver o problema a partir de um programade concessões à iniciativa privada. Contratado pelaCNA e pela Confederação Nacional da Indústria(CNI ),em parceria com as federações da agriculturae pecuária e da indústria da região, o estudo di-vulgado aponta para a necessidade de investimentosde R$ 36,4 bilhões em 106 projetos prioritários de in-fraestrutura.O objetivoégarantiro escoamento ágil eeficiente da produção do Distrito Federal e dos es-tados que integram a região Centro-Oeste. Para a pre-sidente daCNA,os modais de transporte do chamadoArco Norte, acima do Paralelo 16, precisam receberinvestimentos para reduzir os custos nacionaisdefre-te. Os gastos com transporte dos produtos agro-pecuários aos portos subiram 204% no Brasil no

período de 2003 a 2011, muito acima da variação re-gistrada nos Estados Unidos (53,3%) e na Argentina(42,9%). A região do Arco Norte responde por 56%da produção nacional de grãos. "Cerca de 86% destaprodução são transportadas para os portos do Sul, Su-deste, principalmente, Santos, Paranaguá, a uma dis-tância que varia de mil a dois mil quilômetros. Osgastos com transporte são elevados. Só 14% são es-coados pelos portos da região Norte. Precisamosinverter esta tendência", afirmou. O licenciamentoambiental é um entrave para a melhoria da in-fraestrutura de logística, segundo a presidente daCNA. Isto porque a Portaria Interministerial 419 de-fine que, além do Instituto Brasileiro de Meio Am-biente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama),outros órgãos da administração direta e indireta se-jam ouvidos no processo de concessão dasautorizações. "A burocracia é muito grande e as li-cenças não saem. O país está parado", completou.(www .canaldoprodutor.com.br)

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31 de outubro de 2013- A Crítica Online | MS

31 de outubro de 2013CNI

Campo Grande News

cni.empauta.com pg.60

MS tem capacidade para ser estado mais competitivodo CO, diz governador

O governador André Puccinelli (PMDB) afirmouque Mato Grosso do Sul tem plena capacidade de setornar o Estado mais competitivo no Centro-Oeste,desbancando Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.A basedo crescimento, segundo o governador, são osestudos e investimentos na área de logística.

"É uma série de projetos em rodovias, ferrovias e hi-drovias, o que pode tornar MS o Estado mais com-petitivo no Centro-Oeste", comentou Puccinelli, ementrevista ao Bom Dia MS, da TV Morena, na manhãdesta quinta-feira (31).

Para governador, a posição sul-mato-grossense serásustentada pelo mercado asiático. "Estudos mos-traram que nosso Estado é o mais beneficiado com aabertura de uma saída pelo pacífico", argumentou.

Puccinelli ainda destacou o investimento em hi-drovias. Segundo ele, novas indústrias estão se ins-talando em Maracaju, o que aumenta o interesse narevitalização no porto de Porto Murtinho, além de in-vestimentos em toda a hidrovia do Rio Paraguai.

Rodovias - Principal rodovia que cruza Mato Grossodo Sul, a BR-163 deve ser licitada em meados de de-zembro. O governador disse confiar no Governo Fe-deral, responsável pela obra, que deve demorar cincoanos para ficar pronta.

"Nossos estudos mostraram que a BR-163 pode ter opedágio mais barato do Brasil", defendeu.

O governador destacou ainda a inclusão de duas fer-rovias, que passam por MS, mas obras do PAC (Pro-

grama de Aceleração do Crescimento).

Propostas -André Puccinelli afirmou, an-teriormente, que se Mato Grosso do Sul tivesse ob-tido investimento nos seus 12 principais projetoslogísticos prioritários o investimento chegaria a R$36 bilhões. As 12 mais importantes obras para o Es-tado, segundo ele, integram o rol de 308 projetos do"Centro-Oeste Competitivo", apresentado em Bra-sília, pela Confederação Nacional da Indústria(CNI ) e Confederação Nacional da Agricultura(CNA ).

Dentre os 12 projetos prioritários para Mato Grossodo Sul, conforme André, alguns já foram realizadoscom recursos próprios. São projetos de infraestruturaferroviária, rodoviária, hidroviária, portuária e ae-roportuária, cinco setores mais importantes para fa-zer com que os produtos sejam mais competitivospara o Estado, tanto para consumo quanto ex-portação, na avaliação do governador.

