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VITÓRIA, ES | TERÇA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO DE 2014 ESPECIAL Projeto de Marketing AGÊNCIA PETROBRAS Talento e potencial para competir não faltam > 2 Inovação, educação e tecnologia são necessárias > 3 Empresas capixabas se destacam no Brasil > 5 Estado cresce e aparece PLATAFORMA DE PETRÓLEO NO ESTADO. Setor é o que receberá mais investimentos nos próximos cinco anos, passando dos US$ 25,5 bilhões A inserção competitiva do Espírito Santo nos mercados nacional e internacional passa pelo setor de petróleo e gás. O tema foi apresentado em evento promovido pela Rede Tribuna.

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Page 1: ES P EC I A L · 2016-10-05 · Projeto de Marketing ES P EC I A L AGÊNCIA PETROBRAS ... foram “Stress x Distress nas Orga-ni zaç ões ”, ... Queremos a economia do Esta-do

V I T Ó R I A , E S | T E R Ç A - F E I R A , 2 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 1 4

ES P EC I A LProjeto de Marketing

AGÊNCIA PETROBRAS

Talento epotencial paracompetir nãofaltam > 2

I n ova ç ã o ,educação etecnologia sãonecessárias > 3

E m p re s a scapixabas sedestacam noBrasil > 5

Estado crescee aparece

PLATAFORMA DE PETRÓLEO NO ESTADO. Setor é o que receberá mais investimentos nos próximos cinco anos, passando dos US$ 25,5 bilhões

A inserção competitiva do Espírito Santonos mercados nacional e internacional

passa pelo setor de petróleo e gás.O tema foi apresentado em

evento promovido pelaRede Tribuna.

Page 2: ES P EC I A L · 2016-10-05 · Projeto de Marketing ES P EC I A L AGÊNCIA PETROBRAS ... foram “Stress x Distress nas Orga-ni zaç ões ”, ... Queremos a economia do Esta-do

2 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO DE 2014

Es p e c i a l

Expediente PROJETO DE MARKETING: Diretoria de Marketing DIRETOR: Geraldo Schuller P R O D U ÇÃO : Dinâmica de Comunicação C O N TATO S : (27) 3232-5945 JORNALISTA RESPONSÁVEL: Fabiana PizzaniEDIÇÃO E REPORTAGEM: Kikina Sessa REVISÃO: Flávia Martins COLABORAÇÃO: Felipe Sena e Flávia Martins D I AG R A M AÇÃO : Miguel Leite TRATAMENTO DE IMAGENS: Leyson Mattos e Renan Martinelli

Talento para ser competitivoA força da indústriacapixaba e os desafiospara conquistar espaçono mercado externoforam assuntos deevento da Rede Tribuna

FOTOS: CACÁ LIMA

O ÚLTIMO ALMOÇO-PALESTRA da edição 2014 contou com a presença de 300 convidados, entre autoridades e empresários do Estado

Apesar de ser um Estado depequenas proporções, o Es-pírito Santo possui grande

talento para se destacar na econo-mia. Localização privilegiada, ar-ranjos produtivos consolidados,logística, ambiente de negócios ecapacidade empresarial são algunsdos fatores que favorecem o po-tencial competitivo do Estado.

E esse assunto esteve presenteno último almoço-palestra da edi-ção 2014 do projeto “Em PratosL i mp o s ”, promovido pela Re d eTr i b u n a . O evento foi realizado naúltima quinta-feira, no ItamaratyHall, em Vitória, e contou com apresença de 300 convidados, entreautoridades e empresários.

O tema “Inserção competitivado Espírito Santo nos mercadosnacional e internacional” foi abor-dado pelo consultor Durval Vieirade Freitas. Ele fez uma análise do

Ec o n o m i a“ O E s p í r i t o

Santo vem se in-serindo cada vezmais no cenárionacional, reve-lando a competi-tividade de suasempresas.

Essa participação fortalece omercado interno. Prova disso éque a economia capixaba tem ti-do desempenho melhor que aeconomia nacional.”

Davi Diniz de Carvalho,secretário de Estado de

Economia e Planejamento

O QUE ELES DIZEM

Logística“A i n s e r ç ã o

competitiva é umtema crucial parao Estado, já quepara sermos maiscompetitivos de-mandamos umaboa infraestrutura logística, te-lecomunicações, educação,ciência, tecnologia e inovação.

Sem aperfeiçoarmos essas di-mensões, fica muito difícil avan-çarmos e sermos competitivosnacional e internacionalmente.”

Orlando Caliman,e c o n o m i s ta

Horizontes“Esse tipo de

evento é impor-tante porque te-mos a oportuni-dade de conhecernovas visões eenxergar novoshorizontes para a economia ca-pixaba.

Muito tem sido feito no Paíspara avançar no quesito compe-titividade, mas muito ainda pre-cisa ser feito para que a genteocupe novos patamares.”

Otacílio Coser Filho,e m p re s á r i o

Po t e n c i a l“Os eventos da

Rede Tribuna sãomomentos queservem para con-fraternizarmos ediscutirmos o Es-ta d o .

A palestra trouxe informaçõessobre as potencialidades do Es-pírito Santo e o futuro promissorque temos pela frente. Precisa-mos saber aproveitar essasoportunidades para não ficar-mos para trás.”

Davi Esmael, prefeito deVitória em exercício

I n ve s t i m e n t o“Cariacica é ho-

je o município daregião metropoli-tana com grandespossibilidades pa-ra abrigar novosi n ve s t i m e n t o s .

Temos algumas dificuldadesrelativas à mobilidade e aosacessos, e estamos concentran-do esforços para superar essasbarreiras. Já iniciamos o nossopolo empresarial, que está emfase de licenciamento.”

Geraldo Luzia Junior,prefeito de Cariacica

Vinte eventos e 6 mil convidados

GERALDOSCHULLERconfirmou aedição 2015 doprojeto “EmPratos Limpos”,com uma sériede quatroalmoços -p a l e s t ra s

cenário de desafios e oportunida-des que se apresenta no Estado, re-velando o que é preciso fazer paraaproveitar esse potencial de de-s e nvo l v i m e n t o.

