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1 ESTA TERRA Página 3 Página 5 Página 9 Premiação do Agrinho acontece em dezembro Líderes capixabas participam do CNA Jovem Apoena leva inclusão social ao campo Páginas 06 e 07 INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XV - Nº 270 - NOVEMBRO 2014 Idaf anuncia novas regras para licenciamento ambiental Foto: Antonio Moreira

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ESTA TERRA

Página 3 Página 5 Página 9

Premiação do Agrinho acontece em dezembro

Líderes capixabas participamdo CNA Jovem

Apoena leva inclusão social ao campo

Páginas 06 e 07

INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XV - Nº 270 - NOVEMBRO 2014

Idaf anuncia novas regras para licenciamento ambiental

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FAES

DIRETORES: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice-Presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (2º Vice-Presidente), Abdo Gomes (3º Vice-Presidente), José Garcia (4º Vice-Presidente), Wilson Tótola (5º Vice-Presidente), Tolentino Ferreira de Freitas (6º Vice-Presidente), Altanôr Lôbo Diniz (1º Secretário), José Manoel Monteiro de Castro (2º Secretário), Neuzedino Alves Victor de Assis (1º Tesoureiro), Arízio Varejão Passos Costa (2º Tesoureiro). SUPLENTES DA DIRETORIA: José Pedro da Silva, Antonio Roberte Bourguignon, Nilton Falcão, Judas Tadeu Colombi, Valdeir Borges da Hora, Luiz Malavasi, Edivaldo Permanhane, Renilton Scardua Junior, Elder Sossai de Lima, Rodrigo Melo Mota, Marcos Corteletti. CONSELHO FISCAL – Efetivos: Leomar Bartels, Luciano de Campos Ferraz, Francisco Valani da Cruz. Suplentes: Gilda Domingues, Eliomar Maretto, Acacio Franco.

SENAR-ES

CONSELHO ADMINISTRATIVO – Efetivos: Júlio da Silva Rocha Júnior, Eliana Almeida Lima, Andrea Barbosa Alves, Argeo João Uliana, Julio Cezar Mendel. Suplentes: Wesley Mendes, Kleilson Martins Rezende, José Umbelino Monteiro de Castro, Antonio Sérgio Mareto, Ranielle Badiani Bianchi. CONSELHO FISCAL – Efetivos: Paulo Renato Miranda Bezerra, Cleiton Gomes Moreira, Carlos Roberto Abouramd. Suplentes: Antônio José Baratela, Maria Augusta Buffólo, José Lívio Carrari. Superintendente: Neuzedino Assis.

ENDEREÇO

Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 – torre A – 10º e 11º andares – Bairro Santa Lúcia – Vitória/ES – CEP: 29056-243 – Tel: (27) 3185-9200 – Fax: (27) 3185-9201 – E-mail: [email protected] / [email protected].

JORNAL ESTA TERRA

Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909 [email protected] responsável: Eustáquio Palhares Edição: Priscila [email protected]: Lohanna Mendes, Lara Rosado e Laillah MartinelleColaboradores: Sindicatos Rurais, Tereza Zaggo, Ivanete Freitas, Ana Paula e Comunicação IdafFotos: Comunicação Faes e Senar/ESEditoração: Iá! Comunicação

Editorial

Em ocasião de absoluta falta de água, o gênero humano plagia a natureza, pela aridez reco-nhecida da escassez das pessoas de bem, que

possam inspirar o fortalecimento da ética, do civismo e do caráter retilíneo.

Testemunhamos perplexos a dizimação de nossa juventude, pela ação nefasta das drogas. Aí, tem-se abundante água, a das lágrimas.

É o resultado mais dramático que colhemos, tanto pela omissão de não sermos eficientes na construção do bem comum, como de nos tomarmos coniventes, pela aceitação sem a devida busca, para a saída que corrija a brutal inversão de valores com que nos depa-ramos no dia a dia.

Não se permite perda de tempo e de atitudes que possam construir o bem comum, tão pouco negligen-ciar compromissos que comprometam a sustentação da dignidade e da honra, que não se perdem jamais, para se recuperar depois.