Defendeu, porém, que seria importante a im-plementação das Parcerias Público Privadas no Es-tado, as PPPs.

Saiba MaisAndré lista 12 prioridades logísticas deMS e diz que seria preciso R$ 36 bi

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31 de outubro de 2013- Campo Grande News | MS

31 de outubro de 2013CNI

ClicNews

cni.empauta.com pg.61

Saída para o Pacífico tornará MS o Estado maiscompetitivo do Centro-Oeste, aponta Puccinelli

POLÍTICA

Foto: Rachid Waqued

Campo Grande(MS)-- A saída para o Pacíficoem di-reção aos mercados asiáticos, interligando os eixosde transportes rodoviário e ferroviário do Brasil coma Bolívia, Paraguai e Chile, deve ser um dos projetosprioritários do governo federal dentro dos estudos demodernização da logística do País, defendeu nestaquinta-feira (31) o governador André Puccinelli.

Em entrevista ao telejornal Bom Dia MS, da TV Mo-rena, o governador comentouo Projeto Centro-OesteCompetitivo, lançado no dia 29 em Brasília pelaConfederação Nacional da Indústria (CNI )e Con-federação Nacional da Agricultura (CNA )e disseque o corredor bioceânico Atlântico-Pacífico, umadas alternativas apresentadas para reduzir o custoBrasil, tornará Mato Grosso do Sul o Estado maiscompetitivo da região.

"Temos um sistema intermodal pronto, que precisaser recuperado e se tornar eficiente, e uma posiçãogeográfica estratégica que nos deixa à frente das de-mais regiões produtoras", comentou Puccinelli. Eledestacou o Projeto Centro-Oeste Competitivo, aoqual seu governo teve participação, e lembrou que jáem janeiro de 2007 pedira ao então presidente LuisInácio Lula da Silva a estadualização da BR-163.

Público-Privado

Puccinelli demonstrou otimismo em relação à exe-cução dos projetos demodernizaçãodo transporte in-cluídos pelo governo federal no PAC (Programa deAceleração do Crescimento), dentro os quais a im-plantação de duas novas ferrovias no Estado,contudo reiterou que deve haver uma maior par-ticipação da iniciativa privada em um esforçointegrado para que o País supere seus gargalos de lo-

gística.

"Os projetos do governo federal têm avançado, nãotanto como no ritmo implementado pelo nosso go-verno com o MS Forte, em que estamos recuperandoe implantando 3.662 km de estradas, mas acreditoque sairão do papel cumprindo todos os cro-nogramas", observou o governador, citando as novasferrovias previstas no PAC. "Se estão no PAC, es-pero que não fiquem empacadas."

Durante a entrevista ao vivo, o governador destacouum dos mais importantes eixos de transporte do Es-tado, o sistema hidroviário Paraná-Tietê e o Pa-raguai. Disse que a Hidrovia do Paraguai, que ligaMatoGrosso do Sul eMatoGrosso aos portos deNue-va Palmira (Uruguai) e ao Atlântico, necessita dealgumas intervenções simples, como dragagem emdeterminados pontos, para operar o ano todo entreCáceres (MT) e Porto Murtinho.

Porto de Murtinho

Em relação ao porto de Porto Murtinho, hoje de-sativado, defendeu sua reativação para atender aoagronegócio em expansão na região sudoeste, ci-tando que o terminal é estratégico para o projeto dogrupo chinês BBCA que pretende se instalar no mu-nicípio de Maracaju para moer 600 mil toneladas demilho/ano, investindo R$ 500 milhões. O go-vernador recebeu representantes da empresa no úl-timo dia 16 de maio onde a logística foi um dos temasda reunião.

Quanto à Hidrovia Paraná-Tietê, que é também es-tratégica para escoar o etanol produzido no Estado aPaulínia (SP) e para o setor de celulose de Três La-goas e região, Puccinelli cobrou investimentos ur-gentes para construção das eclusas visando a

31 de outubro de 2013CNI

ClicNews

cni.empauta.com pg.62

Continuação: Saída para o Pacífico tornará MS o Estado mais competitivo do Centro-Oeste, aponta Puccinelli

transpor as hidrelétricas construídas na via. A via-bilizaçãodahidrovia, segundo ele, beneficia tambémSão Paulo e Paraná e reduz o custo das importaçõesde fertilizantes da Argentina.

