encontro do dia 8 e 10 de novembro. pnaic-2016 município de biguaçu

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Coordenadora Kátia Bernadeth Silva UFSC/MEC/2016 Orientadora de estudos do município de Biguaçu Solange Goulart de Souza . Professora Formadora do Polo de Itapema Carmem Raymundi

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Apresentao do PowerPoint

Coordenadora Ktia Bernadeth Silva

UFSC/MEC/2016Orientadora de estudos do municpio de Biguau

Solange Goulart de Souza .

Professora Formadora do Polo de Itapema

Carmem Raymundi

Data Cronograma das atividades Encontro do dia 08 e 10 de novembro de 2016Dirio de bordo : Enice Soares da Silva

Leitura deleite: Contos desenhados

Prxis pedaggica: Apresentao de sugestes de atividades desenvolvidas pela alfabetizadora Maria do Carmo Sodr.

Leitura compartilhada da pagina 22 a pagina 45. Prticas orais e escritas antes e depois de as crianas ingressarem na escola. Pgina 22 a pgina 31Formao de leitores na escola: leitura como prtica social. Pgina 32 a pgina 45

Lanche oferecido pelas alfabetizadoras da EBM. Professor Donato Alpio de Campos

Direitos de aprendizagem de Lngua Portuguesa: Cinco eixos de ensino da Lngua Portuguesa: Leitura, Produo de textos Escritos, Oralidade, Anlise Lingustica.

As imagens so obras de arte, uma homenagem Candido Portinari que soube retratar a infncia. Segue o Link: do PPT sobre o pintor

Dirio de bordo Enice Soares da Silva. 03/11/2016

Leitura deleite

http://pnaicorientadorasolange.blogspot.com.br/2013/08/setimo-e-oitavo-encontro.html

As inter-relaes entre as modalidades oral e escrita:

O nvel Scio-discursivo est mais diretamente relacionado s interaes estabelecidas, destacando-se: as reflexes acerca do contexto de produo de textos, ou seja, os propsitos para a escrita do texto, os destinatrios para os quais o texto est sendo produzido, os espaos de circulao do texto, os temas tratados, dentre outros. preciso analisar os gneros no apenas por sua materialidade, seu meio de produo (sonoro ou grfico), mas, principalmente, pela organizao discursiva que os compe (oral ou escrita).(BRASIL, 2015, p. 11)(BRASIL, 2012)

Como pensar na oralidade quando o foco de nossa ateno so as crianas pequenas?

E o que a oralidade tem a ver com o trabalho escolar se a escola , afinal, uma agncia de letramento, ou seja, um dos lugares de predomnio da lngua escrita e um dos espaos preferenciais para a sua prtica e aprendizagem?

comum pensarmos que o papel da escola ensinar a lngua escrita. Caindo numa forma dicotmica sobre o oral e o escrito e na verdade h uma hibridizao de traos do oralidade e de escrita.

H, ainda, a preocupao de pesquisadores e professores nas reas de Lingustica e de Educao em virtude de uma postura educativa excessivamente centrada em determinados padres de linguagem oral fosse ensinar a falar direito.

.

A criana j traz de sua vivncia familiar e comunitria a linguagem oral.Nas pginas 24 e 25 temos trs exemplos diferentes de crianas que tm vivencias com prtica de gneros textuais fora da escola.

1 caso linguagem verbal e no verbal

2 caso lista de nomes de moradores

3 caso o convvio com as Tecnologias de Informao e ComunicaoQuais atividades poderamos trabalhar a partir destas realidades ?

Gneros PrimriosGneros SecundriosSchneuwly e Dolz (2004)

Pgina 26

thttp://www.imagenstop.blog.br/imagens-de-historias-em-quadrinhos

Os gneros secundrios so reelaboraes de gneros primrios, que so, por sua vez, gneros discursivos mais simples, que emergem de situaes de produo mais prximas da oralidade, prprios das esferas de comunicao cotidianas, privadas, familiares.Ex.: A carta pessoal seria uma reelaborao da conversao cotidiana, constituindo, por sua informalidade, seu tom coloquial e a proximidade com a conversao, um gnero mais prximo dos gneros primrios . Gneros primrios e secundrios na modalidade escrita(BRASIL, 2015, p. 13)

(MARCUSCHI, 2008, p. 197.)