O Projeto Agrinho, desenvolvido pelo Serviço Na-cional de Aprendizagem Rural - SENAR, usando a me-todologia da Pedagogia da Pesquisa com alunos da educação infantil, do ensino fundamental e da Edu-cação Especial, e, seus professores, faz um diagnós-tico das condições de suas comunidades, propondo soluções que ajudam a desenvolver, mediante a rea-lidade identificada.

São feitas redações e desenhos, com a Experiência

Chuva em nossa hortaExpediente

ANIVERSARIANTES DE DEZEMBRO

04/12 Eliana Almeida Lima Presidente SR de Iúna04/12 Josélio Meireles da Silva Presidente SR de Montanha05/12 Liliane Ferreira Fundão Funcionária da Faes13/12 Luiz Carlos da Silva Presidente SR de Mimoso do Sul14/12 Graciara Moreto Esposa Presidente SR Jaguaré23/12 Maria da Penha Torres Cruz Esposa do Presidente SR de Castelo27/12 Welington Carlos Treichel Presidente SR Pancas28/12 Julieta Lievore Cassaro Presidente do SR de São Gabriel da Palha

Pedagógica desenvolvida pelos educadores.Em parceria com 58 municípios do Estado, neste

ano, foram capacitados pelo SENAR, 6.700 professo-res, em 620 escolas e 83.000 alunos.

Onze categorias de alunos serão premiadas; os 10 melhores classificados de cada categoria, assim como os 10 primeiros colocados da categoria dos educadores e os três coordenadores municipais.

Os prêmios variam de motocicleta, notebook, impressora, TV 32”, tablet, bicicleta e medalhas, em cerimônia agendada para as 09:00h do dia 10 de dezembro de 2014, no SESC de Praia Formosa, Aracruz/ES, onde esperamos a presença de 2.200 participantes/dentre alunos, educadores, instruto-res e líderes.

É a satisfação cristalizada de cidadãos, crianças, jovens e adultos, que se entregam à missão extra-ordinária de “cultivar gente” que possam tornar o mundo mais justo, fraterno, sustentável e próspero para todos.

É a chuva do conhecimento chegando aos lares daqueles que farão um Espírito Santo e um Brasil melhores para todos.

Parabéns ao SENAR-ES, promotores e patrocina-dores de tão gratificante projeto.

Júlio da Silva Rocha JúniorPresidente da Faes

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SR de Domingos Martins oferece preenchimento de CAR

Programa Agrinho premia melhores trabalhos de 2014

O projeto busca implantar a consciência da cidadania nos alunos da Educação Infantil e Fundamental e capacitar professores para que, juntos, construam um mundo melhor

Para facilitar a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Sindicato Rural de Domingos Martins está ofe-

recendo o preenchimento do registro. A ini-ciativa foi da entidade em parceria com o Idaf, que capacitou técnicos para atender os pro-dutores e ajudá-los a se adequarem à legisla-ção. Ao todo, 30 propriedades do município e de Marechal Floriano já foram cadastradas.

Segundo o presidente do Sindicato Rural, Nilton Falcão, o CAR é complexo porque é necessário especificar cada detalhe da pro-priedade. “Entendemos as dificuldades dos

Em 2014, o Senar e a Faes realizam a dé-cima edição do Programa Agrinho. De-pois de um ano de muitas atividades, no

dia 04 de dezembro, no Sesc de Aracruz, será realizada a premiação dos melhores projetos e trabalhos apresentados em várias categorias. Na premiação está uma motocicleta de 50 ci-lindradas, 14 notebooks, três impressoras mul-tifuncionais, 03 televisores de 32 polegadas, 13 tablets e 11 bicicletas.

E o Programa Agrinho foi além das expec-tativas nesta última edição. Participaram es-colas de 58 municípios do Estado e segundo a coordenadora estadual do Agrinho, Meire Viana, o propósito foi melhorar a qualidade de vida e construir cidadãos conscientes. “É importante levar conhecimento para as crianças e promover o acesso às informações que podem transformar a realidade em que vivem”, comenta.

Durante os meses de junho e julho, a coor-denação do Programa contatou as Secreta-rias Municipais de Educação para aderirem o mesmo. Após a adesão, um instrutor do Senar compareceu ao município para realizar o cur-so de capacitação dos professores, que pos-teriormente, juntamente com os alunos, es-colheram um tema e desenvolveram projetos.