Sai do papel

Questionado sobre a privatização da rodoviaBR-163, um dos principais gargalos da logística detransporte regional e liderando as estatísticas de aci-dentes, o governador manifestou-se confiante na de-terminação do governo federal de realizar o leilão emdezembro, além dos investimentos garantidos dentrodo PAC para duplicação de trechos críticos e demaior complexidade.

"Quando propusemos a cessão da 163 em 2007 -- ob-servou André Puccinelli -- apresentamos estudos defluxo de tráfego, atualizados posteriormente, osquais hoje dão o norte às intervenções que o governofederal pretende colocar na prática nos próximos cin-co anos". Os estudos, segundo o governador, pre-viam um dos menores pedágios do Brasil, em razãodo intenso fluxodeveículos degrande epequeno por-te.

Fonte: Noticias.MS O CLICNEWS não se res-ponsabiliza pelo conteúdo acima publicado. A res-ponsabilidade é única e exclusivamente da fonte nelemencionada.

01 de novembro de 2013Temas de Interesse | Competitividade

R7

cni.empauta.com pg.63

Para melhorar escoamento de grãos, Centro-Oesteprecisa de quase R$ 37 milhões até o ano de 2020

Região Centro-Oeste é responsável por quase a me-tade dos grãos produzidos no Brasil MS Record

Um estudo das Confederações da Indústria e da Agri-culturaaponta que região Centro Oeste,precisa de in-vestimento dequaseR$ 37 milhões até o anode2020,para modernizar e ampliar a infraestrutura de trans-portes e assim melhorar o escoamento da produção.

Conforme o estudo, o setor produtivo da região gastaR$ 32 milhões por ano com o transporte de cargas,mas se forem realizados investimentos para me-lhoria da malha viária, a economia seria de R$ 7,5 bi-lhões até 2020. A região centro-oeste é responsávelpor quase a metade dos grãos produzidos no Brasil.

A região centro-oeste responde por metade da pro-dução nacional de grãos. Só em Mato Grosso do Sul,a área plantada é de mais de dois milhões de hectaresnesta safra de verão. Mas o escoamento da produçãoainda esbarra em um dos maiores gargalos do país -décadas de privilégio do transporte rodoviário em re-lação às demais modalidades.

Um estudo encomendado pelas confederações na-cionais da indústria e da agricultura mapeou a lo-gística da região e concluiu que, até 2020, énecessário uminvestimento deR$ 36 bilhões para au-mentar a competitividade do centro-oeste.

"Tudoqueentra por MatoGrosso do Sul, tudoquesai,e chega no Mato Grosso do Sul, agora com esse pro-jeto precisamos buscar os investidores no meracdoprivado e também propormos as ações do governofe-deral para que consigamos resolver esse gargalo",diz o presidente da Fiems, Sérgio Longen.

De acordo com o estudo, esse investimento de R$ 36

bilhões se pagaria em apenas cinco anos. A eco-nomia de gastos seria de R$ 7 bilhões por ano.

O investimento em outros meios de transporte decar-gas beneficiaria, sobretudo, a produção agrícola demato grosso do sul. Hoje, os custos de escoamento dasafra ainda são altos, principalmente por causa dopreço do frete.

"Nós na podemos mais imaginar o que aconteceu em2013 onde colhemos uma supersafra e passamos pordificuldades não tínhamos como mandar para os por-tos, porque os portos estavam estrangulados as es-tradas não cabiam os caminhões e nós não tínhamosonde armazenar os produtos e isso não pode maisacontecer", diz Sérgio.

O estudo vai subsidiar o projeto centro-oeste com-petitivo - um conjunto de propostas para alavancar odesenvolvimento da região. Para o presidente dafederação das indústrias de Mato Grosso do Sul,uma das alternativas é atrair a iniciativa privada parao investimento em infraestrutura.

"Buscar os investimento, eu entendo que se nós con-seguirmos garantir os direitos dos investidores, dar-mos segurança jurídica ao esses projetos nós vamoscom certeza buscar no mercado financeiro na ini-ciativa privada, investidores, até porque o retorno docapital investido em cinco seis anos é um grande ne-gócio, uma grande oportunidade que nós temos hojeno Mato Grosso do Sul", explica Sérgio.

