GOVERNO FEDERAL LANÇA O CARTÃO REFORMA Presidente Roberto Gomide acom-panhou a cerimônia de lançamen-

to do programa que deve bene-ficiar cerca de 100 mil famílias. Crédito médio de R$ 5 mil pode estimular a venda de materiais de construção em todo o País

Durante audiência

pública, o vice-

presidente, Lysipo

Torminn Gomide,

contestou a ação do

MPDFT e apresentou

os prejuízos

milionários causados

pelos impasses

judiciais, que chega

a mais de R$ 400

milhões anuais,

desde a extinção do

REA, em 2008

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LÍDERES PEDEM URGÊNCIA NA APRECIAÇÃO DO PLP Nº 54/15

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ANO 1 • Nº 2 • 11 DE NOVEMBRO DE 2016

Em audiência, Sindicato apresenta prejuízos da disputa predatória

Além dos números que demonstram o quanto o GDF perde em arrecadação por ano, Lysipo Torminn expôs o comparativo de regimes tributários no setor atacadista

O vice-presidente do Sindiatacadista/DF, Lysi-po Torminn Gomide, participou, na manhã de ontem (10), da audiência pública “Guerra Fiscal como Fator de Desenvolvimento Regional”, proposta pelo deputado federal Izalci. Este foi o terceiro encontro organizado pelo parlamentar, somente neste ano, para discutir o tema.

Em seu discurso, Gomide fez questão de des-tacar os números que colocam o DF em total falta de competitividade em relação aos Esta-dos vizinhos, principalmente Goiás, Tocantins e Minas Gerais. “O Distrito Federal paga 7%; Goiás 2%; Tocantins 1% ; e Minas Gerais menos 5%”, ressaltou, reiterando que hoje os maiores ata-cadistas se mudaram para Uberlândia (MG). O contingente de desempregados atinge 300 mil pessoas somente no DF.

“Importante ainda destacar que, desde a extin-ção do REA, mais de 300 empresas atacadistas deixaram o DF, o que representa uma perda anual estimada em R$ 400 milhões de arreca-dação em ICMS. A criação de um novo regime tributário para a operação interestadual pode garantir a sobrevivência do comércio ataca-dista distribuidor, que é de suma importância para possibilitar a continuidade do crescimento das empresas desse segmento, além de atrair novas, gerando mais emprego e arrecadação de tributos.”, complementou o vice-presidente. Para Luiz Carlos Hauly (PR), o fim da cha-mada guerra fiscal só será alcançado com

Tanto o setor produtivo quanto as instituições públicas foram categóricas ao afirmarem que o fim da guerra fiscal só será alcançado com uma grande reforma no sistema tributário brasileiro

a aprovação de uma reforma tributária que tenha regra única para qualquer produto. O deputado é relator da proposta de reforma tributária que está sendo debatida em Co-missão Especial da Câmara dos Deputados. Para Izalci, a situação do DF é crítica, “e o GDF está assistindo muito passivamente a debandada de empresas para outros Esta-dos e sucumbindo diante dos benefícios fiscais atrativos que estão sendo oferecidos, por exemplo, pelo Estado de Goiás”, disse. Críticas ao MP - Os debatedores dirigiram suas críticas ao Ministério Público. O secretário de Fazenda do DF, João Antônio Fleury, consi-dera a concessão de benefícios uma solução emergencial que não pode depender de mu-danças legislativas. “Não temos capacidade de gerar empregos no setor público, e estamos sem condição de oferecer incentivos fiscais. Não adianta a gente dizer que tem que cum-prir a Constituição. Temos que criar um progra-ma para gerar empregos. Não dá para esperar dez anos por uma reforma tributária”, disse. Segundo Adelmir Santana, presidente da Feco-mércio, em nenhuma outra unidade da fede-ração o Ministério Público ajuizou ações con-tra benefícios fiscais. “O Ministério Público em Brasília é muito rigoroso, questiona qualquer benefício fiscal que o estado queira conceder. Nos outros estados não acontece isso”, afirmou.