As prefeituras foram responsáveis por se-lecionar três projetos de cada categoria e direcioná-los ao Senar, que por meio de uma comissão avaliou e classificou os trabalhos.

produtores em se inscreverem e por isso estamos oferecendo o registro do CAR. Está sendo cobrado R$ 250 para os associados e R$ 350 para os que não são, sendo que em consultoria particular o preço chega a R$ 800 na região”, explica.

De acordo com o técnico do sindicato, Wil-son Manoel Vilhagra, para realizar o serviço é preciso verificar a documentação da pro-priedade em relação à planta. “Nós também tiramos pontos por meio do GPS e identifi-camos onde tem nascente, vegetação nativa, rocha, lavoura e áreas construídas”, comen-

O Agrinho

O projeto desenvolve ações educativas nas es-colas de diversos municípios do Estado, oferecen-do ao público alvo acesso a informações relativas à saúde, meio ambiente, cidadania, empreende-dorismo, e trabalho e consumo.

O Agrinho é destinado aos alunos da Educação

ta. Ainda segundo ele, os instrutores estão capacitando outros profissionais em Afonso Cláudio para realizarem o mesmo serviço.

No registro será necessário dizer se a pro-priedade respeita as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reserva Legal pre-vistas no Código Florestal Brasileiro. A inscri-ção deve ser feita pelo site do Sistema de Ca-dastro Ambiental Rural (Sicar) (www.car.gov.br). Os produtores que estiverem devida-mente cadastrados não serão impedidos de ter acesso ao crédito rural e poderão comer-cializar os produtos sem nenhuma restrição.

Infantil, Ensino Fundamental e Educação Especial e tem como eixo norteador “Saber e Atuar para Melhorar o Mundo”. Em seu início, no ano de 2005, o Programa beneficiou mais de nove mil alunos e 530 professores. Os números têm cres-cido significantemente. Em 2013, o projeto atuou em 52 municípios no Espírito Santo e atendeu a 5.200 professores e mais de 100 mil alunos.

Dia: 04/12 - quarta-feiraHorário: a partir das 9h30

Local: Sesc Aracruz

Participe!

PREMIAÇÃO AGRINHO 2014

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Doutor em economia pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, diretor da primeira empresa brasileira de classificação de riscos de crédito, a SR Rating, presidente do Instituto Atlântico e líder do Movimento Brasil Eficiente, Paulo Rabello de Castro co-menta com exclusividade ao jornal Esta Terra os desafios do agronegócio e da economia brasileira, além de ressaltar os problemas re-lacionados à elevada carga tributária, o alto custo do crédito e a burocracia do país, que impedem o desenvolvimento econômico.

1. Qual o cenário e a importância atual do agronegócio para a economia brasileira?

O agronegócio desfrutou de um período muito favorável durante o superciclo das commodities na primeira década dos anos 2000; foi isso que nos permitiu acumular reservas. Com o fim da oferta abundante de dinheiro barato, proporcionado pelo excesso de liquidez mundial, os preços das commo-dities têm caído nos últimos meses. Este é o novo normal. E não há perspectiva de reto-mada dos preços, ao menos no curto prazo. Apesar do cenário menos favorável, o agro tem mantido seu dinamismo. Em 2013, en-quanto o PIB brasileiro cresceu 2,3%, o agro-negócio avançou 7%. Neste ano, novamente, deve superar o crescimento do PIB.

2. Como fica o peso das commodities

no PIB brasileiro. Os índices atuais são fa-voráveis? O que é o desejado para o bom andamento da economia?

A forte queda da cotação internacional das principais commodities exportadas pelo Bra-sil, tanto agrícolas como metálicas, terá um impacto negativo sobre o crescimento. O pa-tamar atual de preços já é muito baixo, tendo em vista os níveis observados no pré-crise e mesmo depois de 2009, com a oferta abun-dante de dinheiro barato. Somente o preço do minério de ferro e a soja, principais itens da pauta de exportação, acumulam queda no ano de 40% e 27,4%, respectivamente. A menor disponibilidade de divisas advindas das exportações de itens básicos já tem sido sentida, principalmente pela queda abrupta do saldo da balança comercial. Levando-se em consideração toda a cadeia, a participação do PIB do agronegócio é estimada em 22% do PIB total brasileiro. Se somarmos a indústria extrativa mineral, devemos superar os 30% do PIB. A perspectiva de que esses preços ten-dem a se manter em patamar reduzido ou até mesmo caírem mais, faz com que o cenário para retomada do crescimento da economia brasileira seja ainda mais desafiador.