O projeto centro-oeste competitivo será lançado emCampo Grande no próximo dia 11 de novembro, às19 horas, na sede da Fiems. (Com colaboração LuizFelipe Fernandes, TV MS Record)

02 de novembro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

A Tribuna

cni.empauta.com pg.64

Estudo reafirma urgência de investimento na região

Números foram divulgados nesta semana em Brasília, durante lançamentodo Projeto Centro-Oeste Competitivo

Números foram divulgados nesta semana em Brasília, durante lançamentodo Projeto Centro-Oeste Competitivo

Escoamento

Para garantir o escoamento ágil e eficiente da pro-dução agropecuária no Centro-Oeste do país, a re-gião precisa, com urgência, de investimentos de R$36,4 bilhões até 2020. Os , realizado por entidades re-presentativas da indústria e da agropecuária naregião. Esse valor é necessário para a execução de106 projetos prioritários para ampliar e modernizar ainfraestrutura de transporte de Distrito Federal,Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Impulsionada pelos recordes da boa safra ma-to-grossense, a região Centro-Oeste é líder nacionalna produção de carne e grãos, capacidade de abate,além de se destacar na abundância de minérios. Deacordo com o governador de Mato Grosso do Sul,André Puccinelli, queno ato representou todos os go-vernadores da região, o PIB do Centro-Oeste cresceuseis vezes nos últimos seis anos. "Atentem-se para oCentro-Oeste, aqui éo futurodo Brasil. O governofe-deral tem feito muito pouco por nós e graças ao em-penhodos governos estaduais chegamos aesses bonsresultados", afirmou.

O Centro-Oeste Competitivo ressalta que das maisde 100 obras prioritárias para a região, 19, ou seja,16,4%, estão em andamento. As demais estão em fa-se de projeto ou apenas nos planos governamentais.O levantamento daCNI edaCNAidentificou 26 pro-

jetos no transporte ferroviário,com custos deR$ 17,5bilhões; 24 projetos na estrutura portuária, que vãoexigir R$ 8,4 bilhões; e 34 obras essenciais para me-lhorar o transporte fluvial, com investimentos de R$6,7 bilhões.

A presidentedaConfederaçãoda Agricultura ePe-cuária do Brasil (CNA ),senadora Kátia Abreu, re-velou que a necessidade de investimento logístico éapartidária."Todasas confederações estão unidaspa-ra que as concessões deem certo, não pelo sucessopolítico do governo, mas pelo sucesso econômicodos nossos setores. Por isso estamos juntando as for-ças", destacou a senadora.

O presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, destacou aimportância dos dados levantados pelo estudo. Paraele, o levantamento referenda tecnicamente os gar-galos enfrentados pelos produtores. "Precisamos daintegração de novos modais. O mundo todo usa hi-drovias como fonte de transporte, e nós, com esta dá-diva de rios navegáveis não estamos explorando estepotencial. Apontamos a solução, agora o governotem que querer fazer. Ou o governo decide fazer, ouem 2014 precisamos trocar de governo", desabafou.

Se por um lado a região Centro-Oeste enfrenta di-ficuldades extremas para escoar a produção, por ou-tro, o Produto Interno Bruto (PIB) regional quasetriplicou entre 2002 e 2010, passando de R$ 129,6 bi-lhões para R$ 350,5 bilhões, segundo o InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "O go-verno investe muito poucono Centro-Oeste. Não temsequer propostas para ampliar a competitividade daregião que mais contribui para o superavit comercialdo país", lamentou o presidentedaFederaçãodasIn-dústriasdo Estadodo MatoGrosso (Fiemt ),JandirMilan.

O presidente da Confederação Nacional das In-dústrias, Robson Braga de Andrade, afirmou que a

02 de novembro de 2013CNI | Presidente | Robson Braga de Andrade

A Tribuna

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Continuação: Estudo reafirma urgência de investimento na região

partir de agora o estudo deve pautar as ações do go-verno. "Juntamente com aCNAvamosapresentar es-te projeto ao Governo Federal, e por meio doMinistério dos Transportes, solicitaremos que essasobras sejam incluídas no PAC, uma vez que elas temum impacto grande na redução de custos", lembrou.

