embalagem & tecnologia nº26

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Revista do setor de Embalagem para alimentos, bebidas e cosméticos.

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EMBALAGEMTECNOLOGIA&

A REVISTA DO SETOR DE EMBALAGEM

REVI

STA

Ano VI - 2016Edição 26

Embalagem controla bactéria em salame fatiadoTirolez lança nova identidade visual e reformula as embalagens de seus produtosHenkel atinge metas de sustentabilidade no período de 2011 a 2015Inovações em embalagens flexíveisCasa Di Conti. Embalagens de 300ml para linha de cervejasBraskem recebe certficações para produção de PE VerdeNova solução de embalagem flexível para alimentos e bebidas chega ao BrasilNovas embalagens prometem preservar aroma do café até a mesaDow apresenta nova família de resinas de alto desempenhoArcólor cria novas embalagens “Abre e Fecha”

WWW.EMBALAGEMETECNOLOGIA.COM.BR

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empresa coloca os fabricantes desalgadinhos um passo à frente com soluções visionárias

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Diretor Presidente: Eric Mitsuo ToguchiDept. Com. e Mkt: Elizabeth Cabral

Comercial:[email protected] - 19-3808-4654

Redação:[email protected]

Contato geral:[email protected]

*As matérias, artigos assinadas por colaboradores, são de responsabilidade única de seus autores e podem não expressar necessariamente a opinião da revista. As opiniões expressas no veículos da Editora Casa Grande são de responsabilidade exclusiva de seus autores.

Editora Casa Grande Ltda MeAmparo - SPMobile: 11-95956-5767 - 19-3808-4654

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Indice´

EMBALAGEMTECNOLOGIA&

A REVISTA DO SETOR DE EMBALAGEM

REVI

STA

Publicação: TrimestralDistribuição: Indústrias e Fabricantes de:Alimentos, Bebidas e Cosméticos.

Embalagem & Tecnologia é uma revista técnica de circulação nacional, direcionada às indústrias e fabricantes de Alimentos, Bebidas e Cosméticos, traz informações e tecnologias importantes para o desenvolvimentos e manutenção das empresas.

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um exemplo de como convertedores de etiquetas maiores podem se beneficiar do

uso da impressora digital Trojantwo

Na região nordeste da Romênia, per-to da fronteira da Moldávia (Europa Oriental), encontra-se um dos maiores convertedores de etiquetas do país, a INOVALABEL. Como sugere o nome, estão continuamente procurando novas formas de inovar seus negócios. Em 2013, decidi-ram expandir-se para a impressão digi-

o convertedor tradicional inova e ganha experiência com a impressão digital

Inovalabel

Enquanto as cinco impresso-ras flexo estão trabalhando

duro na produção daINOVALABEL, a impressora digital TROJANTWO cuida da crescente demanda por tiragens menores e prazos

curtos, com qualidadecorrespondente as melhores

flexos

tal de etiquetas. Estavam familiarizados com várias impressoras digitais industriais de etiquetas de alto nível, mas desco-briram que o investimento inicial podia atingir facilmente um milhão de euros, e isto ficou muito além do escopo do pro-jeto para o seu modelo de negócio. En-tão foram a procura de uma impressora

digital de etiquetas posicionada entre a produção industrial e a qualidade topo de linha. Assim encontraram a impressora digital industrial TROJANTWO. Lucian Popa, gerente técnico de produção da INOVALABEL, comenta:“A equipe da TROJANLABEL nos fez sentir confortáveis desde o início”.

“Foram francos sobre os pontos fortes e fracos, e as coisas que iríamos desen-volver como falamos a eles. O apoio da equipe e os ajustes do software para as nossas necessidades foram excelentes e muito bem feitos”. Lucian Popa continua: “Mesmo que o investimento seja uma mera fração do que você paga para equi-pamentos de alto nível, você ainda rece-be uma etiqueta estável e confiável, com qualidade que facilmente corresponde a maior parte da produção em flexo que fazemos”. A construção sólida e a simplicidade da operação foram, juntamente com a limpeza da cabeça automática, sem desperdício de substrato, e em conjun-to com a guia web de alta qualidade, as características mais importantes quando decidiram sobre a TROJANTWO.

Mas mesmo com o sucesso da insta-lação, a produção inicial provou que o digital não é fácil de integrar com a produção de etiquetas tradicional. Eles perceberam, que para alcançar todo o potencial da sua impressora digital de etiquetas precisavam de uma linha de acabamento. A falta disto causava muitas interrupções no fluxo de trabalho das flexos tradicio-nais para combinar o dois. Então, investi-ram em uma linha de acabamento para

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a TROJANTWO, e agora, olhando para frente, podem dobrar a capacidade digi-tal nos próximos meses.“O número de rótulos que produzimos na TROJANTWO pode parecer insignifi-cante em comparação com a nossa pro-dução total de flexo, mas sua importân-cia, para a nossa capacidade de atender as demandas dos clientes na baixa ti-ragem e nos prazos curtos, não pode ser desconsiderada”, diz Lucian Popa e acrescenta:“Não há dúvidas, de que trabalhar com a TROJANTWO, ganhamos experiências significativas em produção de etiquetas digitais, que vai nos ajudar a crescer ao longo desse caminho”. Qual caminho a INOVALABEL vaiescolher, ainda é muito cedo paradizer, mas uma estratégia poderia ser a de avançar para uma produção mais dis-tribuída, fidelizando ainda mais clientes, e a TROJANTWO cabe perfeitamente neste conceito.

site:www.inovalabel.ro

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Na re

tnaempresa coloca os fabricantes de salgadinhos um passo à frente com soluções visionárias

A Keystone Food Products, empacotadora e fabricante de lanches de qualidade, aumentou drasticamente as capacidades de produção nas suas instalações em Easton, Pensilvânia, acrescentando três novas linhas de empacotamento da tna. Além de aumentar a rentabilidade atual, a instalação também ajudou a consoli-dar o espaço de trabalho da Keystone, permitindo responder melhor à deman-da crescente dos consumidores por produtos e serviços. A tna apoiou a em-presa familiar durante todo o processo de instalação na criação de soluções de embalagem completas, do começo ao fim, além de ajudar a facilitar a transição da Keystone para um novo prédio com muita paz de espírito.

Soluções flexíveis para capacidades expandidas

Como produtora e empacotadora de uma grande variedade de salgadinhos naturais e saudáveis únicos à base de milho, desde nachos até pacotes de salga-dinhos mistos, pipocas, salgadinhos em formatos variados.

A Keystone precisava de soluções flexíveis e de alto desempenho para embalagens que podem ser facilmente integradas à linha de produção existente. Além disso, a crescente demanda do mercado por tamanhos menores de embalagens fez

com que a Keystone precisasse expandir a capacidade de produção da planta para atender essa demanda do cliente e ainda manter a rentabilidade.

A Keystone sabia que o tna robag®FX 3ci era a escolha certa para a sua insta-lação já que este sistema de embala-gem completo poderia ser facilmente integrado aos equipamentos existentes, graças aos serviços de gerenciamento de projetos abrangentes da tna.

Com melhorias de desempenho de até 30%, tanto na produção como na re-dução de desperdícios, este sistema de embalagem de última geração também aumentou significativamente a veloci-dade e a precisão de toda a produção, ajudando a Keystone a aperfeiçoar o de-sempenho enquanto supre a demanda por embalagens menores.

Permitindo qualquer configuração de garra (simples, plana, dupla ou tripla) ou tamanho, otna robag FX 3ci propor-cionou para a Keystone a flexibilidade exata que era necessária para a gama de serviços de empacotamento, incluindo as operações quattropack. Além disso, o tna robag FX 3ci não precisa de ajustes mecânicos quando o produto ou o filme são trocados.

Este foi um benefício particularmente importante para a Keystone que pre-cisava de uma máquina simples, mas eficientemente projetada para facilitar a transição entre diferentes formatos de embalagens e produtos.

Ainda é possível obter mais melhorias no desempenho por meio da atualização das configurações da garra, o que deixa a Keystone totalmente preparada para o futuro.

Precisão no seu melhor estado

A Keystone é responsável pela embala-gem dos próprios salgadinhos e de outras marcas reconhecidas de salgadinhos. Como tal, a empresa precisava de um sistema de pesagem de alta precisão que assegurasse que apenas a quanti-dade exata do produto seria incluída na embalagem. Isso evitaria o desperdício de material bruto e permitiria que a Key-stone alcançasse um aumento no núme-ro de unidades a partir da mesma

tna - Keystone

installation HR

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melhoria da verificação dos produtos

O compromisso da Keystone com a excelência e a inovação do produto é reconhecido no setor. A empresa precisava de um sistema de verificação mais au-tomatizado que permitisse permanecer na vanguarda da inovação, além de manter os padrões de qualidade supe-rior.

Com estas necessidades em mente, a tna rapidamente identificou a solução e instalou o intelli-read® 3, um scanner de códigos de barra revolucionário que permitiu que a Keystone mantivesse altas velocidades de empacotamento, garantindo que os produtos atendam os mais altos padrões. A solução verifica automaticamente o código de barras no filme e faz várias verificações, para ga-rantir que o produto correto está sendo processado. Montado diretamente no sistema de filme do tna robag, ointel-li-read 3 examina toda a largura do pro-duto, tornando praticamente impossível ignorar o código de barras, pois faz a lei-tura de cada barra, independentemente de onde estiver no filme.

Com a aplicação de um novo sistema de digitalização de códigos de barras total-mente automatizado, a Keystone não só foi capaz de acelerar o processo de em-

pacotamento, mas agora também pode garantir plenamente que apenas os pro-dutos no peso certo e com a embalagem correta sejam distribuídos.

maximizando a pegada ambiental da instalação

A Keystone queria um sistema que au-mentasse a capacidade de produção em um espaço limitado que estava disponível. Como a configuração da produção an-terior estava fragmentada, uma parte importante do processo de instalação foi analisar a disposição e proporcionar mais continuidade no modo como o equi-pamento da Keystone é planejado.

Durante todo o processo, a tna aplicou uma abordagem inteligente e flexível,ouvindo atentamente os desafios da Keystone e os requisitos específicos para conceber uma solução total-mente planejada para maximizar o uso do espaço. Anteriormente, cada uma das máquinas da Keystone tinha a sua própria plataforma, o que utilizava uma quantidade significativa de espaço valioso. Ao fornecer o serviço comple-to de gerenciamento de projetos, com a concepção e a instalação de uma nova plataforma única que iria incorporar as três novas máquinas de empacotamento, a tna foi capaz de aperfeiçoar a área da superfície da planta, permitindo que a Keystone economizasse tempo e espaço.

Outro desafio importante foi a adap-tação da estrutura para ficar abaixo altura do teto. As novas máquinas foram pro-jetadas especificamente para atender os requisitos de espaço e facilitar a trans-ferência de produtos entre os diferentes estágios do empacotamento. Antes de serem embalados no térreo, os produtos de milho leves eram lavados na estação do andar de cima. A falta de espaço, no entanto, não permitia a instalação de transportado-ras. Otnaintelli-air®foi perfeito para a situação. Este sistema de distribuição de ponta tem uma pegada pequena e transporta gentilmente as embalagens e os outros produtos leves embalados ao longo de uma plataforma de ar. Descarre-ga automaticamente os pacotes vazios para saída ideal e tem uma configuração flexível além de diversas opções de con-figuração.Odetector de metais tna hyper-detect®

também possibilitou que a Keystone maximizasse o espaço disponível. O seu design patenteado permite que o detec-tor de metal seja posicionado bem mais perto da balança de cabeças múltiplas, reduzindo a altura da máquina e au-mentando drasticamente a velocidade na qual o embalador produz embalagens terminadas. O sistema oferece recursos aprimorados de detecção de metal, en-quanto elimina a degradação na trans-ferência do produto para uma entrega segura, além de minimizar rejeições. Isso proporciona a Keystone um funciona-mento estável para sensibilidade ideal e desempenho consistente na inspeção dos produtos.

“Ao longo dos anos, temos desenvolvido uma forte relação com a Keystone”, co-menta Toby Steward, Gerente Regional de Vendas da tna. “Para que a instalação fosse bem sucedida, nós passamos mui-to tempo com a Keystone para entender bem os planos atuais e os futuros. Uma vez que entendemos plenamente as ne-cessidades da empresa, nós adaptamos os nossos sistemas para as suas necessidades específicas, proporcionando soluções de desempenho flexíveis e de alta qualidade que atendem às necessidades da pro-dução em longo prazo”.

quantidade de material, o que também permitiria oferecer o melhor retorno do investimento aos clientes dela.

O tna intelli-weigh® omega 314 provou ser a solução mais eficaz aos desafios da Keystone. Ao combinar células de carga de tensão com filtro digital para pratica-mente eliminar a influência da vibração externa, o tna intelli-weigh omega 314 permite uma pesagem de alta velocidade com precisão superior. Como resultado, as discrepâncias entre as embalagens são irrisórias, permitindo que a Keystone alcance os padrões de qualidade e as margens de lucro espera-das pelos clientes.

O design modular do tna intelli-weigh omega 314 também permite a resolução de problemas e a manutenção rápida e fácil, além de aumentar o fluxo do pro-duto, garantindo a manutenção de um processo de pesagem eficiente e con-fiável.

soluções visionáriasDesde o início do projeto até à conclusão, a Keystone manifestou o desejo de pensar no futuro em conjunto com a tna e introduzir soluções duradouras e sustentáveis de pro-dução. Com planos de mudar toda a sua pro-dução para um local novo e maior, a Keystone desafiou a tna a fornecer opções visionárias que fossem facilmente transportadas para atender às necessidades futuras. “Desde oinício, ficou claro que a tna era a parceira certa para nós. Ao longo dos anos, a tna entendeu bem o que os nossos objetivos de negócios eram e como poderíamos inovar e manter a vanta-gem competitiva. Estamos extremamente satis-feitos com o equipamento que a tna nos forne-ceu e estamos confiantes de que esses sistemas vão desempenhar um papel fundamental para levar o nosso negócio em direção ao futuro”, acrescenta Bill Corriere, CEO da Keystone Food Products. “O aumento da nossa capacidade de produção era uma prioridade, mas nós também estávamos procurando soluções inovadoras e eficientes que fossem suficientemente flexíveis para se adaptarem ao nosso espaço limitado”, comenta Bill Corriere. “Nós encontramos a re-sposta na tna. As soluções de alto desempenho da tna reforçaram as nossas capacidades de fabricação, e a sua experiência nos permitiu aproveitar a nossa produção ao máximo, asse-gurando uma integração perfeita com as nos-sas linhas existentes”.

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bactéria em salame fatiado

a Faculdade de Ciências Far-macêuticas (FCF) da USP, pesquisa comprovou a efi-ciência do uso de embalagens bio-degradáveis com aditivos antimi-

crobianos para salame fatiado.

O estudo da pesquisadora Maria Crys-tina Igarashi utilizou os óleos essenciais eugenol e limoneno, de origem natural, para controlar e reduzir a multiplicação da bactéria Listeria monocytogenes, causadora de doenças. Testada como separadora de fatias para salame, a em-balagem não interfere na aceitação do produto.

A Listeria monocytogenes é uma bac-téria patogênica capaz de se multiplicar em embutidos cárneos, como o salame, mesmo quando mantidos sob refrigeração. “No caso de embutidos cárneos embala-dos a vácuo, como o salame fatiado, há o risco de contaminação pós-processa-mento do alimento, ou seja, antes de ser colocado na embalagem pela indústria”, aponta a professora Mariza Landgraf, orientadora da pesquisa.

embalagem controla

A bactéria pode causar doenças, entre as quais a meningite, principalmente em gestantes (podendo também provo-car aborto), crianças, idosos e pessoas imunocompometidas (com prejuízo das defesas do organismo). “Como os em-butidos possuem um prazo de validade longo, a utilização da embalagem com aditivos antimicrobianos seria uma forma de controlar a multiplicação da Listeria monocytogenes“, enfatiza a professora. A ação das embalagens antimicrobianas já havia sido estudada por Maria Crystina em sua dissertação de mestrado.

embalagem biodegradável

A embalagem biodegradável é feita com alginato, um polissacarídeo (carboidra-to) extraído de algas marinhas. “A escolha desse material se deve ao fato do algi-nato formar uma matriz insolúvel, mais adequada para embalar alimentos com alta atividade de água, como o salame e outros embutidos”, aponta Maria Crys-tina. “A partir do alginato em pó é feita uma solução líquida com o acréscimo de substâncias que permitem a obtenção da película que será utilizada como embala-gem. Também são adicionados o eugenol e o limoneno”.