3. Muito se fala na importância do Pré-Sal para o desenvolvimento do país. Ele é real-mente a melhor opção de investimento?

O Pré-Sal, sem dúvida, é e deverá ser de grande importância para o desenvolvimento do País. No entanto, o desenvolvimento de fontes alternativas de energia e o crescimen-to da produção global de petróleo e similares (como o gás de xisto nos EUA) podem fazer com que o preço do petróleo caia a um nível que inviabilize o retorno dos vultosos investi-mentos necessários para extrair o ouro negro das profundezas do oceano. Ademais, o Brasil tem que atacar os entraves que atravancam o crescimento da economia. Acreditar que o Pré--Sal garantirá um crescimento sustentável no longo prazo pode ser um grande erro, como já observado em outros países. O Brasil precisa reduzir os gargalos da infraestrutura e promo-ver a competitividade do setor produtivo. O sinal vermelho está reluzente para a economia brasileira e, caso não haja um maior senso de urgência e uma aceleração das reformas, o ajuste se tornará cada vez mais penoso: não vai haver Pré-Sal que tire o Brasil dessa ciranda em que se encontra.

4. O que o Brasil deve fazer para impul-

sionar sua economia? Que setores devem receber mais investimentos?

O Brasil deve elevar o mais rápido possível o nível de sua competitividade. Para isso, me-didas pontuais na economia, como subsídios e concessões temporárias para alguns setores, não terão a capacidade de resolver o proble-ma, que é de maneira geral estrutural. Todos

os setores precisam receber a mesma aten-ção. A simplificação tributária é uma condição primordial para este objetivo, seguida por um maior controle sobre a gestão dos recursos públicos. Uma maior eficiência dos gastos pú-blicos permitiria a elevação dos investimentos em infraestrutura, com ampliação de estradas, portos e ferrovias.

5. O país está em crise, com índices

abaixo das expectativas e inferiores a pa-íses da América Latina. O empreendedor brasileiro, em especial o do agronegócio, deve se preocupar?

O empreendedor brasileiro precisa que o governo atrapalhe menos - e ajude mais no seu desenvolvimento. A elevada carga tribu-tária, o alto custo do crédito, assim como a incompreensível burocracia brasileira, impe-dem um maior crescimento dos negócios no País. Por outro lado, o robusto crescimento do mercado interno, com o surgimento de uma nova classe de consumidores ávidos pelo consumo, abre uma janela de oportuni-dades para aquelas empresas que consegui-rem atender o desejo desta população. Mais especificamente para o setor do agronegócio, a perspectiva ainda é positiva. A demanda ex-terna por alimentos permanecerá em alta pe-los próximos anos em função da grande quan-tidade de pessoas que estão sendo inseridas no mercado consumidor, principalmente nos países asiáticos, como China e Índia. O setor do agronegócio brasileiro precisa de mais competitividade da porteira para fora da fa-zenda, o nosso grande problema atualmente.

“Agronegócio precisa de mais competitividade da porteira para fora da fazenda”

Afirmação é do economista Paulo Rabello de Castro

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Paulo Rabello de Castro é economista

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CNA Jovem: Capixabas entre os novoslíderes do agronegócio

O curso é de 300 horas e tem como objetivo formar líderes para o agronegócio

Sete capixabas foram selecionados entre os 135 participantes do Pro-grama CNA Jovem – Jovens lideran-

do o Agro. O objetivo do curso promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) é formar novos líderes para o agronegócio brasileiro. O curso será de 300 horas e visa o desenvolvimento pessoal e profissional de jovens entre 22 e 35 anos como líderes, além de impulsionar o setor empresarial rural.

Dos 20 capixabas que concorreram, o ca-pixaba Wendius Henrique Lucas conseguiu uma vaga e conta que a expectativa é gran-de. “Serão ministradas palestras com pesso-as de renome que, sem dúvida, contribuirão

muito para o nosso crescimento e desenvol-vimento do setor no Estado”, comenta.