Entre os fatores que podem

atrapalhar a competitividade dasempresas capixabas estão carênciade mão de obra capacitada, tecno-logia, mobilidade urbana e inte-gração regional.

Segundo o palestrante, é preciso

zelar e continuar com as parceriasdos mercados já conquistados, in-ternos e externos, nas áreas de ce-lulose, mineração, siderurgia, ro-chas, e ainda atender a um novomercado que está sendo criado.

A edição 2014 do projeto “EmPratos Limpos” contou com opatrocínio da ArcelorMittal, Cho-colates Garoto, Fecomércio-ES,Grupo Águia Branca, Senai e Pre-feitura de Vila Velha.

O projeto “Em Pratos Limpos”foi lançado pela Rede Tribuna em2010 com o objetivo de integrar,criar oportunidade de relaciona-mento e agregar conteúdo e infor-

mação na vida das pessoas. Nestescinco anos, foram realizados 20 al-moços-palestras que reuniramcerca de 6 mil convidados.

E para o próximo ano está man-

tida a programação. De acordocom o diretor de Marketing da Re -de Tribuna, Geraldo Schuller, osalmoços serão realizados no Ita-maraty Hall, em Vitória, nos mesesde junho, julho, agosto e setembro.

Este ano, os assuntos tratadosforam “Stress x Distress nas Orga-ni zaç ões ”, no primeiro almoço-palestra; “Espírito Santo comoOportunidade de Negócio”, em ju-lho; “Ética, Poder e Liberdade”,em agosto. E, para fechar, “Inser -ção competitiva do Espírito Santonos Mercados Nacional e Interna-cional”.

Na ocasião, Schuller apresentoudados que mostram a força da Re -de Tribuna. “A TV Tribuna/SBT

tem a vice-liderança absoluta comum único sinal, cobrindo os 78municípios do Estado. São 11 pro-gramas regionais. Nove são líderes

de audiência”, comentou.Já o Tribuna Notícias 1ª edição

é líder de audiência desde 2009,medida pelo Ibope.

O CONTEÚDO de cada evento é transformado em caderno especial

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VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO DE 2014 ATRIBUNA 3

Es p e c i a l

S i d e r u rg i a ArcelorMittal Tubarão 7,5 milhões de toneladas/ano de placas de aço4 milhões de tonelas/ano de bobinas a quente

ArcelorMittal Cariacica 840 mil toneladas/ano de tarugosM i n e ra ç ã o Va l e 8 usinas de pelotização

40 milhões de toneladas/anoSa m a r c o 4 usinas de pelotização

32 milhões de tonelas/anoCe l u l o s e Fi b r i a 3 plantas de celulose

2,4 milhões de toneladas/anoPetróleo e gás Pe t r o b ra s / S h e l l 400 mil barris/dia de óleoConstrução civil 5 mil empresas 96,4% micro e pequenas

Participa com 7,9% do PIB capixabaFr u t i c u l t u ra 85 mil hectares plantados Maior exportador de mamão papaya

Maior produção de coco por hectareFatura R$ 450 milhões/ano

Logística Localização estratégica Mais de 40 mil empregos formaisExpressiva participação no modal aquaviário nacional

Mo ve l e i r o 800 empresas no Estado Linhares é o 6º maior em produção de móveis seriados do PaísMe ta l m e c â n i c o 1.200 empresas no Estado Movimenta cerca de R$ 8 bi por ano

Gera 25 mil empregos diretos e 100 mil indiretosAlimentício G aroto/Nestlé

Coca-Cola/Suco MaisSelita e etc

O Estado é líder em vários segmentos de mercado.Também é o maior exportador de café conilon e o 2º maior produtorde café do Brasil

Co n f e c ç ã o 1.300 empresas no Estado Vila Velha - GlóriaColatina (520 empresas)57% dos teares instalados no Brasil

Mármore e Granito Mil empresas no Estado 65% das exportações brasileirasCachoeiro se destaca com 800 empresas

Inovação éo caminhopara competirPara que as empresascapixabas se tornemmais competitivas eestejam preparadaspara o futuro é precisoinvestir em educação

Para ser um Estado de exce-lência, o Espírito Santo pre-cisa ter competência. Poten-

cial não falta, mas é preciso inves-tir em conhecimento. “Não há ou-tro caminho que não seja pela edu-cação, ciência, tecnologia e inova-ção”, afirmou o consultor DurvalVieira de Freitas, durante palestrafeita no almoço promovido pelaRede Tribuna.

O Espírito Santo representa0,5% do território brasileiro, tem1,8% da população e 2,2% do PIB.“Temos de ser uma Dinamarca,uma Noruega, Cingapura, Coreiado Sul”, disse. Mas, para isso, épreciso investir em conhecimento,melhorar a infraestrutura e pro-mover uma maior integração en-tre empresa e escola.

O que o futuro reserva para o Es-tado são pequenos investimentos,e de alto valor agregado, com pou-cos empregos e diversos empreen-dimentos. “Nós não vamos ter tãocedo uma mineradora, uma side-rúrgica ou uma fábrica de celulose.Essas grandes plantas industriaisvão continuar fazendo seus inves-timentos em melhoria.”

As grandes oportunidades parao Espírito Santo estão na área depetróleo e gás, indústria naval, de-senvolvimento tecnológico, turis-mo e logística.

D ESTAQ U ESO Espírito Santo se destaca em

alguns setores como mineração,siderurgia, metalmecânica, celulo-

FOTOS: CACÁ LIMA

“O Espírito Santo é umEstado que tem uma

característica diferente dosoutros estados brasileiros. Nóstemos um PIB de R$ 86bilhões, enquanto o PIBbrasileiro é R$ 4,1 trilhões. Nóssomos 2,2% do PIB brasileiro”

R ealidade“A palestra foi

oportuna em fun-ção da realidadeque nosso Estadovive. É, inclusive,um dos objetivosdo prefeito somaresforços para que novos conta-tos sejam feitos, e Vila Velhapossa sediar novas empresas enovas indústrias. Vila Velha éum município com elevado po-tencial turístico.”

