esalpicos 2 2008-2009

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da Biblioteca Pág. 12 Da Terra ao Espaço Astronomia Pág. 2 Pág. 11 crónicas... traços... escritas... da imaginação Escola S/3 de Amato Lusitano Av. Pedro Álvares Cabral 085-6000 Castelo Branco Tel. 272339280 Fax. 272329776 E-mail: [email protected] www.esal.edu.pt Ano II - Nº 2 Março 2009 Jornal da Escola Secundária/3 de Amato Lusitano Salpicos de (in)disciplina na ESAL Editorial do desporto Salpicos do Corta- -Mato Págs. 6 e 7 Semana da Leitura Uma pedra na engrenagem... Parafraseando Coménio, pedagogo de referência, “uma escola sem disciplina é um moinho sem água. Efectivamente, quando se tira a água a um moinho, ele pára. Assim também, se na escola falta a disciplina, tudo afrouxa”. Realço deste modo a importância do “saber estar” na escola. Há valores que devem ser fomentados como o respeito pelos colegas, funcionários e professores, a honestidade nos comportamentos, a solidariedade entre colegas. Por vezes, não é isto que se observa, pelo que se impõe uma actuação rápida e eficaz no sentido de pugnar para que os valores atrás referidos sejam acatados e interiorizados. A escola conta com todos os agentes educativos , muito especialmente com os Pais e Encarregados de Educação para encontrar a melhor e mais eficiente forma de resolver o problema da indisciplina. Assim, devemos estar atentos aos sinais para rapidamente actuar da melhor maneira, pois o momento e a qualidade da intervenção é tanto mais eficaz quanto mais oportuna o seja. Apelo, pois, a toda a comunidade escolar para que esteja atenta e intervenha sempre que se justifique para que a nossa escola constitua, com a ajuda de todos, um local onde seja agradável “crescer”. Sei que o desafio não é fácil, estamos inseridos num meio escolar muito heterogéneo, fonte de conflitos vários, mas este e outros eventuais motivos não devem constituir um factor de desânimo, mas sim de incentivo para procurarmos incutir nos nossos jovens todos aqueles valores por que lutamos desde que aceitámos este propósito de “ensinar”. João Belém Com o apoio do Jornal Reconquista

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Jornal da Escola Secundária/3 de Amato Lusitano

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Page 1: eSalpicos 2 2008-2009

da Biblioteca

Pág. 12

Da Terraao Espaço

Astronomia

Pág. 2

Pág. 11

crónicas...traços...escritas...

da imaginação

Escola S/3 de Amato Lusitano Av. Pedro Álvares Cabral 085-6000 Castelo Branco

Tel. 272339280Fax. 272329776

E-mail: [email protected]

Ano II - Nº 2 Março 2009

Jornal da Escola Secundária/3 de Amato Lusitano

Salpicosde (in)disciplinana ESAL

Editorial

do desporto

Salpicosdo Corta--Mato

Págs. 6 e 7

Semana daLeitura

Uma pedra na engrenagem...

Parafraseando Coménio,pedagogo de referência, “umaescola sem disciplina é um moinhosem água. Efectivamente,quando se tira a água a ummoinho, ele pára. Assim também,se na escola falta a disciplina,tudo afrouxa”. Realço deste modo aimportância do “saber estar” naescola. Há valores que devem serfomentados como o respeitopelos colegas, funcionários eprofessores, a honestidade noscomportamentos, a solidariedadeentre colegas. Por vezes, não éisto que se observa, pelo que seimpõe uma actuação rápida eeficaz no sentido de pugnar paraque os valores atrás referidossejam acatados e interiorizados. A escola conta com todos osagentes educativos , muitoespecialmente com os Pais eEncarregados de Educação paraencontrar a melhor e maiseficiente forma de resolver oproblema da indisciplina.Assim, devemos estar atentosaos sinais para rapidamenteactuar da melhor maneira, poiso momento e a qualidade daintervenção é tanto mais eficazquanto mais oportuna o seja. Apelo, pois, a toda acomunidade escolar para queesteja atenta e intervenhasempre que se justifique paraque a nossa escola constitua,com a ajuda de todos, um localonde seja agradável “crescer”. Sei que o desafio não é fácil,estamos inseridos num meioescolar muito heterogéneo, fontede conflitos vários, mas este eoutros eventuais motivos nãodevem constituir um factor dedesânimo, mas sim de incentivopara procurarmos incutir nosnossos jovens todos aquelesvalores por que lutamos desdeque aceitámos este propósito de“ensinar”. João Belém

Com o apoio do

Jornal Reconquista

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Da Terra ao Espaço

do nossopropósito … Dando continuação à nossarubrica de Astronomia, divulgamosmais notícias sobre esta ciênciaque, neste novo número doEsalpicos, se centram nacomemoração do Ano Internacionalda Astronomia (AIA). Para mais informação sobre ascomemorações deste ano, podemconsultar o site:www. astonomia2009. org. e paraoutras informações, críticas oucomentários, podem enviar asvossas mensagens para oendereço: [email protected]

Luís Dias, 12ºD

2009, Ano Internacional da Astronomia

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2009 é o Ano Internacional daAstronomia (AIA), o que constituiuma celebração global destaciência pelo muito que temcontribuído para o nossoconhecimento. Foi em 1609 que Galileuapontou, pela primeira vez nahistória da humanidade, umtelescópio para o céu nocturno.Assim, o AIA é também acomemoração dos 400 anos daprimeira observação astronómicacom um telescópio. Antes de mais nada, estainiciativa é uma tentativa a nívelmundial de fazer com que aspessoas se familiarizem com estaárea do conhecimento tãodesvalorizada por muitos por sermal compreendida oudesconhecida. Por todo o mundo e ao longodeste ano de 2009, serão inúmerosos eventos que estão agendadospara divulgar a astronomia taiscomo palestras, observações,

workshops, exposições entreoutros. Um dos eventos maisaguardados é o projecto “100horas de astronomia” que irádecorrer de 2 a 5 de Abril. Esteacontecimento conta comdiversas actividades, a nívelmundial, prevendo-se inúmerastransmissões em directo deobservatórios. Para tal, esteprojecto contará com o apoio deastrónomos profissionais,amadores, centros de ciência viva,observatórios, professores e todosos interessados por esta matéria.O grande objectivo destaactividade é pôr o maior númerode pessoas a olhar para ofirmamento com um telescópio.Sendo assim, contamos com todospara que esta celebração fiquepara a história, não só como umacomemoração científicamemorável, mas também como umexemplo de cooperaçãointernacional.

ponto – foco -, formando então aimagem primária que é,seguidamente, observada atravésda ocular que desempenha o papelde lupa. Nos telescópios reflectores, aobjectiva é um espelho côncavo(espelho primário) que se encontrano fundo do tubo. Assim, a luzcaptada é reflectida (reflexão daluz, daí a designação dereflectores) para um pontoespecífico – foco -, isto é, os raiosluminosos convergem para o focoonde se forma a imagem primária.No entanto, no foco existe umoutro espelho plano (espelhosecundário), inclinado cerca de 45pcom a vertical que vai reflectir aimagem primária, que deveriaconvergir para o foco primário,para um segundo (foconewtoniano). De seguida, os raiosluminosos passam por umaabertura lateral – a ocular.Nos telescópios catadióptricos, aobjectiva é constituída por umalente associada a um espelho. Aluz captada entra pela objectiva,sofrendo refracção na lente, econverge para o fundo do tuboonde está o espelho primário(côncavo). Por sua vez, este

Telescópios O telescópio é o instrumentode trabalho do astrónomo. É, nofundo, um objecto que permiteampliar corpos afastados comoplanetas ou estrelas. Este aparelho é constituídopor duas partes fundamentais: aparte óptica e a parte mecânica.A parte óptica é formada pelaslentes e/ou espelhos e é a queestá envolvida no“processamento” da imagemcaptada, enquanto a partemecânica, constituída pelo suportedo telescópio, designado pormontagem, é a que permite ocontrolo e apoio do telescópio. Existem três tipos básicos detelescópios: os refractores, osreflectores e os catadióptricos.Qualquer que seja o tipo, todossão constituídos por umaobjectiva, um tubo e uma ocular. Vamos abordar cada um delesem particular começando pelosrefractores. Nos telescópios refractores,também designados lunetas, aobjectiva é constituída por umalente convergente. Assim, a luzatravessa a lente (sofrerefracção, daí a designaçãorefractores) convergindo num

espelho vai reflectir a luz para umespelho secundário que estáassociado à lente da objectiva,espelho esse que é convexo e vaifazer com que a luz convirja paraa ocular onde é ampliada. Nestestelescópios existem algumasvariantes, dependendo da lente edo espelho secundário. Assim, seo espelho está integrado na lente,o telescópio é um Schmidt-Cassegrain, se o espelho estáimplantado na superfície convexada lente, o telescópio designa-sepor Maksutov-Cassegrain.