Para a capixaba também selecionada Mariane Freitas Ferreira, a iniciativa é fan-tástica e uma oportunidade dos jovens do Espírito Santo representarem a terra de ori-gem. “Esperamos vencer todos os desafios e tarefas que nos foram atribuídos, supe-rando nossos limites e demonstrando nossa capacidade de diagnóstico, planejamento e ação”, conta.

O treinamento vai oferecer o conhecimen-to dos temas relacionados ao agronegócio com a prática de tomada de decisões, de-safios práticos, desenvolvimento de compe-tências comportamentais e de comunicação,

elaboração de planos de negócios, business games e visitas técnicas. A formação terá quatro encontros presenciais de 64 horas, atividades de Educação à Distância (EAD) de 72 horas e curso de inglês também pela in-ternet de 120 horas.

Premiação

Como uma maneira de premiar os parti-cipantes que se destacarem, cinco deles se-rão indicados como Líderes Jovens da CNA. O prêmio é a oportunidade de realizar uma visita técnica à China para conhecer institui-ções de pesquisa, negócios do país e mode-los de empreendedorismo.

A CNA selecionou 135 jovens de todo o Brasil para participar do programa, sete deles são capixabas.

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eiraCom o objetivo de desburocratizar e

agilizar os licenciamentos, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal

(Idaf) realizou mudanças em nove Instruções Normativas (IN) e editou outras sete ligadas ao licenciamento ambiental. As alterações estão valendo desde o dia 29 de outubro, quando foram publicadas no Diário Oficial do Estado (DIO-ES).

Entre as mudanças, a que mais beneficiará os produtores, que muitas vezes aguardam até 60 dias para obter o licenciamento, é a dispensa do documento para as atividades de baixo impacto ambiental, como suinocultura e avicultura de pequeno porte.

“Aqui se enquadram os criadores de subsis-tência, que antes deveriam cumprir as mes-mas regras dos grandes criadores no que diz respeito ao licenciamento ambiental. A partir de agora, eles estão dispensados desse pro-cedimento, mas deverão, obrigatoriamente, obter junto ao Idaf a Certidão de Dispensa de Licenciamento Ambiental”, explica o coor-denador da Comissão de Licenciamento Am-biental do Idaf, Ivan de Matos Correa.

Segundo o superintendente do Senar, Neuzedino Assis, as propostas são interes-santes para os pequenos produtores, mas não atendem a todos os ensejos da Federa-ção. “Propusemos alguns itens que não fo-ram alterados, como em relação ao tanque de sedimentação, por exemplo. Mas mesmo com esses detalhes, as alterações foram po-sitivas”, destaca.

Uma alteração que também promete facili-tar a vida do pequeno produtor é a dispensa de vistoria para licenciamentos simplificados. De acordo com o engenheiro agrônomo da Faes, Murilo Pedroni, os avanços foram signi-ficativos. “Esta é uma medida benéfica uma vez que acelerará o processo sem perder o cuidado com as questões ambientais. Caso o produtor descumpra a legislação, será penali-zado”, adverte Murilo.

Outra medida para agilizar o atendimento é a descentralização na emissão das licenças. A partir de agora, os escritórios do Idaf nos municípios poderão emitir a licença simplifi-cada, o que diminuirá o tempo do processo para 15 ou 20 dias.

“Algumas licenças demoravam a ser emi-tidas porque dependiam de vistoria técnica, que demanda tempo para deslocamento do servidor, que precisa conciliar com as ativi-dades de escritório e outras vistorias previa-mente agendadas. Isso gerava certa demora em alguns casos. As vistorias, apenas em ati-vidades de baixo impacto, serão feitas poste-riormente por amostragem com fins de fisca-lização, mas não serão mais empecilho para a emissão do documento e consequente regu-larização da atividade”, diz Ivan Correa.

Mudanças dispensam vistoria de licenciamentos simplificados nas criações de suinocultura e avicultura de baixo impacto

Alterações nas Instruções Normativas podem acelerar licenciamentos

Suinicultura,A produção artesanal de alimentos e bebidas em até 75 m2 de

A suinocultura, assim como a produção artesanal de alimentos e bebidas foram beneficiadas pelas novas regras

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Para solicitar a dispensa os produto-res devem acessar o site do Idaf, im-primir a declaração de dispensa, que depois de assinada deverá ser apresen-tada, em duas vias, nos escritórios locais ou postos de atendimento do Idaf, para conferência das informações e reconhe-cimento da assinatura. A declaração é válida por dois anos a serem renovados.