A procuradora-geral do Distrito Federal, Paola Aires, defendeu um entendimento com o Ministério Público para evitar que Brasília seja a única prejudicada por uma si-tuação que é ilegal em várias unidades da federação, mas só no DF foi judicializada.“ O que nós pedimos ao Ministério Público é para não criminalizar o benefício fiscal, como se o incentivo fosse prejudicial às finanças públicas. Isso tem que ser analisado den-tro de um contexto de crise nacional”, disse. O Ministério Público foi representado na audi-ência pelo promotor André Cappi, da Promo-toria da Ordem Tributária, que defendeu mu-danças legislativas e reforma tributária como maneira de solucionar o problema.

“Qualquer incentivo fiscal tem que ter apro-vação do Confaz. A lei complementar exige unanimidade, o que acaba inviabilizando os incentivos. Eu, como promotor, me sinto de mãos atadas. O promotor não tem o poder de escolher a partir de critérios pessoais”, explicou.

Segundo ele, em breve o STF deve editar uma súmula vinculante, já aprovada pela PGR, que vai considerar inconstitucional qual-quer isenção, incentivo, redução de alíquota ou de base de cálculo, crédito presumido ou outro benefício fiscal relativo ao ICMS, con-cedido sem prévia aprovação do Confaz. *Com informações da Agência Câmara.

Setor atacadista tem alta nominal de 7,68% entre janeiro e setembro

Líderes solicitam urgência na apreciação do PLP nº 54/15

Mesmo com a alta, previsão da ABAD é fechar o ano com um crescimento mínimode 1% em termos reais

Projeto foi colocado na pauta do Plenário da Câmara dos Deputados duas vezes somente nesta semana, mas não foi apreciado

A pesquisa mensal da ABAD (As-sociação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos In-dustrializados), apurada pela FIA (Fundação Instituto de Adminis-tração), mostrou crescimento do faturamento do setor atacadista

Na última terça-feira, 8, líderes de diversos partidos protocolaram um requerimento solicitando regime de urgência na apreciação do PLP nº 54/2015, que dispõe “sobre o convênio que permita aos Estados e ao Distrito Federal deliberarem sobre a remissão dos créditos tri-butários, constituídos ou não, de-correntes de isenções, incentivos e benefícios fiscais ou financeiros--fiscais instituídos em desacordo com o disposto no artigo 155, §2º, inciso XII, alínea “g” da Constituição Federal e a reinstituição das respec-tivas isenções, incentivos e bene-fícios fiscais ou financeiro-fiscais”.

distribuidor de 7,68% entre janeiro e setembro, em termos nominais. Na comparação com setembro de 2015, a alta foi de 2,39%. Já em rela-ção ao mês de agosto, houve queda de -2,24%. O levantamento leva em consideração o faturamento de um conjunto representativo de empresas que fornece números preliminares so-bre o setor.

Em termos reais (deflacionados), o fa-turamento ainda sofre o impacto da inflação acumulada em 2016. Houve queda em todas as bases de compa-ração em setembro: -1,49% no acu-

Já aprovado no Senado, a proposta ainda prevê que os estados continuem a conceder incentivos fiscais median-te convênios, bastando para isso a aprovação de dois terços dos estados. Nos dias 9 e 10, a pauta entrou na ordem do dia, mas a matéria não apreciada em face do encerramento da sessão. Roberto Gomide, presidente do Sin-diatacadista/DF, considera esta uma das pautas mais fundamentais para o setor, pois ao acabar com a necessi-dade de unanimidade no Confaz para a aprovação de benefícios fiscais, os Estados, finalmente, terão autono-

NOSSO SETOR

FIQUE POR DENTRO

mia para legislarem sobre o assunto. “Esta unanimidade exigida pelo Con-faz, além de ser uma afronta à de-mocracia, e só nos leva a crer que, se continuarmos assim, não teremos um incentivo que seja constitucional nunca”, avalia o presidente.

mulado do ano; -5,61% em relação a setembro de 2015; -2,32%, em relação ao mês de agosto.