Sergio Gianordoli, secretáriode Relações Institucionais

de Vila Velha

O QUE ELES DIZEM

Sintonia“É importante

estarmos em sin-tonia com o quetem acontecidoem termos de de-senvolvimento donosso Estado. Apalestra mostrou exatamentecomo está a dinâmica da econo-mia capixaba, com os investi-mentos recentes que acontece-ram, os que estão acontecendoe os que vão acontecer.”

Fernando Künsch, assessor deRelações Exteriores

da Samarco

Cenário“É uma palestra

de análise de ce-nário que vem emu m m o m e n t omuito importantepara o EspíritoSa n t o .

Em um momento em que asempresas estão olhando para2015. As empresas estão estru-turando seus planejamentos,definindo investimentos e fa-zendo prognósticos.”

Simone Garcia, gerente deComunicação Corporativa da

Chocolates Garoto

Indústria“A p a l e s t r a

apontou grandesprojetos indus-triais que foramconsolidados em2014. Entre eles, aquarta usina daSamarco, onde 54% do investi-mentos realizados foram forne-cidos por empresas locais. Nocaso da oitava usina da Vale, es-se percentual foi 63%. Isso mos-tra a nossa capacidade para im-plantar projetos industriais.”

Rusdelon Rodrigues de Paula,coordenador do PDF-ES

C re s c i m e n t o“Temos traba-

l h a d o m u i t o ocrescimento doEstado, não so-mente no seg-mento de trans-portes. Tambémparticipamos de vários segmen-tos econômicos e conselhos.Queremos a economia do Esta-do pujante. Por mais que tenha-mos dificuldades momentâneas,temos muito o que crescer.”

Sandro Perovano,superintendente da

Fetranspor tes

se. Tem o PIB fortemente ligado àindústria extrativa e dependentedo comércio exterior. Hoje, 70%das exportações do Estado são deprodutos básicos, ou seja, minérioe pelotas.

O valor exportado é menor que ovalor importado, já que o Estadovende matéria-prima e compra oproduto industrializado, com mui-to mais valor agregado.

Na opinião do palestrante, issoprecisa mudar e as indústrias detransformação precisam de maistecnologia e inovação.

QUEM É

Durval Vieirade Freitas> É ENGENHEIRO MECÂNICO,

especializado em gestãoempresarial. Idealizador dametodologia do Programade Desenvolvimento deFornecedores – P D F,adotada nos estados doEspírito Santo, Pará,Maranhão, Bahia, entreoutros.

> É PARCEIRO da FundaçãoDom Cabral desde 1998 esócio da DVF Consultoria.

AS PRINCIPAIS CADEIAS PRODUTIVAS DO ESTADO E SEUS MERCADOS

FONTE: DVF CONSULTORIA.

TRECHOS DA PALESTRA

S E TO R E M P R ESA S CAPACIDADE INSTALADA

“Somos o segundo maiorconsumidor per capita de

aço do País, perdendo só paraSanta Catarina. Enquanto aCoreia consome mil toneladasde aço por ano por habitante”

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4 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO DE 2014

Es p e c i a l

Conceiçãoda Barra

Jaguaré

Sooretama

JoãoNeiva

Rio Bananal

Marilândia

Ibiraçu

SantaLeopoldinaSanta

Maria do JetibáAfonsoCláudioBrejetuba

ItaranaSanta Teresa

Laranjada Terra

BaixoGuandu

AltoRioNovo

Mantenópolis ÁguiaBranca São Gabriel

da Palha

Pancas

VilaValério

São Domingosdo Norte

Barra de SãoFrancisco

Água Docedo Norte

Ecoporanga

Vila Pavão

Nova Venécia

Boa Esperança

PedroCanário

Montanha

Mucuri

PontoBelo

DomingosMartins

MarechalFloriano

Castelo

VargemAltaAlegre

MunizFreire

DivinoSão Lourenço

IúmaIrupi

Ibatiba

Ibitirama

Dores doRio Preto

Guaçuí

São Josédo Calçado

Bom Jesusdo Norte Apiacá Mimoso

do SulMarataízes

AtílioVivácqua

Muqui

GerônimoMonteiro Rio Novo

do Sul

Venda Nova do Imigrante

Conceiçãodo Castelo

São Mateus

Linhares

Colatina

Aracruz

Fundão

Serra

Pinheiros

CariacicaVitória

VilaVelha

Viana

Anchieta

Piúma

Iconha

AlfredoChaves

Cachoeirodo Itapemirim

PresidenteKennedy

Itapemirim

Guarapari

Petróleo e gás lideraminvestimentos no EstadoCerca de 85% dosi n ve s t i m e n t o sanunciados para oEstado nos próximoscinco anos são parapetróleo e gás

As áreas de petróleo e gás e in-dústria naval são as grandesapostas para o desenvolvi-

mento do Espírito Santo nos pró-ximos anos. Do montante de US$30 bilhões de investimentos pre-vistos no Estado para os próximoscinco anos, 85% estão concentra-dos nestas áreas.

O forte é o petróleo e gás offsho-re, que representa 50% desses in-vestimentos, e os outros 35% pe-tróleo e gás onshore, que são os es-taleiros e as bases portuárias. A ex-pectativa é que isso vai gerar 15 milnovos empregos diretos na fase deoperação dos novos empreendi-mentos, segundo o consultor Dur-val Vieira de Freitas.

Os municípios de Itapemirim,Aracruz, Presidente Kennedy, Li-nhares e São Mateus serão os maisimpactados por esses investimen-tos. “Tudo isso vai trazer demandapara as áreas de educação, comprofissionais cada vez mais quali-ficados”, disse.

JEFFERSON ROCIO - 04/04/2014

P E T R O B R AS

ESTADO va iabrigar projetos

nas áreas depetróleo e gás eindústria naval

Pr i o r i d a d e“O tema que a

R e d e Tr i b u n atrouxe para a pa-lestra é importan-tíssimo. Nós capi-xabas precisamosdebater o futurodo Espírito Santo. E as empresase o poder público devem ter issocomo prioridade em sua agen-da.”