Vale ressaltar que o benefício não é válido para atividades instaladas em APP’s não consolidadas e não se aplica às atividades de impacto local situadas em municípios licenciadores.

Como solicitar a dispensa

Atividades dispensadas do licenciamento ambiental

Suinocultura (ciclo completo) sem lançamento de efluentes líquidos em corpo hídrico e/ou em cama sobreposta

Até 20 cabeças por ciclo

Suinocultura (exclusivo para terminação) sem lançamento de efluentes líquidos em corpo hídrico e/ou em cama sobreposta

Até 10 cabeças por ciclo

Avicultura Até 200 m2 de área de confinamento

Irrigação, implantação e/ou renovação de pastagens e/ou de culturas anuais e/ou perenes inclusive para a produção de combustíveis (cana-de-açúcar, mamona e outras) exceto para silvicultura

Até 100 hectares de área total de plantio

Criação de animais de pequeno porte confinados, em ambiente não aquático, exceto fauna silvestre (cunicultura e outros)

Até 100 m2 de área de confinamento

Central de seleção, tratamento e embalagem de produtos vegetais (frutas, legumes, tubérculos e outros); Packing House

Até 100 m2 de área construída

Produção artesanal de alimentos e bebidas (em pequena escala com características tradicionais ou regionais próprias)

Até 75 m2 de área construída

Piscicultura e/ou carcinicultura de espécies de água doce em viveiros escavados, inclusive policultivo e unidades de pesca esportiva tipo pesque-pague, apenas engorda (não inclui produção de larvas e/ou juvenis de peixes e camarões, bem como cultivo de peixes ornamentais, girinos, micro e macroal-gas e organismos planctônicos)

Até 0,02 hectare de área inundada

Resfriamento e distribuição de leite, sem beneficiamento de qualquer natureza

Até 1500 litros de capacidade do tanque

Fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para animais, sem cozimento e/ou digestão (apenas mistura)

Capacidade de produção de até 30 toneladas/mês

Terraplenagem (corte e aterro) quando vinculada à atividade não sujeita ao licenciamento ambiental (exclusivo para a ter-raplenagem executada no interior da propriedade rural e com objetivo agropecuário, inclusive carreadores)

Até 200 m³ de movimentação de solo, independentemente da área

A fabricação de rações balanceadas para animais também foi contemplada

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A Feira do Café com Leite movimentou Santa Teresa em novembro, entre os dias 5 e 9, reunindo cerca de doze mil

pessoas entre feirantes, produtores e clientes. A terceira edição do evento ofereceu aos par-ticipantes cursos, minicursos e concursos com direito a premiação e foi uma boa oportunida-de para quem queria fazer grandes negócios. Tudo isso, assinado pelo Sindicato Rural de Santa Teresa, que ganhou dessa vez a parceria do Sindicato dos Trabalhadores.

Na programação, cursos de derivados de lei-te, culinária do café, floricultura, embutidos e defumados, e pães e biscoitos. A feira também contou com minicurso de ornamentação de frutas, sabonete de mel, culinária de pescado e de cordeiro.

Devido ao objetivo principal da Feira, que é in-tegrar os produtores da região no evento, além de dar a eles a chance de expor seus produtos.

Para o presidente do Sindicato de Santa Te-resa, Marcos Corteletti, a união do Sindicato Rural de Produtores e do Sindicato de Traba-lhadores Rurais foi a principal e mais eficaz fer-ramenta para o sucesso alcançado pela Feira em 2014.

“Foi muito importante trabalharmos juntos porque pudemos finalmente levar ao pequeno produtor da nossa região, condições de capaci-tá-lo a produzir com mais qualidade e se sentir

orgulhoso do próprio serviço”, disse. O presidente contou que, além de produti-

vo, foi muito emocionante ver que os produ-tores recepcionaram bem a primeira partici-pação efetiva no parque. “Foi muito bonito, eu me emocionei ao ver a união e a confrater-nização entre eles, é a primeira vez que eles vão ao parque e participam diretamente da Feira”, acrescentou.