O trabalho com textos orais e escritos na escolaIntermediao no correo no estamos lidando com os parmetros convencionais do certo e do errado.

Mediao para Paulo Freire e Vygosysky a mediao ocorre entre os sujeitos no mundo. Pgina 29

Roda de conversa

Pgina 29

Gnero Relato OralDiscurso indireto Esforo ImaginativoAbstraode conversa Roda de Conversade conversa dentro de um plano de ao ocorre de forma naturalde conversa dn

a faz parte do cotidiano escolarMediao Signos e instrumentos

A roda de conversa difere das tradicionais redaes.No ocorre de forma artificialRespeita as falas alheiasDefende suas posies

Gneros Discursivo Oral - EntrevistaCircuito de gneros

A atividade da linguagem se liga a outra

FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=TRkoSZY5zrU Oralidade e letramento

Quatro dimenses importantes do ensino da leituraLer para atender a diferentes finalidades e refletir sobre o contexto em que o texto a ser lido foi produzido;Estimular o desenvolvimento de habilidades de leitura;Explorar os recursos lingusticos dos textos;Refletir acerca das temticas dos textos.

As finalidades de leitura e o sentidos do texto

Criar situaes que possam motivar as crianas a lerem!

Ler para responder a perguntas, por exemplo, uma finalidade frequente no cotidiano das salas de aula, mas nem sempre essa atividade desperta o interesse e a curiosidade das crianas.

Outra prtica usual nas escolas pedir que as crianas leiam em voz alta para serem avaliadas quanto fluncia na oralizao do texto escrito. Entendemos que ler em voz alta pode atender a outras finalidades.

Ler para constituir um repertrio comum; ler para comentar o que foi lido; ler para aprender a negociar significados; ler para socializar textos de que gostamos: so vrias as possibilidades de objetivos para se ler em voz alta na sala de aula.

As estratgias de leitura so ensinveis

Sol (1998) defende que as estratgias de leitura so ensinveis, recomendando que o trabalho com o texto na escola inclua situaes didticas em que os estudantes sejam desafiados a usar diferentes formas de aproximao dos textos. Essas estratgias podem ser acionadas antes, durante e depois da leitura.Pagina 35

Perguntas de ativao de conhecimentos prvios

So aquelas que mobilizam o leitor para o tema que ser abordado no texto, para o gnero textual que ser lido ou para aspectos contextuais da obra e seu autor.

Pgina 35

Perguntas de previso sobre o texto

So formuladas para que o leitor faa antecipaes, a partir de indcios pr-textuais (como o ttulo, o texto da quarta capa, o nome do autor) ou de outras pistas contidas na obra (como as imagens da capa).Pgina 36

Perguntas literais ou objetivas

Visam chamar a ateno do leitor para informaes explcitas no texto, que podem ser localizadas numa releitura ou lembradas na situao de retomada oral do que foi lido.Pgina 36

Perguntas inferenciais

Enfatizam o que est nas entrelinhas, que no dito diretamente, mas que pode ser completado pelo leitor a partir de indcios textuais ou de conhecimentos prvios.Pgina 36

Perguntas subjetivas

Solicitam do leitor um posicionamento em relao ao texto, que confronte o que foi lido com suas posiesPgina 36

Socializao de sugestesPegue um livro de literatura infantil que est na caixa Apresente uma proposta de como trabalhar com o livro seguindo as sugestes das paginas 36, 37, 38

A explorao dos temas dos textos e as relaes com os gneros

O ensino da leitura requer um trabalho planejado, diversificado, pautado na busca da formao de um leitor ativo, crtico.