A professora ressalta que o eugenol e o limoneno são óleos essenciais naturais, extraídos respectivamente do cravo e das frutas cítricas. “A embalagem com os antimicrobianos incorporados foi testada em amostras de salame que foram con-taminadas, no laboratório, comListeria monocytogenes“, relata. ”A embalagem com os antimicrobianos incorporados conseguiu controlar e reduzir a popu-lação da bactéria”.

Para testar a aceitação do produto em-balado, foi realizada uma avaliação sen-sorial com 30 provadores não treinados. “Cada participante recebeu duas fatias de salame, com e sem o separador de fatias, para testar a aceitação quanto ao sabor e a aparência”, conta Maria Crystina.

Durante a avaliação, não houve mani-festação de preferência entre os dois tipos de amostras, mostrando que a em-balagem não interferiu na aceitação do produto. “Como o eugenol e o limoneno possuem um aroma muito pronunciado, havia a possibilidade dele ser sentido pelos provadores, o que não aconteceu”, acrescenta Mariza.

No Brasil, ainda não são comercializados embutidos com separador de fatias com aditivo antimicrobiano. “A pesquisa, feita em escala laboratorial, demonstrou a viabilidade do produto”, ressalta a pro-fessora. “Agora, será necessário trabalhar no processo de produção da embalagem em escala semi-industrial, para que possa ser adotada pelas empresas que processam alimentos”. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Microbiologia de Alimentos do De-partamento de Alimentos e Nutrição Experimental da FCF, no Laboratório de Engenharia de Alimentos da Escola Politécnica (Poli), e no Centro de Pesqui-sa em Alimentos (FoRC) da USP.

Fonte: USP

Imagem meramente ilustrativa

n

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e reformula as embalagens de seus produtos

O logotipo com a personagem em 3D reforça a empresa como a grande especialista em queijos

A Tirolez, uma das mais tradicionais marcas de laticínios do País, lança nova identidade visual para reforçar a em-presa como a grande especialista em queijos. Produzido pela agência A10, o logotipo busca rejuvenescer a marca sem deixar de lado a sua história.

A nova identidade visual traz mais joviali-dade e energia à marca. “Mais moderno, o novo logotipo representa a evolução da nossa empresa sem deixar de lado os nossos principais ingredientes: carinho, cuidado, sabor, qualidade e dedicação.

As cores e a personagem foram preser-vadas para manter a identidade já con-hecida por nossos consumidores”, explica Gabriela Colombo, gerente de marketing da empresa.

Com a adoção do novo logotipo, as embalagens dos produtos foram re-formuladas e o portfólio dividido em quatro diferentes linhas de acordo com o momento de consumo dos produtos: Irresistíveis (queijos especiais tais como Gorgonzola, Parmesão, Gouda, Reino entre outros),

Companheiros (queijo Mussarela, Pra-to, Coalho, Requeijão e Creme de leite são alguns exemplos desta linha), Moderninhos (Creme de ricota, Creme de Minas Frescal, Cottage, Ricota e queijo Minas Frescal) e Zero Lactose (linha criada especialmente para os consumidores intolerantes à

lactose, composta por queijos como Mussarela, Prato, Minas Padrão, Minas Frescal e Cottage).

As embalagens têm plano de fundo com pinceladas gestuais para contextualizar os novos elementos a uma atmosfera humanizada e com qualidade artesanal, além de ter tipografia que transmite a essência de cada linha. Para cada produ-to, foram criadas sugestões de consumo por meio de um post-it ilustrativo, que valoriza o papel expert da marca Tirolez.

A linha dos produtos Irresistíveis, por exemplo, tem fonte com detalhes cursivos e ornamentais que transmitem a quali-dade primorosa dos queijos mais espe-ciais. A linha dos Companheiros apresenta tipografia que remete ao dia a dia, como se alguém da própria família tivesse preparado o produto que é consumido no café da manhã.

Já as fontes das linhas Moderninhos e Zero Lactose são sem serigrafia, porém possuem detalhes gráficos que trans-mitem a essência de um produto que foi feito com todo o carinho e cuidado.

“Reforçar a marca como um todo, respeitando a individualidade de cada linha, e promover uma nova experiência gastronômica aos nossos consumidores foram as diretrizes na criação das novas embalagens que chegam ao mercado ao longo deste ano”, ressalta Gabriela.

Conheça a evolução da logomarca da

empresa:

1981

1990

2001

2010

2016

tirolez lança nova identidade visual

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Embalagens tradicionais de café de sacarias de juta de 60 kg estão sendo substituídas por big bags com capacidade de uma tonelada ou mais

O Relatório Internacional de Tendências do Café do Bureau de In-teligência Competitiva do Café, de janeiro de 2016, destaca que a sacaria de juta está sendo substituída por big bags de polipropileno

As tradicionais sacarias feitas à base de juta, que comportam 60 kg de café, uti-lizadas no transporte, armazenamento e exportação do produto pelo nosso País, estão sendo substituídas paulatina-mente por big bags de polipropileno com capacidade de 1 tonelada e, tam-bém, por contêineres revestidos interna-

big bags

mente com polietileno, cuja capacidade é de até 21,6 toneladas.

Esse é um dos destaques do Relatório Internacional de Tendências do Café (Vol.4 nº 11, de Jan/16), do Bureau de Inteligência Competitiva do Café, da Universidade Federal de Lavras - UFLA,

uma das dez instituições fundadoras do Consórcio Pesquisa Cafécoordenado pela Embrapa Café.

Segundo o Relatório, a previsão é que mais da metade das exportações bra-sileiras de 2016 serão feitas nessas duas modalidades de embalagem do café.

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Com os big bags e o embarque a granel em contêineres, há uma redução expres-siva no custo da logística de exportação e de mão de obra, além de permitirem rapidez no carregamento e descarrega-mento dos grãos com a preservação da qualidade do café.

CápsulasOutro destaque do Bureau, que já foi divulgado no seu Relatório de dezem-bro de 2015, é que as cápsulas estão em fase de ascensão e são cada vez mais consumidas pelos brasileiros, o que tem levado empresas a instalarem fábricas desse produto no País.

De 2013 a 2014, esse Relatório de dezembro destaca que o volume de ven-das de café em cápsulas no País cresceu 52,4%. Atualmente são mais de 70 em-presas atuantes nesse segmento com seus próprios produtos, frente a oito companhias que atuavam até 2014.

Com relação ainda ao consumo cres-cente de cápsulas de café verificado no Brasil, o Relatório aponta que pequenas e médias empresas têm percebido nos jovens um público-alvo de grande con-sumidor, devido ao aumento de renda e melhor nível de escolaridade.

Além disso, a relação entre as marcas e esses consumidores é facilitada por meio das mídias sociais, e-commerce e outras tecnologias, que também têm contribuído para o aumento das vendas.

Dessa forma, o sucesso na comercialização de cápsulas no Brasil promete cresci-mento ainda maior nos próximos anos, com redução de custos e praticidade em todo o processo de venda e consumo.

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Café - ABIC menciona-dos no Relatório do Bureau, espera-se que as receitas desse segmento no País aumentem de R$ 1 bilhão, em 2014, para R$ 3 bilhões, até 2019.

Acresce-se a essa informação que o valor agregado nas vendas atrai as torrefadoras e pequenas empresas, pois a receita ob-tida com as cápsulas atinge um valor em média até 30 vezes maior que os ganhos com o torrado e moído no varejo.O Bureau estrutura suas análises em quatro grandes itens no Relatório: Pro-dução, Indústria, Cafeterias e Insights. Em relação especificamente à produção,

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destaca e analisa o estado da arte dos principais países produtores da América Central, América do Sul, África e Ásia. E quanto à indústria, além de apontar que as monodoses e as cápsulas estão em fase de expressivo crescimento no Bra-sil, destaca também as grandes empre-sas que atuam nos outros continentes e suas principais estratégias de promoção e marketing.

Estudos similares são feitos com as prin-cipais cafeterias e multinacionais que atu-am no mundo cafeeiro nessas regiões. E os insights fazem um breve resumo/sumário dessas análises destacando os principais pontos desse Relatório que valem a pena serem conferidos.

Relatório Internacional de Tendências do Café

Faz parte do projeto “Criação e Difusão de Inteligência Competitiva para Cafei-cultura Brasileira”, executado no âmbito do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, com financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafee-ira - Funcafé, do Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento - Mapa.

Tem como objetivo monitorar, analisar e difundir informações e indicadores relevantes para a competitividade da cafeicultura brasileira, bem como propor soluções estratégicas para os problemas enfrentados pelo setor.

O Observatório do CaféDivulga sistematicamente, além do Relatório Internacional de Tendências do Café, do Bureau de Inteligência Competitiva do Café, publicações das instituições integrantes e parceiras do Consórcio Pesquisa Café contendo da-dos, análises e informações sobre: le-vantamentos de safra de café, da Conab; Informe Estatístico do Café e Valor Bruto da Produção, do Mapa; Relatórios sobre o mercado de café, da Organização In-ternacional do Café - OIC; Resumos das exportações brasileiras de café, do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil - CeCafé; portfólio de tecnologias desenvolvidas pelo Consórcio; publi-cações sobre tecnologias; Revista Coffee Science; dados completos sobre Safras e Estoques; pesquisa sobre Consumo e Tendências; Estatísticas, Cotações e Aná-lises; Clipping mensal de notícias veicu-ladas na mídia; Imagens, Vídeos e Áu-dios; Rede Social do Café; Relatórios de Atividades da Embrapa Café e do Fun-café; e Sistema Brasileiro de Informação do Café - SBICafé, entre outros.

fonte: Embrapa

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Companhia publica seu Relatório de Sustentabilidade 2015

A Henkel atingiu as metas intermediárias de sua Estratégia de Sustentabilidade para 2030. Além disso, definiu novos marcos a serem atingidos até 2020 e pu-blicou seu 25º Relatório Anual de Suste-ntabilidade. O primeiro relatório da companhia foi publicado quase um quarto de século atrás, em 1992 - ano da Conferência so-bre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU no Rio de Janeiro, a Eco92.

“O ano de 2015 foi muito importante para a Henkel. Atingimos as metas in-termediárias para os primeiros cinco anos de nossa Estratégia de Sustentab-ilidade de longo prazo para 2030. Mas não pararemos aqui. Para continuar a promover a sustentabilidade, desenvolve-mos novas metas ambiciosas para 2020 e definimos áreas adicionais de ação ao longo de toda a cadeia de valor”, afirmou Kathrin Menges, Vice-Presidente Execu-tiva de Recursos Humanos e Presidente do Conselho de Sustentabilidade da Henkel.

Metas intermediárias atingidas

Obter mais utilizando menos recursos e triplicando a eficiência até 2030 - esse é o objetivo da Estratégia de Sustentabili-dade da Henkel. A empresa fez grande progresso e superou suas metas inter-mediárias de 2011 a 2015. Neste perío-do:

a eficiência energética melhorou 18%

o uso da água diminuiu 23%

o volume de resíduos foi reduziu em 17%

a segurança ocupacional melhorou 33%

as vendas subiram 11%.

No geral, a Henkel melhorou o rela-cionamento entre o valor gerado e a pegada ambiental em 38%.

Até 2020, a empresa pretende reduzir as emissões de CO2 de suas unidades de produção, o uso da água e o volume de resíduo em 30% por tonelada de produ-to fabricado, em comparação a 2010.

A segurança ocupacional deve melhorar 40%, e as vendas devem crescer 22% por tonelada de produto. A obtenção dessas metas resultaria em uma melhora na efi-ciência de 75% até 2020, em compara-ção a 2010.

As novas metas

O projeto nas escolas chega até cerca de

63 mil crianças

A Henkel visa gerar mais valor para os negócios e para a sociedade, com uma pegada ambiental reduzida. Ela também incentiva outras pessoas a oferecer con-tribuições para mais sustentabilidade; isso vai além do diálogo com fornece-dores, clientes e consumidores. Os fun-cionários da Henkel estão no centro do programa Embaixador da Sustentabili-dade. Em 2015, funcionários da Henkel recebem treinamento para que possam explicar a importância do comporta-mento sustentável a outras pessoas, in-cluindo alunos de educação básica. Des-de 2012, cerca de 6.200 colaboradores da Henkel tornaram-se Embaixadores da Sustentabilidade, e o programa chegou até 63 mil alunos em 43 países.

As conquistas da Henkel no campo da sustentabilidade mais uma vez foram honradas por várias classificações e rankings de sustentabilidade. Mais uma vez, a Henkel foi incluída no Índice “As 100 Corporações Globais Mais Suste-ntáveis do Mundo” e recebeu a classifi-cação “Ouro” da EcoVadis. A empresa também ganhou o prêmio Categoria Prata da RobecoSAM.

Reforçando sua postura transparente, a Henkel publicou o Relatório de Sustentabili-dade 2015. Para saber mais sobre os pro-jetos da companhia, acesse o site.

www.henkel.com/press-and-media/press-releases-and-kits/2016-02-25-sustainability-targets-2011-to-2015-achieved/649248?

henkel atingemetas de

sustentabilidade no perÍodo de 2011

a 2015

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O que é inovação? Por que se tornou algo tão importante no momento atual? Por que inovar em embalagens? Quais são as inovações relevantes em embala-gens flexíveis?

Inovação é realizar ou produzir algo novo, um produto ou um processo, diferen-temente da criatividade, que apenas gera ideias.

A velocidade das informações e das mudanças atuais impõe que as empre-sas inovem e criem novos produtos que podem até “matar” seus produtos atuais. Melhor fazer você mesmo, antes de outrem. A escolha é simples: inovar ou morrer.

Inovar por meio das embalagens é mui-tas vezes mais simples e econômico e,além disso, a comunicação com o con-sumidor é imediata e direta.

Inovação em embalagens é o motor da competitividade e a chave para um futu-ro próspero.

por Assunta Napolitano Camilo*

É importante lembrar que toda vanta-gem competitiva tem tempo de validade e, dessa forma, inovação deve fazer parte da gestão do negócio, no seu dia a dia.

Como disse Philip Kotler em 1954, con-tinuando atual: “A sobrevivência das empresas reside na sua capacidade de inovação e diferenciação por meio das novas Marcas, Conceitos e Embalagens”.Há muitas metodologias e ferramentas possíveis de serem empregadas, tais como:

• Funil de inovação;• Cocriação (podendo envolver fornece-dores, colaboradores, clientes e até mes-mo concorrentes);• Matriz de inovação;• Radar de inovação;• Brainstorming;• Design thinking, entre outros.

Dentro do portfólio de cursos do Insti-tuto de Embalagens®, realizamos anual-mente o Workshop de Inovação, no qual

discutimos essas ferramentas e apresen-tamos as últimas inovações e novidades no que se refere a embalagens.

Neste livro abordamos as inovações em embalagens flexíveis,que têm criado novas oportunidades e ciclos de cresci-mento para as empresas convertedoras e para as usuárias dessas embalagens. Vamos a elas:

A utilização do recurso de “Realidade aumentada” tem sido frequente em todo tipo de embalagem e materiais promocionais.

Alimentos com embalagens animadas e interativas são conhecidos por meio de Food 2.0, uma poderosa ação de mar-keting principalmente voltada aos Mil-lennials (grupo de jovens que nasceram depois de 1987).

A Pepsico® lançou várias campanhas usando realidade aumentada, com des-taque para uma com o Doritos® Chili, que alcançou grande sucesso.

inovações emembalagens fleXÍveis

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• A impressão digital, que possibilita a produção de pequenos lotes, até mes-mo individualizados de embalagens. Podemos citar equipamentos da HP In-digo® e da AGFA®: a impressão de 14 versões de refeições infantis da Yoogi® foi realizada pela Uni-Packaging® da França com um equipamento da HP In-digo® série 20000 no final de 2014;

• Embalagens com duas câmaras, ou seja, é possível envasar dois produtos diferentes na mesma embalagem, sep-arados apenas por um filme. Assim, tem-se na mesma embalagem dois bis-coitos ou dois chocolates, ou ainda dois líquidos diferentes. O equipamento foi lançado pelo grupo espanhol IRTA®;

• A Ecolean®, empresa sue-ca que iniciou a operação

para o leite pasteurizado e o mercado de iogurtes, lançou

em 2015 a embalagem asséptica.

A empresa promete uma maneiradiferente de esterilização, uma alter-nativa não química, o que garante que as superfícies de contato com alimentos nunca sejam expostas a

produtos químicos.

Também houve a separação da máquina de esterilização das máquinas de enchi-mento, o que permite o tratamento sob condições controladas nas plantas.