Imagem de Saturno, obtida com umtelescópio Maksutov-Cassegrain de180mm de abertura com umadistância focal de 6750mm

Ficha Técnica

Direcção

Colaboradores

Prof. Alexandra LimaAlunos do 10ºIAna Judite, 9ºA

André Martins, 11ºEAndréa Caldeira, 11ºBAndreia Teixeira, 9ºBProf. Américo Silva

Ana Albuquerque, 9ºBProf. Carlos Salvado

Cristina Fernandes, AAEDaniela Rosindo, 9ºB

Prof. Felismina AmaralProf. Fernando Lima

Prof. Fernando SantosProf. Filomena FalcãoGonçalo Clara, 11ºEInês Martins, 12ºB

Jessica Rodrigues, 9ºBJoana Caria, 12ºBJoão Alves, 11ºE

Prof. José António AntunesJoana André, 9ºAProf. João BelémJúlio Belo, AAE

Prof. Laurina SanchesProf. Lígia Milheiro

Luís Dias, 12ºDMargarida Vilela

Mariana Silva, 11ºEProf. Nuno FonsecaProf. Otília DuarteProf. Paula NiunesPedro Alves, 11ºF

Raquel Rodrigues, 10ºLRicardo Alvarenga, 12ºA

Ricardo Gil, 11ºFRita Rodrigues, 7ºA

Rita Sousa, 11ºERodolfo Ferro, 10ºHRuben Roque, 11ºE

Prof. Conceição NevesProf. Etelvina Maria

Prof. Hélder RodriguesProf. Hermínia Pombo

Prof.Raquel AfonsoProf. Rui Duarte

Francisco Belo, 11ºC

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Salpicos da ESAL

ESAL dinamiza 4ªedição do REDEmat

9ºB ao som doclarinete

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Para aceder a esta competição, outilizador apenas tem de efectuaro seu registo no site http://pmate.ua.pt e escolher o níveladequado ao ciclo de ensino quefrequenta. O desafio é simples: ultrapassarvinte níveis no menor tempopossível, respondendocorrectamente às questões dematemática escolar que vãoaparecendo no ecrã. Duas “vidas”por nível, uma dificuldade graduale a não repetição de perguntassão os ingredientes que tornamestas competições um forteestímulo para a aprendizagem daMatemática. Entretanto, foi ainda possívelparticipar noutras actividades adecorrer no laboratório deMatemática, que incluíram jogos,um filme e exposições de trabalhos. O principal objectivo doREDEmat é despertar o gosto pelaMatemática e sensibilizar, não sóos participantes - escolas,professores e alunos -, mas todaa comunidade envolvente para aproblemática do ensino destadisciplina. Esta constitui tambémuma óptima oportunidade de dara conhecer aos estudantes ainstituição de ensino que promoveeste evento.

Hermínia Pombo

Já imaginou todas as Escola,de todos os distritos do país, emcompetição, no mesmo dia e àmesma hora?! Pois bem, foi o queaconteceu no dia 4 de Março de2009 com o lançamento da 4ªedição do REDEmat, um conjuntode competições matemáticas àdistância para todos os ciclos deensino. Esta iniciativa é promovidaanualmente pela Universidade deAveiro e dá autonomia às escolaspara serem elas próprias adesenvolver e dinamizar todas ascompetições. Para participarem,as Escolas não têm de se deslocara esta Universidade, uma vez queo fazem através de uma ligaçãoem Rede. Assim, as escolas dePortugal Continental, das RegiõesAutónomas, de Moçambique e daGuiné formaram, mais uma vez,uma grande equipa de trabalho emprol da Matemática. Este ano, participaram, nesteevento a nível nacional, 9930alunos oriundos de todo o país,tendo sido a ESAL uma das 119escolas dinamizadoras. O agrupamento de escolas EB2/3 Cidade de Castelo Branco e oCentro Social Padres Redentoristasaceitaram o nosso convite etrouxeram os seus alunos quecompetiram ao longo de toda amanhã tendo participando alunosdo 3º ao 11º ano de escolaridade.

Albicastrense, executou duaspeças musicais: Yesterday, dosBeatles, e Russcuhe Volkslider undTrãnze (Danças Russas). Perante o sucesso da actuação,que entusiasmou tanto os colegascomo os professores presentes, oquarteto foi, logo ali, convidadopela Directora de Turma para umanova actuação, na escola, a terlugar em Abril, na Semana dasLínguas. Os Alunos do 9ºB agradeceramaos quatro elementos do grupo asua disponibilidade e espantosaactuação com que nos brindaram.

Ana Albuquerque, 9ºB

No dia 20 de Fevereiro, viveu-se, na nossa escola, um verdadeiroe aprazível momento musical. No âmbito da disciplina de Áreade Projecto, os alunos do 9ºBrealizaram, em grupo, um trabalhosubordinado ao tema “AsProfissões”. Os colegas Fábio Ramalho ePedro Ferreira, que escolherampara o seu trabalho a profissão de“Músico”, trouxeram à nossaescola o Quarteto de Clarineteconstituído pelos elementos DiogoBotelho, Pedro Xavier, David e opróprio Fábio Ramalho. Este grupo musical, que fazparte da Orquestra Típica

comunicação ao nível etário dosalunos e aos objectivos destaactividade. As explicações foramdadas de uma forma agradável ecativante e os docentesprocuraram sempre a participaçãodos alunos.

O Departamento deElectrotecnia da EST constitui,pois, um local onde, de formalúdica, é possível proporcionar asvivências de fenómenos abordadosnas aulas, tendo em vista aconsolidação das aprendizagens,tal como a compreensão dofenómeno da reflexão total da luz,conhecendo a aplicabilidade dasfibras ópticas.

Paula Nunes

No dia 26 de Janeiro, asturmas do 8º A e 8º B realizaramuma visita de estudo aoDepartamento de Electrotecnia daEscola Superior de Tecnologias deCastelo Branco.

Esta visita integrou-se nosconteúdos programáticos “Som eLuz” do Tema C – Sustentabilidadena Terra - da disciplina de CiênciasFísico-Químicas. Os alunos foram acompanhadospela professora da diciplina, PaulaNunes, e pelos docentes Ana Pirese Fernando Santos. As turmas foram muito bemrecebidas e a visita muito bemorientada pelos docentes da ESTque adequaram a sua

Ao vivo na EST,Som e Luz

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Salpicos da ESAL

Palestra no âmbito da Filosofia

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ter bom desempenho quando nãoestamos bem emocionalmente eaté mesmo perigosamentevulneráveis? É urgente saber quem somospara compreender onde estamose para onde vamos. Reler AntónioDamásio, revisitar o cérebro na suaunidade integrativa, reavivar ossonhos e suas lições de vida … eisum campo fértil, permanentementeaberto na procura de nós mesmos.Saibamos estar atentos ao não ditodo muito que se esconde no maisque há para dizer. No final, o nosso orador deixou-nos a seguinte mensagem: “épreciso não esquecer que é naterra que o pensamentoreencontra o chão que o alimentae lhe dá segurança. Assim, tambéma razão e a imaginação voam(ainda bem, é certo), mas paraestarem vivas precisam do corpoque habita este “estar-no-mundo-uns-com-os-outros. Este aqui eagora”. Bem-hajas, João, por partilharesconnosco esta reflexão.

Américo Silva

No dia 11 de Fevereiro,decorreu, na nossa escola, umapalestra subordinada ao tema “AConstrução da Identidade naArticulação Integrativa entre oSaber, o Sentir e o Agir”,organizada pelo Grupo disciplinarde Filosofia e dirigida a todos osdocentes do Departamento deCiências Sociais e Humanas. Oorador convidado foi o ProfessorDoutor João Pires que abordou umtema tão complexo e amplo comoeste, de modo simples ecativante, próprio de quem bebeuna simplicidade inspiradora da seivada natureza. Nesta comunicação, opalestrante salientou que aidentidade deve ser pensada apartir da relacionalidade e de umcruzamento de uma multiplicidadedinâmica de factores tais como aherança genética, a família, aescola, a cultura, os amigos, … eas experiências pessoais, positivasou negativas. Se algum destesfactores falha, é todo o edifícioda nossa identidade que sedistorce, desequilibra, amputa oudesmorona. A compreensão de

quem somos ajudará a recuperaro nosso passado, a entendermelhor o nosso presente e ailuminar a nossa caminhada emdirecção ao futuro que projectamosser. Realçou também anecessidade de superar a velhadicotomia e antagonismo alma/corpo ou razão/emoção e sabervalorizar o corpo como “o invólucroda nossa identidade”, compreenderas “cicatrizes deixadas pelostraumas” e tentar colocar em“complementaridade razão eemoção”. A mente sem afectos é“uma mente amputada”. “Privadosde emoções, perdemos o Norte,ficando desnorteados,desorientados e verdadeiramenteincapazes de fazer opçõesacertadas”. Com efeito, sabemosque “é dos gestos, do rosto e daspalavras que se fazem encontrose desencontros: o rosto do sorriso,da ternura e do amor mas domesmo modo a tristeza, aansiedade, o stress, a depressãoe o sofrimento”. Somos razão,emoção e vontade – somosrealidade integrativa entre saber,sentir e agir. Será que poderemos

Foi no âmbito da disciplina deÁrea Projecto que a nossa escolaparticipou no IV Congresso deJovens Geocientistas, no dia 12de Março, em Coimbra. Nestecongresso reuniram-se jovensestudantes de todo o país paraapresentar projectos deinvestigação desenvolvidos pelospróprios e enquadrados natemática proposta pelaorganização: “Água, Terra, Fogoe Ar”, tema escolhido peloDepartamento de Ciências da Terrada Faculdade de Ciências daUniversidade de Coimbra para estaIV edição. Este ano, a nossa escolaesteve novamente representadapelas alunas do 12º B, Inês Martinse Joana Caria, orientadas peloProfessor Rui Duarte. Para o desenvolvimento dotema a apresentar, “Icnofósseis dePenha Garcia”, tivemos aoportunidade de visitar oDepartamento de Ciências da Terrano dia 21 de Janeiro. Aí,recebemos uma grande ajuda porparte de alguns professores einvestigadores, os quais nosfacultaram toda a informaçãonecessária, colmatando as nossasdúvidas. Mas, para além de todaa pesquisa realizada a nível

bibliográfico, ficámos ainda aconhecer um pouco melhor aestruturação da Universidade deCoimbra, bem como parte docentro histórico da cidade.Estando a concurso mais de cemtrabalhos de escolas de todo opaís, a organização convidou-nosa apresentar uma comunicação,para além do poster que eraexigido a todos os grupos inscritos.A nossa intervenção de cerca dequinze minutos, perante uma

plateia de aproximadamente de 500pessoas, teve como principalobjectivo dar a conhecer oenquadramento geológico ecaracterísticas litológicaspresentes em Penha Garcia. Osicnofósseis que se situam nascamadas quartzíticas de PenhaGarcia, resultaram da locomoçãodas trilobites, enquanto seresvivos, no fundo oceânico existentehá muitos milhões de anos. Osrastos que hoje se observam

denominados Cruziana, são osprincipais fósseis presentes naárea. As características geomor-fológicas e paleontológicas,verdadeiramente únicas, que aíexistem podem e devem serdevidamente valorizadas no seupotencial turístico, enquadrando-se estes recursos territoriais nocontexto do GeoPark Naturtejo.Possam estes icnófosseis serconhecidos e se assumam comoinstrumentos de desenvolvimentosustentável de modo a que, pelomenos, atenuem o progressivoesvaziamento demográfico queassola os concelhos da raia beirã.Esta experiência foi umaoportunidade de contactar compessoas e ambientes a que nãoestávamos habituadas. Para alémdo enriquecimento pessoal,recordaremos sempre a simpatiae a amabilidade da ProfessoraDoutora Celeste Gomes e doProfessor Doutor António Sequeira,o qual também nos convidou parauma saída de campo por toda aárea de Idanha-a-Nova, a qualtem vindo a estudar de há muitotempo. Para saber mais, entrar emhttp://ichnofossils.blogs.sapo.pt/.

