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1 ESTA TERRA INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XIV - Nº 258 - OUTUBRO 2013 Divulgação Página 3 Página 4 Página 5 Página 5 Alfredo Chaves registra ataques de capivara Senar/ES realiza educação profissional por meio do Pronatec Sindicato Forte capacita 16 sindicatos rurais no Estado Mais facilidade para a construção de barragens Página 06 e 07 Divergências para realização do Cadastro Ambiental Rural preocupa proprietários

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ESTA TERRAINFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO E SERVIÇO

NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XIV - Nº 258 - OUTUBRO 2013

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Página 3 Página 4 Página 5 Página 5

Alfredo Chaves registra ataques de capivara

Senar/ES realiza educação profissional por meio do Pronatec

Sindicato Forte capacita 16 sindicatos

rurais no Estado

Mais facilidade para a construção

de barragens

Página 06 e 07

Divergências para realização do Cadastro Ambiental Rural

preocupa proprietários

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Cadastro Ambiental Rural – CAR

O Governo do Estado lançou oficialmente o Cadastro Ambiental Rural, no dia

30/09/2013, com prazo de um ano para ser realizado pelos produtores rurais, sendo obrigatório.

O CAR foi instituído pelo Novo Có-digo Florestal e junto com o Plano de Regularização Ambiental, com-plementa os requisitos necessários para integrar as informações am-bientais das propriedades rurais, compondo a base de dados para a gestão dos recursos naturais.

Dadas as grandes dificuldades de natureza burocrática e principal-mente financeira, é prudente que se espere algum tempo, durante o qual serão feitos esforços que pos-sam facilitar a realização do CAR.

Para o que há necessidade de se elaborar uma planta georreferen-ciada da propriedade por profissio-nal habilitado que possua Anotação

FAES – DIRETORES: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice-Presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (2º Vice-Presidente), Abdo Gomes (3º Vice-Presidente), José Garcia (4º Vice-Presidente), Wilson Tótola (5º Vice-Presidente), Tolentino Ferreira de Freitas (6º Vice-Presidente), Altanôr Lôbo Diniz (1º Secretário), José Manoel Monteiro de Castro (2º Secretário), Neuzedino Alves Victor de Assis (1º Tesoureiro), Arízio Varejão Passos Costa (2º Tesoureiro). SUPLENTES DA DIRETORIA: José Pedro da Silva, Antonio Roberte Bourguignon, Nilton Falcão, Judas Tadeu Colombi, Valdeir Borges da Hora, Luiz Malavasi, Edivaldo Permanhane, Renilton Scardua Junior, Elder Sossai de Lima, Rodrigo Melo Mota, Marcos Corteletti. CONSELHO FISCAL – Efetivos: Leomar

de Responsabilidade Técnica.Todas as informações prestadas,

contidas na planta georreferen-ciada, como as características de matrícula do imóvel, como um ar-quivo SHAPE a ser formatado e que compõem as exigências legais do SIMLAM/IDAF, precisam ser corre-tas, sob risco de sanções penais e administrativas.

A Legislação Federal faculta apoio técnico e jurídico pelo poder pú-blico, para o registro do CAR, para os proprietários que até a data de 22/07/2008 não detinham posse de área maior que 4 módulos fiscais, que usassem apenas mão de obra familiar e que a renda proveniente da propriedade rural obtida pela fa-mília não seja o componente princi-pal da receita familiar.

No Estado do Espírito Santo 63.000 propriedades rurais de um total de 133.000 deixarão de usufruir do be-

nefício, posto que o tamanho das propriedades beneficiárias limitam--se a 25 ha, condicionado a apre-sentação da Declaração de Aptidão ao PRONAF- DAP.

No prazo a ser usado para se de-senvolver a melhor estratégia de realização do CAR, dentre outras, devemos buscar contratação de profissionais terceirizados que pos-sam conceder orçamentos individu-ais ajustados para atendimento de grupos de produtores.