Embalagens que não necessitam ficar em geladeira têm menor impacto am-biental, uma vez que não dependem de energia para manter produtos lácteos ou outras bebidas frescas durante a dis-tribuição. Da mesma forma, envolvem menos desperdício e menos produtos deteriorados.

A embalagem é fácil de manusear e muito estável. A alça criada pela injeção de ar facilita muito a ergonomia e o uso do produto.

O produto que sobra pode ser guarda-do na geladeira e continuar a ser usado até o final, sem que a embalagem fique mole ou desestruturada.

A abordagem principal tem sido a economia de recursos materiais e de transporte para além da questão de olhar ao final de uma embalagem de ciclo de vida desperdiçada.

Alegam pesar cerca de 40-50% das em-balagens de cartão para alimentos líqui-dos e garrafas convencionais.

As máquinas envasadoras são produzidas pela Ecolean®, bem como as embala-gens.

• Embalagens de produtos líquidos con-centrados com filmes hidrossolúveis, que possibilitam que tais produtos possam ser diluídos no meio sem que alguém tenha deabrir as cápsulas, minimizando o risco de contato com produtos poten-cialmente perigosos.

As principais aplicações sãoem lim-padores concentrados, detergentes e amaciantes para roupas (bi componente) - nesses casos, em contato com a água, a cápsula se dilui. Larvicidas e/ou pes-ticidas podem ser manuseados sem contato com a pele das pessoas que os aplicam;

• Filmes plásticos biodegradáveis e/ou compostáveis, que podem ou não ser laminados com papel, entregando embalagens biodegradáveis e/ou com-postáveis quando esse fim faz sentido;

• Filmes de alumínio, que laminados com filmes plásticos garantem selagem perfeita de potes e copos;

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• Embalagens multipack: É uma em-balagem múltipla, termoformada com filme PE/PA liso e transparente para o fundo (ou verso) e filme PE/PA impresso na frente com fechamento em sistema form, fillandseal a vácuo.

A multiplicidade se dá com o jogo de facas transversais e moldes múltiplos. A empresa alemã Ültje® optou por essa embalagem para seus amendoins por vários motivos: a barreira e ovácuo mantêm o amendoim crocan-te por mais tempo (maior shelflife); o painel frontal tem uma excelente área de comunicação; e é prática para o con-sumidor, que pode comprar três pacotes com preço melhor e consumir um a um;

• Embalagens de dose única que se abrem e dispensam o produto com uma só mão. Há controvérsias sobre essa pat-ente, mas é um conceito interessante e simples: no verso usa-se um filme rígido com um pré-corte no centro; no painel frontal, um filme flexível.

Ao dobrar a embalagem, o verso rígi-do se quebra, dispensando o produto. Normalmente é utilizadapara pequenas porções, em torno de 10 gramas. Nos exemplos a seguir, o sachê de azeite contém 10 g e o de mel, apenas 7 g. Já encontramos aplicações como amostras de produtos cosméticos, adoçantes e in-strumentos cirúrgicos, entre outras pos-sibilidades;

• Clip-tube®, da PolyclipSystem: é uma embalagem que se propõe a atuar como bisnaga, serve para uma variedade de produtos alimentícios, tais como que-ijo processado, cremes, patês de peixe, maionese, mostarda e muitos outros pro-dutos pastosos, e mesmo para produtos industriais como adesivos. O clip-tube® é uma embalagem tubular cortada em cada extremidade: de um lado é fecha-do com um clipe e no outro completado por um bico rígido sobreposto e uma tampa de fechamento;

• Inovação em máquinas e equipa-mentos: a Ulma Packaging lançou uma máquina que permite envasar produtos e fechar a embalagemao mesmo tempo com sistema easy open (fácil de abrir) e refechável através da aplicação do zíper numa só operação, tornando o equipa-mento bastante competitivo.

Citamos apenas este exemplo de inovação em equipamento, porém há inúmeros casos e possibilidades. Ésempre rele-vante levantar no início do projeto (se houver possibilidade de adquirir um novo equipamento) o que existe dis-ponível na sua região e o atual estágio da arte que a indústria de equipamentos já tem desenvolvido.

Algumas aplicações novas no segmento das

embalagens flexíveis

Sempre comento durante as palestras e aulas que uma boa fonte de inspiração para inovar é visitar outras categorias, ver a “gôndola do lado”, ou seja, mui-tas vezes a inovação que precisamos ou que pode alavancar a empresa é aplicar a mesma solução que deu certo noutra categoria de produto.

São inúmeros casos de sucesso através da transferência de conceitos, por exem-plo: se a garrafa PET deu certo para re-frigerante, por que não daria em óleo de cozinha e, mais recentemente, em pro-dutos de limpeza?

Por que não podemos embalar camiseta numa embalagem rígida (pote termofor-mado)num tubo ou num copo de papel? As embalagens cartonadas assépticas começaram para embalar leite e hoje

Embalagem formada por sistema form, fillandsealem registro de imagem: através de dois filmes impressos em bobinas distintas seladas em registro com faca de corte e selagem em formato espe-cial, criando figuras inusitadas, como o amendoim da empresa chinesa You-ren Food® ou o pirulito alemão Beast-Bomb®.

Embalagens em stand uppouchpara balas e confeitos Yup® sueco eEm-eu-kal® alemão. O zíper proporciona a praticidade do refechamento, garan-tindo que pode ser carregado na bolsa sem riscos.

Notamos o crescimento do uso de sticks packs (embalagens compridas e finas) para cremes e pós. Até a famosa mostar-da francesa Maille® o está adotando paramel e chá.

embalam até legumes. Da mesma forma, as embalagens de stand uppouch saíram de atomatados para sopas, pratos pron-tos e sucos.

Aliás, creio que podemos encontrar quase qualquer produto em stand up-pouch: brinquedos, filmes fotográfi-cos, mel, iogurte, cremes para o corpo, remédios, preservativos, material de construção, entre tantos outros.

Apresentamos na sequência algumas embalagens flexíveis que nos chamaram a atenção por serem pouco usuais no Brasil e talvez noutras partes do mundo:

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A empresa polonesa fez sucesso desde o lançamento de sua linha de produtos, pois entrega a conveniência do duo-sa-chet: com embalagens flowpack de duas câmaras ou compartimentos, oferece uma grande variedade de produtos, como café numa parte e creme da outra; iogurte numa parte e granola noutra.

Para atender à conveniência de ter o ovo cozido pronto para o rápido café da manha, os atletas já podem contar com embalagens termoformadas a vácuo.

Produtos em stand uppouch para atender à necessidade de produtos saudáveis: iogurte, frutas com cereais, sorvete e purê de frutas.

Bebidas e smoothies de frutas para serem servidos praticamente congelados.

Embalagem de fundo chato ou cinco soldas também deixam o produto em pé na gôndola, destacando-o.

Outra solução que permite posicionar o produto em pé é o fechamento em quatro soldas, como este de tempero, que em muitos países utiliza copo ter-moformado.

Muitas categorias têm optado por em-balagens stand uppouchcom tampa, comoméis, molhos e coberturas para bolos.

Embalagens para snack oriental: a Meisei®, empresa coreana, produz um snack oriental comercializado no mun-do todo através de um stand uppouch com abertura fácil, estrutura para manter o produto crocante, impressão em rotogravura de alta definição e jogo de verniz brilho e fosco que destaca a embalagem no ponto de venda.

Em várias regiões do mundo, encontra-mos embalagens de pratos que podem sair do freezer e ir diretamente ao for-no, sendo assados no próprio saco (nor-malmente àbase de filme de poliéster), facilitando a vida do consumidor.

Aplicação pouco usual de embalagem flexível: embrulhando uma pedra sanitária, deixando apenas a alça para aplicação livre. Produto encontrado na América Central.

A embalagem-sacolaÉ incomum vermos embalagens para hortifrúti tão elegantes como esta saco-la-embalagem de tomate-cereja que encontramos num ponto de venda da Alemanha recentemente.O design integrando a janela que mos-tra os tomatinhos, a parte impressa em branco, a alça que facilita o transporte e o zíper para o refechamento fazem des-ta embalagem um sucesso, mesmo sen-do cerca de 20% mais cara que a opção em bandeja!

Tampas transparentes para lacrar ou selar embalagens metálicas, como cane-cos de aço e de alumínio, têm sido uti-lizadas para embalagens de pescados em vários países. Esta é da Letônia, que desenvolveu a proposta em cooperação com a empresa alemã Weidenhammer®.

Embalagem híbrida, ou seja, mista: cartão e plástico flexível. A empre-sa irlandesa Spudmuckers® inovou ao apresentar suas batatinhas fri-tas nesta embalagem que batizou de “Boxerchips”®. A embalagem flexível flowpack envolve uma “bandeja” de papelcartãoem queas batatinhas ficam protegidas e cuja utilidadeé servir e compartilhar com amigos os salgadinhos.

Muitos consumidores têm optado por utilizar papel higiênico em forma de lenços umedecidos. Para esses clien-tes exigentes, a marca Tempo®, da Alemanha, oferece uma opção bem prática em que a embalagem do pro-duto é quase um utensílio doméstico. O pacote vem com uma ventosa que permite adaptá-la ou colá-la à parede do banheiro, substituindo o porta-rolo de papel higiênico. A embalagem conta ainda com uma tampa extra que fa-cilita a retirada do lenço e o mantém umedecido.

Embalagens inovadoras são melhores para o consumidor e empresas, e:

Embalagem melhor promove um mundo melhor, sempre!

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Fabricadas pela Verallia, garrafas tem visual mais moderno para fácil identificação do consumidor

A parceria entre Casa Di Conti e Verallia - fabricante de embalagens de vidro para alimentos e bebidas - proporcionou re-centemente a criação de uma nova garra-fa para a linha de cervejas comercializada pela cervejaria.

A nova embalagem já está sendo utiliza-da por toda família de cervejas da Casa Di Conti: 1500 Puro Malte, Burguesa, Conti Bier, Zero Grau, Samba e Conti Malzbier; foi uma necessidade imposta pelo próprio mercado. “Com a utilização de uma garrafa exclusiva, conseguimos proteger o trabalho comercial da fábrica,

embalagens de 300 ml para linha de cervejas

dos revendedores e clientes. Além disso, uma garrafa com shape exclusivo nos ajuda a criar uma identidade nas gôndo-las, sendo facilmente identificadas pelo consumidor”, explica Abílio Duarte Neto – Supervisor de Marketing e Novos Pro-dutos da Casa Di Conti.

“Além do seu formato exclusivo, as novas garrafas de 300 ml possuem painel côni-co, pescoço elegante e ombro suave que destaca a marca do cliente em alto rel-evo. Por serem retornáveis são produtos com alto desempenho e durabilidade”, explica Alexandre Bonfim - Supervisor

de Desenvolvimento de Novos Produtos da Verallia.

A relação entre as duas empresas não é recente, prova disso é o número de pro-dutos comercializados pela Casa Di Conti que utilizam garrafas fabricadas pela Verallia. “Encontramos na Verallia a facili-dade e comprometimento necessários para o desenvolvimento de novas embalagens. Além disso, os últimos projetos tiveram um desenrolar muito rápido, caso dessa garra-fa de 300 ml, que foi criada, desenvolvida e finalizada em menos de quatro meses”, completa Neto.

casa di conti

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O protocolo, com duração de dois anos, prevê o intercâmbio de infor-mações, pesquisas, organização de encontros técnicos e outras ações

A Secretaria de Agricultura e Abasteci-mento do Estado de São Paulo, por meio do Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea), mantido pelo Instituto de Tec-nologia de Alimentos (Ital) está elabo-rando um documento para harmonizar os conceitos ambientais relacionados ao desenvolvimento de embalagem, visan-do apoiar o atendimento à Política Na-cional de Resíduos Sólidos. A demanda surgiu após a assinatura de um protocolo de intenções entre a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo Brasileira de Embalagem (Cetesb) e a Associação Brasileira de Embalagem, para cooperação técnico-científica, cujo objetivo é a identificação e divulgação de boas práticas ambientais para proje-tos de embalagens de bens duráveis e não duráveis, bem como colaborar com a discussão da embalagem na economia circular. Estudos do Instituto Brasileiro de Econo-

mia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), desenvolvidos especialmente para a Abre, apontam que, dos recursos mo-bilizados pelo setor no Brasil, as em-balagens plásticas representam a maior participação com 39,07% do total, se-guidas pelas embalagens celulósicas com 34,30% (neste item, somam-se as embalagens de papelão ondulado com 18,54%, cartolina e papel cartão com 9,87% e papel com 5,89%), metálicas com 17,14%, vidro com 4,81% e madeira com 2,59%.De acordo com o diretor do Ital, Luis Fernando Ceribelli Madi, a iniciativa valorizará da função da embalagem, a otimização do ciclo de vida do produto com o mínimo de consumo de recursos e geração de resíduos, a conscientização do consumidor quanto ao uso do pro-duto e descarte da embalagem e a revalo-rização da embalagem, “considerando as possibilidades de reutilização, remanu-

fatura e reciclagem, contribuindo com a transição para um modelo de economia mais circular”, disse. Para o pesquisador científico da Secre-taria e diretor do Cetea, Assis Euzébio Garcia, o protocolo contribuirá para a identificação e divulgação de práticas ambientais adequadas a serem adotas pelo setor de embalagens no Brasil. “Este setor busca encontrar soluções para que a embalagem, no final do seu ciclo de vida, tenha uma destinação adequada, evitan-do o desperdício de recursos naturais”, explicou Assis.

O Secretario de Agricultura e Abaste-cimento, Arnaldo Jardim, destacou os trabalhos realizados pelo Ital estão em sintonia com as diretrizes do governa-dor Geraldo Alckmin, ao desenvolver um trabalho que garanta a saudabilidade dos alimentos industrializados e garan-tir a sustentabilidade e preservação do meio ambiente. “As contribuem para a disseminação de informações de extrema importância para a sociedade, meio am-biente, indústrias, setor acadêmico e a comunidade de científica, tornando-se referências para o Estado de São Paulo e Brasil”, destacou.

fonte: Ital

A Celulose Irani apresenta resultados satisfatórios ao término de 2015. O EBITDA ajustado atingiu R$ 43,3 milhões no 4T15, com margem de 22,3%. Com isso, a Empresa encerrou o ano de 2015 com EBITDA de R$ 181,2 milhões, com margem de 23,9%, o que representa um crescimento de 18,1% em relação a 2014.

A receita líquida registrada também cresceu e atingiu R$ 758,8 milhões. O resultado representou um crescimento de 2,7% em relação ao ano de 2014 e re-fletindo a boa performance da Empresa no mercado externo.“Mesmo diante de todos os desafios en-contrados no ambiente econômico du-rante o ano de 2015 conseguimos evoluir em relação a 2014 e apresentar bons re-sultados operacionais, especialmente em

geração de caixa”, observa Odivan Cargnin, diretor de administração, finanças e de relações com investidores da IRANI.

O volume de vendas do segmento Em-balagem de Papelão Ondulado se manteve estável quando comparado a 2014, to-talizando 198,4 mil toneladas em 2015, assim como o segmento de Papel para embalagens, que totalizou 77,5 mil tone-ladas.O segmento de Resinas apresentou crescimento de 14,5%, totalizando 9,6 mil toneladas de Breu e Terebintina, pro-dutos utilizados para a fabricação de es-maltes, tintas e vernizes.

Resultado líquido: O resultado líquido foi de R$ 495 mil em 2015 frente aos R$ 56,6 milhões em 2014. O resultado líqui-do de 2015 teve impacto negativo por

conta dos efeitos da variação cambial e de ativos biológicos reconhecidos no período.

Endividamento: O indicador dívida líqui-da/EBITDA foi de 4,29 vezes no encerra-mento de 2015, reflexo da valorização do dólar. A posição de caixa ao fim de 2015 foi de R$ 145,4 milhões e 76% da dívida está a longo prazo.

Investimentos: Em 2015, a IRANI manteve a estratégia de investir na modernização e automação de seus processos produti-vos, que somaram R$ 66.487 mil.

O principal investimento realizado em 2015 foi a conclusão da atualização tec-nológica de equipamentos na saída da máquina Onduladeira na Unidade Em-balagem SP - Vila Maria.

Com isso, a Unidade aumentou sua pro-dutividade e apresentou melhorias im-portantes em seus produtos finais.