Inês Martins e Joana Caria, 12ºB

Os geocientistas do futuroIV Congresso de Jovens Geocientistas

No dia 9 de Março, a turma do7º A fez uma visita de estudo aoInstituto de Meteorologia, noâmbito da disciplina de Geografia,tendo sido acompanhada pelasprofessoras Maria da Luz Lopese Alexandra Lima. A visita começou, nos espaçosexteriores do Instituto onde seencontravam aparelhos utilizadosna recolha dos dados relativos aoselementos do clima como avelocidade do vento, atemperatura do solo e do ar, aprecipitação… Depois, no interiordo Instituto, a técnica explicoucomo é feito o processo deprevisão do tempo. Os dadossobre o estado do tempo em todoo mundo são enviados para aquie vice-versa. Foi, também,explicado como se conseguemedir a altura das nuvens eclassificá-las segundo essa altura. E terminou esta visita deestudo com o regresso à escolano autocarro, amavelmente,cedido pela Câmara Municipal deCastelo Branco.

Rita Rodrigues, 7ºA

Qual o tempopara hoje?

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Visita a Constâncialocal onde Camões permaneceu. Após o almoço, os alunosvisitaram o Parque Ambiental deSanta Margarida, visita orientadapor um técnico do Parque e aítiveram ocasião de conhecer aflora, fauna e geologia do concelhode Constância. Assim, os objectivos definidospelas professoras da disciplinaforam largamente atingidos e estedia tornou-se inesquecível peloconvívio que proporcionou.

Alexandra Lima, Filomena Falcão

No dia 2 de Fevereiro, as turmasF e H do 10º ano realizaram umavisita de estudo a Constância, noâmbito da disciplina de Português. A visita decorreu dentro doprevisto: partida às 9:30 eregresso cerca das 19:00 horas. Pelas 10:30, orientados pelaprofessora Ana Romãozinho, osalunos tiveram oportunidade deconhecer o Jardim-Horto deCamões, onde lhes foi referida abiografia do grande poeta eobservaram várias espéciesbotânicas oriundas do Oriente,

estabelecimentos de ensino amarcarem as visitas ao mesmo, demodo a que se conseguisseoptimizar a sua utilização duranteos dois dias. As sessões, de 30minutos, decorreram de formacontínua, entre as 08:30 e as18:30 horas, com o máximo de 30participantes por sessão. Muitos alunos dos ensinosbásico e secundário de outrosestabelecimentos de ensino ecentenas de alunos da Amatopuderam, assim, usufruir dasdiversas actividades que foramapresentadas. Rui Duarte

Camião CAIXAmatestacionou na ESAL

A nossa escola acolheu, nosdias 2 e 3 de Fevereiro, o camiãoque, no âmbito do projectoCAIXAmat, percorre todo o país.Esta iniciativa conjunta daUniversidade de Aveiro e da CaixaGeral de Depósitos destina-se apermitir que muitos milhares dealunos, um pouco por todo o país,contactem com dispositivostecnológicos que, de formainteractiva, os estimulam para aaprendizagem da Matemática,Biologia, Física e Português. Tendo sido escolhida a nossaescola para o camião se instalar,foram convidados os outros

Os políticos do futuroParlamento dos Jovens

No dia 3 de Março, decorreuno Cine Teatro de Castelo Brancoa sessão distrital do Parlamentodos Jovens, projecto desenvolvidopelo IPJ em parceria com oMinistério da Educação, com otema “A participação cívica dosjovens”, com o intuito de estimulara participação dos jovens nasociedade de hoje. Esta iniciativapretendia ainda apurar osprojectos e respectivas escolaspara representar o distrito deCastelo Branco na sessãoNacional, a ser realizada emLisboa, no mês de Maio do correnteano. O sucesso foi enorme, estandopresentes nesse local cerca de 60jovens deputados de todo odistrito. A Escola Secundária/3 AmatoLusitano fez-se representar pelosalunos Pedro Alves, Ricardo Gil eIan Olsansky, previamenteescolhidos numa votação e debateinterno. A sessão começou pela manhãcom o discurso dos representantesdos órgãos envolvidos no projectoe por um período de perguntas àdeputada socialista HortenseMartins e durante o qual as

escolas tiveram a oportunidade deexpor algumas dúvidas equestões sobre a sociedade actual.Posteriormente procedeu-se àapresentação dos projectos decada escola pelos seus deputadosrepresentantes que num acesodebate defenderam as suas ideias.Depois do almoço e das energiasrecarregadas, ocorreu a votaçãodo projecto e dos deputados queirão representar o distrito nasessão nacional que, como é

Salpicos da ESAL

Os deputados da ESAL com a professora Celeste Gonçalves

habitual, se realiza na Assembleiada República. As escolas que irãorepresentar o distrito albicastrenseserão a Escola Secundária doFundão, Escola Secundária FreiHeitor Pinto, e Escola Básica 2º,3ºciclo/S Pedro da Fonseca. É aindaimportante salientar o bomdesempenho dos alunos da nossaescola que da melhor formapossível fizeram jus às seus ideias.

Pedro Alves e Ricardo Gil, 11ºF

O programa Parlamento dosJovens é uma iniciativainstitucional da Assembleia daRepública, organizada emcolaboração com outrasentidades, com o objectivo depromover a educação para acidadania, o interesse dos jovenspela participação política e pelodebate de temas de actualidade. Traduz-se na realização deduas Sessões Nacionais, umadestinada aos alunos do 3º cicloe outra para os alunos do ensinosecundário, preparadas ao longodo ano lectivo. Estas sessõescontam com participação dedeputados, designadamente daComissão de Educação e Ciência,órgão parlamentar responsávelpela orientação do programa. Os temas para este ano são"Alimentação e Saúde", para oEnsino Básico, e "ParticipaçãoCívica dos Jovens", para o EnsinoSecundário.

Parlamentodos Jovens

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da imaginação

crónicas...traços...escritas...

Renato Gonçalves, 11ºG

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ir buscá-lo ao cacifo?- Mas tu não fazes nada? – Sabe,esta noite...- O que é que estás a fazer? – Tenhoteste de Matemática a seguir!- Roubaram-me o telemóvel! – Válá, deixem-se de brincadeiras!- Ó stor, deixe-nos lá sair maiscedo!Trii i im – e o reflexocondicionado Pavloviano traduz-seno arrastar de cadeiras e numconjunto de respostas motoras,secretoras, neurovegetativas.Cá fora, aguarda-nos a liberdade:uma espécie de música escolar queperpassa pelos corredores atéchegar aos pátios ou ao portão deentrada. Mais uma vez, somosvigiados pelo olho atento dascâmaras que nos devem controlar:- É a corrida desenfreada parachegar à fila do bar;- É o aglomerar, na paragem doautocarro, de corpos sedentos defumo para cumprir a lei “Proibidofumar”;- É enrolar o charro interdito nossanitários escondidos;- É o estrondo ensurdecedor dosmatraquilhos catárticos;- É a frase descarregada com 2palavras e 3 palavrões;- É o pontapé e o murro quepacificam o desacato;- É a chapada ou a ofensa queresolvem arrufos de amor;- É o caixa de óculos ou o gordinhoque se amofinam;-É o porta-moedas que se esvaziana solidão dos balneários;- É passar ao lado de quem estátriste a um canto...- É......a indisciplina – essa forma de nãosabermos estar juntos e felizes; denos cruzarmos sem bom-dia nossorrisos; de não sabermos jogar asregras do jogo do ser e do estar! E nós podemos... talvez ajude,se reflectirmos em cada um dosregistos que estes olhos do quadroe desta câmara captaram e noutrostantos que inundam o nossoquotidiano. E nós sabemos...talvez lembrandoque os riscos de perdermos aliberdade são muitos: as câmarasde vigilância são apenas o princípiode outras câmaras! Assim reza a história...

Hélder Rodrigues

Que indisciplina? Quemedo? Que liberdade?

Antes, jogava-se à batalha naval.Hoje, digita-se a tecla DEF... Relógios adiantam nasmadrugadas de domingo paraanunciar a primavera e atrasampara acolher o Outono: assim seajusta o tempo. E como nos ajustamos às atitudesdiferentes entre os mais velhos, osprofessores, e os mais novos, osalunos? Entre o companheiro que sesenta ao nosso lado e o que secruza connosco no pátio? A arquitectura das nossas relaçõestem tantas esquinas, tantasescadas, tantas fachadas diferentesque facilmente perdemos a unidadedo prédio que pretendemosconstruir colectivamente. Antes,pintamos o rosto de raiva, abrimosas torneiras do ódio, enchemos asdespensas de mágoas, pegamosfogo nos nossos gestos... ...até que, um dia, o prédio podevir abaixo! Vamos então travestir-nos dequadro electrónico de uma qualquersala de aula e utilizar o seu olhovigilante que observa e regista onosso “estar” e o nosso “ser”. E oque é que ele vê? E o que é que eleouve? - o encontrão entre o João e oNuno à procura do lugar lá atrás;- o barulho da cadeira que searrasta no chão frio de azulejo;- a voz esganiçada da professoraque fere os tímpanos sensíveis;- a ausência de justificação para aúltima falta que se deu;- a pastilha elástica que a Anacolocou debaixo do tampo da mesa;- o grito que deu a Sofia quando oPedro a beliscou;- o boné enfiado com desculpa deaquecedor;- o desenho erótico esboçado nacarteira;- a seta de cupido, unindo corações,na parede da sala;- o palavrão ofensivo que o Ruidisparou contra a Sandra;- a palmada ruidosa do professor aexigir silêncio;- o cochichar amoroso entre doisnamorados recentes;- o toque sinfónico do telemóvel doprofessor que se esqueceu no modovibrador;- Ó stor, posso lá ir fora? – Pordificuldades prostáticas precoces?- E o caderno? - Esqueci-me. Posso

Cátia Santos, 12ºG

professores, quando estesescrevem no quadro. A composição das turmas emFrança é muito heterogénea dadoo grande número de emigrantesnesse país, o que, a meu ver, estána origem de muitos dos conflitosentre alunos. No nosso país, a escola é maiscalma, as condições de ensino sãobastante diferentes. Há menosviolência, mais tolerância, mastambém muito menos diversidadede culturas. Portugal e França, dois mundosonde a tolerância se aplicadiferentemente e onde asdiferenças se fazem sentir.