Geraldo Carneiro, diretor daUniletra Corretora

FOTOS: CACÁ LIMA

O QUE ELES DIZEM

Logística“ O E s p í r i t o

Santo tem umatendência logísti-ca fantástica, pe-la sua localizaçãogeográfica. E issogera oportunida-des. Com um empresariadocompetente, as empresas queestão vindo para o Estado abremcampo para novos negócios.”

Liemar José Pretti,presidente do Transcares

Tu r i s m o“As perspecti-

vas são excelen-tes, com novasoportunidades. Oturismo será umdos setores quevai se beneficiar.As novas empresas se instalandono Estado geram um aumento demão de obra.”

Edson Ruy, diretor daAssociação Brasileira de

Agências de Viagem (Abav)

Otimismo“As perspecti-

va s d e c r e s c i-mento do Estadosão ótimas. O pa-lestrante apre-s e n t o u d a d o spromissores, coma chegada de novas empresas,que irão criar novos postos det ra b a l h o . ”

José Márcio Barros, diretor deGestão de Recursos

do Banestes

Pe r s p e c t i va“Vejo o Espírito Santo numa

situação melhordo que a médiados outros esta-dos brasileiros.Temos uma boaperspectiva defuturo, mesmocom o Brasil passando por difi-culdades na indústria. E senti-mos isso no dia a dia.”

Breno Bremenkamp, diretorgeral da Casa do Serralheiro

Investimentos anunciadosSeis setores se destacam no Espírito Santo

Fonte: DVF Consultoria

M i n e ra ç ã oS i d e r u rg i aPetróleo e gás onshorePetróleo e gás offshorePapel e celuloseI n f ra e s t r u t u raIndústria em geral

O palestrante também citou ou-tros projetos que estão em anda-mento no Estado e que têm impac-to na economia, como uma fábricade MDF no município de Pinhei-

ros, a Marcopolo, em São Mateus,e a Jurong, em Aracruz.

Sobre o estaleiro Jurong, Durvalcomentou que esse investimento éna ordem de R$ 600 milhões, mas

o maior valor será na fabricação desondas e navios, que supera os R$20 bilhões. “Isso vai formar umcinturão de empresas que se insta-lam ao redor do estaleiro”.

SUPER PORTOPorto indústria P ET RO B R AS

Exploração e produção

EDISON CHOUESTOFFSHOREBase de operaçõesoffshore

PLACAS BRASIL S/AFábrica de MDF

PA R A NA PA N E M AFábrica de cobre

MARCOPOLO/ VOLAREFábrica de ônibus

P ET RO B R ASExploração e produção

M A NA B IMineroduto e porto

W EGExpansão da fábrica de motores

J U RO NGEstaleiro + 7 sondas

I M ETA M ETerminal industrial

P ET RO B R ASTerminal GNL

CARTA FABRILFábrica de papel

L EG E N DA

A RC E LO RMIT TALT U BA R Ã OMe l h o r i a s

SHELLParque das Conchas

PORTO CENTRALSuperpor to

FIBRIAMe l h o r i a s

VA L E8ª usina e melhorias

S A M A RCO4ª pelotização, 3ºmineroduto e melhorias

B E RTO L I N IFábrica de cozinhas de aço

P ET RO B R ASComplexo Gás QuímicoUFN-IV

PRECIPITADORES NA SAMARCO

ARCELORMIT TALCA R I AC I CAMe l h o r i a s

ITAOCA OFFSHORETerminal de apoio logístico

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VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO DE 2014 ATRIBUNA 5

Es p e c i a l

Capixaba se destaca no BrasilAlguns setorescapixabas, como ometalmecânico, sedestacam na prestaçãode serviços em outrosestados do Brasil

O Espírito Santo ocupa umlugar de destaque no cresci-mento industrial do País.

Tem uma posição geográfica privi-legiada, abriga o maior complexoportuário da América do Sul e pos-sui um segmento industrial quemarca sua participação no cenárionacional: o metalmecânico.

Empresas capixabas desse se-tor, responsável pelo fornecimen-to de estrutura física para plantasindustriais, estão atuando fora doEstado, atendendo principal-mente as áreas de minério e celu-lose. Há empresas capixabasprestando serviços no Maranhão,Goiás, Rio Grande do Sul e Bahia.

E a competitividade da indús-tria capixaba começa a mostrarque tem talento também nasáreas de petróleo e gás e indústrianaval. O Estado é o segundomaior produtor brasileiro de pe-tróleo e gás natural e deve rece-ber um volume grande de investi-m e n t o s.

“Temos uma posição privilegia-da no Brasil, economia diversifica-

ANTONIO MOREIRA - 28/08/2014

OBRAS DOESTA L E I R O

JURONG:expectativa é quese forme cinturão

de empresasao redor do

e m p re e n d i m e n t o

Inserção faz parte de plano estratégicoA inserção competitiva é uma

das diretrizes do ES 2030, um pla-nejamento de longo prazo para oEspírito Santo que orienta o de-senvolvimento capixaba numa vi-são de futuro, com horizonte noano de 2030. O plano define prio-ridades e traça estratégias para to-dos os setores capixabas duranteos próximos 17 anos.

O objetivo é criar condições paraque as empresas tenham um am-biente econômico favorável paraque possam aumentar a produtivi-dade e se tornarem mais competi-t i va s.

Como o Estado tem uma forte

vocação para o comércio exterior,haja vista que as importações e ex-portações participam com 50% doPIB do Espírito Santo, o foco dessetrabalho é tentar mudar a balançacomercial, onde prevalece a ex-portação de produtos básicos e aimportação de manufaturados.

Como fazer isso? Segundo o ES2030, investindo em conhecimen-to, tecnologia, inovação, logística einfraestrutura. Espera-se, assim,que os produtos capixabas ga-nhem em valor agregado e issopossa ampliar a participação dasempresas nos mercados nacional einternacional.

O plano também conclui que ainserção competitiva do EspíritoSanto deve estar fundamentadaem três estratégias, que são: o de-senvolvimento de mercado, de-senvolvimento de produto e ma-nutenção e ampliação dos merca-dos conquistados.