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02 de novembro de 2013- A Tribuna | MT

03 de novembro de 2013CNI

Diário da Manhã

cni.empauta.com pg.66

Congresso de Agrobusiness no Rio ECONOMIA

ALIMENTOS

14a Congresso de Agribusiness da Sociedade Na-cional de Agricultura (SNA) debate papel do Brasilno cenário global da produção de alimentos

A segurança alimentar com ênfase na produção dealimentos será o grande desafio para as próximas dé-cadas, principalmente por causa do aumento po-pulacional. Goiás está no centro desta discussão, jáque a região Centro-Oeste responde por 50% da pro-dução de grãos do País e tem sido foco de estudos quecontemplamaotimização da logística deescoamentoda safra nos próximos anos. Dentro deste contexto,novas propostas para um modelo sustentável co-meçam agerar debates eserãoapresentadasdurante o14o Congresso de Agribusiness "Alimentos", no Riode Janeiro".

Organizado pela Sociedade Nacional de Agricultura(SNA), com o patrocínio do Serviço Brasileiro deApoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Oevento será realizado nos dias 7 e 8 de novembro, apartir das 9h, no auditório da Confederação Na-cional do Comercio (CNC ),no Centro do Rio. Ocongresso conta ainda com as parcerias da EmpresaBrasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), doCentro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) edo Ministério deCiência, Tecnologia e Inovação (M-CTI).

Em parceria com a Embrapa, o CGEE está ela-borando uma série de ações para a discussão e con-cretização de políticas que contribuam para asustentabilidade e a sustentação da produção de ali-mentos no Brasil, priorizando a atuação do país nocenário global. Educação, tecnologia, infraestrutura,empreendedorismo, cultura e saúde serão algumasdas áreas beneficiadas.

Regionalmente, o "Projeto Centro-Oeste Com-

03 de novembro de 2013CNI

Diário da Manhã

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Continuação: Congresso de Agrobusiness no Rio

petitivo", divulgado recentemente pelaConfederação Nacional da Indústria (CNI ),apon-ta que serão necessários R$ 36.4 bilhões em in-vestimentos até 2020 - quantia prevista para executar106 projetos importantes que visam ampliar e mo-dernizar a Infraesirutura de transportes do DistritoFederal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

MUDANÇA DE EIXO

No momento, há estudos em andamento para a con-cepção de uma nova geografia de escoamento da pro-dução brasileira, que deverá mudar do sul para onorte, em virtude da maior proximidade com o mer-cado internacional. Multas Iniciativas pretendemequacionar uma questão cada vez mais urgente: co-mo alimentar, de maneira sustentável, todo ocontingente humano, queem 2050 será superior ano-ve bilhões de pessoas? Esta será a tônica do 14aCongresso de Agribusiness da SNA. Autoridades-especialistas e representantes dos diversos seg-mentos doagronegócioestarão reunidospara uma se-rie de palestras e debates em tomo do tema"Alimentos".

O presidente da Sociedade Goiana de Pecuária eAgricultura (SGPA), Ricardo Yano, considera o te-ma muito interessante para o Estado de Goiás. Mes-

mo porque, em sua concepção, o transporte é o maiorproblema enfrentado pela produção goiana. "Hámais de 30 anos ouvimos talar na Penúria Norte-Sul enada dela acontecer. Quando tivermos uma condiçãomelhor de escoamento de nossa safra, melhoraremosnossa condição de concorrência no mercado mun-dial, Atualmente, gastamos até três vezes mais paratransportar matéria que também é produzida por ou-trasnações. O resultado éaperda decompetitividade.Por exemplo, os Estados Unidos também produzemsoja,masnosso transporte é trêsvezes mais caro eporisso nós perdemos o páreo no mercado internacional.Até que os nossos índices de produção por hectaretêm melhorado ano a ano, mas com a falta de in-fraestrutura fica complicado compelir", opina.

Yano observa que, além de transporte, energia tam-bém éuma grande deficiência estruturaldo Estado deGoiás e um entrave ao desenvolvimento indusirial e apolítica de atração de Investimentos.

Em dois dias de congresso, questões relacionadas àviabilidade econômica, social e ambiental do sistemaagroalimentar, ciência, tecnologia e Inovação, co-mércio internacional até as mais recentes tendênciasno consumodealimentos serãoavaliadas em seis pai-néis.