Andréa Caldeira, 11ºB

França e Portugal França e Portugal. Dois paísespróximos. Basta atravessar aEspanha e a França é já ali. Iniciei os estudos em França eagora, em Portugal, frequento aESAL e, relativamente à questão dadisciplina e da violência escolar, asdiferenças são bem notórias. Em França, convive-se muitomais com a violência. Os alunosinsultam com frequência tantocolegas como funcionários e atémesmo professores. A indisciplinachega ao ponto de se poderemobservar guerras de cadeiras entrealunos, extintores a voar do terceiroandar até ao rés-do-chão, coposlançados com violência contra asparedes do refeitório e até oexagero de se atirar ovos aos

Mundo Indisciplinado!próprios criam. São verdadeiroshipócritas que não medem aquiloque fazem. Todos nós somos um poucoindisciplinados. Todos nóscometemos erros, desrespeitamosregras e fazemos asneiras. Não sãoapenas os mais novos, aqueles quejá devem andar fartos de ouvir essapalavra, que são os únicosindisciplinados. Para mim, existemmais adultos indisciplinadosvestidos de criança do que a própriacriança que ouve o pai ou até oprofessor chamar-lhe indisciplinado. Será que a causa da indisciplinaentre crianças e adolescentes nãoestará também na imagem que osadultos lhes passam?

Raquel Rodrigues, 10ºL

Indisciplina, uma palavra muitousada pelos mais velhos. Mas seráque eles próprios não são tambémindisciplinados? Talvez sejam maisdo que aqueles a quem dirigemaquela palavra. Além disso, seráque alguém sabe o verdadeirosignificado da indisciplina? Muitos são os indisciplinados semo saberem e os que o sabemchamam-lhe outra coisa e achamgraça. Alguns chamam-lhe rebeldia.Não penso que a rebeldia e aindisciplina tenham um significadoidêntico, mas talvez se encontremem alguns aspectos. Há todo o tipo de indisciplinados.Os indisciplinados políticos são osmais indisciplinados do mundo dosindisciplinados. Não respeitam asregras ou até as leis que eles

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para os professores. No entanto, quando osprofessores tentam exercer essepapel disciplinador, “são ospróprios pais e mães, que nãoexerceram essa autoridade sobreos filhos, que tentam exercê-lasobre os professores,confrontando-os”, acusa este meucolega, sublinhando: “o abandonoda sua responsabilidade retira aospais a possibilidade de protestare exigir depois. Quem não começapor tentar defender a harmoniano seu ambiente, não tem razãopara se queixar depois”. Hoje, a profissão está muitodesgastada e não se vê a luz nofim do túnel. Coisas piores virão, pois vê-seos alunos do primeiro e segundociclos, que um dia irão ser nossos,piorar a cada ano que passa… “Eu realmente não sei o quemais fazer. Meu descontentamentoestá latente”.

Carlos Salvado

Seguindo uma disciplinaindeterminada: a própriaindisciplina da Natureza, julgo,por vezes (esta é uma delas) queestamos possuídos por umdemónio. Já Goethe disse:“Somos os nossos própriosdemónios, expulsamo-nos donosso paraíso.” – Werther, nota93. O demónio é plural, o seu nomeé Legião. Se um é repelido,silenciado, um outro levanta-see põe-se a falar. A Vida é indisciplinada – velhoproblema! Admito: uma forçaarrasta a minha linguagem nadirecção do mal que posso fazera mim própria – expulso-me doparaíso. Os demónios, se são dalinguagem (e poderão existiroutros?), combatem-se. Possosempre exorcizar a indisciplinademoníaca da palavra,substituindo-a por outra, maistranquila, mais paradisíaca porquedisciplinada. Julgo, assim, ter“talento linguístico” e, sair destasituação insuportável, infernal.Deixo-me sucumbir a uma simplesideia: o vocabulário é umafarmácia. Veneno, por um lado,remédio por outro. Resisto (dimensão natural dasverdadeiras fadigas). Aguentosem me aguerrir, um poucoperdida e desencorajada. Soucomo a boneca japonesa,chamada Daruma… sem pernas

Não seremosDarumas?

(sofro!)… aos piparotes, masque… por uma quilha interior é,continuamente, equilibrada. Dizo poema popular que acompanhaa boneca: “ Assim é a Vida Cair sete vezes E levantar-se oito”. Um último sobressalto(demoníaco… pois claro!) meinvade: a disciplina - tudo searranja, mas nada dura; aindisciplina - nada se arranja e,no entanto, isto dura. O diabome leve se não somos os nossospróprios demónios! Será a minha quilha “disciplinara indisciplina”? Deixo-me invadir por outrosobressalto (paradisíaco… porqueo último): terão quilhas osdesmancha-prazeres dosdiscursos “politicamentecorrectos” que denegriram a Vidana Escola? Darumas ousó…bonecos?

Lígia Milheiro

da imaginação

Por mais que eu ajude …Confesso que não sei mais o que fazer!

Desabafos de um professor, colega meu

Como é difícil hoje um professoratingir um aluno, no sentido de lhedespertar o prazer de aprender oude mostrar a importância doconhecimento nas nossas vidas!!Muitos jovens são alienados e nãopossuem objectivos de vida. Dizemque são contestatários, mas nãono sentido de ideias, e, sim, contracertas coisas estabelecidas.Assim, reagem, usando o telemóvelou qualquer outro aparelhoelectrónico na sala de aula, ou atémesmo sentando-se de costaspara o professor. Acham issonormal. Por serem jovens, julgamque o mundo tem de girar em tornodeles. São contra as regrasestabelecidas, não possuem limitese só querem saber dos seusdireitos. Alguns pais continuam “a nãoquerer assumir qualquerautoridade”, preferindo que opouco tempo que passam com osfilhos “seja alegre” e sem conflitos,empurrando o papel dedisciplinador quase exclusivamente Raquel Matos, 12ºG

Fazendo por não ouvir o som de fundoPara que não chova mágoa sobre as almasLeva-se o olhar no infinitoSuportando o peso da bagagemSonhando que há pontes nas lonjuras.

Descobre-se a inutilidade da palavraPorque as conversas são riosA transbordar de gritos,E os tons grosseirosAs vozes dos “heróis”.

Nada aqui é o mesmo que já foiPela evidência dos tempos e das vidas.Mas que tudo seja um mundoÀs avessasÉ coisa que atordoa e que assustaPorque se atiram as pedras do caminhoPara as ruas dos outrosSem remorsos.

A maré entra em ondasPara as salasE os deveres não se fizeram porque simE a atenção é esforço violentoQue se quer esquecer em arrogânciasCom prosas desconexas de direitosQue, se rebeldias fossem, bom seria.

As permissividades dão seu fruto apodrecidoQuando o rigor passa a ser estranhezaA norma não se acata nem se entendeE o riso esconde escárnio pelas normasNa criação de corvos que não voam.

E, porque, da falta de acção neste presente,Todos responderemos no futuro,Busque-se um remédio em teimosiaE resgate-se a luz neste cinzento.

Etelvina Maria

Sílvia Silva, 10ºH

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Reportagem

Indisciplina e violêncianas escolas

São cada vezmais frequentes

atitudes deindisciplina e

agressividade nasnossas escolas,problema para oqual há que estar

vigilante.

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A aceitação voluntária de normas não fere a liberdade, antes é um suportepara um crescimento harmonioso

Agressões ao espaço escolar

ser avisado do seu comportamentoaltamente perturbador durante aaula”. A professora considera quecasos como este não devemanalisados com ligeireza e que osalunos devem ser punidos deacordo com a gravidade dasituação, de modo a interiorizaremnormas de conduta e o respeito portodos. A comunidade escolar não podeficar indiferente às atitudes deviolência e agressividade. É precisoassumir a existência do problema,analisar cada caso e tentarencontrar estratégias de solução. Que fazer, então, para evitar oscasos de indisciplina e violênciaescolar? Segundo o estudo járeferido, os alunos inquiridosacham que a solução passa peloaumento de vigilância por parte dosfuncionários, pelaconsciencialização dos alunos, nosentido de serem maisresponsáveis (e esta parte cabe aoprofessor) e, principalmente, pelapunição severa aos infractores. Dos21 alunos do 3º ciclo que afirmaramjá terem agredido alguém, só 4alunos (16%) sofrerampenalização. Em 10 alunos dosecundário, apenas um foipenalizado. O Presidente do ConselhoExecutivo considera que a soluçãopassa pela conjugação de esforçosde toda a comunidade escolar epela intervenção imediata aquandoda detecção de casos de violênciaou indisciplina a fim de se evitar oagravamento das situações.