O prazo final é de 30/09/2014 e poderá ser prorrogado por um ano.

Pedimos cautela e atenção dos nossos produtores a quem mante-remos informados sobre os aspec-tos importantes deste e de outras situações relevantes.

Júlio da Silva Rocha JúniorPresidente da Faes

Bartels, Luciano de Campos Ferraz, Francisco Valani da Cruz. Suplentes: Gilda Domingues, Eliomar Maretto, Acacio Franco. SENAR/ES – CONSELHO ADMINISTRATIVO – Efetivos: Júlio da Silva Rocha Júnior, Eliana Almeida Lima, Andrea Barbosa Alves, Argeo João Uliana, Paulo de Tarso Caralo. Suplentes: Wesley Mendes, Kleilson Martins Rezende, José Umbelino L Monteiro De Castro, Antonio Sérgio Mareto, Jeane Albani Tres Trevizani. CONSELHO FISCAL – Efetivos: Paulo Renato Miranda Bezerra, Creuzimar Ribeiro Da Silva, Carlos Roberto Abouramd. Suplentes: Antônio José Baratela, Maria Augusta Buffólo, José Lívio Carrari. CONSELHO REPRESENTATIVO DA CNA: Júlio da Silva Rocha Júnior e João Calmon Soeiro. Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 – torre A – 10º e 11º

andares – Bairro Santa Lúcia – Vitória/ES – CEP: 29056-243 – Tel: (27) 3185-9200 – Fax: (27) 3185-9201 – E-mail: [email protected] / [email protected]. Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909 – ([email protected]) - Jornalista responsável: Eustáquio Palhares – Edição: Caroline Csaszar ([email protected]) – Textos: Caroline Csaszar e Camilla Caldeira – Colaboradores: Ivanete Freitas, Tereza Zaggo, Mayra Camilo. Fotos: Comunicação Faes e Senar/ES – Editoração: Iá! Comunicação (27) 3314-5909.

Expediente

Editorial

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Há quase dois anos, os produto-res rurais de Alfredo Chaves so-frem com ataques de capivara.

Ainda é desconhecida a causa que levou os roedores a se instalarem no local, mas, segundo moradores, os bandos são tão grandes que chegam a devastar planta-ções inteiras. Além disso, a capivara é um dos hospedeiros do carrapato-estrela, parasita conhecido por ser o vetor da fe-bre maculosa.

No município, as capivaras são encon-tradas em grupos grandes distribuídos, principalmente à beira do rio Beneven-te, e acabam por procurar alimento nas plantações das encostas. O roedor pode se reproduzir em qualquer época do ano e com gestações curtas gera ni-nhadas de até oito filhotes. Os grupos já são considerados pragas por destruí-rem plantações.

O produtor rural Rolmar Boteccia pos-

sui cerca de 7 hectares de área plantada com milho e cana-de-açúcar para a pro-dução de silagem. Porém, as capivaras chegam a destruir pelo menos 25% da área plantada. “Mantenho criação de gado em minha propriedade e a produ-ção de silagem é para o próprio rebanho, mas com os ataques de capivara tive que reduzir o número de animais. Estou dei-xando de produzir 150 toneladas de sila-gem por ano. Além disso, se eu fosse usar esse quantitativo para a venda levaria um prejuízo anual de R$ 22,5 mil reais”.

No dia 3 de setembro, a Faes encami-nhou um documento ao IBAMA (Institu-to Brasileiro do Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis), solicitando intervenções para que haja um controle dos animais. Outro documento, com a mesma solicitação, foi encaminhado no dia 9 de setembro pela Secretaria Muni-cipal de Meio Ambiente de Alfredo Cha-

ves. Porém, nem a Faes e nem a Secreta-ria tiveram retorno ainda.

Cuidado!

A febre maculosa é transmita por uma bactéria que tem como principal vetor o carrapato-estrela. Os locais de infesta-ção do parasita são irregulares, mas em geral são encontrados à sombra e nos locais de passagem dos hospedeiros. Os animais mais infectados são equídeos, bovinos, animais domésticos e roedo-res, como a capivara.