Ital elabora documento para harmonizar os conceitos ambientais para o desenvolvimento de embalagens

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irani encerra 2015 com ebitda ajustado de r$ 181,2 milhões superior em relação a 2014

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Unidades de Triunfo alcançaram o melhor indicador de performance desde o início das operações

A Braskem, maior petroquímica das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, recebeu por mais um ano as certificações internacionais ISCC PLUS e Bonsucro para suas unidades PE5 (polietileno) e UNIB2 (petroquímicos básicos), ambas do Polo Petroquímico de Triunfo (RS). Os selos asseguram a adoção de critérios de sustentabilidade no processo produtivo de plástico verde. Com as certificações, a petroquímica atende à demanda dos clientes de PE Verde, produzido a partir de etanol de

bRasKem RECEBE CERTIFICAçõES PARA PRODUçãO DE PE VERDE

cana-de-açúcar, em alinhamento com as orientações da European Bioplastics e demais práticas e requisitos sustentáveis. O reconhecimento reafirma ainda o compromisso com sustentabilidade e respeito ao meio ambiente adotados pela empresa em seus processos. Lançado há cinco anos, o Plástico Verde I’m green™ é o primeiro polietileno de origem renovável a ser produzido em escala industrial no mundo. Resultado da combinação de inovação, tecnologia e sustentabilidade, a resina tem como

principal diferencial a captura de 2,15 quilos de CO2 a cada quilo de material produzido. Paralelamente, as unidades de petro-químicos básicos UNIB 1 (BA) e UNIB 2 (RS) mantiveram a Certificação do Pa-drão Bonsucro. Este parâmetro atende à Diretiva RED (Renewable Energy Di-rectives), que fixa a meta para a União Europeia de que, em 2020, 20% de toda a energia consumida pela comunidade deve provir de fonte renovável, já con-siderada nos protocolos da companhia.

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O sistema Gualapack está sendo disponiblizado,com exclusividade, pela Tradbor Stand-Up Pouches

A brasileira Tradbor Stand-Up Pouches, sócia da italiana Gualapack Group (desde Julho de 2015), já está comercializando no Brasil o exclusivo sistema Gualapack de pouch com bico e tampa ideal para o uso em alimentos pastosos e bebidas. Mundialmente consagrado, o sistema reúne tecnologia de ponta e o expertise da líder mundial em todas as etapas de produção da embalagem: utilização de um laminado de alta barreira (filme mul-ticamadas), produção do pouch, injeção de bicos e tampas e máquina de envase. “O sistema Gualapack é o único, na área de flexíveis, totalmente integrado e justa-mente por isso, nos últimos anos, vivemos um boom de aplicações, especialmente nos Estados Unidos e Europa”, explica Alan Baumgarten, Diretor Executivo da empresa no Brasil.

Além de todos os atributos inerentes à embalagem flexível - leveza, compatibili-dade ambiental, diversidade de formatos e volumes, conveniência e praticidade para o consumidor final, o sistema Gualapack se destaca pelo alto nível de segurança alimentar. “Inclusive estamos em fase de certificação BRC, baseada na norma global de segurança alimentar e concedi-da pelo BRC (British Retail Consortium)”. A norma demonstra o nível de com-petência da embalagem em termos de higiene, segurança alimentar e sistemas de qualidade, e comprova o compro-misso da empresa com a segurança do consumidor.

A Tradbor será a segunda empresa de embalagem flexível no Brasil a conquis-tar esta certificação.

Outra vantagem técnica do sistema Gualapack é a possibilidade de envasar o produto pasteurizado (hot fill). Como explica Alan, “o envase a quente é feito

pelo bico, evitando head space (espaço vazio) na embalagem que pode oxidar o produto. Feito o envase, a embalagem passa por um túnel de pasteurização por vapor que esteriliza todo o conjunto. Este tratamento térmico, aliado à alta barrei-ra da estrutura da embalagem, aumenta consideravelmente a vida de prateleira do produto e torna o sistema perfeito para bebidas (alcoólicas e não alcoóli-cas), energéticos, alimentos como baby food, snacks, purês de frutas, lácteos e iogurtes, molhos e sobremesas”.

A Gualapack Group é líder mundial em pouches pré formados; ao todo são 10 fábricas em 07 países, que atendem, globalmente, marcas de peso nas in-

dústrias de alimentos e não alimentos, como Nestlé, Heinz, Andros, Danone, Unilever, entre outras.

As estruturas das embalagens são de-senhadas a partir da necessidade do cliente/produto, podendo ser duplex, triplex ou quadruplex, com ou sem bar-reira; os volumes mais utilizados variam de 40 ml a 750 ml. “A proposta é atender ao mercado com competência e uma solução completa em embalagem. Afinal, a eficiência na produção, o caráter inovador e a responsabilidade ambien-tal são as principais características do sistema Gualapack e contribuíram para sua posição de líder nestes 25 anos de história”, finaliza Alan.

nova solução de embalagem flexível para alimentos ebebidas chega ao brasil

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As marcas inovam no setor e presenteia seus apreciadores que desejam aprender mais sobre a cerveja e harmonização.Em abril, os consumidores cariocas da Baden Baden e Eisenbahn irão receber um presente quando forem ao supermercado. A novidade será as embalagens exclusivas desenvolvida pela Brasil Kirin, produtora dos rótulos, em parceria com a rede de su-permercados Prezunic.

As embalagens trazem um formato inova-dor e arrojado que mostra os diferentes estilos das cervejas que fazem parte do portfólio das marcas e suas possíveis har-monizações. Cada pacote Baden Baden comportará quatro cervejas. Já as embala-gens de Eisenbahn acomoda seis garrafas.

Seguindo o conceito das marcas de re-forçar a democratização da cerveja, a ideia da ação é instruir e ilustrar aos apreciadores das cervejas as possibilidades que osdiferentes estilos podem oferecer e como aproveitar ainda mais o sabor e as criações da Baden Baden e Eisenbahn combinado outros elementos da gastronomia.

baden baden e eisenbahn lançamembalagens eXclusivas paraconsumidores do rio de janeiro

As embalagens podem ser encontradas exclusivamente em 31 lojas da Rede Prezunic, no Rio de Janeiro, entre os dias 10 e 25 de abril de 2016.Para conferir os endereços das lojas participantes acesse o site: www.prezunic.com.br

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a proposta da coca-cola para a nova fase dacampanha “share a coke” é ensinar o público a cantar

A ação irá colocar no mer-cado norte americano latas e garrafas do refrigerante estampadas com mais de 70 músicas populares de di-versos estilos como “We are the champions”, do Queen, e a patriótica “Proud to be na american”, de Lee Green-wood.

Batizada de “Share a Coke and a Song”, a campanha in-clui spots de rádio, ações de social media e out of home.Os produtos inclusos na ação, além da Coca tradicio-nal, são as versões Zero e Life da bebida.

Para desenvolver o projeto, a marca contou com a ajuda de três agên-cias: W+K Portalnd, Universal Mc-Cann e Arc Worldwide. A produção musical ficou por conta da Corner-stone.

Faz parte da ação o icônico jingle “I’d Like To Buy The World A Coke”, que também estampará embala-gens. incluindo a frase “I’d like to teach the world to sing in perfect harmony”, que praticamente explica a ação.

fonte: exame

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owens illinois assume a produção das garrafas de 500 ml da cervejaria coruja

a maior fabricante de embalagens de vidro do mundo veste 10 dos 12 rótulos da cervejaria do sul do paÍs, com garrafas eXclusivas

crescimento da empresa e queremos, jun-tos, ir mais longe”, declara o gerente de Marketing e Inovação da O-I, DanielAmaral.O portfólio da Coruja é divido em três “espécies”, as Vivas, Migratórias e Fora de Série. As Vivas são as cervejas nãopasteurizadas, compostas pela Viva (La-ger, 4,5%) e Extra-Viva (Lager, 6,5%). As Migratórias são as primeiras cervejas pas-teurizadas, entre as quais estão a Otus (Lager, 4,5%), a Strix (Lager extra, 6,5%), a Alba (Weizenbier, 5,5%) e a Noctua (Dark Lager, 7,2%); nesta classe, também estão as Voadeiras – Otus Hop (Lager, 4,9%), Strix IPL (Lager extra, 6,6%) e Alba Weizenbock (Weizenbock, 6,5%). As últimas criações da Coruja são coletivas, em parceria commovimento artístico, e denominadas Fora de Série: Baca (Amber Leger, 5,5%, com pi-

tanga), Labareda (Kellerbier, 6,7%, com pi-menta) e Coice (Tribock, 11,5%, com cane-la). A cervejaria foi criada em 2004, no Rio Grande do Sul, e em 2010 a produção foi transferida para a cidade de Forquilhinha (SC), onde são produzidos cerca de 90 mil litros mensais, pela Cervejaria Santa Catari-na. Atualmente, a Coruja é comercializada nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. Nos sete es-tados em que está presente, a Coruja chega a aproximadamente 1.200 pontos de ven-da, fora as grandes redes. Segundo Rafael Rodrigues, a cerveja também é comercializada eventualmente no Nordeste e alguns sites fazem venda online para pessoas físicas de outros Estados. Os pontos de venda podem ser encontrados no site www.cervejacoruja.com.br.

A Owens Illinois (O-I), maior fabricante de embalagens de vidro do mundo, ago-ra produz todas as garrafas de 500 ml da cervejaria Coruja. A parceria começou em 2014, quando a marca escolheu a O-I para desenvolver uma linha de garrafasexclusivas em comemoração aos seus 10 anos.As embalagens de 500 ml correspondem a cerca de 50% do volume de vendas da cer-vejaria, que possui 10 rótulos nestevolume e dois em litro, retornável. “As novas garrafas possibilitaram apresentar a Coruja a outros Estados com seu verdadeiro con-ceito de cerveja especial, reforçando iden-tidade e linguagem visual, além de facilitar a distribuição para grandes redes, como Zaffari, Angeloni, Sonda, St Marche,Eataly, Zona Sul, Hortifrúti e Pão de Açúcar”, afirma Rafael Rodrigues, sócio fundador da Cervejaria Coruja.O modelo de garrafa exclusivo produzido pela O-I possui decoração especial com gravação em relevo. “A Coruja foi uma das primeiras microcervejarias que a Owens Illi-nois atendeu no Brasil. Estamos muitofelizes em fazer parte deste processo de

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as Resinas paraEmbalagens dePrecisão INNATE™

Nova família de resinas oferece um balanço entre rigidez etenacidade sem precedentes, com perfis avançados de processamento e sustentabilidade

O negócio de Embalagens e Plásticos de Especialidades da Dow acaba de lançar as Resinas para Embalagens de Precisão INNATE™, uma nova família de resinas que oferece níveis de desempenho sem precedentes capazes de ajudar os clien-tes a atenderem algumas das necessi-dades mais desafiadoras de embalagens da atualidade. Desenvolvidas a partir de um catalisador molecular patenteado

dowapresentanova famÍlia de resinasde altodesempenho

aliado a uma tecnologia de processo avançada, com as resinas INNATE os clientes poderão explorar novas oportunidades no setor de embalagens por meio de um balanço único entre rigidez e tenaci-dade, facilidade de processamento e sustentabilidade.

“As resinas INNATE foram desenvolvidas após inúmeras discussões com converte-

dores e proprietários de marca, além de uma análise detalhada das tendências de mercado”, apontou Diego Donoso, Presi-dente Global do negócio de Embalagens e Plásticos de Especialidades da Dow.

“Estamos muito entusiasmados com as possibilidades que a família de resinas INNATE™ trará para o design dasembalagens”.

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David Parrillo, Diretor Global de Pesqui-sa e Desenvolvimento para Embalagens e Plásticos de Especialidades da Dow, acrescenta:

“A química por trás das resinas INNATE™ permite que os clientes controlem pro-priedades de uma forma totalmente in-édita para criarem um novo padrão de desempenho por meio da combinação de rigidez, tenacidade e processabilidade do filme, tudo isso com uma única resina”.

As resinas INNATE™ ajudarão a criar novos nichos de mercado e categorias para aplicações diversas, que vão desde embalagens flexíveis para alimentos até sacaria industrial de alta resistência. As resinas INNATE™ oferecem:

• Excelente perfil de sustentabilidade graças à possibilidade de redução de peso da embalagem

• Oportunidade de desenvolvimento de embalagens com novas características em termos de eficiência por meio da substituição de materiais

• Uma resistência ao abuso até duas vezes maior em filmes coextrudados compara-do às resinas-padrão de polietileno dis-poníveis no mercado

• Tenacidade sem afetar a rigidez e outras propriedades importantes do filme

• Facilidade de processamento com ex-celente estabilidade de balão

“As Resinas para Embalagens de Precisão INNATE™, desenvolvidas a partir de um revolucionário catalisador patenteado e tecnologia de processo, atendem aos req-uisitos atuais de proprietários de marcas, varejistas e convertedores: a capacidade de criar combinações precisas que se tra-duzem em embalagens de alto desem-penho para o segmento de alimentos, de consumo e de filmes industriais”, afirma Nestor de Mattos, Diretor de Marketing para Embalagens e Plásticos de Especiali-dades. “As resinas INNATE™ são verdadei-ras inovações no cenário da tecnologia de resinas para embalagens”.

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enquanto as cinco impressoras flexo estão trabalhando duro naprodução da inovalabel, a impressora digital trojantwo cuida da crescente demanda por tiragens menores e prazos curtos, comqualidade correspondente as melhores flexos

Na região nordeste da Romênia, per-to da fronteira da Moldávia (Europa Oriental), encontra-se um dos maiores convertedores de etiquetas do país, a INOVALABEL. Como sugere o nome, estão continuamente procurando novas formas de inovar seus negócios.

Em 2013, decidiram expandir-se para a impressão digital de etiquetas. Estavam familiarizados com várias impressoras digitais industriais de etiquetas de alto nível, mas descobriram que o investi-mento inicial podia atingir facilmente um milhão de euros, e isto ficou mui-to além do escopo do projeto para o seu modelo de negócio. Então foram a procura de uma impressora digital de etiquetas posicionada entre a produção industrial e a qualidade topo de linha. Assim encontraram a impressora digital industrial TROJANTWO. Lucian Popa, ge-rente técnico de produção da INOVALA-BEL, comenta:

“A equipe da TROJANLABEL nos fez sentir confortáveis desde o início”.“Foram francos sobre os pontos fortes e fracos, e as coisas que iríamos desen-volver como falamos a eles. O apoio da equipe e os ajustes do software para as nossas necessidades foram excelentes e muito bem feitos”. Lucian Popa continua:

“Mesmo que o investimento seja uma mera fração do que você paga para equi-pamentos de alto nível, você ainda rece-be uma etiqueta estável e confiável, com qualidade que facilmente corresponde a maior parte da produção em flexo que fazemos”.

A construção sólida e a simplicidade da operação foram, juntamente com a limpeza da cabeça automática, sem desperdício de substrato, e em conjun-to com a guia web de alta qualidade, as características mais importantes quando decidiram sobre a TROJANTWO.

Mas mesmo com o sucesso da insta-lação, a produção inicial provou que o digital não é fácil de integrar com a produção de etiquetas tradicional. Eles perceberam, que para alcançar todo o potencial da sua impressora digital de etiquetas precisavam de uma linha de acabamento. A falta disto causava muitas interrupções no fluxo de trabalho das flexos tradicio-nais para combinar o dois. Então,investiram em uma linha de acabamento para a TROJANTWO, e agora, olhando para frente, podem dobrar a capacidade digital nos próximos meses. “O número de rótulos que produzimos na TROJANTWO pode parecer insignificante em comparação com a nossa produção total de flexo, mas sua importância, para a nossa capacidade de atender asdemandas dos clientes na baixa tiragem e nos prazos curtos, não pode ser descon-siderada”, diz Lucian Popa e acrescenta:“Não há dúvidas, de que trabalhar com a TROJANTWO, ganhamos experiências significativas em produção de etiquetas digitais, que vai nos ajudar a crescer ao longo desse caminho”. Qual caminho a INOVALABEL vai escolher, ainda é muito cedo para dizer, mas uma estratégia poderia ser a de avançar para uma produção mais distribuída, fideli-zando ainda mais clientes, e a TROJANT-WO cabe perfeitamente neste conceito.

convertedor tradicional inovalabel, inova e ganha experiência com aimpressão digital da trojantwo

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As primeiras novidades daMarkem-Imaje para 2016 são ribbons (fitas) tipo SmartDate X, para uso em codificadoras (impressoras) que usam a tecnologia de termo transferência.

Mais econômicos e indicados à im-pressão em todos os tipos de embala-gens flexíveis, as formulações inovadoras desses novos ribbons permitem o uso em condições severas de operação da planta industrial.

