espacoeconomia 89 1 por uma geografia economica do tempo presente

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 Espaço e Economia 1 (2012) Ano I, Número 1 ................. ................. .................. ................. .................. ................. .................. ................. .................. ................. .................. ................. .................. ................. .................. ................. ......... Floriano José Godinho de Oliveira, Guilherme Ribeiro, Leandro Dias de Oliveira e Désirée Guichard Freire Por uma Geografia Econômica do Tempo Presente ................. ................. .................. ................. .................. ................. .................. ................. .................. ................. .................. ................. .................. ................. .................. ................. ......... Aviso O conteúdo deste website está sujeito à legislação francesa sobre a propriedade intelectual e é propriedade exclusiva do editor. Os trabalhos disponibilizados neste website podem ser consultados e reproduzidos em papel ou suporte digital desde que a sua utilização seja estritamente pessoal ou para fins científicos ou pedagógicos, excluindo-se qualquer exploração comercial. A reprodução deverá mencionar obrigatoriamente o editor, o nome da revista, o autor e a referência do documento. Qualquer outra forma de reprodução é i nterdita salvo se autorizada previamente pelo editor, excepto nos casos previstos pela legislação em vigor em França. Revues.org é um portal de revistas das ciências sociais e humanas desenvolvido pelo CLÉO, Centro para a edição eletrónica aberta (CNRS, EHESS, UP, UAPV - França) ................. ................. .................. ................. .................. ................. .................. ................. .................. ................. .................. ................. .................. ................. .................. ................. ......... Referência eletrônica Floriano José Godinho d e Oliveira, Guilherme Ribeiro, Leandro Dias de Oliveira e Désirée Guichard Freire, « Por uma Geografia Econômica do T empo Presente », Espaço e Economia [Online], 1 | 2012, posto online no dia 13 Outubro 2013, consultado o 27 Julho 2015. URL : http://espacoeconomia.revues.org/89 Editor: Núcleo de Pesquisa Espaço & Economia http://espacoeconomia.revues.org http://www.revues.org Documento acessível online em: http://espacoeconomia.revues.org/89 Documento gerado automaticamente no dia 27 Julho 2015. © NuPEE

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por uma geografia econômica

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  • Espao e Economia1 (2012)Ano I, Nmero 1

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    Floriano Jos Godinho de Oliveira, Guilherme Ribeiro, Leandro Dias deOliveira e Dsire Guichard Freire

    Por uma Geografia Econmica doTempo Presente................................................................................................................................................................................................................................................................................................

    AvisoO contedo deste website est sujeito legislao francesa sobre a propriedade intelectual e propriedade exclusivado editor.Os trabalhos disponibilizados neste website podem ser consultados e reproduzidos em papel ou suporte digitaldesde que a sua utilizao seja estritamente pessoal ou para fins cientficos ou pedaggicos, excluindo-se qualquerexplorao comercial. A reproduo dever mencionar obrigatoriamente o editor, o nome da revista, o autor e areferncia do documento.Qualquer outra forma de reproduo interdita salvo se autorizada previamente pelo editor, excepto nos casosprevistos pela legislao em vigor em Frana.

    Revues.org um portal de revistas das cincias sociais e humanas desenvolvido pelo CLO, Centro para a edioeletrnica aberta (CNRS, EHESS, UP, UAPV - Frana)

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    Referncia eletrnicaFloriano Jos Godinho de Oliveira, Guilherme Ribeiro, Leandro Dias de Oliveira e Dsire Guichard Freire, Por umaGeografia Econmica do Tempo Presente, Espao e Economia [Online], 1|2012, posto online no dia 13 Outubro2013, consultado o 27 Julho 2015. URL: http://espacoeconomia.revues.org/89

    Editor: Ncleo de Pesquisa Espao & Economiahttp://espacoeconomia.revues.orghttp://www.revues.org

    Documento acessvel online em:http://espacoeconomia.revues.org/89Documento gerado automaticamente no dia 27 Julho 2015. NuPEE

  • Por uma Geografia Econmica do Tempo Presente 2

    Espao e Economia, 1 | 2012

    Floriano Jos Godinho de Oliveira, Guilherme Ribeiro, Leandro Dias deOliveira e Dsire Guichard Freire