A doença possui difícil diagnóstico na fase inicial. É caracterizada por febre alta, dores de cabeça, náusea, manchas avermelhadas pelo corpo, dor nas articu-lações, perda de apetite e diarreia. O mé-dico deve ser procurado imediatamente para que a identificação e tratamento ocorram o mais rápido possível. A febre maculosa possui alta taxa de letalidade.

Alfredo Chaves registra ataque de capivara

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Além de causar prejuízos econômicos, os animais oferecem riscos à saúde do homem

Capivaras chegaram a destruir cerca de 25% das plantações

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De 2 a 6 de dezembro, a Faes realiza mais uma etapa do pro-grama Sindicato Forte. A mo-

dalidade vai capacitar os participantes para a elaboração de um planejamento estratégico para os sindicatos rurais. Fo-ram 19 sindicatos capacitados em 2012 e, neste ano, foram convidados 16 sindi-catos. O programa é uma idealização da CNA e possui abrangência nacional, sen-do adotado pela Faes no Espírito Santo.

O Sindicato Forte tem como principal objetivo oferecer capacitação e supor-te para que presidentes e colaborado-res de sindicatos rurais consigam ela-borar um plano de trabalho eficiente para uma boa direção da entidade.

A primeira etapa enfatiza a importân-cia do fortalecimento e sustentabilida-de do sistema sindical. A segunda eta-pa capacita o participante a fazer um planejamento estratégico de trabalho para o sindicato.

Segundo o secretário da Faes e co-ordenador do projeto no Estado, Alta-nôr Lôbo Diniz, o treinamento oferece subsídios para uma boa administração de recursos e prestação de serviços ao quadro de associados na instituição.

Programa Sindicato Forte capacita 16 sindicatos rurais do Estado

Iniciativa visa a estruturação e melhoramento do sistema sindical

“O sindicato atua na defesa dos in-teresses do produtor rural no âmbito municipal e por si só gera despesas e não são poucas. Então é preciso que di-rigentes e colaboradores saibam orga-

nizar os recursos para manter as portas abertas”, aponta Diniz.

O coordenador chama a atenção ainda para a importância da prática dos conhecimentos adquiridos para que o treinamento traga retorno. “A capacitação do Sindicato Forte só dá resultado se o participante retirar do papel. É preciso que ele entenda que o produtor só vai confiar e se filiar a um sindicato em que ele confie. Para isso a entidade precisa ter um traba-lho organizado, efetivo e com presta-ção de serviço de qualidade”, afirma.

Programa oferece capacitação e suporte para fortalecer a organização sindical

DATA

CRONOGRAMA SINDICATO FORTE

LOCAL

Cachoeiro de Itapemirim02/12

03/12

04/12

05/12

06/12

Venda Nova do Imigrante

Itaguaçu

Baixo Guandu

Linhares

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Fortalecendo o compromisso so-cial de levar educação profissio-nal e contribuir para gerar novas

oportunidades de inserção no mer-cado de trabalho, o Senar/ES oferece treinamentos gratuitos por meio do Pronatec (Programa Nacional de Aces-so ao Ensino Técnico e Emprego).

O programa é oferecido a agricul-tores familiares, detentos em regi-me semiaberto, provisório e fecha-do e beneficiários de programas de transferência de renda do Governo Federal. Por meio de cursos técnicos e cursos FIC - Formação Inicial Con-tinuada, o Pronatec contribui para aumentar as chances de inserção no mercado de trabalho e possibilita a ressocialização dos detentos.

Estão em andamento treze turmas

e previstas outras duas, que terão início em novem-bro. As capacita-ções são voltadas para preparador de doces e con-servas, horticultor, jardineiro e bovi-nocultura de leite. Os treinamentos acontecem nos municípios de Alto Rio Novo e São Domingos do Norte e estão em andamento no presídio se-mi-aberto masculino de Colatina, no Presídio Feminino de Viana, no presí-dio regional de Barra de São Francis-co e no Cras de Aracruz.