A formulação em resina do SmartDate Xpert permite a codificação (impressão) em ambientes extremamente quentes

Xpert e Xceednovos ribbons markem-imaje paraoperação em ambientes industriaismais agressivos

e oferece um alto nível de resistência a óleos, solventes e abrasão. Suportam temperaturas de até 250°C e podem ser usados nas codificadoras SmartDate X60 à velocidade de 600 mm/s. Os ribbons SmartDate Xceed são mais básicos e os de melhor custo x benefício do mercado, oferecendo segurança de impressão nos produtos da indústria, sem comprometer a qualidade. Dis-poníveis em preto e branco, constituem a última geração de ribbons de termo transferência e são produzidos em con-formidade com as mais altas exigên-cias de qualidade para garantir códigos legíveis e otimizar o uso da codificadora

SmartDate. Diferentemente dos ribbons de cera, os ribbons SmartDate Xceed são compatíveis com as cabeças de im-pressão “corner-edge”, produzindo códi-gos de qualidade superior, a velocidades mais elevadas e em ambientes mais complexos.

A Markem-Imaje, fabricante e distribui-dora mundial de soluções de impressão, completa a sua linha de ribbons de ter-mo transferência com esses dois lança-mentos. Completam a linha de ribbons Smart-Date X os ribbons Xtra apresentados ao mercado no final de 2015.

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A Arcólor apresenta as novas embala-gens de suas pastas de açúcar. As novi-dades são o sistema “abre-e-fecha”, que simplifica a conservação do produto, e o visor, estrategicamente posicionamento entre as dobras da fita que enfeita a foto na capa, para agilizar ainda mais a iden-tificação do produto.

As novas embalagens colaboram para facilitar o manuseio dos produtos tan-

arcólor cria novas embalagens

“abre-e-fecha”

to na gôndola quanto no momento do uso, favorecendo o ponto de venda e os consumidores.

O sistema de fechamento possibilita abrir e fechar o invólucro aproximada-mente cinco vezes e o visor do produto foi criado como detalhe para evitar que a incidência de luz desbote o produto a ponto de prejudica-lo.

Pastas de açúcar ganharam sistema que facilita a

conservação e a identificação da cor

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Hoje, o vocábulo design é usado para uma infinidade de propósitos, desde moda, passando por configurações ar-quitetônicas, até Teologia, a ponto de o buscador Google derivar mais de 4,8 bilhões de resultados para ele. Para en-tendê-lo, talvez possamos orientar-nos pelo seu contrário: o que não é design. Ou não apenas. Design não é apenas estilo, com certeza, e também não é apenas uma forma física de um produto.

Não é apenas a descrição de umaatividade funcional. Design cada vez mais pode ser entendido como um conceito que envolve um processo in-terdisciplinar por meio do qual ideias, ambientes e produtos são planejados e trazidos ao mercado e que envolve um grande número de habilidades táticas e estratégicas.

Em se tratando de design de embalagens, principalmente para bens de consumo direcionados ao varejo, esse processo interdisciplinar envolve habilidades e conhecimentos de engenharia, marketing, artes visuais, logística, armazenagem, psicologia, entre outras.

o papel do design de embalagem na compra de umproduto

por Everaldo Pereira*

O BAlANçO DE VAlOR NA MENTE DO CONSUMIDOR

Quando falamos do papel do design de embalagem sobre o comportamento de compra, podemos ter tendências para dois extremos: ou supervalorizamos o design, como se fosse a resposta para todos os problemas, ou minimizamos sua im-portância como se fosse apenas grafismo e um pouco de estilo.

O Comitê de Estudos Estratégicos da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE), em pesquisa de 2002, concluiu que há vários aspectos ligados ao compor-tamento de compra e embalagem: para o consumidor, por exemplo, produto e embalagem constituem uma “coisa” só, ou seja, ele não separa da sua embala-gem do produto.

A embalagem envolve aspectos racio-nais, emocionais e simbólicos na relação com o consumidor. Hoje é extrema-mente comum depararmos com

postagens em redes sociais queresgatam nossa memória afetiva com imagens de embalagens antigas, de-finindo - inclusive - gerações e épocas com base no mosaico de embalagens. À medida que aumenta o envolvimento do consumidor com o produto,independentemente de preço, aumen-tam os aspectos emocionais envolvi-dos na relação. Assim, cada vez mais, o aspecto preço é um “balanço de valor” (para usar uma expressão comum ao marketing), ou seja, uma relação cus-to-benefício, entendendo benefício também em seus aspectos emocionais.

O design de embalagem, claro, faz parte do custo do produto que os consumi-dores percebem de modo tangível, mas desempenha também um papel de valo-rização da imagem e dos atributos in-tangíveis que realçam os benefícios no balanço de valor do produto.

A embalagem congrega diversos as-pectos como contenção, proteção, transporte e utilidade, que podemos entender como aspectos práticos, e, mais ainda, aspectos como identificação simbólica, ressignificação, pertencimen-to, status e gratificações que podemos entender como aspectos relacionais.

Do ponto de vista sociocultural, o de-sign de embalagem também desem-penha um papel para o consumidor na relação com o sentimento de pertencer a um grupo, no estabelecimento de sta-tus social e na estima dos membros de determinados grupos. Esses aspectos estão diretamente relacionados com os valores e estilos de vida levados em con-ta pelo consumidor.

O designer Manoel Müller, da empresa de design Müller Camacho, entende que “os consumidores decidem uma compra quando a embalagem do produto des-perta emoção e desejo dentro deles. E estes sentimentos estão expressos no design da embalagem. Por isso, o design de embalagem tem uma função crucial na decisão de compra do consumidor.”Outro importante papel do design de embalagens no processo de compra é o que se refere às RRPs, retail-readypack-ages, ou embalagens prontas para o va-rejo. Velhas conhecidas dos consumidores como as caixinhas de chicletes tipo dis-play, colocadas em cima dos balcões das mercearias, hoje as RRPs despontam com um papel preponderante na mu-dança de hábitos de consumo.

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o nosso design é o MElhOR, BASTA combInaR com

OS ADVERSáRIOS!É possível que consumidores fiquem confusos diante de gôndolas abarro-tadas de produtos, nas quais todos “clamam” por atenção. Percebe-se que muitos produtos tendem a fazer isso de forma muito assemelhada, imitandovisualmente o líder da categoria.

Aqui há uma decisão no processo de elaboração do design de embalagem: se fizermos o visual semelhante ao dos concorrentes, não teremos uma iden-tidade forte; se fizermos algo radical-mente diferente, correremos o risco de nos excluirmos da categoria. O que fazer? Uma possibilidade é construir bons sím-bolos visuais, como cores, tipografias e formatos de forte relação com o con-sumidor, desenvolvendo uma verdadeira “propriedade visual” a somar-se com o brandequity do produto.

Do ponto de vista do ambiente de negócios, o aumento da competitividade - inclusive em âmbito global - oaumento de produtos com característi-cas semelhantes a “commodities”, o desenvolvimento de novas tecnologias de embalagem, as mudanças culturais nos perfis dos consumidores fazem com que o design se torne preponderante como elemento competitivo e de ma-nutenção e consolidação de mercados.Assim, além das características funcio-

nais de conservação, produção, dis-tribuição e armazenagem, o design de embalagem tem um papel preponder-ante no aspecto mercadológico do pro-duto, principalmente no posicionamen-to de mercado do produto.

Um posicionamento é o resultado da in-teração entre o que a empresa propõe e o que o consumidor interpreta em relação à marca ou produto. Um adá-gio conhecido em nosso campo, frisado pelo pioneiro do conceito de posicio-namento Al Ries, é de que marketing é uma batalha de percepções.

Como percepção é algo que ocorre na mente do consumidor, estamos falando de como o design da embalagem pode ser relevante nos processos cognitivos, sensoriais e inconscientes que antecedem a compra no ponto de venda. Há um consenso entre os pesquisadores da área de que 60% a 70% das compras são decididas nos pontos de venda, e que o consumidor dedica a essa decisãopoucos segundos em média.

Além disso, é possível estimar que um consumidor típico tenha acesso a um número cada vez mais elevado de embalagens por dia. A embalagem “persegue”-o em diferentes momentos, como no folheto de ofertas, nas gôndo-las do ponto de venda, no carrinho do supermercado, em casa, durante o uso, no reaproveitamento e até no momento do descarte. É fácil perceber, portanto, que o design de embalagem cria um ver-dadeiro vínculo funcional e afetivo com os consumidores.

O design de embalagem, nesse caso, de-sempenha um forte papel decomunicação com os consumidores. Vale ressaltar que cerca de 90% dos pro-dutos de consumo no varejo não contam com verbas de propaganda e valem-se, quase exclusivamente, do poder de con-vencimento da embalagem no ponto de venda.

Não é à toa que a embalagem é conheci-da como “o vendedor silencioso”.Silencioso até certo ponto, diga-se de passagem, uma vez que muitas embalagens “gritam” pela atenção dos consumidores em meio a tantas ofer-tas diretas e indiretas espalhadas por gôndolas, ilhas e displays ao longo dos inúmeros “templos” de consumo amon-toados nos centros urbanos.

A embalagem torna-se, em muitos casos, o único elemento tangível de que uma marca de bens de consumo dispõe para uma conexão material com o con-sumidor e esse aspecto tangível cria uma forte relação sensorial.

O qUE ACONTECE NA MENTE NãO é O qUE

ACONTECE NA RETINA

Ao olhar uma embalagem, um con-sumidor típico não busca analisar cada elemento presente no design. Ele não separa cor, tipografia, forma, função ou estilo. Isso porque o que está em jogo no momento do contato é a percepção, que difere de pessoa para pessoa.

Em todo caso, podemos servir-nos de grupos de conhecimentos para melhorar nosso desempenho em design de em-balagem no campo da percepção. Os teóricos da Gestalt, por exemplo, nos ajudam a entender que o que ocorre na retina é diferente do que ocorre no cére-bro; assim, não vemos partes isoladas, mas relações visuais.

O conjunto da embalagem é diferente de suas partes e impacta consumidores de modo diferente.

Os testes com consumidores, seja em laboratório, seja em mercados, per-mitem entender variáveis comuns a gru-pos de consumidores e, assim, eleger o melhor conjunto de aspectos de de-sign que elevam o relacionamento com aquele segmento de consumidores.

A cor, por exemplo, é um elemento preponderante no processo de com-pra porque permite aos consumidores reconhecer rapidamente categorias de produtos, marcas de produtos e ex-tensões de linha de produtos, melhoran-do significativamente o processo de de-cisão no ponto de venda.

A dimensão física da cor, que pode ser medi-da em ondas, permite-nos entender porque os vermelhos vibram mais, uma vez que estão num limite mais alto do espectro de luz, em torno de 700 nanômetros, en-quanto os azuis vibram menos, uma vez que estão mais baixos no espectro, em torno de 400 nanômetros.

Desde shrink packs de cerveja ou de re-frigerante, até embalagens de chocolate e sopas em pó, as RRPs reduzem o preço final para o consumidor, ao se reduzir o custo na cadeia de distribuição, melhoran-do a relação custo-benefício, além de ser um importante veículo de comunicação entre empresa e consumidores.

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Os aspectos culturais da cor, por sua vez, permitem-nos entender porque diferentes grupos percebem de forma diferente a mesma cor. Nesse sentido, as cores, ou a falta delas, representam de-terminadas convenções sociais que po-dem mudar de local para local, de épo-ca para época e de grupo para grupo, como o preto para luto ou branco para paz (vale lembrar que preto, fisicamente, é considerado ausência de cor e branco é considerado luz total).

Para um aprofundamento desses con-ceitos, recomendo a obra, já clássica, do professor Modesto Farina sobre psi-codinâmica das cores. Uma curiosidade é que determinadas comunidades aborí-genes não tinham palavras para descre-ver o azul, porque não tinham necessi-dade de explicar o céu, mas dispunham de diversas palavras para o verde, para diferenciar os diversos matizes pre-sentes nas florestas.

O designer e professor Fábio Mestriner, em diversas obras publicadas, salienta nesse sentido que a linguagem visual específica é um diferencial no papel do design de embalagem para osconsumidores.

Ao longo do tempo, a sociedade desen-volveu um repertório único, uma espécie de vocabulário entendido por empresas, designers e consumidores, que facilita a identificação de produtos e auxilia o processo de decisão de compra.

Essa linguagem específica é um conjun-to de cores, códigos, símbolos, imagens e formas que “dão liga” entre consumi-dores e produtos.

Um pRocesso ReflexIvo

Essa liga, no entanto, não é clara para muitos consumidores. Um comporta-mento bastante típico do consumidor, quando lhes é perguntado, consiste em negar a influência do design de embala-gem em suas decisões de compra. Isso resulta da tentativa do consumidor de separar seus juízos de valor de um pro-cesso que ele considera direcionador, re-afirmando a si próprio sua independên-cia nas tomadas de decisão.

No entanto pesquisas de observação demonstram que esse mesmo consumidor,

quando não confrontado com a pergun-ta, tende a considerar o design como um elemento de decisão de compra. Isso porque o design de embalagem é um processo reflexivo, ou seja, que necessita entender o consumidor para oferecer a ele uma forte identidade e significação.

É muito importante salientar, para um deslocamento de sentido, a falsa ideia de que o design da embalagem é um “emissor”, que o consumidor é um “re-ceptor” e que a mensagem contida no design será tão forte a ponto de suscitar mudanças radicais de comportamento de compra.

O que há de fato, no ponto de venda, é um momento de “diálogo” entre con-sumidor e embalagem quando cada um desempenha um papel de “sujeito” da comunicação, construindo sentidos a partir de uma apropriação simbólica.

Não há como pensá-los separados do contexto sociocultural e, principalmente, não há como pensá-los separados um do outro, pois o papel do design de em-balagem para o consumidor pressupõe que cada lado “contenha” o outro como recurso de interação.

Essa interação não é completamente entendida pelos estudiosos da área. Há um constante debate em design de em-balagens sobre as compras por impulso, ou comprar sem necessidade. Ao longo de nossos estudos, é possível considerar que as evidências apontam para outro rumo. Claro que há compras sem neces-sidade, mas provavelmente em muito menor volume do que se imagina popu-larmente. Dificilmente aparecem nessas discussões questões como as necessi-dades emocionais, as aspirações ou a

memória afetiva. Não entra nessas dis-cussões a antecipação de necessidades ou a troca de estilo de vida.

Os aspectos estéticos, de conveniência e de valor agregado podem despertar sentimentos que fogem da lógica aparente, mas podem ser entendidos a partir de uma lógica mais profunda.

Ao pesquisarmos e entendermos os comportamentos de compra dos con-sumidores e alinharmos nossas embalagens às suas aspirações, criamos um papel reflexivo, no qual os consumidores con-seguem “entender”-se na embalagem, quer porque as embalagens resolvem problemas práticos do dia a dia, quer porque a embalagem passa a ter um pa-pel relacional com os consumidores.

Muitos estudos no campo do comporta-mento de compra indicam que as princi-pais influências no processo de decisão são psicológicas, como personalidade e auto-conceito; culturais, como valores e crenças; individuais, como idade e sexo; e situacionais, como clima e tempo.

Nesse ponto de vista, um dos papéis do designer de embalagens é compreender essas diversas influências no comporta-mento de compra e traduzi-las para um projeto visual coerente.

O MUNDO GIRA E o deSiGN DE

EMBAlAGEM RODA!Como tudo na vida, os consumidores também mudam com o tempo. Com o aumento do acesso e da banda larga, compras de supermercado, que antes

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eram restritas aos pontos de venda, hoje começam a serem feitas pela internet; as tecnologias que otimizam o tempo e permitem aos consumidores realiza-rem mais tarefas em menos tempo, em muitos casos têm como consequência o acúmulo de estresse e de uma busca por qualidade de vida; o acesso à informação e conhecimento que, por um lado, pode gerar consumidores mais atentos e exi-gentes, por outro, pode criar uma ver-dadeira overdose de informação.

As mudanças no perfil das famílias têm implicado a diversificação das embala-gens com foco em uso individual; a di-minuição no tamanho médio dos lares influencia a preferência por embalagens menores, multifuncionais e de fácil ar-mazenamento; a consciência ecológica tem influenciado a busca por embala-gens e processos sustentáveis; o aumen-to da consciência por saúde e higiene influencia as informações e materiais confiáveis, entre tantos outros exemplos de mudanças sociais que alteram o pa-pel do design de embalagem no com-portamento de compra.

“Mesmo um produto já conhecido dos consumidores precisa de renovação em seu design de embalagem simplesmente para não ficar antigo, velho e ultrapas-sado aos olhos dos novos consumidores” comenta Müller. No exemplo do pro-duto Homemade, uma marca que não mudava sua embalagem há trinta anos, o redesign feito pela Müller Camacho aumentou suas vendas em mais de 60%, segundo dados da agência.