    Por uma Geografia Econmica do TempoPresente

    1 Espao & Economia: Revista Brasileira de Geografia Econmica, peridico que temos ahonra de apresentar ao pblico nacional e internacional no mbito da plataforma Revues.org,tem como intuito divulgar e fortalecer pesquisas dedicadas s relaes entre espao eeconomia. Decerto, a tarefa no das mais fceis. Todavia, o momento histrico em quevivemos marca uma srie de transies, dentre as quais a reestruturao capitalista assumelugar de destaque. Por conseguinte, novas dinmicas espaciais entram em cena, reproduzindoe expressando o perodo de globalizao que caracteriza o mundo contemporneo.

    2 Autores das mais distintas filiaes tm revelado a face geogrfica do capitalismo, que passoua ser tratada no como reflexo ou epifenmeno, mas sim parte indissocivel de sua reproduo.Vide a clssica interpretao marxista relativa ao cercamento dos campos (enclosures) eseu papel central na desagregao do mundo feudal, transformando em capital os meios desubsistncia e dissociando o trabalhador dos meios de produo (MARX & ENGELS, s/d[1848], 2007 [1845-1846]; MARX, 1977 [1857-1858], 1867) e da prpria natureza (FOSTER,2005 [2000]; FOSTER & CLARK, 2006; QUAINI, 1979). Outra abordagem situa-se na obrado historiador francs Fernand Braudel a respeito da civilizao material, da economia edo capitalismo, diviso tripartite da vida econmica cada qual com sua respectiva dimensoespacial, variando desde a escala local dos gneros de vida agrrios at a expanso mundialpromovida por imprios e pelas grandes corporaes (BRAUDEL, 1967, 1979, 1979a).Igualmente relevantes so as leituras promovidas por Immanuel Wallerstein e GiovanniArrighi em torno do sistema mundial moderno na longa durao. Articulando de maneiraoriginal e seletiva referenciais oriundos do marxismo perspectiva braudeliana, tais autoresexploram conceitos notadamente espaciais como centro, periferia, semiperiferia, geocultura,territorialismo (WALLERSTEIN, 1974, 1980, 1988, 1999; ARRIGHI, 1996 [1994], 1997).

    3 Do ponto de vista da Geografia, contudo, quando se trata de reconhecer as matrizes quenortearam as relaes espao-economia aps a Segunda Guerra Mundial, o pensamento dofilsofo francs Henri Lefebvre surge como principal fonte irradiadora de idias e conceitosa conquistar adeptos mundo afora incluindo o Brasil. Tendo como ncleo terico aperspectiva da produo do espao, ele compreendeu como poucos o que os processos deindustrializao e urbanizao representavam para o capitalismo no sculo XX. O capitalismos se reproduz se produzir espao. A urbanizao autonomizar-se-ia progressivamente daindustrializao, conformando um processo revolucionrio de urbanizao completa dasociedade. Existe uma poltica do espao porque o espao poltico1 (LEFEBVRE, 1999[1970], 2008 [1972], 2001 [1973], 2000 [1974]).

    4 A despeito da escassa interlocuo com os gegrafos, Lefebvre chamou ateno para umespao em movimento, relacional, fruto do processo histrico e foco de conflitos poltico-ideolgicos. Social, mas sem deixar de incorporar o meio ambiente. Econmico, mas sem ser oconjunto quantitativo de PIBs e PNBs distribudos na superfcie terrestre. Destarte, ele acaboupor transformar no somente a geografia econmica, mas todo o campo da geografia humana.No Brasil, nosso mais clebre representante, Milton Santos, era lefebvriano (SANTOS, 1978,2002 [1996]). Atualmente, o britnico David Harvey, gegrafo de maior projeo mundial,construiu boa parte de sua trajetria intelectual inspirado no filsofo francs (HARVEY, 1996[1983], 1992 [1989], 2005). Ambos redigiram alguns dos melhores captulos de geografiaeconmica e humana, intil esclarecer de que dispomos.

    5 Entretanto, novos desafios se somaram s referidas investigaes. Na segunda metade dosanos setenta, a crise do petrleo, a ascenso do neoliberalismo, o aprofundamento dainternacionalizao da economia e a reestruturao produtiva deixam para trs o fordismo e oEstado de Bem-Estar Social, inaugurando uma nova etapa do modo de produo capitalista.