Iniciativa instituída pelo Governo

Federal, as capacitações têm carga ho-rário mínima de 160 horas/aula e são oferecidas em parceria com Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Ministério da Justiça, Sejus, Sin-dicatos Rurais e Prefeituras Municipais.

Senar/ES leva educação profissional por meio do Pronatec

Agricultores familiares, detentos e beneficiários de programas de transferência de renda do Governo Federal são beneficiados pelo programa

O Governo do Estado assinou um decreto que vai gerar facilidades aos produtores rurais que preten-

dem construir pequenas barragens para ampliar o armazenamento de água com a finalidade agropecuária. O decreto con-sidera que essas barragens, licenciadas pelo Idaf (Instituto de Defesa Agrope-cuária e Florestal do Espírito Santo), são empreendimentos de “Interesse Social”.

O licenciamento para a construção de barragens com a finalidade agropecuária de até 15 hectares de lâmina d’água será concedido onde houver a necessidade de supressão de vegetação em estágio inicial de regeneração, árvores isoladas ou em renques, localizadas em Área

de Preservação Permanente (APP).

Mais facilidade para a construção de barragens

A permissão será condicionada ao com-promisso do proprietário da barragem de promover a recuperação ambiental de toda a margem da represa, em faixas com extensão de 5 metros, 8 metros e 15 me-tros, de acordo com o tamanho da pro-priedade rural, segundo o Novo Código Florestal Brasileiro.

A medida beneficia u m a

parcela significativa dos produtores ru-rais, que dependem da irrigação para manter o cultivo agrícola. Os processos para licenciamento de barragens que se enquadrarem nesse novo modelo serão todos encaminhados para deliberação do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) e a supressão de vegetação será autorizada se a propriedade estiver regularmente cadastrada no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

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O governador recebeu entidades do setor para assinatura do decreto

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O prazo para os proprietários de imóveis rurais realizarem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) já começou e vai até o dia 30 de setembro do próximo ano, podendo ser prorrogado por mais um ano. No Espírito Santo, o Governo do Estado irá realizar o CAR para as propriedades com até 25 hectares e que estão incluídas no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), conforme estabelecido no Decreto Estadual nº 3346-R, de 11 de julho de 2013.

Atualmente, o Estado capixaba possui cerca de 133 mil propriedades rurais. Dessas, aproximadamente 60 mil seriam beneficiadas com a realização do CAR pelo poder público. A Lei Federal, entretanto, defende que o Governo deveria realizar o CAR para propriedades com até quatro módulos fiscais, o que corresponderia a aproximadamente 123 mil propriedades em todo o Estado.

A divergência entre a medida Federal e a Estadual começa a despertar preocupação para os proprietários

rurais capixabas, tendo em vista que erros de informações no cadastro podem resultar em penalidades.

Sanções

“O Decreto Estadual prevê sanções penais e administrativas para os declarantes que apresentarem informações falsas ou omissas no CAR, total ou parcialmente, mas não está totalmente claro, pois não indica quais serão estas. Isso pode provocar certa apreensão entre os proprietários

Governo do Estado realizará o CAR - Cadastro Ambiental Rural para propriedades rurais com até 25 hectares, mas Lei Federal defende a realização para propriedades com até quatro módulos fiscais

Divergências para realização do CAR preocupa proprietários

CAR funciona como uma base de dados para o controle e monitoramento do meio ambiente e é obrigatório para todos os imóveis rurais

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rurais”, destaca o engenheiro agrônomo da Faes, Murilo Pedroni.

No Espírito Santo, o Idaf (Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo) é o órgão responsável por implantar e realizar a gestão do CAR e o Sistema de Monitoramento e Licenciamento Ambiental (SIMLAM) é a ferramenta usada para receber e gerenciar as informações.