DESTAQUES

Durante o evento, serão apresentadas propostas so-bre desenvolvimento da produção agrícola sob a óti-ca do Observatório Nacional de Transporte eLogística. Além disso, terá inicio um esforço dc in-corporação tecnológica por parte da Empresa dePlanejamento e Logística (EPL), do Ministério dosTransportese do Ministério de Ciência, Tecnologia eInovação para a implantação de um programa iné-dito, via internet, de monitoramento por satélite daprodução agrícola. Antecipando a realização daApex Expo 2015, em Milão (Itália), haverá ainda umdebate sobre a necessidade de mudança do geo-posicionamento do Brasil como nação fornecedora

03 de novembro de 2013CNI

Diário da Manhã

cni.empauta.com pg.68

Continuação: Congresso de Agrobusiness no Rio

de alimentos para o mundo.

Ao final do congresso, serádivulgado umdocumentocom propostas e iniciativas que deverão consolidar,no contexto global a sustentabilidade da produção dealimentos no Brasil nas próximas décadas.

OUTROS PALESTRANTES

Além do ex-ministra Roberto Rodrigues e do diretorda SNA, Paulo Protásio, outros palestrantes estãoconfirmados para o encontro como Luis Carlos Gue-des Pinto, diretor geral da Mafpre Seguros e ex-mi-nistro de Agricultura, com o tema "Promoção doempreendedorismo, riscos e incertezas e a pequenaprodução"; o presidente da Embrapa Maurício Lo-pes, com a palestra "Cenários e desafios para as pró-ximas décadas e as oportunidades para oagronegócio brasileiro na produção de alimentos".

Também vão ministrar painéis no evento EduardoDaher, diretor executivo da Associação Nacional deDefesa Vegetal (Andef), com o tema "Problemas esoluções do agro brasileiro - Uma abordagem de mí-dia"; e Luis Carlos Corrêa Carvalho, presidente daAssociação Brasileira do Agronegócio (Abag), queministrara o painel 'Perspectivas do agronegócio,produção agropecuária e agregação de valor".

Outros nomes confirmados: Alan Bojanic, re-presentante da Organização das Nações Unidas paraAlimentação e Agricullura (FAO/ONU) no Brasil;Mônika Berganiaschi, secretária de Agricultura eAbastecimento de São Paulo; João Sampaio, pre-sidente do Conselho Superior do Agronegócio daFederação das Indústrias do Estado de São Paulo(Cosag/ Eiesp); Luis Madi, presidente do Instituto de

Tecnologia de Alimentos (ITAL); Cesário Ramall,presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB);Odaclr Klein, presidente da União Brasileira doHlodlescí cBloqucrosenc (Ubrario); AtvssonPaoün-dII. cx-minlstro da Agricultura e atual presidente daAbimilho: César Borges, vice-presidcnte da Ca-ramuru Alimentos e vice-presidente da AssociaçãoBrasileira Interdisciplinar de Aids (Abia).

Os interessados em participar do evento podem seinscrever no site da Sociedade Nacional de Agri-cultura.A taxa de inscriçãonormal para participantesé de R$ 320,00. Mas associados de instituições par-ceiras eestudantes têm direitoà50% dedesconto. Só-cios da SNA e convidados especiais serão isentos dataxa de inscrição.

"Quando tivermos uma condição melhor de es-coamento de nossa safra, melhoraremos nossa con-dição de concorrência no mercado mundial"

Ricardo Yano

presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agri-cultura (SGPA)

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03 de novembro de 2013- Diário da Manhã | GO | Economia

04 de novembro de 2013CNI

Campo Grande News

cni.empauta.com pg.69

Descompasso entre o querer e o serO Brasil vive uma situação, no mínimo esquisita,pois a nova Lei dos Portos só favorece a exportaçãodo grão de soja, em prejuízo do farelo e óleo da mes-ma oleaginosa.

Outra esquisitice é que o Brasil precisa da desgraçade outros países para lucrar com a soja, além de quedepende de muita chuva, para controlar o preço daluz, pois com a seca, as termoelétricas entram emação e o preço da luz sobe.

Esse é o Brasil que os eleitores de Dilma não pedirampra ela, nem a nenhum candidato a presidente naseleições de 31 de outubro de 2010. Ninguém querianem quer um governo contraditório.

Este tema sobre a Lei dos Portos, vamos abordá-lonuma próxima oportunidade, mais amplamente.