Após a premiação dos Concursos realizados durante todos os dias da Feira, os produtos que foram selecionados para avaliação também fo-ram disponibilizados para o público, que pôde experimentar e conhecer o trabalho dos pro-dutores. O resultado foi positivo: grandes ne-gócios foram realizados na Feira e mais de R$1 milhão foi movimentado em venda de máqui-nas e equipamentos.

De acordo com Corteletti, aproximar-se do produtor regional é um desafio, porém o Sin-dicato acredita que o cidadão produtor é quem representa todo o mercado da região. “Nós do Sindicato buscamos participar dos eventos re-gionais onde eles estão incluídos para que as-sim, percebam que estamos juntos e lutando por um mesmo objetivo, que é a valorização dos produtos de Santa Teresa”, revelou.

Devido ao imenso sucesso que a III Feira do Café com Leite atingiu em 2014, os planos para o próximo ano já estão encaminhados. O Sin-

O evento reuniu cerca de doze mil pessoas e está entre as principais ações do SR de Santa Teresa

III Feira do Café com Leitesupera expectativas

Marcos Cortelette, presidente do SR de Santa Teresa

dicato Rural pretende manter-se unido com os parceiros do evento. “A Feira foi um marco para todos nós, a expectativa é que no próximo ano essa alegria continue com a gente”, concluiu o presidente do SR.

Ivan

ete

Frei

tasConfira momentos da III Feira do Café com Leite

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TREINAMENTO DATA LOCAL

Olericultura 02/12 Santa Maria de Jetibá

Administração de Recursos da Família 04/12 Conceição da Barra

Associativismo 08/12 Alfredo Chaves

Salgados e Doces 11/12 Cachoeiro de Itapemirim

Trabalhador no Cultivo de Plantas Ornamentais 15/12 Iúna

Pães e Biscoitos 18/12 Marilândia

Cultivo de Cacauicultura - Poda e Condução de Lavoura 19/12 Linhares

Aquele que vê além. Esse é o signifi-cado de Apoena, nome tupi-guara-ni que foi destinado a um programa

de inclusão de pessoas com deficiências nos eventos do Senar. O treinamento de metodologia é voltado a mobilizadores e instrutores e tem como objetivo facilitar a inclusão destas pessoas nas capacitações oferecidas pelo Senar. Assim, o foco é cons-cientizar aqueles que dão os cursos para que nenhum participante seja excluído por conta de sua individualidade.

Segundo a instrutora do Senar da Admi-nistração Central, Waldilene Carvalho Pe-reira, o treinamento é uma proposta edu-cativa e metodológica de incluir a pessoa com deficiência nos eventos da entidade. As 24h de curso são divididas em conteúdo teórico e oficinas para proporcionar expe-riências de como lidar em situações com pessoas com deficiência, além de esclare-cer sobre o relatório de autodeclaração e propor tarefas adequadas para cada neces-sidade.

Waldilene ressalta que o curso também trata de preconceitos e quais atitudes po-dem prejudicar as instruções. Outro aspecto abordado é em relação às perspectivas do mercado de trabalho voltado para esse pú-blico. “O retorno dos participantes é sempre muito positivo, eles falam que o curso foi algo para a vida, que esclareceu sobre o as-sunto e que ajudou a ter uma nova visão das pessoas com deficiências”, comenta.

Para o mobilizador do Sindicato Rural de Muqui, Vinicius Carvalho Valim, a experiên-cia no curso foi espetacular. “Aprendi muita coisa porque cheguei com pouca informa-ção. A equipe é bem preparada e pude co-nhecer como lidar com as necessidades das pessoas. Os treinamentos que realizamos não pode excluir uma determinada pessoa

A fim de incluir as pessoas com deficiências em capacitações,o curso foi voltado para mobilizadores e instrutores

Apoena leva inclusão aos treinamentos do Senar

Acesse a lista completa de treinamentos no site www.faes.org.brA agenda de treinamentos pode sofrer alterações durante o mês

Relação de treinamentos - dezembro

No intuito de sempre aperfeiçoar o tra-balho realizado pelo Senar, no fim de cada treinamento acontece uma avaliação por escrita para ser anexada no relatório e os participantes contribuem com comentários e sugestões para enriquecer as experiências do Apoena.