André Martins,Gonçalo Clara, João Alves,

Margarida Vilela, Mariana Silva,Rita Sousa, Ruben Roque,11ºE

A violência escolar está naordem do dia. Os meios decomunicação social informamconstantemente de casos gravesperpetrados na escola por jovensadolescentes. Veja-se, por exemplo,o caso mais recente que ocorreu naAlemanha em que um aluno matoua tiro colegas e professores. No caso concreto de Portugal,apesar de se falar, cada vez mais,de violência escolar, a verdade é queainda não atingiu proporções egravidade extremas. A nossa escolaenquadra-se, felizmente, nestepadrão. Segundo um estudo realizadono ano transacto pela BibliotecaEscolar, conclui-se que a ESAL podeser considerada uma escola segura,não apresentando problemasgraves de violência. Assim, numaamostra de 100 alunos do ensinosecundário, apenas 10% dizem tersido alvo de agressão(predominantemente psicológica) e,na amostra do 3º ciclo (88 alunos),a percentagem aumentou para27%. Nos dois níveis de ensino,osmotivos da agressão são osmesmos: na grande maioria, osinquiridos afirmam não ter havidomotivo e apontam como objectivo a

diversão ou a reacção a umaprovocação. Na verdade, numinquérito realizado já durante opresente ano lectivo a alunos do 3ºciclo, a maioria dos alunos queconfessam já ter agredido umcolega assumem que o fizeramporque lhes “apeteceu” ou por“gozo”. Podemos, portanto, concluir, apartir destes dados, que, embora aESAL não seja um exemplo deescola violenta onde os alunos seagridem de forma sistemática, ofenómeno da violência e daindisciplina não estácompletamente fora da nossarealidade. Com efeito, João Belém,Presidente do Conselho Executivoconfirma: “apesar de estarmosmuito longe dos padrões deviolência e indisciplina extrema deque vamos tendo conhecimentoatravés da comunicação social, háalgumas situações preocupantes.Ultimamente, já por diversas vezes,foi solicitada a minha presença nasala de aula por motivo deindisciplina.” Também os professores sãovítimas de violência. Ouvem-se, comalguma frequência, relatos dedocentes da nossa escola que, emalgumas turmas, convivem comatitudes de desrespeito, deprovocação e até de humilhação porparte de alguns alunos. “Soufrequentemente confrontada comatitudes desafiantes, conscientes epremeditadas de alunos que têmcomo único objectivo afrontar

o professor e boicotar a aula”, afirmauma professora. Adianta ainda que“é uma situação perturbadora epreocupante, mas as turmas comestas características são umaminoria e estão identificadas. Noentanto, há dificuldade em encontrarestratégias eficazes e adequadaspara estes jovens sem vontade deestar na escola”. Casos de violência física sãopouco frequentes, mas já severificaram. Ouvimos outraprofessora da ESAL que nos deu oseu testemunho: “numa turma do3º ciclo fui primeiramente vítima deagressões verbais e posteriormentede ameaça à minha integridade físicano momento em que informei o alunoque o Encarregado de Educação ia

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Testemunhos

A nossa escola é segura?

À conversa comos Coordenadoresdos DT

Os Coordenadoresdos DT, Fernando

Santos do 3º ciclo eFelismina Amaral dosecundário, falam-nos sobre o novoestatuto do aluno

João Belém,Presidente do

Conselho Executivo,aborda a questão daviolência e indisciplina

na escola

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submetido a uma prova. Quando oaluno realiza a prova derecuperação e obtém aprovação,retoma o seu percurso escolarnormal. Se o aluno não obtémaprovação, o Conselho de Turmapondera se as faltas dadas foramjustificadas ou injustificadas, operíodo lectivo e o momento em quese realizou e os resultados obtidosnas restantes disciplinas e podedeterminar o cumprimento de umplano de acompanhamento especiale a consequente realização de umanova prova, a retenção do aluno (no3º ciclo) ou a exclusão do aluno forada escolaridade obrigatória.

- Relativamente aos pais eencarregados de educação,poderá esta nova lei contribuirpara que lhes seja conferida umamaior responsabilidade? De queforma?- O prazo de justificação de faltas éagora de 3 dias úteis e os Pais eEncarregados de Educação passama ter com mais frequênciainformação relativa à assiduidadedos seus educandos, uma vez que,sempre que o aluno não justificaruma falta, o director de turmadeverá comunicar esta situação noprazo máximo de 3 dias úteis. OsEncarregados de Educação serãotambém chamados com maisfrequência e alertados para asconsequências das faltas. Tudo istodeverá conferir uma maiorresponsabil idade aos pais eencarregados de educação nocontrolo, prevenção e efeitos dafalta de assiduidade dos seuseducandos.

- Que objectivos estiveram nabase das alterações do estatutoapresentadas pelo Ministério daEducação?- Segundo o ME, os objectivos queestiveram na base das alteraçõesdo estatuto do aluno foram o reforçoda autoridade dos professores e daautonomia das escolas, uma maiorresponsabilização e envolvimentodos pais e encarregados deeducação no controlo daassiduidade dos seus educandos ea distinção clara e precisa entremedidas correctivas de carizdissuasor, preventivo e pedagógico,e medidas disciplinaressancionatórias.

- De que forma as alteraçõesdefinidas reforçam então aautoridade dos professores e aautonomia das escolas?- As medidas correctivas foramampliadas e a sua aplicação édecidida pelos professores e peloórgão de gestão nos termos e nas

condições que estejam definidos noregulamento interno. A aplicação demedidas disciplinaressancionatórias é da competência doConselho Executivo, excepto amedida de transferência da escola,cuja aplicação compete à DirecçãoRegional de Educação.

- Considera que estas alteraçõespodem simplificar osprocedimentos relacionados com aaplicação de medidas disciplinaresaos alunos?- Este novo estatuto prevê doistipos de medidas: correctivas edisciplinares sancionatórias. Nascorrectivas, incluem-se ocumprimento de tarefas ouactividades de integração, a ordemde saída da sala de aula, ocondicionamento no acesso aespaços e a equipamentos e amudança de turma. Penso quetodas estas medidas vieram permitirque mais rapidamente o professorpossa encontrar a resposta

adequada a qualquer situação tendosempre em vista a finalidadepedagógica da mesma.

- Que tipo de medidas disciplinaresestão previstas nesta nova lei?- As medidas disciplinares previstasna nova lei são a repreensãoregistada, aplicada pelo professor,quando a infracção for praticada nasala de aula, ou pelo Presidente doConselho Executivo noutrassituações; a suspensão da escolaaté 10 dias úteis, medida aplicadapelo Presidente do ConselhoExecutivo ouvidos o aluno e os paisou Encarregados de Educação e atransferência de escola que é dacompetência da Direcção Regionalde Educação.

- Outra grande alteração prende-se com o regime de faltas. O quetrouxe de novo este regime?- O novo regime de faltas prevê que,quando um aluno atinja o triplo detempos lectivos semanais, seja

seguros. Para isso, já foraminstaladas câmaras de vigilância esistemas de alarmes que permitemcontrolar o que se passa na escolae contamos também com o auxíliodos agentes da PSP e do seuprograma Escola Segura.

- Quais lhe parecem ser asmedidas mais eficazes paracombater as situações deviolência/criminalidade na escolae nas suas proximidades?- É uma pergunta para a qual todosgostávamos de ter resposta. Nãohá um remédio eficaz, porque assituações são muito diversificadase o nível de gravidade também. Omelhor remédio é a prevenção epara isso temos de estar atentospara detectarmos eventuaissituações problemáticas o mais cedopossível. O que não podemos éignorá-las. Há que controlá-las comas medidas necessárias e previstasna lei, de modo a que se resolva ocaso logo de início.

André Martins, Gonçalo Clara,João Alves, Mariana Silva, Margarida

Vilela, Rita Sousa, Ruben Roque, 11ºE

- Tem sido frequente a divulgaçãona comunicação social dediferentes casos de violênciaescolar. Considera que aocorrência destas situações veio,mais uma vez, relembrar anecessidade de se combater estefenómeno de forma activa?- É evidente que os meios decomunicação têm empolado estasituação, mas o que é certo é queela existe e em alguns meiosescolares é preocupante e tem deser combatida. Esta divulgação dacomunicação social não nos deixa

esquecer a existência dosproblemas e, no caso das escolasonde eles não são significativos, criaalertas para a sua prevenção.

- A violência escolar vai daagressão verbal aos massacresnas escolas, como já se verificouem algumas escolas de outrospaíses. O que nos tem a dizeracerca da forma como semanifesta a violência escolar naESAL?- Na ESAL, felizmente, estamosmuito longe desses padrões deviolência, mas há algumas situaçõespreocupantes, nomeadamente namaneira como os alunos devemsaber estar na escola. Alguns nãoconhecem as regras de boaconvivência e do respeito pelosoutros, tanto na sala de aula comofora dela. Não podemos de falar deviolência propriamente dita, mas dealgumas situações de indisciplina.

- No seu entender, o aumento donúmero de alunos por escolaimplica o aumento dos casos deviolência no espaço escolar? Emrelação à ESAL o crescimento do

número de cursos disponíveisprovocou o acréscimo da violência?- Nestes últimos anos, o número dealunos e de cursos tem aumentado,mas não significou um aumento deviolência, porque, como já referi, nãoexiste violência propriamente ditana escola. A ter acontecido játínhamos de ter actuado de umamaneira mais radical. É evidenteque, se o número de alunosaumenta, os cuidados têm de sermaiores e temos de estar maisatentos a todos os pormenores.

- Como classificaria, de 1 a 10, onível global de segurança da nossaescola? Qual considera ser, naopinião da comunidade escolar, apercepção de segurança dentro daescola e nas imediações damesma?- Numa escala de um a dez, o deznão é possível, mas direi queestaremos muita acima da média,talvez um sete ou um oito. Éevidente que nós sabemos que aescola não está isolada, hásolicitações de risco lá fora. Noentanto, tentamos que, no espaçoescolar, os alunos se sintam

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Testemunhos

Segurança, violência, indisciplinana ESAL

Se nosreferirmos a“segurança”no sentido daprevenção daintegr idadefísica dapessoa, quer anível dasc o n d i ç õ e s

físicas, quer a nível do clima deescola, considero a Esal muitosegura. Neste sentido, não háregisto de indisciplina que ponhaem causa a segurança dacomunidade escolar. Quanto à indisciplina, adificuldade reside na definição dopróprio conceito, devido ao seucarácter muito subjectivo. Defacto, o que é indisciplina para unsnão o é para outros… Pensandoem “indisciplina” enquantomanifestação do não cumprimentode regras formais da boaconvivência social – “a máeducação”-, julgo que existe naescola, mas é residual, estandoos seus focos devidamenteidentificados.