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    Se Wallerstein alude a uma crise estrutural do capitalismo contemporneo (WALLERSTEIN,2003), no h dvidas de que assistimos a profundas readequaes do termo desenvolvimento local, regional, sustentvel, integrado, entre outras que, a seu turno, gerou umasrie de implicaes: no paradigma tcnico-ambiental; no modelo de acumulao, tornadoflexvel (HARVEY, 1992 [1989]); na produo e utilizao das matrizes energticas em escalaindustrial; e na gesto dos recursos territoriais (ALTVATER, 2010 [2005]).

    6 Na esteira de tais acontecimentos, no decorrer dos anos oitenta e noventa o cenriogeopoltico tambm experimentaria significativas transformaes. Alicerado no no binmiounilateralismo-neoliberalismo como se imaginava logo aps a queda do Muro de Berlime o fim do Socialismo Real , mas na multipolaridade, a formao da Unio Europia, oatentado ao World Trade Center e a emergncia dos BRICS (Brasil, Rssia, ndia, China efrica do Sul) trouxeram uma gama de dvidas porm uma certeza meridiana: o sculo XXIj era uma realidade. Estamos imersos em uma sociedade em rede que inaugurou a era dainformao (CASTELLS, 1999 [1996], 2001 [1996], 2008 [1996]). Agora, solues nacionaisdevem, mesmo que no o queiram, passar, na maioria das vezes, por instncias internacionais.Estados-Nao entram em crise. Organismos supranacionais protagonizam a cena. Fronteirascontinuam a existir, mas no so as mesmas de antes. Ora a economia real, ora virtual. Apobreza e a desigualdade, porm, continuam.

    7 Esboado tal quadro, era possvel visualizar a progressiva emerso de uma renovada agendade pesquisas no campo da geografia econmica. Ao lado de tpicos j consagrados asmetamorfoses do trabalho e suas ligaes com o espao, a fetichizao da mercadoria e dapaisagem, a composio orgnica do capital e seus desdobramentos territoriais e a produocapitalista do espao, com seus sujeitos, escalas e dilemas , a globalizao e a nova ordemmundial trouxeram consigo uma srie de outros aspectos. A saber:

    1. surgimento de novos processos de regionalizao econmica;2. a onipresena do capital financeiro e suas consequncias, tais como as formas de

    regulao e de taxao;3. a estruturao de redes econmicas ilegais e o combate a elas por parte dos Estados;4. os atuais papis do Estado e das grandes empresas industriais, financeiras, comerciais

    e miditicas no sistema mundial;5. a atuao de organismos internacionais na arbitragem das disputas econmicas, com

    destaque para tenses relativas s patentes, questo ambiental e gesto de mega-eventos esportivos, por exemplo;

    6. fenmeno urbano-metropolitano e a configurao de redes tcnicas, produtivas,comerciais e informacionais que lhe sustentam;

    7. a compreenso de desenvolvimento local com base na economia regional;8. os novos modelos de planejamento e os investimentos vinculados disseminao

    de empreendimentos produtivos e sistemas de engenharia responsveis pelamercantilizao do territrio.

    8 Entretanto, uma reflexo amparada na escala mundo imperativo analtico de nossos dias no pretende e no pode cerrar os olhos para as realidades nacionais. Uma escala no devesuplantar a outra, mas sim estar em incessante articulao. Destarte, preciso mencionarmos aexistncia de uma rica e frtil tradio dedicada a examinar a especificidade do capitalismo emum pas perifrico como o Brasil. Nela, cumpre separar os nomes de Celso Furtado e Franciscode Oliveira, alm do trabalho seminal de Josu de Castro. O fato de no terem sido escritospor gegrafos no impediu que Geografia da fome (CASTRO, 2001 [1946]), Formaoeconmica do Brasil (FURTADO, 2000 [1959]) e Crtica razo dualista (OLIVEIRA,2003 [1972]) colaborassem sobremaneira no entendimento da naturalizao da Geografiaenquanto discurso legitimador das desigualdades sociais, na formao das economias regionaise suas conexes territoriais e no carter excludente e discriminatrio da industrializao e daurbanizao brasileiras, respectivamente.