Os interessados em participar do treina-mento devem enviar um e-mail ao Senar-ES ([email protected]). A partir da procura de mobilizadores e instrutores será possível solicitar à Administração Central para que prepare o treinamento e, assim, novas tur-mas poderão ser abertas.

só porque ela tem alguma deficiência, ele deve abranger todo o grupo”, conta.

O instrutor do treinamento de Jardina-gem e Horticultura, Gustavo Jaccoud Va-lory, conta que um dia sentiu vergonha de si mesmo por não ter sentado ao lado de uma pessoa com deficiência.

Segundo ele, a parte mais significativa do curso foi o momento em que os parti-cipantes sentiram na pele o que é ter uma deficiência por meio de dinâmicas. “Eu procurei fazer o treinamento porque eu sou um deficiente e tinha a pior das defici-ências: a ignorância de não saber lidar com o outro”, assume.

Dois grupos de instrutores e mobilizados participaram do treinamento

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O Sindicato Rural de Mimoso do Sul deu uma repaginada na entidade e a recepção

recebeu uma nova fachada colorida com imagens do campo. O objetivo é ilustrar a força do

produtor e tornar o ambiente mais atrativo para a comunidade.

Foto: 01

Presidentes e representantes dos Sindicatos Rurais se reuniram nos dias 28 e 29 de novembro, no Hotel Praia Sol, em

Nova Almeida, para a capacitação do Programa Sindicato Forte. O evento contou com palestras dos coordenadores do Pro-

grama, Ademar Fernandes e Celso Botelho, além da coordenadora do Departamento de Arrecadação da CNA, Eliane Vilela

Brosowski. Ao todo foram 39 sindicatos representados e 46 participantes. Na oportunidade, os participantes conheceram

o resultado positivo de sustentabilidade financeira, entre outros assuntos. Foto: 02

A última Reunião das Mulheres, que aconteceu na Sede da Faes e Senar, no dia 27 de outubro, já estava em clima de Natal. Em

pauta o tema artesanato natalino, que deu origem a um charmoso porta-travessa em patchwork, uma boa pedida para levar

deliciosos quitutes para a casa de amigos e familiares. Foto: 03

Entre os dias 20 a 24 de outubro, o SR de Santa Leopoldina e o Senar-ES realizaram o treinamento de jardinagem na

comunidade do Tirol. Foto: 04

Foto: 05

MIMOSO DO SUL

SINDICATO FORTE

SANTA LEOPOLDINA

REUNIÃO DAS MULHERES

ESPAÇO DOS SINDICATOS

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CASTELO

ITAGUAÇU

A Comunidade de Jaboticaba, em Guarapari, realizou nos dias 11, 12 e 13 do mês de julho o curso de Olericultura. O ins-trutor foi Brenno Tristão Guedes. O treinamento tem por objetivo capacitar na produção de olerícolas em sistema orgâni-co, visando à obtenção de produtos saudáveis, competitivos no mercado e de menor agressão ao meio ambiente.

Foto: 06

No meio de tantos avanços tecnológicos, o Senar-ES em parceria com o Sindicato Rural de Castelo realizou o treina-mento de Inclusão Digital para os produtores rurais da região nos dias 17 e 18 de outubro.

Foto: 08

O Sindicato Rural de Itaguaçu em parceria com o Senar-ES realizou durante o mês de outubro o treinamento para en-sinar ao produtor rural a operar de forma adequada a motosserra e o “Com licença vou a luta” na própria entidade, além de cursos de cultura da banana na comunidade de Itaimbe e aulas de corte e costura na comunidade de Alto Lage.

Foto: 07

MIMOSO DO SUL

GUARAPARI

PANCAS

Pancas agitou o mês de outubro. O Sindicato Rural realizou 14 treinamentos

para mais de 170 participantes. Foram realizadas capacitações tais como: Motosserra,

Olericultura, Pães e Biscoito, Patchwork e Corte e Costura, nas comunidades de Córrego San-

tana de Laginha do Pancas, Palmito Crú, Córrego São Luiz, Pancas e Córrego Icaraí.

Foto: 05

ESPAÇO DOS SINDICATOS