Maria Laurinda Sanches,Professora de Contabilidade

A segurançada nossaescola temvindo am e l h o r a rnestes últimosanos: asentradas sãom a i scontroladas, o

gradeamento exterior foisubstituído e a vigilância reforçadapor câmaras de vídeo. Relativamente à indisciplina, emuito concretamente na área pelaqual sou responsável, posso dizerque há sempre alunos queprotestam quando lhe é exigidaobediência às normas instituídas.Porém – felizmente –a grandemaioria acata as ordens e écolaborante e, por isso, digo comorgulho que temos, em geral,alunos muito educados em quemdeposito total confiança.

Júlio Belo,Auxiliar da Acção Educativa da

Biblioteca

Em termosde segurançae através dasm e d i d a st o m a d a s(videovigilância,p o r t e i r o ,cartões decontrolo, novo

gradeamento, policiamento naentrada) existe maior prevençãoe controlo de comportamentosdesordeiros na nossa escola. Porisso e na minha opinião, asegurança que neste momentoexiste é adequada e dá a respostapossível aos problemas que possamsurgir. Em relação às questões deindisciplina de que tenhoconhecimento e que vouobservando, penso que serevelam, eventualmente, pelamenor afirmação da matriz familiarem conjugação com o clima deimpunidade (de que os alunos seapercebem) e da falta de princípiose valores que a comunidadeescolar tolera sem actuar. Além dapreocupação com o processoensino-aprendizagem, os agenteseducativos deveriam exigir ummaior rigor nas atitudes ecomportamentos dos alunos.

Nuno Fonseca,Professor de Educação Física

Contrariamenteà imagemcriada pelaopinião públicasobre esteassunto, talnão significaque ainsegurança ea violência

tenham aumentado na escola. Avisibilidade que os media dão aeste fenómeno é que temaumentado exponencialmente. É, no entanto, de esperar oagravamento destes problemas,pois que, com a crise socialinstalada, a escola seráinevitavelmente atingida por esteabalo social. Uma nota para a Esal: sempredefendi a necessidade dumaportaria eficiente, pois contribui,decisivamente, para minimizarpotenciais problemas deinsegurança e indisciplina.

Fernando Lima,Professor de Geografia

No que dizrespeito àsegurança nanossa Escola,as NovasTecno log iasvieram torná-lamais segura,nomeadamenteo sistema de

vídeo-vigilância que este ano foiinstalado e os cartões electrónicosque tornam possível o controlo deentradas e saídas e permitem opagamento nos diversos serviços. Quanto à indisciplina, cada anoque passa é mais notória, tantonas salas, no decorrer das aulas,como fora delas. Os alunos estãomais rebeldes e agressivos, sendoestes comportamentos maisvisíveis nos alunos dos CursosProfissionais e CEF’s.

Cristina Fernandes,Auxiliar da Acção Educativa

da reprografia

A segurançae a indisciplinanão são umproblema daescola ou dequalquer outrai n s t i t u i ç ão ,mas dasociedade.

Em relação ao que vaiacontecendo na nossa escola, emmatéria de indisciplina, penso quea situação se tem vindo a agravardesde a implementação doscursos profissionais e, sobretudo,dos CEF’S, não esquecendo um ououtro caso que envolveu alunosde outros cursos. Nos últimos anos, têm surgidoalgumas situações que, emborapontuais, encerram algumagravidade e que, por isso,mereceram a atenção do ConselhoExecutivo. Penso que chegou o momentode toda a comunidade educativaunir esforços e sermos maisrigorosos e intransigentes nodesempenho das nossas funções,cumprindo e fazendo cumprir asnormas legalmente definidas. Apesar de tudo o que temacontecido, os professores nãopodem deixar de acreditar em si enos instrumentos de que dispõem.Mais do que nunca, é preciso queos diversos agentes educativos,e em especial os professores,tenham confiança e coragem paraagir em conformidade com agravidade das situações com quese vão deparando. O ConselhoExecutivo dará todo o apoio àsmedidas tomadas pelos colegas,desde que estejam de acordo coma lei.

José António Antunes,Vice-Presidente do Conselho

Executivo

Hoje emdia, cada vezexiste maisindisciplina nasescolas e anossa nãofoge à regra.Muitos alunosnão cumpremas suas

obrigações e têm atitudes ecomportamentos menos adequadospara com professores efuncionários.

Andreia Teixeira, 9ºB

Primeirosurgiu o livro MilNovecentos eOitenta eQuatro deGeorge Orwellque nosapresentou o“Big Brother”,depois o

programa na televisão e agora avigilância nas escolas. A ESAL éuma das que se encontra vigiadapor câmaras de vídeo. No entanto,considero que a nossa escola ésegura e nunca senti a necessidadede um sistema de vigilância. Quanto à questão da disciplina,há alguns alunos que desrespeitamcolegas, professores efuncionários, saindo geralmenteimpunes. Esta situação é grave, ameu ver, pois pode gerar oalastramento destes comporta-mentos pouco correctos. A função dos professores éensinar e também educar, mas nãoé da sua responsabilidadetransmitir os princípios básicos deeducação. Estes princípios, osalunos já os deviam possuir e terinteriorizados.

Ricardo Alvarenga, 12ºA

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do desporto

Do sonho às medalhas

Na alta competição

Francisco Belooutra vezcampeão

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O tema tratado foiprincipalmente o Atletismo,modalidade que tem vindo acrescer e a desenvolver-sebastante, e o impacto que estatem no nosso país, bem como nacidade albicastrense. É sabido queexistem projectos de treino maisambiciosos, com melhorescondições de trabalho em algumaslocalidades, em detrimento deoutras. No entanto, já nada écomo há uns anos atrás, em quesó a força de vontade superava afalta de meios e de apoios. Aprincipal dificuldade, nestemomento, é a adesão de um maior

No passado dia 6 de Fevereiro,realizou-se, na nossa escola, umdebate no âmbito da disciplina deOrganização e DesenvolvimentoDesportivo, cuja organizaçãoesteve a cargo da turma do 10ºIdo Curso Tecnológico de Desporto. Neste debate, subordinado aotema “Do Sonho às Medalhas”,estiveram presentes o atleta dealta competição de lançamento dopeso e aluno desta Escola,Francisco Belo, e o seleccionadornacional de lançamentos, ProfessorPaulo Reis, assim como outraspersonalidades do desporto daBeira Baixa.

número de jovens ao desporto eem particular ao Atletismo, opiniãopartilhada pelo Presidente daAssociação de Atletismo deCastelo Branco, que amavelmenteaceitou assistir à nossa actividadee proferiu algumas palavras sobreesta matéria. Referiu-se ainda nesteencontro que poderia haver umamaior eficácia na detecção detalentos nas escolas portuguesas.Nesse sentido, os nossosconvidados e o Treinador deAtletismo David Santos,trabalharam toda a manhã comalguns alunos da nossa Escola. Todavia, e apesar da boaprestação dos convidados, faltou“a cereja no topo do bolo”, pois ogrande nome deste debate, NélsonÉvora, não pôde estar presente eapenas informou momentos antes,atitude que deveras lamentamos. Em suma, o evento foi bemsucedido, opinião partilhada portodos os que estiveram presentese que proporcionaram umambiente “caloroso e simpático”.A todos eles o nosso sincero bemhaja.

Alunos do 10ºIO atleta de alta competição e o seleccionador nacional de lançamentospartilham as suas experiências

ESAL representada noCorta-Mato Nacional Realizou-se no passado mês deJaneiro o Corta-mato escolarpromovido pelo Grupo Disciplinar deEducação Física e organizado peloCurso Tecnológico de Desporto, noâmbito da disciplina de PráticasDesportivas e Recreativas do 11ºano, turma H. Esta iniciativa teve comoobjectivos promover a actividadefísica e dar expressão àscompetências de ensino-aprendizagem da referidadisciplina. A prova contou com umanumerosa participação de alunosda ESAL. Dos 400 inscritos, 290chegaram ao final. Quanto àsclassificações colectivas,no 3ºciclo, as turmas do 7ºA e 9ºBobtiveram o primeiro e segundolugares respectivamente; nosecundário, alcançaram asprimeiras posições as turmas 10ºJ,10ºI e 12º C. Relativamente àsclassificações individuais,conquistaram o primeiro lugar:Patrícia Marques e Rui Marques,do 7º (infantis); Ana Martinse

Ricardo Domingos, do 9ºA(iniciados); Ana Afonso, do 11º He João Lourenço, do 10ºJ(juvenis); e Catarina Simões, do12ºC e Ângelo Nunes, do 10ºJ(juniores). Contou-se, ainda, coma participação de 10 docentes,tendo terminado a prova em 1ºlugar o professor Pedro Silva. Esta prova foi também aforma de apurar os 6 primeirosclassificados dos respectivosescalões e sexos querepresentaram a Esal no

Corta-Mato Distrital, que tevelugar na Pista de DesportosMotorizados de Castelo Branco, nodia 11 de Fevereiro. Saliente-se aexcelente participação dasequipas no escalão de Juvenis. Asmeninas ficaram no 2º lugarcolectivo e os rapazes no 1º lugar,indo, assim, representar o distritode Castelo Branco no Corta-MatoNacional a ter lugar na Figueira-da-Foz, no dia 21 de Março de2009. Nuno Fonseca

2º lugar, Corta-Mato distrital 1º lugar, Corta-Mato distrital

Francisco Belo, aluno do 12ºEdesta escola, iniciou a suacarreira desportiva na época de2006-2007 como juvenil de 1ºano. A sua 1ª marca comolançador de peso foi de 10,51 m. A aptidão física, a sua posturae a tenacidade, desde logo,despertaram o interesse doSeleccionador Nacional quecomeçou a convidá-lo (e ao seutreinador), para estágiosnacionais. Em 2007-2008, sua 2ª época,sagra-se campeão nacional delançamento de peso/juvenis, coma marca de 16,68m. Dá-se, então,a transição para o clube“Juventude Vidigalense”. Em 2008-2009, sua 3ª época,júnior de 1º ano, é vice-campeãonacional de peso de pista coberta,e sagra-se campeão nacional dedisco no Campeonato Nacional deInverno de Lançamentos Longos. Para manter as qualidadesnecessárias ao bom desempenhodas modalidades que pratica, serbom aluno e não deixar de viver asua juventude, é necessário umgrande esforço, uma enorme forçade vontade e uma boa gestão detempo. Assim, o atleta gere o seutempo da seguinte forma: temaulas todos os dias de manhã;treina todas as tardes, 6 vezespor semana, com sessões querondam entre 3,30h e 5h; estuda,todos os dias, fazendo todos ostrabalhos escolares que lhe sãopropostos; e diverte-se com osamigos, sempre que pode. O lema de Francisco Belo é:“Mede o que é mensurável etorna mensurável o que não o é”(Galileu).