“A média de crescimento nominal acumulada no ano vem se mantendo entre 7% e 8%. Se a inflação continuar a tendência de recuo, apresentada nos últimos meses, teremos condições de fechar o ano com um crescimen-to mínimo”, afirma o presidente da ABAD, José do Egito Frota Lopes Filho. A expectativa da associação é encer-rar o ano com alta de 1% no fatura-mento em termos reais.

EXPEDIENTE

Presidente Roberto Gomide Castanheira

1º Vice-presidente Lysippo Torminn Gomide

2º Vice-presidente João Orivaldo Oliveira

Diretor financeiro Cláudio da Nova Bonato

Diretor comercial Clair Ernesto Dal Berto

Diretor social Ricardo Durante Itacarambi

Diretor tributário Álvaro Silveira Júnior

Diretor secretário Rogério Aragão Albuquerque

Diretor de relações trabalho Júlio César Itacaramby

Executivo Anderson Nunes

Diretores suplentes Saulo Davi de Melo Josafá de Morais Oliveira Marcelo Antônio Maniero Ricardo Antônio Mamede Marlon Amaral de Oliveira Teodomar Rodrigues Andrade Jornalista responsável Carol Sales da Mota - DRT - 0011133/DF

Projeto Gráfico e diagramação: Abril Design

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Governo Federal lança o “Cartão Reforma”

Dia 22 de novembro tem Reunião de Diretoria e Assembleia Geral

Presidente Roberto Gomide acompanhou a cerimônia do novo programa que deve aquecer a venda de materiais de construção

O presidente Roberto Gomide par-ticipou nessa quarta-feira, 9, da ce-rimônia de lançamento do progra-ma Cartão Reforma. Trata-se de um benefício às famílias de baixa renda que desejam fazer reforma, amplia-ção ou conclusão de suas casas. O orçamento inicial do Cartão Reforma é R$ 500 milhões e pode atender cer-ca de 100 mil famílias. O repasse será feito via Caixa Econômica Federal, que será responsável pelo envio do cartão

O Sindiatacadista/DF convoca todos os diretores a participarem da 79ª Reunião de Diretoria, a realizar-se no dia 22 de novembro (terça-feira), a partir das 9 horas, na sede do Sindi-cato.

Entre outros temas, constam da pauta

para os beneficiários. O valor médio do repasse gira em torno de R$ 5 mil. Como contrapartida, as famílias ficarão responsáveis pela mão de obra e terão ainda a liberdade de escolher onde comprar os materiais de construção. Além de melhorar as condições de mo-radia de famílias pobres, o Cartão Re-forma promete estimular a produção industrial no setor, gerando emprego e renda nos municípios assistidos. Ainda estiveram presentes na cerimô-

CERCA DE 100 MIL FAMÍLIAS DEVEM SER

BENEFICIADAS COM A MEDIDA

ECONOMIA

ESPAÇO SINDICAL

nia os empresários Adauto Mesquita, Sandra Rodrigues Lima e Cleusa Ro-drigues e o gerente Jurídico Pedro De Felice.

as demandas junto à Secretaria de Fa-zenda do DF.

Posteriormente, às 10h, todos os as-sociados estão convidados a compa-recerem à 55ª Assembleia Geral, cuja pauta será o orçamento financeiro e o plano de ações e investimentos para

2017; o Encontro Empresarial Sindia-tacadista; e o Encontro Regional Cen-tro-Oeste 2017.

Na mesma data, também ocorrem a reunião de diretoria do Instituto Sin-diatacadista, às 10h; e a assembleia geral da entidade social, às 11h.