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Espécies arbóreas brasileiras:

silvicultura e usos

Paulo Ernani Ramalho Carvalho

Engenheiro Florestal

Doutor em Ciências Florestais

Paricá Pinho-Cuiabano

Ocorrência natural: AC, AM, MT, PA e RO.

IMAv: até 38,00 m3.ha.ano-1, aos 5 anos de idade.

Massa específica aparente: 0,30 a 0,62 g.cm-3

Usos principais: chapas de compensados de alta

qualidade e uniformidade.

Paricá com curauáFoto: Iracema Cordeiro, 2008

Morototó

Ocorrência natural: Brasil todo.

IMAv: 33 a 45 m3.ha.ano-1, aos 8 e 15 anos de idade.


Usos principais: lâminas, lápis e palitos de fósforo

Morototó

Taxi-Branco, Ajusta-Contas ou Carvoeiro

Ocorrência natural: AC, AM, AP, BA, CE, DF, GO,

MA, MT, MS, MG, PA, PI, RN, RO, SP, TO.

IMAv: até 33 m3.ha.ano-1, aos 8 anos de idade.


Usos principais: mourões, construção civil; indicada

na produção de lenha, carvão, álcool e coque.

Taxi-Branco

Pau-de-balsa

Ocorrência natural: AM, PA, MT, AC



Usos principais: Laminação

Pau-de-balsa

Louro-Freijó

Ocorrência natural: AC, BA, GO, MA, MT, MS, MG, PA,

RO e TO.

IMAv: até 20,50 m3.ha.ano-1, aos 15 anos de idade.


Usos principais: móveis de luxo, laminação,

compensado, construção naval; pode ser usada como

lenha.

SAF: faz parte do segundo maior consórcio agroflorestal

do planeta, na Colômbia, com café.

Louro-Freijó

Mogno

Ocorrência natural: AM, AC, PA, MT, MA, RO, AP

IMAv: até 20m3.ha.ano-1

Idade: 20 a 40 anos.


Produtos e utilizações

Madeira serrada e roliça: construção civil, móveis de luxo

e tornearia, paisagismo, tanino, sistemas agroflorestais

Louro-pardo

Nome científico: Cordia trichotoma (Vellozo) Arrabida ex Steudel

Família: Boraginaceae

Distribuição geográfica no Brasil:

Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato

Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí,

Estado do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul,

Santa Catarina, Estado de São Paulo, Sergipe e Distrito Federal.

IMAv: 2 a 11 m3.ha.ano-1, aos 5 anos de idade, no Brasil. Na

Argentina, até 23, aos 13 anos.


Uso principal: móveis de luxo, revestimentos decorativos e lâminas

faqueadas..

Louro-pardo

Jequitibá-branco

Nome científico: Cariniana estrellensis (Raddi) O. Kuntze

Família: Lecythidaceae

IMAv: 6,40 a 17,20 m3.ha.ano-1

Idade: 25 anos

Massa específica aparente (densidade): madeira moderadamente densa - 0,70

a 0,78 g.cm-3

Produtos e Utilizações

Madeira serrada e roliça: estrutura de móveis, construção civil e peças

torneadas

Celulose e Papel

Tanino

Artesanato

Apícola

Medicinal

Paisagístico

Plantios para recuperação e restauração ambiental

Sistemas Agroflorestais: arborização de culturas e arborização de

pastagens

Jequitibá-branco

Guanandi

Nome científico: Calophyllum brasiliense Cambessèdes

Família: Clusiaceae (Gutiferea)


Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso

do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Estado do Rio de

Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Estado de São Paulo, Tocantins

e Distrito Federal.

IMAv: 8,40 a 13,00 m3.ha.ano-1


Guanandi

Usos:

· fabricação de móveis.

· construção naval em mastros para navios

· chapas e lâminas faqueadas decorativas.

· indústria de barris para depósito de vinho

Madeira ainda pouco utilizada no Brasil, em contraste com sua

popularidade em outros países da América do Sul e do Caribe,

podendo substitui o mogno (Swietenia spp.) e o cedro (Cedrela

spp.), esteticamente.

Guanandi ou Jacareúba

Guanandi

Fava-Barriguda

Ocorrência natural: AM, MT, PA e RO.



Usos principais: laminação

Pinheiro-do-Paraná

Nome científico: Araucaria angustifolia (Bertoloni) Otto Kuntze

Família: Araucariaceae


Regiões Sul e Sudeste

IMAv: 14 a 30 m3.ha.ano-1


Usos principais: móveis, laminados, compensados, madeira

serrada e celulose de fibra longa.

Pinheiro-do-Paraná

Angico-Verdadeiro

Nome científico: Anadenanthera colubrina (Velloso) Brenan var. cebil

(Griseb.) Altschul (1964)

Sinonímia botânica: Piptadenia macrocarpa Bentham

Família: Fabaceae (Leguminosae)

Subfamília: Mimosoideae

Ocorrência natural: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo,

Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,

Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Estado do Rio de Janeiro, Rio

Grande do Norte, Estado de São Paulo, Sergipe e Tocantins.

IMAv: 1,80 a 26 m3.ha.ano-1, aos 8 anos de idade.


Usos principais: construção civil, naval e rural; lenha e carvão de boa

qualidade; pólen e néctar, com até 33% de açúcar.

Angico-Verdadeiro

Araruva

Nome científico: Centrolobium tomentosum Guillem. ex Bentham

(1840).


Subfamília: Faboideae (Papilionoideae)

Ocorrência natural: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás,

Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Estado do

Rio de Janeiro e Estado de São Paulo.

IMAv: 0,50 a 20 m3.ha.ano-1, aos 20 anos de idade.


Usos principais: construção civil e naval, móveis finos e vigamentos

para ponte; lenha e carvão de boa qualidade

Araruva

Canafistula

Nome científico: Peltophorum dubiun


Subfamília: Caesalpinaceae

IMAv: 2,90 a 19,60 m3.ha.ano-1

Idade: 7 anos.

Massa específica aparente (densidade): madeira moderadamente

densa - 0,75 a 0,90 g.cm-3

Produtos e utilizaçõesMadeira serrada e roliça: construção civil, estruturas de móveis e

tornearia

Apícola: pólen e néctar

Medicinal

Paisagístico

Plantios para recuperação e restauração ambiental

Sistemas Agroflorestais: arborização de culturas e arborização de pastagens

Canafístula

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