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da biblioteca

No âmbito do Plano Nacional de Leitura

Semana da Leitura 2009

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De 2 a 6 de Março, decorreu aSemana da Leitura promovida peloPNL e, como é habitual, a nossaescola aderiu a esta iniciativa,destinada a celebrar e a incentivaro prazer de ler, através darealização de várias actividadespromotoras da leitura. Dentro dessas actividades,destaca-se o Encontro com oescritor Pedro Pereira queapresentou o seu romance OsEscolhidos, o primeiro da trilogiaApocalipse, e partilhou com osalunos a sua experiência enquantoescritor de Literatura Fantástica. Desenvolveram-se ainda algunsconcursos à volta dos l ivros eactividades criativas na sala deaula, realçando-se o concurso“Rimas com Livros” cuja temática secentrou na produção de textospoéticos subordinados ao livro

Celebrou-se, peloterceiro ano, a Semana

da Leitura, eventopromovido a nível

nacional pelo PlanoNacional de Leitura

Pedro Pereira apresentou “Os Escolhidos”

Equipa vencedora da Caça ao Tesouro

e à leitura. Os mais novos envolveram-senuma Caça ao Tesouro, decifrando asvárias pistas recolhidas pelo espaçoescolar a fim de descobrirem qual olivro que integrava o tesouro da suaequipa. Durante a semana, foramtambém realizadas várias sessõesde leitura inter-turmas. Acoordenadora da BE apresentoualguns livros escolhidos de entre asobras recomendadas pelo PlanoNacional de Leitura e alunos doensino secundário leram algunsexcertos aos alunos do 3º ciclo. Na noite do dia 5, a Bibliotecaesteve aberta à comunidade.Contou-se com a presença de vinteEncarregados de Educação quevisitaram este espaço e passarama integrar a base de leitores. OsEncarregados de Educação que nãopuderam estar presentes, poderãovisitar a biblioteca em qualqueraltura, durante o seu horário defuncionamento, e inscrever-se comoleitores para poderem usufruir doempréstimo domiciliário. A semana terminou com a finaldas Olimpíadas de Ortografia.

Raquel Afonso

9º anos, Os Escolhidos

Muitas questões foram colocadas ao jovem escritor

Rimas com Livros

Na semana da LeituraUm livro vou lerPara quando estou em casaNão me aborrecer

À noite gosto de lerHistórias de encantarPara quando adormecerPoder com elas sonhar

Uma boa leituraGosto muito de fazerPara todos os diasUm pouco mais aprender

Joana André, 9ºA

A ocupação dos tempos livresÉ às vezes um problemaPorque não ler livrosou escrever um poema?

Para um poema escrever,é preciso inspiraçãoQuando esta não aparece,Basta abrir o coração.

Uma leitura concentradaMuito nos pode ensinarAbre-nos as portas do mundo,Ajuda-nos a sonhar.

Jessica Rodrigues, 9ºB

Um livro é um portalPara um mundo sensacional.A leitura é uma estrada,Podem escolher a entrada!

Ao fazer uma leitura,Amigos encontrarão.Pode ser um astronauta,Um duende ou um anão.

Um livro é um mundoonde nos podemos esconderPara isso basta apenasUma leitura fazer.

Daniela Rosindo, 9ºB

No passado dia 2 de Março,esteve presente na nossa escola ojovem escritor Pedro Pereira,natural da Covilhã e a frequentar aLicenciatura em EngenhariaInformática na UBI. Falou-nos da sua paixão pelaescrita, pela literatura do génerofantástico e do seu romance“Apocalipse – Os Escolhidos”. Conforme palavras do autor, aacção do seu livro desenrola-se numfuturo próximo, e num cenárioapocalíptico, em que os Escolhidosterão como missão salvar acivilização humana ameaçada pordemónios que visam destruí-la. Este romance faz parte de umatrilogia e, segundo o escritor,brevemente sairá o próximo livro

desta saga. De seguida, e gentilmente,Pedro Pereira disponibilizou-se aresponder às questões colocadaspelos alunos e professorespresentes, deixando-nos umamensagem final sobre a importânciada leitura, não só como fonte deconhecimento, mas também comomeio para estimular a nossasensibilidade e criatividade. Finalmente, há que referir a boareceptividade dos alunos a este tipode actividade que possibil ita ainteracção entre escritor e alunos/leitores e que visam despertar-nospara o prazer da leitura.

Ana Judite e Joana André, 9ºA

Encontro com o escritor Pedro Pereira

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Relíquia de Douglas Prestone Lincoln Child

Experiência de leitura por Rodolfo Ferro, 10ºH

iblioteca

ConcursoNacionalde Leitura

A Turma, um filmede Laurent Cantet

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Na primeira semana deJaneiro, realizou-se a primeirafase do Concurso Nacional deLeitura promovido pelo PNL. Esta fase, a nível de escola,consistiu na realização de provasde leitura com vista aoapuramento para a fase distritalonde, por sua vez, serãoapurados dois vencedores queestarão presentes na FinalNacional a realizar em Lisboa,durante o mês de Maio. Na categoria do 3º ciclo,foram apuradas as alunas OanaGabriela do 8ºA, Adriana Silva eDaniela Rosindo do 9ºB. Nosecundário, foram seleccionadosos alunos Catarina Silva e JoséCarlos Ferreirinho do 11ºA e VeraSofia Nunes do 11ºD. Estesalunos estarão presentes na fasedistrital que terá lugar no dia 25do corrente mês de Março, naBiblioteca Municipal do Fundão.

Apuramento para afase distrital

No dia 21 de Fevereiro,celebrou-se o Dia Internacionalda Língua Materna. Para assinalar esta data, aBiblioteca em articulação com ogrupo disciplinar de Portuguêspromoveu as “Olimpíadas daOrtografia”. Esta actividade contou com aparticipação de 25 turmas edecorreu em duas fases. Naprimeira, apurou-se um aluno porturma e, na fase final, um alunoem cada ciclo. As vencedorasforam Ana Rita Goulão do 9º, eAna Galvão do 10ºF. Este dia foi instituído pelaUNESCO em 1999 como forma dehomenagem à unidade e coesãodas sociedades. Na conferênciageral de Novembro de 1999, oConselho Geral, órgão supremoda UNESCO, reconheceu agrande importância dasalvaguarda do patrimóniolinguístico e cultural dahumanidade e considerou quetodas as acções para promovera difusão das línguas maternasirão servir para estimular adiversidade linguística e umensino multilingue e desenvolverampla consciencialização dastradições linguísticas e culturaisem todo o mundo. RA

Olimpíadasda Ortografia

No Dia Internacionalda Língua Materna

Comentário por Otília Duarte

poderia ser a nossa, aquela turmapoderia ser qualquer uma de umcurso geral, tecnológico ouprofissional. O que se passanaquela sala de aula não diferemuito do que por vezes aconteceem algumas das minhas própriasaulas, (nem sequer falta o inevitáveltelemóvel escondido debaixo damesa). As reuniões de professores, emque supostamente se analisam osproblemas disciplinares dos alunos,poderiam ser qualquer conselho deturma da ESAL e até o modo comoestes são encarados não diferemuito do que se passa em alguns aque já assisti. No final, a escola acaba porexpulsar o aluno que “se portoumal”, ou o que, por várias situaçõesde causa/efeito acabou por serpunido pela indisciplina colectiva erecorrente da turma. Fica-se com afrustrante sensação de que odesfecho poderia ter sido outro,apesar de tudo… E impõe-se apergunta: não é isto que acontecetambém nas nossas escolas? O cinema tem esta coisafascinante: obriga-nos a reflectirsobre vivências que podem ser asnossas, e este filme merece servisto e discutido por alunos eprofessores.