Criado pela Lei nº 12.651, de 2012, o CAR funciona como uma base de dados para o controle e monitoramento do meio ambiente e é obrigatório para todos os imóveis rurais. Trata-se de um registro eletrônico que vai integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente - APP, áreas de Reserva Legal, florestas e remanescentes de vegetação nativa, Áreas de Uso Restrito e áreas consolidadas das propriedades

e posses rurais do país ao âmbito do Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente (SINIMA).

Documentação

Para se cadastrar, o proprietário rural deverá apresentar sua identificação; comprovação da propriedade ou posse; identificação do imóvel por meio de planta e memorial descritivo, com a indicação das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração do perímetro do imóvel, informando a localização dos remanescentes de vegetação nativa, das APP’s, das Áreas de Uso Restrito, das áreas consolidadas e, caso existente, também da localização da Reserva Legal.

Como funciona

As imagens dos mais de 5,5 milhões de imóveis rurais de todo o país serão

enviadas por satélite para os estados. Com o material, os órgãos ambientais vão conseguir identificar e quantificar as áreas de remanescentes florestais, além de verificar a localização das áreas de preservação permanentes e adequá-las de acordo com o programa de regularização ambiental.

Parcerias

Por meio da Instrução Normativa nº 005, de 30 de setembro de 2013, o Governo do Estado estabelece os procedimentos para assinatura do Termo de Adesão Institucional para apoio ao CAR. A condicionante para o sistema Faes, Senar/ES e Sindicatos Rurais aderir à iniciativa é que as propriedades atendidas por técnicos capacitados pelo sistema entrem diretamente no sistema PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) do Programa Reflorestar.

LEI FEDERAL(nº 12.651, de 2012)

ENTENDA

COMO FICARIA NO ESPÍRITO SANTO

DECRETO ESTADUAL(nº 3346-R, de 11 de julho de 2013)

Criou o Cadastro Ambiental Rural (CAR)

Estabelece que Governo realize o CAR para propriedades com

até quatro módulos fiscais

123 mil propriedades rurais seriam beneficiadas

Estabelece que Governo do Estado irá realizar o CAR para as proprie-

dades com até 25 hectares

Prevê sanções penais e administrativas para declarantes que apresentarem in-

formações falsas ou omissas no CAR

60 mil propriedades rurais seriam beneficiadas

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Há mais de 40 anos, o Sindica-to Rural de Baixo Guandu busca se manter mais próximo do produtor, defendendo seus interesses e pres-tando serviços que aumentem a pro-dutividade no campo. Atualmente, são 152 associados atuando junto ao sindicato na busca por atividades que fortaleçam o sistema de traba-lho e contribuam para definir estra-tégias que gerem crescimento das atividades econômicas da região: o café e a pecuária de leite.

Serviços

Entre os serviços prestados ao associado estão os de contabilida-de para produtores que possuem funcionários com carteira assina-da, contratos de arrendamento e comodato, auxílio na declaração de ITR (Imposto Territorial Rural), declaração de imposto de renda

para pessoa física, aposentado-ria, inscrição estadual e federal de produtor rural, carta de aptidão do PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Fa-miliar). Além de convênios médicos que facilitam o acesso do homem do campo à saúde.

Segundo o presidente José Alber-to Gomes da Rocha, a peça-chave para o sucesso do sindicato é a aproximação direta com o homem do campo. “O sindicato é a casa do produtor rural. Nosso trabalho de nada vale sem o apoio e presença dele. Por isso nós investimos em reuniões e prestação de serviços que desenvolvam as atividades do produtor para que ele se conscien-tize de que no sindicato ele pode depositar total confiança. Sem ele nossos esforços não têm sentido al-gum”, aponta o presidente.

Sanidade animalO sindicato também investe na

sanidade do rebanho bovino da re-gião. Até setembro deste ano foram 1.593 bezerras vacinadas pelo Pro-jeto Brucelose, em parceria com a Faes. Além disso, em parceria com o Senar, a entidade realizou até este mês 13 capacitações voltadas para diversos setores do agronegócio.