O diretor-presidente do Institu-to Jones dos Santos Neves (IJSN),José Edil Benedito, avalia que an-tes de tudo é preciso assimilar queo mundo e os negócios estão mu-dando o padrão de concorrência.“A empresa que não se adaptar aisso, evidentemente, vai ficar parat rá s ”, conclui.

ARQUIVO AT

CAFEICULTURA está entre as principais cadeias produtivas no Estado

Informação“É muito bom

participar das pa-lestras promovi-das pela Rede Tri-b u n a, pois adqui-rimos informa-ções novas.

Saber que o Espírito Santotem um grande potencial com-petitivo nos ajuda a pensar nasdecisões que precisamos tomardentro das empresas, já comuma visão de futuro e no cami-nho certo.”

Luiza Malovini, analista deMarketing da Honda Shori

O QUE ELES DIZEM

M ov i m e n t o“O desenvolvi-

mento do Estadoref lete d i reta-mente no comér-cio. Quanto maisas empresas tive-rem condições decrescer, mais empregos e rendaelas vão gerar.

No entanto, sabemos que te-mos uma série de entraves queprecisam melhorar para que oEspírito Santo ganhe mais com-petitividade.”

João Elvécio Faé, vice-presidente da Fecomércio-ES

I n ve s t i m e n t o s“A p a l e s t r a

abriu nossa men-te para o númerode investimentosque nós temosprevistos para ofuturo do EspíritoSanto e a importância do quenós já temos. O Espírito Santo éreferência em nível nacional. Umestado onde gira uma quantida-de grande de dólares e que trazdivisas para o Brasil. Nossocrescimento é notório.”

Eliomar Rossati,diretor no Sest/Senat

Planejamento“A c h o q u e o

evento ocorre emuma época per-feita, porque estátodo mundo pen-sando e repen-sando o Brasil, ta-to no presente, quanto para o fu-turo. Também é um momento emque as empresas começam a sepreparar para o planejamentoestratégico do próximo ano. En-tão, as informações que recebe-mos aqui são muito valiosas.”

Vinícius Ventorim, diretor daPo l i t i n ta s

Ed u c a ç ã o“Nós saímos da

palestra com umaperspectiva nova,vendo o EspíritoSanto de uma for-ma diferente.

Não consegui-mos alavancar nada sem inves-timentos na educação. E umademanda é que o setor produtivodiga o que precisa e que as em-presas abram espaço para queos jovens vivenciem o mercadode trabalho.”

Geraldo Diório,superintendente do Sinepe-ES

FOTOS: CACÁ LIMA

“Re ce b e m o sempresas com

atuação mundial e issogera visibilidade parao mercado”Nery De Rossi, secretário de Estado

da, proximidade com importantespolos consumidores e essas sãovantagens competitivas do Espíri-to Santo”, comentou o secretáriode Estado de Desenvolvimento,Nery De Rossi.

Outro destaque é o estaleiro Ju-rong, que está com 65% das obrasconcluídas e que vai construir son-das de perfuração, reparo naval e

plataformas de petróleo e gás nomunicípio de Aracruz. “Recebe -mos empresas com atuação mun-dial e isso gera visibilidade para omercado e movimenta uma cadeiagrande de fornecedores”, disse os e c re t á r i o.

Ele ressaltou que a economia doEspírito Santo está sendo diversi-ficada de modo a levar o desenvol-

vimento para diferentes regiões dointerior e citou o polo automotivoque está sendo implantado noNorte do Estado, com a Marcopo-lo, Agrale e Tecnovidro.

O secretário disse ainda que in-vestimentos estão previstos paramelhorar a infraestrutura logísticado Espírito Santo, com ferrovias,portos e aeroportos.

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6 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO DE 2014

Es p e c i a l

M e rc a d o s“O palestrante

tem uma visãomuito ampla dosinvestimentos noEstado, na cadeiaprodutiva do pe-tróleo e gás, side-rúrgica e metalúrgica, que criamum cenário em que podemosapostar em investimentos priva-dos na área da construção civil eda indústria imobiliária. O de-senvolvimento descentralizadoabre outros mercados.”

Aristóteles Passos,presidente do Sinduscon-ES

O QUE ELES DIZEM

Planejamento“O evento vem

em boa hora, queé justamente omomento em queas empresas co-meçam a fazerseus planejamen-tos para 2015.

Este ano não está favorávelpara a economia como um todo.Mas as empresas têm de fazeracontecer. E é fundamental ter-mos informações para fazer es-se planejamento.”

Juarez Soares, diretor-presidente da Ademi-ES

I n ve s t i m e n t o s“Esse tipo de

iniciativa da R edeTr ib u n a a g r egapara nós comoprofissionais esaímos daqui comuma mensagempara levar para nossa equipe.

O Espírito Santo se tornou, decinco anos para cá, um dos gran-des canais de investimento daMRV e tem muito a crescer. Te-mos perspectiva de investir maisno Estado nos próximos anos.”

Rodrigo Maia, gestor executivoregional da MRV no Estado

FOTOS: CACÁ LIMA

T R I BU NALIVRE

Época de desafios ede oportunidades

Existe uma máxima no meio empresarial, com a qualconcordo: é no momento de crise que surgem novasoportunidades. E é exatamente dessa forma que vejo o

cenário da infraestrutura no Espírito Santo. Impossível negarque vivemos um período de desafios e ameaças.

Por outro lado, é possível trans-formar essa realidade desfavorá-vel num momento propício parainvestimentos, que trarão, a mé-dio e longo prazos, maior fortale-cimento e competitividade.

Quando falo de ameaças, refi-ro-me, em primeiro lugar, à Fer-rovia de Integração Oeste Leste,que vai ligar o Centro-Oeste doPaís ao Porto de Ilhéus, na Bahia.Somam-se a isso as obras de me-lhoria da BR-040, que une Brasí-lia, Belo Horizonte e Rio de Ja-neiro. As intervenções tiveraminício em 2013 e há a promessade que ela estará toda duplicadaem cinco anos.

A saída, então, é transformar-mos a ameaça em oportunidades.E diante das possibilidades quese desenham, issopode ser feito. Aação mais urgente éa duplicação da BR-262, que nos ligará aBelo Horizonte enos manterá conec-tados com o Centro-Oeste por meio daES -040.