Um dos papéis do design de em-balagem, portanto, é acompanhar a evolução social. Nesse sentido, o projeto Brasil Pack Trends 2020, do Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL, identi-ficou diversas tendências no campo da embalagem que vão desde a busca por conveniência e simplicidade, passando por qualidade, novas tecnologias, suste-ntabilidade, ética, segurança chegando até regulação governamental.

Fazem parte dessas tendências, por ex-emplo, a preservação de propriedades nutricionais e farmacêuticas, a limitação da informação ao necessário; uso de em-balagens para consumo em trânsito; o uso de embalagens ativas e inteligentes, com indicadores de temperatura, frescor e amadurecimento, com indicadores de

“SE MAlANDRO soUbesse como é

BOM SER hONESTO...”

Um aspecto pouco abordado no papel do design de embalagem no processo de compra é que o design deve ser ho-nesto. Por quê? Isso já não é implícito na própria ideia do design? Nem sempre.

Desde informações de volume e peso, passando por dados de extensão de linha, até a contenção clara do produto dentro da embalagem, há uma diferença enorme entre teoria e prática.

Constantemente deparamos comexemplos de como se pode “burlar” a percepção do consumidor, tentando vender “gato por lebre”. Sei que pode parecer exagero, mas vale frisar que consumidores não estão mais tolerando “empresas espertas” que, mesmo dentro da lei, fogem da ética. Sei que a maioria das empresas procura ser responsável socialmente e que há diversosconsumidores-terroristas, mas, aoavaliar o papel do design deembalagens, não havia como nos esqui-var desse tema.

Ao contrário do que se poderia imaginar, o consumidor brasileiro sabe distinguir uma embalagem boa de umaembalagem ruim. Isso faz parte de sua experiência de compra.

O consumidor aprende com seuspróprios hábitos, aprende com outros consumidores, aprende pela comuni-cação super conectada mundialmente e aprende com embalagens de outros produtos! Se um determinado consum-idor é atraído por uma boa embalagem - de cereais, por exemplo - ele carrega essa experiência para outras categorias, até de forma inconsciente.

Nesse sentido vale ressaltar que há mui-tos estudos que apontam a existência do inconsciente, no entanto não encontra-

mos pesquisas conclusivas querevelem quanto o inconsciente é capaz de influenciar um determinado processo de compra. Muito do que se diz sobre aspectos subliminares do design de em-balagens, principalmente sobre quanto isso influencia o comportamento,portanto, pode ser considerado apenas boato, sem comprovação científica.

Os consumidores hoje em dia também percebem as embalagens “improvisa-das” ou “quebra-galhos”, porque eles convivem diariamente com embalagens desenvolvidas por profissionais dedesign.

Essa percepção, na maioria dasvezes, não é consciente, mas, em diversas pesquisas de comparação, o melhor design sempre gera os melhores resultados.Outra evidência é a de que pequenas e médias empresas que recorrem aodesign de embalagens profissional, acessível e executado com planejamento, apresentam resultados consideravel-mente melhores.

e por fim...Procuramos sintetizar os principais papéis do design de embalagem em relação ao processo de compra do con-sumidor. Não desejamos, nem de longe, esgotar o assunto, mas principalmente buscar aspectos relevantes de uma área bastante consolidada e em constante evolução.Comecei a escrever este artigo com o título “a influência do design deembalagem...” para, ao final, trocá-lo por “o papel do design de embalagem...”. Fiz questão de frisar isso, porque nessa tro-ca está o fundamento do que gostaria de expor sobre o design de embalagem: do nosso ponto de vista, ele não éexterno ao processo de compra, nem é elemento capaz de mudar radicalmente comportamentos arraigados.

O design de embalagens é inerente ao processo de compra de bens de con-sumo, faz parte dele porque em seu projeto está, antes de mais nada, oentendimento dos princípios da função e da forma, a compreensão da empresa, a compreensão dos processos logísticose, por fim, o entendimento do consumidor, ou seja, a própria lógica do design.

Prof. Everaldo Pereira, da aula no curso de Design do IMT.

violação; embalagens com novas tec-nologias como biopolímeros de fontes renováveis, compostáveis ou recicláveis; o gerenciamento de resíduos e logística reversa; e a evolução da legislação dos materiais e processos de embalagem.

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Café-torrado à vácuo, suco em pó e mol-hos de tomate cabem nosarmários de cozinha que tomaram olugar das espaçosas dispensas. Junto com as compras menores, a luta por um estilo de vida mais saudável, com menos conservantes, e a prática opção de pedir almoço no trabalho ou levar comida de casa mudou a forma de encarar as em-balagens.Para o consultor da Votorantim Me-tais-CBA e especialista em embalagens Luiz Ranchin, há muitos atributos nos

embalagens de alumÍnio

são aliadas do cotidiano prático e saudável, dizespecialista

recipientes que utilizam alumínio para o dia-a-dia. Em entrevista abaixo, o en-genheiro, que é um dos colaboradores do livro Embalagens Flexíveis - que che-ga ao mercado esta semana (Editora Instituto de Embalagens, 368 páginas - Capitulo Alumínio pg. 122 a pg. 134) fala mais sobre o assunto: que tipos de embalagens de alumínio encontramos no dia-a-dia?Luiz Ranchin - Boa parte dos alimentos já traz alumínio em suas embalagens.

Podemos citar caixas assépticas de leite e sucos, selos e latas de bebidas, selos de chás, requeijão, margarinas e alimen-tos em pó, envelopes/sachês de condi-mentos, temperos e molhos de tomate, medicamentos etc. Além de gomas de mascar, chocolates, balas e doces que, muitos já sabiam, têm alumínio nos seus envelopes.quais as vantagens do alumínio diante dos outros materiais para embalagens de alimentos?

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Luiz Ranchin - O alumínio, por suas próprias características, oferece segu-rança e praticidade aos alimentos. É ide-al para conservação, leveza, é uma ótima barreira contra a luz, gazes e umidade e, por ser flexível, traz praticidade no pro-cessamento e armazenamento. A maioria das embalagens de porções menores de diversos alimentos, que antes só vinham em grandes volumes, foram possíveis por causa da embalagem em alumínio. E embalagens menores são mais práticas. Inclusive existe uma campanha global para conscientizar o público sobre isso, com uma animação bastante educativa disponível na Internet: www.youtube.com/watch?v=e4GZyajXifs Essas características influenciam nas propriedades dos alimentos? Como um alimento pode ser mais saudável por vir em embalagem com alumínio?Luiz Ranchin - O molho de tomate que vem em envelope flexível “Stand up Pouche” com alumínio, por exemplo, não tem conservantes que o da embalagem tradicional sem alumínio traz na com-posição do atomatado. Isso decorre da capacidade de barreira de conservação do alumínio, e está plenamente ligado ao desejo das pessoas de ter uma

alimentação mais saudável. O senhor citou que as embalagens fi-cam mais práticas. Isso se deveapenas à flexibilidade e tamanho ou há outras características do alumínio que ajudam nesse quesito?Luiz Ranchin - Existe um ponto adesmistificar. Muitos não sabem, mas, curiosamente, o marmitex/bandeja de alumínio pode ir no micro-ondas, o que facilita bastante a vida de quem pede comida no trabalho, ou compra alimen-tos saudáveis congelados. A Bandeja/marmitex de alumínio pode ir no micro-ondas? Poderia expli-car como isso funciona?Luiz Ranchin - É mais simples do que se imagina. O alumínio não é magnético e não gera energia. Isso traz muita pratici-dade e, se todos souberem, a economia com embalagens pode ser grande.Um vídeo mostra como fazer: www.youtube.com/watch?v=zCVpFRkWX-mAContudo, vale lembrar, nem toda embala-gem de alumínio pode ir nomicro-ondas. O indicado é oconsumidor sempre seguir as instruções que vem impressas nas embalagens.

Aproveitando que comentou sobre economia de embalagens, qual o im-pacto do alumínio ao meio-ambiente?Luiz Ranchin - Alumínio é um material infinitamente reciclável. A cadeia de pro-dução já reaproveita o alumínio indus-trial e vem direcionando esforços para ampliar cada vez mais a sua reutilização. Assim, a utilização do alumínio na pro-dução de embalagens é também uma atitude de respeito ao meio ambiente.

Existe um lado certo para utilizar o papel alumínio? Sobre a questão de como usar o papel alumínio, qual o lado certo para usar, se o lado fosco vai para baixo ou para cima, para dentro ou fora do alimento, realmente é um mito.

O lado brilhante e o lado fosco têm as mesmas propriedades, a única diferença é o brilho, que alteraria o reflexo da luz ou da radiação solar.Como no forno ou na churrasqueira o calor fica em volta do alimento, en-volvido ou coberto pela folha, não há diferenças sobre a superfície. Como o alumínio é um excelente condutor tér-mico, o calor passa por igual em ambos os lados.

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Beatriz Cassens, analista de Desenvolvimento de Negócio da Unidade de Produtos de Performance da BASF

Nos últimos anos, a demanda por café monodoses, ou café em cápsulas, que são utilizados em máquinas de café ex-presso, vem aumentando, assim como vem crescendo a exigência do consumi-dor que busca, cada vez mais, o café de qualidade superior ou os conhecidos “café gourmet”. O aumento da deman-da de café em cápsulas se dá, principal-mente, devido a praticidade, conveniên-cia e pela experiência de consumir um produto de alta qualidade que é muitas vezes associado a um momento de praz-er do consumidor.

Para garantir que os apreciadores de café tenham acesso a um produto de alta qualidade, com aroma e sabor preservados, a embalagem, ou seja, as cápsulas, possuem função fundamental. A embalagem deve garantir que o café mantenha suas propriedades, desde o ponto de fabricação até o consumo.

As condições de armazenamento do café em cápsulas, tais como nível de umidade, temperatura e nível de oxigê-nio, podem afetar a qualidade do café, alterando seu aroma e sabor.

Em alguns casos, pode até propiciar o desenvolvimento de fungos. Por isso, o material de confecção das cápsulasprecisa oferecer barreiras, principal-

pbt é inovação em cápsulas para café que oferece excelente barreira ao oxigênio e umidade em única camada

mente à umidade e ao oxigênio que são responsáveis por degradar o café e al-terar suas propriedades organolépticas.

Atualmente, a maioria das cápsulas de café são produzidas em estruturas mul-ticamadas de PP/EvOH/PP ou alumínio. Há ainda as que são produzidas apenas de PP.

Nas embalagens clássicas de PP/EvOH/PP, o PP da camada interna é barreira à umidade, enquanto que a camada inter-mediária de EvOH é barreira ao oxigênio e a barreira externa de PP (podendo ser de PE também) é a camada de proteção que permite impressão.

Esse tipo de embalagem apresenta a vantagem de promover barreira à umi-dade com um plástico de custo atrativo.

Entretanto, apresenta algumas desvan-tagens, uma vez que é necessário um sistema de multicamada parapromover barreira completa, nãoapresenta resistência elevada ao calor e, dependendo da espessura das camadas, não apresenta flexibilidade suficiente para os diversos tipos de máquinas de café expresso. Também não é facilmente reciclável pela necessidade de separação de materiais.

As embalagens apenas de PP não garan-tem barreira suficiente ao café, fazendo com que este perca suas propriedades em um curto intervalo de tempo. Em muitos casos, é adicionado nitrogênio na embalagem que armazena ascápsulas para aumentar o tempo em que o café se mantém dentro de suas propriedades.

Indo ao encontro das aspirações dos consumidores cada vez mais exigentes, a BASF desenvolveu uma linha espe-cial de Polibuteno Tereftalato (PBT), um plástico de engenharia adequado para o uso em embalagens que pode entrar em contato com alimento e que apresen-ta excelentes propriedades de barreira, além de trazer inovação ao setor.

Os plásticos de engenharia são comu-mente utilizados em aplicações queexijam alto nível de performance eapresentam propriedades superiores como resistência química, mecânica e ao calor, quando comparados com os plásticos tradicionais do mercado, como PP, PE, PVC entre outros.

A utilização dos plásticos de engenha-ria vem crescendo a cada ano, não so-mente em aplicações que exijam melhor performance, mas também substituindo materiais tradicionais como madeira e

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metal, trazendo também ganhos em processo e otimizando produtividade, além de ir de encontro com inovação de produto e desenvolvimento de novas tecnologias

Os PBTs são poliésteres parcialmente cristalinos e são muito utilizados em aplicações que exijam alto nível de de-sempenho em diferentes setores da in-dústria.

O PBT destaca-se por apresentar elevada rigidez e força, boa estabilidadedimensional, baixa absorção de umi-dade e alta resistência à químicos, além de ótimo comportamento ao envelhe-cimento acelerado. São representados pela seguinte fórmula estrutural:

O PBT é produzido através da policon-densação do ácido tereftálico e do teref-talato de dimetila com 1,4-butanodiol, utilizando catalisadores especiais.

O uso de PBT em cápsulas de café oferece vantagens, tanto como barreira ao café, como no processo produtivo, uma vez que é um material de ótima processabilidade, traduzida em boa fluidez com MVR de 110 cm3/10 min, podendo ser convertido através do pro-cesso de injeção, comparável ao PET em termos de facilidade. Por ser de apenas uma camada, traz ao convertedor a conveniência de processar apenas uma matéria-prima.

Oferece excelente barreira ao oxigênio e umidade em única camada.

No Gráfico 1 estão representadas as propriedades de transmissão de oxigê-nio e vapor de água do PBT e outros ti-pos de plásticos.

Devido à elevada rigidez das cadeias po-liméricas, permite que sejam produzidas camadas de espessura muito baixas.

Quando aplicado calor, como no caso das máquinas de café expresso, apre-senta boa estabilidade dimensional, item

GRáFICO 1 - COMPARAçãO DAS PROPRIEDADES DE PERMEABIlIDADE DO PBT E DEMAIS PláSTICOS

O PBT da BASF, conhecido pela marca ULTRADUR® 1520 FC, além de apresentar-se como uma boa alternativa para a aplicação em cápsulas de café, é também aprova-do para contato com alimentos de acordo com as regulamentações mais impor-tantes do setor, tais como FDA, EuropeanFoodContact (EU) Nr. 11/2011 e GMP (EC) n°2023/2006.

importante para não danificar o sistema de processamento das máquinas e não oferecer risco de perda das cápsulas durante o processamento, além de ser estável em processos de esterilização. Na tabela 1 estão indicadas a principais propriedades mecânicas do PBT.

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Produto com roupagem mais modernajá está disponível em todo Brasil

O matinal Aveia + Amaranto + Quinoa, da Grings Alimentos Saudáveis, está de embalagem nova, muito mais moderna e clean. Pronto para consumo, o produto está disponível na opção de 150g e pode ser encontrado em supermercados e lojas naturais desde o início de março.

A atual embalagem faz parte de uma reestruturação da marca que, ao longo de suas duas décadas, vem procurando atender sempre as necessidades do con-

grings alimentos saudáveis apresenta nova embalagem do aveia + amaranto + Quinoa

sumidor em seus produtos com quali-dade e praticidade. Como novidade, no fim de 2015, lançou uma nova identi-dade visual. “Esta alteração representa nossa visão de futuro, que se tornou ain-da mais clara e mais moderna.

A Grings tem acompanhado tendências e entende a importância de oferecer pro-dutos em embalagens mais atuais, em sinergia com nosso momento e com os anseios do consumidor”, explica Cristiano Grings, sócio-diretor da empresa.

Com visual renovado e sabor marcante, o produto chega ao mercado para compor a mesa de quembusca uma bebida de qualidade

tropical: o café da família brasileira

Assim como o povo brasileiro, o Café Tropical carrega em sua essência toda a vivacidade e sabor de uma terra fértil e cheia de história. Elaborado pela Cia. Cacique a partir de grãos selecionados, o Café Tropical está sendo relançado, e chega às gôndolas nas versões torrado e moído, em embalagem a vácuo e almo-fada de 500g, e também em grãos, em pacote de 1kg para garantir a satisfação dos consumidores que prezam pelo cus-to-benefício, mas não abrem mão de opções de qualidade e confiança.

Inspirado no povo brasileiro, que é forte e trabalhador e nunca perde a alegria de viver, o Café Tropical conta com um

blend encorpado, ponto de torra acen-tuado e aroma intenso, que o destaca em sua categoria e garantem consistên-cia e rendimento a cada preparo, seja para reunir os amigos ou servir a família.

E toda sua brasilidade agora também está impressa na embalagem, que ganhou cores mais vivas e alegres, reforçando seu conceito de café verdadeiro, intenso e forte, como o povo brasileiro.