No original, o filme chama-se“Entre les murs”, o que traduzido àletra significa entre muros - osmuros da escola - e segundo o seurealizador, Laurent Contet, o seuobjectivo “ não foi fazer umdocumentário sobre a autoridadenas escolas, mas sim contar o quese passa numa escola, maisconcretamente numa turma de 25alunos com o seu professor defrancês”. De facto, embora se apresentesob a forma de documentário, já queé passado numa escola real, situadanum bairro periférico de Paris, emque os actores são professores ealunos verdadeiros, o filme retratao ano lectivo de uma turma e do seuprofessor de francês e director deturma. Os primeiros segundos do filmemostram um jovem adulto (cerca de30 anos), vestido de forma informal,calças de ganga e t-shirt, a entrarnum edifício. Percebemos, deimediato, que se trata de umprofessor e de uma escola, no iníciode um novo ano e, rapidamente,somos transportados para umareunião de professores que sepreparam para iniciar mais um anoescolar. Num ambiente informal,descontraído e até optimista, osnovos professores apresentam-se,os mais antigos dão algumasinformações sobre a escola e osalunos, enquanto que o directordistribui os novos horários. Em

qualquer escola portuguesa seriapossível encontrar uma tal reunião,num início de qualquer ano lectivo. Na cena seguinte, os protagonistas,alunos e professor, entram na sala,para a primeira aula. Percebe-seque se trata de uma turma muitoheterogénea, pelo menos a nívelétnico, já que entram alunosnegros, asiáticos, sul – americanos,além dos europeus, o que, só porsi, perspectiva a existência desituações potencialmenteconflituosas. A entrada faz-se deforma desordenada e barulhenta,conseguindo, a custo, o professorimpor a sua autoridade e fazer-seouvir. A aula evolui para situaçõesde desordem, de contestação, dedesafio e até de insolência por partede alguns alunos e de completodesinteresse e alheamento porparte de outros. Não é difícil prevero desfecho desta situação, apesardo esforço do professor para trazerpara a aula as vivências dos alunose tentar capitalizá-las para o ensinoda língua francesa, insistindo naimportância da sua correctautilização. O enredo continua com todos osingredientes que fazem parte davida de uma escola: reuniões deconselho de turma, atendimento dosencarregados de educação, avisosaos pais sobre o comportamentodos alunos, enfim… Enquanto professora reconheci-me neste filme. Aquela escola

porto, acabam por chegar ao Museuonde estavam destinadas a integraruma exposição que acaba por seresquecida e que faz com que estassejam arrumadas a uma canto doMuseu, mais precisamente na cavee, consequentemente, a expediçãotambém é esquecida. Só alguns anos depois é que sedecide util izar os objectos dafalhada expedição numa exposiçãosobre superstições. É a partir daíque o Museu se vê envolto numasérie de mortes inexplicáveis eaterradoramente macabras.As investigações sucedem-se acada morte que ocorre e o mistérioà volta dos estranhos homicídiosadensa-se e toma, cada vez mais,contornos pouco claros. Mas, afinal, quem é o responsávelpor essas mortes brutais? Um louco?Um animal? Ou algo demasiadocomplexo e aterrador que ninguémpossa, sequer, imaginar? É a essaquestão que as complexaspersonagens do cenário - em que aantropologia, a botânica e a

Em Relíquia, a aventura começana bacia do Amazonas, emSetembro de 1987. É para o coraçãode uma das maiores florestastropicais do mundo que um grupode arqueólogos, comandados porJulian Whittlesey, do Museu deHistória Natural de Nova Iorque,organiza uma expedição com o fimde descobrir e desvendar ossegredos de uma tribo – os Kothoga– que se dizia habitarem no tepui –um vasto planalto que se encontraacima da floresta – e que sealimentavam de mitos e lendas, taiscomo a do monstro, Mbwun, queesta tribo parecia controlar... A expedição revela-se umdesastre, uma vez que a equipa dearqueólogos desaparece e éselvaticamente massacrada. Noentanto, e, antes disso, sãoenviadas para o respectivo museucaixas que contêm plantas daregião, objectos rituais e umaestatueta bastante peculiar de umdeus misterioso... As caixas, viajando de porto em

genética se combinam - tentamresponder. A antropóloga Margo Green, obiólogo Gregory Kawakita, oinspector D’Agosta e o jornalista BillSmithback são apenas algumasdessas figuras fictícias que dão vidae adensam o enigma que os autoresdesenvolvem desde as primeirasmortes até à inauguração daexposição sobre superstições. É,aliás, na inauguração da tãoansiada exposição que sedesvenda – ou pelo menos parecedesvendar – o culpado por todas asmortes que assustaram a cidade deNova Iorque. No entanto, e como em todos oslivros que se prezam, a reviravoltadá-se nas páginas finais... e aapoteose é deveras surpreendente!Por isso: Leiam!

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da biblioteca

Aprender a Aprender

Projecto da biblioteca apoia o desenvolvimento da literacia da informação na escola

Da responsabilidade dabiblioteca escolar, o projecto“Aprender a Aprender”, financiadopela Candidatura de Mérito 2008,pretende apoiar odesenvolvimento da literacia dainformação na escola, através deacções de formação dirigidas aalunos e professores, da criaçãode materiais de apoio à práticadocente e ao desenvolvimento daautonomia dos utilizadores, e daarticulação de actividades com asala de aula. A implementação desteprojecto implicou várias tarefaspreparatórias como oestabelecimento de objectivos, adefinição de um currículo decompetências transversaisadequado ao 3º ciclo e ensinosecundário e a organização de umplano de formação, para docentese alunos, assente numa estruturamodular. O plano de formação dos

docentes é constituído por 10módulos (I-Pesquisa e Tratamentoda Informação; II-Pesquisa nocatálogo; III-Construção deWebquests; IV-Edição deconteúdos na Plataforma Moodle;V-Construção de Wikis; VI-HotPotatoes; VII-PowerPoint;VIII-Excel; IX- Publisher; X-Keebook Creator), devendo osinteressados inscrever-se nasvárias sessões de trabalho arealizar durante o ano. O dosalunos integra 11 módulos (I-NP405 - referências bibliográficase citações; II-O trabalho escrito;o processador de texto; III-Otrabalho de pesquisa; IV-Pesquisano catálogo; V-Pesquisa naInternet; VI-O trabalho deProjecto; VII-O Relatório(actividades e estágio); VIII –OPortefólio; IX-PowerPoint; X-Excel;XI–Publisher) e é direccionado,prioritariamente, para os novosalunos dos 7º e 10º anos numa

tentativa de abranger todas asturmas e, nos restantes níveis deensino, são dirigidas acções earticuladas actividades com asturmas, consoante asnecessidades verificadas. Os doisplanos estão disponibilizados, deforma mais detalhada, na disciplinada BE no Moodle (www.moodle.esal. edu.pt) que seencontra aberta a todos,bastando, para o seu acesso, oregisto na plataforma. As acções realizadas e arealizar centram-se na articulaçãode actividades com a sala de aulatendo em vista o desenvolvimentode competências de informação,na dinamização de sessões comos alunos no âmbito da literaciadigital, articuladas igualmente comactividades em contexto lectivo ena dinamização de sessões detrabalho com os docentes, noâmbito das literacias digital e dainformação.

Assim, várias actividades noâmbito das competências deinformação foram articuladas comunidades curriculares e realizadasinúmeras sessões informativas ede trabalho (28 com turmas e 5dirigidas a docentes). Até à data, já foram produzidos31 documentos de apoio aodesenvolvimento dascompetências de informação,disponibil izados também nadisciplina da BE na plataformaMoodle da escola. Estesdocumentos constituem guias etutoriais sobre pesquisa etratamento da informação,pesquisa na Internet, referênciasbibliográficas e citações,elaboração de relatórios etrabalhos escritos, trabalho deprojecto, a folha de cálculo eedição de conteúdos na plataformamoodle.

Raquel Afonso

No Dia da Não Violência Escolar e da Paz

Bullying nas escolas

No dia 30 de Janeiro, assinalou-se o Dia da Não-Violência Escolare da Paz, data que a bibliotecaassinalou em colaboração com aárea curricular não disciplinar deformação cívica do 7º ano quecontempla esta temática nos seusconteúdos e com o respectivoprofessor, Fernando Santos. As actividades articuladas comesta área pretenderam explorar atemática da violência escolar e,ao mesmo tempo, desenvolvercompetências de informação nosalunos e promover o uso das TIC. Os alunos desenvolveram umapesquisa na Internet, seguindo umguião orientador, cujo tema secentrou-se no bullying, fenómenocom que cada vez mais nosdeparamos nas escolas. Destemodo, ficaram alerta para estaproblemática, aprofundaramconhecimentos neste âmbito etentaram encontrar estratégiaspara lidar com o problema. Após apesquisa, a informação foi tratadacom vista à produção de folhetosinformativos sobre o Bullying aserem distribuídos por toda aescola. Para a construção dosfolhetos, recorreu-se também às

TIC e os alunos aprenderam eexploraram as funcionalidades daaplicação Publisher. O dia 30 de Janeiro foiproclamado Dia da Não-violênciaem homenagem a Gandhi, o grandedefensor da não-violência nomundo actual, cuja morte ocorreujustamente neste mesmo dia, noano de 1948. Esta efeméride foi instituída em1964 e a sua comemoração temcomo objectivo chamar a atençãopara a necessidade de umaeducação permanente pela Não-Violência e pela Paz e sensibilizarpara a tolerância, solidariedade erespeito pelos direitos humanosjunto das escolas de todo omundo.

Há que tratar a informação recolhida

21, 22, 23 de AbrilDias das Línguas

Participa nos concursos:

- Elabora um texto em prosa ou verso subordinado ao tema: “o meu paraíso”.- Formato: A4; processado em computador; máximo 15 linhas.- Data limite de entrega: 16 de Abril.

Concurso 1“O Meu Paraíso”

- Em seis linhas faz o teu auto-retrato em prosa ou verso: duas linhas em português, deux lignes en français, two lines in english.- Podes anexar uma fotografia ou caricatura- Data limite de entrega: 16 de Abril.

Concurso 2“Auto-retratoAutoportraitSelf-portrait”

Concurso 3“My bolo préféré

Mon cake preferidoO meu best gateau”

- Escolhe uma receita: portuguesa, francesa ou inglesa Mostra os teus dotes culinários!

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Cursos Científ ico- Humanísticos

(Noct.)

C u r s o s d e E d u c a ç ã o e F o r m a ç ã o

C u r s o s T e c n o l ó g i c o s

C u r s o s P r o f i s s i o n a i s

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Exames Nacionais

1ª fase - 2 a 11 de Março2ª fase - 8 a 9 de Julho

Inscrições Calendário de exames

1ª fase (sec.) - 16 a 23 de Junho2ª fase (sec.) - 13 a 16 de Julho9ºano - 19 Junho - Líng. Portuguesa 22 Junho - Matemática

Afixação das classificações

1ª fase - 7 de Julho2ª fase - 30 de Julho9º ano - 13 de Julho

Reapreciação de provasPedido de consulta - até dois úteis apóspublicação da respectiva classificação.Pedido de reapreciação - nos dois dias úteisseguintes à data em que a prova foifacultada

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MURAL DO eSALPICOSMetáforas de indisciplina na ESAL

Que voltas dar para a pedra tirar?

Talvez outra mão inventar!

Talvez outros remédios tomar!