Temos, contudo,outras ações impor-tantes. Precisamostornar realidade aEF-118, entre Vitóriaao Rio, e a EF-354,cuja conexão com aEF-118 se dará na divisa do Espí-rito Santo e Rio de Janeiro. Dessaforma, haverá a interligação deMinas Gerais, Goiás, Distrito Fe-deral e Mato Grosso ao Atlântico,criando um novo corredor logís-tico de classe mundial para oB ra s i l .

Com os problemas de infraes-trutura logística que temos hoje,enxergamos o Porto de Açu comouma ameaça. Mas ele pode se tor-nar uma oportunidade caso suasatividades se entrelacem às doPorto Central, em PresidenteKennedy. Com a conexão entreVitória e Rio possibilitada pela EF-118, passaremos a ter dois portos,que serão os grandes sustentácu-los para a ferrovia. Isso será atrati-vo para a construção da EF-354.

E além da BR-262 e da EF-354,possuímos outras oportunidadesde integração com outros esta-dos: a ampliação do Portocel, emAracruz, e a construção do Portode Manabi, em Linhares, que nosgarantirão conexão com Minasmais ao norte do Estado.

Se olharmos para um passadopróximo e o compararmos com oque está sendo feito no presente,veremos que, finalmente, os verda-deiros projetos portuários come-çam a se consolidar. Além do su-perporto de Kennedy, da amplia-ção de Portocel e da construção deManabi, temos ainda outros trêsempreendimentos que atenderãoàs áreas de petróleo e gás, setor esteque atrairá investimentos.

Outro detalhe cabe ser desta-cado com relação a esses projetosportuários. Muita coisa já vinhaacontecendo na região Norte, cu-jo potencial de crescimento paraas próximas décadas é enorme.Mas faltava o mesmo olhar paraSul. E isso será possível com ainstalação do Porto Central, que

garantirá uma novadinâmica, não ape-nas para aquela re-gião do EspíritoSanto, mas tambémpara o norte do Riode Janeiro.

E se pensarmosque portos direcio-nam e qualificam od es envol vi m en to,t a i s e m p re e n d i-mentos – que estãobem distribuídosentre o Norte e o Sul– nos sinalizam paraum equilíbrio eco-

n ô m i c o.A perda de competitividade e a

redução da produtividade daeconomia encontram explicaçãono baixo nível de investimentosem infraestrutura. E os reflexosda perda de competitividade po-dem ser sentidos, por exemplo,na redução do comércio exterior,com a diminuição da arrecada-ção de impostos dos municípiosdo Estado.

Portanto, é preciso que hajauma intensa mobilização empre-sarial e política no Espírito Santo,Minas Gerais, Goiás, Distrito Fe-deral e Mato Grosso, para que osempreendimentos aconteçamem torno de projetos estruturan-tes e que coloquem o EspíritoSanto em outro patamar no cená-rio logístico. Se quisermos enxer-gar novos rumos para o comércioexterior e ser vistos como solu-ção para o Brasil, essa é a receitaque precisamos seguir.

Luiz Wagner Chieppe é presidentedo Espírito Santo em Ação

Os reflexos daperda de

competitividadepodem sersentidos naredução doc o m é rc i oex t e r i o r

Construção conquistamercado externoEmpresas capixabasdo ramo imobiliárioestão levando suasexperiências paraoutras regiões do Paíse até para os EUA

A indústria da construção ci-vil capixaba serve comoexemplo de um setor que

rompeu as barreiras do Estado eque começa a deixar a sua marcaem outras partes do País e no exte-rior. Prova disso é a participaçãocada vez maior de empresas quenasceram no Espírito Santo e queservem de referência quando o as-sunto é construção.

Um dos exemplos é a Galwan,que começou sua atuação em VilaVelha, operando com condomíniofechado. Recentemente, a empresaanunciou a sua entrada no merca-do norte-americano.

Isso mesmo, a Galwan montaseu canteiro de obra em Miami, naFlórida, para construir o primeiroIbis dos Estados Unidos. O convitepartiu da Accor, gigante francesade hotelaria que administra ban-deiras como Ibis, Mercure, Novo-tel e Sofitel.

O produto será apresentado aosinvestidores nos próximos dias,após a conclusão dos estudos daconsultoria internacional e dasanálises das alternativas tributá-rias e societárias. O investimentoprevisto passa dos US$ 100 mi-lhões, e a Galwan estará à frente daconstrução, coordenando e geren-ciando a obra.

Outro destaque é o GrupoProeng S.A., que já entregou doisempreendimentos na Barra da Ti-

juca, Rio de Janeiro, sendo, ainda,a responsável pela construção deoutros três imóveis na cidade deAnápolis, em Goiás. Agora, o novodestino é o mercado imobiliário dePalmas, no Tocantins.

No exterior, Lamberto Palombi-ni Neto criou a empresa ProengRealty Group, onde são comercia-lizadas as unidades dos empreen-dimentos da construtora no Brasilpara os americanos e para brasi-leiros que residem fora do País. Aslojas estão localizadas nos EUA.

Quem também montou seucanteiro fora do Estado foi a Lo-renge. Com a experiência adquiri-da em 34 anos edificando no Espí-rito Santo, a empresa escolheu o

norte fluminense para receberseus empreendimentos.

“Campos e Macaé, vizinhos donosso Estado, foram dois polos on-de a Lorenge percebeu que a suacultura chegava com facilidade. Eainda era um mercado demandan-te. Era lá que a Lorenge podia re-produzir os projetos que desen-volveu aqui”, disse o presidente daempresa, José Elcio Lorenzon.

Em Campos, a empresa estáconstruindo um condomínio resi-dencial. Já em Macaé, a Lorengelançou um empreendimento cha-mado de centro de convergênciaurbana, com hotel, salas comer-ciais, minisshopping e condomí-nio residencial.