O brasileiroexige competência edevotamento eficazàs soluções de seus problemas estruturais como o dalogística e do fornecimento de energia, sem apagõesnem tanta dependência de chuva ou termoelétrica co-mo agora.

Assim, enquanto o País segue pelas rodovias, fer-rovias e hidrovias cheias de problemas e desgraças,sem comentar o caos aeroviário, os governadores deGoiás, Mato Grosso, Distrito Federal e Mato Grossodo Sul agiram acertadamente ao se reunirem com aConfederação Nacional da Indústria (CNI )e aConfederação da Agricultura e Pecuária do Bra-sil (CNA ),para debaterem o Projeto Centro-OesteCompetitivo.

Nessa análise a CNI E CNA demonstrou que a pro-dução agropecuária brasileira do Centro-Oeste gas-ta, desperdiça R$ 60,9 bilhões ao ano com otransporte de cargas da região Centro-Oeste.

Esse gasto poderia ser minorado através da execução

do Projeto Centro-Oeste Competitivo que permitiriaaeconomia deR$ 7,2 bilhões por anodesdequeos in-vestimentos prioritários fossem executados.

Antes que algum desavisado ou ideologicamentecontrárioaoagronegócio,queéo sustentáculodaeco-nomia brasileira, é bom dizer que esse sistema eco-nômico mantém a cadeia produtiva da agropecuária.E essa atividade vai desde o fornecimento dos in-sumos até ao fornecimento dos alimentos quechegam às mesas dos brasileiros. Tudo está agregadoao agronegócio.

E mais, o agronegócio não diferencia o tamanho dosempreendimentos. O agronegócio é formado pelaspequenas ou grandes empresas. Desde os mini ou pe-quenos proprietários de gado ou frango aos grandescriadores, todos fazem parte da cadeia produtiva doagronegócio.

É digno o destaque do entrosamento e liderança daCNI e CNA junto aos governadores, pelo le-vantamento das prioridades na logística do Cen-tro-Oeste, quanto pelo destaque ao tema discutido.

No mesmo grau de importância estão os go-vernadores Marconi Perillo (PSDB), deGoiás;SilvalBarbosa, (PMDB) de Mato Grosso; Agnelo Queiroz(PT), do Distrito Federal, e André Puccinelli (P-MDB), de Mato Grosso do Sul, que demonstraramconhecimentoeinconformismocom os problemas li-gados aos transportes de produtos agropecuários pri-mários ou terciários.

André Puccinelli foi escolhido por seus pares paraexpor as reivindicações dos governadores do Cen-tro-Oeste.

QuantoamatoGrosso doSul, ogovernador André sa-lientou que durante seu governo 3.600 km de ro-dovias foram recuperadas ou construídas com

04 de novembro de 2013CNI

Campo Grande News

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Continuação: Descompasso entre o querer e o ser

dinheiro do Estado.

Um dos problemas do governo federal é o des-compasso entre o querer da população e a pretensãode Dilma, sobretudo quando ela fixou como meta aspróximas eleições de 2014. Por isso, o País e seu po-vo vive o descompasso entre o querer e o ser.

André, ao falar com a imprensa lembrou que desdecinco de janeiro de 2007, o Mato Grosso do Sul, já ti-nha definido junto ao então presidente Lula que a BR163 era prioridade do estado, não só pelo alto mo-vimentodecaminhõesedemais veículos, como pelasperdas de vidas humanas, nessa estrada.

Bem assim, o governador demonstrou conhecimentoe interesse na extinção dos gargalos na infraestruturae logística de transportes, para quese integrem nacir-culação de riquezas e crescimento da população e doestado.

Desde sempre o governo de Puccinelli tem se fir-mado pela integração entre ações públicas e pri-vadas, para soluções nas rodovias, ferrovias,hidrovias e portos. Através de tais encaminhamentosda logística citada, Mato Grosso do Sul terá con-dições de ser mais produtivo, com as pessoas tendomais trabalho, circulação de dinheiro e emprego me-lhor qualificado com salário digno.

Diante de tema tão envolvente na vida de cada um etodos os sul-mato-grossenses, nascidos e/ou apai-xonados por Mato Grosso do Sul, farei outra abor-dagem sobre a logística no solo de nosso estado.Enquanto isso, desejo aos que leram este artigo, umbom dia, um bom dia pra vocês.