A seleo dos temas dos textos a serem lidos precisa ser feita com base em critrios claros sobre o que se espera da escola e sobre que sujeito queremos formar.

Leal, Brando e Bonifcio (submetido) mostram que a referncia necessidade de enfocar as temticas dos textos foi identificada em 68,75% dos documentos analisados por elas. No entanto, foi possvel verificar que muito frequentemente tal aspecto era referenciado apenas na perspectiva de ensinar o aluno a identificar o tema dos textos ou as ideias principais, mas no de refletir sobre os possveis pontos de vista dos autores e de posicionar-se quanto a eles.

Curiosidade da criana em descobrir a leitura comea muito cedo.Desde muito cedo, so ativos leitores do mundo, que se transforma num leitor de textos quando proporcionados naturalmente e conta com um mediador eficiente.

O leitor adapta seus processos cognitivos (ateno, reteno, evocao, integrao, previso, comparao, raciocnio) s caracteristicas do texto, com a finalidade de reconstruir o significado, segundo seus objetivos e propsitos.

No basta ensinar aos alunos que muito bom fazer a leitura de livros e ouvir histrias. Deve-se provar o por qu da importncia da leitura em nossa vida, onde desde pequenos deveramos fazer da mesma um ato prazeroso.

Planejar o trabalho pedaggico, articulando as atividades de uso significativo da linguagem com atividades de reflexo sobre a escrita.Para favorecer as prticas de leitura, so essenciais condies como: dispor de um acervo de livros, gibis, jornais, revistas, enciclopdias, organizar momentos de leitura livre, possibilitar aos alunos a escolha de suas leituras, entre outras.Para a prtica da escrita, condies como: reconhecer a capacidade dos aprendentes para escrever e dar legitimidade e significao as escritas iniciais; propor atividades de escrita que fazem sentido para os mesmos.

Situaes motivadoras, ligadas ao desejo e a necessidade de se comunicar, permitem que os alunos possam se expressar livremente e que, ao mesmo tempo, o professor identifique os aspectos do desempenho lingustico que ser necessrio enriquecer e sistematizar em outras instncias pedaggicas.A criana desenvolve sua competncia lingustica e comunicativa ao se comunicar espontaneamente, em simples bate-papos. Adquirem progressivamente formas de comunicao mais elaboradas, registrando a fala. Pretende-se ampliar, diversificar e estruturar progressivamente suas prticas lingusticas.

Para Kleiman, o fenmeno do letramento extrapola o mundo da escrita tal qual ele considerado pelas instituies que se encarregam de introduzir formalmente os sujeitos no mundo da escrita.A escola, a mais importante das agncias de letramento, preocupa-se, no com o letramento prtica social, mas com apenas um tipo de prtica de letramento, a alfabetizao, o processo de aquisio de cdigos (alfabtico, numrico), processo geralmente concebido em termos de uma competncia individual necessria para o sucesso e promoo na escola.Kleiman afirma que outras agncias de letramento, como a famlia, a igreja, a rua como lugar de trabalho, mostram orientaes de letramento muito diferentes, como por exemplo: leitura de livros antes de dormir, leituras de caixas de cereal, de sinais de trnsito, de propagandas de TV e a interpretao de jogos e brinquedos.

Por que e para que se ensina a ler e escrever?Para que se possa reconhecer e interpretar a maioria dos textos que circulam na sociedade (livros, jornais, revistas...).Silva (1987, p.95): O ato de ler inicia-se quando um sujeito, atravs da sua percepo, toma conscincia de documentos escritos existentes no mundo.Cagliari (1999, p.85): Quando a criana vai aprender ler e escrever, tem como nica referencia de conhecimento j adquirido, a prpria fala.