    9 Tributrios destes intelectuais, um peridico de geografia econmica lanado no limiar dosculo XXI tem por obrigao promover uma crtica mercantilizao da vida social que

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    assola a todos ns. Logo, faz-se necessria uma crtica prpria geografia econmicapois, se no passado ela era responsvel pela confeco de um mapeamento dos recursosem prol da ideologia industrial e colonial, em nosso dias ela acaba, s vezes, por cair naarmadilha do economicismo, transformando todos os aspectos da vida humana em dinheiro,mercadoria, consumo, trabalho, renda, salrio, lucro. As cincias e seus sub-campos estosendo obrigados a se reinventarem. Novas epistemologias esto em pleno curso e elas possuemmuita expectativa para com a contribuio da Geografia (MIGNOLO, 2003 [2000]; SANTOS& MENESES, 2007). Como, ento, transformar o econmico da geografia econmica, a fimde que ele atue em prol da cultura, da democracia, do direito cidade, da justia ambiental?Eis um dos desafios dos editores e, sobretudo, dos leitores e pesquisadores que militam nestedomnio.

    10 Assim sendo, Espao & Economia: Revista Brasileira de Geografia Econmica pretendeacompanhar as transformaes econmicas do tempo presente sem perder de vista o processohistrico, valorizando a pluralidade de temas, conceitos e teorias, bem como suas mltiplasescalas de anlise.

    11 Fruto dos esforos iniciados em 2008 com a criao do Ncleo de Pesquisa Espao& Economia (NUPEE) grupo interinstitucional cadastrado no Centro Nacional deDesenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq) e composto pelo Departamento deGeografia da Faculdade de Formao de Professores da Universidade do Estado do Rio deJaneiro (UERJ-FFP) e pelo Departamento de Geocincias da Universidade Federal Rural doRio de Janeiro (UFRRJ) , as reunies mensais do NUPEE culminaram com a realizaodo I Seminrio Nacional Espao & Economia: Reflexes Contemporneas em 2009 e do IISeminrio Nacional Espao & Economia: Polticas Territoriais, Interveno do Estado ePrticas Sociais na Reestruturao do Espao em 2011.

    12 Entendendo a Geografia Econmica como um terreno repleto de conflitos ideolgicos, tantosua aplicabilidade quanto sua compreenso conformam-se em exerccios de intervenopoltica. Assim, entre o novo e o antigo, entre permanncias e transformaes, Espao &Economia: Revista Brasileira de Geografia Econmica se apresenta como uma alternativa decompreenso de uma realidade cada vez mais complexa e diversificada e, por esta prpriarazo, muito mais desafiadora no que se refere ao seu entendimento e sua crtica.

    Bibliografia

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    Notas

    1 Para maior aprofundamento da obra lefebvriana, vide a coletnea brasileira O espao no fim-de-sculo:a nova raridade (CARLOS, DAMIANI & SEABRA, 1999).

    Para citar este artigo

    Referncia eletrnica

    Floriano Jos Godinho de Oliveira, Guilherme Ribeiro, Leandro Dias de Oliveira e DsireGuichard Freire, Por uma Geografia Econmica do Tempo Presente, Espao e Economia

  • Por uma Geografia Econmica do Tempo Presente 6

    Espao e Economia, 1 | 2012

    [Online], 1|2012, posto online no dia 13 Outubro 2013, consultado o 27 Julho 2015. URL: http://espacoeconomia.revues.org/89

    Autores

    Floriano Jos Godinho de OliveiraDoutor em Geografia pela USP, com ps-doutorado pela Universidade de Barcelona. Professor doPrograma de Polticas Pblicas e Formao Humana (PPFH) da UERJ.Guilherme RibeiroDoutor em Geografia pela UFF, com estgio doutoral pela Universidade de Paris Sorbonne (ParisIV). Ps-Doutor pela UFMG. Professor do Departamento de Geocincias da UFRRJ.Leandro Dias de OliveiraDoutor em Geocincias pela UNICAMP. Professor do Departamento de Geocincias da UFRRJ.Dsire Guichard FreireDoutoranda em Geografia pela UNICAMP. Professora do Departamento de Geografia da UERJ-FFP.

    Direitos de autor

    NuPEE