MILE4

LONDON HOTEL & OFFICES, da Proeng em Goiás, une hotel e salas comerciais

“Campos e Macaésão dois polos onde

a Lorenge percebeu quea sua cultura chegavacom facilidade”José Elcio Lorenzon, pres. da Lorenge

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VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO DE 2014 ATRIBUNA 7

Es p e c i a l

Referência em mão de obraCom a oferta de 18cursos técnicos e maisde 200 de qualificação,o Senai é referênciaquando se trata deeducação profissional

SENAI-ES

OS CURSOSsão oferecidosnas escolas doSenai-ES enas unidadesm óve i s

Com nove unidades fixas ins-taladas na Grande Vitória eno interior do Estado, uma

escola móvel com carretas quepercorrem todo o Espírito Santo eas Agências de Treinamento Mu-nicipal, o Serviço Nacional deAprendizagem Industrial (Senai-ES) tem sido um importante alia-do na formação de mão de obrapara a indústria capixaba.

O Senai-ES disponibiliza hoje 18cursos técnicos, sendo que os maisdemandados são o de Elétrica,Mecânica e Edificações, e mais de200 qualificações, com cursos deaté 240 horas, como o de Solda,Eletricista Industrial, Refrigeraçãoe Eletricista Instalador Predial.

A previsão é de que este ano sejaencerrado com um total de 156 milmatrículas. As unidades da Gran-de Vitória respondem por cerca de50% do volume de atendimento.Os municípios de Linhares e SãoMateus também têm apresentadouma demanda crescente.

Visando democratizar ao máxi-mo o acesso à educação profissio-nal, além das unidades físicas, oSenai-ES desenvolve o Programade Ações Móveis (PAM), que leva

Vila Velha mostra que tempotencial de consumo

JUSSARA MARTINS - 12/07/11

AVENIDA CHAMPAGNAT é uma das mais movimentadas do município

O QUE ELES DIZEM

Pr i v i l é g i o“Ficamos muito

contentes, poisteremos o privilé-gio de continuarfazendo os almo-ços do projeto EmPratos Limpos.

Temos uma perspectiva muitoboa para 2015 em nosso setor. Opúblico cresceu muito e cresce-ram muito também os eventoscorporativos, em função da con-corrência, que hoje é muitogrande em todos os setores.”

Penha Corrêa Lima, diretorado Itamaraty Hall

Dimensão“As informa-

ções que foramapresentadas napalestra revelama dimensão dosin ve st ime nt osque o Esp í r i toSanto tem pela frente.

Isso aponta onde devemosconcentrar esforços e quais asestratégias que devem ser ado-tadas para que o Estado e as em-presas aproveitem essas opor-tunidades.”

Vinícius Ribeiro de Freitas,diretor da DVF Consultoria

FOTOS: CACÁ LIMA

C re s c i m e n t o“O Espírito San-

to tem muitos em-preend imentosprevistos, sendoque o cenário mu-dou, pois serão demenor porte.

Isso exige capacitação de tra-balhadores para essa nova rea-lidade. Continuo otimista com oEstado, que tem tudo para con-tinuar crescendo acima da mé-dia nacional.”

Lucas Izoton, vice-presidenteda Confederação Nacional da

Indústria (CNI)

E x p e c ta t i va“A expectativa é

muito boa com ocenário que nosfoi mostrado. Es-ses eventos reali-zados pela R edeTr ibun a tra zemgrande benefício para o Estado.

É muito importante ter uma vi-são do mundo atual e há uma ex-pectativa muito grande. Há em-presas do setor da construçãoque estão expandindo para forado Estado e até para o exterior”.

Valdecir Torezani, diretor daImobiliária Universal

Nos últimos anos, o municípiode Vila Velha deixou de ser conhe-cido como cidade dormitório epassou a se destacar como polo dedesenvolvimento do Estado. Comum poder de consumo em tornode R$ 9,9 bilhões em 2013, segun-dos dados do IPC/Marketing, VilaVelha cresce e vem sendo aponta-da no mercado como cidade em-p re e n d e d o ra .

Os canelas-verdes serão respon-sáveis por gastos superiores a R$9,9 bilhões com a aquisição de pro-dutos e serviços que vão da ali-mentação, no domicílio e fora dele,a produtos de higiene pessoal, me-dicamentos, limpeza, transportese lazer.

Outro dado importante, pelomenos para o mercado de consu-mo, é que ele está crescendo cadavez mais e em 2013 cresceu 3,8%,acima das previsões para o Produ-to Interno Bruto (PIB) do Brasil.

Na avaliação do prefeito RodneyMiranda, Vila Velha passa por umótimo momento econômico.“Além do setor de logística, o mu-nicípio aposta em diversidadeseconômicas que vêm ganhandoespaço, como é o caso da constru-ção civil, indústria alimentícia,hospitalar e bancária”, afirmou.

Esse perfil de maior cidade con-sumidora do Espírito Santo é re-

sultado das ações de incentivo aodesenvolvimento no município, ese deve principalmente à ocupa-ção do espaço urbano, com a cons-trução de condomínios comerciaismistos e residenciais.

“Além disso, vale ressaltar oquanto a dependência do comér-cio da capital diminuiu. Isso faz

com que o dinheiro gire no muni-cípio, gere mais emprego e renda e,consequentemente, aumente oconsumo. Ou seja, os consumido-res não precisam sair de Vila Velhapara fazer suas compras. Exemplodisso é que o maior shopping inau-gurado no País este ano está emVila Velha”, concluiu o prefeito.

o conhecimento aos locais maisdistantes do Estado.

A escola móvel funciona em car-retas que são montadas com salasde aula e laboratórios adequadosao ensino.

Outra forma de ter acesso à edu-cação tecnológica e profissionaloferecida pelo Senai-ES é pormeio da Agência de TreinamentoMunicipal (ATM).

No momento são seis agências:Santa Teresa, Guaçuí, São Gabriel,Itaguaçu, Ibiraçu e Vitória. Para a

implementação de uma ATM énecessário realizar a avaliação dademanda local a partir de um estu-do de viabilidade no município.

Uma vez comprovada a viabili-dade da iniciativa, a prefeitura en-caminha um projeto de lei para aCâmara Municipal, para garantir oamparo legal necessário.