As versões do Café Tropical podem ser encontradas nas melhores redes de su-permercados em todo o estado de São Paulo e Sul do país.

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A Castelo Alimentos apresenta o sumo de limão, num frasco que equivale a 1,5 kg da fruta espremida

sumo de limão castelo: a fruta em nova embalagem!

Acostume-se! O limão está em novaembalagem! A Castelo Alimentos - que há mais de 110 anos se dedica em dar um gostinho especial ao seu dia a dia - acaba de ‘envasá-lo’, permitindo desfru-tar da qualidade todo o ano e semprecisar perder tempo em higienizar, cortar e espremer a fruta.

Produzido a partir do limão taiti, o Sumo de Limão da Castelo apresenta uma série de vantagens em relação à fruta: agilidade no preparo de receitas, ocu-pa menos espaço na geladeira, evita o desperdício e tem validade de 360 dias fechado ou 30 dias após aberto, entre outras.

Rico em vitaminas C, o Sumo de Limão Castelo também se destaca pela versatili-dade, podendo ser usado como tempero de saladas, carnes, peixes, frangos, so-

bremesa, preparo de drinks e bebidas, e o que mais a imaginação permitir.

A novidade da Castelo é produzida na-cionalmente e mantém um padrão de qualidade que garante sempre o mesmo nível de acidez, evitando que os pratos fiquem com gosto amargo e indesejável.O Sumo de Limão Castelo pode ser en-contrado de embalagem de 500 ml, o que equivale a aproximadamente 19 limões taiti médios, ou cerca de 1,5 kg da fruta.

Sob o slogan ‘Esprememos para você’, o lançamento inclui material promocio-nal nos PDVs, como flyers que trazem receitas com o produto, tags, wobbler, clipstrip, réguas de gôndola e ainda um hotsite, com uma variedade de pratos, sobremesas e drinks a base do Sumo de Limão Castelo.

Codificadoras da Domino Printing trazem tecnologia que economiza até 60% do Ribbon utilizado na impressão

tecnologia ajuda a reduzir consumo do ribbon

As codificadoras da Série V da Domino Printing - TTO (Termotransferência) são equipadas com tecnologia i-tech que faz o controle inteligente e gera economia de até 60% do Ribbon utilizado para im-pressão. Outra função importante que ajuda no melhor aproveitamento do consumível é a tecnologia Dancing Arms que mantém o tensionamento constan-te do Ribbon. Esta função também reduz a chance de quebra do Ribbon, o que praticamente elimina a parada de linha devido a necessidade de troca ou ajuste.

Codificadoras Série V - As codificado-ras Série V se destacam pela facilidade no manuseio. Estão equipadas com ex-clusivo touchpad, o que possibilita toda a programação diretamente com textos fixos ou variáveis, logotipos e códigos de barra 1D e 2D DataMatrix.

Os modelos não requerem a utilização de ar comprimido, não necessitam soft-ware para edição de mensagens, além de modelos intermitentes ou contínuos no mesmo modelo.

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A Owens Illinois (O-I), maior fabricante de embalagens de vidro do mundo, é a nova fornecedora de garrafas da Ama-zon Beer. A parceria foi iniciada no fim de 2015 e esta em linha com a estratégia da empresa de apostar no mercado de cervejas artesanais, que vem crescendo no País. “Estamos muito felizes emvestir as cervejas da Amazon Beer, espe-cialmente pelo caráter único delas, que trazem sabores exóticos da Amazônia, já premiados inclusive em diversos fes-tivais”, afirma Daniel Amaral, gerente de Marketing e Inovação da O-I.

Segundo Caio Guimarães, diretor de Marketing da Amazon Beer, a empresa comprava garrafas de fornecedores em São Paulo, porém, como a O-I possui fábrica em Pernambuco, o que propor-ciona uma grande economia no preço do frete, possibilitando baratear o custo dos produtos.

“A Owens illinois é uma empresa grande e consolidada no mercado. Re-cebemos muitas indicações de outras cervejarias que trabalham com a O-i e estão satisfeitas com a qualidade dos produtos. isso foi fundamental para decidirmos investir nessa parceria”, explica Guimarães.

Fundada em 2000, a Amazon Beer ini-ciou sua história com capacidade de produção de 11 mil litros/mês e hoje produz cerca de 130 mil litros/mês, um índice de crescimento de mais de 1.000% nos últimos 15 anos. A empre-sa produz oito estilos de cervejas em toneis de cobre, todas inspiradas na ex-uberância e na riqueza dos frutos e raíz-es da Amazônia, não tendo similares no mercado. Sempre com muita inovação, a Amazon Beer mantêm cuidados espe-ciais em cada etapa da produção, que é

feita nos moldes artesanais.Da Amazônia para o mundo

O bar da Amazon Beer já virou atração turística na Estação das Docas, um dos mais belos cartões-postais da cidade de Belém (PA). Atualmente, a Amazon Beer exporta sua cerveja para o Japão e também licenciou sua marca para a cer-vejaria inglesa World Beers, que produz alguns de seus rótulos no Reino Unido. “Somos considerados pelos nossos con-sumidores um patrimônio do universo cervejeiro paraense e, agora, buscamos derrubar fronteiras para conquistar o Brasil e o mundo”, comenta Caio Guim-arães.

Este ano, a Amazon Beer novamente ganhou destaque durante o Concurso Brasileiro de Cervejas, que ocorreu em março, em Blumenau (SC). A Forest Ba-curi ficou com a medalha de prata e a Priprioca Red Ale com o bronze, na cate-goria Brazilian Beer. Além disso, a cerve-ja colaborativa Cupulate Porter, desen-volvida com as cervejarias curitibanas Bodebrown e DeBora Bier ficou com a medalha de prata na categoria Choco-late or Cocoa Beer.

A Amazon Beer completou 15 anos em 2015 e, durante sua trajetória, já produ-ziu 15 rótulos diferentes (entre cervejas da linha fixa e produções colaborativas). Em 2016, a empresa trabalha no desen-volvimento de dois novos rótulos, que poderão contar com garrafas exclusivas da Owens Illinois.

Sobre a Amazon Beer

Localizada na Estação das Docas, no Belém do Pará, a Amazon Beer mostra

criatividade e inovação na produção de cervejas 100% artesanais. Com um nome impactante, a cervejaria home-nageia uma das regiões mais belas do País, utilizando aromas e sabores que transmitem verdadeiramente a essência amazônica.Com uma mistura harmônica de malte e frutas típicas da Amazônia, Arlindo Guimarães, proprietário da cervejaria, e o mestre cervejeiro Reynaldo Fogagnol-li, testam e analisam sem parar sabores que podem disseminar bebidas únicas, marcantes e que, ao mesmo tempo, têm uma natureza especialmente brasileira. Para mais informações, acesse: www.am-azonbeer.com.br.

Sobre a O-I

A Owens Illinois, Inc. (NYSE: OI) é a maior fabricante de embalagens de vidro do mundo e a parceira preferida demarcas líderes de produtos alimentícios e bebidas. Com uma receita de US$ 6,2 bilhões em 2015, a empresa está sedia-da em Perrysburg, Ohio, EUA, e emprega aproximadamente 27.000 pessoas em 80 fábricas distribuídas por 23 países.

A O-I oferece soluções de embalagens de vidro seguras, sustentáveis, puras, únicas e rentáveis em um mercado global crescente. No Brasil, a empre-sa também atua com as marcas CIS-PER e CIV, no segmento de utilidades domésticas para o consumidor final e o mercado profissional. Para promover os benefícios das embalagens de vidro em todo o mundo, a O-I criou omovimento Glass Is Life, que se baseia nas razões pelas quais as pessoasescolhem o vidro: sabor, saúde,sustentabilidade e qualidade. Para obter mais informações, acesse www.o-i.com.

owens illinois é a nova fornecedora de garrafas da amazon beer

A maior fabricante de embalagens de vidro do mundo éresponsável pelos oito rótulos de 355 ml da cervejariaparaense, única no mercado com sabores da Amazônia

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As embalagens de leite condensado, fornecidas pela SIG Combibloc, agora vêm com o código Zappar, que dá vida a conteúdos virtuais

A Marajoara Alimentos inovou ao lançar no Brasil a primeira embalagem longa vida com a tecnologia de Realidade Au-mentada, por meio do aplicativo Zap-par. Agora, é possível escanear, com um Smartphone ou Tablet, o código impresso nas embalagens do leite condensado Marajoara e se surpreender com as ani-mações, vídeos, elementos 3D, áudios e

imagens. A novidade está disponível nas embalagens combiblocSmall de 395 g e de 198 g (meia porção), da SIGCombibloc.Para ter acesso à Realidade Aumentada basta baixar o aplicativo Zappar, abri-lo e apontar a câmera para o códigoimpresso no verso das embalagens do leite condensado Marajoara.

Quando o conteúdo oculto ganha vida, um vídeo convida o consumidor a prepa-rar sua própria sobremesa com leite condensado, tirar uma foto e participar do projeto - além de receber dicas para deixar o pudim ainda mais saboroso.

Também é possível ver as fotos de outros participantes e acessar receitas delicio-sas diretamente do site da Marajoara.

Além disso, o contato com o SAC da Marajoara é mais fácil, já que o número do telefone e o e-mail estão disponíveis a um clique.

Tradicional cliente da SIG Combibloc e um dos maiores laticínios de Goiás, a Marajoara possui quatro linhas de en-vase da empresa, em quatro unidades fabris na cidade de Hidrolândia (GO).

A máquina CFA 712, com capacidade para envasar até 12 mil embalagens por hora, é a responsável por envasar o leite condensado Marajoara no formato com-biblocSmall de 395 g e de 198g, graças à sua flexibilidade.

“Ainda neste ano, a Marajoara lançará mais produtos com a tecnologia da Realidade Aumentada. A inovação é sempre priori-dade para nós. Aguardem!“, afirma André Junqueira, diretor da Marajoara.

A empresa atua no segmento de lácteos desde 1988 e hoje está entre as seis marcas mais vendidas da região Cen-tro-Oeste. Os investimentos constantes possibilitam à Marajoara oferecer um portfólio completo e expandir sua atu-ação no mercado.

A Realidade Aumentada é uma inovação possível graças a uma parceria com a Massfar, empresa autorizada que trouxe para o Brasil a tecnologia europeia para dar vida a conteúdos ocultos.

Assim, as embalagens podem mostrar animações com vídeos, jogos, elemen-tos 3D, áudios e imagens. Aplicando o código Zappar na embalagem, oconteúdo ganha vida na tela do Smart-phone ou Tablet, proporcionando uma total interatividade entre empresas e seus consumidores.

marajoara aposta em tecnologia derealidade aumentada

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A OKI Data, uma das principais marcas de soluções de impressão do mundo, é a nova parceira do Laboratório Sabin - um dos maiores players do Brasil em Medicina Diagnóstica. Por meio da World Digital, revenda autorizada da OKI Data em Brasília, foi realizada a troca de todo o parque de impressão do Sabin. O projeto de instalação das novas impressoras foi dividido em três etapas. Na primeira, as máquinas foram homologadas pelo gerente de TIC doLaboratório Sabin, Edgar Moreira, e, caso seguissem todas as exigências técnicas da empresa e apresentassem bom desempenho, elas seriam insta-ladas em todas as unidades do Sabin - que tem mais de 190 unidades de atendimento. Ainda nessa fase, como os testes ocorreram de forma satisfatória, mais de 60 equipamentos dos modelos MPS5502MB e ES5112 foram distribuí-dos pela rede. Na segunda fase, mais 80 impressoras dos mesmos formatos começaram a operar e, na última fase, mais 160 equipamentos - entre impres-soras e multifuncionais - foram instalados. Um dos pontos decisivos para o Sabin escolher as soluções de impressão da OKI Data foi a preocupação da marca com a Sustentabilidade. As ações que incentivam o uso de suprimentos originais e o descarte apropriado dos insumos mostraram como a OKI estava alinhada com os valores do labo-ratório. Além disso, a qualidade e a agilidade de impressão foi outro fator importante para a escolha. Devido ao número elevado de impressões de análises clínicas e o tipo de documento nos quais o material é impresso, o laboratório precisava de equi-pamentos que apresentasse essas características. Dessa forma, foram escolhidos os modelos MPS5502MB, uma multifuncional compacta que cabe facilmente em diferentes formatos de escritórios e que imprime a primeira página em apenas 5 segundos, e a ES5112, que proces-sa altos volumes de impressão com facilidade e robustez e a qualidade da tecnologia LED. Cláudio Borges, Diretor Geral da World Digital, reforça que outro fatorimportante para o sucesso do negócio deu-se pelo fato de a multifuncional MPS5502MB da OKI ter predisposição para um processo de Gestão Eletrôni-ca Documental (GED). Com o recurso, será possível preservar e organizar os documentos dolaboratório, garantir segurança das informações e o maior controle dos da-dos, já que a armazenagem dos arquivos vem acompanhada de uma con-ferência do conteúdo existente, incluindo sua classificação automática. Tal fator facilita a busca de documentos específicos, principalmente em umlaboratório que tem grande circulação de materiais. Ainda segundo o executivo, a participação ativa da OKI Data pode ser per-cebida em todas as fases do projeto. “O envolvimento da OKI Data durante a execução do trabalho foi fundamental.

Desde a primeira etapa, a empresa cumpriu todos os prazos estabelecidos e seguia todos os critérios técnicos estabelecidos pelo Sabin. Além disso, o aten-dimento prestado, a conduta e as políticas de Sustentabilidade foram decisivos para ganhar a concorrência”, finaliza Borges.

laboratório sabin muda seu parque de impressão a favorda sustentabilidade

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Para ampliar o perfil dos estabelecimen-tos que comercializam os produtos de sua linha de salgados, a Faleiro desen-volveu uma embalagem com atmosfera modificada. Com ela, estabelecimentos tais como drogarias, padarias, pequenos mercados e empresas de vendingmachine, que não tem a disponibilidade de um freezer, podem oferecer oproduto com a mesma qualidade esabor, podendo acondicioná-los em re-frigeradores.

A embalagem em atmosfera modificada é uma tecnologia que amplia o shelf life dos produtos e, no Brasil, é muito uti-

lizada pelas indústrias alimentícias, mas a Faleiro é a única a utilizar a embalagem em uma linha de salgados. Mensalmente já são distribuídos 130 mil salgados em embalagens com atmosfera modificada pela indústria mineira.

A empresa investiu R$ 300 mil na com-pra de três equipamentos alemães e busca a matéria prima fora do estado para atender a sua demanda. À embala-gem especial, denominada embala-gem com barreira, são injetados uma mistura balanceada de gases inertes que impedem a entrada do oxigênio e consequentemente a proliferação de

bactérias, ampliando o shelf life do pro-duto de 24 horas sob refrigeração para 14 dias, sem qualquer perda de sabor e qualidade e sem qualquer utilização de conservantes.

Para adaptar a embalagem aos produtos da Faleiro, a empresa também investiu em pesquisa. “Foi necessário entender-mos o equilíbrio ideal da mistura dos gases, levando em conta a especificidade dos nossos produtos, uma vez que o nível de umidade de um salgado pode ser diferente do outro”, explica Antônio Faleiro Neto, presidente da Faleiro Food Service.

Com a introdução da embalagem com atmosfera modificada, a Faleiroconseguiu ampliar o perfil dos pontos de venda que comercializam seu produto. “Passamos a atender estabelecimentos onde anteriormente não estávamos pre-sentes pela falta do equipamento que mantenha temperaturas de congelamen-to.A oportunidade que oferecemos em colo-car os salgados armazenados emrefrigeração, ampliou o nosso nicho de mercado drasticamente. Passamos a atender farmácias, padarias, minimerca-dos, operadores de vending machines e quiosques que anteriormente não tinham a relação comercial conosco”, explica Antônio Neto.

Outra característica importante é que uma vez que são resfriados, osprodutos levam apenas 40 segundos para serem aquecidos, “o que é um fator importantíssimo em clientes com picos de atendimento, tais como lanchonetes que operam em empresas com grande núme-ro de funcionários e horários pré-estabe-lecidos para o intervalo, como operadores de telemarketing, por exemplo. Com esse tempo de aquecimento, é possível agilizar muito a operação e o atendimento no ponto de venda”, explica o executivo.

De olho no futuroA embalagem em atmosfera modifi-cada é um método de conservação de alimentos que proporciona um aumento da vida útil do produto e melhora a visibi-lidade nos pontos de vendas, garantindo aspectos importantes como sabor, tex-tura e segurança alimentar.