(*) Ruy Sant'Anna, jornalista e advogado

04 de novembro de 2013CNI

MidiaNews

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Riva critica logística com base em interessesprivados

POLÍTICA

Pedro Alves/MidiaNewsO deputado José Riva questiona critérios para definição de prioridades

Pedro Alves/MidiaNews

O deputado José Riva questiona critérios para definição de prioridades

EstudoexcluiuBR-158 eFerrovia MT/PA como pro-jetos prioritários para região

O deputado estadual José Riva (PSD) afirmou quegrande parte da logística desenvolvida no país é combase em interesses privados.

Ao criticar a prática, o parlamentar justificou a ne-cessidade de os investimentos serem feitos para ga-rantir efetivamente a melhoria no escoamento daprodução brasileira.

Riva demonstrou preocupação com o estudo rea-lizado pela Macrologística, consultoria contratadapela Confederação Nacional da Indústria (CNI )eConfederação da Agricultura e Pecuária do Bra-sil (CNA ),que divulgou levantamento, na semanapassada, sobre os 22 projetos prioritários para MatoGrosso, onde não foram incluídos a BR-158 e a fer-rovia que interligará os estados de Mato Grosso e Pa-rá.

No levantamento, foi apontado que a região Cen-tro-Oeste precisa de investimentos de R$ 34,6 bi-lhões, nos próximos sete anos, para melhorar o

escoamento da produção.

"Vejo com preocupação os estudos feitos pela Ma-crologística, pois não contemplam Mato Grosso efe-tivamente. Existe o apontamento de que deve-seinvestir R$ 34,6 bilhões, pensando no incremento daprodução em 10 milhões de toneladas, e observo aBR-158 e a ferrovia MT/PA de fora. É lamentável,pois apenas esses dois investimentos podem au-mentar a produção do Estado em 30 milhões de to-neladas. Então, alguma coisa está errada. Ficopreocupado quando vejo que grande parte da lo-gística desenvolvida nesse país é em cima deinteresses privados, de grandes empresas", disse Ri-va.

O deputado pretende solicitar, por meio de re-querimento, o estudocompleto daMacrologística pa-ra a avaliação da Comissão de Infraestrutura eTransporte da Assembleia Legislativa.

"O montante apontado no estudo resolve o problemade logística de Mato Grosso, mas quem tem que sabero que é melhor é o próprio Estado. Vou propor reu-nião com os demais colegas, Governo do Estado,Pro-logística, Famato, Fiemt, para debater esse as-sunto, pois, no mínimo,aBR-158 eaferrovia MT-PAdevem estar entre as prioridades", completou O es-tudo

Denominado "Centro-Oeste Competitivo", o estudofoi concluído em abril e apontou 308 projetos im-portantes, mas 106 são prioritários para a região.

Destes, 22 em Mato Grosso, divididos em dez eixosde integração fundamentais, compostos por dois oumais modelos de transporte.

Ferrovia

04 de novembro de 2013CNI

MidiaNews

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Continuação: Riva critica logística com base em interesses privados

O projeto de ferrovia MT/PA foi elaborado no ga-binete do deputado Riva, inicialmente com traçadopartindo de Água Boa (MT) até Barcarena, no Pará.

Também é analisada a possibilidade da ferrovia emuma primeira etapa seguir do município ma-to-grossense até Marabá, no leste do Pará.

A ligação com o os portos do norte e nordeste seriamviabilizadas com a construção de dois ramais, um atéo porto de Vila do Conde (Barcarena), obra já pre-vista no Programa de Aceleração do Crescimento(PAC)do Governo Federal, através do ramaldeAçai-landia até Vila do Conde, e outro até o porto de Es-padarte que está em projeto de implantação (emCuruçá/PA).

De imediato, esse projeto da Ferrovia MT/PA já po-deria usar a ferrovia da VALE, levando a produçãoaté o porto de Itaqui ,em São Liz do Maranhão.

Lideranças políticas e empresariais de Sorriso (420km ao Norte de Cuiabá)solicitaram a inclusão do mu-nicípio no trajeto da ferrovia por meio de um ramal.

No total, mais de 30 municípios de Mato Grosso e Pa-rá seriam beneficiados, direta ou indiretamente, como traçado ferroviário.

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