De acordo com o gerente execu-tivo de Educação e Tecnologia doSenai-ES, João Marcos Del Puppo,até 2017 deverão ser investidos R$150 milhões no Sesi/Senai do Es-

pírito Santo. Esses recursos serãoaplicados de forma a ampliar aqualidade da formação oferecida,melhorando as instalações físicas,instalando novos laboratórios eformando professores.

Um desses novos investimentosestá sendo feito em um simuladorde máquinas pesadas para a cons-trução civil e área portuária, quevai preparar mão de obra paraoperar guindastes.

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8 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO DE 2014

Es p e c i a l

ARQUITETURA ECLÉTICA

Mais de 80 anos de históriaSE

SC

Novo espaço fortalece culturaEspaço Cultural SescGlória abre as portascom música eexposição de arte nopróximo sábado, nocentro de Vitória

A partir do próximo sábado, oEspírito Santo passa a con-tar com um novo palco para

fortalecer a agenda cultural capi-xaba. Serão abertas as portas doCentro Cultural Sesc Glória, loca-lizado no centro de Vitória. Ainauguração da primeira etapa dasobras faz parte das comemoraçõesdos 60 anos da Fecomércio-ES.

Para marcar a abertura da casa,será feita para convidados a apre-sentação de duas atrações da Fa-culdade de Música do Espírito

COMO SERÁ O CENTRO CULTURAL SESC GLÓRIATé r re o

É nesse nível que ficará o teatroprincipal, com capacidade para 690pessoas. Além disso, terá um bistrô.

Primeiro andarO andar é um espaço expositivo, que

vai receber exposições diversas.

Segundo andarTerá uma sala de dança com 100

metros quadrados, além do Cinema 1,

com capacidade para 80 pessoas.

Terceiro andarContará com duas salas de aula de

música, audioteca, ateliês de gravurase artes visuais, Arena Acusmática, Ci-nema 2 para 80 pessoas e um estúdiode música. No local, também funcio-nará a administração do Centro.

Quarto andarSediará a biblioteca, que tem espa-

ço para até 7 mil títulos. O local tam-bém terá espaço expositivo, duas sa-las de produção audiovisual, sala dapalavra (para cafés literários, lança-mentos de livros e outros eventos re-lacionados à literatura) e Banco deTextos de Artes Cênicas.

Quinto andarÉ onde fica o terraço panorâmico.

De um lado, o público tem vista para aav. Jerônimo Monteiro, a praça Costa

Pereira e o Teatro Carlos Gomes. Dooutro, é possível avistar a baía de Vi-tória. Lá abrigará um teatro multicon-

figuracional, com plateia de até 100pessoas, configurada de acordo com acena.

SESC

A CÚPULApermaneceenfeitando oteatro, mesmoapós a reforma

“A proposta éincentivar novos

talentos e promover asdiversas manifestaçõesculturais artísticas”Beatriz de Oliveira Santos, gerente decultura do Sesc-ES

Santo (Fames): o Coral dos Curu-mins e a Orquestra Experimentalde Cordas. Além de música, obrasdo artista holandês Maurits Cor-nelis Escher, conhecido por suasxilogravuras, vão compor uma ex-posição que permanecerá no espa-ço até dezembro.

Já no domingo, o Centro Cultu-ral estará aberto ao público parashow do cantor Lenine. O músicopernambucano se apresentará emduas sessões, às 19h e 21h30, com oespetáculo da turnê “Chão”. O va-lor do ingresso para o show de Le-nine não foi informado. Já a entra-

da para conferir a exposição de Es-cher será de R$ 5 e, para quem ti-ver carteirinha do Sesc, idade aci-ma de 60 anos e for estudante, ovalor será R$ 2.

P R OJ E TO SOs projetos culturais do Sesc-ES

– que surgem para entreter, esti-mular a produtividade e a criati-vidade nas áreas de literatura,música, cinema, artes vi-suais, teatro e dança –

até o momento eram realizadosem espaços de entidades parce-rias. Agora, passarão a acontecerno Centro Cultural, como destacaa gerente de cultura do Sesc-ES,Beatriz de Oliveira Santos. “A pro-posta é incentivar novos talentos epromover as diversas manifesta-ções culturais artísticas em âmbitoestadual, valorizando as produ-

ções locais.”As atividades culturais se-

rão distribuídas nos seis pavimen-tos do prédio, todos adaptados pa-ra pessoas com necessidades espe-ciais, garantindo o direito de aces-so à programação dos espaços.

Serão dois teatros, sendo ummulticonfiguracional, dois cine-mas, uma biblioteca que contem-plará mais de sete mil exemplares,laboratório multimídia, dois ate-liês de artes visuais, quatro salas deaula, inclusive de dança, espaçoexpositivo, estúdio, audioteca, are-na acusmática, sala com progra-mação literária, banco de textos eum bistrô.

A previsão de pleno funciona-mento do espaço é dezembro.

Ponto de encontro“O Sesc Glória

passa a ser umponto de encon-t r o q u e m u i t ocontribui para ocrescimento cul-tural, de formaque todos possam usufruir, sejacom amigos, família ou colegasde trabalho, das diversas ativi-dades culturais que o Sesc ofe-rece, e também a sociedade.”

José Lino Sepulcri,presidente do Sistema

Fe c o m é rc i o / Se s c / Se n a c / ES

AT I V I DA D ES

Edificado em concreto armado e com re-vestimento em pó de pedra, o prédio doTeatro Glória foi projetado pelo arquitetoalemão Ricardo Wright.

Sua estrutura apresenta elementos daarquitetura eclética, com o uso de sacadase balaustres, e o tradicional coroamento, noteto da estrutura, com cúpula na esquina.

A obra foi feita em concreto armado, sen-do que todo o cimento empregado na cons-

trução era inglês.Foi a primeira construção com cinco an-

dares da cidade, iniciada em 1926.Em 1932, época de sua inauguração, o

mar batia perto da fachada dos fundos. Orecuo veio em 1949, quando foi feito umaterro até onde hoje é a baia de Vitória.

A última reforma geral no Glória foi em1970, quando instalaram o sistema de ar-condicionado.

O GLÓRIA REABREsuas portas comnovos espaçospara literatura,artes plásticascinema e dança