De olho no futuro, Antônio Neto explica que pretende ampliar essa tecnologia para as linhas de refeições e sobremesas que também são fabricadas pela empre-sa.

faleiro desenvolve embalagem comatmosfera modificada para sua linha desalgados

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diversificação é a marca dessa 12ª edição que receberá em torno de 200 empresas expositoras de oito estados brasileiros e 12 países

Tecnologia, produtos e serviços para as indústrias vinícola, cervejeira e de laticí-nios, e as novidades e equipamentos para a cadeia de alimentos serão apre-sentadas durante a Envase Brasil | Brasil Alimenta, que acontece de 26 a 29 de abril, das 14h às 21h, no Pavilhão E do Parque de Eventos de Bento Gonçalves/RS. A diversificação é a marca dessa 12ª edição que receberá em torno de 200 empresas expositoras de oito estados brasileiros e 12 países.

A abertura do evento está prevista para as 19h do dia 26 de abril com a expec-tativa de reunir autoridades nacionais e internacionais.

O destaque fica por conta do setor de bebidas em geral, cujo crescimento da demanda e de oferta tecnológica para vinícolas, microcervejarias e laticínios e derivados tem sido sentida de maneira mais evidente.

A Envase Brasil é uma feira de tecnologia, máquinas, equipamentos, embalagens e processos para indústrias de bebidas e alimentos e abrigará expositores na-cionais e internacionais apresentando tecnologias para os diversos segmentos

das indústrias de bebidas: vinho e espu-mante, suco, cerveja, refrigerante, água mineral, lácteas, cachaça e destilados. Integrada ao conceito de tecnologia para as cadeias junto com a Envase Bra-sil, a Brasil Alimenta oportunizará ainda, o acesso de empresas fornecedoras de tecnologia, produtos e serviços paraindustrialização, processamento e abas-tecimento de alimentos, com ênfase nas embalagens e logística.

A estimativa é de que mais de 12 mil visitantes, entre profissionais do setor de bebidas em geral, incluindo industri-ais, técnicos dirigentes das indústrias do setor, circulem pelo evento.

O presidente da Envase Brasil | Brasil Ali-menta, Vicente Puerta, acredita que as feiras são ferramentas de relacionamen-to e comunicação aproximativa entre as organizações e principalmente, con-stituem um fator muito importante de atualização tecnológica e setorial.

“Sem dúvida, a Envase Brasil |Brasil Alimenta tem contribuído aolongo das edições, para a construção de relacionamentos setoriais e para o desen-

volvimento de referenciais de mercado”, aponta. Puerta reforça que mesmo com o crescente uso de novos canais de co-municação e tecnologias de informação, a comunicação presencial continuará sendo imprescindível para o sucesso nos negócios.

Nesse sentido, foram firmadasimportantes parcerias para desenvolver um programa de ações que possibilitem o alinhamento profissional efocado na geração de relacionamentos e negócios antes, durante e pósevento. Estão sendo desenvolvidas ações com as seguintes entidades: Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq); Associação Brasileira de Bebi-das (Abrabe); Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul (Apil RS); Associação Gaúcha de Empresas Envasadoras de Água Mineral (Agedam); Sindicato da Indústria da Alimentação de Ben-to Gonçalves (Sindal BG); Sindicato das Empresas de Gastronomia e Hotelaria da Região Uva e Vinho (Segh); Prefeitura de Bento Gonçalves e Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).

setores do vinho, cerveja e leite diversificam a feira

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Nesse ano, a vocação brasileira e gaúcha para a produção de cerveja, vinho, leite, o forte trabalho das agroindústrias e as pressões na área de segurança de ali-mentos estará ainda mais em evidência com uma programação repleta de ativi-dades que, sem dúvida, agregará muito conhecimento aos participantes. Além disso, tecnologias, produtos e serviços estarão em exposição nos quatro dias de feira.

O amadurecimento do evento, quechega na 12ª edição, pode ser compro-vado pela capacidade de adaptação às demandas dos setores envolvidos, o que também possibilitará atrair centenas de produtores e indústrias do setor para as experiências e debates.

Prova disso é a extensa programação, com ampla abrangência dos temas e a integração de eventos internacionais, como a 2ª Conferência Internacional de Segurança de Alimentos e o 3º Encontro Latino-americano de Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios (Pymes Lácteas). “Tem sido motivo de orgulho e satisfação o fato da Envase Brasil | Brasil Alimenta ter sido escolhida como palco para rece-ber o 3º Pymes Lácteas. Isso deixa transparecer o empenho e a dedicação da organização em realizar eventos cada vez mais completos e volta-dos para o desenvolvimento dos setores, em especial, o segmento das pequenas indústrias de laticínios e derivados da região Sul”, enfatiza Joaquim Puerta,diretor comercial das feiras.

No primeiro dia, 26 de abril, acontece o Encontro Produtor, evento que reunirá representantes de agroindústrias certifi-cadas ou em vias de certificação, para o debate de ações e estratégias de desen-volvimento de novos mercados. Ricardo Antonio Rotta, gestor da primeira rede de franquias do Agronegócio Nacional e no desenvolvimento de projetos de cunho tecnológico, será um dos palestrantes e abordará ‘A criatividade impulsionando o agronegócio’. De acordo com Rotta, a falta de criatividade acaba aprisionan-do as empresas e pessoas no campo da cópia, reproduzindo, a maioria das vezes, de forma amadora e desastrada produ-tos e serviços ultrapassados e

feira reunirá especialistas dos setores de bebidas e alimentosda américa latina

medíocres. “A intenção durante o encon-tro é estimular os empreendedores do setor agrícola a repensarem os seus pro-dutos e serviços com foco no consumidor, que a cada dia se torna mais exigente e ávido por novidades”, alerta.

Ciente da necessidade cada vez maior de integração e ampliação do mercado, a Envase Brasil | Brasil Alimenta acolherá o 3º Encontro Latino-americano de Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios (Pymes Lácteas). Durante os dias 27 e 28 de abril um intercâmbio de ideias, com cases, ex-periências, necessidades e problemáti-cas dos pequenos e médios laticínios estarão em evidência.

Serão palestras técnicas, de negócios e gestão empresarial com destaque para a participação da Asociación de Pequenas y Medianas Industrias Lácteas (Apymel) da Argentina e do Instituto Mexicano do Queijos. Uma das palestras aguardadas será “Associativismo como estratégia de crescimento e competitividade em mer-cados internos e externos, comFernando Ramos, da Apymel. Uma mesa redonda também será oportunizada por meio do tema “Estratégias de comer-cialização e promoção do queijo para pequenas empresas de laticínios.Franquias. Caso de sucesso”, que contará com a presença de Georgina Yescas, da Lactography - México e Fernando Ra-mos, Apymel.

Aproveitar as oportunidades em diversos mercados, como de exportações e de fornecimento a empresas globais, além da questão da responsabilidade civil dos fornecedores de alimentos e bebidas es-tarão em debate na 2ª Conferência In-ternacional de Segurança de Alimentos, no dia 27 de abril.

Entre os palestrantes, destaque para Leonardo Silva Machado, gerente de Es-tratégia de Mercado da Apex Brasil, que tratará das oportunidades comerciais que existem para exportar para osEstados Unidos.

Também falará como se encaixam os produtos orgânicos, gourmet e especiais, como atender a regulamentação para importação, aspectos de embalagem e

rotulagem, segurança e sustentabilidade de alimentos, e as novas barreiras ao comércio internacional. Outra palestra relevante será da promotora de justiça do MP/RS, Caroline Vaz, que abordará sobre direito do consumidor à segurança de alimen-tos e quais são as responsabilidades do fornecedor na relação de consumo e as consequentes responsabilidades, espe-cialmente a responsabilidade civil.

O Envase Experience, nos dias 28 e 29 de abril, também proporcionará diversas palestras produtivas com o ‘Falando de Cerveja’ e ‘Falando de Vinho Espuman-te’, respectivamente. No dia 28, o cer-vejeiro artesanal desde 2004, fundador da Acerva Gaúcha e juiz de cerveja, Leo Sassen, será um dos conferencistas e tratará do tema “As micro-cervejarias do Rio Grande do Sul no começo do século XX”.

As micro-cervejarias não são uma novi-dade no país e nesse painel será apre-sentado um pouco mais do passado cervejeiro e algumas das principais cer-vejarias no estado do Rio Grande do Sul no começo do século XX, entre elas as cervejarias Becker-Sassen, Ritter, Bopp e a Continental.

Já no dia 29, o foco será o setor vinícola e entre as produtivas palestras os par-ticipantes poderão assistir Adolfo Lona, enólogo e sócio da Vinícola Vinhos e Es-pumantes Adolfo Lona, que tratará ‘Os espumantes no Brasil, breve histórico, evolução, perspectivas futuras’.Principais atrações:

* 26 de abril - Encontro Produtor 2016* 27 de abril - 2ª Conferência Internacio-nal de Segurança de Alimentos* 27 de abril - Rodada de Negócios Se-brae* 27 e 28 de abril - 3º Encontro Lati-no-americano de Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios*28 e 29 de abril - Envase Experience - Falando de cervejas e Falando de vinhos espumantes*26 a 29 de abril - Espaço Queijos & Companhia

visite o site:www.envasebrasil.com.brfacebook:www.facebook.com/envasebrasil

Você pode conferir a cobertura da feira no site da revista: www.embalagemetecnologia.com.br

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fortalece negócios da indústria cosmética em sua 21ª edição

Exposição Internacional de Tecnologia para a Indústria Cosmética, que acontece entre 10 e 12 de maio, no Transamérica Expo Center, em São

Paulo, já está com o credenciamento online disponível

A FCE Cosmetique é a principal plata-forma de negócios do setor cosmético da América Latina. O evento já está com o credenciamento online disponível por meio do site www.fcecosmetique.com.br. Como porta de entrada das inovações e tecnologias para toda cadeia produtiva de cosméticos, deve receber em sua 21ª edição 17 mil visitações de profissionais qualificados que conhecerão os lança-mentos e as novidades de marcas como:

Antilhas, AQIA, Garden Química, Maxxi Química, Quantiq, Química Anastácio, Vollmens, Volp, Wheaton, Fiabila, Adhes-pack entre muitas outras.

O evento ocorrerá entre 10 e 12 de maio, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, e segue a missão da organizadora NürnbergMesse Brasil de criar experiên-cias, conectar pessoas e compartilhar conhecimento. Para isso, proporcionará

uma experiência completa aos visitantes e expositores além da área de exposição.Para esta 21ª edição, a FCE Cosmetique investe novamente no Circuito do Conhe-cimento e Inovação. Integra esse circuito a Arena do Conhecimento, um auditório aberto ao público que apresenta palestras voltadas à inovação, tendências e lança-mentos do setor e que já conta com di-versas novas parcerias para a geração de conteúdo qualificado. Em paralelo à FCE

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Cosmetique, a 29ª edição do Congres-so Brasileiro de Cosmetologia também compõe o Circuito. Desenvolvido em parceria com a Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC), estarão presentes renomados palestrantes internacionais e os maiores expoentes do mercado cos-mético no Brasil.

Completando as atividades, fazem parte do circuito também a área de trabalhos científicos em formato de e-pôsteres e a Estação ExSenses - uma estação sen-sorial que, por meio de demonstrações, abordará temas como pigmentação, matérias-primas com modificação sen-sorial e fragrâncias.

“Há mais de 20 anos a FCE Cosmetique se destaca por ser a porta da entrada dos lançamentos e tendências para o setor cosmético. É o primeiro evento no calendário da América Latina, organiza-do logo após os eventos internacionais”, comenta Ligia Amorim, diretora-geral da NürnbergMesse Brasil. “Esse evento é único em sua capacidade de oferecer aos visitantes uma visão completa sobre este mercado que continua em crescimento, contribuindo para o desenvolvimento e fortalecimento de importantes negócios entre Brasil, América Latina e o restante do mundo”, completa.

Paralelamente ao evento também ocorre a 21ª edição da FCE Pharma, principal plataforma de negócios da América Latina para a cadeia produtiva do setor farmacêutico. A POWTECH Brasil, con-ferência e exposição de processamento, análise e manuseio para sólidos secos a granel, partículas e pós-finos, nova-mente acontece paralela ao evento e contará com o espaço ampliado nesta 3ª edição no Brasil.

21ª edição FCE Cosmetique, FCE Pharma e POWTECh BrasilData: 10 a 12 de maio de 2016horário: 13h às 20hOnde: Transamerica Expo Center - São Paulo - Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - São Paulo - SP

www.fcecosmetique.com.brwww.fcepharma.com.brwww.powtech.com.br Fotos: Editora Casa GrandeVocê pode conferir a cobertura da feira no site da revista: www.embalagemetecnologia.com.br

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robôs e soluções inovadoras mostram como otimizar produção e potencializar resultados do setor de bebidas e alimentos

Ao longo dos quatro dias da Fispal Tecnologia o visitante vai encontrar robôs, soluções inteligentes e novas tecnologias que revolucionam o processo produtivo, viabilizam a confecção de produtos inovadores, sustentáveis e funcionais com menor custo e tempo de fabricação

Imagine um rebanho de ovelhas sendo pastoreadas por um drone? E porque não pensar em vacas sendo ordenha-das por robôs? Estes são casos reais que mostram a evolução da robotização nos processos produtivos, seja de um pequeno produtor ou de uma grande indústria.

Soluções tecnológicas similares a essas e diversas outras máquinas e produtos inovadores estarão presentes na Fis-pal Tecnologia - Feira Internacional de Processos, Embalagens e Logística para as Indústrias de Alimentos e Bebidas, o maior e mais completo evento do setor na América Latina.

Depois de reunir 52 mil visitantes quali-ficados e 12 países expositores no ano passado, a edição de 2016, que acontece entre os dias 14 e 17 de junho, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Pau-lo, já tem mais de 2 mil marcas.

De grandes empresas à micro e pequenas fabricantes, a Fispal Tecnologia é palco para a realização de negócios e net-working entre compradores dos seto-

NA FISPAl TECNOlOGIA

res da indústria de alimentos e bebidas, química e fármaco, e os fornecedores nacionais e internacionais de máquinas, softwares, automação, rótulos, balanças, processadores até empilhadeiras, estei-ras e sistemas de transporte, entre outros produtos.

“A feira reunirá empresários, executivos e profissionais de toda cadeia produtiva das indústrias de alimentos e bebidas. Neste ambiente, serão demonstrados produtos e serviços inovadores, sustentáveis, alinha-dos com o conceito de menor custo. Conhecimento, soluções, tendências, concretização de negócios e networking, tudo em um só lugar. Por isso a Fispal Tecnologia é o evento mais importante e completo do setor na América Latina”, ressalta Hercules Ricco, show manager da feira.

O evento estimula ainda a troca de ex-periências e o aperfeiçoamento profissional por meio de palestras sobre os novos caminhos do setor. O ITAL - Instituto de Tecnologia de Alimentos abordará o tema “Tendências em Proteínas Animais, Produtos Lácteos e Cárneos”. Temas

como “Segurança na produção de ali-mentos na indústria” e “Gestão Industrial para redução de custos” também fazem parte da programação.

Organizado e promovido pela Informa Exhibitions, a Fispal Tecnologia tem o apoio das principais entidades do setor, como ABIAD - Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Espe-ciais e Congêneres, ABIAM - Associação Brasileira da Indústria e Comércio de Ingredientes e Aditivos para Alimentos, ABIPET - Associação Brasileira da In-dústria do PET, ABIVIDRO - Associação Técnica Brasileira das Indústrias Au-tomáticas de Vidro, ABRE - Associação Brasileira Embalagem, ABIMAQ - Asso-ciação Brasileira de Máquinas e Equi-pamentos, ABIEC- Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes, Food Safety Brazil e CervBrasil - Asso-ciação Brasileira da Indústria de Bebidas

quem foi, aprovouDos 52 mil visitantes que estiveram na edição 2015 da Fispal, 82 % consideram que a feira atingiu ou superou suasexpectativas.

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Mais de 90% apontaram a Fispal como o melhor evento do setor e que pre-tendem participar novamente este ano. Os dados foram colhidos pós evento pelo Fusion Communications, instituto britânico de pesquisa.O credenciamento para a edição deste ano já está aberto no site: www.fispaltecnologia.com.br. Profissionais do setor tem gratuidade na inscrição. Serviço: Fispal Tecnologia - 32ª Feira Internacional de Processos, Embala-gens e logística para as Indústrias de Alimentos e BebidasData: 14 a 17 de junho de 2016horário: 13h às 20hLocal: Pavilhão do Anhembi - Av. Olavo Fontoura 1.209, Santana - São Paulo/SP.

Você pode conferir a cobertura da feira no site da revista: www.embalagemetecnologia.com.brFotos: Editora Casa Grande

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