Atualmente, o sindicato traça me-tas para realizar atividades que for-taleçam o sistema sindical e atraiam mais produtores associados. “Esta-mos programando mais reuniões e meios que tragam o produtor para participar mais ativamente delas. Queremos que ele exponha suas ideias e nos mostre o que ele real-mente quer e do que mais precisa. Estamos colocando a casa à total disposição”, garante Rocha.

Sindicato investe em ações que contribuem para o desenvolvimento do negócio rural

Sindicato Rural de Baixo Guandu atuando mais perto do homem do campo

SINDICATO RURAL DE BAIXO GUANDU

Endereço: Rua Madame Albertina Holz, 185, Centro, Baixo Guandu – ES – CEP: 29.730-000

Telefone: (27) 3732 - 3136

E-mail: [email protected]

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Em busca de técnicas que ajudem a melhorar a sanidade do rebanho bo-vino dos produtores rurais capixabas, o Senar/ES oferece o treinamento de Primeiros Socorros em Bovinos. A capacitação ajuda o homem do campo a ter melhor conhecimento dos aspectos fisiológicos do animal para poder prestar os atendimentos primários antes da chegada do vete-rinário ao local.

Conteúdo

Com duração de 16 horas, distri-buídas em dois dias, o treinamento aborda casos de intoxicações, enve-nenamentos, distúrbios alimentares e metabólicos, outros problemas sa-nitários e técnicas de contenção, que

trazem mais segurança para o traba-lhador e para o animal.

Os alunos aprendem a avaliar a saúde dos animais a partir da obser-vação do comportamento e parâme-tros fisiológicos dos bovinos como batimentos cardíacos, frequência respiratória, temperatura, desidra-tação e outros. Além disso, o treina-mento ensina técnicas de aplicação correta de medicamentos e trata-mento adequado de feridas, fraturas e bandagem.

Eficiência

Para o instrutor do Senar/ES, Rô-mulo Sobrosa, o treinamento é uma modernização no setor da Bovino-cultura e é um diferencial para o

produtor e trabalhador rural. “Quan-to mais o produtor conhece seu re-banho, mais rápida é a identificação de um problema e mais rápida será a tomada de medidas emergenciais. Essa agilidade pode ser decisiva para a vida do animal, já que em alguns casos a chegada de um veterinário pode demorar. Além disso, o traba-lhador rural capacitado tem consigo um diferencial importante na hora da contratação”, garante o instrutor.

Podem participar do treinamen-to produtores e trabalhadores rurais maiores de 18 anos que trabalham di-retamente com a pecuária. São abertas de 12 a 15 vagas. Mais informações so-bre o treinamento, local e datas procu-re o Sindicato Rural de seu município.

Treinamento oferecido pelo Senar/ES permite que o produtor garanta a sanidade do rebanho

Primeiros Socorros em Bovinos ajuda produtor a tomar medidas emergenciais para os animais

Acesse a lista completa de treinamentos no site www.faes.org.brA agenda de treinamentos pode sofrer alterações durante o mês

TREINAMENTO DATA LOCAL

Inclusão Digital

Mimoso do Sul

Apiacá04/11

07/11Piscicultura – Tanque Escavado

Castelo18/11Produção de Pães e Biscoitos

Domingos Martins28/11Artesanato de Produtos Apícolas

Santa Teresa15/11Eletricista Rural

Pinheiros10/11Tratorista Agrícola

Rio Novo do Sul15/11Associativismo

São Gabriel da Palha

Venda Nova do Imigrante

25/11

26/11

Sangrador de Seringueira

Produção de Embutidos e Defu-mados de Carne

Relação de treinamentos - Outubro

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ESPAÇO DOS SINDICATOS

Mimoso do Sul promove treinamento de Tratorista Agrícola

Em outubro, o Sindicato Rural de Mimoso do Sul trouxe mais desenvolvimento para o agronegócio com o Treinamento de Tratorista Agrícola. A capacitação formou 12 pessoas. O objetivo é aumentar a produtividade no campo por meio do aperfeiçoamento do trabalho, melhorando o desempenho, a eficiência e a produtividade dos participantes.