De acordo com Soares, nem sempre o individuo sabe que a escrita representa a fala. Alm de saber ler e escrever tem que ser letrado, ou seja, entender o que est lendo, interpretar, redigir uma carta, preencher um requerimento ou formulrio.Alfabetizao uma etapa do letramento: saber ler e escrever e incorporar a prtica da leitura e da escrita. Podemos considerar letrados todos aqueles que vivem em uma sociedade letrada, sejam eles alfabetizados ou no, o que diferencia uns dos outros o grau de letramento, que permite maior ou menor participao nas prticas da leitura e escrita, da considerar a alfabetizao como processo encaixado e dependente do letramento.Para Soares quem aprende a ler e a escrever e passa a usar a leitura e a escrita, a envolver-se em praticas de leitura e escrita, torna-se uma pessoa diferente, adquire um outro estado, uma outra condio. Esta pessoa passa a ser letrada, no sentido de viver em estado de letramento (usando socialmente a leitura e a escrita e respondendo adequadamente as demandas sociais de leitura e de escrita busca de sentido / significado).Marques (2004) lembra que a aquisio do SEA e a efetiva possibilidade de uso no contexto social, so mais que conhecer as letras, regras ortogrficas ou gramaticais; o ensino da lngua escrita requer a assimilao das prticas de uso.

Dirio de bordo...

Do encontro 08/11/2016Maria de Lourdes Ferreira

Como trabalhar com os jogos e contemplar os cinco eixos de ensino de Lngua Portuguesa ?

Maria do Carmo Sodr

Socializao de sugestes

Pegue um livro de literatura infantil que est na caixa Apresente uma proposta de como trabalhar com o livro partindo das leituras e das discusses feitas nos nossos encontros.Como formar leitores ativos e de senso crtico?

Contamos com as coordenadoras FILOMENA PADOAN, IVONETE WEBER, JANAYNA VIEIRA e ANGELA MARIA DE AMORIM SALUM

Quais as possveis intervenes nas turmas podem ser contempladas os direitos de aprendizagem.

Contamos com as Auxiliares de turma e volantes para desenvolver e apresentar o trabalhoNa ltima aula foi discutido que as auxiliares de ensino tivessem um projeto ou desenvolvesse um trabalho que contribusse no ensino-aprendizagem.

Temas transversais?TICA, PLURALIDADE CULTURAL, MEIO AMBIENTE, SADE, ORIENTAO SEXUAL, TEMAS LOCAIS.http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf

Projetos didticos e/ou de trabalho com outros temas a serem contemplados partindo de um problema da escola ou sala?

Construir atividades:Primeiro ano Segundo anoTerceiro anoContamos com a apresentao dos grupos trazendo sugestes.

"UM DOS MOMENTOS INESQUECVEIS DA VIDA DE QUALQUER CRIANA QUANDO,PELA PRIMEIRA VEZ ELA JUNTA UMA LETRINHA,MAIS OUTRA E MAIS VRIAS DELAS E COMEA A...LER!!! UMA CONQUISTA TO IMPORTANTE QUE SER USUFRUDA PELO RESTO DE SUA VIDA E ABRIR,A CADA DIA,UMA NOVA JANELA PARA O MUNDO...

(MAURCIO DE SOUSA)

QuestionamentosPNAIC 2014

Referncias BRASIL. Secretaria de Educao Bsica. Diretoria de Apoio Gesto Educacional. Pacto Nacional Pela Alfabetizao na Idade Certa. Ano 01: unidade 01. Currculo na Alfabetizao: Concepes e Princpios Ministrio da Educao, Secretaria de Educao Bsica, Diretoria de Apoio Gesto Educacional. Braslia: MEC, SEB, 2012 Disponvel: http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_1_Unidade_1_MIOLO.pdf Secretaria de Educao Bsica. Elementos Conceituais e Metodolgicos para definio dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetizao (1, 2 e 3 Anos) do Ensino Fundamental. Braslia: MEC/DICEI/COEF, 2012. MARCUSCHI, Luiz Antnio. Produo textual, anlise de gneros e compreenso. So Paulo: Parbola, 2008. (Educao lingustica; 2 SOL, Isabel. Estratgias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998