Foto: 01

MIMOSO DO SUL

Renda extra com produção de pães e biscoitos

O Sindicato Rural de Santa Maria de Jetibá realizou, na Comunidade de Rio Queijo, no Distrito de Garrafão, o Treinamen-to de Pães e Biscoitos. Realizada no início de outubro, a capacitação ensinou novas receitas aos participantes, como pães, biscoitos, bolos e salgados, servindo como uma oportunidade para as famílias rurais ganharem uma renda extra.

Foto: 02

SANTA MARIA DE JETIBÁ

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ESPAÇO DOS SINDICATOS

Senar/ES realiza treinamento de Jardinagem em Castelo

O Senar/ES realizou, em parceria com o Sindicato Rural de Castelo, o treinamento de Jardinagem em Montepio, Caste-lo. A capacitação ensina a nutrição das plantas, os tipos de jardins, como combater pragas e doenças, além de levar os participantes a aplicarem o conhecimento implantando um jardim. O treinamento é oportunidade para os produtores aprenderem um novo ofício, ampliando a renda da família rural.

Foto: 04

Artesanato em bordados

Mulheres rurais de Pancas tiveram a oportunidade de se qualificar por meio do treina-mento de artesanato em bordados, oferecido pelo Senar/ES com o apoio do Sindicato Rural do município. A capacitação ensina a seleção e corte de retalhos, confecção de flores em tecidos, bordados com pontos diversos, acabamento de peças, entre outros. O aprendizado contribui para diversificar o trabalho das famílias rurais.

Foto: 03

CASTELO

PANCAS

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PB12

A construção de silos metálicos para estocagem de milho em Via-na, cujo objetivo é solucionar os entraves quanto ao abastecimento do produto no Estado, depende da doação do terreno pelo Governo do Estado à Conab (Companhia Nacio-nal de Abastecimento).

De acordo com a companhia, em ofício encaminhado à Faes, inú-meras ações estão em andamento para viabilizar o início das obras. Entre elas, a conclusão do primeiro Relatório do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA); a publicação do Decreto nº 2019-S, de 16 de setembro de 2013, referente à desapropriação de uma área de 100 mil m² em Via-na; solicitação de licença prévia jun-to ao Iema; convênio firmado com o Banco do Brasil para elaboração do projeto e construção de comple-xo de armazenagem, cujos recursos

03/11 Nilson Izoton de Almeida Presidente SR de Vila Valério04/11 Aldo Soares de Oliveira Presidente SR Alto Rio Novo05/11 Núbia Karla Mendes Francisco Victor Funcionária da FAES07/11 João Calmon Soeiro Vice Presidente da FAES08/11 Neuma Lúcia Ávila Coelho Esposa do Presidente SR Pedro Canário11/11 Marcos Corteletti Presidente SR Santa Teresa14/11 Érica Cunha Assis Funcionária da FAES15/11 Zenia Lopes Machado Esposa do Presidente SR Muniz Freire18/11 Rodrigo José Gonçalves Monteiro Presidente SR de Jerônimo Monteiro19/11 Paulo Félix da Cruz Esposo da Presidente SR de Anchieta24/11 José Manoel Monteiro de Castro Presidente SR de Iconha25/11 Nelson Broetto Presidente Sindicato Rural de Fundão28/11 Antonio José Baratela Presidente SR de Itaguaçú29/11 Nilton Falcão Presidente SR de Domingos Martins

ANIVERSARIANTES DE NOVEMBRO

Construção dos silos de Viana depende da doação de terreno

Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - torre A10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ESCEP: 29056-243

já estão alocados no Plano Nacional de Armazenagem.

A implantação dos silos vai contri-buir para reduzir custos na produ-

ção da ração, além de gerar impacto positivo em diversas áreas do agro-negócio capixaba.

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